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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 33300019766 4 - NIRE Data-Base - 31/03/2010 Marcos Donizete Panassol PriceEaterHouseCoopers Auditores Independentes 00287-9 063.702.238-67 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) Fabio de Oliveira Barbosa Av. Graça Aranha 26 20030-900 Rio de Janeiro RJ Castelo 021 3814-8888 - - 021 3814-8820 - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2010 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 01.02 - SEDE Av. Graça Aranha 26 Castelo 20030-900 Rio de Janeiro 021 3814-9631 - - - - 3814-4057 021 RJ [email protected] 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 15 - E-MAIL 6 - UF [email protected] 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/12/2010 01/01/2010 31/03/2010 01/10/2009 31/12/2009 1 4 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 10 - CÓDIGO CVM 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO Pág: 1 11/12/2013 13:50:04

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

33300019766

4 - NIRE

Data-Base - 31/03/2010

Marcos Donizete Panassol

PriceEaterHouseCoopers Auditores Independentes 00287-9

063.702.238-67

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

Fabio de Oliveira Barbosa

Av. Graça Aranha 26

20030-900 Rio de Janeiro RJ

Castelo

021 3814-8888 - -

021 3814-8820 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2010

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Av. Graça Aranha 26 Castelo

20030-900 Rio de Janeiro

021 3814-9631 - -

- - 3814-4057 021

RJ

[email protected]

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2010 01/01/2010 31/03/2010 01/10/2009 31/12/20091 49 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 111/12/2013 13:50:04

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Data-Base - 31/03/2010

Sem Ressalva

31/03/200931/12/200931/03/2010

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações

(Mil)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

4 - Ordinárias

5 - Preferenciais

6 - Total

Do Capital Integralizado

5.365.305

2.108.580

3.256.725

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

3.256.725

2.108.580

5.365.305

74.998

77.582152.580

74.998

77.582

152.580

1030 - Extração Mineral

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

3.256.725

2.108.580

5.365.305

74.998

77.626

152.624

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

Extração, beneficiamento e comércio de minério de ferro

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGO S DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

01 RCA 14/04/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/04/2010 PNA 0,4216605130

02 RCA 14/04/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/04/2010 ON 0,4216605130

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7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

-

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EX ERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

. . / -

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/03/2010

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

05/05/2010

11/12/2013 13:50:05 Pág: 3

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 166.956.431 161.088.652

1.01 Ativo Circulante 16.130.063 13.638.909

1.01.01 Disponibilidades 2.335.918 1.249.980

1.01.02 Créditos 8.959.561 7.720.233

1.01.02.01 Clientes 3.703.017 3.360.426

1.01.02.02 Créditos Diversos 5.256.544 4.359.807

1.01.03 Estoques 1.965.079 1.881.583

1.01.04 Outros 2.869.505 2.787.113

1.02 Ativo Não Circulante 150.826.368 147.449.743

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 8.131.802 8.074.419

1.02.01.01 Créditos Diversos 154.194 135.906

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 2.152.458 1.842.485

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 2.152.458 1.842.485

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 5.825.150 6.096.028

1.02.02 Ativo Permanente 142.694.566 139.375.324

1.02.02.01 Investimentos 90.417.032 87.894.653

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 0

1.02.02.02 Imobilizado 34.862.263 34.167.701

1.02.02.03 Intangível 17.415.271 17.312.970

1.02.02.04 Diferido 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 166.956.431 161.088.652

2.01 Passivo Circulante 17.154.609 16.541.725

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.170.847 2.053.280

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 2.417.590 2.382.899

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 92.795 97.317

2.01.05 Dividendos a Pagar 2.907.283 2.907.283

2.01.06 Provisões 792.326 1.170.652

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 8.080.755 7.342.680

2.01.08 Outros 693.013 587.614

2.02 Passivo Não Circulante 49.795.969 48.788.812

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 49.795.969 48.788.812

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 13.777.012 12.071.905

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 3.460.821 4.091.093

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 27.737.324 28.110.935

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 4.820.812 4.514.879

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 100.005.853 95.758.115

2.05.01 Capital Social Realizado 47.434.193 47.434.193

2.05.02 Reservas de Capital 4.426.240 4.426.240

2.05.02.01 Custo de captação de recursos (160.771) (160.771)

2.05.02.02 Recursos vinc. futura conversão em ações 4.587.011 4.587.011

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 46.801.512 46.801.512

2.05.04.01 Legal 3.896.124 3.896.124

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 42.695.891 42.695.891

2.05.04.05.01 Reserva de Expansão 45.166.589 45.166.589

2.05.04.05.02 Ações em Tesouraria (2.470.698) (2.470.698)

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 209.497 209.497

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial (7.436.501) (8.804.895)

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão (7.484.724) (8.886.380)

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 48.223 81.485

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20093 -31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 8.780.409 5.901.065

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

11/12/2013 13:50:05 Pág: 6

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2009 a 31/03/20094 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 7.467.9506.971.346 6.971.346 7.467.950

3.02 Deduções da Receita Bruta (172.810)(340.809) (340.809) (172.810)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 7.295.1406.630.537 6.630.537 7.295.140

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (2.883.416)(3.671.422) (3.671.422) (2.883.416)

3.05 Resultado Bruto 4.411.7242.959.115 2.959.115 4.411.724

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (222.581)(191.276) (191.276) (222.581)

3.06.01 Com Vendas (9.780)(5.100) (5.100) (9.780)

3.06.02 Gerais e Administrativas (262.562)(301.096) (301.096) (262.562)

3.06.03 Financeiras (217.288)(1.577.246) (1.577.246) (217.288)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 85.317111.183 111.183 85.317

3.06.03.02 Despesas Financeiras (302.605)(1.688.429) (1.688.429) (302.605)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais (115.242)308.932 308.932 (115.242)

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (503.685)(877.460) (877.460) (503.685)

3.06.05.01 Pesquisa e Desenvolvimento (268.101)(211.946) (211.946) (268.101)

3.06.05.02 Outras (235.584)(665.514) (665.514) (235.584)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 885.9762.260.694 2.260.694 885.976

3.07 Resultado Operacional 4.189.1432.767.839 2.767.839 4.189.143

3.08 Resultado Não Operacional 0(112.505) (112.505) 0

3.08.01 Receitas 0(112.505) (112.505) 0

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 4.189.1432.655.334 2.655.334 4.189.143

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (1.038.240)224.010 224.010 (1.038.240)

3.11 IR Diferido 00 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2009 a 31/03/20094 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2010

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 3.150.9032.879.344 2.879.344 3.150.903

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,55237 0,55237 0,60447

5.212.725 5.212.725 5.212.681 5.212.681

0,60447

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO IND IRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 1.846.693 1.846.693 6.242.493 6.242.493

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 2.067.666 2.067.666 2.564.265 2.564.265

4.01.01.01 Lucro liquido do periodo 2.879.344 2.879.344 3.149.259 3.149.259

4.01.01.02 Resultado de participacoes societarias (2.260.694) (2.260.694) (897.814) (897.814)

4.01.01.03 Resultado na venda de ativos 112.505 112.505 0 0

4.01.01.04 depreciacao, amortizacao e exaustao 493.250 493.250 441.193 441.193

4.01.01.05 Ir e CS diferidos (563.074) (563.074) (50.646) (50.646)

4.01.01.06 Var. monet. e camb. liquidas 663.120 663.120 (378.832) (378.832)

4.01.01.07 baixa na alienacao de bens 175.877 175.877 70.773 70.773

4.01.01.08 Perdas(ganhos) liquidos derivativos 78.256 78.256 61.984 61.984

4.01.01.09 Div/JCP recebidos 91.240 91.240 94.924 94.924

4.01.01.10 Outros 397.842 397.842 73.424 73.424

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (220.973) (220.973) 3.678.228 3.678.228

4.01.02.01 Clientes (335.683) (335.683) 2.988.598 2.988.598

4.01.02.02 Estoques (5.591) (5.591) 63.621 63.621

4.01.02.03 Outros ativos 119.942 119.942 120.194 120.194

4.01.02.04 Fornecedores 34.690 34.690 (79.371) (79.371)

4.01.02.05 Salarios e encargos sociais (379.525) (379.525) (346.209) (346.209)

4.01.02.06 Tributos e contribuicoes 164.101 164.101 776.486 776.486

4.01.02.07 Outros passivos 181.093 181.093 154.909 154.909

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (2.011.156) (2.011.156) (4.230.968) (4.230.968)

4.02.01 Emprestimos e adiantamentos a receber 91.408 91.408 (49.902) (49.902)

4.02.02 Depositos e garantias (188.026) (188.026) (21.496) (21.496)

4.02.03 Adicoes em investimentos (538.033) (538.033) (2.511.749) (2.511.749)

4.02.04 Adicoes ao imobilizado (1.376.505) (1.376.505) (1.647.821) (1.647.821)

4.02.05 cx liquido aquisicao subsidiaria 0 0 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO IND IRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2010 a 31/03/20103 -01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/20096 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento 1.250.393 1.250.393 (2.481.441) (2.481.441)

4.03.01 Emprestimos de curto prazo adicoes 379.444 379.444 266.974 266.974

4.03.02 Emprestimos de curto prazo baixas (779.760) (779.760) (2.958.488) (2.958.488)

4.03.03 Emprestimos captados a longo prazo 1.815.921 1.815.921 429.072 429.072

4.03.04 Pagamentos partes relacionadas 0 0 (4.795) (4.795)

4.03.05 Pagamentos instituicoes financeiras (165.212) (165.212) (190.562) (190.562)

4.03.06 JCP e dividendos pagos 0 0 0 0

4.03.07 Acoes em tesouraria 0 0 (23.642) (23.642)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0 0

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 1.085.930 1.085.930 (469.916) (469.916)

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.249.988 1.249.988 6.712.705 6.712.705

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 2.335.918 2.335.918 6.242.789 6.242.789

11/12/2013 13:50:05 Pág: 10

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 2.879.344 2.879.3440

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 1.368.3941.368.394

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 (36.477)(36.477)

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 1.401.6561.401.656

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 3.2153.215

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

11Pág:11/12/2013 13:50:06

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 2.879.344 2.879.3440

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 1.368.3941.368.394

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 (36.477)(36.477)

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 1.401.6561.401.656

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 3.2153.215

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

12Pág:11/12/2013 13:50:06

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 184.338.171 177.738.189

1.01 Ativo Circulante 39.787.493 36.764.946

1.01.01 Disponibilidades 20.266.871 13.220.599

1.01.02 Créditos 7.255.917 5.786.849

1.01.02.01 Clientes 7.112.212 5.642.820

1.01.02.02 Créditos Diversos 143.705 144.029

1.01.03 Estoques 6.395.001 5.913.024

1.01.04 Outros 5.869.704 11.844.474

1.02 Ativo Não Circulante 144.550.678 140.973.243

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 10.769.717 10.995.056

1.02.01.01 Créditos Diversos 303.984 285.894

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 81.203 63.710

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 81.203 63.710

1.02.01.03 Outros 10.384.530 10.645.452

1.02.02 Ativo Permanente 133.780.961 129.978.187

1.02.02.01 Investimentos 4.579.462 4.589.890

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 0 0

1.02.02.01.03 Outros Investimentos 0 0

1.02.02.02 Imobilizado 106.428.024 102.783.719

1.02.02.03 Intangível 22.773.475 22.604.578

1.02.02.04 Diferido 0 0

11/12/2013 13:50:06 Pág: 13

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 184.338.171 177.738.189

2.01 Passivo Circulante 19.464.915 17.473.277

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 8.099.470 5.956.931

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 4.101.376 3.848.855

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 459.125 622.047

2.01.05 Dividendos a Pagar 3.010.581 2.907.283

2.01.06 Provisões 1.370.125 1.849.116

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 30.642 33.468

2.01.08 Outros 2.393.596 2.255.577

2.02 Passivo Não Circulante 59.074.204 58.699.371

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 59.074.204 58.699.371

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 36.074.286 36.132.427

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 9.408.140 9.271.358

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 102.704 103.164

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 13.489.074 13.192.422

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 5.793.199 5.807.426

2.05 Patrimônio Líquido 100.005.853 95.758.115

2.05.01 Capital Social Realizado 47.434.193 47.434.193

2.05.02 Reservas de Capital 4.426.240 4.426.240

2.05.02.01 Custo de captação de recursos (160.771) (160.771)

2.05.02.02 Recursos vinc. futura conversão de ações 4.587.011 4.587.011

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 46.801.512 46.801.512

2.05.04.01 Legal 3.896.124 3.896.124

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 42.695.891 42.695.891

2.05.04.05.01 Reserva de expansão 45.166.589 45.166.589

2.05.04.05.02 Ações em tesouraria (2.470.698) (2.470.698)

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 209.497 209.497

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial (7.436.501) (8.804.895)

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão (7.484.724) (8.886.380)

11/12/2013 13:50:06 Pág: 14

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20093 -31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 48.223 81.485

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 8.780.409 5.901.065

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

11/12/2013 13:50:06 Pág: 15

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2009 a 31/03/20094 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 13.178.52313.029.349 13.029.349 13.178.523

3.02 Deduções da Receita Bruta (262.683)(446.027) (446.027) (262.683)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 12.915.84012.583.322 12.583.322 12.915.840

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (6.866.767)(6.635.200) (6.635.200) (6.866.767)

3.05 Resultado Bruto 6.049.0735.948.122 5.948.122 6.049.073

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (2.248.040)(3.253.058) (3.253.058) (2.248.040)

3.06.01 Com Vendas (129.446)(86.855) (86.855) (129.446)

3.06.02 Gerais e Administrativas (445.044)(478.632) (478.632) (445.044)

3.06.03 Financeiras (361.256)(1.336.700) (1.336.700) (361.256)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 0367.842 367.842 0

3.06.03.02 Despesas Financeiras (361.256)(1.704.542) (1.704.542) (361.256)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais (87.298)(256.441) (256.441) (87.298)

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (1.238.446)(1.101.644) (1.101.644) (1.238.446)

3.06.05.01 Pesquisa e desenvolvimento (441.229)(313.642) (313.642) (441.229)

3.06.05.02 Outras (797.217)(788.002) (788.002) (797.217)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 13.4507.214 7.214 13.450

3.07 Resultado Operacional 3.801.0332.695.064 2.695.064 3.801.033

3.08 Resultado Não Operacional 0(224.448) (224.448) 0

3.08.01 Receitas 0(224.448) (224.448) 0

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 3.801.0332.470.616 2.470.616 3.801.033

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (757.982)353.447 353.447 (757.982)

3.11 IR Diferido 00 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

Pág: 1611/12/2013 13:50:06

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2009 a 31/03/20094 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2010

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores 107.85255.281 55.281 107.852

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 3.150.9032.879.344 2.879.344 3.150.903

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,55237 0,55237 0,60447

5.212.725 5.212.725 5.212.681 5.212.681

0,60447

Pág: 1711/12/2013 13:50:06

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2010 a 31/03/20103 - 01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 2.465.127 2.465.127 4.613.004 4.613.004

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 4.186.842 4.186.842 4.374.165 4.374.165

4.01.01.01 Lucro liquido do periodo 2.824.063 2.824.063 3.041.407 3.041.407

4.01.01.02 Resultado de participacoes societarias (7.214) (7.214) (13.450) (13.450)

4.01.01.03 Resultado na venda de ativos 224.448 224.448 0 0

4.01.01.04 Depreciacao, amortizacao e exaustao 1.360.305 1.360.305 1.296.765 1.296.765

4.01.01.05 IR e CS diferidos (865.377) (865.377) (397.927) (397.927)

4.01.01.06 Var. monet. camb liquidas (188.341) (188.341) 361.845 361.845

4.01.01.07 Baixa na alienacao de bens 193.717 193.717 162.431 162.431

4.01.01.08 Perdas(ganhos) liquidos derivativos 400.848 400.848 (43.775) (43.775)

4.01.01.09 Div/JCP recebidos 0 0 0 0

4.01.01.10 Outros 244.393 244.393 (33.131) (33.131)

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (1.721.715) (1.721.715) 238.839 238.839

4.01.02.01 Clientes (1.482.069) (1.482.069) 1.007.191 1.007.191

4.01.02.02 Estoques (435.710) (435.710) 504.458 504.458

4.01.02.03 Outros ativos 556.765 556.765 (407.296) (407.296)

4.01.02.04 Fornecedores 146.025 146.025 (728.025) (728.025)

4.01.02.05 Salarios e encargos sociais (521.208) (521.208) (341.404) (341.404)

4.01.02.06 Tributos e contribuicoes (157.723) (157.723) 312.207 312.207

4.01.02.07 Outros passivos 172.205 172.205 (108.292) (108.292)

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 3.032.871 3.032.871 (8.153.865) (8.153.865)

4.02.01 Emprestimos e adiantamentos a receber 16.560 16.560 (65.384) (65.384)

4.02.02 Depositos e garantias (82.619) (82.619) (51.728) (51.728)

4.02.03 Adicoes em investimentos (50.000) (50.000) (166.077) (166.077)

4.02.04 Adicoes ao imobilizado (3.354.333) (3.354.333) (3.682.753) (3.682.753)

4.02.05 Cx liquido aquisicao subsidiarias 0 0 (2.133.721) (2.133.721)

11/12/2013 13:50:07 Pág: 18

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2010 a 31/03/20103 -01/01/2010 a 31/03/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/20096 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009

4.02.06 Investimentos curto prazo 6.503.263 6.503.263 (2.054.202) (2.054.202)

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento 1.508.911 1.508.911 230.409 230.409

4.03.01 Emprestimos de curto prazo adicoes 3.075.770 3.075.770 356.101 356.101

4.03.02 Emprestimos de curto prazo baixas (3.106.801) (3.106.801) (401.719) (401.719)

4.03.03 Emprestimos captados a longo prazo 2.005.499 2.005.499 540.936 540.936

4.03.04 Pagamentos a partes relacionadas 0 0 (241.267) (241.267)

4.03.05 Pagamentos a intituicoes financeiras (463.330) (463.330) 0 0

4.03.06 JCP e dividendos pagos (2.227) (2.227) 0 0

4.03.07 Acoes em tesouraria 0 0 (23.642) (23.642)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 39.364 39.364 (8.797) (8.797)

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 7.046.273 7.046.273 (3.319.249) (3.319.249)

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 13.220.598 13.220.598 24.639.245 24.639.245

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 20.266.871 20.266.871 21.319.996 21.319.996

11/12/2013 13:50:07 Pág: 19

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 2.879.344 2.879.3440

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 1.368.3941.368.394

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 (36.477)(36.477)

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 1.401.6561.401.656

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 3.2153.215

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

20Pág:11/12/2013 13:50:07

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 2.879.344 2.879.3440

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 1.368.3941.368.394

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 (36.477)(36.477)

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 1.401.6561.401.656

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 3.2153.215

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

21Pág:11/12/2013 13:50:07

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 31/03/2010

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 22

7 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONDENSADAS INTERMEDIÁRIAS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

7.1- Contexto Operacional A Vale S.A, anteriormente denominada Companhia Vale do Rio Doce, (“Vale”, a “Companhia”) é uma sociedade anônima

de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, Brasil, e tem como atividades

preponderantes a extração, o beneficiamento e a venda de minério de ferro, pelotas, cobre concentrado e potássio, a

prestação de serviços logísticos, a geração de energia elétrica e a pesquisa e desenvolvimento mineral. Além disso, através

de suas controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado, opera também nas áreas de níquel, metais preciosos,

cobalto (subproduto), manganês, ferroligas, caulim, carvão, produtos siderúrgicos e produtos da cadeia de alumínio.

Em 31 de Março de 2010, as principais controladas operacionais consolidadas e controladas que consolidam

proporcionalmente são:

Empresas % participação % capital votante Localização da sede Atividade principal

Controladas

Alumina do Norte do Brasil S.A. - A lunorte 57,03 59,02 Brasil Alumina

Alumínio Brasileiro S.A. - Albras 51,00 51,00 Brasil Alumínio

Ferrovia Centro-Atlântica S. A 99,99 99,99 Brasil Logística

Ferrovia Norte Sul S.A 100,00 100,00 Brasil Logística Mineração Corumbaense Reunida S.A 100,00 100,00 Brasil Minério de ferro

PT International Nickel Indonesia Tbk 59,09 59,09 Indonésia Níquel

Vale Australia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão

Vale Colombia Ltd 100,00 100,00 Colômbia Carvão

Vale Inco Limited 100,00 100,00 Canadá Níquel

Vale International S.A 100,00 100,00 Suíça Trading

Vale Manganês S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês e Ferroligas

Vale Manganèse France 100,00 100,00 França Ferroligas

Vale Manganèse Norway 100,00 100,00 Noruega Ferroligas

Controladas de controle compartilhado California Steel Industries, Inc. 50,00 50,00 Estados Unidos Siderurgia

Mineração Rio do Norte S.A. 40,00 40,00 Brasil Bauxita

MRS Logística S.A 41,50 37,86 Brasil Logística Samarco Mineração S.A. 50,00 50,00 Brasil Minério de ferro

7.2- Sumário das Demonstrações Contábeis Condensada s e das Principais Práticas Contábeis

As demonstrações contábeis condensadas trimestrais foram elaboradas de acordo com o CPC 21 - Demonstrações

Contábeis Intermediárias e tomaram como base a Lei das Sociedades por Ações (com nova redação dada pela Lei

11.638), Lei 11.941, os pronunciamentos, orientações e interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e

da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

A Companhia adotou a partir de 1 de janeiro de 2010, retroativamente a 1 de janeiro de 2009, para fins de comparação

todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM. Dessa forma, certos saldos e classificações

anteriormente apresentados, estão sendo reapresentados em bases comparativas. Exceto quanto ao descrito na nota 7.3,

as demonstrações trimestrais seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados no

encerramento do último exercício social findo em 31 de dezembro de 2009 e, consequentemente, devem ser lidas em

conjunto com estas.

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No preparo das demonstrações contábeis condensadas, o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos,

passivos e transações. Consequentemente, as demonstrações contábeis condensadas da Vale incluem certas estimativas

referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e

outras avaliações similares. Os resultados reais das operações para os períodos trimestrais não representam,

necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o exercício fiscal a encerrar-se em 31 de dezembro de

2010.

Os direitos e obrigações em moedas estrangeiras são demonstrados às taxas de câmbio vigentes na data das

demonstrações contábeis, sendo US$1,00 equivalente a R$1,7810 em 31 de Março de 2010 (US$1,00 equivalente a

R$2,3152 em 31 de Março de 2009), para os itens monetários. Para os itens não-monetários avaliados pelo custo,

tomamos por base a taxa de câmbio à data da transação ou a taxa de câmbio média mensal e para os itens não-monetários

avaliados pelo valor justo, tomamos por base a taxa de câmbio na data da determinação do valor. Os direitos e obrigações

em moeda nacional, quando aplicável, são atualizados monetariamente segundo os índices contratuais.

A Vale avaliou os eventos subsequentes até 5 de maio de 2010, que é a data das demonstrações contábeis condensadas

intermediárias.

7.3- Adoção de novas práticas e estimativas contábe is Durante o ano de 2009, o CPC emitiu pronunciamentos contábeis que após aprovação da CVM tornou obrigatória sua

adoção para o exercício social encerrado a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações contábeis de 2009

divulgadas para fins de comparação. Sendo assim, a Companhia adotou esses pronunciamentos nas demonstrações

contábeis condensadas consolidadas e da controladora a partir do primeiro trimestre de 2010, e procedeu aos ajustes

necessários nas demonstrações dos trimestres findos em 31 de março e 31 de Dezembro de 2009.

Os pronunciamentos emitidos pelo CPC, e aprovados pela CVM, adotados pela Companhia, para vigorar a partir do

exercício encerrado em dezembro de 2010, são:

• CPC 15 Combinação de Negócios, que tem por objetivo melhorar a relevância, a confiabilidade e a

comparabilidade das informações que uma entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de uma

combinação de negócios e sobre seus efeitos dos ativos adquiridos e passivos assumidos. Durante o processo

inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 16 Estoques, o objetivo deste pronunciamento é determinar a forma de avaliação dos estoques adquiridos

para revenda, dos mantidos para consumo ou utilização industrial ou na prestação de serviços, dos em

processamento e dos produtos acabados prontos para a venda. Durante o processo inicial de adoção não

identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 18 Investimento em Coligada e Controlada, o objetivo deste pronunciamento é especificar como devem ser

contabilizados os investimentos em coligadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas do

investidor e em controladas nas demonstrações contábeis da controladora. Durante o processo inicial de adoção

não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto, o objetivo do pronunciamento é especificar

como contabilizar as participações em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) e na divulgação

dos ativos, passivos, receitas e despesas desses empreendimentos nas demonstrações contábeis dos

investidores. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

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• CPC 20 Custo de Empréstimos, o objetivo deste pronunciamento é o reconhecimento dos custos de empréstimos

que são diretamente atribuídos à aquisição, à construção ou à produção de ativos qualificáveis para a sua

capitalização, formando parte do custo de tais ativos. Durante o processo inicial de adoção não identificamos

nenhum ajuste relevante.

• CPC 21 Demonstração Intermediárias, o objetivo deste pronunciamento é estabelecer o conteúdo mínimo de uma

demonstração contábil intermediária e os princípios para reconhecimento e mensuração para demonstrações

completas ou condensadas de período intermediário. A Companhia adotou este pronunciamento a partir de 1 de

janeiro de 2010, conforme nota 7.2.

• CPC 22 Informações por Segmentos, o objetivo deste pronunciamento é de proporcionar a divulgação de

informações que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem a natureza e os efeitos

financeiros das atividades de negócio nos quais está envolvida e os ambientes econômicos em que opera. A

Companhia divulga em suas demonstrações anuais as informações por segmento e passou a divulgar nos

trimestres, a partir de 31 de março de 2010, comparativos, não tendo nenhuma alteração em relação aos registros

contábeis.

• CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, o objetivo deste pronunciamento é

definir critérios para a seleção e a mudança de políticas contábeis, juntamente com o tratamento contábil e

divulgação de mudança nas políticas contábeis, a mudança nas estimativas contábeis e a retificação de erro,

melhorar a relevância e a confiabilidade das demonstrações contábeis da entidade, bem como permitir sua

comparabilidade ao longo do tempo com as demonstrações contábeis de outras entidades. A Companhia divulga

em suas demonstrações contábeis ao final dos exercícios, todas as políticas contábeis por ela adotadas, e em

uma eventual mudança ou novo pronunciamento, segue todas as determinações e orientações de adoção.

Portanto, em linha com o CPC 21 e CPC 23, a Companhia está divulgando todas as políticas que alteram com a

adoção dos CPCs.

• CPC 24 Evento Subsequente, o objetivo deste pronunciamento é determinar quando a entidade deve ajustar suas

demonstrações contábeis com respeito a eventos subsequentes ao período contábil a que se referem essas

demonstrações, as informações que a entidade deve divulgar sobre a data em que é concedida a autorização

para emissão das demonstrações contábeis e sobre os eventos subsequentes ao período contábil a que se

referem essas demonstrações, e estabelecer que a entidade não deva elaborar suas demonstrações contábeis

segundo o pressuposto da continuidade se os eventos subsequentes ao período contábil das demonstrações

indicarem que o pressuposto da continuidade não é apropriado. A Companhia adotou este pronunciamento em

suas demonstrações.

• CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o objetivo é estabelecer que sejam aplicados

critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e

que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua

natureza, oportunidade e valor. A Companhia adota práticas muito similares a este pronunciamento.

• CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis, o objetivo deste pronunciamento é definir a base para a

apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as de períodos

anteriores da mesma entidade quanto com as de outras entidades. Nesse cenário, este pronunciamento

estabelece requisitos gerais para a apresentação, estabelece diretrizes da sua estrutura e os requisitos mínimos

de conteúdo. A Companhia deverá adotar este pronunciamento para as demonstrações contábeis completas

anuais em 31 de dezembro de 2010.

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• CPC 27 Ativo Imobilizado, o objetivo é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que

os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em

seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização

do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis, sua

depreciação (vida útil) e a avaliação da necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização em relação

aos mesmos, conforme CPC 01. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola. O objetivo é estabelecer o tratamento contábil a valor justo, e as

respectivas divulgações, relacionadas aos ativos biológicos. A Companhia possui em suas demonstrações

registros destes ativos, e durante o processo inicial de adoção não identifica ajuste relevante para estes ativos.

• CPC 30 Receitas, o objetivo foi deste pronunciamento é estabelecer os critérios para o tratamento contábil de

receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. Deve ser reconhecida somente quando for

provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e esses possam ser mensurados de forma

confiável. A Companhia adota práticas contábeis consistentes com os critérios requeridos por este

pronunciamento, não existindo ajuste relevante a ser registrado, exceto pela apresentação da receita líquida e

não bruta no resultado.

• CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, o objetivo deste pronunciamento é

estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados à venda) e a

apresentação e a divulgação de operações descontinuadas. Em particular, o pronunciamento exige que os ativos

que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda sejam mensurados pelo menor entre o

valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, que a depreciação ou a

amortização desses ativos cesse e que sejam apresentados separadamente no balanço patrimonial e os

resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado. A

Companhia adotou este pronunciamento em suas demonstrações.

• CPC 32 Tributos sobre o Lucro, o objetivo deste pronunciamento é prescrever o tratamento contábil para os

tributos sobre o lucro. Neste, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e

estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis, também inclui impostos, tais como os retidos na fonte, que

são devidos pela própria entidade, por uma controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe.

Os efeitos referentes à mudança do pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da adoção de novas

práticas e estimativas contábeis.

• CPC 33 Benefícios a Empregados, o objetivo deste pronunciamento é tratar a contabilização e a divulgação dos

benefícios concedidos aos empregados. Este requer que a entidade reconheça um passivo, quando o empregado

presta o serviço em troca dos benefícios a serem pagos no futuro, e uma despesa, quando a entidade se utiliza

do benefício econômico proveniente do serviço recebido do empregado. A Companhia possui, em suas

demonstrações, registros contábeis referentes a eventos relacionados aos benefícios a empregados, incluindo os

relacionados a benefícios pós-emprego e outros benefícios pós-emprego. Os efeitos referentes à mudança do

pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da adoção de novas práticas e estimativas contábeis.

• CPC 36 Demonstrações Consolidadas, o objetivo do pronunciamento é aumentar a relevância, a confiabilidade e

a comparabilidade das informações que a controladora fornece em suas demonstrações contábeis, por essas

integrarem as entidades que estão sob seu controle. Especifica as circunstâncias em que a entidade deve

consolidar outra (controlada), tratamento na mudança de participação, na perda de controle e a informação que

deve ser evidenciada para permitir que os usuários avaliem a natureza da relação entre a entidade e suas

controladas. Os efeitos referentes à mudança do pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da

adoção de novas práticas e estimativas contábeis.

