sector convencionado da saÚde³rio do sector... · 2011-05-13 · encargos do sns com...

69
ACSS | Índice 1 SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE UOFC RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR: MCDT 2008/2009 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Upload: others

Post on 25-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | Índice 1

S E C T O R C O N V E N C I O N A D O

D A S A Ú D E

UOFC RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR: MCDT 2008/2009

31 DE DEZEMBRO DE 2010

Page 2: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

2 ÍNDICE | ACSS

ÍNDIC E

ÍNDICE DE FIGURAS, GRÁFICOS E QUADROS ..................................................................................................................................................................................3

LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................................................................................................................................5

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................................................................................6

ÂMBITO E OBJECTIVOS ........................................................................................................................................................................................................................................ 7

METODOLOGIA ADOPTADA ................................................................................................................................................................................................................................... 8

LIMITAÇÕES DA ANÁLISE ....................................................................................................................................................................................................................................11

O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ...........................................................................................................................................................12

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS .................................................................................................................................................................................................................................12

O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES ..................................................................................................................................................................................................15

O regime anterior ao DL 97/98 de 18.04........................................................................................................................................................................................................................................... 15 O regime de celebração de convenções estatuído no DL 97/98 de 18.04 ...................................................................................................................................................................................... 16 Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado ........................................................................................................................................................................................... 18

PRESCRIÇÃO DE EXAMES NO SECTOR CONVENCIONADO: A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS ....................................................................................................................20

Evolução da Tabela de MCDT Convencionados .............................................................................................................................................................................................................................. 20

DIAGNÓSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) .........................................................................................................................................................22

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA ..........................................................................................................................................................................................................22

Considerações Iniciais ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 22 Encargos totais do SNS com EC ...................................................................................................................................................................................................................................................... 22 Convenções Nacionais e Regionais.................................................................................................................................................................................................................................................. 22 N.º Entidades Convencionadas e áreas de abrangência ................................................................................................................................................................................................................. 23 Entidades Convencionadas, por área ............................................................................................................................................................................................................................................... 25 Entidades Convencionadas por Região de Saúde ........................................................................................................................................................................................................................... 26 Entidades Convencionadas por Região de Saúde e área................................................................................................................................................................................................................ 28 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS ........................................................................................................................................................ 29 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde ................................................................................................................... 30 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por área ........................................................................................................................................ 31 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde e ACES .................................................................................................... 31

ANÁLISE DOS ENCARGOS DO SNS COM A AQUISIÇÃO DE MCDT CONVENCIONADOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO ...............................................................................................34

Considerações Iniciais ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 34 Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo de entidade prescritora ................................................................................................................................................................................... 34 Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada ......................................................................................................................................................................................................... 35 Encargos do SNS com prescrições, por ACES ................................................................................................................................................................................................................................ 36 Encargos do SNS por ACES prescritor mais representativo em termos de valor per capita, por Região de Saúde e área convencionada ................................................................................ 36 10 ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita.................................................................................................................................................................................... 39

ANÁLISES ESPECIALIZADAS ...............................................................................................................................................................................................................................40

Considerações prévias ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 40 Exames nas áreas mais representativas em termos de encargos do SNS ..................................................................................................................................................................................... 40

Os 10 Exames mais representativos na área de Análises Clínicas .......................................................................................................................................................................................... 40 Os 10 Exames mais representativos na área de Radiologia ..................................................................................................................................................................................................... 41 Os 10 exames mais representativos na área de MFR .............................................................................................................................................................................................................. 41

Encargos totais e valor per capita por ACES nas áreas mais representativas em termos de encargos SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR) - 2009 ..................................................... 42

O TABLEAU DE BORD ...............................................................................................................................................................................................................46

O MODELO CONCEPTUAL DE TB ........................................................................................................................................................................................................................48

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO TB ....................................................................................................................................................................................................................49

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................................................................52

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .....................................................................................................................................................................................................56

ANEXOS ..................................................................................................................................................................................................................................57

Page 3: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS 3

ÍNDIC E D E F IGUR AS , GRÁFICOS E QUAD ROS

Figura 1: Estrutura do relatório ......................................................................................................................................................................................................................... 7

Figura 2: Verificação e validação TB .............................................................................................................................................................................................................. 50

Gráfico 1: Despesa consolidada do SNS por rubricas 2009.......................................................................................................................................................................... 13

Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009) .......................................................................................................................................................... 14

Quadro 1: Identificação dos meses estimados por SRS ................................................................................................................................................................................. 8

Quadro 2: Fases de contratação no Sector Convencionado ......................................................................................................................................................................... 17

Quadro 3: Princípios subjacentes ao modelo de contratualização de serviços de saúde com o Sector Convencionado em discussão pública no ano de 2008 ............. 18

Quadro 4: Resumo dos principais Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado ................................................................................................. 18

Quadro 5: Encargos do SNS com EC ............................................................................................................................................................................................................ 22

Quadro 6: Peso das convenções Nacionais e Regionais no total dos encargos do SNS com EC............................................................................................................... 22

Quadro 7: N.º de EC com acordo/convenção de âmbito Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS ............................................................................................ 23

Quadro 8: Convenções Nacionais - Denúncias 2009 .................................................................................................................................................................................... 23

Quadro 9: Convenções Nacionais – Fusões 2009 ........................................................................................................................................................................................ 23

Quadro 10: N.º EC com 1 ou mais áreas convencionadas ............................................................................................................................................................................ 24

Quadro 11: Distribuição de acordos/convenções por área convencionada (2008 e 2009)........................................................................................................................... 24

Quadro 12: EC com 5 ou mais áreas convencionadas e respectivos encargos do SNS.............................................................................................................................. 25

Quadro 13: N.º EC e encargos do SNS, por área convencionada ................................................................................................................................................................ 26

Quadro 14: 3 áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS ...................................................................................................................... 26

Quadro 15: Encargos do SNS com EC, por Região de Saúde ..................................................................................................................................................................... 27

Quadro 16: ACES com impacto decorrente da alteração de NUTS II ........................................................................................................................................................... 27

Quadro 17: ACES com impacto decorrente das alterações de NUTS II e respectivos encargos, por Região de Saúde facturada ............................................................ 27

Quadro 18: Áreas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde ................................................................................................. 28

Quadro 19: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos totais do SNS ........................................................................................................................... 29

Quadro 20: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde ................................................................................................ 30

Quadro 21: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR .................................................. 31

Quadro 22: Encargos do SNS com EC nos 3 ACES mais representativos, por Região de Saúde (2009) .................................................................................................. 32

Quadro 23: 3 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS nos ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) ...................................... 33

Quadro 24: Identificação das Entidades Prescritoras .................................................................................................................................................................................... 34

Quadro 25: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo .................................................................................................................................................................... 35

Quadro 26: Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada ................................................................................................................................................... 35

Quadro 27: Encargos do SNS por ACES prescritores, por Região de Saúde e ULS ................................................................................................................................... 36

Quadro 28: Encargos do SNS por ACES mais representativos (valor per capita) por Região de Saúde e ULS ......................................................................................... 37

Quadro 29: ACES mais representativos (valor per capita), por áreas convencionadas com maior impacto em termos de encargos do SNS .......................................... 38

Quadro 30: 10 ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita .............................................................................................................................. 39

Quadro 31: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Análises Clínicas ................................................................................................................. 40

Quadro 32: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Radiologia ............................................................................................................................ 41

Quadro 33: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - MFR ..................................................................................................................................... 41

Quadro 34: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo ..................................................................................... 43

Quadro 35: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de análises clínicas ...................................... 43

Quadro 36: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de Radiologia ............................................... 44

Quadro 37: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de MFR ......................................................... 45

Quadro 38: Resumo das análises realizadas e visadas para acompanhamento do sector ......................................................................................................................... 46

Quadro 39: Modelo conceptual de Tableau de Bord: resumo dos indicadores para acompanhamento da actividade do sector................................................................ 48

Quadro 40: Áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC........................................................................................................... 58

Quadro 41: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Norte................................ 59

Quadro 42: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Centro.............................. 59

Page 4: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

4 ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS | ACSS

Quadro 43: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região de LVT ............................. 60

Quadro 44: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos do SNS, por região de saúde facturada - Região de Alentejo ................. 60

Quadro 45: As 10 EC com maior valor de facturação ao SNS por área convencionada .............................................................................................................................. 61

Quadro 46: Identificação das 10 EC com maior representatividade, por ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) ............................................................ 63

Quadro 47: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo .................................................................................................................................................................... 65

Quadro 48: Encargos por ACES Prescritor, por Região de Saúde (valores totais e per capita e encargos do SNS por utilizador) ............................................................ 66

Quadro 49: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Análises Clínicas ....................................................................................... 67

Quadro 50: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Radiologia ................................................................................................. 68

Quadro 51: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - MFR ........................................................................................................... 69

Page 5: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | LISTA DE ABREVIATURAS 5

L IST A D E ABREVIATUR AS

ACES - Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, IP

ARS – Administração Regional de Saúde

CFC - Aplicação “Conferência de Facturas de Convencionados”

CRP – Constituição da República Portuguesa

CS – Centros de Saúde

CSP – Cuidados de Saúde Primários

DGS – Direcção-Geral de Saúde

DL – Decreto-Lei

DR – Diário da República

EC – Entidades Convencionadas

HH - Hospitais Públicos

INS – Índice de Necessidades em Saúde

IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social

LBS – Lei de Bases da Saúde

LVT – Lisboa e Vale do Tejo

MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MFR - Medicina Física e de Reabilitação

MS – Ministério da Saúde

NUTS – Nomenclaturas de Unidades Territoriais para fins Estatísticos

OM – Ordem dos Médicos

SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SNS – Serviço Nacional de Saúde

SRS – Sub-Região de Saúde

SUB – Serviço de Urgência Básica

TB – Tableau de Bord

UCC - Unidade Cuidados Continuados

U_CSP – Unidades prestadoras de CSP

ULS – Unidade Local de Saúde

ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho

ULSBA - Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo

ULSCB - Unidade Local de Saúde de Castelo Branco

ULSM – Unidade Local de Saúde de Matosinhos

ULSNA - Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano

UOFC – Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização

Page 6: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

6 INTRODUÇÃO | ACSS

INTRODUÇ ÃO

A possibilidade de celebração de convenções com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde destinados aos

utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) constitui um reflexo da complementaridade que caracteriza o modelo misto do

Sistema de Saúde Português, nos termos consagrados na Lei de Bases da Saúde (LBS).

O Sector Convencionado da Saúde constitui um modelo de aquisição de serviços de saúde pelo SNS e, desde a sua

implementação, na década de 80, mantém-se constante no seu modelo de organização, funcionamento e financiamento, com

algumas excepções, considerando, por exemplo, a introdução do pagamento por preço compreensivo na prestação de

cuidados de Hemodiálise e a nova regulamentação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC).

No que respeita ao sector social são, actualmente, celebrados acordos com Misericórdias e Instituições Particulares de

Solidariedade Social (IPSS), existindo, ainda, acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas

áreas previstas na Tabela de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica convencionados.

O regime de celebração de convenções previsto na LBS foi regulamentado pelo Decreto-Lei (DL) 97/98 de 18.04, onde se

define convenção como o contrato de adesão celebrado entre o Ministério da Saúde (MS), através da Direcção-Geral da

Saúde (DGS) e das Administrações Regionais de Saúde (ARS), e as entidades privadas, pessoas colectivas ou profissionais

liberais, para a prestação de cuidados de saúde (promoção da saúde, de prevenção, de diagnóstico e terapêutica de doença e

de reabilitação) aos utentes do SNS, que passam, assim, a fazer parte integrante da rede nacional de prestação de cuidados

de saúde.

O Sector Convencionado, designadamente ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),

apesar do seu carácter complementar, representa uma parcela com impacto significativo no total de despesas em saúde no

nosso país, impondo-se, consequentemente, proceder à sua caracterização, análise e respectiva publicitação.

Com efeito, num contexto marcado pelo aumento dos custos e por conjunturas económicas desfavoráveis acresce um esforço

adicional de controlo da despesa pública nos diversos sectores e, consequentemente, também no sector da saúde. A par

disso, subsiste o papel dos governos como garantes e promotores de acesso e melhoria dos cuidados de saúde em geral.

No âmbito das suas atribuições, a Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização (UOFC) da Administração

Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) visa com o presente relatório apresentar uma caracterização geral e análise do

Sector Convencionado, tendo como objectivo conceptualizar um instrumento Tableau de Bord (TB) para o acompanhamento

da actividade deste sector. Para esse efeito, mostrou-se necessário efectuar um diagnóstico da situação actual, onde se inclui

uma caracterização dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados e respectivo impacto, considerando

uma dupla perspectiva: a análise dos encargos do SNS com as Entidades Convencionadas (EC) e o apuramento da despesa

na óptica do local de prescrição.

Saliente-se que a análise compreende as convenções/acordos de âmbito Nacional e Regional para a aquisição de MCDT,

encontrando-se, no entanto, excluído o sector dos transportes e internamentos. Por outro lado, considerando as profundas

alterações ocorridas na Hemodiálise, designadamente, a respectiva modalidade de pagamento, incluindo a adopção de um

sistema de informação próprio, os dados disponibilizados no presente relatório não contemplam, igualmente, a descrição e

análise desta área que, dada a sua representatividade em termos de despesa, será alvo de relatório específico.

Page 7: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | INTRODUÇÃO 7

ÂMBITO E OBJECTIVOS

O presente relatório visa proceder a uma caracterização e análise da actividade do Sector Convencionado da Saúde, com o

objectivo final de conceptualizar um instrumento TB que permita monitorizar, avaliar e acompanhar os resultados e respectivos

impactos no SNS, bem como, as principais tendências do sector.

Nessa medida, entendeu-se contemplar as temáticas infra enunciadas, tendo sido adoptada a estrutura de análise ilustrada na

Figura 1:

As análises reportam-se ao período compreendido entre o ano de 2008 e 2009 e respectivas variações, tendo o seu foco nas

Convenções1 celebradas entre o MS e as entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, para a prestação de

MCDT aos utentes do SNS.

Saliente-se que as convenções compreendem uma panóplia de serviços, sendo a sua grande maioria centrada nas áreas de

Análises Clínicas, Medicina Física e Reabilitação (MFR) e Radiologia.

Para efeitos do presente relatório os MCDT representam os serviços de Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia,

Electroencefalografia, Gastrenterologia, Especialidades Médico-Cirúrgicas, Medicina Nuclear, Neurofisiologia,

Otorrinolaringologia, Pneumologia e Imunoalergologia, Psicologia e Radiologia. Estão excluídos da análise os encargos com o

transporte de doentes, as convenções no âmbito do SIGIC e, como se deixou referido, a área de prestação de cuidados de

saúde de Hemodiálise.

F IGURA : ESTRUTURA DO RELATÓRI O

1 Convenções em sentido amplo que integram: i) as convenções celebradas com o sector privado lucrativo, os acordos celebrados com o sector social e os “Acordos Públicos” estabelecidos com os Hospitais do SNS nas áreas previstas na tabela dos convencionados

TEMÁTICAS Caracterização e enquadramento legal

Análise da oferta de cuidados e respectivos encargos do SNS com EC

Análise dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados por local de prescrição

Análises especializadas

Conceptualização de TB para acompanhamento do sector

RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR CONVENCIONADO

INTRODUÇÃO

ÂMBITO E OBJECTIVOS

METODOLOGIA

LIMITAÇÕES DO ESTUDO

O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS

EVOLUÇÃO HISTÓRICA E ENQUADRAMENTO

LEGAL

A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS

ANÁLISE (2008 - 2009)

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA (ENCARGOS COM EC)

ANÁLISE ENCARGOS POR

LOCAL DE PRESCRIÇÃO

ANÁLISES ESPECIALIZADAS

EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS

EM TERMOS DE ENCARGOS (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR)

IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS OBSERVADOS

E ESPERADOS PER CAPITA POR ACES

(ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR)

ACOMPANHAMENTO

MODELO CONCEPTUAL DE TB

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES

FINAIS

Page 8: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

8 INTRODUÇÃO | ACSS

METODOLOGIA ADOPTADA

O presente documento tem por finalidade apresentar uma caracterização e análise do Sector Convencionado, com o objectivo

principal de desenvolver e implementar um instrumento de TB que assegure uma síntese das actividades e dos resultados

alcançados e permita uma efectiva monitorização, acompanhamento e avaliação do sector.

A caracterização e enquadramento legal do Sector Convencionado envolveu um processo de recolha e análise de diversa

legislação sobre o tema, bem como, uma revisão bibliográfica com enfoque na temática em análise e sua evolução.

O estudo reporta-se à actividade desenvolvida pelo sector em 2008 e 2009 e assenta nas bases de dados provenientes da

aplicação “Conferência de Facturas de Convencionados” (CFC), no Registo de Prestadores Convencionados da ACSS e, em

casos pontuais, a Plataforma SIARS Nacional.

O recurso às bases de dados disponibilizadas pela aplicação CFC em alternativa à utilização generalizada da Plataforma

SIARS Nacional prende-se, fundamentalmente, com o facto de esta última não disponibilizar, à data da elaboração do

presente relatório, a informação respeitante ao ano de 2008. Assim, para possibilitar a realização de comparações fiáveis no

período em análise (2008/2009) optou-se por recorrer às bases de dados da aplicação CFC, garantindo-se desta forma a

homogeneidade e a adopção de metodologias idênticas no tratamento da informação. Acresce que a utilização desta

plataforma para a realização de análises especializadas ao nível de actos e exames não é exequível, porquanto não reflecte a

harmonização das nomenclaturas ocorrida em 2009.

Neste sentido, a utilização da Plataforma SIARS Nacional ocorre, apenas, de forma pontual ressalvando-se, no entanto, que

esta ferramenta não disponibiliza informação completa e actualizada em algumas Sub-Regiões de Saúde (SRS), a saber, os

meses de Março e Abril da SRS de Vila Real e mês de Outubro da SRS Bragança, todos referentes ao ano de 2009.

Relativamente aos meses de Outubro e Novembro na SRS de Bragança, verificou-se, ainda, que os valores apresentados

estão muito abaixo da sua média mensal (Cfr. Mapa de controlo SIARS Nacional consultado em Dezembro 2010).

De forma similar, a informação disponibilizada pela aplicação CFC não apresenta alguns valores, pelo que se mostrou

necessário proceder ao cálculo de estimativas dos encargos do SNS para os meses em falta, conforme descrito infra:

QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DOS MES ES ESTIMADOS POR SRS

INFORMAÇÃO DO UNIVERSO DE CONVENCIONADOS (FICHEIROS C2)

DA APLICAÇÃO CFC

ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS,

AO NÍVEL DA REGIÃO DE SAÚDE E SRS

INFORMAÇÃO POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO (FICHEIROS L2)

DA APLICAÇÃO CFC

ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS,

AO NÍVEL DA REGIÃO, SRS E AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE (ACES)

ANO SRS MESES EM FALTA SRS MESES EM FALTA

2008

Castelo Branco Março, Outubro e Novembro Castelo Branco Março, Outubro e Novembro

Évora Dezembro Évora Dezembro

Lisboa Julho Lisboa Julho

Santarém Outubro Santarém Outubro

2009

Beja Abril e Agosto Beja Abril e Agosto

Braga Maio Braga Abril e Maio

Porto Março Porto Março

Santarém Setembro Santarém Setembro

Lisboa Setembro

Page 9: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | INTRODUÇÃO 9

Refira-se, ainda, que apesar da fonte de informação ser a mesma (aplicação CFC), a disponibilização dos dados é realizada

por tipo de ficheiro, a saber, C2 que apresenta os dados por EC e L2 que disponibiliza informação por local de prescrição.

Desta forma, em termos comparativos, os encargos do SNS apresentam ligeiras diferenças, justificadas quer pelo facto da

informação integrada em cada um dos referidos ficheiros ser distinta, quer ainda, pela indisponibilidade de leitura de dados e

respectiva integração noutro ficheiro (e.g. A informação do mês de Abril da SRS de Braga encontra-se disponível no Ficheiro

L2, o mesmo não acontecendo no ficheiro C2).

Saliente-se, igualmente, que apesar da Lei n.º 21/2010 de 23 de Agosto integrar o Concelho de Mação na unidade territorial

do Médio Tejo, nomeadamente no ACES Zêzere, a presente análise considerou o mencionado Concelho de Mação na

unidade territorial do Pinhal Interior Sul, à qual o mesmo pertencia até à data de publicação do diploma referido, com

excepção das análises realizadas com recurso à Plataforma SIARS Nacional.

Por outro lado, nas diversas análises realizadas, as Unidades Locais de Saúde são consideradas individualmente face à

Região de Saúde onde se integram, uma vez que constituía propósito do estudo conhecer a realidade individual e dinâmicas

dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que as compõem.

Para a consecução das análises especializadas, nomeadamente, a identificação dos exames mais representativos em termos

de encargos do SNS, privilegiou-se, também, a base de dados disponibilizada pela aplicação CFC para o ano de 2008, com

estimativas calculadas ao acto no caso da área das Análises Clínicas e Radiologia. Na área da MFR, atenta a inexistência de

dados disponíveis à mesma data, optou-se por utilizar a mesma fonte de informação, embora sem possibilidade de proceder a

estimativas, uma vez que os dados distam no tempo. De salientar, que os resultados reflectem já a alteração da classificação

dos actos decorrente do trabalho de harmonização das nomenclaturas, actividade desenvolvida pela ACSS, em parceria com

a DGS e a Ordem dos Médicos (OM).

No seguimento de um estudo promovido pela ACSS tendente ao desenvolvimento de um instrumento adicional que, no

contexto dos processos de contratualização e financiamento resultasse em vantagens acrescidas para o planeamento da

prestação de cuidados e na distribuição de recursos escassos, foi proposto um Índice de Necessidades em Saúde (INS) como

base para a determinação da alocação normativa de recursos financeiros nos ACES, com referência ao ano de 2009. Tendo

por base as necessidades da população servida, os valores apresentados no estudo permitiram, entre outros, perceber quais

os ACES com gastos superiores ou inferiores ao esperado face à respectiva população e, como tal, alertar para questões

sobre a reorientação de recursos tendo em vista uma utilização mais adequada.

No seguimento do referido estudo, entendeu-se incluir na análise um exercício de determinação dos valores per capita,

observados e esperados, por ACES, no ano de 2009, com referência às áreas convencionadas mais representativas (Análises

Clínicas, Radiologia e MFR). Para esse efeito, procedeu-se, em primeiro lugar, ao cálculo do valor per capita nacional e por

ACES para o total de encargos com MCDT e para cada uma das três áreas, dividindo-se os encargos SNS pela população

residente. Posteriormente, calcularam-se os gastos esperados para cada um dos ACES, multiplicando-se o valor do INS

apresentado para cada um deles pelo valor per capita nacional do total de MCDT e de cada uma das áreas mencionadas

supra, e, por último, calculou-se a variação de capitas de cada ACES, resultando a mesma do diferencial entre as capitas

observadas e esperadas. Desta forma, os resultados obtidos (encargos totais e valor per capita observados e esperados por

Page 10: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

10 INTRODUÇÃO | ACSS

ACES) permitem aferir, face às necessidades em saúde, o comportamento dos diferentes ACES em cada uma das referidas

áreas.

Por último, saliente-se que o relatório tem por base a análise e caracterização da actividade desenvolvida pelo sector no

período designado, tendo em consideração os dados extra contabilísticos, pelo que não se encontram reflectidos os

movimentos contabilísticos operados em momento posterior.

Page 11: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | INTRODUÇÃO 11

LIMITAÇÕES DA ANÁLISE

Como se deixou referido, para efeitos comparativos e inclusão de informação referente ao ano de 2008, tornou-se inexequível

a utilização generalizada da plataforma SIARS Nacional, excepto em casos pontuais e com referência delimitada ao ano de

2009. A este propósito, saliente-se que a utilização desta aplicação contribuiria para uma maior celeridade na consecução das

diversas análises, por permitir a produção de informação em tempo útil e a conjugação de diferentes variáveis de forma mais

intuitiva e num menor espaço de tempo, sem prejuízo de algumas limitações, desde logo, a falta de dados em algumas SRS.

Por outro lado, tendo por base a aplicação CFC, pretendia-se que o estudo incluísse uma caracterização do universo dos

convencionados e respectivos encargos por ACES, no entanto, tal não se mostrou viável porquanto a base de dados

disponibilizada pela aplicação CFC apresenta apenas o número de pessoa colectiva, a designação social e morada da sede,

não indicando a localização das diversas unidades/estabelecimentos e/ou postos de colheita que integram uma determinada

EC. Neste contexto, uma eventual caracterização de EC por ACES, tendo por base essa fonte de informação, iria considerar

que todas as unidades, estabelecimentos e/ou postos de colheita de uma determinada EC estariam adstritos a um ACES

(correspondente ao da sede social) quando na realidade isso não reflectiria o nível de oferta das entidades convencionadas,

nem os respectivos encargos (no limite cada EC pode disponibilizar serviços em todas as Regiões de Saúde).

Para ultrapassar esta questão, recorreu-se à Plataforma SIARS Nacional que disponibiliza um relatório com a identificação

das 10 EC por ACES prescritor, sendo esta análise limitada a esta selecção e ao ano de 2009. Todavia, pelas razões já

aduzidas na metodologia, esta informação não é comparável com a restante análise produzida no presente relatório.

Saliente-se, ainda, que o exercício realizado numa lógica per capita, tendo por base o recurso ao INS desenvolvido pela

ACSS e aplicado às áreas convencionadas com maior representatividade em termos de encargos, resultou na apresentação

de valores esperados por ACES, informação que deverá complementada e analisada no contexto de uma investigação

concreta e precisa relativamente à forma como a prestação de cuidados de saúde decorre em cada um deles, nas respectivas

áreas. De facto, os valores avançados não pretendem corresponder a valores “ideais” de gastos, mas antes disponibilizar

orientações sobre a forma como os recursos estão a ser aplicados pelos diferentes ACES e, bem assim, verificar como o

financiamento disponível poderá ser redistribuído entre eles, de acordo com as necessidades em saúde da população.

Dado que a informação constante no presente relatório se refere a actividade desenvolvida em 2008 e 2009, ressalva-se, uma

vez mais, que divergências no valor dos encargos apresentados resultam, essencialmente, do facto de a análise reflectir a

actividade desenvolvida pelo sector e não os movimentos contabilísticos produzidos em momento posterior.

Por último, refira-se que todos os dados apresentados reflectem os valores facturados pelo sector, uma vez que, pela

inexistência de requisições informatizadas, na presente data, não é possível obter informação ao nível da prescrição.

Page 12: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

12 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS

O MOD ELO DE CELEBR AÇ ÃO D E C ON VENÇ ÕES PELO SNS

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

A Constituição da República Portuguesa (CRP), aprovada em 1976, coloca o imperativo de criação de um serviço de saúde

universal, cujo artigo 64º declara que todos os cidadãos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.

Na actual redacção, este artigo prevê que o direito à protecção da saúde é realizado “ (…) a) Através de um Serviço Nacional

de Saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; b)

Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da

infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela

promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de

práticas de vida saudável (…)”.

Em 1978, o Despacho Ministerial publicado em Diário da República (DR), 2.ª série, de 29.07.1978, conhecido como o

“Despacho Arnaut”, constitui uma verdadeira antecipação do SNS, pelo facto de permitir o acesso aos Serviços Médico-

Sociais a todos os cidadãos, independentemente da sua capacidade contributiva, garantindo-se, assim, pela primeira vez, a

universalidade, generalidade e gratuitidade dos cuidados de saúde e a comparticipação medicamentosa.

No ano seguinte, a Lei nº 56/79, de 15 de Setembro cria, no âmbito do Ministério dos Assuntos Sociais, o SNS, pelo qual o

Estado assegura o direito à protecção da saúde, nos termos da CRP. O acesso é gratuito, independentemente de condições

económicas e sociais. No entanto, na II Revisão Constitucional em 1989, a gratuitidade do acesso ao SNS prevista em 1976

foi alterada, passando a constar do texto a expressão “tendencialmente gratuito” e “tendo em conta as condições económicas

e sociais dos cidadãos”.

Para realizar o direito à protecção da saúde, a CRP não defendeu um modelo exclusivo do sector público de prestação de

cuidados de saúde, tendo previsto no n.º 3, alínea d) do Artigo 64º, a possibilidade de existência de um sector privado de

prestação de cuidados de saúde em relação de complementaridade com o sector público.

O sector privado teve o seu papel explicitamente reconhecido por lei, em 1990, onde se consagrou um sistema misto de

saúde com um sector público e um sector privado envolvido na prestação de cuidados de saúde às populações. Esta

alteração veio a ser consagrada através da publicação da Lei de Bases da Saúde (LBS)2, onde se prevê que “os cuidados de

saúde são prestados por serviços e estabelecimentos do Estado, ou sob fiscalização deste, por outros entes públicos ou por

entidades privadas, com ou sem fins lucrativos”.

Nos termos do disposto no n.º 1 da Base XII “O sistema de saúde é constituído pelo SNS e por todas as entidades públicas

que desenvolvam actividades de promoção, prevenção e tratamento na área da saúde, bem como por todas as entidades

privadas e por todos os profissionais livres que acordem com a primeira a prestação de todas ou de algumas daquelas

actividades (…) sempre que tal se afigure vantajoso, nomeadamente, face à consideração do binómio qualidade custos e

2 Lei 48/90 de 24.08

Page 13: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 13

desde que esteja garantido o acesso (n.º 3 da Base XII). Esses acordos, conforme resulta da Base XLI, assumem a forma de

convenções a celebrar com médicos e outros profissionais de saúde ou casas de saúde, clínicas ou hospitais privados, quer a

nível dos cuidados de saúde primários, quer ao nível de cuidados diferenciados.

Por sua vez, o Estatuto do SNS3, em desenvolvimento da LBS (n.º 2 da Base XII), veio também prever a possibilidade de

recurso, para além dos estabelecimentos integrados do SNS, à celebração de acordos específicos com entidades particulares

e profissionais em regime liberal, incumbindo a essas entidades uma missão de interesse público inerente à prestação de

cuidados de saúde no âmbito do SNS.

A regulamentação das convenções resultou, posteriormente, na aprovação do DL 97/98 de 18.04, que veio definir o respectivo

regime de celebração, a decorrer entre o MS, através da DGS e ARS, e as entidades privadas, pessoas colectivas ou

profissionais liberais que, após adesão ao clausulado, passariam a integrar a rede nacional de prestação.

Refira-se, contudo, que as convenções foram, maioritariamente, celebrados na década de 80, como forma de superar a

manifesta insuficiência e limitação de recursos do sector público, designadamente, ao nível dos MCDT.

De facto, apesar da aprovação de um regime jurídico para a celebração de convenções (DL 97/98 de 18.04) apenas vieram a

ser aprovados clausulados no âmbito da Cirurgia e Hemodiálise, verificando-se a impossibilidade de adesão de novos

prestadores por falta de aprovação dos clausulados tipo nas restantes áreas, salvo casos esporádicos e excepcionais, por

razões de estrito interesse público.

Considerando a despesa consolidada do SNS e as três rubricas de maior impacto: (1) despesa com pessoal, (2) despesa com

medicamentos e (3) despesa com convencionados, que atingem cerca de 85% da despesa total, constata-se que o Sector

Convencionado, em 2009, representa 8% da despesa consolidada do SNS.

GRÁFICO : DESPESA CONSOLIDADA DO SNS POR RUBRICAS 2009

Fonte: ACSS, 2010

Entre 2008 e 2009, a despesa com medicamentos cresceu cerca de 172 M€ (6,7%), logo seguida da despesa com

convencionados que ascendeu a 5,2%.

3 Aprovado pelo DL 11/93 de 15.01

Despesas com pessoal

48%

Despesas com medicamentos

30%

Despesa com Convencionados

8%

Outros 14%

Page 14: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

14 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS

GRÁFICO : CRESCIM ENTO DA DESPES A DO SNS POR RUBRICA (2008/2009)

Fonte: ACSS, 2010

A maior parte dos encargos respeita à aquisição de MCDT que assumem uma parcela significativa da despesa total do SNS

com o Sector Convencionado.

Page 15: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 15

O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES

O REGIME ANTERIOR AO DL 97/98 DE 18.04

O direito à protecção da saúde, como um direito social fundamental, consagrado constitucionalmente (Artigo 64º da CRP),

surge concretizado na Lei através da criação de um SNS universal e geral. A nossa CRP não adoptou, contudo, um modelo

de monopólio do sector público de prestação de cuidados de saúde, dado que no n.º 3, alínea d) do artigo 64º se prevê, entre

as incumbências do Estado para assegurar a realização do direito à protecção da saúde, a possibilidade de existência de um

sector privado para prestação de cuidados de saúde.

Nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 15º da Lei 56/79 de 15 de Setembro4 é garantido aos utentes do SNS o

acesso às prestações de saúde através da rede oficial e, na impossibilidade destas, o tratamento por entidades do sector

privado, com base numa relação contratual. Com efeito, face à desproporcionalidade existente entre a necessidade de

prestação de cuidados de saúde e a escassez ou limitação de recursos no domínio do sector público, desde a década de 80

que o SNS recorre à contratação de capacidade produtiva privada.

