secretaria de estado da educaÇÃo - … · recursos linguísticos e de fazer a leitura da palavra...

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL - PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

A LEITURA E A COMPREENSÃO DE CONTOS,

ATRAVÉS DE TEMAS VOLTADOS AOS PROBLEMAS

FAMILIARES.

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A leitura e a compreensão de contos, através de temas voltados aos problemas

familiares.

Autor Ana Maria Pereira de Oliveira

Escola de Atuação

Colégio Estadual Talita Bresolin – Ensino

Fundamental e Médio

Município da escola Califórnia - Pr

Núcleo Regional de

Educação

Apucarana - Pr

Orientador Prof. Dr. Luiz Carlos Santos Simon

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina – Paraná

Disciplina/Área Literatura e Escola: Concepções e práticas

Produção Didático-

pedagógica

Caderno Pedagógico

Público Alvo Alunos do 9º ano (8ª série A).

Localização

Colégio Estadual Talita Bresolin – Ensino Fundamental e

Médio.

Avenida José Cunha Neto, 388-Califórnia – Pr

Apresentação:

O Caderno Pedagógico é uma ferramenta realizada a

partir de estudos e orientações ofertadas pelo PDE, que visa

estimular o prazer pela leitura de contos.

Outro aspecto importante a ser considerado é o

exercício permanente da oralidade, estimulando o aluno a

expressar-se. É no ato da leitura que o aluno amplia o seu

universo de conhecimento, a capacidade de reflexão, o senso

crítico e o gosto pela leitura, como ferramenta de

aprendizagem.

Os temas abordados nos contos serão: “conflitos

familiares”, que estão direto/indiretamente ligados ao contexto

social de muitos alunos. Espera-se aprimorar o pensamento

crítico e aguçar a sensibilidade do educando, proporcionando-

lhes mudanças positivas. Para atingir esse objetivo, espera-se

que a prática e a execução do desenvolvimento das unidades

ampliam os seus horizontes e que haja mudanças positivas,

na conduta dos alunos.Serão três os contos trabalhados:

“Colcha de Retalhos” de Monteiro, “Tchau” de Lígia Bojunga

Nunes, “Pai e Filho” de Fernando Sabino; levando-se em

conta um trabalho de investigação e analise sobre o

conhecimento dos alunos neste tema, apresentando a

estrutura e características do gênero.

Para finalizar os alunos farão uma produção textual a

partir dos temas abordados, um texto argumentativo onde

poderão argumentar seus pontos de vista, e por último fazer

um relatório.

Palavras-chave ( 3 a 5

palavras)

Leitura, Conto, Família, Conflitos.

ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

A LEITURA E A COMPREENSÃO DE CONTOS,

ATRAVÉS DE TEMAS VOLTADOS AOS PROBLEMAS

FAMILIARES.

Material Didático Pedagógico – Caderno

Pedagógico - Apresentado como um dos

requisitos do PDE – Programa de

Desenvolvimento Educacional, ofertado pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná

em parceria com a UEL – Universidade

Estadual de Londrina – Paraná.

Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Santos Simon.

CALIFÓRNIA - 2011

SUMÁRIO

1 – IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 7

2 – APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 8

3 – OBJETIVO ......................................................................................................... 10

3.1 OBJETIVOGERAL ..............................................................................................10

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...............................................................................10

4 –PROBLEMATIZAÇÃO .........................................................................................11

5 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................... 12

6 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO ................................................................................... 18

7 - UNIDADE 1 ......................................................................................................... 20

7.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ...................................................................... 20

7.2 LEITURA E INTERAÇÃO .................................................................................. 20

8 - UNIDADE 2 ......................................................................................................... 21

8.1 DEFINIÇÃO DE CONTO .................................................................................... 21

8.2 ELEMENTOS DA NARRATIVA .......................................................................... 21

8.3 MOMENTOS DA NARRATIVA ........................................................................... 21

8.4 TIPOS DE DISCURSO ....................................................................................... 21

8.5 TIPOS DE FOCO NARRATIVO ......................................................................... 22

9 – UNIDADE 3 ........................................................................................................ 23

9.1 VISITA À BIBLIOTECA ....................................................................................... 23

9.2 ATIVIDADES ...................................................................................................... 23

10 - UNIDADE 4 ....................................................................................................... 24

10.1 LEITURA DO PRIMEIRO CONTO “COLCHA DE RETALHOS” ...................... 24

10.2 ATIVIDADES REFERENTES AO CONTO ....................................................... 24

11 - UNIDADE 5 ....................................................................................................... 27

11.1 LEITURA DO SEGUNDO CONTO “TCHAU” ................................................... 27

11.2 ANÁLISE DO CONTO ...................................................................................... 27

12 - UNIDADE 6 ....................................................................................................... 29

