serviço e disciplina de clínica médica sessão clínica – 25 ... · hpp: história de...
TRANSCRIPT
Serviço e Disciplina de Clínica Médica
Sessão Clínica
Auditório Honor de Lemos Sobral/ Hospital Escola Álvaro Alvim
Orientador(a): Prof. Manoel Carlos Orientador(a): Prof. Manoel Carlos Relator(a): Drª Lara
Debatedor(a): Drª Cinthya
Serviço e Disciplina de Clínica Médica
Sessão Clínica– 25 /06/ 2012
Auditório Honor de Lemos Sobral/ Hospital Escola Álvaro Alvim
Orientador(a): Prof. Manoel Carlos Orientador(a): Prof. Manoel Carlos Lara Assed (de SouzaR2)
Cinthya de Azevedo Buchaul(R1)
HISTÓRIA CLÍNICA
❖ Identificação: ABM, sexopastor, evangélico, naturalCampos dos Goytacazes-RJ háCampos dos Goytacazes-RJ há
❖ Queixa Principal: “dor no estômago”
❖ HDA: Paciente refere há cercador epigástrica, em queimação,inicialmente localizada, queabdominal difusa, piora comabdominal difusa, piora comcom analgesia e vem associadoemagrecimento de 28kg nessecolúria, acolia fecal e prurido,internações hospitalares anterioresespecializado para investigação
HISTÓRIA CLÍNICA
sexo masculino, 47 anos, casadode Vitoria-ES e residente d
há 17 anos.há 17 anos.
estômago”
cerca de 6 meses um quadro dqueimação, de forte intensidade
foi progredindo para uma doalimentação gordurosa, melhoralimentação gordurosa, melhor
associado à náuseas. Relatnesse período e presença de icterícia
prurido, o que motivou algumaanteriores e atendimento médic
investigação diagnóstica.
HISTÓRIA CLÍNICA
❖ H.P.P.: História de epilepsiaumbilical e inguinal aos 17 anosumbilical e inguinal aos 17 anosanos. Nega hemotransfusõesde medicação. Nega hipertensãodiabetes.
❖ História Familiar: Paihipertensa e com históriahígidos.hígidos.
❖ H. Social: Nega tabagismo,ilícitas.
HISTÓRIA CLÍNICA
epilepsia na infância. Hernioplastianos. Colecistectomia aberta háanos. Colecistectomia aberta há
hemotransfusões. Dislipidêmico em uso irregulahipertensão arterial sistêmica
hipertenso e diabético, mãde “câncer nos ossos”, filho
tabagismo, etilismo e uso de droga
❖ Exame físico:
Lúcido e orientado, regular estado++/4+, eupneico, acianótico, afebril
IMC = 25,39 kg/m2 PA = 120IMC = 25,39 kg/m2 PA = 120
ACV = RCR 2T BNF sem sopros
AR = Murmúrio vesicular universalmenteadventício
ABD = flácido, depressível, dolorosoABD = flácido, depressível, dolorosoprofunda, ausência de hepatoesplenomegalia
MMII = sem edema, panturrilhas
Exame neurológico = sem alterações
estado geral, normocorado, ictéricoafebril.
120 X 80 mmHg FC = 68 bpm120 X 80 mmHg FC = 68 bpm
universalmente audível, sem ruído
doloroso à palpação superficial edoloroso à palpação superficial ehepatoesplenomegalia
livres
alterações
História Clínica
Id.: ABM, masculino, 47a, casado, pastor, evangélico, natural de Vitoria-ES e residente de Campos dos Goytacazes
Q.P.: “dor no estômago”
HDA: Paciente refere há cerca de 6 mesesepigástrica, em queimação, de forte intensidadelocalizada, que foi progredindo para uma om alimentação gordurosa, melhora
à náuseas. Relata emagrecimento de 28kg nesse períodode icterícia, colúria, acolia fecal e pruridode icterícia, colúria, acolia fecal e pruridointernações hospitalares anteriores e atendimento médico especializado para investigação diagnóstica.
