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MATÉRIA ESPECIAL A união que gera o desenvolvimento e impulssiona o mundo TARIFA DE ENERGIA Aneel altera energia de irrigantes FERROVIA NORTE SUL Produtores temem pela segurança HELICOVERPA ARMIGERA MONITORAMENTO É FUNDAMENTAL PARA O CONTROLE Ano 3 | Edição 30 | Novembro/2013

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Matéria especial

A união que gera o desenvolvimento e impulssiona o mundo

tarifa de energia

Aneel altera energia de irrigantes

ferrovia norte sul

Produtores temem pela segurança

helicoverpa arMigeraMonitoraMento é fundaMental para o controle

Ano 3 | Edição 30 | Novembro/2013

Sindicato Rural � (64) 3051�8700 Terra Brasilis � (64) 3623�8881

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Matéria da Capa

Culinária pág 26

Cursos

Equoterapia

aconteceu pág 06

Pág 23

Pág 21

Pág 14

Pág 18

Produtores tiveram prejuízo na safra 2012/2013

sucroAlcooleiro

sindicato rural de rio Verde emite DAP

Pág 11

Pág 07

Novidades estão sendo discutidas para 2014

roDeio 2014

iNformAtiVo

helicoVerPA ArmigerA

Pág 19

Produtor, fique atendo ao prazo de vacinação

AftosA

diretoriatriênio 2013/2016

DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: Luciano GuimarãesSecretário: Walter Venâncio Guimarães

tesoureiro: Celso Leão ribeiro

Conselho Fiscalantônio Pimenta Martins

enio Jayme Fernandes Júniorantônio Carlos de Campos Bernardes

Delegados RepresentantesJosé roberto Brucceli

Sadi Secco

Suplentesolávio teles FonsecaJosé oscar duriganJoão Van assiara Furquim Guimarães

SuplentesJosé Cruvinel de Macedo FilhoSimonne Carvalho MirandaCairo arantes Carvalho

SuplentesWolney oliveira GuimarãesHelder Bassan ruy

Fala do PresidentePa

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ec

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Walter Baylão Jr.Presidente do Sindicato Rural de Rio Verde

A helicoverpa armigera é uma lagarta identificada recente-mente, que tem surpreendido produtores e pesquisadores pelo seu poder de destruição, causando prejuízos princi-palmente às lavouras de milho, soja e algodão. em todo o estado goiano 30 municípios já foram diagnosticados com o problema, por isso, é fundamental que o produtor fique atento, principalmente agora, época em que se iniciam os plantios da safra 2013/2014. o sindicato rural de rio Verde, juntamente com os pro-

dutores e líderes agropecuários tem participado de várias reuniões a fim de captar o maior número de informações sobre este problema que vem sendo o maior obstáculo do momen-to. estamos buscando junto as autoridades soluções com o único e exclusivo objetivo de ajudar o produtor rural. goiás saiu na frente quando criou um grupo de trabalho encarregado de elaborar um plano de manejo da praga no estado. o grupo é formado por associações, uni-versidades, instituições, cooperativas, federações e empresas de pesquisas agropecuárias e é claro que o sistema fAeg/seNAr/siNDicAto rurAl faz parte deste movimento. tenho a certeza de que vamos vencer esta batalha, junto com vocês produtores, conse-guiremos mais uma vez derrubar o que hoje está nos tirando o sono e no que depender deste sindicato, estamos de portar abertas para lhes ajudar.

fiquem com Deus!

helicoverpaarMigera

ANO 3EDIÇÃO 30NOvEmbrO - 2013

JOrNALISTA rESPONSÁvEL: Fabiana Sommer FontanaMtb 2216-GO

mATÉrIAS: Fabiana Sommer FontanaMtb 2216-GO

PrOJETO GrÁFICO: Terra Brasilis Marketing e ComunicaçãoCNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGrAmAÇÃO: Mayrhara Silverio

FOTOS CAPA: Fabiano Bastos / Embrapa

ImPrESSÃO: Gráfica Visão

Fundado em 1958Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular, CEP 75900-000, fone (64) [email protected]

DEPArTAmENTO COmErCIALSindicato Rural - (64) 3051-8700Terra Brasilis - (64) 3623-8881

Aconteceu

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o centro de estudos Avançados em econo-mia Aplicada (cepea), em parceria com a confede- ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (cNA), a federação da Agricultura e Pecuária de goiás (faeg) e outras entidades, concluiu no mês de setembro o levantamento de custo de produção em pecuária de corte no estado de goiás. o objetivo foi calcular, por meio de painéis, os custos da atividade em 12 municípios (Niquelândia, Porangatu, são miguel do Araguaia, Nova crixás, Jussara, goiânia, catalão, ita-rumã, mineiros, Jataí, rio Verde, formosa). A inicia-tiva integra, ainda, o projeto campo futuro, desen-volvido pelo sistema faeg/senar.

Painéis são reuniões, previamente agendadas, de pesquisadores com técnicos e produtores rurais de determinada região. Neste caso, o foco foi os pecuaristas de goiás, que, juntamente de técnicos locais, preencheram planilha eletrônica preparada pelo cepea com informações de cada item da estru-tura da propriedade considerada típica (modal). os sistemas de produção avaliados foram determina-dos conforme a predominância da região, podendo ser de cria, recria, engorda, ciclo completo, confina-mento e integração lavoura-pecuária (estes dois últi-mos incluídos nos levantamentos deste ano).

os primeiros encontros, realizados em Niquelândia, dia 15/09, e Porangatu, dia 16/09, apon-tam para resultados em que o produtor consegue

pagar o desembolso, mas não as depreciações. “A pecuária de corte de goiás apresenta balanço econômico positivo no curto prazo, mas negativo no longo prazo. Na maioria das regiões de cria, a re-ceita do produtor superou o custo operacional efe-tivo (coe), que diz respeito aos desembolsos cor-rentes. entretanto, a renda total da atividade ficou abaixo do custo operacional total (cot), que inclui as depreciações, ou seja, os recursos necessários para renovar máquinas e equipamentos, pastagens e reconstruir benfeitorias. Já quanto ao sistema de recria-engorda, nota-se que o produtor conse- gue pagar as depreciações quando a propriedade é maior que 1,5 mil hectares, permitindo um ganho de escala”, afirma o pesquisador do cepea, ressaltando que o cenário observado em goiás retrata uma rea- lidade nacional, em que se verifica dificuldade para manter a atividade da pecuária de corte sustentável no longo prazo.

As informações obtidas nos painéis são uti-lizadas pelo cepea no desenvolvimento de estudos específicos e informativos, demandados pela cNA para a elaboração de políticas públicas e merca-dológicas, entre outros materiais. o produtor terá, com isso, uma melhor representação classista, além de informações úteis para uma melhor gestão da atividade.

os painéis também ampliam a quantidade de colaboradores ao cepea. No caso das reuniões ocorridas em goiás, pecuaristas e técnicos locais poderão participar do levantamento de preços diá- rios da arroba do boi, vaca e bezerro realizado pelo centro de Pesquisas. os participantes são contem-plados, ainda, com a planilha de cálculo desenvolvi-da durante o painel, para efetuar os próprios custos. o último Painel de Pecuária de corte realizado em goiás foi em 2008.

em rio Verde participaram da reunião o presi-dente do sindicato rural Walter Baylão Júnior, o vice presidente luciano Jayme guimarães, o tesoureiro celso leão ribeiro, os diretores José cruvinel de macedo filho e cairo Arantes, além dos pecuaristas sandro leão ribeiro, Doutor Vander, sidione e o es-tudante fernando Pires Vieira.

