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Processo TCMRJ 40/6667/2011 Data 01/12/2011 Fls Rubrica SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo J:\CADASTRO\RIOURBE\2011\ct 64-11 - Hospital Municipal Pedro II\aceitação\relatorio aceitação provisoria3.doc 1 A C O M P A NHA M E N T O DA S O BR A S P ÚB L I CA S Órgão / entidade RIOURBE – Empresa Municipal de Urbanismo Data da Visita 27/11/2012 Data da aceitação provisória 28/08/2012 Contrato selecionado Contrato nº 064/2011 – obras de reforma geral do Hospital Municipal Pedro II – XIX RA – AP 5.3. Equipe Nome - Ivo Hochleitner Junior Cargo - Engenheiro Matrícula - 40/901.661 Nome – Airton Mendes Rebello Cargo - Técnico de Controle Externo Matrícula - 40/901.238

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Processo TCMRJ 40/6667/2011

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ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS PÚBLICAS

Órgão / entidade

RIOURBE – Empresa Municipal de Urbanismo

Data da Visita

27/11/2012

Data da aceitação provisória

28/08/2012

Contrato selecionado

Contrato nº 064/2011 – obras de reforma geral do Hospital Municipal Pedro II – XIX RA – AP 5.3.

Equipe

Nome - Ivo Hochleitner Junior Cargo - Engenheiro Matrícula - 40/901.661 Nome – Airton Mendes Rebello Cargo - Técnico de Controle Externo Matrícula - 40/901.238

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Sumário

RELATÓRIO DA VISITA DA ACEITAÇÃO PROVISÓRIA – DIA 2 7/11/2012

RESULTADOS OBTIDOS:

1 - ANÁLISE DE RESPOSTAS DE DILIGÊNCIA

2 - VISITA DA ACEITAÇÃO PROVISÓRIA: ABRANGÊNCIA 10ª A 15ª MEDIÇÃO

3 – LOCAL DA OBRA

4 – OBSERVAÇÕES

5 – CONCLUSÃO:

Anexos

1. Ofício de apresentação; 2. 15ª medição e respectiva memória de cálculo; 3. Relatório FINCON; 4. Laudo de Vistoria e publicação; 5. Relatório SISCOB.

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RELATÓRIO DA VISITA DA ACEITAÇÃO PROVISÓRIA – DIA 2 7/11/2012

CONTRATO Nº: 064/2011

OBJETO: obras de reforma geral do Hospital Municipal Pedro II – Rua do Prado nº 325, Santa Cruz - XIX RA – AP 5.3. EMPRESA: Consórcio Pedro II

MODALIDADE DA LICITAÇÃO: Concorrência Pública n.º 01/2011

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 09/006.280/2010

PRAZO TOTAL: 360 dias corridos

DATA DE INÍCIO: 14/06/2011

PREVISÃO DE TÉRMINO: 07/06/2012

TÉRMINO (data da aceitação): 28/08/2012

VALOR TOTAL CONTRATADO: R$ 100.784.272,53

VALOR TOTAL LIQUIDADO, em 21/11/2012 (FINCON): R$ 100.784.269,59

VALOR TOTAL EMPENHADO (FINCON): R$ 100.784.272,52

VALOR TOTAL A EMPENHAR NO EXERCÍCIO (FINCON): R$ 0,01

MEDIÇÕES REALIZADAS APÓS A 3ª VISITA:

Medição Etapa Período de Execução Valor R$ %

10ª 8ª 10/01/2012 a 08/02/2012 0,00 0,0

11ª 9ª 09/02/2012 a 09/03/2012 0,00 0,0

12ª 10ª 10/03/2012 a 08/04/2012 0,00 0,0

13ª 11ª 09/04/2012 a 08/05/2012 0,00 0,0

14ª 12ª interm. 09/05/2012 a 15/05/2012 0,00 0,0

15ª 12ª compl. 05/09/2012 a 27/09/2012 10.078.425,96 9,99

Total 10ª a 15ª medições 10.078.425,96 9,99

Total acumulado (todas as medições) 100.784.269,59 100%*

*Conforme FINCON resta à liquidar 2,93

TERMOS ADITIVOS:

Termos Data Assinatura Valor (R$) Objeto resumido

1º TA nº 144 19/08/11 - Alteração de cronograma

2º TA nº 181 10/10/11 - Alteração da planilha de quantidades

3º TA nº 306 27/12/11 R$ 20.152.274,39 Alteração da planilha de quantidades e acrescendo o valor do contrato em R$ 20.152.274,39

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FISCAIS DA OBRA : Júlio César Vieira Bernardino, matrícula 56/560.864-1 Edivaldo Souza Cabral, matrícula 56/560.349-6:

SITUAÇÃO : Edital CO nº 01/2011 (processo TCMRJ nº 040/001146/ 2011) -Conhecido e arquivado em sessão de 06/04/2011. Relator: Conselheiro Jair Lins Netto.

Contrato nº 064/2011 (processo TCMRJ 40/002721/2011 ) - Conhecido e arquivado em sessão de 12/09/2011. Relator: Conselheiro Jair Lins Netto.

1º Termo Aditivo nº 144/2011 (processo TCMRJ 40/004 557/2011) – Diligência baixada em sessão de 23/05/2012.

2º Termo Aditivo nº 181/2011 (processo TCMRJ 40/589 6/2011) - Diligência baixada em sessão de 23/05/2012.

3º Termo Aditivo nº 306/2011 (processo TCMRJ 40/015 2/2012) – Diligência baixada em sessão de 23/05/2012.

RESULTADOS OBTIDOS:

1 - Análise de Respostas de Diligência Preliminarmente informa-se que não houve resposta da jurisdicionada para os

três primeiros relatórios de visita técnica, desta forma não houve atendimento ou justificativa.

Ressalva-se que houve resposta da Câmara Técnica às fls. 84/85.

1ª Visita: Abrangência 1ª a 4ª medição

Questionamentos e Recomendações (1ª visita) Questionamento: 1. Observa-se nas medições da 1ª e 3ª etapas, por meio da memória de

cálculo, a quantificação de 9.735,78 m² (7.005,58 + 1.471,50 + 1.258,70) para o serviço CO05.05.0400(A) (plataforma de madeira apoiada sobre suporte com montagem e desmontagem) desenvolvidas ao longo de 11 níveis de andaime externo (tipo fachadeiro) ou para-lixo, contudo a partir do esboço da edificação (vide fl.13) é possível mensurar a área desenvolvida da plataforma como:

Embasamento: 3(níveis) x 262m(perímetro) x 1,0m(largura plataforma) = 786,0m² Torre: 7(níveis) x 170m(perímetro) x 1,0m(largura plataforma) = 1.190,0m²

Torre: 1(nível) x 170m(perímetro) x 2,5m(largura para-lixo) = 425,0m² Total: 2.401,0m²

Solicita-se a jurisdicionada esclarecimento sobre a discrepância apontada.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Questionamento: 2. Também nas medições da 1ª etapa, consta o quantitativo de 33.850,96m² (11.050,00 + 22.800,96) para o serviço CO05.05.0650(A) (tela de proteção de fachada, tipo Sampa ou similar), porém a partir dos perímetros conhecidos da torre e do embasamento desenvolvidos ao longo das alturas da edificação mensura-se:

Embasamento: 262m(perímetro) x 12m(altura do embasamento) = 3.144m² Torre: 170m(perímetro) x 32m(altura da torre) = 5.440m²

Total: 8.584m² Solicita-se a jurisdicionada esclarecimento sobre a discrepância apontada.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 3. Conforme a quantificação do item anterior, as superfícies verticais externas da edificação possuem aproximadamente 8.584 m², porém observa-se nas medições os seguintes quantitativos do serviço CO05.10.0100(A) (aluguel de andaime tubular sobre sapata fixa, elementos 2,0 x 1,5 m, considerando-se a área da projeção vertical do andaime).

1ª etapa: 72.880,1860 m².mês (10.837,7200 + 62.042,4660) 2ª etapa: 62.040,0045 m².mês 3ª etapa: 62.040,0045 m².mês Total: 196.960,1950 m².mês

Como as três etapas correspondem a três meses esperava-se o quantitativo da ordem de 26.100 m².mês (8.700 m² x 3 meses) para o período. Solicita-se a jurisdicionada esclarecimento sobre a discrepância apontada.

Situação: Seqüência no questionamento 18. Encerrado devido a extensão no questionamento 18.

Questionamento: 4. Observa-se nas duas medições da 1ª etapa a quantificação de seis, três na 1ª medição mais três na 2ª medição, alugueis de elevador de obra [CO05.10.0400(A)], porém como as etapas são complementares houve duplicidade de cobrança, pois havia três unidades instaladas no período. Solicita-se a jurisdicionada adequação.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 5. O serviço CO05.15.0100 (montagem e desmontagem de andaime tubular) que complementa o serviço de aluguel de andaimes apresenta equívoco de aritmética e conceitual.

No quesito aritmético: a) A memória de cálculo da 2ª medição considera para “Andaime Externo – Frente

hospital e Fundos Caldeira (Prédio)”, a quantidade de 8 vezes, porém como é referente a frente e fundos, o multiplicador deveria ser 2, além de apresentar altura de 43,70 m (andaime externo – frente hospital e fundos caldeira – prédio) incompatível com a torre, no tópico seguinte é considerada a altura de 32,7 m ( andaime externo – lateral almoxarifado e lateral sala de reunião – prédio) para as outras faces da torre. Equívoco que produz acréscimo de aproximados 19.410,86 m² [23.877,68 – (68,3 x 32,7 x 2)].

No quesito conceitual: a) Na 1ª medição houve faturamento de 7.814,25 m² referentes às faces da torre e

uma face do embasamento da edificação, caracterizando duplicidade de medições.

b) Sendo o serviço CO05.15.0100 relativo à montagem e desmontagem de andaimes, a medição do item não deve alcançar a totalidade da quantidade de andaimes necessária a face da edificação, antes da desmontagem, pois cada atividade (montagem ou desmontagem) consome 50%. (vide fotos 1 e 2, que demonstram andaimes montados na fachada)

c) Foi realizada a medição de andaime [CO05.10.0100(A)] com montagem e desmontagem [CO05.15.0100] para a utilização na parte interna da edificação, com o objetivo de favorecer as atividades junto aos tetos, por meio de superfície elevada do piso, conforme

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foto abaixo.(vide fl.15)

Porém as composições dos serviços CO05.10.0100(A) e CO05.15.0100 são quantificadas por meio da área da projeção vertical do andaime e para andaimes fixos e a atividade desenvolvida na obra deveria ser quantificada pela a área da projeção horizontal da superfície elevada sobre rodízios.

Nas memórias de cálculo da 1ª etapa há 34.617,32 m² para esta finalidade, quantitativo excessivo, pois o total da área edificada do hospital inteiro é de aproximadamente 21.000 m².

Durante a visita o que notou foi à utilização do serviço CO05.05.0150 (Andaime de madeira, tabuado, sobre cavaletes, para pé direito até 4m, já considerando o reaproveitamento 20 vezes da madeira. Inclusive movimen-tação) para a mesma finalidade, conforme foto ao lado.(vide fl.15)

Solicita-se à jurisdicionada esclarecimento sobre as impropriedades apontadas.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 6. Em decorrência dos questionamentos anteriores sobre andaimes tubulares e plataforma de madeira e considerando ainda 21.000 m² de área do hospital, questiona-se o quantitativo de 48.210,4965 m² do serviço CO05.15.0300 (movimentação vertical ou horizontal de plataforma ou passarela) faturados até a 3ª etapa (4ª medição).

