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1 de 25 MARINHA DO BRASIL CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 14/2013 Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão Exercício: 2012 Processo nº: 63104.002221/2013-05 Unidade Jurisdicionada (UJ): Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) Código da UJ SIAFI: 712000 (principal). O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre os atos e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, sob a responsabilidade administrativa dos Dirigentes Máximos relacionados no "Rol de Responsáveis" (fls. nº 1 e 2 deste processo) do exercício de 2012. 1 - INTRODUÇÃO 1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS 1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o objetivo de emitir uma opinião sobre a gestão do responsável tratado neste processo, e abrangeram os assuntos constantes no Anexo IV da Decisão Normativa (DN) TCU nº 124, de 5 de dezembro de 2012. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos. As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no exercício profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nos sistemas corporativos: Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), Sistema de Pagamento de Pessoal (SISPAG), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), Sistema de Controle de Material (SISMATweb), etc. e

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MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA

RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 14/2013 Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão

Exercício: 2012

Processo nº: 63104.002221/2013-05

Unidade Jurisdicionada (UJ): Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM)

Código da UJ SIAFI: 712000 (principal).

O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre os atos

e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) Secretaria da Comissão

Interministerial para os Recursos do Mar, sob a responsabilidade administrativa dos Dirigentes

Máximos relacionados no "Rol de Responsáveis" (fls. nº 1 e 2 deste processo) do exercício de 2012.

1 - INTRODUÇÃO

1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às

circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o

objetivo de emitir uma opinião sobre a gestão do responsável tratado neste processo, e abrangeram

os assuntos constantes no Anexo IV da Decisão Normativa (DN) TCU nº 124, de 5 de dezembro de

2012. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos.

As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no exercício

profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo Federal.

As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nos

sistemas corporativos: Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), Sistema

de Pagamento de Pessoal (SISPAG), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

(SIAPE), Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), Sistema Integrado de

Administração de Serviços Gerais (SIASG), Sistema de Controle de Material (SISMATweb), etc. e

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MARINHA DO BRASIL (Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 14/2013, do CCIMAR................................................................)

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dos dados constantes dos seguintes documentos, que serviram para definir os principais pontos a

serem examinados na Auditoria: Planejamento Estratégico Organizacional; Regulamento e

Regimento Interno; Atas de Reuniões do Conselho de Gestão; Programa de Aplicação de Recursos

(PAR); Lista de Verificação Anual de Ordens Internas em vigor e documentos afins; Relação das

licitações, inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) e Termos de

Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL), realizadas no exercício de 2012, bem como dos

Acordos e Atos Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de Adesão) em

vigor, e das garantias em poder da UJ; Relatórios das Auditorias realizadas pelo Centro de Controle

Interno da Marinha (CCIMAR) em exercícios anteriores; Relatórios de Pré-Auditoria extraídos do

Sistema de Controle Interno da Marinha (SISCONIN); Relatório de Gestão da UJ, exercício de

2012; e Legislação aplicável (Lei nº 8.666/1993, Normas da Marinha do Brasil (MB), etc.

A realização dos trabalhos “in loco” foi efetivada por meio de exame dos registros, avaliação

documental, correlação de informações e entrevistas de coleta de dados não estruturadas com os

Agentes Responsáveis da UJ.

1.1.2 - Os trabalhos de auditoria foram realizados na UJ, no período 01 a 05 de abril de 2013,

conforme o Plano Anual de Auditorias para o ano de 2013, deste Centro de Controle Interno,

aprovado pelo Comandante da Marinha.

Destaca-se que o critério de seletividade utilizado atende aos requisitos de materialidade,

relevância e risco, contidos na Instrução Normativa (IN) TCU nº 63, de 1 de setembro de 2010,

alterada pela de nº 72, de 15 de maio de 2013.

1.2 - UNIDADE JURISDICIONADA AUDITORADA

1.2.1 - A Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar é um órgão público da

administração direta que integra a estrutura do Comando da Marinha – Ministério da Defesa. Foi

criado pelo Decreto nº 84.324, de 19 de dezembro de 1979, alterado pelo Decreto nº 93.910, de 9 de

janeiro de 1987, com sede na cidade de Brasília – DF, e é subordinada diretamente ao Comandante

da Marinha.

1.2.2 - A missão da UJ consiste em coordenar os assuntos relativos à consecução da Política

Nacional para os Recursos do Mar (PNRM) e gerenciar o Programa Antártico Brasileiro

(PROANTAR).

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1.3 - CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS

1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da IN TCU nº 63/2010, e da DN TCU nº

124/2012, com a classificação de Agregada.

1.3.2 - A UJ apresenta, na condição de Administração Direta, as seguintes peças básicas:

a) Rol de Responsáveis; e

b) Relatório de Gestão.

Visando a composição do Processo de Contas, será adicionado às peças acima mencionadas o

presente Relatório de Auditoria de Gestão, acompanhado do respectivo Certificado de Auditoria, do

Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno, do Manifesto do Comandante da Marinha e do

Pronunciamento do Ministro da Defesa, na forma do artigo 52 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de

1992.

2 - EXAMES ESPECÍFICOS

2.1 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS DE QUE TR ATA O ARTIGO 13

DA IN TCU Nº 63/2010

A UJ elaborou todas as peças a ela atribuídas, conforme mencionado no subitem 1.3.2 acima,

contemplando os formatos e conteúdos obrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a saber:

a) Rol de Responsáveis – de acordo com os artigos 10 e 11 da IN TCU nº 63/2010, e o inciso

I do artigo 2º e Anexo II da DN TCU nº 124/2012; e

b) Relatório de Gestão – de acordo com o artigo 12 e o inciso II do artigo 13 da IN TCU nº

63/2010, e nos termos da DN TCU nº 119/2012, e da Portaria - TCU nº 150/2012.

2.2 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUAL ITATIVOS DA

GESTÃO

2.2.1 - Os créditos orçamentários colocados à disposição da UJ, oriundos de diversas Unidades

Orçamentárias, e autorizados pela Lei nº 12.595, de 19 de janeiro de 2012, que estima a receita e

fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2012, montaram o valor de R$

18.150.405,59.

