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Setembro de 2015

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Setembro de 2015

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2 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

Índice I. ................................................................................................... SUMÁRIO EXECUTIVO3

II. ......................................................................................................ENQUADRAMENTO5

A. .................. ORIGEM DO PROJETO NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA5

B. ................................................................................... OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO5

III. ........................................................... PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO6

A. ...........................................................................................................METODOLOGIA6

B. ......................................................................................... EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO10

C. ............................................................................................ PLANO DE COMUNICAÇÃO10

IV. ............................................................................... RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO11

V. ................................................................. PONTOS FORTES E SUGESTÕES DE MELHORIA16

VI. .......................................................................... CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS25

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3 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

I. SUMÁRIO EXECUTIVO

O presente relatório tem como principal objetivo proceder à apresentação do processo

de autoavaliação realizado no Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira (AEHN), que

decorreu durante o ano letivo 2014/2015.

A Equipa de autoavaliação designou o projecto como Olhar o Presente, Construir o

Futuro que fomenta claramente a orientação e a meta a que se propunha o presente

trabalho.

Para a realização desta autoavaliação, o AEHN recorreu ao modelo europeu de

autoavaliação CAF Educação (Common Assessment Framework) envolvendo todos os

elementos do Pessoal Docente e Pessoal Não Docente, bem como alunos.

Neste relatório, serão reportadas, de modo sistematizado, todas as fases do processo

de implementação da autoavaliação, nomeadamente:

Os objetivos que presidiram à implementação da autoavaliação no AEHN

O Plano de Comunicação do projeto

A preparação, condução e execução do processo

Os resultados obtidos

As Evidências/Pontos Fortes e Áreas de Melhoria, resultantes do processo de

autoavaliação

Proposta de planos de Ações de Melhoria decorrentes deste processo de

autoavaliação.

A CAF (Common Assessment Framework) baseia-se numa estrutura de autoavaliação

conceptualmente semelhante aos principais modelos de Gestão da Qualidade Total (Total

Quality Management — TQM), particularmente o Modelo de Excelência da EFQM —

European Foundation for Quality Management).

A CAF Educação resulta de uma adaptação do modelo europeu da CAF, o qual foi

criado no ano 2000 através da cooperação entre os Estados-membros da UE, tendo como

público-alvo todas as organizações do setor público. A CAF Educação é um modelo de

autoavaliação e melhoria do desempenho organizacional com linguagem e exemplos de

práticas específicas para o setor da educação.

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4 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

Fig. 1 – Modelo CAF Educação 2012

Para além do diagnóstico, global e transversal, obtido através do modelo CAF Educação,

este processo permitiu ainda um crescimento organizacional e profissional de todos os que

estiveram direta e indiretamente envolvidos no processo, nomeadamente no que concerne a

aspetos relacionados com a comunicação, liderança, empowerment1 e trabalho de equipa. Os

resultados quantitativos e qualitativos, que decorreram da análise dos resultados deste

primeiro processo, serão apresentados ao longo deste relatório, em campo próprio.

1 Empowerment - Processo através do qual indivíduos, grupos e/ou sociedades assumem o controlo sobre determinadas situações, exercendo

poder para alcançar os seus objetivos (Adams, 2008 - Empowerment, Participation and Social Work (4ª ed.). New York: Palgrave Macmillan.).

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5 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

II. ENQUADRAMENTO

a. ORIGEM DO PROJETO NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA

A decisão de implementar o presente modelo, no âmbito da avaliação interna, decorre,

muito naturalmente, do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos, tendo em

consideração que a autoavaliação relativa ao ano letivo de 2011/2012 aplicara, pela primeira

vez, o modelo CAF. Tivemos por pertinente a necessidade de consolidar este trabalho de modo a

que o mesmo fosse por toda a comunidade reconhecido/assumido e, por isso, a decisão de

recorrer a um “outro olhar”, o olhar de quem, vindo do exterior, conhece o modelo por dentro e

tem um saber de “experiência feito”, porque o tem aplicado a outras organizações.

Tomaram parte nesta decisão, os órgãos da escola, com particular relevo, para o Conselho

Pedagógico onde pôde ser ouvida a voz de todos os docentes, a qual, como se adivinhará, foi

consensual.

b. OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO

Na constituição da equipa, tivemos, em primeiro lugar, a preocupação de nela vermos

representados o maior número possível de Departamentos Curriculares, não esquecendo que

somos um Agrupamento recentemente constituído e que, por isso mesmo, se tornava imperioso

contarmos com elementos que conhecessem - porque dela eram parte - a realidade de vários

níveis / ciclos de ensino e, consequentemente, das escolas agregadas. A esta circunstância se

juntou uma outra que não é de somenos importância e que se relaciona com o perfil, melhor

diríamos, os perfis dos docentes por nós indigitados.

Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no

que concerne aos procedimentos anteriormente implementados na escola sede do

Agrupamento, a designação do líder do projeto, enquanto principal responsável pela

dinamização do mesmo, surge de forma praticamente espontânea no seio da equipa.

