semanário | sexta-feira | 4 de maio de 2018 | ano xi | n.º ... · que esta fosse capaz de se...

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Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 4 de Maio de 2018 | Ano XI | N.º 361 Publicidade Págs. 2 e 3 RECOLHA DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS 5 de maio marca o dia do arranque da iniciativa para recolha de alimentos para animais. Banco Solidário Animal acon- tece ainda no fim-de-semana seguinte de 12 e 13 de Maio. Pág. 5 JOÃO FAVINHA ETERNIZADO NA QUINTA DO CONDE O antigo autarca e associativista foi homenageado pela freguesia da Quin- ta do Conde e Câmara Municipal de Sesimbra. Avenida João Favinha já figura na toponímia quintacondense. Pág. 6 TIMBRE SEIXALENSE COMEMOROU 170 ANOS Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense comemorou 170.º aniversário a 18 de abril. Sessão Solene e concerto da banda da “Sociedade Velha” aconteceu no passado Domingo. Pág. 12 HISTÓRIA DE UMA MÃE O dia da Mãe é no Domingo mas o “Co- mércio” não podia deixar de lembrar a ocasião. Falámos com a dona Isabel de Oliveira, mãe de 15 filhos, para nos dar a conhecer a sua história de vida. Pág. 2 MÃE! Página 16 Mãe… na mais bela expressão materna, com pureza Divinal Eterna. No rosto uma lágrima suada, acrescentada por uma dor… Filho que nasce seu peito amamenta nesse amor acrescenta e o filho diz que tem um grande amor de Mãe! Pinhal Dias (Lahnip)

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Directora: Joana Rosa

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Semanário | Sexta-Feira | 4 de Maio de 2018 | Ano XI | N.º 361

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Págs. 2 e 3

Recolha de alimentos paRa animais5 de maio marca o dia do arranque da iniciativa para recolha de alimentos para animais. Banco Solidário Animal acon-tece ainda no fim-de-semana seguinte de 12 e 13 de Maio.

Pág. 5

João Favinha eteRnizado na Quinta do condeO antigo autarca e associativista foi homenageado pela freguesia da Quin-ta do Conde e Câmara Municipal de Sesimbra. Avenida João Favinha já figura na toponímia quintacondense.

Pág. 6

timbRe seixalense comemoRou 170 anosSociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense comemorou 170.º aniversário a 18 de abril. Sessão Solene e concerto da banda da “Sociedade Velha” aconteceu no passado Domingo.

Pág. 12

históRia de uma mãeO dia da Mãe é no Domingo mas o “Co-mércio” não podia deixar de lembrar a ocasião. Falámos com a dona Isabel de Oliveira, mãe de 15 filhos, para nos dar a conhecer a sua história de vida.

Pág. 2

mãe!

Página 16

Mãe…na mais belaexpressão materna,com purezaDivinal Eterna.

No rostouma lágrimasuada,acrescentadapor uma dor…Filho que nasceseu peito amamentanesse amor acrescentae o filho diz que temum grande amor de Mãe!

Pinhal Dias (Lahnip)

entRevista

administRação, Redação e publicidadeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A. Tiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

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dia da mãeSempre se usou a expressão “há sempre lugar para mais um à mesa”, no entanto para a Dona Isabel de Oliveira foram precisos não um mas 15. Com 87 anos, esta Super Mãe conta-nos a sua incrível história de vida.

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Dona Isabel, quando é que foi mãe pela primeira vez?

Fui mãe pela primeira vez aos 15 anos, foi um azar que me aconteceu. Foi um descuido com um namorado que tinha na altura, mas depois olha, acabamos por casar. Aquela menina foi um acha-do. Depois dela vieram mais 14. Naquela altura, altura do Salazar, não havia televi-são, era tudo às escuras, então olha, cada um entretinha-se como podia. Depois com o frio ainda pior. Atualmente tenho 10 filhos, 20 netos e já perdi a conta aos bisnetos.

Na altura ficava em casa a tratar das crianças?

Acha menina? Era uma altura de muita miséria, trabalhava de sol a sol no cam-po com o meu marido para poder alimentá-los. Muitas das vezes, tive de pedir e vivia daquilo que os vizinhos nos davam, mas sempre pedi com dig-nidade. Nisso tive sorte, não é como hoje em dia. Antigamen-te as pessoas

Os seus filhos nasceram todos em casa?

Dos 15 que tive, 4 morreram bebés. Mas era eu que os tinha sozinha. Já sabia quando começavam as contrações, pre-parava a roupinha para vestir ao bebé e depois lá ia eu. Sempre me desenrasquei sozinha. Tive todos sozinha, a única coi-sa que o meu marido fazia era aquecer a água para os lavar, ao fim e ao cabo era para lavar os filhos dele! O mais difícil era cortar o cordão umbilical, mas com o tempo apanhei-lhe o jeito. Parecia uma "gata" a ter filhos, parece que vinham às "ninhadas". Depois de os ter, dava-lhes banho, lavava-me e depois ia para o tan-que tratar da roupa. Não havia dinheiro para empregadas domésticas.

Qual é que foi a situação mais difícil por que passou?

Costuma-se dizer que perder o mari-

do é uma dor muito grande, porque é o nosso companheiro. Mas perder um filho é uma dor que não cabe dentro do nosso peito. Recentemente perdi um filho num acidente, deixou a mulher com 3 filhos. Essa é uma dor muito difícil de ultrapas-sar. Graças a Deus que nunca estive sozi-nha, a minha filha mais velha sempre me ajudou muito.

Qual é a relação que tem com os seus filhos?

Tenho uma boa relação com eles, no entanto cada um tem a sua vida. Há uns com quem estou mais vezes porque moram mais perto, outros estão fora de Portugal. Mas graças a Deus que os tele-fones ainda não avariaram, falo com todos muitas vezes e até os vejo pelo telemóvel.

eram mais amigas umas das outras, se tinham a mais elas davam a quem precisava, nem que fosse meia dúzia de batatas ou uma “couvinha”. Hoje em dia, as pessoas preferem que se estrague a dar alguma coisa a alguém.

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eQuipa do colégio guadalupe vence pRova da agência espacial euRopeiaA equipa GSat, do Colégio Guadalupe, na Verdizela, venceu no passado dia 29 de abril a final Nacional do Cansat, uma competição de micro satélites, promovida pela Agência Espacial Europeia e pela Ciência Viva.

A missão da GSat pretendia medir parâmetros de modo a determinar a via-bilidade de existência de vida noutros planetas. O módulo espacial estava equi-pado com sensores de pressão, tempera-tura, humidade e campo magnético, e comunicava as suas medições, bem como a posição e velocidade angular, através de radiofrequência, com uma estação terres-tre construída pela equipa. Esta estação estava equipada com duas antenas Yagi, uma regular e outra cruzada, que foram

testadas e calibradas no Instituto Politéc-nico de Setúbal, com a ajuda dos profes-sores Filipe Cardoso e Manuel Ferreira. A equipa contou ainda com o apoio da Gui-mocircuito, que imprimiu as placas de circuito onde foram instalados os compo-nentes do GSat, com o apoio da BeeVery-Creative, que forneceu o PLA utilizado na impressão 3D de todas as partes do módulo espacial e da ground station, e ainda com o apoio da empresa noBrinde, que forneceu o equipamento à equipa.

Durante a missão de testes, a equipa testou com sucesso o sistema de recu-peração do GSat. No lançamento final, provou que todos os seus sistemas fun-cionaram, tendo a capacidade de medir os parâmetros prometidos, bem como de os enviar para a estação terrestre, que os recebeu e analisou em tempo real. A antena Yagi de polarização cruzada esta-

va equipada com motores que permitiam que esta fosse capaz de se alinhar auto-maticamente com o micro satélite e o seu funcionamento foi um sucesso.

A equipa do Colégio Guadalupe repre-sentará Portugal na final Europeia, que decorrerá este ano no nosso país, em San-ta Maria, nos Açores, de 27 de junho a 1 de julho.

sociedade

Rosto do seixalMOuEttE BArBOff

Civilisations du Pain, que pertence à Fondation Mai-son des Sciences de I'Homme, de Paris.

A história das festas em honra de Nossa Senhora da Soledade, em Arrentela, tradição que começou com o terramoto de 1755, é contada num livro de sua autoria: "O Milagre das Águas – O Terramoto, Arrentela e a Nossa Senhora da Soledade", elaborado a partir de testemunhos escritos e orais, as origens da tradição religiosa e a sua preservação ao longo de sucessivas gerações.

Apaixonada pelo tema do pão, é considerada uma especialista neste domínio em Portugal, em França e em vários países europeus. As suas inves-tigações sobre o ciclo do pão caseiro em Portugal deram origem à tese de doutoramento que submeteu à L'École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris e conduziram a inúmeras exposições e filmes documentais, à publicação de diversas obras, entre

Natural de Paris, é doutorada em Etnologia--Antropologia Social, pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris. Foi bolseira da Fun-dação Calouste Gulbenkian, presidente da associação científica L'Europe, Civilisation du Pain, durante dez anos, e fundadora e administradora do site online Les

as quais se destacam Terra Mãe Terra Pão, título do catálogo da exposição realizada no Seixal, entre 1995-1996 e ao livro homónimo, Âncora Editora, Lisboa, 2005, Pains d'hier et d'aujourd'hui, Édi-tions Hoebeke, Paris, 2006, a que foi atribuído o primeiro prémio de Gourmand Awards 2007, O pão em Portugal, o livro que cheira a pão, Inapa, Lisboa, 2008, considerado um dos melhores livros de gas-tronomia em Portugal, A tradição do pão em Portu-gal, CTT, Lisboa, 2011, que lhe valeu igualmente o primeiro prémio de Gourmand Awards 2012. Par-ticipou no Diccionnaire universel du pain, Éditions Robert Laffont, Paris, 2010.

