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Sessão 4: os temas a serem abordados 4. A década de 2000: política econômica anticíclica, aumento dos investimentos, crescimento do mercado interno, política de valorização do salário mínimo, ampliação do crédito ao consumidor e crescimento das políticas de transferência de renda. A desregulamentação financeira e a crise internacional de 2008 Temas: 4.a. O modelo macroeconômico do tripé e suas criticas 4.b. as politicas de crescimento e de redistribuição na gestão Lula 4.c. a crise de 2008 e seu enfrentamento no contexto brasileiro

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Page 1: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Sessão 4: os temas a serem abordados

4. A década de 2000: política econômica anticíclica, aumento dos investimentos, crescimento do mercado interno, política de valorização do salário mínimo, ampliação do crédito ao consumidor e crescimento das políticas de transferência de renda. A desregulamentação financeira e a crise internacional de 2008

Temas:

4.a. O modelo macroeconômico do tripé e suas criticas

4.b. as politicas de crescimento e de redistribuição na gestão Lula

4.c. a crise de 2008 e seu enfrentamento no contexto brasileiro

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Exemplo de questões para a sessão 4

• 4.a. Analise a estrutura da politica econômica brasileira adotada pos desvalorização cambial de 1999 e discuta os seus impactos em termos de crescimento econômico

• 4.a. Antes da crise de 2008 observa-se a retomada do crescimento econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento

• 4.b. Na primeira década deste século uma mudança importante ocorre no estilo do desenvolvimento social brasileiro. Aponte esta mudança e discuta suas principais explicações.

• 4.b. Discuta a seguinte afirmação: Se houve o crescimento do mercado interno em função de um desenvolvimento econômico mais inclusivo, este crescimento não tem sido bem aproveitado pelos setores produtivos nacionais colocando em risco tal estratégia no longo prazo.

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4.C (IPEA) Em recente entrevista à revista Época (2/10/2008), o renomado economista Nouriel Roubini, professor da

Universidade de Nova York — que, em 2006, quando ninguém falava em quebradeira de bancos, provocou risadas na platéia

ao prever a atual crise financeira durante uma palestra realizada na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em

Washington –, afirmou o seguinte: “Há dois anos, quando comecei a falar sobre o risco de haver uma crise no mercado imobiliário, vi excessos, como a multiplicação

dos preços dos imóveis por dois em apenas dez anos. Isso não me parecia justificável. Eu me dei conta de que havia uma bolha no

mercado de crédito de forma geral, pouco rigor para a concessão de empréstimos e percebi que o consumidor americano estava

excessivamente endividado. Aí, cheguei à conclusão de que uma crise no mercado imobiliário levaria a outra nas empresas de crédito

imobiliário e que isso, somado a uma alta nos preços do petróleo e de outras fontes de energia, jogaria a economia numa recessão e

poria o mercado financeiro numa crise séria. Já vimos isso acontecer várias vezes antes, tanto nos EUA como em outros países.

Então, era só uma questão de unir os pontos e perceber que isso era insustentável e levaria a uma crise financeira. (...) O mundo

pode não estar derretendo, apesar de, nas últimas duas semanas, termos chegado perto de um derretimento do setor financeiro. Mas

essa crise certamente é a pior que os EUA e os países desenvolvidos viveram desde a Grande Depressão, em 1929. A crise não deverá

ser tão severa como a Grande Depressão, em que houve um encolhimento de 20% ou mais na economia. Mas, mesmo que haja uma

recessão e uma crise bancária que durem dois anos, será muito mais séria e longa que qualquer outra crise nos últimos 40 ou 50

anos. (...) Se você imaginar que ela começou em janeiro deste ano, vai durar no mínimo até meados do ano que vem, talvez até o final

de 2009. Isso significa duas vezes mais que a média das recessões americanas. Também não vamos encontrar uma solução para a

crise bancária nos próximos meses. Isso vai se arrastar por dois anos. Muitos bancos ainda vão quebrar. Depois, vamos ter de limpar

o sistema bancário, mudar algumas normas regulatórias, aumentar a supervisão dos bancos. Isso se as autoridades dos EUA não

cometerem os mesmos erros que ocorreram no Japão, quando eles viveram uma bolha na bolsa de valores e no mercado imobiliário.

Lá, acabaram jogando o país numa estagnação que durou vários anos.(...)Considerando o que está acontecendo nos EUA e na

Europa, o risco de que os mercados emergentes enfrentem uma aterrissagem brusca e de entrarmos numa recessão global está

aumentando.”

Considerando que as previsões de Roubin, acima transcritas, se confirmem, redija um texto que responda o seguinte

questionamento: Quais os reflexos da crise financeira no Brasil?

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4.a. O modelo macroeconômico do tripé e suas criticas

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FHC – 2º Mandato

Novo regime macroeconômico;

tripé:

1.taxa de câmbio flutuante

2.metas de inflação

3.superávit primário

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Desempenho Comercial Externo

• Reversão da tendência de deterioração do saldo comercial e do saldo em transações correntes em 1999 - redução do déficit comercial em US$ 5 bi e do saldo em TC em US$ 8 bi.

