boletim técnico iac, 199

79

Upload: buibao

Post on 10-Jan-2017

239 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Boletim Técnico IAC, 199

Ho

rtaliças e Plan

tas Med

icinais: M

anu

al Prático

Bo

letim T

écnico

IAC

, 19

9In

stituto

Agro

mico

(IAC

)

Page 2: Boletim Técnico IAC, 199

Governo do Estado de São PauloSecretaria de Agricultura e Abastecimento

Agência Paulista de Tecnologia dos AgronegóciosInstituto Agronômico

Governador do Estado de São PauloJosé Serra

Secretário de Agricultura e Abastecimento João de Almeida Sampaio Filho

Secretário-AdjuntoAntônio Júlio Junqueira de Queiroz

Chefe de GabineteAntonio Vagner Pereira

Coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos AgronegóciosOrlando Melo de Castro

Diretor Técnico de Departamento do Instituto Agronômico Marco António Teixeira Zullo

Page 3: Boletim Técnico IAC, 199

HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS:MANUAL PRÁTICO

ISSN 1809-7936

Série Tecnologia APTA

Boletim Técnico IAC, Campinas, n. 199, 2010

Paulo Espíndola TRANIFrancisco Antonio PASSOS

Arlete Marchi Tavares de MELOSebastião Wilson TIVELLI

Odair Alves BOVIEloísa Cavassani PIMENTEL

Page 4: Boletim Técnico IAC, 199

A eventual citação de produtos e marcas comerciais, não expressa, neces-

sariamente, recomendações do seu uso pela Instituição.

É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. A reprodução

total depende de anuência expressa do Instituto Agronômico.

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático / Paulo Espíndola Trani

et al. 2 ª ed .rev. atual. Campinas: Instituto Agronômico, 2010.

72 p. online (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199).

ISSN: 1809-7936

1. Hortaliças. 2. Plantas medicinais. I. Trani, Paulo Espíndola.II. Passos, Francisco Antonio. III. Melo, Arlete Marchi Tavares de.IV. Tivelli, Sebastião Wilson. V. Bovi, Odair Alves. VI. Pimentel,Eloísa Cavassani. VII. Título. VIII. Série.

CDD 633.88

Comitê Editorial do IACRafael Vasconcelos Ribeiro - Editor-chefeOliveiro Guerreiro Filho - Editor-assistenteDirceu de Mattos Júnior - Editor-assistente

Equipe Participante desta PublicaçãoRevisão de vernáculo: Maria Angela Manzi da Silva

Coordenação da Editoração: Marilza Ribeiro A. de SouzaEditoração eletrônica e Capa:

Quebra-Cabeça - Soluções em Artes Gráficas - [email protected]ção: Gustavo Pereira Vargas de Souza

Foto do Capa: Oliveiro B. Bassetto JúniorLocal: Horta na Casa de Apoio ao Menor Carente “Adelina Aloe”

Santa Cruz do Rio Pardo (SP)

Instituto AgronômicoCentro de Comunicação e Transferência do Conhecimento

Avenida Barão de Itapura, 1.48113020-902

Campinas (SP) - BRASILFone: (19) 2137-0600 Fax: (19) 2137-0706

www.iac.sp.gov.br

1.a Tiragem: (janeiro de 2007) 1.000 exemplares2.a Tiragem: (agosto de 2007) 1.000 exemplares

2.ª edição: 1.a Tiragem: (janeiro de 2010) 1.000 exemplares

Ficha elaborada pelo Núcleo de Informação e Documentação do Instituto Agronômico

H821

Page 5: Boletim Técnico IAC, 199

SUMÁRIO

Página

RESUMO .............................................................................................................. 1

ABSTRACT ........................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2

2. VALOR NUTRICIONAL DAS HORTALIÇAS ....................................................... 7

3. VALOR MEDICINAL DAS HORTALIÇAS ............................................................. 11

4. ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA HORTA ........................................ 11

5. FERRAMENTAS .................................................................................................... 13

6. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS ..... 14

6.1 Produção de mudas em sementeira e bandejas para posterior transplante. ...... 14

6.2 Semeadura direta em canteiros definitivos .............................................................. 16

6.3 Semeadura direta em sulcos/leiras/linhas/covas .................................................... 16

6.4 Propagação por mudas (vegetativa) ......................................................................... 17

6.5 Produção sob cultivo protegido (estufas agrícolas) .............................................. 17

7. CALAGEM E ADUBAÇÃO ..................................................................................... 19

7.1 Calagem ......................................................................................................................... 19

7.2 Adubação orgânica ...................................................................................................... 20

7.3 Adubação de plantio e de cobertura ......................................................................... 21

8. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ................................................ 22

Page 6: Boletim Técnico IAC, 199

9. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 50 ESPÉCIES DE HORTALIÇAS................ 29

10. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PLANTAS

MEDICINAIS ............................................................................................................. 43

11. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 41 ESPÉCIES DE PLANTAS MEDICINAIS ...... 45

12. FOTOS DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS ...................................... 58

AGRADECIMENTOS. ............................................................................................... 71

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 71

Page 7: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 1

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS:MANUAL PRÁTICO

Paulo Espíndola TRANI (1)

Francisco Antonio PASSOS (1)

Arlete Marchi Tavares de MELO (1)

Sebastião Wilson TIVELLI (1)

Odair Alves BOVI (1)

Eloísa Cavassani PIMENTEL (2)

RESUMO

Este manual tem por objetivo orientar o cultivo de hortaliças, plantasmedicinais, aromáticas e condimentares, em pequenas áreas. Sãoapresentadas informações práticas, como valor nutricional, valor medicinal,principais variedades, época de plantio, semeadura e espaçamento,calagem e adubação, irrigação, controle de pragas e doenças, entre outrosaspectos. As recomendações são direcionadas à exploração de hortas empequenas áreas, de 1 a 10.000 m2, onde é possível o manejo convencional,sustentável e orgânico, destacando-se ainda as instruções sobre rotaçãode hortaliças e controle alternativo de algumas pragas e doenças.

Palavras-chave: olericultura, cultivo sustentável, manejo de hortaliças,manejo de medicinais.

(1) Engenheiro Agrônomo, Dr. Centro de Horticultura, Instituto Agronômico, Caixa Postal 28, 13012-970 Campinas (SP). E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected];[email protected]; [email protected]

(2) Médica, especialista em Homeopatia e Acupuntura, com formação em Fitoterapia; PrefeituraMunicipal de Campinas. E-mail: [email protected]

Page 8: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 20102

P.E. Trani et al.

ABSTRACT

VEGETABLE CROPS AND MEDICINAL HERBS:PRACTICAL HANDBOOK

The aim of this handbook is to advise small farmers on croppingvegetable and medicinal herbs. Practical information are presentedconcerning nutritional value, medicinal importance, main varieties, sowingseason, plant density, liming and fertilization, irrigation, pests and diseasescontrol. These aspects are addressed toward areas from 1 to 10.000 m2

where it is possible the produce under conventional, sustainable and organicsystems. Moreover, informations on crop rotation, pests and diseasesalternative control are presented.

Key words: horticultural crops, vegetable crops management, medicinalherbs management, sustainable yield.

1. INTRODUÇÃO

As pequenas hortas podem ter tamanhos variados e ser exploradascom diversas finalidades, diferindo das grandes hortas comerciais dehortaliças, condimentos, plantas aromáticas e medicinais. Como exemplosde hortas de pequeno porte citam-se a horta doméstica, em quintais ousacadas de apartamentos (Figura 1), as hortas institucionais tais como ahorta escolar (Figura 2) e a horta medicinal em Unidades de Saúde Pública(Figura 3). Outras categorias são a horta comunitária, a horta urbana (Figura4) e a horta periurbana (Figura 5).

A horta é denominada doméstica quando as hortaliças produzidas sãodestinadas principalmente ao sustento da própria família. Essas hortas sãode fácil instalação e manejo, bastando boa vontade e dedicação diária. Otrabalho em uma horta doméstica proporciona a produção de hortaliças frescase saudáveis. Contribui, ainda, para o desenvolvimento e valorização do trabalhoem equipe, da família e amigos, melhorando a sociabilidade dos participantes.O tamanho de uma horta doméstica varia bastante, de 1 a 50 metros quadradosou mais, dependendo da área disponível, ocupando desde a sacada de umapartamento até o fundo do quintal. Nessa horta é possível encontrar ashortaliças, plantas medicinais e aromáticas cultivadas em pequenos vasos,caixas de cimento e madeira, ou mesmo em tubos de PVC usados naconstrução civil.

A horta é denominada institucional quando se relaciona a instituiçõeseducacionais e assistenciais, tais como escolas, creches, asilos, postos desaúde, entre outras. As espécies de hortaliças, medicinais e aromáticas nelascultivadas são usadas com a finalidade didática, para enriquecimento da

Page 9: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 3

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

merenda escolar e das refeições das pessoas envolvidas, ou ainda com finsterapêuticos, transformando em cidadãos os jovens e idosos em situaçãode risco social. Nas escolas essa horta serve de suporte para as aulas debiologia e nos abrigos de menores e idosos representa uma forma de terapiasocial. Além disso, a horta institucional possibilita a melhoria do padrãoalimentar das crianças e adultos servidos com sua produção, podendo,inclusive, gerar renda com a venda da produção excedente. De maneira geral,não existe um tamanho específico para esse tipo de horta.

A horta comunitária é assim denominada quando sua exploração é feitapor várias pessoas ou famílias de uma mesma comunidade. As tarefas sãodivididas entre os participantes que, em geral, trabalham em sistema demutirão. As hortaliças, plantas medicinais e aromáticas produzidas nessetipo de horta são divididas entre os participantes. Sua instalação ocorregeralmente em terrenos urbanos, praças ou áreas públicas cedidas paragrupos organizados, em áreas de até 2.000 metros quadrados.

As pequenas hortas comerciais, também chamadas de horta urbana ehorta periurbana, surgiram há algumas décadas nos vazios urbanos e nasperiferias das cidades. Inicialmente, serviram de complemento de renda paraaposentados, mas com as sucessivas crises econômicas da década de 80 eo conseqüente desemprego, tais hortas passaram a atrair uma populaçãomais jovem. Em conseqüência tornaram-se importantes fontes de hortaliçasfrescas em alguns municípios, especialmente de folhosas, como alface,almeirão, chicória e rúcula. Esse fato ajudou a desonerar o custo de transportedas hortaliças, além de reduzir as perdas pós-colheita. Em alguns municípios,como Botucatu, Campinas e Piracicaba, as hortas urbanas e periurbanassão incentivadas pela administração pública municipal. O incentivo pode sedar pela isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), redução natarifa de água fornecida pelas empresas municipais de tratamento de águae esgoto e assistência técnica a cargo de engenheiros agrônomos dasPrefeituras. Como o próprio nome sugere, as pequenas hortas comerciaistêm como finalidade básica a geração de renda para quem as explora. Essashortas costumam estar localizadas em terrenos situados nos vazios urbanosonde anteriormente o mato crescia livremente e servia de proliferação demoscas e ratos. O tamanho da área explorada pelas hortas urbanas eperiurbanas está entre 2.000 e 10.000 metros quadrados.

Este manual objetiva fornecer instruções técnicas necessárias parao cultivo satisfatório de hortaliças, condimentos, plantas aromáticas emedicinais em hortas domésticas, institucionais, comunitárias, urbanase periurbanas.

Page 10: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 20104

P.E. Trani et al.

Figura 1. Horta doméstica instalada na floreira do 9.o andar de um prédio em Piracicaba(SP), onde estão plantadas alface, rabanete, alface e cenoura

(de cima para baixo) Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).

Page 11: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 5

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 2. Horta escolar em Taquarituba (SP). Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).

Figura 3. Horta Medicinal. Centro de Referência em Reabilitação Física. Distrito de Sousas,Campinas (SP). Foto: Eloísa Cavassani Pimentel, Prefeitura Municipal de Campinas.

Page 12: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 20106

P.E. Trani et al.

Figura 4. Horta urbana em Piracicaba (SP). Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).

Figura 5. Horta periurbana em Campinas (SP). Foto: Carlos Reys Vukomanovic (CATI).

Page 13: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 7

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

2. VALOR NUTRICIONAL DAS HORTALIÇAS

O corpo humano necessita de fibras, vitaminas e sais minerais que sãoencontradas em boas quantidades nas hortaliças. Na tabela 1, observa-se acomposição nutricional de diversas hortaliças e condimentos. Analisando-secom atenção essa tabela, verifica-se por exemplo, que a cenoura e a couve defolha são excelentes fontes de vitamina A; o brócoli e o agrião possuem boaquantidade de cálcio; a batata-doce é rica em carboidratos; a ervilha de grão érica em proteínas, e assim por diante. Os médicos e nutricionistas da ComunidadeEuropéia estão recomendando o consumo de hortaliças e frutas como um dos12 Mandamentos para se ter boa saúde. No fim de 2004, os Estados Unidospassaram a preconizar o consumo diário de nove porções de hortaliças, aoinvés das cinco porções sugeridas até então.

Tabela 1. Composição de alimentos por 100 g do produto cru (parte comestível)- Parte 1

Hortaliças eÁgua Calorias Proteínas Lipídios Carboidratos Fibras Ca Mg P

Condimentos (cru)% Kcal g mg

Abóbora menina 96 14 1,0 Tr 3,0 1,2 9 4 12

Abóbora cabotian 89 39 2,0 1 8,0 2,2 18 9 26Abóbora moranga 96 12 1,0 Tr 3,0 1,7 12 - 27

Abobrinha 94 19 1,0 Tr 4,0 1,4 15 20 32Acelga 93 19 1,8 0,2 3,7 0,8 51 0,4 46

Agrião 94 17 3,0 Tr 2,0 2,1 133 18 51Aipo (Salsão) 95 16 0,7 0,1 3,6 0,7 36 0,1 26Alcachofra 84 51 2,7 0,2 11,9 1,1 48 4,2 77

Alface crespa 96 11 1,0 Tr 2,0 1,8 38 11 26Alface lisa 95 14 2,0 Tr 2,0 1,1 28 9 26

Alho 68 113 7,0 Tr 24,0 4,3 14 21 149Alho porró 83 61 1,5 0,3 14,1 1,5 59 18 35

Almeirão 94 18 2,0 Tr 3,0 2,6 70 21 40Aspargo 92 22 3,1 0,2 3,7 0,8 22 11 52

Batata-doce 70 118 1,0 Tr 28,0 2,6 21 17 36Batata 83 64 2,0 Tr 15,0 1,2 4 15 39

Berinjela 94 20 1,0 Tr 4,0 2,9 9 13 20Beterraba (folhas) 92 19 1,8 0,1 4,0 1,3 119 - 40

Beterraba (raízes) 86 49 2,0 Tr 11,0 3,4 18 24 19Brócoli 91 25 4,0 Tr 4,0 2,9 86 30 78Cará 74 96 2,0 Tr 23,0 7,3 18 11 35

Cebola 89 39 2,0 Tr 9,0 2,2 14 404 38

Continua

Page 14: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 20108

P.E. Trani et al.

Hortaliças eÁgua Calorias Proteínas Lipídios Carboidratos Fibras Ca Mg P

Condimentos (cru)% Kcal g mg

Cebolinha 94 20 2,0 Tr 3,0 3,6 80 25 27Cenoura 90 34 1,0 Tr 8,0 3,2 23 11 28Chicória 95 14 1,0 Tr 3,0 2,2 45 14 27

Chuchu 95 17 1,0 Tr 4,0 1,3 12 7 18Cogumelo 92 25 2,1 0,4 4,7 0,8 5 - 104

Couve de Bruxelas 86 43 3,4 0,3 9,0 1,5 42 30 69Couve chinesa 94 16 1,2 0,2 3,2 0,6 77 - 29

Couve de folha 91 27 3,0 1,0 4,0 3,1 72 35 28Couve-flor 93 23 2,0 Tr 5,0 2,4 18 12 57

Ervilha de grão 79 81 5,4 0,4 14,5 2,2 25 15 108Ervilha de vagem 89 42 2,8 0,2 7,6 2,5 43 - 53

Espinafre 94 16 2,0 Tr 3,0 2,1 98 82 25Feijão-vagem 92 25 2,0 Tr 5,0 2,4 41 18 28Inhame 94 16 2,0 Tr 3,0 2,1 98 82 65

Ji ló 92 27 1,0 Tr 6,0 4,8 20 21 29Mandioca 62 151 1,0 Tr 36 1,9 15 44 29

Mandioquinha-salsa 74 101 1,0 Tr 24,0 2,1 17 12 45(Batata baroa)

Manjericão 93 21 2,0 Tr 4 3,3 211 58 40Maxixe 95 14 1,0 Tr 3 2,2 21 10 25

Melancia 93 26 0,5 0,2 6,4 0,5 7 10 10Melão 90 35 0,9 0,3 8,4 0,4 11 15 17

Milho doce 76 86 3,2 1,2 19,0 0,7 2 37 89Morango 92 30 0,6 0,4 7,0 0,5 14 - 19

Mostarda 91 26 2,7 0,2 4,9 1,1 103 15 43Nabo 94 18 1,0 Tr 4,0 2,6 42 15 17

Pepino 97 10 1,0 Tr 2,0 1,1 10 9 12Pimenta 88 40 2,0 0,2 9,5 1,8 18 25 46Pimentão amarelo 92 28 1,0 Tr 6,0 1,9 10 11 22

Pimentão verde 94 21 1,0 Tr 5,0 2,6 9 8 17Pimentão vermelho 93 23 1,0 Tr 5,0 1,6 6 11 20

Quiabo 90 38 2,0 0,1 7,6 0,9 81 57 63Rabanete 95 14 1,0 Tr 3,0 2,2 21 10 25

Repolho 95 17 1,0 Tr 4,0 1,9 35 9 14Salsa 89 33 3,0 1,0 6,0 1,9 179 698 49

Tomate com semente 95 15 1,0 Tr 3,0 1,2 7 11 20

Tr = traços; o sinal – indica a ausência da informação.Obs. Hortaliças com variedades de coloração roxa como alface, chicória e repolho são mais ricas em fenóise bioflavonóides , compostos que combatem os radicais livres.Fonte: Lorenz e Maynard (1988); Luengo (2000); Amaya (2004).

Tabela 1. Parte 1. Conclusão

Page 15: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 9

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tabela 1. Composição de alimentos por 100 g do produto cru (parte comestível)- Parte 2

Hortaliças eFe Na K Vit. A

Tiamina Riboflavina NiacinaVit.C

Vit.Condimentos (cru) (B1) (B2) (B5) B6

mg UI mg

Abóbora menina 0,2 <0,4 165 1600 0,07 <0,02 - 2,0 0,04

Abóbora cabotian 0,4 <0,4 351 1600 <0,03 0,12 0,70 5,0 0,10Abóbora moranga 0,7 <0,4 191 1600 <0,03 <0,02 - 9,5 0,06

Abobrinha 0,2 <0,4 253 2990 <0,02 0,06 1,54 1,5 0,03Acelga 1,8 213 379 3300 0,04 0,09 0,40 30,0 -

Agrião 3,1 33 218 312 0,11 0,23 1,09 45,8 0,09Aipo (Salsão) 0,5 88 284 127 0,03 0,03 0,30 6,3 0,03

Alcachofra 1,6 80 339 185 0,08 0,06 0,76 10,8 0,11Alface crespa 0,4 3 267 1450 0,11 0,12 0,25 7,6 0,02

Alface lisa 0,6 4 349 1450 0,09 0,08 0,25 7,6 0,07Alho 0,8 5 535 0 0,18 <0,02 0,29 14,0 0,44Alho porró 2,1 20 180 95 0,06 0,03 0,40 12,0 -

Almeirão 0,7 82 369 439 0,10 0,18 0,40 11,0 0,03Aspargo 0,7 2 302 897 0,11 0,12 1,14 33,0 0,15

Batata doce 0,4 9 340 20063 0,06 <0,02 0,80 36,4 0,10Batata 0,4 <0,4 302 10 0,10 <0,03 1,90 31,0 0,15

Berinjela 0,2 <0,4 205 70 0,04 0,05 0,60 3,0 <0,03Beterraba (folhas) 3,3 201 547 6100 0,10 0,22 0,40 30,0 0,11

Beterraba (raízes) 0,3 10 375 20 0,04 <0,02 0,25 3,0 0,04Brócolos 0,6 3 322 1542 0,12 0,18 1,68 82,7 0,08

Cará 0,2 <0,4 363 3 0,11 <0,02 2,20 17,1 0,02Cebola 0,2 1 176 3 0,04 <0,02 0,36 5,0 0,14Cebolinha 0,6 2 206 0 0,03 0,04 <0,5 - 0,08

Cenoura 0,2 3 315 28129 <0,03 0,02 0,35 5,0 0,05Chicória 0,5 105 425 2050 0,03 0,10 0,50 6,8 <0,03

Chuchu 0,2 <0,4 126 3 <0,02 <0,03 0,40 10,8 <0,03Cogumelo 1,2 4 370 0 0,10 0,45 4,12 3,5 0,10

Couve de Bruxelas 1,4 25 389 883 0,14 0.09 0,75 85,0 0,22Couve chinesa 0,3 9 238 1200 0,04 0,05 0,40 27,0 0,23

Couve de folha 0,9 - 403 3330 0,20 0,31 1,70 46,4 0,06Couve-flor 0,5 3 256 16 0,03 0,09 0,70 48,0 0,10

Ervilha de grão 1,5 5 244 640 0,27 0,13 2,09 40,0 0,17Ervilha de vagem 2,1 4 200 145 0,15 0,08 0,60 60,0 0,16

Espinafre - 70 336 6715 0,10 0,21 0,60 15,3 0,06Feijão-vagem 0,4 Tr 208 209 <0,02 0,08 0,54 23,3 <0,02Inhame 0,4 <0,4 566 0,8 0,08 <0,02 1,10 6 0,11

Ji ló 0,3 <0,4 213 110 0,07 0,04 1,00 8,6 <0,02

Continua

Page 16: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201010

P.E. Trani et al.