Diarréia/ esteatorréia?Febre?
Artralgia/mialgia?Internações por exacerbação
História Clínica
, casado, pastor, evangélico, natural de ES e residente de Campos dos Goytacazes-RJ há 17 anos.
há cerca de 6 meses um quadro de dor forte intensidade, inicialmente
localizada, que foi progredindo para uma dor abdominal difusa, piora ra com analgesia e vem associado
emagrecimento de 28kg nesse período e presença icterícia, colúria, acolia fecal e prurido, o que motivou algumas icterícia, colúria, acolia fecal e prurido, o que motivou algumas
e atendimento médico especializado para investigação diagnóstica.
Diarréia/ esteatorréia?
Artralgia/mialgia?Internações por exacerbação
História Clínica
HPP: História de epilepsia na infância. Hernioplastia umbilical e inguinal aos 17 anos. Colecistectomia aberta há 3 anos. Nega hemotransfusões. Dislipidêmico emhemotransfusões. Dislipidêmico emhipertensão arterial sistêmica e diabetes.
H. Familiar: Pai hipertenso e diabétde “câncer nos ossos”, filhos hígidos.
Medicações em uso?
H. Social: Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas.
História Clínica
HPP: História de epilepsia na infância. Hernioplastia umbilical e Colecistectomia aberta há 3 anos. Nega
em uso irregular de medicação. Negem uso irregular de medicação. Neghipertensão arterial sistêmica e diabetes.
bético, mãe hipertensa e com históriafilhos hígidos.
Medicações em uso?
Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas.
História Clínica
Ao exame físico: Lúcido e orientado, regular estado geral, normocorado, ictérico ++/4+, eupneico, acianótico, afebril.
IMC = 25,39 kg/m2 PA = 120 X 80 mmHg
FC = 68 bpm
ACV = RCR 2T BNF sem sopros.
AR = Murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruído adventício.
ABD = flácido, depressível, doloroso à palpação superficial e profunda, ausência de hepatoesplenomegalia.profunda, ausência de hepatoesplenomegalia.
MMII = sem edema, panturrilhas livres.
Exame neurológico = sem alterações.
Hidratado? Adenomegalias? Peristalse? Massa palpável?
Sem sinais de Insuf. Hepática Crônica.
História Clínica
Ao exame físico: Lúcido e orientado, regular estado geral, eupneico, acianótico, afebril.
PA = 120 X 80 mmHg
ACV = RCR 2T BNF sem sopros.
AR = Murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruído
doloroso à palpação superficial e profunda, ausência de hepatoesplenomegalia.profunda, ausência de hepatoesplenomegalia.
MMII = sem edema, panturrilhas livres.
Exame neurológico = sem alterações.
Hidratado? Adenomegalias? Peristalse? Massa palpável?
Sem sinais de Insuf. Hepática Crônica.
Condução da Investigação
Exames laboratoriais:
- Hemograma completo - Hemograma completo - Glicemia -- Uréia - Creatinina- Eletrólitos- Aminotransferases - Fosfatase Alcalina- Gama GT - Amilase- Amilase- Lipase - Bilirrubina total e frações- Proteínas totais e frações- Tempo de protrombina- Sorologias virais (Hepatites A, B, C)
Condução da Investigação
Hemograma completo - EASHemograma completo - EAS- Inspeção das fezes/ EPF
Aminotransferases
Condução da Investigação
Métodos de imagem:
Rx de tórax : metástases?
USG Abdominal: dilatação das vias biliares (+) = obstrução extrahepática
CPRE
TC de abdome contrastada
Colangiografia transhepática percutâneaColangiografia transhepática percutânea
Colangiorressonância
Biópsia hepática
Laparoscopia em casos selecionados
Condução da Investigação
USG Abdominal: dilatação das vias biliares (+) = obstrução extra-
Colangiografia transhepática percutâneaColangiografia transhepática percutânea
Laparoscopia em casos selecionados
Hipóteses Diagnósticas
Carcinoma de Cabeça de Pâncreas
Tumor periampular mais comum (85%)Tumor periampular mais comum (85%)
7ª décadas
tores de risco: obesidade, sexo masculinoanimal, história de colecistectomia, pancreatite crônica, história familiar...