CRÉDITOS PROVISIONADOS (R$)

PROGRAMAS RECEBIDO UTILIZADO

T

EM

ÁT

ICO

S

2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida. 15.169.378,00 15.169.378,00

UO 52133 - SECIRM 15.169.378,00 15.169.378,00

2058 – Política Nacional de Defesa. 49.208,74 49.208,74

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UO 52131 – COMANDO DA MARINHA 49.208,74 49.208,74

G

ES

O E

M

AN

UT

EN

ÇÃ

O 2108 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da

Defesa. 2.931.818,85 2.931.818,85

UO 52131 – COMANDO DA MARINHA UO 52133 – SECIRM

2.367.942,89

563.875,96

2.367.942,89

563.875,96

TOTAL GERAL 18.150.405,59 18.150.405,59

CRÉDITO NÃO UTLIZADO R$ 0,00

2.2.2 - O quadro a seguir apresenta o resumo da execução orçamentária da UJ no exercício, por

Programas, demonstrando os totais de créditos recebidos, utilizados e disponíveis, e os percentuais

dos créditos utilizados em relação ao recebidos:

RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

14ML – RECONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO ANTÁRTICA 9.589.500,23 9.589.500,23 - 100,00

2345 – MISSÃO ANTÁRTICA 3.349.577,00 3.349.577,00 - 100,00

2518 – PESQUISA E MONITORAMENTO OCEANOGRÁFICO E CLIMATOLÓGICO

736.116,48 736.116,48 - 100,00

6252 – APOIO À PESQUISA NO MAR E NAS ILHAS OCEÂNICAS 1.494.184,29 1.494.184,29 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 15.169.378,00 15.169.378,00 - 100,00

PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

2859 – APRESTAMENTO DAS FORÇAS NAVAIS 49.208,74 49.208,74 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 49.208,74 49208,74 - 100,00

PROGRAMA DE GESTÃO 2108 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa.

2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE 2.931.818,85 2.931.818,85 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 2.931.818,85 2.931.818,85 - 100,00

TOTAL GERAL 18.150.405,59 18.150.405,59 - 100,00

Fonte: SIAFI Gerencial.

2.2.3 - Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, o quadro a seguir apresenta o resumo

da execução financeira da UJ, por Ações dos Programas Temáticos e de Gestão, demonstrando os

totais de empenhos emitidos, liquidados e inscritos em restos a pagar não processados, e os

percentuais dos empenhos liquidados em relação ao emitidos:

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RESUMO DAS METAS FINANCEIRAS

PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida.

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP. INSC RP NÃO

PROCESSA – DOS

%

14ML – RECONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO ANTÁRTICA 9.589.500,23 9.162.331,62 427.168,61 95,55

2345 – MISSÃO ANTÁRTICA 3.349.577,00 3.349.494,27 82,73 100,00

2518 – PESQUISA E MONITORAMENTO OCEANOGRÁFICO E CLIMATOLÓGICO

736.116,48 426.779,90 309.336,58 57,98

6252 – APOIO À PESQUISA NO MAR E NAS ILHAS OCEÂNICAS 1.494.184,29 1.442.762,60 51.421,69 96,56

TOTAL DO PROGRAMA 15.169.378,00 14.3981.368,39 788.009,61 94,81

PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP. INSC RP NÃO

PROCESSA – DOS

%

2859 – APRESTAMENTO DAS FORÇAS NAVAIS 49.208,74 49.208,74 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 49.208,74 49.208,74 - 100,00

PROGRAMA DE GESTÃO: 2108 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa.

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP. INSC RP NÃO

PROCESSA – DOS

%

2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE 2.931.818,85 1.991.675,21 940.143,64 67,93

TOTAL DO PROGRAMA 2.931.818,85 1.991.675,21 940.143,64 67,93

TOTAL GERAL 18.150.405,59 16.422.252,34 1.728.153,25 90,48

Fonte: SIAFI Gerencial.

Em relação ao valor total inscrito em Restos a Pagar não processado, ocorrido ao final do

exercício de 2012, foram analisados 100% dos empenhos correspondentes, não sendo constatada

qualquer impropriedade ou irregularidade que comprometa a Gestão da UJ, estando os mesmos de

acordo as regras impostas pela Norma vigente.

2.2.4 – Em relação à execução de restos a pagar no exercício, com base nas informações constantes

no subitem 5.2 do Relatório de Gestão e nos exames dos pagamentos e cancelamentos dos restos a

Pagar de exercícios anteriores, o quadro abaixo apresenta o resumo da situação, demonstrando os

totais inscritos, cancelados, pagos e a pagar relativos ao exercício financeiro de 2012.

RESTOS A PAGAR PROCESSADOS

UG INSCRITOS CANCELADOS PAGOS A PAGAR (R$)

712000 51.137,89 - 51.137,89 0,00

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TOTAIS 51.137,89 - 51.137,89 0,00

RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

UG INSCRITOS CANCELADOS PAGOS A PAGAR (R$)

712000 1.471.033,21 13.968,00 1.457.065,21 0,00

TOTAIS 1.471.033,21 13.968,00 1.457.065,21 0,00

Foram cumpridos os ditames da Legislação relativa à execução e Inscrição de Restos a Pagar

Processados e Não Processados. Foram analisados 100% da execução e 100% dos cancelamentos

ocorridos relacionados aos Empenhos Inscritos em 2011.

Em relação aos cancelamentos de Restos a Pagar, não houve qualquer prejuízo para a UJ. O

motivo do cancelamento deveu-se a não entrega do equipamento pelo fornecedor em face da

empresa entrar em processo de falência.

Foi recomendado à UJ que, por ocasião da contratação de serviços e materiais, mediante a

emissão de Notas de Empenho, seja consultada, no Sistema de Cadastro de Fornecedores (SICAF),

a capacidade econômica da empresa em cumprir o acordo formalizado.

2.2.5 - Baseado nos exames realizados, nas informações contidas no Relatório de Gestão, na missão

prevista em seu Regulamento e nos projetos contemplados em seu Plano de Ação, fruto das

determinações expressas nos pressupostos básicos de planejamento da MB, quais sejam, Lei

Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e documentos expedidos pelo

Comando da Marinha, verificou-se que a UJ atendeu ao programado.

2.2.6 Planejamento e Avaliação do Desempenho

A avaliação dos resultados qualitativos da gestão, dentro do escopo da Auditoria, além da

análise do Relatório de Gestão elaborado pela UJ, consistiu na verificação do grau de

institucionalização do Planejamento Estratégico e do Programa Netuno na UJ.

Grau de institucionalização do Programa Netuno e do Planejamento Estratégico.

A situação a seguir representa o nível de institucionalização do Programa Netuno e do

Planejamento Estratégico Organizacional na UJ:

● PROGRAMA NETUNO :

O Programa Netuno é centrado na dinâmica de autoavaliação da gestão para identificação das

necessidades de melhoria nas UJ, utilizando-se do instrumento do Governo Federal para avaliação

da Gestão Pública adaptado à cultura naval. Em essência, a autoavaliação encerra uma estratégia de

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melhoria e aprendizagem gerencial baseada na avaliação e melhoria do sistema de gestão das

organizações.

O processo de avaliação da gestão constitui-se em um dos principais meios para a

transformação organizacional, pois permite traçar um diagnóstico do sistema de gestão da

organização.

