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2 • Jornal da Fetaesc

Fetaesc lança logo de 50 anos durante 1º Simpósio de Gestão Sustentável do Agronegócio Familiar

EXPEDIENTE: Diretoria Fetaesc: Presidente: José Walter Dresch; Vice-Presidente: Adriano da Cunha; Secretário Geral: Luiz Sartor; 1º secretário: Liamar Michelmann Lafinn; Tesoureiro Geral: Valdeci de Andrada Pereira; 1º Tesoureiro: Edson Ricardo Rachadel; Coordenadora de Mulheres: Agnes Margareth Schipanski Weiwanko; Coordenador de Jovens: Adriano Gelsleuchter; Coordenador da terceira idade: Alice Rovaris da Silva; Técnico agrícola: Irineu Berezanski; Jornal da Fetaesc: Edição: Marcelo Kampff (DRT SC 6062 JP); Jornalista Responsável: Leonardo Ghiuro Sanchez (DRT SC 6128 JP); Reportagens: Viviana Ramos DRT SC 6213 JP. Endereço Fetaesc: Rua Leoberto Leal nº 976, Barreiros - São José - SC - CEP 88110-000 - Tel: (48) 3089.8500 - E-mail: [email protected]. Distribuição gratuita.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) comemora 50

anos no dia 2 de julho de 2018 e, para ini-ciar a contagem regressiva, a Federação lançou o logo especial de 50 anos duran-te o 1º Simpósio de Gestão Sustentável do Agronegócio Familiar, que ocorreu nos 8 e 9 de novembro, em São José.

A nova identidade já está estampada na fachada da sede da Fetaesc, localizada na Avenida Leoberto Leal, no bairro Barreiros, em São José. O slogan “Trabalhamos para melhorar a qualidade de vida no campo e na cidade” resume as inúmeras ações e atividades que a Federação vem fazendo ao longo das últimas cinco décadas para proporcionar melhores condições de tra-balho e de vida aos trabalhadores rurais.

Para o presidente da Fetaesc, Walter Dres-ch, completar 50 anos de Federação é histó-rico por todas as lutas e conquistas. “Chegar aos 50 anos é motivo de orgulho, por isso es-tamos preparando um grande momento para celebrar a data”, adianta Walter Dresch.

A Fetaesc está buscando recursos para re-alizar feira de agricultura, festival de música e

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estadode Santa Catarina comemora 50 anos no dia 2 de julho de 2018

encontros nos meses que antecedem o aniver-sário. A ideia é também lançar um livro e um documentário com toda a trajetória dos 50 anos da Federação durante a festa, que deve receber um show nacional em julho de 2018.

Atualmente, a entidade está presente em 227 municípios catarinenses por meio de sindicatos dos trabalhadores rurais para representar, organizar e integrar os agricul-

tores e agricultoras de Santa Catarina.Nos últimos anos, a Fetaesc tem tido a

iniciativa de procurar os deputados esta-duais e repassar as demandas dos traba-lhadores rurais de Santa Catarina para os parlamentares incluírem nas emendas par-lamentares. A parceria com a Assembleia Legislativa tem trazido bons frutos devido ao comprometimento de parlamentares em algumas pautas da Federação.

O deputado Mário Marcondes, por exemplo, se comprometeu em incluir nas suas emendas a aquisição de um veículo para deslocamento de pessoas para outras cidades e apoiar o projeto de intercâmbio técnico científico com o Estado de Israel durante uma conversa com o presidente da Fetaesc, Walter Dresch.

Segundo Walter Dresch, o deputado Mário Marcondes merece o respeito da Fetaesc por todo o apoio nos últimos anos. “Fui agradecê-lo pessoalmente por tudo que ele já fez pela agricultura e propor que sejam incluídos recursos no orçamento de 2018 para beneficiar os trabalhadores rurais de Santa Catari-na”, salienta Walter Dresch.

Jornal da Fetaesc • 3

Presidente da Fetaesc avalia positivamente 1º Simpósiode Gestão Sustentável do Agronegócio Familiar

Transformar o Programa Proprie-dade Sustentável em política de estado para Santa Catarina, Rio

Grande do Sul e Paraná foi um dos obje-tivos do 1º Simpósio de Gestão Sustentá-vel do Agronegócio Familiar, que ocorreu nos dias 8 e 9 de novembro, na Federa-ção dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), enti-dade presente em 227 municípios catari-nenses por meio de sindicatos dos traba-lhadores rurais.

O presidente da Federação, Walter Dresch, avalia positivamente o Simpósio e ressalta que o evento foi uma grande oportunidade para mostrar à sociedade que a agricultura se faz com gestão, pla-nejamento e com ações voltadas às pes-soas que vivem em propriedades rurais. “Queremos que o documento garanta uma política de estado para que o Progra-ma Propriedade Sustentável seja amplia-do e implantando em outras propriedades rurais com o apoio de universidades, se-cretarias de agricultura e instituições pri-vadas”, salienta Walter Dresch.

