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Departamento de Qumica e Bioqumica
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Bioqumica Analtica 2011/2012Licenciatura em Bioqumica/FCUL
Srie de Problemas #4Respostas
y = -0,058x + 2,121
y = -0,158x + 2,216
y = -0,234x + 2,313
y = -0,772x + 3,489
y = -0,24x + 2,285
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2,5 3,0 3,5 4,0
log10Rf
%T
Grfico de Ferguson
lcool desidrogenase
Apoferritina
Tiroglobulina
Proteassoma 26S
Proteassoma 20 S
y = 0,0003x + 0,028
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0 1000 2000 3000
Kr
Mr/ KDa
Kr em funo da Mr
Alexandra Salvado, n 40267 e Andreia Sousa, n 40261
Questo 4.1.
Para determinar aproximadamente a massa molecular relativa do Proteassoma 20S,
pode recorrer-se ao grfico de Ferguson. Obtm-se este grfico representando emfuno da concentrao do gel expressa em %T (figura 1).
Atravs das rectas de calibrao obtm-se o Kr (medida do efeito de retardao que a
migrao da protenas sofreu pelo gel), sendo que este corresponde ao declive das rectas.
Atravs do quadro seguinte (quadro 1) elaborou-se um grfico de Kr em funo da massa
molecular relativa (figura 2).
Quadro 1. Valores de Kr e de Mr para as diferentesprotenas.
Como o Kr do proteassoma 20 S 0,240, atravs da
recta de calibrao da figura 2 possvel determinar a
sua massa molecular relativa:
Questo 4.2.
A tcnica referida nesta questo de duas dimenses: inicialmente separam-se os
tripptidos por cromatografia em papel e depois ao cromatograma obtido aplica-se uma
electroforese em papel.
Na cromatografia em papel a separao efectuada em funo da polaridade dos solutos
presentes na amostra. Neste caso, a fase mvel apolar (mistura de solventes orgnicos:gua/butanol/cido actico, pH 4,5) e a fase estacionria polar.(gua adsorvida no papel).
Kr Mr /KDalcool Desidrogenase 0,058 150
Apoferritina 0,158 443Tiroglobulina 0,234 669
Proteossoma 26S 0,772 2600Proteossoma 20 S 0,240 ?
Figura 2.Representao grfica de Kr em funo de Mr
Figura 1. Grfico de Ferguson.
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Bioqumica Analtica 2011/2012Licenciatura em Bioqumica/FCUL
Srie de Problemas #4Respostas
Na electroforese em papel, pelo facto das protenas possurem diferentes cargas globais a
um dado pH, permite que misturas das mesmas sejam separadas por electroforese. Protenas
com carga global negativa migram para o nodo (plo positivo); protenas com carga global
positiva migram para o ctodo (plo negativo)
Atendendo s caractersticas dos tripptidos elaborou-se o quadro seguinte:
Quadro 2. Resumo das propriedades (carga e polaridade) dos pptidos e dos aminocidos que os constituem, a pH 6,5.
Tripptido
A B C D E
Asn
Arg
Lys
Asn
Leu
Phe
Asn
His
Phe
Asp
Leu
Phe
Val
Leu
Phe
Carga dos resduosde aminocidos
+1 +1 0 +1 0 -1 +1 0 -1 0 0 -1 +1 0 -1
Polaridade dos
resduos deaminocidos Polar
Po
lar
Po
lar
Po
lar
Apolar
Apolar
Po
lar
Po
lar
Apolar
Po
lar
Apolar
Apolar
Apolar
Apolar
Apolar
Carga Global +2 0 0 -1 0Polaridade global Polar (+++) Apolar (++) Polar (++) Apolar (++) Apolar (+++)
Atravs do quadro anterior retira-se que na cromatografia em papel o factor de
retardao (), por ordem crescente ser:
Na electroforese em papel, B, C e E no migram, D migra para o nodo (+) e A migra
para o ctodo (-). O resultado esperado do mapa peptdico est representado na figura abaixo.
Figura 3. 1. Cromatograma da electroforese em papel;
2. Mapa peptdico (cromatograma seguida de
electroforese)
Questo 4.3.
A amostra de protenas inicialmente sujeita a focagem isoelctrica (riscas verticais)
e posteriormente a SDS-PAGE (riscas horizontais). Na focagem isoelctrica, as protenas
so separadas com base no seu pI. No SDS-PAGE as protenas so separadas com base na sua
massa molecular relativa.
comum encontrar riscas verticais com vrias protenas alinhadas, pois a um dado pH
existem muitas protenas com o mesmo pI (e diferentes massas moleculares). No entanto,
raro encontrar riscas horizontais, com vrias protenas alinhadas porque raro existiremprotenas com a mesma massa molecular relativa.