12.1 LEITURA DO TERCEIRO CONTO “PAI E FILHO” .......................................... 29

12.2 ANÁLISE DO CONTO ...................................................................................... 30

13 - UNIDADE 7 ....................................................................................................... 31

13.1 COLOCANDO EM PRÁTICA OS RESULTADOS ............................................ 31

14 - AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ............................................................................ 31

15 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 32

7

1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR PDE: Ana Maria Pereira de Oliveira

ÁREA PDE: Literatura e Escola: Concepções e práticas

NRE: Apucarana

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÂO: Colégio Estadual Talita Bresolin–

Ensino Fundamental e Médio

PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: 9º ano (8ª série)

8

2 - APRESENTAÇÃO

Este Caderno Pedagógico é uma ferramenta realizada a partir de estudos e

orientações ofertadas pelo PDE- Programa de Desenvolvimento Educacional, que busca

proporcionar ensino de qualidade a Educação Pública.

O trabalho visa estimular o prazer pela leitura de Contos, pois são narrativas

curtas, com poucas personagens, com um episódio principal e com o final inesperado.

Outro aspecto importante a ser considerado é o exercício permanente da oralidade,

estimulando o aluno a expressar-se. É no ato da leitura que o aluno amplia o seu universo

de conhecimento, a capacidade de reflexão, o senso crítico e o gosto pela leitura, como

ferramenta de aprendizagem.

Os temas abordados nos contos serão: “conflitos familiares”, que estão

direto/indiretamente ligados ao contexto social de muitos alunos. Espera-se aprimorar o

pensamento crítico e aguçar a sensibilidade do educando, proporcionando-lhes mudanças

positivas.

Para atingir esse objetivo, espera-se que a prática e a execução do

desenvolvimento das unidades ampliam os seus horizontes e que haja mudanças

positivas, na conduta dos alunos, dando-lhes oportunidades de expor suas opiniões e

suas ações.

São três os contos selecionados: “Colcha de Retalhos” de Monteiro, “Tchau” de

Lígia Bojunga Nunes, “Pai e Filho” de Fernando Sabino.

As atividades estão organizadas em 7 unidades, cada uma delas poderá ser

desenvolvida em duas ou três aulas.

Inicia-se com a Apresentação do Projeto e o estudo de um Conto como

investigação para analisar o que os alunos conhecem sobre esse gênero. O Conto

analisado será de Monteiro Lobato “Colcha de.Retalhos”.

Na sequência serão apresentados a estrutura e características do gênero

Conto, pesquisa na biblioteca, leitura do primeiro conto de Monteiro Lobato “ Colcha de

Retalhos” e análise do mesmo. Logo após, apresentar o segundo conto “Tchau” de Lígia

Bojunga Nunes e fazer a interpretação do conto com atividades direcionadas. Por último

será lido e analisado o Conto de Fernando Sabino “Pai e Filho”.

9

Para finalizar o projeto os alunos farão uma produção textual a partir dos temas

abordados nos contos, um texto argumentativo onde os educandos poderão argumentar

seus pontos de vista, e por último fazer um relatório.

Pretende-se que este Caderno Pedagógico venha contribuir com o ensino de

qualidade aos professores e alunos da Rede Pública da Educação.

10

3 – OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

- Despertar o interesse pela leitura de contos, a partir de temas familiares,

para que possam refletir sobre os problemas e a realidade em que estão inseridos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Ler, compreender e interagir com os contos selecionados.

- Pesquisar as características do gênero Conto na biblioteca da escola.

- Pesquisar a biografia dos autores propostos.

- Compreender os temas focalizados nos contos e fazer um paralelo com

sua realidade.

- Apontar os conflitos presentes em cada um dos contos selecionados,

indicando suas causas e consequências.

- Produzir uma dissertação conforme os conflitos encontrados nos contos.

- Produção de um conto enfocando o tema em estudo, a partir de uma

sugestão ( introdução).

11

4 - PROBLEMATIZAÇÃO

Sabendo que a leitura propicia o desenvolvimento de uma atitude crítica e

transformadora, é necessário selecionar leituras que envolvam temas que agucem a

curiosidade do leitor ou temas que eles estão vivenciando no meio familiar.

Pensando assim, trabalharemos a leitura de três contos a partir de temas

familiares.

Como as relações familiares encontradas em alguns contos podem

sensibilizar e despertar os alunos para leitura e senso crítico?

Os contos fictícios podem estar relacionados com a realidade de nossos

leitores e ajudá-los a mudar sua realidade?