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 7. Observado o quantitativo de 12.204,6731 m³ (4.687,1400 + 7.517,5331) do serviço SC05.05.0700 (demolição manual de alvenaria de tijolos furados, inclusive empilhamento dentro do canteiro de serviço) faturados na 1ª etapa da obra, solicita-se a jurisdicionada revisão completa da memória de cálculo, em função das razões seguintes:

a) Incompatibilidade entre alturas expressas nas memórias de cálculo com as informações de pé direito da planta de corte do hospital, e abaixo se apresenta quadro resumo das ocorrências discrepantes:

Pavimento Projeto (corte AA) pé direito (m)

Ocorrências na 1ª medição

Ocorrências na 2ª medição

10º pavto. variável de: 2,82 a 4,10 - -

9º pavto. 4,30 ou 3,40 - 4,78 8º pavto. 3,40 3,50 4,78 7º pavto. 3,40 3,50 3,85 6º pavto. 3,40 3,50 3,85 ou 3,50 5º pavto. 3,40 3,50 3,85 4º pavto. 3,40 - 3,85 ou 3,50 3º pavto. 3,40 - 3,85 ou 3,50 2º pavto. 4,25 4,60 - 1º pavto. 3,40 3,50 3,50 Térreo 3,94 - -

b) Registro de medida de parede incompatível com as dimensões do pavimento, conforme tópicos abaixo:

• 1ª medição: parede no térreo com comprimento de 160,00 m;

• 1ª medição: parede da “oficina” com altura de 4,40 m;

• 2ª medição: paredes no 3º, 4º e 6º pavimentos com comprimento de 120,00 m;

• 2ª medição: paredes no 3º, 4º e 6º pavimentos com comprimento de 65,50 m;

• 2ª medição: parede no 5º pavimento com comprimento de 90,00 m;

• 2ª medição: paredes no 7º pavimento com comprimento de 170,00 m e 173,00 m;

• 2ª medição: paredes no 8º e 9º pavimentos com comprimento de 74,00 m;

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c) Na 2ª medição observa-se padrão anômalo de semelhança entre as colunas de quantidade (que contabiliza a repetição das paredes com mesmas dimensões) do 1º e 2º pavimentos, pois apesar da variação dos comprimentos ao longo dos 80 itens contabilizados em cada andar, há repetição das quantidades multiplicadoras.

d) Relação entre a área ocupada pela projeção da parede demolida e a área do pavimento indica excesso do quantitativo faturado nos seguintes pavimentos:

SC05.05.0700 1ºpavto. 2ºpavto. 3ºpavto. 4ºpavto. 5ºpavto. 6ºpavto. 7ºpavto. 8ºpavto. 9ºpavto. 10ºpavto.1ª medição 815,13 1.074,44 317,29 512,56 111,89 303,38 709,21 433,782ª medição 926,11 973,22 857,48 665,73 877,76 620,49 553,74 650,58 688,01 557,02subtotais 1.741,24 2.047,66 857,48 665,73 1.195,05 1.133,05 665,63 953,96 1.397,22 990,80

área do pavimento (m²) 3.590,00 3.590,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00 1.184,00pé direito* usado (m) 3,50 4,08 3,65 3,70 3,76 3,62 3,79 4,36 4,40 3,72

área ocupada pela projeção

da parede (m²) 497,50 502,22 234,69 180,03 318,08 313,32 175,57 218,86 317,45 266,42

relação projeção/área 13,86% 13,99% 19,82% 15,21% 26,86% 26,46% 14,83% 18,48% 26,81% 22,50% Nota: pé direito* usado - obtido pela média ponderada de cada altura da memória de cálculo pelo volume demolido.

A inferência que resulta na relação entre a área ocupada pela projeção da parede demolida e a área do pavimento é obtida através da divisão dos volumes demolidos pela respectiva altura média de cada pavimento, de acordo com as memórias de cálculo, e novamente divididas pela área total de cada pavimento. A altura média (pé direito médio) foi obtida pela média ponderada de cada altura pelo volume demolido.

Desta forma os pavimentos 5, 6, 9 e 10 apresentavam aproximadamente mais de 25% de sua área com paredes que foram demolidas, indicando índice anormal de compartimentos.

Importante considerar que as paredes da fachada parecem não ter sofrido interferência de demolição, exceto nos locais de acesso dos elevadores de obra.

Tendo em vista os desdobramentos de quantitativos errados neste item em serviços de carga, transporte, descarga e disposição final, solicita-se a jurisdicionada revisão de todos os itens das medições que considerem estes volumes para base de seus quantitativos.

Solicita-se planta com levantamento original do lay-out do hospital e a marcação das alvenarias demolidas na mesma, para verificação dos quantitativos.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 8. Nas memórias de cálculo (1ª e 4ª medições) do serviço SC05.05.0950 (demolição manual de concreto armado compreendendo pilares, vigas e lajes, em estrutura apresentando posição espacial, inclusive empilhamento lateral dentro do canteiro) são computados:

• Cinco balcões sólidos de concreto que serviriam a recepção do hospital, porém as dimensões, 5,00 X 0,60X 1,50, correspondem a 11,25 toneladas de concreto por balcão sobre área de 3,0 m², ou seja, 3,75 t / m² sobrecarga que a própria laje não deveria suportar.

• Uma viga com as dimensões: 72,0 x 4,40 x 0,52 m (comprimento, largura e espessura, respectivamente), observa-se que a largura é imprópria às características dimensionais normais de uma viga.

• Elemento denominado “Calderaria” no qual foram demolidos 96,2 m³, como o elemento consumiu mais de 54% do faturado no serviço até a 4ª medição.

Solicita-se a jurisdicionada relatório fotográfico dos objetos, ou outro documento capaz de comprovar a existência e quantificação dos mesmos, conforme requisitado durante a visita, uma vez que as fotos enviadas pela fiscalização no Anexo 8 demonstram não se tratar de balcão de concreto com as dimensões indicadas na memória de cálculo, e a foto do Anexo 9 da calderaria não proporciona a quantificação do volume de concreto demolido.(vide anexos

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da 1ª visita técnica)

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 9. Na 1ª medição há indício de duplicidade entre os serviços SC05.05.0950 (demolição manual de concreto armado) e SC05.05.1850 (remoção cuidadosa da camada de capeamento de concreto armado visando a exposição da armadura), pois a própria memória de cálculo registra que o quantitativo de 46,79 m³ considerado no serviço SC05.05.0950 também é considerado para o serviço SC05.05.1850, sendo que este último não se presta a demolição total de peças de concreto e sim apenas ao capeamento de concreto e em circunstâncias nas quais a armadura será reaproveitada para a reconstituição da estrutura.

Na 2ª medição, a memória de cálculo do serviço SC05.05.1850 apresenta quantitativos gerados a partir de aspectos inconsistentes, conforme as razões seguintes.

a) Nos registros relativos a pilares há multiplicação por 16 nas faces da frente e fundos, porém de acordo com os projetos disponibilizados são 10 pilares por face;

b) Também no registro dos pilares foi utilizada a espessura de 0,10 m, porém o recobrimento normal em peças de concreto não ultrapassa 0,05 m;

c) Nos registros das vigas a espessura considerada foi de 0,20 m, novamente registra-se que o recobrimento normal não ultrapassa 0,05 m, em peças de concreto;

Solicita-se revisão da duplicidade apontada e dos critérios de espessura adotados.

Em decorrência da 4ª medição registrar outros 157,81 m³ do serviço SC05.05.1850 para remoções de capeamento de concreto em 04 pavimentos, solicita-se as plantas, mencionadas na memória de cálculo, com as devidas ocorrências, para entendimento do critério de medição.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 10. Verifica-se incompatibilidade entre o total faturado e os registros da memória de cálculo nos seguintes situações:

Na 1ª medição: a) serviço SC05.05.1450: 5.643,75 m² (faturados), nos registros seriam: 376,25 m²; b) serviço SC05.05.1500: 3.154,88 m² (faturados), nos registros seriam: 326,00 m²; c) serviço SC05.05.1750: 304,20 m² (faturados), nos registros seriam: 234,00 m²; d) serviço SC05.05.3050: 835,00 m² (faturados), nos registros seriam: 726,00 m²; e) serviço SC05.05.3250: 1.468,00 m² (faturados), nos registros seriam: 726,00 m²;

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 11. No serviço TC10.05.0150 (carga manual e descarga mecânica de material a granel, compreendendo os tempos para carga, descarga e manobras do caminhão basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 8t, empregando 2 serventes na carga) as inconsistências são:

Na 1ª medição:

a) Questiona-se a utilização de peso específico de 2,80 t/m³ para as quantidades derivadas do item SC05.05.0800, pertinente a demolição de base suporte ou contra-piso, porque nas tabelas de referência do sistema SCO-RIO o peso específico adequado seria de: 2,20 a 2,40 t/m³ ou 2,10 t/m³ para cimentos (para pisos) ou argamassa cimento areia, respectivamente. O peso específico adotado é superior ao de concreto armado (2,50 t/m³).

b) Novamente percebe-se a duplicidade, apontada no item 9 deste relatório, porém agora na carga, pois a quantidade relacionada ao item SC05.05.1850 é conseqüência do próprio item SC05.05.0950, que já fora computada, além de imprópria ao serviço SC05.05.1850 como

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explicado anteriormente. Provoca excesso de 116,96 toneladas à medição.

c) As discrepâncias apontadas no item 10, pertinentes aos serviços SC05.05.1450 e SC05.05.1500, produzem o acréscimo de 582,9 toneladas à medição.

d) Argúi-se a espessura 0,03 m considerada no quantitativo desenvolvido a partir do item SC05.05.1450, referente a demolição de revestimento em azulejos, cerâmicas, mármores ou lambris, porque, exceto mármores, os demais materiais não possuem três centímetros de espessura e na memória há referência de revestimento em azulejos, que possuem menos de meio centímetro de espessura.

e) Questiona-se a utilização de área de 0,10 m² para as quantidades derivadas do item SC05.05.1800, relativo a remoção de calhas e condutores, pois esta área é proporcional a seção circular com diâmetro de 0,35 m, dimensão incompatível ao diâmetro de fiação elétrica. Para efeito de comparação um fio de 10 mm² é equivalente a 0,00001 m², ou seja, 10.000 vezes menor que o considerado, portanto é plausível considerar redução superior a 10.000 toneladas à medição.

f) Questiona-se a espessura 0,02 m considerada no quantitativo desenvolvido a partir do item SC05.05.2450, referente a remoção de cobertura de telha de fibro-cimento ondulada convencional, pois em geral a maior espessura para este material é de 8 milímetros (0,008 m), a diferença onera em 15,6 toneladas à medição.

g) Questiona-se a utilização de peso específico de 2,60 t/m³ para as quantidades derivadas do item SC05.05.2700, pertinente a remoção de forro de frisos de madeira, porque nas tabelas de referência do sistema SCO-RIO o peso específico adequado seria de: até 0,75 t/m³ para madeiras de densidade média, sendo que o peso específico adotado é superior ao de concreto armado (2,50 t/m³). A sobre medida onera aproximadamente 600 toneladas.

