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680È5,2Página

1- Apresentação 3

2- Introdução 4

3- Enquadramento Técnico do Negócio 5

4- Projeto 6

5- Mercado 14

6- Detalhamento dos Investimentos 16

7- Aspectos Econômicos e Financeiros 21

8- Resultados Operacionais 27

9- Incentivos e Fontes de Financiamento 31

10- Fontes de Referências 33

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���$35(6(17$d­2Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domínio da atividade quese propõe a iniciar. Neste sentido, tão importante quanto o conhecimento do ambienteeconômico no qual está inserido, sua capacidade gerencial é um fator de fundamentalrelevância para o bom desempenho do negócio.

A 6pULH�3HUILO�GH�3URMHWRV tem como objetivo suprir de informações o empreendedordisposto a realizar um novo investimento. Trata-se de um instrumento de auxílio aoinvestidor na elaboração de um plano de negócios que deve ser adaptado para cadasituação. E este é o objetivo do SEBRAE/ES: auxiliar as micro e pequenas empresas edar as condições necessárias ao surgimento de novos empreendimentos que sejam bemestruturados e capazes de enfrentar os desafios do mercado.

Este trabalho contém informações sobre o mercado, investimentos necessários àatividade, previsão de resultados operacionais, fontes de financiamento e diversasinformações relevantes que, em conjunto com outras literaturas sobre o mercado que sepretende atuar, contribuirá com eficiência maior para uma tomada de decisão segura ecom consideráveis perspectiva de sucesso.

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���,1752'8d­2As oportunidades para se investir em um bom negócio não acontecem normalmente aoacaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informaçõeslevantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, é necessárioque o investidor faça os seus cálculos sobre o quanto ele vai despender – imobilizar – esobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que ocerca e conseqüentemente do risco do negócio, fazer cálculos sobre os ganhos esperadosda aplicação dos recursos é tarefa indispensável. Esse exercício de prospecção de umnegócio é chamado de projeto.

Na verdade, um projeto procura sistematizar informações, trabalhá-las e analisá-las detal forma a permitir concluir se determinada decisão de investimento, é viável ou não.Enquanto tal, o projeto pode ser elaborado obedecendo diferentes níveis decomplexidade e detalhamento. A idéia básica de perfil de projeto, que servirá deorientação para o presente trabalho busca simplificar a tarefa de sistematização deinformações e dos cálculos econômicos, que servirão de subsídio à conclusão finalsobre a viabilidade do investimento.

O perfil aqui apresentado, Carcinicultura, Engorda de Camarão da Malásia, obedece osroteiros tradicionais de projeto, sem no entanto aprofundar detalhes técnicos. Serve,dessa forma, como orientação metodológica e de gestão do processo de tomada dedecisão. Há uma preocupação com os pré-requisitos necessários para um bom negócio,como alguns atributos do empreendedor, o conhecimento do mercado, a visãoprospectiva, alguns aspectos dimensionais do negócio (tamanho, montante de recursos,etc.) e projeção de resultados.

É bom deixar claro que os números refletem momentos, situações e locais específicos, oque permite afirmar que para cada local ou conjuntura, existiria um projeto. Isso nãoinvalida o processo de cálculo e as conclusões decorrentes. O perfil de projeto refleteuma situação e local genéricos. O tamanho, por exemplo, é definido pela estrutura físicamínima necessária para viabilizar um empreendimento de carcinicultura com ascaracterísticas técnicas e operacionais aqui definidas.

O presente perfil tem por finalidade mostrar a viabilidade de uma unidade de engorda decamarão, carcinicultura, a partir da compra de pós-larvas de camarão, e sua alimentaçãoem caráter semi-intensiva, considerando-se os recursos financeiros necessários,condicionantes locacionais e tecnológicos existentes assim como a perspectiva domercado comprador. A primeira parte faz o enquadramento do negócio (dados gerais econceito do projeto); em seguida, é feita uma abordagem sobre o mercado potencial,principalmente em termos de orientação sobre quais variáveis ou fatores principaisdevam ser analisados. O capítulo referente a análise econômica e financeira, centraatenção nos aspectos de receitas e custos. Finalmente, a viabilidade do projeto édefinida pela TIR, taxa interna de retorno, pelo Pay-Back Time, tempo necessário paraa amortização do investimento e o pelo VPL, valor presente líquido do fluxo de caixa doempreendimento proposto.

Considerando os 16 municípios pesquisados na primeira fase, a indicação danecessidade de uma Unidade de Unidade de Engorda do Camarão da Malásia foidetectada com maior ênfase no município de São Domingos do Norte. Isso não invalida,no entanto, a adequabilidade do projeto para outros municípios ou localidades. Asadaptações que porventura se fizerem necessárias ocorrerão por conta das especificidadede cada localidade.

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���(148$'5$0(172�7e&1,&2�'2�1(*Ï&,2���� 7,32�'(�1(*Ï&,2

Carcinigranja (engorda de camarão da Malásia).

���� 6(725�'$�(&2120,$Primário.

���� 5$02�'(�$7,9,'$'(Agrícola.

���� 352'872�$�6(5�2)(57$'2Camarão para consumo humano.

���� ,19(67,0(172�35(9,672

�����)$785$0(172�$18$/�(63(5$'2R$ 60.607,00 (sessenta mil, seiscentos e sete reais)

����� Ë1',&(6�'(�$9$/,$d­2

,QYHVWLPHQWR�7RWDO 5� ���������Investimento Fixo R$ 75.950,00Capital de Giro R$ 19.664,74Reserva Técnica R$ 1.912,29

Ponto de Equilíbrio 38,56%Valor Presente Líquido (a 15%) R$ 40.313,81Taxa Interna de Retorno (anual) 24,68%Tempo de Recuperação do Investimento (Pay-Back Time)- Anos 5,99Índice de Lucratividade das vendas 32%

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���2�352-(72����2%-(7,92O objetivo do presente perfil de projeto é sistematizar e trabalhar um conjunto deinformações que permita ao investidor potencial analisar a oportunidade de implantaçãode uma unidade de carcinicultura, carcinigranja, destinada a engorda de pós-larvas decamarão da Malásia destinado ao consumo humano .

���� 5(48,6,726�'2�(035((1'('25O empreendedor é geralmente um agente econômico especial, as vezes sonhador, quetem a capacidade de transformar boas idéias em um negócio rentável. É importantelembrar que ninguém nasce com todas as habilidades desejáveis de um empreendedor,ou seja, muitas das características pessoais positivas são adquiridas ou lapidadas com opassar do tempo, seja pela vivência, seja por estudo e observação daquilo que aconteceno mundo em sua volta. No entanto, é sempre aconselhável que o empreendedordisponha de um mínimo de conhecimentos gerenciais e técnicos para levar à frente umempreendimento;

Dentre os aspectos fundamentais da personalidade desejados de um empreendedordestacam-se:

- &ULDWLYLGDGH : aceitar desafios e buscar soluções viáveis para o equacionamento deproblemas.

- /LGHUDQoD� capacidade de inspirar confiança, motivar, delegar responsabilidades,formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar idéias, ouvir ,aceitar opiniões, elogiar e criticar pessoas.

- 3HUVHYHUDQoD: capacidade de manter-se firme num dado propósito, sem deixar deenxergar os limites de sua possibilidade, buscar metas viáveis até mesmo emsituações adversas.

- )OH[LELOLGDGH: poder de controle os seus impulsos para ajustar-se quando a situaçãodemandar uma mudança, rever posições estar aberto para estudar e aprender sempre.

- 9RQWDGH�GH�WUDEDOKDU: dedicação plena e entusiasmada ao seu negócio com tempoe envolvimento pessoal, lembrando-se que um negócio é tocado com inspiração mastambém com muita transpiração.

- $XWR�PRWLYDomR: vontade de encontrar a realização pessoal no trabalho e seusresultados.

