segunda-feira, 8 de agosto de 2011 iii sÉrie — número 31...

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BOLETIM DA REPÚBLICA Segunda-feira, 8 de Agosto de 2011 III SÉRIE — Número 31 3.º SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». Direcção Nacional dos Registos e Notariado DESPACHO Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedida autorização ao senhor Inácio Pedro Dzonzi para efectuar a mudança do nome da sua filha menor Néscy Pedro Masawo para passar a usar o nome completo de Nércy Inácio Masawo. Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 26 de Maio de 2011. A Directora Nacional Adjunta, Zaira Ali Abudala. Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedida autorização ao senhor Eduardo Maluzane Malate para efectuar a mudança do nome do seu filho menor Mugwila Eduardo Malate para passar a usar o nome completo de Gulamo Mugwila Eduardo Malate. Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 8 de Julho de 2011. A Directora Nacional Adjunta, Zaira Ali Abudala. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o reconhecimento da Associação para a Promoção e Divulgação dos Direitos e Deveres da Criança — PRODEC, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis, cujo acto de constituição que os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação para a Promoção e Divulgação dos Direitos e Deveres da Criança — PRODEC. Ministério da Justiça, em Maputo, 30 de Maio de 2007. — A Ministra da Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy. Governo da Província de Nampula Direcção Provincial dos Recursos Minerais e Energia AVISO Em cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 14 do Regulamento da Lei de Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, Dezembro, faz-se saber que por despacho do Governador da Província de Nampula, de 26 de Julho de 2011, foi sancionado a Sociedade do N, Limitada, o Certificado do Mineiro n.º 4644CM, válido até 26 de Julho de 2013, para pedra de construção, no distrito de Nacala-Velha, província de Nampula, com as seguintes coordenadas geográficas: Direcção Provincial dos Recursos Minerais e Energia de Nampula, 25 de Julho de 2011. — O Director Provincial, Moisés Paulino A. M. João Vértices Latitude Longitude 1 2 3 4 14º 41’ 30.00" 14º 41’ 30.00" 14º 42’ 30.00" 14º 42’ 30.00" 40º 38’ 15.00" 40º 39’ 00.00" 40º 39’ 00.00" 40º 38’ 15.00" Governo da Cidade de Maputo DESPACHO Um grupo de cidadãos da Associação da Academia de Boxe Paulo Jorge, requereu à Governadora da Cidade de Maputo, o se reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis e qu o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 2 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação da Academia de Boxe Paulo Jorge. Governo da Cidade de Maputo, 3 de Maio de 2010. — A Governadora, Lucília José Manuel Nota Hama. DESPACHO

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BOLETIM DA REPÚBLICASegunda-feira, 8 de Agosto de 2011 III SÉRIE — Número 31

3.º SUPLEMENTOPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve serremetida em cópia devidamente autenticada, uma por cadaassunto, donde conste, além das indicações necessárias paraesse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado:Para publicação no «Boletim da República».

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Direcção Nacional dos Registos e Notariado

DESPACHO

Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedida

autorização ao senhor Inácio Pedro Dzonzi para efectuar a mudança do

nome da sua filha menor Néscy Pedro Masawo para passar a usar o

nome completo de Nércy Inácio Masawo.

Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo,

26 de Maio de 2011. — A Directora Nacional Adjunta, Zaira Ali Abudala.

Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedidaautorização ao senhor Eduardo Maluzane Malate para efectuar a mudançado nome do seu filho menor Mugwila Eduardo Malate para passar ausar o nome completo de Gulamo Mugwila Eduardo Malate.

Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo,8 de Julho de 2011. — A Directora Nacional Adjunta, Zaira Ali Abudala.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o

reconhecimento da Associação para a Promoção e Divulgação dos

Direitos e Deveres da Criança — PRODEC, como pessoa jurídica,

juntando ao pedido os estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma

associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente

possíveis, cujo acto de constituição que os estatutos da mesma cumprem

o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu

reconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de

18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai

reconhecida como pessoa jurídica a Associação para a Promoção e

Divulgação dos Direitos e Deveres da Criança — PRODEC.

Ministério da Justiça, em Maputo, 30 de Maio de 2007. —

A Ministra da Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy.

Governo da Província de Nampula

Direcção Provincial dos Recursos Minerais e Energia

AVISO

Em cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 14 do Regulamentoda Lei de Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, Dezembro, faz-sesaber que por despacho do Governador da Província de Nampula,de 26 de Julho de 2011, foi sancionado a Sociedade do N, Limitada,o Certificado do Mineiro n.º 4644CM, válido até 26 de Julho de 2013,para pedra de construção, no distrito de Nacala-Velha, província deNampula, com as seguintes coordenadas geográficas:

Direcção Provincial dos Recursos Minerais e Energia de Nampula, 25 deJulho de 2011. — O Director Provincial, Moisés Paulino A. M. João

Vértices Latitude Longitude

1234

14º 41’ 30.00" 14º 41’ 30.00" 14º 42’ 30.00" 14º 42’ 30.00"

40º 38’ 15.00" 40º 39’ 00.00" 40º 39’ 00.00" 40º 38’ 15.00"

Governo da Cidade de MaputoDESPACHO

Um grupo de cidadãos da Associação da Academia de Boxe PauloJorge, requereu à Governadora da Cidade de Maputo, o sereconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutosda constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de umaassociação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmentepossíveis e qu o acto de constituição e os estatutos da mesma cumpremo escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seureconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de18 de Julho, e artigo 2 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vaireconhecida como pessoa jurídica a Associação da Academia de BoxePaulo Jorge.

Governo da Cidade de Maputo, 3 de Maio de 2010. — A Governadora,Lucília José Manuel Nota Hama.

DESPACHO

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (84)

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Mercearia Estrela, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação de seis de Julho de dois mil e onze,na sociedade Mercearia Estrela, Limitada,matriculada na Conservatoria do RegistoComercial de Maputo, sob o número cinco mil ecento e noventa, a folhas vinte e três do livro Ctraço catorze, com o capital social de quinhentosmil meticais, o sócio Subhadra Premji dividiu asua quota de trezentos e cinquenta mil meticaisem três quotas iguais que as cedeu aos restantessócios e os mesmos deliberaram aumentar ocapital social em cem mil meticais, passando aser de seiscentos mil meticais.

Em consequência da divisão, cessão eaumento do capital social verificado, fica alteradoo artigo quarto do pacto social, que passa a ter aseguinte e nova redacção.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de seiscentos mil meticais,correspondente à soma de três quotas iguais deduzentos mil meticais cada uma, pertencente umaa cada um dos sócios, Jatin Samgi, Amit Samgi eSulbha Lalgi, respectivamente.

Maputo, seis de Julho de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

DRM, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação de nove de Junho de dois mil edez, na sede da sociedade da Drm, Limitada,matriculada na Conservatória do Registo dasEntidades Legais, sob o número 100056364, ossócios da sociedade em epígrafe deliberaramalterar o pacto social com a cedência e admissãode novo sócio da sociedade, e em consequênciadas alterações verificadas fica alterada acomposição do capítulo II, artigo quarto, no seucapital social, que passara a reger-se pelasdisposições constantes do artigo seguinte:

CAPÍTULO II

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é de cem mil meticais,realizado em dinheiro, correspondente à duasquotas desiguais distribuídas da seguinte formadez mil meticais, pertencente ao sócio MaxwellSiya; e noventa mil meticais, pertencente àSouthen African Mining and ConstructionServices, totalizando assim os cem por cento docapital da sociedade.

Em tudo não alterado continuam asdisposições dos artigos anteriores.

Maputo, seis de Julho de dois mil e onze.

Lagoa Canda, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação de vinte e oito de Julho de dois mile onze, na sede da sociedade da Lagoa Canda,Limitada, matriculada na Conservatóriado Registo das Entidades Legais, sob on.º 100010410, os sócios da sociedade emepígrafe deliberaram alterar o pacto social coma cedência e admissão de novo sócio dasociedade, e em consequência das alteraçõesverificadas fica alterada o composição docapitulo II, artigo quarto, no seu capital social,que passará a reger-se pelas disposiçõesconstantes dos artigos seguinte:

CAPÍTULO II

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é de cem mil meticais,realizado em dinheiro correspondente a umaquota única a favor da Lagoa Canda Clubtotalizando assim os cem por cento do capital dasociedade.

Em tudo não alterado continuam asdisposições dos artigos anteriores.

Maputo, vinte e oito de Julho de dois mile onze.

International Construções &Imobiliaria, Limitada,

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação de seis de Julho de dois mil e onze, nasociedade International Construções & Imobiliaria,Limitada, matriculada na Conservatória do Registode Entidades Legais sob NUEL 100053659, como capital social de sessenta mil meticais, o sócioLalgi Maugi cedeu a sua quota de dez mil meticais,a favor da sócia Sulbha Lalgi, e o sócio PrakrutibenVikaskumar, cedeu também a sua quota de dez milmeticais a favor da sócia Sulbha Lalgi, que unificanuma única quota no valor nominal de trinta milmeticais.

Em consequência da cessão de quotasverificado, fica alterado o artigo quarto do pactosocial, que passa a ter a seguinte e nova redacção.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de sessenta mil meticais,correspondente à soma de quatro quotas, sendouma quota no valor nominal de trinta mil meticais,pertencente à sócia Sulbha Lalgi, e Três quotasiguais de dez mil meticais cada uma, pertencenteuma a cada um dos sócios, Prashna Lalgi,Vikaskumar Lalgi e Ranjan Bala, respectivamente.

Maputo, seis de Julho de dois mil e onze.—O Técnico, Ilegível.

FORMAC – Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de vinte e um de Julho dedois mil e onze, lavrada de folhas cento e vintee dois a cento e trinta, do livro de notas paraescrituras diversas número trezentos e quinzetraço A do Quarto Cartório Notarial de Maputo,perante, Carla Roda de Benjamim Guilaze,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado N1, e notário do referidocartório foi constituída entre Samia Cassamo,Michaela Gomes de Oliveira Laice, MariaPureza da Conceição Enoque, Telmo Paulo deNiza Sacramento Chaimite, Ibraimo MussagyAbdul Mutualibo, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, denominadaFORMAC – Moçambique, Limitada, com sede,em Maputo, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade por quotas de responsabilidadelimitada adopta a denominação de FORMAC –Moçambique, Limitada, regendo-se pelopresente contrato de sociedade e pela legislaçãoaplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem sua sede na cidade deMaputo.

Dois) Mediante decisão da assembleia gerala sociedade poderá abrir delegações, sucursais,filiais ou outras formas de representaçãocomercial, no país.

Três) A sede da sociedade poderá sertransferida para qualquer outro ponto do país,mediante a deliberação da assembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, salvo decisão em contrário daassembleia geral.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Um) A sociedade tem como objecto principalo exercício da actividade de formação econsultoria.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades conexas, dentro do país, mediante aautorização das estruturas competentes.

Três) A sociedade pode adquirir participaçõessociais de que for titular.

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826— (85)8 DE AGOSTO DE 2011

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de vinte e cinco mil meticais ecorresponde à soma de cinco quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota de cinco mil meticais,correspondente a vinte por cento docapital social, pertencente a senhoraSamia Cassamo;

b) Uma quota de cinco mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente a senhora MichaelaGomes de Oliveira Laice;

c) Uma quota de cinco mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente a senhora Maria Purezada Conceição Enoque;

d) Uma quota de cinco mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente ao senhor Telmo Paulode Niza Sacramento Chaimite;

e) Uma quota de cinco mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente ao senhor IbraimoMussagy Abdul Mutualibo.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor deliberação da assembleia geral queigualmente fixará os termos e as condições daemissão respectiva, subscrição e realização, bemcomo a espécie de acções e títulos.

ARTIGO SEXTO

A sociedade poderá adquirir e alienar quotaspróprias nos termos da lei.

ARTIGO SÉTIMO

Aumento de capital

Um) O capital poderá ser aumentado pordecisão dos sócios, aprovada em assembleiageral mediante entradas em numerários ouespécie, por capitalização por todas as partesdos lucros, reservas ou por outra forma legal eem conformidades previstas na lei dassociedades de quotas.

Dois) A deliberação de aumento de capitalindicará se são criadas novas quotas ou se éaumento do valor nominal das existentes.

ARTIGO OITAVO

Não haverá prestações suplementares decapital, podendo, porém, os sócios fazersuprimentos à sociedade nos termos e condiçõesafixados em assembleia geral

ARTIGO NONO

Um) A divisão e a cessão de quotas, bemcomo a constituição de quaisquer ónus ouencargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral, comparecer prévio favorável do conselho degerência.

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota informará a sociedade, com um máximode trinta dias de antecedência, por carta registada,com aviso de recepção, dando a conhecer oprojecto de venda e as respectivas condiçõescontratuais.

Três) Gozam do direito de preferência, naaquisição da quota a ser cedida, a sociedade e osrestantes sócios, por esta ordem.

ARTIGO DÉCIMO

Morte, interdição e inabilitação

Um) No caso de morte, interdição einabilitação de um dos sócios, a sociedadecontinuará com os herdeiros do falecido ourepresentante do sócio interdito ou inabilitado.

Dois) Enquanto a quota se mantiver indivisaos herdeiros ou representantes nomearão de entresi, um que a todos represente.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A assembleia geral reunirá em sessãoordinária, uma vez em cada ano, para apreciação,correcção, aprovação ou rejeição do balanço econtas do exercício, bem como para deliberarsobre quaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória, e em sessãoextraordinária, sempre que se mostrarnecessário.

Dois) A assembleia geral será convocadapelo gerente, por meio de e-mail, carta registada,telefax, com aviso de recepção, dirigidos aossócios com antecedência mínima de quinze dias,salvo nos casos em que a lei exigir outrasformalidades.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Gerência da sociedade

Um) A gerência da sociedade será exercidapor um dos eleitos em assembleia geral.

Dois) Compete aos gerentes a representaçãoda sociedade em todos os actos, activa epassivamente, em juízo e fora dele, na ordemjurídica nacional, dispondo dos mais amplospoderes legalmente consentidos para aprossecução e realização do objecto social,nomeadamente, quanto ao exercício da gestãocorrente dos negócios sociais.

Três) Os gerentes não poderão obrigar asociedade bem como realizar em nome desta,quaisquer operações alheias ao seu objecto socialnem conferir a favor de terceiros quaisquergarantias, fianças ou abonações.

Quatro) A sociedade fica obrigada mediantea assinatura de um dos gestores nos termos dorespectivo mandato.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Conselho de gerência

Um) Compete ao conselho de gerênciaexercer os mais amplos poderes, representandoa sociedade em juízo e fora dele, activa oupassivamente, e praticando todos os demais actos

tendentes à realização do objecto social que a leiou os presentes estatutos não reservem àassembleia geral.

Dois) O conselho de gerência pode delegarpoderes em qualquer ou quaisquer dos seus

membros e constituir mandatários nos termos epara os efeitos do artigo ducentésimoquinquagésimo sexto do Código Comercial, oupara quaisquer outros fins.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Exercício económico

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultado fechar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão submetidos a apreciação daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Aplicação dos resultados

Um) Deduzidos os gastos, amortizações eencargos, dos resultados líquidos apurados emcada exercício serão retirados os montantesnecessários para a criação dos seguintes fundos:

a) De reserva legal, enquanto não estiver

realizado nos termos da lei ousempre que seja necessárioreintegrá-los;

b) Outras reservas necessárias paragarantir o equilíbrio económico efinanceiro da sociedade;

Dois) O remanescente terá a aplicação quefor deliberada pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Dissolução

Um) A sociedade dissolve-se nos casos enos termos estabelecidos por lei. Se for poracordo, liquidada como os sócios deliberarem.

Dois) Em caso de morte, dissolução ou

interdição de sócio, a sociedade continuará comos seus herdeiros, sucessores ou representantes,os quais indicarão dentro de sessenta dias, umque a todos represente na sociedade, enquanto aquota permanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pela Leinúmero dois barra dois mil e cinco, de vintee sete de Dezembro e demais legislaçãoaplicável.

Está conforme.

Maputo, vinte e dois de Julho de dois mil

e onze. — O Ajudante, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (86)

Maputo Intermodal ContainerDepot, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco Abril de dois mil e onze, exaradade folhas noventa e dois a folhas cento e dez dolivro de notas para escrituras diversas número Ltraço cento e dezasseis traço A da Conservatóriados Registos e Notariado da Matola, a cargo danotária Batça Banu Amade Mussa, licenciada emDireito, técnica superior dos registos e notariadoN1, e notária do referido cartório, foi celebradauma escritura pública de constituição da sociedadeanónima denominada Maputo IntermodalContainer Depor, S.A., com sede na Praça dosTrabalhadores, Porto de Maputo, edifício daGrindrod, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguinttes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade denominada Maputo IntermodalContainer Depot, SA e doravante referida comosociedade, é constituída sob a forma de sociedadeanónima e por tempo indeterminado, regendo-sepelos presentes estatutos e pela legislaçãoaplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na Praçados Trabalhadores, Porto de Maputo, edifícioda Grindrod.

Dois) Mediante deliberação do conselho deadministração, a sociedade poderá abrirsucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação no país e no estrangeiro, bemcomo transferir a sede para qualquer outro localdo território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principal odesenvolvimento de um terminal de contentoresque irá prestar os seguintes serviços:

a) Manuseamento de contentores;b) Armazenamento de contentores;c) Carga e descarga de contentoresd) Inspecção de contentores;e) Limpeza de contentores;f) Reparação de contentores;g) Transporte de contentores cheios e

vazios;h) Manuseamento, armazenamento de

carga exportada, importada e decarga geral;

i) Desembaraço de mercadoria;j) Quaisquer outras actividades ou

serviços complementares ousubsidiárias do seu objecto acimaindicado, desde que as mesmastenham sido devidamenteautorizadas pelas autoridadescompetentes e a assembleia geraldelibere nesse sentido.

Dois) Mediante deliberação da assembleiageral, a sociedade poderá desenvolver outrasactividades que de alguma forma concorram paraa melhor prossecução do seu objecto socialindicado no número um acima, tais como acelebração de contratos de prestação de serviços,de consórcio e de qualquer outra forma deassociação ou de agrupamento de empresas.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social é de cento e vinte ecinco mil dólares dos Estados Unidos daAmérica, equivalentes a três milhões novecentose sessenta e dois mil e quinhentos meticais,dividido em mil acções com o valor nominal detrês mil e novecentos e sessenta e dois meticaise cinquenta centavos cada uma.

Dois) As acções são nominativas.

ARTIGO QUINTO

(Títulos de acções)

Um) Todo o accionista terá direito a um oumais títulos representativos das acções por sidetidas, podendo ser emitidos títulosrepresentativos de uma, cinco, dez, cinquenta ecem acções.

Dois) Os títulos representativos das acçõesserão emitidos com as especificações definidasna legislação aplicável e poderão ser a qualquermomento agrupados, subdivididos ousubstituídos.

Três) Nenhum novo título será emitido emtroca ou substituição de títulos sujeitos aagrupamento, subdivisão ou substituição se otítulo a substituir não for devolvido à sociedade.Os custos de emissão de novos títulos de acçõesserão da responsabilidade dos titulares dasacções agrupadas, subdivididas ou substituídas,excepto no caso de resultar de reforma de títulospor deliberação da assembleia geral, sendo emambos os casos os respectivos termos econdições fixados pelo conselho deadministração.

Quatro) Em caso de perda ou destruição dequalquer título, o novo título só será emitido seaprovado pelo conselho de administração, e nostermos e condições por este definidos,nomeadamente em termos de prova,indemnização ou outra matéria, e mediantepagamento dos custos que por aquele órgãopossam ser exigidos.

Cinco) Os títulos representativos das acções,bem como quaisquer alterações efectuadas às

inscrições constantes dos mesmos, serãoassinados por, pelo menos,dois membros doconselho de administração e neles será aposto ocarimbo da sociedade.

ARTIGO SEXTO

(Transmissão de acções)

Um) A transmissão de acções obedecerá àforma exigida por lei, e será assinado pelo/ouem nome do transmitente e, a não ser que asacções estejam integralmente realizadas, pelo/ouem nome do adquirente.

Dois) A transmissão de acções estará sujeitaa aprovação do conselho de administração, nostermos do número seguinte.

Três) O conselho de administração poderánão aprovar a transmissão de acções para umadquirente cuja actividade seja concorrencial aonegócio da sociedade se tal transmissão tiverum efeito adverso no que respeita a qualquerdos seguintes factores:

a) Viabilidade financeira e rentabilidadeda sociedade;

b) Possibilidade da sociedade concorrercom tal adquirente;

c) Posição da sociedade no mercado,quando comparada com a doadquirente em concorrência directaou com a de qualquer outroconcorrente.

Qualquer decisão do conselho deadministração de recusa de transmissãode acções de acordo com o presentenúmero três não será validamente tomadasem o voto favorável de seis sétimos donúmero total de membros do conselho deadministração.

Quatro) Se o conselho de administraçãorecusar registar a transmissão de uma acção,deverá, no prazo de trinta dias após a data emque o documento de transmissão for entregue àsociedade, notificar o alienante da recusa.

Cinco) O registo de transmissão de acçõespoderá ser suspenso quando e pelo período detempo que o conselho de administraçãodeterminar, contanto que o mesmo não excedatrinta dias.

Seis) A sociedade poderá reter qualquerdocumento de transmissão que haja sidoregistado, mas deverá devolver, juntamente coma notificação da recusa do registo, o documentode transmissão cujo registo seja recusado peloconselho de administração.

Sete) Não obstante qualquer outra disposiçãoem contrário destes estatutos, se for necessária acriação de um ónus ou garantia sobre qualquerdas acções nos termos de um eventual acordoentre os accionistas da sociedade, tal criação deónus ou garantia:

a) Não estará sujeita a aprovação ouconsentimento do conselho deadministração (nem o estará orespectivo registo); e

b) Estará isenta do disposto no artigosétimo, número oito, de forma a que

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826— (87)8 DE AGOSTO DE 2011

tal constituição de ónus ou garantianão constitua um acto oucircunstância que seja consideradouma proposta de venda.

Oito) Não obstante o disposto nos presentesestatutos, nenhum accionista poderá ser impedidode dar em penhor as acções por si detidas se talfor exigido para efeitos de financiamento dasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Direitos de preferência)

Um) Sem prejuízo do previsto no artigosexto, as acções da sociedade serão livrementetransmissíveis, mas sujeitas ao exercício dedireito de preferência, nos termos das restantesdisposições do presente artigo sétimo.

Dois) Sem prejuízo do disposto no númeroum deste artigo, qualquer accionista podetransmitir total ou parcialmente as suas acções(doravante as “acções em venda”).

