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Sessão 4: os temas a serem abordados
4. A década de 2000: política econômica anticíclica, aumento dos investimentos, crescimento do mercado interno, política de valorização do salário mínimo, ampliação do crédito ao consumidor e crescimento das políticas de transferência de renda. A desregulamentação financeira e a crise internacional de 2008
Temas:
4.a. O modelo macroeconômico do tripé e suas criticas
4.b. as politicas de crescimento e de redistribuição na gestão Lula
4.c. a crise de 2008 e seu enfrentamento no contexto brasileiro
Exemplo de questões para a sessão 4
• 4.a. Analise a estrutura da politica econômica brasileira adotada pos desvalorização cambial de 1999 e discuta os seus impactos em termos de crescimento econômico
• 4.a. Antes da crise de 2008 observa-se a retomada do crescimento econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento
• 4.b. Na primeira década deste século uma mudança importante ocorre no estilo do desenvolvimento social brasileiro. Aponte esta mudança e discuta suas principais explicações.
• 4.b. Discuta a seguinte afirmação: Se houve o crescimento do mercado interno em função de um desenvolvimento econômico mais inclusivo, este crescimento não tem sido bem aproveitado pelos setores produtivos nacionais colocando em risco tal estratégia no longo prazo.
4.C (IPEA) Em recente entrevista à revista Época (2/10/2008), o renomado economista Nouriel Roubini, professor da
Universidade de Nova York — que, em 2006, quando ninguém falava em quebradeira de bancos, provocou risadas na platéia
ao prever a atual crise financeira durante uma palestra realizada na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em
Washington –, afirmou o seguinte: “Há dois anos, quando comecei a falar sobre o risco de haver uma crise no mercado imobiliário, vi excessos, como a multiplicação
dos preços dos imóveis por dois em apenas dez anos. Isso não me parecia justificável. Eu me dei conta de que havia uma bolha no
mercado de crédito de forma geral, pouco rigor para a concessão de empréstimos e percebi que o consumidor americano estava
excessivamente endividado. Aí, cheguei à conclusão de que uma crise no mercado imobiliário levaria a outra nas empresas de crédito
imobiliário e que isso, somado a uma alta nos preços do petróleo e de outras fontes de energia, jogaria a economia numa recessão e
poria o mercado financeiro numa crise séria. Já vimos isso acontecer várias vezes antes, tanto nos EUA como em outros países.
Então, era só uma questão de unir os pontos e perceber que isso era insustentável e levaria a uma crise financeira. (...) O mundo
pode não estar derretendo, apesar de, nas últimas duas semanas, termos chegado perto de um derretimento do setor financeiro. Mas
essa crise certamente é a pior que os EUA e os países desenvolvidos viveram desde a Grande Depressão, em 1929. A crise não deverá
ser tão severa como a Grande Depressão, em que houve um encolhimento de 20% ou mais na economia. Mas, mesmo que haja uma
recessão e uma crise bancária que durem dois anos, será muito mais séria e longa que qualquer outra crise nos últimos 40 ou 50
anos. (...) Se você imaginar que ela começou em janeiro deste ano, vai durar no mínimo até meados do ano que vem, talvez até o final
de 2009. Isso significa duas vezes mais que a média das recessões americanas. Também não vamos encontrar uma solução para a
crise bancária nos próximos meses. Isso vai se arrastar por dois anos. Muitos bancos ainda vão quebrar. Depois, vamos ter de limpar
o sistema bancário, mudar algumas normas regulatórias, aumentar a supervisão dos bancos. Isso se as autoridades dos EUA não
cometerem os mesmos erros que ocorreram no Japão, quando eles viveram uma bolha na bolsa de valores e no mercado imobiliário.
Lá, acabaram jogando o país numa estagnação que durou vários anos.(...)Considerando o que está acontecendo nos EUA e na
Europa, o risco de que os mercados emergentes enfrentem uma aterrissagem brusca e de entrarmos numa recessão global está
aumentando.”
Considerando que as previsões de Roubin, acima transcritas, se confirmem, redija um texto que responda o seguinte
questionamento: Quais os reflexos da crise financeira no Brasil?
4.a. O modelo macroeconômico do tripé e suas criticas
5
FHC – 2º Mandato
Novo regime macroeconômico;
tripé:
1.taxa de câmbio flutuante
2.metas de inflação
3.superávit primário
6
Desempenho Comercial Externo
• Reversão da tendência de deterioração do saldo comercial e do saldo em transações correntes em 1999 - redução do déficit comercial em US$ 5 bi e do saldo em TC em US$ 8 bi.
