segunda, 27 de outubro de 2014

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PANETONE O reposicionamento da Visconti se concentra nos bons momentos da vida; gerente de marketing da marca, Gustavo Pagan Brunetto fala sobre volta à mídia pág. 18 R$ 9,00 ANO 50 - Nº 2521 - São Paulo, 27 de outubro de 2014 Divulgação PET CENTER MUDA NOME Publicis Brasil assina campanha (foto) da mudan- ça de nome do Pet Center Marginal para Petz. Ini- ciativa começou semana passada. pág. 37

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Page 1: Segunda, 27 de outubro de 2014

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Panetone O reposicionamento da Visconti se concentra nos bons momentos da vida; gerente de marketing da marca, Gustavo Pagan Brunetto fala sobre volta à mídia pág. 18

R$ 9,00ANO 50 - Nº 2521 - São Paulo, 27 de outubro de 2014

Divulgação

Pet center muda nome Publicis Brasil assina campanha (foto) da mudan-ça de nome do Pet Center Marginal para Petz. Ini-ciativa começou semana passada. pág. 37

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Data: 24/10/2014 11:54:08

Formato: 297 x 528 mm

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Página: 1

Foi um ano bombástico para a FCB:

17 Leões no Festival de Cannes,

incluindo o Grand Prix de Mobile.

8 Clios.

Estrela Preta no anuário do CCSP.

Grand Prix no MaxiMídia.

Grand Prix no Prêmio Abril.

Joanna Monteiro, VP de Criação,

foi considerada a mulher

mais criativa do mundo*.

Pedro Cruz, CCO da agência, 

entrou na lista dos 5 publicitários

mais destacados do mercado**.

(*) Fonte: Business Insider. (**) Fonte: AgencyScope 2014.

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Panetone O reposicionamento da Visconti se concentra nos bons momentos da vida; gerente de marketing da marca, Gustavo Pagan Brunetto fala sobre volta à mídia pág. 18

Marçal Neto

R$ 9,00ANO 50 - Nº 2521 - São Paulo, 27 de outubro de 2014

Í N D I C E

Editorial ............................................................................ 2Dorinho ............................................................................. 2O Globo destaca marcas cariocas ................4Colômbia vira marca ..............................................6Leo Burnett tem nova liderança ......................7

Mundo.com....................................................................818º Prêmio APP .........................................................10Reclame Aqui revela melhores ..................... 14Lula Vieira ..................................................................... 14Marcas & Produtos ................................................. 16

Entrevista .......................................................................18Hall da Fama do Marketing ............................20Beyond the Line ........................................................ 21Skol tem novo filme .............................................. 21Supercenas .................................................................. 24

Breaks e Afins............................................................ 25Prêmio Colunistas Brasília ..............................28Madia ..............................................................................29FCB cria para Zap...................................................29JWT inaugura no Sul ............................................30

Malabar tem filmes com publicitários .... 31Ipsos mostra perfil do brasileiro................. 35Petz investe em reposicionamento ............37Teradata Partners .................................................. 42Quem Fez .....................................................................44

Divulgação

Propeg vence Colunistas

Com campanhas como “Tribo” (foto), para os Correios, a Propeg é a Agência de Comunicação do Ano do Colunistas Brasília. Fermento e Boibumbá também são destaques na edição regional do prêmio. pág. 28

DivulgaçãoAlê Oliveira

Pet center muda nome Publicis Brasil assina campanha (foto) da mudan-ça de nome do Pet Center Marginal para Petz. Ini-ciativa começou semana passada. pág. 37

Leo muda presidência

Marcelo Reis (criação) e Marcio Toscani (operações e finanças) dividem comando da Leo Burnett Tailor Made. Paulo Giovanni (foto) acumula cargo de chairman na Publicis Worldwide e na agência. pág. 7

AF

RIC

A /

DM

9 /

DP

Z

Um trabalho

de respeito.

E muito respeito

pelo trabalho.

Respeito pelas agências, pelos fornecedores e pelo mercado.

Dá para ser a favor de tudo isso com apenas um voto.

Ipsos Brasil lançou semana passada a primeira edição do “Ipsos Flair Brasil”, que reúne 23 artigos de especialistas da companhia. A publica-ção tem o objetivo de analisar os diversos aspectos do país, baseada nos estudos realizados pelo instituto. Uma das conclusões dessa pri-meira versão do estudo é que “o Brasil é um país adolescente”. “E tudo o que não devemos falar para um adolescente é o que ele deve fazer”, afirmou Flávio Ferrari (foto), diretor-geral da Ipsos MediaCT. Para ele, a situação é um dos grandes desafios para a comunicação. Outro as-pecto que chama atenção é o embate entre o pensamento conservador e a necessidade de estar na moda. “Somos adolescentes caretas”, su-geriu Narayana Andraus, gerente da Ipsos Marketing. pág. 35

Ipsos analisa perfil dobrasileiro

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JOGOEntre os dias 10 e 14 de novembro o IAB Brasil promoverá o Adga-me Digital, uma série de pergun-tas em formato de um jogo em cinco rodadas sobre o universo da publicidade digital, com foco em estudantes e jovens profissionais da área. “Queremos incentivar quem está começando a buscar informações a estar preparado. O mercado é novo e carente de qua-lificação, por isso, lançamos mão de ferramentas de disseminação de conhecimentos, tais como o Adgame”, explica Alexandre Ne-ves, Coordenador de Educação do IAB Brasil. A iniciativa foi criada devido ao surgimento de carreiras digitais, tais como, arquiteto da informação e business intelligen-ce. Pensando em aproximar o es-tudante do mercado, a associação elaborou o “Guia das profissões digitais”, que deve auxiliar os jo-vens sobre o que são, o que fazem e as exigências do mercado para atuar em cada uma delas.

PATROCINADORCorreios será o patrocinador ofi-cial do 2º Fórum de Infraestrutu-ra e Logística, que será realizado no próximo dia 31, no auditório JK da Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Hori-zonte (MG). Promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr.; pelo Lide Infraestrutura; Lide Logís-tica; Lide Energia e Lide Minas Gerais, o evento reunirá cerca de 200 líderes empresariais do setor da construção civil, logística e tecnologia, além de autoridades públicas, para debater questões, diretrizes e soluções para a área de infraestrutura, mobilidade e logística no Brasil.

TÁXIO aplicativo de serviço mobile

Adolf Hitler desprezava as massas, pela sua ignorância, emoti-vidade exagerada, falta de memória e dificuldade de compre-ensão. Como sabemos, esses são os pré-requisitos que tornam mais fácil a tarefa de persuadir. Foi com base nisso que o mi-nistro de propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, preparou o seu enunciado teórico que serviu de base à propaganda do nazismo, convencendo o povo alemão de que ele era uma raça superior que deveria eliminar os judeus, seus inimigos naturais.

Essas coisas terríveis me vêm à mente neste momento de refle-xão entre o primeiro e o segundo turno das eleições presiden-ciais deste ano. No momento em que escrevo eu ainda não sei quem será o vencedor, mas isso não importa. O que pretendo neste artigo é falar do papel que os marqueteiros políticos es-tão desempenhando na campanha eleitoral. De início, é preci-so dizer que nunca ouvimos tantas mentiras, calúnias e intri-gas como nesta campanha. Aliás, Bismarck já dizia que nunca se fala tantas mentiras quanto antes das eleições, durante as guerras e depois das pescarias... E o já citado Joseph Goebbels acrescenta que uma mentira repetida mil vezes vira verdade.

A bem dizer a candidata oficial é a que mais utilizou esta táti-ca de “desconstruir”os seus adversários, através de mentiras, calúnias e insultos. Por traz da candidata naturalmente estão os seus marqueteiros de plantão, personagens sinistros que varam as noites analisando pesquisas e transformando Dilma Rousseff em um boneco animado que parece até constrangi-do quando repete as frases que decorou.

Como publicitários nós todos deveríamos nos preocupar com esse papel que a comunicação persuasiva desempenhou nesta campanha eleitoral.

Pessoalmente, estou mais próximo dos publicitários voltados para a propaganda comercial que respeita a ética e a verdade e é rigorosamente controlada pelo Conar. Os anunciantes pri-vados são severamente punidos quando divulgam propaganda mentirosa, calúnias contra concorrentes e insultos contra pes-soas ou minorias. Portanto não é por mera coincidência que os brasileiros confiam na propaganda comercial e desconfiam da propaganda político-eleitoral. Os comerciais de responsa-bilidade dos partidos políticos jamais passariam pelo crivo do Conar e, no entanto, são tolerados pelos tribunais eleitorais. Esta situação é revoltante e insustentável. É preciso que os cidadãos de boa formação reajam e insistam para que se crie um sistema de controle da veracidade e propriedade da propa-ganda político-eleitoral, seguindo os mesmos critérios e com a mesma independência do Conar.

Como já disse acima estou escrevendo sem conhecer o resul-tado final das eleições, mas isto não altera o mérito de nossos argumentos. Se o candidato da oposição for o vencedor, ape-sar da “desconstrução” a que foi submetido, isto significaria que muitos brasileiros, felizmente, estão acima dos quatro pré--requisitos da persuasão a que se referia Joseph Goebbels.

Finalmente, desejo também conclamar todos os líderes da pro-paganda para que se coloquem imediatamente à disposição do novo governo escolhido pelos brasileiros, seja ele qual for. A primeira tarefa do novo presidente será justamente recon-quistar a confiança do povo brasileiro nas instituições políticas, leis e protagonistas da nossa cena política e econômica. Para isso, será imprescindível a participação dos verdadeiros publi-citários, mais do que dos marqueteiros políticos.

*Conselheiro Emérito da ESPM

O que nOs espera

Tudo é possível em um país que não se cansa de desafiar a lógica, contrariar a razão e se emocionar

país que distribui oportunidades a todos, embora nem todos tenham condições de aproveitá-las, pro-vavelmente pela falta de melhor orientação oficial a respeito.

Para incendiar, a fim de atingir objetivos ines-crupulosos, é sempre melhor jogar gasolina do que água sobre a população, mesmo em época de seca prolongada como agora, calculada e absurdamen-te usada contra governos da sigla adversária, como ocorre em São Paulo.

As viúvas de Marx, Lenin e Stalin estão esfre-gando as mãos de contentamento pelo que está pa-ra acontecer em um país que, como reproduzimos nesta página em Frases recentemente, não perde a oportunidade de perder oportunidades.

Há um contingente de fanáticos à espreita, espe-rando o endosso das urnas para fazer o calendário girar de volta ao passado, sem levar em conta que as experiências mais à esquerda produziram fracassos retumbantes e substituíram as castas até então do-minantes por outras, mais onerosas e raivosas.

Dividir para governar é o seu lema. As advertên-cias de Maquiavel mudaram de mãos e agora são aproveitadas pelos novos ricos da política, que se saciam à vontade sobre o PIB nacional.

Lamentamos os que se deixam levar por essa onda, verdadeira máquina de produzir mentiras

segundo os clássicos da História. Não são, porém, culpados. Culpados somos todos aqueles que não conseguimos antever – embora tudo indicasse para isso – onde poderíamos chegar.

Como bem disse o festejado Marcello Serpa, exem-plo de empresário, profissional e cidadão, em seu ar-tigo no Facebook e no online do propmark (22/10): “Caímos na armadilha da culpa. O Partido, Lula, Dil-ma e seu marqueteiro sabem como ninguém mani-pular a culpa que boa parte dos empresários, artistas, educadores, intelectuais, estudantes que justamente por serem conscientes e esclarecidos sentem. Culpa pelas desgraças sociais do Brasil e por serem parte dessa elite demonizada pelo PT por tanto tempo. Es-tamos novamente anestesiados. Junho de 2013 foi um espasmo de consciência de uma maioria. Todos os estratos sociais foram às ruas como nunca antes neste país. Lula sumiu. Dilma piscou e Brasília tre-meu. Mas, ao ver uma indignação justa aos poucos se transformar em apenas uma baderna/midiática/black bloc, essa maioria assustou. Com medo voltou aos poucos à sonolenta e preguiçosa indignação de sofá. E assim, de Rivotril em Rivotril, vamos sucum-bindo e ruminando em direção a mais um governo que não permite o contraditório, a contestação. Um governo extremamente autoritário e manipulador no seu discurso de ódio e divisão. O discurso ainda vai virar ação, falta pouco”.

N. da R.: Este editorial foi redigido, repetimos, na tarde da última sexta-feira (24).

No título cabe também uma interrogação, à prefe-rência do leitor.

Estamos redigindo este editorial na tarde de sexta (24), com as pesquisas apontando a reeleição da pre-sidente Dilma Rousseff.

Como elas erraram no primeiro turno, provocan-do uma apressada conta de chegar nas horas que an-tecederam o pleito, é possível que o mesmo ocorra neste domingo.

Tudo é possível em um país que não se cansa de desafiar a lógica, contrariar a razão e se emocionar mais com o resultado de um jogo de futebol do que com o futuro próximo do seu povo.

Mantendo a ilusão de uma subvenção aos mais necessitados, que eterniza o círculo vicioso do “pa-pai faz pra você”, sem produzir vencedores, o atual establishment governista conquista as massas para prosseguir no poder.

Se essa conquista fosse benéfica e partisse do pres-suposto que se governa para todos e não apenas para uma parte da população, seria por certo aplaudida até pelos hoje adversários, que, aliás, não formariam um contingente tão numeroso, dividindo o país.

Mas, choca mais o que nos espera, confirmando--se as pesquisas válidas até esta sexta-feira. Prevemos mais inflação – o maior imposto sobre os assalaria-dos –, maior descontrole das contas públicas, maior avanço no dinheiro da União e o seu mau exemplo prosperando entre a população, com boa parcela – rica, classe média ou pobre – passando a crer que o crime compensa.

Quanto à imprensa – este é um jornal especializa-do que completará 50 anos de circulação ininterrup-ta no próximo mês de maio –, a maior fatia do bolo de maldades estará a ela reservada, como alguns si-nais já foram emitidos na campanha eleitoral.

A ideia fixa de reduzir o poder econômico da mí-dia – que não é nova nem aqui, nem em parte algu-ma do planeta onde impera o populismo – embute disfarçadamente (por enquanto) outra ideia fixa: a de controlar o conteúdo dessa mesma mídia, como tantos na História já fizeram, embora seus governa-dos não acreditassem. Exatamente como aqui.

É só observar a cantilena de diversos líderes do Partido que hoje nos governa, com destaque – até surpreendente, porque ele é um produto da mídia e somos testemunhas oculares desse digamos fe-nômeno midiático – para o ex-presidente Lula da Silva, rancoroso na qualificação de partido político com que costuma adjetivar essa mesma mídia que o ajudou a se transformar em um dos maiores líderes nacionais de todos os tempos.

Mas, o que nos espera é muito mais do que o con-trole da mídia e as três ou quatro ações que acima relacionamos.

O que nos espera – e não merecemos isso – é o confronto tramado sob medida pelos atuais detento-res do poder, entre pobres e ricos, desfigurando um

Os gênios do mal nunca dormemFrancisco Gracioso*

D O R I N H O

Garra do Galo de Contribuição Profissional, da APP)2. “Não há cansaço. O que der-ruba não é o peso sobre os om-bros, mas o jeito de carregar o peso.” (Idem, citando Clovis de Barros Filho)3. “O PT não é mais um parti-do. É um projeto de poder de um grupo com crenças quase religiosas, numa ideologia meio disforme que mistura um socia-lismo maroto, sindicalismo de

porta de fábrica com um paterna-lismo getulista. Seria Bolivariano se alguém soubesse o que é isso.” (Marcello Serpa, publicitário, no online do propmark, 22/10)4. “Um projeto de poder que se so-brepõe à democracia e ao Estado, fazendo alianças estapafúrdias com o pior da política brasileira, criando mecanismos nada repu-blicanos para financiar partidos e manter seu apoio incondicional no Congresso.” (idem, ibidem)

Easy Taxi e a Fiat realizarão no dia 15 de novembro encontro en-tre taxistas. A ação especial das empresas faz parte da campanha nacional “#euamotaxi”, que foi lançada recentemente pelo apli-cativo. O evento tem como objeti-vo promover a interação entre os profissionais. Camila Ferreira, CEO Brasil da Easy Taxi, falará sobre como o aplicativo pode gerar ainda mais renda para os taxistas e como eles podem aproveitar todos os benefí-cios da ferramenta. Já a Fiat apre-sentará as novidades e principais características dos carros da sua linha.

LANÇAMENTONa noite de 10 de novembro, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi, Walter Longo, presiden-te da Grey, lançará o livro “Marke-ting e Comunicação na Era Pós--Digital”, edição HSM.

PALMASImperdível o programa radiofô-nico diário “Os pingos nos is”, na Jovem Pan AM, diariamente (dias úteis) às 18 horas. Direção de Rei-naldo Azevedo.

PRÊMIO COMUNICAÇÃONa próxima quarta-feira (29), no Copacabana Palace, a ABP (Asso-ciação Brasileira de Propaganda)

fará a entrega do seu Prêmio Comunicação 2014 aos escolhi-dos pela entidade: Carlos Henri-que Schroder (Personalidade do Ano), Banco Itaú (Anunciante do Ano), SporTV (Veículo do Ano), Havas (Agência do Ano) e Bomnegócio.com (Homenagem especial).

PROFISSIONAIS DO ANOTambém na próxima quarta--feira (29), em São Paulo, a TV Globo fará a entrega do Profis-sionais do Ano (etapa nacional) ao vencedores de 2014. Será nos salões do HSBC Brasil, na Chácara Santo Antônio. Além dos finalistas, estarão presentes grandes nomes da propaganda brasileira e do elenco da Globo.

TROFÉUA WMcCann acaba de criar o troféu Eu sou Bom para Cacete, com o objetivo de reconhecer e prestigiar os profissionais da agência que se destacam no seu trabalho. A distinção, ideia de Washington Olivetto, será ou-torgada sem periodicidade pré--estabelecida. Basta ocorrer um fato que o justifique, para ser entregue.

VOCÊ SABIA?Que Marcio Ehrlich, vice-pre-sidente da Abracomp e coorde-nador nacional do Prêmio Co-lunistas, com 45 anos de bons serviços prestados ao mercado, será um dos atores da próxima campanha do Flamengo para re-crutar novos associados?

FRASES1. “Ninguém é tão grande que não precise de ajuda e ninguém é tão pequeno que não possa ajudar.” (José Francisco Queiroz, vice-presidente de Marketing da ESPM, ao receber o Prêmio

editorialp+m

por Armando Ferrentini

[email protected]

O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editor-assistente Daniel Milani Dotoli repórteresAndréa Valerio (SP)Cristiane Marsola (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Vinícius Novaes (SP)Claudia Penteado (RJ)Ana Paula Jung (RS)especialista em Comunicação DigitalFelipe Collins Figueiredoeditor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis Schwertrevisor Túlio D'El-Reyassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretor: Oswaldo Oliva [email protected].: (11) 2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741 Gerente: Monserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0774propmark online

Diretor Comercial Online e Novos Negócios: Sérgio RicardoTel.:(11) [email protected] de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] relacionamento e logísticaDiretor: Henrique [email protected] ComerciaisBrasília: Meio e Midia – Comunicação Ltda.Tels.: (61) 3964-0963 / 1041/9982-1088 – Fax: (61) 3225-9380Espírito Santo: Dicape Representações e Serviços Ltda.Tel.: (27) [email protected]

2 j O r n A l p r O p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 27 de outubro de 2014

Page 5: Segunda, 27 de outubro de 2014

3São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 27 de outubro de 2014

Talvez nunca tenha se falado tanto em construção da mar-

ca do Rio de Janeiro quanto nos últimos tempos, desde quando a cidade foi escolhida para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, entre outros eventos importan-tes. E foi justamente o branding do Rio o ponto alto do seminário Place Branding, promovido pela empresa de design Saravah em parceria com o Istituto Europeo di Design (IED), sob o título “Di-rections – Lugares são marcas”.

O encontro reuniu no Rio de Janeiro especialistas de diversas partes do mundo, e contou com a participação do ministro do Tu-rismo, Vinicius Lages, que con-fessou que ele próprio também está empenhado em criar um projeto consistente de construção da marca do país. “O Brasil tem um problema de posicionamen-to global. Precisa trabalhar sua competitividade, entre outros atributos”, salientou.

O especialista na área, Martin Boisen, dinamarquês que mo-ra na Holanda, diz que um dos grandes desafios de construção de marca das cidades é sempre a verba. “Há pequenas empresas com mais verba do que muitas

cidades”, comentou, falando que é essencial unir percepção e rea-lidade nos projetos de branding.

Já Mike Rawlinson, designer urbano da empresa City ID, apre-sentou o conceito de “Legible Ci-ties” – literalmente cidades legí-veis, que oferece uma leitura fácil para seus usuários e permite que as pessoas construam seus ma-pas mentais de maneira clara. Ele apresentou diversos cases em que trabalhou, como o completo rede-sign urbano da cidade de Bristol, na Inglaterra, a revitalização da região Leste de Londres para a realização dos Jogos Olímpico de 2012 e, o mais recente, na cidade de Nova York, intitulado “Walk NYC”, em que áreas inteiras fo-ram repensadas para humanizar a cidade.

“Cidades precisam ter marcas autênticas. Espaços se tornam lugares quando eles têm signifi-cado. Memória, lembranças, algo mais metafísico. É preciso enten-der suas camadas, costurar suas estruturas, para fazer com que a experiência das pessoas seja úni-ca, e não falo só de arquitetura, mas da vivência dos usuários. Eles precisam se sentir na cidade, reconhecê-la o tempo todo”, disse Rawlinson. CP

Encontro discuteidentidades locais

Divulgação

Boisen: “há pequenas empresas com mais verba do que cidades”

Branding Saravah e IED promovem evento

Rio destaca suas marcasPesquisas Levantamento do jornal O Globo aponta as empresas preferidas dos cariocas

p or C lau dia Pen tea do

O jornal O Globo realizou a quinta edição de seu estudo

“Marcas dos Cariocas”, em par-ceria com o Grupo Troiano, que traça um retrato das marcas mais lembradas por quem vive no Rio de Janeiro a partir de uma pesqui-sa de opinião pública. O resultado é um ranking dividido em 35 ca-tegorias de negócios (veja tabela nesta página), e outras especiais. Entre elas, uma intitulada A Cara da Copa do Mundo, que mostra as marcas que mais se associaram ao evento esportivo mais importante do ano. Aspectos relevantes para a escolha foram pontuados, e os re-sultados respeitam a distribuição da população da área metropolita-na do Rio de Janeiro, com base em dados fornecidos pelo IBGE.

As marcas recordistas do es-tudo – líderes desde 2010 – são Itaú (Bancos), Volkswagen (Au-tomóveis), Petrobras (Postos de combustível), Cultura Inglesa (Escolas de idiomas), Brastemp (Eletrodomésticos), Omo (Limpe-za da casa), Pacheco (Farmácias), Sundown (Protetor solar), Bar-raShopping (Shoppings), Kibon (Sorvete), Visa (Cartões de crédi-to), Natura (Respeito ao meio am-biente), Nike (Artigos esportivos), Tok&Stok (Móveis e decoração), Rede D’Or (Clínicas e hospitais), Vivo (Operadora de celular), Uni-med (Planos de saúde) e TAM (Companhia aérea).

Já as marcas com as quais os cariocas mais se identificam são Havaianas, Kibon, Adidas, Matte Leão e Coca-Cola. Na categoria Respeito ao Consumidor, as cin-co primeiras são, nessa ordem: Apple, Samsung, Nestlé, Natura e Brastemp. Em Respeito ao Meio Ambiente, venceram Natura, O Boticário, Nestlé, Samsung e Sony. E as marcas consideradas A Cara da Copa do Mundo foram Adidas, Nike, Sadia, Coca-Cola e Itaú.

