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71 ANEXO II - CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA QUE INCLUI ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS. CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

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ANEXO II - CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA QUE INCLUI

ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS.

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Código de Ética da Construção.Extraído de YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: PINI e Sinduscon/SP, 1998.

Princípios Fundamentais.

Art.1º A atividade construtiva é exercida com objetivo de promover o bem-estar das pessoas e da coletividade.

Art.2º As construções devem, obrigatoriamente, permitir aos usuários condições satisfatórias de saúde física e mental, higiene, segurança, proteção e conforto.

Art.3º A atividade construtiva não pode ser objeto de lucros desproporcionais aos riscos inerentes à atividade e ao capital investido nem decorrer de procedimento aéticos, ilegais ou imorais.

Art.4º A atividade construtiva deve ser exercida sem discriminação por questões de religião, raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza.

Direitos e Deveres.

São direitos e/ou deveres dos construtores e de todos os demais intervenientes na atividade construtiva :

Art.5º Propiciar condições de trabalho que permitam segurança, higiene, saúde, proteção, bem como salário e estímulo profissional compatíveis com a produtividade, com o aprimoramento laboral e com a racionalização de tempo e de recursos materiais.

Art.6º Pesquisar novos procedimentos e técnicas que visem progressivamente à melhoria da qualidade, ao aumento da produtividade, à racionalização de tempo e de recursos financeiros e materiais com vistas à redução do custo e do preço final de venda.

Art.7º Recusar o exercício de atividade em condições inadequadas à segurança e à estabilidade da construção.

Art.8º Não delegar a terceiros, não qualificados, serviços e partes da obra que coloquem em risco a qualidade final da construção.

Art.9º Buscar, de todas as formas, o aprimoramento e a adequação das condições de trabalho ao ser humano.

Art.10º Exercer as atividade com absoluta autonomia, não havendo obrigação, de forma alguma, de acatar quaisquer determinações, mesmo contratuais, que possam comprometer a segurança, a estabilidade e a qualidade final das construções.

Art.11º Preservar, em qualquer circunstâncias, a liberdade profissional, não aceitando nem impondo quaisquer restrições a esta autonomia que venham a contrariar a ética, a moral e a dignidade das pessoas.

Art.12º Seguir os projetos, ater-se às especificações sem atrelar-se a marcas exclusivas e indevidamente seletivas, cumprir às Normas Técnicas editadas pela ABNT e, na falta destas, normas compatíveis. Cumprir as determinações da fiscalização, as posturas municipais, estaduais e federais de forma a obter resultado final de qualidade compatíveis com o contrato.

Art.13º Indicar a solução adequada ao cliente, observadas as práticas reconhecidamente aceitas, respeitando as normas legais e técnicas vigentes no País.

Art.14º Não praticar atos profissionais danosos ao cliente, mesmo que previstos em edital, projeto ou especificações, que possam ser caracterizados como conivência, omissão, imperícia, imprudência ou negligência.

Art.15º Aplicar, quando possível, materiais e técnicas regionais e, não havendo restrições à técnica, absorver a mão-de-obra disponível na região.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SArt.16º Zelar pela consolidação e pelo desenvolvimento ético da atividade construtiva, em todas as fases. Art.17º Zelar pela imagem do setor perante a sociedade.Art.18º Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração

condigna, seja por condições de trabalho compatíveis com a ética profissional.Art.19º Ter para com os colegas respeito, consideração e solidariedade, sem todavia eximir-se de denunciar,

fundamentadamente, à Comissão de Ética pertinente, atos que contrariem os presentes postulados.Art.20º Requerer, na Comissão de Ética pertinente, desagravo quando atingido indevidamente no exercício

da atividade.Art.21º Adotar procedimentos que preservem, por todos os meios e em todas as situações, a imagem

do empreendimento, da empresa e, em decorrência, de todo o setor construtivo.Art.22º Estar ciente de que nas obras cujas atividades sejam por mais de um interveniente compartilhadas

deverá especificamente, quando da contratação, ficar definida a responsabilidade de cada um dos participantes. Nos casos de subcontratação, o contratante principal não poderá se eximir da responsabilidade a ele atinente, a não ser quando expressamente indicado e quando legalmente possível.

Art.23º Como agentes do progresso e de desenvolvimento socioeconômico-cultural, os construtores e demais intervenientes devem por sí e mediante entidades representativas exercer a cidadania, como direito e dever inalienáveis à própria condição. Da mesma forma, devem alertar as autoridades sobre desmandos, uso indevido da coisa pública e do poder, propagandas falsas, intromissões na iniciativa privada, incúria, legislações falhas e todas as demais ações que direta ou indiretamente afetam o setor construtivo.

Art.24º Não se utilizar das entidades representativas do setor com vistas a benefícios meramente pessoais, a menos que esses benefícios individualizados sejam de real interesse, por isonomia, dos demais associados.

