ACSS | Índice 1
S E C T O R C O N V E N C I O N A D O
D A S A Ú D E
UOFC RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR: MCDT 2008/2009
31 DE DEZEMBRO DE 2010
2 ÍNDICE | ACSS
ÍNDIC E
ÍNDICE DE FIGURAS, GRÁFICOS E QUADROS ..................................................................................................................................................................................3
LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................................................................................................................................5
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................................................................................6
ÂMBITO E OBJECTIVOS ........................................................................................................................................................................................................................................ 7
METODOLOGIA ADOPTADA ................................................................................................................................................................................................................................... 8
LIMITAÇÕES DA ANÁLISE ....................................................................................................................................................................................................................................11
O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ...........................................................................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS .................................................................................................................................................................................................................................12
O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES ..................................................................................................................................................................................................15
O regime anterior ao DL 97/98 de 18.04........................................................................................................................................................................................................................................... 15 O regime de celebração de convenções estatuído no DL 97/98 de 18.04 ...................................................................................................................................................................................... 16 Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado ........................................................................................................................................................................................... 18
PRESCRIÇÃO DE EXAMES NO SECTOR CONVENCIONADO: A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS ....................................................................................................................20
Evolução da Tabela de MCDT Convencionados .............................................................................................................................................................................................................................. 20
DIAGNÓSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) .........................................................................................................................................................22
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA ..........................................................................................................................................................................................................22
Considerações Iniciais ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 22 Encargos totais do SNS com EC ...................................................................................................................................................................................................................................................... 22 Convenções Nacionais e Regionais.................................................................................................................................................................................................................................................. 22 N.º Entidades Convencionadas e áreas de abrangência ................................................................................................................................................................................................................. 23 Entidades Convencionadas, por área ............................................................................................................................................................................................................................................... 25 Entidades Convencionadas por Região de Saúde ........................................................................................................................................................................................................................... 26 Entidades Convencionadas por Região de Saúde e área................................................................................................................................................................................................................ 28 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS ........................................................................................................................................................ 29 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde ................................................................................................................... 30 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por área ........................................................................................................................................ 31 Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde e ACES .................................................................................................... 31
ANÁLISE DOS ENCARGOS DO SNS COM A AQUISIÇÃO DE MCDT CONVENCIONADOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO ...............................................................................................34
Considerações Iniciais ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 34 Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo de entidade prescritora ................................................................................................................................................................................... 34 Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada ......................................................................................................................................................................................................... 35 Encargos do SNS com prescrições, por ACES ................................................................................................................................................................................................................................ 36 Encargos do SNS por ACES prescritor mais representativo em termos de valor per capita, por Região de Saúde e área convencionada ................................................................................ 36 10 ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita.................................................................................................................................................................................... 39
ANÁLISES ESPECIALIZADAS ...............................................................................................................................................................................................................................40
Considerações prévias ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 40 Exames nas áreas mais representativas em termos de encargos do SNS ..................................................................................................................................................................................... 40
Os 10 Exames mais representativos na área de Análises Clínicas .......................................................................................................................................................................................... 40 Os 10 Exames mais representativos na área de Radiologia ..................................................................................................................................................................................................... 41 Os 10 exames mais representativos na área de MFR .............................................................................................................................................................................................................. 41
Encargos totais e valor per capita por ACES nas áreas mais representativas em termos de encargos SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR) - 2009 ..................................................... 42
O TABLEAU DE BORD ...............................................................................................................................................................................................................46
O MODELO CONCEPTUAL DE TB ........................................................................................................................................................................................................................48
VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO TB ....................................................................................................................................................................................................................49
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................................................................52
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .....................................................................................................................................................................................................56
ANEXOS ..................................................................................................................................................................................................................................57
ACSS | ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS 3
ÍNDIC E D E F IGUR AS , GRÁFICOS E QUAD ROS
Figura 1: Estrutura do relatório ......................................................................................................................................................................................................................... 7
Figura 2: Verificação e validação TB .............................................................................................................................................................................................................. 50
Gráfico 1: Despesa consolidada do SNS por rubricas 2009.......................................................................................................................................................................... 13
Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009) .......................................................................................................................................................... 14
Quadro 1: Identificação dos meses estimados por SRS ................................................................................................................................................................................. 8
Quadro 2: Fases de contratação no Sector Convencionado ......................................................................................................................................................................... 17
Quadro 3: Princípios subjacentes ao modelo de contratualização de serviços de saúde com o Sector Convencionado em discussão pública no ano de 2008 ............. 18
Quadro 4: Resumo dos principais Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado ................................................................................................. 18
Quadro 5: Encargos do SNS com EC ............................................................................................................................................................................................................ 22
Quadro 6: Peso das convenções Nacionais e Regionais no total dos encargos do SNS com EC............................................................................................................... 22
Quadro 7: N.º de EC com acordo/convenção de âmbito Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS ............................................................................................ 23
Quadro 8: Convenções Nacionais - Denúncias 2009 .................................................................................................................................................................................... 23
Quadro 9: Convenções Nacionais – Fusões 2009 ........................................................................................................................................................................................ 23
Quadro 10: N.º EC com 1 ou mais áreas convencionadas ............................................................................................................................................................................ 24
Quadro 11: Distribuição de acordos/convenções por área convencionada (2008 e 2009)........................................................................................................................... 24
Quadro 12: EC com 5 ou mais áreas convencionadas e respectivos encargos do SNS.............................................................................................................................. 25
Quadro 13: N.º EC e encargos do SNS, por área convencionada ................................................................................................................................................................ 26
Quadro 14: 3 áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS ...................................................................................................................... 26
Quadro 15: Encargos do SNS com EC, por Região de Saúde ..................................................................................................................................................................... 27
Quadro 16: ACES com impacto decorrente da alteração de NUTS II ........................................................................................................................................................... 27
Quadro 17: ACES com impacto decorrente das alterações de NUTS II e respectivos encargos, por Região de Saúde facturada ............................................................ 27
Quadro 18: Áreas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde ................................................................................................. 28
Quadro 19: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos totais do SNS ........................................................................................................................... 29
Quadro 20: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde ................................................................................................ 30
Quadro 21: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR .................................................. 31
Quadro 22: Encargos do SNS com EC nos 3 ACES mais representativos, por Região de Saúde (2009) .................................................................................................. 32
Quadro 23: 3 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS nos ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) ...................................... 33
Quadro 24: Identificação das Entidades Prescritoras .................................................................................................................................................................................... 34
Quadro 25: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo .................................................................................................................................................................... 35
Quadro 26: Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada ................................................................................................................................................... 35
Quadro 27: Encargos do SNS por ACES prescritores, por Região de Saúde e ULS ................................................................................................................................... 36
Quadro 28: Encargos do SNS por ACES mais representativos (valor per capita) por Região de Saúde e ULS ......................................................................................... 37
Quadro 29: ACES mais representativos (valor per capita), por áreas convencionadas com maior impacto em termos de encargos do SNS .......................................... 38
Quadro 30: 10 ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita .............................................................................................................................. 39
Quadro 31: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Análises Clínicas ................................................................................................................. 40
Quadro 32: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Radiologia ............................................................................................................................ 41
Quadro 33: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - MFR ..................................................................................................................................... 41
Quadro 34: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo ..................................................................................... 43
Quadro 35: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de análises clínicas ...................................... 43
Quadro 36: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de Radiologia ............................................... 44
Quadro 37: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de MFR ......................................................... 45
Quadro 38: Resumo das análises realizadas e visadas para acompanhamento do sector ......................................................................................................................... 46
Quadro 39: Modelo conceptual de Tableau de Bord: resumo dos indicadores para acompanhamento da actividade do sector................................................................ 48
Quadro 40: Áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC........................................................................................................... 58
Quadro 41: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Norte................................ 59
Quadro 42: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Centro.............................. 59
4 ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS | ACSS
Quadro 43: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região de LVT ............................. 60
Quadro 44: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos do SNS, por região de saúde facturada - Região de Alentejo ................. 60
Quadro 45: As 10 EC com maior valor de facturação ao SNS por área convencionada .............................................................................................................................. 61
Quadro 46: Identificação das 10 EC com maior representatividade, por ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) ............................................................ 63
Quadro 47: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo .................................................................................................................................................................... 65
Quadro 48: Encargos por ACES Prescritor, por Região de Saúde (valores totais e per capita e encargos do SNS por utilizador) ............................................................ 66
Quadro 49: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Análises Clínicas ....................................................................................... 67
Quadro 50: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Radiologia ................................................................................................. 68
Quadro 51: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - MFR ........................................................................................................... 69
ACSS | LISTA DE ABREVIATURAS 5
L IST A D E ABREVIATUR AS
ACES - Agrupamento de Centros de Saúde
ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, IP
ARS – Administração Regional de Saúde
CFC - Aplicação “Conferência de Facturas de Convencionados”
CRP – Constituição da República Portuguesa
CS – Centros de Saúde
CSP – Cuidados de Saúde Primários
DGS – Direcção-Geral de Saúde
DL – Decreto-Lei
DR – Diário da República
EC – Entidades Convencionadas
HH - Hospitais Públicos
INS – Índice de Necessidades em Saúde
IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social
LBS – Lei de Bases da Saúde
LVT – Lisboa e Vale do Tejo
MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
MFR - Medicina Física e de Reabilitação
MS – Ministério da Saúde
NUTS – Nomenclaturas de Unidades Territoriais para fins Estatísticos
OM – Ordem dos Médicos
SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia
SNS – Serviço Nacional de Saúde
SRS – Sub-Região de Saúde
SUB – Serviço de Urgência Básica
TB – Tableau de Bord
UCC - Unidade Cuidados Continuados
U_CSP – Unidades prestadoras de CSP
ULS – Unidade Local de Saúde
ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho
ULSBA - Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo
ULSCB - Unidade Local de Saúde de Castelo Branco
ULSM – Unidade Local de Saúde de Matosinhos
ULSNA - Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano
UOFC – Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização
6 INTRODUÇÃO | ACSS
INTRODUÇ ÃO
A possibilidade de celebração de convenções com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde destinados aos
utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) constitui um reflexo da complementaridade que caracteriza o modelo misto do
Sistema de Saúde Português, nos termos consagrados na Lei de Bases da Saúde (LBS).
O Sector Convencionado da Saúde constitui um modelo de aquisição de serviços de saúde pelo SNS e, desde a sua
implementação, na década de 80, mantém-se constante no seu modelo de organização, funcionamento e financiamento, com
algumas excepções, considerando, por exemplo, a introdução do pagamento por preço compreensivo na prestação de
cuidados de Hemodiálise e a nova regulamentação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC).
No que respeita ao sector social são, actualmente, celebrados acordos com Misericórdias e Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS), existindo, ainda, acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas
áreas previstas na Tabela de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica convencionados.
O regime de celebração de convenções previsto na LBS foi regulamentado pelo Decreto-Lei (DL) 97/98 de 18.04, onde se
define convenção como o contrato de adesão celebrado entre o Ministério da Saúde (MS), através da Direcção-Geral da
Saúde (DGS) e das Administrações Regionais de Saúde (ARS), e as entidades privadas, pessoas colectivas ou profissionais
liberais, para a prestação de cuidados de saúde (promoção da saúde, de prevenção, de diagnóstico e terapêutica de doença e
de reabilitação) aos utentes do SNS, que passam, assim, a fazer parte integrante da rede nacional de prestação de cuidados
de saúde.
O Sector Convencionado, designadamente ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),
apesar do seu carácter complementar, representa uma parcela com impacto significativo no total de despesas em saúde no
nosso país, impondo-se, consequentemente, proceder à sua caracterização, análise e respectiva publicitação.
Com efeito, num contexto marcado pelo aumento dos custos e por conjunturas económicas desfavoráveis acresce um esforço
adicional de controlo da despesa pública nos diversos sectores e, consequentemente, também no sector da saúde. A par
disso, subsiste o papel dos governos como garantes e promotores de acesso e melhoria dos cuidados de saúde em geral.
No âmbito das suas atribuições, a Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização (UOFC) da Administração
Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) visa com o presente relatório apresentar uma caracterização geral e análise do
Sector Convencionado, tendo como objectivo conceptualizar um instrumento Tableau de Bord (TB) para o acompanhamento
da actividade deste sector. Para esse efeito, mostrou-se necessário efectuar um diagnóstico da situação actual, onde se inclui
uma caracterização dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados e respectivo impacto, considerando
uma dupla perspectiva: a análise dos encargos do SNS com as Entidades Convencionadas (EC) e o apuramento da despesa
na óptica do local de prescrição.
Saliente-se que a análise compreende as convenções/acordos de âmbito Nacional e Regional para a aquisição de MCDT,
encontrando-se, no entanto, excluído o sector dos transportes e internamentos. Por outro lado, considerando as profundas
alterações ocorridas na Hemodiálise, designadamente, a respectiva modalidade de pagamento, incluindo a adopção de um
sistema de informação próprio, os dados disponibilizados no presente relatório não contemplam, igualmente, a descrição e
análise desta área que, dada a sua representatividade em termos de despesa, será alvo de relatório específico.
ACSS | INTRODUÇÃO 7
ÂMBITO E OBJECTIVOS
O presente relatório visa proceder a uma caracterização e análise da actividade do Sector Convencionado da Saúde, com o
objectivo final de conceptualizar um instrumento TB que permita monitorizar, avaliar e acompanhar os resultados e respectivos
impactos no SNS, bem como, as principais tendências do sector.
Nessa medida, entendeu-se contemplar as temáticas infra enunciadas, tendo sido adoptada a estrutura de análise ilustrada na
Figura 1:
As análises reportam-se ao período compreendido entre o ano de 2008 e 2009 e respectivas variações, tendo o seu foco nas
Convenções1 celebradas entre o MS e as entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, para a prestação de
MCDT aos utentes do SNS.
Saliente-se que as convenções compreendem uma panóplia de serviços, sendo a sua grande maioria centrada nas áreas de
Análises Clínicas, Medicina Física e Reabilitação (MFR) e Radiologia.
Para efeitos do presente relatório os MCDT representam os serviços de Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia,
Electroencefalografia, Gastrenterologia, Especialidades Médico-Cirúrgicas, Medicina Nuclear, Neurofisiologia,
Otorrinolaringologia, Pneumologia e Imunoalergologia, Psicologia e Radiologia. Estão excluídos da análise os encargos com o
transporte de doentes, as convenções no âmbito do SIGIC e, como se deixou referido, a área de prestação de cuidados de
saúde de Hemodiálise.
F IGURA : ESTRUTURA DO RELATÓRI O
1 Convenções em sentido amplo que integram: i) as convenções celebradas com o sector privado lucrativo, os acordos celebrados com o sector social e os “Acordos Públicos” estabelecidos com os Hospitais do SNS nas áreas previstas na tabela dos convencionados
TEMÁTICAS Caracterização e enquadramento legal
Análise da oferta de cuidados e respectivos encargos do SNS com EC
Análise dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados por local de prescrição
Análises especializadas
Conceptualização de TB para acompanhamento do sector
RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR CONVENCIONADO
INTRODUÇÃO
ÂMBITO E OBJECTIVOS
METODOLOGIA
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E ENQUADRAMENTO
LEGAL
A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS
ANÁLISE (2008 - 2009)
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA (ENCARGOS COM EC)
ANÁLISE ENCARGOS POR
LOCAL DE PRESCRIÇÃO
ANÁLISES ESPECIALIZADAS
EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS
EM TERMOS DE ENCARGOS (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR)
IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS OBSERVADOS
E ESPERADOS PER CAPITA POR ACES
(ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR)
ACOMPANHAMENTO
MODELO CONCEPTUAL DE TB
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES
FINAIS
8 INTRODUÇÃO | ACSS
METODOLOGIA ADOPTADA
O presente documento tem por finalidade apresentar uma caracterização e análise do Sector Convencionado, com o objectivo
principal de desenvolver e implementar um instrumento de TB que assegure uma síntese das actividades e dos resultados
alcançados e permita uma efectiva monitorização, acompanhamento e avaliação do sector.
A caracterização e enquadramento legal do Sector Convencionado envolveu um processo de recolha e análise de diversa
legislação sobre o tema, bem como, uma revisão bibliográfica com enfoque na temática em análise e sua evolução.
O estudo reporta-se à actividade desenvolvida pelo sector em 2008 e 2009 e assenta nas bases de dados provenientes da
aplicação “Conferência de Facturas de Convencionados” (CFC), no Registo de Prestadores Convencionados da ACSS e, em
casos pontuais, a Plataforma SIARS Nacional.
O recurso às bases de dados disponibilizadas pela aplicação CFC em alternativa à utilização generalizada da Plataforma
SIARS Nacional prende-se, fundamentalmente, com o facto de esta última não disponibilizar, à data da elaboração do
presente relatório, a informação respeitante ao ano de 2008. Assim, para possibilitar a realização de comparações fiáveis no
período em análise (2008/2009) optou-se por recorrer às bases de dados da aplicação CFC, garantindo-se desta forma a
homogeneidade e a adopção de metodologias idênticas no tratamento da informação. Acresce que a utilização desta
plataforma para a realização de análises especializadas ao nível de actos e exames não é exequível, porquanto não reflecte a
harmonização das nomenclaturas ocorrida em 2009.
Neste sentido, a utilização da Plataforma SIARS Nacional ocorre, apenas, de forma pontual ressalvando-se, no entanto, que
esta ferramenta não disponibiliza informação completa e actualizada em algumas Sub-Regiões de Saúde (SRS), a saber, os
meses de Março e Abril da SRS de Vila Real e mês de Outubro da SRS Bragança, todos referentes ao ano de 2009.
Relativamente aos meses de Outubro e Novembro na SRS de Bragança, verificou-se, ainda, que os valores apresentados
estão muito abaixo da sua média mensal (Cfr. Mapa de controlo SIARS Nacional consultado em Dezembro 2010).
De forma similar, a informação disponibilizada pela aplicação CFC não apresenta alguns valores, pelo que se mostrou
necessário proceder ao cálculo de estimativas dos encargos do SNS para os meses em falta, conforme descrito infra:
QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DOS MES ES ESTIMADOS POR SRS
INFORMAÇÃO DO UNIVERSO DE CONVENCIONADOS (FICHEIROS C2)
DA APLICAÇÃO CFC
ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS,
AO NÍVEL DA REGIÃO DE SAÚDE E SRS
INFORMAÇÃO POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO (FICHEIROS L2)
DA APLICAÇÃO CFC
ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS,
AO NÍVEL DA REGIÃO, SRS E AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE (ACES)
ANO SRS MESES EM FALTA SRS MESES EM FALTA
2008
Castelo Branco Março, Outubro e Novembro Castelo Branco Março, Outubro e Novembro
Évora Dezembro Évora Dezembro
Lisboa Julho Lisboa Julho
Santarém Outubro Santarém Outubro
2009
Beja Abril e Agosto Beja Abril e Agosto
Braga Maio Braga Abril e Maio
Porto Março Porto Março
Santarém Setembro Santarém Setembro
Lisboa Setembro
ACSS | INTRODUÇÃO 9
Refira-se, ainda, que apesar da fonte de informação ser a mesma (aplicação CFC), a disponibilização dos dados é realizada
por tipo de ficheiro, a saber, C2 que apresenta os dados por EC e L2 que disponibiliza informação por local de prescrição.
Desta forma, em termos comparativos, os encargos do SNS apresentam ligeiras diferenças, justificadas quer pelo facto da
informação integrada em cada um dos referidos ficheiros ser distinta, quer ainda, pela indisponibilidade de leitura de dados e
respectiva integração noutro ficheiro (e.g. A informação do mês de Abril da SRS de Braga encontra-se disponível no Ficheiro
L2, o mesmo não acontecendo no ficheiro C2).
Saliente-se, igualmente, que apesar da Lei n.º 21/2010 de 23 de Agosto integrar o Concelho de Mação na unidade territorial
do Médio Tejo, nomeadamente no ACES Zêzere, a presente análise considerou o mencionado Concelho de Mação na
unidade territorial do Pinhal Interior Sul, à qual o mesmo pertencia até à data de publicação do diploma referido, com
excepção das análises realizadas com recurso à Plataforma SIARS Nacional.
Por outro lado, nas diversas análises realizadas, as Unidades Locais de Saúde são consideradas individualmente face à
Região de Saúde onde se integram, uma vez que constituía propósito do estudo conhecer a realidade individual e dinâmicas
dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que as compõem.
Para a consecução das análises especializadas, nomeadamente, a identificação dos exames mais representativos em termos
de encargos do SNS, privilegiou-se, também, a base de dados disponibilizada pela aplicação CFC para o ano de 2008, com
estimativas calculadas ao acto no caso da área das Análises Clínicas e Radiologia. Na área da MFR, atenta a inexistência de
dados disponíveis à mesma data, optou-se por utilizar a mesma fonte de informação, embora sem possibilidade de proceder a
estimativas, uma vez que os dados distam no tempo. De salientar, que os resultados reflectem já a alteração da classificação
dos actos decorrente do trabalho de harmonização das nomenclaturas, actividade desenvolvida pela ACSS, em parceria com
a DGS e a Ordem dos Médicos (OM).
No seguimento de um estudo promovido pela ACSS tendente ao desenvolvimento de um instrumento adicional que, no
contexto dos processos de contratualização e financiamento resultasse em vantagens acrescidas para o planeamento da
prestação de cuidados e na distribuição de recursos escassos, foi proposto um Índice de Necessidades em Saúde (INS) como
base para a determinação da alocação normativa de recursos financeiros nos ACES, com referência ao ano de 2009. Tendo
por base as necessidades da população servida, os valores apresentados no estudo permitiram, entre outros, perceber quais
os ACES com gastos superiores ou inferiores ao esperado face à respectiva população e, como tal, alertar para questões
sobre a reorientação de recursos tendo em vista uma utilização mais adequada.
No seguimento do referido estudo, entendeu-se incluir na análise um exercício de determinação dos valores per capita,
observados e esperados, por ACES, no ano de 2009, com referência às áreas convencionadas mais representativas (Análises
Clínicas, Radiologia e MFR). Para esse efeito, procedeu-se, em primeiro lugar, ao cálculo do valor per capita nacional e por
ACES para o total de encargos com MCDT e para cada uma das três áreas, dividindo-se os encargos SNS pela população
residente. Posteriormente, calcularam-se os gastos esperados para cada um dos ACES, multiplicando-se o valor do INS
apresentado para cada um deles pelo valor per capita nacional do total de MCDT e de cada uma das áreas mencionadas
supra, e, por último, calculou-se a variação de capitas de cada ACES, resultando a mesma do diferencial entre as capitas
observadas e esperadas. Desta forma, os resultados obtidos (encargos totais e valor per capita observados e esperados por
10 INTRODUÇÃO | ACSS
ACES) permitem aferir, face às necessidades em saúde, o comportamento dos diferentes ACES em cada uma das referidas
áreas.
Por último, saliente-se que o relatório tem por base a análise e caracterização da actividade desenvolvida pelo sector no
período designado, tendo em consideração os dados extra contabilísticos, pelo que não se encontram reflectidos os
movimentos contabilísticos operados em momento posterior.
ACSS | INTRODUÇÃO 11
LIMITAÇÕES DA ANÁLISE
Como se deixou referido, para efeitos comparativos e inclusão de informação referente ao ano de 2008, tornou-se inexequível
a utilização generalizada da plataforma SIARS Nacional, excepto em casos pontuais e com referência delimitada ao ano de
2009. A este propósito, saliente-se que a utilização desta aplicação contribuiria para uma maior celeridade na consecução das
diversas análises, por permitir a produção de informação em tempo útil e a conjugação de diferentes variáveis de forma mais
intuitiva e num menor espaço de tempo, sem prejuízo de algumas limitações, desde logo, a falta de dados em algumas SRS.
Por outro lado, tendo por base a aplicação CFC, pretendia-se que o estudo incluísse uma caracterização do universo dos
convencionados e respectivos encargos por ACES, no entanto, tal não se mostrou viável porquanto a base de dados
disponibilizada pela aplicação CFC apresenta apenas o número de pessoa colectiva, a designação social e morada da sede,
não indicando a localização das diversas unidades/estabelecimentos e/ou postos de colheita que integram uma determinada
EC. Neste contexto, uma eventual caracterização de EC por ACES, tendo por base essa fonte de informação, iria considerar
que todas as unidades, estabelecimentos e/ou postos de colheita de uma determinada EC estariam adstritos a um ACES
(correspondente ao da sede social) quando na realidade isso não reflectiria o nível de oferta das entidades convencionadas,
nem os respectivos encargos (no limite cada EC pode disponibilizar serviços em todas as Regiões de Saúde).
Para ultrapassar esta questão, recorreu-se à Plataforma SIARS Nacional que disponibiliza um relatório com a identificação
das 10 EC por ACES prescritor, sendo esta análise limitada a esta selecção e ao ano de 2009. Todavia, pelas razões já
aduzidas na metodologia, esta informação não é comparável com a restante análise produzida no presente relatório.
Saliente-se, ainda, que o exercício realizado numa lógica per capita, tendo por base o recurso ao INS desenvolvido pela
ACSS e aplicado às áreas convencionadas com maior representatividade em termos de encargos, resultou na apresentação
de valores esperados por ACES, informação que deverá complementada e analisada no contexto de uma investigação
concreta e precisa relativamente à forma como a prestação de cuidados de saúde decorre em cada um deles, nas respectivas
áreas. De facto, os valores avançados não pretendem corresponder a valores “ideais” de gastos, mas antes disponibilizar
orientações sobre a forma como os recursos estão a ser aplicados pelos diferentes ACES e, bem assim, verificar como o
financiamento disponível poderá ser redistribuído entre eles, de acordo com as necessidades em saúde da população.
Dado que a informação constante no presente relatório se refere a actividade desenvolvida em 2008 e 2009, ressalva-se, uma
vez mais, que divergências no valor dos encargos apresentados resultam, essencialmente, do facto de a análise reflectir a
actividade desenvolvida pelo sector e não os movimentos contabilísticos produzidos em momento posterior.
Por último, refira-se que todos os dados apresentados reflectem os valores facturados pelo sector, uma vez que, pela
inexistência de requisições informatizadas, na presente data, não é possível obter informação ao nível da prescrição.
12 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS
O MOD ELO DE CELEBR AÇ ÃO D E C ON VENÇ ÕES PELO SNS
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
A Constituição da República Portuguesa (CRP), aprovada em 1976, coloca o imperativo de criação de um serviço de saúde
universal, cujo artigo 64º declara que todos os cidadãos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
Na actual redacção, este artigo prevê que o direito à protecção da saúde é realizado “ (…) a) Através de um Serviço Nacional
de Saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; b)
Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da
infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela
promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de
práticas de vida saudável (…)”.
Em 1978, o Despacho Ministerial publicado em Diário da República (DR), 2.ª série, de 29.07.1978, conhecido como o
“Despacho Arnaut”, constitui uma verdadeira antecipação do SNS, pelo facto de permitir o acesso aos Serviços Médico-
Sociais a todos os cidadãos, independentemente da sua capacidade contributiva, garantindo-se, assim, pela primeira vez, a
universalidade, generalidade e gratuitidade dos cuidados de saúde e a comparticipação medicamentosa.
No ano seguinte, a Lei nº 56/79, de 15 de Setembro cria, no âmbito do Ministério dos Assuntos Sociais, o SNS, pelo qual o
Estado assegura o direito à protecção da saúde, nos termos da CRP. O acesso é gratuito, independentemente de condições
económicas e sociais. No entanto, na II Revisão Constitucional em 1989, a gratuitidade do acesso ao SNS prevista em 1976
foi alterada, passando a constar do texto a expressão “tendencialmente gratuito” e “tendo em conta as condições económicas
e sociais dos cidadãos”.
Para realizar o direito à protecção da saúde, a CRP não defendeu um modelo exclusivo do sector público de prestação de
cuidados de saúde, tendo previsto no n.º 3, alínea d) do Artigo 64º, a possibilidade de existência de um sector privado de
prestação de cuidados de saúde em relação de complementaridade com o sector público.
O sector privado teve o seu papel explicitamente reconhecido por lei, em 1990, onde se consagrou um sistema misto de
saúde com um sector público e um sector privado envolvido na prestação de cuidados de saúde às populações. Esta
alteração veio a ser consagrada através da publicação da Lei de Bases da Saúde (LBS)2, onde se prevê que “os cuidados de
saúde são prestados por serviços e estabelecimentos do Estado, ou sob fiscalização deste, por outros entes públicos ou por
entidades privadas, com ou sem fins lucrativos”.
Nos termos do disposto no n.º 1 da Base XII “O sistema de saúde é constituído pelo SNS e por todas as entidades públicas
que desenvolvam actividades de promoção, prevenção e tratamento na área da saúde, bem como por todas as entidades
privadas e por todos os profissionais livres que acordem com a primeira a prestação de todas ou de algumas daquelas
actividades (…) sempre que tal se afigure vantajoso, nomeadamente, face à consideração do binómio qualidade custos e
2 Lei 48/90 de 24.08
ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 13
desde que esteja garantido o acesso (n.º 3 da Base XII). Esses acordos, conforme resulta da Base XLI, assumem a forma de
convenções a celebrar com médicos e outros profissionais de saúde ou casas de saúde, clínicas ou hospitais privados, quer a
nível dos cuidados de saúde primários, quer ao nível de cuidados diferenciados.
Por sua vez, o Estatuto do SNS3, em desenvolvimento da LBS (n.º 2 da Base XII), veio também prever a possibilidade de
recurso, para além dos estabelecimentos integrados do SNS, à celebração de acordos específicos com entidades particulares
e profissionais em regime liberal, incumbindo a essas entidades uma missão de interesse público inerente à prestação de
cuidados de saúde no âmbito do SNS.
A regulamentação das convenções resultou, posteriormente, na aprovação do DL 97/98 de 18.04, que veio definir o respectivo
regime de celebração, a decorrer entre o MS, através da DGS e ARS, e as entidades privadas, pessoas colectivas ou
profissionais liberais que, após adesão ao clausulado, passariam a integrar a rede nacional de prestação.
Refira-se, contudo, que as convenções foram, maioritariamente, celebrados na década de 80, como forma de superar a
manifesta insuficiência e limitação de recursos do sector público, designadamente, ao nível dos MCDT.
De facto, apesar da aprovação de um regime jurídico para a celebração de convenções (DL 97/98 de 18.04) apenas vieram a
ser aprovados clausulados no âmbito da Cirurgia e Hemodiálise, verificando-se a impossibilidade de adesão de novos
prestadores por falta de aprovação dos clausulados tipo nas restantes áreas, salvo casos esporádicos e excepcionais, por
razões de estrito interesse público.
Considerando a despesa consolidada do SNS e as três rubricas de maior impacto: (1) despesa com pessoal, (2) despesa com
medicamentos e (3) despesa com convencionados, que atingem cerca de 85% da despesa total, constata-se que o Sector
Convencionado, em 2009, representa 8% da despesa consolidada do SNS.
GRÁFICO : DESPESA CONSOLIDADA DO SNS POR RUBRICAS 2009
Fonte: ACSS, 2010
Entre 2008 e 2009, a despesa com medicamentos cresceu cerca de 172 M€ (6,7%), logo seguida da despesa com
convencionados que ascendeu a 5,2%.
3 Aprovado pelo DL 11/93 de 15.01
Despesas com pessoal
48%
Despesas com medicamentos
30%
Despesa com Convencionados
8%
Outros 14%
14 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS
GRÁFICO : CRESCIM ENTO DA DESPES A DO SNS POR RUBRICA (2008/2009)
Fonte: ACSS, 2010
A maior parte dos encargos respeita à aquisição de MCDT que assumem uma parcela significativa da despesa total do SNS
com o Sector Convencionado.
ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 15
O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES
O REGIME ANTERIOR AO DL 97/98 DE 18.04
O direito à protecção da saúde, como um direito social fundamental, consagrado constitucionalmente (Artigo 64º da CRP),
surge concretizado na Lei através da criação de um SNS universal e geral. A nossa CRP não adoptou, contudo, um modelo
de monopólio do sector público de prestação de cuidados de saúde, dado que no n.º 3, alínea d) do artigo 64º se prevê, entre
as incumbências do Estado para assegurar a realização do direito à protecção da saúde, a possibilidade de existência de um
sector privado para prestação de cuidados de saúde.
Nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 15º da Lei 56/79 de 15 de Setembro4 é garantido aos utentes do SNS o
acesso às prestações de saúde através da rede oficial e, na impossibilidade destas, o tratamento por entidades do sector
privado, com base numa relação contratual. Com efeito, face à desproporcionalidade existente entre a necessidade de
prestação de cuidados de saúde e a escassez ou limitação de recursos no domínio do sector público, desde a década de 80
que o SNS recorre à contratação de capacidade produtiva privada.
Nesta perspectiva, procedeu-se na década de 80 à elaboração das propostas de contrato para a prestação de cuidados de
saúde nas diversas áreas, homologadas por Despacho ministerial, no seguimento do n.º 2 artigo 4º do DL n.º 119/83 de 25.02,
bem como, à publicação de uma Portaria que regulamenta os acordos a estabelecer entre as ARS e as Misericórdias e outras
Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Nos termos do disposto no Artigo 19º do DL 74-C/84 de 02.03, estas
competências foram atribuídas à extinta Direcção Geral de Cuidados de Saúde Primários, em colaboração com o
Departamento de Gestão Financeira dos Serviços de Saúde.
Com a publicação da LBS é estabelecido um modelo misto de sistema de saúde, consagrando-se assim a complementaridade
e o carácter concorrencial do sector privado e da economia social na prestação de cuidados de saúde. São, então, integradas
na rede nacional de prestação de cuidados de saúde as entidades privadas e os profissionais livres que acordem com o SNS
a prestação de todos ou de alguns cuidados de saúde na área da prevenção, diagnóstico e terapêutica da doença e
reabilitação. A título meramente exemplificativo, a Base XLI, em complemento do estabelecido nos termos do n.º 3 da Base
XII, refere que podem celebrar-se convenções, remetendo para a Lei as condições da sua celebração e garantia das
entidades convencionadas. Por outro lado, a Base XLIV estabelece um regime transitório para manter em vigor as
convenções celebradas.
