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SIONews Informativo da Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion ANO XIII · N 0 44 · NOVEMBRO DE 2011

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SIONewsInformativo da Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion

ANO XIII · N0 44 · NOVEMBRO DE 2011

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Inf I A – Seu Lobato.

Pedro Henrique, Álvaro e Ulisses – Inf I C.

Inf I B – O sapo.

Inf I C – Pula, pula, pipoquinha.Pedro Henrique e Rafael.

Maria Eduarda, Lara e Luana – Inf I C.

Inf I A – Pirulito que bate, bate. Nicolli e Lara.

A música está presente na vida das crianças desde o seu nascimen-to; nas canções de ninar, nas primeiras palavras e, enfim, na escola. Com o auxílio da música, a criança aprende com mais facilidade e entusiasmo, proporcionando um desenvolvimento emocional e social de maneira simples, inovadora e agradável. Uma aprendizagem mais prazerosa é capaz de melhorar a memória e o conhecimento musical.

O Projeto Cantarolando, do Infantil I, tem como objetivos mostrar as diferentes formas de se adquirir conhecimento, estimular a fala, desenvolver as expressões, facilitar a comunicação e descontrair o ambiente, juntamente, com os trabalhos realizados na Escola.

Com as atividades propostas, os alunos estão tendo a possibilidade de ouvir, perceber e diferenciar diversos sons, brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais, explorando e identifi-cando elementos da música.

Nas disciplinas de Português, Artes, Matemática, Educação Física, Natureza e Sociedade e Ciências, por meio de dramatização, cantos, desenhos, recortes e colagens, brincadeiras, conversação e outras ativi-dades, os alunos reforçam o sentimento e a convivência em grupo, me-lhorando assim o relacionamento com todos com os quais convivem.

Professoras do InfantIl I

Projeto cantarolando com o Infantil I

Eu fIcO cOm a purEza da rESpOSta daS crIaNçaS. É a vIda, É bONIta, E É bONIta.vIvEr E NãO tEr a vErgONha dE SEr fElIz. caNtar E caNtar E caNtara bElEza dE SEr um EtErNO aprENdIz. Eu SEI quE a vIda dEvIa SEr bEm mElhOr E SErá.maS ISSO NãO ImpEdE quE Eu rEpIta.É bONIta, É bONIta, E É bONIta.

(gONzaguINha)

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Inf I A – Janelinha. Laura.

Inf I B – Toca sanfona.

Inf I B – Cai, cai, balão.Gustavo e Luiza.

Inf I B – Cai, cai, balão.Gustavo, Nícolas, Lucas e João Pedro.

Inf I B – Janelinha.

Inf I A – Borboletinha.Nathan e Leonardo.

Inf I B – Rafaela, Maria Fernanda e Mirella.

Infantil I A – Cabeça, ombro, joelho e pé.

Inf I C – Marinheiro só.

Infantil I C.

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Decoração.

Dinâmica Kátia.

Apresentações do período da manhã.

Apresentações do período da tarde.

Os alunos dos 2os Anos, no dia 24 de Setembro, apresentaram o resultado do projeto interdisciplinar O Meio Ambiente e os 4 elementos,que foi desenvolvido ao longo deste ano letivo.

Atualmente, mais da metade da população mundial vive nas cidades. A população rural também está imersa em uma paisagem modificada pelo homem.

A intervenção sem rumo e sem compromisso coloca em risco a vida de todos nós.

A intenção de desenvolver esse projeto com as turmas foi de despertar em nosso aluno-cidadão a conscientização sobre a preservação dos recursos naturais, perceber a necessidade do bom uso do mesmo, atentar para o desperdício e o respeito para com os seres vivos.

Por isso, escolhemos o tema “Meio-ambiente e os 4 elementos” para trabalharmos o nosso projeto interdisciplinar. A metodologia envolveu conversas, observações, leituras, experiências e vivências dentro e fora da sala de aula, como a visita que fizemos ao Sabor de Fazenda.

O projeto favoreceu a articulação entre os

diversos conteúdos e o desenvolvimento das inteligências múltiplas. Temos como compromisso a construção da cidadania que pede, necessariamente, uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental.

Façamos, pois, cada um a sua parte!

Projeto O Meio Ambiente e os 4 Elementos

Professoras dos 2os anos

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Foi com muita alegria e entusiasmo que no dia 05/10, os alunos da Educação

Infantil e 1o Ano do Ensino Fundamental foram passear no “Circo dos Sonhos”.

Que sonho!!!A turma da Mônica estava lá!Muita animação, muita cor, muita música

e diversão.Ah! Não faltou a pipoca. Que delícia!No momento em que a turma da Mônica

entrou no palco, as crianças não cabiam em si de tanta felicidade. Muitos nem acreditavam que eles estavam lá de verdade.

Os olhinhos delas brilhavam a cada novidade que surgia no palco e todo esse universo circense encantou a todos nós.Professoras do ensIno de educação InfantIl

e fundamental I

O Sion no “Circo dos Sonhos”

HojE TEm marmElada?TEm SIm SENHor!HojE TEm goIabada?TEm SIm SENHor!

Infantil II B.

Maternal e Infantil I.

Infantil I B.

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As equipes de treinamento esportivo nas modalidades: Voleibol (masculino e feminino) e Futsal (masculino) mais uma vez estão classificadas para as semifinais da liga de esportes escolares de São Paulo! (www.le2.com.br)

Competindo com escolas tradicionais como Arquidiocesano, Dante Alighieri, Sagrado Coração de Jesus, Consa, entre outras, nossa Escola vem se destacando e revelando verdadeiros campeões!

Venha fazer parte dessa equipe e seja também um(a) vencedor(a)!

Prof. renê – ed. físIca

O Xadrez é apontado como um dos jogos mais intelectuais dos praticados na atualidade. Segundo Uvencio Blanco, presidente da Federação Venezuelana de Xadrez e Secretário Geral do Comitê do Xadrez para as Escolas da FIDE, autor do livro “Por que xadrez nas escolas?”, jogar xadrez possui implicações educativas muito importantes, tais como: melhora o desenvolvimento do autocontrole e atenção, desenvolve a administração racional de tempo, estimula o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões e a capacidade para análises ,bem como, a representação e concepção espacial, além de trabalhar o controle nas execuções e fluidez de pensamento, entre diversas outras.

Foi pensando nesses benefícios e na multiplicidade de habilidades, as quais devem ser desenvolvidas na fase escolar, que a nossa Escola introduziu em 2011, o jogo de xadrez nas aulas de Educação Física, para alunos dos 6os aos 9os Anos. Dentro do processo de aprendizagem, os estudantes terão contato com as regras e noções elementares desse jogo.