O Simpósio também comemorou os 10 anos de atuação do Programa Proprie-dade Sustentável em 240 propriedades rurais dos três estados da região Sul. Na ocasião, os resultados e cases de sucesso foram apresentados aos participantes, gerando um documento que será enca-

minhado ao Governo.Segundo o presidente da Fetaesc,

Walter Dresch, além da contabilidade, o Programa trabalha o lado social, envol-vendo as famílias como parte de um pro-jeto que não visa somente o resultado econômico, mas também qualidade de vida aos trabalhadores e trabalhadoras rurais. “Precisamos capacitar e dar con-dições aos agricultores da pequena pro-priedade para que a produção rural seja mais rentável economicamente e, ainda, integrar a família na produção e na con-

vivência, proporcionando mais qualidade de vida no campo”, complementa.

O 1º Simpósio de Gestão Sustentável do Agronegócio Familiar reuniu cerca de 200 pessoas entre autoridades, repre-sentantes de entidades, universidades e estudantes. Promovido pela Fetaesc, Go-verno do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Agricul-tura e da Pesca, e Epagri, o Simpósio con-tou com o apoio da Souza Cruz, Faesc, Senar, Fetag-RS e Fetaep.

Agricultura se faz com gestão, planejamento e com açõesvoltadas às pessoas que vivem em propriedades rurais

Criado em 2007, o programa era chamado de Pro-dutor 10 e, em 2011, ganhou o nome de Proprie-dade Sustentável para realizar assistência técni-

ca e extensão rural em parceria com o grupo familiar por meio de sustentabilidade socioeconômica e am-biental da propriedade, promovendo melhores condi-

ções de vida aos trabalhadores e trabalhadoras rurais.O objetivo do Programa é integrar a família na pro-

dução e convivência; melhorar a produtividade e qua-lidade da produção; humanizar o trabalho da proprie-dade e aumentar os fatores de produção disponíveis na propriedade.

Presidente da Fetaesc, Walter Dresch dá boas-vindas aos participantes do evento

4 • Jornal da Fetaesc

A criação, captura e c o mp ar t i lham ento de valor pelo agro-

negócio brasileiro foi o tema da palestra de abertura do 1º Simpósio de Gestão Sustentá-vel do Agronegócio Familiar, ministrada pelo Dr. Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEARP/USP).

Durante a palestra, Marcos abordou a conjuntura macroeconômica e política, os bilhões do velho e do novo agronegócio, a transformação da estrutura do agronegó-cio e o choque de eficiência para 2030.

Onde acho os materiais? O que se leva pra casa do quadro econômico e político? E o desempenho do agronegó-cio no Brasil? É reconhecimento nacio-nalmente e internacionalmente? Como será o futuro do mercado de alimentos? Como será a expansão da produção até 2027? Os preços vão subir?

Esses foram alguns dos questiona-mentos que o palestrante fez aos par-ticipantes do Simpósio enquanto assis-tiam à palestra. Para sanar as dúvidas, ele trouxe dados, números, exemplos, cases de sucesso, informações e pers-pectivas do agronegócio brasileiro.

A soja em grãos, por exemplo, é o produto que o Brasil mais exporta. No

Agronegócio brasileiro é tema de palestra do 1º Simpósio de Gestão Sustentável do Agronegócio Familiar

O palestrante afirmou que há muito mercado para onquistar, mas é preciso tecnologia, excelência e inovação

ano de 2000 foram US$ 2.185; em 2010, o valor subiu para US$ 11.037; e em 2016, a exportação deu um salto para US$ 19.327. Atualmente, a China ocu-pa o 1º lugar no ranking dos países que compram produtos do Brasil. Em 2016, o valor triplicou e soma US$ 20.831.

Para o professor Dr. Marcos, três mu-danças estão impactando as cadeias agroindustriais: mercado da tecnologia, compartilhamento e circulares. “Há dois objetivos: excelência e inovação. É preciso fazer melhor com os ganhos contínuos de produtividade e fazer o que os outros não estão fazendo”, explicou.

Marcos finalizou a palestra afirman-do que há muito mercado para conquis-tar em termos de volume, embora sejam esses os preços. “Temos que construir margem via tecnologia e eficiência e usar da economia circular e do compar-tilhamento, com coletivismo”, comple-mentou Marcos Fava Neves.