No desenvolvimento da LBS, o novo Estatuto do SNS publicado e aprovado pelo DL 11/93, de 15.01, define o SNS como
sendo o “conjunto organizado e hierarquizado de instituições e de serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde,
funcionando sob a superintendência ou tutela do Ministro da Saúde”, prevendo, ainda, a possibilidade de recurso à celebração
de acordos com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde.
Nos termos do artigo 7º, o Estatuto do SNS veio contemplar a manutenção dos contratos e convenções celebrados com
entidades privadas e IPSS e Associações Mutualistas até 31 de Dezembro de 1996. Por sua vez, o n.º 4 do Artigo 37º do
4 No âmbito, do Ministério dos Assuntos Sociais, foi criado o Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo qual e nos termos da Constituição, o Estado assegura o direito à protecção da saúde.
16 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS
Estatuto do SNS previa, porém, a exigência de Concurso Público para a celebração de contratos, o que determinou a
suspensão da adesão às convenções em vigor, permitindo-se, no entanto, a celebração de acordos com as IPSS e
Misericórdias, nos termos do Protocolo de Cooperação de 2 de Outubro de 1995, celebrado com o MS.
Acresce que, o prazo estabelecido até 31 de Dezembro de 1996, concedido pelo artigo 7º do Estatuto do SNS, foi prorrogado
por mais um ano pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio, permitindo-se nesse período que as ARS pudessem acordar a
prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções em vigor.
O REGIME DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES ESTATUÍDO NO DL 97/98 DE 18.04
O regime de celebração de convenções constante do DL n.º 97/98 de 18 de Abril traduziu o definido na LBS e determinou no
seu artigo 15º que a celebração das convenções ou contratos com o sector privado para a prestação de cuidados de saúde
deixaria de ser precedida da realização de concurso público, consagrando, assim, um novo regime especial de contratação - o
contrato de adesão - através do qual as entidades privadas, singulares ou colectivas, aderem aos requisitos constantes de um
clausulado tipo, após constatação da insuficiência da capacidade instalada do SNS.
Os serviços de saúde que podem ser contratados no âmbito das convenções estão agrupados por valências5 que se
traduzem na elaboração de clausulados tipo definidos por Despacho do MS, sob proposta da DGS, os quais, no seguimento
do novo regime jurídico de celebração de convenções, deveriam ter sido publicados para todas as áreas, o que, no entanto,
apenas veio a ocorrer nas áreas de Hemodiálise, Cirurgia e Internamento. Assim, no que respeita às restantes áreas não
existem clausulados tipo homologados, ficando inviabilizada a adesão dos prestadores privados.
Por outro lado, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do Artigo 14º do supra referido Diploma, as convenções que
se encontravam em vigor em 31 de Dezembro de 1997 deveriam adequar-se, no prazo de 180 dias, mantendo-se válidas até
ao termo daquele prazo e, findo o período de vigência ou renovação, aderir aos novos clausulados. Contudo, com a
prorrogação desse prazo pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio por mais um ano, permitiu-se que as ARS, durante
esse período, pudessem acordar a prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções ainda em
vigor.
No entanto, decorrido esse período de abertura das convenções e, tendo-se mantido fechada a adesão dos prestadores por
falta de homologação de clausulados tipo foram apenas celebrados de forma pontual e excepcional e sob o desígnio do
interesse público algumas convenções pelas ARS.
Já no que respeita ao sector social, actualmente são celebrados acordos com Misericórdias e IPSS ao abrigo da Portaria sem
número de 7 de Julho de 1988, alterada pela Portaria 143/91 de 2 de Maio, e do Protocolo de Cooperação datado de 1995.
5 Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia, Medicina Nuclear, Electroencefalografia, Endoscopia Gastrenterológica, Medicina Física e de Reabilitação, Otorrinolaringologia, Pneumologia-Imunoalergologia, Urologia, HemoHemoHemodiálise, Neurofisiologia, Radiologia, Consultas, Psicologia;
ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 17
Por outro lado, ao abrigo do Despacho 3/89 publicado no Diário da República II Série, n.º 64 de 17 de Março de 1989 é ainda
de referir a possibilidade do estabelecimento de acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas
áreas previstas nas tabelas do Sector Convencionado.
Em resumo, o universo de convencionados é dominado pelas entidades que aderiram aos contratos de adesão na década de
80, existindo, em períodos mais recentes, a celebração de poucas convenções. Se atendermos ao quadro seguinte, podemos
identificar três períodos de contratação, sendo que, mais recentemente, decorreu uma fase de discussão pública de um novo
regime (até 6 de Junho de 2008) que, no entanto, não veio a ser aprovado até à presente data:
QUADRO : FASES DE CONTRATAÇÃO NO SECTOR CONVENCIONADO
PERÍODOS DE CONTRATAÇÃO REGIME
ATÉ 1993 As convenções são celebradas sem restrições legais
DE 1994 A 1996 Com a entrada em vigor do Estatuto do SNS ficou impossibilitada a adesão de novos prestadores
DE 1997 A 1999 Possibilidade de celebração de convenções com a entrada em vigor do DL 112/97, de 10 Maio, que terminou após um período de transição previsto no DL 97/98 de 18 de Abril.
A PARTIR DE 1999 Impossibilidade de adesão às convenções por falta de homologação dos clausulados tipo, salvo casos de interesse público
Considerando que, no passado, a quase totalidade dos MCDT estava apenas disponível nas unidades hospitalares criando
situações críticas ao nível da acessibilidade geográfica, o recurso a entidades dos sectores privado e social veio, neste
contexto, dar resposta à incapacidade crónica de resposta em tempo útil aos utentes face às necessidades manifestadas,
viabilizando, igualmente, uma cobertura mais alargada do país.
Apesar do seu carácter complementar, o recurso à prestação de serviços em regime de convenção por parte do SNS numa
base contratual de adesão voluntária condicionou o acesso de novos prestadores e, por conseguinte, o desenvolvimento
desequilibrado do mercado da saúde, muito provavelmente resultado da falta de publicação dos clausulados tipo em todas as
áreas convencionadas.
Decorridos dez anos desde a publicação do regime jurídico das convenções, estabelecido pelo DL n.º 97/98, de 18 de Abril,
foi entendido definir um novo modelo de convenções que permitisse, com respeito pelos princípios da complementaridade, da
liberdade de escolha, da transparência, da igualdade e da concorrência, a efectiva prestação de serviços de saúde por
entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, aos beneficiários do SNS.
O modelo preconizado seria mais flexível e, em termos práticos, deveria garantir uma partilha de responsabilidades entre os
vários intervenientes, tendo por base a implementação de regras claras e mecanismos de controlo eficazes que
assegurassem o acesso, em tempo útil, dos utentes do SNS aos cuidados de saúde que os seus estados clínicos exigem,
com maior qualidade e segurança, num ambiente de negócios transparente e de acordo com as regras de mercado, a par do
controlo estrito da despesa e da redução de algumas das ineficiências verificadas no modelo precedente.
Resumidamente, o modelo que esteve em discussão pública até ao dia 6 de Junho de 2008, mantinha o princípio da adesão
dos prestadores a um clausulado-tipo, ao qual acresceria a possibilidade de recurso a outras tipologias contratuais de acordo
com o mercado em causa, sendo, no entanto, consagrado que o nível de despesa seria condicionado e fixado, anualmente.
Os princípios que lhe estavam subjacentes e que lhe serviam de referência passavam por:
18 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS
QUADRO : PRINCÍPIOS SUBJACENTE S AO MODELO DE CONTR ATUALIZAÇÃO DE SERVI ÇOS DE SAÚDE COM O SECTOR CONVENCIONADO EM DISCUSSÃO PÚBLICA NO ANO DE 2008
COMPLEMENTARIDADE DOS
PRESTADORES PRIVADOS NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
SAÚDE
A aquisição de serviços a entidades externas destina-se a colmatar as necessidades do SNS quando, de forma permanente ou esporádica, este não tem capacidade para as suprir. Deverá, em regra, ser precedida do esgotamento da capacidade instalada do SNS avaliada pela respectiva ARS. O princípio da complementaridade não afasta, mas antes pressupõe o reforço da capacidade e diferenciação do SNS: A um sector público exigente deve corresponder um sector privado robusto, de modo a viabilizar e sustentar regimes de parceria indispensáveis à efectivação do princípio da complementaridade
LIBERDADE DE ESCOLHA DOS
UTENTES Aos utentes deve ser assegurada a opção de escolha, de acordo com as regras estabelecidas nos respectivos contratos
PROMOÇÃO DA EQUIDADE DO
ACESSO DOS CIDADÃOS AOS
SERVIÇOS DE SAÚDE.
O recurso à contratualização externa deve garantir que a oferta de serviços (públicos e privados) responde às necessidades em saúde, numa perspectiva de proximidade ao utente, e por essa via, com respeito pelo princípio da equidade no acesso
AFECTAÇÃO EFICIENTE DOS
RECURSOS
A contratualização de serviços a entidades externas deve potenciar a obtenção de ganhos de eficiência na distribuição dos recursos do SNS. A materialização deste objectivo passa pela adopção de formas de gestão flexíveis e ajustáveis às condições de cada região/serviço permitindo i) A racionalização da capacidade do SNS; ii) A coexistência de diferentes modelos jurídicos de contratação; iii) A coexistência de diferentes modelos de definição de preços; iv) A concomitância de diferentes modalidades de pagamento; v) A definição clara da quantidade de serviços a contratar; vi) A responsabilização dos prescritores (desenvolvimento de mecanismos de avaliação).
PROMOÇÃO DE CONDIÇÕES DE
FUNCIONAMENTO DO
MERCADO
Pretende-se a efectiva dinamização do mercado através da criação de condições de instalação, permanência e concorrência entre prestadores, sendo fundamental o reforço da normalização das regras e dos mecanismos de regulação (com particular responsabilidade da Entidade Reguladora da Saúde e Autoridade da Concorrência).
PROMOÇÃO DA QUALIDADE
DOS RECURSOS A contratualização de serviços por parte do SNS, independentemente da natureza jurídica do prestador, está condicionada ao cumprimento das normas e garantias de exigidas nos processos de licenciamento.
PROMOÇÃO DA QUALIDADE
DOS SERVIÇOS
A prestação de serviços tem de ser efectuada tendo em consideração o “estado da arte” em cada uma das áreas, possibilitando a indexação de padrões de qualidade ao financiamento e/ou à manutenção do fornecimento de serviços ao SNS, bem como a criação de mecanismos de monitorização e auditoria.
DIPLOMAS LEGAIS E NORMATIVOS ASSOCIADOS AO SECTOR CONVENCIONADO
Para uma melhor abordagem ao tema, enuncia-se no quadro seguinte os principais Diplomas Legais e Normativos
relacionados com o Sector Convencionado da Saúde.
QUADRO : RESUMO DOS PRINCIPAIS D IPLOM AS LEGAIS E NORMATIVOS ASSOCIADOS AO SECTOR CONVENCIONADO
DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Nº 155, I Série de 12.08. 2005 Direito à Saúde
LEI N.º 56/79 Nº 214, I Série de 15.09. 1979 Criação do Serviço Nacional de Saúde
DL N.º 119/83 Nº 46, I Série de 25.02. 1983 Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social
DL N.º 74-C/84 Nº 53, I Série de 02.03.1984 Criação da Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários
DESPACHO MINISTERIAL DE 09.03.1985 Não publicado Proposta de contrato no âmbito de Hemodiálise
DESPACHO MINISTERIAL DE 09.08.1985 Não publicado Propostas de contrato no âmbito de Radiologia
DESPACHO MINISTERIAL DE 25.10.1985 Não publicado Proposta de contrato no âmbito da Medicina Física e Reabilitação
DESPACHOS MINISTERIAIS N.º 248, II Série de 27.10.1986 Propostas de contrato no âmbito de Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Endoscopia Gastrenterológica, Especialidades Médico-Cirúrgicas e Electroencefalografia
DESPACHO MINISTERIAL Nº 67, II Série de 21.03. 1987 Proposta de contrato no âmbito das Análises Clínicas a realizar por farmacêuticos
DESPACHOS MINISTERIAIS Nº 279, II Série de 04.12.1987 Propostas de contrato no âmbito de Cardiologia, Medicina Nuclear, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Imunoalergologia e Urologia
PORTARIA SEM NÚMERO Nº 172, II Série de 07.07.1988 Aprova modelos de acordos com IPSS
DESPACHO N.º 3/89 Nº 64, II Série de 17.03 Prevê a possibilidade de celebração de acordos entre as ARS e estabelecimentos hospitalares oficiais
LEI N.º 48/90 Nº. 195, I Série, de 24.08 Lei de Bases da Saúde
DESPACHO N.º 4/91 Nº 120, II Série de 25.05 Aprova os valores especiais a aplicar nos acordos entre as ARS, as Misericórdias e outras IPSS
PORTARIA N.º 143/91 Nº 100, II Série de 02.05 Alteração à Portaria sem número de 07.07.1988
DL N.º 11/93 Nº. 12, I Série A, de 15.01 Estatuto do Serviço Nacional de Saúde
ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 19
DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO
PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO MS E UMP Nº 228, II Série de 02.10.1995 Regula a actividade das Santas Casas da Misericórdia na área da saúde.
DL 112/97 Nº 108, I Série, Parte A de 10.05 Estipula o período de vigência dos acordos e convenções.
PORTARIA N.º 698/97 Nº 190, I Série - B de 19.08 Regula os procedimentos para a concessão de subsídios.
DL N.º 97/98 Nº 91, I Série A de 18.04 Aprova o regime jurídico de celebração de convenções.
DL 401/98 N.º 290, I Série A de 17.12 Prevê a possibilidade de fixação de critérios de pagamento através da via negocial para além das tabelas fixadas administrativamente.
DESPACHO N.º 17799/2000 N.º 201, 2ª ª Série de 31.08. Aprova clausulado tipo na área da Cirurgia.
DESPACHO N.º 7001/02 Nº 79, II Série de 04.04 Aprova novo clausulado tipo na área da Hemodiálise.
DESPACHO N.º 24110/2004 N.º 275, 2ª Série de 23.11 Aprova novo clausulado tipo de convenção a celebrar entre as ARS e entidades sociais e privadas para a prestação de cuidados de saúde no âmbito do SIGIC.
DESPACHO N.º 2495/2007 N.º 36, 2ª série de 20.02. Fixação de mecanismos específicos de variação de preços que permitam determinar os preços para as convenções celebradas com o SNS de forma a cumprir a norma que fixa um crescimento de 0% em relação ao ano de 2006.
DESPACHO N.º 4325/2008 N.º 35, II Série de 19.02 Aprova o novo clausulado tipo da convenção para a prestação de cuidados de saúde na área da Hemodiálise.
PORTARIA N.º 45/2008
N.º10, I Série de 15.01 Aprova o Regulamento do SIGIC e revoga a Portaria n.º 1450/2004, de 25 de Novembro.
PORTARIA N.º 132/2009 N.º 21, I Série de 30.1 Aprova as tabelas de preços a praticar pelo SNS, bem como o respectivo Regulamento.
PORTARIA N.º 852/2009 N.º 152, I Série de 7.08 Aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas.
DECLARAÇÃO DE RECTIFICAÇÃO N.º 72/2009
N.º 193, I série de 06.10
Rectifica o n.º 2 do artigo 5.º, a alínea a) do n.º 8 e o n.º 14 do artigo 7.º do anexo da Portaria n.º 852/2009, de 7 de Agosto, do Ministério da Saúde, que aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas.
PORTARIA N.º 1454/2009 N.º 250, I Série de 29.12 Determina, a partir de 04.01.2010, a cessação dos efeitos da aplicação do nº 15 do Art. 7º do Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC.
DESPACHO N.º 22490/2009. N.º 197 II Série de 12.10 Estabelece a responsabilização pela construção ou reparação dos acessos vasculares para Hemodiálise.
DESPACHO N.º 22598-A/2009 N.º 198, II Série, 1º Sup.de 13.10 Determina a classificação de actos para efeitos de pagamento e facturação no âmbito das convenções no SNS.
DESPACHO N.º 4652/2010 N.º 52, II Série de 16.03
Alteração às cláusulas 5.ª e 14.ª do clausulado tipo aprovado pelo Despacho n.º 7001/2002, do Secretário de Estado da Saúde, de 7 de Março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 79, de 4 de Abril de 2002, alterado e republicado pelo Despacho n.º 4325/2008, do Secretário de Estado da Saúde, de 18 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 35, de 19 de Fevereiro de 2008.
DESPACHO N.º 19109/2010. N.º 249, II Série de 27.12 Reduz o preço compreensivo para tratamentos de Hemodiálise realizados a doentes crónicos em ambulatório.
20 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS | ACSS
PRESCRIÇÃO DE EXAMES NO SECTOR CONVENCIONADO: A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS
A Tabela de MCDT Convencionados refere-se aos exames realizados pelos prestadores que integram a rede nacional de
prestação de cuidados de saúde do SNS, na sequência da celebração do contrato de adesão à convenção ou de acordo com
o MS.
EVOLUÇÃO DA TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS
Entre 2005 e 2008, a ACSS, em parceria com a DGS e com a Ordem dos Médicos (OM), desenvolveu um trabalho para
harmonização de nomenclatura da Tabela de MCDT Convencionados com as Tabelas do SNS e da OM. Com efeito, a Tabela
de MCDT Convencionados apresentava uma nomenclatura pouco actual face à luz dos conhecimentos técnico-científicos,
omitindo alguns procedimentos e contemplando outros que caíram em desuso por terem perdido a sua actualidade e interesse
clínico, prevendo, ainda, preços que não eram revistos há mais de 20 anos.
Para a obtenção de uma nomenclatura única e consensual, tornou-se necessário efectuar alterações em cada uma das três
tabelas identificadas, sendo a Tabela do SNS considerada, para os devidos efeitos, como a mais actualizada. Assim, o grupo
de trabalho procedeu à revisão de todos os procedimentos visando a adopção de uma nomenclatura comum, bem como, a
actualização técnica da terminologia utilizada, um processo de especial complexidade, atento o facto de a tabela actualmente
em vigor para o SNS identificar cerca de 3.200 códigos de MCDT.
A actualização efectuada permite nomear os MCDT de forma idêntica às designações constantes na Tabela do SNS, tendo
como referência a Tabela da OM, possibilitando, desta forma, uma comparação imediata de procedimentos e preços entre
ambas.
Acresce que, no decurso da actividade de harmonização foi necessário adequar os preços à nova nomenclatura da Tabela de
MCDT Convencionados e proceder a uma revisão nas taxas moderadoras associadas a cada procedimento. Todavia, dado
que o processo não contemplava uma actualização de preços, constituiu especial preocupação assegurar que tais alterações
não tivessem impacto na despesa com convenções.
Em Fevereiro de 2009, a proposta da nova Tabela de MCDT convencionados foi colocada à discussão pública.
Por Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a nova Tabela de MCDT Convencionados entrou em vigor, no dia
1 de Outubro de 2009, reconhecendo-se, contudo, a necessidade de proceder a uma aproximação gradual dos preços da
Tabela de MCDT convencionados a um valor de referência indexado (inferior) ao correspondente valor da Tabela do SNS. Por
conseguinte, surge recomendada uma revisão anual.
Em Janeiro de 2010, por Despacho do Secretário de Estado da Saúde de 17.12.2009, a Tabela é republicada com pequenas
alterações decorrentes do aperfeiçoamento de nomenclatura e preços, permitindo-se corrigir eventuais aspectos menos claros
na fase de harmonização.
Posteriormente, por Despacho de 30.07.2010 e Despacho n.º 16 de 13.08.2010 do Secretário de Estado da Saúde, foi
determinada, respectivamente, uma redução de 5% nos preços da tabela na área A (Análises Clínicas) que estivessem acima
dos seus equivalentes na Tabela do SNS e até esse limite, uma redução de 3% da Tabela de preços convencionados da área
M (Radiologia) que à data estaria em vigor, designadamente, nos exames de Tomografia Computorizada e
ACSS | O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 21
Osteodensitometria, e a constituição de um grupo de trabalho para analisar as alterações necessárias às nomenclaturas e
códigos da tabela das áreas D (Medicina Nuclear) e M (Radiologia), no sentido de permitir uma correcta prescrição de
exames, a simplificação dos procedimentos, melhorias na qualidade e garantir a eficiência.
Uma nova Tabela entra em vigor em 1 de Outubro de 2010, a qual mantém a mesma nomenclatura e apenas revê preços
decorrentes dessas alterações.
22 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
D IAGNÓSTIC O D O SECT OR CON VENCION AD O (2008-2009)
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os dados utilizados para a consecução da presente análise são originários do registo de prestadores convencionados da
ACSS, actualizadas ao mês de Novembro de 2010, e da aplicação CFC, também disponibilizada nessa mesma data, onde se
incluem todas as EC Nacionais e Regionais com contrato de Convenção (celebrados com entidades privadas), Acordo
(estabelecidos e reservados a entidades privadas sem fins lucrativos) e “Acordo Público” (Acordos ou protocolos celebrados
com Hospitais do SNS).
Saliente-se que a aplicação CFC, ficheiro C2, apresenta o valor facturado pelas EC ao SNS e por este aceite como encargos
com a aquisição de MCDT convencionados.
ENCARGOS TOTAIS DO SNS COM EC
O valor facturado ao SNS pelas EC ascende, em 2009, ao valor total6 de € 492.477.609, representando um acréscimo de 3,6
% face ao ano anterior.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC
2008 2009 ∆ % 2008-2009
475.572.398 492.477.609 3,6%
Fonte: CCF (C2), 2010
CONVENÇÕES NACIONAIS E REGIONAIS
Pelo cruzamento dos dados obtidos na aplicação CFC e constante no Registo de Prestadores da ACSS foi possível
determinar o peso das convenções nacionais e regionais no total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT
convencionados7.
Constata-se que as convenções nacionais têm um peso muito superior às convenções regionais, representando cerca de 83%
dos encargos totais em 2009, um acréscimo na ordem dos 4,7% face ao ano anterior. Inversamente, as convenções regionais
apresentam um ligeiro decréscimo em 2009 (-1,6%).
QUADRO : PESO DAS CONVENÇÕES NACIONAIS E REGIONAIS NO TOTAL DO S ENCARGOS DO SNS COM EC
2008 2009 ∆ % 2008- 2009
CONVENÇÕES/ACORDOS ENCARGOS SNS PESO ENCARGOS SNS PESO
NACIONAIS 390.027.399 82,0% 408.261.963 82,9% 4,7%
REGIONAIS 85.545.000 18,0% 84.215.646 17,1% -1,6%
TOTAL GERAL 475.572.398 100% 492.477.609 100% 3,6%
Fonte: CFC (C2), 2010 e ACSS, 2010
6 Valor estimado como referido na metodologia 7 Note-se que a área da Hemodiálise não está contemplada na análise.
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 23
Por outro lado, encontramos também um maior n.º de acordos/convenções celebrados com EC de âmbito nacional, tendo,
porém, ocorrido um ligeiro decréscimo de prestadores convencionados no ano 2009, manifestado, quer nas convenções de
âmbito nacional, quer de âmbito regional.
QUADRO : N.º DE EC COM ACORDO /CONVENÇÃO DE ÂMBITO NACIONAL /REGIONAL E RESPECTIVOS ENCARG OS DO SNS8
ACORDOS/CONVENÇÕES
2008 2009 ∆ % 2008 2009
N.º EC PESO (%) ENCARGO
SNS PESO (%) N.º EC PESO (%)
ENCARGO SNS
PESO (%) N.º EC ENCARGO
SNS
NACIONAIS 890 69,3% 390.027.399 82,0% 868 69,4% 408.261.963 82,9% -2,5% 4,7%
REGIONAIS 394 30,7% 85.545.000 18,0% 382 30,6% 84.215.646 17,1% -3,0% -1,6%
TOTAL GERAL 1284 100% 475.572.399 100% 1250 100% 492.477.609 100% -2,6% 3,6%
Fonte: CCF (C2) 2010, ACSS, 2010
Acresce referir que, no âmbito das convenções Nacionais, com referência ao ano de 2009, foram comunicadas pelas EC, no
total, 21 denúncias aos contratos de adesão celebrados. Por outro lado, na sequência de alterações por fusão de sociedades
comerciais, foram propostas pelas EC e devidamente concluídos os processos de autorização, num total de 4, em 2009.
QUADRO : CONVENÇÕES NACIONAIS - DENÚNCIAS 2009
REGIÃO DE SAÚDE ÁREA N.º DE DENÚNCIAS
NORTE CARDIOLOGIA 1
CENTRO ANÁLISES CLÍNICAS 1
CONSULTAS OFTALMOLOGIA 1
LVT
RADIOLOGIA 7
PATOLOGIA CLÍNICA 1
CONSULTAS ORTOPEDIA 1
MFR 2
CARDIOLOGIA 4
ANÁLISES CLÍNICAS 3
TOTAL 21
Fonte: ACSS, 2010
QUADRO : CONVENÇÕES NACIONAIS – FUSÕES 2009
REGIÃO DE SAÚDE ÁREA N.º DE FUSÕES
NORTE
ANÁLISES CLÍNICAS
2
LVT 1
ALGARVE 1
TOTAL 4
Fonte: ACSS, 2010
N.º ENTIDADES CONVENCIONADAS E ÁREAS DE ABRANGÊNCIA9
Considerando o universo dos convencionados pretendeu-se, ainda, apurar o n.º de EC que disponibilizam cuidados em uma
ou mais áreas convencionadas, bem como, a respectiva distribuição.
8 Não reflecte o n.º de estabelecimentos/unidades e/ou postos de colheita abrangidos por determinada EC 9 Ver nota de rodapé anterior
24 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
No quadro seguinte, podemos verificar que o n.º de áreas convencionadas por EC situa-se entre uma e oito áreas, sendo que,
aproximadamente, 89%, no período em análise, presta cuidados em apenas uma área convencionada. As EC que mantêm
convenções em 2 áreas correspondem a 4,6% e 5,1% do total das entidades no ano 2008 e 2009, respectivamente, e as
remanescentes, num total de 6% e equivalente a cerca de 75 (setenta e cinco) EC, em 2009, abrangem 3 ou mais áreas.
QUADRO : N.º EC COM 1 OU MAIS ÁREAS CONVENCIONADA S
EC/N.º AREAS 2008 2009
TOTAL PESO TOTAL PESO
1 1.148 89,4% 1.111 88,9%
2 59 4,6% 64 5,1%
3 ou + 77 6,0% 75 6,0%
Total 1.284 100% 1.250 100%
Fonte: CCF (C2), 2010
Por outro lado, especificando a área convencionada podemos observar, no quadro seguinte, a forma como se distribuem os
acordos/convenções em 2008 e 2009, consoante estejamos perante EC que acumulam uma ou mais áreas.
No ano de 2008, verifica-se um maior n.º de acordos/convenções na área de Análises Clínicas (407), logo seguida da
Radiologia (364), MFR (285) e Cardiologia (234), padrão que se mantém no ano de 2009, com uma ligeira redução em todas
estas áreas, excepto na MFR (295). Nas restantes áreas, verifica-se, igualmente, uma redução de acordos/convenções em
2009, face ao ano precedente, excepto na área da Neurofisiologia.
Não se verificam variações no período considerado nas áreas da Pneumologia-Imunoalergologia e Psicologia. De destacar,
em 2009, a não existência de qualquer convenção na área da Urologia.
QUADRO : D ISTRIBUIÇÃO DE ACORDOS /CONVENÇÕES POR ÁREA CONVENCIONADA (2008 E 2009)
2008
N.º AREAS
Análises Clínicas
Anatomia Patológica
Cardiologia Medicina Nuclear
Electro- Encefalografia
Gastrenterologia MFR ORL Pneumo Imuno-
Alergologia Urologia Neurofisiologia Radiologia Consultas Psicologia Total
1 348 15 152 6 16 71 234 7 15
1 264 14 5 1148
2 13 4 20 5 2 10 16 3 2 1 2 31 8 1 118
3 8 2 17 1 1 9 8
2
18 2 1 69
4 16 2 20
4 11 9 2 5
21 5 1 96
5 12 2 14 1 3 16 10 4 4
2 18 4
90
6 6 2 6
2 6 4 3 3
7 3
42
7 3 1 4
1 4 3 1 4
4 3
28
8 1
1
1 1 1 1
1 1
8
Total 407 28 234 13 29 128 285 21 36 1 5 364 40 8 1599
2009 1 325 16 150 4 12 66 237 7 17
1 259 12 5 1111
2 13 5 20 5 3 10 22 3 2
3 31 10 1 128
3 9 1 19
9 10
2
22 2 1 75
4 13 1 16 1 5 11 8 3 3
2 20 4 1 88
5 10 2 12
3 13 8 4 4
2 14 3
75
6 8 2 8
2 8 6 3 5
9 3
54
7 3
4
1 4 4 1 3
4 4
28
Total 381 27 229 10 26 121 295 21 36 0 8 359 38 8 1559
Fonte: CCF (C2), 2010
N.º ÁREAS 2008 2009
N.º EC PESO N.º EC PESO
1 1.148 89,4% 1.111 88,9%
2 59 4,6% 64 5,1%
3 23 1,8% 25 2,0%
4 24 1,9% 22 1,8%
5 18 1,4% 15 1,2%
6 7 0,5% 9 0,7%
7 4 0,3% 4 0,3%
8 1 0,1%
Total 1.284 100% 1.250 100%
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 25
De seguida, identificamos as EC com 5 ou mais áreas, selecção que representa, aproximadamente, 1% do total dos encargos
do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.
QUADRO : EC COM 5 OU MAIS ÁREAS CONVENCIONADAS E RESPECTIVOS ENCARGOS DO SNS
2008 2009
N.º ÁREAS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS
5
Radelfe - Clin. Rad. de Paços de Ferreira, SA 1.324.642 Radelfe - Clin. Rad. de Pacos de Ferreira, Lda 1.440.436
Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 253.817 C. Med. Castelo Branco Duarte Joao & Jorge, Lda 117.148
C.H. Nordeste, EPE - U Hospitalar de Bragança 150.312 Santa Casa da Misericórdia Entroncamento 111.619
Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda 121.421 Hosp. Ordem Terceira S. F. da Cidade 61.628
Sta. Casa Misericórdia Entroncamento 82.164 Assoc. Soc. Mútuos Emp. Com. Ind. Lisboa 58.173
Hospital Nossa Senhora Assunção 80.207 Fundação Nossa Senhora da Guia 51.028
Hosp. Ordem Terceira S. F. da Cidade 57.162 C. H. Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. 46.335
Ass. Soc. Mútuos Emp. Comércio Lisboa 53.964 Assoc. Soc. Mútuos Emp. Comércio Lisboa 42.043
Ass. Soc. Mútuos Emp. Com. Ind. Lisboa 52.498 Hospital do Litoral Alentejano, EPE 41.427
Fundação da Nossa Senhora da Guia 46.973 C.H.de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. 21.394
TOTAL 2.223.161 TOTAL 1.991.231
6
Clisa - Clin. Santo António, S A R L 766.744 Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 851.034
ISU Est. Saúde Assistência SARL 287.726 C.H.Hospitalar Lisboa Norte, EPE 666.939
Hospital de Fao 254.708 Isu Est. Saúde Assistência SARL 286.021
Santa Casa Misericórdia Vila Verde 142.641 Hospital de Fao 233.181
Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 99.570 Santa Casa Misericórdia Vila Verde 143.005
Irmandade Sta. Casa Misericórdia Esposende 40.056 Centro Hospitalar do Nordeste, E.P.E. 128.033
Hospital Nossa Senhora Rosário, E.P.E 4.843 Irmandade Sta. Casa Misericórdia Esposende 38.665
Hospital Nossa Senhora Rosário, E.P.E 4.404
Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E 1.020
TOTAL 1.596.287 TOTAL 2.352.302
7
Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 368.839 Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 463.556
Fundação Aurélio Amaro Dinis 181.705 Fundação Aurélio Amaro Dinis 223.442
Hospital Narciso Ferreira 122.950 Hospital Narciso Ferreira 117.688
C.H.Hospitalar Lisboa Norte, EPE - Hospital Pulido Valente 3.960 Santa Casa da Misericórdia de Valpaços 40.781
TOTAL 677.454 TOTAL 845.468
8
Santa Casa Misericórdia Valpaços 56.776
TOTAL 56.776
TOTAL TOP 4.553.677 TOTAL TOP 5.189.001
TOTAL GERAL 475.572.398 TOTAL GERAL 492.477.609
PESO TOP 1,0% PESO TOP 1,1%
Fonte: CCF (C2), 2010
ENTIDADES CONVENCIONADAS, POR ÁREA
As áreas de Análises Clínicas, Radiologia e Cardiologia são as que apresentam para o ano de 2008 e 2009, um maior n.º de
EC, tendo em conta a sua presença nas 5 Regiões de Saúde10. Todavia, considerando o total dos encargos do SNS com EC,
a área da Cardiologia cede o seu lugar à MFR, sendo nesta perspectiva considerada a 3ª área mais representativa.
10 A mesma entidade é considerada tantas vezes quanto o n.º de áreas abrangidas pela convenção/acordo e Região de Saúde onde tem alguma unidade/estabelecimento ou Posto de colheita, não correspondendo, necessariamente, ao n.º de estabelecimentos/unidades ou postos de colheita que a EC efectivamente disponibiliza para a prestação de cuidados convencionados.
26 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
QUADRO : N.º EC E ENCARGOS DO SNS, POR ÁREA CONVENCIONADA
2008 2009
AREA N.º EC 11 ENCARGO SNS AREA N.º EC ENCARGO SNS
ANÁLISES CLÍNICAS 1.354 217.209.336 ANÁLISES CLÍNICAS 1.351 225.638.096
RADIOLOGIA 1.118 146.741.337 RADIOLOGIA 1.132 144.373.569
CARDIOLOGIA 471 23.857.152 CARDIOLOGIA 489 24.540.229
MFR 445 68.108.606 MFR 460 77.343.389
GASTRENTEROLOGIA 245 10.556.833 GASTRENTEROLOGIA 233 11.278.880
ANATOMIA PATOLÓGICA 83 3.564.197 ANATOMIA PATOLÓGICA 74 3.820.381
ELECTROENCEFALOGRAFIA 71 706.908 PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 72 2.082.661
PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 67 1.965.811 ELECTROENCEFALOGRAFIA 63 621.416
CONSULTAS 66 692.697 CONSULTAS 63 731.708
OTORRINOLARINGOLOGIA 43 220.791 OTORRINOLARINGOLOGIA 41 207.620
MEDICINA NUCLEAR12 35 1.664.895 MEDICINA NUCLEAR 31 1.557.803
NEUROFISIOLOGIA 16 275.317 NEUROFISIOLOGIA 20 274.017
PSICOLOGIA 8 8.500 PSICOLOGIA 8 7.838
UROLOGIA 1 19 UROLOGIA 0 0
TOTAL GERAL 4.023 475.572.398 TOTAL GERAL 4.037 492.477.609
Fonte: CFC (C2), 2010
Por outro lado, no quadro infra, constata-se que as áreas convencionadas mais representativas - Análises Clínicas, Radiologia
e MFR - representam cerca de 90% dos encargos totais do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.
