segunda 05 de outubro de 2015

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A publicidade na TV (na foto, cena de comercial da Publicis para Ninho, marca da Nestlé) e em outros tipos de mídia tradicional tem mais credibi- lidade em relação ao meio digital, segundo o novo estudo “Global Trust in Advertising” realizado pela Nielsen em 60 países. Globalmente, a TV tem 63% de confiança, sendo a única plataforma de mídia que registrou aumento (um ponto percentual) em relação ao estudo anterior, de 2013. A confiança vem de maneira equilibrada por parte das faixas etárias ouvidas – inclusive dos millennials – e é mais forte na América Latina. pág. 15 Confiança na TV aumenta Divulgação AUDIÊNCIA A GfK entregou a SBT, Record e Rede TV! o primeiro relatório de pesquisas que poderão ser comparadas com dados do Ibope. Resultados ainda não foram divulgados pág. 4 TENDÊNCIA A febre dos “adblockers” gera debate sobre como seria o mundo sem publicidade. Profis- sionais, como Michel Lent (foto), sócio da LentAG, avaliam impacto na economia e sociedade. pág. 6 BALANÇO A Vetor Filmes, comandada pelos sócios Sergio Salles, Paula Moraes e Alberto Lopes (foto), comple- ta um ano de operações neste mês. A produtora também anunciou a contratação de cinco diretores. pág. 18 Divulgação Alê Oliveira R$ 9,50 ANO 51 - Nº 2567 - São Paulo, 5 de outubro de 2015 ÍNDICE Editorial ........................................................................ 2 Dorinho......................................................................... 2 GfK entega primeiro relatório ...................... 4 Ibope tem nova logomarca ............................ 4 Talent e Marcel se unem ................................ 4 Mercado discute adblockers......................... 6 MTV faz dois anos de TV paga .................... 8 Beyond the Line ...................................................... 8 Cinema fatura R$ 1,4 bi.................................. 10 Lula Vieira ................................................................. 10 Breaks e Afins......................................................... 14 Mídia tradicional gera confiança ........... 15 Vetor Filmes comemora um ano ............. 18 Terra troca CEO global .................................... 18 Mar chega ao mercado ................................... 19 Entrevista................................................................... 21 Mundo.com............................................................. 22 Marcas & Produtos .......................................... 24 BigBee avalia ROI offline............................... 25 Sul Online ................................................................ 26 Crianças preferem TV...................................... 26 Entre Aspas ............................................................. 28 Quem Fez ................................................................. 29 Clio Awards............................................................. 30 Supercenas.............................................................. 32 Agência Mar busca diferenciais de inovação Resultado da sociedade de Renatos Loes e Jader Rossetto (foto), a Mar Comunicação chega ao mercado e apos- ta na inovação para atingir as pessoas. A agência já conta com cinco clientes, entres eles, a Nubank. pág. 19 Alê Oliveira Coca-Cola critica Fifa e pede renúncia de Blatter Coca-Cola, um dos principais patrocinadores da Fifa, pediu na última sexta-feira (2) a saída “imediata” de Joseph Blat- ter, presidente da entidade, alegando reputação “manchada”. McDonald`s também se posicionou contra Blatter. pág. 4 Divulgação Alê Oliveira BIGBEE MEDE ROI OFFLINE Agência comandada por Afonso Abelhão (foto) utiliza tecnologia própria para verificar eficácia de campanhas em meios tradicionais. pág. 25

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Page 1: Segunda 05 de outubro de 2015

A publicidade na TV (na foto, cena de comercial da Publicis para Ninho, marca da Nestlé) e em outros tipos de mídia tradicional tem mais credibi-lidade em relação ao meio digital, segundo o novo estudo “Global Trust in Advertising” realizado pela Nielsen em 60 países. Globalmente, a TV tem 63% de confiança, sendo a única plataforma de mídia que registrou aumento (um ponto percentual) em relação ao estudo anterior, de 2013. A confiança vem de maneira equilibrada por parte das faixas etárias ouvidas – inclusive dos millennials – e é mais forte na América Latina. pág. 15

Confiança na TV aumenta

Divulgação

audiência A GfK entregou a SBT, Record e Rede TV! o primeiro relatório de pesquisas que poderão ser comparadas com dados do Ibope. Resultados ainda não foram divulgados pág. 4

TendênCia A febre dos “adblockers” gera debate sobre como seria o mundo sem publicidade. Profis-sionais, como Michel Lent (foto), sócio da LentAG, avaliam impacto na economia e sociedade. pág. 6

BaLanÇO A Vetor Filmes, comandada pelos sócios Sergio Salles, Paula Moraes e Alberto Lopes (foto), comple-ta um ano de operações neste mês. A produtora também anunciou a contratação de cinco diretores. pág. 18

Divulgação Alê Oliveira

R$ 9,50ANO 51 - Nº 2567 - São Paulo, 5 de outubro de 2015

Í n d i C e

Editorial ........................................................................ 2Dorinho ......................................................................... 2GfK entega primeiro relatório ......................4Ibope tem nova logomarca ............................4Talent e Marcel se unem ................................4

Mercado discute adblockers .........................6MTV faz dois anos de TV paga ....................8Beyond the Line ......................................................8Cinema fatura R$ 1,4 bi..................................10Lula Vieira .................................................................10

Breaks e Afins......................................................... 14Mídia tradicional gera confiança ........... 15Vetor Filmes comemora um ano .............18Terra troca CEO global ....................................18Mar chega ao mercado ................................... 19

Entrevista ................................................................... 21Mundo.com............................................................. 22Marcas & Produtos .......................................... 24BigBee avalia ROI offline ............................... 25Sul Online ................................................................26

Crianças preferem TV......................................26Entre Aspas .............................................................28Quem Fez .................................................................29Clio Awards .............................................................30Supercenas .............................................................. 32

agência Mar busca diferenciais de inovação

Resultado da sociedade de Renatos Loes e Jader Rossetto (foto), a Mar Comunicação chega ao mercado e apos-ta na inovação para atingir as pessoas. A agência já conta com cinco clientes, entres eles, a Nubank. pág. 19

Alê Oliveira

Coca-Cola critica Fifa epede renúncia de Blatter

Coca-Cola, um dos principais patrocinadores da Fifa, pediu na última sexta-feira (2) a saída “imediata” de Joseph Blat-ter, presidente da entidade, alegando reputação “manchada”. McDonald`s também se posicionou contra Blatter. pág. 4

Divulgação

Alê Oliveira

BiGBEE MEdE ROi OFFLinEAgência comandada por Afonso Abelhão (foto) utiliza tecnologia própria para verificar eficácia de campanhas em meios tradicionais. pág. 25

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*MARKETINGNa próxima quarta-feira (7), será rea-lizado o FGV Marketing Day, que vai reunir especialistas da FGV-EAESP e executivos que apresentarão as últimas tendências do marketing para o mundo dos negócios. O encontro terá quatro painéis. O primeiro, “O novo consumi-dor: tecnologias e comportamentos dis-ruptivos”, discutirá as possibilidades e desafios que a utilização da tecnologia, tanto pelo consumidor quanto pelas empresas, trará à prática de marketing. Esse tema será debatido por Maurício Martins (Microsoft), Mariana Manita (Fnac) e Ana Paula Andrade (Ampro). O segundo painel, “Big data, métricas de marketing e e-commerce” abordará como é possível promover o crescimen-to do e-commerce sem abdicar da ren-tabilidade de sua operação. Para tratar do assunto, estarão presentes Rafael D’Andrea (ToolboxTM) e Murilo Boccia (Natura). Já as “Novas mídias, engaja-mento e o consumidor conectado” trata-rá de comprometimento, participação, cocriação, fidelidade, envolvimento, co-nexão e comunidades, relacionando-os com a mobilização dos clientes em prol da marca no ambiente digital. Partici-parão Roberto Grosman (F.biz) e Fábio Baracho (Ambev). Por último, “Experi-ência de compra” será debatido por Ju-lio Takano (Kawahara Takano Arquite-tura) e Caito Maia (Chilli Beans).

*PEQUENASO “II Seminário da micro e pequena in-dústria – prosperando na crise”, que se-rá realizado no próximo dia 13, em São Paulo, e é promovido pelo Dempi (De-partamento de Micro, Pequena e Média Indústria), da Fiesp (Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo), vai debater assuntos como gestão de mer-cados; planejamento; estratégia e ten-dências de negócios. Também discutirá a importância do marketing no atual cenário da micro e pequena indústria.

*ESPORTEEntre os próximos dias 6 e 8, a ESPM Rio vai receber os principais nomes da área de marketing dos clubes do fute-bol carioca e especialistas em gestão do esporte do Brasil e do exterior para a

Uma das características mais marcantes na atividade da propaganda sempre foi o debate de qual é o mais válido indicador de sua perfor-mance. Desde as métricas mais complexas de awareness até a mais imediata eficácia em vendas, registram-se diversos tipos de medi-das. Com o crescimento das mídias interativas, particularmente no ambiente digital, o desejo de buscar analisar métricas foi reforçado. David Ogilvy, um dos grandes gurus de muitas gerações, já preconi-zava que uma das melhores aprendizagens em marketing direto era a possibilidade de continuamente testar títulos, ilustrações, aborda-gens, ofertas e meios, mesmo quando tudo parecia estar alcançando resultados adequados. E ele sempre enfatizou que este era um bom princípio para também ser utilizado em propaganda.

Com o perdão do trocadilho, a busca por métricas ganha enorme evi-dência quando e onde a corda ROI (return on investiment). Mercados mais competitivos nos desafiaram a buscar a maior efetividade possí-vel. Atualmente, métricas surgem de todos os modos, acompanhando a incrível proliferação de meios proporcionados principalmente pela tecnologia, mas também em outras tantas proposições de contatos da marca com seus públicos de interesse. Obviamente com cada pro-ponente buscando valorizar suas métricas individuais. Um vende hit. Outro vende view. Aquele vende pertinência... O IAB em particular vem fazendo um enorme esforço para alinhar conceitos nesta área, mas não é fácil. De algum modo, podemos dizer que vivemos a era da ditadura da métricas.

Agora, diante de um momento em que agências, clientes e produ-toras buscam desesperadamente oportunidades de mercado, ten-tando maximizar esforços e investimentos, atrevo-me a propor uma reflexão que aparentará ser óbvia. E vou sintetizá-la com uma frase que utilizo no mercado e na escola, diante de trabalhos que se apre-

sentam como diferenciados: “Grande resposta! Mas qual é mesmo a pergunta?”

Nos manuais de planejamento, de modo simplificado, define-se ob-jetivo como o ponto que se quer alcançar. Só consigo entender que a melhor definição de um indicador será exatamente se foi atingido o proposto pelo objetivo, seja ele quali ou quantitativamente para-metrável. Isto me faz pensar que os embates sobre indicadores estão pautados em dois extremos, que exagerarei para efeito de exposição: ou não estamos conseguindo ser claros na delimitação real de objeti-vos ou estamos utilizando ferramentas inadequadas para tal fim. Pior cenário: ou, ainda, ambos.

Estamos revivendo cenas que imaginávamos eliminadas de nossa his-tória. Não há valor de marca e política de branding que resista à sanha imediatista dos acionistas, da matriz ou da área financeira em atingir impossíveis Ebitdas (simplificadamente, resultados medidos antes dos impostos). Por mais que profissionais de marketing e agências queiram preservar seu ativo mais valioso, que é o brand, a cobrança do resul-tado instantâneo vem se tornando o único indicador aceitável. Não é fácil. Mas é necessário enfrentar isto com senso de realidade.

Diante deste cenário, a saída mais inteligente é aproveitar este mo-mento para agências e clientes se perguntarem: o que podemos fazer juntos? Preservando o valor de marca e seu posicionamento, pode-mos buscar ser mais hard sell? É hora de aproveitar a retração do concorrente e ampliar mercados? É hora de preservar share?... A única certeza que tenho é que é hora de conversar, alinhando objetivos. Começando pelo melhor indicador, que é elaborar juntos a pergunta certa.

*Publicitário, diretor-geral da graduação SP da ESPM

Monopólio do poder

O que mais se ouve hoje é que o país está quebrado e não é por força de guerras ou devastações ecológicas

Estoura esta semana outra grande greve nacional, a do setor bancário, que atinge o público e o privado, parali-sando as transações financeiras e prejudicando sempre de forma mais significativa os menos favorecidos, que de-pendem dos bancos para receber suas aposentadorias e pagar religiosamente – porque o pobre tem preocupação constante em saldar seus compromissos financeiros – o que deve a terceiros.

3. O país está à mercê de um sistema de governo im-plantado nos últimos 30 anos e que, em primeiro lugar, privilegia de forma até acintosa quem está no poder, seja lá o grau de ocupação que cada um tenha.

A imensa maioria da parte de fora do círculo do poder, como verdadeiros súditos de um reinado maquiavélico, luta a vida inteira para cumprir com o seu papel de sim-ples figurantes, contribuindo, entretanto, para o enrique-cimento dos que se situam dentro do círculo moralmente degradante.

Quem viveu os estertores do período iniciado com a renúncia de Jânio Quadros (agosto de 1961) e o fim dos anos Goulart (janeiro, fevereiro e março de 1964), se lem-bra com tristeza de momento semelhante ao atual, com a diferença que lá havia, naquele momento triste da nossa História, personagens públicos lúcidos e bem formados, que mesmo aceitando a entrega do poder ao grupo militar que dele se assenhorou, acreditava em uma transição ime-diata com a devolução do mesmo aos civis.

Não foi o que se deu, mas a luta para o restabelecimen-to da democracia, com duração de duas décadas que muito custaram à nação em termos de sacrifícios pessoais, aca-bou finalmente obtendo o reencaminhamento democráti-co dos destinos da pátria.

Esse grande objetivo conquistado após longos anos

de chumbo, está sendo hoje esquecido pelos que não vi-veram essa época, mas conhecem suficientemente seus efeitos.

Não queremos um novo golpe militar a pretexto de pôr a casa em ordem. Mas, à espreita, há civis desejosos de um outro tipo de golpe, sob o falso rótulo da defesa dos desafortunados.

Trata-se de um velho filme que sempre se reprisa no outrora chamado terceiro mundo. A promessa de uma vi-da melhor, que todos desejamos, engana a capacidade de julgamento de muitos.

É a hora dos messias lançarem-se como salvadores da pátria.

Já estamos vendo pelo menos um deles atrever-se a lançar a própria candidatura para 2018, como se isso não tivesse de ser discutido na convenção partidária.

O alerta que aqui deixamos é para que não se iludam os crédulos: se o mal, consequência dos mais recentes que nos governaram e governam, não for devidamente extirpado no mínimo da vida política nacional – e para isso não faltam motivos – voltará com maior força no futuro.

A História está aí para ser consultada por quem desejar. Os tiranos que pontilharam a vida pública e política de muitos países do planeta, em suas diferentes épocas, tive-ram na sua trajetória momentos propícios para serem defi-nitivamente banidos e muitos disso não escaparam. Mas, os que conseguiram sobreviver ao próprio caos, voltaram com forças redobradas de ganância e ambições.

Até hoje alguns povos ainda se lamentam por terem permitido esse amargo regresso.

1. Fazemos questão de abrir o Editorial com um elogio a Renato Loes e Jader Rossetto, profissionais de grande re-levância no mercado publicitário brasileiro que acabam de anunciar a abertura da própria agência, a Mar Comunica-ção.

Ela já vem funcionando desde março, com um novo modelo de negócio (ver matéria nesta edição) e agora, ad-quirindo músculos já com cinco novos clientes em cartei-ra, seus proprietários promoveram uma coletiva na última semana em São Paulo, anunciando oficialmente a sua exis-tência.

Seria uma decisão de rotina no trade a vinda de mais uma agência de profissionais, isso até meados do ano pas-sado. De lá para cá, com todas as queixas formuladas pelos players do setor e com a morosidade do governo brasilei-ro em atacar o mal pela raiz, torna-se um fato relevante a abertura de uma nova agência de publicidade.

Loes e Rossetto podem servir de exemplo ao empreen-dedorismo brasileiro, hoje retraído diante do receio não só do presente, como também e principalmente do futuro in-certo da economia nacional.

2. Continuamos a nos perguntar até quando durará essa crise que é mais política do que econômica, mas que, pe-las suas proporções, acaba vitimando todos os brasileiros, empresários e profissionais que um dia lá atrás ouviram promessas de um país melhor para todos.

O que mais se ouve hoje é que este país está quebrado e não é por força de guerras ou devastações ecológicas.

O país quebrou pela incúria dos nossos governantes e pela desonestidade de grande parte dos integrantes do seg-mento político da nação.

É de tal forma a situação em que nos encontramos, que o povo está perdendo a sua capacidade de exigir dos eleitos – tecnicamente seus representantes nos poderes – soluções a curto prazo para ao menos reduzir o tamanho dessa co-lossal encrenca em que nos meteram.

Compreende-se a apatia que toma conta de todos, pois não dispomos de mecanismos apropriados para lutar con-tra nossos algozes. Votar melhor nas próximas eleições po-de ser uma saída, mas a longo prazo.

Com o Estado brasileiro totalmente aparelhado pelos demagogos que há anos infelicitam o país, não há como forçar uma saída que nos permita encurtar o momento presente.

Todas as soluções – absolutamente todas – dependem dos mesmos agentes da desordem nacional. De tal forma está aparelhado o Estado, que nem mesmo o grave momen-to que o país atravessa, evita as notórias greves políticas de significativa parcela dos servidores públicos.

Vimos na semana passada na televisão, além de outras plataformas de mídia, como o povo mais carente da popu-lação brasileira sofreu e prossegue sofrendo com a greve dos funcionários do INSS.

Agora que ela terminou, consultas médicas, por exem-plo, estão sendo remarcadas para o próximo ano, como se os problemas de saúde pudessem esperar.

A greve dos Correios, que todo ano se repete – o que sig-nifica que poderia ser evitada se no início de cada exercício fiscal já se pensasse no problema marcado para eclodir lá adiante –, prejudicou um sem-número de pessoas físicas e jurídicas e não se pode sequer fazer um balanço de todo o prejuízo que esse tipo de motivação sindicalista causa ao Brasil e aos seus habitantes.

“Grande resposta! Mas qual é mesmo a pergunta?”Luiz Fernando D. Garcia*

D O R I N H O

*FRASES1. “Eu que não sei o que fazer com o extintor de incêndio que comprei recentemente e a prazo para o auto-móvel, o que faço agora com a cami-sa do Ronaldinho no Fluminense, que também comprei recentemente? (Ouvinte do “Jornal da Manhã”, Band AM, 30/9)2. “As empresas que atuam no Brasil não podem se queixar: como estão faturando menos, pagarão menos

impostos.” (De um prócer do governo Dilma, entreouvido em Nova York)3. “O verdadeiro socialismo pode ser praticado dentro do capitalismo, com a distribuição mais equânime das ri-quezas. No próprio socialismo é im-possível, devido ao cerceamento das liberdades individuais; os leões acabam ficando sempre com tudo.” (Pensador português)4. “Quando é sério, põe no papel.” (Dal-ton Pastore)

“I Semana de marketing esportivo”. A palestra de abertura será feita por Sa-am Momen, gerente de futebol e regu-lamentos da Uefa e diretor de Partidas da Juventus, da Itália, e do Arsenal, da Inglaterra. Ele vai falar sobre o traba-lho de marketing que envolve a Uefa Champions League e o conceito opera-cional dos clubes na competição.

*COLUNISTAS SÃO PAULOSerá realizado no próximo dia 24, o julgamento dos trabalhos inscritos no Colunistas São Paulo 2015. Tanto o si-te da premiação como o do propmark divulgarão em seguida os vencedores.

*IMPERDÍVELDe extremo bom gosto e muito bem produzido o programa semanal “O Mundo Segundo os Brasileiros”, que a BandTV leva ao ar às sextas-feiras, a partir das 23 horas.

*TOLERÂNCIAO VML Foundation Day – evento anu-al da rede VML no mundo que contou com mais de 2.000 pessoas no mundo todo, na última quarta – foi um grande sucesso no Brasil. Cerca de 70 colabora-dores da agência do Grupo Newcomm visitaram escolas públicas para lançar a campanha pela tolerância “Quem se dá bem com gente se dá bem na vida”, desenvolvida de forma pro-bono para o Ministério Público do Estado de São Paulo. O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fer-

nando Elias Rosa, e Gabriel Chalita, secretário municipal de Educação, que apoiou a ação, e Fernando Ta-ralli, presidente da VML, foram à escola Emef Hipólito José da Costa, na zona norte da cidade, para conver-sar pessoalmente com os alunos. Ao longo do dia foram distribuídas 20 mil cartilhas entre os alunos de dez escolas municipais, destacando a im-portância da tolerância e do respeito mútuo. A expectativa é de que, com o efeito multiplicador, em torno de 50 mil pessoas sejam atingidas, nesta primeira fase da campanha.

*NOTÁVEISO presidente da Grey Brasil, Walter Longo, é o mais novo integrante da seleta lista de influencers do Linke-dIn, maior rede profissional do mundo. Em seu primeiro artigo, “Ex-teligência e a busca de informação”, ele destaca a importância da curado-ria como uma vantagem competitiva no mundo dos negócios.Lançado em 2012, nos Estados Uni-dos, o programa do canal Pulse do LinkedIn oferece espaços para pu-blicação de conteúdos exclusivos de profissionais renomados em suas áreas de atuação. Atualmente reúne mais de 500 líderes de opinião do mundo, com nomes de várias indús-trias, como Richard Branson, Bill Gates, Jack Welch e Deepak Chopra.No Brasil, primeiro país a mover-se em direção à internacionalização do conteúdo da rede – e escolhido por ser o terceiro mercado em número de usuários (22 milhões), atrás ape-nas de Estados Unidos e Índia –, o programa já conta com 30 influen-cers, entre personalidades e alguns dos principais executivos brasilei-ros. Entre eles estão Chieko Aoki, Claudio Luiz Lottenberg, Laércio Cosentino, Luiz Seabra, Luiza Hele-na Trajano, Nizan Guanaes, Ricardo Amorim, Sofia Esteves, Vicente Fal-coni, Vicky Bloch e Viviane Senna.

*VOCÊ SABIA?Que em dezembro entrará em circu-lação a 8ª edição de mais um livro de frases de Roberto Duailibi?

