seminário desafios contábeis e regulatórios com a convergência ao ifrs no mercado de seguros

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Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mercado de Seguros Palestrantes: Adriano Rodrigues Gabriel Caldas Rodrigo Curvello 1

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Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mercado de Seguros

Palestrantes:

Adriano Rodrigues

Gabriel Caldas

Rodrigo Curvello1

Agenda

• Introdução ao IFRS

• Convergência ao IFRS no Mercados de Seguros

• Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

• Projeto IFRS 4 - Fase II – Contratos de Seguros

2

INTRODUÇÃO AO IFRS

3

Adriano

Rodrigues

4

Caso Clássico da Daimler-Bens

Ano de 1994...

A Daimler-Bens tinha o objetivo de captar recursos

no mercado de capitais dos USA

Teve que converter suas demonstrações contábeis

para USGAAP...

GAAP Alemão lucro US$ 370 milhões

USGAAP prejuízo US$ 1 bilhão

Diferença US$ 1.370 milhões

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Caso Clássico da Daimler-Bens

Em diversas escolas de negócios (business school) ao redor do mundo, esse caso clássico da empresa Alemã Daimler-Bens, ocorrido em 1994, quando do seu processo de captação de recursos no mercado de capitais dos USA, é utilizado para discutir questões como:

• O que pode justificar uma diferença tão expressiva no resultado de uma empresa ao converter suas demonstrações contábeis de um país para outro?

• É possível internacionalizar os mercados financeiros de crédito e de capitais com os países adotando diferentes padrões contábeis?

• O que pode ser feito para tentar resolver problemas como esse vivenciado pela empresa Daimler-Bens?

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Principais Motivações:

A contabilidade é a linguagem dos negócios.

Muitos “idiomas contábeis’’ dificulta o processo

de comunicação entre empresas e investidores de

diferentes países.

Logo, o IFRS no mundo busca facilitar e estimular

o fluxo de capital entre países, pois reduz

assimetria informacional entre empresas,

investidores e instituições financeiras.

O IFRS também foi motivado pelo desejo de criar

um padrão contábil internacional alternativo ao

USGAAP (Padrão Contábil Norte-americano).

IFRS no Mundo

7

O QUE É IASB?

IASB: International Accounting

Standards Board

Órgão independente que se destina

ao estudo e elaboração de normas

contábeis internacionais.

Sucessor do IASC em 2001, órgão

que foi criado em 1973.

IFRS no Mundo

8

IFRS no Mundo

O QUE É IFRS?

IFRS = International Financial Reporting Standards

As normas IFRS são publicadas/revisadas pelo IASB.

Em 2005 as normas IFRS tornaram-se obrigatórias

nos países da União Européia.

No mundo, já são mais de 100 países em

convergência com o IFRS.

No Brasil, o BACEN e a CVM foram os primeiros

órgãos que sinalizaram a adoção do IFRS a partir de

2010 (antes mesmo da aprovação da Lei 11.638/07).

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IFRS no Mundo

• O QUE É CPC?

CPC = Comitê de Pronunciamentos Contábeis

Diretriz:

Inserir o Brasil na convergência

internacional das normas contábeis

Centralizar o processo de emissão das

normas contábeis

Representar de modo democrático a

elaboração dessas normas contábeis

CPC no Brasil

11

CPC no Brasil

• FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco

Central do Brasil e demais órgãos e agências

reguladoras poderão celebrar convênio com

entidade que tenha por objeto o estudo e a

divulgação de princípios, normas e padrões de

contabilidade e de auditoria, podendo, no

exercício de suas atribuições regulamentares,

adotar, no todo ou em parte, os

pronunciamentos e demais orientações

técnicas emitidas

Art. 5º da Lei nº 11.638/07

12

Contabilidade baseada em princípios e

não em regras. O que isso significa?

Sair de uma contabilidade baseada em “regras” para uma

contabilidade baseada em “princípios” é uma das principais mudanças

trazidas pelo IFRS nas demonstrações publicadas no Brasil.

Aumentou o grau de julgamento dos responsáveis pela elaboração e

pela auditoria das demonstrações financeiras.

Os profissionais possuem maior responsabilidade na seleção e na

aplicação das premissas e estimativas contábeis. Por exemplo: definir

taxas de depreciação, valor justo de derivativos e as provisões.

O que muda com o IFRS no Brasil?

13

Aplicar os princípios do IFRS requer esforços de diferentes áreas,

pois demanda a participação de administradores, economistas,

engenheiros e advogados da empresa.

Divulgar informações em Notas Explicativas com maior qualidade e

relevância para os usuários das demonstrações financeiras torna-

se primordial na lógica do Padrão IFRS baseado em princípios.

