semanário jfr/aa nº 199

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Brasília, de 24 a 28 de junho de 2013 Ano III - nº 199 TCU Extraído do portal do TCU Página 03 Comissão que se reunirá com juristas na próxima semana para debater aa reforma na Lei de Licitações.Vital do Rêgo (4o à dir.) é o presidente e Kátia Abreu (3a), a relatora da comissão. Arthur Monteiro/Agência Senado Prof. Jacoby participará de audiência pública no Senado para discutir a modernização da Lei nº 8.666/1993 especial comissão temporária destinada a modernizar a Lei 8.666/1993 O fim da lei 8.666/93, a Lei de Licitações, ganhou um importante aliado: o TCU (Tribunal de Contas da União). A lei é motivo de reclamações das empresas que contratam com governos por privilegiar em excesso a contratação pelo preço mais baixo e pela burocracia para participar das concorrências. Desde o início do mês, comissão do Senado analisa mudanças nessa lei e deverá apresentar projeto para modificá- la até o fim de agosto. Em seminário realizado na última segunda-feira (24) no Tribunal para analisar Ministro do TCU defende alternativa a Lei de Licitações os 20 anos da 8.666/93, completados semana passada, ministros do TCU defenderam que a lei seja alterada o mais rapidamente possível. Além disso, defendem que ela evolua para ficar o mais parecida possível com o RDC (Regime Diferenciado de Contratação), lei criada ano passado pelo governo para agilizar as obras da Copa de 2014 e que já está sendo usado para outros setores. Na tramitação do RDC no Congresso, ministros e técnicos do Tribunal apresentaram restrições à mudança. Uma das críticas era a uma das mais importantes alterações da proposta, a criação da Contratação Integrada. O ministro Benjamin Zymler, engenheiro e ex-presidente do TCU, foi quem se apresentou para defender alteração na Lei de Licitações. Segundo ele, a 8.666/93 merece todos os louvores por ter sido, em sua época, um avanço. Mas, para Zymler, sua principal característica --a preocupação com transparência dos atos administrativos- virou seu maior defeito. Leia a matéria na íntegra. i

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Page 1: Semanário JFR/AA nº 199

Brasília, de 24 a 28 de junho de 2013 Ano III - nº 199

TCU

Extraído do portal do TCU

Página 03

Comissão que se reunirá com juristas na próxima semana para debater aa reforma na Lei de Licitações.Vital do Rêgo (4o à dir.) é o presidente e Kátia Abreu (3a), a relatora da comissão.

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Prof. Jacoby participará de audiência pública no Senado para discutir a modernização da Lei nº 8.666/1993

especial comissão temporária destinada a modernizar a Lei 8.666/1993

O fim da lei 8.666/93, a Lei de Licitações, ganhou um importante aliado: o TCU (Tribunal de Contas da União).

A lei é motivo de reclamações das empresas que contratam com governos por privilegiar em excesso a contratação pelo preço mais baixo e pela burocracia para participar das concorrências.

Desde o início do mês, comissão do Senado analisa mudanças nessa lei e deverá apresentar projeto para modificá-la até o fim de agosto.

Em seminário realizado na última segunda-feira (24) no Tribunal para analisar

Ministro do TCU defende alternativa a Lei de Licitações

os 20 anos da 8.666/93, completados semana passada, ministros do TCU defenderam que a lei seja alterada o mais rapidamente possível.

Além disso, defendem que ela evolua para ficar o mais parecida possível com o RDC (Regime Diferenciado de Contratação), lei criada ano passado pelo governo para agilizar as obras da Copa de 2014 e que já está sendo usado para outros setores.

Na tramitação do RDC no Congresso, ministros e técnicos do Tribunal apresentaram restrições à mudança. Uma

das críticas era a uma das mais importantes alterações da proposta, a criação da Contratação Integrada.

O ministro Benjamin Zymler, engenheiro e ex-presidente do TCU, foi quem se apresentou para defender alteração na Lei de Licitações. Segundo ele, a 8.666/93 merece todos os louvores por ter sido, em sua época, um avanço.

Mas, para Zymler, sua principal característica --a preocupação com transparência dos atos administrativos- virou seu maior defeito.