METODOLOGIAForam realizadas na primeira fase 2.089 entrevistas, que gera-ram uma média de 510 respostas para cada categoria. Na segunda fase, cada entrevistado foi ex-posto a sete categorias, seguindo um sistema de rodízio randômi-co no qual todas as categorias e marcas eram expostas equitati-vamente. As marcas foram apre-sentadas apenas nominalmente e os entrevistados avaliaram as que conheciam. Essa amostra foi de 2.344 entrevistas feitas via questionário online. As cinco di-mensões de marca consideradas foram qualidade, preço, respeito, identidade e evolução, que os entrevistados colocaram em or-dem de importância, chegando--se a um índice que é a média do quanto ela foi associada a cada uma das cinco dimensões, pon-derada pela importância relativa delas.

AS VENCEDORASCATEGORIA EMPRESA

AcAdemiAs de ginásticA

AgênciAs de turismo

Alimentos congelAdos

Artigos esportivos

Automóveis

BAncos

cArtões de crédito

cervejA

clínicAs e hospitAis

computAdor

compAnhiAs AéreAs

cosméticos

eletrodomésticos

eletroeletrônicos

escolAs de idiomAs

FArmáciAs

FAst-Food

higiene pessoAl

limpezA dA cAsA

luxo

modA FemininA

móveis e decorAção

operAdorA de celulAr

plAnos de sAúde

postos de comBustível

produtos inFAntis

protetor solAr

reFrigerAntes

seguros

shoppings

sites de comprAs

sorvete

supermercAdos

tv por AssinAturA

universidAdes

Havaianas é uma das

líderes do quinto

estudo feito pelo veículo

Divulgação

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5São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 8: Segunda, 27 de outubro de 2014

Mercado Jorge Tadeo Lozano esteve no RJ, onde falou sobre o desafio de mudar a visão que o mundo tinha sobre um país cheio de problemas

Divulgação

p or C lau dia Pen tea do

O desafiO das Marcas“É preciso encontrar o que torna um lugar verdadeiramente especial, o que o torna único. Há, por exemplo, belas praias em muitas partes do mundo, mas hoje isso não é suficiente. Como somar isso à cultura, às pessoas, à comida, à infraestrutura e fazer da soma disso tudo algo único? Esse é o grande desafio.”

insight“O mundo precisa de destinos novos, de novidade. Procuramos exemplos de posicionamento em outros países como o Chile e o Peru e estudamos profunda-mente marcas como Google, por exemplo. O mundo busca novas experiências, novos investi-mentos. Deixamos de ser uma

pergunta e nos transformamos na resposta.”

design“Optamos por figuras geométri-cas que refletem nossos atributos e podem ser combinadas de vá-rias maneiras, com várias cores. O impacto visual da geometria criativa foi muito importante. A logomarca ‘CO’ não só significa o nome do país, como cooperação, companhia.”

real e iMagináriO“Uma marca não existe se o que ela oferece não é suportado por uma experiência.”

expectativas“É preciso que o turista se sinta bem-vindo em todos os sentidos em um lugar. Que suas expectati-vas sejam atendidas.”

frustraçãO“A frustração se dá quando as fotos que o turista viu na publicidade de um lugar não se confirmam na realidade.”

pessOas“Os habitantes de um lugar são parte integrante da oferta de uma marca. Eles devem estar cientes disso, compreenderem e se comprometerem.”

engajaMentO“É importante que os cidadãos compreendam que o orgulho que sentem de um lugar deve se transformar em fatos, ações, que dependem de manutenção permanente.”

a caMpanha“O envolvimento do governo foi definitivo, pois na verdade essas

iniciativas, sem o compromisso e a ação do governo, não funcio-nam. É importante salientar que esse projeto começou de fato há oito anos, com um intenso trabalho, e em uma outra cam-panha. Há dez anos tínhamos 8 mil turistas por ano. Hoje temos 4 milhões. Há dez anos havia 3 mil sequestros por ano. No ano passado houve 100. Primeiro mudou-se a realidade do país. Ou não faria sentido fazer campa-nha alguma.”

cOncursO“Realizamos um concurso para escolher a marca porque precisá-vamos tornar o processo transpa-rente e ter o melhor talento local participando.”

MéritO“O maior mérito do case da

Como construir a marca de um lugar? O publicitário Jorge Tadeo Lozano, que esteve no Rio de Janeiro, no último dia 17, onde participou do "Directions – Lugares são marcas", primeiro seminário de Place Branding promovido pela Saravah e o Istituto Europeo di Design (IED) Rio, enfrentou o desafio de mudar a imagem da Colômbia perante o mundo. Um país com muitos problemas, mas com um governo disposto a melhorar, e que tem atributos que a maioria das pessoas sequer imagina, como riquezas culturais e naturais. A campanha levantou o moral do país ao deixar de ser uma pergunta, tornando-se uma resposta, sob o slogan “A resposta é a Colômbia”, que engajou na mesma medida governo e iniciativa privada. Hoje a marca da campanha acompanha atletas em competições mundo afora, promove produtos locais internacionalmente, como café e até videoclipes de músicos. Acompanhe a seguir os principais trechos da entrevista. Lozano: “procuramos exemplos de posicionamento em outros países e estudamos marcas como Google”

colômbia une esforços e vira marca

marca Colômbia foi a rapidez com que se expandiu e obteve apoio da iniciativa privada, ainda que tenha sido uma iniciativa do governo. Buscamos aliados em todos os lugares, enxerga-mos todos como investidores. Nunca pagamos mídia e a marca é usada espontaneamente por sindicatos, federações, pequenos e grandes negócios, personalida-des e programas governamen-tais, que ajudam a disseminá-la mundo afora.”

O futurO“Estamos aprofundando nossas ações nas redes sociais para amplificar a mensagem tanto local quanto internacionalmen-te. Temos uma grande causa que se chama #lobuenodeco-lombia (o bom da Colômbia/o que a Colômbia tem de bom),

que já impactou cerca de um milhão de pessoas nas redes sociais.”

riO cOMO Marca“Acredito que o Rio de Janeiro tem tudo para ser uma grande marca. É importante que, como qualquer marca, tenha um gestor. Que trabalhe e responda por ela, que dê consistência e unidade a todas as mensagens, e coordene todos os esforços indi-viduais feitos para construí-la.”

Marca Brasil“O Brasil tem conseguido apro-veitar muito bem os eventos recentes, que lhe deram grande exposição, e acho que é um país maravilhoso. Acredito ser impor-tante que, como marca, se apro-funde nas coisas que o tornam verdadeiramente único.”

Evento anual da ABA que traz para debate temas inovadores e relevantes que contribuam para a transformação de gestão do marketing e comunicação.

Patrocínio Prata Apoio Especial ApoioPatrocínio Ouro

18 de novembroS ã o P a u l o

Marketingpara transformar.

2 0 1 4

ABERTURAJoão Campos, Vice-Presidente de Sorvetes e Alimentos da Unilever e Presidente da ABA

“PROSUMER REPORT - O NOVO CONSUMIDOR E A ECONOMIA COLABORATIVA” Mauricio Kato, CEO da Havas Worldwide São Paulo

PAINEL DE PRESIDENTES - GRUPO DE LÍDERES DA ABADebate sobre a construção de marcas e reputação das organizações anunciantes e como aprimorar o uso do marketing e da comunicação como ativo competitivo de negóciosGuilherme Loureiro, Presidente do WalmartAlberto Carvalho, Presidente da P&GGino di Domenico, Presidente da Brasil KirinLuiz Carlos Dutra, Vice-Presidente da Votorantim e Co-presidente do Conselho Superior da ABA João Campos, Vice-Presidente de Sorvetes e Alimentos da Unilever e Presidente da ABAModeração: Claudia Vassallo, Jornalista, ex-superintendente da Abril

"THE (MISUNDERSTOOD) POWER OF POSITIONING - HOW BRAND (AND COMPANY BRAND) POSITIONING IS THE MOST POTENT - AND UNDERVALUED - TOOL IN DRIVING COMPANY STRATEGY, CULTURE AND EMPLOYEE ENGAGEMENT."Simon Clift, Chairman da Touch Branding em Londres e ex-CMO Unilever

INSCREVA-SE!

Local: Hotel InterContinental – Alameda Santos, 1123 - Jardins - SPInscrições e informações pelo telefone 11.3283-4588 ou pelo e-mail [email protected]

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p or Cr i s t ia ne Ma rso la

A Leo Burnett Tailor Made anunciou mudança no co-

mando. O sócio e VP de criação, Marcelo Reis, e o VP de opera-ções e financeiro, Marcio Tosca-ni, passam a ser copresidentes da agência, em substituição ao sócio Paulo Giovanni, que assume o cargo de chairman. A mudança aconteceu quase um mês após Giovanni ter assumido a mesma posição na Publicis Worldwide. “Quando recebi o convite da Pu-blicis Worldwide, eu expliquei que para que eu tivesse tempo precisaria deixar o cargo executi-vo da Leo. Já estava decidido. Só fizemos a mudança em duas eta-pas”, explicou Giovanni.

A escolha dos sucessores foi fei-ta pelo grupo de sócios e VPs da

Leo Burnett Tailor Mademuda comando da agência

para o cargo. “Estou muito con-fiante. Eu saio de lá em um óti-mo momento. A agência cresceu três vezes de tamanho. Eu deixo lá pessoas muito preparadas para continuar fazendo uma Leo ainda melhor”, disse Giovanni.

A alteração no comando foi bem recebida pelo resto da equi-pe da agência, segundo os execu-tivos. “O grande desafio de qual-quer agência é cuidar de pessoas e agora temos mais pessoas para cuidar. Essa é a grande mudança”, contou Reis. “A agência está pilha-da. Tivemos uma recepção muito positiva”, concordou Toscani.

Por enquanto, Paulo Giovanni continua dando expediente no pré-dio da Leo e na Publicis. Mas, para o próximo ano, ele pode ocupar um novo espaço. “Eu serei o mais im-parcial possível”, falou o chairman.

agência. “Nós estamos entusiasma-dos com esse desafio. A Leo tem grandes clientes e nós vamos con-tinuar o que Giovanni vinha fazen-do”, falou Toscani. “Não é a primei-ra vez que uma agência junta resul-tado e criação. Empresas assim são mais prósperas”, disse Reis.

Segundo os copresidentes, o que muda na operação da agência, na prática, são apenas os nomes. “Todas as decisões importantes sempre são tomadas de maneira colegiada”, contou Toscani.

A alteração também coloca a criação em um papel de maior destaque. “Agora teremos mais força para que o trabalho criativo seja objeto de esforço de todos. O resultado do cliente é o nosso ob-jetivo”, afirmou Reis.

Na opinião do novo chairman, os dois são profissionais ideais

Divulgação

O sócio e VP de criação Marcelo Reis e o VP de operações e financeiro Marcio Toscani: copresidentes

Mercado Paulo Giovanni assume cargo de chairman na empresa

HÁ ANOSO M E R C A D O

Abóboracom Coca-ColaA década de 60 foi uma das mais vibrantes na história publicitária da Cola-Cola, uma das mar-

cas mais famosas, poderosas e valiosas do mundo. E, há exatos 50 anos, em um final de outubro de 1964, ela comemorava o sucesso de um dos seus slogans mais marcantes, fazendo associação a uma festa bem popular nos Estados Unidos e em outros países do hemisfério Norte, o Halloween, que depois também se tornou bem conhecida em outros mercados sob influência da cultura cristã. No Brasil, o Halloween é também conhecido como o “Dia das bruxas”.

O refrigerante mais conhecido do mundo se uniu às brincadeiras da véspera do Dia de Todos os Santos – All Hallows’ Eve ou All Saints’ Eve – 1964, ressaltando o slogan “Things go better with Coke”, criado pela agência McCann-Erickson para o verão norte-americano de 1963 e que se tornou um dos trabalhos considerados mais criativos desenvolvidos para a marca. A revista Age elegeu “Things go better with Coke” entre as dez melhores campanhas de todos os tempos da tra-jetória da Coca-Cola. Ela foi aprovada pelo anunciante, segundo a AdAge, após vários testes com adolescentes, feitos com comparações com um outro tema publicitário, o “The Spirit of Coke”. De acordo com a publicação norte-americana especializada, a campanha também foi uma espécie de divisor de águas da comunicação do refrigerante pelo seu apelo musical.

A Coca-Cola foi lançada em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1886 e passou a ser comerciali-zada no Brasil em 1940. Nos anos 60, aqui no mercado brasileiro, o refrigerante ganhou novas embalagens, como a garrafa de 290 ml. Em 1967, a marca foi homenageada na canção “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso.

Arte

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EDIÇÃO ESPECIAL DE 50 ANOS CIRCULA EM 18 DE MAIO DE 2015

7São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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p or V in íc iu s Novaes

A Samba Tech, empresa que atua na distribuição de víde-

os online, e a Opera TV fecha-ram uma parceria. A proposta é fazer com que publishers que fazem parte da plataforma da Samba Tech possam oferecer seus catálogos de vídeo online para novos públicos, gerando maior retenção de audiência lo-cal. Com a tecnologia da Opera TV será possível transformar canais de vídeo online em apli-cativos prontos para serem exe-cutados em Smart TVs sem ne-nhum custo.

Além disso, a parceria vai fa-zer com que qualquer produtor de conteúdo na web transforme seu canal em um aplicativo que roda em qualquer Smart TV do mundo. Isso impacta, definitiva-mente, o mercado publicitário, que terá duas telas (web e TV) para o mesmo conteúdo, fazen-do um caminho ainda pouco explorado.

“O número de consumidores que usam suas TVs para ver ví-

deos pagos e gratuitos transmi-tidos pela internet aumentou, enquanto os consumidores que usavam um computador como tela principal diminuíram du-rante o último ano. Essa mudan-ça também demonstra a rápida adoção das TVs conectadas”, conta Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech. “Ou seja, o merca-do publicitário possui ainda um vasto mercado para explorar e, com a parceria, criaremos novas oportunidades de ações para di-ferentes dispositivos”, completa.

A parceria com a Opera TV, conta Caetano, surgiu da opor-tunidade de poder potenciali-zar ainda mais o mercado de editores no Brasil. O número de usuários de Smart TVs na Amé-rica Latina tem aumentado rapi-damente e, com isso, a procura por conteúdo local. “Por meio da parceria conseguiremos atingir esse público de forma efetiva, com conteúdo e estrutura com-pleta”, diz.

Ainda de acordo com Caeta-no, o objetivo é fazer com que os usuários de Smart TVs da

América Latina possam desfru-tar de mais conteúdo local em suas telas. “Com a tecnologia do Opera TV Snap, os editores de conteúdo que utilizam a Sam-ba Tech podem oferecer seus catálogos de vídeo online para novas audiências que buscam por conteúdo local”, afirma. O Opera TV Snap transforma os canais de vídeos online em aplicativos prontos para execu-ção, totalmente otimizados para dispositivos e conversores de Smart TVs, instantaneamente e sem nenhum custo.

Juliana Psaros, gerente de desenvolvimento de negócios e conteúdo para TVs e dispo-sitivos da Opera Software na América Latina, comemorou a parceria e disse que o objetivo é expandir os negócios. “Estamos constantemente buscando ex-pandir os negócios na América Latina e no resto do mundo, por meio de novas parcerias com plataformas de vídeo online e provedores de conteúdo, trazen-do novidades para a Opera TV Store”, destaca.

Samba Tech e Opera TV fecham parceria

Divulgação

Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech: novas oportunidades para o mercado publicitário

Produtoras Objetivo é expandir os negócios na América Latina

Outras iniciativas provocaram a identificação, o com-partilhamento e a experimentação por meio das redes sociais, atingindo públicos além dos que estimávamos.

Uma delas é o Drone View, no qual, por meio de um voo com navegação semelhante à de jogos atuais de videogame, o visitante apreciava o empreendi-mento e obtinha uma experiência totalmente dife-renciada e moderna; outra é o Robot View, em que o cliente dirigia um robô equipado com uma câme-ra, realizando uma visita virtual através da internet.

E para traduzir de forma lúdica os momentos de felici-dade e realização em família, uma ação que exemplica bem foi um vídeo para uma campanha nacional com a letra da música “A Casa é Sua”, do cantor Arnaldo Antunes.

Me sinto à vontade em usar esses exemplos para de-monstrar a legitimidade de ações que ultrapassam os interesses dos stakeholders e extravasam para o mundo.

É importante entender que dessa forma são construídas relações autênticas, resultantes da união dos objetivos da companhia com o que realmente toca as pessoas.

É aí que o alvo da mídia, com sua personalidade e comportamento plural, de forma espontânea, se transforma em “social mídia”.

Em meio a tantos posts, fotos, podcasts e pop-ups que brigam para chamar a atenção e ganhar o nosso “like”, vivemos sedentos pelo que é relevante.

No papel da marca, nessa grande competição pela atenção das pessoas, muitas vezes pensamos em universos de ideias para nos posicionarmos, entre-gando valor e diferença. Mas o que realmente dá certo?

Vender mais e melhor é o grande desafio enfrentado atualmente pelos vários e competitivos mercados, e o “melhor” requer a quebra de paradigmas, inovação.

Além disso, não podemos nos esquecer da impor-tância da marca como fator influenciador de decisão, assim como dos pontos subjetivos inerentes aos pro-dutos.

A sua marca transborda os próprios interesses? En-trega mais do que as pessoas esperam dela? Com o objetivo de nos destacarmos nessa atmosfera, tam-bém buscamos formas de ir além e fazer diferente, e cada vez mais colocamos nosso “público” no centro da estratégia.

Para isso, as redes sociais da Rossi se tornaram o prin-cipal termômetro e meio de propagação das nossas ações, como, por exemplo, o Outlet Digital, que nos permitiu vender imóveis usando o nosso canal no You-Tube e o Hangout, ferramenta do Google.

*Analista de marketing e relacionamento com clientes Pl na

Rossi Residencial e membro do Comitê de Social Media do IAB

mundo.com

Até onde é sociAl, Até onde é mídiA?

Vender mais e melhor é o grande desafio

Jarrye Bragança*[email protected]

RODA VIVAA 55social, empresa de automação de marke-ting, contratou Ricardo Cappra (foto) como vice-presidente de estratégia. Ex-holding Flag, Cappra foi cofundador e vice-presidente da As-sociação Internacional de Investigadores em Branding, é parceiro e professor em cursos da Perestroika. “Robôs, sistemas, fórmulas e algo-ritmos estão a serviço dos times de marketing e comunicação, reduzindo o trabalho braçal das pessoas para que concentrem seus esforços em atividades estratégicas”, diz Cappra.

Divu

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Apresentação

BRUNA CALMON

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

MAKING OF

BAGAGEMHISTORICA

MUSICALCOMO AS NOVAS PLATAFORMAS AFETAM O MERCADO FONOGRÁFICO

NOVO FOXO MAIS SURPREENDENTE DOS COMPACTOSALMAPBBDO

AÇÃO DA WUNDERMAN PARA O MUSEU TAM COMEMORAO DIA DAS CRIANÇAS

´

PRODUÇÃO

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Vencedores recebem Garra do Galo18º prêmio app de contribuição profissional

Fotos: Alê Oliveira

Laura Chiavone, da DM9DDB, é homenageada por Márcio Beauclair, presidente do Grupo de Planejamento

Joanna Monteiro, da FCB Brasil, e Antonio Izidoro

João Luiz Faria Netto (à direita), do Conar, e Paulo Gomes

João Faria (à esquerda), da BandNews FM, e André Porto Alegre

O publicitário João Natale Netto e Ênio Vergeiro

Claudio Kalim (à esquerda), diretor da Africa Zero, e Silvio Soledade

Eduardo Becker (à dir.), da Globo.com, e Antonio Carlos Franchini

Francisco Queiroz (à direita), da ESPM, e José Maurício Pires Alves

Marco Simões (à direita), da Coca-Cola, e Ricardo Ramos, da APP

Márcio Santoro (à esquerda), da Africa, recebe troféu do diretor da APP Renato Pereira

p or V in íc iu s Nova es

A APP (Associação dos Profis-sionais de Propaganda) entre-

gou, na semana passada, em São Paulo, o troféu Garra do Galo aos vencedores da 18ª edição do seu prêmio Contribuição Profissional. O objetivo da premiação é reco-nhecer o trabalho de pessoas que colaboraram com a valorização e o crescimento da publicidade no Brasil, além de apresentarem soluções criativas para o setor. “A diferença do nosso prêmio é que procuramos não olhar ape-nas o crachá do premiado nem a empresa em que ele trabalha, o que visamos é reconhecer aquele profissional que ajuda a dissemi-nar a informação, seja por meio de palestras, e que contribui, de certa forma, para o mercado”, diz Ênio Vergeiro, presidente da APP, acrescentando: “Aqui nós conse-guimos mostrar quem são esses profissionais, é a nossa obriga-ção”.

Na categoria Profissional Diri-gente de Agência, quem venceu foi Márcio Santoro (sócio e copresi-dente da Africa). Luiz Gini, diretor--geral de mídia da Neogama/BBH, levou como Profissional de Mídia e Laura Chiavone, VP de planeja-mento da DM9DDB, foi a escolhida para Profissional de Planejamento.

Joanna Monteiro, VP de cria-ção da FCB Brasil, levou o troféu de Profissional de Criação de 2014. Já na categoria Profissional de Anunciante, Marco Simões (VP de comunicação e sustentabi-lidade da Coca-Cola), foi o vence-dor da edição deste ano.

Completam a lista de ganha-dores: Anco Saraiva, diretor da Central Globo de Marketing (Profissional de Veículo); João Luiz Faria Netto, advogado membro do Conar (Profissio-nal de Serviços Especializados); Eduardo Becker, diretor de co-mercialização de mídias digi-tais da Globo.com (Profissional Digital); João Faria, da rádio BandNews FM e Jornal Metro (Profissional de Imprensa Espe-cializada) e Claudio Kalim, dire-tor-geral da Africa Zero (Profis-sional de Atendimento).

José Francisco Queiroz, VP de marketing e comunicação da ES-PM, foi o vencedor na categoria Contribuição Histórica. “É um prêmio especial porque reconhe-ce a valorização profissional, é um prêmio que procura resgatar o valor do ser humano numa profissão tão importante como é

Anco Saraiva (à esq.), da Rede Globo, e Paulo Chueiri, diretor da APP

a publicidade”, diz Queiroz. “Eu não esperava essa homenagem hoje e estou muito feliz por estar aqui. Viva a publicidade brasilei-ra”, ressalta.

HOMENAGEMAlém da entrega dos prêmios, a APP homenageou o publicitário e jornalista João Natale Netto. A escolha aconteceu por Netto ter presidido a entidade entre 1974 e 1976, quando viabilizou a compra da sede onde a associação está lo-calizada, colaborando para a uni-ficação dos capítulos regionais da entidade.

No momento da apresentação, o mestre de cerimônia e ator Ri-cardo Corte Real o chamou ao palco como se ele fosse o próximo a entregar o troféu. Mas na verda-de era para receber a condecora-ção pelas mãos do atual presiden-te da APP, Ênio Vergeiro.

Alceu Gandini, diretor da APP, entrega o Garra do Galo para Luiz Gini, da Neogama

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Site revela melhores e piores lojasMercado Levantamento feito pelo Reclame Aqui mostra que foram registradas 5,5 milhões de queixas de consumidores do e-commerce

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Um levantamento feito pelo site Reclame Aqui revelou as

30 melhores e as 30 piores em-presas de e-commerce do Brasil nos últimos 12 meses. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, foram registradas 5,5 mi-lhões de reclamações, mais do que as 5,1 milhões de queixas em todo ano de 2013. Netshoes, Americanas.com e Submarino foram as que registraram os melhores índices (veja ao lado as listas completas).

