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H á cinco meses, a classe operária e todo o nos- so povo sofreram um revés com o falecimento de um dos seus grandes combatentes. Sesnando Alves de Brito, fa- leceu aos 67 anos de idade, quando já se encontrava com sérios problemas de saúde. Sesnando dedicou a maior parte de sua vida, desde sua juventude quando se tornou operário, à causa da emancipação e libertação da classe operária. Muitos são os episódios em que na luta operária e revolucionária se destacou este grande comunis- ta. Em seus funerais, em Bem-MG, ficou paten- te o carinho e amor daqueles que, de uma forma ou outra, lutaram ao seu lado. Naquele momen- to e local não se encontravam representantes do Estado, sejam seus polícos ou altos funcio- nários, capitalistas ou imprensa dos monopólios, mas sim dezenas de pessoas de sua classe, pesso- as simples, pobres, honestas e honradas, lutado- ras acima de tudo que com ele lutaram e com ele comparlhavam dos mesmos ideais. Não eram representantes do governo, mas militantes de or- ganizações populares e revolucionárias. Sesnando nasceu no dia 29 de outubro de 1941, em Iguatama, Minas Gerais, caçula de uma numerosa família de 12 irmãos. Sesnando foi um companheiro profundamen- te compromedo com sua classe, simples, e de uma humildade verdadeira, caracterísca de todo autênco comunista. Mao Tsetung, o grande dirigente da Revolução Chinesa, ao se referir à morte dos homens, dizia que a de alguns pesa como uma pena, enquanto a de outros pesa mais do que uma grande montanha. A morte dos que ser- vem aos exploradores pesa como uma pena, ao contrário da morte do companheiro Sesnando que, lutando até o fim de sua vida pela emancipação e libertação da classe, pesa mais do que uma grande montanha, assim estamos senn- do e comprovando. Desde jovem na luta da classe Um marco do início da luta que nunca mais cessou foi quando trabalhava como porteiro na Usiminas em Ipanga- MG. Era 1963 e as classes reacionárias já arculavam o gol- pe de Estado desencadeado pelos militares em 1 de abril de 1964. Seus patrões, assim como os empresários e as classes dominantes de todo o país estavam com temor por movo da efervescência que se encontrava o movimento popular no Brasil. Avançavam o movimento operário, o movimento camponês e o movimento estudanl. Para as classes domi- nantes era necessário aniquilar toda organização popular e revolucionária. Os trabalhadores da Usiminas estavam se mobilizando por aumento salarial e melhores condições de trabalho e os rumores de uma iminente greve corriam por toda parte. A maioria dos trabalhadores residia em alojamentos da em- presa ainda em fase de construção. A polícia militar, aciona- da pela direção da empresa para inmidar os trabalhadores procurava provocar terror fazendo incursões principalmen- te nos alojamentos pracando todo po de abusos. No dia 6 de outubro, já cansados de tantas provocações e abusos, os trabalhadores reagiram violentamente fazendo disparos contra a polícia. No dia seguinte estava deflagrada a greve e uma manifestação de mais de dois mil operários foi ata- cada pela polícia com rajadas de metralhadoras, ferindo e matando centenas de trabalhadores. A covarde repressão da PM levou à morte dezenas de operários e o ferimento de centenas no conhecido “Massacre de 7 de outubro”. Nesta época Sesnando se definia como revolucionário nacionalis- ta e se influenciava pelos “Grupos dos 11”, organização de cunho patrióco criada por Leonel Brizola para levar a luta Sesnando Setembro de 2009 - Publicação em homenagem ao militante comunista, companheiro Sesnando Companheiro Sesnando: Presente! Ao fundo, de jaqueta, Sesnando na porta da Fiat automóveis Combatente da Classe e do Socialismo

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Page 1: Sesnando - ligaoperaria.org.br · contra a polícia. No dia seguinte estava ... outras dezenas de camponeses participantes da Guerrilha do Araguaia que, de 1972 a 1974 enfrentaram

