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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ACRE

SENAR/AR/AC

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO

Rio Branco – Acre

2014

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ACRE

SENAR/AR/AC

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO

Relatório de Gestão do exercício de 2014,

apresentado aos órgãos de controle interno e externo

como prestação de contas anual a que esta Unidade

está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição

Federal, elaborado de acordo com as disposições da

IN TCU N.º 72/2013, da DN TCU n.º 143/2015, da

Portaria TCU n.º 090/2014, da Portaria CGU nº.

522/2015 e das orientações do órgão de controle

interno.

Vinculação Ministerial: Ministério do Trabalho e Emprego

Rio Branco – Acre

2014

2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 05

1. IDENTIFICAÇÃO 06

1.1 Identificação da Administração Regional 06

1.2 Finalidades e Competências Institucionais da Unidade 07

1.3 Organograma Funcional 07

1.4 Macro-processos Finalísticos 10

2. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS 12

2.1 Estrutura de Governança 12

2.2. Atuação da unidade de auditoria interna e Correição da Unidade 13

2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos 14

2.5 Remuneração paga a administradores 16

3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 17

3.1 Canais de acesso ao cidadão 17

4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO 18

4.1 Informações sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada 18

5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS 18

5.1 Descrição do Planejamento Estratégico da Unidade 18

5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados 21

5.3 Informações sobre outros resultados da gestão – Fluxograma dos Programas Executados pela Regional 25

5.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional 26

5.5 Análise Do Plano Estratégico 38

6. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 39

6.1 Programação e execução das despesas 40

6.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda 43

7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 43

7.1 Estrutura de pessoal da unidade 43

7.2 Demonstração da força de trabalho à disposição da Regional (UJ 44

8. GESTÃO PATRIMONIAL MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO 45

8.1 Frota de veículos próprios, locados e terceiros 45

9. GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 47

10. GESTÃO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 47

10.1 Gestão de Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental 47

11. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE 48

11.1 Tratamento de deliberações exaradas pela CGU 48

12. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 48

12.1 Demonstrações Contábeis 48

12.2 Demonstração do resultado do exercício 50

12.3 Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito 51

13. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO 52

13.1 Objetivos a serem mantidos 53

3

13.2 Objetivos a serem melhorados 53

13.3 Consistência Interna 54

13.4 Falhas relevantes 54

13.5 Medidas Saneadoras 55

LISTA DE GRÁFICOS

Figura 1 – Organograma Funcional 08

Figura 2 – Mapeamento dos macros processos finalisticos 11

Figura 3 – Mapeamento das ações de FPR 25

Figura 4 – Mapeamento das ações de PS 25

Figura 5 – Mapeamento das ações de PE 26

Figura 6 – Demonstrativo das metas previstas e realizadas 29

Figura 7 – Número de participantes 30

Figura 8 – Carga Horária 30

Figura 9 - Municípios atendidos em 2013 e 2014. 34

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual 06

Quadro 2 – Informações de áreas ou subunidades estratégicas 09

Quadro 3 – Macro processos finalisticos 10

Quadro 4 – Relação dos principais dirigentes e membros dos conselhos no exercício 2014 12

Quadro 5 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ 14

Quadro 6 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal 16

Quadro 7 – Síntese da Remuneração dos Administradores 17

Quadro 8 – Comparativo da receita orçada com a arrecadada – Exercício 2014 21

Quadro 9 – Enquadramento das despesas às ações do orçamento – Exercício 2014 21

Quadro 10 – Receitas (balanço orçamentário exercício 2014) 23

Quadro 11 – Despesas (balanço orçamentário exercício 2014) 23

Quadro 12 – Numero de ações, participantes e carga horária 31

Quadro 13 – Demonstrativo da relação entre o numero de eventos realizados pelo numero de funcionários 31

Quadro 14 – Demonstrativo da relação entre o numero de eventos realizados pelo numero de supervisores 33

Quadro 15 – Despesas por hora/aula 35

Quadro 16 – Despesas por participante 35

Quadro 17 – Despesas por evento 36

Quadro 18 – Receita da AR no exercício 2014 40

Quadro 19 = Evolução de gastos gerais no exercício 2014 41

Quadro 20 – Despesas orçadas no exercício 2014 41

Quadro 21 – Comparativo das despesas da Regional entre os últimos exercícios 42

Quadro 22 – Comparativo de receitas e despesas nos últimos exercícios 42

4

Quadro 23 – Processos de aquisição de bens e serviços no exercício 2014 42

Quadro 24 – despesas com publicidade no exercício 2014 43

Quadro 25 – Relação do Corpo Técnico – Administrativo da AR 43

Quadro 26 – Força de trabalho nos últimos exercícios 44

Quadro 27 – Quantidade de pessoas nas atividades meio e fim no exercício 2014 44

Quadro 28 – Veículos automotores de propriedade do SENAR/AR/AC 45

Quadro 29 – Custo associado a manutenção da frota da AR e de terceiros 46

Quadro 30 – Informações sobre a terceirização de frota 46

Quadro 31 – Veículos automotores a serviço do SENAR/AR/AC de terceiros 46

Quadro 32 – Gestão de Tecnologia de Informação – TI 47

Quadro 33 – Aspectos da gestão ambiental 47

Quadro 34 – Balanço patrimonial comparado 48

Quadro 35 – Balanço patrimonial comparado II 49

Quadro 36 – Demonstração do resultado no exercício 50

LISTAS

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

FPR – Formação Profissional Rural

PS – Promoção Social

PAT – Plano Anual de Trabalho

FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador

DN – Decisão Normativa

IN – Instrução Normativa

UJ – Unidade Jurisdicionada

CD – Conselho Deliberativo

RADI – Recursos de aplicação direta

EJA – Educação de Jovens e Adultos

SENAR/AR/AC – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Acre

FAEAC – Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre

TCU – Tribunal de Contas da União

IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal

SEE/AC – Secretaria de Estado de Educação e Esporte do Estado do Acre

FUNDEPEC – Fundo de Desenvolvimento da Pecuária

FETACRE – Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Acre

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PLANTEQ – Plano Territorial de Qualificação

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Acre Relatório de Gestão 2014

5

INTRODUÇÃO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR foi criado pela Lei 8.315 de 23 de

dezembro de 1991, nos termos do Artigo 62 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias

e regulamentado pelo Decreto nº 566, de 10 de junho de 1992.

A Administração Regional do Estado do Acre é um órgão de execução descentralizada das

ações de Formação Profissional e Promoção Social de homens e mulheres que exerçam atividades

rurais, criada pela Portaria nº 001, de 04 de abril de 1994, do Presidente do Conselho Deliberativo,

com base no Inciso X do Artigo 8º do Regimento Interno do SENAR – Administração Central.

O SENAR – Acre, desde que foi criado, tem assegurado aos produtores e trabalhadores

rurais acrianos, a oportunidade de qualificação e de formação profissional, com foco na melhoria da

qualidade de vida, através das ações realizadas em parceira com os Sindicatos Patronais e de

Trabalhadores Rurais e outras instituições como: cooperativas, associações de classe, instituições

públicas e privadas.

O presente relatório de gestão contempla todas as ações e atividades executadas pelo

SENAR/AR/AC no exercício de 2014. As execuções físicas estarão demonstradas no item 5 deste

relatório de gestão. A estrutura da mesma privilegia a identificação dos resultados obtidos, os

ganhos capitalizados pelo produtor e trabalhador rural e o crescimento das ações da entidade. No

item 12 deste Relatório podemos acompanhar as demonstrações contábeis, englobando o Balanço

Patrimonial Comparado, receitas e despesas correntes no exercício 2014 e a avaliação de auditores

independentes.

As diretrizes de atuação do SENAR estão concentradas no desenvolvimento das famílias do

meio rural, buscando a manutenção das mesmas no campo através da geração de renda e da

sustentabilidade de suas propriedades. O público do SENAR acompanha a característica agrária do

meio rural acreano, sendo a grande maioria do publico atingido pelas ações do SENAR advindos da

pequena propriedade, onde se concentram os maiores demandantes de ações de formação

profissional e promoção social. Para a execução das ações desenvolvidas pelo SENAR/AR/AC,

primeiramente, é realizado um planejamento em função das demandas espontâneas e das políticas

publicas do setor rural.

O resultado desse planejamento gera o PAT – Plano Anual de Trabalho, que submetido a

apreciação e aprovação, pelo Conselho Administrativo, é o documento norteador das atividades do

SENAR/AR/AC no exercício.

Nossa atuação segue as orientações do SENAR Central, baseada em sua Série

Metodológica, que orienta os procedimentos por fases, indo desde a mobilização, passando pela

programação, instrutoria, supervisão e certificação.

Para a execução dessas fases o SENAR Nacional treina, capacita e atualiza os agentes

executores do quadro funcional e terceirizados de todas as regionais através de vários cursos e

treinamentos, entre eles, o Curso de Metodologia do SENAR. A busca constante das parcerias para


6

o desenvolvimento de projetos especiais, notadamente os ligados ao desenvolvimento de políticas

públicas para o setor rural, fortalece e amplia o leque de atividades e treinamentos realizados pelo

SENAR/AR/AC, sendo à base do crescimento e fortalecimento de nossas ações.

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Identificação da Administração Regional

Quadro 1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE Código SIORG:

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Acre

Denominação Abreviada: SENAR/AR/AC

Código SIORG: Não se aplica Código LOA: Não se aplica Código SIAFI: 38.95.31

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo CNPJ: 04.378.099/0001-10

Principal Atividade: Formação Profissional Rural e Promoção Social Código CNAE: 8599-6/04

Telefones/Fax de contato: (068) 3224-1797 (068) 3224-1035 (068) 3224-4886

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: www.senarac.org.br

Endereço Postal: Rua Quintino Bocaiúva, 1779 – Bosque / CEP: 69.909-400 / Rio Branco – Acre

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

- Lei nº 8.315/91, publicada no D.O.U no dia 24/12/1991;

- Decreto nº 566/92, publicado no D.O.U no dia 11/06/1992.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

- A administração regional do Acre foi criada pela Portaria nº 001, de 04 de abril de 1994, do Presidente do Conselho

Deliberativo, com base no Inciso X do Artigo 8º do Regimento Interno do SENAR- Administração Central;

- As competências do SENAR estão definidas no seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho

Deliberativo/Administração Central, (em 23 de março de 1994), com a última alteração em 01 de junho de 2007,

aprovada e homologada pelo Conselho Administrativo e registrada sob o Nº 23211 – 4ª Serventia de Registro Civil de

Pessoas Naturais e Jurídicas – Comarca de Rio Branco – Registro de Títulos e Documentos.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

Não se Aplica

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

mailto:[email protected]

http://www.senarac.org.br/


7

Não se Aplica

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

1.2 Finalidades e Competências Institucionais da Unidade

A administração regional do Acre foi criada pela Portaria nº 001, de 04 de abril de 1994, do

Presidente do Conselho Deliberativo, com base no Inciso X do Artigo 8º do Regimento Interno do

SENAR – Administração Central. Assegurado pelo Regimento Interno da Regional de 01 de junho

de 2007, tem como finalidade:

a) Organizar, administrar e executar, em todo o Estado do Acre, o ensino da formação

profissional rural e a promoção social dos produtores e trabalhadores rurais e dos trabalhadores das

agroindústrias que atuem exclusivamente na produção primária de origem animal, vegetal e

florestal;

b) Assistir as entidades empregadoras na elaboração e execução de programas de

treinamento e na realização de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;

c) Com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e

difundir metodologias adequadas à formação profissional rural e promoção social do produtor e

trabalhador rural;

d) Exercer a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos

de formação profissional rural e promoção social;

e) Assessorar o Governo Estadual em assuntos relacionados com a formação de

profissionais rurais e atividades assemelhadas.

O SENAR/AR/AC tem como missão realizar a educação profissional e promoção social das

pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento

sustentável do país.

O público-alvo do SENAR constitui-se de trabalhadores rurais, em grande maioria pessoas

do meio rural associadas, direta ou indiretamente, aos processos produtivos agrossilvipastoril.

1.3 Organograma Funcional

O organograma funcional é uma espécie de diagrama usado para representar as relações

hierárquicas dentro de uma empresa, ou simplesmente a distribuição dos setores, unidades

funcionais e cargos e a comunicação entre eles, conforme mostra figura 1:


8

Figura 1 – Organograma Funcional

O Conselho Administrativo é o órgão máximo no âmbito da Administração Regional do

Acre, cuja função é cumprir e fazer cumprir as diretrizes emanadas do Conselho Deliberativo do

SENAR – Administração Central e principalmente, fixar a política de atuação da Administração

Regional e estabelecer as normas operacionais que regerão suas atividades.

Tem mandato de 03 (três) anos, coincidindo com o da Federação da Agricultura do Estado

do Acre, e é composto por 05 (cinco) membros: o Presidente da Federação da Agricultura do Estado

do Acre, que é o presidente nato; 01 (um) representante SENAR – Administração Central; 01 (um)

representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Acre – FETACRE e 02

(dois) representantes de segmentos das classes produtoras.

O Conselho Fiscal Regional é o órgão de fiscalização dos atos administrativos da

Administração Regional, relacionados com atividades econômicas, financeiras e contábeis. É

composto por 03 (três) membros indicados: 01 (um) pela Federação da Agricultura do Estado do

Acre; 01 (um) pelo SENAR - Administração Central e 01 (um) pela Federação dos Trabalhadores

na Agricultura do Estado do Acre.

A Superintendência é o órgão de execução da Administração Regional, conforme as

diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo. É dirigida por 01 (um) Superintendente,

designado pelo Presidente do Conselho Administrativo, na forma do disposto no art. 14, inciso VI,


9

do Regimento Interno do SENAR-AR/AC.