• retração das importações e fraco desempenho das exportações em 1999.
• Recuperação lenta das exportações a partir de 2000.
• Saldo comercial volta a ser superavitário em 2001, tendo uma forte elevação em 2002.
8
Superávit Primário e Desempenho Fiscal
• Elevados superávits primários, • elevação da carga tributária,
• crescimento das contribuições (COFINS, CPMF, PIS, etc) que refletem a deterioração da qualidade do sistema tributário;
• elevação do ICMS em função do efeito da desvalorização sobre o preço de combustíveis, energia e telecomunicações;
• Persistência do crescimento das despesas (gastos vinculados); • retração dos investimentos públicos;
• Mudanças relevantes: • Lei de Responsabilidade Fiscal, • reforma previdenciária • renegociação de dívidas estaduais.
9
CARGA TRIBUTARIA BRUTA GLOBAL NO PÓS-GUERRA: 1947 a 2004(P)
13%
15%
17%
19%
21%
23%
25%
27%
29%
31%
33%
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37%
1947 1949 1951 1953 1955 1957 1959 1961 1963 1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003
Anos
Em
% d
o P
IB
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Metas de Inflação: regras x discrição
• Política Econômica (Monetária) voltada para alcançar uma determinada meta de inflação. • Anuncio de uma meta de inflação (IPCA) definida pelo CMN (alguma discricionariedade)
• Autonomia Operacional (instrumental) do BCB (parte) para buscar a meta.
• Taxa de Juros passa a ser instrumento voltado para o controle inflacionário – “Regra de Taylor” ? • Inflação acima da meta – eleva-se a taxa de juros; Inflação abaixo da meta – reduz-se a taxa de juros;
• Aprimoramento dos canais de comunicação com sociedade (mercado) – confidence building • Amplia transparência na condução da política e consequentemente monitoramento e avaliação da atuação
das autoridade Monetárias
11
Desempenho da Inflação
• Após a desvalorização verifica-se uma elevação da inflação, que logo se retrai.
• Maiores elevações nos bens transacionáveis (ao contrário da primeira etapa do Plano Real) e nos chamados preços administrados. • Preços livres não tradeables que acabam segurando a inflação.
• No II FHC cumpriu-se as metas nos dois primeiros anos e descumpriu-se nos dois últimos anos
IPCA anual 1995-2010
0,00
5,00
10,00
15,00
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25,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
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Atividade Econômica
• Expectativa com a mudança cambial e tripé • melhora da situação externa e contas publicas
• possibilidade de uma maior queda da taxa de juros
• maior crescimento econômico, mas:
• Crescimento médio no II FHC: 2,1%a.a., abaixo do I FHC. • 1999 – fraco desempenho decorrente do processo de estabilização;
• 2000 – maior taxa de crescimento 4,36%
• 2001 – Crise energética, crise argentina e ataques terroristas – queda da taxa de crescimento
• 2002 – crise cambial (eleitoral) e baixo crescimento
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2002 – Só crise eleitoral ?
• Cenário ia melhorando para FFHH até que: • 2001: Crise energética, crise argentina, 11/09
• Saída de capital – desvalorização cambial – pressão inflacionária e na divida • subida de juros, ajuste recessivo, pressão sobre divida
• Último ano de FHC, contexto: • baixo crescimento econômico e elevação do desemprego, • fragilidade do ajuste fiscal com aumento da dívida pública apesar do superávit primário, • pressões inflacionárias (vindas da taxa de câmbio), • risco eleitoral.
• Positivo: melhora comercial externa (não percebida ?)
• Dominância Fiscal: • elevações da taxa de juros para conter a inflação, • deterioravam a situação fiscal, ampliando o risco da dívida pública (e o risco-país), • levando a fuga de capitais, • desvalorização cambial e novas pressões sobre divida e inflacionárias
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
taxa de cambio comercial - compra - media mes (janeiro de 1995 - agosto 2011)
17
25
30
35
40
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651
99
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01
19
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20
00
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01
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05
Quadro 18.8 Dívida líquida do setor público/PIB
Fonte: Ipeadata
Dívida pública:
estabilizada em 1999 e 2000; mas crescente nos dois anos seguintes devido a efeitos patrimoniais da variação cambial e do comportamento da SELIC (composição da dívida).