A Netshoes recebeu mais de 13 mil reclamações no perío-do, mas solucionou 97,2% dos problemas de seus clientes. A seguir, aparece a Americanas.com, que teve 12,8 mil reclama-ções e 92% de índice de solu-ção. Na terceira colocação está o Submarino, com mais de 11 mil queixas e 91,1% dos casos solu-cionados. Completam os cinco primeiros mais bem colocados a Shoptime – com 4.155 reclama-ções e 93,4% de solução – e a Be-bê Store, com 1.113 reclamações e 96,7%.

Os cinco principais motivos de insatisfação são o atraso na entrega (32,72%); desrespeito com o consumidor (17,28%); o consumidor se sentiu prejudica-do (11,39%); produto com defei-to (8,35%) e demora na devolu-ção do dinheiro (7,49%).

“Todas essas empresas cres-ceram muito no Reclame Aqui por um motivo: elas entende-ram como utilizar as reclama-ções para resolverem os proble-mas”, diz Felipe Paniago, diretor de marketing do Reclame Aqui. “A questão não é ter problemas e, sim, saber resolvê-los”, com-pleta.

Paniago vai além e enfatiza que “tratar o problema do con-sumidor, em muitos casos, é melhor do que fazer uma bela propaganda”.

Já as empresas que mais causaram dor de cabeça aos consumidores são todas “Não recomendadas”, de acordo com a avaliação dos próprios con-

queixas e uma média de 34% dos problemas solucionados.

Sete empresas entre as 30 não solucionam os problemas dos seus consumidores: Oran-

sumidores. Mesmo com menos reclamações – até pelo menor volume de venda – as piores empresas têm baixos índices de solução. São mais de 48 mil

geMix, Eletro MM, Shopping do Gugu, Mundo DIX, Xingui Lingui, Isto é ofertas e Makro Eletro.

“Agora, em relação às piores

empresas, a questão é a seguin-te: muitas delas simplesmente ignoraram a reclamação dos consumidores”, conta. “Mas, mesmo assim, eles costumam continuar fazendo as reclama-ções para alertar as outras pes-soas”, destaca.

RANKINGNas melhores empresas, foram consideradas as que tiveram mais de 500 reclamações nos últimos 12 meses. Estão classificadas nas primeiras posições as empresas que possuem o Selo RA1000 – que é a qualificação máxima de solução das reclamações dos con-sumidores –, seguidas das que possuem selos Ótimo ou Bom.

Para classificar as piores, o ranking também considera as empresas que tiveram mais de 500 reclamações nos últimos 12 meses. No entanto, as empresas que são “Não recomendadas” e com menos de 70% de índice de solução, ordenadas de forma de-crescente em relação ao número de reclamações. As empresas que respondem menos de 50% de suas reclamações também aparecem como “Não recomen-dadas”. É o caso da Zazzle.com.br, que solucionou mais de 90% de seus casos, mas que repre-sentam menos de 30% de todo o volume de suas queixas.

Em relação ao e-commerce no Brasil, Paniago enxerga uma evolução. “Evoluímos bastante, as empresas estão aprendendo a lidar com as reclamações e a utilizá-las a seu favor”, ressalta. No entanto, o executivo desta-cou que ainda há um longo ca-minho a percorrer. “Eu tenho notado um investimento em atendimento e logística. Além disso, existem muitas empresas antecipando problemas e aque-las que estão criando armazéns regionais para que a entrega possa sempre ser agilizada”, afirma.

As 30 melhoresEmprEsa rEclamaçõEs ÍndicE dE

solução (%)

As 30 pioresEmprEsa rEclamaçõEs ÍndicE dE

solução (%)

-coral, tinha uma figura mais escandalosa do que a bichona.

Aos poucos a agência inteira parou, na expectativa do encontro Tatá/bicha. Todo mundo deu um jeito de ficar por perto para assistir.

Soube-se depois que na noite anterior Tatá ficou num tremendo porre e acabou indo parar numa boate bar-ra-pesada, onde viu um show de travestis.

Bêbado como uma cabra alcoólatra, se encantou pe-los dotes artísticos da moça (vá lá, moça) que imitava Gal Costa, chamou à mesa, pagou-lhe um drinque, ofereceu um cartão e imaginou fazer uma campanha de moda inteirinha com ela. Coisa de bêbado.

Agora isso. Estava com uma tremenda dor de cabeça e com o travesti na recepção. Tatá imaginou fugir, se sui-cidar, mudar de agência, de cidade e de país. E parar de beber.

A multidão (já era multidão) aguardava. O suor lhe escorria pela nuca, a vergonha lhe embrulhava o estô-mago. Mas foi salvo pela providência.

Para sua sorte, passa triunfante pela recepção Mister Johnathan Thenson (ou coisa que o valha), gringo pre-sidente da empresa. A bicha olha pra ele, levanta-se entusiasmada, abre os braços e grita:

– Johnathan querido! Que coincidência! O que você faz aqui, seu puto?

Tatá quase desmaiou de alívio. Estava salvo. Pelo me-nos tinha cúmplice. O vexame continuava grande, mas havia atenuantes, havia atenuantes.

Nem de porre, nem por dinheiro, nem por chanta-gem, nem sob tortura eu conto em que agência ou com quem aconteceu esta história. Mas, em com-pensação, eu juro com a mão posta sobre a Bíblia que não só é a mais pura, cristalina e irretorquível verdade, como não há o menor exagero. Só omito alguns pequenos detalhes para que ninguém possa identificar os envolvidos. Mas vamos ao que interes-sa: a história.

Manhã de sexta-feira no grande saguão de entrada da multinacional, instalada num luxuoso prédio. Aquele trânsito normal de começo de expediente, um certo clima novaiorquino que só as grandes empresas têm, uma certa elegância cosmopolita.

A recepcionista, elegantésima, num conjuntinho meio uniforme, meio fashion, organizava os visitan-tes. Tudo extremamente civilizado, profissional, sé-rio. Nesse momento abre-se a porta do elevador e entra na recepção o mais inacreditável e escandaloso travesti.

Um tremendo traveco, de minissaia, bustiê, meia ar-rastão, salto alto, bolsinha de ursinho. Quase dois me-tros, peitão de silicone, bunda agressiva. Mulherão. Ou melhor, travecão.

Dirige-se com passos seguros até a recepcionista e pede para falar com Tatá. Tatá, o Tavares, o diretor de criação. A recepcionista tenta parecer tranquila e anuncia o travesti para a secretária do Tatá, como se tudo estivesse nos conformes.

Assim são as grandes recepcionistas: frias e distan-tes, incapazes de revelar qualquer surpresa. Afinal, há poucos dias veio o diretor de criação da filial da Ho-landa conhecer a agência e o cara, vestido de cobra-

lul a v ie ir a

O travecO na recepçãOGrandes recepcionistas são frias e distantes, incapazes de revelar surpresa

p or C lau dia Pen tea do

Os bastidores e as várias eta-pas da produção de “Cha-

crinha, o musical”, que conta a história de Abelardo Barbosa, o “velho guerreiro”, serão atração principal de um reality show que já está no ar no portal UOL, em uma série de 14 episódios apresentados às terças e sextas.

O projeto é da Aventura En-tretenimento, realizadora do mu-sical – que estreia no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, em 14 de novembro –, da Conspi-ração Filmes e do próprio UOL. Cada episódio tem cerca de três minutos de duração.

O primeiro programa mos-trou algumas cenas dos basti-dores e ensaios. Nos episódios seguintes, serão apresentados os integrantes do elenco, como os atores Stepan Nercessian e Leo Bahia, que interpretam Abelardo Barbosa em diferen-

tes momentos da vida, além de acompanhar a produção dos figurinos; seleção de chacretes; sessões de fotos; caracterização; montagem de cenários, entre outras etapas. A série ficará no ar até a semana de estreia do es-petáculo.

Fernando Campos, sócio da Aventura, explica que o diferen-cial do estilo reality em relação aos making ofs realizados em espetáculos anteriores é que não há qualquer filtro das imagens que vão ao ar semanalmente. A Conspiração tem liberdade total para mostrar a complexidade da montagem, inclusive eventuais problemas, discussões e polêmi-cas. E os atores liberaram seus direitos de imagem durante os ensaios. “A ideia é mostrar a ver-dade, embora os episódios sejam curtos. Sempre quisemos fazer algo assim e essa é uma espécie de piloto. Futuramente preten-demos ampliar essa ideia, quem

sabe realizar algo em televisão”, diz.

O musical tem patrocínio master da Bradesco Seguros, pa-trocínio de Shell/Raízen, EMS, Multiplus e Sem Parar; e apoio da Cielo. O texto é de Pedro Bial e Rodrigo Nogueira, e marca a pri-meira direção teatral de Andru-cha Waddington, da Conspiração, e o fim da trilogia “Uma Aventura Brasileira”, que inclui os musicais “Se eu fosse você” e “Elis”.

Campos explica que Wa-ddington foi uma escolha se-melhante às demais feitas no projeto da trilogia, que buscou fugir dos padrões Broadway e misturar diferentes influências e olhares para montar espetáculos com personalidade brasileira – caso semelhante ao usado para a escolha de Dennis Carvalho, da TV Globo, que nunca havia diri-gido um musical e comandou o espetáculo que traz a história de Elis Regina para os teatros.

Aventura, Conspiração e UOL lançam reality show

Divulgação

Bastidores dos ensaios são retratados em episódios de três minutos na internet

Internet Trabalho promove o espetáculo “Chacrinha, o musical”

[email protected]

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R A diretora de arte da Y&R, Renata El Dib, em parceria com a jornalista Caroline Marino, lançou na semana passada, em São Paulo, o livro infanto-juvenil “O resgate de um povo – um conto sobre os Aranã”. A obra, baseada em fatos reais que aconteceram nos anos 1800, no Vale do Jequitinhonha (MG), relata com uma linguagem coloquial e ilustrações expressivas a luta do índio Pedro Sangê para preservar a memória de sua tribo, tornando-se um exemplo para seu povo.

A produtora Zeppelin recebeu no dia 19 de outubro o projeto Sofar Sounds, movimento que surgiu em Londres com a ideia de realizar apresentações ao vivo de artistas independentes em locais inusi-tados e apenas para um número limitado de convidados, que só são avisados 48 horas antes do en-contro. O evento, na sede paulista da produtora, reuniu as bandas Desa, Pedro Franco e Call Me Lola.

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Ambev . Baruel . Candide . Cia. Müller . FOX Channels . FOX Film . Galderma . GVT . Leroy Merlin . Nextel . Odebrecht . PepsiCo . Red Bull . Unidas . Yamaha loducca.com.br

Ainda bem queo Caborénão é concursode simpatia.Quem conhece o Daniel sabe o quanto esse cara é profissional,honesto, correto, competente, uma pessoa rara. Quem nãoo conhece provavelmente acha isso tudo, desconfia ou já ouviualguém falar, mas também deve achá-lo um pouco sério demais,talvez até antipático. Pode parecer mesmo. Mas é a sua timidezextrema, a sua aversão à politicagem e o seu senso de humor,digamos, diferente do fantástico humor judaico, que pode causaruma impressão distorcida de quem ele é.

Isso não quer dizer que ele não tenha atitudes estranhas: que outrobrasileiro não sabe a diferença entre um centroavante e um meiae, em sã consciência (que ele tem muita), escolhe o período daCopa do Mundo no Brasil para viajar para fora do Brasil?! Ao mesmotempo, para ficar em 3 exemplos historicamente importantes e dealtíssima dificuldade, quantos publicitários tiveram uma ideia tãogenial quanto a da Rádio Sul América e fizeram acontecer? Ou o Projeto Cyan para a Ambev? Ou o Dia do Sofá para a Blockbuster?

Por esses e muitos mais exemplos, em seus 22 anos de profissão,o Dani recebeu quase todos os prêmios que um mídia pode receber:APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), ABM (Associação Brasileira de Marketing), MaxiMídia, Cannes, PrêmioEstadão, Abril e há poucos meses Mídia do Ano da ANATEC.O Dani também foi o cara que criou e implementou a Certificação do Profissional de Mídia no Brasil (atitude pioneira no mundo).

Desde abril deste ano, é Presidente do Grupo de Mídia. Ele já foiindicado 2 vezes ao Caboré mas, infelizmente, não levou. Comcerteza, não pela falta de qualidade profissional que a Renata e aDaniella também têm com certeza. Mas esta é a terceira vez queele é indicado. Por isso, na hora de escolher, tente lembrar que nãoé um voto para miss simpatia. Senão ele não vai ter muita chance.Apesar de merecer muito. E, ao seu modo, ser até simpático.

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Neusa [email protected]

AviadorA Lacoste apresenta a sua nova linha de óculos neon. Os

modelos, fabricados pela Marchon Eyewear, foram inspirados no icônico aviador da marca e desembarcaram no Brasil este

mês, em edição limitada. O efeito neon da armação funciona por causa de um tubo feito de plástico especial, que absorve tanto a luz solar quanto a artificial e permite que os óculos brilhem no escuro. As lentes são espelhadas. A linha conta com cinco

modelos solares, nas cores amarela, verde, azul, laranja e roxa.

BiscoitoClub Social, marca da Mondelez Brasil e líder no segmento de crackers, ampliou seu portfólio com lançamento do Club Social Integral Gergelim. Segundo a empresa, tem 25% menos de sódio e possui cereais integrais. Os pacotes

têm seis unidades de 26 gramas.

TemperoDepois de investir em campanha institucional, a Kitano aposta em

outra novidade: o porta-temperos. O item busca facilitar o armazenamento

dos temperos em casa e, segundo a empresa, estará nos pontos de venda no final deste mês. O porta-temperos será gratuito para o consumidor que comprar o kit com quatro temperos. Para facilitar o uso, o produto vem

com uma ventosa que pode ser aplicada em superfície aderente.

Marcas & produtosFo

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Visconti incentiva a vida sem cerimôniaENTREVISTA Gustavo PaGan Brunetto

Com mais de 50 anos de mercado, a Visconti acaba de passar por um reposicionamento da marca. Todas as embalagens foram reformuladas e o logo traz o conceito "A vida sem cerimônia" logo abaixo do seu nome, que manteve o azul. Nesta entrevista, o gerente de marketing da Visconti, Gustavo Pagan Brunetto, fala sobre as alterações na marca da Pandurata que foram feitas a dez mãos, com o envolvimento integrado das agências e do marketing da empresa. Além do trabalho no PDV e nas mídias digitais, a campanha inclui filme para TV aberta.

to claro. Não existe essa história de não entendi o briefing. É uma transição muito simples.

Vai haver campanha em grande mídia?Há algumas estratégias que estão sendo implementadas. Hoje temos uma estratégia de mídia digital que agora está no ar no Facebook, com posts divulgando os valores da marca, e divulgação em sites com afinidade com nos-

Esse trabalho foi feito dentro da Visconti ou há alguma agência envolvida?Esse trabalho foi feito a dez mãos. Totalmente sem ceri-mônia. Trabalhamos com a agência de branding Touch Branding que, com a condução do marketing da Visconti, fez a pesquisa e o desenvolvimen-to do posicionamento. Depois houve uma passagem de bastão para a nossa agência de design

p or Cr i s t iane Marso la

Quanto tempo tem a Visconti e como tem sido a história da marca nestes anos?A Visconti tem mais de 50 anos no mercado e uma história muito interessante. É uma empresa familiar que foi criada em São Paulo para fazer panetone. Ao longo do tempo, a companhia lançou alguns outros produtos, como torradas e biscoitos. É uma marca que tinha chocolates no passado. Participava no mercado de sazonais de ovos de páscoa. A família detentora da marca aca-bou vendendo para um grupo de fornecedores de frutas de paneto-ne. A marca passou por outros donos até o final dos anos 90. De lá para cá, a Visconti separou seus negócios. A parte industrial de chocolates foi comprada pela Hershey’s, que ficou com a fábri-ca de São Roque. A Pandurata assumiu a parte de sazonais e a marca Visconti, com torradas e panetones. O principal negócio sempre foi o panetone. A partir de então, a Pandurata começou a lançar outros produtos debaixo do guarda-chuva Visconti, como biscoitos, torradas e todo portfó-lio todo que existe hoje. Atual-mente são mais de 45 produtos, incluindo colombas pascais e panetones. Além disso, há tam-bém biscoitos, torradas, bolinhos e um portfólio de snacks com batata palha. Essa categoria tinha outros produtos, quando a marca Fritex era da Visconti. Hoje não há nada disso.

Hoje qual o conceito da marca?Ao longo de todo esse tempo, a Pandurata não havia feito nenhuma modificação de logo e posicionamento na marca Visconti, apesar de ela ser im-portante para a companhia. Era uma marca que estava adorme-cida na companhia. Como ela é relevante e muitas pessoas a consomem e conhecem desde criança, principalmente em São Paulo, capital e interior, e Rio de Janeiro, a empresa decidiu dar uma revitalizada na marca e voltar a investir com esse novo posicionamento no começo do ano. A ideia era se aproximar mais da vida do consumidor mo-derno, sem deixar sua essência. As pessoas têm o dia a dia muito corrido. Nós fomos entender um pouco melhor o estilo de vida dessas pessoas e buscamos uma relação emocional da marca com esses consumidores. Acabamos desenvolvendo esse conceito “A vida sem cerimônia”, que está na nova logomarca. Falamos muito sobre viver a vida de uma forma leve, espontânea, de maneira mais autêntica e genuína. O grande insight foi ver que as pessoas esperam datas marca-das para ter celebrações, mas a verdade é que essas datas for-mais acabam tendo tanta rotina que a celebração em si acaba não acontecendo. As celebra-ções genuínas acontecem sem hora marcada, em um simples encontro, ou naquele bate-papo com primos em um almoço de domingo qualquer, desses que acaba virando jantar. Esses mo-mentos são muito mais impor-tantes e celebram muito mais os motivos que unem essas pessoas do que esperar a data do Natal ou do aniversário, por exemplo. A nova marca está falando com os consumidores sobre esses pequenos momentos da vida que

são, na verdade, grandes oportu-nidades de reencontro. O fim do ano é o período mais importante para a marca?Historicamente, desde que Visconti nasceu, panetone é o produto mais importante da marca e para a Pandurata também é. Durante o ano, há outros produtos importantes, como biscoitos e torradas, mas quando olhamos todo o volume de venda no ano fechado, a maior parte das vendas vem do panetone. Agora estamos no momento mais importante para a marca. Os panetones já estão nas lojas desde o começo de outubro. As lojas acabam dando mais exposição para os produtos sazonais mais perto do fim do ano, mas depois do Dia das Crianças eles já estão no mercado.

Dentro da Pandurata, qual é a diferença entre Visconti e Bauducco?Um dos principais objetivos deste relançamento da marca foi ter as marcas trabalhando de forma complementar. Com-plementariedade é a principal palavra que nos direcionou nesse reposicionamento da marca. Com seu posicionamen-to, Bauducco hoje fala com um público mais classe A, e a Visconti mais com as classes B e C. Essa é a principal diferença entre as marcas: com quem conversamos. E cada uma faz isso da sua forma. Nós com nossos valores e Bauducco com os dela. Esse é o principal dife-rencial. Nós temos uma marca que dá mais acessibilidade para o consumidor, com uma rela-ção de custo e qualidade mais interessante que outras marcas.

Qual a participação de Visconti na Pandurata?Não abrimos esse número.

Neste ano, há alguma novidade entre os panetones?Esse é o primeiro Natal com o novo posicionamento. Todas as embalagens estão de cara nova. Os produtos são basicamente os mesmos do ano passado, mas temos uma lata come-morativa do Natal. No nosso portfólio temos o panetone de chocolate; o de frutas tradi-cional; o recheado com leite condensado e o com cobertura de chocolate, que chamamos de panetone top.

Hoje qual é o share da marca Visconti no mercado?Depende da categoria. Hoje Visconti tem de 8% a 10% do mercado de panetones. A fonte dessas informações é a Nielsen. Quando falamos de biscoitos a participação é menor, gira em torno de 2%. Quando falamos de torradas é maior, em torno de 10%. Em batata palha somos uma das três principais marcas.

Essa mudança na marca foi feita ao longo deste ano?Desde a metade do ano passado para cá, viemos trabalhando nessa mudança. Houve uma série de pesquisas com o consumidor para buscar esse insight mais emocional das pessoas. Esse tra-balho tomou de seis a oito meses até chegar ao posicionamento, e depois foi feito todo o trabalho de mudança de embalagem, mudança de logomarca, etc.

positiva, então vai haver esse foco institucional, mas claro que vamos falar de produto, de portfólio.

Há material de PDV?Existe um pouco de topo de ilha, plástico de forração, wobbler, esse tipo de coisa que acaba sendo natural para mostrar a cara nova.

Vai haver alguma ação especial para fim do ano?Há algumas ações planejadas, pontuais, alguns patrocínios, mas como ainda não estão fe-chados não podemos abrir ainda porque estamos em desenvolvi-mento.

A Visconti costuma investir em patrocínio?Não costumava, mas a partir de agora, nesse novo momento da marca dentro da companhia, a ideia é estar mais perto do consumidor em diversos pontos de contato e, em épocas sazonais, é interessante haver algumas parcerias e alguns patrocínios para atingir esses objetivos.

Em quais áreas?Há diversas áreas, temos algu-mas propostas em áreas dife-rentes. Estamos passando por

definições, por isso ainda não conseguimos falar sobre isso.

A Visconti costuma fazer comunicação na grande mídia?Faz muito tempo que não faz. A marca estava realmente adorme-cida dentro da Pandurata e agora enxergamos uma oportunidade para a companhia trabalhar a mar-ca para um público complementar. Então estamos desenvolvendo esse trabalho de voltar à comunicação e estar mais próximos do consu-midor. A marca é extremamente tradicional, bastante conhecida, principalmente em São Paulo, porque muitas pessoas têm a referência da fábrica que ficava no Ipiranga, da lojinha da fábrica. A lojinha ainda existe, a fábrica não, mas as pessoas passam lá e juram que ainda sentem cheiro de panetone até hoje.

Quais os próximos passos da comunicação para a marca?Dentro dessa estratégia de estar divulgando nosso posiciona-mento, o objetivo maior é estar falando com o consumidor em diversos pontos de contato. Então estamos com estratégia por meio de comunicação na TV aberta, rá-dio, digital e PR, são todos esses pontos de contato que estaremos atacando de agora em diante.

“O grande insight foi ver que as pessoas esperam datas marcadas para ter celebrações,

mas a verdade é que essas datas formais acabam tendo tanta rotina que a celebração

em si acaba não acontecendo”

Divulgação

so posicionamento. Nas próxi-mas semanas, devemos começar com alguma coisa de rádio e mais para o final do ano faremos TV aberta. Na TV, o foco vai ser mais produto ou institucional?Vamos ter os dois. É o novo momento da marca, ela mudou a sua cara, não mudou os valores, mas está falando com o consu-midor de uma forma diferente, uma nova mensagem bastante

de embalagem, que é a DA – Design Absoluto. Foram eles que fizeram todas as embala-gens, todo o conceito visual da marca. Também há a agência de publicidade, que é a Havas. O interessante desse trabalho é que todos trabalharam juntos desde o primeiro momento. Quando chegou a hora de passar o bastão de uma para outra, foi algo mui-to natural porque estavam todos envolvidos no processo, facilitou bastante. O entendimento é mui-

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Marcelo de Carvalho, sócio da Rádio Jovem Pan Jorge Nasser, diretor de marketing do Bradesco

Abramark elege 17 profissionaishall da fama do marketing no brasil

Fotos: Alê Oliveira, Marçal Neto e Divulgação

Luiz Lara, sócio e chairman da Lew’LaraGuga Valente, CEO do Grupo ABC

O Hall da Fama do Marketing no Brasil – também chamado

Brazilian Marketing Hall of Fame –, lançado em maio de 2014 pela Abramark (Academia Brasileira de Marketing) para homenagear os profissionais e empresários “que ofereceram contribuições emble-máticas e relevantes na constru-ção, fortalecimento e institucio-nalização do marketing moderno e de qualidade no país”, adicionou 17 novos nomes aos 13 que já ha-viam sido indicados na ocasião do lançamento da honraria, chegan-do a um total de 30 profissionais.