Em termos evolutivos, verifica-se um ligeiro decréscimo dos encargos ao nível da Radiologia (1,6%) e um incremento na
ordem dos 13,6% na área da MFR, face ao ano de 2008. Considerando o total dos encargos, esta variação corresponde a
cerca de 3,6%, como referenciado supra.
A informação referente às restantes áreas está disponível no Anexo I ao presente documento.
QUADRO : 3 ÁREAS CONVENCIONADAS M AIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS
2008 2009 ∆ % 2008-2009
ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.
ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.336 45,7% 45,7% 225.638.096 45,8% 45,8% 3,9%
RADIOLOGIA 146.741.337 30,9% 76,5% 144.373.569 29,3% 75,1% -1,6%
MFR 68.108.606 14,3% 90,9% 77.343.389 15,7% 90,8% 13,6%
OUTRAS 43.513.119 9,1% 100% 45.122.555 9,2% 100% 3,7%
TOTAL GERAL 475.572.398 100%
492.477.609 100%
3,6%
Fonte: CFC (C2), 2010
ENTIDADES CONVENCIONADAS POR REGIÃO DE SAÚDE
A Região de Saúde que apresenta maiores encargos com EC no período considerado é a ARS de Lisboa e Vale do Tejo
(LVT), logo seguida, da Região Norte.
11 A mesma entidade é considerada tantas vezes quanto o n.º de áreas abrangidas pela convenção/acordo e Região de Saúde onde tem alguma unidade/estabelecimento ou Posto de colheita, não correspondendo, necessariamente, ao n.º de estabelecimentos/unidades ou postos de colheita que a EC efectivamente disponibiliza para a prestação de cuidados convencionados. 12 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos que ascendem, em 2008, ao valor de € 6.425.758,00 e, em 2009, a € 6.557.497,00 (OBISIEF, 2010)
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 27
Por outro lado, em termos evolutivos, destaca-se um aumento destes valores no ano de 2009 em todas as Regiões de Saúde,
com excepção da Região Centro que regista uma variação negativa de 25,5%, face ao ano anterior.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC, POR REGIÃO DE SAÚDE
2008 2009
∆% 2008-2009 REGIÃO SAÚDE ENCARGO SNS ENCARGO SNS
NORTE 160.952.784 188.882.435 17,4%
CENTRO 106.475.929 79.337.560 -25,5%
LVT 176.957.053 188.890.922 6,7%
ALENTEJO 14.942.931 18.192.675 21,7%
ALGARVE 16.243.701 17.174.018 5,7%
TOTAL GERAL 475.572.398 492.477.609 3,6%
Fonte: CFC (C2), 2010
Esta redução na Região Centro decorre, essencialmente, das alterações efectuadas na delimitação geográfica das NUTS II
(Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatisticos), com efeitos no período de análise, que determinaram a
movimentação dos ACES infra identificados:
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORREN TE DA ALTERAÇÃO DE NUTS I I
DESIGNAÇÃO ACES ALTERAÇÕES
ACES OESTE I - OESTE NORTE TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS LVT
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES DOURO II - DOURO SUL TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES ALENTEJO LITORAL CONCELHOS DE ALCÁCER DO SAL, GRÂNDOLA, SANTIAGO DO CACÉM E SINES TRANSITARAM DA ARS LVT PARA ARS ALENTEJO
ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) CONCELHO DE MAÇÃO TRANSITOU DA ARS LVT PARA ARS CENTRO
ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA CONCELHOS DE CINFÃES E RESENDE TRANSITARAM DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA CONCELHO DE ESPINHO TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
ACES TRÁS-OS-MONTES I – NORDESTE CONCELHO VILA NOVA DE FOZ CÔA TRANSITOU DA ARS CENTRO PARA ARS NORTE
Com efeito, no seguimento destas alterações e como se verifica no quadro seguinte, os encargos que recaíam numa Região
de Saúde transitaram para outra Região de Saúde, determinando acréscimos e decréscimos, mais ou menos significativos,
nos encargos totais dessas regiões, no ano 2009.
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DAS ALTERAÇÕES DE NUTS I I E RESPECTIVOS ENCARG OS , POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA
ARS FACTURADA PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % 2008-2009
CENTRO ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 285.220 21.374 -92,5%
NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 4.998.892 5.135.618 2,7%
TOTAL 5.284.111 5.156.992 -2,4%
NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL
2.811.273 100,0%
CENTRO ACES DOURO II - DOURO SUL 2.653.654 3.242 -99,9%
TOTAL 2.653.654 2.814.516 6,1%
NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 6.693.757 8.550.152 27,7%
CENTRO ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 1.346.933 793 -99,9%
TOTAL 8.040.689 8.550.945 6,3%
NORTE ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 7.114.757 8.480.445 19,2%
CENTRO ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 1.203.733
-100,0%
TOTAL 8.318.490 8.480.445 1,9%
NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 6.660.092 8.852.913 32,9%
28 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ARS FACTURADA PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % 2008-2009
CENTRO ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 1.809.255
-100,0%
TOTAL 8.469.347 8.852.913 4,5%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.586.376 100,0%
CENTRO ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.724.534
-100,0%
TOTAL 6.724.534 6.586.376 -2,1%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.551.986 100,0%
CENTRO ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525
-100,0%
TOTAL 6.545.525 6.551.986 0,1%
CENTRO ACES OESTE I - OESTE NORTE 8.218.358 11.961 -99,9%
LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE
8.649.291 100,0%
TOTAL 8.218.358 8.661.252 5,4%
CENTRO ACES ULSCB 3.375.885 4.027.894 19,3%
LVT ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) 352.868 8.701 -97,5%
TOTAL 3.728.753 4.036.594 8,3%
LVT ACES ALENTEJO LITORAL 3.048.898
-100,0%
ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 649.314 3.619.211 457,4%
TOTAL 3.698.212 3.619.211 -2,1%
No anexo II, disponibilizam-se, de forma detalhada, os movimentos operados no ano 2009 para a Região Norte, Centro, LVT e
Alentejo, que justificam uma grande parte das variações ocorridas no período em causa.
ENTIDADES CONVENCIONADAS POR REGIÃO DE SAÚDE E ÁREA
Considerando as diferentes áreas convencionadas, verificamos que, em todas as Regiões de Saúde, a maior
representatividade em termos de valor financeiro, é observada nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR, com
excepção da Região do Alentejo, onde a MFR é substituída pela Cardiologia que, neste caso, tem um impacto de 4,9% e
5,7%, em 2008 e 2009, respectivamente, no total dos encargos com a aquisição de MCDT convencionados pelo SNS, nesta
região (cfr. quadro infra).
Constata-se, ainda, um acréscimo significativo dos encargos com as EC na Região do Alentejo, em especial nas áreas de
Cardiologia (42,2%) e Análises Clínicas (25,1%), e na Região Norte, com especial destaque, na área da MFR (29,2%).
Também, a Região de LVT apresenta um incremento em todas as áreas face ao ano precedente, o qual se revela mais
expressivo na área da MFR, atingindo um valor de cerca de 13,1%.
Inversamente, a Região Centro apresenta, em termos globais, um decréscimo de encargos na ordem dos 25,5%, decorrente
de descidas consideráveis em todas as áreas convencionadas, especialmente na Radiologia (-30,1%), comportamento
igualmente verificado na Região do Algarve para a mesma área, ainda que inexpressivo (-0,3%).
QUADRO : ÁREAS M AIS REPRESENTATIVAS EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS COM EC, POR REGIÃO DE SAÚDE
2008 2009 ∆%
2008-2009 REGIÃO DE SAÚDE ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.
NORTE
ANÁLISES CLÍNICAS 68.751.826 42,7% 42,7% 79.771.928 42,2% 42,2% 16,0%
RADIOLOGIA 44.299.919 27,5% 70,2% 49.306.632 26,1% 68,3% 11,3%
MFR 31.944.736 19,8% 90,1% 41.266.883 21,8% 90,2% 29,2%
OUTRAS 15.956.303 9,9% 100% 18.536.993 9,8% 100% 16,2%
TOTAL 160.952.784 100%
188.882.435 100%
17,4%
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 29
2008 2009 ∆%
2008-2009 REGIÃO DE SAÚDE ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.
CENTRO
ANÁLISES CLÍNICAS 52.371.001 49,2% 49,2% 40.782.691 51,4% 51,4% -22,1%
RADIOLOGIA 31.340.496 29,4% 78,6% 21.912.081 27,6% 79,0% -30,1%
MFR 12.033.444 11,3% 89,9% 8.594.331 10,8% 89,9% -28,6%
OUTRAS 10.730.988 10,1% 100% 8.048.456 10,1% 100% -25,0%
TOTAL 106.475.929 100%
79.337.560 100%
-25,5%
LVT
ANÁLISES CLÍNICAS 79.328.453 44,8% 44,8% 85.808.463 454% 45,4% 8,2%
RADIOLOGIA 61.530.979 34,8% 79,6% 62.993.478 33,3% 78,8% 2,4%
MFR 21.272.179 12,0% 91,6% 24.066.549 12,7% 91,5% 13,1%
OUTRAS 14.825.443 8,4% 100% 16.022.432 8,5% 100% 8,1%
TOTAL 176.957.053 100%
188.890.922 100%
6,7%
ALENTEJO
ANÁLISES CLÍNICAS 8.293.098 55,5% 55,5% 10.372.928 57,0% 57,0% 25,1%
RADIOLOGIA 4.909.238 32,9% 88,4% 5.516.857 30,3% 87,3% 12,4%
CARDIOLOGIA 729.025 4,9% 93,2% 1.036.366 5,7% 93,0% 42,2%
OUTRAS 1.011.570 6,8% 100% 1.266.524 7,0% 100% 25,2%
TOTAL 14.942.931
18.192.675 100%
21,7%
ALGARVE
ANÁLISES CLÍNICAS 8.464.959 52,1% 52,1% 8.902.087 51,8% 51,8% 5,2%
RADIOLOGIA 4.660.705 28,7% 80,8% 4.644.521 27,0% 78,9% -0,3%
MFR 2.175.178 13,4% 94,2% 2.525.923 14,7% 93,6% 16,1%
OUTRAS 942.860 5,8% 100% 1.101.487 6,4% 100% 16,8%
TOTAL 16.243.701 100%
17.174.018 100%
5,7%
TOTAL GERAL 475.572.398
492.477.609
3,6%
Fonte: CFC (C2), 2010
ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS
No quadro seguinte, podemos identificar as 10 EC com maior representatividade atendendo ao valor financeiro, no período
considerado. Saliente-se, que a selecção representa 9,7% e 10,1% do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT
convencionados no ano 2008 e 2009, respectivamente.
QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTA TIVIDADE EM TERM OS D E ENCARGOS TOTAIS DO SNS
2008 2009
DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280 Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391
Clisa - Clin. Santo António, S A R L 6.056.210 Clisa - Clin. Santo António, S A R L 5.996.860
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 5.271.252
Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A. 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.661.808
Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas, Lda. 4.146.887 Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas, Lda. 4.255.389
Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 4.014.767 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.057.933
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.811.244 Soerad - Sociedade de Estudos Rad., Lda. 3.860.973
Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.359.623 Radelfe - Clin. Rad.de Paços de Ferreira, Lda. 3.574.831
Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.185.168 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.397.297
Total Top 46.348.231 Total Top 49.890.758
Total Geral 475.572.398 Total Geral 492.477.609
Peso TOP 9,7% Peso TOP 10,1%
Fonte: CFC (C2), 2010
30 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE
O quadro infra contempla a identificação das 10 EC com maior valor de facturação ao SNS, por Região de Saúde, selecção
que representa cerca de, 22,5% e 23,3%, do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados, nos anos
de 2008 e 2009, respectivamente.
De acordo com a selecção, constata-se que as EC da Região de LVT são as que apresentam, no total, o maior valor de
facturação no período em análise. Em sentido inverso, encontramos a Região do Alentejo com um impacto, no total, de 5,2%
e 6,0%, respectivamente, no ano 2008 e 2009.
QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE
2008 2009
REGIÃO SAÚDE DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS PESO DESIGNAÇÃO ENCARGO SNS PESO
NORTE
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.395.605 2,6% Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.144.154 3,0%
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.716.548 2,2% Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 4.578.091 2,6%
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 3.425.973 2,0% Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.042.773 2,3%
Radelfe - Clin. Rad.de Paços de Ferreira, Lda. 3.097.645 1,8% Radelfe - Clin. Rad. de Paços de Ferreira, Lda. 3.571.750 2,0%
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 2.618.790 1,5% Clipovoa – Clin. Med. da Póvoa de Varzim, SA. 3.317.165 1,9%
Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.614.488 1,5% Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.740.788 1,6%
Hospor - Hospitais Portugueses, SA. 2.401.806 1,4% Stª Casa Misericórdia de Vila do Conde 2.727.856 1,6%
Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda. 2.254.881 1,3% Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, 2.725.690 1,6%
Lab. Análises Clínicas Vale Do Sousa, Lda. 2.229.473 1,3% Lab. Análises Clínicas Vale do Sousa, Lda. 2.645.557 1,5%
Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 2.196.166 1,3% Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 2.522.898 1,4%
NORTE TOTAL 28.951.376 17,0% NORTE TOTAL 34.016.722 19,5%
CENTRO
Avelab, Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.128.462 6,4% Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.036.684 5,9%
Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 3.351.361 5,2% Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 3.413.672 5,0%
Lab. Aeminiun, Lda. 2.123.584 3,3% Lab. Aeminiun, Lda. 1.989.272 2,9%
Cedile – Centro de Diag. Imag. de Leiria, Lda. 2.060.257 3,2% Briosa & Gala, Lda. 1.884.874 2,7%
Briosa & Gala, Lda. 1.959.718 3,0% Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 1.880.782 2,7%
Centro Medico da Praça, Lda. 1.559.115 2,4% Lab. de Analises José Manuel Chau, Lda. 1.575.939 2,3%
Lab. Patologia Clínica Luís Aguiar Soares, Lda. 1.541.369 2,4% Lab. Análises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 1.508.684 2,2%
Centro Hospitalar S. Francisco, SA 100.482.469 2,3% Centro Hospitalar S. Francisco, S.A. 1.453.016 2,1%
Assoc. Soc. Mútuos Rainha D. Leonor 1.426.772 2,2% Cedir-Centro de Diagnostico Raios X Lda. 1.230.968 1,8%
Lab. Analises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 1.380.023 2,1% Seialab, Lda. 1.103.504 1,6%
CENTRO TOTAL 21.013.131 12,4% CENTRO TOTAL 20.077.396 11,5%
LVT
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.677.907 4,7% Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.587.823 5,0%
Clisa - Clin. Santo António, SARL 6.027.198 3,3% Clisa - Clin. Santo António, SARL 5.965.530 3,1%
Soerad- Soc. de Estudos Radiologia, Lda. 3.747.025 2,0% Soerad, Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 3.855.534 2,0%
Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.171.092 1,7% Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.370.167 1,8%
Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.048.192 1,6% Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.302.389 1,7%
A. Reis Valle, Lda. 2.948.937 1,6% I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 3.137.650 1,6%
I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 2.690.229 1,5% A. Reis Valle Lda. 3.015.754 1,6%
Clin. Diag. Dr. Fernando Teixeira, SA 2.464.247 1,3% Labdiagnostica - Pat. Clin. Assoc. Lda. 2.643.976 1,4%
Centro Diag. Rad. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.238.577 1,2% Centro Diag. Rad. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.228.854 1,2%
Labdiagnostica - Pat. Clin. Assoc. Lda. 2.237.053 1,2% Lab. Análises Clínicas, Dr. Manuel Reymão Pinto, Lda. 2.016.934 1,1%
LVT TOTAL 37.250.458 21,9% LVT TOTAL 39.124.613 22,5%
ALENTEJO
CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.390.392 23,2% CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.277.231 21,5%
Flaviano Gusmão, Lda. 1.502.655 14,6% Clidis - Clin. Diag. de Sines, Lda. 1.498.079 14,2%
Gualberto Batista Caldeira, Lda. 1.198.373 11,6% Lab. Análises Clínicas Flaviano Gusmão, Lda. 1.327.750 12,6%
Laclibe - Lab. de Analises Clin. de Beja, Lda. 1.105.654 10,7% Gualberto Batista Caldeira, Lda. 1.211.762 11,5%
Clin Diag. Dr. Fernando Teixeira, S.A. 525.618 5,1% Laclibe - Lab. de Análises Clínicas de Beja, Lda. 1.189.893 11,2%
Lab Análises Clínicas "A maia" Coelho & Barrigas, Lda. 515.993 5,0% Hospital do Litoral Alentejano, EPE 695.114 6,6%
Louro & Pires, Lda. 448.090 4,3% Hospital Espírito Santo, EPE – Évora 581.716 5,5%
Clidis - Clin. Diag. de Sines, Lda. 394.249 3,8% M.A. Morgado & Faria, Lda. 573.679 5,4%
Saúde Borba - Clinica de Diagnostico Lda. 378.391 3,7% Lab. Análises Clínicas "A Maia" Coelho & Barrigas, Lda 566.174 5,4%
J. M. Covas Lima, Lda. 375.707 3,6% Clín. de Diag., Dr. Fernando Teixeira, S.A 554.109 5,2%
ALENTEJO TOTAL 8.835.122 5,2% ALENTEJO TOTAL 10.475.508 6,0%
ALGARVE
A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.530.092 16,1% A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.370.120 14,3%
Gnóstica, Lab Análises Clin., Lda. 1.493.530 9,5% Gnóstica - Lab. Analises Clin., Lda. 1.615.373 9,7%
Aqualab - Lab. Clin. Saúde Pública, Lda. 1.390.020 8,8% Aqualab -Lab. Clin. Saúde Pública, Lda. 1.523.807 9,2%
Fernando Sancho, Lda. 1.195.674 7,6% Fernando Sancho, Lda. 1.217.648 7,3%
Lab. Análises Clínicas – Dra. Maria Lurdes R.F. Lda. 980.422 6,2% Lab. Análises Clínicas – Dra. Maria Lurdes R.F., Lda. 1.029.609 6,2%
L.P.C.- Lab de Patologia Clínica, Lda. 834.640 5,3% Lab. de Patologia Clínica, Lda. 894.810 5,4%
J. M. Pereira, Lda. 656.314 4,2% Gago Leiria, Lda. 703.061 4,2%
Lab Análises Clínicas – Mª Margarida Pires Batista R. Santos 583.341 3,7% J. M. Pereira, Lda. 693.172 4,2%
Gago Leiria Lda. 539.123 3,4% Lab. Análises Clin. – Mª Margarida Pires Batista R. Santos 636.066 3,8%
Antonio Mergulhão, Lda. 516.815 3,3% Maria Carmo, A. Castro, J. Maurício & Esteves, Lda. 594.159 3,6%
ALGARVE TOTAL 10.719.971 6,3% ALGARVE TOTAL 11.277.824 6,5%
TOTAL 106.770.059
TOTAL 114.972.063
TOTAL GERAL 475.572.398
TOTAL GERAL 492.477.609
PESO TOP ARS 22,5%
PESO TOP ARS 23,3%
Fonte: CFC (C2), 2010
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 31
ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR ÁREA
Tendo por base as áreas mais representativas em termos financeiros, as Análises Clínicas, Radiologia e MFR, identificaram-
se, também, as 10 EC com maior valor de facturação nas referidas áreas. A selecção representa 16,4% e 16,7%,
respectivamente, no ano de 2008 e 2009, do total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.
No Anexo III ao presente relatório, disponibiliza-se a identificação das 10 EC em todas as áreas convencionadas.
QUADRO : 10 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERM OS DE ENCARGOS DO SNS, NAS ÁREAS DE ANÁLISES CLÍNICAS , RADIOLOGIA E MFR
2008 2009
ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS
ANÁLISES CLÍNICAS
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280 Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 5.271.252
Labeto - Centro de Análises Bioquímicas, S.A 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, S.A. 4.661.808
Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.146.887 Avelab - Lab. Med. Análises Clínicas Lda. 4.255.389
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 3.811.244 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 4.057.933
Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.359.623 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 3.397.297
Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.116.649 Imonulab - Centro Diag. Imunológico, Lda. 3.253.462
A. Reis Valle Lda. 2.960.209 A. Reis Valle Lda. 3.025.343
Lab. Patologia Clinica Dr. Hilario Lima, Lda. 2.618.450 Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais 2.812.334
RADIOLOGIA
Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 5.018.736 Clisa - Clin. Santo Antonio S A R L 4.866.050
Soerad, Sociedade de Estudos Radiol., Lda. 3.266.561 I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 3.170.828
I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda. 2.724.664 Soerad Sociedade de Estudos Radiol. Lda. 3.086.402
A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda. 2.619.869 A. Barbosa Neves Serv. Med. Lda. 2.460.265
CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.453.774 CDI – Clín. de Diagnóstico pela Imagem, Lda. 2.342.154
Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.243.139 Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda. 2.232.210
Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 2.206.092 Cedile- Centro Diag. P/Imagem de Leiria, Lda. 2.175.301
G.A.E.R., Instituto Médico de Radiol. Clin., Lda. 2.073.681 Clidiral - Clin. Diag. e Radiol. Lda. 1.912.183
Briosa & Gala, Lda. 1.965.639 Briosa & Gala, Lda. 1.898.445
Dr. Mesquita Guimarães F. & Associados (CREAR),Lda. 1.855.850 G.A.E.R. Gab. de Ecografia e Radiol. Lda. 1.806.911
MFR
Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 1.629.902 Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda. 1.681.634
Dulcidio Bastos, Lda. 1.198.896 Dulcidio Bastos, Lda. 1.300.533
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 1.090.272 Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 1.164.292
Policlínica Mário Martins Lda. 943.861 Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 1.109.685
Mário Jorge S. Silva, Lda. 867.477 Mário Jorge S. Silva, Lda. 1.031.678
Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 853.673 Policlínica Mário Martins, Lda. 949.974
Clin. Med. Física. Reab. Gonçalo Cristóvão, Lda. 847.184 Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 860.769
Maria Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 826.853 Clin. Med. Fis. Reab. Semblano & Teixeira, Lda. 857.322
Clin. Med. Fis. Reab. Semblano & Teixeira, Lda. 758.903 Fisiofafe – Med. Fis. Reab. de Fafe, Lda. 800.067
Clin. Dr. Rolando Barbosa Med. Fis. Reab. 708.970 Santa Casa Misericórdia de Póvoa de Varzim 774.522
TOTAL TOP 3 ÁREAS 77.941.390 TOTAL TOP 3 ÁREAS 82.030.457
PESO TOP 16,4% PESO TOP 16,7%
TOTAL GERAL 475.572.398 TOTAL GERAL 492.477.609
Fonte: CFC (C2), 2010
ENTIDADES CONVENCIONADAS COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE E ACES 13
Conforme melhor explicitado em sede de metodologia, e sem prejuízo das limitações ali enunciadas, para efeitos de
identificação das EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS por ACES, mostrou-se necessário recorrer
à plataforma SIARS Nacional.
13 Para efeitos desta análise, a representatividade dos ACES foi aferida pelos encargos globais, não tendo em consideração o valor per capita.
32 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
Considerando o universo dos ACES (74) foram seleccionados aqueles que, em termos de encargos globais com a aquisição
de MCDT convencionados, têm maior representatividade, num total de 3 por Região. Pelas razões já apresentadas na
metodologia e para melhor percepção da actividade do Sector Convencionado nos ACES localizados em Unidades Locais de
Saúde, estas são apresentadas, nas diversas análises, de forma autónoma face à Região de Saúde, sob a designação de
“ULS”.
A selecção apresentada tem um impacto de 25,2% do total dos encargos com a prescrição de MCDT convencionados pelos
ACES, no ano de 2009, e ascende ao valor de € 445.899.625.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM EC NOS 3 ACES M AIS REPRESENTATIVOS , POR REGIÃO DE SAÚDE (2009)
2009
REGIÃO DE SAÚDE /ULS
ACES PRESCRITOR SNS ACEITE PESO_REGIÃO PESO_TOTAL
NORTE
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 9.541.733 5,9% 2,1%
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 9.362.206 5,8% 2,1%
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 8.945.896 5,5% 2,0%
ARS NORTE TOTAL 162.689.678
36,5%
CENTRO
ACES PINHAL LITORAL II 10.222.101 15,2% 2,3%
ACES BAIXO VOUGA II 8.282.588 12,3% 1,9%
ACES BAIXO MONDEGO I 6.985.851 10,4% 1,6%
ARS CENTRO TOTAL 67.268.486
15,1%
LVT
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 11.322.449 7,0% 2,5%
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.638.462 6,0% 2,2%
ACES OESTE II – OESTE SUL 8.950.857 5,6% 2,0%
ARS LVT TOTAL 161.135.371
36,1%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II 4.275.030 25,1% 1,0%
ARS ALENTEJO TOTAL 17.011.355
3,8%
ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 8.891.522 54,5% 2,0%
ALGARVE TOTAL 16.319.921
3,7%
ULS
ALTO MINHO 13.746.150 46,8% 3,1%
MATOSINHOS 23.983 0,1% 0,0%
ACES BEIRA INTERIOR SUL14 2.282.945 7,8% 0,5%
ULS TOTAL 29.346.174
6,6%
TOTAL 112.471.772 100%
TOTAL GERAL 445.899.625
PESO TOP 25,2%
Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010
Tendo por base a selecção anterior, identificamos de seguida, por ACES, as 3 EC que apresentam maior valor de facturação,
representando tal selecção um impacto de 9,4%, no total dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados.
No anexo IV, apresentamos as 10 EC com maior valor de facturação, nos ACES mais representativos por Região de Saúde.
14 Integra ULS Castelo Branco
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 33
QUADRO : 3 EC COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS NOS ACES COM MAIOR IMPACTO PO R REGIÃO DE SAÚDE (2009)
2009
REGIÃO DE SAÚDE/ULS ACES DESIGNAÇÃO SNS ACEITE
NORTE
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA
Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda 1.041.690
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 1.031.547
Clin. Medicina Física Reabil. Vizela, Lda. 589.499
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE
Radelfe - Clin.Radiologia de Paços de Ferreira, Lda. 2.213.780
Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras 1.782.851
Santa Casa Misericórdia de Lousada 699.072
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA
Lab. Análises Clínicas Maria da Graca D. Nunes, Lda. 876.711
Maria Conceição Pereira Sabenca, Lda. 570.982
Gabinete de Radiologia de Espinho, Lda. 466.326
CENTRO
ACES PINHAL LITORAL II
Labeto - Centro Análises Bioquimicas, Lda. 2.885.964
Cedile - Cent. Diag. P/ Imagem de Leiria, Lda. 1.720.909
Centro Hospitalar S. Francisco,S.A. 1.229.360
ACES BAIXO VOUGA II
Avelab - Laboratórios Médicos Análises Clínicas, Lda. 2.390.777
Briosa & Gala, Lda. 1.229.846
Mario Jorge S. Silva, Lda. 856.434
ACES BAIXO MONDEGO I
Lab. Aeminiun, Lda. 676.133
Laboratório Cruz de Celas, Lda 650.765
Fegamar - Analises, Equipamentos Reagentes, Lda 451.844
LVT
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO
Bernardina Salgado Sancho, Lda. 1.264.638
M.A. Morgado & Faria, Lda. 855.512
União Mutualista Nossa Senhora da Conceição 820.819
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE
Laboratório Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 1.178.359
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves,SA 754.986
Dr. Mesquita Guimarães Filho & Associados, Lda 453.751
ACES OESTE II – OESTE SUL
Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda 1.984.184
Valanalises, Laboratorio de Análises, Lda 641.381
Lab. Análises Clínicas Drª Isabel Tinoco, Lda 579.108
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II
CDI - Clinica Diagn. P/ Imagem, Lda 1.175.014
Lab. Análises Clínicas Flaviano Gusmão, Lda 936.684
Gualberto Batista Caldeira, Lda 591.332
ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL
A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda 1.493.929
Gnostica - Lab. Análises Clínicas, Lda 1.116.031
Aqualab - Lab. Clin. Saúde Publ.Lda 920.298
ULS
ALTO MINHO
Laboratorio de Análises Clínicas José Manso, Lda 1.760.006
Manuel Pimenta, Lda 1.673.373
Clinica Laboratorial de Monção, Lda. 973.109
MATOSINHOS
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 11.755
Lab. Patologia Clínica Jose Fleming Torrinho 1.302
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 1.245
ACES BEIRA INTERIOR SUL15
Hemobiolab - Lab Análises Clínicas, Lda. 651.287
Centro Med.Castelo Branco Duarte Joao & Jorge, Lda 437.862
Análises Clínicas Três Globos, Lda 291.622
TOTAL TOP 41.932.076
TOTAL GERAL 445.899.625
PESO TOP 9,4%
Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010
15 Integra ULS Castelo Branco
34 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ANÁLISE DOS ENCARGOS DO SNS COM A AQUISIÇÃO DE MCDT CONVENCIONADOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os locais de prescrição representam todas as entidades que prescrevem MCDT ao Sector Convencionado, sendo analisadas
no âmbito deste relatório por tipo de entidade prescritora, Região de Saúde, área convencionada e ACES.
O universo das instituições prescritoras engloba diversas entidades, a saber:
QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES PRESCRITORAS
ENTIDADES PRESCRITORAS
CENTROS DE APOIO AOS JOVENS
CENTROS DE APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA
CENTROS DE SAÚDE
CENTROS DE HEMODIÁLISE
EDP/SEGUROS
HOSPITAIS PÚBLICOS
HOSPITAIS PRIVADOS
IPSS
MÉDICOS CONTRATADOS
POSTOS DE EMPRESA
SERVIÇOS PRISIONAIS
UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS
MÉDICOS NO EXERCÍCIO PRIVADO
SUB – SERVIÇOS DE URGÊNCIA BÁSICA
OUTROS
As designações apresentadas para as diferentes entidades prescritoras resultam da fonte de dados, a aplicação CFC com
referência ao ano 2010. Em especial, a designação Centros de Saúde (CS) compreende as unidades prestadoras de
Cuidados de Saúde Primários integradas nos diversos ACES, pelo que, neste caso, em particular, optou-se por utilizar essa
expressão que, doravante, surge abreviadamente designada por U_CSP.
Note-se, ainda, que a análise desenvolvida na óptica do local de prescrição apresenta algumas diferenças face à análise
anterior, conforme melhor se deixou explicitado na metodologia, situação que resulta essencialmente das diferenças no
carregamento da informação nos ficheiros C2 e L2 da aplicação CFC.
ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO, POR TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA
Considerando os encargos totais do SNS por local de prescrição, verificamos que o ano de 2009 apresenta um acréscimo na
ordem dos 3,5% face ao ano anterior (quadro infra). Por outro lado, podemos, ainda, constatar que são as U_CSP as
entidades mais representativas em termos de encargos com prescrições, correspondendo a 91% do total destes encargos,
seguindo-se os Hospitais do SNS (HH), com um peso de 3,2%.
Em termos evolutivos, observa-se, igualmente, no quadro seguinte, que as U_CSP e os HH são as entidades prescritoras
responsáveis pelo maior acréscimo de despesa entre 2008 e 2009, 4,5% no total, logo seguidas das IPSS (3,4%).
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 35
Em sentido oposto, encontramos os Postos de Empresa que, apesar da sua fraca representatividade nos encargos totais,
revelam um decréscimo nos encargos com prescrições na ordem dos 1,9% face ao ano de 2008.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRI ÇÃO , POR TIPO
2008 2009 ∆ %
2008 - 2009 TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGO SNS PESO ENCARGO SNS PESO
U_CSP 430.410.935 90,5% 449.915.538 91,4% 4,5%
HOSPITAIS 15.101.418 3,2% 15.777.128 3,2% 4,5%
IPSS 11.784.740 2,5% 12.181.013 2,5% 3,4%
POSTO EMPRESA 6.229.097 1,3% 6.107.847 1,2% -1,9%
OUTRAS ENTIDADES 12.046.155 2,5% 8.394.463 1,7% -30,3%
TOTAL GERAL 475.572.345 100% 492.375.990 100% 3,5%
Fonte: CFC (L2), 2010
No anexo V, apresentamos os dados referentes a todas as entidades prescritoras e respectivos impactos nos encargos do
SNS, bem como, as variações ocorridas entre o ano 2008 e 2009.
ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES, POR ÁREA CONVENCIONADA
No quadro seguinte, apresentam-se os encargos do SNS com prescrições, tendo em consideração as diferentes áreas
convencionadas.
Considerando o período em análise, também na perspectiva dos encargos por local de prescrição, as áreas mais
representativas em termos de encargos são, por ordem decrescente, as Análises Clínicas, a Radiologia, a MFR e a
Cardiologia.