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editores-assistentes Cristiane MarsolaDaniel Milani Dotoli repórteresBárbara Barbosa (SP)Vinícius Novaes (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Rafael Vazquez (SP–Site)Ana Paula Jung (RS)Claudia Penteado (RJ)editor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretorRenato [email protected].: (11) 2065-0743 e (11) 94783-1208GerentesMonserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744Sergio [email protected].: (11) 2065-0750Departamento de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] ComerciaisBrasíliaMeio e Mídia ComunicaçãoFernando [email protected]írito SantoDicape Representações e ServiçosDídimo [email protected] de São PauloHathor Business e MarketingLuciane Cristina [email protected]áRasera e Silva Representações LtdaPaulo Roberto Cardoso da [email protected] de JaneiroOriginal Carioca MídiaClaudia [email protected] CatarinaComtato NegóciosAnuar Pedro Jú[email protected]

2 j o r n A l p r o p A G A n d A & M A r k e t i n G - São paulo, 5 de outubro de 2015

Page 3: Segunda 05 de outubro de 2015

3São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 4: Segunda 05 de outubro de 2015

madia

Caju ou MaraCujá

“Os leitores extraem dos livros, consoante o seu caráter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno”.

Friedrich Nitzsche

Os mais jovens não se lembram, mas, até o fim dos anos 1960, tudo o que se tinha, em termos de suco eram os de caju ou maracujá. E a mar-ca, a de sempre, Maguary. Ah, ia me esquecendo, se você se dispusesse a esperar, era ligar para a Superbom, que fabricava suco de uvas no porão de uma casa velha do Colégio Adventista Brasileiro, desde 1925... Entregava depois de alguns dias em sua casa. Não fazia sentido falar-se em marketing.

Se você quisesse um sabor diferente tinha de comprar a fruta na feira, bater no liquidificador e se deliciar. Quando os mais jovens que agora me leem entraram pela primeira vez em um supermercado encontraram gôndolas e mais gôndolas abarrotadas de sabores de sucos de todos os tipos, procedências, frutas, mais outra infinidades de mashups: laranja, laranja caseira, laranja caipira, pêssego, manga, morango, tangerina, pera, mirtillo, framboesa, frutas vermelhas, limão... E, além da marca Maguary, Do Bem, Jasmine, Frutts, Ceres, Fazenda, Jandaia, Sufresh, Dafruta, Del Valle, Cranberry, Minute Maid, Frisco... O marketing passou a ser uma questão de vida ou morte.

Quando me perguntam por que hoje o marketing é essencial e há 40 anos não era, refiro-me ao que aconteceu com os sucos de frutas, au-tomóveis, queijos, sabonetes, xampus, vinhos, pães, doces, carnes, ar-roz... tudo. O marketing só brota, viceja e prospera em mercados de concorrência intensa, em que as pessoas têm o direito e a possibilidade de escolha. Os dias em que vivemos.

Há dois anos, a Procter decidiu eliminar a palavra marketing de seu dia a dia. Concluiu que era tão redundante quanto pessoas comentarem sobre o oxigênio, que ou as empresas se pensam, planejam, posicionam e agem a partir e sob a ótica do mercado ou a probabilidade de serem bem-sucedidas depende de um golpe de sorte. E que todas as demais áreas precisavam também aprender a pensarem e planejarem o que pre-tendem fazer sempre de fora para dentro, sob a ótica do cliente e do mercado.

Tudo isso me vem à cabeça pela notícia que acabo de ler. A pioneira, Maguary, acaba de anunciar mais um capítulo na história dos sucos. Su-cos com pedaços de frutas. Nas declarações do diretor da Ebba, a nova detentora da marca, Fabio Levalessi, “o consumidor sente uma textura diferente e agradável a cada gole. O sabor se intensifica a cada mordida em um pedaço de fruta”. Além dos 966 tipos de suco que já existiam, brevemente multiplicados por dois: com ou sem pedaços de frutas.

Foi apenas isso que aconteceu com os sucos – e por isso a adesão e prática do marketing tornou-se questão de vida ou morte – e to-dos os demais produtos. Ou sua empresa, marca, produtos fazem-se conhecer, serem queridos e confiáveis, ou, sinto muito, não existem. Mas, se você insiste em ficar no caju e maracujá, não se esqueça de encomendar as exéquias.

[email protected]

Powering Informed Decisions é o novo posicionamento da

Kantar Ibope Media, que passa a valer a partir desta segunda-feira (5). A novidade tem como objeti-vo reforçar o comprometimento da empresa em entregar aos seus clientes informações precisas e re-levantes sobre consumo, desem-penho e investimento de mídia. Orlando Lopes, CEO da Kantar Ibope Media, explicou o porquê desse novo posicionamento.

“Powering demonstra o dina-mismo da marca e o quanto ela potencializa o resultado final dos negócios dos clientes; Informed reforça o papel que a marca de-sempenha e o foco em entregar aos clientes dados e análises es-senciais; e Decisions indica que os dados fornecidos pela empresa garantem a melhor tomada de de-cisão relacionada aos investimen-tos de mídia dos clientes”, afirma o executivo. Orlando Lopes: Powering Informed Decisions reforça compromisso

Outra novidade é a mudan-ça na logomarca da empresa. A partir da parceria entre o Ibo-pe Media e a agência inglesa Smith&Milton – responsável pela conta da Kantar Media, em Lon-dres – chegou-se ao resultado fi-nal, no qual o nome Ibope Media foi mantido – devido à sua força e tradição no mercado latino--americano – e o nome Kantar foi adicionado.

“Por meio de seus atributos vi-suais e promessa de marca ‘Powe-ring Informed Decisions’, o novo logo traduz, de forma simples, robusta e clara, a excelência na entrega de dados da Kantar Ibope Media para as importantes toma-das de decisão dos nossos clien-tes”, revela Lopes.

A compra do Ibope Media pela Kantar Media, que perten-ce ao grupo WPP, foi anuncia-da, oficialmente, em dezembro do ano passado. O grupo, que

Divulgação

Ibope começa a usar nova logomarca

p or Ma rce l l o Q u e i roz

Está agendado para terça--feira (6) o anúncio da deci-

são do Grupo Publicis que vai alterar a atuação da Talent. A agência passará a ter uma as-sociação com a marca francesa Marcel, fundada em Paris em 2005.

A decisão do Publicis será anunciada por Arthur Sadoun, CEO global da PWW (Publicis Worldwide); Paulo Giovanni, chairman da PWW no Brasil; João Livi, atual VP de criação da Talent; e José Eustachio, o CEO da Talent.

A informação sobre a possi-bilidade de união das marcas Talent e Marcel foi antecipada pela coluna Supercenas, do propmark, na edição do últi-mo dia 14.

Segundo fontes, a marca Talent, considerada “muito forte e internacional”, será mantida na nova configuração envolvendo a francesa Marcel.

A Talent foi fundada em

1980 pelo publicitário Julio Ribeiro, um dos principais no-mes da área de planejamento na comunicação publicitária brasileira, que já se desligou das operações da agência, que se consolidou como uma das principais do mercado brasi-leiro e foi comprada pelo Gru-po Publicis em 2010, numa transação que teria envolvido o valor de R$ 110 milhões. En-tre os principais clientes da Talent, atualmente, estão San-tander, Net e Ipiranga.

A Marcel, que se apresen-ta com habilidades para tra-balhos da área digital, mídia impressa, aplicativos e mídia social, tem, entre suas princi-pais contas, marcas como In-termarché, Orange, Durex e Samsung.

O convite para um dos eventos sobre a decisão que será anunciada no dia 6 suge-re que a novidade vai romper os limtes entre mídia online e offline, já que há destaque pa-ra a expressão “Noline People”.

Grupo Publicis une Talent e Marcel

Divulgação

Arthur Sadoun, que apresentará resultado da união das agências

Agências Anúncio oficial será na terça (6)

Nesta segunda-feira (5), o Bra-sil vive seu primeiro dia de-

dicado aos pequenos negócios. Liderada pelo Sebrae, a iniciativa recebe o nome de “Movimento compre do pequeno negócio” e tem por objetivo fortalecer a eco-nomia ao incentivar a sociedade a consumir produtos e serviços de micro e pequenas empresas. O Movimento vem sendo divul-gado com campanha da LewLa-ra\TBWA Brasília para TV aberta e fechada, rádio, meios digitais e impressos. Para completar, a data marca a veiculação de merchan-dising no programa “Mais Você”, liderado por Ana Maria Braga na

Globo, e uma “falsa” capa no jor-nal “O Estado de S.Paulo”.

A data escolhida para o mo-vimento, 5 de outubro, é para lembrar o momento em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa no país. Os de-talhes desta ação estão no hotsite www.compredopequeno.com.br, que enumera ainda as razões para comprar de uma empresa pequena.

No endereço, também estão disponíveis dados do mercado na-cional, que apontam a existência de 10 milhões de microempreen-dedores individuais, micro e pe-quenas empresas no país.

Sebrae investe em movimento

Mercado Foco são os pequenos negócios

A Coca-Cola, um dos principais patrocinadores da Fifa, está

pedindo a saída imediata de Jo-seph Blatter da presidência da entidade máxima do futebol no mundo.

“Para o bem do jogo, a Coca--Cola está pedindo ao presiden-te da Fifa, Joseph Blatter, que se demita imediatamente para que o processo de reforma possa co-meçar com credibilidade o mais rápido possível”, diz o comunica-do da marca de refrigerantes. “A cada dia que passa, a imagem e a reputação da Fifa continuam a ser manchadas. A Fifa precisa de uma reforma ampla e urgen-te, que só pode ser realizada com uma abordagem verdadeiramen-te independente”.

Blatter já comunicou sua re-núncia mesmo após vencer as eleições realizadas este ano. No entanto, o executivo pretende

ficar no cargo até fevereiro de 2016, quando será realizada uma nova eleição. No último dia 25 de setembro, autoridades suíças anunciaram uma investigação contra a gestão de Blatter. Dias antes, a entidade afastou o secre-tário-geral Jérôme Valcke da en-tidade após jornais denunciarem que o executivo participou pes-soalmente do esquema de venda ilegal de ingressos nas Copas de 2010, na África do Sul, e de 2014, no Brasil.

O posicionamento da Coca--Cola foi prontamente seguido pelo McDonald’s, outro grande patrocinador da entidade. “Nós acreditamos que seria do melhor interesse para o esporte que o pre-sidente da Fifa, Sepp Blatter, caia imediatamente, assim o processo de reforma poderá seguir com a credibilidade que precisa”, afirma a companhia norte-americana.

Coca e McDonald`spedem saída de Blatter

Futebol Patrocinadores querem reforma

4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

é um dos maiores em pesquisa, insight e consultoria do mundo, buscou fortalecer e ampliar a presença global da Kantar Me-dia e seu conhecimento em me-dição e avaliação de media. O acordo entre as duas empresas fez parte da expansão acelera-da da Kantar Media, que nos últimos anos também adquiriu a Data Republic, a Precise e a Rentrak.

Orlando Lopes lembra que, assim que o Ibope Media foi adquirido pela Kantar, uma das primeiras coisas que foram di-tas foi exatamente sobre o plano de crescimento dos negócios. “A Kantar Media é líder em medi-ção de audiência televisiva, com operação em mais de 40 países, serviço de Ad Intelligence, solu-ções single source e em monito-ramento e avaliação de mídia”, diz. “Por fazer parte dessa multi-nacional, a Kantar Ibope Media,

que já acompanhava de perto a evolução do consumo dos meios, tem acelerado ainda mais os in-vestimentos em produtos e ser-viços para continuar a oferecer aos clientes a melhor oferta do mercado”, complementa.

Neste ano, diz Lopes, a empre-sa fez uma série de lançamentos para a medição da audiência tele-visiva. “Para aferir a audiência de conteúdos gravados e assistidos posteriormente, ampliamos o Ti-me Shifted Viewing para os 15 mercados; para contemplar o que é visto em dispositivos móveis, lançamos a medição de audiência de TV em smartphones e tablets; por meio de uma parceria com o Twitter, lançamos o ITTR – Ibope Twitter TV Ratings – para medir a repercussão do conteúdo tele-visivo no ambiente digital e, até o fim do ano, também teremos a medição de audiência de TV em computadores”, conta. V N

Mídia Documento traz informações sobre audiência de Record, SBT e Rede TV!, que contrataram os serviços da empresa para 15 regiões

GfK entrega seu primeiro relatório

Ricardo Monteiro: objetivo da empresa

é levar o país a outro patamar em

termos de medição de audiência

Divulgação

p or V in íc iu s Nova es

A GfK entregou, na semana pas-sada, seu painel de medição

de audiência de TV para dados domiciliares, incluindo audiên-cias em tempo real e consolidada para todas as 15 regiões metro-politanas nas quais a empresa vai operar no Brasil. A partir de agora, os clientes da GfK têm acesso aos dados de medição, as-sim como a robustos softwares de

análise que os permitirão traçar um aprofundado e preciso retra-to da audiência de TV no Brasil e planejar investimentos com mais eficácia.

As emissoras que contrataram os serviços da empresa – Record, SBT e Rede TV! – informaram que não vão se pronunciar a res-peito dos primeiros resultados divulgados. De acordo com fontes do propmark, teria sido feito um pacto entre as emissoras para li-berar as informações levantadas pela GfK dias antes do evento oficial de lançamento do serviço, que acontece no próximo dia 19. Fontes também disseram que a aferição de audiência de TV na parte da manhã estaria com as maiores distorções em relação aos

levantamentos que foram feitos anteriormente.

O painel de audiência de TV da GfK foi montado com base no mais abrangente levantamento socioeconômico feito nos últi-mos anos no Brasil com essa fi-nalidade, com 67 mil entrevistas, e é composto por mais de 6 mil domicílios distribuídos entre as classes A e E – incluindo, pela primeira vez, medição em comu-nidades. Isso garante a represen-tatividade de todas as faixas de público e um alto nível de eficiên-cia e balanço da amostra.

A relação da GfK com seus clientes tem sido e continuará sendo de total transparência. Fo-ram estabelecidos indicadores--chave de desempenho que ga-

rantirão a qualidade do serviço. A metodologia e as métricas serão monitoradas por meio de audito-rias externas e internas. A GfK já fez acordo para ter a Ernst & Young como auditora externa, com início imediato. O contrato ainda precisa ser assinado.

Ricardo Monteiro, diretor-ge-ral da divisão de Medição de Au-diência e Insights da GfK no Bra-sil, destaca que o objetivo é levar o país a outro patamar em termos de medição de audiência. “Nossa chegada já mudou o mercado bra-sileiro para melhor antes mesmo de entrarmos efetivamente em operação. Agora que o painel está sendo entregue, vamos atender a demandas latentes por um servi-ço mais moderno”, afirma.

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Mídia A febre dos “adblockers” nos EUA é realidade, já que consumidores dizem não quererem mais ver conteúdo recheado de anúncios

Mercado avalia mundo sem publicidade

p or C lau dia Pen tea do

E se no futuro a mídia não puder mais contar com a publicidade

para sobreviver? A febre dos “ad-blockers” nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, além da queda de investimentos em boa parte das mídias ao redor do mundo como jornais e revistas, levou o principal jornal dedicado ao trade publicitário do mundo, o Ad Age, a dedicar uma extensa reportagem, publicada na semana passada, sobre como seria o mun-do sem publicidade. No especial, intitulado “imagine um mundo sem anúncios”, os vilões são prin-cipalmente os consumidores, que não querem mais ver seu conteú-do recheado de publicidade.

Simon Dumenco, que assina a matéria, provoca logo no começo: “Quanto custaria o conteúdo sem a publicidade para subsidiá-lo?”. A reportagem foi uma espécie de alerta e puxão de orelha publica-da para ser lida durante Adverti-sing Week, evento promovido ao longo da semana passada. Curio-samente, na mesma edição, o Ad Age revela sua lista de 16 profis-sionais de mídia de destaque, os “Media Mavens”, e perguntou a cada um deles: “você pula anún-cios?”. Ironicamente, a grande maioria confessa que sim.

O trabalho sobre o mundo sem anúncios comenta um curioso co-mercial do serviço de vídeo onli-ne Hulu, que divulga sua opção “sem comerciais”: nele, um ele-gante senhor anuncia a novidade sentado em uma poltrona e tendo ao seu lado uma lareira e móveis bem tradicionais, sendo que está ao ar livre, num cenário um tan-to quanto pós apocalíptico. Uma ironia, talvez, com o que poderia de fato acontecer em um mundo sem publicidade?

A Apple anunciou recente-mente sua decisão de apoiar apli-cativos IOS que bloqueiam publi-cidade em seu browser Safari. A notícia é preocupante. A matéria revela, por exemplo, que alguns sites dedicados ao público jovem perderam 40% de seu faturamen-to publicitário devido ao bloqueio de publicidade. Outra conta sim-ples na reportagem: imagine se, de uma hora para outra, saíssem de cena US$ 592 bilhões (dados do eMarketer) que os anunciantes pretendem investir mundialmen-te neste ano? O jornalista brinca: haveria um bocado de diretores de criação se tornando motoristas do Über. E a imaginação vai lon-ge: a Times Square, em NY, com-pletamente apagada. O recado para os chamados “Ad Haters” (os que odeiam propaganda) é claro: em um mundo sem publicidade, quem paga a conta... é você.

Uma assinatura digital do NYT custaria, por exemplo, US$ 334,00 por ano, presumindo que nenhum leitor cancelaria a assi-natura ao ter o aumento significa-tivo em sua conta. No caso da TV, a oferta seria significativamente reduzida. Os serviços não pode-riam oferecer tantos programas aos seus usuários. Curiosamente, até mesmo mercados em que as pessoas pagam taxas para sub-sidiar a mídia sem propaganda – caso da BBC, da Inglaterra – so-frem com a queda no pagamento dos subsídios. O Ad Age fez uma conta simples, em que cada ame-ricano precisaria pagar, para ter acesso a tanta programação, sem nenhuma publicidade, uma con-ta anual de US$ 1.800 de TV por assinatura. Ou talvez se pudesse pagar um pacote especial por US$ 1.200 com cerca de 12 canais sem publicidade, entre eles alguns de qualidade bem sofrível.

O Facebook é outro exemplo interessante: o seu faturamento no último trimestre foi de US$ 4 bilhões e quase tudo vem de pu-blicidade. Ao distribuir a conta entre os seus cerca de 1,49 bilhão de usuários ativos, cada um deles teria de pagar cerca de US$ 12 por ano para ter acesso ao serviço. O problema é que todos precisam concordar em pagar. No mundo todo. Quem garante?

E imagine o que não seria

Os “adblockers” nos Estados Unidos e em outras partes do mundo levaram à discussão sobre como seria o mundo sem propaganda

Leonardo Brossa: parece que comprar mídia virou um ato “proibido”

Fotos: Divulgação

dos milhões de sites de conteúdo absolutamente inútil que as pes-soas consomem apenas porque eles são gratuitos? O Ad Age dá o exemplo do BuzzFeed, um dos mais lidos nos Estados Unidos – talvez no mundo – com matérias que são tão inúteis quanto “Quem você deveria namorar com base nas suas escolhas no Netflix” ou “Por que o café dá vontade de ir ao banheiro”.

IMagInaçãoNo Brasil, a discussão dos Ad Blockers ainda não é tão intensa. Mas também há problemas. Em um seminário recente sobre mí-dia promovido pela Associação

Brasileira de Anunciantes do Rio (ABA-Rio), o publicitário Leonar-do Brossa, da agência Quintal, brincou que comprar mídia pa-rece ter virado um ato “proibido”, em um cenário de supervaloriza-ção da chamada “no media”, em que o que vale nas estratégias de publicidade é o compartilhamen-to orgânico.

“Parece que criaram um déci-mo primeiro mandamento que diz: não comprarás mídia. De repente tudo deve ser orgânico, as campanhas devem se apro-priar da força do conteúdo, mas esquecemos que comprar mídia é essencial para viabilizar projetos consistentes”, disse.

A brincadeira passa por uma questão crucial nos dias de hoje: o discurso de que chegamos ao fim da era da interrupção. O con-sumidor não quer mais ser inter-rompido. Quer acessar seu conte-údo sem a chatice de ser distraído por alguma sugestão de venda de alguma empresa. Quer assistir a seus filmes sem breaks comer-ciais. E o contato com as marcas deve se dar de maneira sutil, or-gânica, quase imperceptível. Esse cenário vem dando um verdadei-ro nó na equação financeira das empresas de mídia – e na cabeça dos publicitários. Como lidar?

Brossa fala que vivemos dois movimentos distintos, mas que

se esbarram e preocupam quem trabalha no meio. “De um lado as pessoas acreditam que todo con-teúdo deve ser free. Pessoas que amam cinema, mas não estão dispostas a pagar para ver os fil-mes e assistem via popcorn time. Pessoas que querem notícias e colunistas de qualidade, mas não estão dispostas a pagar pela assi-natura dos jornais e blogs. Desse mesmo lado, ou próximo dele, estão as pessoas que se tornaram intolerantes à publicidade, usam ad blocks, reclamam dos interva-los comerciais, mas querem con-tinuar tendo acesso às notícias, opiniões e programas, ignorando que existe um custo de produção.

E aí, como faz? Como fechamos essa conta?”, questiona Brossa.

Segundo ele, esse ambiente contamina a todos, inclusive o mercado como um todo.

“Passamos a acreditar que pu-blicidade é o mal da humanidade. É intrusiva. Clientes e agências acreditando que dá pra comuni-car tudo de forma orgânica. Mas… não dá. O native advertising é quase contraditório, pois você pa-ga pra ser native. Vamos precisar reeducar as pessoas. Usar nossa criatividade para mostrar que não existe, de verdade, o tal almo-ço grátis”, observa o publicitário.

Michel Lent, sócio da LentAG, imagina que menos ou nenhu-ma publicidade significa menos conteúdo, estruturas e redações ínfimas. Cinema e séries seriam pagos apenas por assinaturas. “Um mundo sem publicidade im-pactaria praticamente todos os segmentos do nosso mundinho capitalista”, analisa.

sobrEvIvêncIaJorge Nóbrega, vice-presidente executivo do Grupo Globo, fala que, de cara, sem publicidade, o Google quebraria, pois sobrevive de publicidade. E tenta imaginar o cenário da TV sem publicidade.

