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SENAR-RS Relatório de Gestão 2017 RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2017 SENAR-AR/RS Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Rio Grande do Sul Site na Internet: www.senar-rs.com.br

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2017

SENAR-AR/RS Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –

Administração Regional do Rio Grande do Sul

Site na Internet: www.senar-rs.com.br

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Lista de Abreviações e Siglas

AP – Agricultura de Precisão

BPA – Boas Práticas Agropecuárias

CCT – Convênio de Cooperação Técnica

CGU – Controladoria Geral da União

CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

CNAE – Cadastro Nacional de Atividade Econômica

CNAP – Cadastro Nacional de Aprendizagem Rural

CTA – Capacitação Tecnológica Avançada

DN – Decisão Normativa

DOU – Diário Oficial da União

EFQF – Eixo de Formação e Qualificação

DTH – Desenvolvimento de Talentos Humanos

EPPS – Eixo de Políticas Públicas Sociais

FARSUL – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul

FETAG – Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul

FGTS – Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço

FPR – Formação Profissional Rural

GAS – Gestão de Atividades do Senar

IN – Instrução Normativa

MP – Manual de Procedimentos

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

NR – Norma Regulamentadora

OCI – Órgão do Controle Interno

PAT – Plano Anual de Trabalho

PIS - Programa Integração Social

PPC – Programa Prática Complementares

PS – Promoção Social

REAPAR – Reaparelhamento de Entidades Parceiras

RH – Recursos Humanos

RLC - Regulamento de Licitações e Contratos

ROD – Relatório de Observação de Desempenho

SEBRAE-RS - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul

SENAR/AC – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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SENAR-RS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do

Estado do Rio Grande do Sul

SIGES – Sistema de Gerenciamento do Senar-RS

SOL – Segurança, Organização e Limpeza

TC – Termo de Cooperação

TCU – Tribunal de Contas da União

TI - Tecnologia da Informação

UPC – Unidade Jurisdicionada

UPC – Unidade Prestação de Contas

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Lista de Gráficos, Quadros e Tabelas. Quadro 1 – Identificação da UPC - Relatório de Gestão Individual ........................................ 10 Quadro 2 – Identificação dos Administradores ....................................................................... 10 Figura 1– Organograma Funcional ........................................................................................ 13 Quadro 3 – Normas Relacionadas ao Senar-RS .................................................................... 15 Figura 2: Participação do Rio Grande do Sul na Produção Brasileira de Carnes ................... 18 Tabela 01: Produção de Grãos no Estado nas Safras 2016 e 2017, em toneladas ................ 19 Quadro 4 – Macroprocessos Finalísticos ............................................................................... 22 Figura 03 – Etapa de Planejamento das Ações de Formação Profissional Rural ................... 26 Figura 04 – Etapa de Planejamento das Atividades de Promoção Social .............................. 27 Tabela 02 – Metas Físicas do PAT 2017 (Geral) ................................................................... 28 Tabela 03 – Metas Financeiras do PAT 2017 (Geral) ............................................................ 29 Tabela 04 – Metas Físicas de FPR no PAT 2017 .................................................................. 29 Tabela 05 – Metas Financeiras de FPR / Curso de Aprendizagem no PAT 2017 .................. 29 Tabela 06 – Metas Financeiras de FPR / Consultoria no PAT 2017 ....................................... 30 Tabela 07 – Metas Financeiras de FPR no PAT 2017 ........................................................... 30 Tabela 08 – Metas Físicas de PS no PAT 2017 ..................................................................... 31 Tabela 09 – Metas Financeiras de PS no PAT 2017 .............................................................. 31 Tabela 10 – Metas Físicas de PE no PAT 2017 ..................................................................... 31 Tabela 11 – Metas Financeiras de PE no PAT 2017. ............................................................. 31 Tabela 12 – Metas Físicas de EFO no PAT 2017 .................................................................. 32 Tabela 13 – Metas Financeiras de EFO no PAT 2017 ........................................................... 32 Tabela 14 – Metas Físicas de DTH no PAT 2017 .................................................................. 33 Tabela 15 – Metas Financeiras de DTH no PAT 2017 ........................................................... 33 Tabela 16 – Número de Eventos Realizados ......................................................................... 34 Tabela 17 – Eventos Realizados, Reprovados e Cancelados ................................................ 34 Tabela 18 – Eventos Previstos no PAT x Realizado .............................................................. 35 Tabela 19 – Número de Participantes .................................................................................... 35 Tabela 20 – Carga Horária Realizada .................................................................................... 36 Tabela 21 – Carga Horária Prevista X Realizado (PAT) ......................................................... 36 Tabela 22 – Número de Participantes Certificados ................................................................ 36 Tabela 23 – Eventos Realizados X Funcionários ................................................................... 37 Tabela 24 – Eventos Realizados X Supervisores ................................................................... 37 Tabela 25 – Eventos Realizados X Municípios ...................................................................... 37 Tabela 26 – FPR – Situação dos Participantes ...................................................................... 38 Tabela 27 – PS – Situação dos Participantes ........................................................................ 38 Tabela 28 – Eventos Realizados x Instrutores ....................................................................... 38 Tabela 29 – Despesas Correntes / Nº. Horas Aula ................................................................ 39 Tabela 30 – Despesas Operacionais / Número de Participantes ........................................... 39 Tabela 31 – Percentual de Eventos Supervisionados por Região .......................................... 40 Tabela 32 – Comparativo das Ações de FPR. ....................................................................... 44 Tabela 33 – Comparativo dos Treinamentos de FPR. ............................................................ 45 Tabela 34 – Comparativo dos Treinamentos mais demandadas de FPR. .............................. 45 Tabela 35 – Comparativo dos Seminários – FPR. ................................................................. 46 Tabela 36– Comparativo dos Seminários mais demandadas de FPR. ................................... 46 Tabela 37 – Comparativo das Oficinas de FPR. .................................................................... 47 Tabela 38– Comparativo das Oficinas mais demandadas de FPR. ........................................ 48 Tabela 39 – Cursos de Aprendizagem Rural de FPR. ............................................................ 48 Tabela 40 – Comparativo Cursos de Aprendizagem de FPR. ................................................ 49 Tabela 41 – Comparativo das Consultorias de FPR............................................................... 49 Tabela 42 – Consultorias mais demandadas FPR. ................................................................ 50 Tabela 43 - Comparativo das Palestras de FPR. ................................................................... 50 Tabela 44 – Comparativo das Palestras mais demandadas de FPR. ..................................... 50 Tabela 45 – Comparativo Programas Especiais (PE). ........................................................... 51 Tabela 46 – Programas Especiais mais Demandados ........................................................... 51

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Tabela 47 – Demonstrativo Geral Programas Especiais. ....................................................... 52 Tabela 48 – Comparativo Programa Alfa – PE....................................................................... 52 Tabela 49 – Comparativo Programa Agrinho – PE. ............................................................... 53 Tabela 50 – Números do Programa Mulheres em Campo ..................................................... 53 Tabela 51 – Números do Programa de AP ............................................................................ 53 Tabela 52 – Números do Programa BPA Uva ........................................................................ 54 Tabela 53 – Números do Programa BPA para Bovinos de Corte ........................................... 54 Tabela 54 – Números do Programa Negócio Certo Rural (NCR) ........................................... 55 Tabela 55 – Números do Programa Empreendedor Rural ..................................................... 55 Tabela 56 – Números do Programa de Inclusão Digital Rural ................................................ 56 Tabela 57 – Números do Programa SOL Rural. ..................................................................... 57 Tabela 58 – Números do Programa LEITEC .......................................................................... 57 Tabela 59 – Resultados do TC 054/0-2017 – FETAG/RS. ..................................................... 59 Tabela 60 – Metas Físicas TC 054/0-2017 – FETAG/RS. ...................................................... 59 Tabela 61– Eventos Previstos x Realizados - CASA RURAL ................................................. 61 Tabela 62 – Metas Físicas e Financeiras – CASA RURAL .................................................... 61 Tabela 63 – ATeG/Convênio MAPA LEITE ............................................................................ 62 Tabela 64 – Participações em Feiras ..................................................................................... 63 Tabela 65 – Participação na 40ª EXPOINTER ....................................................................... 64 Tabela 66 – Participações em Eventos .................................................................................. 65 Tabela 67 – Evolução dos Eventos de PS. ............................................................................ 66 Tabela 68 – Comparativo dos Eventos de PS. ....................................................................... 66 Tabela 69 – Comparativo dos Treinamentos de PS ............................................................... 67 Tabela 70 – Treinamentos mais Demandados PS ................................................................. 67 Tabela 71 – Comparativo das Palestras de PS. ..................................................................... 68 Tabela 72 – Palestra mais demandadas PS .......................................................................... 68 Tabela 73 – Comparativo de Oficinas de PS ......................................................................... 69 Tabela 74 – Oficinas mais Demandadas PS .......................................................................... 69 Tabela 75 - Execução Física e Financeira das Ações ............................................................ 71 Tabela 76 – Realização Orçamentária (Receitas) .................................................................. 72 Tabela 77 – Realização Orçamentária (Despesas) ................................................................ 72 Quadro 05 – Estrutura de Controles Internos da UPC ........................................................... 74 Tabela 78 – Comparativo da Arrecadação Trimestral ............................................................ 80 Tabela 79 – Comparativo Receitas ........................................................................................ 81 Tabela 80 – Comparativo Principais Grupos de Despesa ...................................................... 82 Tabela 81 – Comparativo: Receita X Despesa = Resultado ................................................... 82 Tabela 82 – Comparativo: Aplicações Financeiras ................................................................ 83 Tabela 83 – Comparativo: Índices de Liquidez....................................................................... 83 Tabela 84 – Dez Principais Contratos Firmados .................................................................... 84 Tabela 85 – Dez Principais Contratos Pagos ......................................................................... 84 Tabela 86 – Transferências para Federações ........................................................................ 85 Tabela 87 – Transferências Termos de Cooperação e Convênios ......................................... 86 Quadro 06 – Força de Trabalho Apurada em 31/12 ............................................................... 89 Quadro 07 – Distribuição da Força de Trabalho em 31/12 ..................................................... 89 Quadro 08 – Nível de Escolaridade dos Funcionários............................................................ 89 Tabela 88 – DRH – Desenvolvimento Recursos Humanos - Funcionários ............................. 90 Quadro 09 - Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos ............................... 91

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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SUMÁRIO

Sumário

SUMÁRIO...................................................................................................................... 6

1. Apresentação ............................................................................................................ 8

2. Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas ....................................................... 10

2.1. Identificação da Unidade ...................................................................................... 10

2.2. Finalidade e Competências Institucionais ............................................................ 14

2.3. Ambiente de Atuação ........................................................................................... 17

3. Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional........... 25

3.1. Resultados da gestão e dos objetivos estratégicos .............................................. 25

3.2. Informações Sobre a Gestão ................................................................................ 74

3.3. Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico .................................... 74

4. Governança ............................................................................................................. 74

4.1. Descrição das Estruturas de Governança ............................................................ 74

4.2. Gestão de Risco e Controle Interno ..................................................................... 74

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................ 76

5.1. Canais de acesso do cidadão .............................................................................. 76

5.2. Mecanismos de transparência sobre a atuação da unidade ................................ 77

5.3. Avaliação dos Produtos e Serviços pelos Cidadãos-Usuários ............................. 78

6. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis ................................................. 79

6.1. Desempenho financeiro do exercício ................................................................... 79

6.2. Principais Contratos Firmados ............................................................................. 83

6.3. Transferências, Convênios e Congêneres ........................................................... 85

6.4. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos ........................................ 87

6.5. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................. 87

6.6. Demonstrações Contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e notas explicativas.......... 87

7. Áreas Especiais da Gestão ..................................................................................... 89

7.1. Gestão de Pessoas, Terceirizados e Custos Relacionados ................................. 89

7.2. Remuneração do Corpo de Dirigentes e Conselheiros ........................................ 92

7.3. Gestão de Patrimônio Imobiliário ......................................................................... 92

7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade .................................................................. 92

8. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle .............................. 93

8.1. Tratamento de Determinação e Recomendações do TCU ................................... 93

8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno ........................... 93

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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8.3. Tratamento de Recomendações da Auditoria Interna .......................................... 93

9. ANEXOS E APÊNDICES ........................................................................................ 94

9.1. Demonstrações Contábeis Previstas na Lei 6404/76 Incluindo as Notas Explicativas 94

9.2. Outras análises referentes às entidades do Sistema ........................................... 94

9.3. Quadros e Tabelas e Figuras Complementares ................................................... 94

10. ANEXOS: Banco de Dados ................................................................................... 94

10.1. Licitações e Contratos ........................................................................................ 94

10.2. Transferências de Recursos ............................................................................... 94

10.3. Receitas da Entidade ......................................................................................... 94

10.4. Despesas da Entidade ....................................................................................... 94

10.5. Remuneração de Empregados ........................................................................... 94

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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1. Apresentação

O presente Relatório de Gestão 2017 do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –

Administração Regional do Rio Grande do Sul – SENAR-AR/RS foi elaborado atendendo as

orientações dos seguintes normativos:

Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010 que estabelece normas de

organização e de apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares;

Decisão Normativa TCU nº 161, de 01 de novembro 2017, dispõe acerca das unidades

cujas dirigentes máximos devem apresentar relatório de gestão e informações

suplementares referentes à prestação de contas do exercício de 2017, especificando a

forma, os conteúdos e os prazos de apresentação;

Portaria TCU nº 65, de 28 de fevereiro de 2018, dispõe sobre as orientações para a

elaboração do relatório de gestão, rol de responsáveis, demais relatórios, pareceres,

declarações e informações suplementares para a prestação de contas referentes ao

exercício de 2017, bem como sobre procedimentos para a operacionalização do Sistema

de Prestação de Contas.

Os conteúdos que compõem o Relatório de Gestão estão organizados conforme informações

especificadas no Anexo Único da Portaria TCU nº 65/2018 e orientações do sistema de prestação

de contas E-Contas do TCU.

Apresentamos o relatório de gestão que contempla todas as ações e atividades executadas pelo

SENAR-RS no exercício de 2017.

As diretrizes de atuação do SENAR estão concentradas no desenvolvimento das famílias do

meio rural, buscando a fixação das mesmas no campo. Desde a elaboração do Plano Anual de

Trabalho, balizador orçamentário do SENAR-RS até as ações junto a grupos organizados

através de programas especiais, nossa preocupação é com a efetividade.

O público do SENAR-RS acompanha a característica agrária do meio rural gaúcho. A grande

maioria do público beneficiado pelas ações da Instituição vem da pequena propriedade cuja é a

maior demandante de ações de formação profissional e promoção social.

O atendimento de nossa missão institucional expande as atividades a programas de forte apelo

social como a alfabetização de jovens e adultos no campo e o Programa Agrinho, que abrange

exclusivamente crianças da rede pública de ensino, localizadas no interior do Estado.

Neste exercício obtivemos significativos resultados através de nossa rede de parceiros, sem os

quais o trabalho não poderia ser realizado. Sindicatos Rurais, Sindicatos de Trabalhadores

Rurais, Prefeituras, Secretarias de Educação e de Agricultura, entre tantos outros criaram e

dispuseram de toda a estrutura necessária a realização de nossa tarefa educativa.

O Relatório está estruturado de forma a privilegiar a demonstração dos resultados obtidos, os

ganhos capitalizados pelo produtor e trabalhador rural e a demonstração da evolução das ações

da entidade.

O segundo capítulo apresenta a visão geral da unidade prestadora de contas, com informações

sobre a Identificação da Unidade, Finalidade e Competências Institucionais e Ambiente de

atuação.

No terceiro capítulo, é detalhado o Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário

e Operacional. Destaca-se, nesse capítulo, as informações relacionadas à execução do seu

Plano Anual de Trabalho, trazendo comparativos entre as ações e atividades previstas e sua

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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realização. Apresenta os indicadores de resultado utilizados pelo Senar-RS. Apresenta análise

dos principais macroprocessos comparando sua realização em 2017 com o ano de 2016. Ainda

apresenta o resultado físico e financeiro previstos e obtidos nas principais ações orçamentarias.

A governança está no quarto capítulo com as informações de como O Senar-RS está estruturado

para o cumprimento da sua missão especialmente sobre poder decisório e articulação

institucional, avaliação dos riscos.

No quinto capítulo são apresentadas as informações do relacionamento com a sociedade, os

canais de acesso ao cidadão, mecanismos de transparência sobre a atuação do Senar-RS.

No capítulo sexto temos o desempenho financeiro do exercício, os principais contratos firmados

e os principais pagos no exercício de 2017, as transferências realizadas relativas aos convênios

e termos de cooperação. O tratamento contábil da depreciação e amortização de itens do

patrimônio, a sistemática de apuração dos custos, além de fazer referência às demonstrações

contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e as notas explicativas.

No capitulo sete estão descritas as áreas especiais da gestão, como as informações sobre a

gestão de pessoas e custos relacionados, a remuneração do corpo dirigentes e conselheiros, a

gestão do patrimônio imobiliário e a gestão ambiental e sustentabilidade.

E finalizando temos o no capítulo oito que traz, o detalhamento da conformidade da gestão com

as demandas dos órgãos de controle.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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2. Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas

2.1. Identificação da Unidade

Quadro 1 – Identificação da UPC - Relatório de Gestão Individual

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

Denominação Abreviada: SENAR-RS

CNPJ: 04.303.406/0001-02

Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo

Principal Atividade: Outras Atividades de ensino não especificadas

anteriormente. Código CNAE:

85.99-6-99

Telefones/Fax de contato: (51) 3215-7500 (51) 3215-7502 (051) 3215-7551

E-mail: [email protected]

Página da Internet: http://www.senar-rs.com.br

Endereço Postal: Praça Saint Pastous de Freitas, 125 – 3º andar, Cidade Baixa, CEP 90050-390,

Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

Quadro 2 – Identificação dos Administradores

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

Unidades Descentralizadas

O Senar-RS não possui unidades descentralizadas.

Cargo Entidade Nome CPF Período de gestão

Carlos Rivaci Sperotto 029.628.020-87 01/01/2017 a 19/12/2017

Gedeão Silveira Pereira 134.052.680-87 20/12/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Titular FETAG Carlos Joel Da Silva 514.942.210-04 01/01/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Titular SENAR - Nacional Daniel Klüppel Carrra 477.977.891-34 01/01/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Titular Entidade Produtora André Barbosa Barretto 032.970.807-44 01/01/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Titular FARSUL Zênia Aranha Da Silveira 017.428.410-15 01/01/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Suplente FARSUL Jorge Luiz Machado Rodrigues 243.782.400-68 01/01/2017 a 31/12/2017

Conselheiro Administrativo Suplente Entidade Produtora César Luiz Tagliari Vieira 202.547.500-44 01/01/2017 a 31/12/2017

Superintendente Gilmar Tietböhl Rodrigues 060.076.780-91 01/01/2017 a 31/12/2017

Superintendente Interino Valmir Antônio Susin 032.770.700-34 10/07/2017 a 15/07/2017

Chefe da Divisão Técnica João Augusto Araújo Telles 399.503.010-68 01/01/2017 a 31/12/2017

Chefe da Divisão de Inovação e Ações Especiais Taylor Favero Guedes 090.993.360-04 01/01/2017 a 31/12/2017

Chefe da Divisão de Administração e Finanças Valmir Antônio Susin 032.770.700-34 01/01/2017 a 31/12/2017

Chefe da Divisão de Gestão de Arrecadação Saulo José Ribas Gomes 090.993.360-04 01/01/2017 a 31/12/2017

Membros do Conselho Administrativo Regional:

Superintendência:

Chefes de Divisões:

Presidente do Conselho Administrativo FARSUL

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Apresentação do Organograma Funcional

Apresentamos o organograma funcional do SENAR-RS, com descrição sucinta das

competências e as principais atribuições das áreas.

Conselho Administrativo – composto de cinco membros e igual número de suplentes, é o órgão

Máximo no âmbito da Administração Regional do Estado do Rio Grande do Sul.

Tem a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes emendas do Conselho Deliberativo do

Senar Administração Central, no que se refere ao planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação das atividades de toda a instituição. Responsável pela análise e decisão

sobre as principais diretrizes de atuação da administração regional. Aprovação orçamentária do

Exercício, Aprovação das demonstrações contábeis e financeiras trimestrais e do exercício.

Titular: Carlos Rivaci Sperotto e Gedeão Silveira Pereira Cargo: Presidente do Conselho Administrativo

Superintendência

Competências: Implantação das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo,

envolvendo: planejamento, programação, execução, acompanhamento e avaliação de

toda a atividade da instituição.

Macroprocessos: Gestão organizacional, assessoramento jurídico, Desenvolvimento de

material de divulgação institucional e outras atividades de comunicação social;

Produtos: Planejamento da divulgação institucional, aprovação dos planos de trabalho,

Aprovação dos relatórios de gestão, emissão de pareceres jurídicos.

Titular: Gilmar Tietböhl Rodrigues Cargo: Superintendente

Divisão Técnica

Competências: responsabiliza-se pelo gerenciamento da formulação, execução

acompanhamento e avaliação da Formação Profissional Rural, Programas Especiais,

Promoção Social e Assistência Técnica Gerencial; participação e elaboração nos planos

anuais e plurianuais de trabalho; desenvolvimento de metodologias pedagógicas;

capacitação de prestadores de serviços e de entidades parceiras.

Macroprocessos: Plano de trabalho anual, gestão das ações de Formação e atividades

de Promoção Social e Assistência Técnica, elabora relatórios de acompanhamento e

avaliação, desenvolve programas especiais e implementa, coordena os processos de

supervisão a campo.

Produtos: Plano anual de trabalho, material instrucional, capacitação de instrutores e

demais parceiros, certificação de alunos, cursos de formação profissional, assistência

técnica, e atividades de promoção social.

Titular: João Augusto Araújo Telles Cargo: Chefe da Divisão Técnica

Divisão Administração e Finanças

Competências: Administração dos recursos materiais (compras/estoque), humanos,

financeiros; planejamento, coordenação e controle de bens patrimoniais; responsável

pelos sistemas; contábil e financeiro; elaboração do orçamento anual e os planos de

investimentos e custeio que irão compor a proposta orçamentária da Administração

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Regional; elaboração de contratos e editais de licitação, analise e parecer sobre a

prestação de contas de convênios.

Macroprocessos: Gestão administrativa e financeira, sistemas de contabilização e

demonstrações fiscais e controle, licitações e contratos administrativos, processos na

área de recursos humanos e sistemas de tecnologia da informação.

Produtos: Folha de pagamentos, demonstrações contábeis e financeiras, programação

orçamentária, inventários de estoque e patrimonial, prestações de contas quadrimestrais

e anuais, relatório de gestão (TCU), desenvolvimento e manutenção de sistemas de

gestão (TI).

Titular: Valmir Antonio Susin Cargo: Chefe da Divisão de Administração e Finanças

Divisão de Gestão da Arrecadação

Competências: Gerenciar e supervisionar os processos de arrecadação; captação de

recursos, análise e projeções econômicas, planejamento, organização e logística para

eventos de capacitação de contribuintes.

Macroprocessos: Acompanhamento da arrecadação mensal, controle de evasão de

arrecadação, acompanhar os assuntos técnicos e legislação pertinentes a arrecadação e

estimular a comunicação estratégica no que tange ao público em geral e principalmente

aos contribuintes. Fomentar e acompanhar os acordos com os órgãos de fiscalização.

Produtos: Projeção da Arrecadação anual para fins orçamentários, mapeamento dos

contribuintes através do sistema de gestão, organização de eventos de capacitação a

contribuintes, Relatórios de análises e projeções econômicas.

Titular: Saulo Jose Ribas Gomes Cargo: Chefe da Divisão de Gestão da Arrecadação

Divisão de Inovação e Ações Especiais

Competências: planejamento, elaboração e gestão de projetos voltados à inovação, à

gestão estratégica e à formação de lideranças no âmbito sindical do agronegócio.

Macroprocessos: projetos voltados à inovação, à gestão estratégica e à formação de

lideranças no âmbito sindical do agronegócio.

Produtos: Programas de formação, ações conjuntas com parceiros, palestras, cursos e

workshops.

Titular: Taylor Favero Guedes Cargo: Chefe da Divisão de Inovação e Ações Especiais

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Figura 1– Organograma Funcional

Conselho Administrativo

Superintendência

Divisão de Administração e Finanças

Administrativo ControladoriaTecnologia da

InformaçãoFinanceiro

Divisão Técnica

Formação Profissional

Promoção Social

Programas Especiais

Feiras e Eventos

Divisão de Gestão de Arrecadação

Arrecadação

Divisão de Inovação e Ações Especiais

Inovação e Ações

Especiais

Assessoria Jurídica

Assessorias Especiais

Assessoria de Comunicação

Secretária Executiva

Secretaria do Conselho

Conselho Fiscal

Núcleo de Assessoria da

Presidência

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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2.2. Finalidade e Competências Institucionais

2.2.1 Finalidade

O SENAR-RS é uma instituição responsável por criar e promover ações de formação profissional

e atividades de promoção social dirigidas às famílias rurais, a fim de contribuir na

profissionalização, integração na sociedade e melhoria da qualidade de vida desse público.

Entre suas várias ações, estão programas de treinamento e cursos de capacitação profissional

que aperfeiçoam e promovem a melhoria de renda, palestras e cursos que resultam em qualidade

de vida, além de ações que promovem aprendizado, informação, lazer e bem-estar para as

pessoas. Todo o conhecimento oferecido pelo SENAR-RS é ministrado por uma grande equipe

técnica de profissionais que está sempre em constante atualização de conteúdos para transmitir

as novas tecnologias ao público rural.

As oportunidades de conhecimento e qualificação gratuitas que o SENAR-RS oferece estão, em

cada município gaúcho, disponíveis por meio dos sindicatos rurais e sindicatos de trabalhadores

rurais parceiros.

2.2.2 Competências

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Rio Grande do Sul,

criado pela Lei 8.315, de 23 de dezembro de 1.991, teve seu regulamento aprovado pelo do

Decreto nº. 566, de 10 de junho de 1.992. Com sede e foro em Porto Alegre, Estado do Rio

Grande do Sul, têm por objetivo:

I. Organizar, administrar e executar o ensino da Formação Profissional Rural e a Promoção Social dos exercestes da atividade rural e dos trabalhadores das agroindústrias e suas famílias que atuem na produção primária de origem animal e vegetal;

II. Assistir as entidades empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;

III. Com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir metodologias adequadas à Formação Profissional Rural e à Promoção Social do agente que exerce a atividade rural;

IV. Exercer em conjunto com o SENAR – Administração Central a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos de formação profissional rural e de promoção social; e

V. Prestar assessoria às entidades governamentais e privadas, relacionadas com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.

