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O impacto do Custo Brasil

�E D I T O R I A L

DIRETORIA

PresidentePaulo Roberto OrsoVice-presidente

Gelso Paulo RanghettiTesoureiro

Ângelo Custódio Romero EugênioSecretário

Paulo Cezar Vallini

Diretor AdministrativoPaulo Roberto OrsoDiretor Executivo

Nelson Emílio Menegatti

SuplentesModesto Félix Daga

Haroldo StockerMilton Pedro Lago

Valmir Antônio OldoniAlceu Paulo Liberalli

Osvino Lemke (in memoriam)Gion Carlos Gobbi

CONSELHO FISCAL

TitularesLyro Iltor Koppenhagen

Genor FrareIsaías Luiz Orsatto

SuplentesJosé Torres Sobrinho

Carmem Terezinha Benetti JungDarci Fracaro

Delegado adjunto à FaepPaulo Roberto Orso

SuplenteNelson Emílio Menegatti

SindiRural é umapublicação bimestral do

Sindicato RuralPatronal de Cascavel

Coordenação: Paulo C. Vallini

Edição: Marcos T. Giovanella

Heinz Schmidt

Impressão: Gráfica Positiva

[email protected]

Fone (45) 9912-8243

Hástea Editora Ltda.

CNPJ 03.319.850/0001-45

Rua Pio XII nº 3560

85811-120 Cascavel-PR

Rua Paraná nº 3937

85810-010 Cascavel-PR

Fone (45) 3225-3437

www.sindicatorural.com

Logística consome 13,3% da receita do agronegócio

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

Os produtores rurais brasileiros es-tão batendo sucessivamente novos

recordes. A cada safra, aumentam aoferta de alimentos, geram mais em-pregos e divisas para o País e pagammais impostos. Os resultados anuncia-dos são que a população está comendomais, cresce o superávit comercial e au-menta a receita com impostos.

Mas a redução do chamado custo-Brasil, reciprocidade mais esperadapelo agronegócio, não se torna reali-dade. Pelo contrário: os custos do se-tor com logística avançam, comprome-tendo hoje grande parte da sua recei-ta. E a projeção é de um cenário futurocada vez pior, diante da lentidão nosinvestimentos em infraestrutura.

A tendência de perda da capacida-de de concorrência se torna evidentediante de novos números divulgadosrecentemente. Eles revelam que a qua-lidade da infraestrutura brasileira pio-rou em relação ao resto do mundo. OPaís despencou nada mais nada menosdo que 20 posições em ranking globalde competitividade. Caiu do 84º para104º lugar.

Nossos portos aparecem no grupodos 13 piores, entre 142 países anali-

sados. Já as estradas brasileiras figu-ram entre as 25 piores, significando umgrave comprometimento por serem aprincipal matriz de transporte. Aqui65% das mercadorias são escoadas viarodovias, contra 28,7% nos EUA.

Os custos com logística na Américado Norte correspondem a 7,7% do Pro-duto Interno Bruto. No Brasil, chegama 10,6%. O setor produtivo nacionalteria economia de R$ 90 bilhões, ape-nas se o seu modal de transportes fos-se igual ao dos EUA, segundo o Institu-to Ilos, que apurou ainda que empre-sas brasileiras do agronegócio gastam13,3% de sua receita com logística, bemacima da média geral dos demais seto-res, que é de 8,5%.

Apesar do custo Brasil, o agronegó-cio brasileiro vem conquistando espa-ço no mercado internacional. Essa si-tuação se deve ao elevado grau de com-petitividade, conquistado com ganhosem produtividade nos últimos anos.Mas é necessário que se tome decisõesurgentes. O País precisa investir em in-fraestrutura. Do contrário, pode-secomprometer o desempenho tambémdo segmento que é hoje o principal su-porte da nossa economia.

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www.sindicatorural.com SINDIRURAL � 5

�E N T R E V I S T A MENDES RIBEIRO FILHO

COMPROMISSO DE DIÁLOGOE CONSTRUÇÃO DE SOLUÇÕES

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

Qual deverá ser a marca da suapassagem pelo Ministério da Agri-cultura?

Mendes Ribeiro Filho – Pretendoreforçar o meu compromisso de diálo-go e construção de soluções para todosos agricultores brasileiros, revigorando,assim, o papel do Ministério na gestãoda política agrícola. Quero tornar oMAPA referência de excelência em ges-tão pública e atendimento às expecta-tivas da sociedade.

O Ministério viveu grande desgas-te. O novo titular não tem ligação di-reta com o agronegócio. O que diz

MENDES RIBEIRO FILHO, sobre o Código Florestal:

“Estamos caminhando na direção do entendimento”

aos que revelam essas preocupa-ções?

Mendes Ribeiro Filho – Minha vidapública foi construída no Rio Grandedo Sul. É dispensável rememorar a con-tribuição que aquele Estado e os gaú-chos têm dado ao agronegócio brasi-leiro. Conheço profundamente a reali-

dade, os valores e as expectativas dosprodutores rurais gaúchos, que, em suamaior parte, são de todos os produto-res brasileiros. É claro que há pautasespecíficas, regionais, setoriais, queestamos conhecendo e farão parte deuma matriz de política agrícola que oMinistério vai desenvolver em conjunto

Redesenho da política agrícola,

atuação firme nas negociações inter-

nacionais, seguro rural e fortaleci-

mento da defesa agropecuária são al-

gumas das inovações que o ministro

da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho,

pretende promover. Ele pretende re-

vigorar o papel da pasta, a partir do

diálogo e construção de soluções

para todos os produtores rurais.

“Não tenho pressa para compor

a equipe, tenho pressa para atender

às expectativas da sociedade, com

qualidade e sem causar soluções de

continuidade”, diz, em entrevista à

SindiRural. E anuncia: “Trabalhare-

mos para que o Brasil, até dezem-

bro de 2013, esteja com todo o seu

território declarado como livre de

aftosa”.

Formado em Direito e deputado

federal pelo PMDB do Rio Grande do

Sul, cumprindo o quinto mandato

consecutivo, Mendes Ribeiro Filho

tomou posse no Ministério da Agri-

cultura, Pecuária e Abastecimento

(MAPA), no dia 22 de agosto. Ele foi

convidado para o cargo, com a saída

de Wagner Rossi, após denúncias de

irregularidades.

Anto

nio

Cru

z/AB

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www.sindicatorural.com6 � SINDIRURAL

�E N T R E V I S T A MENDES RIBEIRO FILHO

com as lideranças e com os parceirosdo governo federal. Esse novo posicio-namento do MAPA vai possibilitar asuperação de qualquer desgaste conjun-tural dessa importante instituição

Como está se desenvolvendo aarticulação para formar sua equipe?

Mendes Ribeiro Filho – Um Minis-tério de Agricultura para todos os pro-dutores, todas as cadeias produtivas,todas as regiões, todos os elos da ca-deia do agronegócio precisa contar comuma equipe que detenha conhecimen-to sólido quanto a todos aqueles mati-zes. Estou selecionando minha equipecom base em profissionais experientesque conheci na vida pública, conside-rando críticas e sugestões das lideran-ças mais representativas, e, no dia-a-dia, observando técnicos que fazemparte desse excelente quadro de servi-dores que tem o Ministério da Agricul-tura. Não tenho pressa para compor aequipe, tenho pressa para atender às

expectativas da sociedade, com quali-dade e sem causar soluções de conti-nuidade nos programas e serviços emandamento.

Que inovações pretende imprimirna condução da pasta?

Mendes Ribeiro Filho – As princi-pais inovações a serem buscadas são amodernização dos processos organiza-cionais do Ministério, o redesenho dapolítica agrícola (mais tempestiva, efe-tiva, diferenciada, previsível), a atua-ção firme nas negociações internacio-nais, o fortalecimento da defesa agro-pecuária (com mais recursos, de umlado, e, de outro, ênfase em ações deprevenção e detecção, ações de inteli-gência), o apoio ao cooperativismo, asações voltadas à sustentabilidade(como o Programa ABC) e o seguro derenda.

Em relação ao processo de mu-danças no Código Florestal, o que os

produtores rurais podem esperar donovo ministro?

Mendes Ribeiro Filho – Espero queo Código Florestal seja uma peça quepossa legalizar o que aconteceu e tor-nar possível o amanhã. Nós temos queproduzir com sustentabilidade. Acredi-to que o Senado Federal está condu-zindo esse tema de forma maravilho-sa. O entendimento está sendo busca-do em todos os campos. Vamos chegara bom termo. É isso o que todos nósdesejamos. Estamos caminhando nadireção do entendimento.

O governo planeja que atenção aosetor de sanidade animal, para queexportações de carne não continu-em enfrentando sobressaltos?

Mendes Ribeiro Filho – O Brasiltem um bom sistema sanitário animal.Mas é um país protagonista no comér-cio mundial de alimentos, e, por temorda nossa concorrência, algumas naçõespodem estar impondo barreiras à en-trada dos produtos brasileiros. De ou-tro lado, setores público e privado de-vem, juntos, investir, cada vez mais, namelhoria da qualidade, sanidade e sus-tentabilidade de nossa produção agro-pecuária. Também é importante refor-çar nossa capacidade negociadora epromover nossos produtos em merca-dos estratégicos como Japão, China eCoréia do Sul. Trabalharemos para queo Brasil, até dezembro de 2013, estejacom todo o seu território declaradocomo livre de aftosa.

Estamos na fase final de colhei-ta de uma nova safra de trigo: o quepode ser feito para que o setor dei-xe de produzir com prejuízo?

Mendes Ribeiro Filho – O resulta-do comercial da produção brasileira detrigo, e de mais algumas importantescadeias produtivas, é bastante afetadopela performance de nossos parceirosno Mercosul. Faremos uma reflexãosobre como os efeitos desse acordo in-ternacional podem ser compensadospara os nossos produtores. Enquantonão avançamos nessa pauta estrutural,temos recursos suficientes para garan-tir o preço mínimo, e vamos fazê-lo.

“Tenho pressa para atender às expectativas dasociedade, com qualidade e sem causar soluções decontinuidade nos programas e serviços (...)”

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

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Os produtores rurais do Oeste do Pa-raná plantaram com trigo, nesta

safra de inverno, uma área 31% inferi-or à registrada no ano passado. Moti-vo: desânimo com resultados econômi-cos da atividade. E, além disso, as gea-das ampliaram as perdas na cultura. Aregião acabou colhendo um volume55,9% menor do cereal, na compara-ção de 2011 com 2010.

Das lavouras de trigo do Oeste saí-ram apenas 300 mil toneladas do grão(207 mil toneladas nos municípios daregião de Cascavel e 93 mil nos de To-ledo). Em relação à temporada de in-verno anterior, houve uma redução em380 mil toneladas, segundo levanta-mento da Secretaria de Estado da Agri-cultura.

Em Cascavel, muitas lavouras se-quer chegaram a ser ceifadas. A perdafoi total em aproximadamente 12 mil

OESTE COLHE SÓ 300 MIL T

�T R I G O

Produção paranaense tem queda de 31%. Menorárea plantada e clima afetaram a trititicultura

hectares da cultura. Nestas áreas, a se-meadura da soja e milho, através dosistema de plantio direito, aconteceagora entre as plantas de trigo compro-metidas pelas baixas temperaturas.

FAZENDO AS CONTAS

Considerando todo o Estado, a que-bra de rendimento no trigo, por enco-lhimento da área semeada (13%) e fa-tores climáticos, é estimada em 31%.Foram colhidas 3,45 milhões de tone-ladas em 2010. Para este ano, a previ-são é de 2,39 milhões de toneladas.