Sínd. Colestática Clássica + dor abd. epigástrica sem diabetes.
Vesícula de Courvoisier- Terrier
Metástases: fígado, pulmão, peritônio
CA 19.9, CEA: melhor para prognóstico
USG: massa hipodensa, excluir outros diagnósticos
helicoidal: massa hipodensa de bordas inantes da lesão
CPRE: icterícia sem massa na TC (sinal do duplo ducto ductos pancreático e do colédoco)
Hipóteses Diagnósticas
Carcinoma de Cabeça de Pâncreas
ino, negros, tabagista, dieta rica em gorduanimal, história de colecistectomia, pancreatite crônica, história familiar...
Sínd. Colestática Clássica + dor abd. epigástrica -constante + emagrecimento com
USG: massa hipodensa, excluir outros diagnósticos
s indefinidas e dilatação do ducto pancreá
CPRE: icterícia sem massa na TC (sinal do duplo ducto – obstrução simultânea dos
Hipóteses Diagnósticas
Colangiocarcinoma:
-70 anos-70 anos
Tu de Klatskin (75%), Intra-hepáticos e distais (25%)
Sínd. Colestática (icterícia intermitente é achado comum)
Dor abdominal (30-50%), Perda de peso (30
Sinal de Courvoisier – Terrier (Distal)
Relação com Colangite Esclerosante Primária
Bilirrubina (BD), FA, GGT, TAP alargado (correção com vit. K)
CA 19.9CA 19.9
USG: tipo de dilatação (dilatação intra e extra = hilar)
TC (intra-hepático) , Colangiografia percutânea trans
Avaliar ressecabilidade: TC com contra
Hipóteses Diagnósticas
hepáticos e distais (25%)
Sínd. Colestática (icterícia intermitente é achado comum)
50%), Perda de peso (30-40%), Febre (20%)
Relação com Colangite Esclerosante Primária
Bilirrubina (BD), FA, GGT, TAP alargado (correção com vit. K)
USG: tipo de dilatação (dilatação intra e extra –hepática : Distal / apenas int
hepático) , Colangiografia percutânea trans-hepática (Klatskin)
trastada em 3 fases, colangiorressonân
Diagnóstico Diferencial
Carcinoma da Ampola de Vater:
d. Colestática Clássica: icterícia progred. Colestática Clássica: icterícia progre
Melena
Anemia Ferropriva
Vesícula de Courvoisier Terrier
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Lipase e amilase elevadas (se Pancreatite Aguda)
CA 19.9 e CEA aumentados
USG abd.
CPRE + Biópsia: massa ulcerada na papila, esfincterotomia, stents
TC e USG endocópica: estadiamento pré
Colangiorressonância (94% de acurácia): identificação e extensão
Diagnóstico Diferencial
gressiva com períodos de atenuação.gressiva com períodos de atenuação.
Lipase e amilase elevadas (se Pancreatite Aguda)
CPRE + Biópsia: massa ulcerada na papila, esfincterotomia, stents
TC e USG endocópica: estadiamento pré-operatório
Colangiorressonância (94% de acurácia): identificação e extensão
Diagnóstico Diferencial
Pancreatite Crônica:
Hiperlipidemia / Idiopática
Dor abdominal persistente agravada por ingesta de gordura
Sinais de má absorção: perda ponderal, esteatorréia
Elevação da glicemia de jejum
Icterícia padrão colestático: secundária a inflamação crônica ao redor do colédoco.