“O objetivo dessa atividade é despertar o interesse dos alunos e, em médio prazo, aumentar o número de adeptos para esse esporte, tão importante para o desenvolvimento cognitivo dos mesmos”, destaca a professora Kátia Fonseca, coordenadora da Educação Física.

Oferecemos treinos específicos em várias modalidades contando com professores especializados em:

Modalidade Dia treinamento Professor

Handebol Segunda - feira Andrea

Voleibol Quarta – feira Lino / Renê

Basquetebol Quinta - feira Renê

Futsal Sexta - feira Renê

Dança Sexta – feira Valéria

SION na liga

Xadrez nas

escolas

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Certo dia, lendo uma reportagem sobre o futebol na Inglaterra, deparei-me com uma frase que incomoda um pouco: “A Inglaterra, o berço do futebol moderno...” Ela me chamou a atenção, não por não saber que foi na Inglaterra que se deu a origem do futebol, mas sim a expressão: FUTEBOL MODERNO.

Pergunto-me: existiu um futebol antigo? E o moderno já não ficou ultrapassado?

Então fui pesquisar e estudar mais e não foi difícil constatar que existiram vários jogos anteriores ao futebol, os quais preferem titular com evolução a sua árvore genealógica.

Na China e no Japão, por volta de 4.000 e 5.000 anos a.C. eram praticados jogos conhecidos como: Ts’u Chu e Kemari. Na Grécia antiga, o Epyskiros. Avançando no tempo, junto ao Império Romano, o Harpastum. Depois, invadindo a sombria Idade Média, descobrimos o Soule, conhecido como o jogo das multidões praticado na Bretanha, e o Cálcio, como conhecemos até hoje, o futebol na Itália. Mas, foi na Inglaterra, no ano de 1863, que as regras do futebol foram lapidadas e universalizadas, transformando o até, então, jogo de bola, no esporte futebol, o futebol moderno.

Vamos pensar um pouco: quem acha que o futebol moderno sobrevive até hoje, está muito enganado. O futebol moderno, desde 1894 em território

nacional, sofreu durante esse longo período um processo de transformação. Nossas crianças inconformadas com a obrigatoriedade de jogar sempre da mesma maneira, metamorfosearam o futebol moderno, reinventaram, nos dias de hoje, um novo futebol.

Nas últimas décadas de 70, 80 e até o início da de 90, vimos que existiam jogos e brincadeiras para se aprender a jogar futebol por prazer, e não por obrigação. Quem se lembra dos terrenos baldios, três dentro três fora, gol caixote, bobinho, embaixadinha, levanta a saia, gol de cabeça, linha, cada um por si, driblinho...? Os pais de nossos alunos devem se recordar bem dessas brincadeiras!

Resultado disso: o Brasil reinventou o futebol. Deixou para traz o moderno, para rebatizá-lo com o nome Futebol Arte. E foi com essa arte que nossa Seleção venceu 5 Copas do Mundo e revelou grandes estrelas como: Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, e, recentemente, Kaká, Paulo Henrique Ganso, Neymar entre outros.

Sem citar que todas essas inversões vêm do Futsal, o antigo Futebol de Salão, que aprendemos em nossas escolas diariamente com os professores de Educação Física. E nesse esporte também contamos com grandes estrelas como: Ciço, Manoel Tobias, Lenísio, e o maior de todos, o Falcão.

Contudo, penso e repenso que o Futebol Arte já viveu seus dias de glórias. Atualmente um novo foi inventado. Por quem? Ainda não descobri, mas este futebol contemporâneo – se posso chamar assim – está mais perto da força e jogo bruto do que o jogo arte. Inspira muito mais violência do que a genialidade espontânea advinda da alegria. Tornou-se religião, ao invés, de diversão. Dinheiro, muito dinheiro no lugar do prazer e amor ao esporte.

Todavia, como educador, esportista, saudosista, sonhador e revolucionário tenho esperança que logo outras crianças se libertem das amarras impostas pela nossa sociedade e, transgredindo a ordem do jogo, reinventem um novo futebol, que pode ser o de rua, de campo, de areia, das escolas, sejam elas particulares, estaduais ou municipais, o futsal e até mesmo das escolinhas de futebol, hoje criadas para encontrar uma nova estrela.

Esse trabalho deve ser desenvolvido pelo profissional de Educação Física e ter o apoio dos pais e parentes a fim de incentivar a prática do esporte para um bom aprendizado e desenvolvimento desportivo e humano.

E em relação a tudo isso, eu penso: LIBERDADE ÀS CRIANÇAS, para o bem dos esportes e lazer.

coordenador de esPortes douglas assad

Quem inventou o futebol?

Visite o nosso site e veja as matérias sobre nossas atividades da Escola de Esportes e as modalidades de Judô, Futsal, Ballet e Natação.

Alunos da escola de esportes / juDô.Eric de Medeiros Cocco Cordeiro – 3o EF DGustavo Muniz Santana – 3o EFD

Alunas da escola de esportes / NAtAçãO.Gabriela da Silva Hussar – Infantil II BGiulia Gomes Chiaratto – Infantil II B

Alunas da escola de esportes / BAllEt.Fátima Maria De Jesus Mendes – 7o AJulia Maria Da Silva Valentim – 6o B

Alunos da escola de esportes / FutsAl.Professores: Caio Cesar e Carlos ReneAlunos: Turma de 3a e 5a – 17h30 às 18h30

Inf I C – Pula, pula, pipoquinha.

Nos dias 02, 05 e 06 de setembro, realizamos em nossa Escola a XXIII SIONÍADAS para os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, com o tema “Fraternidade e vida no planeta: o que eu posso fazer?”

O novo formato, com Aberturas e jogos realizados dentro do período de cada turma, permitiu aos alunos total participação. As famílias foram convidadas a assistir. Contamos também com a apresentação do Grupo de Dança Sion. Fizemos ainda, uma campanha de arrecadação de produtos de higiene, que foram doados para o Lar dos idosos “Leão XXIII” e Favela do Moinho, assistida pela Pastoral da Criança, no bairro de Campos Elíseos.

Confiram alguns momentos:

Sioníadas Ed. Infantil e Fundamental

3o D – Arrecadação de produtos de higiene.

Acendimento da Pira – Mariana (5o A).

Cerimônia da tocha Lara Flôr (5o C) e Carolina (3o D).

Guilherme, Pedro Paulo, Bryan (2o A) e Guilherme (3o A). Rafael e Gabriel (4o C), Gustavo e Guilherme (5o B).Luigi, Vinícius e Matheus (5o B).