Neste contexto, observou-se que as atividades afetas ao Programa Netuno ainda não foram

implementadas na UJ e os ciclos de melhorias contínuas dos processos e a autoavaliação não foram

iniciados.

Contudo, apesar de não haver a obrigatoriedade de a UJ proceder a ciclos contínuos de

avaliação de seus sistemas de gestão e por não estar submetida à sistemática de Inspeção

Administrativa Militar (IAM), é importante que, por iniciativa própria, se busque a realização

dessas inspeções, podendo, para realização dos trabalhos, ser utilizado o próprio pessoal da UJ.

Cabe ressaltar que na MB, o processo autoavalição está integrado à Inspeção Administrativa

Militar (IAM) prevista em publicação expedida pelo Estado Maior da Armada.

2.2.7 - Planejamento Estratégico Organizacional

O Programa Netuno e o Planejamento Estratégico Organizacional são instrumentos de

avaliação e planejamento organizacional, que contribuem para o autoconhecimento e para o

fomento da visão estratégica organizacional, possibilitando o alinhamento coerente dos esforços

organizacionais em direção à busca pela excelência da gestão e, mais especificamente, ao alcance

dos objetivos e metas institucionais.

Observou-se que em vista da complexidade dos trabalhos realizados pela SECIRM, a UJ

optou pela elaboração de um Planejamento Estratégico específico para o PROANTAR.

Verificou-se que a UJ possui 3 (três) grandes Programas, que são representados na Comissão

Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) pelas seguintes subsecretarias: Plano Setorial para

os Recursos do Mar (PSRM), Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e o Levantamento da

Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC). Em vista da especificidade das atividades

desenvolvidas no PROANTAR e no PSRM, foram elaborados 2 (dois) documentos específicos para

os Programas:

a) Para o PROANTAR, a CIRM, estabeleceu um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de

elaborar um Planejamento Estratégico (PE) cuja vigência teve início no exercício de 2012 e

terminará em 2022, com indicação das ações de curto, médio e longo prazo.

Apesar da existência do Planejamento Estratégico específico para o PROANTAR, com as

estratégias de atuação para atingimento dos objetivos estratégicos traçados para o programa,

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nenhuma das ações que estavam previstas, para o exercício de 2012, foram executadas, em vista do

incidente ocorrido em fevereiro de 2012, quando a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)

foi totalmente destruída por um incêndio.

Deste modo, as constatações sobre o Planejamento Estratégico apresentadas neste relatório,

devem servir de subsídios para a próxima revisão, e consequentemente auxílio na elaboração do

Relatório de Gestão da UJ.

b) Para o PSRM foi elaborado o VIII Plano Setorial para os Recursos do Mar que teve início

no exercício de 2012 e terminará em 2015, gerando informações sobre o planejamento, execução e

gestão de todas as atividades relacionadas com os recursos do mar. Tais documentos possuem

objetivos e metas claras, porém não foram informadas no Relatório de Gestão.

Portanto, em vista das informações prestadas no RG terem sido baseadas no Planejamento

Estratégico do PROANTAR, a avaliação ficou restrita a este documento.

Observou-se que, na elaboração do Planejamento Estratégico para o PROANTAR, houve

participação dos principais órgãos gestores do Programa, tais como: Ministério das Relações

Exteriores (MRE), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério do Meio

Ambiente (MMA), Ministério da defesa (MD), Ministério da Educação e Cultura (MEC),

Ministério do Turismo (MTur), Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Estado Maior da

Aeronáutica (EMAer), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e

Delegados do Brasil no Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR).

Os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:

a) Inexistência de Planejamento Estratégico Organizacional da UJ.

Em relação às informações prestadas no item 2.0 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO,

PLANO DE METAS E DE AÇÕES, do Relatório de Gestão, verificou-se a carência de um

Planejamento Estratégico Organizacional que abranja todos os Programas afetos à SECIRM.

Foi observado que a UJ incluiu, no Relatório de Gestão, apenas informações sobre o Programa

Antártico Brasileiro (PROANTAR).

Foi recomendado à UJ que seja providenciada a elaboração do documento em lide, como

forma de fomentar a visão estratégica organizacional e de contribuir para a excelência da gestão.

b) Necessidade de aprimoramento do Planejamento Estratégico do PROANTAR.

Verificou-se que o Planejamento Estratégico em lide carece de aprimoramentos, nos seguintes

aspectos:

- Alinhamento entre os objetivos, metas e indicadores;

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- Valor e Prazo, componentes básicos na constituição de uma meta; e

- Indicadores que abranjam as seguintes dimensões: eficiência, eficácia, efetividade e

economicidade, com ênfase para a dimensão da efetividade.

Cabe ressaltar que além dos aspectos apontados, por ocasião da prestação de contas, as UJ

devem prestar informações acerca dos seus Planejamentos Estratégicos no Relatório de Gestão,

devendo abranger:

- Vinculação do Planejamento Estratégico com o Plano Plurianual (PPA) do Governo

Federal, com identificação dos Programas Temáticos, dos Objetivos, das Iniciativas e dos

Programas de Gestão; e

- As principais ações planejadas para que a unidade pudesse atingir, no exercício de

referência, os objetivos estratégicos estabelecidos.

Foi recomendado a UJ que realize os aprimoramentos apontados.

c) Necessidade de instituição do Conselho de Gestão.

Foi recomendado que a UJ institua o referido Conselho, de forma a assessorar o Comando no

desenvolvimento organizacional e nas boas práticas de gestão.

Foi recomendado, ainda, que a UJ estabeleça Comissões Executivas para apoio à

administração dos seguintes assuntos: Planejamento Estratégico Organizacional e Avaliação da

Gestão (autoavaliação, validação e PMGes).

2.3 AVALIAÇÃO DOS INDICADORES INSTITUÍDOS PARA AFER IR O DESEMPENHO

DA GESTÃO

Os Indicadores de Desempenho constantes do Relatório de Gestão da UJ foram analisados

quanto aos aspectos apontados no item 3 (três) do Anexo IV da DN TCU nº 124/2012, quanto à:

a) capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a UJ pretende

medir, inclusive, de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão;

b) capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por

intermédio de séries históricas;

c) confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do Indicador, avaliando,

principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação, é

transparente e replicável por outros agentes internos ou externos à unidade;

d) facilidade de obtenção dos dados, elaboração do Indicador e de compreensão dos resultados

pelo público em geral; e

e) razoabilidade dos custos de obtenção do Indicador em relação aos benefícios para a

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melhoria da gestão da unidade.

Os indicadores foram também analisados quanto aos critérios de Utilidade e Mensurabilidade,

previstos na Portaria-TCU n° 150/2012.