Solicita-se a jurisdicionada parecer sobre as inconsistências apontadas e revisão dos quantitativos faturados.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 12. Em virtude do apontado no item anterior, solicita-se a revisão dos quantitativos dos serviços complementares: TC05.05.0350 e TC05.05.0700, relativos ao transporte e disposição final da carga, respectivamente.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 13. Em atendimento ao solicitado durante a visita, a fiscalização enviou a esta Inspetoria documentação pertinente ao trajeto desenvolvido na disposição final dos resíduos que justifica a distância de 72 Km, e também, os manifestos dos resíduos não especiais, que serão analisados a posteriori, devido o grande volume.

Situação: Encerrado. Análise dos manifestos realizada no questionamento 23.

Questionamento: 14. Quanto aos resíduos especiais, solicitam-se cópias dos manifestos de recebimento destes resíduos nos locais de disposição final (itens 441, 443 e 445), para confronto com as quantidades de massa faturadas nas medições.

• Item 441 (IE00.00.8892) – Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe II A.

• Item 443 (IE00.00.8894) – Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe I.

• Item 445 (IE00.00.8896) - Disposição de resíduo Classe I – incineração de resíduos perigosos em atenção a norma 8371 – “Ascarel para transformadores e capacitores – características e riscos, e todas suas referências normativas, estabelece orientações para seu manuseio, acondicionamento, rotulagem, armazenamento, transporte, procedimentos para equipamentos em operação e eliminação.

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Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 15. Solicita-se também informação sobre o trajeto utilizado e endereço completo do local de disposição final dos resíduos especiais, para verificação dos quantitativos considerados nos itens 444 e 446 (informar todos os trajetos e locais utilizados como disposição).

• Item 444 (IE00.00.8895) - Transporte a granel em carreta com capacidade para até 27 toneladas de resíduo contaminado para aterro Classe I e II.

• Item 446 (IE00.00.8897) - Transporte e descarga de resíduos contaminados e perigosos para incineração conforme NBR 7501 – transporte de produtos perigosos e legislação pertinente.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 16. Percebe-se na medição do serviço TC05.10.0050 (transporte horizontal de material em carrinho de mão, inclusive carga e descarga) a apropriação de deslocamentos superiores a 400 metros (equivalente a 40 dam), que confrontados as dimensões do terreno da edificação parecem discrepantes, observando que o transporte contabiliza apenas o deslocamento horizontal. Solicita-se a jurisdicionada explicação sobre os trajetos comportados nas medições.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 17. Tendo em vista as grande quantidades faturadas nos serviços ET65.05.0153(A) e ET75.05.0150 (reforço estrutural com fibra de carbono e aplicação de grout , respectivamente), solicita-se detalhamento construtivo para verificação do executado.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

2ª Visita: Abrangência 5ª a 6ª medição

Questionamentos e Recomendações (2ª visita) Questionamento: 18. denominado às fls. 37 à 39, como: 1. Conforme a quantificação realizada

no relatório anterior, as superfícies verticais externas da edificação possuem aproximadamente 8.584 m², porém observam-se sucessivas medições com quantitativos excedentes por etapa do serviço CO05.10.0100(A) (aluguel de andaime tubular sobre sapata fixa, elementos 2,0 x 1,5 m, considerando-se a área da projeção vertical do andaime).

1ª etapa: 72.880,1860 m².mês (10.837,7200 + 62.042,4660) 2ª etapa: 62.040,0045 m².mês 3ª etapa: 62.040,0045 m².mês Total: 196.960,1950 m².mês (apontado no 1º relatório) 4ª etapa: 62.039,9966 m².mês

Mesmo considerando todo o período da obra, que teve início em 14/06/2011 e término antecipado extra-oficialmente para 31/12/2011, a montagem total dos andaimes deveria ter o quantitativo total de 60.000 m².mês.

Devido à discrepância resultante da análise citada, solicita-se esclarecimento da jurisdicionada acerca da questão.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 19. denominado às fls. 37 à 39, como: 2. Observada a quantificação de 237,5980 m³, na 4ª etapa, do serviço SC 05.05.1850 (Remoção cuidadosa de camada de capeamento de concreto armado visando à exposição da armadura, usando cinzel e ponteiro) relacionada à recuperação dos pilares danificados nos 1º, 2º, 6º, 7º, 8º e 10º pavimentos e considerando que o serviço se desenvolve na superfície externa do pilar, solicita-se memória

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de cálculo dos trabalhos executados por pilar com a identificação do pavimento, pois a memória de cálculo fornecida apresenta apenas subtotais consolidados por pavimento.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 20. denominado às fls. 37 à 39, como: 3. Verifica-se sobreposição de custos na 4ª etapa nos serviços: PT 05.15.0050 e PT 05.15.0153, conforme descrição dos serviços abaixo.

Serviço PT 05.15.0050 - Preparo de superfícies novas, com revestimento liso, inclusive raspagem, limpeza, demão de impermeabilizante, de massa corrida plástica e lixamento.

Serviço PT 05.15.0153 - Pintura com tinta plástica a base de acrílico, semi-brilhante, para interior e exterior, incolor ou colorida, equivalente a Metalatex ou similar, inclusive lixamento, 1 demão de selador acrílico Metalatex ou similar, 2 demãos de massa corrida acrílica Metalatex ou similar lixadas e 2 demãos de acabamento.

Observados os quantitativos idênticos (em m²) na memória de cálculo e sendo os trechos grifados equivalentes, porém distintos apenas na base plástica e acrílica, é possível inferir que os serviços foram aplicados no mesmo local e que a aplicabilidade de ambos é incompatível, pois o segundo apropria na própria composição a preparação proposta no primeiro. Portanto, faz-se necessário a justificativa da utilização dos dois itens.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 21. denominado às fls. 37 à 39, como: 4. Na 6ª medição, referente ao período de 12/10/11 a 10/11/11 da 5ª etapa, constata-se o faturamento do serviço CO 05.10.0400 (aluguel de elevador para obra) no quantitativo de 3 un.mês, porém na 1ª visita técnica realizada em 18/10/2011 havia apenas 2 torres de elevadores de obra.

Durante a 2ª visita técnica, abordada a situação, os representantes da contratada informaram que o faturamento do 3º elevador estaria compensando a manutenção e revisão do elevador da edificação executada pelo contrato, sem item correspondente no orçamento.

Alertada sobre a irregularidade, a fiscalização se manifestou alegando as inúmeras dificuldades decorrentes da antecipação do término da obra e das deficiências no orçamento relativas às modificações do escopo dos serviços durante a sua execução.

Situação: Não atendido. Recomenda-se a jurisdicionada medidas saneadoras.

Questionamento: 22. denominado às fls. 37 à 39, como: 5. Também na 6ª medição verifica-se o faturamento dos serviços IT25.32.0053 e IT25.34.0053, referentes ao fornecimento e instalação de cabo de cobre rígido na bitola 1,5 mm², em quantitativos que somam 205,7 km.

Duas considerações se fazem relevantes nesse caso:

5.1) A NBR restringe a utilização da bitola de 1,5mm² exclusivamente para iluminação (ou seja, não pode ser utilizada para outros fins);

5.2) Os itens do orçamento IT 25.20.0103, IT 25.20.0106 e IT 25.20.0200 (serviços de instalação de ponto de luz) incluem em sua composição a fiação na bitola 2,5mm²;

Questiona-se, portanto, o faturamento dos itens que incluem a bitola menor, de 1,5 mm², haja vista que na iluminação do hospital os itens IT 25.20.0103, IT 25.20.0106 e IT 25.20.0200 incluem a bitola maior, de 2,5mm².

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Questionamento: 23. denominado às fls. 37 à 39, como: 6. Transporte de carga de qualquer natureza:

a) O serviço de transporte de carga de qualquer natureza, em caminhão basculante foi faturado pelo serviço:

Item de Serviço Descrição Und. de Medida

Custo R$

TC 05.05.0350 (/)

Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e descarga tanto da espera do caminhão como de servente ou equipamento auxiliar, em baixa velocidade (Vm=30Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 8t.

t.Km 0,57

O item acima é próprio a capacidade de 8t e velocidade de 30Km/h, ao custo de R$0,57 por t.km. Porém, nos mais de 500 manifestos cedidos para análise, a quantidade transportada varia de aproximadamente 14,7 a 20,8 toneladas, sendo a média superior a 17 toneladas (no anexo 8, dois manifestos como exemplo). (vide anexos da 2ª visita técnica)

• Até a 7ª medição foi faturada a quantidade de 1.238.933,93 t.Km no serviço TC05.05.0350, desta forma os custos totalizam R$ 706.192,34.

De acordo com a base SCO-RIO os serviços com a capacidade de 17 toneladas são:

Item de Serviço Descrição Und. de Medida

Custo R$

TC 05.05.0650 (/)

Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e descarga tanto de espera do caminhão como do servente ou equipamento auxiliar, em baixa velocidade (Vm=30Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 17t.

t.Km 0,36

TC 05.05.0700 (/)

Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e descarga tanto de espera do caminhão como do servente ou equipamento auxiliar, em media velocidade (Vm=40Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 17t.

t.Km 0,27

TC 05.05.0750 (/)

Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e descarga tanto de espera do caminhão como do servente ou equipamento auxiliar, em alta velocidade (Vm=50Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 17t.

t.Km 0,21

Obs: Itens não constantes do orçamento.

Observe-se que as diferenças entre os itens são relativas à velocidade de 30, 40 e 50 km/h.

Adotada a velocidade menos eficiente de Vm=30Km/h, em caminhão de 17,0 toneladas, por meio do serviço TC 05.05.0650, os custos totalizariam no máximo R$ 446.016,21.

Mediante a vantagem financeira de serem utilizados caminhões de 17t, por que não foi realizada a adequação orçamentária, através do 2º T.A.?

b) Observou-se que no orçamento inicial havia os serviços TC 05.05.0350 (ver primeiro quadro) e TC 05.05.0400, ambos com 8t, que se diferenciam apenas no quesito da velocidade: o primeiro com velocidade de 30Km/h e o segundo com 40Km/H. Porém no 2º T.A. houve a eliminação do serviço TC 05.05.0400 (redução a zero da quantidade, item 19 do orçamento) e conseqüente acréscimo do serviço TC05.05.0350 (item 18), menos eficiente, com menor velocidade. Solicita-se a jurisdicionada envio de estudo técnico que embase a adoção da velocidade média de 30km/h.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Questionamento: 24. denominado às fls. 37 à 39, como: 7. Outra inconsistência observada, a partir da análise da documentação enviada a esta Corte (Anexo 9) (vide anexos da 2ª visita técnica), referente à solicitação dos manifestos de resíduos especiais, é que a documentação indica 432,3 toneladas, porém até a 7ª medição observa-se o faturamento de toneladas, conforme indicado abaixo:

• Item 441 (IE 00.00.8892) Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe II A, com faturamento de 405,28 toneladas.

• Item 443 (IE 00.00.8894) Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe I, com faturamento de 300,965 toneladas.

• Item 445 (IE 00.00.8896) Disposição de resíduo Classe I – incineração de resíduos perigosos em atenção a norma 8371 – “Ascarel para transformadores e capacitores – características e riscos, e todas suas referencias normativas, estabelece orientações para seu manuseio, acondicionamento, com faturamento de 656,4136 toneladas”.

Diante da diferença apontada, solicitam-se à jurisdicionada todos os manifestos de resíduos especiais para comprovação das quantidades faturadas.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Recomendações: Recomenda-se, por oportuno, à jurisdicionada, que a fiscalização participe ativamente da

elaboração do orçamento, ou a implementação de outra medida que minimize as distorções de orçamento, como a criação de equipe de orçamentistas, investidos nesse cargo com capacitação apropriada.

