informativo sindicato rural

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INFORMATIVO DO Ano 7 - Nº 46 - abril de 2011 - Distribuição Gratuita DE UBERLÂNDIA SINDICATO RURAL Setor produtivo defende mudanças no Código Florestal VEJA NESTA EDIÇÃO Leilão Inconfidência completa 10 anos Leia mais na página 10 Agronegócio mineiro supera média nacional Leia mais na página 28

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Informativo Sindicato Rural

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Page 1: Informativo Sindicato Rural

INFORMATIVO DO

Ano 7 - Nº 46 - abril de 2011 - Distribuição Gratuita De ubeRlâNDIASINDIcATO RuRAl

Setor produtivo defende mudanças no Código Florestal

Veja nesta edição

Leilão inconfidência

completa 10 anosleia mais na página 10

agronegócio mineiro supera média nacionalleia mais na página 28

Page 2: Informativo Sindicato Rural
Page 3: Informativo Sindicato Rural

FALE CONOSCO3292-8800 PABX Sindicato Rural

3292-8830 FAX

3292-8809 Atendimento ao associado

3292-8810 Departamento de leilões e eventos

3292-8811 Dep. técnico/licenciamento ambiental

3292-8814 Instituto Mineiro de Agropecuária

3292-8816 Delegacia Rural

3292-8819 Agritap/Associação nelore

3292-8826 Departamento jurídico

3292-8827 Clube Amigos da Terra

3292-8832 Approleit

3292-8834 Ass. Plantio Direto no Cerrado

[email protected]

[email protected]

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[email protected]

EXPEDIENTE

ANUNCIE

Jornalista rEsponsávElWillian Marques

paginaçãoWilson Vilela Gonçalves - (34) 9225-5950

imprEssãoGráfica Brasil

Os artigos assinados são de responsabilida-de de seus autores. Esta é uma publicação mensal do Sindicato Rural de Uberlândia com distribuição gratuita

Amigo produtor

É com extrema alegria que escrevo a mensagem deste mês. Um sentimento reno-vado de confiança e respeito pela classe ru-ral brasileira, depois de participar e presen-ciar uma grande demonstração de força, união e idealismo, durante a mobilização pela aprovação das mudanças no Código Florestal Brasileiro, no último dia cinco de abril, em Brasília.

Antes de embarcar em um dos ônibus que saíram de Uberlândia rumo ao Distrito Federal, fui questionado se aquela não era uma viagem muito desgastante para mim, pela minha idade e diante da possibilidade de poder utilizar outro tipo de transporte. Na-quela oportunidade eu respondi: “Se os ou-tros produtores e alguns diretores meus vão de ônibus, por que eu iria de carro ou de avião, uma vez que o nosso objetivo é o mesmo?”. Hoje, posso afirmar que valeu cada quilômetro percorrido e todas as horas que passei sentado na poltrona daquele

ônibus. O que presenciei em Brasília, não me lembro de ter visto em nenhuma outra manifestação das quais tenha participado ao longo da minha vida.

Imagine você, mais de vinte mil pessoas em um ato onde prevaleceu a disciplina, o respeito e a maturidade. Toda esta multidão defendendo reivindicações legítimas de uma classe que nada mais quer, do que trabalhar e produzir alimentos para abastecer a mesa do povo brasileiro e também do mundo.

Eu não me canso de falar que o alimento é a principal riqueza de uma nação. Nenhum país, por mais rico que seja, e por mais po-deroso que tenha o seu arsenal bélico, não consegue fazer valer a democracia, se seu povo estiver passando fome.

A Organização das Nações Unidas já deu o alerta. O mundo já sente a escassez de alimentos. Até o ano de 2050 haverá no planeta, 2,3 milhões a mais de pessoas. E para atender esta demanda, a produção terá que crescer 70% em relação ao que já pro-duzimos hoje.

Não podemos cruzar os braços. Poucos países têm condições de aumentar suas áre-as agricultáveis. O Brasil é o único país no mundo com possibilidade de dobrar sua produção atual. Mas nenhum êxito conse-guiremos, se continuarmos a conviver com esta insegurança jurídica à qual fomos sub-metidos nos últimos anos.

Se as mudanças propostas pelo projeto do deputado Aldo Rebelo não forem aprova-das, não teremos a quem recorrer. Na con-tramão das necessidades, seremos obriga-dos a reduzir em aproximadamente 20 milhões de hectares, a área que cultivamos hoje. Serão milhões de toneladas de grãos a menos, que sairão do nosso solo. Isto, na minha opinião, é uma terrível incoerência, que prejudicará da mesma forma, peque-nos, médios e grandes produtores.

Nos resta agora torcer, para que uma luz de sabedoria e sensatez ilumine os nossos parlamentares lá em Brasília, e eles aprovem o Novo Código Florestal Brasileiro.

Paulo Ferolla

PALAVRA DO PRESIDENTE

DIRETORIApresidentePaulo Ferolla da Silva

1º vice-presidenteJúlio César Pereira

2º vice-presidenteThiago Soares Fonseca

1º tesoureiroLucas Johannes Maria Aernoudts

2º teosureiroEduardo Jorge Milagre

3º tesoureiroJoão Carlos Semenzini

1º secretárioCarlos Gonçalo Neves

2º secretárioGustavo Galassi Gargalhone

3º secretárioDagmar José dos Santos

suplentes da DiretoriaEduardo Dessimoni TeixeiraMoacir Inácio da CostaJosé Antônio Marquez GramaDélcio Vieira TannúsAntônio José de AlmeidaLuiz Augusto de Castro MárquezRoger Crosara MansourPaulo Roberto FranqueiroClaudionor Nunes de Morais

ConsElho FisCal Luiz Eduardo BatalhaJoaquim Luiz Lima FilhoZorival Tavares Carneiro suplEntEs Do ConsElho FisCalGilvan Sorna de PaulaLeon Bernardo KnychalaFausto Elias Nascimento ConsElho Consultivo Odelmo LeãoLuiz Humberto CarneiroPaulo Roberto Andrade Cunha

LIgUE(34) 9916 7869(34) 9972 6789

Page 4: Informativo Sindicato Rural

CÓDIGO FLORESTAL

Produtores mostram força e união em BrasíLia

Há muito tempo não se via uma união tão grande da classe rural por um objetivo comum, como se viu em Brasília, no dia cinco de abril, durante a mobilização pela aprovação do Novo Código Florestal. De Uberlândia partiram três ônibus ocupados por produtores que atenderam à convoca-ção do Sindicato Rural, para participa-rem do ato que teve como objetivo, sensibilizar os parlamentares para a necessidade, urgente, de votar a pro-posta do relator Aldo Rebelo, que mo-derniza o Código Florestal.

