seminário sobre a nova lei dos portos (lei n° 12.815/2013)
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Seminário sobre a Nova Lei dos Portos (Lei n° 12.815/2013). Vitória, 12/09/2013.TRANSCRIPT
Seminário sobre PortosVitória
12 de setembro 2013
A NOVA LEI DOS PORTOS
(Lei nº 12.815/2013)
Três pontos...
1. A estrutura institucional do setor portuário apontava necessidade de
aperfeiçoamento
2. Novo marco legal está alinhado com as reformas institucionais
promovidas ao longo dos anos dos demais setores da infraestrutura
3. Novo marco legal oferece maior segurança jurídica e tende a garantir
maiores investimentos públicos e privados
Sumário...
1. Gargalos do setor portuário
2. O Novo Marco Legal dos Portos
3. Novas regras para a organização dos portos e a primeira rodada de arrendamentos
Brasil investe pouco comparado aos principais emergentes....
15
20
25
30
35
40
45
50
Investimento em % do PIB
Média Mundial Brazil China India Russia
Fonte: Fundo Monetário Internacional
Investimento em infraestrutura é especialmente baixo no Brasil...
Brasil
Filipinas
Índia
Colômbia
Chile
China
Vietnã
Tailândia
2.03%
3.60%
5.63%
5.80%
6.20%
7.30%
9.90%
15.40%
Investimento em Infraestrutura em relação de PIB
Petróleo e Gás; R$ 376.50000
Energia Elétrica; R$ 141.50000Transporte e Logís-
tica; R$ 120.50000Telecomunicações; R$ 98.50000Saneamento Básico;
R$ 67.50000
Mobilização de capital requerida por setor nos próximos 5 anos
Total a ser investido: 804,5 bi
Fonte: Chile e Colômbia: Banco Mundial (2005b); Vietnã, Tailândia, Filipinas e China: Banco Mundial (2005a); Índia: Government of India (2007); Brasil: elaboração própria. Extraído de Frischtak (2009) & Estudo ABDIB
Pesquisa do Fórum Nacional da Indústria (2012) elegeu os temas prioritários da área de infraestrutura...
Brasil em comparação aos emergentes...
Brasil Rússia Índia China
Colocação Geral (Ranking de Competitividade) 48º 67º 59º 29º
Colocação no Ranking de Infraestrutura 70º 47º 84º 48º
Qualidade geral da infraestrutura 107º 101º 87º 69º
Qualidade das rodovias 123º 136º 86º 54º
Qualidade das estradas de ferro 100º 30º 27º 22º
Qualidade dos portos 135º 93º 80º 59º
Qualidade dos transportes aéreos 134º 104 68º 70º
Qualidade da oferta de energia elétrica 68º 84º 110º 59º
Fonte: Global Competitiveness Report 2012-2013
Os custos logísticos são considerados um dos entraves para o comércio exterior...
82,2
41,5
38,7
34,7
28,8
23,3
19,4
17,9
17,6
14,9
Taxa de câmbio
Custos portuários e aeroportuáriosBurocracia alfandegária / aduaneira
Custos de frete internacional
Custo do Transporte Interno
Acesso ao financiamento das exportações
Burocracia tributária
Custo de manuseio / embalagem / armazenagem fora da área portuária
Greve de trabalhadores
Custos tributários e dificuldade no ressarcimento de créditos
Fonte: CNI.
Exemplo da soja: portos contribuem para o aumento do custo logístico...
País Brasil Estados Unidos
Região de Origem Norte/MT Porto de Santos
Sul/GO Porto de Santos
Centro-Norte/PR Porto de
ParanaguáMinneapolis/MN Davenport/IA
Total Transporte 164,42 102,73 79,65 90,52 79,89
Frete Terrestre 127,77 66,08 42,36 46,01 35,38
Frete Marítimo (Longo Curso)
36,65 36,65 37,29 23,13 23,13
Frete Fluvial 0 0 0 21,38 21,38
Valor na Fazenda 416,62 417,65 440,47 438,47 449,5
Custo Total 581,04 520,38 520,12 528,99 529,39
Participação do Transporte no Custo Total
28,3% 19,7% 15,3% 17,1% 15,1%
Comparação entre o custo de exportação de soja do Brasil e dos EUA para a Alemanha (Hamburgo)*
US$/ton
Áreas portuárias e acessos terrestres representam 90% dos gargalos...
Necessidade de realização de 265 obras que totalizam R$ 42,9 bilhões.
4 categorias de gargalos de infraestrutura:
1. Ampliação, construção e recuperação – 133 obras e R$ 20,5 bilhões
2. Acessos terrestres (rodoviário e ferroviário) – 45 obras e R$ 17,3 bilhões
3. Dragagens e derrocamento – 46 obras e R$ 2,8 bilhões
4. Infraestrutura portuária (outras obras) – 41 obras e R$ 2,3 bilhões
Fonte: Carlos Campos Neto em apresentação Portos, Competição e Desenvolvimento, São Paulo:2013.
O setor portuário é o que mais crescerá nos próximos anos...Entretanto, o investimento absoluto ainda é o mais baixo se comparado com os outros setores ...
SetoresValores (R$ bilhão) Crescimento
2005-2008 2010-2013 % % a.a.
Energia Elétrica 68 92 35,7 6,3
Telecomunicações 66 67 0,8 0,2
Saneamento 22 39 77,1 12,1
Ferrovias 16 29 81,7 12,7
Transp. Rodoviário 23 33 45,4 7,8
Portos 5 14 203,0 24,8
Investimento Total em Infraestrutura
199 274 37,3 6,5
Fonte: BNDES
A situação portuária...
Segundo Wilen Manteli, Diretor Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários – ABTP:
“No setor portuário, os “nós” institucionais – marco regulatório e gestão –
são tão problemáticos quanto os “nós” da infraestrutura.”
Portos Saneamento Rodovias e Ferrovias Aeroportos Energia Telecom
Setor portuário ainda tem menor competitividade...
Nível de Desenvolvimento e Competitividade do Setor
Mais Desenvolvido
Menos Desenvolvido
Fonte: CNI
A confusão institucional nos portos...
Ministério da Fazenda (Alfândega / DRF)
PrefeiturasGoverno Estado
Ministério da Saúde (ANVISA)
Ministério Des. Ind. e Com.
Ministério do Trabalho
Secretaria de Portos
Ministério da AgriculturaAgências
Marítimas
Armadores
Sindicatos Empregados Avulsos (10)
Sindicato Empregados Com Vínculo
Sindicato Empregadores
Agências Marítimas Sindicato EmpregadoresOp. Portuários (SOPESP)
Rodovias / Ferrovias
Ministério do Meio Ambiente (IBAMA)
Ministério da Justiça
TERMINAIS PORTUÁRIOS
PORTOS SECOS TRANSPORTADORES
OPERADOR LOGÍSTICO
Ministério dos Transportes (ANTAq)
OPERADORESPORTUÁRIOS
OGMO
Adm. Portuária
CAP
2. O Novo Marco Legal dos Portos
2.1. Benefícios da Lei 8.630/93 2.2. Problemas enfrentados pela Lei 8.630/932.3. A nova institucionalidade do Marco Legal dos Portos
A lei 8.630/93 “Lei de Modernização dos Portos”
• Adequação dos regimes jurídicos ao contexto de abertura econômica (década 90)
• Diminuição da presença do Estado com transferência ao setor privado (arrendamentos)
• Abertura para investimentos fora do porto organizado (Terminais de Uso Privativo – TUPs)
Centralização do planejamento e operação nas autoridades locais…
Órgão Gestor da Mão-de-
Obra (OGMO)
Operador Portuário
(Cais Público)
Conselho de Autoridade Portuária
(CAP)
Operador Portuário
(Arrendatário)
Autoridade portuária
(AP)
Armadores
Prático
Usuários
• Regulamenta as atividades no porto organizado
• Estabelece o plano de zoneamento portuário – PDZ
• Homologa as tarifas portuárias
• Órgão de planejamento e regulação com participação dos regulados e interessados
• Baixo grau de regulação sobre as APsPlanejamento se confunde com operação
Formas de exploração...
Portos Públicos Terminais de Uso Privativo (TUPs)
Concessão para empresa privada
Delegados a estados ou municípios
Companhias Docas
TUP-E (carga própria)
Indireta ConcessãoDireta
ArrendatáriosArrendatários Arrendatários Carga própria
TUP-M(própria e de
terceiros)
Carga própria
Terminais de uso privativo (TUPs) se tornaram solução para entraves institucionais…
• Mercado utilizou de brechas legais para desenvolver o setor
• Desenvolvimento desordenado levou a distorções e criou problemas concorrenciais
• Ausência de aderência entre TUPs e planejamento do setor
TUPs: incertezas e inseguranças jurídicas no Judiciário....
Questionamentos no STF:
1. ADI 929/1993 – Disposições da Lei 8.630/93
2. ADPF 139/2008 – Autorizações da ANTAQ para TUPs
3. ADPF 169/2009 – Disposições do Decreto 6.620/08
Síntese dos fundamentos:
1. Lei 8.630/93 e art. 175 da CF/88: serviços públicos devem ser delegados por concessão ou permissão, precedidos de licitação.
2. TUP–M não movimentam predominantemente “carga própria”.
3. Conclusão: prestam “serviço” de titularidade da União a terceiros (“serviço público”), sem licitação.
TUPs: incertezas e inseguranças no CADE....
O CADE não identificou problemas concorrenciais no setor portuário
• Restrições regulatórias são compensadas pelas eficiências econômicas • Não há dever de terminais arrendados/privados acolherem carga de terceiros• Algumas questões regulatórias não são solucionados por meio de atuação do
CADE. Exemplo: Uso do OGMO e efeito carona em taxas/tarifas
• Faz algumas recomendações para ajustes regulatórios do ponto de vista concorrencial. Exemplo:
Equalização de regimes entre arrendamento e TUP, “leilões” para TUP, eliminar a distinção de carga própria e de terceiro
Executivo tentou solucionar o problema por meio de Decreto...Mudanças:
• instalações portuárias de uso privativo: movimentação preponderante de carga própria e, em caráter subsidiário e eventual, de terceiros, em TUP misto
• carga própria: deve justificar por si só, técnica e economicamente, a implantação e a operação da instalação portuária
• carga de terceiros: limitada àquelas com as mesmas características de armazenamento e movimentação, e a mesma natureza da carga própria; sua operação deve ser eventual e subsidiária
Consequências:
• dificulta a implantação de TUPs mistos em geral e Inviabiliza a implantação de TUPs de contêineres
• Constitui barreira à entrada e afeta a concorrência
• os projetos em novos terminais que permaneciam em suspenso em função da incerteza jurídica foram finalmente abandonados
Estratégia do Governo Federal para o setor: planejamento e participação privada...
Foco no Planejamento Logístico Nacional:• Rearranjo institucional – racionalidade decisória para decisões
estratégicas• Planejamento integrado e nacional dos diversos modais
Destravar o investimento no setor:• Licitar novos arrendamentos pela maior eficiência (sem
outorga)• Prorrogar arrendamentos mediante novos investimentos• Segurança jurídica para investimento em TUPs
Estratégia do Governo Federal para o setor: PAC e desburocratização...
Agilidade nos investimentos públicos nos portos:• Melhorar acessos ferroviário e marítimo – PIL• Investir em acessos estaduais - Via PAC• Plano Nacional de Dragagem II• Contrato de Gestão para DOCAs + Regime Simplificado de
Contratações – RDC
Eficiência na operação portuária:• Regular sobre a atividade de Praticagem • Comissão Nacional de Autoridade dos Portos – CONAPORTOS • Porto 24 horas
A nova lei dos portos promove reforma institucional já vivida por outros setores da infraestrutura…
1996 1997 2007 2013
Lei 9.427Reforma
doSetor
Elétrico Lei 9.472Lei Geral
deTelecomunicações
Lei 9.478/97 Lei do Petróleo
(EC 9/95)
Lei 11.445Lei do
Saneamento Lei 12.815Nova Lei
dos Portos
Outros modelos migraram para separação entre as diversas atividades institucionais…
Eficiência
Planejamento
Regulação
Operação
Fiscalização
Novo marco legal está alinhado com as reformas promovidas em outros setores…
Eficiência
SEP
Antaq
Docas e
Privados
Antaq
Centralização do planejamento e regulação...