Já a safra nacional do cereal deve-rá fechar com um volume 12,8% infe-rior, em relação ao ciclo anterior. Se-gundo cálculos da Conab, a perspecti-va é de 5,12 milhões de toneladas, con-tra 5,88 milhões de toneladas obtidasno inverno passado.

Para atender a demanda interna

(10,4 milhões de toneladas por ano), aprevisão é de que o País tenha de im-portar 5,9 milhões de toneladas de tri-go, nos próximos 12 meses. Segundoanálise, no final da safra 2011/12, oestoque de passagem deverá se situarem 1,1 milhão de toneladas, contra 1,7milhão e 2,8 milhões, respectivamen-te, nas safras 2010/11 e 2009/10.

NÚMEROS DOMILHO SAFRINHA

A segunda safra nacional demilho de 2010/2011 fechou coma produção de 21,58 milhões detoneladas. No Paraná, o volumecolhido foi de 6,03 milhões detoneladas. Os produtores doEstado plantaram uma área 26%maior do que na safra anterior,mas colheram 12% menos. Osdanos causados pelo clima nasafrinha paranaense são avalia-dos em R$ 855 milhões. No Oes-te do Paraná, o milho de segun-da safra rendeu 2,29 milhões detoneladas, volume 383 mil menordo que no ciclo anterior.

PLANTIO da safra de verão 2011/12em lavoura de trigo com perda totalprovocada pelas geadas

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CascavelBR 277 – KM 587(45) 3218-2828

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Marechal C. RondonAv. Maripá, s/n(45) 3254-3200

GoioerêAv. Santos Dumont, 602(44) 3522-7575

UmuaramaAv. Tiradentes, 2080(44) 3621-0300

Campo MourãoAv. Miguel L. Pereira, 475(44) 3523-2525

CianorteAv. Goiás, 136, sl. 02(44) 3637-2100

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UbiratãAv. Botelho de Souza, 666(44) 3543-2299

ToledoAv. Min. Cirne Lima, 2076(45) 3252-5500

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Cascavel a umpasso do SISBIAuditoria recomendaadesão do município aoSistema Brasileiro

Cascavel pode ser o primeiro muni- cípio do Paraná a integrar o Siste-

ma Brasileiro de Inspeção de Produtosde Origem Animal (SISBI-POA). A ade-são já foi recomendada em relatórioemitido por técnicos do Ministério daAgricultura, a partir de auditoria reali-zada durante o mês de setembro.

Com a inclusão no SISBI, os servi-ços de inspeção estaduais e municipaistornam-se equivalentes ao sistema fe-deral. Os procedimentos são padroni-zados e harmonizados. Há a necessi-dade de comprovar condições para ava-liar a qualidade e a inocuidade dos pro-

�I N S P E Ç Ã O

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

produz também iogurte e bebida láctea.A terceira e última auditoria, para

analisar relatórios e controle de dados,aconteceu no mês passado. “O parecerfoi de que Cascavel reúne as condiçõespara adesão ao SISBI”, informa o mé-dico veterinário João Carlos Koehler, daSecretaria de Agricultura.

De acordo com ele, agora o últimorelatório da auditoria segue para aná-lise no Ministério da Agricultura, emBrasília. “A etapa final será a publica-ção de ato formalizando o credencia-mento do serviço municipal”, detalhaKoehler.

“A expectativa é de que o novo sta-tus do sistema de inspeção de Cascavelseja oficializado até o final do ano”,estima João Cunha Júnior, secretárioMunicipal de Agricultura. Segundo ele,com essa certificação, a estrutura mu-nicipal poderá liberar produtos de ori-gem animal para comercialização emâmbito nacional.

FISCALIZAÇÃO de estabelecimen-tos indicou que Cascavel tem con-dições de adesão ao SISBI, infor-ma João Carlos Köhler (à esq.)

dutos de origem animal com idênticaeficiência.

A primeira auditoria no serviçomunicipal de Cascavel foi realizada em2008. Ela compreendeu avaliação dedocumentos, estrutura, equipamentos,veículos e quadro técnico. A segunda,para verificar a operacionalidade do sis-tema, ocorreu em dois estabelecimentosfiscalizados: abatedouro e laticínio que

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Conectividade será obrigatóriaCertificação digital vigora em janeiro de 2012 esimplifica processo de envio de informações à CEF

�E M P R E S A S R U R A I S

A partir do dia 1° de janeiro do ano que vem passa a ser obrigatório a

empresários de diversos segmentos, in-clusive do agronegócio, realizar certifi-cação digital com a Conectividade Soci-al. O sistema permite a simplificação doprocesso de envio de informações refe-rente ao FGTS, Previdência Social e PIS,à Caixa Econômica e à Receita Federal.

O certificado poderá ser utilizadojunto a diversos órgãos federais, esta-duais e municipais. Ele permite aindaque empresas e pessoas físicas assinemcontratos eletrônicos, por exemplo.Atesta a identidade, garantindo as tran-sações online, bem como a troca de in-formações com sigilo e segurança.

Todo certificado digital está associ-ado a uma senha individual e intrans-ferível definida pelo seu proprietário oupelo responsável pela utilização. É im-prescindível que cada empresa adqui-ra seu certificado em uma autoridadecertificadora. Em seguida, ela outorgapoderes ao setor de contabilidade, pormeio de uma procuração eletrônica.

ASSOCIADOS

O Sindicato Rural de Cascavel fir-mou convênio com o escritório regio-nal do Sescap-PR. A empresa, autori-

SAÚDE

DESCONTOSPARA ASSOCIADOS

Os associados do SindicatoRural de Cascavel podem teracesso a serviços e produtos, naárea de saúde, em condições di-ferenciadas. Para isso, uma sé-rie de convênios está sendo fir-mada com profissionais, clínicase farmácias.

Um dos parceiros nessa ofer-ta de benefícios aos associadosé o Sind Convênios Médicos,que disponibiliza consultas, exa-mes diversos, fisioterapia, fo-noaudiologia, psicologia, acu-puntura e nutricionista.

Além disso, o Sindicato for-malizou convênios com SelmaSegalla - Centro OdontológicoTOP, que fica na Rua Minas Ge-rais, 2392 (f. 3225-7988); Orto-ffísio – Clínica de Fisioterapia, naRua Mato Grosso, 2142 (f. 3035-2955); Bruna Soliva (atendimen-to psicológico – Espaço Mode-le), na Av. Brasil, 8197-A (f. 3038-8866); Mariana Sossella, psicó-loga com clínica na Rua SantaCatarina, 1023 (f. 3039-1211) eFarmácias Iguaçu (f. 3333-7777).

Os convênios não implicamem mensalidade e estendem-sea todos os associados, familia-res e colaboradores.

dade credenciada para certificação di-gital, está prestando esse serviço paraquase 300 associados.

Esse grupo de produtores ruraisconta com o apoio do Departamento deRecursos Humanos do Sindicato, na con-fecção da folha de pagamento de seustrabalhadores registrados (cerca de1.500). O Sescap-PR disponibiliza, umavez por semana, profissional para fazero atendimento na sede do Sindicato.

PAULO ORSO e representantesdo Sescap-PR na abertura depalestra para esclarecimentossobre conectividade social

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

O Sindicato também promo-veu palestra, para esclarecerdúvidas dos associados, sobreconectividade. Ela foi proferidapelo supervisor da Região Sulda Fenacon, Élder Schroder. Oencontro teve também a presen-ça do diretor regional do Ses-cap-PR em Cascavel, Michel Vi-tor Lopes.

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Dubie

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� G E O R R E F E R E N C I A M E N T O

14 � SINDIRURAL

Uma exigência para todos

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

A partir do próximo dia 21 de no- vembro, passará a ser obrigatório

o georreferenciamento de todas as pro-priedades rurais do País. Atualmente,a exigência vale apenas para os imó-veis com área total, igual ou superiora 500 hectares (ou 206,61 alqueirespaulistas).

O presidente do Sindicato Rural deCascavel, Paulo Roberto Orso, alertaque essa será uma necessidade pararegistro em cartório de qualquer situa-ção de transferência (total ou parcial),desmembramento ou remembramento(incorporação) de imóveis rurais.

DECLARAÇÃO DO ITRO Sindicato Rural Patronal de Cascavel elabo-

rou mais de 900 declarações do Imposto TerritorialRural (ITR), referentes ao exercício de 2011. O pra-zo de entrega do documento, junto à Receita Fede-ral, venceu no dia 30 de setembro. A maior partedesses imóveis fica em Cascavel. Mas foram emiti-das também DITR de propriedades de associadosde vários municípios paranaenses e também de ou-tros Estados.

Na foto, o produtor Rural Aurélio Dalla Vecchia,formalizando a declaração no Departamento Tribu-tário do Sindicato, acompanhado pelo filho GabrielDalla Vecchia. Ele mora em Cascavel e tem proprie-dade em Cantagalo (PR), onde cultiva erva-mate.

Sindicato orienta sobre obrigatoriedade de inserçãoda propriedade rural no Sistema Geodésico Brasileiro

A necessidade de georreferencia-mento foi determinada pelo decreto5.570/2005, baixado pelo governo fe-deral. Ele estabelece uma interconexãoentre o Incra e os Registros de Imóveis,que passam a estar ligados no proces-so de identificação e cadastramento damalha fundiária.

Esse procedimento identifica os li-mites da propriedade rural, no Siste-ma Geodésico Brasileiro. Trata-se deum mapa feito por satélite, que inserecada imóvel dentro do território nacio-nal. Ele certifica que não há no cadas-tro sobreposição de áreas.

PEDIDO DE ADIAMENTO

Paulo Orso informa que, devidoàs dificuldades para ocumprimento destaobrigatoriedade no prazoprevisto (21 de novembro),a Federação da Agriculturado Estado do Paraná (Faep)está gestionando o adiamentojunto ao Ministério doDesenvolvimento Agrário, aoqual pertence o Incra.No pedido, a Faep lembra queo decreto garante isenção decustos financeiros, com ogeorreferenciamento, aosproprietários de imóveis ruraiscom área de até 4 módulosfiscais (72 hectares, em média,no Paraná). E justifica que oIncra não possui capacidadepara atender a demanda deprocessos no prazo previsto,uma vez que 92% daspropriedades rurais paranaensesse enquadram neste parâmetro.

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A deficiência de enxofre (S) nos so- los dos estados do Paraná e Rio

Grande do Sul é significante. O enxo-fre é um macronutriente essencial, res-ponsável por parte dos aminoácidos:cisteína, metíonina e cistina. Esses ami-noácidos entram na composição dasproteínas, a maior fração do enxofrenas plantas.

O enxofre atua também no meta-bolismo vegetal, é constituído de enzi-mas e hormônios vegetais. Colabora naformação do sistema radicular e esti-mula a produção de sementes. Alémdisso, é o componente principal doscompostos aromáticos, atuando nas flo-res e frutos. Ele participa de coenzimase vitaminas essenciais para o metabo-lismo, seus teores nos tecidos vegetaissão 1,0 até 4,0 g/kg.

A Lei do Mínimo indica que a pro-dução de uma determinada cultura élimitada pela quantidade do elementoque se encontra no mínimo em relaçãoàs necessidades da planta. Trata-se deuma lei proposta pelo cientista alemãoJustus Liebig no século XIX.

� G E S S O A G R Í C O L A

Deficiência deenxofre no soloMacronutrientepode ser aplicado aténo dia do plantio

José A. Malucelli*

O desenvolvimento das plantas élimitado pelo nutriente que se encon-tra em menor quantidade, na presençade valores adequados dos outros nutri-entes. Deve-se, então, verificar os ní-veis mínimos de enxofre no solo, paranão incidir na lei do mínimo e ter pro-dução limitada por falta ou deficiênciadeste nutriente.