No desenvolvimento de suas funções, caberá ao SENAR – Administração Regional do Rio

Grande do Sul:

I. Coordenar e fiscalizar, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o cumprimento das normas previstas no Regimento Interno do SENAR – Administração Central, tanto em relação às entidades colaboradoras, quanto em relação à sistemática de atuação;

II. Promover a implementação operativa dos seus objetivos diretamente ou mediante delegação de atribuições aos seus colaboradores;

III. Conceder apoio, em qualquer das áreas financeira, técnica e administrativa, para as atividades de Formação Profissional Rural e Promoção Social executadas por seus colaboradores;

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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IV. Promover a harmonização dos Programas de Formação Profissional Rural entre os colaboradores;

V. Articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial, para execução dos trabalhos de Formação Profissional Rural e Promoção Social;

VI. Disseminar informações sobre o mercado de trabalho da região e orientar a escolha de ocupações pelo trabalhador rural;

VII. Promover a sistemática mobilização da capacidade instalada em outras áreas, especialmente nos estabelecimentos de ensino e associações de classe, de caráter cultural e desportivo, visando evitar a duplicação de investimentos na execução de atividades de Formação Profissional Rural e Promoção Social;

VIII. Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas atividades integrantes do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu pessoal técnico, administrativo e de apoio;

IX. Formular planos e programas anuais e plurianuais de trabalho;

X. Estabelecer sistema de permanente acompanhamento e avaliação da execução dos planos e programas, em seus diversos níveis, a fim de ser verificado o respectivo cumprimento, a correta aplicação dos recursos e a eficácia dos processos e métodos adotados;

XI. Estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de cursos permanentes de treinamento em estabelecimento próprio, como a realização de cursos de curta e média duração, de natureza transitória; além de cursos de formação regular em nível de 2º grau na área específica de atuação do SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul;

XII. Fixar critérios, a serem observados pelo SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul e pelos colaboradores, visando assegurar que a seleção dos exercentes da atividade rural que serão incluídos nos programas de formação profissional seja feita com base no princípio de igualdade e sem distinção de sexo, raça, crença religiosa ou convicção filosófica ou política;

XIII. Organizar, promover ou executar, diretamente ou através de outras entidades, pesquisas sobre aspectos vinculados à mão-de-obra rural e o mercado de trabalho, bem como sobre métodos e tecnologias educacionais apropriadas à aprendizagem no meio rural;

XIV. Articular-se junto a órgãos e entidades nacionais e internacionais em assuntos relacionados com a Formação Profissional Rural e atividades assemelhadas.

No quadro a seguir indicamos toda a base normativa que rege a entidade, que podem ser

verificadas no seguinte endereço de acesso: http://www.senar-rs.com.br/senar/legislacao

Quadro 3 – Normas Relacionadas ao Senar-RS

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Lei nº. 8315 de 23 de dezembro de 1991 DOU: 24/12/1991, - Decreto nº 566/92: Aprova Regulamento do SENAR, DOU 11/06/1992, - Decreto 790/93: Altera o Regulamento do SENAR DOU 31/03/1993.

Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regimento Interno do SENAR-RS – última alteração 10/08/2009, registro nº 1454820, no 1º

cartório de títulos e documentos pessoa jurídica, Porto Alegre/RS;

Regulamento de Licitações e Contratos – Resolução 001/Conselho Deliberativo SENAR/AC

de 2006 e Resolução 033/CD do SENAR/AC de 28/06/2011;

Instruções Normativas Internas: IN 001/1999 - Sistema de Comunicação Formal, IN 002/1999 -

Compras e Contratação de Serviços, IN 003/2002 - Regime do Horário de Trabalho, IN 004/2002

- Almoxarifado e Controle de Estoque, IN 005/2002 - Processo Seletivo de Pessoal, IN 006/2003

- Fundo Fixo de Caixa, IN/007 2004 - Aplicações Financeiras, IN 008/2004 - Movimentação

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Financeira e Conciliação Bancária, IN 009/ 2004 – Viagens: Autorizações e Critérios, IN 010/2004

- Supervisão Regional, IN 011/ 2005 - Utilização de Celulares a Serviço, IN 012/2005 - Veículos

de Serviço, IN 013/2007 - Sistema de Banco de Horas, IN 014/2008 - Programa de Incentivo a

Educação Continuada; IN 015/2008 - Inventário dos Bens Patrimoniais e IN 016/2010 Convênios

e Termos de Cooperação – Critérios para Análise de Prestação de Contas;

Manuais de Procedimentos: MP 001/1999 - Manual de Procedimentos das Entidades

Concentradoras, MP 002/1999 - Manual de Procedimentos do Prestador Serviços, MP 003/2004

Manual Processo Seletivo Permanente/Prestação de Serviços, MP 004/2008 - Celebração de

Termos de Cooperação.

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de

2017. Entretanto, a instituição (bem como as demais administrações regionais) segue para a sua

atuação, desde a sua instalação, os “norteadores” estabelecidos no documento “Série

Metodológica do SENAR”, que define a Missão, os Princípios e as Diretrizes do SENAR em

âmbito nacional. Os princípios estabelecidos pela “Série Metodológica do SENAR” são como um

guia para as ações do SENAR, de uma forma muito similar aos Valores em um Planejamento

Estratégico.

O SENAR-RS, de acordo “Série Metodológica do SENAR”, com a tem definido como missão,

princípios, diretrizes e forma de atuação o que segue:

Missão do SENAR-RS:

“Realizar a educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável

do país.”

São princípios do SENAR-RS:

I. Organizar, administrar, executar e supervisionar, no Estado do Rio Grande do Sul, o ensino

da Formação Profissional Rural e da Promoção Social das pessoas no meio rural;

II. Com base nos princípios da livre iniciativa, da economia de mercado, e das urgências

sociais, aprimorar as estratégias educativas e difundir metodologias para ofertar ações

adequadas de Formação Profissional Rural e Promoção Social ao seu público;

III. Assessorar os governos federal e estadual em assuntos relacionados à formação de

profissionais rurais e atividades assemelhadas;

IV. Expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de cumprir a

missão institucional;

V. Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural;

VI. Fortalecer e modernizar o sistema sindical;

VII. Aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho

institucional;

VIII. Promover a cidadania, a qualidade de vida e a inclusão social das pessoas do meio rural.

As diretrizes para a atuação do SENAR-RS são as seguintes:

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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I. O SENAR-RS levará em consideração os quatro pilares estratégicos que sustentam o

conceito de trabalho decente da OIT, na estruturação da educação profissional e promoção

social.

II. O SENAR-RS se colocará como instituição que vislumbra o mundo contemporâneo e a sua

constante mudança para se posicionar de forma compatível na sua atuação institucional e

educacional.

III. O SENAR-RS irá observar as políticas de educação formal e não formal para oferecer amplo

escopo de oferta formativa.

IV. O SENAR-RS observará indicadores sociais para o planejamento e desenvolvimento de

ações voltadas a melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem parte do contexto

rural.

V. O SENAR-RS contemplará conteúdos relativos aos temas transversais.

VI. O SENAR-RS empreenderá esforços para democratizar o acesso à sua atuação institucional

valendo-se dos meios de comunicação, parceiros e logística necessária.

VII. O SENAR-RS manterá programas de desenvolvimento humano destinados a dirigentes,

técnicos, pessoal de apoio e agentes da formação profissional rural e promoção social.

VIII. O SENAR-RS se esforçará para incluir, em seus eventos, pessoas com necessidades

especiais, baseando-se nos princípios de acessibilidade.

IX. O SENAR-RS manterá um sistema de documentação e informação.

X. O SENAR-RS manterá um sistema de avaliação de desempenho.

XI. O SENAR-RS manterá intercâmbio técnico-educacional.

XII. O SENAR-RS, ocasionalmente, atuará em áreas prioritárias de Formação Profissional Rural

e Promoção Social, em formato estipulado pela instituição e em conformidade com as

necessidades do meio rural.

XIII. O SENAR-RS realizará programação voltada à Aprendizagem rural.

XIV. SENAR diagnosticará e disseminará programas especiais da FPR e da PS bem sucedidos

das Administrações regionais (O SENAR-RS dará apoio às iniciativas do SENAR Central).

O SENAR-RS, para cumprir a sua missão institucional, atua em três vertentes prioritárias de

trabalho: Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Formação Profissional Rural (FPR) e

Promoção Social (PS), inseridas no contexto socioeconômico do meio rural, cujas competências

estão estruturadas nos princípios e nas diretrizes relacionadas acima.

2.3. Ambiente de Atuação

Ambiente Externo

No cumprimento de sua missão, levar a formação profissional e a promoção social ao meio rural,

o SENAR-RS atua nos três setores da economia:

No setor primário atua na formação profissional em diversas linhas de ação como:

agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura;

Junto ao setor secundário desenvolve ações junto as Agroindústrias do Estado,

capacitando e levando gestão e organização a estas empresas;

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Já no setor terciário atua na capacitação para o exercício de atividades de apoio como

mecanização agrícola, irrigação e drenagem, administração rural e segurança no

trabalho.

Completam ainda as ações junto ao setor terciário as atividades relativas à prestação de serviços

vinculados a atividade rural como: construções rurais, montagem e reparo de máquinas agrícolas

e motores, classificação, armazenagem e preservação de produtos agrícolas, prestação de

serviços nas áreas da saúde, vestuário, artigos domésticos, agropecuários e extrativismo, além

de turismo rural.

Apesar do cenário econômico brasileiro não vir apresentando um bom desempenho nos últimos

anos, o agronegócio vem respondendo positivamente e ganhando importância na recuperação

econômica brasileira.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Agro (considerados os segmentos à montante e à jusante da

produção) representa 23,57% do PIB nacional (US$ 465,41 bilhões), enquanto que no Estado

do Rio Grande do Sul a participação é ainda mais relevante: 39,51% do PIB estadual (US$ 56,51

bilhões). A participação do setor também é relevante nas exportações, representando 45,85%

(US$ 84,93 bilhões) das exportações nacionais e 66,57% (US$ 11,03 bilhões) das exportações

gaúchas1. O Agro é de extrema relevância para a economia brasileira e para a gaúcha, pois o

seu bom resultado reflete positivamente em outros setores, em especial em tempos de crise

econômica. O Rio Grande do Sul, ainda, é um dos estados mais diversificados na produção

agropecuária (quadros 1 e 2, abaixo). A Assessoria Econômica do Sistema FARSUL projeta um

aumento de 8,9% no PIB agropecuário do Rio Grande do Sul no ano de 2017, em comparação

ao ano de 2016.

A figura a seguir apresenta a participação do Rio Grande do Sul na produção brasileira

de carnes:

Figura 2: Participação do Rio Grande do Sul na Produção Brasileira de Carnes

1 Dados fornecidos pela Assessoria Econômica do Sistema FARSUL

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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A tabela abaixo apresenta a produção de grãos no Rio Grande do Sul nas safras 2016 e

2017

Tabela 01: Produção de Grãos no Estado nas Safras 2016 e 2017, em toneladas

Fonte: IBGE/LSPA

O SENAR-RS disponibiliza ao seu público uma oferta educativa variada, específica e

definida no plano anual de trabalho (PAT), desenvolvido a partir das necessidades de

Formação Profissional Rural e Promoção Social nos municípios do Rio Grande do Sul.

O ambiente de atuação do SENAR-RS é agronegócio do Rio Grande do Sul, atendendo

às demandas dos produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), dos trabalhadores

rurais e de suas famílias. A capilaridade do SENAR-RS, possibilitada pela atuação

através de Termos de Cooperação Técnico-Financeira com 138 Sindicatos Rurais e 26

Sindicatos Rurais que, em conjunto com seus parceiros regionais (Prefeituras

Municipais, empresas e outras instituições) permite o atendimento de demandas em

todos os municípios do estado do Rio Grande do Sul com vocação para o agronegócio.

Há também parcerias formais com outras entidades ligadas ao agronegócio. Essas

entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto a seus associados,

em geral atingem a capilaridade almejada pela instituição, contribuindo para o

levantamento das necessidades locais de capacitação profissional e promoção social,

bem como para a mobilização e composição das turmas. São elas que coordenam as

reuniões de parceiros regionais e auxiliam o SENAR-RS na elaboração do plano anual

de trabalho (PAT) e auxiliam na execução das ações e atividades durante o ano.

Para que se mantenham os níveis de qualidades dos serviços educativos prestados, o

processo de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades parceiras é

criterioso e constante.

O desafio do SENAR-RS, portanto, é desenvolver ações de formação profissional rural

e atividades de promoção social atendendo às demandas desse ambiente de forte

desempenho econômico e bastante diversificado, buscando identificar as novidades

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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tecnológicas do setor do agronegócio, estruturar produtos adequados a esses requisitos

e preparar profissionais para a transmissão desse conhecimento.

Outro desafio permanente da instituição é preparar os parceiros para identificar nas

regiões as necessidades de formação e mobilizar adequadamente os grupos, conforme

as orientações da “Série Metodológica do SENAR”. Há também um permanente trabalho

de identificação e credenciamento de profissionais com aptidão para ministrar as ações

e atividades oferecidas pelo SENAR-RS ao produtor.

Consideram-se os itens mobilização e credenciamento de profissionais preparados para

atuar na instrutoria (através de Edital) os principais temas onde podem ser direcionadas

ações para a mitigação de riscos de mercado. O SENAR-RS está atento a isso em seu

planejamento.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Ambiente Interno

No ambiente interno o SENAR-RS possui um corpo de dirigentes e colaboradores qualificados

para a consecução dos seus objetivos. No ano de 2017 o SENAR-RS atuou com 281 prestadores

de serviço de instrutória credenciados.

A frota de veículos do SENAR-RS é composta por 10 unidades. O parque tecnológico do SENAR-

RS (sede, unidades regionais da Rede E-Tec, Sindicatos Rurais e Sindicatos de Trabalhadores

Rurais com Termos de Cooperação Técnico-Financeira) está equipado com servidores e

computadores necessários as atividades.

Em sua estrutura de atendimento, o SENAR-RS conta ainda com o processo de supervisão, um

dos pilares do programa de interiorização da instituição. Estruturados em 10 (dez) regiões do

Estado, os supervisores atendem a um número pré-estabelecido de entidades parceiras e de

municípios, residindo na região onde trabalham.

Os supervisores acompanham as reuniões de parceiros, orientando acerca do direcionamento

da programação, avaliam in loco a execução e o desempenho do trabalho desenvolvido pelo

SENAR-RS no Estado. Os supervisores, também, atuam de forma interativa com os instrutores

e analisam a repercussão dos eventos face à missão e estratégia da administração regional.

O planejamento e a definição das diretrizes estratégicas, bem como a operacionalização da

programação das ações e atividades, desenvolvimento de novos produtos, cadastramento e

treinamento de instrutores, administração dos Termos de Cooperação, pagamentos e

certificação são realizados pela Administração Regional em sua sede.

2.3.1 Ambiente de Atuação da Unidade

O SENAR-RS disponibiliza ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida no

plano anual de trabalho (PAT), desenvolvido a partir das necessidades de Formação Profissional

Rural e Promoção Social nos municípios do Rio Grande do Sul.

A fim de viabilizar a execução dos eventos associados à FPR e à PS, a Administração Regional

estabelece parcerias com entidades como Sindicatos Rurais, Associações de Produtores,

Entidades de Classe Organizadas e outras que as auxiliem a alcançar a clientela de modo

abrangente e efetivo no maior número possível de municípios do Estado. Essas entidades, por

seu poder de atuação como lideranças locais e junto a seus associados, em geral atingem a

capilaridade almejada pela instituição, contribuindo para o levantamento das necessidades locais

de capacitação profissional e promoção social, bem como para a mobilização e composição das

turmas.

Para que se mantenham os níveis de qualidades dos serviços educativos prestados, o processo

de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades parceiras é criterioso e constante.

2.3.2 Ambiente de Negócios da Entidade

i. Descrição geral

O SENAR-RS tem como principais objetivos realizar a assistência técnica e gerencial, educação

profissional e a promoção social das pessoas do meio rural, com base nos princípios, diretrizes

e padrão de qualidade institucionais.

O objetivo do SENAR-RS é promover a formação e a promoção social do público-alvo,

constituído de trabalhadores e produtores rurais e suas famílias, que são beneficiados com

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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processos educativos vinculados à realidade do meio rural, visando o seu desenvolvimento como

cidadão e trabalhador, numa perspectiva de crescimento e de bem-estar social.

No cumprimento da sua missão institucional, o SENAR-RS estabelece quatro vertentes prioritárias

de trabalho, sendo elas a Formação Profissional Rural (FPR), a Promoção Social (PS), os

Programas Especiais (ações e atividades diferenciadas de FPR e PS) e a Assistência Técnica e

Gerencial (ATeG), conforme previsto na missão institucional “Realizar a Educação Profissional, a

Assistência Técnica e Gerencial e as Atividades de Promoção Social, contribuindo para um cenário

de crescente desenvolvimento da produção sustentável, da competitividade e de avanços sociais

no campo”.

Estas vertentes (ATeG, FPR, PS e Programas Especiais) compreendem os macroprocessos

finalísticos, demandando a maior parte do esforço operacional e financeiro da entidade. Foram

conduzidos, de acordo com as normas e diretrizes nacionais, com base no Planejamento

Organizacional abaixo descrito:

Quadro 4 – Macroprocessos Finalísticos

Fonte: Série Metodológica do Senar

ii. Adversidades

A execução das ações planejadas pelo SENAR-RS está sujeita a alterações em função da

ocorrência de situações adversas resultantes das condições climáticas, ocorrência de intempéries,

ou outros fenômenos que podem atingir as atividades rurais.

Tais situações podem influenciar na disponibilidade do público alvo dos programas da FPR e da

PS e na adoção de novas ações emergenciais e específicas, de acordo com o surgimento de outras

necessidades.

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

Responsáveis

Formação

Profissional Rural

Processo educativo, não formal, participativo e

sistematizado, que possibilita a aquisição de

conhecimento, habilidades e atitudes, para o

desempenho de uma ocupação.

Cursos de

aperfeiçoamento,

atualização,

qualificação e

aprendizagem

Trabalhadores rurais e

trabalhadores da

agroindústrias que atuem

exclusivamente na

produção primária de

origem animal e vegetal.

Divisão Técnica

Promoção Social

Processo educativo, não formal, participativo e

sistematizado, que visa o desenvolvimento de

aptidões pessoais e sociais do trabalhador rural

e de sua família, numa perspectiva de maior

qualidade de vida, consciência crítica e

participação na vida da comunidade.

Atividades voltadas as

áreas de artesanato,

produção artesanal de

alimentos e qualidade

de vida

Trabalhadores rurais e

trabalhadores da

agroindústrias que atuem

exclusivamente na

produção primária de

origem animal e vegetal.

Divisão Técnica

Programas

Especiais

Programas oriundos de parcerias com outras

instituições públicas e/ou privadas ou que são

realizados pelo próprio SENAR. Não possuem

as mesmas características da Formação

Profissional Rural ou Promoção Social

tradicionalmente desenvolvidas, pois a carga

horária tem longa duração, formato,

metodologia, público-alvo etc.

Cursos, seminários,

encontros, palestras,

feiras e exposições,

viagens técnicas, etc.

Pessoas físicas e

jurídicas, envolvidas, direta

ou indiretamente, nas

atividades produtivas,

agrossilvipastoris e

agroindustriais.

Divisão Técnica

Assistência Técnica

e Gerencial

Serviço de educação não formal, de caráter

continuado, no meio rural, que promova

processos de gestão, produção, beneficiamento

e comercialização das atividades e dos serviços

agropecuários e não agropecuários, inclusive

das atividades agroextrativistas, florestais e

artesanais.

Assistência técnica e

gerencial continua de

forma individual na

propriedade,

Capacitações em

consonância com a

Formação Profissional

Rural

Produtores rurais e seus

trabalhadores que atuem

exclusivamente na

produção primária de

origem animal e vegetal.

Divisão Técnica

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

23

iii. Riscos

A qualidade da mobilização das turmas, com o perfil adequado para a ação ou atividade do

SENAR-RS na época que que a mesma foi planejada é um dos principais riscos que a instituição

enfrenta.

A dificuldade de disponibilizar prestadores de serviço de instrutoria (mencionado no item ii) para

poder adequadamente atender o período e a região em que são demandadas as ações e

atividades é também um risco relevante.

iv. Estratégia de enfrentamento

Para alcançar seus objetivos institucionais, o SENAR-RS utiliza como base os princípios, diretrizes

e padrão de qualidade institucionais, utilizando as seguintes estratégias:

Conceder apoio financeiro, técnico e administrativo para as ações de ATeG, FPR e

atividades de PS, executadas no Estado do Rio Grande do Sul;

Promover a harmonização dos programas de aprendizagem rural, integrando-se à outros

órgãos e entidades públicas e privadas que se dediquem à ATeG, FPR e à PS;

Formalizar convênios ou acordos de cooperação técnica com parcerias que participem

na execução de ações e atividades;

Articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial para a execução dos eventos

de ATeG, FPR e PS;

Promover a sistemática de mobilização da capacidade instalada em outras áreas,

especialmente nos estabelecimentos de ensino e associações de classe de caráter

cultural, visando evitar a duplicidade de investimentos na execução das ações de ATeG,

FPR e das atividades de PS;

Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas

atividades integrantes do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu

pessoal técnico, administrativo e de apoio;

Formular planos e programas anuais de trabalho;

Estabelecer um sistema permanente de acompanhamento e avaliação da execução dos

planos e programas, em seus diversos níveis, a fim de ser verificado o respectivo

cumprimento, a correta avaliação dos recursos e a eficiência dos processos e métodos

adotados;

Estabelecer uma política de atuação que contemple a oferta da ATeG, da FPR e da PS em

caráter permanente;

Organizar e executar pesquisas sobre aspectos vinculados à mão de obra e ao mercado

de trabalho.

Para garantir o cumprimento das estratégias de atuação da Administração Regional, são

executadas constantemente estratégias de ordem gerencial e técnica:

Estratégias Gerenciais:

Manutenção da política de aperfeiçoamento do Sistema de Gestão do SENAR (SIGES),

melhorando a qualidade das informações da área fim do SENAR-RS;

Formação constante das entidades parceiras na utilização do SIGESnet Parceiros;

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

24

Aperfeiçoamento do quadro técnico da instituição, através de treinamentos técnicos e

operacionais;

Divulgação institucional junto aos meios de comunicação;

Implantação de sistemas e aperfeiçoamento em seus processos de gestão;

Realização de reuniões visando envolver e motivar os colaboradores e parceiros para

atingir as metas do PAT.

Estratégias Técnicas:

Desenvolver e aperfeiçoar os programas voltados à formação profissional rural e à

promoção social para as cadeias do agronegócio do Estado e comunidades rurais.

Manter programas de formação metodológica para prestadores de serviços de instrutoria

da ATeG, FPR e PS;

Realizar encontros com as entidades parceiras, visando o envolvimento nos objetivos

traçados, resultados e metas alcançadas;

Realizar reuniões pedagógicas para a elaboração e revisão de planos instrucionais,

recursos instrucionais e procedimentos para operacionalização de eventos;

Realizar a atividade fim, como preconizado pela instituição em âmbito nacional, priorizando

a realização de parcerias;

Realizar a maior parte das ações/atividades no ambiente real de trabalho do público-alvo,

aproveitando as instalações e os equipamentos existentes ou aproveitando a estrutura de

centros de treinamentos, escolas e associações existentes nas comunidades rurais;

Levar os treinamentos até as comunidades visando reduzir custos e facilitar o acesso do

público-alvo aos treinamentos, evitando problemas de deslocamento causados pela

distância entre as propriedades e a sede dos municípios e pelas dificuldades de transporte

no meio rural;

Utilizar a prestação de serviços de pessoas jurídicas, capacitadas na metodologia do

SENAR, na execução dos grupos da ATeG e dos eventos de FPR e PS, complementando

o quadro conforme as demandas identificadas na elaboração do plano anual de trabalho

(PAT).

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

25

3. Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional

3.1. Resultados da gestão e dos objetivos estratégicos

Para o atendimento de seus objetivos institucionais e o cumprimento de sua missão, o SENAR-

RS desenvolve uma série de ações relacionadas às suas atividades finalísticas, necessárias ao

cumprimento das metas físicas e financeiras estabelecidas.

Desta forma, o planejamento estratégico do SENAR-RS tem como foco os panoramas dos

ambientes externo e interno à instituição, do ano em curso e do ano consecutivo, materializado

no PAT e PAT Reformulado, voltados às necessidades da clientela do SENAR e do mercado de

trabalho.

Os objetivos estratégicos da instituição são consolidados anualmente no Plano Anual de

Trabalho (PAT) que é elaborado conforme recomendado na Série Metodológica do SENAR

(SENAR, 2013), documento norteador das ações e atividades do SENAR em todo o Brasil. O

PAT compatibiliza o diagnóstico externo, que reflete o retrato das características sociopolíticas e

econômicas dos municípios e regiões do estado e o diagnóstico interno, que reflete a capacidade

operacional da instituição.

O Plano Anual de Trabalho e Proposta Orçamentária são aprovados pelo Conselho

Administrativo do SENAR-RS. Esse documento é encaminhado anualmente à Administração

Central do SENAR, que consolida as propostas de todas as Administrações Regionais.

3.1.1. Plano Anual de Trabalho (PAT) 2017

i. Descrição

Descrição geral

O plano anual de trabalho consolida as ações a serem desenvolvidas na área finalística através

da execução da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), da Formação Profissional Rural

(FPR), Promoção Social (PS), Programas Especiais (PE), Educação Formal (EFO) e

Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH)

Responsável Gilmar Tietböhl Rodrigues, Superintendente do SENAR-RS, CPF 060.076.780-91

O Plano Anual de Trabalho (PAT) visa elaborar para um determinado período um retrato bastante

aproximado dos ambientes externo e interno à instituição, além de permitir a proposição de um

planejamento condizente com as reais necessidades e interesses do público-alvo do SENAR-

RS e do mercado de trabalho do agronegócio do Rio Grande do Sul.

Denomina-se ambiente externo à instituição o mapeamento das características sociopolíticas e

econômicas dos municípios, regiões e do estado. Uma análise criteriosa desses aspectos resulta

na obtenção do diagnóstico externo.

Em conjunto com os supervisores regionais, as entidades concentradoras e seus parceiros

elaboram um plano anual de trabalho para a sua região e realizam reuniões mensais para

avaliação e programação de eventos ao longo do ano.

