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ANO VIII – Nº62 JUNHO/JULHO 2019

SER MÃE “Uma simples

mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem

um pouco de Deus.” (Dom Damon Angel Jara)

Deveríamos amar incondicionalmente todos os que tocam nossas vidas. Não raramente esquecemos de fazê-lo, seja por causa da frenética correria que a vida impõe, seja por acreditarmos na ilusória eternidade da vida carnal, quando, de fato, viveremos a transição pela morte para a vida espiritual. O tempo passa e quando notamos ficou tarde demais.

Deixamos de demonstrar amor e gratidão às pessoas importantes e isso acontece também em relação às mães, almas batalhadoras que doam de si mesmas em prol de outrem. Há nas mães um pouco de Deus, como disse o então Bispo do Chile, Dom Damon Angel Jara, pois elas amam incondicionalmente e por mais feridas que sejam pela vida ou pelas pessoas, continuam de mãos estendidas para socorrer e amar seus filhos, sendo irrelevante para elas os laços biológicos.

O amor de mãe transcende as palavras, está nos atos, na permanência. Desde o acompanhamento do feto que se

desenvolve dentro dela, até a maturidade dos filhos aos quais, na vida carnal ou em espírito, permanecem velando sem deles nunca se distanciarem.

Há mulheres que ainda não compreenderam o significado da maternidade, mas no tempo certo perceberão seu papel fundamental diante das vidas pelas quais se tornaram responsáveis. Num apaixonante processo de engrandecimento da alma, a mulher que se torna mãe aprende a ser uma espécie de anjo para seus filhos.

Sou mãe e tal fato gera uma constante preocupação pelo bem estar de alguém além de mim mesma. Sou mãe e nem sempre recebo sorrisos ou sou a parceira de segredos. Sou mãe e sei que meu filho um dia irá embora construir a própria vida. E sendo mãe, de nada disso abriria mão, porque junto veio a primeira palavra “mamãe”, as mãozinhas carinhosas, o abraço forte e quente, o “vem me buscar” e o “eu te amo”.

Não menos importante, tornando-me mãe foi que compreendi o que é ser filha, entendi a preocupação, o desejo da presença, a ânsia por um telefonema dizendo “cheguei”, percebi que ao nos tornarmos mães crescemos, não importando nossas imperfeições.

Quantas mulheres esqueceram que são parceiras do Criador. Considerar a gestação um fardo do qual nos podemos livrar, é atestar a incapacidade de criar um futuro que vale a pena, repleto de amor e bênçãos. VANIA MUGNATO DE VASCONCELOS

ANOTEM EM SUAS

AGENDAS !

Em agosto comemoraremos

juntos os 79 anos de

fundação do Centro Espírita

João Batista.

Todos os sábados do mês , a

partir das 15h. haverá

palestras, números musicais e

muitas emoções .

Mais detalhes sobre o evento

em breve. Aguardem !

CENTRO ESPÍRITA JOÃO

BATISTA

CORAL

“SEMENTE DE AMOR “

VENHA CANTAR COM A

GENTE.

INFORMAÇÕES COM

ANA , FONE 94151-4747

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PRESENÇA DE ESPÍRITO

Ouça com Carlos Pompéia pela Rádio Cidade Jundiaí, 730 AM, aos sábados e domingos, após a Ave Maria, às 18h, o programa PRESENÇA DE ESPÍRITO, com mensagens fraternas. Acesse: http://www.cidadejundiai.com.br

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DA OBSESSÃO E DA SUBJUGAÇÃO

Obsessão é o domínio que maus Espíritos exercem sobre algumas pessoas, no intuito de submetê-las à sua vontade, por simples prazer de fazer o mal. Quando um Espírito bom ou mau quer influir sobre um indivíduo, envolve-o por assim dizer, com o seu períspirito, como se fosse um manto. Os fluidos se interpenetram, os pensamentos e as vontades dos dois confundem-se e o Espírito pode então servir-se daquele corpo como se fora o próprio; pode fazê-lo agir como lhe parecer, falando, escrevendo, desenhando, tal como um médium. Se o Espírito é bom, sua ação é suave e benéfica, e não produz senão coisas boas; se é mau, obriga a fazer coisas ruins; só o perverso, o maligno, constrange como se empregasse um laço, paralisa a vontade, o próprio juízo, sufocando-o no seu fluído, como se abafa o fogo numa camada d’água; fá-lo pensar, falar, agir por ele, obriga-o a atos extravagantes e ridículos, em uma palavra, magnetiza-o, leva-o a um estado moral de catalepsia e o indivíduo se torna instrumento cego da vontade alheia. Essa é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em graus de intensidade muito diversos.