Já a Lei do Máximo indica que ofator de produção quando em excesso,tende a não aumentar ou diminuir aprodução das culturas. Ou seja, nãoadianta aumentar a adubação NPK,maximizando, porque a resposta não éproporcional, não acompanha, tem li-mite. E outro fator, ao qual se deve fi-car atento, é o quanto custa isto ou secompensa maximizar a adubação apósacertar os níveis necessários de enxo-fre no solo, para obtenção de lavourasprodutivas.

Portanto, o que se sugere é o usodo gesso agrícola, como uma ferramen-ta para os técnicos, e de uso pelos agri-cultores, devido a:

�Necessidade de manter o mínimo

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

(*) O autor é engenheiro agrônomo

aceitável de en-xofre no soloou em níveispara obtençãode altas produ-tividades;

�Necessida-de de fornecerenxofre pronta-mente disponí-vel para a cultu-ra a ser implan-tada (o gesso

agrícola pode ser aplicado até mesmono dia do plantio.

Dependendo da dose utilizada, oagricultor poderá fornecer também en-xofre para as próximas culturas, paraacertar os níveis de enxofre no solo,para um bom desenvolvimento da cul-tura e manter níveis de fertilidade acei-táveis, de acordo com os preceitos es-tabelecidos nos livros de fertilidade desolos. A quantidade de enxofre no solopara cereais é recomendada como ní-vel ideal para altas produtividades, oteor de S maior ou igual a 15mg/dm3.

Um erro que pode ser cometido nomanejo do equilíbrio solo-água-planta,pelo balanço nutricional, é achar quesolo fértil é aquele que contém altasquantidades de nutrientes. Pelo contrá-rio, solo fértil é aquele que possui nu-trientes numa proporção adequada àsnecessidades da cultura a ser planta-da, buscando reduzir excessos e suple-mentando os nutrientes em déficit deforma equilibrada.

Desenvolvimento de raízes no perfil do solo

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www.sindicatorural.com16 � SINDIRURAL OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

Programa aproximaentidade e comunidadesdo interior de Cascavel

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A diretoria do Sindicato Rural Patro- nal de Cascavel vem promovendo

uma série de encontros com represen-tantes de comunidades rurais de Cas-cavel. Nesses eventos, os líderes do in-terior conhecem a estrutura e as açõesdesenvolvidas pela entidade em favordo homem do campo.

Um dos encontros foi realizado emsetembro, com a presença de lideran-ças de 11 comunidades. Na oportuni-dade, os diretores Paulo Orso (presi-dente) e Paulo Vallini (secretário) fala-ram sobre o sistema sindical rural e aestrutura e atendimentos desenvolvidospelo Sindicato Rural Patronal de Cas-cavel, além de cursos promovidos atra-vés do Senar-PR.

Orso orienta os líderes de comuni-dades rurais que ainda não participa-ram desses eventos, para que procuremo Sindicato e se inscrevam.

“Vamos formar novos grupos parareuniões, com o objetivo de mostrar osbenefícios que Sindicato oferece a to-dos os produtores rurais, independen-te do tamanho de suas propriedades”,enfatiza o presidente.

POTENCIAL DO AGRONEGÓCIO REGIONALOs presidentes do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, de Toledo,

Nelson Paludo, e de Medianeira, Ivonir Lodi, que também preside o Núcleode sindicatos rurais do Oeste do Paraná (Nurespop), estiveram no Ipardes(Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Na oportuni-dade foi solicitado um estudo sobre o potencial do agronegócio da região,para dar suporte a reivindicações do setor.

EM SETEMBRO, o Sindicato reuniu lideranças de 11 comunidades

Rua Santa Catarina nº 1023 - Cascavel - PR Fones: (45) 3039-1211 / (45) 9934-9905

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Leve, compacta e com excelente capacidade de transposição de terraços

Um bom plantio com menor consu-

mo de potência por linha e boa transpo-

sição de terraços. Essas são algumas das

vantagens da plantadora adubadora para

plantio direto JM3060PD, uma máqui-

na de médio porte, leve e compacta, fa-

bricada pela Jumil e distribuída na re-

gião de Cascavel pela Metropolitana

Tratores.

A plantadora adubadora – nos mo-

delos com 08, 10 e 12 linhas – foi espe-

cialmente desenvolvida visando atender

as regiões que possuem terrenos com

topografias irregulares, necessidades de

sobreposição de terraços e curvas de

níveis. Alia ainda necessidades dos agri-

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cultores que possuem tratores de mé-

dia potência.

A máquina foi um dos lançamentos

do Show Rural Coopavel deste ano. Na

região Oeste, já esteve em demonstra-

ções de plantio de diversas pro-

priedades. Entre os produtores

rurais que trabalham com equi-

pamentos Jumil estão Cássius

Luís Barreiros, Moacir Vanin e

Valdir Lazarini.

A JM3060PD é pantográfi-

ca, com câmbios de regulagem

de distribuição de adubo e de se-

mentes; depósito de sementes

individual; cardan telescópico,

para acionamento do distribuir de se-

mentes; disco duplo desencontrado com

mancais blindados e limpadores inter-

nos. Há ainda opcionais, como marca-

dores de linhas hidráulicos.

Equipe de profissionais da Jumil eda Metropolitana Tratores, durantedemonstração com a JM3060PDna propriedade de Paulo Orso

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A Casa Cor Paraná 2011, queaconteceu em Curitiba no mês dejulho, apresentou 53 ambientesreunindo ideias de arquitetura edecoração com novos materiais,muitas cores e soluçõessustentáveis. Destes espaços, 15foram premiados como os melhoresem cada categoria do concurso.

O vencedor do prêmio como“Projeto Mais Sustentável” foi aPraça Casa Cor, assinada pelospaisagistas Nádia Bentz eVanderlan Farias. O ambiente,convidativo e aconchegante, contoucom materiais fornecidos pelalicenciada da Braston PisosArquitetônicos, no Paraná, situadaem de Santa Tereza do Oeste.

O corpo de jurados do concurso foicomposto por Zilda Fraletti(presidente do Núcleo Paranaensede Decoração), Gustavo Pinto

Grosso do Sul,Minas Gerais, Pará,

Paraná, Pernambuco,Rio de Janeiro, RioGrande do Sul, SantaCatarina e São Paulo) e

quatro internacionais (Chile,Peru, Panamá e Uruguai).

As 15 categorias doPrêmio Casa Cor Paraná 2011contemplaram projetosque se destacaram emsustentabilidade, criatividade,ousadia e originalidade, além desofisticação, cumprimento deprazos e em design no Paraná.“O espaço vencedor na categoriasustentabilidade utilizou váriassoluções ecológicas da Braston,entre elas, piso com capacidadepara drenar mais de 90% da água(Megadreno), piso grama econcreshok (paver produzidocom pneu picado).

Empresa do Oeste participa de projeto vencedor(Presidente da AsBEA/PR),Marcos Pereira (presidenteda Ponto de Apoio),Nereide Michel (jornalistae coordenadora do ParanáBusiness Collection),Cintia Peixoto (Publisherda revista Top View),Rosicler Campos (editora da revistaCasa Sul), Marina Cotovicz (editorada Revista Where), Valquíria Melnik(apresentadora do Programa Ver Maisda RIC TV), Mariana Malucelli(Band TV), Andréa Sorgenfrei(editora executiva da Gazeta doPovo) e Marina Nessi (diretora daCasa Cor Paraná).

A Casa Cor é a maiorexposição brasileira de arquitetura edecoração. Criada em São Paulo, em1987, possui atualmente 21 franquias,17 nacionais (Amazonas, Bahia,Brasília, Campinas, Ceará, EspíritoSanto, Goiás, Mato Grosso, Mato

CASA COR PARANÁ 2011 PROJETO MAIS SUSTENTÁVEL

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www.sindicatorural.com

�T E R R A

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

NNNNNo final dos anos de 1990, o agricultor Sebastião Zancan e seus fi-

lhos Lindiomar e Luciano sobreviviamcomo arrendatários. Pagavam paraplantar hortaliças em uma chácara en-costada no perímetro urbano da cida-de de Cascavel. Em 2001, candidata-ram-se a um financiamento do entãoBanco da Terra, do governo federal.Pegaram um empréstimo na época deR$ 30 mil cada um e adquiriram umapropriedade rural de 24,2 hectares.

Uma década depois, a família Zan-can vive uma nova realidade. Cultiva

Arrendatários quefinanciaram compra depropriedade empregam12 trabalhadores

14,5 hectares com verduras e legumes,fornecendo produtos para diversos su-permercados. Possui trator novo, inves-te em irrigação e emprega 12 trabalha-dores. A propriedade, com 60% da áreaagricultável, fica na Colônia Esperan-ça, em Cascavel. O financiamento foifeito para pagamento em 17 anos, com3 de carência. “Já quitamos 7 parcelasanuais, sem maiores dificuldades”, re-lata Lindiomar, 40 anos, pai de 2 filhos.

O grande segredo do sucesso, se-gundo ele, é a experiência da famíliana atividade. “Tínhamos convicção deque dava para pagar as parcelas pro-duzindo hortaliças”, diz. “Agora, se fos-se pra plantar apenas soja e milho, nãoseria possível, porque a renda é bemmenor”, frisa o produtor.

Lindiomar considera o financiamen-

to de compra de propriedade rural umbom negócio. Mas desde que o candi-dato diversifique atividades. “Com co-nhecimento e vontade de trabalhar, di-ficilmente há erro”, afirma, observan-do que o plantio de um hectare de ver-duras e legumes implica em um traba-lho próximo do necessário para culti-var 100 hectares com grãos.

A principal dificuldade apontadapor ele para viabilizar esse sonho foi aburocracia. Também houve problemapara encontrar uma área apropriada.“Proprietários interessados em venderacabam negociando com outro compra-dor, diante da demora da liberação”,lamenta.

LINDIOMAR ZANCAN, na áreaadquirida com financiamentoatravés do Banco da Terra

20 � SINDIRURAL

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www.sindicatorural.com SINDIRURAL � 21OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

Processo paraobter o crédito

O primeiro apoio para viabilizar ofinanciamento para compra de um imó-vel rural, pela família Zancan, partiudo técnico agrícola Celso Rodrigues deAlmeida. Os técnicos da Emater/PR emCascavel são os que analisma a docu-mentação para ver se o candidato seenquadra nos critérios estabelecidospelo programa.

Também foi Celso quem elaborou oprojeto de viabilidade, apresentado jun-to à Secretaria de Estado da Agricultu-ra (Seab) e Banco do Brasil. “Boa partedo trabalho foi feita à noite, porque osinteressados não podiam, durante o dia,largar a atividade que desenvolviamcomo arrendatários”, conta.

O financiamento para aquisição deimóvel rural surgiu em 1998. Foi atra-vés do chamado Banco da Terra. Em2003, passou a ser denominado de Pro-grama Nacional de Crédito Fundiário,vinculado ao Ministério de Desenvol-vimento Agrário. O beneficiário deveter, no mínimo, 5 anos de experiênciarural nos últimos 15 anos.

O técnico da Emater-PR explica que

�T E R R A

CELSO ALMEIDA, da Emater-PR: apoio em projetos para fi-nanciamento de imóvel rural

o processo começa com a análise da do-cumentação para ver se o candidato seenquadra nos critérios. Entre eles, citarenda familiar anual de até R$ 15 mil epatrimônio inferior a R$ 30 mil. “Sãobeneficiados trabalhadores rurais sem-terra, jovens rurais,minifundiários (pro-prietários de terracom área inferior aomódulo rural), arren-datários, meeiros eposseiros”, detalha.