Juramento do atletaVinícius (5o ?).

Juramento do atletaMatheus (5o D).

Grupo de Dança Sion.

Marina e Samia (4o B), Nathália e Roberta (5o B).

Premiação (Mat II C).

Maternal II A Doação de produtos de higiene.

Mariana Camilly (Mat II D).

Premiação (Inf II A).

Maria Eduarda (Inf I B).

Nicolle, Sophia, Isabella e Julia (3o A).

Giulia Quedas (Inf II B).

Davi (Inf I C).

Alunas do 5o C e D.

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Acesso à leitura na cidade de São Paulo

Os textos a seguir são algumas das matérias escritas pelos alunos do 9o C nas aulas de Produção Textual.

Após o estudo dos textos no gênero jornalístico, pesquisaram sobre o acesso à leitura no município de São Paulo e descobriram iniciativas muito interessantes como o ônibus-biblioteca, biblioteca no parque, eventos com contadores de história, modernização de bibliotecas, de acervos e do sistema de empréstimo e, exercitando a capacidade de avaliação crítica, abordaram os aspectos positivos e negativos das iniciativas pesquisadas.

Apreciemos o trabalho de nossos jovens jornalistas.

Profa. angélIca rIello

Bibliotecas Públicas Municipais de São Paulo e seus eventos. Beatriz GonçalveSiSaBella valenteletícia GonçalveS

Atualmente, nas Bibliote-cas Públicas do Município de São Paulo, novas mudanças vêm acontecendo através do projeto Edital Mais Cultura de Modernização de Biblio-tecas Públicas Municipais. Esse projeto visa a atualização das bibliotecas, oferecendo às pessoas diversidade e qualida-de de programação. Para atrair mais público, foram distribu-ídos a cada biblioteca kits de modernização que são com-postos por: mil livros, mobi-liários e itens de ambiência e, ainda, telecentro digital.

Para o incentivo à leitura, foram criados eventos facili-tando o acesso à informação, estimulando, assim, a apren-dizagem. Entre esses eventos, os que mais se destacam são: o Bosque da Leitura, os festivais

de contadores de histórias, além do Ônibus Biblioteca.

O Bosque da Leitura ofe-rece um ambiente cultural alternativo em parques da cidade. Um de seus diferen-ciais é que ele se mantém apenas com as doações de livros, provando que há mui-tos leitores na cidade.

Já o Festival “A Arte de Contar Histórias”, envolve várias oficinas: Oficina de RPG, que colabora para o desenvolvimento da narrati-va; Oficinas de Poesias, que objetivam propiciar o contato com o gênero literário; Ofici-nas de Cordel, estimulando o conhecimento da literatura de Cordel e Leitura em voz alta, visando oferecer aos morado-res da cidade maior contato com a leitura.

O Ônibus Biblioteca possi-bilita que as pessoas tenham acesso a livros, periódicos e gibis, mesmo de regiões das mais distantes.

Apesar de muitos aspectos positivos, as bibliotecas apre-sentam problemas. As pesso-as não zelam pelo material que lhe é oferecido e acabam destruindo um ambiente que é público.

incentivo à leitura através da modernização e novos eventos

Bosque da Leitura no Parque do Piqueri

Biblioteca Mário de Andrade

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caique cortezFeliPe Proençavitor caPelli

A Biblioteca Municipal de São Paulo (BSP), localizada no Parque da Juventude, foi planejada com o intuito de incentivar e promover o gosto pela leitura e, tam-bém, como uma atividade cultural prazerosa.

Sua área está bem distri-buída e seus frequentadores, em geral, crianças e jovens, têm um rico acervo de li-vros, além de jogos eletrô-nicos, televisão e internet. Nas várias áreas de conve-niência da BSP é possível escutar música, assistir a filmes, ter uma boa leitura e ainda relaxar e encontrar amigos.

Também oferece atenção especial a pessoas com de-ficiência física e visual, com a presença de livros em brai-le, áudiolivros, elevadores e funcionários especializados para tal função.

Segundo os usuários, o que mais os motivam são: o interesse escolar, os compu-tadores e as apresentações culturais. A minoria a utiliza para o lazer. O que também facilita o acesso à Bibliote-ca é a sua localização próxi-ma ao metrô.

Percebem-se alguns fatos negativos como a ausência de lixeiras, a disputa pelos com-putadores e poucos seguran-ças no local. Mas, no geral, é um lugar bem confortável, atualizado, com atrativos que valem a pena.

Fomos averiguar como anda um dos projetos mais inovadores da cidade de São Paulo.carla lettierilariSSa aGuiarleticia SantoS

Há quase 75 anos foi inau-gurado o projeto conhecido como “Õnibus biblioteca” na cidade de São Paulo. Um projeto que, mesmo criado há tanto tempo, faz sucesso até hoje. Ele tem o objetivo de levar cultura às pessoas através de uma unidade mó-vel. Fomos até a Vila Me-deiros e encontramos Filipe Oliveira, 30 anos com sua filha de 7 anos: “Eu acho o ônibus biblioteca uma ótima

ideia, pois ele faz com que todos tenham acesso a livros, não importando onde a pes-soa mora. Minha filha ado-ra vir aqui quando o ônibus está parado nessa esquina.” Como disse Filipe, um dos objetivos é fazer com que crianças tenham acesso a es-ses livros. O empréstimo não é muito difícil. Você apenas fornece seus dados para o cadastro, como qualquer ou-tra biblioteca da cidade. Tem um acervo que vai desde li-vros infantis como Branca de Neve e Alice no País das Maravilhas a clássicos como os de Shakespeare.

O ônibus é totalmente limpo e novo como conse-guimos averiguar, já que foi trocado no final de 2008. Porém, nem tudo anda bem no “Ônibus leitura”, apelido dado por Vanessa, 23 anos. “Mesmo com o auxílio dos

funcionários, é muito difícil achar um livro específico no meio de tanta bagunça.” Como a maioia do público é infantil, logo após cada para-da, o ônibus está totalmente revirado. O que dificulta o trabalho dos funcionários”.

O roteiro de passagem do ônibus biblioteca também é bem confuso já que apenas um pequeno blog na inter-net informa sobre as mu-danças no trajeto e outros problemas. Indagadas so-

bre a existência de tal site, a maioria das pessoas diz não fazer ideia da existência do mesmo. Nota-se aí um problema de circulação de informação.

Além de pequenas recla-mações como o confuso ro-teiro e a bagunça encontrada no ônibus, podemos consta-tar que todas as pessoas con-cordam sobre um ponto: o Ônibus Biblioteca continua levando cultura a cada ponto da nossa cidade.

