simulado unicamp 2011

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CADERNO DE REDAO E QUESTES SIMULADOInstrues para a realizao da prova

Este caderno contm a prova de Redao e a prova de Conhecimentos Gerais, esta composta de 48 questes de mltipla escolha. Na prova de Redao devero ser elaborados 3 textos no Caderno de Redao. Na prova de Conhecimentos Gerais, para cada questo, h 4 alternativas, devendo ser marcada apenas uma. Assine a folha de respostas com caneta (azul ou preta) e transcreva para essa folha as respostas escolhidas. Preencha completamente o alvolo na folha de respostas, utilizando caneta esferogrfica (azul ou preta). No deixe nenhuma das 48 questes em branco na folha de respostas. A durao total da prova de 5 horas. NO haver tempo adicional para transcrio de gabarito. Voc poder deixar a sala e levar APENAS o Controle de Respostas do Candidato aps 3h30m do incio da prova.

ORDEM

INSCRIO

ESCOLA

SALA

LUGAR NA SALA

NOME

ASSINATURA DO CANDIDATO

SIMULADO CADERNO DE REDAO E QUESTES

SIMULADO Redao - Texto 1Leia a matria abaixo, publicada na revista acadmica Pesquisa Rio. Imagine que um diretor de uma escola se entusiasmou com o projeto e decidiu divulg-lo no site de sua instituio. Para isso fez uma pequena entrevista com a coordenadora da Oficina de Experimentao Corporal mencionada na matria. Crie essa entrevista, marcada pelo discurso oral formal, na qual devero constar, necessariamente: trs perguntas que explorem dados importantes da matria; e as respectivas respostas, tambm com base na matria. Lembre-se de que no dever recorrer mera colagem de trechos do texto lido. Perceber sem ver Imagine no conseguir ver o mundo que nos cerca e, mesmo assim, ter que aprender a viver nele. Esse desafio uma realidade para mais de 1 milho de cegos e 4 milhes de pessoas com deficincia visual que vivem no Brasil. No Instituto Benjamim Constant (IBC), a Oficina de Experimentao Corporal, coordenada pela professora Mrcia Moraes, procura promover e ampliar os modos pelos quais as pessoas com deficincia visual experimentam e conhecem o prprio corpo e o mundo sua volta. O trabalho, que contou com o apoio da FAPERJ (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), realizado por meio de uma parceria entre a UFF (Universidade Federal Fluminense) e o IBC, e conta com nove jovens graduandos e mestrandos de psicologia da UFF e estudantes de dana da ps-graduao da Faculdade Escola Angel Vianna que organizam as oficinas. Nelas, procura-se trabalhar a percepo do corpo, os movimentos, a noo de espao e as diferentes texturas dos objetos. A finalidade que, por meio dessas experimentaes e sensibilizaes corporais, os integrantes do grupo possam conhecer melhor o espao a sua volta, o outro e a si mesmos, o que contribui para uma maior autonomia e independncia do grupo. Os encontros, que ocorrem duas vezes por semana, tm duas horas de durao. Em 2008, o grupo deixou de trabalhar com crianas e passou a fazer oficinas com jovens e adultos com cegueira adquirida ou com baixa viso. Os exemplos bem-sucedidos tm sido muitos. Quando voc perde a viso, voc morre e nasce de novo, fala Camila Arajo Alves, de 18 anos, cega desde os 14, por conta de uma doena congnita. Da revolta aceitao, Camila passou por vrias fases difceis enquanto perdia gradativamente a viso. A determinao para ingressar na universidade a levou a estudar com enorme afinco. O resultado compensou: dos seis vestibulares que prestou, passou em quatro e acabou optando pelo curso de psicologia da UFF, onde conheceu a coordenadora da oficina. Camila no s comeou a participar das oficinas de experimentao corporal como tambm membro da equipe de pesquisa. Alm disso, passou pelos cursos de reabilitao no instituto. Nas aulas de Atividades da Vida Diria e de Orientao e Mobilidade reaprendi a fazer uma srie de atividades cotidianas e pude reconquistar certa autonomia. Hoje moro com minha prima e me viro sozinha.(Adaptado de Perceber sem ver, Pesquisa Rio, maro de 2010, ano III, nmero 10.)