• retração das importações e fraco desempenho das exportações em 1999.

• Recuperação lenta das exportações a partir de 2000.

• Saldo comercial volta a ser superavitário em 2001, tendo uma forte elevação em 2002.

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Superávit Primário e Desempenho Fiscal

• Elevados superávits primários, • elevação da carga tributária,

• crescimento das contribuições (COFINS, CPMF, PIS, etc) que refletem a deterioração da qualidade do sistema tributário;

• elevação do ICMS em função do efeito da desvalorização sobre o preço de combustíveis, energia e telecomunicações;

• Persistência do crescimento das despesas (gastos vinculados); • retração dos investimentos públicos;

• Mudanças relevantes: • Lei de Responsabilidade Fiscal, • reforma previdenciária • renegociação de dívidas estaduais.

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CARGA TRIBUTARIA BRUTA GLOBAL NO PÓS-GUERRA: 1947 a 2004(P)

13%

15%

17%

19%

21%

23%

25%

27%

29%

31%

33%

35%

37%

1947 1949 1951 1953 1955 1957 1959 1961 1963 1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003

Anos

Em

% d

o P

IB

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Metas de Inflação: regras x discrição

• Política Econômica (Monetária) voltada para alcançar uma determinada meta de inflação. • Anuncio de uma meta de inflação (IPCA) definida pelo CMN (alguma discricionariedade)

• Autonomia Operacional (instrumental) do BCB (parte) para buscar a meta.

• Taxa de Juros passa a ser instrumento voltado para o controle inflacionário – “Regra de Taylor” ? • Inflação acima da meta – eleva-se a taxa de juros; Inflação abaixo da meta – reduz-se a taxa de juros;

• Aprimoramento dos canais de comunicação com sociedade (mercado) – confidence building • Amplia transparência na condução da política e consequentemente monitoramento e avaliação da atuação

das autoridade Monetárias

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Desempenho da Inflação

• Após a desvalorização verifica-se uma elevação da inflação, que logo se retrai.

• Maiores elevações nos bens transacionáveis (ao contrário da primeira etapa do Plano Real) e nos chamados preços administrados. • Preços livres não tradeables que acabam segurando a inflação.

• No II FHC cumpriu-se as metas nos dois primeiros anos e descumpriu-se nos dois últimos anos

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IPCA anual 1995-2010

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5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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Atividade Econômica

• Expectativa com a mudança cambial e tripé • melhora da situação externa e contas publicas

• possibilidade de uma maior queda da taxa de juros

• maior crescimento econômico, mas:

• Crescimento médio no II FHC: 2,1%a.a., abaixo do I FHC. • 1999 – fraco desempenho decorrente do processo de estabilização;

• 2000 – maior taxa de crescimento 4,36%

• 2001 – Crise energética, crise argentina e ataques terroristas – queda da taxa de crescimento

• 2002 – crise cambial (eleitoral) e baixo crescimento

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2002 – Só crise eleitoral ?

• Cenário ia melhorando para FFHH até que: • 2001: Crise energética, crise argentina, 11/09

• Saída de capital – desvalorização cambial – pressão inflacionária e na divida • subida de juros, ajuste recessivo, pressão sobre divida

• Último ano de FHC, contexto: • baixo crescimento econômico e elevação do desemprego, • fragilidade do ajuste fiscal com aumento da dívida pública apesar do superávit primário, • pressões inflacionárias (vindas da taxa de câmbio), • risco eleitoral.

• Positivo: melhora comercial externa (não percebida ?)

• Dominância Fiscal: • elevações da taxa de juros para conter a inflação, • deterioravam a situação fiscal, ampliando o risco da dívida pública (e o risco-país), • levando a fuga de capitais, • desvalorização cambial e novas pressões sobre divida e inflacionárias

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0,0000

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

3,0000

3,5000

4,0000

taxa de cambio comercial - compra - media mes (janeiro de 1995 - agosto 2011)

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55

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651

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1 0

1

19

91

09

19

92

05

19

93

01

19

93

09

19

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01

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19

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01

19

97

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05

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01

19

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09

20

00

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01

01

20

01

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02

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01

20

03

09

20

04

05

20

05

01

20

05

09

20

06

05

Quadro 18.8 Dívida líquida do setor público/PIB

Fonte: Ipeadata

Dívida pública:

estabilizada em 1999 e 2000; mas crescente nos dois anos seguintes devido a efeitos patrimoniais da variação cambial e do comportamento da SELIC (composição da dívida).