Nesta perspectiva, procedeu-se na década de 80 à elaboração das propostas de contrato para a prestação de cuidados de

saúde nas diversas áreas, homologadas por Despacho ministerial, no seguimento do n.º 2 artigo 4º do DL n.º 119/83 de 25.02,

bem como, à publicação de uma Portaria que regulamenta os acordos a estabelecer entre as ARS e as Misericórdias e outras

Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Nos termos do disposto no Artigo 19º do DL 74-C/84 de 02.03, estas

competências foram atribuídas à extinta Direcção Geral de Cuidados de Saúde Primários, em colaboração com o

Departamento de Gestão Financeira dos Serviços de Saúde.

Com a publicação da LBS é estabelecido um modelo misto de sistema de saúde, consagrando-se assim a complementaridade

e o carácter concorrencial do sector privado e da economia social na prestação de cuidados de saúde. São, então, integradas

na rede nacional de prestação de cuidados de saúde as entidades privadas e os profissionais livres que acordem com o SNS

a prestação de todos ou de alguns cuidados de saúde na área da prevenção, diagnóstico e terapêutica da doença e

reabilitação. A título meramente exemplificativo, a Base XLI, em complemento do estabelecido nos termos do n.º 3 da Base

XII, refere que podem celebrar-se convenções, remetendo para a Lei as condições da sua celebração e garantia das

entidades convencionadas. Por outro lado, a Base XLIV estabelece um regime transitório para manter em vigor as

convenções celebradas.

No desenvolvimento da LBS, o novo Estatuto do SNS publicado e aprovado pelo DL 11/93, de 15.01, define o SNS como

sendo o “conjunto organizado e hierarquizado de instituições e de serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde,

funcionando sob a superintendência ou tutela do Ministro da Saúde”, prevendo, ainda, a possibilidade de recurso à celebração

de acordos com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde.

Nos termos do artigo 7º, o Estatuto do SNS veio contemplar a manutenção dos contratos e convenções celebrados com

entidades privadas e IPSS e Associações Mutualistas até 31 de Dezembro de 1996. Por sua vez, o n.º 4 do Artigo 37º do

4 No âmbito, do Ministério dos Assuntos Sociais, foi criado o Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo qual e nos termos da Constituição, o Estado assegura o direito à protecção da saúde.

Page 16: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

16 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS

Estatuto do SNS previa, porém, a exigência de Concurso Público para a celebração de contratos, o que determinou a

suspensão da adesão às convenções em vigor, permitindo-se, no entanto, a celebração de acordos com as IPSS e

Misericórdias, nos termos do Protocolo de Cooperação de 2 de Outubro de 1995, celebrado com o MS.

Acresce que, o prazo estabelecido até 31 de Dezembro de 1996, concedido pelo artigo 7º do Estatuto do SNS, foi prorrogado

por mais um ano pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio, permitindo-se nesse período que as ARS pudessem acordar a

prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções em vigor.

O REGIME DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES ESTATUÍDO NO DL 97/98 DE 18.04

O regime de celebração de convenções constante do DL n.º 97/98 de 18 de Abril traduziu o definido na LBS e determinou no

seu artigo 15º que a celebração das convenções ou contratos com o sector privado para a prestação de cuidados de saúde

deixaria de ser precedida da realização de concurso público, consagrando, assim, um novo regime especial de contratação - o

contrato de adesão - através do qual as entidades privadas, singulares ou colectivas, aderem aos requisitos constantes de um

clausulado tipo, após constatação da insuficiência da capacidade instalada do SNS.

Os serviços de saúde que podem ser contratados no âmbito das convenções estão agrupados por valências5 que se

traduzem na elaboração de clausulados tipo definidos por Despacho do MS, sob proposta da DGS, os quais, no seguimento

do novo regime jurídico de celebração de convenções, deveriam ter sido publicados para todas as áreas, o que, no entanto,

apenas veio a ocorrer nas áreas de Hemodiálise, Cirurgia e Internamento. Assim, no que respeita às restantes áreas não

existem clausulados tipo homologados, ficando inviabilizada a adesão dos prestadores privados.

Por outro lado, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do Artigo 14º do supra referido Diploma, as convenções que

se encontravam em vigor em 31 de Dezembro de 1997 deveriam adequar-se, no prazo de 180 dias, mantendo-se válidas até

ao termo daquele prazo e, findo o período de vigência ou renovação, aderir aos novos clausulados. Contudo, com a

prorrogação desse prazo pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio por mais um ano, permitiu-se que as ARS, durante

esse período, pudessem acordar a prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções ainda em

vigor.

No entanto, decorrido esse período de abertura das convenções e, tendo-se mantido fechada a adesão dos prestadores por

falta de homologação de clausulados tipo foram apenas celebrados de forma pontual e excepcional e sob o desígnio do

interesse público algumas convenções pelas ARS.

Já no que respeita ao sector social, actualmente são celebrados acordos com Misericórdias e IPSS ao abrigo da Portaria sem

número de 7 de Julho de 1988, alterada pela Portaria 143/91 de 2 de Maio, e do Protocolo de Cooperação datado de 1995.

5 Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia, Medicina Nuclear, Electroencefalografia, Endoscopia Gastrenterológica, Medicina Física e de Reabilitação, Otorrinolaringologia, Pneumologia-Imunoalergologia, Urologia, HemoHemoHemodiálise, Neurofisiologia, Radiologia, Consultas, Psicologia;

Page 17: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 17

Por outro lado, ao abrigo do Despacho 3/89 publicado no Diário da República II Série, n.º 64 de 17 de Março de 1989 é ainda

de referir a possibilidade do estabelecimento de acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas

áreas previstas nas tabelas do Sector Convencionado.

Em resumo, o universo de convencionados é dominado pelas entidades que aderiram aos contratos de adesão na década de

80, existindo, em períodos mais recentes, a celebração de poucas convenções. Se atendermos ao quadro seguinte, podemos

identificar três períodos de contratação, sendo que, mais recentemente, decorreu uma fase de discussão pública de um novo

regime (até 6 de Junho de 2008) que, no entanto, não veio a ser aprovado até à presente data:

QUADRO : FASES DE CONTRATAÇÃO NO SECTOR CONVENCIONADO

PERÍODOS DE CONTRATAÇÃO REGIME

ATÉ 1993 As convenções são celebradas sem restrições legais

DE 1994 A 1996 Com a entrada em vigor do Estatuto do SNS ficou impossibilitada a adesão de novos prestadores

DE 1997 A 1999 Possibilidade de celebração de convenções com a entrada em vigor do DL 112/97, de 10 Maio, que terminou após um período de transição previsto no DL 97/98 de 18 de Abril.

A PARTIR DE 1999 Impossibilidade de adesão às convenções por falta de homologação dos clausulados tipo, salvo casos de interesse público

Considerando que, no passado, a quase totalidade dos MCDT estava apenas disponível nas unidades hospitalares criando

situações críticas ao nível da acessibilidade geográfica, o recurso a entidades dos sectores privado e social veio, neste

contexto, dar resposta à incapacidade crónica de resposta em tempo útil aos utentes face às necessidades manifestadas,

viabilizando, igualmente, uma cobertura mais alargada do país.

Apesar do seu carácter complementar, o recurso à prestação de serviços em regime de convenção por parte do SNS numa

base contratual de adesão voluntária condicionou o acesso de novos prestadores e, por conseguinte, o desenvolvimento

desequilibrado do mercado da saúde, muito provavelmente resultado da falta de publicação dos clausulados tipo em todas as

áreas convencionadas.

Decorridos dez anos desde a publicação do regime jurídico das convenções, estabelecido pelo DL n.º 97/98, de 18 de Abril,

foi entendido definir um novo modelo de convenções que permitisse, com respeito pelos princípios da complementaridade, da

liberdade de escolha, da transparência, da igualdade e da concorrência, a efectiva prestação de serviços de saúde por

entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, aos beneficiários do SNS.

O modelo preconizado seria mais flexível e, em termos práticos, deveria garantir uma partilha de responsabilidades entre os

vários intervenientes, tendo por base a implementação de regras claras e mecanismos de controlo eficazes que

assegurassem o acesso, em tempo útil, dos utentes do SNS aos cuidados de saúde que os seus estados clínicos exigem,

com maior qualidade e segurança, num ambiente de negócios transparente e de acordo com as regras de mercado, a par do

controlo estrito da despesa e da redução de algumas das ineficiências verificadas no modelo precedente.

Resumidamente, o modelo que esteve em discussão pública até ao dia 6 de Junho de 2008, mantinha o princípio da adesão

dos prestadores a um clausulado-tipo, ao qual acresceria a possibilidade de recurso a outras tipologias contratuais de acordo

com o mercado em causa, sendo, no entanto, consagrado que o nível de despesa seria condicionado e fixado, anualmente.

Os princípios que lhe estavam subjacentes e que lhe serviam de referência passavam por:

Page 18: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

18 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS

QUADRO : PRINCÍPIOS SUBJACENTE S AO MODELO DE CONTR ATUALIZAÇÃO DE SERVI ÇOS DE SAÚDE COM O SECTOR CONVENCIONADO EM DISCUSSÃO PÚBLICA NO ANO DE 2008

COMPLEMENTARIDADE DOS

PRESTADORES PRIVADOS NA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

SAÚDE

A aquisição de serviços a entidades externas destina-se a colmatar as necessidades do SNS quando, de forma permanente ou esporádica, este não tem capacidade para as suprir. Deverá, em regra, ser precedida do esgotamento da capacidade instalada do SNS avaliada pela respectiva ARS. O princípio da complementaridade não afasta, mas antes pressupõe o reforço da capacidade e diferenciação do SNS: A um sector público exigente deve corresponder um sector privado robusto, de modo a viabilizar e sustentar regimes de parceria indispensáveis à efectivação do princípio da complementaridade

LIBERDADE DE ESCOLHA DOS

UTENTES Aos utentes deve ser assegurada a opção de escolha, de acordo com as regras estabelecidas nos respectivos contratos

PROMOÇÃO DA EQUIDADE DO

ACESSO DOS CIDADÃOS AOS

SERVIÇOS DE SAÚDE.

O recurso à contratualização externa deve garantir que a oferta de serviços (públicos e privados) responde às necessidades em saúde, numa perspectiva de proximidade ao utente, e por essa via, com respeito pelo princípio da equidade no acesso

AFECTAÇÃO EFICIENTE DOS

RECURSOS

A contratualização de serviços a entidades externas deve potenciar a obtenção de ganhos de eficiência na distribuição dos recursos do SNS. A materialização deste objectivo passa pela adopção de formas de gestão flexíveis e ajustáveis às condições de cada região/serviço permitindo i) A racionalização da capacidade do SNS; ii) A coexistência de diferentes modelos jurídicos de contratação; iii) A coexistência de diferentes modelos de definição de preços; iv) A concomitância de diferentes modalidades de pagamento; v) A definição clara da quantidade de serviços a contratar; vi) A responsabilização dos prescritores (desenvolvimento de mecanismos de avaliação).

PROMOÇÃO DE CONDIÇÕES DE

FUNCIONAMENTO DO

MERCADO

Pretende-se a efectiva dinamização do mercado através da criação de condições de instalação, permanência e concorrência entre prestadores, sendo fundamental o reforço da normalização das regras e dos mecanismos de regulação (com particular responsabilidade da Entidade Reguladora da Saúde e Autoridade da Concorrência).

PROMOÇÃO DA QUALIDADE

DOS RECURSOS A contratualização de serviços por parte do SNS, independentemente da natureza jurídica do prestador, está condicionada ao cumprimento das normas e garantias de exigidas nos processos de licenciamento.

PROMOÇÃO DA QUALIDADE

DOS SERVIÇOS

A prestação de serviços tem de ser efectuada tendo em consideração o “estado da arte” em cada uma das áreas, possibilitando a indexação de padrões de qualidade ao financiamento e/ou à manutenção do fornecimento de serviços ao SNS, bem como a criação de mecanismos de monitorização e auditoria.

DIPLOMAS LEGAIS E NORMATIVOS ASSOCIADOS AO SECTOR CONVENCIONADO

Para uma melhor abordagem ao tema, enuncia-se no quadro seguinte os principais Diplomas Legais e Normativos

relacionados com o Sector Convencionado da Saúde.

QUADRO : RESUMO DOS PRINCIPAIS D IPLOM AS LEGAIS E NORMATIVOS ASSOCIADOS AO SECTOR CONVENCIONADO

DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Nº 155, I Série de 12.08. 2005 Direito à Saúde

LEI N.º 56/79 Nº 214, I Série de 15.09. 1979 Criação do Serviço Nacional de Saúde

DL N.º 119/83 Nº 46, I Série de 25.02. 1983 Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social

DL N.º 74-C/84 Nº 53, I Série de 02.03.1984 Criação da Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários

DESPACHO MINISTERIAL DE 09.03.1985 Não publicado Proposta de contrato no âmbito de Hemodiálise

DESPACHO MINISTERIAL DE 09.08.1985 Não publicado Propostas de contrato no âmbito de Radiologia

DESPACHO MINISTERIAL DE 25.10.1985 Não publicado Proposta de contrato no âmbito da Medicina Física e Reabilitação

DESPACHOS MINISTERIAIS N.º 248, II Série de 27.10.1986 Propostas de contrato no âmbito de Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Endoscopia Gastrenterológica, Especialidades Médico-Cirúrgicas e Electroencefalografia

DESPACHO MINISTERIAL Nº 67, II Série de 21.03. 1987 Proposta de contrato no âmbito das Análises Clínicas a realizar por farmacêuticos

DESPACHOS MINISTERIAIS Nº 279, II Série de 04.12.1987 Propostas de contrato no âmbito de Cardiologia, Medicina Nuclear, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Imunoalergologia e Urologia

PORTARIA SEM NÚMERO Nº 172, II Série de 07.07.1988 Aprova modelos de acordos com IPSS

DESPACHO N.º 3/89 Nº 64, II Série de 17.03 Prevê a possibilidade de celebração de acordos entre as ARS e estabelecimentos hospitalares oficiais

LEI N.º 48/90 Nº. 195, I Série, de 24.08 Lei de Bases da Saúde

DESPACHO N.º 4/91 Nº 120, II Série de 25.05 Aprova os valores especiais a aplicar nos acordos entre as ARS, as Misericórdias e outras IPSS

PORTARIA N.º 143/91 Nº 100, II Série de 02.05 Alteração à Portaria sem número de 07.07.1988

DL N.º 11/93 Nº. 12, I Série A, de 15.01 Estatuto do Serviço Nacional de Saúde

Page 19: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 19

DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO MS E UMP Nº 228, II Série de 02.10.1995 Regula a actividade das Santas Casas da Misericórdia na área da saúde.

DL 112/97 Nº 108, I Série, Parte A de 10.05 Estipula o período de vigência dos acordos e convenções.

PORTARIA N.º 698/97 Nº 190, I Série - B de 19.08 Regula os procedimentos para a concessão de subsídios.

DL N.º 97/98 Nº 91, I Série A de 18.04 Aprova o regime jurídico de celebração de convenções.

DL 401/98 N.º 290, I Série A de 17.12 Prevê a possibilidade de fixação de critérios de pagamento através da via negocial para além das tabelas fixadas administrativamente.

DESPACHO N.º 17799/2000 N.º 201, 2ª ª Série de 31.08. Aprova clausulado tipo na área da Cirurgia.

DESPACHO N.º 7001/02 Nº 79, II Série de 04.04 Aprova novo clausulado tipo na área da Hemodiálise.

DESPACHO N.º 24110/2004 N.º 275, 2ª Série de 23.11 Aprova novo clausulado tipo de convenção a celebrar entre as ARS e entidades sociais e privadas para a prestação de cuidados de saúde no âmbito do SIGIC.

DESPACHO N.º 2495/2007 N.º 36, 2ª série de 20.02. Fixação de mecanismos específicos de variação de preços que permitam determinar os preços para as convenções celebradas com o SNS de forma a cumprir a norma que fixa um crescimento de 0% em relação ao ano de 2006.

DESPACHO N.º 4325/2008 N.º 35, II Série de 19.02 Aprova o novo clausulado tipo da convenção para a prestação de cuidados de saúde na área da Hemodiálise.

PORTARIA N.º 45/2008

N.º10, I Série de 15.01 Aprova o Regulamento do SIGIC e revoga a Portaria n.º 1450/2004, de 25 de Novembro.

PORTARIA N.º 132/2009 N.º 21, I Série de 30.1 Aprova as tabelas de preços a praticar pelo SNS, bem como o respectivo Regulamento.

PORTARIA N.º 852/2009 N.º 152, I Série de 7.08 Aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas.

DECLARAÇÃO DE RECTIFICAÇÃO N.º 72/2009

N.º 193, I série de 06.10

Rectifica o n.º 2 do artigo 5.º, a alínea a) do n.º 8 e o n.º 14 do artigo 7.º do anexo da Portaria n.º 852/2009, de 7 de Agosto, do Ministério da Saúde, que aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas.

PORTARIA N.º 1454/2009 N.º 250, I Série de 29.12 Determina, a partir de 04.01.2010, a cessação dos efeitos da aplicação do nº 15 do Art. 7º do Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC.

DESPACHO N.º 22490/2009. N.º 197 II Série de 12.10 Estabelece a responsabilização pela construção ou reparação dos acessos vasculares para Hemodiálise.

DESPACHO N.º 22598-A/2009 N.º 198, II Série, 1º Sup.de 13.10 Determina a classificação de actos para efeitos de pagamento e facturação no âmbito das convenções no SNS.

DESPACHO N.º 4652/2010 N.º 52, II Série de 16.03

Alteração às cláusulas 5.ª e 14.ª do clausulado tipo aprovado pelo Despacho n.º 7001/2002, do Secretário de Estado da Saúde, de 7 de Março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 79, de 4 de Abril de 2002, alterado e republicado pelo Despacho n.º 4325/2008, do Secretário de Estado da Saúde, de 18 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 35, de 19 de Fevereiro de 2008.

DESPACHO N.º 19109/2010. N.º 249, II Série de 27.12 Reduz o preço compreensivo para tratamentos de Hemodiálise realizados a doentes crónicos em ambulatório.

Page 20: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

20 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS

PRESCRIÇÃO DE EXAMES NO SECTOR CONVENCIONADO: A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS

A Tabela de MCDT Convencionados refere-se aos exames realizados pelos prestadores que integram a rede nacional de

prestação de cuidados de saúde do SNS, na sequência da celebração do contrato de adesão à convenção ou de acordo com

o MS.

EVOLUÇÃO DA TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS

Entre 2005 e 2008, a ACSS, em parceria com a DGS e com a Ordem dos Médicos (OM), desenvolveu um trabalho para

harmonização de nomenclatura da Tabela de MCDT Convencionados com as Tabelas do SNS e da OM. Com efeito, a Tabela

de MCDT Convencionados apresentava uma nomenclatura pouco actual face à luz dos conhecimentos técnico-científicos,

omitindo alguns procedimentos e contemplando outros que caíram em desuso por terem perdido a sua actualidade e interesse

clínico, prevendo, ainda, preços que não eram revistos há mais de 20 anos.

Para a obtenção de uma nomenclatura única e consensual, tornou-se necessário efectuar alterações em cada uma das três

tabelas identificadas, sendo a Tabela do SNS considerada, para os devidos efeitos, como a mais actualizada. Assim, o grupo

de trabalho procedeu à revisão de todos os procedimentos visando a adopção de uma nomenclatura comum, bem como, a

actualização técnica da terminologia utilizada, um processo de especial complexidade, atento o facto de a tabela actualmente

em vigor para o SNS identificar cerca de 3.200 códigos de MCDT.

A actualização efectuada permite nomear os MCDT de forma idêntica às designações constantes na Tabela do SNS, tendo

como referência a Tabela da OM, possibilitando, desta forma, uma comparação imediata de procedimentos e preços entre

ambas.

Acresce que, no decurso da actividade de harmonização foi necessário adequar os preços à nova nomenclatura da Tabela de

MCDT Convencionados e proceder a uma revisão nas taxas moderadoras associadas a cada procedimento. Todavia, dado

que o processo não contemplava uma actualização de preços, constituiu especial preocupação assegurar que tais alterações

não tivessem impacto na despesa com convenções.

Em Fevereiro de 2009, a proposta da nova Tabela de MCDT convencionados foi colocada à discussão pública.

Por Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a nova Tabela de MCDT Convencionados entrou em vigor, no dia

1 de Outubro de 2009, reconhecendo-se, contudo, a necessidade de proceder a uma aproximação gradual dos preços da

Tabela de MCDT convencionados a um valor de referência indexado (inferior) ao correspondente valor da Tabela do SNS. Por

conseguinte, surge recomendada uma revisão anual.

Em Janeiro de 2010, por Despacho do Secretário de Estado da Saúde de 17.12.2009, a Tabela é republicada com pequenas

alterações decorrentes do aperfeiçoamento de nomenclatura e preços, permitindo-se corrigir eventuais aspectos menos claros

na fase de harmonização.

Posteriormente, por Despacho de 30.07.2010 e Despacho n.º 16 de 13.08.2010 do Secretário de Estado da Saúde, foi

determinada, respectivamente, uma redução de 5% nos preços da tabela na área A (Análises Clínicas) que estivessem acima

dos seus equivalentes na Tabela do SNS e até esse limite, uma redução de 3% da Tabela de preços convencionados da área

M (Radiologia) que à data estaria em vigor, designadamente, nos exames de Tomografia Computorizada e

Page 21: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 21

Osteodensitometria, e a constituição de um grupo de trabalho para analisar as alterações necessárias às nomenclaturas e

códigos da tabela das áreas D (Medicina Nuclear) e M (Radiologia), no sentido de permitir uma correcta prescrição de

exames, a simplificação dos procedimentos, melhorias na qualidade e garantir a eficiência.

Uma nova Tabela entra em vigor em 1 de Outubro de 2010, a qual mantém a mesma nomenclatura e apenas revê preços

decorrentes dessas alterações.

Page 22: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

22 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

D IAGNÓSTIC O D O SECT OR CON VENCION AD O (2008-2009)

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os dados utilizados para a consecução da presente análise são originários do registo de prestadores convencionados da

ACSS, actualizadas ao mês de Novembro de 2010, e da aplicação CFC, também disponibilizada nessa mesma data, onde se

incluem todas as EC Nacionais e Regionais com contrato de Convenção (celebrados com entidades privadas), Acordo

(estabelecidos e reservados a entidades privadas sem fins lucrativos) e “Acordo Público” (Acordos ou protocolos celebrados

com Hospitais do SNS).

Saliente-se que a aplicação CFC, ficheiro C2, apresenta o valor facturado pelas EC ao SNS e por este aceite como encargos

com a aquisição de MCDT convencionados.

ENCARGOS TOTAIS DO SNS COM EC

O valor facturado ao SNS pelas EC ascende, em 2009, ao valor total6 de € 492.477.609, representando um acréscimo de 3,6

% face ao ano anterior.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC

2008 2009 ∆ % 2008-2009

475.572.398 492.477.609 3,6%

Fonte: CCF (C2), 2010

CONVENÇÕES NACIONAIS E REGIONAIS

Pelo cruzamento dos dados obtidos na aplicação CFC e constante no Registo de Prestadores da ACSS foi possível

determinar o peso das convenções nacionais e regionais no total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT

convencionados7.

Constata-se que as convenções nacionais têm um peso muito superior às convenções regionais, representando cerca de 83%

dos encargos totais em 2009, um acréscimo na ordem dos 4,7% face ao ano anterior. Inversamente, as convenções regionais

apresentam um ligeiro decréscimo em 2009 (-1,6%).

QUADRO : PESO DAS CONVENÇÕES NACIONAIS E REGIONAIS NO TOTAL DO S ENCARGOS DO SNS COM EC

2008 2009 ∆ % 2008- 2009

CONVENÇÕES/ACORDOS ENCARGOS SNS PESO ENCARGOS SNS PESO

NACIONAIS 390.027.399 82,0% 408.261.963 82,9% 4,7%

REGIONAIS 85.545.000 18,0% 84.215.646 17,1% -1,6%

TOTAL GERAL 475.572.398 100% 492.477.609 100% 3,6%

Fonte: CFC (C2), 2010 e ACSS, 2010

6 Valor estimado como referido na metodologia 7 Note-se que a área da Hemodiálise não está contemplada na análise.

Page 23: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 23

Por outro lado, encontramos também um maior n.º de acordos/convenções celebrados com EC de âmbito nacional, tendo,

porém, ocorrido um ligeiro decréscimo de prestadores convencionados no ano 2009, manifestado, quer nas convenções de

âmbito nacional, quer de âmbito regional.

QUADRO : N.º DE EC COM ACORDO /CONVENÇÃO DE ÂMBITO NACIONAL /REGIONAL E RESPECTIVOS ENCARG OS DO SNS8

ACORDOS/CONVENÇÕES

2008 2009 ∆ % 2008 2009

N.º EC PESO (%) ENCARGO

SNS PESO (%) N.º EC PESO (%)

ENCARGO SNS

PESO (%) N.º EC ENCARGO

SNS

NACIONAIS 890 69,3% 390.027.399 82,0% 868 69,4% 408.261.963 82,9% -2,5% 4,7%

REGIONAIS 394 30,7% 85.545.000 18,0% 382 30,6% 84.215.646 17,1% -3,0% -1,6%

TOTAL GERAL 1284 100% 475.572.399 100% 1250 100% 492.477.609 100% -2,6% 3,6%

Fonte: CCF (C2) 2010, ACSS, 2010

Acresce referir que, no âmbito das convenções Nacionais, com referência ao ano de 2009, foram comunicadas pelas EC, no

total, 21 denúncias aos contratos de adesão celebrados. Por outro lado, na sequência de alterações por fusão de sociedades

comerciais, foram propostas pelas EC e devidamente concluídos os processos de autorização, num total de 4, em 2009.

QUADRO : CONVENÇÕES NACIONAIS - DENÚNCIAS 2009

REGIÃO DE SAÚDE ÁREA N.º DE DENÚNCIAS

NORTE CARDIOLOGIA 1

CENTRO ANÁLISES CLÍNICAS 1

CONSULTAS OFTALMOLOGIA 1

LVT

RADIOLOGIA 7

PATOLOGIA CLÍNICA 1

CONSULTAS ORTOPEDIA 1

MFR 2

CARDIOLOGIA 4

ANÁLISES CLÍNICAS 3

TOTAL 21

Fonte: ACSS, 2010

QUADRO : CONVENÇÕES NACIONAIS – FUSÕES 2009

REGIÃO DE SAÚDE ÁREA N.º DE FUSÕES

NORTE

ANÁLISES CLÍNICAS

2

LVT 1

ALGARVE 1

TOTAL 4

Fonte: ACSS, 2010

N.º ENTIDADES CONVENCIONADAS E ÁREAS DE ABRANGÊNCIA9

Considerando o universo dos convencionados pretendeu-se, ainda, apurar o n.º de EC que disponibilizam cuidados em uma

ou mais áreas convencionadas, bem como, a respectiva distribuição.

8 Não reflecte o n.º de estabelecimentos/unidades e/ou postos de colheita abrangidos por determinada EC 9 Ver nota de rodapé anterior

Page 24: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

24 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

No quadro seguinte, podemos verificar que o n.º de áreas convencionadas por EC situa-se entre uma e oito áreas, sendo que,

aproximadamente, 89%, no período em análise, presta cuidados em apenas uma área convencionada. As EC que mantêm

convenções em 2 áreas correspondem a 4,6% e 5,1% do total das entidades no ano 2008 e 2009, respectivamente, e as

remanescentes, num total de 6% e equivalente a cerca de 75 (setenta e cinco) EC, em 2009, abrangem 3 ou mais áreas.

QUADRO : N.º EC COM 1 OU MAIS ÁREAS CONVENCIONADA S

EC/N.º AREAS 2008 2009

TOTAL PESO TOTAL PESO

1 1.148 89,4% 1.111 88,9%

2 59 4,6% 64 5,1%

3 ou + 77 6,0% 75 6,0%

Total 1.284 100% 1.250 100%

Fonte: CCF (C2), 2010

Por outro lado, especificando a área convencionada podemos observar, no quadro seguinte, a forma como se distribuem os

acordos/convenções em 2008 e 2009, consoante estejamos perante EC que acumulam uma ou mais áreas.

No ano de 2008, verifica-se um maior n.º de acordos/convenções na área de Análises Clínicas (407), logo seguida da

Radiologia (364), MFR (285) e Cardiologia (234), padrão que se mantém no ano de 2009, com uma ligeira redução em todas

estas áreas, excepto na MFR (295). Nas restantes áreas, verifica-se, igualmente, uma redução de acordos/convenções em

2009, face ao ano precedente, excepto na área da Neurofisiologia.

Não se verificam variações no período considerado nas áreas da Pneumologia-Imunoalergologia e Psicologia. De destacar,

em 2009, a não existência de qualquer convenção na área da Urologia.

QUADRO : D ISTRIBUIÇÃO DE ACORDOS /CONVENÇÕES POR ÁREA CONVENCIONADA (2008 E 2009)

2008

N.º AREAS

Análises Clínicas

Anatomia Patológica

Cardiologia Medicina Nuclear

Electro- Encefalografia

Gastrenterologia MFR ORL Pneumo Imuno-

Alergologia Urologia Neurofisiologia Radiologia Consultas Psicologia Total

1 348 15 152 6 16 71 234 7 15

1 264 14 5 1148

2 13 4 20 5 2 10 16 3 2 1 2 31 8 1 118

3 8 2 17 1 1 9 8

2

18 2 1 69

4 16 2 20

4 11 9 2 5

21 5 1 96

5 12 2 14 1 3 16 10 4 4

2 18 4

90

6 6 2 6

2 6 4 3 3

7 3

42

7 3 1 4

1 4 3 1 4

4 3

28

8 1

1

1 1 1 1

1 1

8

Total 407 28 234 13 29 128 285 21 36 1 5 364 40 8 1599

2009 1 325 16 150 4 12 66 237 7 17

1 259 12 5 1111

2 13 5 20 5 3 10 22 3 2

3 31 10 1 128

3 9 1 19

9 10

2

22 2 1 75

4 13 1 16 1 5 11 8 3 3

2 20 4 1 88

5 10 2 12

3 13 8 4 4

2 14 3

75

6 8 2 8

2 8 6 3 5

9 3

54

7 3

4

1 4 4 1 3

4 4

28

Total 381 27 229 10 26 121 295 21 36 0 8 359 38 8 1559

Fonte: CCF (C2), 2010

N.º ÁREAS 2008 2009

N.º EC PESO N.º EC PESO

1 1.148 89,4% 1.111 88,9%

2 59 4,6% 64 5,1%

3 23 1,8% 25 2,0%

4 24 1,9% 22 1,8%

5 18 1,4% 15 1,2%

6 7 0,5% 9 0,7%

7 4 0,3% 4 0,3%

8 1 0,1%

Total 1.284 100% 1.250 100%

Page 25: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 25

De seguida, identificamos as EC com 5 ou mais áreas, selecção que representa, aproximadamente, 1% do total dos encargos

do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.

QUADRO : EC COM 5 OU MAIS ÁREAS CONVENCIONADAS E RESPECTIVOS ENCARGOS DO SNS

2008 2009

N.º ÁREAS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS

5

Radelfe - Clin. Rad. de Paços de Ferreira, SA 1.324.642 Radelfe - Clin. Rad. de Pacos de Ferreira, Lda 1.440.436

Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 253.817 C. Med. Castelo Branco Duarte Joao & Jorge, Lda 117.148

C.H. Nordeste, EPE - U Hospitalar de Bragança 150.312 Santa Casa da Misericórdia Entroncamento 111.619

Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda 121.421 Hosp. Ordem Terceira S. F. da Cidade 61.628

Sta. Casa Misericórdia Entroncamento 82.164 Assoc. Soc. Mútuos Emp. Com. Ind. Lisboa 58.173

Hospital Nossa Senhora Assunção 80.207 Fundação Nossa Senhora da Guia 51.028

Hosp. Ordem Terceira S. F. da Cidade 57.162 C. H. Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. 46.335

Ass. Soc. Mútuos Emp. Comércio Lisboa 53.964 Assoc. Soc. Mútuos Emp. Comércio Lisboa 42.043

Ass. Soc. Mútuos Emp. Com. Ind. Lisboa 52.498 Hospital do Litoral Alentejano, EPE 41.427

Fundação da Nossa Senhora da Guia 46.973 C.H.de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. 21.394

TOTAL 2.223.161 TOTAL 1.991.231

6

Clisa - Clin. Santo António, S A R L 766.744 Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 851.034

ISU Est. Saúde Assistência SARL 287.726 C.H.Hospitalar Lisboa Norte, EPE 666.939

Hospital de Fao 254.708 Isu Est. Saúde Assistência SARL 286.021

Santa Casa Misericórdia Vila Verde 142.641 Hospital de Fao 233.181

Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 99.570 Santa Casa Misericórdia Vila Verde 143.005

Irmandade Sta. Casa Misericórdia Esposende 40.056 Centro Hospitalar do Nordeste, E.P.E. 128.033

Hospital Nossa Senhora Rosário, E.P.E 4.843 Irmandade Sta. Casa Misericórdia Esposende 38.665

Hospital Nossa Senhora Rosário, E.P.E 4.404

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E 1.020

TOTAL 1.596.287 TOTAL 2.352.302

7

Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 368.839 Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 463.556

Fundação Aurélio Amaro Dinis 181.705 Fundação Aurélio Amaro Dinis 223.442

Hospital Narciso Ferreira 122.950 Hospital Narciso Ferreira 117.688

C.H.Hospitalar Lisboa Norte, EPE - Hospital Pulido Valente 3.960 Santa Casa da Misericórdia de Valpaços 40.781

TOTAL 677.454 TOTAL 845.468

8

Santa Casa Misericórdia Valpaços 56.776

TOTAL 56.776

TOTAL TOP 4.553.677 TOTAL TOP 5.189.001

TOTAL GERAL 475.572.398 TOTAL GERAL 492.477.609

PESO TOP 1,0% PESO TOP 1,1%

Fonte: CCF (C2), 2010

ENTIDADES CONVENCIONADAS, POR ÁREA

As áreas de Análises Clínicas, Radiologia e Cardiologia são as que apresentam para o ano de 2008 e 2009, um maior n.º de

EC, tendo em conta a sua presença nas 5 Regiões de Saúde10. Todavia, considerando o total dos encargos do SNS com EC,

a área da Cardiologia cede o seu lugar à MFR, sendo nesta perspectiva considerada a 3ª área mais representativa.