Por outro lado, atendendo à variação dos encargos em termos percentuais nas áreas mais representativas, com excepção da
Radiologia, conclui-se por um acréscimo da despesa no ano 2009 face ao ano transacto, destacando-se a MFR com um
aumento na ordem dos 13,4%. Nas restantes áreas, designadamente, a Electroencefalografia, Psicologia e Medicina Nuclear
verifica-se um decréscimo dos encargos, respectivamente, de 12,0%, 11,0% e 6,8%.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES , POR ÁREA CONVENCIONADA
2008 2009 ∆ % 2008/2009
ÁREA ENCARGO SNS PESO ENCARGO SNS PESO
ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.335 45,7% 225.669.756 45,8% 3,9%
RADIOLOGIA 146.741.332 30,9% 144.290.349 29,3% -1,7%
MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO 68.108.606 14,3% 77.227.903 15,7% 13,4%
CARDIOLOGIA 23.857.152 5,0% 24.619.624 5,0% 3,2%
GASTRENTEROLOGIA 10.556.805 2,2% 11.282.381 2,3% 6,9%
ANATOMIA PATOLÓGICA 3.564.198 0,7% 3.815.513 0,8% 7,1%
PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 1.965.811 0,4% 2.076.930 0,4% 5,7%
MEDICINA NUCLEAR16 1.664.895 0,4% 1.552.435 0,3% -6,8%
CONSULTAS 692.698 0,1% 728.538 0,1% 5,2%
ELECTROENCEFALOGRAFIA 706.900 0,1% 622.092 0,1% -12,0%
NEUROFISIOLOGIA 275.315 0,1% 275.104 0,1% -0,1%
OTORRINOLARINGOLOGIA 220.780 0,0% 207.798 0,0% -5,9%
PSICOLOGIA 8.500 0,0% 7.569 0,0% -11,0%
UROLOGIA 19 0,0%
0,0%
TOTAL GERAL 475.572.345 100% 492.375.990 100% 3,5%
Fonte: CFC (L2), 2010
16 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos
36 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ENCARGOS DO SNS COM PRESCRIÇÕES, POR ACES
Particularizando a análise relativa às U_CSP, observamos, no quadro seguinte, um total de encargos com prescrições de €
430.410.935 e € 449.915.538, respectivamente, no ano de 2008 e 2009, correspondente uma variação positiva de 4,5%.
Verificamos, também, que os ACES das Regiões Norte e LVT, com excepção daqueles que estão integrados em ULS, têm um
peso de 72,7% no total dos encargos com prescrições de MCDT convencionados no ano de 2009.
No que se refere ao universo das ULS, alvo de análise autónoma face às Regiões de Saúde onde se inserem pelas razões já
anteriormente avançadas, os maiores encargos com prescrições encontram-se no ACES da ULSAM. Em termos evolutivos,
verifica-se um decréscimo destes encargos nos ACES da ULSNA e ULSG, destacando-se, contudo, o ACES da ULSM com
uma despesa residual de € 3.116, no ano 2009, representando um decréscimo de 83,7% nos encargos com prescrições face
ao ano anterior, redução que indicia uma internalização destes actos na ULS respectiva.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR ACES PRESCRITOR ES , POR REGIÃO DE SAÚDE E ULS
2008 2009 ∆ (%) 2008-2009
REGIÃO DE SAÚDE / ULS ENCARGOS SNS PESO ENCARGOS SNS PESO
NORTE ACES 157.126.415 36,5% 164.321.411 36,5% 4,6%
CENTRO ACES 62.421.212 14,5% 65.903.503 14,6% 5,6%
LVT ACES 156.639.940 36,4% 163.091.666 36,2% 4,1%
ALENTEJO ACES 10.240.434 2,4% 10.533.677 2,3% 2,9%
ALGARVE ACES 15.378.111 3,6% 16.318.680 3,6% 6,1%
ULS
ULSAM 12.676.750 2,9% 13.746.167 3,1% 8,4%
ULSG 5.619.054 1,3% 5.445.706 1,2% -3,1%
ULSCB 3.728.753 0,9% 4.036.594 0,9% 8,3%
ULSBA 3.567.377 0,8% 3.622.446 0,8% 1,5%
ULSNA 2.993.752 0,7% 2.892.571 0,6% -3,4%
ULSM 19.137 0,0% 3.116 0,0% -83,7%
TOTAL U_CSP 430.410.935 100% 449.915.538 100% 4,5%
Fonte: CFC (L2), 2010
ENCARGOS DO SNS POR ACES PRESCRITOR MAIS REPRESENTATIVO EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA, POR REGIÃO DE SAÚDE E ÁREA CONVENCIONADA17
Procedemos de seguida à selecção, por Região de Saúde, dos ACES prescritores que apresentam maiores encargos SNS
per capita. Para o efeito, foram seleccionados 3 ACES para a Região Norte, Centro e LVT, 1 ACES para a Região de Saúde
do Alentejo e Algarve, atenta a sua representatividade, e as ULS.
No quadro seguinte, podemos, desde logo, constatar que o ACES Arco Ribeirinho e o ACES da ULSAM, em termos de
encargos totais com prescrições, são aqueles que apresentam os maiores valores, mas também, aqueles que registaram uma
variação positiva mais expressiva face ao ano de 2008, de 9,1% e 8,4%, respectivamente.
Por outro lado, se atendermos ao valor per capita da população residente, é a Região Norte que apresenta os encargos mais
elevados, designadamente, o ACES Porto Oriental e Porto Ocidental, em 2008 e 2009. Em termos evolutivos, destacam-se os
17 A representatividade decorreu da ordenação per capita no ano de 2009
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 37
ACES integrados na ULSCB e ULSAM, o ACES Alentejo Central I e o ACES Arco Ribeirinho como aqueles que registaram um
maior acréscimo no valor per capita em 2009, face ao ano transacto.
Uma análise aos encargos por utilizador SNS no mesmo período, reporta valores mais elevados na Região de LVT. Destaca-
se, todavia, um acréscimo de 6,3% em 2009 no ACES Porto Oriental, aproximando-o dos valores registados na Região de
LVT. No ano 2009, apenas os ACES da ULSG e ULSNA, o ACES Porto Ocidental e, de forma menos significativa, os ACES
da ULSBA, apresentaram um decréscimo destes encargos, face ao ano anterior.
Refira-se, por último, que esta selecção apresenta no total, um acréscimo dos encargos na ordem dos 4,3% em 2009 face a
2008, e representa, aproximadamente, 24,6% dos encargos totais com prescrições das U_CSP.
No anexo VI que se junta e que faz parte integrante do presente documento, disponibiliza-se uma lista completa dos ACES e
respectivos encargos do SNS, incluindo o valor per capita e encargos utilizador SNS.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR ACES M AIS REPRESENTATIVOS (VALOR PER CAPITA) POR REGIÃO DE SAÚDE E ULS
2008 2009 ∆ % 2008_2009
REGIÃO DE SAÚDE
DESIGNAÇÃO ACES ENCARGOS
SNS
CAPITA POP.
RESIDENTE
ENCARGO SNS
UTILIZADOR
ENCARGOS SNS
CAPITA POP.
RESIDENTE
ENCARGO SNS
UTILIZADOR
ENCARGOS SNS
CAPITA POP.
RESIDENTE
ENCARGO SNS
UTILIZADOR
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 72,3 89,1 6.579.765 76,8 94,7 3,2% 6,3% 6,3%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 59,5 84,9 7.578.540 60,7 83,1 -0,4% 2,0% -2,1%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 56,1 80,4 6.661.564 60,3 85,3 7,3% 7,5% 6,0%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 5.664.829 48,2 72,7 6.128.336 52,2 80,9 8,2% 8,3% 11,3%
ACES BAIXO VOUGA II 7.921.720 48,1 76,7 8.282.587 50,1 79,4 4,6% 4,2% 3,6%
ACES BAIXO VOUGA III 4.595.627 47,9 75,5 4.729.168 49,2 75,7 2,9% 2,7% 0,2%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 52,5 95,2 9.855.681 54,5 97,2 2,3% 3,9% 2,1%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 8.682.046 53,5 93,3 8.564.447 54,2 95,1 -1,4% 1,3% 2,0%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 10.295.769 49,4 97,9 11.231.08 53,7 108,9 9,1% 8,7% 11,2%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 2.452.516 44,1 73,3 2.639.46 47,9 78,0 7,6% 8,7% 6,4%
ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 8.257.160 37,5 72,0 8.891.20 40,0 76,2 7,7% 6,6% 5,8%
ULS
ULSM 19.137 n.a. n.a. 3.11 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
ULSAM 12.676.750 50,5 80,6 13.746.16 54,9 82,7 8,4% 8,7% 2,6%
ULSG 5.619.054 35,9 63,4 5.445.70 35,1 61,5 -3,1% -2,2% -3,0%
ULSCB 3.728.753 32,8 53,9 4.036.59 36,0 58,7 8,3% 9,5% 8,8%
ULSBA 3.567.377 28,3 48,7 3.622.44 29,0 48,6 1,5% 2,5% -0,1%
ULSNA 2.993.752 25,6 41,4 2.892.57 25,0 40,5 -3,4% -2,3% -2,1%
TOTAL 106.296.009 43,1 76,5 110.888.443 45,2 73,8 4,3% 5,0% -3,6%
TOTAL U_CSP 430.410.934 42,5 77,3 449.915.538 44,3 78,6 4,5% 4,4% 1,7%
PESO ACES 24,7%
24,6%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010 e SINUS, 2010
No quadro seguinte, verifica-se que as três áreas com maiores encargos para os ACES mais representativos por região,
apresentam a tendência global (Análises Clínicas, Radiologia e MFR). No entanto, em 2008 e 2009 verifica-se uma excepção
em 2 ACES, a saber, ULS Baixo Alentejo e ULS Norte Alentejano, onde a 3ª área mais representativa é a Cardiologia.
Por outro lado, considerando a área da MFR, registam-se acréscimos consideráveis dos encargos face ao ano de 2008, na
ULSAM e ULSM. Inversamente, a ULSM destaca-se pela redução dos seus encargos com prescrições na área das Análises
Clínicas e Radiologia, em 2009, apresentando uma variação negativa de, respectivamente, 95,0% e 71,7%.
38 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
Podemos, ainda, observar no quadro seguinte que o decréscimo dos encargos com prescrições ocorre, maioritariamente, na
área da Radiologia. A excepção ocorre, como já se deixou referido, na área das Análises Clínicas na ULSM, e da MFR no
ACES Lisboa Central e ULSG. Também a área da Cardiologia que surge como a 3ª área mais representativa em termos de
encargos do SNS na ULSBA e ULSNA, apresenta reduções de 13,6% e 3,7%, respectivamente.
Por último, saliente-se que a selecção representa cerca de 22,6% do total dos encargos com prescrições das U_CSP no ano
2008, peso que se manteve inalterado no ano 2009.
QUADRO : ACES M AIS REPRESENTATIVOS (VALOR PER CAPITA ) , POR ÁREAS CONVENCIONADAS COM MAIOR IM PACTO EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS
Fonte: CFC (L2), 2010
2008 2009
∆ % 2008_2009 DESIGNAÇÃO ACES ÁREA ENCARGOS SNS ENCARGOS SNS
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL
ANÁLISES CLÍNICAS 2.899.105 2.914.266 0,5%
RADIOLOGIA 2.211.019 2.119.281 -4,1%
MFR 1.869.418 1.968.905 5,3%
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL
ANÁLISES CLÍNICAS 2.451.828 2.510.212 2,4%
RADIOLOGIA 1.996.794 1.884.047 -5,6%
MFR 1.387.720 1.615.402 16,4%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA
ANÁLISES CLÍNICAS 2.653.260 2.815.174 6,1%
MFR 1.435.919 1.680.298 17,0%
RADIOLOGIA 1.501.470 1.481.676 -1,3%
ACES BAIXO VOUGA I
ANÁLISES CLÍNICAS 2.730.555 3.022.359 10,7%
RADIOLOGIA 1.270.519 1.314.713 3,5%
MFR 1.015.573 1.123.186 10,6%
ACES BAIXO VOUGA II
ANÁLISES CLÍNICAS 3.719.746 3.834.838 3,1%
RADIOLOGIA 2.206.637 2.212.261 0,3%
MFR 1.478.101 1.656.650 12,1%
ACES BAIXO VOUGA III
ANÁLISES CLÍNICAS 2.083.790 2.152.353 3,3%
RADIOLOGIA 1.307.751 1.273.085 -2,7%
MFR 798.883 853.936 6,9%
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE
ANÁLISES CLÍNICAS 4.287.163 4.678.347 9,1%
RADIOLOGIA 3.077.559 2.857.702 -7,1%
MFR 1.364.548 1.362.671 -0,1%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL
ANÁLISES CLÍNICAS 3.804.882 3.999.479 5,1%
RADIOLOGIA 2.873.701 2.596.644 -9,6%
MFR 1.282.014 1.268.546 -1,1%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO
ANÁLISES CLÍNICAS 4.676.879 5.167.661 10,5%
RADIOLOGIA 3.258.007 3.406.728 4,6%
MFR 1.530.476 1.736.393 13,5%
ACES ALENTEJO CENTRAL I
ANÁLISES CLÍNICAS 1.208.628 1.345.621 11,3%
RADIOLOGIA 901.370 885.083 -1,8%
MFR 173.554 182.266 5,0%
ACES ALGARVE I - CENTRAL
ANÁLISES CLÍNICAS 4.214.642 4.584.293 8,8%
RADIOLOGIA 2.459.040 2.467.119 0,3%
MFR 1.008.131 1.163.915 15,5%
ULS MATOSINHOS
MFR 386 1.213 214,0%
ANÁLISES CLÍNICAS 14.823 737 -95,0%
RADIOLOGIA 2.518 712 -71,7%
ULS ALTO MINHO
ANÁLISES CLÍNICAS 6.265.453 6.469.244 3,3%
RADIOLOGIA 4.059.441 3.997.333 -1,5%
MFR 1.094.533 2.059.535 88,2%
ULS GUARDA
ANÁLISES CLÍNICAS 3.122.035 3.159.966 1,2%
RADIOLOGIA 1.721.573 1.637.548 -4,9%
MFR 266.775 240.373 -9,9%
ULS BAIXO ALENTEJO
ANÁLISES CLÍNICAS 2.077.623 2.190.927 5,5%
RADIOLOGIA 1.042.602 1.023.707 -1,8%
CARDIOLOGIA 303.589 262.174 -13,6%
ULS NORTE ALENTEJANO
ANÁLISES CLÍNICAS 1.798.631 1.860.484 3,4%
RADIOLOGIA 827.417 714.337 -13,7%
CARDIOLOGIA 182.345 175.660 -3,7%
ULS CASTELO BRANCO
ANÁLISES CLÍNICAS 1.991.236 2.190.926 10,0%
RADIOLOGIA 1.032.402 1.073.757 4,0%
MFR 332.548 381.298 14,7%
TOTAL 97.274.611 101.575.045 4,4%
TOTAL U_CSP 430.410.935 449.915.538 4,5%
PESO TOP 22,6% 22,6%
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 39
10 ACES PRESCRITORES MAIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA
Conforme se pode observar no quadro seguinte, o impacto desta selecção, que identifica os 10 ACES mais representativos
considerando o valor per capita, corresponde a cerca de 17,8 % do total dos encargos do SNS com prescrições nas U_CSP.
O ACES Alto Minho que apresenta o valor de encargos mais elevado (€ 12 676.750), surge no fim da lista com o valor per
capita mais reduzido face aos restantes ACES desta selecção em 2008, também, uma das mais baixas no ano de 2009.
Considerando, ainda, os valores per capita no período em análise destacam-se o ACES Porto Oriental e Ocidental que
apresentam os valores per capita mais elevados.
Em termos evolutivos, todos os ACES nesta selecção registaram um incremento das capitas no ano 2009, destacando-se,
contudo, o ACES Terras de Basto, cujo valor ascende a 9,6% e o ACES Alto Minho com 8,7%.
Por outro lado, em termos de encargos do SNS por utilizador, apenas o ACES Porto Ocidental apresenta uma redução na
ordem dos 2,1% no período considerado. Em sentido inverso, o ACES Porto Oriental e o ACES Terras de Basto registam as
maiores variações positivas nestes encargos, que ascendem, respectivamente, a 6,3% e 6,2%.
QUADRO : 10 ACES PRESCRITORES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE VALOR PER CAPITA
2008 2009 ∆ % 2008-2009
DESIGNAÇÃO ACES ENCARGO
SNS CAPITA
POP. RESIDENTE
ENCARGO SNS
UTILIZADOR
ENCARGOS SNS
CAPITA POP. RESIDENTE
ENCARGO SNS UTILIZADOR
∆ % ENCARGO
SNS
∆ % CAPITA
∆ % ENCARGO
UTILIZADOR
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 72,3 89,1 6.579.766 76,8 94,7 3,2% 6,2% 6,3%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 59,5 84,9 7.578.541 60,7 83,1 -0,4% 2,0% -2,1%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 56,1 80,4 6.661.565 60,3 85,3 7,3% 7,5% 6,1%
ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 8.183.557 56,8 99,3 8.641.423 59,8 102,5 5,6% 5,3% 3,2%
ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 4.238.094 53,3 80,7 4.631.837 58,4 85,7 9,3% 9,6% 6,2%
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 8.821.174 54,1 88,4 9.285.296 56,7 90,9 5,3% 4,8% 2,8%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525 55,8 85,3 6.551.986 55,9 85,5 0,1% 0,2% 0,2%
ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 6.129.137 53,4 84,6 6.422.564 55,9 88,2 4,8% 4,7% 4,3%
ACES ALTO MINHO 12.676.750 50,5 80,6 13.746.167 54,9 82,7 8,4% 8,7% 2,6%
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 52,5 95,2 9.855.681 54,5 97,2 2,3% 3,8% 2,1%
TOTAL 76.415.758 55,4 86,8 79.954.825 58,3 89,2
TOTAL U_CSP 430.410.935 42,5 77,3 449.915.538 44,3 78,6
PESO 17,8%
17,8%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010, SINUS, 2010
40 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ANÁLISES ESPECIALIZADAS
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
O presente capítulo visa abordar alguns aspectos específicos suscitados no decorrer da análise e, simultaneamente,
complementar a informação constante no presente relatório.
As análises especializadas compreendem duas vertentes:
A identificação dos exames mais dispendiosos para o SNS, nas áreas mais representativas em termos de encargos
totais do SNS com a aquisição de MCDT convencionados (Análises Clínicas, Radiologia e MFR).
A identificação dos custos observados e esperados, totais, per capita e por utilizador, por ACES em 2009, para as 3
referidas áreas, tendo por base a metodologia desenvolvida pela ACSS, que propõe um ÍNS para determinação da
alocação normativa de recursos financeiros aos ACES. Como se deixou explanado anteriormente, os resultados
obtidos permitem aferir, face às necessidades em saúde, o comportamento de cada ACES em cada uma das
referidas áreas seleccionadas para análise.
EXAMES NAS ÁREAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS
Considerando os dados relativos à despesa do ano de 2008 proveniente da Aplicação CFC, constatamos que 90,9% dos
encargos do SNS referem-se, apenas, a 3 áreas convencionadas, a saber, as Análises Clínicas (45,7%), a Radiologia (30,9%)
e a MFR (14,3%).
Tendo como ponto de referência as mencionadas áreas, pretendeu-se, através da presente análise, identificar os exames com
maior volume de encargos para o SNS. Os resultados constam nos quadros seguintes, tendo sido adoptadas as
nomenclaturas vigentes na Tabela de MCDT convencionados publicada pela ACSS, em 1 de Outubro de 2010.
OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE ANÁLISES CL ÍNICAS
Naquilo que se refere à área das Análises Clínicas, os exames que apresentam maiores encargos para o SNS, no ano de
2008, encontram-se descritos no quadro seguinte. A selecção representa, aproximadamente, 21,1% do total dos encargos da
respectiva área.
QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - ANÁLISES CLÍNICAS
CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS
ENCARGO SNS (ESTIMADO 2008) SNS CONV.
26028 868.0 ANTICORPOS PARA VIH 1 E 2 6.380.336
22151 531.2 HEMOGLOBINA A1C (GLICADA) 5.538.725
24208 093.0 HEMOGRAMA SEM FÓRMULA LEUCOCITÁRIA (ERITROGRAMA, CONTAGEM DE LEUCÓCITOS, CONTAGEM DE PLAQUETAS) 4.975.584
21262 1018.3 ANTIGÉNIO ESPECÍFICO DA PRÓSTATA (PSA) LIVRE, S 4.966.959
21261 1017.5 ANTIGÉNIO ESPECÍFICO DA PRÓSTATA (PSA) TOTAL, S 4.601.563
22253 1053.1 HORMONA TIROSTIMULANTE (TSH) 4.140.427
22035 507.0 GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE (ΓGT) 4.072.836
22920 620.3 TRIGLICÉRIDOS, S/U/L 3.910.951
26056 1210.0 ANTICORPOS PARA AGENTE INFECCIOSO TOTAIS - INCLUI TITULAÇÃO 3.718.765
25207 295.0 ANTICORPOS IGE ESPECÍFICOS PARA ANTIGÉNIOS ISOLADOS (INALANTES, ALIMENTARES OU OUTROS) 3.482.510
TOTAL 45.788.656
Fonte: CFC, 2010
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 41
OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE RADIOLOGIA
No que respeita à área de Radiologia, os 10 exames mais representativos em termos de encargos para o SNS representam
cerca 53,2% do total da respectiva área e constam do quadro seguinte.
QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - RADIOLOGIA
CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS
ENCARGO SNS (ESTIMADO 2008) SNS CONV.
16040 300.0 TC DA COLUNA - CERVICAL, DORSAL, LOMBAR, SACROCOCCÍGEA (CADA SEGMENTO) 14.755.580
16010 295.0 TC DO CRÂNIO 13.725.374
17130 270.4 ECOGRAFIA ABDOMINAL SUPERIOR 8.776.606
17135 1531.2 ECOGRAFIA RENAL E SUPRA-RENAL 7.821.702
17105 277.1 ECOGRAFIA MAMÁRIA 7.307.690
17155 487.1 ECOGRAFIA PÉLVICA POR VIA SUPRA PÚBICA 6.213.060
17280 293.3 ECOGRAFIA GINECOLÓGICA POR VIA ENDOCAVITÁRIA 5.660.159
16060 301.8 TC DO TÓRAX 5.472.141
10920 1500.2 OSTEODENSITOMETRIA DA COLUNA LOMBAR 4.163.286
10930 1501.0 OSTEODENSITOMETRIA DO COLO FEMURAL 4.163.286
TOTAL 78.058.884
Fonte: CFC, 2010
OS 10 EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS NA ÁREA DE MFR
Por último, na área da MFR, os 10 exames mais representativos e adiante identificados representam cerca 76,2% do total dos
encargos do SNS na respectiva área.
QUADRO : 10 EXAM ES M AIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGO S SNS - MFR
CÓDIGOS NOMENCLATURA COMUM OM/SNS/CONVENCIONADOS ENCARGO SNS
SNS CONV.
60377 113.9 TÉCNICAS ESPECIAIS DE CINESIOTERAPIA 15.892.508
001.9 CONSULTAS 9.102.346
60233 107.4 MASSAGEM MANUAL DE MAIS DE UMA REGIÃO 6.242.748
61087 130.9 TREINO EM ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA 5.819.334
61102 213.5 FORTALECIMENTO MUSCULAR MANUAL 3.199.312
60584 048.5 PARAFANGOTERAPIA 2.807.552
60375 102.3 CINESIOTERAPIA VERTEBRAL 2.764.860
60380 099.0 CINESIOTERAPIA CORRECTIVA POSTURAL 2.712.592
60401 111.2 REEDUCAÇÃO FUNCIONAL DE CADA MEMBRO 1.704.563
60750 206.2 ULTRA-SONOTERAPIA 1.649.110
TOTAL 51.894.925
Fonte: CFC, 2010
42 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
ENCARGOS TOTAIS E VALOR PER CAPITA POR ACES NAS ÁREAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS SNS (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E
MFR) - 2009
Como se deixou referido, no seguimento do estudo “Índice de Necessidades em Saúde - Proposta de alocação normativa de
recursos financeiros aos Agrupamentos de Centros de Saúde” promovido pela ACSS, foi proposto um INS como base para
determinar a alocação normativa de recursos financeiros nos ACES, com referência ao ano de 2009. Desta forma, reflectindo
as necessidades em saúde da população servida, os valores apresentados no estudo possibilitam, entre outros, perceber
quais os ACES com gastos superiores ou inferiores ao esperado e, como tal, alertar para questões sobre a reorientação de
recursos, visando uma utilização mais adequada.
Replicando a metodologia utilizada no referido estudo, para o qual remetemos a respectiva leitura, procedeu-se à realização
de um exercício de determinação do valor per capita por ACES nas áreas mais representativas em termos de encargos do
SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR). Os resultados incluem os encargos observados e os encargos esperados, totais e
per capita, de cada ACES, com referência ao ano 2009, permitindo, assim, analisar, face às necessidades em saúde, o
comportamento de cada um deles, nas referidas áreas (anexo VII).
Saliente-se, contudo, que os valores esperados avançados devem ser interpretados com prudência e no contexto de uma
análise consistente e precisa ao modo como estas prestações de saúde decorrem cada um dos ACES. Com efeito, a
informação disponibilizada visa estabelecer orientações relativas à forma como os recursos estão a ser aplicados pelos
diferentes ACES e, bem assim, verificar como o financiamento disponível poderá ser redistribuído entre eles, de acordo com
as necessidades em saúde da população.
Face ao exposto, nos quadros seguintes são apresentados os encargos totais e valor per capita, observados e esperados, por
ACES com referência ao ano de 2009, no total dos encargos com MCDT convencionados e para cada uma das referidas
áreas mais representativas, individualmente.
À semelhança de outras análises incluídas no presente relatório, também aqui foram seleccionados os ACES mais
representativos em termos de valor per capita, num total de 3 para cada uma das Regiões Norte, Centro e LVT, 1 ACES para
as Regiões do Alentejo e Algarve, atenta a sua representatividade na região respectiva, e os ACES integrados em ULS.
Uma análise sumária aos dados apresentados no quadro seguinte, que considera o total dos encargos com MCDT
convencionados com referência ao ano de 2009, aponta divergências entre os valores per capita observados e esperados na
grande maioria dos ACES seleccionados, com excepção do ACES Alentejo Central I.
De facto, nesta selecção, todos os ACES que integram as Regiões Norte, Centro e LVT, incluindo o ACES da ULSAM,
apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, com uma variação negativa situada entre os 6,4% no
ACES Baixo Vouga III e os 33,9% no ACES Porto Oriental, sugerindo um financiamento inadequado destes ACES que
apresentam encargos superiores aqueles que, de acordo com o INS, seriam esperados.
Entre os ACES que apresentaram valores per capita observados inferiores aos esperados, destacamos o ACES da ULSNA,
ACES da ULSBA e ACES da ULSG. De forma menos significativa, surge a Região do Algarve com um valor per capita
observado inferior ao observado, situado na ordem dos 5% e correspondente a €2.
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 43
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA
2008 – 2009
REGIÃO DE SAÚDE ULS
DESIGNAÇÃO ACES POP.
RESIDENTE 2009
ENCARGO SNS
CAPITA INS ENCARGO
SNS CAPITA
DIF
ENCARGO SNS CAPITA
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 6.579.766 77 € 1,14 4.349.086 51 € -2.230.680 -26 € -33,9%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 7.578.541 61 € 1,14 6.292.952 50 € -1.285.589 -10 € -17,0%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 6.661.565 60 € 0,99 4.841.351 44 € -1.820.213 -16 € -27,3%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 6.128.336 52 € 1,03 5.279.130 45 € -849.206 -7 € -13,9%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 8.282.587 50 € 0,94 6.942.222 42 € -1.340.365 -8 € -16,2%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 4.729.169 49 € 1,03 4.425.016 46 € -304.153 -3 € -6,4%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 9.855.681 55 € 1,09 8.673.264 48 € -1.182.417 -7 € -12,0%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 8.564.448 54 € 1,08 7.582.477 48 € -981.971 -6 € -11,5%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 11.231.090 54 € 1,04 9.619.014 46 € -1.612.076 -8 € -14,4%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 2.639.462 48 € 1,09 2.645.664 48 € 6.202 0 € 0,2%
ALGARVE ACES ALGARVE I – CENTRAL 222.266 8.891.200 40 € 0,96 9.335.172 42 € 443.972 2 € 5,0%
ULS
MATOSINHOS 169.303 3.116 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a
ALTO MINHO 250.390 13.746.167 55 € 1,14 12.769.890 51 € -976.277 -4 € -7,1%
CASTELO BRANCO 112.276 4.036.594 36 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a
GUARDA 154.975 5.445.706 35 € 1,20 8.213.675 53 € 2.767.969 18 € 50,8%
BAIXO ALENTEJO 125.066 3.622.446 29 € 1,20 6.628.498 53 € 3.006.052 24 € 83,0%
NORTE ALENTEJANO 115.503 2.892.571 25 € 1,17 6.006.156 52 € 3.113.585 27 € 107,6%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
Particularizando, agora, a análise na área das Análise Clínicas, verificamos, desde logo, que também aqui os valores per
capita observados estão acima dos valores esperados em 2009, na grande maioria dos ACES seleccionados.
Todos os ACES presentes na selecção, com excepção, dos ACES da ULSNA, ACES da ULSBA, ACES da ULSG e ACES
Porto Ocidental apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, no período considerado, destacando-se
o ACES Porto Oriental com um diferencial de € 6. No lado oposto, destacamos o ACES da ULSNA com uma variação positiva
na ordem dos 47,1%, correspondente a um valor de menos €8 face à capita esperada.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE ANÁLISES CLÍ NICAS
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA
2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE
ULS DESIGNAÇÃO ACES
POP RESIDENTE
2009
ENCARGO SNS
CAPITA INS ENCARGO
SNS CAPITA
DIF
ENCARGO SNS CAPITA
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 2.510.212 29 € 1,14 1.983.951 23 € -526.261 -6 € -21,0%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 2.815.174 25 € 0,99 2.208.511 20 € -606.662 -5 € -21,5%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.914.266 23 € 1,14 2.870.697 23 € -43.568 0 € -1,5%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 3.022.359 26 € 1,03 2.446.669 21 € -575.690 -5 € -19,0%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 3.834.838 23 € 0,94 3.146.047 19 € -688.791 -4 € -18,0%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 2.152.353 22 € 1,03 2.006.238 21 € -146.115 -2 € -6,8%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 4.678.347 26 € 1,09 3.988.008 22 € -690.340 -4 € -14,8%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 3.999.479 25 € 1,08 3.454.472 22 € -545.006 -3 € -13,6%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 5.167.661 25 € 1,04 4.403.461 21 € -764.200 -4 € -14,8%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 1.345.621 24 € 1,09 1.216.489 22 € -129.132 -2 € -9,6%
ALGARVE ACES ALGARVE I CENTRAL 222.266 4.584.293 21 € 0,96 4.320.484 19 € -263.809 -1 € -5,8%
ULS
MATOSINHOS 169.303 737 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a
ALTO MINHO 250.390 6.469.244 26 € 1,14 5.779.762 23 € -689.482 -3 € -10,7%
CASTELO BRANCO 112.276 2.190.926 20 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a
GUARDA 154.975 3.159.966 20 € 1,20 3.765.573 24 € 605.606 4 € 19,2%
BAIXO ALENTEJO 125.066 2.190.927 18 € 1,20 3.038.846 24 € 847.918 7 € 38,7%
NORTE ALENTEJANO 115.503 1.860.484 16 € 1,17 2.736.322 24 € 875.838 8 € 47,1%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
44 DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) | ACSS
No que se refere à área da Radiologia, verificamos um comportamento semelhante ao verificado nas análises anteriores, com
os mesmos ACES nos extremos opostos, naquilo que se refere às variações nos valores per capita apresentados. Destaca-
se, contudo, o ACES Algarve I Central que apresenta, agora, um comportamento inverso face ao manifestado na área das
Análises Clínicas, onde registava um valor per capita esperado inferior ao observado.
Mais significativo é, novamente, o ACES Porto Oriental, com uma variação negativa na ordem dos 33,6%, equivalente a um
acréscimo de € 7 no valor per capita observado, face aquele que seria o esperado.
Considerável é, igualmente, o diferencial de valores apresentado no ACES da ULSNA, que exibe um valor observado inferior
ao esperado na ordem dos €9, apontando para um subfinanciamento deste ACES, à semelhança do que ocorre na área das
Análises Clínicas e em termos de encargos totais per capita.
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE RADIOLOGIA
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA
2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE
ULS DESIGNAÇÃO ACES
POP. RESIDENTE
2009
ENCARGO SNS
CAPITA INS ENCARGO
SNS CAPITA
DIF
ENCARGO SNS CAPITA
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.884.047 22 € 1,14 1.251.577 15 € -632.471 -7 € -33,6%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.119.281 17 € 1,14 1.810.981 15 € -308.300 -2 € -14,5%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.481.676 13 € 0,99 1.393.241 13 € -88.435 -1 € -6,0%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 2.212.261 13 € 0,94 1.984.686 12 € -227.575 -1 € -10,3%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 1.273.085 13 € 1,03 1.265.636 13 € -7.449 0 € -0,6%
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.314.713 11 € 1,03 1.543.483 13 € 228.769 2 € 17,4%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 2.857.702 16 € 1,09 2.515.837 14 € -341.865 -2 € -12,0%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 2.596.644 16 € 1,08 2.179.256 14 € -417.388 -3 € -16,1%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 3.406.728 16 € 1,04 2.777.926 13 € -628.802 -3 € -18,5%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 885.083 16 € 1,09 767.423 14 € -117.660 -2 € -13,3%
ALGARVE ACES ALGARVE I – CENTRAL 222.266 2.467.119 11 € 0,96 2.725.580 12 € 258.461 1 € 10,5%
ULS
MATOSINHOS 169.303 712 n.a 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a
ALTO MINHO 250.390 3.997.333 16 € 1,14 3.646.167 15 € -351.167 -1 € -8,8%
GUARDA 154.975 1.637.548 11 € 1,20 2.375.514 15 € 737.966 5 € 45,1%
CASTELO BRANCO 112.276 1.073.757 10 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a
BAIXO ALENTEJO 125.066 1.023.707 8 € 1,20 1.917.058 15 € 893.351 7 € 87,3%
NORTE ALENTEJANO 115.503 714.337 6 € 1,17 1.726.211 15 € 1.011.874 9 € 141,7%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
Por fim, na área da MFR são apresentados valores per capita observados superiores aos esperados na Região Norte, Centro
e LVT, com excepção, neste último caso, para os ACES Lisboa Norte e Lisboa Central que não apresentam qualquer variação
nestes valores, no período considerado.
Os ACES das Regiões do Algarve e Alentejo e todos os ACES integrados em ULS mostram valores per capita observados
inferiores aos que seriam esperados, com diferenças situadas entre os €8 no ACES da ULSNA e os € 2 no ACES Algarve
Central.