Há cinco meses, a classe operária e todo o nos-

so povo sofreram um revés com o falecimento de um dos seus grandes combatentes. Sesnando Alves de Brito, fa-leceu aos 67 anos de idade, quando já se encontrava com sérios problemas de saúde. Sesnando dedicou a maior

parte de sua vida, desde sua juventude quando se tornou operário, à causa da emancipação e libertação da classe operária. Muitos são os episódios em que na luta operária e revolucionária se destacou este grande comunis-ta. Em seus funerais, em Betim-MG, ficou paten-te o carinho e amor daqueles que, de uma forma ou outra, lutaram ao seu lado. Naquele momen-to e local não se encontravam representantes do Estado, sejam seus políticos ou altos funcio-nários, capitalistas ou imprensa dos monopólios, mas sim dezenas de pessoas de sua classe, pesso-as simples, pobres, honestas e honradas, lutado-ras acima de tudo que com ele lutaram e com ele compartilhavam dos mesmos ideais. Não eram representantes do governo, mas militantes de or-ganizações populares e revolucionárias.

Sesnando nasceu no dia 29 de outubro de 1941, em Iguatama, Minas Gerais, caçula de uma numerosa família de 12 irmãos.

Sesnando foi um companheiro profundamen-te comprometido com sua classe, simples, e de uma humildade verdadeira, característica de todo autêntico comunista. Mao Tsetung, o grande dirigente da Revolução Chinesa, ao se referir à morte dos homens, dizia que a de alguns pesa como uma pena, enquanto a de outros pesa mais do que uma grande montanha. A morte dos que ser-vem aos exploradores pesa como uma pena, ao contrário da morte do companheiro Sesnando que, lutando até o fim de sua vida pela emancipação e libertação da classe, pesa mais do que uma grande montanha, assim estamos sentin-do e comprovando.

Desde jovem na luta da classeUm marco do início da luta que nunca mais cessou foi

quando trabalhava como porteiro na Usiminas em Ipatinga-

MG. Era 1963 e as classes reacionárias já articulavam o gol-pe de Estado desencadeado pelos militares em 1 de abril de 1964. Seus patrões, assim como os empresários e as classes dominantes de todo o país estavam com temor por motivo da efervescência que se encontrava o movimento popular no Brasil. Avançavam o movimento operário, o movimento camponês e o movimento estudantil. Para as classes domi-nantes era necessário aniquilar toda organização popular e revolucionária.

Os trabalhadores da Usiminas estavam se mobilizando por aumento salarial e melhores condições de trabalho e os rumores de uma iminente greve corriam por toda parte. A maioria dos trabalhadores residia em alojamentos da em-

presa ainda em fase de construção. A polícia militar, aciona-da pela direção da empresa para intimidar os trabalhadores procurava provocar terror fazendo incursões principalmen-te nos alojamentos praticando todo tipo de abusos. No dia 6 de outubro, já cansados de tantas provocações e abusos, os trabalhadores reagiram violentamente fazendo disparos contra a polícia. No dia seguinte estava deflagrada a greve e uma manifestação de mais de dois mil operários foi ata-cada pela polícia com rajadas de metralhadoras, ferindo e matando centenas de trabalhadores. A covarde repressão da PM levou à morte dezenas de operários e o ferimento de centenas no conhecido “Massacre de 7 de outubro”. Nesta época Sesnando se definia como revolucionário nacionalis-ta e se influenciava pelos “Grupos dos 11”, organização de cunho patriótico criada por Leonel Brizola para levar a luta

SesnandoSetembro de 2009 - Publicação em homenagem ao militante comunista, companheiro Sesnando

Companheiro Sesnando: Presente!

