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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social

Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

AS AÇÕES DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL NO ÂMBITO DAS

INSTITUIÇÕES DE LONGA

PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

TEMA

JULHO DE 2014

REFLETIR O DIREITO DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA

PERMANÊNCIA – ILP JUNTO A POLÍTICA

DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

OBJETIVO

PROGRAMAÇÃO/CONTEÚDOS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS – HISTÓRICO ILPI O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA

PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

ORDENAMENTO DOS SERVIÇOS, ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS .

OLAVO BILAC – A VELHICE

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O envelhecimento populacional é uma

conquista da humanidade, mas apresenta

desafios a serem enfrentados pela

sociedade e os formuladores de política.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O Brasil caminha gradativamente para o envelhecimento de sua população. Já não tem um perfil demográfico de um país jovem. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo 2010, 9,4% da população brasileira é idosa. Pernambuco possui uma população acima de 60 anos na ordem de 10,9%, ou seja, acima do percentual nacional.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Para a população do estado, que é de 8.796.448,

esse percentual corresponde a algo em torno de

900 mil pessoas idosas no estado de

Pernambuco.

FONTE: O Plano Estadual de Atenção Integral à Pessoa Idosa de Pernambuco

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A família brasileira tem se modificado com a

modernização da sociedade. Alguns pontos a serem

considerados:

A inserção da mulher no mercado de trabalho;

Os contraceptivos;

A redução do tamanho das famílias;

E a falta de tempo na vida atual;

Vêm modificando a relação do cuidado.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Somada a essas mudanças, a escassez de

alternativas para as famílias manterem seus

idosos em casa e a questão dos idosos sem

referência familiar têm impulsionado a

demanda por internações.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Segundo Adriana Alcântara, no seu livro “Velhos

institucionalizados e família: entre abafos e desabafos” o

surgimento de instituições para idosos não é recente.

O cristianismo foi pioneiro no amparo aos velhos: "Há

registro de que o primeiro asilo foi fundado pelo Papa

Pelágio II (520 - 590), que transformou a sua casa em um

hospital para velhos"

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O termo asilo derivou definições muito amplas e

devido ao caráter genérico dessa definição outros

termos surgiram para denominar locais de

assistência a idosos como, por exemplo, abrigo,

lar, casa de repouso, clínica geriátrica e ancionato.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Procurando-se padronizar a nomenclatura a Sociedade

Brasileira de Geriatria e Gerontologia sugeriu a adoção

da denominação Instituição de Longa Permanência para

Idosos (ILPI).

FONTE: Rev. bras. estud. popul. vol.27 no.1 São Paulo Jan./2010

ATIVIDADE 1

PONTO DE VISTA

INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

X REDE SOCIOASSISTENCIAL

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

1993 2004 2005/2012

2006 2009 1988

CF 88 LOAS PNAS NOB SUAS

NOB RH

TIPIFICAÇÃO NACIONAL

Trânsito para o campo dos direitos sociais

Universalização do acesso

Responsabilidade estatal

Superação do assistencialismo

Ampliação do protagonismo dos/as usuários/as

Participação da população

Descentralização político-administrativa.

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

1988 - Constituição Federal

Instituiu no Brasil um relevante marco no processo histórico de construção de um sistema de proteção social, afiançando direitos humanos e sociais como responsabilidade pública e estatal.

O caráter social e assistencial da Constituição Federal de 1988 abriu caminho para a efetivação de avanços na assistência social no Brasil.

1993 - LOAS - LEI nº 8.742 de 07/12/93

Ratificou e regulamentou os artigos 203 e 204 da Constituição Federal, assegurando a primazia da responsabilidade do Estado na gestão, financiamento e execução da Política de Assistência Social.

o artigo 9º, que define que “o funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no

respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

1993 - LOAS - LEI nº 8.742 de 07/12/93

Estabelecido pela Constituição de 1988 e regulamentado pela

Lei Orgânica da Assistência Social em 1993, o Benefício de

Prestação Continuada – BPC constitui-se na garantia de

renda básica no valor de um salário mínimo, e é destinado a

pessoas com deficiência e a idosos a partir de 65 anos de

idade.

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Reorganiza projetos, programas, serviços e benefícios de

assistência social, consolidando no país, o SISTEMA ÚNICO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS, com estrutura descentralizada,

participativa e articulada com as políticas públicas setoriais.

Nesse sentido, demarca as particularidades e especificidades,

campo de ação, objetivos, usuários/as e formas de

operacionalização da Assistência Social, como política pública de

proteção social.

2004 - PNAS

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Regulou a organização em âmbito nacional do

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) e

disciplinou e normatizou a operacionalização da

gestão da Política de Assistência Social.

2005/2012 - NOB SUAS

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Sistema Único da Assistência Social - SUAS -

Proteção Social

Básica Especial

Média Complexidade

Alta

Complexidade

Implantação do SUAS

A assistência social como política pública;

Definição de competências da assistência social;

Seguranças (acolhida, renda, convívio, autonomia,

sobrevivência a riscos);

Foco na família;

Reconstrução do conceito de família;

Contextualização da realidade de vida de indivíduos e famílias;

Profissionalização do trabalho.