- )RUPDomR� SHUPDQHQWH: capacidade de buscar um processo de permanenteatualização de informações sobre o mercado no qual ele se insere, tendênciaseconômicas em todos os níveis, e atualização profissional sobre novas técnicasgerenciais.

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- 2UJDQL]DomR: compreender as relações internas para ordenar o processo produtivo eadministrativo de forma lógica e racional , entender as alterações ocorridas no meioambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com estasmudanças.

- 6HQVR� FUtWLFR: capacidade de se antecipar aos problemas principais, analisando-osfriamente através de questionamentos que levem a indicações de possíveisalternativas de solução.

O empreendedor necessita possuir um visão global do negócio, que implica tanto oconhecimento do mercado fornecedor, quanto do mercado final, canais e regras deconvivência com o mundo dos negócios. É importante que o empreendedor defina a suaestratégia de atuação de tal modo a garantir de um lado o fornecimento de sua matéria-prima e insumos indispensáveis e de outro, os canais de comercialização.

���� &21',&,21$17(6�/2&$&,21$,6A viabilidade da implantação de uma unidade de carcinigranja, engorda de camarão,como de qualquer outra atividade produtiva, está condicionada a uma análise maisdetalhada dos aspectos locacionais mais importantes para esta localização.No caso específico da uma unidade de engorda de camarão da Malásia, os fatoresdeterminantes de uma boa escolha são aqueles que levam em consideração; primeiro aanálise quantitativa e qualitativa da água disponível para abastecimento dos viveiros deengorda (principalmente nos meses mais secos); em segundo lugar a topografia doterreno, por questões óbvias dos custos de implantação e manutenção dos viveiros; otipo de solo onde se planeja a sua execução; em terceiro lugar, o tipo de solo onde seplaneja a sua execução; e finalmente as funções determinantes gerais.

TOPOGRAFIAA topografia é em grande escala a demarcadora do volume do investimento financeiropois ela determina o volume de terra a ser movimentado na construção das instalações, epor ser esta movimentação de terra, o principal item dos investimentos fixos doempreendimento. A topografia do terreno condiciona ainda, o tipo, a forma, a superfíciee até o número de viveiros possíveis de serem construídos.Com o objetivo de se buscar um melhor posicionamento dos custos variáveis, deve-seobservar também a distância e a cota entre o ponto de captação de água e a localizaçãodos viveiros, de modo que a captação esteja numa cota mais elevada que o pontomáximo do nível de água dos viveiros, a fim de que, todo o processo de abastecimentode água dos viveiros possa ser feito por gravidade.É extremamente recomendável a assistência técnica de um topógrafo para ademarcação ideal das áreas dos viveiros.

SOLOO tipo de solo mais apropriado para a construção de viveiros é aquele cuja composiçãotenha de 40% a 70% de argila e conseqüentemente entre um máximo de 60% e um

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mínimo de 30% de areia, além de não possuir afloramento rochoso, ou raízes de grandesárvores que dificultem o processo de escavação. Terreno muito argiloso é mais difícil deser escavado, assim como favorece ao aparecimento de rachaduras quando esvaziado.Terreno muito arenoso, não possui boa retenção de água , favorecendo as infiltrações econseqüentemente demandando um maior volume de entrada de água.Considerando-se as grandes diferenças entre os índices de acidez encontrados,necessário se faz também um exame de solo para correção desta acidez com calcário afim de que o solo seja mantido com um pH em torno de 7,3 .

ÁGUAA atividade de engorda de camarão da Malásia sempre demanda água de qualidade e emabundância. É recomendável como primeira providencia que se solicite uma análise dascondições físico-química da água. Para a tipologia dos viveiros que estaremospropondo, de 2.500 metros quadrados de área, com uma profundidade média de 1,4metros, recomenda-se uma vazão mínima de 60 litros por minuto a cada 1.500 metroscúbicos de volume de água, indicações do livro do IBAMA “Manual de PisciculturaTropical”. Portanto, é fundamental fazer um levantamento do potencial hídrico do localna estação mais seca, para se evitar problemas futuros com escassez de água.Após o enchimento dos viveiros a entrada de água nos mesmos, deve atenderexclusivamente a três situações: recuperar as perdas com infiltração, recompor o volumeevaporado e/ou melhorar o nível de oxigenação.O quadro 01 abaixo apresenta uma série de parâmetros importantes sobre a qualidade daágua para a atividade de engorda de camarões, retirados da publicação Piscicultura,Coleção Agroindústria do SEBRAE/MT.

4XDGUR��9DORUHV�FUtWLFRV�GH�TXDOLGDGH�GD�iJXD�SDUD�D�DWLYLGDGH�GH�FDUFLQLFXOWXUD

É importante mencionar que a escolha da área é tão importante neste negócio, que seráquase a determinante do porte físico do empreendimento, assim como de seus custos deinstalação e manutenção, e conseqüentemente da própria viabilidade técnica e financeirado negócio.

Dada a natureza do projeto, e do produto final, é essencial a observação de determinadasnormas básicas de higiene e fitosanitárias mínimas para sua implantação, como porexemplo:

a- Localizar-se longe de fontes poluentes como mananciais sujeitos a despejos deindústrias químicas, ou de resíduos agrotóxicos utilizados em plantações ;

,WHQV�GH�FRQWUROH 3DUkPHWURVTemperatura Entre 25 e 30 graus C.Transparência Entre 25 e 50 cmOxigênio dissolvido (mg/L) Maior que 2.0Alcalinidade CaCO3 (mg/L) Entre 60 e 120PH Entre 7,0 e 8,5

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b- no caso de utilização de esterco animal para a fertilização dos viveiros e para aalimentação dos camarões deve-se tomar cuidados adicionais com as medicaçõesdados a estes animais que podem ser transferidas pelas fezes aos camarões.

DETERMINANTES GERAISOutros fatores que devem ser levados em consideração para a escolha do local deinstalação de uma carcinigranja são: a existência de uma infra-estrutura mínima de redede energia elétrica; estradas em bom estado de conservação para facilitar o transportetanto das pós-larvas quanto dos camarões; a relativa proximidade dos mercadosconsumidores, e condições climáticas minimamente favoráveis, como temperaturamédia igual ou superior a 20 graus centígrados.. ( VIDE LAY OUT EM ANEXO)

���� 352&(662�352'87,92������ 2�)/8;2*5$0$

35(3$5$d­2��'26��9,9(,526

3292$0(172��&20��3Ï6�/$59$6

$/,0(17$d­2

$&203$1+$0(172

'(63(6&$

6(/(d­2�3(6$*(0

(0%$/$*(0�&20(5&,$/,=$d­2

������� '(6&5,d­2�'2�352&(662O processo de engorda de camarões é relativamente simples consistindo basicamenteno Preparação dos Viveiros, Povoamento com Pós-Larvas, Alimentação,Acompanhamento da Evolução do Crescimento, Despesca, Seleção/Pesagem, eEmbalagem/Comercialização.

PREPARAÇÃO DOS VIVEIROSA preparação dos viveiros consiste, basicamente na calagem e nas adubações do terreno.

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A calagem se faz necessário quando o pH da terra, e/ou da água que abastecerá osviveiros, for inferior a 7. Nestes caso é recomendável a utilização do calcário dolomíticona proporção de 200 gramas por metro quadrado, espalhando-se tanto no fundo quantonas laterais dos viveiros. Quinze dias após a calagem, é feita a adubação inicial, com autilização de produtos orgânicos e inorgânicos, de acordo com o Quadro 02 abaixo.

4XDGUR��(VWUXWXUD�RUJkQLFD�H�TXtPLFD��GD��DGXEDomR���GRV�YLYHLURV�

POVOAMENTO COM PÓS-LARVASAtualmente o camarão da Malásia (0DFUREUDFKLXP�URVHPEHUJLL) é um dos camarõesmais recomendados para a carcinicultura em áreas tropicais, devido o seu bomcrescimento, taxa de conversão e resistência às adversidades do meio, além de ser umaespécie de fácil reprodução.A faixa de temperatura para o bom desempenho está entre 25 e 35 graus centígrados,com ótimo aos 30 graus. Suporta bem baixos níveis de oxigênio dissolvido, sendo omínimo de 4 mg/L, para o bom crescimento dos camarões.