Neste contexto, observou-se que os indicadores utilizados pela UJ, em sua maioria, atendem

aos critérios dispostos na legislação, com exceção do indicador: “ Ocupação da Estação Científica

do ASPSP”, que não atende ao critério da “Utilidade”, isto é, não pode ser utilizado como

referência para tomada de decisões que afetem o desempenho da gestão.

Verificou-se que o indicador acima citado, visa a acompanhar o número de ocupação efetiva

do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) durante os 365 dias do ano. Entretanto, em vista

da importância estratégica e de especial interesse do governo, é normal que o arquipélago seja

ocupado o ano inteiro; desta forma, o índice alcançado será sempre 100% o que o torna sem

relevância para a avaliação.

Apesar dos indicadores estarem coerentes com os critérios dispostos na legislação, observou-

se que apenas os indicadores, “utilização da capacidade de acomodação de pesquisadores (UCAP)

e Disponibilidade dos Navios de Apoio (DNavA)”, possuem relação com o Planejamento

Estratégico do PROANTAR, informado no item 2.0 do Relatório de Gestão. Os demais Indicadores

pertencem ao PSRM, não havendo, portando, alinhamento entre os objetivos e as metas

estabelecidas para o PROANTAR.

Verificou-se, também, que os Indicadores relacionados no RG necessitam ser suplementados e

aprimorados para que possam atender à demanda de acompanhamento de todos os aspectos

relevantes para a gestão da UJ, conforme apontado nas constatações a seguir:

a) Necessidade de aprimoramento dos Indicadores de Desempenho.

Verificou-se que a UJ incluiu 12 (doze) indicadores de desempenho no RG; embora sejam, em

sua maioria, voltados para a eficiência e efetividade, a UJ os classificou com sendo de eficácia.

Na avaliação do desempenho, o ideal seria que a UJ elegesse um rol de indicadores

equilibrado, abordando as 4 (quatro) dimensões básicas, quais sejam: eficiência, eficácia,

efetividade e economicidade, conforme suas especificações abaixo:

Observou-se ainda, que na avaliação do indicador “Ocupação da Estação Científica do

ASPSP”, não há entendimento do que se pretende medir. No campo “Descrição e Tipo de

Indicador” constante do Quadro 2.4 – DEMONSTRATIVO DOS INDICADORES DE

DESEMPENHO DA GESTÃO do RG, consta o seguinte texto: avaliar a eficácia da ocupação da

Estação Científica do ASPSP. Entretanto, no campo “Avaliação do Processo com Base no

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Indicador” do referido quadro, consta o seguinte texto: O índice de eficiência de ocupação da

Estação do ASPSP foi considerado ÓTIMO.

Foi recomendado que a UJ promova as ações necessárias para que seja estabelecido um rol de

indicadores que aprimore a abordagem dos aspectos citados, a fim de adequar seus indicadores e

evitar as lacunas apontadas.

b) Os Indicadores informados no Relatório de Gestão não foram estabelecidos a partir de uma

Meta ou Objetivo Estratégico.

Foi recomendado à UJ, que na atualização do Planejamento Estratégico, os indicadores a

serem informados no relatório de Gestão sejam alinhados aos Objetivos e às Metas Estratégicas

definidas no PEO de forma que possam ser constantemente monitorados.

Cabe ainda ressaltar que as sugestões para inclusões de Indicadores sejam levadas, para

conhecimento e aprovação, ao Conselho de Gestão.

c) Inexistência de indicadores de efetividade no RG.

Foi recomendado à UJ, que por ocasião da avaliação do desempenho, seja eleito um rol de

indicadores abordando as 4 (quatro) dimensões básicas do desempenho, quais sejam: eficiência,

eficácia, economicidade e efetividade e que seja dado ênfase para a dimensão da efetividade.

2.4 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS INDICADORES DOS PROGRAMAS

TEMÁTICOS RELACIONADOS NO PPA E DOS INDICADORES DE AÇÕES

RELACIONADAS NA LOA

Em virtude das alterações efetuadas na estrutura do PPA, a UJ está ainda em processo de

adaptação, não tendo sido possível avaliar este item.

2.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Em atendimento ao disposto no item 5 do Anexo IV à DN TCU nº 124/2012, foi desenvolvido

o presente trabalho de auditoria, visando avaliar a estrutura de Controle Interno da UJ, baseado nos

seguintes aspectos: Ambiente de Controle; Avaliação de Risco; Atividades de Controle; Informação

e Comunicação; e Monitoramento.

Além disso, procurou-se verificar, o posicionamento assumido pela UJ no Relatório de Gestão

em relação ao atendimento do item 3.2 do Anexo II da DN TCU nº 119/2012, detalhado no item 3.2

da Portaria/TCU nº 150/2012.

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2.5.1 AMBIENTE DE CONTROLE

Na análise desse aspecto, observou-se que os procedimentos e instruções operacionais são

padronizados e estão postos em documentos formais.

Verificou-se a existência de mecanismos (Prêmios Organizacionais) que garantem e

incentivam a participação dos servidores dos diversos níveis da estrutura organizacional. Esses

mecanismos são motivadores das boas práticas de gestão.

Observaram-se ainda, alguns fatores que constituem a base do ambiente de controle da UJ,

tais como: integridade moral e valores éticos, governança corporativa, estrutura organizacional e,

ainda, ações motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão.

a) Integridade Moral e Valores Éticos.

Observou-se que, efetivamente, estes conceitos são praticados e difundidos pela UJ.

Na Marinha, o conjunto dos princípios, valores, costumes, tradições, normas estatutárias e

regulamentos que regem o juízo de conduta do militar da MB é entendido como Ética Militar Naval,

e está descrito na Doutrina de Liderança da Marinha.

As informações sobre os assuntos relacionados à ética e à integridade moral, de interesse de

toda a tripulação, estão também, contidas na Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980 (Estatuto dos

Militares), no Regulamento Disciplinar para Marinha (RDM) e nos normativos internos da MB.

b) Estrutura Organizacional e Governança Corporativa.

A UJ possui as suas atividades e a sua organização estruturadas no seu Regulamento aprovado

pela Portaria nº 23, de 21 de janeiro de 2009, do Comandante da Marinha, cujo detalhamento

encontra-se estabelecido no Regimento Interno.

Para assessoramento ao Secretário, a UJ tem, em sua estrutura, um Conselho Técnico e uma

Assessoria Especializada.

Verificou-se, também, que as atribuições de responsabilidades inerentes às diversas funções

que compõem a estrutura organizacional estão formalmente definidas no Regulamento e detalhadas

no Regimento Interno, e, além desses documentos, a UJ dispõe de Ordens Internas que versam sobre

assuntos necessários ao bom funcionamento organizacional, o que fortalece o Controle Interno.