“É muito importante que mostre-mos a força e a determinação da clas-se rural. Vivemos hoje uma situação de insegurança jurídica sem prece-dente, que só terá fim quando for vota-do o Novo Código Florestal”, disse o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Paulo Ferolla da Silva, um dos quase cem integrantes da carava-na de Uberlândia que esteve na Capi-tal Federal. Além do presidente, vários diretores da entidade também partici-param da mobilização.

“Estou consciente de que fizemos

a nossa parte. Mostramos para todos os parlamentares e para o governo, nossa indignação para com o desca-so com o qual temos sido tratados. O produtor rural exerce um papel muito importante para o Brasil e, por isso, merece mais respeito. Saímos daqui sem uma decisão definitiva sobre a data de votação das mudanças do Código Florestal, mas deixamos a nossa mensagem. Nossa luta continu-ará, até que estas questões sejam re-solvidas definitivamente”, afirmou Paulo Ferolla.

páGInA 4 informativo do sindicato rural de uberlândia

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informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 5

A mobilização dos produtores rurais pela atualização do Código Florestal começou com uma gran-de euforia e termino com uma cer-ta frustração, diante do anúncio feito pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia, de que ainda não existe uma data definiti-va para que o projeto entre em votação. A presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, saiu do en-contro empenhada em reverter o adiamento. E afirmou que vai pro-curar o Ministro da Casa Civil, An-tonio Palocci, para sensibilizar a presidente Dilma Roussef, sobre a importância desta matéria.

Kátia Abreu defendeu a vota-ção da proposta de atualização do Código Florestal até o dia 30 deste mês. E, ao final da mobiliza-ção em favor do relatório do de-putado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que reuniu 24 mil produtores ru-

EMpEnHO

Kátia abreu quer votação ainda em abril

rais do País inteiro em Brasília, ela pediu um trabalho intensificado de lideranças rurais junto aos seus de-putados, governadores, prefeitos e outras autoridades para reforçar o apoio à modernização da legisla-ção ambiental.

“Se for preciso vamos voltar aqui na Esplanada com 50 mil produto-res e não saímos até votar o texto. Mas até o final deste mês devemos estar com o substitutivo aprovado

na Câmara”, afirmou a senadora.Para a presidente da CNA, a

legislação ambiental em vigor põe em risco a produção, a eco-nomia do País e os empregos de milhares de trabalhadores no segmento agropecuário. Segun-do ela, uma nova legislação dará a segurança jurídica necessária para o homem do campo continu-ar produzindo e abastecendo a mesa dos brasileiros.

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páGInA 6 informativo do sindicato rural de uberlândia

COnFIAnÇA

aldo rebelo defende mudanças no CódigoO deputado federal Aldo Rebelo

(PCdoB-SP), autor da proposta que atualiza o Código Florestal, arrancou palmas e muitas lágrimas da multidão formada por mais de 20 mil produtores rurais de diversos Estados do País, durante mobilização do dia cinco de

abril, em Brasília. Visivelmente emo-cionado, Aldo Rebelo contou sua tra-getória até chegar a proposta que pre-tende atender às necessidades dos produtores rurais do Brasil. “Em dois anos, fizemos dezenas de audiências públicas. Fui aos Estados, Municípios,

fazendas. Vi o terror instalado no rosto de muitos agricultores e suas famílias. O Brasil não pode compactuar com isso. O Brasil não pode acreditar que, quando acontece uma catástrofe, é porque está sendo plantado arroz e feijão”, disse.

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informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 7

VALORES DO CAMpO

deputado arranca aplausos e lágrimasBaseado no que viu nas andanças

pelo interior do País, Aldo Rebelo acre-dita que sua proposta é viável para o Brasil. “Não queremos uma lei que atenda os produtores europeus e da América do Norte. Eles já têm o apoio de seus dirigentes. A Holanda manda o Greenpeace para o Brasil, paga uma

fortuna para seus executivos e diz que quer 80% de reserva legal na Amazônia. Mas exige 0% de reserva legal no país deles”, explicou. Os produtores rurais ficaram emocionados, e aplaudiram de pé, quando Aldo Rebelo falou da impor-tância do campo na multiplicação de valores e cultura. “O campo é gerador

de cultura. Nosso folclore começa no campo. É no campo brasileiro que exis-te o menor índice de uso de drogas e de violência. Vocês transmitem o amor à terra para suas famílias, levando a produção de pai para filho. O Brasil não tem o direito de voltar as costas para quem reproduz esses valores”.

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páGInA 8 informativo do sindicato rural de uberlândia

Encerrado o período de inscri-ções de animais para a 77ª Expoze-bu, no dia 1º de abril, a ABCZ (Asso-ciação Brasileira dos Criadores de Zebu) contabiliza um total de 2.980 inscrições realizadas. E a raça com maior número de animais participan-tes será a gir leiteiro com 983 exem-plares inscritos. Na sequência estão as raças nelore (716 animais), brah-man (412 animais), guzerá (396 ani-mais), tabapuã (210 animais), sindi

166 animais), gir dupla aptidão (58 animais) e indubrasil (39 animais). Já o concurso leiteiro deverá contar com aproximadamente 140 animais participantes. Até o momento, foram inscritos 108 animais da raça gir, 26 da raça guzerá, quatro da raça indu-brasil e quatro da raça sindi. A 77ª ExpoZebu tem início no dia 28 de abril e será realizada até o dia 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, confirmou a parti-cipação na abertura oficial da 77ª Ex-poZebu, no dia 03 de maio. Várias outras autoridades mineiras deverão participar da solenidade, entre elas, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, que será um dos homenageados da ABCZ com a comenda do Mérito da entida-de, que é oferecida aos profissionais de destaque do setor pecuário.