“A TV Aberta não acabaria, pois ela (TV Globo, principalmen-te) é a maior audiência, by far, entre os canais das plataformas pagas. Acontece que ela custaria bem mais caro do que custa hoje para as operadoras, que precisa-riam abrir mão de outros canais. Por outro lado, os pacotes de TV por assinatura como um todo iriam encarecer se as programa-doras tiverem de abrir mão da publicidade”, diz. Menos canais, menos conteúdo, menos diversão. Parece um cenário bem chato.

Daniel da Hora, diretor da DH,LO Creative Consultancy, aposta num cenário pós apocalíp-tico de poucas opções de nicho, o fim de jornais impressos e re-vistas semanais, a internet como um serviço premium com preços específicos por pacote e conteú-dos para tablet a preços bem sal-gados, também.

Mário Barreto, sócio da produ-tora Imagina Produções, foi um dos pioneiros da internet brasilei-ra – fundou o provedor Easynet – e lembra que em 1995 cobrava--se por quase tudo, até por e-mail. Cada simples serviço usado era cobrado. A chegada da internet grátis bagunçou o cenário: nos EUA as pessoas até ganhavam computadores, desde que nave-gassem via certos portais.

“Nesse meio-tempo criou-se uma geração que não paga por nada, como se conteúdos, progra-mas, notícias, novelas e seriados brotassem do éter. É um grande desafio. Os custos de produção caíram. Um iPhone é praticamen-te um estúdio completo. Mesmo assim, há custos. Ou a sociedade aprende novamente que não há almoço grátis ou um novo mode-lo aparecerá”, comenta.

Gui Jahara, CCO da F.biz, ar-risca dizer que sem publicidade “acabaria tudo”. “As pessoas co-mentam que não gostam de pu-blicidade, mas é ela que move a economia. Ninguém gostaria de pagar para entrar no Facebook. O conteúdo do Face, pago, se torna-ria irrelevante, porque só serve se for gratuito”.

Jahara enxerga um mundo sem publicidade pouco imagina-tivo e menos lúdico. Sem compe-tição, com menos produtos. Os influenciadores concentrariam os grandes faturamentos no lugar dos veículos: só a eles caberia o direito de “anunciar” as marcas e postar suas dicas para milhões de pessoas. “Isso, aliás, já está ocor-rendo”, conclui.

O consultor de mídia Luiz Novaes comenta que o mundo já vem pagando por conteúdo rele-vante e acredita que os veículos podem prosperar apenas com re-torno de assinaturas, apoiando-se na credibilidade de suas marcas na web. TV aberta, OOH e rádio são modelos que dificilmente so-breviverão sem publicidade, ele opina. “Com a ausência de pro-paganda, o maior risco para a so-ciedade seria concentrar entrete-nimento e informação nas mãos apenas de quem pode pagar por isso. Já pensou? O futuro, como dizem os chineses, ‘veremos’.”, conclui Novaes.

Daniel da Hora: cenário pós apocalíptico de poucas opções

Gui Jahara: publicidade move a economia Michel Lent: impacto em todos segmentos desse mundinho

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

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Graças ao sucesso da grade de programação da RECORD,

tivemos o melhor resultado de audiência no horário nobre

de segunda a domingo, com 11 pontos e share de 17,7%,

e de segunda a sexta, com 11,8 pontos e share de 18,5%.*

Quer falar com essa audiência? Fale com a gente.

ANUNCIE NA MELHOR RECORD DE TODOS OS TEMPOS. A RECORD DE HOJE.EM SETEMBRO, ATINGIMOS A MAIOR MÉDIA DE AUDIÊNCIA DOS ÚLTIMOS MESES EM SÃO PAULO, MANTENDO NOSSA VICE-LIDERANÇA.

7São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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p or Bá rba ra Ba rb osa

Outubro é um mês de come-moração para a MTV Bra-

sil: após longo período na TV aberta, a emissora completa dois anos na TV por assinatura, sob gerenciamento da Viacom, com incremento em sua produção na-cional. Até o fim do ano, o canal terá investido 58% de seu orça-mento para produzir programas nacionais e, para 2016, a verba reservada será de 70%. O cená-rio faz parte de um novo posicio-namento do canal, que este ano mudou de “I want my MTV” pa-ra “I am my MTV”.

Com o novo conceito, a emis-sora deu início também ao uso da hashtag #MTVbump, por meio da qual o público pode ver seus vídeos, postados no Instagram ou Vimeo, entrarem na programação da emissora, tanto na TV quan-to em plataformas online. “Mais do que produzir e desenvolver conteúdos que a gente entende como relevantes, nós vivemos um momento colaborativo. Os jovens estão cada vez mais de-senvolvendo e compartilhando conteúdos e a gente tem de fazer parte disso. O MTV Bump abre o canal para isso, convidando nossa audiência para fazer par-te dessa mudança”, comenta Ari Martire, diretor-sênior de Ad Sa-les da MTV Brasil.

Outro motivo que o canal tem para celebrar é a audiência crescente entre o público jovem, tradicionalmente o alvo da MTV Brasil: de outubro de 2013 até agosto deste ano, foi registrado aumento de 133% neste perfil, o que contribuiu para a emissora subir oito posições no ranking da Pay TV nacional e, consequente-mente, idealizar novos projetos em parcerias com marcas.

Segundo Martire, para aten-der ao novo perfil de seu públi-co e principalmente ao ritmo do

exemplo, o canal exibiu a pri-meira edição do Tomorrowland Brasil, um dos maiores eventos de música eletrônica do mundo.

Nestes dois anos de MTV Bra-sil sob novo formato, a exibição de séries também ganhou peso na grade – incluindo a produ-ção de uma versão nacional do reality “Are you the one”, um dos líderes de audiência no ca-nal –, mas é a música que segue sendo a principal veia do canal, com lançamentos em primeira mão de videoclipes nacionais. “A música é algo que está em nosso DNA, que a gente vem res-gatando todos os dias”, destaca Martire. “O que a gente identi-fica muito em pesquisas globais da Viacom é que cada meio tem seu papel. Nós, como provedores de conteúdo, temos de entender como isso se dá e adequar o con-teúdo para cada plataforma. A nossa grande vantagem é que somos proprietários de pratica-mente 90% do nosso conteúdo. Não apenas empacotamos, mas produzimos e distribuímos de acordo com o que o público bus-ca”, complementa.

mercado, a MTV Brasil, desde seu primeiro ano na Viacom, pensa em televisão com estra-tégias que se estendem para os ambientes digitais. A emissora, inclusive, prepara o lançamento de um site reformulado e de um aplicativo com conteúdo exclu-sivo para os assinantes, além de uma base aberta ao público em geral.

Campanhas usando a MTV como parceira em multimeios também já estão sendo desenvol-vidas por algumas marcas, como o refrigerante Sprite, da Coca--Cola, que estará no Snapchat, e a Nike, no Periscope.

FranquiasAlém das produções nacionais, a MTV Brasil segue com a tradição de exibir franquias mundialmen-te conhecidas, como EMA, VMA e The Movie Awards. Segundo Martire, a emissora inclusive estuda fazer alguma premiação nacional – a exemplo do que já foi feito no passado. Outro plano é investir mais em transmissões ao vivo de festivais e eventos de música. Em maio passado, por

Divulgação

Ari Martire, diretor-sênior de Ad Sales da MTV Brasil

Mídia Audiência e produção nacional da emissora aumentam

mo uma ferramenta para desconstruir paradigmas e buscar novos insights e modelos de forma estrutu-rada e eficaz. Algumas empresas até o adotam co-mo formato de atuação, principalmente na geração de novos conceitos para negócios. Neste caso, a ideia é reunir líderes da propaganda para repensar os modelos de atuação de agências. O interessan-te é que não será um consultor ou um palestrante que apontará os caminhos. Serão eles próprios – os publicitários – que terão a missão de, num primeiro momento, divergir e desconstruir paradigmas, para, depois, buscar as convergências e chegar a alguns novos conceitos. A consultoria contratada para a atividade é a Empodere-se.

Já aconteceu uma sessão, no Rio, com resultados muito interessantes, e outras estão sendo plane-jadas no Sul, no Nordeste e em Minas Gerais. Ao término dessas sessões regionais, a Fenapro fará uma consolidação de tudo o que foi gerado nas dis-cussões, desenvolvendo uma apresentação única, a ser disponibilizada ao mercado. Não se espera na-da definitivo, já que estamos vivendo um momento bastante complexo no segmento da propaganda e não existe atividade milagrosa que resolva todos os seus problemas em um dia de brainstorming, mas, pelo menos, deveremos ter uma boa reflexão e insi-ghts que possam nortear algumas mudanças estru-turais nas agências. E é o que parece estar faltando às agências: um momento de reflexão profunda para repensar seus negócios.

O dia a dia é massacrante e todo mundo está, o tempo todo, correndo atrás de novos jobs e da en-trega dos existentes na casa. Os gestores de agên-cias até percebem as mudanças e sofrem com elas, mas aí vem outro job, outro, outro... ou, pior, não vem job algum e eles têm de correr atrás deles, de-sesperadamente. É louvável, portanto, a disposição desses publicitários de tirar uma noite e um dia in-teiro para repensar seus negócios.

Este colunista, que, com o chapéu da Fenapro, está à frente desse processo, se compromete a dividir com você, leitor do propmark, os resultados dessa experiência.

Os momentos que vivemos são bicudos. Não bas-tasse toda a turbulência econômica e política, que retrai o investimento de clientes, as agências de propaganda estão sendo submetidas a duras pro-vações, pressionadas a encontrar formas de aten-der às demandas apresentadas pelo mercado. Os clientes querem gastar o mínimo possível e ter um resultado quase milagroso. Em paralelo, a cada semana, surge uma nova ferramenta ou um pro-cesso moderninho, dispostos a pôr em cheque o plano de comunicação que, meses atrás, parecia redondo.

A equação on X offline tem variáveis difusas, que se alteram ao sabor das inovações constantes, de-safiando os modelos de agências. O futuro é mais online, sem dúvida, mas a rentabilidade ainda está fortemente sustentada pelo offline. Aqueles que apostaram forte no online predominante têm difi-culdade em rentabilizar suas operações.

Além disso, o formato de remuneração existente está sendo colocado em discussão. As agências, acostumadas com uma remuneração centrada na veiculação, percebem que precisam atribuir valor a serviços que antes eram entregues aos clientes sem custo. Criação e planejamento, por exemplo. Só que é preciso combinar com os russos – os clientes –, eles também pressionados pelo mercado adver-so, o que os torna negociadores difíceis.

Tudo isso gera um estresse sem precedentes ao mercado, deixando empresários da propaganda à beira de um ataque de nervos. Não à toa, portanto, nos próximos dias 7 e 8 de outubro, um grupo de aproximadamente 30 publicitários paulistas, todos eles diretores ou proprietários de agências de pro-paganda, estarão reunidos para, juntos, repensa-rem os modelos de atuação de uma agência de pro-paganda. Trata-se do Design Thinking Propaganda, uma iniciativa da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) objetivando contribuir com as agências a encontrarem alternativas de atu-ação visando a sua sustentabilidade nesse mercado em constante mutação.

O processo Design Thinking tem sido utilizado co-

beyond the line

Redesenhando modelos de agências

O futuro é mais online, mas a rentabilidade ainda está sustentada pelo offline

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

*Superintendente da Fenapro e VP da Ampro

Alê Oliveira

se o ano é desafiador do pon-to de vista econômico, a

estratégia para driblar a crise, mais do que nunca, envolve criatividade.

Inovar para entregar soluções aos parceiros sem abrir mão de investir em conteúdo para os assinantes dos canais: essa é a linha que vem seguindo a Fox International Channels no Bra-sil. Os canais do grupo, além de novas áreas para trabalhar par-cerias comerciais, têm uma série de produções nacionais para se-rem lançadas.

Para atrair a atenção do merca-do publicitário, a Fox investe cada vez mais em sua área de Creative Solutions, já existente, e prepara a implementação no Brasil do Fox Labs, um departamento que de-senvolve diferentes formatos de branded content. A área já existe em alguns países onde o grupo está presente e, até o fim deste ano, deve ter seus primeiros pro-jetos brasileiros desenvolvidos.

PrOduções naciOnaisLeme adianta o lançamento pro-gramado para novembro da sé-rie “O Grande Gonzalez”, com o Porta dos Fundos, que já dividiu o sucesso do YouTube nas telas da Fox em outras produções com recordes de audiência, desde o início do ano. “A audiência está participando mais e mostrando uma média acima para o horário. É uma audiência nova, de muita gente que não conhecia o canal e veio para agregar, assim como também muita gente passou a conhecer o grupo pelo canal e in-crementou a audiência deles no YouTube”, explica o executivo.

Outra estreia do grupo, esta para o FX, será uma tempora-da inédita de Hermes e Renato, a última com a participação do humorista Fausto Fanti, morto no ano passado. Já no Fox Life, o chef Erick Jacquin estreia um re-ality sobre sua vida, entre outras atrações previstas para serem lançadas até o fim do ano. BB

Do Creative Solutions, por exemplo, acaba de ser lançada a série “A Estilista”, apresentada pela estilista Lethicia Bronstei, que, depois de 13 episódios, re-sultará em uma coleção assinada para a Riachuelo.

As iniciativas têm contribuí-do para os canais da Fox no Bra-sil, que é o principal mercado para a empresa americana fora dos Estados Unidos.

Ao todo, são oito canais que vêm registrando crescimento: Fox, FX, Fox Life, Nat Geo, Fox Sports, Fox Sports 2, Nat Geo Wild e Baby TV, todos com versões em HD. “É um ano di-fícil, sem dúvidas, mas temos crescido, como grupo, consis-tentemente acima do nível do mercado. Estamos trabalhando muito o lado da criatividade para não deixar a bola cair e levar soluções para os clientes”, afirma Gustavo Leme, VP sê-nior e diretor-geral da Fox no Brasil.

Gustavo Leme, VP sênior e diretor-geral da Fox no Brasil: branded content está nos planos do grupo

Mercado Canal implementa departamento de branded content

Fox investe em criatividade e lança programas brasileiros

MTV faz balanço de dois anos na TV por assinatura

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Mídia Apesar da crise, meio registrou crescimento em faturamento e público em 2015; publicidade acompanha aumento no mesmo ritmo

p or Bá rba ra Ba rb osa

O faturamento nos cinemas brasileiros aumentou em

2015: foram mais de R$ 1,4 bilhão arrecadados no primeiro semes-tre ante R$ 1,2 bilhão no mes-mo período de 2014. Em relação ao público, o crescimento foi de 16,73% nos seis primeiros meses do ano, o que representa mais de 93 milhões de pessoas frequen-tando as salas de cinema de todo o Brasil, segundo dados do Ins-tituto Rentrak. A veiculação de publicidade no meio, consequen-temente, ganha holofotes.

Na Flix Media, empresa res-ponsável pela comercialização de publicidade para o mercado de entretenimento que detém exclu-sividade de distribuição para as redes Cinemark, Kinoplex e Ci-nesystem, a cobertura se resume a 136 cinemas de 58 cidades, em

Com mais de 8,7 milhões de espectadores, “Minions” levou anunciantes como Vigor para o espaço Os personagens que nasceram no filme “Meu Malvado Favorito” tiveram diversas ações nas salas

Almeida: “cinema é uma mídia que o público vai ao encontro dela”

Fotos: Divulgação

23 estados, em um total de 911 salas atendidas. O crescimento no número de investimentos em pu-blicidade e ativações é de dois dí-gitos. “O cinema anda na contra-mão da crise, pois ainda é uma di-versão, um entretenimento mais barato do que uma viagem, por exemplo. As pessoas estão mais ávidas por cultura, se permitindo mais e o cinema surge como essa porta de entrada”, avalia André Almeida, diretor-comercial da Flix Media.

Nesse contexto, as marcas aproveitam um índice de disper-são menor que de outras mídias para conversar com o público em um momento diferente – seja na tela, em ativações na sala ou até mesmo fora do cinema. “A coisa mais difícil hoje de conseguir é o tempo e a atenção das pessoas. Quando a pessoa está dentro de uma sala de cinema, tem a sua

frente uma tela grande, um som muito alto e iluminação favorável para reter atenção. Fora isso, cine-ma é uma mídia que o público vai ao encontro dela”, defende.

Dados de bilheteria deste ano mostram que “Os Vingadores 2” já teve um público de mais de 10 milhões de pessoas e “Velozes & Furiosos 7”, mais de 9,7 milhões de tickets vendidos em todo o Brasil. “Minions” já ultrapassou a marca de 8,7 milhões de espec-tadores e o fenômeno “Cinquenta Tons de Cinza” atingiu mais de 6,5 milhões de tickets vendidos, enquanto “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” já passa de 6,2 milhões de espectadores. Esses filmes, todos lançados em 2015, já superaram o principal título de 2014, “A Culpa é das Estrelas”, que teve um público de mais de 6,2 milhões. A previsão, segundo o executivo, é de um

crescimento de 15% em audiência no mercado nacional de cinema, que ultrapassará a casa dos 180 milhões de tickets vendidos até o fim do ano.

CaMpanhaA ONU e a SAWA (Associação Mundial de Publicidade em Cine-ma) acabam de lançar a primeira campanha mundial da história do cinema com o objetivo de divul-gar as metas globais para salvar o planeta. O anúncio será exibido em cinemas de mais de 35 países e, no Brasil, a Flix Media levará o filme da ONU para as salas da Ci-nemark, Cinesystem e Kinoplex. Intitulada #WeHaveaPlan, a ação convida o público a conhecer uma série de metas ambiciosas com o intuito de, até 2030, acabar com a pobreza, combater as desi-gualdades sociais e as alterações climáticas do planeta.

Cinema chama a atenção de marcas

Nós ficamos amigos, muito amigos, a ponto de mu-darmos juntos de emprego, ele sempre no atendimen-to e eu na criação. Fui para a Lintas e consegui trazê--lo. Depois fomos para a Thompson. E, finalmente, abrimos a V&S (“Vê de Vieira e “S”de Siqueira), que durante 25 anos nos deu muitas alegrias e uma vida bastante razoável, uma aventura lamentavelmente acabada quando a publicidade do Rio se esvaziou. Mas uma beleza de aventura para um garoto da Moo-ca e outro da Lapa.

Nesse tempo, Valdir teve uma participação muito importante nas atividades associativas da propagan-da. Foi da Abap e da Fenapro, sempre na liderança. Nunca deixou de andar rigorosamente na moda e de cuidar da aparência. Enquanto eu engordava e ia demonstrando a idade nos cabelos, na barriga e nas rugas, Valdir, para minha inveja, ganhava apenas um leve tom grisalho nos cabelos. Fundou a Confraria dos Companheiros da Boa Mesa, da qual foi, durante algum tempo, presidente e uma ONG para contribuir para a preservação da natureza em Angra dos Reis.

Aliás, em Angra ele teve uma das casas mais elegan-tes (não suntuosa, não espalhafatosa: elegante) e um dos veleiros mais bonitos. Tudo com sua marca pessoal. O requinte e não a exibição vazia. Casado com Márcia, cercou-se de filhos que lhe deram netos. Brigamos muito nestes quase 40 anos de amizade e nos 25 anos de sociedade.

Exteriormente sempre fomos opostos. Eu gordo, es-culhambado, bagunceiro, malvestido, como diria Fernando Pessoa “tropeçando nos tapetes das eti-quetas”. Ele não. Fino, educadíssimo, um nobre. Mas juntos conseguimos criar um dos melhores ambientes de trabalho que uma empresa pode proporcionar a seus empregados.

Uma agência que escreveu alguns bons capítulos na história da propaganda carioca e deixou saudades em todos que conviveram com ela. Como eu disse no iní-cio, ele foi embora com a mesma finura que viveu. Nos últimos tempos, cada um cuidando de sua sobre-vivência, nos vimos muito pouco. Foi burrice de parte a parte. Burrice que a gente só percebe que cometeu quando não há mais volta. Lição que ele me deu, co-mo sempre, com toda elegância.

Valdir Siqueira morreu na semana passada. Elegante-mente, como viveu. Da descoberta de sua doença até a sua morte, poucos meses se passaram. E nesse tempo ele não perdeu a postura, a ponto de quem o viu an-dando na Lagoa não conseguir perceber que o câncer já lhe devastava o corpo. Continuou magro, bem-vestido e educado até o fim.

Valdir era paulista, da Mooca, classe média/média clássi-ca de São Paulo, família vindo do interior, Apiaí, com du-as irmãs e dois irmãos, pai e mãe profundamente religio-sos, conservadores e satisfeitos com a vida que Deus lhes reservara. Lá pelos idos de 1950, a vida na Mooca era típica de bairro habitado pelos chamados “remediados”: pouco dinheiro, muita comida, bailes nos fins de semana.

Ainda se lavava o carro na porta de casa aos sábados pela manhã e era um privilégio frequentar o parque aquático do Juventus, um orgulho para a sociedade mooquense, se for esse o gentílico. Mas Valdir sonhava alto e inventou de ir trabalhar numa profissão que nin-guém entendia direito para que servia, mas que parecia render um bom dinheiro. Publicidade.

E, para encanto dos amigos da rua, fazia alguma coisa ligada à revista “4 Rodas”, o máximo do status, já que lidava com o símbolo do luxo na época: automóveis. Na verdade, Valdir vendia classificados para uma loteado-ra de anúncios chamada Selo Azul. Ou seja: realmente trabalhava para a “4 Rodas” e não mentia quando se declarava publicitário.

Sua maneira de ser, porém, fazia as pessoas acreditarem que o Vitor Civita era apenas um colega de trabalho. Não que Valdir contasse lorotas, longe disso. Era apenas uma questão de jeito de ser. Ele tinha maneiras de diretor--geral. Postura, sabe como é? Com delicadeza, capacida-de de encantar e boa conversa, conseguiu bons clientes, garantindo recursos para comprar roupas da moda e um Puma, sonho dos sonhos de consumo.