CONQUISTAS COM O SUAS....

OBJETIVA: a padronização das carreiras do SUAS,

por meio de diretrizes nacionais para a

implementação de ações específicas quanto à

principal tecnologia do SUAS: OS SEUS

TRABALHADORES.

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

2006 - NOB RH

Estabelece matriz padronizada de Serviços

Socioassistenciais, organizados conforme nível de

complexidade.

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

7 - CONDIÇÕES E FORMAS DE ACESSO

8 - PERÍODO DE FUNCIONAMENTO

9 - ABRANGÊNCIA

10 - ARTICULAÇÃO EM REDE

11 - IMPACTO SOCIAL ESPERADO

12 - REGULAMENTAÇÕES

1 - NOME DO SERVIÇO

2 - DESCRIÇÃO

3 - USUÁRIOS/AS

4 - OBJETIVOS

5 - PROVISÕES

6 - AQUISIÇÕES DOS/AS USUÁRIOS/AS

MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88 inciso IV do artigo 3º - dispõe que é objetivo fundamental do Estado promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, IDADE e quaisquer outras formas de discriminação; inciso XXX do artigo 7º - proíbe diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivos de sexo, IDADE, cor ou estado civil; artigo 14: parágrafo 1º, inciso II, alínea “b” – faculta o direito de votar aos MAIORES DE 70 ANOS;

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88: artigo 201 – define o sistema previdenciário e prevê a cobertura em face dos eventos de doença, invalidez, morte e IDADE AVANÇADA.

Estabelece, ainda, a aposentadoria no Regime Geral da Previdência definindo a idade, se homem, 65 anos, e, se mulher, 60 anos. Reduz em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exercem atividades de economia familiar.

O RECONHECIMENTO DO ATENDOMETO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88:

artigo 203 – disponibiliza a política pública de assistência

social a quem dela necessitar, independentemente de

contribuição à seguridade social, tendo por objetivos a

proteção à família, à maternidade, à infância, à

adolescência e à velhice.

O RECONHECIMENTO DO ATENDOMETO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88:

inciso V do artigo 203 – garante a percepção de um

salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora

de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir

meios de prover sua subsistência ou de tê-la provida por

sua família;

O RECONHECIMENTO DO ATENDOMETO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88:

artigo 230 – estabelece que a família, a sociedade e o

Estado têm o dever de amparar AS PESSOAS IDOSAS,

assegurar sua participação na sociedade, defender sua

dignidade e bem-estar, bem como garantir-lhes o direito à

vida;

O RECONHECIMENTO DO ATENDOMETO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

nos artigos da CF/88: o § 1º do artigo 230 - dispõe que a atenção devida ao IDOSO é de responsabilidade prioritária da família, devendo ser prestada, de preferência, em seus lares, evitando dessa forma, sua institucionalização ou asilamento; § 2º do artigo 230 - assegura aos maiores de sessenta e cinco anos gratuidade dos transportes coletivos

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Lei nº 8.842, de janeiro de 1994

Artigo 1º - A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO tem por

objetivo assegurar os direitos sociais do idoso,

criando condições para promover sua autonomia,

integração e participação efetiva na sociedade.

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Decreto nº 1.948, de 3/julho/1996

REGULAMENTA a Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994,

que dispõe sobre a POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO, e dá

outras providências.

Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003

Art. 1o É instituído o ESTATUTO DO IDOSO, destinado a

regular os direitos assegurados às pessoas com idade

igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Dispõe sobre as entidades e

organizações de assistência social.

Decreto 6.308 - 14 de dezembro de 2007

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Define os parâmetros nacionais para a INSCRIÇÃO

das entidades e organizações de assistência social,

bem como dos serviços, programas, projetos e

benefícios socioassistenciais nos Conselhos de

Assistência Social dos Municípios e do Distrito

Federal.

RESOLUÇÃO Nº 16/2010

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Caracteriza as ações de assessoramento e defesa e

garantia de direitos no âmbito da Assistência Social.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 027/2011

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Define a Promoção da Integração ao Mercado de

Trabalho no campo da assistência social e

estabelece seus requisitos.

RESOLUÇÃO 33/2011

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Define a Habilitação e Reabilitação da pessoa com

deficiência e a promoção de sua integração à vida

comunitária no campo da assistência social e

estabelece seus requisitos.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 034/2011

O RECONHECIMENTO DO ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Dispõe sobre a certificação das entidades

beneficentes de assistência social; regula os

procedimentos de isenção de contribuições para a

seguridade social.

LEI Nº 12.101 - 27 DE NOVEMBRO DE 2009

Um desafiante campo de uma política que não só tem a

tarefa de se constituir, mas também o trabalho de

desconstruir os velhos paradigmas:

do favor,

do efêmero,

do particular,

do clientelista e amadorista.

Para ousadamente ascender ao campo do direito, da

universalidade, da política pública e da

profissionalização.