Leia a matéria na íntegra.i

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Informativo Semanal daJacoby Fernandes & Reolon Advogados

Associados

Edição: Mailson Veloso

Jornalistas Responsáveis: Alveni Lisboa e Ana Helena Melo

Diagramação: Ana Helena Melo

Pesquisa: Diva Belo LaraRevisão: Nara Luíza Reis

Produção: Coordenadoria de Editoração e

Comunicação - CEDIC

Ana Luiza Queiroz MeloCoordenadora do Informativo Diário

Fórum-Jacoby de Direito Público

palavra de mestre

Os artigos publicados neste informativo são de responsabilidade exclusiva

de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Jacoby

Fernandes & Reolon Advogados Associados.

Pergunte ao Professor

Modernização da

O Prof. Jorge Ulisses Jacoby Fernandes foi honrado com o convite para participar da Audiência Pública que ouvirá os grandes especialistas brasileiros do Direito Administrativo, na Comissão Especial Temporária para Modernização da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a ser realizada no dia 8 de julho, às 18hs, no Senado Federal.

Será uma oportunidade para partilhar experiências, êxitos, conhecimentos e contribuir para o aperfeiçoamento de uma área que necessita de celeridade, eficiência e segurança jurídica. É preciso trabalhar em prol de um modelo que transforme os procedimentos licitatórios, adaptando-os à realidade econômica atual, para corresponder às expectativas da população, que espera ansiosamente por ferramentas que coíbam práticas irregulares e por transparência dos governantes.

Acompanhe o debate e contribua com sugestões para o debate que embasará os estudos para reformulação da legislação federal de licitações por meio do email [email protected].

8666/93

Pergunta: Fui aprovado em um concurso e considerado inapto no exame psicológico. Como devo proceder no recurso, devo pedir ajuda a um psicólogo particular ou a um advogado?

Resposta: Com base na Súmula nº 686 do Supremo Tribunal Federal, a exigência de exame psicotécnico deve estar prevista em lei, pois a previsão apenas em edital importa em ofensa constitucional.Além da devida previsão legal, o exame psicotécnico está subordinado a outros dois pressupostos necessários: a cientificidade dos critérios adotados e o poder de revisão.Assim sendo, é importante a contratação de um psicólogo para um exame criterioso da

pertinência do teste aplicado e averiguação das razões da reprovação. Se for constatada a carência de objetividade, o candidato tem direito de se submeter a novo exame, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:A legalidade do exame psicotécnico em provas de concurso público está condicionada à observância de três pressupostos necessários: previsão legal, cientificidade e objetividade dos critérios adotados, e possibilidade de revisão do resultado obtido pelo candidato. 2. Declarada a nulidade do teste psicotécnico, em razão da falta de objetividade, deve o candidato submeter-se a novo exame. Agravo regimental parcialmente provido.1 Preliminarmente, é cabível a interposição de

recurso administrativo. Se não solucionar o problema, recomendo a discussão na via judicial, em que a contratação de um advogado é, sim, pertinente.

1 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgRg no Ag 1291819/DF – 2. Turma. Relator: Ministro Humberto Martins. Diário da Justiça Eletrônico [do] Superior Tribunal de Justiça, 21 jun. 2010, p. 95. Disponível em <http://www.stj.jus.br>. Acesso em: 25 jun. 2013.

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capa

Por Alveni Lisboa

Modernização da

Prof. Jacoby Fernandes Em entrevista ao Jornal DCI

8666/93Prof. Jacoby participará de audiência pública no Senado para discutir a modernização da Lei nº 8.666/1993

O professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes foi convidado para participar de uma audiência pública, no Senado Federal, onde irá debater acerca da reformulação da Lei nº 8.666/1993, a chamada Lei de Licitações. O evento será realizado no dia 8 de julho, a partir das 18h, na sala 15 da Ala Senador Alexandre Costa, Anexo II.

Reconhecido como um dos principais nomes do Direito Administrativo do país, especialmente na área de Licitações e Contratos, Jacoby é defensor de uma total revisão da legislação atual. “Mais do que uma simples lei, defendo a criação de um código completo que englobe todos os temas ligados ao assunto. Logramos êxito no Estado do Maranhão, onde criamos um conjunto de leis modernas que estão mudando positivamente o cenário das licitações estaduais”, pontua o advogado.