Naquele tempo, a cidade mais charmosa do Brasil, a que tinha a vida mais glamorosa, era o Rio de Janeiro. Para lá Valdir se mandou. E foi quando o conheci, na JMM, atendendo à conta do Banco Nacional, vestido como se estivesse em Nova York. Lembro-me como se fosse hoje, e estou falando no começo dos anos 1970. Vestia um terno marrom escuro, camisa verde, gravata amarela e um mocassim verde musgo. A própria capa da Vogue.

lul a v ie ir a

Valdir Siqueira foi embora

Ele tinha maneiras de diretor-geral

p or V in íc iu s Novaes

a unidade de digital da Po-sitivo completa, em 2015,

cinco anos de existência. Es-sa unidade é parte integrante da empresa e conta com uma equipe própria para gerir cam-panhas de performance e seg-mentação, além de ter um time de tecnologia e produto, opera-ções, negócios, planejamento e projetos especiais.

A área foi criada com o ob-jetivo de buscar a diversifica-ção dos negócios, ainda mais após o crescimento do digital do mercado. “Isso nos levou a transformar a nossa base insta-lada de computadores, tablets e smartphones da marca Positivo em uma plataforma de experi-ências digitais entre anuncian-tes e a classe média brasileira, cujo interesse pelo ambiente web é crescente”, explica Mary Albuquerque, diretora de negó-cios digitais da marca.

O objetivo, acrescenta a executiva, foi gerar um elo de fidelização com o público. “A aceitação imediata dos nossos clientes possibilitou a entrega de conteúdos dirigidos e a in-teração para dezenas de anun-ciantes, como Sky, Sadia, Uni-lever, TIM, TAM, Coca-Cola, Colgate, Banco do Brasil, MRV e Hering, entre outros”, diz.

Mary contou ainda que os desafios fizeram com que po-tenciais diferentes da área pu-dessem ser explorados. “Enten-der as necessidades da classe média, que está em constante mutação, é um dos mais im-portantes. Além de compro-var a relevância e o poder de engajamento que ela tem por já estarmos inseridos em sua realidade, dentre outros temas não menos importantes que

nos fazem crescer”, afirma a executiva.

De acordo com Mary, os primeiros anos foram essen-ciais para entender o compor-tamento da classe C. “Testamos métodos e novas tecnologias para oferecer sempre o que há de mais inovador para nossos clientes: marcas que buscam tráfego qualificado e engaja-mento”, conta.

Em 2011, por exemplo, foi criado o Deskmedia, primeiro produto embarcado de cone-xão com computador. Depois, a marca lançou o portal Mun-

do Positivo, ambiente com conteúdo completo e de fácil entendimento, pensado para ser o mais inclusivo possível. “Atualmente, o portal lidera a categoria com o maior tempo de navegação e pageviews, se-gundo o Comscore. A classe C já é o grupo que mais consome mídia mobile no Brasil (fonte MMA) e, entendendo anteci-padamente esta mudança, lan-çamos em 2014 o App Grátis Positivo, instalador remoto de aplicativos. Como somos fabri-cantes, o processo se torna sim-ples e seguro”, enfatiza.

Divulgação

Mary: “Oferecer o que há de mais inovador para nossos clientes”

anunciantes Departamento comemora cinco anos em 2015

[email protected]

Unidade digital da Positivo gera fidelização com público

10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

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11São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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NUNCA SE LEU TANTO JORNAL.

Fontes: 1 Ferramenta Analytics O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo. Comparativo janeiro 2013 a dezembro 2014. 2 World Press Trends 2015 – WAN.

no acesso mobile dos principais jornais do Brasil nos últimos 2 anos.1

461%de crescimento

na circulação digital paga global de jornais em 2014.2

56%de crescimento

Os jornais têm receita global maior que as indústrias da música, de livros e de filmes.

1o lugar

Mercado A exemplo do que ocorre nos EUA, Brasil começa a explorar telões para distrair torcedores que frequentam arenas de futebol

Estádio TV aposta no entretenimentop or C lau dia Pen tea do

Em vários países, em especial nos Estados Unidos, esportes

em estádios são verdadeiros espe-táculos de entretenimento para a torcida, transformando um jogo num programa que inclui mais atrações do que a partida propria-mente dita.

No Brasil, as arenas de futebol mais modernas – herança da Co-pa do Mundo 2014 – já possibili-tam experiências mais atraentes e seguras para o público, mas ainda há um longo caminho a percor-rer, segundo Leandro Valentim, diretor-geral da Estádio TV, pla-taforma de mídia em estádios e arenas do Grupo Globo.

“Em vários países, entreteni-mento em estádios é um negócio de bilhões. Nos Estados Unidos, os atletas aguardam o fim da pro-gramação nos telões ou outras ações interativas com as torcidas durante os breaks para retornar ao campo. Aqui, não há qualquer preocupação com isso. Mas é um business de futuro: o mercado es-tá começando”, diz Valentim.

O Estádio TV é um novo canal de comunicação, uma plataforma de entretenimento, interativo e com conteúdo que pode ser usa-do de diversas maneiras pelos anunciantes, mas cuja principal função é oferecer conteúdo inte-ressante para veicular nos telões dos oito estádios onde já está pre-sente, ao longo das cerca de três horas e meia que envolvem uma partida de futebol. O novo canal completa cerca de três meses de existência e já está nos estádios Allianz Parque e Arena Corin-thians (ambos em SP), Mineirão (MG), Arena da Baixada (PR), Beira-Rio e Arena Grêmio (RS), Maracanã e São Januário (os dois no RJ). Em 2016, deve expandir para estádios da região Nordeste.

A mídia já foi ou vem sendo usada por empresas como Am-Bev, Elo, Lacta (Sonho de Valsa), Natura, Suvinil, TIM e 99 Táxi. Valentim fala que as ações são variadas e incluem a veiculação de comerciais durante a progra-mação, mas seguindo critérios de adequação. “Durante a Copa do Mundo, a Fifa tinha um vídeo de 12 minutos de comerciais pa-ra veicular durante os jogos que causou grande polêmica – e rejei-ção. É um case negativo. Temos de respeitar a cultura local. O fu-tebol aqui é levado muito a sério, por isso há sempre um momento, mais próximo do início das parti-das, em que é preciso ter cuidado com o que é exibido nos telões e eventuais ações interativas”, co-menta o executivo.

intErEssEs A parceria ocorre, em geral, entre o Estádio TV e os administrado-res das arenas, e não com clubes diretamente, com algumas exce-ções. A programação nos telões é sempre de interesse da torcida e é dividida em blocos: aquecimento, pré-jogo, primeiro tempo, inter-valo, segundo tempo e pós-jogo. Como as torcidas são divididas, como no Maracanã, no Rio de Ja-neiro, o conteúdo gira igualmente em torno dos dois times. Mas no caso da maioria das arenas, onde sempre há um time visitante e outro “mandante”, o foco princi- Entre os formatos já testados com sucesso estão Câmera da Brahma, Replay do Torcedor e Câmera do Beijo

Fotos: Divulgação

pal é no “mandante”, mostrando vitórias recentes, gols e material intercalado com as possibilidades de ações de anunciantes – como o Replay do Torcedor (exibição de gols filmados por torcedores) e a a Câmera do Beijo, entre outros formatos.

Um exemplo que Valentim gosta de contar é a ação da TIM no último Dia dos Pais, no clás-sico Grêmio e Internacional, na Arena do Grêmio, que possibili-tou a um filho que mora fora do país acompanhar uma partida com seu pai, depois de quatro anos de ausência. Minutos antes do jogo, Jonathas de Vargas, que vive nos Estados Unidos, surgiu no telão do estádio, para mandar uma mensagem para o pai – o empresário Jaime de Vargas, de Porto Alegre. No final do vídeo, diante de todo o estádio, o rapaz apareceu nas arquibancadas para dar um abraço pessoalmente em Jaime e assistir ao jogo ao lado do pai. As imagens do reencontro se transformaram em um vídeo distribuído nos canais da TIM, extrapolando a experiência na Arena do Grêmio.

As estratégias são, em geral, desenvolvidas em parceria entre o Estádio TV e os anunciantes, e podem envolver agências e pro-dutoras, dependendo do caso. Toda a estrutura comercial da nova empresa é independente do Grupo Globo e é responsável pela gestão da programação e produ-ção de conteúdos, valendo-se do licenciamento. Já os estádios cui-dam da operação dos telões nos dias dos jogos. Segundo Valen-tim, é uma operação de “ganha--ganha” para todos os envolvidos.

Ele explica que alguns estádios possuem dois telões visualizáveis por todo o público, com alta qua-lidade de áudio e vídeo e outros apenas um telão com áudio, mas que cada vez mais a tecnologia avança e isso é uma preocupação. A conexão à internet ainda pos-sui limitações importantes, mas deve ser “a próxima fronteira” a ser ultrapassada pelos estádios brasileiros.

novo horárioA recente decisão de realizar jo-gos às 11 horas da manhã no Campeonato Brasileirão trouxe novos públicos para os estádios, ampliando as perspectivas para os anunciantes, segundo Valen-tim. Naturalmente, com a chega-da do verão, o novo horário desa-parecerá, mas, de qualquer modo, demonstrou que há possibilida-des de atrair mais famílias para a experiência das arenas no futuro. A liberação da venda de cerveja – que vem sendo discutida e já está presente em algumas praças – pode contribuir para que tor-cedores cheguem mais cedo aos estádios e ampliem a experiência.

Valetim deve ficar alguns anos na gestão do novo negócio que ajudou a criar para o Grupo Glo-bo. Antes, ele trabalhou na RBS, onde desenvolveu uma platafor-ma de eventos no mercado paulis-tano, e atuou como diretor-execu-tivo na área de esportes da extin-ta GEO Eventos, uma parceria da Globo com a RBS. Em dezembro de 2012, ele entrou na Globo para desenvolver uma incubadora de novos negócios. Em 2013, criou a agência de notícias New Source e em julho deste ano o Estádio TV, operação que conta com cerca de 12 pessoas.

12 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

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13São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Mercado Com a crise econômica no Brasil, agências afirmam que os anunciantes pediram mais campanhas com aspecto promocional

p or Ke l l y D ores

Em tempos de crise econômica, o que se diz é que o budget de co-

municação é um dos primeiros a se-rem cortados pelas empresas. Mas, para driblar a queda nas vendas, agências brasileiras contam que este ano as ações táticas voltadas para o aspecto promocional foram as mais pedidas pelos anunciantes, tendência que, acredita-se, deve repetir-se em 2016.

“Neste ano, que foi mais difícil no Brasil, o aspecto promocional falou muito forte. A gente teve de trabalhar mais em ativação para le-var as pessoas para as lojas. Para a Cacau Show, por exemplo, criamos a ação ‘Carinho quentinho’, que aconteceu em julho. O grande obje-tivo dessa ação era levar as pessoas para a loja. Fizemos uma parceria com o Climatempo e, quando o termômetro em Campos do Jordão atingisse 15 graus, a pessoa poderia imprimir um voucher pelo site da

Antonio Mafra, da Cyrk: “como levar as pessoas para o ponto de venda tem sido um pedido constante” Rafael Godoi, da Glória Brasil: “clientes estão preocupados com awareness, mas desde que gere vendas”

Fotos: Divulgação

Para Havaianas, Cyrk criou vídeos que apresentam as estampas das sandálias nas redes sociais

Cacau Show e retirar um chocolate quente em uma das lojas da rede”, conta Antonio Mafra, sócio-fun-dador da Cyrk, agência digital que atende clientes como Havaianas, Bradesco, Cacau Show e Mapfre.

Outra agência que confirma a tendência é a Glória Brasil. Segun-do Rafael Godoi, head de gestão, clientes e mercado da agência, os anunciantes estão preocupados com awareness, mas desde que as campanhas gerem vendas. “Os clientes estão fazendo muito live marketing. Se antes eles faziam uma iniciativa por mês, estão fa-zendo cinco agora. Live marketing tem sido uma solução mais voltada à venda. Acho que deve acontecer assim até o fim do ano e continuar em 2016, que vai ser ainda um ano instável, com dificuldades. Tanto na compra de mídia quanto em li-ve marketing, os clientes estão com ações mais táticas, voltadas para vendas”.

O executivo destaca ainda que a Glória Brasil está na contramão da crise. “Muitos clientes estão preci-sando de soluções de baixo custo

e velocidade. Somos uma agência de médio porte, então, pelo nosso tamanho, clientes têm buscado a Glória muito pelo custo-benefício. Temos uma estrutura muito mais enxuta e vantagens em relação a custo e com uma entrega, modéstia à parte, de alto nível. Estamos mes-

mo num momento de crescimento. Não é fantasioso, estamos nadando numa corrente diferente”, acrescen-ta.

Segundo Godoi, a agência cres-ceu até agora 32% em faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. “A projeção é que a

gente pode crescer 40% até o fim do ano. A receita e a rentabilidade também aumentaram, respectiva-mente, em 22% e 15%”. O executivo conta que a Glória conquistou dez clientes neste ano. São eles: Lego, Idea!Zarvos, Predial Novo Mundo, Beefeater, Authen, MUV, OZ! Orga-

nize sua Vida, WZ Hotel Jardins, Ame Jardins e Cristal Pizza Bar & Grill.

DIGITALCom a velocidade do digital, Ma-fra destaca que a Cyrk pensa no dia a dia das marcas. Com o simples monitoramento nas redes sociais, ele afirma que é possível saber, em poucas horas, se uma campanha de TV está ou não dando certo. “Com isso, a gente consegue trazer insu-mos novos. Esse frescor que a gente consegue aplicar no digital é muito bem-visto. Se não deu certo, a gente muda de caminho. Se deu certo, a gente sempre pensa em como po-tencializar isso”, afirma.

Outro aspecto destacado por Mafra é que uma ideia seja pensada para vários canais. Para Havaianas, por exemplo, a agência criou víde-os para apresentar as estampas dos produtos nas redes sociais, como se as sandálias ‘saíssem’ dos cenários. “A gente pensa no vídeo multica-nal. Tem vídeo nosso para Havaia-nas que já rodou a Europa e chegou ao Japão”, revela Mafra.

Ações táticas predominam em 2015

Fotos: Divulgação

O surfista Gabriel Medina estrela o comercial do Coppertone Sport, que será veiculado em TV aberta e fechada até o fim do verão; a marca é patrocinadora do atleta até 2017

SuorGabriel Medina estrela a cam-panha de Coppertone Sport. O comercial, assinado pela J.Walter Thompson, mostra um pouco da rotina de treinos do surfista patro-cinado pela marca, em Maresias, litoral norte de São Paulo. O atleta, que narra a peça, lembra que “pra vencer tem de suar. Suar muito”. O dia dele começa cedo, com o sol nascendo, e inclui uma sequên-cia pesada de exercícios. O filme tem criação de Daniel Kalil, Talita Cardozo e Renata Leão; produção de filme da Stink, direção de ce-na do coletivo Butchers e produ-ção de áudio da Satélite Áudio. A campanha será veiculada em TV aberta e fechada até o fim do ve-rão. O contrato de patrocínio do atleta vai até 2017 e envolve, além do filme, adesivagem da prancha e utilização da imagem do atleta.

MáGIcAA Sadia se apresenta como a mais perfeccionista presuntaria do Bra-sil no novo filme “Eureka”, criado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi para a linha de presuntos da mar-ca. Enquanto o narrador destaca o processo cuidadoso de produção, os consumidores fazem mágica na cozinha para transformar o produto em pratos sofisticados. A criação e a direção geral de cria-ção são de Fabio Fernandes, com produção de filme da Killers e direção de cena de Claudio Bor-relli. A produção de áudio ficou a cargo da Tesis. Além do filme, a campanha contempla mídia im-pressa, também assinada pela F/Nazca S&S, e digital, criada pela Live AD. No site, é possível acom-panhar a preparação de alguns pratos pelo chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó.

unIãoA campanha #BoraCozinhar-Junto, criada pela Pereira O’Dell para a Maggi, destaca a impor-tância da preparação dos pratos para unir a família. O filme, de três minutos, usa uma lingua-gem bem emocional para narrar a história de uma família que está sempre reunida na cozi-nha. A peça acompanha a vida

O perfeccionismo está no centro da nova campanha da Sadia, que divulga a linha de presuntos da marca

A família reunida em torno da preparação da refeição é tema da peça da Maggi

O comediante Rudy Landucci

e o piloto Chico Serra no filme do Swift Sport

de uma menina desde quando ela ajudava sua mãe na prepa-ração dos pratos até quando ela faz as próprias receitas para os filhos já crescidos. A criação é de Sophie Schonburg e Guiga Giacomo, com produção da O2

Filmes e direção de cena de Kit-ty Bertazzi. A campanha é 100% digital. Com esta comunicação a marca pretende, além de reunir a família na mesa, retomar a cozi-nha como um lugar coletivo e de grandes experiências.

ADrEnALInA Para reforçar o posicionamento de esportivo e divertido do Swift Sport, o novo filme da Ampfy para Suzuki promove um desafio entre as duas características do carro. A disputa ocorre dentro do

veículo. Chico Serra, ex-piloto de Fórmula 1 e tricampeão de Stock Car, dirige enquanto os come-diantes Fábio Rabin, Rudy Lan-ducci e Felippe Ruggeri, no banco do carona, fazem piadas. O piloto tenta atrapalhar as piadas e os co-

mediantes tentam fazê-lo rir. São três episódios veiculados no Fa-cebook e no YouTube da marca. A criação é de Franco De Felice e André Barreiros. A produção é da Love Magna, com direção de cena de Sérgio Cuevas.

breaks e Afins CRIST IANE [email protected]

14 j O R N A L p R O p A g A N d A & M A R k E T I N g - São paulo, 5 de outubro de 2015

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15São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Mercado Mesmo com o avanço do digital, a credibilidade nos formatos tradicionais de publicidade continua em alta, segundo o Nielsen

p or C lau dia Pen tea do

A proliferação de mídias online não fez ruir a confiança do

consumidor nos formatos tradi-cionais de publicidade.

Isso é especialmente verda-deiro na América Latina, região onde a confiança nos meios tra-dicionais se mantém mais alta do que em todas as demais regiões do mundo, segundo o novo estu-do “Global Trust in Advertising”, da Nielsen, realizado a cada dois anos. Pelo menos seis em cada dez pessoas entrevistadas dizem confiar na publicidade televisiva (63%), na de jornais (60%) e de revistas (58%), um volume muito significativo.

E, pasmem, são os millenials os que mais confiam na publici-dade – inclusive nos meios tra-dicionais. Um comparativo com a mesma pesquisa realizada em 2013 mostra que aumentou a confiança na propaganda em TV (+1%), enquanto em todas as de-mais mídias ou houve uma ligei-ra queda ou se manteve estável.

Por outro lado, a confiança em anúncios em redes sociais e a publicidade mobile, em geral, tiveram uma pequena queda de confiança (-2%), bem como os anúncios em revista (-2%) e os spots de rádio (-3%).

Randall Beard, presidente da Nielsen Expanded Verticals, afirma que a publicidade online vive tempos de questionamento. “Pelo menos um terço das cam-panhas publicitárias online não funciona. Não cria awareness e nem leva à intenção de compra.

Entender a ressonância da pu-blicidade nas várias plataformas é essencial para conseguir forta-lecer as marcas”, conclui Beard.

AbrAngênciAO estudo foi realizado em 60 paí-ses, via 30 mil entrevistas online, e abordou 19 tipos diferentes de mídia em três categorias: paga, espontânea e proprietária, em

Os millennials são os que mais confiam na publicidade, inclusive nos meios tradicionais; comparativo com mesma pesquisa realizada em 2013 mostra que a confiança na propaganda em TV aumentou em 1%

Pixtal/Other Images

busca dos formatos que geram mais resultados e têm maior potencial de crescimento porque “falam” mais aos consumidores.

A Nielsen explica que, como o estudo foi realiza-do online, é natural que, em muitos países – como o Brasil –, a maioria dos respondentes se-ja mais jovem e de classes sociais mais altas.

Ao mesmo tempo, os dados se baseiam em hábitos e preferên-cias declarados e não medidos, o que sempre precisa ser leva-do em conta. Foram realizadas entrevistas na Argentina (75%), no Brasil (54%), no Chile (67%), na Colômbia (62%), no México (49%), no Peru (42%) e na Vene-zuela (50%).

Os canais proprietários onli-ne estão entre os mais confiáveis, segundo 70% dos respondentes da pesquisa, sendo que 56% afir-mam confiar em e-mail marke-ting que eles escolheram receber.

Na chamada “mídia espontâ-nea”, as pessoas confiam mais em recomendações de pessoas conhecidas (83%), opiniões pos-tadas online (66%) e conteúdo editorial (66%).

Na chamada “mídia proprie-tária”, vencem os sites de marcas (70%), os patrocínios (61%) e o e--mail marketing (56%).

Na mídia paga propriamente dita, vence a TV, entre os meios tradicionais (63%), seguida de anúncios em jornais (60%), propaganda em revistas (58%), OOH (56%), Product Placement (55%), spots em rádio (54%) e propaganda em salas de cinema (54%).

Na mídia online/mobile, o formato campeão é em vídeo (48%), seguido de propagan-da em ferramentas de busca (47%), anúncios em redes so-ciais (46%), publicidade mobile (43%), banners (42%) e anún-cios em texto em telefones celu-lares (36%).

ÍnDicES Confiança é uma coisa. A ação motivada por uma mensagem publicitária é outra.

Segundo a pesquisa, há for-

Mídia tradicional mantém confiança

O uso equilibrado das mídias ainda parece ser a melhor

escolha estratégica, segundo re-comenda a pesquisa da Nielsen, adequando a mensagem a cada uma delas.

A tentativa de “encaixar” uma mensagem digital em uma mídia offline é um erro grossei-ro, que deve ser evitado.

As campanhas cross-media costumam dar melhores resul-tados de branding do que cam-panhas que se valem de uma única mídia, segundo recomen-da o estudo.

Outro conselho apresentado pelo estudo: buscar garantias de que os resultados de audiên-cia apresentados por uma cam-

panha digital são de fato confiá-veis. Muitas impressões digitais não duram nem um segundo e não podem ser contabilizadas.

A métrica utilizada para ava-liar o sucesso das campanhas deve sempre estar em sintonia com os objetivos da estratégia. Ou seja: se o objetivo é aumen-tar o conhecimento de uma marca, uma métrica baseada em cliques não tem qualquer conexão com o objetivo origi-nal.