A RESOLUÇÃO CNAS Nº

16/2010 - Define os parâmetros

nacionais para INSCRIÇÃO das Entidades e Organizações de Assistência Social, bem como serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

TERMINOLOGIA A SER UTILIZADA

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

A terminologia “INSCRIÇÃO” deve ser

padronizada em todos os conselhos de assistência social, por ela estar de acordo com Art. 9º da LOAS, que trata sobre a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como no Decreto 6.308/07. Caso o conselho utilize terminologia distinta como “certidão”, “atestado”, “registro”, “atestado de funcionamento”, dentre outras, ela deve ser alterada pelo termo “inscrição”

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

A inscrição das entidades e organizações

de assistência social, dos serviços, dos

projetos, dos programas e dos benefícios

socioassistenciais é por prazo

indeterminado.

PRAZO DA INSCRIÇÃO

Art. 2º As entidades e organizações de assistência

social podem ser isolada ou cumulativamente:

I - de atendimento: aquelas que, de forma continuada,

permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou

projetos e concedem benefícios de proteção social básica ou

especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de

vulnerabilidades ou risco social e pessoal, nos termos da Lei nº

8.742, de 07 de dezembro de 1993 LOAS, e Resolução CNAS nº 109,

de 11 de novembro de 2009;

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 2º As entidades e organizações de assistência

social podem ser isolada ou cumulativamente:

II - de assessoramento: aquelas que, de forma

continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam

programas ou projetos voltados prioritariamente para o

fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de

usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao

público da política de assistência social, nos termos da Lei nº

8.742, de 1993, e respeitadas as deliberações do CNAS.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 2º As entidades e organizações de assistência

social podem ser isolada ou cumulativamente:

III - de defesa e garantia de direitos: aquelas

que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam

programas ou projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos

direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania,

enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa

de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos da Lei

nº 8.742, de 1993, e respeitadas as deliberações do CNAS.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 3º As entidades e organizações de assistência social no

ato da INSCRIÇÃO demonstrarão: I - ser pessoa jurídica de direito privado, devidamente constituída, conforme disposto no art. 53 do Código Civil Brasileiro e no art. 2º da Lei nº 8.742, de 1993; II - aplicar suas rendas, seus recursos e eventual resultado operacional integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 3º As entidades e organizações de assistência social no

ato da inscrição demonstrarão: III - elaborar plano de ação anual contendo:

a) finalidades estatutárias; b) objetivos; c) origem dos recursos; d) infraestrutura; e) identificação de cada serviço, projeto, programa ou benefício socioassistencial, informando respectivamente:

e.1) público alvo; e.2) capacidade de atendimento; e.3) recursos financeiros a serem utilizados; e.4) recursos humanos envolvidos; e.5) abrangência territorial; e.6) demonstração da forma de participação dos usuários e/ou estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração, execução, avaliação e monitoramento.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 3º As entidades e organizações de assistência social no

ato da inscrição demonstrarão: IV - ter expresso em seu relatório de atividades:

a) finalidades estatutárias; b) objetivos; c) origem dos recursos; d) infraestrutura; e) identificação de cada serviço, projeto, programa ou benefício socioassistencial, informando respectivamente:

e.1) público alvo; e.2) capacidade de atendimento; e.3) recursos financeiros utilizados; e.4) recursos humanos envolvidos; e.5) abrangência territorial; e.6) demonstração da forma de participação dos usuários e/ou estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração, execução, avaliação e monitoramento.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 6º A inscrição dos serviços, programas, projetos

e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de

Assistência Social Municipais e do Distrito Federal é o

RECONHECIMENTO PÚBLICO das ações realizadas pelas

entidades e organizações sem fins econômicos, ou seja,

sem fins lucrativos, no âmbito da Política de Assistência

Social.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 6º § 1º Os SERVIÇOS DE ATENDIMENTO deverão estar de acordo com a

Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, que trata da

Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, e com o Decreto

nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007.

§ 2º Os SERVIÇOS DE ASSESSORAMENTO, DEFESA E GARANTIA DE

DIREITOS deverão estar de acordo com o Decreto nº 6.308, de 2007,

que orienta sobre a regulamentação do art. 3º da Lei 8.742, (LOAS) de

1993, e com esta Resolução.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 7º Os critérios para a inscrição das entidades e

organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais são, cumulativamente: I - executar ações de caráter continuado, permanente e planejado; II - assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários;

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 7º III - garantir a gratuidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; IV - garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da missão da entidade ou organização, bem como da efetividade na execução de seus serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

LEI No 10.741/2003 – ESTATUTO DO IDOSO

Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou

casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de

serviços com a pessoa idosa abrigada.

§ 1o No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a

cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.

§ 2o O Conselho Municipal do Idoso ou o Conselho Municipal da

Assistência Social estabelecerá a forma de participação prevista no §

1o, que não poderá exceder a 70% (setenta por cento) de qualquer

benefício previdenciário ou de assistência social percebido pelo idoso.