É ao mais alto grau da subjugação. É preciso saber que neste estado o indivíduo muitas vezes tem consciência de que é ridículo o que faz; mas é constrangido a fazê-lo com se alguém mais forte do que ele o obrigasse a mover os braços, as pernas a língua.

Obras Póstumas, item 56.

CARACTERÍSTICAS DAS OBSESSÕES:

1- Obsessão Simples: o indivíduo sabe que algo não está bem, sua vida está toda desorganizada, nada está dando certo, tem certeza que precisa fazer algo para que ela melhore e tenha um pouco de paz. Chega ao centro espírita pedindo ajuda.

2- Fascinação: obsessão mais difícil de ser tratada, pois o espírito obsessor cria uma ilusão na mente do médium e ele acredita em tudo que o espírito diz (“seu mentor diz que...”). Para ele é a pura verdade mesmo que para todos seja grande absurdo. Geralmente veem de outros centros, onde “ninguém os entendia” e não davam ouvidos para suas alegações, estão sempre mudando de centro. Estão ali para ensinar e não para aprender. 3- Subjugação: são trazidos ao centro. Perdeu todo o controle de si mesmo, perdeu seu livre

arbítrio, muitas vezes veem contra sua vontade. Não adianta instruí-lo, é necessário instruir a família, porque deverão estar todos empenhados em ajudá-lo. O Centro, a Família e o

indivíduo. Somente quando o obsedado começar a ter consciência e entendimento poderá ser orientado. Perdeu o livre-arbítrio. Análise de Rubens Costa.

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LASANHA DA CARIDADE

AGRADECEMOS A TODOS QUE COLABORARAM PARA A LASANHA DA CARIDADE

EM PROL DA ASSISTENCIA SOCIAL, EM ESPECIAL A COORDENADORA SRA. MARIA DA

GRAÇA MACÁRIO, MUITO OBRIGADO! - DENIZARD RIVAIL MAZOLLI- PRESIDENTE

CENTRO ESPIRÍTA JOÃO BATISTA .

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EXPEDIENTE O JBNotícias é um veículo de comunicação interna do Centro Espírita “João Batista”. Administrado por Vania Mugnato de Vasconcelos / Editado por Vladimir J. Gropelo

Contatos 011-4521-5305 contato@cejoaobatista.org.br .

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Que aqueles que têm “ouvidos para ouvir” ouçam.

E ao ler, compreendam e pratiquem o iluminado conselho.

Aproxima-se o momento, onde todos os operários do bem que trabalham

corajosamente nas bases que edificarão a Nova Jerusalém, estejam preparados para o

testemunho em nome da verdade e do amor.

Forças inacessíveis à compreensão humana, ameaçam o equilíbrio do planeta e os

homens de bem serão chamados ao sacrifício doloroso de si mesmos. Não mais a perda do

corpo que tomba e confunde-se com o pó da terra e sim de si mesmo, na luta contra o

orgulho e o egoísmo que corroem os costumes e elevam a categoria de vitorioso o

fracassado sistema de valores que baliza o comportamento do homem comum. É momento de colher as espigas amadurecidas e lançar ao fogo do recomeço aquelas

que resistem ao aperfeiçoamento espiritual. Sereis como estranhos, condenados pela

multidão enlouquecida que, sem perceber as algemas de comportamentos que lhes

compromete o equilíbrio íntimo, bradarão por uma liberdade enganadora, mentirosa. Será preciso calçar as mesmas sandálias humildes de Jesus para que a rudeza do

caminho não vos arraste para o turbilhão de incertezas e desânimo que intoxica a

sociedade moderna. Silenciem diante do sarcasmo do mal. Mas, deixa tua boca falar das promessas de

Deus para os que possuem ouvidos de ouvir. Não vos assusteis. Não estareis sozinhos. Potências celestiais estarão à frente da

batalha. Mas, somente os soldados corajosos e devotados é que receberão as honras de

estar diante da presença do Senhor, recebendo Dele o influxo de serenidade e confiança

que vos transportará aos novos tempos. “Espíritas, amai-vos. Eis o primeiro mandamento. Instruí-vos, eis o segundo.” Amor e

sabedoria serão os arrimos e a bússola nessa dolorosa travessia pelo deserto da

incompreensão, do escárnio e do desprezo por parte daqueles que acreditam impedir a

chegada da aurora do novo mundo. Armemo-nos de compreensão, perdão, mas, sobretudo de fé, sendo “mansos como as

pombas e prudentes como as serpentes”. JOSÉ DE ARIMATEIA (MÉDIUM MÁRCIO ROGÉRIO HORII)

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Pomada Vovô Pedro A Pomada Vovô Pedro, da Soc. Esp. Maria Nunes, de Belo Horizonte-MG, que é destinada

aos problemas de pele e inúmeras outras afecções, está à sua disposição neste Centro. Procureinformar-se a respeito. ■

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TERAPIA DA SAÚDE

Neste Centro, todas as terças-feiras, às 20:00h, você encontrará a Terapia da Saúde, um atendimento individual visando seu bem-estar físico e espiritual. Para ser atendido, solicitamos chegar às 19:30h a fim de preencher a ficha correspondente.■ ESTAMOS A SUA ESPERA .