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• CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. O objetivo do pronunciamento, aplicável

basicamente às demonstrações contábeis consolidadas, é garantir que as primeiras demonstrações contábeis

consolidadas de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB –

International Accounting Standards Board (IFRS - International Financial Reporting Standards) e as divulgações

contábeis intermediárias para os períodos parciais cobertos por essas demonstrações contábeis contenham

informações de alta qualidade e apresentem o mesmo resultado líquido e patrimônio líquido, a não ser em

situações excepcionais. A Companhia está adotando em 1 de janeiro de 2010, com comparativo a partir de 1 de

janeiro de 2009 a norma. Os demonstrativos (nota de primeira adoção, com as devidas reconciliações), serão

divulgados em 31 de dezembro de 2010 com comparativo para 2009.

• CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, CPC 39 Instrumentos Financeiros:

Apresentação e o CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação. O objetivo do CPC 38 é estabelecer princípios

para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos de compra e venda de

itens não financeiros. O objetivo do CPC 39 é estabelecer princípios para a apresentação de instrumentos

financeiros como passivo ou patrimônio líquido e para compensação de ativos financeiros e passivos financeiros.

Aplica-se à classificação de instrumentos financeiros, na perspectiva do emitente, em ativos financeiros, passivos

financeiros e instrumentos patrimoniais; a classificação de juros respectivos, dividendos, perdas e ganhos; e as

circunstâncias em que ativos financeiros e passivos financeiros devem ser compensados. O objetivo do CPC 40 é

exigir que a entidade divulgue nas suas demonstrações contábeis aquilo que permita que os usuários avaliem a

significância do instrumento financeiro para a posição patrimonial e financeira e para o desempenho da entidade,

e a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros a que a entidade está exposta

durante o período e ao fim do período contábil, e como a entidade administra esses riscos. A Companhia já adota

os conceitos e requerimentos de acordo com este pronunciamento. Durante o processo inicial de adoção, os

efeitos relevantes identificados foram realizados, conforme demonstrado no quadro de ajuste da adoção de novas

práticas e estimativas contábeis.

Além destes pronunciamentos adotamos também as respectivas interpretações e orientações aplicáveis principalmente ao

ICPC 01 que trata de Contratos de Concessão. O objetivo desta Interpretação é orientar os Concessionários sobre a forma

de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas. Este normativo se aplica a concessões caso a

Concedente tenha o controle sobre quais serviços o Concessionário deve prestar com a infra-estrutura, a quem os serviços

devem ser prestados, seu preço ou qualquer participação residual significativa existente ao final do prazo da concessão.

Também é aplicado à infra-estrutura já existente ou adquirida junto a terceiros pelo Concessionário. A Companhia passou a

reconhecer no intangível os ativos dessa categoria.

Sendo assim, para os períodos cobertos pelas primeiras demonstrações contábeis, de acordo com os novos princípios, a

Companhia avaliou as novas regras e como resultado da adoção dos pronunciamentos pertinentes às suas demonstrações

efetuou os ajustes iniciais nas demonstrações intermediárias e comparativas conforme a seguir:

• Benefícios a Empregados (CPC 33) – A Companhia efetuou registros iniciais nos planos de benefícios a

empregados de forma imediata, reconheceu um aumento no passivo com contrapartida no ativo de imposto de

renda diferido e no patrimônio líquido. Aumento originado pela diferença entre a política contábil anterior e a nova

política adotada. Nestes ajustes também estão contemplados os ganhos e perdas atuariais referentes a política

contábil anterior, que se situavam dentro dos limites do ”corredor”, pratica adotada pela Companhia para o

reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais dos planos de benefícios a empregado nos princípios anteriores,

que continuara sendo adotada para os novos princípios.

• Provisão para Desmobilização de Ativos (CPC 25) – os registros realizados para adoção inicial deste

pronunciamento, referem-se as diferenças entre as taxas de juros de longo prazo, históricas utilizadas nos

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princípios anteriores e corrente utilizadas nos novos princípios, para o desconto a valor presente das obrigações

com a desmobilização de ativos.

• Instrumento Financeiros (CPC 38) – os ajustes referentes a esse pronunciamento estão relacionados à

remuneração adicional de títulos mandatoriamente conversíveis em ações, remuneração de dívida, e pelo novo

princípio reclassificado como remuneração de capital (dividendos adicionais).

• Arrendamento mercantil – a Companhia reconheceu como ativo imobilizado com contrapartida em empréstimos e

financiamentos o montante de contratos de arrendamento classificados como financeiros anteriormente tratados

como arrendamento operacional.

• Imposto de renda diferido – os ajustes nesta conta referem-se basicamente a transferência das parcelas

registradas como ativo corrente para o passivo não corrente, de acordo com o CPC 26. O montante contém um

prejuízo fiscal da controladora de R$717.476 em 31 de Março de 2010, contra R$799.243 em 31 de dezembro de

2009 e tem expectativa de realização ainda em 2010.

• Investimentos – registros necessários a controladora pela adoção dos novos princípios contábeis pelas

controladas. Os efeitos dos ajustes estão relacionados no quadro a seguir.

• Participação minoritária – esta rubrica contábil passou a denominar-se Participação dos Acionistas não

Controladores e foi realocada para o Patrimônio Líquido, de acordo com o pronunciamento Técnico CPC 26 e 36.

A participação dos acionistas não controladores, registrada contabilmente de forma destacada no patrimônio

líquido requer que as movimentações das rubricas de composição do patrimônio destes acionistas, ocorram de

forma similar às apresentadas para os acionistas controladores.

• Ações resgatáveis de acionistas não controladores - a participação dos acionistas não controladores que é

resgatável após a ocorrência de certos eventos fora do controle da Companhia, foi classificada como Ações

resgatáveis de acionistas não controladores no passivo não corrente.

Ajustes da Adoção de Novas Práticas e Estimativas C ontábeis

Consolidado Controladora

At ivo Passivo Participação Minoritária

Patrimônio líquido Ativo Passivo

Patrimônio líquido

Balanço de abertura das novas práticas em 01 de jan eiro de 2009 Saldo anterior à adoção das novas práticas 184.845.948 82.489.989 6.081.319 96.274.640 171.759.376 75.484.736 96.274.640 Benefícios a Empregados 102.817 108.208 - (5.391) 102.817 302.402 (199.585) Provisão para desmobilização de ativos (48.169) (87.843) - 39.674 - - - Arrendamento Mercantil 18.437 19.289 - (852) - - - Imposto de Renda Diferido (429.936) (429.936) - - - - - Investimentos - - - - 233.016 - 233.016 Depósito Judicial 1.126.238 1.126.238 - - 861.791 861.791 - Ajustes das novas práticas em 01 de janeiro de 2009 769.387 735.956 - 33.431 1.197.624 1.164.193 33.431 Patrimônio líquido dos acionistas controladores 96.308.071 Participação dos acionistas não controladores - PL - - (4.691.278) 4.691.278 - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.390.041 (1.390.041) - - - - Saldo em 01/01/09 com as novas práticas 185.615.335 84.615.986 - 100.999.349 173.436.415 77.128.344 96.308.071

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Consolidado Contro ladora

Em 31 de março 2009 - 1º Trimestre de 2009 Ativo Passivo Participação Minoritária

Patrimônio líqu ido

Resultado líquido Ativo Passivo

Patrimônio líquido

Lucro líquido

Saldo em 31/03/09 anterior as novas práticas 187.954.278 83.326.291 6.016.408 98.611.579 3.150.903 172.461.210 73.849.631 98.611.579 3.150.903 Ajustes de abertura do balanço em 01/01/09 (356.851) (390.282) - 33.431 - 335.833 302.402 33.431 - 187.597.427 82.936.009 6.016.408 98.645.010 3.150.903 172.797.043 74.152.033 98.645.010 3.150.903 Benefícios a Empregados (2.529) (84.082) - 81.553 1.327 (2.529) (7.438) 4.909 4.909 Provisão para desmobilização de ativos 13.762 20.582 - (6.820) (3.411) - - - - Arrendamento Mercantil (1.838) (2.214) - 376 440 - - - - Imposto de Renda Diferido (18.259) (18.259) - - - - - - - Investimentos - - - - - 70.200 - 70.200 (6.553) Depósito Judicial 1.151.379 1.151.379 - - - 938.681 938.681 - - Ajustes das novas prát icas do 1T09 1.142.515 1.067.406 - 75.109 (1.644) 1.006.352 931.243 75.109 (1.644) Patrimônio líquido dos acionistas controladores - 98.720.119 3.149.259 Ajustes de abertura do balanço em 01/01/09 - - (4.691.278) 4.691.278 - - - - - Participação dos acionistas não controladores - PL - - 119.085 (119.085) (107.852) - - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.444.215 (1.444.215) - - - - - - Saldo em 31/03/09 com as novas práticas 188.739.942 85.447.630 - 103.292.312 3.041.407 173.803.395 75.083.276 98.720.119 3.149.259

Consolidado Controladora

Em 31 de dezembro 2009 - 4T09 Ativo Passivo Participação

Minoritária Patrimônio

líquido Resultado

líquido Ativo Passivo Patrimônio

líquido Lucro

líquido

Saldo em 31/12/09 anterior as novas práticas 175.738.728 74.194.328 5.807.426 95.736.974 2.628.094 159.757.929 64.020.955 95.736.974 2.628.094 Ajustes dos trimestres anteriores (88.624) (29.621) - (59.003) - 221.248 280.251 (59.003) - 175.650.104 74.164.707 5.807.426 95.677.971 2.628.094 159.979.177 64.301.206 95.677.971 2.628.094 Benefícios a Empregados (11.537) (108.509) - 96.972 3.824 (11.537) (33.932) 22.395 22.395 Provisão para desmobilização de ativos (67.200) (49.846) - (17.354) 16.651 - - - - Remuneração adicional de título mandatoriamente conversível - - - - 59.062 - - - - Arrendamento Mercantil (1.323) (1.849) - 526 (25) - - - - Imposto de Renda Diferido 1.537.654 1.537.654 - - - - - - - Investimentos - - - - - 57.749 - 57.749 57.117 Depósito Judicial 630.491 630.491 - - - 1.063.263 1.063.263 - -

Ajustes das novas prát icas do 4T09 2.088.085 2.007.941 - 80.144 79.512 1.109.475 1.029.331 80.144 79.512 Patrimônio líquido dos acionistas controladores - 95.758.115 2.707.606 Participação dos acionistas não controladores - PL - - (4.535.112) 4.535.112 68.489 - - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.272.314 (1.272.314) - - - - - - Saldo em 31/12/09 com as novas práticas 177.738.189 77.444.962 - 100.293.227 2.776.095 161.088.652 65.330.537 95.758.115 2.707.606

7.5- Aquisições e Desinvestimentos

Em alinhamento com a estratégia da Companhia de se tornar um líder global na indústria de fertilizantes, a Vale celebrou

durante o primeiro trimestre de 2010 contratos de compra para adquirir ativos desse portfólio no Brasil. Dentre esses ativos,

estão minas de rocha fosfática, plantas de processamento de fosfatados, detidas anteriormente pela Bunge Participações e

Investimentos e participação direta e indireta de 78,9% no capital total da Fertilizantes Fosfatados S.A. – Fosfertil (Fosfertil),

detidas anteriormente pela Bunge, Fertifós, Heringer, Fertipar, Yara e Mosaic. O preço total a ser pago por esses ativos será

de US$ 5.660 milhões. Essas transações estão sujeitas às condições precedentes usuais, como algumas aprovações de

órgão governamentais competentes. O controle sobre essas empresas não foi obtido até a data da aprovação destas

demonstrações contábeis.

A Companhia entrou em acordo para vender participações minoritárias no projeto Bayóvar com a Mosaic Company (Mosaic)

e Mitsui & Co. Ltd. (Mitsui). O montante a receber esperado por essas participações é US$ 660 milhões. O controle desse

projeto será mantido pela Vale. A transação está sujeita a finalização do acordo de acionistas definitivo e dos contratos de

comercialização entre as partes, além de algumas aprovações de órgãos governamentais competentes e outras condições

precedentes usuais

Como parte da gestão de portifólio de ativos, a Vale está em negociações visando a venda dos ativos líquidos vinculados a

atividade de caulim. A Companhia avaliou esses ativos a valor justo e reconheceu no resultado do 1T10, uma perda

estimada no valor de R$ 224.448 (R$ 112.505 na Controladora).

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 29

7.6- Caixa e Equivalentes de caixa Consolidado Controladora

31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Caixa e banco 1.291.692 1.405.352 100.434 85.693 Aplicações financeiras 18.975.179 11.815.247 2.235.484 1.164.287 20.266.871 13.220.599 2.335.918 1.249.980 Todas as aplicações financeiras acima foram efetuadas em investimento de baixo risco. Sendo parte em reais indexadas ao

CDI e parte em Dólares em Time deposits.

7.7- Investimentos a Curto Prazo Consolidado

31 de março de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 Time deposits (*) 21.643 6.524.906 (*) representam aplicações de baixo risco, com data de resgate entre 91 e 360 dias, as aplicações com prazos inferiores

estão classificadas como caixa e equivalentes de caixa.

7.8- Partes Relacionadas

No curso normal das operações, a Vale contrai direitos e obrigações com partes relacionadas, oriundas de operações de

venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de ativos, operações de mútuos pactuados em condições normais

de mercado, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário.

Os saldos dessas operações com partes relacionadas e seus efeitos nas informações trimestrais podem ser identificados

como segue:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 30

Consolidado Ativos 31 de março de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

clientes Partes

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relacionadas Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 385 210 - - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 29.202 131 29.297 136 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 1.043 - 1.042 - Korea Nickel Corporation 5.877 - 18.922 - Mineração Rio do Norte S.A. 216 16 - - MRS Logistica S.A. 359 360 - - Samarco Mineração S.A 16.178 32.558 10.298 37.418 Outros 70.462 191.633 32.431 170.185 Total 123.722 224.908 91.990 207.739 Registrado no: Circulante 123.722 143.705 91.990 144.029 Não Circulante - 81.203 - 63.710 123.722 224.908 91.990 207.739 Consolidado Passivos 31 de março de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

fornecedores Partes

relacionadas fornecedores Partes

relacionadas Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 12.151 1.912 4.712 1.912 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 68.979 2.182 27.861 1.051 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 4.016 - 4.783 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 16.451 9.520 8.307 9.518 Minas da Serra Geral - 11.917 8.068 14.236 Mineração Rio do Norte S.A. 14.185 - 25.839 - MRS Logistica S.A. 303.797 107.813 309.783 109.376 Outros 57.085 2 119.496 539 Total 476.664 133.346 508.849 136.632 Circulante 476.664 30.642 508.849 33.468 Não Circulante - 102.704 - 103.164 476.664 133.346 508.849 136.632 Controladora Ativo 31 de março de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

clientes Partes

relacionadas clientes Partes

relacionadas ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 17.210 67.593 33.071 71.526 Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 705 152.554 - - CVRD OVERSEAS Ltd. 244.116 - 544.802 174 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 37.718 69.057 59.134 68.075 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 765 7.280 709 421 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 59.364 267 59.555 12 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 771 610.305 6.033 686.804 MRS Logistica S.A. 436 37.351 1.277 6.018 Salobo Metais S.A. 3.255 233.555 3.499 233.555 Samarco Mineração S.A 32.356 791.707 20.596 74.836 Vale International S.A. 2.170.816 4.642.374 1 .672.019 4.652.712 Vale Manganês S.A. 32.723 181.205 36.022 181.205 Outros 149.241 615.754 169.083 226.954 Total 2.749.476 7.409.002 2 .605.800 6.202.292 Curto Prazo 2.749.476 5.256.544 2 .605.800 4.359.807 Não circulante - 2.152.458 - 1.842.485

2.749.476 7.409.002 2 .605.800 6.202.292

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 31

Controladora Passivo

31 de março de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

Fornecedores Partes

relacionadas Fornecedores Partes

relacionadas ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 8.074 - 15.732 - Baovale Mineração S.A 44.470 - 38.790 - Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 100.785 2.315 30.185 2.319 CVRD OVERSEAS Ltd. - - 4 490.955 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 14.077 - 14.101 1.583 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 24.303 - 9.424 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 140.459 4.444 56.732 2.140 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 28.364 173.010 30.203 87.628 MRS Logistica S.A. 416.563 - 433.122 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 33.573 21.203 16.953 21.199 Salobo Metais S.A. 59.300 - 16.200 - Vale International S.A. 100.571 35.360.850 41.740 34.807.832 Vale Manganês S.A. - - - 8 Outros 69.805 256.257 142.400 39.951 Total 1.040.344 35.818.079 845.586 35.453.615 Circulante 1.040.344 8.080.755 845.586 7.342.680 Não circulante - 27.737.324 - 28.110.935

1.040.344 35.818.079 845.586 35.453.615 Consolidado

Receita Despesa / Custo Financeiro

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

Baovale Mineração S.A. 1.552 4.812 4.523 18.281 - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 10.631 33.009 28 -

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 65.217 75.178 104.145 68.374 1.389 (1.862) Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 5.253 17.047 (10) - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - - 9.213 43.546 27 (569) Log-in S.A. 4.968 27.967 - - (42) 747 Mineração Rio do Norte S.A - - 34.244 240.068 (101) - MRS Logistica S.A. 2.754 13.173 119.336 525.716 (3.701) (29.906)

Samarco Mineração S.A. 59.318 92.234 - - - - Outras - 2.127 7.716 10.757 1.171 -

133.809 215.491 295.061 956.798 (1.239) (31.590)

Controladora

Receita Despesa / Custo Financeiro

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 104.048 129.916 - - - - ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 87.984 367.512 39.329 131.027 1.193 (22.405) Baovale Mineração S.A. 3.419 9.624 9.046 36.562 - -

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 21.261 66.018 56 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 141.909 161.299 185.867 129.852 2.819 (3.267) Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 10.699 34.719 (20) (1.040) Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - - 18.801 88.869 56 63.203 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - - 61.080 290.833 - (6.619) CVRD Overseas Ltd. 623.937 2.550.763 - - (7.220) 131.189

Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 41.223 181.720 18.319 9.021 3.592 4.647 MRS Logistica S.A. 3.901 19.223 203.993 899.659 - - Samarco Mineração S.A. 118.636 184.469 - - (13) - Vale Energia S.A. - - 83.081 217.047 5 - Vale International S.A. 4.418.565 19.002.471 - - (870.577) 8.370.822 Vale Manganês S.A. 25.144 72.429 - - 30 -

Outras 4.762 17.538 5.378 21.516 4.800 25.229 5.573.528 22.696.964 656.854 1.925.123 (865.279) 8.561.759

Adicionalmente, a Vale tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e o BNDES Participações S. A. os valores de

R$ 2.955.321 e R$ 1.171.684 em 31 de Março de 2010, respectivamente, relativos a operações de empréstimos

remunerados a juros de mercado, cujo maior prazo de vencimento é setembro de 2029. Estes valores estão registrados na

rubrica empréstimos e financiamentos.

A Vale tem ainda operações de aplicações financeiras com o Bradesco no valor de R$ 144.756 em 31 de Março de 2010.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 32

Remuneração de pessoal chave da administração 31 de março de 2010

(não auditado) Benefícios de curto prazo a administradores 55.641 Outros benefícios de longo prazo a administradores 11.908 Total 67.549 7.9- Estoques Consolidado Controladora

31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009

Produtos acabados Níquel (co-produtos e subprodutos) 2.293.312 1.885.788 59.101 56.531 Minério de ferro e pelotas 1.359.596 1.324.230 1.081.842 999.797 Manganês e ferroligas 303.878 289.538 - - Produtos de alumínio 291.917 251.169 216 1.094 Caulim 72.451 73.402 - - Carvão 110.921 89.187 - - Concentrado de cobre 63.666 60.754 63.666 60.754 Produtos siderúrgicos 49.710 24.776 - - Outros 23.849 13.528 67.434 29.782

4.569.300 4.012.372 1.272.259 1.147.958 Peças de reposição e manutenção 1.825.701 1.900.652 692.820 733.625

6.395.001 5.913.024 1.965.079 1.881.583 7.10- Imposto de Renda e Contribuição Social

O imposto de renda no Brasil compreende o imposto sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro. A alíquota

estatutária aplicável nos períodos apresentados é de 34%. Em outros países, onde temos operações, a tributação aplicável

varia entre 1,67% e 40%.

O total demonstrado como resultado de imposto de renda e contribuição social nas demonstrações contábeis consolidadas

está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue:

Consolidado Controladora

Trimest res (Não auditado) Acumulado

31 de Março de

2010 31 de dezembro

de 2009 (I) 31 de Março de

2009 (I)

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009 (I)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 2.695.064 1.591.971 3.800.530 2.767.839 4.190.028

Resultado de participações societár ias (7.214) (22.447) (13.450) (2.260.694) (897.814)

Efeito decorrente de moeda funcional não tributada (768.482) 866.018 1.431.294 - -

1.919.368 2.435.542 5.218.374 507.145 3.292.214

Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social 34% 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (652.585) (828.084) (1.774.247) (172.429) (1.119.353)

Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 374.000 872.050 - 374.000 -

Incentivos fiscais 48.312 113.259 63.472 25.168 40.847

Resultados de empresas no exterior tributadas à aliquotas diferentes a da controladora 568.261 769.235 721.943 - -

Outros 15.459 257.664 229.709 (2.729) 37.737

Imposto de renda e contribuição social no resultado do período 353.447 1.184.124 (759.123) 224.010 (1.040.769)

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 33

7.11- Intangíveis

Consolidado Controladora

Intangíveis 31 de março de

2010 (não auditado) 31 de dezembro de

2009 31 de março de

2010 (não auditado) 31 de dezembro de

2009 Concessões e Subconcessão 14.135.891 14.143.035 9.414.159 9.460.707 Ágio na aquisição de empresas 7.338.504 7.180.763 7.338.504 7.180.763 Direito de uso 648.734 654.723 648.734 654.723 Outros 650.346 626.057 13.874 16.777

22.773.475 22.604.578 17.415.271 17.312.970

7.12- Imobilizado

Consolidado Controladora

31 de março de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009 (I) 31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009 (I)

Taxas médias de

depreciação Custo Depreciação

acumulada Líquido Líquido Custo Depreciação

acumulada Líquido Líquido Terrenos - 531.431 - 531.431 477.304 303.117 - 303.117 272.174 Imóveis 2% 8.913.211 (2.081.866) 6.831.345 6.062.720 3.169.965 (804.913) 2.365.052 2.331.492

Instalações 4% 30.940.719 (10.024.714) 20.916.005 19.340.065

14.597.675 (4.567.749) 10.029.926 9.752.380 Equipamentos 8% 13.514.279 (4.452.652) 9.061.627 8.918.026 5.377.842 (1.945.334) 3.432.508 3.442.026 Equipamentos de informática 20% 2.428.242 (1.576.144) 852.098 812.992 1.883.387 (1.209.196) 674.191 667.047 Ativos minerários 5% 35.155.231 (3.323.437) 31.831.794 23.967.860 3.414.678 (414.724) 2.999.954 1.531.351 Outros 7% 12.238.161 (4.023.509) 8.214.652 11.232.093 3.263.656 (1.548.675) 1.714.981 1.548.349

103.721.274 (25.482.322) 78.238.952 70.811.060

32.010.320 (10.490.591) 21.519.729 19.544.819

Imobilizações em curso 27.949.583 - 27.949.583 31.684.373

13.106.214 - 13.106.214 14.337.765

Total 131.670.857 (25.482.322) 106.188.535 102.495.433

45.116.534 (10.490.591) 34.625.943 33.882.584 (I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3. 7.13- Empréstimos e Financiamentos Captados a curto prazo

Consolidado

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de 2009

Financiamento de comércio exterior 560.431 545.851 Capital de giro 100.462 100.474 660.893 646.325

Referem-se a financiamentos a curto prazo para exportação, denominados em dólares norte-americanos, com taxa média

de juros de 2,02% ao ano.

Captados a longo prazo

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 34

Consolidado Contro ladora Passivo circulante Não circulante Passivo circulante Não circulante

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

31 de março de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

Contratados no exterior Dólares norte-americanos 5.175.122 2.850.615 6.718.696 10.688.409 280.163 276.267 985.939 1.095.104 Outras moedas 42.180 50.963 402.360 715.112 5.744 5.982 5.744 5.982 Dólares norte-americanos - - 15.132.017 12.851.649 - - - - Euro - - 1.805.700 - - - 1.805.700 - Securitização de exportações (*) - 261.173 - - - - - - Notas perpétuas - - 139.232 136.120 - - - - Encargos decorridos 303.128 346.128 - - 5.837 6.644 - - 5.520.430 3.508.879 24.198.005 24.391.290 291.744 288.893 2.797.383 1.101.086 Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 147.044 145.231 6.324.203 6.233.293 108.000 107.891 5.962.641 5.975.944 Cesta de moedas 2.506 2.450 4.594 5.104 2.506 2.450 4.594 5.105 Empréstimos em dólares norte-americanos - - 1.013.276 989.770 - - 1.012.394 989.770 Debêntures não conversíveis em ações 1.500.000 1.500.000 4.534.208 4.512.970 1.500.000 1.500.000 4.000.000 4.000.000 Encargos decorridos 268.597 154.046 - - 268.597 154.046 - - 1.918.147 1.801.727 11.876.281 11.741.137 1.879.103 1.764.387 10.979.629 10.970.819 Total 7.438.577 5.310.606 36.074.286 36.132.427 2.170.847 2.053.280 13.777.012 12.071.905 ( I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 35

(*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de determinadas vendas de exportações.

As parcelas a longo prazo em 31 de Março de 2010 têm vencimento nos seguintes anos:

Consolidado Controladora 2011 2.321.040 6,43% 236.235 1,71% 2012 2.583.738 7,16% 438.840 3,19% 2013 5.982.446 16,58% 4.434.627 32,19% 2014 1.865.280 5,17% 1.480.360 10,75% 2015 em diante 22.648.342 62,78% 7.186.950 52,17% Sem data de vencimento (Notas perpétuas e debêntures não conversíveis em ações) 673.440 1,87% - 0,00% 36.074.286 100,00% 13.777.012 100,00%

Em 31 de Março de 2010, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue:

Consolidado Controladora Até 3% 11.567.231 2.289.504 3,1% até 5% (*) 2.391.514 1.814.558 5,1% até 7% 15.175.870 1.185.924 7,1% até 9% (**) 10.920.347 7.593.497 9,1% até 11% (**) 1.274.633 1.034.275 Acima de 11% (**) 2.037.760 2.030.101 Variáveis (Notas perpétuas) 145.508 - 43.512.863 15.947.859

(*) Inclui a operação de eurobonds , para a qual foi contratado instrumento financeiro derivativo para 28% do seu valor total

a um custo de 4,78% a a em US dolar.

(**) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da

taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de

proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em reais. O total contratado para estas operações é

de R$11.584.917, dos quais R$7.489.105 têm taxas de juros originais entre 7.1% a.a. e 9% a.a. e o saldo remanescente

com taxa acima de 9% a.a. Após a contratação dos derivativos o custo médio destas operações é de 4,58% a.a. em US

dólar.

O custo médio total de todas as operações com derivativos é de 4,59% a a em US dolar.

Em março de 2010, a Vale precificou a oferta de €750 milhões, equivalentes a R$1.805.700, eurobônus de 8 anos ao preço

de 99,564% do valor de face do título. As notas com vencimento em março de 2018, terão cupom de 4,375% por ano,

pagos anualmente.

Em janeiro de 2010, a Vale realizou o resgate antecipado da totalidade das notas de securitização de recebíveis de

exportações emitidas em Setembro de 2000 (com vencimento em 2010 e taxa de juros de 8,926% por ano), e Julho de

2003 (com vencimento em 2013 e taxa de juros de 4,43% por ano). O valor total do principal é de R$48 milhões para as

notas de Setembro de 2000 e R$213 milhões para as notas de Julho de 2003, totalizando resgate antecipado de dívida de

R$261 milhões.

Garantias

Em 31 de Março de 2010, R$1.481.456 (31 de dezembro de 2009 - R$1.310.316) do saldo devido eram garantidos, sendo

R$38.806 (31 de dezembro de 2009 R$58.651) pelo Governo Federal Brasileiro e R$1.442.650 (31 de dezembro de 2009

R$987.301) por outros recebíveis. Em 31 de dezembro de 2009 R$264.364 eram garantidos por recebíveis da CVRD

Overseas Ltd., liquidados em Janeiro de 2010. O saldo devido restantes de R$ 42.031.407 (31 de dezembro de 2009

R$40.132.717) não possui garantias.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 36

Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm obrigações relacionadas a indicadores financeiros. Os

principais indicadores são dívida sobre patrimônio líquido, dívidas versus EBITDA e cobertura de juros. A Vale está em

conformidade com os níveis requeridos para os indicadores.

7.14- 7.15- Passivos Contingentes e Compromissos A Vale e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outras em andamento e estão

discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por

depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela

Administração, amparada pela opinião da diretoria jurídica da Empresa e de seus consultores legais externos.

Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, distribuídos entre processos tributários,

cíveis e trabalhistas, considerados como perda possível no montante de R$ 9.648.965 (R$ 4.338.114 na controladora).

Provisão para Contingências

As provisões, considerados pela Administração da Empresa e por seus consultores jurídicos como suficientes para cobrir

eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza são detalhadas, como segue:

Consolidado Controladora

31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 I) Contingências tributárias 1.681.585 1.932.701 426.587 1.171.861 II) Contingências cíveis 898.921 934.609 572.424 539.429 III) Contingências trabalhistas 1.060.766 1.273.181 1.075.388 993.335 IV) Contingências ambientais 51.232 61.126 26.853 25.935 Total de passivos provisionados 3.692.504 4.201.617 2.101.252 2.730.560

31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Saldo no início do período 4.201.617 4.131.431 2.730.560 2.724.595 Reversões líquidas de provisões (511.006) 95.797 (618.402) 62.590 Pagamentos (26.936) (59.057) (26.936) (102.247) Atualização monetária 28.829 33.446 16.030 45.622 Saldo no final do período 3.692.504 4.201.617 2.101.252 2.730.560

I) Contingências Tributárias

As principais naturezas das causas tributárias referem-se substancialmente a discussões sobre a base de cálculo

da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM e sobre indeferimentos de pedidos

de compensação de créditos na liquidação de tributos federais. As demais referem-se a cobranças de Adicional

de Indenização do Trabalhador Portuário - AITP e questionamentos sobre a localidade de incidência para fins de

Imposto sobre Serviços - ISS.

Em 2009, procedeu-se a baixa dos valores provisionados referentes à discussão sobre a compensação de

prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acima de 30%, devido a desistência da ação e

consequente extinção do processo com liberação dos recursos depositados judicialmente em favor da União.

II) Contingências Cíveis

As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de Companhias contratadas por perdas que supostamente

teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos, acidentes e ação reivindicatória solicitando

devolução de terreno.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 37

III) Contingências Trabalhistas

Contingências trabalhistas e previdenciárias consistem principalmente de: (a) horas “itinere”, (b) adicional de

periculosidade e insalubridade, (c) reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago

sobre demissões e ao terço constitucional de férias.

Adicionalmente às provisões, existem depósitos judiciais que em 31 de março de 2010 totalizam R$ 2.556.097

(R$ 3.108.522 em 31 de dezembro de 2009) no Consolidado e R$ 1.886.332 (R$ 2.433.036 em 31 de dezembro

de 2009) na Controladora.