As diretorias fazem parte da estrutura básica da Superintendência, como preconiza o art. 11

do Regimento Interno, sendo a Diretoria Administrativa responsável pela gestão das atividades

meio e a Diretoria Técnica, pelas atividades fins da unidade. Atualmente, a Diretoria

Administrativa, responsável pela gestão do Departamento Administrativo, conta com o setor de

Pessoal/Financeiro/Contábil, setor de Arrecadação, setor de Compras e setor de Transportes e

Patrimônio. A Diretoria Técnica, responsável pela gestão do Departamento Técnico, por seu turno,

possui o setor de Supervisão e Mobilização (FPR, PS e PE), setor Eventos e Programação, setor

Planejamento Pedagógico e o setor de Cadastro e Certificação, sendo o DEP – Departamento de

Programação e Eventos responsável por toda a logística e execução das atividades de Formação

Profissional Rural, Promoção Social e Programas Especiais. A estrutura do SENAR/AR/AC no

exercício 2014 está demonstrada no quadro a seguir:

Quadro 2 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Áreas/

Subunidades

Estratégicas

Competências Titular Cargo

Período

de

atuação

Conselho

Administrativo

Têm a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes

emanadas do Conselho Deliberativo da Administração

Central e principalmente, fixar a política de atuação da

Administração Regional e estabelecer as normas

operacionais que regerão suas atividades.

Assuero

Doca

Veronez

Presidente 2014

Conselho Fiscal

Regional

É o órgão de fiscalização dos atos administrativos da

Administração Regional, relacionados com atividades

econômicas, financeiras e contábeis.

Wilson

Lopes

Isquierdo

Presidente 2014

Superintendência

É o órgão de execução da Administração

Regional.

Mauro

Marcello

Gomes de

Oliveira

Superintendente 2014

Diretoria

Técnica

Responsável pela gestão do Departamento Técnico, por

seu turno, possui o setor de Supervisão e Mobilização

(FPR, PS e PE), setor Eventos e Programação, setor

Planejamento Pedagógico e o setor de Cadastro e

Certificação

Mauro

Marcello

Gomes de

Oliveira

Respondendo

pela Diretoria 2014

Diretoria

Administrativa

Estrutura básica da Superintendência no âmbito

econômico, financeiro e contábil.

José Thomas

de Melo

Neto

Diretor

Administrativo

e Financeiro

2014

Coordenação

Técnica

Estrutura básica da Diretoria Técnica no âmbito das

ações de FPR, PS e áreas correlacionadas.

Ilcilene da

Silva

Andrade

Coordenadora

Técnica 2014

Coordenação

pedagógica

Estrutura básica da Diretoria técnica no âmbito do

planejamento pedagógico das ações de FPR, PS e áreas

correlacionadas.

Rita de

Cássia Alves

Fonseca

Coordenadora

Pedagógica 2014

Supervisão

Estrutura básica da Diretoria técnica e Coordenações

Técnicas e Pedagógicas no âmbito do acompanhamento

das ações de FPR, PS, planejamento pedagógico e áreas

correlacionadas.

Marcelo José

Diógenes da

Costa

Supervisor 2014


10

1.4 Macro-Processos Finalísticos

Quadro 3 – Macro processos finalisticos

Macro

processos Descrição Produtos e Serviços

Principais

Clientes

Subunidades

Responsáveis

Processos das

atividades fins

Recebe as demandas

analisa, planeja, registra,

aprova e acompanha a

execução das ações.

Saída de documentos,

Plano Semanal, PAT,

Plano de Viagem,

Ordem de Pagamentos

de Instrutor e diárias de

Campo

Produtores

rurais,

agroindústrias

e setores

correlacionados

Superintendência/Diretoria

e Coordenação Técnica –

Mauro Marcello Gomes de

Oliveira e Ilcilene da Silva

Andrade.

Previsão

Orçamentária e

programas

especiais

Montar Plano Anual de

Trabalho, elaborando

previsão de turmas, hora

aulas, participantes e

custos. Contemplando o

desenvolvimento de

talentos humanos e

programas especiais.

Plano Anual de

Trabalho – PAT.

Produtores

rurais,

agroindústrias

e setores

correlacionados

Superintendência/Diretoria

e Coordenação

Técnica/Diretoria

Administrativa – Mauro

Marcello Gomes de

Oliveira, Ilcilene da Silva

Andrade e José Thomas de

Melo Neto

Molibilzação

Visita aos parceiros

locais, interessados,

definição do local,

levantamento de

necessidades, inscrição e

seleção do público alvo.

Registro de abertura de

avento.

Produtores

rurais,

agroindústrias

e setores

correlacionados

Diretoria e Coordenação

Técnica/Coordenação

Pedagógica – Mauro

Marcello Gomes de

Oliveira, Ilcilene da Silva

Andrade e Rita de Cássia

Alves Fonseca

Instrutoria e

Ações de PFR,

PS e PE

Analisar o relatório da

mobilização, verificando

o público-alvo, preparar

plano instrucional e

indicar os recursos

didáticos e instrucionais

necessários.

Plano de aula elaborado

e pronto para execução e

Relatório de Ação

Concluída.

Produtores

rurais,

agroindústrias

e setores

correlacionados

Coordenação Técnica e

Pedagógica – Ilcilene da

Silva Andrade e Rita de

Cássia Alves Fonseca

Supervisão e

Certificação

Verificar o correto

desenvolvimento da ação

descrita no plano

instrucional para

tomadas de ações

corretivas e Finalísticos

do processo

Relatório de Supervisão

e Certificação

Produtores

rurais,

agroindústrias

e setores

correlacionados

Coordenação Pedagógica e

Supervisão – Rita de

Cássia Alves Fonseca e

Marcelo José Diógenes da

Costa


11

Figura 2 – Mapeamento dos macros processos finalisticos


12

2. INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DE GOVERNANÇA

2.1 Estrutura de Governança

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado do Acre

foi criado com base no art. 8º inciso X e art. 15 inciso X do Regimento Interno do SENAR –

Administração Central.

De acordo com o art. 5º do Regimento Interno da Administração Regional do Acre, o

Conselho Administrativo é o órgão máximo no âmbito da Administração Regional e possui um

mandato de 03 (três) anos, devendo o mandato dos Conselheiros ter duração coincidente com o

mandato da Diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, sendo composto

por 05 (cinco) membros titulares e igual numero de suplentes, do qual participe o Presidente da

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, que será o Presidente nato, 01 (um)

representante da Administração Central, o Presidente da Federação dos Trabalhadores na

Agricultura do Estado do Acre e 02 (dois) representantes do segmento das classes patronais rurais.

Ainda, de acordo com Regimento Interno da Administração Regional do Acre em seu art. 6º,

são órgãos de deliberação, execução, fiscalização e assessoramento desta Administração Regional:

a) Conselho Administrativo – Compete a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes

emanadas do Conselho Deliberativo;

b) Conselho Consultivo – Compete assessorar o Conselho Administrativo;

c) Superintendência – Compete executar as ações desta Administração Regional,

consoantes às diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo, o Superintendente é designado

pelo Presidente do Conselho Administrativo, a forma do disposto no art. 26 inciso VI do Regimento

Interno do SENAR Administração Central;

d) Conselho Fiscal Regional – Compete acompanhar e fiscalizar a execução financeira,

examinar e emitir parecer sobre o balanço geral e entras decisões acerca das ações desta Regional

respeitando os princípios preestabelecidos, bem como as normas de funcionamento do Conselho

Fiscal da Administração Central.

Quadro 4 – Relação dos principais dirigentes e membros dos conselhos no exercício 2014

Diretoria

Período Nome Função Entidade Representante

2014 Assuero Doca Veronez Presidente FAEAC/ SENAR/AR/AC

2014 Mauro Marcello Gomes de Oliveira Superintendente SENAR/AR/AC

2014 José Thomas de Mello Neto Diretor Administrativo / Financeiro SENAR/AR/AC

Conselho Administrativo


2014 Assuero Doca Veronez Presidente FAEAC/SENAR/AR/AC

2014 Edivan Maciel de Azevedo Membro FUNDEPEC

2014 Fernando Alvarez Zamora Membro SENAR/ADM CENTRAL

2014 Manoel José dos Santos Bezerra Membro FETACRE

2014 Antônio Roberto Hessel Membro SINDICATO RURAL DE

RIO BRANCO


13

Conselho Fiscal


2014 Wilson Lopes Isquierdo Presidente SENAR/AR/AC

2014 Lucio Cesar da Cunha Membro FAEAC

2014 Rozimar Sousa da Silva Membro FETACRE

2.2. Atuação da unidade de auditoria interna e Correição da Unidade

O SENAR/AR/AC quadrimestralmente é submetido à Auditoria Interna realizada por

empresa terceirizada contratada pela Administração Central.

No exercício 2014, as auditorias foram realizadas pela PELEGRINI & RODRIGUES

Auditores Independentes.

O primeiro relatório foi submetido ao Conselho Fiscal da Administração Central em 15 de

maio de 2014, tendo as contas do 3º Quadrimestre e do Exercício 2013 acatadas sem ressalvas.

No relatório, os auditores apresentaram a seguinte nota:

Nota 1: A conciliação da C/C 114.827-3 apresenta uma diferença entre o saldo

contábil e o do extrato de R$ 5,00, que está apresentado na conciliação como uma

“Diferença de Débito a menor em 09/2012. O SENAR-AR/AC indicou que em

setembro/13 houve a prescrição do direito de cobrança, e será realizada a baixa

contábil em 2014 conforme Ata do Conselho Administrativo.

RESPOSTA: Informamos que referida baixa já foi processada.

A conclusão da Auditoria foi a seguinte:

“Examinamos a Prestação de Contas da Administração Regional do Acre –

SENAR/AC e somos da opinião que o processo de Prestação de Contas do SENAR-

AR-AC encontra-se em condições de ser analisado pelo Conselho Fiscal do SENAR

Administração Central.”

Em 17/11/2014 o Conselho Fiscal da Administração Central aprovou à Prestação de Contas

do 2º Quadrimestre do Exercício 2014 do SENAR/AR/AC sem ressalvas.

A empresa PELEGRINI & RODRIGUES Auditores Independentes analisou os dados físicos

e financeiros e emitiu a seguinte nota:

Nota 1: Nem todas as páginas do processo de prestação de contas estão

rubricadas. Como exemplo, citamos o Relatório de Conferência do Inventário

Patrimonial e o Relatório de Conferência do Inventário de Estoque de Materiais.

RESPOSTA: Informamos que já providenciamos as rubricas nas peças

mencionadas.


14


“Examinamos a Prestação de Contas do 2º Quadrimestre da Administração Regional

do Acre – SENAR/AC e somos da opinião que o processo de Prestação de Contas

do SENAR-AR-AC encontra-se em condições de ser analisado pelo Conselho Fiscal

do SENAR Administração Central.”

As contas do 3º quadrimestre e do exercício 2014 ainda serão analisadas pela Auditoria

Independente e pelo Conselho Fiscal da Administração Central.

2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos

O SENAR-AR-AC contratou no exercício 2011 a empresa SIRQ – Gestão da Qualidade, de

Minas Gerais, especialista no desenvolvimento de Controles de Gestão.

Como produto desta Consultoria, foi desenvolvido o SGQ – Sistema de Gestão e Qualidade

do SENAR/AR/AC, estabelecendo uma gama de rotinas tanto para a atividade meio, como para a

atividade fim. Estas rotinas são seguidas na realização das ações de mobilização, supervisão,

planejamento, etc., de modo que podem ser monitoradas as ações e resultados, com vistas à

avaliação do desempenho.

Com estas considerações, analisemos o quadro de Avaliação do Sistema de Controles

Internos da Unidade.

Quadro 5 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

Elementos do Sistema de Controles Internos a Serem Avaliados Valores

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos

objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. x

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os

servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. x

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.

x

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em

documentos formais. x

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores

dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções

operacionais ou código de ética ou conduta.

x

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das

responsabilidades. x

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ.

x

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados

pela UJ. x

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.

x

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da

unidade. x

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos

nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência

desses riscos e a conseqüente adoção de medidas para mitigá-los.

x

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de

conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. x


15

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil

de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. x

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma

escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. x

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade. x

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar

responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e

valores de responsabilidade da unidade. x

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e

alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. x

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente

de acordo com um plano de longo prazo. x

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de

benefícios que possam derivar de sua aplicação. x

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão

diretamente relacionadas com os objetivos de controle. x

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e

comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. x

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para

permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. x

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada,

tempestiva, atual, precisa e acessível. x

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e

indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. x

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as

direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. x

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua

validade e qualidade ao longo do tempo. x

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas

avaliações sofridas. x

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.

x

Análise Crítica:

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.


16

2.5 Remuneração paga a administradores

2.5.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal

Em Ata de reunião ordinária do Conselho Administrativo nos dias 30 de setembro de 2004 ficou aprovado o “jeton” dos conselheiros, tanto do

administrativo quanto do fiscal, firmando em 01 (um) salário mínimo vigente.

Em Ata de reunião ordinária do Conselho Administrativo nos dias 19 de setembro de 2007 ficou aprovado o plano de cargos e salários do

SENAR/AR/AC.

2.5.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos

Quadro 6 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal

Conselho de Administração

Nome do Conselheiro (a)

Período de

Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Jan Fev Mar Abr* Mai Jun Jul Ago Set Out* Nov Dez Total

Assuero Doca Veronez 2014 2014 10.866,00 10.866,00 10.866,00 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 12.670,22 146.629,98

Manoel José dos S. Bezerra 2014 2014

724,00

724,00

724,00

2.172,00

Antonio Roberto Hessel 2014 2014

724,00

724,00

1.448,00

Fernando Alvares Zamora 2014 2014

724,00

724,00

1.448,00

Edivan Maciel de Azevedo 2014 2014

724,00

724,00

724,00

2.172,00

Conselho Fiscal

Nome do Conselheiro (a) Período de

Exercício Remuneração (R$)

(T/S) Início Fim Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Wilson Lopes Isquierdo (T) 2014 2014

724,00

724,00

724,00

2.172,00

Lucio Cesar da Cunha 2014 2014

724,00

724,00

1.448,00

Rozimar Sousa da Silva 2014 2014

724,00

724,00

724,00

2.172,00

*Ad Referendum nº 001/2014 – Reajuste da tabela de salários e gratificações do SENAR/AR/AC;

*Ad referendum nº 002/2014 – Reequadramento dos empregados no SENAR tabela de salários e gratificações.