Recomenda-se também a elaboração de projetos mais detalhados previamente à licitação e indicação das quantidades pelos projetistas à medida que os executivos estejam prontos.

3ª Visita: Abrangência 7ª a 9ª medição

Questionamentos e Recomendações (3ª visita) Questionamento: 25. denominado às fls. 61 à 78, como: 1. Durante a visita técnica constatou-se

que o item 450 (sistema de refrigeração) é composto de 04 unidades de chiller (vide foto 6, à fl.53) que segundo placa de identificação corresponde ao modelo RCU160SAZ4A7P (modelo capaz de gerar 160 TR cada) totalizando a capacidade de refrigeração de 640 TR (toneladas de refrigeração) instalada. Em medições o quantitativo faturado corresponde a 1400 TR. Diante da discrepância de aproximadamente 760 TR, equivalentes a R$ 9.680.000,00, entre o faturado e a quantidade instalada, solicita-se a jurisdicionada esclarecimento.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 26. denominado às fls. 61 à 78, como: 2. Solicita-se esclarecimento para o faturamento do item 128 (Tubulação em cobre para interligação de Split System ao condensador / evaporador, inclusive isolamento térmico, alimentação elétrica, conexões e fixação, para aparelhos ate 48.000 BTU. Fornecimento e instalação.), em virtude da existência do item 450 que contempla todo o sistema de refrigeração.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 27. denominado às fls. 61 à 78, como: 3. Os certificados remetidos a esta Corte (anexo 05), no intuito da comprovação do quantitativo faturado no item 445 (Disposição de resíduo Classe I – incineração de resíduos perigosos em atenção a norma 8371), são emitidos por uma das partes do consórcio e, portanto, comprometem a imparcialidade e independência do processo de verificação. Ressalta-se que tais serviços são prestados externamente a obra, conseqüentemente a verificação é por meios indiretos. Objetivamente

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nos certificados há menção a diversas notas fiscais do procedimento, então solicita-se a remessas das referidas notas fiscais e das demais que comprovem os também itens especiais 441 e 443 (Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe II A e Disposição final de resíduo contaminado em aterro Classe I, respectivamente).

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Considerações aos próximos 04 tópicos: denominado às fls. 61 à 78, como: 4. Na formulação de itens especiais observou-se a prática de apropriação com unidade padrão “CJ” ou “conj”, por conjunto, na qual a verificação torna-se obscura, uma vez, que o fornecimento não pode ser conferido em pormenores com o contratado, itens que totalizam o custo de R$ 8.940.232,98 (sem BDI): • Item 447 - Sistema de detecção e prevenção de incêndio com central de 12 laços, detectores óticos, térmicos, acionador manual e áudio visual num total de 1200 pontos. Fornecimento e instalação em tubulação seca e com fio guia. No custo de R$ 838.244,00. • Item 448 - Sistema de monitoramento de circuito fechado de TV DIGITAL, incluindo 56 (cinqüenta e seis) câmeras internas. Fornecimento e instalação dos equipamentos em tubulação seca pronta e com fio guia. No custo de R$ 77.370,00. • Item 449 - Sistema de sonorização hospitalar. Fornecimento de amplificador, microfone, alto falante 6", potenciômetro, transf ormador e instalação dos equipamentos em tubulação seca pronta e com fio guia, para atender a 160 pontos. No custo de R$ 179.420,00. • Item 451 - Sistema de modulo frigorífico completo com regulagem digital para resfriamento e congelamento, porta térmica de aço inox, paredes térmicas de 15cm de espessura. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 293.125,00. • Item 452 - Câmara morgue refrigerada em aço inox 304 para 12 corpos, com corpo duplo, isolamento em poliuretano injetado, macas em aço inox com trilhos deslizantes, regulagem de temperatura digital e dreno de lavagem. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 431.584,00. • Item 497 - Interligação entre o painel de paralelismo entre trafos de 750kVA e o Quadro Geral de Transferência Automática entre a Light e Geradores, através de barramentos de cobre do tipo BUSWAY para Baixa Tensão 380/220V, até 3.750A. Fornecimento e montagem. No custo de R$ 157.429,56. • Item 498 - Painel de paralelismo e proteção de trafos de 750kVA composto de 03 disjuntores motorizados de 1.250A, multimediadores digitais microprocessados e transformadores de corrente. Fornecimento e montagem. No custo de R$ 210.639,01. • Item 499 - Interligação entre trafos de 750kVA através de barramentos de cobre do tipo BUSWAY até 3.750A para Baixa Tensão 380/220V, até o Painel de Paralelismo entre Trafos. Fornecimento e montagem. No custo de R$ 158.968,68. • Item 500 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN20 linha amarela CCB - 17727 (diâmetro da secção: 40mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 164.621,94. • Item 501 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN20 linha amarela CCB - 17737 (diâmetro de secção: 110mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 246.932,91. • Item 502 - Fornecimento em instalação Painel QGBT, composto de 01 Disjuntor geral NW 40 de 4.000A, 06 disjuntores NSX400H de 400A, 01 Disjuntor NS20H1 de 200A, 02 Disjuntores NSX250H de 250A, 01 Disjuntor NSX160H de 160A, 02 Disjuntores NSX 100H de 63A, 01 Disjuntor NSX100H de 16A, sendo todos os disjuntores do tipo micro processados

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MICROLOGIC. Inclusive multimediadores digitais. No custo de R$ 414.315,34. • Item 503 - Cabine Blindada de Medição e Proteção com Dupla Entrada de Alimentação em 13,8KV, equipada com sistema de Transferência Automática entre linhas da Concessionária em caso de falha, Padrão Light, inclusive seccionadora e disjuntor de proteção geral em 13,8 KV. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 506.352,00. • Item 504 - Cabine de transformação para abrigo de 03 transformadores trifásicos a seco com potência de 750KVA, tensão primária 13,8 KV e tensão secundaria 380/220V, inclusive ferragens de proteção e infraestrutura para os cabos de alimentação dos trafos. Exclusive o fornecimento dos transformadores. No custo de R$ 113.088,38. • Item 505 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN20 linha amarela CCB - 17728 (diâmetro da secção: 50mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. Conforme projeto. No custo de R$ 82.310,97. • Item 506 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN20 linha amarela CCB - 17726 (diâmetro de secção: 32mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. Conforme projeto. No custo de R$ 301.806,89. • Item 507 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN20 linha amarela CCB - 17725 (diâmetro de secção: 25mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. Conforme projeto. No custo de R$ 1.783.404,35. • Item 508 - Tubo em PPR para condução de água quente, PN25 linha vermelha CCB - 17744 (diâmetro da secção: 50mm), inclusive equipamentos especiais de termofusão, conexões PPR como joelho, tê, curva, misturador, adaptadores de transição, bucha de redução, registros, acabamentos e acessórios. Fornecimento e instalação. Conforme projeto. No custo de R$ 164.621,94. • Item 509 - Sistema de coleta de águas pluviais EPAMS em ferro fundido, com captadores especiais equipados com dispositivo anti-vórtice, coletores horizontais, colunas de queda, tê de visita, junta rápida e caixa de águas pluviais, fornecimento SAINT GOBAIN ou similar. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 235.808,51. • Item 510 - 107 Quadros elétricos de Distribuição de Força e Luz, alimentados pelo Busway, com disjuntores automáticos termo magnéticos, padrão europeu IEC 898 Curva C, chave geral do tipo seccionadora sob carga, disjuntor (DDR), barramento de cobre eletrolítico tipo DIN, 3 fases, neutro e terra, 380/220V, 60Hz, placa de montagem, porta espelho, moldura ajustável, etiquetas de identificação de circuitos portas com dobradiça trinco e fechadura. Fornecimento e instalação. No custo de R$ 441.619,50. • Item 511 - Conjunto composto por 24 quadros elétricos especiais com IT Médico e com sistemas de proteção DSI (dispositivo supervisor de isolamento), barramentos em cobre dimensionados de terra e neutros, proteções completas, proteção geral, transformador de separação, transformador de correntes, sensor de temperatura e anunciador de alarme, localizados nos centro cirurgicos, UTI, UTI Neonatal e partos cirúrgicos. Fornecimento e montagem. No custo de R$ 2.138.570,00.

Os encartes, remetidos a esta Corte (anexo 06), dos itens especiais, em síntese, consistem na ficha do item composta de 03 macro campos (informações do item, informações do solicitante e Câmara Técnica do SCO) e as três propostas que referenciam a dotação do custo do item especial.

Em informações do item os campos técnicos são: referêcia (I0) – mês e ano; unidade; custo; código do item (iniciado por IE para efeito de controle no orçamento em questão) e o

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campo de: descrição do item de serviço. A constatação recorrente nos itens especiais é a descrição ilustrativa ao invés de

especificativa, evidência explorada no relatório da Auditoria para Avaliação de Itens Especiais realizada, em 2010, nas jurisdicionadas Rio-Urbe, Rioáguas, Geo-Rio e Rioluz da SMO. Na auditoria, no tópico 4.2, esta evidência foi conceituada como: composição fechada, e entre as recomendações, boas práticas e críticas propostas no tópico 5 da auditoria encontram-se: • adoção de um critério mais rigoroso na elaboração e aprovação do item especial, no que diz respeito à sua pertinência em relação ao projeto, no sentido de adequá-lo à necessidade da obra da qual o mesmo fará parte integrante, preservando a sua singularidade e descrição clara e objetiva. • a crítica ao IE consiste na ausência de regulamentação para as pesquisas de mercado, ou seja, a inexistência de contratação de instituição para proceder a esta pesquisa de preços.

Com exceção do item 452 – câmara morgue, cuja descrição possibilita aferição in loco do atendimento a 12 corpos, os demais itens senão quantitativamente, ao menos, qualitativamente apresentam insipiência na qualificação do item especial.

No cerne da questão está a imprecisão da descrição e a fragilidade do custo referência.

Questionamento: 28. denominado às fls. 61 à 78, como: 4.1) Solicita-se a Câmara Técnica esclarecimento sobre o processo de validação dos itens especiais que não apresentam a quantificação expressa de cada componente que integra a formulação e dos custos dotados. Como exemplos de inconsistências podem ser observados:

Nos itens 447, 448 e 449, apesar da descrição do número de pontos contemplados, não há especificação do modelo de detectores, câmeras ou alto-falantes e microfones, além dos demais equipamentos e acessórios necessários ao funcionamento dos sistemas que deveriam constar de especificação e quantificação. Por exemplo, não é possível identificar se o sistema de monitoramento de circuito fechado de TV DIGITAL contempla central de armazenamento e gerenciamento de imagens, imprescindível na elucidação de ocorrências em locais públicos.

No item 451 - sistema de modulo frigorífico completo com regulagem digital para resfriamento e congelamento seria mais adequado à caracterização em função da quantidade de módulos, volume e capacidade de resfriamento de cada módulo do que a espessura da parede.

Nos itens 497 e 499, que tratam das interligações por meio de barramentos isolados e blindados de cobre, do tipo busway, estes poderiam facilmente ser apropriados por metro, além da capacidade condutiva.

A propósito, segundo projeto executivo da firma BEGHIM as interligações entre os trafos e o painel de paralelismo do tipo BUSWAY são para 1250A (linhas 6, 7 e 8 do projeto) e não de até 3750A como especificado na descrição do item 499. Excesso de especificação que, se confirmado, provoca desperdício de recurso público na medida do sub-aproveitamento de materiais.

