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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social

Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

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Abordagem: Ação ou efeito de abordar, aproximação, acercamento, acesso a... , avizinhamento - chegada No dicionário Aurélio - ABORDAR = Apresentar-se a alguém para falar-lhe: abordar uma pessoa. aproximar, iniciar comunicação. PENSANDO A EDUCAÇÃO SOCIAL – A ABORDAGEM VAI MAIS ALÉM! Serviço especializado de abordagem social = INTEGRA A AÇÃO EDUCATIVA. CONSTITUI-SE NO 1º PASSO no processo de garantir direitos. Da ABORDAGEM dependem os desdobramentos da ação educativa e do apoio na construção de um projeto de vida.

Abordagem de/na Rua

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“Como dizer algo satisfatoriamente diferente, que fomente mudanças e, no entanto, consiga ser familiar a ponto de ser entendido...”. “Como mostrar algo significativo para provocar uma mudança de (vida), suficientemente eficaz para manter o interesse...” “Como ser ouvido dizendo algo bem além das técnicas rápidas, num mundo que clama por elas...” (James Flaherty)

Abordagem de/na Rua

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• O serviço especializado de abordagem social deve ver a criança e o adolescente como ser integral, como individuo, ser em desenvolvimento e sujeito de sua história – sem perder de vida o contexto familiar e social no qual o mesmo está inserido, seja na rua como na comunidade.

• A ação precisa ser multidisciplinar/ intersetorial e interinstitucional.

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• A observação e análise do contexto no qual a criança/adolescente está inserido – o que

faz parte da vida da cri/ad? Sua história, origem e sonhos/desejos?

• Provocar demandas, analisar as reações e disponibilizá-la.

• Intervir com estratégicas que motivem a participação.

• Atuar como medidor de conflitos - mediando necessidades e interesses

• Fomentar o trabalho em equipe e a cooperação.

Papel do Técnico Social:

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• A COMUNICAÇÃO – Favorece a confiança.

• COMUNICAÇÃO VERBAL: entre si e com outras pessoas - Termos, gírias - o que nos dizem? • COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL:

• Linguagem do corpo -sentimentos, atitudes, intenções do grupo – por meio de gestos, expressões, postura individual, ocupação do espaço, proximidade do corpo, toque, expressão dos afetos.

• Paralinguagem – interpretação do significado das palavras durante uma conversação

(assovio, tonalidade da voz, pronuncia das palavras, altura).

• Maneira de se vestir

Ideias, valores, crenças opiniões e sentimentos

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1. Estar atendo as estratégias de sobrevivência: • Observação • Percepção: apelidos; autoimagem; • Rótulos e estigmas que foram internalizados – estereótipos trazidos pela

sociedade (simplistas, equivocados e mistificados – pautadas na aparência; • Atenção aos tipos de aprendizagem diferenciada; • As diferenças entre meninos e meninas e suas especificidades; • Ao uso de drogas licitas ou ilícitas; • Ao tipo de atividade que desenvolve na rua • As relações com os adultos

A ação educativa requer?

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2. Registro permanente 3. Estudo de caso e aprofundamento em grupo.

NÃO ATUAR COM : Assistencialismo, paternalismo, autoritarismo e com a visão de higienização social.

A ação educativa requer?

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PRESSUPOSTAS NA ABORDAGEM DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: - A criança / adolescente na rua indica que está com seus direitos violados; - Considerar o ambiente em que a mesma está inserida;

- No momento da abordagem a atenção deve ser dedicada exclusivamente para a

criança /adolescente, chegando perto, se possível ao nível de seu olhar;

- Deve-se mostrar interesse e ganhar a confiança da criança/adolescente, antes de pedir confidências. A princípio devemos conversar sobre assuntos diversos;

- Não esquecer que a criança / adolescente precisa ser compreendida e levada a sério;

Abordagem de/na Rua

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PRESSUPOSTOS NA ABORDAGEM DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: - Evitar “piedade e filosofia”;

- Nunca desconsiderar os sentimentos da criança /adolescente;

- Caso necessário, deixar claro que sua aproximação não se deve a nenhum erro dela;

- A linguagem deve ser simples e clara para que a criança/adolescente entenda o que

está sendo dito, utilizar, sempre que possível, as palavras e os termos da própria criança ao discutir a situação.

Abordagem de/na Rua

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É um serviço ofertado de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique nos territórios a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. Nessa direção, o serviço oferta atendimento a crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência. São considerados como espaço de desenvolvimento de suas ações, praças, entroncamento de estradas, fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e outros. O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediatas e promover o acesso do indivíduo ou família à rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas, na perspectiva da garantia dos direitos. Pode ser ofertado tanto no CREAS como em unidade específica a ele referenciada.