Assim, o projeto visa levar os alunos a uma reflexão sobre os problemas

que envolvam conflitos familiares, resgatando e transformando o ambiente em que

estão inseridos, através do diálogo e compreensão, adquirindo uma visão crítica de

que o indivíduo poderá mudar ou transformar a realidade em que vive.

Enfim, ler bem é compreender o que se lê. E se possível transformar sua

realidade ou amenizar os problemas vivenciados.

12

5 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo as DCEs, a leitura é como um ato dialógico, interlocutivo, que

envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e

ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca suas experiências,

os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as

várias vozes que o constituem.

Para Silva (2005, p.24),

[...] a prática de leitura é um princípio de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são suas obrigações e também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros necessários para uma sociedade justa, democrática e feliz.

Formar leitores proficientes deve ser um dos objetivos do ensino de

língua Portuguesa. A capacidade de ler criticamente garante ao indivíduo condições

de interferir no meio em que está inserido, podendo inclusive, transformar,

transformar a realidade. O pensamento de Lívia Suassuna (1995, p.52) pode servir

para confirmar essa asserção: Se o aluno lê sem prazer, sem o exercício da crítica,

sem imaginação; se ele lê e não faz disso uma descoberta ou um ato de

conhecimento: se ele só reproduz, nos exercícios, a palavra lida do outro, não há

nisso nada que historicamente está posto.

A partir do contato com diversos gêneros textuais e de qualidade

considerável é que o aluno poderá alcançar essa proficiência.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – língua, p. 36.

“Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não esta escrito, identificando elementos implícitos, que estabeleça, relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto, que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo “.

Por isso que é importante selecionar textos que levem o leitor à

sensibilidade motivando, instigando a curiosidade em relação ao assunto a ser

tratado, enriquecendo a sua prática de leitura e com isso desenvolver leitores

críticos e autônomos, capazes de criar textos coerentes e coesos, usando diferentes

recursos linguísticos e de fazer a leitura da palavra associada à leitura do mundo.

Para Kleiman (1989), a leitura é um processo interativo, pois resultado da

interação de diversos níveis de conhecimento – o conhecimento linguístico, o

13

conhecimento textual e o conhecimento do mundo. Para compreender o texto, o

leitor utilizava conhecimento prévio que é constituído por todo conhecimento reunido

ao longo de sua vida.

E esse conhecimento prévio partilhados entre autor e leitor permite fazer

inferências necessárias para relacionar diferentes partes do texto e devem ser

considerados como ponto de partida.

A partir do prazer pela leitura, o leitor despertará para os inúmeros

benefícios que a leitura pode proporcionar, pois ler e refletir o eu estão se tornando

uma ferramenta de sobrevivência, condições para viver com as constantes

mudanças sociais, e ter argumentos para acompanhar todas essas mudanças e

saber questionar.

Afinal, a prática de leitura é o princípio da cidadania, pois é através da

leitura que se fica sabendo quais são as suas obrigações e também como se pode

defender seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos

necessários para uma sociedade, mais justa, democrática e feliz.

Atente-se que ler e escrever devem ser considerados dois atos

inseparáveis. A prática da leitura favorece a escrita, ou seja, quem tem o hábito de

ler diferentes textos tem condições de pensar, refletir sobre as ideias e formar

opiniões. Enfim, ao produzirmos um texto, precisamos ter nossos argumentos

formados a cerca do assunto a ser tratado.

É necessária que a prática discursiva de leitura não seja somente uma

mera decodificação, mas que o leitor saiba compreender e interagir na sociedade de

forma consciente.

De acordo com Orlandi (2001, p. 38),

a relação do aluno com o universo simbólico não se dá apenas por uma via – a verbal - , ele opera com todas as formas de linguagem na sua relação com o mundo. Se considerarmos a linguagem não apenas como transmissão de informação mas como mediadora (transformadora) entre o homem e sua realidade natural e social, a leitura deve ser considerada no seu aspecto mais consequente, que não é o de mera decodificação, mas o de compreensão.

O trabalho com os gêneros é uma grande possibilidade de inserção

social, onde o leitor poderá formar sua opinião e compreensão e tentar modificar o

ambiente em que está inserido, principalmente no âmbito familiar, pois o diálogo,

14

respeito e o exemplo precisam ser resgatados e ressignificados em seu papel social

em nossos tempos.

Para Bakhtin (1992), os tipos relativamente estáveis de enunciados são

denominados gêneros discursivos. A definição de gênero, em Bakhtin,

compreendendo a mobilidade, a dinâmica, a fluidez, a imprecisão da linguagem, não

aprisiona os textos em determinadas propriedades formais.

Bakhtin (1922) dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.