Três) Cada um dos accionistas pode, a todo otempo e mediante notificação aos outrosaccionistas, ceder todas as suas acções a umasua subsidiária ou participada que possuacapacidade técnica e financeira para cumprir asrespectivas obrigações, sujeito à possibilidadede o conselho de administração exigir aoaccionista alienante a prestação de garantia relativaàs respectivas obrigações:

a) Sem prejuízo das disposições dosnúmeros dois e três deste artigo, sealgum accionista (adiante designadopor transmitente) pretender alienaras acções em venda a favor dequalquer accionista ou terceiro demodo diverso do previsto no númerotrês deste artigo, tal transmitentedeverá, com noventa dias deantecedência, notificar por escrito osoutros accionistas (adiantedesignados por “outros accionistas”)da sua intenção de venda;

b) Tal notificação (adiante designada por“proposta de venda”) detalhará onome e endereço do pretensoadquirente, assim como ostermosfinais da transmissão,incluindo preço ou outra forma decontraprestação e as condições devenda propostas (aqui designadospor “termos de venda”). Quando talproposta de venda não tiver um valorem numerário como contrapartida,o transmitente deverá, de boa-fé ede acordo com presunções, métodosanalíticos e padrões de avaliaçãogeralmente aceites em financiamentode projectos em mercadosemergentes, atribuir-lhe um valor emdinheiro que mencionará naproposta a ser emitida. No caso dediferendo acerca de tal valor emdinheiro atribuído, tal questão será,por opção de qualquer outroaccionista e mediante notificação aos

restantes outros accionistas,submetida a um perito independenteacordado entre eles para decisão.Caso não se chegue a acordo sobrea nomeação do perito independenteno prazo de três dias úteis a contarda data da notificação de que sepretende a nomeação de um perito,essa nomeação poderá ser submetidaa um perito independente porqualquer outro accionista. Na faltade acordo conforme referidoanteriormente, a nomeação de umperito independente será submetidoao então presidente da Câmara deComércio Internacional (em Paris).O perito independente assimnomeado envidará esforços paraentregar a sua avaliação no prazo devinte dias úteis contados da suanomeação e, salvo erro manifesto, asua avaliação será vinculativa para otransmitente e outro(s) accionista(s).Tal avaliação será considerada comoa constante dos termos de venda. Oshonorários de qualquer peritoindependente assim nomeado serãopagos, em partes iguais, pelosaccionistas que discutam o valor dasacções, e tal perito independenteactuará apenas como perito e nãocomo árbitro e, em consequência,quaisquer leis aplicáveis relativas aarbitragem não serão aplicáveis;

c) No prazo de dez dias úteis contados darecepção da proposta de venda,qualquer outro accionista poderánotificar a sua intenção de adquirirtoda a participação nos termos devenda propostos, caso em que otransmitente celebrará um acordovinculativo com esse outroaccionista, obrigando-se a essesmesmos termos de venda. Se maisdo que um outro accionistaapresentar notificação de intenção deaquisição da totalidade das acçõesem venda, cada outro accionistaadquirirá estas acções numa basepro rata à participação por si detidano capital da sociedade, a menos quetais outros accionistas acordem deforma diferente;

d) Se nenhum qualquer outro accionistaque não seja transmitente apresentara sua notificação de intenção deaquisição nos termos da alínea c) donúmero quatro, nem optar porsubscrever o acordo vinculativoreferido na mesma alínea, otransmitente poderá ceder, semprejuízo do previsto na alínea e) donúmero quatro, as acções em vendaao terceiro mencionado na alínea a)do número quatro, todos deste artigosétimo;

e) O direito do transmitente à transmissãonos termos deste artigo estará sujeitoa:

(i) Tal transmissão ser efectuada nasmesmas condições dos termosde venda;

(ii) Os documentos que dão efeito àtransmissão em obediência aoprevisto neste número seremelaborados em termos razoavel-mente satisfatórios para oconselho de administração.

f) O accionista que transmita a totalidadeou parte da sua participação éresponsável perante os outrosaccionistas pelas obrigaçõesassociadas a essa participaçãotransferida nos termos do presenteartigo que hajam sido incorridasantes da data efectiva da transmissãoe tais obrigações tornam-se tambémobrigações do adquirente. Todas asobrigações associadas à participaçãotransmitida após a data datransmissão serão obrigações doadquirente.

Cinco) Os custos e despesas relativos a taltransmissão (incluindo imposto de selo ouimposto similar incorrido na execução dosdocumentos de transmissão) serão daresponsabilidade exclusiva do transmitente e doadquirente e nunca dos accionistas nãotransmitentes.

Seis) A verificação de qualquer um dos actosou circunstâncias seguidamente enumerados seráconsiderada uma proposta de venda relativamenteà totalidade das acções detidas pelo accionistaenvolvido no acto ou circunstância em causa:

a) Qualquer instrução (seja por via derenúncia, nomeação, ou outro actode natureza similar), de um accionistacom direito a atribuição ou atransmissão das sua(s) acção(ões)pela qual tais acções ou algumasdelas sejam atribuídas outransmitidas a terceiros;

b) No caso de um accionista que seja umapessoa colectiva, a entrada emliquidação, excepto:

(i) A liquidação voluntária de umaccionista, para efeitos detransformação ou fusão; e

(ii) No caso de qualquer dosaccionistas entrar em liquidação(excepto se se tratar deliquidação voluntária decididapor todos os accionistas com oobjectivo de transformação oufusão da sociedade) e osfinanciadores da sociedadeexercerem os seus direitos nostermos dos respectivosdocumentos de financiamento;

c)A liquidação voluntária ou dissoluçãode um accionista que seja um fundo,excepto no caso de dela resultar atransmissão de acções a umaccionista da sociedade com direitoa tal(is) acção(ões).

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (88)

Sete) Para o efeito do disposto no númeroseis anterior, qualquer dos actos e circunstânciasai enumerados deverão ser comunicados àsociedade no prazo de dez dias a contar da datada sua ocorrência.

Oito) Em relação a qualquer proposta devenda nos termos dos números seis e oito dopresente artigo:

a) Tal proposta de venda será consideradacomo contendo uma disposição nostermos da qual as acções em vendasó serão transmitidas se forobservado o disposto neste artigosétimo e só nestes termos vinculandoa sociedade e os seus accionistas;

b) Qualquer transmissão de acções emviolação dos presentes estatutos eda lei aplicável será nula e inválida enão produzirá qualquer efeito.

Nove) Excepto no caso referido no númerotrês deste artigo, nenhuma transmissão de acçõesserá considerada eficaz ou como obrigando asociedade se o conselho de administração nãohouver aprovado por escrito a transmissão(podendo esta aprovação ser recusada apenascom base no disposto no artigo sexto.

Dez) O conselho de administração recusará aexecução de qualquer acto de registo detransmissão de acções que não haja sido realizadode acordo com o disposto neste artigo sétimo.

ARTIGO OITAVO

(Capital social e obrigações)

Um) A sociedade pode, mediante deliberaçãosimples da assembleia geral nos termos do artigodécimo sétimo:

a) Agrupar acções em acções de valornominal mais elevado;

b) Subdividir as acções em acções de valorinferior. Se se pretender que àsacções resultantes da subdivisãosejam atribuídos diferentes direitosou vantagens quando comparadascom as restantes, a deliberação teráque ser tomada mediante deliberaçãoespecial de acordo com o dispostono artigo décimo sétimo;

c) Emitir obrigações que não resultem nacriação de novas acções, com ou semgarantia, nos termos dos requisitoslegalmente exigidos, bem comorealizar quaisquer operaçõespermitidas com tais obrigações.

Dois) A sociedade pode, mediante deliberaçãoespecial da assembleia geral nos termos do artigodécimo sétimo:

a) Reduzir o capital social ou reservas quedetenha para remição de capital, bemcomo contas para pagamento deprémios de acções;

b) Aumentar o capital social mediante aemissão de novas acções no valorque venha a ser estabelecido para oefeito;

c) Emitir obrigações que venham a resultarna criação de novas acções, com ousem garantias, nos termos do regimelegal aplicável, bem como realizarquaisquer operações permitidas porlei.

ARTIGO NONO

(Aquisição de acções próprias)

Sem prejuízo da legislação aplicável, asociedade poderá, através de deliberação especialnos termos do artigo décimo sétimo, adquiriracções próprias, (incluindo acções remíveis) eefectuar pagamentos referentes à remição ouaquisição das acções próprias mediante autilização de fundos provenientes dos lucrosdistribuíveis da sociedade ou da emissão de novasacções.

ARTIGO DÉCIMO

(Alteração de direitos)

Os direitos associados a qualquer acção podemser alterados, quer a sociedade esteja ou não emliquidação, por deliberação especial nos termosdo artigo décimo sétimo.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, conselhode administração e conselho fiscal

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral será constituídapelos accionistas com direito a voto, sendo assuas deliberações, quando tomadas nos termosda lei e dos estatutos, vinculativas para todos osaccionistas, ainda que ausentes, dissidentes ouincapazes.

Dois) Os accionistas com direito a participarnas assembleias gerais terão direito a nomearum representante com poder para votar em seunome, nos termos do artigo décimo sexto.

Três) A cada acção corresponde um voto. Todoo accionista terá direito a votar, mas o exercíciode tal direito está sujeito a registo das acçõescorrespondentes em nome do respectivo titular,no livro de registo de acções da sociedade, compelo menos quinze dias de antecedência em relaçãoà data da realização da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Convocação e reuniões da assembleia

geral)

Um) A assembleia geral anual da sociedadeterá lugar até três meses após o fim do exercício,

na data, local e com a ordem de trabalhos indicadana convocatória, a qual será assinada pelopresidente da mesa da assembleia geral.

Dois) Haverá reuniões extraordinárias daassembleia geral a pedido do conselho deadministração ou do conselho fiscal, ou quandoa convocação seja requerida por accionistas querepresentem, pelo menos, um décimo do capitalsocial.

Três) A assembleia geral reunirá, emprincípio, na sede social, mas poderá reunir emqualquer outro local desde que o presidente damesa da assembleia geral assim o decida, com oconsentimento do conselho de administração.

Quatro) Não obstante o acima disposto, asassembleias gerais poderão ter lugar por meiode teleconferência, contanto que exista quórumsuficiente para tal.

Cinco) As assembleias gerais são convocadasatravés de publicação de convocatória dirigida atodos os accionistas, com antecedência mínimade quinze dias em relação à data da sua realização,excepto nos casos em que a assembleia geralseja convocada para deliberar sobre assuntos quepossam implicar alterações aos presentesestatutos, caso em que a convocatória deverá serefectuada com antecedência mínima de trintadias.

Seis) Todas as convocatórias para a reuniãode assembleia geral deverão especificar o local,data e hora da reunião, assim como um sumáriodas matérias propostas a discutir, o qualconstituirá a ordem de trabalhos.

Sete) Os accionistas deverão ser notificadosda convocatória das assembleias gerais einformação sobre a mesma deverá ser fornecidaaos presidentes do conselho de administração edo conselho fiscal.

Oito) Os accionistas poderão reunir-se emassembleia sem observância de quaisquerformalidades prévias, desde que todos estejampresentes ou representados e expressamentemanifestem a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinado assunto.

Nove) Os accionistas poderão deliberar porescrito, nos termos previstos nos artigosquatrocentos e doze e cento e vinte e oito doCódigo Comercial.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Quórum constitutivo)

Um) Nenhuma matéria será discutida emassembleia geral caso esta não se haja constituídovalidamente. A assembleia geral constituir-se-áe deliberará validamente. em reunião ordináriaou extraordinária, quando nela estejam presentesou representados accionistas que representem,pelo menos, cinquenta e um por cento do capitalsocial, sem prejuízo do disposto na lei.

Dois) A assembleia geral em que o quórumexigido esteja reunido poderá ser prorrogada paracontinuar noutra data e/ou local por deliberaçãodos accionistas, mas apenas as matériasagendadas e cuja discussão não tenha sidoterminada na assembleia geral objecto de

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adiamento poderão vir a ser objecto de discussãona(s) reunião(ões) de continuação dessaassembleia geral.

Três) Se numa reunião da assembleia geralnão estiver reunido o quórum necessário dentrode trinta minutos após a hora marcada para o seuinicio, essa reunião não deverá ser iniciada eoutra reunião, com a mesma ordem de trabalhos,deverá ser anunciada pelo presidente da mesa daassembleia geral. Tal reunião deverá realizar-seentre quinze e trinta dias após a data inicial, sujeitoao envio de uma notificação escrita com aantecedência de dez dias aos accionistas ausentesna reunião adiada, na mesma hora e no mesmolocal, a menos que o presidente da mesa estipuleuma hora e/ou local diferentes e que serãoincluídas na notificação aos accionistas. Se dentrode trinta minutos após a hora marcada para essasegunda reunião o quórum não estiver reunido,a reunião da assembleia geral realizar-se-áindependentemente do número de accionistaspresentes ou representados e do capital querepresentem, podendo estes decidir quanto àsmatérias da ordem de trabalhos.

Quatro) Na primeira convocatória daassembleia geral pode, desde logo, ser marcadauma segunda data para a reunião para o caso de aassembleia não poder funcionar regularmente nadata para que for inicialmente convocada.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competência da assembleia geral)

Um) A assembleia geral ordinária anual devedeliberar sobre o relatório de gestão, as contasdo exercício findo e a proposta de aplicação dosresultados do conselho de administração, tendoem conta os relatórios apresentados peloconselho fiscal e pelo auditor externo sobre essasmatérias, assim como deliberar sobre quaisqueroutras matérias constantes da respectivaconvocatória.

Dois) Nas assembleias gerais, excepto noscasos em que os presentes estatutos exigemexpressamente uma deliberação especial tomadanos termos do artigo décimo sétimo, a decisãodeve ser tomada por deliberação simples sobrequaisquer matérias que não as compreendidasnestes estatutos e que não sejam da competênciaexclusiva do conselho de administração ou doconselho fiscal, matérias essas que deverão serespecificadas na ordem de trabalhos. As matériasa deliberar em assembleia geral incluem, alémdas previstas no anterior número um, asseguintes:

a) Alteração destes estatutos, incluindoao capital social, mediante maioriaqualificada nos termos do artigodécimo sétimo, excepto se asociedade for notificada por escritopelas suas entidades financiadoraspara proceder a um aumento ouredução do capital social, caso emque a correspondente alteração aosestatutos poderá ser feita por maioriasimples nos termos do artigo décimosétimo;

b) Fusão, transformação ou dissolução dasociedade, mediante maioriaqualificada nos termos do artigodécimo sétimo;

c) Emissão de obrigações de acordo como disposto no artigo oitavo;

d) Nomeação dos membros do conselhode administração, do conselho fiscale do auditor externo, e aprovaçãodas respectivas remunerações,mediante maioria qualificada nostermos do artigo décimo sétimo e deacordo com os artigos décimo nono,vigésimo, trigésimo e trigésimoquinto;

e) Aprovação do orçamento anual dasociedade;

f) A aprovação de qualquer contratocelebrado entre a sociedade equalquer dos seus accionistas ousuas subsidiárias, mediante maioriaqualificada nos termos do artigodécimo sétimo, incluindo a aprova-ção ou alteração dos termos dequaisquer contratos de suprimentos;

g) A aprovação dos termos de qualquerfinanciamento a ser contraído pelasociedade que imponha quaisquerobrigações adicionais aos accio-nistas, mediante maioria qualificadanos termos do artigo décimo sétimo;

h) A aprovação dos termos de qualquerfinanciamento a ser contraído pelasociedade que não imponhaquaisquer obrigações adicionais aosaccionistas será decidida por maioriasimples nos termos do artigo décimosétimo (para todos os efeitos, oreembolso, por parte da sociedade,de quaisquer financiamentos nãoserá considerado uma obrigaçãoadicional dos accionistas).

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Mesa da assembleia geral)

Um) A mesa da assembleia geral serácomposta por um presidente e um secretário.

Dois) Compete à assembleia geral eleger,mediante maioria simples nos termos do artigodécimo sétimo, o seu presidente e o secretáriopor um período de três anos passível derenovação.

Três) O presidente da mesa da assembleiageral será responsável pela convocação epresidência da assembleia geral e por dar posseaos membros do conselho de administração e doconselho fiscal.

Quatro) O secretário ficará responsável porassistir o presidente no desempenho das suasfunções, por redigir as actas das reuniões dasassembleias gerais e ainda por assinar os termosde abertura e de encerramento dos livros de actasda assembleia geral, do conselho de administraçãoe do conselho fiscal, bem como do livro de registode acções da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Representação de accionistas)

Um) O accionista com direito a voto podefazer-se representar nas assembleias gerais porum não accionista, mediante simples carta outelefax.

Dois) No caso de o accionista da sociedadeser uma pessoa colectiva, o representante deveráser nomeado através de acta do competente órgãosocial na qual se especifique os poderes que lhesão conferidos. Esta acta será considerada comoprova suficiente da validade da nomeação, desdeque tomada de acordo com os requisitos legaisaplicáveis.

Três) Qualquer mandato ou acta de nomeaçãode representante deverá ser dirigida ao presidenteda mesa e recebida pelo secretário na sede ou emoutro lugar dentro do território moçambicano,com a antecedência mínima de duas horas antesda data fixada para a reunião para a qual omandato foi emitido.

Quatro) Compete ao presidente da mesa, emqualquer momento, verificar a regularidade dosmandatos e das representações, com ou sem préviaaudiência ou aprovação da assembleia geral,segundo o seu prudente critério.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Quórum deliberativo)

Um) Sem prejuízo do especificamenteestabelecido nos presentes estatutos, asdeliberações sociais em assembleia geral serãotomadas por deliberação simples. Asdeliberações por maioria simples serão tomadaspor maioria dos votos dos accionistas presentesou representados equivalentes a mais decinquenta por cento do capital social da sociedade(as deliberações simples). As deliberaçõesespeciais serão tomadas por maioria qualificadade votos dos accionistas presentes ourepresentados equivalentes a, pelo menos,setenta e cinco por cento do capital social dasociedade (as “deliberações especiais”).

Dois) As seguintes matérias serão tomadasmediante deliberação unânime dos accionistaspresentes ou representados:

a) Desenvolvimento de um novo negócionão relacionado com o objecto socialda sociedade;

b) Mudanças consideráveis na organizaçãoda sociedade;

c) Penhor, hipoteca ou qualquer outroencargo imposto sobre os activos dasociedade, excepto dados emconexão com a gestão corrente dasociedade;

d) Emissão de garantias, empréstimosrecebidos ou concedidos ougarantias a favor de qualquerterceiro, excepto quando em conexãocom a gestão corrente da sociedade.

Três) As seguintes matérias serão tomadasmediante deliberação especial:

e) Relação de longa duração que tenhaimpacto material para a sociedade;

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f) Recomendações para a reunião deaccionistas sobre dividendos anuaisou dividendos temporários;

g) Designação de signatários autorizadosa movimentar as contas da sociedade;

h) Celebração de contratos de prestaçãode serviços com terceiros;

i) Investimentos consideráveis e despesasde capital;

j) Adopção ou alteração do orçamentoanual ou comprometimento dasociedade na realização de despesasde aproximadamente dez por centoem qualquer item do orçamentoaprovado ou superior a dez por centodo montante agregado do orçamentoaprovado;

k) Qualquer alteração contabilística oupolíticas contabilísticas usadasdurante o ano financeiro anterior,diferentes das NIRF;

l) A emissão de garantias, caução, cartasde conforto ou qualquer outro tipode garantia (para além daquelas quevisam garantir dívidas comerciais noâmbito da gestão corrente dasociedade);

m) Sujeição de qualquer dívida (para alémdaquelas que visam garantir dívidascomerciais no âmbito da gestãocorrente da sociedade) acrescida degarantias, cauções, cartas de confortoou qualquer outro tipo de garantia(para além daquelas que visamgarantir dívidas comerciais no âmbitoda gestão corrente da sociedade;

n) Autorização para compromissosrelacionados com aspectos cambiaisenvolvendo montantes individuaisou cumulativos;

o) Qualquer decisão relacionada com aconstrução, aquisição, arrendamentoou contratação de activos tangíveisou intangíveis (incluindo qualquerparcela ou imóvel);

p) A instituição de litígios ouestabelecimento de acordos relativoa créditos excluindo a instituição dequalquer procedimento legal contraqualquer accionista ou adminis-trador;

q) Qualquer decisão final relacionada coma nomeação, remuneração, emolu-mentos, compensação, transmissãoe/ou despedimento de qualquertrabalhador da sociedade;

r) A disposição ou transmissão (quer sejadirectamente ou através de umasubsidiária ou outro veículo) dequalquer negócio, activo ou outroinvestimento (no caso de um activoque não seja relacionado com a gestãocorrente da sociedade);

s) O estabelecimento, aquisição ou comprade qualquer negócio, activo ou outro

investimento, incluindo a aquisiçãoou desenvolvimento (no caso de umactivo que não seja relacionado coma gestão corrente da sociedade);

t) A reavaliação de qualquer activorelevante;

u) A indicação de autoridade de qualqueradministrador ou grupo de adminis-tradores e qualquer delegação depoderes incluindo o poder desubstabelecer;

v) Qualquer decisão para segurar osactivos de qualquer montante inferiorao valor de substituição;

w) Qualquer alteração dos presentesestatutos;

x) Qualquer aumento, alteração, reduçãoou conversão do capital social dasociedade;

y) Qualquer variação de qualquer direitoanexo às acções ou classe de acçõesda sociedade;

z) A emissão ou partilha pela sociedadede quaisquer acções capitalizadas,acções bonificadas, opções deacções, garantias de acções ouobrigações;

aa) A recompra de quaisquer acçõesemitidas pela sociedade;

bb) A liquidação ou dissolução, falênciaou término das actividades dasociedade;

cc) A constituição, estabelecimento ouaquisição de uma subsidiária dasociedade;

dd) Qualquer reestruturação e ou fusãoda sociedade com qualquer outraentidade ou qualquer contrato deconsórcio;

ee) Qualquer alteração relevante nanatureza do objecto social dasociedade;

ff) Qualquer alteração no exercíciofinanceiro anual da sociedade e anomeação ou retirada dos auditoresda sociedade;

gg) A concessão da permissão paraqualquer transacção entre asociedade e qualquer accionista ouainda qualquer pessoa associada aum accionista, com excepção dastransacções previamente aprovadaspelo conselho de administração ouaquelas conduzidas na base das taxasde mercado prevalecentes;

hh) Nomeação e exoneração do directorexecutivo.

Quatro) A forma da votação será decididapelo presidente, excepto tratando-se de eleiçõesou de deliberações relativas a pessoasdeterminadas, caso em que a votação se fará porescrutínio secreto, a menos que haja sidopreviamente deliberada a adopção de outra formade votação.

Cinco) Na votação, os votos podem serapresentados quer pessoalmente quer por

mandato. Qualquer accionista pode representar,por via de mandato, um ou mais accionistas nasreuniões da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Actas da assembleia geral)

Um) As actas das assembleias gerais deverãoespecificar os nomes dos accionistas presentesou representados em cada reunião, a participaçãode cada accionista no capital social e asdeliberações tomadas.

Dois) As actas deverão ser assinadas pelopresidente da mesa e pelo secretário e passadasao livro de actas da assembleia geral, o qual deverátambém ser assinado pelo presidente da mesa epelo secretário, produzindo imediatamente os seusefeitos sem necessidade de quaisquer outrasformalidades.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Composição do conselhode administração)

Um) A administração da sociedade seráexercida por um conselho de administraçãocomposto por cinco administradores, um dosquais será o presidente.

Dois) Nenhum administrador poderá exerceras funções de presidente em mandatosconsecutivos; no entanto, um administradorpoderá exercer as funções de presidente em maisdo que um mandato, desde que não consecutivos.