Assim, ao inscrever a entidade o CMAS deverá verificar se o tema em questão já foi regulamentado pelo Conselho dos Direitos do Idoso ou pelo próprio CMAS.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 8º Em caso de interrupção de serviços, a

entidade deverá comunicar ao Conselho Municipal de

Assistência Social ou do Distrito Federal, apresentando a

motivação, as alternativas e as perspectivas para

atendimento do/a usuário/a, bem como o prazo para a

retomada dos serviços.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 8º § 1º O prazo de interrupção dos serviços não poderá ultrapassar seis meses sob pena de cancelamento da inscrição da entidade e/ou do serviço. § 2º Cabe aos Conselhos de Assistência Social Municipais e do Distrito Federal acompanhar, discutir e encaminhar as alternativas para a retomada dos serviços, programas e projetos interrompidos.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 9º As entidades e organizações de assistência

social deverão apresentar os seguintes documentos para obtenção da INSCRIÇÃO: I - requerimento, conforme anexo I; II - cópia do estatuto social (atos constitutivos) registrado em cartório; III - cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria, registrada em cartório; IV - plano de ação; V - cópia do Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ.

ANEXO I Requerimento de Inscrição

Senhor (a) Presidente do Conselho de Assistência Social de ____________________ A entidade abaixo qualificada, por seu representante legal infra-assinado, vem requerer sua inscrição neste Conselho. A - Dados da Entidade: Nome da Entidade ________________________________________________________ CNPJ: _______________________ Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário___________________ Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______ Endereço ____________________________________ nº ______Bairro______________ Município___________________UF______CEP_______________Tel._______________ FAX________________ E-mail ______________________________________________ Atividade Principal_________________________________________________________ Inscrição: CONSEA ________________________________________________________________ CMDCA_________________________________________________________________ CONSELHO DO IDOSO____________________________________________________ Legislação – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 11/18 Outros (especificar)________________________________________________________ Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever todos) ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Relação de todos os estabelecimentos da entidade (CNPJ e endereço completo) ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ B - Dados do Representante Legal: Nome __________________________________________________________________ Endereço________________________________________no______Bairro___________ Município_______________________ UF___ CEP________________ Tel.___________ Celular____________________ E-mail________________________________________ RG___________________ CPF______________________ Data nasc.____/_____/____ Escolaridade_____________________________________________________________ Período do Mandato:_______________________________________________________ C - Informações adicionais _____________________________________________________________________ __ _______________________________________________________________________ Termos em que, Pede deferimento. Local__________________ Data ____/_____/_____

___________________________________________________ Assinatura do representante legal da entidade

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 10. As entidades e organizações de assistência

social que atuam em mais de um Município deverão INSCREVER os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social dos Municípios respectivos, ou do Distrito Federal, apresentando os seguintes documentos: I - requerimento, conforme o modelo anexo II; II - plano de ação; III - comprovante de inscrição no Conselho de sua sede ou onde desenvolva o maior número de atividades, nos termos do §1º e §2º do art. 6º e do art. 7º desta Resolução;

ANEXO II MINUTA

Requerimento de Inscrição Senhor (a) Presidente do Conselho de Assistência Social de ____________________ A entidade abaixo qualificada, com atuação também neste município, por seu representante legal infra-assinado, vem requerer a inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais abaixo descritos, nesse Conselho. A - Dados da Entidade: Nome da Entidade ________________________________________________________ CNPJ: _______________________ Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário ___________________ Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______ Endereço ____________________________________ no _________Bairro______________________ Município___________________UF______CEP_________________Tel._____________ FAX________________ E-mail ______________________________________________ A entidade está inscrita no Conselho Municipal de _______________________________, sob o número ____________, desde ____/_____/_______. Legislação – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 13/18 Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever todos) ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ B - Dados do Representante Legal: Nome __________________________________________________________________ Endereço________________________________________nº______Bairro___________ Município________________________ UF___ CEP________________ Tel.__________ Celular____________________ E-mail ________________________________________ RG___________________ CPF______________________ Data nasc.____/_____/_____ Escolaridade_____________________________________ Período do Mandato:_______________________________ C - Informações adicionais ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Termos em que, Pede deferimento. Local__________________ Data ____/_____/_____

___________________________________________________ Assinatura do representante legal da entidade

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 11. As entidades e organizações sem fins econômicos

que não tenham atuação preponderante na área da assistência social, mas que também atuem nessa área, deverão INSCREVER seus serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, além de demonstrar que cumprem os critérios do §1º e §2º do art. 6º e o art. 7º desta Resolução, mediante apresentação de: I - requerimento, na forma do modelo anexo III; II - cópia do Estatuto Social (atos constitutivos) registrado em cartório; III - cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria, registrada em cartório; IV - plano de ação;

ANEXO III MINUTA

Requerimento de Inscrição

Senhor (a) Presidente do Conselho de Assistência Social de ____________________ A entidade abaixo qualificada, por seu representante legal infra-assinado, vem requerer a inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais abaixo descritos, nesse Conselho. A - Dados da Entidade: Nome da Entidade ________________________________________________________ CNPJ: _______________________ Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário ____________________ Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______ Endereço ____________________________________ nº _________Bairro___________ Município___________________UF______CEP___________________Tel.___________ FAX________________ E-mail ______________________________________________ Atividade Principal_________________________________________________________ Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever todos) ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Legislação – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 15/18 ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ B - Dados do Representante Legal: Nome __________________________________________________________________ Endereço________________________________________no______Bairro___________ Município__________________________ UF___ CEP_____________ Tel.___________ Celular____________________ E-mail ________________________________________ RG___________________ CPF______________________ Data nasc.____/_____/_____ Escolaridade_____________________________________ Período do Mandato:_______________________________ C - Informações adicionais ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Termos em que, Pede deferimento. Local__________________ Data ____/_____/_____ __________________________________________________