Em Cascavel fo-ram formalizadas 6operações do progra-ma Crédito Fundiá-rio. Outras 4 estão emandamento: passa-ram pela fase de ha-bilitação e já recebe-ram aprovação doComder – ConselhoMunicipal de Desenvolvimento Rural,que reúne representantes da Prefeitura,Câmara de Vereadores, Sindicatos dosTrabalhadores e Patronal Rural, Emater-PR, Núcleo Regional da Seab, Areac eRural Leite, entre outras entidades.

Depois de vencida esta etapa, o can-didato apresenta declaração de interes-se de venda emitida pelo proprietárioda área e elabora o projeto de viabili-

dade. Toda a documentação é então en-caminhada à Secretaria de Estado daAgricultura, para aprovação final. Emseguida, vai para o Banco do Brasil,agente financiador do programa.

De acordo com Celso Almeida, oCrédito Fundiário li-bera hoje R$ 80 milpara cada candidato.“Pode também serformado um grupocom 2 ou mais inte-ressados, para com-pra de um imóvelmaior”, informa.Lembra o caso da fa-mília Zancan, onde opai e 2 filhos se uni-ram para viabilizarrecursos para teracesso a uma áreamaior, em projeto co-letivo.

O programa financia a compra deimóveis rurais, taxas e custos cartori-ais e de registro, serviços topográficose infra-estrutura. O prazo de pagamen-to é de 20 anos, com 3 de carência. Ataxa de juros varia de 2% a 5% ao ano.Há desconto de até 40%, nos encargosfinanceiros, nos pagamentos em dia ebônus de 10% para terra negociadaabaixo do preço de mercado.

EM REUNIÃO no Sindicato Rural,o Comder aprovou mais 4 processosdo programa Crédito Fundiário

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�C A S C A V E L

www.sindicatorural.com22 � SINDIRURAL

RAIO-X DASAFRA 2010/11Levantamento apuracustos e resultados

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

No ciclo 2010/11, a produção desoja e milho, incluindo a safrinha,

apresentou bons resultados. Nestas cul-turas, os custos foram cobertos commargem. Destaque para o milho na pri-meira safra, que teve o maior retornofinanceiro. Mas, por outro lado, as la-vouras de trigo mal cobriram as despe-sas operacionais, principalmente nasáreas arrendadas.

A avaliação é de painel do projetoCampo Futuro, que levantou custos deprodução de grãos em Cascavel. A pro-moção contou com apoio do SindicatoRural e da Faep. Participaram produto-res e técnicos do Município e pesquisa-dores da Confederação da Agriculturae Centro de Estudos Avançados em Eco-nomia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

O estudo avaliou o desempenho dasafra em uma propriedade representa-tiva de Cascavel, com 200 hectares,sendo 160 hectares de área de cultivo.Além disso, 40 hectares são relativos aárea de preservação permanente, reser-va legal e terrenos não agricultáveis.Na unidade, foram produzidos soja emilho na safra verão, milho na segun-da safra e trigo no inverno.

Na safra de verão, 144 hectares(90%) da área disponível foram desti-nados ao cultivo de soja – 98% com cul-tivares geneticamente modificadas e2% com convencionais. Os 16 hectaresrestantes (10%) foram semeados commilho, sendo 70% híbridos transgêni-cos e 30% convencionais.

Já na segunda safra, o milho ocu-pou 80 hectares, sendo 80% da áreasemeada com híbridos transgênicos e20% com convencionais. Após a co-lheita do cereal, estas áreas seriamcultivadas com aveia. Na área nãodestinada à safrinha, foram plantados24 hectares de trigo e 56 hectares deaveia.

PAINEL realizado no Sindicato Rural de Cascavel levantou custos de produção

PRODUTIVIDADENa propriedade representativa ana-

lisada, na safra de verão, a soja apre-sentou produtividade média de 57,85sacas/hectare e o milho, 174,1. Paraambas as culturas não houve distinçãode rendimento entre transgênicos econvencionais. Para o milho segundasafra, ainda não colhido até a data dopainel, foi adotada a produtividademédia das últimas safras, de 80 sacas/hectare.

Na semana de realização do painelem Cascavel ocor-reu uma geada se-guida de chuva naregião. No dia dolevantamento, ain-da não existiam es-timativas sobreperdas provocadaspor essa ocorrên-cia. Por fim, o tri-go colhido no anopassado teve pro-dutividade médiade 54,67 sacas/hectare, enquantoa aveia foi destina-da para pastejo e formação de cobertu-ra vegetal.

Segundo o estudo, a captação de re-cursos para a safra 2010/11 foi dividi-da da seguinte forma: 55% em bancos,com taxa de juros controlada; 15% em

cooperativas e revendas a taxa de 1,8%ao mês; e 30% com capital próprio.

COMERCIALIZAÇÃOO levantamento que apurou custos

e rentabilidade considerou a destina-ção de 10% da safra de soja para quita-ção de operação de troca por insumose comercialização de 20% no sistemade pré-venda por contrato para entre-ga de lotes na colheita. Ainda, 50%negociados nos meses de colheita e ar-mazenamento dos 20% restantes.

A venda do milhoseguiu padrão bempróximo ao da soja:30% dos negócios re-alizados de formaantecipada (20% nosistema pré-venda e10% na troca por in-sumos) e 70% no pe-ríodo da colheita. Ea comercialização domilho safrinha ocor-reu em dois momen-tos: 40% antecipada-mente e 60% na co-lheita.

Em relação ao trigo, produtores lo-cais enfrentaram alguns problemaspara comercialização da safra colhidaem 2010. Mas toda a produção acabousendo vendida na colheita e nos mesessubseqüentes.

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www.sindicatorural.com SINDIRURAL � 23OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

Tecnologia NOGM OGM NOGM OGM NOGM OGM NOGM

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE SOJA,MILHO VERÃO E SAFRINHA E TRIGO - POR HECTARE

CULTURA SOJA MILHO VERÃO MILHO 2a SAFRA TRIGO

Terra própria

Produtividade (sc/ha) 57,85 57,85 174,07 174,07 80,00 80,00 54,67

Preço médio (R$/sc) 41,30 41,30 21,70 21,70 24,00 24,00 20,00

Custo Operacional (R$/ha) 1.265,48 1.186,91 1.818,70 1.884,58 1.354,33 1.414,00 920,09

Produt. nivelamento (sc/ha) 30,64 28,74 83,81 86,85 56,43 58,92 46,00

Preço médio nivelamento (R$/ha) 21,88 20,52 10,45 10,83 16,93 17,67 16,83

Custo Operacional Total (R$/ha) 1.386,43 1.307,86 2.016,60 2.071,60 1.497,95 1.557,61 984,61

Custo Total (R$/ha) 1.952,28 1.873,72 2.644,50 2.690,72 1.819,64 1.879,30 1.242,53

Terra arrendada

Produtividade (sc/ha) 57,85 57,85 174,07 174,07 80,00 80,00 54,67

Preço médio (R$/sc) 41,30 41,30 21,70 21,70 24,00 24,00 20,00

Custo Operacional (R$/ha) 1.738,02 1.659,45 2.291,24 2.357,12 1.564,44 1.624,10 1.130,19

Produt. nivelamento (sc/ha) 42,08 40,18 105,59 108,62 65,18 67,67 56,51

Preço médio nivelamento (R$/ha) 30,04 28,69 13,16 13,54 19,56 20,30 20,67

Custo Operacional Total (R$/ha) 1.858,97 1.780,40 2.489,15 2.544,14 1.708,05 1.767,71 1.194,71

Custo Total (R$/ha) 1.952,28 1.873,72 2.644,50 2.690,72 1.819,64 1.879,30 1.242,53

SAFRA 2010/2011

CASCAVEL - PR

Fonte: Cepea – CNA

PERÍODOS E PREÇOS DE COMERCIALIZAÇÃO EM RS

CAPTAÇÃO DE RECURSOSPRODUÇÃO DE SOJA, MILHO E TRIGO

Descrição Taxa de juros Participação

Capital próprio 7,93% 30,00%

Taxa de juros p/financ

- gov (rec livre) 12,00% 55,00%

Cooperativas 23,87% 15,00%

MÃO-DE-OBRA ENVOLVIDA NAPRODUÇÃO DE SOJA, MILHO E TRIGO

1 Tratorista fixo R$ 900,00

2 Ajudante (diarista) 30 R$ 1.500,00

sem encargos

Quantidade/Função Contrato Salário(dias por ano) (R$/mês)

Produto Início/Fim % Preçomédio

SOJA

Venda antecipada set/10-out/10 10% 35,00

Venda antecipada set/10-out/10 20% 39,00

Venda colheita fev/11-mai/11 50% 44,00

Armazenado mai/11- dez/11 20% 40,00

Preço médio 41,30

MILHO VERÃO

Venda antecipada dez/10-jan/11 10% 18,00

Venda antecipada set/10-nov/10 20% 19,00

Venda colheita fev/11-jun/11 70% 23,00

Preço médio 21,70

MILHO SAFRINHA

Venda antecipada dez/10-mar/11 40% 24,00

Venda colheita jun/11-dez/11 60% 24,00

Preço médio 24.00

TRIGO

Venda colheita nov/10-dez/10 100% 20,00

Preço médio 20,00

PERÍODO DE COMPRA DE INSUMOSSOJA - fertilizantes: jun/10- jul/10; defensivos:

jul/10-ago/10. MILHO VERÃO - fertilizantes: jun/10-jul/10; defensivos: jul/10-ago/10. MILHO SAFRINHA- fertilizantes: dez/10-jan/11; defensivos: dez/10-jan/11. TRIGO - fertilizantes: jan/10-fev/10; defensivos:jan/10-mar/10.