Em suma, a decisão de aplicação do modelo CAF Educação ao funcionamento do nosso

Agrupamento assenta em dois grandes objetivos que tivemos por essenciais:

- identificação dos nossos pontos fortes e pontos fracos, partindo de um conhecimento

tanto quanto possível aprofundado do que somos e do que fazemos;

- promoção de uma cultura de melhoria contínua,tendo em consideração que “se as

escolas tiverem instrumentos que lhes permitam avaliar a sua realidade, tornar-se-ão mais

eficazes, sendo a avaliação um instrumento indispensável para a materialização de uma escola

de Qualidade”.

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6 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

III. PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO

a. METODOLOGIA

ETAPAS

A implementação do modelo CAF Educação no AEHN teve início em Setembro de 2014 e

desenvolveu-se nas seguintes etapas:

Definição pela Direção da intenção de dinamizar o processo de autoavaliação e seleção do

modelo CAF Educação;

Constituição da Equipa de Autoavaliação;

Definição do Plano de Comunicação;

Reunião da Equipa de Autoavaliação para definir a estratégia a seguir, introdução ao

modelo CAF Educação e as metodologias de implementação;

Distribuição dos critérios CAF Educação pelos elementos da Equipa de Autoavaliação;

Análise Documental e levantamento de evidências;

Desenvolvimento de entrevistas/reuniões com diversas partes interessadas;

Registo das evidências e identificação de sugestões de melhoria na grelha de

autoavaliação e proposta de pontuação de forma individual;

Reunião da Equipa de Autoavaliação para harmonização da pontuação;

Reunião da Equipa de Autoavaliação para discussão dos resultados deste primeiro

processo de autoavaliação e das ações de melhoria a implementar.

ESCALA DE PONTUAÇÃO

Por se tratar da primeira aplicação do modelo CAF Educação a Equipa de Autoavaliação

em conjunto com o Coordenador e Direção optaram por utilizar o sistema de pontuação

clássico.

O preenchimento da Grelha de Autoavaliação permitirá o benchmarking2 interno, a nível

nacional e europeu, logo que este processo esteja mais sedimentado e haja algum

desenvolvimento de medidas de melhoria.

2 Benchmarking – ‘O Benchmarking consiste simplesmente em fazer comparações com outras organizações e depois aprender as lições

retiradas dessas comparações’ (Fonte: European Benchmarking Code of Conduct) em Glossário CAF Educação 2012

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7 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

Fig. 2 – Escala de Pontuação Clássica para os Meios

ESCALA

0-10

11-30

31-50

51-70

71-90

91-100

Não temos acções nesta área. Não temos

informação ou esta não têm expressão

Existem acções planeadas nesta área Plan -

Planear

Do -

Executar

Check -

Rever

Act -

Ajustar

Existem acções em curso ou estão a ser implementadas

Revimos/avaliámos se fizemos o acertado de forma correcta

Com base da revisão/avaliação fizemos os necessários ajustamentos

Tudo o que fazemos nesta área é planeado, implementado, revisto e ajustado regularmente e aprendemos com outras organizações. Estamos

num ciclo de melhoria contínua nesta matéria

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8 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

Fig. 3 – Escala de Pontuação Clássica para os Resultados

TENDÊNCIA

Não há resultados avaliados e/ou não há informação disponível 0-10

Os resultados estão avaliados e demonstram uma tendência negativa

11-30

Os resultados demonstram uma

tendência estável 31-50

Os resultados demonstram uma tendência de melhoria

51-70

Os resultados demonstram um

progresso substancial 71-90

Foram alcançados resultados excelentes e sustentáveis.

91-

100

METAS

e/ou não foram alcançadas metas relevantes

e/ou algumas metas relevantes foram

alcançadas

e/ou a maior parte das metas relevantes foram alcançadas

e/ou todos as metas relevantes foram

alcançadas

Todas as metas relevantes foram alcançadas

Foram feitas comparações sobre todos os resultados-chave com outras organizações relevantes.

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9 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO

A Equipa de Autoavaliação do AEHN preencheu a grelha de autoavaliação onde analisou

em profundidade, com objetividade e rigor, cada um dos indicadores/exemplos contemplados

para análise das diferentes dimensões da CAF Educação.

É de salientar que as evidências mobilizadas neste exercício foram, após alargada

discussão entre os elementos da equipa de autoavaliação, assinaladas de modo concreto e

objetivo, de maneira a analisar e registar cada prática nas diferentes áreas.

Para esta avaliação, a EAA teve em conta a sua visão concreta e precisa do modo de

funcionamento do Agrupamento e dos seus resultados, de forma a proceder à identificação das

evidências que melhor esclareciam cada indicador e recorreram aos seguintes instrumentos

para recolha e identificação de evidências:

i. Análise Documental;

ii. Observação;

iii. Entrevistas/Reuniões: Elementos da Direção; Coordenador de 1º ciclo; Coordenadores

de Estabelecimento; Diretores dos Cursos Profissionais; Diretores de Turma;

Coordenadores de Projetos; Funcionários dos Serviços Administrativos; Chefe dos

Assistentes Operacionais; Alunos, entre outros;

iv. Recolha de opiniões por entrevista escrita;

v. Consenso entre os elementos da Equipa.

