DIGESTO E ABSORO DAS PROTENAS:FISIOLOGIA E VIAS BIOQUMICAS

DIGESTO E ABSORO DAS PROTENAS:FISIOLOGIA E VIAS BIOQUMICASEQUIPE

EZILANJA LUDMILAKESSIAODETERAYANE

SISTEMA DIGESTRIO A maior parte dos alimentos que ingerimos consiste em molculas muito grandes para serem usadas pelas clulas do corpo.Portanto,os alimentos precisam ser decompostos em molculas menores o suficiente para entrarem nas clulas do corpo,um processo conhecido como digesto.

PROTENAS As protenas da dieta so, em termos qumicos, cadeias de aminocidos conectadas por ligaes peptdicas

As protenas so as molculas nitrogenadas mais abundantes na dieta humana e no corpo.

PROTENASHidrlise de ProtenasEm cada ligao um on hidroxila foi removido de um aminocido e um on hidrognio foi removido do outro;

A digesto se d por hidrlise

HIDRLISE DE PROTENASDigesto no estmago Pepsina

PepsinognioO pepsinognio secretado pelas clulas mucosas e ppticas das glndulas gstricas

No tem ao digestiva

Ativao na presena de HCLDigesto das protenas da dietaPepsina,a importante enzima pptica do estmago mais ativa em pH de 2,0 a 3,0 e inativa em pH acima de 5,0.

A pepsina apenas inicia o processo de digesto das protenas,promovendo 10% a 20% da digesto total das protenas, para convert-las em proteoses, peptonas e outros polipeptdeos

Digesto das protenas da dietaDigesto das protenas da dietaAlta capacidade de digerir colgeno, importante constituinte do tecido conjuntivo das carnes

Em pessoas que no produzem pepsina nos sucos estomacais, as carnes ingeridas so menos processadas

HISTOLOGIA DO PNCREAS O pncreas composto de pequenas aglomeraes de clulas epiteliais glandulares.Aproximadamente 99% das aglomeraes, chamadas de cinos, constituem a parte excrina do rgo.As clulas dentro dos cinos secretam uma mistura de lquido e enzimas digestivas chamada de suco pancretico.O restante 1% das aglomeraes, chamadas de ilhotas pancreticas(de Langerhans),formam parte endcrina .Histologia do PncreasDigesto no Intestino delgadoComposio e Funes do Suco Pancretico Suco pancretico um lquido incolor claro, contendo gua,alguns sais, bicarbonato de sdio e algumas enzimas.

O bicarbonato torna pH alcalino(7,1 a 8,2);

Interrompe a ao da pepsina do estmago e cria o pH adequado para a ao das enzimas do intestino delgado.

As enzimas que dissolvem protenas:

TripsinaQuimotripsinaCarboxipeptidase ElastaseDigesto no Intestino delgadoDigesto no Intestino delgadoQuimotripsinognio

Tripsinognio As enzimas que dissolvem as protenas do pncreas so produzidas na forma inativa Produo protena chamada inibidor de tripsinaProelastaseProcarboxipeptidase TripsinaQuimotripsinaCarboxipeptidase ElastaseDigesto no Intestino delgado

Tripsinognio enterocinase - TripsinaAO ENZIMTICATanto a tripsina como a quimotripsina clivam as molculas de protenas em pequenos polipeptdeos;

A carboxipeptidase libera aminocidos individuais dos terminais carboxila dos polipeptdeo;

A proelastase convertida em elastase que, ento, digere as fibras de elastina, abundantes em carnes.Ao entrar no intestino delgado,os produtos da degradao parcial das protenas so atacados pelas principais enzimas proteolticas pancreticas:Digesto de protenas - resumo

Digesto de Peptdeos por Peptidases nos Entercitos que revestem as Vilosidades do Intestino DelgadoO ultimo estgio na digesto das protenas no lmen intestinal feito pelos entercitos que revestem as vilosidades do intestino delgado, especialmente no duodeno e no jejuno.Essas clulas apresentam borda em escova, que consiste em centenas de microvilosidades que se projetam da superfcie de cada clula.Nas membranas de cada microvilosidades encontram-se mltiplas peptidases que se projetam, atravs das membranas para o exterior, onde entram em contato com os lquidos intestinais.