No item 504 – referente à cabine de transformação para abrigo de 03 transformadores, inclusive ferragens de proteção e infraestrutura para os cabos de alimentação dos trafos, exceto os transformadores, ao custo de R$ 113.088,38, aparenta exagero, pois o receptáculo (obra civil) teve os custos faturados nos serviços relativos a construção da edificação da subestação, conforme memória de cálculo (anexo 07 da 3ª visita técnica), desta forma apenas as ferragens de proteção e infraestrutura para os cabos de alimentação dos trafos consumiram o custo do item especial, faturado na 9ª medição.

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Edificação da subestação. Detalhe da instalação dos transformadores. Nos encartes dos itens especiais 497, 498, 499, 500, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 507,

508, 509, 510 e 511 constata-se que as propostas ofertadas são das mesmas fornecedoras, que são: WRO Rio Serviços LTDA (sempre com menor valor), Engeproton Comércio Instalações e Construções LTDA (sempre com valor intermediário) e Aton Serviço de Arquitetura e Engenharia S/C LTDA, segundo consulta a base cadastral do CREA-RJ os ramos relativos às empresas são: engenharia elétrica e de segurança do trabalho para a WRO; engenharia civil e elétrica para a Engeproton; e engenharia elétrica, eletrônica e de telecomunicações para a Aton (anexo 08, consulta cadastral no CREA-RJ).

Diante da primazia na área de elétrica das empresas e como apenas os itens 497, 498, 499, 502, 503, 504, 510 e 511 são relativos a serviços elétricos, sendo os demais de hidráulica, procedeu-se à análise de custos abaixo:

Item ref.

Prop. WRO (R$)

Engeproton (R$)

fator Engeproton/WRO

Áton (R$)

fator Aton/WRO

497 1.1.1.5 164.160,13 185.900,50 1,13243 197.421,00 1,20261

498 1.1.1.4 219.644,43 227.600,00 1,03622 238.670,00 1,08662

499 1.1.1.3 165.765,05 185.950,00 1,12177 194.735,00 1,17477

502 1.1.1.8 432.028,51 447.000,00 1,03465 451.120,00 1,04419

503 1.1.1.1 528.000,00 535.800,00 1,01477 542.900,00 1,02822

504 1.1.1.2 117.923,23 128.500,00 1,08969 137.654,00 1,16732

510 1.1.2 460.500,00 495.400,00 1,07579 512.100,00 1,11205

511 1.1.1 2.230.000,00 2.460.300,00 1,10327 2.477.500,00 1,11099 Em destaque percebe-se que os fatores (relação entre o custo da concorrente e a WRO)

são difusos, quando comparados os itens elétricos. Na comparação dos itens hidráulicos os resultados apontam para uma simetria que sugere

indício de composição de preços nas propostas, conforme tabela a seguir:

Item ref.

Prop. WRO (R$)

Engeproton (R$)

fator Engeproton/WRO

Aton (R$)

fator Aton/WRO

500 ccb17727 171.660,00 176.630,93 1,02896 179.800,00 1,04742

501 ccb17737 257.490,00 264.946,50 1,02896 269.200,00 1,04548

505 ccb17728 85.830,00 88.316,53 1,02897 89.250,00 1,03985

506 ccb17726 314.710,00 323.823,37 1,02896 328.950,00 1,04525

507 ccb17725 1.859.650,00 1.913.501,74 1,02896 1.944.200,00 1,04547

508 ccb17744 171.660,00 176.630,93 1,02896 179.800,00 1,04742

509 epams 245.890,00 275.800,00 1,12164 298.300,00 1,21314

Com exceção do item 509, os fatores indicam ágio de 2,9% da Engeproton em relação a WRO e ágio médio de 4,55% da Aton (credita-se a pequena variação aos números redondos, na proposta da Aton).

Apesar das propostas se basearem em projetos e não em quantitativos bem definidos,

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percebe-se a coincidência de custos dos itens 500 e 508, que inclusive diferem em bitola, em todas as propostas, configurando outro indício de números combinados.

1ª Resposta: Câmara Técnica às fl. 84 e 85,“Os itens especiais que são apresentados em unidades de medida representativas de ‘conjunto’ (‘ cj’ ou ‘conj’) quando arguidos nas reuniões, são defendidos pelos representantes dos órgãos que alegam que seus orçamentistas não conseguem nestes casos as propost as abertas dos informantes (os informantes não tem interesse em abrir suas planilh as de custos), pois os mesmos se recusariam a enviá-las detalhadamente.

O Decreto nº. 17.873 de 01/09/1999 (que dispõe sobr e os itens especiais) não veda a indicação da unidade de medida representativa de ‘c onjunto’ (‘cj’ ou ‘conj’).

A experiência da Câmara Técnica quanto à análise fo rmal dos itens especiais expressos em unidades em forma de ‘conjunto’ reflet e a necessidade de projetos básicos mais consistentes e nos casos de edificaçõe s com equipamentos de grande porte presentes, por exemplo, nos hospitais, a elab oração de projetos executivos, permitindo assim uma quantificação e especificação mais detalhadas dos respectivos itens especiais. ”

1ª Análise: Não obstante as dificuldades impostas pelos fornecedores, é plausível que os contratantes estimem as quantidades dos principais componentes, inicialmente para melhor comparação e verificação das propostas e posteriormente referenciem minimamente por uma unidade padrão que possibilite melhor controle sobre as quantidades instaladas em relação as contratadas.

No Decreto nº 17.873 (segundo redação disponível no sítio da SMA) não há citação ou exclusão de unidades representativas, entretanto no art.4º, específico a elaboração de itens especiais, há citação do Decreto nº 15.307, modificado pelo Decreto nº 15.550, no qual são disciplinadas as instruções para preenchimento (Anexo II do Decreto nº15.550) para composição de item novo.

No tópico 8 deste último é descrita a necessidade de memória de cálculo, na qual devem constar todos os itens elementares (existentes, reutilizados ou não constantes no SCO) que compõem o novo item. Assim é presumível que a utilização de conjunto, como unidade padrão, contraria o Decreto nº 15.550, quando não especificados e quantificados os itens elementares que o compõe.

A crítica quanto a insipiência dos projetos básicos, tem como causa a contraditória inclusão dos projetos no orçamento do edital, assim o detalhamento só existirá após a contratação, ou ainda, sobre o que se considera como projeto básico, que de acordo com a Lei nº 8.666:

IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua

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execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

Diante dos fatos recomenda-se que a jurisdicionada busque realizar a elaboração dos

projetos, com o grau de detalhamento definido pela Lei 8666/93, previamente a contratação da execução da obra.

Situação: Encerrado com recomendação.

Recomendação: denominada às fls. 61 à 78, como: 4.2) Diante das inconsistências que indicam a fragilidade na formulação de itens especiais recomenda-se que seja implementada norma técnica para a pesquisa de mercado e para a validação do custo do item especial, esta última a cargo da Câmara Técnica.

Observa-se ainda que seria conveniente que o número exigido de propostas fosse em função do valor do item especial, que houvesse equivalência de expertise e de participação no mercado das empresas postulantes de proposta e que o processo de validação também contemplasse pesquisa de mercado independente com outros fornecedores.

1ª Resposta: Câmara Técnica às fl. 84 e 85,“De acordo com o Decreto 17.873 de 01/09/1999 (que dispõe sobre os itens especiais), no seu art. 4º, §3º, estabelece a responsabilidade exclusiva do ordenador de despesas, quanto aos preç os e custos dos itens especiais, não sendo portanto responsabilidade da Câmara Técnica a criação de norma e a validação de custos, devendo cada órgão equipar-se de pessoal qu alificado e procedimentos administrativos que garantam a legitimidade dos cus tos dos itens encaminhados.”

1ª Análise: Diante das atribuições estabelecidas pelo Decreto 17.873, considera-se a recomendação encerrada.

Questionamento: 29. denominado às fls. 61 à 78, como: 4.3) Solicita-se, à jurisdicionada, esclarecimento específico ao comentário do item 504 que sugere apropriação equivocada dos custos do abrigo ou superestimativa dos custos das ferragens de proteção e infraestrutura dos cabos de alimentação. (item 504 comentado na argumentação do questionamento 28)

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 30. denominado às fls. 61 à 78, como: 4.4) Solicita-se ainda o detalhamento do consumo efetivo de material envolvido na execução dos itens especiais 500, 501, 505, 506, 507, 508 e 509.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 31. denominado às fls. 61 à 78, como: 5. Diante da aparente fragilidade no processo de dotação dos itens especiais, a análise destes foi estendida para verificação junto a fornecedores de materiais similares.

Para tanto foram escolhidos 03 itens entre os elétricos, em circunstância de melhor identificação em projeto, assim os itens 497, 499 e 503 serviram de amostra na análise que resultou em:

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• Item 497: identificado em projeto da BEGHIM como sendo a linha 05 (linha 05: interligação desde o painel de paralelismo até o QGTA) em proposta da Megabarre (anexo 09), por meio de seu representante, o valor dos materiais é: linha 05 R$ 63.703,00 de material.

• Item 499: identificado em projeto da BEGHIM como sendo as linhas 06, 07 e 08 (linha 06, 07 e 08: interligação a partir de cada um dos três transformadores até o painel de paralelismo) em proposta da Megabarre (anexo 09), os valores dos materiais são: linha 06 R$ 16.324,00, linha 07 R$ 12.815,00 e linha 08 R$ 12.362,00 totalizando R$ 41.501,00 de material.

• Item 503: identificado, no projeto de elétrica nº 600.1, como cabine de entrada e medição, conforme proposta da área comercial da Schneider Electric (anexo 09) o preço estimado do equipamento é de R$ 225.000,00.

Para efeito de comparação, observado que apenas 46% corresponde a material, nos valores ofertados pela WRO Rio Serviços, assim:

ITEM E DESCRIÇÃO WRO R$ 46% WRO PESQUISA VARIAÇÃO

497 – LINHA 05 164.160,13 75.513,66 63.703,00 + 18,5%

499 – LINHAS 06, 07 E 08 165.765,05 76.251,92 41.501,00 + 83,7%

503 – CABINE DE MEDIÇÃO 528.000,00 242.880,00 225.000,00 + 7,9%

Como se percebe a partir de verificação adicional é possível identificar distorções significativas nos custos, corroborando com a necessidade de validação das propostas ofertadas por meio de pesquisas independentes em outra instância.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

Questionamento: 32. denominado às fls. 61 à 78, como: 6. Entre os itens especiais destaca-se o item 511 que estabelece o custo de R$ 2.138.570,00 para 24 quadros elétricos, ou seja, na média cada quadro custaria por R$ 89.000,00 aproximadamente, ou seja, mais caro do que produtos muito mais elaborados, como automóveis de alto padrão.

Ainda a título de comparação, no mesmo orçamento o item 510 estabelece o custo de R$ 441.619,50 para 107 quadros elétricos, ao custo médio de R$ 4.127,00 por quadro, aproximadamente, valor bastante considerável para uma caixa metálica com pequenos trechos de barramentos de cobre, alguns disjuntores e acabamentos plásticos.