Entre os eleitos, estão execu-tivos de veículos, anunciantes e agências de publicidade – casos, por exemplo, de Willy Haas, dire-tor-geral de negócios da TV Globo; João Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat; Jaques Lewkowicz e Luiz La-ra, sócios-fundadores da Lew’Lara\TBWA; entre outros (veja ao lado tabela completa com os indicados).

Em maio passado, os 13 indica-dos haviam sido Washington Oli-vetto, chairman da WMcCann; Ju-lio Ribeiro, sócio e presidente da Ta-lent; Roberto Justus, CEO do Grupo

Roberto Medina, presidente do Rock in Rio

Agnelo Pacheco, presidente da Agnelo Pacheco

Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Brasil

João Ciaco, diretor de publicidade da Fiat Aurélio Lopes, CEO da FCB Brasil José Borghi, presidente da Borghi/Lowe

João Carlos Saad, presidente da Bandeirantes Orlando Marques, CEO e presidente do Publicis

Sérgio Amado, presidente do Grupo Ogilvy

Jaques Lewkowicz, sócio e CCO da Lew’LaraFernando Chacon, diretor-executivo de marketing do Itaú

Willy Haas, diretor-geral de negócios da TV Globo Alcir Gomes Leite, copresidente da DM9

OS hOmenageadOSPROFISSIONAL EMPRESA

Newcomm; Eduardo Fischer, pre-sidente do Grupo TotalCom; Otto Barros Vidal, sócio do Grupo PPR; Octávio Florisbal, membro do con-selho das Organizações Globo; Cel-so Loducca, presidente da Loducca; Sergio Reis, consultor de marke-ting; Marcello Serpa, sócio e copre-sidente do board da AlmapBBDO; Alexandre Gama, presidente da Ne-ogama/BBH e CCO global da rede BBH; Dorian Taterka, presidente da Taterka; Paulo Giovanni, chairman da Leo Burnett Tailor Made; e Aba-etê Azevedo, CEO da Rapp Collins Brasil e Latam.

Instituída há cerca de 10 anos por um grupo de profissionais e empresários, a Abramark é com-posta atualmente por 40 empre-sários e profissionais da área, casos de Francisco Alberto Ma-dia de Souza (Madiamundoma-rketing), Nizan Guanaes (Grupo ABC), José Victor Oliva (Holding Clube), Viviane Senna (Instituto Ayrton Senna), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), Ar-mando Ferrentini (Editora Re-ferência), Boni (TV Vanguarda), Walter Zagari (Rede Record), entre outros.

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apenas 5% dos encontros realizados. A ICCA (Inter-national Congress and Convention Association), inclu-sive, que lista os países que mais receberam eventos corporativos internacionais durante 2013 apontou uma mudança na colocação do Brasil. O país passou a ocupar o nono lugar na lista, caindo duas posições em relação a 2012, quando ficou com a sétima colocação mundial. Outro número é que, no ano passado, 315 eventos corporativos foram realizados, os quais trou-xeram ao país 126 mil turistas estrangeiros, gerando um movimento de US$ 137 milhões.

O ranking não inclui eventos esportivos e religiosos, tendo ficado de fora do levantamento da ICCA, a Copa das Confederações, realizada em junho em seis diferentes cidades, e a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu em julho no Rio de Janeiro.

De acordo com a Embratur, estes dois eventos de grande porte dificultaram a realização de outros no mesmo período, impactando no número contabilizado pela associação.

Em 2012, quando o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking, foram recebidos 360 encontros. Os dados da entidade ainda apontam que, entre 2003 e 2013, o total de eventos realizados em solo brasileiro passou de 62 para 315, o que indica um aumento de 408%. No mesmo período, o número de cidades que sedia-ram esses tipos de encontros subiu 145%, passando de 22 para 54. Os primeiros lugares do ranking na realização de eventos internacionais ficaram com Es-tados Unidos, Alemanha e Espanha, que receberam respectivamente 829, 722 e 562 encontros.

A Copa do Mundo, realizada este ano no Brasil, de-verá impactar mais uma vez negativamente a posição do país no próximo ranking, já que não será conside-rada para efeito de classificação e gerou a diminuição de eventos corporativos no período de junho e julho deste ano.

De qualquer maneira, a pujança do setor está expres-sa nesse abrangente estudo. A expectativa é de um crescimento crescente, já que os eventos continuam sendo considerados excelentes ferramentas para di-vulgar, demonstrar, incentivar, vender, engajar, trei-nar, comemorar, premiar e celebrar.

A Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Even-tos), em parceria com o Sebrae e a ForEventos, que re-úne instituições ligadas ao setor, dentre elas a Ampro (Associação de Marketing Promocional), da qual sou VP, e a MPI (Meeting Professionals International), da qual sou presidente no Brasil, divulgou um importante estudo sobre o mercado de eventos no país, conduzi-do pelo Observatório do Turismo da Faculdade de Tu-rismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense.

A pesquisa durou 14 meses e teve como base o ano de 2013. Foi a segunda edição do estudo, após 12 anos do primeiro, sendo revisto e ampliado. Sabíamos da importância crescente dos eventos na economia bra-sileira, mas a ausência de um estudo com essa ampli-tude nacional impedia uma avaliação consistente do setor. E os números atuais impressionam, revelando que o setor movimentou R$ 209,2 bilhões no ano pas-sado, o que representa uma participação de 4,32% no PIB brasileiro.

Foram contabilizados 590 mil eventos no país em 2013, em mais de 9,4 mil espaços disponíveis. Cerca de 95% deles são nacionais, e mais da metade (52%) realizados na região Sudeste, seguida de Nordeste (20%), Sul (15%), Centro-Oeste (9%) e Norte (4%).

O setor também gerou 7,5 milhões de empregos dire-tos, indiretos e terceirizados. Em relação ao número de eventos, o resultado de 2013 foi 80% maior que o último dimensionamento, feito em 2001. Houve ainda aumento de 153% no número de participantes, que passou de 79,8 milhões em 2001 para 202,2 milhões em 2013.

A pesquisa também confirmou a predominância das micro e pequenas empresas atuantes nessa indústria: elas representam 81% do mercado. Das 2.784 empre-sas organizadoras pesquisadas, 50,3% declaram fa-turamento anual de até R$ 720 mil e 30,8% entre R$ 720 mil e R$ 3,6 milhões. Na divisão da receita total gerada (R$ 209 bilhões), o estudo revela que R$ 72,2 bilhões provêm das empresas organizadoras.

Dados mais abrangentes como a contribuição do setor de eventos no processo de geração de impostos, entre outros, foram avaliados. E o Brasil ainda tem um bom trabalho pela frente na captação de eventos interna-cionais pelos números mostrados, já que representam

beyond the line

A forçA dos eventos

O ranking não inclui encontros esportivos e religiosos

*Diretor de marketing do WTC

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

Uma das principais mar-cas de tequila do mun-

do, a mexicana Sauza é o mais novo cliente da PS10 Propaganda, agência dos sócios e diretores Leonardo Cavalcanti (planejamento), Bruno Brasil (criação) e Guilherme Miller (atendi-mento).

A primeira ação para o produto é inspirada em uma das maiores tradições do país da América do Nor-te, o Día de los Muertos – cuja coincidência com o Dia de Finados brasileiro fica somente na data (2 de no-vembro), já que é celebrado com muita festa. Os títulos das peças são todos bem--humorados e baseados na tradição da data, trazendo frases como “Uma festa que reúne jovens de 18 a 500 e poucos anos”, ou, “Aqueles que foram abajo vão voltar pra dizer arriba”.

Outras ações de ativa-ções já foram programadas. Alguns bares serão tema-tizados pela comunicação, e um pack especial, que inclui uma garrafa com a embalagem totalmente esti-lizada na linguagem visual da campanha, copos e um ímã de geladeira em forma de caveira, também foi cria-do pela PS10 e estará dispo-nível nas principais redes de supermercado do país. Já um vídeo falando sobre a tradição e a proposta da Sauza será postado nas re-des sociais da marca.

“É uma campanha pen-sada para gerar experimenta-ção e, ao mesmo tempo, uma experiência inesquecível com a marca”, afirma Bruno Brasil. “Encontramos na PS10 a par-

PS10 Propaganda conquistaconta da tequila Sauza

Fotos: Divulgação

Brasil (à esq.), com Miller: “gerar experimentação com a marca”

Agências Primeira campanha é focada no Día de los Muertos

O “Dia de Finados” mexicano é tema da ação da PS10

Anunciantes Comercial que marca a entrada do produto no mercado foca na cor azul, mesmo tom da garrafa; F/Nazca assina criação

Skol Beats lança a versão Senses

Cenas do filme “Underwater”, com produção da PBA Cinema/Produtora Associados, que traz em suas cenas pessoas submersas

Fotos: Divulgação

“Underwater” é o filme que marca a campanha de

lançamento da Skol Beats Sen-ses, novo produto do portfólio da Ambev. Sem nunca declarar a fórmula do produto, o comercial convida o consumidor a desven-dar o mistério do seu sabor, tra-zendo o conceito “Azul por fora, inexplicável por dentro” – em referência à embalagem azul do da garrafa.

A produção, cheia de luzes – com o azul predominando, claro –, mostra uma balada, apenas com uma música eletrônica de fundo, onde DJ, barman e pessoas aparecem inteiramente submer-gidos. Cenas nonsense dão conta do filme, como uma mulher que passeia com um tubarão em uma coleira. A trilha foi criada exclu-sivamente para o comercial pela dupla Tropkillaz, formada pelos DJ Zegon e André Laudz, e repre-sentada pelo recém-lançado selo Buuum da Skol Music.

A criação é de Rodrigo Viscon-ti, Pedro Hefs e Theo Rocha, que

também assina a direção de cria-ção ao lado de Fabio Fernandes e Eduardo Lima. Produção da PBA Cinema/Produtora Associados, com direção de cena de Jonathan Gurvit e Mayra Gama e produção da Tesis.

O filme, em TVs aberta e por assinatura, é o carro-chefe do trabalho que conta ainda com desdobramentos no digital e ati-vações, instigando o consumidor a desvendar os mistérios da noi-te – mote sempre utilizado pela Skol Beats.

ceria que precisávamos para trabalhar em um segmento tão competitivo, por meio de uma comunicação moderna e alinhada com a história e qua-

lidade da bebida”, completa Carlos Hussey, country mana-ger Brazil da Beam Suntory, companhia responsável pela Sauza.

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FAZERCAMPANHAÉ UMA COISA.FAZER HISTÓRIAÉ OUTRA.

Our point of this historic journey is two-fold:

To note that in Brazil, it’s always been push discipline over brand pull skill that

has defned dominance. Curiously, the brightest fashes of brand marketing for beer, such as

the original brand Brahma campaign (“Number 1”), which gave it its bar call, Skol’s

differentiated positioning to Brahma, the Nova Schin campaign which gave it more than

10 market share points in its frst year, the dever near revival for Kaiser’s fagship brand

under FEMSA and the surge of Heineken were all handled by the same brilliant and

irreverently creative individual. Had he or a chief marketing offcer consistently delivered

genius for Ambev exclusively, we wonder if the marketing and pull culture might have

developed at the same pace as the more tangible cost cutting and push competencies of

the frm.

1.

Beverages l Global Beverages – Wanted: M&A

August 24, 2014

Carlos Laboy é um dos maiores especialistasdo mundo no mercado de bebidas. Por isso,o seu relatório global para o Banco Brasil Plural vinha sendo muito aguardado. E para a surpresa de muitos, todos os cases brasileiros citados são de uma mesma agência: a Fischer. Fazem parte da nossa história e, sem falsa modéstia, fizeram história na propaganda e no mercado de bebidas do Brasil. Fica a dica: se quiser fazer campanhas memoráveis, inclusive na opinião de quem mais entendedo assunto, procure a Fischer. Se quiser fazer história, também.

Líder depois de 5 mesesde campanha, mantendo

a posição por 8 anos.

Crescimento de 90%de share em 60 dias.

50% decrescimento

ao ano.

Abaixa a rejeiçãoe volta a crescer.

MAIS QUE CAMPANHAS, FAZEMOS HISTÓRIA.QUE CAMPANHAS, FAZE

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Profissionais do Grupo de Atendimento, ESPN e Disney Brasil no parque Magic Kingdom semana passada

Antonio Fadiga, da Artplan, com Minnie e Mickey Integrantes do Grupo de Atendimento na Disney

MARCELLO [email protected]

TECNOLOGIA DE VESTIREla está entre as principais estratégias de marketing digital para 2015, segundo estudo da AnalogFolk, de Londres

MÍDIA PROGRAMÁTICAEla vai ter investimentos dupli-cados para US$ 20 bilhões nos EUA até 2016, de acordo com o eMarketer

RÁDIOEle é o meio que gera o maior nível de interação com mídias sociais na Austrália, segundo estudo feito pela GfK

HEINEKENEla registrou queda de vendas no terceiro trimestre tanto no Brasil quanto na Europa, onde é líder de mercado

ROI DIGITAL Ele está cada vez mais difícil de ser mensurado segundo pes-quisa do Leapfrog Marketing Institute, nos EUA

MARCAS DE LUXOElas tiveram queda de vendas de cerca de 40% em Hong Kong diante das manifestações pró-democracia realizadas nas últimas semanas

RETA FINALSócios e equipes de trabalho da Lew’Lara\TBWA e da We estão devi-damente concentrados desde a últi-ma quinta-feira (23) para as próximas apresentações da concorrência da OLX. As duas são as finalistas no pro-cesso de escolha de agência iniciado pela empresa de classificados online no início de setembro. A We atende o anunciante desde 2010. A concorrên-cia também avaliou Artplan, F/Nazca S&S e JWT. Segundo estimativas do mercado publicitário, a OLX, empre-sa de origem argentina, movimentou cerca de R$ 150 milhões em compra de mídia neste último ano.

OUTRA AVALIAÇÃOA Henkel Brasil – que tem marcas como Pritt, Loctite e Persil – está ava-liando agências. Atualmente, a conta é atendida pela Fischer.

FESTA EM SAMPAVera Egito, diretora de cena da Pa-ranoid Films, concluiu as filmagens de seu primeiro longa, “SP é uma festa”. Trabalho entrou em fase de fi-nalização e tem estreia prevista para 2015. Roteiro revela uma “comédia dramática”. Ele conta histórias de três amigos, “jovens anti-heróis” que vi-vem em um mesmo prédio na capital paulista. Thiago Pethit, Maria Laura Nogueira e Renata Gaspar estão no elenco.

MICKEYESPN e Disneymedia+ realizaram semana passada o Upfront 2014, especialmente organizado para o Grupo de Atendimento, presidido por Marcio Oliveira, da Lew’Lara\TBWA. Foram seis dias de programação nos parques temáticos e no Instituto Dis-ney, em Orlando. O Upfront reuniu executivos de agências como Art-plan, Borghi/Lowe, DM9DDB, DPZ, F/Nazca S&S, Fischer, Publicis, Talent, W+K SP, WMcCann e Y&R. DISNEY QUALITYUm dos destaques do Upfront foi o curso “Serviços de qualidade” sobre gerenciamento e padrões de serviço da Disney. Ela emprega cerca de 67 mil pessoas em Orlando.

EPCOT VERDE-AMARELOMiguel Vives, presidente da Disney no Brasil, tem um claro objetivo: viabilizar um pavilhão do Brasil no Epcot. Mer-cado brasileiro é a terceira maior fonte de visitantes da Disney em Orlando, atrás do Canadá e Reino Unido.

TIM-TIMRogério Salume, presidente da Wine, está na capa da edição de novembro da revista Wine.com.br, que começou a circular na última sexta (24). A pu-blicação comemora os seis anos de atuação da webstore especializada em vinhos.

www.whitepropaganda.com.br

Rogério Salume na revista Wine.com.br

Vera Egito, da Paranoid, em making of de seu primeiro longa

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Formato: 297 x 528 mm

Operador: 006

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E, agora, a FCB está concorrendo

a agência do ano no Caboré.

Vote neste escândalo.

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Arquivo: 22859_912.indd

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Data: 24/10/2014 12:37:05

Formato: 297 x 528 mm

Operador: 006

Página: 1

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OrigemConvidamos você para a exposição

10 de Novembro a 11 de Dezembro 2014Avenida Angélica 1900 SP

Curadoria Eder Chiodetto

Patrocínio

Fotos: Divulgação

O contrarregra Russo é um dos protagonistas do filme criado pela Agência Fiat para o Novo Palio 2015; modelo também lançou ação incentivando a adoção de cães

MAS É MEU AMIGO...Paródia de uma música que ficou famosa com Tiririca nos anos 90, que levava o “sutil” título de “Ele é corno, mas é meu amigo”, a trilha do comercial lançado pela Agência Fiat (Leo Burnett Tailor Made + Isobar Brasil) dá o tom à comunicação do Novo Palio 2015, da Fiat. O filme, produzido pela Prodigo e com direção de Caito Ortiz, traz cenas onde as pessoas, retratadas de forma exagerada, acabam passando por situações comuns do dia a dia. Caso do con-trarregra Russo, que recentemen-te deixou a TV Globo, apontado como o “cão chupando manga”, ou o amigo fora de forma, que entra no Palio suando, com “pizza no suvaco”. A locução encerra: “O amigo perfeito existe. Novo Palio 2015. Sempre do seu lado”.

ADOÇÃOOutra ação lançada quase simul-taneamente para o modelo pe-la Agência Fiat, também tendo como viés o conceito da amiza-de, consiste em um incentivo à adoção dos grandes amigos do homem – os cães. A montadora fechou uma parceria com seis centros de adoção espalhados por diferentes Estados do país, que podem ser conhecidos através do portal do Novo Palio.

MARANELLOFalando em Fiat, a marca mais cobiçada da companhia, a Ferrari, está envolvida em uma promoção que irá premiar um consumidor para conhecer a sede da Scuderia, em Maranello, Itália, onde são desenvolvidos os icônicos bóli-dos vermelhos que aceleram pe-las pistas mundiais. Criada para TNT, marca do Grupo Petrópolis, a promoção está sendo divulgada em um filme da Y&R, que mostra um homem louco para ganhar a viagem – a ponto de acabar com o estoque de TNT de um super-mercado e montar uma réplica do carro de F1 com as latinhas do energético.

PÉ DO OUVIDOMarca da Diageo, a tradicio-nal cachaça Ypióca lança uma

Já a Ferrari irá levar consumidores para conhecerem sua famosa fábrica, em Maranello, na Itália

A Diageo lançou uma trilogia de filmes para valorizar sua marca de cachaça, a Ypióca Também da Diageo, Smirnoff dá sequência ao conceito lançado em agosto

trilogia que valoriza aspectos fundamentais da produção da bebida. Muito bem produzidos pelo AD Studio, do diretor Jar-bas Agnelli, os filmes abrem

espaço para a conversa ao pé do ouvido, que destaca os 168 anos de Ypióca com as produ-ções “Cuidado Artesanal”, “Bar-ril” e “Ingredientes”. A DM9Rio

assina a criação do trabalho. Também da Diageo, a marca de vodca Smirnoff anunciou mais um filme da campanha #umbrindeavidareal. Criado

pela Wieden+Kennedy São Paulo, produzido pela Rebolu-cion e dirigido por Armando Bo, “Garrafa”, além de reforçar o posicionamento adotado pela

breaks e Afins daniel milani [email protected]

bebida em agosto, aborda a ma-neira como as pessoas seguram uma garrafa na vida real, ou seja, sem tanto destaque para o rótulo.

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“Qualquer amante de filmes de ficção científica já sonhou em ter sua própria oficina de apetrechos para facilitar a vi-da e salvar o mundo. Quem nunca quis ser dono de uma mochila a jato, de um óculos que reconhece o outro, e daquele relógio que filma tudo ao seu redor? O ano de 2014 trouxe, para cada vez mais perto, essa realidade que parecia tão distante.

Os wearables, dispositivos que come-çaram a surgir há tempos e continuam em desenvolvimento, nunca estiveram tão em alta. Eles são nada menos que objetos acopláveis ao corpo que tornam a imersão e a conexão ao mundo virtual cada vez mais profundas, acessíveis e simplificadas.

A tecnologia vestível surgiu quando as empresas perceberam que os usuários necessitavam de algo que trouxesse mais facilidade e acessibilidade ao con-teúdo que os serviços ofereciam. Gigan-tes da tecnologia como Motorola e Ap-ple, além de pequenas empresas, estão preocupadas em encontrar finalidades ainda mais específicas para os gadgets, e não estão poupando esforços para de-senvolver novos objetos. Os itens mais óbvios, não coincidentemente, são os primeiros a chegar ao mercado: reló-gios, pulseiras e óculos agora contam com processadores próprios e podem se integrar com facilidade a smartphones e tablets.

Os smartwatches, como Moto 360 e Apple Watch, chegaram antes dos ócu-los, mesmo porque, embora alguns de-senvolvedores já tenham acesso, o Goo-gle Glass – que está entre as principais apostas do segmento – ainda não foi lançado oficialmente.

Um smartwatch pode servir tanto como aparato para entretenimento usado pa-ra ouvir música, tirar fotos ou conversar

entre aspas

Da ficção para nossos pulsosTales Galvão*

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*Diretor de tecnologia da Be_air

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RODA VIVA

A DM9DDB anunciou a contratação de Renata Lodi (à frente, na foto com a VP Laura Chiavone) como diretora de planeja-mento. A executiva tem passagens por JWT, Africa e Santa Cla-ra, nas quais atendeu clientes como Diageo, Nokia, Microsoft, Mitsubishi, Budweiser, Suzuki, P&G, entre outros. Ela atuou também no Banco WestLB e na consultoria econômica LCA Consultores na área de inteligência de mercado.

Denise Nogueira é a nova diretora de grupo de contas da DPZ, na qual será responsável pelo atendimento do BMW Group (BMW Autos, BMW Motos, MINI, Serviços Financeiros e As-sistência Técnica) e irá responder diretamente ao diretor-geral de atendimento, Elvio Tieppo. Com 20 anos de experiência no mercado, Denise tem passagens por AlmapBBDO e Talent, ten-do atuado com clientes como Volkswagen, Santander, Pepsico, Semp Toshiba, Sara Lee e Bayer.

João Torres chega à FCB Brasil como diretor de Business In-telligence. Sua última experiência foi no IVC Brasil, em que exercia a função de communication and new business mana-ger. Além disso, teve passagens pela área de projetos na Gringo, e pela criação na Sinc Digital e na Sociedade da Comunicação.

Uma animação bem-humorada marca o filme criado pela agên-cia carioca Loja Comunicação para o Festival Piauí de Jorna-lismo. O comercial (foto) insti-ga reflexões sobre o futuro da profissão, questionando, por exemplo, que “se o futuro é da informação rápida, o jornalismo viverá dos furos ou das análi-ses?”, abordando ainda o papel impresso e a “democracia” da profissão. “Onde é que isso vai parar?” assina a produção que divulga o encontro que será re-alizado pela revista Piauí nos dias 15 e 16 de novembro, em São Paulo, com a presença de diversos palestrantes interna-cionais. A criação é de Daniel Thomer e Marcelo Giannini, que também é responsável pela

usada pelos músicos no Carnaval e nos shows com o gesto de legal usado pelas pessoas no dia a dia. O trabalho, com anúncios, comer-cial de TV e spot de rádio, é estre-lado pelo vocalista da banda Psi-rico, Márcio Victor, e conta ainda com uma ação promocional em 13 faixas estratégicas da cidade.