17

2.5.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos

Quadro 7 – Síntese da Remuneração dos Administradores

Identificação do Órgão

Órgão: (Diretoria Estatutária ou Conselho de Administração ou Conselho Fiscal)

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2014 2013 2012

Número de membros:

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 146.629,98 119.606,00 126.768,00

a) salário ou pró-labore 146.629,98 119.606,00 126.768,00

b) benefícios diretos e indiretos

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 13.032,00 10.170,00 9.952,00

e) bônus

f) participação nos resultados

g) remuneração por participação em reuniões 13.032,00 10.170,00 9.952,00

h) comissões

i) outros

III – Total da Remuneração ( I + II) 159.661,98 129.776,00 136.720,00

IV – Benefícios pós-emprego

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

VI – Remuneração baseada em ações

3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

3.1 Canais de acesso ao cidadão

Os principais canais de acesso que a Administração Regional do Estado do Acre

disponibiliza ao cidadão para fins de solicitações, reclamações, denúncias, sugestões entre outros,

são: o site (www.senarac.org.br), os telefones da Regional, Carta – oficio e/ou através de uma visita

a nossa Regional para falar com nossos Dirigentes e Coordenadores, além disso, muitas de nossas

ações, seminários e atividades são divulgados em rádio locais na qual nosso publico alvo tem mais

acesso por se tratar de população rural.

As ações são voltadas aos trabalhadores rurais e seus familiares, 100% (cem por cento) das

atividades são realizadas no meio rural, assim, facilitando o acesso desses publico aos cursos de

Formação Profissional e Promoção Social. Ao término dos cursos e/ou atividades por nossa

Regional realizada e feita uma Avaliação, onde os participantes expressam sua satisfação ou não

com a ação ofertada naquela região e quais as sugestões e necessidades futuras para comunidade

onde está sendo aplicado o curso.

As respostas as solicitações, reclamações, denuncias e sugestões são feitas através de Carta –

oficio e/ou de visita do corpo técnico de mobilizadores, instrutores e supervisores desta

Administração Regional, com intuito de facilitar o acesso do publico rural a tais informações .

http://www.senarac.org.br/


18

4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO

4.1 Informações sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural é fundamentalmente entidade de Formação

Profissional Rural e Promoção Social. Na Formação Profissional Rural, sua missão é treinar os

trabalhadores/produtores rurais na utilização da correta e melhor técnica para aumentar a

produtividade da propriedade rural, independente da cadeia produtiva que ele atue.

Na Promoção Social o objetivo é complementar a renda familiar, especialmente através da

execução de cursos as mulheres rurais, com o escopo de aproveitar todas as matérias-primas

existentes na propriedade, que possa de alguma maneira auferir renda.

Nos últimos anos, em decorrência da enorme demanda existente, o SENAR começou a atuar

em Assistência Técnica para as propriedades rurais. Esse trabalho vira orientar o produtor no

correto plantio, manejo e comercialização da produção, oferecendo-lhe o que há de mais avançado

em conhecimento especifico de sua cadeira produtiva. O SENAR/ACRE está se preparando

oferecer assistência técnica aos produtores rurais do Estado no exercício 2015.

As empresas que atuam no ramo de atividade do SENAR no Estado do Acre normalmente

são pertencentes à Administração Pública Direta ou Indireta, como a EMATER e o Instituto Dom

Moacyr. Excluindo estas, não temos conhecimento de empresas privadas que realizem o mesmo

trabalho.

Os principais parceiros do SENAR/AR/AC são as prefeituras municipais, especialmente as

secretarias de agriculturas, associações de produtores, sindicatos rurais e demais entidades do

Sistema S, como o SEBRAE.

Por fim, é importante registrar que no Exercício 2014 o SENAR/ACRE realizou o Projeto

Útero É Vida no município de Acrelândia. O objetivo é oferecer exames de colo do útero para as

mulheres da zona rural. Conseguimos atender mais de 80 mulheres, entregando o resultado do

exame em tempo recorde. Além dos exames, fizemos palestras, ações de higiene pessoal, recreação

para as crianças, etc.

5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS

5.1 Descrição do Planejamento Estratégico da Unidade

O SENAR baseia suas ações em princípios e diretrizes estabelecidas pela Organização

Internacional do Trabalho – OIT, nas políticas do Centro Interamericano de Investigação e

Documentação sobre Formação Profissional – CINTERFOR, formuladas durante reuniões de

comissões técnicas, nas políticas dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura e nas diretrizes

emanadas da CNA e suas Federações vinculadas.


19

O SENAR mantém vinculação técnica com as recomendações da Organização Internacional

do Trabalho – OIT e as políticas de gestão da formação profissional do Centro Interamericano para

o Desenvolvimento do Conhecimento na Formação Profissional- CINTERFOR, além de observar

as políticas dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura e as diretrizes institucionais emanadas da

CNA e suas Federações vinculadas.

Para a execução das ações estratégicas do SENAR/AR/AC, como sucintamente exposto na

introdução, primeiramente é realizado um planejamento em função das demandas espontâneas e das

políticas publicas do setor rural. O resultado dessa apuração gera o Plano Anual de Trabalho – PAT,

que submetido a apreciação e aprovação, pelo Conselho Administrativo, será o documento

norteador das atividades do SENAR/AR/AC para o exercício subseqüente.

Nossa atuação segue as orientações do SENAR Central, baseada em sua Série

Metodológica, que orienta os procedimentos por fases, indo desde a mobilização, passando pela

programação, instrutoria, supervisão e certificação. Para a execução dessas fases o SENAR

Nacional treina, capacita e atualiza os agentes executores do quadro funcional e terceirizados de

todas as regionais através de vários cursos e treinamentos, entre eles, o Curso de Metodologia do

SENAR. A busca constante das parcerias para o desenvolvimento de projetos especiais,

fortalecendo e ampliando o leque de atividades e treinamentos realizados pelo SENAR/AR/AC é à

base do crescimento e fortalecimento de nossas ações.

Seguindo os princípios que consta no art. 2º incisos de I a X do Regimento Interno do

SENAR/AR/AC, para o desenvolvimento de suas ações esta Regional segue as estratégias abaixo

relacionadas:

Manter-se integrado a outros órgãos e entidades, públicos e privados, que se dediquem à

formação profissional rural ou promoção social, os quais serão considerados parceiros do SENAR-

AR-AC, após a formalização de contratos específicos;

Articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial para execução dos trabalhos de

formação profissional rural e promoção social;

Promover a sistemática mobilização da capacidade instalada em outras áreas,

especialmente nos estabelecimentos de ensino e associações de classe e de caráter cultural, visando

evitar a duplicação de investimento na execução de atividades de formação profissional rural e

promoção social;

Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas

atividades integrantes do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu pessoal

técnico, administrativo e de apoio;

Formular planos e programas anuais e plurianuais de trabalho;

Estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de cursos permanentes

de treinamento em estabelecimentos próprios, como a realização de cursos de curta e média

duração, de natureza transitória;

Fixar critérios, a serem observados no âmbito da Administração Regional, para assegurar

que a seleção dos trabalhadores rurais que serão incluídos nos programas de formação profissional,

seja feita com base no princípio de igualdade e sem distinção de sexo, raça, crença religiosa ou


20

convicção filosófica ou política;

Organizar e executar pesquisas sobre aspectos vinculados a mão-de-obra e o mercado de

trabalho;

Promover pesquisas científicas sobre métodos e tecnologias educacionais apropriadas à

aprendizagem do meio rural;

Articular-se junto a órgãos e entidades nacionais e estaduais em assuntos relacionados

com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.

O SENAR/AR/AC não confecciona, ainda, Plano Plurianual. Os principais objetivos

estratégicos traçados para entidade no exercício 2014 através do Plano Anual de Trabalho – PAT:

Estabelecer política de atuação que contemple tanto à manutenção de cursos permanentes

de treinamento, como a realização de cursos de curta e média duração, de natureza transitória;

Articular-se junto a órgãos e entidades nacionais e estaduais em assuntos relacionados

com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.

Aumentar a participação do SENAR/AR/AC no Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego.

As estratégias adotadas pela entidade no exercício 2014

Realizamos seminários com instituições parceiras, visando a celebração de

contratos/convênios;

Construção coletiva do projeto pedagógico para a atuação no PRONATEC;

Planejamento mensal com o objetivo de facilitar o atendimento das demandas do PAT

2014.

Considerando que atingimos, no geral, mais de 96% das metas previstas na Reprogramação

Física, entendemos que os riscos foram de pequena monta. No entanto, no Exercício 2015 temos

que melhorar a formulação do nosso Plano Anual de Trabalho, realizando maior interação com a

comunidade atendida, para absolver melhor os seus anseios, de modo que possamos não apenas

atender as demandas provenientes da comunidade, mas garantir que as ações de Formação

Profissional Rural e Promoção Social estão efetivamente contribuindo para os arranjos produtivos

locais. Assim, para a formulação do PAT 2015 procuraremos melhorar nosso diálogo com a

comunidade rural, através de reuniões, seminários e comunicados.

Os macros processos internos, especialmente após a implantação do Sistema de Gestão da

Qualidade em 2011 – SGQ caminha satisfatoriamente, motivo pelo qual acreditamos não haver

necessidade de revisão dos processos. Entendemos que a estrutura da Unidade está adequada para o

desenvolvimento dos objetivos estratégicos. A única deficiência que apontamos é a pouca

quantidade de veículos para o desenvolvimento de nossas ações, o que nos obriga a despender valor

considerável em aluguel de veículos. O SENAR/AR/AC divulga internamente suas ações através

de reuniões setoriais, de memorandos e do seu Sistema de Gestão de Qualidade – SGQ.


21

5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados

Quadro 8 – Comparativo da receita orçada com a arrecadada – Exercício 2014

Título Orçada Arrecadada

Receitas correntes 1.935.600,00 2.330.703,27

Receitas de contribuições 1.280.000,00 1.181.028,48

Contribuição para o SENAR 80.000,00 121.944,84

Receita Patrimonial 130.000,00 122.540,02

Juros de títulos de renda 10.000,00 14.866,32

Alugueis 120.000,00 122.540,02

Receita de Serviços 210.600,00 662.081,63

Serviços educacionais 210.600,00 202.606.66

Transferências Correntes 1.200.000,00 1.059.083,64

transferências da contribuição s/RADI 1.200.000,00 1.059.083,64

Transferências de Convênios 1.088.000,00 947.068,13

Transferência convênio instituições Privadas

Transferência ref. convênio com instituições publicas

Transferências de convênio CNA “on line”

1.088.000,00

947.068,13

Outras Receitas Correntes 315.000,00 497.142,46

Indenizações e restituições 15.000,00 2.469,64

Receitas Diversas 300.000,00 494.672,82

Saldo de exercício anteriores-convênios

Saldos de exercícios anteriores-rec. Diversas 250.000,00

Outras receitas (eventuais) – BAR 300.000,00 244.672,82

Transferência de Capital

Transferência de Conv. C/inst. Privada

Outras Receitas de Capital

Outras Receitas

Total 3.023.600,00 2.965.252,07

Quadro 9 – Enquadramento das despesas às ações do orçamento – Exercício 2014

Ação Tipo de despesas Orçada Realizada

Manutenção dos serviços administrativos Material consumo, outros Sv.

Terc. PF e PJ, Despesas com

diárias, desp. Bancarias.

82.000,00 83.834,34

Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais

e Trabalhista área Administrativa

Salários e vantagens-fixo,

outras vantagens variaveis,

encargos sociais direto (área

adm.)

130.000,00 104.905,50

Gestão Administrativa Subsídio, jetons diarias,

passagens etc.

125.000,00 159.661,98

Capacitação de Recursos Humanos 10.000,00 6.140,74

Divulgação de Ações Institucionais 20.000,00 16.350,00

Assistência Médica e Odontológica a

Servidores, Empregados e Dependentes

Auxílio-Alimentação a Servidores e

Empregados

42.000,00 58.139,49

Auxílio-Transporte aos Servidores e

Empregados

Vale transporte 8.000,00 6.427,38

Promoção Social Rural Despesas para realização dos

eventos, manutenção, pessoal,

material de consumo Sv. Terc.

Pfe PJ, passagens e despesas

com locomoção

438.000,00 411.339,87


22

Qualificação Profissional na Área de

Agropecuária e Agroindústria

Despesas para realização dos

eventos, manutenção, pessoal,

material de consumo Sv. Terc.

Pfe PJ, passagens e despesas

com locomoção

2.168.600,00 1.927.714,59

Cursos de Alfabetização

Despesas Orçamentárias 2.774.513,89

Despesas extraorçamentárias 91.552,53

Depreciação de Bens Móveis e Imóveis 91.112,53

Ganho ou Perda na Alienação de Bens 440,00

TOTAL 3.023.600,00 2.866.066,42

Nos últimos exercícios, temos despedido um grande esforço no sentido de elaborar o

orçamento anual da unidade cada vez mais fiel à realidade da arrecadação.