A ULSAM, o ACES Lisboa Norte e Lisboa Central apresentam valores per capita observados idênticos aos esperados, o que
face às necessidades de saúde da respectiva população, indiciam uma utilização adequada dos recursos na área de MFR.
ACSS | DIAGNOSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO (2008-2009) 45
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES M AIS REPRESENTATIVO , NA ÁREA DE MFR
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA
2008 – 2009 REGIÃO DE SAÚDE
ULS DESIGNAÇÃO ACES
POP RESIDENTE
2009
ENCARGO SNS
CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA
DIF
ENCARGO SNS
CAPITA
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.615.402 19 € 1,14 716.775 8 € -898.627 -10 € -55,6%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 1.968.905 16 € 1,14 1.037.144 8 € -931.761 -7 € -47,3%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.680.298 15 € 0,99 797.905 7 € -882.393 -8 € -52,5%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.123.186 10 € 1,03 883.948 8 € -239.238 -2 € -21,3%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 1.656.650 10 € 0,94 1.136.624 7 € -520.026 -3 € -31,4%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 853.936 9 € 1,03 724.826 8 € -129.110 -1 € -15,1%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 1.362.671 8 € 1,09 1.440.813 8 € 78.142 0 € 5,7%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 1.268.546 8 € 1,08 1.248.054 8 € -20.492 0 € -1,6%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 1.736.393 8 € 1,04 1.590.911 8 € -145.482 -1 € -8,4%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 182.266 3 € 1,09 439.501 8 € 257.234 5 € 141,1%
ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 1.163.915 5 € 0,96 1.560.932 7 € 397.017 2 € 34,1%
ULS
MATOSINHOS 169.303 1.213 n.a. 0,93 n.a n.a n.a n.a n.a
ALTO MINHO 250.390 2.059.535 8 € 1,14 2.088.150 8 € 28.614 0 € 1,4%
CASTELO BRANCO 112.276 381.298 3 € n.a n.a n.a n.a n.a n.a
GUARDA 154.975 240.373 2 € 1,20 1.360.450 9 € 1.120.077 7 € 466,0%
BAIXO ALENTEJO 125.066 124.538 1 € 1,20 1.097.894 9 € 973.356 8 € 781,6%
NORTE ALENTEJANO 115.503 9.345 0 € 1,17 988.596 9 € 979.251 8 € 10478%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
46 O TABLEAU DE BORD | ACSS
O TABLEAU DE BORD
Sem prejuízo dos diferentes conceitos sobejamente referidos na literatura nacional e internacional, parece consensual que o
Tableau de Bord (TB) constitui-se como um instrumento de informação periódica para a gestão e controlo organizacional, em
utilização há já vários anos em França, onde tem sido entendido e aceite como a melhor prática. Está, especialmente,
vocacionado para auxiliar a tomada de decisão e assegurar uma síntese das actividades e dos resultados obtidos, visualizar
tendências ou desvios, e de uma forma generalizada efectuar o diagnóstico da organização.
Atenta a simplicidade e virtualidades reconhecidamente atribuídas a esta ferramenta, entendeu-se desenvolver um TB para
monitorização e acompanhamento da actividade do Sector Convencionado, pelo seu cariz mais operacional, sendo este o
propósito e objectivo final do presente relatório.
Com efeito, no seguimento das diferentes análises realizadas resultou um conjunto vasto de informação que permitiu
descrever o Sector Convencionado e quantificar o respectivo impacto no SNS, quer do ponto de vista da oferta, atendendo ao
valor dos encargos do SNS com EC, quer, ainda, na perspectiva dos encargos do SNS por local de prescrição. As análises
especializadas possibilitaram, igualmente, aprofundar alguns pontos mais específicos, mas não menos importantes,
enriquecendo o estudo e contribuindo, significativamente, para uma melhor compreensão da actividade do sector.
A conceptualização de um instrumento de aferição da actividade realizada no sector e respectiva evolução exige, antes de
mais, que se proceda à identificação e selecção de informações chave, para o que importa seleccionar o conjunto dos dados
que se mostrem mais adequados à concretização desse objectivo.
O quadro seguinte pretende descrever as análises identificadas como possíveis para integrar o modelo conceptual de TB para
o sector, reunindo a informação apresentada no relatório, mas também aquela que não tendo sido contemplada em virtude de
limitações na informação disponível, será exequível a curto prazo.
QUADRO : RESUMO DAS ANÁLISES REALIZA DAS E VISADAS PARA A COMPANHAMENTO DO SEC TOR
DESIGNAÇÃO ATRIBUTO MÉTRICA
PERÍODO DE
REFERÊNCIA (QD
DISPONÍVEL)
TIPO DE INFORMAÇÃO PERIODICIDADE
DADOS GLOBAIS MCDT
Encargos SNS com EC ARS Facturada
Valores de comparticipação SNS 2009 a 2011 Valores globais
e variações Totais e % Anual
ACES
Encargos SNS por Local de Prescrição
ARS Prescritora
Encargos do SNS, por ACES e tipo de instituição 2009 a 2011 Valores globais
e variações Totais e % Anual ACES Prescritor
Instituição prescritora
DADOS GLOBAIS MCDT CONVENCIONADOS
EC
Convencionados Valores Globais N.º actos, exames e requisições
Encargos do SNS no total 2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual, Semestral, Trimestral Encargo SNS
EC Nacionais e Regionais N.º Entidades Encargos do SNS e N.º EC por Região de saúde e área
convencionada 2009 a 2011 Valores globais
e variações Totais e % Anual
Encargo SNS
Acordos/convenções de âmbito Nacional/Regional
N.º Acordos/convenções N.º de entidades convencionadas com Acordo/Convenção de âmbito nacional/Regional e respectivos encargos
2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual Encargo SNS
EC por áreas de MCDT e respectivos encargos
N.º EC Encargos do SNS e N.º EC por Região de Saúde, ACES e áreas mais representativas
2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual
N.º Acordos/convenções Distribuição de acordos/convenções por área convencionada Anual
Encargo SNS Top EC que acumulam 5 ou mais áreas Semestral
EC seleccionadas (Top 10)
Designação Valores totais de SNS, por ARS, ACES prescritor e área seleccionados
2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual, Semestral, Trimestral
N.º actos, exames e requisições
Encargo SNS
LOCAL DE PRESCRIÇÃO
Convencionados Valores Globais
ARS Prescritora Encargos do SNS, por local prescrição e área
2009 a 2011 Valores globais
e variações Totais e %
Anual, Semestral, Trimestral
ACES prescritor Top locais de prescrição
Anual, Semestral, Trimestral Instituição prescritora
ACSS | O TABLEAU DE BORD 47
DESIGNAÇÃO ATRIBUTO MÉTRICA
PERÍODO DE
REFERÊNCIA (QD
DISPONÍVEL)
TIPO DE INFORMAÇÃO PERIODICIDADE
Análises Especializadas
Top 10 Exames
Designação Encargo SNS, por Região de Saúde, ACES prescritor e Área seleccionados
2009 a 2011 Valores globais e Peso %
Anual, Semestral, Trimestral
N.º actos, exames e requisições
Encargo SNS
Evolução Exames
Designação Qtd. Actos, exames e requisições e Encargo SNS nos exames seleccionados
2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual, Semestral N.º actos, exames e requisições
Encargo SNS
Valor de exames por convencionado e tipo de exame
Designação
Valor total SNS por tipo exames em EC seleccionadas 2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual, semestral N.º actos, exames e requisições
Encargo SNS
Evolução convencionados
Designação Qtd. Requisições exames e valores SNS de EC seleccionadas definidos num período de tempo por ARS prescritora
2009 a 2011 Valores globais e variações Totais e %
Anual, Semestral N.º actos, exames e requisições
Encargo SNS
Encargos totais e per capita, observados e esperados, por áreas mais representativas
INS
Custos totais e per capita observados e esperados por ACES 2009 a 2011 Valores globais e per capita observados e
esperados, variações totais e %
Anual Encargo SNS
48 O TABLEAU DE BORD | ACSS
O MODELO CONCEPTUAL DE TB
À luz das diferentes análises e resultados obtidos com diagnóstico do sector convencionado apresentamos, de seguida, um
modelo conceptual do TB, ou seja, o conjunto de ideias, conceitos e dados passiveis de satisfazer os objectivos de suporte à
disponibilização de informação periódica e de controlo da actividade prosseguida no sector em causa, de uma forma sintética,
de fácil leitura e que permita, tanto quanto possível, apresentar de forma clara uma síntese da actividade produzida com a
periodicidade pretendida.
Com efeito, conhecidas as perspectivas inerentes à actividade do Sector Convencionado e após um período de reflexão foi,
então, possível seleccionar o conjunto de indicadores críticos de acompanhamento da actividade do sector e respectivos
horizontes temporais, selecção que podemos observar no quadro seguinte:
QUADRO : MODELO CONCEPTUAL DE TABLEAU DE BORD: RESUMO DOS INDICADOR ES PARA ACOM PANHAMENTO DA ACTIVIDADE DO SECTOR
OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTO PERIDIOCIDADE
Anual Semestral Trimestral
Acompanhar a evolução do N.º actos, exames e
requisições e encargos do SNS
com a aquisição de MCDT
convencionados (Encargos com EC)
N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC √ √ √
Peso das convenções Nacionais e Regionais no total dos encargos do SNS √
N.º de EC com acordo/convenção de âmbito Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS √ √
N.º de Acordos/convenções por área √ √
N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, por área √ √ √
N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde √ √ √
N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC, para as 3 Áreas mais representativas, em termos de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde
√
Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS √ √ √
Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS por Região de Saúde
√
Top 10 EC nas 3 áreas mais representativas - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS por Região de Saúde
√
N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS com EC seleccionada √ √ √
Acompanhar a evolução do N.º actos, exames e
requisições s encargos do SNS
com a aquisição de MCDT
convencionados (Encargos por local
prescrição)
N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por tipo de entidade prescritora √ √ √
N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por ARS prescritora
N.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, por ACES prescritor, por Região de Saúde e ULS √ √ √
Top 10 ACES prescritores (encargos do SNS per capita) √ √ √
Top 3 ACES mais representativos (encargos do SNS per capita), por Região de Saúde - N.º de actos, exames e requisições e valor total de encargos do SNS
√ √
Top 3 ACES mais representativos (encargos do SNS per capita), por áreas convencionadas seleccionadas √
Acompanhar a evolução dos
exames prescritos e respectivos
encargos
Top 10 Exames - Análises Clínicas √ √ √
Top 10 Exames – Radiologia √ √ √
Top 10 Exames √ √ √
Valor total de encargos do SNS, por EC e tipo de exame a seleccionar √
Acompanhar os custos totais e per
capita
_Pop. Residente e Utilizadores, observados e
esperados, por ACES
Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES √
Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES - Análises Clínicas √
Valor total dos encargos SNS per capita, por ACES - Radiologia √
Valor total dos encargos SNS per capita ,por ACES – MFR √
ACSS | O TABLEAU DE BORD 49
VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO TB
Para efeitos de verificação e validação do TB seleccionaram-se os indicadores de base semestral e recorreu-se à informação
disponibilizada pela Plataforma SIARS.
O período seleccionado para análise reporta-se ao 1º semestre de 2009 e 201018.
Deste exercício, conclui-se que todos os indicadores definidos são possíveis de acompanhar tendo por base a Plataforma
SIARS Nacional, com excepção do Top 10 dos Exames prescritos nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR. Com
efeito, esta limitação prende-se, essencialmente, com o facto de a informação não reflectir a alteração das nomenclaturas,
situação já explicitada em sede de metodologia, pelo que nem sempre é possível obter dados para determinados exames e,
bem assim, proceder à comparação da informação no período seleccionado para análise. Note-se, porém, que esforços
encontram-se a ser desenvolvidos para, no curto prazo, solucionar esta questão.
O TB ilustrado na figura seguinte apresenta para cada indicador os respectivos valores totais, prevendo-se ainda a
possibilidade de desagregação da informação (selecção a cor cinzenta).
18 Estão em falta os meses de Março e Abril de 2009 na SRS de Vila Real
50 O TABLEAU DE BORD | ACSS
F IGURA : VERIFICAÇÃO E VALIDAÇ ÃO TB
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
com EC Total Geral 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 46 € 47 € 81 € 83 € 3,5 3,3 22 € 22 €
Nacional 210.477.969 46.874.294 35.336.194 9.926.514 216.353.112 48.184.449 35.943.171 10.407.539 2,8% 2,8% 1,7% 4,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,5 21 € 21 €
Regional 43.794.811 12.643.029 4.511.278 1.623.291 42.891.106 12.053.688 3.381.887 1.439.970 -2,1% -4,7% -25,0% -11,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 2,8 2,3 27 € 30 €
N.º de EC com acordo/convenção de âmbito
Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS N.º Total de EC 1.228 n.a. n.a. n.a. 1.181 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Nacional 862 n.a. n.a. n.a. 846 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Regional 366 n.a. n.a. n.a. 335 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
N.º de Acordos/Convenções por área convencionada Total Acordos/Convenções por Área 1.518 n.a. n.a. n.a. 1.487 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Radiologia 352 n.a. n.a. n.a. 360 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Análises Clínicas 378 n.a. n.a. n.a. 352 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.MFR 284 n.a. n.a. n.a. 284 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Cardiologia 223 n.a. n.a. n.a. 222 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Gastrenterologia 118 n.a. n.a. n.a. 117 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Consultas (Esp. Med. Cir.) 34 n.a. n.a. n.a. 35 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Pneumologia e Imunoalergologia 34 n.a. n.a. n.a. 30 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Electroencefalografia 25 n.a. n.a. n.a. 25 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Anatomia Patológica 26 n.a. n.a. n.a. 24 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Otorrinolaringologia 19 n.a. n.a. n.a. 15 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Medicina Nuclear 10 n.a. n.a. n.a. 11 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Outros (Psicologia) 7 n.a. n.a. n.a. 7 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.Neurofisiologia 8 n.a. n.a. n.a. 5 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
por Área Convencionada Total Geral_Área 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 50 € 51 € 89 € 91 € 3,5 3,3 22 € 22 €Análises Clínicas 118.565.494 33.174.370 32.658.112 7.059.143 117.051.951 32.645.980 32.082.408 7.124.748 -1,3% -1,6% -1,8% 0,9% 23 € 23 € 41 € 41 € 4,6 4,5 17 € 16 €Radiologia 75.187.760 4.195.038 4.044.862 2.785.108 73.955.063 3.960.629 3.938.537 2.961.843 -1,6% -5,6% -2,6% 6,3% 15 € 15 € 26 € 26 € 1,5 1,3 27 € 25 €MFR 37.252.157 20.663.365 1.674.848 369.750 44.279.067 22.121.297 1.803.554 396.292 18,9% 7,1% 7,7% 7,2% 7 € 9 € 13 € 15 € 4,5 4,6 101 € 112 €Cardiologia 12.959.980 788.290 788.326 760.091 12.999.265 805.308 805.330 776.568 0,3% 2,2% 2,2% 2,2% 3 € 3 € 5 € 5 € 1,0 1,0 17 € 17 €Gastrenterologia 5.670.668 196.233 191.003 153.662 5.976.131 192.468 187.323 151.673 5,4% -1,9% -1,9% -1,3% 1 € 1 € 2 € 2 € 1,2 1,2 37 € 39 €Anatomia Patológica 1.854.225 288.456 286.618 278.603 2.097.532 298.264 296.110 285.701 13,1% 3,4% 3,3% 2,5% 0 € 0 € 1 € 1 € 1,0 1,0 7 € 7 €Pneumologia e Imunoalergologia 1.007.610 61.231 61.162 19.811 1.175.833 67.028 66.982 20.938 16,7% 9,5% 9,5% 5,7% 0 € 0 € 0 € 0 € 3,1 3,2 51 € 56 €Medicina Nuclear 848.063 31.561 28.204 23.250 695.681 29.010 29.024 23.127 -18,0% -8,1% 2,9% -0,5% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,2 1,3 36 € 30 €Consultas (Esp. Med. Cir.) 353.448 65.948 65.949 65.560 441.291 75.005 75.005 74.796 24,9% 13,7% 13,7% 14,1% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 5 € 6 €Electroencefalografia 323.753 14.239 14.239 13.978 317.579 12.864 12.864 12.541 -1,9% -9,7% -9,7% -10,3% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 23 € 25 €Neurofisiologia 137.462 13.740 9.993 5.376 148.987 8.711 6.746 5.948 8,4% -36,6% -32,5% 10,6% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,9 1,1 26 € 25 €Otorrinolaringologia 108.297 22.393 21.697 13.046 102.213 19.445 19.047 11.245 -5,6% -13,2% -12,2% -13,8% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,7 1,7 8 € 9 €Outros (Psicologia) 3.864 2.459 2.459 2.427 3.626 2.128 2.128 2.089 -6,2% -13,5% -13,5% -13,9% 0 € 0 € 0 € 0 € 1,0 1,0 2 € 2 €
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
com EC por Região de Saúde Total Geral_Região 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% 50 € 51 € 89 € 91 € 3,5 3,3 22 € 22 €Norte 95.740.439 24.739.217 14.868.067 4.430.795 101.234.167 25.816.053 14.960.845 4.619.105 5,7% 4,4% 0,6% 4,3% 51 € 54 € 81 € 86 € 3,4 3,2 22 € 22 €Centro 41.201.042 9.535.287 7.311.119 2.052.628 41.942.233 9.692.253 7.249.588 2.107.780 1,8% 1,6% -0,8% 2,7% 46 € 47 € 77 € 79 € 3,6 3,4 20 € 20 €LVT 99.039.325 21.200.141 14.591.026 4.268.539 97.842.278 20.711.468 14.110.440 4.311.168 -1,2% -2,3% -3,3% 1,0% 54 € 53 € 111 € 109 € 3,4 3,3 23 € 23 €Alentejo 9.310.738 1.908.547 1.639.540 434.203 8.945.008 1.852.579 1.573.115 431.566 -3,9% -2,9% -4,1% -0,6% 37 € 36 € 63 € 61 € 3,8 3,6 21 € 21 €Algarve 8.981.237 2.134.131 1.437.720 363.640 9.280.532 2.165.784 1.431.070 377.890 3,3% 1,5% -0,5% 3,9% 41 € 43 € 80 € 82 € 4,0 3,8 25 € 25 €
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
para as 3 Áreas mais representativas, em termos de
encargos do SNS com EC, por Região de Saúde Total ARS Norte 86.333.491 24.121.397 14.256.512 3.883.109 91.459.453 25.175.089 14.325.267 4.049.398 5,9% 4,4% 0,5% 4,3% 46 € 49 € 73 € 78 € 3,7 3,5 22 € 23 €Análises Clínicas 41.194.069 12.248.613 11.950.997 2.649.316 42.048.846 12.315.857 11.961.364 2.704.297 2,1% 0,5% 0,1% 2,1% 22 € 22 € 35 € 36 € 4,5 4,4 16 € 16 €Radiologia 25.571.784 1.519.795 1.470.280 1.062.115 25.681.765 1.454.281 1.439.103 1.154.172 0,4% -4,3% -2,1% 8,7% 14 € 14 € 22 € 22 € 1,4 1,2 24 € 22 €MFR 19.567.638 10.352.989 835.235 171.678 23.728.843 11.404.951 924.800 190.929 21,3% 10,2% 10,7% 11,2% 10 € 13 € 17 € 20 € 4,9 4,8 114 € 124 €Total ARS Centro 37.070.914 9.293.377 7.070.159 1.831.592 37.609.612 9.441.958 7.000.941 1.879.385 1,5% 1,6% -1,0% 2,6% 42 € 42 € 70 € 71 € 3,9 3,7 20 € 20 €Análises Clínicas 21.568.276 6.275.195 6.227.608 1.343.292 21.085.757 6.195.583 6.145.395 1.347.911 -2,2% -1,3% -1,3% 0,3% 24 € 24 € 41 € 40 € 4,6 4,6 16 € 16 €Radiologia 11.388.600 655.688 638.133 432.766 11.326.046 629.410 627.504 471.215 -0,5% -4,0% -1,7% 8,9% 13 € 13 € 21 € 21 € 1,5 1,3 26 € 24 €MFR 4.114.038 2.362.494 204.418 55.534 5.197.809 2.616.965 228.042 60.259 26,3% 10,8% 11,6% 8,5% 5 € 6 € 8 € 10 € 3,7 3,8 74 € 86 €
Total ARS LVT 90.588.231 20.647.853 14.045.860 3.767.526 89.305.045 20.162.922 13.564.312 3.809.454 -1,4% -2,3% -3,4% 1,1% 49 € 48 € 101 € 100 € 3,7 3,6 24 € 23 €Análises Clínicas 45.657.846 11.958.347 11.814.808 2.516.752 43.864.382 11.505.727 11.367.058 2.514.520 -3,9% -3,8% -3,8% -0,1% 25 € 24 € 51 € 49 € 4,7 4,5 18 € 17 €Radiologia 32.996.164 1.749.301 1.674.349 1.129.092 32.053.388 1.634.836 1.630.139 1.171.170 -2,9% -6,5% -2,6% 3,7% 18 € 17 € 37 € 36 € 1,5 1,4 29 € 27 €MFR 11.934.220 6.940.205 556.703 121.682 13.387.275 7.022.359 567.115 123.764 12,2% 1,2% 1,9% 1,7% 6 € 7 € 13 € 15 € 4,6 4,6 98 € 108 €
Total ARS Alentejo 8.719.056 1.621.961 1.609.306 419.328 8.282.666 1.549.333 1.543.217 417.426 -5,0% -4,5% -4,1% -0,5% 35 € 33 € 59 € 56 € 3,8 3,7 21 € 20 €Análises Clínicas 5.442.851 1.461.198 1.452.588 306.454 5.279.399 1.407.536 1.401.572 307.543 -3,0% -3,7% -3,5% 0,4% 22 € 21 € 37 € 36 € 4,7 4,6 18 € 17 €Radiologia 2.759.379 131.997 127.952 85.744 2.506.290 115.224 115.071 84.514 -9,2% -12,7% -10,1% -1,4% 11 € 10 € 19 € 17 € 1,5 1,4 32 € 30 €Cardiologia 516.826 28.766 28.766 27.130 496.978 26.573 26.574 25.369 -3,8% -7,6% -7,6% -6,5% 2 € 2 € 3 € 3 € 1,1 1,0 19 € 20 €
Total ARS Algarve 8.398.002 2.101.863 1.405.477 334.047 8.639.858 2.131.639 1.396.934 346.810 2,9% 1,4% -0,6% 3,8% 39 € 40 € 74 € 77 € 4,2 4,0 25 € 25 €Análises Clínicas 4.702.452 1.231.017 1.212.111 243.329 4.773.567 1.221.277 1.207.019 250.477 1,5% -0,8% -0,4% 2,9% 22 € 22 € 42 € 42 € 5,0 4,8 19 € 19 €Radiologia 2.471.832 138.257 134.148 75.391 2.387.575 126.878 126.720 80.772 -3,4% -8,2% -5,5% 7,1% 11 € 11 € 22 € 21 € 1,8 1,6 33 € 30 €MFR 1.223.717 732.589 59.218 15.327 1.478.715 783.484 63.195 15.561 20,8% 6,9% 6,7% 1,5% 6 € 7 € 11 € 13 € 3,9 4,1 80 € 95 €
Top 10 Entidades Convencionadas - N.º de Actos,
Exames, Requisições e Encargos do SNS Total TOP 10 EC 28.227.960 6.231.798 5.889.265 1.475.496 28.872.370 6.607.753 6.209.241 1.586.566 2,3% 6,0% 5,4% 7,5% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,0 3,9 19 € 18 €Clin.Med.Diag.DrªJoaquim Chaves,Sa 5.143.981 1.327.432 1.312.792 278.763 5.188.514 1.321.320 1.305.222 295.408 0,9% -0,5% -0,6% 6,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,7 4,4 18 € 18 €Labeto - Centro Anal.Bioqu. Lda. 2.458.773 670.501 662.995 141.095 3.660.965 1.061.142 1.050.768 228.047 48,9% 58,3% 58,5% 61,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,7 4,6 17 € 16 €Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 3.184.247 167.645 162.473 120.255 3.224.992 166.672 166.086 128.403 1,3% -0,6% 2,2% 6,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 1,4 1,3 26 € 25 €Med.Lab.DrªCarlos Silva Torres, Lda 2.525.936 707.954 689.228 153.979 2.955.986 811.399 786.301 181.531 17,0% 14,6% 14,1% 17,9% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,3 16 € 16 €Clin.Lab.DrªEdgar Botelho Moniz, Lda 2.866.035 844.349 816.990 183.697 2.443.780 727.539 699.445 161.646 -14,7% -13,8% -14,4% -12,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,4 4,3 16 € 15 €Avelab Laboratorios Medicos Anal.Clinicas 2.090.881 596.241 593.815 130.883 2.242.704 660.202 655.755 146.557 7,3% 10,7% 10,4% 12,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,5 16 € 15 €Radelfe - Clin.Radiologia de Pacos de 1.766.701 511.806 273.715 78.354 2.093.646 591.929 301.862 90.288 18,5% 15,7% 10,3% 15,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 23 € 23 €Clin.Lab.DrªMario Moreira e Cª,Lda 2.222.026 667.438 652.744 143.785 2.077.088 601.698 584.399 133.246 -6,5% -9,8% -10,5% -7,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,5 4,4 15 € 16 €Soerad Sociedade de Estudos Radiol. Lda 2.041.830 107.172 102.292 74.865 2.032.524 103.555 103.336 79.690 -0,5% -3,4% 1,0% 6,4% n.a. n.a. n.a. n.a. 1,4 1,3 27 € 26 €Laboratorio Med.DrªDavid Santos Pinto, Lda 1.862.394 478.699 472.825 98.619 1.887.156 487.411 481.832 104.587 1,3% 1,8% 1,9% 6,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 4,8 4,6 19 € 18 €Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, 2.065.155 152.561 149.396 71.201 1.065.014 74.886 74.235 37.163 -48,4% -50,9% -50,3% -47,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 2,1 2,0 29 € 29 €
1º SEMESTRE 2009 1º SEMESTRE 2010 ∆ % SEMESTRAL 2009/2010 CAPITAS
Actos Exames
Encargos do SNS
por requisição
Acompanhar a
evolução do N.º de
actos, exames e
requisições e encargos
do SNS com a
aquisição de MCDT
convencionados
(Encargos com EC)
OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTORequisições
Pop. Residente
TAXAS
Encargo
SNS
N.º
Actos
Nº
Exames
Nº
Requisições
Encargo
SNS
N.º
Actos
Nº
Exames
UtilizadorExames por
Requisição Nº
Requisições
Encargo
SNS
ACSS | O TABLEAU DE BORD 51
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
por tipo de entidade prescritora Total Geral por Tipo de Local Prescrição 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 22 € 22 €
U_CSP 232.043.043 55.516.266 36.648.278 10.657.355 237.972.247 56.444.462 36.310.568 10.984.173 2,6% 1,7% -0,9% 3,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,3 22 € 22 €
Hospitais 8.141.976 1.126.007 718.999 208.713 7.906.623 1.071.887 686.686 201.421 -2,9% -4,8% -4,5% -3,5% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,4 39 € 39 €
IPSS 6.335.590 1.307.924 1.130.394 320.064 6.217.078 1.292.918 1.098.115 317.431 -1,9% -1,1% -2,9% -0,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,5 20 € 20 €
Postos de Empresa 3.200.661 688.678 649.860 168.102 2.923.368 620.920 589.021 156.014 -8,7% -9,8% -9,4% -7,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,9 3,8 19 € 19 €
Outras Entidades prescritoras 4.551.511 878.448 699.941 195.571 4.224.901 807.950 640.668 188.470 -7,2% -8,0% -8,5% -3,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,4 23 € 22 €
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
por ARS prescritora Total Geral por ARS Prescritora 254.272.781 59.517.323 39.847.472 11.549.805 259.244.218 60.238.137 39.325.058 11.847.509 2,0% 1,2% -1,3% 2,6% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,5 3,3 22 € 22 €
ARS Norte 91.022.604 23.848.186 14.108.086 4.208.917 96.916.900 25.001.812 14.294.834 4.415.246 6,5% 4,8% 1,3% 4,9% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,2 22 € 22 €
ARS Centro 39.123.088 9.050.521 6.895.070 1.937.644 39.965.512 9.234.379 6.862.233 1.997.988 2,2% 2,0% -0,5% 3,1% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,4 20 € 20 €
ARS LVT 93.306.166 20.065.904 13.543.832 3.991.125 92.625.591 19.681.356 13.139.063 4.043.339 -0,7% -1,9% -3,0% 1,3% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,4 3,2 23 € 23 €
ARS Alentejo 8.930.266 1.815.289 1.563.000 415.532 8.505.601 1.750.329 1.489.688 411.526 -4,8% -3,6% -4,7% -1,0% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,8 3,6 21 € 21 €
ARS Algarve 8.685.754 2.070.888 1.387.878 352.136 8.883.899 2.080.692 1.362.232 361.891 2,3% 0,5% -1,8% 2,8% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,9 3,8 25 € 25 €
Sem ARS Atribuída 13.204.903 2.666.535 2.349.606 644.451 12.346.716 2.489.569 2.177.008 617.519 -6,5% -6,6% -7,3% -4,2% n.a. n.a. n.a. n.a. 3,6 3,5 20 € 20 €
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS
por ACES prescritor, por Região de Saúde e ULS
N.º actos, exames, requisições e Encargos ACES
prescritores, por Região de saúde e ULS 232.040.544 55.507.485 36.649.485 10.657.636 238.110.984 56.465.760 36.334.698 10.990.669 2,6% 1,7% -0,9% 3,1% 46 € 47 € 81 € 83 € 3,4 3,3 22 € 22 €
Total ACES Norte 82.919.948 21.984.509 12.807.654 3.839.378 88.639.117 23.078.560 13.013.704 4.042.125 6,9% 5,0% 1,6% 5,3% 50 € 53 € 80 € 85 € 3,3 3,2 22 € 22 €
Total ACES Centro 34.186.521 7.917.463 5.968.479 1.693.187 35.166.458 8.145.283 5.975.157 1.758.575 2,9% 2,9% 0,1% 3,9% 45 € 46 € 75 € 77 € 3,5 3,4 20 € 20 €
Total ACES LVT 85.750.973 19.146.775 12.877.344 3.797.681 85.315.182 18.814.895 12.502.651 3.856.227 -0,5% -1,7% -2,9% 1,5% 47 € 46 € 96 € 95 € 3,4 3,2 23 € 22 €
Total ACES Alentejo 5.335.871 1.061.190 897.147 237.643 5.158.608 1.025.100 855.115 246.150 -3,3% -3,4% -4,7% 3,6% 41 € 39 € 71 € 69 € 3,8 3,5 22 € 21 €
Total ACES Algarve 8.544.502 2.014.453 1.369.704 347.948 8.685.446 2.013.165 1.337.546 356.287 1,6% -0,1% -2,3% 2,4% 39 € 40 € 76 € 77 € 3,9 3,8 25 € 24 €
ACES ULSAM 7.158.412 1.634.775 1.160.356 327.451 7.350.405 1.701.136 1.144.745 332.463 2,7% 4,1% -1,3% 1,5% 57 € 59 € 86 € 88 € 3,5 3,4 22 € 22 €
ACES ULSG 2.850.260 633.470 561.073 144.380 2.771.852 590.567 521.462 138.891 -2,8% -6,8% -7,1% -3,8% 37 € 36 € 64 € 63 € 3,9 3,8 20 € 20 €
ACES ULSCB 1.887.032 427.121 350.902 95.266 1.855.750 442.717 355.889 96.889 -1,7% 3,7% 1,4% 1,7% 36 € 35 € 59 € 58 € 3,7 3,7 20 € 19 €
ACES ULSBA 1.885.225 370.363 342.622 88.031 1.728.519 356.405 331.773 82.854 -8,3% -3,8% -3,2% -5,9% 30 € 28 € 51 € 46 € 3,9 4,0 21 € 21 €
ACES ULSNA 1.509.721 316.143 313.124 86.274 1.426.988 295.844 295.046 79.664 -5,5% -6,4% -5,8% -7,7% 26 € 25 € 42 € 40 € 3,6 3,7 17 € 18 €
ACES ULSM 12.080 1.223 1.080 397 12.659 2.088 1.610 544 4,8% 70,7% 49,1% 37,0% 0 € 0 € 0 € 0 € 2,7 3,0 30 € 23 €
Top 10 ACES Prescritores (Encargo do SNS per capita ) -
N.º de Actos, Exames, Requisições e Encargos do SNS Total Top 40.107.019 10.419.216 5.917.754 1.759.848 41.577.361 10.783.914 5.828.710 1.800.789 3,7% 3,5% -1,5% 2,3% 60 € 62 € 91 € 94 € 3,4 3,2 23 € 23 €
Porto Oriental 3.568.197 920.448 518.571 157.476 3.428.678 886.937 473.249 148.256 -3,9% -3,6% -8,7% -5,9% 83 € 80 € 103 € 99 € 3,3 3,2 23 € 23 €
Santo Tirso/Trofa 3.386.421 951.310 530.759 154.652 3.608.380 1.006.803 518.512 156.430 6,6% 5,8% -2,3% 1,1% 61 € 65 € 87 € 92 € 3,4 3,3 22 € 23 €
Terras de Basto 2.219.385 596.294 347.946 106.054 2.580.767 682.742 377.380 118.225 16,3% 14,5% 8,5% 11,5% 56 € 65 € 82 € 95 € 3,3 3,2 21 € 22 €
Porto Ocidental 4.036.965 1.056.802 581.119 177.425 4.044.681 1.046.037 547.131 175.530 0,2% -1,0% -5,8% -1,1% 65 € 65 € 89 € 89 € 3,3 3,1 23 € 23 €
Póvoa do Varzim/Vila do Conde 4.521.826 1.292.666 611.064 185.153 4.590.030 1.337.638 594.892 187.689 1,5% 3,5% -2,6% 1,4% 63 € 64 € 107 € 109 € 3,3 3,2 24 € 24 €
Vale do Sousa Norte 4.728.290 1.336.781 636.349 194.973 5.005.061 1.420.007 627.162 200.628 5,9% 6,2% -1,4% 2,9% 58 € 61 € 93 € 98 € 3,3 3,1 24 € 25 €
Aveiro Norte 3.183.065 839.579 456.793 133.685 3.535.766 934.887 496.195 151.376 11,1% 11,4% 8,6% 13,2% 54 € 60 € 83 € 92 € 3,4 3,3 24 € 23 €
Gerês/Cabreira 3.311.616 873.529 497.372 150.065 3.393.493 863.330 484.347 152.965 2,5% -1,2% -2,6% 1,9% 58 € 59 € 91 € 93 € 3,3 3,2 22 € 22 €
ACES ULSAM 7.158.412 1.634.775 1.160.356 327.451 7.350.405 1.701.136 1.144.745 332.463 2,7% 4,1% -1,3% 1,5% 57 € 59 € 86 € 88 € 3,5 3,4 22 € 22 €
Lisboa Oriental 3.992.842 917.032 577.425 172.914 4.040.100 904.397 565.097 177.227 1,2% -1,4% -2,1% 2,5% 57 € 57 € 91 € 92 € 3,3 3,2 23 € 23 €
Top 3 ACES Prescritores (Encargo do SNS per capita ),
por Região de Saúde - N.º de Actos, Exames,
Requisições e Encargos do SNS Total 3 ACES ARS Norte 9.174.003 2.468.052 1.397.276 418.182 9.617.825 2.576.482 1.369.141 422.911 4,8% 4,4% -2,0% 1,1% 67 € 70 € 91 € 95 € 3,3 3,2 22 € 23 €
Porto Oriental 3.568.197 920.448 518.571 157.476 3.428.678 886.937 473.249 148.256 -3,9% -3,6% -8,7% -5,9% 83 € 80 € 103 € 99 € 3,3 3,2 23 € 23 €
Santo Tirso/Trofa 3.386.421 951.310 530.759 154.652 3.608.380 1.006.803 518.512 156.430 6,6% 5,8% -2,3% 1,1% 61 € 65 € 87 € 92 € 3,4 3,3 22 € 23 €
Terras de Basto 2.219.385 596.294 347.946 106.054 2.580.767 682.742 377.380 118.225 16,3% 14,5% 8,5% 11,5% 56 € 65 € 82 € 95 € 3,3 3,2 21 € 22 €
Total 3 ACES ARS Centro 8.297.141 2.034.438 1.371.380 386.751 8.734.929 2.168.269 1.419.229 409.545 5,3% 6,6% 3,5% 5,9% 51 € 54 € 80 € 84 € 3,5 3,5 21 € 21 €
Baixo Vouga I 3.067.855 750.735 517.389 144.589 3.258.220 797.301 534.911 153.939 6,2% 6,2% 3,4% 6,5% 52 € 56 € 81 € 86 € 3,6 3,5 21 € 21 €
Pinhal Interior Norte II 998.216 232.117 188.965 52.229 1.093.091 259.639 189.771 54.834 9,5% 11,9% 0,4% 5,0% 49 € 53 € 72 € 79 € 3,6 3,5 19 € 20 €
Baixo Vouga II 4.231.070 1.051.586 665.026 189.933 4.383.618 1.111.329 694.547 200.772 3,6% 5,7% 4,4% 5,7% 51 € 53 € 81 € 84 € 3,5 3,5 22 € 22 €
Total 3 ACES LVT 15.182.876 3.424.743 2.220.968 654.134 14.950.865 3.314.047 2.140.783 663.456 -1,5% -3,2% -3,6% 1,4% 57 € 56 € 104 € 102 € 3,4 3,2 23 € 23 €
Lisboa Oriental 3.992.842 917.032 577.425 172.914 4.040.100 904.397 565.097 177.227 1,2% -1,4% -2,1% 2,5% 57 € 57 € 91 € 92 € 3,3 3,2 23 € 23 €
Lisboa Norte 5.221.275 1.180.856 793.087 229.533 5.157.428 1.145.458 772.811 234.674 -1,2% -3,0% -2,6% 2,2% 58 € 57 € 103 € 102 € 3,5 3,3 23 € 22 €
Arco Ribeirinho 5.968.760 1.326.855 850.456 251.687 5.753.337 1.264.192 802.875 251.555 -3,6% -4,7% -5,6% -0,1% 57 € 55 € 116 € 112 € 3,4 3,2 24 € 23 €
Total ACES Alentejo Central I 1.347.516 285.297 230.857 63.639 1.271.431 272.221 216.821 60.394 -5,6% -4,6% -6,1% -5,1% 49 € 46 € 80 € 75 € 3,6 3,6 21 € 21 €
Total ACES Algarve I - Central 4.616.666 1.057.358 724.829 188.839 4.688.497 1.061.545 702.829 191.358 1,6% 0,4% -3,0% 1,3% 42 € 42 € 79 € 80 € 3,8 3,7 24 € 25 €
Top 10 Exames - Análises Clínicas - N.º de Actos,
Exames, Requisições e Encargos do SNS Top Exames Análises Clínicas 53.882.768 8.389.682 8.307.647 n.d 53.375.873 8.448.782 8.425.957 n.d. -0,9% 0,7% 1,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Hemograma com fórmula leucocitária
(eritrograma, contagem de leucócitos,
contagem de plaquetas, fórmula leucocitária e
morfologia), s n.d 10.324.179 1.959.116 1.959.046 n.d. n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Antigénio específico da próstata (psa) total, s 10.407.027 484.103 478.763 n.d 9.469.760 463.709 463.685 n.d. -9,0% -4,2% -3,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Hemoglobina a1c (glicada) 6.630.078 509.220 509.148 n.d 7.130.453 576.873 576.846 n.d. 7,5% 13,3% 13,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Hormona tirostimulante (tsh), s 5.167.187 495.849 495.839 n.d 5.337.368 539.427 539.419 n.d. 3,3% 8,8% 8,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Gamaglutamil transferase (gama gt) 4.597.439 1.393.530 1.393.525 n.d 4.479.598 1.429.609 1.429.601 n.d. -2,6% 2,6% 2,6% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Triglicéridos, s/u/l 4.050.076 1.634.567 1.634.547 n.d 4.218.933 1.796.410 1.796.395 n.d. 4,2% 9,9% 9,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Anticorpos ige específicos para antigénios
isolados (inalantes, alimentares ou outros) 3.105.806 133.870 110.696 n.d 3.260.900 148.065 125.598 n.d. 5,0% 10,6% 13,5% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Tiroxina livre (ft4), s 2.868.180 390.607 390.350 n.d 2.989.311 429.260 429.136 n.d. 4,2% 9,9% 9,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Anticorpos para vih 1 e 2 5.763.573 320.132 268.067 n.d 2.949.080 163.645 163.645 n.d. -48,8% -48,9% -39,0% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ionograma (na, k, cl), s/u 2.696.740 712.981 712.914 n.d 2.676.275 746.639 746.578 n.d. -0,8% 4,7% 4,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Hemograma sem fórmula leucocitária
(eritrograma, contagem de leucócitos,
contagem de plaquetas), s 5.629.694 2.149.344 2.149.304 n.d 519.660 194.890 194.870 n.d. -90,8% -90,9% -90,9% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Pesq.tit.antic.qualq.out.ag.mic.(bac.vir.paras.)