Por christiane de Paula r. carvalho, Assessora técnica fAeg

cepea e faeg levantaM custos da pecuária de corte eM goiás

Fabi

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Som

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Pecuarista discutiram sobre o setor

AconteceuPor Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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o presidente do sindicato rural de rio Verde, Walter Baylão Júnior, o tesoureiro celso leão ribeiro e o diretor do rodeio lauro Dias estiveram no rio de Janeiro no dia 15 de outubro para fechar parcerias para o rodeio de 2014.

o principal objetivo da reunião que foi realiza-da em um hotel no rio de Janeiro foi apresentar aos profissionais de rodeio do Brasil o campeonato Are-na de ouro, realizado pela som livre em parceria com a confederação Nacional do rodeio (cNAr). De acordo com o diretor do rodeio de rio Verde lauro Dias, rio Verde foi convidado para a reunião para que uma das 14 etapas seja realiza na cidade. “fechada esta parceria tanto a confederação como

a som livre serão parceiras do rodeio de rio Verde, inclusive nas cotações de shows, anúncios na mídia e chamadas para o evento”, contou Dias.

esse ano o sindicato rural de rio Verde foi certificado com o selo Verde roDeio legAl, que garante a aplicação da lei na adequação da defe-sa sanitária animal - impedindo todo tipo de injúrias, como também a promoção de ações de responsa- bilidade sócio-ambientais junto ao evento e esta cer-tificação foi de suma importância para o rodeio ter sido convidado para sediar uma etapa do campe-onato Arena de ouro.

sindicato rural trará novidades para o rodeio de 2014

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Presidente Walter Baylão Jr. e o presidenteda cnar roberto Vidal

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Celso Leão Ribeiro, Walter Baylão Jr.,Helen Roche, Lauro Dias e Marianna Armellini.

Aconteceu Por Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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o presidente da federação da Agricultura e Pecuária de goiás (faeg), José mário schreiner, participou, no dia 23 de outubro, do lançamento da primeira etapa do cadastro Ambiental rural (cAr), módulo off-line, no auditório mauro Borges, no Palácio Pedro ludovico teixeira, em goiânia.

A ferramenta permite que as informações sejam gravadas em qualquer mídia digital (registro off-line) e depois enviadas para o sistema central. o cAr é um importante instrumento para garantir a segurança jurídica aos proprietários de imóveis ru-rais e pré-condição para o ingresso nos processos de regularização ambiental. No futuro, o cadastro também será utilizado para acesso ao crédito rural.

Para o presidente da faeg, José mário schrei-

ner, o cAr foi a maior conquista dos produtores ru-rais com a aprovação do novo código florestal bra-sileiro e, consequentemente, do código florestal de goiás. ele acredita que com a ferramenta e com a nova legislação, o Brasil terá o modelo mais avança-do do mundo garantindo diminuição na burocracia e no atraso de licenciamentos.

ele ainda acrescentou que o cAr vai trazer uma radiografia de todas as propriedades rurais de goiás e propiciar ao produtor de acordo com a legis-lação, que continue produzindo, e ao que por algum motivo não esteja, tenha um prazo adequado para se ajustar às regras.

o governador de goiás, marconi Perillo, lem-brou que o estado foi o primeiro a se preparar para

lanÇado o cadastro aMBiental rural eM goiás

um dos principais objetivos do Programa em-preendedor rural é desenvolver e estimular o poder pessoal dos empreendedores do agronegócio, de forma a ampliar sua capacidade influenciadora nas transformações da sociedade e desenvolver com-petências empreendedoras para a atuação em ativi-dades econômicas, políticas e sociais sustentáveis.

A elaboração e a implantação de projetos indi-viduais, desenvolvidos ao longo do Programa, fun-cionam como elementos motivadores no processo de desenvolvimento do produtor rural, que se tor-nará um grande empreendedor rural.

o Per é composto por três fases, no primeiro os alunos elaboram projetos com índice na viabili-dade econômica (tir/VPl), na segunda fase eles ex-ploram o eu, onde o grupo elabora traça um plano voltado para a comunidade através de um projeto que atenda uma demanda social e gaste pouco e na fase três é a hora do profissional buscar a excelência em liderança, ou seja, a formação de novos líderes.

Pensando nisso, o sindicato rural de rio Verde juntamente com a fAeg/seNAr, lançou no dia 14 de outubro a primeira turma da fase três do programa.

A turma composta por 15 alunos começará a partir de agora um novo estudo que terá como foco a li- derança.

As aulas serão ministradas nas sextas e sába-dos no sindicato rural.

per fase trÊs foi lanÇado eM rio verde

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Iniciada a 3ª fase do per

Aconteceu

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Por cleiber Di ribeiro Barbosagerência de comunicação do sistema fAeg/seNAr

o cAr. falou que cada vez mais goiás vai ficando na vanguarda. ele parabenizou a secretaria estadu-al de meio Ambiente e recursos hídricos de goiás (semarh) com o envolvimento da faeg e da seagro no desenvolvimento da ferramenta. Para ele, o go- verno de goiás é parte interessada em produzir com preservação. “teremos um superávit de 2,5 bilhões este ano graças ao agronegócio”, disse.

francisco gaetani, secretário-executivo do ministério do meio Ambiente, agradeceu goiás por ter tido sucesso no cAr e comentou que a nova lei florestal brasileira é equilibrada, possui aderência à realidade e é possível de ser cumprida. o secretário de meio Ambiente e recursos hídricos, leonardo Vilela, acredita que o cAr é um marco para o meio ambiente e para a produção agropecuária e permitirá que o proprietário com passivo ambiental possa fa- zer a recuperação da propriedade em até 20 anos.

Por se tratar de um assunto complexo, no dia 16 de outubro a semAr-go realizou um treinamen-to sobre o cAr. Participaram profissionais da área e funcionários dos sindicatos rurais do estado com o objetivo de qualifica-los e ensiná-los a mexer no

sistema que integra o cadastramento. o funcionário igor leonardo foi o represen-

tante do sindicato rural de rio Verde.

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Funcionário Igor Leonardo (direita) em treinamento

Aconteceu Por Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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Produtores rurais da região do rio Preto, mais precisamente nas três Placas, se reuniram com o sindicato rural para solicitar apoio da instituição com relação à construção da ferrovia norte sul. os produ-tores alegam que a empresa responsável pela obra fará um desvio na estrada, causando um aumento de cerca de 1,5km. mas, o problema não é com relação ao aumento de quilometragem e sim com o perigo que a construção irá causar.