A ideia central é que maiores e melhores informações divulgadas

pelas empresas diminuem as incertezas dos usuários, que

conseguem tomar melhores decisões econômicas.

Contabilidade baseada em princípios e

não em regras. O que isso significa?

O que muda com o IFRS no Brasil?

14

Foco na essência econômica das

transações ao invés da forma jurídica

Os critérios de reconhecimento

e mensuração do IFRS tem

como foco o resultado

econômico

Deve-se alcançar uma visão verdadeira

e justa (True and Fair View) a partir das

demonstrações financeiras das

empresas

O que muda com o IFRS no Brasil?

15

ATIVO NÃO é simplesmente

Bens + Direitos

ATIVO é um recurso controlado

pela entidade como resultado de

eventos passados capaz de gerar

benefícios econômicos futuros

para a empresa.

Foco na essência econômica das

transações ao invés da forma jurídica

O que muda com o IFRS no Brasil?

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CONVERGÊNCIA AO IFRS NO MERCADO SEGURADOR

17

Solvency II – IAIS(International Association of Insurance Supervisor)

18

Contabilidade de Seguros

• Arcabouço normativo aplicável:• Lei nº 6.404/76

• Circular Susep nº 508/15• Anexo I – Normas Contábeis

• Anexo II – Elenco de Contas

• Anexo III – Modelos de Publicação

• Anexo IV – Normas Recepcionadas (enforcement aos CPCs)• Especificidades nas recepções:

• CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável

• CPC 03 – Demonstração do Fluxo de Caixa

• CPC 11 – Contratos de Seguros

• ICPC 10 – Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento (CPC 27, 28, 37 e 43)

• Circular Susep nº 474/13 – Registro Contábil das Operações de Resseguros

19

Convergência da Contabilidade de Seguros aos Padrões Internacionais

20

• Susep referendou quase todos os Pronunciamentos (CPC) e Interpretações (ICPC) aplicáveis ao mercado.

• A norma contábil da Susep e, em algumas situações, outras normas específicas prevalecem sobre os documentos emitidos pelo CPC.

• Há ainda algumas ressalvas específicas:

• CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável: perdas esperadas

• CPC 27 – Ativo Imobilizado: proibiu o custo atribuído na adoção inicial

Convergência da Contabilidade de Seguros aos Padrões Internacionais

21

• CPC 02 – Demonstração do Fluxo de Caixa• método direto ou indireto

• equivalente de caixa - investimento que, na data de aquisição, tenha prazo de vencimento igual ou inferior a 90 (noventa) dias.

• CPC 11 – Contratos de Seguros• Teste de Adequação de Passivos (TAP) – obedece norma

específica da Susep (Circular Susep nº 457/12).

• ICPC 10 – Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento (CPC 27, 28, 37 e 43)• Proibiu a opção pela atribuição do custo atribuído (deemed cost)

previstas nos itens 22 e 51 da Interpretação.

Convergência da Contabilidade de Seguros aos Padrões Internacionais

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• Susep não recepcionou:• CPC 09 – DVA• CPC 17 – Contratos de Construção• CPC 29 – Ativos Biológicos e Produtos Agrícola• CPC 44 – Demonstrações Combinadas• CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário

de Termos• ICPC 01 – Contratos de Concessão• ICPC 02 – Contratos de Construção do Setor Imobiliário• ICPC 03 – Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento

Mercantil• ICPC 14 – Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos

Similares• ICPC 15 – Passivo decorrente de Participação em um Mercado Específico –

Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos• ICPC 17 – Contratos de Concessão – Evidenciação• ICPC 18 – Custos de Remoção de Estéril (Stripping) de Mina de Superfície nas

Fase de Produção• Todos os OCPCs

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE

DISPONÍVEL CONTAS A PAGAR

APLICAÇÕES DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO DEPÓSITOS DE TERCEIROS

ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO - PROVISÕES TÉCNICAS PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER PROVISÕES TÉCNICAS - RESSEGURADORAS

OUTROS VALORES E BENS PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS PROVISÕES TÉCNICAS - CAPITALIZAÇÃO

DESPESAS ANTECIPADAS OUTROS DÉBITOS

CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONTAS A PAGAR

APLICAÇÕES DÉBITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS DÉBITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DÉBITOS DAS OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS

ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO - PROVISÕES TÉCNICAS PROVISÕES TÉCNICAS - RESSEGURADORA

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

OUTROS VALORES E BENS PROVISÕES TÉCNICAS - CAPITALIZAÇÃO

EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS OUTROS DÉBITOS

DESPESAS ANTECIPADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS Capital Social

INVESTIMENTOS Aumento/Redução de capital (Em Aprovação)