Dois importantes tipos de peptidases so:

Elas prosseguem na hidrlise dos maiores polipeptdeos remanescentes em:

Aminocidos, dipeptdeos e tripeptdeos so facilmente transportados atravs da membrana microvilar para o interior do entercito.

Digesto de Peptdeos por Peptidases nos Entercitos que revestem as Vilosidades do Intestino Delgadoaminopolipeptidase e dipeptidase.tripeptdeos e dipeptdeos e de uns poucos aminocidos.No citosol do entercito, esto varias outras peptidases especficas paras os tipos de aminocidos que ainda no foram hidrolisados.

Em minutos, praticamente todos os ltimos dipeptdeos e tripeptdeos so digeridos a aminocidos; estes, ento, so transferidos para o sangue.

Digesto de Peptdeos por Peptidases nos Entercitos que revestem as Vilosidades do Intestino Delgado

Absoro de aminocidos:Transporte celularOs produtos da digesto e da absoro proticas no trato gastrointestinal so quase inteiramente aminocidos,s raramente polipeptdeos ou molculas proticas inteiras so absorvidos do trato digestivo para o sangue.

Absoro de aminocidosOs aminocidos so absorvidos pelos entercitos atravs de dois sistemas de transporte:

Difuso facilitada, no dependente de ATP

Co-transporte de Na+ e aminocidos, dependente de ATP (principal forma de absoro)

Existem 4 co-transportadores, com diferentes especificidades, dependendo da natureza do aminocido

1 transporta preferencialmente aminocidos neutros 1 transporta preferencialmente aminocidos bsicos e cistina 1 transporta preferencialmente aminocidos cidos 1 transporta preferencialmente prolina e hidroxiprolinaAbsoro de protenas: Transportes celulares

As molculas de aa so grandes demais para se difundirem prontamente dos poros das membranas celulares,consequentemente,quantidades significativas de aminocidos s podem se mover por meio de transporte facilitado (difuso facilitada) ou ativo (co-transporte com sdio).Transportes Celulares:Difuso FacilitadaDIFUSO: Movimento aleatrio de substncias,molcula a molcula,atravs dos espaos intramoleculares da membrana ou por protenas transportadoras.

Transportes Celulares:Difuso Facilitada Requer uma protena transportadora a qual ajuda na passagem das molculas ou dos ons,atravs da membrana,por meio de ligaes qumicas com eles transportando dessa forma em movimentos de vaivm da membrana.

Transportes Celulares:co-transporte com o sdioUm dos mecnismos realizados pelo nosso organismo na manuteno da homeostase a utilizao da bomba de Na e K para exercer um papel de vigilncia contnua para manter o volume normal da clula.

Como bem sabemos,essa bomba atravs de locais receptores na membrana tanto na parte externa como na interna bombeia 3 ons de Na para o meio exterior e ao mesmo tempo 2 ons de k para o meio interior.

Transportes Celulares:co-transporte com sdioQuando o Na transportado para fora da clula forma-se,em geral,um grande gradiente de concentrao dos ons de Na atravs da membrana celular. Isso torna-se um reservatrio de energia,pois o excesso de Na externo sempre esta tentando se difundir e, em condies apropriadas,empurra outras substncias junto com ele atravs da membrana celular.Esse fenmeno referido co-transporte.

Transportes Celulares:co-transporte com sdioEsse transporte do Na com outras substncias possvel por meio de outra protena transportadora que atua como local de ligao para o on Na e outra substncia a ser co-transportada.

Transporte do aminocido para o sangue (veia porta) por difuso facilitadaCo-transportadorBomba de Na e KAbsoro de dipeptdeos e tripeptdeosCo-transporte de dipeptdeos/ tripeptdeos e H+ Utiliza um co-transportador de dipeptdeo/tripeptdeo e H+ (PEPT1)

Mecanismo primrio de transporte: criao de um gradiente de H+(bombeamento de H+ para fora da clula pelo trocador Na+/H+)

Mecanismo secundrio: acoplamento do dipeptdeo/tripeptdeo ao influxo de H+Absoro de aminocidos, dipeptdeos e tripeptdeos - RESUMO

Metabolismo das ProtenasAs protenas do plasma podem agir como fonte rpida de reparao.*aminocidos essencial: no podem ser sintetizados.*aminocidos no-essencial: podem ser sintetizado pelo corpo.*a sntese dos aminocidos no-essenciais dependem principalmente da formao do a-cetocido adequados que so precursores dos respectivos aminocidos.Desaminao: significa a remoo dos grupos amino dos aminocidos,que ocorrem principalmente por transaminao.Uma vez que os aminocidos foram desaminados, os cetocidosresultantes podem, na maioria dos casos ser oxidados para liberarenergia para propsitos metablicos.