Ao fundo, de jaqueta, Sesnando na porta da Fiat automóveis

Combatente da Classe e do Socialismo

Page 2: Sesnando - ligaoperaria.org.br · contra a polícia. No dia seguinte estava ... outras dezenas de camponeses participantes da Guerrilha do Araguaia que, de 1972 a 1974 enfrentaram

pelas “reformas de base”. Atuou na greve e como porteiro procurou abrigar os companheiros que escapavam dos dis-paros da policia até ser preso ficando detido por um dia. Foi sua primeira grande batalha.

Militante do Partido Comunista do Brasil

Após estes episódios mudou-se para Belo Horizonte onde trabalhou em várias empresas e em 1967 já trabalha-va como bancário. Já em plena ofensiva do regime militar-fascista, participou das organizações clandestinas no seu local de trabalho para organizar a luta de resistência dos trabalhadores. Foi quando conheceu Paulo Marques, mili-tante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Naquele pe-ríodo o PCdoB era ainda um partido revolucionário e estava em plena preparação para desencadear a Guerra Popular no Brasil. Foi deste contato que Sesnando ingressou no Partido Comunista e por alguns anos militou sob a direção de Paulo Marques até que este, como voluntário, deslocou-se para a região do Rio Araguaia onde dezenas de outros militantes do partido estavam preparando a luta armada. Paulo foi um dos mais de 60 militantes do partido, além de outras dezenas de camponeses participantes da Guerrilha do Araguaia que, de 1972 a 1974 enfrentaram as operações de cerco e aniquilamento das forças armadas reacionárias do país. Paulo foi assassinado pelas forças do exército rea-cionário em 1973, é oficialmente dado como desaparecido.

Com a derrota da Guerrilha do Araguaia e com o epi-sódio de dezembro de 1976 conhecido como “Massacre da Lapa”, em que as forças repressivas do regime militar prendeu a maioria da direção do PCdoB e assassinou os seus dirigentes Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drumond, completou-se praticamente a liquidação da maioria das organizações revolucionárias e suas direções. Com a morte dos principais dirigentes defensores da linha revolucionária, em pouco tempo o partido transformou-se em mais um partido revisionista.

Sempre persistindo na lutaEstes acontecimentos, que também levaram à dispersão

de muitos militantes, não impediram que Sesnando conti-nuasse a lutar. Foi um militante exemplar sempre organi-zando os trabalhadores, que nunca deixaram de resistir ao regime militar. Já como trabalhador da FIAT/automóveis em Betim, fazia o paciente trabalho de formiguinha orga-nizando os grupos clandestinos dentro da fábrica. Este foi um trabalho decisivo para maior organização das greves que estouraram em 1978 e principalmente em setembro de 1979. Neste ano, greves estouraram em todo o país e a região Industrial de Belo Horizonte, Contagem e Betim foi palco das mais combativas greves e manifestações de tra-balhadores.

No início da década de 1980, Sesnando retoma sua mi-litância no PCdoB, acreditando que este ainda propunha um caminho revolucionário para os trabalhadores. De tal orma que ao lado de sua companheira Corina, também

militante comunista, lutaram por organizar os trabalhado-res e o partido. A casa da família de Sesnando tornou-se quartel e refúgio para companheiras e companheiros do povo. Com intensa atividade de propaganda e organização dirigia a formação das organizações operárias, estudantis e de bairro na cidade de Betim. Neste período após várias greves massivas e combativas, participa ativamente do Sindicato dos Metalúrgicos e logo conquista a direção do mesmo, derrotando a chapa da CUT/PT. Neste período tam-bém organiza a fundação do Sindicato da Construção Civil s dos Comerciários de Betim e ajuda a organizar a União Municipal de Estudantes Secundários-UMES na cidade. Enfim, como incansável combatente da classe Sesnando era uma liderança experiente com grande capacidade de organização.

Ruptura com os reformistasPelo compromisso revolucionário com sua classe, no fi-

nal da década de 1980, entra em contradição com a direção e linha que João Amazonas exercia no partido, reduzindo-o unicamente à prática do caminho oportunista e eleitoreiro. Sesnando então rompe com o PCdoB e é destituído de sua função no Sindicato.