A região do rio Preto abriga uma área com aproximadamente 60 mil hectares, e é um importante corredor de escoamento de insumos e produção agro- pecuária, sendo o único acesso a região. conforme levantamentos realizados: só no transporte de aves e suínos são executados aproximadamente 9.600 translados ano, já no complexo grãos, a montante (insumos, defensivos e fertilizantes) e a jusante da produção (milho, e soja) são movimentadas cerca de 660 mil toneladas ano, o que equivale ao translado de 28.000 carretas, além do transporte escolar e de pessoas que movimenta cerca de 9.000 alunos mês. “Nós achávamos que a estrada continuaria, mas este desvio ficará muito perigoso devido à topografia local e poderá acarretar sérios acidentes. o sindicato rural vai entrar nesta briga e vamos tentar um acordo com a empresa responsável pela obra, uma vez que esta é a bandeira do sindicato rural, ajudar o produtor”, afirma o vice-presidente do sindicato rural luciano Jayme guimarães.

os produtores reivindicam uma solução, uma

vez que as obras estão em ritmo acelerado. “Nossa ideia para o local é a construção de um viaduto, só ele poderá amenizar a situação dos produtores da região e a produção poderá escoar normalmente”, explica o produtor rural Angelo tomás landin Júnior.

De acordo com o produtor rural e também dire-tor do sindicato rural sadi secco, o local é de muito movimento de veículos pesados, “a falta deste viaduto poderá acarretar em sérias consequências, o desvio só prejudicará o escoamento dos grãos, uma vez que a região é de um grande movimento de veículos pesa-dos”, explicou secco.

o sindicato rural através do presidente Walter Baylão Júnior e do vice-presidente luciano Jayme gui-marães, levaram a demanda até a fAeg e solicitaram apoio da instituição sobre o assunto.

produtores reclaMaM dos iMpactos da ferrovia norte sul

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Produtores rurais pediram ajuda ao sr paratratar da Ferrovia Norte sul

informativoPor fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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sindicato rural eMite dap

o sindicato rural de rio Verde conta com um departamento técnico que realizada a emissão da DAP (declaração de aptidão ao Pronaf). A DAP é utilizada como instrumento de identificação do agri-cultor familiar para acessar políticas públicas, como o Pronaf (Programa Nacional de fortalecimento da Agricultura familiar) que financia projetos individu-ais ou coletivos, que geram renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária.

A emissão do documento é realizada através de via eletrônica e só pode ser realizada por um órgão ou entidade credenciado pelo mDA (ministério do Desenvolvimento Agrário), de posse do cPf e de dados acerca de seu estabelecimento de produção (área, número de pessoas residentes, composição da força de trabalho e da renda, endereço completo). “A DAP é como se fosse um limite de crédito para os

agentes financeiros, bancos e empresas de biodies-el, mas ela é feita apenas para o pequeno produtor com no máximo 120 hectares”, afirma o auxiliar do departamento técnico lúcio silva moraes.

uma das vantagens da DAP é que o juro é de 2% ao ano, explica moraes, e ela ainda facilita o pequeno produtor a lucrar mais na venda da soja, pois ele consegue vender a saca por r$ 3,00 acima do preço de mercado. “mas é bom que o pequeno produtor esteja atento, pois ele só consegue esses benefícios se estiver com a declaração em mãos, não adianta ir até o agente financeiro sem o docu-mento”, diz moraes.

Qualquer produtor rural que se enquadre no perfil pode estar vindo até o sindicato rural solicitar o documento, o serviço não é prestado apenas para os associados da instituição.

Fabi

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Lúcio Silva Moraes é o responsável pela DAP

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AgroNegócio

cerca de 1.500 produtores do estado de goiás que trabalham com irrigação receberão reajuste nos talões de energia de até 200%. isso porque a celg terá de se adequar ao decreto da Agência Nacional de energia elétrica (Aneel) que prevê mudanças nas tari-fas de energia para o setor de irrigação. É previsível o encarecimento, sobretudo, de alimentos como arroz, feijão e trigo.

Preocupados com a situação que atinge pro-dutores e consumidores, a federação da Agricultu-ra e Pecuária de goiás (faeg) realizou, no dia 10 de outubro, uma reunião com os envolvidos. entre os presentes, o superintendente de comercialização da celg, leandro chaves de melo; presidente do sindica-to rural de cristalina, maior área irrigada da América latina, Alécio maróstica e o presidente da faeg, José mário schreiner, além de outros produtores goianos.

A situação é nacional, mas a federação goiana foi a primeira a se manifestar sobre o assunto. o obje-tivo agora é levar a indignação à confederação da Agri- cultura e Pecuária do Brasil (cNA) e debater os pre-juízos com demais federações do país. isto porque, a medida é divergente da atual realidade que envolve

diminuição em áreas de plantio com o novo código florestal e demanda crescente por alimentos em todo o mundo.

o decreto, publicado em janeiro deste ano foi encaminhado à celg no último dia 3 de setembro, mesma época em que são definidos os reajustes. Para os produtores, o peso foi maior devido à mudança na chamada tarifa Verde que garantia desconto para quem realiza irrigação entre 21h30 e 6 horas da ma- nhã. o objetivo inicial do benefício era contribuir com o meio ambiente e economizar água.

InsatIsfação“grande parte da irrigação no país é feita com

água da chuva, de forma sustentável. onde temos uma safra, com a irrigação podemos ter três. Além disso, alguns alimentos só conseguem ser produzidos o ano todo com este sistema. Vivemos uma situação de demanda mundial crescente por alimentos e para suprir as necessidades precisamos de tecnologia. A tecnologia atual é o sistema de irrigação e quando falamos da energia elétrica, estamos falando de algo essencial. este decreto é preocupante”, afirma José mário.

Por catherine moraes

MudanÇas nas tarifas de energiadecreto da aneel alterará valor de energia a irrigantes eM até 200%. produtos coMo arroz, feijão e trigo serão os Mais afetados

Laris

sa M

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Decreto da Aneel alterará valor de energiaa irrigantes em até 200%

Laris

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José Mario

agronegócioPor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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Para o presidente, o decreto prejudica o cresci-mento do país e vai proporcionar um aumento desa-gradável ao consumidor final. “todo mundo lembra quando o quilo do tomate chegou a r$ 9 e a culpa não foi do produtor, foi de taxas e tarifas. Quando os novos preços de alimentos chegarem às prateleiras, é preci-so saber de onde vem este aumento”, completou.

Presidente do sindicato rural de cristalina, Alécio maróstica explica que, em cristalina, 50 mil hectares irrigados garantem movimentação de r$ 950 milhões por ano. em outros municípios sem irrigação, uma área seis vezes maior gera cerca de r$ 640 milhões.

sobrecarga dosIstema elétrIcoo uso da energia elétrica durante o período no-

turno evitava também uma sobrecarga no sistema elétrico. com o fim do benefício, entretanto, os pro-dutores devem diminuir a irrigação noturna já que ela não é diferenciada e traz ainda despesas trabalhistas como adicional noturno aos funcionários das proprie-dades.

outra reclamação dos produtores e empresári-os da área de armazenagem durante a reunião foi o fato de o estado sofrer com constantes quedas de energia. A notícia do aumento das taxas sem melho-ria no serviço prestado causou indignação nos produ-tores. Paulo carneiro Junqueira, gerente de armaze- nagem da comigo, afirma que em apenas um dia 10 motores foram queimados este ano devido a quedas de energia. em posse de relatórios que comprovam as quedas, ele afirma que a situação está cada vez mais insustentável.

o superintendente de comercialização da celg,

leandro chaves respondeu às reclamações dizendo que não é responsável por este setor e que as melho- rias não dependem apenas de força de vontade da empresa. “Pagamos r$ 50 milhões em indenizações e isso não é vantagem para a celg. o problema é mais complexo do que parece e não pode ser resolvido de forma tão simples”, afirmou.