A converso de aminocidos em glicose ou glicognio denominado gliconeognese. A converso do aminocido em cetocido ou em acidograxos conhecido como cetogneses.

* Quando um individuo no ingere protena, uma certa proporo das protenas corporais degradada em aminocidos, e ento desamina e oxidada.*quando as quantidades de gordura e carboidratos armazenados comeam a se esgotar, os aminocidos do sangue so rapidamente desaminados eoxidados para gerao de energia.Metabolismo das ProtenasMetabolismo das ProtenasAs protenas desempenham funes intracelulares e extracelulares especficas por todo o corpo.Os aminocidos so os principais constituintes das protenas, dos quais 20 esto presentes nas protenas corporais.

Propriedades BsicasDestino dos Aminocidos Absorvidos no TGI Os produtos da digesto e absoro proticas no TGI so quase inteiramente aminocidos.

Raramente polipeptdeos ou molculas proticas so absorvidas do trato digestivo para o sangue.

Aps uma refeio, a concentrao de aminocidos no sangue do indivduo se eleva porque a digesto e a absoro proticas normalmente se estendem ao longo de duas a trs horas o que permite que apenas pequenas quantidades de aminocidos sejam absorvidos de cada vez e depois da entrada do aminocido no sangue, o excesso absorvido dentro de 5 a 10 minutos pelas clulas do corpo em especial pelo fgado.

Limiar Renal para os AminocidosNos rins os diferentes aminocidos podem ser ativamente reabsorvidos atravs do epitlio tubular proximal, que os remove do filtrado glomerular devolvendo-os ao sangue.

Armazenamento de Aminocidos como Protenas nas ClulasAps a entrada dos aminocidos nas clulas os mesmos se combinam uns com os outros atravs de ligaes peptdicas, sob a direo do RNA mensageiro celular e do sistema ribossomal , para formar as protenas celulares. Portanto a concentrao de aminocidos livres no interior celular geralmente permanece baixa. Consequentemente o armazenamento de grandes quantidades de aminocidos livres no ocorre nas clulas , em vez disso eles so estocados sob a forma de protenas verdadeiras.

Liberao dos Aminocidos nas clulas como um Instrumento de Regulao de sua Concentrao PlasmticaAlguns dos hormnios secretados pelas glndulas endcrinas so capazes de alterar o equilbrio entre as protenas teciduais e os aminocidos circulantes.Ex: O hormnio do crescimento e a insulina aumentam a formao de protenas teciduais, enquanto que os hormnios glicocorticoides adrenocorticais elevam a concentrao dos aminocidos plasmticos.

Equilbrio Reversvel entre as Protenas nas Diferentes Partes do CorpoUma vez que no fgado as protenas celulares podem ser rapidamente sintetizadas a partir dos aminocidos plasmticos , e uma vez que muitas dessas protenas podem ser degradadas e devolvidas ao plasma quase to rapidamente, h uma constante troca e equilbrio entre os aminocidos plasmticos e protenas em todas as clulas do corpo.

Limite Superior para o Armazenamento de protenasCada tipo celular possui um limite da quantidade de protenas que pode armazenar.

Quando as clulas alcanam os seus limites, o excesso de aminocidos ainda em circulao degradado em outros produtos e utilizado como energia ,ou convertido em gordura ou glicognio .

Papis Funcionais das Protenas PlasmticasALBUMINA : Sua funo produzir presso coloidosmtica no plasma o que impede a perda de plasma pelos capilares;GLOBULINAS : Realizam vrias funes enzimticas no plasma , so elas principalmente responsveis pela imunidade orgnica, natural e adquirida contra os organismos invasores .

Papis Funcionais das Protenas PlasmticasFIBRINOGNIO : Formam longos filamentos de fibrina durante a coagulao sangunea, assim formando cogulos sanguneos que ajudam a reparar os sangramentos no sistema circulatrio.

Formao das Protenas PlasmticasEssencialmente as protenas plasmticas so formadas no fgado.A taxa de formao das protenas plasmticas pelo fgado pode ser extremamente alta , chegando a 30g/dia.

OBRIGADA!