Art.25º Manter sigilo quanto a informações confidenciais, a processos e técnicas de propriedade exclusiva de outrem e em assuntos que o requeiram. Ficam ressalvados os casos em que o silêncio e a omissão, por uma ou outra forma, permitam a adoção de iniciativas e atividades que coloquem em risco a integridade de patrimônios e de pessoas.

Art.26º Assegurar, ao cliente, produto final que lhe dê como resultado de informes publicitários precisos, de contratos completos e de informações de tal forma claras e corretas que lhe permita certificar-se, em quaisquer das fases, da compatibilidade do objeto contratado com o bem construído.

Art.27º Na publicidade, informar com precisão, dispensar afirmações de sentido dúbio ou pouco claras ao público-alvo, não traçar paralelos a obras, processos e empresas de terceiros, enfim, oferecer informes absolutamente condizentes com o objeto promovido.

Art.28º No exercício da atividade construtiva, assegurar aos trabalhadores o cumprimento da legislação trabalhista e das disposições contidas nas convenções coletivas firmadas para o setor.

Art.29º Oferecer condições de trabalho que preservem a saúde, a segurança, a integridade e a dignidade de todas as pessoas intervenientes no processo construtivo.

Art.30º Propiciar condições de salário e ganhos compatíveis com a produtividade e qualificação profissional dos trabalhadores.

Art.31º Promover cursos de aperfeiçoamento e aprimoramento profissional aos trabalhadores.

Art.32º Aprimorar continuamente os conhecimentos e usar o progresso científico e técnico em benefício da melhoria das condições de trabalho dos operários e do resultado final das construções.

Art.33º Buscar o desenvolvimento tecnológico, levando em conta não somente a substituição de pessoas por equipamentos e processos construtivos mas, preferencialmente, a melhoria das condições de trabalho e produtividade dos operários e demais intervenientes. Estimular, prioritariamente, a adoção de equipamentos naquelas atividades em que, pelo grau de risco, sejam estatisticamente as que oferecem maiores danos à saúde e à integridade dos trabalhadores.

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Art.34º Adotar os princípios da qualidade e da produtividade, de forma a que seus benefícios sejam

usufruídos equanimemente por todos os intervenientes.Art.35º Buscar obstinadamente a redução de desperdícios de recursos materiais e de tempo.

Art.36º Ao participar de licitações, cadastrar-se em órgãos públicos, sujeitando-se a comprovar, perante essas instituições, estar qualificado técnica, jurídica e legalmente a participar dos certames licitatórios.

Art.37º Denunciar falhas dos editais licitatórios, nas especificações, nos projetos, nas normas técnicas, nos contratos leoninos ou de adesão e na condução das obras quando as julgar indignas ou incompatíveis com a ética, com a moral ou com a boa técnica.

Art.38º Denunciar editais viciados, incorretos, dirigidos e com exigências tais que permitam, de qualquer modo, fraudar a competição.

Art.39º Não participar de ações que tenham, por quaisquer meios, a finalidade de intentar contra os objetivos do embate licitatório.

Art.40º Denunciar quaisquer pressões de contratantes, intermediários, fiscais e outros que visem obter favores, benesses e outras vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais e aéticas.

Art.41º Diante dos sistemas usuais de formação dos preços de custo das construções, é obrigação, do construtor e de todos os demais intervenientes do processo, de interagir - em seu benefício e no da sociedade - no sentido de buscar, por ações políticas e administrativas, a redução da elevada carga tributária e fiscal incidente nas construções, maneira mais eficaz de compatibilizar preço de venda ao poder aquisitivo dos adquirentes e, em muitos casos, do próprio Estado.

Art.42º Não aceitar a imposição de preços que resultem de critérios de composição que não contemplem com exatidão a remuneração dos insumos, dos salários, dos encargos legais, da reposição dos equipamentos, da aplicação do capital investido e do lucro proporcional aos riscos do empreendimento.

Art.43º Denunciar quaisquer ações de fornecedores que se configurem como práticas cartelizadas, reservas de mercado e concessões indevidas, oposição à livre concorrência e outras ações predatórias ao mercado livre.

Art.44º Preservar o meio ambiente, buscando minimizar o impacto ambiental decorrente da implantação das obras.

Art.45º Estimular, na empresa, o esforço por tecnologias próprias, sem deixar de acompanhar o progresso da ciência.

Art.46º Preservar a consciência de que a empresa não tem somente finalidade em sí mesma, mas que também é um instrumento de desenvolvimento social.

Art.47º Manter a liberdade nas decisões inerentes à vida empresarial e à independência da tutela indevida do poder público.