EXpOZEBU

Gir leiteiro bate recorde de inscrições

Caem as exportações de bois vivosEm março passado, as exporta-

ções brasileiras de bois vivos caíram

37% em relação a fevereiro, para 29,6

mil animais, conforme dados do Minis-

tério do Desenvolvimento Indústria e

Comércio Exterior (MDIC) compilados

pela Scot Consultoria. Na comparação

com março de 2010, o recuo é ainda

maior. Naquele mês, o Brasil exportou

63,2 mil bois vivos, 114% mais que em

março deste ano. Segundo a Scot Con-

sultoria, a Venezuela continua sendo o

principal cliente brasileiro na importa-

ção de bois vivos para abate. No mês

que passou, todos animais exportados

pelo Brasil tiveram como destino o país

governado por Hugo Chávez. O maior

exportador é o Estado Pará. Os embar-

ques em março geraram uma receita

de US$ 31,7 milhões. No trimestre, fo-

ram exportados 103,5 mil bois.

pECUáRIA

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páGInA 10 informativo do sindicato rural de uberlândia

10ª Edição

Leilão inconfidência repete sucessoPoucos são os leilões que conseguem che-

gar aos dez anos de existência mantendo sem-pre o mesmo padrão de qualidade e confiança. Isto é o que ocorre com o Leilão Inconfidência, realizado pelo Sindicato Rural de Uberlândia e que à frente, a coordenação e o nome do pecu-arista e diretor da entidade, José Antônio Mar-quez Grama.

“Em minha opinião, vários são os fatores que contribuem para que o Leilão Inconfidência chegue aos dez anos com todo este sucesso. A primeira delas, é o fato de ser um leilão de cria-dores marca única, o que já garante a qualidade dos animais levados a remate. Além disso, é um leilão que tem dono, o que amplia ainda mais sua credibilidade”, disse José Antônio.

Page 11: Informativo Sindicato Rural

informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 11

Para comemorar a 10ª edição do Lei-

lão Inconfidência, foram colocados à

venda este ano 2.453 animais, que so-

mados com as edições anteriores, conta-

bilizam mais de 23 mil animais vendidos

até então. “Dos 2.453 animais do leilão

deste ano, tivemos 1.458 machos, que

alcançaram média de R$ 848,96 por ani-

mal. Tivemos ainda, 995 fêmeas, com

média de R$ 712,37 por animal. No ba-

lanço final, a média geral do leilão foi de

R$ 793,56 por animal comercializado”,

informou o responsável pelo departa-

mento de leilões do Sindicato Rural de

Uberlândia, Marcelo Silva Ferreira.

Muito contente com o sucesso do Lei-

lão Inconfidência, o pecuarista José An-

tônio Marquez Grama fez questão de di-

vidir o mérito com todos os demais

criadores participantes. “Temos, ao lon-

go destes anos, contado com a partici-

pação de grandes parceiros. Pecuaristas

que trazem para o leilão, não apenas

seus animais, mas também sua marca e

o resultado do seu trabalho de seleção e

cruzamentos. Isto é um fator muito im-

portante para dar ao nosso leilão, ainda

mais confiança e credibilidade”, disse

José Antônio.

RESULTADOS

mais de 23 mil animais comercializados

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páGInA 12 informativo do sindicato rural de uberlândia

Os subsídios concedidos pelo governo dos Estados Unidos aos agricultores daquele país, sempre fo-ram um grande entrave à competitivi-dade de países como o Brasil, onde não existe tal benefício. Agora, diante do aperto econômico e propostas de cortes orçamentários, esta situação está prestes a sofrer uma mudança drástica. Nem mesmo o apoio dos dois grandes partidos, Democrata e Republicano, deve segurar este pro-

grama por muito tempo.Um grupo de políticos de direita

está de olho nesses pagamentos, e até mesmo os democratas de Esta-dos agrários que gostam do progra-ma dizem que a alta das commodi-ties agrícolas dificulta a defesa dos US$ 5 bilhões gastos anualmente.

Washington está buscando ma-neiras de economizar em tudo, até mesmo em programas antes consi-derados sagrados, como os de in-

centivo agrícola e os gastos com de-fesa. O rascunho do presidente da Comissão Orçamentária da Câmara, deputado republicano Paul Ryan, para o orçamento de 2012 quer cor-tar os subsídios agrícolas, reduzin-do-os em US$ 30 bilhões em dez anos - começando quando a próxi-ma legislação agrícola for aprovada, ano que vem -, de um total de gastos com subsídios previsto para US$ 150 bilhões.

BOA nOTÍCIA

eua podem cortar subsídio à agricultura

Page 13: Informativo Sindicato Rural

informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 13

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Page 14: Informativo Sindicato Rural

páGInA 14 informativo do sindicato rural de uberlândia

Grande parte da população e muitos parlamentares no Brasil conhecem um estudo divulgado nos Estados Unidos que pode dar argumentos em favor de mudanças no Código Florestal Brasileiro. Este estudo americano intitulado “Farms Here, Forests There” (“Fazendas Aqui, Florestas Lá”), mostra que os agricultores dos EUA podem ganhar até US$ 270 bilhões nos próximos anos, principalmente se ocorrer

redução ou mesmo estagnação na produção de alimentos no Brasil. Afirma claramente este estudo que ao impor uma maior restrição em áreas agricultáveis brasileiras, será prejudicada a produção de carne, soja, madei-ra, etc. Diminuindo a produção agropecuária, de acordo com a lei de oferta e procura, levaria a um aumento dos preços nos produtos agrícolas, que seria favorável esta situação aos produtores americanos.