Três) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral, mediante deliberação tomadapor maioria qualificada .

Quatro) Os administradores eleitos não têmque ser accionistas da sociedade, mas não serãoimpedidos de estar presentes e intervir nasassembleias gerais.

Cinco) Os administradores são designadospor um período de três anos, sendo o mandatolivremente revogável em assembleia geral,mediante proposta dos accionistas que osindicaram.

Seis) No fim do mandato de três anos, umnovo conselho de administração será eleito pelaassembleia geral nos termos do presente artigodécimo nono. Os administradores cessantespoderão ser reeleitos para o novo conselho deadministração.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Actuação dos administradores,revogação e remuneração)

Um) Aos administradores não é exigida aprestação de caução.

Dois) Um administrador da sociedade quedetenha um qualquer interesse, directo ouindirecto, num contrato ou acordo a celebrar oujá celebrado pela ou em nome da sociedade,deverá informar, em reunião do conselho deadministração, a natureza de tal potencial conflito

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de interesses. Os restantes membros do conselhode administração decidirão se tal interesse éprejudicial à sociedade. Se tal interesse forconsiderado prejudicial, o administradorrelevante não terá direito a estar presente nareunião ou votar em relação ao referido contratoou acordo.

Três) O lugar do administrador vagará se:

a) Este ficar impedido por lei de seradministrador;

b) Se este se tornar falido ou insolventeou fizer em geral algum acordo comos seus credores;

c) Se ele sofrer, ou poder sofrer dedeficiência mental e tiver sido, pelostribunais Moçambicanos ou de outrajurisdição, considerado incapaz, outiver sido nomeado um seu curadorou representante legal com poderespara dispor dos seus bens e negócios;

d) Este renunciar ao cargo através denotificação dirigida à sociedade;

e) Este, por um período superior a dozemeses consecutivos, não participarnas reuniões do conselho deadministração realizadas durante esseperíodo e sem para tal ter recebidoautorização do conselho deadministração e o conselho deadministração determine a cessaçãodas suas funções.

Quatro) Os administradores terão direito aremuneração caso a assembleia geral assim odecida por deliberação simples, a qual fixará omontante e , excepto se de outro modo aprovado,a remuneração será calculada em função dapresença em sessões do conselho deadministração.

Cinco) Os administradores terão direito aserem reembolsados pelas despesas incorridascom viagens, estadia e outros, relacionadas comou contratação de activos tangíveis ou intangíveis(incluindo qualquer parcela ou imóvel);

p) A instituição de litígios ouestabelecimento de acordos relativoa créditos excluindo a instituição dequalquer procedimento legal contraqualquer accionista ou adminis-trador;

q) Qualquer decisão final relacionada coma nomeação, remuneração, emolu-mentos, compensação, transmissãoe/ou despedimento de qualquertrabalhador da sociedade;

r) A disposição ou transmissão (quer sejadirectamente ou através de umasubsidiária ou outro veículo) dequalquer negócio, activo ou outroinvestimento (no caso de um activoque não seja relacionado com agestão corrente da sociedade);

s) O estabelecimento, aquisição ou comprade qualquer negócio, activo ou outro

investimento, incluindo a aquisiçãoou desenvolvimento (no caso de umactivo que não seja relacionado coma gestão corrente da sociedade);

t) A reavaliação de qualquer activorelevante;

u) A indicação de autoridade de qualqueradministrador ou grupo de adminis-tradores e qualquer delegação depoderes incluindo o poder desubstabelecer;

v) Qualquer decisão para segurar osactivos de qualquer montante inferiorao valor de substituição;

w) Qualquer alteração dos presentesestatutos;

x) Qualquer aumento, alteração, reduçãoou conversão do capital social dasociedade;

y) Qualquer variação de qualquer direitoanexo às acções ou classe de acçõesda sociedade;

z) A emissão ou partilha pela sociedadede quaisquer acções capitalizadas,acções bonificadas, opções deacções, garantias de acções ouobrigações;

aa) A recompra de quaisquer acçõesemitidas pela sociedade;

bb) A liquidação ou dissolução, falênciaou término das actividades dasociedade;

cc) A constituição, estabelecimento ouaquisição de uma subsidiária dasociedade;

dd) Qualquer reestruturação e ou fusãoda sociedade com qualquer outraentidade ou qualquer contrato deconsórcio;

ee) Qualquer alteração relevante nanatureza do objecto social dasociedade;

ff) Qualquer alteração no exercíciofinanceiro anual da sociedade e anomeação ou retirada dos auditoresda sociedade;

gg) A concessão da permissão paraqualquer transacção entre asociedade e qualquer accionista ouainda qualquer pessoa associada aum accionista, com excepção dastransacções previamente aprovadaspelo conselho de administração ouaquelas conduzidas na base das taxasde mercado prevalecentes;

hh) Nomeação e exoneração do directorexecutivo.

Quatro) A forma da votação será decididapelo presidente, excepto tratando-se de eleiçõesou de deliberações relativas a pessoasdeterminadas, caso em que a votação se fará porescrutínio secreto, a menos que haja sidopreviamente deliberada a adopção de outra formade votação.

Cinco) Na votação, os votos podem serapresentados quer pessoalmente quer por

mandato. Qualquer accionista pode representar,por via de mandato, um ou mais accionistas nasreuniões da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Actas da assembleia geral)

Um) As actas das assembleias gerais deverãoespecificar os nomes dos accionistas presentesou representados em cada reunião, a participaçãode cada accionista no capital social e asdeliberações tomadas.

Dois) As actas deverão ser assinadas pelopresidente da mesa e pelo secretário e passadasao livro de actas da assembleia geral, o qual deverátambém ser assinado pelo presidente da mesa epelo secretário, produzindo imediatamente os seusefeitos sem necessidade de quaisquer outrasformalidades.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Composição do conselhode administração)

Um) A administração da sociedade seráexercida por um conselho de administraçãocomposto por cinco administradores, um dosquais será o presidente.

Dois) Nenhum administrador poderá exerceras funções de presidente em mandatosconsecutivos; no entanto, um administradorpoderá exercer as funções de presidente em maisdo que um mandato, desde que não consecutivos.

Três) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral, mediante deliberação tomadapor maioria qualificada .

Quatro) Os administradores eleitos não têmque ser accionistas da sociedade, mas não serãoimpedidos de estar presentes e intervir nasassembleias gerais.

Cinco) Os administradores são designadospor um período de três anos, sendo o mandatolivremente revogável em assembleia geral,mediante proposta dos accionistas que osindicaram.

Seis) No fim do mandato de três anos, umnovo conselho de administração será eleito pelaassembleia geral nos termos do presente artigodécimo nono. Os administradores cessantespoderão ser reeleitos para o novo conselho deadministração.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Actuação dos administradores,revogação e remuneração)

Um) Aos administradores não é exigida aprestação de caução.

Dois) Um administrador da sociedade quedetenha um qualquer interesse, directo ouindirecto, num contrato ou acordo a celebrar oujá celebrado pela ou em nome da sociedade,deverá informar, em reunião do conselho deadministração, a natureza de tal potencial conflito

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (92)

de interesses. Os restantes membros do conselhode administração decidirão se tal interesse éprejudicial à sociedade. Se tal interesse forconsiderado prejudicial, o administradorrelevante não terá direito a estar presente nareunião ou votar em relação ao referido contratoou acordo.

Três) O lugar do administrador vagará se:

a) Este ficar impedido por lei de seradministrador;

b) Se este se tornar falido ou insolventeou fizer em geral algum acordo comos seus credores;

c) Se ele sofrer, ou poder sofrer dedeficiência mental e tiver sido, pelostribunais Moçambicanos ou de outrajurisdição, considerado incapaz, outiver sido nomeado um seu curadorou representante legal com poderespara dispor dos seus bens e negócios;

d) Este renunciar ao cargo através denotificação dirigida à sociedade;

e) Este, por um período superior a dozemeses consecutivos, não participarnas reuniões do conselho deadministração realizadas durante esseperíodo e sem para tal ter recebidoautorização do conselho deadministração e o conselho deadministração determine a cessaçãodas suas funções.

Quatro) Os administradores terão direito aremuneração caso a assembleia geral assim odecida por deliberação simples, a qual fixará omontante e , excepto se de outro modo aprovado,a remuneração será calculada em função dapresença em sessões do conselho deadministração.

Cinco) Os administradores terão direito aserem reembolsados pelas despesas incorridascom viagens, estadia e outros, relacionadas coma sua participação nas reuniões do conselho deadministração e de accionistas, ou aindarelacionadas com o desempenho dos seusdeveres, conforme determinado por deliberaçãosimples da assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competências do conselhode administração)

Um) Compete ao conselho de administraçãoexercer os mais amplos poderes de gestão dasociedade e realizar todos os actos necessários àboa prossecução do seu objecto social de acordocom o previsto nestes estatutos e na lei,compreendendo esses poderes nomeadamenteos de:

a) Gerir as operações/actividades dasociedade; ;

b) Submeter à assembleia geral quaisquerrecomendações sobre matérias quedevam ser por esta deliberadas;

c) Celebrar quaisquer contratos de gestãocorrente das actividades da

sociedade, incluindo os necessáriospara contrair financiamentos junto deentidades bancárias, bem comoprestar garantias de cumprimento detais financiamentos, nos limitesestabelecidos pela assembleia geral;

d) Celebrar quaisquer outros contratos,incluindo os poderes para contrairempréstimos bancários, conformevenha a ser autorizado por delibera-ção da assembleia geral;

e) Submeter à aprovação da assembleiageral quaisquer propostas de planosestratégicos da sociedade, planos deaumento do capital social, detransferência, cessão, venda ou outraforma de alienação de bens e/ounegócios da sociedade;

f) Submeter à aprovação da assembleiageral os relatórios anuais e asdemonstrações financeiras dasociedade, bem como os planosanuais de operações e orçamento, emconformidade com os planos dedesenvolvimento;

g) Comprar acções, quotas ou obrigaçõesem quaisquer outras sociedades;

h) Designar o director executivo dasociedade, bem como conferir-lhe ospoderes para actuar em nome dasociedade;

i) Constituir empresas participadas pelasociedade e/ou adquirir participa-ções em outras empresas;

j) Submeter para aprovação da assembleiageral a proposta de distribuição dedividendos, nomeadamente no quediz respeito à constituição, investi-mento, utilização e capitalização dereservas que não a reserva legal, bemcomo o montante dos dividendos adistribuir aos accionistas de acordocom os princípios por estesestabelecidos a cada momento;

k) Definir os planos de desenvolvimentoda sociedade;

l) Dar início ou resolver qualquer disputa,litígio, arbitragem, ou outroprocedimento judicial com terceiros,relativamente a matérias comrelevância substancial para odesempenho das actividades dasociedade;

m) Gerir quaisquer outros assuntos nostermos determinados nestes estatutose na lei aplicável;

n) Representar a sociedade em juízo e foradele, activa e passivamente.

Dois) O conselho de administração poderá,sem prejuízo da lei e dos presentes estatutos,delegar num ou mais dos seus membros atotalidade ou parte dos seus poderes.

Três) O conselho de administração poderáainda constituir mandatários com os poderes quevenha a especificar no respectivo mandato, nostermos e para os efeitos do disposto no artigoquatrocentos e trinta e dois do Código Comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Presidente do conselhode administração)

O presidente do conselho de administraçãotem as seguintes competências:

a) Convocar e presidir às reuniões doconselho de administração;

b) Assegurar o cumprimento e execuçãodas deliberações do conselho deadministração;

c) Outras responsabilidades que lhe sejamatribuídas nos presentes estatutos oupela lei aplicável.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Convocação das reuniões do conselhode administração)

Um) O conselho de administração reunir-se-á sempre que necessário para os interesses dasociedade e, pelo menos, uma vez por trimestre,sendo convocado pelo respectivo presidente porsua iniciativa ou a pedido de dois outrosadministradores.

Dois) As convocatórias deverão ser feitaspor escrito por forma a serem recebidas com ummínimo de catorze dias de antecedênciarelativamente à data das reuniões, a não ser queoutro prazo mais curto seja estabelecido poracordo entre os administradores. No caso deuma convocatória não ter sido emitida de acordocom as formalidades aqui previstas mas oquorum estar reunido, os administradorespresentes ou representados nessa reuniãopoderão consentir unânime e expressamente narealização dessa reunião do conselho deadministração.

Três) A convocatória deverá incluir a data,local e ordem de trabalhos. Qualquer informaçãorelevante deverá ser facultada conjuntamentecom a convocatória, para a tomada de decisões.

Quatro) De acordo com o disposto nospresentes estatutos, o conselho de administraçãopoderá adiar as suas reuniões e regular osprocedimentos a adoptar nessas reuniões.

Cinco) Não obstante o acima estabelecido,as reuniões do conselho de administraçãopoderão ser feitas via conferência telefónicadesde que o quórum referido no número um doartigo vigésimo quarto esteja reunido.

Seis) O conselho de administração poderádeliberar por escrito sempre que necessário.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Quórum constitutivo)

Um) O quórum para as reuniões do conselhode administração deverá ser composto por trêsadministradores, devendo este número deadministradores estar presente ou representadona reunião.

Dois) Qualquer administrador temporaria-mente impedido de participar nas reuniões doconselho de administração poderá fazer-serepresentar por um outro administrador,mediante simples carta ou telefax dirigido aopresidente do conselho de administração.

Três) O mesmo administrador poderárepresentar mais do que um administrador.

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826— (93)8 DE AGOSTO DE 2011

Quatro) No caso de o quórum não estarreunido em conformidade com o disposto noanterior número um, a reunião deverá ser adiadapor um prazo não superior a três dias. Umanotificação sobre o adiamento da reunião seráentregue a todos os administradores e o númerode administradores presentes na reuniãoremarcada será suficiente para se considerar oquórum como reunido, desde que a reunião adiadatenha lugar na sede social.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Quórum deliberativo)

Um) As deliberações do conselho deadministração serão tomadas por maioria dosvotos dos administradores presentes ourepresentados nessa reunião.

Dois) Cada membro do conselho deadministração, incluindo o presidente, terá apenasdireito a um voto.

Três) O presidente do conselho deadministração não terá voto de qualidade.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Director executivo)

Um) A gestão corrente da sociedade poderáser confiada a um director executivo.

Dois) O director executivo deverá actuardentro dos poderes que lhe tenham sido conferidospelo conselho de administração.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se pela assinatura:

a) Do presidente do conselho deadministração, nos termos domandato conferido pelo conselho deadministração;

b) Conjunta de dois administradores aquem o conselho de administraçãotenha delegado todas ou algumas dassuas competências ou expressamentedesignado para esse efeito;

c) Do director executivo dentro dospoderes que lhe forem atribuídos,conforme o disposto no número doisdo artigo vigésimo sexto supra;

d) De um mandatário, dentro dos termos elimites dos poderes que lhe tenhamsido conferidos.

Dois) Qualquer trabalhador devidamenteautorizado poderá assinar actos de meroexpediente.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Actas das reuniões)

Um) As deliberações das reuniões doconselho de administração deverão ser lavradasem actas e estas inseridas no respectivo livro deactas, onde constarão as assinaturas de todos osadministradores presentes. O membro doconselho de administração que não concorde coma adopção de uma determinada deliberação terádireito a registar a sua opinião em acta. As actaspoderão ser examinadas sempre que qualquer

membro do conselho de administração,accionista ou membro do conselho fiscal entendaser necessário.

Dois) Para além do seu próprio livro de actas,o conselho de administração deverá manter nasede social os livros de actas da assembleia gerale das reuniões do conselho fiscal. As actas daassembleia geral e do conselho fiscal poderão serexaminadas sempre que qualquer accionista,membro do conselho de administração oumembro do conselho fiscal entenda ser necessário.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Carimbo da sociedade)

Um) O conselho de administração deveráprovidenciar um carimbo da sociedade, tendoainda o poder de o destruir, modificar ousubstituir, carimbo este que ficará ao seu cuidado,devendo ser utilizado apenas quando o conselhode administração assim o decidir.

Dois) O carimbo será aposto nos documentosque forem exigidos por lei.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Composição do conselho fiscal)

O conselho fiscal é composto por três membrosefectivos e um suplente eleitos em assembleiageral, mediante deliberação especial.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competências)

Um) O conselho fiscal terá os seguintesdireitos e deveres:

a) Examinar a contabilidade e actividadesda sociedade;

b) Elaborar relatório e parecer sobre orelatório do conselho deadministração à assembleia geral,incluindo a apreciação das contas dasociedade e da proposta de aplicaçãode resultados; e

c) Exercer os demais deveres que lhe sejamatribuídos por lei.

Dois) O relatório do conselho fiscal destina-se a auxiliar a assembleia geral na tomada dedecisões.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Reuniões do conselho fiscal)

Um) O conselho fiscal reunir-se-á sempreque convocado pelo respectivo presidente e semdependência de qualquer pré-aviso, por via oralou escrita.

Dois) O presidente do conselho fiscalconvocará as reuniões com a periodicidadeestipulada na lei ou mediante solicitação dequalquer dos seus membros ou a pedido doconselho de administração.

Três) O conselho fiscal reunir-se-á, emprincípio, trimestralmente na sede da sociedade,

podendo, todavia, sempre que o presidente oentenda conveniente, reunir-se em qualquer outrolocal em Moçambique.

Quatro) Aos representantes dos membrosdo conselho fiscal é aplicável o disposto para osrepresentantes dos membros do conselho deadministração.

Cinco) O conselho fiscal e o conselho deadministração, sempre que o interesse socialassim o exija, poderão ter reuniões conjuntaspara discussão das actividades da sociedade,mantendo, cada órgão, a respectivaautonomia.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Quórum constitutivo e deliberativo)

Um) Para que o conselho fiscal possadeliberar será indispensável que esteja presenteou representada a maioria dos seus membros.

Dois) Cada membro do conselho fiscal,incluindo o seu presidente, terá direito a um voto.

Três) As deliberações do conselho fiscal sãotomadas pela maioria de votos dos membrospresentes ou representados.

Quatro) O presidente do conselho fiscal nãoterá voto de qualidade.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Prestação de caução)

O exercício das funções de membro doconselho fiscal não será caucionado.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Empresa de auditoria)

A empresa de auditoria profissional registadaem Moçambique, seleccionada pela assembleiageral, mediante deliberação especial, para efectuara auditoria externa das demonstrações financeirasda sociedade terá apenas os poderes que lhe forematribuídos por lei, sendo que quaisquerdisposições dos presentes estatutos que confiramoutros poderes ao conselho fiscal não lhe serãoaplicáveis. A principal responsabilidade de talempresa será a de executar a auditoria às contasanuais da sociedade, devendo apresentar o seurelatório ao conselho de administração, aoconselho fiscal e à assembleia geral.

CAPÍTULO IV

Das contas e distribuiçãode dividendos

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Contas da sociedade)

Um) O exercício social coincide com o anocivil e o balanço fechar-se-á com referência atrinta e um de Dezembro de cada ano.

Dois) Todos os documentos financeirosanuais da sociedade serão submetidos àapreciação da assembleia geral anual até trintadias antes da data da sua realização.

Três) Em cada assembleia geral ordinária anualo conselho de administração apresentará para

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (94)

aprovação dos accionistas o relatório de gestão,os documentos contabilísticos (balanço,demonstrações financeiras, conta dedemonstração de resultados) do exercíciotransacto e ainda a proposta de aplicação deresultados, juntamente com o relatório e parecerdo conselho fiscal e do auditor externo, conformelegalmente previsto.

Quatro) Os documentos referidos no anteriornúmero três serão enviados pelo conselho deadministração a todos os accionistas eobrigacionistas até quinze dias antes da data derealização da reunião da assembleia geral.

Cinco) O relatório financeiro anual, o relatóriodo conselho de administração e ainda o relatórioe parecer do conselho fiscal e do auditor externoserão tornados públicos conforme aprovados pelaassembleia geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Livros de contabilidade)

Um) Os livros contabilísticos da sociedadeserão mantidos na sede social, conforme previstona lei.

Dois) Os livros contabilísticos da sociedadedeverão dar a indicação justa e verdadeira dosnegócios da sociedade, bem como explicar astransacções que hajam sido efectuadas.

Três) O conselho de administraçãodeterminará os termos e condições para a consultados livros contabilísticos por parte de qualqueraccionista, administrador, membro do conselhofiscal ou auditor externo autorizado, tomando emconsideração o seu direito à informação sobre osnegócios da sociedade. Tais termos e condiçõesnão poderão limitar os direitos dos accionistas deexaminar tais livros e documentos que evidenciemas actividades da sociedade, direitos esses queserão exercidos no prazo previsto e emconformidade com o disposto no artigo cento esessenta e sete do Código Comercial.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Aplicação de resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-ão, pela seguinte ordem de prioridades:

a) Montantes necessários para a consti-tuição da reserva legal no montantemínimo de cinco por cento doslucros anuais líquidos, até aomomento em que tal montante sejaequivalente a vinte por cento docapital social da sociedade;

b)Valores para provisões ou outrasreservas, conforme deliberação daassembleia geral;

c)Valores para outros fins, conformedeliberação da assembleia geral.

Dois) O saldo será disponibilizado para opagamento pari passu dos dividendos aosaccionistas na proporção das respectivasparticipações, conforme deliberação daassembleia geral decidida com base nas propostasapresentadas pelo conselho de administração.

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidaçãoda sociedade

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos e nos termosestabelecidos na lei e nos presentes estatutos.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Liquidatários)

Salvo deliberação em contrário tomada nostermos do artigo duzentos e trinta e oito doCódigo Comercial, os liquidatários serão osmembros do conselho de administração emexercício de funções no momento da dissoluçãoe/ou liquidação, sendo-lhes atribuídos todos ospoderes previstos na lei.

CAPÍTULO VI

Das disposições gerais

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Disposições conflituantes)

No caso de conflito entre o disposto nestesestatutos e o disposto em qualquer acordo e/oucontrato escrito celebrado pelos accionistas dasociedade, prevalecerá o disposto nos estatutos,contanto que não estejam em contradição com a lei.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Omissões)

Todas as matérias não expressamenteprevistas nos presentes estatutos serão regidaspelo Código Comercial e demais legislaçãomoçambicana aplicável.

Está conforme.

Maputo, dezasseis de Maio de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

(Publicação rectificada)

Associação da Academiade Boxe Paulo Jorge

CAPÍTULO I

Da denominação e natureza

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e natureza)

Um) Nos termos aplicáveis da lei e dospresentes estatutos, é constituída a Academia deBoxe Paulo Jorge.

Dois) A Academia de Boxe Paulo Jorge éuma pessoa colectiva, de direito privado, dotadode personalidade jurídica, autonomia financeiraadministrativa e patrimonial sem fins lucrativos.

ARTIGO SEGUNDO

Âmbito

A Academia de Boxe Paulo Jorge é de âmbitoda cidade de Maputo.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A Academia de Boxe Paulo Jorge éconstituída por tempo indeterminado a partir dadata do reconhecimento jurídico.

ARTIGO QUARTO

Objectivo

A Academia de Boxe Paulo Jorge tem comoobjecto a difusão de arte, cultura e desportopromovendo realizações com interesse degarantir a obtenção dos objectivos de ordemsocial, educativa e formativa.