Ônibus biblioteca

Biblioteca de São Paulo

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Quem era a garota?“No bonde iluminado,Nos olhos, uma mulher me fitou,meu coração disparouquem era aquela guria que em minha memória se eternizou?”Suspense e hipótesesmisturados em uma tramapara descobrir quem Jan Olav ama.Numa carta para o futuroguardada no carrinho de passear.

A perguntaO universo grande éInfinito élá estamos nósInventados por eleInventamos algo que si mesmo vê.mas, e se você pudesse escolher?a vidapara morrer depois de pouco viver?Ou não conhecer essa aventuraInexistir

rEcOmENdaçãO dE lEItura

A garota das laranjasum rOmaNcE SurprEENdENtE

a seguir dois dos poemas escritos e organizados por beatriz gomes, giovanna chun, laura franciscato, maria luíza e matheus afolloti do 7oc e alguns trechos de cartas produzidas pelos alunos dos 7os a e b.

querido autor,

meu nome é Nathália Lopes, tenho 11 anos e estou no 7oB. gostei muito do seu livro, pois você me ajudou a refletir que podemos virar o jogo e nunca desistir. assim como fez Jan Olav, que não desistiu de seu amor por veronika.as personagens foram muito bem apresentadas e descritas. fiquei muito triste pela doença do Jan, mas você criou personagens fortes que superaram a morte, as tristezas e o medo.

caro Jostein garden,

meu nome é Giulia Dowsley, tenho 12 anos, estudo no 7oB. Eu adorei esse livro, pois revela o grande amor de um pai, que estava doente, pelo seu filho. mostra também que existem regras e que elas devem ser seguidas. para mim, esse livro mostrou a importância de se ter uma família e como é fundamental aproveitar os bons momentos da vida.

querido autor,

Eu sou a Esther, tenho 12 anos, do 7oB. gostaria de lhe dar os parabéns por essa obra e o seu jeito de narrar. todo o romantismo envolvendo os personagens, tornou a leitura muito legal. O jeito que o georg narra é compatível com a de uma pessoa que já está na faculdade ou de um jovem que amadureceu muito rapidamente. a separação dos pais e o novo casamento da mãe, é um fato bem curioso, de como alguns filhos ficam “rebeldes” em aceitar esse novo momento. Eu posso lhe dizer que fiquei impressionada ao ler sua obra. parabéns!

querido autor,

Eu sou o Caio, tenho 11 anos, estou no 7oA e quero lhe dizer que li seu livro mais de uma vez. gostei da capacidade do protagonista georg em falar coisas sobre astronomia. aprendi muitas coisas que eu não conhecia, como a velocidade dos trens da Noruega e sobre o telescópio hublle. E descobrir quem realmente era a garota das laranjas foi emocionante.

Jostein,

Eu sou o Henrique Capp, do 7oA. li seu livro com muita atenção, porque ele é cheio de detalhes e de suspense.Eu aprendi, ao ler seu livro, que se você gosta de uma pessoa, deve fazer de tudo para ficar com ela. Encontrei na narrativa amor, tristeza, alegria, ansiedade, emoção e sabedoria. a parte mais legal foi quando o Jan Olav(pai) leva o georg (filho) para ver as estrelas e faz um questionamento sobre escolhas. que você continue a fazer ótimos livros!

ao melhor escritor do mundo

Eu me chamo Beatriz Izidoro, tenho 12 anos, do 7oA. ao ler seu livro comecei a descobrir como a física e as ciências são legais.O seu livro me fez ver o mundo de uma forma diferente. você me mostrou como a vida pode ser cheia de perguntas em que nós é que temos que correr atrás para descobrir as respostas.

Obrigada por me ajudar a ver o mundo assim e pres-tar atenção até em pequenas coisas.

Por várias vezes, no decorrer do último século, previu-se a morte dos livros e do hábito de ler devido ao estrondoso surgimento da internet, dos videogames interativos, dos diversos canais televisivos e da tecnologia dos celulares. Mas, não é isso o que está acontecendo. Pelo menos, o que percebo hoje é um comprometimento muito maior com a leitura. Cada vez mais ouço as seguintes frases de meus alunos: “Professora, eu adoro ler...”. “Ontem fui à livraria e comprei tal livro...”, ou “já li todos os livros do Harry Potter”. E algumas vezes compartilho a leitura de alguns livros até mesmo com os pais dos alunos, que tornam-se parte desse processo. Isso não é fantástico? Não posso dizer que esse envolvimento é total. Não, não mesmo! Ainda há os reticentes, ou aqueles que dizem não gostar de ler, que são obrigados, e tudo mais....Dialogando com a professora Morgana, de Português, sobre esse evento chegamos à conclusão que o melhor caminho ainda é o incentivo. E concordamos que cada leitura é uma viagem ao mundo das letras.

E por falar em viagem, compartilho com vocês o trabalho realizado pelos alunos dos sétimos anos. Eles tiveram a oportunidade de ler o surpreendente romance A garota das laranjas, de Jostein Gaarden. Considero esse livro, como um dos mais lindos que já li. Indico para pessoas de 10 até 100 anos. Essa narrativa conta a história, através de uma belíssima declaração de amor, de um pai que descobre que está muito doente e pouco antes de morrer escreve uma longa carta ao filho de três anos e a esconde, para que seja descoberta anos mais tarde.

Os alunos tiveram a oportunidade de se envolver com a narrativa do filho que ao descobri-la, mergulha em seus próprios sentimentos e questionamentos sobre a vida, a morte, o amor, as relações familiares, o medo do desconhecido, entre outros temas.

As propostas foram para que os alunos do 7o A e B escrevessem uma carta ao autor contando sobre o que aprenderam. Já os do 7oC, juntamente com a Professora Angélica, refletiram a partir das perguntas suscitadas pela narrativa, das quais surgiram alguns poemas, comentários e cartas.

Professora lIz

Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Lucíola, de José de Alencar (2oB)

Noite na tavernaÁlvares de Azevedo (2B)

A cidade e as serrasEça de Queirós (3oA)

A cidade e as serrasEça de Queirós (3oB)

lucíolaJosé de Alencar

(2oA)

Aqui temos alguns cartazes realizados pelos alunos:

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Vidas Secasgraciliano ramos

Após a leitura do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos, os alunos do 3o ano do Ensino Médio realizaram uma peça teatral contando a história de uma famí-lia que é castigada pela tragédia da seca do sertão nordestino.

“com o acompanhamento da professora de literatura, os alunos desenvolveram a peça que foi muito bem apresentada, pois o grupo usou da criatividade para a disposição do cenário e empolgou o público com uma excelente atuação.”