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Alterações políticas no ideário do PT

• 3 eleições 1989,1994,1998: derrotas (duas no primeiro turno)

- projeto de reformas (abertura, privatização etc.) não impostas por FMI, mas aquiescência política nacional

• Partido: consolidar ideologia x alcançar o poder • Consolidação no cenário político – no espectro “esquerdo” • Busca do eleitor mediano – tendência ao centro

→ Mudanças programáticas: → Some socialismo, surge crescimento com base no mercado interno e distribuição de

renda

→ Mudança gradual do modelo anterior: → desenvolvimento com estabilidade macro: para tal administração responsável das finanças públicas

com alterações no tipo de gasto e continuidade de confidence building (Política econômica e reformas estruturais)

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A transição e o choque de credibilidade

• 2º semestre 2002 – crise forte • Perspectiva de vitória do PT acirra o cenário de fragilidade nos “fundamentos” • Risco pais: 2000 ptos; cambio 3,89; inflação 13%; juros 25

• Ponto positivo saldo comercial começa a aparecer

• Choque de credibilidade • Carta ao povo (06/2002): ligação entre as mudanças no ideário PT e choque de credibilidade

• Nota sobre o acordo com FMI

• Ações logo após as eleições e depois da posse • Palocci, Meirelles e equipe • Renovação acordo com FMI • Primeiras medidas de política econômica

• claras sinalizações de que as velhas idéias do PT para a política econômica teriam menos espaço no governo e se prevaleceria inicialmente a continuidade do governo anterior no desenho da política macroeconômica

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Taxa de juros - SELIC - fixada pelo COPOM

junho 2000 - fevereiro 2012

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

31/05

/2000

24/01

/2001

19/09

/2001

15/05

/2002

08/01

/2003

03/09

/2003

28/04

/2004

22/12

/2004

17/08

/2005

12/04

/2006

06/12

/2006

01/08

/2007

26/03

/2008

19/11

/2008

15/07

/2009

10/03

/2010

03/11

/2010

29/06

/2011

22/02

/2012

Reunião

19.01.03

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A volta ao circulo virtuoso

• Manutenção do tripé macroeconômico: • Metas de inflação, cambio flexível, superávit primário

• Revisão das metas de inflação (1 digito) – 8,5 e 5,5 • elevação juros: 26,5% • Ampliação do superávit primário – LDO: 4,25% para todo o governo

• Choque de credibilidade: reversão risco pais e cambio (2003) • Risco pais desce a 800 ptos, cambio começa trajetória de queda • Superávit comercial e superávit primário (mantidos e ampliados)

• Diminuição divida/PIB e Queda de inflação (2º semestre) • Possibilidade de lentamente voltar a reduzir os juros

• Circulo Virtuoso – redução da divida interna e mudança de perfil • Saldo comercial se amplia – superávit TC – redução do passivo externo

• Permite retomada do crescimento mesmo que Lento • Novos choques de juros: inflação sofre novos choque de commodities e de demanda

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Parte I Capítulo 5 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.

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Inflação Anual no Brasil - varios indicadores 1995 - 2011

-10,0000

0,0000

10,0000

20,0000

30,0000

40,0000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

IPC- FIPE IPCA - IBGE IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV

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Reformas

• Reformas primeira geração encerradas • Algumas medidas ainda na

abertura financeira

• Reformas de segunda geração: • Anunciadas no pacote de

credibilidade • Institucionalizadas

parcialmente, algumas abandonadas, outras omitidas

• Reforma fiscal (tributária) • Envia ao congresso projeto “em discussão” –

abandonado • Mantém pseudo-reforma em andamento: DRU,

CPMF, mudança no Cofins • Reforma da previdenciária

• Envia projeto, assunto delicado – serviço público • passa mas é abandona

• Autonomia legal ao BCB • Não feita, mas ministério e autonomia operacional

• Reforçar direitos dos credores – diminuir prêmios de risco e baixar as taxas de juros • Lei de falências e instituição da alienação fiduciária

para créditos habitacional • Ampliação dos mecanismos de crédito

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As mudanças

• Reformas (?)

• Passivo interno – ganhos menores

• Tipo de gasto: ampliação transferências (juros e assistência) – problemas com investimento público • Problema: Crescimento menor

• decorrência lógica (juros e assistência x investimentos) ou uma questão de tempo ?

• Passivo externo – ganhos grandes

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Evolução da divida pública liquida: externa e interna (% PIB) 1991 - 2010

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

1991.01

1991.10

1992.07

1993.04

1994.01

1994.10

1995.07

1996.04

1997.01

1997.10

1998.07

1999.04

2000.01

2000.10

2001.07

2002.04

2003.01

2003.10

2004.07

2005.04

2006.01

2006.10

2007.07

2008.04

2009.01

2009.10

2010.07

interna total externa

Passivo interno

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NFSP primário e nominal setor publico consolidado

novembro 2002 a janeiro 2012

-6,00

-4,00

-2,00

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

2002.1

1

2003.0

4

2003.0

9

2004.0

2

2004.0

7

2004.1

2

2005.0

5

2005.1

0

2006.0

3

2006.0

8

2007.0

1

2007.0

6

2007.1

1

2008.0

4

2008.0

9

2009.0

2

2009.0

7

2009.1

2

2010.0

5

2010.1

0

2011.0

3

2011.0

8

2012.0

1

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Juros nominais pagos pelo governo (% do PIB)