“fazendas aqui,

fLorestas Lá”

artiGo téCniCo

A Associação Brasileira dos Produ-tores de Leite (Associação Leite Brasil) divulgou um levantamento que mere-ce, no mínimo, um pouco mais de atenção por parte dos órgãos fiscali-zadores. Segundo a entidade, cerca de 30% da produção mineira ainda chegam à mesa do consumidor, sem passar por qualquer tipo de inspeção. Os números são assustadores, quan-do levado em consideração que Minas Gerais é o maior produtor de leite do país, respondendo por 26% da produ-

ção nacional.Além do prejuízo que esta prática

causa às indústrias regulamentadas, o risco para a população é maior ainda. Para que a quantidade de leite irregu-lar seja reduzida, faz-se necessário que a fiscalização por parte do gover-no seja ainda mais rigorosa. Além dis-so, é preciso que a cadeia produtora invista mais em publicidade para orientar os consumidores sobre os ris-cos de adquirir produtos que não pas-sam por testes de qualidade.

“O problema do leite informal é crônico e sempre vai existir caso as fiscalizações dos governos não sejam mais rigorosas. Os empresários do se-tor também precisam investir para ini-bir o consumo destes produtos. Atra-vés da maior divulgação e orientação dos consumidores é possível cons-cientizar a população sobre a impor-tância de não comprar e ainda denun-ciar os vendedores irregulares”, disse Jorge Rubez, presidente da Associa-ção Brasileira dos Produtores de Leite.

ALERTA

mineiros ainda consomem leite sem inspeção

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informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 15

Como se não bastasse só o interesse dos EUA, muitos países principalmen-te europeus, através de ONG’s lutam para que o Brasil não continue crescendo sua produção agropecuá-ria, isto com a finalidade de proteger os agricultores de lá, os quais rece-bem grandes subsídios da parte de seus governos. A verdade é que no Brasil, pelo esforço dos produtores e com a ajuda de técnicas inovadoras, o aumento da produção agropecuária tem incomo-dado muita gente. Interessa muito a

eles impedir esse crescimento, principalmente porque temos ainda muitas áreas para ocupar e expandir nossa fronteira agrícola, o que eles não têm. Para conter este aumento da produção brasileira, a melhor maneira encontrada por eles é tentar impedir as alterações propostas no Novo Código Florestal, este é o papel exercido por muitas ONG’s instaladas em nosso País. Cabe a nós mobilizar os parlamenta-res em Brasília para votar e aprovar o Novo Código Florestal, pois esta será

uma legislação mais moderna e adaptada aos tempos atuais. Hoje estamos engessados num emaranha-do de mais de 16.000 leis, decretos, portarias, etc., que nos atrapalham em nossa função principal que é produzir alimentos de maneira sustentável.

Adalto FrancoEngenheiro AgrônomoDepto. Técnico Agropecuário doSindicato Rural de Uberlândia

FRUTICULTURA

Saboroso e rico em vitaminas, o caqui é uma das frutas em destaque no outono e sua produção está au-mentando em Minas Gerais. Iniciada em março na maioria dos pomares do Estado, a colheita da fruta segue até julho. O caqui é cultivado em Minas Gerais há quase 30 anos. As primeiras experiências com essa cultura perene (que não necessita de replantio após cada ciclo de produção) foram realiza-das na região Sul do Estado, por pro-dutores que apostaram nas boas con-dições de topografia e clima, neste caso considerando principalmente os períodos regulares de chuva.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra em 2010 alcançou 11,1

Produtores do estado colhem mais uma safra de caqui

mil toneladas, volume 11,27% superior ao registrado no ano anterior.

O extensionista da Emater-MG em Pouso Alegre, Orlando Régis Teixeira, explica que “os produtores ganham espaço no mercado porque alguns,

além de fornecerem à Ceasa Minas, vendem para o atacado um volume crescente da fruta semiprocessada e já embalada. A oferta do caqui nessas condições possibilita a melhoria da re-ceita.”

Page 16: Informativo Sindicato Rural

páGInA 16 informativo do sindicato rural de uberlândia

pISCICULTURA

Programa beneficia 15 mil produtores em minas

Com uma das maiores lâminas d’água doce do país e clima ameno, Minas Gerais tem capacidade para se tornar um dos maiores produtores de peixe no país. Atento a esse potencial, o Governo do Estado, através da Se-cretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral (Emater), já atende cerca de 15 mil piscicultores, em uma área de 2,7 mil hectares de lâmina d’água.

Mas ainda é pouco se considerado o potencial de mercado para o produ-to. De acordo com o coordenador de Pequenos Animais da Emater, Dirceu Alves Ferreira, o consumo de carne de peixe em Belo Horizonte é de 400 gra-mas por habitante por ano. E no inte-rior de Minas, menor ainda: 100 gra-mas per capita/ano. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada pessoa deva consumir 12 quilos de pescado em 12

meses. Mesmo com o baixo consumo, Minas Gerais ainda está longe de ser autossuficiente. Segundo dados do Ministério da Pesca, o Estado produ-ziu cerca de 9,9 mil toneladas em 2010. “Minas é grande importador de pescado, principalmente surubim do Uruguai e merluza da Argentina, além de salmão do Chile. Consumimos também muito peixe da região Norte, como pacu, pintado, dourado e ou-tros”, afirma Dirceu Ferreira.

Page 17: Informativo Sindicato Rural

informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 17

Para quem quiser investir na criação de peixes em cativeiro, o coordenador da Emater, Dirceu Al-ves Ferreira, é otimista, visto que a atividade tem baixo custo inicial e boa lucratividade. Ele cita como exemplo a tilápia, um dos peixes mais produzidos tanto em tanques--rede quanto em viveiros escava-dos. “Em quatro metros quadrados, podem ser produzidos 1,2 mil qui-los de peixe por ano, com rendi-mento aproximado de R$ 9.600,00.

O custo de produção é de aproxi-madamente R$ 5.600,00, incluindo o tanque, os alevinos e os insumos para produção, no período. E cada tanque tem durabilidade de cinco anos”.

Dirceu Alves ressalta, entretan-to, que a atividade exige cuidados constantes por parte dos produto-res. Por isso, o Governo de Minas oferece, através da Seapa e da Emater, capacitação para piscicul-tores em várias regiões do Estado.