Neste contexto, observou-se que a UJ ainda não integrou o Conselho de Gestão a sua estrutura

organizacional.

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c) Aspectos Motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão.

Observou-se a existência do prêmio “Praça Padrão e Servidor Civil Padrão da SECIRM”. Este

prêmio organizacional está voltado à valorização dos servidores civis e militares, servindo de

incentivo às boas práticas de gestão:

O prêmio consiste na eleição e premiação da Praça e Servidor Civil que tenham se destacado

no desempenho de suas atividades profissionais e que tenham cumprido com os seus deveres

funcionais no decorrer de um ano. Para seleção, os servidores devem cumprir os requisitos previstos

em Ordem Interna específica, tais como: não terem sido punidos disciplinarmente no período, não

estarem respondendo a processo penal ou estarem “sub-judice”, no caso dos militares; estarem

servindo/trabalhando na UJ há um ano; não terem sofrido punições administrativas; e possuírem, no

mínimo, 3 (três) anos de serviço.

Em complemento aos aspectos gerais acima abordados, é apresentada a seguinte discrepância:

• Necessidade de atualização de documentos normativos.

Foi recomendado à UJ elaborar, atualizar e formalizar os documentos que contemplem as

lacunas apontadas.

2.5.2 AVALIAÇÃO DE RISCO

O trabalho realizado sobre a Avaliação de Risco tomaria por base as informações sobre as

ameaças e fraquezas organizacionais identificadas na Matriz SWOT, constante no Planejamento

Estratégico do PROANTAR. O documento que serviu de base para elaboração do Relatório de

Gestão contendo informações que deveriam ter sido prestadas no Quadro Analítico de

Gerenciamento de Riscos, foi solicitado por meio de mensagem. Contudo, em virtude da UJ, não ter

identificado os riscos organizacionais provenientes das ameaças e fraquezas, e, não ter preenchido o

Quadro Analítico, não foi possível, por ocasião da auditoria, a identificação e a avaliação dos

procedimentos capazes de monitorá-los e mitiga-los. Deste modo, constatou-se a inexistência de

procedimentos capazes de monitorar e mitigar tais riscos.

Neste contexto, foi sugerido que a administração envide esforços para que o documento em

lide seja elaborado e aprovado, com a finalidade de não só subsidiar o gerenciamento dos riscos,

mas também, contribuir para a gestão da UJ.

Cabe ressaltar que o monitoramento e a avaliação dos riscos são fatores considerados

importantes para o alcance dos objetivos e, por conseguinte, contribuem para o cumprimento da

Missão e para o alcance da Visão de Futuro.

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Neste contexto, os exames realizados resultaram na constatação sobre a inexistência de

estratégias formais para identificação e gerenciamento de riscos.

Foi recomendado, como forma de aprimoramento da Gestão, que a UJ formalize o

gerenciamento de riscos, elaborando estratégias capazes de identificá-los, de modo a permitir uma

avaliação mais consistente e que sirva como instrumento auxiliar da administração/gerenciamento.

Este procedimento contribuirá com a Organização para evitar os perigos e as surpresas em seu

percurso, bem como possibilitará alcançar os objetivos pré-estabelecidos.

2.5.3 ATIVIDADES DE CONTROLE

Uma vez conhecidos os objetivos estratégicos da Organização e os riscos envolvidos, devem

ser adotados procedimentos internos para assegurar que as ações identificadas como necessárias,

para tratar dos riscos de insucesso na consecução dos objetivos, sejam efetivamente executadas.

Foi observado que, em geral, a UJ possui procedimentos implantados, estando sua estrutura de

controle suportada por documentos normativos/orientadores.

Entretanto, em face das constatações detectadas à época da auditoria, há indicativos de que as

atividades de controle precisam ser aprimoradas.

2.5.4 INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Em relação a este aspecto, observou-se que a UJ utiliza diversos meios de comunicação para

manter um fluxo adequado de informações. Entre esses meios, encontram-se os seguintes exemplos:

Ordens de Parada, Plano do Dia, mensagens e o Sistema Integrado de Gerenciamento de

Documentação da Marinha (SIGDEM), entre outras ferramentas de Tecnologia da Informação

utilizadas na MB, que contribuem para que o fluxo de informações possa ocorrer, oportunamente,

em todos os níveis e direções.

A UJ possui, ainda, uma página na Internet/Intranet, onde são disponibilizados documentos

normativos e informativos, que permite à tripulação, de forma prática e tempestiva, o acesso às

diversas informações, contribuindo para a rapidez da comunicação, facilidade de acesso e agilidade

no fluxo de informações relevantes, necessárias para o desenvolvimento das atividades

organizacionais.

Verificou-se também, que a UJ possui, em sua página na Intranet, um canal de comunicação

denominado “FALE CONOSCO”, onde podem ser obtidas informações ou esclarecimento de

dúvidas acerca de todos os programas, sendo que a comunicação com este canal, também pode ser

realizada por e-mail ou por telefone.

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2.5.5 - MONITORAMENTO

Os Controles Internos Administrativos devem ser constantemente monitorados, a fim de que

sejam adotadas eventuais correções, sempre que necessárias. Procedimentos que uma vez foram

efetivos podem passar a ter sua efetividade reduzida ou não serem mais aplicáveis. O

monitoramento contribui para que os Controles Internos possam continuar a operar adequadamente.

Dessa forma, o sistema de controle reage dinamicamente, mudando de acordo com as condições do

ambiente em que a Organização está inserida e com a necessidade de mudança para correção de

procedimentos.

Na MB, além do monitoramento efetuado pela própria UJ, as Auditorias realizadas por este

Centro de Controle Interno, bem como as Inspeções Administrativas Militares, são consideradas

atividades de monitoramento dos Controles Internos da UJ.

Neste contexto, verificou-se a necessidade de implementação do Conselho de Gestão na

Estrutura da UJ, a fim de que as atividades organizacionais, como por exemplo: a verificação do

cumprimento dos objetivos estratégicos estabelecidos, atingimento das metas, acompanhamento dos

indicadores, sejam rotineiramente monitorados.

Verificou-se ainda a necessidade de se implementarem as medidas de gerenciamento e

monitoramento, visando mensurá-los e identificá-los.

2.6 AVALIAÇÃO SOBRE A GESTÃO DE PESSOAS

Os trabalhos de auditoria, na UJ, basearam-se na avaliação dos seguintes aspectos sobre a

gestão de Recursos Humanos na SECIRM:

- relação entre o efetivo de militares e servidores civis e a tabela de lotação;

- adequabilidade das instalações ao bom exercício das tarefas de seu pessoal;

- qualidade dos Controles Internos relacionados à gestão de pessoal;

- adequabilidade dos procedimentos de controle relacionados ao pagamento de pessoal;

- existência, divulgação e controle de programas de adestramento e capacitação de pessoal;

- obediência às normas em vigor acerca da contratação de serviços terceirizados; e

- utilização de indicadores gerenciais sobre Recursos Humanos.