Também utilizando o respeito às faixas de trânsito, a Prefeitura de Betim (MG) lançou a campa-nha “Quem respeita a faixa de pedestre dá preferência para a vida”. Um dos destaques traz jus-tamente a palavra “vida” grafada no chão das ruas da cidade. Tam-bém foram criados anúncios, outdoor, ações nas mídias so-ciais, entre outros. A AZ# Comu-nicação assina o trabalho.

direção de criação. Produção da Cinerama.

Para ter um trânsito mais segu-ro e gentil, basta esticar o braço,

levantar o dedo polegar e pronto. Com o mote “Pediu Pra Parar, Parou!”, a campanha criada pela Propeg para a Prefeitura de Sal-vador combina uma expressão

com os amigos, como também desem-penhar papéis importantes voltados, por exemplo, a saúde e prática de esportes.

Há também aqueles que podem ser conec-tados aos carros, facilitando a interação entre motorista e automóvel, que podem reduzir as distrações e até evitar acidentes.

Não se pode ignorar as possibilidades e também os desafios que a aplicação dessa tecnologia trará para a publici-dade. Ainda que pouco exploradas, já começam a surgir ideias para inserir novos conteúdos publicitários para essa ferramenta.

Para o Google Glass, por exemplo, já está em desenvolvimento um aplicativo que registra suas compras, soma au-tomaticamente o valor e, baseado nas suas características de consumo, sugere opções – mostradas diretamente em seu visor – que poderiam te interessar.

No segmento de e-commerce há um aplicativo, já existente para smartpho-nes, que tem grande potencial para ser melhorado e adaptado à tecnologia ves-tível: um sistema onde você tira foto de um produto e ele busca artigos seme-lhantes dentro do e-commerce.

As pessoas estarão cada vez mais conec-tadas, e, dependendo de como usarem a internet, poderão absorver mais rapi-damente informações, facilitar a rotina de estudos, se atualizar das notícias em tempo real, além de, guiadas pelo cru-zamento e grande fluxo de dados, ter a possibilidade de aprimorar aspectos in-dividuais.

Consumir muito mais web pode ser sim uma grande vantagem que já foi perce-bida pelos mais imersos nessa nova re-alidade. É um universo que deixa de ser ficção científica para virar rotina.”

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Medalhas

Institucional ou Corporativo – Bronze: “Funzone”, da Fermento e Bees Publicidade para Caixa econômica Federal e Infraero. Produtos e Serviços Comunitários – Prata: “Campanha Parada Celular”, da Propeg para Ministério das Cidades. Bronze: “semana Nacional de Trânsito 2013”, da artplan para Ministério das Cidades. Produtos e Serviços para a Indústria – Bronze: “sebrae Na Copa”, da nova/sb para sebrae. Produtos e Serviços Públicos – Prata: “Campanha serviços Internacio-nais”, da Propeg para empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – Bronze: “Campanha Prevenção a aids”, da Propeg para Ministério da saúde. Serviços Financeiros e de Seguros – Prata: “BB Público Jovem”, da Giacometti para Banco do Brasil. Produtos e Serviços Diversos – Ouro: “sebrae apresenta”, da Giacometti para sebrae Nacional.

MíDIaS IntegraDaS

Cultura e educação – Ouro: “Cores – Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. Institucional ou Corporativo — Prata: “Casa”, da artplan para embratur – Prata: “libras”, da artplan para Caixa – Bronze: “seis le-tras”, da nova/sb para Caixa. Produtos e Serviços Comunitários – Bronze: “Campanha Paradão”, da Propeg para secom e Ministério das Cidades. Produtos e Serviços de Lazer e recreação – Bronze: “Nomes do dinheiro”, da heads para Caixa – Caixa econômica Federal. Produtos e Serviços Públicos – Ouro: “Fantasia (Isolado)”, da Propeg para Ministério da saú-de – Bronze: “lembra de Mim”, da Propeg para Ministério da saúde. Produtos e Serviços de telecomunicações – Bronze: “Menino”, da nova/sb para secom. Serviços Financeiros e de Seguros – Bronze: “desejos”, da arcos para BRB. Datas Institucionais – Ouro: “sonhos”, da Borghi/lowe para Caixa econômica Federal. apoio a Promoção de Produto – Ouro: “República Popular do Corinthians”, da Monumenta para Corinthians.

FILMe

Cultura e educação – Ouro: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Cai-xa. Institucional ou Corporativo – Prata: “Começar a Correr”, da Propeg para aTP Run. Produtos e Serviços Públicos – Ouro: “Tribos”, da Propeg para empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – Prata: “Brasiliana (arara)”, da Propeg para empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

MíDIa IMPreSSa

Institucional ou Corporativo – Prata: “Cidade Parque”, da aV e Marke-ting lTd para Câmara legislativa do distrito Federal.

MíDIa exterIOrroteiro de Filme – Ouro: “Fantasia (Roteiro)”, da Propeg para Minis-tério da saúde – Prata: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. Direção de arte de Filme – Ouro: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa – Prata: “Festa (direção de arte)”, da Propeg para Ministério da saúde. Direção de Filme – Ouro: “Paradão”, da Propeg para Ministério das Cidades e secom/PR – Ouro: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. Produção de Filme – Ouro: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa – Bronze: “Paradão (Resgate)”, da Propeg para Ministério das Cidades e secom/PR. Fotografia de Filme – Prata: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. edição de Filme – Prata: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. trilha de Filme – Ouro: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb para Caixa. animação em Filme – Bronze: “Natal Park shop-ping 2013”, da setteGraal 2.0 e Gurei estúdios para Park shopping – associação dos lojistas do Park shopping. Ilustração em Peça gráfica – Ouro: “de olho em quem te olha (ilustra)”, da Propeg para Correio da Bahia – Prata: “Patrocínios Culturais (Ilustra)”, da Propeg para empre-sa Brasileira de Correios e Telégrafos.

téCnICa

Cultura e educação – Ouro: “Campanha do livreto digital CCBB”, da Isobar para Banco do Brasil. Produtos e Serviços Públicos – Prata: “Ban-ner sMs”, da Propeg para Ministério das Cidades. turismo, transportes e Diversões Públicas – Ouro: “sunny days”, da Monumenta para em-bratur – Prata: “The World Meets In Brasil”, da Isobar para embratur. Datas Promocionais – Prata: “Pequenos Grandes desejos”, da Isobar e Master Roma Waiteman para Banco do Brasil. ação de Comunicação em rede Social – Ouro: “‘Chato É Não Poder Reclamar’ – Ger. de Crise”, da selva agência e selva agência para Zimbrus Brasília - dF – Prata: “a maior hashtag do mundo”, da Isobar para Bob’s – Prata: “1 Mi-lhão de Fãs”, da Isobar para Banco do Brasil. Peça Interativa – Prata: “Banner sMs”, da Propeg para Ministério das Cidades – Bronze: “Viva Mais Cultura”, da nova/sb e Magneto Interativa para Caixa. Fanpage em Mídia Social – Bronze: “Fanpage do BB no Facebook”, da Isobar para Banco do Brasil. Website de Serviço – Prata: “Novo Portal sebrae Nacional”, da Isobar para sebrae. Website de Produto Cultural ou de Lazer – Ouro: “hotsite exposição Roma”, da Fulldesign para Colégio leonardo da Vinci.

DIgItaL

aproveitamento do Meio Jornal – Ouro: “Primeiro Bilhete de loteria destacável”, da heads para Caixa – Caixa econômica Federal.

MíDIaCase de Inovação – Ouro: “Festa da Uva”, da Fermento para Caixa econô-mica Federal. Bronze: “Caça-Fermentos 2014”, da Fermento para Fermento.

InOvaçãO

Case de Branding ou Design Corporativo – Bronze: “Branes”, da Fermen-to para Branes. Cenografia para evento Promocional – Prata: “Funzo-ne”, da Fermento e Bees Publicidade para Caixa econômica Federal e Infraero. Papelaria – Ouro: “Nova papelaria apex-Brasil”, da Boibumbá e F/Nazca s&s para apex-Brasil. Marca, Símbolo gráfico ou Logotipo – Bronze: “Marca Branes”, da Fermento para Branes. Publicação Promocional Periódica – Ouro: “Revista Textos do Brasil”, da Boibumbá para Ministério das Relações exteriores - Mre. relatório de Diretoria – Ouro: “Relatório de sustentabilidade 2014”, da Ás Promoção e eventos para Grupo Caixa seguros. Design de embalagem em Papel, Papelão ou Similar – Prata: “embalagem personalizada para Cds”, da Boibumbá para estúdio Cabine.

DeSIgn

Campanha ou Programa de Fidelização – Ouro: “República Popular do Corinthians”, da Monumenta para Corinthians. Peça Interativa – Prata: “Promoção: ‘Fome de Gol’”, da selva agência e Restaurantes da praça de alimentação apetitar para apetitar Brasília - dF. Uso Criativo de Base de Dados – Prata: “Correios eleições”, da Propeg para empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

MarketIng DIretO

Case de Serviço – Ouro: “Funzone”, da Fermento e Bees Publicidade para Caixa econômica Federal e Infraero. Case de Produto Cultural ou de Lazer – Ouro: “deguste”, da FlaP e Coletivo deguste para degus-te. Case de endomarketing e Incentivo – Bronze: “Copa dos especialis-tas”, da nova/sb e Img - Cross Media studio e P7 Promo para sebrae. Case de Fidelização e Pós-venda – Prata: “República Popular do Corin-thians”, da Monumenta para Corinthians. evento Cultural ou de Lazer – Bronze: “Natal Caixa 2013”, da Flap para Caixa – Bronze: “semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2013”, da de Brito para MCTI. evento Institucional – Bronze: “PKs Celebrate”, da P7 Promo para Parkshop-ping. Participação em Feira ou exposição – Ouro: “Festa da Uva”, da Fer-mento para Caixa econômica Federal. ação Promocional para Serviço – Ouro: “ação Caixa seguro auto”, da Ás Promoção e eventos para Cai-xa seguros. ação Promocional Social ou Comunitária – Ouro: “Torcida Rival”, da nova/sb para OIT (Organização Internacional do Trabalho). ação Promocional em rede Social – Prata: “O guardião de ingressos”, da doisnovemeia para almanaque de Criação – Prata: “sunny days”, da Monumenta para embratur. Brinde ou Peça Promocional dirigida a Públicos Internos ou Intermediários – Prata: “Panfleto Relaxante”, da Às Promoção e eventos para Grupo Caixa seguros. Brinde ou Peça Promocional Dirigida ao Público Final – Ouro: “Festa da Uva – Bebi-da de Uva azul”, da Fermento para Caixa econômica Federal. Peça Promocional Interativa – Prata: “livro Interativo”, da Flap para Oit e Ministério do desenvolvimento social.

PrOMO

Propeg é a Agência do Ano em Brasíliaprêmio colunistas 2014

Fotos: Divulgação

Equipe da Fermento, eleita a Empresa de Marketing Promocional do Ano

Ézio de Castro, da

Monumenta, é o Profissional

de Propaganda do Ano

Heloísa Ávila, da Fermento: Profissional de Marketing Promocional

Camillo Righini, da Boibumbá, a Empresa de Design do Ano

“Sunny days”, da Monumenta para Embratur, o GP de Inovação

“Camisa da Copa”, da Heads para a Caixa: Grande Prêmio de Filme

GP de Mídia Impressa da Propeg, a grande vencedora do Colunistas Brasília

A Propeg é a agência de Comu-nicação do ano do Prêmio

Colunistas Brasília 2014. a opera-ção da capital federal foi eleita em julgamento realizado no dia 18 de outubro em Brasília. Já a Fermen-to e a Boibumbá foram eleitas, respectivamente, a empresa de Marketing Promocional do ano e a empresa de design do ano.

Entre os profissionais, foram concedidos quatro GPs: Mateus Braga, da Isobar Brasília, como Publicitário do ano; Ézio de Cas-tro, da Monumenta, como Pro-fissional de Propaganda do Ano; Bruno Barra, da agência Flap, o empresário ou dirigente de Marketing Promocional do ano; e heloísa Ávila, da Fermento, a Profissional de Marketing Promo-cional do ano.

a Caixa levou dois Grandes Prêmios – foi eleita o anuncian-te do ano e também o Cliente de Promoção do ano. Já entre os players da mídia, o Correio Braziliense levou o GP de Veícu-lo Impresso do ano, enquanto a BandNews FM é o Veículo eletrô-nico. Finalizando, a all Channel é a empresa de Mídia exterior do ano.

entre as 12 áreas de trabalho avaliadas pelo júri, apenas Rádio não concedeu nenhum prêmio (veja quadro de medalhas nesta página). Cinco GPs foram con-cedidos – “Camisas da Copa”, da heads para a Caixa, em Filme; “Viva Mais Cultura”, da nova/sb também para a Caixa, em In-tegradas; “de olho em quem te olha”, da Propeg para o Correio da Bahia, em Impressa; “saC 2.0”,

da Isobar para o Banco do Brasil, em digital; e “sunny days”, da Monumenta para a embratur, em Inovação.

O júri do Colunistas Brasília 2014 foi presidido por Fernan-do Vasconcelos (Blog Fernando Vasconcelos) e formado por ale-xis Pagliarini (WTC), amilton Coelho (Bees Publicidade), anto-ninho Rossini (Rede Bandeiran-tes), armando Ferrentini (editora Referência), Carlos José de sou-sa (Ás Promoção), daniel Braga (latin Promo), daniel Garcia (BF eventos), Fabiano sanromã (digi-tal Group), Fernando “Nandico” aquino (adjetiva), Iberê Carvalho (Pavirada Filmes), Marcio ehrlich (Janela Publicitária), Mavi Paiva (Freelancer), Paulo Bertoni (Ber-toni design), Paulo Netto (diretor de cena), Reginal alves (agnelo Pacheco) e Roberto Constante (Casa digital).

Mateus Braga, da Isobar Brasília, o Publicitário do Ano

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madia

Você está fugindo ou procurando?

“Corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.”

Caio Fernando Abreu

Volta e meia cruzo com queridos leitores de décadas, e que me cobram alguma reflexão sobre marketing pessoal. O dia é hoje.

Pessoas fugindo ou procurando, para os que olham a distância, torna-se impossível precisar o que estão fazendo. O movimento é o mesmo. Quem foge, se distancia de um ponto; quem procura, se distancia de um ponto. Na quase totalidade das vezes, do ponto onde se encon-tra o que a pessoa que procura vai procurar em outros lugares. Muito provavelmente, a se-melhança não fica na aparência do movimento, é absolutamente verdadeira. Quem procura e quem foge está procurando e fugindo da mesma pessoa; ela própria. Mais ou menos assim.

Nova York, de verdade Manhattan, é a Brasília do mundo. Não quis ofender Nova York. É na medida em que é o ponto central do mapa mundial. Está tudo lá, tudo acontece lá, as energias todas se concentram nos 3 km por 21 km da ilha. Mas nada é fácil por lá; tudo está disponível. Não é incomum pessoas passarem uma semana ou dez dias na ilha e me dizerem, “não sei o que você vê de tão fantástico naquele lugar”. Esperam que tudo lhes caia no colo. Nova York disponibiliza tudo, absolutamente tudo; mas compete a cada um, de suas dezenas de milhões de visitantes por ano, correr atrás e selecionar o máximo que puder ver por maior que seja o tempo que passará por lá.

Volto ao fugir e procurar. O mundo e a vida são como a ilha de Manhattan. Está tudo aí, na nossa frente, disponível. As árvores, rios e mares, o sol, as pessoas, as oportunidades, ven-tos, chuvas e vendavais. E assim será, nada vai acontecer se você não se decidir. E mesmo não fazendo nada, absolutamente nada, seu corpo envia mensagens e códigos para outras pessoas. Mesmo sem querer, abrir a boca, bocejar, falar, você está se convertendo numa MARCA nas pessoas de sua convivência. Será que não é melhor você ajudar as circunstân-cias e caprichar nos modos? Parar de fugir, ou de procurar, e encontrar e dar um sentido para sua vida, para tudo o que você faz.

Ou vai encerrar sua temporada pela Terra reclamando das oportunidades que todos os dias desfilam pela sua porta e “os outros” te impedem de aproveitar?

Salvo epifanias que são cada vez mais raras num primeiro olhar, momento, superfície; mi-lhões de epifanias acontecem todos os dias para as pessoas que insistem, empenham-se, mergulham fundo e, finalmente, encontram e se encontram. E param de procurar.

Mais que na hora de você parar de procurar ou fugir. Mais que na hora de você pactuar ou repactuar consigo mesmo e caprichar no ser. No que quer, diz e pretende ser; e, ser! Walk the talk. Esbanjando autenticidade. Fazendo, falando e sendo o que você diz que é. Tão simples quanto.

Em muito pouco tempo você se descobrirá como uma MARCA de extraordinário valor para as pessoas que um dia você desejou muito que gostassem de você. Você e sua MARCA farão parte do acervo das MARCAS DO CORAÇÃO de seus principais stakeholders: pais, irmãos, mulher, marido, filhos, parentes, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho e de jornada. Quem sabe até ganhe muito dinheiro; mas, mais e infinitamente mais importante, será feliz.

Pare de fugir ou procurar; [email protected]

Anunciantes FCB assina primeira ação para o cliente; agência ganhou a conta em agosto

Zap reposiciona a marca

O Zap, portal que atua no seg-mento imobiliário de classi-

ficados online, tem sua primeira campanha assinada pela FCB. A ação, que começou a ser veicu-lada semana passada, também apresenta para o mercado o novo posicionamento da marca: “Seu imóvel num Zap”.

O filme “Trem” mostra uma jovem em seu apartamento se preparando para esperar o veícu-lo, que passa bem ao lado e faz sua casa tremer. A ideia é mos-trar, de forma bem-humorada, que é necessário apenas um mo-tivo para se mudar e, no portal, isso é feito com praticidade, fa-cilidade e rapidez. A campanha tem como conceito “Você tem um motivo para se mudar, Zap tem o imóvel”.

A campanha conta ainda com outdoor em Salvador, Goiânia, Curitiba, Ribeirão Preto (SP), Re-cife e Campinas (SP); mobiliário

Uma das cenas da nova campanha de Zap, com produção da Crash of Rhinos

Iniciativa mostra, de forma bem-humorada, necessidade de procurar um novo apartamento e o portal aparece como solução

Fotos: Divulgação

urbano em Brasília e Salvador; e spots. Ainda serão exibidos ou-tros dois filmes, que mostram situações engraçadas de pesso-as que precisam se mudar, com urgência, de seus imóveis. Todas as peças trazem também o novo logo da marca.

Segundo Eduardo Schaeffer,

diretor-geral do portal, a campa-nha tem como principal obje-tivo traduzir a essência do Zap, que é uma marca simples, fácil e tem o bom humor como caracte-rística de suas ações.

Já para Joanna Monteiro, VP de criação da FCB Brasil, a ação pretende fazer com que o con-

sumidor lembre do Zap sempre que for procurar um imóvel. Assinam a criação da campanha Sofia Calvit e Camila Rodrigues, com direção de criação de Joan-na e Max Geraldo. A produtora é a Crash of Rhinos, com direção de cena de André Vidigal. Trilha assinada pela Saxsofunny.

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31São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 30 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 27 de outubro de 2014

DynAdmic visa expansãoDigital Empresa de mídia programática quer atuar em outros países da América Latina

Divulgação

Lara Krumholz: objetivo é chegar no Chile, Colômbia e Peru

p or V in íc iu s Novaes

A DynAdmic, empresa que atua em mídia programática, tem

plano de expandir as suas ativida-des para o Chile, Colômbia e Peru – atualmente, ela está presente no Brasil e no México.

Fundada em 2012, a operação é uma startup que nasceu com o objetivo de percorrer o mercado de publicidade online, criando diversas empresas inovadoras. A DynAdmic já está presente nos rankings Top 10 Online Ad Vi-deo Properties, da ComScore, na França, e no Top 10 Video Adver-tising Networks, no Brasil.

Lara Krumholz, diretora-geral da DynAdmic para o Brasil, ex-plicou que, para que haja essa ex-

o programático e estão esperando que alguém lidere essa iniciativa”, destaca.

O objetivo da companhia é ga-rantir um ambiente seguro e uma segmentação contextualizada pa-ra as marcas que estão investindo em publicidade em vídeos online, sejam eles no YouTube ou portais e sites brasileiros. “Com nossa tec-nologia, conseguimos decodificar o conteúdo do áudio dos vídeos disponíveis na internet e classi-ficá-los em 36 categorias princi-pais via análise semântica das palavras-chave”, afirma. “Assim facilitamos o direcionamento das campanhas publicitárias anun-ciantes”, completa.

Na América Latina, marcas como C&A, L’Oréal, Chevrolet, Red Bull, Camisaria Colombo,

pansão, a empresa está se apoian-do em três pilares: os clientes, o mercado e os canais de conteúdo. “Nós estamos desenvolvendo e atualizando constantemente nos-sas parcerias com os canais de conteúdo e redes de anunciantes locais a fim de aumentar a quali-dade e volume dos nossos recur-sos e reforçar nossa posição como provedor premium de inventário de vídeo”, diz.

Ainda de acordo com a executi-va, o motivo da expansão deve-se ao fato de o mercado da América Latina ser muito forte. “Apesar do potencial e taxas de crescimento serem enormes, a América Latina ainda é um mercado muito jovem em termos de conhecimento do panorama da publicidade digital. Muitos anunciantes ainda temem

Grupo Accor, Warner Bros., Fox, Vigor, PepsiCo, Baidu, Bacardi e Sebrae já utilizam a tecnologia da DynAdmic. “A nossa tecnologia consegue categorizar os espaços (pre-roll, mid-roll, post-roll) com base no interesse dos consumido-res em tempo real, ou seja, ela faz a leitura do conteúdo do vídeo e disponibiliza uma solução mais transparente e eficiente”, afirma.

Lara disse ainda que a previ-são de crescimento do mercado programático para este ano na América Latina é de 80%. “Vídeo e Mobile são os dois segmentos com maior crescimento, respecti-vamente, 65% e 109%. Esses nú-meros terão, definitivamente, um impacto na visão da publicidade em vídeo na América Latina”, res-salta.

Criada há 29 anos por Victor Civita, então presidente da

Editora Abril, a organização que leva o nome de seu fundador e do maior grupo de revistas da Amé-rica Latina lança agora um site exclusivo para educadores troca-rem experiências e buscarem in-formações sobre a área.

Trata-se do Gente que Educa (www.gentequeeduca.org.br), mais um dos produtos existente dentro do portfólio da Fundação Victor Civita, que conta, entre ou-tras, com marcas como a revista e o site da Nova Escola – a maior publicação mensal do país.

O novo site irá promover a interação, fóruns de discussão e grupos de estudo para educado-res de todo o Brasil. Profissionais de educação também contarão com ferramenta de busca em mais de mil sites selecionados e terão acesso gratuito a diversos conteúdos.

Para comunicar o projeto, a DM9DDB criou um trabalho composto por anúncios em revis-ta, filmes de 15 segundos de ani-mação em TV, Elemidia, email

marketing e ações em redes so-ciais e portais. O objetivo, claro, é chamar a atenção de professores e gestores de educação para o no-vo site. E foca nas quatro princi-pais funções do Gente que Educa: área de planos de aula; rede so-cial para troca de conhecimento entre os profissionais; agenda colaborativa com eventos de edu-cação e a ferramenta de pesquisa Superbusca da Educação. Naya-ra Lima, Tarso Soares e Gabriel Moura assinam a criação da cam-panha, sob direção de criação de Marcos Versolato, Keka Morelle e Fábio Brandão.