Fonte

: C

epea –

CN

A

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24 � SINDIRURAL www.sindicatorural.com

Tecnologia NOGM OGM NOGM OGM NOGM OGM NOGM

CUSTOS POR HECTARE DE PRODUÇÃO DE SOJA,MILHO VERÃO E SAFRINHA E TRIGO EM TERRA PRÓPRIA - EM R$

CULTURA SOJA MILHO VERÃO MILHO 2a SAFRA TRIGO

SAFRA 2010/2011

CASCAVEL - PR

Fonte

: C

epea –

CN

A

Qquadro de Análise – CO

Produtividade 57,85 sc 57,85 sc 174,07 sc 174,07 sc 80,00 sc 80,00 sc 54,67 sc

Preço médio 41,30 41,30 21,70 21,70 24,00 24,00 20,00

Custo operacional 1.265,48 1.186,91 1.818,70 1.884,58 1.354,33 1.414,00 920,09

Produtividade de nivelamento 30,65 sc 28,74 sc 83,81 sc 86,85 sc 56,43 sc 58,92 sc 46,00 sc

Preço médio de nivelamento 21,88 20,52 10,45 10,83 16,93 17,67 16,83

Quadro de Análise – COT

Custo operacional 1.386,43 1.307,86 2.016,60 2.071,60 1.497,95 1.557,61 984,61

Produtividade de nivelamento 33,57 sc 31,67 sc 92,93 sc 95,47 sc 62,41 sc 64,90 sc 49,23 sc

Preço médio de nivelamento 23,97 22,61 11,59 11,90 18,72 19,47 18,01

Quadro de Análise – CT

Custo operacional 1.952,28 1.873,72 2.644,50 2.690,72 1.819,64 1.879,30 1.242,53

Produtividade de nivelamento 47,27 sc 45,37 sc 121,87 sc 124,00 sc 75,82 sc 78,30 sc 62,13 sc

Preço médio de nivelamento 33,75 32,39 15,19 15,46 22,75 23,49 22,73

Insumos 805,59 734,52 1.071,91 1.153,96 781,75 867,90 659,32

Fertilizantes 289,07 289,07 518,74 518,74 260,91 260,91 299,88

Sementes 133,47 165,08 309,92 433,88 256,61 368,18 159,09

Herbicidas 138,20 35,51 129,18 129,18 102,18 102,18 27,27

Inseticidas 74,92 74,92 50,85 8,93 58,35 32,93 30,79

Fungicidas 106,64 106,64 - - 42,15 42,15 84,30

Trat.semente 57,29 57,29 63,22 63,22 56,90 56,90 54,24

Adjuvante 6,00 6,00 - - 4,65 4,65 3,75

Preparo de solo/plantio 46,36 46,36 58,33 58,33 57,99 57,99 0,25

Tratos culturais 52,93 52,93 47,64 30,00 26,47 17,64 41,91

Colheita 61,02 61,02 136,21 136,21 95,35 95,35 32,04

Transporte Produção 57,85 57,85 191,47 191,47 96,00 96,00 54,67

Operações terceirizadas - - - - 45,45 22,73 -

Mão-de-Obra 61,20 61,20 65,40 50,51 48,97 35,88

Despesas gerais - - - - - - -

Comercialização/Armazenamento - - - - - - -

Arrendamento - - - -

Impostos 54,95 54,95 86,88 86,88 44,16 44,16 25,15

Seguro 11,21 11,21 16,78 16,20 12,85 12,85 8,74

Assistência Técnica 21,70 20,28 31,42 32,65 23,07 24,13 16,48

Financiamento capital de giro 92,66 86,59 112,65 116,58 120,73 126,28 45,66

Custo operacional (CO) 1.265,48 1.186,91 1.818,70 1.884,58 1.354,33 1.414,00 920,09

Depreciação 120,95 120,95 197,90 187,02 143,61 143,61 64,52

Custo operacional total (COT) 1.386,43 1.307,86 2.016,60 2.071,60 1.497,95 1.557,61 984,61

Arrendamento 472,54 472,54 472,54 472,54 210,10 210,10 210,10

Juro sobre capital investido 93,31 93,31 155,36 146,58 111,59 111,59 47,82

Custo total (CT) 1.952,2 1.873,72 2.644,50 2.690,72 1.819,64 1.879,30 1.242,53

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

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SOJAO custo operacional da lavoura de

soja em área própria foi de R$ 1.265,48por hectare com cultivares convencio-nais e de R$ 1.118,91/hectare nas trans-gênicas. Em áreas arrendadas, esses va-lores têm um acréscimo de R$ 472,54/hectare (valor da terra). No total, ficouR$ 1.952,28 e R$ 1.873,72 por hectare,para cultivares convencionais e transgê-nicas, respectivamente. Como o preçoponderado de venda foi de R$ 41,30, oscustos equivaleram a 47,27 e 45,37 sa-cas/hectare, quantidades inferiores a pro-dutividade da cultura, que alcançou de57,85 sacas/hectare.

MILHOO milho produzido na primeira sa-

fra em áreas próprias fechou com cus-to operacional de R$ 1.818,70 por hec-tare nas áreas com híbridos convencio-nais e R$ 1.884,58/hectare nas comtransgênicos. No caso de arrendamen-to, também há aumento de R$ 472,54/hectare. No custo total, híbridos con-

vencionais e transgênicos fecharam emR$ 2.664,50 e R$ 2.690,72 por hecta-re, o que em sacas de milho seriam121,87 e 124 sacas/hectare, respecti-vamente, considerando o preço médioponderando de R$ 21,70. Como a pro-dutividade foi de 174,07 sacas/hecta-re, independentemente do hibrido, ocusto total foi pago com uma margemde 52,20 e 50,07 sacas por hectare nouso de híbridos convencionais e trans-gênicos, respectivamente.

SAFRINHAO milho segunda safra apresentou

custo operacional menor que o de pri-meira safra. Foi de R$ 1.354,33 porhectare em lavouras com híbridos con-vencionais e de R$ 1.414,00 por hecta-re nas com transgênicos (áreas própri-as). Em áreas arrendadas, houve au-mento de R$ 210,10. O custo total che-gou a R$ 1.819,64 por hectare (75,82sacas), no convencional, e R$1.879,30/hectare (78,30 sacas), nogeneticamente modificado. O cálculo

levou em conta preço ponderado devenda de R$ 24,00/saca. Como a pro-dutividade considerada foi de 80 sacas/hectare (valor médio das três ultimascolheitas), o custo total foi coberto compequena margem.

TRIGONas lavouras de trigo, foram regis-

trados os piores resultados da safra2010/11. O custo operacional foi de R$920,09 por hectare, em áreas próprias,o que representa 46 sacas/hectare, aopreço de R$ 20,00 a saca. Como a pro-dutividade foi de 54,67 sacas/hectare,este desembolso foi saldado. Entretan-to, nas áreas arrendadas, onde o custoaumentou R$ 210,10/hectare, a produ-tividade de nivelamento atingiu 56,51sacas/hectare. Considerando o custototal, o problema foi ainda maior, poisseria necessária uma produtividade de62,13 sacas/hectare ou um preço de R$22,73 a saca (mantendo a produtivida-de), para cobrir o custo de R$ 1.242,53por hectare.

�C A S C A V E L

Custos de produção por culturaAvaliação realizada considerando propriedaderepresentativa do município, com 200 hectares,sendo 160 destinados ao cultivo de grãos

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�C O N S E L E I T E

MODELO DE NEGOCIAÇÃOIniciativa busca soluções para problema no setorlácteo e reduz conflitos entre produtores e indústria

A desregulamentação do segmento de lácteos, ao longo da década de

1990, resultou em um ambiente de des-confiança e confronto entre produto-res e indústria. No Paraná, houve in-clusive uma CPI (Comissão Parlamen-tar de Inquérito), conduzida pela As-sembléia Legislativa, que apurou desa-justes e abusos no setor.

Para superar aquele cenário de con-flito, a ideia foi a criação de um orga-nismo com capacidade para promovero entendimento. Surgiu então, em2003, o Conseleite-Paraná – ConselhoParitário de Produtores e Indústrias deLeite do Estado do Paraná. A missão:buscar soluções conjuntas, para proble-mas comuns.

A principal tarefa do Conseleite éestabelecer alternativas para a remu-neração ao produtor. Elas são defini-das de forma a favorecer o desenvolvi-mento sustentável, da produção dematéria-prima e seus derivados, bemcomo contribuir para a melhoria da

qualidade do leite e seus subprodutos.Para isso, foi desenvolvida metodo-

logia utilizada no cálculo de valores dereferência do leite pago ao produtor, apartir dos preços médios de comercia-lização dos derivados pelas indústrias.Isso significa que a cotação da maté-ria-prima varia no mesmo sentido dospreços praticados pelas indústrias par-ticipantes do conselho.

O valor médio da matéria-primaserve de referência para livre negocia-ção entre produtores e indústrias. Eleé calculado a partir dos preços de ven-da do leite pasteurizado, leite UHT, lei-te cru resfriado, leite em pó, bebida lác-tea, iogurte, creme de leite, doce deleite, requeijão, manteiga e queijos pra-to, mussarela, parmesão e provolone.

O cálculo considera um mix de co-mercialização dos derivados, rendimen-to industrial do leite na fabricação dosderivados e participação do custo damatéria-prima no custo total de produ-ção dos derivados. Este último inclui

os custos agrícola (produção do leite),industrial de fabricação e de comercia-lização dos derivados.

PARÂMETRO“O Conseleite tem sido a principal

ferramenta do setor lácteo paranaensenos últimos 10 anos”, enfatiza Ronei Vol-pi, presidente do conselho, que tambémé produtor de leite. “Os preços de refe-rência que ele define são um parâmetroconfiável, dentro de princípios de umaeconomia de mercado”, acrescenta.

Volpi explica que a metodologia téc-nica é operada e auditada por profissi-onais da Universidade Federal do Pa-raná. “É um instrumento com credibi-lidade construída ao longo de uma dé-cada, que dá suporte às negociaçõesentre fornecedores da matéria-prima eo setor de processamento, garantindouma justa remuneração para a produ-ção”, acentua.

O Conseleite-Paraná tem sido refe-rência para outros estados. Rio Grandedo Sul, Santa Catarina e Mato Grosso jáadotaram o modelo paranaense. MinasGerais e Rondônia estão em fase de im-plantação e Goiás fez consultas sobre ofuncionamento. Em setembro, a sua me-todologia foi apresentada em congressointernacional na Argentina.

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A partir deste ano, o Conseleite–Paraná passou a realizar suas reuniõesmensais para definição dos preços dereferência do leite, também no interiordo Estado. O objetivo é difundir me-lhor, junto aos produtores, a importân-cia desse organismo.

A nova sistemática prevê encontrosalternados, no interior e capital. O pri-

Reunião mensal deagosto, do Conseleite-PR,foi realizada noauditório do SindicatoRural de Cascavel

www.sindicatorural.com SINDIRURAL � 27

COMPOSIÇÃO�O Conseleite-Paraná é forma-do por 11 representantes dosetor produtivo, indicados pelaFaep (Federação da Agricultu-ra do Estado do Paraná). Nacomposição, o Sindileite (Sindi-cato da Indústria de Laticínios eProdutos Derivados do Estadodo Paraná) também aponta igualnúmero de membros.�Uma Câmara Técnica e Eco-nômica, coordenada por 2 pro-fessores da Universidade Fe-deral do Paraná, assessora oconselho. Ela tem caráter con-sultivo, sendo composta por 8membros, escolhidos pelaFaep e Sindileite.�A presidência do Conseleiteé rotativa. Anualmente, alterna-se entre um representante in-dicado pela Faep e um do Sin-dileite. O atual presidente é Ro-nei Volpi (produtor). Já a vice-presidência hoje é ocupadapor Wilson Thiesen (indústria).

Interiorização das reuniõesmeiro fora de Curitiba aconteceu emjunho, na cidade de Maringá. O segun-do, no dia 16 de agosto, foi em Casca-vel. O próximo, no dia 10 de outubro,será em Francisco Beltrão.

A reunião em Cascavel teve comolocal o auditório do Sindicato Rural.Participaram cerca de 150 produtorese representantes de laticínios de

RONEI VOLPI, presidente do Conseleite-Paraná, e Wilson Thiesen, vice-pre-sidente, durante reunião em Cascavel

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Projeção dealta no preço

�C O N S E L E I T E

diveras regiões do Paraná. Na ocasião,foram aprovados os preços de referên-cia do leite, relativos a julho e a proje-ção para agosto.

UM MARCOPara engenheiro agrônomo e con-

sultor José Manuel Constanzo de Men-donça, o Conseleite é um marco na or-ganização do setor leiteiro paranaen-se. “Hoje temos um relacionamento detransparência e confiança entre os se-tores produtivo e industrial”, avalia.

Segundo ele, a atuação do conse-lho conduziu a uma realidade onde seobserva uma distribuição mais justa dosrendimentos no segmento leiteiro. “Pas-samos a ter mais estabilidade na ativi-dade, o que vem tornando possível umplanejamento melhor dos investimen-tos”, afirma.