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SIMULADO Redao - Texto 2Leia a crnica abaixo e coloque-se na posio de um adulto que teve uma experincia escolar de menino triste e resolveu relat-la em uma carta endereada ao autor da crnica. Nessa carta, marcada por uma interlocuo bem definida, voc dever: relatar sua experincia escolar de menino triste; e relacionar essa experincia com a posio de M-1 ou de M-2, mostrando como sua escola lidou com a questo. Lembre-se de que no dever recorrer mera colagem de trechos do texto lido. Olho de menino triste Duas pessoas que no conheo dialogam no nibus e participo, em silncio, ouvindo e pensando. Adorvel conversa a trs na qual apenas dois falam. M-1 a moa um. M-2 a moa dois, a interlocutora. A-T sou eu. Elas conversavam, eu ouvia e pensava. M-1 Nada me comove mais que olho de menino triste. Voc no tem vontade de chorar? M-2 Ah, minha filha, eu nem olho muito. De triste j chega a vida. Finjo que no vejo e s reparo os meninos alegres, aqueles comunicativos. Criana, para mim, tem que ser feito aquelas dos anncios: sempre perfeitas, fortes, gordas, engraadinhas e modelares. M-1 Tambm acho, mas quando vejo uma criana de olho triste, no consigo me desligar do que ela estar pedindo sem falar. Fico numa agonia danada querendo adivinhar qual o seu problema. Tenho certeza de que ningum alcana. A-T No adianta, moa. O inconsciente humano, assim como carrega o passado do homem e da espcie, tambm tem germens de antecipao do futuro. As dores da humanidade, presentes, passadas e por vir, j acompanham algumas pessoas. E modelam seus rostos, olhos e mensagens corporais silenciosas... M-2 Deixa isso pra l. A gente no vai salvar o mundo, mesmo. Se voc ficar sempre olhando o lado triste quem acaba na fossa voc e sem nenhum proveito. Fossa pega, menina. E quem fica na fossa no tira ningum dela. Sei l. Se voc ficar triste, por causa dele, o menino de olho triste vai ficar mais triste ainda. M-1 Pode ser que voc tenha razo. Mas se fico negando a parte triste e transformo tudo em alegria, tenho a sensao de estar enganando minhas crianas (nessa hora, percebi que ambas eram professoras). O que que vou fazer, se l no colgio sinto mais simpatia pelos que ficam quietinhos, morrendo de medo dos outros, loucos de vontade de brincar mas sem coragem de se enturmar. A-T Esses vo ser assim sempre. Claro que tero, na mocidade, um perodo de reao, no qual tentaro se extroverter e nesse af seguramente ho de exagerar. Lentamente, porm, como um rio aps a enchente, voltaro para o leito de sua disposio inata e seguiro pela vida sempre olhando os brinquedos do lado de fora da vitrina. M-2 Bobagem sua. Com jeito, voc pode ir atraindo os mais encabulados para a brincadeira dos outros. Se eles sentem que voc est com peninha, nunca vo reagir. Vo se basear na sua pena para ficar ainda mais tristes. M-1 E voc pensa que no tenho tentado? que observei que os meninos tristes, mesmo quando incentivados a brincar com os demais, acabam voltando ao que so, dentro da brincadeira. Os mais alegres e soltos sempre levam a melhor. Fico pensando se no seria o caso de se inventar uma pedagogia especial para a sensibilidade. No h currculo? No h nota? No h teste de inteligncia e de habilidades psicomotoras? Se tudo isso importante, por que a escola no inventa, tambm, um tipo de currculo ou de pedagogia ou at mesmo escolas especiais para as crianas mais sensveis? Acho que, se a gente consegue integr-las na mdia, mais do que educando estar violentando uma parte boa delas. Voc no acha? M-2 No acho, no. Se a escola conseguir formar e aprimorar sensibilidades, voc acha que depois, na vida aqui de fora, haver a mesma compreenso para os sensveis? Essa no. No o mundo que tem que se adaptar s pessoas. Elas que tm que se adaptar ao mundo. A-T Estava na hora de saltar. Desci feliz. Uma conversa como esta, de duas professoras, mostra que o mundo pode ser salvo. Mas fiquei pensando: talvez sejam os meninos tristes que o salvaro, sempre que a escola, um dia, os entenda e aprenda a cuidar-lhes sensibilidade e emoo da mesma maneira que se lhes aprimora a inteligncia. Mas pedagogias parte: haver algo mais apatetante, culposo e dolorido que menino de olho triste?(Artur da Tvola. Mevitevendo (Crnicas). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996: 25-27.)

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SIMULADO Redao - Texto 3Coloque-se na posio de um jornalista que, com base na leitura do texto abaixo, dever escrever um editorial, isto , um artigo jornalstico opinativo, para um importante jornal do pas, discutindo o crescimento do e-lixo no Brasil. Seu texto dever, necessariamente: abordar dois dos problemas relacionados ao crescimento do e-lixo no Brasil levantados pelo texto abaixo; e apontar uma forma possvel de enfrentar esse crescimento. Ateno: Por se tratar de um editorial, voc dever atribuir um ttulo ao seu texto. Lembre-se de que no dever recorrer mera colagem de trechos do texto lido.

Aumento na gerao de e-lixo e responsabilidade compartilhada Quando voc descarta um equipamento eletrnico, voc est gerando o que se conhece como e-lixo. So materiais tais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVDs, CDs, rdios, lmpadas fluorescentes e muitos outros que, se no tiverem uma destinao adequada, vo parar em aterros comuns e contaminar o solo e as guas, trazendo danos para o meio ambiente e para a sade humana. Com a rpida modernizao das tecnologias, os aparelhos tornam-se ultrapassados em uma velocidade assustadora. Na composio dos equipamentos eletrnicos existem substncias txicas como mercrio, chumbo, cdmio, belrio e arsnio altamente perigosos sade humana. A Organizao das Naes Unidas (ONU) pediu em 22 de fevereiro de 2010 medidas urgentes contra o crescimento exponencial do lixo de origem eletrnica em pases emergentes como o Brasil. O Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) apresentou um relatrio que ressalta a urgncia de estabelecer um processo ambicioso e regulado de coleta e gesto adequada do lixo eletrnico uma vez que a gerao desse lixo cresce mundialmente a uma taxa de cerca de 40 milhes de toneladas por ano. Casemiro Trcio Carvalho, coordenador de planejamento ambiental da Secretaria do Meio Ambiente de So Paulo, credita a posio do Brasil ampliao da incluso digital no pas e ao aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E. Para o professor Fernando S. Meirelles, da FGV (Fundao Getlio Vargas), a questo do lixo eletrnico no Brasil no necessariamente um problema de governo. " um fator cultural. O mercado de reciclados ainda muito incipiente e no h coletores suficientes." Embora ainda tramite no Senado o projeto de lei da Poltica Nacional de Resduos Slidos PNRS (aprovado pela Cmara dos Deputados em maro de 2010 aps 19 anos de tramitao), possvel fazer alguns comentrios sobre o conjunto de obrigaes legais que estruturaro juridicamente, no Brasil, a Logstica Reversa (o retorno do equipamento usado para o fabricante ou comerciante), que tem como implicao a Responsabilidade Compartilhada entre os Produtores/Fabricantes, os Comerciantes e Distribuidores, e os Consumidores. Est visto que no adianta a boa vontade dos consumidores se no existir uma infraestrutura de recolha do lixo eletrnico. essa falta de estrutura que representa o grande entrave na poltica de gesto prevista na PNRS. No podemos ignorar que a nossa cultura de gesto de resduos "zero". Da porque o planejamento de poltica pblica o ponto inicial para qualquer medida que pretenda ser eficaz nessa rea.(Adaptado das seguintes fontes: http://www.e-lixo.org/elixo.html (acessado em abril de 2010), www.uol.com.br por Juan Palop (publicada em 22.02.2010) e http://lixoeletronico.org por Diogo Guanabara (publicado em 20.04.2010))

