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ESTUDOS ESTRATÉGICOS Guerra, Guerrilha e Terrorismo na Contemporaneidade Prof. Rafael Ávila

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Page 1: Guerra, guerrilha e terrorismo

ESTUDOS ESTRATÉGICOS

Guerra, Guerrilha e Terrorismo na ContemporaneidadeProf. Rafael Ávila

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Estudos Estratégicos

―[a] Teoria deve ser estudo e não doutrina‖ [II-2: 162]

1. Discussões conceituais preliminares

Inimigo versus Oponente

Forças Armadas

Soldado versus Guerreiro

2. O Conceito de Guerra

Essência da Guerra: a briga.

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Meta Imediata: Derrubar, prostrar o outro ou torná-loincapaz de seguir lutando.

War is thus an act of force to compel our enemy to do ourwill [I-1-2: 83]

3 elementos no conceito acima: i) contexto particularpara o ato de força, vias de fato; ii) elementoshumanos que explicam i, ou seja, o desejo humanode compelir* – a vontade humana pode ser dobrada;iii) nossa vontade – a razão de toda a questão.

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Importante: a briga entre seres humanos tem umpropósito.

3. Dialética entre fins e meios

Fim: a vontade que queremos ter cumprida, umpropósito que almejamos – conceito clausewitzianode Política.

Pode-se considerar como consenso que o objetivo dapolítica é unificar e reconciliar todos os aspectos daadministração interna, bem como dos valoresespirituais, e do que mais o filósofo da moral queiraacrescentar.

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[A] política, naturalmente, não é nada em si mesma; elaé simplesmente a procuradora de todos estesinteresses diante de outros Estados. Que ela possaerrar, servindo a ambições, interesses privados e àvaidade dos que estão no poder, é irrelevante. A arteda guerra não pode ser considerada como preceptorada política em sentido algum, e aqui podemos tratara política como a representante de todos osinteresses da comunidade. [VIII-6(B): 733]

Primeira Dimensão do fenômeno bélico: a política, a vontade que se quer fazer cumprir pela guerra.

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4. Meio na guerra: o combate

Forças Morais e fricção; Gênio Guerreiro; Combate àdistância e Combate cerrado (Ver DPJ & ED 2004Notas)

Segunda Dimensão do fenômeno bélico: Amaterialidade dos meios de força reflete aexpectativa de seu uso no combate. Assim, ocombate permite apresentar a segunda dimensão dofenômeno bélico: a tática, o uso da força no combate.[II-:146]

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Combate Virtual – ―Quando um dos lados numenfrentamento – isto é, uma instância particular daatividade de combater – se rende, ou recusa o combate,ou cede sua posição, ou foge, isto não significa que ocombate não tenha tido lugar. É apenas que ele teve lugarna mente de um dos comandantes, ou até na mente doscombatentes que observaram a situação, concluindo sobrea certeza de seu resultado e agindo com base nisso. Ocombate, neste caso, é virtual, mas nem por isso deixa deser combate‖. Esta é uma instância a mais da humanidadeintegral da Teoria da Guerra: seres humanos são capazesde antecipar e agir com base em suas expectativas. [III-1:181].

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5. Ataque e Defesa

Ataque: O ataque é a forma de luta que tem o propósitopositivo, isto é, que deseja alterar a situaçãoexistente: golpear. A essência do ataque é avelocidade, a produção do fato consumado. [VII-1:633; VII-2: 634-636]

Defesa: A defesa é a forma de luta que tem o propósitonegativo, isto é, manter as coisas com estão. Oconceito defesa é: aparar o golpe. A essência dadefesa, portanto, é a espera da oportunidade deaparar o golpe.

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―Assim, a forma defensiva da guerra não ésimplesmente um escudo, mas sim um escudoconstituído por golpes bem aplicados.‖ [VI-1: 427].

6. Superioridade da Defesa sobre o Ataque

―O fato é que tudo que uma força pode usar no ataquepode ser usado também na defesa. Isto significa queas vantagens da posição e da espera se somam àsforças da defesa, e que é porque é necessário superaressas vantagens que o ataque tem que agregar maisforça –

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maior número, maior capacidade, mais elevada coesãoe superioridade nas forças morais, a surpresa – paraque um ataque seja sequer possível.