Mouette Barboff divide a sua vida entre a sua residência em Paris e a sua casa em Arrentela, na cidade do Seixal.

mário barradas

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cultuRa

o vozeIro

Rui hélder Feio

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P. – Perdi a carteira, que devo fazer?R. – Ficar sem documentos é bastante

preocupante, nunca se sabe o destino que lhes serão dados. Por exemplo, se alguém se serve dos seus dados para operações ilícitas.

Em caso de furto, extravio ou roubo do cartão de cidadão, bilhete de identidade, cartão de contribuinte, passaporte ou au-torização/título de residência deve comu-nicar imediatamente a Polícia de Seguran-ça Pública ou Guarda nacional Republicana, o seu banco e o Banco de Portugal.

No Banco de Portugal terá de apresen-tar o auto policial.

Para melhor informação veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v= rqucBFoSarMhttps://www.youtube.com/watch?v=rqucBFoSarM

P. – Sou senhorio e gostaria de saber como calcular o valor da renda ideal para o arrendamento?

R. - Os valores das casas para arrendar têm demonstrado uma tendência crescen-te nos últimos tempos, consequência so-bretudo da elevada procura.

Perante a necessidade de se definir a renda certa, há que ter primeiramente em conta as despesas que lhe são inerentes: - Imposto Municipal Sobre Imóveis; - Im-posto sobre rendas; - Quotas de condomí-nio; - Seguro multirriscos

Para além destes encargos, é recomen-dável que o senhorio tenha uma poupança de parte, tanto para eventuais despesas de manutenção, como também para as-segurar que não existe prejuízo. A estes encargos acrescerá, se for o caso, a pres-tação mensal do crédito à habitação.

Por exemplo, se o IMI for de 120 Eu-ros/ano, o seguro Multirriscos 140 Euros/ano, as mensalidades do condomínio 240 Euros/ano, totaliza = 500 Euros/ano que a dividir por 12 dará: 42 Euros/mês Se a casa ainda tiver uma divida ao banco no valor de, por exemplo, 400 Euros/mês, fi-camos com 442 Euros/mês. Devemos pre-ver uma possível desocupação do imóvel de dois meses/ano 442 X 2 = 884 Euros que dividido também por 12 = 73 Euros, assim a renda apurada até aqui será de 42 + 400 + 73 = 515 Euros. Por fim temos de considera o imposto sobre rendas (28% da renda apurada) ou seja mais 123,70. 515 + 123,70 = 638,70 euros/mês.

Não se esqueça que aquando da assina-tura de um contrato de arrendamento há lugar à quantia do mês em que entrada no locado, a que acresce o sinal e também a caução. O sinal e a caução, deverão ter valor igual ao da renda, portanto o valor a pagar pelo arrendatário será de 1.916,10 euros.

Nota: A caução e o sinal não são o mes-mo, têm finalidades diferentes.

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para:[email protected]

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Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

João Rodrigues dos Santos, 75 anos, vulgo, João da Carapinha, alcunha que lhe advém da circunstância de ter sido criado numa antiga quinta de Corroios com aquele nome, é um dos vários associados da SFOA que desde a sua adolescência se encontra ligado à popular colectividade amorense.

Embora tenha estado ausente de Amora dos 3 aos 14 anos, devido à circunstância dos pais haverem ido trabalhar na dita quinta, mal regressou ao convívio com os habitantes da sua terra, logo se envolveu em todo o tipo de iniciativas que por aqui ocorriam, tendo mes-mo integrado um extinto grupo de fadistas amadores então existente na localidade.

“ Era um grupo, que não se limitava apenas a fazer programas de fados, mas também se dedicava a realizar cegadas. Por via de ter sido o primeiro grupo da terra a ousar promover espectáculos com entradas pagas, as gentes baptizaram-no de ‘Gulosa’, nome porque ficou conhecido enquanto durou,” salienta.

Das populares cegadasao grupo de teatro amador

Mais tarde, aliciado por um conjunto de rapazes da sua geração, entre os quais desta-

ca os irmãos Arsénio e Guilherme Baptista e o Joaquim Jota, resolveu dedicar-se também à actividade cénica, devido ao entusiástico apoio de que o teatro desfrutava entre os habi-tantes de Amora.

“Houve um tempo em que acumulei as duas actividades, porque sendo o fado a minha primeira paixão, não a ia trocar pelo gosto de fazer teatro. Logo, tive que conciliar as duas coisas, exercício que, aliás, não foi difícil de conseguir.” Concede.

“ No entanto”, diz, “antes de me radi-car aqui em Amora, ainda morei no Correr D’água, onde, aliás, escrevi e representei um acto de variedades e fiz uma comédia e um drama, conjuntamente com o Arsénio e o Jota, que também ali moravam.”

Em seu entender, corria o ano de 1962 quando, presume, terá definitivamente assen-tado arraiais na sociedade, por influência de Júlio Ramalhete, ao tempo, membro dos cor-pos sociais da colectividade. “Tratava-se de um homem”, diz, “ que a pretexto da Festa de Fim de Ano, Carnaval ou Santos Populares cuidava sempre de me convidar a participar.

A partir de então, integrando ‘Os Inquie-tos’ grupo cénico que há muito desenvolvia na sociedade a arte teatral, inúmeras foram as peças em que foi chamado a dar o seu con-curso, sobretudo, escrevendo alguns trechos de revista, por considerar que este era o géne-ro onde se sentia mais à vontade e no qual melhor contributo poderia dar para o sucesso do espectáculo. Afinal, o grande objectivo de qualquer grupo.

Autor e actor de revistase organizador de espectáculos

Dos muitos textos por si escritos para serem levados à cena na Operária Amorense, recorda-se, designadamente, de “E o Zé é Que Paga...”, o último a ser representado pelo alu-dido grupo, mas que um golpe de infortúnio o privou de associar o trabalho de co-autoria da peça ao de actor da mesma, por força de, entretanto, ter adoecido.

Nesta (re)visita às memórias que a voragem dos anos deixou intactas no resguardado lugar a que se acolheram, João da Carapinha, subli-nha ainda que “essa predisposição para me envolver neste tipo de coisas, remonta ao tempo em que ainda vivia em Corroios, pois, foi por essa altura que saí nas primeiras cegadas, uma manifestação popular de tradição carnavalesca que recorria à utilização dos métodos de repre-

históRias associativas (37)*

João RodRigues dos santos“solidaRiedade maRcava o dia-a-dia em amoRa”

sentação para teatralizar rábulas humorísticos. Foram elas no Laranjeiro e em Vale Figueira.

Contudo,” adianta, “porque se tratava de uma expressão genuinamente popular, que geralmente servia para satirizar as figuras gradas de cada localidade ou do governo, a censura logo tratou de começar a apertar-lhe o cerco, obrigando muitos dos que a elas se dedicavam a cessar essa actividade, não obs-tante o cariz de mera diversão entrudesca.

“Festas de Beneficiodavam animação a Amora”

No entanto, tal experiência,” salienta,” que, de resto, aproveitei quando passei a residir em Amora, foi-me muito útil, não só no que res-peitou à minha adaptação ao modo de vida da terra, mas, também, em tudo quanto, poste-riormente, viria a fazer, quer no domínio da cultura, quer no do simples entretenimento.”

Sempre disponível para colaborar em todo o género de eventos de cariz humanitário, João da Carapinha, frequentemente se envolvia na realização de espectáculos que visassem acudir às dificuldades que, por razões de saúde, batiam à porta dos seus conterrâneos. “Nesse tempo,” recorda, “não havia caixa de previdência, pelo que, a única forma de lhe valermos era a de rea-lizarmos colectas e espectáculos de variedades (geralmente com artistas amadores), tendentes a arranjar dinheiro para que se pudessem tratar.”

Tais iniciativas, cuja génese partia dos pró-prios camaradas de trabalho e se estendiam rapidamente a toda a população, acabavam, no fundo, por conferir ao velho núcleo habi-tacional de Amora, uma animação que, em certos aspectos, ombreava com a programação de algumas cidades.

“Essas festas de beneficência” garante, “davam uma grande vida à terra, porque mobilizavam toda a gente em torno dos valo-res da solidariedade e da camaradagem, extre-mamente vincados entre nós.”

Segundo ele, “ninguém faltava a esse tipo de festas, que perseguindo claros objectivos de benefício a alguém, constituíam ainda gran-des momentos de convívio e recreio. Estamos a falar” acentua, “ de um tempo em que os únicos locais de ocupação dos tempos livres, para além da música e do teatro na sociedade, só restavam, praticamente as tabernas.”

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

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14.ª Recolha nacional de alimentos paRa animais

Tendo o objetivo de evitar o abandono e, consequentemente, a sobrepopulação de animais quer na rua, quer em alber-gues, esta iniciativa destina-se a providen-ciar alimento e outros bens necessários a animais que estão a cargo das Associações e de famílias carenciadas, sinalizadas e apoiadas pela Animalife.