Área IrrIgadaAtualmente, apenas em goiás, 260 mil hectares

são irrigados e se o parâmetro for Brasil, esse número sobe para 4,5 milhões de hectares. A meta do governo federal era dobrar este número nos próximos 10 anos, mas o decreto da Aneel vai de encontro ao desejo ini-cial.

No Brasil, 80% do arroz é irrigado e a 3ª safra do feijão, que começa nos próximos dias, também é completamente irrigada. o aumento pode fazer com que a produção se torne inviável, diminuindo a oferta e causando, consequentemente, a elevação dos preços ao consumidor final.

Laris

sa M

elo

Alécio Maróstica

agronegócio

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A lagarta helicoverpa armigera causou grandes danos às principais culturas agrícolas na safra 2012/13, levando a perdas significativas na produção em todo o país e o assunto vem sendo recorrente em todos os eventos relacionados ao agronegócio, uma vez que os prejuízos financeiros, somados aos custos de controle e a perda de produ-tividade podem ser enormes, afinal, a lagarta ataca as principais culturas plantadas no Brasil, soja, milho, feijão, algodão e o sorgo.

especialistas na área têm se surpreendido com a lagarta pelo alto poder de destruição e pela dificuldade em sua identificação, uma vez que no início do ano tanto produtores como pesquisadores acreditavam que era a espécie zea que estava cau- sando estas destruições nas lavouras.

A lagarta armigera tem alta fecundidade e a mariposa possui uma enorme capacidade de dis-seminação, podendo colocar milhares de ovos, que geralmente são depositados nos botões florais, nas vagens e até nas sementes (milho), por isso a preocupação em torno desta espécie tem sido tão

grande. Além disso, ela tem alta capacidade para se adaptar em diferentes ambientes, climas e grãos. Dada sua adaptabilidade, ela acaba sendo resistente a alguns tipos de inseticidas, mas, de acordo com a professora e doutora cecília czepak, existem no mercado produtos capazes de controlar a situação. “o mercado possui produtos, mas o produtor deve estar atento na hora da aplicação, pois ela deve ser feita na fase inicial da lagarta”, afirma a doutora.

em goiás, mais de 30 municípios foram iden-tificados com laudos positivos para a ocorrência da helicoverpa armigera, diante desta demanda a sec-retaria de Agricultura, Pecuária e irrigação do estado de goiás formou um grupo de trabalho encarregado de elaborar um plano de manejo da praga no es-tado. o grupo contou com a participação de asso-ciações, universidades, instituições, cooperativas, federações e empresas de pesquisas agropecuárias. “goiás saiu na frente quando montou este grupo de trabalho, pois através dele foi possível a criação de um plano de ações, com manejo, controle e medi-das técnicas, agora o intuito é identificar os pontos

Por fabiana sommerAssessora de imprensa do sindicato rural

helicoverpa arMÍgera: MonitoraMento é a alternativa

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agronegócioPor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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fracos do setor”, afirma o secretário de Agricultu-ra, Pecuária e irrigação do estado de goiás, Antônio flávio camilo de lima, que disse ainda que é pos-sível que o estado crie um vazio sanitário especial, “mas é preciso ver o que é mais viável e isso não será deliberado exclusivamente pelo governo do es-tado, nós estamos em todas as ações envolvendo os produtores rurais, que são os mais afetados”.

Para a gerente de sanidade vegetal da Agrode-fesa, rossana cerrato é fundamental que o produ-tor conheça bem a biologia da lagarta, assim, será mais fácil a tomada de decisões e a eficácia das apli-cações será mais garantida. “É importante que os produtores conheçam a tipologia da lagarta e even-tos que envolvam o assunto são muito importantes,

• A utilização da rotação de culturas, destruição de plantas vivas voluntárias [guaxas] e restos culturais;

• A adoção de manejo integrado de pragas de forma emergencial; • A utilização de armadilhas, iscas e outros métodos de controle físico; • A adoção do período de vazio sanitário; • A adoção de áreas de refúgio no plantio; • A semeadura das culturas de soja, milho e algodão no menor tempo possível, para reduzir o

período de disponibilidade de alimento para a praga; • o uso de controle biológico, como a liberação de insetos parasitoides e predadores, fungos,

bactérias e vírus que atacam a praga, reduzindo sua população;• o uso de cultivares que reduzem a população da praga.

medIdas PreVentIVas

pois o problema está em todo o território brasileiro

e está explodindo cada vez mais”, reforça cerrato. o assunto é tão importante que se em alguma

propriedade ocorrer uma situação que cause sus-peita sobre a helicoverpa o produtor deve acionar a Agrodefesa para fazer o diagnóstico. “A Agrodefe-sa possui funcionários capacitados e treinados para acompanhar áreas de infestação e dar ao produtor o diagnóstico correto”, afirma Antenor Nogueira, presi- dente da Agrodefesa.

mas, o monitoramento da lavoura continua sendo a essencial para que se tenha controle sobre a sanidade da área. “o olhar do produtor é funda-mental, ele é o fiscal da lavoura”, conclui a doutora cecília czepak.

Font

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Folha afetada pela Helicoverpa

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Doutora Cecília Czepak afirma que omonitoramento é fundamental

agronegócio Por Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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maria isabelle ferreira cabral (foto) acaba de nascer e com ela uma nova geração que poderá guiar o futuro do planeta, especialmente quando falamos sobre produção de alimentos. os pequenos de hoje são res- ponsáveis pelo futuro do mundo. mas até que cresçam e se desen-volvam muita comida terão que consumir. As crianças têm uma maneira peculiar de entender as coisas, e na medida em que se desenvolvem estão cada vez mais maduras, assim como as frutas. mas antes disso maria isabelle começará a engatinhar, precisa- rá de alimentos ricos, mas um em especial será primordial para seu desenvolvimento, o leite. Até se desenvolver completamente a realidade e a ficção irão andar juntas, mas a percepção do que acontecer ao seu redor ficará marcada para sempre. Aprender a ter referência será algo decisivo para maria isabelle alcançar os sonhos tão desejados. mas, para que ela cresça saudável e forte, o setor agrícola e pecuário precisa manter esse movimento atual de expansão.

salta aos olhos de todos os brasileiros o desenvolvimento que a produção rural sofreu nos últimos 30 anos. Nesse período, os grãos, o etanol, as carnes e as fibras multiplicaram-se e fizeram do Brasil um dos maiores for-necedores de alimentos do mun-do. e se não fossem os milhares litros de leite que maria isabelle e outras centenas de pessoas pelo mundo consomem, a história e a ligação do campo com a socie-dade poderiam ter sofrido uma crise humanitária. com falta de comida e preços exorbitantes.

os caMinhos do leitea união Que gera o desenvolviMento e iMpulsiona o Mundo

Além disso, a falta de consumis- mo poderia ter excluído desse ciclo um ator importantíssimo: o produtor rural. Que é hoje o prin-cipal elo para o desenvolvimento das cidades.