Alterações políticas no ideário do PT
• 3 eleições 1989,1994,1998: derrotas (duas no primeiro turno)
- projeto de reformas (abertura, privatização etc.) não impostas por FMI, mas aquiescência política nacional
• Partido: consolidar ideologia x alcançar o poder • Consolidação no cenário político – no espectro “esquerdo” • Busca do eleitor mediano – tendência ao centro
→ Mudanças programáticas: → Some socialismo, surge crescimento com base no mercado interno e distribuição de
renda
→ Mudança gradual do modelo anterior: → desenvolvimento com estabilidade macro: para tal administração responsável das finanças públicas
com alterações no tipo de gasto e continuidade de confidence building (Política econômica e reformas estruturais)
A transição e o choque de credibilidade
• 2º semestre 2002 – crise forte • Perspectiva de vitória do PT acirra o cenário de fragilidade nos “fundamentos” • Risco pais: 2000 ptos; cambio 3,89; inflação 13%; juros 25
• Ponto positivo saldo comercial começa a aparecer
• Choque de credibilidade • Carta ao povo (06/2002): ligação entre as mudanças no ideário PT e choque de credibilidade
• Nota sobre o acordo com FMI
• Ações logo após as eleições e depois da posse • Palocci, Meirelles e equipe • Renovação acordo com FMI • Primeiras medidas de política econômica
• claras sinalizações de que as velhas idéias do PT para a política econômica teriam menos espaço no governo e se prevaleceria inicialmente a continuidade do governo anterior no desenho da política macroeconômica
Taxa de juros - SELIC - fixada pelo COPOM
junho 2000 - fevereiro 2012
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
31/05
/2000
24/01
/2001
19/09
/2001
15/05
/2002
08/01
/2003
03/09
/2003
28/04
/2004
22/12
/2004
17/08
/2005
12/04
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06/12
/2006
01/08
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26/03
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19/11
/2008
15/07
/2009
10/03
/2010
03/11
/2010
29/06
/2011
22/02
/2012
Reunião
19.01.03
A volta ao circulo virtuoso
• Manutenção do tripé macroeconômico: • Metas de inflação, cambio flexível, superávit primário
• Revisão das metas de inflação (1 digito) – 8,5 e 5,5 • elevação juros: 26,5% • Ampliação do superávit primário – LDO: 4,25% para todo o governo
• Choque de credibilidade: reversão risco pais e cambio (2003) • Risco pais desce a 800 ptos, cambio começa trajetória de queda • Superávit comercial e superávit primário (mantidos e ampliados)
• Diminuição divida/PIB e Queda de inflação (2º semestre) • Possibilidade de lentamente voltar a reduzir os juros
• Circulo Virtuoso – redução da divida interna e mudança de perfil • Saldo comercial se amplia – superávit TC – redução do passivo externo
• Permite retomada do crescimento mesmo que Lento • Novos choques de juros: inflação sofre novos choque de commodities e de demanda
Parte I Capítulo 5 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
22
Inflação Anual no Brasil - varios indicadores 1995 - 2011
-10,0000
0,0000
10,0000
20,0000
30,0000
40,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
IPC- FIPE IPCA - IBGE IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV
Reformas
• Reformas primeira geração encerradas • Algumas medidas ainda na
abertura financeira
• Reformas de segunda geração: • Anunciadas no pacote de
credibilidade • Institucionalizadas
parcialmente, algumas abandonadas, outras omitidas
• Reforma fiscal (tributária) • Envia ao congresso projeto “em discussão” –
abandonado • Mantém pseudo-reforma em andamento: DRU,
CPMF, mudança no Cofins • Reforma da previdenciária
• Envia projeto, assunto delicado – serviço público • passa mas é abandona
• Autonomia legal ao BCB • Não feita, mas ministério e autonomia operacional
• Reforçar direitos dos credores – diminuir prêmios de risco e baixar as taxas de juros • Lei de falências e instituição da alienação fiduciária
para créditos habitacional • Ampliação dos mecanismos de crédito
As mudanças
• Reformas (?)
• Passivo interno – ganhos menores
• Tipo de gasto: ampliação transferências (juros e assistência) – problemas com investimento público • Problema: Crescimento menor
• decorrência lógica (juros e assistência x investimentos) ou uma questão de tempo ?