O quadro 03 abaixo, apresenta a relação entre comprimento, peso e idade, de umcamarão da Malásia bem alimentado, em viveiros de sistema semi-intensivo

4XDGUR��5HODomR�HVWLPDGD��HQWUH�PpGLDV�GH�FRPSULPHQWR��SHVR�H�LGDGH�GH

�WLOiSLD�KtEULGD�EHP�DOLPHQWDGD

O povoamento dos viveiros será feito na relação de 08 (oito) pós-larvas por metroquadrado de superfície de água. Considerando um viveiro de 2.500 metros quadradoscom uma altura média de 1,4 metros deverão ser colocados em cada viveiro 20.000(vinte mil) pós-larvas de camarão da Malásia. A colocação de 8 pós-larvas, ou invés de

3URGXWR 4XDQWLGDGH�HP�NJ������P�Esterco bovino De 150 a 200Esterco suíno /aves De 30 a 50 Superfosfato simples De 4 a 5Sulfato de amônia De 3 a 4Uréia De 3 a 4

Idade Normal (final do mês) Peso médio em (g)

0 11 2,52 73 144 215 276 32

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7, é para compensar a mortalidade (posteriormente descrita) e manter a produtividademédia do viveiro em níveis financeiramente favoráveis. As pós-larvas para opovoamento dos viveiros deverão ter um peso mínimo de 1 grama, e serão adquiridos deestações de carcinicultura especializadas. As pós-larvas são colocados nos viveiros commuito cuidado para que não sejam machucadas, evitando-se tocá-las com as mãos.Outro cuidado importante a se tomar é com a temperatura da água. O saco plástico quetransporta as pós-larvas, deve ser colocada em contato com a água que irá recebê-los.Quando a temperatura da água do saco plástico se igualar à da água do viveiro, isto éapós mais ou menos uns 15 minutos, as pós-larvas já podem então serem soltas aospoucos e devagar. A melhor hora para soltar as pós-larvas nos viveiros é pela manhã, ouao entardecer, ou ainda nos dias nublados a qualquer hora.

ALIMENTAÇÃOO camarão da Malásia bem alimentado tem crescimento rápido, podendo chegar a 60gramas no final de seis meses de engorda em regime semi-intensivo, com peso médiovariando entre 20 e 60 gramas. Sua comida predileta é o zooplâncton, mas consometambém pequenos animais do fundo e bactérias. Essa produção de alimentos naturaisdeve ser estimulada pela fertilização do terreno antes do enchimento dos viveiros, ereforçada sempre que a água dos viveiros estiver clara. Essa alimentação, poderepresentar de 40% a 60% da dieta alimentar básica dos camarões. Entretanto, com oobjetivo de se conseguir uma maior produtividade, o produtor deve fazer uso decomplemento alimentar através da utilização de ração balanceada e peletizada, comrecomendação técnica de que essa ração contenha pelo menos 25% de proteína.Na hipótese de cultivo semi-intensivo, como o aqui proposto, com tecnologia dealimento à base complementação de ração, para sustentar um povoamento de oito pós-larvas por metro quadrado de lâmina de água, esta deve ser administrado duas vezes pordia em período fixos de preferência no início da manhã e no final da tarde. A ração deveser preferencialmente espalhada, ao longo de todo o viveiro.A metodologia mais utilizada para a determinação da quantidade de ração a ser lançadanos viveiros, é a que estabelece uma relação da ração a ser fornecida com a biomassados viveiros. Assim, a quantidade de ração a ser lançada por dia, deve obedecer aparâmetros médios de biomassa existentes nos viveiros conforme Quadro 04 abaixo.

4XDGUR��3DUkPHWURV�SDUD�R�DUUDoRDPHQWR�GRV�FDPDU}HV�SRU�GLD

O cálculo dessa biomassa deve ser feito de 15 em 15 dias, e consiste em coletar umaamostra aleatória de camarões com rede ou tarrafa. Estes então, são pesados e medidospara um acompanhamento de seu crescimento evolutivo, assim como, do cálculo de seupeso médio necessário para a estimativa da biomassa. Assim, a biomassa do viveiro é

0rV ��GD�%LRPDVVD1 82 63 54 45 46 3

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igual ao peso médio dos camarões da amostra, vezes o número de camarões estimado noviveiro.

Semanalmente, devem ser feitos testes para apurar os níveis de salinidade, acidez,temperatura e oxigenação da água. Caso sejam encontrados parâmetros fora dosaceitáveis, medidas imediatas de correção devem ser tomadas para manter o bomequilíbrio do ecossistema, e assim, garantir os índices de eficiência técnica doempreendimento.

ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTOParalelamente à atividade de controle e acompanhamento da biomassa, para efeito decalcular a quantidade de ração a ser administrada por viveiro, deverá ser feita também amedição desses mesmos camarões, retirados aleatoriamente por rede ou tarrafa , permiteanalisar o quadro evolutivo de crescimento dos camarões do viveiro, biometria, relaçãoentre comprimento, peso e idade de um camarão da Malásia bem alimentado. O mapacom estes registros, devem ser contrapostos com os coeficientes técnicos, desejados ealmejados pelo empreendimento, como aqueles descritos no quadro 03. Na hipótese denão atingimento destes índices, medidas corretivas devem ser tomadas, como mudançado tipo de ração, administração de quantidades diferenciadas, análise mais detalhadas daqualidade da água e até suplementação alimentar.

DESPESCAA despesca é a atividade de retirada dos camarões dos viveiros após determinadoperíodo predeterminado. Representa que os camarões atingiram um peso esperadodentro de uma conversão ideal. Há dois tipos de despesca, a total e a parcial. O objetivodo presente perfil é trabalhar com a hipótese de realização apenas da despesca parcialrealizada no quarto e quinto mês, e com a despesca total no sexto mês. Todavia, quandoo mercado assim o determinar, ou quando por algum motivo os camarões apresentaremcrescimento acima do esperado, poderá ser adotado a despesca total.O primeiro passo para a realização da despesca é a retirada de uma amostra de camarõespara pesagem e medição. Caso se confirme uma média dentro das expectativas, se iniciao processo de esvaziamento do viveiro, que deve ser feito de forma gradativa. Após oesvaziamento, é então passado um rede de malha que pode variar entre 20 e 25 mmentre os nós para a coleta dos camarões que inicialmente vão para reservatórios menorescom água .Considerando que a atividade estudada por este perfil é de uma carcinigranja, unidadede engorda de camarões, e considerando que, de acordo com os dados do quadro 03, arelação tamanho peso/tempo ideal acontece aos seis meses de engorda, cada viveirodeverá fazer em média 2 despescas por anoPara se manter a qualidade do camarão cultivado, imediatamente após a despesca oscamarões devem ser submetidos a um choque térmico, com sua submersão em caixas outanques contendo água clorada e gelo.

SELEÇÃO E PESAGEMNesta etapa e de acordo com os compromissos com o mercado os camarões sãoselecionados – classificados por tamanho de acordo com o Quadro 05 abaixo - eencaminhados a para a área de embalagem e comercialização. Deve-se lembrar que esta

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é uma atividade importante, haja visto que o preço de venda do produto depende de suaclassificação, com o mercado pagando mais caro por camarões maiores.