José Manuel é um dos indicados daFaep, no Conseleite, desde a sua insti-tuição. Ele é associado do SindicatoRural de Cascavel. O seu suplente é oengenheiro agrônomo Paulo RobertoOrso, produtor de leite e atual presi-dente do Sindicato.

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Na reunião em Cascavel, no dia16 de agosto, o Conseleite-Paranáaprovou os valores finais para o li-tro do leite (posto na propriedade),referentes a julho: acima do padrão– R$ 0,8109, padrão – R$ 0,7051,abaixo do padrão – R$ 0,6410. Eprojetou para agosto, os seguintesvalores: R$ 0,8292 (acima do pa-drão), R$ 0,7210 (padrão) e R$0,6555 (abaixo do padrão).

A planilha revelou a perspectivade incremento da remuneração aoprodutor de leite em agosto de2011, uma situação distinta da re-gistrada neste mesmo mês em anosanteriores, quando sempre era ob-servada retração.

E a previsão de aumento aca-bou sendo confirmada. A reuniãoseguinte do Conseleite, em setem-bro, na capital, constatou os seguin-

tes preços médios, no litro do leite pagoao produtor, em agosto: R$ 0,8349 (aci-ma do padrão), R$ 0,7260 (padrão) eR$ 0,660 (abaixo do padrão).

No mesmo encontro, realizado nasede da Associação Paranaense de Cri-adores de Bovinos da Raça Holande-sa, em Curitiba, também foi projetadoincremento de preço para setembro:de R$ 0,8382 – acima do padrão, R$0,7289 – padrão e R$ 0,6626 (abaixodo padrão).

ANO ATÍPICO“Estamos vivendo um ano atípico”,

analisa o presidente do Conseleite. Se-

gundo Volpi, contribuem para estecenário, demanda interna em cres-cimento e oferta menor de leit emrazão do clima (enchentes no RioGrande do Sul, geadas fortes emtoda a região Sul e seca do BrasilCentral).

“Esses fatores estão dando sus-tentação aos preços, mesmo comgrandes volumes de importação doUruguai e Argentina”, enfatiza. Deacordo com Volpi, que é também su-perintendente do Senar-PR, o Paísdeverá fechar 2011 com um aumen-to entre 8% e 10% no consumo in-terno de leite.

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Maior expressão da economia paranaense, o segmento agropecuário estará em evi-

dência na Expovel 2011 (Exposição Feira Agro-pecuária e Industrial de Cascavel). O evento, queacontece em sua 32ª edição, será entre os dias11 e 20 de novembro, tendo como tema “A For-ça do Agronegócio Faz a Festa da Cidade”.

De acordo com o presidente da SociedadeRural do Oeste do Paraná, Erwin Soliva, a Expo-vel é uma importante vitrine de modernas tec-nologias para o campo e de genética animal. “Elatem contribuído para projetar a agropecuáriaregional”, enfatiza. A solenidade de abertura dafeira terá a presença do governador Beto Richa.A confirmação ocorreu durante audiência emCurtiba, mantida pelo presidente da SociedadeRural do Oeste do Paraná, Erwin Soliva, junta-mente com o diretor Valdir Lazarini e os associ-ados Ibrahim Faiad e Antônio Cecy.

A Sociedade Rural do Oeste do Paraná, enti-dade promotora, trabalha com a expectativa dereceber um público superior a 300 mil pessoas.Soliva considera fundamental para o sucesso doevento, o apoio que está recebendo da Prefeiturade Cascavel, cujo município vai comemorar no dia14 de novembro, 60 anos de emancipação.

Rodeio, com a Boiada do Paulo Emílio, ex-posição de animais de altíssimo nível, leilões eshows artísticos integram a programação. Sãoatrações ainda espetáculo de fogos, com maisde 20 minutos de duração, a tradicional mostranas áreas de comércio e indústria e o I Encontrode Orquestras de Viola Caipira.

Exposição Feira de Cascavelreflete as potencialidades dosetor produtivo paranaense

�E X P O V E L 2 0 1 1

O AGRONEGÓCIOFAZ A FESTA

SUCESSO MARCALANÇAMENTOO lançamento oficial da32ª Expovel ocorreu no dia29 de setembro, com gran-de sucesso. A solenidade,no Círculo Italiano, quefica no Parque de Exposi-ções Celso Garcia Cid, foipatrocinada pelo Sindica-to Rural Patronal de Cas-cavel. Durante o evento,foi servido coquetel e hou-ve apresentação da Or-questra Feminina de ViolaCaipira do Paraná.

RICHA (dir.) confirmou presença na Expovel

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11 de novembro20h - Leilão de Gado de Corte

12 de novembro20 h - Leilão Cavalo Crioulo

14 de novembro20h - Leilão de Gado de Corte

16 de novembro20h - Leilão de Gado de Corte

17 de novembro20h - Leilão de Touros Multirraças

18 de novembro20h - Leilão de Touros Tabapuã

19 de novembro12h - Leilão Brahman Chaco,na Chácara Vasquez20h - Leilão Angus

20 de novembro20h - Leilão de Gado de Corte

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11 de novembro23h - Michel Teló

12 de novembro23h - Gustavo Lima

14 de novembro23h - Leo Magalhães

19 de novembro23h - Jorge & Matheus

AGENDA DE LEILÕES

SHOWS CONFIRMADOS

32ª EXPOVELData: 11 a 20/11/2011

Local: Parque de Exposições Celso Garcia Cid

Realização:Sociedade Rural do Oestedo Paraná

BR 277 – KM 596Cascavel – ParanáFone/fax (45) 3228-2526www.expovel.com.br

SERVIÇO

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Aumento na produção de leite, de 4 a 6 litros/dia por vaca em lactação, em razão de maior oferta

de matéria seca no fim do inverno e início da prima-vera. Esse o ganho com a adoção de sistema de cul-tivo de aveia preta e branca de ciclo longo, observa-do em testes realizados na região Oeste.

O resultado foi apresentado no dia 31 de agosto,pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Foidurante Tarde de Campo promovido na Estação Ex-perimental de Santa Tereza do Oeste, a 20 quilôme-tros de Cascavel, que reuniu cerca de 150 técnicos,agricultores e acadêmicos.

As cultivares de ciclo longo avaliadas foram a aveiapreta Iapar 61 e a branca forrageira IPR 126. Elas sãorecomendadas para plantio nos meses de março e abril,com utilização de 50 quilos de semente por hectare.“Trata-se de variedades de alta qualidade, com teor deproteína que se situa na casa de 25%”, informa o pes-quisador Elir de Oliveira.

Segundo ele, o ciclo da cultura é de aproximada-mente 134 dias, entre a emergência e a plena emis-são de panículas. “Em comparação com a maioriados materiais tradicionalmente plantados pelos pro-dutores de leite, elas possibilitam 50 dias a mais depastejo,”, frisa.

Outro benefício destacado é maior segurança noinvestimento em adubação. “Com um período vege-tativo longo, aumentam as possibilidades de retor-no do capital aplicado”, assinala Elir, que é coorde-nador Técnico da Regional Oeste do Iapar.

Ele cita também trabalho de pesquisa em parceriacom Coopavel, que trouxe resultado expressivo comnovilhas Purunã, raça desenvolvida pelo instituto. “Osanimais tiveram ganho de peso médio diário de 1 a 1,2quilo, em pastagens de inverno com as aveias de ciclolongo consorciada com azevém”, relata.

TARDE DE CAMPODiversas tecnologias e variedades com potencial

para dar suporte na produção de leite e de carneforam apresentadas na Tarde de Campo realizadapelo Iapar. O evento destacou manejo e adubaçãode pastagens e forrageiras, consórcio de gramínease leguminosas de inverno sob pastejo e silagem degrãos de aveia. Também mostrou cultivares de tri-go, triticale e centeio forrageiro.

Instituto Agronômico do Paranáavalia cultivares de aveia pretae branca na região Oeste

�C I C L O L O N G O

50 DIAS A MAISDE PASTEJO

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SINDIRURAL � 33

A Estação Experimental do Iapar em Santa Tereza doOeste fica às margens da rodovia PRT 163 (KM 188). Ela foiinstalada em fazenda com 126 hectares doada pela multinaci-onal Syngenta. Conta com 80 hectares agricultáveis e áreas demata nativa e reflorestamento, além de instalações para pro-dução de sementes e apoio aos trabalhos de pesquisas.

“O seu objetivo é promover o desenvolvimento tecnoló-gico regional através da criação, avaliação e adaptação detecnologias, processos e cultivares voltadas ao interesse doagronegócio, da pequena, média e grande propriedade ru-ral”, explica Clóvis Aymoré, administrador da unidade.

A Estação faz parte da Regional do Iapar que abrangeainda as estações experimentais de Palotina, Marechal Cân-dido Rondon e Santa Helena. “A partir do próximo ano, oIapar/Oeste contará com um moderno laboratório de solose análise foliar, para atender o setor produtivo da região eos trabalhos de pesquisas da instituição que são conduzidosno Oeste”, anuncia Aymoré.

Estão alocados na Estação Experimental de Santa Terezado Oeste, 5 pesquisadores, nas áreas de integração lavoura-pecuária, fruticultura, fertilidade de solo, produção de semen-tes e socioeconomia. Dispõe também de 2 engenheiros agrô-nomos, que atuam na difusão e condução do campo, 4 técni-cos agrícolas e 26 funcionários de apoio e de campo.

PROJETOS EM ANDAMENTOSistema de integração lavoura-pecuária, com e sem irri-

gação de pastagens; desenvolvimento e avaliação de forra-geiras de inverno adaptadas à região Oeste do Paraná; de-senvolvimento e estudos da cultura do feijão para as condi-ções Oeste e para o Estado do Paraná; produção de sementegenética de trigo, aveia, centeio forrageiro, feijão e adubosverdes (plantas de cobertura).

Estes são alguns dos projetos em andamento na EstaçãoExperimental do Iapar em Santa Tereza do Oeste. A unida-de possui ainda trabalhos de avaliação de cultivares de mi-lho (a ser implantado no próximo ano); estudos sobre o usode Azospirillum para o aumento de absorção de fósforo enitrogênio na cultura do trigo e milho; experimento sobreplantas potenciais para produção de biocombustível; e pes-quisas em agroecologia.

As atividades em desenvolvimento incluem unidade dereprodução e difusão da raça Purunã em sistema silvipasto-ril (raça composta de bovino de corte desenvolvida peloIapar). E projeto de fruticultura: videira para a região deCascavel e abacaxi para a região às margens do Lago deItaipu, em fase de implantação, sendo que estão previstasoutras espécies potenciais para a região, como acerola, aba-cate, caqui, maçã e citros.

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TARDE DE CAMPO na Estação Experimental do Iapar emSanta Tereza. À esquerda, o coordenador técnico da re-gional Oeste do Instituto, Elir de Oliveira

Estação Experimental

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�C A P A C I T A Ç Ã O

Meta de 120cursos em 2011Participação em cursosofertados pelo Sindicatotem aumento de 75%

O número de pessoas envolvidas noscursos ofertados pelo Sindicato

Rural Patronal de Cascavel neste ano,em comparação a 2010, está tendo sig-nificativa expansão. Esses eventos decapacitação são realizados juntamentecom o Senar-PR, e em parceria comEmater-PR, Secretarias municipais deAgricultura e de Ação Social, Funde-tec/Agrotec, Coopavel, Coodetec e FAG.O público alvo é formado por produto-res rurais, seus familiares e colabora-dores, além de pessoal da área técnicaligado ao agronegócio.