Sobre o palestrante - Marcos Fava Ne-ves, nascido em Lins (SP), é professor titular da FEA/USP em Ribeirão Preto. Engenhei-ro agrônomo formado pela Escola Supe-rior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) em 1991, mestre em Administração (Estratégias de Arrendamento Industrial na Citricultura, FEA/USP, 1995), doutor em Administração (Planejamento de Canais de Distribuição de Alimentos, FEA/USP, 1999), livre-docente em Planejamento e Gestão Estratégica Dirigidos pela Demanda (2004) e professor titular (2009). É também pós-graduado em Agribusiness & Marketing de Alimentos na França (1995) e em Canais (Networks) de Distribuição de Alimentos na Holanda (1998/1999). Foi coordenador do Pensa – Programa de Agronegócios da USP –, de 2005 a 2007, criador do Markes-trat (Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia da USP), em 2004 e também foi chefe do Departamento de Ad-ministração em duas gestões (2000-2002 e 2010-2012).

É autor e organizador de 50 livros pu-blicados no Brasil, Argentina, Estados Uni-dos, África do Sul, Uruguai, Inglaterra, Cin-gapura, Holanda e China. Orientou mais de 30 teses de doutorado e mestrado na USP, tendo publicado mais de 100 artigos científicos internacionais.

É especializado em planejamento e gestão estratégica. É ainda articulista do jornal China Daily, de Pequim, e foi articu-lista da Folha de S. Paulo, além de escrever artigos para O Estado de S. Paulo e Valor Econômico. Escreveu também dois casos para a Universidade de Harvard em 2009 e 2010. Além da atividade de professor, realizou 70 projetos públicos e privados em cinco países diferentes para diversas organizações multinacionais e trabalhou ou foi membro de Conselhos das seguin-tes organizações: Botucatu Citrus, Vallée, Lagoa da Serra (CRV); Renk Zanini, Inova, Embrapa, Serviço de Informação da Car-ne, Associação Mundial de Agronegócios e Cooperativa Coplana. Realizou mais 800 palestras em 22 países.Vice-presidente da Fetaesc,

Adriano da Cunha presenteia Marcos Fava Neves com

escultura com logo do simpósioAcadêmicos do curso de Agronomia da UFSC prestigiam evento

na Fetaesc. Na foto com o palestrante Marcos Fava Neves

Jornal da Fetaesc • 5

Fetaesc é criada por agricultor esindicalista Zacarias Pedro Schmitz

O sindicalismo rural de Santa Catarina iniciou no município de Luis Alves em 1966

A história do sindicalismo rural de Santa Catarina iniciou no peque-no município de Luis Alves, na

comunidade rural de Braço Elza, onde nasceu e cresceu o agricultor e sindicalis-ta Zacarias Pedro Schmitz, que criou a Fe-deração dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) em 2 de julho de 1968.

Dois anos antes, em 1966, Zacarias se recuperava de uma cirurgia quando re-cebeu uma visita do extensionista rural local, Antonio Finotello, que o convidou para participar do curso de sindicalismo em Florianópolis e ingressar no movi-mento sindical. Foi aí que a vida do agri-cultor se transformou.

A viúva do agricultor, Cecília Schweitzer Shcmitz, lembra que Zacarias viajou para

Zacarias presidiu aFetaesc por três mandatos:

02/07/1968 a 17/05/1969; 17/05/1969 a 07/05/1972 e 07/05/1972 a 08/05/1978.

6 • Jornal da Fetaesc

a Capital com dinheiro emprestado para a passagem de ônibus, na época, 10 cru-zeiros. “Ele era um homem bom e tinha que honrar a oportunidade concedida. Ele amava a terra, a lavoura e voltou para casa cheio de ideias para mudar as condições de trabalho dos agricultores”, conta Cecília.

A esposa ressalta ainda que Zacarias retornou à cidade com muito entusiasmo, pois encontrou na organização sindical a oportunidade de pequenos agricultores, assim como ele, sobreviverem às condi-ções do campo, que eram muito difíceis na época. “No início, meu o marido não tinha lugar para se reunir com os trabalhadores rurais e convencê-los a aderirem ao sindi-cato, mas o padre da cidade emprestava a sacristia para que as reuniões pudessem ocorrer. Zacarias acredita muito naquilo que fazia, ele era apaixonado pela causa rural”, destaca.

Ainda em 1966, junto com o delegado da Contag, Jaime Andrade Ramos, Zacarias trabalhou no estatuto para fundar o pri-meiro Sindicato de Trabalhadores Rurais de Santa Catarina. Em abril de 1967, o Sindica-to de Luis Alves abriu as portas como STR de Luis Alves e, posteriormente, SITRULA.

A luta em Luis Alves começou apenas com uma máquina de escrever e um cofre, mas a organização dos trabalhadores rurais

da região foi realizada. Após a aceitação dos trabalhadores rurais ao sindicalismo, Zacarias ajudou a formar novos sindicatos regionais como o de Chapecó, Caçador, Herval d´Oeste e Itapiranga.