10 A mesma entidade é considerada tantas vezes quanto o n.º de áreas abrangidas pela convenção/acordo e Região de Saúde onde tem alguma unidade/estabelecimento ou Posto de colheita, não correspondendo, necessariamente, ao n.º de estabelecimentos/unidades ou postos de colheita que a EC efectivamente disponibiliza para a prestação de cuidados convencionados.

Page 26: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

26 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

QUADRO : N.º EC E ENCARGOS DO SNS, POR ÁREA CONVENCIONADA

2008 2009

AREA N.º EC 11 ENCARGO SNS AREA N.º EC ENCARGO SNS

ANÁLISES CLÍNICAS 1.354 217.209.336 ANÁLISES CLÍNICAS 1.351 225.638.096

RADIOLOGIA 1.118 146.741.337 RADIOLOGIA 1.132 144.373.569

CARDIOLOGIA 471 23.857.152 CARDIOLOGIA 489 24.540.229

MFR 445 68.108.606 MFR 460 77.343.389

GASTRENTEROLOGIA 245 10.556.833 GASTRENTEROLOGIA 233 11.278.880

ANATOMIA PATOLÓGICA 83 3.564.197 ANATOMIA PATOLÓGICA 74 3.820.381

ELECTROENCEFALOGRAFIA 71 706.908 PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 72 2.082.661

PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 67 1.965.811 ELECTROENCEFALOGRAFIA 63 621.416

CONSULTAS 66 692.697 CONSULTAS 63 731.708

OTORRINOLARINGOLOGIA 43 220.791 OTORRINOLARINGOLOGIA 41 207.620

MEDICINA NUCLEAR12 35 1.664.895 MEDICINA NUCLEAR 31 1.557.803

NEUROFISIOLOGIA 16 275.317 NEUROFISIOLOGIA 20 274.017

PSICOLOGIA 8 8.500 PSICOLOGIA 8 7.838

UROLOGIA 1 19 UROLOGIA 0 0

TOTAL GERAL 4.023 475.572.398 TOTAL GERAL 4.037 492.477.609

Fonte: CFC (C2), 2010

Por outro lado, no quadro infra, constata-se que as áreas convencionadas mais representativas - Análises Clínicas, Radiologia

e MFR - representam cerca de 90% dos encargos totais do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.

Em termos evolutivos, verifica-se um ligeiro decréscimo dos encargos ao nível da Radiologia (1,6%) e um incremento na

ordem dos 13,6% na área da MFR, face ao ano de 2008. Considerando o total dos encargos, esta variação corresponde a

cerca de 3,6%, como referenciado supra.

A informação referente às restantes áreas está disponível no Anexo I ao presente documento.

QUADRO : 3 ÁREAS CONVENCIONADAS M AIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS

2008 2009 ∆ % 2008-2009

ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.

ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.336 45,7% 45,7% 225.638.096 45,8% 45,8% 3,9%

RADIOLOGIA 146.741.337 30,9% 76,5% 144.373.569 29,3% 75,1% -1,6%

MFR 68.108.606 14,3% 90,9% 77.343.389 15,7% 90,8% 13,6%

OUTRAS 43.513.119 9,1% 100% 45.122.555 9,2% 100% 3,7%

TOTAL GERAL 475.572.398 100%

492.477.609 100%

3,6%

Fonte: CFC (C2), 2010

ENTIDADES CONVENCIONADAS POR REGIÃO DE SAÚDE

A Região de Saúde que apresenta maiores encargos com EC no período considerado é a ARS de Lisboa e Vale do Tejo

(LVT), logo seguida, da Região Norte.

11 A mesma entidade é considerada tantas vezes quanto o n.º de áreas abrangidas pela convenção/acordo e Região de Saúde onde tem alguma unidade/estabelecimento ou Posto de colheita, não correspondendo, necessariamente, ao n.º de estabelecimentos/unidades ou postos de colheita que a EC efectivamente disponibiliza para a prestação de cuidados convencionados. 12 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos que ascendem, em 2008, ao valor de € 6.425.758,00 e, em 2009, a € 6.557.497,00 (OBISIEF, 2010)

Page 27: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 27

Por outro lado, em termos evolutivos, destaca-se um aumento destes valores no ano de 2009 em todas as Regiões de Saúde,

com excepção da Região Centro que regista uma variação negativa de 25,5%, face ao ano anterior.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC, POR REGIÃO DE SAÚDE

2008 2009

∆% 2008-2009 REGIÃO SAÚDE ENCARGO SNS ENCARGO SNS

NORTE 160.952.784 188.882.435 17,4%

CENTRO 106.475.929 79.337.560 -25,5%

LVT 176.957.053 188.890.922 6,7%

ALENTEJO 14.942.931 18.192.675 21,7%

ALGARVE 16.243.701 17.174.018 5,7%

TOTAL GERAL 475.572.398 492.477.609 3,6%

Fonte: CFC (C2), 2010

Esta redução na Região Centro decorre, essencialmente, das alterações efectuadas na delimitação geográfica das NUTS II

(Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatisticos), com efeitos no período de análise, que determinaram a

movimentação dos ACES infra identificados:

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORREN TE DA ALTERAÇÃO DE NUTS I I

DESIGNAÇÃO ACES ALTERAÇÕES

ACES OESTE I - OESTE NORTE TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS LVT

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES DOURO II - DOURO SUL TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES ALENTEJO LITORAL CONCELHOS DE ALCÁCER DO SAL, GRÂNDOLA, SANTIAGO DO CACÉM E SINES TRANSITARAM DA ARS LVT PARA ARS ALENTEJO

ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) CONCELHO DE MAÇÃO TRANSITOU DA ARS LVT PARA ARS CENTRO

ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA CONCELHOS DE CINFÃES E RESENDE TRANSITARAM DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA CONCELHO DE ESPINHO TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

ACES TRÁS-OS-MONTES I – NORDESTE CONCELHO VILA NOVA DE FOZ CÔA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE

Com efeito, no seguimento destas alterações e como se verifica no quadro seguinte, os encargos que recaíam numa Região

de Saúde transitaram para outra Região de Saúde, determinando acréscimos e decréscimos, mais ou menos significativos,

nos encargos totais dessas regiões, no ano 2009.

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DAS ALTERAÇÕES DE NUTS I I E RESPECTIVOS ENCARG OS , POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA

ARS FACTURADA PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % 2008-2009

CENTRO ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 285.220 21.374 -92,5%

NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 4.998.892 5.135.618 2,7%

TOTAL 5.284.111 5.156.992 -2,4%

NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL

2.811.273 100,0%

CENTRO ACES DOURO II - DOURO SUL 2.653.654 3.242 -99,9%

TOTAL 2.653.654 2.814.516 6,1%

NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 6.693.757 8.550.152 27,7%

CENTRO ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 1.346.933 793 -99,9%

TOTAL 8.040.689 8.550.945 6,3%

NORTE ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 7.114.757 8.480.445 19,2%

CENTRO ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 1.203.733

-100,0%

TOTAL 8.318.490 8.480.445 1,9%

NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 6.660.092 8.852.913 32,9%

Page 28: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

28 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ARS FACTURADA PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % 2008-2009

CENTRO ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 1.809.255

-100,0%

TOTAL 8.469.347 8.852.913 4,5%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.586.376 100,0%

CENTRO ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.724.534

-100,0%

TOTAL 6.724.534 6.586.376 -2,1%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.551.986 100,0%

CENTRO ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525

-100,0%

TOTAL 6.545.525 6.551.986 0,1%

CENTRO ACES OESTE I - OESTE NORTE 8.218.358 11.961 -99,9%

LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE

8.649.291 100,0%

TOTAL 8.218.358 8.661.252 5,4%

CENTRO ACES ULSCB 3.375.885 4.027.894 19,3%

LVT ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) 352.868 8.701 -97,5%

TOTAL 3.728.753 4.036.594 8,3%

LVT ACES ALENTEJO LITORAL 3.048.898

-100,0%

ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 649.314 3.619.211 457,4%

TOTAL 3.698.212 3.619.211 -2,1%

No anexo II, disponibilizam-se, de forma detalhada, os movimentos operados no ano 2009 para a Região Norte, Centro, LVT e

Alentejo, que justificam uma grande parte das variações ocorridas no período em causa.

ENTIDADES CONVENCIONADAS POR REGIÃO DE SAÚDE E ÁREA

Considerando as diferentes áreas convencionadas, verificamos que, em todas as Regiões de Saúde, a maior

representatividade em termos de valor financeiro, é observada nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR, com

excepção da Região do Alentejo, onde a MFR é substituída pela Cardiologia que, neste caso, tem um impacto de 4,9% e

5,7%, em 2008 e 2009, respectivamente, no total dos encargos com a aquisição de MCDT convencionados pelo SNS, nesta

região (cfr. quadro infra).

Constata-se, ainda, um acréscimo significativo dos encargos com as EC na Região do Alentejo, em especial nas áreas de

Cardiologia (42,2%) e Análises Clínicas (25,1%), e na Região Norte, com especial destaque, na área da MFR (29,2%).

Também, a Região de LVT apresenta um incremento em todas as áreas face ao ano precedente, o qual se revela mais

expressivo na área da MFR, atingindo um valor de cerca de 13,1%.

Inversamente, a Região Centro apresenta, em termos globais, um decréscimo de encargos na ordem dos 25,5%, decorrente

de descidas consideráveis em todas as áreas convencionadas, especialmente na Radiologia (-30,1%), comportamento

igualmente verificado na Região do Algarve para a mesma área, ainda que inexpressivo (-0,3%).

QUADRO : ÁREAS M AIS REPRESENTATIVAS EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS COM EC, POR REGIÃO DE SAÚDE

2008 2009 ∆%

2008-2009 REGIÃO DE SAÚDE ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.

NORTE

ANÁLISES CLÍNICAS 68.751.826 42,7% 42,7% 79.771.928 42,2% 42,2% 16,0%

RADIOLOGIA 44.299.919 27,5% 70,2% 49.306.632 26,1% 68,3% 11,3%

MFR 31.944.736 19,8% 90,1% 41.266.883 21,8% 90,2% 29,2%

OUTRAS 15.956.303 9,9% 100% 18.536.993 9,8% 100% 16,2%

TOTAL 160.952.784 100%

188.882.435 100%

17,4%

Page 29: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 29

2008 2009 ∆%

2008-2009 REGIÃO DE SAÚDE ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.

CENTRO

ANÁLISES CLÍNICAS 52.371.001 49,2% 49,2% 40.782.691 51,4% 51,4% -22,1%

RADIOLOGIA 31.340.496 29,4% 78,6% 21.912.081 27,6% 79,0% -30,1%

MFR 12.033.444 11,3% 89,9% 8.594.331 10,8% 89,9% -28,6%

OUTRAS 10.730.988 10,1% 100% 8.048.456 10,1% 100% -25,0%

TOTAL 106.475.929 100%

79.337.560 100%

-25,5%

LVT

ANÁLISES CLÍNICAS 79.328.453 44,8% 44,8% 85.808.463 454% 45,4% 8,2%

RADIOLOGIA 61.530.979 34,8% 79,6% 62.993.478 33,3% 78,8% 2,4%

MFR 21.272.179 12,0% 91,6% 24.066.549 12,7% 91,5% 13,1%

OUTRAS 14.825.443 8,4% 100% 16.022.432 8,5% 100% 8,1%

TOTAL 176.957.053 100%

188.890.922 100%

6,7%

ALENTEJO

ANÁLISES CLÍNICAS 8.293.098 55,5% 55,5% 10.372.928 57,0% 57,0% 25,1%

RADIOLOGIA 4.909.238 32,9% 88,4% 5.516.857 30,3% 87,3% 12,4%

CARDIOLOGIA 729.025 4,9% 93,2% 1.036.366 5,7% 93,0% 42,2%

OUTRAS 1.011.570 6,8% 100% 1.266.524 7,0% 100% 25,2%

TOTAL 14.942.931

18.192.675 100%

21,7%

ALGARVE

ANÁLISES CLÍNICAS 8.464.959 52,1% 52,1% 8.902.087 51,8% 51,8% 5,2%

RADIOLOGIA 4.660.705 28,7% 80,8% 4.644.521 27,0% 78,9% -0,3%

MFR 2.175.178 13,4% 94,2% 2.525.923 14,7% 93,6% 16,1%

OUTRAS 942.860 5,8% 100% 1.101.487 6,4% 100% 16,8%

TOTAL 16.243.701 100%

17.174.018 100%

5,7%

TOTAL GERAL 475.572.398

492.477.609

3,6%

Fonte: CFC (C2), 2010

ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS

No quadro seguinte, podemos identificar as 10 EC com maior representatividade atendendo ao valor financeiro, no período

considerado. Saliente-se, que a selecção representa 9,7% e 10,1% do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT

convencionados no ano 2008 e 2009, respectivamente.

QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTA TIVIDADE EM TERM OS D E ENCARGOS TOTAIS DO SNS

2008 2009

DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280 Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391

Clisa - Clin. Santo António, S A R L 6.056.210 Clisa - Clin. Santo António, S A R L 5.996.860

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 5.271.252

Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A. 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.661.808

Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas, Lda. 4.146.887 Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas, Lda. 4.255.389

Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 4.014.767 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.057.933

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.811.244 Soerad - Sociedade de Estudos Rad., Lda. 3.860.973

Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.359.623 Radelfe - Clin. Rad.de Paços de Ferreira, Lda. 3.574.831

Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.185.168 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.397.297

Total Top 46.348.231 Total Top 49.890.758

Total Geral 475.572.398 Total Geral 492.477.609

Peso TOP 9,7% Peso TOP 10,1%

Fonte: CFC (C2), 2010

Page 30: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

30 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE

O quadro infra contempla a identificação das 10 EC com maior valor de facturação ao SNS, por Região de Saúde, selecção

que representa cerca de, 22,5% e 23,3%, do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados, nos anos

de 2008 e 2009, respectivamente.

De acordo com a selecção, constata-se que as EC da Região de LVT são as que apresentam, no total, o maior valor de

facturação no período em análise. Em sentido inverso, encontramos a Região do Alentejo com um impacto, no total, de 5,2%

e 6,0%, respectivamente, no ano 2008 e 2009.

QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE

2008 2009

REGIÃO SAÚDE DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS PESO DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS PESO

NORTE

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.395.605 2,6% Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.144.154 3,0%

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.716.548 2,2% Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 4.578.091 2,6%

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 3.425.973 2,0% Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.042.773 2,3%

Radelfe - Clin. Rad.de Paços de Ferreira, Lda. 3.097.645 1,8% Radelfe - Clin. Rad. de Paços de Ferreira, Lda. 3.571.750 2,0%

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 2.618.790 1,5% Clipovoa – Clin. Med. da Póvoa de Varzim, SA. 3.317.165 1,9%

Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.614.488 1,5% Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.740.788 1,6%

Hospor - Hospitais Portugueses, SA. 2.401.806 1,4% Stª Casa Misericórdia de Vila do Conde 2.727.856 1,6%

Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda. 2.254.881 1,3% Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, 2.725.690 1,6%

Lab. Análises Clínicas Vale Do Sousa, Lda. 2.229.473 1,3% Lab. Análises Clínicas Vale do Sousa, Lda. 2.645.557 1,5%

Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 2.196.166 1,3% Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 2.522.898 1,4%

NORTE TOTAL 28.951.376 17,0% NORTE TOTAL 34.016.722 19,5%

CENTRO

Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.128.462 6,4% Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.036.684 5,9%

Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 3.351.361 5,2% Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 3.413.672 5,0%

Lab. Aeminiun, Lda. 2.123.584 3,3% Lab. Aeminiun, Lda. 1.989.272 2,9%

Cedile – Centro de Diag. Imag. de Leiria, Lda. 2.060.257 3,2% Briosa & Gala, Lda. 1.884.874 2,7%

Briosa & Gala, Lda. 1.959.718 3,0% Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 1.880.782 2,7%

Centro Medico da Praça, Lda. 1.559.115 2,4% Lab. de Analises José Manuel Chau, Lda. 1.575.939 2,3%

Lab. Patologia Clínica Luís Aguiar Soares, Lda. 1.541.369 2,4% Lab. Análises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 1.508.684 2,2%

Centro Hospitalar S. Francisco, SA 100.482.469 2,3% Centro Hospitalar S. Francisco, S.A. 1.453.016 2,1%

Assoc. Soc. Mútuos Rainha D. Leonor 1.426.772 2,2% Cedir-Centro de Diagnostico Raios X Lda. 1.230.968 1,8%

Lab. Analises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 1.380.023 2,1% Seialab, Lda. 1.103.504 1,6%

CENTRO TOTAL 21.013.131 12,4% CENTRO TOTAL 20.077.396 11,5%

LVT

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.677.907 4,7% Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.587.823 5,0%

Clisa - Clin. Santo António, SARL 6.027.198 3,3% Clisa - Clin. Santo António, SARL 5.965.530 3,1%

Soerad- Soc. de Estudos Radiologia, Lda. 3.747.025 2,0% Soerad, Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 3.855.534 2,0%

Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.171.092 1,7% Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.370.167 1,8%

Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.048.192 1,6% Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.302.389 1,7%

A. Reis Valle, Lda. 2.948.937 1,6% I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 3.137.650 1,6%

I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 2.690.229 1,5% A. Reis Valle Lda. 3.015.754 1,6%

Clin. Diag. Dr. Fernando Teixeira, SA 2.464.247 1,3% Labdiagnostica - Pat. Clin. Assoc. Lda. 2.643.976 1,4%

Centro Diag. Rad. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.238.577 1,2% Centro Diag. Rad. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.228.854 1,2%

Labdiagnostica - Pat. Clin. Assoc. Lda. 2.237.053 1,2% Lab. Análises Clínicas, Dr. Manuel Reymão Pinto, Lda. 2.016.934 1,1%

LVT TOTAL 37.250.458 21,9% LVT TOTAL 39.124.613 22,5%

ALENTEJO

CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.390.392 23,2% CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.277.231 21,5%

Flaviano Gusmão, Lda. 1.502.655 14,6% Clidis - Clin. Diag. de Sines, Lda. 1.498.079 14,2%

Gualberto Batista Caldeira, Lda. 1.198.373 11,6% Lab. Análises Clínicas Flaviano Gusmão, Lda. 1.327.750 12,6%

Laclibe - Lab. de Analises Clin. de Beja, Lda. 1.105.654 10,7% Gualberto Batista Caldeira, Lda. 1.211.762 11,5%

Clin Diag. Dr. Fernando Teixeira, S.A. 525.618 5,1% Laclibe - Lab. de Análises Clínicas de Beja, Lda. 1.189.893 11,2%

Lab Análises Clínicas "A maia" Coelho & Barrigas, Lda. 515.993 5,0% Hospital do Litoral Alentejano, EPE 695.114 6,6%

Louro & Pires, Lda. 448.090 4,3% Hospital Espírito Santo, EPE – Évora 581.716 5,5%

Clidis - Clin. Diag. de Sines, Lda. 394.249 3,8% M.A. Morgado & Faria, Lda. 573.679 5,4%

Saúde Borba - Clinica de Diagnostico Lda. 378.391 3,7% Lab. Análises Clínicas "A Maia" Coelho & Barrigas, Lda 566.174 5,4%

J. M. Covas Lima, Lda. 375.707 3,6% Clín. de Diag., Dr. Fernando Teixeira, S.A 554.109 5,2%

ALENTEJO TOTAL 8.835.122 5,2% ALENTEJO TOTAL 10.475.508 6,0%

ALGARVE

A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.530.092 16,1% A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.370.120 14,3%

Gnóstica, Lab Análises Clin., Lda. 1.493.530 9,5% Gnóstica - Lab. Analises Clin., Lda. 1.615.373 9,7%

Aqualab - Lab. Clin. Saúde Pública, Lda. 1.390.020 8,8% Aqualab -Lab. Clin. Saúde Pública, Lda. 1.523.807 9,2%

Fernando Sancho, Lda. 1.195.674 7,6% Fernando Sancho, Lda. 1.217.648 7,3%

Lab. Análises Clínicas – Dra. Maria Lurdes R.F. Lda. 980.422 6,2% Lab. Análises Clínicas – Dra. Maria Lurdes R.F., Lda. 1.029.609 6,2%

L.P.C.- Lab de Patologia Clínica, Lda. 834.640 5,3% Lab. de Patologia Clínica, Lda. 894.810 5,4%

J. M. Pereira, Lda. 656.314 4,2% Gago Leiria, Lda. 703.061 4,2%

Lab Análises Clínicas – Mª Margarida Pires Batista R. Santos 583.341 3,7% J. M. Pereira, Lda. 693.172 4,2%

Gago Leiria Lda. 539.123 3,4% Lab. Análises Clin. – Mª Margarida Pires Batista R. Santos 636.066 3,8%

Antonio Mergulhão, Lda. 516.815 3,3% Maria Carmo, A. Castro, J. Maurício & Esteves, Lda. 594.159 3,6%

ALGARVE TOTAL 10.719.971 6,3% ALGARVE TOTAL 11.277.824 6,5%

TOTAL 106.770.059

TOTAL 114.972.063

TOTAL GERAL 475.572.398

TOTAL GERAL 492.477.609

PESO TOP ARS 22,5%

PESO TOP ARS 23,3%

Fonte: CFC (C2), 2010

Page 31: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 31

ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR ÁREA

Tendo por base as áreas mais representativas em termos financeiros, as Análises Clínicas, Radiologia e MFR, identificaram-

se, também, as 10 EC com maior valor de facturação nas referidas áreas. A selecção representa 16,4% e 16,7%,

respectivamente, no ano de 2008 e 2009, do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.

No Anexo III ao presente relatório, disponibiliza-se a identificação das 10 EC em todas as áreas convencionadas.

QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS, NAS ÁREAS DE ANÁLISES CLÍNICAS , RADIOLOGIA E MFR

2008 2009

ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS

ANÁLISES CLÍNICAS

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280 Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 5.271.252

Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.661.808

Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.146.887 Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.255.389

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.811.244 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.057.933

Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.359.623 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.397.297

Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.116.649 Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.253.462

A. Reis Valle Lda. 2.960.209 A. Reis Valle Lda. 3.025.343

Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.618.450 Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais 2.812.334

RADIOLOGIA

Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 5.018.736 Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 4.866.050

Soerad, Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 3.266.561 I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 3.170.828

I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 2.724.664 Soerad Sociedade de Estudos Radiol. Lda. 3.086.402

A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.619.869 A. Barbosa Neves Serv. Med. Lda. 2.460.265

CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.453.774 CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.342.154

Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.243.139 Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.232.210

Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 2.206.092 Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 2.175.301

G.A.E.R., Instituto Médico de Radiol. Clin., Lda. 2.073.681 Clidiral - Clin. Diag. e Radiol. Lda. 1.912.183

Briosa & Gala, Lda. 1.965.639 Briosa & Gala, Lda. 1.898.445

Dr. Mesquita Guimarães F. & Associados (CREAR),Lda. 1.855.850 G.A.E.R. Gab. de Ecografia e Radiol. Lda. 1.806.911

MFR

Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 1.629.902 Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 1.681.634

Dulcidio Bastos, Lda. 1.198.896 Dulcidio Bastos, Lda. 1.300.533

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 1.090.272 Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 1.164.292

Policlínica Mário Martins Lda. 943.861 Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 1.109.685

Mário Jorge S. Silva, Lda. 867.477 Mário Jorge S. Silva, Lda. 1.031.678

Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 853.673 Policlínica Mário Martins, Lda. 949.974

Clin. Med. Física. Reab. Gonçalo Cristóvão, Lda. 847.184 Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 860.769

Maria Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 826.853 Clin. Med. Fis. Reab. Semblano & Teixeira, Lda. 857.322

Clin. Med. Fis. Reab. Semblano & Teixeira, Lda. 758.903 Fisiofafe – Med. Fis. Reab. de Fafe, Lda. 800.067

Clin. Dr. Rolando Barbosa Med. Fis. Reab. 708.970 Santa Casa Misericórdia de Póvoa de Varzim 774.522

TOTAL TOP 3 ÁREAS 77.941.390 TOTAL TOP 3 ÁREAS 82.030.457

PESO TOP 16,4% PESO TOP 16,7%

TOTAL GERAL 475.572.398 TOTAL GERAL 492.477.609

Fonte: CFC (C2), 2010

ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE E ACES 13

Conforme melhor explicitado em sede de metodologia, e sem prejuízo das limitações ali enunciadas, para efeitos de

identificação das EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS por ACES, mostrou-se necessário recorrer

à plataforma SIARS Nacional.

13 Para efeitos desta análise, a representatividade dos ACES foi aferida pelos encargos globais, não tendo em consideração o valor per capita.

Page 32: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

32 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

Considerando o universo dos ACES (74) foram seleccionados aqueles que, em termos de encargos globais com a aquisição

de MCDT convencionados, têm maior representatividade, num total de 3 por Região. Pelas razões já apresentadas na

metodologia e para melhor percepção da actividade do Sector Convencionado nos ACES localizados em Unidades Locais de

Saúde, estas são apresentadas, nas diversas análises, de forma autónoma face à Região de Saúde, sob a designação de

“ULS”.

A selecção apresentada tem um impacto de 25,2% do total dos encargos com a prescrição de MCDT convencionados pelos

ACES, no ano de 2009, e ascende ao valor de € 445.899.625.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC NOS 3 ACES M AIS REPRESENTATIVOS , POR REGIÃO DE SAÚDE (2009)

2009

REGIÃO DE SAÚDE /ULS

ACES PRESCRITOR SNS ACEITE PESO_REGIÃO PESO_TOTAL

NORTE

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 9.541.733 5,9% 2,1%

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 9.362.206 5,8% 2,1%

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 8.945.896 5,5% 2,0%

ARS NORTE TOTAL 162.689.678

36,5%

CENTRO

ACES PINHAL LITORAL II 10.222.101 15,2% 2,3%

ACES BAIXO VOUGA II 8.282.588 12,3% 1,9%

ACES BAIXO MONDEGO I 6.985.851 10,4% 1,6%

ARS CENTRO TOTAL 67.268.486

15,1%

LVT

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 11.322.449 7,0% 2,5%

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.638.462 6,0% 2,2%

ACES OESTE II – OESTE SUL 8.950.857 5,6% 2,0%

ARS LVT TOTAL 161.135.371

36,1%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II 4.275.030 25,1% 1,0%

ARS ALENTEJO TOTAL 17.011.355

3,8%

ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 8.891.522 54,5% 2,0%

ALGARVE TOTAL 16.319.921

3,7%

ULS

ALTO MINHO 13.746.150 46,8% 3,1%

MATOSINHOS 23.983 0,1% 0,0%

ACES BEIRA INTERIOR SUL14 2.282.945 7,8% 0,5%

ULS TOTAL 29.346.174

6,6%

TOTAL 112.471.772 100%

TOTAL GERAL 445.899.625

PESO TOP 25,2%

Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010

Tendo por base a selecção anterior, identificamos de seguida, por ACES, as 3 EC que apresentam maior valor de facturação,

representando tal selecção um impacto de 9,4%, no total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.

No anexo IV, apresentamos as 10 EC com maior valor de facturação, nos ACES mais representativos por Região de Saúde.

14 Integra ULS Castelo Branco

Page 33: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 33

QUADRO : 3 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS NOS ACES COM MAIOR IMPACTO PO R REGIÃO DE SAÚDE (2009)

2009

REGIÃO DE SAÚDE/ULS ACES DESIGNAÇÃO SNS ACEITE

NORTE

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA

Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda 1.041.690

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 1.031.547

Clin. Medicina Física Reabil. Vizela, Lda. 589.499

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE

Radelfe - Clin.Radiologia de Paços de Ferreira, Lda. 2.213.780

Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras 1.782.851

Santa Casa Misericórdia de Lousada 699.072

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA

Lab. Análises Clínicas Maria da Graca D. Nunes, Lda. 876.711

Maria Conceição Pereira Sabenca, Lda. 570.982

Gabinete de Radiologia de Espinho, Lda. 466.326

CENTRO

ACES PINHAL LITORAL II

Labeto - Centro Análises Bioquimicas, Lda. 2.885.964

Cedile - Cent. Diag. P/ Imagem de Leiria, Lda. 1.720.909

Centro Hospitalar S. Francisco,S.A. 1.229.360

ACES BAIXO VOUGA II

Avelab - Laboratórios Médicos Análises Clínicas, Lda. 2.390.777

Briosa & Gala, Lda. 1.229.846

Mario Jorge S. Silva, Lda. 856.434

ACES BAIXO MONDEGO I

Lab. Aeminiun, Lda. 676.133

Laboratório Cruz de Celas, Lda 650.765

Fegamar - Analises, Equipamentos Reagentes, Lda 451.844

LVT

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO

Bernardina Salgado Sancho, Lda. 1.264.638

M.A. Morgado & Faria, Lda. 855.512

União Mutualista Nossa Senhora da Conceição 820.819

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE

Laboratório Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 1.178.359

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves,SA 754.986

Dr. Mesquita Guimarães Filho & Associados, Lda 453.751

ACES OESTE II – OESTE SUL

Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda 1.984.184

Valanalises, Laboratorio de Análises, Lda 641.381

Lab. Análises Clínicas Drª Isabel Tinoco, Lda 579.108

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II

CDI - Clinica Diagn. P/ Imagem, Lda 1.175.014

Lab. Análises Clínicas Flaviano Gusmão, Lda 936.684

Gualberto Batista Caldeira, Lda 591.332

ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL

A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda 1.493.929

Gnostica - Lab. Análises Clínicas, Lda 1.116.031

Aqualab - Lab. Clin. Saúde Publ.Lda 920.298

ULS

ALTO MINHO

Laboratorio de Análises Clínicas José Manso, Lda 1.760.006

Manuel Pimenta, Lda 1.673.373

Clinica Laboratorial de Monção, Lda. 973.109

MATOSINHOS

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 11.755

Lab. Patologia Clínica Jose Fleming Torrinho 1.302

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 1.245

ACES BEIRA INTERIOR SUL15

Hemobiolab - Lab Análises Clínicas, Lda. 651.287

Centro Med.Castelo Branco Duarte Joao & Jorge, Lda 437.862

Análises Clínicas Três Globos, Lda 291.622

TOTAL TOP 41.932.076

TOTAL GERAL 445.899.625

PESO TOP 9,4%

Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010

15 Integra ULS Castelo Branco

Page 34: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

34 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ANÁLISE DOS ENCARGOS DO SNS COM A AQUISIÇÃO DE MCDT CONVENCIONADOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os locais de prescrição representam todas as entidades que prescrevem MCDT ao Sector Convencionado, sendo analisadas

no âmbito deste relatório por tipo de entidade prescritora, Região de Saúde, área convencionada e ACES.

O universo das instituições prescritoras engloba diversas entidades, a saber:

QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES PRESCRITORAS

ENTIDADES PRESCRITORAS

CENTROS DE APOIO AOS JOVENS

CENTROS DE APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA

CENTROS DE SAÚDE

CENTROS DE HEMODIÁLISE

EDP/SEGUROS

HOSPITAIS PÚBLICOS

HOSPITAIS PRIVADOS

IPSS

MÉDICOS CONTRATADOS

POSTOS DE EMPRESA

SERVIÇOS PRISIONAIS

UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS

MÉDICOS NO EXERCÍCIO PRIVADO

SUB – SERVIÇOS DE URGÊNCIA BÁSICA

OUTROS

As designações apresentadas para as diferentes entidades prescritoras resultam da fonte de dados, a aplicação CFC com

referência ao ano 2010. Em especial, a designação Centros de Saúde (CS) compreende as unidades prestadoras de

Cuidados de Saúde Primários integradas nos diversos ACES, pelo que, neste caso, em particular, optou-se por utilizar essa

expressão que, doravante, surge abreviadamente designada por U_CSP.

Note-se, ainda, que a análise desenvolvida na óptica do local de prescrição apresenta algumas diferenças face à análise

anterior, conforme melhor se deixou explicitado na metodologia, situação que resulta essencialmente das diferenças no

carregamento da informação nos ficheiros C2 e L2 da aplicação CFC.

ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO, POR TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA

Considerando os encargos totais do SNS por local de prescrição, verificamos que o ano de 2009 apresenta um acréscimo na

ordem dos 3,5% face ao ano anterior (quadro infra). Por outro lado, podemos, ainda, constatar que são as U_CSP as

entidades mais representativas em termos de encargos com prescrições, correspondendo a 91% do total destes encargos,

seguindo-se os Hospitais do SNS (HH), com um peso de 3,2%.