Quadro 10 – Receitas (Balanço Orçamentário Exercício de 2014)

Código Título Orçada Realizada Diferenças

p/mais p/menos

1000.00.00 Receita corrente 3.023.600,00 2.965.252,07 299.351,18 357.699,11

1200.00.00 Receitas de contribuições 1.280.000,00 1.181.028,48 41.944,84

1210.00.00 Contribuições sociais 1.280.000,00 1.181.028,48 41.944,84

1210.39.00 Contribuição para o SENAR 80.000,00 121.944,84 41.944,84

1300.00.00 Receita patrimonial 130.000,00 137.406,34 7.406,34

1310.00.00 Receitas imobiliárias 120.000,00 122.540,02

1311.00.00 Alugueis 120.000,00 122.540,02 2.540,02

1321.00.00 Juros de títulos de renda 10.000,00 14.866,32 4.866,32

1390.00.00 Outras receitas patrimoniais

1600.00.00 Receita de serviços 210.600,00 202.606,66 7.993,34

1600.16.00 Serviços educacionais 210.600,00 202.606,66 7.993,34

1700.00.00 Transferências correntes 1.200.000,00 1.059.083,64 140.916,36

1711.39.00 Transferência contribuição S/RADI 1.200.000,00 1.059.083,64 140.916,36

1900.00.00 Outras receitas correntes 15.000,00 2.469,64 12.530,36

1922.00.00 Restituições 15.000,00 2.469,64 12.530,36

1990.00.00 Receitas diversas 300.000,00 494.672,82 -

1990.05.00 Saldo do exercício anteriores 250.000,00 250.000,00

1990.98.00 Outras receitas eventuais 300.000,00 244.672,82 55.327,18

1990.99.00 Outras receitas -

2000.00.00 Receita de capital

2200.00.00 Alienação de bens

2210.00.00 Alienação de bens móveis

2219.00.00 Alienação de outros bens móveis

2400.00.00 Transferências de capital 1.088.000,00 947.068,13 140.931,87

2470.01.00 Transferência convênio c/inst.

públicas

2474.05.00 Transferência de outros convênios 1.088.000,00 947.068,13 140.931,87

2500.00.00 Outras receitas de capital

2590.00.00 Outras receitas

2580.00.00 Saldos de exercícios anteriores

Total das Receitas 3.023.600,00 2.965.252,07 299.351,18 357.699,11


23

Quadro 11 – Despesas (Balanço Orçamentário Exercício de 2014)

Código Título Orçada Realizada Diferenças

p/mais p/menos

122 Administração Geral 337.000,00 348.401,47 42.098,53

750 Apoio administrativo 337.000,00 348.401,47 42.098,53

8701 Manutenção de serv. administrativos 82.000,00 83.834,34 1.834,34

8777 Pag. de pessoal e enc. sociais 130.000,00 104.905,15 25.094,50

8771 Gestão administrativa 125.000,00 159.661,98 34.661,98

8715 Assis. financeira a entidades

128 Formação de recursos humanos 10.000,00 6.140,74 3.859,26

801 Formação de gerentes e serviços 10.000,00 6.140,74 3.859,26

8718 Capacitação de rec. humanos 10.000,00 6.140,74 3.859,26

131 Comunicação social 20.000,00 16.350,00 3.650,00

253 Serv. comunicação de massa 20.000,00 16.350,00 3.650,00

8719 Divulga. de ações institucionais 20.000,00 16.350,00 3.650,00

212 Cooperação internacional

681 Gestão da apart. em org. internac.

8753 Contrib. a org. internacionais

301 Atenção básica

100 Assistência ao trabalhador

8703 Assis. médica e odonto. a serv.

306 Alimentação e nutrição 42.000,00 58.139,49 16.139,49

100 Assistência ao trabalhador 42.000,00 58.139,49 16.139,49

8705 Auxílio alimentação a serv. e emp. 42.000,00 58.139,49 16.139,49

331 Proteção e benef. ao trabalhador 446.000,00 417.767,25 28.232,75

100 Assistência ao trabalhador 8.000,00 6.427,38 1.572,62

8706 Aux. transp. ao serv. e emprego. 8.000,00 6.427,38 1.572,62

8707 Assistência social a servidores

108 Melhoria na qualidade de vida trab. 438.000,00 411.339,87 26.660,13

8788 Promoção social rural 438.000,00 411.339,87 26.660,13

333 Empregabilidade 2.168.600,00 1.927.714,59 240.885,41

101 Qualificação prof. do trabalhador 2.168.600,00 1.927.714,59 240.885,41

8729 Qualif. profissional. área agrop. e

agroind. 2.168.600,00 1.927.714,59 240.885,41

366 Educação de jovens e adultos

108 Melhoria na qualid. de vida do trab.

8772 Cursos de alfabetização

Despesas Orçamentárias 2.774.513,89

Despesas extra-orçamentárias 91.552,53

Desp. depreciação de bens móveis 91.112,53

Ganho ou Perda na alienação de bens 440,00

Total das Despesas 3.023.600,00 2.866.066,42 52.635,81 301.721,92

É importante deixar registrado que esse aumento considerável da receita total ocorreu

fundamentalmente pela mudança na contabilização dos Programas Especiais, determinada pela

Administração Central do SENAR. Antes, os Programas Especiais, como o NCR – Negócio Certo

Rural e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, não entravam

no computo geral das receitas e despesas, pois eram contabilizados em apartado. Agora, com a nova

sistemática, eles compõem as receitas gerais da regional o que, naturalmente, causou um aumento

considerável tanto nas receitas quanto nas despesas, em comparação aos exercícios anteriores, como

demonstrado no quadro acima e será minuciosamente apresentado em seguida.


24

Apesar de 2014 ter sido um ano muito difícil, do ponto de vista da dificuldade de

formalizarmos parcerias/contratos que gerassem receitas próprias educacionais, conseguiu fechar o

exercício com um superávit de quase 100 mil reais. Isto é um resultado que consideramos

satisfatório, pois o SENAR não visa lucro e tem por obrigação legal utilizar a maior parte dos

recursos disponíveis na execução de suas atividades fins.

Porem, como se nota nos quadros supramencionados, apesar de termos conseguido arrecadar

apenas 89% das receitas previstas conseguimos fechar o exercício, como dito, com superávit.

Isso ocorreu, fundamentalmente, pela junção de 03 fatores básicos: a consciência coletiva de

todos os empregados, diretores e colaboradores de que deveríamos fazer uma gestão buscando

diariamente a contenção de gastos; o processo de monitoramento mais eficiente das despesas, de

modo a possibilitar ações pontuais para corrigir a tempo a correção de distorções por ventura

existentes; o planejamento das ações físicas mais adequada a realidade orçamentária da Regional e,

principalmente, o bom senso do Conselho Administrativo que aprovou a redução das metas físicas

constantes no PAT 2014 quando da reprogramação orçamentária da Regional, propiciando a

realização de ações com o objetivo de manter a saúde financeira do SENAR/AR/AC.

Também contribuiu para a obtenção do superávit a diminuição das despesas da Regional, em

decorrência do esforço conjunto de todos os empregados e colaboradores, que entenderam o ano

complicado de recessão porque passa o país e economizaram o quanto possível os recursos

existentes, de modo que apesar da diminuição em praticamente todas as rubricas das receitas,

considerando as receitas previstas e realizadas, conseguimos encerrar o exercício 2014 com

superávit.

Acreditamos que em 2015 teremos dias melhores, pois o PAT 2015 já foi previsto de uma

maneira mais realista, considerando nossa capacidade de atendimento das demandas e os recursos

que temos probabilidade real de obter, de modo que consideramos que estamos no caminho certo

tanto no que diz respeito a gestão dos recursos, quanto no que tange ao planejamento das ações da

Regional.


25

5.3 Informações sobre outros resultados da gestão – Fluxograma dos Programas Executados

pela Regional

Figura 3 – Mapeamento das ações de FPR

Figura 4 – Mapeamento das ações de PS


26

Figura 5 – Mapeamento das ações de PE

Os Programas Especiais, como são denominados os programas e ações executadas pelo

SENAR/AR/AC, são oriundos de parcerias com outras entidades do Sistema “S”, a exemplo o

SEBRAR, SENAR/Central, órgãos e secretarias do Governo Federal e/ou do Estado.

5.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional

A. Formação Profissional Rural

118 ações;

1.944 participantes;

3.944 horas/aula;

18 municípios atendidos.


27

B. Promoção Social

58 ações;


1.636 horas/aula;

11 municípios atendidos

C. Programas Especiais

61 ações:


8.844 horas/aula;

13 municípios atendidos.

D. Desenvolvimento de Talentos

8 ações:

93 participantes;

168 horas/aula;

03 municípios atendidos

Fazendo uma análise das ações do SENAR/AR/AC em 2014, verificamos que no exercício

privilegiamos as ações relacionadas aos Programas Especiais, mais precisamente ao atendimento do

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, do Governo Federal. Como se

percebe, houve um aumento significativo da participação de nossa regional neste Programa, o que

se reflete não somente no número de eventos realizados, mas fundamentalmente na carga

horária executada. Como se vê, em apenas 61 ações realizamos 8.844 horas/aulas.

Isto porque os cursos do PRONATEC são, em média, em carga horária muito superior a que

realizados em cursos próprios, de curta duração. Variam de 160 a 200 horas cada evento. Como os

realizamos na zona rural e temos que levar em consideração as peculiaridades na vida no campo,

que não pode ficar muitos dias interruptos em uma mesma atividade, sob pena de prejudicar o

orçamento familiar, somos obrigados a desenvolve-los em módulo, normalmente em 5 módulos.

Esse procedimento, por um lado, naturalmente diminui a nossa capacidade de realização de eventos

no caráter quantitativa, mas aumenta sobremaneira o aspecto qualitativo das ações, pois os alunos

saem muito mais treinados com os cursos de 160 a 200 horas/aulas, além de aprenderem sobre

temas transversais de elevada importância, como cidadania, meio ambiente e higiene pessoal.

Também mantemos nossas ações que já vinham acontecendo nos exercícios anteriores, no

que diz respeito ao Desenvolvimento de Talentos Humanos, que consiste no incentivo e

financiamento de ações buscando a valorização de funcionários e colaboradores. Com essas ações,

conseguimos ao mesmo tempo nivelar os conhecimentos necessários para o bom desenvolvimento

de nossa missão institucional, bem como incentivar nos colaboradores ações empreendedoras e que

demonstrem seus talentos e aptidões. Em 2014, praticamente todos os funcionários de nossa


28

Regional passaram por treinamentos e oficinas, além de novamente termos realizado a capacitação

de novos instrutores, prevista e executada em 2014, o que certamente trouxe um aumento na

capacidade de atendimento de nossa instituição no exercício, contribuindo para a elevação da

qualidade das ações.

Como poderá ser observado nos quadros e tabelas seguintes, conseguimos atender neste

exercício 18 municípios, mantendo nossa meta, qual seja atingir o número máximo de cidades

acreanas, pois conseguimos mais uma vez atender comunidades carentes e longínquas, o que

proporcionou realização muito satisfatória, atingindo percentual bastante expressivo de municípios.

Outro fator significativo foi o considerável número de ações de promoção social ocorridas

neste exercício. Isto se deu em virtude da diretriz emanada da Administração Central nos últimos

anos, orientando as regionais a aumentar o número de eventos desta natureza, com o objetivo de

contribuir de forma definitiva para a melhoria da qualidade de vida dos homens e mulheres do

campo.

Assim, como ficará demonstrado no item “Desempenho Operacional”, no que tange as

atividades fim, o exercício 2014 foi satisfatório para esta Administração Regional, considerando,

como dito, as diminuições das receitas e o ano atípico que tivemos, com recessão e eleições gerais.

5.4.1 Indicadores de desempenho utilizados – Medidas de eficácia

Considerando que eficácia corresponde ao atendimento das metas estabelecidas, foram

utilizados os seguintes indicadores em relação ao ano de 2014:

a) Eventos realizados de FPR e PS;

b) Participantes nos eventos de FPR e PS;

c) Carga horária nos eventos de FPR e PS;

A. Eventos Realizados de FPR E PS

Em relação às ações e atividades, a figura 6 demonstra que, no geral, realizamos 96% das

metas previstas para 2014.

Pelo gráfico, percebemos que embora não tenhamos atingido os 100% das metas, superamos

estas nas ações que efetivamente são as atividades finalísticas da Regional, como nas ações de

Formação Profissional Rural, onde superamos em quase 3% as metas e Promoção Social, superadas

em 16%.

As metas de Programas Especiais, no que tange ao quantitativo, como dito, não foram

superadas em virtude de termos realizados muitas ações do Programa de Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, que possui uma carga horária muito extensa,

dificultando a realização quantitativa das metas físicas neste quesito específico.


29

As ações de desenvolvimento de talentos humanos também teve uma redução de

considerável, muito em decorrência de termos realizados nos últimos dois anos bastante

treinamentos e reciclagem para os empregados, motivo pelo qual, naturalmente, reduzimos as ações

durante o exercício 2014.

Fonte: (SENAR/AR/AC 2014)

Figura 6 – Demonstrativo das metas previstas e realizadas.

B. Número de Participantes

O Demonstrativo do contingente de produtores/trabalhadores rurais e suas famílias

envolvidas nos eventos executados refletem o bom envolvimento da instituição com a comunidade,

bem como com outras instituições parceiras que firmaram compromisso ao longo deste ano.

Superamos em 6,3% do total de participantes previsto. Assim, estamos trabalhando em maior

quantidade com cursos de longa duração, como os de 200 horas do PRONATEC, que garante uma

formação mais aprofundada por parte do aludo. Portanto, apesar de não atingirmos a totalidade do

número de eventos, superamos a de participantes, o que corrobora a afirmação de que cada vez mais

pessoas buscar qualificação através das ações do SENAR e a diminuição gradativa dos cursos de

curta duração, tendência natural do SENAR NACIONAL, faz com que o público alvo busque

cursos que garantam melhor treinamento e qualidade.

É importante constatar, entretanto que essa tendência natural gerará a longo prazo a

diminuição do número de eventos e, provavelmente, de participantes, pois gastamos, por exemplo,

200 horas pra treinar 15 participantes num curso de longa duração, ao passo que poderíamos com

essas mesmas 200 horas, treinar 75 participantes em cursos de curta duração.


30


Figura 7 – Número de participantes

Portanto, consideramos o total de 4.465 produtores atendidos no exercício 2014 um número

bastante expressivo, levando em conta os parcos recursos que a Regional dispõe e o número de

trabalhadores/produtores rurais do Estado.

C. Carga Horária Total dos Eventos


Figura 8 – Carga horária


31

Como demonstra o gráfico acima, realizamos 90,5% de horas/aulas do que havíamos

previsto na reprogramação física 2014. Como se nota, nas ações propriamente ditas como

finalisticas do SENAR, como a Formação Profissional Rural, superamos a meta de hora aulas

prevista em 5,4%.

O mesmo fato não ocorreu com os outros programas, em virtude de termos feitos a

substituição de alguns eventos programados por outros que foram demandados pela população ao

longo do exercícios, estes últimos, a maioria deles, com carga horária menor do que as dos eventos

programados.