IMOBILIZADO Reservas de Capital

INTANGÍVEL Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros

Ajustes de avaliação patrimonial

Variação cambial sobre Investimentos societários no exterior

Lucros ou Prejuízos Acumulados

(-) Ações em Tesouraria (*)

********** TOTAL DO ATIVO ********** ***** TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO *****

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BALANÇO PATRIMONIAL - SUBGRUPOS

DRE – SEGUROS E PREVIDÊNCIA

(+) PRÊMIOS EMITIDOS (-) PLANOS DE APOSENTADORIA

(+) CONTRIBUIÇÕES PARA COBERTURA DE RISCOS

(+/-) VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DE PRÊMIOS

(=) PRÊMIOS GANHOS E RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES (EXCETO PLANOS DE APOSENTADORIA)

(+)RECEITA COM EMISSÃO DE APÓLICES – DPVAT

(-) SINISTROS OCORRIDOS

(-) CUSTOS DE AQUISIÇÃO

(+) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

(+) RESULTADO COM RESSEGURO

(+) RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES E PRÊMIOS DOS PLANOS DE APOSENTADORIA

(-) CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO DE BENEFÍCIOS A CONCEDER

(=) RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES E PRÊMIOS DE VGBL

(+) RENDAS COM TAXA DE GESTÃO E OUTRAS TAXAS

(+/-) VARIAÇÃO DE OUTRAS PROVISÕES TÉCNICAS

(-) DESPESAS COM BENEFÍCIOS

(-) CUSTOS DE AQUISIÇÃO

(+) RESULTADO COM RESSEGURO

(+) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(-) DESPESAS COM TRIBUTOS

(+) RESULTADO FINANCEIRO

(+) RESULTADO PATRIMONIAL

(=) RESULTADO OPERACIONAL

(+) GANHOS OU PERDAS COM ATIVOS NÃO CORRENTES

(=) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES

(-) IMPOSTO DE RENDA

(-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

(-) PARTICIPAÇÕES SOBRE O RESULTADO

(=) LUCRO LÍQUIDO / PREJUÍZO

(/) QUANTIDADE DE AÇÕES

(=) LUCRO LÍQUIDO / PREJUÍZO POR AÇÃO

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CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE SUPERVISÃO

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Objetivos da Supervisão

Riscos

Sistêmicos

Macroprudenciais

(intra e trans)

Microprudenciais

(companhia individual)

Mitigação

Supervisão

Regulação

Gestão

Controles Internos

Consequências

Solvência companhia individual

Estabilidade Financeira do Macrosistema

Estabilidade do Sistema Financeiro

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Fonte: SUSEP, 2015. Orientação sobre fiscalização à distância - versão 2015. Disponível em: www.susep.gov.br

Monitoramento da Solvência

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Fonte: SUSEP, 2015. Orientação sobre fiscalização à distância - versão 2015. Disponível em: www.susep.gov.br

Relação entre Contabilidade e Solvência

Contabilidade• Lei nº 6.404/76

• Pronunciamentos do CPC

• Resoluções, Circulares, Orientações, etc.

Solvência• Provisões Técnicas

• Ativos Garantidores

• Patrimônio Líquido Ajustado

• Capital Mínimo Requerido

Ações de Regulação

• Priorização de Empresas

• Plano de Regularização

• Direção Fiscal

• Liquidação extrajudicial

28

Solvency II – IAIS(International Associationof Insurance Supervisor)

29

Provisões Técnicas

Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)

Provisão de Sinistros a Liquidar

(PSL)

Provisão de Sinistros Ocorridos

e Não Avisados (IBNR)

Provisão Matemática de

Beneficios a Conceder (PMBAC)

Provisao Matemática de

Benefícios Concedidos (PMBC)

Provisao Complementar de Cobertura (PCC)

Provisao de Despesas

Relacionadas (PDR)

Provisão de Excedentes Técnicos

(PET)

Provisao de Excedentes

Financeiros (PEF) 30

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

AtivosGarantidores

Provisões Técnicas

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Ativos financeiros e não financeiros necessários para cobertura das provisões

técnicas constituídas

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

Ativos Garantidores

Mercado de SegurosCapital Mínimo Requerido

CAPITAL

MÍNIMO

REQUERIDOCAPITAL BASE

CAPITAL DE RISCO

Capital Mínimo Requerido: Maior dos dois valores

Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) >

Capital Mínimo Requerido (CMR)

CAPITAL BASE (CB): montante fixo de capital (segmento de mercado e região)

CAPITAL DE RISCO (CR): montante variável de capital para garantir os riscos inerentes à operação.

(CRsubs CRcred CRoper CRmerc)

32

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

Provisões Técnicas x Capital x Ativos

LIQUIDEZ DE 20 % do CR

33

EXIGÊNCIA DE CAPITAL -

CMR

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

Fonte: adaptado de Melo e Neves, 2012.