Em termos evolutivos, observa-se, igualmente, no quadro seguinte, que as U_CSP e os HH são as entidades prescritoras

responsáveis pelo maior acréscimo de despesa entre 2008 e 2009, 4,5% no total, logo seguidas das IPSS (3,4%).

Page 35: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 35

Em sentido oposto, encontramos os Postos de Empresa que, apesar da sua fraca representatividade nos encargos totais,

revelam um decréscimo nos encargos com prescrições na ordem dos 1,9% face ao ano de 2008.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRI ÇÃO , POR TIPO

2008 2009 ∆ %

2008 - 2009 TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGO SNS PESO ENCARGO SNS PESO

U_CSP 430.410.935 90,5% 449.915.538 91,4% 4,5%

HOSPITAIS 15.101.418 3,2% 15.777.128 3,2% 4,5%

IPSS 11.784.740 2,5% 12.181.013 2,5% 3,4%

POSTO EMPRESA 6.229.097 1,3% 6.107.847 1,2% -1,9%

OUTRAS ENTIDADES 12.046.155 2,5% 8.394.463 1,7% -30,3%

TOTAL GERAL 475.572.345 100% 492.375.990 100% 3,5%

Fonte: CFC (L2), 2010

No anexo V, apresentamos os dados referentes a todas as entidades prescritoras e respectivos impactos nos encargos do

SNS, bem como, as variações ocorridas entre o ano 2008 e 2009.

ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES, POR ÁREA CONVENCIONADA

No quadro seguinte, apresentam-se os encargos do SNS com prescrições, tendo em consideração as diferentes áreas

convencionadas.

Considerando o período em análise, também na perspectiva dos encargos por local de prescrição, as áreas mais

representativas em termos de encargos são, por ordem decrescente, as Análises Clínicas, a Radiologia, a MFR e a

Cardiologia.

Por outro lado, atendendo à variação dos encargos em termos percentuais nas áreas mais representativas, com excepção da

Radiologia, conclui-se por um acréscimo da despesa no ano 2009 face ao ano transacto, destacando-se a MFR com um

aumento na ordem dos 13,4%. Nas restantes áreas, designadamente, a Electroencefalografia, Psicologia e Medicina Nuclear

verifica-se um decréscimo dos encargos, respectivamente, de 12,0%, 11,0% e 6,8%.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES , POR ÁREA CONVENCIONADA

2008 2009 ∆ % 2008/2009

ÁREA ENCARGO SNS PESO ENCARGO SNS PESO

ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.335 45,7% 225.669.756 45,8% 3,9%

RADIOLOGIA 146.741.332 30,9% 144.290.349 29,3% -1,7%

MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO 68.108.606 14,3% 77.227.903 15,7% 13,4%

CARDIOLOGIA 23.857.152 5,0% 24.619.624 5,0% 3,2%

GASTRENTEROLOGIA 10.556.805 2,2% 11.282.381 2,3% 6,9%

ANATOMIA PATOLÓGICA 3.564.198 0,7% 3.815.513 0,8% 7,1%

PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 1.965.811 0,4% 2.076.930 0,4% 5,7%

MEDICINA NUCLEAR16 1.664.895 0,4% 1.552.435 0,3% -6,8%

CONSULTAS 692.698 0,1% 728.538 0,1% 5,2%

ELECTROENCEFALOGRAFIA 706.900 0,1% 622.092 0,1% -12,0%

NEUROFISIOLOGIA 275.315 0,1% 275.104 0,1% -0,1%

OTORRINOLARINGOLOGIA 220.780 0,0% 207.798 0,0% -5,9%

PSICOLOGIA 8.500 0,0% 7.569 0,0% -11,0%

UROLOGIA 19 0,0%

0,0%

TOTAL GERAL 475.572.345 100% 492.375.990 100% 3,5%

Fonte: CFC (L2), 2010

16 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos

Page 36: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

36 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES, POR ACES

Particularizando a análise relativa às U_CSP, observamos, no quadro seguinte, um total de encargos com prescrições de €

430.410.935 e € 449.915.538, respectivamente, no ano de 2008 e 2009, correspondente uma variação positiva de 4,5%.

Verificamos, também, que os ACES das Regiões Norte e LVT, com excepção daqueles que estão integrados em ULS, têm um

peso de 72,7% no total dos encargos com prescrições de MCDT convencionados no ano de 2009.

No que se refere ao universo das ULS, alvo de análise autónoma face às Regiões de Saúde onde se inserem pelas razões já

anteriormente avançadas, os maiores encargos com prescrições encontram-se no ACES da ULSAM. Em termos evolutivos,

verifica-se um decréscimo destes encargos nos ACES da ULSNA e ULSG, destacando-se, contudo, o ACES da ULSM com

uma despesa residual de € 3.116, no ano 2009, representando um decréscimo de 83,7% nos encargos com prescrições face

ao ano anterior, redução que indicia uma internalização destes actos na ULS respectiva.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR ACES PRESCRITOR ES , POR REGIÃO DE SAÚDE E ULS

2008 2009 ∆ (%) 2008-2009

REGIÃO DE SAÚDE / ULS ENCARGOS SNS PESO ENCARGOS SNS PESO

NORTE ACES 157.126.415 36,5% 164.321.411 36,5% 4,6%

CENTRO ACES 62.421.212 14,5% 65.903.503 14,6% 5,6%

LVT ACES 156.639.940 36,4% 163.091.666 36,2% 4,1%

ALENTEJO ACES 10.240.434 2,4% 10.533.677 2,3% 2,9%

ALGARVE ACES 15.378.111 3,6% 16.318.680 3,6% 6,1%

ULS

ULSAM 12.676.750 2,9% 13.746.167 3,1% 8,4%

ULSG 5.619.054 1,3% 5.445.706 1,2% -3,1%

ULSCB 3.728.753 0,9% 4.036.594 0,9% 8,3%

ULSBA 3.567.377 0,8% 3.622.446 0,8% 1,5%

ULSNA 2.993.752 0,7% 2.892.571 0,6% -3,4%

ULSM 19.137 0,0% 3.116 0,0% -83,7%

TOTAL U_CSP 430.410.935 100% 449.915.538 100% 4,5%

Fonte: CFC (L2), 2010

ENCARGOS DO SNS POR ACES PRESCRITOR MAIS REPRESENTATIVO EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA, POR REGIÃO DE SAÚDE E ÁREA CONVENCIONADA17

Procedemos de seguida à selecção, por Região de Saúde, dos ACES prescritores que apresentam maiores encargos SNS

per capita. Para o efeito, foram seleccionados 3 ACES para a Região Norte, Centro e LVT, 1 ACES para a Região de Saúde

do Alentejo e Algarve, atenta a sua representatividade, e as ULS.

No quadro seguinte, podemos, desde logo, constatar que o ACES Arco Ribeirinho e o ACES da ULSAM, em termos de

encargos totais com prescrições, são aqueles que apresentam os maiores valores, mas também, aqueles que registaram uma

variação positiva mais expressiva face ao ano de 2008, de 9,1% e 8,4%, respectivamente.

Por outro lado, se atendermos ao valor per capita da população residente, é a Região Norte que apresenta os encargos mais

elevados, designadamente, o ACES Porto Oriental e Porto Ocidental, em 2008 e 2009. Em termos evolutivos, destacam-se os

17 A representatividade decorreu da ordenação per capita no ano de 2009

Page 37: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 37

ACES integrados na ULSCB e ULSAM, o ACES Alentejo Central I e o ACES Arco Ribeirinho como aqueles que registaram um

maior acréscimo no valor per capita em 2009, face ao ano transacto.

Uma análise aos encargos por utilizador SNS no mesmo período, reporta valores mais elevados na Região de LVT. Destaca-

se, todavia, um acréscimo de 6,3% em 2009 no ACES Porto Oriental, aproximando-o dos valores registados na Região de

LVT. No ano 2009, apenas os ACES da ULSG e ULSNA, o ACES Porto Ocidental e, de forma menos significativa, os ACES

da ULSBA, apresentaram um decréscimo destes encargos, face ao ano anterior.

Refira-se, por último, que esta selecção apresenta no total, um acréscimo dos encargos na ordem dos 4,3% em 2009 face a

2008, e representa, aproximadamente, 24,6% dos encargos totais com prescrições das U_CSP.

No anexo VI que se junta e que faz parte integrante do presente documento, disponibiliza-se uma lista completa dos ACES e

respectivos encargos do SNS, incluindo o valor per capita e encargos utilizador SNS.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR ACES M AIS REPRESENTATIVOS (VALOR PER CAPITA) POR REGIÃO DE SAÚDE E ULS

2008 2009 ∆ % 2008_2009

REGIÃO DE SAÚDE

DESIGNAÇÃO ACES ENCARGOS

SNS

CAPITA POP.

RESIDENTE

ENCARGO SNS

UTILIZADOR

ENCARGOS SNS

CAPITA POP.

RESIDENTE

ENCARGO SNS

UTILIZADOR

ENCARGOS SNS

CAPITA POP.

RESIDENTE

ENCARGO SNS

UTILIZADOR

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 72,3 89,1 6.579.765 76,8 94,7 3,2% 6,3% 6,3%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 59,5 84,9 7.578.540 60,7 83,1 -0,4% 2,0% -2,1%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 56,1 80,4 6.661.564 60,3 85,3 7,3% 7,5% 6,0%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 5.664.829 48,2 72,7 6.128.336 52,2 80,9 8,2% 8,3% 11,3%

ACES BAIXO VOUGA II 7.921.720 48,1 76,7 8.282.587 50,1 79,4 4,6% 4,2% 3,6%

ACES BAIXO VOUGA III 4.595.627 47,9 75,5 4.729.168 49,2 75,7 2,9% 2,7% 0,2%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 52,5 95,2 9.855.681 54,5 97,2 2,3% 3,9% 2,1%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 8.682.046 53,5 93,3 8.564.447 54,2 95,1 -1,4% 1,3% 2,0%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 10.295.769 49,4 97,9 11.231.08 53,7 108,9 9,1% 8,7% 11,2%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 2.452.516 44,1 73,3 2.639.46 47,9 78,0 7,6% 8,7% 6,4%

ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 8.257.160 37,5 72,0 8.891.20 40,0 76,2 7,7% 6,6% 5,8%

ULS

ULSM 19.137 n.a. n.a. 3.11 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

ULSAM 12.676.750 50,5 80,6 13.746.16 54,9 82,7 8,4% 8,7% 2,6%

ULSG 5.619.054 35,9 63,4 5.445.70 35,1 61,5 -3,1% -2,2% -3,0%

ULSCB 3.728.753 32,8 53,9 4.036.59 36,0 58,7 8,3% 9,5% 8,8%

ULSBA 3.567.377 28,3 48,7 3.622.44 29,0 48,6 1,5% 2,5% -0,1%

ULSNA 2.993.752 25,6 41,4 2.892.57 25,0 40,5 -3,4% -2,3% -2,1%

TOTAL 106.296.009 43,1 76,5 110.888.443 45,2 73,8 4,3% 5,0% -3,6%

TOTAL U_CSP 430.410.934 42,5 77,3 449.915.538 44,3 78,6 4,5% 4,4% 1,7%

PESO ACES 24,7%

24,6%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010 e SINUS, 2010

No quadro seguinte, verifica-se que as três áreas com maiores encargos para os ACES mais representativos por região,

apresentam a tendência global (Análises Clínicas, Radiologia e MFR). No entanto, em 2008 e 2009 verifica-se uma excepção

em 2 ACES, a saber, ULS Baixo Alentejo e ULS Norte Alentejano, onde a 3ª área mais representativa é a Cardiologia.

Por outro lado, considerando a área da MFR, registam-se acréscimos consideráveis dos encargos face ao ano de 2008, na

ULSAM e ULSM. Inversamente, a ULSM destaca-se pela redução dos seus encargos com prescrições na área das Análises

Clínicas e Radiologia, em 2009, apresentando uma variação negativa de, respectivamente, 95,0% e 71,7%.

Page 38: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

38 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

Podemos, ainda, observar no quadro seguinte que o decréscimo dos encargos com prescrições ocorre, maioritariamente, na

área da Radiologia. A excepção ocorre, como já se deixou referido, na área das Análises Clínicas na ULSM, e da MFR no

ACES Lisboa Central e ULSG. Também a área da Cardiologia que surge como a 3ª área mais representativa em termos de

encargos do SNS na ULSBA e ULSNA, apresenta reduções de 13,6% e 3,7%, respectivamente.

Por último, saliente-se que a selecção representa cerca de 22,6% do total dos encargos com prescrições das U_CSP no ano

2008, peso que se manteve inalterado no ano 2009.

QUADRO : ACES M AIS REPRESENTATIVOS (VALOR PER CAPITA ) , POR ÁREAS CONVENCIONADAS COM MAIOR IM PACTO EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS

Fonte: CFC (L2), 2010

2008 2009

∆ % 2008_2009 DESIGNAÇÃO ACES ÁREA ENCARGOS SNS ENCARGOS SNS

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL

ANÁLISES CLÍNICAS 2.899.105 2.914.266 0,5%

RADIOLOGIA 2.211.019 2.119.281 -4,1%

MFR 1.869.418 1.968.905 5,3%

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL

ANÁLISES CLÍNICAS 2.451.828 2.510.212 2,4%

RADIOLOGIA 1.996.794 1.884.047 -5,6%

MFR 1.387.720 1.615.402 16,4%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA

ANÁLISES CLÍNICAS 2.653.260 2.815.174 6,1%

MFR 1.435.919 1.680.298 17,0%

RADIOLOGIA 1.501.470 1.481.676 -1,3%

ACES BAIXO VOUGA I

ANÁLISES CLÍNICAS 2.730.555 3.022.359 10,7%

RADIOLOGIA 1.270.519 1.314.713 3,5%

MFR 1.015.573 1.123.186 10,6%

ACES BAIXO VOUGA II

ANÁLISES CLÍNICAS 3.719.746 3.834.838 3,1%

RADIOLOGIA 2.206.637 2.212.261 0,3%

MFR 1.478.101 1.656.650 12,1%

ACES BAIXO VOUGA III

ANÁLISES CLÍNICAS 2.083.790 2.152.353 3,3%

RADIOLOGIA 1.307.751 1.273.085 -2,7%

MFR 798.883 853.936 6,9%

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE

ANÁLISES CLÍNICAS 4.287.163 4.678.347 9,1%

RADIOLOGIA 3.077.559 2.857.702 -7,1%

MFR 1.364.548 1.362.671 -0,1%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL

ANÁLISES CLÍNICAS 3.804.882 3.999.479 5,1%

RADIOLOGIA 2.873.701 2.596.644 -9,6%

MFR 1.282.014 1.268.546 -1,1%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO

ANÁLISES CLÍNICAS 4.676.879 5.167.661 10,5%

RADIOLOGIA 3.258.007 3.406.728 4,6%

MFR 1.530.476 1.736.393 13,5%

ACES ALENTEJO CENTRAL I

ANÁLISES CLÍNICAS 1.208.628 1.345.621 11,3%

RADIOLOGIA 901.370 885.083 -1,8%

MFR 173.554 182.266 5,0%

ACES ALGARVE I - CENTRAL

ANÁLISES CLÍNICAS 4.214.642 4.584.293 8,8%

RADIOLOGIA 2.459.040 2.467.119 0,3%

MFR 1.008.131 1.163.915 15,5%

ULS MATOSINHOS

MFR 386 1.213 214,0%

ANÁLISES CLÍNICAS 14.823 737 -95,0%

RADIOLOGIA 2.518 712 -71,7%

ULS ALTO MINHO

ANÁLISES CLÍNICAS 6.265.453 6.469.244 3,3%

RADIOLOGIA 4.059.441 3.997.333 -1,5%

MFR 1.094.533 2.059.535 88,2%

ULS GUARDA

ANÁLISES CLÍNICAS 3.122.035 3.159.966 1,2%

RADIOLOGIA 1.721.573 1.637.548 -4,9%

MFR 266.775 240.373 -9,9%

ULS BAIXO ALENTEJO

ANÁLISES CLÍNICAS 2.077.623 2.190.927 5,5%

RADIOLOGIA 1.042.602 1.023.707 -1,8%

CARDIOLOGIA 303.589 262.174 -13,6%

ULS NORTE ALENTEJANO

ANÁLISES CLÍNICAS 1.798.631 1.860.484 3,4%

RADIOLOGIA 827.417 714.337 -13,7%

CARDIOLOGIA 182.345 175.660 -3,7%

ULS CASTELO BRANCO

ANÁLISES CLÍNICAS 1.991.236 2.190.926 10,0%

RADIOLOGIA 1.032.402 1.073.757 4,0%

MFR 332.548 381.298 14,7%

TOTAL 97.274.611 101.575.045 4,4%

TOTAL U_CSP 430.410.935 449.915.538 4,5%

PESO TOP 22,6% 22,6%

Page 39: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 39

10 ACES PRESCRITORES MAIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA

Conforme se pode observar no quadro seguinte, o impacto desta selecção, que identifica os 10 ACES mais representativos

considerando o valor per capita, corresponde a cerca de 17,8 % do total dos encargos do SNS com prescrições nas U_CSP.

O ACES Alto Minho que apresenta o valor de encargos mais elevado (€ 12 676.750), surge no fim da lista com o valor per

capita mais reduzido face aos restantes ACES desta selecção em 2008, também, uma das mais baixas no ano de 2009.

Considerando, ainda, os valores per capita no período em análise destacam-se o ACES Porto Oriental e Ocidental que

apresentam os valores per capita mais elevados.

Em termos evolutivos, todos os ACES nesta selecção registaram um incremento das capitas no ano 2009, destacando-se,

contudo, o ACES Terras de Basto, cujo valor ascende a 9,6% e o ACES Alto Minho com 8,7%.

Por outro lado, em termos de encargos do SNS por utilizador, apenas o ACES Porto Ocidental apresenta uma redução na

ordem dos 2,1% no período considerado. Em sentido inverso, o ACES Porto Oriental e o ACES Terras de Basto registam as

maiores variações positivas nestes encargos, que ascendem, respectivamente, a 6,3% e 6,2%.

QUADRO : 10 ACES PRESCRITORES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA

2008 2009 ∆ % 2008-2009

DESIGNAÇÃO ACES ENCARGO

SNS CAPITA

POP. RESIDENTE

ENCARGO SNS

UTILIZADOR

ENCARGOS SNS

CAPITA POP. RESIDENTE

ENCARGO SNS UTILIZADOR

∆ % ENCARGO

SNS

∆ % CAPITA

∆ % ENCARGO

UTILIZADOR

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 72,3 89,1 6.579.766 76,8 94,7 3,2% 6,2% 6,3%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 59,5 84,9 7.578.541 60,7 83,1 -0,4% 2,0% -2,1%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 56,1 80,4 6.661.565 60,3 85,3 7,3% 7,5% 6,1%

ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 8.183.557 56,8 99,3 8.641.423 59,8 102,5 5,6% 5,3% 3,2%

ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 4.238.094 53,3 80,7 4.631.837 58,4 85,7 9,3% 9,6% 6,2%

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 8.821.174 54,1 88,4 9.285.296 56,7 90,9 5,3% 4,8% 2,8%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525 55,8 85,3 6.551.986 55,9 85,5 0,1% 0,2% 0,2%

ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 6.129.137 53,4 84,6 6.422.564 55,9 88,2 4,8% 4,7% 4,3%

ACES ALTO MINHO 12.676.750 50,5 80,6 13.746.167 54,9 82,7 8,4% 8,7% 2,6%

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 52,5 95,2 9.855.681 54,5 97,2 2,3% 3,8% 2,1%

TOTAL 76.415.758 55,4 86,8 79.954.825 58,3 89,2

TOTAL U_CSP 430.410.935 42,5 77,3 449.915.538 44,3 78,6

PESO 17,8%

17,8%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010, SINUS, 2010

Page 40: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

40 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ANÁLISES ESPECIALIZADAS

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

O presente capítulo visa abordar alguns aspectos específicos suscitados no decorrer da análise e, simultaneamente,

complementar a informação constante no presente relatório.

As análises especializadas compreendem duas vertentes:

A identificação dos exames mais dispendiosos para o SNS, nas áreas mais representativas em termos de encargos

totais do SNS com a aquisição de MCDT convencionados (Análises Clínicas, Radiologia e MFR).

A identificação dos custos observados e esperados, totais, per capita e por utilizador, por ACES em 2009, para as 3

referidas áreas, tendo por base a metodologia desenvolvida pela ACSS, que propõe um ÍNS para determinação da

alocação normativa de recursos financeiros aos ACES. Como se deixou explanado anteriormente, os resultados

obtidos permitem aferir, face às necessidades em saúde, o comportamento de cada ACES em cada uma das

referidas áreas seleccionadas para análise.

EXAMES NAS ÁREAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS

Considerando os dados relativos à despesa do ano de 2008 proveniente da Aplicação CFC, constatamos que 90,9% dos

encargos do SNS referem-se, apenas, a 3 áreas convencionadas, a saber, as Análises Clínicas (45,7%), a Radiologia (30,9%)

e a MFR (14,3%).

Tendo como ponto de referência as mencionadas áreas, pretendeu-se, através da presente análise, identificar os exames com

maior volume de encargos para o SNS. Os resultados constam nos quadros seguintes, tendo sido adoptadas as

nomenclaturas vigentes na Tabela de MCDT convencionados publicada pela ACSS, em 1 de Outubro de 2010.

OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE ANÁLISES CL ÍNICAS

Naquilo que se refere à área das Análises Clínicas, os exames que apresentam maiores encargos para o SNS, no ano de

2008, encontram-se descritos no quadro seguinte. A selecção representa, aproximadamente, 21,1% do total dos encargos da

respectiva área.

QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - ANÁLISES CLÍNICAS

CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS

ENCARGO SNS (ESTIMADO 2008) SNS CONV.

26028 868.0 ANTICORPOS PARA VIH 1 E 2 6.380.336

22151 531.2 HEMOGLOBINA A1C (GLICADA) 5.538.725

24208 093.0 HEMOGRAMA SEM FÓRMULA LEUCOCITÁRIA (ERITROGRAMA, CONTAGEM DE LEUCÓCITOS, CONTAGEM DE PLAQUETAS) 4.975.584

21262 1018.3 ANTIGÉNIO ESPECÍFICO DA PRÓSTATA (PSA) LIVRE, S 4.966.959

21261 1017.5 ANTIGÉNIO ESPECÍFICO DA PRÓSTATA (PSA) TOTAL, S 4.601.563

22253 1053.1 HORMONA TIROSTIMULANTE (TSH) 4.140.427

22035 507.0 GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE (ΓGT) 4.072.836

22920 620.3 TRIGLICÉRIDOS, S/U/L 3.910.951

26056 1210.0 ANTICORPOS PARA AGENTE INFECCIOSO TOTAIS - INCLUI TITULAÇÃO 3.718.765

25207 295.0 ANTICORPOS IGE ESPECÍFICOS PARA ANTIGÉNIOS ISOLADOS (INALANTES, ALIMENTARES OU OUTROS) 3.482.510

TOTAL 45.788.656

Fonte: CFC, 2010

Page 41: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 41

OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE RADIOLOGIA

No que respeita à área de Radiologia, os 10 exames mais representativos em termos de encargos para o SNS representam

cerca 53,2% do total da respectiva área e constam do quadro seguinte.

QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - RADIOLOGIA

CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS

ENCARGO SNS (ESTIMADO 2008) SNS CONV.

16040 300.0 TC DA COLUNA - CERVICAL, DORSAL, LOMBAR, SACROCOCCÍGEA (CADA SEGMENTO) 14.755.580

16010 295.0 TC DO CRÂNIO 13.725.374

17130 270.4 ECOGRAFIA ABDOMINAL SUPERIOR 8.776.606

17135 1531.2 ECOGRAFIA RENAL E SUPRA-RENAL 7.821.702

17105 277.1 ECOGRAFIA MAMÁRIA 7.307.690

17155 487.1 ECOGRAFIA PÉLVICA POR VIA SUPRA PÚBICA 6.213.060

17280 293.3 ECOGRAFIA GINECOLÓGICA POR VIA ENDOCAVITÁRIA 5.660.159

16060 301.8 TC DO TÓRAX 5.472.141

10920 1500.2 OSTEODENSITOMETRIA DA COLUNA LOMBAR 4.163.286

10930 1501.0 OSTEODENSITOMETRIA DO COLO FEMURAL 4.163.286

TOTAL 78.058.884

Fonte: CFC, 2010

OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE MFR

Por último, na área da MFR, os 10 exames mais representativos e adiante identificados representam cerca 76,2% do total dos

encargos do SNS na respectiva área.

QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - MFR

CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS ENCARGO SNS

SNS CONV.

60377 113.9 TÉCNICAS ESPECIAIS DE CINESIOTERAPIA 15.892.508

001.9 CONSULTAS 9.102.346

60233 107.4 MASSAGEM MANUAL DE MAIS DE UMA REGIÃO 6.242.748

61087 130.9 TREINO EM ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA 5.819.334

61102 213.5 FORTALECIMENTO MUSCULAR MANUAL 3.199.312

60584 048.5 PARAFANGOTERAPIA 2.807.552

60375 102.3 CINESIOTERAPIA VERTEBRAL 2.764.860

60380 099.0 CINESIOTERAPIA CORRECTIVA POSTURAL 2.712.592

60401 111.2 REEDUCAÇÃO FUNCIONAL DE CADA MEMBRO 1.704.563

60750 206.2 ULTRA-SONOTERAPIA 1.649.110

TOTAL 51.894.925

Fonte: CFC, 2010

Page 42: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

42 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

ENCARGOS TOTAIS E VALOR PER CAPITA POR ACES NAS ÁREAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS SNS (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E

MFR) - 2009

Como se deixou referido, no seguimento do estudo “Índice de Necessidades em Saúde - Proposta de alocação normativa de

recursos financeiros aos Agrupamentos de Centros de Saúde” promovido pela ACSS, foi proposto um INS como base para

determinar a alocação normativa de recursos financeiros nos ACES, com referência ao ano de 2009. Desta forma, reflectindo

as necessidades em saúde da população servida, os valores apresentados no estudo possibilitam, entre outros, perceber

quais os ACES com gastos superiores ou inferiores ao esperado e, como tal, alertar para questões sobre a reorientação de

recursos, visando uma utilização mais adequada.

Replicando a metodologia utilizada no referido estudo, para o qual remetemos a respectiva leitura, procedeu-se à realização

de um exercício de determinação do valor per capita por ACES nas áreas mais representativas em termos de encargos do

SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR). Os resultados incluem os encargos observados e os encargos esperados, totais e

per capita, de cada ACES, com referência ao ano 2009, permitindo, assim, analisar, face às necessidades em saúde, o

comportamento de cada um deles, nas referidas áreas (anexo VII).

Saliente-se, contudo, que os valores esperados avançados devem ser interpretados com prudência e no contexto de uma

análise consistente e precisa ao modo como estas prestações de saúde decorrem cada um dos ACES. Com efeito, a

informação disponibilizada visa estabelecer orientações relativas à forma como os recursos estão a ser aplicados pelos

diferentes ACES e, bem assim, verificar como o financiamento disponível poderá ser redistribuído entre eles, de acordo com

as necessidades em saúde da população.

Face ao exposto, nos quadros seguintes são apresentados os encargos totais e valor per capita, observados e esperados, por

ACES com referência ao ano de 2009, no total dos encargos com MCDT convencionados e para cada uma das referidas

áreas mais representativas, individualmente.

À semelhança de outras análises incluídas no presente relatório, também aqui foram seleccionados os ACES mais

representativos em termos de valor per capita, num total de 3 para cada uma das Regiões Norte, Centro e LVT, 1 ACES para

as Regiões do Alentejo e Algarve, atenta a sua representatividade na região respectiva, e os ACES integrados em ULS.

Uma análise sumária aos dados apresentados no quadro seguinte, que considera o total dos encargos com MCDT

convencionados com referência ao ano de 2009, aponta divergências entre os valores per capita observados e esperados na

grande maioria dos ACES seleccionados, com excepção do ACES Alentejo Central I.

De facto, nesta selecção, todos os ACES que integram as Regiões Norte, Centro e LVT, incluindo o ACES da ULSAM,

apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, com uma variação negativa situada entre os 6,4% no

ACES Baixo Vouga III e os 33,9% no ACES Porto Oriental, sugerindo um financiamento inadequado destes ACES que

apresentam encargos superiores aqueles que, de acordo com o INS, seriam esperados.

Entre os ACES que apresentaram valores per capita observados inferiores aos esperados, destacamos o ACES da ULSNA,

ACES da ULSBA e ACES da ULSG. De forma menos significativa, surge a Região do Algarve com um valor per capita

observado inferior ao observado, situado na ordem dos 5% e correspondente a €2.

Page 43: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 43

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA

2008 – 2009

REGIÃO DE SAÚDE ULS

DESIGNAÇÃO ACES POP.

RESIDENTE 2009

ENCARGO SNS

CAPITA INS ENCARGO

SNS CAPITA

DIF

ENCARGO SNS CAPITA

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 6.579.766 77 € 1,14 4.349.086 51 € -2.230.680 -26 € -33,9%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 7.578.541 61 € 1,14 6.292.952 50 € -1.285.589 -10 € -17,0%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 6.661.565 60 € 0,99 4.841.351 44 € -1.820.213 -16 € -27,3%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 6.128.336 52 € 1,03 5.279.130 45 € -849.206 -7 € -13,9%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 8.282.587 50 € 0,94 6.942.222 42 € -1.340.365 -8 € -16,2%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 4.729.169 49 € 1,03 4.425.016 46 € -304.153 -3 € -6,4%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 9.855.681 55 € 1,09 8.673.264 48 € -1.182.417 -7 € -12,0%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 8.564.448 54 € 1,08 7.582.477 48 € -981.971 -6 € -11,5%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 11.231.090 54 € 1,04 9.619.014 46 € -1.612.076 -8 € -14,4%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 2.639.462 48 € 1,09 2.645.664 48 € 6.202 0 € 0,2%

ALGARVE ACES ALGARVE I – CENTRAL 222.266 8.891.200 40 € 0,96 9.335.172 42 € 443.972 2 € 5,0%

ULS

MATOSINHOS 169.303 3.116 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a

ALTO MINHO 250.390 13.746.167 55 € 1,14 12.769.890 51 € -976.277 -4 € -7,1%

CASTELO BRANCO 112.276 4.036.594 36 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a

GUARDA 154.975 5.445.706 35 € 1,20 8.213.675 53 € 2.767.969 18 € 50,8%

BAIXO ALENTEJO 125.066 3.622.446 29 € 1,20 6.628.498 53 € 3.006.052 24 € 83,0%

NORTE ALENTEJANO 115.503 2.892.571 25 € 1,17 6.006.156 52 € 3.113.585 27 € 107,6%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Particularizando, agora, a análise na área das Análise Clínicas, verificamos, desde logo, que também aqui os valores per

capita observados estão acima dos valores esperados em 2009, na grande maioria dos ACES seleccionados.

Todos os ACES presentes na selecção, com excepção, dos ACES da ULSNA, ACES da ULSBA, ACES da ULSG e ACES

Porto Ocidental apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, no período considerado, destacando-se

o ACES Porto Oriental com um diferencial de € 6. No lado oposto, destacamos o ACES da ULSNA com uma variação positiva

na ordem dos 47,1%, correspondente a um valor de menos €8 face à capita esperada.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE ANÁLISES CLÍ NICAS

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA

2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE

ULS DESIGNAÇÃO ACES

POP RESIDENTE

2009

ENCARGO SNS

CAPITA INS ENCARGO

SNS CAPITA

DIF

ENCARGO SNS CAPITA

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 2.510.212 29 € 1,14 1.983.951 23 € -526.261 -6 € -21,0%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 2.815.174 25 € 0,99 2.208.511 20 € -606.662 -5 € -21,5%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.914.266 23 € 1,14 2.870.697 23 € -43.568 0 € -1,5%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 3.022.359 26 € 1,03 2.446.669 21 € -575.690 -5 € -19,0%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 3.834.838 23 € 0,94 3.146.047 19 € -688.791 -4 € -18,0%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 2.152.353 22 € 1,03 2.006.238 21 € -146.115 -2 € -6,8%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 4.678.347 26 € 1,09 3.988.008 22 € -690.340 -4 € -14,8%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 3.999.479 25 € 1,08 3.454.472 22 € -545.006 -3 € -13,6%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 5.167.661 25 € 1,04 4.403.461 21 € -764.200 -4 € -14,8%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 1.345.621 24 € 1,09 1.216.489 22 € -129.132 -2 € -9,6%

ALGARVE ACES ALGARVE I CENTRAL 222.266 4.584.293 21 € 0,96 4.320.484 19 € -263.809 -1 € -5,8%

ULS

MATOSINHOS 169.303 737 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a

ALTO MINHO 250.390 6.469.244 26 € 1,14 5.779.762 23 € -689.482 -3 € -10,7%

CASTELO BRANCO 112.276 2.190.926 20 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a

GUARDA 154.975 3.159.966 20 € 1,20 3.765.573 24 € 605.606 4 € 19,2%

BAIXO ALENTEJO 125.066 2.190.927 18 € 1,20 3.038.846 24 € 847.918 7 € 38,7%

NORTE ALENTEJANO 115.503 1.860.484 16 € 1,17 2.736.322 24 € 875.838 8 € 47,1%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Page 44: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

44 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS

No que se refere à área da Radiologia, verificamos um comportamento semelhante ao verificado nas análises anteriores, com

os mesmos ACES nos extremos opostos, naquilo que se refere às variações nos valores per capita apresentados. Destaca-

se, contudo, o ACES Algarve I Central que apresenta, agora, um comportamento inverso face ao manifestado na área das

Análises Clínicas, onde registava um valor per capita esperado inferior ao observado.