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AS PEDRAS DE MARIA

Algumas passagens do Evangelho são marcantes e inolvidáveis. Uma delas nos convida à reflexão diante do juiz de nossa consciência. Conta-se que Jesus estava sentado a desenhar com um graveto no chão e que, de repente, uma

turba de aloprados chega com pedras nas mãos e uma mulher acusada de adultério. E um doutor da lei, para testar o Mestre, questiona-o sobre o que deveriam fazer, já que a lei outorgava o apedrejamento. Era um momento crítico onde as sombras do ódio e da maldade acorrentavam a multidão ensandecida. A Paz de Jesus diante do acontecido era gritante e suas palavras em resposta ao arguido calou a todos: “quem dentre vós não tiver pecado, que atire a primeira pedra”.

Depois daquelas palavras e o silêncio marcado pela troca de olhares, fez-se ouvir desmoronar nas montanhas da consciência de cada um, as pedras da intolerância, da maldade, do descaminho, do ódio e da ignorância que fizeram rolar das mãos dos inquisitores, as pedras de sangue e dor que, envolvidos pelas sombras do mal e da vergonha foram se retirando, um a um, cabisbaixos e pensativos.

E, diante da acusada, que de joelhos não parava de chorar, Ele orientou a observância de não reincidir no erro.

Naquele momento sublime de devoção, eis que Maria de Magdala coloca aos pés do Nazareno, as pedras das imperfeições que lhes martirizavam a alma, uma a uma: a pedra do ódio, da indiferença, da rejeição, do desamor, do desprezo, da raiva, da revolta e da malícia, deixando-as ali para sempre. Seguindo agora uma radiante luz a despontar no horizonte, sob um sol de novas esperanças.

Assim como Maria, cabe a cada um de nós, em profunda introspecção, colocar aos pés do Mestre as pedras das imperfeições que por ventura ainda carreguemos no nosso íntimo e que atrasam nossa caminhada rumo a evolução espiritual. Paz a todos, do irmão de sempre, Germano

(Mensagem recebida no CEJB no dia 5/4/19 __________________________________________________________

O QUE SOMOS

Espírito, é o que somos. Seres inteligentes da criação, povoamos o Universo e, temporariamente encarnados no mundo material, concorremos para o progresso geral, à medida que nos aperfeiçoamos por meio das vicissitudes da existência corpórea. É o que nos dizem os próprios Espíritos pelas mãos de Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, questões 76 e 132, dentre outras questões tão esclarecedoras do capítulo “Dos Espíritos”. Até a chegada de Allan Kardec, o mundo dos Espíritos, embora real e atuante, sempre esteve envolto por superstições e mistérios, causa de muitos medos e dominações inconsequentes, em razão da ignorância em face do desconhecido. Com Kardec, como um sopro transformador, o mundo dos Espíritos se revelou com mais clareza e compreensão. Passamos a saber, com detalhes e segurança de método, o que verdadeiramente somos, de onde viemos, e qual o sentido maior da nossa existência. E esse conhecimento deu a chave para muitos enigmas da vida. Explicou, baseado em fatos observáveis e lógica de argumentos, os intricados arranjos do destino, a origem de antipatias intrigantes, a familiaridade dos afetos, a força e a fraqueza do caráter sem origem aparente, a razão de diferenças singulares da existência, e tantas outras situações da vida, marcadas pelos mais variados matizes do sofrimento.

Espirito é o que somos. E como é urgente para nós a assimilação dessa verdade na rotina dos nossos dias. Também a lembrança permanente da brevidade da nossa vida no mundo material, longe de nos abater diante da sombra da morte, deve nos manter acordados para a vida e suas inúmeras oportunidades de aperfeiçoamento. Assim, poderemos alcançar a condição de colaboradores ativos na grande obra do Criador, objetivo que só concretizaremos pela prática diária do amor, que começa nos pequenos, silenciosos e anônimos sentimentos que germinam e brotam em nossos corações.

ANNA KARENINA MENDES GÓES.