4XDGUR��&ODVVLILFDomR�GR�FDPDUmR�VHJXQGR�TXDQWLGDGH�SRU�TXLOR

EMBALAGEM/COMERCIALIZAÇÃOImediatamente após a classificação, os camarões devem ser embalados em sacosplásticos, ou acondicionados em bandejas de isopor adequadas à comercialização. Feitoisso, os camarões devem ser imediatamente congelados, preferencialmente aindamolhados, para garantir a qualidade do produto.É possível ainda que, o produtor em determinado momento, ou conforme situaçõesespecíficas do mercado, venha a comercializar os camarões produzidos sem qualquerclassificação, obtendo neste caso condições menos favoráveis de preço.

7LSR 4XDQWLGDGH�SRU�4XLOREspecial 10 a 17A 18 a 25B 26 a 37C 38 a 63Sem classificação Qualquer

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���2�0(5&$'2����0(5&$'2�2%-(72O mercado alvo compõe-se de três tipos distintos de consumidores: consumidoresindividuais que adquirem seus produtos direto do produtor, comerciantes, proprietáriosde bancas em feiras livres, ou de peixarias e empresários de estabelecimentossupermercadistas, e estabelecimentos prestadores de serviços que industrializam oscamarões em estabelecimentos de serviços como restaurantes, bares, hotéis, casas defestas entre outros. A nível geográfico, o produto camarão tem a possibilidade de sercomercializado além dos limites do Estado do Espírito Santo, podendo sercomercializado também no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Bahia.Na hipótese de se formar uma Cooperativa de produtores, ou de se firmar contrato defornecimento com produtores de maior escala, é possível até, a partir de uma boaclassificação e embalagem se pensar na venda também para o mercado externo,principalmente o Japão, os Estados Unidos e o Mercado Comum Europeu, grandesconsumidores de camarões.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar para o empreendedor, que em geral, a entradaem um mercado, já de certa forma ocupado por concorrentes, que produzem o mesmoproduto ou produtos similares, vai requerer estratégias bem definidas e bem trabalhadasde vendas. Portanto, ter um produto de características e qualidade pelo menos igual ousuperior às já comercializadas no mercado é de fundamental importância.

Em segundo lugar, é facilmente concebido que inegavelmente, em mercados deprodutos que não podem ter uma grande diversificação, ou que, pela escala pequena,não suportariam um grande investimento em marketing, a concorrência é realizada pelavia do preço. Nestes casos, o conhecimento do mercado concorrente e principalmentedas alternativas tecnológicas para o constante modificar seu processo produtivo, eassim reestruturar seu sistema de custos, adaptando-o constantemente à realidade domercado, são condições essenciais para que se viabilize o lado mercadológico doproduto. O grande ganho do produtor somente será obtido, com uma firma posturaempresarial de se estabelecer uma política permanente ganhos de produtividade, econseqüentemente de redução permanente de custos.

���� 3(563(&7,9$6�'2�0(5&$'2A primeira pergunta que um potencial investidor precisa fazer a si próprio antes deentrar no mercado de engorda de camarão, carcinigranja, é para quem ele vai vender oseu produto, e principalmente quais as características, hábitos, e desejos destesconsumidores. Assim, o mercado como sempre, é que irá determinar não só o tamanhoinicial do empreendimento como também e principalmente quais as espécies de maisfácil comercialização, determinantes portanto de seu valor comercial. No que respeita ao consumo direto, as estatísticas mostram que o hábito dos brasileirosnão revela uma preferência pelo camarão, e sim pela carne de boi. Este ainda incipienteconsumo de camarão, aliado às mais recentes informações sobre as vantagens do

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consumo das chamadas carnes brancas para a saúde humana em geral, geram umaexpectativa de crescimento potencial do consumo de camarão no Brasil para a próximadécada, desde que os níveis de preço sejam estabilizados em patamares correlatos aosdos níveis de renda populacional. O camarão é um produto de alta elasticidade renda,isto é, produto cujo consumo tem fortes e diretas correlações com o nível de renda doshabitantes da região onde se pretende comercializar o produto.

����&/,(17(6�327(1&,$,6Conforme anteriormente citado os grandes clientes potenciais são os supermercados,restaurantes, bares, casas de festas, lojas de frios especializadas, feirantes/peixarias econsumidores particulares individuais, localizados não apenas no Espírito Santo mastambém em Estados vizinhos e até no exterior, se a comercialização puder sertrabalhada de forma consorciada, ou com venda a outros produtores exportadoresmaiores. Nestes casos é fundamental esclarecer que, a comercialização do camarão emtamanho uniforme, e portanto com uma boa classificação, é uma das exigências básicasdo mercado externo, além, de produto de alta qualidade e bom beneficiamento –³WRLOHWWH´, onde são cortadas as patas e as barbas .

���� )251(&('25(6No caso específico do empreendimento carcinigranja, engorda de camarões, recomenda-se que os dois mais importantes segmentos de potenciais supridores da empresa,fornecedores de pós-larvas e de ração de engorda de camarão, sejam utilizados tambémcomo importantes informantes, sobre o mercado final de consumo do camarão queespera-se produzir. Estes dados, certamente serão essenciais à uma tomada decisãosobre uma base mais realista do que é o mercado de camarão e suas característicasestudadas em detalhes na região de interesse específico de implantação.Existem hoje no Espírito Santo, dois laboratórios produtores de pós-larvas: o laboratóriode larvicultura da Escola Agrotécnica Federal de Itapina, situado no município deColatina, suporte desta atividade de carcinicultura no Estado do Espírito Santo, e aFazenda AGRIL – Agropecuário Riacho Ltda. – localizada em Vila do Riacho tambémno município de Aracruz. A AGRIL contudo, tem sua produção de larvas de camarãoquase que exclusiva para uso próprio, comercializando as pós-larvas somente emocasiões especiais. Desta forma, o certo para o futuro empreendedor é contar com olaboratório da Escola de Itapina.

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�� ±�'(7$/+$0(172�'26�,19(67,0(1726���� (63(&,),&$d­2�'26�,19(67,0(1726�),;26O principal item dos investimento fixos na carcinicultura, é a construção dos viveiros deengorda dos camarões. Para efeito deste perfil, está sendo previsto a construção de oitoviveiros, medindo cada um 100 metros de comprimento, 25 metros de largura e 1,4metros de profundidade, ou seja, viveiros de 2.500 metros quadrados e 3.500 metroscúbicos, com paredes inclinadas em ângulos de 45 graus e com as seguintescaracterísticas técnicas construtivas, conforme Figura 01 abaixo, que possui asseguintes características:Barragem ou dique – é um aterro cuja finalidade é a retenção de água.Crista – é a largura da parte mais alta do dique e deve ter no mínimo 01 metro.Altura da Crista – igual a altura da água mais 30 centímetros, neste caso 1,8 metros.Relação Base x Altura – Esta relação a montante deve ser de 3:1 e a jusante 2:1

)LJXUD��5HODomR�%DVH�[�$OWXUD��GD�%DUUDJHP

(VIDE ANEXOS)

A Planta Baixa do viveiro com o canal de abastecimento de água, e o sistema de saídade água normal, e o corte longitudinal, é apresentada na Figura 02. A este esquemadeve-se adicionar um escoadouro de segurança, ou seja, um vertedouro de concreto parapermitir a passagem do excesso de água além do previsto.

)LJXUD��3ODQWD�EDL[D�GR�YLYHLUR�FRP�HQWUDGD�H�VDtGD�GH�iJXD

(VIDE ANEXOS)

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O quadro 06 abaixo, especifica os investimentos esperados na a construção de cadaviveiro de 2.500 metros quadrados de área de lâmina de água, e suporte para 3.500metros cúbicos de volume de água. Considerando o custo da hora de trator igual a R$30,00, e que este mesmo trator tenha a capacidade para mover e acertar em média cercade 30 metros cúbicos por hora, estima-se pois o custo de movimentação da terra em R$1,00 por metro cúbico. No total, o investimento em construção civil de um viveiroconforme projetado está estimado em R$ 4.500,00.