Hortaliças eFe Na K Vit. A

Tiamina Riboflavina NiacinaVit.C

Vit.Condimentos (cru) (B1) (B2) (B5) B6

mg UI mg

Mandioca 0,3 2 208 0 <0,02 <0,02 - 17 0,04Mandioquinha-salsa 0,3 <0,4 505 0 0,05 <0,02 3,40 28,0 0,12(Batata Baroa)Manjericão 1,0 4 252 0 0,06 0,21 - - 0,06

Maxixe 0,4 11 328 0 0,06 0,02 0,18 10 0,04Melancia 0,5 1 100 590 0,03 0,03 0,20 7 -

Melão 0,2 9 309 1098 0,06 0,02 0,52 27,7 0,09Milho doce 0,5 15 270 281 0,20 0,06 1,70 6,8 0,06

Morango 0,4 1 166 27 0,02 0,07 0,23 56,7 0,06Mostarda 1,5 25 354 5300 0,08 0,11 0,80 70,0 -

Nabo 0,2 2 280 3 0,07 <0,02 0,85 10 0,03Pepino 0,1 <0,4 154 45 <0,03 0,03 0,20 5 <0,02Pimenta 1,2 7 340 770 0,09 0,09 0,95 242,5 0,28

Pimentão amarelo 0,4 <0,4 221 530 0,04 0,03 - 201 0,06Pimentão verde 0,4 <0,4 174 530 <0,03 <0,03 - 100 <0,02

Pimentão vermelho 0,3 <0,4 211 530 0,05 0,06 - 158 0,02Quiabo 0,8 8 303 660 0,20 0,06 1,00 21,1 0,22

Rabanete 0,4 11 328 8 0,06 0,02 0,30 10 0,04Repolho 0,2 4 150 126 <0,02 0,03 0,40 41,3 0,06

Salsa 3,2 2 711 5200 0,12 0,15 1,00 183,4 0,47Tomate com 0,2 1 222 1133 0,12 <0,03 0,45 21 0,02semente

Tr = traços; o sinal – indica a ausência da informação.Obs. Hortaliças com variedades de coloração roxa como alface, chicória e repolho são mais ricas em fenóis ebioflavonóides , compostos que combatem os radicais livres.Fonte: Lorenz e Maynard (1988); Luengo (2000); Amaya (2004).

Tabela 1. Parte 2. Conclusão

Page 17: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 11

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

3. VALOR MEDICINAL DAS HORTALIÇAS

Vem ganhando destaque as descobertas da Ciência quanto ao valormedicinal das diversas espécies de hortaliças. Pela tabela 2, publicada pelaconceituada revista científica British Medical Journal, nota-se a importânciada alimentação freqüente com hortaliças, contribuindo para redução do riscode doenças cardiovasculares. O consumo de hortaliças combinadas com osoutros ingredientes constituindo a refeição múltipla denominada “Polymeal”,proporcionou um aumento na expectativa de vida saudável de até 6,6 anospara homens e 4,8 anos para mulheres, quando se avaliou uma populaçãona faixa etária de 50 anos.

Tabela 2. Efeito dos ingredientes da refeição múltipla “Polymeal”, na reduçãode doenças cardiovasculares (DCV)

Ingredientes Porcentagem de redução no risco de DCV*

Vinho (150ml/dia)** 32 (23 a 41)****

Peixe (114g quatro vezes por semana) 14 (8 a 19)

Chocolate amargo (100g/ dia) *** 21 (14 a 27)

Frutas e hortaliças (400g/dia) 21 (14 a 27)

Alho (2,7g /dia) 25 (21 a 27)

Amêndoas (68g/dia) 12,5 (10,5 a 13,5)

Efeito conjunto (combinado) 76 (63 a 84)

* DCV = Doenças cardiovasculares.** O vinho pode ser substituído por suco de uva, conforme orientação médica.*** Chocolate com alto teor de cacau e baixos teores de açúcares.**** Intervalo de confiança (95% de probabilidade).Fonte: Franco et al. (2004).

4. ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA HORTA

Na escolha do local onde será instalada a horta, deve-se tomar osseguintes cuidados:

a) Escolher áreas de boa fertilidade. Embora o solo possa ser corrigidoatravés da calagem e adubação, os resultados iniciais serão melhores quandoeste já tiver uma fertilidade média a alta. A presença de determinadas espéciesde mato no local, pode indicar a qualidade do solo. Por exemplo, a beldroega, ocaruru e o colonião demonstram solos de boa fertilidade, enquanto a presençade barba de bode, samambaia e sapé, indicam solos de baixa fertilidade eácidos. Além disso, a área deve estar livre de entulhos, pedras e lixo.

Page 18: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201012

P.E. Trani et al.

b) A área deve ser plana ou levemente inclinada, mas de forma quepermita o escoamento da água de irrigação e da chuva. Os canteiros, emgeral, devem ter pelo menos 20 cm (um palmo) de altura. A maioria dashortaliças e plantas medicinais não tolera terrenos encharcados. Caso o localseja de inclinação acentuada (declive superior a 12%), recomenda-se adotarpráticas de controle à erosão, tais como curvas de nível, construção deterraços, etc. Acima de 18% de declive não se recomenda a instalação dehortas e de outras culturas anuais.

c) Evitar a exposição do terreno para a face Sul, onde os ventosfrios e geadas predominam. Evitar, também os locais sujeitos aos ventosexcessivos, ou regulares, o que pode ser amenizado com a instalação dequebra-ventos.

d) Evitar baixadas úmidas, com forte neblina no inverno, que favoreceo surgimento de doenças nas folhas de diversas hortaliças.

e) Os solos não devem ser excessivamente argilosos, pois sãodifíceis de serem trabalhados. Caso não haja escolha, o solo podeser melhorado com a aplicação de composto orgânico e areia lavadaisenta de patógenos.

f) O local deve receber luz solar o dia inteiro, pois a maioria dashortaliças e plantas medicinais não tolera sombra. Evitar locais próximos aárvores de grande porte. No caso de horta doméstica feita em sacada e floreirade apartamentos ou caixotes, é necessário que o local receba luz pelo menosem um período do dia (manhã ou tarde).

g) O local deve estar próximo aos reservatórios de água, um dosprincipais fatores para o crescimento das hortaliças. Por outro lado, deveráestar acima e distante pelo menos 50 metros de fossas sanitárias, para nãohaver contaminação. A água de poço semi-artesiano ou artesiano, ou aindade represas são as mais indicadas, visto ser possível o controle e verificaçãode sua pureza. Somente utilizar água de córregos ou rios quando as nascentesestiverem localizadas na propriedade agrícola onde está implantada a horta,o que permite um controle sanitário adequado. Quando se utiliza águaencanada e tratada dos serviços municipais, o responsável pela horta devetomar cuidado com a presença de cloro. Em geral, boa parte do cloro éeliminada ao deixar a água em um reservatório (tanque ou tambor) de umdia para o outro.

h) É importante cercar a horta com um telado de arame, para impedira presença de animais ou mesmo de pessoas estranhas.

i) O solo do local deve estar isento de pragas e doenças nocivas àshortaliças e plantas medicinais.

Page 19: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 13

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

5. FERRAMENTAS

Para o preparo e manejo de uma pequena horta são necessárias poucasferramentas. Porém, o uso do utensílio correto para a realização das tarefasinflui diretamente na eficiência e no rendimento. Para cuidar bem de umahorta, o horticultor precisa dos seguintes implementos:

- Foice – ferramenta importante no início da horta para roçar as plantasdaninhas do terreno;

- Enxada – usada para capinar as p lantas daninhas, fazercanteiros e revolver a terra. Uma enxada de boa qual idade paracapinas é a de 2 l ibras;

- Enxadão – importante na hora de revirar o solo e incorporar o calcárioe o composto orgânico;

- Rastelo ou ancinho – utilizado para tirar torrões, pedras e pedaçosde raízes da terra que foi revolvida. Serve também para nivelar os canteirose na retirada de plantas daninhas e restos de culturas da área da horta;

- Sacho de coração e sacho de chifre – é uma enxadinha pequena eleve com uma ponta (coração) ou duas pontas (chifre). Um lado da enxadinhaserve para afofar a terra no meio das plantas e arrancar mato novo, enquantoo lado com uma ponta serve para fazer pequenos sulcos para semeadura.Quanto ao sacho de chifres o lado com duas pontas é empregado nofechamento dos sulcos de semeadura;

- Regador – um regador de 10 litros para irrigar as plantas de umahorta doméstica é suficiente. No caso de horta escolar ou institucional épreferível ter vários regadores menores para que possam ser usados porcrianças e idosos;

- Mangueira e aspersores - muito útil para irrigar hortas com águaencanada, porém deve-se estar atento para a água quente que fica no canoou na mangueira ao se iniciar a rega;

- Peneira – para peneirar a terra que será usada nas sementeiras ecanteiros definitivos;

- Carrinho de pedreiro ou carriola – importante na hora de transportaro composto orgânico da composteira (local de preparo do composto) até oscanteiros. Útil também durante a colheita;

- Pulverizador – para aplicar defensivos agrícolas ou adubos foliares.Dependendo do tamanho da horta, pode ser usado desde as bombinhas dotipo “flit” até aqueles com capacidade de 20 litros.

Page 20: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201014

P.E. Trani et al.

6. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E PLANTASMEDICINAIS

A maioria das hortaliças e plantas medicinais necessita de um local desemeadura destinado à produção de mudas para posterior transplante paraos canteiros definitivos. Por outro lado, algumas hortaliças como a cenoura ea salsa, devem ser semeadas no canteiro definitivo, sem haver necessidadede transplante. Também há aquelas que são plantadas diretamente no solosem a necessidade de canteiro. Dependendo da finalidade da horta ou daforma como as mudas são produzidas, existem hortaliças que podem sersemeadas de mais de uma maneira. A seguir, são apresentados diversosaspectos das formas de semeadura e produção de hortaliças e medicinais.

6.1 Produção de mudas em sementeira e bandejas para posteriortransplante

A forma mais tradicional para a produção de mudas em sementeira éconhecida como o canteiro de mudas. Esse é feito com o próprio solo dahorta, devendo ser preparado em local de fácil acesso. A disposiçãoestratégica permite ao horticultor estar sempre observando se a sementeiranecessita irrigação e se há a presença de pragas (formigas, lagartas, etc.) edoenças. Dessa maneira, uma grande quantidade de mudas pode serproduzida em um pequeno espaço. Entre as hortaliças produzidas por estesistema estão: agrião, alface, brócoli, cebola, cebolinha, chicória, couve-flore repolho. Dentre as plantas aromáticas e medicinais, pode-se citar omanjericão, orégano, melissa, tomilho, sálvia e carqueja. Um grande problemadeste sistema de produção de mudas é que são transplantadas com a raiznua, ou seja, sem torrão. Esse processo causa estresse nas mudas. Umarecomendação para os horticultores menos experientes é realizar o transplantedas mudas sempre no fim da tarde, para evitar sua desidratação.

Para minimizar esse problema, as mudas podem ser produzidas emcopinhos de jornal. Dessa maneira, são transplantadas com torrão, sem danos.O copinho de jornal é boa opção para a produção de mudas de tomate,pimentão e jiló, por exemplo. Assim como a produção de mudas emsementeira no solo, a produção de mudas em copinhos de jornal tem umalimitação. Na hora do transplante, o peso e o volume das mudas são elevados,podendo limitar esse sistema de produção.

Resolvendo os problemas e inconvenientes anteriores, foi desenvolvidona década de 80 o sistema de produção de mudas de alta qualidade em bandejasde isopor (poliestireno). A maior parte das hortaliças pode ser semeada nessasbandejas, e as mudas transplantadas, posteriormente, para o local definitivo.

Page 21: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 15

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Existem no comércio, na atualidade, bandejas de plástico de coloraçãoescura que têm a vantagem de serem facilmente laváveis após o uso, inclusivefacilitando a ação de desinfetantes. Tomar cuidado para não deixá-las expostasao sol, pois armazenam mais calor, o que pode prejudicar o desenvolvimentodas mudas. As bandejas possuem a vantagem de permitir seu deslocamentopara diferentes locais, conforme a conveniência do horticultor (Figura 6).

Figura 6. Mudas de alface no início de desenvolvimento (A) e prontas parao transplante (B), produzidas em bandejas de isopor com 200 células.

Foto: Paulo Espíndola Trani (IAC).

A B

As bandejas contém orifícios, denominados células, que são preenchidascom substratos antes da semeadura. Existem substratos comerciais comdiversas composições, sendo os mais utilizados aqueles à base de casca depinus ou eucalipto previamente carbonizados, fibra de coco, turfa, húmus deminhoca entre outros.

Recomenda-se o uso de bandejas de 128 células para hortaliças defrutos e folhas. Entretanto, algumas hortaliças folhosas como a alface e achicória podem também ser semeadas em bandejas de 200 células. Éimportante não deixar as mudas passarem do ponto de transplante, paraque não ocorram problemas com o desenvolvimento das raízes. Vale salientarque para não prejudicar o desenvolvimento das raízes nas bandejas é precisodeixar um espaço de pelo menos 2 cm entre as bandejas e a mesa suporteou, então, colocar as bandejas em suportes de arame.

Page 22: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201016

P.E. Trani et al.

O transplante consiste na passagem das mudas das sementeirasou das bandejas para o local definitivo, realizado quando as plantasestiverem com 4 a 6 folhas definitivas. Antes do transplante, deve-semolhar bem o canteiro ou as bandejas para facilitar o arrancamento dasmudas. O transplante deve ser realizado nas horas mais frescas do dia,logo pela manhã ou no fim da tarde. Irrigar logo em seguida.

6.2 Semeadura direta em canteiros definitivos

O canteiro de semeadura direta deverá ter 1 metro de largura, sendoriscados sulcos rasos equidistantes entre si, no espaçamento, de acordo coma espécie a ser semeada. O comprimento é variável, dependendo da áreadisponível. Deixar espaço de 50 cm entre um canteiro e outro, para passagemde pessoas. Recomenda-se utilizar barbante ou outro tipo de fita plásticapara alinhar os canteiros e os sulcos de plantio. A disposição dos sulcospode ser transversal ou longitudinal em relação ao comprimento dos canteiros,conforme conveniência do produtor. Os sulcos são feitos com a ponta deum sacho de coração ou riscador, ou então com um engradado feito de ripasde madeira dispostas em pé. Para os horticultores que estão iniciando suahorta lembrar que as sementes de muitas espécies são pequenas. Por isso,recomenda-se irrigar os canteiros antes da semeadura para que o solo seacomode, pois, do contrário corre-se o risco dessa acomodação ocorrer coma primeira irrigação e as sementes ficarem mais fundo do que o ideal, o quecausará falhas ou atraso na germinação.

A profundidade de semeadura depende do tamanho da semente.Recomenda-se que as sementes sejam cobertas com quantidade de solo ecomposto proporcional a duas vezes seu tamanho. A terra deve ser misturadaao composto (ou húmus de minhoca) na proporção 1:1, sendo ambos finamentepeneirados sobre os sulcos do canteiro. Deve-se cobrir o canteiro com palhapicada de capim seco, para que sua superfície fique protegida do calor excessivoe não ocorra a compactação do solo, após as irrigações. Quando as sementescomeçarem a germinar, retira-se a palha de cima dos canteiros. É necessáriofazer o raleamento (desbaste), ou seja, deve-se retirar o excesso de plantas,deixando mais espaço às outras para que cresçam melhor. São semeadasdessa forma o almeirão, nabo, rabanete, beterraba, cenoura, rúcula e salsa.

6.3 Semeadura direta em sulcos/leiras/linhas/covas

Algumas hortaliças possuem sementes maiores, como por exemplo,as ervilhas, o quiabo, as abóboras, a melancia, o feijão-vagem, o milho-doce,milho-pipoca e o milho-verde.

Page 23: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 17

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Essas hortaliças, entre outras, podem ser semeadas diretamente nosolo. Para esse sistema de semeadura o horticultor deve ficar atento àpresença de torrões no solo, pois quando presentes, dificultam a germinaçãoe emergência das plantas. Nas condições de hortas de pequeno porte, ohorticultor deve sempre considerar a possibilidade de produzir as mudas dashortaliças de sementes graúdas em copinhos de jornal ou em bandeja. Apesarda mão-de-obra ser maior para o transplante, deve-se levar em conta quedurante o tempo de três a cinco semanas para a produção das mudas, tratosculturais como capinas e irrigação serão economizados. Além disso, a áreapoderá estar sendo utilizada para o cultivo de outras espécies.

6.4 Propagação por mudas (vegetativa)

Existem várias espécies de plantas cultivadas em horta que sãopropagadas somente através de mudas (órgãos vegetativos), ao invés desementes. Como exemplo, podemos lembrar a mandioquinha-salsa (batata-baroa), batata-doce, chuchu e morango. Dentre as medicinais e aromáticaspode-se citar a carqueja, erva-cidreira e hortelã . Para essas espécies nãoé possível comprar “sementes” na loja agropecuária ou no supermercado.O horticultor precisará conseguir com outro horticultor algumas mudas paracomeçar seu plantio, e separar suas próprias mudas para futuros cultivos.

Por outro lado, há espécies que podem tanto ser de propagaçãovegetativa, como por sementes. Citam-se entre essas a couve de folha, oaspargo e a alcachofra.

6.5 Produção sob cultivo protegido (estufas agrícolas)

É possível a produção de algumas hortaliças e medicinais sob cultivoprotegido. A principal vantagem desse sistema de produção está no controleparcial do clima, evitando por exemplo, o efeito danoso das chuvas intensasde verão sobre as plantas. Além disso, no inverno, o uso de estufas plásticaspermite aumentar internamente a temperatura possibilitando a produçãode algumas espécies de plantas sensíveis ao frio. Citam-se o pimentão,tomate e o pepino como hortaliças que se desenvolvem bem com produçõessuperiores quando comparados ao sistema de produção no campo, a céuaberto. Nas figuras 7, 8 e 9, verificam-se aspectos da produção de diversashortaliças sob cultivo protegido. Ressalte-se que as coberturas das estufassão feitas com plástico especial contendo filtros UV (ultravioleta) paraproteção dos raios solares. As laterais podem ser cobertas com telas tipoClarite® ou Sombrite® ou ainda com “persianas” de plástico. A escolha dascoberturas laterais é feita dependendo da época do ano e da espécie dehortaliça ou medicinal a ser plantada.

Page 24: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201018

P.E. Trani et al.

Figura 7. Estufas agrícolas do tipo capela (A) com hortaliças folhosas irrigadas nosistema de miniaspersão (B). Fotos: Paulo E. Trani (IAC) (Campinas, SP).

Figura 8. Estufas agrícolas do tipo arco: vista externa (A) e vista interna com pimentão (B).Fotos: Edson Akira Kariya (Itapetininga, SP).

Figura 9. Vista lateral de estufa agrícola com pepino (A) e vista interna de estufa agrícolacom tomate (B). Fotos: Edson Akira Kariya (Pilar do Sul, SP e São Miguel Arcanjo, SP).