11/2002 - 01/2012

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2002

.11

2003

.02

2003

.05

2003

.08

2003

.11

2004

.02

2004

.05

2004

.08

2004

.11

2005

.02

2005

.05

2005

.08

2005

.11

2006

.02

2006

.05

2006

.08

2006

.11

2007

.02

2007

.05

2007

.08

2007

.11

2008

.02

2008

.05

2008

.08

2008

.11

2009

.02

2009

.05

2009

.08

2009

.11

2010

.02

2010

.05

2010

.08

2010

.11

2011

.02

2011

.05

2011

.08

2011

.11

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-

10.000,0

20.000,0

30.000,0

40.000,0

50.000,0

60.000,0

70.000,0

80.000,0

90.000,0

Receita Total do Governo central: Tesouro e Previdencia Social. Brasil R$ milhões jan 97 - ago 10 dados mensais e média movel (12meses)

Receita Total

Tesouro

Previdencia Social

12 por Média Móvel (Receita Total )

12 por Média Móvel (Tesouro)

12 por Média Móvel (Previdencia Social)

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Despesa do Governo central (RS milhões) jan 87 - ago 10

-

3.000,0

6.000,0

9.000,0

12.000,0

15.000,0

18.000,0

21.000,0

24.000,0

27.000,0

Jan/97

Out/97

Jul/9

8

Abr

/99

Jan/00

Out/00

Jul/0

1

Abr

/02

Jan/03

Out/03

Jul/0

4

Abr

/05

Jan/06

Out/06

Jul/0

7

Abr

/08

Jan/09

Out/09

Jul/1

0

IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1)

IV.2. Benefícios Previdenciários

IV.3. Custeio e Capital

12 por. Méd. Móv. ( IV.2. Benefícios Previdenciários)

12 por. Méd. Móv. ( IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1))

12 por. Méd. Móv. ( IV.3. Custeio e Capital)

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Passivo externo

• O bom desempenho das exportações decorreu de um conjunto de fatores: • forte elevação do preço das commodities, • crescimento econômico mundial, • impacto positivo da desvalorização real do câmbio ocorrido em 2002, • medidas voltadas para desoneração tributária do setor exportador.

• as importações ficaram estagnadas em 2003, passando a crescer a partir de então, com destaque para o ano de 2006, já refletindo o impacto da revalorização real da taxa de câmbio

• saldos comerciais recordes e crescentes ao longo desse período, atingindo o valor de US$ 46 bilhões em 2006.

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60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

140,0

Termos de trocas - Brasil mensal janeiro 1995 - julho 2011

janeiro

2009

dezembro 2002

maio

1997

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Balanço de Pagamentos Brasil: 1981 - 2011

-100.000,0000

-50.000,0000

0,0000

50.000,0000

100.000,0000

150.000,0000

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Balança comercial

Juros e rendas

conta de capital e financeira

transações correntes

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-100000

-50000

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000Divida externa brasileira (1970 - 2011jul)

Divida externa bruta

Divida externa liquida

Reservas internacionais

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36

• Perspectiva de longo prazo - desconforto com cambio flutuante • Oscilações prejudicam crescimento, especialmente onde

aprofundamento financeiro é baixo • Mas principalmente: Ciclos longos de valorização cambial (consistes

com BP) trazem conseqüências de longo prazo sobre inovação e setores que merecem investimentos – Problema da doença holandesa e do cambio competitivo

Mas existe um problema externo:

cambio flutuante é o melhor sistema ?

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37

Qual o problema com a valorização ? • Importações excessivas – problemas de competitividade

interna • Desenvolvimento de padrão de consumo artificial

• Problema da dinâmica da divida

• Concentração e especialização em produtos recursos naturais intensivos • Desincentivo a investimentos nos outros setores

Existe uma volta aos debate em torno das vantagens comparativas

Desindustrialização

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TABELA 21.9 - Exportação e Importação de Produtos Industrialização, por Intensidade Tecnológica

Exportação 2003 2006 2010

Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %

Total 73.084,14 100,00 137.469,70 100,00 201.915,29 100,00

Produtos industriais (*) 58.504,36 80,05 107.319,90 78,07 128.350,14 63,57

Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 21.829,37 29,87 41.767,70 30,38 45.614,56 22,59

Indústria de alta tecnologia (I) 5.134,90 7,03 9.364,25 6,81 9.315,80 4,61

Indústria de média-alta tecnologia (II) 16.694,47 22,84 32.403,45 23,57 36.298,76 17,98

Indústria de média-baixa tecnologia (III) 13.394,28 18,33 27.252,46 19,82 29.417,39 14,57

Indústria de baixa tecnologia (IV) 23.280,71 31,85 38.299,74 27,86 53.318,18 26,41

Produtos não industriais 14.579,78 19,95 30.149,80 21,93 73.565,15 36,43

Importação 2003 2006 2010

Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %

Total 48.325,65 100,00 91.349,48 100,00 181.648,68 100,00

Produtos industriais (*) 40.536,64 83,88 75.068,81 82,18 159.102,73 87,59

Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 30.417,80 62,94 54.514,44 59,68 111.095,25 61,16

Indústria de alta tecnologia (I) 10.431,30 21,59 21.203,36 23,21 35.813,18 19,72

Indústria de média-alta tecnologia (II) 19.986,50 41,36 33.311,09 36,47 75.282,07 41,44

Indústria de média-baixa tecnologia (III) 6.799,83 14,07 14.338,77 15,70 34.129,21 18,79

Indústria de baixa tecnologia (IV) 3.319,00 6,87 6.215,60 6,80 13.878,27 7,64

Produtos não industriais 7.789,01 16,12 16.280,68 17,82 22.545,94 12,41

(*) Classificação extraída de: OECD, Directorate for Science, Technology and Industry, STAN Indicators, 2003.