“A Lei nº 8.666/1993 foi criada em um momento sócio-político complexo, onde o país passava por um recente processo de impeachment e a hiperinflação estava

presente no cotidiano das pessoas. Isso refletiu diretamente no texto, que exagera na burocracia e no engessamento dos procedimentos”, explica. Segundo o professor, é necessário criar mecanismos que garantam agilidade e aprimorem o combate à corrupção.

Um dos pontos de destacados por Jacoby Fernandes diz respeito à aplicabilidade geral da inversão de fases, hoje presente apenas na modalidade do pregão. Outra questão defendida pelo advogado é a regulamentação de dispositivos timidamente normatizados, como a pré-qualificação de licitantes e formalização de contratos administrativos. “É importante aproveitarmos o legado deixado pelo Código do Maranhão e pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC para

construir juntos, políticos, servidores, especialistas e a sociedade em geral, uma legislação benéfica para o Brasil”, conclui.

Além de Jacoby, participarão da audiência outros grandes nomes do Direito: Marçal Justen Filho, Maria Sylvia Zanella di Pietro, Carlos Ari Sundfeld e Augusto Neves dal Pozzo. A audiência foi convocada pelo presidente da Comissão Especial com a finalidade de atualizar e modernizar a Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, senador Vital do Rêgo.

Os destaques mais importantes do Diário Oficial da União comentados pelo jurista Prof. Jacoby Fernandes diariamente no seu e-mail!

especial comissão temporária destinada a modernizar a Lei 8.666/1993

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artigo

Os primeiros passos da Comissão Especial de

especial comissão temporária destinada a modernizar a Lei 8.666/1993

Modernização da Lei de Licitações

Nessa segunda-feira, 24/06/2013, a Comissão Especial de Modernização da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, do Senado Federal, realizou sua primeira audiência pública. Conforme estabelecido no plano de trabalho, nessa fase estão previstas quatro audiências públicas, objetivando colher sugestões de entidades da sociedade civil, setores econômicos, especialistas, órgãos de controle e governo.

Essa primeira audiência contou com a participação de representantes de entidades vinculadas aos setores de construção civil, engenharia consultiva e prestação de serviços com cessão de mão de obra.

A preocupação da Comissão em ouvir tais representantes mostra-se louvável, isto, porque, as licitações de obras são as que movimentam maior montante de recursos públicos. Diretamente relacionada com as necessidades nacionais de infraestrutura, a construção civil e a engenharia consultiva representam um setor especialmente significativo no tocante às compras públicas.

A prestação de serviços com cessão de mão de obra, usualmente conhecida como terceirização, por sua vez, também representa uma parcela significativa das licitações públicas e, considerando o atual posicionamento da justiça trabalhista, exige uma atenção especial em sua regulamentação para que as contratações sejam realizadas com eficiência e sem renegar os direitos trabalhistas.

Os pontos trazidos pelos

representantes das categorias, igualmente, mostraram-se relevantes no atual cenário e, ainda, compatíveis com os mais modernos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais sobre o tema.

Destaca-se, nesse sentido, a necessidade de desburocratização dos procedimentos licitatórios, o aprimoramento das normas de concessões e das Parcerias Público-Privadas – PPPs e o direcionamento de esforços visando a garantir que as obras contratadas pela Administração Pública sejam concluídas satisfatoriamente.

De forma unânime, defendeu-se o Regime Diferenciado de Contratações como a metodologia mais eficiente para compras públicas, especialmente considerando-se a possibilidade de inversão de fases e os diversos critérios de julgamento presentes na norma.

Por fim, reiteradas manifestações enfatizaram a importância de um planejamento bem realizado, com projetos básicos completos e bem elaborados, com o argumento de que são as falhas desse instrumento que acarretam contratações ineficazes, obras inacabadas, inúmeros aditivos durante a execução contratual e obras superfaturadas. Por consequência, defendeu-se que as licitações de projetos devem sempre ocorrer por meio do tipo “técnica e preço”, com predominância técnica.