No ano passado, o Sindicato pro-moveu 70 cursos, com a participaçãode 980 pessoas. Já de janeiro a setem-bro de 2011, foram ministrados 89,número que até dezembro vai subirpara 120 e envolvimento de 1.720 alu-nos, o que representa um aumento de75% ante 2010, no número de pessoascapacitadas. A média mensal é de 10cursos e quase 150 alunos envolvidos.

Os cursos abrangem as áreas de ges-tão rural, gestão de pessoas, pecuária,transformação de alimentos, agricultu-ra, inseminação, jovem agricultoraprendiz, prestação de serviços, arte-sanato, turismo rural e empreendedorrural. Merece destaque o curso desti-nado a agricultores aprendizes, área emque é focada a capacitação e formaçãodos filhos de produtores rurais.

Em julho e agosto, oSindicato Rural Patronalde Cascavel promoveumais uma rodada deeventos de capacitação.Um dos destaques foi oprograma Mulher Atual

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�S E N A R - P R

SINDIRURAL � 35

� 4 a 7/11Trabalhador na Bovinoculturade Leite - inseminação artificialna bovinocultura de leite.

� 19 a 21/10Jardineiro - implementaçãoe manutenção.Parceria: Coodetec.

� 03/10Trabalhador na Bovinoculturade Leite - avaliação daconformação ideal de vacasleiteiras.Parceria: Agrotec.

� 18 e 19/10Produção Artesanal deAlimentos - culinária básica.Parceria: Seagri e Comunidadedo Rio do Salto.

� 19 a 21/10Trabalhador na AgriculturaOrgânica - informações básicassobre agricultura orgânica.Parceria: Agrotec.

� 20 e 21/10Produção Artesanal deAlimentos - beneficiamento etransformação caseira demandioca - básico em mandiocaParceria: Emater-PR eComunidade de Santa Bárbara

� 31/10 a 1º/11Cestaria e Trançados -artesanato em palha de milho -boneco (as).Parceria: Seagri e Comunidadede São Salvador

Agendade outubroCursos a serempromovidos peloSindicato RuralPatronal de Cascavel

Inscrições pelo fone(45) 3225-3437 c/ AndréObs. - cursos gratuitos

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REIVINDICAÇÃO

SEGURANÇA PÚBLICAEm setembro, o presidente do

Sindicato Rural de Cascavel, PauloOrso, participou em Curitiba, junta-mente com representantes da Faep,de reunião com a cúpula da segu-rança do governo do Estado. Noencontro, foi relatada a preocupa-ção expressa pelos produtores ru-rais de toda a região, com a falta desegurança para desenvolver ativida-des e viver no campo.

CASCAVEL

CULTIVANDO ÁGUANo dia 18 de outubro, Prefeitura

de Cascavel e Diretoria de Coorde-nação e Meio Ambiente da Itaipu Bi-nacional realizarão reunião amplia-da do Comitê Gestor Municipal doPrograma Cultivando Água Boa.Começa às 8h30, no Centro Esta-dual de Educação Profissional (RuaNatal nº 2.800).

SEMINÁRIO

MAPA DO PODER“Mapa do poder e participação política” foi o tema do seminário no

auditório do Sindicato Rural de Cascavel. Realizado pela Faep (Federa-ção da Agricultura do Estado do Paraná), o evento teve como públicodiretores de sindicatos do Oeste e participantes de encontros de lide-rança do Programa de Desenvolvimento Sindical. O instrutor - procura-dor aposentado Joel Coimbra, de Justiça do Paraná - orientou sobre rela-cionamento com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nas esferasfederal, estadual e municipal

PRODUÇÃO

TOLEDO LIDERA RANKINGO município de Toledo foi o primeiro do Para-

ná, em 2010, no ranking da produção agropecuá-ria. Registrou um valor bruto de R$ 975.286.639,00.A maior contribuição veio da suinocultura(36,54%). A avicultura teve participação de 27,42%e a pecuária, de 6,48%. Grãos representaram27,15% do valor. O total do VBP estadual no anopassado foi de R$ 44,1 bilhões – 17% a mais doque em 2009. Os toledanos comemoraram a lide-rança no VBP do Paraná em evento público (foto)realizado dia 5 de setembro

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

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PARTICIPAÇÂO

SHOW RURAL 2012A 24ª edição do Show Rural Co-

opavel, que acontecerá de 6 a 10 defevereiro de 2012, terá uma partici-pação mais efetiva do governo doEstado. A confirmação foi dada du-rante reunião entre o secretário es-tadual da Agricultura, Norberto Orti-gara, representantes da Coopavel ediretores de empresas vinculadas àsecretaria, entre elas a Emater-PR,Iapar, Ceasa, Codapar e Claspar.

ANGUS

LEILÃO DA PRODUÇÃONo dia 24 de setembro, as fazen-

das Ponche Verde e Rio da Paz pro-moveram o 3º Leilão da Produção.Foi no Parque de Exposições CelsoGarcia Cid, em Cascavel. O remateofertou 45 touros e 20 matrizes An-gus, além de animais de cruzamen-to com a raça.

SAFRA 2012/13

LICENCIADOS DA COODETECAs novas cultivares de soja e trigo CD e o

projeto Intacta RR2 PRO foram os principaisassuntos da reunião na Coodetec (foto à es-querda), em Cascavel. O evento envolveu em-presas e cooperativas licenciadas. Os partici-pantes também conheceram as novas cultiva-res que estarão disponíveis nas próximas sa-fras. Entre elas, estão variedades de trigo dotipo pão e melhorador, com características queinteressam aos produtores. São trigos com ci-clo e porte bons, boa tolerância a doenças eacamamento e de alto potencial produtivo.

CONVÊNIOS – A CrediCoopavel está disponibilizando linha de cré-dito de R$ 2 milhões aos associados da Sociedade Rural do Oestedo Paraná (SRO). Também vai financiar a revisão de máquinas eequipamentos para clientes da M.A. Máquinas. O dinheiro ficarádisponível através de linhas de crédito com juros e condições es-peciais. Os convênios foram firmados em solenidade que contoucom a presença de Rudinei Grigoletto (CrediCoopavel/Coopavel),Luiz Sinegáglia (M.A. Máquinas), Erwin Soliva (SRO), Dilvo Grolli(CrediCoopavel/Coopavel) e Carlos Giombelli (M. A. Máquinas).

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011

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Este espaço é destinado para anúncios de compra e venda, sem custos para os associados do Sindicato Rural Patronal de Cascavel.

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Aniversariantes de

outubro e novembro

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011 www.sindicatorural.com

OUTUBRO

01/10 EDGON WUTZKE01/10 FRANCISCO GOMES BEGARA01/10 JOSE PAULINO DE LEAO01/10 PAULO ADAME FILHO02/10 EVANDRO C. PADOVANI02/10 LICINIO POERSCH02/10 LUIZ AUGUSTO KONOPATZKI02/10 MARINO KREMER03/10 ADEMIR LUIZ PAZZINATTO03/10 FLAVIO ANTONIO LAZZARI03/10 FRANCISCO FREDERICO03/10 ILDO FRIZON03/10 JOSE RAFAEL S. DE AZAMBUJA03/10 JOÃO RIBEIRO DA SILVA03/10 NEUSMARI A. CORREIA FAIAD03/10 VOLMIR COZER03/10 ZAMIR WEBBER04/10 MARLENE CHIQUETTI DA SILVA04/10 RENATO LUIZ ZANCANARO05/10 ACILDO HILGER05/10 ALCEU PAULO LIBERALLI06/10 MARLENE SCRIPERCK ZANDAVALLI07/10 FRANCISCO SALVATTI07/10 GUIDO FERLA07/10 JUAREZ ZARDO07/10 MARIO DOMETILO PELETTI08/10 APARECIDO ZORATTI09/10 ARNALDO MASSAKI SUETAKE09/10 FRANCISCO DEOTTI09/10 HAROLDO ZIMERMAN10/10 ANTÔNIO TAVEIRA NETO10/10 LIRIO CARLOS BALAN10/10 LUCOVICO SPECHT NETO10/10 PLINIO MIGUEL SCHERER10/10 SILVIO SORBARA11/10 DARCY ZANELLA11/10 GION CARLOS GOBBI11/10 JOSE ALBINO CESARI11/10 PAULO GELINSKI11/10 VALDIR JOSE TAGLIEBER12/10 CLEONI APARECIDA T. FERREIRA12/10 ENACIR T. SANOTTO12/10 ERNESTO SANTETTI SIQUEIRA12/10 MARINO BAZOTTI13/10 AMALIA DALPRADO MIOTTO13/10 PAULO CEZAR VALLINI14/10 ALCIDES ANDRETTA14/10 DARI SCHOLZ14/10 DEISE KARIN D. MASCARELLO15/10 CARLOS DOMINGOS LIBERALLI15/10 EDEGAR TOCHETTO16/10 EDEVINO ALBERTO TOCHETTO16/10 JUCELINO AKIHIDE TANABE16/10 WILSON ANTONIO MARION17/10 MOACIR PAULETTO17/10 ROBERTO SAROLLI SARAIVA18/10 FLORINDO DO RIO NETO19/10 ALOISIO L. JONER19/10 ERADI MARTINS FLORENCIO19/10 EUCLIDES GALLINA19/10 JORGE NELSON PRESSI20/10 ADOLFO UECKER20/10 FRANCISCO CAMILO DE ARAUJO20/10 JOSE MAINO20/10 ROBERTO APARECIDO DE PAULI21/10 ANDRE ANGELO ORSO21/10 APARECIDO G. DE OLIVEIRA21/10 CELIO GALINA21/10 JOSE ADERLEI DE SOUZA21/10 JOÃO RAMIRO DA SILVA21/10 LUCIA MARIN BROCK22/10 ADILSON LUIZ BONBACH22/10 ARMANDO KINGIRO SUETAKE22/10 CELIO STEFANI22/10 EUDES EDIMAR CAPELLETTO

22/10 ODAIR APARECIDO DE LIMA22/10 VALDOMIRO LUDOVICO23/10 AIRTON JOSÉ AREZI23/10 AURORA POPENGA SIUTA23/10 HENRIQUE WASEN23/10 SEVERINO BONATO24/10 FLORINDO PENSO25/10 DOMINGOS MANOEL DOS SANTOS25/10 EDUARDO DE OLIVEIRA COELHO26/10 EDUARDO VALENTINO SIMONATTO26/10 ROQUE FRANCISCO BONATTO26/10 SILVIO BISCHOFF WOICIECHOSKI26/10 ZIGOMAR SALVATTI27/10 DEMETRIO GULAK27/10 FRANCISCO FOSS27/10 HELIO KEITTI SATO27/10 HERCILIO BUENO27/10 ILDO ANTONIO BREGOLI27/10 ODILON BARABA27/10 VILSON REDIVO28/10 ADAIR LINO BARZOTTO28/10 CARLOS CAVICHIONI28/10 DEVAIR BORTOLATO28/10 HARRY AVELINO SCHMAEDECKE28/10 NOEMI DURÃES DOS SANTOS28/10 NOEMIA DURAES DOS SANTOS28/10 WALTER EMILIO SCHNACK29/10 JUAREZ GUILLOX BRUN29/10 MARCELO BARBOZA DA SILVA30/10 ERONIR SOARES30/10 MARCUS VINICIUS DE PAULA31/10 EDMUNDO TOLENTINO31/10 JOSELIA MARIA S. DE QUEIROZ31/10 JOÃO LUIZ OLDONI31/10 MARIA GISELDA DA SILVA PRADO31/10 RAIL JUVENAL ZEFERINO

NOVEMBRO

01/11 CASSIUS LUIS BARREIROS01/11 JOAO BATISTA ZANUZZO01/11 WALTER LUIZ BERNARDI02/11 ARI TEOFILO FAGUNDES CORDEIRO02/11 MIGUEL ZDEBSKI03/11 ALBERTO BARATTER03/11 CARLOS ALBERTO SCANAGATA03/11 CLARO CAMARA DE OLIVEIRA03/11 NEREU BERNARDI04/11 EVANIR FORNARI04/11 LAUDINOR BATISTI04/11 LORENO IVALINO BARZOTTO04/11 TRAQUILINO MALACARNE05/11 GERVASIO LIMBERGER05/11 JACOB MAXIMILIANO L. SALVADORI05/11 LOURIVAL SANTOS JORDAN05/11 MARIO CARRASCO LOMBARDI05/11 NESTOR VALDO VISINTIN06/11 AIDO JORGE ZANCHETT06/11 CELITO REOLON06/11 ILGO KONOPATZKI06/11 MARCOS ANTONIO NORO06/11 NELSON KALINKE06/11 WILIBALDO KNORST07/11 FABIO CESAR DALBOSCO07/11 JACOB ALFREDO STOFFELS KAEFER07/11 VITOR HUGO PIERUCCINI08/11 ALFREDO IRAPUAN08/11 DOMINGOS MUFATO08/11 PAULO SILVIO SALAPATA09/11 HERBERTO RIEGER09/11 PEDRO FAVRETTO09/11 VALDEMAR GOMES10/11 ANTONIO NAZARI10/11 CLAUDIMAR DELAI10/11 DALIRA FITZ KUBITIZ10/11 ERWIN SOLIVA10/11 HELMUTH GUILHERME BLEIL JR.