Outros compromissos

Em relação ao acordo de benefício fiscal para financiamento sobre arrendamento patrocinado pelo Governo

Francês, a Vale fornece algumas garantias em dezembro de 2004 em favor da Vale Inco New Caledonia

S.A.S.(“VINC”) para as quais garante pagamentos devidos da VINC até o máximo de US$100 (“Montante

Máximo”) em relação à indenização. Esta garantia foi fornecida pela BNP Paribas em benefício de investidores de

impostos da GniFi, uma entidade de propósito especial que possui uma parte dos ativos em nossa planta de

processamento de níquel cobalto em New Caledônia(Ativos Girardin). Também fornece uma garantia adicional

que cobre pagamentos devidos a VINC de (a) valores que excedem o Montante Máximo em relação à

indenização e (b) certos outros valores pagáveis pela VINC sob o acordo de arrendamento que cobre os Ativos

Girardin. Esta garantia foi fornecida pela BNP Paribas em benefício da GniFi.

Outro compromisso incorporado no benefício fiscal do acordo de financiamento do arrendamento foi que os Ativos

Girardin seriam substancialmente completados em 31 de dezembro de 2009. Em virtude do atraso no inicio das

instalações de processamento da VINC em dezembro de 2009, a data de conclusão substancial não foi atingida.

A Administração propôs uma extensão da conclusão substancial de 31 de dezembro de 2009 para dezembro de

2010. Ambas autoridades governamentais e os investidores de impostos concordaram coma extensão embora o

adiamento assinado ainda não havia sido recebido dos investidores de impostos. As autoridades fiscais francesas

emitiram suas extensões assinadas em 12 de marco de 2010. Consequentemente, os benefícios da estrutura de

financiamento são altamente esperados em ser mantidas e a Vale antecipa que não haverá recaptura das

vantagens fiscais fornecidas sob essa estrutura de financiamento.

Em 2009 duas novas garantias bancárias totalizando US$62 (€43) milhões foram constituídas pela Vale em

benefício da VINC e em favor da South Province of New Caledonia de maneira a garantir a realização da VINC

relativa a certas obrigações ambientais em respeito a sua planta metalúrgica e a instalação de armazenamento de

resíduos de Kwe West.

Sumic Nickel Netherlands B.V. (Sumic), que detém 21% das ações da VINC, tem opção de vender para a Vale

25%, 50%, ou 100% de suas ações de VINC. Esta opção poderá ser exercida se o custo inicial definido do projeto

de desenvolvimento inicial de níquel-cobalto conforme medido pelo financiamento fornecido pela VINC, em moeda

local e convertido para dólares norte-americanos a taxas de cambio especificas, sob a forma de financiamento

Girardin, empréstimos do acionista e contribuições de capital dos acionistas para VINC exceder U$4,2 bilhões e

um acordo não for alcançado sobre como proceder com relação ao projeto. Em 15 de fevereiro de 2010, a Vale

formalmente aditou o acordo com Sumic para aumentar o limite para aproximadamente U$4,6 bilhões a taxas de

cambio especificas.

A Vale concedeu garantia cobrindo pagamentos indenizatórios da VINC (Vale Inco New Caledônia) devidos ao

fornecedor, no âmbito de um acordo de fornecimento de energia elétrica ("ESA"), celebrado em outubro de 2004

para o projeto VINC. O montante da indenização depende de uma série de fatores, incluindo se a eventual

rescisão for resultado de descumprimento contratual pela VINC e a data prematura do término do contrato.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 38

Durante o primeiro trimestre de 2010 o início do fornecimento de energia elétrica no âmbito da ESA começou e os

montantes garantidos foram reduzidos ao longo do período do Contrato deste valor máximo. Em 31 de março de

2010, a garantia era de US$180 milhões (€133 milhões).

Em fevereiro de 2009, a Vale e a subsidiária, Vale Inco Newfoundland e Labrador Limited (“VINL”) celebrou um 4º

aditivo no acordo de Desenvolvimento de Voisey´s Bay com o Governo de Newfoundland e Labrador Limited

(“VINL”), Canadá, que permite a VINL a embarcar até 55.000 toneladas métricas de níquel concentrado das minas

da área de Voisey´s Bay. Como parte do acordo, VINL concordou em fornecer ao Governo de Newfoundland e

Labrador segurança financeira na forma de cartas de crédito, cada no montante de US$16 (CAD$16) para cada

embarque de níquel concentrado saído da província de 1º de janeiro de 2009 até 31 de agosto de 2009. O valor

máximo desta garantia financeira foi de US$110 (CAD$112) com base no sétimo embarque de níquel concentrado

e em 31 de março de 2010, permanecendo US$35,9 (CAD$36,4).

31 de março de 2010 houve um adicional de US$124 milhões de cartas de crédito emitidas e não liquidadas

relativas ao crédito sindicalizado rotativo da Vale como também um adicional de US$41 em letras de crédito e

US$44 milhões em garantias bancárias emitidas e não liquidadas. Estas estão associadas com as reclamações

ambientais e outros itens associados, como os seguros, os compromissos de eletricidade e direitos de importação

e exportação.

Em abril de 2010, a Vale efetuou pagamento de remuneração das debêntures participativas no valor de R$ 8.658.

7.15- Provisão com Obrigações para Desmobilização d e Ativos Consolidado Controladora

31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 (I) 31 de março de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 (I) Provisão no início do período 2.087.800 2.109.697 845.522 891.450 Acréscimo de despesas 48.789 136.210 32.482 90.407 Liquidação financeira no período corrente (14.129) (85.842) (13.883) (74.419) Revisões estimadas nos fluxos de caixa 29.728 38.632 - (61.916) Ajustes acumulados de conversão 37.411 (110.897) - - Provisão no final do período 2.189.599 2.087.800 864.121 845.522 Circulante 143.895 157.048 107.603 121.485 Não circulante 2.045.704 1.930.752 756.518 724.037

2.189.599 2.087.800 864.121 845.522

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3. 7.16- Fundo de Pensão As informações a seguir resumem os custos relacionados aos planos de pensão que incluem as obrigações do abono

complementação e o plano de assistência médica.

O abono complementação e o plano de assistência médica referem-se à responsabilidade da Vale na complementação de

aposentadorias, pensões e assistência médica relacionadas ao incentivo ao desligamento de funcionários nos períodos de

1987 e 1989.

A companhia não registrou em seu balanço patrimonial os planos de pensão com posição ativa “superávit” por não ter

acesso aos benefícios econômicos futuros, na forma de redução ou restituição de contribuição, conforme CPC 33 parágrafo

59. Ficando apenas registrado em nota explicativa.

Nas demonstrações anuais de 2009 a Vale divulgou que espera desembolsar em 2010 com os planos de pensão e outros

benefícios para o consolidado R$521.526 e controladora R$209.851. Até 31 de março de 2010 as contribuições somaram

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 39

R$80.551 no consolidado e R$35.543 na controladora. A Vale não espera mudanças significativas nas estimativas

divulgadas em 2009.

Consolidado

Trimestres (Não auditado)

31 de Março de 2010 31 de dezembro de 2009 31 de Março de 2009

Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

defic itários Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adqui rido no período - 30.191 11.786 7 .140 18.342 8.693 3.570 25.452 9 .873

Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 126.046 159.094 42.804 204.691 135.784 50.638 102.346 124.021 44.726

Retorno esperado sobre os ativos do plano (209.838) (145.719) - (281.983) (109.230) (2.329) (140.992) (100.114) -

Amorti zação da obrigação transitória ini cial - - - - 8.000 (38.001) - 18.511 (16.161)

Custo de aposentadoria líquido (83.792) 43.566 54.590 (70.152) 52.896 19.001 (35.076) 67.870 38.438

7.17- Incentivo de Longo Prazo Em 2008, com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e

reforçar a cultura de performance sustentada o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo

Prazo, para alguns dos executivos da Companhia, que foi implementado para ciclos de 3 anos.

Em 31 de Março de 2010, haviam 3.785.610 ações (1.809.117 ações em 31 de dezembro de 2009) vinculadas a esse

beneficio, com um valor total provisionado para atender aos incentivos de R$96.817 (R$124.517 em 31 de dezembro de

2009), integralmente reconhecido no resultado.

7.18- Capital Social

As ações preferenciais classe A possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de

membros do Conselho de Administração, e têm prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual de 6%, calculado

sobre a parcela de capital constituída por esta classe de ações ou de 3% do valor do patrimônio líquido da ação, o que for

maior entre eles.

Em 31 de Março de 2010 o capital social é de R$47.434.193, correspondendo a 5.365.304.100 ações escriturais, sem valor

nominal.

Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 141.307 ações ordinárias e 1.197.075 ações preferenciais.

O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações

(capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações

ordinárias e 7.200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal.

Em abril de 2010 (período subsequente) a Vale remunerou seus acionistas no valor de R$2.198.000, sob a forma de Juros

sobre capital próprio, correspondentes a R$ 0,421660513 por ação.

7.19- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandat ória em Ações

A Vale emitiu títulos mandatoriamente conversíveis em ações, conforme tabela abaixo:

Data Valor (em milhares de reais)

Títulos Emissão Vencimento Bruto Líquido de

encargos Cupom

Séries RIO e RIO P Junho/2007 Junho/2010 3.601 3.064 5,50% a.a.

Séries VALE - 2012 Séries VALE P - 2012 Julho/2009 Junho/2012 1.858 1.523 6,75% a.a.

Os títulos têm cupons pagos trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a distribuição

em dinheiro paga aos detentores das ADSs. Estes, se enquadram como instrumento de capital, principalmente pelo fato de

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 40

que não há opção, tanto por parte da Vale quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, as operações

com recursos financeiros, sendo portanto, a conversão em ações compulsórias e consequentemente foram reconhecidos

contabilmente, líquidos dos encargos financeiros, como componente específico do Patrimônio Líquido.

Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos, são equivalentes a quantidade máxima das ações

ordinárias e preferenciais, conforme demonstrado abaixo. Todas as ações estão atualmente em tesouraria (vide nota

explicativa 7.20).

Quantidade máxima de ações Valor (em milhões de reais)

Títulos Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais

Séries RIO e RIO P 56.582.040 30.295.456 2.111 953

Séries VALE - 2012 Séries VALE P - 2012 18.415.859 47.284.800 473 1.050

Em 30 de abril de 2009 a Vale pagou remuneração adicional aos detentores de notas obrigatoriamente conversíveis, das

séries VALE (anteriormente, RIO) e VALE P (anteriormente, RIO P), no valor de R$1,073721 e R$1,274361 por nota,

respectivamente.

Em 30 de outubro 2009 a Vale pagou remuneração adicionais aos detentores de notas obrigatoriamente conversíveis das

séries RIO, RIO-P, VALE-2012 e VALE.P-2012 no montante de R$ 0,857161, R$ 1,017334, R$1,236080 e R$1,429662 por

nota, respectivamente.

Em abril de 2010 pagou juros adicionais aos detentores das notas obrigatoriamente conversíveis: séries RIO e RIO P,

R$0,722861 e R$0,857938 por nota, respectivamente e séries VALE-2012 e VALE.P-2012, R$1,042411 e R$1,205663 por

nota, respectivamente.

7.20- Ações em Tesouraria

Em 27 de maio de 2009, o Conselho de Administração aprovou o encerramento do programa de recompra de ações

aprovado em 16 de outubro de 2008, envolvendo até 69.944.380 ações ordinárias e até 169.210.249 ações preferenciais.

Quando do encerramento do programa haviam sido adquiridas 18.415.859 ações ordinárias e 47.284.800 ações

preferências.

Em 31 de Março de 2010, estavam em tesouraria 152.579.803 ações, no montante de R$2.470.698, como segue:

Ações

Classe Quantidade Custo de aquisição unitário Cotação média em

31 de Março de

2010 31 de dezembro

de 2009 Médio Mínimo Máximo 31 de Março de

2010 31 de dezembro

de 2009

Preferenciais 77.581.904 77.581.904 23,59 1,17 52,40 45,37 33,22

Ordinárias 74.997.899 74.997.899 8,58 1,67 168,99 52,27 38,23

152.579.803 152.579.803

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 41

7.21- Ganhos básicos e diluídos por ação

Os valores dos ganhos básicos e diluídos por ação foram calculados como segue:

31 de março de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 31 de março de 2009 (não

auditado) Lucro l íquido de operações continuadas atribuídos a os acionistas da Companhia 3.103.792 2.707.606 3.149.259

Operações descontinuadas, líquido de imposto (224.448) - - Lucro l íquido atribuído aos acionistas da companhia 2.879.344 2.707.606 3.149.259 Juros aos detentores de tí tulos conversíveis, prefe renciais - (29.538) - Juros aos detentores de tí tulos conversíveis, ordin ários - (28.555) - Lucro l íquido do período ajustado 2.879.344 2.649.513 3.149.259 Ganhos básicos e diluídos por ação Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 1.089.956 1.002.955 1.206.909 Lucro disponível aos acionistas ordinários 1.707.506 1.571.212 1.890.723 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações preferenciais 41.634 38.311 18.003 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações ordinárias 40.248 37.035 33.624 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 2.030.998 2.030.998 2.030.998 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.181.727 3.181.727 3.181.727 Ações preferenciais em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 77.580 77.580 30.295 Ações ordinárias em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 74.998 74.998 56.582 Total 5.365.303 5.365.303 5.299.602

Ganhos por ação preferencial 0,54 0,49 0,59 Ganhos por ação ordinária 0,54 0,49 0,59 Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) 0,54 0,87 0,59 Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) 0,54 0,87 0,59 Operações continuadas Ganhos por ação preferencial 0,58 - - Ganhos por ação ordinária 0,58 - - Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) 0,58 - - Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) 0,58 - - Operações descontinuadas Ganhos por ação preferencial (0,04) - - Ganhos por ação ordinária (0,04) - - Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) (0,04) - - Ganhos por t ítulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) (0,04) - -

(*) Lucro básico por ação assumido a diluição pela conversão Se a conversão dos títulos conversíveis fosse considerada no cálculo dos ganhos diluídos, os valores seriam:

31 de março de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 31 de ma rço de 2009 (não

auditado) Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 1.131.590 1.070.803 1.224.912 Lucro disponível aos acionistas ordinários 1.747.754 1.636.803 1.924.347 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 2.108.578 2.108.578 2.061.293 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.256.725 3.256.725 3.238.309 Ganhos por ação preferencial 0,54 0,51 0,59 Ganhos por ação ordinária 0,54 0,51 0,59 Operações continuadas Ganhos por ação preferencial 0,58 - - Ganhos por ação ordinária 0,58 - - Operações descontinuadas Ganhos por ação preferencial (0,04) - - Ganhos por ação ordinária (0,04) - -

7.22- Outras despesas

A linha “Outras despesas/ receitas operacionais líquidas” totalizou R$ 1.044.443 em 31 de Março de 2010, em sua maioria

por causa de despesas pré-operacionais e paradas de usina e capacidade ociosa que corresponderam a R$ 140.904 e R$

375.616 respectivamente.

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7.23- Informações por segmento de negócios A Vale, Adota para divulgação intermediária dos nossos segmentos operacionais consolidados, o pronunciamento contábil CPC 22 que introduziu um conceito de “principal gestor das operações” nas informações por segmento reportadas, pelo qual as informações financeiras devem ser apresentadas nas bases internas utilizadas pelos tomadores de decisão para avaliação de performance dos segmentos e para decidir como alocar recursos aos segmentos. A informação foi analisada por segmento como segue: Resultado por segmento – antes das eliminações (seg mento)

Período de trê s mese s findos em (não auditado)

Fer ro Não ferrosos Logística Outras Eliminação Consolida doRESULTADO Recei ta Bruta - Me rcado Externo 12.539.8 37 3.615.647 20.504 35 2.49 2 (5.8 34.1 00) 10.694.380 Recei ta Bruta - Me rcado Interno 1.640.7 05 526.002 855.789 11 4.43 3 (8 01.9 60) 2.334.969

Custos e despesas (9.258.5 09) (3.678.517) (730.722) (61 2.80 6) 6.6 36.0 60 (7.644.494) Depreciação, exaustão e amort ização (631.5 23) (618.912) (77.623) (3 2.24 7) - (1.360.305) Lucro (prejuízo) operacional 4.290.5 10 (155.780) 67.948 (17 8.12 8) - 4.024.550 Resultado f inan cei ro (878.6 09) (410.588) (13.445) (3 4.05 8) - (1.336.700) Ganho na venda de ati vos - - - - - -

Resultado de part icipaçõe s societárias (12.1 76) 592 (1.456) 2 0.25 4 - 7.214 Imposto de renda 187.8 23 131.757 (9.291) 4 3.15 8 - 353.447 Resultado das operações de scontinu adas - (224.448) - - - (224.448) Part icipação dos acionistas não controlado re s (3.0 10) 55.161 - 3.13 0 - 55.281 Lucro l íqu ido atribuído aos a cionistas da Companhia 3.584.5 38 (603.306) 43.756 (14 5.64 4) - 2.879.344 Vendas cla ssificadas por ár ea geográfica: Mercado externo

América, exceto Estados Unidos 324.4 00 574.242 20.504 5.52 0 (2 64.0 92) 660.574 Estado s Unid os 1.7 03 288.940 - 20 9.79 4 (39.6 90) 460.747 Europa 3.647.7 11 1.204.637 - 6.97 1 (2.3 22.6 01) 2.536.718 Oriente Médi o/África/Ocean ia 601.3 23 111.509 - 2 2.32 2 (2 31.3 47) 503.807 Japão 2.135.2 19 507.129 - 6 3.71 9 (1.1 79.9 75) 1.526.092 China 4.957.1 52 363.550 - 1 4.42 3 (1.3 75.7 63) 3.959.362 Ásia, exceto Japão e Ch ina 872.3 29 565.640 - 2 9.74 3 (4 20.6 32) 1.047.080 12.539.8 37 3.615.647 20.504 35 2.49 2 (5.8 34.1 00) 10.694.380 Mercado Interno 1.640.7 05 526.002 855.789 11 4.43 3 (8 01.9 60) 2.334.969

14.180.5 42 4.141.649 876.293 46 6.92 5 (6.6 36.0 60) 13.029.349

Imo bili zado, in tang ívei s e ativos b iológ icos 45.715.5 78 66.911.242 5.254.177 11.32 0.50 2 - 129.201.499 Investime ntos 87.7 11 47.378 216.607 4.22 7.76 6 - 4.579.462

31 de Março de 2010

Ferr o Não ferrosos Logística Outra s Eliminaç ão Consolida doRESULTADO Recei ta Bruta - Me rcado Externo 10.868.266 3.879.377 51 .956 446.994 (5.3 77.5 39) 9.869.054 Recei ta Bruta - Me rcado Interno 1.356.925 604.931 784 .032 122.866 (6 89.9 22) 2.178.832

Custos e despesas (8.945.777) (4.251.435) (655 .102 ) (546.342) 6.0 67.4 61 (8.331.195) Depreciação, exaustão e amortização (598.765) (686.881) (99 .516 ) (63.814) - (1.448.976) Lucro (prejuízo) operacional 2.680.649 (454.008) 81 .370 (40.296) - 2.267.715 Resultado finan cei ro (219.440) (268.730) (14 .643 ) 135.760 - (367.053) Ganho na venda de ati vos - (331.138) - - - (331.138)

Resultado de participaçõe s societárias (9.457) 800 350 30.754 - 22.447 Imposto de renda 638.865 533.917 (40 .264 ) 51.606 - 1.184.124 Resultado das operações de scontinu adas - - - - - - Participação dos acionistas não controlado re s (6.645) (79.268) - 17.424 - (68.489) Lucro líqu ido atribuído aos a cionistas da Companhia 3.083.972 (598.427) 26 .813 195.248 - 2.707.606 Vendas cla ssificadas por ár ea geográfica: Mercado externo

América, exceto Estados Unidos 311.760 551.182 4 .477 - (2 73.3 06) 594.113 Estado s Unid os (25.615) 308.715 - 198.750 (55.8 30) 426.020 Europa 2.959.328 1.242.985 - 4.724 (1.8 01.0 62) 2.405.975 Oriente Médio/África/Ocean ia 601.941 219.605 - 29.686 (3 88.6 80) 462.552 Japão 1.630.350 577.470 - 62.435 (7 42.4 90) 1.527.765 China 5.185.923 371.678 47 .479 81.808 (1.7 27.4 58) 3.959.430 Ásia, exceto Japão e Ch ina 204.579 607.742 - 70.875 (3 89.9 97) 493.199 10.868.266 3.879.377 51 .956 448.278 (5.3 78.8 23) 9.869.054 Mercado Interno 1.356.925 604.931 784 .032 122.866 (6 89.9 22) 2.178.832

12.225.191 4.484.308 835 .988 571.144 (6.0 68.7 45) 12.047.886

Imo bili zado, in tang íveis e ativos b iológ icos 40.968.049 63.725.379 7.139 .651 13.552.218 - 125.385.297 Investime ntos 102.092 51.510 218 .063 4.218.225 - 4.589.890

31 de de ze mbro de 2009

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 44

Ferr o Não fe rros os Log ística Ou tr as Eliminação Cons ol ida doRESULTADO Recei ta Bruta - Me rcado Externo 1 4.13 4.719 3.884.140 12.548 479 .408 (6.905.0 58) 11.605.757 Recei ta Bruta - Me rcado Interno 71 3.906 616.131 686.296 76 .112 (519.6 79) 1.572.766

Custos e despesas (9.65 2.326 ) (4.311.407) (577.851) (614 .107) 7.424.7 37 (7.730.954) Depreci ação, exaustão e amort ização (39 7.966 ) (783.484) (84.900) (30 .415) - (1.296.765) Lucro (p rejuízo) operacional 4.79 8.333 (594.620) 36.093 (89 .002) - 4.150.804 Resultado f inan cei ro 7 4.568 (399.986) (17.952) (20 .354) - (363.724) Ganho na venda de ati vos - - - - - -

Resultado de part icipaçõe s societárias (2 0.979 ) 3.140 4.800 26 .489 - 13.450 Imposto de renda (1.10 4.903 ) 388.492 (17.417) (25 .295) - (759.123) Resultado das operações de scontinu adas - - - - - - Part icipação dos acionistas não controlado re s (6.147 ) 112.142 - 1 .857 - 107.852 Lucro l íqu ido atribu ído aos a cionistas da Companhia 3.74 0.872 (490.832) 5.524 (106 .305) - 3.149.259 Vendas cla ssificadas po r ár ea geográfica: Mercado externo

América, exceto Estados Unidos 10 4.216 676.241 - - (174.1 88) 606.269 Estado s Unid os 3.982 530.552 - 169 .915 (11.3 93) 693.056 Europa 2.78 5.265 1.226.840 - - (2.109.0 34) 1.903.071 Oriente Médi o/África/Ocean ia 72 6.679 165.599 - - (520.3 29) 371.949 Japão 1.14 9.419 350.901 - 188 .033 (555.2 86) 1.133.067 Chi na 8.18 9.774 460.849 12.548 10 .164 (2.924.8 57) 5.748.478 Ásia, exceto Japão e Ch ina 1.17 5.384 473.158 - 111 .296 (609.9 71) 1.149.867 1 4.13 4.719 3.884.140 12.548 479 .408 (6.905.0 58) 11.605.757 Mercado Interno 71 3.906 616.131 686.296 76 .112 (519.6 79) 1.572.766

1 4.84 8.625 4.500.271 698.844 555 .520 (7.424.7 37) 13.178.523

Imo bili zado, in tang íveis e at ivos b iológ icos 3 8.01 2.816 70.554.104 5.993.482 11 .201 .206 - 125.761.608 Investi me ntos 1 9.993 164.409 218.778 2 .451 .709 - 2.854.889

31 de Março de 20 09

7.24- 7.25- Instrumentos Financeiros – Derivativos a) Política de gestão de risco

A Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais

está exposta. Para tal, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do

negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a

Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional).

Métricas tradicionais de mensuração de risco de mercado, tais como VaR (Valor em Risco), não são suficientes para avaliar

as exposições do grupo, uma vez que, no caso da Vale, o principal objetivo é evitar possível falta de recursos em caixa para

honrar compromissos futuros.

A gestão integrada de riscos, que incorpora os diversos tipos de risco, bem como, as relações entre os diversos fatores de

risco de mercado (correlações), busca avaliar o impacto que tais eventos trariam, considerando os chamados hedges

naturais presentes no portfólio da Companhia. Desta forma, ao avaliar o risco associado aos negócios Vale, pode-se

observar o efeito positivo associado à diversificação do seu portfólio de produtos e moedas. Esta diversificação implica em

uma redução natural dos níveis de risco da Companhia. Qualquer estratégia de mitigação de risco, quando necessária, será

implementada quando contribuir de forma significativa para a redução da volatilidade do fluxo de caixa além dos níveis

inicialmente observados e desejados.

A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade

financeira. A redução do risco quanto aos fluxos de caixa futuros melhora a capacidade de crédito da Companhia,

facilitando o acesso aos diversos mercados e reduzindo o custo relativo de eventuais captações. Em decorrência disso, o

Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de risco corporativo e um comitê executivo de gestão de

risco.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 45

A política de gestão de risco corporativo determina que a Vale avalie regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa,

bem como, propostas de mitigação de risco. Conforme já destacado, estas, quando necessárias, serão executadas com o

objetivo de reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com

terceiros, como com seus acionistas.

A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco que foram

recomendadas pelo comitê executivo de gestão de riscos. O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e

instrumentos de gerenciamento de risco, além de comunicar periodicamente a Diretoria Executiva sobre o processo de

gestão e monitoramento dos riscos e os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como, o impacto destes

sobre o fluxo de caixa.

A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de

riscos, determinam a diversificação de operações e contrapartes e a proibição de operações de derivativos de caráter

especulativo.

Além da estrutura normativa de gestão de risco, a Vale conta ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades

bem definidas. A recomendação e a execução das operações são feitas por áreas independentes. É responsabilidade da

área de gestão de riscos definir e propor ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de

riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas Companhias consolidadas. É responsabilidade da área

financeira a execução das operações que envolvam contratação de derivativos. A independência entre as áreas garante um

controle efetivo sobre estas operações.

O monitoramento e a avaliação mensal de nossa posição consolidada permitem acompanhar os resultados financeiros e o

impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor

justo das posições é disponibilizado semanalmente para acompanhamento gerencial.

Todas as operações de derivativos foram apresentadas no balanço de acordo com o valor de mercado e os ganhos ou

perdas foram devidamente contabilizados no resultado do exercício.

Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos

expostos são:

• Taxas de juros;

• Taxas de câmbio;

• Preços de produtos;

• Insumos e outros custos.

b) Metodologia de cálculo do valor justo das posiçõ es

Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o

cálculo do valor justo. Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização

das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para

cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”.

O método de precificação utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, amplamente utilizado pelos

participantes do mercado para avaliação de opções. Neste modelo, o valor justo do derivativo é função da volatilidade e

preço do ativo subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das

opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas

asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 46

Neste modelo, além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período

de formação do preço médio.

No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos

fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta

ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo.

O modelo de cálculo de swaps atrelados a TJLP segue a descrição contida no caderno de fórmulas da CETIP, o que

envolve a definição da curva a termo de TJLP. Desta forma, a TJLP pode ser representada por meta de inflação divulgada

pelo Banco Central do Brasil, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais prêmio de risco Brasil,

que compreende uma taxa de juro real internacional e um componente de risco Brasil, computado a partir do spread de

risco dos títulos de dívida emitidos pelo país, numa perspectiva de médio e longo prazo.

Os contratos de compra ou venda de produtos, insumos e custos de venda com liquidação futura são precificados utilizando

as curvas futuras de cada produto. Normalmente, estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são

comercializados, como a London Metals Exchange (LME), a COMEX (Commodities Exchange) ou outros provedores de

preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos

disponíveis.

c) Metodologia de cálculo do valor em risco das pos ições

Foi mensurado o valor em risco das posições com derivativos através da metodologia de simulação histórica. Foram

identificados os diferentes fatores de risco que determinam a formação de preço dos derivativos que compõem a carteira da

Vale e coletada uma amostra de seus retornos diários históricos ao longo da janela de observação de dois anos.

As posições atuais dos derivativos da Vale foram utilizadas para simular seus retornos com base nos retornos observados

na amostra e obter uma distribuição não-paramétrica do retorno e, conseqüentemente, do valor em risco da carteira no

horizonte de um dia útil. O valor em risco da carteira foi obtido utilizando-se o nível de confiança estatística de 95%.

d) Análise de sensibilidade

No tópico “análise de sensibilidade” são apresentados os quadros com análise de sensibilidade de todas as posições em

aberto em 31 de março de 2010. Os cenários definidos nesta análise foram:

• Precificação à mercado: cálculo do valor justo considerando as curvas de mercado de 31 de março de 2010;

• Cenário I: deterioração de 25% - perdas potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado

utilizadas para precificação à mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da

Vale;

• Cenário II: evolução de 25% - ganhos potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado

utilizadas para precificação à mercado impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da

Vale;

• Cenário III: deterioração de 50% - perdas potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado

utilizadas para precificação à mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da

Vale;

• Cenário IV: evolução de 50% - ganhos potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado

utilizadas para precificação à mercado, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da

Vale.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 47

e) Contratos sujeitos à chamada de margem

Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas a parte das operações de cobre e níquel contratadas pela Vale

Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, e o valor total de margem depositada em março de 2010 é irrelevante.

f) Custo Inicial dos Contratos

Os derivativos financeiros descritos neste documento negociados pela Vale e por suas controladas não tiveram custo inicial

associado. Mesmo as operações com opções foram negociadas em estruturas de custo zero (zero cost collars).

g) Risco de câmbio e de taxa de juros

O fluxo de caixa da Companhia está sujeito a volatilidade de diversas moedas. Enquanto os preços de nossos produtos são

predominantemente indexados ao dólar norte-americano, a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são

indexados a moedas diferentes do dólar norte-americano, principalmente reais e dólares canadenses.

A fim de reduzir a volatilidade potencial do fluxo de caixa da Companhia proveniente do descasamento de moedas são

utilizados instrumentos de derivativos. A principal estratégia da Vale é realizar o swap da dívida atrelada a reais para

dólares norte-americanos de maneira à atenuar o impacto da variação cambial no fluxo de caixa da Vale já que a maioria

das receitas é denominada em dólares norte-americanos.

As operações de swap têm vencimentos inferiores e em alguns casos semelhantes ao vencimento final das dívidas. Seus

valores são similares aos pagamentos de juros e principal, na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim,

na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do real frente ao dólar norte-

americano sobre as obrigações da Vale, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa em dólares norte-americanos dados o

pagamento de juros e/ou principal da dívida denominada em reais.

Caso ocorra apreciação (depreciação) do Real contra o dólar norte-americano, o impacto negativo (positivo) no serviço da

dívida da Vale (juros e/ou pagamento de principal) medidos em dólares norte-americanos será parcialmente anulada pelo

efeito positivo (negativo) das operações de swap, independentemente da taxa de câmbio US$/R$ na data de pagamento.