As entrevistas/reuniões, por questões logísticas e de cronograma não sendo possível

reunir com todos os funcionários, foram desenvolvidas junto daqueles que a Equipa de

Autoavaliação identificou como sendo os elementos que poderiam deter informação relevante e

pertinente para a identificação de evidências.

A Direção e Equipa de Autoavaliação, no planeamento do projeto e seleção das técnicas

de autoavaliação a serem utilizadas, identificou a priori a não existência de questionários que

permitissem aferir os resultados/níveis de satisfação e perceção das partes interessadas do

Agrupamento com impacto na pontuação dos Critérios 6 e 7.

Atendendo a que se pretendia que o processo de autoavaliação terminasse até ao fim do

2º período do ano letivo 2014/2015 e uma vez que a construção e validação deste tipo de

ferramentas poderia comprometer esse prazo, considerou-se de mais-valia a não aplicação dos

questionários para efeitos de autoavaliação mas considerar esta atividade como

obrigatoriamente a ser implementada numa fase de melhoria.

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10 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

b. EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

Critérios Elementos Equipa

Co

ord

enad

or: Jo

sé do

Vale

1 – Liderança Ana Vieira Nunes

2 – Planeamento e Estratégia Henrique Lourenço

3 – Pessoas Isabel Rodrigues

4 – Parcerias e Recursos José do Vale

5 – Processos João Cruz

6 - Resultados orientados para os cidadãos (clientes) Cristina Louro

7 - Resultados relativos às pessoas Filomena Lopes

8 - Impacto na Sociedade Gonçalo Bernardino

9 - Resultados de Desempenho Chave Noémia Santos

c. PLANO DE COMUNICAÇÃO

Fases Data Público-alvo Mensagem Suportes

comunicacionais

Remetente

responsável Frequência

Resultados

esperados

Iníc

io d

o p

roje

to d

e

aplic

ação

da

CA

F

Setembro

2014

Outubro

2014

Direção e Equipa de

Autoavaliação

Comunidade

Educativa

Apresentação do

projeto CAF Educação,

metodologia de

implementação,

intervenientes e

compromisso com o

projeto

- sessão de informação

- sessão solene em

anfiteatro

- informação via email

- divulgação informação

site/moodle/intranet do

Agrupamento

Direção e

Coordenador do

projeto CAF

Educação

1 sessão para

cada público-

alvo

Motivação,

participação e

envolvimento de

toda a comunidade

educativa no projeto

Ap

rese

nta

ção

do

s

resu

ltad

os

da

AA

Janeiro/

Fevereiro

2015

Equipa de

Autoavaliação e

Comunidade

Educativa

Resultados da

pontuação por critério,

áreas a melhorar e

diagnóstico

organizacional

- sessão de informação

- sessão solene em

anfiteatro

- divulgação informação

site/moodle/intranet do

Agrupamento

Direção e

Coordenador do

projeto CAF

Educação

1 sessão para

cada público-

alvo

Orientar a

comunidade

educativa para as

melhorias que

deverão ser

implementadas

Ap

rese

nta

ção

das

açõ

es

de

me

lho

ria

Abril/Maio

2015

Comunidade

Educativa

Ações de melhoria a

adotar e a

implementar no

âmbito da candidatura

C2E ou PEF CAF

- sessão de informação Direção 1 sessão

Implementação das

ações de melhoria

relevantes

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11 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

IV. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO

a) Critério 1 – Liderança

1.1 Fornecer orientação para

a instituição, desenvolvendo

a sua missão, visão e valores

1.2. Criar e implementar um sistema

para a gestão da instituição de

ensino e formação, e para o

desempenho e mudança

1.3 Motivar e apoiar as

pessoas dentro da instituição e

servir como modelo

1.4 Gerir as relações com políticos e

outras partes interessadas a fim de

assegurar uma responsabilidade

partilhada

b) Critério 2 – Planeamento e Estratégia

2.1 Recolher informações

relativas às necessidades

presentes e futuras das

partes interessadas

2.2 Desenvolver, rever e atualizar a

estratégia e planeamento, tendo em

conta as necessidades das partes

interessadas e os recursos disponíveis

2.3 Implementar a estratégia e

planeamento em toda a

instituição

2.4 Planear, implementar e rever a

modernização e a inovação

1.1 1.2 1.3 1.4

84,3

67,8 70,1

80,1

Subcritérios

2.1 2.2 2.3 2.4

75,0 77,868,5 71,4

Subcritérios

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12 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

c) Critério 3 – Pessoas

3.1 Planear, gerir e melhorar os

recursos humanos de forma

transparente e em sintonia com

o planeamento e a estratégia

3.2 Identificar, desenvolver e usar as

competências das pessoas, articulando

os objetivos individuais e

organizacionais

3.3 Envolver as pessoas através

do diálogo e da delegação de

responsabilidades

d) Critério 4 – Recursos e Parcerias

4.1 Desenvolver e

implementar relações de

parceria relevantes

4.2 Desenvolver e

implementar parcerias com

os alunos/formandos

4.3 Gerir os

recursos

financeiros

4.4 Gerir a

informação e o

conhecimento

4.5 Gerir os

recursos

tecnológicos

4.6 Gerir os

recursos

materiais

3.1 3.2 3.3

93,6

78,3

70,1

Subcritérios

4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6

80,0

62,2

82,5

67,0 70,374,3

Subcritérios

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13 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

e) Critério 5 – Processos

5.1 Identificar, conceber, gerir

e melhorar os processos de

forma contínua

5.2 Desenvolver e fornecer produtos e

serviços orientados para os alunos /

formandos / partes interessadas

5.3 Inovar processos

envolvendo os cidadãos /

clientes

f) Critério 6 - Resultados orientados para os cidadãos (clientes)