P.met. Elisa 2.966.969 165.479 164.494 n.d 20.356 1.139 1.138 n.d. -99,3% -99,3% -99,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Top 10 Exames - Radiologia - N.º de Actos, Exames,
Requisições e Encargos do SNS Top Exames Radiologia 48.922.019 2.414 1.831.900 n.d 47.901.988 288 1.677.384 n.d. -2,1% -88,1% -8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
TC da coluna - cervical, dorsal, lombar, sacro-
coccígea (cada segmento) 7.464.151 33 70.421 n.d 7.664.894 23 76.349 n.d. 2,7% -30,3% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
TC do crânio 6.708.998 44 76.154 n.d 7.182.102 0 86.226 n.d. 7,1% -100,0% 13,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ecografia pélvica por via supra púbica 4.099.441 589 340.213 n.d 5.805.308 85 228.583 n.d. 41,6% -85,6% -32,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Mamografia 5.038.642 301 286.204 n.d 4.971.235 19 281.547 n.d. -1,3% -93,8% -1,6% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ecografia abdominal superior 4.506.802 391 244.036 n.d 4.614.680 16 249.419 n.d. 2,4% -95,9% 2,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ecografia renal e supra-renal 4.119.782 264 197.956 n.d 4.014.765 81 192.655 n.d. -2,5% -69,3% -2,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ecografia mamária 3.948.704 556 321.616 n.d 3.874.181 7 314.473 n.d. -1,9% -98,7% -2,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ecografia ginecológica por via endocavitária 3.242.496 155 134.630 n.d 3.787.043 44 157.167 n.d. 16,8% -71,6% 16,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Osteodensitometria da coluna lombar e do
colo femural 6.725.366 65 132.880 n.d 3.000.519 6 62.423 n.d. -55,4% -90,8% -53,0% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
TC do tórax 3.067.637 17 27.789 n.d 2.987.260 7 28.542 n.d. -2,6% -58,8% 2,7% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Top 10 Exames - MFR - N.º de Actos, Exames,
Requisições e Encargos do SNS Top Exames MFR 30.158.281 14.938.402 1.303.059 n.d 36.938.438 16.464.853 1.440.018 n.d. 22,5% 10,2% 10,5% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Técnicas especiais de cinesiterapia 9.206.516 4.068.188 240.216 n.d. 11.177.060 4.434.126 266.174 n.d. 21,4% 9,0% 10,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Consultas 5.219.880 428.715 428.715 n.d. 6.254.972 464.915 464.915 n.d. 19,8% 8,4% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Massagem manual de mais de uma região 3.717.581 2.948.244 179.112 n.d. 4.558.615 3.207.978 195.569 n.d. 22,6% 8,8% 9,2% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Treino em actividades de vida diária 3.459.413 1.043.996 63.884 n.d. 4.246.706 1.156.773 73.707 n.d. 22,8% 10,8% 15,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Parafangoterapia 1.635.881 1.273.132 73.549 n.d. 2.593.270 1.785.573 105.247 n.d. 58,5% 40,3% 43,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Fortalecimento muscular manual 1.901.794 1.511.378 93.081 n.d. 1.937.115 1.380.690 85.355 n.d. 1,9% -8,6% -8,3% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Cinesiterapia vertebral 1.508.086 858.645 50.764 n.d. 1.800.823 919.848 55.042 n.d. 19,4% 7,1% 8,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Cinesiterapia correctiva postural 1.586.493 895.542 52.743 n.d. 1.798.086 905.563 54.009 n.d. 13,3% 1,1% 2,4% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Reeducação funcional de cada membro 948.068 733.907 45.236 n.d. 1.346.316 929.032 57.364 n.d. 42,0% 26,6% 26,8% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Ultrasonoterapia 974.568 1.176.655 75.759 n.d. 1.225.474 1.280.355 82.636 n.d. 25,7% 8,8% 9,1% n.d. n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d. n.d. n.d.
Acompanhar a
evolução dos exames
prescritos mais
representativos em
termos de encargos
do SNS
Pop. Residente Utilizador Exames por Encargos do SNS
Acompanhar a
evolução do N.º de
actos, exames,
requisições e encargos
do SNS com a
aquisição de MCDT
convencionados
(Encargos por local de
prescrição)
Nº
Requisições
Encargo
SNSActos Exames Requisições
OBJECTIVOS ACOMPANHAMENTO1º SEMESTRE 2009 1º SEMESTRE 2010 ∆ % SEMESTRAL 2009/2010 CAPITAS TAXAS
Encargo
SNS
N.º
Actos
Nº
Exames
Nº
Requisições
Encargo
SNS
N.º
Actos
Nº
Exames
52 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS | ACSS
CONCLU SÕES E C ONSID ERAÇ ÕES F IN AIS
A Lei 56/79, de 15 de Setembro, criou, no âmbito do então Ministério dos Assuntos Sociais, o SNS, garantindo o acesso dos
utentes às prestações de cuidados de saúde através dos estabelecimentos e serviços da rede oficial. Na impossibilidade
daqueles estabelecimentos garantirem a totalidade das prestações, o acesso poderia ser assegurado por entidades do sector
privado, numa base contratual. Nesta medida, foram elaboradas propostas de contrato para a prestação de cuidados de
saúde em diversas áreas, devidamente homologadas por Despacho Ministerial, bem como, concretizando o disposto no n.º 2,
do artigo 4º do DL 119/83 de 25.02, publicada uma Portaria que aprovou o regulamento dos acordos a celebrar com o sector
social.
Um regime transitório que manteve em vigor as convenções até então celebradas surgiu com a publicação da LBS, prevendo-
se, ainda, a definição das condições para a sua celebração com as entidades convencionadas (Base XLI). Com a
regulamentação da LBS, o novo estatuto do SNS (DL 11/93 de 15.01) manteve em vigor, até 31 de Dezembro de 1996, os
Acordos e convenções celebrados com entidades privadas e do sector social, sendo que, a exigência de prévia celebração de
um concurso público determinou a suspensão das convenções, mas não dos acordos com IPSS que permaneceram ao abrigo
de um Protocolo de Cooperação celebrado com o MS, publicado em 2.10.1995. O artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio,
veio prorrogar por mais um ano o regime anterior, permitindo-se que, nesse período, as ARS pudessem acordar a prestação
de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções em vigor.
No seguimento do previsto na LBS foi, então, aprovado o DL 97/98 de 18 de Abril que veio regulamentar o regime de
celebração das convenções, colocando termo à necessidade de realização prévia de concurso público, mas impondo a
obrigatoriedade de adequação das convenções em vigor no prazo de 180 dias e, findo este prazo, a respectiva submissão a
um novo processo de adesão. Em consequência deste regime, apenas, vieram a ser publicados clausulados tipo para as
áreas da Cirurgia, Hemodiálise e Internamento, encontrando-se, salvo raras excepções, inviabilizada a adesão de novos
prestadores nas restantes áreas. Neste sentido, a grande maioria dos contratos existentes remonta à década de 80.
Refira-se, ainda, que no seguimento da adesão à convenção ou celebração de acordo com o MS, é aplicada a Tabela de
MCDT Convencionados, a qual se refere aos exames realizados pelos prestadores privados que integram a rede nacional de
prestação de cuidados de saúde do SNS. Na sequência da recente actividade de harmonização e actualização desta tabela é
agora possível proceder à comparação imediata de procedimentos e de preços constantes na tabela do SNS, tendo como
referência a tabela da Ordem dos Médicos (OM), ainda que neste contexto não tivessem ocorrido alterações dos preços.
O Sector Convencionado da saúde resulta, assim, num modelo de articulação do SNS com o sector privado e social e visa a
prestação de cuidados aos utentes do SNS. Por conseguinte, tem subjacente o princípio da complementaridade, atento o
dever de colmatar necessidades permanentes ou esporádicas do SNS, e representa uma parcela com impacto significativo no
total de despesas em saúde no nosso país.
Neste contexto, é importante salientar que este sector, principalmente na componente de MCDT, representa, actualmente,
uma grande maioria da produção total do SNS em ambulatório, assumindo um papel importante na formação da rede
assistencial do País.
ACSS | CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 53
No âmbito das suas atribuições, a UOFC, em estreita articulação com as ARS, tem vindo a acompanhar o Sector
Convencionado e visa, através do presente relatório, apresentar uma caracterização geral e análise deste sector, com o
objectivo final de conceptualizar um TB que garanta a necessária monitorização do sector, incluindo os aspectos evolutivos.
Para esse efeito, mostrou-se necessário, num primeiro momento, efectuar um enquadramento legal do sector, incluindo a
descrição da Tabela de MCDT Convencionados e sua evolução, bem como, proceder ao diagnóstico da situação actual, onde
se inclui uma caracterização dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados e respectivo impacto,
considerando uma dupla perspectiva: a análise dos encargos do SNS com as EC e o apuramento da despesa na óptica do
local de prescrição. Algumas análises especializadas foram, ainda, realizadas para uma melhor compreensão das dinâmicas
associadas à actividade desenvolvida.
A análise compreende todo o Sector Convencionado, reporta-se à actividade desenvolvida em 2008 e 2009 e assenta,
maioritariamente, nos dados disponibilizados pela aplicação CFC. Estão incluídas as convenções de âmbito nacional e
regional para a aquisição de MCDT, encontrando-se, no entanto, excluído o sector dos transportes e internamentos e, atentas
as alterações ocorridas recentemente na área convencionada da Hemodiálise, são ainda excluídos a descrição dos encargos
do SNS com esta valência, bem como, aquelas que actualmente se inserem no âmbito do SIGIC.
Considerando a despesa consolidada do SNS, no ano de 2009, a despesa com a rubrica convenções ascendeu aos 8%,
tendo-se verificado face ao ano precedente, um crescimento na ordem dos 5,2%.
Considerando os encargos na perspectiva da despesa apresentada pela EC podemos evidenciar as seguintes
conclusões:
i. Os encargos do SNS com as EC ascendem a € 475.572.398, no ano de 2008, verificando-se um aumento na
ordem dos 3,6 % no ano seguinte.
ii. As convenções nacionais têm um peso muito superior face às convenções regionais, representando cerca de
82,9% dos encargos totais em 2009, um acréscimo na ordem dos 4,7% face ao ano transacto.
iii. Similarmente, encontramos um maior n.º de acordos/convenções celebrados com EC de âmbito nacional, tendo no
entanto ocorrido um ligeiro decréscimo de prestadores convencionados no ano 2009, manifestado quer nas
convenções de âmbito nacional, quer regional.
iv. No que se refere à acumulação de áreas convencionadas por EC, resultou uma variação entre uma e oito áreas,
sendo que, aproximadamente, 89,0%, entre 2008 e 2009, presta cuidados em apenas uma área convencionada e
6,0%, o equivalente a 75 EC, abrange 3 ou mais áreas. Por conseguinte, verifica-se um maior n.º de
acordos/convenções na área de Análises Clínicas, logo seguida da Radiologia, MFR e Cardiologia, padrão que se
mantém no ano de 2009, com uma ligeira redução em todas estas áreas, excepto na MFR.
v. A área das Análises Clínicas, Radiologia e Cardiologia, em 2008 e 2009, apresentam um maior n.º de EC, contudo,
em termos de valor financeiro, é a MFR que ocupa o 3º lugar nas áreas mais representativas em termos de
encargos totais com a aquisição de MCDT convencionados.
vi. Uma análise por Região de Saúde assinala um maior valor de encargos com a aquisição de MCDT
convencionados na Região de LVT no período considerado, logo seguida, da Região Norte. Por seu turno,
54 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS | ACSS
destaca-se um aumento dos encargos no ano de 2009, face ao ano precedente, em todas as Regiões de Saúde,
com excepção da Região Centro.
vii. Considerando as diferentes área de prestação por Região de Saúde, verifica-se um maior volume de encargos na
área das Análises Clínicas, Radiologia e MFR no período considerado, com excepção da Região do Alentejo, cuja
3ª área com maiores encargos é a Cardiologia, representando um impacto de 4,9 % no total dos encargos com a
aquisição de MCDT convencionados pelo SNS, nesta Região. Por conseguinte, a Região Centro que no total
apresentava uma diminuição dos encargos totais na ordem dos 25,5%, apresenta decréscimos em todas as áreas
convencionadas, especialmente na Radiologia.
viii. Esta redução significativa dos encargos do SNS em 2009, face a 2008, na Região Centro coincide e é explicada
pela alteração das NUTS II que determinaram, consequentemente, acréscimos na Região Norte, LVT.
Considerando a análise dos encargos por local de prescrição podemos destacar o seguinte:
i. Os encargos do SNS com os MCDT por local de prescrição têm vindo a aumentar em termos globais (3,5%).
ii. As U_CSP são as entidades prescritoras mais representativas, com cerca de 91% do total dos encargos.
iii. Os maiores encargos por local de prescrição mantêm-se nas áreas das Análises Clínicas, Radiologia, MFR e
Cardiologia, no período considerado. Com excepção da Radiologia, nas restantes 3 áreas verificou-se um
acréscimo da despesa no ano 2009 face ao ano precedente, destacando-se a MFR com um aumento de 13,4%.
iv. Circunscrevendo a análise às prescrições das U_CSP, constatamos que os ACES das Regiões Norte e LVT, com
excepção daqueles que estão integrados em ULS, têm um impacto de 72,7% no total dos encargos com
prescrições de MCDT convencionados.
v. Naquilo que se refere ao universo das ULS, os maiores encargos com prescrições encontram-se na ULSAM. Em
sentido inverso, verifica-se um decréscimo destes encargos na ULSNA e na ULSG, destacando-se, contudo, a
ULSM com uma despesa residual de € 3.116, no ano 2009, decorrente de um processo de internalização destes
serviços.
vi. Por outro lado, quando se analisa os ACES prescritores com maior peso per capita no total dos encargos do SNS,
podemos, desde logo, constatar que o ACES Arco Ribeirinho e a ULSAM são aqueles que apresentam os maiores
encargos na despesa no total, mas também, aqueles que registaram, face ao ano de 2008, o maior aumento da
despesa.
vii. Todavia, se atendermos ao valor per capita da população residente, é a Região Norte que apresenta os encargos
mais elevados, designadamente, o ACES Porto Oriental e Porto Ocidental, em 2008 e 2009.
viii. Uma análise aos encargos por utilizador no mesmo período aponta para valores mais elevados na Região de LVT.
ix. Considerando as três áreas com maiores encargos para os ACES mais representativos por região, verificam-se
desde logo, acréscimos consideráveis na área da MFR na ULSAM e na ULSM. Inversamente, a ULSM destaca-se
pela redução dos seus encargos com prescrições na área das Análises Clínicas e Radiologia, em 2009. Um
decréscimo destes encargos ocorre, maioritariamente, na área da Radiologia.
x. A ULSAM surge no topo da lista dos 10 ACES prescritores com maiores encargos, todavia, apresenta a capita
mais reduzida face aos restantes ACES seleccionados em 2008, e uma das mais baixas no ano de 2009.
ACSS | CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 55
Considerando as análises especializadas, destacamos:
i. A selecção dos 10 exames para cada uma das áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR, que correspondem a
21,1%, 53,2% e 73,2%, respectivamente, dos encargos do SNS nas respectivas áreas.
ii. No exercício de determinação do valor per capita em termos de despesa total e, mais especificamente, nas áreas
mais representativas em termos de encargos do SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR), com referência ao
ano de 2009, verificamos divergências entre os valores observados e esperados per capita, na grande maioria dos
ACES seleccionados, sugerindo um financiamento inadequado destes ACES que, apresentam custos superiores
ou inferiores àqueles que, de acordo com a aplicação do INS, seriam esperados.
iii. Em termos de encargos totais observados e esperados e valores per capita por ACES mais representativos,
verificamos que todos aqueles que integram as Regiões Norte, Centro e LVT, incluindo a ULSAM, apresentam
valores per capita observados superiores aos esperados. Em sentido inverso, destacamos a ULSNA, a ULSBA e a
ULSG.
iv. Particularizando a análise à área das Análise Clínicas e Radiologia, verificamos, desde logo, que também aqui o
comportamento observado e esperado em 2009, nos ACES seleccionados, apresenta variações positivas e
negativas consideráveis, apurando-se um comportamento semelhante nestas duas áreas, com os mesmos ACES
nos extremos opostos. De facto, com excepção da ULSNA, da ULSBA, da ULSG e do ACES Porto Ocidental,
todos os ACES apresentam valores per capita observados superiores aos esperados, no período considerado,
destacando-se o ACES Porto Oriental.
v. Na área da MFR são apresentados valores per capita observados superiores aos esperados na Região Norte,
Centro e LVT, com excepção, neste último caso, para os ACES Lisboa Norte e Lisboa Central. Os ACES das
Regiões do Algarve e Alentejo e todas as ULS registam valores per capita observados inferiores aos que seriam
esperados, com diferenças situadas entre os €8, na ULSNA, e os € 2 no ACES Algarve Central.
vi. É, contudo, a ULSAM, o ACES Lisboa Norte e Lisboa Central que apresentam valores per capita observados
idênticos aos esperados, o que face às necessidades de saúde da respectiva população, indiciam uma utilização
adequada dos recursos na área de MFR, em particular.
O presente relatório encerra com uma proposta de TB onde se inclui um conjunto de indicadores de referência para
monitorizar e acompanhar a actividade do sector convencionado, tendo por base diferentes objectivos, a saber:
i) Acompanhar a evolução dos encargos do SNS com EC e neste sentido é proposto, por exemplo, que seja apurado
o n.º de actos, exames, requisições e encargos do SNS, a nível nacional, por Região de Saúde, Área e ACES;
ii) Acompanhar a evolução dos encargos do SNS, por local de prescrição, sugerindo-se, entre outros, o apuramento
do N.º de actos, exames, requisições e encargos por ACES prescritor;
iii) Acompanhar a evolução dos exames prescritos e, para este efeito, sugere-se, a título exemplificativo, a
identificação do top 10 de exames nas áreas convencionadas com maior representatividade.
iv) Acompanhar os valores per capita, observados e esperados, por ACES no total de MCDT e nas áreas de Análises
Clínicas, Radiologia e MFR.
A validação do modelo teve por base os indicadores definidos com periodicidade semestral e assentou na informação
disponibilizada pela Plataforma SIARS Nacional.
56 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA | ACSS
B IBL IOGRAF IA CON SU LTADA
Anteprojecto da legislação para o sector das convenções, 2008. Disponível em http://www.min-
saude.pt/NR/rdonlyres/977687FB-11B8-4B34-98BB-59C38B1505F6/0/DLConvencoesAudicao.pdf
BARROS, P. P.; SIMÕES, J. A. - Health systems in transition. Copenhagen: European Observatory on Health Systems and
Policies, 2007.
CAMPOS, A. C.- Reformas de saúde. Coimbra. Edições Almedina, 2008.
PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Administração Central do Sistema de Saúde - ÍNDICE DE NECESSIDADES EM
SAÚDE - Proposta de alocação normativa de recursos financeiros aos Agrupamentos de Centros de Saúde. 2010.
PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE - Avaliação do modelo de celebração de
convenções pelo SNS. Lisboa: Entidade Reguladora da Saúde, 2006.
PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE – As Convenções em 2008. Lisboa : Entidade
Reguladora da Saúde, 2008.
SIMÕES, J. - Retrato Político da Saúde. Coimbra : Almedina, 2004.
ACSS | ANEXOS 57
ANEXOS
ACSS | ANEXOS 58
ANEXO I
QUADRO : ÁREAS CONVENCIONADAS MAIS REPRESENTATIVAS EM TERMOS DE ENCARGOS DO SNS COM EC
2008 2009 ∆%
2008-2009 ÁREA ENCARGO SNS PESO ACUM. ENCARGO SNS PESO ACUM.