A Vale também tem exposição de fluxo de caixa à de taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A dívida de

taxa de juros variável em dólares norte-americanos consiste principalmente em empréstimos incluindo operações de pré-

pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, as dívidas de taxa

variável em dólares norte-americanos são indexadas à Libor. Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no

fluxo de caixa, a Vale considera o hedge natural entre a flutuação das taxas de juros norte-americanas e dos preços dos

metais. Na ausência de hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção

desejada.

Em 31 de março de 2010, o valor do principal e dos juros da dívida denominada em reais e convertida através de swaps em

dólares norte americanos era de R$11.585 milhões (US$ 6.505 milhões). O valor de principal e juros da dívida denominada

em euros e convertida através de swaps em dólares norte-americanos era de € 140 milhões (US$ 189 milhões). O custo

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 48

médio destas dívidas é de 4.59% após as operações de swaps e têm vencimentos até setembro de 2029, com pagamentos

de juros semestrais1.

No primeiro trimestre de 2010, a Vale pagou em reais o valor equivalente a R$ 109 milhões em juros relacionados à dívida

em reais atrelada a transações de swaps para dólares norte-americanos. No entanto, a Companhia recebeu R$ 48 milhões

na liquidação do swap, anulando o efeito da variação USD/BRL no serviço da dívida.

As tabelas a seguir apresentam as posições de derivativos da Vale e Companhias controladas em 31 de março de 2010

com as seguintes informações: valor nominal, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por

faixa de vencimento para cada grupo de instrumentos.

Programa de proteção dos empréstimos e financiament os em reais indexados a CDI

• Swap CDI vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas a CDI para dólares norte-americanos

nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-

americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.

• Swap CDI vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram

implementadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a CDI para dólares

norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas

flutuantes em dólares norte-americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada

ao CDI.

Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$ 5,5

bilhões, da NCE (Nota de crédito de exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$ 2 bilhões e de financiamentos

para aquisição de bens e serviços, com valor nominal de R$ 1 bilhão, realizados em 2006 e 2007.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: dívidas atreladas a reais

Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas

a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas contrabalançando os

recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale.

Programa de proteção dos empréstimos e financiament os em reais indexados a TJLP

1 Com exceção de dívida de US$ 1.027 milhões com juros e amortização mensais, trimestrais e anuais.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 49

• Swap TJLP vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares norte-americanos

nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-

americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.

• Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram

realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares norte-

americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em

dólares norte-americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.

Tipo de contrato : balcão (over-the-counter)

Item protegido: dívidas atreladas a reais

Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas

a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas contrabalançando os

recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale.

Programa de Proteção para Operação de Fechamento de Câmbio

Com objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa devido ao fechamento de câmbio referente a emissão de título

indexado a Euro, foram realizadas operações de swap para proteger o risco de mercado advindo da variação cambial entre

dólares norte-americanos e reais. Estes swaps foram contratados e liquidados em março, quando a Vale recebeu R$ 3,6

milhões.

Hedge cambial de fluxo de caixa

• Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD – Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa,

foram realizadas transações de swaps para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de

moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 50

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item hedgeado : parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item hedgeado

devido à variação cambial R$/US$. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de

moeda da Vale, é contrabalançar a exposição a moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

Programa de proteção cambial de fluxo de caixa

• NDFs (non-deliverable forward) : Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

transações de NDFs (non-deliverable forwards) para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de

moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação cambial R$/US$. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de

moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

Programa de proteção para os empréstimos e financia mentos em euros

• Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em US D: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de

caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à

Euribor para dólares norte-americanos indexados à Libor. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de

uma dívida em euros, com valor nominal remanescente de € 5.3 milhões, emitida em 2003 pela Vale. Nesta

operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em

dólares norte-americanos (Libor).

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação cambial EUR/USD. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção

de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 51

Programa de hedge de valor justo para os empréstimos e financiamento s em euros

• Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do custo da dívida em

Dólares, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em Euros para dólares

norte-americanos. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de parte da dívida em Euros, com valor

nominal € 750 milhões, emitida em 2010 pela Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas fixas em Euros e paga

remuneração atrelada a taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação cambial EUR/USD. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção

de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

Programa de proteção para os empréstimos e financia mentos sujeitos à taxa flutuante em dólares norte-

americanos

Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de

caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, no ano de 2004, com valor

nominal de USD 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de proteção, a Vale paga à

contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor).

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívida flutuante da Vale Inco.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação da Libor.

Programa de proteção cambial para venda de carvão a preço fixo

Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a contratos de venda de carvão a preço fixo, a Vale

realizou operações a termo de compra de dólares australianos de forma a equalizar as moedas de custeio e de receita.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 52

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte dos custos da Vale em dólares australianos.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação cambial AUD/USD.

h) Posições em derivativos de commodities

O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diferentes riscos de mercado associados à volatilidade dos preços

de commodities globais. Com objetivo de anular o efeito dessa volatilidade, a Vale contrata as seguintes operações com

derivativos:

Programa de hedge estratégico de fluxo de caixa de alumínio

Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para os anos de 2009 e 2010, a Vale realizou operações de hedge onde fixa o

preço de parte das vendas de alumínio no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do alumínio.

O resultado de perda/ganho para as operações de forwards apresentadas na tabela acima é anulado pelo resultado de

perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do alumínio. No entanto, no caso das opções, por se tratar de

instrumentos não-lineares, os resultados desses instrumentos compensam parcialmente o resultado do item protegido (ver

quadro de sensibilidade).

Programa de proteção estratégica de fluxo de caixa de níquel

Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para os anos de 2010, a Vale realizou operações de proteção onde fixa o

preço de parte das vendas de níquel no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) e contratos negociados na London Metal Exchange

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 53

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do níquel.

Programa de hedge para operações de venda de níquel

Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para o ano de 2010 e 2011, a Vale realizou operações de hedge onde fixa o

preço de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do níquel.

Programa de venda de níquel a preço fixo

Com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para

converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As

operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da

LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são

compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas

antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço

fixado. Este programa foi interrompido em função da decisão de proteção estratégica do fluxo de caixa.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange

Item protegido: parte das receitas da Vale fixadas a um preço pré-determinado para clientes finais

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do níquel.

Programa de proteção para operações de compra de ní quel

Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da

compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram

realizadas operações de proteção. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME)

ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do níquel.

Programa de proteção para compra de óleo combustíve l – Bunker Oil

Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação de frete e,

consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste

insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo ou swaps.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do óleo combustível.

Programa de proteção para contratação de frete marí timo

Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços de frete marítimo contratado para viabilizar a venda de

produtos nas modalidades CIF e CFR e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram

realizadas operações de proteção de frete (FFA - Forward Freight Agreement). As operações são feitas geralmente através

da contratação de compra a termo.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 55

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte do custo da Vale atrelado ao preço de frete marítimo.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço frete marítimo.

Programa de proteção para operações de venda de car vão

Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para o ano de 2010, a Vale realizou operações de proteção onde fixa o preço

de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do carvão.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do carvão.

Programa de proteção para operações de compra de su cata de cobre

Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra

de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata

comprada é combinada com outros insumos da Vale Inco Ltd., subsidiária integral da Vale, para produzir cobre para os

clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em

mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange

Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do cobre.

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação do preço do cobre.

i) Posições em Derivativos embutidos

O fluxo de caixa da Companhia também está exposto à diversos riscos de mercado associados a contratos que contem

derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Da perspectiva da Vale, podem incluir mas não estão limitados à

contratos comerciais, contratos de compra, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos

embutidos observados em 2010 são os seguintes:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Compra de Energia

Contrato de compra de energia entre a Albras, controlada da Vale, e a Eletronorte. O contrato contém uma cláusula que

define a cobrança de prêmio sobre o valor da energia caso o preço do alumínio seja negociado entre US$ 1.450/ton e US$

2.773/ton. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido.

Compra de produtos intermediários e matérias-primas

Contratos de compra de matérias primas e concentrado de níquel realizados pela Vale Inco Ltd., subsidiária integral da

Vale, que contem provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas

derivativos embutidos.

j) Posições de Companhias de controle compartilhado

Apresentamos a seguir os valores justos dos derivativos de Companhias de controle compartilhado. Esses instrumentos são

gerenciados sob as políticas de risco próprias de cada uma dessas Companhias. Contudo os efeitos das marcações a

mercado são reconhecidos nas demonstrações contábeis na proporção da participação de cada uma dessas Companhias.

Programa de proteção cambial

A fim de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram contratadas operações de swaps para converter para reais os fluxos

de caixa de dívidas indexadas ao dólar norte-americano. Neste swap, é recebida uma taxa fixa em dólares norte-

americanos e executado pagamentos em reais, indexados ao CDI.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item protegido: Dívidas atreladas ao USD

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido

devido à variação da quotação do USD/BRL.

Programa de hedge

Foram contratadas operações de swaps para transformar parte dos pagamentos de dívidas atreladas a Libor USD em

pagamentos em taxa fixa em dólares norte-americanos. Neste swap, são recebidas taxas flutuantes (Libor USD) em dólares

norte-americanos e executado pagamentos em taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

Item hedgeado : Dívidas atreladas a Libor USD

O resultado de perda/ganho apresentado na tabela acima é anulado pelo resultado de perda/ganho do item hedgeado

devido à variação da Libor USD.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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k) Análise de Sensibilidade – Derivativos da Contro ladora e Controladas

Valores em R$ milhões

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 60

l) Análise de Sensibilidade - Derivativos de Compa nhias de Controle Compartilhado

Valores em R$ milhões

m) Análise de Sensibilidade - Dívida e Investimento s de Caixa

Os programas de investimento de caixa e captação atrelados a moedas diferentes de reais estão sujeitos à variação da taxa

de câmbio, tais como EUR/USD e USD/BRL.

Valores em R$ milhões

n) Risco de crédito nas operações e rating das inst ituições financeiras

As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a

instituições financeiras são propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria

executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de

avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências de rating

internacionais. No quadro abaixo, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody’s e

S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 31 de março de 2010.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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o) Curvas de Mercado

Na construção das curvas utilizadas para a precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco

Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata.

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Consolidado Controladora

Ativo Passivo Ativo

31 de março de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 31 de março de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 31 de março de 2010 (não

auditado)

31 de dezembro

de 2009

Circulante Não

Circulante Circulante Não

Circulante Circulante Não

Circulante Circulante Não

Circulante Circulante Não

Circulante Não

Circulante

Derivativos não designados como hedge

Risco de câmbio e de taxas de juros

Swaps CDI & TJLP vs. taxa fi xa e flutuante em USD - 1 .255 .880 - 1.383.611

- -

- -

- -

- - - 980.797 1.058.303

Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD - 1 .810 - 2.559 - - - - - 1 .810 2.559

Swap taxa fi xa em USD vs.CDI - - - - 28.942 13.029 38.829 23.364 - - -

Swap USD flutuante vs. pré - - - - 624 365 926 - - - -

Swap NDF - - - - 476 - 160 - - - -

Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fi xa em USD - - - - - 13.213 12.003 2 .159 - - -

Swap EuroBonds - 2 .735 - - - - - - - - -

Compra a termo de Dólares Austral ianos - 15.784 - 14.946 - - - - - - -

- 1 .276 .209 - 1.401.116 30.042 26.607 51.918 25.523 - 982.607 1.060.862

Compra/ Venda de níquel a preço fi xo 37.198 1 .756 21.780 2.909 48.225 949 4.495 13.687 - - -

Programa estratégico (2) - - - - - 280.331 55.553 - - - -

Frete marítimo 27.265 - 50.448 - - - - - - - -

Alumínio (3) - - - - - 41.409 27.640 466 - - -

Óleo combustível (1) 50.563 - 84.573 - - - - - - - -

Carvão 9 - - - 2.059 - - - - - -

115.035 1 .756 156.801 2.909 50.284 322.689 87.688 14.153 - - -

Hedge cambial de fluxo de caixa 200.809 34.985 26.131 102.059 - - - - 128.942 - 36.828

Niquel estratégico - - - - - 95.668 - - - - -

Alumínio (3) - - - - 117.671 - 123.989 - - - -

200.809 34.985 26.131 102.059 117.671 95.668 123.989 - 128.942 - 36.828

Total 315.844 1 .312 .950 182.932 1.506.084 197.997 444.964 263.595 39.676 128.942 982.607 1.097.690

(1) Inclui derivativos real izados no valor de R$ 5.479 e R$ (16.431) em 31/03/10 e 31/12/09 respectivamente.

(2) Inclui derivativos real izados no valor de R$ (17.589) e R$ 6.767 em 31/03/10 e 31/12/09 respectivamente. (3) Inclui derivativos real izados no valor de R$ (8.122) e R$ (39.197) em 31/03/10 e 31/12/09 respectivamente.

(4) Inclui derivativos real izados no valor de R$ (75) em 31/03/10.

Efeitos dos derivativos no patrimônio líquido

Os reflexos da contabilidade de hedge que afetam o Patrimônio Líquido são demonstrados a seguir:

Consolidado (não auditado)

Moeda Alumínio Niquel Total Saldo em 31/12/09 68.603 (63.235) - 5.368 Atualização do valor justo 62.632 (20.446) (95.929) (53.743) Transf. para o resultado por realização (6.403) 23.669 - 17.266 Saldo final 31/03/10 124.832 (60.012) (95.929) (31.109) Efeitos dos derivativos no resultado

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Consolidado Controladora Trimestres (não auditados) Acumulado (não auditado)

31 de Março

de 2010

31 de Dezembro de

2009 31 de Março

de 2009 31 de Março de 2010

31 de Março de 2009

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em USD (76.284) 343.195 76.647 (53.768) (60.611) Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD 1.500 (811) (1.283) - - Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em USD (750) (229) (1.373) (750) (1.373) Compa a termo de Dólares Australianos 2.834 1.040 6.089 - - Swap Taxa Fixa em USD vs.CDI (254) (65.264) - - - Swap NDF (317) (160) - - - Swap Libor flutuante vs. Libor fixa (1.804) - - - - Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo (15.923) (1.102) (18.712) - - Programa estratégico (249.371) (11.172) - - - Sucata de cobre/ cobre estratégico 8 - (321) - - Cobre estratégico Gás natural - 266 (6.353) - - Frete marítimo (5.078) 133.880 - - - Óleo combustível (11.110) 71.978 - - - Carvão (2.059) - - - - Derivativos embutidos Venda de níquel a preço fixo - 325 (15.569) - - Compra de matéria-prima - 6.416 4.650 - - Compra de energia - opção de alumínio (40.943) (466) - - - Derivativos designados como hedge Alumínio - (31.369) - - - (399.551) 446.527 43.775 (54.518) (61.984) Consolidado Controladora Trimestres (não auditados) Acumulado (não auditado)

31 de Março

de 2010

31 de Dezembro de

2009 31 de Março

de 2009 31 de Março de 2010

31 de Março de 2009

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em USD (51.446) 154.700 49.255 (23.738) (21.866) Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD 3.069 (4.037) (3.859) - - Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em USD - 831 - - - Compra a termo de Dólares Australianos (1.996) 4.525 - - - Swap Taxa Fixa em USD vs.CDI 18.722 (3.071) - - - Swap Libor flutuante vs. Libor fixa 246 66 - - - Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo (1.462) (31.378) 8.858 - - Programa estratégico 24.853 (64.448) - - - Sucata de cobre/ cobre estratégico - - 491 - - Gás natural - (818) (4.619) - - Frete marítimo (18.105) 12.545 - - - Óleo combustível (22.900) 19.465 (168) - - Alumínio 27.640 - - - - Derivativos embutidos: Venda de níquel a preço fixo Compra de matéria-prima Compra de energia - opção de alumínio Derivativos designados como hedge Hedge cambial de fluxo de caixa (6.403) - - - - Alumínio 23.670 (8.387) - - - (4.112) 79.993 49.958 (23.738) (21.866)

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 66

Os saldos ativos e (passivos) bem como as mudanças no valor justo dos derivativos são apresentados como segue:

Consolidado

Trimestres (Não audi tado)

31 de Março de 2010

Moedas\

Juros (libor)

Óleo Combustível e

Gás Natural Frete Produtos de

alumínio Cobre/Carvão Níquel Total

Valor de mercado não realizado em 31/12/09 1.451.864 84.573 50.448 (152.095) - (49.045) 1.385.745

Pagamentos (rec ebimentos) financeiros (37.807) (22.900) (18.105) 51.309 - 23.391 (4.112)

Despesas financeiras, líquidas (1) 36.396 (13.112) (6.096) (58.293) (2.056) (364.218) (407.379)

Variações monetárias, líquidas (2) 4.900 2.002 1.018 - 6 3.652 11.578

Valor de mercado não realizado em 31/03/10 1.455.353 50.563 27.265 (159.079) (2.050) (386.220) 985.832

31 de Março de 2009

Moedas\

Juros (libor)

Óleo Combustível e

Gás Natural Frete Produtos de

alumínio Cobre/Carvão Níquel Total

Valor de mercado não realizado em 31/12/08 (1.336.013) (4.358) - - 626 79.185 (1.260.560)

Pagamentos (rec ebimentos) financeiros (45.396) 4.787 - - (491) (8.857) (49.957)

Despesas financeiras, líquidas (1) 77.614 (7.931) - - (321) (29.476) 39.886

Variações monetárias, líquidas (2) 2.758 35 - - (6) (761) 2.026

Valor de mercado não realizado em 31/03/09 (1.301.037) (7.467) - - (192) 40.091 (1.268.605)

31 de Dezembro de 2009

Moedas\

Juros (libor)

Óleo Combustível e

Gás Natural Frete Produtos de

alumínio Cobre/Carvão Níquel Total

Valor de mercado não realizado em 30/09/09 1.239.541 30.962 (69.888) 19.405 - (136.430) 1.083.590

Pagamentos (rec ebimentos) financeiros (152.291) (17.647) (12.545) 8.387 - 94.827 (79.269)

Despesas financeiras, líquidas (1) 370.678 71.756 132.229 (179.890) - (12.701) 382.072

Variações monetárias, líquidas (2) (5.250) (495) 1.651 2 - 4.260 168

Valor de mercado não realizado em 31/12/09 1.452.678 84.576 51.447 (152.096) - (50.044) 1.386.561

(1) Contempla valores de hedge accounting que não afetam o resultado financeiro, a saber: R$3.409, R$(60.841) e

R$(1.416), 31 de Março de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Março de 2009, respectivamente.

Esses valores foram registrados no patrimônio líquido sob a rubrica "resultado não realizado de avaliação a mercado",

deduzidos de imposto de renda e na proporção de nossa participação, quando aplicável.

(2) Inclui reclassificações de variação cambial para o patrimônio líquido: R$80, R$(3.446), R$(447), 31 de Março de 2010,

31 de Dezembro de 2009 e 31 de Março de 2009, respectivamente.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 67

Co ntrolado ra

31 d e M arço d e 2010 (não

au di tado )

Mo edas\

Ju ro s (l ib or )

V alor de merc ado não realizado em 31/12/09 1 .097.690

P agam entos (recebim entos ) f inanc eiros (23.738)

D es pesas f inanceiras , líqu idas (* ) 37.529

V ariações m onetárias , líqu idas 68

V alo r de m ercad o não r ealizad o em 31/03/10 1 .111.549

31 d e M arço d e 2009 (não

au di tado )

Mo edas\

Ju ro s (l ib or )

V alor de merc ado não realizado em 31/12/08 (1 .078.850)

P agam entos (recebim entos ) f inanc eiros (21.867)

D es pesas f inanceiras , líqu idas (61.934)

V ariações m onetárias , líqu idas (50)

V alo r de m ercad o não r ealizad o em 31/03/09 (1 .162.701)

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:50:09 Pág: 68

(*) Contempla R$ 92.115, referente ao hedge accounting que não afeta o resultado. As datas de vencimento dos instrumentos financeiros consolidados são como segue:

J UR OS / MOE D AS DEZE M BR O 2019 AL UM Í NIO DEZE M BR O 2010 ÓL EO COM BU STÍ V EL DEZE M BR O 2010

CA RVÃ O DEZE M BR O 2010 CO BR E JULH O 2010

F RE TE DEZE M BR O 2010 NÍ QU E L DEZE M BR O 2011

7.25- Eventos Subsequentes

A Companhia adquiriu em abril de 2010, por US$ 2.500 milhões, 51% de participação na BSG Resources (Guinea), que

detém concessões de minério de ferro na Guiné, em Simandou Sul (Zogota) e licenças de exploração em Simandou Norte.

Desse montante US$ 500 milhões serão pagos à vista, e os US$ 2 bilhões restantes em etapas, sujeitas ao cumprimento de

metas específicas.

Alinhados com a estratégia de administração ativa do portfólio de ativos, a Companhia celebrou acordo com a Norsk Hydro

para transferir todas as participações da Vale na Alumínio Brasileiro S.A. (Albras), Alumina do Norte do Brasil S.A.

(Alunorte), Companhia de Alumina do Pará (CAP), e 60% da Mina de Paragominas e todos os direitos minerários de bauxita

no Brasil. Por essas transações será recebido USD 1,0.bilhão em dinheiro e 22% do capital votante da Hydro. Em 2013 e

2015, serão vendidos os 40% restantes da mina de Paragominas e dos direitos minerários, pelo valor de USD 400 milhões.

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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:50:13 Pág: 69

Comentários Sobre o Resultado das Operações da Cont roladora

Receita de vendas

A queda na receita de vendas (R$6.630.537 em 31 de março de 2010 contra R$7.295.140 em 31 de março de 2009) é

reflexo do efeito da desvalorização de 23% do dólar médio frente ao real entre períodos, que mais que compensou o

aumento no volume e preço médio dos produtos vendidos.

Custos dos produtos e serviços O custo de produtos e serviços vendidos apurados em 31 de março de 2010 foram de R$3.671.422, contra R$2.883.416 em

31 de março de 2009 em decorrência do maior volume comercializado e dos maiores gastos operacionais em função da

retomada de certas operações que estavam parcialmente paralisadas em 2009.

Margem bruta A margem bruta diminuiu de 60,5% em 31 de março de 2009 para 44,6% em 31 de março de 2010, é reflexo basicamente

da desvalorização do dólar médio sobre a receita de vendas.

Resultado de participações societárias

Os resultados de participações societárias aumentaram de R$897.814, em 31 de março de 2009 para R$2.260.694 em 31

de março 2010 tendo como principal fator a melhora do resultado operacional das investidas no exterior.

Despesas com vendas e administrativas As despesas com vendas e administrativas aumentaram 12,4%, de R$272.342 em 31 de março de 2009 para R$306.196

em 31 de março de 2010, devido à aumento das despesas com pessoal conforme acordo salarial de novembro de 2009 e

de serviços de infraestrutura e apoio.

Pesquisa e desenvolvimento

As despesas com pesquisa e desenvolvimento variaram 20,9%, de R$268.101 em 31 de março de 2009 para R$211.946

em 31 de março de 2010, refletindo redução dos estudos e pesquisas na área de ferrosos e logística.

Outras despesas / receitas operacionais líquidas As despesas operacionais mantiveram-se nos mesmos patamares, tendo variado de R$350.826 em 31 de março de 2009,

para R$356.582 em 31 de março de 2010.

Resultado financeiro líquido O resultado financeiro líquido variou de despesa R$ 228.241 em 31 de março de 2009 para despesa R$ 1.577.246 em 31

de março de 2010, devido basicamente as flutuações do dólar frente ao real sobre a dívida com partes relacionadas (31 de

dezembro de 2008 de R$2,3370 para 31 março de 2009 R$ 2,3152 e 31 de dezembro de 2009 de R$ 1,7412 para 31 de

março de 2010 R$ 1,781).

Resultado das operações descontinuadas Nessa rubrica foi registrado provisão para perdas na realização dos ativos de caulim.

Imposto de renda e contribuição social

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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:50:13 Pág: 70

O imposto de renda e a contribuição social variaram de uma despesa de R$ 1.040.769 em 31 de março de 2009 para uma

receita de R$ 224.010 em 31 de março de 2010, em decorrência principalmente da redução do lucro tributável.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:50:14 Pág: 71

CONTINUANDO A EXPANSÃO

Desempenho da Vale no 1T10 Rio de Janeiro, 05 de maio de 2010 – A Vale S.A. (Vale) apresentou sólido desempenho no primeiro trimestre de 2010 (1T10). Isso reflete, principalmente, nossos esforços para minimizar custos e a forte recuperação da demanda global por minérios e metais. Como conseqüência das mudanças estruturais no mercado global de minério de ferro, chegamos a acordos, permanente ou provisórios, com todos os nossos clientes de minério de ferro ao redor do mundo para alterar os contratos existentes para preços baseados em índices1. A implementação do novo sistema de preços começará a ser refletida em nosso desempenho financeiro a partir do segundo trimestre de 2010. Nossa estratégia de crescimento abrange uma variedade de opções para criação de valor de forma sustentável, compreendendo o desenvolvimento de um extenso pipeline de projetos, aquisições estratégicas de ativos de classe mundial e de gestão do portfólio de ativos, que representa uma importante opção para otimizar a alocação de capital e o foco de atenção da administração. Temos tido uma postura pró-ativa para a otimização de nosso portfólio de ativos, realizando transações envolvendo, nossos ativos de alumínio, a aquisição de ativos de fertilizantes de classe mundial, o que nos permite criar uma forte base regional de operações no Brasil, um dos principais mercados consumidores do mundo, e de Simandou na África Ocidental, uma das melhores jazidas de minério de ferro não desenvolvidas do mundo, que combina alta qualidade com grande escala. A disponibilidade de Carajás e Simandou nos permite ter o melhor e o maior potencial de crescimento na indústria global de minério de ferro. Os principais destaques do desempenho da Vale no 1T10 foram:

• Receita operacional de R$ 13,0 bilhões no 1T10, 8,1% a mais que os R$ 12,0 bilhões no 4T09.

• Lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), de R$ 4,0 bilhões no 1T10, 78,1% acima do 4T09.

• Margem operacional, medida pela margem EBIT, recuperou-se para 32,0%, contra 19,3% no 4T09.

• Geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), subiu para R$ 5,4 bilhões no 1T10 de R$ 3,7 bilhões no 4T09.

Lucro líquido de R$ 2,9 bilhões, equivalente a R$ 0,54 por ação diluído, ante R$ 2,7 bilhões no 4T09. 1 Sobre a precificação do minério veja o box: “A precificação do minério de ferro: em busca da eficiência” na página 8.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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• Investimentos atingiram US$ 2,2 bilhões, com US$ 1,7 bilhão gastos em crescimento orgânico e manutenção.

• Aquisições: entramos em acordo para adquirir ativos de fertilizantes no Brasil e ativos de minério de ferro na África Ocidental, envolvendo US$ 8,2 bilhões, a serem pagos a partir do 2T10.

• Remuneração ao acionista de R$ 2,198 bilhões, ou R$ 0,42 por ação, paga em 30 de abril referente à primeira parcela do dividendo mínimo para 2010.

Sólida posição financeira, apoiada em um expressivo caixa de US$ 11,1 bilhões, disponibilidade de linhas de crédito de médio e longo prazos e endividamento de baixo risco.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 1T09(a) 4T09(a) 1T10 % % (A) (B) (C) (C/A) (C/B) Receita operacional 13.179 12.048 13.029 (1,1) 8,1

EBIT 4.149 2.260 4.025 (3,0) 78,1

Margem EBIT (%) 32,1 19,3 32,0 - -

EBITDA 5.448 3.717 5.385 (1,2) 44,9

Lucro líquido 3.150 2.708 2.879 (8,6) 6,3

Lucro líquido por ação (R$) 0,49 0,59 0,54 10,2 (8,5)

Exportações (US$ milhões) 3.339 3.582 4.510 35,1 25,9

Exportações líquidas (US$ milhões) 3.068 3.485 4.246 38,4 21,8

As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, foram consolidadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos no Brasil (BR GAAP). De acordo com os critérios do BR GAAP, são consolidadas as empresas nas quais a Vale tem controle efetivo ou controle compartilhado definido por acordo de acionistas. No caso das empresas onde a Vale possui controle efetivo, a consolidação é feita em base 100% e a diferença entre este valor e o percentual da participação da Vale no capital da controlada é descontado através da linha de participações minoritárias. As principais empresas controladas da Vale são: Vale Inco, MBR, Alunorte, Albras, Vale Manganês S.A., Vale Manganèse France, Vale Manganese Norway AS, Urucum Mineração S.A., Mineração Corumbaense Reunidas, Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Ferrovia Norte Sul, Vale Austrália, Vale Colômbia, Vale International e CVRD Overseas. No caso das empresas onde o controle é compartilhado, a consolidação é proporcional à participação que a Vale possui no capital de cada empresa. As principais empresas onde a Vale detém controle compartilhado são MRN, MRS, Hispanobras, Samarco e CSI.