6.1 Resultados da medição da

satisfação dos cidadãos/ clientes

6.2. Indicadores de cidadão / medidas

orientadas para o cliente

5.1 5.2 5.3

79,2

67,771,3

Subcritérios

6.1 6.2

17,5

61,1

Subcritérios

Page 14: Setembro de 2015 · Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no ... processo de autoavaliação ... diagnóstico organizacional - sessão

14 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

g) Critério 7 – Resultados relativos às pessoas

7.1 Resultados relativos à satisfação

global das pessoas

7.2. Indicadores de resultados

relativos às pessoas

h) Critério 8 – Impacto na Sociedade

8.1 Perceções das partes interessadas

relativamente aos impactos sociais

8.2. Indicadores de desempenho

social estabelecidos pela organização

7.1 7.2

30,9

44,4

Subcritérios

8.1 8.2

61,853,4

Subcritérios

Page 15: Setembro de 2015 · Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no ... processo de autoavaliação ... diagnóstico organizacional - sessão

15 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

i) Critério 9 – Resultados de Desempenho Chave

9.1 Resultados externos: resultados e

impactos quanto à realização dos objetivos

9.2 Resultados Internos – domínio da

gestão e inovação

j) Resultados Globais

Critérios Pontuação Média

1 – Liderança 75,6

2 – Planeamento e Estratégia 73,2

3 – Pessoas 80,7

4 – Parcerias e Recursos 72,7

5 – Processos 72,7

6 - Resultados orientados para os cidadãos (clientes) 39,3

7 - Resultados relativos às pessoas 37,7

8 - Impacto na Sociedade 57,6

9 - Resultados de Desempenho Chave 62,7

Global 63,6

9.1 9.2

61,1 64,3

Subcritérios

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16 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

V. PONTOS FORTES E SUGESTÕES DE MELHORIA

Pontos Fortes

• As coordenações das diferentes escolas mostram que há uma relação de confiança e respeito

mútuos.

• Existem ferramentas adequadas para comunicar a missão, visão, valores e objetivos

estratégicos e operacionais a todos os colaboradores da organização, bem como às partes

interessadas: plataforma moodle, reuniões, etc.

• Existe uma clara responsabilização das chefias intermédias, de forma a que apenas os assuntos

mais relevantes e pertinentes chegam à Direção.

• A Direção fomentou a atenção à ligação interdisciplinar que é tomada em consideração nos

Conselhos de Turma (articulação curricular).

• Existem apoios a famílias mais carenciadas e pais que têm colaborado na ajuda àqueles que

mais precisam.

• É frequente a Direção propor medidas de melhoria ao Conselho Pedagógico para debate e

discussão e os Departamentos e os Subdepartamentos consultarem os respetivos docentes

sugerindo ideias e sugestões.

• Desenvolvem-se e aplicam-se alguns métodos para medir, avaliar e monitorizar o desempenho

em vários níveis institucionais, através por exemplo de questionários (aplicado aos Diretores

de Turma sobre turma, assiduidade, aproveitamento, nº contatos com EE, etc) e receção de

sugestões, procurando-se adaptar o funcionamento dos serviços às necessidades das partes

interessadas, como os horários de abertura e fecho, designadamente da secretaria, do bar e

da biblioteca e quanto ao recebimento e/ou contatos com os encarregados de educação, em

horários condizentes com a sua disponibilidade.

• Define-se e desenvolve-se uma política que tem em consideração a relação entre a educação e

emprego, o ensino e o seu impacto na sociedade visível no Projeto Educativo.

• Criação de condições com vista à conciliação da vida profissional e pessoal.

• Sente-se que existe uma política de porta aberta, a Direção está disponível para analisar

sugestões.

• O Agrupamento tem estabelecido parcerias específicas que se destacam pelo seu número e

relevância para o Concelho, partes interessadas e alunos.

• Reconhecimento por entidades externas (ex: Participação em ações de formação

desenvolvidas pelos parceiros – o Centro Neurológico convidou alunos e professores para

assistirem a uma formação interna; a participação dos nossos colaboradores na disseminação

de formação para professores corretores).

• Abertura/Auscultação aos colaboradores: pedidos de parecer aos colaboradores interessados

que fazem chegar à direção propostas de aquisições de bens e serviços, com base em análise

da oferta do mercado e das exigências das compras públicas.

• Implementação de ferramentas de comunicação institucionais: correio eletrónico institucional

(aehn.net); plataforma moodle.