ANÁLISES CLÍNICAS 217.209.336 45,7% 45,7% 225.638.096 45,8% 45,8% 3,9%
RADIOLOGIA 146.741.337 30,9% 76,5% 144.373.569 29,3% 29,3% -1,6%
MFR 68.108.606 14,3% 90,9% 77.343.389 15,7% 15,7% 13,6%
CARDIOLOGIA 23.857.152 5,0% 95,9% 24.540.229 5,0% 5,0% 2,9%
GASTRENTEROLOGIA 10.556.833 2,2% 98,1% 11.278.880 2,3% 2,3% 6,8%
ANATOMIA PATOLÓGICA 3.564.197 0,7% 98,8% 3.820.381 0,8% 0,8% 7,2%
PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA 1.965.811 0,4% 99,2% 2.082.661 0,4% 0,4% 5,9%
MEDICINA NUCLEAR19 1.664.895 0,4% 99,6% 1.557.803 0,3% 0,3% -6,4%
ELECTROENCEFALOGRAFIA 706.908 0,1% 99,7% 731.708 0,1% 0,1% 5,6%
CONSULTAS 692.697 0,1% 99,9% 621.416 0,1% 0,1% -12,1%
NEUROFISIOLOGIA 275.317 0,1% 100,0% 274.017 0,1% 0,1% -0,5%
OTORRINOLARINGOLOGIA 220.791
207.620 0,0% 0,0% -6,0%
PSICOLOGIA 8.500
7.838 0,0% 0,0% -7,8%
UROLOGIA 19
0
TOTAL GERAL 475.572.398 492.477.609 3,6%
Fonte: CFC (C2), 2010
19 Os valores apresentados não incluem os custos com radiofármacos
ACSS | ANEXOS 59
ANEXO II
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DAS ALTER AÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO NORTE
ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA
(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008-2009
NORTE
NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 4.998.892 5.135.618 136.727 2,7%
NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 3.735.667 4.090.415 354.748 9,5%
NORTE ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 3.960.739 4.177.349 216.610 5,5%
NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL
2.811.273 2.811.273 100,0%
NORTE ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 4.238.094 4.631.837 393.742 9,3%
NORTE ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 8.924.191 9.458.670 534.480 6,0%
NORTE ACES AVE III - FAMALICÃO 6.560.879 7.029.660 468.781 7,1%
NORTE ACES CÁVADO I - BRAGA 7.964.798 8.233.356 268.558 3,4%
NORTE ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 6.129.137 6.422.564 293.427 4,8%
NORTE ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 7.459.103 8.366.838 907.735 12,2%
NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 6.693.757 8.550.152 1.856.395 27,7%
NORTE ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 8.821.174 9.285.296 464.122 5,3%
NORTE ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 7.114.757 8.480.445 1.365.687 19,2%
NORTE ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 6.205.742 6.661.565 455.822 7,3%
NORTE ACES PORTO II - GONDOMAR 8.012.781 8.573.909 561.128 7,0%
NORTE ACES PORTO III - VALONGO 4.445.010 4.694.045 249.036 5,6%
NORTE ACES PORTO IV - MAIA 4.744.637 5.088.994 344.357 7,3%
NORTE ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 8.183.557 8.641.423 457.867 5,6%
NORTE ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 7.606.425 7.578.541 -27.884 -0,4%
NORTE ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 6.375.835 6.579.766 203.930 3,2%
NORTE ACES PORTO VIII - GAIA 7.722.294 7.813.011 90.717 1,2%
NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 6.660.092 8.852.913 2.192.821 32,9%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA
6.586.376 6.586.376 100,0%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE
6.551.986 6.551.986 100,0%
CENTRO ACES BAIXO MONDEGO III
104 104 100,0%
NORTE ACES ULSM 19.137 3.116 -16.021 -83,7%
NORTE ACES ULSAM 12.676.750 13.746.167 1.069.417 8,4%
RESTANTES PRESCRITORES 11.699.316 10.735.446 -963.870 -8,2%
TOTAL NORTE 160.952.765 188.780.835 27.828.070 17,3%
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO CENTRO
ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA
(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009
CENTRO
NORTE ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 285.220 21.374 -263.846 -92,5%
NORTE ACES DOURO II - DOURO SUL 2.653.654 3.242 -2.650.411 -99,9%
NORTE ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 1.346.933 793 -1.346.140 -99,9%
NORTE ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 1.203.733
-1.203.733 -100,0%
NORTE ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 1.809.255
-1.809.255 -100,0%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 6.724.534
-6.724.534 -100,0%
NORTE ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 6.545.525
-6.545.525 -100,0%
CENTRO ACES BAIXO VOUGA I 5.664.829 6.128.336 463.507 8,2%
CENTRO ACES BAIXO VOUGA II 7.921.720 8.282.587 360.867 4,6%
CENTRO ACES BAIXO VOUGA III 4.595.627 4.729.169 133.542 2,9%
CENTRO ACES COVA DA BEIRA 2.737.874 2.614.821 -123.053 -4,5%
CENTRO ACES BAIXO MONDEGO I 6.333.002 6.985.850 652.849 10,3%
CENTRO ACES BAIXO MONDEGO II 4.338.856 4.418.448 79.592 1,8%
CENTRO ACES BAIXO MONDEGO III 3.204.460 3.388.850 184.391 5,8%
CENTRO ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 4.128.147 4.248.763 120.616 2,9%
CENTRO ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 1.937.459 1.932.125 -5.335 -0,3%
CENTRO ACES PINHAL LITORAL I 2.700.095 2.907.185 207.089 7,7%
CENTRO ACES PINHAL LITORAL II 9.406.355 10.222.100 815.745 8,7%
CENTRO ACES DÃO LAFÕES I 3.117.961 3.202.155 84.193 2,7%
CENTRO ACES DÃO LAFÕES II 2.707.691 3.037.684 329.993 12,2%
CENTRO ACES DÃO LAFÕES III 3.627.136 3.805.327 178.190 4,9%
LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE 8.218.358 11.961 -8.206.397 -99,9%
CENTRO ACES ULSCB 3.375.885 4.027.894 652.009 19,3%
CENTRO ACES ULSG 5.619.054 5.445.706 -173.348 -3,1%
RESTANTES PRESCRITORES 6.272.555 3.923.183 -2.349.373 -37,5%
TOTAL CENTRO 106.475.916 79.337.551 -27.138.365 -25,5%
60 ANEXOS | ACSS
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACTURADA - REGIÃO DE LVT
ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA
(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009
LVT
CENTRO ACES ULSCB (PINHAL INTERIOR SUL) 352.868 8.701 -344.167 -97,5%
LVT ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 9.633.517 9.855.681 222.164 2,3%
LVT ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 7.152.424 7.528.306 375.882 5,3%
LVT ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 8.682.046 8.564.448 -117.598 -1,4%
LVT ACES LISBOA IV - OEIRAS 6.239.822 6.559.294 319.472 5,1%
LVT ACES LISBOA V - ODIVELAS 5.217.771 5.481.298 263.526 5,1%
LVT ACES LISBOA VI - LOURES 8.012.275 8.495.093 482.818 6,0%
LVT ACES LISBOA VII - AMADORA 7.738.008 7.604.521 -133.487 -1,7%
LVT ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 6.493.603 6.594.379 100.776 1,6%
LVT ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 4.348.025 4.384.799 36.774 0,8%
LVT ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 7.059.318 7.560.090 500.772 7,1%
LVT ACES LISBOA XI - CASCAIS 7.846.881 8.197.485 350.605 4,5%
LVT ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 5.357.881 5.515.442 157.561 2,9%
LVT ACES SETÚBAL I - ALMADA 7.867.525 8.425.133 557.608 7,1%
LVT ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 8.272.510 8.923.746 651.236 7,9%
LVT ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 10.295.769 11.231.090 935.321 9,1%
LVT ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 8.489.461 8.960.085 470.624 5,5%
LVT ACES OESTE I - OESTE NORTE
8.649.291 8.649.291 100,0%
LVT ACES OESTE II - OESTE SUL 9.062.584 9.241.973 179.389 2,0%
LVT ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 5.084.445 5.341.381 256.936 5,1%
LVT ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 4.917.938 5.007.187 89.249 1,8%
LVT ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 5.608.334 5.842.488 234.155 4,2%
LVT ACES LEZÍRIA II 5.041.446 5.116.495 75.049 1,5%
ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 3.048.898
-3.048.898 -100,0%
RESTANTES PRESCRITORES 25.133.688 25.802.509 668.821 2,7%
TOTAL LVT 176.957.037 188.890.915 11.933.879 6,7%
QUADRO : ACES COM IM PACTO DECORRENTE DA S ALTERAÇÕES DE NUTS E RESPECTIVOS ENCARGOS DO SNS, POR REGIÃO DE SAÚDE FACT URADA - REGIÃO DE ALENTEJO
ARS FACTURADA ARS PRESCRITORA
(APÓS ALTERAÇÃO NUTS) PRESCRITORES ENCARGO SNS 2008 ENCARGO SNS 2009 ∆ % ENCARGO SNS ∆ % 2008_2009
ALENTEJO
ALENTEJO ACES ALENTEJO LITORAL 649.314 3.619.211 2.969.897 457,4%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL I 2.452.516 2.639.462 186.946 7,6%
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II 4.089.707 4.275.005 185.299 4,5%
ALENTEJO ULS BAIXO ALENTEJO 3.567.377 3.622.446 55.069 1,5%
ALENTEJO ULS NORTE ALENTEJANDO 2.993.752 2.892.571 -101.181 -3,4%
RESTANTES PRESCRITORES 1.190.263 1.143.977 -46.285 -3,9%
TOTAL ALENTEJO 14.942.928 18.192.672 3.249.744 21,7%
ACSS | ANEXOS 61
ANEXO III
QUADRO : AS 10 EC COM M AIOR VALOR DE FACTURAÇÃO AO SNS POR ÁREA CONVENCIONA DA
2008 2009
ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS
ANÁLISES CLÍNICAS
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 8.746.280
ANÁLISES CLÍNICAS
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 9.659.391
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 4.565.183 Labeto - Centro Análises Bioquímicas, Lda. 5.271.252
Labeto - Centro Análises Bioquímicas, Lda. 4.312.833 Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 5.155.026
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres SA. 4.150.035 Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres SA. 4.661.808
Avelab – Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.146.887 Avelab – Lab. Med. de Análises Clínicas Lda. 4.255.389
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 3.811.244 Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda 4.057.933
Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda 3.359.623 Lab. Med. Dr. David Santos Pinto, Lda 3.397.297
Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda 3.116.649 Imonulab Centro Diag. Imunológico, Lda 3.253.462
A. Reis Valle, Lda 2.960.209 A. Reis Valle, Lda 3.025.343
Lab. Patologia Clinica Dr. Hilário Lima, Lda 2.618.450 Lab. Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, 2.812.334
ANATOMIA PATOLÓGICA
Dr. Macedo Dias - Lab. Anat. Patológica,SA 645.529
ANATOMIA PATOLÓGICA
Lab.Anatomia Patologica J.A.Macedo Dias Lda. 801.176
Eduardo da Silva Ferreira 470.314 Eduardo Silva Ferreira 501.692
Dr Rodrigues Pereira - Lab anatOmia Patologica SA 470.210 Dr. Rodrigues Pereira, Lab.Anatomia Patologica, SA 391.279
Fernando Pardal Oliveira – Lab. Anat.Patologica,Lda. 257.365 Fernando Pardal Oliveira - Anat. Patologica, Lda. 300.536
Laboratorio Patologia Clinica Prof. Ernesto Morais, Lda 248.460 Laboratorio Patologia Clinica Prof.Ernesto Morais, Lda 296.465
J. Palla Garcia & Salete Silva,Lda 241.942 J. Palla Garcia & Salete Silva, Lda 257.044
Lab. Anat. Patol. J. Rodrigues Pereira, Lda 152.346 Medpat Bom Sucesso – Centro Anat.Pat.,Lda 209.931
Medpat Bom Sucesso - Centro de Anat. Patológica, Lda 147.060 Citodiagnostico-Análises Citológicas, Lda 157.041
Citodiagnostico -Analises Citologicas, Lda 144.188 Lap - Lab Anatomia Patológica, Lda 155.495
Lap - Laboratorio de Anatomia Patologica, Lda 134.139 Lab. Anat.Patol.Jose Rodrigues Pereira, Lda 146.194
CARDIOLOGIA
Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada 1.184.720
CARDIOLOGIA
Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada 1.190.593
Cardioteste - Clinica Cardiologia, Lda. 845.591 Cardioteste, Clinica Cardiologia Lda 940.749
Clisa - Clin.Santo António, S A R L 766.744 Clisa - Clin.Santo Antonio SARL 851.034
Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 748.206 Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 774.571
Instit. Nacional Cardiol.Preventiva 612.113 Gago Leiria, Lda 714.624
Siscardio-Serviços Médicos Especializados, Lda 603.599 Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva 667.157
Clinica Cardiologia, A. Moreira da Silva, Lda 597.358 Clin.Cardiol. A. Moreira Silva, Lda 622.923
Gago Leiria, Lda 546.190 Siscardio - Serviços Médicos Especializados, Lda 527.239
Faria Moita, Lda 469.637 Cenicor-Cen.Diagnost.Do Coracao,Lda 485.975
Cardiobraga – Clín. Est. não Invasivos Cardiov., Lda 469.611 Clin.Coracao Setúbal II Diagn., Lda 482.143
MEDICINA NUCLEAR
Atomedical - Lab.Med.Nuclear, Lda 485.220
MEDICINA NUCLEAR
Atomedical, Lab. Med. Nuclear, Lda 498.557
Diaton - Centro Tomog. Computorizada, Lda 352.126 Diaton -Cent.Tomog.Computorizada,Lda 316.138
Clinica de Osteodiagnostico, Lda 343.962 Clinica de Osteodiagnostico, Lda 272.727
Centro de Hormonologia Fac.Medicina 155.330 C.M.N.- Centro de Medicina Nuclear, SA. 139.395
Nuclearmed - Inst. Medicina Nuclear 90.189 Centro de Hormonologia Fac.Medicina 119.629
C.M.N - Centro de Medicina Nuclear, SA 74.375 Nuclearmed - Inst Medicina Nuclear,SA 100.024
Veneravel Ordem Terceira de Sao Francisco 59.843 Osteomedical - Doencas Osseas, Lda 52.620
Osteomedical-Doenças Osseas,Lda 41.532 CIMC - C.Imagio.Med.Computorizada,Lda 37.327
CIMC - C.Imagio. Med. Computorizada, Lda 26.916 I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 18.097
I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 20.636 Centro Diag.Laborat.D.Diniz, Lda 3.289
ELECTROENCEFALOGRAFIA
Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin., Lda 97.737
ELECTROENCEFALOGRAFIA
Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin. Lda 99.282
Clisa - Clin.Santo António, S A R L 59.750 Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 60.556
Clin. Psiq. e Electroencefal. Dr. Jorge A. Pereira, Lda 47.835 Clin.Psiq.E Electroencefal.DrªJorge A.Pereira, Lda 43.749
Olga Pargana - Lab. Electroencefal. Lda 44.095 Olga Pargana Lab.Electroencefal. Lda 39.246
Clinor-Clinica de Neurofisiologia do Norte, Lda. 40.704 Lab. Análises Clínicas Centro Med.Praca, Lda 35.211
Centro Medico da Praça, Lda. 40.526 Clinor - Clinica de Neurofisiologia do Norte.,Lda 33.956
Centro Clin. de Electrodiag. Dr. Pina de Abreu, Lda 40.449 Centro Clin. de Electrodiag.Dr. Pina de Abreu, Lda 33.570
Mario Jorge Moniz Botelho 37.422 Univ.Lisboa - Centro Est.Egas Moniz 31.175
Deguima - Diagnostico Electro. Guimarães, Lda 34.383 Deguima Diagnóstico Electro. Guimaraes, Lda 30.062
Clín. Dr. Jorge Furtado – Psiq. e Electroencefalog., Lda. 30.336 Mario Jorge Moniz Botelho 29.529
GASTRENTEROLOGIA
Hospor - Hospitais Portugueses, SA 817.485
GASTRENTEROLOGIA
Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, SA 1.213.367
Gastro Médica - End.Dig., Lda 617.007 Gastro Medica - End.Dig. Lda 667.132
Clin. Gast. Endosc. Dig.- Dr. Pontes, Lda 399.714 Clin.Gast.Endosc. Dig.Dr. Fausto Pontes 420.789
Maria Helena Henriques Goulão, Lda 304.753 Santa Casa da Misericordia de Vila do Conde 308.094
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 254.818 Maria Helena Henriques Goulao, Lda 289.723
Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda 242.124 Clin.Med.De Arrifana de Sousa, Lda 251.320
Hospital de Fao 226.188 Vieira e Brito,Soc.Medica,Ldª 247.804
Jose Manuel Ramos Rodrigues, Lda 214.770 Glória Marinho - Aparelho Digestivo, Lda 241.494
Santa Casa Misericórdia Vila Verde 211.287 Jose Manuel Silva Ramos Rodrigues, Lda 229.722
Glória Marinho - Aparelho Digestivo - Soc. Unip, Lda 206.266 Hospital de Fao 223.015
MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO
Clin. Med. de Arrifana de Sousa, Lda 1.629.902
MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO
Clin.Med.De Arrifana de Sousa, Lda 1.681.634
Dulcidio Bastos, Lda 1.198.896 Dulcidio Bastos Lda 1.300.533
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde 1.090.272 Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde 1.164.292
Policlinica Mário Martins, Lda 943.861 Radelfe - Clin.Radiologia de Paços de Ferreira, Lda 1.109.685
Mário Jorge S. Silva, Lda 867.477 Mario Jorge S. Silva, Lda 1.031.678
Radelfe - Clin.Radiologia de Pacos de Ferreira,Lda 853.673 Policlinica - Mário Martins, Lda. 949.974
Clin.med.fisica.reab.gonçalo cristovao,lda 847.184 Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda 860.769
Maria carmo cavalheiro branco lda 826.853 Clin. Med.Fis. e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda 857.322
Clin. Med. Fis.e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda 758.903 Fisiofafe - Medicina Fisica e Reabil. de Fafe, Lda 800.067
Clin. Dr. Rolando Barbosa Med. Fis.e Reabil. 708.970 Santa Casa Misericórdia da Povoa de Varzim 774.522
OTORRINOLARINGOLOGIA
Inst.Audio-Fon. Fund. Carlos Larroude 54.374
OTORRINOLARINGOLOGIA
Instituto Audio - Fonologia Fundacao Carlos Larroude 48.243
Clisa - Clin.Santo António, SARL 48.439 Clisa - Clin.Santo Antonio S A R L 47.998
Audicen - Centro de Audiofonologia, Lda 33.846 Audicen - Centro de Audiofonologia, Lda 31.863
Eurico Fernando Mart. Gomes Almeida 21.413 Eurico Fernando Martins Gomes Almeida 22.410
Clin.dr.joao marta pimentel, lda 15.028 João Pimentel, Lda 10.318
Clinica De Orl - Dr. Vitor Correia Silva, Lda 7.243 Cl. Otorrinol. Dr. Vitor Correia Silva, Lda. 8.595
Centro Hospitalar Barlavento Algarvio,E.P.E. 7.100 Diniz Godinho Alves 8.142
62 ANEXOS | ACSS
2008 2009
ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS ÁREA DESIGNAÇÃO ENCARGOS SNS
Faculdade de Medicina Universidade de Lisboa 6.066 Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E. 5.594
Diniz Godinho Alves 5.378 Univ. Lisboa - Centro Est.Egas Moniz 4.775
Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 3.834 Clin. Dr. João Marta Pimentel, Lda 4.242
PNEUMOLOGIA –
IMUNOALERGOLOGIA
Clinica Fisiopatologia Respiratoria Monte Virgem 370.149
PNEUMOLOGIA - IMUNOALERGOLOGIA
Clinica Fisiopatologica Respir.Monte Virgem Lda. 433.230
Clin. Doentes Pulmonares, C.D.P., Lda 255.813 Clinica de Doentes Pulmonares - CDP,Lda 278.615
Cedra II - Cons Pneum.Alergologia, Lda 126.945 Cedra II-Consultas Pneum.Alergologia,Lda 141.945
Clin. Dr. Didio Aguiar, SA 114.125 Clin.Dr. Didio Aguiar, SA 111.544
Ferreira dos Santos – Medicina, Lda 114.028 Gabimetra - Gabinete Medicina Trabalho, Lda 101.556
Clínica A. Camilo Leite, Lda 80.002 Clin.S. Marcos - Servicos Médicos, Lda 96.204
Clin. S. Marcos - Serviços Médicos, Lda 79.982 Carpa-Clín. de Alergologia Respir. e Pneumologia, Lda 86.944
Antonio Manuel Bessa Paes Cardoso 77.422 Pneumomedical Centro Medico Função Pulmonar, Lda 79.978
Carpa-Clín. de Alergologia Respir. e Pneumologia Lda 77.313 Clinica A.Camilo Leite, Lda 79.479
Pneumomedical - Centro Médico Função Pulmunar Lda 75.136 Antonio Manuel Bessa Paes Cardoso 73.452
UROLOGIA Clin. Diag. Urologico Uromedical, Lda 19
NEUROFISIOLOGIA
Ceneu - Centro Neurofisiologico, Lda 152.990
NEUROFISIOLOGIA
Ceneu - Centro Neurofisiologico, Lda 145.937 Fisice - Centro Med. Dr. Rui Moura, Lda 57.246
Fisice - Centro Med.Dr. Rui Moura, Lda 57.471 Univ. Lisboa - Centro Est. Egas Moniz 45.955
Faculdade de Medicina Univer. Lisboa 49.204 Mario Jorge Moniz Botelho 12.528
Mario Jorge Moniz Botelho 21.770 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. 2.192
I.P.O. Francisco Gentil - C.R.O.Lx,SA 936 Associação de Soc. Mutuos de São Mamede de Infesta 1.584
RADIOLOGIA
Clisa - Clin.Santo António, S A R L 5.018.736 I.P.O.Francisco Gentil - C.R.O.Lx,Sa 1.138
Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 3.266.561 Neurofisio - Centro Neurofisiologia Clin., Lda 386
I.M.I. Imagens Médicas Integradas, Lda 2.724.664
RADIOLOGIA
Clisa - Clin.Santo António, SARL 4.866.050
A. Barbosa Neves Serv. Med., Lda 2.619.869 I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda 3.170.828
CDI - Clinica Dignostico pela Imagem, Lda 2.453.774 Soerad - Sociedade de Estudos Radiol., Lda 3.086.402
Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda 2.243.139 A. Barbosa Neves Serv. Med.,Lda 2.460.265
Cedile - Cent. Diag. P/ Imagem de Leiria,Lda. 2.206.092 Cdi - Clinica Diagn.P/ Imagem, Lda 2.342.154
G.A.E.R.-Instituto Médico de Rad.Clin., Lda. 2.073.681 Centro Diag. Radiol. Ecog. Alg. Mem Martins, Lda 2.232.210
Briosa & Gala, Lda 1.965.639 Cedile-Cent. Diag.P/ Imagem de Leiria,Lda. 2.175.301
Dr. Mesquita Guimaraes F.& Ass. (crear), Lda 1.855.850 Clidiral - Clin.Diag.e Radiol. Lda 1.912.183
CONSULTAS
Assoc. Protect. Diabéticos Portugal 206.041 Briosa & Gala, Lda 1.898.445
Hospital Ortopédico de Santana 67.928 G.A.E.R. - Gab.de Ecografia e Radiol. Lda 1.806.911
Santa Casa Misericórdia de Benavente 61.360
CONSULTAS
Assoc. Protect. Diabéticos Portugal 217.142
Instit. Nacional Cardiol. Preventiva 58.492 Santa Casa Misericórdia de Benavente 80.543
Santa Casa Misericórdia Lousada 39.997 Hospital Ortopédico de Santana 71.512
Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 32.578 Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva 65.797
Santa Casa Misericórdia Vila Verde 29.631 Santa Casa Misericordia Lousada 45.642
Hospital Narciso Ferreira 25.927 Santa casa Misericordia Vila Verde 44.341
Instituto Portugues Reumatologia 22.873 Santa Casa Misericordia de Felgueiras 38.267
Santa Casa Misericórdia Valpacos 21.136 Hospital Narciso Ferreira 27.041
PSICOLOGIA
A.P.P.C.- Paralisia Cerebral - Núcleo viseu 3.179 Fundação Aurelio Amaro Dinis 20.972
Inst.Audio - Fon. Fund. Carlos Larroude 1.616 Santa Casa Misericórdia de Marco de Canaveses 18.617
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 1.223
PSICOLOGIA
APVC - Associação de Paralisia Cerebral de Viseu 3.298
Luisa Carrilho, Lda 864 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 1.388
Sonia Maria Ventura Faleiro 864 Instituto Audio-Fonologia Fundacao Carlos Larroude 1.148
Ana Rosa Ricardio Nabais 538 Luisa Carrilho, lda 901
Delmina Rosa Geraldes Pires 140 Sonia Maria Ventura Faleiro 487
Célia Maria Costa Parreiras 75 Ana Rosa Ricardio Nabais 459
Celia Maria Costa Parreiras 118
Delmina Rosa Geraldes Pires 40
Total Top 95.737.924
Total Geral 101.177.776
Total Geral 475.572.398
Total Geral 492.477.609
Peso TOP 20,13%
Peso TOP 20,54%
Fonte: CFC (C2), 2010
ACSS | ANEXOS 63
ANEXO IV
QUADRO : IDENTIFICAÇÃO DAS 10 EC COM M AIOR REPRESENTATIVIDADE , POR ACES COM MAIOR IM PACTO POR REGIÃO DE SAÚDE (2009)
2009
REGIÃO DE SAÚDE DESIGNAÇÃO ACES DESIGNAÇÃO EC SNS ACEITE
NORTE
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA
Lab. Análises Clínicas La Salete & Irmão, Lda. 1.041.690
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 1.031.547
Clin. Medicina Física Reabil. Vizela, Lda. 589.499
AMI - Diagnostico por Imagem, Lda. 536.146
C.T.M.V. - Centro de Imagem de Vizela, Lda. 519.733
Radelfe - Clin. Radiologia de Pacos de Ferreira, Lda. 476.776
Sousa Barros, Lda. 422.456
Clin.de Reabil. D. Afonso Henriques, Lda. 364.266
Taipas Turitermas, CIPR, Lda. 339.883
Carlos Beires & Cª, Lda. 333.663
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE
Radelfe - Clin. Radiologia de Paços de Ferreira, Lda. 2.213.780
Santa Casa Misericórdia de Felgueiras 1.782.851
Santa Casa Misericórdia de Lousada 699.072
Clin. Lab. Dr. Edgar Botelho Moniz, Lda. 646.746
Fisiorad - Clin.Radiol.Reabilit.Felgueiras,Lda. 566.140
Clin. Reab. Funcional de Felgueiras, Lda 525.617
Clin.Med.de Arrifana de Sousa, Lda. 379.632
Labamarante - Lab Análises Clínicas Amarante, Lda. 191.472
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 181.683
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 181.408
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA
Lab. Análises Clínicas Maria da Graça D. Nunes, Lda. 876.711
Maria Conceição Pereira Sabenca, Lda. 570.982
Gabinete de Radiologia de Espinho, Lda. 466.326
Santa Casa da Misericórdia Vila Nova Gaia 456.439
Laboratório Moderno Análises Clin. Espinho, Lda. 437.741
Durval Gonçalves, Lda. 430.933
Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 388.250
Policlínica Central Espinho, S.A.R.L. 345.437
Sousa Rios, Lda. 328.779
Maria do Carmo Cavalheiro Branco, Lda. 306.249
CENTRO
ACES PINHAL LITORAL II
Labeto - Centro Análises Bioqu. Lda. 2.885.964
Cedile-Cent.Diag.P/Imagem de Leiria,Lda. 1.720.909
Centro Hospitalar S. Francisco, S.A. 1.229.360
Lab.Virgilio Roldão, Lda. 389.206
Laboratório Dr. Susana Pereira Rosas, Lda. 376.774
Lab. Alcobia & Santos, Lda. 284.349
Faria Moita, Lda. 210.383
Lab Analises Clin J. da Costa Correia, Lda. 195.734
Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós 193.679
Centro Med. Fis. e Reabil. M. Angelina P.& Filho, Lda. 180.609
ACES BAIXO VOUGA II
Avela- Laboratórios Médicos Análises Clínicas Lda. 2.390.777
Briosa & Gala, Lda. 1.229.846
Mário Jorge S. Silva, Lda. 856.434
Clin. Med. Fis. e Reabil. Semblano & Teixeira, Lda. 626.744
Delbran - Lab Análises Clínicas Lda. 595.294
Rui Pinho e Melo, Lda. 390.261
Jorge Pinho e Melo, Lda. 351.644
João Cura Soares, Lda 314.513
Clin. Cardiol. A. Moreira Silva Lda. 167.017
Lab Análises Clínicas Maria Adelaide M.Ferreira 154.922
ACES BAIXO MONDEGO I
Lab. Aeminiun, Lda. 676.133
Laboratório Cruz de Celas, Lda. 650.765
Fegamar Analises Equipamentos Reagentes, Lda 451.844
Laboratório de Analises José Manuel Chau, Lda. 417.826
Sanfil - Casa de Saude Santa Filomena 397.880
Climag - Clin.Diag.Imagem, Lda 347.273
Imacentro-Clinica de Imagiologia Medica do Centro 306.538
Maria Luísa Leão Cabral Fernandes, Lda. 269.415
Lab. Análises Quim. Biol. Silva & Monteiro, Lda. 223.851
Diaton -Cent. Tomog. Computorizada, Lda. 216.323
LVT
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO
Bernardina Salgado Sancho, Lda. 1.264.638
M.A. Morgado & Faria, Lda. 855.512
União Mutualista N.S. Conceição 820.819
Clinica Radiológica do Rosário Lda. 671.459
Dimasul Diagnostico P/Imagem do Sul,Lda 550.066
Moilab - Lab Analises Clin Moita, Lda. 540.560
Barrimagem - Servicos de Imagiologia, Lda. 512.683
Lababa - Laboratório de Analises do Barreiro, Lda. 473.922
Clin. Med. Diag. Dr. Joaquim Chaves, SA 425.984
Imavida - Clin. Diag. Bx Banheira, Lda. 416.737
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE
Laboratório Med. Dr. David Santos Pinto, Lda. 1.178.359
Clin.Med.Diag.DrªJoaquim Chaves,Sa 754.986
DrªMesquita Guimaraes Filho &Associados Lda 453.751
N.R.D.-Nucleo de Radio-Diagnostico Lda (C.V.P.) 386.851
Clin.Med.E Diagnost.De Benfica Lda. 332.019
Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE 272.264
C.V.P.Socied. Gestao Hospitalar,SA 264.482
64 ANEXOS | ACSS
2009
REGIÃO DE SAÚDE DESIGNAÇÃO ACES DESIGNAÇÃO EC SNS ACEITE
I.M.I. Imagens Medicas Integradas, Lda 243.803
Medifax-Centro de Med.Fis.Reab.,Lda 218.874
Clisa - Clin.Santo Antonio, SARL 195.444
ACES OESTE II – OESTE SUL
Soerad - Sociedade de Estudos Radiol. Lda 1.984.184
Valanalises Laboratorio de Analises Lda 641.381
Lab. Análises Clínicas Dra. Isabel Tinoco, Lda 579.108
Maria Teresa Simoes Pereira Nogueira, Lda. 484.509
Ultrasono - Radiologia, Lda. 479.898
Laboeste Lab. Análises Clínicas Bombarral, Lda 323.354
Assoc. Educ. Fis. Desport. de Torres Vedras 303.259
Lab Análises Clínicas Dr.Manuel Reymao Pinto, Lda 275.383
Fisiocorpo - Centro de Fisioterapia, Lda. 261.392
Ecorad - Ecogr. Radiol. Lda. 236.405
ALENTEJO ACES ALENTEJO CENTRAL II
CDI Clinica Diagn.P/Imagem, Lda. 1.175.014
Lab Análises Clínicas Flaviano Gusmao, Lda 936.684
Gualberto Batista Caldeira, Lda. 591.332
Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E 442.491
M. A. Morgado & Faria, Lda. 159.098
Sulcor - Cuidados de Cardiologia, Lda. 140.767
Mário Gomes Marques - Sociedade de Médicos, Lda. 134.887
Álvaro Silvestre Barroca, Lda. 130.005
Instituto S João de Deus 83.069
Fisieve - Centro Med. Fis. E Reabil. Évora, Lda. 59.872
ALGARVE ACES ALGARVE I - CENTRAL
A. Barbosa Neves Serv. Med.Lda 1.493.929
Gnóstica - Lab. Análises Clínicas, Lda. 1.116.031
Aqualab - Lab. Clin. Saúde Publ. Lda. 920.298
Fernando Sancho, Lda 903.895
Laboratório de Patologia Clinica, Lda. 659.999
Maria de Lurdes Rufino Ferreira, Lda. 534.862
Maria Margarida Pires Batista Santos 469.004
Lab. Análises Clínicas Chagas, Lda. 467.676
Gago Leiria, Lda. 429.016
Ascensão Afonso, Lda. 376.459
ULS
ALTO MINHO
Laboratório de Análises Clínicas José Manso, Lda. 1.760.006
Manuel Pimenta, Lda. 1.673.373
Clinica Laboratorial de Monção Lda. 973.109
Clipovoa - Clinica Medica da Povoa de Varzim, SA 775.363
João Carlos Costa - Diag. Por Imagem, Lda. 744.863
José Granado, Lda. 744.634
Freitas Rosa e Filipe Mourão 723.897
M. Santos & Santos, Lda. 632.099
Lab. Análises Clínicas, Dr. Armando Rangel, Lda. 587.578
Santa Casa Misericórdia de Monção 489.979
MATOSINHOS
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 11.755
Laboratório Patologia Clinica José Fleming Torrinha 1.302
Clin. Lab. Dr. Mário Moreira e Cª, Lda. 1.245
Lab. Anatomia Patológica J. A. Macedo Dias, Lda. 780
Luís Marinho & Cª. Lda. 653
Med. Lab. Dr. Carlos Silva Torres, Lda. 606
Krug Noronha, Lda. 477
Unianálises, Med. Lab., Lda. 415
Laboratório de Análises Clínicas Canidelo, Lda. 412
IMAT - Gabinete de Imagiologia de Matosinhos, Lda. 394
ACES BEIRA INTERIOR SUL20
Hemobiolab Lab Análises Clínicas Lda. 651.287
Centro Med. Castelo Branco Duarte João & Jorge, Lda. 437.862
Análises Clínicas Três Globos, Lda. 291.622
Hospital Distrital de Castelo Branco 218.040
Clinalise Lab Análises Clínicas Lda. 164.759
C.F.C.B. Clin. Fis. de Castelo Branco 131.522
Lab. Análises Clínicas Fundão Garcez & Rua, Lda 114.896
Medicir, Soc. Med. Cirúrgica, Lda. 83.393
Santa Casa da Misericordia de Castelo Branco 81.319
Cardioalbi - Centro Cardiologia, Lda. 35.615
Total Top 75.293.897
Total Geral 445.899.625
Peso Top 16,9%
Fonte: SIARS Nacional, Dez.2010
20 Integra ULS Castelo Branco
ACSS | ANEXOS 65
ANEXO V
QUADRO : ENCARGOS DO SNS POR LOCAL DE PRESCRI ÇÃO , POR TIPO
2008 2009 VAR. % 2008 - 2009 TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGOS SNS PESO TIPO DE ENTIDADE PRESCRITORA ENCARGOS SNS PESO
U_CSP 430.410.935 90,5% U_CSP 449.915.538 91,4% 4,5%
HOSPITAIS 15.101.418 3,2% HOSPITAIS 15.777.128 3,2% 4,5%
IPSS 11.784.740 2,5% IPSS 12.181.013 2,5% 3,4%
POSTO EMPRESA 6.229.097 1,3% POSTO EMPRESA 6.107.847 1,2% -1,9%
CENTROS HEMODIÁLISE 4.460.030 0,9% MÉDICOS CONTRATADOS 1.724.007 0,4% -20,3%
MÉDICOS CONTRATADOS 2.164.119 0,5% EDP/SEGUROS 1.681.627 0,3% 4,1%
EDP/SEGUROS 1.614.807 0,3% CENTROS APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA 1.624.681 0,3% 18,1%
CENTROS APOIO À TOXICODEPENDÊNCIA 1.375.451 0,3% OUTROS 1.261.447 0,3% 19,8%
OUTROS 1.052.609 0,2% HOSPITAIS PRIVADOS 1.206.846 0,2% 15,4%
HOSPITAIS PRIVADOS 1.046.026 0,2% CENTROS HEMODIÁLISE 557.284 0,1% -87,5%
SERVIÇOS PRISIONAIS 314.483 0,1% SERVIÇOS PRISIONAIS 325.574 0,1% 3,5%
UNIDADE CUIDADOS CONTINUADOS 8.356 0,0% CENTRO DE APOIO AOS JOVENS 4.632 0,0% 8,1%
AUTORIDADE SAÚDE 5.990 0,0% AUTORIDADE SAÚDE 4.286 0,0% -28,4%
CENTRO DE APOIO AOS JOVENS 4.283 0,0% UNIDADE CUIDADOS CONTINUADOS 3.843 0,0% -54,0%
SUB 207 0,0%
MÉDICOS NO EXERCÍCIO PRIVADO 30 0,0%
TOTAL GERAL 475.572.345 100,0% TOTAL GERAL 492.375.990 100,0% 3,5%
Fonte: CFC (L2), 2010
66 ANEXOS | ACSS
ANEXO VI
QUADRO : ENCARGOS POR ACES PRESCRITOR , POR REGIÃO DE SAÚDE (VALORES TOTAIS E PER CAPITA E ENCARGOS DO SNS POR UTILIZADOR )
2008 2009
REGIÃO DE
SAÚDE ULS
DESIGNAÇÃO ACES
POP. RESIDENTE
UTILIZADORES SNS
ENCARGOS SNS
CAPITA POP.
RESIDENTE
ENCARGO
SNS_ UTILIZADOR
POP. RESIDENTE
UTILIZADORES
SNS ENCARGO
SNS
CAPITA POP.