• Passivo externo – ganhos grandes
Evolução da divida pública liquida: externa e interna (% PIB) 1991 - 2010
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
1991.01
1991.10
1992.07
1993.04
1994.01
1994.10
1995.07
1996.04
1997.01
1997.10
1998.07
1999.04
2000.01
2000.10
2001.07
2002.04
2003.01
2003.10
2004.07
2005.04
2006.01
2006.10
2007.07
2008.04
2009.01
2009.10
2010.07
interna total externa
Passivo interno
26
NFSP primário e nominal setor publico consolidado
novembro 2002 a janeiro 2012
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
2002.1
1
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4
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0
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2
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5
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0
2011.0
3
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8
2012.0
1
Juros nominais pagos pelo governo (% do PIB)
11/2002 - 01/2012
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
2002
.11
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2011
.11
-
10.000,0
20.000,0
30.000,0
40.000,0
50.000,0
60.000,0
70.000,0
80.000,0
90.000,0
Receita Total do Governo central: Tesouro e Previdencia Social. Brasil R$ milhões jan 97 - ago 10 dados mensais e média movel (12meses)
Receita Total
Tesouro
Previdencia Social
12 por Média Móvel (Receita Total )
12 por Média Móvel (Tesouro)
12 por Média Móvel (Previdencia Social)
Despesa do Governo central (RS milhões) jan 87 - ago 10
-
3.000,0
6.000,0
9.000,0
12.000,0
15.000,0
18.000,0
21.000,0
24.000,0
27.000,0
Jan/97
Out/97
Jul/9
8
Abr
/99
Jan/00
Out/00
Jul/0
1
Abr
/02
Jan/03
Out/03
Jul/0
4
Abr
/05
Jan/06
Out/06
Jul/0
7
Abr
/08
Jan/09
Out/09
Jul/1
0
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1)
IV.2. Benefícios Previdenciários
IV.3. Custeio e Capital
12 por. Méd. Móv. ( IV.2. Benefícios Previdenciários)
12 por. Méd. Móv. ( IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1))
12 por. Méd. Móv. ( IV.3. Custeio e Capital)
Passivo externo
• O bom desempenho das exportações decorreu de um conjunto de fatores: • forte elevação do preço das commodities, • crescimento econômico mundial, • impacto positivo da desvalorização real do câmbio ocorrido em 2002, • medidas voltadas para desoneração tributária do setor exportador.
• as importações ficaram estagnadas em 2003, passando a crescer a partir de então, com destaque para o ano de 2006, já refletindo o impacto da revalorização real da taxa de câmbio
• saldos comerciais recordes e crescentes ao longo desse período, atingindo o valor de US$ 46 bilhões em 2006.
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
Termos de trocas - Brasil mensal janeiro 1995 - julho 2011
janeiro
2009
dezembro 2002
maio
1997
Balanço de Pagamentos Brasil: 1981 - 2011
-100.000,0000
-50.000,0000
0,0000
50.000,0000
100.000,0000
150.000,0000
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Balança comercial
Juros e rendas
conta de capital e financeira
transações correntes
-100000
-50000
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000Divida externa brasileira (1970 - 2011jul)
Divida externa bruta
Divida externa liquida
Reservas internacionais
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• Perspectiva de longo prazo - desconforto com cambio flutuante • Oscilações prejudicam crescimento, especialmente onde
aprofundamento financeiro é baixo • Mas principalmente: Ciclos longos de valorização cambial (consistes
com BP) trazem conseqüências de longo prazo sobre inovação e setores que merecem investimentos – Problema da doença holandesa e do cambio competitivo
Mas existe um problema externo:
cambio flutuante é o melhor sistema ?
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Qual o problema com a valorização ? • Importações excessivas – problemas de competitividade
interna • Desenvolvimento de padrão de consumo artificial
• Problema da dinâmica da divida
• Concentração e especialização em produtos recursos naturais intensivos • Desincentivo a investimentos nos outros setores
Existe uma volta aos debate em torno das vantagens comparativas
Desindustrialização
TABELA 21.9 - Exportação e Importação de Produtos Industrialização, por Intensidade Tecnológica
Exportação 2003 2006 2010
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 73.084,14 100,00 137.469,70 100,00 201.915,29 100,00
Produtos industriais (*) 58.504,36 80,05 107.319,90 78,07 128.350,14 63,57
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 21.829,37 29,87 41.767,70 30,38 45.614,56 22,59
Indústria de alta tecnologia (I) 5.134,90 7,03 9.364,25 6,81 9.315,80 4,61
Indústria de média-alta tecnologia (II) 16.694,47 22,84 32.403,45 23,57 36.298,76 17,98
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 13.394,28 18,33 27.252,46 19,82 29.417,39 14,57
Indústria de baixa tecnologia (IV) 23.280,71 31,85 38.299,74 27,86 53.318,18 26,41
Produtos não industriais 14.579,78 19,95 30.149,80 21,93 73.565,15 36,43
Importação 2003 2006 2010
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 48.325,65 100,00 91.349,48 100,00 181.648,68 100,00
Produtos industriais (*) 40.536,64 83,88 75.068,81 82,18 159.102,73 87,59
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 30.417,80 62,94 54.514,44 59,68 111.095,25 61,16
Indústria de alta tecnologia (I) 10.431,30 21,59 21.203,36 23,21 35.813,18 19,72
Indústria de média-alta tecnologia (II) 19.986,50 41,36 33.311,09 36,47 75.282,07 41,44
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 6.799,83 14,07 14.338,77 15,70 34.129,21 18,79
Indústria de baixa tecnologia (IV) 3.319,00 6,87 6.215,60 6,80 13.878,27 7,64
Produtos não industriais 7.789,01 16,12 16.280,68 17,82 22.545,94 12,41
(*) Classificação extraída de: OECD, Directorate for Science, Technology and Industry, STAN Indicators, 2003.