Jéssica Trindade (3oB EM)

LucíolaJosé de alencar

“No segundo bimestre nos foi proposto um teatro sobre o livro lucíola, de José de alencar. Esse livro narra a história de amor entre um homem comum da socieda-de carioca do século XIX e uma prostituta. O entendimento e a atuação dessa obra nos permitiram enxergar que todos nós cometemos erros e jamais podemos julgar o outro. O trabalho lucíola, não foi apenas uma peça de teatro, foi também um workshop para aprendermos a trabalhar em grupo, pois a cada erro que cometía-mos, tínhamos a ajuda do nosso companheiro para recomeçar.

criamos também um mural onde ao centro havia um espelho com uma frase re-tirada do livro: “quem nunca pecou, que atire a primeira pedra!”. O intuito era fazer com que cada pessoa que lesse, parasse e refletisse um pouco sobre a nossa socie-dade e como julgamos as pessoas, às vezes pela aparência ou até pela profissão.

gostaríamos muito de agradecer aos nossos companheiros de grupo e a profes-sora pela ajuda e compreensão. gostamos muito da oportunidade de ter feito esse trabalho, porque nos fez refletir o quanto precisamos nos livrar de nossos preconcei-tos a fim de criarmos uma sociedade mais tolerante e humana.”

Thais e Caroline (2oB EM)

O caráter formador da Literatura

Em um mundo cada vez mais pragmático, a literatura se mostra indispen-sável, porque transgride o senso comum, porque nos faz descobrir o que não pensávamos existir, inclusive em nós. Enquanto representação da experiência humana, a literatura, “nos permite entender quem somos e aonde chegamos.” (CALVINO 2004, p.16)

Levar os nossos alunos a reconhecer o potencial formativo da literatura é aju-dá-los a reconhecer nos clássicos literários o vigor com que falam de nosso tempo e de nossa humanidade; é promover um diálogo aberto entre esses clássicos e uma variedade de textos contemporâneos; é abrir espaço para a interação entre o literário e outras linguagens como o teatro, a música, a mídia eletrônica...

Dessa forma, os alunos das 2as e 3as séries (E.M.) puderam explorar a constru-ção e a reconstrução do texto literário, fazendo-o erigir em forma de espetáculo teatral – ensaios e mais ensaios, várias discussões, problemas e soluções e no final o aplauso recompensador!!!

Parabéns a todos os grupos (2o A e B ; 3o A e B) pelos trabalhos apresentados!

Um grande abraço,

Profª marIa Helena (lIteratura)

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Caso você não tenha assistido vai ser um pouco com-plicado entender essa crônica, mas vamos lá:

Em certo dia, o querido professor de Língua Portugue-sa – vulgo Rafinha – passou um documentário: “Ilha das Flores”. Não vou falar sobre ele; aproveite, de uma forma boa as facilidades da modernidade e procure por aí no Sr. Google. Mas e daí? Se não vai ter explicação, é sobre o que a crônica? Calma, continuemos.

Depois de ter passado o documentário, o professor comentou não saber o que havia acontecido com a ilha. Fiz uma pesquisa, usando as facilidades da modernidade, e acabei encontrando alguma informação. Num site havia um relato de um morador – G. P. – que pedia ajuda para impedir que privatizassem a ilha. Nosso professor leu e teve a ideia de fazermos um trabalho, com uma possível viagem para a Ilha das Flores (que não é uma ilha e nem flores deve ter).

Para fazer o trabalho que visava ajudar a comunidade da região, procurando levar algo para lá e não somente ir “passear”, a sala (3o A e B) seria dividida em grupos de trabalhos – comunicação, projetos, divulgação e talvez mais um que, se me lembro bem, seria concluído durante a viagem.

Com algumas tentativas frustradas de contato por e-mail, uma ligação foi a solução. O tal G. P. ficou muito empolgado com a ideia da viagem e com o trabalho. Era a ajuda que ele tanto esperou. Até se ofereceu para mos-trar o local e nos acompanhar no que fosse preciso. No entanto, depois da ligação e de um acerto para uma visita de reconhecimento do lugar, antes da viagem propria-mente dita, ele simplesmente desapareceu. Não respondia e-mails nem ligações.

Vale lembrar que o próprio diretor do filme foi conta-tado, mas não se animou com a nossa ida, não oferecendo nem mesmo um apoio moral. Nossos planos foram sofren-do golpes contrários e o tempo corria, encerrando nosso último ano.

Conclusão: não aconteceu a viagem. Ficou a promessa para o próximo ano, porém, para nós, esse é a despedida.

Hoje escrevendo essa crônica fui tentar lembrar o nome do morador que iria nos ajudar – o tal G. P. – encon-trei os mesmos depoimentos pedindo ajuda e alertando para o descaso com o meio ambiente. Onde estará esse senhor que pareceu tão voluntarioso?

escrIto Por: Igor YaHara (3oB)aPoIo moral: leandro gomes (3oB)

Você já assistiu “Ilhas das Flores”*? *documentário dirigido por Jorge furtado

http://www.youtube.com/watch?v=KazhaXjug28

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Não há dúvidas que as aulas de laboratório melhoram o raciocínio, aumentam a concentração e o repertório dos estudantes. A aprendizagem, assim, fica mais significativa. As reações químicas não se tor-nam algo tão abstrato aos olhos e ouvidos dos alunos quando passam pelas mãos dos alunos ao misturar os reagentes dentro dos tubos de vidro. A fotossíntese ou a fermentação são processos reais que ocorrem nos seres vivos, e , assim, é possível construir situações para observá-los, quantificá-los e medi-los.

Cabe aos profissionais da educação e também aos pais incentivarem e motivarem os estudantes à observação, experimentação e à construção da análise crítica, mesmo que não seja desejada pelos alunos, neste momento, uma vida no universo da Ciência.

Alguns estudiosos apontam para o fator emoção no processo de aprendizagem, e isso não falta nas aulas de laboratório.

Professores manolo e futema

“um cIENtISta Em SEu labOratórIO NãO É um mErO tÉcNIcO: É tambÉm uma crIaNça quE cONfrONta OS fENômENOS NaturaIS quE O ImprESSIONam cOmO fazIam OS cONtOS dE fada.” marIE curIE

“EtErNO, É tudO aquIlO quE dura uma fraçãO dE SEguNdO, maS cOm tamaNha INtENSIdadE, quE SE pEtrIfIca, E NENhuma fOrça JamaIS O rESgata”. carlOS drummONd dE aNdradE

Aulas práticas de laboratório: a Ciência mais próxima do estudante

Aprende-se um determinado assunto de várias formas. Uma delas é a partir da experimentação promovida pelas aulas práticas, que acontecem nos laboratórios da Escola. A nossa estrutura e os recursos materiais são dos melhores em qualidade e as disciplinas estão separadas em duas áreas do conhecimento: a Química e a Biologia, trabalhadas nos primeiros e segundas séries do Ensino Médio.