“A qualidade da água precisa ser

monitorada diariamente para que

esteja sempre em condições ideais

para o desenvolvimento das espé-

cies. Além disso, quinzenalmente é

feita a análise do crescimento dos

peixes e os ajustes na quantidade

de ração. A piscicultura em cativei-

ro é uma atividade aparentemente

simples, mas envolve acompanha-

mento diário para ser bem-sucedi-

da”, ressalta Dirceu Ferreira.

BOnS LUCROS

Custo inicial é relativamente baixo

Page 18: Informativo Sindicato Rural

páGInA 18 informativo do sindicato rural de uberlândia

A Feira de Agricultura Familiar, que será realizada de 2 a 5 de junho no Pavi-lhão do Expominas, em Belo Horizonte, é considerada uma grande vitrine para os pequenos produtores rurais. Com orientação e apoio da Empresa de As-sistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), eles trabalham para valorizar a produção rural, com beneficiamento de alimentos em agroindústrias e aproveitamento de diversos materiais para o artesanato. E a Feira, parte da programação da Supera-gro 2011, é fundamental para reverter esse esforço em lucros.

"A Superagro é uma importante oportunidade para valorizarmos os pro-

dutos da agricultura familiar. É uma for-ma de mostrarmos a potencialidade de Minas Gerais e o crescimento da agri-cultura e da pecuária em nosso Estado. Os visitantes poderão adquirir direto do produtor variados produtos mineiros, como doces, temperos, biscoitos, fari-nha e as famosas peças artesanais", afirma o presidente da Emater-MG, Maurílio Soares Guimarães. A agricultu-ra familiar garante ocupação para cer-ca de 1,2 milhão de pessoas em Minas Gerais, segundo o último Censo Agro-pecuário do IBGE, realizado em 2006.

QUEIJO CERTIFICADOPara o Concurso Estadual do

Queijo Minas Artesanal, também pre-sente na programação oficial da Su-peragro 2011, serão selecionados os 21 melhores exemplares das cinco regiões produtoras (Serro, Canastra, Cerrado, Araxá e Campo das Verten-tes). Para definir o melhor queijo do Estado, os jurados vão avaliar os que-sitos textura, cor, consistência, sabor, aroma e apresentação (formato e acabamento). O concurso é realizado em parceria entre a Secretaria de Es-tado de Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Seapa), Emater-MG, Oce-mg e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-MG).

SUpERAGRO

feira aproxima produtores rurais e consumidores urbanos

Page 19: Informativo Sindicato Rural

informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 19

O corte do milho para silagem sempre foi um grande vilão no processo defabricação de comida para armazenamento.Tratores quebrando, facas sendo afiadasdiariamente, ensiladeira estragando, e ainda toda a fazenda parando suasatividades para se concentrar apenas na época de fazer silo.A J&D Silagens pode cortar a sua planta de milho muito mais rápido, com mais uniformidade, mais barato e tudo isso irá refletir para você produtor uma silagem de melhor qualidade para seu rebanho.

Vantagens: .Rapidez no corte de milho para silagem

.Uniformidade do corte da plana docomeço ao final da lavoura

.8 linhas ao mesmo tempo

.Melhor aproveitamento pelo animal

Rendimento: .90 toneladas hora

.Excelente Custo/Beneficio

1000 toneladas de silo por dia?A Forrageira Autopropelida 7350 da J&D Silagens faz isso.

[email protected]

(34)96647000 / (34)96655336

Juliano Rezende Bernardes - Delcio Vieira Tannús [email protected]

(34)99711829 / (34)32590095

O corte do milho para silagem sempre foi um grande vilão no processo defabricação de comida para armazenamento.Tratores quebrando, facas sendo afiadasdiariamente, ensiladeira estragando, e ainda toda a fazenda parando suasatividades para se concentrar apenas na época de fazer silo.A J&D Silagens pode cortar a sua planta de milho muito mais rápido, com mais uniformidade, mais barato e tudo isso irá refletir para você produtor uma silagem de melhor qualidade para seu rebanho.

Vantagens: .Rapidez no corte de milho para silagem

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Page 20: Informativo Sindicato Rural

páGInA 20 informativo do sindicato rural de uberlândia

O governo chinês anunciou a aber-tura de mercado para a carne suína brasileira. A informação foi repassada pelo o ministro da Administração-Ge-ral de Qualidade, Inspeção e Quaren-tena da China, Zhi Shuping, ao minis-tro da Agricultura do Brasil, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A libe-ração ocorreu cinco meses depois da vinda de missão chinesa ao Brasil para inspecionar 13 indústrias. Três delas, receberam o aval do governo chinês. Com a decisão, o Brasil ven-derá o produto pela primeira vez para aquele país asiático. A China consome a metade de toda a carne suína produ-zida no mundo é o maior consumidor de carne suína no mundo, sendo res-ponsável por metade da demanda.

O presidente da Associação Brasi-leira da Indústria Produtora e Exporta-dora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, disse que ainda não sabe quais são as unidades frigo-ríficas foram liberadas mas comemo-rou a abertura do mercado para a car-ne suína do Brasil. “Foi uma ruptura. Estávamos com dificuldade de abrir a China e a atuação da presidente Dilma Rousseff foi fundamental para que avançássemos nas negociações”, ressaltou o executivo.

SUInOCULTURA

China abre os portos para carne brasileira

Só O COMEçO

O objetivo inicial do setor era ha-bilitar 26 unidades que representa-riam vendas de cerca de 200 mil to-neladas de carne suína em três a cinco anos. “O que foi autorizado agora está muito longe do que querí-amos inicialmente. Mas as exporta-

ções brasileiras de aves e bovinos também começaram assim e estão aumentando com o tempo”, disse o presidente da Abipecs. “Espero em um ano ter 20 unidades habilitadas e, em três anos, 26 frigoríficos, para atingirmos as mais de 200 mil tonela-das embarcadas no período citado”, declarou.

Page 21: Informativo Sindicato Rural

A demanda elevada, os baixos estoques mundiais e oferta restrita, devem manter os bons preços do algodão durante a safra 2010/11. Em Minas Gerais, os produtores es-tão otimistas com as sinalizações de merca-do. No início de abril os preços da arroba de pluma bateram todos os recordes de preços, alcançando R$ 140, o que representa uma alta de pelo menos 130% frente os valores praticados em 2010.