Assinatura do representante legal da entidade

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 12. Os Conselhos de Assistência Social deverão:

I - receber e analisar os pedidos de INSCRIÇÃO e a documentação respectiva; II - providenciar visita à entidade ou organização de assistência social e emissão de parecer sobre as condições para o funcionamento; III - pautar, discutir e deliberar os pedidos de inscrição em reunião plenária;

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 12. Os Conselhos de Assistência Social deverão:

IV - encaminhar a documentação ao órgão gestor para inclusão no Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social de que trata a Lei 12.101, de 27 de novembro de 2009, e guarda garantido o acesso aos documentos sempre que se fizer necessário, em função do exercício do controle social. Parágrafo único. A execução do previsto neste artigo obedecerá à ordem cronológica de apresentação do requerimento de inscrição.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 14. As entidades e organizações de assistência

social deverão apresentar anualmente, até 30 de abril, ao Conselho de Assistência Social: I - plano de ação do corrente ano; II - relatório de atividades do ano anterior que evidencie o cumprimento do Plano de ação, destacando informações sobre o público atendido e os recursos utilizados, nos termos do inciso III do artigo 3º

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 15. O Conselho de Assistência Social deverá

promover, pelo menos, uma audiência pública anual

com as entidades ou organizações de assistência social

inscritas, com o objetivo de efetivar a apresentação

destas à comunidade, permitindo a troca de

experiências e ressaltando a atuação na rede

socioassistencial e o fortalecimento do SUAS.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 16. A inscrição das entidades ou organizações

de assistência social, dos serviços dos projetos, dos programas e dos benefícios socioassistenciais é por prazo indeterminado. § 1º A inscrição poderá ser cancelada a qualquer tempo, em caso de descumprimento dos requisitos, garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 16.

§ 2º Em caso de cancelamento da inscrição, o Conselho de Assistência Social deverá encaminhar, no prazo de cinco dias úteis, cópia do ato cancelatório ao órgão gestor, para providências cabíveis junto ao Cadastro a que se refere o inciso IV do artigo 12 e demais providências. § 3º Da decisão que indeferir ou cancelar a inscrição a entidade poderá recorrer. § 4º Os recursos das decisões dos Conselhos Municipais de Assistência Social deverão ser apresentados aos Conselhos Estaduais.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 16 § 6º O prazo recursal será de 30 dias, contados a partir do dia seguinte ao da ciência da decisão. § 7º As entidades inscritas deverão comunicar o encerramento de suas atividades, programas e/ou projetos aos Conselhos de Assistência Social, no prazo de 30 dias.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 17. Parágrafo Único. O Conselho fornecerá Comprovante de Inscrição conforme anexo IV e anexo V.

Art. 18. Os Conselhos de Assistência Social deverão estabelecer numeração única e sequencial para a emissão da inscrição, independentemente da mudança do ano.

ANEXO IV MINUTA

Comprovante de inscrição no Conselho Municipal Conselho Municipal (Estadual ou do Distrito Federal) de __________ INSCRIÇÃO Nº _____________________ A entidade _______________________, CNPJ _________________, com sede em ______________________________, é inscrita neste Conselho, sob número __________________, desde _____/______/________. A entidade executa (rá) o(s) seguinte(s) serviço(s)/programa(s)/ projeto(s)/benefício(s) socioassistenciais (listar todos, constando os endereços respectivos caso a entidade os desenvolva em mais de uma unidade/estabelecimento no mesmo município): __________________________________________________________ __________________________________________________________ A presente inscrição é por tempo indeterminado. Local__________________ Data ____/_____/_____

_____________________________________ Assinatura do(a) Presidente do Conselho

ANEXO V COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO DE

( ) Serviços ( ) Programas ( ) Projetos ( ) Benefícios socioassistenciais Conselho Municipal (Estadual ou do Distrito Federal) de _________________________ INSCRIÇÃO Nº _____________________ O(s) seguinte(s) serviço(s) socioassistencial(is) (listar todos, constando os respectivos endereços de funcionamento), caso esses sejam desenvolvidos em mais de um endereço no mesmo município. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ O(s) seguinte(s) programa(s) socioassistencial(is) (listar todos, constando os respectivos endereços de funcionamento), caso esses sejam desenvolvidos em mais de um endereço no mesmo município. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ O(s) seguinte(s) projeto(s) socioassistencial(is) (listar todos, constando os respectivos endereços de funcionamento), caso esses sejam desenvolvidos em mais de um endereço no mesmo município. ___________________________________________________________________________ Legislação – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 18/18 ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ O(s) seguinte(s) benefício(s) socioassistencial(is) (listar todos, constando os respectivos endereços de funcionamento), caso esses sejam desenvolvidos em mais de um endereço no mesmo município. __________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Estes são/serão executados pela entidade______________________________, CNPJ _________________, com sede em ___________(município/estado)________ e encontram-se em acordo com as normativas vigentes, dentre elas, a Resolução CNAS nº 16/2010. A presente inscrição tem validade por tempo indeterminado. Local__________________ Data ____/_____/_____ _____________________________________ Nome Presidente do CMAS de ..................... (período de gestão de _______ a ________)