Obs.: n. e. = não especificados nem compreendidos em outra categoria
Fonte: SECEX/MDIC
39
• Flutuação administrada, evitando valorização • Problemas: • Esterilização – divida e seus custo fiscal
• Divida custa mais que rendimento das reservas
• Volta a perder autonomia da pol. Monetária ou inflação
•Ressurge idéia de controles de cambio
4.b. As politicas de crescimento e de redistribuição na gestão Lula
-0,04
-0,02
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
janeiro-março 1992 janeiro-março 1994 janeiro-março 1996 janeiro-março 1998 janeiro-março 2000 janeiro-março 2002 janeiro-março 2004 janeiro-março 2006 janeiro-março 2008 janeiro-março 2010
Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011
Real
Crise do México
Crise cambial brasileira
Crise Argentina, Energética e
11/9
1o Lula Dilma
Marolinha ?
Panorama Internacional 2003 - 2007
• Forte Crescimento econômico global baseado em:
• ampla liquidez : • desregulamentação financeira, elevada alavancagem, inovações financeiras,
• baixa taxa de juros, • ampla valorização de ativos: efeito-riqueza mas geração de bolhas, • incorporação de parcela significativa da população (maiores riscos).
• Crescimento generalizado por vários países.
• Taxas elevadas nos países desenvolvidos • destaque para a China, India e outros países emergentes
• Elevada demanda países desenvolvidos (destaque para déficit EUA), forte crescimento da produção chinesa,
• pressão nos mercados de matérias-primas beneficia países exportadores de commodities - petróleo, minérios e agrícolas.
• Geração e Sustentação de Desequilíbrios Macroeconômicos: Países superavitários financiando desequilíbrios e ampliando produção para atender consumo dos EUA.
Tabela 21.8 - Crescimento Econômico Comparado: Brasil x Mundo
Período Mundo Brasil Brasil/Mundo
1961/2010 3,57 4,51 126%
anos 60* 5,64 5,90 105%
anos 70 3,95 8,47 215%
anos 80 3,14 2,99 95%
anos 90 2,74 1,70 62%
1995/1998 3,07 2,05 67%
1999/2002 2,78 2,13 77%
2003/2006 3,56 3,49 98%
2007/2010 2,03 4,24 209%
* Anos 60 inclui os anos de 1961 a 1969
Fonte: Banco Mundial
Retomada (lenta) do crescimento
• Primeiro mandato mais lento se acelera no segundo
• Incorporação de mão de obra
• diminui ganhos de produtividade
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr Parte I capítulo 4
45
Gráfico 4.2 - Taxa de desemprego aberto Brasil. IBGE - PME. 1985-
2008.