Embora novas unidades tivessem sido criadas, era necessário um órgão que as regesse e organizasse toda a formação sin-dical que começava a despontar no Esta-do Catarinense. Foi quando surgiu a ideia de criar a Federação dos Trabalhadores na Agricultura, inaugurada em julho de 1968 com Zacarias Pedro Schmitz na presidên-cia; Angelo Tosatti como vice-presidente; João Averbec, 1º Secretário; Waldemiro Bellini, 2º Secretário; Euclides Deonízio Canalle, 1º Tesoureiro; e Antonio Baseggio Neto como 2º Tesoureiro.

Em janeiro de 1969, o então Ministro do Trabalho, Jarbas Passarinho, reconheceu a Federação dos Trabalhadores na Agricultu-ra de Santa Catarina como entidade coor-denadora das categorias profissionais. Na época, a tarefa era criar e fundar sindicatos e federações de órgãos de classe.

O Brasil vivia em um regime de exceção e todo o sindicalismo era monitorado de perto pelo Governo, mas os trabalhadores e trabalhadoras do campo não deixaram de se organizar, sob a liderança de alguns nomes, para buscar melhores condições

de vida na agricultura.Uma das grandes conquistas do movi-

mento sindical rural, mesmo que ainda não satisfatório, foi o direito à aposentadoria rural, licença maternidade para as traba-lhadoras rurais, conscientização ao registro em carteira de trabalho.

Enquanto presidia a Fetaesc, Zacarias Schmitz representou o Brasil nos Estados Unidos para defender a tese contra o uso da pulverização de agrotóxicos em lavou-ras em 1971, na Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da ONU.

Nos últimos anos de vida, Zacarias se dedicou à religião católica como diácono, em Luis Alves, e ajudou a paróquia local em diversas celebrações como batismos e lava-pés. Sempre ao lado da esposa Cecí-lia, tinha orgulho da sua fé e da missão de vida, que era servir ao próximo.

Zacarias faleceu, aos 87 anos, no dia 3 de julho de 2016, um dia depois que a Fe-taesc completou 48 anos. Considerado um dos maiores dirigentes sindicais de toda a história do movimento dos trabalhadores rurais de Santa Catarina, Zacarias dedicou a vida para lutar por melhores condições de trabalho dos agricultores que todos os dias, de sol a sol, plantam e colhem o ali-mento que está na mesa dos cidadãos bra-sileiros.

Zacarias Pedro Schmitz representando a Fetaesc em diversas oportunidades

Jornal da Fetaesc • 7

Fetaesc acolhe agricultores de SantaCatarina durante tratamentos médicos

Os trabalhadores ficam hospedados no CentroAssistencial do Trabalhador Rural, localizado em São José

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) acolhe os agri-

cultores associados durante consultas e tratamentos médicos. Os trabalhadores ficam hospedados no Centro Assistencial do Trabalhador Rural, localizado no bairro Ipiranga, em São José.

Mantida pela Fetaesc, a casa de apoio é administrada e zelada por Teresinha Noe-mia da Rosa para que os agricultores filia-dos aos sindicatos e suas famílias tenham uma estadia confortável e digna enquanto enfrentam problemas de saúde.

O Centro Assistencial do Trabalha-dor Rural conta com uma cozinha ampla e equipada para que os alojados possam preparar suas refeições; dormitórios mas-culinos e femininos; banheiros separados;

área de convivência com sala de televisão e um belo jardim para deixar o abrigo ain-da mais aconchegante.

Aproximadamente 100 trabalhadores rurais passam pelo Centro Assistencial por mês, sendo que algumas pessoas chegam a ficar hospedadas mais de dois meses, enquanto se recuperam de cirurgias ou passam por tratamentos que exigem idas frequentes ao hospital, por exemplo, o tra-tamento contra o câncer.

Segundo a administradora da casa de apoio, Teresinha Noemia da Rosa, grande parte dos hospedados são crianças e que precisam de cuidados especiais. “Em mui-tos casos, o Centro Assistencial proporcio-na melhores condições de recuperação do que nas propriedades dos agricultores que vivem em situações não favoráveis para a

saúde, principalmente, se a pessoa esti-ver acamada. Por isso faço questão que as pessoas fiquem até que estejam totalmen-te recuperadas”, ressalta Teresinha.

Atualmente, o Poder Público não ofe-rece acomodações para pessoas do inte-rior que precisam realizar tratamentos médicos em cidades grandes. A situação traz um debate ainda maior sobre a saúde pública no interior e no meio rural.

Há registros de agricultores que via-jam quilômetros para receber atendimen-to básico ou curativo de ferimentos, que poderia ser feito a metros da cidade se o Estado realizasse mais investimentos em saúde básica no interior de Santa Catarina. De acordo com relatos de pacientes hos-pedados na casa de apoio, atendimentos iniciais em centros de saúde do interior de SC geram custos aos agricultores.