Os primários referem-se às situações cotidianas; já os secundários acontecem em

circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas,

jurídicas, artística, etc...). As duas esferas são independentes.

Sendo assim, o conto que retratar os conflitos familiares, referem-se às

situações cotidianas primárias, pode levar o aluno a refletir e se conscientizar de que

é no meio familiar que pode-se ter uma forma individual e coletiva, adotar posturas

que promovam a convivência, a integração e a troca de saberes e de experiências.

A família é o melhor espaço humano para nos fazer gente, não é uma

moda passageira, mas o espaço que criamos para nos humanizar.

Alguns valores da família mudaram, e isso trouxe uma infinidade de novos

paradigmas para o ser humano. Porém um paradigma não mudou: a formação da

personalidade do individuo como fruto de uma relação com a família, que é o

primeiro grupo de valor significativo para o ser humano.

No entanto, esses valores vem se perdendo, e é preciso criarmos

possibilidades de levar os alunos a conscientizar e compreender que é no convívio

familiar que muitas vezes encontraremos a paz, o discernimento para a

transformação de uma sociedade mais justa.

Para o desenvolvimento desse projeto, o foco estará voltado para leituras

do Gênero Conto, pois o conto é uma narração atraente, gênero do narrar, era nas

origens uma narrativa oral de fatos acontecidos ou imaginados.

Conto é um dos gêneros literários da prosa de ficção. Frequentemente

conta-se a amigos histórias sobre acontecimentos da vida diária.

O conto inicialmente fazia parte da literatura oral, com origem na narrativa

de mitos e lendas.

15

Para alguns os contos egípcios – Os contos de mágicos são os mais

antigos: devem ter aparecido por volta de 4000 anos de Cristo, mas foi com

Baccaccio, autor do Decamerão, que o conto pela 1ª vez ocupou um lugar entre as

grandes universidades.

Há sempre controvérsias entre os escritores críticos quando se pretende

definir o que realmente é um Conto. Por exemplo, Machado de Assis, já disse que o

conto “é um gênero difícil, a despeito de sua aparente facilidade”. Outros escritores

também destacaram a dificuldade de explicá-lo, como Julio Cortázar, em “Alguns

aspectos do conto”, em que se refere a “esse gênero de tão difícil definição, tão

esquivo nos seus múltiplos e antagônicos aspectos.”

Cortázar comenta sobre a definição de conto:

Se não tivermos uma idéia viva do que é conto, teremos perdido tempo, porque um conto, em última análise, se move nesse plano do homem onde a vida e a expressão escrita dessa vida, travam uma batalha fraternal, se me for permitido o termo; e o resultado dessa própria batalha é o conto, uma síntese viva e ao mesmo tempo uma vida sintetizada.

Outro aspecto fundamental, além da brevidade é a intensidade. Há duas

metáforas criativas e precisas, criada por Júlio Cortázar que definem bem a questão.

O conto está para a fotografia como o romance para o cinema. No conto o

autor vence o leitor por nocaute, enquanto no romance a luta é vencida por pontos.

A teoria de Poe sobre o conto recai no princípio de uma relação: entre a

extensão do conto e a reação que ele consegue provocar no leitor ou o efeito que a

leitura lhe causa.

Na obra Review of twice tales, escrita em 1842, Poe destaca a

indispensabilidade sentada. Se o leitor abandonar a leitura antes do término, o conto

não está funcionando, há problemas.

Poe destaca:

No conto breve, o autor é capaz de realizar a plenitude de sua intenção, seja ela qual for. Durante a hora da leitura atenta, a alma do leitor está sob o controle do autor. Não há nenhuma influência extrema ou extrínseca que resulte de cansaço ou interrupção.

O fato é que a elaboração do conto, segundo Poe, é produto também de

um extremo domínio do autor sobre os seus materiais narrativos. O conto, como

obra literária, é produto de um trabalho consciente, que se faz por etapas, em função

16

desta intenção: a conquista do efeito único, ou impressão total.Tudo provém de

minucioso cálculo.

Júlio Cortázar sintetiza o conceito de Poe, chamando o conto de uma

verdadeira máquina de criar interesse. Aquilo que ocorre num conto, para Cortázar,

deve ser intenso, inseparável e decisivo.

O conto é, pois, conto quando as ações são apresentadas de um modo

diferente das apresentadas no romance: ou porque o autor escolheu omitir algumas

de suas partes. A base diferencial do conto é pois a contração: o contista condensa

a matéria para apresentar os seus melhores momentos. Pode haver o caso de uma

ação longa ser curta no seu modo de narrar, ou então ocorrer o inverso.