0123456789
10111213
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
Ano
%
PME - antiga metodologia PME - nova metodologia
Fonte: IBGE
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
mar/02
jun/02
set/02
dez/
02
mar/03
jun/03
set/03
dez/
03
mar/04
jun/04
set/04
dez/
04
mar/05
jun/05
set/05
dez/
05
mar/06
jun/06
set/06
dez/
06
mar/07
jun/07
set/07
dez/
07
mar/08
jun/08
set/08
dez/
08
mar/09
jun/09
set/09
dez/
09
mar/10
jun/10
set/10
dez/
10
mar/11
jun/11
set/11
dez/
11
mar/12
jun/12
set/12
dez/
12
Taxa de desocupação Brasil :
mar 2002 - janeiro 2013
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr Parte I capítulo 4
47
População ocupada e tipo de ocupação - Regiões Metropolitanas
março 2003 - janeiro 2010
30
35
40
45
50
55
2002.03 2003.03 2004.03 2005.03 2006.03 2007.03 2008.03 2009.03
Sem carteira e conta propria
com carteira
Salário Mínimo e IPCA - Variações Anuais 1996-2010
Ano Variação SM IPCA SM/IPCA
1996 12,00% 9,56% 125,52%
1997 7,14% 5,22% 136,78%
1998 8,33% 1,66% 501,81%
1999 4,62% 8,94% 51,68%
2000 11,03% 5,97% 184,76%
2001 19,21% 7,67% 250,46%
2002 11,11% 12,53% 88,67%
2003 20,00% 9,30% 215,05%
2004 8,33% 7,60% 109,61%
2005 15,38% 5,69% 270,30%
2006 16,67% 3,14% 530,89%
2007 8,57% 4,46% 192,15%
2008 9,21% 5,90% 156,10%
2009 12,05% 4,31% 279,58%
2010 9,68% 5,91% 163,79%
Fonte: IPEADATA
0
10
20
30
40
50
60
2000.06
2001.06
2002.06
2003.06
2004.06
2005.06
2006.06
2007.06
2008.06
2009.06
2010.06
2011.06
2012.06
Quadro 21. 5 - Empréstimos do SFN (% PIB)
Recursos Livres Recursos Direcionados Total
Crescimento no Brasil • Cresce exportações (mas importações crescem mais)
• Redução saldo BC, BTC volta a ficar negativa (antes da crise)
• Entrada de capital (investiment grade)
• Consumo interno • Emprego e mercado de trabalho
• Renda classes mais baixas (salário mínimo e políticas assistenciais)
• crédito
• Retomada dos Investimentos no últimos semestres • Crédito – cenário de confiança
• Apesar de taxas de juros elevadas (mas cadentes) e cambio valorizado
• PAC – PDP (problemas: marco regulatórios, intervenção nas Agencias etc)
• Construção civil – imobiliário
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8
PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3
PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65
Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23
-10,0000
-5,0000
0,0000
5,0000
10,0000
15,0000
20,0000
25,0000
30,0000
35,0000
40,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Inflação no Brasil : diferentes indicadores 1995-2012
IPC FIPE
IPCA IBGE
IGP - FGV
IPA - FGV
IPC - FGV
Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)
0
5
10
15
20
25
30
01/01/
2002
28/10/
2002
24/08/
2003
19/06/
2004
15/04/
2005
09/02/
2006
06/12/
2006
06/10/
2007
01/08/
2008
28/05/
2009
24/03/
2010
18/01/
2011
18/11/
2011
13/09/
2012
10/07/
2013
% a.a.
UMA MUDANÇA IMPORTANTE ...
Queda
3 vezes mais rápido do que
metas do milênio
Evolução do Indice de Gini no Brasil (1960 - 1996)
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
1960
1970
1980
1990
1996
Fonte: Thorp (2000), para o ano de 1996 Banco Mundial (2000)
0,7 ptos
por ano
7 anos
Japão 1993 10,6 35,7 21,7 0,249
Egito 1999–2000 8,6 43,6 29,5 0,344
Canadá 2000 7,2 39,9 24,8 0,326
Coréia do Sul 1998 7,9 37,5 22,5 0,316
Suíça 2000 7,6 41,3 25,9 0,337
Índia 2004–05 8,1 45,3 31,1 0,368
Uganda 2002 5,7 52,5 37,7 0,457
Etiópia 1999–2000 9,1 39,4 25,5 0,300
EUA 2000 5,4 45,8 29,9 0,408
Bolívia 2002 1,5 63,0 47,2 0,601
México 2004 4,3 55,1 39,4 0,461
Honduras 2003 3,4 58,3 42,2 0,538
África do Sul 2000 3,5 62,2 44,7 0,578
Guatemala 2002 2,9 59,5 43,4 0,551
Brasil 2004 2,8 61,1 44,8 0,570
Rep. Centro-Africana 1993 2,0 65,0 47,7 0,613
Fonte: Banco Mundial
Tabela 3.5 Distribuição de renda: países selecionados
AnoÍndice de
GiniPaíses
20% mais
pobres
20% mais
ricos
10% mais
ricos
• Redução da inflação
• Transferências de renda • Aposentadorias • Bolsa Família e outras
• Redução de discrepâncias no mercado de trabalho • Produtividade • Desigualdade escolaridade • Desigualdade remuneração por escolaridade
• Discriminação/Segmentação • Segmentação espacial – capital x interior , rural x urbano, regional
• Outras
4.c. A crise de 2008 e seu enfrentamento no contexto brasileiro
• Estouro da Bolha: reversão do crescimento • meados de 2007 - origem mercado imobiliário – queda de preço de imóveis e aumento da