Obs.: n. e. = não especificados nem compreendidos em outra categoria

Fonte: SECEX/MDIC

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39

• Flutuação administrada, evitando valorização • Problemas: • Esterilização – divida e seus custo fiscal

• Divida custa mais que rendimento das reservas

• Volta a perder autonomia da pol. Monetária ou inflação

•Ressurge idéia de controles de cambio

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4.b. As politicas de crescimento e de redistribuição na gestão Lula

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-0,04

-0,02

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

janeiro-março 1992 janeiro-março 1994 janeiro-março 1996 janeiro-março 1998 janeiro-março 2000 janeiro-março 2002 janeiro-março 2004 janeiro-março 2006 janeiro-março 2008 janeiro-março 2010

Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011

Real

Crise do México

Crise cambial brasileira

Crise Argentina, Energética e

11/9

1o Lula Dilma

Marolinha ?

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Panorama Internacional 2003 - 2007

• Forte Crescimento econômico global baseado em:

• ampla liquidez : • desregulamentação financeira, elevada alavancagem, inovações financeiras,

• baixa taxa de juros, • ampla valorização de ativos: efeito-riqueza mas geração de bolhas, • incorporação de parcela significativa da população (maiores riscos).

• Crescimento generalizado por vários países.

• Taxas elevadas nos países desenvolvidos • destaque para a China, India e outros países emergentes

• Elevada demanda países desenvolvidos (destaque para déficit EUA), forte crescimento da produção chinesa,

• pressão nos mercados de matérias-primas beneficia países exportadores de commodities - petróleo, minérios e agrícolas.

• Geração e Sustentação de Desequilíbrios Macroeconômicos: Países superavitários financiando desequilíbrios e ampliando produção para atender consumo dos EUA.

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Tabela 21.8 - Crescimento Econômico Comparado: Brasil x Mundo

Período Mundo Brasil Brasil/Mundo

1961/2010 3,57 4,51 126%

anos 60* 5,64 5,90 105%

anos 70 3,95 8,47 215%

anos 80 3,14 2,99 95%

anos 90 2,74 1,70 62%

1995/1998 3,07 2,05 67%

1999/2002 2,78 2,13 77%

2003/2006 3,56 3,49 98%

2007/2010 2,03 4,24 209%

* Anos 60 inclui os anos de 1961 a 1969

Fonte: Banco Mundial

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Retomada (lenta) do crescimento

• Primeiro mandato mais lento se acelera no segundo

• Incorporação de mão de obra

• diminui ganhos de produtividade

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Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr Parte I capítulo 4

45

Gráfico 4.2 - Taxa de desemprego aberto Brasil. IBGE - PME. 1985-

2008.

0123456789

10111213

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

Ano

%

PME - antiga metodologia PME - nova metodologia

Fonte: IBGE

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0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

mar/02

jun/02

set/02

dez/

02

mar/03

jun/03

set/03

dez/

03

mar/04

jun/04

set/04

dez/

04

mar/05

jun/05

set/05

dez/

05

mar/06

jun/06

set/06

dez/

06

mar/07

jun/07

set/07

dez/

07

mar/08

jun/08

set/08

dez/

08

mar/09

jun/09

set/09

dez/

09

mar/10

jun/10

set/10

dez/

10

mar/11

jun/11

set/11

dez/

11

mar/12

jun/12

set/12

dez/

12

Taxa de desocupação Brasil :

mar 2002 - janeiro 2013

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Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr Parte I capítulo 4

47

População ocupada e tipo de ocupação - Regiões Metropolitanas

março 2003 - janeiro 2010

30

35

40

45

50

55

2002.03 2003.03 2004.03 2005.03 2006.03 2007.03 2008.03 2009.03

Sem carteira e conta propria

com carteira

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Salário Mínimo e IPCA - Variações Anuais 1996-2010

Ano Variação SM IPCA SM/IPCA

1996 12,00% 9,56% 125,52%

1997 7,14% 5,22% 136,78%

1998 8,33% 1,66% 501,81%

1999 4,62% 8,94% 51,68%

2000 11,03% 5,97% 184,76%

2001 19,21% 7,67% 250,46%

2002 11,11% 12,53% 88,67%

2003 20,00% 9,30% 215,05%

2004 8,33% 7,60% 109,61%

2005 15,38% 5,69% 270,30%

2006 16,67% 3,14% 530,89%

2007 8,57% 4,46% 192,15%

2008 9,21% 5,90% 156,10%

2009 12,05% 4,31% 279,58%

2010 9,68% 5,91% 163,79%

Fonte: IPEADATA

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0

10

20

30

40

50

60

2000.06

2001.06

2002.06

2003.06

2004.06

2005.06

2006.06

2007.06

2008.06

2009.06

2010.06

2011.06

2012.06

Quadro 21. 5 - Empréstimos do SFN (% PIB)