Instalação do laboratório de Química.

Instalação do laboratório de Biologia.

No laboratório os estudantes têm a oportunidade de vivenciar o processo da experiência técnico-científica, desenvolver suas habilidades no manuseio dos equipamentos modernos, praticarem o trabalho em equipe e a solidariedade. Os pontos altos dessas atividades são: permitir aguçar a curiosidade, explorar e questionar, refletir sobre a prática; características importantes que o verdadeiro espírito investigativo requer.

Estudantes na aula prática de Química.

Estudantes na aula prática de Biologia.

Sob a orientação dos professores, toda a abordagem é feita dentro dos parâmetros metodológicos adotados pela Ciência. Os relatórios gerados pelos alunos expõem a dinâmica acadêmica e as informações podem ser facilmente resgatadas e reanalisadas, abrindo espaço para mais discussões, complementando e aprofundando o conhecimento.

Estudantes construindo e analisando as experiências de Química.

Estudantes construindo e analisando as experiências de Biologia.

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A escolha profissional

O grande número de profissões da atualidade impõe ao jovem uma difícil tarefa: escolher apenas uma, entre tantas possibilidades igualmente atraentes.

Como lidar com essa tarefa, se perguntam adolescentes e educadores? Que critérios utilizar nesta hora? Retorno financeiro? Realização pessoal? Continuidade dos negócios da família? Vocação? Profissão da moda ou do futuro? Interesse? Aptidão? Quem sabe tudo isso junto?!

Responder a essas questões e tantas outras que, certamente, surgirão à medida que prossigamos em analisar esse momento da vida, é o que buscamos.

Escolher, de forma consciente, madura e responsável pressupõe conhecer. É preciso ter informações sobre determinado assunto para que se possa fazer uma escolha ideal. Com a profissão não é diferente. Para escolher uma carreira profissional é fundamental que o adolescente saiba de si mesmo e também sobre o mundo das profissões. Conhecendo seus gostos, preferências, habilidades e seus limites, fica mais fácil decidir aquilo que mais se aproxima de seu “jeito de ser” e também em elaborar um projeto de vida, pois a escolha de uma profissão implica em um planejamento a médio prazo. O resultado dessa escolha não é imediato. Há os anos de estudo, de preparo para o exercício profissional, que variam de acordo com a opção.

O Projeto de Orientação Profissional surge como um meio facilitador, que além de auxiliar os jovens a escolher uma área de atuação, prepara-os para uma nova etapa, o Ensino Superior. Durante o ano de 2011 foram desenvolvidas várias atividades junto aos alunos do Ensino Médio como parte desse Projeto:

Academia de polícia – Alunos da 2a série A e B do Ensino Médio.

Palestra sobre profissões.Alunos da 3a série A e B do Ensino Médio.

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Encontros de Orientação Profissional Foram oferecidos a todos os alunos do Ensino Médio,

como parte do trabalho, encontros no período da tarde, onde discutiram-se temas como: autoconhecimento, cursos, vestibulares e mercado de trabalho, tendo como objetivo levar o estudante a compreender que é necessário planejar sua carreira e que esse planejamento deve se iniciar no Ensino Médio, pois permite ampliar o leque de opções dos cursos que podem ser escolhidos e as principais faculdades que os oferecem.

Outro dado a ser levado em conta é a relação candidato/vaga. Em algumas Universidades esse número chega a mais de 41 em cursos como Jornalismo ou Publicidade e Propaganda. Porém, quem se assusta com essa informação deve ficar atento e pensar também em se preparar para a entrada no mercado de trabalho, e não somente nos vestibulares. Estágios e programas de Trainees em grandes empresas chegam a 50.000 candidatos por vaga como na Nokia, ou mais de 10.000 candidatos por vaga na Serasa, Coca-Cola e Nestlé.

Portanto, deve-se buscar fazer a escolha certa e saber se preparar para superar a entrada no vestibular com tranquilidade, pois é apenas o início de muitos outros desafios, não somente da carreira, mas da vida.

JaquelIne stavIs

orIentadora educacIonal

Palestra sobre Profissões Contamos com a participação de ex-alunos, já

inseridos no mercado de trabalho. Foi oportunizado aos estudantes um momento para troca de ideias, além de dicas importantes sobre a vivência desses ex-alunos, que passaram por processos seletivos e hoje cursam o Ensino Superior e sobre o ingresso deles no mercado de trabalho, seus desafios e suas conquistas.

Recebemos, também, a psicóloga Rebeca Daneluci que ministrou uma palestra sobre a escolha profissional.

Visita às Universidades Os alunos das 2as e 3as séries do Ensino Médio

tiveram a oportunidade de conhecer as instalações da Universidade São Judas, os laboratórios, salas de aula e assistiram à peça teatral “Memórias de um sargento de milícias”, encenado pelo grupo de alunos do curso de Artes Cênicas da Universidade.

Em agosto, os alunos da 2a série do Ensino Médio passaram o dia nas instalações da Universidade de São Paulo. Durante a visita conheceram a estrutura do campus, o Museu de Geologia, o Museu do Crime e participaram do Show de Física.

Alunos da 3a série A e B do Ensino Médio. Jaqueline, Juliana e Dinalva.

Apresentação Show de Fisica.

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Homenagem ao patrono Teodoro Ratisbone.

Entrega das Lembranças.

Apresentação 2o A I love nature!

Apresentação 2o B I love nature!

Escrita Espontânea (1o Fundamental).

Teatro Arco-íris.

Apresentação de Marchinhas de Carnaval (5os Anos A e B).

Apresentação de Marchinhas de Carnaval (5os Anos C e D).

João Vitor, Irmãs Vilma e Dalva e Luiza.

Teatro Dois Irmãos.

DIA DO PATRONO9 de novembro

A primeirA pAlAvrA, que me cAiu sob os olhos, foi o nome de sion. (pAdre Theodoro)

Em 09 de novembro comemoramos o dia do Patrono, Padre Theodoro, em todas as Escolas Sion no mundo. Em Vila Maria, tivemos um dia festivo com a participação de todos os alunos desde o Infantil até o Ensino Médio, irmãs, professores e funcionários.