Diante dos custos elevados, solicita-se a jurisdicionada a individualização dos custos, dos esquemas elétricos de montagem e peças, dos 24 quadros, além de outras informações que julgue necessárias ao esclarecimento dos custos envolvidos.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Questionamento: 33. denominado às fls. 61 à 78, como: 7. Observa-se nos itens do orçamento relativos a vasos sanitários as seguintes incompatibilidades de quantitativos:

QUANTIDADES ITEM DO ORÇAMENTO E DESCRIÇÃO

FATURADA PROJETO

A ) ITEM 195 - VASO SANITÁRIO INDIVIDUAL, EM PAVIME NTO TÉRREO (EXCLUSIVE O FORNECIMENTO DO APARELHO E VÁLVULA), COMPREENDENDO: CONEXÕES E TUBULAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO.

32,0 30,0

B ) ITEM 194 - VASO SANITÁRIO INDIVIDUAL, EM PAVIME NTO ELEVADO (EXCLUSIVE FORNECIMENTO DO APARELHO E VÁLVULA DE DESCARGA), COMPREENDENDO: CONEXÕES E TUBULAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO.

397,0 160,0

C ) ITEM 323 - VASO SIFONADO, NA COR BRANCA, VÁLVULA DE DESCARGA LUXO, DE 1 1/2", ASSENTO PLÁSTICO . FORNECIMENTO.

397,0

D ) ITEM 193 - VÁLVULA DE DESCARGA, EM PVC RÍGIDO . EXCLUSIVE FORNECIMENTO DA VÁLVULA. INSTALAÇÃO E ASSENTAMENTO . 429,0

E ) ITEM 349 - VÁLVULA DE DESCARGA EXTERNA SILENT F LUX, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA, REFERÊNCIA 3500, DA FABRIMAR OU SIMILAR. FORNECIMENTO.

200,0

2ª INCON- SISTÊNCIA

F ) ITEM 348 - TUBO DE LIGAÇÃO PARA VASO SANITÁRIO, COM ANEL EXPANSOR, CROMADO. FORNECIMENTO. 487,0 3ª INCON-

SISTÊNCIA

G ) ITEM 329 - BARRA DE APOIO LATERAL DE VASO SANIT ÁRIO, MODELO "P" OU "U", EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 304, DE 1 1/4", INCLUSIVE FIXAÇÃO COM PARAFUSOS INOXIDÁVEL E BUCHAS PLÁSTICAS. FORNECIMENTO.

330,0 190 ESTIMADO

A primeira inconsistência é a discrepância de 139 vasos sanitários (429 – 190) entre o quantitativo faturado e o projeto de hidráulica.

A segunda inconsistência é a presença de 1.026 válvulas de descarga (se considerados as válvulas dos itens 323, 193 e 349) para apenas 190 vasos.

A terceira inconsistência são os 487 tubos de ligação para também apenas 190 vasos.

O descontrole é reforçado na medida, que em projeto os vasos são do tipo de caixa acoplada, ou seja, não utilizam descarga por válvula de descarga descritas nos itens 323, 193 e 349, bem como, também não se utilizam os tubos de ligação apropriado no item 348.

Seria adequada a apropriação do item AP 05.05.0512 (vaso sifonado, linha Azaléia, na cor branca, Celite ou similar, e caixa de descarga de louca acoplada. Fornecimento.), item AP 05.15.0350 (rabicho plástico de 30cm com saída de 1/2". Fornecimento.) e item elementar MAT008250 (assento em polipropileno, para vaso sanitário, modelo 500-100, Celite ou similar) ao invés dos itens 323, 193, 349 e 348.

Desta forma, os gastos faturados nos itens 193, 194, 195, 323, 348 e 349 montam em R$ 324.902,24, ao passo, que com as adequações de quantitativo e especificação deveriam totalizar aproximadamente R$ 79.000,00 (24,3% do faturado).

Outra inconsistência é o faturamento de 330 barras de apoio lateral (item 329), pois aparentemente estas estão associadas à instalação de vasos, sendo que nem todos contam com esse acessório, assim o quantitativo não deveria exceder o número total de vasos. (vide foto à fl. 69)

Solicita-se a jurisdicionada esclarecimento para as distorções apontadas, além de levantamento detalhado por andar das peças e acessórios hidro-sanitários.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Questionamento: 34. denominado às fls. 61 à 78, como: 8. De acordo com as plantas nº 101 a 111 de hidráulica (todas com status de “como construído”) verificam-se as seguintes características:

a ) Coluna principal e única de distribuição de água fria (AF) na bitola de Ø 85mm em PVC soldável.

b ) Derivações de água fria nos pavimentos com bitola igual ou inferior a Ø 50mm em PVC soldável.

c ) Tubulação de recalque de água fria (REC-AF) na bitola de Ø 50mm, em PPR. d ) Coluna principal e única de distribuição de água quente (AQ) na bitola de Ø 50mm em PPR. e ) Coluna de retorno de água quente (RAQ) na bitola inicial de Ø 50mm e final de Ø 32mm em

PPR. Ressalta-se, conforme planta nº 108, que o trecho entre o 6º e 8º andar foi instalado em bitola de Ø 25mm, provocando estrangulamento, sendo que em versão anterior o mesmo trecho fora dimensionado com bitola de Ø 32mm, em PPR.

Considerando ainda algumas características da edificação como: altura aproximada de 44 m, dimensões de 18,9 por 65,7 m nos pavimentos da torre e embasamento com dimensões máximas de 54,5 por 76,0 m.

Assim bitolas intermediárias entre Ø 50mm e Ø 85mm e acima de Ø 85mm não deveriam figurar entre os itens faturados e o quantitativo da própria bitola de Ø 85mm deveria ser da ordem de 50 m , uma vez, que é utilizada apenas na distribuição vertical.

Em pesquisa aos itens do orçamento verificam-se até a 9ª medição os seguintes quantitativos faturados:

ITEM DESCRIÇÃO QUANT. (M)

132 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 20MM (1/2"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABE RTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

55.980,0

133 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 25MM (3/4"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABE RTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

43.540,0

134 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 32MM (1"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

37.320,0

135 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 40MM (1 1/4"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE A BERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

24.880,0

136 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 60MM (2"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

12.440,0

137 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 85MM (3"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

6.220,0

138 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ÁGUA FRIA, C OM DIÂMETRO DE 110MM (4"), INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

1.866,0

TOTAL EM METROS DE TODAS AS TUBULAÇÕES 182.246,0 A presença de tubulações de Ø 60 mm e Ø 110 mm, além dos significativos quantitativos

apropriados nas diversas bitolas indicam o descontrole de gastos na construção do Hospital Pedro II.

Para efeito de comparação se estimadas 5 linhas por pavimento de tubos que cruzem as duas maiores dimensões do pavimento, desta forma, {5 x [ 3 x (54,5 + 76,0) + 8 x (18,9 + 65,7)]} totaliza aproximadamente 5.350 metros, ou seja, cerca de 2,9% do total faturado de 182 quilômetros.

É importante salientar que nos serviços de instalação de peças hidráulica são apropriadas

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tubulações de menor diâmetro para as derivações terminais, vide apropriação dos itens 194 e 195, por exemplo.

Considerando ainda que os itens 132 a 138 apresentam faturamento no valor R$ 1.349.808,42 e que a estimativa aponta para custo de aproximadamente R$ 42.650,00 para as tubulações de água fria (5.350m ao custo unitário do item 135).

E lembrando que as tubulações de água quente foram orçadas nos itens especiais 500, 501, 505, 506, 507 e 508.

Observa-se também o faturamento do item 139 (Tubo de PVC rígido, com diâmetro de 50mm, PBL, LF 26, PN80, Tigre Irriga LF ou similar. Fornecimento.) no quantitativo de 1.840,0 m ao custo de R$ 9.108,00, porém como a própria descrição evidencia trata-se de tubos para irrigação, além da ocorrência dos itens 140 e 141.

Solicita-se memória de cálculo do levantamento das tubulações de água fria por pavimento com indicação em planta e esclarecimentos que entender necessários à explicação das discrepâncias indicadas.

Situação: Não atendido. Foram encaminhadas as plantas referentes ao “as-built” sem a memória de cálculo solicitada.

Questionamento: 35. denominado às fls. 61 à 78, como: 9. Entre as tubulações de esgoto observa-se ocorrência semelhante, conforme planta nº 602 (com status de “como construído”) e nº 202 (em arquivo digital) podem ser identificadas as seguintes características:

a ) Tubos de quedas com bitola de Ø 100 mm, sendo indicadas 6 colunas com extensão até a cobertura, outras 3 até o nível do piso do 3º pavimento e mais 4 até o nível do 2º pavimento. Aproximadamente 370 m de trajeto vertical.

b ) Desvio no nível do térreo na bitola de Ø 100 mm de aproximadamente 190 m. c ) Desvio no nível do térreo na bitola de Ø 150 mm de aproximadamente 270 m (trajetos para

interligação a ETE). d ) Não foram observadas tubulações com bitola superior a Ø 150 mm.

Como salientado anteriormente, os serviços de instalação de peças hidráulica apropriam tubulações necessárias as ligações próximas aos pontos instalados, vide apropriação dos itens 194 e 195, por exemplo.

Desta forma os quantitativos dos tubos de esgoto deveriam orbitar 600 m para bitola de Ø 100 mm e 300 m para Ø 150 mm.

Em pesquisa aos itens do orçamento verificam-se até a 9ª medição os seguintes quantitativos faturados:

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ITEM DESCRIÇÃO QUANT. (M)

54 TUBO DE PVC RÍGIDO (NBR-7362), TIPO VINILFORT OU SIMILAR, PARA COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO, COM DIÂMETRO NOMINAL D E 100MM, COMPREENDENDO CARGA E DESCARGA, COLOCAÇÃO NA VALA, MONTAGEM E REATERRO ATE A GERATRIZ SUPERIOR D O TUBO, INCLUSIVE ANEL DE BORRACHA.

600,0

55 TUBO DE PVC RÍGIDO (NBR-7362), TIPO VINILFORT OU SIMILAR, PARA COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO, COM DIÂMETRO NOMINAL D E 150MM, COMPREENDENDO CARGA E DESCARGA, COLOCAÇÃO NA VALA, MONTAGEM E REATERRO ATE A GERATRIZ SUPERIOR D O TUBO, INCLUSIVE ANEL DE BORRACHA.

500,0

56 TUBO DE PVC RÍGIDO (NBR-7362), TIPO VINILFORT OU SIMILAR, PARA COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO, COM DIÂMETRO NOMINAL D E 200MM, COMPREENDENDO CARGA E DESCARGA, COLOCAÇÃO NA VALA, MONTAGEM E REATERRO ATE A GERATRIZ SUPERIOR D O TUBO, INCLUSIVE ANEL DE BORRACHA.

188,9

57 TUBO DE PVC RÍGIDO (NBR-7362), TIPO VINILFORT OU SIMILAR, PARA COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO, COM DIÂMETRO NOMINAL D E 250MM, COMPREENDENDO CARGA E DESCARGA, COLOCAÇÃO NA VALA, MONTAGEM E REATERRO ATE A GERATRIZ SUPERIOR D O TUBO, INCLUSIVE ANEL DE BORRACHA.

93,9

58 TUBO DE PVC RÍGIDO (NBR-7362), TIPO VINILFORT OU SIMILAR, PARA COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO, COM DIÂMETRO NOMINAL D E 300MM, COMPREENDENDO CARGA E DESCARGA, COLOCAÇÃO NA VALA, MONTAGEM E REATERRO ATE A GERATRIZ SUPERIOR D O TUBO, INCLUSIVE ANEL DE BORRACHA.