(a) Período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC’s para efeito comparativo. Para maiores esclarecimentos, favor verificar as Demonstrações Contábeis em 31/03/2010, em nosso website www.vale.com/Investidores/Resultados e Informações Financeiras/Relatórios CVM.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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� PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS Com a recuperação da economia global completando seu primeiro ano neste trimestre, esperamos que o crescimento global sincronizado e acima da tendência continue se processando durante os próximos trimestres. Dois fatores subjacentes à esta recuperação – as condições financeiras e o ciclo de estoques – deverão continuar a sustentá-la no futuro próximo, em que é provável a retirada de estímulos monetários e fiscais. Os mercados de dívida e de ações estão voltando à normalidade, com elevação das transações e dos preços de ativos, redução gradual dos spreads, aumento do fluxo de capital para economias emergentes e expansão do crédito em diversos países, gerando um ciclo virtuoso na economia real. Mesmo nos Estados Unidos, onde a oferta de crédito permaneceu reprimida por um longo tempo, as condições estão começando a melhorar, ainda que lentamente, beneficiando pequenas e médias empresas, que são mais dependentes de empréstimos bancários. Recentemente, os prêmios de risco soberano de pequenas economias européias altamente endividadas têm-se elevado, refletindo preocupações quanto a um possível default. Não obstante, o potencial para que ocorra uma crise em decorrência do não-pagamento da dívida de um desses países é bem limitado quando comparado ao derivado da falência de um grande banco, já que tais economias não possuem as amplas e complexas conexões com os mercados financeiros presentes nas grandes instituições financeiras globais. Além disso, tais problemas começam a ser abordados no contexto de programa de ajuste conduzido pela União Européia, Banco Central Europeu (BCE) e FMI, o que mitiga sensivelmente os riscos de contágio. As condicionalidades desse programa determinarão sua sustentabilidade. A indústria global de transformação está em franca recuperação, gerando forte aumento da demanda por minerais e metais. A produção industrial global tem crescido a taxas elevadas desde meados de 2009 e a última leitura do Global manufacturing PMI de abril de 2010, revela o maior nível desde maio de 2004, quando a economia global se expandia a ritmo superior a 5% ao ano. Isso evidencia não só o rápido crescimento da produção industrial, mas também indica que ela continuará no futuro próximo. Como reflexo desse ambiente dinâmico de expansão, a produção global de veículos – intensiva no consumo de aço, metais base e metais do grupo da platina – está se recuperando após forte contração em 2008 e em 2009, e é provável que retorne aos níveis recordes de 2007. Após vários trimestres de queda dos estoques, em que a produção não seguiu o ritmo de crescimento das vendas finais e a relação estoques/vendas declinou continuamente, há agora sinais de que as companhias estão começando a recompor estoques, o que representa, fundamentalmente, um prenúncio do prosseguimento da significativa expansão da demanda global por minerais e metais. Com o amadurecimento da recuperação do crescimento da produção industrial, a criação de empregos e a retomada dos investimentos passam a se materializar, consolidando os fundamentos de uma recuperação saudável da economia global. O nível de emprego está melhorando, o que fortalece a confiança do consumidor e estimula a ampliação dos gastos de consumo. Nos Estados Unidos, o epicentro da crise financeira, dados

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recentes têm revelado melhora das condições do mercado de trabalho, com o início de tendência de contratações, o que sugere que o pico da taxa de desemprego já ficou para trás. Refletindo a forte confiança empresarial, as despesas de capital – normalmente a última etapa de uma recuperação cíclica – estão deslanchando, como sugere o aumento substancial dos embarques dos três principais produtores/exportadores de bens de capital, os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão. A demanda por investimentos está aumentando não só nas economias emergentes, que estão expandindo capacidade produtiva, mas também nas economias desenvolvidas, que, a despeito da existência de capacidade ociosa, têm necessidade crescente em investir na manutenção das operações existentes, dados os severos cortes praticados ao final de 2008 e ao longo da maior parte do ano passado. Confirmando a regularidade histórica de que recessões profundas são geralmente seguidas por recuperações intensas, a economia norte-americana está se recuperando mais vigorosamente do que o esperado e mais rapidamente do que o Japão e a Europa, gerando consideráveis efeitos positivos sobre as economias do Canadá e do México. A flexibilidade dos mercados, a solidez dos balanços de companhias não-financeiras, o substancial aumento da produtividade do trabalho e a agilidade do Federal Reserve (Fed) em ações de política monetária para neutralizar a recessão têm-se mostrado essenciais para o vigor da recuperação econômica dos Estados Unidos. Apesar de terem sido mais duramente atingidas pela recessão global do que os Estados Unidos, as economias da Zona do Euro e do Reino Unido têm apresentado recuperação bem mais lenta. Porém há razões para esperarmos que o crescimento na Europa, em particular na Zona do Euro, continue com lentidão. O fato de o BCE estar ainda adotando uma postura contracionista em julho de 2008, enquanto que o Fed já começara um ciclo de afrouxamento monetário, contribuiu para que a recuperação européia não acompanhasse a retomada americana, dadas as defasagens envolvidas na transmissão dos efeitos de política monetária sobre a atividade econômica. Ao mesmo tempo, a rigidez dos mercados de trabalho e de produto torna as recuperações cíclicas européias menos vibrantes do que as dos EUA, o que ajuda a explicar a dessincronização entre a retomada das duas economias. Em adição a esses fatores conjunturais, há problemas estruturais para que se realizem os ajustes necessários à recuperação econômica. Na Zona do Euro, as taxas de câmbio nominais estão fixas pela moeda comum, o euro. Entretanto, alguns países possuem taxas de câmbio reais sobrevalorizadas relativamente à região como um todo, o que os faz enfrentar difícil processo de deflação de custos domésticos para que se mantenham competitivos. Em função de diversos fatores, o crescimento potencial tem perdido força na Zona do Euro nas últimas décadas e, no atual ciclo de expansão, deve se manter bem abaixo da tendência de longo prazo da economia dos EUA. A recuperação da economia japonesa tem sido propiciada pela boa performance das exportações, estimuladas pela retomada significativa do comércio internacional e em particular pelo desempenho vigoroso de seus parceiros comerciais na Ásia. A resposta da produção industrial do Japão à demanda externa tem sido intensa, com crescimento anual de dois dígitos desde o segundo trimestre

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de 2009. No entanto, a recuperação da demanda agregada permanece tímida, apesar da melhora recente da confiança do consumidor e do aumento nas vendas finais. Face à melhora dos lucros corporativos e ao nível ainda deprimido dos investimentos, espera-se uma reação destes em breve. O Brasil tem sido capaz de sustentar forte recuperação econômica, estimulada pelos fluxos de entrada de investimentos estrangeiros diretos e em portfólio, pela expansão do crédito e ganhos nos termos de troca. A demanda interna está se crescendo com vigor, principalmente os investimentos. Os ganhos nos termos de troca, produzidos pela alta dos preços de commodities e, mais recentemente, pelo aumento dos preços do minério de ferro, estão contribuindo para estimular a formação de capital fixo, que está crescendo a taxas elevadas, como mencionado. Durante o ciclo anterior, entre 2002 e 2008, simultaneamente aos ganhos nos termos de troca e à apreciação da taxa de câmbio real, o ritmo de crescimento da indústria de transformação manteve-se acima da expansão do PIB, sustentado pelo aumento da produtividade proporcionada pelos investimentos em equipamentos importados modernos. Apesar do início da reversão do ciclo de expansão da política monetária, esperamos que a economia brasileira continue a crescer, ainda que a uma taxa mais moderada e convergindo para a tendência de longo prazo. A experiência recente demonstrou mais uma vez que a China pode crescer de forma acelerada baseada na expansão doméstica. Desde o segundo trimestre de 2009, o PIB tem aumentado a uma taxa anual média sazonalmente ajustada estimada em 12,2%, e os dados do primeiro trimestre de 2010 mostraram que a contribuição do consumo para a expansão da demanda agregada foi de 52%, a mais alta desde 1993. Apesar da expectativa de moderação do crescimento no curto prazo, a economia chinesa tenderá a seguir trajetória de expansão a ritmo ainda elevado, alimentada pelo crescimento da demanda interna. A rápida recuperação da economia chinesa tem levantado preocupações de que o aumento de empréstimos bancários esteja gerando excesso de capacidade e/ou uma bolha de preços de imóveis. De fato, a implementação de uma política de crédito expansionista resultou em aumento expressivo dos empréstimos bancários no primeiro semestre de 2009. Entretanto, as autoridades econômicas começaram a tomar medidas para promover a desaceleração do crédito desde meados de 2009, mediante o restabelecimento de cotas de empréstimos, aumentos das taxas de recolhimento compulsório sobre depósitos e do nível de capital próprio dos bancos. Após forte alta em janeiro de 2010, houve moderação na atividade de empréstimos bancários. Na verdade, a concessão de novos empréstimos não caiu, mas sua composição alterou-se, com forte redução do crédito de curto prazo mais que compensada pelo aumento do crédito de médio e longo prazo. O pacote de estímulo de novembro de 2008 tinha um componente importante de incentivo ao consumo – resultando, como visto, no aumento de sua contribuição para o crescimento de 40% no passado para 52% – e possuía foco nos investimentos em infraestrutura, que costuma contribuir para a geração de ganhos de produtividade e para a sustentabilidade do crescimento de longo prazo, em lugar de buscar expandir capacidade de setores como o de siderurgia.

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Em um ambiente econômico com elevados níveis de crescimento e investimento como o prevalecente na China, alguns setores tendem a apresentar excesso temporário de capacidade produtiva. Entretanto, diferentemente do que ocorre em economias maduras com crescimento lento, a capacidade ociosa é normalmente absorvida em curto período de tempo. Em 2009, por exemplo, é provável que o crescente consumo aparente de aço na China tenha eliminado o excesso hipotético de capacidade produtiva da indústria. O consumo chinês de aço por unidade do PIB é relativamente alto e bastante sensível ao crescimento da produção industrial e da renda. Por outro lado, o consumo per capita é ainda muito reduzido, sendo inferior aos picos atingidos no passado por economias desenvolvidas e por outros países asiáticos, o que significa que há ainda bastante potencial para ampliação, já que a China está no meio do maior processo de urbanização na história mundial, investindo quantidades maciças de recursos em infraestrutura e habitação para lidar com os fluxos migratórios. Após a divulgação do desempenho macroeconômico da China do primeiro trimestre de 2010, o Conselho de Estado anunciou diversas medidas destinadas a arrefecer o ritmo de atividades do mercado imobiliário ao mesmo tempo em que reiterou as políticas existentes de expansão da oferta de novas residências, em especial no segmento de baixa renda. As medidas têm por objetivo reduzir a especulação imobiliária, afetando negativamente a demanda por investimento imobiliário, em lugar de elevar os custos dos incorporadores. O governo central estimula os governos locais a aumentar a oferta de terrenos, ao mesmo tempo em que aumentou a oferta de habitações via aceleração dos projetos de construção e distribuição de subsídios. Há grande diferença entre as medidas adotadas em 2007 e as de agora. No passado, foram implementadas severas restrições de crédito e, em especial, os empréstimos para incorporadores foram praticamente eliminados, o que causou considerável retração no setor imobiliário no segundo semestre de 2008. Neste ano, o governo chinês tem dado ênfase à expansão da oferta de moradias e não tem imposto restrições específicas ao crédito para incorporadores. A demanda de imóveis para residências deve permanecer aquecida, incentivada pelo alto crescimento da renda per capita e pelo processo de urbanização. Ademais, a prioridade dada pelo governo da China ao crescimento da oferta de habitações populares concorre para contrabalançar os efeitos da potencial desaceleração no segmento de imóveis de alto valor, neutralizando seu impacto negativo no consumo de aço. Bolhas de preços de ativos são causadas por excesso de investimentos alimentados por excessiva alavancagem financeira. Esse definitivamente não é o caso da China. Se, eventualmente, houver correção de preços no segmento de imóveis para alta renda, o impacto negativo na atividade econômica tenderá a ser muito limitado, dado que o nível baixo de alavancagem minimiza a probabilidade de inadimplências em massa. A recuperação econômica global promoveu expansão substancial do consumo de aço, cujos preços têm aumentado de forma substancial. Do ponto mais baixo do ciclo ao pico desta fase de recuperação, o preço de tarugos negociado na London Metal Exchange (LME) aumentou em 135,7%.

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A produção global de aço carbono retornou em março de 2010 a seu pico histórico verificado em junho de 2008, de 1,4 bilhão de toneladas métricas, em termos anualizados e sazonalmente ajustados. Refletindo a forte pressão de demanda, o mercado de minério de ferro tem estado bastante aquecido, com preços spot em elevação e razão estoques/consumo em declínio na China, apesar dos estímulos de preço aos produtores locais com altos custos de produção. Existe pouca oferta adicional de minério esperada para este ano e para 2011. A Vale retornou à plena capacidade de operação, tanto na mineração de minério de ferro como na produção de pelotas. O projeto Adicional 20 Mtpa, de baixo custo e com minério de alta qualidade de Carajás, entrou em operação no final de março de 2010, mas terá impacto reduzido na oferta total da companhia em 2010, uma vez que sua produção será destinada majoritariamente a compensar algumas perdas de capacidade produtiva. Olhando para frente, esperamos que o mercado de minério de ferro permaneça aquecido por um período de tempo prolongado. Após três anos consecutivos de queda, a produção global de aço inoxidável está se recuperando vigorosamente, crescendo à taxa anual dessazonalizada de 34,3% no primeiro trimestre de 2010, quando alcançou se nível mais elevado – de 7,7 Mt – desde o pico trimestral de 7,8 Mt do último trimestre de 2006. Ao mesmo tempo, a demanda por níquel para aplicações não relacionadas à produção de aço inoxidável continua a se recuperar, pressionada pelo consumo de vários setores, em especial o aeroespacial, petróleo e gás, automotivo e baterias. Diante da combinação de forte demanda com um mercado de sucata bastante pressionado, os estoques de níquel têm se reduzido e seus preços têm aumentado desde o início de fevereiro. Em resposta à elevação de preços que ultrapassaram o nível de US$ 11 por libra ao final de março que têm flutuado em torno de US$ 12 por libra, há indicações de que a produção de níquel pig iron na China está se expandindo de forma significativa. Temos tomado iniciativas para reiniciar atividades nas operações de Sudbury e Voisey’s Bay, ambas paradas em decorrência de greves desde o terceiro trimestre de 2009. Como anunciado, temos conseguido até agora reiniciar parcialmente a produção em ambos os sites. Continuamos a prever cenário bastante promissor para a indústria de mineração e metais tanto no curto quanto no longo prazo. Guiados por essa visão, continuamos a implementar a estratégia de crescimento, priorizando o crescimento orgânico, mas fazendo uso de aquisições e da gestão de portfólio de ativos como fontes adicionais e importantes de maximização de valor para o acionista.

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� A PRECIFICAÇÃO DO MINÉRIO DE FERRO: EM BUSCA DA EFI CIÊNCIA A Vale entrou em acordos, de forma permanente ou provisória, com todos os seus clientes no mundo – envolvendo 100% das vendas sob contratos – para alterar os contratos existentes para preços baseados em índices. Apesar das recessões, como a que o mundo vivenciou entre 2008/2009, serem eventos cíclicos, elas têm potencial para gerar e/ou acelerar mudanças com profundas implicações de longo prazo. Nas últimas décadas do século XX, a indústria do minério de ferro se defrontou com baixo crescimento e considerável capacidade ociosa. De 1980 a 1999, o crescimento econômico se desacelerou, com aumento de 3,0% da taxa média anual do PIB global e foi impulsionado pelas economias desenvolvidas. Economias de mercados emergentes tiveram um desempenho inferior às economias avançadas, pois sofreram com uma persistente inflação e várias crises de dívida e cambiais. Neste cenário, a demanda por aço permaneceu fraca e o mercado transoceânico de minério de ferro se expandiu ao ritmo de apenas 1,8% ao ano. Desde o final dos anos noventa, uma grande mudança teve início. Economias emergentes, envolvidas em transformações estruturais e, consequentemente, em grande expansão na produção industrial, construção de moradias e de infraestrutura, lideraram o rápido crescimento econômico global. Em particular, a China, uma economia de alto crescimento, adquiriu massa crítica para promover mudanças significativas na demanda global por minério e metais. O novo padrão de crescimento global produziu mudança considerável na dinâmica do mercado de minério de ferro. Refletindo a transformação estrutural na demanda por metais, o mercado transoceânico de minério de ferro cresceu à taxa média anual de 7,7% - bastante acima do ritmo de 4,0% por ano do crescimento do PIB global – e a participação da China aumentou de apenas 2,5% em 1985 e 12% em 1999 para 68% em 2009. Transações com base em custo e frete aumentaram e o mercado spot de minério de ferro se desenvolveu, se expandindo continuamente e alcançando uma participação estimada de 40% do transoceânico em 2009. Atualmente possui tamanho de US$ 40 bilhões, o dobro do mercado global de níquel. Diferentemente do passado, em um ambiente de rápido crescimento o antigo sistema de preços benchmark, baseado em negociações anuais bilaterais, mostrou que não serve mais aos melhores interesses tanto de siderúrgicas quanto de mineradoras. A determinação de preços pelo mercado tende a refletir o fluxo de informações, possuindo a capacidade de promover o rápido equilíbrio do mercado e de emitir sinais contínuos e importantes para o processo de tomada de decisão aos participantes do mercado. Em forte contraste, preços negociados bilateralmente permanecem inalterados por um longo período e não estão aptos a acomodar a dinâmica do comportamento da oferta e demanda.

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A flexibilidade de preços tende a facilitar e, portanto, fortalecer as relações de negócios. Por outro lado, na presença de condições de mercado em rápida transição, a rigidez de preços embutida do sistema de benchmark contribui para minar essas relações e os conflitos se tornam alternativa para solução de problemas decorrentes de diferentes pontos de vista. Prolongadas negociações tornavam o processo de precificação muito custoso, pois monopolizavam os esforços de grupos de executivos das siderúrgicas e mineradoras por vários meses, quando poderiam focar em outros importantes assuntos para o negócio. A coexistência de dois sistemas de preços, spot e benchmark, deu origem a graves distorções, evidenciadas por grandes e sistemáticas diferenças nos preços entre os dois mercados, com preços de produtos de baixa qualidade acima dos níveis de preços para produtos com alto valor em uso. Essas distorções criaram desincentivos para o investimento e estimularam a ineficiência e especulação financeira que, a longo prazo, são prejudiciais tanto para as siderúrgicas quanto as mineradoras. Do ponto de vista do mercado de capitais, a falta de transparência natural das negociações bilaterais tornou-se fonte de rumores e especulação, dando origem à volatilidade excessiva nos preços das ações, outra consequência negativa para acionistas das siderúrgicas e mineradoras. A grande recessão de 2008/2009 evidenciou as falhas do sistema de preços de benchmark, pois mostrou claramente a incapacidade de lidar com as mudanças repentinas causadas pelo forte choque de demanda decorrente da crise financeira. No passado, fatores semelhantes foram responsáveis por levar os metais base e o petróleo migrarem da fixação de preços via acordos com negociação bilateral para precificação a mercado. Ficou claro que era hora de mudar a precificação do minério de ferro. O novo sistema de preços, conforme acordado com nossos clientes, suaviza a volatilidade diária natural dos preços spot, pois estabelece um preço trimestral baseado na média de três meses dos preços de índices para o período terminando um mês antes do novo trimestre em questão. Ao mesmo tempo em que preserva a flexibilidade, o sistema permite que as siderúrgicas saibam de antemão o preço a ser pago no trimestre seguinte, facilitando o controle de custos e o gerenciamento dos estoques. Compatível com as exigências de uma economia moderna, o sistema de preço proposto pela Vale minimiza o custo da determinação de preços, eliminando importante fonte de ineficiência. Uma das características essenciais de um sistema de preços é a capacidade de reconhecer as diferenças de qualidade dos produtos. Produtos de maior valor em uso devem obter um prêmio sobre o preço dos produtos mais básicos, a fim de enviar os sinais corretos ao mercado. À semelhança do que já é praticado pelo mercado spot, o novo sistema reconhece, pelo menos parcialmente, o valor em uso superior dos

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minérios, através de um diferencial de preço para aqueles com maior teor de ferro. Da mesma forma, minérios granulados e pelotas de alto-forno e de redução direta comandarão diferenciais de preço acima do preço dos finos de minério de ferro. Como os preços são fixados em base custo e frete, eles vão refletir também diferenças na distância geográfica de nossas operações. Neste contexto, a Vale está construindo uma carteira de frete marítimo de baixo custo, o que implica entre outras coisas, no lançamento de uma nova e mais eficiente classe de transportadores de minério, o chamado VLOCs ou embarcações Chinamax, a fim de reduzir o nível de preços e mitigar a volatilidade de preços de frete aos clientes. Por último, mas não menos importante, a transparência, um dos princípios que mais valorizamos, irá prevalecer. Os preços são baseados em índices, que são facilmente acessados em uma base diária, contribuindo para eliminar uma fonte de volatilidade nos preços das ações das empresas siderúrgicas e mineradoras. A introdução de um novo regime de preços faz parte das mudanças estruturais no mercado de minério de ferro, desencadeadas pelo desenvolvimento econômico das economias emergentes, que está tirando da pobreza centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo. Nossa proposta tem várias vantagens importantes sobre as negociações anuais de preços. Ela produz ganhos de eficiência significativos, reduzindo custos e proporcionando o estímulo correto ao investimento, traz flexibilidade com previsibilidade de custos e aumenta a transparência. Acreditamos firmemente que o novo sistema será benéfico para as empresas de mineração e siderurgia, aumentando suas contribuições para a prosperidade econômica e social global. � PREÇOS DO MINÉRIO DE FERRO: EFEITOS MACROECONOMICOS O propósito desta nota é avaliar os possíveis efeitos de elevações do preço do minério de ferro sobre a inflação e o crescimento econômico no Brasil. Os indicadores mais adequados para refletir o impacto de aumentos de preços de commodities sobre a inflação são os índices de preços ao consumidor, pois capturam a propagação dos efeitos das variações de preços através dos diversos canais de transmissão ao longo da cadeia produtiva e possuem influência direta sobre o nível de renda real da população. Por essas razões, os índices de preços ao consumidor são empregados para a orientação da política monetária de todos os bancos centrais no mundo que usam o regime de metas de inflação2. Ao mesmo tempo, vale a pena salientar que tais efeitos possuem magnitude variável de acordo com o tipo de commodity. Por exemplo, elevações de preços de alimentos se transmitem diretamente aos índices de preços ao consumidor na medida em que se constituem em produtos finais que são comprados pelos consumidores. O impacto sobre o índice de inflação tende a ser diferenciado de acordo com a renda

2 O regime de metas de inflação é empregado pelos bancos centrais do Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, México, Peru, Reino Unido, Republica Checa, Polônia, Hungria, Suíça, Suécia, Finlândia, Islândia, Noruega, Israel, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Tailândia, Coréia do Sul, Filipinas e pelo European Central Bank.

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das famílias, pois quanto menor a renda maior o peso da alimentação no orçamento doméstico. Assim, as oscilações de preços de alimentos se transmitem com maior intensidade aos índices de preços ao consumidor em países em desenvolvimento, de renda per capita mais baixa, do que em economias avançadas. A volatilidade dos preços do petróleo se transmite diretamente aos índices de preços ao consumidor quando repassada aos preços de derivados, como a gasolina e o óleo diesel. Nas economias desenvolvidas, onde os preços desses produtos tendem a flutuar livremente, o “pass-through” das variações de preços do petróleo para os índices de inflação tende a ser maior e mais imediato do que em economias emergentes, onde, em geral, os preços de derivados costumam ser controlados. Já os minérios e metais são matérias primas industriais e sua utilização se dá no inicio da cadeia produtiva longa e complexa de bens finais, como automóveis, produtos eletrônicos e os da chamada “linha branca”. Desse modo, os efeitos das variações de seus preços sobre os índices de inflação ao consumidor tendem a ser muito diluídos ao longo da cadeia produtiva. Estudo recente elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), empregando métodos econométricos de modelos dinâmicos, concluiu que o efeito de aumentos de preços do minério de ferro sobre a inflação medida pelo IPCA não é estatisticamente diferente de zero3, ou seja, é irrelevante. O estudo usou vários cenários, com simulações de variações de preços do minério de ferro de 30% a 120%, e horizonte temporal de até 18 meses, suficientemente longo para capturar a difusão dos efeitos dessas altas através da cadeia produtiva. Além disso, foram considerados todos os possíveis canais de transmissão conhecidos, inclusive os reajustes de preços administrados, que sofrem a influência das variações dos índices gerais de preços, os IGPs computados pelo IBRE/FGV. Os resultados desse estudo não surpreendem. Coincidem com a intuição decorrente do fato de os custos com o minério de ferro representarem uma parcela diminuta dos preços de bens de consumo final, por exemplo, menos de 0,5% no caso de um carro popular. São também consistentes com a literatura econômica, que sugere que oscilações de preços de commodities causam tão somente mudanças de preços relativos, não tendo poder para provocar inflação, definida como a alta contínua e generalizada dos preços na economia. Por outro lado, a elevação dos preços do minério de ferro traz implicações extremamente positivas para a economia brasileira ao produzir ganhos de suas relações de troca com o exterior. Se, a título de exemplo, tomarmos como base os dados do comércio exterior do Brasil para 2009, mantendo-se tudo o mais constante inclusive o volume exportado de minério de ferro, para cada 10% de aumento de seus preços o País teria receita adicional de exportações de US$ 1,32 bilhão, o que lhe permitiria financiar expansão de importações no mesmo valor.

3 O IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, mede a variação de preços ao consumidor para famílias com renda de um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e o município de Goiânia.

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Tendo em vista as correlações existentes na economia brasileira, documentadas por vários estudos econômicos, entre importações e investimentos e, particularmente, entre importações de bens de capital e investimentos, é de se esperar que a elevação do preço do minério de ferro cause aumento da taxa investimento/PIB ao longo dos próximos anos, sem que para isso seja necessário que os brasileiros sacrifiquem gastos de consumo. De acordo com nossas estimativas, evidentemente sujeitas a erro, os dados desse exercício levariam à expansão de 0,6% na taxa investimento/PIB para cada 10% de aumento do preço do minério de ferro. O impacto positivo sobre o investimento é consistente com o que tem se verificado na Austrália, outro grande exportador de minério de ferro e onde a contribuição do aumento de seus preços para a elevação dos investimentos é reconhecida4. A valorização do minério de ferro no mercado global contribui para gerar mais investimentos no Brasil e, em conseqüência, mais empregos, renda e prosperidade econômica. O crescimento dos investimentos se dá diretamente na indústria de mineração, não só por parte de empresas já estabelecidas, como a Vale, mas também pela atração de novos participantes, com impactos diretos em indústrias como as de máquinas e equipamentos e da construção civil, difundindo-se para diversos outros ramos industriais e de serviços, que são estimulados a investir para atender à expansão da demanda5. � RECEITA No primeiro trimestre de 2010, nossa receita operacional totalizou R$ 13,029 bilhões, com aumento de 8,1% em relação ao valor de R$ 12,048 bilhões obtido no 4T09. O aumento dos preços de venda produziu um efeito positivo de R$ 1,474 bilhão na receita operacional e a depreciação do real frente ao dólar americano6 de R$ 442 milhões, parcialmente compensado pelo impacto negativo de menores volumes de R$ 935 milhões. A greve em duas de nossas operações de níquel no Canadá, a estação chuvosa no Hemisfério Sul e problemas operacionais nos terminais marítimos de minério de ferro contribuíram para prejudicar o desempenho dos embarques. As vendas de minerais ferrosos representaram 67,5% da receita operacional nesse trimestre, retornando aos níveis do início de 2006. Os minerais não ferrosos foram responsáveis por 22,9%. Serviços de logística alcançaram 5,7%, carvão 1,7% e outros produtos 2,3%. As vendas para a Ásia representaram 50,3% da receita total, enquanto as vendas para as Américas representaram 26,5%, 19,5% para Europa e para o resto do mundo 3,7%.

4 Veja, por exemplo, “New mining boom filling Australia’s investment pipeline”, Economic research note, JP Morgan, April 2, 2010. 5 No período 2005-2009 a Vale investiu US$ 9,6 bilhões nas operações de minério de ferro no Brasil. 6 A taxa média do dólar no 1T10 foi de R$ 1,8003/US$ contra taxa média de R$ 1,7386/US$ no 4T09 e taxa média de R$ 2,3113/US$ no 1T09.

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RECEITA BRUTA POR PRODUTO

R$ milhões 1T09 % 4T09 % 1T10 % Minerais ferrosos 8.373 63,5 7.532 62,5 8.794 67,5 Minério de ferro 7.266 55,1 5.948 49,4 6.661 51,1 Serviços de operação de usinas de pelotização 4 - 6 - 6 - Pelotas 865 6,6 1.206 10,0 1.767 13,6 Manganês 34 0,3 111 0,9 104 0,8 Ferro ligas 179 1,4 198 1,6 236 1,8 Outros 25 0,2 63 0,5 20 0,2 Minerais não ferrosos 3.554 27,0 3.256 27,0 2.983 22,9 Níquel 1.477 11,2 1.289 10,7 1.236 9,5 Cobre 546 4,1 569 4,7 410 3,1 Caulim 91 0,7 84 0,7 78 0,6 Potássio 150 1,1 188 1,6 118 0,9 PGMs 123 0,9 2 - 1 - Metais preciosos 66 0,5 5 - 14 0,1 Cobalto 30 0,2 11 0,1 9 0,1 Alumínio 450 3,4 452 3,8 475 3,6 Alumina 567 4,3 603 5,0 595 4,6 Bauxita 54 0,4 53 0,4 47 0,4 Carvão 310 2,3 237 2,0 228 1,7 Serviços de logística 611 4,6 722 6,0 725 5,6 Ferrovias 513 3,9 570 4,7 588 4,5 Portos 98 0,7 152 1,3 137 1,1 Outros 331 2,5 301 2,5 299 2,3 Total 13.179 100,0 12.048 100,0 13.029 100,0

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RECEITA BRUTA POR DESTINO

R$ milhões 1T09 % 4T09 % 1T10 % América do Norte 1.197 9,1 718 6,0 838 6,4 EUA 694 5,3 426 3,5 461 3,5 Canadá 503 3,8 292 2,4 377 2,9 América do Sul 1.676 12,7 2.481 20,6 2.618 20,1 Brasil 1.573 11,9 2.179 18,1 2.335 17,9 Outros 103 0,8 302 2,5 283 2,2 Ásia 8.098 61,4 6.015 49,9 6.553 50,3 China 5.748 43,6 3.560 29,5 3.959 30,4 Japão 1.133 8,6 1.528 12,7 1.526 11,7 Coréia do Sul 587 4,5 352 2,9 418 3,2 Taiwan 308 2,3 292 2,4 333 2,6 Outros 322 2,4 283 2,3 317 2,4 Europa 1.903 14,4 2.406 20,0 2.537 19,5 Alemanha 479 3,6 804 6,7 792 6,1 Bélgica 168 1,3 181 1,5 59 0,5 França 90 0,7 230 1,9 172 1,3 Reino Unido 424 3,2 163 1,4 262 2,0 Itália 179 1,4 253 2,1 249 1,9 Outros 563 4,3 775 6,4 1.003 7,7 Resto do mundo 305 2,3 428 3,6 483 3,7 Total 13.179 100,0 12.048 100,0 13.029 100,0 � CUSTOS O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 6,635 bilhões no 1T10, apresentando decréscimo de 7,8% em relação ao 4T09, igual a R$ 7,199 bilhões.

O desempenho do CPV reflete nossos esforços para baixar os custos. Economias de R$ 415 milhões, representando 73,6% da redução de custos em base trimestral, foram em função dos nossos esforços de redução de custos. Além disso, o melhor desempenho do CPV foi determinado pelo efeito de menores volumes de vendas, R$ 205 milhões, parcialmente prejudicado pela variação na taxas de câmbio7, R$ 56 milhões.

No 1T10, o custo com materiais foi o principal item do CPV, representando 20,1%, e somou R$ 1,336 bilhão, contra R$ 1,395 bilhão no 4T09. O menor volume de vendas contribuiu para queda de R$ 69 milhões do custo com materiais, parcialmente compensado pela variação das taxas de câmbio que contribuiu para aumento de R$ 9 milhões.

Os principais itens de materiais foram: (a) peças sobressalentes e componentes de equipamentos e instalações, R$ 514 (vs. R$ 577 milhões no 4T09); (b) insumos, R$ 495 milhões (vs. R$ 516

7 A composição do CPV por moeda no 1T10 foi: 70% em reais, 6% em dólares canadenses, 20% em dólares americanos e 4% em outras moedas.

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milhões no 4T09); e (c) correias transportadoras e pneus, R$ 103 milhões (vs. R$ 77 milhões no 4T09).

Os gastos com energia atingiram R$ 1,214 bilhão, sendo responsável por 18,3% do CPV. Estes custos se reduziram em R$ 46 milhões quando comparados com o 4T09.

As despesas com combustíveis e gases totalizaram R$ 774 milhões, em níveis similares aos do 4T09. A queda de R$ 18 milhões devido a redução das nossas atividades foi mais que compensada pelos preços mais elevados de combustíveis e gases (R$ 21 milhões) e o impacto da variação cambial (US$ 4 milhões).