RESIDENTE
ENCARGO SNS
UTILIZADOR
NORTE
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 88.233 71.566 6.375.835 72,3 89,1 85.671 69.458 6.579.766 76,8 94,7
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 127.847 89.631 7.606.425 59,5 84,9 124.887 91.221 7.578.541 60,7 83,1
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.600 77.154 6.205.742 56,1 80,4 110.399 78.116 6.661.565 60,3 85,3
ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 143.975 82.386 8.183.557 56,8 99,3 144.472 84.317 8.641.423 59,8 102,5
ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.464 52.528 4.238.094 53,3 80,7 79.297 54.057 4.631.837 58,4 85,7
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.032 99.796 8.821.174 54,1 88,4 163.620 102.160 9.285.296 56,7 90,9
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.332 76.779 6.545.525 55,8 85,3 117.142 76.605 6.551.986 55,9 85,5
ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.837 72.423 6.129.137 53,4 84,6 114.955 72.851 6.422.564 55,9 88,2
ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.107 102.400 7.459.103 46,6 72,8 160.292 104.262 8.366.838 52,2 80,2
ACES AVE III - FAMALICÃO 134.969 80.123 6.560.879 48,6 81,9 135.536 83.651 7.029.660 51,9 84,0
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.113 126.652 8.924.191 47,7 70,5 187.268 133.167 9.458.670 50,5 71,0
ACES PORTO VIII - GAIA 155.714 81.002 7.722.294 49,6 95,3 156.209 83.044 7.813.011 50,0 94,1
ACES PORTO II - GONDOMAR 173.910 98.535 8.012.781 46,1 81,3 174.878 101.771 8.573.909 49,0 84,2
ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.768 105.300 8.318.490 47,3 79,0 175.725 110.686 8.480.445 48,3 76,6
ACES PORTO III - VALONGO 97.138 56.854 4.445.010 45,8 78,2 98.522 58.208 4.694.045 47,6 80,6
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 186.509 111.072 8.469.347 45,4 76,3 188.039 114.936 8.852.913 47,1 77,0
ACES CÁVADO I - BRAGA 176.154 92.692 7.964.798 45,2 85,9 177.183 99.271 8.233.356 46,5 82,9
ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 189.069 113.549 8.040.689 42,5 70,8 188.601 114.928 8.550.945 45,3 74,4
ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 101.604 60.488 3.735.667 36,8 61,8 100.786 64.186 4.090.415 40,6 63,7
ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 105.688 66.959 3.960.739 37,5 59,2 104.818 65.663 4.177.349 39,9 63,6
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 171.069 104.673 6.724.534 39,3 64,2 172.008 106.337 6.586.376 38,3 61,9
ACES DOURO II - DOURO SUL 75.696 50.346 2.653.654 35,1 52,7 75.044 49.654 2.814.516 37,5 56,7
ACES PORTO IV - MAIA 140.859 62.600 4.744.637 33,7 75,8 143.371 68.847 5.088.994 35,5 73,9
ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 148.540 88.923 5.284.111 35,6 59,4 147.159 89.578 5.156.992 35,0 57,6
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.426 77.924 5.664.829 48,2 72,7 117.314 75.767 6.128.336 52,2 80,9
ACES BAIXO VOUGA II 164.757 103.276 7.921.720 48,1 76,7 165.291 104.266 8.282.587 50,1 79,4
ACES BAIXO VOUGA III 96.025 60.841 4.595.627 47,9 75,5 96.196 62.474 4.729.169 49,2 75,7
ACES PINHAL LITORAL II 208.282 109.750 9.406.355 45,2 85,7 209.160 128.924 10.222.100 48,9 79,3
ACES PINHAL LITORAL I 59.858 38.096 2.700.095 45,1 70,9 59.968 38.143 2.907.185 48,5 76,2
ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.515 28.274 1.937.459 46,7 68,5 41.125 27.849 1.932.125 47,0 69,4
ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.826 58.557 4.128.147 43,1 70,5 95.925 58.422 4.248.763 44,3 72,7
ACES BAIXO MONDEGO I 169.908 95.656 6.333.002 37,3 66,2 168.301 94.621 6.985.850 41,5 73,8
ACES BAIXO MONDEGO II 108.371 56.309 4.338.856 40,0 77,1 108.128 50.203 4.418.448 40,9 88,0
ACES BAIXO MONDEGO III 84.583 54.606 3.204.460 37,9 58,7 84.647 54.256 3.388.954 40,0 62,5
ACES DÃO LAFÕES III 97.937 61.508 3.627.136 37,0 59,0 97.612 61.335 3.805.327 39,0 62,0
ACES DÃO LAFÕES II 84.079 53.838 2.707.691 32,2 50,3 83.790 54.522 3.037.684 36,3 55,7
ACES DÃO LAFÕES I 99.016 50.817 3.117.961 31,5 61,4 99.470 51.123 3.202.155 32,2 62,6
ACES COVA DA BEIRA 90.701 50.143 2.737.874 30,2 54,6 90.073 50.564 2.614.821 29,0 51,7
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 183.435 101.220 9.633.517 52,5 95,2 180.693 101.428 9.855.681 54,5 97,2
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 162.235 93.094 8.682.046 53,5 93,3 157.968 90.037 8.564.448 54,2 95,1
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 208.385 105.129 10.295.769 49,4 97,9 209.109 103.137 11.231.090 53,7 108,9
ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 143.891 90.097 7.152.424 49,7 79,4 141.223 87.441 7.528.306 53,3 86,1
ACES SETÚBAL I - ALMADA 166.103 94.708 7.867.525 47,4 83,1 165.991 97.123 8.425.133 50,8 86,7
ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.745 109.305 8.218.358 46,5 75,2 176.889 110.134 8.661.252 49,0 78,6
ACES OESTE II - OESTE SUL 187.185 101.835 9.062.584 48,4 89,0 189.153 102.862 9.241.973 48,9 89,8
ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 187.279 73.520 8.489.461 45,3 115,5 189.154 85.010 8.960.085 47,4 105,4
ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.793 66.382 4.917.938 46,1 74,1 106.071 64.606 5.007.187 47,2 77,5
ACES LEZÍRIA II 111.606 68.425 5.041.446 45,2 73,7 111.972 68.095 5.116.495 45,7 75,1
ACES LISBOA VII - AMADORA 172.110 92.567 7.738.008 45,0 83,6 170.828 91.354 7.604.521 44,5 83,2
ACES LISBOA VI - LOURES 195.035 89.939 8.012.275 41,1 89,1 193.630 89.744 8.495.093 43,9 94,7
ACES LISBOA XI - CASCAIS 188.244 80.781 7.846.881 41,7 97,1 189.606 62.833 8.197.485 43,2 130,5
ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.266 68.679 5.084.445 40,9 74,0 124.704 65.376 5.341.381 42,8 81,7
ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.982 76.970 5.608.334 40,6 72,9 137.928 78.618 5.842.488 42,4 74,3
ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 157.251 71.581 6.493.603 41,3 90,7 161.877 71.592 6.594.379 40,7 92,1
ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 228.208 76.916 8.272.510 36,2 107,6 232.857 73.457 8.923.746 38,3 121,5
ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 142.163 64.565 5.357.881 37,7 83,0 144.123 65.244 5.515.442 38,3 84,5
ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.021 82.494 6.239.822 36,3 75,6 172.609 83.864 6.559.294 38,0 78,2
ACES LISBOA V - ODIVELAS 153.584 70.401 5.217.771 34,0 74,1 155.827 68.593 5.481.298 35,2 79,9
ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 132.205 53.568 4.348.025 32,9 81,2 133.934 53.129 4.384.799 32,7 82,5
ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 227.284 80.993 7.059.318 31,1 87,2 231.438 72.254 7.560.090 32,7 104,6
ALENTEJO
ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.664 33.458 2.452.516 44,1 73,3 55.118 33.848 2.639.462 47,9 78,0
ACES ALENTEJO LITORAL 95.524 48.816 3.698.212 38,7 75,8 94.904 49.522 3.619.211 38,1 73,1
ACES ALENTEJO CENTRAL II 113.229 65.978 4.089.707 36,1 62,0 112.916 66.196 4.275.005 37,9 64,6
ALGARVE
ACES ALGARVE I - CENTRAL 219.996 114.687 8.257.160 37,5 72,0 222.266 116.753 8.891.200 40,0 76,2
ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.509 31.604 2.066.835 38,6 65,4 53.493 30.856 2.051.779 38,4 66,5
ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 156.579 77.053 5.054.117 32,3 65,6 158.264 78.145 5.375.701 34,0 68,8
ULS
MATOSINHOS 169.261
19.137 0,1
169.303 106.283 3.116 0,0 0,0
ALTO MINHO 250.951 157.338 12.676.750 50,5 80,6 250.390 166.234 13.746.167 54,9 82,7
GUARDA 156.466 88.586 5.619.054 35,9 63,4 154.975 88.478 5.445.706 35,1 61,5
CASTELO BRANCO 113.545 69.154 3.728.753 32,8 53,9 112.276 68.795 4.036.594 36,0 58,7
BAIXO ALENTEJO 126.234 73.250 3.567.377 28,3 48,7 125.066 74.474 3.622.446 29,0 48,6
NORTE ALENTEJANO 116.830 72.348 2.993.752 25,6 41,4 115.503 71.406 2.892.571 25,0 40,5
TOTAL 10.135.309 5.569.467 430.410.935 42,5 77,3 10.144.940 5.726.364 449.915.538 44,3 78,6
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010, SINUS, 2010
ACSS | ANEXOS 67
ANEXO VII
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - ANÁLISES CLÍNICAS
REGIÃO DE
SAÚDE ACES
POP. RESIDENTE
2009
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009 COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA
DIF
ENCARGO.SNS CAPITA
NORTE
ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 3.478.907 € 24 € 1,14 3.384.901 € 23 € -94.006 € -1 € -2,7%
ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 2.316.497 € 23 € 1,11 2.257.638 € 22 € -58.858 € -1 € -2,5%
ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 2.381.946 € 23 € 1,10 2.324.117 € 22 € -57.830 € -1 € -2,4%
ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 1.717.649 € 23 € 1,14 1.726.393 € 23 € 8.744 € 0 € 0,5%
ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.767.664 € 22 € 1,10 1.761.421 € 22 € -6.242 € 0 € -0,4%
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 3.823.220 € 20 € 0,90 3.429.578 € 18 € -393.642 € -2 € -10,3%
ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 2.538.673 € 19 € 0,89 2.448.836 € 18 € -89.837 € -1 € -3,5%
ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 3.406.644 € 19 € 0,88 3.172.021 € 18 € -234.623 € -1 € -6,9%
ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 2.497.337 € 22 € 1,01 2.355.701 € 20 € -141.636 € -1 € -5,7%
ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 3.555.646 € 22 € 0,94 3.042.770 € 19 € -512.876 € -3 € -14,4%
ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 3.863.631 € 20 € 1,02 3.885.745 € 21 € 22.114 € 0 € 0,6%
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 3.189.828 € 19 € 0,95 3.147.843 € 19 € -41.986 € 0 € -1,3%
ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 3.137.602 € 18 € 0,94 3.339.943 € 19 € 202.341 € 1 € 6,4%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 2.815.174 € 25 € 0,99 2.208.511 € 20 € -606.662 € -5 € -21,5%
ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 3.329.301 € 19 € 0,92 3.273.044 € 19 € -56.257 € 0 € -1,7%
ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.757.974 € 18 € 0,92 1.837.604 € 19 € 79.630 € 1 € 4,5%
ACES PORTO IV - MAIA 143.371 2.084.343 € 15 € 0,81 2.340.389 € 16 € 256.047 € 2 € 12,3%
ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 3.083.484 € 21 € 0,97 2.824.979 € 20 € -258.505 € -2 € -8,4%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.914.266 € 23 € 1,14 2.870.697 € 23 € -43.568 € 0 € -1,5%
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 2.510.212 € 29 € 1,14 1.983.951 € 23 € -526.261 € -6 € -21,0%
ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 3.056.924 € 20 € 0,92 2.904.505 € 19 € -152.419 € -1 € -5,0%
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 3.374.423 € 18 € 0,92 3.490.141 € 19 € 115.718 € 1 € 3,4%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 2.879.160 € 17 € 0,88 3.068.904 € 18 € 189.743 € 1 € 6,6%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 2.527.134 € 22 € 0,92 2.185.172 € 19 € -341.962 € -3 € -13,5%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 3.022.359 € 26 € 1,03 2.446.669 € 21 € -575.690 € -5 € -19,0%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 3.834.838 € 23 € 0,94 3.146.047 € 19 € -688.791 € -4 € -18,0%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 2.152.353 € 22 € 1,03 2.006.238 € 21 € -146.115 € -2 € -6,8%
ACES COVA DA BEIRA 90.073 1.566.258 € 17 € 1,07 1.951.491 € 22 € 385.233 € 4 € 24,6%
ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 3.401.400 € 20 € 0,99 3.373.728 € 20 € -27.672 € 0 € -0,8%
ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 2.175.125 € 20 € 1,08 2.364.558 € 22 € 189.433 € 2 € 8,7%
ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 1.896.759 € 22 € 1,06 1.816.794 € 21 € -79.966 € -1 € -4,2%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 2.054.258 € 21 € 1,11 2.155.971 € 22 € 101.713 € 1 € 5,0%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 1.007.817 € 25 € 1,31 1.090.851 € 27 € 83.034 € 2 € 8,2%
ACES PINHAL LITORAL I 59.968 1.454.794 € 24 € 1,07 1.299.246 € 22 € -155.547 € -3 € -10,7%
ACES PINHAL LITORAL II 209.160 4.768.878 € 23 € 0,94 3.981.022 € 19 € -787.856 € -4 € -16,5%
ACES DÃO LAFÕES I 99.470 1.878.908 € 19 € 1,01 2.034.237 € 20 € 155.330 € 2 € 8,3%
ACES DÃO LAFÕES II 83.790 1.861.309 € 22 € 1,13 1.917.162 € 23 € 55.853 € 1 € 3,0%
ACES DÃO LAFÕES III 97.612 2.146.285 € 22 € 1,11 2.193.887 € 22 € 47.602 € 0 € 2,2%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 4.678.347 € 26 € 1,09 3.988.008 € 22 € -690.340 € -4 € -14,8%
ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 3.054.812 € 22 € 1,09 3.116.874 € 22 € 62.062 € 0 € 2,0%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 3.999.479 € 25 € 1,08 3.454.472 € 22 € -545.006 € -3 € -13,6%
ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 2.815.631 € 16 € 0,88 3.075.631 € 18 € 260.000 € 2 € 9,2%
ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 2.591.439 € 17 € 0,87 2.745.049 € 18 € 153.610 € 1 € 5,9%
ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 3.766.207 € 19 € 0,96 3.763.847 € 19 € -2.359 € 0 € -0,1%
ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 2.973.413 € 17 € 0,98 3.389.794 € 20 € 416.381 € 2 € 14,0%
ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 2.971.792 € 18 € 0,80 2.622.183 € 16 € -349.609 € -2 € -11,8%
ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 1.970.672 € 15 € 0,80 2.169.544 € 16 € 198.872 € 1 € 10,1%
ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 3.129.667 € 14 € 0,80 3.748.981 € 16 € 619.314 € 3 € 19,8%
ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 3.678.215 € 19 € 0,95 3.647.236 € 19 € -30.979 € 0 € -0,8%
ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 2.458.852 € 17 € 0,83 2.422.142 € 17 € -36.710 € 0 € -1,5%
ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 3.789.070 € 23 € 1,02 3.428.253 € 21 € -360.817 € -2 € -9,5%
ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 4.128.962 € 18 € 0,87 4.102.010 € 18 € -26.952 € 0 € -0,7%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 5.167.661 € 25 € 1,04 4.403.461 € 21 € -764.200 € -4 € -14,8%
ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 4.103.147 € 22 € 0,98 3.753.442 € 20 € -349.705 € -2 € -8,5%
ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 4.003.126 € 23 € 1,04 3.724.966 € 21 € -278.161 € -2 € -6,9%
ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 3.971.910 € 21 € 1,01 3.868.323 € 20 € -103.587 € -1 € -2,6%
ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 2.794.617 € 22 € 1,00 2.525.041 € 20 € -269.576 € -2 € -9,6%
ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 2.529.871 € 24 € 1,11 2.384.008 € 22 € -145.863 € -1 € -5,8%
ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 3.042.949 € 22 € 1,04 2.904.517 € 21 € -138.432 € -1 € -4,5%
ACES LEZÍRIA II 111.972 2.516.791 € 22 € 1,13 2.561.982 € 23 € 45.191 € 0 € 1,8%
ALENTEJO
ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 2.044.499 € 22 € 1,12 2.152.240 € 23 € 107.741 € 1 € 5,3%
ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 1.345.621 € 24 € 1,09 1.216.489 € 22 € -129.132 € -2 € -9,6%
ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 2.374.458 € 21 € 1,02 2.332.082 € 21 € -42.376 € 0 € -1,8%
ALGARVE
ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 4.584.293 € 21 € 0,96 4.320.484 € 19 € -263.809 € -1 € -5,8%
ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 2.713.717 € 17 € 0,97 3.108.437 € 20 € 394.719 € 2 € 14,5%
ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 1.117.105 € 21 € 1,05 1.137.298 € 21 € 20.194 € 0 € 1,8%
ULS
MATOSINHOS 169.303 737 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a
ALTO MINHO 250.390 6.469.244 € 26 € 1,14 5.779.762 € 23 € -689.482 € -3 € -10,7%
GUARDA 154.975 3.159.966 € 20 € 1,20 3.765.573 € 24 € 605.606 € 4 € 19,2%
CASTELO BRANCO 112.276 2.190.926 € 20 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a
BAIXO ALENTEJO 125.066 2.190.927 € 18 € 1,20 3.038.846 € 24 € 847.918 € 7 € 38,7%
ULS NORTE ALENTEJANO 115.503 1.860.484 € 16 € 1,17 2.736.322 € 24 € 875.838 € 8 € 47,1%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
68 ANEXOS | ACSS
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - RADIOLOGIA
REGIÃO
SAÚDE ACES
POP RESIDENTE
2009
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009 ∆ %
CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA DIF
ENCARGO.SNS CAPITA
NORTE
ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 1.229.494 € 8 € 1,14 2.135.367 € 15 € 905.873 € 6 € 73,7%
ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 1.256.499 € 12 € 1,11 1.424.232 € 14 € 167.734 € 2 € 13,3%
ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 1.280.413 € 12 € 1,10 1.466.170 € 14 € 185.758 € 2 € 14,5%
ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 924.255 € 12 € 1,14 1.089.096 € 15 € 164.841 € 2 € 17,8%
ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.209.554 € 15 € 1,10 1.111.194 € 14 € -98.360 € -1 € -8,1%
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 2.193.963 € 12 € 0,90 2.163.552 € 12 € -30.411 € 0 € -1,4%
ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 1.770.121 € 13 € 0,89 1.544.850 € 11 € -225.271 € -2 € -12,7%
ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 2.081.061 € 12 € 0,88 2.001.071 € 11 € -79.990 € 0 € -3,8%
ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 1.631.367 € 14 € 1,01 1.486.096 € 13 € -145.271 € -1 € -8,9%
ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 2.532.143 € 16 € 0,94 1.919.533 € 12 € -612.610 € -4 € -24,2%
ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 2.628.738 € 14 € 1,02 2.451.325 € 13 € -177.413 € -1 € -6,7%
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 2.121.728 € 13 € 0,95 1.985.818 € 12 € -135.909 € -1 € -6,4%
ACES TÃMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 2.158.379 € 12 € 0,94 2.107.005 € 12 € -51.374 € 0 € -2,4%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.481.676 € 13 € 0,99 1.393.241 € 13 € -88.435 € -1 € -6,0%
ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 2.256.560 € 13 € 0,92 2.064.802 € 12 € -191.758 € -1 € -8,5%
ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.196.573 € 12 € 0,92 1.159.254 € 12 € -37.320 € 0 € -3,1%
ACES PORTO IV - MAIA 143.371 1.117.157 € 8 € 0,81 1.476.436 € 10 € 359.279 € 3 € 32,2%
ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 1.958.336 € 14 € 0,97 1.782.140 € 12 € -176.196 € -1 € -9,0%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 2.119.281 € 17 € 1,14 1.810.981 € 15 € -308.300 € -2 € -14,5%
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.884.047 € 22 € 1,14 1.251.577 € 15 € -632.471 € -7 € -33,6%
ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 2.018.409 € 13 € 0,92 1.832.309 € 12 € -186.100 € -1 € -9,2%
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 2.248.272 € 12 € 0,92 2.201.758 € 12 € -46.514 € 0 € -2,1%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 1.722.272 € 10 € 0,88 1.936.020 € 11 € 213.748 € 1 € 12,4%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 1.550.818 € 13 € 0,92 1.378.517 € 12 € -172.301 € -1 € -11,1%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.314.713 € 11 € 1,03 1.543.483 € 13 € 228.769 € 2 € 17,4%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 2.212.261 € 13 € 0,94 1.984.686 € 12 € -227.575 € -1 € -10,3%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 1.273.085 € 13 € 1,03 1.265.636 € 13 € -7.449 € 0 € -0,6%
ACES COVA DA BEIRA 90.073 661.861 € 7 € 1,07 1.231.099 € 14 € 569.238 € 6 € 86,0%
ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 1.682.256 € 10 € 0,99 2.128.318 € 13 € 446.063 € 3 € 26,5%
ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 1.370.100 € 13 € 1,08 1.491.683 € 14 € 121.583 € 1 € 8,9%
ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 868.599 € 10 € 1,06 1.146.125 € 14 € 277.526 € 3 € 32,0%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 1.100.826 € 11 € 1,11 1.360.096 € 14 € 259.269 € 3 € 23,6%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 498.955 € 12 € 1,31 688.164 € 17 € 189.209 € 5 € 37,9%
ACES PINHAL LITORAL I 59.968 947.040 € 16 € 1,07 819.630 € 14 € -127.409 € -2 € -13,5%
ACES PINHAL LITORAL II 209.160 3.402.055 € 16 € 0,94 2.511.431 € 12 € -890.624 € -4 € -26,2%
ACES DÃO LAFÕES I 99.470 939.397 € 9 € 1,01 1.283.300 € 13 € 343.903 € 3 € 36,6%
ACES DÃO LAFÕES II 83.790 870.238 € 10 € 1,13 1.209.443 € 14 € 339.204 € 4 € 39,0%
ACES DÃO LAFÕES III 97.612 1.209.957 € 12 € 1,11 1.384.015 € 14 € 174.058 € 2 € 14,4%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 2.857.702 € 16 € 1,09 2.515.837 € 14 € -341.865 € -2 € -12,0%
ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 2.392.788 € 17 € 1,09 1.966.282 € 14 € -426.506 € -3 € -17,8%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 2.596.644 € 16 € 1,08 2.179.256 € 14 € -417.388 € -3 € -16,1%
ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 2.169.701 € 13 € 0,88 1.940.264 € 11 € -229.437 € -1 € -10,6%
ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 1.806.145 € 12 € 0,87 1.731.716 € 11 € -74.429 € 0 € -4,1%
ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 2.807.744 € 15 € 0,96 2.374.426 € 12 € -433.319 € -2 € -15,4%
ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 2.421.405 € 14 € 0,98 2.138.454 € 13 € -282.952 € -2 € -11,7%
ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 2.133.546 € 13 € 0,80 1.654.206 € 10 € -479.340 € -3 € -22,5%
ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 1.382.931 € 10 € 0,80 1.368.658 € 10 € -14.273 € 0 € -1,0%
ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 2.327.381 € 10 € 0,80 2.365.047 € 10 € 37.666 € 0 € 1,6%
ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 2.672.817 € 14 € 0,95 2.300.861 € 12 € -371.956 € -2 € -13,9%
ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 1.938.125 € 13 € 0,83 1.528.010 € 11 € -410.116 € -3 € -21,2%
ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 2.682.547 € 16 € 1,02 2.162.716 € 13 € -519.832 € -3 € -19,4%
ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 2.847.578 € 12 € 0,87 2.587.755 € 11 € -259.822 € -1 € -9,1%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 3.406.728 € 16 € 1,04 2.777.926 € 13 € -628.802 € -3 € -18,5%
ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 2.711.383 € 14 € 0,98 2.367.861 € 13 € -343.522 € -2 € -12,7%
ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 2.889.542 € 16 € 1,04 2.349.897 € 13 € -539.644 € -3 € -18,7%
ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 3.112.077 € 16 € 1,01 2.440.334 € 13 € -671.743 € -4 € -21,6%
ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 1.772.143 € 14 € 1,00 1.592.924 € 13 € -179.219 € -1 € -10,1%
ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 1.757.027 € 17 € 1,11 1.503.953 € 14 € -253.074 € -2 € -14,4%
ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 1.972.579 € 14 € 1,04 1.832.316 € 13 € -140.262 € -1 € -7,1%
ACES LEZÍRIA II 111.972 1.549.581 € 14 € 1,13 1.616.228 € 14 € 66.647 € 1 € 4,3%
ALENTEJO
ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 1.091.939 € 12 € 1,12 1.357.742 € 14 € 265.803 € 3 € 24,3%
ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 885.083 € 16 € 1,09 767.423 € 14 € -117.660 € -2 € -13,3%
ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 1.503.542 € 13 € 1,02 1.471.195 € 13 € -32.347 € 0 € -2,2%
ALGARVE
ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 2.467.119 € 11 € 0,96 2.725.580 € 12 € 258.461 € 1 € 10,5%
ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 1.580.711 € 10 € 0,97 1.960.959 € 12 € 380.248 € 2 € 24,1%
ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 481.451 € 9 € 1,05 717.465 € 13 € 236.014 € 4 € 49,0%
ULS
MATOSINHOS 169.303 712 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a
ALTO MINHO 250.390 3.997.333 € 16 € 1,14 3.646.167 € 15 € -351.167 € -1 € -8,8%
GUARDA 154.975 1.637.548 € 11 € 1,20 2.375.514 € 15 € 737.966 € 5 € 45,1%
CASTELO BRANCO 112.276 1.073.757 € 10 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a
BAIXO ALENTEJO 125.066 1.023.707 € 8 € 1,20 1.917.058 € 15 € 893.351 € 7 € 87,3%
NORTE ALENTEJANO 115.503 714.337 € 6 € 1,17 1.726.211 € 15 € 1.011.874 € 9 € 141,7%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010
ACSS | ANEXOS 69
QUADRO : ENCARGOS DO SNS, TOTAL E VALOR PER CAPITA , OBSERVADOS E ESPERADOS , POR ACES - MFR
REGIÃO DE
SAÚDE ACES
POP RESIDENTE
2009
COMPORTAMENTO OBSERVADO 2009
COMPORTAMENTO ESPERADO 2009
∆ % CAPITA ENCARGO SNS CAPITA INS ENCARGO SNS CAPITA
DIF
ENCARGO. SNS
CAPITA
NORTE
ACES TRÁS-OS-MONTES I - NORDESTE 147.159 203.009 € 1 € 1,14 1.222.919 € 8 € 1.019.910 € 7 € 502,4%
ACES TRÁS-OS-MONTES II - ALTO TÂMEGA E BARROSO 100.786 139.817 € 1 € 1,11 815.654 € 8 € 675.838 € 7 € 483,4%
ACES DOURO I - MARÃO E DOURO NORTE 104.818 265.354 € 3 € 1,10 839.672 € 8 € 574.317 € 5 € 216,4%
ACES DOURO II - DOURO SUL 75.044 1.521 € 0 € 1,14 623.722 € 8 € 622.201 € 8 € 40894,7%
ACES AVE I - TERRAS DE BASTO 79.297 1.136.685 € 14 € 1,10 636.378 € 8 € -500.308 € -6 € -44,0%
ACES AVE II - GUIMARÃES/VIZELA 187.268 2.181.602 € 12 € 0,90 1.239.060 € 7 € -942.542 € -5 € -43,2%
ACES AVE III - FAMALICÃO 135.536 2.067.598 € 15 € 0,89 884.731 € 7 € -1.182.867 € -9 € -57,2%
ACES CÁVADO I - BRAGA 177.183 1.767.241 € 10 € 0,88 1.146.008 € 6 € -621.233 € -4 € -35,2%
ACES CÁVADO II - GERÊS/CABREIRA 114.955 1.582.195 € 14 € 1,01 851.083 € 7 € -731.112 € -6 € -46,2%
ACES CÁVADO III - BARCELOS/ESPOSENDE 160.292 1.532.833 € 10 € 0,94 1.099.311 € 7 € -433.522 € -3 € -28,3%
ACES TÂMEGA I - BAIXO TÂMEGA 188.601 1.374.838 € 7 € 1,02 1.403.867 € 7 € 29.029 € 0 € 2,1%
ACES TÂMEGA III - VALE DO SOUSA NORTE 163.620 3.207.203 € 20 € 0,95 1.137.273 € 7 € -2.069.931 € -13 € -64,5%
ACES TÂMEGA II - VALE DO SOUSA SUL 175.725 2.549.428 € 15 € 0,94 1.206.676 € 7 € -1.342.752 € -8 € -52,7%
ACES PORTO I - SANTO TIRSO/TROFA 110.399 1.680.298 € 15 € 0,99 797.905 € 7 € -882.393 € -8 € -52,5%
ACES PORTO II - GONDOMAR 174.878 2.097.142 € 12 € 0,92 1.182.506 € 7 € -914.635 € -5 € -43,6%
ACES PORTO III - VALONGO 98.522 1.280.798 € 13 € 0,92 663.902 € 7 € -616.896 € -6 € -48,2%
ACES PORTO IV - MAIA 143.371 1.374.388 € 10 € 0,81 845.551 € 6 € -528.837 € -4 € -38,5%
ACES PORTO V - PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 144.472 2.673.125 € 19 € 0,97 1.020.627 € 7 € -1.652.499 € -11 € -61,8%
ACES PORTO VI - PORTO OCIDENTAL 124.887 1.968.905 € 16 € 1,14 1.037.144 € 8 € -931.761 € -7 € -47,3%
ACES PORTO VII - PORTO ORIENTAL 85.671 1.615.402 € 19 € 1,14 716.775 € 8 € -898.627 € -10 € -55,6%
ACES PORTO VIII - GAIA 156.209 2.066.579 € 13 € 0,92 1.049.358 € 7 € -1.017.220 € -7 € -49,2%
ACES PORTO IX - ESPINHO/GAIA 188.039 2.379.857 € 13 € 0,92 1.260.941 € 7 € -1.118.916 € -6 € -47,0%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA I - FEIRA/AROUCA 172.008 1.255.637 € 7 € 0,88 1.108.753 € 6 € -146.884 € -1 € -11,7%
ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II - AVEIRO NORTE 117.142 1.824.125 € 16 € 0,92 789.473 € 7 € -1.034.652 € -9 € -56,7%
CENTRO
ACES BAIXO VOUGA I 117.314 1.123.186 € 10 € 1,03 883.948 € 8 € -239.238 € -2 € -21,3%
ACES BAIXO VOUGA II 165.291 1.656.650 € 10 € 0,94 1.136.624 € 7 € -520.026 € -3 € -31,4%
ACES BAIXO VOUGA III 96.196 853.936 € 9 € 1,03 724.826 € 8 € -129.110 € -1 € -15,1%
ACES COVA DA BEIRA 90.073 126.543 € 1 € 1,07 705.047 € 8 € 578.504 € 6 € 457,2%
ACES BAIXO MONDEGO I 168.301 1.009.040 € 6 € 0,99 1.218.882 € 7 € 209.842 € 1 € 20,8%
ACES BAIXO MONDEGO II 108.128 435.050 € 4 € 1,08 854.283 € 8 € 419.233 € 4 € 96,4%
ACES BAIXO MONDEGO III 84.647 184.887 € 2 € 1,06 656.383 € 8 € 471.495 € 6 € 255,0%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE I 95.925 487.590 € 5 € 1,11 778.923 € 8 € 291.333 € 3 € 59,7%
ACES PINHAL INTERIOR NORTE II 41.125 185.160 € 5 € 1,31 394.110 € 10 € 208.950 € 5 € 112,8%
ACES PINHAL LITORAL I 59.968 244.768 € 4 € 1,07 469.400 € 8 € 224.632 € 4 € 91,8%
ACES PINHAL LITORAL II 209.160 1.169.828 € 6 € 0,94 1.438.289 € 7 € 268.461 € 1 € 22,9%
ACES DÃO LAFÕES I 99.470 829 € 0 € 1,01 734.942 € 7 € 734.113 € 7 € 88525,2%
ACES DÃO LAFÕES II 83.790 6.450 € 0 € 1,13 692.645 € 8 € 686.195 € 8 € 10638,8%
ACES DÃO LAFÕES III 97.612 17.861 € 0 € 1,11 792.622 € 8 € 774.761 € 8 € 4337,8%
LVT
ACES LISBOA I - LISBOA NORTE 180.693 1.362.671 € 8 € 1,09 1.440.813 € 8 € 78.142 € 0 € 5,7%
ACES LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 141.223 1.314.915 € 9 € 1,09 1.126.084 € 8 € -188.830 € -1 € -14,4%
ACES LISBOA III - LISBOA CENTRAL 157.968 1.268.546 € 8 € 1,08 1.248.054 € 8 € -20.492 € 0 € -1,6%
ACES LISBOA IV - OEIRAS 172.609 1.165.444 € 7 € 0,88 1.111.184 € 6 € -54.260 € 0 € -4,7%
ACES LISBOA V - ODIVELAS 155.827 652.653 € 4 € 0,87 991.749 € 6 € 339.096 € 2 € 52,0%
ACES LISBOA VI - LOURES 193.630 1.113.577 € 6 € 0,96 1.359.827 € 7 € 246.250 € 1 € 22,1%
ACES LISBOA VII - AMADORA 170.828 1.499.290 € 9 € 0,98 1.224.686 € 7 € -274.603 € -2 € -18,3%
ACES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 161.877 872.220 € 5 € 0,80 947.359 € 6 € 75.139 € 0 € 8,6%
ACES LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 133.934 631.830 € 5 € 0,80 783.827 € 6 € 151.997 € 1 € 24,1%
ACES LISBOA X - CACÉM-QUELUZ 231.438 1.435.193 € 6 € 0,80 1.354.456 € 6 € -80.737 € 0 € -5,6%
ACES LISBOA XI - CASCAIS 189.606 1.294.067 € 7 € 0,95 1.317.697 € 7 € 23.629 € 0 € 1,8%
ACES LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 144.123 765.302 € 5 € 0,83 875.087 € 6 € 109.784 € 1 € 14,3%
ACES SETÚBAL I - ALMADA 165.991 1.117.827 € 7 € 1,02 1.238.581 € 7 € 120.754 € 1 € 10,8%
ACES SETÚBAL II - SEIXAL - SESIMBRA 232.857 1.143.855 € 5 € 0,87 1.482.000 € 6 € 338.146 € 1 € 29,6%
ACES SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 209.109 1.736.393 € 8 € 1,04 1.590.911 € 8 € -145.482 € -1 € -8,4%
ACES SETÚBAL IV - SETÚBAL- PALMELA 189.154 1.275.507 € 7 € 0,98 1.356.068 € 7 € 80.560 € 0 € 6,3%
ACES OESTE I - OESTE NORTE 176.889 1.037.571 € 6 € 1,04 1.345.780 € 8 € 308.209 € 2 € 29,7%
ACES OESTE II - OESTE SUL 189.153 1.182.274 € 6 € 1,01 1.397.573 € 7 € 215.299 € 1 € 18,2%
ACES MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 124.704 462.746 € 4 € 1,00 912.263 € 7 € 449.517 € 4 € 97,1%
ACES MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 106.071 422.232 € 4 € 1,11 861.310 € 8 € 439.078 € 4 € 104,0%
ACES LEZÍRIA I - RIBATEJO 137.928 373.198 € 3 € 1,04 1.049.363 € 8 € 676.164 € 5 € 181,2%
ACES LEZÍRIA II 111.972 696.451 € 6 € 1,13 925.609 € 8 € 229.158 € 2 € 32,9%
ALENTEJO
ACES ALENTEJO LITORAL 94.904 198.551 € 2 € 1,12 777.575 € 8 € 579.024 € 6 € 291,6%
ACES ALENTEJO CENTRAL I 55.118 182.266 € 3 € 1,09 439.501 € 8 € 257.234 € 5 € 141,1%
ACES ALENTEJO CENTRAL II 112.916 143.686 € 1 € 1,02 842.550 € 7 € 698.864 € 6 € 486,4%
ALGARVE
ACES ALGARVE I - CENTRAL 222.266 1.163.915 € 5 € 0,96 1.560.932 € 7 € 397.017 € 2 € 34,1%
ACES ALGARVE II - BARLAVENTO 158.264 820.878 € 5 € 0,97 1.123.036 € 7 € 302.158 € 2 € 36,8%
ACES ALGARVE III - SOTAVENTO 53.493 337.866 € 6 € 1,05 410.890 € 8 € 73.024 € 1 € 21,6%
ULS
MATOSINHOS 169.303 1.213 € 0 € 0,93 N.A N.A N.A N.A n.a
ALTO MINHO 250.390 2.059.535 € 8 € 1,14 2.088.150 € 8 € 28.614 € 0 € 1,4%
GUARDA 154.975 240.373 € 2 € 1,20 1.360.450 € 9 € 1.120.077 € 7 € 466,0%
ULS CASTELO BRANCO 112.276 381.298 € 3 € N.A N.A N.A N.A N.A n.a
BAIXO ALENTEJO 125.066 124.538 € 1 € 1,20 1.097.894 € 9 € 973.356 € 8 € 781,6%
NORTE ALENTEJANO 115.503 9.345 € 0 € 1,17 988.596 € 9 € 979.251 € 8 € 10478,3%
Fonte: CFC (L2), 2010, INE, 2010