Recursos Livres Recursos Direcionados Total

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Crescimento no Brasil • Cresce exportações (mas importações crescem mais)

• Redução saldo BC, BTC volta a ficar negativa (antes da crise)

• Entrada de capital (investiment grade)

• Consumo interno • Emprego e mercado de trabalho

• Renda classes mais baixas (salário mínimo e políticas assistenciais)

• crédito

• Retomada dos Investimentos no últimos semestres • Crédito – cenário de confiança

• Apesar de taxas de juros elevadas (mas cadentes) e cambio valorizado

• PAC – PDP (problemas: marco regulatórios, intervenção nas Agencias etc)

• Construção civil – imobiliário

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Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87

PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07

Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

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-10,0000

-5,0000

0,0000

5,0000

10,0000

15,0000

20,0000

25,0000

30,0000

35,0000

40,0000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Inflação no Brasil : diferentes indicadores 1995-2012

IPC FIPE

IPCA IBGE

IGP - FGV

IPA - FGV

IPC - FGV

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Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)

0

5

10

15

20

25

30

01/01/

2002

28/10/

2002

24/08/

2003

19/06/

2004

15/04/

2005

09/02/

2006

06/12/

2006

06/10/

2007

01/08/

2008

28/05/

2009

24/03/

2010

18/01/

2011

18/11/

2011

13/09/

2012

10/07/

2013

% a.a.

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UMA MUDANÇA IMPORTANTE ...

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Queda

3 vezes mais rápido do que

metas do milênio

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Evolução do Indice de Gini no Brasil (1960 - 1996)

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

1960

1970

1980

1990

1996

Fonte: Thorp (2000), para o ano de 1996 Banco Mundial (2000)

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0,7 ptos

por ano

7 anos

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Japão 1993 10,6 35,7 21,7 0,249

Egito 1999–2000 8,6 43,6 29,5 0,344

Canadá 2000 7,2 39,9 24,8 0,326

Coréia do Sul 1998 7,9 37,5 22,5 0,316

Suíça 2000 7,6 41,3 25,9 0,337

Índia 2004–05 8,1 45,3 31,1 0,368

Uganda 2002 5,7 52,5 37,7 0,457

Etiópia 1999–2000 9,1 39,4 25,5 0,300

EUA 2000 5,4 45,8 29,9 0,408

Bolívia 2002 1,5 63,0 47,2 0,601

México 2004 4,3 55,1 39,4 0,461

Honduras 2003 3,4 58,3 42,2 0,538

África do Sul 2000 3,5 62,2 44,7 0,578

Guatemala 2002 2,9 59,5 43,4 0,551

Brasil 2004 2,8 61,1 44,8 0,570

Rep. Centro-Africana 1993 2,0 65,0 47,7 0,613

Fonte: Banco Mundial

Tabela 3.5 Distribuição de renda: países selecionados

AnoÍndice de

GiniPaíses

20% mais

pobres

20% mais

ricos

10% mais

ricos

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Page 65: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

• Redução da inflação

• Transferências de renda • Aposentadorias • Bolsa Família e outras

• Redução de discrepâncias no mercado de trabalho • Produtividade • Desigualdade escolaridade • Desigualdade remuneração por escolaridade

• Discriminação/Segmentação • Segmentação espacial – capital x interior , rural x urbano, regional

• Outras

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4.c. A crise de 2008 e seu enfrentamento no contexto brasileiro

Page 67: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

• Estouro da Bolha: reversão do crescimento • meados de 2007 - origem mercado imobiliário – queda de preço de imóveis e aumento da

inadimplência – perda de valor de operações associadas às hipotecas de alto risco (subprime) • Forte elevação do custo do crédito set/07; mar/08 e set/08

• set 08: falência Lehman Brothers – crise contornos sistêmicos

• Inadimplência e Efeito Riqueza • Crise Financeira Sistêmica – crise de Confiança • Crise de crédito, crise de liquidez: retração do consumo

• Crise inicia-se nos EUA mas se espalha • Canais de Transmissão: Inter-relações financeiras, Comércio, Fluxo de Capitais

• Insolvência nas famílias norte-americanas e parte das européias • Redução consumo, redução investimentos • Dificuldades com desemprego

Page 68: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

• Reação dos governos centrais • Evitar espiral deflacionária e crise sistêmica • Socorro a bancos e instituições financeiras

• Políticas monetárias ativas, juros baixos (quase zero)

• Políticas fiscais ativas no início – recuperação da atividade

• Evita débâcle financeira total • Recuperação financeira (commodities)

• Mas pequeno efeito sobre atividade (protestos)