Daí a conclusão a que chega Norman Friedman: “Um conto é curto

porque, mesmo tendo uma ação longa a mostrar, sua ação é mais bem mostrada

numa forma contraída ou numa escala de proporção contraídas “(p.134).

Os contos estão presentes em todas as sociedades; ultrapassam

fronteiras, épocas e, por onde passam, sofrem adaptações, ganham marcas da

cultura de um povo. E por meio desse gênero textual podem-se descobrir outros

lugares, outros tempos, outras formas de agir e ser, outra ética.

Entre as principais características estão a concisão, a precisão, a

densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849)

e Tchekhov (1860-1904): “ o conto precisa causar um efeito singular no leitor, muita

excitação e emotividade ”.

Para estabelecer o que é o conto – Propp determina então uma

“morfologia do conto”. Isto é: faz uma descrição do conto segundo partes que o

constituem e segundo as relações destas partes entre si e destas partes com o

conjunto do conto.

Julio Cortázar afirma em “Alguns aspectos do conto”: “ o bom contista é

aquele cuja escolha possibilita essa fabulosa abertura do pequeno para o grande, do

individual para a essência mesma da condição humana.” (p.155)

Para que ocorra isso, há necessidade de ser um bom leitor, pois aquele

que lê frequentemente terá cada vez mais argumentos e vivência para elaborar suas

produções.

17

Além da leitura deve-se estimular os alunos a escrever, anotar e produzir

seus próprios textos e mostrar que a escrita apresenta seus próprios elementos

significativos.

O aluno precisa compreender o funcionamento do texto escrito, por isso,

o professor deve trabalhar diversos gêneros com objetivos de aprimorar a prática da

escrita, e essa prática com a escrita se realiza de modo interlocutivo, relacionando o

dizer escrito às circunstâncias de sua produção.

Geraldi propõe que o produtor do texto deve assumir-se como locutor e

dessa forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem

dizer.

Assim sendo, para que haja uma boa desenvoltura é fundamental

ressaltar que o professor é a peça principal, o mediador de toda aprendizagem, é

aquele que, através de estratégias diversificadas e significativas, proporciona uma

educação de qualidade.

Para Cavalcante, 1998, p. 172: a prática de ensino requer um exercício

constante de reflexão e a construção de teorias, de pesquisas voltadas para o

entendimento do processo de produção de conhecimento dos alunos. Em outras

palavras, ensinar é sempre favorecer a aprendizagem.

18

6 - ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

As atividades terão a participação de alunos da 8ª série do Ensino

Fundamental, do Colégio Estadual Talita Bresolin – Ensino Fundamental e Médio.

Esta proposta de intervenção terá as seguintes ações:

Primeiramente será exposto o projeto à direção e equipe pedagógica da

escola para apreciação.

Na sequência apresentar o projeto aos alunos da 8ª série,

conscientizando-os do valor que a leitura ocupa em nossa vida, estimulando-os a

valorizar o ato de ler.

Em seguida, falar do gênero textual conto que será trabalhado, abrindo

espaço para um debate , para que através da discussão os alunos percebam as

diversidades de opiniões e comentários.

Após o debate, os alunos farão uma pesquisa na biblioteca da escola ,

sobre os elementos e momentos da narrativa do conto, nos livros teóricos e literários

pré-estabelecidos por mim.

Em seguida, apresentarei os três contos de autores Brasileiros, que serão

trabalhados, lidos, e analisados durante toda a realização do projeto.

Assim sendo, o primeiro conto a ser trabalhado será “Colcha de Retalho”

de Monteiro Lobato, o qual manifesta a critica à decadência da zona rural e retrata a

figura de Pingo ou Maria das Dores, uma garota, um verdadeiro bicho do mato, que

havia fugido com um homem para manter uma relação desonrosa. É a derrota final.

A mãe da moça morre, o pai mergulha ainda mais na decadência e a matriarca já

não encontra mais motivos para a sua existência. O momento mais tocante é

quando ela passa a descrever a colcha que ela estava costurando durante anos,

toda composta de peças de roupa que Pingo ia usando e dispensando desde recém-

nascida. O último pedaço estava reservado para um retalho do vestido de noiva, que

não chegou a existir.

O segundo conto, “Tchau” de Lygia Bojunga Nunes traz a história de um

conflito familiar. Rebeca, a filha mais velha do casal, vivencia desde o início a

separação dos pais, onde a mãe recebe um buquê em sua casa, e dentro há um

cartão, a menina muito curiosa aproveita a oportunidade em que a mãe atende a

ligação de um estrangeiro para dar uma olhadinha rápida no cartão, e logo vê

19

assinatura: Nikos. A mãe parecia muito feliz e ao mesmo tempo sem graça com a

filha, arrumou as flores sem nem olhar para o lado.