ARTIGO QUINTO

Objectivos

(Os objectivos da Academia de Boxe PauloJorge são os seguintes)

a) Cria e dinamiza uma estrutura orgânicade forma a garantir uma estreita econtínua ligação de todos osfazedores da arte, cultura e desporto;

b) Apoiar a criação de núcleos desportivose culturais e promover festivais,torneios e outros convívios;

c) Criar condições para um ambientefavorável para a prática do desportoe animação cultural;

d) Manter relações e cooperar com outrasassociações, núcleos e clubes locaise nacionais ou estrangeiros;

e) Cooperar com quaisquer entidades,públicas ou privadas, nacionais ouestrangeiras em tudo o que poderser útil ao progresso da cultura e dodesporto;

f) Representar os associados na discussãoe definição com toda a amplitude dastarefas e funções dos fazedores dacultura e do desporto, com quaisquerentidades culturais e desportivaslocais, nacionais e estrangeiros;

g) Promover e participar em soluçõescolectivas de questões de interessegeral relativas às condições sócioprofissionais dos associados;

h) Divulgar informações e elementosestatísticos de interesse para odesenvolvimento da cultura e dodesporto.

CAPÍTULO II

Dos sócios e disposições gerais

ARTIGO SEXTO

Associados

Um) Podem ser sócios da Academia de BoxePaulo Jorge todos os interessados e todos aquelesem que em Moçambique exercem ou tenhamexercido funções de dinamizadores da cultura,arte e do desporto.

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826— (95)8 DE AGOSTO DE 2011

ARTIGO SÉTIMO

(Admissão e exclusão)

Um) A admissão dos sócios far-se-á, porsolicitação dos interessados, competindo adirecção julgar a validade da pretensão.

Dois) A admissão dos sócios depende daaprovação em assembleia geral, da propostafundamentada pela direcção numa dascircunstâncias seguintes:

a) Falta de pagamento de quotas depoisda notificação adequada;

b) Não cumprimentos dos estatutos eproblemas disciplinares;

c) Contribuição directa ou indirecta para odesprestígio da academia, preju-dicando-a de alguma forma moralou material;

d) A falta de pagamentos de quotas sóimplicará exclusão desde que oassociado tenha pelo menos umsemestre de atraso do cumprimentoda sua obrigação.

ARTIGO OITAVO

(Categorias)

a) Efectivos – são considerados sóciosefectivos todos aqueles que tenhamexercido funções de dinamizadoresda cultura, arte e do desporto eestatutos e gozam consequentementedos direitos inerentes;

b) Agregados – são considerados sóciosagregados todos os que tenhamcontribuído para a materialização doobjecto da Academia de Boxe PauloJorge;

c) Honorários – é uma categoria atribuídaa determinados sócios que pelo seucontributo tenham honrado eprestado serviços relevantes paraAcademia de Boxe Paulo Jorge;

d) Beneméritos – são consideradossócios beneméritos todas aspessoas singulares ou colectivas quetenham contribuído de modoimportante com subsídios, bensmateriais ou serviços para osobjectivos que a Academia de BoxePaulo Jorge propõe realizar.

ARTIGO NONO

(Direitos)

Um) São direitos dos associados:

a) Participar e requerer a convocação daAssembleia Geral nos termosestatutos;

b) Eleger e ser eleito; c) Utilizar os serviços do clube nas

condições que forem estabelecidas; d) Usufruir de todos os benefícios e

regalias que o clube proporciona ouvenha a proporcionar aos seusmembros.

Dois) Os sócios honorários ou beneméritosnão podem exercer os direitos previstas nasalíneas a) e b) do presente artigo.

ARTIGO DÉCIMO

(Deveres)

São deveres dos sócios:

a) Colaborar na vida do clube;b) Satisfazer as condições de admissão e

quotizações fixadas em AssembleiaGeral;

c) Fornecer elementos estatísticos e outrosde interesse para o clube, solicitadospela direcção, nos termos por elapreviamente reguladas;

d) Aceitar deliberações e compromissosdo clube tomadas através dos seusórgãos competentes;

e) Aceitar e fazer cumprir os presentesestatutos.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Jóia e quotização)

Um) Os sócios da Academia de Boxe PauloJorge pagarão jóia de entrada no valor de cemmeticais, líquido em numerário, sendo aquotização mensal de cinquenta meticais.

Dois) A quotização poderá ser normalmentealterada por decisão da Direcção.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Infracção disciplinar)

Constitui infracção disciplinar toda a condutaofensiva dos princípios consagrados nosestatutos, do regulamento interno ou dasdeliberações e resoluções dos órgãos do clube.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Sanções)

Um) As infracções disciplinares, consoantea gravidade, são aplicáveis as penalidades deacordo com a seguinte escala:

a) Advertência;b) Censura pública sob forma de

comunicado lido em AssembleiaGeral;

c) Multa;d) Suspensão;e) Exclusão.

Dois) Em caso de reincidência a pena seráagravada.

Três) O produto das muitas reverterá a favorda associação.

Quatro) Nenhuma pena será aplicada sem queo sócio seja notificado para apresentar a suadefesa e as provas o que entender, no prazo quevier a ser determinado.

Cinco) Compete a Direcção a sua aplicação edela cabe o recurso final para a Assembleia Geral.

CAPÍTULO III

Dos fundos e património associativo

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Fundos e património associativo)

a) Quotização dos seus associados;b) Os subsídios, patrocíneos e legados

que lhe sejam atribuídos;c) Os rendimentos de bens ou capitais

próprios.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Competência)

Um) Compete a Assembleia Geral:

a) Eleger, de cinco a cinco anos a sua mesae os membro da Direcção e ConselhoFiscal;

b) Suspender ou destituir os mesmos ouqualquer dos membros dosrespectivos órgãos;

c) Deliberar sobre a aprovação dosrelatório, balanços e contas de cadaexercício que lhe sejam apresentadopela Direcção;

d) Fixar mediante proposta da Direcçãoos montantes da jóia e a quotizaçãoa pagar pelos associados;

e) Deliberar sobre se, e como os cargossociais são remunerados;

f) Delegar poderes sobre a Direcção paracelebrar acordos com terceiros emmatéria que sejam da suacompetência;

g) Delegar poderes sobre quaisquer outrosassuntos para que tenha sidoconvocada e que sejam da suacompetência.

Dois)A Assembleia Geral delibera asuspensão ou destituição de corpos gerentes oude vogais que o integram, elegerá ou promoveráa eleição dos respectivos substitutos, cujosmandatos cessarão decorridos o período dasuspensão do exercício de funções do corposocial ou vogal substituto, ou no termo acordadodo mandato, dos membros dos corpos sociaisdestituídos.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

( Composição da Assembleia Geral )

Um) A mesa da Assembleia Geral écomposta por um presidente, vice-presidente eum secretário.

Dois) A eleição far-se-á em assembleia porum período de cinco anos.

Três) A proposta da composição da mesa daAssembleia Geral será feita pela Direcção oupor um grupo de pelo menos dois terços dosmembros efectivos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

( Competência da mesa da Assembleia

Geral)

Um) Compete ao presidente da mesaconvocar as assembleias e dirigir os trabalhos.

Dois) Compete ao vice-presidente substituiro presidente nos seus impedimentos;

Três) Compete ao Secretário exercer o cargode vice-presidente durante os seus impedimentose derrimir todo o seu expediente relativo aAssembleia Geral.

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CAPÍTULO V

Da composição

SECÇÃO II

Da Direcção

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Composição)

Um) A Direcção é composta por cincomembros a saber:

a) Um presidente;b) Um vice-presidente;c) Um secretário geral;d) Um tesoureiro;e) Quatro vogais.

Dois) Esta será eleita em Assembleia Geral.Três) O Presidente poderá apenas exercer o

cargo durante dois mandatos consecutivos, mas,poderá depois ocupar outro cargo nos órgãossociais da associação.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Competência)

A Direcção tem amplos poderes deadministração e gestão em conformidade com odisposto na lei e nos presentes estatutos,competindo-lhes designadamente:

a) Representar a Academia de Boxe PauloJorge em juízo e for a dele, bemcomo constituir mandamentos;

b) Submeter a Assembleia Geral, paraaprovação, o orçamento de cadaexercício e os orçamentossuplementares que venham amostrar-se necessários;

c) Gerir os fundos da Academia de BoxePaulo Jorge;

d) Negociar e celebrar convecções comoquaisquer acordos com terceiros noâmbito dos poderes que são;

e) Conferidos pelos estatutos ou mandatoque lhe tenha sido conferidos pelaAssembleia Geral;

f) Exercer e fazer cumprir as disposiçõeslegais estatuais, as deliberações daAssembleia Geral e as própriasresoluções;

g) Apresentar a Assembleia Geral o seurelatório anual, constituído pelobalanço de actividades e de contas.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Funcionamento)

Um) A Direcção reunir-se-á sempre que osinteresses da associação o exijam, medianteconvocatória do seu Presidente, por suainiciativa, ou a pedido de qualquer dos membros,mas nunca menos do que uma vez por mês;

Dois) Das reuniões, serão lavradas actas, queficarão a constar do respectivo livro;

Três) As decisões da Direcção são tomadaspor maioria simples, tendo o presidente o votode qualidade.

SECÇÄO III

Do Conselho Fiscal

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Fiscalização)

Um) A fiscalização da Academia de BoxePaulo Jorge é assegurada por um Conselho Fiscalconstituído por um presidente, um secretário eum vogal, tendo o presidente direito ao voto dequalidade.

Dois) A eleição será feita em AssembleiaGeral.

(Competências)

Um) Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar as contas e todadocumentação inerente da Academiade Boxe Paulo Jorge sempre quejulgue conveniente;

b) Velar para correcta gestão dos fundosda associação;

c) Emitir pareceres sobre o relatório,balanço e contas do exercício anualda associação, plano de actividadese orçamento para o ano seguinte;

d) Requerer a convocação da Assembleiageral extraordinária quando julguenecessário.

Dois) Em caso de necessidade, o ConselhoFiscal, poderá ser assessorado por técnicosespecialistas.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Funcionamento)

Um) O Conselho Fiscal reunirá pelo menosduas vezes ao ano e sempre que for convocadopela Direcção.

Dois) As deliberações do Conselho Fiscalsão tomadas por maioria de votos.

Três) O Conselho Fiscal poderá assistir asreuniões da Direcção sempre que o entender.

Quatro) De todas as secções será lavrada umaacta que consta de livro apropriado, e assinadapelos presentes.

CAPÍTULO VII

Das eleições

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Processo eleitoral)

A coordenação do processo eleitoral competeá Assembleia Geral que deve, nomeadamente:

a) Marcar a data das eleições;b) Elaborar a proposta do regulamento e

regimento eleitoral, e submeter aAssembleia Geral, para a suaapreciação e aprovação;

c) Promover a constituição da comissãoeleitoral;

d) Organizar com a Direcção os cadernoseleitorais;

e) Apreciar as recomendações doscadernos eleitorais;

f) Verificar as regularidades dascandidaturas;

g) Verificar a confecção e distribuição dosboletins de voto a todos os eleitores.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Realização de eleições eleitorais)

As eleições, devem ter lugar nos três mesesseguintes ao tempo do mandato dos corposgerentes.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Convocação da assembleia geraleleitoral)

A convocação da Assembleia Geral será feitapor meio de convocatórias e anúncios afixadosna sede da Academia de Boxe Paulo Jorge e nascirculares enviadas aos sócios, via postal, com aantecedência mínimas de quarenta e cinco dias.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

( Divulgação dos cadernos eleitorais)

Um) Os cadernos eleitorais, depois deorganizados, deverão ser afixados na sede daAcademia de Boxe Paulo Jorge trinta dias antesda data da realização da assembleia geral.

Dois) Da inscrição ou omissão irregularesnos cadernos eleitorais poderá qualquer eleitorreclamar para assembleia geral nos dez diasseguintes aos da sua fixação, devendo estadecidir da reclamação no prazo de quarenta eoito horas.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Candidatura)

Um) Apresentação das candidaturas consistena entrega à Mesa da Assembleia Geral das listascontendo a designação dos membros a eleger,acompanhados do termo individual ou colectivode aceitação da candidatura, bem como dosrespectivos planos de desenvolvimento eprogramas de acção para o mandato que sepretende ser eleito.

Dois) As listas de candidaturas terão de sersubscrita por, pelo menos cinco por cento denúmero total dos sócios da associação.

Três) A apresentação das listas decandidaturas deverão ser feitas até trinta dias antesdo acto eleitoral.

Quatro) Os candidatos serão identificadospelo nome ou número de sócio.

Cinco) Os sócios subscritos serão identificadopelo nome completo legível, assinatura e numerode sócio.

Seis) As listas de candidaturas só serãoconsiderados desde que se apresente todos osórgãos sociais dos corpos gerentes.

Sete) Os candidatos poderão ser submetidosaté ao limite máximo de quinze dias antes doacto eleitoral.

Oito) As listas dos candidatos serãodesignadas pela mesa da assembleia geral, poruma letra a partir do A, pela ordem deapresentação.

Nove) A Mesa da Assembleia Geralverificará a irregularidade das candidaturas noscinco dias subsequentes ao encerramento doprazo para entrega da lista de candidatura.

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Dez) Com a vista eliminação das eventuaisirregularidades encontradas, a documentaçãoserá devolvido ao candidato – cabeça da lista, oqual deverá corrigi-las no prazo de quarenta eoito horas.

Onze) Fim do prazo requerido no númeroanterior, a mesa da assembleia geral decidirá,nas vinte e quarto horas seguintes, pelaaceitação ou rejeição definitiva das candidaturas.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

O funcionamento, articulação e coordenaçãodos órgãos sociais da Academia de Boxe PauloJorge e outros aspectos afins, serão reguladospor regulamentos específicos, propostos eaprovados pela Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Disposições finais e transitórias)

Em tudo o omisso vigorará a legislação aoacaso aplicável vigente na República deMoçambique.

Maputo, Novembro de dois mil e nove.

Smart Solutions Comércioe Serviços, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de vinte e um de Julho de doismil e onze lavrada de folhas cento e quarenta ecinco a folhas cento e quarenta e sete, do livro denotas para escrituras diversas número trezentose quinze, traço A, deste Cartório Notarial deMaputo, perante Carla Roda de BenjamimGuilaze, licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1 e notária em exercíciono referido cartório, procedeu-se na sociedadeem epígrafe, divisão, cessão de quotas, entradade novo sócio e alteração parcial do pacto social,em que o sócio Tropical Holding, Limitada,dividiu a sua quota no valor nominal decatorze mil meticais, em três novas quotas, asaber; primeira no valor nominal de quatromil meticais que reserva para si, a segunda novalor nominal de quatro mil meticais do sócioOmaia Salimo, a terceira no valor nominal deseis mil meticais, a favor do senhor Jorge FilipeLopes Lacerda, e por sua vez a sócia KêumaDenise Varela Alves Pereira cedeu a totalidadeda sua quota no valor nominal de dois milmeticais do senhor Jorge Filipe Lopes Lacerda,que entrou para a sociedade como novo sócio.

E o sócio Kêuma Denise Varela AlvesPereira, apartou-se da sociedade e nada tendo ahaver com ela.

Que, em consequência da divisão, cessãode quotas, entrada de novo sócio é alterado oartigo quarto dos estatutos, que passa ter a

seguinte nova redacção.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, de vinte mil meticais,correspondente à soma de três quotas desiguaisassim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de oitomil meticais correspondente aquarenta por cento do capital socialpertencente ao sócio Omaia Salimo;

b) Uma quota no valor nominal de oitomil meticais correspondente aquarenta por cento do capital socialpertencente ao sócio Jorge FilipeLopes Lacerda;

c) Uma quota no valor nominal quatromil meticais correspondente a vintepor cento pertencente a sóciaTropical Holding, Limitada.

Que em tudo o mais não alterado continuaem vigor as disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e sete de Julho de dois mile onze. — O Ajudante, Ilegível.

Serviços de Cintagem, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia três de Agosto de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100236338 umasociedade denominada Serviços de Cintagem,Limitada.Marta Tomázia Guimaras Madeira, viúva,

natural de Maputo e residente em Maputo,portador do Bilhete de Identidaden.º 110100363931, emitido aos vinte e novede Julho de dois mil e dez, pela DirecçãoNacional de Identificação Civil de Maputo,e Delfina Senhorinha Guimarães, solteira,natural de Witbenk e residente em Maputo,portadora do Bilhete de Identidaden.º 110236502D, emitido aos dezanove deJulho de dois mil e um, pela DirecçãoNacional de Identificação Civil de Maputo.Que, pelo presente instrumento constituem

entre si uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação deServiços de Cintagem, Limitada e tem a sua sedena Avenida Eduardo Mondlane, número milsetecentos e sessenta e oito, sétimo andar direito,Maputo, podendo por conveniência abrirsucursais, filiais, agências ou qualquer outraforma de representação, bem como escritórios eestabelecimentos onde e quando julgueconveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data deconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto a:

a) Prestação de serviços de segurança dabagagens de passageiros e carga, emterminais de transportes aéreos,rodoviários, ferroviários, marítimose outros usando máquinas deproteção e selagem de bagagem;

b) Importação e venda de equipamento econsumíveis relacionadas com asegurança de bagagens em viagem;

c) Representação de marcas e tecnologiasrelacionadas com a segurança debagagens.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cinquenta milmeticais, correspondente a soma de quotas,conforme se descreve nas alíneas seguintes:

a) Marta Tomázia Guimarães Madeira,trinta e sete mil e quinhentos meticais;

b) Delfina Senhorinha Guimarães, dozemil e quinhentos meticais.

Dois) O capital social poderá ser aumentadoou diminuído quantas vezes forem necessáriasdesde que a assembleia geral delibere sobre oassunto.

Três) Para a alteração do capital social nostermos do número anterior, a que a sociedadetiver de proceder, poderão ser utilizadosdividendos acumulados e reservas.

ARTIGO QUINTO

Administração

A administração e gestão da sociedade e suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente, pertence a ambos os sócios quedela ficam desde já, nomeados gerentes, comdispensa de caução:

a) O sócio maioritário poderá delegar osseus poderes a outros sócios,inclusive a estranhos sem dependerdo consentimento da assembleiageral;

b) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em acto ou em documentosque não digam respeito às operaçõessociais, designadamente em letras defavor, fiança e abonações;

c) Para que a sociedade fique validamenteobrigada em todos os actos edocumentos, é suficiente a assinaturade um dos sócios;

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (98)

d) A sociedade poderá constituirmandatários e os gerentes poderãodelegar todos ou parte dos seuspoderes de gerência por meio deprocuração.

ARTIGO SEXTO

Distribuição dos resultados

Um) Anualmente, até finais do primeirotrimestre será encerrado o balanço referente atrinta e um de Dezembro do ano anterior.

Dois) Os lucros que o balanço apurar,líquidos de todas as despesas e encargos sociais,depois de deduzida a percentagem para o fundode reserva legal e as que forem deliberadas paraoutros fundos de reserva, serão distribuídos entreos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito á sociedade.

ARTIGO OITAVO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por acordo dos sócios quando assimo entenderem.

ARTIGO NONO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceito nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMoçambique.

Maputo, três de Agosto de dois mil e onze.—O Técnico, Ilegível.

Rock Consultorese Associados, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia três de Agosto de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo de

Entidades Legais sob NUEL 100236338 umasociedade denominada Rock Consultores eAssociados, Limitada.

Entre:Primeiro: Grace Lwanga, casado, sob regime

de comunhão de bens, natural de Kampala –Uganda, de nacionalidade Ugandesa, residentena cidade de Maputo, portador doDIRE n.º 08493299, emitido aos sete de Julhode dois mil e oito, pela Direcção Nacional deMigração, em Maputo;

Segundo: Makonzi David, casado, sobregime de comunhão de bens, natural deMpigi – Uganda, de nacionalidade Ugandesa,residente na cidade de Chimoio, portadorDIRE n.º 00957677, emitido aos dezanove deJulho de dois mil e sete, pela Delegação deMigração de Manica;

Terceiro: Inacio Jossias Chitata, maior dequarenta e cinco anos de idade, natural deMassinga – Inhambane, portador do Bilhete deIdentidade n.º 110100301348B, emitido a dozede Julho de dois mil e dez, válido por dez anos.

É celebrado o presente contrato de sociedade,pelo qual constituem entre si uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada, denominadaRock Consultores & Associados, Limitada a ouabreviadamente RC&A, Lda, a qual se regerápelo pacto social que se segue.

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de RockConsultores e Associados, Limitada ouabreviadamente RC&A, Lda e tem a sua sedenesta cidade de Maputo, podendo por deliberaçãoda assembleia geral abrir ou encerrar sucursaisdentro e fora de país.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração e assinatura pelos sócios do presentecontrato.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciode actividades relacionadas com:

a) Prestação de serviços nas áreas decontabilidade, consultoria, auditoria,gestão e administração de empresas,consultoria financeira, tecnologia deinformação, serviços de secre-tariado, comunicação & marketing,organização e reestru-turação deempresas e gestão de activosfinanceiros.

b) Elaboração de projectos e consultoriana área de gestão de projectos e suaimplementação, monitoria eavaliação;

c) Capacitação de Organizações,Associações e comunidades ruraisem desenvolvimento eAssociativismo, igualdade dogénero, meio ambiente, selecção eformação profissional e outrosserviços relacionados com aactividade principal da sociedade,desde que não proibidos por lei.

d) Transporte de passageiros, carga,mercadorias dentro e fora do país;

e) Importação, exportação e venda deautomóveis importados, máquinas,peças sobressalentes e, ferramenta.

f) Contratar e alugar das viaturas paraviagens e eventos sociais.

g) Adquirir, construir, comprar, reabilitar,reparar, vender ou alugar bensimóveis e móveis e constituirdireitos sobre esses bens emqualquer local do pais e noestrangeiro.

h) Prestação de serviços turísticos, taiscomo aluguer de casas ou cabanaspara alojamento e acampamentos paratendas, pesca desportiva, restaurantecafé, salão de chá, organização epromoção de eventos e outras.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades, subsidiárias ou complementares doseu objecto principal, agindo por conta própriaou em representação de terceiros, quer sejamnacionais ou estrangeiros, desde quedevidamente autorizadas pela assembleia geral.

ARTIGO QUARTO

Capital social e quotas

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cem mil meticais,correspondente à soma de três quotas, sendo:

a) Uma com o valor nominal de cinquentamil meticais, representativa decinquenta por cento do capital socialda sociedade, pertencente a GraceLwanga;

b) Outra com o valor nominal de quarentamil meticais, representativa dequarenta por cento do capital socialda sociedade, pertencente a DavidMakonzi;

c) Outra com o valor nominal de dez milmeticais, representativa de dez porcento do capital social da sociedade,pertencente a Inácio Jossias Chitata.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Poderão ser exigidas aos sóciosprestações suplementares de capital, desde quea assembleia geral assim o delibere, até ao limitecorrespondente a dez vezes o capital social.

Dois) As prestações suplementares nãovencem juros e só serão reembolsáveis aos sócios

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826— (99)8 DE AGOSTO DE 2011

desde que, se for efectuada a restituição, asituação líquida da sociedade não fique inferiorà soma do capital e da reserva legal.