A superioridade da defesa reside no fato de queexistem recursos defensivos que não estãodisponíveis para o ataque. Uma parte importantedos recursos combatentes da defesa, como avantagem da espera, e o alívio do desgaste das forçaspela fricção, ou da posição no terreno (no sentidocorretamente amplo de alternativas posicionais emterra, mar, ar e fortificações). Estes recursos nãoestão disponíveis ao ataque; só contribuem para adefesa. [Proença Jr. 2003: 36]

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Vantagens intrínsecas da Defesa: vantagem da espera evantagem da posição

É essa superioridade da defesa sobre o ataque que explicaporque a guerra não é uma sucessão frenética de ataques,dando conta da ―pausa na ação‖. É a superioridade dadefesa que explica porque a maior parte das guerrasconsiste em momentos de espera, em que nenhum dosdois lados está atacando. Isto não seria lógico se ataque edefesa fossem distintos apenas em termos de seuspropósitos: a menos de um grave erro de informação outimidez, o tempo de espera que beneficiasse a um doslados levaria a que o outro atacasse, antes que estebenefício se fizesse presente. [Proença Jr. 2003: 36]

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A pausa na ação que decorre da superioridade da defesatem duas conseqüências de primeira magnitude: (i)permite que exista estratégia como distinta da tática e (ii)faz da guerra uma continuação da política.

7. Estratégia Distinta da Tática

Terceira Dimensão do fenômeno bélico: ―É precisocompreender como os recursos que só são aproveitáveispela defesa – as vantagens da espera e da posição – nãosão móveis. Isto impede que a guerra possa ser resolvidanum único enfrentamento do todo das forças do atacantee do defensor.

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Seria tolice que o defensor aceitasse tal enfrentamento,porque estaria abrindo mão dos recursos defensivosdo território, que somariam à sua força. Adistribuição destes recursos no espaço faz com que adefesa se aproveite destes recursos em momentosdistintos, e que escolha o quanto de força iráempenhar, e quando, em cada um deles.‖ [ProençaJr. 2003: 37]

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8. A guerra é a continuação da Política

―É preciso compreender que é a perspectiva de uma pausana ação – nascida da assimetria entre ataque e defesa –que permite que a política tenha a possibilidade deintervir no andamento da guerra‖. [Proença Jr. 2003: 39]

9. Guerra Limitada e Ilimitada (Ver DPJ & ED 2004 Notas)

As guerras limitadas, em que o que se quer do inimigo éalgo que ele irá ceder quando a o custo de se opor à nossavontade ultrapassar um determinado custo. As guerrasilimitadas, quando o que queremos só nos será dadoquando tivermos o inimigo prostrado diante de nós,quando o tivermos desarmado e reduzido à impotência.

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As guerras não são limitadas ou ilimitadas em função do quanto se dispendem de força ou recursos. A questão é política, do quanto o que se quer é valorizado por cada um dos lados é isso que determina se uma guerra será limitada ou ilimitada.

Toda consideração estratégica diz respeito ao estado do equilíbrio de forças no teatro de operações, estado esse que expressa as possibilidades combatentes das forças do atacante e do defensor. [Proença Jr. 2003: 43]

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10. Dinâmica da Guerra e os Pontos Culminantes

Dinâmica da guerra – o atacante perdendo força e o defensorganhando:

(i) Quanto mais profundamente o atacante avança no território dodefensor, quanto mais tempo a guerra dura, mais o ataquetende a se enfraquecer. Distancia-se de suas bases, dificultandoa chegada de reforços que compensem suas perdas; estendesuas linhas de suprimento, que têm que ser guarnecidas;dispersa-se para controlar o território em disputa de maneira apoder explorá-lo e para dar conta da resistência local demilícias ou guerrilhas; seu próprio sucesso arrisca trazeraliados a seu inimigo, em função do funcionamento da balançade poder; desgasta-se no movimento e na ação no ambiente defricção da guerra.