inadimplência – perda de valor de operações associadas às hipotecas de alto risco (subprime) • Forte elevação do custo do crédito set/07; mar/08 e set/08
• set 08: falência Lehman Brothers – crise contornos sistêmicos
• Inadimplência e Efeito Riqueza • Crise Financeira Sistêmica – crise de Confiança • Crise de crédito, crise de liquidez: retração do consumo
• Crise inicia-se nos EUA mas se espalha • Canais de Transmissão: Inter-relações financeiras, Comércio, Fluxo de Capitais
• Insolvência nas famílias norte-americanas e parte das européias • Redução consumo, redução investimentos • Dificuldades com desemprego
• Reação dos governos centrais • Evitar espiral deflacionária e crise sistêmica • Socorro a bancos e instituições financeiras
• Políticas monetárias ativas, juros baixos (quase zero)
• Políticas fiscais ativas no início – recuperação da atividade
• Evita débâcle financeira total • Recuperação financeira (commodities)
• Mas pequeno efeito sobre atividade (protestos)
• Problemas nas finanças públicas: déficits, dividas • Crise dividas soberanas, alguns países problemáticos • Europa: alguns aumentos de juros e pol. fiscal contracionista • EUA – ativismo monetário
• Agentes privados: continuam reduzindo suas dívidas • Crescimento medíocre
• Retração do consumo ( e Investimento) • Efeito riqueza, reestruturação de endividamento, mecanismos de crédito não funcionam bem
• Não re-estabelecimento do mercado interbancário nos países em desenvolvimento • Sistema financeiro duvida dele próprio
• Expectativa de que Solvency II e Basiléia III, restaure confiança pois financiamento mundial repartiria em novas bases (menos arriscadas e em que excessos seriam limitados ou controlados)
• Dívidas soberanas • Déficits não favorecem a analise da trajetória destas dividas
• Crise veio : último trimestre de 2008
• Dois canais: • comércio (direto e preço de commodities)
• financeiro (retração do fluxo de capitais e saída de recursos)
• Deterioração das Expectativas, Crise de Confiança e Retração do Crédito • Reversão dos investimentos
• Problema de liquidez para empresas mais alavancadas e expostas a riscos combinada com forte reversão das vendas.
• Queda da atividade econômica.
-0,04
-0,02
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
janeiro-março 1992 janeiro-março 1994 janeiro-março 1996 janeiro-março 1998 janeiro-março 2000 janeiro-março 2002 janeiro-março 2004 janeiro-março 2006 janeiro-março 2008 janeiro-março 2010
Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011
Real
Crise do México
Crise cambial brasileira
Crise Argentina, Energética e
11/9
1o Lula Dilm
a
Marolinha ?
Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013
(soma dos 4 ultimos trimestres)
-50.000,000
0,000
50.000,000
100.000,000
150.000,000
200.000,000
250.000,000
300.000,000
2000
T4
2001
T2
2001
T4
2002
T2
2002
T4
2003
T2
2003
T4
2004
T2
2004
T4
2005
T2
2005
T4
2006
T2
2006
T4
2007
T2
2007
T4
2008
T2
2008
T4
2009
T2
2009
T4
2010
T2
2010
T4
2011
T2
2011
T4
2012
T2
2012
T4
2013
T2
importações
exportações
saldo da balança comercial
Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013
(soma 4 ultimos trimestres)
-100.000,0000
-50.000,0000
0,0000
50.000,0000
100.000,0000
150.000,0000
2000
T4
2001
T2
2001
T4
2002
T2
2002
T4
2003
T2
2003
T4
2004
T2
2004
T4
2005
T2
2005
T4
2006
T2
2006
T4
2007
T2
2007
T4
2008
T2
2008
T4
2009
T2
2009
T4
2010
T2
2010
T4
2011
T2
2011
T4
2012
T2
2012
T4
2013
T2
Balança comercial
serviços e rendas
Capital e financeira
transaçoes correntes
Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013
comercial - compra media mensal
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
2000
.12
2001
.04
2001
.08
2001
.12
2002
.04
2002
.08
2002
.12
2003
.04
2003
.08
2003
.12
2004
.04
2004
.08
2004
.12
2005
.04
2005
.08
2005
.12
2006
.04
2006
.08
2006
.12
2007
.04
2007
.08
2007
.12
2008
.04
2008
.08
2008
.12
2009
.04
2009
.08
2009
.12
2010
.04
2010
.08
2010
.12
2011
.04
2011
.08
2011
.12
2012
.04
2012
.08
2012
.12
2013
.04
Brasil
• Melhor Situação do que o resto do Mundo? • Menor exposição externa
• Passivo externo menor (negativo) • Menor dependência comercial do setor externo (14% do PIB – exportações) em relação ao outros países
• Sistema Financeiro mais robusto (menos exposto) • com forte presença do setor público
• Situação monetária e taxa de juros elevada – flexibilidade
• Reação do Governo • Forte elevação do consumo do governo, isenções fiscais, política fiscal contraciclica (redução dos superávits