Três) Os sócios poderão fazer à sociedadesuprimentos, quer para titular empréstimos emdinheiro quer para titular o diferimento decréditos de sócios sobre a sociedade, nos termosque forem definidos pela assembleia geral, quefixará os juros e as condições de reembolso.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sócioscarece do consentimento da sociedade.

Dois) A cessão de quotas a favor de terceirosdepende do consentimento da sociedade,mediante deliberação dos sócios em assembleiageral.

Três) Os sócios gozam do direito depreferência na cessão de quotas a terceiros, naproporção das suas quotas e com o direito deacrescer entre si.

Quatro) O sócio que pretenda transmitir asua quota a terceiros, estranhos à sociedade,deverá comunicar, por escrito aos sócios nãocedentes a sua intenção de cedência, identificandoo nome do potencial adquirente, o preço e demaiscondições e termos da venda.

Cinco) Cada sócio não cedente dispõe doprazo de dez dias úteis consecutivos a contar dadata de recepção da comunicação do sóciocedente para exercer por escrito o direito depreferência. Na falta de resposta escrita, presume-se que o sócio não cedente não exerce direito depreferência, podendo então o sócio cedentecelebrar a venda.

Seis) A venda da quota pelo sócio cedentedeverá ser efectuada no prazo máximo de trintadias consecutivos a contar da data da últimaresposta, sob pena de caducidade.

Sete) A transmissão de quota sem observânciado estipulado neste artigo, é nula, não produzindoqualquer efeito perante a sociedade e perante ossócios não cedentes.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade pode amortizar quotas nosseguintes casos:

a) Acordo com o respectivo titular;b) Morte do seu titular singular, se os seus

sucessores pretenderem alienar aquota a terceiros;

c) Insolvência do titular;d) Prática pelo sócio de actos de natureza

cível ou criminal, que prejudique ouseja susceptível de prejudicar aimagem e bom-nome da sociedadejunto dos seus clientes e público emgeral, bem como a sua actividadeeconómica ou financeira ou osresultados anuais da sociedade;

e) Se a quota for arrestada, arrolada,penhorada ou por qualquer formadeixar de estar na livre disponi-bilidade do seu titular.

Dois) Caso o sócio exerça, por si ou porinterposta pessoa, concorrência com asactividades da sociedade.

Três) Caso a sociedade recuse oconsentimento à cessão, poderá amortizar ouadquirir para si a quota.

Quatro) A sociedade só pode amortizar quotasse, à data da deliberação e depois de satisfazer acontrapartida da amortização, a sua situaçãolíquida não for inferior à soma do capital e dasreservas, salvo se simultaneamente deliberar aredução do capital social.

Cinco) O preço de amortização nos casosprevistos nas alíneas b) e f) do número um dopresente será o correspondente ao respectivovalor nominal; no remanescente caso da alíneaa) do número um do presente, o valor será oapurado com base no último balanço aprovado,acrescido da parte proporcional das reservas quenão se destinem a cobrir prejuízos, reduzido ouacrescido da parte proporcional de diminuiçãoou aumento do valor contabilístico do activolíquido posterior ao referido Balanço, sendo opreço apurado pago em seis prestações mensais,iguais e consecutivas, vencendo-se a primeiratrinta dias após a data da deliberação.

ARTIGO OITAVO

(Órgãos sociais)

Um) A sociedade tem os seguintes órgãosociais:

a) A assembleia geral dos sócios; eb) A gerência.

Dois) Cabe a assembleia geral dos sóciostraçar as directrizes, estabelecer metas, avaliar eauditar o funcionamento a sociedade.

Três) Cabe a gerência implementar asdeliberações da assembleia e elaborar o plano deacção para a sua execução.

ARTIGO NONO

(Convocação e reunião da assembleiageral)

Um) A assembleia geral, reunirá ordinaria-mente, uma vez por ano para apreciaçãoaprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, e extraordinariamente sempre quefor necessário.

Dois) A assembleia geral é convocada porqualquer gerente ou por sócios representandopelo menos cinco por cento do capital, mediantecarta registada com aviso de recepção dirigidaaos sócios com a antecedência mínima de quinzedias, para assembleias ordinárias, e de sete dias,para assembleias extraordinárias.

Três) A assembleia geral poderá reunir evalidamente deliberar sem dependência de préviaconvocatória se todos os sócios estiverempresentes ou representados e manifestaremunanimemente a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinado assunto,salvo nos casos em que a lei o proíbe.

Quatro) Os sócios poderão fazer-serepresentar nas assembleias gerais por outros

sócios, mediante carta simples dirigida aopresidente da mesa da assembleia, ou porterceiros estranhos à sociedade, medianteprocuração com poderes especiais.

ARTIGO DÉCIMO

(Competências)

Dependem de deliberação da Assembleia-geral, além de outros que a lei indique osseguintes actos:

a) Nomeação e exoneração dos gerentes;b) Amortização, aquisição e oneração de

quotas e prestação do consentimentoà cessão de quotas;

c) Chamada e restituição de prestaçõessuplementares de capital;

d) Alteração do contrato de sociedade;e) Propositura de acções judiciais contra

gerentes;f) Contratação de empréstimos bancários

e prestação de garantias com bensdo activo imobilizado da sociedade;e

g) Aquisição, oneração, alienação, cessãode exploração e trespasse deestabelecimento comercial dasociedade, bem como aquisição,oneração, alienação de bens imóveisda sociedade ou ainda alienação eoneração de bens do activoimobilizado da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Quórum, representação e deliberações)

Um) Por cada duzentos e cinquenta meticaisdo capital social corresponde um voto.

Dois) As deliberações das assembleias geraissão tomadas por maioria simples cinquenta e umpor cento dos votos presentes ou representados.

Três) São tomadas por maioria qualificadasetenta e cinco por cento do capital asdeliberações sobre alteração ao contrato desociedade, fusão, transformação e dissolução dasociedade e as deliberações sobre as matériasreferidas nas alíneas d), f) e g) do artigo décimo.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Administração e gestão da sociedade)

Um) A sociedade é administrada erepresentada por um ou mais gerentes a elegerpela Assembleia-geral, por mandatos de trêsanos, os quais são dispensados de caução, podemou não ser sócios, podendo ser reeleitos umavez.

Dois) O gerente terá todos os poderesnecessários à representação da sociedade, emJuízo e fora dele, bem como todos os poderesnecessários à administração dos negócios dasociedade, podendo designadamente abrir emovimentar contas bancárias; aceitar, sacar,endossar letras e livranças e outros efeitoscomerciais, desde que sejam feitos no exercíciodas suas actividades na sociedade.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (100)

Três) O gerente pode constituir procuradoresda sociedade para a prática de actos determinadosou categorias de actos e delegar entre si osrespectivos poderes para determinados negóciosou espécie de negócios.

Quatro) Para obrigar a sociedade nos seusactos e contratos é necessária a assinatura ouintervenção do gerente.

Cinco) É vedado ao gerente obrigar asociedade em fianças, abonações, letras de favore outros actos e contratos estranhos ao objectosocial.

Seis) Desde já fica nomeado gerente o sócioMankonzi David e administrador o sócio GraceLwanga, ficando a sociedade obrigada a duasassinaturas do administrador, acompanhada deum carimbo a adoptar pela sociedade.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Exercício, contas e resultados)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) Os lucros líquidos apurados em cada

exercício, deduzidos da parte destinada a reservalegal o correspondente a dez por cento e a outrasreservas que a assembleia geral deliberarconstituir, serão distribuídos pelos sócios naproporção das suas quotas.

Três) As contas poderão ser verificadas ecertificadas por auditor ou contabilistadevidamente autorizado pela gerência.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Dissolução e Liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se nos casos enos termos estabelecidos na lei.

Dois) A liquidação será feita na formaaprovada por deliberação dos sócios.

Maputo, três de Agosto de dois mil e onze.—O Técnico, Ilegível.

Associação Para a Promoçãoe Divulgação dos Direitos

e Deveres da Criança –PRODEC

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede,duração e objectivos

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e natureza

Um) É adoptada a denominação deAssociação Para a Promoção e Divulgação dosDireitos e Deveres da Criança adiante designadapela abreviatura PRODEC.

Dois) A PRODEC, é uma pessoa colectivade direito privado, dotada de personalidadejurídica e de autonomia administrativa efinanceira, constituída nos termos da lei em vigor,regendo-se pelos presentes estatutos e demaislegislação aplicável às associações.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A PRODEC tem a sua sede na cidadede Maputo, e exerce a sua actividade em todo oterritório nacional.

Dois) Por deliberação da Assembleia Geral aPRODEC pode abrir ou encerrar delegações eoutras formas de representação interna ou externasempre que se julgar conveniente.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A PRODEC constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da Assembleia Geral Constituinte.

ARTIGO QUARTO

Fim

A PRODEC tem como finalidade, fornecerserviços de promoção e divulgação dos direitose deveres da criança.

ARTIGO QUINTO

Objectivos

A PRODEC tem como objectivos osseguintes:

a) Capacitar as instituições da sociedadecivil no apoio à criança;

b) Promover a divulgação dos direitos edeveres da criança;

c) Promover iniciativas em defesa dosdireitos da criança;

d) Promover a divulgação dos direitos edeveres da criança e identificarformas eficazes que garantam apromoção e a divulgação dosmesmos;

e) Levar as comunidades, ONG’S edemais instituições à análisesituacional das crianças, de modo adar respostas às necessidades dosproblemas deste grupo alvo;

f) Promover o reconhecimento da criançacomo uma pessoa dotada de vontadee sentimentos próprios, com direitosque devem ser respeitados enecessidades a serem satisfeitas;

g) Identificar e apoiar crianças emsituações, difícil;

h) Promover a auto-estima das crianças eo respeito pelas outras;

i) Cooperar com outras associaçõescongéneres nacionais einternacionais na divulgação dosdireitos e deveres da criança.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO SEXTO

Definição

Podem ser membros da PRODEC todas aspessoas singulares ou colectivas, privadas ou

públicas, nacionais ou estrangeiras, residentesou não em território nacional, que aceitem ospresentes estatutos e o programa da PRODEC.

ARTIGO SÉTIMO

Categoria dos membros:

Um) Os membros da PRODEC, agrupam-senas seguintes categorias:

a) Membros fundadores, os que tenhamassinado a escritura pública deconstituição da PRODEC;

b) Membros efectivos, todos os inscritosna PRODEC após a sua constituiçãoe que pagam regularmente a suaquota mensal;

c) Membros beneméritos, os que secomprometem a prestar à PRODECregularmente, uma contribuiçãomaterial, pecuniária ou prestação deserviços superior à fixada para osmembros efectivos;

d) Membros honorários, os que sedistinguirem por serviçosexcepcionais prestados à PRODEC.

Dois) A qualidade de membro é pessoal eintransmissível, podendo, no entanto, em casode impedimento, fazer-se representar por outromembro, mediante instrumento idóneo derepresentação.

ARTIGO OITAVO

Admissão

Um) A admissão de membros, é decidida peloConselho de Direcção.

Dois) A eleição dos membros honorários éfeita em Assembleia Geral, sob proposta doConselho de Direcção ou de cinco ordinários eou fundadores conjuntamente.

ARTIGO NONO

Perda da qualidade de membro

Os membros da PRODEC perdem essaqualidade, através da demissão nos termos doartigo décimo segundo dos presentes estatutosou a pedido do interessado feito em documentodevidamente reconhecido.

ARTIGO DÉCIMO

Direitos dos membros

Um) São direitos dos membros:

a) Apresentar propostas à AssembleiaGeral nos termos do regulamentogeral interno da PRODEC;

b) Participar activamente na vida daPRODEC;

c) Receber um cartão de identificação demembro;

d) Gozar de todos os benefícios e garantiasque lhes conferem os presentesestatutos e o regulamento geral

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826— (101)8 DE AGOSTO DE 2011

interno, assim como aqueles quevierem a ser decididos pelaAssembleia Geral.

Dois) São direitos exclusivos dos membrosfundadores e ordinários:

a) Eleger e ser eleito para os órgãos sociaisda PRODEC;

b) Requerer a convocação extraordináriada Assembleia Geral nos termos dosestatutos.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Deveres dos membros

São deveres dos membros:

a) Contribuir para o desenvolvimento daPRODEC;

b) Cumprir as deliberações dos órgãossociais e observar o cumprimentodos seus estatutos e regulamentogeral interno;

c) Participar nas reuniões que forconvocado;

d) Participar nas actividades promovidaspela PRODEC;

e) Pagar a quota fixada pela AssembleiaGeral, no caso de ser membrofundador ou ordinário, bem comoprestar regularmente a suacontribuição no caso de ser membrosubscritor.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Exclusão de membro

Um) Perdem a qualidade de membro, porexclusão, os membros que:

a) Não cumprirem com os seus deveressociais;

b) Ofendam o prestígio da PRODEC;c) Os que estando obrigados, recusam

aceitar ou desempenhar qualquercargo associativo, salvo motivojustificado e aceite pelo Conselho deDirecção;

d) Os que, estando a isso obrigados,deixem de pagar as suas quotas porum período superior a três meses.

Dois) Compete à Assembleia Geral decidirsobre a exclusão de qualquer membro.

Três) Os procedimentos sobre as sanções eas condições de readmissão dos membros estarãofixados em regulamento interno.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Fundos

Um) São considerados fundos da PRODEC:

a) O produto da jóia e quotas colectadasaos membros;

b) As contribuições dos membrossubscritores;

c) Os rendimentos de bens móveis eimóveis que façam parte dopatrimónio da associação;

d) As doações, legados, subsídios ouquaisquer outras subvenções;

e) Outros rendimentos legalmentepermitidos, resultantes de activi-dades da PRODEC.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Órgãos sociais

São órgãos sociais da PRODEC:

a) A Assembleia Geral;b) O Conselho de Direcção;c) O Conselho Fiscal.

SECÇÃO I

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral é o órgão supremoe deliberativo da PRODEC e é constituída portodos os seus membros em pleno gozo dos seusdireitos estatutários.

Dois) As deliberações da Assembleia Geral,tomadas em conformidade com a lei e osestatutos, são obrigatórias para todos osmembros.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Competências da Assembleia Geral

Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger e exonerar os titulares dos órgãossociais;

b) Aprovar os estatutos, o regulamentointerno e o programa geral deactividades da associação;

c) Apreciar e votar o relatório, balanço econtas anuais do Conselho Fiscal;

d) Aprovar o programa de acção eorçamento anual da associação;

e) Alterar os Estatutos e aprovar oregulamento interno;

f) Estabelecer o valor da jóia e quotas;g) Decidir sob proposta do Conselho de

Direcção e parecer do ConselhoFiscal, de acordo com os requisitoslegais, quaisquer transacções decompra, venda ou troca de bensimóveis da associação, bem comocontrair empréstimos, constituirhipotéticas e consignar rendimentos;

h) Deliberar sobre a extinção da PRODECe eleger a respectiva comissãoliquidatária;

i) Resolver as dúvidas suscitadas naaplicação dos presentes Estatutos edeliberar sobre todos e quaisquerassuntos de interesse da PRODEC;

j) Conhecer das escusas de cargos paraque os membros tenham sido eleitose proceder ao preenchimento dasvagas que se verifiquem nos órgãossociais;

k) Conceder ao Conselho de Direcção asautorizações necessárias, nos casosem que os poderes a estes atribuídosse mostrem insuficientes;

l) Decidir sobre as remunerações a atribuiraos membros do Conselho deDirecção bem como as compen-sações para despesas ou serviçosdos mesmos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Mesa da Assembleia Geral

Um) A mesa da Assembleia Geral éconstituída por um presidente, um vice-presidente, que o substitui nas suas ausências eimpedimentos e por um secretário.

Dois) Os membros da Mesa da AssembleiaGeral são eleitos por um período de três anos,não podendo ser eleito por mais do que doismandatos consecutivos.

Três) Compete ao presidente da mesa daAssembleia Geral:

a) Convocar e adiar as reuniões dasassembleias gerais nos termos da leie destes estatutos;

b) Abrir, suspender, reabrir ou encerraras sessões;

c) Proceder à verificação dos estatutos paraque a Assembleia Geral funcionelegalmente;

d) Abrir e encerrar a lista de inscrição parauso da palavra sobre cada um dospontos constantes da ordem detrabalhos;

e) Conceder e retirar a palavra;f) Manter a ordem nas assembleias,

retirando a palavra a quem da ordemdo dia se afastar, podendo mesmoretirar da sala o membro que, pelasua atitude ou rebeldia, perturbe asessão;

g) Atender e despachar todos osrequerimentos que durante asreuniões das assembleias gerais lhesejam dirigidos, dando-lhes soluçãoimediata, sempre que possível;

h) Providenciar para que os mesmos sejamincluídos na ordem do dia daAssembleia Geral seguinte, caso nãopossam ter solução imediata;

i) Submeter a votação e dirigir osprocessos de votação dos assuntosou propostas apresentadas;

j) Usar do voto de qualidade em caso deempate de votação;

k) Assinar com o respectivo secretário asactas das sessões a que presidir erubricar os respectivos livros edocumentos;

l) Conferir posse aos membros dos órgãossociais, incluindo aos restantesmembros da Mesa da AssembleiaGeral, fazendo lavrar e assinar comeles as respectivas actas;

m) Lavrar e assinar os termos de aberturae de encerramento nos livros daAssembleia Geral e dos restantesórgãos sociais.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (102)

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Vice-presidente

Compete ao vice-presidente substituir opresidente nas suas ausências e impedimentos,bem como:

a) Aceitar as inscrições dos participantespara uso da palavra e comunicá-lasao presidente da mesa;

b) Proceder a contagem de votos ecomunicar os seus resultados aopresidente da mesa;

c) Assinar a acta da sessão.d) Vice-presidente tem direitos ao voto de

qualidade em caso de empate nasvotações quando o substitua oPresidente.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Secretário

Compete ao secretário:

a) Redigir e assinar as actas das sessõesda Assembleia Geral;

b) Praticar todos os actos de coordenaçãonecessários ao bom funcionamentoe eficiência da Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO

Reuniões da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral reúne-seordinariamente duas vezes por ano:

a) Até trinta e um de Março paraapreciação e aprovação do relatório,do balanço financeiro anual e dascontas do Conselho de Direcçãomediante parecer do ConselhoFiscal;

b) Até trinta de Novembro para apreciaçãoe aprovação do programa deactividades e do orçamento para oano seguinte.

c) É obrigatório que a Assembleia Geralse reúna uma vez por ano e até trintae um de Março para aprovar ascontas.

Dois) A Assembleia Geral reúne-seextraordinariamente, sempre que haja motivopara isso, nomeadamente:

a) A pedido de alguns dos órgãos sociais;b) O requerimento de mais de um terço

dos membros no pleno gozo dosseus direitos associativos, comindicação do motivo da convocação.

Três) Para que a Assembleia Geral se reúnaextraordinariamente nos termos da alínea b) donúmero anterior, é necessário à presença de, pelomenos oitenta por cento dos membrosrequerentes.

Quatro) Quando a Assembleia Geralconvocada nos termos da alínea b) do númerodois deste artigo não reunir por falta decomparência de oitenta por cento dosrequerentes, ficarão inibidos de requerer novaconvocação durante três anos, sendo porém, daresponsabilidade de todos os requerentes dasdespesas da nova convocação.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Funcionamento da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral é convocada pelopresidente da mesa ou quem o substitua, pormeio de aviso postal expedido para cada um dosassociados com a antecedência mínima de quinzedias, em caso da reunião extraordinária o prazoreferido anteriormente poderá ser reduzido parasete dias.

Dois) A convocatória para a AssembleiaGeral conterá obrigatoriamente o dia, a hora, olocal, bem como os assuntos que constam daagenda de trabalho.

Três) Para que a Assembleia Geral possalegalmente deliberar, é necessário que, naprimeira convocação, estejam presentes ourepresentados a maioria dos membros no plenogozo dos seus direitos, e na segunda convocação,decorridos que sejam trinta minutos a partir dahora para que estiver marcada a primeira reunião,com qualquer número de membros presentes ourepresentados.

Quatro) Poderá ainda a Assembleia Geral serconvocada novamente para outro dia e hora, pelopresidente da mesa e com a mesma agenda detrabalhos, se a maioria dos membros presentesassim o deliberar.

Cinco) Os membros poderão representar oufazer-se representar nas assembleias gerais,mediante procuração ou carta dirigida aopresidente da Assembleia Geral até à horaindicada para a respectiva reunião, constando damesma, os nomes dos membros quando orepresentante e representado estejam no gozo detodos os seus direitos estatutários.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Deliberações da Assembleia Geral

As deliberações da Assembleia Geral sãotomadas por maioria absoluta dos votos dosmembros presentes.

SECÇÃO II

Do Conselho de Direcção

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Composição

Um) O Conselho de Direcção é eleito porperíodo de três anos, mediante proposta da Mesada Assembleia Geral ou apresentada por, pelosmenos, dez membros fundadores ou ordinários.

Dois) O Conselho de Direcção é compostopor um director-geral, um contabilista e umsecretário.

Três) A Assembleia Geral que eleger oConselho de Direcção indicará quem de entre osseus membros assumirá as funções de DirectorGeral.

Quatro) As deliberações do Conselho deDirecção são tomadas por maioria simples dosseus membros presentes ou representados,cabendo a cada membro um único voto.

Cinco) Os membros do Conselho deDirecção têm poderes distintos e sãosolidariamente responsáveis pelos actos doConselho de Direcção que tiverem aprovado eigualmente pelos actos praticados no exercíciodas funções que lhe foram confiadas.

Seis) As responsabilidades dos membros doConselho de Direcção cessam quando aAssembleia Geral aprove os seus actos.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Competência do Conselho de Direcção

Compete ao Conselho de Direcção, em geral,administrar e gerir a PRODEC e decidir sobreos assuntos que os presentes Estatutos ou a leinão reservem para a Assembleia Geral, e emespecial:

a) Representar a PRODEC activa epassivamente, em juízo e fora dele;

b) Cumprir e fazer cumprir as disposiçõeslegais, estatutárias e as deliberaçõesda Assembleia Geral;

c) Elaborar e apresentar anualmente àAssembleia Geral com o parecerprévio do Conselho Fiscal, orelatório, o balanço financeiro anuale contas do exercício, bem como oprograma de actividades eorçamento para o ano seguinte;

d) Propor à Assembleia Geral a eleição demembros honorários;

e) Decidir sobre os programas eprojectos em que a PRODEC deveráparticipar, quando por uma questãode oportunidade não possam sersubmetidos à decisão da AssembleiaGeral;

f) Submeter à Assembleia Geral osassuntos que entender porconvenientes;

g) Praticar todos os demais actosnecessários ao bom funcionamentoda PRODEC e com vista ao cabalcumprimento do seu fim eobjectivos;

h) Requerer a convocação da AssembleiaGeral e consultar o Conselho Fiscalsempre que julgar necessário;

i) Aplicar as penalidades da suacompetência e propor as que sejamda competência da AssembleiaGeral;

j) Submeter ao parecer do Conselho Fiscalos assuntos da competência deste;

k) Prestar todos os esclarecimentos ecoadjuvar os restantes órgãossociais.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Funcionamento do Conselho de Direcção

Um) O Conselho de Direcção reúne-seordinariamente uma vez por trimestre eextraordinariamente sempre que convocado peloseu director-geral ou a pedido de três dos seusmembros.