As Campanhas anteriores foram um sucesso. Em 2017, o Banco Solidário Animal decorreu em 258 estabelecimen-tos e reuniu, no total das duas iniciati-vas, mais de 500 toneladas de ração que permitiram alimentar mais de 25 mil animais.

O Banco Solidário Animal é uma ini-ciativa única a nível nacional promovida pela Animalife e que se destina a provi-denciar alimento a animais que estão a cargo das Associações de Proteção Ani-mal, famílias carenciadas e sem-abrigo.

As Associações de Proteção Animal participantes na Campanha, munidas dos seus voluntários, estarão presentes nas superfícies comerciais para a angariação e recolha dos bens doados. O papel das entidades protetoras é fundamental para o sucesso da recolha de alimentos, assim como para a distribuição dos bens anga-riados, visto que em cada loja participam diferentes associações e grupos de apoio, que transportam e armazenam a ração e que são responsáveis por dar resposta às principais dificuldades na localidade onde estão inseridas.

Nos próximos fins-de-semana de 5/6 e 12/13 de maio irá realizar-se a 14.ª iniciativa do Banco Solidário Animal, esta campanha nacional de recolha de alimentos para animais decorrerá nas lojas Continente, Continente Bom Dia e Continente Modelo, com participação em 272 Lojas, incluído região Autónoma dos Açores e da Madeira.

O Banco Solidário Animal é uma das mais importantes respostas da sociedade portuguesa a favor da causa animal, bene-ficiando um universo estimado em 25 mil animais que vivem sob a proteção de mais de 165 associações de defesa animal. São igualmente beneficiários desta recolha mais de 3000 animais de cerca de seis-centas famílias carenciadas e pessoas em situação de sem abrigo.

Para poder participar nesta gran-de campanha Nacional, pode faze-lo doando alguns dos produtos que fazem mais falta (em especial, ração seca e húmida para cão e gato, trelas, coleiras e comedouros, produtos de limpeza, desparasitantes e areia para gatos) ou participando como voluntário, onde cer-ca de três mil voluntários vão estar no terreno durante esta megaoperação de seis dias.

Para desempenhar um papel funda-mental, que é o de ser voluntário nesta campanha, basta ir a: https://www.ani-malife.pt/pt/bsa/formulario e fazer a sua inscrição, escolhendo entre ser Coordena-dor de loja ou Voluntário durante um ou mais turnos.

Só com a sua ajuda é que a Animalife poderá continuar a criar histórias felizes todos os dias e a combater o abandono de animais de estimação em todo o país.

Está nas mãos de todos nós assegurar que esta corrente do bem continua a fun-cionar.

Segundo o actual dirigente da referi-da Instituição particular de Solidarieda-de Social, “ a decisão ora tomada, é, por isso, um reconhecimento do Poder Local a alguém que foi um dos obreiros da fre-guesia, nela deixando um forte legado, devido ao entusiasmo e empenho que colocava nas causas que abraçava. Bem--haja pois, a quem entendeu tomar em mãos tal desígnio”.

Por seu turno, Vítor Antunes, presi-dente da Junta de Freguesia, realçou o facto de a colocação do topónimo de João Favinha na aludida artéria, num dia tão especial como aquele em que se assinalam 44 anos da Revolução dos Cravos “visou salientar as suas qualidades de homem que se empenhou seria e desinteressada-mente na melhoria das condições de vida dos seus concidadãos, conferindo, assim o nosso tributo ao legado que nos deixou e à sua memória”.

De acordo ainda com o autarca quinta-condense, “não se trata de uma homena-gem avulsa para aliviarmos a consciência, mas antes um meio, tal como já sucedeu em momentos anteriores de sublinhar a integridade moral e a honestidade que colocou no seu percurso de vida, compro-vado também no facto de ter sido o único presidente da freguesia, desde que esta foi criada, a lograr maioria absoluta”.

Na opinião de Odete Graça, Presiden-te da Assembleia Municipal de Sesimbra,

todos nós, logo, exige que passemos aos mais novos a mensagem do que foi o som-brio tempo que antecedeu a data que hoje aqui celebramos, motivando-os a uma intervenção cívica, mau grado a negati-va actuação quotidiana de alguns órgãos de informação”, afirmou Gilberto Lucas, dirigente de uma das colectividades par-ticipantes no evento, momentos antes de uma das suas representações entrar em palco.

Nesse sentido se expressaria mais tar-de Vítor Antunes, Presidente da Junta de Freguesia ao sublinhar a importância da Constituição da República, aprovada em 1976 e nas condições que criou ao desen-volvimento da sociedade portuguesa.

De acordo com o autarca quintacon-dense, “queremos que essa chama que nos permitiu alcançar patamares de progresso que nunca até então havíamos suposto, tenha continuidade, pelo que se torna imperioso passá-la às novas gerações”, defendendo que “uma das ferramentas para a concretização desse desígnio é o movimento associativo”.

Confirmando essa perspectiva, Odete Graça, Presidente da Assembleia Munici-pal de Sesimbra, sustentaria a ideia de ser importante “continuarmos a comemorar

A cerimónia de atribuição do topó-nimo com o seu nome a uma artéria da localidade que dá acesso ao complexo funerário da localidade a que dedicou par-te significativa da sua vida, reuniu fami-liares, amigos e membros de vários órgãos autárquicos do Concelho de Sesimbra, que quiseram valorizar o legado deixado por um dos primeiros habitantes da loca-lidade e grande entusiasta do movimento associativo local.

Para Jorge Rato, presidente da direcção

Alicerçado numa diversidade de suges-tões susceptível de contemplar todos os gostos e agradar a todas as sensibilidades, o programa concebido pela Junta de Fre-guesia, de parceria com as colectividades locais, mobilizando cidadãos de todas as idades, que desta forma se associaram às festividades de tão importante aconteci-mento da nossa História contemporânea.

Convocando gestos, cantares e sorri-

“a cerimónia de colocação do nome deste prestigiado autarca e associativista a uma rua da Quinta do Conde e a simplicidade que a caracteriza constitui um acto que visa salientar a simplicidade com que conduziu a sua postura e a permanente disponibilidade para empreender obras tendentes a servir os outros. São disso exemplo o Centro Cultural Voz do Alen-tejo e a Cercizimbra, entre outros. Por essa razão o denominava de empreiteiro da obra pública, tal era a sua vontade de melhorar e qualificar a vida dos seus con-cidadãos”.

Valorizando o legado imaterial deixado por esta figura carismática do movimen-to associativo quintacondense, Francisco Jesus, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra sustentou que “a toponímia, a par de outros aspectos, serve para reco-nhecermos o papel daqueles que passando por este território nele tiveram um papel determinante. João Favinha foi um deles”.

Na opinião do edil, “se hoje a Cerci-zimbra possui o património humano que possui, deve muito à descrição e à persis-tência que caracterizaram João Favinha. De igual modo, a identidade da Quinta do Conde, teve nele um dos seus obreiros. Logo a relevância deste acto tende funda-mentalmente estimular-nos a que saiba-mos reunirmo-nos em torno dos ideais a que se entregou, valorizando assim a sua memória”.

o 25 de Abril, mas sem saudade, posto, sustentar que “o exercício da democracia é algo sempre incompleto, razão pela qual tem de ser permanentemente refrescado através da elevação da qualidade de vida das populações”.

Neste quadro, argumentou ainda a líder do órgão deliberativo do município sesimbrense, “a educação, a cultura e o desporto, são áreas que nos devem mobi-lizar, pois assumem-se como factores rele-vantes em matéria de desenvolvimento do território, o qual tem de ser feito com competência e honestidade”.

Por seu lado, Francisco Jesus, Presi-dente da Câmara Municipal de Sesimbra, aproveitaria a ocasião para ressaltar o papel da mulher no processo de transfor-mação do país e no concelho, sem deixar de aludir a alguns elementos fundamen-tais à criação de um sentido de pertença e de uma identidade forte como a que se observa nesta terra.

Para o responsável camarário, “a Quin-ta do Conde e a sua população construí-ram ao longo dos vários 25 de Abril essa identidade, fundada na conjugação das vontades do movimento associativo e do Poder Local, independentemente das con-vicções políticas de cada um dos agentes”.

nome de João Favinha atRibuído a aRtéRia da Quinta do conde

Quinta do conde Festa populaR valoRiza ideais da Revolução de abRil

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RePoRtageM CSS | 4 de Maio de 2018

O nome de João favinha, associativista e ex-autarca, cuja acção nos domínios da dinamização da cultura e intervenção cidadã muito contribuiu para a qualificação da Quinta do Conde, enquanto espaço populacional, figura desde o final da manhã de 25 de Abril na toponímia da freguesia da Quinta do Conde.

Actividades recreativas, demonstrações de várias modalidades desportivas e ginástica; exibições de classes de dança contemporânea, hip-hop, folclore, danças orientais, samba, break dance e a actuação de um vasto leque de agrupamentos musicais da freguesia, constituíram a programação popular das comemorações do 44º aniversário da revolução dos cravos na Quinta do Conde.

de Cercizimbra, entidade dirigida pelo homenageado durante vários mandatos, e que na ocasião falou também em nome da família, “a realização deste acto numa data ao importante como a que hoje celebramos, constitui a um tempo um momento que carrega um misto de dor e emoção e, a outro, um sentimento de ale-gria e satisfação, por vermos reconhecido o muito que este homem deu à Quinta do Conde, ao seu movimento associativo e ao Concelho de Sesimbra”.

sos carregados de esperança, os referidos festejos, realizados no Parque da Vila, constituíram assim uma expressiva mani-festação do quanto cala fundo nos quinta-condenses os ideais e valores da liberdade conquistada a 25 de Abril de 1974, reflec-tidos na afluência de vários milhares de pessoas que acorreram ao longo de todo o dia, a esta sala de visitas da freguesia.