A B

A

B

A B

Page 25: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 19

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

7. CALAGEM E ADUBAÇÃO

Algumas dúvidas são comuns a respeito da calagem e adubação dehortaliças. As recomendações a seguir são destinadas a hortas, constituídaspor pequenas áreas (até 10.000 m2, por exemplo). Em áreas maiores, éfundamental a análise de solo, para se obter uma recomendação de calageme adubação mais precisa e econômica. Mesmo em pequenas áreas, o idealé fazer análise de solo.

7.1 Calagem

Consiste na aplicação de um corretivo da acidez do solo. Recomenda-se aplicar de maneira uniforme, 150 a 250 gramas de calcário por metroquadrado, 30 a 40 dias antes da instalação da horta. O calcário deve serbem misturado com terra até 20 centímetros de profundidade. Após isso,irrigar ao menos uma vez por semana para que tenha uma ação mais rápida.Vale lembrar que o calcário além de corrigir a acidez do solo, fornece tambémcálcio e magnésio para as plantas. A calagem deverá ser repetida após 3 a5 cultivos de hortaliças (um ano em média) ou conforme a análise do solo.Na figura 10, observam-se plantas de alface produzidas sem calagem ecom a dose ideal de calcário (fornecida pela análise química) em um soloácido de Monte Alegre do Sul (SP).

Figura 10. Plantas de alface produzidas em solo corrigido com calcário (A),com dose incompleta (B) e sem calagem (C).

Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

A B C

Page 26: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201020

P.E. Trani et al.

7.2 Adubação orgânica

A adubação orgânica é importante, pois melhora a estrutura do solo,sua permeabilidade e aumenta o número de microrganismos úteis, entreoutros benefícios.

Os adubos orgânicos podem ser aplicados na mesma época dacalagem, cerca de 30 a 40 dias antes do plantio das hortaliças. Deve-sepreferir os adubos orgânicos bem curtidos, o mais seco possível e peneirados,para facilidade de distribuição e incorporação. As quantidades a seremaplicadas dependem do tipo do produto (origem). Esterco bovino ou eqüino:4 a 16 litros por m2, ou ainda húmus de minhoca, esterco de galinha, estercode frango, esterco de porco, ou esterco de cabra: 1 a 4 litros por m2. Utilizaras doses menores quando os estercos forem puros ou em solos de boafertilidade. Outra alternativa de adubação orgânica é utilizar farelo ou torta demamona, soja ou de algodão fermentados, na dose de 50 gramas por m2.

É conveniente em hortas próximas a residências, cobrir os canteiroscom terra peneirada (uma camada de 2 a 3 centímetros) para impedir apresença de mosquitos ou outros insetos sobre o adubo orgânico.Recomenda-se, tomar cuidado ao se utilizar esterco de origem e sanidadedesconhecida, para não introduzir na horta plantas daninhas de difícil controle,como a tiririca, capim pé de galinha, capim colchão, entre outras, e tambémpatógenos causadores de doenças. No caso de se fazer compostagem,recomenda-se a mistura do esterco com outros materiais, como o bagacilhode cana, serragem, casca de arroz, capim picado, etc. Em geral, mistura-seuma parte de esterco animal para três a quatro partes de outro produto,umidecendo e revirando esse material a cada 10 dias. Cerca de 3 a 4 mesesapós, estará pronto um bom fertilizante orgânico. Para acelerar a formaçãodo composto e melhorar sua qualidade, recomenda-se misturar no inicio doseu preparo 20 a 30 kg de superfosfato simples em pó ou fosfato natural oufarinha de ossos, por metro cúbico do composto orgânico.

Vem crescendo no Brasil a utilização do “bokashi”, que consisteem um composto orgânico preparado a partir da mistura de materiaisvegetais ou animais, incluindo a ut i l ização de produtos contendomicroorganismos úteis. O uso desses microorganismos acelera oprocesso de compostagem e reequilibra a população microbiana de solos“cansados”. O bokashi é utilizado há mais de 100 anos no Japão combons resultados na produção de hortaliças. Uma receita simples debokashi pode ser preparada com: 500 kg de esterco de frango + 500 kgde terra limpa de barranco (subsolo) + 80 kg de farelo de arroz + 1 kgde Ni t rex (micronutr ientes s i l icatados) + 1,5 kg de Bym-Food . OBym-Food é constituído de diversas espécies de microorganismos úteis.

Page 27: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 21

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Mesmo aqueles horticultores que cultivam sua horta em apartamentos podemproduzir o próprio composto. Os restos de cultura sadios, as cascas de frutas esobras de comida podem produzir um excelente composto. Esse rico materialorgânico pode ser decomposto diretamente nas floreiras, respeitando o períodode 3 a 4 meses sem plantar nada no local, ou a compostagem pode ser feita emrecipientes plásticos, devidamente tampados. Além de obter um adubo orgânicode excelente qualidade, o horticultor estará ajudando a reduzir os problemasmunicipais na destinação correta do lixo domiciliar. A adubação orgânica aplicadaem excesso ou de forma inadequada pode trazer danos às plantas. Recomenda-se aplicar o adubo orgânico pelo menos uma vez ao ano.

Outra prática importante consiste na rotação de espécies de hortaliçasem um mesmo local, cultivando por exemplo, primeiro uma hortaliça de folha,seguida por uma de fruto ou flor, e finalmente as hortaliças de raízes. Alémdisso, recomenda-se incluir na rotação, a adubação verde com crotalarias,mucuna anã, milho e aveia preta.

7.3 Adubação de plantio e de cobertura

Cerca de 10 a 15 dias antes da semeadura ou do transplante, aplicar100 a 200 gramas da fórmula 4-14-8 com micronutrientes (boro e zinco) pormetro quadrado de canteiro. O adubo deve ser colocado nas covas, em sulcos(linhas) ou na área total dependendo da espécie de hortaliça a ser plantada.A semente ou muda de hortaliça não deve ter contato direto com o adubopara não “queimar”.

Na tabela 3, são apresentadas duas formulações de fertilizantes paraatender as recomendações de adubação para a horticultura orgânica e paraa convencional. Os fertilizantes minerais contém nutrientes que sãorapidamente disponibilizados para as plantas, com um custo em geral menorque os orgânicos. Os fertilizantes recomendados para o sistema orgânicosão de disponibilidade mais lenta, possibilitando a liberação gradual dosnutrientes para as plantas, além de interferirem menos nas propriedadesquímicas do solo, quanto à acidificação e salinização.

A adubação de cobertura deve ser iniciada quando as hortaliçasestiverem com seis a oito folhas ou dez a quinze centímetros de altura (emmédia), dependendo da espécie de hortaliça. A cada 10 a 15 dias aplicar de10 a 20 gramas da fórmula 12-6-12 (ou similar) por metro quadrado,localizando o adubo ao lado das plantas, irrigando-se a seguir. Nos solosricos em potássio (o que pode ser verificado pela análise química de solo),é suficiente aplicar 10 a 20 gramas de sulfato de amônio ou nitrato de cálcioou 5 a 10 gramas de uréia por metro quadrado.

Page 28: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201022

P.E. Trani et al.

8. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS

As pragas são representadas principalmente por lagartas, pulgões, ácaros,percevejos, mosca branca, traças, tripes, formigas, lesmas, caramujos, entreoutras. As doenças são causadas por fungos, bactérias e vírus. As pragas eas doenças podem ocorrer nas folhas, flores, frutos, caule e raízes das plantas.Em alguns casos, os agentes causais podem se alojar no solo e nos restosde cultura. Deve-se evitar a presença ou eliminar o mato desde o início daformação da horta. As plantas daninhas, além de concorrer por água e nutrientes,podem se tornar hospedeiras de algumas pragas e doenças que causarãodanos às hortaliças e medicinais.

Nas pequenas hortas, deve ser evitado o uso de defensivos agrícolas(agrotóxicos), devido ao perigo da presença de crianças e idosos no local.Além disso, o uso inadequado desses produtos poderá acarretar danos à saúdehumana e ao meio ambiente. Recomenda-se, sempre que possível, o uso deprodutos naturais, consultando-se um engenheiro agrônomo. Na tabela 4, sãoapresentadas algumas medidas práticas para o controle alternativo de pragase doenças em pequenas hortas. As receitas para o preparo de inseticidas efungicidas caseiros são apresentadas na tabela 5. Deve ser salientado, quenem todas essas receitas são reconhecidas pelas certificadoras de produtosorgânicos. Representam porém, baixo risco à saúde e ao meio ambiente.

No sistema de cultivo orgânico podem ser utilizadas a torta de mamona(5% N), a farinha de casco e chifres bovino (14% N) e a silagem (ou farinha)de pescado (7%N). Tais produtos devem ser aplicados ao lado das plantase incorporados ao solo para não ocorrer a presença de insetos. É importanteressaltar que as menores quantidades de calcário e adubo recomendadasdevem ser utilizadas em solos férteis e as maiores doses em solos de baixaa média fertilidade.

Tabela 3. Composição de dois fertilizantes recomendados para adubação dehortas nos sistemas orgânico e convencional

4-14-8 (+B +Zn) orgânico (100 kg da fórmula)Farinha de casco e chifres bovino (14% N) 20 kgTermofostato (17% P2O5) com B e Zn 20 kgFarinha de ossos bovino (24% P2O5 e 4% N) 30 kgFosfato natural reativo (26% P2O5) 14 kgSulfato de potássio (50% K2O) 16 kg

4-14-8 (+B +Zn) convencional (100 kg da fórmula)Sulfato de amônio (20% N) 20 kgSuperfosfato simples (18% P2O5) 54 kgSuperfosfato triplo (43% P2O5) 10 kgCloreto de potássio (60% K2O) 14 kgSulfato de zinco (21% Zn) 1,5 kgBórax (11,5% B) 0,5 kg

Page 29: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 23

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Con

tinu

a

Tabe

la 4

.Med

idas

par

a m

onito

ram

ento

(lev

anta

men

to d

e pr

agas

) e c

ontr

ole

fitos

sani

tário

alte

rnat

ivo

para

peq

uena

s ho

rtas

Doe

nças

ou

Pra

gas

Mo

nit

ora

men

to/C

on

tro

le

Áca

ros

- In

setic

ida

biol

ógic

o co

m o

fun

go B

eauv

eria

bas

sian

a (e

feito

apr

oxim

adam

ente

em

7 d

ias)

.-

Pul

veriz

ar c

alda

sul

focá

lcic

a ou

pre

para

do c

om c

ravo

-de-

defu

nto

(ver

Tab

ela

5).

- Ó

leo

de “

Nim

” em

ulsi

onad

o, r

ecom

enda

ndo-

se p

ulve

rizaç

ões

em a

lto v

olum

e (v

er T

abel

a 5)

.-

Áca

ro p

reda

dor

Neo

seiu

lus

calif

orni

cus

na p

ropo

rção

de

1 in

diví

duo

para

40

a 50

áca

ros

raja

dos.

Apl

icar

próx

imo

às p

lant

as a

taca

das,

apó

s as

17

hora

s e

após

irr

igaç

ão d

a ho

rta.

Cul

tivar

no

loca

l pl

anta

s pr

odut

oras

de

póle

n pa

ra m

ante

r a

popu

laçã

o do

áca

ro p

reda

dor.

- Á

caro

pre

dado

r P

hyto

seiu

lus

mac

ropi

lis t

ambé

m é

efic

ient

e, p

orém

dev

e se

r re

aplic

ado

quan

do s

urgi

rem

nov

osat

aque

s de

áca

ro r

ajad

o. A

dis

poni

bilid

ade

dest

as d

uas

espé

cies

de

ácar

os p

reda

dore

s po

de s

er c

onsu

ltada

no

e-m

ail:

mes

ato@

biol

ogic

o.sp

.gov

.br

Ant

racn

ose

- P

ulve

rizar

cal

da b

orda

lesa

ou

cald

a su

lfocá

lcic

a (v

er T

abel

a 5)

.

Bot

rytis

- Fu

ngic

ida

biol

ógic

o co

m o

fun

go C

lono

stac

hys

rose

a. A

tua

sobr

e o

botr

ytis

do

mor

ango

, al

face

, be

rinje

la,

feijã

ova

gem

, pi

men

tão

e to

mat

e.

Bro

ca P

eque

na-

O m

onito

ram

ento

des

ta p

raga

do

tom

ate,

ber

inje

la e

pim

entã

o po

de s

er fe

ito c

om fe

rom

ônio

. O p

rodu

to d

e n

ome

Bio

do T

omat

eN

eo p

ode

ser

enco

ntra

do c

onsu

ltand

o o

site

ww

w.bi

ocon

trol

e.co

m.b

r-

Rem

oção

e e

limin

ação

dos

fru

tos

perf

urad

os p

elos

inse

tos.

Coc

honi

lhas

- In

setic

ida

biol

ógic

o co

m o

fung

o B

eauv

eria

bas

sian

a (e

feito

em

apr

oxim

adam

ente

7 d

ias)

.-

Pul

veriz

ar m

istu

ra d

e fu

mo

e sa

bão

ou s

oluç

ão d

e sa

bão

de c

oco

neut

ro (

ver

Tabe

la 5

).

Fung

os d

e S

olo

- Fu

ngic

ida

biol

ógic

o co

m T

richo

derm

a sp

.O

fun

go a

tua

inib

indo

o d

esen

volv

imen

to d

os p

atóg

enos

do

(Fus

ariu

m,

Scl

erot

inia

,so

lo. A

plic

ar o

fung

icid

a so

bre

o su

bstr

ato

ou s

olo

cerc

a de

5 d

ias

ante

s do

pla

ntio

das

mud

as o

u da

s se

men

tes.

Rhi

zoct

onia

,etc

).

Page 30: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201024

P.E. Trani et al.

Con

tinu

a

Tabe

la 4

. Con

tinua

ção

Doe

nças

ou

Pra

gas

Mo

nit

ora

men

to/C

on

tro

le

Gril

o-

Usa

r fó

rmul

as c

om p

iretr

o (v

er t

abel

a 5)

.

Laga

rtas

- P

ulve

rizar

pre

para

do c

om c

ravo

-de-

defu

nto,

ou

mis

tura

de

fum

o e

sabã

o, o

u so

luçã

o de

sab

ão d

e co

co n

eutr

oou

óle

o de

“N

im”

emul

sion

ado

(ver

Tab

ela

5).

- Apl

icaç

ão d

e B

acill

us t

hurin

gien

sis

(efe

ito e

m a

prox

imad

amen

te 7

dia

s).

Lesm

as-

Col

ocar

à n

oite

um

pra

to r

aso

com

mis

tura

de

cerv

eja

e ág

ua a

çuca

rada

per

to d

as p

lant

as a

taca

das.

Na

man

hãse

guin

te a

s le

smas

est

arão

den

tro

do p

rato

, dev

endo

ser

rem

ovid

as d

o lo

cal.

- Is

ca c

om e

stop

a e

leite

: dis

trib

uir

no c

hão,

ao

redo

r da

s pl

anta

s, e

stop

a ou

sac

o de

pan

o m

olha

do c

om á

gua

eum

pou

co d

e le

ite. N

a m

anhã

seg

uint

e, v

irar

a is

ca e

elim

inar

as

lesm

as q

ue s

e re

unira

m e

mba

ixo.

- C

oloc

ar d

entr

o de

lat

as r

asas

, co

mo

as d

e az

eite

cor

tada

s ao

mei

o, p

edaç

os d

e ch

uchu

. O

con

trol

e m

ecân

ico

é po

ssív

el n

o di

a se

guin

te a

plic

ando

sal

nas

lesm

as.

Mos

ca-B

ranc

a-

Mon

itora

r co

m p

laca

na

cor

amar

ela

(10x

25cm

) un

tada

com

óle

o e

colo

cada

15

cm a

cim

a da

s pl

anta

s (e

scor

rer

oex

cess

o de

óle

o pa

ra n

ão fi

car

ping

ando

nas

pla

ntas

). C

oloc

ar u

ma

plac

a a

cada

100

m2 .

- A

plic

ar i

nset

icid

a bi

ológ

ico

cont

endo

o f

ungo

Ver

ticill

ium

lec

anii,

agi

ndo

em a

prox

imad

amen

te 7

dia

s. P

ulve

rizar

um

a a

duas

vez

es p

or s

eman

a.-

Apl

icar

inse

ticid

a bi

ológ

ico

cont

endo

fun

go B

eauv

eria

bas

sian

a, a

gind

o em

apr

oxim

adam

ente

7 d

ias.

Oíd

io-

Apl

icar

sol

ução

de

5% a

10%

de

leite

cru

ou

leite

de

saqu

inho

pas

teur

izad

o (5

a 1

0 lit

ros

de le

ite e

m 1

00 li

tros

de á

gua)

, rea

lizan

do p

ulve

rizaç

ões

uma

a du

as v

ezes

por

sem

ana.

Pin

ta P

reta

- P

ulve

rizar

com

cal

da b

orda

lesa

(ve

r Ta

bela

5).

Page 31: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 25

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tabe

la 4

. Con

clus

ão

Doe

nças

ou

Pra

gas

Mo

nit

ora

men

to/C

on

tro

le

Pul

gão

- M

onito

rar

com

pla

ca n

a co

r am

arel

a (1

0x25

cm

) un

tada

com

óle

o e

colo

cada

15

cm a

cim

a da

s pl

anta

s (e

scor

rer

oex

cess

o de

óle

o pa

ra n

ão f

icar

pin

gand

o na

s pl

anta

s).

Um

a pl

aca

a ca

da 1

00 m

2 . R

esul

tado

sem

elha

nte

pode

ser

obtid

o em

um

a ba

ndej

a am

arel

a co

m á

gua

e 1-

2 go

tas

de d

eter

gent

e m

istu

rado

s.-

Util

izar

pla

ntas

em

fai

xas

que

func

ione

m c

omo

barr

eira

par

a o

trân

sito

des

te i

nset

o. P

or e

xem

plo,

o m

ilho-

verd

e e

o qu

iabo

que

pro

pici

am c

ondi

ções

de

alim

enta

ção

e ab

rigo

para

inse

tos

pred

ador

es.

- C

obrir

o s

olo

com

pal

has

ou p

apel

lam

inad

o (la

do in

tern

o da

cai

xinh

a de

leite

).-

Pul

veriz

ar p

repa

rado

com

cra

vo-d

e-de

funt

o, o

u m

istu

ra d

e fu

mo

e sa

bão

ou ó

leo

de “N

im” e

mul

sion

ado

(ver

Tab

ela

5).

Req

ueim

a-

Pul

veriz

ar c

om c

alda

bor

dale

sa (

ver

Tabe

la 5

).

Trip

es-

Pul

veriz

ar c

om c

alda

bor

dale

sa o

u ca

lda

sulfo

cálc

ica

(ver

Tab

ela

5).

- M

onito

rar

com

pla

ca n

a co

r az

ul (

10x2

5 cm

) un

tada

com

óle

o e

colo

cada

15

cm a

cim

a da

s pl

anta

s (e

scor

rer

oex

cess

o de

óle

o pa

ra n

ão f

icar

pin

gand

o na

s pl

anta

s).

Um

a pl

aca

a ca

da 1

00 m

2 . R

esul

tado

sem

elha

nte

pode

ser

obtid

o em

um

a ba

ndej

a az

ul c

om á

gua

e 1-

2 go

tas

de d

eter

gent

e.-

Inse

ticid

a bi

ológ

ico

com

o f

ungo

Met

arhi

zium

ani

sopl

iae.

O p

rodu

to a

tua

por

cont

ato,

agi

ndo

em a

prox

imad

am

ente

7 d

ias.

Pul

veriz

ar u

ma

a du

as v

ezes

por

sem

ana.

Vaqu

inha

- P

ulve

rizar

com

cal

da b

orda

lesa

ou

mis

tura

de

fum

o e

sabã

o (v

er T

abel

a 5)

.-

Util

izar

pla

ntas

atra

tivas

pla

ntad

as e

m f

aixa

, o

que

perm

ite o

con

trole

loca

lizad

o em

áre

as r

estri

tas.

Por

exe

mpl

o,a

taiu

iá (

Cer

atho

sant

es h

ilaria

na)

e o

caru

ru-d

e-m

anch

a (

Am

aran

thus

sp)

.-

Mon

itora

r co

m p

laca

na

cor

amar

ela

(10x

25 c

m)

unta

da c

om ó

leo

e co

loca

da 1

5 cm

aci

ma

das

plan

tas

(esc

orre

r o

exc

esso

de

óleo

par

a nã

o fic

ar p

inga

ndo

nas

plan

tas)

. Um

a pl

aca

a ca

da 1

00 m

2 .

- Ó

leo

de “

Nim

” em

ulsi

onad

o (v

er T

abel

a 5)

.

Font

e: A

dapt

ado

de G

elm

ini e

Abr

eu J

unio

r (s

d),

Gue

rra

(198

5) e

Im

enes

et

al.

(200

0).

Page 32: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201026

P.E. Trani et al.Ta

bela

5. R

ecei

tas

para

o p

repa

ro d

e in

setic

idas

e fu

ngic

idas

cas

eiro

s

Pro

duto

Rec

eita

Cal

da B

orda

lesa

Ingr

edie

ntes

: 20

0 g

de s

ulfa

to d

e co

bre;

200

g d

e ca

l virg

em;

20 li

tros

de

água

e u

ma

faca

de

aço.

Pre

paro

: pa

ra o

seu

pre

paro

util

izar

vas

ilham

e de

plá

stic

o ou

de

cim

ento

am

iant

o ou

mad

eira

. C

oloc

ar o

sul

fato

de

cobr

e en

rola

do e

m p

ano,

em

for

ma

de s

aqui

nho.

Dis

solv

e-lo

na

vésp

era

em 5

litr

os d

e ág

ua.

Em

out

ro v

asilh

ame,

mis

tura

r ca

l vi

rgem

em

15

litro

s de

águ

a. A

pós,

mis

tura

r am

bos,

mex

endo

sem

pre.

Par

a m

edir

a ac

idez

, pe

gar

uma

faca

de

aço

(não

ino

x) e

mer

gulh

ar a

par

te d

a lâ

min

a du

rant

e 3

min

utos

nes

sa m

istu

ra.

Não

esc

urec

endo

, a

cald

aes

tará

pro

nta.

Cas

o co

ntrá

rio,

adic

iona

r m

ais

cal v

irgem

. Q

uand

o pr

onta

, a

cald

a te

m v

alid

ade

para

trê

s di

as. A

plic

arno

iníc

io d

a do

ença

. N

o ve

rão,

em

pla

ntas

nov

as,

deve

ser

usa

da e

m c

once

ntra

ção

50%

men

or.

Nun

ca p

ulve

rizar

aca

lda

no p

erío

do m

ais

quen

te d

o di

a e

se a

plic

ada

em te

mpe

ratu

ra b

aixa

, per

derá

a s

ua e

ficác

ia.

Cal

da S

ulfo

cálc

ica

Ingr

edie

ntes

: 2 k

g de

enx

ofre

; 1 k

g de

cal

virg

em; 1

0 lit

ros

de á

gua;

e 1

vas

ilham

e de

ferr

o ou

lata

de

20 li

tros

.P

repa

ro:

ferv

er 1

0 lit

ros

de á

gua

com

a c

al v

irgem

. N

o in

ício

da

ferv

ura

colo

car

o en

xofr

e e

mis

ture

dur

ante

um

aho

ra,

sem

pre

man

tend

o a

ferv

ura.

Se

nece

ssár

io,

acre

scen

tar

água

que

nte

para

man

ter

os 1

0 lit

ros

de á

gua.

No

final

, a

cald

a fic

ará

gros

sa,

com

col

oraç

ão m

arro

m-c

lara

. D

eixa

r es

fria

r e

coar

. U

sar

ou g

uard

ar e

m b

alde

s pl

ástic

osou

gar

rafõ

es b

em t

ampa

dos.

Pul

veriz

ar a

cal

da s

ulfo

cálc

ica

dilu

indo

0,5

a 1

litr

o pa

ra 2

0 lit

ros

de á

gua

em in

terv

alo

de 1

0 a

15 d

ias.

A c

alda

sul

focá

lcic

a nã

o de

ve s

er u

sada

em

abó

bora

s, m

elão

, pe

pino

, m

elan

cia

e so

bre

a flo

rada

de q

ualq

uer

cultu

ra e

nem

em

dia

s qu

ente

s.

Tom

ar c

uida

do c

om o

s ol

hos

e a

pele

. U

sar

suco

de

limão

e v

inag

repa

ra la

var

o pu

lver

izad

or.

Cra

vo-d

e-de

funt

oIn

gred

ient

es: 1

kg

de fo

lhas

de

crav

o-de

-def

unto

e 1

0 lit

ros

de á

gua.

Pre

paro

: m

istu

rar

as f

olha

s de

cra

vo-d

e-de

funt

o em

10

litro

s de

águ

a. L

evar

ao

fogo

e d

eixa

r fe

rver

dur

ante

mei

aho

ra o

u en

tão

de m

olho

(pi

cado

) po

r do

is d

ias.

Coa

r e

pulv

eriz

ar o

pre

para

do s

obre

as

plan

tas.

Fum

o e

Sab

ãoIn

gred

ient

es: 1

ped

aço

de fu

mo

de c

orda

(10

-15

cm);

0,5

litro

de

álco

ol; 0

,5 li

tro

de á

gua

e 1

00 g

de

sabã

o em

bar

ra.

Pre

paro

: co

rtar

o f

umo

em p

eque

nos

peda

ços

e ju

ntar

a 0

,5 l

itro

de á

gua

e ao

álc

ool.

Mis

tura

r em

um

rec

ipie

nte

deix

ando

cur

tir d

uran

te 1

5 di

as.

Dec

orrid

o es

se t

empo

, di

ssol

ver

o sa

bão

em 1

0 lit

ros

de á

gua

e ju

ntar

com

a m

istu

rajá

cur

tida

de f

umo

e ál

cool

. A

mis

tura

pod

e se

r ap

licad

a co

m p

ulve

rizad

or o

u re

gado

r. A

nico

tina

é tó

xica

par

a o

hom

em e

ani

mai

s de

san

gue

quen

te,

poré

m 2

4 ho

ras

depo

is d

e pu

lver

izad

a to

rna-

se in

ativ

a. N

o ca

so d

e ho

rtal

iças

,ac

onse

lha-

se r

espe

itar

um in

terv

alo

mín

imo

de 1

2 di

as a

ntes

da

colh

eita

. O

s in

setic

idas

à b

ase

de f

umo

não

deve

mse

r ap

licad

os e

m h

orta

liças

da

fam

ília

das

Sol

anác

eas

(tom

ate,

pim

entã

o, e

tc.)

por

que

pode

m t

rans

miti

r ví

rus. Con

tinu

a

Page 33: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 27

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tabe

la 5

. Con

clus

ão

Pro

duto

Rec

eita

Fórm

ulas

Ingr

edie

ntes

:co

m p

iretr

ore

ceita

n.º

1:

mis

tura

de

ácid

o bó

rico

em p

ó (4

par

tes)

, pi

retro

(C

hrys

anth

emum

cin

erar

iaef

oliu

m)

em p

ó (1

par

te)

em

aise

na (

l par

te);

rece

ita n

.º 2

: m

istu

ra d

e flo

r de

pire

tro (

Chr

ysan

them

um c

iner

aria

efol

ium

) em

(95

parte

s) e

enx

ofre

em

(5 p

arte

s).

Rec

omen

daçã

o: O

s pr

epar

ados

com

bas

e na

s du

as r

ecei

tas

deve

m s

er a

plic

ados

em

pol

vilh

amen

to n

as l

inha

s ,

aola

do d

as p

lant

as.

Óle

o de

Nim

Ingr

edie

ntes

: Ext

rato

de

sem

ente

s de

Nim

(A

zadi

rach

ta in

dica

).em

ulsi

onad

oR

ecom

enda

ção:

apl

icar

sol

ução

de

0,3%

a 0

,5%

, ou

sej

a de

300

a 5

00 m

l do

prod

uto

para

cad

a 10

0 lit

ros

de á

gua,

em p

ulve

rizaç

ões

quin

zena

is.

Par

a m

elho

rar

a aç

ão d

o N

im,

exis

tem

pro

duto

s qu

e in

clue

m q

uant

idad

es p

eque

nas

deal

ho,

pim

enta

-hor

tícol

a, lo

sna

e/ou

tim

bó.

Sol

ução

de

Ingr

edie

ntes

: 50

g de

sab

ão d

e co

co e

m p

ó e

5 lit

ros

de á

gua.

Sab

ão d

e C

oco

Pre

paro

: co

loca

r 50

g d

e sa

bão

de c

oco

em p

ó em

5 l

itros

de

água

fer

vent

e. E

ssa

solu

ção

deve

ser

pul

veriz

ada

Neu

tro

freq

üent

emen

te n

o ve

rão

e na

prim

aver

a.

Font

e: A

dapt

ado

de G

elm

ini e

Abr

eu J

unio

r (s

d), G

uerr

a (1

985)

e Im

enes

et a

l. (2

000)

.

Page 34: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201028

P.E. Trani et al.

Outro método à disposição do horticultor de pequenas hortas, para ocontrole de pragas e doenças, é o uso da energia solar para a desinfestaçãodo solo. Conhecida tecnicamente como solarização, a energia do sol podeser empregada para o aquecimento do solo. Esse processo é feito com oauxílio de filme plástico transparente, de no mínimo 50 micra de espessura,recobrindo o solo úmido pelo menos por 60 dias, de preferência durante osmeses mais quentes do ano. As camadas superficiais do solo solarizadoficam com temperaturas superiores às do solo descoberto, tendo um efeitoinibitório ou letal aos agentes nocivos, tais como fungos de solo e nematóides.O efeito da solarização no controle de nematóide é ampliado, quando seincorporam ao solo plantas ricas em enxofre, como o brócoli, couve-flor erepolho. Recentemente, pesquisas revelam que a torta de mamonaincorporada ao solo seguida de solarização é eficiente no controle de algunsmicroorganismos nocivos às plantas. A solarização proporciona ainda ocontrole de algumas espécies de mato.

Nos últimos anos, diversos programas de controle biológico de pragase doenças estão em desenvolvimento. Por exemplo, pode-se mencionar ocontrole de lagarta mede-palmo, curuquerê da couve, broca grande dotomateiro e broca das cucurbitáceas pelo Bacillus thuringiensis, o controledo tripes e cigarrinhas através do fungo Metarhizium anisopliae e o controlede fungos patógenos de solo pelo Trichoderma sp. No caso da utilização deTrichoderma sp seu efeito é melhor em solos com bom teor de matériaorgânica e umidade controlada .

De maneira geral, existem métodos preventivos para evitar ou diminuiro ataque de pragas e doenças, destacando-se:

a) Ao irrigar, evitar o excesso de água;

b) Fazer rotação entre diferentes famílias de hortaliças, quando secultiva sempre no mesmo local. Essa recomendação é válida para todos ostipos de horta mencionados nesta publicação. Por exemplo, após a alface,plantar tomate, cenoura ou beterraba. Não cultivar almeirão ou chicória emseqüência à alface, por serem da mesma família. Recomenda-se incluir umavez por ano no esquema de rotação uma das seguintes culturas: milho (pipocaou híbridos de milho verde), aveia branca, aveia preta, crotalárias e mucunaanã. Na rotação do quiabo, deve-se evitar a abóbora e a batata-doce, poissão hospedeiras das mesmas espécies de nematóides de galha. Nas tabelas6 e 7 são apresentadas diversas hortaliças, plantas medicinais e suasrespectivas famílias.

c) Utilizar o cultivo protegido em estufas cobertas com plásticotransparente especial (com filtro UV) e as laterais com sombrite ou clarite(telas de nylon). Esse processo ajuda a diminuir a entrada de insetos

Page 35: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 29

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

transmissores de virus tais como o pulgão e a mosca branca. No sistema decultivo sob estufa agrícola, a irrigação deve ser realizada utilizando-se gotejadoresque dirigem a água diretamente para a superfície do solo, ao lado das plantas,o que evita o molhamento das folhas, flores e frutos, reduzindo as doenças daparte aérea.

d) Dar preferência à melhor época de plantio de cada espécie de hortaliça,planta aromática e medicinal, o que favorece seu desenvolvimento e produção.Nas tabelas 6 e 7 estão indicadas as épocas mais adequadas de plantio naregião do planalto paulista.

Outros métodos auxiliares no controle de pragas e doenças são:espaçamento correto, adubação correta, tutoramento adequado, retirada defolhas velhas e eliminação de restos de culturas.

9. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 50 ESPÉCIESDE HORTALIÇAS

Na escolha das espécies de hortaliças quatro objetivos devem servisados:

a) Obtenção de alimentos em todas as épocas do ano.

b) Seleção de espécies com alto valor nutricional, para se obter umarefeição balanceada em vitaminas e sais minerais.

c) Produção, em uma determinada época, de hortaliças com diferentessabores para desenvolver o hábito de consumo, principalmente em crianças.

d) Economicidade da atividade, especialmente no caso das hortasurbanas e periurbanas.

Na tabela 6, estão indicadas as recomendações técnicas e informaçõespara o cultivo de 50 espécies de hortaliças. São citados o uso medicinal,épocas de plantio e colheita, espaçamento definitivo e outras observaçõessobre tais culturas.

Page 36: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201030

P.E. Trani et al.Ta

bela

6. R

ecom

enda

ções

técn

icas

par

a cu

ltivo

das

pri

ncip

ais

hort

aliç

as

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita(e

ntre

linha

s x

entr

e pl

anta

s)

Abo

brin

ha i

talia

naFo

nte

de f

ibra

s,ag

osto

a m

aio

Iníc

io:

1,0

a 1,

5 x

0,7

a 1,

0 m

par

a as

Des

bast

ar d

eixa

ndo

(Cuc

urbi

ta p

epo)

vita

min

as e

sai

sa)

ita

liana

:ita

liana

s(há

bito

de

moi

ta);

2 pl

anta

s/co

va.

As

Abo

brin

ha b

rasi

leir

am

iner

ais

50 a

60

dias

2 x

2 m

par

a as

bra

sile

iras

colh

eita

s sã

o di

ária

s.(C

ucur

bita

mos

chat

a)(c

álci

o, f

ósfo

ro e

fer

ro).

após

pla

ntio

(háb

ito r

aste

iro).

Con

sum

ir os

fru

tos

imat

uros

.C

ucur

bita

ceae

b) b

rasi

leira

:60

-70

dias

apó

s pl

antio

Abó

bora

(C

ucur

bita

As

sem

ente

s sã

oag

osto

a a

bril

100

a 15

03

x 2

m o

u 3

x 3

m p

ara

Des

bast

ar,

deix

ando

2m

osch

ata)

; M

oran

gave

rmífu

gas.

Ric

a em

dias

apó

sab

óbor

a ja

pone

sa;

plan

tas/

cova

.(C

ucur

bita

max

ima)

vita

min

as A

e B

, cá

lcio

plan

tio.

4 x

4 m

ou

3 x

3 m

As

plan

tas

são

rast

eira

s.e

híbr

idos

e fó

sfor

o. L

axat

iva

epa

ra a

s de

mai

s.C

ucur

bita

ceae

diur

étic

a.

Ace

lga

Ant

iinfl

amat

ória

,m

arço

a j

ulho

75 a

100

dia

s40

a 5

0 x

40 a

50

cmTr

ansp

lant

ar m

udas

com

(Bet

a vu

lgar

isco

mba

te v

irose

s.ap

ós s

emea

dura

.(e

m c

ante

iros)

4 a

6 fo

lhas

var.

cicl

a)A

lcal

iniz

ante

. La

xant

ede

finiti

vas.

Che

nopo

diac

eae

(fib

ras)

, an

tialé

rgic

o,ca

tapl

asm

a pa

rafe

ridas

. S

uco

para

cálc

ulos

bili

ares

.

Agr

ião

d’ág

uaR

ico

em v

itam

inas

mar

ço a

jul

ho45

a 7

5 di

as20

a 3

0 x

20 a

30

cmTr

ansp

lant

ar m

udas

com

(Nas

turt

ium

A e

C,

tôni

co p

ara

osap

ós a

sem

eadu

ra.

8 a

10 c

m d

e al

tura

.of

ficin

ale)

pulm

ões

e ex

pect

oran

te.

Bra

ssic

acea

eD

iges

tivo.

Diu

rétic

o.O

cat

apla

sma

auxi

lia n

ofu

ncio

nam

ento

da

tireó

ide.

Ric

o em

cál

cio.

Con

tinu

a

Page 37: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 31

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Aip

o (s

alsã

o)A

lcal

iniz

ante

, di

urét

ico,

mar

ço a

mai

o15

0 a

180

90 x

30

a 40

cm

Am

arra

r as

pla

ntas

(Api

um g

rave

olen

sde

pura

tivo,

exp

ecto

rant

e,(u

sar

mud

asdi

as a

pós

15 d

ias

ante

s da

col

heita

var.

dulc

e)au

men

ta o

ape

tite,

com

60

a 80

a se

mea

dura

.e

cheg

ar t

erra

no

Api

acea

efa

vore

ce s

ecre

ção

dias

de

idad

e).

col

o da

pla

nta.

de s

aliv

a. S

eu s

uco

éé

antiá

cido

(con

tra

gast

rites

).A

uxili

a no

con

trol

eda

hip

erte

nsão

.

Alc

acho

fra

Folh

as s

ão i

ndic

adas

feve

reiro

a m

aio,

Iníc

io e

m2

x 1

mIn

flore

scên

cias

(Cyn

ara

scol

imus

)pa

ra p

rote

ger

o fíg

ado,

em a

ltitu

des

agos

to e

cham

adas

“bo

tões

”, s

ãoA

ster

acea

eat

ivar

a v

esíc

ula,

supe

riore

s a

térm

ino

cons

umid

as “

in n

atur

a”.

auxi

liar

em c

asos

800

m.

em n

ovem

bro.

As

folh

as s

ão

utili

zada

sde

lití

ase

de v

esíc

ula,

para

fin

s m

edic

inai

s.e

em c

asos

de

hepa

tite.

Est

udos

dem

onst

ram

red

ução

de c

oles

tero

l.G

esta

ntes

e l

acta

ntes

deve

m e

vita

r o

uso.

As

brác

teas

(bo

tões

)au

xilia

m e

m c

asos

de a

nem

ia e

lití

ase

rena

l.

Alf

ace

Diu

rétic

o, c

alm

ante

,m

arço

a s

etem

bro

60 a

70

dias

25 x

25

cmTr

ansp

lant

ar a

s m

udas

(Lac

tuca

sat

iva)

usad

o pa

ra i

nsôn

ia e

(cul

tivar

es d

eap

ósou

30

x 30

cm

20 a

25

dias

Cic

hori

acea

ede

pura

tivo.

Vita

min

as i

nver

no)

outu

bro

sem

eadu

ra.

(em

can

teiro

s)ap

ós a

ger

min

ação

.A

e C

, e

min

erai

s.a

feve

reiro

(cul

tivar

es d

e ve

rão)

.

Con

tinu

a

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Page 38: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201032

P.E. Trani et al.

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita(e

ntre

linha

s x

entr

e pl

anta

s)

Alh

oA

nalg

ésic

o, a

nti-

Iníc

io d

e m

arço

120

a 16

020

a 2

5 x

Irrig

ar 2

ou

3 ve

zes

(Alliu

m s

ativ

um)

infla

mat

ório

, an

ti-sé

ptic

o,at

é fin

al d

edi

as a

pós

10 a

15

cmpo

r se

man

a se

m e

xces

soA

lliac

eae

antib

acte

riano

,ant

imic

ótic

o,ab

ril p

ara

plan

tio.

(pla

ntar

em

can

teiro

)e

susp

ende

r a

irrig

ação

antiv

iral.

Pro

tege

o f

ígad

o,cu

ltiva

res

Alg

umas

var

ieda

des

10 a

15

dias

ant

es d

adi

urét

ico,

ant

ioxi

dant

e,co

mun

s (n

ãom

ostr

am a

sco

lhei

ta.

estim

ula

o si

stem

ave

rnal

izad

os).

folh

as s

ecas

Arm

azen

ar o

alh

o em

imun

ológ

ico.

Ind

icad

o no

Iníc

io d

eco

mo

indi

cativ

oga

lpõe

s es

curo

s e

cont

role

da

hipe

rtens

ão.

mai

o a

para

iní

cio

bem

ven

tilad

os.

Red

uz o

col

este

rol.

final

de

de c

olhe

ita.

Indi

cado

em

grip

es e

junh

o pa

rare

sfria

dos.

Ver

mífu

gocu

ltiva

res

(am

ebas

). A

ntic

oagu

lant

e,ve

rnal

izad

osnã

o de

vend

o se

r us

ado

(cho

que

frio

conc

omita

nte

com

out

ros

de 4

a 7

o Can

ticoa

gula

ntes

. La

cten

tes

por

30 a

50

não

deve

m u

sá-lo

, po

isdi

as).

pode

cau

sar

cólic

as n

o be

bê.

Alh

o P

oró

Tem

efe

ito t

ônic

o so

bre

feve

reiro

a15

0 a

180

40 x

20

cmTr

ansp

lant

ar a

s m

udas

(Alli

um p

orru

m)

pess

oas

enfr

aque

cida

s.ju

nho

dias

apó

s50

a 6

5 di

as a

pós

Alli

acea

eP

revi

ne g

ripes

ese

mea

dura

.a

sem

eadu

ra.

resf

riado

s, p

oder

oso

desi

nfet

ante

e v

erm

ífug

o.A

uxili

a no

con

trol

eda

pre

ssão

alta

e p

revi

nea

arte

riosc

lero

se.

Aux

ilia

o co

ntro

le d

e cá

lcul

os r

enai

s.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 39: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 33

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Alm

eirã

oS

ais

min

erai

s (c

álci

o,A

no t

odo,

50 a

60

dias

apó

s20

x 5

cm

Des

bast

ar q

uand

o(C

icho

rium

inty

bus)

fósf

oro

e fe

rro)

, vi

tam

inas

pref

erên

cia

sem

eadu

ra.

Os

(em

can

teiro

)as

pla

ntas

tiv

erem

4-5

cm

Cic

hori

acea

eA

e B

. Tô

nico

est

omac

al,

mar

çocu

ltiva

res

de f

olha

sde

altu

ra.

Per

mite

depu

rativ

o, a

men

iza

a ju

nho.

larg

as p

erm

item

dive

rsos

cor

tes.

as a

fecç

ões

de p

ele.

3 ou

mai

sA

cat

alon

ha é

um

cort

es a

cad

a 30

dia

s.tip

o de

alm

eirã

o.

Bat

ata-

doce

Ric

a em

car

boid

rato

s,ag

osto

a12

0 a

150

90 x

30

cmP

lant

ar a

s ra

mas

(par

a m

esa:

vita

min

as A

e B

jane

iro

dias

apó

sco

m 3

0 cm

, na

for

ma

bran

ca,

amar

ela,

e sa

is m

iner

ais.

plan

tio.

de “

U”

ou “

L”,

com

aro

xa e

sal

mão

)po

nta

fora

do

solo

.(I

pom

oea

bata

tas)

Pla

ntar

em

lei

ras

Con

volv

ulac

eae

com

30

cm d

e al

tura

pla

nta

rast

eira

.

Ber

inje

laR

ica

em p

otás

sio,

tem

sete

mbr

o a

A p

artir

de

100

a 12

0 x

60 a

80

cmTr

ansp

lant

ar 2

5 a

35(S

olan

umta

mbé

m c

álci

o e

fósf

oro.

feve

reir

o90

a 1

00 d

ias

dias

apó

s a

sem

eadu

ra.

mel

onge

na)

Dim

inui

o c

oles

tero

l.ap

ós a

sem

eadu

raS

olan

acea

eA

uxili

a na

s in

flam

açõe

s(c

olhe

r 2

a 3

veze

sda

bex

iga.

por

sem

ana)

.

Bet

erra

baM

uito

ene

rgét

ica,

ric

am

arço

80 a

90

dias

25 a

30

x 10

cm

Pro

paga

ção

por

(Bet

a vu

lgar

is)

em p

otás

sio,

sód

io,

ferr

o,a

após

a s

emea

dura

.se

men

tes.

Che

nopo

diac

eae

fibra

s e

açúc

ar (

saca

rose

)se

tem

bro.

Col

her

raíz

esD

esba

star

qua

ndo

Indi

cada

em

per

íodo

de

O a

no t

odo

tenr

as c

om 6

a 8

a pl

anta

est

iver

com

conv

ales

cenç

a. D

iabé

ticos

em l

ocai

scm

de

diâm

etro

.5

cm d

e al

tura

.nã

o de

vem

con

sum

i-la

acim

a de

em e

xces

so.

Pre

vine

acn

es 1

.000

m e

ecz

emas

. C

omba

tede

alti

tude

.an

emia

s e

é la

xant

e.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 40: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201034

P.E. Trani et al.

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Bró

coli

Font

e de

cál

cio,

fer

ro,

de i

nver

no:

de i

nver

no:

80 x

40

a 60

cm

Tran

spla

ntar

as

mud

as(B

rass

ica

oler

acea

vita

min

as A

e C

eab

ril

a ju

lho

100

dias

apó

sco

m 5

a 6

fol

has;

col

her

var.

ita

lica)

ácid

o fó

lico.

Con

tém

de v

erão

:a

sem

eadu

ra:

botõ

es f

echa

dos.

Bra

ssic

acea

efib

ras.

Alg

uns

estu

dos

agos

to a

de v

erão

:de

mon

stra

m a

tivid

ades

jane

iro.

90 d

ias

após

antit

umor

al.

a se

mea

dura

.

Car

á***

Ene

rgét

ico,

vita

min

asju

lho

a7

a 12

mes

es80

x 4

0 cm

Pla

ntar

os

tubé

rcul

os-

(Dio

scor

ea s

pp.)

do c

ompl

exo

B (

B1

e B

5),

sete

mbr

oap

ós p

lant

io.

sem

ente

em

lei

ras.

Dio

scor

eace

ae e

stim

ula

o ap

etite

Evi

tar

solo

s co

m n

emat

óide

s.e

é di

gest

ivo.

Ceb

ola

Est

imul

ante

ger

al,

Sem

ente

ira

emag

osto

a40

x 1

0 cm

Sus

pend

er a

irr

igaç

ão 1

5 a

(Alli

um c

epa)

dige

stiv

a, t

onifi

cafe

vere

iro a

abr

il;se

tem

bro.

20 d

ias

ante

s da

col

heita

.A

lliac

eae

rins

e fíg

ado.

Ind

icad

atr

ansp

lant

ar 3

5 a

Faze

r a

em r

esfr

iado

s e

45 d

ias

após

a “

cura

” an

tes

reum

atis

mo.

Diu

rétic

a.se

mea

dura

.do

arm

azen

amen

to.

Ceb

olin

haF

onte

de

cálc

iofe

vere

iro a

jul

ho70

a 1

00 d

ias

20 a

25

x 15

a 2

0 cm

Tran

spla

ntar

aos

(Alli

um f

istu

losu

m)

e fó

sfor

o, e

stim

ula

(o a

no t

odo

em(c

orta

r a

10 c

m(e

m c

ante

iros)

25 a

35

dias

Alli

acea

eo

apet

ite,

bom

regi

ões

dedo

sol

o).

Per

mite

após

a s

emea

dura

.pa

ra p

ele.

clim

a am

eno:

3 ou

mai

s co

rtes

. 1

5 a

20 o C

).

Cen

oura

Pos

sui

beta

car

oten

om

arço

a j

ulho

80 a

90

dias

25 x

15

cmR

alea

r qu

ando

a p

lant

a(D

aucu

s ca

rota

)e

pró-

vita

min

a A

,(v

arie

dade

s de

após

a(e

m c

ante

iros)

estiv

er c

om 4

fol

has,

Api

acea

evi

tam

ina

E (

antio

xida

nte)

,in

vern

o);

agos

tose

mea

dura

.ao

s 15

a 2

0 di

aspr

oteg

e ar

téria

s, f

orta

lece

a f

ever

eiro

após

a s

emea

dura

.o

sist

ema

imun

ológ

ico.

(var

ieda

des

deA

ntia

nêm

ica,

rem

iner

aliz

ante

.ve

rão)

.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 41: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 35

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Chi

córi

aD

iges

tiva,

diu

rétic

a,m

arço

a60

a 8

0 di

as30

x 3

0 cm

Tra

nspl

anta

r qu

ando

(Cic

horiu

m e

ndiv

ia)

tôni

ca,

verm

ífug

a,ag

osto

após

a(e

m c

ante

iros)

estiv

er c

om 4

a 6

Cic

hori

acea

ela

xant

e.se

mea

dura

.fo

lhas

.

Chu

chu

Vita

min

as d

o co

mpl

exo

ano

todo

,12

0 a

180

dias

apó

s5

a 6

x 5

a 6

m.

Cov

as d

e 40

x 4

0 x

40 c

m.

(Sec

hium

edu

le)

B,

diur

étic

o.ev

itan

doo

plan

tio,

dura

ndo

Util

izar

com

o su

port

e,P

lant

a de

por

te a

lto e

Cuc

urbi

tace

aeF

ácil

dige

stão

.pe

ríod

osde

6 a

7 m

eses

.ce

rca

outr

epad

eira

.de

tem

pera

tura

sC

olhe

r 2

a 3

cara

man

chão

.ex

trem

asve

zes

por

sem

ana.

Coe

ntro

Dig

estiv

o, e

stim

ulan

teA

no t

odo,

com

50 a

70

dias

20 a

30

x 10

a 2

0 cm

Des

bast

ar a

s pl

anta

s(C

oria

ndru

mda

fun

ção

hepá

tica,

pref

erên

cia

após

aco

m 4

-5 c

msa

tivum

)de

sint

oxic

ante

, au

xilia

para

a é

poca

sem

eadu

rade

altu

ra.

Api

acea

ena

elim

inaç

ãoqu

ente

.ou

tra

nspl

ante

de m

etai

spe

sado

s (c

hum

bo).

Cou

ve d

eC

rua

tem

alto

teo

rm

arço

a50

a 7

0 di

as70

a 8

0 x

Pro

paga

ção

por

mud

asfo

lha

de f

erro

, vi

tam

ina

Cag

osto

após

a40

a 5

0 cm

ou s

emen

tes.

(Bra

ssic

a ol

erac

eae

iodo

, ut

iliza

da e

mse

mea

dura

Tran

spla

ntar

as

mud

asva

r. a

ceph

ala)

caso

s de

ane

mia

eou

tra

nspl

ante

.co

m 5

a 6

fol

has.

Bra

ssic

acea

ebó

cio.

O s

umo

éC

olhe

itas

bom

par

a a

vesí

cula

sem

anai

s.bi

liar

e é

cica

triz

ante

.A

uxili

a na

con

stip

ação

inte

stin

al.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 42: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201036

P.E. Trani et al.

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Cou

ve c

hine

saR

ica

em v

itam

inas

mar

ço a

mai

o70

a 9

0 di

as60

x 3

0 cm

Tran

spla

ntar

as

mud

as(R

epol

ho c

hinê

s)A

, B

e C

. E

ficaz

con

tra

após

aco

m 4

a 6

fol

has.

(Bra

ssic

aos

cál

culo

s da

ves

ícul

ase

mea

dura

.pe

kine

nsis

ee

pris

ão d

e ve

ntre

.B

rass

ica

Folh

as (

cata

plas

ma)

chin

ensi

s)sã

o us

adas

con

tra

Bra

ssic

acea

e h

emor

róid

as,

ferid

ase

furú

ncul

os.

Cou

ve-f

lor

Sai

s m

iner

ais,

abri

l a

julh

oju

lho

a ou

tubr

o80

x 5

0 cm

Tran

spla

ntar

as

mud

as c

om(B

rass

ica

oler

acea

vita

min

as A

e B

,(v

arie

ades

de

(var

ieda

des

de4

folh

as.

var.

botr

ytis

)co

ntro

le d

ain

vern

o); a

gost

o a

inve

rno)

; nov

embr

oB

rass

icac

eae

anem

ia (

folh

as).

jane

iro (

varie

dade

sa

abri

lde

ver

ão).

varie

dade

s de

ver

ão).

Erv

ilha-

de-v

agem

Vita

lizan

te,

min

eral

izan

te,

Nos

mes

es65

a 7

0 di

as 1

00 x

50

cmE

staq

uear

com

bam

bu(E

rvilh

a to

rta)

tôni

ca.

Usa

da e

mco

map

ós a

em

ergê

ncia

ou p

onte

iro d

e ba

mbu

.(P

isum

sat

ivum

)co

nval

esce

nças

ete

mpe

ratu

ras

das

plan

tas,

Pla

nta

de p

orte

alto

eF

abac

eae

em d

esnu

triç

ão.

entr

e 5

e 24

ºCdu

rand

o um

mês

.tr

epad

eira

. G

asto

de

sem

ente

s =

15 a

20

kg/h

a.

Esp

inaf

reC

onté

m c

álci

o, f

erro

,N

os m

eses

40 a

50

dias

Sem

eadu

ra d

iret

aD

esen

volv

e-se

bem

em

verd

adei

rovi

tam

inas

A e

B.

mai

s fr

ios

após

a s

emea

dura

.na

s lin

has

esp

açad

aste

mpe

ratu

ras

deou

Eur

opeu

Indi

cado

par

a an

emia

,do

ano

.C

olhe

r a

plan

ta t

oda

de 3

0 a

40 c

m.

10 a

15

o C.

(Spi

naci

a ol

erac

ea)

desn

utriç

ão e

fad

iga.

ou d

eixa

r cr

esce

r as

Des

bast

ar p

ara

10 a

Che

nopo

diac

eae

A á

gua

do c

ozim

ento

folh

as n

ovas

15 c

m e

ntre

pla

ntas

.nã

o de

ve s

er u

tiliz

ada

para

nov

a co

lhei

ta.

por

cont

er o

xala

tos,

que

são

elim

inad

osco

m a

fer

vura

.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 43: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 37

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Esp

inaf

re d

aR

ico

em s

ais

min

erai

s,fe

vere

iro a

60 a

80

dias

30 a

40

x 20

a 3

0 cm

Des

envo

lve-

se b

em e

mN

ova

Zel

ândi

avi

tam

inas

do

com

plex

o B

,ag

osto

tem

pera

tura

s de

(Tet

rago

nia

expa

nsa)

caro

teno

, vi

tam

ina

C,

15 a

25

o C.

Per

mite

Aiz

oace

aevi

tam

ina

K e

fer

ro.

3 ou

mai

s co

rtes

til n

as a

nem

ias.

Ant

ioxi

dant

e. A

lgun

s es

tudo

s de

mon

stra

m a

tivid

ade

antiu

lcer

ogên

ica.

Pes

soas

com

ten

dênc

ia à

for

maç

ão d

e cá

lcul

os r

enai

s de

vem

evi

tar

o us

o.A

águ

a do

coz

imen

to n

ão d

eve

ser

utili

zada

por

con

ter

oxal

atos

, qu

e sã

oel

imin

ados

com

a f

ervu

ra.

Fei

jão-

vage

mA

lto v

alor

nut

ritiv

o,N

os m

eses

50 a

60

dias

apó

s80

a 1

00 x

40

a 50

cm

Est

aque

ar c

om a

mar

raçã

o.(P

hase

olus

vul

gari

s)ri

co e

m a

min

oáci

dos

com

o pl

antio

, du

rant

e P

lant

a de

por

te a

ltoF

abac

eae

e pr

oteí

nas

esse

ncia

is,

tem

pera

tura

s3

mes

es.

Col

her

e t

repa

deira

. R

ealiz

arvi

tam

inas

e s

ais

min

erai

s.en

tre

16 e

27º

Cdi

aria

men

te.

4 a

5 c

ober

tura

s co

m N

PK

Inha

me

(Tar

o)**

*D

epur

ativ

o. C

ompr

essa

sju

lho

aIn

ício

8 a

12

80 x

40

cmA

lém

dos

riz

omas

,(C

oloc

asia

de i

nham

e co

zido

, at

uaou

tubr

om

eses

apó

sut

iliza

r a

coro

a da

pla

nta

escu

lent

a)so

bre

proc

esso

s in

flam

atór

ios

plan

tio.

mat

riz c

omo

“sem

ente

”A

race

aeda

pel

e, d

ores

, fu

rúnc

ulos

Exi

gent

e em

irr

igaç

ão.

e co

rpo

estr

anho

(“e

stre

pe”)

.E

nerg

étic

o, r

ico

emvi

tam

inas

B1

e B

5.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 44: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201038

P.E. Trani et al.Ta

bela

6. C

ontin

uaçã

o

Con

tinu

a

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Jiló

Sai

s m

iner

ais

(cál

cio,

fós

foro

agos

to a

80 a

100

dia

s12

0 x

80 c

mE

staq

uear

com

bam

bu(S

olan

um g

ilo)

e fe

rro)

vita

min

a B

5,m

arço

após

pla

ntio

,de

1 m

de

altu

ra.

Sol

anac

eae

dige

stiv

o.

Útil

con

tra

dura

ndo

de 3

o ac

ido

úric

o (g

ota)

.a

6 m

eses

.

Man

dioc

aIn

dica

da e

m d

esnu

triç

ão,

mai

o a

8 a

14 m

eses

1 x

1 m

Rec

omen

da-s

e fa

zer

(Man

ihot

esc

ulen

ta)

conv

ales

cenç

a. C

atap

lasm

aou

tubr

oap

ós o

pla

ntio

.ro

taçã

o co

m c

ultu

ras

Eup

horb

iace

aeda

far

inha

par

abe

m a

duba

das.

absc

esso

, ar

trite

s.

Man

dioq

uinh

a-S

alsa

Ene

rgét

ica,

vita

min

asfe

vere

iro a

8 a

12 m

eses

70 x

30

cmE

vita

r o

plan

tio e

mou

Bat

ata

Bar

oaB

6 e

B2,

abri

lap

ós o

pla

ntio

.(e

m c

ante

iros)

solo

s co

m n

emat

óide

s.(A

rrac

acia

xan

thor

rhiz

a) c

álci

o e

fósf

oro.

Pla

nta

de c

lima

Api

acea

efr

io e

úm

ido.

Man

gari

toFo

lhas

ric

as e

mse

tem

bro

a8

a 12

mes

esE

m f

ileira

s du

plas

com

O m

anga

rito

é um

tip

o(X

anth

osom

avi

tam

inas

A,

B e

C.

outu

bro

após

o p

lant

io.

20 c

m e

ntre

file

iras

de t

aiob

a. E

xige

nte

sagi

ttifo

lium

)In

dica

do e

me

70 c

m e

ntre

file

iras

em i

rrig

ação

e s

ujei

to a

Ara

ceae

conv

ales

cenç

a,du

plas

. D

eixa

r 20

cm

fung

os d

e so

lo.

desn

utri

ção,

ane

mia

.en

tre

plan

tas.

Max

ixe

Ric

o em

fib

ras

e vi

tam

inas

sete

mbr

o a

60 a

80

dias

apó

s10

0 a

150

xP

lant

a ra

stei

ra.

(Cuc

umis

ang

uria

)B

2 e

C.

Usa

do c

om l

aran

jafe

vere

iro

a em

ergê

ncia

das

30 a

40

cmC

ucur

bita

ceae

para

dim

inui

r co

lest

erol

.pl

anta

s, d

uran

te u

m m

ês.

Ant

iinfla

mat

ório

, ci

catr

izan

te.

Col

her

diar

iam

ente

.

Mel

anci

aD

iuré

tica,

pod

e au

xilia

rag

osto

a80

a 1

00 d

ias

após

2,5

a 3,

5 x

Des

bast

ar c

om 4

a 5

fol

has.

(Citr

ullu

s la

natu

s)em

hip

erte

nsão

, pr

oble

mas

abri

la

sem

eadu

ra.

1,5

a 2,

0 m

Dei

xar

1-2

plan

tas/

cova

.C

ucur

bita

ceae

rena

is,

gota

. La

xant

e.P

lant

a ra

stei

ra.

Usa

da e

m d

ieta

sde

em

agre

cim

ento

.

Page 45: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 39

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Mel

ãoD

iuré

tico,

lax

ante

,ag

osto

a80

a 1

10 d

ias

após

2,0

x 1,

5 m

Des

bast

ar c

om 4

a 5

fol

has.

(Cuc

umis

mel

o)m

iner

aliz

ante

, al

calin

izan

te.

outu

bro;

sem

eadu

ra.

Dei

xar

1 pl

anta

/cov

a.C

ucur

bita

ceae

Indi

cado

par

a go

ta,

feve

reir

o a

Pla

nta

rast

eira

.lit

íase

ren

al e

bili

ar.

mar

çoE

m c

asos

de

verm

inos

e(t

enía

se)

cons

umir

sem

ente

spe

la m

anhã

, em

jej

um.

