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Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Maria Idalina Santos - [email protected] Ana Amélia A. Carvalho - [email protected] Universidade de Coimbra, Portugal

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Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico

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Page 1: SIIE13 - Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico

Maria Idalina Santos - [email protected] Ana Amélia A. Carvalho - [email protected]

Universidade de Coimbra, Portugal

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Introdução

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 2

• A Educação de Excelência, inserida na Agenda Digital 2015, visa a promoção da utilização de redes de nova geração em contextos educativos com a criação de comunidades e utilização de plataformas de e-learning;

• Necessidade dos professores adotarem uma atitude favorável e compreenderem o potencial e as limitações das tecnologias, por forma a rentabilizar as infraestruturas e equipamentos tecnológicos já existentes nas escolas.

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Introdução

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 3

Aquisição de novos conhecimentos e

desenvolvimento de competências

Ambientes propícios à interação, colaboração

e partilha de ideias, objetivos e interesses

comuns

Modelos de formação que proporcionem aos

professores oportunidades de

formação adequada

(Maio, 2011; Felizardo & Costa, 2012; Santos & Carvalho, 2012)

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Objetivos da Investigação

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 4

Objetivo geral: - Desenvolver um modelo de formação eficaz na adoção e integração de LMS.

Objetivos específicos:- Propor um modelo de formação em b-learning sobre a integração dos LMS;

- Avaliar a formação e o modelo aplicado (modelo de Avaliação multinível de Kirkpatrick, 2005).

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“Magic is in the mix”Bonk & Graham (2006)

Modelo BietápicoSantos & Carvalho (2010)

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Modelo Bietápico – 1ª Fase

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 6

Formação:

• Modalidade de b-learning (apoiada no Moodle)

‒ promoção da reflexão-ação-reflexão (Schön, 1983) – presente ao longo de toda a formação;

‒ combinação dos modelos de Gilly Salmon (2011) e de Garrison & Vaughan (2008) – presente nas sessões online.

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O Modelo Bietápico – 1ª Fase

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 7

Etapa 1Acesso e

motivação

Etapa 2Socialização

online

Etapa 3 Partilha de informação

Etapa 4Construção do conhecimento

Etapa 5Desenvolvi-

mento

Presença cognitiva – Presença social – Presença de ensino

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O Modelo Bietápico – 1ª Fase

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 8

A formação contemplou 25 horas presenciais (quinzenais) e 25 horas online.

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O Modelo Bietápico – 1ª Fase

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 9

Tarefa Individual

• Criação de uma disciplina com recurso às funcionalidades do LMS para o desenvolvimento de atividades (com ou sem interatividade), para trabalho com os alunos (anos letivos 2010/2011 e 2011/2012).

Tarefa em Grupo

• Criação de disciplinas, na sua maioria, multidisciplinares com recurso obrigatório às funcionalidades interativas do LMS, com a possibilidade de utilização de ferramentas da Web 2.0, para trabalho com os alunos durante o ano letivo 2011/2012. Enfatizámos o processo de peer coaching.

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O Modelo Bietápico – 2ª Fase

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 10

Monitorização (anos letivos 2011/12 e 2012/13):

• Proporcionar todo o apoio necessário à integração das TIC e dos LMS, nas práticas letivas dos formandos

‒ Complemento ao processo de formação;

‒ Workshops e formação não-formal;

‒ Monitorização das práticas letivas;

‒ Promoção da criação de comunidades de prática (Wenger, 2006).

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Metodologia – Questões de Investigação

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 11

• Como é que os formandos avaliaram o modelo de formação?

• Qual foi o impacte que o modelo de formação teve nas práticas letivas dos professores?

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Metodologia – Instrumentos de recolha de dados

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Ficha de Identificação (1ª SP)

Caracterização académica, profissional e literacia digital

Questionário de Opinião (última SP)

• Primeira parte – o modelo de formação e a utilização do Moodle;

• Segunda parte – a expectativa de esforço, expectativa de performance, a influência social, as condições facilitadoras e a atitude dos sujeitos (dimensões do modelo UTAUT) (Venkatesh et al., 2003).