Depois deste período apesar de não estar em nenhuma organização parti-dária, continua atuando no movimento operário e popular prin-cipalmente de Betim e Divinópolis, onde mo-rou por alguns anos. Nunca dei-xou de acre-ditar na luta do povo como único caminho da transforma-ção dessa

Sesnando e sua família

Desde jovem, o interesse pelo socialismo

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sociedade decrépita de exploração e opressão.Na década de 1990 as organizações e partidos da esquer-

da brasileira já tinham traído por completo os princípios e programa revolucionários da classe operária, trocando-os pela rendição à velha democracia burguesa afundando-se no oportunismo pacifista e eleitoreiro e completa colabo-ração de classe.

A luta no seio do movimento operário e popular se radi-caliza como luta de linhas entre o caminho revolucionário e o oportunismo. Esta luta se aprofunda no seio das organi-zações e partidos que se reivindicam revolucionários dando origem a novas separações e cisões. Sesnando foi se reen-contrar com velhos e conhecidos militantes da classe que estavam levando a luta pela autocrítica de todo o processo, pela ruptura radical com o revisionismo e todo oportunis-mo e forjando a linha classista combativa com a criação da Liga Operária.

O “novo” PCdoB e outros partidos dessa falsa esquerda abandonaram por completo o caminho revolucionário, to-mando o caminho da frente “popular” oportunista eleito-reira sob a batuta do PT e Luiz Inácio. Triunfando eleitoral-mente em 2002 a frente “popular” oportunista eleitoreira chegou ao topo do velho Estado burocrático-latifundiário para se desempenhar como mais um gerenciamento de turno a serviço das classes dominantes locais, a grande bur-guesia e os latifundiários, a serviço do imperialismo, princi-palmente norte-americano.

Na década de 1990, o colapso completo do social-im-perialismo soviético que a propósito da propaganda impe-rialista e do oportunismo propalado como a crise e morte

do socialismo, foi um novo e grande campo de deslinde de posições no movimento ope-

rário, popular e revolucionário. Contra a capitulação e rendição do oportunismo eleitoreiro as posições classistas, com-bativas e revolucionárias vão se agru-pando, rechaçando as direções oportu-nistas que se encastelaram na maioria dos sindicatos e no movimento popular

de forma geral. O movimento cam-ponês radicaliza e em alguns

lugares do país rompe com a direção oportu-

nista do MST, como em Corumbiara/RO

na batalha de Santa Elina em 9 de agos-to de 1995. No mo-vimento estudantil há rupturas com a UNE/UBES e sur-ge o Movimento Estudantil Popular Revolucionário.

Frente à ofen-siva da contrarre-volução mundial e a onda oportu-

nista no país foi colocado para os verdadeiros revolucioná-rios proletários os desafios de seguir adiante contra o vento e a maré em defesa da causa proletária. Mais uma vez para os revolucionários se colocava o desafio do qual o grande Lenin prescrevera:

“Pequeno grupo compacto, seguimos por um ca-minho escarpado e difícil, firmemente de mãos da-das. Estamos rodeados de inimigos por todos os la-dos e temos de marchar quase sempre debaixo do seu fogo. Unimo-nos em virtude de uma decisão li-vremente tomada, precisamente para lutar contra os inimigos e não cair no pântano vizinho, cujos ha-bitantes, desde um princípio, nos censuram por nos termos separado num grupo a parte e por termos escolhido o caminho da luta e não da conciliação.” (Lênin - O que fazer?).

O companheiro Sesnando participou deste proces-so e em 1997 já combatia nas fileiras aguerridas da Liga Operária. Sempre defendeu uma linha classista para o mo-vimento operário. Com a experiência que havia acumulado no trabalho de fábrica e por sua concepção revolucionária contribuiu muito na formulação da linha política e de orga-nização da Liga Operária. Sempre frisou a necessidade da organização de base dos trabalhadores nos locais de traba-lho como única forma de avançar a organização do movi-mento operário, contrapondo ao sindicalismo pelego que a CUT (PT/PCdoB/trostskistas) tinha disseminado em todo o país.