62,6

163 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ESGOTO, COM DIÂMETRO DE 40MM, INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

31.100,0

164 TUBO DE PVC RÍGIDO PARA ESGOTO, COM DIÂMETRO DE 50MM. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 31.100,0

165 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ESGOTO E ÁGU AS PLUVIAIS, COM DIÂMETRO DE 75MM, INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIM ENTO E INSTALAÇÃO.

10.100,0

166 TUBO DE PVC RÍGIDO DE 100MM, SOLDÁVEL, PARA ESG OTO E ÁGUAS PLUVIAIS, INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE A BERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

16.650,0

167 TUBO DE PVC RÍGIDO DE 150MM, SOLDÁVEL, SERIE NO RMAL, PARA ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS, INCLUSIVE CONEXÕES E EMEND AS, EXCLUSIVE ABERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIM ENTO E INSTALAÇÃO.

12.440,0

168 TUBO DE PVC RÍGIDO, SOLDÁVEL, PARA ESGOTO E ÁGU AS PLUVIAIS, COM DIÂMETRO DE 200MM, INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS , EXCLUSIVE ABERTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIM ENTO E INSTALAÇÃO.

5.550,0

177 TUBO DE QUEDA DE PVC RÍGIDO, SERIE NORMAL, DE 1 50MM, INCLUSIVE TE SANITÁRIO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 251,0

178 TUBO DE VENTILAÇÃO DE PVC RÍGIDO DE 75MM, INCLU SIVE TE SANITÁRIO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 114,0

TOTAL EM METROS DE TODAS AS TUBULAÇÕES 108.750,4 A presença de tubulações superiores à bitola de Ø 150 mm, além novamente dos

significativos quantitativos apropriados nas diversas bitolas reforçam a indicação de descontrole dos gastos na construção do Hospital Pedro II.

Para efeito de comparação se estimadas apenas as tubulações de Ø 75, 100 e 150 mm, com 20% de acréscimo para desvios não suportados nas tubulações apropriadas na peça hidro-sanitária, os quantitativos deveriam orbitar em 720 m para as tubulações de Ø 75 e 100 mm e em 300 m para a de Ø 150 mm.

Considerando ainda que os itens com bitola a partir da bitola de Ø 75 mm (itens 54 a 58, 165 a 168, 177 e 178) apresentam faturamento no valor R$ 961.737,19 e que a estimativa aponta para custo de aproximadamente R$ 24.000,00 para as tubulações a partir da bitola de Ø 75 mm de esgoto.

Não foi realizada estimativa para bitolas de Ø 40 e 50 mm, porém não é plausível o consumo de 31,1 quilômetros de tubo em ambas, pois estas tubulações são apropriadas indiretamente nas peças hidro-sanitárias, vide item 183 do orçado (Lavatório de 1 torneira que apropria 3m de tubo PVC rígido de 40mm por unidade instalada.).

Solicita-se memória de cálculo do levantamento das tubulações de esgoto por pavimento com indicação em planta e esclarecimentos que entender necessários à explicação das discrepâncias indicadas.

Situação: Não atendido. Foram encaminhadas as plantas referentes ao “as-built” sem a memória de cálculo solicitada.

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Questionamento: 36. denominado às fls. 61 à 78, como: 10. Entre as tubulações verificam-se as presenças de 69.192,0 m de tubulação de ferro galvanizado com costura e outros 12.440,0 m de aço galvanizado com costura, conforme relação abaixo:

ITEM DESCRIÇÃO QUANT. (M)

142 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 1/2", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

18.660,0

143 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 3/4", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERT URA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

15.980,0

144 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 1", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTUR A E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

9.330,0

145 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 1 1/4", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABE RTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

6.220,0

146 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 1 1/2", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABE RTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

3.110,0

147 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 2", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTUR A E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

9.330,0

148 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 2 1/2", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABE RTURA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

6.220,0

149 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 3", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTU RA E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

249,0

150 TUBO EM FERRO GALVANIZADO, COM COSTURA, COM DIÂ METRO DE 4", INCLUSIVE CONEXÕES E EMENDAS, EXCLUSIVE ABERTUR A E FECHAMENTO DE RASGO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

93,0

151 TUBO DE AÇO GALVANIZADO , COM COSTURA, COM DIÂMETRO DE 2", DIN-2440. FORNECIMENTO. 6.220,0

152 TUBO DE AÇO GALVANIZADO , COM COSTURA, COM DIÂMETRO DE 2 1/ 2", DIN-2440. FORNECIMENTO. 6.220,0

TOTAL EM METROS DAS TUBULAÇÕES DE FERRO GALVANIZADO : 69.192,0

TOTAL EM METROS DAS TUBULAÇÕES DE AÇO GALVANIZADO: 12.440,0

TOTAL EM METROS DE TODAS AS TUBULAÇÕES: 81.632,0 Com exceção dos itens 149 e 150 que apresentam quantitativos na ordem de grandeza

esperada, de acordo com o projeto de segurança contra incêndio e pânico do Hospital remetido a 2ª IGE, os demais itens aparentam excesso de quantidades consideradas e medidas.

A partir do número total de bicos de sprinklers (chuveiros automáticos), que conforme projeto são de aproximadamente 1.767, é possível estabelecer o parâmetro de 46,2 m de tubulação por sprinkler (81.632 / 1.767), que mensura a extravagância das quantidades faturadas.

A observação de quantitativos idênticos nos itens 148 e 152, para tubulações similares, sugere a duplicidade de cobrança, bem como a presença de quantidades elevadas nos itens 147 e 151 que são do mesmo diâmetro.

Outra constatação é a medição de 100% das quantidades de orçamento dos itens 145, 148, 151 e 152 que apresentaram o mesmo consumo de 6.220 m de tubulação, coincidentemente, bem como do item 146 que apresentou consumo de 3.110 m (50% dos 6.220), além dos itens 144 e 147 que consumiram 9.330 m (150% dos 6.220) e do item 142 que consumiu 18.660 (300%).

Tamanha coincidência e relatividade de consumo indicam que as quantidades de orçamento são medidas independentemente dos efetivos consumos, neste caso.

Outra possível ocorrência de duplicidade observa-se na medição de 2.120 unidades do item 160 (Sprinkler - joelho de 45º de ferro galvanizado 2 1/2". Fornecimento e instalação.), uma

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vez que no escopo do item 148 os custos das tubulações 2 ½” comportam conexões e emendas.

Solicita-se memória de cálculo do levantamento das tubulações de incêndio (ou outra instalação que utiliza aço ou ferro galvanizado) por pavimento com indicação em planta e esclarecimentos que entender necessários à explicação das distorções ou inconsistências indicadas.

Situação: Não atendido. Foram encaminhadas as plantas referentes ao “as-built” sem a memória de cálculo solicitada.

Questionamento: 37. denominado às fls. 61 à 78, como: 11. Nos itens de cabos elétricos, de novo, observou-se a ocorrência da discrepância entre os quantitativos faturados e as estimativas levantadas a partir das plantas disponibilizadas.

O levantamento ateve-se aos cabos de bitola a partir de # 6,0 mm² e teve por base as indicações em planta dos comprimentos, considerados no método da queda de tensão, além de estimar para alguns circuitos à distância de 25 m por condutor (fase, neutro ou terra).

A tabela abaixo consolida as informações do levantamento e compara com os quantitativos faturados:

Item Descrição R$/un. Faturado (m) Levanta- mento (m)

Discre-pância (%)

253 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, compreendendo: preparo, corte e enfiação em

eletrodutos em bitola de 6mm2 . Fornecimento e instalação.

3,20 62.200,0 13.730,0 353,0%

256 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, antichama, compreendendo: preparo, corte e

enfiação em eletrodutos, 600/1000V, na bitola de 10mm2 . Fornecimento e instalação.

5,71 62.200,0 5.055,0 1.130,5%

257 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, antichama, compreendendo: preparo, corte e

enfiação em eletrodutos, 600/1000V, na bitola de 16mm2 . Fornecimento e instalação.

7,17 37.320,0 9.961,0 274,7%

258 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, antichama, compreendendo: preparo, corte e

enfiação em eletrodutos, 1Kv, na bitola de 35mm2 . Fornecimento e instalação.

15,40 24.880,0 2.658,0 836,0%

259 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, antichama, compreendendo: preparo, corte e

enfiação em eletrodutos, 600/1000V, na bitola de 50mm2 . Fornecimento e instalação.

26,11 15.550,0 769,0 1.922,1%

260 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, compreendendo: preparo, corte e enfiação em

eletrodutos em bitola de 185mm2 . Fornecimento e instalação.

73,29 1.000,0 20,0 4.900,0%

261 Cabo de cobre rígido, com isolamento termoplástico, compreendendo: preparo, corte e enfiação em

eletrodutos em bitola de 240mm2 . Fornecimento e instalação.

82,40 800,0 120,0 566,7%

262 Cabo de cobre rígido, isolado, antichama, unipolar, 70mm2 , 1000V, referencia Sintenax, Pirelli ou similar.

Fornecimento e instalação. 30,78 2.440,0 465,0 424,7%

263 Cabo de cobre rígido, isolado, antichama, unipolar, 95mm2 , 1000V, referencia Sintenax, Pirelli ou similar.

Fornecimento e instalação. 45,10 1.330,0 299,0 344,8%

264 Cabo de cobre rígido, isolado, antichama, unipolar, 120mm2 , 1000V, referencia Sintenax, Pirelli ou

similar. Fornecimento e instalação. 53,72 2.550,0 1.152,0 121,4%

394 Cabo de cobre rígido, 1Kv, 25mm2 , PVC/ 70oC. Fornecimento. 6,68 18.846,6 3.021,0 523,9%

395 Cabo de cobre rígido, 25mm2 , 8,7 a 15Kv, isolado EPR/XLPE. Fornecimento.

14,38 300,0 108,0 177,8%

Sem previsão

Cabo de cobre rígido, 95mm2 , 8,7 a 15Kv, isolado EPR/XLPE. Fornecimento.

100,00 estimado 0,0 400,0

396 Cabo de cobre rígido, seção de 50mm2 , formados por condutores em fios de cobre nu, encordoamento

classe 2, isolamento para 1Kv, em polietileno reticulado (XLPE) ou etileno propileno (EPR), com

capa de cobertura em PVC na cor preta, NBR 7286, NBR 7287 e especificação Rioluz EM-RIOLUZ-74.

Fornecimento.

8,19 5.200,0 0,0

397 Cabo de cobre rígido, seção de 70mm2 , formados por condutores em fios de cobre nu, encordoamento

classe 2, isolamento para 1Kv, em polietileno reticulado (XLPE) ou etileno propileno (EPR), com

capa de cobertura em PVC na cor preta, NBR 7286, NBR 7287 e especificação Rioluz EM-RIOLUZ-74.

Fornecimento.

11,33 3.975,0 0,0

Comprimento total de cabos (m) : 238.591,6 37.758,0

Total dos custos R$ 2.240.065,14 368.002,37 508,7% No levantamento percebeu-se a falta dos cabos de cobre rígido de # 95mm2 (15Kv) que

interligam a cabine de medição à subestação (item sem previsão no orçamento – descrito em

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vermelho na tabela com custo estimado). Alerta-se que no orçamento são especificados cabos de # 4,0 mm², # 2,5 mm² e # 1,5 mm²,

nos quantitativos de: a ) Item 250 (IT 25.32.0053) cabo rígido #1,5mm²: 124.400 m à R$ 135.596,00; b ) Item 254 (IT 25.34.0053) cabo rígido #1,5mm²: 124.400 m à R$ 190.332,00; c ) Item 251 (IT 25.32.0056) cabo rígido #2,5mm²: 120.000 m à R$ 193.200,00; d ) Item 255 (IT 25.34.0059) cabo rígido #2,5mm²: 120.000 m à R$ 242.400,00; e ) Item 252 (IT 25.32.0059) cabo rígido #4,0mm²: 37.320 m à R$ 81.357,60;

No montante de 526,1 quilômetros de cabos nas bitolas de: # 4,0 mm², # 2,5 mm² e # 1,5 mm², ao custo de R$ 842.885,60.