Na elaboração do PAT, os parceiros e a supervisão identificam projetos de desenvolvimento

municipais e regionais que demandam ações de formação profissional rural e atividades de

promoção social. Essas informações são analisadas pela equipe técnica da administração

regional e monitoradas durante o planejamento e aprovação dos eventos ao longo do ano,

atendendo às prioridades da profissionalização e aos objetivos pretendidos pelo SENAR-RS.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Obtido o diagnóstico externo, o SENAR passa a analisar sua capacidade operativa. Neste caso,

a instituição faz um estudo de suas possibilidades e limitações para atendimento às

necessidades verificadas, compondo, assim, o diagnóstico interno.

A partir da compatibilização dos dois diagnósticos (externo e interno), elabora-se o plano anual

de trabalho (PAT), que é o produto final do planejamento. Há que se ressaltar que do PAT podem

resultar planejamentos semestrais ou trimestrais, a depender da forma de trabalho de cada

administração regional do SENAR. Há também um período do ano onde é possível apresentar

uma reformulação do PAT à administração central, caso seja necessário.

Figura 03 – Etapa de Planejamento das Ações de Formação Profissional Rural

Fonte: Série Metodológica do Senar - Livro 2, pagina 65

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Figura 04 – Etapa de Planejamento das Atividades de Promoção Social

Fonte: Série Metodológica do Senar - Livro 4, pagina 59

Os programas e ações desenvolvidas pelo SENAR-RS destinam-se a específico público alvo, o

produtor, o trabalhador rural e suas famílias.

A FPR é destinada a jovens, homens e mulheres, que exerçam ou pretendam exercer atividades

profissionais no meio rural, com ou sem vínculo empregatício, incluindo os produtores rurais em

regime de economia familiar e trabalhadores rurais.

No atendimento aos seus objetivos institucionais e cumprimento de sua missão, o SENAR-RS

desenvolve uma série de Programas. Os programas são classificados como finalísticos, quando

geram benefícios e desenvolvimento da sociedade, ou são como de apoio, quando visa dar

sustentabilidade a execução da atividade fim da instituição no cumprimento de suas metas físicas

e financeiras.

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ii. Análise

ii.a - Análise dos resultados obtidos em relação à situação inicialmente diagnosticada

durante a elaboração do Plano Estratégico vigente, e aos avanços alcançados em 2017,

com foco nas metas propostas para o período.

Na consolidação do PAT por parte da Administração Regional sempre há necessidade da

compatibilização de alguns fatores externos e internos. Como exemplos, podemos citar:

a) A proporcionalidade entre ações de PS e FPR (pode ocorre demanda exagerada para

cursos de PS em detrimento dos eventos de FPR);

b) O surgimento de novas atividades econômicas em algumas regiões com acanhada

demanda de FPR exige, muitas vezes, a previsão de eventos de determinada ocupação;

c) A compatibilização do número de eventos de algumas áreas com os recursos humanos

disponíveis (instrutores credenciados);

d) A distribuição de alguns eventos em períodos específicos de acordo com as

características de algumas culturas e dos prestadores credenciados;

e) A adequação da demanda aos recursos financeiros disponíveis.

f) A seleção e credenciamento de prestadores de serviços através de edital permanente

visando compatibilizar a demanda com os recursos humanos necessários.

O SENAR-RS também desenvolve projetos através de cooperação técnica, em parceria com

empresas relacionadas ao agronegócio, sendo sua responsabilidade participar com a estrutura

metodológica, de pessoal, logística e de conhecimento. Cabe às empresas participarem com

contrapartida financeira e, em alguns casos, com informações técnicas (desenvolvimento de

conteúdo, realização de treinamentos e avaliação de material instrucional).

Em 2017 o SENAR-RS adotou novos critérios para aprovação de eventos de FPR e PS buscando

uma maior adequação ao PAT, à previsão orçamentária e, principalmente, à qualidade de

mobilização com vista à eficácia de seus cursos e treinamentos.

Dentro dessas premissas, os supervisores regionais avaliam e justificam evento solicitado com

informações sobre a consistência dos mesmos (se faz parte de algum programa de formação,

projeto, das intenções do grupo, etc.) e sua avaliação prévia quanto à aprovação ou não do

mesmo.

A tabela abaixo apresenta as Metas Físicas do PAT 2017 dos Tipos de Planos: Formação

Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS), Programas Especiais (PE), Educação

Formal (EFO) e Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH), conforme descrito a seguir.

Tabela 02 – Metas Físicas do PAT 2017 (Geral)

Exercício 2017 Turmas Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 37.463 617.899 1.337.588

Realizado 36.026 616.693 1.282.857

Percentual Realizado 96,2% 99,8% 95,9%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na realização de 36.026 turmas gerou um percentual de 96,2%, ou seja, não foram realizadas

1.437 ações. Já a execução da meta prevista para os participantes praticamente foi atingida em

sua plenitude. Decorrente principalmente da ótima realização ocorrida nas atividades da

Promoção Social e os resultados dos Programas Especiais conforme podem ser verificadas nas

próximas tabelas.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Tabela 03 – Metas Financeiras do PAT 2017 (Geral)

Exercício 2017 Custo Direto Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT 36.580.923,76 976,45 59,20

Realizado 28.686.184,43 796,26 46,52

Percentual Realizado 78,4% 81,5% 78,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

O percentual de realização dos custos estimados foi de 78,4%, decorrente principalmente das

ações de Formação Profissional Rural e dos Programas Especiais, neste último ficou um pouco

prejudicado por se tratar de programas de longa duração pois algumas turmas que estão em

andamento e não podem ser contabilizadas nesta rubrica. A seguir apresentaremos uma análise

mais detalhada destas ocorrências.

ii a´- PAT – Eventos de Formação Profissional Rural (FPR)

No Plano Anual de Trabalho 2017 previsto para as ações de Formação Profissional Rural era

composto por 5.842 treinamentos, 525 oficinas, 587 palestras, 471 consultorias, 19 seminários e

25 cursos totalizando 7.469 eventos.

Tabela 04 – Metas Físicas de FPR no PAT 2017

Exercício 2017 Eventos Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 7.469 102.858 187.813

Realizado 6.166 98.417 140.589

Percentual Realizado 82,6% 95,7% 74,9%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

A realização neste ano de 2017 dos conjuntos de ações foi 6.166 eventos, ou seja, 82,6% do

previsto. Desta forma a meta física não foi realizada em 1.303 ações principalmente nos tipos de

programação de treinamentos e consultorias.

Nos treinamentos não foi possível a realização de 1.000 eventos em sua grande maioria

relacionados à área ocupacional “administração rural, fruticultura, floricultura, grandes culturas

anuais, olericultura e mecanização agrícola”. A carga horária o percentual de realização foi de

74,9% em consequência principalmente dos treinamentos (24.688), dos cursos de aprendizagem

rural (11.680) e das consultorias (10.282).

Com relação aos participantes o percentual de realização foi de 95,7% do previsto, significando

4.441 participantes abaixo da quantidade estimada. A seguir análise destes eventos referente

aos valores previstos no Pat/2017.

a) Cursos

No tipo de programação “Cursos de Aprendizagem” foi prevista a meta financeira de R$

2.018.501,32 e o valor realizado foi de R$ 952.591,41 para 12 turmas, ficando em 47,2% do

previsto.

Tabela 05 – Metas Financeiras de FPR / Curso de Aprendizagem no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 2.018.501,32 R$ 80.740,05 R$ 3.330,86

Realizado R$ 952.591,41 R$ 79.382,62 R$ 3.810,37

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Percentual Realizado 47,2% 98,3% 114,4%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Encontram-se em andamento 14 turmas iniciadas em 2017 com previsão de encerramento em

2018, onde o valor alocado para estas turmas é de R$ 1.065.909,91. Considerando essa situação

o percentual de realização seria de 100%.

b) Consultorias

Com relação ao tipo de programação “Consultoria” a meta financeira prevista ficou em 54,6%

para os 3 (três) tipos de consultoria, que são: consultoria técnica individual, consultoria técnica

grupo e consultoria setorial disponibilizada para o Programa Juntos para Competir.

Tabela 06 – Metas Financeiras de FPR / Consultoria no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 2.050.920,00 R$ 4.356,52 R$ 466,52

Realizado R$ 1.120.150,00 R$ 4.686,82 R$ 325,15

Percentual Realizado 54,6% 107,6% 69,7%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

A meta financeira prevista de R$ 2.002.000,00 para as consultorias setoriais foi estimada em

uma carga horária de 100 horas/consultoria e com previsão de contratação 20 consultores no

exercício 2017.

Essas consultorias foram realizadas com uma carga horaria média de 65 horas, com somente

16 consultores setoriais, totalizando o montante de R$ 1.095.822,00, ou seja, 54,7% do valor

estimado.

c) Treinamentos, Oficina, Palestra e Seminário.

Na tabela a seguir está demonstrada a realização destes tipos de programação. O percentual de

realização foi de 83,4% ou seja, o valor ficou abaixo em R$ 2.566.110,70 ou 16,6%.

Tabela 07 – Metas Financeiras de FPR no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 15.467.547,20 R$ 2.218,21 R$ 158,07

Realizado R$ 12.901.436,50 R$ 2.181,14 R$ 136,20

Percentual Realizado 83,4% 98,3% 86,2%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

O percentual de realização financeiro foi de 83.4%, prejudicado, principalmente, pelos

“Treinamentos” que como já relatado acima ficou abaixo da meta física estimada, desta forma

deixou-se de realizar o valor de R$ 2.541.082,45. Para essa programação estava previsto o valor

de R$ 14.809.660,79 contra uma realização de R$ 12.268.578,37.

Os treinamentos das áreas ocupacionais que apresentaram maior diferença entre o previsto e

o realizado foram os de Mecanização Agrícola e Pecuária de Corte. O valor da diferença entre

previsto e realizado ficou em R$ 1.383.807,00.

Na área ocupacional de Mecanização Agrícola a diferença da meta financeira (previsto x

realizado) ficou evidenciada nos treinamentos de “Aplicação Correta e Segura de Defensivos

Agrícolas NR-31” e de “Operador de Tratores Agrícolas”, pois os mesmos apresentaram uma

baixa realização da meta física.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Já na área ocupacional Pecuária a diferença entre a meta financeira (previsto x realizado) ficou

evidenciado nos treinamentos de “Bovinocultura de Corte” e “Bovinocultura de Leite”.

ii a - PAT – Eventos de Promoção Social (PS)

A Promoção Social em 2017 atingiu mais de 90% das metas físicas propostas, conforme

apresentado na tabela seguir, nas atividades previstas no Plano Anual de Trabalho que são os

treinamentos, palestras e oficinas, obtendo assim equivalência dos indicadores físicos.

Tabela 08 – Metas Físicas de PS no PAT 2017

Exercício 2017 Eventos Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 3.556 55.088 66.437

Realizado 3.491 58.609 65.560

Percentual Realizado 98,2% 106,4% 98,7%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2017.

Tabela 09 – Metas Financeiras de PS no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio

por Participante

Previsto no PAT 5.403.536,55 R$ 1.519,55 R$ 98,09

Realizado 5.323.411,94 R$ 1.524,90 R$ 90,83

Percentual Realizado 98,5% 100,4% 92,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela acima se observa que as realizações das metas físicas refletiram no custo das

atividades desenvolvidas pela PS, ou seja, uma equivalência percentual, acima de 90%, entre

os atendimentos das metas financeira e físicas.

ii a - PAT – Eventos de Programas Especiais (PE)

Conforme observado, na tabela a seguir praticamente foi atingido 100% das metas físicas dos

Programas Especiais em relação ao PAT/2017. Os detalhamentos da execução destes

programas estão descritos no item “ii. c”- deste Relatório.

Tabela 10 – Metas Físicas de PE no PAT 2017

Exercício 2017 Turmas Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 26.400 459.270 1.082.220

Realizado 26.328 458.724 1.075.150

Percentual Realizado 99,7% 99,9% 99,3%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2017

quanto aos Programas Especiais.

Tabela 11 – Metas Financeiras de PE no PAT 2017.

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 11.131.418,69 R$ 421,64 R$ 24,24

Realizado R$ 7.868.918,97 R$ 298,88 R$ 17,15

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Percentual Realizado 70,7% 70,9% 70,8%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Observa-se na tabela acima o percentual (70,7%) realização dos valores financeiros. Esta

realização decorre de alguns fatores tais como: Programas Especiais iniciados em 2017 e que

finalizarão em 2018; como Programa Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte,

Programa Boas Práticas Agrícolas para Uva e o Programa Tecnologia para Produção de Leite

(LEITEC) que em média a execução das turmas é de aproximadamente 18 meses.

ii a´- PAT – Eventos de Educação Formal (EFO)

A educação formal é ofertada pelo SENAR-RS desde o ano de 2016 através de parceria firmada

entre o SENAR-Administração Central e o MEC para a realização do Curso Técnico em

Agronegócio, na modalidade semipresencial, com carga horária total de 1.230 horas, distribuídas

em 04 semestres.

O curso “Técnico em Agronegócio – EaD” tem como objetivo habilitar o profissional como técnico

na aplicação de procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os

diferentes segmentos e cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.

Atualmente o SENAR-RS tem dois Polos de Apoio Presencial, denominado como “Polo de

Ensino” localizado nos municípios de Cruz Alta e São Sepé. O espaço é destinado à execução

das atividades didáticas administrativas, oferecendo suporte ao desenvolvimento e as atividades

presenciais do referido Curso.

Estão em andamento 07 turmas que totalizam 222 alunos, conforme apresentada na tabela a

seguir de metas físicas.

Tabela 12 – Metas Físicas de EFO no PAT 2017

Exercício 2017 Turmas Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 08 233 518

Realizado 07 222 710

Percentual Realizado 87,5% 95,3% 137,1%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2017.

Tabela 13 – Metas Financeiras de EFO no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 148.000,00 R$ 18.500,00 R$ 635,19

Realizado R$ 175.727,77 R$ 25.103,97 R$ 791,57

Percentual Realizado 118,7% 135,7% 124,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

A avaliação das tabelas acima permite constatar que foram realizadas mais de 87% das metas

físicas previstas. Isso foi possível devido à unificação de turmas no Polo de Ensino em Cruz

Alta/RS. Quanto aos recursos financeiros, foram utilizados a mais 18,7% do recurso financeiro

previsto, pois, apesar da unificação de turmas, ocorreu uma maior frequência de saídas de

campo em função das disciplinas realizadas a partir do 2º semestre de Curso.

ii a - PAT – Eventos de Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH)

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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No ano de 2017 foram realizados 34 eventos de DTH visando a capacitação técnica de parceiros

(Sindicatos Rurais) e prestadores de serviços de instrutória, com a participação de 721 alunos,

numa carga horária total de 848 horas. A tabela a seguir apresenta as metas físicas de eventos

em DTH, previstos e realizados no período de 2017.

Tabela 14 – Metas Físicas de DTH no PAT 2017

Exercício 2017 Eventos Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 30 450 600

Realizado 34 721 848

Percentual Realizado 113,3% 160,2% 141,3%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela a seguir estão descritas as metas financeiras de DTH previstas e realizadas no ano de 2017.

Tabela 15 – Metas Financeiras de DTH no PAT 2017

Exercício 2017 Custo Total Custo Médio por

Turma Custo Médio por

Participante

Previsto no PAT R$ 360.000,00 R$ 12.000,00 R$ 800,00

Realizado R$ 343.947,88 R$ 10.116,11 R$ 477,04

Percentual Realizado 95,5% 84,3% 59,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Observa-se na tabela acima o percentual realizado no número das metas financeiras, pois

algumas capacitações foram realizadas com em infraestrutura de sala de aula de entidades

parceiras. Também foi utilizada a infraestrutura do Polo de Ensino em Cruz Alta/RS para ministrar

os eventos de DTH do SENAR-RS.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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ii.b - Análise dos Indicadores de Resultado

Apresentação e Análise dos Indicadores

O SENAR-RS utiliza como indicadores para avaliar o desempenho da gestão a eficácia, a

eficiência, a economicidade, a qualidade e a efetividade, tendo como base os objetivos

preconizados e os resultados efetivamente alcançados.

Os Indicadores de Desempenho mensuram os resultados e são utilizados na gestão servindo

para fundamentar a análise crítica dos resultados, avalizando o processo de tomada de decisão,

contribuindo para a melhoria contínua dos processos organizacionais, facilitando o planejamento

e o controle de desempenho, viabilizando a análise comparativa entre os resultados obtidos pela

instituição e outras organizações atuantes em áreas semelhantes.

Indicadores de Eficácia

A Eficácia é medida pela qualidade e a quantidade das ações e atividades realizadas. Neste

tópico são observados a quantidade de eventos realizados, a quantidade de participantes

atendidos, a carga horária total realizada, o número de municípios abrangidos e o total de

participantes certificados.

É importante ressaltar que o processo de execução destas ações e atividades passam por

planejamento e estão sujeitas a programação de trabalho do SENAR-RS. Ocorrendo no âmbito

municipal e regional, estas ações e atividades são definidas através de reuniões com os

parceiros e com a supervisão regional, podendo valer-se de convênios e projetos especiais.

Cabe ressaltar que o Programa Alfa e o Programa Agrinho foram desconsiderados destas

análises por distorcerem o resultado final das realizações.

a) Número de Eventos Realizados

No ano de 2017 houve variação positiva no número total de eventos realizados pelo SENAR-RS,

nas ações de Formação Profissional Rural (FPR) e Programas Especiais (PE) em relação a 2016.

Na Promoção Social, porém, ocorreu um decréscimo no número de eventos comparado ao ano

anterior de -2,4%, em função da migração da palestra “Primeiros Socorros na Atividade Rural

para a Formação Profissional Rural e a não realização de Oficinas de Promoção Social na Feira

Expointer/2017.

A seguir tabela comparativa entre 2016 e 2017 quanto ao número de eventos realizados.

Tabela 16 – Número de Eventos Realizados

Exercício FPR PE PS Total

2016 5.867 806 3.578 10.251

2017 6.166 783 3.491 10.440

Variação 5,1% -2,9% -2,4% 1,8% Fonte: Divisão Técnica – GAS

Na tabela acima, apesar da Promoção Social obter uma variação negativa, pode-se observar

uma variação positiva de 1,8% no total de eventos realizados em 2017.

A tabela a seguir apresenta um comparativo entre o ano de 2016 e 2017 quanto aos eventos

realizados, reprovados e cancelados.

Tabela 17 – Eventos Realizados, Reprovados e Cancelados

Exercício Eventos

Realizados Reprovados pelo

SENAR-RS Cancelados

pelos Parceiros Total de Eventos

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2016 10.251 374 1.180 11.805

2017 10.440 766 1.051 12.257

Variação 1,8% 104,8% -10,9% 3,8%

Fonte: Divisão Técnica – GAS e SiGes

Na tabela acima se observa decréscimo no número de eventos realizados, pois no ano de 2016

foram inclusos os módulos executados dos Programas modulares e dos Cursos de

Aprendizagem. Foram computados somente os eventos realizados e executados de FPR + PS

+ PE, totalizando 10.440 eventos.

Também observa-se na tabela acima a variação de 104,8% em eventos reprovados pelo SENAR-

RS, isso se deu devido aos fatores de inconsistência na mobilização das turmas relacionadas ao

público alvo, conflitos de agendas e por análise da Divisão Técnica (Supervisão Regional e

Coordenações de FPR/PS/PE), levando-se em consideração o Plano Anual de Trabalho.

Na tabela a seguir apresenta-se comparativo entre o previsto x realizado das metas.

Tabela 18 – Eventos Previstos no PAT x Realizado

Exercício 2017 Eventos Participantes Carga Horária

Previsto no PAT 11.880 164.831 278.670

Realizado 10.440 163.365 223.499

Percentual Realizado 87,9% 99,1% 80,2%

Fonte: Divisão Técnica – GAS

A tabela acima permite realizar um comparativo entre as metas estabelecidas pelo Plano Anual

de Trabalho e os resultados efetivamente alcançados. Se observa que o realizado comparado

ao previsto foi atingido mais de 80%. Isso ocorreu devido a reprovação de eventos que

apresentaram conflitos de agendas e/ou inconsistência na mobilização das turmas, ou que foram

reprovados devido a análise da Área Técnica do SENAR-RS.

As demais considerações estão detalhadas no capitulo do Plano Anual de Trabalho que trata

dos resultados atingidos x metas previstas.

b) Número de Participantes nos Eventos

A tabela a seguir apresenta o número de produtores rurais, trabalhadores rurais e membros de

suas famílias que participaram de ações desenvolvidas em pelo SENAR-RS em 2017.

Tabela 19 – Número de Participantes

Exercício FPR PE PS Total

2016 95.643 6.996 66.014 168.653

2017 98.417 6.339 58.609 163.365

Variação 2,9% -9,4% -11,2% -3,1% PE – Programa Especial Fonte: Divisão Técnica – GAS

Comparado ao ano anterior se observa uma variação de -3,1% no número total de participantes

atendidos, isso se deu devido ao número de eventos realizados a mais em 2016, ou seja, foram

1.215 eventos.

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c) Carga Horária Total Realizada

Na tabela a seguir apresenta-se a carga horária realizada nas ações de FPR, PS e PE, no

ano de 2017.

Tabela 20 – Carga Horária Realizada

Exercício FPR PE PS Total

2016 137.674 18.668 63.000 219.342

2017 140.589 17.350 65.560 223.499

Variação 2,1% -7,1% 4,1% 1,9% PE – Programa Especial Fonte: Divisão Técnica – GAS

Comparando ao ano anterior se observa variação positiva de 1,9% na carga horária total

realizada, isso se deu devido à realização de eventos com maior carga horária, principalmente

eventos de FPR e PS. Cabe salientar que o decréscimo na carga horária total de PE decorre

principalmente da queda de execução de turmas do Programa Empreendedor Rural.

Tabela 21 – Carga Horária Prevista X Realizado (PAT)

Área Previsto PAT Realizado %

Formação Profissional Rural 187.813 140.589 74,9%

Programas Especiais 24.420 17.350 71,0%

Promoção Social 66.437 65.560 98,7%

TOTAL 278.670 223.499 80,2%

Fonte: Divisão Técnica – GAS

Neste exercício se observa o atingimento de 80,2% da carga horária total comparada ao previsto

no PAT, isso se deu devido à reprovação de eventos que apresentaram conflitos de agendas

e/ou inconsistência na mobilização das turmas, ou que foram reprovados devido a análise da

Área Técnica do SENAR-RS.

d) Quantidade de Certificados Emitidos

Na tabela a seguir apresenta o número de participantes aptos que foram certificados nos eventos

do SENAR-RS em 2017.

Tabela 22 – Número de Participantes Certificados

Exercício FPR PE PS Total

2016 61.744 4.810 25.182 91.736

2017 55.117 4.632 21.848 81.597

Variação -10,7% -3,7% -13,2% -11,1% Fonte: Divisão Técnica – SiGes

Observa-se na tabela acima que houve variação de -11,1%. Isso se deu devido à redução no

número de participantes atendidos e que são certificados através das ações de

treinamentos/cursos do SENAR-RS. Cabe esclarecer que na tabela acima o número de

certificados não é igual ao número de participantes atendidos em 2017, conforme consta no item

1.1.2 – Número de Participantes nos Eventos, deste relatório, pois ações como seminários,

palestras, oficinas e consultorias não são emitidos certificados aos participantes.

Indicadores de Eficiência

A Eficiência é medida pela relação entre as ações e atividades realizadas e os insumos utilizados.

Deste modo os indicadores estão agrupados por:

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Número de Eventos Realizados x Número de Funcionários,

Número de Eventos Realizados x Número de Supervisores,

Número de Eventos Realizados x Número de Municípios,

Número de Participantes Aptos, Não Aptos e Evadidos,

Número de Eventos Realizados x Instrutores.

Cabe ressaltar que o Programa Alfa e o Programa Agrinho foram desconsiderados destas

análises por distorcerem o resultado final das realizações.

a) Número de Eventos Realizados X Número de Funcionários

A seguir estão apresentados os resultados alcançados por este indicador no comparativo com o exercício de 2016.

Tabela 23 – Eventos Realizados X Funcionários

Exercício Eventos Funcionários Proporção

2016 10.251 88 116,5

2017 10.440 88 118,6

Fonte: Divisão Técnica – GAS e Dados Sistema S/MTE

Houve um aumento em relação ao número de eventos realizados por funcionários de 116,5 em

2016 para 118,6 em 2017, resultando um acréscimo de 1,8%.

b) Número de Eventos Realizados X Número de Supervisores

O Supervisor Regional é o representante do SENAR-RS junto aos parceiros no interior do estado

é o agente orientador que possui a função diagnóstica, preventiva e corretiva. Este papel permite

um melhor planejamento tático, uma melhor seleção técnica dos eventos pretendidos pelas

comunidades representadas nas reuniões de parceiros, além da priorização conforme a

disponibilidade orçamentária.

Tabela 24 – Eventos Realizados X Supervisores

Exercício Eventos Supervisores Proporção

2016 10.251 10 1.025

2017 10.440 10 1.044

Fonte: Divisão Técnica – GAS - SIGes

Este indicador apresentou neste ano uma proporção de 1.044 eventos realizados por supervisor

regional é apresentou um acréscimo de 1,8% no comparativo com o ano passado.

c) Número de Eventos Realizados X Número de Municípios

O Estado do Rio Grande do Sul é composto por 497 municípios, deste total o SENAR-RS realizou

seus eventos em 446 municípios, o que corresponde a 90% dos municípios atendidos no Estado.

Desta forma ocorreram 24 eventos na média em cada um dos munícios atendidos por esta

Regional no ano de 2017.

Tabela 25 – Eventos Realizados X Municípios

Exercício Nº de Eventos Municípios Relação

2016 10.251 431 24

2017 10.440 446 24

Fonte: Divisão Técnica – GAS - SIGes

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Cabe ressaltar que o desenvolvimento das ações do SENAR-RS conta com a participação de

diversos parceiros e são realizadas mediante planejamento estratégico vislumbrando as

necessidades de mercado de trabalho, as expectativas profissionais e sociais dos produtores

rurais, trabalhadores rurais e suas famílias.

d) Número de Participantes Aptos, Não Aptos e Evadidos

Na utilização deste indicador somente são considerados os treinamentos e cursos regulares

ofertados na Formação Profissional.

Tabela 26 – FPR – Situação dos Participantes

Exercício Aptos % Não. Aptos % Evadidos % Total

2016 61.193 93% 2.172 3% 2.471 4% 65.836

2017 56.371 93% 1.943 3% 2.327 4% 60.641

Fonte: Divisão Técnica – SIGes

Em 2017 todos os percentuais ficaram nos mesmo patamares do exercício passado. Com

destaque para o percentual de participantes aptos que atingiu de 93% do total de pessoas

capacitadas.