Mos

tard

aR

ica

em c

álci

o,m

arço

a j

ulho

45 d

ias

após

30 x

20

cmD

esba

star

com

5 a

6 f

olha

s.(B

rass

ica

junc

ea)

fósf

oro

e fe

rro,

a se

mea

dura

.(e

m c

ante

iros)

Bra

ssic

acea

evi

tam

inas

A e

B.

Laxa

nte.

Dig

estiv

a.

Mor

ango

Usa

do e

m c

aso

Mar

ço:

entr

eIn

ício

60

dias

35 a

40

x 35

cm

Pla

ntio

por

mud

as d

e es

tolh

o;(F

raga

riaX

anan

assa

)de

dia

rréi

as c

rôni

cas,

700

e 10

00m

, a

pós

o pl

antio

,(c

ante

iros

de 3

lin

has)

colh

er f

ruto

s 3/

4 m

adur

os,

Ros

acea

elit

íase

s ve

sica

is e

ren

ais;

Abr

il-m

aio:

com

dur

ação

diar

iam

ente

. G

asto

de

mud

asdi

urét

ico

e t

ônic

o pa

ra o

abai

xo d

ede

pend

ente

da

= 60

.000

por

ha.

sis

tem

a ne

rvos

o. D

iabé

ticos

dev

em70

0m d

ete

mpe

ratu

ra e

vita

r o

uso.

Ric

o em

vita

min

a C

.al

t.(1

3 a

26ºC

).

Nab

oP

ossu

i pH

alc

alin

o,fe

vere

iro a

abril

a a

gost

o,30

a 4

0 x

Com

erci

aliz

ar c

om o

u se

m(B

rass

ica

cam

pest

risco

mba

te a

cide

z es

tom

acal

.ju

lho

noou

sej

a, 4

0 a

5010

a 1

5 cm

as f

olha

s.va

r. ra

pa)

Laxa

nte.

Con

tra

infla

maç

ões

plan

alto

; o

dias

apó

sB

rass

icac

eae

inte

stin

ais,

exp

ecto

rant

ean

o to

do e

ma

sem

eadu

ra.

e cá

lcul

os b

iliar

es.

regi

ões

Uso

tóp

ico

antii

nfla

mat

ório

.se

rran

as.

Faz

trans

pira

r, ne

utra

liza

toxi

nas.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 46: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201040

P.E. Trani et al.

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Ora

-pro

-nob

isF

olha

s em

olie

ntes

sete

mbr

o a

Iníc

io a

pós

a 1

1 m

etro

ent

re p

lant

as.

Pla

ntio

por

sem

ente

s ou

(Per

eski

a ac

ulea

ta)

e la

xativ

as,

prob

lem

asde

zem

bro

ano.

Apó

s co

lhei

taP

ode

ser

culti

vada

esta

cas.

Pla

nta

pere

ne q

ueC

acta

ceae

dige

stiv

os e

res

pira

tório

sda

s fo

lhas

, po

dar

na f

orm

a de

moi

tas

se d

esen

volv

e m

elho

r(e

xpec

tora

nte)

.os

ram

os p

ara

estim

ular

ou c

omo

cerc

a-vi

va.

a pl

eno

sol.

Folh

as r

icas

nova

s br

otaç

ões.

em p

rote

ínas

.

Pep

ino

Ref

resc

ante

, us

o ex

tern

ose

tem

bro

aIn

ício

50

a 70

dia

s10

0 x

50 c

m (

Est

aque

ar)

Des

bast

ar c

om 3

a 4

fol

has.

(Cuc

umis

sat

ivus

)em

acn

es e

que

imad

uras

.fe

vere

iro

após

a s

emea

dura

.D

eixa

r 1

plan

ta/c

ova.

Cuc

urbi

tace

aeC

ontr

a a

dor

de g

arga

nta.

Col

her

diar

iam

ente

.P

lant

a de

por

te a

ltoP

ossu

i si

lício

e v

itam

ina

A.

e tr

epad

eira

.

Pim

enta

-hor

tíco

laD

iges

tiva

e pa

ra a

dor

sete

mbr

o a

mar

ço a

mai

o10

0 a

120

x 50

a 6

0 cm

Tra

nspl

anta

r em

nov

embr

o.(C

apsi

cum

spp)

de

garg

anta

. Ant

ioxi

dant

e,ja

neir

oS

olan

acea

efo

nte

de v

itam

inas

(esp

ecia

lmen

te a

vita

min

a C

)e

ácid

o fó

lico.

Pim

entã

oE

stim

ulan

te d

a di

gest

ão.

agos

to a

90 a

100

dia

s ap

ós10

0 a

120

x 4

0 a

60 c

mTr

ansp

lant

e da

s m

udas

com

(Cap

sicu

m a

nnuu

m)

Font

e de

vita

min

a C

.fe

vere

iro

a se

mea

dura

,4

a 5

folh

as.

Col

her

Sol

anac

eae

dur

ando

50

a 70

dia

s.du

as v

ezes

por

sem

ana.

Qui

abo

Con

tém

vita

min

a A

Nos

mes

esA

par

tir d

e 60

dia

s10

0 x

30 c

m.

Des

bast

arC

olhe

r fr

utos

de

9 a

12 c

m,

(Abe

lmos

chus

(bom

par

a a

pele

,co

map

ós o

pla

ntio

,20

a 3

0 di

as a

pós

após

o o

rval

ho e

usa

res

cule

ntus

)m

ucos

as e

olh

os),

tem

pera

tura

sdu

rand

o 3

mes

es.

a se

mea

dura

.lu

vas.

Gas

to d

e se

men

tes

Mal

vace

aevi

tam

ina

B e

sai

s m

iner

ais.

entr

eC

olhe

r di

aria

men

te.

= 4

a 5

kg/h

a.A

uxili

a no

s ca

sos

21 e

35º

CE

m r

egiõ

es q

uent

es:

Em

bala

r pa

ra m

ante

rde

con

stip

ação

int

estin

al.

prod

ução

o a

no t

odo.

a hi

drat

ação

do

prod

uto.

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Page 47: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 41

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Rab

anet

eP

revi

ne g

ripes

,m

arço

a20

a 3

0 di

as a

pós

20 x

5 c

mR

alea

r (d

esba

star

) as

(Rap

hanu

s sa

tivus

)in

dica

do p

ara

toss

e,se

tem

bro

a em

ergê

ncia

.pl

anta

s co

m 5

cm

de

altu

ra.

Bra

ssic

acea

edi

gest

ivo.

Rep

olho

Fon

te d

e cá

lcio

.ab

ril

a ju

lho

80 a

120

dia

s80

x 4

0 cm

Tran

spla

ntar

as

mud

as(B

rass

ica

Em

plas

tos

para

para

cul

tivar

es d

eap

ós a

com

5 a

6 f

olha

s.ol

erac

eava

r. c

apita

ta)

dor

m

uscu

lar

ein

vern

o; s

etem

bro

sem

eadu

ra.

Bra

ssic

acea

eab

sces

sos.

a ja

neiro

pa

racu

ltiva

res

de v

erão

.

Rúc

ula

Vita

min

as A

e C

.m

arço

a a

gost

o25

a 3

0 di

as20

a 2

5 x

5 a

10 c

mS

emea

r di

reto

no

cant

eiro

.(E

ruca

sat

iva)

Atu

a co

ntra

após

o p

lant

io.

Des

bast

ar 5

a 7

dia

s ap

ósB

rass

icac

eae

anem

ia e

col

ite.

a em

ergê

ncia

das

pla

ntas

.

Sal

saA

tivid

ade

diur

étic

a, b

oam

arço

aIn

ício

50

a 60

dia

s25

x 1

0 cm

A g

erm

inaç

ão d

as s

emen

tes

(Pet

rose

linum

para

rin

s (c

istit

es)

ese

tem

bro

após

o p

lant

io.

dem

ora

de 1

0 a

15 d

ias.

cris

pum

)o

fígad

o. C

onté

m v

itam

inas

Per

mite

3 o

u m

ais

Des

bast

ar a

s pl

anta

s co

mA

piac

eae

A,

B1

e B

2, C

, al

émco

rtes

.4

a 5

cm d

e al

tura

.de

cál

cio

e fe

rro.

Usa

da p

opul

arm

ente

par

acó

licas

, ga

ses,

reu

mat

ism

oe

anem

ia.

Ant

ioxi

dant

e,pa

ra o

pul

mão

(ex

-fum

ante

s).

Est

imul

a o

apet

ite.

Con

tinu

a

Tabe

la 6

. Con

tinua

ção

Page 48: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201042

P.E. Trani et al.

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

def

init

ivo

Obs

erva

ções

de p

lant

io**

de c

olhe

ita (

entr

elin

has

x en

tre

plan

tas)

Tom

ate

Font

e de

pot

ássi

o e

Ano

tod

o,In

ício

100

a 1

2010

0 a

120

xTr

ansp

lant

ar m

udas

com

6(L

ycop

ersi

con

mag

nési

o, v

itam

ina

Cm

elho

r em

dias

apó

s o

50 a

70

cma

8 fo

lhas

. E

staq

uear

.es

cule

ntum

)e

licop

eno

que

perí

odos

de

plan

tio.

A c

olhe

itaD

eixa

r 1

a 2

plan

tas

Sol

anac

eae

é an

tioxi

dant

e.te

mpe

ratu

ras

dura

de

2 a

3po

r co

va.

amen

as (

15 a

20

o C).

mes

es.

Yaco

nC

onté

m i

nulin

a e

sete

mbr

o a

8 a

12 m

eses

100

x 50

cm

Pla

ntio

por

bul

bos

ou(P

olym

nia

sonc

hifo

lia)

60%

de

frut

ose,

deze

mbr

oes

taca

s da

par

teA

ster

acea

epo

dend

o se

r co

nsum

ido

aére

a. E

xige

lum

inos

idad

e.po

r di

abét

icos

. C

oadj

uvan

teno

tra

tam

ento

de

diab

etes

e hi

pote

nsor

sua

ve.

* A

s in

form

açõe

s so

bre

o us

o m

edic

inal

são

ref

eren

dada

s po

r vá

rias

liter

atur

as,

não

subs

titui

ndo

ou e

xclu

indo

o d

iagn

óstic

o e

acom

panh

amen

to c

línic

o do

méd

ico

espe

cial

ista

.**

As

époc

as d

e pl

antio

fora

m in

dica

das

com

bas

e na

s co

ndiç

ões

de c

lima

do P

lana

lto P

aulis

ta.

***

No

Nor

te e

Nor

dest

e do

Bra

sil,

o ca

rá é

con

heci

do c

omo

inha

me

e o

inha

me

é co

nhec

ido

com

o ta

ro.

Tabe

la 6

. Con

clus

ão

Page 49: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 43

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

10. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PLANTAS MEDICINAIS

a) Considerações

O município de Campinas (SP) conta com um Programa de Fitoterapiaque se tem destacado no Estado. Foi criado pela Secretaria de Saúde domunicípio desde 1990, com o objetivo de resgatar saberes populares,transmitir conhecimentos científicos atualizados na área e proporcionaracesso aos medicamentos fitoterápicos à população usuária do SUS. Devidoaos bons resultados, e para garantir maior qualidade dos medicamentos,foi criada, em 2004, a Botica da Família, que manipula os 12 fitoterápicosfornecidos. Há um convênio com o Serviço de Saúde Mental Dr. CândidoFerreira, para fornecimento de seis das doze espécies de plantas utilizadasno Programa, as quais são cultivadas organicamente pelos pacientes emonitores da oficina agrícola do hospital. Os usuários recebem bolsa-trabalho para cuidar das plantas, o que traz retorno social a esses indivíduos.

Atualmente, criou-se um espaço importante para a troca de saberescom a população, em que é possível resgatar o conhecimento popular sobreo assunto e, ao mesmo tempo, esclarecer, incentivar e orientar o uso corretode plantas medicinais. Nesses eventos, chamados de “Ciranda das Ervas”,os participantes são também orientados sobre a forma correta de cultivo eos cuidados com o meio ambiente, além de tocar, cheirar e ver as plantasde perto, para que não sejam confundidas com outras que podem serprejudiciais à saúde. Para ampliar esse conhecimento, foram criadas hortasdidáticas de plantas medicinais em algumas unidades de Saúde, abertas àvisitação, como o Jardim dos Afetos, no Centro de Referência em Saúde doTrabalhador, a Ciranda das Virtudes, no Centro de Referência em ReabilitaçãoFísica (Distrito de Sousas) e em cinco Unidades Básicas de Saúde, no DistritoSudoeste. Além do trabalho terapêutico no cuidado com os canteiros, utilizam-se as plantas em terapias externas (compressas etc), confecção de artesanatoe outras atividades relacionadas.

O trabalho realizado com as plantas medicinais valoriza e estimula oconhecimento tradicional na área, contribui para a qualidade de vida dosenvolvidos, proporciona educação em Saúde e preservação ambiental, alémdo aspecto social.

b) Recomendações

As informações sobre o valor de uso medicinal citadas neste manualsão referendadas por várias literaturas, porém, não excluem ou substituemo diagnóstico e acompanhamento clínico. O médico especialista na área deveser consultado.

Page 50: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201044

P.E. Trani et al.

Em geral, não se recomenda a utilização de chás durante a gravidez eperíodos de lactação. É importante saber as doses, freqüência de uso e tempode tratamento. As plantas medicinais são altamente benéficas, porém se nãoforem usadas adequadamente podem apresentar efeitos colaterais e/ouinterações medicamentosas. Há plantas que são potencialmente tóxicas(exemplo: losna, erva-de-Santa Maria, arruda, entre outras).

Antes de usar qualquer planta para tratar de sua doença, procurarorientações com um profissional de saúde para a escolha da planta corretae sua melhor forma de uso. Observar o seguinte:

- Cada planta tem seu uso próprio. Umas devem ser tomadas comochás, outras como xarope e outras ainda deverão ser aplicadas sobre a pele,como pomadas ou compressas.

- Certificar-se de qual parte da planta é indicada para uso (folha, raiz,fruto, semente ou caule).

-Todo chá deve ser usado logo que preparado e não deixar para o diaseguinte. Preferencialmente não adoçar.

- Tomar cuidado com ervas ditas para emagrecer.

- Evitar fazer experiências como misturas de plantas. Lembrar-se : “Sebem não faz, mal pode fazer”.

- Não tomar o que não se conhece.

- Evitar exageros na dose. Utilizar a dose corretamente.

- Não cultivar nem coletar plantas em locais contaminados.

- Observar as condições da planta, se contém fungos, insetos, terra.

- As flores e folhas devem ser secas ao abrigo do sol e em temperaturaabaixo de 40 ºC.

- As plantas secas devem ser armazenadas em lugar seco e arejado,ao abrigo do sol e por um período máximo de um ano.

- Não se esquecer de identificar as plantas quando armazenar.

- Somente adquirir produtos que tenham assinalados em suaembalagem, o nome da planta, indicação de seu uso (parte e dose), data devalidade e órgão oficial responsável.

- Em caso de dúvidas, procurar um serviço de saúde.

c) Modos de preparo de plantas medicinais e aromáticas

As plantas frescas, colhidas na hora do preparo, devem estar livresde contaminantes e sujeiras. Verificar se não há terra, mofo, insetos e afins.

Page 51: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 45

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

O ideal é que a área cultivada esteja livre de poluentes no solo, águacontaminada, etc.

Para cada tipo de planta (erva) medicinal, há uma quantidade adequadade água para seu preparo. Procurar sempre se informar quanto às dosesadequadas, bem como a freqüência de uso do produto. A quantidade de águanecessária para a preparação dos chás para erva seca é a metade da utilizadapara a erva fresca (que é rica em água).

- Formas de preparo de chás:

- Infusão: utilizada para folhas, flores e caules finos de plantasmedicinais e aromáticas.

Despejar água fervente sobre o recipiente contendo a erva frescaou seca, deixar tampado e em repouso de 5 a 10 minutos, coandoem seguida.

- Decocção (cozimento): utilizada para partes mais duras como cascas,raízes e sementes.

Colocar o material na água fria fervendo em seguida. O tempo de fervurapode variar de 10 a 20 minutos, dependendo da consistência da planta. Apóso cozimento, deixar em repouso tampando o recipiente por 10 a 15 minutose coar em seguida.

- Maceração: colocar o material amassado ou picado de molho emágua fria, de 10 a 24 horas, dependendo da parte da planta, sendo aspartes tenras por 10 horas e os talos, cascas e raízes por 24 horas. Coarem seguida.

- Cataplasmas: constituem-se em preparados à base de plantasaplicados diretamente sobre a pele. Os preparados são feitos a partir damistura de farinha, pó ou polpa de plantas agregando-se água quente.

11. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 41 ESPÉCIESDE PLANTAS MEDICINAIS

Na tabela 7, são indicadas as recomendações técnicas e informaçõessobre 41 espécies de plantas medicinais e aromáticas. Nesta tabela sãocitados o uso medicinal, época de plantio, época de colheita, espaçamentodefinitivo e outras observações sobre tais culturas.

Page 52: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201046

P.E. Trani et al.Ta

bela

7. R

ecom

enda

ções

técn

icas

par

a cu

ltivo

das

pri

ncip

ais

plan

tas

med

icin

ais

e ar

omát

icas

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Ale

crim

Infu

são.

Hep

atop

rote

tor,

ind

icad

o em

sete

mbr

o15

0 a

180

100

x 60

cm

Par

a o

plan

tio(R

osm

arin

uspr

oble

mas

do

fígad

o e

vesí

cula

a no

vem

bro

dias

apó

s o

utili

zar

esta

cas

offic

inal

is)

(col

ecis

tites

crô

nica

s),

flatu

lênc

ia,

cólic

aspl

anti

o.de

10

a 15

cm

.La

biat

aeab

dom

inai

s e

men

stru

ais,

diu

rétic

o,E

xige

lum

inos

idad

e.an

tibac

teri

ano

e an

tioxi

dant

e,tô

nico

ger

al.

Uso

tóp

ico

noca

so d

e ar

tros

e (d

or).

Tam

bém

pod

e se

r ut

iliza

doco

mo

tem

pero

. N

ão u

sar

na g

ravi

dez.

Alfa

vaca

cra

voIn

fusã

o. A

nti-s

éptic

a. H

alito

se,

afta

s,se

tem

bro

a60

a 9

060

x 4

0 cm

Pro

paga

ção

por

(Oci

mum

esto

mat

ites,

far

ingi

tes

(gar

gare

jos)

, to

sses

nove

mbr

odi

as a

pós

sem

ente

s ou

por

grat

issi

mum

)irr

itativ

as,

grip

es e

res

fria

dos.

Est

imul

ao

plan

tio.

esta

quia

.La

biat

aea

prod

ução

de

leite

, tô

nico

(can

saço

e e

sgot

amen

to),

sed

ativ

a,di

gest

iva,

e n

o ca

so d

e do

rde

cab

eça.

Usa

r co

mpr

essa

spa

ra f

issu

ras

de m

amilo

.

Alf

azem

aIn

fusã

o.U

tiliz

ada

para

ins

ônia

, se

dativ

a,se

tem

bro

a12

0 a

150

30 x

30

cmP

ropa

gaçã

o po

r(L

avan

dula

dore

s de

cab

eça,

ant

i-sép

tica.

Mui

tono

vem

bro

dias

apó

ses

taca

enr

aiza

daof

fici

nalis

/ut

iliza

do o

óle

o es

senc

ial

para

o pl

antio

.du

rant

e o

outo

noL.

spic

ata-

espé

cie

banh

os r

elax

ante

s e

mas

sage

ns.

e in

vern

o. N

eces

sita

que

flore

sce

noO

utro

s us

os:

deso

doriz

ante

ede

frio

par

aB

rasi

l) L

abia

tae

repe

lent

e de

ins

etos

.flo

resc

imen

to.

Con

tinu

a

Page 53: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 47

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Arn

ica

paul

ista

Uso

ext

erno

(ca

tapl

asm

aan

o to

do60

a 9

0 di

as30

x 3

0 cm

Pro

paga

ção

por

(Por

ophy

llum

ou c

ompr

essa

s)

para

con

tusõ

esse

men

tes.

Tor

na-s

eru

dera

le)

e tr

aum

atis

mos

, va

rizes

. A

uxili

a na

espo

ntân

ea.

Ast

erac

eae

cica

triz

ação

de

ferim

ento

s.A

ntim

icro

bian

a. M

acer

ação

ou

garr

afad

a (t

intu

ra c

asei

ra)

apen

as p

ara

o us

o tó

pico

.Não

usa

r vi

a or

al.

Arn

ica

silv

estr

e/U

sada

ext

erna

men

te e

m c

ontu

sões

,se

tem

bro

a90

a 1

20 d

ias

60 x

40

cmP

ropa

gaçã

o po

rA

rnic

a do

cam

po/

variz

es,

ferim

ento

s, d

ores

reu

mát

icas

nove

mbr

ose

men

tes.

Arn

ica

bras

ileira

e he

mor

róid

as.

Atu

a na

fra

gilid

ade

(Sol

idag

o ch

ilens

is)

dos

vaso

s ca

pila

res.

Par

a en

tors

es,

Ast

erac

eae

hem

atom

a, d

iste

nsõe

s m

uscu

lare

s.A

ntiin

flam

atór

ia.

Não

usa

r vi

a or

al.

Bab

osa

Uso

tóp

ico

na f

orm

a de

com

pres

sas

sete

mbr

o a

Inic

iar

a co

lhei

ta10

0 x

60 c

mU

tiliz

ar o

s re

bent

os(A

loe

vera

do g

el d

as f

olha

s ou

pre

para

do e

mja

neir

oqu

ando

as

folh

aspa

ra p

ropa

gaçã

o./b

arba

dens

is)

crem

e.C

icat

riza

nte,

em

olie

nte,

mai

s ve

lhas

de f

lor

amar

ela

usad

o em

que

imad

uras

, se

qüel

asat

ingi

rem

(Alo

e ar

bore

nces

)de

rad

iote

rapi

a, p

sorí

ase,

ecz

emas

,50

0 g.

de f

lor

verm

elha

hem

orró

idas

. U

so o

ral

(suc

o do

gel

Lilia

ceae

da f

olha

) in

dica

do c

om c

ritér

ios

rígi

dos

(dos

e, f

reqü

ênci

a de

uso

) co

mo

laxa

nte,

pur

gativ

a,ai

nda

em e

stud

os c

omo

imun

oest

imul

ante

. N

ãous

ar

a re

sina

(líq

uido

am

arel

o),

som

ente

o g

el v

erde

É m

ais

indi

cada

a e

spéc

ie A

loe

arbo

renc

es p

ela

men

orqu

antid

ade

de a

lcal

óide

s. C

ontra

indi

cado

o u

so o

ral n

a gr

avid

ez.

Page 54: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201048

P.E. Trani et al.Ta

bela

7. C

ontin

uaçã

o

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Bál

sam

oIn

fusã

o ou

ing

estã

o da

s fo

lhas

.pr

imav

era-

5 a

6 m

eses

40 x

40

cmP

ropa

gaçã

o po

r(S

edum

pra

ealtu

m)

Ana

lgés

ica,

cic

atriz

ante

eve

rão

após

pla

ntio

.es

taca

s de

fol

has

Cra

ssul

acea

edi

gest

iva,

aux

ilia

para

aliv

iar

a do

rou

tal

os.

Não

tol

era

de e

stôm

ago.

Uso

tóp

ico:

cic

atriz

ante

.ex

cess

o de

águ

a.

Bar

dana

(G

obô)

Infu

são.

Des

into

xica

nte

e de

pura

tivo.

sete

mbr

o a

90 a

120

dia

s70

x 3

0 cm

Pro

paga

ção

por

(Arc

tium

lap

pa)

Par

a pr

oble

mas

de

pele

, ec

zem

as,

nove

mbr

oap

ós p

lant

io.

sem

ente

s.A

ster

acea

epr

urid

os,

psor

íase

, se

borr

éia,

mic

oses

sup

erfic

iais

. C

icat

rizan

te.

Con

tra

indi

cado

o u

so o

ral

na g

ravi

dez.

Bol

do d

o re

ino

Coa

djuv

ante

no

trat

amen

to d

a ga

strit

e,pr

imav

era

Iníc

io a

os 1

2010

0 x

50 c

mA

pro

paga

ção

é"b

oldo

nac

iona

l"di

spep

sias

, an

algé

sico

e a

ntiin

flam

atór

io,

dias

apó

s o

plan

tio,

feita

por

est

acas

.(P

lect

rant

hus

barb

atus

)an

ti-sé

ptic

o e

litía

se b

iliar

. U

so m

ais

e de

pois

a c

ada

Elim

inar

as

flore

sLa

biat

aefr

eqüe

nte

mac

erad

o em

águ

a fr

ia.

4 m

eses

.pa

ra a

umen

tar

aIn

fusã

o. N

ão u

sar

na g

ravi

dez.

prod

ução

de

folh

as.

Sen

síve

l a

gead

as.

Cal

êndu

laA

ntiin

flam

atór

ia,

anti-

sépt

ica,

cic

atri

zant

e.V

ivei

ro:

80 a

100

dia

s30

x 2

5 cm

Col

her

as f

lore

s.(C

alen

dula

Util

izad

a to

pica

men

te p

ara

lesõ

es d

e pe

le,

mar

ço a

após

aof

ficin

alis

)ac

nes,

der

mat

ites

de f

rald

as,

quei

mad

uras

.m

aio.

sem

eadu

ra.

Ast

erac

eae

Tam

bém

com

pres

sas

da i

nfus

ãoou

tin

tura

e

crem

e ou

gel

.

Page 55: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 49

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Cam

omila

Infu

são

(flo

res)

. A

ntiin

flam

atór

ia,

Viv

eiro

:90

a 1

20 d

ias

30 x

25

cmG

asto

de

sem

ente

s no

(Ale

mã)

antib

acte

rian

a e

antie

spas

mód

ica

mar

ço a

após

avi

veiro

: 2

g/m

2 . P

lant

a(C

ham

omill

a(c

ólic

as).

Uso

s: in

tern

o, c

ompr

essa

sm

aio

sem

eadu

ra.

resi

sten

te a

o ne

mat

óide

recu

tita/

Mat

rica

ria

e/ou

boc

hech

os e

gar

gare

jos.

Aux

ilia

do g

êner

oM

eloi

dogy

ne.

cham

omill

a)a

dige

stão

, e

na r

ecup

eraç

ão d

e úl

cera

sFa

zer

colh

eita

das

flo

res

Ast

erac

eae

gást

ricas

. M

ucos

ites

pós

quim

iote

rapi

a,em

div

erso

s re

pass

es.

cand

idía

se b

ucal

(sa

pinh

o),

afta

s.S

edat

iva.

Aum

enta

a i

mun

idad

e.U

so t

ópic

o em

que

imad

uras

.

Cap

uchi

nha

Inge

stão

de

folh

as e

flo

res

crua

sse

tem

bro

a60

a 9

0 di

as30

x 3

0 cm

Col

her

folh

as e

(Tro

pael

um m

ajus

)ab

rem

o a

petit

e e

favo

rece

mno

vem

bro

após

flore

s.T

ropa

eola

ceae

a di

gest

ão.

Ric

a em

vita

min

a C

.se

mea

dura

.In

dica

da p

ara

ecze

mas

eaf

ecçõ

es d

e pe

le e

pul

mon

ar.

É t

ambé

m d

iuré

tica.

Uso

tóp

ico

(infu

são)

par

a fo

rtal

ecer

oco

uro

cabe

ludo

e p

ara

qued

a de

cab

elos

.

Car

quej

aIn

fusã

o. D

iges

tiva,

hep

atop

rote

tora

,se

tem

bro

a15

0 di

as a

pós

50 x

30

cmU

tiliz

ar e

stac

as p

ara

(Bac

char

is t

rimer

a)di

urét

ica,

hip

oten

sora

lev

e,no

vem

bro

o pl

antio

ou

prop

agaç

ão.

Dei

xar

Ast

erac

eae

antim

icro

bian

a. I

ndic

ada

emno

iní

cio

do2

nós

a pa

rtir

gast

rite

, lit

íase

bili

arflo

resc

imen

to.

do s

olo,

apó

s a

(“pe

dra

na v

esíc

ula”

), a

nore

xia.

colh

eita

das

fol

has.

Não

usa

r na

gra

vide

z.Ir

rigar

bas

tant

e.

Page 56: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201050

P.E. Trani et al.

Cav

alin

haD

iuré

tica,

afe

cçõe

s ge

nito

-urin

ária

s,an

o to

do90

a 1

0030

x 3

0 cm

Pla

nta

de f

ácil

(Equ

iset

um a

rven

sis)

litía

se,

em e

dem

as p

ré-m

enst

ruai

s.di

as a

pós

pega

men

to e

Equ

iset

acea

eFa

zer

deco

cção

. R

emin

eral

izan

tepl

anti

o.pr

opag

ação

.(c

onté

m s

ilíci

o),

fort

alec

e os

osso

s e

os t

ecid

os c

onec

tivos

.A

uxili

a no

per

íodo

do

clim

atér

io(m

enop

ausa

). N

ão u

sar

na g

ravi

dez.

Cha

péu-

de-c

ouro

Infu

são.

Diu

rétic

o e

depu

rativ

o,an

o to

do90

a 1

20 d

ias

50 x

50

cmP

lant

a tí

pica

de

(Ech

inod

orus

gra

ndifl

orus

)út

il em

cas

os d

e go

taap

ós o

pla

ntio

.so

los

úmid

osA

lism

atac

eae

(exc

esso

de

ácid

o úr

ico)

exig

indo

irr

igaç

ãoe

reum

atis

mo

(uso

tóp

ico)

.in

tens

a.

Com

inho

Dig

estiv

o, d

iuré

tico,

car

min

ativ

o.an

o to

do12

0 di

as a

pós

30 x

20

cmE

xige

(Cum

inum

cym

inum

)M

elho

ra a

res

pira

ção.

a se

mea

dura

.lu

min

osid

ade.

Api

acea

eU

sado

com

o te

mpe

ro (

pó).

Con

frei

Cic

atri

zant

e tó

pico

, em

olie

nte,

ano

todo

Iníc

io 6

0 a

9060

x 4

0 cm

As

mud

as s

ão(S

ymph

ytum

offi

cina

le)

antii

nfla

mat

ório

, re

tira

teci

dodi

as a

pós

oob

tidas

atr

avés

Bor

agin

acea

ene

crót

ico

e in

duz

a ep

iteliz

ação

plan

tio e

dep

ois

da d

ivis

ão d

e to

ucei

ras

(cic

atriz

ação

). P

roib

ido

o us

oa

cada

2 o

u 3

e ra

ízes

. E

vita

r us

oor

al p

elo

Min

isté

rio d

a S

aúde

mes

es.

med

icin

al i

nter

no.

devi

do à

hep

atot

oxic

idad

e.B

oa f

orra

gem

par

aU

tiliz

ação

na

form

a de

fran

gos

(gal

inha

s).

com

pres

sas

da i

nfus

ãoou

tin

tura

, e/

ou c

rem

e ou

gel

.

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Page 57: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 51

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Cúr

cum

aD

ecoc

ção.

Pro

blem

as d

iges

tivos

,ag

osto

a10

a 1

270

x 3

0 cm

Pla

ntio

por

riz

omas

(Cur

cum

a lo

nga)

icte

ríci

a, r

eduz

o c

oles

tero

l.se

tem

bro

mes

es a

pós

Zin

gibe

race

aeA

umen

ta o

flu

xo d

e bi

le,

o pl

antio

.al

ivia

a i

ndig

estã

o, a

juda

na p

reve

nção

da

form

ação

de c

álcu

los

bilia

res.

Uso

tópi

co p

ara

psor

íase

e p

éde

atle

ta (

mic

ose)

. P

ode

ser

usad

a co

mo

tem

pero

.N

ão u

sar

na f

orm

aor

al n

a gr

avid

ez.

Den

te-d

e-le

ãoD

esin

toxi

cant

e, r

emin

eral

izan

tem

arço

a2

a 3

mes

es25

x 2

5 cm

Sem

ear

em l

inha

s(T

arax

acum

offi

cina

lis)

(ric

o em

pot

ássi

o, f

erro

e z

inco

),m

aio

após

aes

paça

das

de 1

0 cm

.A

ster

acea

ean

tianê

mic

o, a

ntio

xida

nte

sem

eadu

ra.

Tran

spla

nte

de m

udas

(sai

s de

zin

co),

lax

ante

, di

urét

ico,

com

4 f

olha

s de

finiti

vas.

estim

ula

a ve

sícu

la.

Aux

ilia

notr

atam

ento

de

cist

ites.

Aum

enta

a ex

creç

ão d

e ác

ido

úric

o (g

ota)

.H

epat

opro

teto

r, a

uxili

a em

hep

atite

s.U

sar

em i

nfus

ão o

u de

cocç

ãoda

s fo

lhas

e r

aíze

s.

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Page 58: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201052

P.E. Trani et al.Ta

bela

7. C

ontin

uaçã

o

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Erv

a B

alee

iraA

ntiin

flam

atór

ia.

Indi

cada

Sem

eadu

ra e

mIn

ício

aos

160

x 50

cm

Col

her

a pa

rte

aére

a(C

ordi

a ve

rben

acea

)pa

ra r

eum

atis

mo,

art

rite,

outu

bro.

6 m

eses

a 40

cm

do

níve

lB

orag

inac

eae

gota

, do

res

mus

cula

res

Tra

nspl

ante

em

após

odo

sol

o. I

rrig

are

da c

olun

a, n

evra

lgia

sno

vem

bro-

tra

nspl

ante

som

ente

nos

e co

ntus

ões,

cic

atriz

ação

deze

mbr

o.e

depo

ispr

imei

ros

6 m

eses

.de

fer

idas

ext

erna

s. U

soa

cada

4tó

pico

-óle

o, t

intu

ra,

ou p

omad

a.m

eses

.

Erv

a C

idre

iraIn

fusã

o. C

alm

ante

, an

tiins

ônia

,se

tem

bro

a90

a 1

20 d

ias

100

x 50

cm

Ren

ovar

a c

ultu

ra(C

apim

Cid

reira

/di

gest

ivo,

ant

iflat

ulen

to.

Cól

icas

deze

mbr

oap

ós o

pla

ntio

após

3 o

u 4

anos

.C

apim

Lim

ão)

men

stru

ais

e in

test

inai

s. A

uxili

ae

depo

is a

Exi

gent

e em

(Cym

bopo

gon

citra

tus)

na h

iper

tens

ão e

feb

re,

estim

ula

cada

120

dia

s.lu

min

osid

ade.

Gra

min

eae/

Poa

ceae

a pr

oduç

ão d

e le

ite m

ater

no.

Rep

elen

te d

e in

seto

s.

Erv

a D

oce

ouD

ecoc

ção.

Dig

estiv

a, a

ntifl

atul

enta

,A

no t

odo

120

a 18

0 di

as80

x 3

0 cm

Faze

r a

amon

toa

Fun

cho

antie

spas

mód

ica,

par

a có

licas

com

pre

ferê

ncia

após

a(b

ulbo

s e

folh

as)

quan

do a

“ca

beça

”(F

oeni

culu

mab

dom

inai

s e

men

stru

ais,

aum

enta

a te

mpe

ratu

ras

sem

eadu

ra.

120

x 60

cm

atin

gir

o ta

man

hovu

lgar

e va

r. du

lce)

a la

ctaç

ão,

regu

lariz

a a

men

stru

ação

.am

enas

.(s

emen

tes)

.de

um

ovo

Api

acea

eIn

dica

da p

ara

dor

de g

arga

nta,

(uso

agr

ícol

a).

Mui

toto

sse,

com

o ex

pect

oran

tesu

scet

ível

asu

ave

e em

co

njun

tivite

.pu

lgõe

s.

Esp

inhe

ira S

anta

Infu

são.

Coa

djuv

ante

no

trat

amen

tose

tem

bro

aIn

ício

aos

2 x

2 m

Pla

ntio

por

sem

ente

s ou

(May

tenu

sda

gas

trite

e d

e úl

cera

s gá

stric

as.

deze

mbr

o12

mes

es e

stac

as.

Des

envo

lve-

seili

cifo

lia/

aqui

folia

)A

ntim

icro

bian

a, a

ntitu

mor

al,

anal

gési

ca,

após

abe

m e

m l

ocai

s pa

rcia

lmen

teC

elas

trac

eae

tra

nqüi

lizan

te.

Con

tra

indi

cada

par

ase

mea

dura

.so

mbr

eado

s.

Adm

ite p

odas

. l

acta

ntes

(m

ães

em p

erío

do d

e am

amen

taçã

o

não

deve

m u

sar,

pois

dim

inui

o le

ite m

ater

no).

Page 59: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 53

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Gen

gibr

eD

iges

tivo,

ant

iflat

ulen

to,

náus

eas

agos

to a

10 a

11

100

x 40

cm

Pro

paga

ção

por

(Zin

gibe

r of

ficin

alis

)in

clus

ive

de g

esta

ntes

. Fa

cilit

ase

tem

bro

mes

es a

pós

rizom

as.

Rea

lizar

Zin

gibe

race

aea

dige

stão

(in

duz

à vi

vaci

dade

).o

plan

tio.

amon

toas

aos

3 e

Trat

amen

to d

e re

sfria

dos,

feb

re,

5 m

eses

apó

s o

vert

igem

, có

licas

abd

omin

ais.

brot

amen

to.

Uso

na

form

a de

dec

ocçã

o.

Gua

coA

nti-s

éptic

o da

s vi

asse

tem

bro

a90

a 1

20C

onfo

rme

oE

xige

tut

oram

ento

.(M

ikan

ia l

aevi

gata

)re

spira

tória

s (g

ripe,

mar

çodi

as a

pós

osi

stem

a de

Exi

ge l

umin

osid

ade.

(den

omin

ação

bron

codi

lata

dor

leve

).pl

anti

o.tu

tora

men

toan

teri

or:

Cic

atriz

ante

e p

ara

reum

atis

mo.

(fio

s, p

oste

,M

ikan

ia g

lom

erat

a)In

fusã

o ou

xar

ope.

cerc

a, e

tc.)

.A

ster

acea

eN

ão u

sar

na g

ravi

dez.

Hor

telã

Infu

são.

Ref

resc

ante

, di

gest

iva,

Form

ação

de

60 a

90

30 x

30

cmU

tiliz

ar r

izom

as(M

enth

a cr

ispa

)an

tifla

tule

nta,

ver

mífu

ga m

udas

: ju

lho

dias

apó

sco

m c

erca

de

10 c

mLa

biat

ae(a

meb

a/gi

árdi

a) e

em

dia

rréi

as.

e ag

osto

;o

tran

spla

nte

ou e

stac

as c

om 5

cm

Tôn

ica,

cal

man

te,

estim

ula

Tra

nspl

ante

:e

com

par

a a

prop

agaç

ão.

a pr

oduç

ão d

e le

ite m

ater

no.

outu

bro

eco

lhei

tas

Uso

cul

inár

io e

med

icin

al.

Aliv

ia o

can

saço

, pu

rific

ano

vem

bro.

post

erio

res

Exi

gent

e em

adu

baçã

oo

hálit

o. N

ão u

sar

a ca

da 2

orgâ

nica

e i

rrig

ação

.na

gra

vide

z.ou

3 m

eses

.

Lípe

a (c

idre

iraD

iges

tiva,

ant

iflat

ulen

ta,

ano

todo

Iníc

io 4

a 5

80 a

100

cm

Pro

paga

ção

por

bras

ileira

ou

fals

aan

tiesp

asm

ódic

a (c

ólic

as).

mes

es a

pós

x 50

a 6

0 cm

esta

cas

de 2

0 a

25 c

mm

elis

sa)

Cal

man

te,

antii

nsôn

ia,

a br

otaç

ãode

com

prim

ento

(Lip

pia

alba

)au

xilia

a b

aixa

r a

pres

são

das

esta

cas.

e 0,

5 cm

de

diâm

etro

.V

erbe

nace

aear

teria

l. U

so e

m i

nfus

ão.

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Page 60: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201054

P.E. Trani et al.Ta

bela

7. C

ontin

uaçã

o

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Lour

oIn

fusã

o. E

stim

ulan

te d

oFo

rmar

est

acas

Iníc

io 1

2 x

1 m

Na

colh

eita

pod

ar(L

auru

s no

bilis

)ap

etite

, di

gest

ivo,

aliv

iaen

tre

mar

ço e

ano

após

para

con

trol

ar a

Laur

acea

ecó

licas

men

stru

ais,

ant

i-sép

tico

abri

l. P

lant

ioo

plan

tio.

altu

ra a

té n

oe

uso

exte

rno

em n

o ve

rão.

máx

imo

2 m

.ca

sos

de r

eum

atis

mo.

Mac

ela

Infu

são.