4XDGUR��,QYHVWLPHQWRV�IL[RV�QD�FRQVWUXomR�GH�XP�YLYHLUR

O resumo dos investimentos em construção civil do empreendimento estudado nesteperfil, pode ser sintetizado como ilustrado no quadro 07 abaixo, dados que já levam emconsideração que serão implantados 8 (oito) viveiros já no primeiro ano..

4XDGUR��&RQVWUXomR�&LYLO�HP�5������

O quadro 08 abaixo lista, quantifica e orçamenta preliminarmente o conjunto das obrascivis, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios necessários para a implementaçãoda unidade agrícola, carcinigranja, de engorda de camarões. Deve-se atentar para o fatode que na hipótese do investidor já possuir alguns destes itens aqui listados, estesdeveriam ser retirados para não influir nas análises de desembolso, ou pelo menos,considerá-los ao preço de mercado, para que não seja superestimado o valor doinvestimento total, e conseqüentemente não se reduza os índices de rentabilidadeencontrados.

Discriminação do item Valor em R$Movimentação de terra 3.500,00Alvenaria (monges e vertedouro) 500,00Gramíneas de proteção 500,007RWDO 4.500,00

,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU�8QLWiULR 9DORU�7RWDO1 Viveiros 8 4.500,00 36.000,00 2 Canal de Abastecimento 1 3.000,00 3.000,00 3 Canal de Desague 1 1.500,00 1.500,00 4 Filtro Biológico 1 2.000,00 2.000,00 5 Depósitos (30 m2) 1 6.000,00 6.000,00

7RWDO 48.500,00

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4XDGUR��,QYHVWLPHQWRV�)L[RV�HP�5������

���� (67,0$7,9$�'2�&$3,7$/�'(�75$%$/+2O Capital de Trabalho, também chamado de Capital de Giro ou Circulante, compreendeo volume de recursos financeiros necessários para sustentar o processo operacional daprodução, aí compreendendo desde a compra das matérias primas, seu processamento ea sistemática de comercialização dos produtos finais. É o oxigênio da empresa.Tecnicamente ele é calculado tendo como base premissas a respeito dos vários itensque geram necessidade de caixa para o empreendimento e de outros que geram recursospara a operação do negócio, calculados para um período de 30 dias.

Os valores do capital de giro necessário para o financiamento das vendas, e produtos emprocesso de elaboração foram calculados tendo como base o custo total mensal menos adepreciação mensal. O Caixa Mínimo está estimado como sendo um volume de recursosuficiente para cobrir 1 (um) dia de faturamento.

O processo de comercialização proposto para este empreendimento prevê um prazomédio das vendas de 30 dias. O estoque está estimado em: 10 dias para matéria-prima(ração para camarão) e de aproximadamente 180 dias para os produtos em processo deelaboração. Este último é decorrente do tempo de engorda dos camarões que é de 6meses.

No processo operacional também são gerados recursos que podem ser assimconsiderados. A compra de matéria- prima (ração), deverá será feita a vista para que seucusto não inviabilize o empreendimento. A proposta básica para a operação destenegócio, é a de se evitar o desconto de duplicatas, para também fugir dos altos custosfinanceiros. Os itens Impostos, Energia, Mão de Obra e Encargos são pagos com umprazo médio de 15 dias - considerando que há utilização de mão de obra, energia,vendas, e conseqüentemente impostos, do dia primeiro até o dia 30, e que osdesembolsos correspondentes a estes fluxos econômicos só ocorrem após esta datafinal.

,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU�8QLWiULR 9DORU�7RWDO1 Terreno ( 1 alqueire) 1 10.000,00 10.000,00 2 Construção Civil 1 48.500,00 48.500,00 3 Balança de Mesa 1 500,00 500,00 4 Balança de Chão (300 Kg) 1 900,00 900,00 5 Equipto.Coleta Análise Agua 1 2.500,00 2.500,00 6 Rede de Pesca e Tarrafa 1 1.200,00 1.200,00 7 Barco de aluminio de apoio 1 1.000,00 1.000,00 8 Caixas de Isopor (180 litros) 10 35,00 350,00 9 Veículo Utilitário 1 8.000,00 8.000,00 10 Freezer 2 1.000,00 2.000,00 11 Outros 1 1.000,00 1.000,00

7RWDO 75.950,00

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O valor estimado como Capital de Giro necessário para a boa operacionalidade doempreendimento, nos moldes das políticas de Estoque, Produção e Comercializaçãoaqui propostas é definido pela diferença entre o Subtotal Necessidades e o SubtOtalRecursos, conforme Quadro 09 abaixo. Deve-se ressaltar que, neste quadro citado,temos dois cálculos de capital de giro, um para o primeiro ano de funcionamento,quando os viveiros ainda não estão totalmente em utilização plena, isto é, estarão sendoabastecidos gradualmente a cada 45 dias; e um outro para o segundo ano em diantequando da plena utilização dos viveiros.

4XDGUR��(VWLPDWLYD�GR�&DSLWDO�GH�*LUR�HP�5������

,WHP 'LVFULPLQDomR3UD]R�0pGLR��GLDV�

&DSLWDO�GH�*LUR

3UD]R�0pGLR��GLDV�

&DSLWDO�GH�*LUR

1 Necessidade1.1 Caixa Mínimo 1 168,36 1 168,36 1.2 Financiamento das Vendas 30 690,75 30 2.763,00 1.3 Estoque Ração 10 203,38 10 305,07 1.6 Produtos em Processo 100 9.210,00 180 16.578,00

Sub- Total 10.272,49 19.814,43

2 Recursos2.1 Fornecedores2.1.1Ração 0 - 0 - 2.2 Desconto de Duplicatas 0 - 0 - 2.3 Outras Despesas 15 149,69 15 149,69

Sub-Total 149,69 149,69

3 Capital de Giro Adicional 10.122,80 19.664,74

%DVH�GH�FiOFXOR�S�ILQDQFLDPHQWR�GH�YHQGD�H�SURGXWRV�DFDEDGRV 33.156,01

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���� (67,0$7,9$�'$�5(6(59$�7e&1,&$O presente perfil, propõe que no cálculo dos Investimentos Totais, seja incluída umaReserva Técnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa denecessidade de capital ( seja de capital fixo ou de trabalho) , equivalente a 2% da somado Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.

����48$'52�'(�,19(67,0(172�727$/O Investimento Total necessário para a implantação deste negócio, é estimado pelasoma dos Investimentos em Capital Fixo, Capital de Giro mais a Reserva Técnicaconforme apresentado no quadro 10 abaixo. É importante lembrar, que esteinvestimento é um quase máximo, pois não representa necessariamente o efetivodesembolso a ser realizado, pois na hipótese do empreendedor já possuir alguns destesbens, os mesmos não serão obviamente adquiridos novamente.

4XDGUR���(VWLPDWLYD�GR�,QYHVWLPHQWR�7RWDO�HP�5������,WHP'LVFULPLQDomR 9DORU�7RWDO

1 Investimento Fixo 75.950,00 2 Capital de Giro 19.664,74 3 Reserva Técnica 1.912,29

,QYHVWLPHQWR�7RWDO 97.527,03

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���$63(&726�(&21Ð0,&26�(�),1$1&(,526����35(9,6­2�'26�&86726A definição de “custos”, trabalhada no presente perfil, considera como custo a”remuneração de todos os recursos efetivamente utilizados no processo produtivo”. Poroutro lado, para efeito da classificação dos custos do empreendimento será utilizada ametodologia clássica da subdivisão dos Custos em Fixos e Variáveis.

������ &86726�),;26Serão classificados como Custos Fixos, a remuneração dos recursos efetivamenteutilizados no processo, e que não dependam da quantidade produzida.

Como primeiro elemento de conformação dos Custos Fixos, derivado da remuneraçãolegal dos investimentos fixos, temos a Depreciação, que é calculada de acordo com ospercentuais anuais permitidos pela legislação fiscal. Estes valores aparecem no quadro11 a seguir.