Amilase/lipase normais ou pouco elevadasAmilase/lipase normais ou pouco elevadas
USG e TC (pp): calcificações
RM/ CPRE: irregularidades dos ductos
Tríade: calcificações + esteatorréia + diabetes
Diagnóstico Diferencial
Dor abdominal persistente agravada por ingesta de gordura
Sinais de má absorção: perda ponderal, esteatorréia
Icterícia padrão colestático: secundária a inflamação crônica ao redor do
Amilase/lipase normais ou pouco elevadasAmilase/lipase normais ou pouco elevadas
s pancreáticos (dilatações/ estenoses)
Tríade: calcificações + esteatorréia + diabetes
Diagnóstico Diferencial
Coledocolitíase Residual:
Sínd. Colestática padrão flutuante.
Comum nos primeiros 2 anos.
3-10% dos casos, mesmo após exploração do colédoco.
Estenose Cicatricial Iatrogênica:
Fibrose e estenose em graus variados do colédoco ou hepático comum.
Meses a anos após o pós-operatório
Sínd. colestática com padrão progressivo
Fatores de risco: inflamação aguda ou ce sangramento.
Diagnóstico Diferencial
10% dos casos, mesmo após exploração do colédoco.
Fibrose e estenose em graus variados do colédoco ou hepático comum.
Sínd. colestática com padrão progressivo
u crônica, obesidade, variações anatômica
Causas de colestase intra-hepática
Diagnóstico Diferencial
Hepatites Virais (A, B, C, CMV, EBV)Hepatite AlcoólicaHepatite Medicamentosa (clorpromazina, eritromicina, esteróides anabólicos, ACO)Cirrose Biliar PrimáriaColangite Esclerosante PrimáriaSíndrome de desaparecimento dos ductos biliaresRejeição crônica do transplante hepáticoSarcoidoseDrogasHereditáriaColestase benigna recorrenteColestase da GravidezNutrição parenteral TotalSepsesDoença do enxerto-versus hospedeiro
Causas de Colestase extra-hepát
Diagnóstico Diferencial
• Obstrução por causas benignas
ColedocolitíaseColangite Esclerosante PrimáriaPancreatite crônicaColangiopatia associada à AIDSLinfonodos (blastomicose)
• Tumores malignos
ColangiocarcinomaPâncreasVesícula biliarAmpola de Vater
ALT, AST, FA, ALBUMINA, TEMPO DE PROTROMBINA
ELEVAÇÃO DA BILIRRUBINA E DE OUTROS EXAMES HEPÁTICOS
PADRÃO HEPATOCELULAR PADRÃO HEPATOCELULAR (ALT/AST ELEVADAS)
DESPROPORCIONALMENTE A FA
SOROLOGIAS VIRAISTRIAGEM TOXICOLÓGICA
CERULOSPLASMINAAAM, AML,MFR, EFPS
EX. VIROLÓGICOS
DUCTOS DILATADOS = COLESTASE EXTRA HEPÁTICA
EX. VIROLÓGICOSADICIONAIS (CMV,EBV)
ANTICORPOS ANTI HEP. D,IgM ANTI-HEP. E
BIÓPSIA HEPÁTICA
AAM = AN
ALT, AST, FA, ALBUMINA, TEMPO DE PROTROMBINA
ELEVAÇÃO DA BILIRRUBINA E DE OUTROS EXAMES HEPÁTICOS
PADRÃO COLESTÁTICO
USGUSG
DUCTOS DILATADOS = COLESTASE EXTRA HEPÁTICA
DUCTOS NÃO DILATADCOLESTASE INTRA HEP
TC / CPREEXAMES SOROLÓGI
AAMREVER FÁRMACO
AAM +
BIÓPSIA HEPÁTCPRE /
BIÓPSIA HEPÁTICA
ANTICORPO ANTIMITOCONDRIAL; AML=ANTICORPO ANTI
Referências Bibliográficas
Prat DS & Kaplan MM. Jaundice. In: Harrisson
Internal Medicine. 16th ed. McGraw
2006.2006.
Andreoli, Thomas E. at all., CECIL – Medicp.398 – 401; 405 – 413. 2005.