Mais significativo é, novamente, o ACES Porto Oriental, com uma variação negativa na ordem dos 33,6%, equivalente a um

acréscimo de € 7 no valor per capita observado, face aquele que seria o esperado.

Considerável é, igualmente, o diferencial de valores apresentado no ACES da ULSNA, que exibe um valor observado inferior

ao esperado na ordem dos €9, apontando para um subfinanciamento deste ACES, à semelhança do que ocorre na área das

Análises Clínicas e em termos de encargos totais per capita.

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE RADIOLOGIA

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA

2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE

ULS DESIGNAÇÃO ACES

POP. RESIDENTE

2009

ENCARGO SNS

CAPITA INS ENCARGO

SNS CAPITA

DIF

ENCARGO SNS CAPITA

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.884.047 22 € 1,14 1.251.577 15 € -632.471 -7 € -33,6%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.119.281 17 € 1,14 1.810.981 15 € -308.300 -2 € -14,5%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.481.676 13 € 0,99 1.393.241 13 € -88.435 -1 € -6,0%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 2.212.261 13 € 0,94 1.984.686 12 € -227.575 -1 € -10,3%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 1.273.085 13 € 1,03 1.265.636 13 € -7.449 0 € -0,6%

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.314.713 11 € 1,03 1.543.483 13 € 228.769 2 € 17,4%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 2.857.702 16 € 1,09 2.515.837 14 € -341.865 -2 € -12,0%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 2.596.644 16 € 1,08 2.179.256 14 € -417.388 -3 € -16,1%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 3.406.728 16 € 1,04 2.777.926 13 € -628.802 -3 € -18,5%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 885.083 16 € 1,09 767.423 14 € -117.660 -2 € -13,3%

ALGARVE ACES ALGARVE I – CENTRAL 222.266 2.467.119 11 € 0,96 2.725.580 12 € 258.461 1 € 10,5%

ULS

MATOSINHOS 169.303 712 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a

ALTO MINHO 250.390 3.997.333 16 € 1,14 3.646.167 15 € -351.167 -1 € -8,8%

GUARDA 154.975 1.637.548 11 € 1,20 2.375.514 15 € 737.966 5 € 45,1%

CASTELO BRANCO 112.276 1.073.757 10 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a

BAIXO ALENTEJO 125.066 1.023.707 8 € 1,20 1.917.058 15 € 893.351 7 € 87,3%

NORTE ALENTEJANO 115.503 714.337 6 € 1,17 1.726.211 15 € 1.011.874 9 € 141,7%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Por fim, na área da MFR são apresentados valores per capita observados superiores aos esperados na Região Norte, Centro

e LVT, com excepção, neste último caso, para os ACES Lisboa Norte e Lisboa Central que não apresentam qualquer variação

nestes valores, no período considerado.

Os ACES das Regiões do Algarve e Alentejo e todos os ACES integrados em ULS mostram valores per capita observados

inferiores aos que seriam esperados, com diferenças situadas entre os €8 no ACES da ULSNA e os € 2 no ACES Algarve

Central.

A ULSAM, o ACES Lisboa Norte e Lisboa Central apresentam valores per capita observados idênticos aos esperados, o que

face às necessidades de saúde da respectiva população, indiciam uma utilização adequada dos recursos na área de MFR.

Page 45: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 45

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE MFR

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA

2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE

ULS DESIGNAÇÃO ACES

POP RESIDENTE

2009

ENCARGO SNS

CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA

DIF

ENCARGO SNS

CAPITA

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.615.402 19 € 1,14 716.775 8 € -898.627 -10 € -55,6%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 1.968.905 16 € 1,14 1.037.144 8 € -931.761 -7 € -47,3%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.680.298 15 € 0,99 797.905 7 € -882.393 -8 € -52,5%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.123.186 10 € 1,03 883.948 8 € -239.238 -2 € -21,3%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 1.656.650 10 € 0,94 1.136.624 7 € -520.026 -3 € -31,4%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 853.936 9 € 1,03 724.826 8 € -129.110 -1 € -15,1%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 1.362.671 8 € 1,09 1.440.813 8 € 78.142 0 € 5,7%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 1.268.546 8 € 1,08 1.248.054 8 € -20.492 0 € -1,6%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 1.736.393 8 € 1,04 1.590.911 8 € -145.482 -1 € -8,4%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 182.266 3 € 1,09 439.501 8 € 257.234 5 € 141,1%

ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 1.163.915 5 € 0,96 1.560.932 7 € 397.017 2 € 34,1%

ULS

MATOSINHOS 169.303 1.213 n.a. 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a

ALTO MINHO 250.390 2.059.535 8 € 1,14 2.088.150 8 € 28.614 0 € 1,4%

CASTELO BRANCO 112.276 381.298 3 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a

GUARDA 154.975 240.373 2 € 1,20 1.360.450 9 € 1.120.077 7 € 466,0%

BAIXO ALENTEJO 125.066 124.538 1 € 1,20 1.097.894 9 € 973.356 8 € 781,6%

NORTE ALENTEJANO 115.503 9.345 0 € 1,17 988.596 9 € 979.251 8 € 10478%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Page 46: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

46 O TABLEAU DE BORD | ACSS

O TABLEAU DE BORD

Sem prejuízo dos diferentes conceitos sobejamente referidos na literatura nacional e internacional, parece consensual que o

Tableau de Bord (TB) constitui-se como um instrumento de informação periódica para a gestão e controlo organizacional, em

utilização há já vários anos em França, onde tem sido entendido e aceite como a melhor prática. Está, especialmente,

vocacionado para auxiliar a tomada de decisão e assegurar uma síntese das actividades e dos resultados obtidos, visualizar

tendências ou desvios, e de uma forma generalizada efectuar o diagnóstico da organização.

Atenta a simplicidade e virtualidades reconhecidamente atribuídas a esta ferramenta, entendeu-se desenvolver um TB para

monitorização e acompanhamento da actividade do Sector Convencionado, pelo seu cariz mais operacional, sendo este o

propósito e objectivo final do presente relatório.

Com efeito, no seguimento das diferentes análises realizadas resultou um conjunto vasto de informação que permitiu

descrever o Sector Convencionado e quantificar o respectivo impacto no SNS, quer do ponto de vista da oferta, atendendo ao

valor dos encargos do SNS com EC, quer, ainda, na perspectiva dos encargos do SNS por local de prescrição. As análises

especializadas possibilitaram, igualmente, aprofundar alguns pontos mais específicos, mas não menos importantes,

enriquecendo o estudo e contribuindo, significativamente, para uma melhor compreensão da actividade do sector.

A conceptualização de um instrumento de aferição da actividade realizada no sector e respectiva evolução exige, antes de

mais, que se proceda à identificação e selecção de informações chave, para o que importa seleccionar o conjunto dos dados

que se mostrem mais adequados à concretização desse objectivo.

O quadro seguinte pretende descrever as análises identificadas como possíveis para integrar o modelo conceptual de TB para

o sector, reunindo a informação apresentada no relatório, mas também aquela que não tendo sido contemplada em virtude de

limitações na informação disponível, será exequível a curto prazo.

QUADRO : RESUMO DAS ANÁLISES REALIZA DAS E VISADAS PARA A COMPANHAMENTO DO SEC TOR

DESIGNAÇÃO ATRIBUTO MÉTRICA

PERÍODO DE

REFERÊNCIA (QD

DISPONÍVEL)

TIPO DE INFORMAÇÃO PERIODICIDADE

DADOS GLOBAIS MCDT

Encargos SNS com EC ARS Facturada

Valores de comparticipação SNS 2009 a 2011 Valores globais

e variações Totais e % Anual

ACES

Encargos SNS por Local de Prescrição

ARS Prescritora

Encargos do SNS, por ACES e tipo de instituição 2009 a 2011 Valores globais

e variações Totais e % Anual ACES Prescritor

Instituição prescritora

DADOS GLOBAIS MCDT CONVENCIONADOS

EC

Convencionados Valores Globais N.º actos, exames e requisições

Encargos do SNS no total 2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual, Semestral, Trimestral Encargo SNS

EC Nacionais e Regionais N.º Entidades Encargos do SNS e N.º EC por Região de saúde e área

convencionada 2009 a 2011 Valores globais

e variações Totais e % Anual

Encargo SNS

Acordos/convenções de âmbito Nacional/Regional

N.º Acordos/convenções N.º de entidades convencionadas com Acordo/Convenção de âmbito nacional/Regional e respectivos encargos

2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual Encargo SNS

EC por áreas de MCDT e respectivos encargos

N.º EC Encargos do SNS e N.º EC por Região de Saúde, ACES e áreas mais representativas

2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual

N.º Acordos/convenções Distribuição de acordos/convenções por área convencionada Anual

Encargo SNS Top EC que acumulam 5 ou mais áreas Semestral

EC seleccionadas (Top 10)

Designação Valores totais de SNS, por ARS, ACES prescritor e área seleccionados

2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual, Semestral, Trimestral

N.º actos, exames e requisições

Encargo SNS

LOCAL DE PRESCRIÇÃO

Convencionados Valores Globais

ARS Prescritora Encargos do SNS, por local prescrição e área

2009 a 2011 Valores globais

e variações Totais e %

Anual, Semestral, Trimestral

ACES prescritor Top locais de prescrição

Anual, Semestral, Trimestral Instituição prescritora

Page 47: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O TABLEAU DE BORD 47

DESIGNAÇÃO ATRIBUTO MÉTRICA

PERÍODO DE

REFERÊNCIA (QD

DISPONÍVEL)

TIPO DE INFORMAÇÃO PERIODICIDADE

Análises Especializadas

Top 10 Exames

Designação Encargo SNS, por Região de Saúde, ACES prescritor e Área seleccionados

2009 a 2011 Valores globais e Peso %

Anual, Semestral, Trimestral

N.º actos, exames e requisições

Encargo SNS

Evolução Exames

Designação Qtd. Actos, exames e requisições e Encargo SNS nos exames seleccionados

2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual, Semestral N.º actos, exames e requisições

Encargo SNS

Valor de exames por convencionado e tipo de exame

Designação

Valor total SNS por tipo exames em EC seleccionadas 2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual, semestral N.º actos, exames e requisições

Encargo SNS

Evolução convencionados

Designação Qtd. Requisições exames e valores SNS de EC seleccionadas definidos num período de tempo por ARS prescritora

2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %

Anual, Semestral N.º actos, exames e requisições

Encargo SNS

Encargos totais e per capita, observados e esperados, por áreas mais representativas

INS

Custos totais e per capita observados e esperados por ACES 2009 a 2011 Valores globais e per capita observados e

esperados, variações totais e %

Anual Encargo SNS

Page 48: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

48 O TABLEAU DE BORD | ACSS

O MODELO CONCEPTUAL DE TB

À luz das diferentes análises e resultados obtidos com diagnóstico do sector convencionado apresentamos, de seguida, um

modelo conceptual do TB, ou seja, o conjunto de ideias, conceitos e dados passiveis de satisfazer os objectivos de suporte à

disponibilização de informação periódica e de controlo da actividade prosseguida no sector em causa, de uma forma sintética,

de fácil leitura e que permita, tanto quanto possível, apresentar de forma clara uma síntese da actividade produzida com a

periodicidade pretendida.

Com efeito, conhecidas as perspectivas inerentes à actividade do Sector Convencionado e após um período de reflexão foi,

então, possível seleccionar o conjunto de indicadores críticos de acompanhamento da actividade do sector e respectivos

horizontes temporais, selecção que podemos observar no quadro seguinte:

QUADRO : MODELO CONCEPTUAL DE TABLEAU DE BORD: RESUMO DOS INDICADOR ES PARA ACOM PANHAMENTO DA ACTIVIDADE DO SECTOR

OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTO PERIDIOCIDADE

Anual Semestral Trimestral

Acompanhar a evolução do N.º actos, exames e

requisições e encargos do SNS

com a aquisição de MCDT

convencionados (Encargos com EC)

N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC √ √ √

Peso das convenções Nacionais e Regionais no total dos encargos do SNS √

N.º de EC com acordo/convenção de âmbito Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS √ √

N.º de Acordos/convenções por área √ √

N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, por área √ √ √

N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde √ √ √

N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, para as 3 Áreas mais representativas, em termos de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde

Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS √ √ √

Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS por Região de Saúde

Top 10 EC nas 3 áreas mais representativas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS por Região de Saúde

N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC seleccionada √ √ √

Acompanhar a evolução do N.º actos, exames e

requisições s encargos do SNS

com a aquisição de MCDT

convencionados (Encargos por local

prescrição)

N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por tipo de entidade prescritora √ √ √

N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por ARS prescritora

N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por ACES prescritor, por Região de Saúde e ULS √ √ √

Top 10 ACES prescritores (encargos do SNS per capita) √ √ √

Top 3 ACES mais representativos (encargos do SNS per capita), por Região de Saúde - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS

√ √

Top 3 ACES mais representativos (encargos do SNS per capita), por áreas convencionadas seleccionadas √

Acompanhar a evolução dos

exames prescritos e respectivos

encargos

Top 10 Exames - Análises Clínicas √ √ √

Top 10 Exames – Radiologia √ √ √

Top 10 Exames √ √ √

Valor total de encargos do SNS, por EC e tipo de exame a seleccionar √

Acompanhar os custos totais e per

capita

_Pop. Residente e Utilizadores, observados e

esperados, por ACES

Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES √

Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES - Análises Clínicas √

Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES - Radiologia √

Valor total dos encargos SNS per capita ,por ACES – MFR √

Page 49: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O TABLEAU DE BORD 49

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO TB

Para efeitos de verificação e validação do TB seleccionaram-se os indicadores de base semestral e recorreu-se à informação

disponibilizada pela Plataforma SIARS.

O período seleccionado para análise reporta-se ao 1º semestre de 2009 e 201018.

Deste exercício, conclui-se que todos os indicadores definidos são possíveis de acompanhar tendo por base a Plataforma

SIARS Nacional, com excepção do Top 10 dos Exames prescritos nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR. Com

efeito, esta limitação prende-se, essencialmente, com o facto de a informação não reflectir a alteração das nomenclaturas,

situação já explicitada em sede de metodologia, pelo que nem sempre é possível obter dados para determinados exames e,

bem assim, proceder à comparação da informação no período seleccionado para análise. Note-se, porém, que esforços

encontram-se a ser desenvolvidos para, no curto prazo, solucionar esta questão.

O TB ilustrado na figura seguinte apresenta para cada indicador os respectivos valores totais, prevendo-se ainda a

possibilidade de desagregação da informação (selecção a cor cinzenta).

18 Estão em falta os meses de Março e Abril de 2009 na SRS de Vila Real

Page 50: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

50 O TABLEAU DE BORD | ACSS

F IGURA : VERIFICAÇÃO E VALIDAÇ ÃO TB

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

com EC Total Geral 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 46 € 47 € 81 € 83 € 3,5 3,3 22 € 22 €

Nacional 210.477.969 46.874.294 35.336.194 9.926.514 216.353.112 48.184.449 35.943.171 10.407.539 2,8% 2,8% 1,7% 4,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,5 21 € 21 €

Regional 43.794.811 12.643.029 4.511.278 1.623.291 42.891.106 12.053.688 3.381.887 1.439.970 -2,1% -4,7% -25,0% -11,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 2,8 2,3 27 € 30 €

N.º de EC com acordo/convenção de âmbito

Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS N.º Total de EC 1.228 n.a. n.a. n.a. 1.181 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Nacional 862 n.a. n.a. n.a. 846 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Regional 366 n.a. n.a. n.a. 335 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

N.º de Acordos/Convenções por área convencionada Total Acordos/Convenções por Área 1.518 n.a. n.a. n.a. 1.487 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Radiologia 352 n.a. n.a. n.a. 360 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Análises Clínicas 378 n.a. n.a. n.a. 352 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.MFR 284 n.a. n.a. n.a. 284 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Cardiologia 223 n.a. n.a. n.a. 222 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Gastrenterologia 118 n.a. n.a. n.a. 117 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Consultas (Esp. Med. Cir.) 34 n.a. n.a. n.a. 35 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Pneumologia e Imunoalergologia 34 n.a. n.a. n.a. 30 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Electroencefalografia 25 n.a. n.a. n.a. 25 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Anatomia Patológica 26 n.a. n.a. n.a. 24 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Otorrinolaringologia 19 n.a. n.a. n.a. 15 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Medicina Nuclear 10 n.a. n.a. n.a. 11 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Outros (Psicologia) 7 n.a. n.a. n.a. 7 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Neurofisiologia 8 n.a. n.a. n.a. 5 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

por Área Convencionada Total Geral_Área 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 50 € 51 € 89 € 91 € 3,5 3,3 22 € 22 €Análises Clínicas 118.565.494 33.174.370 32.658.112 7.059.143 117.051.951 32.645.980 32.082.408 7.124.748 -1,3% -1,6% -1,8% 0,9% 23 € 23 € 41 € 41 € 4,6 4,5 17 € 16 €Radiologia 75.187.760 4.195.038 4.044.862 2.785.108 73.955.063 3.960.629 3.938.537 2.961.843 -1,6% -5,6% -2,6% 6,3% 15 € 15 € 26 € 26 € 1,5 1,3 27 € 25 €MFR 37.252.157 20.663.365 1.674.848 369.750 44.279.067 22.121.297 1.803.554 396.292 18,9% 7,1% 7,7% 7,2% 7 € 9 € 13 € 15 € 4,5 4,6 101 € 112 €Cardiologia 12.959.980 788.290 788.326 760.091 12.999.265 805.308 805.330 776.568 0,3% 2,2% 2,2% 2,2% 3 € 3 € 5 € 5 € 1,0 1,0 17 € 17 €Gastrenterologia 5.670.668 196.233 191.003 153.662 5.976.131 192.468 187.323 151.673 5,4% -1,9% -1,9% -1,3% 1 € 1 € 2 € 2 € 1,2 1,2 37 € 39 €Anatomia Patológica 1.854.225 288.456 286.618 278.603 2.097.532 298.264 296.110 285.701 13,1% 3,4% 3,3% 2,5% 0 € 0 € 1 € 1 € 1,0 1,0 7 € 7 €Pneumologia e Imunoalergologia 1.007.610 61.231 61.162 19.811 1.175.833 67.028 66.982 20.938 16,7% 9,5% 9,5% 5,7% 0 € 0 € 0 € 0 € 3,1 3,2 51 € 56 €Medicina Nuclear 848.063 31.561 28.204 23.250 695.681 29.010 29.024 23.127 -18,0% -8,1% 2,9% -0,5% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,2 1,3 36 € 30 €Consultas (Esp. Med. Cir.) 353.448 65.948 65.949 65.560 441.291 75.005 75.005 74.796 24,9% 13,7% 13,7% 14,1% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 5 € 6 €Electroencefalografia 323.753 14.239 14.239 13.978 317.579 12.864 12.864 12.541 -1,9% -9,7% -9,7% -10,3% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 23 € 25 €Neurofisiologia 137.462 13.740 9.993 5.376 148.987 8.711 6.746 5.948 8,4% -36,6% -32,5% 10,6% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,9 1,1 26 € 25 €Otorrinolaringologia 108.297 22.393 21.697 13.046 102.213 19.445 19.047 11.245 -5,6% -13,2% -12,2% -13,8% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,7 1,7 8 € 9 €Outros (Psicologia) 3.864 2.459 2.459 2.427 3.626 2.128 2.128 2.089 -6,2% -13,5% -13,5% -13,9% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 2 € 2 €

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

com EC por Região de Saúde Total Geral_Região 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 50 € 51 € 89 € 91 € 3,5 3,3 22 € 22 €Norte 95.740.439 24.739.217 14.868.067 4.430.795 101.234.167 25.816.053 14.960.845 4.619.105 5,7% 4,4% 0,6% 4,3% 51 € 54 € 81 € 86 € 3,4 3,2 22 € 22 €Centro 41.201.042 9.535.287 7.311.119 2.052.628 41.942.233 9.692.253 7.249.588 2.107.780 1,8% 1,6% -0,8% 2,7% 46 € 47 € 77 € 79 € 3,6 3,4 20 € 20 €LVT 99.039.325 21.200.141 14.591.026 4.268.539 97.842.278 20.711.468 14.110.440 4.311.168 -1,2% -2,3% -3,3% 1,0% 54 € 53 € 111 € 109 € 3,4 3,3 23 € 23 €Alentejo 9.310.738 1.908.547 1.639.540 434.203 8.945.008 1.852.579 1.573.115 431.566 -3,9% -2,9% -4,1% -0,6% 37 € 36 € 63 € 61 € 3,8 3,6 21 € 21 €Algarve 8.981.237 2.134.131 1.437.720 363.640 9.280.532 2.165.784 1.431.070 377.890 3,3% 1,5% -0,5% 3,9% 41 € 43 € 80 € 82 € 4,0 3,8 25 € 25 €

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

para as 3 Áreas mais representativas, em termos de

encargos do SNS com EC, por Região de Saúde Total ARS Norte 86.333.491 24.121.397 14.256.512 3.883.109 91.459.453 25.175.089 14.325.267 4.049.398 5,9% 4,4% 0,5% 4,3% 46 € 49 € 73 € 78 € 3,7 3,5 22 € 23 €Análises Clínicas 41.194.069 12.248.613 11.950.997 2.649.316 42.048.846 12.315.857 11.961.364 2.704.297 2,1% 0,5% 0,1% 2,1% 22 € 22 € 35 € 36 € 4,5 4,4 16 € 16 €Radiologia 25.571.784 1.519.795 1.470.280 1.062.115 25.681.765 1.454.281 1.439.103 1.154.172 0,4% -4,3% -2,1% 8,7% 14 € 14 € 22 € 22 € 1,4 1,2 24 € 22 €MFR 19.567.638 10.352.989 835.235 171.678 23.728.843 11.404.951 924.800 190.929 21,3% 10,2% 10,7% 11,2% 10 € 13 € 17 € 20 € 4,9 4,8 114 € 124 €Total ARS Centro 37.070.914 9.293.377 7.070.159 1.831.592 37.609.612 9.441.958 7.000.941 1.879.385 1,5% 1,6% -1,0% 2,6% 42 € 42 € 70 € 71 € 3,9 3,7 20 € 20 €Análises Clínicas 21.568.276 6.275.195 6.227.608 1.343.292 21.085.757 6.195.583 6.145.395 1.347.911 -2,2% -1,3% -1,3% 0,3% 24 € 24 € 41 € 40 € 4,6 4,6 16 € 16 €Radiologia 11.388.600 655.688 638.133 432.766 11.326.046 629.410 627.504 471.215 -0,5% -4,0% -1,7% 8,9% 13 € 13 € 21 € 21 € 1,5 1,3 26 € 24 €MFR 4.114.038 2.362.494 204.418 55.534 5.197.809 2.616.965 228.042 60.259 26,3% 10,8% 11,6% 8,5% 5 € 6 € 8 € 10 € 3,7 3,8 74 € 86 €

Total ARS LVT 90.588.231 20.647.853 14.045.860 3.767.526 89.305.045 20.162.922 13.564.312 3.809.454 -1,4% -2,3% -3,4% 1,1% 49 € 48 € 101 € 100 € 3,7 3,6 24 € 23 €Análises Clínicas 45.657.846 11.958.347 11.814.808 2.516.752 43.864.382 11.505.727 11.367.058 2.514.520 -3,9% -3,8% -3,8% -0,1% 25 € 24 € 51 € 49 € 4,7 4,5 18 € 17 €Radiologia 32.996.164 1.749.301 1.674.349 1.129.092 32.053.388 1.634.836 1.630.139 1.171.170 -2,9% -6,5% -2,6% 3,7% 18 € 17 € 37 € 36 € 1,5 1,4 29 € 27 €MFR 11.934.220 6.940.205 556.703 121.682 13.387.275 7.022.359 567.115 123.764 12,2% 1,2% 1,9% 1,7% 6 € 7 € 13 € 15 € 4,6 4,6 98 € 108 €

Total ARS Alentejo 8.719.056 1.621.961 1.609.306 419.328 8.282.666 1.549.333 1.543.217 417.426 -5,0% -4,5% -4,1% -0,5% 35 € 33 € 59 € 56 € 3,8 3,7 21 € 20 €Análises Clínicas 5.442.851 1.461.198 1.452.588 306.454 5.279.399 1.407.536 1.401.572 307.543 -3,0% -3,7% -3,5% 0,4% 22 € 21 € 37 € 36 € 4,7 4,6 18 € 17 €Radiologia 2.759.379 131.997 127.952 85.744 2.506.290 115.224 115.071 84.514 -9,2% -12,7% -10,1% -1,4% 11 € 10 € 19 € 17 € 1,5 1,4 32 € 30 €Cardiologia 516.826 28.766 28.766 27.130 496.978 26.573 26.574 25.369 -3,8% -7,6% -7,6% -6,5% 2 € 2 € 3 € 3 € 1,1 1,0 19 € 20 €

Total ARS Algarve 8.398.002 2.101.863 1.405.477 334.047 8.639.858 2.131.639 1.396.934 346.810 2,9% 1,4% -0,6% 3,8% 39 € 40 € 74 € 77 € 4,2 4,0 25 € 25 €Análises Clínicas 4.702.452 1.231.017 1.212.111 243.329 4.773.567 1.221.277 1.207.019 250.477 1,5% -0,8% -0,4% 2,9% 22 € 22 € 42 € 42 € 5,0 4,8 19 € 19 €Radiologia 2.471.832 138.257 134.148 75.391 2.387.575 126.878 126.720 80.772 -3,4% -8,2% -5,5% 7,1% 11 € 11 € 22 € 21 € 1,8 1,6 33 € 30 €MFR 1.223.717 732.589 59.218 15.327 1.478.715 783.484 63.195 15.561 20,8% 6,9% 6,7% 1,5% 6 € 7 € 11 € 13 € 3,9 4,1 80 € 95 €

Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de Actos,

Exames, Requisições e Encargos do SNS Total TOP 10 EC 28.227.960 6.231.798 5.889.265 1.475.496 28.872.370 6.607.753 6.209.241 1.586.566 2,3% 6,0% 5,4% 7,5% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,0 3,9 19 € 18 €Clin.Med.Diag.DrªJoaquim Chaves,Sa 5.143.981 1.327.432 1.312.792 278.763 5.188.514 1.321.320 1.305.222 295.408 0,9% -0,5% -0,6% 6,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,7 4,4 18 € 18 €Labeto - Centro Anal.Bioqu. Lda. 2.458.773 670.501 662.995 141.095 3.660.965 1.061.142 1.050.768 228.047 48,9% 58,3% 58,5% 61,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,7 4,6 17 € 16 €Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 3.184.247 167.645 162.473 120.255 3.224.992 166.672 166.086 128.403 1,3% -0,6% 2,2% 6,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 1,4 1,3 26 € 25 €Med.Lab.DrªCarlos Silva Torres, Lda 2.525.936 707.954 689.228 153.979 2.955.986 811.399 786.301 181.531 17,0% 14,6% 14,1% 17,9% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,3 16 € 16 €Clin.Lab.DrªEdgar Botelho Moniz, Lda 2.866.035 844.349 816.990 183.697 2.443.780 727.539 699.445 161.646 -14,7% -13,8% -14,4% -12,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,4 4,3 16 € 15 €Avelab Laboratorios Medicos Anal.Clinicas 2.090.881 596.241 593.815 130.883 2.242.704 660.202 655.755 146.557 7,3% 10,7% 10,4% 12,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,5 16 € 15 €Radelfe - Clin.Radiologia de Pacos de 1.766.701 511.806 273.715 78.354 2.093.646 591.929 301.862 90.288 18,5% 15,7% 10,3% 15,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 23 € 23 €Clin.Lab.DrªMario Moreira e Cª,Lda 2.222.026 667.438 652.744 143.785 2.077.088 601.698 584.399 133.246 -6,5% -9,8% -10,5% -7,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,4 15 € 16 €Soerad Sociedade de Estudos Radiol. Lda 2.041.830 107.172 102.292 74.865 2.032.524 103.555 103.336 79.690 -0,5% -3,4% 1,0% 6,4% n.a. n.a. n.a. n.a. 1,4 1,3 27 € 26 €Laboratorio Med.DrªDavid Santos Pinto, Lda 1.862.394 478.699 472.825 98.619 1.887.156 487.411 481.832 104.587 1,3% 1,8% 1,9% 6,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,8 4,6 19 € 18 €Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, 2.065.155 152.561 149.396 71.201 1.065.014 74.886 74.235 37.163 -48,4% -50,9% -50,3% -47,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 2,1 2,0 29 € 29 €

1º SEMESTRE 2009 1º SEMESTRE 2010 ∆ % SEMESTRAL 2009/2010 CAPITAS

Actos Exames

Encargos do SNS

por requisição

Acompanhar a

evolução do N.º de

actos, exames e

requisições e encargos

do SNS com a

aquisição de MCDT

convencionados

(Encargos com EC)

OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTORequisições

Pop. Residente

TAXAS

Encargo

SNS

N.º

Actos

Exames

Requisições

Encargo

SNS

N.º

Actos

Exames

UtilizadorExames por

Requisição Nº

Requisições

Encargo

SNS

Page 51: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | O TABLEAU DE BORD 51

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

por tipo de entidade prescritora Total Geral por Tipo de Local Prescrição 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 22 € 22 €

U_CSP 232.043.043 55.516.266 36.648.278 10.657.355 237.972.247 56.444.462 36.310.568 10.984.173 2,6% 1,7% -0,9% 3,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,3 22 € 22 €

Hospitais 8.141.976 1.126.007 718.999 208.713 7.906.623 1.071.887 686.686 201.421 -2,9% -4,8% -4,5% -3,5% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,4 39 € 39 €

IPSS 6.335.590 1.307.924 1.130.394 320.064 6.217.078 1.292.918 1.098.115 317.431 -1,9% -1,1% -2,9% -0,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,5 20 € 20 €

Postos de Empresa 3.200.661 688.678 649.860 168.102 2.923.368 620.920 589.021 156.014 -8,7% -9,8% -9,4% -7,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,9 3,8 19 € 19 €

Outras Entidades prescritoras 4.551.511 878.448 699.941 195.571 4.224.901 807.950 640.668 188.470 -7,2% -8,0% -8,5% -3,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,4 23 € 22 €

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

por ARS prescritora Total Geral por ARS Prescritora 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 22 € 22 €

ARS Norte 91.022.604 23.848.186 14.108.086 4.208.917 96.916.900 25.001.812 14.294.834 4.415.246 6,5% 4,8% 1,3% 4,9% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,2 22 € 22 €

ARS Centro 39.123.088 9.050.521 6.895.070 1.937.644 39.965.512 9.234.379 6.862.233 1.997.988 2,2% 2,0% -0,5% 3,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,4 20 € 20 €

ARS LVT 93.306.166 20.065.904 13.543.832 3.991.125 92.625.591 19.681.356 13.139.063 4.043.339 -0,7% -1,9% -3,0% 1,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,2 23 € 23 €

ARS Alentejo 8.930.266 1.815.289 1.563.000 415.532 8.505.601 1.750.329 1.489.688 411.526 -4,8% -3,6% -4,7% -1,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,8 3,6 21 € 21 €

ARS Algarve 8.685.754 2.070.888 1.387.878 352.136 8.883.899 2.080.692 1.362.232 361.891 2,3% 0,5% -1,8% 2,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,9 3,8 25 € 25 €

Sem ARS Atribuída 13.204.903 2.666.535 2.349.606 644.451 12.346.716 2.489.569 2.177.008 617.519 -6,5% -6,6% -7,3% -4,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,5 20 € 20 €

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS

por ACES prescritor, por Região de Saúde e ULS

N.º actos, exames, requisições e Encargos ACES

prescritores, por Região de saúde e ULS 232.040.544 55.507.485 36.649.485 10.657.636 238.110.984 56.465.760 36.334.698 10.990.669 2,6% 1,7% -0,9% 3,1% 46 € 47 € 81 € 83 € 3,4 3,3 22 € 22 €

Total ACES Norte 82.919.948 21.984.509 12.807.654 3.839.378 88.639.117 23.078.560 13.013.704 4.042.125 6,9% 5,0% 1,6% 5,3% 50 € 53 € 80 € 85 € 3,3 3,2 22 € 22 €

Total ACES Centro 34.186.521 7.917.463 5.968.479 1.693.187 35.166.458 8.145.283 5.975.157 1.758.575 2,9% 2,9% 0,1% 3,9% 45 € 46 € 75 € 77 € 3,5 3,4 20 € 20 €

Total ACES LVT 85.750.973 19.146.775 12.877.344 3.797.681 85.315.182 18.814.895 12.502.651 3.856.227 -0,5% -1,7% -2,9% 1,5% 47 € 46 € 96 € 95 € 3,4 3,2 23 € 22 €