Na próxima tabela segue o demonstrativo deste indicador nas atividades da Promoção Social.

Tabela 27 – PS – Situação dos Participantes

Exercício Aptos % Não. Aptos % Evadidos % Total

2016 22.993 95% 533 2% 636 3% 24.162

2017 24.428 95% 638 2% 739 3% 25.805

Fonte: Divisão Técnica – SIGes

Nas atividades da Promoção Social este indicador também repetiu os percentuais do ano de

2016. O percentual de participantes aptos foi realizado em 95% do total de pessoas capacitadas.

e) Número de Eventos Realizados x Número de Instrutores

Neste indicador se apresenta o número de eventos realizados x número de prestadores de

serviço de instrutoria atuantes.

Tabela 28 – Eventos Realizados x Instrutores

Exercício Eventos Instrutores Proporção

2016 10.251 295 35

2017 10.440 281 37

Variação 1,8% -4,7% 8,7% Fonte: Divisão Técnica – GAS / SIGes

Cabe destacar que as ações são ministradas por prestadores de serviços de instrutoria mediante

credenciamento via Edital e capacitado metodologicamente pelo SENAR-RS.

Na tabela acima se pode constatar um crescimento na proporcionalidade na relação entre

eventos realizados e instrutores. Apesar da queda do número de instrutores habilitados neste

ano de 2017.

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Indicadores de Economicidade

Ao usar a economicidade como indicador, tem-se como objetivo medir o resultado do processo

de obtenção e uso dos recursos financeiros com o menor ônus possível, observando-se os

requisitos e a quantidade exigida de insumos para a execução das ações e atividades do

SENAR-RS.

São utilizados os indicadores, abaixo relacionados:

Despesas correntes por hora/aula;

Despesas correntes por participante.

Despesas Correntes por Hora / Aula

a) Custo Médio da Hora/Aula:

Computados as despesas operacionais totais, verifica-se que o custo da hora aula obteve uma

variação de 5,3% comparado a 2016, enquanto o volume de horas/aula ministradas aumentou

em 1,9%.

Tabela 29 – Despesas Correntes / Nº. Horas Aula

Exercício Despesas

operacionais (A) Nº Horas Aula (B)

Custo Médio Relação (A/B)

2016 R$ 58.642.491,00 219.342 R$ 267,35

2017 R$ 62.908.240,76 223.499 R$ 281,47

Variação 7,3% 1,9% 5,3%

Despesas totais conforme Balancete Contábil do Exercício (Menos Programa Agrinho e Alfa) Fonte: Divisão Técnica/Divisão de Administração e Finanças

A variação de 5,3% foi decorrente do aumento da carga horária dos eventos realizados em FPR

e PS. Também cabe considerar que nas despesas operacionais estão inclusos os valores pagos

referente aos programas especiais que estão em andamento.

Despesas Operacionais por Participante

b) Custo Médio por Participante:

O indicador de custo por participante, expresso pela relação despesa operacional/número de

participantes, apresentou variação de 10,7% neste exercício.

Tabela 30 – Despesas Operacionais / Número de Participantes

Exercício Despesas

operacionais Nº de

participantes Relação

2016 R$ 58.642.491,00 168.653 R$ 347,71

2017 R$ 62.908.240,76 163.365 R$ 385,08

Variação 7,3% -3,1% 10,7%

Despesas totais conforme Balancete Contábil dos Exercício (Menos Programa Agrinho e Alfa)

Fonte: Divisão Técnica/Divisão de Administração e Finanças

Atribui-se esse resultado aos eventos realizados em FPR e PS que apresentaram a participação

média entre 15 e 16 participantes por evento.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Indicadores de Qualidade

a) Relatório de Observação e Desempenho - ROD

O Relatório de Observações e Desempenho é o instrumento que condensa todas as informações

relativas aos eventos supervisionados durante um período não menor a um turno. Visa avaliar a

qualidade das ações desenvolvidas pelo SENAR-RS, bem como acompanhar o desempenho

dos instrutores no processo ensino-aprendizagem, buscando corrigir quaisquer distorções,

implantar melhorias, oportunizando o crescimento profissional dos instrutores e o crescimento

da instituição como um todo.

Na tabela a seguir temos o percentual de eventos supervisionados por região, ressaltamos que

são realizados supervisão nos Treinamentos e Cursos ou seja somente eventos regulares do

Senar-RS.

Tabela 31 – Percentual de Eventos Supervisionados por Região

Região Eventos

Realizados Supervisões Realizadas

% Eventos Supervisionados

Campanha 293 30 10,2%

Centro 642 62 9,7%

Fronteira 619 63 10,2%

Litoral 820 50 6,1%

Missões 1.810 16 0,9%

Planalto 968 91 9,4%

Produção 1.244 48 3,9%

Serra 391 76 19,4%

Sul 444 38 8,6%

Vales 1.002 77 7,7%

Totais 8.233 551 6,7% Fonte: SiGes

O ROD passa por atualizações constantes e neste exercício foram supervisionados 551 eventos

em cada região de supervisão, perfazendo um percentual de 6,7 % de eventos supervisionados.

Este relatório possibilita ainda a avaliação e acompanhamento da atuação dos instrutores nos

treinamento e cursos de FPR e PS. Cabe ao Supervisor a tarefa de avaliar o instrutor sob dois

aspectos comportamental e técnico. Neste exercício entre as 551 supervisões realizadas foram

avaliados 211 prestadores de serviços de instrutores.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Gráfico 01 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Comportamental)

Fonte: Relatório de Observações e Desempenho

A avaliação sobre o aspecto comportamental leva em conta o relacionamento e integração do

instrutor com os participantes bem como se o mesmo proporciona a integração entre os

treinados. Avalia o respeito aos horários estabelecidos com o grupo e a carga horária do evento.

Por fim, verifica se o instrutor estimula a participação ativa dos participantes durante o

aprendizado.

Foram supervisionados, com a aplicação do ROD, 211 prestadores de serviços de instrutória

destes:

167 obtiveram a avaliação positiva como ótimo;

40 foram avaliados como bom;

4 prestadores foram avalição como ruim.

As informações do ROD são consolidadas em uma única Planilha, os indicadores são analisados

e aqueles que obtiveram apontamentos negativos são repassados aos Coordenadores da

Divisão Técnica para análise e providências. Após finalização dessas análises repassamos o

instrumento (ROD) aos Supervisores para que todos tenham conhecimento das providencias

tomadas.

Ótimo

79%

Bom19%

Ruim2%

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Gráfico 02 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Técnica e metodológica)

Fonte: Relatório de Observações e Desempenho

A avaliação técnica e metodológica verifica o conhecimento e o domínio do instrutor sobre os

assuntos tratados.

Foram supervisionados, com a aplicação do ROD, 211 prestadores de serviços de instrutória

destes:

162 obtiveram a avaliação positiva como ótimo;

44 foram avaliados como bom;

5 prestadores foram avalição como ruim.

O supervisor verifica se o instrutor faz a abordagem de temas transversais pertinentes ao evento

visando o enriquecimento do aprendizado. A clareza e objetividade na utilização de técnicas para

facilitar o aprendizado dos participantes mantendo o grupo organizado e atento é outro fator de

avaliação que demonstra a aptidão do instrutor.

Outro item de avaliação que se constitui de grande importância para a metodologia utilizada nos

cursos do SENAR-RS verifica se o instrutor enfatiza os itens do conteúdo de maior interesse dos

participantes; utiliza exemplos baseados em situações vivenciadas pelos participantes; evidencia

a aplicabilidade prática do conteúdo ministrado; ministra o conteúdo conforme previsto.

A qualidade do desenvolvimento da aula prática (utilização de técnicas e recursos instrucionais

e motivação de realização por parte dos participantes) é outra avaliação que contribui

diretamente para o sucesso da missão da instituição.

Outros Indicadores

Com base nos relatórios recebidos e informações fornecidas ou observadas junto às entidades

concentradoras (sindicatos rurais e sindicato de trabalhadores rurais), supervisores, instrutores

e demais parceiros é possível fazer algumas considerações sobre os itens a seguir:

Ótimo

77%

Bom21%

Ruim2%

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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a) Empregabilidade

O SENAR-RS buscando uma atuação efetiva tem operacionalizado seus programas a partir do

conhecimento das características peculiares do meio rural. Além disso, considera também as

necessidades de formação de determinados profissionais para atuarem no mercado de trabalho.

Em 2017 foram disponibilizados aos produtores e trabalhadores rurais 149 cursos e treinamentos

que possibilitaram atender demandas surgidas em anos anteriores assim como propiciar novas

alternativas de profissionalização.

Na “Formação Continuada” ou “Programas de Formação” preconizados pelo SENAR-RS com a

realização de diversos cursos ou treinamentos específicos de uma ocupação, complementados

ou não com outros treinamentos comuns a diversas ocupações.

Os conhecimentos teóricos e práticos transmitidos pelas ações do SENAR-RS têm levado a um

melhor desempenho ocupacional dos egressos.

A orientação e o conhecimento transmitidos contribuíram para a melhoria nas condições de

segurança e alternativas tecnológicas para minimizar os efeitos negativos dos fatores exógenos

que atingem o trabalhador e o produtor rural.

Os Programas Especiais procuram atender as exigências do mercado de trabalho qualificando

produtores e os trabalhadores rurais integrando-os as novas tecnologias, fazendo com que o

produtor profissionalize sua atividade para aumentar a competitividade na atividade desenvolvida

e levando a adequação das tecnologias envolvidas no setor.

O Curso de Aprendizagem tem auxiliado no ingresso de muitos jovens no mercado de trabalho

rural. O “Programa Com Licença Vou a Luta / Mulheres em Campo” tem despertado interesse

nas mulheres do meio rural e permitido uma melhor gestão das propriedades rurais.

O Programa de Agricultura de Precisão procurou atender as exigências do mercado qualificando

os produtores rurais no que tange ao manejo agrícola integrado com informações e tecnologias

baseadas nos conceitos de variabilidade espacial e temporal que influenciam nos rendimentos

dos cultivos, assentado nas diretrizes para inovação do SENAR.

O Programa LEITEC que tange aos conhecimentos gerenciais e técnicos da atividade, fazendo

com que o produtor profissionalize sua atividade para aumentar a competitividade na atividade

desenvolvida e levando a adequação das tecnologias envolvidas no setor. Também destacamos

o Programa Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte que prioriza o bem estar animal

e a sustentabilidade na produção de carne.

b) Melhoria da Renda

Os eventos na área de administração rural (cursos e seminários), realizados pelo SENAR-RS,

aliando eventos de informática e gestão empresarial que visam à melhoria dos resultados nos

empreendimentos rurais e das agroindústrias; com a finalidade de agregar valor aos produtos.

Com a melhoria da gestão e maior participação dos produtores e trabalhadores rurais se

fortalecem ainda mais os elos nas diversas cadeias produtivas.

As ações em ocupações que permitem alternativas de diversificação dentro da propriedade rural

(ovinocultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura, etc.), sejam

elas ligadas a projetos municipais /estaduais ou não, têm apresentado resultados significativos

em termos de ampliação de renda das propriedades familiares.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

44

O processo de qualificação, aperfeiçoamento e atualização da mão de obra de produtores e

trabalhadores rurais (permanentes e temporários) realizados pelo SENAR-RS, promovem a

melhoria da produtividade dentro de cada ocupação exercida, o que, consequentemente

possibilita melhoria na renda e maior inserção competitiva no mercado.

ii. c- Análise crítica dos principais macroprocessos e seu papel no alcance dos

resultados obtidos.

Conforme foi demonstrado anteriormente, os macroprocessos do SENAR-RS são: Assistência

Técnica e Gerencial (ATeG), da Formação Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS),

Programas Especiais (PE). A seguir será apresentada a análise crítica do desempenho dos

mesmos no ano de 2017:

EVENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL (FPR):

A Formação Profissional Rural é um processo educativo, sistematizado, que se integra aos

diferentes níveis e modalidades da educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da

tecnologia, objetivando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para a vida

produtiva e social, atendendo às necessidades de efetiva qualificação para o trabalho com

perspectiva de elevação da condição sócio profissional do indivíduo2.

Durante o exercício de 2017 foram realizados 6.166 eventos de Formação Profissional Rural pelo

SENAR-RS, onde foram capacitadas 98.417 pessoas, com uma carga horária de 140.589

horas/aula.

As ações de Formação Profissional Rural (FPR) estão divididas conforme o tipo de programação:

78,5% são Treinamentos, sendo realizados 4.842 eventos, com 55.113 produtores e

trabalhadores rurais capacitados. As Palestras correspondem por 8,8% das ações executadas

sendo realizados 542 eventos onde foram capacitadas 14.385 pessoas do meio rural. Oficinas

representaram 8,3%, foram realizadas 515 ações em exposições e feiras, envolvendo 23.341

pessoas. Foram realizadas 239 Consultorias, sendo atendidas e capacitados 3.445 produtores

e trabalhadores rurais e representou 3,9% do total de eventos realizados. Foram realizados 16

Seminários foram capacitados 1.833 participantes e representou 0,3%. Também foram

realizados 12 Cursos de Aprendizagem Rural, que contaram com a participação de 250 jovens

com idade entre 14 e 24 anos e representando 0,2% do total de eventos realizados na FPR.

A tabela a seguir demonstra o comparativo das ações realizadas neste exercício com o exercício

passado.

Tabela 32 – Comparativo das Ações de FPR.

Período Eventos Participantes Carga Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 5.901 96.092 137.830 16

Exercício 2017 6.166 98.417 140.589 16

Variação 4,5% 2,4% 2,0% -

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Quando comparados com 2016, a quantidade de eventos realizados em 2017 apresenta um

aumento de 265 eventos, uma variação positiva de 4,5%; também ocorreu crescimento de 2,4%

2 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 27.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

45

com relação à quantidade de participantes e a carga horária apresentou um aumento de 2%. Á

carga horária média ficou em aproximadamente 23 horas por evento realizado, sendo igual ao

exercício 2016.

Neste exercício de 2017 o custo médio direto por turma foi de R$ 2.428,51 (2016, R$ 2.469,75)

e por participantes de R$ 152,15 (2016, R$ 151,67). O custo médio por turma apresentou

acréscimo de 1,7%, enquanto o custo médio por participante apresentou decréscimo de 0,3%.

Análise Crítica dos Resultados

Para melhor compreensão das variações apresentadas na tabela 2 e 3, apresentamos a análise

crítica dos resultados, segmentada conforme o tipo de ação de formação profissional executada

no exercício.

a) treinamentos de aperfeiçoamento

O Treinamento é o tipo de programação predominante que se caracteriza pelo processo

educacional aplicado de maneira sistêmica, a partir do qual as pessoas aprendem

conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos3.

Sendo assim, no ano de 2017 foram realizados 4.842 treinamentos, capacitando 55.113

participantes, ministrando 112.868 horas/aula, conforme descrito na tabela a seguir.

O custo total dos treinamentos foi de R$ 12.268.578,37 resultando em um custo médio de R$

2.533,78 por treinamento e R$ 222,61 por participante.

Tabela 33 – Comparativo dos Treinamentos de FPR.

Período Treinamentos Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 5.242 60.009 120.468 11

Exercício 2017 4.842 55.113 112.868 11

Variação -7,6% -8,2% -6,3% -

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

No comparativo com ano anterior observa-se um decréscimo no número de eventos, número de

participantes e carga horária; relacionado pela queda na demanda de treinamentos de “Cadastro

Ambiental Rural” e “Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas – NR31”. A tabela a

seguir apresenta os treinamentos mais demandados no ano de 2017/2016.

Tabela 34 – Comparativo dos Treinamentos mais demandadas de FPR.

Eventos Nº Treinamentos Nº Participantes

2016 2017 2016 2017

Saneamento Rural Básico 391 418 5.091 5.580

Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas NR-31 455 386 6.068 5.130

Operação e Manutenção de Motosserra 192 195 1.052 1.046

Básico de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas. 164 187 2.271 2.550

Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal 191 176 2.490 2.384

Soldador Rural – Básico 160 173 835 902

Outras 3.689 3.307 42.202 37.521

3 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 42.

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46

Total 5.242 4.842 60.009 55.113

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Destaca-se o aumento de 6,9% nos treinamentos de Saneamento Rural Básico em relação ao

ano de 2016, quando foram realizados 391 treinamentos. O aumento na quantidade de eventos

se deve principalmente às turmas do Programa Alfa, que demandaram 219 eventos em 2017,

frente aos 165 eventos demandados em 2016.

b) Seminários de Qualificação Profissional

O Seminário é o tipo de programação que consiste em uma exposição oral para os participantes

que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido4. Os seminários podem ser

desenvolvidos em turmas fechadas ou em feiras e eventos em que o SENAR-RS participe, sendo

aberto a todos os interessados do meio rural.

Os seminários atendem a demandas específicas de busca por conhecimentos sobre temas

atuais que possam orientar aos produtores e trabalhadores rurais sobre as tendências de

mercado e possibilidades de aumento da produtividade e renda.

Os seminários são utilizados como reforço e ampliação dos conhecimentos adquiridos nos

demais cursos e treinamentos do SENAR servindo como complemento e ampliação de

informações mais gerais sobre determinado assunto oportunizando aos produtores e

trabalhadores aprofundar-se nos temas tratados.

No exercício 2017 foram realizados 16 Seminários, que contaram com a participação de 1.883

pessoas, totalizando 145 horas, ao custo total de R$ 109.024,85, resultando em um custo médio

de R$ 6.814,05 por seminário e R$ 57,90 por participante.

Tabela 35 – Comparativo dos Seminários – FPR.

Período Nº Seminários Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 19 3.527 565 186

Exercício 2017 16 1.883 145 118

Variação -15,8% -46,6% -74,3% -36,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

No exercício 2017 houve um decréscimo de 15,8% no número de seminários e de 46,6% no

número de participantes, decorrente da diminuição do Seminário de Bovinocultura de Corte, que

em 2016 foi o mais demandado.

A tabela seguinte apresenta os seminários mais demandadas em 2017 e compara com a

demanda em 2016.

Tabela 36– Comparativo dos Seminários mais demandadas de FPR.

Linha de Ação/Área Ocupacional Nº Seminários Nº Participantes

2016 2017 2016 2017

Administração Rural 3 9 513 779

Bovinocultura de Corte 7 5 2.236 1.023

Fruticultura 1 1 12 50

Ovinocultura 0 1 0 31

Outras 8 0 766 0

Total 19 16 3.527 1.883

4 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

47

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Os seminários de Administração Rural apresentaram crescimento de 200% em relação o

número de eventos realizados em 2017/2016 e a média de participantes foi de 87 pessoas por

evento. No caso dos seminários de Bovinocultura de Corte apesar da redução que ocorreu no

número de ventos e participantes, manteve uma excelente média de 205 participantes por ação

realizada. Desta forma apresentamos a seguir os principais temas tratados nestes seminários e

municípios atendidos neste ano.

Administração Rural:

Lugar de Mulher é em todo lugar – realizado durante a EXPOINTER 2017;

Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural realizados nos municípios

de: Santa Maria, Rosário do Sul, Ijuí, Pelotas e Salvador do Sul.

Bovinocultura de Corte:

90º edição do Fórum Permanente do Agronegócio, realizado no município de Cruz

Alta/RS com o tema Para onde irão os novilhos? ;

91º Fórum Permanente do Agronegócio – com o tema De onde virão os terneiros?

Realizado no município de Santana do Livramento/RS;

92º Fórum Permanente do Agronegócio - De Onde Virão os Terneiros? Realizado no

município de Santiago/RS.

c) Oficinas Técnicas

A Oficina é o tipo de programação realizada em um ambiente destinado ao desenvolvimento das

aptidões e habilidades, mediante atividades laborativas em grupo orientados por educadores

capacitados e em que estão disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o

desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, nas diversas áreas do desempenho

profissional5.

No ano de 2017 foram realizadas 515 oficinas, que atendeu 23.341 pessoas, com carga horária

total de 3.852 horas, ao custo total de R$ 291.526,00 resultando em um custo médio de R$

566,07 por oficina e R$ 12,49 por participante, conforme descrito a seguir.

Tabela 37 – Comparativo das Oficinas de FPR.

Período Nº Oficinas Nº Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 468 29.309 3.522 63

Exercício 2017 515 23.341 3.852 45

Variação 10% -20,4% 9,4% -27,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Houve um acréscimo de 10% no número de oficinas realizadas no exercício 2017, que se deve

pelo aumento na realização de oficinas de Administração Rural, está representa 44% do público

total atendido nas oficinas.

A tabela seguinte apresenta as oficinas mais demandadas em 2017 e compara com a demanda em 2016.

5 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.

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48

Tabela 38– Comparativo das Oficinas mais demandadas de FPR.

Temas das Oficinas Nº Oficinas Nº Participantes

2016 2017 2016 2017

Administração Rural 11 160 518 10.278

Atendimento Institucional 9 53 622 2.222

Guasqueiro 51 53 2.017 1.496

Ovinocultura 56 46 3.452 1.997

Bovinocultura de Corte 45 44 4.534 2.550

Bovinocultura de Leite 45 37 4.087 480

Outras 251 122 14.079 4.318

Total 468 515 29.309 23.341 Fonte: Divisão Técnica – GAS.

d) Cursos de Aprendizagem

O Curso6 é determinado por um conjunto de conteúdos sistematizados de acordo com um perfil

profissional estabelecido e que na sua programação possibilita aos participantes um conjunto de

competências gerais para atuação em determinada ocupação.

As ações denominadas Curso são um conjunto de conteúdos agrupados de acordo com um

programa traçado. São articulados com parceiros e visam uma educação focada em

conhecimentos na área de gestão. Pode representar uma série de aulas, conferências, palestras,

visitas técnicas, etc. sobre um tema ou vários, intercalados de forma conexa, que comporão um

currículo. É recomendado quando se trata de Aprendizagem Rural, Qualificação Básica ou

Especialização.

Os Cursos da Aprendizagem Rural são definidos pela Lei Federal número 10.097/2000, o

Decreto número 5.598/2005 e a Portaria número 723 do Ministério do Trabalho e Emprego e

subsequentes. Destina-se a jovens com idade entre 14 e 24 anos, devendo estar cursando a

escola regular.

Em 2017 foram encerradas 12 turmas, iniciadas em 2016, sendo capacitados 250 jovens,

através de 9.600 horas/aula. A título de informação encontram-se em andamento 14 turmas

iniciadas em 2017 com previsão de encerramento em 2018.

A tabela abaixo apresenta o realizado nas turmas encerradas em 2017.

Tabela 39 – Cursos de Aprendizagem Rural de FPR.

Municípios Atendidos Cursos Participantes Carga Horária Média de

Participantes

Cambará do Sul/RS 2 32 1.600 16

Minas do Leão/RS 2 32 1.600 16

Rosário do Sul/RS 2 31 1.600 16

São Sepé/RS 2 51 1.600 26

Vacaria/RS 4 104 3.200 26

Total 12 250 9.600 21

Fonte: Divisão Técnica – GAS / CNAP.

Os jovens aprendizes foram capacitados nas seguintes Ocupações:

Viveirista Florestal, realizado em Cambará do Sul;

6 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 40.

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Trabalhador no Cultivo de Árvores Frutíferas, realizado em Vacaria;

Trabalhador de Pecuária (Bovinos de Corte), realizado em Minas do Leão, São

Sepé e Rosário do Sul.

A tabela a seguir demonstra decréscimo de 25% no número de turmas concluídas e de 12,6%

no número de alunos formados, quando comparados ao exercício de 2016.

Tabela 40 – Comparativo Cursos de Aprendizagem de FPR.

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 16 286 12.888

Exercício 2017 12 250 9.600

Variação -25,0% -12,6% -25,5%

Fonte: Divisão Técnica – CNAP.

Por sua vez, o GAS – Gestão Atividades do Senar, importa do CNAP informações referentes

aos cursos de Aprendizagem Rural, estas informações são: turmas encerradas;

aprendizes/alunos concluintes; carga horária efetiva realizada; e valores financeiros estimados

por turma e não executado. O custo total estimado das turmas encerradas em 2017 presente no

GAS é de R$ 952.591,41.

e) Consultorias

A Consultoria é utilizada pelo SENAR, no desenvolvimento de suas ações, de forma

complementar a ação educativa realizada pela Formação Profissional Rural e age como

instrumento de validação, acompanhamento ou disseminação de conhecimentos adicionais aos

trabalhados dentro do processo ensino aprendizagem. A consultoria poderá ser feita em

propriedades individuais ou de forma coletiva, por instrutores do SENAR, técnicos das

federações e/ou de entidades parceiras7.

Consultoria Técnica Individual: aprofundar e facilitar a aplicação prática de temas técnicos

abordados nos treinamentos de Formação Profissional, nesta o atendimento é específico a uma

propriedade, mesmo existindo mais de um participante.

Consultoria Técnica Grupo: aprofundar e facilitar a aplicação prática de temas técnicos

abordados nos treinamentos de Formação Profissional, nesta o atendimento é feito aos

participantes de diversas propriedades.

Consultoria Setorial: tem como objetivo a organização, mobilização e articulação dos grupos

setoriais que compõem o Programa Juntos para Competir no âmbito dos Projetos Finalísticos.

Tabela 41 – Comparativo das Consultorias de FPR.

Período Nº Consultorias Nº

Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 94 363 140 4

Exercício 2017 239 3.445 12.358 14

Variação 154,3% 849% 8.727,1% 273,3% Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS

No ano 2017 foi realizado um total de 239 Consultorias com 3.445 participantes atendidos em

12.358 horas; ao custo total de R$ 1.120.150,00 resultando em um custo médio de R$ 4.686,82

por consultoria e R$ 325,15 por participante.

7 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

50

O expressivo crescimento dos indicadores da tabela acima se justifica pelo fato que no exercício

de 2016 as consultorias setoriais realizadas através do convênio Programa Juntos para Competir

em parceria com o SEBRAE/RS não eram contabilizadas em nosso sistema de gestão ficando

somente no âmbito do convênio e do processo de prestação contas.

Na tabela a seguir apresentamos as consultorias mais demandadas.

Tabela 42 – Consultorias mais demandadas FPR.

Consultorias Turmas Participantes Média de

Participantes

Consultoria Setorial 187 3.245 17

Consultoria Técnica Individual 36 91 2

Consultoria Técnica Grupo 16 109 7

Total 239 3.445 14

Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS

As Consultorias Setoriais tiveram um custo total no exercício de R$ 1.095.822,00 resultando em

um custo médio de R$ 5.860,01 por consultoria e R$ 337,70 por participante.

f) Palestras

A Palestra é uma apresentação oral que informa ou ensina pessoas a respeito de um assunto,

sendo unidirecional, cabe aos ouvintes uma participação reflexiva.