• Articulação dos recursos/infraestruturas disponíveis pelos projetos que visam dinamizar e

facilitar os projetos e trabalhos de equipa.

Page 17: Setembro de 2015 · Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no ... processo de autoavaliação ... diagnóstico organizacional - sessão

17 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

ÁREAS DE MELHORIA

As ações de melhoria foram identificadas pela análise de conteúdo das sugestões de

melhoria identificadas em cada subcritério. A Equipa, considerando a natureza das atividades

propostas e os resultados obtidos, identificou 6 grandes áreas de melhoria:

A Comunicar melhor

B Conhecer e envolver

C Conhecer e agir

D Aprender com os outros

E Organizar, simplificar e articular

F Aproveitar e revitalizar

As ações de melhoria decorrentes da apresentação feita no ponto anterior recaem

essencialmente sobre quatro critérios, apesar dos planos incidirem sobre vários critérios

simultaneamente, conforme é demonstrado:

A Comunicar Melhor Critério

Objetivo Específico: Criar condições para promover uma comunicação eficiente na comunidade educativa

1

Criar um Gabinete de Comunicação que inclua, entre outras, responsabilidades como: a) definir modelos para gestão de projetos e trabalho em equipa; b) monitorizar o nº de acessos ao site; c) criação de newsletter e número de inscrições; d) Definir estratégia de comunicação e divulgação.

1, 2, 5

2 Criar o Gabinete de Comunicação que deverá ser responsável por: a) Elaborar dossier de imprensa; b) Recolher dados; c) Definir periodicidade de publicação em jornal local.

8

3 Promover formas para comunicar e fazer chegar a informação de modo mais eficiente para o pessoal não docente.

1 e 4

4 Promover a utilização das TIC por parte dos Assistentes Operacionais. 4

5 Fomentar a utilização da plataforma Moodle pelo pessoal não docente. 7

6 Atualizar a página do pessoal não docente no Moodle. 7

7 Melhorar a comunicação junto dos alunos. 1

8 Melhorar apresentação dos documentos, de modo a atrair a atenção das partes interessadas.

2

9 Garantir que as análises e avaliações intermédias da comissão são enviadas aos docentes assim como o Relatório anual de atividades.

2

10 Promover a utilização do email institucional. 2

11 Averiguar a pertinência de envio de atas dos Conselhos por email institucional.

2

Page 18: Setembro de 2015 · Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no ... processo de autoavaliação ... diagnóstico organizacional - sessão

18 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

12 Promover inquéritos que indiquem se os meios de divulgação são suficientes e eficientes do tipo “Esta informação foi relevante para si? Sim Não”

4 e 6

13 Divulgar à comunidade as principais decisões e feitos do Agrupamento. 4

14 Criar conta de email da biblioteca para divulgar a todos os colaboradores e alunos as publicações recentemente adquiridas.

4

15 Criar assinaturas/registos nas base de dados das universidades. 4

16 Definir as formas de comunicação institucionais entre todas as partes interessadas.

5

17 Avaliar a organização da informação disponibilizada na página eletrónica para as partes interessadas.

5

18 Atualizar frequentemente a página do agrupamento com informação relevante.

6

19 Criar e publicitar lista de parceiros estratégicos com informação sobre âmbito e objetivos, por exemplo, através do Gabinete de Comunicação.

4

Page 19: Setembro de 2015 · Por se considerar o conhecimento e a participação em outros momentos de avaliação no ... processo de autoavaliação ... diagnóstico organizacional - sessão

19 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

B Conhecer e envolver Critério

Objetivo Específico: Criar dinâmicas para a partilha, participação e valorização da comunidade educativa

1 Envolver mais os alunos e os encarregados de educação. 1

2 Dinamizar oportunidades/estruturas para os alunos debaterem entre si. 4

3 Criar espaços de reflexão e debate construídos em parceria com as estruturas representativas dos alunos.

6

4 Divulgar entre os delegados e subdelegados a importância da representação dos alunos no Conselho Geral.

4

5 Criar ferramentas de auscultação da satisfação dos cidadãos/clientes. 6

6 Implementar ferramentas de auscultação por forma a envolver os alunos e outras partes interessadas na conceção e melhoria dos serviços e produtos.

5

7 Criar formas de dinamizar a participação dos encarregados de educação na elaboração dos documentos de orientação educativa (conforme sugerido no relatório de avaliação externa da escola secundária).

2

8

Promover sessões de informação e sensibilização para pais, encarregados de educação e alunos dinamizadas pelas entidades de serviços de apoio social, psicológicos, médicos, bem-estar, associações que combatem o abandono escolar, segurança e integridade, serviços onde os cidadãos podem obter conselhos, associações culturais, desportivas, etc.

4

9 Reforçar o envolvimento de outras partes interessadas na fixação de objetivos 1

10 Desencadear mecanismos de auscultação sistemática dos discentes de forma a envolvê-los na procura, acompanhamento e avaliação de soluções.