O volume de cliques diz mais respeito à atração de no-vos compradores. Ajustar cam-panhas ao longo de sua veicu-lação pode e deve ser feito, para otimizá-la. CP

matos em que a ação ultrapassa até mesmo a confiança no meio, e isso ocorre pela facilidade do acesso e da compra. Os índices de um e de outro, portanto, nem sempre estão em perfeito equilí-brio.

As mídias TV, jornal, e-mail marketing, patrocínios, revistas, product placement, banners, OOH, anúncios via ferramentas de busca, anúncios em redes sociais e vídeos online, além de

anúncios mobile, de uma manei-ra geral, costumam gerar alto ín-dice de ações e respostas – mais elevado do que o percentual de confiança dos meios propria-mente dito.

No caso de recomendações, si-tes proprietários, spots de rádio e publicidade de cinema, o per-centual de confiança e de ação se manteve perfeitamente equili-

brado. Conteúdo editorial, de uma maneira geral – que se-quer se configura como “mí-dia” –, aparece na pesquisa como um meio que gera mais

confiança do que ação. Na América Latina estão os

maiores índices de confiança en-tre dez dos 19 meios pesquisados globalmente. A África e o Orien-te Médio apresentam a mais alta confiança em sete desses meios e a Ásia/região do Pacífico lide-ram a confiança em apenas três formatos, com destaque para o mobile. Nos Estados Unidos, o resultado é dividido – em nove mídias, a média de confiança é menor do que a global; e em no-ve outras, é maior do que a mé-dia global.

A pesquisa apontou ainda que, em regiões em desenvolvi-mento, como América Latina, África e Ásia, a confiança na pu-blicidade é maior do que nos Es-tados Unidos e, principalmente, na Europa.

iDADEA geração de millennials, que cresceu junto com a internet, apresenta, segundo o levanta-mento da Nielsen, índices de confiança maiores do que a mé-dia global em 18 dos 19 formatos de publicidade pesquisados. Na-turalmente, a confiança aumenta

nos formatos online e mobile, uma vez que os millenials con-somem mídia de maneira dife-rente que as gerações anteriores, exercendo maior controle sobre o que, quando e como assistem, ouvem ou leem.

“Ainda que seja uma geração que tenha menor contato com os canais tradicionais, sua confian-ça e disposição em agir a partir de mensagens desses canais se mantém alta. Por isso, eu diria que campanhas cross-media e integradas vêm a ser a melhor maneira de falar com os mille-nials”, analisa Beard, presidente da Nielsen Expanded Verticals.

Outra parte do estudo dedi-cou-se às diferentes abordagens das mensagens publicitárias, que temas ou approaches falam mais com as pessoas das diferentes regiões do planeta. Por exemplo: situações reais falam mais com os latinos (50%) e asiáticos e pes-soas da região do Pacífico (45%).

O humor fala mais com os europeus (51%) e americanos (50%). E bem menos com latinos (33%) e asiáticos (32%).

Temáticas de saúde falam for-temente com os latinos (52%) e asiáticos/pacífico (44%). E muito pouco com americanos (24%) e europeus (26%).

O tema “família” também mo-tiva fortemente os latinos (47%) e os africanos e habitantes do Oriente Médio (42%), enquanto propostas de valor costumam funcionar bem em praticamen-te todas as regiões, em especial nos Estados Unidos (38%), com exceção da Europa, onde essa es-tratégia parece entusiasmar bem menos (20%).

Muitas temáticas atraem de maneira bastante equilibrada todas as gerações nas regiões estudadas, como por exemplo si-tuações de vida real ou temáticas voltadas para saúde, preferidas em todas as faixas etárias de ma-neira equilibrada.

No caso do humor, o que va-ria é o tipo de humor entre as diferentes gerações. Millenials e a Geração Z (15 a 20 anos) prefe-rem temas aspiracionais, de alta energia/ação e com o aval de ce-lebridades.

63% dos entrevistados afirmam confiar na publicidade da TV

60% das pessoas ouvidas pelo nielsen acreditam nos

anúncios veiculados em jornal e 58% em revistas

83% das pessoas depositam credibilidade em recomendações de pessoas

conhecidas

66% confiam nas opiniões postadas online; a mesma

porcentagem também confia no conteúdo editorial

Ideal é o uso equilibrado

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EDUCAÇÃO DE HOJE.

INOVAÇÃO DE AMANHÃ.

Um amplo debate com educadores, líderesempresariais, autoridades públicas e especialistas

sobre a educação como ferramenta estratégica para o desenvolvimento da inovação.

Investir no setor é construir um país melhor.

2º FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃOSomando lideranças.

Multiplicando conhecimento.

Quem é líder, participa.

21 de outubroHotel Grand Hyatt – São Paulo – SP

www.forumnacionaldeeducacao.com.br

INICIATIVA: REALIZAÇÃO:

PATROCÍNIO: APOIO: COLABORAÇÃO: MÍDIA PARTNERS: FORNECEDORES OFICIAIS:

saúdeinformar

17São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 16 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 5 de outubro de 2015

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EDUCAÇÃO DE HOJE.

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18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

Produtoras Empresa também trabalha para campanhas publicitárias e branded content

Vetor Filmes faz um anoAlê Oliveira

Equipe da Vetor Filmes: neste primeiro ano de mercado foram produzidos 25 filmes; empresa anunciou a contratação de cinco diretores

p or V in íc iu s Nova es

A Vetor Filmes comemora, nes-te mês, um ano de operações.

A produtora, criada por Alberto Lopes, Sergio Salles e Paula Mo-raes, surgiu para complementar a experiência de mais de 20 anos de atuação no mercado publicitário do estúdio de animação e cinema Vetor Zero/Lobo. Os sócios, que já somam mais de dois mil filmes produzidos, decidiram abraçar também projetos de publicidade com abordagem mais artesanal sem a necessidade obrigatória de pós-produção e efeitos especiais e decidiram criar a Vetor Filmes.

Durante este primeiro ano, foram 25 filmes, sob a produção executiva de Francisco Puech, que, por meio de uma curadoria, formou um elenco de diretores para a produção dos filmes com estilos e formatos diversos. O balanço desses 12 meses de ope-ração é positivo. De acordo com Paula Moraes, mesmo o ano sen-do especialmente instável para o mercado publicitário, a Vetor Fil-mes conseguiu atingir o objetivo.

“O balanço é de que num ano muito difícil conseguimos traba-lhar e nos colocar num mercado muito competitivo e já bem aten-dido de boas produtoras”, conta.

Uma das novidades da produ-tora foi a contratação de cinco di-retores de cena com foco em aten-der às demandas dos clientes nas áreas de comerciais, projetos para publicidade e “docverstising” pa-ra as marcas, além do núcleo de criação de audiovisual para sé-ries de TV e cinema.

O time de diretores é compos-to pelo diretor de cena Andre Fe-

rezini, que já dirigiu filmes para vários clientes e foi responsável pelos documentários “Angeli”, produzido para a exposição Ocu-pação Angeli do Itaú Cultural em 2012, “Grassroots”, projeto inter-nacional rodado no Camboja, e “Heliópolis – Bairro Educador”, média-metragem encomendado pela TV Cultura.

Recentemente lançou um do-cumentário sobre o tatuador Jun Matsui na Inglaterra e no Brasil. Coi Beluzzo, que já está na Vetor há 5 anos continua atuando na produtora. Seus skills de docu-mentarista e montador o levam a dirigir com muita delicadeza filmes documentais de branded content para marcas, com desta-que para os clientes Tam e Tim, produzidos no primeiro semestre de 2015.

Os cinco novos nomes que passam a fazer parte da estrutura da Vetor Filmes são Cris Trinda-de, Fabio Hacker, Fabio Matiazzi, Luiza Campos e o inglês Dan Gifford. Cristiano Trindade co-meçou a carreira no audiovisual trabalhando com ilustração, de-sign, direção de arte e motion. Em paralelo aos projetos autorais, desenvolveu projetos comercial-mente com broadcasting, desen-volvendo IDs e abertura para te-levisão.

Já Fabio Hacker começou a trabalhar com audiovisual no fim da década de 1990, no auge da era dos videoclipes, passando por todas as áreas da produção de filmes, que o levaram para o cinema publicitário e para as grandes produtoras de São Paulo. Luiza Campos é formada em pu-blicidade e marketing pela ESPM.

Desde a faculdade trabalhou como assistente de direção no mercado publicitário. Seus primeiros proje-tos de direção foram de conteúdo, em alguns projetos para TV, como “Mesa pra Dois” (comandado por Alex Atala e Flavia Quaresma, no GNT) e “Destino Lua de Mel” (Dis-covery), entre outros.

Um grande diferencial na Vetor Filmes é a chegada do di-retor de criação Fábio Matiazzi, que começou a carreira em pós--produção e finalização de vídeos, desenvolvendo projetos impor-tantes para TV. Trabalhou por cinco anos como diretor de arte na agência Euro RSCG 4D Brasil, responsável pela criação de web-sites e campanhas digitais para clientes como Intel, Nokia, TIM, Votorantim, Itaú e Peugeot.

Alberto Lopes, um dos sócios da agência, classificou a chegada do Matiazzi como estratégica. “Ele veio para trabalhar junto com os diretores de cena, desde o tratamento até a finalização, para que cada trabalho possa en-tregar o melhor resultado, além, claro, de melhorar o formato de trabalho entre agência e produto-ra, por ter vivenciado a dinâmica da criação e relações internas das agências de publicidade”, afirma.

MERCADOSobre o atual momento da eco-nomia brasileira, Alberto Lopes disse que tempos de crise precisa de mais atenção. “Tempo de crise é tempo de se fazer presente, per-tinente e necessário”, afirma. Ele, no entanto, preferiu não arriscar previsões sobre o crescimento da produtora. “É difícil fazer uma previsão. Estamos vivendo tem-

pos difíceis porque, além da cri-se, existe o medo dela”, revela. “É preciso saber ser criativo”, com-plementa.

André Castilho, CEO e ro-teirista da La Casa de la Madre, afirma que houve uma retração tanto no volume de filmes pro-duzidos pelas marcas quanto no budget dos mesmos. “As produto-ras, pressionadas pelo sistema de leilão imposto pelas agências, es-tapeiam-se para reduzir os custos dos filmes, aceitam prazos de pa-gamentos absurdos, que podem chegar a até 120 dias, e ainda são obrigadas a pagar de maneira ir-redutível o BV imposto”, afirma.

Krysse Mello, sócia da Barry Company, lembra que a produ-tora “nasceu no meio da tem-pestade”. “Temos apenas quatro meses no mercado, mas nós acre-ditamos que, com inteligência, talento e cautela, conseguiremos ir adiante sem sentir tanto os efei-tos da crise econômica”, afirma. Para isso, disse, as produtoras de-verão ser capazes de oferecer algo inovador. “Certamente, isso passa pelo time de diretores, que deve ser cada vez mais plural, com pro-fissionais de perfis distintos, mas complementares”, destaca.

Edu Tibiriçá, CEO da Bossa-NovaFilms, disse que o cenário atual causa uma tensão genera-lizada. “Assim como todos os se-tores, o mercado de comunicação também vem sentindo os efeitos da crise econômica e política no Brasil. Mas, essa pressão para so-breviver à crise também nos pro-voca a reinventar e criar novas possibilidades. Isso acaba sendo um elemento positivo para todos, incluindo produtoras”, revela.

A Santa Transmedia, bouti-que de produções que pos-

sui escritórios em São Paulo, Porto Alegre e Nova York, apos-ta em um novo modelo de tra-balho. Trata-se do “realizado-res”, um conceito baseado em reduzir posições para produzir de forma mais leve. Para isso, profissionais multidisciplina-res dividem sua atuação entre a direção de cena e tarefas de realização no filme – como di-reção de fotografia, montagem e direção de arte, por exemplo.

“Na realidade, são diretores realizando o filme da maneira mais objetiva para se chegar num resultado de alto nível, usando equipes bem meno-res”, explica Bruno Weege, diretor de atendimento da Santa Transmedia. A produto-ra também conta com os ser-viços tradicionais.

A ideia surgiu da palavra que os franceses usam para designarem os diretores de ce-na: “réalisateur”. A expressão funciona perfeitamente para o momento atual do mercado. A grande demanda em função de novas telas e formatos, junto com a necessidade de as marcas comunicarem de maneira mais verdadeira e realista, pede os “realizadores” à frente de alguns projetos.

Weege disse que um dos ob-jetivos é dar conta da crescen-te demanda filmes e conteúdo para as marcas. “Projetos nos quais o cliente nem sempre con-segue ter o investimento ideal, mas precisa manter sua qualida-de e, principalmente, produzir com agilidade”, afirma.

Com os “realizadores” exer-cendo algumas funções funda-mentais dentro do processo, que vão além da direção da cena, o processo de produção e pós se tornam extremamente ágeis. “Eles colocam a mão na mas-sa – seja fotografando, fazendo a direção de arte, a montagem,

a correção de cor – enfim, es-tão incluídos no processo de demanda e execução do job do início ao fim”, diz.

Um envolvimento desta for-ma, explica Weege, permite filmar com equipes reduzidas – possibilitando realizar mais filmes em mais diárias, se fa-vorecendo com a luz natural e trazendo mais verdade na foto-grafia. Em animação, os “realiza-dores” emprestam seus talentos para guiar a equipe de perto, criando grande interação entre os artistas e a agência, gerando pré-visualizações que diminuem o espaço para o erro”, destaca.

Este movimento começa na Santa Transmedia com qua-tro realizadores, sendo duas duplas. Uma delas é “1967”, formada por Leo Coutinho e Jorge Teivelis. Leo é diretor de fotografia e Jorge monta-dor. Juntos realizam filmes orgânicos e emocionantes. Outra dupla é a “Alton”, for-mada por Tiago Marcondes (ex-AlmapBBDO e Y&R) e Fe-lipe Machado (ex-VetorZero e RoofNY) – um diretor de arte e um artista 3D com foto em animação. “Ternura” e “Bittar” completam o time.

De acordo com o executivo, essa demanda foi criada pelo próprio mercado. “Nós apenas contextualizamos uma forma de suprir a necessidade atual. Com o lançamento em ‘beta’, fizemos pequenos movimen-tos, comunicando para agên-cias mais próximas a novidade. Rapidamente os ‘realizadores’ foram bem recebidos e já estão na produção dos seus primei-ros projetos”, revela.

Vídeo feitos para a Dove Men Care, com o foco no Dia dos Pais, além das animações de seis segundos para a Visa, criado pela AlmapBBDO, são alguns exemplos de produções que foram realizadas por meio desse modelo. V N

Santa adota novo modeloDivulgação

Vídeo produzido pela Santa para a Visa: fruto do novo conceito

HOMEnAgEM“Armando,Meus parabéns pelo merecido Prêmio Contribuição Profissio-nal da APP. Mais do que uma merecida homenagem pela sua extraordinária contribuição his-tórica ao mundo da propaganda, reflete a nossa grande admiração pela sua trajetória, trabalho e ca-ráter. Agradeço pessoalmente pe-lo muito que aprendi e aprendo com a sua convivência”.Antonio Jacinto MatiasMatias Consultores e Academia Brasileira de MarketingSão Paulo – SP

ERRAtANa reportagem sobre o Festival of Media Latam Awards, publicada na edição 2566, do último dia 28, na página 25, sob o título “Brasil conquista 4 prêmios em Miami”, dois troféus brasileiros saíram trocados. O case “A live class with Mr. Wolf”, da Wieden+Kennedy para P&G, ficou com prata, em Melhor Estratégia de Engajamen-to, e não com bronze; e o case “Casa Coca-Cola”, da Postersco-pe para Coca-Cola, ficou com o bronze, em Melhor Plataforma de Entretenimento, e não com a prata.

conexões@

O Terra terá um novo CEO global em breve. A empresa

anunciou que o atual ocupante do cargo, o brasileiro Paulo Cas-tro, já se prepara para deixar o posto e auxilia no processo de transição que deve terminar em em um mês. O substituto já es-colhido é o executivo espanhol Javier Castro, que até o momen-to era diretor global de canais do Grupo Telefônica.

A notícia foi revelada pelo próprio Paulo Castro na última quinta-feira (1º), quando enviou um comunicado para os funcio-nários explicando a situação. “De-pois de mais de 25 anos de em-presa, quero anunciar que decidi encerrar a minha etapa no Terra, a partir de novembro. Deixo o Terra para me dedicar a novos empreendimentos. É chegado o momento de encarar outras opor-

tunidades e desafios. Nos últimos dez anos estive à frente da gestão dos negócios, sendo sete anos como diretor-geral da operação brasileira e nos últimos três anos, como CEO global da companhia”.

O Terra vem passando por ampla restruturação desde agos-to deste ano, quando foram de-mitidos cerca de 50 funcionários do portal. A estratégia é deixar de ser um produtor de conteúdo e se tornar curador de diversas fontes de notícias.

Entre os principais desafios do novo CEO está o fortalecimento da empresa nos três pilares de negócios que o Terra se propõe a competir atualmente – mobile, serviços digitais e vendas progra-máticas. Além disso, o executivo precisará criar novas formas de rentabilização para o negócio.

Na nova gestão, os demais países da América Latina devem ganhar mais importância no ne-gócio.

Portal Terra teránovo CEO global

Divulgação

Javier Castro, que vai ocupar o lugar de Paulo Castro

Web Espanhol Javier Castro assume cargo

Divulgação

RODA VIVA

A produtora Barry Company reforçou sua equipe de atendimento com a contratação de Marina Colombo (foto). Ela vai cuidar de projetos para as marcas Heineken e Sol Beer pela Barry Music. Com dez anos de experiência no mercado de marketing e ativa-ções de grandes marcas, Marina já trabalhou na gravadora Trama, na Rede Globo, e em agências de ativação como a Dream Factory, atuando em projetos de marcas no Rock in Rio e no Sonar SP.

Com mais de 15 anos de experiência, Rodrigo Buim é o novo head of art da Bold, fazendo dupla com o Concept Thomaz Monteiro. Buim teve passagens por agências como Leo Burnett Tailor Made, DM9DDB, AlmapBBDO e Africa. Foi Young de Cyber em 2005 e ganhou vários prêmios. “A chegada de Buim tem a ver com o mo-mento em que queremos dar um enorme salto qualitativo em nos-sos projetos”, afirma Gabriela Hunnicutt, sócia e diretora da Bold.

Page 19: Segunda 05 de outubro de 2015

Concurso de Redação PublicitáriaParticipe também do

Agências Empresa é fruto da união dos sócios Renato Loes e Jader Rossetto; unidade começa com cinco clientes, entre os quais a Nubank

p or V in íc iu s Nova es

Foi lançada oficialmente, na se-mana passada, em São Paulo, a

Mar Comunicação, que nasce fru-to da união de Renato Loes, que coleciona passagens por agên-cias como Dentsu, Y&R, J.Walter Thompson e Leo Burnett, e Ja-der Rossetto, que foi sócio da Agência3 e teve passagens por DM9DDB, Fischer América e Ha-vas. A empresa, de capital 100% nacional, tem cinco clientes: Nu-bank, XP Investimentos, a tequila Sauza, Simplic e o Instituto Ação pela Paz.

O objetivo da Mar Comunica-ção é apostar na inovação para, mais do que atingir as pessoas,

Jader Rossetto: “Nascemos com a meta de resgatar a relação com o dono da empresa” Renato Loes: “As marcas precisam penetrar na vida dos consumidores”

Fotos: Alê Oliveira

tornar-se parte da vida delas de uma forma natural e fluida. O no-me da agência, inclusive, nasceu justamente da crença de Loes e Rossetto de que marcas contem-porâneas relevantes e criativas são marcas fluidas – conceito ado-tado e registrado por eles.

“Assim como a água, que está em constante movimento e em constante busca por um cami-nho, nós queremos fazer o mes-mo com a comunicação”, afirma Renato Loes, sócio e diretor de operações e negócios estratégicos da Mar Comunicação. “As marcas precisam penetrar na vida dos consumidores, nos vários mo-mentos da vida de cada um, e a água faz exatamente isso”, enfa-tiza.

Ainda de acordo com Loes, o modelo adotado pela agência é a verticalização. “Temos clientes muito parecidos com a agência e

um dos nossos objetivos é tomar a forma dos clientes”, diz um dos sócios. “Queremos poucos clien-tes e fazer tudo para eles”, com-pleta Loes.

Já Jader Rossetto, sócio e ges-tor de ideias e inovação da agên-cia, enfatizou a importância de estreitar as relações com as em-presas. “Nascemos com a meta de resgatar a relação com o dono da empresa, com o cliente, com o profissional que decide”, diz.

Loes afirmou que a carteira de clientes define exatamente o pensamento estratégico da Mar Comunicação. “São marcas inova-doras, que estão transformando seus mercados de atuação”, des-taca. Ele ainda frisou outro obje-tivo da empresa. “A Mar também nasceu para liderar uma mudan-ça no mercado de comunicação e marketing do Brasil”, diz.

Jader Rossetto reforçou o ide-

al da agência. “Nossos clientes acreditam em mudanças de pa-radigmas. Pensando assim, nos permitem inovar junto com eles”, afirma. A agência nasceu em mar-ço, com a conquista da primeira conta – a Nubank, empresa de serviços financeiros.

“Não tínhamos pressa, mas o compromisso com o que acredi-távamos que faria a diferença na história de marcas e empresas e na nossa história”, explica Renato Loes. “Nós passamos um período ouvindo executivos de grandes e pequenas empresas, entendendo as reais necessidades dessa nova era em que estamos vivendo. Es-tamos construindo a Mar focada exatamente nisso”, completa.

A agência, com sede na Vila Leopoldina, tem 12 profissionais com expertises diversas que vão desde as disciplinas básicas de uma empresa de comunicação

até as qualidades de jovens ino-vadores.

CLIENTESO Nubank surgiu no mercado como uma alternativa para brasi-leiros que buscam uma interface 100% digital para gerir seus gas-tos. Criado por um time global de engenheiros, desenvolvedores, designers e analistas, tem como os seus principais investidores Sequoia Capital, Tiger Global Ma-nagement e Kaszek Ventures.