Durante o ano de 2017 foram realizadas 542 Palestras, que contaram com a participação de

14.385 pessoas, totalizando 1.766 horas, ao custo total de R$ 232.307,28 resultando em um

custo médio de R$ 428,61 por palestra e R$ 16,15 por participante.

Tabela 43 - Comparativo das Palestras de FPR.

Período Nº Palestras Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 62 2.598 247 42

Exercício 2017 542 14.385 1.766 27

Variação 774,2% 453,7% 615% -36,7%

Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS

No exercício 2017 foi desenvolvida a palestra “Primeiros Socorros na Atividade Rural” que teve

uma ótima aceitação pelo nosso público. Sendo realizados 405 eventos e 10.302 pessoas

capacitadas, com uma média de 25 participantes por palestra. Sendo assim este tema foi

responsável pelo crescimento expressivo no número de palestras neste ano.

Tabela 44 – Comparativo das Palestras mais demandadas de FPR.

Temas das Palestras Nº Palestras Nº Participantes

2016 2017 2016 2017

Primeiros Socorros na Atividade Rural 0 405 0 10.302

Administração Rural 24 31 892 1.234

Plantas Medicinais 0 27 0 416

Sensibilização - Tecnologia para Produção de Leite (Leitec)

0 13 0 141

Sensibilização - Programa Turismo Rural 2 12 128 241

Outras 36 54 1.578 2.051

Total 62 542 2.598 14.385

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Fonte: Divisão Técnica – GAS.

PROGRAMAS ESPECIAIS - PE

Os Programas Especiais são ações de longa duração, desenvolvidas em parceria com outras

instituições públicas e/ou privadas, focados em formação profissional rural e promoção social.

Eles são focados em atividades complementares aos cursos de curta duração oferecidos.

Outros programas visam atender à necessidade de criar condições de melhoria da qualidade de

vida no campo através da realização do programa de alfabetização do SENAR. Podem ser de

natureza: “Aperfeiçoamento/treinamento”, “Qualificação/curso” ou “Aprendizagem/curso”.

As turmas do Programa Agrinho e Programa Alfa estão sendo contabilizadas no GAS - Gestão de Atividades do SENAR como Programas Especiais.

Na tabela a seguir apresentamos o comparativo dos Programas Especiais entre o ano 2017 e de 2016.

Tabela 45 – Comparativo Programas Especiais (PE).

Período Nº de turmas Nº de

Participantes Carga

Horária Média

Participante Carga Horária

Média

Exercício 2016 22.201 403.771 910.303 18 41

Exercício 2017 26.328 458.724 1.075.150 17 41

Variação 18,6% 13,6% 18,1% -5,5% -

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

O aumento 18,6% na quantidade de turmas realizadas se deve ao Programa Agrinho. Cabe

destacar que através do Programa Agrinho o SENAR-RS atende as escolas do ensino

fundamental da rede pública de ensino, este aumento se deve a maior mobilização realizada

junto as instituições de ensino da rede pública (estado e municípios). Na tabela a seguir se

observa os Programas Especiais mais demandados em 2017.

Tabela 46 – Programas Especiais mais Demandados

Curso Turmas 2017 Turmas 2016 ∆%

Programa Agrinho 25.320 21.212 19,40%

Inclusão Digital Rural 570 549 3,80%

Programa Alfa 225 217 3,70%

Mulheres em Campo (*) 66 87 -24,10%

Agricultura de Precisão 38 34 11,80%

Outros 109 102 6,90%

Total 26.328 22.201 18,60% (*) Antigo Programa Com Licença Vou a Luta alterado em 2017 Fonte: SENAR-RS/ Divisão Técnica / GAS.

Entre os Programas Especiais mais demandados, é possível destacar o Programa de Inclusão

Digital Rural que finalizaram 570 turmas com 3.662 participantes perfazendo um total de 9.120

horas/aula. Para o incremento desta demanda, observa-se uma maior informatização do meio

rural nos últimos anos, assim como, os usuários destas tecnologias têm buscado maior

capacitação em sistemas operacionais de informática para, posteriormente, aplicar no

gerenciamento rural em diferentes segmentos produtivos, como também, para o uso pessoal.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

52

A seguir apresenta-se a tabela analítica conforme o tipo de programação dos Programas

Especiais de todos os eventos efetivamente realizados e encerrados neste ano de 2017, como

também, a descrição de cada Programa.

Tabela 47 – Demonstrativo Geral Programas Especiais.

Tipo de Programação

Número de turmas

Número de participantes

Média de Participantes

Carga horária

Carga Horária Média

Cursos 679 5.349 8 14.230 21

Treinamentos 104 990 10 3.120 30

Curso Programa Alfa 225 3.438 15 45.000 200

Programa Agrinho 25.320 448.947 18 1.012.800 40

Total 26.328 458.724 17 1.075.150 41 Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Abaixo serão detalhados, pontualmente, os resultados obtidos pelos Projetos Especiais

desenvolvidos pelo SENAR-RS durante o exercício de 2017, incluindo sucinta análise sobre o

resultado de cada um deles.

Programa Alfa

O Programa ALFA – Alfabetizando para Profissionalizar, ofertado desde o ano de 1998, que

consiste na oferta, a produtores e trabalhadores rurais e suas famílias (jovens

e adultos), analfabetos e/ou com baixa escolaridade, a oportunidade de se

alfabetizarem para participar das demais opções de treinamentos de

capacitação disponibilizados pelo SENAR-RS.

Em 2017 foram realizadas 225 turmas, 3.438 alunos atendidos em 109

municípios, conforme apresentado na tabela a seguir, indicadores de realização

comparada com o exercício de 2016.

Tabela 48 – Comparativo Programa Alfa – PE

Indicadores 2016 2017 Variação %

Municípios 104 109 4,8%

Sindicatos Rurais 51 52 2,0%

Turmas 217 225 3,7%

Alunos 3.194 3.438 7,6%

Carga Horária 43.711 45.000 2,9%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela acima, se observa acréscimo nos atendimentos em 2017 comparado ao ano anterior,

pois a cada ano se intensifica a demanda e realização do referido Programa nas comunidades

rurais do Rio Grande do Sul.

Programa Agrinho

O Programa Agrinho é ofertado desde o ano de 2003 e trata-se de uma ação de

responsabilidade social, resultado da parceria do SENAR-RS com a Secretaria

Estadual de Educação, Secretarias Municipais de Educação e demais

instituições.

O Programa em 2017 abordou o tema “Saúde” e atendeu 399 municípios, 3.053

escolas, 25.320 turmas, 28.206 professores e 420.741 alunos, totalizando

448.947 participantes.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Tabela 49 – Comparativo Programa Agrinho – PE.

Indicadores 2016 2017 Variação %

Municípios 344 399 16,0%

Escolas 2.456 3.053 24,3%

Turmas 21.212 25.320 19,4%

Professores 22.728 28.206 24,1%

Alunos 394.030 420.741 6,8%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Na tabela acima, se observa acréscimo nos atendimentos comparado ao ano anterior, isso

ocorreu devido à mobilização realizada para o Programa Agrinho junto às entidades de ensino

regular do Estado e dos Municípios em 2017.

Programa Com Licença, Vou à Luta / Mulheres em Campo - PE

O Programa Com Licença, Vou à Luta / Mulheres em Campo tem com propósito qualificar as

produtoras e trabalhadoras rurais nas áreas de empreendedorismo, planejamento

financeiro, legislação, liderança e relações interpessoais através de uma

programação modular com 40 horas e estruturada em 05 (cinco) encontros.

O Programa qualificou no exercício de 2017 um total de 778 produtoras e

trabalhadoras rurais em 66 turmas em 2.472 horas de capacitação para melhor

conduzir e gerenciar a propriedade rural.

Tabela 50 – Números do Programa Mulheres em Campo

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 87 1.100 3.224

Exercício 2017 66 778 2.472

Variação -24,1% -29,3% -23,3%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Este programa sofreu uma reformulação durante este ano e a partir de julho de 2017 passou a

ser ofertado novamente sob nova denominação “Mulheres em Campo”.

Programa Agricultura de Precisão

O Programa de Agricultura de Precisão (AP) tem como objetivo qualificar

os produtores rurais em tecnologias avançadas e em operação de

máquinas agrícolas, integrando informações e tecnologias baseadas nos

conceitos de variabilidades espaciais e temporais que influenciam nos

rendimentos dos cultivos. O programa é executado em 7 módulos e

distribuído em 120 horas.

Tabela 51 – Números do Programa de AP

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 34 192 656

Exercício 2017 38 212 648

Variação 11,7% 10,4% -1,2%

Fonte: Divisão Técnica – GAS e SiGeS.

No ano de 2017 este programa apresentou uma variação positiva de 11,7% na execução no

número de turmas e um aumento de 10,4% no número de participantes, conforme tabela a acima.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

54

Para esse aumento nas execuções, houve uma maior taxa de ocupação dos instrutores

habilitados no programa, pois os técnicos atuaram menos em outros cursos, programas, oficinas

técnicas e feiras, ficando mais disponíveis para o atendimento das demandas do programa. Nas

análises trimestrais das execuções do programa no corrente ano, já eram reveladas este

crescimento, que se confirmou no final deste ano.

Para que haja esta sincronização das informações entre os 2 sistemas de gerenciamento no que

tange a quantidade de turmas executadas, contabilizamos os módulos como turmas executadas.

Ressaltamos que há 2 turmas em andamento do programa e serão finalizadas em 2018.

Programa de Boas Práticas Agrícolas para Uva - PE

O Programa de Boas Práticas Agrícolas para Uva (BPA Uva),

desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho

(IBRAVIN) busca estabelecer normas e procedimentos mais

competitivos para a cadeia da vitivinicultura por meio de treinamentos

técnicos e gerenciais.

O programa está estruturado em 8 módulos, com carga horária de 52 horas por propriedade;

sendo dividido em abordagem teórica referente ao tema pertinente e de consultoria prática em

cada propriedade com atendimento individualizado.

Tabela 52 – Números do Programa BPA Uva

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 17 183 512

Exercício 2017 19 201 448

Variação 11,8% 9,8% -12,5% Fonte: Divisão Técnica – GAS.

No exercício de 2017 foram capacitados 201 agricultores em 19 turmas concluídas, totalizando

carga horária de 448 horas. Estas turmas encerradas iniciaram em 2016 e fazem parte do Ciclo

da Cultura da Videira 2016/2017. Encontra-se em andamento 19 turmas com previsão de

encerramento em 2018.

Programa de Boas Práticas Agropecuárias para Bovino de Corte - PE

O Programa de Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte

(BPA Corte) consiste em estabelecer normas e procedimentos mais

competitivos para a cadeia de Bovinos de Corte por meio de

treinamentos técnicos e gerenciais. A partir de um conjunto de requisitos

que devem ser alcançados pelos participantes. Buscando aumentar a

produtividade e a sustentabilidade da atividade, abordando aspectos

sociais, trabalhistas, produtivos e ambientais. A Embrapa é a parceira do

Programa BPA, instituído nacionalmente e representada no Rio Grande do Sul pela Embrapa

Pecuária Sul.

O programa é dividido em 12 módulos: diagnóstico, gestão rural, bem-estar animal, manejo

alimentar, manejo sanitário e reprodutivo, possuindo carga horária total de 112 horas.

Tabela 53 – Números do Programa BPA para Bovinos de Corte

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 6 85 240

Exercício 2017 7 143 296

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Variação 16,7% 68,2% 23,3%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

No exercício de 2017 foram capacitadas 143 pessoas em 7 turmas concluídas, totalizando carga

horária de 296 horas. O acréscimo no número de turmas e participantes, ocorre da nova

tendência mercadologica em buscar pecuaristas que priorizam o bem estar animal e a

sustentabilidade da produção.

As turmas concluídas foram: Bagé (1 turma), Candelária (1 turma), Mostardas (2 turmas), Rio

Grande (1 turma), São José do Norte (1 turma) e Santa Vitória do Palmar (1 turma). Encontra-se

em andamento 10 turmas com previsão de encerramento em 2018.

Programa Negócio Certo Rural (NCR) - PE

O Programa Negócio Certo Rural (NCR) proporciona aos participantes implantarem em suas

propriedades os conceitos de gestão rural, através do desenvolvimento de um

plano de negócios que pode informar se o projeto escolhido tem viabilidade

econômica de acordo com o mercado.

Estudo feito através de seis etapas:

1) Realize o Diagnóstico da Propriedade;

2) Identifique as ideias de Negócio;

3) Descreva o Negócio;

4) Verifique a Viabilidade do Negócio;

5) Organize e Administre o Negócio;

6) Relacione o Negócio com o Mercado, distribuídas em 05 módulos.

Além dos módulos presenciais os produtores recebem 02 consultorias individuais, uma sala de

aula e outra na propriedade rural.

Tabela 54 – Números do Programa Negócio Certo Rural (NCR)

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 20 264 920

Exercício 2017 29 403 1.334

Variação 45,0% 52,7% 45,0%

Fonte: Divisão Técnica – GAS

No exercício 2017 foram encerradas 29 turmas, com participação de 403 empreendedores,

totalizando carga horária total de 1.334 horas.

Programa Empreendedor Rural (PER) - PE

O Programa Empreendedor Rural (PER) tem o objetivo de oferecer ao homem do

campo ferramentas que contribuam com seu desenvolvimento pessoal e com a

gestão do empreendimento rural. O programa está estruturado em 17 módulos

presenciais, com duração de 08 horas cada, totalizando 136 horas de capacitação.

Tabela 55 – Números do Programa Empreendedor Rural

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 16 408 1.720

Exercício 2017 8 162 952

Variação -50,0% -60,3% -44,7% Fonte: Divisão Técnica – GAS

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Além das turmas realizadas do Programa, houve a realização 7 Palestra Sensibilização –

Programa Empreendedor Rural que contaram com a participação de 127 pessoas. É na

sensibilização que ocorrerá a formação do grupo para as demais fases do programa que

compreende: Diagnóstico ou Inventário, Planejamento Estratégico, Estudo de Mercado,

Engenharia do Projeto e Avaliações.

Observa-se uma redução na execução das turmas quando comparamos os exercícios 2017 e

2016. O principal fator para é esta diminuição é a reduzida participação de uma alguma instituição

demandante para realizar a mobilização qualificada de produtores integrados ou grupo de

produtores com interesse de viabilizar algum empreendimento rural, como ocorreu no ano

anterior. Para mitigar a evasão e garantir que os participantes possam participar integralmente

dos 17 módulos deste programa de longa duração, há necessidade de avaliar profundamente o

interesse e a mobilização para montagem da turma. Especificamente, este programa requer um

perfil de participantes com pré-requisitos importantes para que os objetivos do programa possam

ser alcançados junto aos participantes, pois estes critérios são essenciais para análise da

aprovação do início de uma nova turma.

Programa de Inclusão Digital Rural - PE

O Programa de Inclusão Digital Rural visa fortalecer a utilização do computador e da internet no

campo, por meio da capacitação de homens e mulheres para que possam fazer uso adequado

e eficiente das novas tecnologias. O curso ensina noções básicas de informática,

o trabalho com textos e planilhas, além de criar e-mails e navegar pela internet

em busca de informações importantes e atualizadas para quem trabalha na área

rural. O programa é oferecido através do curso “Inclusão Digital Rural –

Windows” que tem 16 horas; os cursos são desenvolvidos através de 11 kits

móveis (cada kit com 05 notebooks) e Unidade Móvel de Inclusão Digital.

Tabela 56 – Números do Programa de Inclusão Digital Rural

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 549 3.510 8.784

Exercício 2017 570 3.662 9.120

Variação 3,8% 4,3% 3,8% Fonte: Divisão Técnica – GAS.

No exercício 2017 encerraram-se 570 turmas com um total de 3.662 participantes totalizando

9.120 horas/aula. O acréscimo no número de turmas, número de participantes é significante; pois

cada vez mais procura-se atender o publico alvo que tem acesso às tecnologias e informações

para aumentar a eficiência e a competitividade em sua atividade.

Programa SOL Rural

O Programa Sol Rural - Segurança, Organização e Limpeza para os Produtores (Sol Rural) é

desenvolvido pelo SENAR-RS em parceria com a empresa Souza Cruz

S/A e tem como objetivo implementar, dentre os seus fornecedores, um

programa que promova a melhoria da propriedade, da qualidade de vida

do produtor rural e o acompanhamento da crescente demanda qualitativa

do mercado de tabaco.

A metodologia do programa prevê que em cada turma são desenvolvidas

68 horas de trabalho. Sendo o programa com 2 (dois) módulos onde no 1º é abordado a sede e

o entorno da propriedade rural, buscando como resultado a mudança no quadro de reversão de

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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realidade (antes e depois), com efeitos diretos na qualidade de vida do produtor de tabaco. Já

no 2º módulo é tratado a qualidade do tabaco, a segurança no trabalho e questões ambientais.

Em 2017 foram executadas 19 turmas mostrando um acréscimo de 26,6% conforme tabela

abaixo:

Tabela 57 – Números do Programa SOL Rural.

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 15 408 240

Exercício 2017 19 419 340

Variação 26,6% 2,6% 41,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Quando comparamos os exercícios 2017 e 2016, observamos um crescimento na execução das

turmas. Esta variação positiva deve-se ao cumprimento rigoroso da previsão anual das turmas

no período proposto pela empresa de tabaco. Outro fator que impactou a realização de turmas

foi a maior quantidade de turmas previstas em 2017 quando comparado com 2016.

Este aumento na demanda 2017 pela empresa Souza Cruz foi com o intuito de sensibilizar e

preparar produtores para que, posteriormente, participassem de um projeto desenvolvido pela

empresa chamado Difusão de Tecnologias que atenderá os produtores integrados mais

eficientes no sistema integrado de produção de tabaco.

Programa Tecnologia para Produção de Leite

O Programa Tecnologia para Produção de Leite (LEITEC) consiste em capacitar os produtores

rurais nas áreas afins da Bovinocultura de Leite no que tange aos

conhecimentos gerenciais e técnicos da atividade leiteira. Preconizando

sensibilização, comprometimento e capacitação, fazendo com que o produtor

profissionalize sua atividade para melhorar os índices zootécnicos, assim

como, adoção e a adequação das tecnologias a realidade de cada

propriedade.

Com preocupação em levar cada vez mais informações aos produtores rurais, o SENAR-RS

desenvolveu o Programa LEITEC que está dividido em 11 módulos: diagnóstico, avaliação de

resultados e cada um dos 9 módulos técnicos possui uma carga horária de 8 horas/teoria e 4

horas de consultoria individual. O programa tem uma carga horária total de 120 horas.

Em 2017 foram concluídas 27 turmas, cabe ressaltar que o período médio de execução das

turmas é de aproximadamente 18 meses, ou seja, as turmas encerradas em 2017 iniciaram suas

atividades nos anos anteriores. Assim como, turmas que iniciaram neste ano, serão encerradas

em 2018. Encontra-se em andamento 8 turmas do programa.

Tabela 58 – Números do Programa LEITEC

Período Turmas Participantes Carga Horária

Exercício 2016 28 397 2.216

Exercício 2017 27 359 1.776

Variação -3,5% -9,5% -19,8%

Fonte: Divisão Técnica – GAS

Observamos uma pequena redução nas execuções no número de turmas neste ano devido a

quantidade insuficiente de instrutores com agenda disponível para atendimento das demandas

do programa. Os instrutores do programa Leitec estão habilitados em outros programas, bem

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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como, ministraram cursos regulares na área de bovinocultura de leite e participação em outras

ações ligadas ao setor lácteo.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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TERMOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA

FETAG/RS - Capacitação de Lideranças: Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado

do Rio Grande do Sul

Em março de 2017, o SENAR-RS celebrou Termo de Cooperação com a FETAG-RS, TC 054-

0/2017, para a realização de um conjunto de ações intitulado: “Formação e capacitação de

Dirigentes e Lideranças para Mobilizar, Multiplicar e Organizar os Trabalhadores e Trabalhadoras

Rurais no RS”.

Na execução deste projeto foram realizados 1.652 eventos. Tais ações centraram as discussões

na capacitação e formação de lideranças e na busca de alternativas de inserção do jovem nas

atividades do campo, capacitando 74.154 pessoas. Dos eventos realizados 1.193 eventos do

eixo EFQF (Formação e Qualificação) e 459 eventos do Eixo EPPS (Políticas Públicas e

Sociais). A tabela abaixo apresenta os resultados alcançados na execução do projeto durante o

ano de 2017.

Tabela 59 – Resultados do TC 054/0-2017 – FETAG/RS.

Tipo de Programação Nº Eventos Número de

Participantes

Média

Participante

(EPPS) Políticas Públicas e Sociais 459 37.756 82

(EFQF) Formação e Qualificação 1.193 36.398 31

TOTAL 1.652 74.154 45

Posição parcial até 31/12/2017. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.

A equipe técnica do SENAR-RS realizou o acompanhamento de 46 eventos, possibilitando

avaliar de forma participativa as ações desenvolvidas pela FETAG, realizando procedimentos

preventivos e corretivos, na busca da melhoria dessas ações. A tabela abaixo apresenta o

comparativo entre o previsto e a realização parcial do projeto durante o ano de 2017.

Tabela 60 – Metas Físicas TC 054/0-2017 – FETAG/RS.

Plano de trabalho Eventos Participantes Média de

Participantes

Previsto 1.445 59.350 42

Realizado 1.652 74.154 45

Percentual Realizado 114% 125% 107%

Posição parcial até 31/12/2017. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.

Como se observa na tabela acima, a execução parcial da Cooperação Técnica e Financeira

atingiu 114% do total previsto no plano de trabalho. Com relação aos participantes o percentual

de realização foi 25% superior à meta prevista.

FARSUL E SEBRAE/RS - Programa Juntos para Competir – Ação Integrada em

Agronegócios

Através da sinergia, entre as entidades promotoras do Programa Juntos para Competir, a ação

integrada consolidou-se e é vista como uma importante ferramenta para o desenvolvimento das

principais cadeias produtivas no Rio Grande do Sul.

TECNOLOGIA NA

PRODUÇÃO DE MUDAS

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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O Programa está presente nas principais cadeias produtivas do agronegócio gaúcho, onde

destacamos os projetos e ações voltadas à Apicultura, Bovinocultura de Corte e de Leite,

Ovinocultura, Horticultura (fruticultura e olericultura), Vitivinicultura e Agroindústrias de

Pequeno Porte; através da capacitação dos agentes envolvidos e de uma maior integração e

organização dos setores, melhorando a qualidade dos produtos e agregando valor à produção.

Para tanto a estratégia utilizada tem sido aumentar a competitividade das empresas nos setores

prioritários, através de:

Agregação de valor;

Ampliação de mercados;

Qualificação dos empresários e da gestão das empresas.

Para implementar esta estratégia, a base de intervenção utilizada em 2017, centrou as ações no

fortalecimento dos grupos de produtores com o propósito de trabalhar as demandas relativas à

Capacitação, Tecnologia e Mercado.

Nos 31 projetos contemplados na carteira 2017 foram desenvolvidas ações em 163 grupos; entre

tantas ações realizadas, destacamos iniciativas na área tecnológica no âmbito das propriedades,

as ações de participação em feiras e seminários, ações para desenvolvimento e

profissionalização de produtores ligados as cadeias produtivas contempladas no programa e a

realização de missões técnicas e dias de campo.

O SENAR-RS realizou 161 ações de Formação Profissional Rural (treinamentos, palestras,

oficinas) com 4.987 participantes; e 187 “Consultorias Setoriais” que atenderam 3.245 produtores

em 12.042 horas, estas realizadas por 16 consultores setoriais.

O parceiro SEBRAE/RS nos 31 projetos desenvolveu atividades 163 grupos que contaram com

a participação de 3.245 produtores em 84.823 horas de consultorias. Foram realizadas ações de

capacitação em gestão, em inovação, em mercado e técnicas. Ainda foram realizados 177

cursos, 905 ações como palestras, oficinas, seminários ou minicursos e dia de campo, e 305

acessos a eventos como feiras, rodadas de negócios, missões e visitas técnicas.

CASA RURAL – Centro do Agronegócio do RS - Divulgação de Atividades e Ações SENAR-

RS junto ao Público Rural

O Termo de Cooperação Técnica e Financeira firmado com a Casa Rural – Centro do

Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul, TC 056/0-2017, tem por objeto a execução do

Projeto “CAMINHANDO COM O SENAR-RS: CAPACITAR, PRODUZIR E HABILITAR”.

O projeto, executado pela Casa Rural, contempla o desenvolvimento de ações de capacitação

de lideranças estaduais, regionais e municipais que atuam junto aos produtores e trabalhadores

rurais. Contempla também, a sensibilização de produtores e trabalhadores rurais,

conscientizando-os, sobre a importância da capacitação/qualificação profissional, para o sucesso

da atividade rural. Além de informar e divulgar as iniciativas, programas e propostas de

qualificação de trabalhadores rurais ofertadas pelo SENAR/RS.

Em 2017 foram realizadas 571 ações que contaram com a participação de 28.108 pessoas e

carga horária total de 1.713 horas.

A seguir apresentamos as tabelas comparativas das ações previstas x realizadas conforme

prestações de contas parciais realizadas.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Tabela 61– Eventos Previstos x Realizados - CASA RURAL

Tipo de Evento Previsto Realizado % Realizado

Quant. Part. Quant. Part. Quant. Part.

Reunião no Interior 480 20.160 541 26.909 112,7% 133,4%

Reunião de Regional 35 525 20 710 57,1% 135,2%

Seminário 1 220 0 0 0,00% 0,0%

Reunião com Consultores 3 15 1 9 33,3% 60,0%

Reunião de Lideranças 10 100 9 480 90,0% 480,0%

TOTAL 529 21.020 571 28.108 107,9% 133,7%

Posição parcial até 31/12/2017. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.

A média de participantes por evento ficou em 49 produtores e trabalhadores rurais e a carga

horária média por evento foi de 3 horas.

O custo médio total por evento foi de R$ 2.518,10 e o custo médio por participante ficou em R$

51,15.

Tabela 62 – Metas Físicas e Financeiras – CASA RURAL

Plano de trabalho Eventos Participantes Média de

Participantes

Custo Médio (R$)

Turma Participantes.

Previsto 529 21.020 40 3.236,11 81,44

Realizado 571 28.108 49 2.518,10 51,15

% Realizado 107,9% 133,7% 122,5% 77,8% 62,8%

Posição parcial até 31/12/2017. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.