9

11

Criar ferramenta de auscultação para os colaboradores designadamente no que diz respeito à Liderança: a. Liderar através do exemplo, atuando de acordo com os objetivos e valores estabelecidos. b. Demonstrar vontade pessoal para aceitar a mudança, solicitando e aceitando críticas construtivas de outros. c. Ajudar os colaboradores a realizarem os seus deveres e planos na prossecução dos objetivos globais da organização.

1

12 Reforçar as ferramentas e o sistema de recolha e análise da informação sobre as partes interessadas, suas necessidades e expectativas.

2

13 Criar ferramentas de auscultação da satisfação para os colaboradores. 3, 7

14 Sondar os níveis de satisfação de alunos/docentes/não docentes sobre os equipamentos e instalações.

4, 7

15 Aferir o nível de satisfação, motivação e envolvimento, designadamente no pessoal não docente.

7

16 Incluir no questionário de satisfação uma questão sobre a chefia direta e pergunta de resposta aberta para darem sugestões/opiniões

3

17 Acentuar o reconhecimento dos esforços dos colaboradores uniformizando as formas e dinamizando, por exemplo, a criação de um espaço próprio no site do Agrupamento para agradecimentos, referências a projetos e eventos.

1 e 7

18 Promover mais ações no interior para o exterior junto da comunidade, por exemplo, promover palestras/workshops dentro da escola junto da Associação empresarial (CAERO e ACIRO).

2

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20 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

19 Criar caixas de sugestões/reclamações/comunicações (por exemplo na pagina eletrónica do Agrupamento ou na plataforma Moodle).

3, 4, 5, 6

20 Criar procedimento e ferramentas de auscultação, gestão e análise de reclamações e sugestões

5

21 Definir as partes interessadas relevantes para auscultação, aferir opiniões e níveis de satisfação.

7, 8, 9

22 Criar ferramenta de auscultação para as partes interessadas para aferir opinião quanto ao impacto do Agrupamento na Sociedade.

8

23 Criar Observatório da Qualidade que dinamize sondagens ou auscultação à comunidade.

4

24 Dinamizar concurso de ideias inovadoras. 3

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21 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

C Conhecer e agir Critério

Objetivo Específico: Desenvolver ações que permitam medir, refletir, melhorar e consolidar o desempenho do Agrupamento

1 Definir no Projeto Educativo objetivos mensuráveis apresentados de forma qualitativa (ex: aumentar, diminuir, manter).

1, 2

2 Definir indicadores de medida para os objetivos no Projeto Educativo. 1

3 Criar sistema de medição de objetivos. 1

4 Estabelecer relação direta entre as atividades e objetivos propostos no Plano Anual de Atividades com os objetivos estratégicos do Projeto Educativo.

2

5 Criar Observatório da Qualidade. 1

6

Criar o Observatório da Qualidade para monitorização de indicadores de impacto na sociedade, tais como: número de conferências abertas organizadas, número de intervenções em seminários locais, nacionais e internacionais, serviços de avaliação e consultadoria para negócios e empresas, participação em júris de seleção ou painéis.

8

7 Criar sistema de gestão de qualidade 1

8 Criar ferramentas para aferir objetivamente eficiência (recursos disponibilizados) e resultados obtidos - elaborar ligação entre resultados e recursos.

2

9

Monitorizar indicadores como: empregabilidade, colocação nas universidades, capacidade do Agrupamento em captar novos alunos e de manter alunos entre ciclos. Auscultar alunos que saem de outra Escola para entrar no AEHN e averiguar razões.

2

10 Definir indicadores de medida para a prática de preparação para exames. 5

11 Monitorizar indicadores como: procura da instituição, número de alunos/formandos aceites pelas entidades empregadoras, grau de permanência dos parceiros de estágios através dos protocolos definidos

6

12

Criar ferramentas de monitorização de indicadores: atividades de formação, absentismo, avaliação de desempenho dos colaboradores; nº sugestões de melhoria; nº reclamações; nº de propostas (em concurso de ideias inovadoras); nº respostas a inquéritos

7

13 Criação de metodologias de monitorização dos resultados obtidos com a implementação de novas práticas ou ajustamentos às metodologias.

9

14 Criar ferramentas de monitorização do percurso longitudinal do aluno, designadamente custo-eficácia (número de horas entre aulas e apoios e resultados obtidos).

9

15 Monitorizar a eficácia na integração dos alunos no nível de escolaridade seguinte ou na integração sócioprofissional.

9

16 Criar manual com indicadores que permitam aferir a poupança/valor acrescentado das parcerias para a Escola (ex: nº de alunos envolvidos, taxa de execução das atividades, satisfação com as atividades).

4, 9

17

Criar critérios padrão de análise e ferramentas que permitam aos departamentos analisar os resultados obtidos (inclusive dos exames nacionais) de forma mais criteriosa, crítica e homogénea e desenvolver sugestões de melhoria.

9

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22 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

D Aprender com os outros Critério

Objetivo Específico: Cooperar e aprender com outras práticas

1 Promover ações de intercâmbio de colaboradores com os parceiros dos estágios profissionais.

4

2 Fomentar a cultura de bench learning e benchmarking criando contactos de interesse relevantes.

4

3 Definir e sistematizar processos de bench learning. 5

4 Criar um Gabinete de Comunicação que articule com um Coordenador de Projetos, assumindo a responsabilidade, por exemplo, de procurar ativamente metodologias e procedimentos de outros organismos – bench learning.