“A democracia é uma construção de

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PubliRePoRtageM CSS | 4 de Maio de 2018

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A carvão, gás ou eléctricos, os grelha-dores Weber são mais do que uma mera “máquina de grelhados”. São um equi-pamento sofisticado, com um design moderno, que permitem confeccionar mil e uma receitas. Desde hambúrgueres, pizzas, pratos vegetarianos e até crepes… a imaginação é o limite com os grelhado-res Weber!

Com as suas formas arredondadas, sempre na moda, o barbecue Weber associa o estilo contemporâneo e inova-dor a uma ergonomia que garante ótimo desempenho na cozedura dos alimentos. A versatilidade da Weber é reforçada pela sua elegante tampa que, ao fechar, permi-te cozinhar em total segurança e manter os alimentos quentes por mais tempo!

Grelhadores e acessórios WeberHorto do Campo Grande

O Weber Center do Horto do Cam-

po Grande (integrado no Centro de Jar-dinagem da Quinta da Eira) d i spon ibi l i z a uma vasta gama de modelos de grelhado-res Weber bem como acessórios

para churrasco.No Weber Center do Horto do Cam-

po Grande de Fernão Ferro feita uma renovação do expositor Weber e foi reno-vado todo o material em exposição para os novos modelos de 2017.

Para dinamizar esta oferta será organi-zado no dia 5 de Maio, pelas 11h30, um

Workshop sobre o Funcionamento dos Grelhadores Weber do Horto do Cam-po Grande de Fernão Ferro. O convite é aberto a todos os colaboradores, clientes e amigos do Horto do Campo Grande. Estará presente o representante da Weber que irá fazer uma demonstração da boa utilização dos Grelhadores e acessórios Weber. De seguida haverá uma degusta-ção dos alimentos cozinhados no Grelha-dor acompanhada por prova de Vinhos.

A Weber irá ainda criar um passatem-po dinamizado pelo Horto do Campo Grande para a oferta de um Grelhador Weber Smokey Joe.

Em paralelo estarão presentes outros parceiros do Horto do Campo Grande a com a oferta de várias actividades para toda a família.

gRelhadoRes WebeRviva o chuRRasco!A Primavera traz com ela os dias mais longos. Dias que abrem o apetite por momentos especiais, ao ar livre, passados em família e entre amigos. É tempo de preparar o jardim ou varanda e dar uso ao grelhador.

dia da mãe

Mãe palavra sagradaQue se diz em qualquer ladoQuem não tem Mãe não tem nadaLá diz o velho ditado

Quando estamos em afliçãoEm certos momentos da vidaPedimos a salvaçãoChamando pela Mãe querida

Alguns só se vão lembrarE saber o seu valorQuando um dia lhes faltarO seu verdadeiro amor

Os filhos acabados de nascerSeja menino ou meninaAs primeiras palavras a dizerÉ sua Mãe que lhes ensina

Estes dados são reaisEsta é a grande verdadeQuando faltam nossos paisSentimos muita soudade

agostinho antónio cunha

PoeMA

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sociedade

ceRimónia das condecoRações municipais

Organizada pela autarquia há mais de duas décadas, a cerimónia decorre às 11 horas, no Cineteatro Municipal João

CSS | 4 de Maio de 2018

No dia 4 de maio, feriado municipal, a Câmara Municipal entrega condecorações a personalidades e instituições locais que, pela sua vida e obra, se têm destacado em áreas e serviços relevantes e que, com o seu trabalho, dignificam o concelho, e a funcionários com mais de 15 anos de serviço exemplar.

gico, José Simões - Mérito Profissional, MDM - Mérito Associativo, Rui Pavani-to - Mérito Desportivo e Vasco Mendes - Mérito Desportivo.

Os funcionários aos quais será atribu-ída a medalha de Mérito Bons Serviços serão Américo Paulo Coimbra Franco, Augusta de Jesus da Silva Oliveira, Carlos Fernandes Pereira, Conceição de Jesus Pereira Marques, Helena Isabel Pereira Gaboleiro, Jorge Manuel Coelho Gorjão da Mata (a título póstumo), José Acácio da Silva Braz Rosendo, Maria Antonieta Ferreira de Bessa

Maria de Fátima Malhante Pinto Canelas, Paula Rute Garcia Lourenço e Rui Fernando Graça Augusto.

pRimeiRo de maio em cuba

Quem teve o desejo e a oportunidade de ver através da Cubavisión as comemorações do 1.º de Maio em Cuba, verificou certamente que este ano a participação popular foi maior que em anos anteriores, numa demonstração de completa sintonia com a Revolução e com os dirigentes eleitos recentemente, nunca esque-cendo o líder histórico e grande timoneiro dos ideais e das conquistas alcançadas ao longo dos últimos 59 anos por um povo que não se verga e que sabe quais os caminhos que deve traçar para se manter livre e independente.

Em Havana cerca de um milhão de cida-dãos de todas as idades desfilaram perante o novo presidente Miguel Diaz Canel e o ante-rior Raul Castro, os quais, lado a lado, foram acenando e agradecendo as manifestações de apoio e solidariedade de que foram alvo.

No contexto e antes do desfile, o líder da Central de Trabalhadores de Cuba, Ulisses Guilarte de Nascimento fez a sua alocução e agradecimento a todos os participantes, incluindo os das delegações estrangeiras que se deslocaram propositadamente num gesto de solidariedade com Cuba.

Disse Ulisses Guilarte:“Neste momento histórico para o país, milhões

de cubanos em todo o comprimento ea largura do país, estrela em outra mobilização nacional maciça e popular para comemorar Dia Inter-nacional dos Trabalhadores, presidido pelo lema Unidade, Compromisso e Victoria, em um momento em que nos desenvolvemos a partir do sindicato baseia o processo orgânico para o

XXI Congresso da Central de Trabalhadores de Cuba, que terminará no próximo ano comemo-rando o 80 º aniversário da sua fundação.

Temos muitas razões e argumentos para transformar este Dia de Maio numa nova mani-festação de apoio à nossa Revolução, a Raul Castro, a Diaz Canel e também num cenário de homenagem ao seu histórico líder Fidel Cas-tro Ruz para ratificar a firme determinação de cumprir o conceito de revolução que nos legou.

Nesta ocasião, a luta heróica faz-nos sentir orgulho de ser cubano dignificando a história do nosso país, como o aniversário 165 do nascimento do herói nacional José Martí, como os 150 anos do início da guerra pela independência, ou o 65º do assalto ao quartel Moncada e Carlos Manuel de Céspedes e o 60º aniversário do triunfo da Revolução.

Ao mesmo tempo, as imagens de destacados líderes trabalhadores que hoje portamos e home-nageamos neste enorme desfile como Lázaro Peña, Jesús Menéndez, José María Pérez, Ara-celio Iglesias, e outros intimamente ligados às lutas sindicais, constituem o testemunho da nossa eterna gratidão pelo seu exemplo de fidelidade e firmeza.

Da mesma forma, nos desfiles compactos e coloridos, que neste momento decorrem pelas praças de todo o país, reiteramos a denúncia pela cessação do bloqueio genocida económico, comer-cial e financeiro imposto a Cuba e que agora se intensifica, multiplicará a voz de um povo que exige o retorno do território ocupado ilegalmen-te pela base naval de Guantánamo, assim como denunciamos a acção agressiva e intervencionista do governo dos Estados Unidos.

A batalha estratégica no campo económico e produtivo das empresas, estatais ou privadas, exige, como nunca antes, a contribuição dos trabalhadores para elevar e diversificar cons-tantemente as produções e melhorar a qualidade dos serviços, juntamente com a necessária eficiência do processo de investimento que é executado nos progra-mas de desenvolvimento do país.

Ao atingir esses objec-tivos, estamos plenamente conscientes da responsabili-dade da classe trabalhado-ra em gerar a riqueza que o nosso povo precisa para satisfazer as suas necessi-dades, preservar os ganhos

sociais e ter como premissa o aumento da renda real dos trabalhadores e aposentados.

Num dia como hoje, não se pode esquecer que vivemos num mundo caracterizado por uma ordem económica internacional, injusto, desi-gual e exclusivo, onde a ofensiva do imperialis-mo e as suas políticas neoliberais continuam a ter impacto no mundo do trabalho.

As reformas trabalhistas, recentemente apli-cadas em vários países, eliminaram acordos de negociação colectiva aumentando as bolsas de pobreza, fomentaram os contratos precários onde as grandes vagas de trabalhadores migrantes não têm as garantias mínimas dos seus direitos trabalhistas, da mesma forma que o desempre-go aumenta com maior incidência em jovens e mulheres, juntamente com a exibição de pro-paganda para desvalorizar o papel de classe dos sindicatos.

Cuba e o seu movimento sindical reafirma o firme compromisso e solidariedade militante com os povos do mundo que estão lutando pela sua soberania e independência.