Tierney Jr, Lawrence M. at all. Current Meed. McGraw - Hill , p. 605 – 607; 635- 650. 2006.
Lowe, Robert C., at all. Clinical manifestatUpToDate. Dez 12, 2011.UpToDate. Dez 12, 2011.
HepCentro. Disponível em: http://www.hepcentro.com.br/neoplasia_pancreas.htm
Acesso em: 22 Jun 2012.
Referências Bibliográficas
Prat DS & Kaplan MM. Jaundice. In: Harrisson´s. Principles of
Internal Medicine. 16th ed. McGraw –Hill, London, p. 251- 255; 1972 – 1998;
dicina Interna Básica. 6ª edição. ed. Elsevier,
edicina Diagnóstico e Tratamento. 45ª ediçã650. 2006.
tations and diagnosis of cholangiocarcinoma.
HepCentro. Disponível em: http://www.hepcentro.com.br/neoplasia_pancreas.htm
EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO
COMENTÁRIOS
Prof . Manoel CarlosDra. Lara Assed (R2)
EVOLUÇÃOEVOLUÇÃOe
COMENTÁRIOS
Prof . Manoel CarlosDra. Lara Assed (R2)
13/12/2011 25/01/2012 09/02/2012 12/03/12
LEUCOCITOS 25.000 4.270 5.790 5.760
HEMOGLOBINA 14,6 11,1 12,7
PLAQUETAS 363.000 160.000 236.000 222.000
UREIA 66,7 18,7 29,5
CREATININA 0,75 0,56 0,58
SODIO 134 136
POTASSIO 5,1 3,8
GLICOSE 182 334
HbA1c 8,4%
CT 499 481CT 499 481
TG 888 574
HDL 46 51
LDL 352 325
12/03/12 11/05/12 16/05/12 23/05/12 VAL
REFERE
5.760 14.500 9.870 10.490 4.000 -
14 12,1 13 12,4 13,8 - 1
222.000 221.000 185.000 199.000 130.000
10 - 50
0,4 - 1,4
137 - 14
3,8 - 5,3
185 341 70 - 110
8,9% 4,1 -
<1<1
<1
>6
<1
13/12/2011 25/01/2012 09/02/2012 12/03/12
LIPASE 435 262 230
AMILASE 130 51 64
TGO 45 42
TGP 97 57
FA 1121
GAMA GT 2191
BT 7,72 3,4 11,7
BD 5,43 2,2 10,2
ALBUMINA 3,7
GLOBULINA 4,2
CA 19,9IgG SUBCLASSE
IgG4
GLOBULINA 4,2
TAP
CEA
12/03/12 11/05/12 16/05/12 23/05/12 VAL
REFERE
até
até
33 186 57 Até 5
31 275 185 Até 7
273 1476 3080 1553 Até 12
430 3690 3844 4048 Até 7
8,37 4,38 8,09 6,46 Até 1,2
4,85 2,94 6,52 4,87 Até 0,4
3,2 3,5 - 5
3,6 2,3 - 3,
131,8 < 372.360 84 - 888 mg/dL
3,6 2,3 - 3,
100% 100
4,9 <
EXAMES DE IMAGENS
USG ABDOMINAL:
Fígado: dimensões pouco aumentadas,Fígado: dimensões pouco aumentadas,finamente heterogêneaVeias portas e hepáticas: sem alteraçõesVias biliares: extra-hepática semintra-hepática com leve tortuosidadePâncreas: não visualizadoBaço: dimensões aumentadas comAusência de coleção líquida anômala
EXAMES DE IMAGENS
aumentadas, superfície lisa e texturaaumentadas, superfície lisa e textura
alterações ecográficassem dilatações ou tortuosidades,
tortuosidade de seu trajeto
com textura sônica homogêneaanômala.