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826— (103)8 DE AGOSTO DE 2011

Dois) O Conselho de Direcção é convocadopelo seu director-geral por meio de carta, ou outromeio idóneo, com uma antecedência mínima decinco dias, podendo o prazo ser reduzido paraquarenta e oito horas, em caso de reuniõesextraordinárias.

Três) As demais normas necessárias ao bomfuncionamento do Conselho de Direcçãoconstarão do regulamento interno da associação.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Competências do director-geral

Compete ao director-geral:

a) Criar e organizar os serviços daPRODEC e contratar o pessoaladministrativo necessário àactividade da mesma;

b) Exercer a acção disciplinar sobre ostrabalhadores da PRODEC;

c) Praticar actos de gestão não reservadosa outros órgãos sociais;

d) Propor ao Conselho de Direcção acontratação de pessoas paraassumirem cargos de coordenaçãonecessários ao bom funcionamentoda PRODEC bem como o pessoaltécnico permanente;

e) Praticar os actos de que for incumbidopela Assembleia Geral, Conselho deDirecção ou Conselho Fiscal.

SECÇÃO III

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Conselho Fiscal

Um) O Conselho Fiscal é constituído portrês membros eleitos por período de três anos,mediante proposta da Mesa da Assembleia Geralou apresentada por, pelo menos, dez membrosfundadores ou ordinários.

Dois) Os membros do Conselho Fiscalescolherão de entre si aqueles que exercerão asfunções de presidente, vice-presidente e umvogal.

Três) As deliberações do Conselho Fiscalsão tomadas por maioria simples de votos,cabendo a cada membro um único voto.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Competências do Conselho Fiscal

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar a escrita e documentação daPRODEC sempre que o julgueconveniente;

b) Emitir parecer sobre o balançofinanceiro anual e contas de exercícioe orçamento para o ano seguinte;

c) Emitir parecer sobre as operaçõesfinanceiras a desenvolver peloConselho de Direcção, nos termosdo regulamento interno.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Funcionamento do Conselho Fiscal

Um) O Conselho Fiscal reúne-se sempre quefor necessário para o cumprimento das suasatribuições pelo menos uma vez por ano.

Dois) O Conselho Fiscal reúne-se medianteconvocação do seu presidente ou por convocaçãofeita por dois dos seus membros ou a pedido doConselho de Direcção.

Três) O regulamento interno da PRODECestipulará as demais normas necessárias ao bomfuncionamento e eficiência do Conselho Fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO

Representação da PRODEC

Um) A PRODEC obriga-se:

a) Pela assinatura do director-geral ou peloseu adjunto no caso de ausência ouimpedimento do primeiro;

b) Pela assinatura de um membro doConselho de Direcção a quemtenham sido delegados poderes parao respectivo acto pelo Conselho deDirecção;

c) Pela assinatura de um procuradorespecialmente constituído e nosexactos termos do respectivomandato.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelo director-geral da associaçãoou por funcionário credenciado para tal.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

Extinção da PRODEC

A associação extingue-se por acordo dosmembros e demais casos previstos na lei.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Omissões

As dúvidas ou omissões emergentes serãoresolvidas ou preenchidas nos termos dalegislação vigente.

Kukhela, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de um de Agosto de dois mil e onze,exarada de folhas sesenta e seis a folhas sessentae oito, do livro de notas para escrituras diversasnúmero sete traço E, do Terceiro CartórioNotarial de Maputo, perante Fátima Juma AcháBaronet, licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1 e notária em exercíciono referido cartório, foi constituída entre RocalimJoão dos Santos Costa e Rui Monteiro, umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelos termos constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação deKukhela, Limitada regendo-se pelos presentesestatutos e demais legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,na rua Francisco Orlando Magumbwé númerosessenta e quatro, rés – do – chão, podendo,mediante deliberação da assembleia geral, abrirqualquer forma de representação social no paísou no estrangeiro bem como associar-se a outrassociedades já devidamente constituídas emMoçambique ou no estrangeiro.

Dois) A sociedade poderá transferir a suasede para qualquer ponto do território nacionaldesde que por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da sua constituição.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Constitui objecto da sociedade:Um) A comercialização e industrialização

do carvão e demais minerais e da extracção brutados mesmos;

Dois) A exploração e extracção bruta bemcomo preparação de carvão e outros mineraispara comercialização no mercado nacional assimcomo a sua exportação como bens e mercadorias;

Três) A prestação de serviços comcomissões, representações e ou consignações deexploração e extracção de carvão e outrosminerais, a nível industrial e comercial bem comodemais actividades desde que complementaresou subsidiárias das aqui indicadas;

Quatro) A sociedade poderá participar nocapital social de outras empresas ainda quetenham objecto diverso;

Cinco) A sociedade poderá exercer qualqueroutra actividade de natureza comercial ouindustrial, desde que a assembleia geral deliberenesse sentido e obtenha a competente autorizaçãolegal.

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro de trezentos mil meticais,correspondente à soma de duas quotas desiguais,assim distribuídas:

a) Rocalim João dos Santos Costa comtrês mil meticais, correspondente aum por cento do capital social;

b) Rui Monteiro, com duzentos e noventae sete mil meticais, correspondentesa noventa e nove por cento do capitalsocial.

ARTIGO SEXTO

Aumento de capital

Um) O capital social inicial poderá seraumentado por deliberação social, uma oumais vezes, e nas condições estabelecidas pelaassembleia geral.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (104)

Dois) O aumento do capital poderá consistirem entradas em dinheiro, bens ou na capitalizaçãode todo ou parte dos lucros ou das reservasestatutárias.

ARTIGO SÉTIMO

Deliberações sociais

Um) As decisões da assembleia geral serãotomadas por maioria dos votos expressos e ossócios fundadores terão voto de qualidade emcaso de empate e ou impasse com vantagem parao sócio com maior quota dentre eles;

Dois) É dispensada a assembleia paradeliberação social assim como as formalidadesnos casos em que todos os sócios concordem,por escrito, o sentido de uma decisão em relaçãoa determinada matéria social;

Três) Para os casos previstos no númeroanterior tem-se por deliberação social tal decisãodesde que a concordância dos sócios sejaoferecida por escrito a uma reunião previamenteconvocada em conformidade com a lei,independentemente do seu objecto;

Quatro) Exceptuam-se para estes casosmatérias relativas a modificações do pacto social, dissolução, transformação ou fusão, aumentode capital, divisão e ou cessão de quotas quedeverão ser objecto de assembleia geral, comobservância das formalidades estabelecidas quernos estatutos quer na lei.

ARTIGO OITAVO

Suprimentos

Não haverá prestações suplementares porparte dos sócios, mas a sociedade poderá receberdos mesmos as quantias que se mostraremnecessárias ao suprimento das necessidades decaixa, sendo os reembolsos efectuados nostermos, condições e modalidades que forempreviamente acordados na qualidade deempréstimos que são e incluindo a conversãodestes para o aumento do capital social, por alturaque este tiver lugar.

ARTIGO NONO

Cessão de quotas

Um) É livre a cessão, total ou parcial dequotas entre sócios e no caso de concurso dosmesmos para a quota disponível, esta serádividida na proporção das quotas em concurso.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecede consentimento da sociedade dado emassembleia geral , a qual fica reservado o direitode preferência na sua aquisição.

Três) No caso de a sociedade não exercer oseu direito de preferência este passará a pertencera cada um dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO

Administração

Um) Fica desde já nomeado administradorda sociedade o sócio maioritário e fundador RuiMonteiro com dispensa de caução.

Dois) Para efeitos de representação dasociedade é obrigatória a assinatura do sóciomaioritário.

Três) Nas ausências e ou impedimentosdestes, a administração /gerência fica a cargo dequem for indicado expressamente pelo sóciomaioritário.

Quatro) Compete à administração/gerênciaexercer todos os poderes necessários para o bomfuncionamento dos negócios sociais, entre eles:

a) Representar a sociedade activa epassivamente, em juízo e fora deste;

b) Obrigar a sociedade nos termos econdições deliberados pelaAssembleia Geral;

c) Zelar pela organização da escrituraçãoda sociedade bem como pelocumprimento das demais obrigaçõesdecorrentes da legislação em vigor.

Cinco) A sociedade obriga-se em todo equalquer acto com a assinatura do sóciomaioritário ou do seu representante indicado nonúmero um da presente cláusula.

Seis) A administração/gerência da sociedadepode ser delegada à estranho, total ouparcialmente desde que respeite o estabelecidopara a mesma nos termos da presente cláusula.

Sete) Os actos de mero expediente da oupara a sociedade serão assinados peloadministrador/gerente ou qualquer empregadodevida e expressamente mandatado por este oupela sociedade.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente uma vez por ano para o respectivobalanço anual da actividade e ou alteração dosestatutos podendo também fazê-loextraordinariamente desde que se mostrenecessário.

Dois) O ano económico da actividadecoincide com o ano civil pelo que o balanço anualserá encerrado com a data de trinta e um deDezembro do ano em causa.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Distribuição dos resultados

Os ganhos que se apurarem em cada exercíciojá líquidos de todas as despesas e encargos socaise deduzida a percentagem legal para o fundo dereserva, enquanto este não estiver realizado ousempre que for preciso reintegrá-lo, poderão serdistribuídos pelos sócios na proporção das suasquotas, se outra não for a deliberação daassembleia geral.

ARTIGO DECIMO TERCEIRO

Duração, dissolução, transformaçãoe fusão

A sociedade é constituída por dois anospassando para tempo indeterminado pordeliberação social e no fim do mesmo período, esó poderá dissolver-se, transformar-se ou

fundir-se com uma outra qualquer, pela vontadeunânime dos sócios validamente obtida pordeliberação ou nos casos legalmente previstos.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Omissões

Em toda e qualquer omissão regularão asdisposições do Código Comercial vigente e norelativo às sociedades por quotas e demaislegislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, três de Agosto de dois mil e onze.—A Ajudante, Luísa Louvada Nuvunga Chicambe.

Transzambézia, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação que porcontrato de sociedade de dezassete de Fevereirode dois mil e dez, foi matriculada naConservatória de Registo das Entidades Legaissob NUEL 100236389 de três de Agosto dedois mil e onze, uma entidade legal denominadaTranszambézia, S.A., que se regerá pelascláusulas dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominaçãoTranszambézia, S.A., e rege-se pelo presenteestatuto e pela legislação aplicável em vigor naRepública de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data do respectivo registo comercial.

ARTIGO TERCEIRO

Sede social

A sociedade tem a sua sede provisória naAvenida Julius Nyerere, número oitocentos ecinquenta e quatro, primeiro anda, flat dois,cidade de Maputo, podendo estabelecer ouencerrar sucursais, agências, delegações ouformas de representação social, no país ou noestrangeiro, e bem assim transferir a sede paraqualquer outra parte do território nacional,mediante deliberação da assembleia geral, sobproposta do conselho de administração.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto principal:

a) Investimentos, promoção e desen-volvimento de infra-estruturas detransporte ferroviário, terrestre efluvial;

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826— (105)8 DE AGOSTO DE 2011

b) Investimento, gestão e exploração deinfra-estruturas de transporteferroviário, terrestre e fluvial;

c) Investimento gestão e exploração dezonas francas; corredores dedesenvolvimento e portos.

d) Prestação de todos os serviços afins.e) Comércio com importação e exportação

de bens e serviços;f) A sociedade pode exercer ainda outras

actividades de natureza acessória ecomplementar do objecto principalou outras, desde que tais actividadessejam legalmente permitidas,devidamente autorizadas pelasautoridades competentes e tenhahavido uma deliberação daassembleia geral;

g) A sociedade pode, por simplesdeliberação do conselho deadministração, mediante parecerfavorável da assembleia geral,participar na constituição e por outrasformas adquirir participações emoutras sociedades de qualquer tipo,com objecto idêntico ou diferente,incluindo sociedades reguladas porlei especial, bem como associar-secom outras pessoas jurídicas,nomeadamente em agrupamentoscomplementares de empresas,agrupamentos multinacionais deinteresse económico, consórcios eassociações em participação.

CAPÍTULO II

Do capital e acções

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social, totalmente subscrito erealizado, é de vinte mil meticais e está divididoe representado em vinte mil acções com o valornominal de um metical cada uma.

Dois) O capital social pode ser aumentadopor deliberação da assembleia geral queigualmente fixará os termos e as condições daemissão, subscrição e realização, bem como aespécie das acções e dos títulos.

Três) Os accionistas gozam do direito depreferência na aquisição de novas acções,proporcionalmente ao número das que lhespertencem à data dos aumentos de capital.

Quatro) Se, após ter subscrito o capital,determinado accionista não o realizar dentro doprazo indicado nas condições de subscrição, seráessa parte subscrita e realizada por outrosaccionistas, em partes iguais.

ARTIGO SEXTO

Acções e títulos

Um) As acções podem ser nominativas ouao portador, sendo reciprocamente convertíveisa pedido dos interessados.

Dois) As acções podem ser representadaspor títulos de uma, dez, cinquenta e mil acções a

todo o tempo substituíveis por outrosagrupamentos ou subdivisão a pedido dointeressado. As despesas de substituição dostítulos para agrupamento ou subdivisão corrempor conta do accionista requerente.

Três) Os títulos provisórios ou definitivossão assinados por cinco administradores, dosquais um é do presidente do conselho deadministração, podendo ser aposta por chancelaou outro meio mecânico, devendo serautenticadas com selo branco ou carimbo dasociedade.

Quatro) A titularidade das acções consta dolivro de registo de acções existente na sede dasociedade.

Cinco) Por deliberação da assembleia geral,podem ser criadas categorias ou séries de acções,sendo então aprovadas as correspondentesalterações estatutárias que plasmarão o tipo deacções, as condições em que as mesmas devemser subscritas e realizadas e outros aspectos quesejam pertinentes regulamentar.

ARTIGO SÉTIMO

Venda de acções

Um) O accionista que quiser alienar parte outotalidade das acções, deve comunicar àsociedade, por qualquer meio protocolardevidamente certificado, a sua pretensão de vendae as respectivas condições.

Dois) Recebida a comunicação referida nonúmero antecedente, a sociedade transmiti-la-áaos outros sócios através de qualquer meioprotocolar, no prazo de trinta dias, devendo osque desejarem exercer o direito de preferênciaparticipá-lo à sociedade pelo mesmo meio noprazo de quinze dias.

Três) Em caso de renúncia por parte dosaccionistas em exercer o seu direito de preferênciaou caso nada tenham comunicado dentro do prazode quinze dias referido no número dois dopresente artigo, o direito de preferência cabe àsociedade que disporá do prazo de trinta diaspara se pronunciar.

Quatro) Caso a sociedade não pretenda exercero seu direito de preferência ou nada comuniquedentro do prazo referido no número três desteartigo, ficam os accionistas interessados na vendadas suas acções ou partes delas, livres de astransaccionar com outrém.

ARTIGO OITAVO

Aquisição de acções próprias

Um) É permitido à sociedade adquirir acçõese obrigações próprias e realizar sobre elas asoperações que se mostrem convenientes aosinteresses sociais.

Dois) Qualquer resolução do conselho deadministração relativa a tais operações carecesempre de parecer favorável do conselho fiscal.

Três) As acções próprias que a sociedadetenha em carteira não dão direito a voto nem àpercepção de dividendos.

ARTIGO NONO

Obrigações

A sociedade pode emitir obrigações, nostermos das disposições legais aplicáveis e nascondições fixadas pela assembleia geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da Assembleia Geral

ARTIGO DÉCIMO

Constituição da Assembleia Geral

Um) A assembleia geral é constituída portodos os accionistas e as suas deliberações,quando tomadas nos termos da lei e dos estatutos,são obrigatórias para todos os accionistas, aindaque ausentes, discordantes ou incapazes.

Dois) Todo o accionista, com ou sem direitode voto, tem direito de comparecer a assembleiageral e discutir as matérias submetidas àapreciação, desde que provada a sua qualidadede accionista.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Mesa da Assembleia Geral

Um) A mesa da assembleia geral é compostapor um presidente e por um secretário.

Dois) O presidente e o secretário da mesasão eleitos em assembleia geral, de entre osaccionistas ou outras pessoas.

Três) Compete ao presidente convocar, compelo menos trinta dias de antecedência, e dirigiras reuniões da assembleia geral, dar posse aosmembros do conselho de administração e doconselho fiscal e assinar os termos de abertura ede encerramento dos livros de actas daassembleia geral, do conselho de administraçãoe do conselho fiscal, bem como exercer as demaisfunções conferidas pela lei ou pelos presentesestatutos.

Quatro) Ao secretário incumbe, além decoadjuvar o presidente, a organização econservação de toda a escrituração e expedienterelativos à assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Reuniões ordinárias e extraordinárias

Um) A assembleia geral deve reunirordinariamente nos quatro meses imediatos aotermo de cada exercício, salvo se a autoridadefiscal permitir a dilatação deste período.

Dois) A assembleia geral reúneextraordinariamente sempre que devidamenteconvocada, por iniciativa do presidente da mesaou a requerimento do conselho de administração,do conselho fiscal ou de accionistas querepresentem, pelo menos dez por cento do capitalsocial.

Três) A assembleia geral reúne-se, regra geral,na sede social, mas poderá reunir-se em qualqueroutro local do território nacional, desde que opresidente da mesa assim o decida.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (106)

Quatro) Os accionistas deliberam sobre asmatérias que lhes são especialmente atribuídaspela lei ou fixadas na respectiva convocatória àluz dos presentes estatutos e sobre as quais nãoestejam compreendidas nas atribuições de outrosórgãos da sociedade.

Cinco) Sobre matérias de gestão da sociedade,os accionistas só podem deliberar a pedido doconselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Direito de voto

Um) Tem direito de voto o accionista quereúna cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser titular de, pelo menos, quinhentasacções;

b) Ter esse número mínimo de acçõesregistadas ou depositadas em seunome desde o décimo quinto diaanterior ao da reunião da assembleiageral;

c) Haver pago o valor da subscrição dassuas acções, conforme determinadopelos accionistas até ao sétimo diaanterior a data da reunião, exceptose esta data for posterior à dareunião. Neste caso, o pagamentodeve ser feito de acordo com adeterminação dos accionistas.

Dois) As votações são feitas pela formaindicada pelo presidente da mesa, excepto quandorespeitem a eleições ou a deliberações relativas apessoas certas ou determinadas, casos em quesão efectuadas por escrutínio secreto, se aassembleia geral não deliberar previamenteadoptar outra forma de votação.

Três) Por cada acção conta-se um voto.Quatro) Os accionistas, quando não possuam

o mínimo de acções exigido nos termos dosnúmeros anteriores, podem agrupar-se de formaa completá-lo, devendo, nesse caso, fazer-serepresentar por um dos agrupados, cujo nomeserá indicado em carta dirigida ao presidente damesa e por aquele recebida até ao momento dedar início a sessão.

Cinco) As acções dos accionistas quepretendam agrupar-se devem, para que oapuramento tenha lugar, satisfazer a condiçãoindicada na alínea b) do número um deste artigo.

Seis) O accionista com direito a voto podefazer-se representar nas assembleias gerais poroutro accionista com direito a voto, mediantesimples carta, enviada por correio ou fac-símile,dirigida ao presidente da mesa e por este recebidaaté à data e hora fixada para a reunião.

Sete) Os incapazes e as pessoas colectivassão representadas pelas pessoas a quem caiba arespectiva representação mediante simples carta,enviada por correio ou fac-símile, dirigida aopresidente da mesa e por este recebida até à datae hora fixada para a reunião.

Oito) Não há limitações quanto ao númerode votos de que cada accionista possa dispor emassembleia geral, quer pessoalmente, quer comoprocurador.

Nove) Poderão assistir às reuniões daassembleia geral pessoas cuja presença sejaautorizada pelo presidente da mesa da assembleiageral, nomeadamente técnicos sem direito a votoe sob proposta do conselho de administração,para esclarecimento de questões específicas queestejam em apreciação.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Quórum deliberativo

Um) A assembleia geral só pode funcionarem primeira convocação se estiverem presentesou representados accionistas que reúnam, pelomenos, setenta e cinco por cento do capital sociale, em segunda convocação, qualquer que seja onúmero de accionistas presentes ourepresentados.

Dois) Qualquer que seja a forma de votaçãoas deliberações são tomadas por maioria simplesdos votos dos accionistas presentes ourepresentados, salvo se disposição legalimperativa exigir maioria mais qualificada.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Composição

Um) A administração da sociedade seráexercida por um conselho de administraçãocomposto por três, cinco ou sete membros,conforme deliberação da assembleia geral, sendoque um deles é designado presidente que lhe éatribuído voto de qualidade nas deliberações desteórgão.

Dois) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral por um período de três anos,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Três) O mandato dos administradores pode,em qualquer momento, ser revogado pordeliberação dos accionistas, mas se a revogaçãonão tiver sido fundada em justa causa, oadministrador tem direito a receber, a título deindemnização, as remunerações que receberia atéao termo do seu mandato.

Quatro) Os deveres fiduciários doadministrador sãos os que constam do númeroum do artigo quatrocentos e trinta e três, emconjugação com o artigo quatrocentos e vinte eseis, ambos do Código Comercial.

Cinco) Os membros do conselho deadministração são dispensados da prestação decaução pelo exercício dos seus cargos.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Periodicidade das reuniões edeliberações

Um) O conselho de administração reúnesempre que for convocado pelo seu presidenteou por outros dois administradores, devendoreunir, pelo menos, uma vez por mês.

Dois) O conselho de administração reúne,regra geral, na sede social, podendo, todavia,sempre que o presidente o entenda conveniente,reunir em qualquer outra parte do territórionacional.

Três) Qualquer administrador temporaria-mente impedido de comparecer pode fazer-serepresentar por outro administrador, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente doconselho de administração. Ao mesmoadministrador pode ser confiada a representaçãode mais do que um administrador.

Quatro) Para que o conselho de administraçãopossa deliberar deve estar presente ourepresentada mais de metade dos seus membros.

Cinco) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos dos administradores presentesou representados.

Seis) De cada reunião é lavrada acta no livrorespectivo, assinada por todos os administradoresque nela tenham participado.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Competências do conselhode administração

Um) Compete ao conselho de administraçãogerir as actividades da sociedade, obrigar asociedade e representá-la em juízo ou fora dele,activa e passivamente, devendo subordinar-seàs deliberações dos accionistas ou às intervençõesdo conselho fiscal, em geral praticar todos osdemais actos tendentes à realização do objectosocial que a lei e os estatutos não reservem àassembleia geral e, em especial:

a) Estabelecer em território nacional oufora dele, transferir ou encerrarsucursais, agências ou quaisqueroutras formas de representaçãosocial, bem como deslocar a sedesocial para qualquer parte doterritório nacional, conformeestabelecido no artigo terceiro destesestatutos;

b) Adquirir, alienar ou onerar por qualquerforma bens mobiliários;

c) Adquirir bens imobiliários e, com oparecer favorável do conselho fiscal,aliená-los por quaisquer actos oucontratos, bem como onerá-los, aindaque mediante a constituição degarantia;

d) Negociar com quaisquer instituições decrédito, nomeadamente bancos,casas bancárias e instituições deintermediação financeira, todas equaisquer operações de finan-ciamento, que entenda necessárias,designadamente contrair emprés-timos nos termos, condições, prazose forma que reputar conveniente;

e) Movimentar contas bancárias, depositare levantar dinheiro, emitir, sacar,aceitar e endossar letras, livranças,cheques, extractos de factura eoutros quaisquer títulos de créditos;

f) Confessar, desistir ou transigir emquaisquer acções bem comovincular-se a procedimentosarbitrais;

g) Suprimir as faltas de administradorespermanentemente impedidos de

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participar nas reuniões do conselho,escolhendo um substituto que exerçao cargo até à próxima reunião daAssembleia Geral;

h) Desempenhar as demais funçõesprevistas nestes estatutos ou na lei,que não estejam reservadas a outrosórgãos da sociedade.