Satisfaz-nos saudar neste acto os companhei-ros e amigos de diversas organizações sindicais, grupos de solidariedade e movimentos sociais que com a sua presença referendam o seu incondicio-nal apoio à nossa luta para alcançar um mundo melhor.

O Dia Internacional dos Trabalhadores é uma contundente demonstração das sólidas bases da nossa gloriosa Revolução, do respeito maiori-tário dos trabalhadores e do povo à actualização do modelo sócio-económico do nosso país.

Unidade, Compromisso e Vitória sintetizam a nossa decisão presente e futura de seguir cons-truindo uma nação soberana, independente, democrática e próspera. Adiante compatriotas, nada nos deterá.”

celino cunha vieira

Mota, e conta com a atuação dos participantes da Oficina de Música Tradicional do pro-jeto Sempre a Mexer para Não Envelhecer.

Serão homenageadas com a atribuição da Medalha de Honra do Concelho de Sesimbra: Augusto Pólvora (a título póstumo) e Ezequiel Lino.

Com a Medalha de Mérito Municipal serão homenagea-dos: Bruna Antunes - Mérito

Desportivo, Carla Trafaria - Mérito Pro-fissional, Eduardo Cerqueira - Mérito Profissional, José Sá - Mérito Pedagó-

AssociAtivismo no município do seixAl

sociedade Filarmónicaoperária Amorense (sFoA)

Colectividade fundada em 28 de Ju-nho de 1898, por um grupo de operários garrafeiros, que entusiasmados por um dos seus gerentes de nome José Lou-renço da Silva Gomes, fundaram aquela que inicialmente foi designada por “So-ciedade Filarmónica dos Operários da Fábrica de Garrafas de Amora”. Alguns anos mais tarde, os associados não gar-rafeiros, entre eles trabalhadores ru-rais, marítimos, pequenos comerciantes e proprietários, não se identificavam com o nome. Foi quando o administrador do concelho morador em Amora, e ligado à colectividade, Manuel Luís de Carvalho obteve as condições necessárias para a alteração da designação, nome que che-garia até aos nossos dias como Socieda-de Filarmónica Operária Amorense.

Até aos anos 80 a Filarmónica vivia da música com banda e escola, do cinema e teatro. Mas a constante quebra do cine-ma e teatro, levou a que as Direcções se adaptassem à nova realidade, nos anos 80 e 90 apostaram em modalidades des-portivas. A Banda Filarmónica e a sua es-cola são a bandeira desta colectividade, os milhares de jovens que se formaram e formam são o orgulho dos dirigentes, pela importância na preparação dos fu-turos músicos nacionais e bandas mili-tares. Para manter de pé uma colectivi-dade como a SFOA, são imprescindíveis algumas receitas que se vai conseguindo obter através da Câmara Municipal do Seixal e Junta de Freguesia de Amora.

Quanto aos espaços e valências a Fi-larmónica comporta: sala de espectácu-los, camarins, palco, salão nobre, giná-sio, balneários, sala de música, sala para reuniões, biblioteca, secretaria e bar. A área total do edifício ronda os 600 me-tros quadrados.

Relativamente ao número de sócios, segundo a renumeração efectuada em 2013 a SFOA contava com cerca de 1300 sócios, deve-se ao facto da colectivida-de ter uma grande diversidade de mo-dalidades e de cada individuo que quei-ra participar nas actividades, ter de se inscrever como sócio da mesma. Em 2014 a colectividade obteve 242 inscrições, sendo o Taekwondo, a Zumba, a Banda Filarmónica e as Danças de Salão as mo-dalidades com maior número de inscri-ções. O objectivo da Direcção consiste em dinamizar e promover a colectividade, para tal, a SFOA aposta nos eventos de maior relevo: “Festibandas” e “Workshop de Taekwondo Acrobático”. Os eventos são financiados através dos Contratos--Programa da Câmara Municipal do Seixal e Junta de Freguesia de Amora, à excep-ção dos bailes, inseridos nas actividades de lazer da colectividade. As receitas que vão somando através das quotas, eventos e aluguer do bar não são suficientes para suportar as despesas mensais. A Banda Filarmónica e a Escola de Música são as actividades que exigem maior esforço fi-nanceiro, nomeadamente para aquisição e manutenção dos instrumentos, fardas e em deslocações para actuações. A prin-cipal dificuldade com que a associação se depara, é o recrutamento de novos ele-mentos para a Direcção.

Continua…

tânia sousa

oPINIão

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saúde

Quem fervilha nos meios urbanos, em atividade intensa e desgastante, precisa regularmente de visitar a natureza para a conhecer e desfrutar das suas benesses. Ir ao campo ou à praia, para além de constituir um passeio desintoxicante, se soubermos evitar os arreliadores “engar-rafamentos”, é uma ocasião soberana para descansar a mente e apurar os nos-sos dotes inatos de observação. É tam-bém uma boa oportunidade para se receber uma admirável lição de lógica – a lógica da natureza, onde tudo se encadeia harmoniosamen-te.

Vem isto, a propósito, dos milhares e milhares de citadinos que, durante todo ano, frequentam o extenso areal que vai da Costa da Caparica à Fonte da Telha. Cre-mos que toda a gente se dá conta do imenso acacial que ante-cede a duna primária, mas quantos reparam na complexa sociologia vegetal que se desen-volve por debaixo dos arbustos? Quan-tos conhecem essa utilíssima planta que dá pelo nome de erva-de-são-roberto? E, no entanto, essa planta medicinal medra aí, na semi-penumbra, em doses industriais que quase daria para abastecer o mundo. O facto é de que muitas pesso-as usam o “chá”, comprando a erva seca nas ervanárias, mas desconhecem que a respetiva planta vegeta à nossa volta com o seu odor inconfundível e aparência muito própria que não escapa ao bom observador.

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fitoterapia

eRva-de-são-RobeRtomiguel boieiro

Vamos então detalhar o Geranium robertianum L, da família das Geraniáce-as, uma das minhas plantinhas preferidas.

Trata-se de uma delicada erva selva-gem que pode atingir 40 cm de altura. Possui caules parcialmente avermelha-dos e algo peludos, e folhas alternas, pentagonais muito recortadas, de pecío-lo longo, cuja forma e tamanho fazem lembrar a salsa. As flores possuem tons

rosa-violáceos. As sementes formam cin-co carpelos com extremidades ponteagu-das que lembram o bico de um grou. Por isso, no Brasil, também é conhecida por “bico-de-grou”. Os caules, muito frágeis, são mais avermelhados junto à raiz e possuem intumescências nos nós.

A erva-de-são-roberto tem o seu habi-tat nos terrenos húmidos e baldios, em lugares sombrios, por todo o país. É muito frequente nas matas, onde alastra em grandes extensões.

A planta deve ser colhida logo que se

encontra em flor. Deve-se evitar apanhá--la quando existe humidade, dada à sua textura muito tenra que ocasiona rápida deterioração. Pela mesma razão, a seca-gem deve fazer-se, com cuidado, ao abri-go do sol e em lugares secos.

Finalmente, para que serve a erva-de--são-roberto? Pois, para um nunca mais acabar de moléstias: doenças intestinais, como colites, prisão do ventre e outras,

úlceras de estômago e do aparelho digestivo em geral, dores de dentes, feridas, doenças da pele, anginas, diabetes, edemas, hemorragias, infeções oculares, e nefrites. Há até quem a recomende para o trata-mento de doenças cancerosas.

Contém princípios ativos à base de tanino, óleo essencial, subs-tância amarga, ácidos orgânicos e vitamina C.

Principais propriedades: ads-tringente, anti-espasmódica, diurética, hemostática, tónica, vulnerária, etc.

Utiliza-se tradicionalmente a infusão, bastando 15 gramas por litro de água, dispensando-se a fervura demorada. O reputado Dr. Indiveri Colucci costumava receitar a erva fresca finamente cortada e misturada com gema de ovo, tomando o doente esta mistura em jejum. No caso de não se conseguir a planta em verde, deve seguir-se o mesmo método com a planta seca pulverizada.

Podemos também utilizá-la sob a for-ma de compressas, lavagens exteriores, bochechos, em pó e em essência.

A importânciA do con-trolo dA AsmA pArA umA

vidA sem limitAçõesA asma é uma doença inflamatória

crónica das vias áreas, reconhecida atualmente pela sua heterogeneidade. Caracteriza-se pela existência de sin-tomas respiratórios, como “falta de ar”, sibilos (“gatinhos”), tosse e “peso no peito”, que variam de doente para doen-te, e no mesmo doente variam ao longo do dia, agravando muitas vezes à noite e nas primeiras horas da manhã.

Existem asmáticos alérgicos e não alérgicos, uns com sintomas desde a in-fância, e mais raramente com queixas apenas na idade adulta. Sabe-se que o meio ambiente pode desencadear o aparecimento de sintomas em doentes suscetíveis, estando identificados vá-rios fatores como os alergénios inalados (ácaros, pólens, epitélios de animais, fungos…), alergénios alimentares, al-guns fármacos, e fatores como a expo-sição a fumos, cheiros ativos, exercício físico ou frio, entre outros.

Independentemente do tipo de asma diagnosticado, deve ser iniciado um tra-tamento, visto que a existência de sin-tomas, reduz de forma significativa a qualidade de vida. Se conseguirmos con-trolar a inflamação e a obstrução das vias aéreas, é possível que o doente não apresente sintomas. Para tal, existe a terapêutica de manutenção (geralmen-te por via inalada), que o doente deve fazer diariamente e a terapêutica de alívio, utilizada apenas nas exacerba-ções. É importante referir que, se não forem corretamente utilizados, estes dispositivos não serão eficazes, sendo assim essencial que o doente aprenda a técnica inalatória correta.