Entre as propostas mais polêmicas, ressalta-se: exigência de seguro-garantia

de obras públicas no percentual de 30% do valor do contrato, vedação da utilização de pregão e sistema de registro de preços para contratação de terceirização de serviços e exigência de corpo de responsáveis técnicos em todas as obras públicas.

Como se verifica, a temática abordada é de grande importância, sendo indispensável que a modernização da Lei Geral de Licitações almeje a realização de procedimentos licitatórios de projetos, obras e serviços de engenharia mais eficientes e transparentes, permitindo que as contratações atendam ao objetivo desejado e entregando à população obras de qualidade pelo preço adequado.

Maiores informações sobre as propostas apresentadas estão disponíveis no sítio eletrônico do Senado Federal, nos textos anexos ao Ato que institui a Comissão – Ato nº 19, de 03 de junho de 2013.

Murilo Jacoby Fernandes Colaborador da Equipe JFR

Murilo Jacoby Fernandes é

servidor público do Tribunal Regional

do Trabalho – TRT. Possui graduação

em Direito pelo Centro Universitário

de Brasília – UniCEUB (2009) e Pós-

Graduação Lato Sensu em “Novas

Tendências do Direito Público” em curso

pela mesma instituição. Possui experiência

na área de Direito Administrativo,

atuando principalmente na elaboração

de regulamentos de licitação, editais,

contratos e no acompanhamento de

processos licitatórios.

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especial comissão temporária destinada a modernizar a Lei 8.666/1993

artigo

A constituição da Comissão Temporária de Modernização da Lei de Licitação foi recebida com elogios por renomados administrativistas no país.1

Jacoby Fernandes, a propósito dos trabalhos dessa comissão, e que teve a honra de ser convidado como palestrante, sinalizou importante tarefa da proposição legislativa: “não se trata tão somente de uma lei, mas de um código”.2

A questão relacionada a um código, e não a uma lei, denota o parâmetro da necessidade de sistematização das normas que versam sobre licitações e contratos.

É notório que a sistematização se presta para organizar a leitura e a aplicação. O gestor público, muitas vezes sem formação jurídica, encontra dificuldades para compreender a lei, seu âmbito de incidência, detalhamentos, situações de excepcionalidade, entre outros.

A sistematização, com mais destaque, permite um concatenamento de princípios e regras, e, por consequência, sinergia de procedimentos e critérios.

Nesses moldes, suas disposições tornam-se claras e restringem as dúvidas. Ou seja, a vontade do legislador se concretiza efetivamente no mundo dos fatos, conferindo maior segurança aos gestores na aplicação e execução, e aos

A modernização da Lei de Licitação e a necessidade de uma estrutura sistemática de normasMelanie Costa Peixoto Advogada e Consultora da JFR

órgãos de fiscalização e controle, tanto administrativos quanto judiciais.

Um dos resultados da sistematização certamente será a diminuição de intercorrências de processos de hermenêutica na aplicação e controle da lei.

Com isso, se ganha em celeridade de prazos e conclusão dos certames. Outra consequência refere-se às tentativas de fuga das normas, ou seja, serão identificadas com mais facilidade. Dessa forma, até o controle será mais eficaz e menos prolongado.

A ideia de código, e não de lei, deve ser uma diretriz neste momento de debates e participação. Os Poderes Públicos e a própria Administração serão ricamente favorecidos com o foco sistemático de princípios e regras, enquanto se estuda a proposição de um possível “código de licitações e contratos”.

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1 Jacoby Fernandes & Reolon Advogados Associados. Jacoby Fernandes parabeniza senadores por comissão parabenizadora da Lei de Licitações. Disponível em: http://www.dino.com.br/releases/jacoby-fernandes-parabeniza-senadores-por-comissao-modernizadora-da-lei-de-l ic itacoes-dino8907064131. Acesso em: 26 jun. 2013.

2 Ibidem.

Melanie Costa Peixoto é

advogada da Jacoby Fernandes & Reolon

Advogados Associados formada pela

UnB em 1994, pós-graduada em Direito

Processual Civil pela AEUDF e Bioética

pela UnB. Possui formação complementar

em Direito Constitucional, Direito

Administrativo, Teoria da Legislação e

Processo Legislativo e Direito Público.