O Ensino de Educação Infantil e o 1o Ano elaboraram um teatro e a escrita espontânea com a história do Padre Theodoro. O Ensino Fundamental I do 2o ao 5o Ano, apresentaram a música I love nature, e as marchinhas de carnaval do início do século XX. Os alunos do período Integral e Intermediário com a peça teatral Arco-Irís, o Fundamental II com a premiação do IV Concurso Literário e homenagem aos alunos com excelente desempenho escolar e por fim o Ensino Médio expondo e apresentando os trabalhos do Ano Internacional da Química.

Parabéns a todos que fizeram deste evento mais uma marca no trajeto da nossa Escola.

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Alunas Vencedoras do IV Concurso Literário

Alunos homenageados pelo excelente desempenho escolar - Tarde.

Alunos homenageados pelo excelente desempenho escolar - Manhã.

Alunos Vencedores do IV Concurso Literário

Prof. Morgana, Bruna, Diretora Cláudia, Giovana, Milena, Beatriz, Mariana, Irmã

Dalva, Ana, Luana e Coordenadora Elaine.

Mariana Magalhães 1o Lugar Geral do

IV Concurso Literário.

Vitor, Lucas, Gabriella Aveiro, Gabriela Fiumari e Giovana.

Amira.

Guilherme.

Laura e Christine

Diretora Cláudia com Bárbara, Pedro, Leonardo, Jùlia, Stefanny, Fábio e irmã Dalva. Beatriz, Laura, Anne, Felipe, Heitor e Fábio.

Diretora Cláudia com Giovanna, Letícia,

Larissa, Izabelle e Coordenadora Elaine.

Victor, Henrique, Tainá e Vítor Jardim.

Éttore.

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Em NOSSa EScOlaA Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou

para 2011 o ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA. O objetivo central é promover a celebração das grandes descobertas da ciência química e difundir o conhecimento dos mais recentes avanços científicos dessa área.

Uma vez que sabemos que toda matéria existente no universo é composta por elementos químicos e combinação molecular, forçoso é admitir que todos os processos da vida são controlados por reações químicas, ou mais exatamente, bioquímicas. Por isso, polêmicas à parte, tem-se afirmado que a Química é a base da vida.

O que efetivamente não se pode negar é a sua manifesta diversidade na natureza e, mais ainda, o vasto repertório de possibilidades de composição de materiais possíveis de aplicação no mundo humano – alimentos, medicamentos, energia, etc.

A nossa educação química, além de contemplar todas essas questões, prima pela formação ética dos alunos, pois sabemos que o bom ensino dos conceitos da ciência química, não é, por si só, suficiente para a construção de um mundo sustentável. Daí, aproveitarmos também essa oportunidade para praticar o exercício de uma formação reflexiva, como a que julgamos proceder em nossa Escola.

Para sabermos um pouco mais como este Ano Internacional da Química foi vivido com nossos alunos, escutemos o professor Edson, que juntamente com o professor Manolo, coordenou os trabalhos das turmas das 1as séries do Ensino Médio.

Fritz Haber (Alunos 1oA).

Fritz Haber (Alunos 1oB).

Lavoisier(Alunos 1oB).

Mendeleev(Alunos 1oB).

Lavoisier(Alunos 1oA).

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1) Professor, você poderia resumir o que foi esse trabalho de Química realizado pelos alunos das 1as séries do Ensino médio?

A proposta do trabalho foi apresentada aos alunos em Abril deste ano. Os alunos formaram cinco grupos, e cada grupo ficou responsável por elaborar uma biografia de um pensador (cientista) e pesquisar sobre a sua atuação no mundo da ciência. O trabalho foi elaborado em duas etapas; a primeira parte: a pesquisa escrita e a segunda: uma apresentação mais dinâmica e lúdica, que foi realizada dia 09 de novembro (Dia do Patrono) para os colegas das outras séries e para os demais professores do Ensino Médio.

2) o que mais lhe chamou à atenção, como professor de Química, durante a orientação dos alunos na realização desse trabalho?

A interação que houve entre todas as áreas que participaram do projeto (Química, Física, Inglês, Geografia e História). Os alunos tiveram a oportunidade de relacionar os aspectos científicos, históricos, culturais e

até religiosos e perceber como eles interferiram, de forma significativa, na elaboração do pensamento científico e nas descobertas dos cientistas pesquisados.

Também foi gratificante acompanhar o empenho e o interesse da maioria dos alunos nessa atividade.

3) Você julgou importante a aprovação do ano Internacional da Química do ponto de vista educativo? Por qual razão?

Sim, encerraremos o ano com mais de sete bilhões de pessoas no mundo. A divulgação da ciência e seus avanços desperta corações e mentes, e indica a possibilidade e a necessidade de construir um mundo melhor. E um mundo melhor significa, primeiramente, criar as condições dignas de vida para os habitantes do nosso planeta, alimentação em primeiríssimo lugar.

4) Professor, uma curiosidade - se você tivesse a oportunidade de ser o autor de umas das descobertas da Química, qual seria ela? Por qual razão?

Com certeza a síntese da amônia (NH3), a partir do nitrogênio do

ar atmosférico e o hidrogênio da água, pois a mesma é utilizada principalmente para a produção de alimentos em larga escala.

A produção de fertilizantes contribuiu, principalmente, para a explosão demográfica no século XX. Se não fosse desenvolvido o método da produção da amônia em larga escala, provavelmente, eu não estaria respondendo a esse questionário.

5) deixe uma mensagem para os seus alunos que realizaram esse longo trabalho sob sua coordenação.

Nesses últimos meses, convivemos mais de perto com o pensamento de Marie Curie, Lavoisier, Mendeleev, Fritz Haber e Linus Pauling. Não foi fácil, sei disso. Mas foi muito importante trilharmos esse caminho do conhecimento. Houve estudo, pesquisa, empenho, dedicação, desentendimentos e entendimentos... houve educação!

Aristóteles dizia que "a educação tem raízes amargas, porém os frutos são doces." Se assim for, fez sentido o trabalho que todos vocês tiveram.

Obrigado!

Linus Pauling (Alunos 1oB).

Linus Pauling (Alunos 1oA).

Marie Curie(Alunos 1oB).

Marie Curie(Alunos 1oA).

Mendeleev(Alunos 1oA).

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O departamento da Manutenção faz um dos trabalhos mais diversificados de nossa Escola. Responsável por todo e qualquer tipo de conserto, possui pessoas qualificadas na área elétrica, hidráulica, construção civil, pintura e repa-ros em geral. Esses habilidosos profissionais trabalham de maneira discreta durante todo o ano, arrumando tudo aquilo que a Escola precisa, sem atrapalhar o andamento das aulas.