No terceiro conto “Pai e Filho” de Fernando Sabino, pai e filho viviam

juntos na mesma casa, mas raramente se encontravam. O filho chegava de

madrugada. o velho estava dormindo. O velho saía, deixava o filho dormindo e

assim os dois iam vivendo. A comunicação entre eles era apenas através de

bilhetes, sem nenhum contato físico.

Os três contos enfocam alguns dos conflitos enfrentados no âmbito

familiar.

A expectativa desse projeto é levar os alunos a fazer um paralelo dos

contos lidos com os conflitos vivenciados na família. E, a partir dessa visão crítica,

levar o leitor a ter consciência de que a família pode ser a base da boa educação, e

que ela pode ocupar o primeiro lugar na vida do ser humano.

Para enriquecer essas leituras, os alunos dramatizarão os contos lidos,

enfocando o clímax de cada obra.

E para finalizar esse projeto, os alunos produzirão uma dissertação sobre

os conflitos encontrados nos contos lidos, usando toda a bagagem adquirida,

demonstrando sua criatividade e desenvoltura, com isso formar leitores críticos,

autônomos e participativos e autores de seus próprios contos.

20

7 - UNIDADE 1

7.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Primeiramente o Projeto será apresentado aos alunos da 8ª série e

consequentemente conscientizá-los dos benefícios que a leitura proporciona aos

leitores, bem como a importância de valorizar o repertório de referências que os

alunos possuem, visto que os níveis de leitura variam conforme a experiência do

leitor .

Estão previstas as seguintes etapas:

- Em seguida apresentar o gênero textual que será trabalhado.

- Dialogar com os alunos, com o objetivo de conhecer as informações já

adquiridas sobre o gênero conto.

- Falar sobre os contos e autores selecionados para leitura e análise.

- Comentar sobre a importância dos temas escolhidos, resgatando e

valorizando a cultura familiar.

- Ler, compreender e analisar os contos, fazendo a contextualização com

outros saberes.

7.2 LEITURA E INTERAÇÃO

• Distribuir a leitura do conto: “Antes do baile verde” de Lígia Fagundes Telles.

• Após a leitura questionar oralmente:

• Gostaram e entenderam o conto?

• O título tem relação com o texto?

• Qual o tema abordado?

• Quais são as personagens do texto?

• Qual o foco narrativo do texto?

• Como você identifica que este texto é um conto?

21

8 - UNIDADE 2

Nesta unidade você conhecerá a estrutura do gênero conto.

8.1 DEFINIÇÃO DE CONTO

CONTO: UM GÊNERO DO NARRAR

No dia a dia fazemos uso de diferentes gêneros textuais, para dar conta

das necessidades de comunicação diversas. São vários os exemplos de gêneros

textuais orais e escritos como por exemplos: receita, bula,relato reportagem, jornais ,

e-mail, carta, bilhete,conto, crônica,aviso, novela etc.

Conto é toda história de ficção narrada de modo livre, que apresenta

enredo, tempo e espaço condensados e número reduzido de personagens. O autor

de um conto utiliza muitos recursos narrativos: faz escolhas de linguagem e

estrutura os elementos da narrativa – personagem, ação, espaço e tempo – de

modo a enredar o leitor na trama.

Segundo Poe o conto precisa causar um efeito singular no leitor, muita

excitação.

8.2 ELEMENTOS DA NARRTATIVA

• Personagens – Quem?

• Espaço – Onde?

• Tempo – Quando?

• Ação – O que acontece? Como se desenrolam os fatos?

8.3 MOMENTOS DA NARRATIVA

• Situação Inicial – Situação de equilíbrio

• Conflito – Os motivos que desencadearam a ação da história

• Clímax do Conflito – momento de maior tensão da história

• Desfecho – Final e resolução do Conflito

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8.4 TIPOS DE DISCURSO

• Discurso Direto – é um recurso que o autor utiliza para enriquecer a narrativa, para dar maior naturalidade e realismo à fala das personagens. No discurso direto, o narrador reproduz a fala das personagens cedendo a elas a palavra. Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas.

• Discurso Indireto – A estruturação desse discurso não necessita de marcações gráficas especiais, uma vez que é o narrador que detém a palavra. O narrador usa suas próprias palavras para transmitir a fala das personagens.

8.5 TIPOS DE FOCO NARRATIVO

* Narrador- Observador: é aquele que apenas conta a história, limita-se a

contar o que vê e ouve . Este foco narrativo se dá na terceira pessoa.

* Narrador- personagem: é aquele que narra os fatos a partir de sua

participação na história. Esse foco narrativo se dá em primeira pessoa.