A Agricultora Maria Aparecida Serino Teles, de Ponte Serrada, conta que viajou oito horas com fortes dores para consultar no Hospital Regional de São José e tratar de um problema ortopédico no quadril. “A viagem foi longa e eu estava sentindo mui-ta dor, mas agradeço o acolhimento da Fe-taesc, que proporciona um local com muita higiene e uma ótima convivência para nós agricultores”, agradece Maria Aparecida.

Embora a Fetaesc mantenha financeira-mente o Centro Assistencial do Trabalhador Rural, a casa pode receber doações de cestas básicas, roupas de adultos e crianças e produ-tos de higiene pessoal, afinal as famílias que se hospedam chegam sem recursos para ali-mentação e vestimentas. As doações podem ser feitas diretamente na Rua João Ambrósio da Silva, 425, bairro Ipiranga, em São José. Contato para doações: (48) 3257-6292

8 • Jornal da Fetaesc

A Fetaesc e a Contag têm somado esforços para que os sindicatos dos trabalhadores rurais rece-

bam o INSS Digital, uma ferramenta on-line que permitirá o encaminhamento do processo de aposentadoria dos agricul-tores segurados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Atualmente, os sindicatos de trabalha-dores rurais já auxiliam os filiados no pro-cedimento para a requisição do benefício. Porém, quando o INSS Digital for implan-tado nas sedes, os sindicatos regionais poderão fazer as digitalizações dos docu-mentos; preenchimento do anexo, subs-tituindo a entrevista feita na agência; e envio online do processo para o INSS, que vai gerar um protocolo para o requerente acompanhar a solicitação.

Segundo a coordenadora Estadual de Mulheres da Fetaesc, Agnes Weiwanko, é comum encontrar processos parados até seis meses deixando o agricultor sem o be-nefício. “Após a adesão dos sindicatos ao sistema digital do INSS, esse problema deve diminuir significativamente, tornando o pro-cesso mais ágil e fácil para os agricultores e

INSS Digital será implantado emSindicatos dos Trabalhadores Rurais de SC

O acordo de cooperação técnica entre Contag e INSS Nacional foi assinado no dia 28 de novembro

“segurado especial”, nome dado pela lei previdenciária ao agricultor, passe a ser individual, diferenciada.

O INSS Digital, projeto que transforma os processos físicos em eletrônicos através de uma plataforma tecnológica, os servi-dores vão receber, os processos de pedi-dos de aposentadoria digitalizados eletro-nicamente, em uma tentativa de agilizar o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras aos seus direitos previdenciários, sem a

Para detalhar aos digirentes dos sin-dicatos a Fetaesc promoveu dia 6 de outubro um encontro com o

Assessor de Políticas Socias da Contag, Dr. Evandro Morello que debateu sobre as alterações do INSS e os impactos que ela causa no meio rural. O especialista também apresentou um resumo de como se encontra atualmente a Reforma da Previdência. Disse sobre foi à proposta do Governo é de que a contribuição do

necessidade da entrevista do segurado nas agências e o preenchimento da Declaração do Trabalhador Rural (Anexo II).

Para o presidente da Fetaesc, Walter Dresch, “Esse diálogo provocado na Fe-taesc nos ajudará a compreender melhor as mudanças em relação aos encaminha-mentos dos processos de benefícios junto ao INSS. Fará com que nossas lideranças de base possam melhor informar nossa categoria em seus municípios”, concluiu.

Morello, por fim apresentou dados so-bre a criação e regulamentação do Fundo de Amparo Social, sua a importância para assegurar, por exemplo, o auxílio funeral e a forma em que os sindicatos e fede-rações terão acesso a ele.Debate sobre alterações do INSS e os impactos que ela causa no meio rural

Fetaesc debate sobre alterações do INSSe os impactos que ela causa no meio rural

agricultoras”, ressalta Agnes Weiwanko.O projeto visa eliminar as longas filas

das agências, tornando o procedimento mais simples e menos demorado. O pro-jeto piloto já foi implantando em alguns estados brasileiros, inclusive em Santa Catarina, e o resultado tem sido bastante positivo.

Mais de 45 milhões de pessoas fre-quentam agências anualmente e, uma grande parte delas, para apenas pegar um documento ou fazer uma consulta. A im-plantação do INSS Digital facilitaria a vida dos agricultores devido à dificuldade de lo-comoção até uma unidade do INSS.

Além da agilidade, a tecnologia tem o objetivo de cortar gastos dos cofres públi-cos. Em 2016, o órgão pagou cerca de R$ 250 milhões de correção monetária a titu-lares de processos que demoraram mais de 45 dias para serem finalizados.