“Escolhemos trabalhar com a Mar Comunicação porque acredi-tamos na visão e na paixão deles. Assim como nós, eles se atentam aos detalhes de tudo o que fazem, desde o atendimento e a criação até a apresentação do produto fi-nal”, revela Cristina Junqueira, que é cofundadora e VP de ma-rketing, operações e produto do Nubank.

Já a XP Investimento é uma corretora virtual que está no ranking das Top 20 empresas mais inovadoras do país. Rober-to Lee, diretor de marketing da empresa, classificou a Mar Comu-nicação como parceira. “Escolhe-mos a Mar Comunicação como nossa única parceira nesse assun-to, pois optamos por ter grandes profissionais e não uma grande agência. Ela carrega em seu DNA muitos anos de expertise e mui-tos cases de sucesso”, diz.

Já Veridiana Carvalho, geren-te de marcas Premium da Bacar-di, detentora da marca Sauza, disse que é um momento impor-tante para a tequila no Brasil e “encontrou na Mar a possibilida-de de ter um atendimento sênior, dedicado e um olhar estratégico sobre cada detalhe em diversos pontos de contato com os consu-midores”.

Mar Comunicação chega ao mercado

19São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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O maior prêmio de lembrança de marca do país completa 25 anos. Nenhum outro prêmio do gênero tem uma história com tanta importância para o mercado. Com a competência do Datafolha e a credibilidade da Folha de S.Paulo, o prêmio Folha Top of Mind revela as marcas mais lembradas em todos os Estados brasileiros. Vem aí a edição de 2015. Você vai conhecer as vencedoras, que não saíram da cabeça do consumidor, em mais de 40 categorias. A revista especial com os vencedores de 2015 circula dia 27/10, na Folha. Reservas até 14/10 - Material até 16/10. Para anunciar ligue: (11) 3224-3786/7734. Folha Top of Mind. Um prêmio de peso. E de memória.

Folha Top of Mind. O maior prêmio de lembrança de marca do país acaba de chegar à marca dos 25 anos.

20 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

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Giraffas quer marketing mais flexívelENTREVISTA ricardo guerra

Recentemente, o Giraffas tornou-se um dos personagens principais de uma estratégia na internet deflagrada pelo Burger King para atingir o McDonald's. O oportunismo rendeu à rede brasiliense um alcance de quase 20 milhões de pessoas via Facebook e realizou um desejo antigo do diretor de marketing da empresa, Ricardo Guerra: o de tornar a área menos engessada e aproveitar melhor as oportunidades do dia a dia. O executivo conta, nesta entrevista, detalhes dessa ação e de outras que garantiram ao restaurante faturamento de R$ 760 milhões em 2014.

pais pontos dessa ação, que acho ser o mais difícil nas empresas hoje, é a flexibilidade. A gente já vinha conversando há muito tempo com as nossas agências, tanto a institucional, a Mood, quanto a digital, a Peppery, que a gente precisava ser flexível para aproveitar oportunidades, inclusive ligadas à concorrência, e mensagens que estivessem rolando na rede no momento. Quando a agência teve a ideia em cima do post do Burger King, eles comentaram que era algo que normalmente nem apre-sentariam a outros clientes, por conta da ousadia da proposta. Mas na hora eles pensaram “vamos mandar que o Giraffas vai gostar”. Da Peppery então foi para a Mood, que também gostou bastante, até que chegou na mão da pessoa que faz o filtro do digital para mim. Essa pessoa,

mídias tradicionais?Sim, bastante. Mas houve uma mudança. Hoje temos uma gerência de trade, uma de marketing e uma de comunica-ção. Dentro do marketing tenho estruturas de canal, categoria, merchandising e BI. Fazemos toda a análise do ponto de vista do macronegócio na minha ge-rência de marketing. Na minha gerência de trade, puxo toda essa estratégia e, localmente, vejo as várias possibilidades. O trade também foi responsável pela estratégia que adotamos este ano diante de um cenário mais complicado: a sola de sapato. Parece brincadeira, mas é como o marketing começou e o que fazemos, de ir de loja em loja de um shopping onde tem Giraffas, por exemplo, e falar com todos os funcionários para aumentar o nosso fluxo. Com o

p or Bá rbara Barbosa

Há quanto tempo o Giraffas está no mercado?O Giraffas já tem 34 anos, come-çou em 1981, em Brasília, como uma lanchonete que era bem tradicional, inclusive com outros produtos, como crepes. Era um restaurante local. Os dez primei-ros anos do Giraffas foram em Brasília, com um crescimento bem devagarinho e fundamentado em uma relação muito próxima com o brasiliense. Até hoje existe uma nostalgia, um orgulho de Brasília ter feito o Giraffas.

E hoje, a relação continua próxima? Vocês estão em quantos estados?Essa história nos coloca em um ponto muito interessante: o Giraffas é, já há um bom tempo, de acordo com as pesquisas que a gente faz, líder em alguns estados. A gente consegue, com o nosso modelo, se destacar muito bem e até a liderar alguns estados e nessa região, principal-mente. Hoje só não estamos no Rio Grande do Sul.

São quantas unidades no total?São 400 unidades no Brasil e mais 11 em Miami. Além disso, são 18 lojas Tostex, que é uma outra marca que lançamos há quatro anos.

Como é a estrutura de marketing da empresa?Estou há três anos e meio na empresa, entrei como diretor de trade, operava alguns res-taurantes, tinha uma empresa própria que fazia a gestão de 50 restaurantes Giraffas. E aí, entre as várias discussões, acabaram me convidando para criar uma estrutura de trade, que era basicamente melhorar a ativação da marca ponto a ponto. Naquele momento, ain-da existia uma desconexão en-tre as várias atuações regionais, com algumas regiões em que a gente liderava, como Brasília, Goiás, Manaus, e outras em que a gente era muito fraco do pon-to de vista de ativação, como o Ceará. Com isso, a criação do trade tinha como objetivo jus-tamente sair um pouco desse método tradicional, que focava só em TV, e começar a apro-ximar a experiência do consu-midor, a ativação no local. A gente criou uma equipe de 20 pessoas que conseguia ir no detalhe da execução loja a loja, apoiar o franqueado a crescer e, com isso, potencializar o investimento feito no meio tradicional. A gente brinca que são dois multiplicadores, o de empurrar e o de puxar. Houve queda no investimento em

como aquele demoraria mais de uma semana para ser aprovado. Aí acabou, é tarde demais. O Giraffas foi a primeira rede a responder sim à proposta do Burger King, inclusive na frente de todas as redes americanas que responderam sim. Só os nossos posts no Facebook em resposta ao Burger King tiveram um alcance de quase 20 milhões de pessoas, algo que uma estrutura engessada não permitiria. Aca-bou essa história de marketing engessado, não dá mais para pensar que as coisas acontecem em um, dois ou três anos. Não foi uma sacada genial de marke-ting, aposto que muitas outras empresas tiveram essa ideia, mas não souberam aproveitar por uma vaidade sistêmica, na qual existe um processo de aprovação gigantesco

O que essa ousadia tem trazido para o Giraffas? Como está o ano para a empresa?No ano passado, tivemos recorde de novos contratos assinados e neste ano também já tivemos muitos novos contratos. O ritmo, obviamente, diminuiu um pouco nos últimos meses, mas a pro-cura para abertura de lojas, de investidores, continua e devemos fechar com 30 a 35 lojas inaugu-radas até o fim do ano. Estamos crescendo num ritmo um pouco menor em relação ao ano pas-sado, mas com as inaugurações conseguiremos impulsionar um pouco esse crescimento. Sem dúvida é um ano bem desafiador. No ano passado, tivemos R$ 760 milhões de faturamento e a expectativa para este ano é de chegar a R$ 850 milhões.

Como é o posicionamento do Giraffas dentro do setor de alimentação fora do lar?A gente é uma rede de restau-rantes, nosso grande desafio é ser fast food, que é comida rápida, mas sem ser junkie. No Giraffas, a gente faz tudo de forma muito artesanal. Nossos restaurantes diariamente produ-zem arroz, feijão, salada, farofa,

tudo aquilo que as pessoas cozinhariam em casa. A gente se posiciona como uma rede que, acima de tudo, defende o sabor que o brasileiro gosta. Inclusive este ano trouxemos, em abril, a assinatura “Gostinho Brasi-leiro” – um reposicionamento para a marca que começamos a trabalhar. O grande ponto e oportunidade desse conceito é resgatar as origens do brasileiro, que hoje entra em uma praça de alimentação e vê que a maioria das operações é italiana, japone-sa, chinesa, árabe...

Vocês inclusive tiraram, recentemente, os lanches do cardápio infantil. Por quê?Nossas crianças ainda comem muito errado. Já faz um ano que a gente tirou o sanduíche e passou a oferecer refeições saudáveis para as crianças na composição com o brinde. Isso fez diminuir nossas vendas, mas abrimos mão disso para ser mais saudáveis. O que isso trouxe de benefício para a marca? De um modo geral, a gente tinha 25% das vendas em sanduíches. Do dia para a noite, a gente abriu mão disso para trabalhar algo que a gente acredita muito, que é o marketing de causa. Tem três anos, por exemplo, que a gente adotou o Instituto Ayrton Senna como parceiro de causa, mais voltado à educação. Além disso, nesse caso sem liga-ção com o Instituto, assumimos como empresa esse compromis-so com a melhoria dos hábitos infantis e a contribuição para que a sociedade tenha um futu-ro mais saudável. No contexto do Giraffas, isso não é só uma questão de imagem e de marke-ting, mas de posicionamento. Essa tendência vem se concre-tizando e é apenas questão de tempo para termos uma grande mudança no setor de alimen-tação, que já vem sofrendo e tendo queda nas vendas por conta de conceitos ultrapassados de alimentação.

“Só os nossos posts no Facebook em resposta ao Burger King tiveram um alcance de

quase 20 milhões de pessoas, algo que uma estrutura engessada não permitiria. Acabou

essa história de marketing engessado”

Alê Oliveira

que inclusive é um estagiário, apresentou para a gerente de marketing, que pensou “agora nós vamos realizar o sonho do Ricardo, pode aprovar”.

E você gostou de imediato?A gerente de marketing nem falou comigo, pois sabia que era exatamente isso que eu vinha pedindo. A mensagem foi para o ar e eu só vi duas horas depois, porque estava em meio a uma reunião. Quando eu vi, comecei a briga, que era outra: por que ninguém ainda tinha coloca-do dinheiro para impulsionar aquele post? Isso mostra, na verdade, que não só as ideias precisam fluir dentro de um sistema de marketing, mas toda a equipe. Aqui a gente entende que são muitas pessoas e players envolvidos na área e, se você tem um sistema engessado, um post

boca a boca tem loja que a gente cresce 40% na semana.

Em mídias digitais o investimento aumenta?Demos um foco grande nos últimos anos em digital. Tem campanha nossa que chega a ter 30% do investimento em digital e algumas que são específicas para o meio. A gente começou a olhar como adequar melhor as mensagens que a gente tinha aos formatos digitais. Hoje o meio já é uma ferramenta que usamos bastante e estamos aproveitando oportunidades que têm trazido bastante exposição pra gente.

Como no caso da conversa entre Burger King e McDonald’s, sobre o sanduíche especial para o Dia da Paz?Essa foi uma ação muito impor-tante para nós. Um dos princi-

21São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n A l P r o P A g A n d A & m A r K e t i n g

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pela área de analytics permite mensurar as diferen-tes ações de marketing nas diversas plataformas e, assim, promover uma integração com a mídia onli-ne capaz de ampliar os índices de engajamento e conversão em todos os canais de relacionamento e comunicação com o consumidor: TV, desktop, tablet ou smartphone.

Além de viabilizar uma análise detalhada do com-portamento da audiência, as soluções de TV Tra-cking também mostram aos anunciantes quais são as escolhas mais eficazes para um próximo plano de mídia, identificando as melhores combinações de canal, horário, região, duração e versão de co-mercial.

Mas, para que tenhamos um projeto em TV Tra-cking bem estruturado, os anunciantes precisam definir algumas métricas essenciais que garantam a eficiência e o gerenciamento da melhor estratégia online.

Para o varejo virtual, a mensuração dos unique visi-tors que ingressaram na loja online depois de assis-tir a um comercial na TV é de extrema importância, já que permite descobrir o perfil do visitante, quan-do entrou no site, o que procurou, qual foi o tíquete médio dessa venda e uma série de informações es-senciais para planejar a próxima campanha.

As melhores jogadas de marketing da era da con-vergência de mídias são preparadas a partir de vários cruzamentos de dados e perfis de consumi-dores. Sem mensuração nas diversas plataformas é bem provável que perca o jogo para a concorrência.

É bom lembrar que esteja onde estiver, assistindo TV ou navegando no smartphone, o consumidor é sempre o mesmo. E ele só se transformará em seu cliente se estiver pronto para interagir com a mensa-gem certa, na hora certa e na mídia certa.

E hoje a mídia, caro leitor, é convergente, é multi-mídia.

A constante mudança nos hábitos de consumo de mídia merece cada vez mais atenção dos profissio-nais de marketing.

Em um mundo onde estamos o tempo todo conec-tados e assumimos várias tarefas ao mesmo tempo, também já não assistimos mais TV como outrora.

Sempre de olho em uma segunda tela, o telespec-tador assume ao mesmo tempo as vestes de inter-nauta e está pronto para reagir e interagir com pro-gramas e filmes publicitários que o convidem para uma ação online.

O fenômeno do avanço das redes sociais acentuou ainda mais essa tendência e é possível mensurar imediatamente o impacto gerado por uma cena da novela ou um comercial a partir da avalanche de comentários da própria audiência, trazendo infor-mações valiosas para que uma marca avalie a re-ceptividade de uma campanha e qual foi o resulta-do conquistado em visitas no site do anunciante, na conversão em vendas e outros parâmetros.

Além disso, a partir desses “insights”, consegue redirecionar sua estratégia, redefinir a mensagem, mudar ator da campanha e plano de mídia.

Essa convergência entre mídias trouxe a necessi-dade de estabelecer métricas capazes de mostrar como a TV influencia o comportamento do consu-midor quando está no ambiente online e vice-versa.

Com as soluções de TV Tracking, agências e anun-ciantes conseguem agora identificar em tempo real qual o público atingido por um comercial de TV e o feedback para a marca anunciada, permitindo que otimizem o retorno dos investimentos em publici-dade a partir de uma avaliação contínua da perfor-mance conquistada.

Para os anunciantes, outro desafio primordial é fa-zer com que suas campanhas também tenham re-percussão nos dispositivos móveis.

Combinar a TV, a internet e os dados capturados *country manager da AT Internet no Brasil e membro

do comitê de digital analytics do IAB Brasil

mundo.com

Otimize desempenhO das campanhas de tV

Sem mensuração nas diversas plataformas é bem provável que perca o jogo

Edouard Hieaux*[email protected]

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

APRESENTAÇÃOMARIANA CARTIER

festival do clube de criação

Evento contou com a presença

de mais de 1000 participantes

Hoje qualque

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consumidores

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só falar... ”“

p or Ma r ia na Zi rondi

Empreender e inovar são duas ações que podem se confun-

dir quando agências pretendem sair do lugar comum e alcançar voos mais altos no mercado. E essas dúvidas sobre o que é em-preendedorismo e o que é inova-ção foram constatadas em pes-quisa realizada pela Abradi (As-sociação Brasileira dos Agentes Digitais) com seus associados.

Dos entrevistadso, 70% têm iniciativas de empreendedoris-mo dentre os colaboradores. Entre os motivos pelos quais a empresa acredita ser importante essas atividades, 35% afirmam ser uma forma de capacitar os colaboradores, enquanto 30% acham que é um mecanismo de fomento à inovação.

As respostas vieram de 98 agências, a maioria localizada

Abradi avalia iniciativasempreendedoras em agências

sos, sem saber como gerir as ini-ciativas de seus colaboradores”.

Mas, afinal, qual é a diferen-ça entre empreender e inovar? Martins define que empreender significa realizar, pôr em execu-ção. Já inovar é o ato de produzir algo novo.

As confusões nos termos fa-zem sentido porque é em um ambiente de empreendedorismo que se encontram boas condi-ções de se desenvolver conceitos e produtos inovadores. E, mes-mo que haja empreendedorismo sem inovação, é inevitável que muitos empreendedores adqui-ram essa condição buscando co-locar em prática uma ideia nova.

“O inovador é um visionário, inconformado, que está sempre buscando novas soluções para um mesmo problema. O empre-endedor, por sua vez, é um obsti-nado”, fala.

em São Paulo, com o objetivo de fazer um mapeamento das ações empreendedoras. A iniciativa foi do Comitê de Empreendedoris-mo da Abradi, presidido por José Ricardo de Bastos Martins, que tem como objetivo ajudar a im-pulsionar boas iniciativas dentro das agências, fomentando a cria-ção e gerenciamento de projetos.

Estar em contato direto com as agências, principalmente as menores, “é uma forma de fazer florescer o empreendedorismo”, explica Martins. “Nosso objeti-vo com essa pesquisa foi conhe-cer melhor com quem estamos trabalhando. Planejamos fazer mentorias para pequenas agên-cias, apresentando suas ideias para possíveis clientes e empre-sas interessadas nos projetos. As grandes agências têm espaços para laboratórios de ideias e as pequenas ficam, em muitos ca-

Divulgação

Martins: “Pequenas empresas ficam sem saber como gerir as iniciativas de seus colaboradores”

Pesquisas Associação busca ajudar as empresas a gerir ideias

22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

F.biz investe em tecnologia e cria divisão Marketing Tech

Moreno Gonçalves/Divulgação

As demandas tecnológicas dentro da agência fizeram

com que a F.biz investisse em uma área dedicada a criar proje-tos customizados de tecnologia para marketing.

A divisão Marketing Tech tem a liderança de Pedro Reiss, sócio e co-CEO da F.biz, e deve repre-sentar 25% do volume de negó-cios da agência em 2016.

Em 2007, a agência ajudou a Netshoes a lançar seu comércio eletrônico, assim como a redese-nhar processos de trabalho para Multiplus ou gerenciamento de projetos para a Unilever em âm-bito global. Foi aí, explica Reiss, que a F.biz se engajou em projetos que exigem técnica e novas solu-ções. “O mercado oferece muitos recursos e esse trabalho de con-sultoria que mistura a expertise de marketing que já temos e as

tas e com um pensamento 360”. Reiss quer que a equipe traduza as necessidades de negócios em uma visão de tecnologia, sele-cionando parceiros, erguendo plataformas, montando novos processos de trabalho e soluções de operação, que tem Google, Adobe, Oracle e SalesForce en-tre seus principais parceiros.

Empresas dos mais diversos segmentos serão atendidas pela nova área da agência, como é o caso de Netshoes, Unilever, Mul-tiplus e Kroton. Reiss ressalta que clientes não atendidos pela criação da F.biz também serão absorvidos.

“A gente já estava fazendo coi-sas nesse sentido para os nossos clientes e sentimos essa deman-da crescer nos últimos anos até com quem não era atendido pela agência. Queremos, agora, ser o principal parceiro de tecnologia do diretor de marketing”. MZ

ações técnicas podem ajudar os CMOs das empresas”.

A equipe nasce com 26 pessoas e três líderes abaixo de Reiss: Isaias Leme, que coordenará a divisão de operações; Veruska Cicio, respon-sável por estratégias e negócios; e Leandro Ribeiro, que responderá pela arquitetura de soluções.

O perfil dos colaboradores mistura profissionais de comu-nicação e engenharia, suprindo as demandas técnicas. Juntos, eles detêm o domínio das técni-cas de analytics, plataformas de comércio eletrônico, soluções de ad tech (DSPs, DCOs, DMPs, BID managers, PMDs e TagManage-ment), marketing clouds e cam-paign management systems.

“As empresas que fornecem os melhores produtos para so-lucionar problemas, muitas vezes, não têm a linguagem de marketing. Damos, assim, alter-nativas operacionais mais bara-

Isaias Lema, Pedro Reiss, Veruska Cicio e Leandro Ribeiro são os líderes dessa nova área da agência

Agências Demanda por projetos costumizados motivou a novidade

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19º Prêmio APP

Contribuição Profissional

A união do Talento

com a Garra.

PATROCÍNIO

A APP atua a favor da constante valorização do profissional de propaganda.Criou o Prêmio APP Contribuição Profissional e o Troféu Garra do Galo, como forma de reconhecimento

aos profissionais que se destacam com ideias inovadoras ou ações que beneficiam a atividade da indústria da Comunicação.

Essa é a nossa maneira de unir o talento com a garra.

Vencedores

CARLOS RIGHIPAULO GREGORACI

GUSTAVO LEME

VP da FOX International Channels BrasilProfissional de Veículo

ALÊ OLIVEIRA

Editor de Fotografia do Jornal Propmark e das Revistas Propaganda e Marketing Profissional de Imprensa Especializada

EDUARDO TRACANELLA

Superintendente de Marketing do ItaúProfissional de Anunciante

LUIZ RITTON

VP de Mídia e Operações da Lew’Lara\TBWAProfissional de Mídia

Presidente daEditora ReferênciaPrêmio EspecialContribuição Histórica

ARMANDO FERRENTINI

Vice-Chairman e COO da WMcCannProfissional Dirigente de Agência

CELINA ESTEVES

VP de Atendimentoda AfricaProfissional de Atendimento

Sócio-diretor da Cia de CinemaProfissional de Criação

CEO da Zoégas ComunicaçãoProfissional de Planejamento

PAULO ZOÉGA

IGOR PUGA

VP de Integração e Inovação da DM9DDBProfissional de Especialização Digital

PEDRO MARTINS SILVA

Presidente Executivo do IVCProfissional de Serviços Especializados

SPARTACO PUCCIA FILHO

Diretor Presidente SPB ComunicaçãoProfissional Destaque Regional Capítulo APP Londrina

23São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Marcas & produtos Neusa [email protected]

TorradasA Isabela, marca de massas e biscoitos da região Sul do país, tem agora uma linha de torradas, com quatro versões: Tradicional, Integral, Multigrãos e Light em embalagens de 160g. “A categoria vem crescendo ano a ano e tem alto valor agregado. Além disso, identifica-mos em pesquisa que a categoria tem grande aderên-cia com a marca Isabela”, diz Rodrigo Mainieri, geren-te de produtos da marca.