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(ii) Ao mesmo tempo, o defensor se fortalece, aproximando-se desuas bases, ganhando suporte de sua população, pondo emcampo as milícias e guerrilhas, mobilizando forças adicionaisou obtendo aliados. Estes ganhos não são gratuitos: o defensorentrega parte de seu território, de seu povo e recursos aoatacante durante a campanha ofensiva. Mas o efeito da perdadestes recursos do defensor – e seu controle pelo atacante – nãoproduzem, ordinariamente, resultados imediatos no equilíbriode forças. A retração da campanha defensiva aumenta a forçaimediata do defensor, permitindo a exploração das posiçõesdefensivas e a agregação de forças. [Proença Jr. 2003: 46]

Ponto Culminante do Ataque: uma situação em que o atacante nãoé mais capaz de seguir atacando com expectativa razoável desucesso.

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Ponto Culminante da Vitória: uma situação em que oatacante não é nem sequer capaz de defender oterritório que conquistou.

Conseqüências: Em função dos pontos culminantes quea campanha ofensiva se orienta pela consideração domomento de reversão à defensiva.

Para restaurar o status quo ante, defensor tem passar àcontra ofensiva em algum momento, isto é, tem quepassar ao ataque. [Proença Jr. 2003: 48]

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Ponto Culminante da Defesa: corresponde ao momento emque os efeitos das perdas do defensor em forças, ou a faltados recursos que cedeu ao atacante, invertem o declíniorelativo das forças do atacante em relação ao defensor.

11. Conceito de Campanha

Uma campanha corresponde à implementação de umaseqüência antecipada de enfrentamentos — e suapermanente reavaliação e reconfiguração a partir dosresultados dos enfrentamentos travados e da antecipaçãodos resultados dos enfrentamentos a travar — num teatrode operações, entendido como o espaço em que osresultados obtidos ou sofridos por uma força têm efeitodireto sobre as demais. [VI-27: 585-588]

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―O sucesso num enfrentamento é a obtenção do propósitopretendido‖ (...) ―quando esse resultado obtido éfacilmente identificável, completo, pode-se falar emvitória” [2004: 16]

―O sucesso na guerra é a obtenção de um resultado que,espera-se, favoreça a obtenção do objetivo políticopretendido. É possível, porém, ter sucesso na guerrasem que se tenha o sucesso político que se buscavacom a guerra.‖ [2004: 16]

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12. A trindade esquisita

Razão [os objetivos políticos são província exclusiva dogoverno], Paixão [As paixões que devem serinflamadas na guerra já devem estar presentes nopovo] e Sorte [o alcance que a coragem e o talentoterão no campo das probabilidades e do acasodepende do caráter particular do comandante e dode sua força]

Governo, Povo e Forças Armadas e o seu comandante

Decidir, Produzir e Lutar

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Guerrilha

Contexto histórico do texto de Clausewitz [Guerrilha norte-americanas contra os britânicos; guerrilha espanholacontra Napoleão; guerrilhas cossascas; revolta no Vendé];

A insurreição geral é somente um outro meio de guerra; éuma intensificação e ampliação do processo defermentação conhecido como guerra [resultante daRevolução Francesa – sistema de requisição; aumento dosexércitos; emprego das milícias].

Existem problema no uso do povo, entretanto, a questãoanalisada neste capítulo por Clausewitz é que condiçõessão necessárias para utilizá-la e como ela deve serutilizada.

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A resistência armada popular é auxiliar no sentido deque não leva a major actions, não produz batalhas esim escaramuças e é conduzida em conjunto com oexército regular.

Quanto mais espalhada melhor; maior será seu efeito.Ela poderá ser abafada em algumas regiões eaparecer em outras.

Há algumas condições para que um levante sejaefetivo:

1. A Guerra deve ser travada no interior do país

2. Não pode haver uma catástrofe que impeça seu uso

3. O teatro de operações tem que ser grande

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4. O caráter nacional deve ser adequado a este tipo de guerra

5. O país precisa ser inacessível, seja por montanhas,florestas, pântanos ou pelos métodos locais de cultivo.

Eles não podem ser usados contra a força principal dooponente. Devem operar marginalmente em relação aoteatro de operações. Eles não podem sofrer muitasreveses táticos pois isso mina a vontade do povo de lutar.