De acordo com o coordenador técnico da Empresa de Assistência Técnica e Exten-são Rural do Estado de Minas Gerais (Ema-ter-MG), Reinaldo Nunes de Oliveira, a situa-ção favorável se deve, principalmente, à demanda superior em relação à oferta.

ALGodão

mercado mantém preços da pluma atrativos

Page 22: Informativo Sindicato Rural

páGInA 22 informativo do sindicato rural de uberlândia

O deputado federal Gilmar Machado (PT) solicitou uma reunião com os dire-tores do Sindicato Rural de Uberlândia, para ouvir dos representantes dos pro-dutores rurais do município de Uberlân-dia, o posicionamento da classe diante das propostas de mudança do Código Florestal Brasileiro.

Segundo o deputado, o próprio go-verno tem interesse que este projeto entre logo em votação, uma vez que

existe o temor que esta insegurança ju-rídica que se observa hoje, venha a comprometer o próximo ano agrícola e, consequentemente, a economia do país. Uma outra preocupação do gover-no, segundo o deputado, diz respeito aos assentamentos e à agricultura fami-liar, que podem ficar impossibilitados de produzir caso seja mantida a atual lei que obriga a composição das áreas de preservação permanentes e também da

reserva legal nas propriedades, inde-pendente da área.Gilmar Machado ou-viu atentamente a justificativa e posicio-namento dos produtores, questionou diversos pontos do projeto do deputado Aldo Rebelo e, ao final, afirmou que saia da reunião com diversas dúvidas escla-recidas. O deputado afirmou aos direto-res do Sindicato Rural de Uberlândia que votará favorável às mudanças no Código Florestal Brasileiro.

Gilmar machado ouve posição do sru sobre projeto

CÓDIGO FLORESTAL

Durante a reunião do Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que aconteceu na cidade de Gurinhatã, O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Paulo Ferolla da Silva, e o diretor João Car-los Semenzini, entregaram aos demais presidentes e autoridades presentes, um documento em defesa da aprova-

ção das mudanças do Código Flores-tal Brasileiro. Na oportunidade, o depu-tado Federal Paulo Piau, também defendeu o projeto do relator Aldo Re-belo, e afirmou que só com a aprova-ção do novo Código, os produtores ru-rais voltarão a ter tranqüilidade para desenvolver suas atividades no campo.

O Sindicato Rural de Uberlândia

tem tido uma participação ativa e efeti-va nas reuniões do Núcleo dos Sindica-tos. Depois de Gurinhatã, diretores do SRU já estiveram em outro encontro que aconteceu na cidade de Araxá, e nos próximos dias estarão participando da reunião programada para acontecer em Uberaba, no dia 3 de maio, durante a Expozebu 2011.

diretores do sru participam de reunião em Gurinhatã

nÚCLEO DOS SInDICATOS

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A arroba do boi gordo encerrou o mês de março custando em média R$ 92,86 no Triângulo Mineiro, o que cor-responde a uma queda de 1,9% em relação ao mês anterior. O recuo de preços observado aqui na região foi o maior entre as 16 regiões produtoras pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A justificativa da retração nos valores pagos aos pecuaristas se deve à pressão dos frigoríficos em relação a cotações no mercado. Entre os reajus-tes positivos, o maior foi observado no

Noroeste do Paraná, com alta de 1%.Segundo o médico-veterinário e

analista da Scot Consultoria, Hyberville Neto, a tendência é de mercado firme para o boi gordo nos próximos meses. Porém, mesmo com o início da seca prevista para o final de abril e o início de maio, os preços deverão ficar nos patamares atuais, já que as sinaliza-ções de mercado apontam uma oferta restrita, que não pode ser atribuída à retenção de animais. A dificuldade dos frigoríficos em repassar as altas para o consumidor dificulta o reajuste da arro-

ba por parte dos pecuaristas."O mercado do boi gordo em Minas

Gerais, assim como no restante dos estados produtores, é de preços fir-mes com a tendência de estabilidade nos valores atuais. Mesmo com o início da seca, os reajustes não deverão acontecer. Além disso, para este ano é esperada uma seca menos rigorosa que a vivenciada em 2010, o que irá reduzir o tempo de confinamento, dan-do ao produtor melhor oportunidade de comercializar os animais", disse Hy-berville Neto.

arroba do boi gordo recua 1,9% em março

pECUáRIA

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InVESTIMEnTO

Para atender a demanda na-cional e internacional do mercado de commodities agrícolas nos próximos dez anos, o Brasil preci-sará expandir sua área plantada em pelo menos 11,2 milhões de hectares. Para financiar a aquisi-ção de terras, formação das la-vouras e implantação da infraes-trutura básica serão necessários recursos da ordem de R$ 93,5 bi-lhões, segundo estudo conjunto realizado pela Agroconsult e pela MB Agro.

As consultorias estimam que

5,5 milhões de hectares da área total projetada serão destinados às culturas de soja, milho e algo-dão, que consumirão R$ 31,2 bi-lhões. A cana-de-açúcar adiciona-rá à sua área outros 3,1 milhões de hectares. Devem ser necessá-rios R$ 43,8 bilhões para a com-pra das áreas e para a formação dos canaviais - o valor não leva em conta a construção de novas usinas. Para o segmento de flo-restas plantadas, serão outros 2,6 milhões de hectares, com investi-mento de R$ 18,5 bilhões.

Brasil precisa aumentar área de plantio em 28%

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páGInA 26 informativo do sindicato rural de uberlândia

O manejo da cama de frango como adubo orgânico em lavouras e pasta-gens vem sendo incentivado por pes-quisadores e técnicos há muito tem-po. Porém, um interesse ainda maior tem sido dado à questão depois que, em 2004, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proibiu a utilização desse subproduto de origem animal na alimentação de bovinos, com o objetivo de evitar a disseminação da doença da vaca lou-ca. O Brasil nunca registrou um caso mal da vaca louca.

A cama de frango é o conjunto do material utilizado para forrar o piso dos galpões de granjas, que pode ser de palha de arroz, feno de capim, sabugo de milho triturado ou serragem, mistura-do com os dejetos, restos de ração e penas.