Dis

funç

ões

dige

stiv

as,

ano

todo

60 a

90

30 x

30

cmP

ropa

gaçã

o po

r(E

glet

es v

isco

sa /

diar

réia

s e

dise

nter

ias,

dias

apó

sse

men

tes

e m

udas

Ach

yroc

line

satu

reoi

des)

dist

úrbi

os m

enst

ruai

s.o

plan

tio.

enra

izad

as (

repi

car

Ast

erac

eae

Uso

tóp

ico

para

aos

60 d

ias)

.do

res

reum

átic

as.

Man

jeri

cão

Infu

são.

Dig

estiv

o,an

o to

do60

a 9

0 di

as40

a 7

0 cm

Uso

cul

inár

io e

(Oci

mum

bas

ilicu

m)

anti-

sépt

ico,

est

imul

aap

ós a

x 30

a 4

0 cm

med

icin

al.

Col

her

Labi

atae

a se

creç

ão d

e le

ite.

Tôni

co.

sem

eadu

ra.

cort

ando

no

mín

imo

30 c

m d

e al

tura

do

solo

.

Man

jero

naIn

fusã

o. E

stim

ulan

te,

ano

todo

60 a

90

dias

30 x

30

cmU

so c

ulin

ário

e(O

rigan

um m

ajor

ana)

tôni

co n

ervo

so e

mus

cula

r,ap

ós a

med

icin

al.

Exi

gent

eLa

biat

aedi

gest

ivo,

ant

i-sé

ptic

o,se

mea

dura

.em

adu

baçã

oal

ivia

dor

es d

e ga

rgan

taor

gâni

ca e

irr

igaç

ão.

e co

nges

tão

nasa

l.

Mel

issa

Infu

são.

Cal

man

te,

ano

todo

.40

a 5

040

x 3

0 cm

Ren

ovar

a c

ada

2(M

elis

sa o

ffic

inal

is)

antid

epre

ssiv

a, a

ntifl

atul

enta

,P

refe

re é

poca

sdi

as a

pós

anos

. P

rodu

zir

mud

asLa

biat

aean

tiins

ônia

, e

antie

spas

mód

ica.

Con

tra

de t

empe

ratu

rase

mea

dura

.em

ban

deja

rea

lizan

dodo

res

de c

abeç

a, h

erpe

s la

bial

e p

robl

emas

amen

as.

pos

terio

rmen

te

men

stru

ais.

Com

pres

sa p

ara

a co

nges

tão

mam

ária

.o

tran

spla

nte

para

Obs

.: o

uso

em e

xces

so p

ode

alte

rar

a tir

eóid

e.o

cant

eiro

def

initi

vo.

Page 61: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 55

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Mil

Folh

asIn

fusã

o. A

ntiin

flam

atór

ia,

cica

triz

ante

,an

o to

do90

a 1

20 d

ias

30 x

30

cmP

ropa

gaçã

o po

r(A

chill

ea m

illef

oliu

m)

anti-

hem

orrá

gica

. P

ode

ser

usad

aap

ós o

pla

ntio

.m

udas

enr

aiza

das.

Ast

erac

eae

com

o an

algé

sica

, em

cól

icas

e al

guns

cas

os d

e fe

bre.

Nes

te c

aso

é ne

cess

ário

um

diag

nóst

ico

clín

ico.

Uso

ext

erno

em h

emor

róid

as (

com

pres

sas)

.P

ode

caus

ar a

lerg

ia e

m p

esso

as s

ensí

veis

.

Oré

gano

Infu

são

ou t

empe

ro.

Dig

estiv

o,ag

osto

a60

a 9

0 di

as30

x 3

0 cm

Sem

eadu

ra d

iret

a,(O

rigan

um v

ulga

re)

anal

gési

co l

eve,

est

imul

ante

mar

çode

sbas

tand

o qu

ando

Labi

atae

do s

iste

ma

nerv

oso.

Est

imul

ante

as p

lant

as a

tingi

rem

gást

rico

e bi

liar,

cont

ra f

latu

lênc

ias,

10 a

15

cm d

e al

tura

.es

tom

atite

s. É

diu

rétic

o, e

xpec

tora

nte,

Som

ente

flo

resc

ean

ti-sé

ptic

o e

ant

iinfla

mat

ório

tóp

ico.

a ba

ixas

tem

pera

tura

s.

Par

ipar

oba

Infu

são.

Dep

urat

iva,

ant

ioxi

dant

e,se

tem

bro

a90

a60

x 4

0 cm

Pro

paga

ção

vege

tativ

a(P

otho

mor

phe

antii

nfla

mat

ória

, us

ada

emno

vem

bro

120

dias

atra

vés

deum

bella

ta)

Pip

erac

eae

prob

lem

as d

e pe

le,

diur

étic

o.es

taca

s.

Poe

joIn

fusã

o. R

efre

scan

te.

ano

todo

Iníc

io a

os 3

050

x 3

0 cm

Util

izar

riz

omas

(Men

tha

pule

gium

)A

ntie

spas

mód

ico,

ant

iflat

ulen

to.

a 45

dia

sco

m c

erca

de

Labi

atae

Indi

cado

par

a to

sse

eap

ós o

10 c

m p

ara

aco

mo

expe

ctor

ante

. N

ão u

sar

plan

tio e

dep

ois

prop

agaç

ão.

em e

xces

so n

a gr

avid

ez.

men

salm

ente

.

Tabe

la 7

. Con

tinua

ção

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Page 62: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201056

P.E. Trani et al.Ta

bela

7. C

ontin

uaçã

o

Con

tinu

a

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Que

bra-

pedr

aIn

fusã

o (f

olha

s) e

dec

ocçã

ose

tem

bro

a90

dia

s30

x 3

0 cm

Pre

fere

loc

ais

(Phy

llant

hus

sp)

(pla

nta

toda

). C

ontr

a cá

lcul

osfe

vere

iro

após

som

brea

dos

eE

upho

rbia

ceae

e có

licas

ren

ais,

ant

iesp

asm

ódic

ase

mea

dura

.úm

idos

.e

anal

gési

ca.

Diu

rétic

o (h

ipot

enso

r)e

bact

eric

ida,

inf

ecçõ

es d

o tr

ato

urin

ário

. H

ipog

licêm

ica.

Age

sob

reo

fígad

o, c

omba

te à

ict

eríc

ia.

A e

spéc

ie P

hylla

nthu

s am

arus

é us

ada

com

o an

tivira

l pa

rahe

patit

e B

. G

esta

ntes

e l

acta

ntes

(mãe

s em

per

íodo

de

amam

enta

ção)

não

deve

m u

sá-la

.

Sab

ugue

iro

Dep

urat

ivo,

as

flore

s sã

o ut

iliza

das

outu

bro

a18

0 di

as2

x 2

mP

lant

io p

or e

stac

as.

(Sam

bucu

s ni

gra)

em d

oenç

as e

rupt

ivas

da

infâ

ncia

,no

vem

bro

Exi

ge l

umin

osid

ade.

Cap

rifo

liace

aeaç

ão a

ntité

rmic

a, c

icat

riza

nte,

Col

her

as f

lore

s.an

tiinf

lam

atór

ia,

anti-

sépt

ica

e co

ntra

pru

ridos

. D

iuré

tico

e pa

ra r

esfr

iado

s. I

nfus

ão.

Sál

via

(fol

has)

Infu

são.

Tôn

ica,

est

imul

ante

da

sete

mbr

o a

60 a

90

dias

30 x

25

cmP

ropa

gaçã

o po

r(S

alvi

a of

ficin

alis

)m

emór

ia,

útil

nos

sint

omas

do

clim

atér

iono

vem

bro

conf

orm

e o

sem

eadu

ra d

iret

aLa

biat

ae(m

enop

ausa

). A

ntie

spas

mód

ica,

sist

ema

deou

est

acas

.an

timic

robi

ana,

ads

trin

gent

e -

dim

inui

prop

agaç

ão.

a o

leos

idad

e da

pel

e, a

livia

a s

udor

ese

(

tran

spira

ção)

. Não

usa

r na

gr

avid

ez.

Indi

cada

par

a us

o tó

pico

em

es

tom

atite

s, a

ftas

e ge

ngiv

ites.

Tôn

ico

capi

lar.

Page 63: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 57

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Tanc

hage

mIn

fusã

o. A

ntiin

flam

atór

ia,

coad

juva

nte

ano

todo

Pri

mei

ro c

orte

40 x

30

cmP

ropa

gaçã

o po

r(P

lant

ago

maj

or)

em a

mig

dalit

es,

geng

ivite

sao

s 50

a 6

0 di

asse

men

tes

ou m

udas

.P

lant

agin

acea

ee

afta

s. B

ronc

odila

tado

ra e

e os

cor

tes

Tole

ra s

ombr

eam

ento

.ex

pect

oran

te (

indi

cada

em

bro

nqui

tes

subs

eqüe

ntes

Exi

gent

e em

irr

igaç

ão.

crôn

icas

), d

iuré

tica,

elim

ina

a ca

da 3

0 di

as.

o ác

ido

úric

o, u

sada

com

oco

adju

vant

e em

inf

ecçõ

es u

rinár

ias,

laxa

tiva

suav

e (s

emen

tes)

.N

ão u

sar

em e

xces

so n

a gr

avid

ez.

Tom

ilho

Usa

do e

m i

nfus

ão o

u co

mo

tem

pero

.an

o to

do90

a 1

20 d

ias

40 x

30

cmN

ão t

oler

a so

los

úmid

os.

(Thy

mus

vul

garis

leo

esse

ncia

l ric

o em

tim

ol-a

ção

após

sem

eadu

ra.

Pro

paga

ção

por

Labi

atae

ant

i-sé

ptic

a, a

ntib

acte

rian

a,es

taca

s ve

rdes

antif

úngi

ca.

Ant

iesp

asm

ódic

o(5

a 1

0 cm

). P

lant

abr

onqu

ial

rela

xa o

s m

úscu

los

pere

ne.

do t

rato

res

pira

tório

(to

sses

, br

onqu

itee

coqu

eluc

he).

Aux

ilia

a di

gest

ãoe

amen

iza

as c

ólic

as m

enst

ruai

s.N

ão u

sar

na g

ravi

dez.

* A

s in

form

açõe

s so

bre

o us

o m

edic

inal

são

ref

eren

dada

s po

r vá

rias

liter

atur

as,

não

subs

titui

ndo

ou e

xclu

indo

o d

iagn

óstic

o e

acom

panh

amen

to c

línic

o do

méd

ico

espe

cial

ista

.**

As

époc

as d

e pl

antio

fora

m in

dica

das

com

bas

e na

s co

ndiç

ões

de c

lima

do P

lana

lto P

aulis

ta.

Tabe

la 7

. Con

clus

ão

Épo

caÉ

poca

Esp

açam

ento

Esp

écie

/Fam

ília

Uso

med

icin

al*

de p

lant

io**

de c

olhe

itade

finiti

vo (

entr

elin

has

Ob

serv

açõ

esx

entr

e pl

anta

s)

Page 64: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201058

P.E. Trani et al.

Figura 11. Alecrim (Rosmarinus officinalis). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Figura 12. Alface no campo (A) e almeirão em ponto de colheita (B).Fotos: Francisco Antonio Passos, IAC.

A

B

12. FOTOS DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS

Page 65: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 59

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 13. Alfazema (Lavandula officinalis/L.spicata).Foto: Francisco Atonio Passos, IAC.

Figura 14. Arnica do campo/Arnica brasileira (Solidago chilensis)Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Page 66: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201060

P.E. Trani et al.

Figura 15. Carqueja (Braccharis trimera). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Figura 16. Cavalinha (Equisetum arvensis). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Page 67: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 61

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 17. Coentro (Coriandrum sativum). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Figura 18. Couve de folha (Brassica oleracea var. acephala).Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Page 68: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201062

P.E. Trani et al.

Figura 19. Erva Baleeira (Cordia verbenacea). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Figura 20. Erva-doce ou funcho (Foenicum vulgaris var. dulce)Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Page 69: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 63

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 21. Guaco (Micania laevigata). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Figura 22. Hortelã (Mentha crispa). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Page 70: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201064

P.E. Trani et al.

Figura 23. Manjericão (Ocimum basilicum). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Figura 24. Manjerona (Origanum majorana). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Page 71: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 65

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 25. Mil folhas (Achillea millefolium). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.

Figura 26. Morango (Fragaria X ananassa). À esquerda ‘Sweet Charlie’ - Foto: LuisFelipe V. Purquerio (IAC). À direita ‘Oso Grande’ - Foto: Francisco Antonio Passos (IAC)

e Antonio Nunes de Mattos (IAC).

Page 72: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201066

P.E. Trani et al.

Figura 27. Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata). Foto: Odair Alves Bovi, IAC.

Figura 28. Pariparoba (Pothomorphe umbellata). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Page 73: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 67

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 29. Pimenta de bico, suave (Capsicum chinense) (A) e pimenta roxa, ardida(Capsicum chinense) (B). Fotos: Arlete Marchi Tavares de Melo, IAC.

Figura 30. Quiabo (Abelmoschus esculentus). À esquerda ‘Roxo Beny’ - Foto: FranciscoA. Passos (IAC). À direita seleção IAC quinada - Foto: Arlete M. Tavares de Melo (IAC).

BA

Page 74: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201068

P.E. Trani et al.

Figura 31. Sálvia (Salvia officinalis). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.

Figura 32. Tomate (Lycopersicon esculentum); tipo italiano (A); tiposaladete (B) e tipo cereja (C). Fotos: Carlos Alberto Tavares,Nutrisafra Fertilizantes e Arlete Marchi Tavares de Melo, IAC.

A

C

B

Page 75: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 69

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

Figura 33. Horta no Parque Infantil Cambuí (1944), atual Centro de Convivência,em Campinas. Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.

Figura 34. Crianças cuidando da horta no Parque Infantil Cambuí (1944), soborientação de engenheiros agrônomos do Instituto Agronômico.

Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.

Page 76: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201070

P.E. Trani et al.

Figura 36. Horta e jardim “em miniatura” no antigo Teatro Municipal de Campinas,durante a semana da criança, em 1945, com a colaboração

do Instituto Agronômico. Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.

Figura 35. Horta e jardim “em miniatura” no antigo Teatro Municipal de Campinas em 1945,com a colaboração do Instituto Agronômico.

Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.

Page 77: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 2010 71

Hortaliças e plantas medicinais: manual prático

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem as informações técnicas e sugestões fornecidaspor: Alba Tereza Junqueira (IAC - Campinas); André Luis Trani (Instituto deQuímica de São Carlos - USP); André May (IAC - Campinas); Antonio FredericoNovaes Magalhães (Hospital Vera Cruz e UNICAMP - Campinas); AntonioIsmael Inácio Cardoso (FCA - UNESP Botucatu); Antonio Takao Hangui(Tomatec - Campinas); Carlos Alberto Tavares (Nutrisafra Fertilizantes - SãoPaulo); Cyro Paulino da Costa (ESALQ/USP - Piracicaba); Domingos AntonioMonteiro (Consultor - Campinas); Edson Akira Kariya (Tecnoseed - Itapetininga- SP); Issao Ishimura (UPD/APTA/SAA São Roque); José Alberto Caram deSouza Dias (IAC - Campinas); (José Djair Vendramim (ESALQ/USP -Piracicaba); Keigo Minami (ESALQ/USP - Piracicaba); Luis Felipe VillaniPurquério (IAC - Campinas); Marcelo Augusto Boechat Morandi (EMBRAPA -Meio Ambiente - Jaguariúna); Marcos Roberto Potenza (Instituto Biológico -São Paulo); Mário Eidi Sato (Instituto Biológico - Campinas); Nilson BorlinaMaia (IAC - Campinas); Oliveiro B. Bassetto Júnior (Hidroceres - Santa Cruz doRio Pardo); Paulo César Tavares de Melo (ESALQ/USP - Piracicaba); PedroMelillo de Magalhães (CPQBA/UNICAMP); Ricardo Mikami (Vegetal Agro -Campinas); Roberto Hiroto Anbo (Tomatec - Campinas); Rosana de FátimaRenatini Carramate (Autônoma - São Paulo); Sérgio Minoru Hanai (Tomatec- Campinas); Sigrid Luiza Jung Mendaçolli (IAC - Campinas); Silvia RochaMoreira (IAC - Campinas); Simone da Costa Mello (ESALQ/USP - Piracicaba);Vagner Bettiol (EMBRAPA - Meio Ambiente - Jaguariúna).

REFERÊNCIAS

ALMASSY JR, A.; LOPES, R.C.; ARMOND, C.; SILVA, F.; CASALI, V.W.D. Folhas de chá:plantas medicinais na terapêutica humana. Viçosa: UFV, 2005. 233p.

ALONSO, J. A. Tratado de Fitomedicina. Buenos Aires: Isis Ediciones SRL (s.d.). 1039p

AMAYA, D. R. Tabela brasileira de composição de alimentos (Projeto Taco). Núcleode Estudos e Pesquisa em Alimentos – Faculdade de Engenharia de Alimentos/Unicamp.Campinas, Set. 2003. Disponível em: <http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/tabela1_pdf.pdf>.Acesso em 2 fev. 2005.

CAMARGO, L. S. As hortaliças e seu cultivo . 2a ed. Campinas: Fundação Cargill.1984. 448p.

CAMPOS, J. M. Plantas que ajudam o homem: guia prático para a época atual. SãoPaulo: Pensamento, 1991. 321p.

CAMPOS, J. M. Guia prático de terapêutica externa . São Paulo. Ed. Cultrix/Pensamento,1993. 240p.

Page 78: Boletim Técnico IAC, 199

Boletim técnico, 199, IAC, 201072

P.E. Trani et al.

FAHL, J. I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATTO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; DeMARIA, I.C.;FURLANI, A.M.C. Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas.Campinas: Instituto Agronômico 6a ed. rev. atual. 1998. 396p. (Boletim Técnico, 200).

FERRO, D. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2006. 502p.

FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção ecomercialização de hortaliças: Viçosa: UFV, 2000. 402p.

FRANCO, O. H.; BONNEUX, L.; LAET, C.; PEETERS. A.; STEYERBERG, E. W.; MACKENBACH,J. P. The Polymeal: a more natural, safer, and probably tastier (than the Polypill) strategy toreduce cardiovascular disease by more than 75%. British Medical Journal, London (UK),v. 329, December, p.18-25, 2004. (bmj.com)

GELMINI, G. A.; ABREU JR., H. Controle fitossanitário alternativo: coletânea de receitas.Campinas: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, s/d. 33p. (impresso)

GUERRA, M. S . Receituário caseiro: alternativas para controle de pragas e doençasdas plantas cult ivadas e de seus produtos. Brasíl ia: Embrater, 1985. 166p. (Informações Técnicas, 7)

IMENES, S. L.; SINIGAGLIA, C.; RODRIGUES NETO, J.; COLARICCIO, A.; VICENTE, M. Manejointegrado de pragas e doenças da alface. Campinas: Secretaria de Agricultura eAbastecimento. Nov. 2000. vol. 7, 51p. (Manual Técnico, série especial)

LORENZ, O. A.; MAYNARD, D.N. Handbook for vegetable growers. 3. ed. New York:John Wiley & Sons, 1988. 456p.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. NovaOdessa: Instituto Plantarum, 2002. 527p.

LUENGO, R.F. A. Tabela de composição nutricional das hortaliças. Brasília: EmbrapaHortaliças, 2000. 4p. (Documentos, 26)

MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. Fortaleza: EUFC, 1994. 180p.

MINAMI, K.; GONÇALVES, A. L. Instruções práticas das principais hortaliças econdimentos. Piracicaba: Centro Acadêmico “Luiz de Queiroz”, 1986. 176p.

PAZINATO, B. C. Aproveitamento Integral dos Vegetais, Campinas: CATI, 2001. 66p.(Instrução Prática, 269)

SCHILCHER, H. Fitoterapia na Pediatria: Guia para médicos e farmacêuticos. Alfenas:Ciência Brasilis, 2005. 211p.

SHULTZ, V., HÄNSEL, R., TYLER, V.E. Fitoterapia Racional: um guia de fitoterapia paraas ciências de saúde. 4. ed, 1. ed bras. Barueri: Manole, 2002. 386p.

WAGNER, H., WIESENAUER, M. Fitoterapia: Fitofármacos, farmacologia e aplicaçõesclínicas. São Paulo: Pharmabooks, 2006. 424p. (Tradução)

Page 79: Boletim Técnico IAC, 199

Ho

rtaliças e Plan

tas Med

icinais: M

anu

al Prático

Bo

letim T

écnico

IAC

, 19

9In

stituto

Agro

mico

(IAC

)