3

SIMULADOTexto para as questes 1 e 2Em 1953, Miller e Urey realizaram experimentos simulando as condies da atmosfera primitiva que era, provavelmente, constituda de CO2 (80%), CH4 (10%), CO (5%) e N2 (5%) (porcentagens em volume). QUESTO 1 Considerando-se a composio da atmosfera primitiva, pode-se afirmar que a) o CO2 presente na atmosfera primitiva pode ter se originado da degradao aerbica da glicose. b) a matria precursora da vida s poderia ter se formado se houvesse enzimas para catalisar as reaes entre os gases presentes na atmosfera primitiva. c) as substncias orgnicas formadas a partir dos gases presentes na atmosfera primitiva deram origem a protenas e cidos nucleicos. d) os aminocidos formados na Terra primitiva surgiram do aumento da interao de molculas de cido nucleico com protenas. QUESTO 2 Considerando vlida a hiptese de Avogadro, pode-se afirmar que o nmero de tomos presentes nos experimentos simulando a atmosfera primitiva obedece ordem a) H > C > O > N. b) H > C = O > N. c) C > H > O = N. d) O > C > H > N. (Nas alternativas acima o nmero de tomos de cada elemento representado pelo seu smbolo.)

Texto para as questes 3 e 4As mutaes gnicas e recombinaes gnicas so os principais acontecimentos biolgicos responsveis pela variabilidade gentica nas populaes da maioria das espcies de seres vivos. QUESTO 3 As mutaes gnicas responsveis pela variabilidade gentica so a) alteraes do cdigo de bases nitrogenadas provocadas apenas por radiao. b) alteraes causadas pela transformao de uma base nitrogenada em outra pois, sempre que isso ocorre, um aminocido diferente vai fazer parte da protena. c) alteraes de bases nitrogenadas que so transmitidas por reproduo aos seus descendentes. d) alteraes causadas principalmente por radiao, que afeta as pentoses ou as bases nitrogenadas da molcula de DNA. QUESTO 4 As recombinaes gnicas ocorrem a) a partir da segregao independente dos cromossomos e da permutao (ou crossing-over). b) em divises celulares, apenas em tecidos que tenham uma neoplasia ou um tumor se desenvolvendo. c) em animais que tenham reproduo sexuada, em gametfitos, mas no em esporfitos. d) na diviso II da meiose e so responsveis pela diversidade de tipos de vulos e espermatozides.

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SIMULADOTexto para as questes 5 e 6Devido ao calor e seca no vero de 2003 na Frana, um carvalho que havia sido plantado em 1681 morreu e teve que ser cortado, restando apenas parte do seu tronco de 5,5 m de circunferncia. Se no houvesse registros da data do seu plantio, a idade da rvore poderia ser estimada pelo nmero de anis de crescimento presentes no tronco. QUESTO 5 Os anis de crescimento so encontrados dicotiledneas e no em monocotiledneas devido em QUESTO 6 Suponha que o carvalho possua 2,5 m de dimetro em 1803 e que todos os anis de crescimento deste ano at 2003 tenham a mesma espessura, ou seja, que o raio da rvore tenha crescido de forma constante nesses ltimos 200 anos. Se a rvore no houvesse sido cortada em 2003, o dimetro de seu tronco atingiria 6 m entre a) 2202 e 2204. b) 2062 e 2067. c) 2102 e 2104. d) 2035 e 2037.

a) atividade do felognio e porque as monocotiledneas no tm crescimento secundrio. b) variao na atividade do cmbio e porque as monocotiledneas no formam cmbio. c) variao na atividade do cmbio e porque as monocotiledneas no espessam o tronco. d) atividade do sber e porque as monocotiledneas no formam cmbio.

Texto para as questes 7 e 8A polinizao o processo de transferncia do gro de plen at as proximidades do gametfito feminino. QUESTO 7 Aps o processo de polinizao, os dois gametas masculinos produzidos pelas angiospermas fecundam QUESTO 8 Foras eletrostticas esto presentes no fenmeno da polinizao de uma flor. Ao se aproximar da flor, um gro de plen com carga eletrosttica faz com que eltrons se acumulem na ponta do estigma da flor, o que por sua vez atrai o plen, levando fecundao da flor. A fora eltrica entre duas cargas dada por F = em que ke = 9 109 Nm 2 /C2 . Se q1 = q2 = 4 , 0 1014 C so as cargas do gro e do estigma e a massa do gro de plen m p = 0 ,1 g , a distncia d entre o gro de plen e o estigma para que a fora eltrica atrativa entre eles se iguale ao peso do gro de (Considere g = 10 m/s2) a) 0,12 m. b) 3,6 m. c) 0,14 mm. d) 1,4 m.

a) oosfera e clula mdia. b) oosfera e endosperma. c) vulo e clula mdia. d) oosfera e endosperma secundrio.

ke q1q2 , d2

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SIMULADOQUESTO 9 A figura abaixo representa a resposta imunitria de uma criana vacinada contra determinada doena, conforme recomendao dos rgos pblicos de sade. QUESTO 10 Na execuo da cobertura de uma casa, optou-se pela construo de uma estrutura, composta por barras de madeira, com o formato indicado na figura abaixo.

Desprezando a espessura das barras de madeira, e supondo que = 15, podemos dizer que

a) v = w cos(15) e u = w sen(15)/4. Aps a dose de reforo, a resposta imunitria da criana mais rpida, porque a) a quantidade do anticorpo especfico inoculado na dose de reforo maior. b) a quantidade do antgeno especfico inoculado na dose de reforo maior. c) o antgeno especfico inoculado na dose de reforo reconhecido pelas clulas de memria produzidas pelo organismo quando foi sensibilizado pela primeira dose. d) o anticorpo especfico inoculado na dose de reforo reconhecido pelas clulas de memria produzidas pelo organismo quando foi sensibilizado pela primeira dose. b) v = w sen(15) e u = w/[4tg(15)]. c) v = w/[2cos(345)] e u = w tg(195)/4. d) v = w/[2cos(345)] e u = w sen(165)/4. QUESTO 11 Uma empresa tem 5000 funcionrios. Desses, 48% tm mais de 30 anos e 36% so especializados. Entre os especializados, 1400 tm mais de 30 anos. Escolhendo um funcionrio ao acaso, a probabilidade de ele ter at 30 anos e no ser especializado de a) 8%. b) 32%. c) 36%. d) 44%. QUESTO 12 Uma caixa d'gua cbica, de volume mximo, deve ser colocada entre o telhado e a laje de uma casa, conforme mostra a figura abaixo. Supondo que AB = 6 m e AC = 1,5 m , podem ser armazenados na caixa a) 1728 litros de gua. b) 1440 litros de gua. c) 1000 litros de gua. d) 572 litros de gua.