Na defesa da necessidade do Partido Revolucionário da classe

Nos últimos doze anos atuando na Liga Operária, o com-panheiro Sesnando se destacou como companheiro funda-mental na organização das várias lutas populares na região, destacando a luta da Vila Bandeira Vermelha em 1999, em que a polícia militar enviada pelo governo de Itamar, a pedi-do do prefeito do PT Jésus Lima, assassinou dois operários, os companheiros Helder e Erionildes, na tomada de terreno por 200 famílias na luta por moradias. Foi o principal orga-nizador na região dos apoiadores desta luta.

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Em todos estes anos nas fileiras da Liga Operária veio reforçando a demarcação e o deslinde necessário com todo oportunismo. Toda sua experiência no movimento sindical, particularmente a dos últimos dez anos, o fazia mais con-victo dos debates e posicionamentos da Liga Operária de que com o gerenciamento do oportunismo no país, com a cooptação das centrais sindicais, o burocratismo e corpo-rativismo, o movimento sindical oficial do país entrou em completa falência. E isto, como deixou claro em seus últi-mos depoimentos sobre a questão, não podia ser motivo para o desânimo, mas sim para revigorar a lua ideológica e o trabalho de bases pela construção, em meio às dificul-dades e no fogo da luta de classes, um movimento sindical de novo tipo. E nisto, as lições das lutas e greves de 30 anos atrás seguem vigentes. A classe operária, não somente no Brasil, mas em todos os países praticamente, terá que se levantar passando por cima de toda esta estrutura sindical burocratizada, corrompida e a serviço da patronal.

Foi assim que em todos estes anos convivendo com Sesnando pudemos reconhecer nele a condição do legítimo filho da classe operária, que jamais renegou a sua condição de comunista revolucionário e internacionalista. Sesnando compreendia muito bem as dificuldades da luta revolucio-nária e defendia a necessidade de um verdadeiro e autên-tico partido revolucionário do proletariado como condição ineludível para se fazer a revolução. Para o que defendia a necessidade de se reconstituir o Partido Comunista do Brasil que fora liquidado pelos revisionistas em nosso país. Acreditava ardorosamente no que o grande presidente Mao Tsetung ensinara: “O caminho é ziguezagueante, cheio de voltas e reviravoltas, porém as perspectivas são brilhantes”.

O companheiro Sesnando morreu defendendo o que

lutou toda sua vida: a revolução brasileira como parte da revolução proletária mundial. Defendia e seguia os ensi-namentos dos grandes chefes da revolução mundial como Marx, Engels, Lenin, Stalin e Mao Tsetung. Acreditava pro-fundamente nas massas, pois compreendia que são elas e somente elas é que fazem a história. Sesnando sonhava e acreditava ardorosamente na futura sociedade sem explo-ração do homem pelo homem, sonhava e lutava incansa-velmente pelo comunismo.

Rendemos nossas mais sinceras e ardentes homena-gens a este grande combatente de nossa gloriosa classe e juramos seguir seu exemplo de abnegação na luta das clas-ses exploradas, pela revolução, pelo socialismo e pelo lumi-noso comunismo.

Liga OperáriaLCP – Liga dos Camponeses PobresLPM – Luta Popular pela MoradiaMFP – Movimento Feminino PopularMEPR – Movimento Estudantil Popular Revolucionário MOCLATE – Movimento Classista dos Trabalhadores em EducaçãoEPOMG – Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves

Apóiam este ato de homenagem

Sesnando participou ativamente da combativa luta da Vila Bandeira Vermelha

Ato em Homenagem ao Companheiro Sesnando

Glória eterna ao companheiro Sesnando!

Dia 21 de setembro às 18:30 horas

Na Câmara Municipal de Betim - Av Gov Valadares, 241 - Betim - MG

FRDDP - Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo