lei dos portos nº 12.815 13 de 5 de junho de 2013

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  • Benjamin Gallotti Advogado especializado em Direito Porturio, com Ps-Graduao em Direito Ambiental, Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito Administrativo (UCM - RJ).

  • Aspectos Positivos e Negativos da NLP

    Objetivo: Apresentar pontos relevantes do novo marco regulatrio do Setor Porturio e enfocar os aspectos positivos e negativos:

    Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013 (Nova Lei dos Portos NLP)

    Decreto n 8.033, de 27 de junho de 2013 (Regulamento)

    Portaria SEP n 110, de 2 de agosto de 2013 (Ampliao de TUP)

    Portaria SEP n 111, de 7 de agosto de 2013 (Operador Porturio)

    Lei n 12.462, de 4 de agosto de 2011 (Institui o Regime Diferenciado de

    Contrataes RDC)

    Decreto n 7.581, de 11 de outubro de 2011 (Regulamenta o RDC)

    2

  • Competncias da SEP na NLP

    Art. 16, I- elaborar planejamento; II- definir diretrizes;

    III- celebrar contratos (devendo a ANTAQ fiscaliz-los);

    IV estabelecer normas de pr-qualificao (Art. 25);

    Art. 17, inc. XV - regulamentar a guarda porturia;

    Art. 17, 2 Aprovar o PDZ;

    Art. 25, 3 Recurso de indeferimento OP SEP.

    Obs: Exercendo funo de caracterstica regulatria

    3

  • Competncia da ANTAQ na NLP

    Art. 6 2o Compete ANTAQ realizar os procedimentos licitatrios.

    Art. 16 III Fiscalizar os contratos de outorga.

    Art. 27 Estabelecer Normas para Operador Porturio.

    Arts. 50 e 51 - Aplicar multas que revertem para prpria ANTAQ.

    Obs: Exercendo atividades de gesto.

    4

  • Competncias retiradas da ANTAQ pela NLP

    Art. 27 da Lei n 10.233, de 5 de junho de 2001

    III - Propor PGO sobre infraestrutura porturia

    XV - Julgar as licitaes de concesso

    XXII - Autorizar a construo e a explorao de TUP

    XXV - Celebrar atos de concesso de infraestrutura porturia

    XXVI - Celebrar atos de autorizao de ETC

    Obs: Transferncia de competncia para a SEP.

    5

  • Competncia Consultiva do CAP

    Decreto 8.033/13, Art. 36 1 Compete ao CAP SUGERIR:

    I - alteraes do REP;

    II - alteraes no PDZP;

    III promover a otimizao das instalaes;

    IV - fomentar a ao industrial e comercial do porto;

    V - desenvolver mecanismos para atrao de cargas;

    VI - estimular a competitividade;

    VII outras aes de interesse do porto.

    2o Compete ao CAP aprovar o seu regimento.

    6

  • Competncia Legal da Adm. do Porto NLP - Art. 17, 1:

    I - cumprir e fazer cumprir as leis e as normas da concesso;

    II - assegurar as vantagens do porto ao comrcio e navegao;

    III - pr-qualificar os operadores porturios;

    IV - arrecadar os valores das tarifas relativas s suas atividades;

    V fiscalizar e executar obras das instalaes porturias;

    VI - fiscalizar a operao porturia;

    VII - promover a remoo de embarcaes e cascos;

    VIII - autorizar a entrada, sada, atracao, desatracao e o fundeio;

    IX - autorizar a movimentao de carga das embarcaes;

    X - suspender operaes que prejudiquem o funcionamento do porto;

    XI - representar infraes ANTAQ, visando instaurao de PAD;

    XII - adotar as medidas solicitadas pelas demais autoridades no porto;

    XIII - prestar apoio tcnico e administrativo ao CAP e OGMO;

    XIV - estabelecer o horrio de funcionamento do porto; e

    XV - organizar a guarda porturia (regulamentao SEP).

    Obs: Deixa de executar as licitaes dos arrendamentos porturios e de assinar os respectivos contratos

    7

  • Competncia Regulamentar da Adm. do Porto

    Decreto n 8.033, 27 de junho de 2013

    Art. 4, I Estabelecer o REP, conforme SEP

    II decidir conflitos entre agentes no porto.

    nico - O contrato de concesso disciplinar a extenso das competncias da AP (???).

    Art. 5 nico Possibilidade de Transferncia das competncias da ANTAQ para a AP elaborar o edital e procedimentos licitatrios ....

    8

  • Docas com Metas de Desempenho

    Decreto 8.033/13

    Art. 64. As Docas firmaro com a SEP metas e desempenho

    empresarial:

    I - objetivos, metas e resultados;

    II indicadores de avaliao;

    III - retribuio adicional pelo cumprimento;

    IV - critrios de profissionalizao das Docas.

    9

  • rea do Porto Organizado

    NLP Art. 2 II rea que compreende as instalaes e a

    infraestrutura de proteo e de acesso ao porto.

    Art. 15 nico. - A delimitao dever considerar os

    acessos, os ganhos de eficincia e competitividade

    decorrente da escala das operaes e as instalaes

    porturias j existentes.

    10

  • Reviso Obrigatria da rea do Porto Organizado

    Art. 68. As poligonais de reas de portos organizados que no atendam ao disposto no

    art. 15, devero ser adaptadas no prazo de 1 (um) ano.

    Obs: A reviso das reas deveria anteceder a Portaria SEP 110/2013, que proibiu a

    ampliao de TUPs nas reas de Portos Organizados, sem observar as clusulas de

    ampliao e a condio de manuteno da outorga do novo marco regulatrio, que

    exige investimentos (NLP art. 8, 2).

    11

  • Reserva de Mercado com limite fsico

    Lei n 12.815/13

    Autorizao de novos TUPs somente Fora da rea do Porto Organizado (NLP):

    Art. 1 2;

    Art. 2, IV;

    Art. 8.

    Obs: Denota a importncia da reviso das reas atuais. Trata-se de bloqueio fsico para a concorrncia entre as instalaes. A Costa do Brasil com poucas reas disponveis para novos projetos (Apesar de possuir 7.367 km, existem muitos Baixios).

    12

  • Concesso e Arrendamento da Infraestrutura-No dos Servios

    NLP Art. 1, 1 A explorao do porto ocorrer mediante concesso e arrendamento de bem pblico.

    NLP Art. 2, IX Concesso: explorao da infraestrutura do porto. XI Arrendamento: Cesso onerosa de rea e infraestrutura do porto organizado.

    NLP Art. 4 A concesso e o arrendamento de bem pblico destinado atividade porturia, ....

    NLP Art. 5 A licitao de concesso e arrendamento de bem pblico destinado atividade porturia

    O Dec. n 8.033/13, art. 19, fixou o prazo em at 25 + 25, a critrio do Poder Concedente (Supriu a falha causada pelo veto do art. 5, 1).

    Obs: Fim da discusso sobre o objeto da licitao do Arrendamento Porturio. Concessionrio e

    Arrendatrio exploram as instalaes pblicas e o Operador Porturio realiza o servio

    porturio, seja ele arrendatrio ou no.

    13

  • Objeto da Concesso 3 Nveis Concesso Plena (Dec. n 8.033/13, art. 20, inc. I)

    I Administrao do Porto, pode operar e arrendar as instalaes porturias; (Quem ir licitar o que

    j foi concedido? Pq licitar o que j est privatizado?)

    Concesso Parcial (Dec. n 8.033/13, art. 20, inc. II)

    II - Administrao do Porto e tem que Arrendar, vedada a explorao direta; (Obrigatoriedade de

    Arrendar. Conflito com a prpria definio do art. 2, inc. IX?)

    Concesso do qu??? (Dec. n 8.033/13, art. 20, inc. III)

    III - o desempenho, total ou parcial, das funes de AP, vedada a explorao das instalaes porturias.

    (Administrao Porturia Parcial??? Como restringir a competncia da AP fixada pela NLP art. 17,

    1?? Administrao Direta + Adm. Privada? Iro existir duas Administraes Porturias em um

    mesmo Porto e com competncias distintas???)

    14

  • A Concesso Captura o Arrendamento

    Dec. n 8.033/13

    Art. 22. Os contratos de arrendamento vigentes no momento da

    celebrao do contrato de concesso podero ter sua

    titularidade transferida concessionria, conforme previsto

    no edital de licitao.

    Obs: O Porto concedido e o arrendamento preservado

    15

  • Antecipao da Prorrogao dos Arrendamentos

    NLP - Art. 57. Os arrendamentos firmados pela Lei n 8.630/93,

    que possuam previso expressa de prorrogao, podero ter

    sua prorrogao antecipada, a critrio do poder concedente.

    Obs: Necessidade de se estabelecer critrios objetivos de prorrogao para se evitar casusmo. Enseja a aplicao da regra de equilbrio econmico-financeiro contratual

    16

  • Ampliao dos Arrendamentos NLP art. 6, 6. A SEP poder autorizar a expanso da rea arrendada para rea contgua,

    sempre que a medida trouxer comprovadamente eficincia na operao porturia.

    Dec. 8033/13, Art. 24. A aplicao do disposto no art. 6 6 da NLP, s ser permitida quando

    comprovada a inviabilidade tcnica, operacional e econmica de realizao de licitao

    (Restabelece a regra do revogado Dec. 6.620/2008 ???)

    Pargrafo nico. A expanso da rea do arrendamento ensejar a reviso de metas, tarifas e

    outros parmetros contratuais, de forma a incorporar os ganhos de eficincia. (manuteno

    do equilbrio-econmico financeiro da Proposta - VPL = 0)

    Obs: Adotar terminologia nica: ampliao, expanso, adensamento, alterao da

    poligonal)

    17

  • O Regime Diferenciado de Contrataes (Lei n 12.462/11 e Dec. n 7.581/11)

    LRDC art. 1 - O RDC aplicvel exclusivamente s licitaes dos Jogos Olmpicos, da Copa do

    Mundo, dos Aeroportos (350 Km de Cidade Sede de jogos), Aes do PAC, Obras do SUS e do

    Sistema Pblico de Ensino.

    LRDC Art. 1, 2. A opo pelo RDC resultar no afastamento das normas contidas na Lei n

    8.666/93.

    NLP art. 66. Aplica-se subsidiariamente s licitaes de concesso de porto organizado e de

    arrendamento de instalao porturia o disposto na Lei do RDC, LC e LL (???).

    Obs: O RDC no foi criado para o Setor Porturio (PAC) e ele excludente do

    uso da Lei de Licitaes para no causar conflito de regras

    18

  • Critrios de Julgamento das Licitaes

    NLP Art. 6o Sero critrios para julgamento: (Dec. n 8.033/13 regulamentou)

    a maior movimentao

    a menor tarifa

    o menor tempo de movimentao de carga, e

    outros estabelecidos no edital.

    OBS: O Leilo foi criado para a venda de bens mveis inservveis, produtos apreendidos ou para a alienao de bens imveis, por maior lance (LL art. 22, 5).

    O critrio predominante tem sido de maior movimentao de carga, cujo limite, em tese, igual para todos! Mesma rea e mesmos equipamentos = mesma capacidade operacional.

    19

  • Negociao da CL com os Licitantes

    Dec. n 8.033/13

    Art. 13. A comisso de licitao classificar as propostas em ordem decrescente.

    1o A CL poder negociar condies mais vantajosas.

    2o A negociao ser promovida segundo a ordem de classificao das propostas.

    (Negociao: mesma regra que a LL usa para o prego No h inovao)

    Obs: Edital - A inabilitao da licitante vencedora enseja pagamento de multa no valor

    equivalente a Garantia da Proposta Cobrana Ilegal Dupla punio sem fato

    tpico.

    20

  • Contratao Simplificada

    NLP Art. 63. As Docas observaro REGULAMENTO SIMPLIFICADO PARA

    CONTRATAO DE SERVIOS E AQUISIO DE BENS, observados os

    princpios da publicidade, impessoalidade, moralidade,

    economicidade e eficincia.

    Obs: art. 119 da LL permite a elaborao de regulamentos, de

    devem ser previamente aprovados e publicados, porm

    mantm exigncia de submisso s disposies da LL.

    21

  • Seleo para TUPs

    Art. 8o As instalaes fora da rea do porto, sero

    exploradas mediante autorizao, precedida de chamada,

    anncio e processo seletivo, pblicos.

    Obs: Subordinado viabilidade locacional e adequao s

    diretrizes do planejamento e das polticas pblicas.

    22

  • Inviabilidade dos TUPs

    Regulamento Art. 32, 2o . Nos casos de inviabilidade

    locacional, caber ANTAQ promover seleo da melhor

    proposta.

    3o A ANTAQ disciplinar os procedimentos para o

    processo seletivo.

    23

  • Conceito de Viabilidade Locacional

    Portaria SEP n 110 2013

    Art. 2 - IV - Viabilidade Locacional - a possibilidade

    da implantao fsica de duas ou mais instalaes

    porturias na mesma regio geogrfica que no

    gere impedimento operacional.

    24

  • Autorizao Perptua

    Art. 8 2o A autorizao de TUP ter prazo de at 25 anos, prorrogvel por perodos sucessivos.

    Obs:

    Precariedade (???)

    X

    Contrato de Adeso + Prazo de 25 anos + Investimento vultoso

    25

  • Preservados os TUPs na APO NLP Art. 59. As instalaes porturias autorizadas dentro do porto, tero

    assegurada a continuidade das suas atividades, desde que realizada a

    adaptao nos termos do art. 58.

    nico. As autorizaes no porto, requeridas at 2012, podero ser deferidas

    desde que j tenha sido comprovado o domnio til da rea.

    Obs: TUP pode permanecer na APO, podem autorizar novos TUPS na APO (j

    requeridos e c/DU), a NLP exige novos investimentos desses TUPs (art. 8,

    2), mas no permite ampliar (Portaria 110 SEP). Como fazer???

    26

  • Ampliao apenas Fora da APO

    Portaria SEP n 110 2013

    Art. 7 vedada a ampliao da rea de instalaes porturias

    localizadas dentro da rea do porto organizado.

    Obs: Novos investimentos dos TUPs situados em APO apenas na rea

    j existente. Contrato de Adeso - Quebra da clusula essencial de

    ampliao (art. 4, 4, inciso V, da LP)

    27

  • Ampliao > que 25% = Nova Outorga

    Port. SEP 110 - Art. 6 Os requerimentos de ampliao, que

    excedam a 25 % das reas originais, devero ser

    processados de acordo com as disposies dos arts. 27 a

    34 do Decreto n 8.033, de 27 de junho de 2013.

    Obs: Nega vigncia aos Contratos de Adeso antigos que

    possuem clusula de ampliao.

    28

  • Ampliao de TUP na ANTAQ e SEP Portaria SEP n 110 2013

    Art. 5 1 A ANTAQ junta o requerimento no processo da autorizao e encaminha SPDP/SEP, com os seguintes documentos: (...)

    Art. 5 2 A SPDP/SEP dever atestar a adequao da ampliao da rea s

    diretrizes do planejamento e das polticas, bem como analisar a sua

    viabilidade locacional.

    3 Atendidas as condies de ampliao, a SPDP/SEP encaminha para a

    Assessoria Jurdica, e providencia a celebrao do Aditivo Autorizao.

    Obs: Retrabalho e burocracia = Procedimento + demorado

    29

  • Indeferimento da Ampliao

    Port. SEP 110 - Art. 5 4 Nos casos de inviabilidade locacional e/ou inadequao do pedido de ampliao da rea s diretrizes do planejamento e das polticas, este ser indeferido e comunicado ao interessado.

    5 Celebrado o aditivo ou indeferido o pedido, o processo ser restitudo ANTAQ para acompanhamento.

    Obs: Processo se inicia na ANTAQ, que analisa o

    requerimento e encaminha para a SEP, que analisa e

    devolve para a ANTAQ.

    30

  • Prazo de Adaptao dos TUPs

    Port. SEP 110 - Art. 8 Decorrido 1 ano, estabelecido no art.

    58, nico, da Lei 12.815/2013, no ser permitido o

    aditamento das Autorizaes que no foram adaptadas.

    Obs: A determinao da Lei para a ANTAQ e no para os

    TUPs.

    31

  • Regra de Transio

    Portaria SEP N 110 DE 02/08/2013

    Art. 9 Os pedidos de ampliao j apresentados ANTAQ, e que no

    observaram s disposies dos incisos I a IV do art. 4 ou incisos I a VIII do

    art. 5, podero ser deferidos, desde que, atendam as exigncias:

    I - da Resoluo ANTAQ 1.660/2010; e, (Carga Prpria???)

    II - do art. 3 nico (pedidos compatveis com as polticas e viabilidade

    locacional).

    nico: Os interessados tero o prazo de 30 dias, contados da assinatura do

    Aditivo, para apresentar ANTAQ, toda a documentao.

    32

  • Transferncia da Autorizao Decreto n 8.033/13 - Art. 35. No dependero de novo contrato de adeso, bastando a

    aprovao da SEP:

    I - a transferncia da autorizao, preservadas as condies originais.

    II - o aumento da capacidade do TUP, sem expanso da rea.

    nico - A SEP PODER dispensar nova autorizao para: (Exige regulamentao)

    I - a alterao do tipo de carga; ou

    II - a ampliao da rea (fora do porto), que no exceda a 25%.

    Obs: Transf. - Evoluo normativa e regulamentao importante. Era

    proibido, passou a ser permitida nos casos de Fuso, ciso e

    incorporao e agora pode para qualquer um.

    33

  • Categorias Profissionais Foram recriadas as Categorias de Porturios

    Art. 40 4o - categorias profissionais diferenciadas.

    Art. 40 2 - A contratao com vnculo de capatazia, bloco,

    estiva, conferncia, conserto e vigilncia de

    embarcaes, ser feita exclusivamente dentre TPARs.

    34

  • Renda Mnima e Benefcio para o TPA

    NLP art. 73 altera a Lei 9.719/98 (Lei de Proteo ao TP)

    Art. 10-A assegurado benefcio de at 1 salrio mnimo

    mensal, aos TPAS com mais de 60 anos, que no

    cumprirem os requisitos de aposentadoria, e que no

    possuam meios para prover a sua subsistncia.

    35

  • Concluso A abertura dos Portos aos investimentos privados ocorreu

    com a publicao da Lei dos Portos (8.630/93), no havendo inovao relevante promovida pela NLP neste sentido.

    Aspectos Negativos

    No foram criados novos regimes de explorao das instalaes porturias, o que denota que bastava a edio de novo decreto regulamentador, sem necessidade de nova Lei.

    36

  • Concluso

    O novo marco legal promove preocupante centralizao de competncias, com grave enfraquecimento das Administraes Porturias.

    Verifica-se o aumento da burocracia, com a frequente necessidade de subordinao dos assuntos, cumulativamente, ANTAQ e SEP.

    Desnecessrio aodamento para a realizao das licitaes dos arrendamentos, sendo que bastava priorizar as urgncias.

    No prorrogao dos contratos vigentes, mesmo aqueles com clusula de prorrogao. Possvel Judicializao.

    37

  • Concluso Aspectos Positivos

    Demonstrao da importncia do Setor Porturio para a sociedade, promovendo o crescimento do debate sobre o tema.

    Revogao do Decreto n 6.620/2008, que havia promovido o represamento dos investimentos privados, indicando o reconhecimento do equvoco cometido.

    Fim da discusso sobre carga prpria e de terceiros.

    Determinao de reviso das reas dos Portos Organizados (?), que devem observar os critrios tcnicos para fixao da nova poligonal.

    38