Escolha A Bauducco lançou no fim de setembro a promoção “Escolha o seu jeito de viver”. O consumidor, na compra de R$ 9,99 em produtos da linha Integrais

Bauducco, poderá escolher na hora uma das duas latas colecionáveis, para levar os produtos para onde quiser. A promoção terá abrangência

nacional e acontecerá em 150 lojas, até o próximo dia 10.

DesinfetanteA tradicional linha Lysoform, do Grupo Bombril, lançou a linha Lysoform Desinfetante para rou-

pas esporte e saúde. Segundo a empresa, é para combater germes, bactérias e fungos que causam

o odor nas roupas, garantindo a eliminação de 99,99%. O produto também é indicado, pelo seu poder

de higienização profunda, para o uso em roupas decama e banho utilizadas por enfermos.

Fotos: Divulgação 24 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 5 de outubro de 2015

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BigBee mede ROI em meios offlineAgências Desenvolvimento da ferramenta DataRoi permite aos clientes acompanhar a eficiência de campanhas em mídia tradicional

Divulgação

Abelhão, sócio-proprietário da agência: discussão sobre mensuração em mídia offline é antiga

Clientes podem acompanhar ferramenta via SmartWatchAção para o setor imobiliário utilizou óculos de realidade virtual

Cardboards, óculos de realidade virtual inspirados em modelo do Google. A estratégia, inédita no mercado de construção, utilizava o objeto para levar o cliente a visi-tar um apartamento mobiliado, o que ajudou a aumentar as vendas no local.

p or Bá rba ra Ba rb osa

Aeficiência na mensuração de resultados de mídias digitais,

embora contestada em muitos aspectos, é um dos motivos que atraem anunciantes para a área, já que enxergar o retorno sobre in-vestimentos é teoricamente mais difícil em mídias tradicionais. Foi nesse sentido que a BigBee, agên-cia de publicidade full service lançada em 2012, desenvolveu o DataRoi, uma plataforma tecnoló-gica que utiliza BI para integrar informações e medir em tempo real o retorno tanto de campa-nhas online quanto offline.

A criação da ferramenta foi feita em parceria com a DataCu-bo, desenvolvedora interna de tecnologia, inaugurada pouco an-tes da BigBee já com esse propó-sito. “Nosso modelo de negócio começou em 2010, diante dessa discussão, que já é antiga e ainda vai perdurar, sobre os modelos de mensuração existentes. A criação da DataCubo tinha como objetivo realmente desenvolver uma ferra-menta eficiente para só então lan-çar a BigBee. Foi só quando todo o sistema estava pronto que lança-mos a agência, que já surgiu com um diferencial competitivo. Sem esse respaldo tecnológico da Data-Cubo, seríamos apenas mais uma agência no mercado”, conta Afon-so Abelhão, sócio-proprietário da BigBee, que depois de sólida expe-riência em anunciantes e agências, como AlmapBBDO e Loducca, re-solveu lançar o próprio negócio.

Atualmente, a maior parte dos clientes da BigBee é do mercado imobiliário, que utiliza o DataRoi para medir os resultados e melho-rar a performance em ações futu-ras a partir de um banco de infor-mações que vai sendo criado pela ferramenta. A plataforma permi-te, inclusive, calcular o número de vendas originadas por deter-minada ação. No caso de uma campanha de TV, por exemplo,

caso o cliente libere o acesso aos dados, é possível mensurar a por-centagem de clientes que ligaram interessados no empreendimento anunciado e estavam dentro do target da campanha.

TecnologiAOutro diferencial da agência é a disponibilização do DataRoi em SmartWatches que são entregues aos clientes. A ideia é que eles possam ir acompanhando a efici-ência e o desenrolar de uma cam-panha em poucos passos a partir do dispositivo.

Quando o assunto é campa-nha, aliás, duas vantagens do uso de DataRoi: se ela vai mal, é a oportunidade de rever a estra-tégia. Se vai bem, todos ganham. Isso porque o foco da remunera-ção da agência não está mais na mídia, mas sim em performance. “Com essa possibilidade de medir o ROI em todas as ações, sejam elas online ou offline, nós ganha-mos se performamos; ganhamos

se fazemos o cliente vender. Claro que, para isso, precisamos mos-trar trabalho. Se a mídia não fun-cionou, cancelamos e remaneja-mos investimentos. Não fazemos simplesmente o planejamento de mídia e torcemos para dar certo”, explica Abelhão.

A ousadia na forma de traba-lhar tem resultado em números expressivos para a BigBee, que no ano passado dobrou de tama-nho e cresceu 250% em termos de faturamento.

Este ano, apesar da dificulda-de enfrentada pelo setor imobili-

ário, também vem sendo positivo para a BigBee e seus clientes, a partir de soluções inovadoras. No primeiro semestre, a agência desenvolveu para a construtora Plano&Plano, durante o Feirão da Casa Própria da Caixa, em São Paulo, uma ação com o uso de

Carefree utiliza depoimentos reais em nova campanha“Toda calcinha é bem-vinda”

é o slogan da nova campa-nha de Carefree, líder de mercado em protetores diários de calcinha, para lançar a linha TodoDia Flexi. Criado pela agência Riot, o filme reforça o conceito “A confiança transforma você”. O novo produ-to é mais fino e flexível, com bor-das ajustáveis.

O vídeo é protagonizado por meninas reais, que em julho pas-sado participaram da websérie “Desabafa Entre Amigas”, que já usava o conceito.

De acordo com Ronaldo Art, gerente de mercado de Women’s Health da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, a marca aposta no conceito que tem como premissa principal a liberdade de fazer escolhas, de estilo e de opinião. “Nossas consumidoras são modernas e antenadas, não se prendem a rótulos e sempre buscam sentir-se confiantes e se-guras em suas escolhas”, disse.

nato Stefani, Robert Ijiro, Bruno Fischer e Mariana Cordeiro, com direção de criação de Flávio Viei-ra. A produção é da Zulu Filmes, com direção de cena de Karina Ades. A produção de áudio tem assinatura da Animal.

A campanha estréia nesta se-gunda-feira (5). O filme pode ser conferido no canal da marca no YouTube e também na fanpage no Facebook.

A criação da campanha é de Thiago Neves, Flávio Vieira, Re-

Fotos: Divulgação

O filme tem como protagonistas as personagens da websérie

Anunciantes Conceito destaca liberdade de escolhas e de opinião

25São Paulo, 5 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Alê Oliveira

Divulgação

o Cade (Conselho Administra-tivo de Defesa Econômica)

aprovou na sexta-feira (2), sem restrição, a joint-venture compos-ta pelas emissoras de televisão SBT, Record e RedeTV!, que já vi-nha sendo especulada há algum tempo. Em conjunto, os canais representam uma audiência de 34,7% da TV aberta e poderão, com a medida aprovada, licenciar canais de programação para pres-tadoras de TV por assinatura.

Cade aprova joint-venture entre SBT, Rede TV! e Record

um acordo de não-concorrência entre as emissoras, que passa-riam a vender seus conteúdos a programadoras de TV paga.

A ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) já havia se posicionado contra a decisão das emissoras envolvidas com argumentos que incluem o possí-vel aumento dos custos das ope-radoras de TV por assinatura e, consequentemente, do valor que é cobrado do telespectador, que pode resultar, inclusive, na perda de assinantes.

A iniciativa das emissoras junto ao Cade ocorreu diante da expectativa de que, ao final das digitalizações dos canais, a Ana-tel (Agência Nacional de Teleco-municações) opte por eliminar a obrigação dos canais abertos na programação paga, o que deixaria espaço para licenciar e cobrar os canais abertos já digitalizados. O prazo para que a digitalização dos canais analógicos seja concluída é até 2018.

Sob o nome de Newco, a joint--venture possui em seu contrato

Mídia Acordo permite aos canais licenciar conteúdo para TV paga

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DIA 10/10, SÁBADO 10h reapresentação DOMINGO 10h

PROGRAMA RECLAMEONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

NO RÁDIO

VP de marketing da AVON Brasil

Ricardo Patrocínio

Paulo StephanDiretor Geral de mídia

da Talent

COLUNISTAS

KaranNovas

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

Marcio Oliveira

Apresentação

BETH FURTADO

paganda e eventos, a LBN inves-tiga, analisa e propõe a estratégia de comunicação independente-mente da ferramenta a ser utili-zada para comunicar”, enumera Thaya, que tem passagens pela antiga Age e pela TBWA, além de ter atuado na diretoria de marke-ting da Adidas por dois anos.

A empresa também aposta em uma nova identidade visual para reforçar seu posicionamento de agência butique desenvolvida in-ternamente pela diretora de arte Patricia Andrade, ex-Momentum e TBWA. Segundo Thaya, é pa-ra atualizar o momento vivido pela agência. “Em 2007, percebi que existia um nicho de merca-do pouco explorado. Estava na Adidas e lidava com cinco agên-cias diferentes para atender às necessidades da marca. Fundei a LBN para abraçar ações que, muitas vezes, grandes agências não têm tempo de criar, pensar e muito menos executar, mas que são extremamente importantes para os clientes, que conseguem a vantagem de ter todas as suas necessidades atendidas em um único local, sem a preocupação de comunicar a várias agências diferentes o seu objetivo”.

p or Pau lo Macedo – Espec ia l pa ra o p ropm a rk

A empresária Thaya Marcondes está concentrando a atuação

da LBN Comunicação, criada há nove anos, no mercado de luxo que, ao que tudo indica, parece estar descolado da crise. Basta olhar seu portfólio de negócios, formado por marcas como Pia-get, Montblanc, Aston Martin, Kérastase, Costa Careyes, Baume & Mercier, Luxottica, Bulgari, Baby Beef Rubaiyat e UnderAr-mour, por exemplo, todas “muito ativas”. Além das ações de publi-cidade, de promoções e relações públicas, a agência também in-veste em eventos proprietários como o Luxury Lab, que é reali-zado no Brasil, Cidade do Méxi-co e chega a Miami, nos Estados Unidos, em março de 2016, mes-mo ano que desembarca em Ma-drid, na Espanha.

“Buscamos atender o cliente de forma completa, com todas as áreas integradas. Cada pro-fissional da agência é expert em seu segmento e está sempre pró-ximo do cliente e de seu público. Do plano de mídia às relações públicas, de redes sociais à pro-

LBN revê estratégia e foca no luxo

Divulgação

Thaya Marcondes: “Buscamos atender de forma completa” parceria. A paixão pela comida aproximou as duas empresas e agregamos o design”, conta.

Com o conceito “A gente se encontra na paixão pela comi-da”, a linha reúne itens como espremedor de frutas, liquidifi-cador, moedor, batedeira, cafe-teira, grill, chaleira elétrica, fri-tadeira, multiprocessador, forno elétrico e torradeira.

Para James Dennis Clayton, CEO da Breville, a marca en-tende que, para ampliar o ne-gócio, é importante contar com os melhores parceiros locais. “Com a Tramontina, sabemos que temos um líder de mercado e também uma empresa que é muito respeitada, robusta, que se orgulha de trazer produtos de alta qualidade para os consumi-dores em toda a América Latina e em muitas outras partes do mundo”, afirmou.

“Como numa boa receita, adi-cionamos uma dose generosa de um ingrediente nobre: o design. Este é como o segredinho que os grandes chefs não revelam pra ninguém, mas que dá aquele to-que especial. E faz de cada peça da linha Tramontina by Breville não só um objeto de cozinha, mas um objeto de desejo”, con-tou Tramontina. A PJ

Com 104 anos, a Tramonti-na inova mais uma vez ao

firmar, pela primeira vez, uma associação com uma marca in-ternacional. A parceria é com a australiana Breville para lançar, no mercado brasileiro, a linha premium de eletroportáteis. “Este é mais um capítulo inova-dor da história da Tramontina: a nossa parceria com uma das mais tradicionais marcas mun-diais de eletroportáteis, venera-da por sua qualidade, design e tecnologia. Pela primeira vez em seus mais de 100 anos, a Tramontina faz um acordo de co-branding para unir o seu no-me ao de uma marca parceira. Um casamento que selamos ho-je com o maior orgulho”, falou Clovis Tramontina, presidente da empresa.

Foram dois anos de nego-ciações até a concretização do negócio. São 26 produtos que serão agregados ao portfólio da Tramontina. Por enquanto, os produtos serão importados e terão a marca Tramontina by Breville. “Nós vamos entrar com o prestígio da marca e a distribuição, a Breville vai en-trar com a linha de produtos”, disse. “Não tenho medo de dizer que vai nascer a perfeição desta

Tramontina entra em eletroportáteis

Divulgação

Tramontina: “casamento que selamos hoje com o maior orgulho”

Anunciantes Breville é parceira da marcaMercado Agência tem nova identidade

Menor CusToA proposta é reunir especialis-tas para levar ao set de filma-gem os melhores insumos e equipamentos visando sempre uma escala de menor custo. “Hoje precisamos ter uma ges-tão eficiente para poder obter resultado”, opina. A sede da Ho-ney Bunny será onde está ins-talada a Produtora Associados.

CAsTing de direToresA nova empresa começa com o casting de diretores forma-do por Marcello Lima, Juliano Storchi (ex-Zeppelin), Rodrigo Lewcowicz, Rafael Alcantara (Black Ink) e Andrea Marque-si. Storchi também vai atuar à frente de mais uma novidade: a Doto, agência independente de pós-finalização que funcionará dentro da Honey Bunny.

oCToDepois de 20 anos no ar, a TvCom, canal 36 da Net e UHF, do Grupo RBS, passa por uma grande reestruturação. Em no-vembro, será lançado o Octo, novo projeto multiplataforma que substitui a TvCom. Quem coordena é Flavia Moraes, dire-

novA produTorA O produtor-executivo Breno Castro (foto) e o diretor de cena Marcello Lima, ambos ex-Zeppelin, se uniram com Leyla Fernandes e João Car-valho, sócios da Produtora Associados, para lançar a Honey Bunny Films, em São Paulo. De acordo com Castro, a nova produtora está enquadrada em um formato mais moderno e enxuto, minimizando a estrutura e outros serviços que pesam nos modelos de produtoras tradicionais. “A Honey Bunny aposta em um formato novo que traz inteligência, simplicidade, networking e busca interagir de uma for-ma mais presente com arte e valor nas produções”, diz Castro.

sul online

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[email protected]

Ana Paula Jung

tora de Linguagem e Inovação. A TvCom surgiu em 1995 como um canal de informação local.

CresCiMenTo Com a conquista da conta da Danone, em março deste ano, a Bendito Design, especializa-da em branding e design, dos sócios Titha Kraemer, Marcia Faria, Laura Amaral e Thomaz Scalzilli, prevê um incremento de 20% no seu faturamento em 2015. “Apesar da atual situação econômica do país, consegui-mos nos estruturar e manter nosso planejamento estratégico e financeiro, garantindo esse crescimento”, conta Titha.

MindseT disrupTivoTrabalhar com mindset disrup-tivo é uma premissa na Ben-dito. “Especificamente para a Danone temos um processo de pesquisa internacional. Faze-mos visitas aos principais pon-tos de venda da Europa, dos Es-tados Unidos e da América La-tina, com registro fotográfico e geração de insights para novos produtos ou conceitos gráficos de embalagem”, conta.

Crianças preferem televisãopesquisas Conteúdo favorito é desenho animado, seguido por filmes e vídeos divertidos

Phanie/Other Images

As animações são as escolhidas por 99% dos brasileiros de quatro a 11 anos; o índice mundial é de 98%

Adriana: “outros devices não têm tanta rotina como a TV”

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

A atividade de entretenimento preferida das crianças é assis-

tir a conteúdos de TV e vídeo. A informação é da primeira fase da pesquisa Connected Kids, realizada pela Nickelodeon, que investiga os hábitos de consumo de mídia das crianças. A pesquisa foi realizada em dez países: Brasil, México, Rei-no Unido, Austrália, Itália, Alema-nha, Filipinas, França, Malásia e Holanda. Foram entrevistados pais de crianças de quatro a 11 anos.

O passatempo é o favorito de 72% das crianças. No Brasil, o nú-mero sobe para 75%. “É surpre-endente ver que assistir TV é o entretenimento preferido das crian-ças. Não apenas no Brasil, onde as crianças não saem tanto de casa, mas em países onde as crianças po-dem sair com segurança também”, disse Adriana Pascale, diretora de pesquisa da Viacom.

Em ordem de preferência, brin-car dentro de casa, brincar fora de casa, jogar videogame, ler, acessar redes sociais e ouvir música são as outras atividades de entretenimen-to apontadas pelas crianças.

Das crianças, 94% assistem ao conteúdo de TV e vídeo em casa. “Verificamos o surgimento das crianças assistindo também no carro e nas salas de espera dos con-sultórios médicos, por exemplo”, contou a executiva. Segundo a pes-quisa, TV (67%) e smart TVs (52%) são os aparelhos que as crianças sempre usam para assistir conteú-dos de TV e vídeo. O tablet é citado como sempre usado por 25% dos entrevistados. “Os outros devices não têm tanta rotina como a TV. Entram mais quando eles não con-seguem ver TV”, falou.

O conteúdo preferido das crian-ças é o desenho animado. A pes-quisa apontou que 98% das crian-ças sempre assistem a esse tipo de programa. No Brasil, o índice sobe para 99%. Os filmes estão em se-gundo lugar entre os conteúdos que são assistidos sempre: 86%

das crianças das dez regiões e 98% das brasileiras. O terceiro conteúdo sempre visto são os vídeos diverti-dos na internet. No índice global, 74% sempre veem e no Brasil, 94%.

No Brasil, 70% das crianças pas-sam mais de duas horas por dia as-sistindo programas de TV e vídeo. O índice global é de 51%. “TV faz parte do dia a dia das crianças, 82% dos brasileiros sempre assistem a conteúdos de TV e vídeo na TV. Em outros devices, a maior frequência de respostas é no ‘às vezes’”.

Outro dado interessante da pes-quisa foi verificar que 63% das crianças possuem tablets próprios, enquanto 34% possuem TVs pró-prias. A pesquisa mostrou também que 80% das TVs estão em posse da família toda.

O estudo verificou os atributos dos diferentes dispositivos. A TV foi mais associada a fácil de usar, compartilhado, confiável, amigável e rápido. Os tablets, por sua vez, fi-caram mais ligados a portátil, está por perto, flexível e novo. “O tablet entra para complementar a TV. Os atributos ligados à TV são sempre associados à família, à união. As características da família são trans-feridas para a TV. Já o tablet está mais associado à individualidade”, explicou Adriana.

depois de dois anos, o diretor de atendimento Guilherme Bailão retorna para a BFerraz e vai assumir a liderança das contas Mon-delez, Pernod Ricard, Natura e Whirlpool, entre outras. Bailão tem experiência de mais de 12 anos em live marketing e na condução de projetos integrados em todas as disciplinas da comunicação. O diretor já havia atuado durante seis anos na BFerraz e, nos últimos anos, trabalhou na direção de atendimento da agência Bullet. A BFerraz tem também Mari Fleury como diretora de atendimento, e ainda Dani Camargo e Fernanda Tchernobilksy, como diretoras de contas.

RODA VIVA

26 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 5 de outubro de 2015

Divulgação

Page 27: Segunda 05 de outubro de 2015

28º PRÊMIO MARKETING BESTPARA OS MELHORES CASES, A FAMA VEM A CAVALO

INSCREVA O SEU

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MARKETING BEST é um Prêmio da Editora Referência e MadiaMundoMarketing

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“Aproximar as marcas e as pessoas em relações cada vez mais exclusivas é o grande desafio das empresas e de suas agências, que precisam estar atentas para gerar experiências inesquecíveis.

Se a opção é pelo físico ou pelo tecnológico, pouco importa! Essa discussão de um vai acabar com o outro já deixou de ser o enfoque. O que, de verdade, vai ser significativo é o quanto eu consigo ser relevante. De um modo geral, a união dos dois é o melhor dos mundos.

O físico encanta, é capaz de criar um ambiente visualmente mágico. E, em muitos casos, isso só é possível com o auxílio da tecnologia. Quando um evento começa a ser planejado tem um objetivo principal, que é deixar tudo sincronizado para que os participantes absorvam ao máximo, positivamente, o conteúdo desejado pelo cliente.

A partir de um briefing, ou um projeto criativo predefinido, é a cenografia que dará a base e a estrutura para fazer com que as pessoas sejam imersas na mensagem da marca. Muitas vezes ela é tida apenas como adorno, mas a verdade é que esse processo de execução exige experiência, responsa-bilidade e comprometimento para que ela trabalhe em prol do sucesso do resultado.

Para a cenografia, a tecnologia deixou de ser vista como uma ameaça e tomou um lugar estratégico de aliada. A criatividade dos profissionais de live marketing leva, por vezes, a soluções inéditas que exigem diferentes traquitanas.

Ao mesmo tempo, o público está conectado e é importante observar esse fe-nômeno para aproveitar isso de forma interativa e integrada para reverberar em engajamento. Uma coisa leva à outra.

Portanto, é necessário saber trabalhar com todas as frentes de comunicação para superar os resultados esperados.

Tanto o físico quanto o tecnológico podem atuar de maneira independente, porque o importante é promover o evento.

Mas a junção dos dois, em estruturas que promovem o encantamento e a interação, por exemplo, faz com que o alcance se multiplique milhares de vezes e torne o resultado consistente. Atualmente, vivemos em um momento mais dinâmico e a cada dia passamos pelo desafio de nos reinventar.

É essencial ter a sensibilidade de prever tendências e agilidade de adaptação às novas formas de trabalho que surgem, por isso, aliar o físico ao tecnoló-gico nunca foi tão importante.

O objetivo é surpreender e inovar sempre!”

entre aspas

o físico e o tecnológico juntosDenise Bedinelli*

[email protected]

Fstop/Other Images

*Sócia e diretora de atendimento e planejamento

da ViaBR Cenografia

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E

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Fotos: Divulgação

RODA VIVA

A F.biz contratou Bertrand Cocallemen, o Coca, como head de pla-nejamento da agência (na foto, entre Guilherme Jahara, CCO, e Pedro Reiss, sócio e co-CEO da F.biz). Com 17 anos de experiência, Cocallemen deixou a Fischer, onde atuava como vice-presidente de estratégia, para ajudar a direcionar a F.biz rumo a uma comu-nicação mais integrada. Além da Fischer, ele passou também pela F/Nazca S&S. Entre as agências digitais pelas quais passou, desta-cam-se os trabalhos realizados como diretor-executivo de plane-jamento estratégico da AgênciaClick Isobar (hoje Isobar) e como chief strategy officer da CuboCC. Já em meio aos anunciantes, tem experiência como diretor de inovação e digital da Nike do Brasil e do extinto banco ABN Amro Real.