O objetivo do tratamento é conse-guir um bom controlo dos sintomas, que permita ao doente asmático manter uma vida normal, sem se sentir limitado na sua atividade diária, minimizando em simultâneo o risco de exacerbações. O doente deve saber que é possível pra-ticar todo o tipo de desportos, viajar e passear, desde que tenha um bom con-trolo da asma.

Para isto, a relação que se estabe-lece entre o médico e o doente é fun-damental. O profissional de saúde deve conseguir explicar que a asma é uma doença crónica, e como tal, requer um tratamento a longo prazo, que pode ter uma evolução variável ao longo dos anos e que é importante o doente saber re-conhecer uma agudização, uma vez que estas podem ser fatais. Por outro lado, o doente não deve ter medo de “ficar dependente” dos inaladores, devendo adquirir o conhecimento e a confiança, para fazer ajustes na sua terapêutica sempre que necessário.

Para além de todos os programas já existente, está neste momento a decor-rer uma campanha de âmbito nacional, intitulada “Vencer a Asma”, com o in-tuito de alertar para a importância da adesão à terapêutica. Foi lançado o site www.venceraasma.com que pode ser consultado para mais informações.

Filipa todo bom

Coordenadora da Comissão de Trabalho de Alergologia Respiratória da SPPPneumologista no Hospital Beatriz Ângelo e Hospital da Luz

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PREPARAçãO:– Derreta o chocolate com a manteiga, em

banho-maria. – Abra as bolachas com cuidado, pois por

norma, quebram facilmente.– Molhe a ponta do palito no chocolate

e coloque no centro da bolacha (servirá como cola).Com a ajuda de uma colher, banhe a bolacha.

– Forre uma forma com papel alumínio e leve ao frigorífico por 15 minutos.

Atenção:Mas… antes, decore ao seu gosto. Aqui, apresentamos uns corações de açúcar, que são uma “fofura”!

Receita: LoLLiPoPS de BoLACHA e CHoCoLATe BRAnCo

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INGREDIENTEs:12 bolachas de chocolate recheadas ao

seu gosto12 palitos de lollipops10 grs de chocolate branco 1 colher (sopa) manteigadecorativos em açúcar

gastRonoMia

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

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RePoRtageM CSS | 4 de Maio de 2018

timbRe seixalense celebRou 170.º aniveRsáRio

“A Voz da Timbre”. Em 1947 ganha o pri-meiro concurso de bandas civis sendo-lhe atribuída a Taça da Câmara Municipal do Seixal a qual mais tarde foi oferecida à Federação de Cultura e Recreio.

Em 1948 comemora o seu centenário, altura em que recebe a distinta visita do senhor Embaixador de França, Jean Du Sault. Em 1957 é atribuída à Timbre Sei-xalense o diploma da Medalha de Oura da Instrução e Arte pela Federação de Cul-tura e Recreio. Em 1966 é demolida pela Câmara Municipal do Seixal o Coreto da Timbre, perda esta que até hoje nun-ca mais recuperámos. Nesse mesmo ano, inauguramos com o esforço de alguns tim-brenses o café/solar da Timbre, aquilo que por todos nós é conhecido como Verbena.

Desde então até aos nossos dias foram muitas as conquistas, lutas, avanços e retrocessos que passaram por exemplo pela demolição da nossa sede e edificação de um novo edifício em 1988. Isto sem esquecer a participação do 1.º de Maio de 1974 do qual resultou as pazes com a nossa congénere Sociedade Filarmónica União Seixalense”.

O presidente da Sociedade Velha termi-nou o seu discurso agradecendo “a todos os associados e amigos que já não estão entre nós, que tornaram possível que esta casa atingisse a grandeza que hoje tem. Agradeço também a todos aqueles que comigo fazem parte da Direcção, e que fizeram parte de todas as direcções, sem excepção, e que ainda estão capazes de fazer desta casa digna do seu nome”. Jacin-to Sado agradeceu ainda à banda de músi-ca: “o expoente máximo desta casa e sem o qual a mesma não tem razão de existir”; ao Maestro Jorge Azevedo “pelo extraordiná-rio trabalho que tem desenvolvido duran-te os quase 20 anos que leva à frente da nossa banda” e também “aos nossos alunos da escola de música e principalmente aos familiares que os acompanham semanal-mente às aulas, faça chuva ou faça sol, para que a mantenhamos em funcionamento de forma gratuita, e de oferta para todos sem excepção”.

A intervenção seguinte ficou a cabo de Andreia Marques, representante da Sociedade Filarmónica União Seixalense, que “em nome da SFUS venho felicitar a SFDTS pelo 170.º aniversário. Desejamos o maior sucesso no presente e no futuro”.

Também o pároco do Seixal discursou. O Padre Tiago Ribeiro e Pinto começou por evidenciar algumas curiosidades exis-tentes na relação da Igreja do Seixal com a Timbre Seixalense: “curioso hoje ser páro-co no Seixal. Depois da minha ordenação sacerdotal, estava para ser capelão militar, era para ser capelão da GNR e a dada altu-ra foi-me dito que já não o seria, iria sim ser pároco do Seixal. Mas há antes dois padres da minha terra, que é Sesimbra, que tinham sido padres do Seixal. O primeiro

maestro da banda da Timbre foi também um padre que era de Sesimbra. Houve ain-da o padre Cardoso, da década de 40, que por acaso é meu familiar, que foi também pároco do Seixal e também serviu a nossa banda. Em Deus não há coincidência, mas não deixa de ser engraçado”.

O Padre Tiago terminou a intervenção agradecendo “todo o trabalho que a Tim-bre Seixalense tem feito em prol da Cul-tura. A Igreja ao longo dos séculos sempre valorizou a música como uma das artes mais sublimes que existem e como dizia S. Tomás de Aquino «onde termina a pala-vra, começa a música». A música consegue chegar muitas vezes onde as palavras sim-plesmente não conseguem. Temos então de agradecer muito à Timbre Seixalense por estes longos 170 anos a fazer história, quase a tocar neste mistério de mostrar para o Homem a beleza e esta linguagem da música que permite quebrar muitas barreiras e muitas indiferenças. Queria aqui dizer que as portas da nossa paróquia estão sempre abertas, muitos parabéns e que Deus abençoe o vosso trabalho em prol da Cultura e do Homem”.

Em representação da Câmara Muni-cipal do Seixal esteve presente o vereador Jorge Gonçalves, que começou por sau-dar os 170 anos da SFDT: “170 anos são obra. São obra da ação de muitos homens e mulheres durante todos estes anos, onde cumpriram o seu papel e fizeram com que a SFDTS contribuísse para a evolução da freguesia do Seixal e do nosso concelho. Permitam-me então que valorize estes 170 anos pelo que significam na memó-ria da coletividade, que passou por vários momentos históricos, quer na implantação da república, quer no período negro do fascismo onde certamente através do con-tribuiu para a libertação”.

Jorge Gonçalves acrescentou valorizou ainda o presente da coletividade: “permi-tam-me que para além do passado, valo-rize ainda o presente. E ao valorizar o presente valoriza as atividades dos órgãos sociais, do seu trabalho no dia-a-dias na manutenção daquilo que se vê, como diz na faixa, «ao serviço da Cultura». Este pre-sente não tem só uma força e vitalidade que permite olhar para o futuro com olhos bem abertos, mas também permite man-ter aquele papel imprescindível da SFDTS na Cultura do nosso concelho, sendo um exemplo para o nosso movimento associa-tivo popular aquilo que significa ser uma coletividade: um espaço de encontro para homens e mulheres de objetivos comuns, mas também que assumem objetivos de construção coletividade e transformação do nosso concelho”.

O seguinte discurso ficou a cabo do representante da Assembleia Municipal, Américo Costa: “cabe-me a mim começar por formalmente dar os parabéns à cole-tividade e respetivos associados, mas há

também duas ou três palavras que ultra-passam a circunstância. Não se fazem 170 anos todos os dias, é muito raro. E 170 ano como os que a Timbre viveu, não está ao alcance de qualquer um. Portanto os para-béns para todos e cada um daqueles que aqui passaram e aqui viveram, os de ontem e os de hoje, os associados e dirigentes, os atletas e participantes, às suas famílias e agraciados que hoje foram também aqui solicitada a presença, e também à dedica-ção, solidariedade e Cultura, à resistência e à democracia. Todos nós, os que cá estão e os que já estiveram, estamos neste espírito e nesta vida. Participámos na construção deste património inigualável”.

Américo Costa realçou ainda a impor-tância da coletividade no concelho do Seixal: “podemos dizer que o povo do Seixal se honra e se funde com os 170 anos da Sociedade Filarmónica Democrá-tica Timbre Seixalense. Aliás, funde-se na justa medida em que a história do nosso município passando pela vida das suas coletividades e pela demonstração demo-crática dessa vida, não pode ser feita se seja dado justo relevo ao movimento associati-vo e ao expoente máximo que é a Timbre Seixalense desse movimento associativo”.