Para o presidente do INSS, Leonardo Gadelha, a perda de tempo e dinheiro penaliza também os cidadãos que vão atrás dos seus direitos. “A economia não é só de dinheiro. A ideia é gastar menos papel e menos espaço para armazenar documentos físicos, embora o serviço das agências tenha continuidade”, expli-ca Leonardo Gadelha.

Jornal da Fetaesc • 9

O Programa Nacional de Crédito Fundiário atendeu mais de 140 mil famílias agricultoras com aproxi-

madamente 60 mil contratos desde 2003, quando foi criado para auxiliar os trabalha-dores rurais sem terra a comprarem imó-vel rural por meio de financiamento subsi-diado pelo Governo Federal.

O Crédito Fundiário é similar aos pro-gramas de habitação como o Minha Casa, Minha Vida. No meio rural, a iniciativa vem promovendo sucessão familiar, combate à pobreza e consolidação da agricultura fa-miliar em 21 Estados.

O Programa Nacional está passando por uma reformulação para desburocra-tizar o processo e ampliar a abrangência nas regiões rurais. Além de personalizar a execução com mais participação da Dele-gacia Federal do Desenvolvimento Agrário de cada Estado, o novo formato reajusta limites do teto de financiamento e reduz o tempo de contratação.

A proposta é que o limite de crédito passe de R$ 80 mil para R$ 140 mil, com uma taxa de juros entre 0,5 e 2,5% ao ano, além da fa-cilidade de um rebate de 20% (da parcela e do juro embutido) em caso de adimplência.

Santa CatarinaCom os esforços de representantes sin-

dicais como a Fetaesc, Santa Catarina foi

Crédito Fundiário atende mais de 140 mil famílias agricultorasO Programa Nacional foi criado em 2003 para auxiliar trabalhadores rurais a comprarem imóvel

primeiro estado brasileiro a incentivar o financiamento e a regularização de terras ocupadas, em 1983, com o Fundo de Terras do Estado de Santa Catarina.

Desde então, programas de crédito para financiamento de terras para produ-ção agrícola têm ajudado a vida dos agri-cultores catarinenses. Segundo pesquisa do ICEPA, de 2015, houve uma melhora sig-nificativa e a variação da renda das famílias que obtiveram empréstimos passou de R$ 20 mil por ano para R$ 80 mil, superando a média das propriedades similares. O Ins-tituto calculou também que aproximada-mente 5,7% do PIB agropecuário de SC é oriundo de propriedades financiadas pelo crédito fundiário.

Segundo o coordenador Estadual de Jo-vens da Fetaesc, Adriano Gelsleuchter, po-líticas como o Crédito Fundiário são uma alternativa para o jovem, filho do agricultor, continuar na atividade rural, evitando a ida para a cidade, movimento que gera desequi-líbrio econômico e produtivo no campo. “A Fetaesc auxilia o agricultor na hora de adqui-rir o crédito com interlocução diretamente com o Coban, passando cada caso para ser analisado individualmente”, explica Adriano.

Os jovens agricultores correspondem a 40% dos acessos ao Crédito Fundiário, trans-formando o sucessor em um empreendedor com ampliações de terras da família e diver-

sificação da produção, desenvolvendo eco-nomicamente a propriedade rural e a região.

De acordo com Adriano Gelsleuchter, por se tratar de um benefício social, para o agricultor conseguir o crédito é preciso ter um limite de renda e patrimônio. A Fede-ração Estadual também mobiliza os sindi-catos regionais para apresentarem as pro-postas de forma correta ao agricultor. “O acesso, o custo baixo, os longos prazos e as facilidades para os que pagam as parcelas do financiamento em dia é uma forma de alavancar a agricultura familiar”, ressalta.

Após a definição das novas regras, os li-mites ficaram estabelecidos em R$ 40 mil de receita por ano e R$ 80 mil em patrimônio, mas há um projeto em andamento de outra linha de crédito para pessoas mais consolida-das financeiramente, com renda acima de R$ 40 mil e patrimônio até R$ 500 mil, porém a taxa de juros pode chegar a 5,5% ao ano.

O Plano Safra, que terá vigência entre 2017 e 2020, renova o compromisso da Se-cretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário de tornar mais forte o trabalho dos agricultores familiares de todo o país. Um dos pilares do trabalho apresentado no lançamento do programa visa potencializar as políticas fundiárias, considerando que a titulação rural abre portas para dar acesso a todas as políticas públicas voltadas para o meio rural.

10 • Jornal da Fetaesc

O deputado Natalino Lázare, em nome da Comissão de Agricultura, não des-

cansou em 2017 enquanto o governo não cedeu às pressões e anunciou a equipara-ção da alíquota de ICMS que incide sobre a venda de suínos vivos para fora de San-ta Catarina ao percentual cobrado no Rio Grande do Sul.