No entanto, entendemos que mais de 90% de atendimento das metas em relação a hora aula

é um numero bastante significativo.

Também é importante salientar que decidimos utilizar maior quantidade de temas

transversais nos eventos, entre eles: ética, cidadania, política, higiene e limpeza, interatividade

social, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no trabalho, entre outros. Certamente esses temas que

não fazem parte do dia-a-dia do produtor ajudam na construção de uma melhor qualidade de vida,

pois os mesmos passam a ter uma visão de mundo mais completa e libertadora.

D. Numero de evasões e reprovações de FPR e PS

O SENAR/AR/AC trabalha com uma metodologia de tentativa de não haver reprovação e/ou

evasão, motivo pelo qual realiza uma mobilização totalmente voltada aos anseios da comunidade

rural num todo, o produtor rural e sua família.

Apesar de não termos ainda um levantamento seguro de evasões/reprovações, mantivemos

este item no Relatório de Gestão para firmar um compromisso de inserção dos mesmos nos

próximos relatórios, visto que consideramos um indicador importante para orientar as futuras ações

da unidade.

5.4.2 Consolidação das Medidas de Eficácia

Os números consolidados das medidas de eficácia do exercício 2014, comparados com os

exercícios 2012 e 2013 em Formação Profissional e Promoção Social são os seguintes:

Quadro 12 – Número de ações, participantes e carga horária

Ano N.º de Eventos N.º Total de

Participantes N.º Total de Carga Horaria

FPR PS PE DT TOTAL

2012 287 97 - - 384 7.059 16.433

2013 207 54 64 19 344 5.869 21.151

2014 118 58 61 8 245 4.465 14.592

Como se percebe na planilha a cima, vimos reduzindo gradativamente, nos últimos anos, a

quantidade total de eventos realizados. Isto se deve a várias analises e a consciência, especialmente


32

por parte do Conselho Administrativo, que estávamos realizando ações muito além das que temos

estrutura física e financeira para realizar. Tal procedimento de anos anteriores, reconhecemos,

colocava em risco a qualidade dos eventos e fez com que nós encerrássemos os últimos anos com

déficit.

O número de 250 (duzentos e cinqüenta ações) por ano, acreditamos que é bem próximo de

nossa possibilidade estrutural e de nossa realidade orçamentária atual, com o conseqüente

treinamento de 5 mil educando anos. Logicamente, este número pode aumentar no decorrer do

exercício, com base nas parcerias porventura realizadas. Porém, por cautela, devemos trabalhar com

esse numero de eventos com base na nossa disponibilidade orçamentária, primando pela qualidade

de nossas ações.

5.4.3 Medidas de Eficiência, considerando FPR, PS e Programas Especiais

Considerando que os indicadores de eficiência estabelecem relação entre resultados obtidos

e os recursos humanos utilizados, foram considerados os seguintes indicadores para uma avaliação

operacional da Entidade:

a) Número de Eventos Realizados/Número de Funcionários;

b) Supervisão Regional;

c) Número Médio de Eventos Realizados/Número de Municípios Atendidos.

A. Número de Eventos Realizados/Número de Funcionários

Demonstrativo das ações de FPR, PS, Programas Especiais, Outras Atividades e

Desenvolvimento de Talentos Humanos em relação aos funcionários envolvidos nos eventos:

Quadro 13 – Demonstrativo da relação entre o número de eventos realizados pelo número de

funcionários:

Ano Número de Eventos Número de Funcionários Média

2012 384 23 16,69

2013 344 23 14,95

2014 245 19 12,89

Observa-se que o houve uma diminuição na relação numero de eventos/numero de

funcionários. Este tipo de diminuição é salutar para garantir maior qualidade aos nossos

treinamentos, visto que com uma quantidade maior de colaboradores, podemos dividir o trabalho de

modo que tenha mais qualidade e eficiência. Assim houve uma diminuição na relação em

decorrência da diminuição no número de eventos, mesmo tendo havido uma diminuição no número

de colaboradores. Essa diminuição de colaboradores foi em decorrência do encerramento do

Programa de Desenvolvimento da Bacia Leiteira do Vale do Acre, que era executado em parceria

com o SEBRAE onde havia a participação de 04 (quatro) consultores.

No entanto, como houve diminuição no número de eventos, em decorrência de um

planejamento mais fidedigno à realidade, a qualidade dos eventos não foi prejudicada, apesar da

diminuição de colaboradores.


33

B. Supervisão Regional

Quanto ao caráter da supervisão/mobilização, quatro aspectos são fundamentais e distintos,

porém, integrados na ação dos supervisores:

Diagnóstico – objetiva o levantamento das informações para subsidiar o planejamento e

identificar os aspectos positivos e desvios que ocorrem na operacionalização do processo de FPR e

de PS;

Preventivo – efetua a partir do diagnóstico, análise prospectiva, visando prevenir

procedimentos inadequados que possam ocorrer;

Corretivo – visa contribuir para a correção, imediata e/ou no momento oportuno dos

desvios detectados, neutralizando e suprimindo deficiências e reorientando as atividades;

Afirmativo – ratificam os procedimentos bem sucedidos nas ações de FPR e atividades de

PS. A supervisão é feita de duas formas: in loco e à distância.

A supervisão in loco realizada pelos Supervisores Regionais do SENAR-AR/AC consiste na

visita programada ao evento, objetivando o máximo de contato com os agentes da ação/atividade:

mobilizador, instrutor e treinando. Cabe a supervisão contatar e entrevistar estes agentes, bem como

a observação de diversas características do evento. A supervisão in loco garante uma resposta

imediata do andamento das ações/atividades, possibilitando imediata correção e ajustes. Toda ação

supervisionada in loco gera relatório próprio, sendo o mesmo direcionado ao responsável/parceiro e

vistoriado pelo Departamento Técnico.

A supervisão à distância é realizada com o acompanhamento dos eventos por meio de

análise das programações, relatórios, levantamento das necessidades, planos instrucionais, prestação

de contas e avaliação do curso pelos alunos. Nossos eventos receberam supervisão em mais de 80%

dos casos, seja pelos supervisores de nosso quadro funcional, seja por profissionais de instituições

parceiras.

Nas supervisões in loco registramos resultados bastante positivos. Os itens avaliados são

subdivididos por: Atribuições do Parceiro (Alimentação, Apoio, Horário, Local, Mobilização,

Público Alvo, Quantidade e Qualidade dos Recursos Instrucionais disponíveis); Atribuições do

Instrutor (Conhecimento Metodológico, Conhecimento Técnico, Domínio da Turma, Pontualidade,

Abordagem sobre Temas como Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente e Utilização

adequada dos Recursos Instrucionais Disponíveis).

Quadro 14 – Demonstrativo da relação entre o número de eventos realizados pelo número de

supervisores:

Ano Número de Eventos Número de Supervisores Média

2012 384 06 64,0


34

2013 344 06 57,33

2014 245 04 61,25

Como podemos perceber ao analisarmos a tabela acima, verificamos que apesar de

diminuirmos a quantidade geral de eventos, houve uma majoração na relação número de

eventos/número de supervisores. Isso ocorreu porque houve o desligamento de dois colaboradores

no final do exercício 2013, um prestador de serviços e um cedido pela Federação da Agricultura e

Pecuária do Estado do Acre. Mesmo com essa diminuição, continuamos com a prática de realizar a

supervisão de quase 100% das ações in loco, propiciando maior controle. Ademais, a melhoria de

nossos métodos de supervisão e, principalmente, através do trabalho conjunto com instituições

parceiras, temos convicção de que os eventos ocorridos no exercício 2014 foram bem

supervisionados, garantindo a qualidade de nossas ações.

C. Número de Eventos Realizados por N.º de Municípios

O gráfico abaixo indica a quantidade de municípios do Estado do Acre atendidos pelo

SENAR-AR/AC, a média de eventos por municípios e o número de eventos realizados num

comparativo entre os exercícios 2013 e 2014.


Figura 9 – Municípios atendidos em 2013 e 2014.

Apesar de não termos arrecadado todos os recursos previstos orçamentariamente,

conseguimos atender a mesma quantidade de municípios atendidos no exercício 2013. Isto se deve

fundamentalmente a realização de parcerias com as comunidade local, que viabiliza a diminuição

dos custos operacionais, fazendo com que possamos atender o maior número possível de

municípios com um custo menor.

5.4.4 Medidas de Economicidade, considerando FPR, PS e Programas Especiais

Como medida de economicidade, destacamos os seguintes pontos no espaço temporal

2012/2014:


35

a) Despesa Corrente por hora/aula;

b) Despesa Corrente por participantes;

c) Despesa Corrente por Evento.

A. Despesa Corrente por hora/aula

Quadro 15 – Despesas por hora/aula

Ano Despesa Corrente (R$) Número de Hora/Aula (h/a) Média (R$)

2012 1.598.840,43¹ 14.393 111,08

2013 1.467.219,55 12.491 118,91

2014 2.339.054,46 16.111 145.18

¹ Despesa Corrente com a atividade fim

É importante deixar registrado que esse aumento considerável da despesa total ocorreu

fundamentalmente pela mudança na contabilização dos Programas Especiais, determinada

pela Administração Central do SENAR a partir do exercício 2014. Antes, os Programas

Especiais, como o NCR – Negócio Certo Rural e Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego – PRONATEC, não entravam no computo geral das receitas e despesas,

pois eram contabilizados em apartado. Agora, com a nova sistemática, eles compõem as

receitas e despesas gerais das regionais o que, naturalmente, causou um aumento considerável

tanto nas receitas quanto nas despesas, em comparação aos exercícios anteriores, como

demonstrados acima.

Ainda, quanto as despesas do exercício 2014, em relação ao número de hora aulas

realizadas, deve ser considerado também que os cursos dos Programas Especiais, em especial o

PRONATEC, são realizados em módulos de 160 ou 200 horas/aulas, que são executados em 4 ou 5

semanas alternadas no mês, face a realidade da comunidade rural, que não pode “abandonar” suas

atividades por um período ininterrupto de 01 mês. Assim, naturalmente as despesas tendem a

aumentar com esta nova sistemática, o que certamente irá se estabilizar no exercício 2015, pela

permanência dessa forma de contabilização.

Por fim, é importante registrar que mesmo diminuindo o número de eventos realizados no

exercício, em comparação a 2013, aumentando em 30% o numero de hora aulas realizadas, o que

demonstrar claramente a opção pela realização dos cursos de longa duração.

B. Despesa Corrente por participantes

Quadro 16 – Despesas por participante

Ano Despesa Corrente (R$) Número de Participantes Média (R$)

2012 1.598.840,43¹ 6797 235,23

2013 1.467.219,55 4.935 300,98

2014 2.339.054,46 4.465 523,86


Como enfatizado no item anterior, o aumento considerável da despesa total ocorreu


36

fundamentalmente pela mudança na contabilização dos Programas Especiais, determinada

pela Administração Central do SENAR a partir do exercício 2014. Antes, os Programas

Especiais, como o NCR – Negócio Certo Rural e Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego – PRONATEC, não entravam no computo geral das receitas e despesas,

pois eram contabilizados em apartado. Agora, com a nova sistemática, eles compõem as

receitas e despesas gerais das regionais o que, naturalmente, causou um aumento considerável

tanto nas receitas quanto nas despesas, em comparação aos exercícios anteriores, como

demonstrados acima.

Analisando o quadro acima, percebemos que é natural a diminuição de participantes no

exercício, em comparação com o anterior. Isso porque, por exemplo, executando um curso de 200

horas em 5 módulos de 40, treinamos em média 15 alunos por turma. O treinamento desses alunos

tem a mesma despesa, pelo período de realização, pagamento de alimentação, hora aula de instrutor,

etc., do treinamento de 75 alunos em 5 cursos de 40 horas. Logo, a despesa por aluno tende a

aumentar consideravelmente, mesmo havendo redução de público atendido em 2014.

Portanto, estamos fazendo nada mais do que o orientado por nossa Administração Central,

para que paulatinamente haja a substituição de cursos de curta duração para os de longa duração. De

igual modo, a execução prioritária dos cursos de longa duração faz com que deixemos de atender

uma quantidade maior para atender uma quantidade menor com mais qualidade, o que apesar de ser

o ideal, impacta nas metas físicas e orçamentárias.

C. Despesa Corrente por Evento

Quadro 17 – Despesas por evento

Ano Despesa Corrente (R$) Número de Eventos Média (R$)

2012 1.598.840,43¹ 384 4.163,65

2013 1.467.219,55 344 5.381,59

2014 2.339.054,46 245 9.547,16


O mesmo raciocínio dos comentários nos quadros anteriores serve para entendermos a

presente tabela.

A inclusão na contabilização dos programas especiais fez aumentar, no computo geral, os

valores das outras ações do SENAR/AR/AC. Para se ter uma idéia, uma ação do SENAR em FPR,

por exemplo, custa ao em torno de R$ 5.400,00. Um curso do PRONATEC, de 200 horas, custa em

média R$ 25.500,00. Assim, tivemos um aumento considerável na média geral, na relação Despesa

Corrente/n.º de eventos em relação ao exercício 2013.

Também há deve ser considerado a majoração dos insumos, material didático e instrucional

para a realização dos eventos e o fato de termos efetuado uma quantidade menor de eventos em

relação ao ano passado.


37

5.4.5 Medidas de Qualidade

A qualidade das ações/atividades do trabalho do SENAR-AR-AC é o ponto central de todo o

esforço realizado. Para o alcance dessa qualidade, há um investimento em ações, tais como:

capacitação metodológica e tecnológica de instrutores; ação supervisora quase na totalidade dos

eventos realizados, ao local de treinamento selecionado previamente e adequado às necessidades do

produtor/trabalhador, bem como aos objetivos do curso, como ficou demonstrado; as parcerias,

como trabalho coletivo e integrado que leve a um aprendizado mais internalizado; desenvolvimento

de técnicas de ensino que contemplem o binômio teoria/prática; a praticidade das ações/atividades

desenvolvidas com mais de 80 % das aulas práticas; a utilização de recursos instrucionais

adequados e em número suficiente para a execução das práticas.