O custo com eletricidade foi de R$ 441 milhões, comparado com R$ 493 milhões no 4T09, representando uma redução de 10,6% trimestre a trimestre, provocada por menores tarifas (R$ 38 milhões) e menores volumes de vendas (R$ 16 milhões).

O custo de serviços, 14,1% do CPV, totalizou R$ 933 milhões no 1T10, comparado a R$ 1,238 bilhão no 4T09. Além dos efeitos de menores volumes de vendas (R$ 75 milhões), houve uma redução de R$ 235 milhões em gastos com serviços terceirizados de manutenção e operacionais, que subiram no 4T09 devido à preparação para retomada de operação a plena capacidade da produção de minério de ferro e pelotas.

Os principais serviços contratados foram: (a) serviços operacionais, que totalizaram R$ 253 milhões (vs. R$ 470 milhões no 4T09), incluindo R$ 101 milhões para remoção de estéril e minério; (b) manutenção de equipamentos e instalações, R$ 244 milhões (vs. R$ 282 milhões no 4T09); e (c) serviços de frete, R$ 219 milhões (vs. 226 milhões no 4T09).

As despesas com frete ferroviário sofreram decréscimo de R$ 142 milhões no 4T09 para R$ 121 milhões, devido aos menores embarques de minério de ferro das minas do Sistema Sul. Diferente dos Sistemas Norte e Sudeste, onde operamos um sistema integrado mina-ferrovia-porto, no Sistema Sul, o transporte até os terminais marítimos é realizado pela ferrovia da MRS, empresa de controle compartilhado cujo resultado é consolidada proporcionalmente à participação da Vale.

Os custos com frete marítimo – compreendendo principalmente o transporte de bauxita de Trombetas para Bacarena – somaram R$ 57 milhões e as despesas com serviços de transporte rodoviário totalizaram R$ 38 milhões. Vale a pena salientar que esse item não compreende os custos com frete marítimo de nossas vendas de minério de ferro na base CFR para Ásia, que são deduzidos da nossa receita bruta de acordo com critérios contábeis.

As despesas com pessoal alcançaram R$ 823 milhões, representando 12,4% do CPV. A redução de R$ 200 milhões trimestre a trimestre refletiu o efeito de acontecimentos pontuais no 4T09 (R$ 144 milhões) e volumes menores de vendas (R$ 65 milhões), parcialmente compensada pela variação da taxa de câmbio (R$ 9 milhões).

O custo de aquisição de produtos de terceiros totalizou R$ 414 milhões – 6,2% do CPV – contra R$ 330 milhões no 4T09.

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As compras de minério de ferro e pelotas totalizaram R$ 110 milhões, contra R$ 78 milhões no 4T09. O volume de minério de ferro adquirido de pequenas mineradoras somou 937.000 toneladas métricas no 1T10, comparado com 1,2 Mt no 4T09. As aquisições de pelotas de joint ventures somaram 376.000 toneladas métricas no 1T10, ante 363.000 toneladas métricas no 4T09.

A compra de produtos de níquel atingiu R$ 163 milhões, contra R$ 136 milhões no 4T09. Devido aos efeitos da greve trabalhista em Sudbury e Voisey Bay na nossa produção e a falta de estoques, continuamos a aumentar a compra de produtos intermediários e acabados para atender obrigações contratuais com clientes.

As compras de alumínio totalizaram R$ 35 milhões no 1T10, ante R$ 38 milhões no 4T09, envolvendo lingotes de alumínio e sucata usados como insumos para suprir a produção de tarugos por extrusão da Valesul Alumínio S.A. (Valesul). Em janeiro de 2010, a Valesul entrou em acordo para venda de seus ativos de alumínio e, como resultado desta transação, a compra de lingotes de alumínio e sucata foi encerrada após 30 de abril de 2010.

A depreciação e amortização – 17,4% do CPV – atingiu R$ 1,154 bilhão, contra R$ 1,128 bilhão no 4T09.

Outros custos operacionais alcançaram R$ 761 milhões, redução de R$ 66 milhões frente ao 4T09. Entre outros itens, as principais causas dessa mudança foram a provisão para participação nos lucros e a diminuição de despesas com serviços compartilhados.

No 1T10, os gastos com demurrage – multas pagas pelo atraso de carregamento de navios nos nossos terminais marítimos – diminuíram para R$ 34 milhões, equivalente a R$ 0,58 por tonelada métrica de minério de ferro embarcada, contra R$ 69 milhões no trimestre anterior, ou R$ 1,12 por tonelada métrica embarcada.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) somaram R$ 565 milhões, contra R$ 695 milhões no 4T09. O decréscimo foi determinado principalmente pela redução das despesas discricionárias e custo de pessoal e pelo ajuste nos preços provisórios do cobre no sistema de precificação do concentrado de cobre MAMA (Month After Month of Arrival).

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D)8 somaram R$ 314 milhões, comparado aos R$ 522 milhões investidos no 4T09.

Outras despesas operacionais totalizaram R$ 1,044 bilhão no trimestre, contra R$ 995 milhões no 4T09.

Os gastos relativos à parada em nossas operações totalizaram R$ 376 milhões, contra R$ 386 milhões no 4T09. R$ 367 milhões dos gastos foram devidos à parada de duas de nossas operações de níquel no Canadá, ante R$ 408 milhões no 4T09. A retomada das plantas de pelotização de São

8 O valor das despesas com pesquisa e desenvolvimento é contábil pelo critério BR GAAP. Apresentamos na seção Investimentos o valor de US$ 185 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento no 1T10, computado de acordo com o efetivo desembolso financeiro no ano pelo critério US GAAP

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Luís e Fábrica e a retomada parcial das operações em Sudbury e Voisey Bay foram os principais fatores que contribuíram para redução de R$ 41 milhões nestes gastos.

COMPOSIÇÃO DO CPV R$ milhões 1T09(a) % 4T09(a) % 1T10 % Serviços contratados 953 13,9 1.238 17,2 933 14,1 Material 1.477 21,5 1.395 19,4 1.336 20,1 Energia 1.008 14,7 1.260 17,5 1.214 18,3

Combustíveis e gases 598 8,7 767 10,7 774 11,7 Energia elétrica 410 6,0 493 6,8 441 6,6 Aquisição de produtos 388 5,6 330 4,6 414 6,2 Pessoal 1.080 15,7 1.023 14,2 823 12,4

Depreciação e exaustão 1.207 17,6 1.128 15,7 1.154 17,4 Outros 761 11,1 827 11,5 761 11,5 Total 6.875 100,0 7.201 100,0 6.635 100,0

� LUCRO OPERACIONAL No 1T10, o lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos) foi de R$ 4,025 bilhões, revelando aumento de 78,1% comparado ao 4T09, quando totalizou R$ 2,260. O aumento total de R$ 1,765 bilhão em nosso EBIT foi devido ao impacto positivo da receita operacional, impulsionado pelos aumentos nos preços (R$ 902 milhões), menor CPV (R$ 566 milhões) e menores despesas (R$ 290 milhões).

A margem operacional foi de 32,0%, contra 19,3% no 4T09, devido aos preços mais elevados e menores custos. � LUCRO LÍQUIDO O lucro líquido da Vale alcançou R$ 2,879 bilhões no 1T10, com aumento de 6,4% frente ao lucro do 4T09, de R$ 2,707 bilhões. O lucro líquido por ação diluído foi de R$ 0,54 contra R$ 0,59 no 4T09. Simultaneamente a este aumento, houve melhora na qualidade da receita. Enquanto, que no 4T09 a receita operacional representou 87% do lucro líquido, no 1T10 aumentou para 140%, uma vez que o resultado financeiro, que em grande parte reflete os efeitos não caixa, contribuiu para reduzir o lucro líquido em R$ 1,336 bilhão. No 1T10, a receita financeira totalizou R$ 99 milhões, sendo 21,4% abaixo do valor do 4T09, R$ 126 milhões. As despesas financeiras se reduziram de R$ 1,064 bilhão no 4T09 para R$ 878 milhões no 1T10. Devido ao aumento do preço das ações da Vale, a marcação a mercado das debêntures participativas, apresentou uma despesa não caixa de R$ 157,7 milhões.

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Como consequência da depreciação de nossa moeda funcional, o real, em relação ao dólar americano9, a variação monetária e cambial líquida causou um impacto negativo em nosso lucro líquido de R$ 157 milhões no 1T10. O efeito líquido da contabilização do valor justo das operações com derivativos resultou em uma perda contábil de R$ 400 milhões contra um ganho de R$ 447 milhões no 4T09. Essas transações produziram impacto positivo no fluxo de caixa de R$ 4 milhões. O resultado líquido das posições com derivativos de níquel tiveram resultado negativo de R$ 265 milhões, com efeito caixa negativo de R$ 23 milhões. A marcação a mercado dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados para converter nossa dívida em reais para dólares americanos para proteção do nosso fluxo de caixa da volatilidade cambial, produziu efeito negativo de R$ 75 milhões no 1T09, dos quais R$ 38 milhões geraram efeito caixa positivo. Os derivativos relacionados ao bunker (combustível utilizado em navios) e frete - estruturados para minimizar a volatilidade do custo de frete marítimo do Brasil para Ásia - tiveram impacto contábil negativo de R$ 16 milhões e efeito caixa positivo de R$ 41 milhões. No 1T10, tivemos perdas contábeis de R$ 224 milhões referentes às operações descontinuadas de caulim. Conforme anunciado anteriormente, estamos em processo de venda de nossos ativos de caulim, como parte da nossa gestão de portfólio de ativos. O resultado de participações societárias foi de R$ 7 milhões no 1T10, contra R$ 22 milhões no 4T09. � GERAÇÃO DE CAIXA No primeiro trimestre de 2010, a geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 5,385 bilhões, um acréscimo de 45,2% frente ao 4T09, de R$ 3,709 bilhões, principalmente devido ao aumento da receita operacional.

O EBITDA foi quase todo gerado pelo segmento de minerais ferrosos, cuja participação aumentou de 91,5% no 4T09 para 92,9% 1T10. A participação do segmento de minerais não ferrosos aumentou de 10,0% no 4T09 para 10,9% no 1T10. A logística contribuiu com 2,6%, ante 5,9% no 4T09. O negócio de carvão e as despesas com P&D contribuíram para a redução do EBITDA de 0, 1% e 6,4%, respectivamente, no 1T10.

9 Do início ao término do 1T10, o real depreciou 2,3% em relação ao dólar americano.

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EBITDA R$ milhões 1T09(a) 4T09(a) 1T10 Receita operacional líquida 12.916 11.681 12.583 CPV (6.875) (7.201) (6.635) Despesas com vendas, gerais e administrativas (564) (695) (565)

Pesquisa e desenvolvimento (441) (522) (314) Outras despesas operacionais (885) (995) (1.044) EBIT 4.151 2.268 4.025 Depreciaçao, amortização e exaustão 1.297 1.449 1.360

EBITDA 5.448 3.717 5.385

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� INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO Em 31 de março de 2010, a nossa dívida era de US$ 23,569 bilhões, com prazo médio de 9,0 anos e custo médio de 5,33% ao ano, com dívida líquida de US$ 12,433 bilhões. A posição de caixa continuou em níveis elevados, alcançando US$ 11,136 bilhões.

Em janeiro de 2010, anunciamos o resgate antecipado da totalidade das notas de securitização de recebíveis de exportações emitidas em Setembro de 2000 e Julho de 2003. O valor total do principal é de US$ 27,5 milhões para as notas de Setembro de 2000 @8,926% por ano com vencimento em 2010 e US$ 122,5 milhões para as notas de Julho de 2003 @4,43% por ano com vencimento em 2013, totalizando resgate antecipado de dívida de US$ 150 milhões.

Um fator importante da nossa estratégia financeira é diversificar as fontes de financiamento e os instrumentos de captação de recursos. Em março de 2010, emitimos € 750 milhões em bônus de 8 anos com vencimento em março de 2018, com cupom de 4,375% por ano, pagos anualmente.

A emissão, que foi a estréia da Vale no mercado de dívida europeu, teve uma demanda 10 vezes maior que o valor subscrito e os bônus foram precificados com spread de 140 pontos base sobre € mid-swap, ou um spread de 160,3 pontos base sobre o retorno dos títulos alemães, German Bund, resultando em rendimento para o investidor de 4,441% ao ano. Desde a emissão e apesar da volatilidade nos mercados de dívida causados pelo aumento das preocupações com os riscos soberanos na Europa, o Vale Euro 2018 teve um bom desempenho com aumento de preços.

A alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, diminuiu para 2,4x em 31 de março de 2010, contra 2,5x em 31 de dezembro de 2009.

A relação dívida total/enterprise value era 13,4% em 31 de março de 2010, ante 14,4% em 31 de dezembro de 2009.

O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM EBITDA ajustado/LTM pagamento de juros (f), passou para 9,0x em relação a 8,2x em 31 de dezembro de 2009.

Considerando as posições de hedge, 35% da dívida total em 31 de março de 2010 era atrelada a taxas de juros flutuantes e 65% a taxas fixas, enquanto 94% era denominada em dólares americanos e o restante em outras moedas.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO US$ milhões 1T09 4T09 1T10 Dívida bruta 18.414 22.880 23.569 Dívida líquida 6.200 11.840 12.433 Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado(x) 1,0 2,5 2,4 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 14,0 8,2 9,0

Dívida bruta / EV (%) 25,1 14,4 13,4

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� INVESTIMENTO No 1T10, a Vale realizou investimentos de US$ 2,158 bilhões, dos quais US$ 1,725 bilhão para crescimento orgânico – US$ 1,540 bilhão para desenvolvimento de projetos e US$ 185 milhões para P&D – e US$ 433 milhões para manutenção das operações existentes. Os investimentos foram 25,8% maiores que no 1T09.

No 1T10, os investimentos em P&D compreenderam US$ 59 milhões aplicados no programa de exploração mineral, US$ 71 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade, e US$ 55 milhões para desenvolver novos processos, inovações tecnológicas e adaptações de tecnologias. Continuamos a investir na exploração de óleo e gás com o objetivo de aumentar a produção desta importante matéria-prima. No 1T10, investimos US$ 37 milhões em P&D neste segmento.

Os investimentos no segmento de minerais não ferrosos no 1T10 foram de US$ 624 milhões, enquanto US$ 565 milhões foram gastos no segmento de minerais ferrosos, US$ 471 milhões em logística, US$ 206 milhões em carvão, US$ 131 milhões em energia, incluindo geração de energia e exploração de gás natural, US$ 30 milhões em projetos de siderurgia e US$ 130 milhões foram investidos em atividades corporativas e outros segmentos de negócios.

No final do 1T10, o projeto Carajás Adicional 20 Mtpa iniciou as operações. Este projeto foi originalmente concebido para adicionar 10 Mtpa à capacidade existente. No entanto devido à otimização do sistema e aos ganhos de produtividade foi possível duplicar a capacidade sem aumentar o custo médio por tonelada métrica, que se manteve ligeiramente abaixo de US$ 29. O Adicional 20 Mtpa é composto por cinco correias transportadoras, oito sistemas de peneiramento a seco em duas plantas de beneficiamento, duas subestações elétrica e o repotenciamento de três transportadores. Além do baixo custo de capex, o Adicional 20 Mtpa contribuirá para redução dos custos operacionais e para a proteção do meio ambiente, uma vez que tirará caminhões de circulação, criando economias de 6,6 milhões de litros de diesel por ano, reduzindo as emissões de CO². � Gestão do portfólio de ativos Nossa estratégia de crescimento e criação de valor sustentável compreende o desenvolvimento de um pipeline de projetos, aquisições estratégicas de ativos de classe mundial e gestão dinâmica do nosso portfólio de ativos, que é uma opção importante para otimizar a alocação de capital e foco da administração. Nos últimos dezoito meses temos gerido nosso portfólio através de uma série de transações. No minério de ferro, adquirimos Corumbá, um pequeno depósito de alta qualidade de minério de ferro granulado, e Simandou, um dos melhores depósitos de minério de ferro não explorados do mundo em termos de qualidade e tamanho. Simandou, em particular, é uma ótima nova opção para expansão da nossa produção de minério de ferro, com baixo custo e alta qualidade.

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Começamos a construir o negócio de fertilizantes com o objetivo de atingir a liderança global em alguns anos, adquirindo em 2009 projetos de potássio na Argentina e Canadá, e neste ano dois ativos de classe mundial no Brasil, as operações de fosfato da Bunge por US$ 1,65 bilhão e 78,9% da Fosfértil, a maior produtora de nutrientes de fertilizantes do Brasil por US$ 4,0 bilhões. Apesar de possuirmos ativos de classe mundial de bauxita e alumina, a falta de acesso a fontes de energia de baixo custo é uma das maiores barreiras para a expansão da nossa capacidade produtiva de alumínio primário, que ainda é baixa. Assim, após a venda dos ativos da Valesul, entramos numa transação para transferir para a Norsk Hydro ASA (Hydro) nossas participações em fundição de alumínio (Albras), refino de alumina (Alunorte e CAP) e mineração de bauxita (Paragominas e direitos minerários) por US$ 1,4 bilhão e 22% do capital da Hydro, além disso, a Hydro assumirá uma dívida líquida de US$ 700 milhões. A Vale também vendeu algumas operações de downstream de níquel e manganês/ferro ligas e está em processo de desinvestir os ativos de caulim (PPSA e CADAM).

INVESTIMENTO REALIZADO POR CATEGORIA US$ milhões 1T09 % 4T09 % 1T10 % Crescimento orgânico 1.303 76,0 2.232 73,2 1.725 79,9 Projetos 1.121 65,4 1.923 63,1 1.540 71,4 P&D 182 10,6 309 10,1 185 8,6

Sustentação das operações existentes 411 24,0 817 26,8 433 20,1 Total 1.714 100,0 3.049 100,0 2.158 100,0

INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO US$ milhões 1T09 % 4T09 % 1T10 % Minerais ferrosos 360 21,0 843 27,6 565 26,2 Minerais não ferrosos 726 42,4 983 32,3 624 28,9 Logística 317 18,5 663 21,7 471 21,8

Carvão 88 5,1 199 6,5 206 9,5 Energia 87 5,1 203 6,7 131 6,1 Aço 64 3,7 26 0,9 30 1,4 Outros 72 4,2 132 4,3 131 6,1

Total 1.714 100,0 3.049 100,0 2.158 100,0

� Descrição dos principais projetos

Área Projeto

Orçamento US$ milhões Status

2010 Total

Minerais Ferrosos/Logística

Carajás - adicional 30 Mtpa

480 2.478 Este projeto adicionará 30 Mtpa à capacidade atual. O projeto compreende investimentos na instalação de uma nova planta composta por nova usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação e investimentos significativos em logística. Previsão de

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start-up para 1S12, dependendo da concessão de licenças ambientais.

Vargem Grande - Itabiritos

162 1.259 Projeto do Sistema Sul que adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de beneficiamento, que receberá minério de baixo teor das minas de Abóboras. Previsão de start-up para 2S13.

Conceição - Itabiritos

184 1.174 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 12 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de concentração, que receberá ROM da mina de Conceição. Previsão de start-up para 2S13.

Carajás Serra Sul (mina S11D)

376 11.297 Localizado na serra sul de Carajás, no estado do Pará, este projeto terá capacidade de produzir 90 Mtpa. Conclusão prevista para 2S13 sujeita a obtenção de licenças ambientais. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Apolo 38 2.509 Projeto no Sistema Sudeste com capacidade de produção de 24 Mtpa de minério de ferro. Start-up previsto para 1S14, sujeito às condições de mercado. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Omã 484 1.356 Projeto de construção de uma usina de pelotização no distrito industrial de Sohar, Omã, no Oriente Médio, para a produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e centro de distribuição com capacidade de movimentação de 40 Mtpa. O início de operação está previsto para o 2S10.

Tubarão VIII 122 636 Planta de pelotização a ser construída no complexo de Tubarão, no estado do Espírito Santo, com capacidade de produção de 7,5 Mtpa. Previsão de start-up para 2S12.

Teluk Rubiah 98 900 Projeto que compreende a construção de terminal marítimo que receberá navios de 400.000 dwt e centro de distribuição com capacidade de movimentação de até 30 Mtpa de minério de ferro em sua primeira fase, com possibilidade de expansão para até 90 Mtpa no futuro. O start-up está previsto para o 1S13. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Minerais Não Ferrosos

Onça Puma 510 2.646 Projeto com capacidade nominal de produção de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. Previsão de start-up para 2S10.

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Totten 146 362 Mina em Sudbury, Canadá, que visa produzir 8.200 tpa de níquel, além de cobre e metais preciosos como subprodutos. O projeto está sendo implantado e a conclusão está prevista para 1S11.

Long-Harbour 441 2.821 Planta de processamento de níquel na província de Newfoundland and Labrador, Canadá, para produzir 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano, e até 5.000 toneladas métricas de cobre e 2.500 toneladas métricas de cobalto, utilizando o concentrado da mina Ovoid no complexo de Voisey’s Bay. O start-up está programado para 1S13.

Tres Valles 27 109 Localizado na região de Coquimbo, no Chile, tem capacidade de produção de 18.000 tpa de cobre catodo. Conclusão prevista para o 2S10.

Salobo 600 1.808 O projeto terá capacidade de produção anual de 100.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Implantação em andamento, com obras civis iniciadas. Conclusão prevista para o 2S11.

Expansão Salobo

66 1.025 O projeto ampliará capacidade de produção anual da mina de Salobo de 100.000 para 200.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Conclusão estimada para 2S13.

Konkola North 50 145 Mina subterrânea, localizada no cinturão do cobre na Zâmbia, com capacidade nominal de produção estimada em 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Este projeto é parte de uma parceria 50/50 com a ARM na África. Nós iniciaremos seu desenvolvimento no 2S10 e a conclusão deste projeto, ainda sujeito à aprovação do Conselho de Administração, está prevista para 2013.

Bayóvar 219 566 Mina a céu aberto no Peru com capacidade nominal de produção de 3,9 Mtpa de rocha fosfática. Projeto em implantação com previsão de conclusão para 2S10.

Rio Colorado 304 4.118 O projeto compreende o desenvolvimento de uma mina com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio – KCl, com potencial de expansão para 4,35 Mtpa, construção de ramal ferroviário de 350 km, instalação portuária e termoelétrica. A previsão de start-up é para 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Carvão

Moatize 595 1.322 O projeto localiza-se em Moçambique e terá capacidade de produção de 11 Mtpa, sendo 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico. Conclusão atualmente prevista para o 1S11.

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Energia

Estreito 186 703 A usina hidrelétrica do Estreito, no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação e encontra-se em construção. A Vale possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina que terá capacidade instalada de 1.087 MW. A conclusão está prevista para 2S10.

Karebbe 126 410 Usina hidrelétrica de Karebbe na Indonésia tem como objetivo o suprimento de130 MW para as operações da Indonésia, visando redução de custo de produção por substituição do uso de óleo e permitindo a potencial expansão da produção para 90.000 tpa de níquel em matte. Obras iniciadas e principais equipamentos adquiridos. A previsão de início de operação é 2S11.

Biocombustível 55 407 Consórcio com Biopalma para investir em biodiesel para suprir nossas operações de mineração e logística na região Norte do Brasil, usando a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel), a partir de 2014. A participação da Vale no consórcio é de 41%. Nosso take na produção de óleo será consumido pela nossa planta de biodiesel, com capacidade estimada em 160.000 tpa de biodiesel.

� O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS � Minerais ferrosos No 1T10 os embarques de minério de ferro e pelotas totalizaram 66,802 milhões de toneladas métricas, 4,3% abaixo do último trimestre. O volume de venda de minério de ferro somou 56,636 milhões de toneladas métricas, 6,5% inferior ao 4T09, enquanto o de pelotas atingiu 10,166 milhões de toneladas métricas, 10,2% acima do 4T09.

Enquanto que os embarques de pelotas cresceram devido ao aumento de utilização da capacidade produtiva, a performance do minério de ferro foi influenciada negativamente por três fatores: (a) menor produção de minério de ferro devido à sazonalidade; (b) baixo nível de descarga nos terminais marítimos de Itaguaí e Ilha de Guaíba, ambos no estado do Rio de Janeiro, em função das fortes chuvas, (c) paralisações no carregamento de navios devido a manutenção dos viradores de vagões e equipamentos relacionados a descarga no terminal marítimo Ponta da Madeira.

Ao mesmo tempo, como resultado da forte e ampla recuperação na demanda global de minério de ferro, houve um rebalanceamento da composição de nossas vendas de minério de ferro por destino, com a China reduzindo sua participação para 42,1% no 1T10 contra o pico de 66,3% atingido no 1T09.

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Na transição para a operação a plena capacidade, duas minas de minério de ferro - Jangada e Mar Azul - retomaram a produção, assim como as plantas de pelotização de Fábrica e São Luís no 1T10.

As receitas geradas com a venda de minério de ferro totalizaram R$ 6,661 bilhões, 12,0% acima do 4T09, influenciadas pelo aumento nos preços de venda. O aumento de preço no 1T10 foi função da transição para o novo sistema de preço descrito no Box “Precificação do minério de ferro: para um mercado mais eficiente”.

As receitas com embarque de pelotas foram R$ 1,767 bilhão, 46,5% acima do 4T09. O aumento no volume vendido e nos preços de venda contribuíram para este aumento.

Vale ressaltar que as receitas são líquidas de custo de frete marítimo, com isso os preços CFR são comparáveis com a média dos preços FOB. No 1T10, a Vale vendeu 11,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas na base CFR, contra 6,8 milhões no 4T09.

O volume vendido de manganês no 1T10 atingiu 189 mil toneladas métricas, com uma redução de 50,9% em relação ao 4T09, de 385 mil toneladas métricas. As receitas com a venda de minério de manganês atingiram R$ 104 milhões ante R$ 111 milhões no 4T09.

As vendas de ferro ligas totalizaram 97 mil toneladas métricas, acima do 4T09 de 64 mil toneladas métricas. As receitas de ferro ligas alcançaram R$ 236 milhões, contra R$ 198 milhões no 4T09.

As vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas – geraram uma receita de R$ 8,794 bilhões no 1T10, um acréscimo de 16,7% em relação aos R$ 7,532 bilhões no 4T09.

A margem EBIT para o segmento de minerais ferrosos foi de 50,6% no 1T10, ante 37,7% no 4T09.

O EBITDA no 1T10 totalizou R$ 5,005 bilhões, 47,5% acima do trimestre anterior.

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DESEMPENHO DO SEGMENTO DE MINERAIS FERROSOS

VOLUME VENDIDO mil toneladas 1T09 4T09 1T10 Minério de ferro 49.993 60.597 56.636 Pelotas 3.342 9.221 10.166 Total 53.335 69.818 66.802

Manganês 60 385 189 Ferro ligas 53 64 97

VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO milhões de toneladas 1T09 % 4T09 % 1T10 % Ásia 43,6 81,7 44,3 63,5 41,6 62,2 China 35,4 66,3 31,2 44,7 28,1 42,1

Japão 4,3 8,1 8,4 12,0 8,7 13,0 Coréia do Sul 3,2 6,0 2,4 3,5 2,8 4,1 Asia Emergente (ex China) 0,7 1,3 2,2 3,2 2,0 3,0

Europa 5,1 9,5 13,0 18,6 13,4 20,1 Alemanha 1,7 3,3 4,5 6,5 4,7 7,1 Reino Unido 1,6 3,0 1,1 1,6 1,8 2,8 França 0,3 0,6 2,0 2,9 1,1 1,7 Itália 0,7 1,2 2,1 3,0 1,8 2,7

Outros 0,8 1,5 3,3 4,7 3,9 5,9 Brasil 3,3 6,2 8,1 11,6 8,2 12,2 EUA - - - - - -

Resto do Mundo 1,3 2,5 4,4 6,3 3,7 5,5 Total 53,3 100,0 69,8 100,0 66,8 100,0

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 1T09 4T09 1T10 Minério de ferro 7.266 5.948 6.661 Serviços de operação de usinas de pelotização 4 6 6 Pelotas 865 1.206 1.767

Manganês 34 111 104 Ferro ligas 179 198 236 Outros 25 63 20 Total 8.373 7.532 8.794

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS

1T09 4T09 1T10 Margem EBIT (%) 58,5 37,7 50,6 EBITDA (R$ milhões) 5.298 3.393 5.005

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� Minerais não ferrosos O desempenho do segmento de minerais não ferrosos continuou a ser negativamente impactado pela greve em Sudbury e Voisey Bay.

As receitas com minerais não ferrosos alcançaram R$ 2,983 bilhões no 1T10, sendo inferior em R$ 273 milhões às do 4T09. O efeito da elevação dos preços – R$ 200 milhões – foi mais do que compensado pela redução do volume de vendas, R$ 575 milhões.

A Vale está executando planos para aumentar a produção de níquel nas operações que estão em greve. Em Voisey Bay, retomamos a produção da mina de Ovoid e na planta de processamento que fornece concentrado de níquel às nossas operações em Thompson e Sudbury. Voisey Bay está operando em intervalos de duas semanas alternadamente. Em Sudbury, estamos operando as minas de Coleman e Garson, a planta de processamento de Clarabelle e um forno do smelter de Copper Cliff para a produção de óxido de níquel em matte destinado à nossa refinaria de Clydach com capacidade de 40.000 toneladas métricas de níquel.

No 1T10, as vendas de níquel geraram receitas de R$ 1,236 bilhão, contra R$ 1,289 bilhão no 4T09. Os volumes menores foram responsáveis pela diminuição da receita de R$ 246 milhões, enquanto que o maior preço médio do níquel causou um aumento de R$ 151 milhões.

O total de embarques de níquel refinado foi de 34 mil toneladas métricas no 1T10, registrando decréscimo de 17,1% com relação ao 4T09, uma vez que tínhamos menores estoques disponíveis. Os embarques de níquel para a Ásia totalizaram 27 mil toneladas métricas, representando 78,0% do volume total de embarques, contra 73,7% no último trimestre. A América do Norte representou 16,7% e a Europa 5,3%.

As receitas com as vendas de bauxita, alumina e alumínio foram de R$ 1,117 milhões, 0,8% acima do 4T09.

No 1T10, vendemos 106 mil toneladas métricas de alumínio, ante 121 mil no 4T0910 e 1,181 milhão de toneladas métricas (Mt) de alumina, contra 1,283 Mt no 4T09. Além de variação por conta do nosso plano de embarques, a Albrás sofreu pequenas paralisações em virtude de problemas energéticos.

As vendas de cobre totalizaram R$ 410 milhões, comparadas a R$ 569 milhões no 4T09. Ambos os efeitos de menor volume vendido (de 46 mil toneladas métricas no 4T09 para 33 mil toneladas métricas) e menores preços de venda contribuíram para esse desempenho.

Dada a menor produção e vendas, as receitas dos metais do grupo da platina (PGMs) e cobalto atingiram apenas R$ 1 milhão e R$ 9 milhões, respectivamente.