Quanto ao Pagamento de Pessoal Militar e Civil, foram analisados os seguintes documentos:

- as concessões dos benefícios de Assistência Pré-Escolar e do Auxílio-Transporte e os

respectivos cadastros;

- as concessões de diárias e passagens por requisição e a respectiva documentação;

- os Programas de Adestramento;

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- a relação dos militares inscritos no Sistema de Responsabilidade (SISRES);

- as Ordens de Serviço de Passagem e Assunção de Funções dos Agentes Responsáveis e

Subordinados da Gestoria de Pagamento do Pessoal;

- o Regimento Interno no tocante à distribuição das Funções de Confiança;

- as Ordens Internas de Pagamento de Pessoal Militar e Civil.

O Relatório desta área de Auditoria foi elaborado com base na avaliação do Controle Interno e

na conformidade da área de Pagamento de Pessoal e, ainda, em indagações verbais não estruturadas.

Por ocasião da Auditoria, foi constatado que:

1) as informações prestadas no relatório de gestão estão corretas e fundamentadas por meio de

documentos, como mensagens, ofícios, mensagens eletrônicas e planilhas de controle de pessoal,

apresentados ao auditor;

2) as instalações estão adequadas ao desempenho das atividades do pessoal da UJ,

apresentando boa distribuição, mobiliário em boas condições de conservação e espaço adequado;

3) a UJ proporciona oportunidades de capacitação e qualificação para o pessoal. Foi

verificado o Plano Geral de Instrução (PGI) da UJ, onde podemos constatar a realização de cursos

nos diversos órgãos da Marinha e cursos, simpósios, conclaves e congressos em órgãos extra-

Marinha; e

4) a UJ possuía mão-de-obra terceirizada, contratada no exercício de 2012, porém de acordo

com a legislação prevista.

a) Consistência dos Controles Internos Administrativos relacionados à Gestão de

Pessoas.

Foram analisados os seguintes documentos que compõem o Controle Interno da UJ

relacionados à Gestão de Pessoas:

- Ordens Internas, Regimento Interno na questão de distribuição de Funções e Atribuições do

Pessoal, Registro de Frequência, publicação em Ordem de Serviço dos descontos e pagamentos de

direitos pecuniários.

Diante da análise dos documentos acima citados, concluiu-se que são satisfatórios e

contribuem para o fortalecimento do Controle Interno da UJ.

b) Adequabilidade da força de trabalho da unidade frente às suas Atribuições.

A UJ possui um efetivo de pessoal militar maior que o previsto em sua lotação, porém o

efetivo de pessoal civil está menor que o previsto na lotação.

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c) Observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição de

pessoal, bem como, se for o caso, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões.

O controle da força de trabalho, inclusive dos atos relacionados à admissão, remuneração,

cessão, requisição, concessão de aposentadoria, reforma e pensão, na MB, são realizados pelas

Organizações Militares Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha, Diretoria do Pessoal Civil

da Marinha, Diretoria do Pessoal Militar da Marinha, Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais e

Tribunal Marítimo.

d) Tempestividade e qualidade nos registros pertinentes do Sistema Contábil e nos

Sistemas Corporativos obrigatórios.

A UJ utiliza os seguintes Sistemas Corporativos:

- SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;

- SISPAG - Sistema de Pagamento da MB;

- SISBOL - Sistema de Boletins; e

- BDPes - Banco de Dados de Pessoal.

Foi verificado que a qualidade dos Sistemas acima relacionados é satisfatória, as consultas são

respondidas tempestivamente com a emissão de Relatórios Gerenciais, apontamentos de possíveis

erros na Folha de Pagamento e dados cadastrais, sejam funcionais ou pessoais.

e) Indicadores de Gestão de Pessoal (Avaliação sobre a qualidade e confiabilidade dos

Indicadores de Desempenho ou Parâmetros de Gestão e dos Controles Internos).

Face à inexistência de indicadores gerenciais sobre gestão de pessoas, foi recomendado à UJ

que sejam desenvolvidos indicadores, para que possam ser utilizados como instrumento de apoio à

tomada de decisão sobre gestão de pessoas.

f) Avaliação da conformidade da Gestão de Pagamento de Pessoal

O Relatório de auditoria foi elaborado com base na avaliação do Controle Interno e da

conformidade na área de Pagamento de Pessoal.

De acordo com o Manual da Controladoria Geral da União (CGU), foram analisados os

seguintes Princípios de Controle Interno Administrativo:

a) relação custo/benefício - a estrutura da Divisão de Pagamento da UJ, para condução das

tarefas atinentes à Gestoria de Pagamento de Pessoal, mostrou-se adequada. Ressalta-se que, como

processamento do pagamento do pessoal é realizado pelo Comando do 7º Distrito Naval

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(Com7ºDN), cabe apenas à UJ administrar os atos de pessoal e a elaboração de Ordens de Serviço

(OS) que geram direitos pecuniários e autorizam descontos.

b) com relação ao pessoal militar, a UJ vem proporcionando as oportunidades de

adestramentos e capacitação, de acordo com as suas necessidades e disponibilidade de recursos.

c) delegação de poderes e definição de responsabilidades – todos os agentes responsáveis e

subordinados da UJ estão devidamente designados por meio de OS;

d) instruções devidamente formalizadas – Foi verificado que a UJ possui Ordem Interna que

trata dos procedimentos afetos à gestoria;

e) aderência a diretrizes e normas legais – os responsáveis da UJ demonstraram conhecer e

cumprem satisfatoriamente as Leis e Normas atinentes à Gestoria de Pagamento de Pessoal.

f) arquivamento de documentação referente a atos de pessoal – constatou-se que, o arquivo

da documentação, referente aos atos de pessoal que geram direitos pecuniários, está bem

organizado, o que facilitou a realização dos trabalhos de auditoria, tendo em vista que os

documentos solicitados eram encontrados e disponibilizados tempestivamente.

g) concessão de diárias a serviço – a UJ vem cumprindo os procedimentos previstos no Dec.

nº 7.689/2012.

2.7 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS FEITAS MEDIANTE

CONVÊNIO, CONTRATO DE REPASSE, TERMO DE PARCERIA, T ERMO DE

COOPERAÇÃO, TERMO DE COMPROMISSO OU OUTROS ACORDOS, AJUSTES OU

INSTRUMENTOS CONGÊNERES

Não houve transferências de recursos mediante convênio, acordo, ajuste, termo de parceria ou

outros instrumentos congêneres no exercício.