6

QUESTO 13 QUESTO 15 Um determinado carro bicombustvel (que funciona tanto com lcool como com gasolina) capaz de percorrer 9,2 km com cada litro de lcool e 12,4 km com cada litro de gasolina pura. Suponha que a distncia percorrida com cada litro de combustvel seja uma funo linear (ou afim) da quantidade de lcool que este contm. Usando um combustvel misto, composto de 75% de gasolina pura e 25% de lcool, esse carro consegue percorrer com cada litro de combustvel a) 12,16 km. b) 11,60 km. c) 11,47 km. d) 10,00 km. QUESTO 14 No desenho abaixo, que no est em escala, a reta y = 3x perpendicular reta que passa pelo ponto (2,0). O ponto de interseo dessas retas A. A equao da circunferncia com centro em A e tangente ao eixo x dada por a) 270 g de amendoim, 125 g de castanha de caju e 105 de castanha-do-par. b) 270 g de amendoim, 172,5 g de castanha de caju e 57,5 g de castanha-do-par. c) 250 g de amendoim, 125 g de castanha de caju e 125 g de castanha-do-par. d) 228 g de amendoim, 100 g de castanha de caju e 72 g de castanha-do-par. QUESTO 16 Para trocar uma lmpada, Roberto encostou uma escada na parede de sua casa, de forma que o topo da escada ficou a uma altura de 4 m. Enquanto Roberto subia os degraus, a base da escada escorregou por 1 m, tocando o muro paralelo parede, conforme ilustrao abaixo. Refeito do susto, Roberto reparou que, aps deslizar, a escada passou a fazer um ngulo de 45 com o piso horizontal. A distncia entre a parede da casa e o muro equivale a Uma empresa deve enlatar uma mistura de amendoim, castanha de caju e castanha-do-par. Sabe-se que o quilo de amendoim custa R$5,00, o quilo de castanha de caju, R$20,00 e o quilo de castanha-do-par, R$16,00. Cada lata deve conter meio quilo da mistura e o custo total dos ingredientes de cada lata deve ser de R$5,75. Alm disso, a quantidade de castanha de caju em cada lata deve ser igual a um tero da soma das outras duas. Nesse caso, as quantidades de cada ingrediente por lata so

ANTES

DEPOIS

escada

escada muro

paredea) (x 1/5)2 + (y 3/5)2 = 3/5. b) (x 3/5)2 + (y 1/5)2 = 1/5. c) (x 1/5) + (y 3/5) = 9/25. d) (x 3/5)2 + (y 1/5)2 = 1/25.2 2

muro

parede

45o

a) 4 3 + 1 metros. b) 3 2 1 metros. c) 4 3 metros. d) 3 2 2 metros.

7

SIMULADOQUESTO 17 Considere a sucesso de figuras apresentada a seguir, em que cada figura formada por um conjunto de palitos de fsforo.

Figura 1

Figura 2

Figura 3

Suponha que essas figuras representam os trs primeiros termos de uma sucesso de figuras que seguem a mesma lei de formao. Nesse caso, o nmero de fsforos necessrios para que seja possvel exibir todas as primeiras 50 figuras ao mesmo tempo igual a a) 200. b) 1000. c) 2000. d) 10000.

Texto e tabela para as questes 18 e 19As mensalidades dos planos de sade so estabelecidas por faixa etria. A tabela ao lado fornece os valores das mensalidades do plano "Gerao Sade". Responda s questes abaixo, lembrando que o salrio mnimo nacional vale, hoje, R$ 510,00. Faixa etria de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos de 46 a 55 anos 56 anos ou mais QUESTO 18 O grfico em formato de pizza mostra o comprometimento do rendimento mensal de uma pessoa que recebe 8 salrios mnimos por ms e aderiu ao plano Gerao Sade. Com base no grfico, pode-se dizer que essa pessoa tem Mensalidade (R$) 200,00 285,00 408,00 612,00

a) de 26 a 35 anos. b) de 36 a 45 anos. c) de 46 a 55 anos. d) 56 anos ou mais.

8

SIMULADOQUESTO 19 Suponha que x seja a quantidade de salrios mnimos recebida mensalmente por uma pessoa que tem 52 anos, e que C(x) seja a funo que fornece o comprometimento salarial, em porcentagem, com o plano de sade. A curva correspondente funo C(x)

a)

b)

c)

d)

QUESTO 20 Em 1665, Isaac Newton enunciou a Lei da Gravitao Universal, e dela pode-se obter a acelerao gravitacional a uma distncia d de um corpo de massa M , dada por , sendo G = 6,7 1011 N m 2 /kg 2 a d2 constante de gravitao universal. Sabendo-se o valor de G, o raio da Terra, e a acelerao da gravidade na superfcie da Terra, foi possvel encontrar a massa da Terra, M T = 6,01024 kg . A acelerao gravitacional sobre um determinado satlite orbitando a Terra igual a g = 0, 25m/s 2 . A distncia aproximada do satlite ao centro da Terra de

QUESTO 21 Considere uma situao em que o dono de um co lana um graveto e, no mesmo instante, o co que est ao seu lado parte para apanh-lo. O co alcana o graveto 10 s aps o lanamento e a velocidade mdia do co desde a posio de partida at alcanar o graveto de 5,0 m/s. Sabendo que o graveto atinge o repouso 4,0 s aps o lanamento, a velocidade mdia horizontal do graveto do lanamento at alcanar o repouso de

g=G M

(

)

a) 2,0 m/s. b) 5,5 m/s. c) 12,5 m/s. d) 20,0 m/s.

a) 1,7 x 103 km. b) 4,0 x 104 km. c) 7,0 x 103 km. d) 3,8 x 105 km.