23

9 – UNIDADE 3

9.1 VISITA À BIBLIOTECA

Nesse momento os alunos juntamente com a professora irão visitar à

biblioteca do colégio conhecer e manusear os diversos acervos existentes lá,

interagindo com as obras literárias, com os colegas e com a bibliotecária.

É preciso garantir a todos os alunos o direito de pesquisas e de adquirir

as diferentes metodologias para aquisição de todos os saberes e conscientizá-los

da importância da pesquisa e da leitura, não somente quando o professor solicita,

mas que ele tenha o hábito da leitura e a curiosidade na busca de novas

informações através dos diferentes gêneros textuais.

9.1 ATIVIDADE

1) Pesquisar a biografia dos autores e suas características: Lígia Bojunga , Monteiro Lobato e Fernando Sabino.

24

10 - UNIDADE 4

10.1 LEITURA DO PRIMEIRO CONTO: “COLCHA DE RETALHOS”

AUTOR: MONTEIRO Lobato

• Fazer a leitura silenciosa

• Responder as questões propostas

• Identificar as palavras e expressões que marcam o tempo passado ( expressões coloquiais )

• Identificar os recursos usados pelo autor e as características das personagens

• Identificar o foco narrativo

10.2 ATIVIDADES

Após a leitura de “Colcha de Retalhos”, responda as questões abaixo.

Atividades

“Colcha de

Retalhos”

25

1) Qual o foco narrativo do conto? Comprove sua resposta.

___________________________________________________________________

2) Identifique as características das personagens abaixo:

a) José Alvorada: ______________________________

b) Maria das Dores: ____________________________

c) Avó Joaquina: ______________________________

3) O conto “Colcha de Retalhos” além de manifestar a crítica à

decadência da zona rural, manifesta outros problemas familiares. Quais são eles?

___________________________________________________________________

4) Por que José não plantava, não cultivava as suas terras?

___________________________________________________________________

5) O narrador vai ao sítio de José Alvorada por duas vezes. Comprove

essa afirmação , retirando fragmentos do texto.

1ª visita: ________________________________________

2ª visita: ________________________________________

6) Qual o momento mais tocante do texto?

___________________________________________________________________

7) Uma das reflexões do conto “Colcha de Retalhos” é o descaso dos

jovens com os idosos. Como é o seu relacionamento com as pessoas

idosas,principalmente com seus avós?Relate:

8) Durante quanto tempo a avó Joaquina ficou a confeccionar a “Colcha

de Retalhos”? Descreva o material usado e o que significava para avó cada pedaço,

cada retalho.

___________________________________________________________________

26

9) Qual era o grande sonho da avó para sua neta? Esse sonho se

cumpriu? Por quê?

___________________________________________________________________

10) Retire do texto expressões que identifiquem a linguagem coloquial.

___________________________________________________________________

11) Elabore uma narrativa a partir do seguinte recorte temático: o convívio

entre gerações tem lugar privilegiado no ambiente familiar.

___________________________________________________________________

Instruções:

Imagine um personagem jovem que vai morar em outra cidade e passa a

morar com os avós.

Narre o(s) conflito(s) do personagem, dividido entre os sentimentos em

relação aos avós e as dificuldades de convívio com essa geração.

Sua história pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa.

PRODUÇÃO

DE UM

CONTO

27

11 - UNIDADE 5

11.1- LEITURA DO SEGUNDO CONTO:“TCHAU” AUTORA : LÍGIA BOJUNGA

NUNES

* Iniciar a leitura silenciosa

* Refletir e discutir sobre o tema central

* Identificar os elementos e momentos da narrativa

* Opinar sobre as atitudes das personagens

* Analisar e interpretar o Conto

* Enumerar as causas e consequências sobre o tema abordado no conto.

11.2 ATIVIDADES

Após a leitura, responda as questões abaixo.

1) Identifique, no conto “Tchau” os seguintes elementos da narrativa:

a) Personagens: ______________________

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b) Espaço: __________________________

c) Tempo: __________________________

d) Ação: ___________________________

e) Narrador: _________________________

2) Identifique, no conto ”Tchau”, os momentos da narrativa:

a) Situação Inicial: _________________________

b) Conflito: ______________________________

c) Clímax: __________________________

d) Desfecho: ________________________

3) Qual o conflito familiar que a personagem Rebeca enfrenta em sua

família?

4) – Rebeca apenas tinha 10 anos de idade e vivenciava a separação de

seus pais. Tanto o pai como a mãe confidenciavam suas lamentações e desabafos a

ela. Você acha que foram corretas as atitudes dos pais ? Por quê?