Observa-se na tabela acima, a execução parcial do plano de trabalho atingiu 107,9% dos eventos

previstos, a quantidade de participantes superou em 33,7% o previsto. Já o custo médio por

participante apresentou uma redução de 37,2% no valor previsto. Está demonstrado uma muito

boa execução do termo de cooperação, atendendo um público maior com menos recursos

financeiros empregados.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL – CONVÊNIO MAPA LEITE

O Projeto de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR – Projeto MAPA LEITE idealizado a

partir do processo de chamamento público N° 002/2014, onde foi celebrada a contratação do

SENAR pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando implantar a

metodologia de Assistência Técnica e Gerencial em propriedades produtoras de leite, que

possibilita o acesso ao modelo de assistência técnica associado à consultoria gerencial, em

consonância com as ações de formação profissional rural, com ênfase na melhoria dos

indicadores de qualidade do leite e de boas práticas de produção, transporte e beneficiamento.

Em relação à metodologia do projeto damos destaque ao grande diferencial da Assistência

Técnica e Gerencial do SENAR que é a utilização de um modelo de gestão e operação gerencial

continuados, que englobe todos os processos da cadeia produtiva da propriedade –

possibilitando a realização de ações efetivas, nas áreas econômica, social e ambiental, e os

processos de gestão do negócio, visando proporcionar a sua evolução socioeconômica, da

família e da comunidade.

A Metodologia de Assistência Técnica e Gerencial está fundamentada em cinco etapas, que

abrangem todo o processo a ser aplicado no desenvolvimento da propriedade rural atendida,

conforme etapas a seguir:

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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1) Diagnóstico produtivo individualizado,

2) Planejamento estratégico,

3) Adequação tecnológica,

4) Capacitação profissional complementar; e

5) Avaliação sistemática de resultados.

O Projeto prevê que as propriedades devem receber visitas técnicas e gerenciais por técnicos

de campo contratados e capacitados, onde cada propriedade receberá uma visita mensal com

duração de 04 horas durante 20 meses. No Rio Grande do Sul está prevista a participação de

1.140 propriedades distribuídas de acordo com a tabela abaixo:

Tabela 63 – ATeG/Convênio MAPA LEITE

Rio Grande do Sul Quantidade de propriedades

Quantidade de Visitas Realizadas em 2017

Lotes Regiões Previsto Atendidas Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

1 Vale do Taquari 140 140 0 133 140 140 139 140 140 140 972

2 Serra 160 160 0 0 120 157 155 159 157 156 904

3 Noroeste 840 757 21 24 97 504 631 662 663 665 3.267

TOTAIS 1.140 1.057 21 157 357 801 925 961 960 961 5.143

Fonte: Divisão Técnica – Depto de Programas Especiais

Em 2017 foram atendidas 1.057 propriedades nos três lotes disponibilizados para o Estado ou

seja 92,7% da quantidade prevista. Entre os meses de maio a dezembro foram realizadas 5.143

visitas técnicas e gerenciais por técnicos de campo.

Educação Formal – EFO

A Rede e-Tec Brasil é um programa que estabelece uma rede nacional de ensino, instituída pelo Ministério da Educação (MEC), que tem como objetivo desenvolver a educação profissional e tecnológica na modalidade Ensino a Distância (EaD), de forma gratuita, mediante parceria

estabelecida entre o SENAR-Administração Central e o Ministério da Educação – MEC, que faz adesão ao Programa Rede e-Tec Brasil para ofertar o Curso Técnico em Agronegócio, na modalidade semipresencial, com duração de 1.230 horas, dividido em 04 semestres, que posteriormente é disponibilizado pelas Administrações Regionais do SENAR.

O SENAR-RS em março/2016 adere a parceria e passa a ofertar o “Curso Técnico em Agronegócio” que tem como objetivo habilitar o profissional como técnico na aplicação de procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Para ofertar o referido Curso, em 2016 foi constituído o Polo de Apoio Presencial em Cruz Alta/RS e em 2017 novo polo em São Sepé/RS. Espaço este destinado a execução das atividades didático-administrativas, oferecendo suporte ao desenvolvimento e as atividades presenciais do referido Curso. No ano de 2017 seguem em andamento nos Polos de Apoio em Cruz Alta e São Sepé as

seguintes quantidades de turmas e alunos atendidos:

Polo de Apoio em Cruz Alta/RS - 04 turmas com 128 alunos matriculados, sendo que

no 2º semestre/2017 ocorreu a unificação de 02 turmas, devido ao número de alunos que

desistiram do referido Curso. Também cabe ressaltar que neste trimestre 01 turma

concluiu do Curso e a formatura dos alunos ocorrerá em março/2018.

Polo de Apoio de São Sepé/RS - 03 turmas com 94 alunos matriculados.

Desta forma, em 2017 ofertamos 07 turmas, que seguem em andamento, com 222 alunos sendo

capacitados tecnicamente no agronegócio.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Participação em Feiras e Eventos

A participação em Feiras e Eventos ocorre através da realização de seminários, palestras,

oficinas, reuniões ou mesmo de maneira institucional, podendo ser estas ações de FPR e/ou

atividades PS. O apoio a estas ações se dá por meio de estrutura física locada ou construída

para tal, além da utilização da unidade móvel do SENAR-RS e pela utilização de veículos

elétricos.

Exposições e Feiras

No exercício de 2017 foram realizadas 51 feiras no estado, atendendo a 23.017 pessoas,

através de 3.669 horas, conforme tabela a seguir.

Tabela 64 – Participações em Feiras

FEIRAS Período Município Nº Part. Carga

Horária

Feira de Ovinos de Verão 20 e 21/01/2017 Dom Pedrito 47 16

33ª Feovelha - Feira e Festa Estadual da Ovelha 26 a 29/01/2017 Pinheiro Machado 236 52

III Expo Outono Arroio Grande 17 e 18/01/2017 Arroio Grande 146 32

2ª Expo Agro 16 e 17/02/2017 Campo Novo 43 19

18ª Expodireto 06 a 10/03/2017 Não-Me-Toque 2.271 440

17ª Expoagro Afubra 21 a 23/03/2017 Rio Pardo 2.951 268

14ª Feicap 22/04/2017 Três Passos 66 4

18ª Fenamilho 29/04 a 06/05/2017 Santo Ângelo 81 64

15º Expofeira do Agronegócio 06/05/2017 Três de Maio 40 16

62ª Expotupã e XXIX Fenovinos 18 a 21/05/2017 Tupanciretã 308 112

3ª Expoipê 21 a 23/04/2017 Ipê 134 48

52ª Expofeira de Rio Pardo 23 a 25/06/2017 Rio Pardo 192 32

13º Fenasul 25 a 28/05/2017 Esteio 221 92

14ª Fepoagro 26 a 28/05/2017 Esteio 82 24

1ª Fecad 29 a 30/04/2017 Boa Vista do

Cadeado 105 16

10ª Semana Arrozeira 29/05 a 01/06/2017 Alegrete 439 64

29ª Fecobat - Feira Estadual da Batata Doce 15/07/2017 São Vicente do Sul 73 8

20ª Expofeira, Exposição Gado Leiteiro e 8ª Feicisa

13/08/2017 Santo Augusto 163 48

40 Expointer 24/08 a 03/09/2017 Esteio 11.217 1.284

9ª Fecolônia 10/09/2017 Panambi 110 32

51ªexpofeira Agrop Com Industria 27 a 30/09/2017 São Luiz Gonzaga 306 88

Xiv Fenatrigo 28 a 30/09/2017 Cruz Alta 152 48

12ª Expoagro 29 a 30/09/2017 André da Rocha 92 24

Expocamaquã e 51ª Expofeira, 22ª Mostra Ind. e 10ª Fafecs

29 a 30/09/2017 Camaquã 235 35

9ª Exposição Agrop Manoel Viana 29 a 30/09/2017 Manoel Viana 38 16

38ª Expofeira 29 a 30/09/2017 São Lourenço do Sul 97 32

67ª Feapec 30/09/2017 Cachoeira do Sul 31 16

Expomarau 13/10/2017 Marau 58 8

86ª Expofeira Agropecuária 20/10/2017 Santa Vitória do

Palmar 29 3

Farm Show 24 a 26/10/2017 Dom Pedrito 24 16

50ª Expofeira Canguçu 25 a 29/10/2017 Canguçu 240 60

66ªexposição Feira Agropecuária 26 a 29/10/2017 Quaraí 255 36

79ª Expofeira Agropecuária 28 a 29/10/2017 Arroio Grande 41 16

81ª Expofeira Agrop Uruguaiana 05 a 08/10/2017 Uruguaiana 167 32

Fenaoeste 12 a 15/10/2017 São Borja 839 104

33º Rolantchê Internacional 10 a 12/11/2017 Rolante 136 32

67ª Feapec 13 a 19/11/2017 Cachoeira do Sul 36 16

Xiv Fenatrigo 13 a 19/11/2017 Cruz Alta 12 8

12ª Expoagro 13 a 19/11/2017 André da Rocha 69 16

Expocamaquã 13 a 19/11/2017 Camaquã 11 8

9ª Exposição Agropecuária 13 a 19/11/2017 Manoel Viana 18 8

38ª Expofeira 13 a 19/11/2017 São Lourenço do Sul 51 16

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

64

51ªexpofeira Agrop Com Ind 13 a 19/11/2017 São Luiz Gonzaga 51 24

82ª Expofeira Agropecuária 13 a 19/11/2017 Caçapava do Sul 77 32

83ª Expofeira Agropecuária 13 a 19/11/2017 São Gabriel 111 64

Expotenpo 13 a 19/11/2017 Tenente Portela 341 80

7ª Expoalegre 02 e 03/12/2017 Alto Alegre 124 16

XII Feovinos 02 e 03/12/2017 Unistalda 34 16

Tecnovitis 02 e 03/12/2017 Bento Gonçalves 199 48

56ª Expojuc 14 a 17/12/2017 Júlio de Castilhos 184 72

39º Feira de Ovinos de Verão 22/12/2017 São Gabriel 34 8

TOTAL 23.017 3.669

Fonte: Divisão Técnica – Siges.

Neste ano, dentre as principais feiras se destaca a participação do SENAR-RS nas Feiras

“EXPODIRETO, no município de Não-Me-Toque”, “EXPOAGRO AFUBRA, no município de Rio

Pardo” e a “EXPOINTER, no município de Esteio”. Nestas feiras, as ações mais demandadas

foram as oficinas de Administração Rural, Agricultura de Precisão, Vitrine da Carne, Olericultura,

Bovinocultura de Leite, Ovinocultura e Bovinocultura de Corte.

Destaque para a 40ª EXPOINTER com 11.217 participantes, que tiveram acesso a várias oficinas

técnicas de temas ligados ao setor agropecuário, onde foi possível conhecer as oportunidades

de capacitação oferecidas pelo SENAR-RS para produtores e trabalhadores rurais. Permitindo

assim, que o público alvo pudesse atualizar seus conhecimentos e conhecer as oportunidades

de capacitação existentes para produtores e trabalhadores rurais.

Contando com a Casa do SENAR-RS, estandes distribuídos nos principais locais da feira, salas

de apoio e unidade móvel para atendimento ao público, foram oportunizadas as seguintes

Oficinas, conforme descritas na tabela a seguir.

Tabela 65 – Participação na 40ª EXPOINTER

Ações e Atividades Participantes

Oficina Administração Rural - Jogo do Campo 4.758

Oficina Vitrine da Carne (Bovinos de Corte/Ovinos/Suínos) 1.627

Oficina Pecuária Digital – Bovinocultura e Ovinocultura 1.338

Oficina de Atendimento Institucional 1.055

Oficina Olericultura 968

Oficina de Guasqueiro 549

Oficina Ovinocultura - Tosquia Ovinos - Método Tally-Hi 352

Oficina Fruticultura - Cultivo de Videiras 298

Oficina Apicultura 243

Seminário de Administração Rural – Lugar de Mulher é em todo Lugar 29

Total Geral 11.217

Fonte: Divisão Técnica – Siges.

Também teve destaque as oficinas realizadas no Salão do Empreendedor, através da parceria

firmada entre o SENAR-RS e o SEBRAE/RS, que fizeram parte do plano de trabalho do

Programa Juntos para Competir, com o objetivo apresentar informações de produção e de

mercado de algumas atividades de grande potencial no Rio Grande do Sul; como Apicultura,

Olivicultura, Fruticultura e Olericultura. Cabe destacar também Vitrine da Carne Gaúcha

(bovinos, ovinos e suínos) e Vitrine da Alimentação e Nutrição.

Eventos

Em relação aos Eventos foram realizadas 32 ações, atendendo a 2.908 pessoas, através de

822 horas, conforme descrito a seguir:

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Tabela 66 – Participações em Eventos

Eventos Período 2017 Município Nº Partic. Carga

Horária

3ª Semana da Atividade Leiteira 03/03/2017 Alegrete 57 4

6º Encontro de Mulheres Rurais 10/03/2017 Alegrete 40 4

Agrimar Field Day 14 a 18/03/2017 Caxias do Sul 282 40

Feira de Peixes 13/04/2017 Santiago 111 24

Encontro de Produtoras Rurais 06/05/2017 Fortaleza dos Valos 31 4

Dia da Ação Cidadã 13/05/2017 Fortaleza dos Valos 21 8

Encontro de Mulheres Cooperativistas 17/05/2017 Panambi 190 24

Classificatória Freio de Ouro - 2ª Etapa 19 a 21/05 Esteio 123 48

Vii Simpósio do Leite 25/05/2017 Esteio 61 3

Seminário de Desenvolvimento 30/05/2017 Fortaleza dos Valos 56 4

4º Fórum Itinerante do Leite - Mitos e Verdades 01/06/2017 Palmeira das

Missões 204 12

4º Seminário De Apicultura Da Região Norte/Rs 02/06/2017 Seberi 71 8

Semana Do Meio Ambiente 07/06/2017 Guabiju 83 4

Semana Acadêmica Do Cursos Tecnologia Em Agronegócio - Unipampa

20/06/2017 Dom Pedrito 83 4

Classificatória Freio De Ouro - 3ª Etapa 04/06/2017 Santa Maria 53 48

Classificatória Freio De Ouro - 4ª Etapa 11/06/2017 Pelotas 83 48

25º Seminário De Pastos, Pastagens e Grãos. 29 a 30/06/2017 Dom Pedrito 30 16

25º Seminário De Pastos, Pastagens e Grãos. 01/07/2017 Dom Pedrito 35 16

Programa Arte De Empreender 24/07/2017 Caxias do Sul 158 200

Encontro De Produtoras Rurais 05/08/2017 Fortaleza dos Valos 32 4

Leite Em Foco - Fórum Do Leite 30/08/2017 Fortaleza dos Valos 100 4

Ii Semana Acadêmica Uergs 05/09/2017 Santana do Livramento

47 4

Semana Acadêmica Instituto Federal Educação 26/09/2017 Bento Gonçalves 74 28

Arte De Empreender 27/10/2017 Caxias do Sul 407 210

Semana Acadêmica Ucs 03/10/2017 Caxias do Sul 37 4

Feira do Comércio 07/10/2017 Tapera 34 8

Farm Show 25/10/2017 Dom Pedrito 43 8

Feira Do Livro 26/10/2017 Unistalda 40 4

Programa Nacional Agricultura Irrigação 26/10/2017 Brasília 148 5

Seminário De Agricult. Precisão Para Todos 10/11/2017 Três de Maio 13 4

Noite da Pecuária Itinerante 13/11/2017 Manoel Viana 77 4

23º Rodeio de Vila Oliva 18 e 19/11/2017 Caxias do Sul 84 16

TOTAL 2.908 822

Fonte: Divisão Técnica – Siges.

Ao total foram atendidas nas Feiras e Eventos 25.925 pessoas, através de 4.491 horas de ações

de FPR e atividades de PS.

EVENTOS DE PROMOÇÃO SOCIAL (PS)

A Promoção Social é um conjunto de atividades com enfoque educativo, que possibilita ao

trabalhador, ao produtor rural e às suas famílias a aquisição de conhecimentos, o

desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais e mudanças de atitudes, favorecendo, assim,

uma melhor qualidade de vida e participação na comunidade rural8.

No exercício de 2017 foram realizados 3.491 eventos de Promoção Social, que capacitaram

58.609 pessoas, através de 65.560 horas/aula. Destes eventos realizados, 67,9% foram

Treinamentos, 30,4% Palestras e 1,6% Oficinas.

A tabela a seguir apresenta-se dados comparativos entre os anos de 2016 e 2017.

8 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 17.

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66

Tabela 67 – Evolução dos Eventos de PS.

Período Eventos Participantes Carga Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 3.578 66.014 63.000 18

Exercício 2017 3.491 58.609 65.560 17

Variação -2,4% -11,2% 4,1% -5,6%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

A tabela acima demonstra que ocorreu um decréscimo de quase todos os indicadores da

Promoção Social no comparativo 2017/2016. Este fato decorreu principalmente pela redução no

número de palestras e oficinas realizadas neste ano. Apesar de ter ocorrido crescimento de

176 treinamentos realizados a maior do que 2016, não fomos suficientes para recuperar esta

redução de 2,4%. Tais variações podem ser verificadas na tabela a seguir.

Tabela 68 – Comparativo dos Eventos de PS.

Tipos Quantidade de Turmas Quantidade de Participantes

2016 2017 Δ% 2016 2017 Δ%

Treinamentos 2.195 2.371 8,0% 24.162 25.805 6,8%

Palestras 1.290 1.062 -17,7% 37.527 30.714 -18,2%

Oficinas 93 58 -37,6% 4.325 2.090 -51,7%

Total 3.578 3.491 -2,4% 66.014 58.609 -11,2%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Quanto ao número de eventos de PS realizados em 2017, se destaca os Treinamentos com

2.371 realizações, representando acréscimo de 8,0% quando comparado ao realizado do ano

anterior. Com destaque para o treinamento em Artesanato - Introdução a Costura e

Transformação das Peças do Vestuário com 57 turmas e 1.824 pessoas capacitadas. Outro

treinamento que merece destaque e o de Panificação Caseira que neste ano apresentou

crescimento de 45,7% no número de eventos e um aumento de 948 pessoas capacitadas no

meio rural.

As Palestras apresentaram redução de 17,7% na relação com o ano passado, este fato decorreu

principalmente pelo encerramento do termo de parceria com a empresa Bayer S.A., neste

exercício foram realizadas apenas 30 palestras com o tema “Campo e Saúde” contra 165

eventos em 2016. Também ocorreu a reclassificação da palestra “Primeiros Socorros na

Atividade Rural” para Formação Profissional Rural, desta forma em 2016 foram realizadas 172

palestras como Promoção Social. Desconsiderando esta situação a redução na quantidade de

palestra ficaria em 5% neste ano de 2017.

Merece destacar a nova palestra “Saúde Preventiva – De Bem Com a Vida” sendo realizados

128 eventos com 4.585 pessoas.

Já a redução de 37,6% ocorridas Oficinas justifica-se que neste exercício de 2017 não

ocorreram oficinas da Promoção Social na Expoagro e Expointer. Destaque para as 32 oficinas

de Artesanato com um público de 1.428 pessoas realizadas neste ano.

Para melhor compreensão, a seguir estratificamos os resultados da Promoção Social Rural por

áreas de atividades.

Treinamentos de Promoção Social

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

67

O treinamento é o processo educacional aplicado de maneira sistêmica, através do qual as

pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos. No

SENAR, representa o tipo da programação utilizado quando atividade de PS foca a integralização

de habilidades, conhecimentos e atitudes9.

Em 2017 foram realizados 2.371 treinamentos, capacitados 25.805 participantes através de

61.680 horas/aula, ao investimento total de R$ 4.896.349,00 (custo direto) resultando em um

investimento médio de R$ 2.065,09 por turma e R$ 189,74 por participante, conforme descrito a

seguir.

Tabela 69 – Comparativo dos Treinamentos de PS

Período Treinamentos Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 2.195 24.162 57.776 11

Exercício 2017 2.371 25.805 61.680 11

Variação 8,0% 6,8% 6,8% 0%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

Durante o ano de 2017 foram ofertados 18 tipos de atividades na programação treinamento,

sendo 13 com temas focados em artesanato, 04 temas em alimentação e nutrição e 01 tema

focado em educação ambiental.

Desta forma com relação Áreas de Atividades os treinamentos de Artesanato foram os mais

demandados com 1.205 eventos e 12.508 pessoas capacitadas em 40.160 horas de repasse de

conhecimento. Nas atividades de Alimentação e nutrição foram realizadas 1.166 turmas com

13.297 participantes, para 20.336 de capacitação.

Foram realizados a mais 176 turmas e 1.643 pessoas treinadas no comparativo com o ano de

2016. Sendo assim ocorreu crescimento em todos os indicadores em relação aos treinamentos

realizados conforme se verifica a tabela acima.

Na tabela abaixo segue os 04 treinamentos mais procurados neste exercício de 2017.

Tabela 70 – Treinamentos mais Demandados PS

Treinamentos Turma Participante

2016 2017 2016 2017

Tortas e Docinhos Caseiros 366 380 4.313 4.430

Bolachas e Salgados Caseiros 344 354 3.939 3.976

Panificação Caseira 175 255 1.893 2.841

Patchwork - Unindo Retalhos de Tecidos 224 238 2.100 2.231

Outros 1.086 1.144 11.917 12.327

Total 2.195 2.371 24.162 25.805

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

O treinamento de Tortas e Docinhos Caseiros foi o mais procurado com 380 turmas realizadas e 4.313 pessoas treinadas. Este treinamento apresentou um crescimento de 3,8% no comparativo com o exercício passado.

Panificação Caseira foi o treinamento que apresentou o maior perceptual de crescimento (45,7%) sendo realizando 80 eventos a mais que 2016.

9 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 27.

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68

Palestras de Promoção Social

Palestra é a apresentação oral que pretende informar ou ensinar pessoas a respeito de um

assunto. A palestra estabelece uma comunicação em apenas uma direção (palestrante —>

audiência), cabendo aos ouvintes uma participação reflexiva10.

Em 2017 foram realizadas 1.062 palestras, atendidos 30.714 participantes, num total de 3.232

horas, abordando temas nas áreas da saúde e alimentação. O custo médio direto foi de R$

354,11 por palestra e R$ 12,24 por participante.

Na tabela a seguir dados comparativos entre 2017 e o ano anterior.

Tabela 71 – Comparativo das Palestras de PS.

Período Palestras Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 1.290 37.527 4.024 29

Exercício 2017 1.062 30.714 3.232 29

Variação -17,7% -18,2% -19,7% 0%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

As explicações pelas variações negativa nestes indicadores encontre-se na análise da tabela 17

- Comparativa dos Eventos de Promoção Social.

Na próxima tabela está demonstrado as Palestras mais demandadas durante o ano de 2017.

Tabela 72 – Palestra mais demandadas PS

Palestras Turma Participante

2016 2017 2016 2017

Qualidade de Vida no Meio Rural 486 456 12.964 10.981

Zoonoses 249 265 10.155 9.811

Saúde Preventiva - De Bem Com a Vida 0 128 0 4.585

Saúde da Mulher Rural 126 94 3.224 2.058

Alimentação e Saúde 48 65 1.565 1.492

Campo e Saúde 165 30 3.895 710

Educação Ambiental 17 17 550 674

Saúde 27 7 1.301 403

Primeiros Socorros na Atividade Rural 172 0 3.873 0

Total 1.290 1.062 37.527 30.714

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

A palestra “Qualidade de Vida no Meio Rural”, novamente foi a mais procurada em 2017 mesmo

apresentando redução de 6,2%, no número de turma. Nesta palestra a média de participantes

foi de 24, totalizando 10.981 pessoas capacitadas. Essa palestra tem enfoque educativo e

preventivo, explana sobre os sintomas e a prevenção das principais doenças e lesões

ocasionadas pela atividade rural, hábitos para a qualidade de vida, exercícios físicos, postura,

alongamentos e alimentação saudável.

Foram realizadas 16 turmas a mais da palestra de Zoonoses que apresentou um crescimento de

6,4% no comparativo com o exercício passado.

10 Série Metodológica 04 - Processo de PS, página 25.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

69

Neste exercício foi desenvolvida a palestra “Saúde Preventiva – De Bem Com a Vida” com o

seguinte Conteúdo Programático:

O que são DST´s – Doenças Sexualmente Transmissíveis;

As principais doenças sexualmente transmissíveis;

Como se pega DST’s;

Quais os principais sintomas das DST’s;

Como se prevenir das DST’s;

Qual o tratamento para as DST’s;

Aspectos essenciais à saúde e bem estar.

Esta palestra teve uma boa aceitação pelo público do meio rural, desta sua oferta até o final do

ano de 2017 foram realizados 128 eventos com 4.585 pessoas capacitadas e uma média de 36

participantes por evento.

Oficinas PS

Oficina – Ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante

atividades laborativas em grupo, orientadas por educadores capacitados, em que estão

disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o desenvolvimento do ensino e da

aprendizagem nas áreas de atividades da Promoção Social. Esse dispositivo pedagógico

dinamiza e estimula o engajamento criativo de seus integrantes, uma vez que permite um espaço

de diálogo. Sua metodologia é caracterizada pela construção coletiva de um saber, de análise

da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências, e no processo de construção do

conhecimento como finalidade prioritária11.

No exercício de 2017 foram realizadas 58 oficinas, capacitados 2.090 participantes, através de

648 horas, com investimento total de R$ 50.994,00, resultando em um investimento médio de R$

879,21 por oficina e R$ 24,40 por participante.

A tabela a seguir compara a quantidade de oficinas de PS realizadas em 2017 com o ano anterior.

Tabela 73 – Comparativo de Oficinas de PS

Período Oficinas Participantes Carga

Horária Média de

Participantes

Exercício 2016 93 4.325 1.200 47

Exercício 2017 58 2.090 648 36

Variação -37,6% -51,6% -46,0% -23,4%

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

O decréscimo ocorrido em 2017 nos indicadores comparativos justifica-se pela opção de não

participar com oficinas de PS nas principais feiras do Estado tais como Expoafubra e Expointer.

Porém foram realizadas 32 oficinas de Artesanato com um público de 1.428 pessoas, com uma

média de 45 participantes, em feiras e eventos de menor porte.

A tabela a seguir apresenta as duas áreas das atividades da Promoção Social que foram

realizadas oficinas em 2017.

Tabela 74 – Oficinas mais Demandadas PS

Temas das Oficinas Turmas Participantes

Artesanato 32 1.428

11 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 27.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

70

Alimentação e Nutrição 26 662

Total 58 2.090

Fonte: Divisão Técnica – GAS.