Dois) O conselho de administração podedelegar num ou mais administradores, a gestãocorrente da sociedade, porém, a delegação depoderes não exclui a competência do conselhode administração para tomar quaisquerresoluções sobre os mesmos assuntos.

Três) O membro do conselho deadministração que tiver recebido poderes nostermos do número anterior, é designadoAdministrador Delegado e, no exercício das suasfunções, dirige uma Direcção Executiva dasociedade.

Quatro) Cabe ao conselho de administraçãoa designação, composição e determinação dascompetências e tarefas da direcção executiva.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Forma de obrigar a sociedade

Um) Sem prejuízo da estipulação do númeroum do artigo décimo sétimo dos presentesestatutos, a sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura conjunta de doisadministradores, sendo obrigatóriaa assinatura do administradordelegado.

b) Pela única assinatura de um mandatáriocom poderes para certa ou certasespécies de actos.

Dois) A sociedade fica igualmente obrigadapela única assinatura de um administrador ou deum mandatário com poderes gerais deadministração, quando um ou outro actuem emconformidade e para execução de umadeliberação da assembleia geral ou do conselhode administração.

Três) Para a movimentação das contasbancárias e/ou relação com instituições decrédito, bem como para a prática de quaisqueractos previstos nas alíneas b), c) e d) do artigodécimo sétimo destes estatutos, são exigíveisduas assinaturas, sendo sempre obrigatória a doadministrador delegado.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal e fiscal único

ARTIGO DÉCIMO NONO

Fiscalização

Um) A fiscalização da sociedade compete aum conselho fiscal, composto por três membros,podendo a assembleia geral determinar a suasubstituição por um fiscal único.

Dois) A assembleia geral, quando eleger osmembros do conselho fiscal e seus suplentes,deve designar, de entre eles, o presidente.

Três) Os membros do conselho fiscal e osseus respectivos suplentes podem ser reeleitos.

Quatro) Um membro do conselho fiscal oufiscal único deve ser auditor de contas ousociedade de auditores de contas.

ARTIGO VIGÉSIMO

Competências

As competências do conselho fiscal ou fiscalúnico estão estabelecidas na lei comercial,nomeadamente no artigo quatrocentos e trinta esete do Código Comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Deveres e responsabilidades

Os membros do conselho fiscal têm,individualmente, nos termos da lei comercial, eno que couber, os mesmos deveres dosadministradores. Respondem, individualmente,nas mesmas condições, pelos danos resultantesde omissão no cumprimento dos seus deveres epelos actos praticados com culpa ou dolo oucom violação da lei ou dos presentes estatutos.

SECÇÃO IV

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Dissolução

A sociedade dissolve-se nos casos previstosna lei e por deliberação dos accionistas que,entretanto, regularão a sua liquidação em tudoquanto não estiver disposto na lei comercial.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Reserva legal

Um) Do lucro líquido do exercício sãodeduzidos cinco por cento do valor apurado paraconstituição do fundo de reserva legal, que nãoexcederá vinte por cento do capital social.

Dois) A reserva legal destina-se a assegurara integridade do capital social e somente podeser utilizada para compensar prejuízosoperacionais da sociedade.

Três) Para além da reserva legal, a assembleiageral pode, por proposta do conselho deadministração, deliberar e reter parcela do lucrolíquido para constituição das reservas de lucrose reservas de capital, nos termos descritos nasecção oitava do capítulo seis do CódigoComercial.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Destino do lucro

Juntamente com as demonstraçõescontabilísticas, o conselho de administraçãoapresentará à Assembleia Geral Ordinária,observado o que dispõe a lei comercial, propostasobre o destino a ser dado ao lucro líquido doexercício.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Pagamento do dividendo

A sociedade somente pode pagar dividendosà conta de lucro líquido do exercício e de reservasde lucros.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Dividendo obrigatório

Os accionistas têm direito de receber, comodividendo obrigatório, em cada exercício, aimportância que vier a ser determinada com aaplicação das regras fixadas no número um doartigo quatrocentos e cinquenta e dois, do CódigoComercial.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Remunerações dos corpos sociais

Os membros dos órgãos sociais sãoremunerados ou não, conforme deliberação daassembleia geral que poderá criar uma comissãoespecífica para o respectivo estudo e formulaçãode propostas nesse sentido.

Está conforme.

Maputo, dezassete de Fevereiro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

NAULUX – Automaçãoe Instalações Industriais,

Limitada.

Certifico, para efeitos de publicacão, que nodia três de Agosto de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100236346 umasociedade denominada NAULUX – Automaçãoe Instalações Industriais, Limitada.

Entre:Primeiro: José Nunes de Almeida, casado,

natural de Fanzeres, Gondomar, Portugal, denacionalidade portuguesa, titular do Passaporten.º J219764 e residente acidentalmente emMaputo.

Segundo: António Augusto de JesusAlmeida, casado, natural de Rio Tinto,Gondomar, Portugal, de nacionalidadeportuguesa, titular do Passaporte n.º L536257,residente acidentalmente em Maputo.

Constituem entre si uma sociedade por quotasque se regerá pelas cláusulas e artigos constantesneste contrato.

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a denominaçãoNAULUX – Automação e InstalaçõesIndustriais, Limitada, constituída sob forma desociedade por quotas e regendo-se pelospresentes estatutos e demais legislação aplicável.

Dois) A sua duração é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da sua constituição.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem sua sede na Matola.Dois) A sociedade poderá abrir delegações

ou outras formas de representação noutros locais

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (108)

do país ou no estrangeiro, desde que, devi-damente autorizada por assembleia geral ecumpridos que sejam os requisitos legaisnecessários.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto:

Um) Automação, instrumentação, importaçãoe exportação de material eléctrico e electrónicoe sua comercialização. Montagens metalo-mecânicas, instalações eléctricas, cablagenspara telecomunicações e computadores;sistemas de detecção de incêndios, extinção esegurança; instalações de canalizações;instalações de climatização; outras instalaçõesem construções.

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que, devidamenteautorizada pela assembleia geral e para as quaisse obtenha as necessárias autorizações legais.

Três) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedades aconstituir ou constituídas, ainda que tenham umobjecto diferente do da sociedade, assim comoassociar-se com outras empresas para aprossecução de objectivos comerciais no âmbitoou não do seu objecto.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

O capital social é de cem mil meticais,integralmente subscrito e realizado e distribuídoda seguinte forma:

a) José Nunes de Almeida, com uma quotade cinquenta mil meticaiscorrespondentes a cinquenta porcento do capital social;

b) António Augusto de Jesus Almeida,com uma quota de cinquenta milmeticais correspondentes a cinquentapor cento do capital social.

ARTIGO QUINTO

Os sócios poderão efectuar prestaçõessuplementares de capital ou suprimento àsociedade nas condições estabelecidas pelaassembleia geral.

ARTIGO SEXTO

A divisão, cessão e alienação de quotas élivre entre os sócios, que gozam de direito depreferência, a sociedade em primeiro lugar e ossócios em segundo lugar. Havendo mais do queum sócio interessado na aquisição da quota, seráesta dividida pelos interessados na proporçãodas respectivas quotas.

ARTIGO SÉTIMO

O capital social poderá ser aumentado sempreque a assembleia geral o decidir, depois deobtenção do acordo unânime de todos os sóciose desde que sejam cumpridos os requisitos legaispróprios.

ARTIGO OITAVO

A sociedade só poderá ser vendida, após aaprovação da assembleia geral e consentimentounânime de todos os sócios.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, gerênciae representação da sociedade

ARTIGO NONO

Um) A assembleia geral reúne-se ordina-riamente uma vez por ano, a fim de apreciar obalanço e as contas de exercício, bem comodeliberar sobre qualquer assunto previsto naordem de trabalhos.

Dois) A assembleia geral será convocada porum dos gerentes, por meio de carta registada,em protocolo ou por meio de fax, com umaantecedência mínima de quinze dias, desde quenão seja outro o procedimento exigido por lei.

Três) Para as assembleia gerais extraordináriaso período indicado no número anterior poderáser reduzido para sete dias, reunindo porconvocação do gerente ou a pedido de qualquerdos sócios.

ARTIGO DÉCIMO

As deliberações da assembleia geral serãotomadas por simples maioria de votos presentesou representados, salvo nos casos em que a leiexige maioria mais qualificada.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A gerência dispensada de caução será exercidapelo sócio António Augusto de Jesus Almeida.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) Compete à gerência exercer os maisamplos poderes de gestão, representando asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, podendo praticar todos os actosrelativos à prossecução do seu objecto social,desde que, a lei e os presentes estatutos não osreservem para assembleia geral.

Dois) A gerência poderá constituirmandatários nos termos e para os efeitosdesignados no Código Comercial.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

A sociedade fica obrigada mediante aassinatura dos dois sócios.

CAPÍTULO IV

Das disposições diversas

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) O exercício social corresponde ao anocivil.

Dois) O balanço fechado com data de trinta eum de Dezembro será submetido à apreciaçãoda assembleia geral, para aprovação.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Findo o balanço e verificados os lucros, estesserão aplicados conforme o determinar da

assembleia geral, depois de deduzidos os fundospara a constituição ou reintegração da reservalegal.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) Por morte ou interdição de qualquersócio a sociedade não se dissolve, mas continuarácom sócios sobrevivos ou capazes e orepresentante legal do sócio interdito.

Dois) Quanto aos herdeiros do sócio falecidoa sociedade reserva-se o direito de:

a) Se lhe interessar a continuação deles nasociedade, estes nomearão um entresi que a todos os representará nasociedade, enquanto a quota semantiver indivisa.

b) Se não interessar a continuação delesna sociedade, esta procederá àrespectiva amortização da quota como pagamento do valor dela apuradonum balanço expressamenterealizado para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei. Dissolvendo-se por acordo entreos sócios, estes procederão à liquidaçãoconforme lhes aprouver.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Os casos omissos serão regulados pela Leina República de Moçambique, sobre sociedadespor quotas e demais legislação aplicável.

Maputo, três de Agosto de dois mil e onze.—O Técnico, Ilegível.

Formed Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia oito de Agosto de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100237180 umasociedade denominada Formed Moçambique,Limitada.

Nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, é constituído o presente contrato desociedade entre:

Primeiro: José Manuel Rodrigues MadeiraCarlos Dias, solteiro, maior, de nacionalidademoçambicana, natural da Beira, residente nacidade de Maputo, pessoa cuja identidadeverifiquei por exibição do seu Bilhete deIdentidade n.º 110100228614M, de um de Junhode dois mil e dez, emitido pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo;

Segundo: Momade Riaze Jafar Bique, casadocom Naima Ibraimo Valigy, sob o regime decumunhão geral de bens, de nacionalidademoçambicana, natural de Inhambane, residentenesta cidade, pessoa cuja identidade verifiqueipor exibição do seu Bilhete de Identidaden.º 110103991556P, emitido aos nove deFevereiro de dois mil e dez, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo;

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Terceiro: Naimo Ismael Valigy, casado, comRabia Zauria Ibraimo Valigy, sob o regime decomunhão geral de bens, de nacionalidademoçambicana, natural de Manjacaze, residentenesta cidade, pessoa cuja identidade verifiqueipor exibição do seu Bilhete de Identidaden.º 110103991555A, emitido aos nove deFevereiro de dois mil e dez, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo.

É celebrado o presente contrato de sociedadeque se regerá pelos termos e artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e duração

É constituida uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, por tempoindeterminado que adopta a denominação deFormed Moçambique, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo, na Avenida Filipe Samuel Magaia,número novecentos e sessenta e seis, podendoabrir sucursais, delegações, agências ou qualqueroutra forma de representação social onde equando o conselho de administração julgarconveniênte.

Dois) Mediante simples deliberação daassembleia geral poderá transferir a sua sede paraqualquer outro local dentro e fora do territórionacional.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

A sociedade tem por objecto a prestação deserviço de coordenação, fiscalização e segurançano ramo de construção civil, elaboração deprojectos de arquitectura, engenharia, e formaçãoprofissional, consultoria e prestação de serviçosna area do ambiênte, higiene, saude e segurançano trabalho, aluguer de salas para formação,elaboração de planos de emergência,programação, organização, promoção edigulgação de eventos, feiras, workshops econgressos, angariação de cliêntes, apoio ecandidaturas de certificações ambientais eindustrias, elaboração e avaliação de riscos,planos de emergência, planos de segurança esaúde, medições de ruido ocupacional, ambiêntale de incomodidade, da qualidade do ar, deiluminância, do ambiênte térmico, stress térmicoe dos agentes quimicos, fisicos e biológicos,certificações energéticas, inspencções técnicasde gás e ITED, implementação de sistemas deauto-controlo e HACCP, prestação de serviçosna âmbito da medicina do trabalho, serviços deapoio as empresas, nomeadamente, decontabilidade e fiscalidade, auditorias internas eexternas no ambito das seguintes referências ISO9001:2008, ISO 14001:2004, OSHA18001:2007, ISO 22000:2005, ISO26000:2010, SA 8000, Elaboração decandidaturas a financiamentos de projectos de

investimento, organização de empresas,peritagens técnicas e financeiras, assessoriaeconómica, financeira e fiscal, consultadoria naformação para os negócios, na gestão, financeirae de recursos humanos, apoio á gestão deempresas na área de contabilidade, fiscalidade,administração e recursoa humanos, estudos demercado, estudos de viabilidade económica e deempresas, execução de fotocópias, preparaçãode documentos e outras actividadesespecializadas no apoio administrativo,alojamentos de websites, webdesign, criação emanutenção de websites, programaçãoinformática, outras actividades relacionadas comas tecnologias da informação e informática,elaboração de projectos de segurança contraincêndios, formação e certificação de motoristas.

ARTIGO QUARTO

Participações

A sociedade poderá participar em sociedadesnacionais ou estrangeiras, em projectos dedesenvolvimento que directa ou indirectamenteou ainda de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social bem como,com o mesmo objecto, aceitar concessões,adquirir ou gerir participações no capital dequalquer sociedade independen-temente dorespectivo objecto social ou ainda, participar emempresas, associações empresarias,agrupamentos de empresas ou outra forma deassociação.

ARTIGO QUINTO

Capital

Um) O capital social, subscrito e realizadoem dinheiro, é de cento e cinquenta mil meticais,correspondente à soma de três quotas desiguais,sendo duas iguais de cinquenta e dois mil equinhentos meticais, cada, correspondente a trintae cinco por cento do capital social, subscrita pelossócios José Manuel Rodrigues Madeira CarlosDias e Naimo Ismael Valigy, e a última no valorde quarenta e cinco mil meticais, correspondentea trinta por cento do capital social, subscrita pelosócio Momade Riaze Jafar Bique,respectivamente.

Dois) Qualquer aumento ou suprimento docapital deverá ser de comum acordo de todos ossócios.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A divisão e a cessão de quotas bemcomo a constituição de qualquer ónus ouencargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade dada pordeliberação da assembleia geral.

Dois ) O sócio que pretender alienar a suaquota informará a sociedade com mínimo detrinta dias de antecedência por carta registada,com o aviso de recepção, dando a conhecer oprojecto de venda e as respectivas condições,gozando a sociedade o direito de preferência naaquisição da quota em alienação.

Três) Compete a assembleia geral determinaros termos ou condições que regularão o exercíciodo direito de preferência, incluindo osprocedimentos, determinação do valor dequalquer prémio a ser dado na cessão de quotas.

Quatro) É nula qualquer divisão, cessão,alienação ou operação de quota que não observeo preceituado nos números antecedentes.

Cinco) A divisão ou cessão de quota, o usoda quota como garantia obrigacional ou realcarece de autorização prévia da sociedade dadanos termos e condições estabelecidos pelossócios.

Seis) A sociedade poderá proceder aamortização de quotas mediante deliberação dossócios nos seguintes casos:

a) Por acordo com o sócio, fixando-se noacordo o preço em causa e ascondições de pagamento;

b) Com ou sem consentimento do sócioem causa no caso de arrolamentojudicial, arresto, penhora da quota,sendo nestes casos a amortizaçãoefectuada pelo valor contabilístico daquota apurado com base no últimobalanço aprovado, á deliberaçãosocial que tiver por objecto áamortização da quota fixará ostermos e condições do respectivopagamento.

ARTIGO SÉTIMO

Morte ou interdição do sócio

Um) Em caso de morte ou interdição do sócio,a sociedade continuará as suas actividades comos herdeiros ou representantes do sócio falecidoou interdito.

Dois) Se houver mais do que um herdeiro,requerer-se-á que os herdeiros nomeiem um deentre eles que vai representar na sociedade.

ARTIGO OITAVO

Administração da sociedade

Um) Os administradores poderão serremunerados nos termos e condições a fixar emassembleia geral.

Dois) A administração, gestão da sociedadee sua representação em juizo e fora dela, activa epassivamente, será exercida pelos sóciosnomeados em assembleia geral.

Três) Os administradores terão todos ospoderes necessários á administração dosnegócios da sociedade, podendo designadamente,abrirem e movimentarem contas bancárias,aceitarem, sacarem, endossarem letras, livrançase outros efeitos comerciais, contratarem edespidirem pessoal.

Quatro) Os administradores poderãoconstituir procuradores da sociedade para aprática de actos determinados ou categorias deactos e delegar entre sí os respectivos poderespara de terminados negócios ou espécies denegócios.

Cinco) Para obrigar a sociedade nos seusactos e contratos será necessária a intervençãode um único administrador.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (110)

Seis) É proibido aos Administradoresobrigarem a sociedade em fianças, abonações,letras de favor, depósitos e outros actos econtratos estranhos ao objecto social.

ARTIGO NONO

Balanço

Um) O exercício social coincide com o anocivil e para cada ano far-se-á um balanço atravésde um sistema ordenado de contabilidade a serexecutado por uma equipa de contabilistas e seráencerrada com a data de trinta e um de Dezembrodo ano correspondente.

Dois) Os resultados do exercício, quandopositivos, serão aplicados cinco por centos paraa constituição do fundo de reserva legal enquantonão estiver realizados nos termos da lei ousempre que seja necessário reintegrá-lo.

Três) Cumprido o disposto no númeroanterior, o remanescente terá aplicação que fordeterminada pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Dissolução

Um) A sociedade dessolve-se nos casos enos termos estabelecidas por lei.

Dois) Serão liquidatários os membros doconselho de gerência em exercício a data dedissolução salvo deliberação diferente daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunirá em sessãoordinária uma vez por ano para apreciação,aprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória e, em sessãoextraordinária sempre que se mostrar necessária.

Dois) As assembleias gerais extraor-dináriasdos sócios, serão convocadas por qualquer umdos sócios, por sua iniciativa, em carta ou fax,com antecedência mínima de quinze dias.

Três) A assembleia geral reunirá em principiona sede da sociedade devendo ser acompanhadada ordem de trabalho e dos documentosnecessários a tomada de deliberação quando sejaesse o caso.

Quatro) Quando as circunstâncias oaconselharem, a assembleia geral e extraordináriapoderá reunir em local fora da sede social, se talfacto não prejudicar os direitos e os legítimosinteresses de qualquer um dos sócios.

Cinco) Qualquer um dos sócios poderá fazer--se representar na assembleia geral por outrosócio ou estranhos á sociedade mediante umacarta ou procuração.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Omissões

As dúvidas e omissões no presente estatuto,regularão as disposições do Código Comercialda lei das sociedades por quotas.

Maputo, oito de Agosto de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Satec Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura pública de vinte e cinco de Maiode dois mil e onze, lavrada de folhas sessenta equatro a folhas setenta e um do livro de notaspara escrituras diversas número trezentos etreze, traço A, do Quarto Cartório Notarial deMaputo, perante Carla Roda de BenjamimGuilaze, licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1 e notária em exercíciono referido Cartorio, foi constituída entre:CONVEX – Consultoria e Integração deSistemas, Lda e Interhost – Serviços na Área deInternet, Lda, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada SatecMoçambique, Limitada, com sede Avenida vintee cinco de Setembro, número mil duzentos etrinta, terceiro andar, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes.

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação, sede)

Um) A sociedade adopta a designação SatecMoçambique, Limitada tem sede na cidade deMaputo, Avenida Vinte e Cinco de Setembro,número mil duzentos e trinta, terceiro andar,reger-se-á pelo presente estatuto e demaislegislação aplicável no país para o exercício daactividade.

Dois) A sociedade poderá por deliberação daassembleia geral estabelecer sucursais agênciasou outras formas de representação em todo oterritório nacional ou no estrangeiro e que seregerão também pelas normas do presenteestatuto em tudo quanto diga respeito ao objectoa prosseguir.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

A sociedade tem por objecto:

a) Comercialização de equipamento eserviços informáticos e produtosrelacionados com estes, assim comoos serviços de manutenção dosmesmos. Instalação de redes detelecomuni-cações, sistemas dedesenvolvimento de aplicações.prestação de serviços de consultoria,auditoria, formação e e-learning emmatéria de telecomunicações,informática, electrónica, hardware esoftware, comércio electrónico,novas tecnologias e serviços dasociedade do conhecimento e dainformação;

b) Comercialização, em regime deprestação de serviços, de comércioelectrónico para empresas externasincluindo o aluguer das instalações,

equipamentos e serviços dossistemas da empresa semnecessidade de infra-estruturaprópria, agindo como merointermediário entre os utilizadores ea empresa fornecedora;

c) Compra, venda, aluguer, cessão de uso,importação e exportação de todo otipo de equipamentos electrónicos,informáticos, de telefonia e desegurança informática e teleco-municações, assim como assessoriae consultoria em todo o tipo denegócios relacionados ou derivadosdos mesmos.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de setecentos e cinquentamil meticais e corresponde à soma de duasquotas distribuídas da seguinte maneiras:

a) Uma quota no valor nominal deseiscentos e setenta e cinco milmeticais, correspondente a noventapor cento do capital social,pertencente a CONVEX – Consul--toria e Integração de Sistemas,Limitada;

b) Uma quota no valor nominal desetenta e cinco mil meticais,correspondente a dez por centodo capital social, pertencente aInterhost – Serviços na Área de

Internet, Limitada.

ARTIGO QUINTO

(Aumento do capital social)

O capital social poderá ser aumentado uma

ou mais vezes por deliberação da assembleia

geral.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quota)

Um) Não carece de consentimento da

sociedade ou dos seus sócios a cessão de quotas

total ou parcial entre eles.