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ementário - DOU

Confira alguns dos destaques do Diário Oficial desta semana publicados no Informativo Diário Fórum Jacoby

Gestão de PessoasSeleção de consultores para atuar na área sistema fronteiras e gestão e utilização da Rede de Educação a Distância

Fonte: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Secretaria Nacional de Justiça. Edital nº 6, de 11 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun. 2013. Seção 3, p. 135.

Gestor PúblicoAlteração nas alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre:

a) bens de Informática e Telecomunicação - alteração

Fonte: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Conselho de Governo. Câmara de Comércio Exterior. Resolução nº 45, de 21 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun. 2013. Seção 1, p. 1.

Nota: as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os referidos Bens de Informática e Telecomunicações, na condição de novos, ficam alteradas para 2% até 31 de dezembro de 2014.

b) bens de Capital

Fonte: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Conselho de Governo. Câmara de Comércio Exterior. Resolução nº 46, de 21 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun. 2013. Seção 1, p. 2.

Nota: as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os referidos Bens de Capital, na condição de novos, ficam alteradas para 2% até 31 de dezembro de 2014.

Utilidade PúblicaAumento do uso de simuladores nas Forças Armadas

Fonte: MINISTÉRIO DA DEFESA. Gabinete do Ministro. Portaria Normativa nº 1.873/MD, de 20 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun.

2013. Seção 1, p. 28.

Nota: o uso de simuladores deve ser ampliado e integrado no preparo das Forças Armadas para aumentar suas capacidades operacionais, de adestramento e o incremento da interoperabilidade.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família Fonte: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria Nacional de Assistência Social. Comissão Intergestores Tripartite. Resolução nº 9, de 6 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun. 2013. Seção 1, p. 82.

Nota: a norma pactua critérios, prazos e procedimentos para a expansão qualificada 2013 do cofinanciamento federal do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família.

Comitê Técnico de Articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária no âmbito do Plano Brasil Maior

Fonte: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMERCIO EXTERIOR. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Interministerial nº 206, de 21 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jun. 2013. Seção 1, p. 83.

Comentário:

O Plano Brasil Maior é uma política do Governo Federal, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, que visa a aumentar a competitividade da indústria nacional. Para isso, deve promover o desenvolvimento industrial, tecnológico e de comércio exterior.

Nesse sentido, o MDIC firmou com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA importante instrumento legal, o Comitê Técnico de Articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, no âmbito do Plano Brasil Maior, que tem como objetivo

conjugar esforços para o incremento da indústria de bens relacionados à saúde.

Entre as competências do comitê está a identificação de oportunidades e articulação de iniciativas para agilização de processos de autorização e registro junto à ANVISA. De igual forma, pretende dar celeridade às inspeções e anuência prévia para concessão de patentes.

A instituição da ANVISA como agência reguladora teve como princípio a alteração do modelo administrativo anterior, de atribuições de secretaria do Ministério da Saúde. Sua condição como agência lhe permitiu uma capacidade mais abrangente de normalização. Nessas condições, deveria:

a) estar atenta ao processo tecnológico das empresas, bens e serviços, e garantir sua segurança e eficiência sanitárias à população;

b) observar o mercado com vistas ao acesso à população desses bens e serviços; e

c) intervir, não somente sobre o preço, mas na própria cadeia produtiva, com vistas a preservar, sim, a segurança e eficiência sanitária dos bens e serviços, sem se permitir, contudo, ser obstáculo para crescimento econômico das empresas envolvidas.

Esse último ponto, ao que tudo indica, tem sido objeto de preocupação do Governo Federal. Com efeito, os processos de registro e autorização de empresas na ANVISA pouco diferem dos antigos processos das atribuições da extinta Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

Sem autorização e registro, empresas não funcionam e bens não são produzidos. Isso tem peso na cadeia produtiva e desenvolvimento econômico do país e merece uma profunda revisão de marcos regulatórios, ao qual o comitê poderá colaborar, de forma contundente.

Autoria de Melanie Costa Peixoto, advogada da Equipe Jacoby Fernandes & Reolon Advogados Associados.