Para se ter uma ideia do volume, a quantidade de cama de frango gera-da, após o ciclo de 40 dias de engor-da de pintinhos, é de cerca de dois

quilos por animal alojado. Um lote de 25 mil aves gera aproximadamente 50 mil toneladas de esterco.

Segundo o superintendente de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Estado de Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Sea-pa), Guilherme de Oliveira Mendes, a alternativa para o uso da cama de frango como fertilizante é estratégica, uma vez que o material apresenta nu-trientes que podem ser incorporados ao solo e promover o incremento na produtividade das lavouras com re-dução de custo de produção.

ADUBOA Emater-MG, em parceria com a

Embrapa Milho e Sorgo, vem estu-dando o uso da cama de frango como fertilizante em lavouras de mi-lho. Na safra passada foram testados três tratamentos distintos: adubação orgânica com cama de frango; fertili-zação mista, usando cama de frango

e adubo químico; e apenas com ferti-lizante químico. Nas áreas onde a fer-tilidade do solo é média ou alta, a produtividade foi superior com o uso da adubação mista (cama de frango e superfosfato simples) em relação ao cultivo com adubação exclusiva-mente química.

Quando submetida a processo de compostagem antes de ser aplicada no solo, o efeito foi melhor para a la-voura do que quando foi aplicada crua, melhorando a capacidade de armazenamento de água no solo, pois as plantas adubadas com adubo orgânico resistiram mais ao veranico.

O trânsito e a comercialização da cama de frango dentro do Estado são normatizados pela Portaria Nº 783/2006 do Instituto Mineiro de Agro-pecuária (IMA). É proibida a entrada do material oriundo de outros estados e a comercialização só é permitida se a origem for de aviários mineiros.

ADUBO ORGÂnICO

Cama de frango apresenta Bons resuLtados

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O Banco do Brasil está oferecendo condições de renegociação de dívidas de produtores rurais com operações vencidas até 30 de junho de 2010.

Para a renegociação, a instituição está oferecendo as seguintes condições:

- Exclusão dos encargos de inadimple-mento;

- Alongamento do prazo máximo de pa-gamento para até 10 anos, desde que 40% da dívida seja paga em até cinco anos;

- Encargos a partir de IRP mais 0,5% ao mês (juros de poupança);

- Entrada de 10% do valor total da dívida.

Para os produtores que se interessa-rem pela renegociação, orientamos que procure o Banco do Brasil o mais rapida-mente possível, uma vez que o prazo para a formalização da repactuação vai somen-te até o dia 29 de abril de 2011.

PesaPara o produtor rural que tenha parce-

las de juros em atraso do PESA – Programa Especial de Saneamento de Ativos, a Re-solução BACEN nº 3.950, de 24/02/2011, fixou novas condições de pagamento.

O público alvo são os produtores rurais que estejam inadimplentes com parcelas de juros até 31 de dezembro de 2009, ou que tenham parcela de juros vencida ou a vencer entre 1º de janeiro de 2010 a 30 de junho de 2011, desde que não inscritas em Dívida Ativa da União.

Até o dia 30 de junho de 2011, estes mutuários poderão liquidar as parcelas em atraso com encargos menores e bônus fi-xados pela mencionada Resolução, da se-guinte forma:

I - apuração do valor das parcelas de juros vencidas, para efeito de liquidação, nas condições estabelecidas para situa-

ção de normalidade até a data do venci-

mento de cada parcela, inclusive com in-

cidência de bônus de adimplemento

sobre os encargos financeiros;

II - aplicação, da data do vencimento

de cada parcela até a data de sua efetiva

liquidação, dos encargos financeiros pac-

tuados para situação de normalidade, ex-

ceto quanto à aplicação do bônus de adim-

plemento sobre os encargos financeiros.

Maiores esclarecimentos poderão ser

obtidos junto ao Depto. Jurídico do Sindi-

cato Rural de Uberlândia, que fornece con-

sultas gratuitas aos seus associados.

Elaine Cristina Ribeiro Lima

Advogada e assessora jurídica

do Sindicato Rural de Uberlândia

reneGoCiação de díVidas rurais Com o BB

artiGo jurídiCo

FIQUE TRANQUILO, NÓS CUIDAMOS DO

SEU VEÍCULO

(34) 3234 2770 - Escritório Central | 3212 4269 - Filial Aeroporto

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Page 28: Informativo Sindicato Rural

páGInA 28 informativo do sindicato rural de uberlândia

As exportações do agronegócio mineiro, nos três primeiros meses deste ano bateram recorde histórico. O valor movimentado de US$ 1,97 bi-lhão foi o melhor já registrado no perí-odo. O crescimento foi de 33,5% em relação ao recorde anterior, obtido em 2010. O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC).

“O faturamento com os embar-ques foi favorecido pela valorização dos produtos do Estado no mercado internacional. Mesmo com o valor do dólar ainda desfavorável para os ex-portadores, tivemos um desempenho expressivo no primeiro trimestre”, ex-plica o secretário de Estado de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento.

O café foi responsável por mais da metade das vendas para o exte-rior neste primeiro trimestre. As ex-portações do produto geraram US$ 1,2 bilhão, um crescimento de 55,3% na comparação com 2010. “O café está muito valorizado no mercado in-ternacional por causa dos baixos es-toques mundiais”, explica Elmiro Nascimento.

EXpORTAÇÕES

agronegócio mineiro supera média nacional

CARNES

O grupo das carnes (bovina, suína e de aves) movimentou US$ 190 mi-lhões no período. Um aumento de 20,5% na comparação com o ano passado. As vendas de carne de aves se destacaram com um crescimento de 70,1%, atingindo US$ 77,7 milhões

com os embarques para o exterior.Outros produtores que tiveram de-

sempenho positivo neste ano foram couro (116%), óleo de soja (56,9%) e soja em grão (47,2%). Já os produtos que registraram queda no valor das vendas foram: açúcar (-23,7%), algo-dão (-6,8%), produtos lácteos (-60,2%) e carne suína (-66,7%).