Em representação da União das Juntas de Freguesia do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires esteve presente Helena dos Santos que na sua intervenção felicitou a Timbre “pelos seus 170 anos. Não é nada fácil estar desde o início e manter uma casa como esta por tudo o que tem acon-tecido, passado e ultrapassado ao longo dos anos. Agradeço ao senhor Maestro da Timbre derivado à banda que rege, porque realmente é uma das fortes causas desta Sociedade. Agradeço também a todos os familiares dos músicos e do senhor Maes-tro, porque não é fácil deixar a família em casa e vir para a Timbre trabalhar”. Hele-na dos Santos terminou a sua intervenção dando uma garantia: “na minha pessoa e na pessoa do executivo da União das Juntas de Freguesia do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, queria dizer para con-tinuarem a contar connosco e não parem, continuaremos sempre ao vosso lado”.

A Associação das Coletividades do Concelho do Seixal e Confederação das Coletividades de Cultura, Recreio e Des-porto também estiverem presentes. No seu discurso começaram por saudar “a Timbre Seixalense por estes 170 anos. São obra. São 170 anos a colaborar para o movi-mento associativo não só do Concelho do Seixal mas também a nível nacional, como é conhecida. É para nós um orgulho estar-mos presentes nesta sessão solene, nem podia deixar de ser de outra maneira”.

Com o término das intervenções na Sessão Solene, passou-se então ao que o público mais aguardava: o concerto por parte da banda da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense. A banda da Sociedade Velha começou por tocar os “Parabéns” à coletividade, passando depois a interpretar as peças “Flashing Winds” de Jan Van Der Roost, “My Fair Lady” de Frederick Loewe, com arranjo de Alfred Reed, “Arnhem” de Albert Edward Kelly, “A Nossa Timbre” de Emílio de Oli-veira Rebelo, e finalizou com o Hino da SFDTS.

Com o término do concerto, todos os presentes foram convidados pela direção da Timbre Seixalense para um beberete no salão do 1.º andar, onde foram cantados os parabéns à coletividade.

João Domingues

Associados, amigos, coletividades e entidades oficiais marcaram presença no renovado Salão Nobre da “Sociedade Velha” para assistirem à Sessão Solene e ao consequente concerto pela banda da casa por ocasião do seu 170.º aniversário.

A Sessão Solene iniciou com o discurso do Presidente da Direcção da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixa-lense, Jacinto Sado. O Presidente começou por agradecer a presença “do senhor vere-ador Jorge Gonçalves pela sua presença neste acto solene, revestindo-o mesmo de uma importância que para nós timbrenses só pode ser entendida como de forte apoio e solidariedade pelo trabalho que todos nos desenvolvemos” e também da repre-sentante da União das Juntas de Fregue-sia “que sempre estiveram ao nosso lado. É disso exemplo a oferta das estantes que estão neste momento em cima do palco”.

Jacinto Sado prosseguiu a intervenção dando a conhecer um pouco da história da Timbre Seixalense, numa discurso que seguidamente transcrevemos na íntegra: “meus senhores e senhoras timbrenses, comemoramos este ano 170 anos. 170 anos de uma história que se confunde com a história do nosso Seixal. Fundada em 1848, tivemos precisamente um padre como nosso regedor. Seguidamente, em 1860, pela primeira vez no nosso concelho, é contratado um músico militar para assu-mir as funções de regente de uma banda filarmónica. Em 1871 dá-se a cisão entre os timbrenses que dará depois origem à Sociedade Filarmónica União Seixalen-se. Já em 1895, através de uma partido conhecido como Os Regeneradores, que na altura tinha o apoio da Timbre, dá-se a extinção do concelho do Seixal, que viria a ser restituído mais tarde. Em 1901 cria--se o primeiro grupo dramático da Timbre Seixalense, e por sinal, o primeiro projeto do género do nosso concelho. Em 1905 é inaugurado o nosso saudoso coreto, obra que veio a ser erguida graças a um con-junto de ilustres associados e que estava edificado no nosso Largo da Igreja. Em 1908 a Sociedade Filarmónica Timbre Seixalense desintegra-se dando origem em 1911 à Sociedade Filarmónica Democrá-tica Timbre Seixalense. Em 1932 e 1935 teve a honra de atuar pela primeira vez aos microfones da antiga Emissora Nacional, já sob a regência do seu carismático maes-tro Domingos Maria Ferreira. Em 1936 é condecorado pelo Chefe de Estado com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Beneme-rência, e em 1938 volta a fazer história com a abertura da sua biblioteca, a primeira existente no concelho do Seixal. Em 1945 publica o primeiro número do seu jornal

A Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense celebrou no passado Domingo dia 29 de Abril o seu 170.º aniversário. A coletividade é a mais antiga do Concelho do Seixal e foi fundada a 18 de abril de 1848.

AnimAteAtro APreSentAm “miStério no Sótão”

A Animateatro apresenta neste e no próximo domin-go, dias 6 e 13 de maio, às 16 horas, no Cinema S. Vicente em Paio Pires, a peça “Misté-rio no Sótão”.

Neste espetáculo para a infância, abrem-se as portas

de um mundo fantástico, cuja principal influência é o cruzamen-to dos universos criados por Lewis Caroll e Tim Burton – duas referências do imaginário infantil. É pela primeira vez apresentada uma estética de fantasia sombria, carregada de magia e mistérios, tendo como contraponto uma banda sonora bem ao estilo rock n’roll da década de 50, cantada ao vivo pelos atores.

Este espetáculo é apoiado por um cenário deslumbrante e por um elenco movido pela energia, emoção e verdade, envolvendo o público nesta viagem alucinante ao mundo dos mistérios assom-brosos repletos de espanto, fantasia e boa disposição.

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agenda CSS | 4 de Maio de 2018

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7.ª GrAnde GAlA iFC torrenSe

núCleo urbAno AntiGo do SeixAl reCebe FeirA do livro

O núcleo urbano antigo do Seixal recebe a partir de hoje e até 20 de maio “O Livro em Festa – Feira do Livro do Seixal”.

A iniciativa inclui a habi-tual venda de livros, anima-ção e encenação de leitura, ateliês, sessões de contos, poesia, workshops para alunos, pais e professores e encontros com escritores e música.

O objetivo da feira é promover o livro e a aquisição de hábitos de leitura, valorizando o livro como instrumento de transmissão cultural.

A feira é organizada pela Câmara Municipal do Seixal, em par-ceria com a União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires e a editora Página a Página – Divulgação do Livro, SA.

Realiza-se amanhã, dia 5 de maio, a 7.ª Grande Gala do Inde-pendente Futebol Clube Torrense.

A gala denominada de “93 anos: Faz Parte da Nossa Vida”, irá juntar todas as classes e sec-ções do clube do concelho do Seixal e contará com muitas surpresas. Serão ainda entregues os prémios “Torrecas de Cristal 2018”.

Os nomeados para os “Tor-recas de Cristal 2018” estão organizados pelas categorias de Andebol, CAF (Componente de Apoio à Família), Escola de Artes, Ginástica, Judo/Karaté, Ténis de Mesa e Xadrez, mas apenas um será distinguido pela categoria que integra.

A 7.ª Grande Gala é de entra-da gratuita e tem início marcado para as 20h30 no Pavilhão da Torre da Marinha.

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FeStA em HonrA do SenHor JeSuS dAS CHAGAS

Celebra-se hoje em Sesimbra a procissão em honra do Senhor Jesus das Chagas, padroeiro dos pes-cadores de Sesimbra.

Todos os anos milhares de devotos enchem as ruas da vila de Sesimbra para assis-tir à procissão que se realiza na tarde de 4 de maio, feriado municipal. Após a missa na Igreja Matriz, às 15h30, a imagem percorre o tradicional trajeto, com paragem no Largo da Marinha para sermão e bênção ao mar, na presença de dezenas de barcos na Baía de Sesimbra.

O programa inclui ainda a Feira da Festa das Chagas, que pode visitar até 6 de maio, na Avenida da Liberdade.

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iv FeirA medievAl em terrAS de CorroioS

Pode visitar até 6 de maio a Feira Medieval em Terras de Corroios, no Parque Urbano da Quinta da Marialva.

Nesta 4.ª edição, podemos viajar pelos tempos das tavernas e dos mercadores, torneios a cavalo, malabaristas, esgrimis-tas, música, danças medievais e orientais, folias e teatro de fogo.

Haverá recriação histórica com exposição de armas, aves de rapina e animais de grande porte.

A animação de rua será uma constante e as tasquinhas terão uma oferta variada para os visitantes.

O bilhete tem o custo de 2 reais que revertem para o apoio à requalificação do parque.

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cinema

Um LUgar SiLencioSo

Sudoku

Sopa de letraS

música

caroLina DeSLanDeS - caSa

“Casa”, o terceiro álbum de Carolina Des-landes, a sua estreia pela Universal Music Por-tugal. Produzido por Diogo Clemente, “Casa”, inclui os já conhecidos e muito bem-sucedidos singles “A Vida Toda” e “Avião de Papel” (com Rui Veloso), ambos no top das canções mais tocadas nas rádios nacionais e cujas visualiza-ções dos vídeos no Youtube ultrapassam, em conjunto, os 9 milhões. O disco terá 15 temas e, além de Rui Veloso, conta ainda com as participações especiais de António Zambujo e Maro. “Casa” será um dos pontos altos no alinhamento dos concertos de Carolina Des-landes.