___________________________________________________________________

5) Relacione as personagens às suas ações:

( 1 ) Rebeca ( 2 ) mãe de Rebeca ( 3 ) pai de Rebeca

( )” Eu arrastei a mala e escondi ela debaixo da sua cama, viu?”

( ) Decisão de abandonar os filhos em nome dessa paixão.

( ) Expressa a insegurança de assumir duas crianças,ela e o irmão

Donatelo.

( ) Revela à filha as sensações de sua paixão.

( ) “ Eu vou pedir tão forte que ela não vai, vai ver”.

6) Qual foi o momento em que Rebeca descobriu que sua mãe estava

envolvida com outro homem?

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7) No trecho do Conto:

“Querido pai.

Não deu para eu cumprir a promessa, a mãe foi mesmo embora. Mas a

mala dela ficou. Eu acho que assim, sem mala, sem roupa pra trocar, sem escova

de dente nem nada, não vai dar para a mãe ficar muito tempo sem voltar. Não sei.

Vamos ver “.

Você acha correto tanto mãe como pai, tentar influenciar os seus filhos a

tomar partido na decisão de uma separação? Justifique.

___________________________________________________________

8) Você conhece ou tem amigos cujos pais estão separados? O que você

diria se eles estivessem enfrentando esse conflito familiar hoje e pedisse a sua

ajuda?

___________________________________________________________

9) Responda as questões abaixo:

- Causas de uma separação: ___________________________________

- Consequências de uma separação: ____________________________

12 – UNIDADE 6

12.1- LEITURA DO TERCEIRO CONTO: “PAI E FILHO”

* Pedir que cada aluno leia um parágrafo mostrando a importância do

ritmo, fluência e entonação da voz

* Refletir com os alunos sobre a temática do conto

* Alertar sobre o uso frequente do discurso direto

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* Propor aos alunos produzir um texto argumentativo, sobre o tema

proposto no conto

12.2 ATIVIDADES

1) Marque um ( X ) na alternativa correta quanto ao foco narrativo do

Conto:

( ) narrador-personagem ( primeira pessoa )

( ) narrador-observador ( terceira pessoa )

2) Quais são os personagens do conto?

__________________________________________________________________

3)Qual a problemática do conto?

__________________________________________________________________

4) Como os personagens do conto se comunicam?

__________________________________________________________________

5) De acordo com o conto lido, qual foi a maior consequência da

ausência do pai na formação educacional de seu filho?

__________________________________________________________________

6) Que tipo de discurso predomina no conto em análise?

__________________________________________________________________

7) Retire do conto um trecho que apresenta discurso direto e o discurso

indireto:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

8) Produza um texto argumentativo sobre o tema proposto no conto.

31

13- UNIDADE 7

13.1 COLOCANDO EM PRÁTICA OS RESULTADOS

Os alunos farão um registro final dos três contos lidos e analisados,

destacando os conflitos enfocados em cada um dos Contos, dando o seu parecer,

sua opinião.

14 - AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Os alunos serão avaliados a cada etapa dos trabalhos, as quais

proporcionarão possibilidades diferenciadas de participação propiciando o

conhecimento e o desenvolvimento dos conteúdos estudados.

32

15 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN. M.(Volochinov) Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN. MIKHAIL. Os Gêneros do Discurso, In: Estética da Criação Verbal – 1f953/1979. São Paulo, Martins Fontes 2003.

CAVALCANTE, M. C. B.; MELLO, C. T. V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca de uma prática. In: BUZEN, Clecio.; MENDONÇA, Marcia. (orgs.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006

CORTÁZAR, Julio. Valise do Cronópio. Trad. Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 1993.

FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre, Artes Medicas, 1994.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo, Cortez, 1984.GERALDI, J.W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: O texto na sala de aula. S. ed. Cascavel: Assoest, 1990.

GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 1988.

LEFFA, Vilson. Aspectos da literatura/uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre, Sagra Luzzato, 1996.

LIMA, Herman. Variações sobre o Conto. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, s.d.

LOBATO, Monteiro, 1882 – 1948. Urupês/Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 2004. 6ª reimpre. Da 37. ed. De 1994.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Português para a Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba. SEED, 2006.

SABINO, Fernando, 1923. Os melhores contos de Fernando Sabino. 5. Ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

SILVA, E. T. Consequências sobre leitura – trilogia pedagógica. 2. Ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2005.

SUASSUNA, Lívia. Ensino de Língua Portuguesa: uma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995.

ZILBERMAN, REGINA. A leitura e o ensino de literatura. São Paulo; Contexto, 1988.

www.escrevendoofuturo.org.br

www.literaturainfantil-grup.blogspot.com/2010/11/tchau-ligia-bojunga-nunes.html

www.pdclipart.org

wwwpublicdomainpictures.net