Em contato com o parlamentar, o go-vernador Raimundo Colombo confirmou, no final de junho, que decretaria a redução do imposto dos atuais 12% para 6%, mesmo patamar estabelecido, por lei, no Rio Grande do Sul. Ato contínuo, o decreto foi assinado e publicado, favorecendo os produtores in-dependentes de suínos catarinenses.

“Esta é uma conquista deste Parlamen-to,” comemorou Natalino Lázare, que iniciou esta luta, com o apoio dos demais integran-tes da Comissão de Agricultura, já no ano passado, quando o governo também se sen-sibilizou e estabeleceu alíquota de 6%.

“Estamos fazendo justiça tributária, pois o produto catarinense, com ICMS de 12%, não tinha mais condições de compe-tir com a produção gaúcha,” acrescenta o parlamentar, salientando que a medida atende principalmente os pequenos pro-dutores, que não fazem parte da rede de agregados a grandes cooperativas.

Natalino Lázare é pioneiro na luta para melhorar energia rural

A dramática situação dos agriculto-res dos dois Estados, que estão tendo prejuízos incalculáveis e não

podem mais desenvolverem suas proprie-dades em função da qualidade precária da energia elétrica que recebem, tem sido uma bandeira marcante do mandato do deputado Natalino Lázare, presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa. A atuação per-sistente e contundente dele neste sentido – inclusive com a realização de um bem su-cedido seminário sobre o tema na Alesc – colocou o assunto na pauta do Legislativo estadual, bem como do próprio governo catarinense e da Celesc.

As redes de eletrificação rural ca-tarinense são monofásicas e não com-portam mais a demanda por energia de equipamentos e implementos agrícolas

O deputado Natalino Lázare também defen-de, desde o início do mandato, a criação

de uma política do Biogás em Santa Catarina. Seu trabalho incansável resultou na elabora-ção, após dois anos, da minuta do Marco Legal do Biogás no Estado. Cópia do trabalho, que é uma sugestão ao governo catarinense para que crie legislação específica nesta área, já foi entregue às Secretarias da Casa Civil e da Agricultura do governo estadual. O governa-dor Raimundo Colombo é totalmente favorável à iniciativa de Lázare, a quem tem dado todo o apoio, determinando que as secretarias envol-vidas deem continuidade ao trabalho.

O pré-projeto do Marco Legal do Biogás em SC é um trabalho liderado pelo presidente da Comissão de Agricultura da Alesc, Natalino Lázare, e pelo secretário-adjunto de Agricultu-ra do Estado, Airton Spies; pela Casa Civil do governo do Estado, pela Fapesc e Udesc. Por orientação do governador, a proposta final, já com as considerações do poder Executivo, deve seguir para análise dos deputados esta-duais ainda este ano. Resumidamente, a ideia é que se aproveitem os dejetos de biomassa (animais e vegetais) na produção de energia, barateando os custos da mesma e resolvendo um sério problema ambiental, que é retirada dos dejetos e sobras do meio-ambiente.

“A realidade no campo é a seguinte: para ligar um equipamento de produção, o agricul-tor fica sem luz em casa ou em outras benfei-torias de sua terra e muitas vezes tem que sair de casa para religar a energia, faça chuva, faça sol, seja quente, seja frio, seja dia ou seja noite. É um sofrimento inaceitável, sem falar nos pre-juízos econômicos,” desabafa Natalino, salien-tando que a união de catarinenses e gaúchos vai fortalecer a pressão sobre os governos para que olhem para os moradores do campo, res-ponsáveis por boa parte do PIB tanto em Santa Catarina como no Estado vizinho.

de últimas geração.A precariedade do sistema também

não permite que os jovens tenham acesso à telefonia e internet móvel, corroborando para o grave problema do êxodo rural.

“A realidade no campo é a seguinte: para ligar um equipamento de produção, o agricultor fica sem luz em casa ou em outras benfeitorias de sua terra e muitas vezes tem que sair de casa para religar a energia, faça chuva, faça sol, seja quente, seja frio, seja dia ou seja noite. É um so-frimento inaceitável, sem falar nos pre-juízos econômicos,” desabafa Natalino, salientando que a união de catarinenses e gaúchos vai fortalecer a pressão sobre os governos para que olhem para os mo-radores do campo, responsáveis por boa parte do PIB tanto em Santa Catarina como no Estado vizinho.

Biogás éalternativa energética

ambientalmente correta

Pressão de parlamentar levagoverno a equiparar alíquota de ICMS

HISTÓRICONo dia 16 de maio de 2017, Natalino

Lázare articulou, na mesma Comissão de Agricultura, a aprovação de ofício neste sentido já encaminhado ao governador. Os sete parlamentares que compõem o colegiado são favoráveis à equiparação.