4XDGUR���'HSUHFLDomR�DQXDO�HP�5������

,WHP 'LVFULPLQDomR 9LGD�ÒWLO �'HSUHFLDomR �9DORU�7RWDO� �'HSUHFLDomR�$QXDO�

1 Terreno ( 1 alqueire) 0 10.000,00 - 2 Construção Civil 25 4 48.500,00 1.940,00 3 Balança de Mesa 5 20 500,00 100,00 4 Balança de Chão (300 Kg) 5 20 900,00 180,00 5 Equipto.Coleta Análise Agua 5 20 2.500,00 500,00 6 Rede de Pesca e Tarrafa 5 20 1.200,00 240,00 7 Barco de aluminio de apoio 10 10 1.000,00 100,00 8 Caixas de Isopor (180 litros) 5 20 350,00 70,00 9 Veículo Utilitário 5 20 8.000,00 1.600,00 10 Freezer 5 20 2.000,00 400,00 11 Outros 5 20 1.000,00 200,00

7RWDO 75.950,00 5.330,00

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O quadro 12, apresenta de forma discriminada todos os itens que compõem os CustosFixos Mensais do empreendimento, a partir das propostas básicas de funcionamento donegócio dessa unidade de carcinicultura .

4XDGUR���&XVWRV�)L[RV�0HQVDLV�HP�5������

������ &86726�9$5,È9(,6As premissas básicas do funcionamento deste negócio e os coeficientes técnicosutilizados para o estudo de determinação de seus custos variáveis serão demostrados aseguir no quadro 13, denominado de coeficientes técnicos. Neste processo de engordade pós-larvas estima-se um período de seis meses para cada despesca. Os valoresreferentes aos ganhos de peso por mês, no regime semi intensivo de engorda estãoapresentados na segunda coluna. Desta forma, se bem alimentados os camarõeschegariam a um peso médio de 30 gramas ao final de 06 meses de engorda. A partirdestes dados e considerando um peso médio inicial dos alevinos em 5 gramas foi entãocalculado o peso inicial e o peso no fim de cada um dos seis meses da proposta deengorda. O índice de mortalidade foi estimado de maneira bem realista, dentro daquelessugeridos pela literatura técnica. Assim, considerou-se uma mortalidade de 14% diluídaem seis meses, e com uma despesca de 30% no quarto mês, 50% do resto no quintomês, e despesca total no sexto mês. A partir do estoque inicial de 20.000 pós-larvas, ecom estes índices de mortalidade propostos foi então possível estimar a população decamarões de um viveiro. Foram realizados três cálculos de biomassa, no início do mês,no final do mês e a biomassa média. A biomassa é calculada pelo produto do pesomédio dos camarões pelo número estimado de camarões no viveiro. O consumo deração por mês é estimado pelo coeficiente de alimentação diária equivalente a umpercentual da biomassa do viveiro; 8% no primeiro mês, 6% no segundo, 5% noterceiro, 4% no quarto e no quinto, e finalmente 3% no sexto mês. Para efeito de análisefoi calculado também o consumo acumulado de ração por viveiro em cada um dos seismeses referentes ao estudo dos coeficientes técnicos para a determinação do tempo idealde retirada dos camarões do viveiro.O ganho mensal de biomassa foi calculado pela diferença entre a biomassa do viveirono final e no início do mês. A partir destes valores foi calculado o ganho de biomassaacumulado base mês em quilo.A partir destes valores foral calculados dois coeficientes básicos para se determinar operíodo da despesca. O primeiro , chamado de “relação ganho de biomassa/consumo deração acumulada” calculado o pela divisão do “ganho de biomassa acumulada” pelo

,WHP'LVFULPLQDomR� 9DORU�7RWDO1 Depreciação 444,17 2 Honorários Contador 136,00 3 Energia Elétrica 50,00 4 Telefone 50,00 5 Manutenção 126,58 6 Retirada Proprietário 300,00 7 Despesas Administrativas 50,00

7RWDO 1.156,75

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“ consumo de ração acumulada” e tem seu parâmetro de análise comparando-o com arelação de preço por quilo da ração em relação ao preço por quilo do camarão. Osegundo, foi chamado de “ taxa média de conversão” , e é o inverso do coeficienteanterior, isto é, a divisão do “ consumo de ração acumulada” pelo “ ganho de biomassaacumulada” e tem seu parâmetro de análise com a taxa de conversão esperada. Destaforma , e para manter o empreendimento funcionando em ponto de rentabilidadeaceitável define-se realizar a despesca do viveiro de camarões com 6 meses de engorda.Estes dados foram obtidos com a premissa de que após a calagem dos viveiros, toda aalimentação dada às pós-larvas e aos camarões seria á base de ração. Caso oempreendedor tenha facilidade de obter esterco de bovinos, aves, suínos e/ou outroscomplementos alimentares vegetais estes coeficientes podem ser alterados, desde que aintrodução deste novo mix alimentar, obviamente melhore o resultado financeiro donegócio.

4XDGUR���&RHILFLHQWHV�WpFQLFRV�H�SDUkPHWURV�GH�GHWHUPLQDomR�GD�GHVSHVFD

Os custos variáveis podem ser assim desagregados. Primeiro, pessoal que atendediretamente os viveiros fazendo a calagem e a correção do solo antes do abastecimentode água e a alimentação diária dos camarões. Segundo o material necessário para acalagem e a correção de acidez de cada viveiro. E finalmente, como item de grandeexpressão econômica, a ração, que representa cerca de 60% dos custos variáveis porano. Considerando os oito viveiros, com abastecimento inicial previsto para cada 45

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dias teremos 16 despescas por ano, cujos dados de custo variável ano encontram-se noquadro 14.

4XDGUR���&XVWRV�9DULiYHLV�DQR�HP�5������

,WHP'LVFULPLQDomR 4WGH 6DOiULR�8QLWiULR

&XVWR�0HQVDO

&XVWR�$QXDO

1 Ajudante 1 150,00 150,00 1.800,002 Encargos Sociais(%) 0,6 90,00 1.080,003HVVRDO�7RWDO ��������

'LVFULPLQDomR 4WGH &XVWR�8QLWiULR

&XVWR�S��FROPpLD

3RU�'HVSHVFD�9LYHLUR��������P�� R$ R$1 - Pós-larvas (1.000 unidades) 20 17,00 340,00

2 - Calagem 2.1 - Esterco Bovino (ton) 0,4 80,00 32,002.2 - Esterco Aves (ton) 0,1 80,00 8,002.3 - Superfosfato Simples (kg) 10 0,33 3,302.5 - Sulfato de Amonia (kg) 10 0,33 3,302.6 - Uréia (kg) 10 0,35 3,50

3 - Correção acidez3.1 - Calcário dolomítico (ton) 0,75 70,00 52,50

4- Alimentação4.1 - Ração para camarão (kg) 1408 0,65 915,21

7RWDO 1.357,81

Custo Variável/ano para 8 viveiros = 16 despescas/ano em R$

'LVFULPLQDomR 4WGH&XVWR�9DU��

8QLWiULR&XVWR�9DU��

7RWDOPessoal total 2.880,00 2.880,00 Despescas (viveiros/ano) 16 1.357,81 21.725,017RWDO 24.605,01

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������ &8672�727$/�$18$/�(�81,7È5,2O custo total anual do empreendimento, e o custo unitário por quilo de camarão,produzido está explicitado no quadro 15, pela soma dos custos fixos com os custosvariáveis. O cálculo do custo unitário foi realizado a partir das seguintes premissas.Produção de camarão/ano em quilo é igual a produção de camarão por despesca emquilo vezes o número de despescas feitas por ano, ou seja 7.542 quilos. O custo deprodução por quilo é encontrado dividindo-se o custo total operacional anual pelaprodução anual em quilos de camarão.