11/11 ALBANY JESSE SCHAIDT11/11 JUREMA CARNIEL11/11 NELSON FRANCISCO11/11 PEDRO CAMILO PAETZOLD11/11 TOMES TEREZINHA ZECZKOWSKI11/11 WAGNER PLANAS12/11 JORGE ROBERTO BARZZOTO12/11 NILTON ANTONIO S. MARTINS13/11 DEOCLIDES CARPENEDO13/11 HERMINIO GROLLI13/11 MARCOS H. COLOMBELLI14/11 ANGELO JOSÉ DE PAULLI14/11 JOSE DE PIERRI14/11 LUCINDO GARLET14/11 PAULO ROBERTO CORREA15/11 ELENA MARIA BARDEN15/11 LERMES SANTO ALBETI15/11 MILTON JOSÉ FORNARI15/11 NORBERTO ERVINO PFEIFFER16/11 MAYCON SALVATTI17/11 ERON FERLIN17/11 INES TEREZINHA KERBER17/11 JUARES JORGE CENEDESE17/11 LUIZ JOSÉ NUNES VIEIRA17/11 PAULO CESAR VENTURIN17/11 VITOR COELHO18/11 ELISEU GARLET18/11 JONATHAN MAFRA TAMBOSI18/11 VENCESLAU PALI18/11 ZULMIRA DELAI CERVELIN19/11 ENIO ALUIZIO WEYH19/11 MAURICIO TEIXEIRA BARROS19/11 OSMARIO MOYSA SARAIVA19/11 RICARDO SMARCZEWSKI19/11 TARCISIO WEBER19/11 WIGANT LINZMEIER19/11 WILSON HIROKI IKEBUTTI20/11 EURO ROSA DE SOUZA20/11 JOÃO CARLOS PIVA20/11 MARIO SOSSELA FILHO20/11 NATALINO ANDREGHETTI20/11 RITA MARIA H. PICCOLOTTO21/11 ACYLINDO JOSE STOEBERL21/11 LAURA FAGUNDES R. VARGAS21/11 RENATO CASSOL DE OLIVEIRA22/11 GERALDO JOSÉ KOVALSKI23/11 ALCEU BENTO DALMOLIN23/11 CLEMENTE DEVANTEL23/11 GELSOMINO TONATTO23/11 IDJALMAS ALFEO BERTOLLO23/11 ILDO SCUSSIATTO23/11 PAULO ROBERTO ORSO24/11 JOSE DIAS DO PRADO SOBR.24/11 JULIO BEIERSDORF24/11 MARIA DAS GRAÇAS MARTINS25/11 ALGENO ZAMO VARGAS25/11 BENVINDO DE SOUZA ALMEIDA25/11 FRANCISCO STOCKER25/11 IVONE CATARINA V. SNISTALSKI25/11 PEDRO CAPELLETTO25/11 VALMOR JOSE BREDA26/11 CARLOS RUZICKI26/11 CLEMTENTINO TOCHETTO26/11 JOSE CARLOS CUNHA27/11 ALVINO CARVAT27/11 ERNO OSVALDO WRASSE27/11 JOÃO MARIA BERNARDI27/11 SELVINO LAZZAROTTO28/11 ARI MILTON MELNIK28/11 ESTEVÃO MARINO REISDORFER28/11 GELSO JOSE ZANOTTO28/11 NELSON SNAK29/11 DARCI NORO29/11 JUAREZ ZITTERELL30/11 ATELIO ROSSET

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SINDIRURAL � 41www.sindicatorural.com

� R E C E I T A S

MANDIOCA

NHOQUE DE MANDIOCAIngredientes: 1 kg de mandioca cozida, 2 gemas de ovo, 2 colheres (sopa) de

manteiga e quanto baste de molho bolonhesa e de queijo ralado.Modo de preparar: Cozinhe a mandioca na água e sal e passe em um espre-

medor. Junte as gemas, a manteiga e amasse bem. Faça os nhoques e cozinheem bastante água fervente com sal, até que subam à superfície. Coloque em umatravessa, cubra com molho à bolonhesa e polvilhe com queijo.

Delícias à base de

ESCONDIDINHO DE CARNE SECAIngredientes: Massa – 6 xícaras (1 kg) de mandioca cozida e amassa-

da, com 1 colher (sopa) de sal, 1 lata de creme de leite, 3 colheres (sopa)de queijo ralado, 3 ovos e 1 colher (sopa) de margarina. Recheio – 1 kg decarne seca, 2 tomates picados, 1 cebola picada, 2 dentes de alho picados,salsinha e cebolinha, 2 colheres (sopa) de óleo para refogar.

Modo de preparar: Deixar a carne seca de molho em água de um diapara outro, trocando várias vezes a água. No dia seguinte, cozinhe em pa-nela de pressão até amolecer. Esperar esfriar e desfiar. Em uma panelaaquecer o azeite e refogar o alho e a cebola. Acrescentar a carne secadesfiada e tomates. Refogar e por último acrescentar a salsinha e ceboli-nha. Reservar. Em uma vasilha misturar bem os ingredientes da massa. Emum refratário untado coloque metade da massa, espalhe o recheio de car-ne seca e cubra com o restante da massa. Polvilhe queijo ralado e leve aoforno até dourar (aproximadamente 1 hora).

PURÊ DEMANDIOCA AO FORNO

Ingredientes: 1 kg de mandioca co-zida, 2 ovos, 2 colheres (sopa) de mar-garina, 1 tablete de caldo de legumes,1 e 1/2 xícara (chá) de leite fervente e200 gr de mussarela ralada grossa.

Modo de preparar: Bata a mandio-ca duas vezes no liquidificador, juntan-do aos poucos os ovos, a margarina eo caldo de legumes dissolvido no leite.Coloque metade do purê em uma for-ma refratária untada, e espalhe um pou-co de mussarela. Cubra outra metadee a mussarela restante. Leve ao fornomédio por 25 minutos. Sirva quente.

BOLO DE MANDIOCAIngredientes: 4 xícaras de aipim ra-

lado, 3 xícaras de açúcar, 200 g de mar-garina, 1 pacote de queijo parmesãoralado, 4 ovos e 1 pitada de sal.

Modo de preparar: Bata a margari-na, o açúcar e a gema, acrescente oaipim, o parmesão e o sal e, por último,as claras em neve. Asse por 45 minutosem forma untada.

Macaxeira, aipim, casteli-nha. De acordo com a re-gião do País, a mandiocatem um nome diferente.Rica em amido, é uma raizcom alto valor energético erica em sais minerais e vi-taminas do Complexo B. Amandioca é usada nas in-dústrias química, alimentí-cia, metalúrgica, papeleira,têxtil, farmacêutica, plásti-ca e até em lamas para per-furação de poços de petró-leo. Base da alimentação demuitas tribos de índios, temutilização ampla na culiná-ria brasileira.

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Cavalo não é burro, não...

Foto

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comO PRINCIPADO DE SEALAND

Localizado foradas águas territori-ais britânicas, oPrincipado de Sea-land (foto) contacom área de 0,055km2. Seu territórioresume-se a umabase naval constru-ída pelo Reino Uni-do, durante a IIGuerra Mundial.Consiste de duasgrandes torres com capacidade para 200 soldados.Foi desativada assim que a guerra acabou. O aces-so é possível apenas por helicóptero ou barco.

O principado é uma entidade não reconhecida,que se considera um país independente. Tem moe-da, constituição, bandeira e hino. A população esti-mada é de 2 habitantes: o príncipe Roy Bates e seufilho, o príncipe regente Michael Bates. Foi instala-da em 1967, pelo major britânico Paddy Roy Bates.O governo britânico já cogitou retomar Sealand.

�A identificação do nível de toxicidadeconsta nos rótulos de agrotóxicos

A NATA DO LEITEA nata é uma gordura que se acumula natu-

ralmente na superfície do leite fresco e em re-pouso. Isso porque ela é mais leve do que a água.A nata representa cerca de 30% da gordura des-se alimento. No processo de pasteurização, oleite passa sob pressão por pequenos orifícios,quando glóbulos de gordura sofrem redução detamanho. Assim reduz-se a possibilidade de for-mação de nata.

MANUSEIO DE AGROTÓXICOSA NR 31 – norma regulamentadora emi-

tida pelo Ministério do Trabalho – deter-mina que o manuseio de agrotóxicos sejafeito por pessoas adultas e informadas so-bre os riscos. Ela fixa o limite de idade en-tre 18 e 60 anos e exige treinamento míni-mo de 20 horas.

O PESO DO OVOClassificação definidapelo Ministério da Agri-cultura:TIPO JUMBOMínimo de 66g

TIPO EXTRAEntre 60g e 65g

TIPO GRANDEEntre 55g e 59g

TIPO MEDIOEntre 50g e 54g

TIPO PEQUENOEntre 45g e 49g

TIPO INDUSTRIALAbaixo de 45g

ORIGEM DO ABRIDOR DE LATASPela primeira vez, as latas foram usa-

das para conservar alimentos na décadade 1770, na Holanda, pela marinha daque-le país. A primeira patente para latas comoum método de preservação apareceu em 1810,feita pelo britânico Peter Durand. As primeiras la-tas eram geralmente mais pesadas que seu con-teúdo e abertas com quaisquer ferramentas. Foi sóem 1925, que surgiu o abridor de latas como conhecemosaté hoje. O inventor foi o inglês Robert Yates.

FOTOFOFOCA

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2011 www.sindicatorural.com

CULTIVO NO ESPAÇOProduzir a própria comi-

da. Essa é a nova estratégiapara fornecer alimentos àsequipes que fazem viagensinterplanetárias, adotadapela Nasa (agência espacialnorte-americana). A idéia éque as naves abriguem umespaço para o cultivo de fru-tas e vegetais. Um dos pri-meiros protótipos é uma mi-niestufa que funciona combaixa potência e tem baixamanutenção. Chamado deVeggie, o sistema de produ-ção de vegetais é equipadocom LEDs que emitem luzcom uma frequência quepode ser absorvida pelasplantas.

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