Total ACES Alentejo 5.335.871 1.061.190 897.147 237.643 5.158.608 1.025.100 855.115 246.150 -3,3% -3,4% -4,7% 3,6% 41 € 39 € 71 € 69 € 3,8 3,5 22 € 21 €

Total ACES Algarve 8.544.502 2.014.453 1.369.704 347.948 8.685.446 2.013.165 1.337.546 356.287 1,6% -0,1% -2,3% 2,4% 39 € 40 € 76 € 77 € 3,9 3,8 25 € 24 €

ACES ULSAM 7.158.412 1.634.775 1.160.356 327.451 7.350.405 1.701.136 1.144.745 332.463 2,7% 4,1% -1,3% 1,5% 57 € 59 € 86 € 88 € 3,5 3,4 22 € 22 €

ACES ULSG 2.850.260 633.470 561.073 144.380 2.771.852 590.567 521.462 138.891 -2,8% -6,8% -7,1% -3,8% 37 € 36 € 64 € 63 € 3,9 3,8 20 € 20 €

ACES ULSCB 1.887.032 427.121 350.902 95.266 1.855.750 442.717 355.889 96.889 -1,7% 3,7% 1,4% 1,7% 36 € 35 € 59 € 58 € 3,7 3,7 20 € 19 €

ACES ULSBA 1.885.225 370.363 342.622 88.031 1.728.519 356.405 331.773 82.854 -8,3% -3,8% -3,2% -5,9% 30 € 28 € 51 € 46 € 3,9 4,0 21 € 21 €

ACES ULSNA 1.509.721 316.143 313.124 86.274 1.426.988 295.844 295.046 79.664 -5,5% -6,4% -5,8% -7,7% 26 € 25 € 42 € 40 € 3,6 3,7 17 € 18 €

ACES ULSM 12.080 1.223 1.080 397 12.659 2.088 1.610 544 4,8% 70,7% 49,1% 37,0% 0 € 0 € 0 € 0 € 2,7 3,0 30 € 23 €

Top 10 ACES Prescritores (Encargo do SNS per capita ) -

N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS Total Top 40.107.019 10.419.216 5.917.754 1.759.848 41.577.361 10.783.914 5.828.710 1.800.789 3,7% 3,5% -1,5% 2,3% 60 € 62 € 91 € 94 € 3,4 3,2 23 € 23 €

Porto Oriental 3.568.197 920.448 518.571 157.476 3.428.678 886.937 473.249 148.256 -3,9% -3,6% -8,7% -5,9% 83 € 80 € 103 € 99 € 3,3 3,2 23 € 23 €

Santo Tirso/Trofa 3.386.421 951.310 530.759 154.652 3.608.380 1.006.803 518.512 156.430 6,6% 5,8% -2,3% 1,1% 61 € 65 € 87 € 92 € 3,4 3,3 22 € 23 €

Terras de Basto 2.219.385 596.294 347.946 106.054 2.580.767 682.742 377.380 118.225 16,3% 14,5% 8,5% 11,5% 56 € 65 € 82 € 95 € 3,3 3,2 21 € 22 €

Porto Ocidental 4.036.965 1.056.802 581.119 177.425 4.044.681 1.046.037 547.131 175.530 0,2% -1,0% -5,8% -1,1% 65 € 65 € 89 € 89 € 3,3 3,1 23 € 23 €

Póvoa do Varzim/Vila do Conde 4.521.826 1.292.666 611.064 185.153 4.590.030 1.337.638 594.892 187.689 1,5% 3,5% -2,6% 1,4% 63 € 64 € 107 € 109 € 3,3 3,2 24 € 24 €

Vale do Sousa Norte 4.728.290 1.336.781 636.349 194.973 5.005.061 1.420.007 627.162 200.628 5,9% 6,2% -1,4% 2,9% 58 € 61 € 93 € 98 € 3,3 3,1 24 € 25 €

Aveiro Norte 3.183.065 839.579 456.793 133.685 3.535.766 934.887 496.195 151.376 11,1% 11,4% 8,6% 13,2% 54 € 60 € 83 € 92 € 3,4 3,3 24 € 23 €

Gerês/Cabreira 3.311.616 873.529 497.372 150.065 3.393.493 863.330 484.347 152.965 2,5% -1,2% -2,6% 1,9% 58 € 59 € 91 € 93 € 3,3 3,2 22 € 22 €

ACES ULSAM 7.158.412 1.634.775 1.160.356 327.451 7.350.405 1.701.136 1.144.745 332.463 2,7% 4,1% -1,3% 1,5% 57 € 59 € 86 € 88 € 3,5 3,4 22 € 22 €

Lisboa Oriental 3.992.842 917.032 577.425 172.914 4.040.100 904.397 565.097 177.227 1,2% -1,4% -2,1% 2,5% 57 € 57 € 91 € 92 € 3,3 3,2 23 € 23 €

Top 3 ACES Prescritores (Encargo do SNS per capita ),

por Região de Saúde - N.º de Actos, Exames,

Requisições e Encargos do SNS Total 3 ACES ARS Norte 9.174.003 2.468.052 1.397.276 418.182 9.617.825 2.576.482 1.369.141 422.911 4,8% 4,4% -2,0% 1,1% 67 € 70 € 91 € 95 € 3,3 3,2 22 € 23 €

Porto Oriental 3.568.197 920.448 518.571 157.476 3.428.678 886.937 473.249 148.256 -3,9% -3,6% -8,7% -5,9% 83 € 80 € 103 € 99 € 3,3 3,2 23 € 23 €

Santo Tirso/Trofa 3.386.421 951.310 530.759 154.652 3.608.380 1.006.803 518.512 156.430 6,6% 5,8% -2,3% 1,1% 61 € 65 € 87 € 92 € 3,4 3,3 22 € 23 €

Terras de Basto 2.219.385 596.294 347.946 106.054 2.580.767 682.742 377.380 118.225 16,3% 14,5% 8,5% 11,5% 56 € 65 € 82 € 95 € 3,3 3,2 21 € 22 €

Total 3 ACES ARS Centro 8.297.141 2.034.438 1.371.380 386.751 8.734.929 2.168.269 1.419.229 409.545 5,3% 6,6% 3,5% 5,9% 51 € 54 € 80 € 84 € 3,5 3,5 21 € 21 €

Baixo Vouga I 3.067.855 750.735 517.389 144.589 3.258.220 797.301 534.911 153.939 6,2% 6,2% 3,4% 6,5% 52 € 56 € 81 € 86 € 3,6 3,5 21 € 21 €

Pinhal Interior Norte II 998.216 232.117 188.965 52.229 1.093.091 259.639 189.771 54.834 9,5% 11,9% 0,4% 5,0% 49 € 53 € 72 € 79 € 3,6 3,5 19 € 20 €

Baixo Vouga II 4.231.070 1.051.586 665.026 189.933 4.383.618 1.111.329 694.547 200.772 3,6% 5,7% 4,4% 5,7% 51 € 53 € 81 € 84 € 3,5 3,5 22 € 22 €

Total 3 ACES LVT 15.182.876 3.424.743 2.220.968 654.134 14.950.865 3.314.047 2.140.783 663.456 -1,5% -3,2% -3,6% 1,4% 57 € 56 € 104 € 102 € 3,4 3,2 23 € 23 €

Lisboa Oriental 3.992.842 917.032 577.425 172.914 4.040.100 904.397 565.097 177.227 1,2% -1,4% -2,1% 2,5% 57 € 57 € 91 € 92 € 3,3 3,2 23 € 23 €

Lisboa Norte 5.221.275 1.180.856 793.087 229.533 5.157.428 1.145.458 772.811 234.674 -1,2% -3,0% -2,6% 2,2% 58 € 57 € 103 € 102 € 3,5 3,3 23 € 22 €

Arco Ribeirinho 5.968.760 1.326.855 850.456 251.687 5.753.337 1.264.192 802.875 251.555 -3,6% -4,7% -5,6% -0,1% 57 € 55 € 116 € 112 € 3,4 3,2 24 € 23 €

Total ACES Alentejo Central I 1.347.516 285.297 230.857 63.639 1.271.431 272.221 216.821 60.394 -5,6% -4,6% -6,1% -5,1% 49 € 46 € 80 € 75 € 3,6 3,6 21 € 21 €

Total ACES Algarve I - Central 4.616.666 1.057.358 724.829 188.839 4.688.497 1.061.545 702.829 191.358 1,6% 0,4% -3,0% 1,3% 42 € 42 € 79 € 80 € 3,8 3,7 24 € 25 €

Top 10 Exames - Análises Clínicas - N.º de Actos,

Exames, Requisições e Encargos do SNS Top Exames Análises Clínicas 53.882.768 8.389.682 8.307.647 n.d 53.375.873 8.448.782 8.425.957 n.d. -0,9% 0,7% 1,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Hemograma com fórmula leucocitária

(eritrograma, contagem de leucócitos,

contagem de plaquetas, fórmula leucocitária e

morfologia), s n.d 10.324.179 1.959.116 1.959.046 n.d. n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Antigénio específico da próstata (psa) total, s 10.407.027 484.103 478.763 n.d 9.469.760 463.709 463.685 n.d. -9,0% -4,2% -3,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Hemoglobina a1c (glicada) 6.630.078 509.220 509.148 n.d 7.130.453 576.873 576.846 n.d. 7,5% 13,3% 13,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Hormona tirostimulante (tsh), s 5.167.187 495.849 495.839 n.d 5.337.368 539.427 539.419 n.d. 3,3% 8,8% 8,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Gamaglutamil transferase (gama gt) 4.597.439 1.393.530 1.393.525 n.d 4.479.598 1.429.609 1.429.601 n.d. -2,6% 2,6% 2,6% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Triglicéridos, s/u/l 4.050.076 1.634.567 1.634.547 n.d 4.218.933 1.796.410 1.796.395 n.d. 4,2% 9,9% 9,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Anticorpos ige específicos para antigénios

isolados (inalantes, alimentares ou outros) 3.105.806 133.870 110.696 n.d 3.260.900 148.065 125.598 n.d. 5,0% 10,6% 13,5% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Tiroxina livre (ft4), s 2.868.180 390.607 390.350 n.d 2.989.311 429.260 429.136 n.d. 4,2% 9,9% 9,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Anticorpos para vih 1 e 2 5.763.573 320.132 268.067 n.d 2.949.080 163.645 163.645 n.d. -48,8% -48,9% -39,0% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ionograma (na, k, cl), s/u 2.696.740 712.981 712.914 n.d 2.676.275 746.639 746.578 n.d. -0,8% 4,7% 4,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Hemograma sem fórmula leucocitária

(eritrograma, contagem de leucócitos,

contagem de plaquetas), s 5.629.694 2.149.344 2.149.304 n.d 519.660 194.890 194.870 n.d. -90,8% -90,9% -90,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Pesq.tit.antic.qualq.out.ag.mic.(bac.vir.paras.)

P.met. Elisa 2.966.969 165.479 164.494 n.d 20.356 1.139 1.138 n.d. -99,3% -99,3% -99,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Top 10 Exames - Radiologia - N.º de Actos, Exames,

Requisições e Encargos do SNS Top Exames Radiologia 48.922.019 2.414 1.831.900 n.d 47.901.988 288 1.677.384 n.d. -2,1% -88,1% -8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

TC da coluna - cervical, dorsal, lombar, sacro-

coccígea (cada segmento) 7.464.151 33 70.421 n.d 7.664.894 23 76.349 n.d. 2,7% -30,3% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

TC do crânio 6.708.998 44 76.154 n.d 7.182.102 0 86.226 n.d. 7,1% -100,0% 13,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ecografia pélvica por via supra púbica 4.099.441 589 340.213 n.d 5.805.308 85 228.583 n.d. 41,6% -85,6% -32,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Mamografia 5.038.642 301 286.204 n.d 4.971.235 19 281.547 n.d. -1,3% -93,8% -1,6% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ecografia abdominal superior 4.506.802 391 244.036 n.d 4.614.680 16 249.419 n.d. 2,4% -95,9% 2,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ecografia renal e supra-renal 4.119.782 264 197.956 n.d 4.014.765 81 192.655 n.d. -2,5% -69,3% -2,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ecografia mamária 3.948.704 556 321.616 n.d 3.874.181 7 314.473 n.d. -1,9% -98,7% -2,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ecografia ginecológica por via endocavitária 3.242.496 155 134.630 n.d 3.787.043 44 157.167 n.d. 16,8% -71,6% 16,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Osteodensitometria da coluna lombar e do

colo femural 6.725.366 65 132.880 n.d 3.000.519 6 62.423 n.d. -55,4% -90,8% -53,0% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

TC do tórax 3.067.637 17 27.789 n.d 2.987.260 7 28.542 n.d. -2,6% -58,8% 2,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Top 10 Exames - MFR - N.º de Actos, Exames,

Requisições e Encargos do SNS Top Exames MFR 30.158.281 14.938.402 1.303.059 n.d 36.938.438 16.464.853 1.440.018 n.d. 22,5% 10,2% 10,5% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Técnicas especiais de cinesiterapia 9.206.516 4.068.188 240.216 n.d. 11.177.060 4.434.126 266.174 n.d. 21,4% 9,0% 10,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Consultas 5.219.880 428.715 428.715 n.d. 6.254.972 464.915 464.915 n.d. 19,8% 8,4% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Massagem manual de mais de uma região 3.717.581 2.948.244 179.112 n.d. 4.558.615 3.207.978 195.569 n.d. 22,6% 8,8% 9,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Treino em actividades de vida diária 3.459.413 1.043.996 63.884 n.d. 4.246.706 1.156.773 73.707 n.d. 22,8% 10,8% 15,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Parafangoterapia 1.635.881 1.273.132 73.549 n.d. 2.593.270 1.785.573 105.247 n.d. 58,5% 40,3% 43,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Fortalecimento muscular manual 1.901.794 1.511.378 93.081 n.d. 1.937.115 1.380.690 85.355 n.d. 1,9% -8,6% -8,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Cinesiterapia vertebral 1.508.086 858.645 50.764 n.d. 1.800.823 919.848 55.042 n.d. 19,4% 7,1% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Cinesiterapia correctiva postural 1.586.493 895.542 52.743 n.d. 1.798.086 905.563 54.009 n.d. 13,3% 1,1% 2,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Reeducação funcional de cada membro 948.068 733.907 45.236 n.d. 1.346.316 929.032 57.364 n.d. 42,0% 26,6% 26,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ultrasonoterapia 974.568 1.176.655 75.759 n.d. 1.225.474 1.280.355 82.636 n.d. 25,7% 8,8% 9,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.

Acompanhar a

evolução dos exames

prescritos mais

representativos em

termos de encargos

do SNS

Pop. Residente Utilizador Exames por Encargos do SNS

Acompanhar a

evolução do N.º de

actos, exames,

requisições e encargos

do SNS com a

aquisição de MCDT

convencionados

(Encargos por local de

prescrição)

Requisições

Encargo

SNSActos Exames Requisições

OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTO1º SEMESTRE 2009 1º SEMESTRE 2010 ∆ % SEMESTRAL 2009/2010 CAPITAS TAXAS

Encargo

SNS

N.º

Actos

Exames

Requisições

Encargo

SNS

N.º

Actos

Exames

Page 52: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

52 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS | ACSS

CONCLU SÕES E C ONSID ERAÇ ÕES F IN AIS

A Lei 56/79, de 15 de Setembro, criou, no âmbito do então Ministério dos Assuntos Sociais, o SNS, garantindo o acesso dos

utentes às prestações de cuidados de saúde através dos estabelecimentos e serviços da rede oficial. Na impossibilidade

daqueles estabelecimentos garantirem a totalidade das prestações, o acesso poderia ser assegurado por entidades do sector

privado, numa base contratual. Nesta medida, foram elaboradas propostas de contrato para a prestação de cuidados de

saúde em diversas áreas, devidamente homologadas por Despacho Ministerial, bem como, concretizando o disposto no n.º 2,

do artigo 4º do DL 119/83 de 25.02, publicada uma Portaria que aprovou o regulamento dos acordos a celebrar com o sector

social.

Um regime transitório que manteve em vigor as convenções até então celebradas surgiu com a publicação da LBS, prevendo-

se, ainda, a definição das condições para a sua celebração com as entidades convencionadas (Base XLI). Com a

regulamentação da LBS, o novo estatuto do SNS (DL 11/93 de 15.01) manteve em vigor, até 31 de Dezembro de 1996, os

Acordos e convenções celebrados com entidades privadas e do sector social, sendo que, a exigência de prévia celebração de

um concurso público determinou a suspensão das convenções, mas não dos acordos com IPSS que permaneceram ao abrigo

de um Protocolo de Cooperação celebrado com o MS, publicado em 2.10.1995. O artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio,

veio prorrogar por mais um ano o regime anterior, permitindo-se que, nesse período, as ARS pudessem acordar a prestação

de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções em vigor.

No seguimento do previsto na LBS foi, então, aprovado o DL 97/98 de 18 de Abril que veio regulamentar o regime de

celebração das convenções, colocando termo à necessidade de realização prévia de concurso público, mas impondo a

obrigatoriedade de adequação das convenções em vigor no prazo de 180 dias e, findo este prazo, a respectiva submissão a

um novo processo de adesão. Em consequência deste regime, apenas, vieram a ser publicados clausulados tipo para as

áreas da Cirurgia, Hemodiálise e Internamento, encontrando-se, salvo raras excepções, inviabilizada a adesão de novos

prestadores nas restantes áreas. Neste sentido, a grande maioria dos contratos existentes remonta à década de 80.

Refira-se, ainda, que no seguimento da adesão à convenção ou celebração de acordo com o MS, é aplicada a Tabela de

MCDT Convencionados, a qual se refere aos exames realizados pelos prestadores privados que integram a rede nacional de

prestação de cuidados de saúde do SNS. Na sequência da recente actividade de harmonização e actualização desta tabela é

agora possível proceder à comparação imediata de procedimentos e de preços constantes na tabela do SNS, tendo como

referência a tabela da Ordem dos Médicos (OM), ainda que neste contexto não tivessem ocorrido alterações dos preços.

O Sector Convencionado da saúde resulta, assim, num modelo de articulação do SNS com o sector privado e social e visa a

prestação de cuidados aos utentes do SNS. Por conseguinte, tem subjacente o princípio da complementaridade, atento o

dever de colmatar necessidades permanentes ou esporádicas do SNS, e representa uma parcela com impacto significativo no

total de despesas em saúde no nosso país.

Neste contexto, é importante salientar que este sector, principalmente na componente de MCDT, representa, actualmente,

uma grande maioria da produção total do SNS em ambulatório, assumindo um papel importante na formação da rede

assistencial do País.

Page 53: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 53

No âmbito das suas atribuições, a UOFC, em estreita articulação com as ARS, tem vindo a acompanhar o Sector

Convencionado e visa, através do presente relatório, apresentar uma caracterização geral e análise deste sector, com o

objectivo final de conceptualizar um TB que garanta a necessária monitorização do sector, incluindo os aspectos evolutivos.

Para esse efeito, mostrou-se necessário, num primeiro momento, efectuar um enquadramento legal do sector, incluindo a

descrição da Tabela de MCDT Convencionados e sua evolução, bem como, proceder ao diagnóstico da situação actual, onde

se inclui uma caracterização dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados e respectivo impacto,

considerando uma dupla perspectiva: a análise dos encargos do SNS com as EC e o apuramento da despesa na óptica do

local de prescrição. Algumas análises especializadas foram, ainda, realizadas para uma melhor compreensão das dinâmicas

associadas à actividade desenvolvida.

A análise compreende todo o Sector Convencionado, reporta-se à actividade desenvolvida em 2008 e 2009 e assenta,

maioritariamente, nos dados disponibilizados pela aplicação CFC. Estão incluídas as convenções de âmbito nacional e

regional para a aquisição de MCDT, encontrando-se, no entanto, excluído o sector dos transportes e internamentos e, atentas

as alterações ocorridas recentemente na área convencionada da Hemodiálise, são ainda excluídos a descrição dos encargos

do SNS com esta valência, bem como, aquelas que actualmente se inserem no âmbito do SIGIC.

Considerando a despesa consolidada do SNS, no ano de 2009, a despesa com a rubrica convenções ascendeu aos 8%,

tendo-se verificado face ao ano precedente, um crescimento na ordem dos 5,2%.

Considerando os encargos na perspectiva da despesa apresentada pela EC podemos evidenciar as seguintes

conclusões:

i. Os encargos do SNS com as EC ascendem a € 475.572.398, no ano de 2008, verificando-se um aumento na

ordem dos 3,6 % no ano seguinte.

ii. As convenções nacionais têm um peso muito superior face às convenções regionais, representando cerca de

82,9% dos encargos totais em 2009, um acréscimo na ordem dos 4,7% face ao ano transacto.

iii. Similarmente, encontramos um maior n.º de acordos/convenções celebrados com EC de âmbito nacional, tendo no

entanto ocorrido um ligeiro decréscimo de prestadores convencionados no ano 2009, manifestado quer nas

convenções de âmbito nacional, quer regional.

iv. No que se refere à acumulação de áreas convencionadas por EC, resultou uma variação entre uma e oito áreas,

sendo que, aproximadamente, 89,0%, entre 2008 e 2009, presta cuidados em apenas uma área convencionada e

6,0%, o equivalente a 75 EC, abrange 3 ou mais áreas. Por conseguinte, verifica-se um maior n.º de

acordos/convenções na área de Análises Clínicas, logo seguida da Radiologia, MFR e Cardiologia, padrão que se

mantém no ano de 2009, com uma ligeira redução em todas estas áreas, excepto na MFR.

v. A área das Análises Clínicas, Radiologia e Cardiologia, em 2008 e 2009, apresentam um maior n.º de EC, contudo,

em termos de valor financeiro, é a MFR que ocupa o 3º lugar nas áreas mais representativas em termos de

encargos totais com a aquisição de MCDT convencionados.

vi. Uma análise por Região de Saúde assinala um maior valor de encargos com a aquisição de MCDT

convencionados na Região de LVT no período considerado, logo seguida, da Região Norte. Por seu turno,

Page 54: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

54 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS | ACSS

destaca-se um aumento dos encargos no ano de 2009, face ao ano precedente, em todas as Regiões de Saúde,

com excepção da Região Centro.

vii. Considerando as diferentes área de prestação por Região de Saúde, verifica-se um maior volume de encargos na

área das Análises Clínicas, Radiologia e MFR no período considerado, com excepção da Região do Alentejo, cuja

3ª área com maiores encargos é a Cardiologia, representando um impacto de 4,9 % no total dos encargos com a

aquisição de MCDT convencionados pelo SNS, nesta Região. Por conseguinte, a Região Centro que no total

apresentava uma diminuição dos encargos totais na ordem dos 25,5%, apresenta decréscimos em todas as áreas

convencionadas, especialmente na Radiologia.

viii. Esta redução significativa dos encargos do SNS em 2009, face a 2008, na Região Centro coincide e é explicada

pela alteração das NUTS II que determinaram, consequentemente, acréscimos na Região Norte, LVT.

Considerando a análise dos encargos por local de prescrição podemos destacar o seguinte:

i. Os encargos do SNS com os MCDT por local de prescrição têm vindo a aumentar em termos globais (3,5%).

ii. As U_CSP são as entidades prescritoras mais representativas, com cerca de 91% do total dos encargos.

iii. Os maiores encargos por local de prescrição mantêm-se nas áreas das Análises Clínicas, Radiologia, MFR e

Cardiologia, no período considerado. Com excepção da Radiologia, nas restantes 3 áreas verificou-se um

acréscimo da despesa no ano 2009 face ao ano precedente, destacando-se a MFR com um aumento de 13,4%.

iv. Circunscrevendo a análise às prescrições das U_CSP, constatamos que os ACES das Regiões Norte e LVT, com

excepção daqueles que estão integrados em ULS, têm um impacto de 72,7% no total dos encargos com

prescrições de MCDT convencionados.

v. Naquilo que se refere ao universo das ULS, os maiores encargos com prescrições encontram-se na ULSAM. Em

sentido inverso, verifica-se um decréscimo destes encargos na ULSNA e na ULSG, destacando-se, contudo, a

ULSM com uma despesa residual de € 3.116, no ano 2009, decorrente de um processo de internalização destes

serviços.

vi. Por outro lado, quando se analisa os ACES prescritores com maior peso per capita no total dos encargos do SNS,

podemos, desde logo, constatar que o ACES Arco Ribeirinho e a ULSAM são aqueles que apresentam os maiores

encargos na despesa no total, mas também, aqueles que registaram, face ao ano de 2008, o maior aumento da

despesa.

vii. Todavia, se atendermos ao valor per capita da população residente, é a Região Norte que apresenta os encargos

mais elevados, designadamente, o ACES Porto Oriental e Porto Ocidental, em 2008 e 2009.

viii. Uma análise aos encargos por utilizador no mesmo período aponta para valores mais elevados na Região de LVT.

ix. Considerando as três áreas com maiores encargos para os ACES mais representativos por região, verificam-se

desde logo, acréscimos consideráveis na área da MFR na ULSAM e na ULSM. Inversamente, a ULSM destaca-se

pela redução dos seus encargos com prescrições na área das Análises Clínicas e Radiologia, em 2009. Um

decréscimo destes encargos ocorre, maioritariamente, na área da Radiologia.

x. A ULSAM surge no topo da lista dos 10 ACES prescritores com maiores encargos, todavia, apresenta a capita

mais reduzida face aos restantes ACES seleccionados em 2008, e uma das mais baixas no ano de 2009.

Page 55: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 55

Considerando as análises especializadas, destacamos:

i. A selecção dos 10 exames para cada uma das áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR, que correspondem a

21,1%, 53,2% e 73,2%, respectivamente, dos encargos do SNS nas respectivas áreas.

ii. No exercício de determinação do valor per capita em termos de despesa total e, mais especificamente, nas áreas

mais representativas em termos de encargos do SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR), com referência ao

ano de 2009, verificamos divergências entre os valores observados e esperados per capita, na grande maioria dos

ACES seleccionados, sugerindo um financiamento inadequado destes ACES que, apresentam custos superiores

ou inferiores àqueles que, de acordo com a aplicação do INS, seriam esperados.

iii. Em termos de encargos totais observados e esperados e valores per capita por ACES mais representativos,

verificamos que todos aqueles que integram as Regiões Norte, Centro e LVT, incluindo a ULSAM, apresentam

valores per capita observados superiores aos esperados. Em sentido inverso, destacamos a ULSNA, a ULSBA e a

ULSG.

iv. Particularizando a análise à área das Análise Clínicas e Radiologia, verificamos, desde logo, que também aqui o

comportamento observado e esperado em 2009, nos ACES seleccionados, apresenta variações positivas e

negativas consideráveis, apurando-se um comportamento semelhante nestas duas áreas, com os mesmos ACES

nos extremos opostos. De facto, com excepção da ULSNA, da ULSBA, da ULSG e do ACES Porto Ocidental,

todos os ACES apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, no período considerado,

destacando-se o ACES Porto Oriental.

v. Na área da MFR são apresentados valores per capita observados superiores aos esperados na Região Norte,

Centro e LVT, com excepção, neste último caso, para os ACES Lisboa Norte e Lisboa Central. Os ACES das

Regiões do Algarve e Alentejo e todas as ULS registam valores per capita observados inferiores aos que seriam

esperados, com diferenças situadas entre os €8, na ULSNA, e os € 2 no ACES Algarve Central.

vi. É, contudo, a ULSAM, o ACES Lisboa Norte e Lisboa Central que apresentam valores per capita observados

idênticos aos esperados, o que face às necessidades de saúde da respectiva população, indiciam uma utilização

adequada dos recursos na área de MFR, em particular.

O presente relatório encerra com uma proposta de TB onde se inclui um conjunto de indicadores de referência para

monitorizar e acompanhar a actividade do sector convencionado, tendo por base diferentes objectivos, a saber:

i) Acompanhar a evolução dos encargos do SNS com EC e neste sentido é proposto, por exemplo, que seja apurado

o n.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, a nível nacional, por Região de Saúde, Área e ACES;

ii) Acompanhar a evolução dos encargos do SNS, por local de prescrição, sugerindo-se, entre outros, o apuramento

do N.º de actos, exames, requisições e encargos por ACES prescritor;

iii) Acompanhar a evolução dos exames prescritos e, para este efeito, sugere-se, a título exemplificativo, a

identificação do top 10 de exames nas áreas convencionadas com maior representatividade.

iv) Acompanhar os valores per capita, observados e esperados, por ACES no total de MCDT e nas áreas de Análises

Clínicas, Radiologia e MFR.

A validação do modelo teve por base os indicadores definidos com periodicidade semestral e assentou na informação

disponibilizada pela Plataforma SIARS Nacional.

Page 56: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

56 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA | ACSS

B IBL IOGRAF IA CON SU LTADA

Anteprojecto da legislação para o sector das convenções, 2008. Disponível em http://www.min-

saude.pt/NR/rdonlyres/977687FB-11B8-4B34-98BB-59C38B1505F6/0/DLConvencoesAudicao.pdf

BARROS, P. P.; SIMÕES, J. A. - Health systems in transition. Copenhagen: European Observatory on Health Systems and

Policies, 2007.

CAMPOS, A. C.- Reformas de saúde. Coimbra. Edições Almedina, 2008.

PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Administração Central do Sistema de Saúde - ÍNDICE DE NECESSIDADES EM

SAÚDE - Proposta de alocação normativa de recursos financeiros aos Agrupamentos de Centros de Saúde. 2010.

PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE - Avaliação do modelo de celebração de

convenções pelo SNS. Lisboa: Entidade Reguladora da Saúde, 2006.

PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE – As Convenções em 2008. Lisboa : Entidade

Reguladora da Saúde, 2008.

SIMÕES, J. - Retrato Político da Saúde. Coimbra : Almedina, 2004.

Page 57: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 57

ANEXOS

Page 58: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 58

ANEXO I

QUADRO : ÁREAS CONVENCIONADAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS COM EC

2008 2009 ∆%

2008-2009 ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.

ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.336 45,7% 45,7% 225.638.096 45,8% 45,8% 3,9%

RADIOLOGIA 146.741.337 30,9% 76,5% 144.373.569 29,3% 29,3% -1,6%

MFR 68.108.606 14,3% 90,9% 77.343.389 15,7% 15,7% 13,6%

CARDIOLOGIA 23.857.152 5,0% 95,9% 24.540.229 5,0% 5,0% 2,9%

GASTRENTEROLOGIA 10.556.833 2,2% 98,1% 11.278.880 2,3% 2,3% 6,8%

ANATOMIA PATOLÓGICA 3.564.197 0,7% 98,8% 3.820.381 0,8% 0,8% 7,2%

PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 1.965.811 0,4% 99,2% 2.082.661 0,4% 0,4% 5,9%

MEDICINA NUCLEAR19 1.664.895 0,4% 99,6% 1.557.803 0,3% 0,3% -6,4%

ELECTROENCEFALOGRAFIA 706.908 0,1% 99,7% 731.708 0,1% 0,1% 5,6%

CONSULTAS 692.697 0,1% 99,9% 621.416 0,1% 0,1% -12,1%

NEUROFISIOLOGIA 275.317 0,1% 100,0% 274.017 0,1% 0,1% -0,5%

OTORRINOLARINGOLOGIA 220.791

207.620 0,0% 0,0% -6,0%

PSICOLOGIA 8.500

7.838 0,0% 0,0% -7,8%

UROLOGIA 19

0

TOTAL GERAL 475.572.398 492.477.609 3,6%

Fonte: CFC (C2), 2010

19 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos

Page 59: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 59

ANEXO II

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DAS ALTER AÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO NORTE

ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA

(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008-2009

NORTE

NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 4.998.892 5.135.618 136.727 2,7%

NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 3.735.667 4.090.415 354.748 9,5%

NORTE ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 3.960.739 4.177.349 216.610 5,5%

NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL

2.811.273 2.811.273 100,0%

NORTE ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 4.238.094 4.631.837 393.742 9,3%

NORTE ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 8.924.191 9.458.670 534.480 6,0%

NORTE ACES AVE III - FAMALICÃO 6.560.879 7.029.660 468.781 7,1%

NORTE ACES CÁVADO I - BRAGA 7.964.798 8.233.356 268.558 3,4%

NORTE ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 6.129.137 6.422.564 293.427 4,8%

NORTE ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 7.459.103 8.366.838 907.735 12,2%

NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 6.693.757 8.550.152 1.856.395 27,7%

NORTE ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 8.821.174 9.285.296 464.122 5,3%

NORTE ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 7.114.757 8.480.445 1.365.687 19,2%

NORTE ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 6.661.565 455.822 7,3%

NORTE ACES PORTO II - GONDOMAR 8.012.781 8.573.909 561.128 7,0%

NORTE ACES PORTO III - VALONGO 4.445.010 4.694.045 249.036 5,6%

NORTE ACES PORTO IV - MAIA 4.744.637 5.088.994 344.357 7,3%

NORTE ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 8.183.557 8.641.423 457.867 5,6%

NORTE ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 7.578.541 -27.884 -0,4%

NORTE ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 6.579.766 203.930 3,2%

NORTE ACES PORTO VIII - GAIA 7.722.294 7.813.011 90.717 1,2%

NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 6.660.092 8.852.913 2.192.821 32,9%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA

6.586.376 6.586.376 100,0%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE

6.551.986 6.551.986 100,0%

CENTRO ACES BAIXO MONDEGO III

104 104 100,0%

NORTE ACES ULSM 19.137 3.116 -16.021 -83,7%

NORTE ACES ULSAM 12.676.750 13.746.167 1.069.417 8,4%

RESTANTES PRESCRITORES 11.699.316 10.735.446 -963.870 -8,2%

TOTAL NORTE 160.952.765 188.780.835 27.828.070 17,3%

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO CENTRO

ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA

(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009

CENTRO

NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 285.220 21.374 -263.846 -92,5%

NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL 2.653.654 3.242 -2.650.411 -99,9%

NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 1.346.933 793 -1.346.140 -99,9%

NORTE ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 1.203.733

-1.203.733 -100,0%

NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 1.809.255

-1.809.255 -100,0%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.724.534

-6.724.534 -100,0%

NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525

-6.545.525 -100,0%

CENTRO ACES BAIXO VOUGA I 5.664.829 6.128.336 463.507 8,2%

CENTRO ACES BAIXO VOUGA II 7.921.720 8.282.587 360.867 4,6%

CENTRO ACES BAIXO VOUGA III 4.595.627 4.729.169 133.542 2,9%

CENTRO ACES COVA DA BEIRA 2.737.874 2.614.821 -123.053 -4,5%

CENTRO ACES BAIXO MONDEGO I 6.333.002 6.985.850 652.849 10,3%

CENTRO ACES BAIXO MONDEGO II 4.338.856 4.418.448 79.592 1,8%

CENTRO ACES BAIXO MONDEGO III 3.204.460 3.388.850 184.391 5,8%

CENTRO ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 4.128.147 4.248.763 120.616 2,9%

CENTRO ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 1.937.459 1.932.125 -5.335 -0,3%

CENTRO ACES PINHAL LITORAL I 2.700.095 2.907.185 207.089 7,7%

CENTRO ACES PINHAL LITORAL II 9.406.355 10.222.100 815.745 8,7%

CENTRO ACES DÃO LAFÕES I 3.117.961 3.202.155 84.193 2,7%

CENTRO ACES DÃO LAFÕES II 2.707.691 3.037.684 329.993 12,2%

CENTRO ACES DÃO LAFÕES III 3.627.136 3.805.327 178.190 4,9%

LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE 8.218.358 11.961 -8.206.397 -99,9%

CENTRO ACES ULSCB 3.375.885 4.027.894 652.009 19,3%

CENTRO ACES ULSG 5.619.054 5.445.706 -173.348 -3,1%

RESTANTES PRESCRITORES 6.272.555 3.923.183 -2.349.373 -37,5%

TOTAL CENTRO 106.475.916 79.337.551 -27.138.365 -25,5%

Page 60: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

60 ANEXOS | ACSS

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO DE LVT

ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA

(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009

LVT

CENTRO ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) 352.868 8.701 -344.167 -97,5%

LVT ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 9.855.681 222.164 2,3%

LVT ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 7.152.424 7.528.306 375.882 5,3%

LVT ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 8.682.046 8.564.448 -117.598 -1,4%

LVT ACES LISBOA IV - OEIRAS 6.239.822 6.559.294 319.472 5,1%

LVT ACES LISBOA V - ODIVELAS 5.217.771 5.481.298 263.526 5,1%

LVT ACES LISBOA VI - LOURES 8.012.275 8.495.093 482.818 6,0%

LVT ACES LISBOA VII - AMADORA 7.738.008 7.604.521 -133.487 -1,7%

LVT ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 6.493.603 6.594.379 100.776 1,6%

LVT ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 4.348.025 4.384.799 36.774 0,8%

LVT ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 7.059.318 7.560.090 500.772 7,1%

LVT ACES LISBOA XI - CASCAIS 7.846.881 8.197.485 350.605 4,5%

LVT ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 5.357.881 5.515.442 157.561 2,9%

LVT ACES SETÚBAL I - ALMADA 7.867.525 8.425.133 557.608 7,1%

LVT ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 8.272.510 8.923.746 651.236 7,9%

LVT ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 10.295.769 11.231.090 935.321 9,1%

LVT ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 8.489.461 8.960.085 470.624 5,5%

LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE

8.649.291 8.649.291 100,0%

LVT ACES OESTE II - OESTE SUL 9.062.584 9.241.973 179.389 2,0%

LVT ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 5.084.445 5.341.381 256.936 5,1%

LVT ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 4.917.938 5.007.187 89.249 1,8%

LVT ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 5.608.334 5.842.488 234.155 4,2%

LVT ACES LEZÍRIA II 5.041.446 5.116.495 75.049 1,5%

ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 3.048.898

-3.048.898 -100,0%

RESTANTES PRESCRITORES 25.133.688 25.802.509 668.821 2,7%

TOTAL LVT 176.957.037 188.890.915 11.933.879 6,7%

QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACT URADA - REGIÃO DE ALENTEJO

ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA

(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009

ALENTEJO

ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 649.314 3.619.211 2.969.897 457,4%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 2.452.516 2.639.462 186.946 7,6%

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II 4.089.707 4.275.005 185.299 4,5%

ALENTEJO ULS BAIXO ALENTEJO 3.567.377 3.622.446 55.069 1,5%

ALENTEJO ULS NORTE ALENTEJANDO 2.993.752 2.892.571 -101.181 -3,4%

RESTANTES PRESCRITORES 1.190.263 1.143.977 -46.285 -3,9%

TOTAL ALENTEJO 14.942.928 18.192.672 3.249.744 21,7%

Page 61: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 61

ANEXO III

QUADRO : AS 10 EC COM M AIOR VALOR DE FACTURAÇÃO AO SNS POR ÁREA CONVENCIONA DA

2008 2009

ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS

ANÁLISES CLÍNICAS

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280

ANÁLISES CLÍNICAS

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro Análises Bioquímicas, Lda. 5.271.252

Labeto - Centro Análises Bioquímicas, Lda. 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres SA. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres SA. 4.661.808

Avelab – Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.146.887 Avelab – Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.255.389

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 3.811.244 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 4.057.933

Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda 3.359.623 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda 3.397.297

Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda 3.116.649 Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda 3.253.462

A. Reis Valle, Lda 2.960.209 A. Reis Valle, Lda 3.025.343

Lab. Patologia Clinica Dr. Hilário Lima, Lda 2.618.450 Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, 2.812.334

ANATOMIA PATOLÓGICA

Dr. Macedo Dias - Lab. Anat. Patológica,SA 645.529

ANATOMIA PATOLÓGICA

Lab.Anatomia Patologica J.A.Macedo Dias Lda. 801.176

Eduardo da Silva Ferreira 470.314 Eduardo Silva Ferreira 501.692

Dr Rodrigues Pereira - Lab anatOmia Patologica SA 470.210 Dr. Rodrigues Pereira, Lab.Anatomia Patologica, SA 391.279

Fernando Pardal Oliveira – Lab. Anat.Patologica,Lda. 257.365 Fernando Pardal Oliveira - Anat. Patologica, Lda. 300.536

Laboratorio Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, Lda 248.460 Laboratorio Patologia Clinica Prof.Ernesto Morais, Lda 296.465

J. Palla Garcia & Salete Silva,Lda 241.942 J. Palla Garcia & Salete Silva, Lda 257.044

Lab. Anat. Patol. J. Rodrigues Pereira, Lda 152.346 Medpat Bom Sucesso – Centro Anat.Pat.,Lda 209.931

Medpat Bom Sucesso - Centro de Anat. Patológica, Lda 147.060 Citodiagnostico-Análises Citológicas, Lda 157.041

Citodiagnostico -Analises Citologicas, Lda 144.188 Lap - Lab Anatomia Patológica, Lda 155.495

Lap - Laboratorio de Anatomia Patologica, Lda 134.139 Lab. Anat.Patol.Jose Rodrigues Pereira, Lda 146.194

CARDIOLOGIA

Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada 1.184.720

CARDIOLOGIA

Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada 1.190.593

Cardioteste - Clinica Cardiologia, Lda. 845.591 Cardioteste, Clinica Cardiologia Lda 940.749

Clisa - Clin.Santo António, S A R L 766.744 Clisa - Clin.Santo Antonio SARL 851.034

Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 748.206 Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 774.571

Instit. Nacional Cardiol.Preventiva 612.113 Gago Leiria, Lda 714.624

Siscardio-Serviços Médicos Especializados, Lda 603.599 Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva 667.157

Clinica Cardiologia, A. Moreira da Silva, Lda 597.358 Clin.Cardiol. A. Moreira Silva, Lda 622.923

Gago Leiria, Lda 546.190 Siscardio - Serviços Médicos Especializados, Lda 527.239

Faria Moita, Lda 469.637 Cenicor-Cen.Diagnost.Do Coracao,Lda 485.975

Cardiobraga – Clín. Est. não Invasivos Cardiov., Lda 469.611 Clin.Coracao Setúbal II Diagn., Lda 482.143

MEDICINA NUCLEAR

Atomedical - Lab.Med.Nuclear, Lda 485.220

MEDICINA NUCLEAR

Atomedical, Lab. Med. Nuclear, Lda 498.557

Diaton - Centro Tomog. Computorizada, Lda 352.126 Diaton -Cent.Tomog.Computorizada,Lda 316.138

Clinica de Osteodiagnostico, Lda 343.962 Clinica de Osteodiagnostico, Lda 272.727

Centro de Hormonologia Fac.Medicina 155.330 C.M.N.- Centro de Medicina Nuclear, SA. 139.395

Nuclearmed - Inst. Medicina Nuclear 90.189 Centro de Hormonologia Fac.Medicina 119.629

C.M.N - Centro de Medicina Nuclear, SA 74.375 Nuclearmed - Inst Medicina Nuclear,SA 100.024

Veneravel Ordem Terceira de Sao Francisco 59.843 Osteomedical - Doencas Osseas, Lda 52.620

Osteomedical-Doenças Osseas,Lda 41.532 CIMC - C.Imagio.Med.Computorizada,Lda 37.327

CIMC - C.Imagio. Med. Computorizada, Lda 26.916 I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 18.097

I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 20.636 Centro Diag.Laborat.D.Diniz, Lda 3.289

ELECTROENCEFALOGRAFIA

Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin., Lda 97.737

ELECTROENCEFALOGRAFIA

Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin. Lda 99.282

Clisa - Clin.Santo António, S A R L 59.750 Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 60.556

Clin. Psiq. e Electroencefal. Dr. Jorge A. Pereira, Lda 47.835 Clin.Psiq.E Electroencefal.DrªJorge A.Pereira, Lda 43.749

Olga Pargana - Lab. Electroencefal. Lda 44.095 Olga Pargana Lab.Electroencefal. Lda 39.246

Clinor-Clinica de Neurofisiologia do Norte, Lda. 40.704 Lab. Análises Clínicas Centro Med.Praca, Lda 35.211

Centro Medico da Praça, Lda. 40.526 Clinor - Clinica de Neurofisiologia do Norte.,Lda 33.956

Centro Clin. de Electrodiag. Dr. Pina de Abreu, Lda 40.449 Centro Clin. de Electrodiag.Dr. Pina de Abreu, Lda 33.570

Mario Jorge Moniz Botelho 37.422 Univ.Lisboa - Centro Est.Egas Moniz 31.175

Deguima - Diagnostico Electro. Guimarães, Lda 34.383 Deguima Diagnóstico Electro. Guimaraes, Lda 30.062

Clín. Dr. Jorge Furtado – Psiq. e Electroencefalog., Lda. 30.336 Mario Jorge Moniz Botelho 29.529

GASTRENTEROLOGIA

Hospor - Hospitais Portugueses, SA 817.485

GASTRENTEROLOGIA

Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, SA 1.213.367

Gastro Médica - End.Dig., Lda 617.007 Gastro Medica - End.Dig. Lda 667.132

Clin. Gast. Endosc. Dig.- Dr. Pontes, Lda 399.714 Clin.Gast.Endosc. Dig.Dr. Fausto Pontes 420.789

Maria Helena Henriques Goulão, Lda 304.753 Santa Casa da Misericordia de Vila do Conde 308.094

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 254.818 Maria Helena Henriques Goulao, Lda 289.723

Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda 242.124 Clin.Med.De Arrifana de Sousa, Lda 251.320

Hospital de Fao 226.188 Vieira e Brito,Soc.Medica,Ldª 247.804

Jose Manuel Ramos Rodrigues, Lda 214.770 Glória Marinho - Aparelho Digestivo, Lda 241.494

Santa Casa Misericórdia Vila Verde 211.287 Jose Manuel Silva Ramos Rodrigues, Lda 229.722

Glória Marinho - Aparelho Digestivo - Soc. Unip, Lda 206.266 Hospital de Fao 223.015

MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO

Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda 1.629.902

MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO

Clin.Med.De Arrifana de Sousa, Lda 1.681.634

Dulcidio Bastos, Lda 1.198.896 Dulcidio Bastos Lda 1.300.533

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 1.090.272 Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 1.164.292

Policlinica Mário Martins, Lda 943.861 Radelfe - Clin.Radiologia de Paços de Ferreira, Lda 1.109.685

Mário Jorge S. Silva, Lda 867.477 Mario Jorge S. Silva, Lda 1.031.678

Radelfe - Clin.Radiologia de Pacos de Ferreira,Lda 853.673 Policlinica - Mário Martins, Lda. 949.974

Clin.med.fisica.reab.gonçalo cristovao,lda 847.184 Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda 860.769

Maria carmo cavalheiro branco lda 826.853 Clin. Med.Fis. e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda 857.322

Clin. Med. Fis.e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda 758.903 Fisiofafe - Medicina Fisica e Reabil. de Fafe, Lda 800.067

Clin. Dr. Rolando Barbosa Med. Fis.e Reabil. 708.970 Santa Casa Misericórdia da Povoa de Varzim 774.522

OTORRINOLARINGOLOGIA

Inst.Audio-Fon. Fund. Carlos Larroude 54.374

OTORRINOLARINGOLOGIA

Instituto Audio - Fonologia Fundacao Carlos Larroude 48.243

Clisa - Clin.Santo António, SARL 48.439 Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 47.998

Audicen - Centro de Audiofonologia, Lda 33.846 Audicen - Centro de Audiofonologia, Lda 31.863

Eurico Fernando Mart. Gomes Almeida 21.413 Eurico Fernando Martins Gomes Almeida 22.410

Clin.dr.joao marta pimentel, lda 15.028 João Pimentel, Lda 10.318

Clinica De Orl - Dr. Vitor Correia Silva, Lda 7.243 Cl. Otorrinol. Dr. Vitor Correia Silva, Lda. 8.595

Centro Hospitalar Barlavento Algarvio,E.P.E. 7.100 Diniz Godinho Alves 8.142

Page 62: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

62 ANEXOS | ACSS

2008 2009

ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS

Faculdade de Medicina Universidade de Lisboa 6.066 Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E. 5.594

Diniz Godinho Alves 5.378 Univ. Lisboa - Centro Est.Egas Moniz 4.775

Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 3.834 Clin. Dr. João Marta Pimentel, Lda 4.242

PNEUMOLOGIA –

IMUNOALERGOLOGIA

Clinica Fisiopatologia Respiratoria Monte Virgem 370.149

PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA

Clinica Fisiopatologica Respir.Monte Virgem Lda. 433.230

Clin. Doentes Pulmonares, C.D.P., Lda 255.813 Clinica de Doentes Pulmonares - CDP,Lda 278.615

Cedra II - Cons Pneum.Alergologia, Lda 126.945 Cedra II-Consultas Pneum.Alergologia,Lda 141.945

Clin. Dr. Didio Aguiar, SA 114.125 Clin.Dr. Didio Aguiar, SA 111.544

Ferreira dos Santos – Medicina, Lda 114.028 Gabimetra - Gabinete Medicina Trabalho, Lda 101.556

Clínica A. Camilo Leite, Lda 80.002 Clin.S. Marcos - Servicos Médicos, Lda 96.204

Clin. S. Marcos - Serviços Médicos, Lda 79.982 Carpa-Clín. de Alergologia Respir. e Pneumologia, Lda 86.944

Antonio Manuel Bessa Paes Cardoso 77.422 Pneumomedical Centro Medico Função Pulmonar, Lda 79.978

Carpa-Clín. de Alergologia Respir. e Pneumologia Lda 77.313 Clinica A.Camilo Leite, Lda 79.479

Pneumomedical - Centro Médico Função Pulmunar Lda 75.136 Antonio Manuel Bessa Paes Cardoso 73.452

UROLOGIA Clin. Diag. Urologico Uromedical, Lda 19

NEUROFISIOLOGIA

Ceneu - Centro Neurofisiologico, Lda 152.990

NEUROFISIOLOGIA

Ceneu - Centro Neurofisiologico, Lda 145.937 Fisice - Centro Med. Dr. Rui Moura, Lda 57.246

Fisice - Centro Med.Dr. Rui Moura, Lda 57.471 Univ. Lisboa - Centro Est. Egas Moniz 45.955

Faculdade de Medicina Univer. Lisboa 49.204 Mario Jorge Moniz Botelho 12.528

Mario Jorge Moniz Botelho 21.770 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. 2.192

I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 936 Associação de Soc. Mutuos de São Mamede de Infesta 1.584

RADIOLOGIA

Clisa - Clin.Santo António, S A R L 5.018.736 I.P.O.Francisco Gentil - C.R.O.Lx,Sa 1.138

Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 3.266.561 Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin., Lda 386

I.M.I. Imagens Médicas Integradas, Lda 2.724.664

RADIOLOGIA

Clisa - Clin.Santo António, SARL 4.866.050

A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda 2.619.869 I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda 3.170.828

CDI - Clinica Dignostico pela Imagem, Lda 2.453.774 Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda 3.086.402

Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda 2.243.139 A. Barbosa Neves Serv. Med.,Lda 2.460.265

Cedile - Cent. Diag. P/ Imagem de Leiria,Lda. 2.206.092 Cdi - Clinica Diagn.P/ Imagem, Lda 2.342.154

G.A.E.R.-Instituto Médico de Rad.Clin., Lda. 2.073.681 Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda 2.232.210

Briosa & Gala, Lda 1.965.639 Cedile-Cent. Diag.P/ Imagem de Leiria,Lda. 2.175.301

Dr. Mesquita Guimaraes F.& Ass. (crear), Lda 1.855.850 Clidiral - Clin.Diag.e Radiol. Lda 1.912.183

CONSULTAS

Assoc. Protect. Diabéticos Portugal 206.041 Briosa & Gala, Lda 1.898.445

Hospital Ortopédico de Santana 67.928 G.A.E.R. - Gab.de Ecografia e Radiol. Lda 1.806.911

Santa Casa Misericórdia de Benavente 61.360

CONSULTAS

Assoc. Protect. Diabéticos Portugal 217.142

Instit. Nacional Cardiol. Preventiva 58.492 Santa Casa Misericórdia de Benavente 80.543

Santa Casa Misericórdia Lousada 39.997 Hospital Ortopédico de Santana 71.512

Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 32.578 Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva 65.797

Santa Casa Misericórdia Vila Verde 29.631 Santa Casa Misericordia Lousada 45.642

Hospital Narciso Ferreira 25.927 Santa casa Misericordia Vila Verde 44.341

Instituto Portugues Reumatologia 22.873 Santa Casa Misericordia de Felgueiras 38.267

Santa Casa Misericórdia Valpacos 21.136 Hospital Narciso Ferreira 27.041

PSICOLOGIA

A.P.P.C.- Paralisia Cerebral - Núcleo viseu 3.179 Fundação Aurelio Amaro Dinis 20.972

Inst.Audio - Fon. Fund. Carlos Larroude 1.616 Santa Casa Misericórdia de Marco de Canaveses 18.617

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 1.223

PSICOLOGIA

APVC - Associação de Paralisia Cerebral de Viseu 3.298

Luisa Carrilho, Lda 864 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 1.388

Sonia Maria Ventura Faleiro 864 Instituto Audio-Fonologia Fundacao Carlos Larroude 1.148

Ana Rosa Ricardio Nabais 538 Luisa Carrilho, lda 901

Delmina Rosa Geraldes Pires 140 Sonia Maria Ventura Faleiro 487

Célia Maria Costa Parreiras 75 Ana Rosa Ricardio Nabais 459

Celia Maria Costa Parreiras 118

Delmina Rosa Geraldes Pires 40

Total Top 95.737.924

Total Geral 101.177.776

Total Geral 475.572.398

Total Geral 492.477.609

Peso TOP 20,13%

Peso TOP 20,54%

Fonte: CFC (C2), 2010

Page 63: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 63

ANEXO IV

QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DAS 10 EC COM M AIOR REPRESENTATIVIDADE , POR ACES COM MAIOR IM PACTO POR REGIÃO DE SAÚDE (2009)

2009

REGIÃO DE SAÚDE DESIGNAÇÃO ACES DESIGNAÇÃO EC SNS ACEITE

NORTE

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA

Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda. 1.041.690

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 1.031.547

Clin. Medicina Física Reabil. Vizela, Lda. 589.499

AMI - Diagnostico por Imagem, Lda. 536.146

C.T.M.V. - Centro de Imagem de Vizela, Lda. 519.733

Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 476.776

Sousa Barros, Lda. 422.456

Clin.de Reabil. D. Afonso Henriques, Lda. 364.266

Taipas Turitermas, CIPR, Lda. 339.883

Carlos Beires & Cª, Lda. 333.663

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE

Radelfe - Clin. Radiologia de Paços de Ferreira, Lda. 2.213.780

Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 1.782.851

Santa Casa Misericórdia de Lousada 699.072

Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 646.746

Fisiorad - Clin.Radiol.Reabilit.Felgueiras,Lda. 566.140

Clin. Reab. Funcional de Felgueiras, Lda 525.617

Clin.Med.de Arrifana de Sousa, Lda. 379.632

Labamarante - Lab Análises Clínicas Amarante, Lda. 191.472

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 181.683

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 181.408

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA

Lab. Análises Clínicas Maria da Graça D. Nunes, Lda. 876.711

Maria Conceição Pereira Sabenca, Lda. 570.982

Gabinete de Radiologia de Espinho, Lda. 466.326

Santa Casa da Misericórdia Vila Nova Gaia 456.439

Laboratório Moderno Análises Clin. Espinho, Lda. 437.741

Durval Gonçalves, Lda. 430.933

Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 388.250

Policlínica Central Espinho, S.A.R.L. 345.437

Sousa Rios, Lda. 328.779

Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 306.249

CENTRO

ACES PINHAL LITORAL II

Labeto - Centro Análises Bioqu. Lda. 2.885.964

Cedile-Cent.Diag.P/Imagem de Leiria,Lda. 1.720.909

Centro Hospitalar S. Francisco, S.A. 1.229.360

Lab.Virgilio Roldão, Lda. 389.206

Laboratório Dr. Susana Pereira Rosas, Lda. 376.774

Lab. Alcobia & Santos, Lda. 284.349

Faria Moita, Lda. 210.383

Lab Analises Clin J. da Costa Correia, Lda. 195.734

Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós 193.679

Centro Med. Fis. e Reabil. M. Angelina P.& Filho, Lda. 180.609

ACES BAIXO VOUGA II

Avela- Laboratórios Médicos Análises Clínicas Lda. 2.390.777

Briosa & Gala, Lda. 1.229.846

Mário Jorge S. Silva, Lda. 856.434

Clin. Med. Fis. e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda. 626.744

Delbran - Lab Análises Clínicas Lda. 595.294

Rui Pinho e Melo, Lda. 390.261

Jorge Pinho e Melo, Lda. 351.644

João Cura Soares, Lda 314.513

Clin. Cardiol. A. Moreira Silva Lda. 167.017

Lab Análises Clínicas Maria Adelaide M.Ferreira 154.922

ACES BAIXO MONDEGO I

Lab. Aeminiun, Lda. 676.133

Laboratório Cruz de Celas, Lda. 650.765

Fegamar Analises Equipamentos Reagentes, Lda 451.844

Laboratório de Analises José Manuel Chau, Lda. 417.826

Sanfil - Casa de Saude Santa Filomena 397.880

Climag - Clin.Diag.Imagem, Lda 347.273

Imacentro-Clinica de Imagiologia Medica do Centro 306.538

Maria Luísa Leão Cabral Fernandes, Lda. 269.415

Lab. Análises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 223.851

Diaton -Cent. Tomog. Computorizada, Lda. 216.323

LVT

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO

Bernardina Salgado Sancho, Lda. 1.264.638

M.A. Morgado & Faria, Lda. 855.512

União Mutualista N.S. Conceição 820.819

Clinica Radiológica do Rosário Lda. 671.459

Dimasul Diagnostico P/Imagem do Sul,Lda 550.066

Moilab - Lab Analises Clin Moita, Lda. 540.560

Barrimagem - Servicos de Imagiologia, Lda. 512.683

Lababa - Laboratório de Analises do Barreiro, Lda. 473.922

Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 425.984

Imavida - Clin. Diag. Bx Banheira, Lda. 416.737

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE

Laboratório Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 1.178.359

Clin.Med.Diag.DrªJoaquim Chaves,Sa 754.986

DrªMesquita Guimaraes Filho &Associados Lda 453.751

N.R.D.-Nucleo de Radio-Diagnostico Lda (C.V.P.) 386.851

Clin.Med.E Diagnost.De Benfica Lda. 332.019

Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE 272.264

C.V.P.Socied. Gestao Hospitalar,SA 264.482

Page 64: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

64 ANEXOS | ACSS

2009

REGIÃO DE SAÚDE DESIGNAÇÃO ACES DESIGNAÇÃO EC SNS ACEITE

I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda 243.803

Medifax-Centro de Med.Fis.Reab.,Lda 218.874

Clisa - Clin.Santo Antonio, SARL 195.444

ACES OESTE II – OESTE SUL

Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 1.984.184

Valanalises Laboratorio de Analises Lda 641.381

Lab. Análises Clínicas Dra. Isabel Tinoco, Lda 579.108

Maria Teresa Simoes Pereira Nogueira, Lda. 484.509

Ultrasono - Radiologia, Lda. 479.898

Laboeste Lab. Análises Clínicas Bombarral, Lda 323.354

Assoc. Educ. Fis. Desport. de Torres Vedras 303.259

Lab Análises Clínicas Dr.Manuel Reymao Pinto, Lda 275.383

Fisiocorpo - Centro de Fisioterapia, Lda. 261.392

Ecorad - Ecogr. Radiol. Lda. 236.405

ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II

CDI Clinica Diagn.P/Imagem, Lda. 1.175.014

Lab Análises Clínicas Flaviano Gusmao, Lda 936.684

Gualberto Batista Caldeira, Lda. 591.332

Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E 442.491

M. A. Morgado & Faria, Lda. 159.098

Sulcor - Cuidados de Cardiologia, Lda. 140.767

Mário Gomes Marques - Sociedade de Médicos, Lda. 134.887

Álvaro Silvestre Barroca, Lda. 130.005

Instituto S João de Deus 83.069

Fisieve - Centro Med. Fis. E Reabil. Évora, Lda. 59.872

ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL

A. Barbosa Neves Serv. Med.Lda 1.493.929

Gnóstica - Lab. Análises Clínicas, Lda. 1.116.031

Aqualab - Lab. Clin. Saúde Publ. Lda. 920.298

Fernando Sancho, Lda 903.895

Laboratório de Patologia Clinica, Lda. 659.999

Maria de Lurdes Rufino Ferreira, Lda. 534.862

Maria Margarida Pires Batista Santos 469.004

Lab. Análises Clínicas Chagas, Lda. 467.676

Gago Leiria, Lda. 429.016

Ascensão Afonso, Lda. 376.459

ULS

ALTO MINHO

Laboratório de Análises Clínicas José Manso, Lda. 1.760.006

Manuel Pimenta, Lda. 1.673.373

Clinica Laboratorial de Monção Lda. 973.109

Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, SA 775.363

João Carlos Costa - Diag. Por Imagem, Lda. 744.863

José Granado, Lda. 744.634

Freitas Rosa e Filipe Mourão 723.897

M. Santos & Santos, Lda. 632.099

Lab. Análises Clínicas, Dr. Armando Rangel, Lda. 587.578

Santa Casa Misericórdia de Monção 489.979

MATOSINHOS

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 11.755

Laboratório Patologia Clinica José Fleming Torrinha 1.302

Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 1.245

Lab. Anatomia Patológica J. A. Macedo Dias, Lda. 780

Luís Marinho & Cª. Lda. 653

Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 606

Krug Noronha, Lda. 477

Unianálises, Med. Lab., Lda. 415

Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 412

IMAT - Gabinete de Imagiologia de Matosinhos, Lda. 394

ACES BEIRA INTERIOR SUL20

Hemobiolab Lab Análises Clínicas Lda. 651.287

Centro Med. Castelo Branco Duarte João & Jorge, Lda. 437.862

Análises Clínicas Três Globos, Lda. 291.622

Hospital Distrital de Castelo Branco 218.040

Clinalise Lab Análises Clínicas Lda. 164.759

C.F.C.B. Clin. Fis. de Castelo Branco 131.522

Lab. Análises Clínicas Fundão Garcez & Rua, Lda 114.896

Medicir, Soc. Med. Cirúrgica, Lda. 83.393

Santa Casa da Misericordia de Castelo Branco 81.319

Cardioalbi - Centro Cardiologia, Lda. 35.615

Total Top 75.293.897

Total Geral 445.899.625

Peso Top 16,9%

Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010

20 Integra ULS Castelo Branco

Page 65: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 65

ANEXO V

QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRI ÇÃO , POR TIPO

2008 2009 VAR. % 2008 - 2009 TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGOS SNS PESO TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGOS SNS PESO

U_CSP 430.410.935 90,5% U_CSP 449.915.538 91,4% 4,5%

HOSPITAIS 15.101.418 3,2% HOSPITAIS 15.777.128 3,2% 4,5%

IPSS 11.784.740 2,5% IPSS 12.181.013 2,5% 3,4%

POSTO EMPRESA 6.229.097 1,3% POSTO EMPRESA 6.107.847 1,2% -1,9%

CENTROS HEMODIÁLISE 4.460.030 0,9% MÉDICOS CONTRATADOS 1.724.007 0,4% -20,3%

MÉDICOS CONTRATADOS 2.164.119 0,5% EDP/SEGUROS 1.681.627 0,3% 4,1%

EDP/SEGUROS 1.614.807 0,3% CENTROS APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA 1.624.681 0,3% 18,1%

CENTROS APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA 1.375.451 0,3% OUTROS 1.261.447 0,3% 19,8%

OUTROS 1.052.609 0,2% HOSPITAIS PRIVADOS 1.206.846 0,2% 15,4%

HOSPITAIS PRIVADOS 1.046.026 0,2% CENTROS HEMODIÁLISE 557.284 0,1% -87,5%

SERVIÇOS PRISIONAIS 314.483 0,1% SERVIÇOS PRISIONAIS 325.574 0,1% 3,5%

UNIDADE CUIDADOS CONTINUADOS 8.356 0,0% CENTRO DE APOIO AOS JOVENS 4.632 0,0% 8,1%

AUTORIDADE SAÚDE 5.990 0,0% AUTORIDADE SAÚDE 4.286 0,0% -28,4%

CENTRO DE APOIO AOS JOVENS 4.283 0,0% UNIDADE CUIDADOS CONTINUADOS 3.843 0,0% -54,0%

SUB 207 0,0%

MÉDICOS NO EXERCÍCIO PRIVADO 30 0,0%

TOTAL GERAL 475.572.345 100,0% TOTAL GERAL 492.375.990 100,0% 3,5%

Fonte: CFC (L2), 2010

Page 66: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

66 ANEXOS | ACSS

ANEXO VI

QUADRO : ENCARGOS POR ACES PRESCRITOR , POR REGIÃO DE SAÚDE (VALORES TOTAIS E PER CAPITA E ENCARGOS DO SNS POR UTILIZADOR )

2008 2009

REGIÃO DE

SAÚDE ULS

DESIGNAÇÃO ACES

POP. RESIDENTE

UTILIZADORES SNS

ENCARGOS SNS

CAPITA POP.

RESIDENTE

ENCARGO

SNS_ UTILIZADOR

POP. RESIDENTE

UTILIZADORES

SNS ENCARGO

SNS

CAPITA POP.