De acordo com a Associação Catarinen-se dos Criadores de Suínos (ACCS), os cria-dores vendem a produção não absorvida no Estado para outras regiões. Em 2016, mais de 2 milhões de suínos catarinenses foram entregues a frigoríficos paulistas.

SC JÁ TEVE ALÍQUOTA DE 6%No ano passado, de março a dezem-

bro, o Governo do Estado se sensibilizou e atendeu atende as reivindicações dos pro-dutores de carne suína, levantadas pelo deputado Natalino e manteve a redução do ICMS de 12% para 6%.

A medida deu suporte especialmente aos produtores de suínos independentes, que enfrentam a alta do custo de produ-ção e o baixo preço pago pelo quilo de su-íno. Com o novo valor de tributação, o sui-nocultor independente, que antes pagava R$ 43,56 de ICMS na comercialização de um animal para outro estado, aproxima-damente, pagou cerca de R$ 21,78.

Deputado Natalino Lázare atualmente é presidente da Comissão de Agricultura da Alesc

Jornal da Fetaesc • 11

Por acreditar e incentivar o desenvol-vimento sustentável do campo e as fontes de energias limpas, a Fede-

ração dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) firmou uma parceria para proporcionar energia solar aos agricultores, melhorando a quali-dade de vida e desenvolvendo a economia da agricultura.

A parceria com a Quantum Engenharia, empresa que desenvolve tecnologias e so-luções em energia limpa, visa instalar uma microusina na propriedade rural com uma solução inteligente, adaptada individual-mente para cada necessidade, por meio de estudos detalhados de consumo. A empre-sa terá de desenvolver um projeto de via-bilidade para o dono da propriedade rural empenhado em obter energia limpa.

A Quantum já tem trabalhado para pos-sibilitar aos trabalhadores rurais o acesso à energia solar, que proporcionará benefí-cios e muita economia, já que o valor da energia elétrica voltou a aumentar com a bandeira vermelha nos talões de luz.

Segundo o engenheiro responsável da Quantum, Patricio Pavez, após a instalação

Fetaesc firma parceriapara proporcionar energiasolar aos agricultoresA Federação incentiva energias renováveis no campopara melhorar a vida dos trabalhadores rurais

de placas solares, a economia de uma con-ta de luz ocorre por meio de compensação. “Os sistemas solares são conectados à rede e, quando o usuário não estiver utilizando, a energia é devolvida para a distribuidora, pois trabalham como uma microusina au-tônoma”, explica o engenheiro.

O dono da propriedade rural utilizará a própria energia para o consumo e, caso haja energia remanescente, voltará para a rede gerando créditos na conta de luz.

Patricio Pavez ressalta ainda que o uso de energia solar no meio rural pode bene-ficiar também a produção. “Já que a produ-ção não gera dano ambiental, dependendo da usina, é possível aproveitar espaços nos telhados das casas e barracões de produ-ção para alocar as placas de captação de energia solar”, complementa.

Atualmente, em Santa Catarina já é possível ver algumas propriedades rurais utilizando energia solar de modo pleno e batendo recordes de economia. Por exem-plo, uma cooperativa em Canoínhas e ou-tra de menor porte no Sul do Estado.

De acordo com o vice-presidente da Fe-taesc, Adriano da Cunha, o contrato com

a Usina de Itaipú, onde o Brasil compra aproximadamente 45% da energia do lado paraguaio, vencerá em 2021. “Se houver nova rodada de negociações, o preço do quilowatt do lado brasileiro deverá subir, encarecendo ainda mais o custo de vida dos brasileiros”, salienta o vice-presidente.

Com o aumento da energia, alguns pro-dutores rurais que dependem exclusiva-mente de luz elétrica para viabilizar todo o processo produtivo podem ter o valor da conta de luz excessivamente elevado.

Para Adriano da Cunha, o principal ob-jetivo da parceria entre a Federação e a Quantum é a orientação para os agricul-tores que têm intenção de adquirir a tec-nologia e para os que já têm a tecnologia instalada. “O intuito da Fetaesc é que o agricultor faça um investimento orientado, proporcionando apenas benefícios para a família e para a produção”, assinalada.

Outra vantagem para o agricultor é que o projeto pode ser apresentado ao banco, que poderá liberar um financia-mento por meio do Pronaf, com juros de 2,5% ao ano, para implantar a energia so-lar na propriedade rural.

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Programas que certificam a FECOAGRO como uma instituição com Responsabilidade Social:

AÇÕES QUE FAZEM DIFERENÇA EM SANTA CATARINA

FECOAGRO: Praticando e Estimulando a Integração e a Intercooperação em Santa Catarina. Juntos Somos Mais Fortes!