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

Art. 20. As entidades e organizações de assistência social

inscritas anteriormente à publicação desta Resolução deverão requerer, junto ao Conselho de Assistência Social, a inscrição conforme procedimentos e critérios dispostos nesta Resolução, até 30 de abril 2012. Parágrafo único. As entidades e organizações referidas do caput também deverão apresentar, até 30 de abril de 2012, o plano de ação, referido no inc. I do art. 14, acrescido das adequações a serem implementadas até o final de 2013 para o cumprimento das normativas do CNAS.

ORDENAMENTO DOS SERVIÇOS, ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 6º § 1º Os SERVIÇOS DE ATENDIMENTO deverão estar de acordo

com a Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, que

trata da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, e

com o Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAL

RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

7 - CONDIÇÕES E FORMAS DE ACESSO

8 – UNIDADE

9 - PERÍODO DE FUNCIONAMENTO

10 - ABRANGÊNCIA

11 - ARTICULAÇÃO EM REDE

12 - IMPACTO SOCIAL ESPERADO

1 - NOME DO SERVIÇO

2 - DESCRIÇÃO

3 - USUÁRIOS/AS

4 - OBJETIVOS

5 - PROVISÕES

6 - AQUISIÇÕES DOS/AS USUÁRIOS/AS

TIPIFICAÇÃO MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

crianças e adolescentes, adultos e famílias, mulheres em situação de violência, jovens e adultos com deficiência e idosos.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

1 - NOME DO SERVIÇO: Serviço de Acolhimento Institucional 2 - DESCRIÇÃO: Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares.

RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

2 - DESCRIÇÃO:

Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,

irmãos, amigos, etc., devem ser atendidos na mesma

unidade. Preferencialmente, deve ser ofertado aos casais

de idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idosos

com deficiência devem ser incluídos nesse serviço, de

modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento

desse segmento.

RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

2 - DESCRIÇÃO

É previsto para idosos que não dispõem de

condições para permanecer com a família, com

vivência de situações de violência e negligência, em

situação de rua e de abandono, com vínculos

familiares fragilizados ou rompidos.

RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

O SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS PODE SER DESENVOLVIDO NAS SEGUINTES MODALIDADES:

1.Atendimento em unidade residencial onde grupos de

até 10 idosos são acolhidos. Deve contar com pessoal

habilitado, treinado e supervisionado por equipe

técnica capacitada para auxiliar nas atividades da vida

diária; RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

O SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS PODE SER DESENVOLVIDO NAS SEGUINTES MODALIDADES:

2. Atendimento em unidade institucional com característica domiciliar que acolhe idosos com diferentes necessidades e graus de dependência. Deve assegurar a convivência com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento das unidades deve seguir as normas da Vigilância Sanitária, devendo ser assegurado o atendimento de qualidade, personalizado, com até quatro idosos por quarto.

RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

3 - USUÁRIOS: idosos

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

4 - OBJETIVOS:

Incentivar o desenvolvimento do protagonismo e de capacidades

para a realização de atividades da vida diária;

Desenvolver condições para a independência e o auto-cuidado;

Promover o acesso a renda;

Promover a convivência mista entre os residentes de diversos graus

de dependência. RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5 - PROVISÕES: 5.1 - AMBIENTE FÍSICO:

Espaço para moradia, endereço de referência, condições

de repouso, espaço de estar e convívio, guarda de

pertences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene

pessoal, vestuário e pertences. Acessibilidade de acordo

com as normas da ABNT.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5.2 - RECURSOS MATERIAIS: Material permanente e material de consumo necessário para o desenvolvimento do serviço, tais como: mobiliário, computador, impressora, telefone, camas, colchões, roupa de cama e banho, utensílios para cozinha, alimentos, material de limpeza e higiene, vestuário, brinquedos, entre outros. Materiais pedagógicos, culturais e esportivos. Banco de Dados de usuários de benefícios e serviços socioassistenciais; Banco de Dados dos serviços socioassistenciais; Cadastro Único dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficiários do BPC. 5.3 - RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS. RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5.4 - TRABALHOSOCIAL ESSENCIAL AO SERVIÇO: Acolhida/recepção; Escuta; Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e

social; Estudo social; Apoio à família na sua função protetiva; Cuidados pessoais; Orientação e encaminhamentos sobre/para a rede de

serviços locais com resolutividade; Construção de plano individual e/ou familiar de

atendimento;

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5.4 - TRABALHOSOCIAL ESSENCIAL AO SERVIÇO: Orientação sociofamiliar; Protocolos; Acompanhamento e monitoramento dos

encaminhamentos realizados; Referência e contrarreferência; Elaboração de relatórios e/ou prontuários; Trabalho interdisciplinar; Diagnóstico socioeconômico; Informação, comunicação e defesa de direitos; Orientação para acesso a documentação pessoal;