A nossa história começou realmente em 12/01/1952, com o nascimento de evaristo lira Baraúna, uma criança comum, assim como a maria isabelle, mas que tomou um rumo diferente. hoje é administrador de empre-sas e também produtor rural. eva-risto começou pequeno, com uma área de aproximadamente 102 hectares e hoje é um dos grandes responsáveis pela alimentação

do país com uma produção diária que supera 5.500 litros de leite. Amigo leitor você deve estar se questionando: existem milhares de produtores de leite pelo país a fora, então, qual é o diferencial de evaristo lira Baraúna?

evaristo lira Baraúna tra-balha na fazenda rio Verdinho com o sistema free stall, que nada mais é do que produzir o leite com o gado estabulado. A fazenda possui 520 hectares, destes, 50 hectares (o que cor-responde a aproximadamente 50 campos de futebol), são destina-dos para a atividade leiteira.

o sistema free stall foi introduzido na propriedade há quatro anos e desde então os animais são colocados em uma tenda livre com redução de pasta- gem, onde tem acesso à ração, água e ainda estão em um total conforto térmico, com sistema de ventiladores e aspersores de água. No local também há camas emborrachadas que são cobertas por bagaço de cana. esse confor-to todo para os animais está rela-cionado ao aumento da produção de leite, conforme justifica o próxi- mo sucessor da propriedade, evaristo lira Baraúna Júnior. De

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Sistema Free Stall produz mais do que o convencional

agronegócioPor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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acordo com ele, “neste sistema os animais são tratados como verdadeiras máquinas de produzir leite, por isso temos prezado mui-to pelo conforto deles e pela boa alimentação”.

o galpão de 100 x 30 me- tros possui capacidade para abri-gar 300 animais em lactação. são realizadas três ordenhas diárias, que são divididas por lotes: novi- lhas, recém-paridas até 30 dias e os lotes A, B e c. “essa divisão é feita levando em conta a produção de cada lote”, explica mário celso de lima diretor de pecuária e zo- otecnista da fazenda.

o sistema utilizado na pro-priedade produz uma média de quatro litros a mais do que o sistema convencional e este foi um dos quesitos para a família ter investido no produto importa-do do canadá e justificável com o nascimento de maria isabelle e milhares de outras crianças que vem ao mundo todos os dias.

os animais da raça holande-sa são rastreados com o objetivo de monitoramento da quantidade do leite que produzem. A pro-dução diária é de 27 litros por dia, em média. Porém, alguns lotes são estimulados a um maior vo- lume de produção. “temos lotes que produzem 40.1 litros de leite diários devido à genética, alimen-tação diferenciada e por estarem com 100 dias de parto”, esclarece o zootecnista.

Na propriedade existe um resfriador com capacidade para 15 mil litros de leite. Após as or-denhas, todo o leite produzido é armazenado, à espera do carre-gamento para a indústria e após, para as gôndolas do mercado. “A fazenda não para. Nosso trabalho é sete dias por semana, 24 horas por dia. hoje contamos com 18 trabalhadores que moram aqui e são muito bem assistidos e in-

centivados, colocamos internet para facilitar a vida das crianças que estudam, para agradar o nos-so trabalhador e colaborar com o futuro desses pequenos”, disse Júnior.

Por mês os animais con-somem uma média de 80 mil quilos de ração, ração esta que é fabricada com os grãos plantados na própria fazenda e processados pela indústria da família. ou seja, o negócio também é rentável, pois existe a condição criada pelo próprio evaristo e seus familiares com dois empreendimentos di- ferentes. “A fazenda é cliente da indústria na cidade e a indústria é cliente da fazenda, por isso os custos são calculados separa-damente”, comenta o produtor Baraúna.

Neste contexto leitor, você pode estar novamente se ques-tionando: mas qual é a relação entre esse produtor e a cidade? Bom, ele tem toda a ligação. o leite produzido na fazenda que fica localizada em rio Verde com distância de 40 km da cidade é vendido para uma agroindústria municipal, que realiza o processa-

mento do produto, que vai direto para a prateleira do supermerca-do para depois encher a mesa de milhares de famílias, sendo de leite, queijo, iogurte ou outros derivados. “É uma satisfação mui-to grande ver meu produto pas-sando por todo este processo e sendo levado para a casa das pes-soas. sinto que proporcionamos ao país um grande desenvolvi-mento e ajudamos a alavancar o produto interno bruto, garantindo a segurança alimentar da popu-lação. mesmo sabendo que essa é a função do produtor rural, o campo não vive sem a cidade e a cidade não vive sem o campo e as pessoas são o elo entre estes dois sistemas”, externou Baraú-na.

hoje, o agronegócio é ele-mento estratégico da economia mundial e o saldo positivo se deve a união gerada entre o cam-po e a cidade, dois elos que estão conectados para a manutenção e sobrevivência das atividades.

Assim como evaristo lira Baraúna que iniciou a carreira an-dando de bicicleta, e hoje possui uma indústria com mais de 450 funcionários, que tem como prin-cipal missão “transformar cereais em alimentos e energia para o mundo, valorizando os produ-tores, garantindo a competitivi-dade aos clientes e gerando valor ao negócio para os acionistas” e uma fazenda que administra um sistema de leite diferenciado, a maria isabelle, que ainda está em fase de crescimento, poderá consumir seu leite sem maiores preocupações, pois o simples fato de sua mãe comprar o pro-duto para alimentar a menina, já faz dela uma aliança para a sobrevivência do setor agrícola e pecuário, pois são das novas gerações que se desenvolvem os grandes acontecimentos.

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Evaristo Lira Baraúna, proprietário

agronegócio

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Por assessoria de comunicação cNA

os produtores de cana-de-açúcar e as usinas de etanol tiveram prejuízo na safra 2012/2013, com os preços comercializados bem inferiores ao custo total da atividade. Para os fornecedores independentes, a margem de lucro foi negativa em 31% no Nordeste, acarretando perda média de r$ 22,91 por tonelada, en-quanto nas regiões tradicionais (são Paulo e Paraná), este valor recuou 21,14%, o equivalente a – r$ 13,61 por tonelada.

Nas regiões em expansão, onde estão as novas fronteiras agrícolas da cana (mato grosso, mato gros-so do sul, goiás e minas gerais), embora em menor dimensão, também houve prejuízo aos fornecedores independentes, com as margens de lucro negativas em 3,94% (r$ 2,53/tonelada). os dados fazem parte de um estudo elaborado por técnicos do Programa de educação continuada em economia e gestão de em-presas, da escola superior de Agricultura luiz de Quei- roz (Pecege/esalq).

o resultado do levantamento foi apresentado nesta terça-feira (8/10) na reunião da comissão Nacio-nal de cana-de-açúcar da confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (cNA), pelo gestor de Projetos de Pesquisa do Pecege, carlos eduardo Xavier, um dos coordenadores do estudo, feito a partir de levanta- mentos de custos de produção de cana, etanol e açú-car realizados em 15 regiões produtoras. “este cenário dos preços inferiores ao custo total foi constatado na maioria das regiões pesquisadas”, explicou.

segundo o estudo, um dos fatores que con-tribuiu para os expressivos prejuízos aos produtores independentes de cana é o alto valor das terras arren-dadas para o cultivo da matéria-prima, no caso das regiões tradicionais, e a incorporação dos custos de capital no Nordeste, que impactaram diretamente no

custo total da atividade canavieira. “se não mudarmos a atual política do setor sucroenergético, perderemos competitividade e muitos produtores sairão da ativi- dade”, afirmou o presidente da comissão, enio fer-nandes.