A categoria de barbeadores da Bic volta à mídia nacional com a promoção “Você bem na foto com Bic Comfort 3” (foto). Serão três meses de premiação com três prêmios diários e três motos Harley-Davidson no fim do ano. A pro-moção, assinada pela agência Loyal, vai sortear câmeras instantâneas, relógios Harley-David-son e óculos de sol. A ação tem veiculação pro-gramada nas principais emissoras nacionais. A estratégia é atingir milhares de espectadores. De acordo com Rodrigo Iasi, gerente da cate-goria de barbeadores da Bic Brasil, a promoção foi pensada no seu público. “A promoção foi inspirada no conceito retrô e autêntico que está bem atual, com entregas de prêmios diários e seu principal prêmio sendo a moto mais dese-jada pelos homens de todas as idades e estilos. Bic Comfort 3 é um barbeador democrático, com preço acessível e 3 lâminas, que garantem um barbear rente e confortável. Assim como o produto, essa é uma campanha sem igual, que respeita a diversidade de gostos e estilos”.

A proposta da marca é a barba bem-feita, inde-pendentemente do estilo, grande ou curta, com bigode ou cavanhaque. Bic Comfort 3 quer ser a primeira opção na hora do barbear, respeitando a democracia do visual.

O Estadão Shopping, jornal gratuito do Grupo Estado, começa a circular dia 16 e será distribuí-do todas as sextas, até 18 de dezembro, em pon-tos de grande fluxo na Grande São Paulo. Além das nove edições regulares, haverá uma especial Black Friday, em 26 de novembro, quando a cir-culação saltará de 330 mil exemplares para 500 mil. O jornal no formato tabloide apresentará novidades, lançamentos, produtos, liquidações, dicas, notícias, tendências e novas tecnologias, muitas vezes utilizando a chancela de cadernos como Paladar, Jornal do Carro, Casa e Viagem. “Queremos aproximar anunciantes do público consumidor no período historicamente mais for-te do varejo”, diz Marcelo Moraes, diretor de ma-rketing publicitário do Grupo Estado.

A Crash of Rhinos, produtora de Jony Luz (na foto, à esquerda), contratou o produtor executivo Marcelo Hipólito (à direita), que assumiu a responsabilidade de gerenciar os projetos de publicida-de e conteúdo da empresa. “O Marcelo chega com uma bagagem que complementa perfeitamente as necessidades e o momento da Crash, principalmente por sua experiência em produção executiva para diretores nacionais e internacionais”, diz Luz. Com mais de 11 anos de carreira e passagem pela O2 Filmes e BossaNovaFilms, Hipólito já produziu diversas campanhas publicitárias no Brasil com diretores internacionais e coordenou produções captadas na Argentina e no Uruguai.

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Título: Olympikus Fitness. Seu corpo não foi feito para ficar parado; produto: Olympikus; criação: Fabricio Pretto e Felipe Líbano; aprovação do cliente: Paulo Mündel, Ana Hochscheidt, Katia Buriol, Daniela Ortacio e Marciele Fernandes

A história de Tobias, um menino que nasceu dentro da ambulância no meio da rodovia, é o tema do filme da administradora de rodovias Arteris, criado pela Dentsu Brasil. A peça é a terceira da série Contos & Encontros. Além do filme para TV aberta e fechada, a campanha ainda contempla anúncios impressos para revistas e jornais de todo o país.

Título: Tobias; produto: institucional; direção de arte: Christian Faria e Eduardo Ataíde; redação: Henrique Jábali, Rafael Artissian e Maurício Machado; produtora do filme: Abaporu; direção de cena: Jeff Chies; produtora de áudio: Tesis Áudio; aprovação do cliente: David Antonio Díaz Almazán e Alessandra Vasconcelos

DenTsu Brasil arTesis

Título: Crianças 2015; produto: corporativo; direção de criação: Ricardo Tronquini; diretora de conteúdo: Carla Raimondi; criação: Fernando Saraiva, Bernardo Renno, Mario Furtado e Tiago Sanches; produtora de filme: Digital 21; direção de cena: Américo Catão "Jr"; produtora de som: S de Samba; aprovação do cliente: Andrea Sanches, Juliana Sinatora e Ana Tocci

Dm9sul vulcaBras azaleia

Criada pela DM9Sul, a Olym-pikus estreia mais uma fase da campanha com o slogan “Seu corpo não foi feito para ficar parado”. Desta vez, a comuni-cação vai focar nos produtos da linha fitness da marca. A ação contempla anúncios em revistas especializadas e ma-teriais de pontos de venda de todo o Brasil, além de uma ação nas redes sociais. A mo-delo Dani Gondim (@danigon-dim1) vai postar um vídeo no Instagram com uma série de seu treino e desafiar os ami-gos a fazerem o mesmo com as hashtags #treinoinfinito e #OlympikusFitness.

Um grupo de crianças brincando de esconde--esconde, pega-pega e bolinha de sabão, andando de bicicleta e jogando bola ilustra a campanha da Pernambucanas para divulgar a promoção de Dia das Crianças da varejista, assinada pela J.Walter Thompson. No filme, a criançada está toda reuni-da em uma vila e, quando o garoto toca na ami-ga, como em um passe de mágica, a roupa dela se transforma. Ele fica surpreso com a atitude e repete o truque na própria camiseta. A campanha também contempla peças de mídia impressa, além da promoção: na compra de três peças de moda ou lar infantil, uma quarta peça de menor valor é grá-tis e os clientes levam um brinde exclusivo, como colar e anéis do Frozen ou lança-discos do Ben 10.

Brincadeira de criança

J.WalTer Thompson/pernamBucanas

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O lado nada glamuroso, mas cheio de garra e determinação, dos em-preendedores é abordado no novo filme criado pela WMcCann para o Bradesco Empresas e Negócios. Com imagens de muito trabalho, o vídeo lembra que, chova ou faça sol, são de dez a 12 horas diárias de dedicação com “o próprio suor como incentivo”.

Título: Empreendedores; produto: empresas e negócios PJ; criação: Ricardo Velloso, Gastão Moreira e Alexandre Nascimento; produtora do filme: BossaNovaFilms; diretores de cena: Alê Lucas e Seb Caudron; produtora de som: Loud; aprovação do cliente: Jorge Nasser, Marcio Parizotto e Daniela Ugayama

Wmccann BraDesco

incentivo

Para comemorar os 20 anos, a Authentic Feet lançou a promoção Cir-cuito da Autenticidade Authentic Feet. A Coworkers assina a campa-nha online e no PDV que divulga a ação. Para participar, é preciso en-trar no site da promoção e cumprir quatro tarefas sugeridas. Serão sete participantes premiados com viagens e experiências fora do comum.

Título: Circuito da Autenticidade Authentic Feet; produto: institucional; planejamento: Wagner Fontoura e Pedro Moretti; atendimento: Rafael Mont Serrat; criação: Wagner Fontoura, Pedro Moretti e Filipe Reis; mídia: João Cardelli e Vinicius Mont Serrat; aprovação do cliente: Flavio Monaco e Jessica Bonillo

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20 anos

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Comercial faz homenagem a cenas clássicas do cinema nacional

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A Globo Filmes escolheu o Fes-tival do Rio para apresentar

as novas logomarca e campanha institucional. A apresentação aconteceu na semana passada. A marca e a vinheta foram constru-ídas a partir da evolução da tradi-cional logo da empresa.

A nova marca da Globo Fil-mes e sua vinheta mantêm a ideia original, do globo envolto em rolos de filme, mas agora sob o conceito minimalista, em tra-ço, alinhada ao da Globo. A nova versão deixa de lado o prateado e apresenta agora um globo bran-co, contornado por fitas também brancas. Para finalizar o traba-lho, a nova identidade é apre-sentada em diferentes cores, que compõem a paleta para anúncios impressos.

A campanha, composta por filmes de 30, 60 e 90 segundos, dá continuidade ao trabalho lan-çado em 2014 e faz uma home-nagem ao cinema brasileiro, com o conceito “A vida é coisa de ci-

nema”. A peça será veiculada na internet, em cinemas, em eventos do segmento e, posteriormente, segue para TV.

Batizada de “Despertador”, a campanha narra a história de um personagem que, desde o momento em que acorda, vê pe-daços de sua vida mesclados a cenas clássicas de filmes nacio-nais. Ao acordar, por exemplo, ele percebe que Luana Piovanni está ao seu lado, em uma cena de “A mulher invisível”. Ao sair de casa, se depara com Lilia Cabral, no elevador, como em uma parte de “Divã”. Na rua, a perseguição a uma galinha, mostrada também em “Cidade de Deus”, e o traba-lho do Bope ao acompanhar uma fuga do alto de um helicóptero, complementam o dia atípico do personagem principal.

A assinatura, na voz de Fer-nanda Montenegro, reafirma o conceito de que a vida é coisa de cinema e celebra as produ-ções brasileiras. A nova vinheta da marca fecha o filme, que teve como referência o longa “Cliente morto não paga”, de 1982.

Globo Filmes tem nova identidade

Divulgação

Mídia Campanha também foi apresentada

Ações digitais levam ourofestival of media latam

Fotos: Divulgação

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

Quatro trabalhos brasileiros que se destacaram no uso da

mídia foram premiados no Festi-val of Media Latam Awards, que aconteceu entre os dias 23 e 25 de setembro, em Miami. Os troféus brasileiros foram dois de ouro, um de prata e um de bronze.

Os ouros foram conquistados em ações que usam o digital co-mo base. Um dos prêmios foi concedido ao case “Tá no Mapa!”, da J.Walter Thompson para Afro-Reggae, na categoria Uso Criativo da Mídia. A ação consiste em ma-pear as comunidades do Rio de Janeiro. “Ficamos muito felizes com a premiação porque é mais um reconhecimento da ousadia, da inovação e da relevância es-tratégica do trabalho de mídia da J.Walter Thompson”, afirmou João Dabbur, diretor de mídia da agência premiada.

O outro ouro ficou com o case “Voice Cooking”, da SapientNitro para Mondelez, na categoria Me-lhor Uso de Mobile. O aplicativo, criado para a marca Philadelphia, permite que os usuários acessem as receitas por comando de voz. “O aplicativo Voice Cooking da Philadelphia é a materialização de que a propaganda que gera valor para o consumidor nunca esteve tão em alta quanto agora”, explicou Marcelo Tripoli, CCO da SapientNitro Brasil.

A prata ficou com o case “A li-ve class with Mr. Wolf”, da W+K para P&G, na categoria Melhor Estratégia de Engajamento. Na ação para a marca Old Spice, o lobo responde às dúvidas dos consumidores nas redes sociais. “O prêmio consolida a W+K como uma agência que valoriza esse pensamento de multiplatafor-mas, tanto no digital quanto nos meios tradicionais. Nós ficamos muito felizes com o resultado. Ver um novo produto recém-chegado O projeto “Tá no Mapa!” tem como objetivo mapear as favelas

O aplicativo Voice Cooking permite que os usuários acompanhem a receita sem ter de usar as mãos

clio awards 2015

F/Nazca e Satelite Audio ganham GP

p or Ana Pau la Ju ng

“SoundLab Container”, cria-do pela F/Nazca Saatchi &

Saatchi e Satelite Audio, ganhou o Grand Clio de Audio no Clio Awards 2015. Esse foi o único GP brasileiro nesta edição do Clio, entre os 13 concedidos. O Brasil recebeu outros 40 prê-mios, entre ouro, prata e bron-ze. Os Estados Unidos ficaram com seis Grand Clio, a Austrália a e Alemanha com dois cada; e Inglaterra e Turquia com um GP cada. A cerimônia de premiação do Clio Awards 2015 foi realiza-da na quarta-feira (30), em Nova York.

O resultado confirma o desta-que da F/Nazca no Clio este ano, sendo a agência mais premiada no festival. O case vencedor fez parte da campanha comemora-tiva dos 100 anos da Leica, cria-da pela F/Nazca, que conquistou este ano o Grand Prix inédito de Film em Cannes para o Brasil, com o comercial “100”, além de outros prêmios.

O projeto “SoundLab Con-tainer” foi instalado na Leica Gallery em São Paulo e oferecia uma experiência imersiva em fotos históricas com recriação de sons. Kito Siqueira e Beto Co-elho, da Satelite Audio, recebe-ram o GP com os criativos da F/Nazca, Bruno Oppido e Thiago Carvalho na cerimônia de pre-miação.

O brasileiro Anselmo Ramos, diretor-geral de criação e co--fundador da David, também foi premiado. Em Direct, o Grand Clio foi para “Proud Whopper”, da David Miami para Burger

King. Anselmo Ramos estava lá para receber o troféu ao lado de Fernando Machado, SVP global de gestão de marca do Burger King.

O filme criado pela David, de Miami, retrata a reação das pessoas ao descobrirem que o lanche especial lançando pelo Burger King, chamado Proud Whopper, que compraram era, na verdade, o clássico Whopper, porém com uma embalagem em papel colorido com as cores

de um arco-íris. A mensagem “somos os mesmos por dentro”, escrita dentro na embalagem, reforça o posicionamento da marca que é “Seja você mesmo”.

A ação foi feita em São Fran-cisco em apoio ao Desfile do Orgulho LGBT. O dinheiro arre-cadado com as vendas do Proud Whopper foi doado para a Fun-dação Burger King McLamore, em benefício à comunidade LGBT.

Além do GP em Direct, os Es-

tados Unidos conquistaram em Branded Entertainment com “Between Two Ferns with Zach Galifianakis: President Barack Obama”, da Funny or Die Los Angeles para Affordable Care Act. Na categoria Out of Home, “World Gallery (C)”, da TBWA/Media Arts Lab, de Los Ange-les, para Apple. Em Social Me-dia, “Emoji Ordering”, da CP+B Boulder para Domino’s.

No Clio Music, na categoria Partnerships/Collaborations, a

premiada foi “Your Ride. Your Music”, do Spotify e Uber, de São Francisco; e na categoria Use of Music, “The Game Before the Game”, da R/GA New York para “Beats By Dr. Dre”.

Com prêmios para mercados tão diversos como Brasil, Esta-dos Unidos, Alemanha, Istam-bul, Austrália e Inglaterra, o re-sultado dos GPs do Clio Awards apresentou bastante diversidade geográfica, inclusive despontan-do países que não costumam

figurar entre os mais premia-dos nas principais competições internacionais como a Turquia, por exemplo.

A Austrália ganhou dois GPs, sendo um em Digital com “Clever Buoy”, da M&C Saatchi Sydney para Optus, que é a se-gunda maior companhia de te-lecomunicações da Austrália. A ideia inovadora foi apresentar uma boia inteligente para flutu-ar no oceano capaz de detectar tubarões e enviar alertas instan-tâneos para salva-vidas. O outro foi em Public Relations, com “Clever Buoy”, da Fuel Commu-nications Sydney para Optus.

A Alemanha levou dois prê-mios com o mesmo trabalho. Nas categorias Engagement/Ex-periential e Innovative, a ven-cedora foi a ação “Nazis against Nazis”, da Grabarz & Partner/GGH Lowe, de Hamburg, para ZDK Gesellschaft Demokratis-che Kultur gGmbH.

A Turquia conquistou um GP. Em Integrated Campaign, o prê-mio foi para “Between Us”, da Y&R Team Red Istanbul para Vodafone. A campanha integra-da mostra um aplicativo, que preserva a identidade, para mu-lheres denunciarem a violência doméstica, onde os números são muito altos no país.

A Inglaterra ganhou o GP de Print com o anúncio “It Ha-ppens Here (C)”, da Ogilvy & Mather London para 28 Too Many.

Também foram entregues o troféu de Holding do Ano, concedido pela primeira vez no Clio, que ficou com a WPP. A Ogilvy ganhou o prêmio de Rede do Ano; a R/GA ganhou destaque de Agência; a Illusion Bangkok ganhou Produtora e a 28 Too Many, Anunciante. A homenagem Life Achievement foi entregue a Keith Reinhard, chairman emérito da DDB Worl-dwide.

Grandes Prêmios

CateGoria título aGênCia anunCiante

Audio

BrAnded entertAinment

digitAl

direct

engAgement/experientiAl

innovAtive

integrAted cAmpAign

out of Home

print

puBlic relAtions

sociAl mediA

clio music – pArtnersHips/collABorAtions

clio music – use of music

ao mercado brasileiro já conquis-tando espaço com muita eficiên-cia e criatividade é algo de muito orgulho”, contou Bruno Storace, diretor de mídia da agência.

A Casa Coca-Cola, da Posters-cope para a marca de refrigeran-tes, levou bronze em Melhor Pla-taforma de Entrenimento. “É um dos prêmios de mídia mais valo-rizados da América Latina, onde se troca experiências e uma rede de contatos com líderes do merca-do. Este fator já é bem válido. Mas quando o Festival premiou nosso trabalho e soluções criativas que resultaram na Casa Coca-Cola, ficamos orgulhosos não só pelo case, como também por represen-tar o nosso país ao lado de outras grandes agências”, disse Marco Antonio Souza, diretor-adminis-trativo da Posterscope Brasil.

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O jogador Neymar, no centro, com equipe da Ogilvy e da Vetor Zero durante filmagens para Claro

Fernando Rodrigues, da Mars, o chef Buddy Velasco e o ator Sergio Marone

“Um adeus”, foto de 2009, de Marcos Tristão, na mostra “Ângulos da Notícia”

Marisa Furtado e Georges Schnyder, que lançam o Mesa Aposta para startups

MARCELLO [email protected]

TURQUIASem grande fama internacional de criatividade, o país é um dos destaques do Clio 2015 com um dos 13 GPs da competição, um case de mídia integrada da Y&R Istambul para Vodafone

AIRBNBCercada de ameaças jurídicas em vários países, a plataforma com serviço alternativo de hospedagem conseguiu acordo para atuar de forma regular em Paris, um dos principais desti-nos turísticos do mundo

RUGBYEle vem registrando maiores índices de popularidade, em termos globais, gerando novas oportunidades de marketing esportivo segundo um estudo da Repucom

MARCAS EUROPEIASElas decepcionam em pesquisa da Forrester sobre customer experience. Maioria dos 13.451 entrevistados avaliou como “medíocre” ou “pobre”

AIR FRANCEA companhia aérea francesa, que também controla a holan-desa KLM, pode anunciar nesta semana plano de cerca de 3 mil demissões até 2017, após falta de acordo com sindicatos de aeronautas

VENDAS DE CARROSNo Brasil, segundo a Fenabra-ve, elas registraram queda de 31,8% em setembro, em rela-ção ao mesmo mês de 2014, na comercialização de carros de passeio e comerciais leves

WORKSHOP C&AO formato de workshop, do Grupo Consultores, foi adotado pela C&A para conhecer e avaliar as convi-dadas para disputar sua conta pu-blicitária, atualmente atendida pela DM9DDB. Os encontros da área de marketing do anunciante foram fei-tos no decorrer da semana passada, segundo fontes, com pelo menos quatro agências: AlmapBBDO, FCB, Leo Burnett Tailor Made e Ogilvy. A DM9 teria recebido um “brie-fing técnico” sobre a concorrência, mas não foi incluída na agenda de workshops. O processo de avaliação já estaria, segundo fontes, em fase final.

CHOCOLATEO M&M’s, marca de chocolate da Mars, é um dos patrocinadores do reality “Batalha dos Confeiteiros Brasil”, com o chef Buddy Valastro, que estreou semana passada na Record. Antes da estreia, o diretor de marketing e vendas da Mars, Fer-nando Rodrigues, esteve com Buddy e com o ator Sergio Marone, nos bastidores da produção.

GASTRONOMIAA publicitária Marisa Furtado, uma das sócias da Fábrica, também atua na área de gastronomia com o Ma-dame Aubergine Cozinha e Cultura. Ela acaba de fazer uma parceria com a Editora 4 Capas, de Georges Schnyder, para lançar o Mesa Apos-ta. É uma competição de startups que será realizada durante a Se-mana Mesa SP 2015, de 27 a 29 de outubro. As incrições para o Mesa Aposta podem ser feitas até 13 de outubro. Serão definidos 15 finalis-tas, que vão disputar três prêmios de “vencedores” e cinco de “desta-que” e receberão prêmios e incenti-vos diversos.

NEYMAR COM CLAROEm coletiva de imprensa, jornalista pergunta sobre a fama de “cai-cai” do craque Neymar. Ambientação, segundo fontes, está no roteiro do novo comercial da Claro, criado pela Ogilvy, que começa a ser veiculado nesta terça, dia 6. O mote do “cai--cai” funciona como brincadeira para a operadora oferecer pacote de navegação na internet. O filme, com produção da Vetor Zero, foi gravado no início de setembro, em Barcelona.

WOLFF NO EBAPO Ebap 2015, encontro brasileiro de agências de publicidade, dia 27 de outubro em São Paulo, traz o escritor Michael Wolff em sua pro-gramação. Recentemente, ele par-ticipou do Festival de Mídia Latam, em Miami, e deverá repetir no Brasil a tese do “triunfo” da TV na era digital. Agenda também conta com George Ivie, CEO da MRC (Media Rating Council), que vai falar sobre métricas de audiência. O tema geral do Ebap é “A contribuição da mídia para a construção da força das mar-cas e a ativação de negócios”.

FOTOS HISTÓRICAS Até 29 de outubro fica em cartaz no MAR (Museu de Arte do Rio), a exposição “Ângulos da Notícia”, em homenagem aos 90 anos de fotojor-nalismo do “Globo” e aos 450 anos do Rio de Janeiro. Foram seleciona-das 150 imagens acompanhadas de textos assinados por Miriam Leitão, Merval Pereira e Ancelmo Góis, en-tre outros.

MAIS HISTÓRIAFotografia e história também estão no livro e na exposição “Thomaz Farkas – DF”. Lançamento é nesta terça, dia 6, no MIS, em São Paulo. A curadoria é de Eder Chiodetto.

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