Com foco na melhoria da qualidade em 2014 o SENAR intensificou o uso do sistema de

gestão com qualidade, padronizando todas as ações do SENAR em procedimentos existentes no

referido sistema. Esta sendo realizado um trabalho de adequação e monitoramento de toda estrutura

organizacional da empresa, com foco na melhoria da gestão interna e na busca de melhores

resultados nas atividades fim.

Buscamos realizar com mais efetividade ações de impacto social na comunidade rural, como

por exemplo a execução do Programa Útero é Vida, que tem o objetivo de realizar exames de colo

do útero em mulheres camponesas. Além dos exames, levamos lazer, esperto, palestras de cidadania

e recreação para toda a comunidade.

Além disso, a intensificação de parcerias foi o foco principal da atuação do SENAR no

exercício 2014, fazendo com que diminuímos nossos custos operacionais e possibilitando o

atendimento do maior número de municípios possíveis, melhorando o atendimento de

trabalhadores/produtores rurais.

5.4.6 Medidas de Efetividade

Pelo acompanhamento feito pelos Sindicatos de Produtores Rurais ao longo dos últimos

quatro anos, constataram-se os seguintes indicadores:

a) Empregabilidade: Segundo a avaliação dos dirigentes de Sindicatos de Produtores

Rurais, os conhecimentos transmitidos geraram aumento da renda dos participantes, melhoria no

desempenho ocupacional e geração de novos empregos. Os produtores/trabalhadores atendidos pelo

convênio SENAR/SEBRAE, notadamente o Negócio Certo Rural – NCR, confirmaram que o

conhecimento de toda cadeia produtiva e especialmente dos sistemas de gestão e gerenciamento da

propriedade contribuiu para aumentar a quantidade de seu produto e seu poder de barganha no

momento de vender a produção, além de melhorar a qualidade dos derivados produzidos.

Os cursos da Criação de Abelha sem Ferrão – Melepolinização, por exemplo, em parceria

com a Secretaria Estadual de Pequenos Negócios – SPN, por sua vez, proporcionaram o

aprofundamento dos produtores/trabalhadores em matérias que eles já tinham algum conhecimento,


38

mas que necessitavam de aperfeiçoamento e profissionalização. Ressalta-se que os cursos tiveram

como público alvo de trabalhadores alinhados em cadeias produtivas incentivadas pelas políticas

públicas do Governo do Estado.

É fundamental lembrar, também, a realização de cursos do Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico, que visa formar profissionalmente jovens do ensino médio de escolas rurais, com o

escopo de mantê-los na propriedade, aumentar a renda familiar e contribuir para a melhoria da

extensão do ensino e da qualidade de vida. Como dito em linhas pretéritas, o SENAR/ACRE tem

priorizado a realização de ações deste programa, por entender sua importância para a

profissionalização do homem do campo e pela possibilidade de oferecer treinamentos em longo

prazo.

b) Melhoria da renda: Através da agregação de valores aos produtos resultantes dos

cursos, houve um aumento na renda familiar, credenciando o participante a competir no mercado,

pelo desenvolvimento de seus agronegócios, incentivando e despertando o empreendedorismo nos

participantes das ações.

5.5 Análise Do Plano Estratégico

Os resultados obtidos no exercício de 2014 foram satisfatórios, pois serviram para

demonstrar que o caminho traçado nos anos anteriores estava certo, de modo que o exercício 2014

contribuiu para a consolidação das ações.

Foi possível realizar mais treinamentos de longo prazo, com maior diversificação das áreas

de atuação, desenvolvendo, portanto, cursos de longa duração e primando pela qualidade das ações

em detrimento à quantidade.

A execução do PRONATEC possibilitou uma maior ofertar por parte do SENAR/AR/AC de

qualificação aos filhos dos produtores, de modo que acreditamos que nos próximos anos teremos

produtores rurais mais qualificados, utilizando os melhores processos e tecnologias na busca de

maior produtividade e qualidade de vida.

Registre-se ainda que o SENAR/ACRE, seguindo orientação da Administração Central e os

caminhos já trilhados por outras Regionais, está se preparando para iniciar trabalhos em um campo

novo de atuação, mas absolutamente fundamental para o desenvolvimento do setor produtivo rural.

Estamos realizando gestão no sentido de começar a operar no campo da Assistência Técnica Rural –

ATER. O trabalho de assistência técnica, assessorando, orientando e auxiliando o produtor rural

durante um período razoável, quanto a correta gestão e melhoramento tecnológico da propriedade é,

sem dúvida, um terreno que bem trabalhado, propiciará um aumento efetivo da produção do Estado,

sem a necessidade da abertura de outras áreas florestais.


39

6. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

As principais fontes de receita do SENAR-AR/AC, de acordo com a legislação vigente, Lei

nº 10.256/01, constituem-se das contribuições compulsórias arrecadadas pelo INSS, através da GPS,

calculadas sobre o valor da comercialização da produção rural de pessoas físicas ou jurídicas.

Além desta contribuição, o SENAR-AR/AC conta com outra contribuição compulsória de

21% do valor de referência regional, para cada módulo fiscal atribuído ao respectivo imóvel, devida

pelos que exerçam atividades rurais em imóveis sujeitos ao Imposto Territorial Rural – ITR (quando

estes não atingem o percentual mínimo de 80% de utilização), sendo recolhida pela confederação

Nacional da Agricultura e repassada ao SENAR-AR/AC.

Outra contribuição muito importante é a do chamado Recursos de Aplicação Direta - RADI,

que se constitui num fundo de auxílio às Administrações Regionais, com arrecadação igual ou

inferior a 3,5% do repasse total do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, referente ao ano

base (período de doze meses de janeiro a dezembro do ano anterior). Todas as Administrações

Regionais – AR’s (UJ) contribuem mensalmente com o valor equivalente a até 8% da sua

arrecadação, compondo um montante que é distribuído por critérios definidos pelo Conselho,

levando em consideração a população economicamente ativa rural do Estado, o grau de dificuldade

para a realização de ações de FPR e atividades de PS, a arrecadação própria da regional e o mínimo

mensal necessário para funcionamento de uma AR (UJ). Esta parcela complementar refere-se à

diferença entre receita mensal da administração Regional e o valor acumulado como suficiente para

que ela mantenha a estrutura mínima necessária à organização e promova, no mínimo, quatro ações

de FPR e/ou PS por mês.

Nos exercícios 2012 e 2013, tivemos uma recuperação considerável de nossa arrecadação

própria, proveniente da comercialização da produção rural do Estado, de modo a receber elogios da

Administração Central. Este fato, pela metodologia de repasse destes recursos só será percebido nos

próximos exercícios. No exercício 2014, percebemos que houve um aumento nas receitas com

arrecadação, mas num patamar menor do que vínhamos crescendo. Estamos realizando diagnósticos

para descobrir os motivos dessa diminuição, com vistas a retomar o crescimento, especialmente

considerando as novas agroindústrias que estão se instalando em nosso Estado.

Por fim, destacamos as parcerias com o Estado, prefeituras municipais e instituições públicas ou

privadas, que complementam nossas receitas e diminui a dependência da arrecadação nacional.


40

Visando dar efetividade às ações e atividades do SENAR-AR/AC, foram celebrados convênios/contratos com órgãos da administração pública,

especialmente instituições parestatais com o objetivo de atender a um maior número de trabalhadores e produtores rurais. O quadro abaixo demonstra a

evolução da Receita do SENAR-AR/AC, no âmbito geral, relativa ao período de 2012/2014, considerando as seguintes fontes de recursos financeiros:

Quadro 18 – Receita da Administração Regional do exercício 2014

Ano Receita Contribuição

(R$) RADI (R$)

Receita de

Contribuição+RADI (R$) Receita Patrimonial (R$)

Contratos e

Convênios (R$)

Outras

Receitas (R$)

Receitas

Totais (R$)

2012 112.313,37 926.534,99 1.038.848,36 55.286,32 577.847,86 186.340,17 1.858.322,71

2013 102.838,90 1.014.080,13 1.116.919,03 99.709,51 662.081,63 8.3983,66 1.887.108,83

2014 121.944,84 1.059.083,64 1.181.028,48 137.406,34 1.149.674,79 497.142,46 2.965.252,07

Como podemos observar, tivemos aumento em quase todas as receitas, se compararmos com o exercício anterior. Entre elas, devemos dar

ênfase para duas: primeiro, o aumento das receitas de contribuição, em virtude de nossa busca incessante por parcerias no Estado e as Receitas

Patrimoniais.

É importante deixar registrado mais uma vez que esse aumento considerável da receita se total ocorreu fundamentalmente pela mudança na contabilização dos

Programas Especiais, determinada pela Administração Central do SENAR. Antes, os Programas Especiais, como o NCR – Negócio Certo Rural e Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, não entravam no computo geral das receitas e despesas, pois eram contabilizados em apartado. Agora, com a nova

sistemática, eles compõem as receitas gerais da regionais o que, naturalmente, causou um aumento considerável tanto nas receitas quanto nas despesas, em comparação

aos exercícios anteriores, como demonstrado acima.

6.1 Programação e execução das despesas

O comparativo entre Receita Total/Despesa Total referente aos exercícios de 2012 a 2014 apresenta a seguinte situação: Comparação entre os

últimos exercícios; Programação orçamentária das despesas correntes; Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e elemento de

despesa; Demonstração e análise de indicadores institucionais para medir o desempenho orçamentário e financeiro.

É importante demonstrar o motivo porque houve, no exercício 2014, um aumento considerável das despesas com “Diárias e Ressarcimentos de

Despesas em Viagens”. Como dito, realizamos no exercício muitas ações relacionadas ao PRONTAC, que antes não eram contabilizadas junto com as

despesas totais da Regional.


41

Quadro 19 – Evolução de gastos gerais no exercício 2014

Descrição 2012 2013 2014

1. Passagens 9.083,10 14.067,40 13.634,37

2. Diárias e ressarcimento de despesas em viagens 48.098,30 33.415,00 136.058,22

3. Serviços terceirizados 40.993,60 39.858,51 44.133,24

3.1. Publicidade 15.800,00 13.350,00 20.070,00

3.2. Vigilância, limpeza e conservação - 28.831,59 65.878,71

3.3. Tecnologia da informação 9.000,00 6.500,00 10.200,00

3.4. Outras terceirizações - - -

3.5. Suprimento de fundos 19.050,03 15.500,00 14.000,41

Total 142.025,03 151.522,50 303.974,95

Essas ações foram feitas em sua maioria no Vale do Juruá, sediado em Cruzeiro do

Sul.Como não temos uma base no município, tampouco uma empregados residindo no local,

tivemos que descolar alguns funcionários, notadamente supervisores, mobilizadores e instrutores

terceirizados para desenvolver ações nos municípios do Vale do Juruá o que, naturalmente,

aumentou consideravelmente as despesas com esse item.

Quadro 20 – Despesas orçadas no exercício 2014

Atividade Meio (20,00%) 13,46 %

Código Natureza da Operação Orçamento (R$)

8701 Manutenção de serviços administrativos 99.000,00

8703 Assistência médica e odonto a servidores, empregados e seus dependentes 0,00

8705 Auxilo-alimentação a servidores e empregados 46.200,00

8706 Auxilia-transporte aos servidores e empregados 11.000,00

8707 Assistência social a servidores 0,00

8711 Gestão administrativa 143.000,00

8715 Assistência financeira a entidades 0,00

8777 Pag. De pessoal e encargos social e trabalhista – área administrativa 148.500,00

Subtotal 447.700,00

Atividade Fim (80,00%) 86.54%

Código Natureza da Operação Orçamento (R$)

8718 Capacitação de recursos humanos 11.000,00

8719 Divulgação da ações institucionais 22.000,00

8729 Qualificação profissional na área de agropecuária e agroindústria 2.363.460,00

8753 Contribuição e organismos internacionais 0,00

8772 Cursos de alfabetização 0,00

8788 Promoção social rural 481.800,00

Subtotal 2.878.260,00

Total 3.325.960,00


42

No que se refere à Despesa, o quadro abaixo mostra o processo evolutivo deste item:

Quadro 21 – Comparativo das Despesas da Regional entre os últimos exercícios

O aumento da despesa total, no patamar de 68% em relação ao exercício 2013 ocorreu pela

simples inclusão, devido ao novo sistema de contabilização adotado pela Administração Central,

das despesas originárias nos Programas Especiais no computo total das despesas da Regional, de

modo que, se desconsiderarmos essa inclusão, não houve qualquer acréscimo nas despesas do

exercício 2014, em comparação aos exercícios anteriores.

Quadro 22 – Comparativo de receitas e despesas nos últimos exercícios

Ano Despesa Total (R$) Receita Total (R$) Saldo Total (R$)

2012 2.051.269,28 1.858.323,21 (192.946,07

2013 1.919.720,23 1.887.108,83 (32.611,40)

2014 2.774.513,54 2.965.252,07 99.185,64

No exercício 2014 tivemos um superávit na ordem de R$ 99.185,64 (noventa e nove mil

cento e oitenta e cinco reais e sessenta e quatro centavos). Como dito, em 2014, encerramos

felizmente uma série histórica de encerramento de exercícios com déficit.

Isso ocorreu, fundamentalmente, pela junção de 03 fatores básicos: a consciência coletiva de

todos os empregados, diretores e colaboradores de que deveríamos fazer uma gestão buscando

diariamente a contenção de gastos; o processo de monitoramento mais eficiente das despesas, de

modo a possibilitar ações pontuais para corrigir a tempo a correção de distorções por ventura

existentes; o planejamento das ações físicas mais adequada a realidade orçamentária da Regional e,

principalmente, o bom senso do Conselho Administrativo que aprovou a redução das metas físicas

constantes no PAT 2014 quando da reprogramação orçamentária da Regional, propiciando a

realização de ações com o objetivo de manter a saúde financeira do SENAR/AR/AC.