Os consumos simétricos dos itens 250 / 254 e 251 / 255 sugerem que os faturamentos ocorreram em duplicidade, além aparentarem exagero, uma vez, que nas composições dos serviços de instalação de pontos de tomada e luz são considerados fiação de # 2,5 mm².

Em levantamento de itens correlatos a pontos de luz e tomada (itens: 219, 220, 221, 222, 223, 224, 226, 227, 228, 229, 235, 236, 237, 239, 242, 244 e 245, por exemplo) contabiliza-se aproximadamente outros 167.890,0 m de cabo de # 2,5mm².

Ressalta-se que a utilização de cabos inferiores à bitola de # 2,5 mm² não é recomendada pelas Normas Brasileiras pertinentes.

Outra discrepância interessante é a existente entre o total de pontos de luz faturados (itens: 219, 220, 221, 222, 223, 224, 226, 227, 228 e 229) no total de cerca de 9.920 pontos, enquanto nos itens 291 e 292 há apenas 1.595 luminárias. Das quais 395 estão especificadas como articuladas para cabeceira dos leitos e as que foram instaladas são fixas. Registra-se que com 9.920 pontos de luz e aproximadamente 21.000m² de hospital a taxa de ponto de luz seria 1 ponto a cada 2,12 m², reforçando o sentimento de exagero.

Solicita-se memória de cálculo do levantamento dos cabos de elétrica por quadro e pavimento com indicação em planta, além dos quantitativos de materiais elétricos e demais esclarecimentos que entender necessários à explicação das discrepâncias indicadas.

Situação: Não atendido. Foram encaminhadas as plantas referentes ao “as-built” sem a memória de cálculo solicitada.

Considerações aos próximos 03 tópicos: denominado às fls. 61 à 78, como: 12. No último termo aditivo verificou-se o acréscimo de R$ 7.608.075,58 (43,78% dos R$ 17.377.863,69 de acréscimo) que é referente a aumento de quantidade em mão de obra de: bombeiro hidráulico (SC10.05.0250, item 46), eletricista (SC10.05.0450, item 47), pedreiro (SC10.05.1200, item 48) e servente (SC10.05.1450, item 49), que na média representam aumento de 690% em relação a mão de obra nestas categorias.

Considerando, ainda, que a extensa maioria dos serviços do SCO-RIO possuem mão de obra dos profissionais específicos necessários à execução nas suas composições, em quantidades parametrizadas por estudos, tornando mais significativa a relevância do acréscimo e imperceptível a motivação da mão de obra extra.

Para que se tenha sensibilidade entre os cerca de 205 itens das categorias de IT (instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e mecânicas) e AP (aparelhos hidráulicos, sanitários, elétricos, mecânicos e esportivos) apenas 37 são exclusivo de fornecimento, sendo que destes 50% são fornecimentos de peças excluídas dos serviços de instalação correlatos.

No entanto, observa-se a apropriação à parte de mão de obra de eletricista e bombeiro no montante de R$ 1.985.690,89 para cada um.

Seria de grande valia para a fiscalização a implementação no sistema de gerenciamento de obras SISCOB a introdução de ferramenta que contabilizasse as horas-homem de profissionais embutidas nas composições dos serviços para que fossem compensadas de acordo com os efetivos gastos mensais computados a partir dos controles de pontos.

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Data 01/12/2011 Fls

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Recomendação: denominada às fls. 61 à 78, como: 12.1) Recomenda-se a implementação de ferramenta de gerenciamento de mão de obra embutida nas composições de serviço.

1ª Resposta: Câmara Técnica às fl. 84 e 85,“Os itens exclusivos de fornecimento de material existentes no catálogo do SCO-RIO são utilizados pe los órgãos que executam manutenções prediais e que possuam almoxarifados e equipes de mão-de-obra de conservação/manutenção.

Nos casos de obras novas e reformas prediais, os or çamentistas devem, sempre que possível, utilizar os itens de serviço compostos de material e mão-de-obra, sendo as mãos-de-obra da categoria AD disponibilizadas para os serviços de administração local (ex.: vigia, ajudantes para limpeza do barraco e ca nteiro, almoxarife, apontador, etc.). Pode-se também utilizar itens de mão-de-obra do SC para serviços indiretos mais específicos, tais como o ‘eletricista/bombeiro – ga mbiarra’ que atende especificamente as demandas das instalações provisórias da obra. Ou tras situações de utilização de mão-de-obra da categoria SC são raras, como, por ex emplo, nos casos de encurtamento do prazo da obra por determinação superior, ou na e xecução de obras em turnos noturnos, (das 22 às 05h) onde os técnicos devem ex plicitar em memórias escritas, os cálculos relativos a esses acréscimos de mão-de-obr a.

Em relação à implementação de ferramenta de gerenci amento no SISCOB que permita a segregação das mãos-de-obra dos itens de serviço nos orçamentos, informamos que essa iniciativa já foi ventilada na Câmara Gestora, mas em razão das demandas prioritárias no desenvolvimento da versão 2.0 do SISCOB, que atualmente encontra-se em fase de implantação em toda a PCRJ, com finalização até dezembro de 2012, incluindo a boa sugestão desta corte nas nova s demandas do sistema programadas para o ano de 2013.”

1ª Análise: A resposta da Câmara Técnica consolida o entendimento a respeito da boa prática de apropriação por meio de serviço composto e das possíveis excepcionalidades.

Contudo a dificuldade reside na aferição dos consumos das atividades meio, como horas homem ou de equipamentos, através de mecanismos imprecisos como o diário de obras e outros registros manuais baseados em percentuais empíricos.

Neste sentido a instituição do ponto eletrônico e outros monitoramentos remotos seriam de grande valia, pois consolidariam corretamente as horas trabalhadas que seriam compensadas com as horas embutidas nos serviços realizados, exprimindo a eficiência da executora e propiciando o melhor gerenciamento dos prazos.

A implementação da ferramenta de segregação de mão-de-obra no sistema SISCOB constará de verificação prevista em Inspeção Ordinária a ser realizada no corrente ano.

Solicita-se que a jurisdicionada informe qual a situação no âmbito da PCRJ da previsão da inclusão nos editais da exigência de utilização, por parte dos contratados, do sistema de ponto eletrônico REP, que teve sua implantação postergada para 01/01/12, conforme Portaria 1979 (30/09/11) que alterou a Portaria nº 1510, ambas do MTE.

Situação: Pendente. Questionamento: 38. denominado às fls. 61 à 78, como: 12.2) Solicita-se a fiscalização relatório

detalhado em quais trabalhos estas mão de obra de eletricista, bombeiro, pedreiro e servente foram utilizadas, alheias ao escopo inicial da obra ou as composições de serviço que contemplam a instalação, colocação ou assentamento.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada. Questionamento: 39. denominado às fls. 61 à 78, como: 12.3) Solicita-se que seja feito

levantamento das horas-homem embutidas nas composições dos serviços da obra, individualizado por: eletricista, bombeiro, pedreiro e servente.

Situação: Sem manifestação da jurisdicionada.

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Recomendação: Não obstante a dinâmica das adequações inseridas aos projetos e a complexidade dos processos de rerratificação que concorrem com o tempo, uma oportunidade de melhoria que se identifica no processo e que não implicaria em aumento de custos seria: exigir que nos projetos fossem informados em planta os consumo consolidados dos materiais especificados pelos projetistas, ficando a cargo destes a produção dos levantamentos com memória de cálculo que serviriam de base para a adequação de quantidades e auxiliariam as ações de controle.

Recomenda-se a observação da oportunidade de melhoria supracitada e a inclusão dos projetos e memórias de cálculo, entre os documentos imprescindíveis a formatação dos processos administrativos, assim como são a planilha orçamentária e o cronograma.

2 - Visita da Aceitação Provisória: Abrangência 10ª a 15ª medição Ressalta-se que apenas a 15ª medição apresentou valor, as demais foram

nulas.

Entre os R$ 8.690.905,51 de serviços faturados encontram-se R$ 5.645.399,48 em hora-homem de: bombeiro hidráulico, eletricista, pedreiro, servente, correspondentes a 64,95%, assim entre os demais itens foi identificado o questionamento a seguir:

Questionamento: 40. No item 495 (IT 25.66.0162 - Cubículo tipo Metal-Clad, 17,5Kva, 2500A, referencia versão 1 ABB-SACE. Fornecimento e instalação) verificou-se o faturamento de 10 unidades, entretanto estes cubículos são pertinentes a instalações de alta tensão e como na entrada de força são identificados 04 cubículos, vide foto abaixo, solicita-se informação e fotos a respeito da localização da instalação de todos os 10 cubículos faturados.

Ainda entre o que foi faturado observam-se 10 itens cujas medições são

inconsistentes, pois apresentam quantidades ínfimas, tanto que seu montante é de R$ 5,11 (cinco reais e onze centavos).

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3 – Local da Obra

Observado que na visita técnica anterior fora constatada a conclusão dos serviços e que atualmente o hospital encontra-se em pleno funcionamento, a inspeção interna foi dispensada, ficando restrita as partes externas, também em função da privacidade dos pacientes.

4ª visita 27/11/2012 (Aceitação)

Fachada frontal

4ª visita 27/11/2012 (Aceitação)

Fachada dos fundos Fachada lateral

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4 – Observações

Entre os documentos remetidos a esta Corte de Contas estão diversas plantas, referentes ao modo conforme as instalações e arquitetura foram executadas (“as built”), entretanto não foram apresentadas as plantas das intervenções estruturais promovidas.

Diante do volume de plantas e da carência das plantas estruturais, solicita-se

que o “as built” seja completado com o envio de todas as plantas em meio digital, preferencialmente em arquivo tipo CAD e PDF.

O laudo de vistoria da jurisdicionada foi apresentado (anexo 6), assim como o

relatório fotográfico fornecido.

A publicação da aceitação provisória da obra objeto da presente visita ocorreu no DO-RIO de 28/09/2012 (anexo 6), tendo como base o laudo de vistoria realizado pela comissão designada pela Portaria “P” nº 125/2012 – RU/PRE de 28 de março de 2012 que constatou que “a mesma foi executada a contento, obedecendo fielmente aos elementos contratuais”.

Foram conferidas todas as quantidades acumuladas dos itens da 15ª medição,

não tendo sido encontrados itens excedentes.

5 – Conclusão:

Opinamos pela diligência com envio de cópia deste relatório à jurisdicionada

em virtude da falta de resposta aos questionamentos e em especial ao

questionamento 25 (inserido no 3º relatório de visita técnica, à fl.61, tópico 1), que

sozinho corresponde a 9% do valor contratado.

Após apreciação em Plenário, solicitamos a devolução a esta Inspetoria para o

aguardo da resposta das justificativas a serem apresentadas pela jurisdicionada.

2ª IGE, 04/01/2013.

Ivo Hochleitner Junior Airton Mendes Rebello Engenheiro Técnico de Controle Externo 40/901.661 40/901.238