4XDGUR���&XVWRV�7RWDLV�$QXDLV�HP�5������

���� 35(9,6­2�'$�5(&(,7$������ '(7(50,1$d­2�'$6�0$5*(16�'(�9(1'$

O quadro 16, a seguir, apresenta a composição da margem de venda, englobando asdespesas tributárias – impostos estaduais e federais – as despesas de comercialização e amargem de lucro bruta esperada pelo empreendedor.

Considerando-se a faixa de faturamento do empreendimento optou-se por enquadrá-lono Sistema Simples de tributação - Estadual e Federal – para efeito de determinação dospercentuais de taxação.

4XDGUR���0DUJHQV�GH�&RPHUFLDOL]DomR

,WHP'LVFULPLQDomR 3HUFHQWXDO1 Tributos 4,0%

1.1 Simples Federal 3,0%1.2 Simples ICMS 1,0%

2 Comercialização 0,5%2.1 Publicidade 0,5%

3 Margem de lucro 32,0%7RWDO 36,5%

Item Discriminação Valor Total1 Custos Fixos 13.881,00 2 Custos Variáveis 24.605,01 3 Custo Totais Operacionais Anuais 38.486,01

Produção de camarão por despesca em kg 471 Número de Despesca/ano 16 Produção de camarão/ano em kg 7.542 Custo de produção por kg em R$ 5,10

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������ '(7(50,1$d­2�'26�35(d26�%È6,&26�'(�9(1'$Para o cálculo dos preços de venda dos produtos foram considerados os seguintescritérios:a- Os custos unitários, ou custos médios por quilo;b- A margem de venda definida no quadro 16 ( mark-up);c- Preço de venda nos pontos finais de mercado de produtos semelhantes.Assim, o quadro 17 apresenta os seguintes preços de venda sugeridos.

4XDGUR���3UHoR�GH�9HQGD�6XJHULGR

������ (67,0$7,9$�'$�5(&(,7$�727$/A receita total, anual, foi calculada levando-se em consideração os preços definidos noquadro 17, e a produção anual estimada de camarões, em quilos, obtida conforme dadosdo quadro 15.A receita total operacional anual, é então calculada, pela multiplicação do volumeproduzido pelo preço médio, conforme pode ser observado no quadro 18.Como medida de segurança, para o cálculo para o resultado final do empreendimento,optou-se por considerar um preço único do camarão sem seleção. A premissa básica é ade que, se o empreendimento for viável com tal comportamento de preço único, ele oserá mais ainda, caso seja feita uma seleção dos camarões por tamanho.

4XDGUR���5HFHLWD�7RWDO�2SHUDFLRQDO�$QXDO�HP�5������

,WHP 'LVFULPLQDomR 4XDQWLGDGH�$QXDO

3UHoR�8QLWiULR 5HFHLWD�$QXDO

1 Camarão em Kg 7.542 8,04 60.608

,WHP 'LVFULPLQDomR&XVWR�8QLWiULR�

2SHUDFLRQDO�5��NJ

0DUN�XS�3UHoR�GH�YHQGD�VXJHULGR�5��NJ

1 Camarão 5,10 0,635 8,04

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���5(68/7$'2�23(5$&,21$/�$18$/����48$'52�'(�5(68/7$'2O resultado operacional do empreendimento, aparece discriminado no quadro 19abaixo. Deve-se também ressaltar que, a capacidade de pagamento de umempreendimento é encontrada, pela soma do resultado líquido operacional anual após osimpostos, adicionados ao valor da Depreciação anual, pois a Depreciação não representasaída de caixa do negócio.Devido a forma de entrada em operação do empreendimento no primeiro ano, quandoacontecerá apenas duas despescas. O resultado operacional do primeiro ano foicalculado separadamente do segundo ano, pois nesse segundo teremos plena operação edespesca de todos os oito viveiros nos doze meses do ano.

4XDGUR���5HVXOWDGR�2SHUDFLRQDO�$QXDO�HP�5������

������)/8;2�'(�&$,;$�'2�(035((1',0(172Os seguintes critérios foram utilizados para a elaboração do quadro 20, que apresenta ofluxo de caixa anual do empreendimento:

a- Vida útil para a análise financeira de dez anos;b- O valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,

investimentos em capital de trabalho e a reserva técnica.

,WHP 'LVFULPLQDomR $QR�� $QR��1 Receita Operacional de Vendas 30.303,94 60.607,89

2 Custos Totais 27.547,18 41.213,36 2.1 Custos Fixos 13.881,00 13.881,00 2.2 Custos Variáveis 12.302,50 24.605,01 2.3 Custos de Comercialização 151,52 303,04 2.4 Custos Tributários 1.212,16 2.424,32

3 Lucro Operacional antes IR 2.756,76 19.394,52 4 Imposto de Renda(SIMPLES)* - -

5 Lucro Líquido 2.756,76 19.394,52 6 Depreciação 1.332,50 5.330,00 7 5HVXOWDGR�RX�&DSDFLGDGH�GH�3DJDPHQWR 4.089,26 24.724,52

�Na opção pelo Simples, o Imposto de Renda está incluído nos custos tributários

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c- Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legaisde depreciação no quadro 11;

d- Resultado líquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 19;e- Cálculo da produção anual levou em consideração um nível intermediário no

primeiro ano com apenas oito despescas, e com dezesseis despescas por ano dosegundo ano em diante;

f- O saldo líquido anual foi calculado tomando-se como base o resultado líquido maiso valor residual do investimento e menos o investimento total;

g- Os valores do fluxo de caixa descontado, foram encontrados a partir da utilização deuma taxa de juros imputada de 15% ao ano, denominada custo de oportunidade.

4XDGUR���)OX[R�GH�&DL[D�GR�(PSUHHQGLPHQWR�HP�5������

����Ë1',&(6�),1$1&(,526�'2�(035((1',0(172

������ 32172�'(�1,9(/$0(172O ponto de nivelamento é também chamado de ponto de equilíbrio, e será aqui definidopelo nível de produção (ou de faturamento) mínimo necessário para que a empresacomece a gerar lucros. Na formulação matemática, este ponto é encontrado pela divisãodos Custos Fixos, pela diferença entre a Receita Total e os Custos Variáveis. Para opresente perfil, temos que o ponto de nivelamento está estimado em 38,56 %,Quadro21, mostrando uma boa relação entre os custos fixos e os variáveis que permite uma boaflexibilização do processo de produção e comercialização. Isso significa que se o

$QR ,QYHVWLPHQWR�7RWDO

9DORU�5HVLGXDO�GR�

,QYHVWLPHQWR5HVXOWDGR�/tTXLGR 6DOGR�/tTXLGR )OX[R�GH�&DL[D�

'HVFRQWDGR0 97.527,03 4.089,26 (93.437,77) (93.437,77) 1 - 24.724,52 24.724,52 21.499,59 2 - 24.724,52 24.724,52 18.695,29 3 - 24.724,52 24.724,52 16.256,78 4 - 24.724,52 24.724,52 14.136,33 5 - 24.724,52 24.724,52 12.292,46 6 - 24.724,52 24.724,52 10.689,09 7 - 24.724,52 24.724,52 9.294,86 8 - 24.724,52 24.724,52 8.082,49 9 - 24.724,52 24.724,52 7.028,25 10 - 39.100,00 24.724,52 63.824,52 15.776,45

VPL 40.313,81 TIR 24,68%Custo de Oportunidade (Anual) 15%7HPSR�GH�5HFXSHUDomR�GR�&DSLWDO 5,99

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mercado e/ou a produção cair por qualquer eventualidade em até 61,44% a empresaainda não estaria tendo prejuízo.