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5.4 - TRABALHOSOCIAL ESSENCIAL AO SERVIÇO: Atividades de convívio e de organização da vida

cotidiana; inserção em projetos/programas de capacitação e

preparação para o trabalho; Estímulo ao convívio familiar, grupal e social; Mobilização, identificação da família extensa ou

ampliada; mobilização para o exercício da cidadania; Articulação da rede de serviços socioassistenciais;

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

5.4 - TRABALHOSOCIAL ESSENCIAL AO SERVIÇO: Articulação com os serviços de outras políticas

públicas setoriais e de defesa de direitos; Articulação interinstitucional com os demais órgãos

do sistema de garantia de direitos; Monitoramento e avaliação do serviço; Organização de banco de dados e informações

sobre o serviço, sobre organizações governamentais e não governamentais e sobre o sistema de garantia de direitos.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

6 - AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS: 6.1 - SEGURANÇA DE ACOLHIDA: Ser acolhido em condições de dignidade; Ter sua identidade, integridade e história de vida preservadas; Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quanto a:

higiene, acessibilidade, habitabilidade, salubridade, segurança e conforto;

Ter acesso a alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades específicas;

Ter acesso a ambiência acolhedora e espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

6 - AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS: 6.2 - SEGURANÇA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL: Ter acesso a benefícios, programas, outros serviços

socioassistenciais e demais serviços públicos;

Ter assegurado o convívio familiar, comunitário e/ou social.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

6 - AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS: 6.3 - SEGURANÇA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL: Ter endereço institucional para utilização como referência; Ter vivências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros,

fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; Ter acesso a atividades, segundo suas necessidades, interesses

e possibilidades; Ter acompanhamento que possibilite o desenvolvimento de

habilidades de autogestão, autossustentação e independência; Ter respeitados os seus direitos de opinião e decisão;

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

6 - AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS: 6.3 - SEGURANÇA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL: Ter acesso a espaços próprios e personalizados; Ter acesso a documentação civil; Obter orientações e informações sobre o serviço, direitos e como

acessá-los; Ser ouvido e expressar necessidades, interesses e

possibilidades; Desenvolver capacidades para autocuidados, construir projetos

de vida e alcançar a autonomia; Ter ampliada a capacidade protetiva da família e a superação de

suas dificuldades; Ser preparado para o desligamento do serviço; Avaliar o serviço.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

7 - CONDIÇÕES E FORMAS DE ACESSO: IDOSOS, mulheres em situação de violência e pessoas com deficiência:

Por requisição de serviços de políticas públicas

setoriais, CREAS, demais serviços socioassistenciais,

Ministério Público ou Poder Judiciário.

RECORTE PARA IDOSOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

8 - UNIDADE: Para idosos:

Casa-Lar;

Abrigo Institucional (Instituição de Longa Permanência

para Idosos - ILPI).

9 - PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininterrupto (24 horas).

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

10 - ABRANGÊNCIA: Municipal;

Regional: Os serviços de acolhimento poderão ter

abrangência correspondente a um pequeno grupo de municípios com proximidade geográfica, quando a incidência da demanda e porte do município não justificarem a disponibilização do serviço no seu âmbito.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

10 - ABRANGÊNCIA: Nas unidades para o atendimento a crianças e adolescentes, idosos e mulheres em situação de violência, o serviço também poderá ter abrangência regional por indicação técnica ou determinação judicial. No caso de acolhimento regional, fora do município de origem, para crianças, adolescentes e idosos, deverá ser viabilizado o transporte de familiares para visitas ou a locomoção do público atendido ao ambiente familiar, de modo que sejam preservados seus vínculos familiares.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

11 - ARTICULAÇÃO EM REDE:

Demais serviços socioassistenciais e serviços de políticas

públicas setoriais;

Programas e projetos de formação para o trabalho, de

profissionalização e de inclusão produtiva;

Serviços, programas e projetos de instituições não

governamentais e comunitárias;

Demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

12 - IMPACTO SOCIAL ESPERADO: CONTRIBUIR PARA: Redução das violações dos direitos socioassistenciais,

seus agravamentos ou reincidência; Redução da presença de pessoas em situação de rua e de

abandono; Indivíduos e famílias protegidas; Construção da autonomia; Indivíduos e famílias incluídas em serviços e com acesso

a oportunidades; Rompimento do ciclo da violência doméstica e familiar.

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

NOME DO SERVIÇO: SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM REPÚBLICAS

PARA IDOSOS: destinada a idosos que tenham capacidade de gestão coletiva da moradia e condições de desenvolver, de forma independente, as atividades da vida diária, mesmo que requeiram o uso de equipamentos de autoajuda.

USUÁRIOS: Jovens entre 18 e 21 anos, adultos em processo de saída das ruas e idosos.

Art. 6º § 1º Os SERVIÇOS DE ATENDIMENTO deverão estar de acordo

com a Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, que

trata da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, e

com o Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 16/2010

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007

.

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007.