nominais) • BACEN
• financiamento via reservas • Liberação de compulsórios e ajuda a bancos
• Ampliação do financiamento público
• Mercado interno (consumo das famílias pouco afetado)
O desempenho primário do Setor Público
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Taxa de desocupação Brasil : mar 2002 - janeiro 2013
Pos crise
• Forte retomada da atividade econômica em 2010 que não se sustentou • A partir de 2011 – queda da crescimento – hoje crescimento pequeno
• Retomada inicial (over reaction) • Novo choque de commodities e crescimento das exportações
• Expansão ainda maior das importações
• Piora BTC mas forte entrada de capital
• Investimento e recomposição e estoques
• Volta pressão sobre preços
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8
PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3
PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65
Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23
Governo Dilma
• Cenário externo • Continuidade da crise ou 2ª fase da crise
• Alterações internas • Flexibilização da política econômica
• Criticas “desenvolvimentistas” às consequências da politica macroeconômica que fora praticada desde 2º governo FHC (tripé: metas de inflação, cambio flutuante e superávit primário) sobre o estilo de desenvolvimento • Estilo de desenvolvimento até então implicava em deterioração do setor industrial
(desindustrialização) • Problema atrelados à baixos investimentos, juros elevados e cambio valorizado
• Pacote de politicas de incentivos a investimentos produtivos e inovação (Brasil maior)
• Mantém politica social (Brasil sem miséria)
Mudanças no modelo macroeconômico ? Flexibilização do tripé ?
• Oficialmente tripé se mantém mas ocorrem modificações na sua utilização – flexibilização • Metas de inflação e politica monetária
• Introdução de medidas macro prudenciais • Gradualismo e evitar uso apenas dos juros para controle do boom inflacionário • Uso de outros instrumentos de política monetária
• Abandono do centro da meta • Redução da taxa de juros
• Politica cambial • Inicio de medidas de contenção da apreciação (valorização) do cambio • Controles de capital e forte intervenção
• Flexibilização da política fiscal • Alterações em relação a busca de superávit primário • Continuidade de medidas de estimulo à economia
• Estímulos tributários (e alguns creditícios ) a setores específicos
• Uso de receitas diferenciadas para compor resultado do governo
Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)
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% a.a.
Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013
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NFSP nominal e primário acumulado 12 meses (% PIB) jan 2005 - junho 2013
NFSP nominal gov federal e BC NFSP primario gov federal e BC NFSP nominal setor publico consolidado NFSP primário setor publico consolidado
Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013
(soma 4 ultimos trimestres)
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Balança comercial
serviços e rendas
Capital e financeira
transaçoes correntes
Algumas modificação na flexibilização (arrependimento ?) nos últimos anos
• Juros: • em função do recrudescimento da inflação – juros que vinham caindo
tiveram que voltar a subir
• Cambio • Cenário externo se deteriora: balança comercial se aproxima de um
saldo zero e entrada de capitais mais difíceis • Perspectiva futura no mercado internacional é do fim da liquidez fornecida pela
politica monetária expansionista norte-americana
• Reverte-se em parte medidas de contenção de entrada de capital • Cambio se desvaloriza independente de vontade do próprio governo • Governo busca controlar a desvalorização e seus efeitos sobre inflação
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8
PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3
PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65
Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23
Crescimento lento
• Esgotamento dos efeitos sobre consumo • Desemprego limite
• Credito dificil expansão
• Demora dos efeitos da nova combinação cambio-juros
• Situação externa continuidade de crise
• Críticos • Perda de credibilidade da politica
• Efeitos rent seekings das politicas
Mercado de trabalho: taxa de atividade e de desemprego (%)
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