• Problemas nas finanças públicas: déficits, dividas • Crise dividas soberanas, alguns países problemáticos • Europa: alguns aumentos de juros e pol. fiscal contracionista • EUA – ativismo monetário

• Agentes privados: continuam reduzindo suas dívidas • Crescimento medíocre

Page 69: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

• Retração do consumo ( e Investimento) • Efeito riqueza, reestruturação de endividamento, mecanismos de crédito não funcionam bem

• Não re-estabelecimento do mercado interbancário nos países em desenvolvimento • Sistema financeiro duvida dele próprio

• Expectativa de que Solvency II e Basiléia III, restaure confiança pois financiamento mundial repartiria em novas bases (menos arriscadas e em que excessos seriam limitados ou controlados)

• Dívidas soberanas • Déficits não favorecem a analise da trajetória destas dividas

Page 70: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

• Crise veio : último trimestre de 2008

• Dois canais: • comércio (direto e preço de commodities)

• financeiro (retração do fluxo de capitais e saída de recursos)

• Deterioração das Expectativas, Crise de Confiança e Retração do Crédito • Reversão dos investimentos

• Problema de liquidez para empresas mais alavancadas e expostas a riscos combinada com forte reversão das vendas.

• Queda da atividade econômica.

Page 71: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

-0,04

-0,02

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

janeiro-março 1992 janeiro-março 1994 janeiro-março 1996 janeiro-março 1998 janeiro-março 2000 janeiro-março 2002 janeiro-março 2004 janeiro-março 2006 janeiro-março 2008 janeiro-março 2010

Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011

Real

Crise do México

Crise cambial brasileira

Crise Argentina, Energética e

11/9

1o Lula Dilm

a

Marolinha ?

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Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013

(soma dos 4 ultimos trimestres)

-50.000,000

0,000

50.000,000

100.000,000

150.000,000

200.000,000

250.000,000

300.000,000

2000

T4

2001

T2

2001

T4

2002

T2

2002

T4

2003

T2

2003

T4

2004

T2

2004

T4

2005

T2

2005

T4

2006

T2

2006

T4

2007

T2

2007

T4

2008

T2

2008

T4

2009

T2

2009

T4

2010

T2

2010

T4

2011

T2

2011

T4

2012

T2

2012

T4

2013

T2

importações

exportações

saldo da balança comercial

Page 73: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013

(soma 4 ultimos trimestres)

-100.000,0000

-50.000,0000

0,0000

50.000,0000

100.000,0000

150.000,0000

2000

T4

2001

T2

2001

T4

2002

T2

2002

T4

2003

T2

2003

T4

2004

T2

2004

T4

2005

T2

2005

T4

2006

T2

2006

T4

2007

T2

2007

T4

2008

T2

2008

T4

2009

T2

2009

T4

2010

T2

2010

T4

2011

T2

2011

T4

2012

T2

2012

T4

2013

T2

Balança comercial

serviços e rendas

Capital e financeira

transaçoes correntes

Page 74: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013

comercial - compra media mensal

0,0000

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

3,0000

3,5000

4,0000

2000

.12

2001

.04

2001

.08

2001

.12

2002

.04

2002

.08

2002

.12

2003

.04

2003

.08

2003

.12

2004

.04

2004

.08

2004

.12

2005

.04

2005

.08

2005

.12

2006

.04

2006

.08

2006

.12

2007

.04

2007

.08

2007

.12

2008

.04

2008

.08

2008

.12

2009

.04

2009

.08

2009

.12

2010

.04

2010

.08

2010

.12

2011

.04

2011

.08

2011

.12

2012

.04

2012

.08

2012

.12

2013

.04

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Page 76: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Brasil

• Melhor Situação do que o resto do Mundo? • Menor exposição externa

• Passivo externo menor (negativo) • Menor dependência comercial do setor externo (14% do PIB – exportações) em relação ao outros países

• Sistema Financeiro mais robusto (menos exposto) • com forte presença do setor público

• Situação monetária e taxa de juros elevada – flexibilidade

• Reação do Governo • Forte elevação do consumo do governo, isenções fiscais, política fiscal contraciclica (redução dos superávits

nominais) • BACEN

• financiamento via reservas • Liberação de compulsórios e ajuda a bancos

• Ampliação do financiamento público

• Mercado interno (consumo das famílias pouco afetado)

Page 77: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

O desempenho primário do Setor Público

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Page 79: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma
Page 80: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Taxa de desocupação Brasil : mar 2002 - janeiro 2013

Page 81: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Pos crise

• Forte retomada da atividade econômica em 2010 que não se sustentou • A partir de 2011 – queda da crescimento – hoje crescimento pequeno

• Retomada inicial (over reaction) • Novo choque de commodities e crescimento das exportações

• Expansão ainda maior das importações

• Piora BTC mas forte entrada de capital

• Investimento e recomposição e estoques

• Volta pressão sobre preços

Page 82: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87

PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07

Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

Page 83: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Governo Dilma

• Cenário externo • Continuidade da crise ou 2ª fase da crise

• Alterações internas • Flexibilização da política econômica

• Criticas “desenvolvimentistas” às consequências da politica macroeconômica que fora praticada desde 2º governo FHC (tripé: metas de inflação, cambio flutuante e superávit primário) sobre o estilo de desenvolvimento • Estilo de desenvolvimento até então implicava em deterioração do setor industrial

(desindustrialização) • Problema atrelados à baixos investimentos, juros elevados e cambio valorizado

• Pacote de politicas de incentivos a investimentos produtivos e inovação (Brasil maior)

• Mantém politica social (Brasil sem miséria)

Page 84: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Mudanças no modelo macroeconômico ? Flexibilização do tripé ?