9

SIMULADOTexto e figura para as questes 22 e 23Um meio de transporte tanto mais eficiente quanto menor for a energia consumida para transportar cada pessoa por certa distncia. Na figura abaixo so mostrados diversos meios de locomoo e seu consumo, em J/km por pessoa, para certa velocidade.

QUESTO 22 Suponha que o consumo de energia nulo quando a velocidade igual a zero. Com base nessa informao e nos dados da figura acima, se usssemos um polinmio C(v) para expressar o consumo (em J/km por pessoa) como funo da velocidade (em km/h) de uma pessoa que viaja sozinha em um carro, esse polinmio seria a) C(v) = 0,24v2 + 56v. b) C(v) = 20v + 1200. c) C(v) = 0,12v2 + 2v + 1800. d) C(v) = 0,015v3 2,64v2 + 136v.

QUESTO 23 Analisando a figura acima correto afirmar que a energia consumida na situao de maior eficincia em um percurso de 2 horas de a) 0,6 kJ. b) 1,2 kJ. c) 160 kJ. d) 640 kJ.

Texto para as questes 24 e 25Na preparao caseira de um ch aconselha-se aquecer a gua at um ponto prximo da fervura, retirar o aquecimento e, em seguida, colocar as folhas da planta e tampar o recipiente. As folhas devem ficar em processo de infuso por alguns minutos. QUESTO 24 De acordo com essa preparao e o conhecimento qumico, pode-se afirmar que o ato de tampar o recipiente em que se faz a infuso necessrio para a) diminuir a perda dos componentes mais volteis do ch. b) evitar que a gua sublime e o ch fique muito diludo. c) evitar que a gua condense e o ch fique muito concentrado. d) diminuir a evaporao da gua e dos sais minerais extrados. QUESTO 25 Caso o fogo seja mantido por mais tempo que o necessrio, a gua entrar em ebulio. Considere que a potncia fornecida pelo fogo gua igual a 300 W , e que o calor latente de vaporizao da gua vale

2 , 25 103 J/g . Mantendo-se o fogo com a gua emebulio e o recipiente aberto, qual a massa de gua que ir evaporar aps 10 minutos? a) 18 g. b) 54 g. c) 80 g. d) 133 g.

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SIMULADOQUESTO 26 A figura ao lado mostra uma rvore que sofreu uma poda drstica e perdeu a parte esquerda da sua copa. Aps a poda, o centro de massa (CM) da rvore passou a ser direita do eixo do tronco. Uma forte rajada de vento exerce uma fora horizontal Fvento sobre a rvore, atuando ao longo de uma linha que fica a uma altura h da raiz. Para que a rvore permanea em equilbrio esttico necessrio que tanto a fora quanto o torque resultante na rvore sejam nulos. O torque de uma fora com relao a um ponto O dado pelo produto do mdulo da fora pelo seu brao, que a distncia do ponto O linha de ao da fora. Assim, qual o conjunto de foras agindo nas razes dessa rvore que poderia garantir seu equilbrio esttico?

r

a)

b)

c)

d)

QUESTO 27 Pesquisas recentes sugerem uma ingesto diria de cerca de 2,5 miligramas de resveratrol, um dos componentes encontrados em uvas escuras, para que se obtenham os benefcios atribudos a essas uvas. Considere a frmula estrutural da molcula dessa substncia:

QUESTO 28 Uma reao qumica explosiva ocorre entre magnsio metlico e clorato de potssio. Para provocar essa exploso, adiciona-se a essa mistura slida uma soluo de fsforo branco dissolvido em sulfeto de carbono. Com a evaporao do sulfeto de carbono, o fsforo branco, em contato com o oxignio do ar, pega fogo, o que faz iniciar a segunda reao explosiva. Um dos produtos dessa segunda reao o xido de magnsio. Baseando-se nesses dados, pode-se afirmar que a primeira reao

De acordo com essa frmula, o resveratrol um a) polifenol de frmula molecular C14H12O3. b) cido orgnico de frmula molecular C14H12O3. c) triol de frmula molecular C14H3O3. d) cido orgnico de frmula molecular C14H3O3.

a) endotrmica e a segunda reao de xido-reduo. b) exotrmica e a segunda reao de xido-reduo. c) exotrmica e a segunda no uma reao de xidoreduo. d) endotrmica e a segunda no uma reao de xidoreduo.

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SIMULADOQUESTO 29 O metano recuperado das guas profundas dos reservatrios de uma hidroeltrica poderia ser queimado em uma termeltrica, gerando energia limpa. Alm disso, a queima do metano levaria a uma diminuio do efeito estufa pois a) apesar de liberar gs carbnico, esse gs contribui bem menos para o efeito estufa que o metano. b) essa reao de combusto no leva formao de gases do efeito estufa, alm de consumir o metano, um gs que contribui para o efeito estufa. c) o metano origina-se da decomposio anaerbia de plantas e, por conseguinte, sua queima no necessita do O2. d) o metano um material de combusto fcil e j est disponvel gratuitamente nos reservatrios, bastando remov-lo da gua. QUESTO 30 a) se diferenciavam, pois na ndia a presena dos portugueses visava o comrcio, e para este fim eles estabeleciam feitorias, enquanto na Amrica o territrio se tornaria uma possesso de Portugal, por meio de um empreendimento colonial destinado a produzir mercadorias para exportao. b) se diferenciavam, pois a colonizao dos portugueses na ndia buscava promover o comrcio de especiarias e de escravos, enquanto na Amrica estabeleceu-se uma colnia de explorao, que visava apenas a extrao de riquezas naturais que serviriam s manufaturas europeias. c) tinham semelhanas e diferenas entre si, porque em ambas se estabeleceu um sistema colonial baseado na monocultura, no latifndio e na escravido, mas na Amrica este sistema era voltado para a produo de acar, enquanto na ndia produziam-se especiarias. d) tinham semelhanas e diferenas entre si, porque ambas sofreram explorao econmica, mas na ndia uma civilizao mais desenvolvida apresentou resistncia dominao, levando sua destruio, ao contrrio do Brasil, onde a colonizao foi mais pacfica, por meio da civilizao dos ndios. QUESTO 32 Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascenso de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurana e estabilidade ao pas era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-se unificar um pas muito grande e disperso. (Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz,As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos. So Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)