Na sua avaliação, além do custo de produção, outro problema vivido pelos produtores é a formação dos preços pagos pela cana-de-açúcar, hoje feita na maioria dos estados pelo consecana, conselho forma-do por produtores de cana, etanol e açúcar, que de-cidem o valor da tonelada a ser pago ao fornecedor. “A remuneração da matéria-prima é injusta, ficando de 10% a 13% abaixo do valor real”, justificou fernandes.

Ainda assim, ressaltou, os produtores na safra 2012/2013 foram mais eficientes em relação às usinas que têm produção de cana-de-açúcar própria, segundo apontou o estudo. este fator, acrescentou fernandes, pôde ser constatado a partir da comparação dos níveis de Açúcar total recuperável (Atr), que mede a quali- dade da matéria-prima, “desmentindo as afirmações de que o fornecedor independente não é um bom gestor”.

etanolo estudo do Pecege mostrou que os custos

do etanol também ficaram bem acima dos preços de comercialização. As margens de lucro ficaram nega-tivas em 17,5% para o etanol hidratado no Nordeste, e de 12,2% e 11,9% nas regiões tradicionais e de ex-pansão, respectivamente. Para o etanol anidro, as mar-gens para as três regiões pesquisadas foram de -6,4% (regiões tradicionais), -5,2% (regiões em expansão) e de -11,4% (Nordeste). “se não mudarmos a atual políti-ca para o etanol, perderemos competitividade e mui-tos produtores sairão da atividade canavieira”, alertou.

o açúcar foi o único dos três produtos em que a margem ficou positiva. No Nordeste, o lucro foi de 10% para o açúcar branco. Para o açúcar bruto, chama-do de VhP e que é destinado à exportação, a região de expansão teve margem de lucro de 11%. Nas outras regiões, tanto para o açúcar branco quanto para o VhP, a margem foi de pouco mais de 2%, o que faz com que as usinas fiquem receosas em ampliar a produção para evitar um excesso de oferta, e a conseqüente queda dos preços.

setor sucroalcooleiro acuMula prejuÍzos na safra 2012/2013

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Reunião da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar

agropecuáriapor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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o mês de novembro chegou e com ele a segun-da fase da campanha contra a febre aftosa. De acordo com a Agrodefesa, nesta segunda campanha os pe- cuaristas devem imunizar os animais com idade abaixo de 24 meses, o mesmo processo que aconteceu na primeira fase.

A vacinação deve ser realizada até o dia 30 de novembro, mas o produtor não pode esquecer-se de preencher a declaração de Vacinação e entregá-la no serviço veterinário oficial junto com a nota fiscal de compra das vacinas. “É obrigação do produtor, infor-mar corretamente a quantidade e a idade dos animais do seu rebanho e a declaração inadequada pode gerar notificações, multas e impossibilidade de emissão da guia de trânsito Animal”, afirma o médico veterinário

do sindicato rural Juliano Aquino.Após comprar a vacina o pecuarista deve trans-

portá-la dentro de uma caixa de isopor com gelo sufici-ente para manter a temperatura entre 2° e 8°c. Devem ser aplicados 5 ml da vacina por animal na tábula do pescoço.

segundo a Agrodefesa, rio Verde possui 2.394 propriedades com criação bovina e uma média de 380 mil cabeças e para que o estado consiga o status de zona livre da aftosa, é de extrema importância que os pecuaristas adquiram o quanto antes as doses da vaci-na.

A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa e é transmitida principalmente pelo conta-to entre animais doentes e sadios. mas o vírus tam-bém pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas (mãos, roupas e calçados) que entraram em contato com os animais doentes. os principais sintomas são febre, vesículas e úlceras na boca, patas e nas tetas, perda de apetite, salivação e manqueira. ocorre também redução da produção leitei-ra, perda de peso, crescimento retardado e menor efi-ciência reprodutiva. “A vacinação é muito importante, pois pode haver mortes principalmente em animais jo-vens ou debilitados”, afirma Aquino, que salienta que a disseminação da febre aftosa compromete o sistema produtivo, provoca prejuízos econômicos na produção pecuária e tem um impacto significativo no comércio de produtos agropecuários no exterior. “o surgimento da doença provoca inúmeros problemas até na expor-tação dos animais, da carne e de todos os produtos derivados”, diz.

noveMBro é MÊs de coMBater a aftosa

brasIl jÁ tem maIs oIto estados em zona lIVre de aftosacom a assinatura das normativas reconhecendo Alagoas e rio grande do Norte como áreas livres de aftosa com vacinação no dia seis de setembro, o Brasil tem agora 23 unidades da federação com o status sanitário, além de santa catarina, que é considerada livre da doença sem vacinação.

o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, assinou as duas últimas normativas das novas áreas com os governadores de Alagoas, teotônio Vilela, e do rio grande do Norte, rosalba ciarlini.

serão beneficiados 1,3 milhão de bovinos e búfalos (0,6% do rebanho nacional), 45 mil criadores e 45 mil propriedades no estado de Alagoas. No rio grande do Norte, serão 1,2 milhão de bovinos e búfalos, 46 mil propriedades e 55 mil criadores de bovinos. o governo federal investiu r$ 1,3 milhão no serviço veterinário em Alagoas e, no rio grande do Norte, r$ 3 milhões.

Para alcançar a meta de um Brasil 100% livre de febre aftosa até 2015, o ministério da Agricultura quer trabalhar junto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que os estados do Amapá, roraima e a parte que falta do Amazonas também consigam obter o reconhecimento de zona livre da febre aftosa.

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Produtor, não deixe de vacinar o rebanho

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soloforte é referÊncia eM análise de solo

A atividade rural vem evoluindo muito nos últi-mos anos no sentido de aumento de produtividade, ou seja, todo o processo de plantio, o manejo da terra está voltado para o aumento do volume de grãos pro-duzidos. Quanto maior o volume de grãos que se colhe maior a rentabilidade. e, para que isso ocorra o produ-tor deve estar atento às tecnologias e procedimentos que devem ser aplicados na terra.

o uso de fertilizantes e corretivos em quanti-dades adequadas deve ser observado pelo produtor para, atender a critérios econômicos, conservar e propiciar aumentos na fertilidade do solo. esta melho-ria pode ser atingida através da avaliação da disponibi-lidade de nutrientes existentes no solo e neutralização de elementos tóxicos. Assim, a análise do solo tem sido um dos principais veículos de transferência aos produtores de tecnologia obtida através de pesquisas, e também uma das principais ferramentas a serem uti-lizadas para a racionalização dos custos com adubação e calagem de culturas.

Portanto, o agricultor deve estar atento! A me- lhor forma de saber da fertilidade do solo é através da uma análise laboratorial. o recomendado é que esta análise seja feita antes do preparo do solo, pois, caso o resultado mostre uma necessidade de realizar uma calagem ou adubação o produtor trabalhará com tem-po para realizá-lo.