A disposição das forças populares acaba por gerar um efeitointeressante no oponente que tem que organizar escoltaspara comboios e se espalhar pelo terreno de forma a criaruma zona de proteção de suas bases.

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Também, se a resistência se concentra demais o oponentepode concentrar força suficiente a anulá-los.

O povo luta por meio de escaramuças, pela tática do bater ecorrer, por se misturar com a população local. Isso cria―sucesso‖ táticos que geram um efeito multiplicadorimportante.

É preciso que os insurgentes vão se organizando melhor,atuando em conjunto com as forças regulares, minando asbordas do teatro de operações.

3 problemas de muitas forças insurgentes em conjuntocom regulares: 1) dispersa esforços e recursos quepoderiam ser usados melhor;

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2) muitos regulares numa área inibe a atuação da guerrilhapois atrai o oponente; 3) muitas tropas sobretaxam apopulação local.

Os insurgentes não podem estar sempre em defesaestratégica. Taticamente já é bem perigoso. Batalhasdefensivas são suicídio. É preciso escolher pontos dedefesa como pontes, montanhas e desfiladeiros masnunca permanecer defendendo por muito tempo.

―No matter how brave a people is, how warlike itstraditions, how great its hatred for the enemy, howfavorable the ground on which it fights: the fact remainsthat a national uprising cannot maintain itself where theatmosphere is to full of danger‖. (Clausewitz:1993:582-583)

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Um governo não pode depositar todas suas fichas nisso mastambém não pode ignorar seu uso.

Guerrilha Urbana

Definições e Generalidades (vários ‗tipos‘ de guerrilha)

Peculiaridades do Palco em que se dão os enfrentamentos

O papel ‗auxiliar‘ em uma guerra ‗auxiliar‘

Apoio Civil

Princípios da Guerrilha Urbana (EB) – Estabelecimento daDesobediência civil e pacífica (Fase 1); Consolidação doControle pela Violência (Fase 02); Estabelecimento dasBases Política e Diplomática (Fase 03); Expansão doTerritório Livre (Fase 04)

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Operações Psicológicas e Uso do Terror (Fragilidade do Mecanismo)

Objetivos Básicos da GU – Levantar a massa contra o Poder Constituído; Desmoralizar as Forças de Segurança; Intimidação; Criação de Mártir

Planejamento (Propaganda; Organização de Células; Organização de Comandos; Preparação e Distribuição de Armas, Material e Publicações); Organização de Depósitos; Organização de Sistemas de Comunicação; Preparação de Ordens

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Fontes de Recrutamento

Intel

Formas de Ação (Guerra Psicológica; Distúrbios Civis;Sabotagem; Ações Contra Quartéis; Ações Armadas)

Considerações Táticas (Armamentos, Dimensão dosEnfrentamentos, Alvos Industriais, Nomadismo)

Considerações Estratégicas (O que é a estratégia na GU)

Contra Guerrilha Urbana

Ações Preliminares

Operações Preventivas

Operações Repressivas (Área Verde, Amarela e Vermelha)

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Operações Psicológicas

Ações Complementares

Meios Empregados (Bastão, Canhão de água, AgentesQuímicos, Helicópteros, Cavalaria, Alto falante,Atiradores, Fotografias, Cães)

1. Definições Correntes de Terrorismo

2. O Discurso Político Enviesado.

O uso da alcunha ―terrorista‖ para a desqualificação políticade alguns grupos após o ―11 de setembro‖.

3. Carência de entendimento teórico e a falta de critérios declassificação do fenômeno. Terrorismo versus Guerrilha;Terrorismo versus Operações Militares Convencionais.

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4. Critérios Clausewitzianos de análise dosfenômenos bélicos

Definindo um conceito de partida. i) ConceitoClausewitziano de Guerra; ii) Ato de Força;Compelir; Vontades Opostas.