Um teste simples para detectar a presena de gs 2+ oxignio dissolvido na gua envolve a adio de Mn em meio bsico, seguida pela adio de I em meio 2+ cido. Sabe-se que o Mn reage com o oxignio 4+ dissolvido na gua, formando o Mn que reduzido, 2+ posteriormente, pelo I , originando Mn e I2. Em meio aquoso, as espcies adicionadas ou formadas apresentam as seguintes cores: incolor (I ), rosa claro 2+ 4+ (Mn ), preto (Mn ) e marrom escuro (I2). Se a amostra de gua analisada apresenta oxignio dissolvido, a cor final do teste sera) incolor, devido ao I . b) rosa claro, devido ao Mn . c) escura, devido ao Mn . d) escura, devido ao I2. QUESTO 31 Segundo o historiador indiano K.M. Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses ndia inaugurou aquilo que ele denominou como a poca de Vasco da Gama da histria asitica. Esse perodo pode ser definido como uma era de poder martimo, de autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas naes europeias. (Adaptado de C.R. Boxer, O imprio martimo portugus, 1415-1835.Lisboa: Ed. 70, 1972, p. 55.)4+ 2+ -

No perodo regencial, a estabilidade e a unidade do pas estavam ameaadas porque a) a ausncia de um governo central forte causara uma crise econmica, devido queda das exportaes e alta da inflao, o que favorecia a ocorrncia de distrbios sociais e o aumento da criminalidade. b) o desenvolvimento econmico ocorrido desde a transferncia da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou as elites provinciais a desejarem a emancipao em relao metrpole. c) a ausncia de um representante da legitimidade monrquica no trono permitia questionamentos ao governo central, levando ao avano do ideal republicano e busca de maior autonomia por parte das elites provinciais. d) a expanso da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrrias a desejarem uma maior participao no poder poltico, levando ruptura da ordem monrquica e instaurao da repblica.

Os domnios estabelecidos pelos portugueses na ndia e na Amrica

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SIMULADOTexto para as questes 33 e 34Para as artes visuais florescerem no Renascimento era preciso um ambiente urbano. Nos sculos XV e XVI, as regies mais altamente urbanizadas da Europa Ocidental localizavam-se na Itlia e nos Pases Baixos, e essas foram as regies de onde veio grande parte dos artistas. (Adaptado de Peter Burke, O Renascimento Italiano. So Paulo: Nova Alexandria, 1999, p. 64.) QUESTO 33 A relao entre o Renascimento cultural e o ambiente urbano na Europa dos sculos XV e XVI justifica-se porque a) as cidades eram centros comerciais e favoreciam o contato com a cultura rabe, cujo domnio das tcnicas do retrato e da perspectiva sobreps-se arte europeia, dando origem ao Renascimento. b) a presena de artistas nas cidades atraa os investimentos de ricos burgueses em busca de prestgio social, fazendo com que as regies que concentravam os artistas, como a Itlia e os Pases Baixos, se urbanizassem mais que as outras. c) nas cidades podia-se estudar a cultura artstica em universidades, dedicadas ao cultivo da tradio clssica e ao ensino de novas tcnicas, como o uso do estilo gtico na arquitetura e da perspectiva na pintura. d) a riqueza concentrada nas cidades permitia a prtica do mecenato, enquanto o crescimento do comrcio estimulava o encontro entre as culturas europeia e bizantina, possibilitando a redescoberta dos valores da antiguidade clssica. QUESTO 34 Podemos associar ao Renascimento importantes mudanas no pensamento filosfico europeu, tais como a valorizao do conceito de a) Humanismo, que colocava o ser humano no centro do conhecimento, valorizando o homem por este ser considerado uma criao divina. b) Iluminismo, que considerava a razo, a observao e a experimentao superiores f como forma de conhecimento do universo sensvel. c) Antropocentrismo, que colocava o ser humano no centro do conhecimento, contrapondo-se filosofia Escolstica baseada nos dogmas cristos. d) Geocentrismo, que colocava o estudo da Terra no centro do conhecimento, ao descobrir que o planeta descrevia uma trajetria elptica em torno do sol.

QUESTO 35 Os ventos e as correntes martimas constituam um entrave considervel ao trfico de escravos ndios pela costa do Atlntico Sul. Ao contrrio, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro, at Luanda ou a Costa da Mina. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formao do Brasil no Atlntico Sul (sculosXVI e XVII). So Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.)

Podemos relacionar as condies geogrficas brasileiras ao sistema de explorao colonial na medida em que a) a dificuldade de fazer o trfico de escravos ndios do norte para o sul da colnia pela navegao litornea levou os habitantes do sul a penetrarem o interior por terra, a fim de buscar uma outra via para a captura de nativos. b) a facilidade da travessia entre Brasil e Angola levou ao desenvolvimento do trfico de escravos africanos, forma encontrada pelas capitanias do sul da colnia para compensar a falta de escravos ndios para suas lavouras de caf. c) o trfico de escravos ndios do norte para o sul era feito parcialmente por terra, expandindo o territrio alm da linha de Tordesilhas, o que levou ao povoamento e desenvolvimento do interior da colnia em detrimento do litoral. d) a dificuldade da navegao litornea para o trfico de escravos ndios e o alto custo da navegao atlntica para o trfico de escravos africanos fizeram com que a lavoura paulista se desenvolvesse com a mo de obra livre.

