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SÍNDROMES VESTIBULARES
Universidade do Estado do Rio de JaneiroUniversidade do Estado do Rio de Janeiro
Disciplina de OtorrinolaringologiaDisciplina de Otorrinolaringologia
Aída Regina Monteiro de Assunção
CLASSIFICAÇÃO DOS QUADROS VERTIGINOSOS
Tontura (não rotatória)
Vertigem (rotatória)
Desequilíbrio - flutuação
FALSAS VERTIGENS
Cinetose
Síncope
Vertigem de altura
Agorafobia
Crises epilépticas
Síndromes Periféricas
VERTIGEM PERIFÉRICA (labirinto e VIII nervo craniano)
Apresenta-se geralmente em crises agudas
Vertigem (rotatória)
Manifestações auditivas (hipoacusia, zumbidos,
plenitude aural, intolerância a ruídos)
Duração: minutos a 48 horas
Manifestações neurovegetativas
PERIFÉRICAS
Principais exemplos:Doença de Ménière
Vertigem postural paroxística benigna
PERIFÉRICAS
Outras causas:Vertigem postural paroxística da infância
Ototoxicoses
Labirintites
Neurite vestibular
Schwannoma vestibular
VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA
Freqüente em adultos e idosos Rara na infância Vertigem à mudança de posição da cabeça (deitar-se; levantar-se; olhar para cima) Náusea e vômito Etiologia: ductolitíase, cupulolitíase, trauma
disfunção hormonal ovariana, disglicemias, hiperlipidemia, vascular.
VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA
Sintoma típico: vertigem de posicionamento Nistagmo de posicionamento (latência, fatigável com
vertigem ou náusea) Alterações do RVO à prova de auto-rotação cefálica
ativa são freqüentes Prova calórica: normal, hiper/hipo-reflexia, PDN.
HYDROPS ENDOLINFÁTICO - DOENÇA DE MÉNIÈRE
Sintomas característicos: crises de vertigem recorrentesHipoacusia de caráter flutuante. Plenitude auralZumbidos
Crise de vertigem - duração de 20 minutos ou mais, com náuseas e/ou vômitos.
São necessários pelo menos dois episódio para firmar o diagnóstico
Em 30 a 50% dos casos é unilateral
VERTIGEM PAROXÍSTICA BENIGNA DA INFÂNCIA
É a labirintopatia infantil mais freqüente Ocorre entre o primeiro e o quarto ano de vida,
sendo rara depois dos 10 anos Crises vertiginosas intensas e fugazes Com ou sem Nistagmo Espontâneo, náusea e
vômito Evolução benigna e remissão espontânea Etiologia: vasoconstrição vértebro-basilar com
isquemia dos núcleos vestibulares Equivalente migranoso
SCHWANNOMA VESTIBULAR
Tumor benigno das células de Schwann Localização: nervo vestibular superior/inferior 95% são unilaterais Audiometria: achado mais freqüente disacusia
neurossensorial progressiva, unilateral, nas freqüências agudas
Zumbido unilateral Alteração do equilíbrio corporal é pouco freqüente
devido a compensação vestibular central
NEURITE VESTIBULAR
Vertigem súbita, incapacitante (episódio único)
Etiologia viral aguda
Infecção de vias aéreas precede o quadro vertiginoso
Sem sintomas auditivos
Duração de 24h a vários dias
OTOTOXICOSES
Alteração parcial ou total da função cocleovestibular
Hipoacusia, zumbidos e alteração do equilíbrio
Etiologia: uso de drogas ototóxicas ou exposição a substâncias tóxicas
Sensibilidade individual, uso concomitante de várias drogas, comorbidades (diabetes, nefropatias)
Via de administração, duração do tratamento, dose
Aminoglicosídeos, AAS, diuréticos alça
Síndromes Centrais
Cem bilhões de neurônios – Conceitos Fundamentais de Neurociências. 2002
Cem bilhões de neurônios – Conceitos Fundamentais de Neurociências. 2002
VERTIGEM CENTRAL (núcleos,vias e conexões centrais)
Ausência de sintomas auditivos
Caráter não rotatório
Desequilíbrio - instabilidade
Caráter contínuo
Alterações de outros nervos cranianos
Manifestações neurológicas
CENTRAIS
Acidentes vasculares
Tumores
Malformação vascular
CENTRAIS
Metástases
Doença desmielinizante
Insuficiência arterial vértebro-basilar
Vertigem súbita central (tronco encefálico
e/ou cerebelo)
ROTINA DIAGNÓSTICA
Anamnese
Avaliação audiológica
Vectoeletronistagmografia
Nistagmografia computadorizada
Auto-rotação cefálica ativa (Vorteq)
Estudo do equilíbrio estático e dinâmico
ROTINA DIAGNÓSTICA
Avaliação da função cerebelar (provas de
coordenação motora)
Avaliação dos nervos cranianos
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética (gadolínio)
Exames laboratoriais