• Terceira parte – Centro de Formação de Associação de Escolas.

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Metodologia

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• Estudo de caso longitudinal (Merriam 2009; Yin 2009).

• Amostra criterial.

Caracterização dos participantes• 33 professores do ensino básico e secundário;

• 22 do género feminino e 11 do género masculino;

• Idades compreendidas entre os 29 e os 56 anos;

• Diferentes situações profissionais e níveis de formação académica.

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Resultados

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• Utilização das tecnologias ‒ 94% utilizava a Internet, destes 27% usava LMS (88% como repositório e 75% entrega/submissão de trabalhos);

• Planificação do trabalho e organização no LMS (CFAE)‒ A promoção da interação formandos-formadora contribuiu

para a motivação e participação (94%);

‒ Os documentos disponibilizados no LMS adequados:• ao seu desenvolvimento profissional (82%);• aos conteúdos e objetivos pedagógicos (91%).

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Resultados

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• Blended-learning

‒ vantajoso para a aprendizagem (97%);

‒ As SO fomentaram a participação (85%);

‒ 82% admitiu estar preparada para trabalhar no Moodle com os seus alunos.

• Comunicação

‒ Fórum, Chat e mensagens privadas (email, via Moodle) constituíram espaços privilegiados de comunicação.

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Resultados

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Fase de monitorização (follow-up)

Utilização ou não do Moodle 2011/2012 2012/2013Sim 58% 58%

Não

Desemprego 15% 27%Problemas técnicos 12% 0%Razões pessoais 12% 15%Utilização de outro LMS (Escola Virtual) 3% 0%

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Resultados

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 17

As entrevistas ainda estão a decorrer…

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Resultados – Fase de monitorização (follow-up)

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 18

Vantagens que os LMS, em particular o Moodle, podem trazer às práticas letivas:

maior interatividade

entre professores e alunos e destes

entre si

alunos mais autónomos e responsáveis

uma excelente ferramenta [Moodle] para trabalho com outros colegas, promove o trabalho colaborativo e cooperativo … o facto de ser fácil partilhar cria uma relação mais próxima entre todos os intervenientes

é uma excelente ferramenta de trabalho

… nós [professores e alunos] conseguimos

falar a mesma linguagem

Contudo … um formando referiu que “o Moodle não tem qualquer influência nas suas práticas letivas”

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Considerações finais

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• Reconhecimento da importância de:

‒ emergirem novos cenários na formação de professores do ensino não superior;

‒ algumas funcionalidades existentes nos LMS, categorizadas em diferentes áreas (conteúdos, ferramentas de apoio ao ensino e aprendizagem, configuração das disciplinas/áreas de trabalho e gestão dos utilizadores).

• Não são os professores com mais conhecimentos ao nível das TIC que fazem uma melhor utilização deste tipo de ferramentas.

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Considerações finais

Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico Idalina Santos e Ana Amélia A. Carvalho 20

• O apoio:

‒ técnico era solicitado junto de um elemento da direção da escola, dos professores de Informática e/ou à formadora;

‒ pedagógico era maioritariamente solicitado à formadora, apenas em algumas situações a outros professores que frequentaram a formação, particularmente entre os que trabalham em equipa.

• As SP contribuíram de forma positiva para ultrapassar algumas dificuldades e constrangimentos sentidos na realização do trabalho online.

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Limitações

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• Falta de tempo para trabalho conjunto (em alguns casos impediu uma exploração mais aprofundada das funcionalidades do LMS);

• Más condições técnicas (tamanho máximo permitido para o upload dos ficheiros, falta de espaço para trabalho, dificuldades de acesso ao LMS, entre outras) – situação resolvida a partir de dezembro de 2012;

• Dificuldades na integração do Moodle, não por problemas associados a este diretamente, mas sim devido ao elevado número de alunos por turma (30).

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Formação de Professores em LMS: o Modelo Bietápico

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