As vendas de potássio geraram receita de R$ 118 milhões, contra R$ 188 milhões no trimestre anterior. Os menores volumes vendidos, 157 mil toneladas métricas no 1T10 versus 266 mil

10 Desde o 2T09, os dados do volume de vendas de alumínio incluem tarugos produzidos pela Valesul em adição aos lingotes de alumínio (alumínio primário) produzido por nosso smelter de alumínio da Albrás.

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toneladas métricas no 4T09, refletiram a queda na produção determinada pelo menor teor do minério.

No 1T10, as receitas de caulim somaram R$ 78 milhões, contra R$ 84 milhões no 4T09, influenciadas pelo menor volume de vendas.

A margem EBIT para minerais não ferrosos permaneceu negativa, atingindo -4,7% contra – 17,4% no 4T09. A influência da capacidade ociosa em nossas operações de níquel continuou a afetar o desempenho desse segmento.

O EBITDA de não ferrosos totalizou R$ 586 milhões no 1T10 versus R 372 milhões no 4T09.

DESEMPENHO DO SEGMENTO DE MINERAIS NÃO FERROSOS VOLUME VENDIDO

mil toneladas 1T09 4T09 1T10 Cobre 66 46 33 Níquel 59 41 34 Cobalto 636 208 151 Metais preciosos (onça troy) 710 31 142 PGMs (onça troy) 92 2 - Potássio 105 266 157 Caulim 179 224 187 Bauxita 665 992 1.027 Alumina 1.257 1.283 1.181 Alumínio primário 127 130 114

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 1T09 4T09 1T10 Níquel 1.477 1.289 1.236 Cobre 546 569 410 Caulim 91 84 78 Potássio 150 188 118 PGMs 123 2 1 Metais preciosos 66 5 14 Cobalto 30 11 9 Alumínio primário 450 452 475 Alumina 567 603 595 Bauxita 54 53 47

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 1T09 4T09 1T10 Margem EBIT (%) (16,8) (17,4) (4,7) EBITDA (R$ milhões) 322 372 586

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� Carvão A receita com as operações de carvão totalizou R$ 228 milhões no 1T10, um pouco inferior aos R$ 237 milhões registrados no 4T09. R$ 112 milhões foram originados das vendas de carvão térmico e R$ 116 milhões de carvão metalúrgico. No 1T10, os embarques de carvão alcançaram 1,536 milhão de toneladas métricas, sendo 17,9% menor que último trimestre, que foi de 1,871 milhão de toneladas métricas. Os embarques de carvão no 1T10 foram compostos por 912.000 toneladas métricas de carvão térmico – vs. 1,124 Mt no 4T09 - e 624.000 toneladas métricas de carvão metalúrgico – vs. 747.000 no 4T09.

DESEMPENHO DO SEGMENTO DE CARVÃO VOLUME VENDIDO

mil toneladas 1T09 4T09 1T10 Carvão térmico 430 1.124 912 Carvão metalúrgico 546 747 624

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 1T09 4T09 1T10 Carvão térmico 80 112 112 Carvão metalúrgico 230 125 116

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 1T09 4T09 1T10 Margem EBIT (%) 19,8 (47,6) (31,9) EBITDA (R$ milhões) 102 68 (4)

� Serviços de logística No 1T10, os serviços de logística geraram receita de R$ 725 milhões, contra R$ 722 milhões no 4T09.

Receitas de transporte ferroviário de carga geral totalizaram R$ 588 milhões e serviços de operação portuária contribuíram com receita de R$ 137 milhões, versus R$ 570 milhões e R$ 152 milhões no 4T09, respectivamente.

Nossas ferrovias – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Centro-Atlântica (FCA), Norte-Sul (FNS) –, bem como a participação proporcional em nossa coligada MRS, transportaram 6,166 bilhões de toneladas por quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 1T10, contra 5,461 tku no trimestre anterior. O aumento foi influenciado principalmente pelo transporte de produtos agrícolas e produtos siderúrgicos.

Nossos portos e terminais marítimos movimentaram 4,609 milhões de toneladas métricas de carga geral, contra 6,108 milhões no trimestre anterior.

A margem EBIT reduziu para 7,4% no 1T10, ante 10,2% no 1T10.

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00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:50:14 Pág: 101

O EBITDA alcançou R$ 142 milhões no 1T10, ante R$ 220 milhões no 4T09, devido em grande parte aos menores preços médios realizados.

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DESEMPENHO DO SEGMENTO DE LOGÍSTICA

SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 1T09 4T09 1T10 Ferrovias ( milhões de tku) 5.072 5.461 6.166 Portos 3.929 6.108 4.609

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 1T09 4T09 1T10 Ferrovias 513 570 588 Portos 98 152 137 Total 611 722 725

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 1T09 4T09 1T10 Margem EBIT (%) (9,3) 10,2 7,4 EBITDA (R$ milhões) 157 220 142

� INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS

EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia, www.vale.com/investidores/resultados e informações financeiras.

� TELECONFERÊNCIA / WEBCAST No dia 06 de maio de 2010, quinta-feira, será realizada conferência telefônica e webcast às 11:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas EST dos EUA, e às 15:00 horas GMT. Os telefones para conexão são: Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6341 Participantes dos EUA: (1-800) 860-2442 Participantes de outros países: (1-412) 858-4600 Código de acesso: VALE A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores ao dia 06 de maio de 2010.

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� INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO R$ milhões 1T09(a) 4T09(a) 1T10 Receita operacional 13.179 12.048 13.029 Impostos (263) (367) (446)

Receita operacional líquida 12.916 11.681 12.583 Custo dos produtos vendidos (6.875) (7.201) (6.635) Lucro bruto 6.041 4.481 5.948 Margem bruta (%) 46,8% 38,4% 47,3% Despesas operacionais (1.890) (2.213) (1.924)

Vendas (129) (116) (87) Administrativas (435) (580) (479) Pesquisa e desenvolvimento (441) (522) (314) Outras despesas operacionais, líquidas (885) (995) (1.044) Lucro operacional antes do resultado financeiro e de participações societárias 4.151 2.268 4.025 Resultado de participações societárias 13 22 7

Equivalência patrimonial 13 22 7 Resultado financeiro líquido (363) (367) (1.337) Lucro operacional 3.801 1.923 2.695 Ganho na venda de ativos - (331) - Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 3.801 1.592 2.695 IR e contribuição Social (759) 1.184 353

Resultado das operações descontinuadas - - (224) Participações minoritárias 108 (68) 55 Lucro líquido 3.150 2.708 2.879

Lucro líquido por ação 0,49 0,59 0,54

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO R$ milhões 4T09(a) 1T10 Ativo Circulante 36.765 39.787 Realizável a longo prazo 10.995 10.770 Permanente 129.978 133.781

Total 177.738 184.338 Passivo Circulante 17.473 19.465 Exigível a longo prazo 58.699 59.074

Outros 5.807 5.793 Patrimônio líquido 95.758 100.006 Capital social 47.434 47.434 Reservas 52.609 55.421

Notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs 4.587 4.587 Ajustes de avaliação patrimonial (8.872) (7.437) Total 177.738 184.338

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FLUXO DE CAIXA R$ milhões 1T09(a) 4T09(a) 1T10

Fluxos de caixa provenientes das operações:

Lucro líquido do período 3.041 2.776 2.824

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais:

Resultado de participações societárias (13) (22) (7)

Resultado na venda de ativos - 331 -

Resultado das operações decontinuadas - - 224

Depreciação, exaustão e amortização 1.297 1.449 1.360

Imposto de renda e contribuição social diferidos (398) (335) (865)

Despesas financeiras e variações monetárias e cambiais líquidas 362 (1.812) (188)

Baixa na alienação de bens do imobilizado 162 177 194

Perdas líquidas não realizadas com derivativos (44) (367) 401

Outros (33) (80) 244

Contas a receber 1.007 565 (1.482)

Estoques 504 (186) (436)

Adiantamento a fornecedores de energia 16 - -

Tributos a Recuperar (165) (820) (10)

Outros (258) 82 567

Fornecedores e empreiteiros (728) 1.375 146

Salários e encargos sociais (341) 179 (521)

Tributos e Contribuições 312 (292) (158)

Outros (108) (333) 172

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 4.613 2.687 2.465

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento:

Aplicações financeiras (2.054) 1.585 6.503

Empréstimos e adiantamentos (65) (73) 17

Garantias e depósitos (52) 12 (83)

Adições em investimentos (166) (2.032) (50)

Adições ao imobilizado (3.683) (4.895) (3.354)

Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiárias (2.134) - -

Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos - 293 -

Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (8.154) (5.110) 3.033

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento:

Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) (46) 5 (31)

Empréstimos e financiamentos de longo prazo 541 2.874 2.005

Pagamentos:

Instituições financeiras (241) (118) (463)

Juros sobre capital próprio pagos a acionistas - (2.647) (2)

Ações em tesouraria (24) - -

Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento 230 114 1.509

Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes (3.310) (2.310) 7.007

Caixa e equivalentes no início do período 24.639 15.561 13.221

Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes (9) (30) 39

Caixa e equivalentes no final do período 21.320 13.221 20.267

Juros de curto prazo (36) (23) (8)

Juros de longo prazo (647) (513) (449)

Imposto de renda e contribuição social pagos (335) (1.795) (252)

Adições ao imobilizado com capitalização de juros (134) (103) (83)

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:50:14 Pág: 105

consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

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00417-0

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

VALE S.A.

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/03/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

04/10/2002

02

06

CVM/SRE/SEC/220/040

SIMPLES

PÚBLICA

SUBORDINADA

3.885.590

388.559.056

388.559.056

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

08/07/1997

31/05/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

0,02

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

VALE S.A.

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/03/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

13/12/2006

03

07

CVM/SRE/DEB/2006/044

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

1.500.000.000

150.000

150.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

20/11/2006

20/11/2010

30/05/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

11/12/2013 13:50:14 Pág: 107

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

VALE S.A.

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 31/03/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

13/12/2006

04

08

CVM/SRE/DEB/2006/045

CONVERSÍVEL

PARTICULAR

SEM PREFERENCIA

4.000.000.000

400.000

400.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

20/11/2006

20/11/2013

30/05/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

11/12/2013 13:50:16 Pág: 109

Vale investirá US$ 12,9 bilhões em 2010 Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2009 – A Vale S.A. (Vale) informa que o Conselho de Administração aprovou o orçamento de investimentos de 2010, compreendendo dispêndios de US$ 12,9 bilhões1 dedicados à sustentação das operações existentes e à promoção de crescimento através de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e execução de projetos. O orçamento de investimentos para 2010 representa aumento de 29,3%, em relação aos US$ 10 bilhões investidos nos últimos doze meses terminados em 30 de junho de 20092. O plano de investimentos continua refletindo nosso foco em crescimento orgânico como prioridade da estratégia de crescimento: 76,6% do orçamento está alocado para financiar P&D, projetos greenfield e brownfield, contra uma média de 71,1% nos últimos cinco anos. Com os ativos existentes e os que entrarão em operação futuramente, esperamos que a produção continue crescendo em ritmo acelerado. Nosso índice de produção, que inclui a performance operacional de todos minerais e metais produzidos pela Vale, está previsto crescer a uma taxa média anual de 12,6% no período de 2010-2014, superior ao já elevado ritmo de 11,2% por ano para o período de 2003-2008. Apesar do minério de ferro e níquel continuarem sendo nossos principais negócios, planejamos impulsionar nossa capacidade de produção de cobre, carvão e fertilizantes, criando um portfólio mais diversificado de ativos de classe mundial. Dado nosso pipeline de projetos, esperamos alcançar os seguintes fluxos de produção em 2014: 450 milhões de toneladas métricas de minério de ferro, 380.000 toneladas métricas de níquel, 650.000 toneladas métricas de cobre, 30 milhões de toneladas métricas de carvão, 3,1 milhões de toneladas métricas de potássio e 6,6 milhões de toneladas métricas de rocha fosfática3. Para aumentar a competitividade de nossas operações, continuaremos investindo volume considerável de recursos em ferrovias, terminais marítimos, navegação e geração de energia. � Nossa visão de longo prazo Com base numa visão de longo prazo dos fundamentos do mercado para minerais e metais e rigorosa disciplina de alocação de capital, a Vale investiu US$ 59,5 bilhões4 nos últimos cinco anos, criando valor significativo para seus acionistas. Acreditamos firmemente que a recessão global não afetou os fundamentos do mercado, e continuaremos buscando crescimento e criação de valor através de investimentos nas nossas diversas opções de crescimento orgânico.

1 O orçamento de investimento contempla desembolsos financeiros de forma consolidada segundo os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). As principais subsidiária da Vale consolidadas de acordo com o US GAAP são: Vale Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, Vale Manganês S.A., Vale Manganèse France, Vale Manganese Norway AS, Urucum Mineração S.A., Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Vale Australia, Vale International, e CVRD Overseas. 2 Os US$ 10 bilhões não incluem desembolsos de US$ 1,5 bilhão usados para adquirir ativos de cobre, carvão, potássio e minério de ferro. 3 Mudanças inesperadas na demanda e atrasos involuntários no desenvolvimento de projetos podem causar desvios significativaos da produção relativamente aos volumes projetados. 4 Incluem US$ 23,7 bilhões gastos em aquisições.

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

11/12/2013 13:50:16 Pág: 110

Um dos aspectos marcantes do último ciclo econômico global foi a alta taxa de crescimento das economias emergentes, 6,1% ao ano, bem mais elevada do que a das economias desenvolvidas, onde o PIB cresceu 2,4% ao ano. A expansão mais rápida da economia e a utilização mais intensa fez com que as economias emergentes se tornassem os maiores drivers do consumo de minerais e metais. Por exemplo, nesta década as economias emergentes foram responsáveis por quase todo crescimento do consumo global de minério de ferro, aço carbono, alumínio, cobre e níquel. A participação das economias emergentes no consumo global de metais básicos aumentou de 32% em 1993 para 59% em 2008. A China, a maior e mais dinâmica economia emergente, aumentou sua participação no mercado transoceânico de minério de ferro para 53,8% no ano passado, ante 9,7% quinze anos atrás. Economias emergentes com alto crescimento tendem a fazer altos investimentos em habitação, infra-estrutura e industrialização, que consomem intensivamente minerais e metais. O crescimento a partir de níveis baixos de renda real per capita resulta em mudanças expressivas dos padrões de consumo, implicando em maior demanda por bens duráveis, os quais são intensivos em metais. Ao mesmo tempo, o aumento da renda per capita nas economias emergentes provoca mudanças na alimentação, resultando num maior consumo de proteínas, que estimula a demanda por fertilizantes, principal ingrediente na plantação de grãos. No longo prazo, as economias emergentes tendem a crescer mais rápido que as economias desenvolvidas, fazendo com que a renda per capita convirja para os níveis das economias mais ricas. A convergência é principalmente determinada pelas taxas mais elevadas de retorno do capital físico e humano, pelo rápido aumento da força de trabalho e pelo forte crescimento da produtividade nas economias emergentes. Na realidade, a convergência vem ocorrendo desde o período pós Segunda Guerra Mundial, mais especificamente nos anos 60 e 70 e, mais recentemente, nos anos 90 até agora. As economias emergentes enfrentaram a crise financeira bem melhor que o esperado. Com a economia global iniciando um processo de recuperação sincronizada, as economias emergentes estão na dianteira do caminho para recuperação. A retomada é impulsionada principalmente pela China, Índia, Indonésia, outras economias emergentes da Ásia e Brasil. A menos que haja deterioração na qualidade das políticas macroeconômicas, esperamos que a convergência se mantenha no futuro próximo, com as economias emergentes continuando a ter um papel importante na demanda dos minerais e metais. Além dos fatores diretamente ligados ao crescimento econômico, as iniciativas para modificar a matriz energética no sentido de aumentar a participação de fontes de energia mais limpas também devem causar impacto positivo na demanda de longo prazo por minerais e metais. O movimento em direção ao aumento da produção de biocombustíveis cria outra fonte de crescimento de demanda para o potássio, dada sua importância para produção de cana de açúcar, milho e palma. Energia solar, eólica e nuclear, que são livres de emissão de CO2, devem aumentar suas participações na matriz energética global, e a construção de uma capacidade significativa deve contribuir para o aumento da demanda por metais.

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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A indústria automobilística parece estar entrando no estágio inicial de uma nova era, na qual carros elétricos devem se tornar os produtos dominantes. As vendas de veículos elétricos híbridos (hibrid eletric vevehicles - HEV) vêm se expandindo rapidamente e a Vale é a principal fornecedora de níquel para suas baterias. Este ainda é um pequeno mercado para o níquel, mas com um alto potencial de expansão no futuro. No lado da oferta, fatores geológicos tornam a disponibilidade de ativos de classe mundial cada vez mais escassa, enquanto que fatores institucionais impõem barreiras para investimentos em mineração, tornando a expansão de capacidade menos sensível a incentivos de preço. As perspectivas da demanda por minérios e metais dependem de maneira crescente da expansão das economias emergentes, dada a expressiva participação destas no consumo global desses produtos. Isso é particularmente importante na medida em que as economias emergentes não só deverão continuar a se expandir mais rapidamente do que as economias desenvolvidas, mas também é onde o consumo de minérios e metais é bem mais sensível a aumentos da renda. Ao mesmo tempo, acreditamos que o emprego de novas tecnologias destinadas a promover o emprego de fontes de energia mais limpa deva contribuir para a ampliação da demanda por metais. O atendimento à expansão contínua da demanda requererá considerável aumento de capacidade de produção da indústria de minérios e metais. Entretanto, fatores geológicos e institucionais devem concorrer para dificultar o ajuste dos mercados e estimular a exploração de fontes de oferta de custo mais elevado e de qualidade sofrível. A Vale está melhor posicionada para se beneficiar dos sólidos fundamentos de longo prazo de minerais e metais, com portfólio de ativos de classe mundial, vida longa e baixo custo, com opções de crescimento nos vários segmentos da indústria, supridas pelo pipeline existente de projetos e um programa global de exploração mineral, uma longa e bem sucedida experiência no desenvolvimento de projetos, disciplina na alocação de capital e sólida posição financeira. A implementação no futuro próximo de um plano de investimentos, ancorado nos nossos valores e extensa vantagem competitiva, deve gerar valor significativo para os acionistas ao longo dos ciclos econômicos e múltiplas oportunidades para mobilidade econômica e social para as comunidades onde desenvolvemos nossas operações. � Orçamento de investimentos para 2010 O programa de 2010 contempla investimentos de US$ 12,894 bilhões, dos quais estão previstos US$ 9,876 bilhões para crescimento orgânico, o que corresponde a 76,6% dos dispêndios totais, sendo que US$ 8,647 bilhões serão alocados na execução de projetos e US$ 1,228 bilhão em P&D. Dos gastos orçados de P&D, US$ 621 milhões serão investidos no nosso programa de exploração mineral, US$ 488 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade, com o objetivo de desenvolver os depósitos minerais já identificados, e US$ 119 milhões que serão investidos em novos processos e inovações e adaptações tecnológicas. Os investimentos para sustentar as operações existentes estão orçados em US$ 3,019 bilhões, o que representa 4,8% da nossa base de ativos de junho de 2009. Os maiores desembolsos financeiros em 2010 são dedicados aos seguintes projetos: Carajás Serra Sul - mina S11D (US$ 1,126 bilhão), Salobo (US$ 600 milhões), Moatize (US$ 595 milhões),

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Onça Puma (US$ 510 milhões), Omã (US$ 484 milhões), Carajás - adicional 30 Mtpa (US$ 480 milhões), Long-Harbour (US$ 441 milhões) e Rio Colorado (US$ 304 milhões). A conclusão de diversos projetos está prevista para 2010: Carajás - adicional 10 Mtpa (minério de ferro), Omã (usina de pelotização e centro de distribuição de minério de ferro), Onça Puma (níquel), Bayóvar (fosfato), Tres Valles (cobre), Estreito (geração de energia) e CSA (aço). Em 2009, concluímos a planta de pelotização de Vargem Grande e já estamos em estágio inicial de ramp up do Goro, projeto de níquel na Nova Caledônia. Por outro lado, estamos dando início ao desenvolvimento de vários projetos em 2010: Conceição Itabiritos (minério de ferro), Vargem Grande Itabiritos (minério de ferro), Long-Harbour (níquel), Konkola North (cobre), Rio Colorado (potássio), Teluk Rubiah (centro de distribuição na Malásia), ALPA (aço) e Biocombustíveis (energia). Em 2010, serão investidos US$ 4,075 bilhões em minerais não-ferrosos, o que representa 31,6% do capex total de 2010, enquanto os minerais ferrosos demandarão US$ 3,863 bilhões, 30,0% do capex total. Em infra-estrutura serão investidos US$ 834 milhões em geração de energia e exploração de gás natural, e US$ 2,654 bilhões em logística para suportar o plano de expansão de capacidade de minério de ferro. Em 2010, planejamos investir US$ 892 milhões no negócio de carvão e US$ 343 milhões em projetos siderúrgicos.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS - US$ milhões Por categoria 2010 % Crescimento orgânico 9.876 76,6% Projetos 8.647 67,1% P&D 1.228 9,5% Sustentação das operações 3.019 23,4% Total 12.894 100.0% Por área de negócio 2010 % Minerais ferrosos 3.863 30,0% Minerais não-ferrosos 4.075 31,6% Logística 2.654 20,6% Carvão 892 6,9% Energia 834 6,5% Siderurgia 343 2,7% Outros 235 1,8% Total 12.894 100,0%

Grande parte do orçamento de capex, US$ 8,165 bilhões, ou 63,3%, será investida no Brasil e US$ 1,153 bilhão no Canadá. O programa de 2010 também compreende investimentos na Argentina, Austrália, Chile, China, Indonésia, Malásia, Moçambique, Omã, e Peru, entre outros.

� A ênfase na responsabilidade social corporativa

Em linha com nossas prioridades estratégicas, os investimentos em responsabilidade social corporativa

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para 2010 estão orçados em US$ 999 milhões, dos quais US$ 829 milhões serão investidos em proteção e conservação do meio ambiente e US$ 170 milhões em projetos sociais

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Novas plataformas de criação de valor � Minerais ferrosos – alavancando a riqueza de Carajá s O futuro do crescimento da nossa capacidade de produção de minério de ferro se concentra em Carajás, que é uma das províncias minerais mais ricas do mundo, com 7,2 bilhões de toneladas métricas de reservas provadas e prováveis, e volume substancial de recursos minerais, com alto teor de ferro e reduzido grau de impurezas. O foco em Carajás é um movimento importante na direção da maximização da rentabilidade das operações de minerais ferrosos, dados os menores custos operacionais e prêmio em relação a outros minérios, uma vez que seu “valor-em-uso” para a indústria do aço é superior. Nossos planos de investimento para o minério de ferro contemplam expansão de capacidade em 176 milhões de toneladas métricas por ano (Mtpa) a ser concluída ao longo dos próximos cinco anos. A maior parte desta expansão, 130 Mtpa, será proveniente de Carajás. Isto requer o desenvolvimento de novas minas, construção de plantas de processamento e a ampliação da infra-estrutura de logística. Dada a movimentação de grandes volumes, é extremamente importante um sistema eficiente de logística para garantir a competitividade das operações de minério de ferro. Estamos aproveitando a tendência de longo prazo de aumento do consumo de pelotas, que é impulsionada pela preocupação ambiental – redução de emissões de CO2 -, crescente escassez de granulados e aumento de capacidade de redução direta. Isto será realizado através da construção de plantas de pelotização próximas às nossas minas de minério de ferro no Brasil ou dos consumidores, no Oriente Médio e Ásia, sendo estes abastecidos por produção crescente de minérios ultrafinos dos sistemas Sudeste e Sul. Atualmente estamos construindo duas novas usinas, Tubarão VIII e Omã, que aumentarão em 16,5 Mtpa nossa capacidade de 43,5 Mtpa – excluindo a capacidade das nossas joint ventures, 21,0 Mtpa de Samarco, 4,5 Mtpa de Hispanobrás e 1,2 Mtpa de Zhuhai5. Carajás – adicional 10 Mtpa é um projeto brownfield com baixo capex por tonelada, US$ 29. O projeto está sendo desenvolvido na serra norte de Carajás e o começo da operação está programado para o primeiro semestre de 2010. Em 2010 serão investidos US$ 90 milhões. Carajás – adicional 30 Mtpa, também sendo desenvolvido na serra norte de Carajás, com capex estimado de US$ 2,478 bilhões. A previsão do início de operação é no primeiro semestre de 2012, ainda dependendo de licença ambiental. O projeto compreende uma nova usina de beneficiamento e investimentos em ativos de logística para aumentar capacidade de descarga, estocagem e carregamento do terminal marítimo de Ponta da Madeira. O orçamento de investimento para 2010 é de US$ 480 milhões. Carajás Serra Sul (mina S11D) é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro. Em sua fase inicial o projeto adicionará 90 Mtpa à nossa capacidade de produção e o seu capex estimado é de US$ 11,297 bilhões. Grande parte dos custos, cerca de US$ 7,8 bilhões, refere-se a expansão da infra-estrutura de logística – ferrovia e terminal marítimo – para aumentar a capacidade de embarque do Sistema Norte para 230 Mtpa até 2015. A ferrovia de Carajás será ampliada em 100 km para se conectar à serra sul de Carajás, 605 km de trilhos serão duplicados e haverá a construção do quarto píer no terminal marítimo de Ponta

5 Vale possui 50% da Samarco, 50,9% da Hispanobras e 25% de Zuhai.

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Madeira. O investimento estimado no terminal marítimo é de US$ 2,6 bilhões, o maior investimento em infra-estrutura portuária da América Latina. Os grandes investimentos em infra-estrutura são responsáveis pelo custo relativamente alto do capex por tonelada do projeto Serra Sul. Entretanto, ele trará oportunidade de projetos futuros brownfield de baixo capex, contribuindo ao mesmo tempo para reduzir a média de nosso custo operacional, uma vez que sua relação estéril/minério é de apenas 0,4 e seu alto teor elimina necessidade de concentração. A previsão de conclusão de Carajás Serra Sul (mina S11D) é no segundo semestre de 2013. Em 2010, os investimentos totalizarão US$ 1,126 bilhão, dos quais US$ 360 milhões serão investidos na mina e usina de beneficiamento e US$ 766 milhões em logística. O projeto está sujeito à aprovação pelo Conselho de Administração. Nos Sistemas Sudeste e Sul, a Vale está desenvolvendo Apolo, projeto greenfield, e também iniciará o desenvolvimento de dois projetos brownfield, Conceição Itabiritos e Vargem Grande Itabiritos. Conceição Itabiritos e Vargem Grande Itabiritos têm objetivo de aumentar a capacidade de ultra finos (pellet feed) através do processamento de itabiritos de baixo teor. Apolo tem capacidade nominal de 24 Mtpa e o início das operações está previsto para o 1S14. O capex total estimado é de US$ 2,509 bilhões, sendo que US$ 38 milhões serão desembolsados em 2010. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração. Conceição Itabiritos compreende a construção de uma planta de concentração, que aumentará em 12 Mtpa a capacidade nominal atual de pellet feed, utilizando como insumo run-of-mine (ROM) da mina de Conceição, no complexo de Itabira, Sistema Sudeste. O capex total estimado é de US$ 1,170 bilhão, dos quais US$ 184 milhões estão orçados para 2010. O start-up está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Vargem Grande Itabiritos, no Sistema Sul, também contempla a construção de uma planta de concentração, que será abastecida por itabiritos provenientes de mina de Aboboras, com capacidade nominal de 10 Mtpa de pellet feed. O capex total estimado para Vargem Grande Itabiritos é US$ 975 milhões, dos quais US$ 79 milhões em 2010. O start-up está previsto para o 2S12. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Estamos analisando a expansão da capacidade dos ativos recém adquiridos em Corumbá, que possuem reservas com alto teor de ferro e um volume substancial de granulado, que pode ser utilizado no processo de redução direta. O projeto poderá aumentar a capacidade de Corumbá até 15,0 Mtpa, dos atuais 2,5 Mtpa. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Tubarão VIII será a oitava planta de pelotização no porto de Tubarão, em Vitória, estado do Espírito Santo. O início das operações está previsto para o 2S12, com uma capacidade nominal de produção de 7,5 Mtpa. O custo total do projeto é de US$ 636 milhões. Os desembolsos previstos para 2010 são de US$ 122 milhões. O projeto Omã compreende a construção de uma planta de pelotização com capacidade de produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e de um centro de distribuição com a capacidade para a movimentação de 40 Mtpa no porto de Sohar em Omã. O capex total é de US$ 1,356 bilhão, com investimentos de US$ 484 milhões em 2010. O start-up está previsto para o 2S10.

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Nossa joint venture na China – Zuhai – está expandindo a capacidade para 3,2 Mtpa, das atuais 1,2 Mtpa. O capex estimado é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 5 milhões estão orçados para 2010. Além destes três projetos em execução, possuímos várias alternativas de crescimento como: a construção de uma pelotizadora na Malásia, a futura expansão das operações de Omã e diversas joint ventures em estudo na China. A implementação da nova política de marketing para o minério de ferro envolve investimentos adicionais. Foram orçados US$ 631 milhões para continuarmos a construir um portfólio de frete marítimo de baixo custo, com o objetivo de aumentar nossa competitividade no mercado asiático. Outro componente importante da nossa estratégia de marketing é a construção de centros de distribuição na Ásia. Estes centros funcionarão como “minas virtuais”, que darão maior flexibilidade à capacidade de atendimento aos clientes, aumentando, portanto, nossa competitividade, o que é especialmente relevante diante da grande distância geográfica entre nossas minas de minério de ferro no Brasil e a Ásia. Simultaneamente, usaremos esses centros para customizar nosso minério de ferro com o propósito de aumentar sua penetração no mercado asiático, que cresce em ritmo acelerado. Em 2010 vamos iniciar a construção de um centro de distribuição na Malásia, em Teluk Rubiah, próximo ao estreito de Malacca, estado de Perak. O projeto na Malásia compreende um terminal marítimo, com profundidade suficiente para receber navios de 400.000 dwt de capacidade, e pátios com capacidade de movimentação de até 30 milhões de toneladas métricas de minério de ferro na fase inicial. O projeto tem potencial de expansão para até 90 milhões de toneladas métricas no futuro. O capex para a primeira fase é US$ 900 milhões, com desembolsos de US$ 98 milhões em 2010. O início das operações está previsto para 1S13. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Conforme mencionamos anteriormente, estamos estudando a construção no mesmo local de uma planta de pelotização com capacidade de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e de alto forno. � Minerais não-ferrosos – múltiplas opções de crescim ento A Vale tem uma posição privilegiada para manter o crescimento rentável de longo-prazo nos minerais não-ferrosos, dada a disponibilidade de múltiplas e atrativas opções de crescimento em níquel, cobre, bauxita e fertilizantes.

Somos a empresa de mineração como mais alto potencial de crescimento na produção de níquel, devido ao tamanho e qualidade de nossas reservas provadas e prováveis – as maiores do mundo e com equilíbrio entre depósitos sulfetados e lateríticos – e pelo nosso portfólio global de projetos no Brasil, Canadá, Nova Caledônia e Indonésia. Atualmente possuímos quatro projetos em implantação: Goro, Onça Puma, Totten e Long-Harbour.