TC abdome superior:Densificação dos planos gordurospâncreas e segunda porçãohipodensidade e irregularidadepancreática, sugerindo um processopancreática, sugerindo um processoprincipal possibilidade diagnósticacabeça do pâncreas? Pancreatiteduodenal?). Pequena imagem depâncreas de aspecto incespecífico
gorduros adjacentes a cabeça dedo duodeno com aparente
irregularidade de contorno da cabeçaprocesso inflamatório comoprocesso inflamatório como
diagnóstica (pancreatite focal daPancreatite do sulco pancreático
de aspecto cístico no colo doincespecífico no presente exame.
RNM ABDOME SUPERIOR E COLANGIORESSONANCIA (05/12/2011):
Aspecto sugestivo de pancreatite cefálica, com envolvimento do sulco pancreato compressão da porção distal do colédoco e do ducto de compressão da porção distal do colédoco e do ducto de wirsung, com dilatação a montante das vias biliares. A possibilidade de neoplasia de pâncreas apesar de menos provável deve entrar no diagnóstico diferencial.
RNM ABDOME SUPERIOR E COLANGIORESSONANCIA (05/12/2011):
Aspecto sugestivo de pancreatite cefálica, com envolvimento do sulco pancreato - duodenal determinando compressão da porção distal do colédoco e do ducto de compressão da porção distal do colédoco e do ducto de wirsung, com dilatação a montante das vias biliares. A possibilidade de neoplasia de pâncreas apesar de menos provável deve entrar no diagnóstico diferencial.
COLANGIORRESSONANCIA (14/03/2012):
Anomalia de sinal dos planos gordurosos peripancreáticos, espessamento e realce anômalo pelo contraste endovenoso das paredes do duodenoe aspecto relativamente estável na paredes do duodenoe aspecto relativamente estável na correlação com exame prévio realizado em 12/2011.Considerar a possibilidade de altecomplicação de pancreatite aguda com formação tecidual fibrocicatricial e reação desmoplásica nesta região, não se podendo afastar a possibilidade de lesão infiltrativa primária do pâncreas, devendo-se considerar, inclusive a possibilidade de linfoma e tumor carcinóide, embora este último seja menos provável pela ausência de hipersinal em T2 e de realce provável pela ausência de hipersinal em T2 e de realce significativo pós contraste.Colecistectomia sem sinais de cálculos no interior das vias biliares.
COLANGIORRESSONANCIA (14/03/2012):
Anomalia de sinal dos planos gordurosos peripancreáticos, espessamento e realce anômalo pelo contraste endovenoso das paredes do duodenoe aspecto relativamente estável na paredes do duodenoe aspecto relativamente estável na correlação com exame prévio realizado em 12/2011.
lterações inflamatórias crônicas e complicação de pancreatite aguda com formação tecidual fibrocicatricial e reação desmoplásica nesta região, não se podendo afastar a possibilidade de lesão infiltrativa primária do
se considerar, inclusive a possibilidade de linfoma e tumor carcinóide, embora este último seja menos provável pela ausência de hipersinal em T2 e de realce provável pela ausência de hipersinal em T2 e de realce
Colecistectomia sem sinais de cálculos no interior das vias
ECO-ENDOSCOPIA (01/06
Existência de lesão em cabeçade limites irregulares e imprecisos,de limites irregulares e imprecisos,eixo e com infiltração da paredede pâncreas. Correlacionar com
06/2012):
cabeça do pâncreas, heterogênea,imprecisos, medindo 6,8cm no maiorimprecisos, medindo 6,8cm no maiorparede duodenal. Massa em cabeça
com histopatológico.
Paciente apresentando melhora clínica, apesar
13/12/2011 25/01/2012 09/02/2012 12/03/12
LEUCOCITOS 25.000 4.270 5.790 5.760
HEMOGLOBINA 14,6 11,1 12,7
PLAQUETAS 363.000 160.000 236.000 222.000
UREIA 66,7 18,7 29,5
CREATININA 0,75 0,56 0,58
SODIO 134 136
POTASSIO 5,1 3,8
GLICOSE 182 334 185
HbA1c 8,4%
CT 499 481CT 499 481
TG 888 574
HDL 46 51
LDL 352 325
apesar do uso irregular da medicação.