As oficinas de Artesanato foram focadas principalmente em “Pintura em Tecidos” com 16

eventos e 600 pessoas capacitadas com uma média 38 participantes. Também foram

realizadas 5 oficinas durante a Expodireto com a participação de 422 pessoas é media de 84

pessoas.

Já nas oficinas de Alimentação e Nutrição temos a destacar: As realizadas no “Programa Arte

de Empreender” foi uma realização da Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria do

Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, em parceria com as subprefeituras,

SEBRAE, SENAR e o Sindicato Rural. Neste evento foram realizadas 11 oficinas com 202

pessoas capacitadas, a média de participantes ficou em 18. As onze oficinas ficaram assim

dividas 04 de Panificação Caseira, 04 de Aproveitamento Integral de Alimentos e 03 de Tortas e

Docinhos.

Também merece destacar as 6 turmas realizadas do “Projeto Natal Todo Dia” com um público

de 91 pessoas.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

71

ii.d- Resultados físicos e financeiros previstos e obtidos nas principais ações

orçamentárias dos programas relacionados ao objetivo estratégico, relativos ao

exercício de 2017.

A análise crítica do desempenho orçamentário e informações sobre a programação e execução

do orçamento da unidade. Serão demonstradas a relação entre a previsão e a execução das

principais rubricas do orçamento do exercício, assim como as conexões do orçamento da UPC

com os objetivos dos programas de forma sucinta.

Tabela 75 - Execução Física e Financeira das Ações

Fonte: Reformulação Orçamentaria 2017/Departamento de Controladoria

As análises físicas e financeiras das ações também estão detalhadas nos seguintes itens:

ii.a - Análise dos resultados obtidos em relação à situação inicialmente diagnosticada

durante a elaboração do Plano Estratégico vigente, e aos avanços alcançados em 2017,

com foco nas metas propostas para o período.

ii. c- Análise crítica dos principais macroprocessos e seu papel no alcance dos

resultados obtidos.

Previsto (R$)Realizado

(R$)Previsto Realizado

122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL 6.477.212 6.135.354 95% 35 34 Pessoas

0750 - Apoio Administrativo 6.477.212 6.135.354 95% 35 34 Pessoas

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos 2.281.844 2.182.008 96% 1 1 Pessoas

8777 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 3.421.970 3.210.595 94% 33 32 Pessoas

8711 - Gestão Administrativa 773.398 742.752 96% 1 1 Pessoas

128 - FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 162.590 79.900 49% 40 17 Pessoas

0801 - Formação de Gerentes e Empegados 162.590 79.900 49% 40 17 Pessoas

8718 - Capacitação de Recursos Humanos 162.590 79.900 49% 40 17 Pessoas

131 - COMUNICAÇÃO SOCIAL 2.123.418 1.519.531 72% 70 87 Ações

0253 - Serviço de Comunicação de Massa 2.123.418 1.519.531 72% 70 87 Ações

8719 - Divulgação de Ações Institucionais 2.123.418 1.519.531 72% 70 87 Ações

301 - ATENÇÃO BÁSICA 755.372 753.205 100% 220 210 Pessoas

0100 - Assistência ao Trabalhador 755.372 753.205 100% 220 210 Pessoas

8703 - Assistência Médica e Odonto a Empregados 755.372 753.205 100% 220 210 Pessoas

306 - ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 289.035 247.475 86% 33 32 Pessoas

0100 - Assistência ao Trabalhador 289.035 247.475 86% 33 32 Pessoas

8705 - Auxílio Alimentação a Empregados 289.035 247.475 86% 33 32 Pessoas

331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIO AO TRABALHADOR 9.025.514 8.267.343 92% 61 64 Pessoas

0100 - Assistência ao Trabalhador 237.554 225.068 95% 61 64 Pessoas

8706 - Auxílio Transporte aos Empregados 29.628 27.542 93% 16 15 Pessoas

8707 - Assistência Social a Servidores 207.926 197.526 95% 45 49 Pessoas

0108 - Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador 8.787.960 8.042.275 92% 55.088 58.609 Pessoas

8788 - Promoção Social 8.787.960 8.042.275 92% 55.088 58.609 Pessoas

366 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 4.400.000 4.054.274 92% 3.438 3.438 Pessoas

0108 - Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador 4.400.000 4.054.274 92% 3.438 3.438 Pessoas

8772 - Curso de Alfabetização 4.400.000 4.054.274 92% 3.438 3.438 Pessoas

333 - EMPREGABILIDADE 54.300.801 51.235.961 94% 109.760 104.756 Pessoas

0108 - Qualificação Profissional do Trabalhador 54.300.801 51.235.961 94% 109.760 104.756 Pessoas

8729 - Qualificação Profissional na Área de Agropecuária e Agroindústria 54.300.801 51.235.961 94% 109.760 104.756 Pessoas

TOTAL 77.533.942 72.293.044 93%

Unidade

de MedidaAÇÃO/PROGRAMA/PRODUTO

Físico

∆%

Orçamentário

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

72

INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS

Acompanhamento do Orçamento anual – Receitas

A execução orçamentária decorrente das receitas correntes do exercício foi de R$

72.293.044,27 apresentando um índice de execução de 92,9% do total previsto na reformulação

orçamentária de 2017.

Na realização das receitas correntes, destaca-se a Receita de Contribuição (arrecadação) com

R$ 64.302.520,09 realizados neste ano representando 106,0% do total projetado para esta

rubrica, desta forma a arrecadação atingiu o montante financeiro de R$ 3.633.428 superior ao

valor previsto.

As receitas financeiras atingiram o valor de R$ 6.740.332,97, ou seja, 92,3% do previsto na

reformulação orçamentária.

As outras receitas foram realizadas R$ 970.280,27, ou seja, 67,6% do valor previsto. A previsão

de utilização de receitas de exercícios anteriores somente foi utilizada R$ 279.911, ou seja, 3,4%

do valor estimado.

Tabela 76 – Realização Orçamentária (Receitas)

RECEITA Previsto 2017 R$ Realizado 2017 R$ Δ%

Arrecadação s/produção 60.669.092 64.302.520 106,0%

Rendimentos de aplicações 7.300.000 6.740.333 92,3%

Outras Receitas 1.435.760 970.280 67,6%

Saldo de Exercícios Anteriores 8.129.090 279.911 3,4%

TOTAL 77.533.942 72.293.044 92,9%

Fonte: Reformulação Orçamentaria 2017/Departamento de Controladoria

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

Acompanhamento do Orçamento Anual - Despesas

Com relação às despesas orçamentárias, o valor realizado neste exercício atingiu o percentual

de 93,2% do total previsto no orçamento de 2017 reformulado.

Tabela 77 – Realização Orçamentária (Despesas)

DESPESA Previsto 2017 R$ Realizado 2017 R$ Δ%

Pessoal e Encargos Sociais 13.960.170 13.005.704 93,2%

Outras Despesas Correntes 62.120.226 59.162.163 95,2%

Investimentos 1.453.546 125.176 8,6%

TOTAL 77.533.942 72.293.044 93,2%

A realização dos investimentos ficou prejudicada principalmente por licitações que foram

concluídas entre os meses de novembro e dezembro/2017, a exemplo do Pregão Presencial nº

15/2017 que teve como objeto “Aquisição de 2.525 Cadeiras Universitárias”. As entregas das

cadeiras aos Sindicatos tiveram início em janeiro/2018, assim como a emissão das notas fiscais.

Portando o valor de R$ 645.390,00 será imobilizado e registrado no patrimônio somente em

2018, considerando que a previsão inicial deste investimento seria de R$ 800.000.

Nestas despesas, destacam-se os gastos com Qualificação Profissional do Trabalhador com R$

51.235.961 e Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador com R$ 8.042.275 que

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

73

correspondem a 71% e 11% respectivamente, do total das despesas orçamentárias realizadas

em 2017.

Importante salientar que as despesas estão devidamente ajustadas a determinação regimental

(mínimo de 80% na atividade fim e máximo de 20% no custeio da atividade meio) quanto à

distribuição da aplicação da arrecadação nas atividades da Área Meio (10,2%) e Área Fim

(89,8%).

ii.e - Principais desafios até 2018 e panorama geral dos desafios até o término da

vigência do Plano Estratégico.

O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de

2017.

iii. Conclusão iii.a- Avaliação do resultado iii.b- Ações para melhoria de desempenho

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

74

3.2. Informações Sobre a Gestão

Todas as informações relevantes relativas a desempenho da gestão de 2017 estão contempladas no item 3 e nos demais capítulos deste Relatório de Gestão.

3.3. Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico

O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de

2017.

4. Governança

4.1. Descrição das Estruturas de Governança

Conselho Administrativo: composto de cinco membros e igual número de suplentes, é o órgão Máximo no âmbito da Administração Regional do Estado do Rio Grande do Sul.

Tem a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes emendas do Conselho Deliberativo do Senar Administração Central, no que se refere ao planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação das atividades de toda a instituição.

Responsável pela análise e decisão sobre as principais diretrizes de atuação da administração regional.

Aprovação orçamentária do exercício, aprovação das demonstrações contábeis e financeiras trimestrais e do exercício.

Superintendência: Implantação das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo,

envolvendo: planejamento, programação, execução, acompanhamento e avaliação de toda a

atividade da instituição.

O SENAR-RS não conta com unidade de Auditoria Interna. A estrutura de Controle Interno

baseia-se em um Conselho Fiscal conforme descrevemos a seguir:

Conselho Fiscal: Composto de três membros, a ele compete acompanhar e fiscalizar a

execução financeira e orçamentária da Regional e emitir pareceres sobre matérias de sua

competência. É assessorado por Auditoria Externa e conta com o acesso a todas as informações

necessárias ao bom desempenho de suas funções. A base normativa é o Regimento Interno do

SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul.

4.2. Gestão de Risco e Controle Interno

A avaliação está estruturada conforme o quadro a abaixo, que dispõe diversas afirmativas sobre

os seguintes aspectos do sistema de controles internos da UPC: ambiente de controle, avaliação

de riscos, procedimentos de controle, informação e comunicação e monitoramento.

4.2.1 Avaliação da Qualidade e da Suficiência dos Controles Interno

Quadro 05 – Estrutura de Controles Internos da UPC

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à

consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu

funcionamento.

X

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

75

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos

por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da

unidade.

X

3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos

funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UPC na

elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de

ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de

definições claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência

da UPC. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos

resultados planejados pela UPC. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou

externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a

identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a

consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de

informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos

níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar

mudanças no perfil de risco da UPC, ocasionadas por transformações nos

ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem

tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à

tomada de decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar

sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais

ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e

inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente

estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado

ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

76

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis

e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada,

documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas

adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de

qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões

apropriadas.

X

25. A informação disponível à UPC é apropriada, tempestiva, atual, precisa e

acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos

grupos e indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das

responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da

UPC, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a

sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para

avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e

efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de

seu desempenho. X

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UPC.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UPC,

porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da

UPC.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UPC, porém,

em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UPC.

4.2.2 Avaliação dos Controles Internos pelo Chefe da Auditoria Interna

O SENAR-RS não conta com unidade de Auditoria Interna.

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

5.1. Canais de acesso do cidadão

O SENAR-RS adota desde o início de sua atuação, alguns canais de comunicação com a

população em geral, que objetiva o conhecimento dos trabalhos realizados pelo SENAR em todo

o Estado do Rio Grande do Sul.

No portal www.senar-rs.com.br, o visitante pode ter informações gerais sobre todas as ações e

oportunidades que a instituição pode oferecer por meio de suas ferramentas instrutivas, desde a

agenda dos cursos e atividades no Estado, bem como, notícias sobre os acontecimentos diários

na instituição.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

77

O portal também oferece links para baixar documentos instrutivos, como cartilhas, por exemplo,

bem como acesso a vídeos sobre atividades oferecidas.

Por meio do “fale conosco” o internauta pode selecionar sua necessidade nas opções sugestões,

reclamações, perguntas e diretamente ser atendido pelos atendentes da sede, que, dividem-se

em área técnica, comunicação e administrativo, conforme a dúvida em questão a ser respondida.

Este canal de comunicação chega a receber, em média, duas dúvidas técnicas diárias,

somando mais de 700 solicitações ano.

Além do portal, no momento, a recepção de reclamações, críticas, sugestões e elogios podem

ser realizadas utilizando os seguintes meios:

Através do telefone 51-3215-7500 e do fax: 51-3215-7502, do e-mail corporativo senar-

[email protected] e formulário de contato – fale conosco, disponíveis no site

www.senar.com.br; diretamente com as Regionais de Supervisão, lotadas em 10 (dez) regiões

do Estado.

Os contatos com a instituição (telefone, e-mail, site) são amplamente divulgados no material

entregue aos participantes dos eventos e em todo material publicitário, tais como, pastas,

canetas, blocos de anotações e no banner fixado nos eventos da instituição.

Atualmente o portal já está viabilizando o projeto de FAQ contendo as principais dúvidas dos que

acessam ao portal de forma rápida e acessível há quem necessitar.

Outro canal aberto diretamente com a comunidade foi o facebook Senar:

https://www.facebook.com/senarRS/. Durante o exercício 2017, ocorrerão interações, curtidas,

comentários e compartilhamento de poust. As publicações deste canal são diárias e vão desde

notícias até conteúdos de cursos utilizados como incentivos a melhoria da qualidade de vida e

aprendizado do universo de quem recebe.

A página do FACEBOOK do SENAR-RS ganhou 85 novos seguidores por mês com uma média

de 36 postagens no mesmo período. Alcançamos indiretamente 206 mil pessoas e obteve 88.643

curtidas. O SENAR-RS finalizou o ano com mais de 9 mil seguidores em sua página.

5.1.1 Ouvidoria: Estrutura e Resultado

O Senar-RS não possui uma estrutura de Ouvidoria.

5.1.2 Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) – Estrutura e Resultados

A entidade não possui um sistema estruturado de SAC – Serviço de Atendimento ao

cidadão.

5.2. Mecanismos de transparência sobre a atuação da unidade

Objetivando a transparência de seus atos o SENAR-RS disponibiliza, a toda a sociedade, as

informações em seu sítio institucional no endereço: http://www.senar-rs.com.br/.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

78

Quadro 06 – Acesso às Informações da Entidade

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

5.3. Avaliação dos Produtos e Serviços pelos Cidadãos-Usuários

5.3.1 Satisfação dos cidadãos-usuários ou clientes

A entidade não possui mecanismo para medir.

5.3.2 Avaliação dos impactos dos produtos e serviços para os beneficiários

A entidade não possui mecanismo para medir.

Outros documentos Endereço para acessoPeriodicidade da

atualização

Transparência http://www.senar-rs.com.br/transparencia Trimestral

Lei De Diretrizes

Orçamentárias - LDO

http://www.senar-

rs.com.br/transparencia/lei_de_diretrizes_orc

amentarias__ldo/3

Trimestral

Licitações e Contratos

http://www.senar-

rs.com.br/transparencia/licitacoes_e_contrato

s/8

Trimestral

Orçamento e Execução

Orçamentária - Exercício 2017

http://www.senar-

rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execuc

ao_orcamentaria__exercicio_2017/4

Trimestral

Orçamento e Execução

Orçamentária - Exercícios

Anteriores

http://www.senar-

rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execuc

ao_orcamentaria__exercicios_anteriores/5

Trimestral

Demonstrações Contábeis

http://www.senar-

rs.com.br/transparencia/demonstracoes_conta

beis/6

Trimestral

Gestão de Pessoalhttp://www.senar-

rs.com.br/transparencia/gestao_de_pessoal/7Trimestral

Licitações http://www.senar-rs.com.br/licitacoes Por Demanda

Contratos

http://www.senar-

rs.com.br/_system/scripts/download.php?file=

upload/wt_conteudo/35/8/3.pdf&name=contrat

os_vigentes_e_encerrados_em_2017.pdf

Trimestral

Transferências de Recursos

http://www.senar-

rs.com.br/_system/scripts/download.php?file=

upload/wt_conteudo/35/8/9.pdf&name=transfer

encia_de_recursos_do_1o_ate_3o_trimestre_

de_2017.pdf

Trimestral

Relatórios de Gestão (últimos

5 anos)

http://www.senar-

rs.com.br/senar/relatorios_de_gestaoAnual

Legislação Aplicável ao Senar-

RShttp://www.senar-rs.com.br/senar/legislacao Por Demanda

Trabalhe Conoscohttp://www.senar-

rs.com.br/senar/trabalheconoscoPor Demanda

Fale Conosco http://www.senar-rs.com.br/faleconosco Por Demanda

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

79

6. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis

6.1. Desempenho financeiro do exercício

Acompanhamento da Receita x Despesa

A arrecadação do SENAR-RS, oriunda da contribuição compulsória sobre a comercialização

agropecuária, corresponde a 89,3% da receita total. O volume da arrecadação decorre da

comercialização da produção agropecuária do Estado.

A arrecadação sofre as variações conforme o volume comercializado e o preço praticado no

mercado para os produtos agropecuários.

Neste exercício a receita com arrecadação foi R$ 64.302.520, ou seja, 12% superior ao ano de

2016 que foi de R$ 57.435.276.

O gráfico seguir demonstra o comparativo mensal da Arrecadação Efetiva realizada em 2017

e 2016.

Gráfico 03 – Comparativo da Arrecadação 2017 /2016

(*) Arrecadação Efetiva realizada em 2017 e 2016

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

1º Trimestre (janeiro a março)

O mês de janeiro apresentou redução de 4,3%, fevereiro crescimento de 10,7% e março o

crescimento foi de 7% na comparação com o mesmo período de 2016.

No geral este crescimento de 4,3% representou um acréscimo monetário de R$

427 mil no comparativo com o primeiro trimestre de 2016.

2º Trimestre (abril a junho)

O mês de abril apresentou crescimento de 22%, maio redução de 6,9% e junho redução de 3,3%

no comparativo com segundo trimestre de 2016. Desta forma a arrecadação efetiva realizada

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Realizado em 2016 "Acima" Realizado em 2016 "Abaixo" Realizado em "2016"

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

80

neste trimestre de 2017 foi de R$ 21.784.672 contra R$ 21.553.044 arrecadado no segundo

trimestre de 2016.

No geral apresentou um pequeno crescimento de 1,1% em termos monetários

representa o valor de R$ 231 mil na comparação o período de 2016.

3º Trimestre (julho a setembro)

O mês de julho apresentou redução de 3,3%, agosto crescimento de 62,3% e setembro

crescimento 10,3% no comparativo com terceiro trimestre de 2016. Desta forma a arrecadação

efetiva realizada neste trimestre de 2017 foi de R$ 18.601.469 contra R$ 15.688.735 arrecadado

no trimestre de 2016.

No geral apresentou crescimento de 18,6% em termos monetários representa o

valor de R$ 2.912.734 mil na comparação com o 3º trimestre de 2016.

4º Trimestre (outubro a dezembro)

Este trimestre foi o que apresentou os melhores percentuais médios de crescimento no ano de

2017, na ordem de 30,4%, com destaque para o mês de novembro que apresentou o crescimento

de 34,5% no comparativo com o mesmo período de 2016.

Tabela 78 – Comparativo da Arrecadação Trimestral

Período Realizado

Em "2016" R$ % 2016

Participação Realizado

Em "2017" R$ ∆%

Período % 2017

Participação Diferenças

R$

1º trim. 9.971 17,4% 10.397 4,3% 16,2% 427

2º trim. 21.553 37,5% 21.784 1,1% 33,9% 231

3º trim. 15.402 26,8% 18.601 20,8% 28,9% 3.199

4º trim. 10.509 18,3% 13.519 28,6% 21,0% 3.010

Total 57.435 100,0% 64.303 12,0% 100,0% 6.867

Arrecadação Efetiva realizada em e 2016

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

O segundo trimestre de 2017 foi que apresentou a maior percentual de participação (33,9%) fato

este que também se repete no 2º trimestre de 2016 (37,5%). Em termos de valores o terceiro

trimestre de 2017 foi o que apresentou o melhor resultado no comparativo com o ano de 2016.

Desta forma a arrecadação total em 2017 foi superior em R$ 6.867 milhões, ou seja, 12% acima

do valor realizado em 2016.

COMPARATIVO: RECEITA TOTAL x DESPESAS TOTAL

Receitas Correntes

As receitas do SENAR-RS decorrem de sua arrecadação, acrescida das rendas sobre aplicações

financeiras e outras receitas. O gráfico a seguir apresenta a participação destas receitas no total

de receitas arrecadadas neste exercício de 2017.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

81

Gráfico 04 – Composição das Receitas Correntes 2017

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

A arrecadação do SENAR-RS, oriunda da contribuição compulsória principalmente sobre a

comercialização agropecuária, é a principal fonte de recursos desta Regional correspondendo

por 89,3% da receita total. Os rendimentos de aplicações financeiras correspondem a 9,4% e as

outras receitas 1,3% da Receita Total.

Tabela 79 – Comparativo Receitas

Tipo Exercício de 2016

R$ Exercício de 2017

R$ Δ%

Arrecadação 57.435.277 64.302.520 12,0%

Rendimentos de Aplicação 8.846.418 6.740.333 -23,8%

Outras Receitas 1.254.678 970.280 -22,7%

Total 67.536.373 72.013.133 6,6%

Fonte: Demonstração da Variações Patrimoniais e Balancete Contabil - DAF/Controladoria

As receitas de aplicações financeiras tiveram redução de 23,8% decorrentes da redução das

taxas praticadas pelo mercado financeiro (rendeu 9,93% em 2017 contra 14% em 2016). Desta

forma os rendimentos de aplicações financeiras apresentaram redução de R$ 2.106.085 no

comparativo com o exercício passado.

Outras receitas (R$ 970.280) são compostas pela execução do convenio Negócio Certo

Rural/Sebrae-RS (R$ 325.964, Programa Cidadania Rural/Senar-AC (R$183.817), Patrocínio

Programa Agrinho (R$ 100.000), Matérias Instrucional e Institucional (R$ 149.249), recebidos do

Senar Administração Central e Receitas Diversas (R$ 211.250) compostas de Descontos

Recebidos e Juros Ativos.

Comparado com o mesmo período do exercício anterior houve aumento na receita total na

ordem de 6,6%, decorrente principalmente do crescimento da arrecadação de 12% (R$

6.867.243).

Arrecadação

89,3%

Rendimentos de

Aplicação

9,4%

Outras Receitas

1,3%

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

82

Despesas Correntes

Na tabela a seguir apresenta comparativo dos principais grupos de despesas realizadas em

2016/2017.

Tabela 80 – Comparativo Principais Grupos de Despesa

Principais Grupos Exercício de 2016 R$ Exercício de 2017 R$ Δ%

Eventos de FPR e PS (PAT) 29.198.466 30.591.813 4,8%

Pessoal e Encargos 13.727.426 14.708.372 7,1%

Serviços Terceiros PJ 11.239.870 11.161.834 -0,7%

Demais Despesas 2.255.374 2.317.182 2,7%

Execução de Convênios 6.749.349 9.725.024 44,1%

Total 63.170.484 68.504.225 8,4% Fonte: Balancete Contabil - DAF/Controladoria

As principais variações ocorridas nas despesas ocorrerão nos seguintes grupos:

Despesas com Eventos de FPR e PS: O aumento 4,8% decorre principalmente das

despesas com os programas alfa, agrinho, consultorias JPC, as ações de FPR e

atividades PS.

Pessoal e Encargos: Decorre principalmente pela aplicação do reajuste da convecção

coletiva de trabalho 2017/2018, em 4,57% e pela contratação de novos funcionários para

o polo da Rede e-Tec, assessores e técnicos;

Serviços de Terceiros PJ: Este grupo de despesa apresentou redução de 0,7% no

comparativo com 2016. Fazem parte desta rubrica as despesas com: material de

consumo; alugueis e condomínios, correios e malotes, despesas com viagens,

hospedagem, participação em feiras e ventos, propaganda e publicidade, serviços

técnicos profissionais, divulgação institucional, entre outras;

Pessoal e Encargos: Decorre principalmente pela aplicação do reajuste da convecção

coletiva de trabalho 2017/2018, em 4,57% e pela contratação de novos funcionários para

o polo da Rede e-Tec, assessores e técnicos;

Execução de Convênios: Despesas decorrentes das prestações de contas dos termos

de cooperação com as entidades Fetag, Casa Rural e SEBRAE/RS. A variação

monetária decorreu principalmente da prestação parcial do Programa Juntos para

Competir no valor de R$ 2.459.836;

Demais Despesas: São compostas por alugueis, taxas bancarias, membros dos

conselhos, depreciações e amortizações entre outras apresentaram aumentos

condizentes com o nível da operação sem alterações que mereçam destaque.

Sendo assim a despesa total foi superior em 8,4% em relação ao exercício de 2016. Desta

forma face os valores apresentados apuramos o resultado econômico deste exercício na ordem

de R$ 3.508.908 contra o resultado realizado no ano passado (2016) de R$ 4.365.889, ou seja,

redução de 19,6%.

Tabela 81 – Comparativo: Receita X Despesa = Resultado

Tipo Exercício de 2016

R$ Exercício de 2017

R$ Δ%

Receita Total 67.536.373 72.013.133,3 6,6%

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Despesa Total - 63.170.484 - 68.504.225,2 8,4%

Resultado 4.365.889 3.508.908 -19,6%

Fonte: Balanço Patrimonial e Balancete Contabil - DAF/Controladoria

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

CDB Swap

As sobras de caixa sem previsão de utilização em curto e médio prazo são aplicadas em CDI1 e

CDB2 no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Estas aplicações neste mestre apresentou

o valor de R$ 6.314.995 a título de rendimentos.

Tabela 82 – Comparativo: Aplicações Financeiras

Movimentação em Banco do Brasil R$

Caixa Econômica Federal R$

Banco do Brasil Resgate

Automático TOTAL R$

SALDO INICIAL 46.909.762 18.634.038 699.699 66.243.500

Rendimentos 4.399.604 1.915.391 191.327 6.506.322

Aplicação 4.997.654 - 48.700.000 53.697.654

Transferência - - - -

Resgate -10.623.546 - - 48.134.358 - 8.757.904

SALDO FINAL 45.683.474 20.549.430 1.456.669 67.689.573

Fonte: Balancete Contábil - Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

Resgate Automático

Além da aplicação financeira de longo prazo com juros atrelados ao CDI, mantivemos a

alternativa de rendimento do capital através da aplicação dos valores de curto prazo em conta

com resgate automático, utilizado conforme a necessidade de caixa.

Esta aplicação produziu, neste exercício R$ 191.327 de rendimentos, apresentando um saldo

final na ordem de R$ 1.456.669.

Situação Financeira - Liquidez

A Situação financeira do SENAR-RS se mantém num ótimo nível como pode ser comprovado

pelo cálculo dos índices de liquidez, que demonstra a capacidade de pagamento das dívidas em

curto prazo.