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SIMULADOTexto para as questes 36 e 37No sculo XIX, surgiu um novo modo de explicar as diferenas entre os povos: o racismo. No entanto, os argumentos raciais encontravam muitas dificuldades: se os arianos originaram tanto os povos da ndia quanto os da Europa, o que poderia justificar o domnio dos ingleses sobre a ndia, ou a sua superioridade em relao aos indianos? A nica resposta possvel parecia ser a miscigenao. Em algum momento de sua histria, os arianos da ndia teriam se enfraquecido ao se misturarem s raas aborgenes consideradas inferiores. Mas ningum podia explicar realmente por que essa idia no foi aplicada nos dois sentidos, ou seja, por que os arianos da ndia no aperfeioaram aquelas raas em vez de se enfraquecerem? (Adaptado deAnthony Pagden, Povos e imprios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 188-94.)

QUESTO 36 Segundo o texto, podemos concluir que o pensamento racista do sculo XIX a) era incoerente, pois os britnicos se consideravam superiores aos indianos, porm ambos possuam a mesma origem racial; alm disso, o racismo no explicava por que a miscigenao enfraqueceu as raas superiores e no fortaleceu as inferiores. b) era um modo de explicar as diferenas entre os povos a partir de sua origem racial e da miscigenao, a qual poderia levar tanto ao fortalecimento dos povos considerados inferiores quanto ao enfraquecimento dos considerados superiores. c) era incoerente porque explicava a superioridade e o domnio dos ingleses sobre os indianos pelo fato de ambos terem a mesma origem em povos arianos; porm no explicava por que a miscigenao no fortaleceu as raas consideradas superiores. d) era uma forma de legitimar o domnio dos ingleses sobre os indianos a partir de suas diferentes origens raciais; porm no explicava por que a miscigenao entre ingleses e indianos no levara ao aperfeioamento das raas consideradas inferiores. QUESTO 38 A reao popular conhecida como Revolta da Vacina se distinguiu pelo trgico desencontro de boas intenes: as de Oswaldo Cruz e as da populao. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha noo clara dos limites da ao do Estado. (Adaptado de Jos Murilo deCarvalho, Abaixo a vacina!. Revista Nossa Histria, ano 2, n 13, novembro de 2004, p. 74.)o

QUESTO 37 O contexto no qual se deu o domnio dos ingleses sobre a ndia no sculo XIX pode ser caracterizado a) pelo Neo-Colonialismo, no qual as metrpoles europeias passavam a buscar colnias na frica e na sia a fim de explor-las como mercado consumidor de seus produtos e fonte de mo de obra escrava. b) pelo Imperialismo, cuja poltica colonialista visava enriquecer a metrpole pela busca de metais preciosos e uma balana comercial favorvel, mantida por meio do protecionismo exercido por um Estado interventor. c) pelo Neo-Colonialismo, que se caracterizava por uma nova forma de dominao sobre a frica e a sia, baseada na explorao econmica e no controle ideolgico, sem necessidade de dominao poltica e territorial. d) pelo Imperialismo, caracterizado por uma poltica colonialista, motivada pela busca de matria-prima e mercados consumidores para a indstria europeia, que levou ao domnio da frica e da sia.

a executava, demolindo cortios e expulsando os pobres para os morros. b) o povo se revoltava contra certas medidas do governo, como a expulso de moradores e a demolio de cortios para a abertura de avenidas, e a vacinao obrigatria, realizada com interveno violenta da polcia. c) o povo se revoltava contra a ao do Estado, por considerla um desrespeito moral das famlias, embora desejasse a vacinao gratuita e obrigatria. d) o povo se revoltava contra a obrigatoriedade da vacinao porque essa medida era tomada por um governo ditatorial, que fechou o congresso nacional e ficou conhecido como repblica da espada.

A Revolta da Vacina pode ser considerada como uma reao popular contra a ao do Estado porquea) o povo no se revoltava contra a obrigatoriedade da vacinao, mas contra os meios violentos pelos quais o Estado

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SIMULADOTexto para as questes 39 e 40Se eu pudesse alguma coisa para com Deus, lhe rogaria muita geada nas terras de serra acima, porque a cultura da cana nessas terras, onde se faz o acar, tem abandonado ou diminudo a cultura do milho e do feijo e a criao dos porcos; estes gneros tem encarecido, assim como o trigo, o algodo e o azeite de mamona; tem introduzido muita escravatura, o que empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva ao desprezo pelo trabalho de enxada; tem devastado as matas e reduzido a taperas muitas herdades; tem roubado muitos braos agricultura, que se empregam no carreto dos africanos; tem exigido grande nmero de mulas que no procriam e consomem muito milho. (Adaptado de Jos Bonifcio de Andrada e Silva,Projetos para o Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 181-182.)

QUESTO 39 De acordo com o texto acima, podemos concluir que, para Jos Bonifcio, o cultivo da cana de acar a) estimulava o desenvolvimento da economia, pois exigia maior emprego de escravos na agricultura, intensificando o comrcio de africanos. b) favorecia o desenvolvimento social, pois o encarecimento de gneros como milho, feijo, porcos e trigo levava ao enriquecimento de pequenos proprietrios rurais. c) prejudicava a economia do pas, pois desestimulava o cultivo de outros produtos agrcolas, encarecendo os gneros alimentcios. d) prejudicava o meio ambiente, pois devastava as matas e reduzia o cultivo de milho, o que dificultava a procriao das mulas. QUESTO 41 Canal uma passagem entre oceanos e mares, utilizado pela navegao para atravessar uma determinada rea continental. Observe o mapa e identifique os respectivos canais numerados de 1 a 4:

QUESTO 40 As geadas so comuns em algumas reas do Brasil, especialmente nas regies Sul e em parte do Sudeste brasileiro. As condies que favorecem a ocorrncia de geadas so, alm do domnio de uma massa fria, a) cu com muitas nuvens, fortes ventos na superfcie do solo e topos dos morros. b) cu sem nuvens, fortes ventos na superfcie do solo e topos dos morros. c) cu com muitas nuvens, pouco vento na superfcie do solo e fundos de vale. d) cu sem nuvens, pouco vento na superfcie do solo e fundos de vale.

a) Panam, Beagle, Mancha e Suez. b) Suez, Beagle, Mancha, Panam. c) Beagle, Mancha, Suez, Panam. d) Panam, Mancha, Beagle, Suez.