É muito importante que o produtor entregue a sua amostra nas condições corretas para a análise. Após retirar a amostra esta deve ser acondicionada em “sacos plásticos”, devidamente identificados, de preferência com etiqueta colada na área externa do mesmo para evitar o contato com o solo molhado, o que poderia danificá-la, inviabilizando a identificação

no laboratório. o laboratório soloforte fornece os sacos plásticos para acondicionamento das amostras.

em contrapartida, o laboratório deve ser idôneo e trabalhar com tecnologia de ponta e com extremo cuidado para que seja feita uma análise cuidadosa. observa-se a grande importância dos laboratórios de análise de amostras de terra, que tem como função fazer a sua caracterização química e física.

ressalta-se que as diversas atividades de rotina dentro de um laboratório de análise de solos devem seguir padrões e especificações, desde a chegada de material, de reagentes analíticos até o processamento das informações referentes aos resultados obtidos na análise.

Além disso, alguns cuidados devem ser toma-dos pelo laboratório com as amostras do solo. empre-gamos em nosso laboratório uma alta tecnologia para que tudo saia da melhor maneira possível. os nossos equipamentos nos fornecem uma análise 100% condi-zente com realidade do solo que foi entregue ao labo- ratório.

o soloforte tem muito cuidado com o arma-zenamento das amostras entregues. todas elas, no momento em que o produtor nos procura, são sepa-radas, etiquetadas, antes que o processo de análise comece.

A amostra fica armazenada em lugar seco, sem ser exposta ao sol, ou seja, em condições ideais para que ela não perca suas características.

A análise é dividida em fases: 1 - preparação da amostra, 2 - extração dos nutrientes, 3 - determinação ou quantificação dos nutrientes.

Por marussa cássia favaro Boldrinengenheira AgrônomaiNforme PuBlicitário

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Realizando análise laboratorial

equoterapiapor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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cruz leandro de 15 anos adorou a festa, pois con-seguiu relembrar da infância na roça. “Quando eu era criança morava na fazenda e ajudava minha mãe a tirar leite, cuidar dos animais e aqui eu voltei ao meu passado, pude brincar, correr, fazer bagunça e relembrar a vida da fazenda”, comentou toda feliz.

o campeonato de pipa foi outra atividade que animou a garotada, as pipas foram confeccionadas pelas próprias crianças com a ajuda dos professores da escola Bom Pastor. o dia estava propício para

praticantes da eQuoterapia festejaraM o dia das crianÇas

há oito anos o centro de equoterapia Primeiro sorriso do sindicato rural de rio Verde promove uma festa para comemorar o dia das crianças e este ano o evento foi realizado no dia quatro de outubro, na fazenda talhado rio Doce do coordenador da equoterapia Alvanir Vilela Júnior.

Durante todo o dia os mais de 250 convida-dos tiveram a oportunidade de fazer diferentes ativi-dades, como por exemplo, trilha na mata, jogo de fu-tebol, exploração de pomar para deficientes visuais, campeonato de pipa e passeio de trator, uma das atividades que mais animou a garotada que partici-pava da confraternização. sinara das Neves Pereira, de 19 anos, gostou tanto de andar de trator, que re-alizou a atividade duas vezes. “eu adorei o passeio, nunca tinha andado de trator e pra mim foi à ativi-dade mais gostosa, pois assim eu consegui ver lu- gares diferentes e olha, se eu pudesse andaria mais uma vez”, afirmou Pereira.

como as atividades foram realizadas ao ar livre e em meio à natureza, todos os participantes pude- ram desfrutar das delícias da roça, como por exem-plo, comer diferentes frutas tiradas do pé. A laranja, o tamarindo e a melancia foram as frutas preferidas.

o olhar brilhante de cada um era visto de longe e as limitações motoras, visuais e auditivas foram esquecidas e deram lugar para um sentimento de liberdade e euforia a cada nova atividade, marta da

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Autoridades que contribuiram com a festa

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Mais de 250 alunos presentes na festa

equoterapia por Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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soltar pipas e o vento estava tão favorável que elas deram um show no céu e a competição estava acir-rada, cada participante queria ver a pipa subir mais e mais. “tudo estava ótimo e a minha limitação de cadeirante não me impossibilitou de fazer nenhuma atividade”, comentou Alcione ermilino da silva.

De acordo com o coordenador do ceps, Alva- nir Vilela Júnior, a festa começou a ser organizada dias antes e só aconteceu graças a ajuda de todos os parceiros que fizeram doações e ajudaram em tudo. “A festa foi um sucesso, estou muito satisfeito com o resultado e só tenho a agradecer aos parceiros,

Pax real, rinco, comigo, Abelhinhas, farmácia gimenes, equipe do ceps, sindicato rural, escola Duga, escola Bom Pastor, Adefirv, Deputado estadu-al Paulo césar martins. Vice prefeito de aparecida do rio Doce, professores, diretores e aos amigos que se fizeram presentes, graças a estas pessoas nossa festa foi um sucesso”, afirmou Júnior.

o presidente do sindicato rural, Walter Baylão Júnior foi recebido pelos alunos da equoterapia com muitos abraços e beijos. “A festa é muito bonita e nós nos sentimos felizes e gratificados por poder-mos proporcionar este tipo de atividade para estas crianças”, disse Baylão.

Além dos praticantes da equoterapia, partici- param do evento alunos da escola Dunga e Bom Pastor. Durante as oito horas de festa foram servi-dos diversos lanches e um almoço todo especial.

o centro de equoterapia Primeiro sorriso rio Verde conta agora com a ajuda de uma profissional de fonoaudiologia. A fonoaudióloga Valessa Andrade ferreira irá atender os pacientes da equoterapia nas terças-feiras das 08:00 às 11:00 e sextas-feiras das 13:00 às 17:00. A fonoaudiologia possui íntima relação com a equoterapia, em virtude de ambas trabalharem em conjunto com patologias comuns. o objetivo da fonoaudiologia na equoterapia será o de adaptar os exercícios da área para a sessão de equoterapia, de acordo com as necessidades de cada paciente, aproveitando a estimulação no meio ambiente e do cavalo, proporcionando uma terapia lúdica e prazerosa.

noVIdades

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Campeonato de pipa coloriu o céu

CursosPor Fabiana sommerAssessora de Imprensa do sindicato rural

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Belas, originais e sustentáveis, as biojoias têm conquistado as consumidoras e sendo uma grande oportunidade para o mercado de acessórios femini-

nos no Brasil. As biojoias ou ecojoias são artigos de joalheria que misturam metais preciosos com ma-terial orgânico, como madeira, cascas, sementes e fibras vegetais e elas são produzidas de forma ex-clusivamente artesanal.

Por utilizarem materiais orgânicos, é impor-tantíssimo saber como tratá-las adequadamente an-tes de confeccionar as peças, de modo que durem tanto quanto os metais.

Pensando nisso, o sistema fAeg/seNAr/siNDicAto rurAl vem oferecendo dentro do Pro-grama gestão da Produção artesanal o curso de bio-jóias, que tem como objetivo qualificar a mulher do campo na arte das jóias sustentáveis, a fim de ofere-cer a elas uma renda a mais.

No mês de outubro o curso foi oferecido para um grupo de mulheres de lagoa do Bauzinho e fez o maior sucesso entre as participantes que fizeram lindos colares e acessórios.