Serviço Especializado em Abordagem Social

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De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais Tipificação, aos gestores que desejam realizar a implantação do Serviço Especializado em Abordagem Social, é necessário que sejam cumpridas uma série de provisões que determinam os espaços e materiais necessários para sua implantação destes. São elas: Ambiente físico: espaço institucional destinado a atividades administrativas, de planejamento e reuniões de equipe. Recursos materiais: materiais permanentes e de consumo necessários para a realização do serviço, tais como: telefone móvel e transporte para uso pela equipe e pelos usuários. Materiais pedagógicos para desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas.

COMO IMPLANTAR?

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Recursos humanos: de acordo com a Norma Operacional Básica de Recursos do SUAS (NOB-RH/SUAS). Trabalho social essencial ao serviço: proteção social proativa; conhecimento do território; informação, comunicação e defesa de direitos; escuta, orientação e encaminhamento sobre/para a rede de serviços locais com resolutividade; articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com os serviços de políticas públicas setoriais; articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; geoprocessamento e georeferenciamento de informações; elaboração de relatórios. Unidade: Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou unidade específica a ele referenciada. Período de funcionamento: ininterrupto e/ou de acordo com a especificidade dos territórios.

COMO IMPLANTAR?

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Período de funcionamento: ininterrupto e/ou de acordo com a especificidade dos territórios. Abrangência: municipal e/ou regional. Articulação em rede: serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; serviços das políticas públicas setoriais; sociedade civil organizada; demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; instituições de ensino e pesquisa; serviços, programas e projetos de instituições não governamentais e comunitárias.

COMO IMPLANTAR?

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•Respeito às pessoas em situação de rua; •Humanização do atendimento – dar tempo para cada atendido; •Respeitar as diferenças (a população de rua não é homogenia, não vamos criar caixinhas) •Construção artesanal da rede e dos planos de atendimento •Criar rede no município, região metropolitana, estado. •Respeitar as escolhas!

Das Possibilidades de ação:

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Comunicar ao Conselho Tutelar e às autoridades competentes para aplicação de medidas protetivas, sempre que necessário; Identificar junto à criança/adolescente os motivos que conduziram à saída de casa e trabalhar pela busca ativa de familiares/pessoas de referência e rede social de apoio que possam contribuir para a retomada do convívio e construção do processo de saída da situação de rua. (considerar os registros de famílias que procuram por crianças/ adolescentes desaparecidos); Sensibilizar a família para acompanhamento no PAEFI/CREAS e/ou trabalhar para a gradativa vinculação a serviço de acolhimento, junto ao CT e autoridade judiciária; Trabalho infantil – articular para a inserção no PETI

Serviço Especializado em Abordagem Social Crianças e Adolescentes

O Trabalho da abordagem social tem o objetivo maior de prevenir situações mais complexas e o agravamento da situação de risco a que crianças e adolescentes já se encontrem expostas

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• Identificação e avaliação das demandas;

• Processo gradativo de aproximação para vinculação a serviços;

• Trabalho integrado com outras áreas – atuação conjunta. Por ex: saúde;

• Mapeamento dos territórios e locais onde se observam situações de risco pessoal e social;

• Conhecimento sobre as ofertas existentes nos territórios (serviços, benefícios etc.) para informar aos (as) usuários (as);

• Identificação de redes sociais de apoio que as pessoas dispõem nos locais onde convivem;

SUAS e População em Situação de Rua Serviço Especializado em Abordagem Social Ações e estratégias necessárias

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• Identificação de redes sociais de apoio que as pessoas dispõem nos locais onde convivem;

• Estreita articulação com o Centro POP e serviços de acolhimento, e com o CREAS e Conselho Tutelar nos casos de crianças e adolescentes;

• Intervenções na perspectiva preventiva – disseminação de campanhas, orientações, sensibilização;

• Orientações e encaminhamentos para documentação pessoal e inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais.

SUAS e População em Situação de Rua Serviço Especializado em Abordagem Social Ações e estratégias necessárias

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Observações importantes: - No processo de aproximação gradativa a equipe deverá esclarecer o seu papel e

aproximar-se para a constituição de vínculos de confiança, buscando tornar-se uma referência no espaço da rua.

- É importante que a equipe não perca de vista o momento em que cada usuário se encontra, respeitando decisões e escolhas. Por isto, a abordagem deverá ser qualificada e, em muitos casos, persistente, utilizando diversos meios e estratégias que permitam ao (a) usuário (a) vislumbrar novas possibilidades e projetos de vida, que os mobilize para adesão às alternativas disponíveis na rede

Serviço Especializado em Abordagem Social

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” Amar as pessoas é mais importante que liderá-las. Elas não se importam com o quanto você sabe, até que saibam o quanto você se importa com elas”

John Maxwell

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GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO – GPPC

Roseane Morais E-mail: [email protected]

Fone: 81- 9685-2246 e 8895-1503

(81) 3183-6959 / 3183-3258 / 3183-3259

[email protected]