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SIMULADOQUESTO 42 A faixa de fronteira brasileira abrange cerca de 27% do territrio e 5,4% da populao nacional. a) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inverso trmica, o que provoca a concentrao de poluentes nas partes altas da cidade. b) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inverso trmica, o que provoca a concentrao de poluentes prximo da superfcie do solo. c) reduz a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado periferia, o que concentra os poluentes. d) reduz a umidade relativa do ar e promove a inverso trmica, o que provoca a concentrao de poluentes prximos da superfcie do solo. QUESTO 44 A representao abaixo corresponde a uma poro de uma carta topogrfica com desnvel entre as curvas de nvel de 20 metros. Indique o sentido em que o rio corre e a margem de menor declividade:

(Adaptadodehttp://www.igeo.urfj.br/fronteiras/mapas/map005.htm)

Observa-se uma maior concentrao de cidades gmeas (cidades contguas, em dois pases) na regio transfronteiria da Bacia do Prata devido a) a questes climticas, j que o clima subtropical. b) maior concentrao urbana existente na regio. c) aos incentivos de polticas governamentais que estimularam o povoamento da regio. d) vegetao dos pampas, propcia ocupao humana.

QUESTO 43 A poluio nos grandes centros urbanos, como Curitiba, pode causar determinadas doenas como rinite, alergias, asma, problemas de pele e cabelo. Pessoas sensveis s partculas em suspenso no ar podem desenvolver tais doenas ao respirar o ar poludo dos grandes centros. Durante todo o ano essas doenas podem acontecer, mas no inverno que ficam mais acentuadas. (Adaptado de Jornaldo Estado, Curitiba, 01/06/2009.)

a) nordeste e margem esquerda. b) sudoeste e margem direita. c) sudoeste e margem esquerda. d) nordeste e margem direita.

Durante o inverno, em Curitiba, comum a ao da Massa Polar Atlntica, que facilita a ocorrncia de problemas respiratrios, pois

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SIMULADOTexto e figura para as questes 45 e 46A abelha, no Brasil, um hbrido das abelhas europeias com a abelha africana. Essa abelha, africanizada, possui um comportamento muito semelhante ao da abelha africana, em razo da maior adaptabilidade desta raa s condies climticas do Pas. Muito agressiva, porm menos que a africana, a abelha do Brasil tem grande facilidade de enxamear, alta produtividade e tolerncia a doenas. (Adaptado de Embrapa Meio-Norte,http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/r acas.htm, acessado em 05/09/2008.)

(Goudie, A. The Human Impact on the Natural Environment. 6 ed., Malden: Blackwell Publishing, 2006, p. 69.)

QUESTO 45 Indique a distncia entre o ponto de origem e Fortaleza e a justificativa para as abelhas no colonizarem a rea em destaque (rea cinza no mapa): a) A distncia de 2.400.000 m, e as abelhas no colonizaram a rea porque uma regio muito quente e normalmente mida. b) A distncia de 2.400.000 m, e as abelhas no colonizaram a rea porque uma regio muito fria e em grande parte extremamente seca. c) A distncia de 240.000 m, e as abelhas no colonizaram a rea porque uma regio fria e de elevadas altitudes. d) A distncia de 240.000 m, e as abelhas no colonizaram a rea porque uma regio fria e mida.

QUESTO 46 A apicultura uma atividade capaz de causar impactos positivos, tanto sociais quanto econmicos, alm de contribuir para a manuteno e preservao de ecossistemas existentes. Aponte dois aspectos econmicos positivos trazidos pela apicultura, em especial para a agricultura familiar. a) Possibilita um baixo custo de produo e exige grandes reas para viabilizar a produo. b) Possibilita um baixo custo de produo e exige matas nativas para viabilizar a produo. c) Possibilita o cooperativismo e exige grandes reas para viabilizar a produo. d) Possibilita o cooperativismo e exige pequenas reas para viabilizar a produo.

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SIMULADOQUESTO 47 As estradas de ferro brasileiras nunca constituram uma rede nacional. Mesmo durante seu tempo de (modesto) esplendor, resumiam-se a uma coleo de linhas de exportao de minerais e produtos agrcolas, que raramente tomavam a forma de uma rede regional, exceto, parcialmente, no Nordeste ou no Estado de So Paulo. (Adaptado de Herv Thry e Neli Aparecida de Mello, Atlas doBrasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 2005, p. 204 e 205.)

QUESTO 48 Os grficos abaixo apresentam as expectativas de vida de homens e de mulheres nascidos nos anos de 1920 a 2000 no Brasil e de 1830 a 1990, na Frana.Expectativa de vida - Brasil 1910-2000(Fonte: Censo - IBGE) 90 80 70 60 50 40 30 1920 1940 1960 Ano de nascim ento 1980 2000 Mulheres Hom ens

Expectativa de vida - Frana 1830-1990(Fonte: Mortalidade, sexo e gnero. Jacques Vallin) 90 80 70 60 50 40 30 Mulheres Hom ens

A malha ferroviria no Brasil nunca constituiu uma rede nacional porque a) possui uma malha com diferentes bitolas e interliga especialmente reas do interior do pas, visando a integrao regional. b) apesar de apresentar grande integrao das malhas, liga preferencialmente o interior aos portos, visando a exportao. c) possui uma malha com diferentes bitolas e interliga especialmente reas do interior aos portos, visando a exportao. d) apesar de apresentar grande integrao das malhas, liga preferencialmente as regies interiores do pas.

1830

1870

1910 Ano de nascim ento

1950

1990

(Jacques Villain Mortalidade, sexo e gnero, http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/Demographicas2/dem ographicas2artigo1_15a54.pdf, acessado em 26/04/2010)

A partir desses grficos, podemos concluir que a diferena verificada na expectativa de vida entre os gneros, na segunda metade do sculo XX, a) foi uma caracterstica dos pases mais industrializados, como a Frana. b) diminuiu quando os pases se industrializaram, uma vez que as mulheres passaram a ter mais direitos e oportunidades. c) ocorreu apenas em pases com altas taxas de criminalidade entre jovens adultos do sexo masculino, como o Brasil. d) aumentou quando a expectativa de vida alcanou nveis mais altos.

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SIMULADONo destacar esta folha

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