Tabela 83 – Comparativo: Índices de Liquidez

Índices Exercício de 2017 Exercício de 2016 Situação

Liquidez Corrente R$ 23,16 R$ 19,99 De disponibilidade para cada R$ 1,00 de obrigações a

pagar. Liquidez Seca R$ 23,04 R$ 19,94

Liquidez Imediata R$ 20,40 R$ 18,18

Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria

6.2. Principais Contratos Firmados

O Senar-RS apresenta na tabela seguir os 10 maiores contratos firmados no exercício a que se

refere a prestação de contas.

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Tabela 84 – Dez Principais Contratos Firmados

Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria Situação do Contrato: Ativo Normal (A), Ativo Prorrogado (P), Encerrado (E); Natureza do Contrato: Ordinário (O) ou (E). Emergencial; Elemento da Despesa: (3) Despesas Correntes

A seguir tabela trazendo informações sobre os contratos, em relação aos quais houve pagamento

no exercício a que se refere a prestação de contas. Os contratos estão listados em ordem

decrescente dos maiores pagamentos ocorridos no exercício de 2017.

Tabela 85 – Dez Principais Contratos Pagos

Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria Situação do Contrato: Ativo Normal (A), Ativo Prorrogado (P), Encerrado (E); Natureza do Contrato: Ordinário (O) ou (E). Emergencial;

Elemento da Despesa: (3) Despesas Correntes

Contrato/Ano Objeto Favorecido CNPJ/CPFModalidade de

Licitação

Data da

ContrataçãoSituação Natureza

Elemento

da

Despesa

Valor Total Observações

CT 2017Locação de Salas para as Instalações da

sede do SENAR-RS

Federação da Agricultura

do Estado do Rio Grande

do Sul - FARSUL

92742220000109Dispensa com

base no Art.9,VI16/11/2017 (A) (O) (3) 2.160.000,00

CT 004/0-2017

Serviços de Montegem e Desmontagem de

Estruturas de Estande na EXPODIRETO e

EXPOAGRO 2017

C & C Eventos Ltda. - ME 08100730000176 Convite 14/02/2017 (A) (O) (3) 492.474,00

AF 187/2017Produção Gráfica de Revistas do

Programa AGRINHO 2017 - tema saúde

COAN Indústria Gráfica

Ltda86444791000164

Pregão sem

Registro de

Preço

06/07/2017 (A) (O) (3) 409.504,50

CT 043/1 - 2017Serviços de Montagem e Desmontagem de

Estruturas de Estande para Expointer 2017C & C Eventos Ltda. - ME 08100730000176 Convite 15/08/2017 (A) (O) (3) 370.000,00

CT 008/0 - 2017Locação de Imóvel para instalação de Polo

da Rede E-Tech - São Sepé

Sindicato Rural de São

Sepé97224380000180

Dispensa com

base no Art.9,VI17/03/2017 (A) (O) (3) 272.160,00

TC 041/0 - 2017

Conjugação de esforços para desenvolver

as ações necessárias à operacionalização

do PROGRAMA ALFA 2017

Sindicato Rural de Santo

Augusto90870544000105

Dispensa com

base no Art.9,IX06/03/2017 (A) (O) (3) 227.464,93

TC 004/0 - 2017

Conjugação de esforços para desenvolver

as ações necessárias à operacionalização

do PROGRAMA ALFA 2017

Sindicato dos

Empregadores Rurais de

Arvorezinha

89657068000151Dispensa com

base no Art.9,IX06/03/2017 (A) (O) (3) 194.965,46

CT 063/0-2017

Serviços de Copa, Limpeza e Conservação

com fornecimento de materiais e

equipamentos

Commapor Segurança e

Serviços de Mão de Obra

Ltda. EPP

18351780000180

Pregão sem

Registro de

Preço

01/12/2017 (A) (O) (3) 193.000,00

TC 012/0 - 2017

Conjugação de esforços para desenvolver

as ações necessárias à operacionalização

do PROGRAMA ALFA 2017

Sindicato Rural de Erechim 89432785000185Dispensa com

base no Art.9,IX06/03/2017 (A) (O) (3) 170.965,67

ATA RP 01/2017Produção Gráfica de Cartilhas de FPR e

de PS

Gráfica e Editora Sólidus

Ltda03860879000130

Pregão com

Registro de

Preço

17/03/2017 (A) (O) (3) 170.000,00

Contrato/Ano Objeto Favorecido CNPJ/CPFModalidade de

Licitação

Data da

ContrataçãoSituação Natureza

Elemento

da

Despesa

Valor Pago Observações

CT 037/0 - 2014 Serviços Educacionais Especializados

Cooperativa dos

Técnicos do Noroeste do

Estado do Rio Grande do

Sul - UNITEC

01404787000110Dispensa com

base no Art.9,XII06/05/2014 (A) (O) (3) 6.504.969,97

CT 016/0 - 2014 Serviços Educacionais Especializados

Cooperativa dos

Profissionais Liberais do

Brasil Ltda. - COOPLIB

02929157000121Dispensa com

base no Art.9,XII28/03/2014 (A) (O) (3) 3.395.303,54

CT 062/0 - 2015 Serviços Educacionais EspecializadosCooperativa Florestal

Ltda. - FLORACOOP06090593000100

Dispensa com

base no Art.9,XII23/11/2015 (A) (O) (3) 1.851.904,58

Sem Número Assistência Médica a FuncionáriosUnimed Porto Alegre -

Cooperativa Médica Ltda87096616000196

Inexigibilidade

por Compra

Direta

01/02/2017 (A) (O) (3) 1.029.135,27

CT 47/0-2016

Prestação de serviços de fornecimento

de passagens aéreas nacionais e

internacionais, serviços de

documentação e passaportes, reservas

de hotéis, locações de veículos e

serviços gerais de agência de viagens.

Roma Tour Viagens e

Turismo Eireli23532550000157

Dispensa com

base no Art.9,I01/07/2016 (P) (O) (3) 1.016.485,48

CT 004/0-2017

Serviços de Montegem e

Desmontagem de Estruturas de

Estande na EXPODIRETO e

EXPOAGRO 2017

C & C Eventos Ltda. - ME 08100730000176 Convite 14/02/2017 (A) (O) (3) 862.474,00

Sem NúmeroServiços Temporários conforme a

Lei 6.019/74

Mattos e Jardim

Consultoria de Recursos

Humanos Ltda

13683598000102Dispensa com

base no Art.9,I23/01/2017 (A) (O) (3) 828.292,01

CT 2013/4 Locação de Salas para as Instalações

da sede do SENAR-RS

Federação da Agricultura

do Estado do Rio Grande

do Sul - FARSUL

92742220000109Dispensa com

base no Art.9,VI01/03/2013 (P) (O) (3) 702.022,78

CT 9912286491-

2016

Serviços de Remessas Expressas

SEDEX, Mala Direta e Postal

Domiciliária

Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos -

ECT

34028316002661Dispensa com

base no Art.9,IX11/11/2016 (A) (O) (3) 626.067,61

CT 023/0 - 2015

Locação de 2 conjuntos comerciais

(1103 e 1004) para escritórios da

Administração Regional.

Danilo de Andrade Maia 0022407456068Dispensa com

base no Art.9,VI01/04/2015 (P) (O) (3) 535.435,98

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

85

6.3. Transferências, Convênios e Congêneres

6.3.1 Transferências para Federações e Confederações

Tabela 86 – Transferências para Federações

Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria

TipoNº do

Instrumento

Descrição Sucinta Do

Objeto PactuadoConvenente CNPJ

Valor Transferido

Senar-RS

Valor da

ContrapartidaValor Total

Data da

FirmaturaSituação Natureza

Observações

Gerais

Termo de

Cooperação

Técnica e

Financeira

TC 054/0 -

2017

Execução do projeto

"Formação e

Capacitação de

Dirigentes e Lideranças

para Mobilizar,

Multiplicar e Organizar

os Trabalhadores Rurais

do Rio Grande do Sul".

Federação dos

Trabalhadores na

Agricultura no Estado do

Rio Grande do Sul -

FETAG/RS

92886860000192 1.710.000,00R$ 190.000,00R$ 1.900.000,00R$ 01/03/2017 (A) (O)

PatrocínioCT 047/0 -

2017

Apoio à comercialização

dos Produtos das

Agroindústrias

Familiares e

Apresentação das

Casas Familiares com

experiências exitosas na

feira da Agricultura

Familiar - Expointer

2017.

Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Rio Grande do Sul - FETAG/RS92886860000192 116.298,60R$ -R$ 116.298,60R$ 14/08/2017 (A) (O)

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86

6.3.2 Convênios e. Congêneres

Tabela 87 – Transferências Termos de Cooperação e Convênios

Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria

TipoNº do

Instrumento

Descrição Sucinta Do

Objeto PactuadoConvenente CNPJ

Valor Transferido

Senar-RS

Valor da

ContrapartidaValor Total

Data da

FirmaturaSituação Natureza

Observações

Gerais

ConvenioCT 019/0 -

2017

Conjugação de esforços

para implementação do

Programa Juntos para

Competir - PROJETOS

FINALÍSTICOS - 2017

Serviço de Apoio às

Micro e Pequenas

Empresas do estado

do Rio Grande do Sul -

SEBRAE/RS

87112736000130 6.717.542,00R$ 7.210.598,16R$ 13.928.140,16R$ 12/01/2017 (A) (O)

Termo de

Cooperação

Técnica e

Financeira

TC 054/0 -

2017

Execução do projeto

"Formação e Capacitação de

Dirigentes e Lideranças para

Mobilizar, Multiplicar e

Organizar os Trabalhadores

Rurais do Rio Grande do

Sul".

Federação dos

Trabalhadores na

Agricultura no Estado

do Rio Grande do Sul -

FETAG/RS

92886860000192 1.710.000,00R$ 190.000,00R$ 1.900.000,00R$ 01/03/2017 (A) (O)

Termo de

Cooperação

Tecnica e

Financeira

TC 004/0 -

2016

Execução do Projeto

“CAMINHANDO COM O

SENAR-RS: CAPACITAR,

PRODUZIR E HABILITAR”, o

qual contempla o

desenvolvimento de ações

de capacitação, informação e

divulgação.

CASA RURAL -

Centro de

Agronegócio do

Estado do Rio Grande

do Sul

05771195000197 300.600,00R$ 33.400,00R$ 334.000,00R$ 01/04/2016 (A) (O)

Referente a

uma parcela em

2017

Termo de

Cooperação

Tecnica e

Financeira

TC 056/0 -

2017

Execução do Projeto

“CAMINHANDO COM O

SENAR-RS: CAPACITAR,

PRODUZIR E HABILITAR”, o

qual contempla o

desenvolvimento de ações

de capacitação, informação e

divulgação.

CASA RURAL -

Centro de

Agronegócio do

Estado do Rio Grande

do Sul

05771195000197 1.540.712,70R$ 171.190,30R$ 1.711.903,00R$ 31/03/2017 (A) (O)

ConvenioCT 363/0 -

2017

Realização conjunta da

montagem e

operacionalização do Salão

do Empreendedor no

estande coletivo do

programa Juntos Para

Competir (JPC) na Expointer

Serviço de Apoio às

Micro e Pequenas

Empresas do estado

do Rio Grande do Sul -

SEBRAE/RS

87112736000130 470.772,08R$ 764.850,17R$ 1.235.622,25R$ 01/08/2017 (A) (O)Em processo de

análise

PatrocínioCT 047/0 -

2017

Apoio à comercialização dos

Produtos das Agroindústrias

Familiares e Apresentação

das Casas Familiares com

experiências exitosas na

feira da Agricultura Familiar -

Expointer 2017.

Federação dos

Trabalhadores na

Agricultura no Estado

do Rio Grande do Sul -

FETAG/RS

92886860000192 116.298,60R$ -R$ 116.298,60R$ 14/08/2017 (A) (O)

PatrocínioCT 059/0 -

2017

Atividades de Promoção

Social Rural com o fim de

promover o atendimento

qualificado para diagnóstico

precoce do câncer de mama.

IMAMA - Instituto da

Mama do Rio Grande

do Sul

97129878000163 -R$ -R$ 286.000,00R$ 26/10/2017 (A) (O)Sem Repasse

em 2017

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

87

Análise sobre a Situação da Gestão das Transferências Vigentes no Exercício

A gestão das transferências de recursos financeiros apresenta rotinas que já estão devidamente

incorporadas nos instrumentos contratuais e absorvidas pelas entidades que captam recursos

do SENAR-RS para a realização de ações de objetivos comuns.

Estas rotinas incluem todas as etapas da realização de uma cooperação, desde a elaboração do

Plano de Trabalho contendo a descrição completa dos objetivos, recursos a serem utilizados,

cronogramas de desembolso, fiscalização e prestação de contas.

A Instrução Normativa 16/2010 “Critérios para Análise de Prestação de Contas” que tem o

objetivo padronizar os procedimentos para a realização da análise das Prestações de Contas

e visa atribuir as reponsabilidades pela correta aplicação dos procedimentos descritos as áreas

envolvidas na análise dos processos de prestação de contas.

O acompanhamento físico, realizado pelo pessoal de campo, continua a ser de vital importância

para o aperfeiçoamento das análises das prestações de contas.

No exercício de 2017 todas as transferências e as prestações de contas ocorreram dentro da

normalidade sem ocorrências significativas. No item “d.5 Termos de Cooperação Técnica e

Financeira” consta uma análise sucinta sobre as realizações dos termos de cooperação.

6.4. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Os bens do ativo imobilizado foram registrados pelo valor de aquisição, não havendo reavaliação

de bens. A depreciação e amortização são calculadas pelo método linear, baseadas na vida útil

dos bens e com percentuais permitidos pela legislação tributária.

Está previsto para 2018 adoção da NBC T16.10 que estabelece critérios e procedimentos para

a avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor

público. É importante lembrar que somente a partir do exercício de 2017 a contabilidade do

Senar-RS atendendo à determinação do Acordão nº 699/2016 – TCU Plenário, adequou as

práticas contábeis a NBC T 16.

6.5. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

O Senar-RS adota o Custo Médio: Este método, também chamado de método da média

ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos

efetivos. Atualmente, o levantamento dos custos é feito pelo sistema “SIGES”, tendo uma melhor

aplicação nas atividades finalísticas. Estes podem ser apuradas, levando-se em consideração

os custos com: Horas Técnica de Instrutória, Mobilização e Organização, Material de Expediente,

Material Instrucional (cartilhas), Encargos Sociais, Remessa de Material dos Cursos e

Treinamentos e etc.

No tocante as compras de insumos empregados nas suas atividades, o SENAR-RS possui um

departamento de apoio administrativo, que centraliza todos os orçamentos para as compras, o

sistema de compras registra todos os dados da compra e é fonte de consulta para apuração dos

custos.

6.6. Demonstrações Contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e notas explicativas.

As demonstrações contábeis exigidas são:

Balanço Patrimonial;

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88

Balanço Financeiro;

Balanço Orçamentário;

Demonstrações das Variações Patrimoniais;

Demonstrações dos Fluxos de Caixa;

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido;

Notas Explicativas.

O endereço eletrônico onde estão postadas Demonstrações Contábeis é o seguinte:

http://www.senar-rs.com.br/transparencia/demonstracoes_contabeis/6

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

89

7. Áreas Especiais da Gestão

7.1. Gestão de Pessoas, Terceirizados e Custos Relacionados

Atualmente o SENAR-RS possui 89 (oitenta e nove) funcionários, sendo que 1 (um) encontra-se

em afastamento previdenciário.

a) Demonstração da Força de Trabalho

Quadro 06 – Força de Trabalho Apurada em 31/12

Classificação do Quadro de Pessoal

Lotação em 2017 Lotação em 2016

Efetiva Ingressos Egressos Efetiva Ingressos Egressos

Provimento Efetivo 55 7 12 57 10 10

Estrutura Básica 34 3 0 31 4 0

Contratos Temporários 1 12 11 2 9 7

Total 90 22 23 90 23 17

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

b) Demonstração da Distribuição da Força de Trabalho, discriminando efetivos e

temporários.

Quadro 07 – Distribuição da Força de Trabalho em 31/12

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva 2017 Lotação Efetiva 2016

Área Meio Área Fim Área Meio Área Fim

Funcionários em Cargos Efetivos 29 60 32 56

Empregados com Contratos Temporários 1 0 1 1

Total de Pessoal 30 60 33 57

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

c) Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no

âmbito da unidade jurisdicionada, especialmente no contexto da execução da sua

atividade-fim.

Durante o exercício de 2017 não foram realizados estudos desta natureza.

d) Qualificação da Força de Trabalho

Quadro 08 – Nível de Escolaridade dos Funcionários

Nível de Escolaridade 2017 Quant. Δ% 2016 Quant.

Ensino Médio Incompleto 3 3% 3

Ensino Médio Completo 8 9% 7

Superior Incompleto 12 13% 12

Superior Completo 44 49% 44

Pós-Graduação 16 18% 16

Mestrado 4 4% 4

Doutorado 2 2% 2

Total 89 100% 88

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

90

e) Descrição das Iniciativas da UJ para Capacitação e Treinamento dos Servidores nela

lotados.

Visando a qualificação de seu quadro de colaboradores, técnicos e administrativos o SENAR

investe na educação continuada e na capacitação técnica de seus recursos humanos. O auxilio

educação a formação eleva a capacidade laborativa do pessoal e qualifica nossa mão de obra.

Tabela 88 – DRH – Desenvolvimento Recursos Humanos - Funcionários

Eventos Turmas Part. Carga

Horária

Curso de Língua Estrangeira 1 1 116

Doutorado em Economia do Desenvolvimento 1 1 54

1° Fórum Sul-Brasileiro de Relações do Trabalho 1 2 6

1º Seminário sobre Governança, Gestão de Riscos e Compliance 1 1 8

XIV Núcleo Nacional de Entidades Integrantes do Sistema "S" 1 1 24

Treinamento Kaspersky 1 2 24

11° Pregão Week (Oficina de Técnicas e Métodos de Prevenção e Detecção de Fraudes no Pregão e Oficina de Planejamento da Contratação de acordo com a IN 05/2017)

1 1 34

11° Pregão Week (Oficina de Cotação Eletrônica e Oficina de Boas Práticas na realização de Pregões Presenciais e Eletrônicos)

1 1 34

e-Social em Debate 1 4 4

Auditoria nas Entidades do Sistema "S" e o Papel do Tribunal de Contas da União

1 3 16

Total 10 17 320

Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Recursos Huamnos.

Desta forma, neste exercício foram computadas 320 horas de capacitação para 17 funcionários

em 10 turmas.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

91

f) Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos

Quadro 09 - Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos

Fonte: Divisão de Administração e Finanças /Controladoria (*) Adicional de Tempo de Serviço conforme determinado pela Convenção Coletiva de Trabalho.

(**) Indenizações Trabalhistas decorrentes de "Desligamentos de Funcionários”.

(***) Horas Extras, Integrações, Adicional Noturno e Diárias de Viagem.

Férias 13º Salário Adicionais (*)Indenizações

(**)

Benefícios

Assistenciais

Demais

despesas

variáveis (***)

2016 R$ 6.781.510,72 R$ 946.021,11 R$ 675.893,97 R$ 349.151,95 R$ 10.092,24 R$ 681.888,94 R$ 291.314,20 R$ 9.735.873,13

2017 R$ 7.451.749,01 R$ 998.626,84 R$ 716.446,73 R$ 415.761,89 R$ 26.860,75 R$ 753.205,42 R$ 260.709,18 R$ 10.623.359,82

Tipologias/

Exercícios

Vencimentos e

vantagens fixas

Despesas Variáveis

Total

Exerc

ício

s

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

92

h). Descrever os principais riscos identificados na gestão de pessoas da unidade

jurisdicionada e as providencias adotadas para mitigá-los;

Embora o SENAR-RS atue num mercado descrito como cativo, a ideia da retenção de talentos

humanos aplica-se objetivamente, dada a perseguição dos princípios da efetividade e

economicidade dos seus recursos.

a) Risco de grave comprometimento da missão institucional

A entidade avalia como remota a possibilidade de grave comprometimento da missão

institucional decorrente de fator interno com origem na estrutura de pessoal.

b) Ações estratégicas de médio e longo prazo para mitigar os riscos relacionados ao

pessoal

A entidade utiliza os seguintes instrumentos de gestão de pessoas com vistas a minimizar os

riscos de comprometimento da sua missão institucional:

Plano de cargos e salários;

Política de benefícios relacionados a saúde, alimentação e deslocamento;

Política de permanente incentivo a formação e a desenvolvimento profissional;

Estes procedimentos atuam como fatores importantes na retenção dos funcionários, com isso

buscamos manter sempre o quadro adequado em termos de número de funcionários e de

capacidade técnica e intelectual, colaborando para o alcance dos objetivos estabelecidos.

i). Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas.

O SENAR-RS não utiliza indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas.

7.2. Remuneração do Corpo de Dirigentes e Conselheiros

Os membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal do SENAR-RS, não são remunerados. No

caso dos Chefes de Divisão e Superintendente, conforme artigo 7º da Portaria TCU nº 65 de

28/02/2018, as informações solicitadas neste item, serão apresentadas no item 10.5 Anexo deste

Relatório de Gestão – Banco de Dados. ”

7.3. Gestão de Patrimônio Imobiliário

O SENAR-RS está sediado no município de Porto Alegre-RS, não possui imóvel próprio,

utilizando escritórios locados. Possui ainda um Centro de Formação Profissional Rural, no

município de Esteio/RS, instalado no Parque de Exposições Assis Brasil, cedido pelo Governo

do Estado do Rio Grande do Sul com de seção de uso temporário conforme abaixo relacionados.

7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade

O SENAR-RS, em 2017, deu continuidade a adoção de políticas atreladas à sustentabilidade

ambiental em suas atividades e aquisições.

a) Detalhamento das políticas adotadas pela UPC para estimular a SUSTENTABILIDADE:

Compras e contratações sustentáveis: O SENAR-RS incorporou em suas compras e

contratações, elementos de sustentabilidade como a utilização de material de limpeza

biodegradável e aquisição de papel proveniente de madeira de reflorestamento e

produtos, equipamentos e materiais provenientes materiais recicláveis.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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Coleta Seletiva de Lixo: Mantemos a COLETA SELETIVA DE LIXO no escritório sede.

Tal providência visa promover a consciência cidadã através da prática da coleta seletiva

de lixo. Foram instalados postos de coleta de lixo seletivo para posterior destinação a

empresas especializadas na atividade de reciclagem.

TI Verde: O SENAR-RS já adota o descarte de lixo eletrônico e a aquisição de

equipamentos de informática com baixo consumo de energia, entre outros. O SENAR-RS

implantou o Projeto de Reaparelhamento de TI onde dos os equipamentos de informática

são substituídos de 03 em 03 anos sempre buscando equipamentos mais modernos,

eficientes e econômicos que visam à sustentabilidade ambiental. Todos os usuários são

conscientizados a desligar seus equipamentos de informática caso isto não ocorra será

ativado o dispositivo de hibernação dos computadores, que propicia menor consumo de

energia após um tempo de inatividade.

Materiais sustentáveis (suprimentos de informática). No caso dos toners o recolhimento

é realizado pela empresa que mantém a locação das impressoras. Após a utilização, os

cartuchos são recolhidos e encaminhados ao setor responsável que providencia o

descarte sustentável.

Redução do consumo de papel: foram implantadas impressoras departamentais,

impressão em frente e verso, monitoramento de papel usado para impressão e cópias,

através de uma central de reprografia. Serão desenvolvidas ações de conscientização

para evitar desperdícios. Sempre que possível são utilizados papeis reciclados para a

impressão. Adota-se ainda a prática de reaproveitamento dos papéis utilizados para a

confecção de blocos-rascunho.

Energia elétrica: A substituição do sistema de refrigeração, por outras mais modernas e

fabricadas dentro dos padrões de economia e sustentabilidade, que além de serem mais

eficientes quanto ao consumo de energia, não utilizam água no processo de refrigeração.

Foram implantados sensores de movimento em banheiros visando economia de energia.

Desligamento individual do sistema de iluminação por departamento ou área de trabalho

no caso de não ter atividade no dia. Todo o sistema de iluminação é composto por

lâmpadas fluorescentes mais eficientes de 20 watts, economizando energia, sem perda

de luminosidade.

8. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle

8.1. Tratamento de Determinação e Recomendações do TCU

Durante o exercício de 2017 não ocorreram diligências e deliberações do Tribunal de Contas da

União.

8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno

No exercício de 2017 não tem recomendação da CGU que permanecem pendentes de

cumprimento.

8.3. Tratamento de Recomendações da Auditoria Interna

O Senar-RS não possui unidade de auditoria interna.

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SENAR-RS – Relatório de Gestão 2017

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9. ANEXOS E APÊNDICES

9.1. Demonstrações Contábeis Previstas na Lei 6404/76 Incluindo as Notas Explicativas

Responsabilidade do Departamento Nacional.

9.2. Outras análises referentes às entidades do Sistema

Responsabilidade do Departamento Nacional.

9.3. Quadros e Tabelas e Figuras Complementares

Todas as informações relevantes relativas a desempenho da gestão de 2017 estão contempladas neste Relatório de Gestão.

10. ANEXOS: Banco de Dados

Publicado no Sistema de Prestação de Contas Anuais ao TCU.

10.1. Licitações e Contratos

10.2. Transferências de Recursos

10.3. Receitas da Entidade

10.4. Despesas da Entidade

10.5. Remuneração de Empregados

Porto Alegre, 12 de abril de 2018.

GEDEÃO SILVEIRA PEREIRA Presidente do Conselho Administrativo

GILMAR TIETBÖHL RODRIGUES Superintendente

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Tribunal de Contas da União

RECIBO DE ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

Unidade prestadora de contas: Administração Regional do Senar no Estado do Rio Grande do Sul

Exercício de referência: 2017

Data da conclusão: 30/05/2018

Hora da conclusão: 10:56:07

Responsável pela conclusão: GILMAR LEÃO DA SILVA - CPF: 437.413.470-00

MENSAGEM:

Declaramos que o relatório de gestão de 2017 da unidade prestadora de contas Administração Regional

do Senar no Estado do Rio Grande do Sul foi recebido e encontra-se na base de dados do Tribunal de

Contas da União aguardando análise técnica.

Ressalta-se que o cumprimento do dever de prestar contas dos administradores da referida unidade

estabelecido no parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal somente será concretizado com a

homologação e publicação do relatório de gestão pela unidade técnica deste Tribunal.

Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio Grande do Sul - SECEX-RS

Em 02/06/2018