RESIDENTE

ENCARGO SNS

UTILIZADOR

NORTE

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 88.233 71.566 6.375.835 72,3 89,1 85.671 69.458 6.579.766 76,8 94,7

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 127.847 89.631 7.606.425 59,5 84,9 124.887 91.221 7.578.541 60,7 83,1

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.600 77.154 6.205.742 56,1 80,4 110.399 78.116 6.661.565 60,3 85,3

ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 143.975 82.386 8.183.557 56,8 99,3 144.472 84.317 8.641.423 59,8 102,5

ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.464 52.528 4.238.094 53,3 80,7 79.297 54.057 4.631.837 58,4 85,7

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.032 99.796 8.821.174 54,1 88,4 163.620 102.160 9.285.296 56,7 90,9

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.332 76.779 6.545.525 55,8 85,3 117.142 76.605 6.551.986 55,9 85,5

ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.837 72.423 6.129.137 53,4 84,6 114.955 72.851 6.422.564 55,9 88,2

ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.107 102.400 7.459.103 46,6 72,8 160.292 104.262 8.366.838 52,2 80,2

ACES AVE III - FAMALICÃO 134.969 80.123 6.560.879 48,6 81,9 135.536 83.651 7.029.660 51,9 84,0

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.113 126.652 8.924.191 47,7 70,5 187.268 133.167 9.458.670 50,5 71,0

ACES PORTO VIII - GAIA 155.714 81.002 7.722.294 49,6 95,3 156.209 83.044 7.813.011 50,0 94,1

ACES PORTO II - GONDOMAR 173.910 98.535 8.012.781 46,1 81,3 174.878 101.771 8.573.909 49,0 84,2

ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.768 105.300 8.318.490 47,3 79,0 175.725 110.686 8.480.445 48,3 76,6

ACES PORTO III - VALONGO 97.138 56.854 4.445.010 45,8 78,2 98.522 58.208 4.694.045 47,6 80,6

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 186.509 111.072 8.469.347 45,4 76,3 188.039 114.936 8.852.913 47,1 77,0

ACES CÁVADO I - BRAGA 176.154 92.692 7.964.798 45,2 85,9 177.183 99.271 8.233.356 46,5 82,9

ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 189.069 113.549 8.040.689 42,5 70,8 188.601 114.928 8.550.945 45,3 74,4

ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 101.604 60.488 3.735.667 36,8 61,8 100.786 64.186 4.090.415 40,6 63,7

ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 105.688 66.959 3.960.739 37,5 59,2 104.818 65.663 4.177.349 39,9 63,6

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 171.069 104.673 6.724.534 39,3 64,2 172.008 106.337 6.586.376 38,3 61,9

ACES DOURO II - DOURO SUL 75.696 50.346 2.653.654 35,1 52,7 75.044 49.654 2.814.516 37,5 56,7

ACES PORTO IV - MAIA 140.859 62.600 4.744.637 33,7 75,8 143.371 68.847 5.088.994 35,5 73,9

ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 148.540 88.923 5.284.111 35,6 59,4 147.159 89.578 5.156.992 35,0 57,6

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.426 77.924 5.664.829 48,2 72,7 117.314 75.767 6.128.336 52,2 80,9

ACES BAIXO VOUGA II 164.757 103.276 7.921.720 48,1 76,7 165.291 104.266 8.282.587 50,1 79,4

ACES BAIXO VOUGA III 96.025 60.841 4.595.627 47,9 75,5 96.196 62.474 4.729.169 49,2 75,7

ACES PINHAL LITORAL II 208.282 109.750 9.406.355 45,2 85,7 209.160 128.924 10.222.100 48,9 79,3

ACES PINHAL LITORAL I 59.858 38.096 2.700.095 45,1 70,9 59.968 38.143 2.907.185 48,5 76,2

ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.515 28.274 1.937.459 46,7 68,5 41.125 27.849 1.932.125 47,0 69,4

ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.826 58.557 4.128.147 43,1 70,5 95.925 58.422 4.248.763 44,3 72,7

ACES BAIXO MONDEGO I 169.908 95.656 6.333.002 37,3 66,2 168.301 94.621 6.985.850 41,5 73,8

ACES BAIXO MONDEGO II 108.371 56.309 4.338.856 40,0 77,1 108.128 50.203 4.418.448 40,9 88,0

ACES BAIXO MONDEGO III 84.583 54.606 3.204.460 37,9 58,7 84.647 54.256 3.388.954 40,0 62,5

ACES DÃO LAFÕES III 97.937 61.508 3.627.136 37,0 59,0 97.612 61.335 3.805.327 39,0 62,0

ACES DÃO LAFÕES II 84.079 53.838 2.707.691 32,2 50,3 83.790 54.522 3.037.684 36,3 55,7

ACES DÃO LAFÕES I 99.016 50.817 3.117.961 31,5 61,4 99.470 51.123 3.202.155 32,2 62,6

ACES COVA DA BEIRA 90.701 50.143 2.737.874 30,2 54,6 90.073 50.564 2.614.821 29,0 51,7

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 183.435 101.220 9.633.517 52,5 95,2 180.693 101.428 9.855.681 54,5 97,2

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 162.235 93.094 8.682.046 53,5 93,3 157.968 90.037 8.564.448 54,2 95,1

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 208.385 105.129 10.295.769 49,4 97,9 209.109 103.137 11.231.090 53,7 108,9

ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 143.891 90.097 7.152.424 49,7 79,4 141.223 87.441 7.528.306 53,3 86,1

ACES SETÚBAL I - ALMADA 166.103 94.708 7.867.525 47,4 83,1 165.991 97.123 8.425.133 50,8 86,7

ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.745 109.305 8.218.358 46,5 75,2 176.889 110.134 8.661.252 49,0 78,6

ACES OESTE II - OESTE SUL 187.185 101.835 9.062.584 48,4 89,0 189.153 102.862 9.241.973 48,9 89,8

ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 187.279 73.520 8.489.461 45,3 115,5 189.154 85.010 8.960.085 47,4 105,4

ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.793 66.382 4.917.938 46,1 74,1 106.071 64.606 5.007.187 47,2 77,5

ACES LEZÍRIA II 111.606 68.425 5.041.446 45,2 73,7 111.972 68.095 5.116.495 45,7 75,1

ACES LISBOA VII - AMADORA 172.110 92.567 7.738.008 45,0 83,6 170.828 91.354 7.604.521 44,5 83,2

ACES LISBOA VI - LOURES 195.035 89.939 8.012.275 41,1 89,1 193.630 89.744 8.495.093 43,9 94,7

ACES LISBOA XI - CASCAIS 188.244 80.781 7.846.881 41,7 97,1 189.606 62.833 8.197.485 43,2 130,5

ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.266 68.679 5.084.445 40,9 74,0 124.704 65.376 5.341.381 42,8 81,7

ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.982 76.970 5.608.334 40,6 72,9 137.928 78.618 5.842.488 42,4 74,3

ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 157.251 71.581 6.493.603 41,3 90,7 161.877 71.592 6.594.379 40,7 92,1

ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 228.208 76.916 8.272.510 36,2 107,6 232.857 73.457 8.923.746 38,3 121,5

ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 142.163 64.565 5.357.881 37,7 83,0 144.123 65.244 5.515.442 38,3 84,5

ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.021 82.494 6.239.822 36,3 75,6 172.609 83.864 6.559.294 38,0 78,2

ACES LISBOA V - ODIVELAS 153.584 70.401 5.217.771 34,0 74,1 155.827 68.593 5.481.298 35,2 79,9

ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 132.205 53.568 4.348.025 32,9 81,2 133.934 53.129 4.384.799 32,7 82,5

ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 227.284 80.993 7.059.318 31,1 87,2 231.438 72.254 7.560.090 32,7 104,6

ALENTEJO

ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.664 33.458 2.452.516 44,1 73,3 55.118 33.848 2.639.462 47,9 78,0

ACES ALENTEJO LITORAL 95.524 48.816 3.698.212 38,7 75,8 94.904 49.522 3.619.211 38,1 73,1

ACES ALENTEJO CENTRAL II 113.229 65.978 4.089.707 36,1 62,0 112.916 66.196 4.275.005 37,9 64,6

ALGARVE

ACES ALGARVE I - CENTRAL 219.996 114.687 8.257.160 37,5 72,0 222.266 116.753 8.891.200 40,0 76,2

ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.509 31.604 2.066.835 38,6 65,4 53.493 30.856 2.051.779 38,4 66,5

ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 156.579 77.053 5.054.117 32,3 65,6 158.264 78.145 5.375.701 34,0 68,8

ULS

MATOSINHOS 169.261

19.137 0,1

169.303 106.283 3.116 0,0 0,0

ALTO MINHO 250.951 157.338 12.676.750 50,5 80,6 250.390 166.234 13.746.167 54,9 82,7

GUARDA 156.466 88.586 5.619.054 35,9 63,4 154.975 88.478 5.445.706 35,1 61,5

CASTELO BRANCO 113.545 69.154 3.728.753 32,8 53,9 112.276 68.795 4.036.594 36,0 58,7

BAIXO ALENTEJO 126.234 73.250 3.567.377 28,3 48,7 125.066 74.474 3.622.446 29,0 48,6

NORTE ALENTEJANO 116.830 72.348 2.993.752 25,6 41,4 115.503 71.406 2.892.571 25,0 40,5

TOTAL 10.135.309 5.569.467 430.410.935 42,5 77,3 10.144.940 5.726.364 449.915.538 44,3 78,6

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010, SINUS, 2010

Page 67: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 67

ANEXO VII

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - ANÁLISES CLÍNICAS

REGIÃO DE

SAÚDE ACES

POP. RESIDENTE

2009

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009 COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA

DIF

ENCARGO.SNS CAPITA

NORTE

ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 3.478.907 € 24 € 1,14 3.384.901 € 23 € -94.006 € -1 € -2,7%

ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 2.316.497 € 23 € 1,11 2.257.638 € 22 € -58.858 € -1 € -2,5%

ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 2.381.946 € 23 € 1,10 2.324.117 € 22 € -57.830 € -1 € -2,4%

ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 1.717.649 € 23 € 1,14 1.726.393 € 23 € 8.744 € 0 € 0,5%

ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.767.664 € 22 € 1,10 1.761.421 € 22 € -6.242 € 0 € -0,4%

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 3.823.220 € 20 € 0,90 3.429.578 € 18 € -393.642 € -2 € -10,3%

ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 2.538.673 € 19 € 0,89 2.448.836 € 18 € -89.837 € -1 € -3,5%

ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 3.406.644 € 19 € 0,88 3.172.021 € 18 € -234.623 € -1 € -6,9%

ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 2.497.337 € 22 € 1,01 2.355.701 € 20 € -141.636 € -1 € -5,7%

ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 3.555.646 € 22 € 0,94 3.042.770 € 19 € -512.876 € -3 € -14,4%

ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 3.863.631 € 20 € 1,02 3.885.745 € 21 € 22.114 € 0 € 0,6%

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 3.189.828 € 19 € 0,95 3.147.843 € 19 € -41.986 € 0 € -1,3%

ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 3.137.602 € 18 € 0,94 3.339.943 € 19 € 202.341 € 1 € 6,4%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 2.815.174 € 25 € 0,99 2.208.511 € 20 € -606.662 € -5 € -21,5%

ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 3.329.301 € 19 € 0,92 3.273.044 € 19 € -56.257 € 0 € -1,7%

ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.757.974 € 18 € 0,92 1.837.604 € 19 € 79.630 € 1 € 4,5%

ACES PORTO IV - MAIA 143.371 2.084.343 € 15 € 0,81 2.340.389 € 16 € 256.047 € 2 € 12,3%

ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 3.083.484 € 21 € 0,97 2.824.979 € 20 € -258.505 € -2 € -8,4%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.914.266 € 23 € 1,14 2.870.697 € 23 € -43.568 € 0 € -1,5%

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 2.510.212 € 29 € 1,14 1.983.951 € 23 € -526.261 € -6 € -21,0%

ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 3.056.924 € 20 € 0,92 2.904.505 € 19 € -152.419 € -1 € -5,0%

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 3.374.423 € 18 € 0,92 3.490.141 € 19 € 115.718 € 1 € 3,4%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 2.879.160 € 17 € 0,88 3.068.904 € 18 € 189.743 € 1 € 6,6%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 2.527.134 € 22 € 0,92 2.185.172 € 19 € -341.962 € -3 € -13,5%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 3.022.359 € 26 € 1,03 2.446.669 € 21 € -575.690 € -5 € -19,0%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 3.834.838 € 23 € 0,94 3.146.047 € 19 € -688.791 € -4 € -18,0%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 2.152.353 € 22 € 1,03 2.006.238 € 21 € -146.115 € -2 € -6,8%

ACES COVA DA BEIRA 90.073 1.566.258 € 17 € 1,07 1.951.491 € 22 € 385.233 € 4 € 24,6%

ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 3.401.400 € 20 € 0,99 3.373.728 € 20 € -27.672 € 0 € -0,8%

ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 2.175.125 € 20 € 1,08 2.364.558 € 22 € 189.433 € 2 € 8,7%

ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 1.896.759 € 22 € 1,06 1.816.794 € 21 € -79.966 € -1 € -4,2%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 2.054.258 € 21 € 1,11 2.155.971 € 22 € 101.713 € 1 € 5,0%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 1.007.817 € 25 € 1,31 1.090.851 € 27 € 83.034 € 2 € 8,2%

ACES PINHAL LITORAL I 59.968 1.454.794 € 24 € 1,07 1.299.246 € 22 € -155.547 € -3 € -10,7%

ACES PINHAL LITORAL II 209.160 4.768.878 € 23 € 0,94 3.981.022 € 19 € -787.856 € -4 € -16,5%

ACES DÃO LAFÕES I 99.470 1.878.908 € 19 € 1,01 2.034.237 € 20 € 155.330 € 2 € 8,3%

ACES DÃO LAFÕES II 83.790 1.861.309 € 22 € 1,13 1.917.162 € 23 € 55.853 € 1 € 3,0%

ACES DÃO LAFÕES III 97.612 2.146.285 € 22 € 1,11 2.193.887 € 22 € 47.602 € 0 € 2,2%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 4.678.347 € 26 € 1,09 3.988.008 € 22 € -690.340 € -4 € -14,8%

ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 3.054.812 € 22 € 1,09 3.116.874 € 22 € 62.062 € 0 € 2,0%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 3.999.479 € 25 € 1,08 3.454.472 € 22 € -545.006 € -3 € -13,6%

ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 2.815.631 € 16 € 0,88 3.075.631 € 18 € 260.000 € 2 € 9,2%

ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 2.591.439 € 17 € 0,87 2.745.049 € 18 € 153.610 € 1 € 5,9%

ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 3.766.207 € 19 € 0,96 3.763.847 € 19 € -2.359 € 0 € -0,1%

ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 2.973.413 € 17 € 0,98 3.389.794 € 20 € 416.381 € 2 € 14,0%

ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 2.971.792 € 18 € 0,80 2.622.183 € 16 € -349.609 € -2 € -11,8%

ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 1.970.672 € 15 € 0,80 2.169.544 € 16 € 198.872 € 1 € 10,1%

ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 3.129.667 € 14 € 0,80 3.748.981 € 16 € 619.314 € 3 € 19,8%

ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 3.678.215 € 19 € 0,95 3.647.236 € 19 € -30.979 € 0 € -0,8%

ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 2.458.852 € 17 € 0,83 2.422.142 € 17 € -36.710 € 0 € -1,5%

ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 3.789.070 € 23 € 1,02 3.428.253 € 21 € -360.817 € -2 € -9,5%

ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 4.128.962 € 18 € 0,87 4.102.010 € 18 € -26.952 € 0 € -0,7%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 5.167.661 € 25 € 1,04 4.403.461 € 21 € -764.200 € -4 € -14,8%

ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 4.103.147 € 22 € 0,98 3.753.442 € 20 € -349.705 € -2 € -8,5%

ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 4.003.126 € 23 € 1,04 3.724.966 € 21 € -278.161 € -2 € -6,9%

ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 3.971.910 € 21 € 1,01 3.868.323 € 20 € -103.587 € -1 € -2,6%

ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 2.794.617 € 22 € 1,00 2.525.041 € 20 € -269.576 € -2 € -9,6%

ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 2.529.871 € 24 € 1,11 2.384.008 € 22 € -145.863 € -1 € -5,8%

ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 3.042.949 € 22 € 1,04 2.904.517 € 21 € -138.432 € -1 € -4,5%

ACES LEZÍRIA II 111.972 2.516.791 € 22 € 1,13 2.561.982 € 23 € 45.191 € 0 € 1,8%

ALENTEJO

ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 2.044.499 € 22 € 1,12 2.152.240 € 23 € 107.741 € 1 € 5,3%

ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 1.345.621 € 24 € 1,09 1.216.489 € 22 € -129.132 € -2 € -9,6%

ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 2.374.458 € 21 € 1,02 2.332.082 € 21 € -42.376 € 0 € -1,8%

ALGARVE

ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 4.584.293 € 21 € 0,96 4.320.484 € 19 € -263.809 € -1 € -5,8%

ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 2.713.717 € 17 € 0,97 3.108.437 € 20 € 394.719 € 2 € 14,5%

ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 1.117.105 € 21 € 1,05 1.137.298 € 21 € 20.194 € 0 € 1,8%

ULS

MATOSINHOS 169.303 737 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a

ALTO MINHO 250.390 6.469.244 € 26 € 1,14 5.779.762 € 23 € -689.482 € -3 € -10,7%

GUARDA 154.975 3.159.966 € 20 € 1,20 3.765.573 € 24 € 605.606 € 4 € 19,2%

CASTELO BRANCO 112.276 2.190.926 € 20 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a

BAIXO ALENTEJO 125.066 2.190.927 € 18 € 1,20 3.038.846 € 24 € 847.918 € 7 € 38,7%

ULS NORTE ALENTEJANO 115.503 1.860.484 € 16 € 1,17 2.736.322 € 24 € 875.838 € 8 € 47,1%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Page 68: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

68 ANEXOS | ACSS

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - RADIOLOGIA

REGIÃO

SAÚDE ACES

POP RESIDENTE

2009

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009 ∆ %

CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA DIF

ENCARGO.SNS CAPITA

NORTE

ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 1.229.494 € 8 € 1,14 2.135.367 € 15 € 905.873 € 6 € 73,7%

ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 1.256.499 € 12 € 1,11 1.424.232 € 14 € 167.734 € 2 € 13,3%

ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 1.280.413 € 12 € 1,10 1.466.170 € 14 € 185.758 € 2 € 14,5%

ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 924.255 € 12 € 1,14 1.089.096 € 15 € 164.841 € 2 € 17,8%

ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.209.554 € 15 € 1,10 1.111.194 € 14 € -98.360 € -1 € -8,1%

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 2.193.963 € 12 € 0,90 2.163.552 € 12 € -30.411 € 0 € -1,4%

ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 1.770.121 € 13 € 0,89 1.544.850 € 11 € -225.271 € -2 € -12,7%

ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 2.081.061 € 12 € 0,88 2.001.071 € 11 € -79.990 € 0 € -3,8%

ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 1.631.367 € 14 € 1,01 1.486.096 € 13 € -145.271 € -1 € -8,9%

ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 2.532.143 € 16 € 0,94 1.919.533 € 12 € -612.610 € -4 € -24,2%

ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 2.628.738 € 14 € 1,02 2.451.325 € 13 € -177.413 € -1 € -6,7%

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 2.121.728 € 13 € 0,95 1.985.818 € 12 € -135.909 € -1 € -6,4%

ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 2.158.379 € 12 € 0,94 2.107.005 € 12 € -51.374 € 0 € -2,4%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.481.676 € 13 € 0,99 1.393.241 € 13 € -88.435 € -1 € -6,0%

ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 2.256.560 € 13 € 0,92 2.064.802 € 12 € -191.758 € -1 € -8,5%

ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.196.573 € 12 € 0,92 1.159.254 € 12 € -37.320 € 0 € -3,1%

ACES PORTO IV - MAIA 143.371 1.117.157 € 8 € 0,81 1.476.436 € 10 € 359.279 € 3 € 32,2%

ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 1.958.336 € 14 € 0,97 1.782.140 € 12 € -176.196 € -1 € -9,0%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.119.281 € 17 € 1,14 1.810.981 € 15 € -308.300 € -2 € -14,5%

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.884.047 € 22 € 1,14 1.251.577 € 15 € -632.471 € -7 € -33,6%

ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 2.018.409 € 13 € 0,92 1.832.309 € 12 € -186.100 € -1 € -9,2%

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 2.248.272 € 12 € 0,92 2.201.758 € 12 € -46.514 € 0 € -2,1%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 1.722.272 € 10 € 0,88 1.936.020 € 11 € 213.748 € 1 € 12,4%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 1.550.818 € 13 € 0,92 1.378.517 € 12 € -172.301 € -1 € -11,1%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.314.713 € 11 € 1,03 1.543.483 € 13 € 228.769 € 2 € 17,4%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 2.212.261 € 13 € 0,94 1.984.686 € 12 € -227.575 € -1 € -10,3%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 1.273.085 € 13 € 1,03 1.265.636 € 13 € -7.449 € 0 € -0,6%

ACES COVA DA BEIRA 90.073 661.861 € 7 € 1,07 1.231.099 € 14 € 569.238 € 6 € 86,0%

ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 1.682.256 € 10 € 0,99 2.128.318 € 13 € 446.063 € 3 € 26,5%

ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 1.370.100 € 13 € 1,08 1.491.683 € 14 € 121.583 € 1 € 8,9%

ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 868.599 € 10 € 1,06 1.146.125 € 14 € 277.526 € 3 € 32,0%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 1.100.826 € 11 € 1,11 1.360.096 € 14 € 259.269 € 3 € 23,6%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 498.955 € 12 € 1,31 688.164 € 17 € 189.209 € 5 € 37,9%

ACES PINHAL LITORAL I 59.968 947.040 € 16 € 1,07 819.630 € 14 € -127.409 € -2 € -13,5%

ACES PINHAL LITORAL II 209.160 3.402.055 € 16 € 0,94 2.511.431 € 12 € -890.624 € -4 € -26,2%

ACES DÃO LAFÕES I 99.470 939.397 € 9 € 1,01 1.283.300 € 13 € 343.903 € 3 € 36,6%

ACES DÃO LAFÕES II 83.790 870.238 € 10 € 1,13 1.209.443 € 14 € 339.204 € 4 € 39,0%

ACES DÃO LAFÕES III 97.612 1.209.957 € 12 € 1,11 1.384.015 € 14 € 174.058 € 2 € 14,4%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 2.857.702 € 16 € 1,09 2.515.837 € 14 € -341.865 € -2 € -12,0%

ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 2.392.788 € 17 € 1,09 1.966.282 € 14 € -426.506 € -3 € -17,8%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 2.596.644 € 16 € 1,08 2.179.256 € 14 € -417.388 € -3 € -16,1%

ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 2.169.701 € 13 € 0,88 1.940.264 € 11 € -229.437 € -1 € -10,6%

ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 1.806.145 € 12 € 0,87 1.731.716 € 11 € -74.429 € 0 € -4,1%

ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 2.807.744 € 15 € 0,96 2.374.426 € 12 € -433.319 € -2 € -15,4%

ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 2.421.405 € 14 € 0,98 2.138.454 € 13 € -282.952 € -2 € -11,7%

ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 2.133.546 € 13 € 0,80 1.654.206 € 10 € -479.340 € -3 € -22,5%

ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 1.382.931 € 10 € 0,80 1.368.658 € 10 € -14.273 € 0 € -1,0%

ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 2.327.381 € 10 € 0,80 2.365.047 € 10 € 37.666 € 0 € 1,6%

ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 2.672.817 € 14 € 0,95 2.300.861 € 12 € -371.956 € -2 € -13,9%

ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 1.938.125 € 13 € 0,83 1.528.010 € 11 € -410.116 € -3 € -21,2%

ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 2.682.547 € 16 € 1,02 2.162.716 € 13 € -519.832 € -3 € -19,4%

ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 2.847.578 € 12 € 0,87 2.587.755 € 11 € -259.822 € -1 € -9,1%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 3.406.728 € 16 € 1,04 2.777.926 € 13 € -628.802 € -3 € -18,5%

ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 2.711.383 € 14 € 0,98 2.367.861 € 13 € -343.522 € -2 € -12,7%

ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 2.889.542 € 16 € 1,04 2.349.897 € 13 € -539.644 € -3 € -18,7%

ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 3.112.077 € 16 € 1,01 2.440.334 € 13 € -671.743 € -4 € -21,6%

ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 1.772.143 € 14 € 1,00 1.592.924 € 13 € -179.219 € -1 € -10,1%

ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 1.757.027 € 17 € 1,11 1.503.953 € 14 € -253.074 € -2 € -14,4%

ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 1.972.579 € 14 € 1,04 1.832.316 € 13 € -140.262 € -1 € -7,1%

ACES LEZÍRIA II 111.972 1.549.581 € 14 € 1,13 1.616.228 € 14 € 66.647 € 1 € 4,3%

ALENTEJO

ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 1.091.939 € 12 € 1,12 1.357.742 € 14 € 265.803 € 3 € 24,3%

ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 885.083 € 16 € 1,09 767.423 € 14 € -117.660 € -2 € -13,3%

ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 1.503.542 € 13 € 1,02 1.471.195 € 13 € -32.347 € 0 € -2,2%

ALGARVE

ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 2.467.119 € 11 € 0,96 2.725.580 € 12 € 258.461 € 1 € 10,5%

ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 1.580.711 € 10 € 0,97 1.960.959 € 12 € 380.248 € 2 € 24,1%

ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 481.451 € 9 € 1,05 717.465 € 13 € 236.014 € 4 € 49,0%

ULS

MATOSINHOS 169.303 712 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a

ALTO MINHO 250.390 3.997.333 € 16 € 1,14 3.646.167 € 15 € -351.167 € -1 € -8,8%

GUARDA 154.975 1.637.548 € 11 € 1,20 2.375.514 € 15 € 737.966 € 5 € 45,1%

CASTELO BRANCO 112.276 1.073.757 € 10 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a

BAIXO ALENTEJO 125.066 1.023.707 € 8 € 1,20 1.917.058 € 15 € 893.351 € 7 € 87,3%

NORTE ALENTEJANO 115.503 714.337 € 6 € 1,17 1.726.211 € 15 € 1.011.874 € 9 € 141,7%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010

Page 69: SECTOR CONVENCIONADO DA SAÚDE³rio do Sector... · 2011-05-13 · Encargos do SNS com prescrições, por ACES ... Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009)

ACSS | ANEXOS 69

QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - MFR

REGIÃO DE

SAÚDE ACES

POP RESIDENTE

2009

COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009

COMPORTAMENTO ESPERADO 2009

∆ % CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA

DIF

ENCARGO. SNS

CAPITA

NORTE

ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 203.009 € 1 € 1,14 1.222.919 € 8 € 1.019.910 € 7 € 502,4%

ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 139.817 € 1 € 1,11 815.654 € 8 € 675.838 € 7 € 483,4%

ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 265.354 € 3 € 1,10 839.672 € 8 € 574.317 € 5 € 216,4%

ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 1.521 € 0 € 1,14 623.722 € 8 € 622.201 € 8 € 40894,7%

ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.136.685 € 14 € 1,10 636.378 € 8 € -500.308 € -6 € -44,0%

ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 2.181.602 € 12 € 0,90 1.239.060 € 7 € -942.542 € -5 € -43,2%

ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 2.067.598 € 15 € 0,89 884.731 € 7 € -1.182.867 € -9 € -57,2%

ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 1.767.241 € 10 € 0,88 1.146.008 € 6 € -621.233 € -4 € -35,2%

ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 1.582.195 € 14 € 1,01 851.083 € 7 € -731.112 € -6 € -46,2%

ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 1.532.833 € 10 € 0,94 1.099.311 € 7 € -433.522 € -3 € -28,3%

ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 1.374.838 € 7 € 1,02 1.403.867 € 7 € 29.029 € 0 € 2,1%

ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 3.207.203 € 20 € 0,95 1.137.273 € 7 € -2.069.931 € -13 € -64,5%

ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 2.549.428 € 15 € 0,94 1.206.676 € 7 € -1.342.752 € -8 € -52,7%

ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.680.298 € 15 € 0,99 797.905 € 7 € -882.393 € -8 € -52,5%

ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 2.097.142 € 12 € 0,92 1.182.506 € 7 € -914.635 € -5 € -43,6%

ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.280.798 € 13 € 0,92 663.902 € 7 € -616.896 € -6 € -48,2%

ACES PORTO IV - MAIA 143.371 1.374.388 € 10 € 0,81 845.551 € 6 € -528.837 € -4 € -38,5%

ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 2.673.125 € 19 € 0,97 1.020.627 € 7 € -1.652.499 € -11 € -61,8%

ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 1.968.905 € 16 € 1,14 1.037.144 € 8 € -931.761 € -7 € -47,3%

ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.615.402 € 19 € 1,14 716.775 € 8 € -898.627 € -10 € -55,6%

ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 2.066.579 € 13 € 0,92 1.049.358 € 7 € -1.017.220 € -7 € -49,2%

ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 2.379.857 € 13 € 0,92 1.260.941 € 7 € -1.118.916 € -6 € -47,0%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 1.255.637 € 7 € 0,88 1.108.753 € 6 € -146.884 € -1 € -11,7%

ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 1.824.125 € 16 € 0,92 789.473 € 7 € -1.034.652 € -9 € -56,7%

CENTRO

ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.123.186 € 10 € 1,03 883.948 € 8 € -239.238 € -2 € -21,3%

ACES BAIXO VOUGA II 165.291 1.656.650 € 10 € 0,94 1.136.624 € 7 € -520.026 € -3 € -31,4%

ACES BAIXO VOUGA III 96.196 853.936 € 9 € 1,03 724.826 € 8 € -129.110 € -1 € -15,1%

ACES COVA DA BEIRA 90.073 126.543 € 1 € 1,07 705.047 € 8 € 578.504 € 6 € 457,2%

ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 1.009.040 € 6 € 0,99 1.218.882 € 7 € 209.842 € 1 € 20,8%

ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 435.050 € 4 € 1,08 854.283 € 8 € 419.233 € 4 € 96,4%

ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 184.887 € 2 € 1,06 656.383 € 8 € 471.495 € 6 € 255,0%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 487.590 € 5 € 1,11 778.923 € 8 € 291.333 € 3 € 59,7%

ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 185.160 € 5 € 1,31 394.110 € 10 € 208.950 € 5 € 112,8%

ACES PINHAL LITORAL I 59.968 244.768 € 4 € 1,07 469.400 € 8 € 224.632 € 4 € 91,8%

ACES PINHAL LITORAL II 209.160 1.169.828 € 6 € 0,94 1.438.289 € 7 € 268.461 € 1 € 22,9%

ACES DÃO LAFÕES I 99.470 829 € 0 € 1,01 734.942 € 7 € 734.113 € 7 € 88525,2%

ACES DÃO LAFÕES II 83.790 6.450 € 0 € 1,13 692.645 € 8 € 686.195 € 8 € 10638,8%

ACES DÃO LAFÕES III 97.612 17.861 € 0 € 1,11 792.622 € 8 € 774.761 € 8 € 4337,8%

LVT

ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 1.362.671 € 8 € 1,09 1.440.813 € 8 € 78.142 € 0 € 5,7%

ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 1.314.915 € 9 € 1,09 1.126.084 € 8 € -188.830 € -1 € -14,4%

ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 1.268.546 € 8 € 1,08 1.248.054 € 8 € -20.492 € 0 € -1,6%

ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 1.165.444 € 7 € 0,88 1.111.184 € 6 € -54.260 € 0 € -4,7%

ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 652.653 € 4 € 0,87 991.749 € 6 € 339.096 € 2 € 52,0%

ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 1.113.577 € 6 € 0,96 1.359.827 € 7 € 246.250 € 1 € 22,1%

ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 1.499.290 € 9 € 0,98 1.224.686 € 7 € -274.603 € -2 € -18,3%

ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 872.220 € 5 € 0,80 947.359 € 6 € 75.139 € 0 € 8,6%

ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 631.830 € 5 € 0,80 783.827 € 6 € 151.997 € 1 € 24,1%

ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 1.435.193 € 6 € 0,80 1.354.456 € 6 € -80.737 € 0 € -5,6%

ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 1.294.067 € 7 € 0,95 1.317.697 € 7 € 23.629 € 0 € 1,8%

ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 765.302 € 5 € 0,83 875.087 € 6 € 109.784 € 1 € 14,3%

ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 1.117.827 € 7 € 1,02 1.238.581 € 7 € 120.754 € 1 € 10,8%

ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 1.143.855 € 5 € 0,87 1.482.000 € 6 € 338.146 € 1 € 29,6%

ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 1.736.393 € 8 € 1,04 1.590.911 € 8 € -145.482 € -1 € -8,4%

ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 1.275.507 € 7 € 0,98 1.356.068 € 7 € 80.560 € 0 € 6,3%

ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 1.037.571 € 6 € 1,04 1.345.780 € 8 € 308.209 € 2 € 29,7%

ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 1.182.274 € 6 € 1,01 1.397.573 € 7 € 215.299 € 1 € 18,2%

ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 462.746 € 4 € 1,00 912.263 € 7 € 449.517 € 4 € 97,1%

ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 422.232 € 4 € 1,11 861.310 € 8 € 439.078 € 4 € 104,0%

ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 373.198 € 3 € 1,04 1.049.363 € 8 € 676.164 € 5 € 181,2%

ACES LEZÍRIA II 111.972 696.451 € 6 € 1,13 925.609 € 8 € 229.158 € 2 € 32,9%

ALENTEJO

ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 198.551 € 2 € 1,12 777.575 € 8 € 579.024 € 6 € 291,6%

ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 182.266 € 3 € 1,09 439.501 € 8 € 257.234 € 5 € 141,1%

ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 143.686 € 1 € 1,02 842.550 € 7 € 698.864 € 6 € 486,4%

ALGARVE

ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 1.163.915 € 5 € 0,96 1.560.932 € 7 € 397.017 € 2 € 34,1%

ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 820.878 € 5 € 0,97 1.123.036 € 7 € 302.158 € 2 € 36,8%

ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 337.866 € 6 € 1,05 410.890 € 8 € 73.024 € 1 € 21,6%

ULS

MATOSINHOS 169.303 1.213 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a

ALTO MINHO 250.390 2.059.535 € 8 € 1,14 2.088.150 € 8 € 28.614 € 0 € 1,4%

GUARDA 154.975 240.373 € 2 € 1,20 1.360.450 € 9 € 1.120.077 € 7 € 466,0%

ULS CASTELO BRANCO 112.276 381.298 € 3 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a

BAIXO ALENTEJO 125.066 124.538 € 1 € 1,20 1.097.894 € 9 € 973.356 € 8 € 781,6%

NORTE ALENTEJANO 115.503 9.345 € 0 € 1,17 988.596 € 9 € 979.251 € 8 € 10478,3%

Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010