Segundo Angela Dannemann, diretora-executiva da Fundação Victor Civita, “o site foi criado para incentivar a colaboração e o diálogo entre profissionais de educação, uma vez que é possível aprender por meio da troca de experiências e dos acertos e difi-culdades encontrados por colegas de profissão”. “Vamos monitorar a participação de perto para veri-ficar as demandas que surgirem e assim contribuir mais efeti-vamente com os educadores. O Gente que Educa será um espaço democrático para a participação, expressão, interação e construção de conhecimento desses profis-sionais”, ressalta.

Fundação VictorCivita tem novo site

Divulgação

Animação criada pela agência para o Gente que Educa

Internet Comunicação do projeto é da DM9

Malabar retrata ícones da propagandaProdutoras “Tudo é mídia” e “Estratégia & Publicidade” mostrarão as trajetórias de Altino de Barros (WMcCann) e Julio Ribeiro (Talent)

Fotos: Divulgação

Altino: feitos como a criação do IVC serão contados em filme

Dois dos maiores profissionais da história da propaganda

brasileira serão retratados em produções assinadas pela Ma-labar Filmes, produtora dos só-cios Albert Klinke, Bira Lavor e Francisco Marin.

Altino de Barros, que cons-truiu toda sua trajetória profis-sional na McCann-Erickson, e Julio Ribeiro, sócio e fundador da Talent, serão personagens de telefilmes construídos a par-tir de depoimentos de diversos convidados: profissionais da pu-blicidade, empresários, pessoas ligadas ao meio, amigos e fami-liares. Imagens de arquivos da publicidade brasileira e de cases de sucesso vão exemplificar seus trabalhos.

“Livros eram publicados e

bem-aceitos. Mas filmes que narram a trajetória desses ho-mens que marcaram décadas e gerações não existem”, ressalta Lee Schuster, responsável pela revisão de conteúdo e pesquisa do projeto.

Altino será personagem da produção “Tudo é mídia”, que trará feitos da carreira do pu-blicitário – como a idealização do IVC (Instituto Verificador de Circulação), base fundamen-tal para anunciantes de todo o país; e do famoso “Top de 5 se-gundos” da TV Globo. Já Ribei-ro será focado em “Estratégia & Publicidade”, título selecionado estrategicamente por se tratar do profissional que ajudou a im-plantar o planejamento estraté-gico no país. Ribeiro: estratégia dá o tom ao ícone do planejamento no país

JWT inaugura sede em Porto AlegreAgências Escritório na capital gaúcha, onde a empresa já atuava desde 2013, será integrado com operações de São Paulo, Rio e Curitiba

Ale Horn/Pyra Filmes/Divulgação

Geld (à direita), com Tramontina e Lilian: levando o mercado gaúcho bem a sério

p or Ana Pau la Ju ng

A JWT inaugurou oficialmen-te, na semana passada, seu

quarto escritório no país – mais precisamente em Porto Alegre, onde já operava atendendo con-tas como Tramontina e Santa Casa. Além da capital gaúcha, a agência, que está comemorando 150 anos de atividades no mun-do e 85 anos no Brasil, mantém sedes em São Paulo, Rio de Ja-neiro e Curitiba.

Ezra Geld, presidente da JWT Brasil, diz que não pode revelar o investimento feito no novo es-critório, mas que “foi expressivo o suficiente para os gaúchos sa-berem que estamos levando o mercado bastante a sério”, disse, lembrando que a agência opera

na cidade há um ano e meio, desde que conquistou a conta da Tramontina, marca que era atendida pela extinta DCS, que encerrou suas operações em março de 2013. “Nós somos sim-ples, criteriosos e gostamos de fazer direito. A sede demorou, mas valeu a espera”, afirmou.

Diretora-geral da JWT Porto Alegre, Lilian Chwartzmann, ressaltou que a conta da Tra-montina é uma operação bem complexa. “É como se tivésse-mos dez clientes em um só”, res-saltou, revelando que o objetivo é conquistar dois clientes em breve.

A agência gaúcha conta com atendimento, produção e cria-ção. O planejamento e mídia são feitos por São Paulo. Mesmo

assim, todas as quatro unidades da JWT trabalham integradas. “E no Rio Grande do Sul temos um casamento perfeito, que é a junção de talentos locais com clientes potenciais. Esse mix torna o mercado muito interes-sante”, disse Geld.

Para Clovis Tramontina, presidente da Tramontina, o diferencial de trabalhar com a multinacional é a “vivência mundial”. “A JWT tem uma profundidade nos estudos e pesquisas. Quando trazem um assunto para nós, é sempre bem estruturado”, completou, exem-plificando com trabalhos como “Receitas que brilham” e “Bíblia do churrasco”, que conquistou três Leões no último Festival de Cannes.

Um dos criativos mais concei-tuados da história da pro-

paganda brasileira, Clóvis Calia morreu na quinta-feira passada, aos 72 anos. Com passagens por grandes agências como Salles, Lintas e McCann-Erickson, o pu-blicitário teve seu auge nos anos 80 e 90, quando chegou a ocupar a vice-presidência da então Stan-dard Ogilvy & Mather (que hoje mantém apenas o sobrenome), conquistando diversos Leões em Cannes, em uma época em que os troféus eram para poucos e só havia a competição de comerciais de TV.

Um deles, de ouro, foi para o clássico trabalho para a cola Araldite, produzido pela Jodaf (atual Mixer), de João Daniel Ti-khomiroff, intitulado “Latas”. O filme mostrava uma lata de Co-ca-Cola e outra de Pepsi se apro-ximando, ao som de um samba, unidas pela cola e virando um chocalho – a assinatura dizia que

o produto colava até o que pare-cia impossível.

Em 1996, Calia fundou, ao la-do de Ronald Assumpção, a Calia Assumpção e Associados, cujo principal cliente era o Banco do Brasil. A agência foi vendida para o Grupo Total, de Eduardo Fis-cher, e seu nome saiu do mercado em 2004, entrando a D+ em seu lugar. Um ano depois, liberado de usar seu sobrenome, o criativo voltou à cena com a Calia Comu-nicações, agência existente até ho-je mas que não contava mais com a presença de seu fundador.

Em sua carreira, Calia coman-dou os trabalhos criativos para alguns dos maiores anunciantes do país, caso do Banco do Brasil e o Mappin, conta conquistada nos anos 90, quando a Calia Assump-ção incorporou a house agency da antiga varejista brasileira – na época, uma operação muito one-rosa para a loja de departamentos paulistana.

Mercado perdeClóvis Calia

Alê Oliveira

Calia foi VP na Ogilvy antes de ter sua própria operação

Luto Profissional liderou grandes contas

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R A consultora de carreira Adria-na Gomes lança, nesta sema-na, em São Paulo, o livro “Tô Perdido! – Mudança e gestão da carreira” (foto), pela Qua-litymark Editora. A obra tem como objetivo auxiliar aqueles que estão se sentindo “perdi-dos” sobre o que fazer de suas carreiras ou para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho, mas ainda têm dú-vidas sobre a real vocação.

O programa “Arquivo N – Serra Pelada” foi contemplado com o ouro no prêmio FIAT/IFTA, da Federação Internacional de Ar-quivos de Televisão, na catego-ria Melhor Uso de Arquivo. A premiação aconteceu no último dia 24 em Amsterdã, na Ho-landa. Mais de 700 vídeos das principais emissoras de todo o mundo concorreram ao prêmio e é a primeira vez que um pro-grama brasileiro foi indicado para a premiação.

Divulgação

RODA VIVA

Divulgação

Stefano Pieroni (foto) é o novo diretor de aten-dimento da Sunset, agência de ativação do Grupo ABC comandada por Guto Cappio. Ele irá trabalhar com os clientes Nextel e Spotify, liderando uma equipe de dez profissionais e respondendo diretamente à VP da área, Ales-sandra Lanzellotti. O profissional tem mais de 13 anos de carreira, dos quais os últimos sete focados no desenvolvimento de soluções de comunicação em diferentes disciplinas. Em sua carreira, passou por Grupo TV1, Sapien-tNitro e FCB Brasil, onde atuou com clientes como Cyrela, Guaraná Antarctica, Brahma, Caixa, Gol, Ruffles, Google, entre outros.

A criação da FCB Brasil tem os reforços dos re-datores Marilu Rodrigues (ex-Ogilvy) e Lucas Tristão (ex-JWT), e dos diretores de arte Eddy Guimarães (ex-Wieden+Kennedy) e Ricardo Silveira (ex-DPZ e Talent). Eles chegam na agência para integrar o time comandado pelos VPs Joanna Monteiro e Max Geraldo. O produtor musical Victor Reis é o novo in-tegrante do time da Loud. Na produtora de som, ele atuará ao lado de Janecy Nascimento, Filipe Derado, Felipe Vassão, Hugo Mariutti e Rafa Kabelo.

Page 35: Segunda, 27 de outubro de 2014

31São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 30 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 27 de outubro de 2014

DynAdmic visa expansãoDigital Empresa de mídia programática quer atuar em outros países da América Latina

Divulgação

Lara Krumholz: objetivo é chegar no Chile, Colômbia e Peru

p or V in íc iu s Nova es

A DynAdmic, empresa que atua em mídia programática, tem

plano de expandir as suas ativida-des para o Chile, Colômbia e Peru – atualmente, ela está presente no Brasil e no México.

Fundada em 2012, a operação é uma startup que nasceu com o objetivo de percorrer o mercado de publicidade online, criando diversas empresas inovadoras. A DynAdmic já está presente nos rankings Top 10 Online Ad Vi-deo Properties, da ComScore, na França, e no Top 10 Video Adver-tising Networks, no Brasil.

Lara Krumholz, diretora-geral da DynAdmic para o Brasil, ex-plicou que, para que haja essa ex-

o programático e estão esperando que alguém lidere essa iniciativa”, destaca.

O objetivo da companhia é ga-rantir um ambiente seguro e uma segmentação contextualizada pa-ra as marcas que estão investindo em publicidade em vídeos online, sejam eles no YouTube ou portais e sites brasileiros. “Com nossa tec-nologia, conseguimos decodificar o conteúdo do áudio dos vídeos disponíveis na internet e classi-ficá-los em 36 categorias princi-pais via análise semântica das palavras-chave”, afirma. “Assim facilitamos o direcionamento das campanhas publicitárias anun-ciantes”, completa.

Na América Latina, marcas como C&A, L’Oréal, Chevrolet, Red Bull, Camisaria Colombo,

pansão, a empresa está se apoian-do em três pilares: os clientes, o mercado e os canais de conteúdo. “Nós estamos desenvolvendo e atualizando constantemente nos-sas parcerias com os canais de conteúdo e redes de anunciantes locais a fim de aumentar a quali-dade e volume dos nossos recur-sos e reforçar nossa posição como provedor premium de inventário de vídeo”, diz.

Ainda de acordo com a executi-va, o motivo da expansão deve-se ao fato de o mercado da América Latina ser muito forte. “Apesar do potencial e taxas de crescimento serem enormes, a América Latina ainda é um mercado muito jovem em termos de conhecimento do panorama da publicidade digital. Muitos anunciantes ainda temem

Grupo Accor, Warner Bros., Fox, Vigor, PepsiCo, Baidu, Bacardi e Sebrae já utilizam a tecnologia da DynAdmic. “A nossa tecnologia consegue categorizar os espaços (pre-roll, mid-roll, post-roll) com base no interesse dos consumido-res em tempo real, ou seja, ela faz a leitura do conteúdo do vídeo e disponibiliza uma solução mais transparente e eficiente”, afirma.

Lara disse ainda que a previ-são de crescimento do mercado programático para este ano na América Latina é de 80%. “Vídeo e Mobile são os dois segmentos com maior crescimento, respecti-vamente, 65% e 109%. Esses nú-meros terão, definitivamente, um impacto na visão da publicidade em vídeo na América Latina”, res-salta.

Criada há 29 anos por Victor Civita, então presidente da

Editora Abril, a organização que leva o nome de seu fundador e do maior grupo de revistas da Amé-rica Latina lança agora um site exclusivo para educadores troca-rem experiências e buscarem in-formações sobre a área.

Trata-se do Gente que Educa (www.gentequeeduca.org.br), mais um dos produtos existente dentro do portfólio da Fundação Victor Civita, que conta, entre ou-tras, com marcas como a revista e o site da Nova Escola – a maior publicação mensal do país.

O novo site irá promover a interação, fóruns de discussão e grupos de estudo para educado-res de todo o Brasil. Profissionais de educação também contarão com ferramenta de busca em mais de mil sites selecionados e terão acesso gratuito a diversos conteúdos.

Para comunicar o projeto, a DM9DDB criou um trabalho composto por anúncios em revis-ta, filmes de 15 segundos de ani-mação em TV, Elemidia, email

marketing e ações em redes so-ciais e portais. O objetivo, claro, é chamar a atenção de professores e gestores de educação para o no-vo site. E foca nas quatro princi-pais funções do Gente que Educa: área de planos de aula; rede so-cial para troca de conhecimento entre os profissionais; agenda colaborativa com eventos de edu-cação e a ferramenta de pesquisa Superbusca da Educação. Naya-ra Lima, Tarso Soares e Gabriel Moura assinam a criação da cam-panha, sob direção de criação de Marcos Versolato, Keka Morelle e Fábio Brandão.

Segundo Angela Dannemann, diretora-executiva da Fundação Victor Civita, “o site foi criado para incentivar a colaboração e o diálogo entre profissionais de educação, uma vez que é possível aprender por meio da troca de experiências e dos acertos e difi-culdades encontrados por colegas de profissão”. “Vamos monitorar a participação de perto para veri-ficar as demandas que surgirem e assim contribuir mais efeti-vamente com os educadores. O Gente que Educa será um espaço democrático para a participação, expressão, interação e construção de conhecimento desses profis-sionais”, ressalta.

Fundação VictorCivita tem novo site

Divulgação

Animação criada pela agência para o Gente que Educa

Internet Comunicação do projeto é da DM9

Malabar retrata ícones da propagandaProdutoras “Tudo é mídia” e “Estratégia & Publicidade” mostrarão as trajetórias de Altino de Barros (WMcCann) e Julio Ribeiro (Talent)

Fotos: Divulgação

Altino: feitos como a criação do IVC serão contados em filme

Dois dos maiores profissionais da história da propaganda

brasileira serão retratados em produções assinadas pela Ma-labar Filmes, produtora dos só-cios Albert Klinke, Bira Lavor e Francisco Marin.

Altino de Barros, que cons-truiu toda sua trajetória profis-sional na McCann-Erickson, e Julio Ribeiro, sócio e fundador da Talent, serão personagens de telefilmes construídos a par-tir de depoimentos de diversos convidados: profissionais da pu-blicidade, empresários, pessoas ligadas ao meio, amigos e fami-liares. Imagens de arquivos da publicidade brasileira e de cases de sucesso vão exemplificar seus trabalhos.

“Livros eram publicados e

bem-aceitos. Mas filmes que narram a trajetória desses ho-mens que marcaram décadas e gerações não existem”, ressalta Lee Schuster, responsável pela revisão de conteúdo e pesquisa do projeto.

Altino será personagem da produção “Tudo é mídia”, que trará feitos da carreira do pu-blicitário – como a idealização do IVC (Instituto Verificador de Circulação), base fundamen-tal para anunciantes de todo o país; e do famoso “Top de 5 se-gundos” da TV Globo. Já Ribei-ro será focado em “Estratégia & Publicidade”, título selecionado estrategicamente por se tratar do profissional que ajudou a im-plantar o planejamento estraté-gico no país. Ribeiro: estratégia dá o tom ao ícone do planejamento no país

JWT inaugura sede em Porto AlegreAgências Escritório na capital gaúcha, onde a empresa já atuava desde 2013, será integrado com operações de São Paulo, Rio e Curitiba

Ale Horn/Pyra Filmes/Divulgação

Geld (à direita), com Tramontina e Lilian: levando o mercado gaúcho bem a sério

p or Ana Pau la Jung

A JWT inaugurou oficialmen-te, na semana passada, seu

quarto escritório no país – mais precisamente em Porto Alegre, onde já operava atendendo con-tas como Tramontina e Santa Casa. Além da capital gaúcha, a agência, que está comemorando 150 anos de atividades no mun-do e 85 anos no Brasil, mantém sedes em São Paulo, Rio de Ja-neiro e Curitiba.

Ezra Geld, presidente da JWT Brasil, diz que não pode revelar o investimento feito no novo es-critório, mas que “foi expressivo o suficiente para os gaúchos sa-berem que estamos levando o mercado bastante a sério”, disse, lembrando que a agência opera

na cidade há um ano e meio, desde que conquistou a conta da Tramontina, marca que era atendida pela extinta DCS, que encerrou suas operações em março de 2013. “Nós somos sim-ples, criteriosos e gostamos de fazer direito. A sede demorou, mas valeu a espera”, afirmou.

Diretora-geral da JWT Porto Alegre, Lilian Chwartzmann, ressaltou que a conta da Tra-montina é uma operação bem complexa. “É como se tivésse-mos dez clientes em um só”, res-saltou, revelando que o objetivo é conquistar dois clientes em breve.

A agência gaúcha conta com atendimento, produção e cria-ção. O planejamento e mídia são feitos por São Paulo. Mesmo

assim, todas as quatro unidades da JWT trabalham integradas. “E no Rio Grande do Sul temos um casamento perfeito, que é a junção de talentos locais com clientes potenciais. Esse mix torna o mercado muito interes-sante”, disse Geld.

Para Clovis Tramontina, presidente da Tramontina, o diferencial de trabalhar com a multinacional é a “vivência mundial”. “A JWT tem uma profundidade nos estudos e pesquisas. Quando trazem um assunto para nós, é sempre bem estruturado”, completou, exem-plificando com trabalhos como “Receitas que brilham” e “Bíblia do churrasco”, que conquistou três Leões no último Festival de Cannes.

Um dos criativos mais concei-tuados da história da pro-

paganda brasileira, Clóvis Calia morreu na quinta-feira passada, aos 72 anos. Com passagens por grandes agências como Salles, Lintas e McCann-Erickson, o pu-blicitário teve seu auge nos anos 80 e 90, quando chegou a ocupar a vice-presidência da então Stan-dard Ogilvy & Mather (que hoje mantém apenas o sobrenome), conquistando diversos Leões em Cannes, em uma época em que os troféus eram para poucos e só havia a competição de comerciais de TV.

Um deles, de ouro, foi para o clássico trabalho para a cola Araldite, produzido pela Jodaf (atual Mixer), de João Daniel Ti-khomiroff, intitulado “Latas”. O filme mostrava uma lata de Co-ca-Cola e outra de Pepsi se apro-ximando, ao som de um samba, unidas pela cola e virando um chocalho – a assinatura dizia que

o produto colava até o que pare-cia impossível.

Em 1996, Calia fundou, ao la-do de Ronald Assumpção, a Calia Assumpção e Associados, cujo principal cliente era o Banco do Brasil. A agência foi vendida para o Grupo Total, de Eduardo Fis-cher, e seu nome saiu do mercado em 2004, entrando a D+ em seu lugar. Um ano depois, liberado de usar seu sobrenome, o criativo voltou à cena com a Calia Comu-nicações, agência existente até ho-je mas que não contava mais com a presença de seu fundador.

Em sua carreira, Calia coman-dou os trabalhos criativos para alguns dos maiores anunciantes do país, caso do Banco do Brasil e o Mappin, conta conquistada nos anos 90, quando a Calia Assump-ção incorporou a house agency da antiga varejista brasileira – na época, uma operação muito one-rosa para a loja de departamentos paulistana.

Mercado perdeClóvis Calia

Alê Oliveira

Calia foi VP na Ogilvy antes de ter sua própria operação

Luto Profissional liderou grandes contas

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R A consultora de carreira Adria-na Gomes lança, nesta sema-na, em São Paulo, o livro “Tô Perdido! – Mudança e gestão da carreira” (foto), pela Qua-litymark Editora. A obra tem como objetivo auxiliar aqueles que estão se sentindo “perdi-dos” sobre o que fazer de suas carreiras ou para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho, mas ainda têm dú-vidas sobre a real vocação.

O programa “Arquivo N – Serra Pelada” foi contemplado com o ouro no prêmio FIAT/IFTA, da Federação Internacional de Ar-quivos de Televisão, na catego-ria Melhor Uso de Arquivo. A premiação aconteceu no último dia 24 em Amsterdã, na Ho-landa. Mais de 700 vídeos das principais emissoras de todo o mundo concorreram ao prêmio e é a primeira vez que um pro-grama brasileiro foi indicado para a premiação.

Divulgação

RODA VIVA

Divulgação

Stefano Pieroni (foto) é o novo diretor de aten-dimento da Sunset, agência de ativação do Grupo ABC comandada por Guto Cappio. Ele irá trabalhar com os clientes Nextel e Spotify, liderando uma equipe de dez profissionais e respondendo diretamente à VP da área, Ales-sandra Lanzellotti. O profissional tem mais de 13 anos de carreira, dos quais os últimos sete focados no desenvolvimento de soluções de comunicação em diferentes disciplinas. Em sua carreira, passou por Grupo TV1, Sapien-tNitro e FCB Brasil, onde atuou com clientes como Cyrela, Guaraná Antarctica, Brahma, Caixa, Gol, Ruffles, Google, entre outros.

A criação da FCB Brasil tem os reforços dos re-datores Marilu Rodrigues (ex-Ogilvy) e Lucas Tristão (ex-JWT), e dos diretores de arte Eddy Guimarães (ex-Wieden+Kennedy) e Ricardo Silveira (ex-DPZ e Talent). Eles chegam na agência para integrar o time comandado pelos VPs Joanna Monteiro e Max Geraldo. O produtor musical Victor Reis é o novo in-tegrante do time da Loud. Na produtora de som, ele atuará ao lado de Janecy Nascimento, Filipe Derado, Felipe Vassão, Hugo Mariutti e Rafa Kabelo.

Page 36: Segunda, 27 de outubro de 2014

Realizado com a competência e com a credibilidade do Datafolha e da Folha de S.Paulo, o prêmio

Folha Top of Mind é o mais importante do gênero. Há 24 anos identifica as marcas mais lembradas

pelos consumidores, de todas as classes econômicas, em todos os Estados brasileiros. Por isso,

marcas que recebem um prêmio desses nunca esquecem. Vem aí a edição de 2014. Você vai

conhecer as vencedoras, que não saíram da cabeça do consumidor, em mais de 40 categorias.

Não perca a transmissão ao vivo da cerimônia de entrega dos prêmios hoje, a partir das 20h45,

em folha.com.br. A revista especial com os vencedores de 2014 circulará amanhã, junto com a Folha.

SER A PRIMEIRA MARCA QUE VEM À CABEÇA DO CONSUMIDOR, NO MAIOR PRÊMIO DE LEMBRANÇA DE MARCA DO PAÍS. ISSO PESA. FOLHA TOP OF MIND. UM PRÊMIO DE PESO. E DE MEMÓRIA.

32 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 27 de outubro de 2014

Page 37: Segunda, 27 de outubro de 2014

33São Paulo, 27 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

p or Ma r ia na Zi ron di

A venda informal de produtos importados para os amigos se

transformou no primeiro e-com-merce inteiramente dedicado ao público masculino. Lucas Lima e Pedro Prellwitz perceberam esse potencial do mercado e uniram suas ideias a Flávia Mussalem e Leandro Grespan para criar o site Men’s Market, que chega aos dois anos “com mais de 10 mil clientes ativos, 90% de market share e es-timativa de faturamento em R$ 7 milhões neste ano”, diz Grespan.

“Apesar de o mercado femini-no ser bem maior que o mascu-lino, as marcas já estão voltando seus olhos para esse consumidor, que tem crescido consideravel-mente nos últimos anos”, explica o executivo.