2.8 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

a) regularidade dos processos licitatórios e das contratações e aquisições feitas por

Inexigibilidade e dispensa de licitação:

Os processos, incluindo os atos de dispensas e inexigibilidades, foram selecionados com base

nos critérios de materialidade, relevância e risco, e o exame contemplou os seguintes aspectos:

motivação da contratação, adequabilidade da modalidade, objeto e valor da contratação,

fundamentação da dispensa ou inexigibilidade e identificação do contratado.

Os seguintes processos e Acordos decorrentes constituíram material de trabalho na presente

Auditoria:

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1) Pregão Eletrônico nº 02/2012.

Objeto: Aquisição de material, necessário às atividades da Secretaria da Comissão Interministerial

para os Recursos do Mar.

Motivação: “A aquisição justifica-se pela necessidade de atender a demanda dos Programas da

CIRM em suas atividades administrativas”.

Contratadas:

CNPJ: 04.927.672/0001-06 - S C & M COMERCIAL DE MATERIAS DE ESCRITORIO E

INFORMATICA;

CNPJ: 05.291.541/0001-30 - TY BORTHOLIN COMERCIAL LTDA-ME;

CNPJ: 05.800.797/0001-25 - SOMA - SEGURANCA OTIMIZACAO E MEIO AMBIENTE

LTDA. – ME;

CNPJ: 06.998.177/0001-05 - BRAZPEL DISTRIBUIDORA DE EMBALAGENS LTDA –ME;

CNPJ: 09.105.910/0001-03 - SUPREMAVEDA COMERCIAL LTDA – EPP;

CNPJ: 10.592.265/0001-80 - MARY CARLA JACOB;

CNPJ: 11.862.730/0001-18 - LIMPACAO MATERIAL E SERVICO DE LIMPEZA LTDA;

CNPJ: 12.470.343/0001-07 - DROG@ COMERCIO DE MEDICAMENTOS LTDA ME;

CNPJ: 13.260.050/0001-50 - DANILLO ALVES BARBOSA DA SILVA;

CNPJ: 13.417.009/0001-44 - R&C INDÚSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS LTDA ME;

CNPJ: 14.491.610/0001-40 - PRIME PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESCARTAVEIS LTDA;

CNPJ: 16.403.724/0001-16 - BLUE PARTS LICITACOES LTDA – ME; e

CNPJ: 97.532.857/0001-94 - MARIANA BATISTA NOGAROTTO ME.

Valor do objeto contratado: R$ 122.923,80

2) Pregão Eletrônico nº 05/2012.

Objeto: Contratação de Empresa especializada para prestação de serviço de Agenciamento de

Viagens.

Motivação: “A SECIRM presta serviço de apoio administrativo às Subcomissões, Grupos de

Trabalho, Comitês Executivos, membros “ad hoc”, pesquisadores científicos e especialistas, que

participam dos diversos planos e programas desenvolvidos no âmbito da CIRM”.

Contratada: MONEY TURISMO LTDA- EPP – CNPJ: 37.979.739/0001-05.

Valor do objeto contratado: R$ 148.423,26.

CONTRATO Nº 12000/2013-03/00

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3) Pregão Eletrônico nº 04/2010.

Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços continuados de limpeza,

copeiragem e recepção, com fornecimento de Mão de obra, materiais e equipamentos.

Motivação: “Garantir o controle dos visitantes, a limpeza e conservação dos bens móveis e

dependências da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – SECIRM”.

Contratada: SOMA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA – CNPJ: 02.203.129/0001-22.

Contrato: 12000/2010-19/00

Valor do objeto contratado: R$ 88.835,79

1º termo Aditivo: 12000/2010-19/01

Objeto: Prorrogação e ajuste salarial

Valor do objeto contratado: R$ 102.314,52

2º Termo Aditivo: 12000/2010-19/02

Objeto: Prorrogação de prazo

3º Termo Aditivo: 12000/2010-19/03

Objeto: alteração do acordo inicial

Valor ANUAL do objeto contratado: R$ 127.255,75

4) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL) nº 12000/2012-042/00.

Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, Inciso IV.

Objeto: “Aquisição de compressor e acessórios para o sistema de tratamento de esgoto da EACF”.

Motivação: “Aquisição de compressor de ar para apoio ao desmonte da EACF. Em 25FEV2012, por

volta de 2h, ocorreu um incêndio iniciado na Praça de Máquinas da Estação Antártica Comandante

Ferraz (EACF), no local onde ficam os geradores de energia”.

Contrato nº 12000/2012-044/00.

Contratado: MECANICA MACAIBA LTDA.

CNPJ: 00.073.683/0001-07.

Valor do objeto contratado: R$ 9.543,44.

5) Termo de Justificativa de Inexibilidade de Licitação (TJDL) nº 12000/2012-037/00.

Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, Inciso IV.

Objeto: “Aquisição de Material Hidráulico para o desmonte da EACF”.

Motivação: “Material de aguada para desmonte da EACF.”.

Contrato nº 12000/2012-038/00

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Contratado: BRAGAL COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA

CNPJ: 32.350.027/0001-09.

Valor do objeto contratado: R$ 57.480,00

6) Termo de Justificativa de Inexibilidade de Licitação (TJDL) nº 12000/2012-031/00.

Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, Inciso IV.

Objeto: “Aquisição de Cintas Térmicas para o desmonte da EACF”.

Motivação: “Traço Elétrica empregado no desmonte da EACF”.

Contrato nº 12000/2012-032/00

Contratado: TYCO VALVES E CONTROLS BRASIL LTDA

CNPJ: 47.680.251/0001-28.

Valor do objeto contratado: R$ 157.866,03

7) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 45/2011 DO CENTRO LOGÍSTICO DA

AERONAUTICA.

Objeto: “aquisição de caminhão tipo baú e caminhão tipo carga seca (carroceria aberta de madeira)”.

Motivação: “viaturas utilizadas no apoio logístico do desmonte da EACF, em função do incêndio

ocorrido em FEV2012”.

Empresa Registrada: MAX COMERCIO E SERVIÇOS DE CAMINHÕES LTDA

CNPJ: 07.366.153/0001-04.

Valor do objeto contratado: R$ 419.259,00

8) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 30/2011 do Serviço Regional de Proteção ao vôo de

São Paulo

Objeto: “Nobreak de 20KVA”.

Motivação: “Nobreak para equipamentos de comunicação instalados pela OI”.

Empresa Registrada: SMS TECNOLOGIA ELETRÔNICA LTDA.

CNPJ: 48.715.759/0001-87.

Valor do objeto contratado: R$ 88.026,68.

9) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 12/2011 da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do

Exército Brasileiro

Objeto: “aquisição de Material de Relações Públicas para a SECIRM”.

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Motivação: “recompletamento do Estoque de Material de Relações Públicas para Exposições,

Simpósios, Seminários e Congressos sob Responsabilidade da SECIRM (PROANTAR, PSRM e

PROMAR)”.

Empresa Registrada: ARSENAL BRINDES PERSONALIZADOS LTDA-ME.

CNPJ: 11.730.960/0001-23

Valor do objeto contratado: R$ 91.591,90.

Com relação à conformidade dos processos analisados, faz-se necessário que a UJ aprimore a

elaboração dos seus Projetos Básicos/Termos de Referência, a fim de não torná-los incompletos ou

falhos, resultando em contratos indeterminados e imprecisos, e, que não atendem aos objetivos da

Administração.

Tendo por base a análise dos processos de contratação e demais atos da gestão administrativa

dessa Diretoria, concluímos que a UJ tem uma estrutura de controle que contribui de forma efetiva e

positiva para garantir a regularidade das contratações.

b) qualidade dos controles internos administrativos relacionados à atividade de compras

e contratações:

Por ocasião da presente Auditoria, foram analisados os aspectos de Controle Interno, bem

como a conformidade dos processos licitatórios da SECIRM.

A estrutura da UJ, para condução dos processos licitatórios, eventuais afastamentos e acordos

decorrentes, mostrou-se insuficientemente dimensionada para responder às demandas apresentadas,

pois além dos processos licitatórios da SECIRM, também realizam os processos da Comissão

Interministerial para Recursos do Mar.

Quanto ao planejamento das aquisições, existe o Programa de Aplicação de Recursos, que é a

base para a elaboração do cronograma de licitações da UJ.

A UJ registrou as licitações no Relatório de Gestão, com isso não houve dificuldades em

verificar a consistência das informações prestadas, facilitando os trabalhos e a seleção das amostras

para os exames de auditoria.

c) Utilização de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

inexigibilidade e dispensa de licitação.

A UJ adota o que estabelece a legislação sobre sustentabilidade ambiental na aquisição de

materiais e na contratação de serviços ou obras.

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Diante do exposto, conclui-se que a UJ cumpriu o compromisso assumido com relação aos

aspectos sobre gestão ambiental e licitações sustentáveis estabelecidos em seu Relatório de Gestão

do exercício de 2012, conforme as respostas dadas às afirmativas que compõem o Quadro A9.1 do

item 9.1 da /2012 Portaria nº 150– TCU

2.9 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DOS CARTÕES DE PAGAMENTO DO GOVERNO

FEDERAL

Não houve, no exercício de 2012, a utilização dos Cartões de Pagamento do Governo Federal.

2.10 - AVALIAÇÃO DE PASSIVOS ASSUMIDOS SEM PRÉVIA PREVISÃO

ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS

Não há registros de passivos por insuficiência de créditos registrados nas contas: 21211.11.00

– Fornecedores por Insuficiência de Créditos/Recursos; 21212.11.00 – Pessoal a Pagar por

Insuficiência de Créditos/Recursos; 21213.11.00 – Encargos por Insuficiência de Créditos/Recursos;

21215.22.00 – Obrigações Tributárias por Insuficiência de Créditos/Recursos; e 21219.22.00 –

Débitos Diversos por Insuficiência de Créditos/Recursos.

2.11 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORM AÇÃO (TI)

Foi realizada a avaliação objetiva sobre a gestão de tecnologia da informação da SECIRM,

tendo sido observado que a UJ observa adequadamente as normas estabelecidas pela Marinha do

Brasil no que concerne à gestão de TI, em especial o disposto na norma expedida pela Diretoria

Geral do Material da Marinha. Foram também observados os seguintes fatores:

a) Planejamento existente

O setor não possui Planejamento Estratégico para a área de TI e a informática não é citada

adequadamente no PEO da UJ.

Foi recomendado à UJ que contemple, no seu Planejamento Estratégico, a Tecnologia da

Informação.

b) Perfil dos recursos humanos envolvidos

Foi recomendado à UJ capacitar o pessoal envolvido com a área de TI, visto que o Supervisor

de Manutenção de redes carece de treinamento formal para o exercício das funções. No mais, a UJ

possui pessoal suficiente e qualificado.

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c) Procedimentos para salvaguarda da informação

Não é realizado controle específico na UJ para registrar a entrada de dispositivos que possam

armazenar informações digitais, tais como: microcomputadores (de mesa ou portáteis), discos

rígidos, pen drives, celulares, disquetes, CD-ROM, DVD.

Foi recomendado à UJ adotar procedimentos voltados para a salvaguarda da informação.

d) Capacidade para o desenvolvimento e produção de sistemas

A UJ não desenvolveu sistemas próprios de Informação.

e) Procedimentos para a contratação e gestão de bens e serviços de TI

Foi constatado que não há contratos para a área de TI.

2.12 - AVALIAÇÃO SOBRE AS IRREGULARIDADES VERIFICA DAS NA AUDITORIA

Na avaliação da equipe de Auditoria não foram identificadas irregularidades que

comprometam a Gestão da UJ.

2.13 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁR IO

A UJ não possui bens Imóveis sob sua responsabilidade.

2.14 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO SOBRE AS RENÚNCIAS TRIB UTÁRIAS

Não há renuncias tributárias.

2.15 - SITUAÇÕES NÃO CONTEMPLADAS NOS DEMAIS ITENS DO RELATÓRIO DE

AUDITORIA DE GESTÃO, IDENTIFICADAS E ANALISADAS PEL O CCIMAR, QUE

AFETEM O JULGAMENTO DA GESTÃO DO RESPONSÁVEL

Não há informação para este subitem.

3 - CONCLUSÃO

De acordo com os exames efetuados, considerando não terem sido evidenciadas ocorrências

que comprometessem a probidade da gestão dos recursos alocados à UJ, o presente processo se

encontra, em nossa opinião, em condições de ser submetido a julgamento pelo TCU.

Assim, em cumprimento ao inciso III do art. 9º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992,

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concluímos pela regularidade da gestão dos Dirigentes Máximos da UJ, e sugerimos a emissão do

competente Certificado de Auditoria. Rio de Janeiro - RJ, em de agosto de 2013.

ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA Capitão de Corveta (IM)

Coordenador da Equipe de Auditoria

EDISON DOS SANTOS TOMAZ Técnico de Finanças e Controle

CRC-RJ 076835/0-4

De acordo: CLÁUDIA BARROS TRINDADE Analista de Finanças e Controle

CRC-RJ 043.581-3

ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA Capitão de Corveta (IM)

Chefe do Depto de Gestão Pública e Acomp. de Processos