Biojoias foi teMa de curso

curso de eQuideocultura:Manejo e criaÇão

como em todo tipo de produção animal, gado de corte, gado de leite, caprinos, ovinos, aves e suínos busca-se o bem-estar animal. Na equideocul-tura, o processo é o mesmo e os profissionais da área estão cada vez mais engajados com o intuito de pro-mover o melhor tratamento destes animais. Quan-do falamos de equídeos relacionamos a família dos cavalos, jumentos e zebras e pensando neste bem estar animal, o sistema fAeg/seNAr/siNDicAto rurAl ofereceu de 14 a 16 de outubro o curso de equideocultura – manejo e criação.

o curso foi oferecido para estudantes e profis-sionais da área, realizado no instituto federal goiano. o principal objetivo foi ensinar sobre a origem, méto- dos de criação, alimentação, manejo reprodutivo, doenças e conhecimentos gerais de entendimento destes animais, como ele enxerga, como ouve. o treinamento foi ministrado pelo instrutor João fran-cisco de oliveira godoi, que é médico veterinário, já foi jóquei profissional e hoje trabalha no jóquei clube de goiânia.

De acordo com godoi o mercado de equídeos emprega mais de 500 mil profissionais diretos e in-

diretos, é uma área que está cada vez mais em ex-pansão e exige do profissional uma qualificação e um entendimento sobre o manejo e a criação. “os equídeos são animais dóceis por isso muitas pes-soas acabam submetendo eles a manejos errados que causam sofrimento, por isso a busca pelo conhe- cimento é fundamental”, explica o instrutor.

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Curso faz parte do programaGestão da Produção Artesanal

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Alunos aprenderam sobre o bem estar animal

Cursos Por Fabiana sommerAssessora de Imprensa do sindicato rural

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Apesar de no Brasil, a equideocultura avançar rápido e os estudos também aumentarem na mes-ma proporção, muitos criadores ainda esbarram em erros gravíssimos que acabam prejudicando o bem estar do animal. o instrutor godoi explica que

o primeiro grande erro cometido é com relação aos maus tratos físicos, exercícios em excesso e os cas-tigos e o segundo erro que prejudica muito é a ali-mentação inadequada. “A domesticação destes ani-mais começou a mais de seis mil anos e os grandes impérios do mundo foram construídos com a ajuda dos equídeos, por isso, é de fundamental importân-cia que nós nos adaptemos a linguagem deles, é preciso usar a mesma língua para que o trabalho ide-alizado seja realizado da melhor maneira”, diz godoi.

o mercado vem exigindo cada vez mais qualifi-cação e os profissionais desta área que não se aten-tarem para isso, poderão passar por dificuldades na criação destes animais, por isso, o curso oferecido pelo sistema fAeg/seNAr/siNDicAto rurAl sem-pre tem uma grande procura. A turma do mês de outubro contou com 15 alunos que aliaram teoria e prática. Acácia gonçalves é fisioterapeuta e coorde-nadora do setor de equoterapia do instituto federal goiano de rio Verde além de estudante de zootecnia, a jovem resolveu fazer o curso em primeiro lugar por trabalhar com cavalos e em segundo para adquirir maior experiência na área, uma vez que sabe da exi- gência que se vem tendo com profissionais desta área. “o curso foi ótimo e todos os participantes conseguiram colocar em prática o que aprenderam em sala de aula, sem dúvida conseguimos esclare-cer as dúvidas e entendemos melhor que a sanidade animal e o bem estar são fundamentais para a boa relação homem e cavalo”, concluiu gonçalves.

A Prefeitura de rio Verde, por meio da secre-taria municipal de Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, sindicato rural de rio Verde e universidade federal de goiás (campus Jataí), realizaram nos dias sete e oito de outubro o i curso de capacitação em Piscicultura. o evento aconteceu no mini auditório do sindicato rural de rio Verde e contou com a par-ticipação de cerca de 40 pessoas, entre eles produ-tores e profissionais da área.

o curso teve como objetivo apresentar aos participantes os conhecimentos gerais sobre a criação de peixes em viveiros escavados com fi-nalidade comercial e ainda esclareceu dúvidas dos participantes com relação as práticas da piscicultura e foi ministrado pelo idealizar do projeto e profes-sor da universidade federal de goiás (ufg), Arthur mascioli, que informou que o curso já passou por

pisicultura é rentável

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Curso explicou sobre o manejo e alimentação

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Produção de peixes foi tema de curso

CursosPor Fabiana sommerAssessora de Imprensa do sindicato rural

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A piscicultura refere-se ao cultivo de peixes principalmente de água doce. ela é uma atividade praticada há muito tempo, existindo registros de que os chineses já há cultivavam vários séculos antes de nossa era e de que os egípcios já criavam a tilápia-do-nilo há 4000 anos. No Brasil, a maior parte das atividades relacionadas ocorre em propriedades rurais comuns, na grande maioria, em fazendas dotadas de açudes ou represas.utilizando pouca mão-de-obra, a piscicultura nos açudes e represas não conflita com as demais atividades desenvolvidas numa fazenda. Pelo contrário, é um complemento muito proveitoso, dado que tem a característica básica de reciclar subprodutos e resíduos, transformando-os em proteína animal.As tilápias são as espécies mais adequadas para criação em represas e açudes das propriedades rurais.

diversos municípios do sudoeste goiano como por exemplo em Quirinópolis, Jataí, mineiros e caçu e tem sido um sucesso, uma vez que o principal obje-tivo é o fortalecimento da prática.

o diretor do rodeio de rio Verde lauro Dias foi um dos participantes do curso. Desde o ano pas-sado o diretor do rodeio que também é agrônomo resolveu entrar para o ramo da piscicultura. Dias possui um criatório em são Paulo de 45 mil metros de lâmina de água, com a criação de 300 mil tilápias e tem como objetivo expandir o criatório para rio Verde, por isso resolveu participar do curso, para adquirir maior conhecimento sobre o assunto. “o curso foi muito bom pois eu pude observar que na

hora da construção de meus tanques por exemplo fiz muita coisa errada e um dos erros foi a falta de compactação do solo, que ocasionou o esvaziamen-to dos tanques e segundo os professores do cur-so, em goiás, 70% dos tanques sofrem com cons- truções erradas”, afirma Dias.

o curso foi dividido em dois módulos, o pri-meiro tratou de questões mais técnicas e o segundo que ainda será marcado irá ficar na parte administra-tiva e financeira da piscicultura, a capacitação em gerenciamento rural, em que serão abordados te-mas como utilização de recursos, visando esclare-cer e orientar os proprietários para que possam au-mentar sua produtividade.

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culinária

Compartilhe sua receitade sucesso com a gente!Envie suas receitas para:

[email protected] ligue 64 3612-0252

3051-8700.

ingredientes:

modo de preparo:

1. limpe a carne e tempere com sal2. Numa panela aqueça o óleo com alecrim3. coloque a carne e deixe dourar por igual4. Acrescente o alho, a cebola e o tomilho e deixe fritar

por 3 minutos5. Junte a cerveja e deixe cozinhar por 30 minutos6. se secar coloque água quente aos poucos para

finalizar o cozimento7. retire a carne e reserve em local aquecido8. coe e reduza o molho em fogo alto, ao ponto

desejado9. corte em fatias , regue com o molho e sirva a seguir

• 800g de fraldinha ou alcatra• 2 colheres de sopa de óleo• 1 ramo de alecrim• 4 dentes de alho• 1 cebola cortada• tomilho a gosto• 1 colher de sopa de extrato de tomate• 1 lata de cerveja• sal a gosto

carne ao Molho de cerveja