Dois) A cessão total ou parcial de quotas a

terceiros carece do consentimento da sociedade,

mediante deliberação tomada em assembleia

geral. A sociedade em primeiro lugar e os sócios

em segundo, gozam do direito de preferência na

aquisição de quotas.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quota)

Se por qualquer razão uma quota for

penhorada, ou por qualquer meio apreendido

juridicamente, a sociedade fica com a faculdade

de proceder a sua amortização.

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ARTIGO OITAVO

(Morte ou incapacidade de sócio)

Em caso de morte, incapacidade física oumental definitiva, ou interdição de qualquer dossócios, a sua parte social transitará para os seusherdeiros ou representante legal.

ARTIGO NONO

(Administração e gerência)

Um) A administração e gerência da sociedade,bem como a sua representação activa ou passiva,em juízo ou fora dele pertencem a cada um dossócios com dispensa de caução.

Dois) A assembleia geral poderá deliberaroutra forma de representação, através deprocuradores que representarão a sociedade nostermos e condições constantes dos respectivosmandatos.

Três) Em nenhum caso a sociedade seráobrigada em actos ou contratos contrários aosseus negócios.

Quatro) Caso haja lugar para a remuneraçãopelo exercício de cargo de gerente, o seu valorserá fixado por deliberação da assembleia.

Cinco) Forma de obrigação da sociedade:

a) A sociedade obriga-se por assinatura dedois dos sócios indicados no artigoquarto. Excepto se o sócio constanteda lista for menor, incapaz ou interdito.

b) Assinatura de um mandatário complenos poderes para representar asociedade.

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral é o órgão supremoda sociedade e tem os seguintes poderes:

a) Apreciação do balanço das actividades,relatório de contas de cada exercíciofindo em cada ano civil;

b) Definir estratégias de desenvolvimentodas actividades;

c) Nomear e exonerar o gerente oumandatários da sociedade;

d) Fixar remunerações dos gerentes oumandatários se a eles houver lugar.

Dois) A Assembleia geral reunirá ordinaria-mente uma vez por ano ou extraordinariamentesempre que for convocada por qualquer dossócios, ou mandatários da sociedade.

Três) A Assembleia geral ordinária realizar--se-á nos primeiros meses de cada ano edeliberará os assuntos mencionados no primeiroponto deste artigo.

Quatro) Para além das formalidades exigidaspor lei para efeitos de convocação da assembleia,todos os documentos que servirão de base dediscussão deverão ser distribuídos comantecedência mínima de quinze dias.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Balanço e prestação de contas)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

encerram-se a trinta e um de Dezembro de cadaano.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Distribuição de dividendos)

Dos lucros líquidos e provados em cadaexercício deduzir-se-ão pela ordem que se segue:

a) A percentagem legalmente indicada para

constituir o fundo de reserva legal;b) A criação de outras reservas que

a assembleia geral entendanecessárias;

c) A parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem aprovados

pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Prestação de capital)

Em princípio não haverá lugar prestaçõessuplementares, mas os sócios poderão fazersuprimentos à sociedade nos termos e condições

a definir pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Dissolução da sociedade)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei ou por acordo entre os sócios.Em ambos os casos os sócios serão seus

liquidatários e o património será repartido naproporção das entradas para a sociedade.

Dois) Procedendo-se a liquidação e partilhados bens sociais serão aqueles repartidos emconformidade com o que tiver sido deliberadoem Assembleia-geral e nos termos fixados nonúmero anterior.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Casos omissos)

Todos os casos omissos decorrentes dopresente contrato serão regulados pela leireguladora das sociedades por quotas em vigorna República de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e três de Junho de doismil e onze. — O Ajudante, Ilegível.

Negócios MG & Inovações,Limitada

RECTIFICAÇÃO

Por ter saido inexacto na denominação

Nrgócios MG & Inovações, Limitada, publicada

no Boletim da República, n.º 41, 3.ª série, de 13

de Outubro de 2010, publica-se no primeiro

outorgante onde se lê: « Martinho Pedro Alberto

Guambe», deverá ler-se: «Martinho Pedro

Albino Guambe».

Eurico Ferreira Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Julho de dois mil e onze,lavrada de folhas trinta e sete a folhas trinta enove do livro de notas para escrituras diversasnúmero setecentos noventa e três traço B, doPrimeiro Cartório Notarial da Cidade do Maputo,a cargo de Lubélia Ester Muiuane, licenciada emDireito, técnica superior dos registos e notariadoN1 e notária do referido cartório, que pelapresente escritura pública foi constituída umasociedade entre Telmo Manuel de Sousa Ferreirae Daniela Almeida Vaz, constituíram entre siuma sociedade comercial por quotas com a firmaEurico Ferreira Moçambique, Limitada que seráregida pelas disposições constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da firma, sede, duração e objectosocial

ARTIGO PRIMEIRO

(Firma)

A sociedade é constituída sob a forma desociedade por quotas de responsabilidadelimitada, adopta a firma Eurico FerreiraMoçambique, Limitada, e será regida pelospresentes estatutos e pela legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaZedequias Manganhela, número duzentos esessenta e sete, edifício JAT IV, sétimo andar,cidade de Maputo, Moçambique.

Dois) Mediante deliberação do conselho deadministração, a sede social poderá sertransferida para qualquer outro local dentro doterritório nacional, bem como poder-se-á criar eencerrar sucursais, filiais, agências, delegaçõesou outras formas de representação comercial emqualquer parte do território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos legais, a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principal aprestação de serviços, incluindo e venda dematerial, equipamento e infraestruturas detelecomunicações e energia.

Dois) A sociedade poderá, ainda, exercerquaisquer outras actividades comerciaisrelacionadas, directa ou indirectamente, com oseu objecto principal, assim como praticar todos

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (112)

os actos conexos, subsidiários ou comple-mentares da sua actividade desde quedevidamente autorizadas e não proibidas por lei.

Três) A sociedade poderá, igualmente,livremente associar-se a quaisquer pessoassingulares ou colectivas, bem como livrementeadquirir participações em quaisquer sociedadesde responsabilidade limitada, incluindosociedades reguladas por lei especial, quaisquerque sejam os objectos destas sociedades, eintegrar agrupamentos complementares deempresas.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de dois milhões enovecentos mil meticais, achando-se distribuídopelas seguintes quotas:

a) Uma quota com o valor nominal dedois milhões, seiscentos e dez milmeticais, representativa de noventapor cento do capital social, tituladapela sócia Proengenharia, SGPS,Limitada; e

b) Uma quota com o valor nominal deduzentos e noventa mil meticais,representativa de dez por cento docapital social, titulada pela sóciaProef, SGPS, S.A.

ARTIGO SEXTO

(Aumentos de capital)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante entradas emnumerário ou em espécie, por incorporação dereservas ou por outra forma legalmentepermitida, mediante deliberação dos sóciostomada em assembleia geral.

Dois) Não pode ser deliberado o aumento decapital social enquanto não se mostrarintegralmente realizado o capital social inicial ouproveniente de aumento anterior.

Três) A deliberação da assembleia geral deaumento de capital social deve mencionar, pelomenos, as seguintes condições:

a) A modalidade e o montante do aumentodo capital;

b) O valor nominal das novasparticipações sociais;

c) As reservas a incorporar, se o aumentodo capital for por incorporação dereservas;

d) Os termos e condições em que os sóciosou terceiros participam no aumento;

e) Se são criadas novas partes sociais ouse é aumentado o valor nominal dasexistentes;

f) Os prazos dentro dos quais as entradasdevem ser realizadas.

Quatro) O aumento do capital social seráefectuado nos termos e condições deliberadosem assembleia geral e, supletivamente, nostermos gerais.

Cinco) Em qualquer aumento do capital social,os sócios gozam de direito de preferência, naproporção das suas quotas, a exercer nos termosgerais.

ARTIGO SÉTIMO

(Suprimentos)

Os sócios podem prestar suprimentos àsociedade, nos termos e condições a seremacordados com a administração da sociedade.

ARTIGO OITAVO

(Transmissão de quotas)

Um) A divisão e cessão, total ou parcial, dequotas entre sócios ou a terceiros ficacondicionada ao exercício do direito depreferência dos sócios, nos termos do presenteartigo.

Dois) Para efeitos do número um do presenteartigo, o sócio que pretenda transmitir, total ouparcialmente, a sua quota, deverá notificar porescrito os demais sócios dos termos e condiçõesem que o pretende fazer, identificando, oadquirente, o preço de transmissão, as eventuaisgarantias prestadas ou oferecidas e demaiscondições acordadas.

Três) Notificados os demais sócios emconformidade com o disposto no número dois,anterior, disporão de quinze dias para exerceremos respectivos direitos de preferência.

Quatro) No caso dos demais sócios nãoexercerem os respectivos direitos de preferênciaou não se pronunciarem sobre o exercício domesmo dentro do prazo estabelecido no númerotrês, anterior, a quota poderá ser transmitida nostermos legais.

Cinco) Mediante deliberação dos sócios, porunanimidade, em assembleia geral, poderão ossócios, em seu nome, e, ainda, em representaçãoda sociedade, prescindir, imediatamente, dodireito de preferência, autorizando a realizaçãoda cessão.

ARTIGO NONO

(Oneração de quotas)

A oneração, total ou parcial, de quotasdepende do consentimento da sociedade,expresso por deliberação dos sócios emassembleia geral, sob pena de constituirfundamento de amortização da quota onerada ede exclusão do respectivo titular.

ARTIGO DÉCIMO

(Amortização de quotas)

Um) A amortização de quotas só poderá terlugar nos casos de exclusão de sócio, mediantedeliberação da assembleia geral, ou nos casosde exoneração de sócio, nos termos legais.

Dois) A sociedade poderá deliberar a exclusãodos sócios nos seguintes casos:

a) Quando, por decisão transitada emjulgado, o sócio for declarado falidoou for condenado pela prática dequalquer crime;

b) Quando a quota do sócio for arrestada,penhorada, arrolada ou, em geral,apreendida judicial ou adminis-trativamente;

c) Quando o sócio transmita a sua quotasem oferecer a preferência aosdemais sócios;

d) Quando o sócio onere a sua quota semo prévio consentimento dasociedade;

e) Se o sócio envolver a sociedade emactos e contratos estranhos ao objectosocial; e

f) Se o sócio se encontrar em mora, pormais de seis meses, na realização dasua quota ou nas entradas emaumentos de capital.

Três) Se a amortização de quotas não foracompanhada da correspondente redução decapital, as quotas dos restantes sócios serãoproporcionalmente aumentadas, fixando aassembleia geral o novo valor nominal dasmesmas.

Quatro) A amortização de quota será feitapelo valor que resultar de avaliação realizada porauditor de contas sem relação com a sociedade.

Cinco) Se a sociedade tiver o direito deamortizar a quota pode, em vez disso e mediantedeliberação da assembleia geral, adquiri-la oufazê-la adquirir por sócio ou terceiro.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Quotas próprias)

Um) Mediante deliberação dos sócios, emassembleia geral, a sociedade poderá adquirirquotas próprias e realizar sobre elas as operaçõesque se mostrem convenientes ao interesse social.

Dois) Enquanto pertençam à sociedade, asquotas não conferem direito a voto nem adividendos.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Órgãos sociais)

Um) São órgãos sociais obrigatórios dasociedade:

a) A assembleia geral; eb) O conselho de administração.

Dois) É órgão social facultativo da sociedadeo conselho fiscal ou o fiscal único.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral é formada pelossócios, competindo-lhe todos os poderes quelhe são conferidos por lei e por estes estatutos.

Dois) As assembleias gerais serãoconvocadas por qualquer administrador dasociedade ou pelas outras entidades legalmentecompetentes para o efeito, por meio de carta, faxou e-mail dirigido aos sócios, com quinze diasde antecedência, salvo se for legalmente exigidaantecedência maior, devendo a convocaçãomencionar o local, o dia e a hora em que serealizará a reunião, bem como a respectiva ordemde trabalhos.

Três) A administração da sociedade éobrigada a convocar a assembleia geral sempreque a reunião seja requerida, com a indicação doobjecto, por sócios que representem, pelomenos, a décima parte do capital social, sob penade estes a poderem convocar directamente.

Quatro) A assembleia geral ordinária reúne--se no primeiro trimestre de cada ano, paradeliberar sobre o balanço, relatório daadministração, aprovação das contas referenteao exercício do ano anterior e sobre a aplicaçãodos resultados, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos de interesse para asociedade.

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Cinco) Serão válidas as deliberações tomadasem assembleia gerais irregularmente convocadas,desde que todos os sócios estejam presentes ourepresentados na reunião e todos manifestam avontade de que a assembleia se constitua edelibere sobre determinado assunto.

Seis) Os sócios poderão fazer-se representarnas assembleias gerais por qualquer pessoa físicaque para o efeito constituam sua representante,por meio de carta a ser enviada para aadministração da sociedade com a antecedênciamínima de quarenta e oito horas em relação àhora marcada para o início da reunião.

Sete) A assembleia geral pode deliberar, emprimeira convocação, sempre que se encontrempresentes ou representados os sócios titularesde, pelo menos, cinquenta e um por cento docapital social, e, em segunda convocação, sejaqual for o número de sócios presentes ourepresentados e o capital por eles representado.

Oito) A assembleia geral que reúna emsegunda convocação nunca poderá ter lugar antesde decorridos quinze dias sobre a data fixada naprimeira convocação.

Nove) As reuniões da assembleia geralefectuam-se na sede da sociedade ou, quando ascircunstâncias o aconselhem, em qualquer outrolocal do país, desde que devidamente identificadono aviso convocatório e desde que tal facto nãoprejudique os direitos e legítimos interesses dossócios.

Dez) É dispensada a reunião da assembleia geral,quando todos os sócios declarem por escrito osentido do seu voto, em documento que inclua aproposta de deliberação, devidamente datado,assinado e endereçado à sociedade, devendo, adeliberação por escrito, ser considerada tomada nadata em que seja recebida na sociedade o últimodos documentos enviado pelos sócios.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competência da assembleia geral)

Um) Dependem de deliberação dos sócios,para além de outras que a lei indique, as seguintesmatérias:

a) A alteração dos estatutos da sociedade;b) Aumento e a redução do capital;c) A fusão, cisão ou transformação da

sociedade;d) A amortização de quotas e a exclusão

de sócio;e) A aquisição, divisão, alienação ou

oneração de quotas próprias;f) A eleição, remuneração e a destituição

dos administradores;g) A fixação ou dispensa da caução a ser

prestada pelos administradores dasociedade;

h) A aprovação do relatório daadministração e das contas doexercício, incluindo o balanço e ademonstração de resultados;

i) A instituição do conselho fiscal enomeação dos respectivos membrosou nomeação do fiscal único, casose pretenda instituir qualquer destes;

j) A atribuição dos lucros e o tratamentodos prejuízos;

k) A propositura e a desistência dequaisquer acções contra sócios ouadministradores;

l) A dissolução e liquidação da sociedade,assim como a nomeação dosrespectivos liquidatários;

m) A aquisição de participações emsociedades de objecto diferente doseu, em sociedade de capital eindústria ou em sociedadesreguladas por lei especial.

Dois) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples dos votospresentes ou representados, salvo quando a leiou os presentes estatutos exijam maioriaqualificada.

A administração

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Administração)

Um) A gestão e administração dos negóciossociais, assim como a representação da sociedadeem juízo e fora dele, activa ou passivamente, éda competência da administração, composta porcinco administradores.

Dois) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral por um período de três anos,sendo permitida a sua reeleição.

Três) Os administradores permanecem emfunções até à eleição de quem os deva substituir,salvo se renunciarem expressamente ao exercíciodo cargo.

Quatro) Faltando temporaria oudefinitivamente todos os administradores,qualquer sócio pode praticar os actos de carácterurgente que não podem esperar pela eleição denovos administradores ou pela cessação da falta.

Cinco) A administração poderá delegar partedas suas competências, incluindo a gestãocorrente da sociedade, em um ou alguns dosseus membros.

Seis) A administração deve reunir, pelomenos uma vez por cada ano.

Sete) Salvo deliberação em contrário daassembleia geral, a gerência não é remunerada.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Competências da administração)

Um) Compete à administração da sociedadegerir e representar a sociedade, assim comopraticar todos os actos tendentes à realização doobjecto social e, em especial:

a) Alterar a sede social, assim como criare encerrar sucursais, filiais, agências,delegações ou outras formas derepresentação comercial emqualquer parte do território nacionalou no estrangeiro;

b) Deliberar sobre a contratação desuprimentos com os sócios dasociedade;

c) Convocar as reuniões de assembleiageral;

d) A aquisição, oneração e alienação dequaisquer bens móveis ou imóveis;

e) Abrir ou encerrar estabelecimentoscomerciais;

f) A aquisição, oneração, alienação, cessãode exploração e trespasse deestabelecimento comercial dasociedade;

g) A aquisição de participações emsociedades de objecto semelhantecom o seu e desde que não sejamsociedades de capital e indústria ousociedades reguladas por lei especial.

h) Orientar e gerir todos negócios sociais,praticando todos os actos tendentes

à realização do objecto social, quepor lei ou pelos presentes Estatutosnão estejam reservados à assembleiageral;

i) Propor, prosseguir, confessar, desistirou transigir em quaisquer acções emque a Sociedade esteja envolvida;

j) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

k) Constituir mandatários da sociedade,bem como definir os termos e limitesdos respectivos mandatos.

Três) Aos administradores é vedadoresponsabilizar a sociedade em quaisquercontratos, actos, documentos ou obrigaçõesestranhas ao objecto da mesma, designadamenteem letras de favor, fianças, abonações e actossemelhantes.

Quatro) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam parao administrador em causa a sua destituição,constituindo-se na obrigação de indemnizar asociedade pelos prejuízos que esta venha a sofrerem virtude de tais actos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Vinculação da sociedade)

A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura conjunta de doisadministradores, sendo um delesobrigatoriamente o Paulo JorgeFerreira de Sousa ou Paulo João ReisFerreira;

b) Pela assinatura de um ou maisadministradores, nos termos e noslimites dos poderes que lhe foremdelegados pela assembleia geral oupelo conselho de administração; e

c) Pela assinatura de um ou maismandatários, isoladamente ou emconjunto com um administrador, nascondições e limites do respectivomandato, conferido por doisadministradores, com poderesvincular a sociedade, nos termos daalínea a) do presente artigo.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Aprovação de contas)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço, o relatório de gestão, a

demonstração de resultados e demais contas doexercício fecham-se com referência a trinta e umde Dezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral, durante o primeirotrimestre do ano seguinte.

Três) Os lucros líquidos apurados noexercício terão a seguinte aplicação:

a) Vinte por cento para a constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, a quintaparte do montante do capital social;

b) O remanescente terá a aplicação quefor deliberada em assembleia geralem conformidade com as disposi-ções legais aplicáveis.

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III SÉRIE — NÚMERO 31826— (114)

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade rege--se pelas disposições da lei aplicável que estejamsucessivamente em vigor e pelo que fordeliberado em assembleia geral.

CAPÍTULO V

Das disposições transitória

ARTIGO VIGÉSIMO

(Nomeação da administração)

Ficam, desde já, nomeados comoadministradores os seguintes membros:

a) Paulo Jorge Ferreira de Sousa, cidadãoportuguês, casado, portador do cartãode cidadão português n.º 07539448-0ZZ4, Número de IdentificaçãoFiscal Português 154753769,residente na Rua Rebelo da Silva,número 1 4785-395 Trofa, Portugal;

b) Paulo João Reis Ferreira, cidadãoportuguês, casado, portador doBilhete de Identidade Português,n.º 8116819, Número deIdentificação Fiscal Português148212450, residente na Rua Um,número vinte e seis barra vinte e oito,terceiro direito, Bairro Rainha D.Leonor, Condomínio Solar deSobreiros 4150-740, Porto,Portugal.

Está conforme.

Maputo, vinte e nove de Julho de dois mile nove. — O Ajudante, Ilegível.

MacK Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e seis de Julho de dois mil eonze, lavrada de folhas sessenta e sete a sessentae nove verso do livro de notas para escriturasdiversas número trinta e quatro a cargo deOrlando Fernando Messias, conservador empleno exercício de funções notariais, foiconstituída por Alexander Gerald Mc Kenzieuma sociedade unipessoal que se regerá pelascláusulas constantes dos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominacao de sede

Um) A sociedade adopta a denominação deMack Construções, Limitada, é uma sociedade

unipessoal de responsabilidade limitada, e vaiter a sua sede naVila de Vilankulo, área doConselho Municipal.

Dois) A sociedade sempre que acharconveniente poderá criar delegações agências,filiais ou qualquer forma de representação nopaís ou no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo a partirda data da assinatura da presente escritura.

ARTIGO TERCEIRO

Objectivo

Um) A sociedade tem por objectivo oexercício das seguintes actividades:

a) Costrução civil na sua globalidade;b) Construção e reabilitação;c) Fabrico de blocos e pavês;d) Desenvolvimento de propriedades;e) Consultoria na área de construção civil,

arquitectura, planeamento eurbanismo, geologia, geografiapúblicas;

f) Importação e exportação de diversosmateriais, aprovisionamento, distri-buição e venda de bens e serviços.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente e realizado emdinheiro, é de um milhão de meticais,correspondente à soma de uma quota pertencenteao sócio Alexander Gerald Mc Kenzie.

ARTIGO QUINTO

Cessão e divisáo de quotas

A sessao de quotas e livre, e o sóciopodeceder as suas quotas a favor de terceiros.

ARTIGO SEXTO

Amortização de quotas

A sociedade tem a faculdade de amortizar asquotas para o respectivos proprietários ouquando qualquer quota for penhorada arrestadaou de qualquer outro meio for apreendidajudicialmente.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A assembeia geral reunir-se-áordinariamente uma vez em cada ano para a

aprovação do balanço e quotas do exercício e

deliberar sobre quaisquer outros assuntos para

que tenha sido convocada, extraordinariamente

sempre que mostrar necessário.

Dois) A assembleia geral será convocada pela

gerência com antecedência mínima de quinze

dias, por carta registada com aviso de recepção.

ARTIGO OITAVO

Gerência

Um) A administração e gerência da empresa

e sua representação em juízo e fora dele, activa e

passivamente, pertencem ao sócio Alexander

Geralde Mc Kenzie com dispensa de caução.

Dois) O gerente poderá delegar pessoas

estranhas à sociedade para o representar,

mediante o instrumento de procuração.

ARTIGO NONO

Contas e resultados

O exercício social conscide com o ano civil,

o balanço e contas de resultados fechar-se-ão

com referência de trinta de Dezembro e serão

submetidos à aprovação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço

Os lucros líquidos a apurar em cada balanço

pertencerão ao sócio, depois de deduzidos os

cinco por cento para o fundo de reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Morte ou incapacidade

Em caso de morte ou incapacidade do sócio

continuará com os sobrevivos, cabendo-lhes um

que a todos represente na sociedade, enquanto

que a respectiva quota se manter indevisa.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Desposições finais

Em todo o omisso, regularão as desposições

legais aplicáveis na República de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado de

Vilankulo, vinte e seis de Julho de dois

mil e onze. — O Conservador, Ilegível.

Preço — 37,60 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.