Goro, na província Sul da Nova Caledônia, começará o ramp up com alimentação da primeira auto clave no futuro próximo. O projeto possui uma capacidade nominal de produção de 60.000 toneladas por ano (tpa) de níquel em óxido de níquel e 4.600 tpa de cobalto. O capex total é de US$ 4,3 bilhões.

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Onça Puma, no estado do Pará, será comissionado no 3T10, com início da produção comercial em 2011. O projeto é baseado em depósitos de níquel laterítico saprolítico e deverá atingir uma capacidade nominal de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. O projeto tem investimentos estimados de US$ 2,297 bilhões, dos quais US$ 510 milhões serão desembolsados em 2010.

Normalmente, 40% de nossas vendas de níquel é destinada à indústria de aço inoxidável enquanto que os restantes 60% são direcionados para outras aplicações do níquel – super ligas de níquel, ligas de aço, fundição, revestimento e outros. As operações de Goro e Onça Puma viabilizarão uma distribuição mais balanceada de vendas entre as aplicações do níquel.

Estamos desenvolvendo o projeto Totten, em Sudbury, Ontário, Canadá. O projeto consiste na reabertura da antiga mina de Totten, fechada em 1972. A produção esperada é de 8.200 tpa de níquel, contendo cobre e metais preciosos como subprodutos. O custo total estimado é de US$ 362 milhões, com início das operações previsto para o primeiro semestre de 2011. Os desembolsos em 2010 serão de US$ 146 milhões.

De acordo com o compromisso com o governo da província de Newfoundland and Labrador, Canadá, a Vale está construindo planta para processamento de níquel, Long-Harbour, que terá capacidade nominal de 50.000 tpa de níquel refinado, sendo abastecida por minério da mina de Ovoid, em Voisey’s Bay. O capex total estimado é de US$ 2,821 bilhões e o início das operações está programado para 1S13. O capex orçado para 2010 é de US$ 441 milhões.

Estamos desenvolvendo três projetos de cobre – Salobo, expansão de Salobo (Salobo II) e Tres Valles – e ano que vem começaremos a desenvolver Konkola North. Além disso, a Vale possui vários projetos que serão desenvolvidos nos próximos anos – Salobo III, Alemão, Cristalino e Polo, todos em Carajás. Os projetos e as opções de crescimento viabilizarão uma capacidade de produção de um milhão de toneladas métricas de cobre por ano.

Na primeira fase de desenvolvimento do projeto Salobo em Carajás, estado do Pará, sua capacidade nominal está estimada para alcançar 127.000 tpa de cobre contido em concentrado, com 130.000 onças de ouro por ano como subproduto. O capex para o projeto é avaliado em US$ 1,152 bilhão, dos quais US$ 600 milhões serão desembolsados em 2010. Salobo está programado para iniciar as operações no segundo semestre de 2011.

Paralelamente, estamos desenvolvendo a expansão de Salobo (Salobo II), com produção adicional de 127.000 tpa de cobre contido em concentrado. O capex estimado é de US$ 855 milhões, dos quais US$ 66 millhões serão desembolsados em 2010. A conclusão de Salobo II está programada para o segundo semestre de 2013.

Tres Valles, localizado na região de Coquimbo no Chile, terá capacidade nominal de produção de 18.000 tpa de cobre catodo, utilizando uma planta de processamento SX-EW (solvent extraction electrowinning). O custo total do projeto é de US$ 102 milhões, dos quais US$ 27 milhões serão desembolsados em 2010 e a previsão de conclusão é para o 1S10.

Konkola North, considerada o segundo maior recurso mineral conhecido no cinturão de cobre da Zâmbia, é uma mina à céu aberto com capacidade nominal de produção de 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Konkola North é parte de nossa joint venture 50/50 com a ARM na África. O investimento total da Vale no projeto é de US$ 145 milhões, dos quais US$ 50 milhões serão desembolsados em 2010. A conclusão está prevista para 2013. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

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Simultaneamente ao desenvolvimento de projetos, estamos operando UHC, planta de processamento de cobre localizada em Carajás, que foi construída como parte das nossas iniciativas no campo das inovações tecnológicas para otimizar a utilização de recursos minerais. Esta planta com escala industrial, capacidade nominal de 10.000 tpa de cobre catodo, está testando tecnologia – hidro-metalúrgica – para o processamento de minérios de cobre com maior grau de impurezas.

Conforme anunciado anteriormente, construiremos uma refinaria de alumina, Companhia de Alumina do Pará (CAP), que será abastecida pela expansão da mina de bauxita Paragominas (Paragominas III), ambas localizadas no Pará.

A refinaria da CAP, cuja participação da Vale é 61%, será localizada em Barcarena, próxima à nossa subsidiária Alunorte.

A capacidade inicial de produção da refinaria será de 1,86 Mtpa de alumina, através de duas linhas de 930.000 tpa cada. A nova refinaria terá potencial para aumentos futuros de capacidade, podendo atingir até 7,4 Mtpa. O valor do investimento na primeira fase da CAP é estimado em US$ 2,2 bilhões, dos quais US$ 60 milhões devem ser gastos em 2010. O start-up é esperado para o segundo semestre de 2012.

Paragominas III fornecerá a bauxita a ser consumida pela CAP. O investimento está estimado em US$ 487 milhões e resultará na ampliação da mina de Paragominas de 9,9 para 14,85 Mtpa. Paragominas III deverá entrar em operação simultaneamente ao primeiro módulo da CAP, no segundo semestre de 2012. Não há desembolso previsto para 2010.

Em fertilizantes, operamos apenas uma mina de potássio desde 1992, Taquari-Vassouras, localizada no estado de Sergipe, que possui capacidade de produzir 850.000 tpa. Entretanto, a Vale possui um alto potencial de crescimento graças a seu extenso e promissor pipeline de projetos. No potássio temos os seguintes projetos: Carnalita, perto de Taquari-Vassouras, Rio Colorado e Neuquén, na Argentina, e Regina, no Canadá. No fosfato, temos Bayóvar, Bayóvar II, ambos no Peru, e Evate, em Moçambique. Consequentemente, temos o potencial para alcançar produção de cerca de 12 Mtpa de potássio e 9 Mtpa de rocha fosfática, escala que tornaria a Vale uma das principais produtoras globais de insumos para fertilizantes.

Iniciaremos em 2010 o desenvolvimento de Rio Colorado, que compreende uma operação com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio (cloreto de potássio, KCl), e potencial de expansão para até 4,35 Mtpa, a construção de um ramal ferroviário de 350 km, instalações portuárias e uma usina termoelétrica. O capex total estimado para a primeira fase de Rio Colorado é de US$ 4,118 bilhões, dos quais US$ 304 milhões estão orçados para 2010. A previsão de start-up é para o 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

A Vale está desenvolvendo o projeto Bayóvar, no distrito de Sechura, departamento de Piura, Peru. Bayóvar compreende mina à céu aberto, com capacidade nominal de produção de 3,9 Mtpa de rocha fosfática, e um terminal marítimo. O capex total estimado é US$ 479 milhões, com desembolsos orçados de US$ 219 milhões em 2010. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2010.

� Carvão – construindo um novo negócio

Carvão se constitui em novo negócio para a Vale. A entrada na indústria de carvão ocorreu em 2007 através da aquisição de ativos australianos. Entretanto, como no negócio de fertilizantes,

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temos potencial de multiplicar nossa capacidade atual, podendo atingir 40 Mtpa em 2016. Este aumento será viabilizado pelo ramp up das operações atuais e o desenvolvimento de Moatize, Moatize II, ambos em Moçambique, Ellensfield, Eagle Downs e Belvedere6, na região da Bowen Basin, estado de Queensland, Austrália.

Após instalação do equipamento de mineração continua – longwall – e a expansão da planta de lavagem e manuseio de carvão (CHPP), Carborough Downs, mina subterrânea na Bowen Basin, estado de Queensland, Austrália, está no processo de ramp up para atingir a capacidade nominal de 4,8 Mtpa em 2011. El Hatillo, localizada no departamento de Cesar, Colômbia, também está no processo ramp up para alcançar a capacidade nominal de 4,5 Mtpa em 2012.

O projeto Moatize, na província de Tete, Moçambique, possui investimentos de US $ 1,322 bilhão, dos quais US$ 595 milhões estão orçados para 2010. O projeto terá uma capacidade nominal de produção de 11 Mtpa de carvão, dos quais 8,5 Mtpa de carvão metalúrgico – hard coking coal – e 2,5 Mtpa de carvão térmico. O início das operações está previsto para 1S11.

O carvão de Moatize será transportado pelos 600 km da ferrovia Sena-Beira até um novo terminal marítimo no porto de Beira, na província de Sofala, Moçambique. O terminal de carvão será construído por uma concessionária do governo moçambicano.

Em Moatize, a Vale está construindo uma das maiores CHPPs do mundo dentro de um site operacional, com capacidade de processar 26 Mtpa de carvão, que permite viabilizar a expansão de Moatize.

Dada a capacidade limitada da ferrovia Sena – Beira, o estudo de viabilidade da segunda fase de Moatize dependerá de uma diferente solução logística. Neste contexto, estamos estudando a construção de uma nova ferrovia de Moatize a Nacala, no norte de Moçambique, com aproximadamente 200 km de extensão, e um terminal marítimo em Nacala.

Ao mesmo tempo, estamos completando os estudos de viabilidade de dois projetos australianos: Ellensfield, com capacidade nominal potencial de 4,5 Mtpa, e Eagle Downs, com 2,4 Mtpa.

� Siderurgia – executando a estratégia A estratégia da Vale para siderurgia é incentivar novos projetos siderúrgicos no Brasil, um dos países que possuem o mais baixo custo de produção, através de participações minoritárias temporárias com objetivo de ser fornecedor exclusivo de minério de ferro e pelotas. A ThyssenKrup CSA Siderurgia do Atlântico (CSA) produzirá 5 milhões de toneladas métricas de placas na planta em construção no estado do Rio de Janeiro, juntamente com terminal marítimo e uma usina termoelétrica. A planta demandará 8,5 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas por ano a ser exclusivamente fornecido pela Vale. O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2010. Numa parceria com a Dongkuk Steel, a Vale está estudando a viabilidade da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), projeto que prevê a construção de uma planta de placas, no estado do Ceará. A planta terá uma capacidade nominal de produção de 3 Mtpa, com potencial de expansão para 6 Mtpa numa segunda fase. A primeira fase tem investimentos de US$ 4,0 bilhões,

6 Vale possui 100% de Ellensfield, 50% de Eagle Downs e 51% de Belvedere e possui uma opção de compra para os 49% restantes deste último.

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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e o montante do investimento da Vale dependerá de sua participação no projeto. O início das operações está previsto para 2013. O desenvolvimento do projeto depende da conclusão do estudo de viabilidade e aprovação de seus acionistas. A Vale está estudando a construção de um planta integrada de placas, o projeto CSU, Companhia Siderúrgica de Ubú, que será localizada no Espírito Santo, com capacidade nominal de produção de 5 Mtpa. O start-up é esperado para 2014. Simultaneamente ao estudo de viabilidade estamos procurando potenciais parceiros para o projeto. CSU está sujeita a aprovação do Conselho de Administração. Também estamos no estágio inicial para implementação do projeto ALPA, Aços Laminados do Pará, que compreende a construção de uma planta de aço em Marabá, estado do Pará, com uma capacidade nominal de 2,5 Mtpa de aços semi-acabados. O investimento total estimado é de US$ 2,760 bilhões e o início das operações está esperado para 2013. Estamos realizando o estudo de viabilidade e o investimento esperado para 2010 é de US$ 192 milhões. O desenvolvimento do projeto depende de diversos investimentos públicos em infra-estrutura. O projeto está sujeito a aprovação do Conselho de Administração.

� Geração de energia – fortalecendo a infra-estrutura

A gestão e a geração de energia é uma prioridade para a Vale. Como grande consumidor de energia, acreditamos que investir em projetos de geração de energia para atender às nossas operações será eficaz na proteção contra a volatilidade dos preços, riscos regulatórios e de suprimento.

Atualmente, 34% do nosso consumo global de eletricidade é atendido por produção própria, com usinas de geração de energia no Brasil, Canadá e Indonésia.

Temos o objetivo de diversificar e otimizar nossa matriz energética, através do uso do energia hidrelétrica, buscando identificar depósitos de gás natural no Brasil e estudando o uso de combustíveis renováveis, como o biodiesel.

Estamos construindo duas hidrelétricas: Karebbe, na Indonésia, e Estreito, no Brasil.

Karebbe, localizada no rio Larona, será a terceira usina hidrelétrica para suprir nossas operações de níquel na ilha Sulawesi, Indonésia. A usina tem objetivo de reduzir custos operacionais e gerar energia suficiente para viabilizar aumento de capacidade para 90.000 tpa de níquel em matte. O investimento total é estimado em US$ 410 milhões, com desembolsos de US$ 126 milhões em 2010. O início de produção de Karebbe está previsto para o primeiro semestre de 2011.

A usina hidrelétrica de Estreito, localizada no rio Tocantins, na fronteira entre os estados do Maranhão e Tocantins, terá uma capacidade instalada de 1.087 MW. O início das operações de Estreito está previsto para o segundo semestre de 2010. Temos participação de 30% no consórcio formado para construir e operar a usina. Nosso investimento é estimado em US$ 514 milhões, sendo US$ 186 milhões a serem desembolsados em 2010.

Estamos investindo em biodiesel através de um consórcio. A participação da Vale no consórcio, que produzirá 500.000 toneladas métricas de óleo de palma por ano, é de 41%. A produção de óleo referente a nossa participação será usada como insumo de nossas usinas de biodiesel, que serão construídas e operadas 100% pela Vale, com uma capacidade estimada de 160.000 toneladas métricas de biodiesel por ano.

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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O investimento total da Vale no consórcio e na construção da usina de biodiesel será de US$ 305 milhões, dos quais US$ 55 milhões serão desembolsados em 2010.

A produção de biodiesel será usada pela nossa frota de locomotivas na Ferrovia de Carajás (EFC) e pelos equipamentos de grande porte das minas de Carajás. Esta iniciativa está de acordo com a regulamentação imposta para o uso de B20 até 2020.

Continuaremos investindo na exploração de gás natural no Brasil, com desembolsos orçados de US$ 300 milhões para 2010.

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� Descrição dos principais projetos

Área Projeto

Orçamento

Status US$ milhões

2010 Total

Ferrosos e Logística

Carajás – Adicional 30 Mtpa

480 2.478 Este projeto adicionará 30 Mtpa à capacidade atual. O projeto compreende investimentos na instalação de uma nova planta composta por nova usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação e investimentos significativos em logística. Previsão de start-up para 1S12, dependendo da concessão de licenças ambientais.

Carajás – Adicional 10 Mtpa

90 290 Este projeto adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual e envolve investimentos para repotenciamento de uma planta à seco e aquisição de uma nova planta. Previsão de start-up para 1S10.

Carajás Serra Sul (mina S11D)

1.126 11.297 Localizado na serra sul de Carajás, no estado do Pará, este projeto terá a capacidade produção de 90 Mtpa. A conclusão prevista para 2S13, sujeita à obtenção das licenças ambientais. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Apolo 38 2.509 Projeto no Sistema Sudeste, com capacidade de produção de 24 Mtpa de minério de ferro. Start-up previsto para 1S14. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Conceição Itabiritos

184 1.170 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 12 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de concentração, que receberá ROM da mina de Conceição. Previsão de start-up para 2S12. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Vargem Grande Itabiritos

79 975 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de beneficiamento, que receberá minério de baixo teor dasminas de Aboboras. Previsão de start-up para 2S12. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Tubarão VIII 122 636 Planta de pelotização a ser construída no complexo de Tubarão, no estado do Espírito Santo, com capacidade de produção de 7,5 Mtpa. Previsão de start-up para 2S12.

Omã 484 1.356 Projeto de construção de uma usina de pelotização no distrito industrial de Sohar, Omã, Oriente Médio, para a produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e centro de distribuição com capacidade de movimentação de 40 Mtpa. O início de operação está previsto para 2S10.

Teluk Rubiah 98 900 Projeto que compreende a construção de terminal marítimo que receberá navios de 400.000 dwt e centro de distribuição com capacidade de movimentação de até 30 Mtpa de minério de ferro em sua primeira fase, com possibilidade de expansão para até 90 Mtpano futuro. O start-up está previsto para o 1S13. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Não-ferrosos

Onça Puma 510 2.297 Projeto com capacidade nominal de produção de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. Previsão de start-up para 2S10.

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Totten 146 362 Mina em Sudbury, Canadá, que visa produzir 8.200 tpa de níquel, além de cobre e metais preciosos como subprodutos. O projeto está sendo implantado e a conclusão está prevista para 1S11.

Long-Harbour

441 2.821 Planta de processamento de níquel na província de Newfoundland and Labrador, Canadá, para produzir 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano, e até 5.000 toneladas métricas de cobre e 2.500 toneladas métricas de cobalto, utilizando o minério da minaOvoid no complexo de Voisey’s Bay. O start-up está programado para 1S13.

Salobo 600 1.152 O projeto terá capacidade de produção anual de 127.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Implantação em andamento, com obras civis iniciadas. Conclusão prevista para 2S11.

Salobo expansão (Salobo II)

66 855 O projeto ampliará a capacidade de produção anual da mina de Salobo de 127.000 para 254.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Conclusão estimada para 2S13.

Tres Valles 27 102 Localizado na região de Coquimbo, no Chile, tem capacidade de produção de 18.000 tpa de cobre catodo. Conclusão prevista para1S10.

Konkola North 50 145 Mina à céu aberto, localizada no cinturão do cobre na Zâmbia, com capacidade nominal de produção estimada em 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Este projeto é parte de uma parceria 50/50 com a ARM na África. A conclusão está prevista para 2013. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Bayóvar 219 479 Mina à céu aberto no Peru com capacidade nominal de 3,9 Mtpa de concentrado fosfórico. Projeto em implantação com previsão de conclusão para 2S10.

Rio Colorado 304 4.118 O projeto compreende o desenvolvimento de uma mina com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio – KCl, com potencial de expansão para 4,35 Mtpa, construção de ramal ferroviário de 350 km, instalação portuária e termoelétrica. A previsão de start-up é para 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

CAP 60 2.200 A nova refinaria de alumina será localizada em Barcarena, no estado do Pará. A planta terá capacidade de produção de 1,86 Mtpa de alumina, com potencial para futura expansão de até 7,4 Mtpa. A conclusão do projeto está prevista para o 1S12.

Paragominas III - 487 Paragominas III, adicionará 4,95 Mtpa à capacidade existente de bauxita e conclusão prevista para 2S12.

Carvão Moatize 595 1.322 O projeto localiza-se em Moçambique e terá capacidade de produção

de 11 Mtpa, das quais 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico. Conclusão prevista para o 1S11.

Energy

Estreito 186 514 Usina hidrelétrica localizada no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação e encontra-se em construção. A Vale possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina, que terá capacidade instalada de 1.087 MW. A conclusão está prevista para 2S10.

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Karebbe 126 410 Usina hidrelétrica de Karebbe na Indonésia, que tem como objetivo osuprimento de 90 MW para as operações da Indonésia, visandoreduzir o custo de produção por substituição do uso de óleo. Obrasiniciadas e os principais equipamentos foram adquiridos. A previsão de início de operação é 1S11.

Biocombustível 55 305 Consórcio com Biopalma para investir em biodiesel para suprir nossas operações de mineração e logística na região Norte do Brasil, usando a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel), a partir de 2014. A participação da Vale no consórcio é de 41%. Nosso take na produção de óleo que compete a Vale será consumida pela nossa planta de biodiesel, com capacidade de 160.000 tpa de biodiesel.

Para mais informações, contatar:

+55-21-3814-4540 Roberto Castello Branco: [email protected]

Alessandra Gadelha: [email protected] Patricia Calazans: [email protected]

Samantha Pons: [email protected] Theo Penedo: [email protected]

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

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3- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONDENSADA Períodos findos em (não auditado)

Consolidado Controladora

31 de Março

de 2010 31 de

dezembro de 2009 (I)

31 de Março de

2009 (I) 31 de Março

de 2010 31 de

dezembro de 2009 (I)

31 de Março

de 2009 (I)

Lucros (prejuízos) abrangentes estão representados abaixo: Acionistas da Companhia: Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 2.879.344 2.707.606 3.149.259 2.879.344 2.707.606 3.149.259 Ajustes acumulados de conversão 1.401.656 (632.873) (1.012.286) 1.401.656 (632.873) (1.012.286)

Ganho (perdas) não realizado em investimentos d isponíveis para

venda Saldo bruto no final do período / ano 11.434 (37.436) 303.601 11.434 (37.436) 303.601 Benefício (despesa) de imposto de renda (8.219) 5.299 (81.637) (8.219) 5.299 (81.637)

3.215 (32.137) 221.964 3.215 (32.137) 221.964

Superávit (déficit) devido à provisão para plan o de pensão Hedge de fluxo de caixa

Saldo bruto no final do período / ano 10.053 (9.414) - 10.053 (9.414) - Benefício (despesa) de imposto de renda (46.530) (9.413) - (46.530) (9.413) -

(36.477) (18.827) - (36.477) (18.827) -

Total do lucro abrangente atribuído aos acionistas da Companhia 4.247.738 2.023.769 2.358.937 4.247.738 2.023.769 2.358.937

Participação de acionistas não controladores:

Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia (55.281) 68.489 (107.852) Ajustes acumulados de conversão 5.525 1.198.475 (11.657) Hedge de fluxo de caixa 8.106 (52.471) - Total do lucro (prejuízo) abrangente atribuído à pa rticipação dos acionistas não controladores (41.650) 1.214.493 (119.509)

Total do lucro abrangente total 4.206.088 3.238.262 2.239.428

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis condensadas. 6-

Em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma)

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CONDENSADA Períodos findos em (não auditado) Consolidado Controladora

31 de Março de

2010 31 de Março de

2009 (I) 31 de Março de

2010 31 de Março de

2009 (I) Geração do valor adicionado Receita de vendas Receita de produtos e serviços 13.029.349 13.188.983 6.971.347 7.474.223 Receitas relativas à construção de ativos próprios 3.211.819 2.673.312 1.385.397 1.724.470 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (6.597) (10.460) (5.098) (6.273) Menos: Aquisição de produtos (413.160) (387.715) (256.792) (43.956) Serviços contratados (1.691.695) (1.880.905) (1.098.966) (609.469) Materiais (4.727.239) (3.755.813) (2.490.098) (2.589.068) Óleo combustível e gases (773.598) (598.331) (316.569) (208.557) Energia (445.504) (414.293) (217.480) (124.002) Outros custos (2.009.716) (1.887.823) (943.381) (975.487) Valor adicionado bruto 6.173.659 6.926.955 3.028.360 4.641.881

Depreciação, amortização e exaustão (1.360.305) (1.296.765) (493.250) (441.193)

Valor adicionado líquido 4.813.354 5.630.190 2.535.110 4.200.688

Recebido de terceiros

Receita financeira 98.809 1.087.530 40.409 695.476 Resultado de participações societárias 7.214 13.450 2.260.694 897.814 Valor adicionado total a distribuir 4.919.377 6.731.170 4.836.213 5.793.978

Pessoal 1.123.241 1.333.233 629.504 571.542 Impostos, taxas e contribuições (109.989) 146.153 (66.280) 101.253 IR corrente 511.930 1.157.050 339.064 1.091.415 IR diferido (865.377) (397.927) (563.074) (50.646) Remuneração de capitais de te rceiros 1.435.509 1.451.254 1.617.655 931.155 Acionistas controladores 2.879.344 3.149.259 2.879.344 3.149.259 Participação acionistas não controladores (55.281) (107.852) - - Distribuição do valor adicionado 4.919.377 6.731.170 4.836.213 5.793.978

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis condensadas.

GOVERNANÇA CORPORATIVA - NÍVEL 1

Em atendimento ao disposto no regulamento de práticas diferenciadas de governança corporativa - nível 1 -,seguem informações referentes a data base de 31/03/2010.

1) Posição dos Controladores, Administradores e Con selho Fiscal

Preferenciais Ordinárias Preferenciais Ordinárias

Classe A Classe A

Conselho de Administração 54.075 1.251 63.656 2.479

Diretoria 1.143.000 140.056 987.760 156.056

Controlador 20.340.000 1.716.435.045 20.340.000 1.716.435.045

Conselho Fiscal - - - -

Total 21.537.075 1.716.576.352 21.391.416 1.716.593.580

31/03/10 31/03/09

Em milhares de reais

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

11/12/2013 13:50:17 Pág: 127

2) Posição acionária dos acionistas com mais de 5% de toda espécie e classe de ação

Acionista NotaAções ordinárias

%Ações

preferenciais % Total %

Valepar 1.716.435.045 52,70% 20.340.000 0,96% 1.736.775.045 32,37%

BNDES Participações S.A (1) 218.386.481 6,71% 69.432.771 3,29% 287.819.252 5,36%

Ações em tesouraria 74.997.899 2,30% 77.581.904 3,68% 152.579.803 2,84%

Outros 1.246.905.057 38,29% 1.941.224.943 92,07% 3.188.130.000 59,43%Total 3.256.724.482 100,00% 2.108.579.618 100,00% 5.365.304.100 100,00%

Nota:(1) - Empresa aberta

3) Distribuição do capital social da Valepar

Nome NotaAções

ordinárias %Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (2) 637.443.857 49,00% 200.864.272 48,13% 838.308.129 48,79% 00.743.065-0001/27

Eletron (2) 380.708 0,03% 32.729 0,01% 413.437 0,02% 00.514.998-0001/42

Litela Participações S.A - 0,00% 80.416.931 19,27% 80.416.931 4,68% 05.495.546-0001/84

Litelb Participações S.A - 0,00% 25.862.068 6,20% 25.862.068 1,51% 09.436.798-0001/93

Mitsui & Co Ltd (1) 237.328.059 18,24% 20.402.587 4,89% 257.730.646 15,00% 05.466.338-0001/57

BNDES Participações S.A (2) 149.787.385 11,51% 18.394.143 4,41% 168.181.528 9,79% 00.383.281-0001/09

Bradespar S.A (2) 275.965.821 21,22% 23.724.193 5,68% 299.690.014 17,43% 03.847.461-0001/92

HSBC BANK BRASIL S.A - Banco Mútiplo - 0,00% 3.966.794 0,95% 3.966.794 0,23% 01.701.201-0001/89

BANCO ITAÚ BBA S.A - 0,00% 18.511.703 4,44% 18.511.703 1,08% 17.298.092-0033/18

UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A - 0,00% 10.578.116 2,53% 10.578.116 0,62% 33.700.394-0001/40

Banco Safra S.A - 0,00% 7.164.029 1,72% 7.164.029 0,42% 58.160.789-0001/28

DURATEX S.A (2) - 0,00% 216.851 0,05% 216.851 0,01% 97.837.181-0001/47

Votorantim Finanças S.A (2) - 0,00% 7.164.029 1,72% 7.164.029 0,42% 01.386.256-0001/41

Total 1.300.905.830 100,00% 417.298.445 100,00% 1.718.204.275 100,00%

Nota:(1) - Empresa estrangeira(2) - Empresa aberta 4) Distribuição do capital social da LITELA

Nome Nota

Ações

ordinárias %

Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (1) 28.386.274 100,00% - 0,00% 28.386.274 100,00% 00.743.065-0001/27

Total 28.386.274 100,00% - 0,00% 28.386.274 100,00%

(1) - Empresa aberta

4.1) Distribuição do capital social da LITELB

Nome Nota

Ações

ordinárias %

Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (1) 800 100,00% 7.772.020 100,00% 7.772.820 100,00% 00.743.065-0001/27

Total 800 100,00% 7.772.020 100,00% 7.772.820 100,00%

(1) - Empresa aberta

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

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5) Ações em circulação

AçõesAções

ordinárias %Ações

preferenciais % Ações totais %

Emitidas 3.256.724.482 100,00% 2.108.579.618 100,00% 5.365.304.100 100,00%

Tesouraria (74.997.899) 2,30% (77.581.904) 3,68% (152.579.803) 2,84%

Acionista controlador (1.716.435.045) 52,70% (20.340.000) 0,96% (1.736.775.045) 32,37%

Administradores - Conselho de Administração (1.251) 0,00% (54.075) 0,00% (55.326) 0,00%

Administradores - Diretoria (140.056) 0,00% (1.143.000) 0,05% (1.283.056) 0,02%

Total de ações em circulação 1.465.150.231 45,00% 2.009.460.639 95,31% 3.474.610.870 64,77%

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

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CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E D IRETORES Conselho de Administração Comitê de Governança e Sustentabilidade Jorge Luiz Pacheco Sérgio Ricardo Silva Rosa Renato da Cruz Gomes Presidente Ricardo Simonsen

Mário da Sil veira Teixe ira Júnior Conselho Fiscal Vice-Presidente

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Fernando Jardim Pinto Presidente Jorge Luiz Pacheco

José Ricardo Sasseron Aníbal Moreira dos Santos

Ken A be Antônio José de Figueiredo Ferreira Luciano Galvão Coutinho Nelson Machado Oscar Aug usto de Camargo Filho Renato da Cruz Gomes Suplentes Sandro Ko hler Marcondes Cíce ro da Silva

Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Suplentes Diretoria Executiva Deli Soares Pereira Hajime Tonoki Roger Agnelli

João Moisés de Oliveira Diretor-Presidente Luiz Augusto Ckless Silva Luiz Carlos de Fre itas Carla Grasso Luiz Felix Freitas Diretora-Executiva da Área de Recursos Hum anos e Paulo Sérgio Moreira da Fonseca Serviços Corporativos Raimundo Nonato Alves Amorim Rita de Cássia Paz Andrade Robles Eduardo de Salles Bartolomeo Wanderlei Viço so Fagundes Diretor-Executivo da Área de Logística, Gestão de Projetos e Sustentabilidade Comitês de Assessorame nto ao Conselho de Administra ção Fabio de Oliveira Barbosa Comitê de Controladoria Diretor-Executivo da Área de Finanças e Relação com

Luiz Carlos de Fre itas Investidores Paulo Ricardo Ultra Soares Paulo Roberto Ferrei ra de Medeiros José Carlos Martins Diretor-Executivo da Área de Ferrosos Comitê de Desenvolvimento Executivo João Moisés de Oliveira Tito Botelho Martins José Ricardo Sasseron Diretor-Executivo da Área de Não Ferrosos Oscar Aug usto de Camargo Filho Comitê Estratégico Roger Agnelli Luciano Galvão Coutinho

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

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23.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

11/12/2013 13:50:19 Pág: 133

Retirada de marcas de revisão do texto, sem mudanças de conteúdo. Ajuste do tópico Outras informações, no item Governança Corporativa

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 VALE S.A. 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/03/2010

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Divulgação Externa

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7

04 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9

05 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 11

05 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 12

08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 13

08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 14

09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 16

10 01 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 18

11 01 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 20

11 02 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 21

06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 22

07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 69

12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 71

14 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 106

19 01 PROJETOS DE INVESTIMENTO 109

20 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 125

21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 130

23 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 133

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