QUADRO DE APURAÇÃO DO PLA

SEGURADORA XYZ

Informações contábeis e financeiras

(+) Total do Ativo

(-) Total do Passivo Exigível

(=) Patrimônio Líquido

(-) Deduções exigidas pela Res. CNSP 300/2013

(-) Participações em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais

(-) Participações em sociedades financeiras e não financeiras - no exterior

(-) Despesas antecipadas não relacionadas a resseguros

(-) Créditos Tributários (prejuízo fiscal (IR) e base nagetiva (CSLL))

(-) Ativos Intangíveis

(-) Imóveis Urbanos e fundos de investimentos imobiliarios com lastrosem imoveis urbanos que excedam 14% do total do ativo total ajustado

(-) Imóveis Rurais e fundos de investimentos imobiliarios com lastros em imoveis rurais

(-) Ativo Diferido

(-) Sucursais no exterior

(-) Obras de Arte

(-) Pedras preciosas

(-) Creditos oriundos da alienacao de quaisquer ativos elencados comodeducoes

(=)Patrimônio líquido ajustado (PLA)

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Passivo ExigívelAtivo

PL

BALANÇO PATRIMONIAL

PL

(-) AJUSTES

(=) PLA

(-) Despesas

Receitas

(=) Lucros ou Prejuízos

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Informações evidenciadas em NE

CO

NTA

BIL

IDA

DE

SOLV

ÊNC

IA

(-) CMR

(=) Suf. de Capital

Usado ainda como base para o limite de retençãoComposto por parcela fixa (CB) ou variável (CR)Acompanhamento gera ações regulatórias proativas e reativas

Ajustamento do PL contábil para se chegar a um “PL regulatorio”

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Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

Contabilidade e Solvência

• As rubricas contábeis servem de inputs para o sistema de regulação/supervisão utilizado

• Formulário de Informações Periódicas (envio mensal)

• Arquivos requeridos pela Circular Susep nº 360/08

• Relatórios Circunstanciados de Auditoria

• Questionário Trimestral

• Cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA)

• Usado para aferir a suficiência de capital e para estabelecer o limite de retenção (de risco) das supervisionadas

• Cálculo dos capitais baseados em risco

• Cálculo de indicadores econômico-financeiros para acompanhamento e sinalização 36

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

RatingSistema de Priorização de Companhias

AtivosGarantidores

Indicadores Econômicos

Avaliação do Analista

Provisões Técnicas

Adequação de Capital

A, B, C, D, E

37

Fonte: SUSEP, 2015. Orientação sobre fiscalização à distância - versão 2015. Disponível em: www.susep.gov.br

• Acompanhamento das discussões promovidas na Comissão Atuarial da Susep – CAS

• Adoção das orientações da Diretoria Técnica – Susep

• Adoção de normas voltadas ao investidor para acompanhamento de solvência

• IFRS nas demonstrações contábeis individuais

• Regulamentação do Risco de Mercado

• Patrimônio Líquido Ajustado Econômico

• Implementação do Enterprise Risk Management/Own RiskSolvency Assessment – ERM/ORSA

• Supervisão de Grupos38

Desafios

Contabilidade como Ferramenta de Supervisão

Solvency II – IAIS(International Association of Insurance Supervisor)

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PROJETO IFRS 4 - FASE IICONTRATOS DE SEGUROS

40

Projeto IFRS 4 - Fase II –Contratos de Seguros

41

Histórico do Projeto

Fonte: www.ifrs.org

Projeto IFRS 4 - Fase II –Contratos de Seguros

42

Informações mais úteis sobre as

características dos contratos de

seguros

Custo / Benefício para os

preparadores e usuários das

demonstrações financeiras

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IFRS 4

Fase I - Contabilidade atual

Mudança de Conceitos

Manutenção das Práticas

Aumento da Transparência

Ativos (Valor Justo) x Passivo (Valor Regulatório

das Provisões Técnicas)

Fase II – a ser emitido em 2015 (final)

Mensuração do Ativo e do Passivo (Provisões Técnicas)

pelo Valor Justo

Projeto IFRS 4 - Fase II –Contratos de Seguros

• Acompanhamento das atas e orientações da Comissão Contábil da Susep - CCS

• Adoção das orientações para registro das operações de resseguro

• Discussão sobre a implantação do documento final relativo IFRS 4 - fase II, a ser emitido pelo IASB

44

Projeto IFRS 4 - Fase II –Contratos de Seguros

Desafios

Obrigado!!!

• Contatos:

• Adriano Rodrigues ([email protected])

• Gabriel Caldas ([email protected])

• Rodrigo Curvello ([email protected]) 45