Quadro 23 – Processos de aquisição de bens e serviços no exercício 2014

Compras e Demais Serviços Quantidade de

Processo Valor (R$)

Part. (%)

financeira

Part. (%)

quantidade

Concorrência - - - -

Convites 5 333.789,83 3,497 79,333

Pregão 1 43.749,80 0,700 10,399

Dispensa de Licitação 136 37.801,60 95,104 8,984

Inexigibilidade 1 5.400,00 0,700 1,283

Obras e Serviços de Engenharia Quantidade de

Processo Valor (R$)

Part. (%)

financeira

Part. (%)

quantidade

Concorrência - - - -

Convites - - - -

Pregão - - - -

Ano Despesa Corrente (R$) Despesa de Capital (R$) Despesa Total (R$)

2012 2.001.139,67 - 2.001.139,67

2013 1.887.442,60 - 1.887.442,60

2014 2.774.513,54 - 2.774.513,54


43

Dispensa de Licitação - - - -

Inexigibilidade - - - -

Total Geral 143 420.741,23 100 100

O Regulamento de Licitações e Contratos do SENAR, alterado pela Resolução n.º 33/CD, de

28 de junho de 2011, disciplina os seguintes limites para as modalidades de licitações: a) Obras e

serviços de engenharia – Dispensa: R$ 79.000,00 Convite – R$ 1.179.000,00 Concorrência – acima

de R$ 1.179.000,00. b) Compras e demais serviços – Dispensa: R$ 44.000,00 Convite – R$

395.000,00 Concorrência – acima de R$ 395.000,00.

6.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda

Quadro 24 – Despesas com publicidade no exercício 2014

Empresa CNPJ Programa/Ação orçamentária Valores (R$)

Degeane Pereira dos Santos – ME 07.094.589/0001-83 Divulgação Institucional do SENAR/AC 5.400,00

C.F.R.Gripp – Acre Rural 06.236.785/0001-82 Divulgação Institucional do SENAR/AC 18.000,00

C. e R.A.A.M.S. LTDA 04.523.619/0001-31 Divulgação Institucional do SENAR/AC 450,00

Terra A. e p. LTDA 07.552.182/0001-52 Assinatura de Jornal Impresso 450,00

O Rio Branco LTDA 04.063.210/0001-80 Assinatura de Jornal Impresso 450,00

S o Carvslho ME 09.351.773/0001-60 Assinatura de Jornal Impresso 450,00

7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS

RELACIONADOS

7.1 Estrutura de pessoal da unidade

No exercício de 2014 o SENAR-AR/AC contou com um contingente de 17 (dezessete)

empregados efetivos, 02 (dois) prestadores de serviços, relacionados no quadro 25 a seguir,

Quadro 25 – Relação do Corpo Técnico – Administrativo da UJ.

Setor Cargo/Função Nome

Presidência Presidente Assuero Doca Veronez

Superintendência Superintendente Mauro Marcello Gomes de Oliveira

Chefia de Gabinete Chefe de Gabinete Andréia Carvalho de Sousa

Diretoria Técnica Diretor Técnico Função acumulada pelo Superintendente

Diretoria ADM/financeira Diretor ADM/FINAN José Thomas de Mello Neto

Coordenação Técnica Coordenadora Técnica Ilcilene da Silva Andrade

Coordenação Pedagógica Coordenadora Pedagógica Rita de Cássia Alves Fonseca

Setor de Pedagógico Pedagogo Gilson Rodrigues Lopes

Setor de Supervisão Supervisor de Campo

Supervisor de Campo

Marcelo José Diógenes da Costa

Frankel Mendes Santana

Setor de Mobilização Mobilizador de Campo Girley Balbino dos Santos

Setor de Certificação Auxiliar Administrativo Mayra Ferreira Rodrigues

Setor de Eventos e Programação Auxiliar Administrativo Odete Praxedes Mamil

Setor Pessoal Técnica Administrativa Andréia Regina de Souza Golombieski

Setor de Arrecadação Agente de Arrecadação Charles da Silva Fernandes


44

Setor de Compras Auxiliar Administrativo Márcia Andréia S. dos Santos

Setor de Transporte e Patrimônio Técnica Administrativa Samiria da Silva Sales

Serviços Gerais Auxiliar de limpeza Maria José Honorato

Prestador de Serviço Informática José Alvino Brilhante Hats

Prestador de Serviço Mobilizador de Campo José Ederlau Pereira Bezerra

Possui ainda, uma relação de aproximadamente 90 (noventa) instrutores que ministram

cursos de FPR e PS quando convidados pelo SENAR-AR/AC. Praticamente a totalidade dos

instrutores foi treinada na metodologia de Formação Profissional Rural e Promoção Social do

SENAR, tendo seu trabalho supervisionado pelos técnicos do SENAR-AR/AC.

A remuneração dos empregados efetivos do SENAR-AR/AC se baseia em tabela de nível

salarial aprovada pelo Conselho Administrativo do SENAR-AR/AC, onde constam os níveis e

condições de remuneração. Utiliza-se também de uma tabela de diárias aprovada pelo Conselho

Administrativo

7.2 Demonstração da força de trabalho à disposição da Regional (UJ)

Quadro 26 – Força de trabalho nos últimos exercícios

Descrição 2012 2013 2014

Qtd. Despesa Qtd. Despesa Qtd. Despesa

Servidores Ativos do quadro próprio em exercício

na Unidade - - - - - -

Funcionários Contratados – CLT em exercício na

Unidade

14 578.302,57 15 890.437,24 16 911.492,74

Total de Pessoal Próprio 14 578.302,57 15 890.437,74 16 911.492,74

Ocupantes de funções de confiança, sem

vínculo - - - - - -

Contratações temporárias (Lei 8.745/1993) - - - - - -

Pessoal Terceirizado Vigilância / Limpeza - - - - - -

Pessoal Terceirizado Apoio Administrativo - - 01 5.650,00

Pessoal Terceirizado Outras Atividades 05 172.677,72 88 405.247,80 90 496.431,39

Estagiários 01 3.915,15 - - - -

Total Pessoal Terceirizado + Estagiários 07 176.592,87 104 1.301.335,04 106 1.407.924,13

Pessoal Requisitado em exercício na Unidade,

com ônus

02 36.956,93 - - - -

Quadro 27 – Quantidade de pessoa nas atividades meio e fim no exercício 2014

Descrição 2014

Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade 90 1.057.505,67

Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade 16 350.418,46

Total Geral 106 1.407.924,13


45

8. GESTÃO PATRIMONIAL MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

8.1 Frota de veículos próprios, locados e terceiros

O SENAR-AR/AC já funciona em sua sede própria, localizada na Rua Quintino Bocaiúva,

1779, bairro Bosque, Rio Branco – Acre. Tal sede, como pôde ser observada pelos órgãos de

controle, dispõe de amplas e modernas instalações, capaz de propiciar ao público alvo do SENAR e

a comunidade em geral espaço adequado de aprendizagem e aperfeiçoamento.

Assim, contamos com sala de treinamento e reuniões, auditório modernamente equipado,

sala de inclusão digital aberta aos produtores/trabalhadores rurais, além de outros importantes locais

preparados para o desenvolvimento das atividades meio e finalísticas da Unidade.

Por não ter instalações físicas no interior do Estado, trabalha com a estrutura dos Sindicatos

Patronais Rurais e Sindicatos de Trabalhadores Rurais, associações e outros locais situados na

comunidade, desenvolvendo a maioria de suas ações/atividades em espaços cedidos em

propriedades rurais.

A) Frota de veículos de propriedade da AR

a) Os veículos são adquiridos através de processos licitatórios, de acordo com o

Regulamento de Licitações e Contratos do SENAR, sendo os mesmos utilizados quase que

exclusivamente para a realização dos eventos de Formação Profissional Rural e Promoção Social,

ou seja, atividades fins da Regional.

b) Considerando que a Regional realiza seus eventos na zona rural do Estado, diretamente na

comunidade, os veículos são imprescindíveis para a consecução de nossos objetivos.

c) O SENAR-AR/AC dispôs em 2014 de 04 (quatro) veículos próprios, sendo subdivididos

nas categorias no quadro abaixo:

Quadro 28 – Veículos automotores de propriedade do SENAR/AC

Unid Veículo Ano de

compra Exercício Classificação Km/rodados

01 Motoclicleta 125 BIS 2008 2014 Transporte institucional 11.280

01 Gol geração 3 1.6 power 2009 2014 Transporte institucional 116.730

01 L200 outdoor 4x4 C/dupla 2008 2014 Transporte institucional 108.760

01 L200 triton 4x4 C/dupla 2012 2014 Transporte institucional 42.799

01 Amarok 4x4 C/dupla 2014 2014 Transporte institucional 18.721

Quadro 29 – Custo associado à manutenção da frota da AR e Programas Especiais/Terceiros

Frota Combustíveis e

lubrificantes (R$)

Revisões

periódicas (R$)

Seguro de auto

(R$)

Responsável pela frota

SENAR 61.772,85 36.923,06 Samiria Sales

Terceiros 68.918,45 3.090,00 Samiria Sales


46

d) A Regional substitui periodicamente a frota, de acordo com informações repassadas pelos

usuários, análise dos gastos com manutenção e combustível e disponibilidade orçamentária para

fazê-lo.

e) Como todos os veículos são utilizados com atividade fim e normalmente se adquire

caminhonetes em decorrência das atividades serem desenvolvidas na maioria das vezes em ramais,

optamos normalmente em adquirir, considerando o custo do aluguel deste tipo de veículos ser

bastante elevado.

f) A Regional utiliza em seus veículos uma planilha de controle que exige a anotação do

objetivo da utilização, quilometragem percorrida e danos ou avarias por ventura ocorridas e qual a

quantidade de combustível utilizada. Tal planilha é constantemente analisada, o que nos ajuda na

decisão de substituição da frota.

g) É fundamental registrar que, por ser impossível o atendimento de todas as demandas do

SENAR/AR/AC com veículos próprios, especialmente os cursos do PRONATEC, que tem rubrica

própria, a Regional constantemente aluga veículos de locadoras existentes na cidade, além de

abastecer em algumas oportunidades veículos de terceiros para a realização da atividade fim, como

por exemplo, em algumas oportunidades, veículos de instrutores para que os mesmos se desloquem

até o local de realização dos eventos, na zona rural acriana.

B) Frota de veículos a serviço da AR, mas contratada de terceiros

Quadro 30 – Informações sobre a terceirização de veículos

Empresa CNPJ Tipo De

Licitação

Nº Do

Contrato

Vigência

(meses)

Valor

(por veículo

locado)

Valor Pago No

Exercício

Verde Service

LTDA

14.344.311/001-82 Convite

002/2014

005/2014 9 4.898,00 99.956,49

Quadro 31 – Veículos automotores a serviço do SENAR/AC de terceiros

Unid Veículo Ano de

locação Exercício Classificação Km/rodados

01 Amarok 3.0 4x4 C/dupla AXP3816 2014 2014 Transporte institucional 47.743

01 Amarok 3.0 4x4 C/dupla OVG9757 2014 2011 Transporte institucional 17.034

01 Amarok 3.0 4x4 C/dupla AWA4643 2014 2014 Transporte institucional 13.506

01 Ranger 4x4 c/dupla AVF7801 2014 2014 Transporte institucional 2.978


47

9. GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Quadro 32 – Gestão da Tecnologia da Informação (TI)

Nº do

Contrato Objeto Vigência

Fornecedores Custo

Valores

Desembolsados

2014 CNPJ Denominação

- Software 12 04.672.602/0001-46 Manutenção de

software 864,00 864,00

- Domínio - 02.625.945/0001-78 Domínio Sistemas

LTDA - -

Os sistemas computacionais utilizados pela Administração Regional do Estado do Acre

resumem-se no “Sisponto”, sistema para registro periódico de funcionários e o “Domínio” sistema

financeiro/contábil, na qual é cedido pela Federação de Agricultura do Estado do Acre – FAEAC

para utilização na AR/AC, os demais programas utilizados nos macro processos finalisticos trata-se

de planilhas gerenciais.

10. GESTÃO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

10.1 Gestão de Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental

Quadro 33 – Aspectos da Gestão Ambiental

Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação

Sim Não

1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)?

X

2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a

associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? X

3. As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no

Decreto nº 7.746/2012? X

4. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto

7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. X

5. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de

novembro de 2012? X

6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os

tópicos nele estabelecidos? X

7.

O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG

10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.

8.

Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados

semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados

medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?

X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados.

Considerações Gerais


48

11. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE

11.1 Tratamento de deliberações exaradas pela CGU

No exercício de 2014 tivemos uma demanda dos órgãos de Controle Externo, Controladoria

Geral da União no Estado Acre – CGU, através do ofício nº. 24448/2014/CGU-Regional/AC/CGU-

PR, na qual solicitavam: (normativos que amparam e regulamentam as atividades desta Entidade,

sua missão institucional e principais atribuições; normativos que regulamentam a estrutura

organizacional da UJ, acompanhados do respectivo organograma; normativos complementares

voltados á área de Recursos Humanos, notadamente quanto ao recrutamento, ingresso e demais

assuntos referentes a contratação, seleção de pessoal, progressão, remuneração se houver; e,

normativos complementares referentes a procedimentos licitatórios e transferências de

recursos/apoios financeiros concedidos no âmbito da Entidade).

Tratamento: Os normativos e planilhas foram enviados na forma e prazo solicitados.

12. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

12.1 Demonstrações Contábeis

Quadro 34 – Balanço Patrimonial Comparado

Títulos

Saldo

Exercício

Saldo

Anterior Variações

2014 2013 p/mais p/menos

Ativo Financeiro 328.441 547.281 354.094

Disponível 126.449 171.298 32.559

- Caixa

- Banco c/Movimento

- Bancos c/ Arrecadação

- Resp. p/Suprimento (Fundo de Caixa)

971

49.035

8.861

Disponível Vinc. Em c/c bancária 122.263 41.420

- Banco c/Vinculadas (Contratos, Acordo e

Convênios)

- Bancos c/Vinc. A Aplic. Financeira

125.478

122.263

41.685

265

Realizável a Curto Prazo 201.993 375.983 321.535

- Diversos Responsáveis

- Devedores da Entidade

- Entidades Públicas Devedoras

- Títulos Federais

- Bens e valores

26.223

1.360

151.817

22.592

20.190

1.272

334.817

19.705

70

334.817

12.046

1.304

Bens Patrimoniais 2.731.131 2.725.784 73.402

Bens Tangíveis

- Depreciações

- Bens Móveis

- Bens Imóveis

(479.581)

797.383

2.416.330

(388.469)

697.923

2.416.330

9.474

63.928

Bens Intangíveis


49

- Concessão Direito de Uso

Crédito

- Outros Créditos

Valores

- Títulos de Empresas Estatais

- Almoxarifado

- Outros Valores

Soma do ativo real 3.059.572 3.273.066 280.693

Saldo patrimonial

- Patrimônio (Passivo Real a Descob.)

Subtotal

Ativo Compensado

- Valores em Poder de Terceiros

- Valores de Terceiros

- Valores Contrat. C/terceiros

Resultado Pendente - - - -

Despesas Judiciais - - - -

- - - -

Resultado Pendente - - - -

Quadro 35 - Balanço Patrimonial Comparado

Títulos

Saldo

Exercício

Saldo

Anterior

Variações

2014 2013 p/mais p/menos

Passivo financeiro 284.698 568.448 283.750

Divida flutuante 284.698 568.448 283.750

- Restos a Pagar

Fornecedores

- Depósito de Diversas Origens

- Consignações

IRRF

Outras

- Credores da Entidade

- Entidades Públicas Credoras

INSS

FGTS

ISS

Outras

219.375

103.292

6.339

514

20.000

32.329

2.882

54.019

10

126.572

91.370

13.282

469

250.000

58.751

2.083

45

26.422

54.019

10

11.922

6.943

230.000

798

Resultado Pendente Curto Prazo 65.321 25.912 39.409

- Convênio a Realizar 65.321 25.912 39.409

Resultado Pendente Longo Prazo

- Depósito Exigíveis a Longo Prazo

- Obrig. Exigíveis a Longo Prazo

- Empréstimo e Financiamento

Soma do passivo real 284.698 568.448 283.750

Saldo patrimonial 284.698 568.448 283.750

- Patrimônio (Ativo Real Líquido)

- Subtotal 3.059.572

2.774.874

3.723.066

2.704.618

70.256

663.494

Passivo Compensado

- Valores em Poder de Terceiros

- Valores de Terceiros

- Compensações Diversas

- Valores Contratados com Terceiros


50

12.2 Demonstração do resultado do exercício

Quadro 36 – Demonstração do Resultado do Exercício

Resultado do Exercício 2014 2013

Receita Operacional Líquida 1.181.028 1.116.919

Contribuições Sociais 1.181.028 1.116.919

Receitas/Despesas Operacionais (1.081.843) (1.149.530)

(-) Despesas com Pessoal e Encargos Sociais (1.334.435) (1.057.018)

(-) Serviços de Terceiros (872.735) (623.065)

(-) Material de Consumo (565.847) (205.864)

(-) Despesas Bancarias (1.497) (1.496)

(-) Transferências de Contribuições Diversas

(-) Despesas de Convênios/Termos de Cooperação

(-) Depreciação de Bens Móveis e Imóveis (91.113) (84.693)

(-) Doações

(-) Perdas (440) 52.415

(+) Receitas Financeiras 14.866 8.895

(+) Receitas de Serviços 202.607 662.082

(+) Receitas Eventuais 617.213 90.814

(+) Receitas de Subvenções 947.068

(+) Recuperação de Despesas 2.470 8.399

Resultado Operacional 99.186 (32.611)

Quadro 37 – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Descrição das Mutações Patrimônio

Social

Reserva de

Subvenções

Superávit/Déficit

Exercício

Total

Saldo em 31/12/2012 2.738.736 - 2.738.736

Subvenções

Ajuste de Exercícios Anteriores (1.506)

Déficit/Superávit do Exercício (32.611) (32.611)

Saldo em 31/12/2013 2.737.230 - (32.611) 2.704.618

Descrição das Mutações Patrimônio

Social

Reserva de

Subvenções

Superávit/Déficit

Exercício

Total

Saldo em 31/12/2013 2.704.618 - - 2.704.618

Subvenções

Ajuste de Exercícios Anteriores (28.929)

Déficit/Superávit do Exercício 99.186 99.186

Saldo em 31/12/2013 2.675.689 - 99.186 2.774.874


51

Quadro 38 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

Atividades Operacionais 31/12/2014 31/12/2014

Superávit/Déficit do Exercício 99.186 (32.611)

Ajuste por:

(+) Depreciação 91.113 84.035

(+) Doação/Baixa de Bens do Ativo Imobilizado (440) (51.758)

Superávit/Déficit do Exercício Ajustado 189.858 (334)

Variações no Ativo (-) (176.029) (321.536)

Contas a Receber (173.992) (334.817)

Dotações a Receber (5.548) 9.455

Adiantamento para Pequenas Despesas 0

Adiantamento a Empregados

Valores Recuperáveis 113

Devedores Diversos (88) (71)

Estoque de Consumo 2.887 1.304

Despesas Antecipadas 599 2.592

Variações do Passivo (+) 219.740 309.358

Obrigações c/folha de pagamento 10

Consignações s/folha de pagamento

Obrigações Previdenciárias 25.623 19.855

Obrigações Tributárias 6.896 2.990

Fornecedores de Bens e Serviços (84.000) 14.000

Convênios a Realizar 210.590

Credores Diversos 23.279 25.118

Provisões Trabalhistas 37.351 10.878

Provisões Tributárias

Contingência 236.507

Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (=) 233.569 (12.512)

12.3 Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a

legislação dispuser a respeito

O SENAR/AR/AC quadrimestralmente é submetido à Auditoria Interna realizada por

empresa terceirizada contratada pela Administração Central.

No exercício 2014, as auditorias foram realizadas pela PELEGRINI & RODRIGUES

Auditores Independentes.

O primeiro relatório foi submetido ao Conselho Fiscal da Administração Central em 15 de

maio de 2014, tendo as contas do 3º Quadrimestre e do Exercício 2013 acatadas sem ressalvas.

No relatório, os auditores apresentaram a seguinte nota:

Nota 1: A conciliação da C/C 114.827-3 apresenta uma diferença entre o saldo

contábil e o do extrato de R$ 5,00, que está apresentado na conciliação como uma


52

“Diferença de Débito a menor em 09/2012. O SENAR-AR/AC indicou que em

setembro/13 houve a prescrição do direito de cobrança, e será realizada a baixa

contábil em 2014 conforme Ata do Conselho Administrativo.

RESPOSTA: Informamos que referida baixa já foi processada.


“Examinamos a Prestação de Contas da Administração Regional do Acre –

SENAR/AC e somos da opinião que o processo de Prestação de Contas do SENAR-

AR-AC encontra-se em condições de ser analisado pelo Conselho Fiscal do SENAR

Administração Central.

Em 17/11/2014 o Conselho Fiscal da Administração Central aprovou à Prestação de Contas

do 2º Quadrimestre do Exercício 2014 do SENAR/AR/AC sem ressalvas.

A empresa PELEGRINI & RODRIGUES Auditores Independentes analisou os dados físicos

e financeiros e emitiu a seguinte nota:

Nota 1: Nem todas as páginas do processo de prestação de contas estão

rubricadas. Como exemplo, citamos o Relatório de Conferência do Inventário

Patrimonial e o Relatório de Conferência do Inventário de Estoque de Materiais.

RESPOSTA: Informamos que já providenciamos as rubricas nas peças

mencionadas.


“Examinamos a Prestação de Contas do 2º Quadrimestre da Administração Regional

do Acre – SENAR/AC e somos da opinião que o processo de Prestação de Contas

do SENAR-AR-AC encontra-se em condições de ser analisado pelo Conselho Fiscal

do SENAR Administração Central.”

13. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

O SENAR/AR/AC teve como elemento balizador, para o exercício de 2014, o objetivo

maior de “Promover a Formação Profissional e o desenvolvimento das aptidões pessoais e sociais

de Trabalhadores Rurais e Pequenos Produtores em regime de economia familiar, com vistas à

melhoria de seus desempenhos nas ocupações que exercem no meio rural” (Plano Anual de

Trabalho/2014 – PAT e Reprogramação), além da ampliação de sua participação no Programa

Nacional de Acesso ao Ensino Técnico, treinamento de agente vacinador para o combate a

brucelose desenvolvido em parceria com o IDAF, treinamento de instrutores na metodologia do

SENAR e realização do Programa Negocio Certo Rural em parceria com o SEBRAE.

Para alcance de sua proposição maior, foram definidos os seguintes objetivos específicos:


53

a) Desenvolver ações de FPR e atividades de PS de forma descentralizada, respeitando as

características regionais e locais;

b) Sistematizar as ações de FPR e atividades de PS, respeitando os interesses dos

trabalhadores e da classe produtora, através de um trabalho participativo;

c) Desenvolver ações de FPR e atividades de PS decorrentes de trabalhos interativos e de

parcerias com organismos das esferas públicos e privados, com vistas a interligação aos planos e

programas instituídos e voltados para a educação profissional;

d) Assessorar entidades governamentais e privadas em ações de FPR e atividades de PS;

e) Programar as atividades de PS centradas na família dos trabalhadores e dos pequenos

produtores rurais em regime de economia familiar;

f) Divulgar as atividades de PS;

g) Desenvolver programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humano;

h) Produzir material instrucional e de divulgação, visando facilitar o processo de ensino e

aprendizagem;

i) Treinar mão-de-obra especializada na metodologia utilizada pelo SENAR;

j) Ampliar os objetivos firmados no Convênio SENAR/SEBRAE.

13.1 Objetivos a serem mantidos

Desenvolver ações de FPR e atividades de PS, decorrentes de trabalhos interativos e de

parcerias com organismos das esferas públicas e privadas, com vistas à interligação aos planos e

programas instituídos e voltados para a educação profissional, devendo para tanto:

a) Assessorar entidades governamentais e privadas em ações de FPR e atividades de PS;

b) Manter a meta de atender a maior quantidade possível de municípios.

c) Aumentar a quantidade de parcerias com instituições que tenham ramificações em todo

Estado.

13.2 Objetivos a serem melhorados

a) Divulgar as atividades de PS e PE, buscando o acesso das populações residentes no meio

rural, compostas de crianças, jovens e adultos;

e) Desenvolver mais programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos;

f) Produzir maior quantidade de material instrucional e de divulgação, visando facilitar o

processo de ensino-aprendizagem;

g) Melhorar cada fez mais a formulação do Plano Anual de Trabalho como documento

norteador das ações da regional do exercício, aumentando a participação da comunidade em sua

elaboração.

13.3 Consistência Interna

Os objetivos têm uma consistência interna, na medida em que são passíveis de realização em

consonância com as diretrizes/princípios emanados do SENAR – Administração Central e demais


54

Administrações Regionais. No caso do Estado do Acre, busca-se uma interligação com outras

instituições que atuam na área de formação profissional e dos órgãos responsáveis pelas políticas

públicas estaduais e municipais.

Com o Sistema Sindical de Produtores e Trabalhadores Rurais, procura-se identificar as

necessidades de treinamentos, encontradas, via de regra, como pontos de estrangulamento ou

gargalos da cadeia produtiva dos produtos, compatibilizando as possíveis programações e a

disponibilidade de recursos, de forma a executá-las conjuntamente, de modo a torná-las factíveis e

coerentes com os interesses dessas classes produtoras.

No nível da Administração Regional, procura-se dentro de sua estrutura, integrar os setores

voltados à atividade meio/atividade fim, com vistas ao alcance dos objetivos da Instituição.

13.4 Falhas relevantes

Para análise das falhas ocorridas, levaram-se em consideração os seguintes itens: falhas

estratégicas, gerenciais e operacionais.

13.4.1 Falha estratégica

A ausência de Plano Plurianual tem dificultado as ações de longo prazo da unidade. Estamos

fazendo um esforço para programar-lo, mas não é fácil, tendo em vista a volatilidade de nossa

arrecadação e as constantes mudanças de exigências de nosso público alvo.

13.4.2 Falha gerencial

Apesar de atendermos praticamente todo Estado com ações de Formação Profissional e

Promoção Social, sentimos que o publico urbano ainda conhece muito pouco o trabalho

desenvolvido pelo SENAR.

Nesse Exercício procuramos aumentar a divulgação das ações, principalmente com a

realização de contratos com emissoras de televisão e rádio, notadamente através dos programas

Acre Rural e Planeta Rural, mostrando para a sociedade acreana a importância do trabalho do

SENAR/AR/AC para a melhoria profissional e qualidade de vida do homem do campo.

13.4.3 Falha operacional

A concentração de ações/atividades em períodos específicos (2º semestre do exercício)

torna-se fatores restritivos à execução do planejamento. Estas falhas verificadas em 2013,

infelizmente continuaram existindo em 2014, em decorrência, principalmente, das características

climáticas de nossa região e disponibilidade de recursos prioritariamente nesta época, quando do

estabelecimento de parcerias.

13.5 Medidas Saneadoras


55

13.5.1 Estratégica

Tentativa de implementação de um plano estratégico para o SENAR-AR-AC, com

perspectiva de 04 (quatro) anos.

13.5.2 Gerencial

Divulgar mais e melhor as ações do SENAR/AR/AC no setor urbano, de modo a mostrar a

importância do trabalho da Regional para o setor rural.

13.5.3 Operacional

Negociação com os organismos convenentes e contratuais para o estabelecimento de

mecanismos de liberação de recursos financeiros em tempo hábil, de modo a executar as atividades

dentro do exercício previsto, sem concentração em períodos determinados.

Rio Branco – Acre, 31 de dezembro de 2014.

Assuero Doca Veronez

Presidente do Conselho Administrativo (original assinado)

Mauro Marcello Gomes de Oliveira

Superintendente (original assinado)

serviÇo nacional de aprendizagem rural … de gesto 2014.pdf · senar/ar/ac prestaÇÃo de contas...

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