Grespan afirma que o público varia de jovens de 18 anos até as pessoas mais velhas. No entanto, a idade média é pouco superior a 30 anos. “O público homossexual, por exemplo, é nosso cliente fiel, que compartilha nossos produtos no Facebook e faz a propaganda espontânea”, explica.

O investimento em publicida-de é 100% focado em canais di-gitais, como redes sociais, SEO, links patrocinados, entre outros. Segundo Grespan, metade do tráfego do site vem do Facebook. Além disso, os vídeos produzidos para o YouTube têm gerado mi-lhares de views, já que explicam os produtos, falam de assuntos do universo masculino e estimulam o consumo no site.

A equipe, por sua vez, se or-ganiza em três áreas vitais. O marketing foca na geração de informações sobre os produtos e orienta as vendas. Este tem si-do um ponto forte, detectado a partir de uma análise do públi-co, que precisa ser educado para realizar a compra. Outra área é a de atendimento, que responde às dúvidas e estimula as vendas por meio dos seus canais. Por fim, o setor de compras estuda as mer-cadorias que serão comercializa-das, com rigor de atendimento.

Sobre os produtos, os modela-dores para cabelos correspondem a 40% das vendas, seguidos por xampus e, depois, acessórios para a barba. A procura pela loja vir-tual ocorre, explica o gerente, por haver poucas opções disponíveis no mercado. “Estamos vendendo para todo o Brasil e nossos pro-dutos são de difícil acesso e bem específicos. Se pensarmos em uma pasta modeladora de cabelo, é possível encontrar apenas nas melhores farmácias de São Paulo. No interior é quase impossível.”

Em dezembro, o Men’s Market

Site Men’s Market tem noshomens o foco da atividade

Divulgação

Grespan: marcas já estão voltando seus olhos para esse consumidor

Internet E-commerce se expande com o público masculino

lançará uma linha própria de cosméticos, que é resultado das experiências de pesquisas com o público e no que acreditam estar faltando no mercado brasileiro. A novidade vem em parceria com uma marca ainda não divulgada, e pretende explorar a tropicalida-de do país.

DADOSO consumo de produtos de higie-ne, perfumaria e cosméticos des-tinados ao público masculino do-brou de tamanho em cinco anos, saindo de US$ 2,284 milhões, em 2008, para US$ 4,572 milhões, em 2013, segundo levantamento rea-lizado pela Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméti-cos). Consequentemente, isso sig-nifica que esse público está mais ligado aos cuidados com o corpo e a aparência, analisa Edson Cas-tro, cofundador e editor do blog Manual do Homem Moderno.

As plataformas destinadas ao público masculino e, especifica-mente, ao público heterossexual, ainda não possuem a mesma re-presentatividade que os canais destinados às mulheres. Porém, veículos e marcas já identificam o homem como um consumidor em ascensão, não apenas de pro-dutos, mas também de informa-ção.

Castro mantém o blog há dois

anos, com assuntos que variam entre comportamento, estilo, es-portes, mulheres, sexo e cerveja. A ideia surgiu da dificuldade que ele e o sócio, Leonardo Filomeno, tinham de encontrar um portal com notícias específicas do uni-verso masculino.

O maior desafio encontrado pela dupla, relata o blogueiro, é o perfil geral dos leitores. “Ao con-trário das mulheres, os homens entram no nosso site, consomem nossas informações, mas não compartilham, comentam ou ex-põem a leitura. Eles geralmente nos mandam emails com dúvi-das ou observações, mas sempre querendo o anonimato. Por isso, utilizamos muito o analytics pa-ra mensurar com quem estamos falando.”

Em parceria com outros se-te blogs, Castro lidera um no-vo projeto chamado “Homens Digitais”, que será lançado em novembro. O objetivo é reunir em uma mesma plataforma vá-rios posts desses blogs e vender anúncios. “Os blogueiros fre-quentam os mesmos eventos e sempre temos coisas em comum que podemos compartilhar. Per-cebemos que todos juntos temos mais força de mercado e conse-guimos atingir maior número de leitores, que podem encontrar diversas opções em um único lu-gar”, explica.

Estudo aponta relacionamentounilateral com as marcas

p or V in íc iu s Novaes

As marcas não estão conse-guindo criar relações mutu-

amente benéficas com os con-sumidores. Foi essa a conclusão do estudo anual brandshare, da Edelman Significa. De acor-do com a pesquisa, dois terços (66%) acreditam que esses re-lacionamentos são unilaterais e de valor limitado, enquanto a grande maioria (70%) dos con-sumidores globais acredita que a única razão pela qual as mar-cas se relacionam com eles é um desejo egocêntrico por aumento de lucro. No Brasil, o cenário se confirma.

O estudo mostrou que 87% das pessoas em 12 países – Ale-manha, Austrália, Brasil, Cana-dá, China, França, Holanda, Ín-dia, Japão, México, Reino Unido e Estados Unidos–, buscam in-terações significativas com as marcas, mas apenas 17% acre-ditam que elas fazem isso cor-retamente.

Além disso, a pesquisa tam-bém mostrou que, para estimu-

e sustentabilidade. As marcas precisam compartilhar suas convicções e assegurar que os consumidores enxerguem seus propósitos e visões de futuro, além do fato de que elas estão usando recursos próprios para estimular mudanças no mundo. Ir ao encontro das necessida-des sociais potencializa os re-sultados atingidos por meio do comportamento das marcas, e aumenta a probabilidade de os consumidores dividirem infor-mações pessoais e compartilha-rem conteúdos.

“A troca de valor entre pes-soas e marcas começa com o entendimento profundo das demandas dos consumidores e cidadãos. E elas têm se trans-formado rapidamente, ganhan-do maior complexidade. Aten-der às necessidades racionais e emocionais dos consumidores é vital; mas não é suficiente”, diz Rodolfo Araújo, líder de pesqui-sa e conhecimento na Edelman Significa. “As necessidades so-ciais também precisam ser aten-didas. E quando isso acontece ocorre um impacto quantitativo na relação entre a marca e o con-sumidor”, completa.

lar ações positivas, as marcas agora precisam atender a três tipos de necessidades dos con-sumidores: racional, emocional e social. Os comportamentos que mais tendem a estimular o consumidor a comprar, reco-mendar e defender uma marca são aqueles mais fortemente relacionados à combinação de suas necessidades emocionais e racionais.

As pessoas também estão buscando maior capacidade de resposta, participação e envolvi-mento das marcas. Assim como em outros países, a maior parte dos brasileiros (87%) acredita ser importante as marcas res-ponderem rapidamente a suas preocupações e reclamações, enquanto 84% querem que as marcas falem de maneira aber-ta e transparente sobre suas cadeias de produção e 67% que-rem participar dos seus proces-sos de desenvolvimento e apri-moramento.

As necessidades sociais, apontadas pela pesquisa como um novo tipo de necessidade do consumidor, vão além das defi-nições tradicionais de respon-sabilidade social corporativa

Pesquisas Levantamento em 12 países foi realizado pela Edelman

Page 38: Segunda, 27 de outubro de 2014

Grand PrixCorreio da Bahia

5 medalhas de ouroCorreio da Bahia • Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos • Ministério dasCidades e SECOM/PR • Ministério da Saúde

9 medalhas de prataEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafos • Ministério das Cidades • Ministério da Saúde • ATP RUN

4 medalhas de bronzeMinistério das Cidades • Ministério da Saúde

Margemde erroque nada.Propeg. Agência do Ano

no Prêmio Colunistas Brasília

2014, com um Grand Prix

e 18 prêmios.

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Mercado Primeira edição do “Ipsos Flair Brasil” reúne artigos de experts com objetivo de mostrar todos os aspectos da cultura do país

“Brasil ainda é um país adolescente”p or Cr i s t ia ne Ma rso la

“O Brasil é um país adoles-cente, e tudo o que eu sei

é que não devemos falar para um adolescente o que ele deve fazer.” A comparação em tom de brinca-deira foi feita por Flávio Ferrari, diretor-geral da Ipsos MediaCT, durante o lançamento da primei-ra edição da publicação “Ipsos Flair Brasil”, que aconteceu na se-mana passada. “O povo tem cons-ciência coletiva adolescente. Con-testa autoridade, não sabe bem o que quer ser ou o que é. Este país começou ontem e ainda está pro-curando sua identidade”, disse Ferrari. Na publicação, Ferrari assina o artigo “Chegou a hora de essa gente bronzeada mostrar seu valor”.

Sob o título “Brasil 2015, Críti-ca e Progresso”, a publicação reú-ne artigos de 23 experts da com-panhia e tem como objetivo anali-sar os diversos aspectos do Brasil, baseada nos estudos realizados pela empresa. A intenção é que o estudo seja repetido a cada dois anos no país. “Procuramos falar de todos os aspectos da cultura brasileira. Sentimos que está so-prando um vento de contestação no Brasil. Não só a política, mas qualquer autoridade está sendo questionada”, disse Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos Brasil. O executivo fez um paralelo entre o que está acontecendo no Brasil atualmente com o que aconteceu na França, há pouco mais de 200 anos. “O que sentimos é que essa nova classe média está chegando a um nível de maturidade e por isso está questionando”, falou Saint-Léon.

Ferrari começou sua apre-sentação citando uma maldição. “Estamos vivendo tempos inte-ressantes. Para os chineses dizer ‘que você viva tempos interessan-tes’ é uma maldição porque é um momento em que tudo é muito confuso”, argumentou Ferrari.

Ele lembrou que a democracia brasileira é recente, com cerca de 30 anos, e que ainda somos um país em construção, já que come-çamos a moldar nossa identidade em 1989, com a primeira eleição direta para presidente. “Essa ado-lescência ainda vai levar de dez a 15 anos. Serão anos para sentir e

O diretor-geral da Ipsos MediaCT, Flávio Ferrari; o CEO da Ipsos Brasil, Alexandre de Saint-Léon, e o CEO da América Latina, Alex Gronberger

O diretor-geral da Ipsos Public Affairs, Dorival Mata-Machado

Fotos: Marçal Neto

entender as consequências desse processo”, sugeriu. Como somos um povo formado por vários ou-tros, que foram chegando a partir de 1500 para se juntar aos índios que já estavam aqui, somos uma mistura. “Nós não temos uma re-ferência de tradição brasileira. As famílias vão abrindo mão das su-as tradições de origem e as coisas vão se construindo”, disse.

Para a comunicação essa si-tuação é um desafio. Segundo o executivo, não devemos esquecer que os adolescentes se inspiram muito com exemplos dados e não acreditam em conversas vazias. “A comunicação tem de se pautar mais em exemplos do que em dis-cursos. O que vem de dentro que é verdade”, contou.

No contexto atual, a contesta-ção da autoridade se estende às empresas. “As marcas líderes se-rão contestadas e utilizadas fora do propósito inicial delas. O desa-fio das marcas é antecipar isso e entender como se comunicar com o consumidor”, disse Saint-Léon.

CONTRADIÇÕESComo todo adolescente, o Brasil é cheio de contradições. Um dos as-pectos que chama atenção é o em-bate entre o pensar de maneira conservadora e a necessidade de

parecer na moda. “Somos adoles-centes caretas”, sugeriu Narayana Andraus, gerente da Ipsos Marke-ting e responsável pelo artigo “Po-vo conservador, país9 modismo” da publicação.

Narayana apresentou alguns números que mostram como o Brasil, em comparação a outros países, ainda é apegado a ideias conservadoras. Por exemplo, 38% acreditam que o papel da mulher

é ser uma boa esposa e mãe, 28% discordam que gays e lésbicas têm direito de viver como quise-rem e 24% dizem que viver junto não é equivalente a ser casado no papel. Segundo os dados anali-sados, o conservadorismo rece-be grande influência de região, mas não tanto de escolaridade ou classe social. “Em todos os níveis de escolaridade e classes sociais existe esse tipo de pensamento”,

Campanhas Seguradora traz agora o vilão Charada em filme criado pela AlmapBBDO

Batman volta com BradescoO Bradesco Seguros lançou nes-

te domingo (26), a nova etapa da campanha “Vai que...” para fa-lar da importância de contar com um Bradesco Seguro Residencial. Desta vez, o super-herói Batman, que em agosto havia enfrentado o Coringa em campanha para se-guro auto, aparece ao lado de Ro-bin para encarar outro inimigo: o Charada, que intriga seus rivais com perguntas ardilosas.

No filme que abre a nova etapa da campanha “Vai que...”, desen-volvida pela agência AlmapBB-DO para o Grupo Bradesco Segu-ros, um homem acende a luz de casa e provoca um curto, ficando às escuras. Ao perceber que a si-tuação é séria, ele liga para o Bat-man em busca de ajuda. Quem atende, porém, é Charada. Com o homem-morcego ao fundo, preso em uma armadilha, o vilão diz que o herói só poderá ajudá-lo se o homem responder corretamen-te à seguinte pergunta: “Por que as pessoas em Gotham colocam a casa no seguro?”. Ele, do outro lado da linha, parece confuso. Charada, então, responde: “Por-que elas têm medo que Robin!”. O locutor recomenda: “Vai que o seu herói está muito ocupado combatendo o crime, melhor ter um Bradesco Seguro Residencial com cobertura contra roubo e danos elétricos. Fale com o seu corretor”.

Pernil e André Gola assinam a criação da campanha, com dire-ção de criação de Luiz Sanches, Renato Simões e Bruno Prosperi. A produção do comercial é da Paranoid, com direção de cena de Dulcidio Caldeira e trilha da Cabaret

Fotos: Divulgação

afirmou Narayana. No entanto, entre os jovens já há uma maior aceitação das diferenças.

A contradição aparece quando se olha para o consumo. Esse é o país do funk ostentação, do gran-de uso das redes sociais, de consu-midores ávidos por smartphones, moda e que preza o culto à beleza. “Se queremos um mercado consu-midor desenvolvido, precisamos ousar. Temos que inovar arriscan-do e educando ao mesmo tempo”, sugeriu Narayana.

Para o diretor-geral da Ipsos Public Affairs, Dorival Mata-Ma-chado, as manifestações do ano passado, foram um indício de que o Brasil está mudando. “Foi um conjunto de acontecimentos que gerou as manifestações do ano passado. Acabou a inocência de criança e, para qualquer adoles-cente, uma decisão é o que há de mais importante na vida. O Brasil vai se tornar um adulto mais crí-tico”, argumentou.

O executivo falou do compor-tamento histórico do brasileiro de ser otimista. No entanto, isso vem diminuindo ao longo dos anos. Em março de 2010, eram 79% os que acreditavam que a econo-mia estaria melhor nos próximos seis meses. Hoje, esse índice está em 57%. Muito mais baixo, mas,

mesmo assim, atrás apenas da Ín-dia. “Essa é a grande lição do ano passado. A crítica está aí.”

CLASSE MÉDIA“Não há como negar que os indi-cadores de dez anos para cá mos-tram um progresso”, disse o dire-tor de serviços ao cliente da Ipsos ASI, Lawrence Mills, que tem um artigo sobre “A nova classe média” na publicação. Em 2002, eram 13% nas classes A/B, 44% na C, 12,5% na D e 30,5% na E. Hoje são 15,5% na A/B, 52% na C, 14% na D e 18,5% na E.

O executivo mostrou que, em 2013, a nova classe média inje-tou na economia R$ 1,2 trilhões. Nessa faixa, 68% dos filhos têm maior escolaridade que os pais. Com isso, além da mudança eco-nômica, também houve implica-ções culturais, como o surgimen-to do funk ostentação e dos role-zinhos, por exemplo. “Foi um mo-vimento dos jovens querendo se divertir no templo do consumo. Eles estavam lá onde sempre fala-mos que eles deveriam estar. Eles não tinham crédito, mas assistem TV também”, opinou Mills.

Para o executivo, as marcas têm agora um novo desafio que é saber como se manterem pre-mium e como ainda serem aspi-racionais para a classe média, se estão nas mãos dos que não são o público-alvo delas agora. “Es-se público está no mercado. Eles provaram do mel. Se a economia não crescer é possível que haja uma diminuição do consumo, mas eles não vão deixar de consu-mir”, contou Mills.

PANORAMAO “Ipsos Flair” surgiu em 2005, na França, país de origem da em-presa de pesquisas. A ideia do projeto é mostrar um panorama dos mercados, levando em conta a cultura, os valores, a visão de futuro e a relação de consumo do povo. “Nosso objetivo é tentar conhecer melhor o mundo, en-tender os consumidores e ajudar nossos clientes a tomar melhores decisões”, explicou Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos Brasil.

A palavra flair significa instin-to e intuição. “A expressão Fren-ch Flair é usada para descrever o modo como os franceses jogavam rugby. É a capacidade para sentir antes que os demais e tornar a de-cisão mais rápida, nosso orgulho de jogar bem”, disse Saint-Léon.

Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

Hugo Rodrigues (à esquerda, com Tonico Pereira, COO da DPZ), COO e CCO da Publicis Brasil, Salles Chemistri e Publicis Dia-log, e o renomado chef Massimo Ferrari, ofereceram na semana passada uma degustação de pizzas em homenagem a Paulo Gio-vanni, novo chairman da Publicis Worldwide no Brasil – acu-mulando o mesmo cargo na Leo Burnett Tailor Made. O evento de boas-vindas foi realizado em São Paulo, e reuniu as principais lideranças das agências do grupo. Casos dos sócios Julio Ribeiro e José Eustachio (Talent), Orlando Marques (CEO e presidente das agências Publicis), Cesar Paz (CEO da AG2 Publicis Modem), entre outros executivos das diversas operações ligadas ao Publi-cis Groupe no Brasil.

O novo relatório da Opera Mediaworks mostra que América La-tina, Caribe e Canadá quase duplicaram a participação no mer-cado em impressões de publicidade móvel no terceiro trimestre de 2014. Hoje, esse bloco de países responde por quase uma em cada dez impressões de anúncios para dispositivos móveis em todo o mundo. México e Argentina são os maiores impulsionado-res do crescimento da região e, juntamente com o Brasil, fazem parte do top 20 dos países em relação à mensuração a partir do tráfego de internet móvel. A Ásia, por outro lado, ainda tem difi-culdades com a monetização. A região está em segundo lugar em termos de impressões, com 27%, mas em monetização, com 8%, ainda fica muito atrás da Europa, com 17%. Os Estados Unidos seguem líderes, com 44% das impressões e 58% da receita da publicidade móvel global.

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Anunciantes Grupo adota a marca Petz; alteração ocorre primeiro no Rio de Janeiro, Goiânia e Brasilia; em São Paulo, será em 2015

Pet Center Marginal muda de nome

p or Andréa Va le r io

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Grupo

Pet Center Marginal, adquirido no ano passado pelo fundo de investimento Warburg Pincus, passa a adotar o nome Petz.

De acordo com o diretor de novos negócios da rede de pet shops e centro veterinário, Hé-lio Freddi, a mudança acontece, inicialmente, no Rio de Janeiro, Goiânia e Brasília e, no ano que vem, a nova marca passa a ser adotada também em outras cida-des, como São Paulo, principal mercado da rede atualmente. “A ideia é que seja uma mudança gradativa, para que os clientes tenham tempo de se adaptar à nova marca.”

O executivo explicou que a empresa optou por implantar o nome primeiro nas cidades em que a atuação da rede ainda é re-cente e esperar um pouco mais para fazer a migração onde já

Cena da campanha, criada pela Publicis Brasil, para divulgar a nova marca Nova ação opta pelo bom humor para anunciar a alteração

Freddi: é mais do que uma mudança de nome, é uma mudança de posicionamento

Fotos: Marçal Neto e Divulgação

está mais consolidada. Segundo ele, neste período, a estratégia é conviver com duas marcas, até que a migração seja feita em todas as lojas. “Nosso objetivo é que, até agosto de 2015, toda a rede já esteja só com o nome Petz.”

A campanha de divulgação, criada pela Publicis Brasil, co-meçou a ser veiculada, semana passada, nas praças onde a mu-dança já aconteceu. A ação conta com três filmes para TV, mate-rial de mídia impressa e exterior, além de forte estratégia digital, com webfilmes, novo site e ativa-ção de redes sociais (Facebook, YouTube, Twitter e Instagram).

Os comerciais trazem lingua-gem mais moderna e descontra-ída. Cada um deles é protagoni-zado por um pet, que mostra sua personalidade forte. Kate, por exemplo, é uma cadela patrici-nha que tem um closet podero-so e adora desfilar por aí. Juan é um gato galanteador. E Will, um cão com estilo rapper. Todos re-

cebem os serviços e o carinho es-pecial dos colaboradores do Petz. A assinatura é “Chegou Petz, um pet center tão apaixonado pelo seu pet quanto você”. O conceito é “Seu pet center de estimação”.

A criação é de Cicero Souza e Alex Adati, sob direção de cria-

ção de Hugo Rodrigues, Kevin Zung, Henrique Mattos e Da-guito Rodrigues. Os filmes têm direção de Tom Stringhini e a produtora é a Dogs Can Fly.

A estratégia digital da iniciati-va foi desenvolvida em parceria com a Razorfish.

NovA fAseFreddi explicou que, com essa mudança, tem início uma nova etapa da rede, que hoje conta com 27 lojas em 13 cidades. “Im-plementamos mudanças para que os clientes e os pets sejam ainda mais beneficiados por um

atendimento altamente especia-lizado, feito por pessoas que co-nhecem e amam trabalhar com animais”, comentou.

Além disso, segundo o exe-cutivo, a meta é promover a na-cionalização da marca. “Como a rede existia apenas em São Pau-lo, fazia sentido ter um nome regional mas, como a expansão nos negócios, foi necessário bus-car novos caminhos.” De acordo com ele, não é apenas uma mu-dança de nome, mas sim uma alteração no posicionamento da empresa.

O executivo também falou que a companhia tem como meta con-tinuar crescendo. “Queremos nos tornar a maior rede da América Latina e a quinta maior do mun-do no segmento.” Outra meta da empresa é chegar a 100 lojas em seis anos e triplicar o tamanho do grupo.

O objetivo da empresa para es-te ano é crescer 30%, número que vem conseguindo manter nos últi-mos anos.

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Produto / Marca Desafio / Problema

Pesquisa Estratégia

Idéia Midia

Consumidor

Todo mundo quer saber os bastidores de uma boa campanha

Apresentação

BRUNA CALMON

QUINTA - 17h

HORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

PAIXÃO

Making ofPrograma Reclame

COMPRA

DESEJOPESQUISA

INTERESSECOMENTÁRIO

INDICAÇÃO

ENGAJAMENTOPONTO DE VENDA

LEMBRANÇA

As grandes campanhas tem um canal especial para divulgação: Programa Reclame. Onde o seu case vira conteúdo e storytelling

CONSCIÊNCIA NECESSIDADECOMPARTILHAMENTO LIKE

que representa o “tabuleiro da vida.” No cenário, estão os per-sonagens, personificados pelos próprios carnavalescos, divi-dindo o lado sombrio e o lado iluminado das grandes fábulas. No centro, aparecem a presi-dente Angelina Basílio; a dire-tora Ana Paltrinieri e o carna-valesco Jorge Freitas.

De acordo com Jorge Ler-volino, diretor de criação da Y&R, a ideia é mostrar que os opostos se completam nesta criação. A parceria da Rosas de Ouro com a Y&R para a con-cepção da identidade visual do Carnaval 2015 é fruto de uma relação que se iniciou em 2012, quando a escola homenageou o publicitário e CEO do Gru-po Newcomm, Roberto Justus, com o tema “O Reino de Jus-tus”.

O executivo disse que, na época, “ficou muito emociona-do e extremamente honrado por ser lembrado por uma das maiores escolas de samba do país”. “É um grande orgulho para a Y&R assinar a criação que retrata justamente a his-tória de superação da escola”, diz.