Redefinição de duas competências essenciais: • CAP passa a ser órgão consultivo da Administração do Porto• Realização da licitação migra para ANTAQ, segundo diretrizes da
SEP
Mudança no regime dos TUPs...
Terminais de Uso Privativo (TUPs)
TUP-E (carga própria)
Portos Públicos
Concessão para empresa privada
Delegados a estados ou municípios
Companhias Docas
Indireta ConcessãoDireta
ArrendatáriosArrendatários Arrendatários Carga própria
TUP-M(própria e de
terceiros)
Carga própria
✖
Fim da distinção entre carga própria e de terceiros...
Portos Públicos Terminais de Uso Privativo (TUPs)
Concessão para empresa privada
Delegados a estados ou municípios
Companhias Docas
Autorização
Indireta ConcessãoDireta
ArrendatáriosArrendatários ArrendatáriosIndiferente a
titularidade da carga
3. Novas regras para a organização dos portos e a primeira rodada de arrendamentos
3.1 Formas de exploração
3.2 Primeira rodada de arrendamentos
Maior intensidade de privatização: concessão...
Definição: cessão onerosa do porto organizado, com vistas à administração e à exploração de sua infraestrutura por prazo determinado. (art. 2º, IX) Tipos de concessão definidos no Decreto 8.033/13:
Tipos de Concessão Descrição
“Concessão Cheia” Delegação de funções da administração do porto e a exploração direta e indireta das instalações portuárias
“Concessão Parcial”o desempenho das funções da administração do porto e a exploração indireta das instalações portuárias, vedada a sua exploração direta;
“Concessão Vazia”o desempenho, total ou parcial, das funções de administração do porto, vedada a exploração das instalações portuárias
Arrendamento passa a sofrer maior controle regulatório...
Há mudança na abordagem regulatória dos arrendamentos.:
• Deixa de ser apenas a disciplina da cessão de uma área pública
• Passa a ser a regulação dos serviços portuários (maior importância dada à movimentação de cargas e tarifas cobradas)
• Há obrigação de atingimento de metas e apresentação de resultados
Arrendamento passa a sofrer maior controle...Definição: Cessão onerosa de área e infraestrutura pública localizada dentro do porto organizado para exploração por prazo determinado (art. 2º, XI)
Portos Públicos
Concessão para empresa privada
Delegados a estados ou municípiosCompanhias Docas
Indireta ConcessãoDireta
ArrendatáriosArrendatários Arrendatários
Terminal de Uso Privado (TUPs)...
Definição: instalação portuária explorada mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado (art. 1º, IV)
• formalizada por meio de contrato de adesão
• Prazo máximo de 25 anos com possibilidade de prorrogação sucessiva desde que:
(i) mantida a atividade portuária
(ii) investimentos para expansão e modernização das instalações.
• Novos TUPs não poderão ser implementados dentro do porto organizado.
Procedimentos para a obtenção de autorização dos TUPs
• Anúncio Público: interessado envia requerimento à ANTAQ a qual promove anúncio público para identificar a existência de outros interessados na mesma região (prazo de 30 dias)
– Primeiro Anúncio Público de 58 Projetos (04/07/2013)
• Chamada Pública: Identificação de interessados em obter autorização de TUP em determinada região – Iniciativa por parte do Poder Público
Mudanças nos processos de arrendamento e autorização de TUPs...
• Maior valor de outorga• Obrigado a utilizar o OGMO• Subordinado a autoridade portuária• Prazo determinado• Reversão de bens
Terminais Públicos – Lei
antiga
• Maior capacidade de movimentação e/ou menor tarifa e/ou menor tempo de movimentação de carga + definido em edital.