Dispõe sobre as entidades e organizações de assistência social de que trata o art. 3º da Lei no 8.742, de 7

de dezembro de 1993, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 3º e 9º da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993,

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007. DECRETA: Art. 1º As entidades e organizações são consideradas de assistência social quando seus atos constitutivos definirem expressamente sua natureza, objetivos, missão e público alvo, de acordo com as disposições da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de1993.

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007. Parágrafo único. São características essenciais das entidades e organizações de assistência social: I - realizar atendimento, assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da assistência social, na forma deste Decreto; II - garantir a universalidade do atendimento, independentemente de contraprestação do usuário; III - ter finalidade pública e transparência nas suas ações.

DECRETO Nº 6.308, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

NO SUAS

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO FEDERAL EM VIGOR, PODE-SE AFIRMAR QUE AS

ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PODEM SER:

1. Inscritas nos CMAS ou CAS/DF;

2. Cadastradas no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência

Social;

3. Certificadas como entidade beneficente;

4. Vinculadas ao SUAS, quando integrarem a rede socioassistencial.

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

Artigo 9º, Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de

assistência social depende de prévia inscrição no

respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no

Conselho de Assistência Social do Distrito Federal,

conforme o caso.

INSCRITAS NOS CMAS

A inscrição das entidades de assistência social ou dos serviços,

programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos conselhos

de assistência social É O RECONHECIMENTO PÚBLICO DA

ATUAÇÃO DESSAS ENTIDADES NO ÂMBITO DA POLÍTICA DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL.

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

CADASTRO NACIONAL DE

ENTIDADES DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Artigo 19, Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 19. Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social: (...) XI - coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro de entidades e organizações de assistência social, em articulação com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal

Para facilitar o processo de envio dos dados da inscrição pelo CMAS ao gestor da assistência

social municipal, responsável pelo preenchimento do cadastro, conforme art. 12 da Resolução

CNAS nº16/2010, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)

disponibilizará aos CAS um APLICATIVO INFORMATIZADO no qual constarão todas as

entidades cuja participação no Censo SUAS 2011 foi reconhecida pelos respectivos conselhos.

Os CMAS validarão essa base de dados, de forma que constem todas as entidades inscritas em

seu âmbito de atuação. Para tanto, poderão incluir ou excluir entidades

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

CERTIFICAÇÃO A Lei nº 12.101/2009 - modificou o regime jurídico de concessão da Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social. Deixa de ser responsabilidade CNAS, mas dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde e da Educação, de acordo com a atuação de cada entidade.

A certificação é um dos documentos exigidos para solicitar as seguintes isenções de contribuições sociais: Parte patronal da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; Contribuição PIS/PASEP; e Contribuições dispensadas: as devidas a terceiros, nos termos do art. 3º, § 5º da Lei

11.457/2007.

A certificação também possibilita o parcelamento de dívidas com o Governo Federal, nos termos do art. 4º, parágrafos 12 e 13, da Lei nº 11.345, de 14 de setembro de 2006.

NÍVEIS DE PERTENCIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

Artigo 6º B, Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 6o-B. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

§ 1o A vinculação ao SUAS é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial.

VÍNCULO SUAS

Os parâmetros para a

vinculação ao SUAS ainda

estão em fase de definição e

regulamentação pela

Secretaria Nacional de

Assistência Social.

ORDENAMENTO JURÍDICO

ORDENAMENTO JURÍDICO

1993 2004 2005/2012

2006 2009 1988

CF 88 LOAS PNAS NOB SUAS

NOB RH

TIPIFICAÇÃO NACIONAL

LEI Nº 8.842 /1994 POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO

LEI 10.741/2003 -

ESTATUTO DO IDOSO

RESOLUÇÃO Nº 16/2010 DEFINE OS PARÂMETROS NACIONAIS PARA A INSCRIÇÃO DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, BEM COMO DOS SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS NOS CMAS.

DECRETO FEDERAL Nº 1.948/1996 REGULAMENTA PNI

DECRETO Nº 6308 /2007 DISPÕE SOBRE AS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 027/2011 – CARACTERIZA AS AÇÕES DE ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

2011

RESOLUÇÃO CNAS Nº 034/2011 – DEFINE A HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A PROMOÇÃO DE SUA INTEGRAÇÃO À VIDA COMUNITÁRIA.

LEI 12.101 DE 2009 - DISPÕE SOBRE A CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL; REGULA OS PROCEDIMENTOS DE ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL .

RESOLUÇÃO 33/2011, DEFINE A PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO NO CAMPO DA AS E ESTABELECE SEUS REQUISITOS

Uma política que não só tem a tarefa de se CONSTITUIR,

mas também o trabalho de DESCONSTRUIR os velhos

paradigmas:

do favor,

do efêmero,

do particular,

do clientelista e amadorista.

PARA OUSADAMENTE ASCENDER AO CAMPO DO

DIREITO, DA UNIVERSALIDADE, DA POLÍTICA PÚBLICA

E DA PROFISSIONALIZAÇÃO.

OBRIGADA!

LUCIA LYRA

81 – 9619 7661

[email protected]

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO – GPPC

(81) 3183-6956 / 3183-3258 / 3183-3259

[email protected]