• Oficialmente tripé se mantém mas ocorrem modificações na sua utilização – flexibilização • Metas de inflação e politica monetária

• Introdução de medidas macro prudenciais • Gradualismo e evitar uso apenas dos juros para controle do boom inflacionário • Uso de outros instrumentos de política monetária

• Abandono do centro da meta • Redução da taxa de juros

• Politica cambial • Inicio de medidas de contenção da apreciação (valorização) do cambio • Controles de capital e forte intervenção

• Flexibilização da política fiscal • Alterações em relação a busca de superávit primário • Continuidade de medidas de estimulo à economia

• Estímulos tributários (e alguns creditícios ) a setores específicos

• Uso de receitas diferenciadas para compor resultado do governo

Page 85: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)

0

5

10

15

20

25

30

01/01/

2002

28/10/

2002

24/08/

2003

19/06/

2004

15/04/

2005

09/02/

2006

06/12/

2006

06/10/

2007

01/08/

2008

28/05/

2009

24/03/

2010

18/01/

2011

18/11/

2011

13/09/

2012

10/07/

2013

% a.a.

Page 86: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013

comercial - compra media mensal

0,0000

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

3,0000

3,5000

4,0000

2000

.12

2001

.04

2001

.08

2001

.12

2002

.04

2002

.08

2002

.12

2003

.04

2003

.08

2003

.12

2004

.04

2004

.08

2004

.12

2005

.04

2005

.08

2005

.12

2006

.04

2006

.08

2006

.12

2007

.04

2007

.08

2007

.12

2008

.04

2008

.08

2008

.12

2009

.04

2009

.08

2009

.12

2010

.04

2010

.08

2010

.12

2011

.04

2011

.08

2011

.12

2012

.04

2012

.08

2012

.12

2013

.04

Page 87: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

-5,00

-4,00

-3,00

-2,00

-1,00

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

NFSP nominal e primário acumulado 12 meses (% PIB) jan 2005 - junho 2013

NFSP nominal gov federal e BC NFSP primario gov federal e BC NFSP nominal setor publico consolidado NFSP primário setor publico consolidado

Page 88: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013

(soma 4 ultimos trimestres)

-100.000,0000

-50.000,0000

0,0000

50.000,0000

100.000,0000

150.000,0000

2000

T4

2001

T2

2001

T4

2002

T2

2002

T4

2003

T2

2003

T4

2004

T2

2004

T4

2005

T2

2005

T4

2006

T2

2006

T4

2007

T2

2007

T4

2008

T2

2008

T4

2009

T2

2009

T4

2010

T2

2010

T4

2011

T2

2011

T4

2012

T2

2012

T4

2013

T2

Balança comercial

serviços e rendas

Capital e financeira

transaçoes correntes

Page 89: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Algumas modificação na flexibilização (arrependimento ?) nos últimos anos

• Juros: • em função do recrudescimento da inflação – juros que vinham caindo

tiveram que voltar a subir

• Cambio • Cenário externo se deteriora: balança comercial se aproxima de um

saldo zero e entrada de capitais mais difíceis • Perspectiva futura no mercado internacional é do fim da liquidez fornecida pela

politica monetária expansionista norte-americana

• Reverte-se em parte medidas de contenção de entrada de capital • Cambio se desvaloriza independente de vontade do próprio governo • Governo busca controlar a desvalorização e seus efeitos sobre inflação

Page 90: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87

PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8

PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3

PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65

Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41

Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07

Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20

Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0

Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47

Importações -1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23

Page 91: Sessão 4: os temas a serem abordados - igepp.com.br · econômico no Brasil. Quais os principais elementos a explicar este crescimento •4.b. Na primeira década deste século uma

Crescimento lento

• Esgotamento dos efeitos sobre consumo • Desemprego limite

• Credito dificil expansão

• Demora dos efeitos da nova combinação cambio-juros

• Situação externa continuidade de crise

• Críticos • Perda de credibilidade da politica

• Efeitos rent seekings das politicas

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Mercado de trabalho: taxa de atividade e de desemprego (%)

fev 2006 a junho 2013

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2006

.02

2006

.06

2006

.10

2007

.02

2007

.06

2007

.10

2008

.02

2008

.06

2008

.10

2009

.02

2009

.06

2009

.10

2010

.02

2010

.06

2010

.10

2011

.02

2011

.06

2011

.10

2012

.02

2012

.06

2012

.10

2013

.02

2013

.06

ati

vid

ad

e

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

desem

pre

go

taxa de atividade

taxa de desemprego