É interessante notar como esse setor fica em evidência com os alunos quando se iniciam os trabalhos de montagem da abertura das Sioníadas e das exposições da Bienal. Os meninos da manutenção são disputados pelas equipes dos estudantes, pois são fundamentais na concretização das ideias dos grupos para que tudo saia como foi projetado. Como há muito que se fazer nessa época, a equipe, que é formada por quatro pro-fissionais, se desdobra para dar conta de tanto trabalho. Não

podemos esquecer também das festas, como a Festa Junina, e dos eventos que acontecem na quadra da Escola, onde a participação desses profissionais é fundamental.

O que muita gente não sabe é que na época das férias escolares dos alunos e professores, os trabalhos da manu-tenção se intensificam, pois fazem tudo aquilo que não foi possível realizar enquanto as aulas estavam acontecendo, como por exemplo, a pintura dos prédios.

O que destacamos nesse grupo são: a simpatia e a dedi-cação de cada um deles, que estão sempre de prontidão para realizar toda e qualquer necessidade das pessoas, que con-tam com as suas habilidades. Vamos conhecer na seção Fun-cionários cada um desses simpáticos brasileiros, a maioria vindos de longínquos municípios, que fazem de nossa Escola um lugar agradável e organizado de ensino e aprendizagem.

Nossa Escola

um departamento

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Um dos funcionários com o maior tempo de trabalho no Sion é o paulistano Sr. Hermógenes Baffa, conhecido apenas por Sr. Baffa. Ele trabalha conosco há 35 anos e, atualmente, é o encarregado da equipe de manutenção. Apesar de tantos anos de trabalho, até hoje ele não deixa de se empenhar com muita dedicação em sua função

Mora na Vila Formosa e está casado há 56 anos com D. Aparecida. Tem 3 filhos, um homem e duas mulheres, que são seus orgulhos. Os três filhos têm profissões de destaque: uma delas é assistente social, a outra é advogada e o mais velho é médico. Além disso, tem mais quatro netas, dois netos e uma bisneta.

Quando não está trabalhando ajuda a esposa em casa ou vai até Santos, apesar de não gostar muito de praia, acompanhar a esposa em um dos lugares que ela mais gosta de estar. Sempre que pode vai visitar os netos em Iguape (SP) e também em Vitória (ES).

Sr. Baffa tem um sonho a realizar: deseja restaurar um carro que tem em casa. Como entende de mecânica de carros antigos, pretende deixar o motor em ordem, assim como faz com tudo aquilo que ele arruma em nossa Escola.

Temos nessa equipe também o pernambucano Sr. Severino Laurentino de Moura Filho, nascido em João Alfredo, próximo de Recife. Mora no Parque Edu Chaves e trabalha há dois anos no Sion. Casado há 12 anos com a D. Ângela, tem um filho de 10 anos que mora com ele e um filho de 17 anos que mora com a mãe, fruto de seu primeiro relacionamento. Nas suas férias vai até Taubaté visitar familiares. Tem um sonho: que a vida se mantenha como está, boa de se viver.

Outro funcionário da manutenção é o Sr. Saturnino Pinho da Silva, baiano de Araci, interior da Bahia, trabalha no Sion há 22 anos. Mora em Ermelino Matarazzo, é divorciado e tem quatro filhos, todos homens, que estudam e trabalham. Nas horas de lazer gosta de fazer experiências em casa com produtos químicos para auxiliar na construção civil. Nas férias viaja para a Bahia para visitar os parentes e tem um sonho: quando aposentar deseja acertar nas suas experiências e conseguir comercializar seus produtos.

Por fim, vamos conhecer um pouco sobre o Sr. Desterro Soares da Silva, paraibano de São José de Caiana. Está há 14 anos no Sion. Mora em São Miguel Paulista e quando não está trabalhando, se dedica à prestação dos mesmos serviços que faz na escola. Confessou que trabalha nas folgas e quase nunca descansa. Ao ser questionado sobre o que faz quando tira férias, a sua resposta não poderia ser outra: “eu trabalho”.

Casado há 21 anos com a D. Maria Madalena, tem 3 filhos, todos meninos, que estudam e trabalham. Seu sonho é aprender a escrever melhor. Confessa que a Língua Portuguesa é muito cheia de detalhes, mas que um dia ainda vai escrever muito bem, realizando esse sonho antigo.

O Sionews agradece a simpatia dos meninos da manutenção que conseguem concretizar os projetos, muitas vezes ousados, de alunos e professores, com muita dedicação e prazer naquilo que fazem.

E para encerrar escolhemos a seguinte frase de Leonardo da Vinci

“Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça.”

Nossa Escola

um funcionário

Sr. Baffa

Sr. Severino

Sr. Saturnino

Sr. Desterro

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SIONewsRua Mére Amédea, 47602125-001 – São Paulo – SPTel. (11) 2139-6700www.estsion.com.brCríticas e sugestões: [email protected]

Responsável:Prof. Andréa de Cássia GiuntaRedação:Coordenadores, professores, alunos efuncionários.Revisão:Profa. Liz Maria A. F. Teixeira

Projeto gráfico:Expressão Exata (11) 3539-1771Impressão:Gráfica Domus (11) 3207-4900Tiragem: 1.000 exemplaresDistribuição interna gratuita

Estamos próximos à finalização de mais um ano letivo e quero relatar o meu contentamento por mais uma etapa anual de trabalho e

envolvimento dos alunos, educadores, funcionários e famílias dos alunos de Sion.

Sabemos que as escolas têm passado por momentos de tristeza que envolvem diretamente a violência. Muitas vezes, me pergunto qual a razão de tantos casos. Por que toda essa conturbação no universo escolar, que deveria acolher as crianças e os jovens? Será falta de carinho? De amor? De diálogo? Ao mesmo tempo em que surgem esses questionamentos, asseguro que nossa Escola se mantém focada em combater essa situação, mostrando através de atos concretos a diferença do BEM e do MAL, inserindo no dia a dia atitudes que envolvam a formação integral do aluno, acolhendo-o e dialogando, estando conscientes de que nosso jeito de educar deve ir além da necessária preparação profissional; deve atingir aspectos mais íntimos do indivíduo para que possamos conduzi-los às responsabilidades sociais, aos valores éticos e a vida moralmente saudável.

Aproveito para agradecer o engajamento e os anos de dedicação das irmãs de Sion, dos alunos e suas famílias, dos funcionários e de todos os educadores que continuam fazendo deste espaço um lugar para conviver e ser.

Santo Agostinho já nos advertia – “conhece-te, aceita-te, supera-te.” Façamos destas palavras a régua e o compasso para traçar nossos objetivos.

Cultivemos a paz , a vida em fraternidade e a comunhão universal!

Obrigada a todos.

Cláudia Di NardoDiretora Pedagógica