Carneiro 21-03 a 20-04

Caranguejo 21-06 a 23-07

Touro 21-04 a 21-05

Gémeos 21-04 a 21-05

Leão 24-07 a 23-08

Balança 24-09 a 23-10

virgem 24-08 a 23-09

escorpião 24-10 a 22-11

Sagitário 23-11 a 21-12

Capricórnio 22-12 a 20-01

Aquário 21-01 a 19-02

Peixes 20-02 a 20-03

Amor: Pense bem e não tenha medo de mostrar o que sente a quem ama. lute, lute sempre... lute para ser feliz!Saúde: cuide melhor do seu visual.Dinheiro: não se distraia.Números da Semana: 8, 9, 22, 31, 44, 49

Amor: a sua sensualidade partirá corações. viva o presente com confiança!Saúde: não abuse nos doces!Dinheiro: seja comedido nas despesas.Números da Semana: 2, 8, 11, 25, 29, 33

Amor: a teimosia pode irritar os seus familiares. Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz!Saúde: estará em plena forma física.Dinheiro: tudo decorrerá dentro da normalidade.Números da Semana: 4, 11, 17, 19, 25, 29

Amor: Poderá sofrer uma desilusão amorosa. apren-da a escrever novas páginas no livro da sua vida!Saúde: cuide de si.Dinheiro: não pense que o dinheiro estica, reduza as despesas!Números da Semana: 3, 24, 29, 33, 38, 40

Amor: Pode surgir um novo relacionamento caso es-teja livre. aprenda a trazer para a luz o melhor do seu ser!Saúde: possíveis problemas digestivos.Dinheiro: Planeie investimentos.Números da Semana: 7, 19, 23, 42, 43, 48

Amor: É provável que atravesse um período conturbado. olhe em frente e verá que existe uma luz ao fundo do túnel!Saúde: a sua saúde manter-se-á estável.Dinheiro: agarre as oportunidades no seu meio laboral.Números da Semana: 2, 8, 11, 28, 40, 42

Amor: não desespere se a sua relação não está a correr como desejava, seja otimista e converse com o seu par sobre o que cada um de vós espera da relação. Saúde: autoestima em baixo, anime-se!Dinheiro: boa fase.Números da Semana: 5, 9, 17, 33, 42, 47

Amor: controle melhor as suas emoções. descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si!Saúde: beba mais água.Dinheiro: O seu esforço profissional será reconheci-do.Números da Semana: 2, 4, 22, 36, 47, 48

Amor: Felicidade e paixão. a vida espera por si. viva-a!Saúde: Possíveis dores musculares.Dinheiro: gastos extra, esteja preparado.Números da Semana: 5, 17, 22, 33, 45, 49

Amor: Partilhe a boa disposição com quem o rodeia. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Saúde: cuide dos rins, beba muita água.Dinheiro: É possível que tenha aquela promoção que tanto esperava.Números da Semana: 1, 18, 22, 40, 44, 49

Amor: estará preparado para assumir uma relação mais séria? nunca desista dos seus sonhos!Saúde: evite esforços físicos.Dinheiro: está a ir por um ótimo caminho. continue!Números da Semana: 3, 11, 19, 25, 29, 30

Amor: não seja tão impulsivo. não se deixe dominar por maus presságios!Saúde: Faça exercícios de relaxamento.Dinheiro: Preste atenção ao seu saldo bancário.Números da Semana: 19, 26, 30, 32, 36, 39

4 a 10 de maio

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SOLUÇÃO

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CAPITAIS ASIÁTICAS

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ASGABATE PEQUIM RIADESEUL VIENCIANA TÓQUIODUCHAMBE COLOMBO ISLAMABADAMÃ CATMANDU MALÉMASCATE MANILA DAMASCO

Num futuro não muito distante, a Terra foi invadida por criaturas alienígenas que, embo-ra cegas, possuem uma audição extremamente sensível. Letais para qualquer ser vivo, caçam através do som. Com praticamente toda a po-pulação terrestre extinta, Evelyn e Lee sobrevi-vem há vários meses com os seus três filhos pe-quenos numa quinta isolada no norte de Nova Iorque. Aqui, onde o perigo é ativado pelo ruído e qualquer descuido pode significar a morte, têm de permanecer em silêncio absolu-to, comunicando através de linguagem gestual e usando todas as estratégias possíveis para não se fazerem notar.

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gd sesimbRa vence, Juv. azeitonense peRde

O GD Sesimbra recebeu e venceu a AJ Salesiana “B” em Sesimbra por 9-3, em jogo a contar para a 17.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Série D.

O triunfo sesimbrense nunca esteve em causa e ao intervalo o marcador já registava um 3-1 para a equipa da casa. Os golos dos pexitos foram marcados por Jorge Coelho, Bruno Fuzeta, Carlos Fonseca (2), Luís Pinhal (2), Bernardo Pinhal (2) e Marco Correia.

O GD Sesimbra sobe assim provi-soriamente ao 3.º lugar da classificação com 35 pontos, a seis do 2.º classificado que tem um jogo a mais.

Já a Juventude Azeitonense deslocou--se a Santiago do Cacém para defrontar o

HC Santiago de onde saiu derrotada por 6-0. Os azeitonenses bateram-se bem na 1.ª parte e foram para o intervalo a perder por apenas 1-0. A 2.ª parte trouxe uma turma mais desconcentrada e a equipa da casa aproveitou para ir ampliando a vantagem até aos 6-0 finais.

A Juventude Azeitonense mantém o 9.º lugar da classificação com os mesmos 13 pontos, mas tem um jogo a mais que o classificado anterior, o CP Beja.

A próxima jornada será jogada dia 6 de Maio: a Juventude Azeitonense recebe no seu pavilhão o HC Vasco da Gama às 18h30; já o GD Sesimbra desloca-se ao pavilhão do Clube TAP Portugal num jogo marcado para iniciar às 20h30.

João Domingues

seixal clube 1925 vence em lagameças e sobe a lídeR

O Seixal Clube 1925 visitou o terreno do GD Lagameças sabendo que se vencessem, voltava ao comando do Torneio Complemen-tar de Seniores. A jornada no dia 25 de Abril ditou vitória do lagamecenses no terreno do GC Corroios por 0-3 que ditou a passagem para primeiro.

O Seixal Clube 1925 alinhou de início com Fábio Martins, Elvis Silva, Tiago Roque (capitão), João Gémio, Rui Castela, Diogo Cunha, João Lopes, Pedro Costa, Eduardo Castro, Nivaldo Vaz e Rui Barros. Jogaram ainda Pedro Ricardo e Filipe Sousa.

O jogo até nem começou bem para os seixalenses, aos 20 minutos de jogo o GD Lagameças colocava-se em vantagem no mar-cador, resultado com que se chegou ao inter-valo. Na 2.ª parte o Seixal Clube 1925 voltou diferente e conseguiu dar a volta ao resulta-do. O primeiro golo foi marcado por Diogo Cunha aos 60 minutos na transformação de uma grande penalidade. O segundo surgiu 10 minutos depois e foi marcado por intermédio

pelo “Pantera do Seixal” Nivaldo Vaz que prota-gonizou a reviravolta no marcador. O resultado foi sentenciado aos 85 minutos com um auto--golo do jogador do GD Lagameças.

Com este resultado o Seixal Clube 1925 regressa ao primeiro lugar do Torneio Com-plementar de Seniores

com 14 pontos, mais dois que o segundo clas-sificado GD Lagameças.

Destaque ainda para a vitória do ACRUT Zambujalense no terreno do Paio Pires FC por 2-3. Ambas as equipas vinham de jogos no 25 de Abril e com desfechos diferentes, os paiopirenses haviam vencido o CRD Águas de Moura fora por 0-3, já os zambujalenses haviam empatado a uma bola em casa frente ao GDR “Portugal”. Os zambujalenses con-quistam assim a primeira vitória do Torneio Complementar e igualam o GC Corroios (que neste momento ainda joga frente ao GDR “Portugal”) com cinco pontos.

A próxima jornada será jogada dia 6 de Maio às 16 horas e marca o início da 2.ª vol-ta do Torneio Complementar de Seniores: O Seixal Clube 1925 desloca-se ao terreno do GDR “Portugal”; o ACRUT Zambujalen-se visita o terreno do CDR Águas de Mou-ra; enquanto o Paio Pires FC recebe o GC Corroios no Vale da Abelha.

João Domingues

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inscRições abeRtas paRa o 6.º ciRcuito btt/xco d. paio peRes coRReia

Terminam amanhã, dia 5 de maio, as inscrições para o 6.º Circuito BTT/XCO D. Paio Peres Correia. A prova irá realizar--se no dia 12 de maio, sábado, com local de partida e chegada em Aldeia de Paio Pires, junto ao Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional. O circuito tem uma extensão de cinco quilómetros, nos terrenos da Baía do Tejo (antiga Siderurgia Nacional).

Podem participar ciclistas masculinos e femininos nos escalões de juvenis, cadetes, juniores, sub-23, elites e masters.

Para além da competição principal, rea-liza-se uma prova aberta de promoção para atletas a partir dos 13 anos que não estejam federados mas que queiram participar.

O 6.º Circuito BTT/XCO D. Paio Peres Correia é organizado pelo Clube de Ciclis-mo da Aldeia de Paio Pires com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires. Está inscrito no Troféu Regional da Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal e integra os Jogos do Seixal.

As inscrições podem ser realizadas em recordepessoal.pt.

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