������ 9$/25�35(6(17(�/Ë48,'2O Valor Presente Líquido foi calculado, a partir de uma taxa mínima de atratividade de15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital. Esse percentualrepresenta um desejo do empreendedor de obter nesse negócio um retorno de pelomenos 15% ao ano. A partir da determinação deste percentual é então calculado o valoratual ( valor presente ou descontado) de todos os componentes do fluxo líquido decaixa, cujos valores podem então ser somados para se encontrar o Valor PresenteLíquido do empreendimento. Para o presente perfil, o VPL está calculado em R$40.313,81 , conforme Quadro 21, significando que os resultados obtidos remuneram ovalor do investimento feito, à taxa de 15% ao ano, e ainda, permite firmar o valorlíquido da empresa importância equivalente ao seu VPL.

������ 7$;$�,17(51$�'(�5(72512É a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto é, a taxa deremuneração anual do empreendimento. Neste perfil sobre carcinicultura a Taxa Internade Retorno encontrada foi de 24,68% ao ano,�conforme demonstrado no Quadro 21. Issoilustra um caso em que, o investimento do empreendedor será remunerado a esta taxaanual.�Significa ainda que, o empreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre oinvestimento inicial superior a taxa média de atratividade do mercado. Em síntese oprojeto pode ser considerado financeiramente viável.

������ 3$<�%$&.�7,0(��28�7(032�'(�5(&83(5$d­2�'(6&217$'2Este indicador tem a mesma função do tempo de recuperação do capital investidocalculado da forma simples, sendo que a única, porém substancial diferença, é que seucálculo é realizado com base em valores do fluxo de caixa descontados a partir da taxamínima de atratividade, ou do custo de oportunidade do capital. A vantagem desteindicador sobre o simples, é que ele leva em consideração em seu cálculo o valor dodinheiro no tempo. Assim, de acordo com os dados apresentados do Quadro 21 oTempo de Recuperação do Capital (Descontado) do presente perfil de carcinicultura éde 5,99 anos, indicando assim o período de tempo que seria suficiente para arecuperação do capital investido nesse negócio.

������ �Ë1',&(�'(�/8&5$7,9,'$'(�'$6�9(1'$6É uma medida de avaliação econômica, e um dos fatores que influencia a Taxa deRetorno do Investimento. Expressa em uma taxa (%), é encontrada pela divisão doLucro Líquido Operacional, pelo valor das Vendas Totais. Com base nos dados anuais,este perfil apresenta um “ índice de lucratividade das vendas” de 32%, conformeexplicitado no Quadro 21.

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4XDGUR����ËQGLFHV�)LQDQFHLURV�GR�(PSUHHQGLPHQWR

,WHP 'LVFULPLQDomR 5HVXOWDGR1 Ponto de Equilíbrio ou Break-Even Point % do faturamento 38,56

2 Valor Presente Líquido para i anual de 15% 40.313,81

3 Taxa Interna de Retorno anual 24,68%

4 Tempo de Recuperação Descontado ou Pay Back Time em anos 5,99

5 Índice de Lucratividade das Vendas em % 32%

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���,1&(17,926�(�)217(6�'(�),1$1&,$0(172����,1&(17,926�),6&$,6�327(1&,$,6Para credenciar-se aos recursos do FUNRES e portanto receber recursos do FUNRES -Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo, comumente chamado de IncentivoFiscal, é necessário que a empresa seja constituída sob a forma de sociedade anônima,requerendo para tanto procedimentos legais mais custosos, não compatíveis com estetipo de empreendimento. A disponibilidade de recursos FUNRES para micro e pequenasempresas é para financiamentos, conforme explicado em seguida.

����)217(6�'(�),1$1&,$0(172�327(1&,$,6As linhas de financiamento direcionadas às micros e pequenas empresas geralmente nãoapresentam muita variação. No caso específico do Espírito Santo elas tem como fontebásica recursos do FUNRES, relativamente limitados, e do BNDES, que são repassadospor bancos credenciados sejam eles públicos ou privados. As condições apresentadasnão diferem muito. Todas usam a TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo como taxabásica de juros, acrescida de uma taxa fixa que pode variar de 4 a 6 por cento ao ano.

A linha do BNDES mais difundida é chamada de BNDES/ AUTOMÁTICO que éoperada pela maioria dos bancos públicos( Banco do Brasil, Banestes e Bandes) etambém pelos bancos privados.

No Espírito Santo, o Bandes opera também a linha FUNRES/ PROPEN/MIPEQ,orientada para pequenos investimentos, não podendo o financiamento ultrapassar ovalor de R$ 25.000,00.

A seguir são apresentadas duas linhas básicas de financiamento.

�������%1'(6�$8720È7,&2Agente OperadorOperado por Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.

ObjetivoFinanciamento a investimentos, inclusive aquisição de máquinas e equipamentos novosde fabricação nacional, importação de máquinas e equipamentos, e capital de giroassociado ao investimento fixo.

Beneficiários Empresas privadas, pessoais físicas residentes e domiciliadas no País, entidades daadministração pública direta e indireta, e demais entidades quecontribuam para os objetivos do Sistema BNDES.

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Itens Financiáveis

Ativos fixos de qualquer natureza, exceto: terrenos e benfeitorias já existentes;máquinas e equipamentos usados (no caso de microempresas e empresas de pequenosporte poderão ser apoiados máquinas e equipamentos de qualquer natureza); animaispara revenda, formação de pastos em Áreas de Preservação Ambiental. Capital de giroassociado ao investimento fixo. Despesas pré-operacionais.

Condições OperacionaisLimite Máximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhões, por empresa, por ano.Participação: Equipamentos nacionais ou importado: até 100%.Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas dedesenvolvimento regional: até 90% e demais casos: até 70%. A participação estálimitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% doPatrimônio Líquido Ajustado do BANDES, o que for menor.No caso de Bancos privados não há esta limitação. Neste caso, o financiamento seráanalisado de acordo com os interesses e reciprocidades apresentados pelo Banco.

Prazo:O prazo total será determinado em função da capacidade de pagamento doempreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Taxas de Juros:Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.Média e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberação.Custo de Análise de Projeto: Isento.

Garantias Reais: Equivalentes, no mínimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados comogarantia deverão ter seguro.Pessoais: Aval ou fiança de terceiros.Fundo de Aval

�������)815(6�3523(1�0,3(4Subprograma de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Agente OperadorSomente o Bandes.

ObjetivoApoio financeiro, assistência técnica e gerencial a micros e pequenas empresas dossetores industrial, agroindustrial, de comércio e serviços, visando implementar políticade geração de empregos e renda.

Beneficiários Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional líquida anual,relativa ao último exercício social, e empresas novas, classificadas com base na previsão

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da receita, da mesma forma, verificadas, em ambas situações o número de empregados,observados os seguintes parâmetros:a. 0LFUR�HPSUHVDV: cujas receitas operacionais líquidas sejam de até 250.000 UFIR, e

tenham até 19 empregados, no caso de indústria, e 9, no caso de comércio eserviços;

b��3HTXHQDV� HPSUHVDV: cujas receitas operacionais líquidas sejam acima de 250.000 eaté 750.000 UFIR, e tenham de 20 até 99 empregados, no caso de indústria, e de 10 a49, no caso de comércio e serviços.

Itens FinanciáveisInvestimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total doinvestimento fixo financiável: pequenas reformas e instalações físicas; máquinas eequipamentos novos e usados; móveis e utensílios novos e usados.

Condições OperacionaisLimite Máximo: R$ 25.000,00, por tomador.Participação: Até 80% do total financiável, condicionado à política de risco doBANDES.Prazo: Até 48 meses, incluindo a carência de até 12 meses.Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.Obs: O BANDES poderá cobrar Custo de Análise de Projeto, conforme Tabela deRessarcimento de Custos, com exceção das micro empresas.IOF: Isento.

Utilização do CréditoEm uma ou em várias parcelas periódicas, fixadas em função do cronograma físico-financeiro do empreendimento.

Forma de PagamentoAmortização mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no período dacarência, trimestralmente.

GarantiasReais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasião da análise da operação. Osbens dados em garantia deverão ter seguro.

���� )217(6�'(�5()(5Ç1&,$PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO – David Lord Tuch (SENAC/CEATEL)