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informativo do sindicato rural de uberlândia páGInA 29

MERCOSUL

O entendimento entre os países do Mercosul nas questões comerciais po-derá ampliar o comércio entre seus países-membros, além de fortalecer o bloco econômico na conquista de mais mercados para os produtos agro-pecuários. A afirmação é do vice-presi-dente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Ri-vaci Sperotto "Há dificuldades políticas e diferentes graus de desenvolvimen-to. Mas temos condições de construir posição conjunta", afirmou.

Sperotto disse ainda, que o Merco-sul será "o grande fornecedor de ali-

mentos ao mundo", diante da dificulda-de de outros países em aumentar suas áreas de produção. "Temos mais 150 milhões de hectares de terra para usar", destacou o dirigente. Em busca de al-ternativas que atendam aos interesses do setor agropecuário nos países do Mercosul, Sperotto citou o avanço das discussões sobre temas como a erradi-cação da febre aftosa e a mosca da bi-cheira, doenças que afetam o rebanho bovino, que já resultaram em ações práticas de controle sanitário nos quatro países que integram o bloco: Brasil, Ar-gentina, Uruguai e Paraguai.

Cna quer agronegócio fortalecido

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páGInA 30 informativo do sindicato rural de uberlândia

1 ...............................................Hélvio Rodrigues Gil1 .............................................João Ferreira Borges2 .......................................Luiz Loureiro Guimarães3 .......................... José Carlos Rezende Junqueira3 .............................................José Ferreira Borges4 ........................................Adolfo José de Almeida4 .....................................................Gilmar Goudard5 ..................................Ângela Maria Testa Ferreira6 ..........................................Herlandes Davi Silveira 7 ............................................Fausto Ribeiro Nunes7 ................................................... João Jorge Saad8 ........................................................ João Abrahao9 .............................................Izolina Alves da Mota9 .........................................Valter Ribeiro de Seixas10 .............................. Armando Gomes Rodrigues10 ................................... Rodrigo Goncalves Fellini11 ................................................Jacy Alves Pereira11 .........................................Antônio Carlos Ribeiro11 ........................................Cláudio Vilela Barbosa11 .......................José Olímpio de Freitas Azevedo11 .......................José Reinaldo de Freitas Botelho11 ...........................Orestes Gonçalves de Oliveira12 ........................................Roberto Youssef Rassi 13 ............................................Celino da Silva Lima14 ..................Domício Ricardo Borges de Moraes14 ........................................Walter de Vasconcelos16 .......................................... Ivair Umbelino Carrijo16 ..........................................Eugênio Pacelli Freire16 ..................................Rejane Pereira Guimarães 17 ........................... Maria Betânia da Silva Oliveira18 ...........................................Luiz Benedito Favaro19 .......................... Osmar José Pereira da Silveira20 ..........................................Geraldo José Arantes20 ...........................Virmondes Ferreira Fernandes20 ................................. Rubens de Souza Figueira 20 ...................................Aldorando Dias de Souza20 .....................................Janaina Medeiros Souza21 ................................................Bruno José Muniz21 ............................Sebastião Miranda de Oliveira21 ............................................Creslei Reis de Faria21 ............................... Sérgio Guimarães Resende22 ....................................Hilton Fagundes da Cruz22 ......................................................... Itamar Netto22 ........................................... Luiz Antônio da Silva24 .................................... Suzy Rezende de Freitas26 ...............................José Antônio Silva Nogueira27 .......................................... José Luiz Alves Vieira27 ....................................................Odorico Pereira27 ............................. Sebastião Willian dos Santos28 .................................Carlos Antônio dos Santos28 ........................................... Diomar José Gomes28 .............Jacqueline Pereira de Morais Resende

ANIVERSARIANTESDO MÊS DE AbRIL

LEILõES ESPECIAIS - CAMARU 2011

sErviços E ConvÊnios para o assoCiaDo • Leilão Camaru / Comercialização de animais através

de leilões• Emissão de notas fiscais e recolhimento do ICMS• Assessoria Jurídica• Assessoria técnica Agropecuária e Orientação na Área

de Meio Ambiente (hoje uma das nossas maiores preocupações e responsabilidades)

• Informativo Rural (mensal)• Programa de Regularização Fiscal – Contribuição

Sindical (CNA)• Espaços no Parque de Exposições• Entrada gratuita na Exposição Agropecuária de

Uberlândia (sócio titular, esposa e filhos)

ConvÊnios • Convênio Médico – UNIMED• Convênio SENAR-MG - Profissionalização de mão de

obra rural.• Convênio na área de AGRIMENSURA• Convênio com a UNIMINAS (15% de desconto)• Convênio com a POLITÉCNICA (10% de desconto)

• Convênio com a UNIPAC (40% de desconto)• Convênio com a UNITRI (30% de desconto)• Convênio com a UNIESSA (desconto especial)• Convênio com o IPG – Instituto de Pós Graduação (10%

de desconto)  Órgãos instalaDos nEstE sinDiCato • IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária• CAT -  Clube Amigos da Terra / Sala de Agronegócios• SOLUÇÃO RURAL LTDA.• DELEGACIA DE FURTOS E ROUBOS NA ZONA RURAL• DEPTº TÉCNICO AGROPECUÁRIO (Balcão de Atendi-

mento Licenciamento Ambiental)• APPROLEIT - Associação dos Produtores Profissionais

de Leite• AGRITAP - Associação dos Granjeiros Integrados do

Triângulo Mineiro e Alto do Paranaíba• ACNTM - Associação dos Criadores de Nelore do

Triângulo Mineiro• APDC – Associação de Plantio Direto no Cerrado

Fones: (34) 3292-8809 ou PABX: (34)[email protected]

FILIE-SE AO SINDICATO RURAL

22/05 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

05/06 – Leilão Gado de Corte Especial

19/06 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

03/07 – Leilão Gado de Corte Especial

24/07 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

07/08 – Leilão Gado de Corte Especial

21/08 – Leilão Boi Verde

18/09 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

02/10 – Leilão Gado de Corte Especial

16/10 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

30/10 – Leilão Gado de Corte Especial

20/11 – Leilão Nelore e Cruzamento Industrial

04/12 – Leilão Gado de Corte Especial

18/12 – Leilão da Virada

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