Uma das mais tradicionais escolas de samba de São

Paulo, a Rosas de Ouro contou com a Y&R para apresentar sua identidade visual para o Carna-val 2015. A ideia foi baseada no enredo “Depois da Tempestade, o Encanto”, que conta, de ma-neira lúdica, um fato real da própria escola, que enfrentou uma chuva de granizo na con-centração, momentos antes de começar um de seus desfiles. O tema ilustra a história de supe-ração por meio de contos de fa-das clássicos, como “Peter Pan e a Terra do Nunca”; “Alice no País das Maravilhas”; “A Bela e a Fera” e “O Mágico de Oz”.

Segundo a presidente da Ro-sas de Ouro, Angelina Basílio, “é a primeira vez que temos um logo tão elaborado, envol-vendo uma produção em 3D e criado por grandes designers e ilustradores”. “Apesar da esco-la ter sido uma das primeiras a ter um logotipo no carnaval, o trabalho sempre foi feito in-ternamente, por integrantes da própria agremiação”, explica.

A nova marca reúne elemen-tos que se encontram em um tabuleiro de jogo de xadrez e

Y&R cria logo para Rosas de Ouro

Divulgação

Trabalho retrata superação por meio de contos de fadas

emissora, e cerca de 30 filmes ficam disponíveis em ambiente digital para que os jurados os avaliem. Os dez mais votados passam por nova votação, com a presença dos jurados, e daí sai o vencedor de O Melhor Co-mercial do Brasil. A reunião do júri, segundo Glen Valente, di-retor comercial e de marketing do SBT, deve ocorrer logo após o Carnaval de 2015.

Em 2013, o filme premiado foi “Brasil 70”, criado pela Al-mapBBDO para o Novo Fusca, da Volkswagen, com produção da Paranoid. Os contemplados com as viagens foram o criati-vo André Gola, da Almap, e o gerente de marketing da VW, Tiago Lara.

O prêmio O Melhor Comer-cial do Brasil, promovido

pelo SBT, chega à sua quarta edição com novidades. Para o próximo ano, além do re-presentante do anunciante, dois criativos da agência serão premiados, somando três pro-fissionais contemplados com passagens, hospedagem e ins-crições no Cannes Lions, ao invés de dois. Nas três edições anteriores, apenas um repre-sentante da agência e o profis-sional de marketing do cliente ganhavam as viagens.

Concorrem ao prêmio todos os comerciais exibidos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014 na grade do SBT. É feita uma triagem inicial pela

SBT premiarádois criativos

Fotos: Divulgação

Glen Valente: júri deve se reunir logo após o Carnaval

Mercado Emissora anunciou mudançasAgências Marca reflete o enredo de 2015

DNA DIGITALA campanha publicitária do enkontra.com conta com a participação do ator Eri John-son. De forma bem-humorada, os filmes, com formato de es-quetes, mostram os diferentes exemplos do que encontrar na nova plataforma. Criada pela Tif Comunicação, com anún-cios, spots, filmes e ações digi-tais, tem a assinatura “É rápido. É fácil. É bom. Quem procura, enkontra.com”.

NOvO DIReTORO executivo Ronie Pires (ex--GRPCom), com 25 anos de experiência, assume a diretoria de mercado da RICTV Record, do Grupo RIC Paraná. A prio-ridade dele é gerar uma nova dinâmica para a diretoria, am-pliando a conversa com o mer-cado e investindo fortemente em relacionamento.

SINApRO-RSEntre as 480 agências de pro-paganda do Rio Grande do Sul, metade está em Porto Alegre. Assim, visando fortalecer prin-cipalmente o interior, o Sina-pro-RS (Sindicato das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul), liderado por Delmar

evOLUÇÃO DOS CLASSIFICADOSO enkontra.com é a nova plataforma de classificados da Gaze-ta Jornais. Por meio de uma só marca, ficam unificados os classifi-cados dos três jornais do Grupo Paranaense de Comunicação: Ga-zeta do Povo, Tribuna e Paraná Online. “É uma solução multiveículos, atuando no impresso, no site, no mobile e também no aplicativo”, conta Axeu Beluca, di-retor de marketing da Gazeta Jornais (foto). “Com a unificação, am-pliamos a audiência”, comenta.

sul online

Divulgação

[email protected]

Ana Paula Jung

Gentil, lança campanha, cria-da pela Global, para ampliar o quadro de associados da en-tidade, que hoje conta com 60 agências associadas no Estado.

FORTALeCIMeNTO Dentro da estratégia de reapro-ximação, também será lançado um site do Sinapro-RS. Segun-do Gentil, depois de equalizar contas, capacitar equipes e criar uma grande cesta de be-nefícios relevantes focada na valorização, orientação e pro-teção do negócio das agências gaúchas, agora o foco é no for-talecimento do setor.

IRReGULARIDADeAinda sobre o Sinapro-RS, o sindicato venceu, em primeira instância, ação movida contra a Prefeitura de Campo Bom para barrar irregularidades em licitação. Após tentativas de fa-zer o município anular o edital de credenciamento e abrir um novo para contratação de agên-cias, a instituição não foi aten-dida, o que levou a equipe ju-rídica do Sinapro a entrar com ação anulatória pela via judi-cial. O município pode recorrer da decisão.

RODA VIVAA pande, agência de design estratégico com sede em São Paulo, contratou Alexandre Colin como gerente de atendimento. O pro-fissional vai integrar a equipe comandada pela diretora da área, Alessandra Diniz. Já para o seu time criativo, a agência anun-ciou a chegada do designer Newton Kenji Fugita, que vem da KongRex, e também tem passagens por empresas como Smart, Eba!Design e Design Absoluto. Entre os principais clientes da Pande, estão anunciantes como Arcor, Carrefour, Kimberly--Clark, Leroy Merlin, Wickbold, Mabel, Nestlé, Papaiz, General Motors, entre outros.

Fernanda Louza/Divulgação

I N T e R v A L O I N T e R v A L O I N T e R v A L O I N T e RÉ da Africa Zero a nova campanha para a Casa da Mulher, sede do IA-VB (Instituto Arte de Viver Bem) que completa um ano de funcionamen-to dando suporte às mulheres com câncer de mama. Com a participa-ção de personalidades como Paloma Bernardi, Bárbara Paz (foto), Carlos Casagrande, Adriane Galisteu, Seu Jorge e Carol Castro, o trabalho traz a assinatura “Quem tem peito ajuda”. A criação é de André Batista, Fabio Has, Thomás Davini e Andrea Siqueira, que também assina a direção de cria-ção ao lado de Jeferson Rocha, Nizan Guanaes e Sergio Gordilho.

O diretor de cena Decio Matos Jr., da Delicatessen Filmes, é o responsável pelo videoclipe da música “Nanã”, que reúne a cantora Elza Soares e o baterista Wilson das Neves. Inspira-do nas raízes africanas, o trabalho faz uma homenagem a uma das mais

Instituto destaca 43 casesprêmioabt

Realizado pelo IBMR (Instituto Brasileiro de Marketing de Re-

lacionamento) e pela Garrido Mar- keting, o PrêmioABT, que busca valorizar as melhores práticas de relacionamento entre empresas e clientes, chegou à sua 14ª edição destacando 43 cases vencedores (veja tabela ao lado).

Porém, a classificação em Ou-ro, Prata e Bronze será conhecida apenas no dia 17 de novembro de 2014, em um evento que será rea-lizado em São Paulo.

O PrêmioABT contempla ven-cedores nas categorias Atendi-mento Técnico; Campanhas de Comunicação Internas e Exter-nas; Gestão de Pessoas; Gestão de Qualidade; Inovação em Pro-dutos e Processos; Inovação em Pessoas; Inovação em Tecnologia; Mídias Sociais e Internet; Multi-canal; Operação Ativa, Híbrida e Receptiva; Sustentabilidade Em-presarial e Talentos.

As empresAs vencedorAs

“Brasil 70”, com Mussum, foi o vencedor da edição de 2014

antigas entidades do Candomblé. Filmado no litoral paulista, o roteiro apresenta duas mulheres recebendo a deusa da água e da lama, que desce à Terra para incorporar e se revelar como guia espiritual.

Apenas três agências entregaram propostas para a concorrência da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro): Agência3, Binder e X-Tudo. A licita-ção foi lançada em junho. No entanto, a entrega foi adiada três vezes. Trata--se de um job, sendo que a empresa está sem agência de publicidade no momento. O trabalho é descrito como “divulgação do programa com o BN-DES de ampliação da coleta seletiva com inclusão social dos catadores”. Embora tenha se especulado verba girando em torno de R$ 3 milhões, segundo fontes do propmark, o valor seria por volta de R$ 1 milhão.

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Mercado Executivos de diversas áreas discutiram necessidade de abordagem racional, no Teradata Partners, semana passada no Tennessee

Empresas precisam se guiar por dados

Mike Koehler: hoje, mais do que vender, é necessário manter um relacionamento com o seu mercado Lisa Arthur: muitos profissionais de marketing estão com medo de abraçar o mundo das métricas

Scott Gnau: são 3 bilhões de pessoas na internet que podem gerar informações, mas é preciso saber oque medir

Fotos: Divulgação

p or Fe l ipe Co l l in s F igu e i redo – de Na shv i l l e

Um grande hotel em Nashville, no Tennessee (EUA), abrigou

semana passada executivos de com-panhias de diversos setores, desde computação a bens de consumo. O objetivo do Teradata Partners foi debater, ver as melhores práticas e impulsionar a utilização de plata-formas digitais e a inclusão de big data no cotidiano corporativo, mas em sua essência o evento aponta para um horizonte além do da tec-nologia: as empresas precisam se guiar por dados. E não apenas os departamentos de marketing, TI ou vendas, mas toda a companhia.

“Informação é a moeda cor-rente na economia atual, e no-vos negócios com mentalidade voltada para os dados estão prosperando no mercado, pois entregam maior valor para o seu consumidor e permitem uma vantagem competitiva sustentá-vel”, diz Bob Fair, vice-presiden-te e chief information officer da Teradata. E a mudança mais sig-nificativa rumo a esta nova men-talidade é cultural, e não tecno-lógica. Apesar de certo conhe-cimento estatístico e científico ser necessário para a análise de métricas e tomada de decisões, o alinhamento e a estratégia vêm em primeiro lugar. “Hoje muitos profissionais de marketing estão com medo e resistência de abra-çar o mundo das métricas, mas precisam começar a ter mais vontade para isso. E é a parte não-tecnológica que realmente faz a diferença”, afirma Lisa Ar-thur, chief marketing officer da Teradata Applications.

Uma pesquisa global com 2.200 profissionais de marketing aponta que 70% deles estão sentindo na pele a pressão de serem guiados por dados, e não apenas no âmbito digital. Outro relatório aponta que empresas que já estão mais evoluí-das neste sentido têm desempenho 5% mais produtivo e com lucros 6% superiores. E, para os próprios profissionais de marketing, as métricas podem servir como ar-gumentos para defenderem seus planos e ações. “Marketers estão sofrendo muita pressão para pro-varem os seus trabalhos, sua renta-bilidade e sua proposta de valor. E essa modalidade é uma comprova-ção do relacionamento entre a mar-ca e o consumidor”, comenta Adam Sarner, vice-presidente de pesquisa da Gartner.

MANOBRAPara alguns early adopters, ser data-driven não é uma tendên-cia, mas sim uma manobra de sobrevivência. “A empresa que não entender que dados são a matéria-prima do trabalho vai morrer. Ela ainda pode ter algu-ma outra vantagem competitiva que a sustentará por um tempo, mas inexoravelmente, global-mente e sem distinção de mer-cado, podemos dizer que quem não for inteligente e souber ma-nejar os dados está condenado a desaparecer – e já vimos isso em diversos mercados”, alerta José Garcez, vice-presidente da Tera-data para América Latina e Ca-ribe. Outros executivos apontam

que, por conta da velocidade da mudança dos mercados, quem não se adaptar tem no máximo três a quatro anos de sossego.

E o centro de toda essa intera-ção e esforço precisa ser o consu-midor e sua jornada e experiên-cia, a ponto de alguns executivos preverem um “no-marketing”, onde a promoção se torna na verdade uma recomendação com base nas referências positivas ou negativas percebidas.

CONSUMORelembrando conceitos de Peter Drucker, autor de obras voltadas para administração e marketing, Lisa Arthur apontou que com o entendimento do público-alvo e de sua jornada de consumo, as empresas podem personalizar seu conteúdo e relacionamento com tal potencial comprador. “No futuro vemos cada vez me-nos promoção bruta e cada vez mais influência para atrair o consumidor e recomendar o que ele já está inclinado a querer. A linha entre o marketing e a re-comendação é tênue e estamos nos focando cada vez mais na necessidade do consumidor: ele quer o que já está buscando, e não quer ficar ‘vendido’”, argu-menta a CMO. 86% das empre-sas já personalizam a mensagem de alguma forma, mas ainda não conseguem fazê-lo da forma mais efetiva ou em tempo real. “Tivemos mais mudanças nos úl-timos cinco anos do que nos 50 anos anteriores. Hoje, mais do que vender, é necessário manter um relacionamento com o seu mercado para alcançar o suces-so”, diz Mike Koehler, CEO da Teradata.

Para entenderem o cenário onde atuam e finalmente estabe-lecerem o início de uma política guiada por dados, as empresas precisam das perguntas certas antes das respostas. Saber o que e como mensurar é tão importan-te quanto a própria análise. “Se você não tem um planejamento de quais informações vai usar e por qual motivo, começa a co-letar todo tipo de dados e acaba não aproveitando nenhum deles como deveria – e hoje o consu-midor demanda um retorno pa-ra as informações que concede. Então, você precisa traçar uma estratégia clara para mapear o que precisará utilizar para gerar mais valor em ambos os lados”, comenta Robert L. McClarin, diretor de CRM da 7-Eleven. A loja de conveniência americana começou a ofertar produtos base-ada na localização, clima e perfil do usuário com base no aplicati-vo mobile. Por exemplo: se o usu-ário está próximo de uma loja, é de manhã e está frio, a oferta se-rá um café. Mas se está de tarde e calor, um chá gelado pode ser oferecido como alternativa.

“Data é apenas a informação bruta. Se você não conseguir tra-balhar esses dados para de fato tirar alguma conclusão ou insi-ght, pouco adianta. Isso não é um problema de tecnologia, mas sim uma questão de business resolvi-da por meio de tecnologia”, diz Kathy Koontz, vice-presidente de customer information da Na-

tionwide. “A partir do momento em que você ativa esses dados, começa a perguntar e responder as coisas certas: qual é o equilí-brio ideal entre marketing direto e mídia? Como eu devo dividir o meu orçamento publicitário?”

PRIVACIDADEUma grande questão dentro do mar- keting guiado por dados tem a ver com a privacidade dos usuários: eticamente, você só pode coletar de forma particular (ou seja: que não seja de domínio público) as infor-mações de quem deu opt-in e acei-tou ceder dados em troca de maior valor no relacionamento com a marca. Uma dicotomia interessante é que, globalmente, 86% dos consu-midores estão preocupados com o modo como coletam e usam os seus dados, mas 85% querem receber ofertas personalizadas de acordo com seus interesses. Portanto, para os “evangelistas” desta modalidade de se fazer negócios, é necessária uma relação de confiança. “Ainda estamos nos primeiros momentos de big data e data-driven marke-ting, então não são todas as com-panhias que fazem o melhor uso deste contexto. Precisa existir um acordo entre marca e cliente”, diz Ron Bodkin, fundador e presidente do Think Big, ferramenta de big da-ta e cloud computing.

Passando por todos estes pon-tos, finalmente chegamos à tecno-logia: entre dados estruturados e não-estruturados, existem infinitas possibilidades de mensuração e ar-mazenagem. Nos últimos dois anos foi produzida uma quantidade de dados maior que em toda a história anterior. Agora, tudo é capaz de en-viar sinais e informações: mobile, social media, wearables e internet das coisas, tudo. Com isso, você pode determinar desde quantos passos por dia o consumidor pre-cisa dar para ganhar desconto em seu seguro de vida até quem são os principais influenciadores de um grupo específico de uma compra coletiva e concentrar a comunica-ção neles. Durante o Partners, a Te-radata anunciou aquisições e parce-rias com uma série de companhias (Think Big, Hadapt, Revelytix e Cloudera) para se especializar em duas frentes: a hospedagem e arma-zenamento inteligente de bancos de dados e analytics, e a capacidade de minar e trabalhar com dados em sua plataforma própria e também em muitas outras, como a open source Hadoop, com intento que vai desde CRM (customer relationship management) até gerenciamento de campanhas e canais. “Temos 1,8 trilhão de gigabytes de dados, crescendo exponencialmente a ca-da ano e com estimativa de 800% de crescimento nos próximos cinco anos. São 3 bilhões de pessoas na internet que podem gerar informa-ções. Mas você precisa saber o que medir e como”, ressalta Scott Gnau, vice-presidente do Teradata Labs.

É possível começar de forma pe-quena e escalável, mas uma guina-da em direção aos dados é inevitá-vel. “É preciso buscar o valor para o negócio, e não fazer porque é baca-na ou porque todos estão fazendo”, encerra Lisa Arthur. O Partners reuniu 4 mil executivos de mais de 600 companhias e 50 países em 2014.

Em um cenário competitivo global, algumas economias

emergentes ainda estão come-çando a trabalhar com as me-lhores práticas já testadas e utilizadas em mercados mais maduros. É o caso da América Latina, que ganha importância com a consolidação das empre-sas e práticas nas regiões mais estabelecidas, e se torna ponto estratégico dentro do desen-volvimento de negócio de uma série de companhias, especial-mente do ramo digital.

Com isso, cresce também a demanda por ferramentas que possibilitam o uso de tec-nologia para tomar decisões baseadas em dados, como diz José Garcez, vice-presidente da Teradata para América Latina e Caribe. “A América Latina ain-da está um passo atrás em big data, mas hoje já temos muitos clientes e não-clientes investi-gando e tentando entender pa-ra que serve, como implemen-tar e especialmente como isso

América Latina começa a se envolver com o assunto

papel forte nestes casos. No Partners 2014, a Secretaria da Fazenda do Paraná apresentou um caso de “caça” aos sonega-dores e fraudadores de impos-tos no Estado por meio da orga-nização de big data e foi a única palestrante 100% brasileira.

Também por não terem am-pla experiência no tema, os la-tinos se interessam muito pelos serviços de consultoria como complemento da tecnologia oferecida por estes players, e são ávidos na busca de infor-mações em eventos de melho-res práticas.

“Como é uma região de eco-nomia emergente, a América Latina é um ponto muito impor-tante na nossa estratégia. Não podemos compartilhar o resul-tado regionalizado (a Teradata é listada na Bolsa de Valores de Nova York), mas posso afirmar que a região está em constante e forte crescimento, acima da média mundial”, encerra Gar-cez. FCF

pode vir a aumentar o retorno sobre o investimento”, diz Gar-cez.

Um estudo divulgado por Adam Sarner, vice-presidente de pesquisa da Gartner, mostra que globalmente existem três tipos de velocidades de ado-ção às práticas de mensuração e decisões por meio de dados. A primeira parte, com poucos players, é a disruptiva: grandes corporações e startups sain-do da zona de conforto para desbravarem o mercado. A se-gunda, com cerca de 80% das companhias, começa a se mo-vimentar e trabalhar com isso, mas mais por medo da ameaça de ficar para trás do que efe-tivamente para quebrar para-digmas – e é onde se encaixa a América Latina.

A empresa tem 87 clientes na América Latina, e o Brasil é o país mais forte entre eles. E há uma particularidade em relação ao mercado: tradicio-nalmente, o governo tem um

Divulgação

Lounge de hotel nos EUA onde foram realizadas as conferências da edição deste ano do Teradata Partners

42 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 27 de outubro de 2014

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Em novo filme da operadora o personagem Ruivo se dá mal ao tentar passar uma cantada em uma garota, usando uma conversa fiada sobre horóscopo. Até que chega o namorado dela e o garoto-propaganda da marca, como quase sempre, acaba tendo um desfecho diferente do que ele queria. O comercial, para a web, divulga o serviço Vivo Tudo.

Título: Horóscopo; produto: Vivo Tudo; criação: Bruno Souto e José Neto; direção de criação: Rui Branquinho; produtora: O2 Filmes; diretores de cena: Quico Meirelles e Fernando Meirelles; trilha: Tentáculo; aprovação: Cris Duclos, Marina Daineze, Nathalia Vieira e Rodrigo Franzão

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Título: Coletivo; produto: institucional; criação: Claudia Monteiro e Sabrina Villar; direção de criação: Washington Olivetto e Marcelo Pires; planejamento: Taciana Abreu, Roberto Vianello e Igor Santos; atendimento: Marcio Borges, Juliana Senna, Patricia Lopes e Mylena Moraes; mídia: Viviana Maurman, Carla Dart, Elton Baesso, Paloma Cordeiro, Ione Ribeiro, Maria Luisa Kruel e Thamires Silvestre; produtora: BossaNovaFilms; diretora de cena: Livia Gama; trilha: Supersonica

De 08 a 14 de novembro, o Sistema Coca-Cola Brasil realiza a Semana Movimento Coletivo, du-rante a qual parte da renda oriunda da venda de cada produto do portfólio da empresa irá para o Instituto Coca-Cola Brasil, responsável pela gestão dos projetos socioambientais. Mais de 125 bebidas entre águas, chás, refrigerantes, néctares, energé-ticos, isotônicos e lácteos farão parte da ação, que conta com campanha da WMcCann com filmes para TV aberta, cinemas e internet – neste caso, o storytelling dá o tom da comunicação, apresentan-do personagens marcantes que narram suas histó-rias e contam como tiveram suas vidas transforma-das pelo Coletivo Coca-Cola. Livia Gama, da Bos-saNovaFilms, é responsável pela direção de cena.

Personagensmarcantes

wmccann/coca-cola

Título: #NaoChoveNaoLavo; produto: institucional; criação: Sergio Gordilho, Estefanio Holtz e Marcos Almirante; direção de criação: Sergio Gordilho; produtora: Fat Bastards; diretor de cena: Alaska; trilha: Antfood; aprovação: Marcelo Moura

afRica Tnc

Um mês depois de ser lançada pela ONG The Nature Conservancy, a campanha “#NaoChoveNaoLavo” ganhou boa repercussão nas mídias sociais e chega agora a uma segunda fase, com um vídeo incentivando as pessoas a não lavarem o carro durante a crise de abastecimento de água em São Paulo. A ação contou com apoio da Mitsubishi.

carro sujoPaquera

Sob o conceito “Su-per Humano”, a agência desenvol-veu um anel que simboliza o apoio ao Coneccte, cria-do pelo Instituto de Oncologia Santa Paula e que consis-te na primeira rede social desenvolvida para promover a troca de experiên-cias entre pacientes oncológicos e fami-liares. A campanha de ativação visa es-timular o cadastro na rede.

Título: Super Humano; produto: Coneccte; criação: Mentor Muniz Neto, Cesar Leite, Rodrigo Paranhos e Aline Noya; planejamento: Aldo Pini, Matheus Flandoli e Rafael Amaral; produção: Fabio Zogbi, Neila Cerodio, Cesar Laranjeira e Renata Montoro; aprovação: Paula Gallo

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Rede social

O filme para a loja especializada em móveis para casa aposta na lin-guagem gráfica e no universo pop para divulgar a promoção Quinzena do Sofá, trazendo personagens como uma princesa, um cavaleiro me-dieval, um zumbi, entre outros. Destaque para o figurino e a maquia-gem, que ficaram até quatro horas na construção dos protagonistas.

Título: Quinzena do Sofá; produto: promoção; criação: Luiz Alexandre e Pablo Manzotti; atendimento: Fabiana Duarte e Debora Hoffmann; produtora: Crash of Rhinos; diretor de cena: Gunter Sarfert; trilha: Jamute; aprovação: Paulo Kruglensky, Renata Soares e Cinthia Kuroda

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Universo pop

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