5

5

Definir metodologia de disseminação das informações/cursos/formações junto dos colaboradores, com vista a facilitar a análise linear das competências adquiridas ao nível dos projetos e da integração dessas competências no exercício das funções.

5

6 Dinamizar as parcerias e cooperação com escolas que detenham tecnologias mais avançadas (benchlearning).

2

7

Incentivar e desenvolver prática do benchlearning, estabelecendo canais de troca de informação/formação sobre boas práticas e havendo partilha entre direção>pedagógico>departamentos (exemplo ocorrido no Agrupamento: Docentes do departamento de português fizeram formação interna, através do CFTVL, para partilha de conhecimentos no âmbito da construção e correção dos itens dos exames nacionais, de forma a ajustarem as metodologias ao longo do ano, a fim de serem o mais próximo possível do nível de exigência dos referidos exames).

9

8 Medidas de valorização das práticas de benchmarking (direção>pedagógico>departamentos).

9

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23 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

E Organizar, simplificar e articular Critério

Objetivo Específico: Potenciar a organização e a articulação dos processos internos

1 Uniformizar os Projetos Educativos (PE) e manter os valores e princípios estabelecidos.

1

2 Utilizar a análise SWOT como ferramenta de apoio para a elaboração do PE do Agrupamento de Escolas.

2

3

Definir instrumentos para recolha e analise regular de informação sobre variáveis como tendências e desenvolvimentos sociais, ecológicos, económicos, jurídicos e demográficos (informação respeitante ao mercado de trabalho, oportunidades de emprego relacionadas com o tipo de formação, bem como taxas de desemprego e subemprego, sempre que possível).

2

4 Definir organigrama do Agrupamento de Escolas e incluir no Projeto Educativo. 1

5 Elaborar documento simplificado do Projeto Educativo. 1

6 Elaborar e publicitar o relatório de Diretores de Turma dos Cursos Profissionais através da Plataforma Moodle (resposta online).

7

7 Acentuar a cooperação interdepartamental. 1

8 Alargar prática da reunião com os Delegados de Turma e Subdelegados a todo o Agrupamento.

5

9 Implementar o sumário eletrónico. 4

10 Averiguar se ferramentas pedagógicas estão a ser deixadas pelos docentes que saem por forma a capitalizar tanto quanto possível o conhecimento de quem deixa a Escola.

4

11 Criar um espaço de partilha de boas práticas e informação entre atuais e antigos Diretores de Turma como ferramenta de acompanhamento do percurso longitudinal do aluno.

4

12 (Re)definir equipa/responsável pela Coordenação de Projetos. 1

13 Definição de procedimento para os Serviços Administrativos. 6

14 Definir procedimento de integração, por exemplo, através da criação de dossiers de integração e formalização do comité de boas vindas para docentes e não docentes.

3

15 Criar perfil funcional dos Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais com caracterização das atividades e competências alinhando com a descrição do Regulamento Interno.

3

16 Rentabilizar os recursos internos para promover ações de formação cujas necessidades sejam identificadas.

3

17 Alargar o desenvolvimento da formação sobre Comunicação e Gestão de conflitos aos assistentes operacionais e restantes colaboradores que não tenham estado presentes

3

18

Criar um registo sobre a formação interna, de forma a que o Agrupamento

fique com um registo global do volume de formação

desenvolvido/proporcionado aos funcionários.

6

19 Registar a mobilidade interna. 7

20 Registar situações de conflitos de interesses ou comportamento não ético. 7

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24 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

F Aproveitar e revitalizar Critério

Objetivo Específico: Otimizar espaços e recursos e melhorar o ambiente escolar

1 Melhorar o equipamento escolar. 4

2 Garantir maior eficácia na assistência técnica - Equipamento em maior número e qualidade.

1

3 Assegurar nos estabelecimentos do 1º ciclo a capacidade de gestão das TIC. 4

4 Criar uma base de dados em que constem os vários recursos utilizados pelas partes interessadas nas redes de trabalho.

4

5 Garantir a aquisição de servidor que permita interface entre Escolas do Agrupamento.

1

6 Aumentar/melhorar os equipamentos tecnológicos reforçando parcerias neste âmbito.

1

7

Modernizar e melhorar a base tecnológica das escolas, nomeadamente o número de quadros interativos, e de programas informáticos necessários à lecionação de alguns conteúdos, de acordo com os currículos, nomeadamente no ensino profissional.

2

8 Averiguar forma de adquirir software de artes (imagem, photoshop, coreldraw). 2

9 Averiguar forma e pertinência de implementar matricula online (por exemplo preenchimento de formulário), nos 2º e 3º ciclos ciclos.

2

10 Estimular atividades na área da responsabilidade social e organizacional, por exemplo concursos/projetos de empreendedorismo.