12/03/12 11/05/12 16/05/12 23/05/12 VALO
REFERE
5.760 14.500 9.870 10.490 4.000 - 1
14 12,1 13 12,4 13,8 - 16
222.000 221.000 185.000 199.000 130.000 -
10 - 50 m
0,4 - 1,4
137 - 146
3,8 - 5,3
185 341 70 - 110
8,9% 4,1 - 6
<16<16
<15
>60
<10
Paciente apresentando melhora clínica, apesar
13/12/2011 25/01/2012 09/02/2012 12/03/12
LIPASE 435 262 230
AMILASE 130 51 64AMILASE 130 51 64
TGO 45 42
TGP 97 57
FA 1121
GAMA GT 2191
BT 7,72 3,4 11,7
BD 5,43 2,2 10,2
ALBUMINA 3,7
TAP
CEA
apesar do uso irregular da medicação.
12/03/12 11/05/12 16/05/12 23/05/12 VAL
REFER
até
atéaté
33 186 57 Até 5
31 275 185 Até 7
273 1476 3080 1553 Até 1
430 3690 3844 4048 Até 7
8,37 4,38 8,09 6,46 Até 1,2
4,85 2,94 6,52 4,87 Até 0,4
3,2 3,5 -
100% 10
4,9 <
DIAGNÓSTICO FINAL:
PANCREATITE AUTOIMUNE
DIAGNÓSTICO FINAL:
PANCREATITE AUTOIMUNE
DIAGNÓSTICO FINAL:
PANCREATITE AUTOIMUNE
DIAGNÓSTICO FINAL:
PANCREATITE AUTOIMUNE
Pacreatite Autoimune
É uma doença pancreática crônicacujo componente fibroinfllamatóriolinfoplasmocitárias.
Apresenta envolvimentos de mecanismos
hipergamaglobulinemiaelevação dos níveis séricos de IgG,presença de auto-anticorposresposta eficaz a terapia com corticoesteróides
Pode ocorrer de forma independentePode ocorrer de forma independentedoenças autoimunes.
Pacreatite Autoimune
crônica de etiologia indeterminada,fibroinfllamatório é rico em células
mecanismos auto-imunes como:
IgG, principalmente IgG4 ou
corticoesteróides.
independente ou associada a outrasindependente ou associada a outras
Pacreatite Autoimune
Sintomas clínicos são inespecíficosdemais pancreatopatias inclusiveapresentando uma dor abdominal discreta
Complicações da PAI:Diabetes Melito – 50%Colangite Esclerosante – 26%Artrite Reumatóide - 23%Sialodenite esclerosante – 16%Fibrose retroperitoneal 11%Tireoidite crônica – 5%
Laboratório:Enzimas pancreáticas elevadasEnzimas biliaresHipergamaglobulinemiaIgG4 elevado
Pacreatite Autoimune
inespecíficos e assemelham-se asinclusive tumores pancreáticos,
discreta e icterícia obstrutiva.
Pacreatite Autoimune
Histopatologia
Alterações fibróticasInfiltração de linfócitos e plasmócitosInfiltração de linfócitos e plasmócitos
em torno do ducto pancreáticoAtrofia acinar
ImagemAumento difuso do pâncreas e umpâncreasCápsula anelarEstreitamento segmentar ou difusoEstreitamento segmentar ou difuso
(ducto pancreático principal)
Tratamento:Terapia esteróide
Pacreatite Autoimune
plasmócitosplasmócitos
aumento focal da cabeça do
Pacientes com quadro dePacientes com quadro depequena intensidade, icteríciamassa na cabeça do pâncreas,fatores etiológicos outros parapancreatite crônica e câncerinvestigar a possibilidade de
de dor abdominal dede dor abdominal deicterícia obstrutiva compâncreas, ausência depara pancreatite aguda,
câncer de pâncreas deve-sede PAI.