Boas PráticasPrograma de Estágio Profissional no âmbito da Advocacia-Geral da União

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ementário - DOU

Fonte: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. Secretaria-Geral de Administração. Portaria nº 243, de 21 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jun. 2013. Seção 1, p. 1.

Nota: a norma estabelece procedimentos, regras complementares e apresenta modelo de contratação para a modalidade de estágio obrigatório no âmbito da AGU.

Gestor Público

Comissão Nacional da Verdade – diretrizes para firmar parcerias com organismos internacionais Fonte: MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Portaria Interministerial nº 34, de 24 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jun. 2013. Seção 1, p. 1.

Tribunal de Contas da UniãoO TCU determinou:

Inexigibilidade – atestado de exclusividade

“[...] quando da análise dos processos de inexigibilidade de licitação, manifeste-se quanto à legalidade do atestado de exclusividade, uma vez que a Lei das Licitações, em seu art. 25, inciso I, estipula que as entidades competentes para fornecer tal atestado são o Órgão de Registro do Comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, o Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, entidades equivalentes [...]”.

Fonte: TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Processo TC nº 010.126/2012-0. Acórdão nº 1543/2013 – Plenário. Relator: Ministro José Jorge. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jun. 2013. Seção 1, p. 77-78.

O TCU notificou acerca dos seguintes requisitos para licitações baseadas no regime de contratação integrada:RDC – contratação integrada – requisitos

a) “[...] a obra ou o serviço de engenharia deve preencher pelo menos um dos requisitos

elencados no art. 20, § 1º, da Lei 12.462/2011, quais sejam, a natureza predominantemente intelectual e de inovação tecnológica do objeto licitado (inciso I); ou que possam ser executados com diferentes metodologias ou tecnologias de domínio restrito no mercado, pontuando-se na avaliação técnica, sempre que possível, as vantagens e benefícios que eventualmente forem oferecidas para cada produto ou solução (inciso II); [...]”;

RDC – parcelamento – inviabilidade – motivação

b) “[...] faz-se necessária a motivação acerca da inviabilidade do parcelamento da licitação, em razão da diretriz enraizada no art. 4º, inciso VI, da Lei 12.462/2011; [...]”

RDC – matriz de risco – obrigatoriedade

c) “[...] a “matriz de riscos”, instrumento que define a repartição objetiva de responsabilidades advindas de eventos supervenientes à contratação, na medida em que é informação indispensável para a caracterização do objeto e das respectivas responsabilidades contratuais, como também essencial para o dimensionamento das propostas por parte das licitantes, é elemento essencial e obrigatório do anteprojeto de engenharia, em prestígio ao definido no art. 9º, § 2º, inciso I, da Lei 12.462/2011, como ainda nos princípios da segurança jurídica, da isonomia, do julgamento objetivo, da eficiência e da obtenção da melhor proposta;

Fonte: TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Processo TC nº 043.815/2012-0. Acórdão nº 1510/2013 – Plenário. Relator: Ministro Valmir Campelo. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jun. 2013. Seção 1, p. 68-69.

Gestor Público

Ações do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC a serem executadas por meio de

transferência obrigatória

Fonte: BRASIL. Decreto nº 8.032, de 25 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jun. 2013. Seção 1, p. 1.

Manual de Instruções para Contratação e Execução dos Programas e Ações inseridos no PAC – alteração

Fonte: MINISTÉRIO DAS CIDADES. Portaria nº 280, de 25 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jun. 2013. Seção 1, p. 70.

Utilidade PúblicaNovos procedimentos do SUS – adaptação postural em cadeira de rodas

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 1.272, de 25 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jun. 2013. Seção 1, p. 56.

Oferta de cursos na modalidade a distância pelo programa Bolsa-Formação no âmbito do Pronatec

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Gabinete do Ministro. Portaria nº 562, de 25 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jun. 2013. Seção 1, p. 22.

Prescrição de plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos por nutricionista

Fonte: ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 525, de 25 de junho de 2013. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 jun. 2013. Seção 1, p. 141.

Nota: o Nutricionista poderá adotar a fitoterapia para complementar a sua prescrição dietética somente quando os produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas com o seu campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso tradicional reconhecido.

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