Fins e Meios – Conceitos-chave: Objetivos Políticos eAtos de Força (Real e Potencial): i) Na Guerra; ii) NoTerrorismo

Dimensões: Política, Tática e Estratégia

Teatro de Operações: i) Correlação de Forças; ii) ForçaConvencional; Grupos Guerrilheiros; GruposTerroristas.

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Ataque e Defesa: i) aplicando o entendimentoclausewitziano de Política, Tática e Estratégia; ii)Dinâmica do fenômeno bélico – a questão doenfrentamento.

5. Análise do fenômeno do terrorismo à luz deClausewitz.

Emprego ou ameaça de emprego de força física: i)Possibilidade do efeito bumerangue; ii) Terrorismoem Guevara e Mao Zedong

Destruição versus Efeito (Material e Psicológico)

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Considerações Políticas: i) Status quo Político (alteraçãoou manutenção); ii) Alvo das ações[Indiscriminação]; Guevara e a questão política doemprego do terror

Considerações Táticas: i) Emprego de Força; ii)Emprego do terror.

Considerações ―Estratégicas‖: i) Correlações de Forçasno Teatro de Operações; ii) Estratégia ouEstratagema (Guerrilha versus Terrorismo); iii)Espaço e Tempo nas ações terroristas.

Vinculo entre Emprego do terror e Objetivo Políticopretendido: Dobrando o oponente à nossa vontade?

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Emprego do terror e a busca por alteração daCorrelação de forças no teatro de operações: Asetapas zedonguistas

Incapacidade de gerar Decisão nos termosclausewitzianos: i) O que é a decisão?; ii) Prostrarum oponente – as três fases de dominação de umpaís

Atos de Força e Atos de Terror: Os Alvos

Relação entre ações perpetradas e efeitos produzidosem termos materiais: Objetivos a se atingir

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Emprego Político Terrorista do Terror

6. Terrorismo e Guerrilha Urbana – Convergências eDivergências

i) O palco dos enfrentamentos – o meio urbano

ii) Os papéis auxiliares da Guerrilha Urbana e do Terrorismo

iii) A questão do apoio civil

iv) Princípios da guerrilha urbana – semelhanças?

Fase 01. Estabelecimento da desobediência civil e pacífica;

Fase 02. Consolidação do controle pela violência;

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Fase 03. Estabelecimento das bases política e―diplomática‖;

Fase 04. Expansão do território livre.

v) Objetivos básicos:

a) Levantar a massa contra o poder constituído;

b) Desmoralizar as forças de segurança;

c) Intimidação;

d) Criação de mártir.

vi) Planejamento

a) Propaganda;

b) Organização de células;

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Fase 03. Estabelecimento das bases política e―diplomática‖;

Fase 04. Expansão do território livre.

v) Objetivos básicos:

a) Levantar a massa contra o poder constituído;

b) Desmoralizar as forças de segurança;

c) Intimidação;

d) Criação de mártir.

vi) Planejamento

a) Propaganda;

b) Organização de células;

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c) Organização de comandos;

d) Preparação e distribuição de armas, material epublicações;

e) Organização de depósitos;

f) Organização de sistemas de comunicação epreparação de ordens.

vii) Fontes de recrutamento

viii) Intel

ix) Considerações táticas complementares:

a) Armamentos [Pistolas e Bombas];

b) Dimensão dos enfrentamentos [tempo e espaço];

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c) Alvos Industriais – distinção da ação terrorista;

d) Nomadismo.

x) Contra-Terrorismo

Proposta 01 – Ações preventivas; ações repressivas;operações psicológicas

Proposta 02 – Controle das informações midiáticas – OCaso 11/09/2001 versus 11/03/2003; destruição debases operacionais e controle de fluxo desuprimentos; Contenção de recursos financeiros –Interpol; desbaratamento de Células [EstruturaClássica versus Estrutura Contemporânea].

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7. Reflexões sobre o futuro

Terrorismo Apocalíptico – Seita Japonesa

Terrorismo Étnico e Religioso – Terrorismo Sikh (1966);Terrorismo Bósnio; Terrorismo Palestino; O IRA