4

11 Envolver os alunos em mais ações de empenhamento cívico (ex: voluntariado de alunos para alunos).

8

12 Sensibilizar colaboradores e alunos para as boas práticas ambientais, designadamente separação dos resíduos.

3 e 4

13 Criar indicadores de utilização de recursos energéticos. 4

14 Dinamizar ações de sensibilização para recolha de materiais recicláveis junto dos alunos e funcionários.

4

15 Dinamizar mais frequentemente campanhas como Dádiva de Sangue, eventualmente proporcionar espaço para o efeito e sensibilizar os alunos para trazerem os encarregados de educação.

4

16 Dinamizar eventos para rentabilizar os espaços de Educação Física. 4

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25 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

VI. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde a constituição da equipa de Autoavaliação que foi criada uma relação de trabalho

muito positiva, tendo-se estabelecido calendários de reuniões entre os elementos, quer em

grande grupo, quer em pequenos grupos, para deste modo haver uma maior consolidação e

harmonização entre os diferentes critérios e suas evidências. Foi inicialmente feita uma reunião

de todos os elementos da EAA para uma leitura e interpretação dos critérios e subcritérios e

seus exemplos à luz da realidade do Agrupamento. Após esta reunião constatou-se que os

horários e responsabilidades de alguns elementos não permitiriam a realização de mais sessões

plenárias, tendo por isso o coordenador apresentado a proposta de pequenas reuniões entre

alguns dos elementos que tivessem critérios de autoavaliação em comum. Deste modo, foram

realizadas reuniões onde foi possível apresentar dúvidas, recolher evidências e propor

estratégias para posterior recolha de dados. Também por parte da entidade formadora foi

disponibilizada ajuda e, sempre que tal ocorreu, foram dadas todas as informações.

Para se agilizar ainda mais as trocas de informações, foi criada uma conta Dropbox que

permitiu a todos estarem sempre com a versão atualizada da grelha de Autoavaliação, bem

como o acesso a documentos estratégicos considerados relevantes para o processo de

autoavaliação.

Dos pontos fortes deste trabalho salientamos o conhecimento real da instituição

enquanto um todo, visto que apesar de cada um dos elementos ser uma parte integrante do

Agrupamento, por ser ainda uma realidade recente, não está bem enraizada na prática diária

dos seus colaboradores. Esta autoavaliação do Agrupamento torna clara a realidade de cada

escola que o integra, a sua capacidade de ser mudança, as suas fraquezas e os seus pontos

fortes e fomenta a necessidade de unificação da cultura e identidade enquanto Agrupamento de

Escolas.

A necessidade de efetuar uma Autoavaliação ao Agrupamento criou algumas dúvidas de

como tal se iria realizar. Estas eram algumas das questões mais colocadas pelos elementos:

como posso eu recolher evidências dos outros estabelecimentos? Será que o que se passa no

meu local de trabalho também acontece nos outros locais? Como posso ter acesso ao que se

tem passado nestes últimos tempos em todo o Agrupamento? A metodologia que a Direção

tomou para a seleção dos elementos da Equipa de Autoavaliação permitiu que estas

dificuldades fossem ultrapassadas. Os docentes da equipa representavam vários níveis de

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26 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira

ensino e vários estabelecimentos o que fomentou um trabalho de troca de informação e

experiência que permitiu aos elementos da escola secundária conhecer a realidade do antigo

agrupamento de escolas do Maxial, bem como aos elementos destas escolas conhecer a

realidade da secundária de Henriques Nogueira. Este foi, portanto, um obstáculo ultrapassado e

que contribuiu para a criação de uma identidade de Agrupamento.

Por fim, salientamos o desafio que todos sentiram para interpretar os exemplos de cada

subcritério, identificar as melhores metodologias e identificar evidências para analisar os seus

critérios. Mas quer com a ajuda da formadora, quer com o trabalho em conjunto desenvolvido

pelos elementos da equipa, pouco a pouco, foi-se tornando clara para todos a grelha de

autoavaliação e, com base nela e no plano PDCA, uma leitura de cariz avaliativo sobre o trabalho

até então desenvolvido na recolha e análise das evidências.

O projeto de Autoavaliação com base no modelo CAF Educação no Agrupamento de

Escolas Henriques Nogueira está agora iniciado. Haverá muitos pontos onde se poderia ir mais

além, mas no fundo fica esta sensação de que estamos perante uma instituição com grande

potencial de trabalho, muitas questões para resolver, mas esse é o espirito que é necessário

imprimir na matriz da EAA e na posterior implementação de melhorias – um processo de

contínua renovação.

Para isso foi elaborado o plano de ações de melhoria, que visa dar ao novo agrupamento

propostas de trabalho com o objetivo de contribuir para uma análise de práticas educativas,

reforçar campos de boas práticas, analisar resultados, criar bases de dados que permitam

constituir indicadores de medida, dar maior visibilidade à instituição, envolver a comunidade.

Pensamos ter atingido o objetivo a que o título do nosso projeto se propunha – Olhar o

presente, Construir o futuro. Durante estes 6 meses fomos trilhando um caminho que agora

devolvemos a todos para que juntos nos possamos sentir mais realizados e confiantes nas

nossas ações e proporcionar um melhor serviço de qualidade aos nossos alunos e partes

interessadas.