• Obrigado a utilizar o OGMO• Subordinado a autoridade portuária, mas com regulação da ANTAQ• Prazo determinado• Reversão de bens
Terminais Públicos – Nova Lei
• Eliminação da diferença de TUP de carga própria e de terceiros • Autorização precedida de chamada e eventual processo seletivo
público.• Possibilidade de renovações sucessivas• Não há obrigação de utilizar OGMO
Terminais Privados
Modelos licitatórios para infraestrutura...
Audiência pública/publicação Impugnação Habilitação Fase recursal
Proposta Técnica/Com
ercialFase recursal Adjudicação
Audiência Pública/Publicação Impugnação Leilão
(Preço) Habilitação Fase recursal Adjudicação
Técnica e preço/ Lei 8666/93
Leilão de Concessões e PPPs Federais (Aeroportos/Rodovias/Energia Elétrica)
Audiência Pública/Publicação Impugnação
Proposta Técnica/
ComercialHabilitação Fase
recursal Adjudicação
RDC e Inversão de fases (sem leilão)
A importância do RDC...
Fonte: OLIVEIRA, Hércules, PESSOA NETO, José e TORRES, Rômulo. Regime Diferenciado De Contratações Públicas – Rdc: A Experiência Da Infraero – 2013
Ele gera aprox. 50% no tempo das licitações...
Risco alocado ao
privado
Controle sobre os meios de realização
Procedimento de licitação de terminais portuários se aproxima de concessões e PPPs…
Audiências Públicas em andamento sobre arrendamentos portuários...
Região Sudeste
Concessão de arrendamentos de portos organizados
UF Portos
SP Santos
Região Norte
Concessão de terminais
UF Portos
PA Outeiros
PA Miramar
Região Norte
Concessão de arrendamentos de portos organizados
UF Portos
PA Belém
PA Santarém
PA Vila do Conde
Aspectos gerais do edital....
• Inversão de fase = Julgamento de propostas precede o julgamento da habilitação
• Modo de disputa combinado = 1º propostas apresentadas em envelopes lacrados. 2º licitantes com as três melhores propostas passam a disputar lances sucessivos efetuados em viva-voz
• Após o término da etapa em viva voz a proponente deverá ratificar a sua proposta por meio de apresentação de carta contendo o lance vencedor.
Aplicação das regras do
RDC
• Pessoas jurídicas brasileiras• Pessoas jurídicas estrangeiras• Entidades da previdência complementar• Fundos de investimento isolados ou em consórcio
Participação no leilão
Marco legal prevê diversos critérios de julgamento da proposta comercial...
Incentivo ao atendimento de metas e qualidade dos serviços
Critérios de Julgamento - (art. 6º)• Maior capacidade de movimentação (estática, dinâmica ou
efetiva – especificação do Decreto)• Menor tarifa• Menor tempo de movimentação • Outros (maior investimento, menor contraprestação do poder
concedente, melhor proposta técnica)
Critério de julgamento do edital em consulta pública...
• Maior capacidade efetiva de movimentação de toneladas de cargas gerais por ano, durante e a partir do primeiro ano da vigência do contrato.
Critério de julgamento
Exemplo:
Região Norte
Concessão de arrendamentos em portos organizados
UF Portos Capacidade efetiva de movimentação mínima
PA Santarém - STM01 3.000.000 ton. por anoPA Santarém - STM06 8.500 ton. por ano
PA Santarém/outeiro - OUT01 3.000.000 ton. por ano
PA Vila do Conde - VDC04 3.000.000 ton. por ano
PA Vila do Conde - VDC06 150.000 ton. por ano
Três pontos...
1. A estrutura institucional do setor portuário apontava necessidade de
aperfeiçoamento
2. Novo marco legal está alinhado com as reformas institucionais
promovidas ao longo dos anos dos demais setores da infraestrutura
3. Novo marco legal oferece maior segurança jurídica e tende a garantir
maiores investimentos públicos e privados
Muito Obrigado...
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