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01 PRELIMINARES

CONDIÇÕES GERAIS

1. CONVENÇÕES E ABREVIATURAS.

1.1. Caderno de Encargos : conjunto de discriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo PROPRIETÁRIO para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras. 1.2. CONSTRUTOR : firma com a qual for contratada a execução das obras. Designa-se, na NBR 5671, pelo vocábulo executante e define-se como pessoa física ou jurídica, técnica e juridicamente habilitada, escolhida pelo contratante para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas. 1.3. CRONOGRAMA : é a tradução literal ou gráfica, parcial ou total, da programação de um serviço ou obra na qual se indica as suas diversas fases e respectivos prazos, aliados ou não aos custos ou preços. 1.4. Especificação : tipo de norma destinada a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias primas, produtos semi-acabados, elementos de construção, materiais ou produtos industriais semi-acabados, e sua aplicação. 1.5. FISCALIZAÇÃO : por engenheiro, arquiteto ou preposto credenciado pelo PROPRIETÁRIO. Designa-se, na NBR 5671, pelo vocábulo fiscal, e define-se como pessoa física ou jurídica legalmente habilitada para verificar o cumprimento parcial ou total das disposições contratuais. 1.6. Projeto : definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de um serviço ou obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais. 1.7. Projeto executivo : projeto que reúne os elementos necessários e suficientes à verificação, execução e fiscalização completa do mesmo. 1.8. PROPRIETÁRIO : por contratante das obras. Define-se, na NBR 5671, como pessoa física ou jurídica de direito, com capacitação para determinar a execução de um empreendimento, correndo por sua conta todas as despesas inerentes. 1.9. ABNT : por Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1.10. NBR : Norma Brasileira Registrada. 1.11. MTb : Ministério do Trabalho.

2. PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES E NORMAS.

2.1. Os serviços serão executados em estrita e total observância das indicações constantes dos Projetos, Memoriais Descritivos, Especificações e outros documentos técnicos fornecidos pelo PROPRIETÁRIO ou encomendados a profissionais tecnicamente habilitados e este Caderno de Encargos.2.2 Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as necessidades da obra, ou a pedido da FISCALIZAÇÃO, desenhos de detalhes de execução, os quais serão, previamente, examinados e autenticados, quando for o caso, pela FISCALIZAÇÃO.2.3. Durante a construção, poderá o PROPRIETÁRIO apresentar desenhos complementares, os quais serão também devidamente autenticados pelo CONSTRUTOR.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SCompete ao CONSTRUTOR proceder a compatibilização de projetos - de arquitetura e urbanismo, de estruturas, de terraplanagem, de estradas, de instalações e outros - oportunidade em que verificará eventuais interferências entre eles. 2.4. Caso seja detectado qualquer problema de interferências entre projetos, o CONSTRUTOR sugerirá a modificação necessária, em um ou mais projetos, submetendo a solução encontrada ao exame e autenticação da FISCALIZAÇÃO, última palavra a respeito do assunto. 2.5. Concluídas as obras, o CONSTRUTOR fornecerá ao PROPRIETÁRIO os arquivos de sistema CAD , arquivos *.dwg e/ou *.dxf compatíveis com o AutoCAD 2006, e desenhos atualizados de qualquer elemento ou instalação da obra que, por motivos diversos, haja sofrido modificação no decorrer dos trabalhos. Os arquivos CAD serão atualizados a partir daqueles fornecidos pelo PROPRIETÁRIO; os desenhos, devidamente autenticados, serão executados em papel vegetal, e acondicionados em tubos de papelão adequados à função. 2.6. Os serviços serão executados em estrita e total observância das Normas Técnicas . Nos casos em que não houver Norma nacional versando sobre o assunto, serão adotadas as prescrições de Norma Técnica publicada em países da Camunidade Européia ou nos Estados Unidos da América, aquela que melhor atender à situação, a critério da FISCALIZAÇÃO. 2.7. O CONSTRUTOR arcará com os custos de elaboração e registro de documentos relativos à obra no MTb, devendo considerá-los à época da formação dos preços unitários de serviços da obra. 2.8. Deverá ser especialmente seguida a Norma Regulamentadora NR 18-Obras de construção, demolição e reparos, do Ministério do Trabalho, no que couber. 2.9. Esta Norma Regulamentadora - NR 18 - estabelece medidas de proteção durante as obras de construção, demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção. 2.10. Serão de uso obrigatório os equipamentos dispostos na Norma Regulamentadora NR-6- Equipamentos de Proteção Individual - EPI. 2.11. Deverão ser seguidas as demais Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, onde aplicáveis. 2.12. Especial atenção deverá também ser dada ao que estabelece a NBR 07678-Segurança na execução de obras e serviços de construção e nas normas técnicas que a sucederem e/ou complementarem. 2.13. Serão atendidas também todas as demais exigências da Municipalidade local, inclusive, se for o caso, o telamento, a construção de bandejas protetoras e/ou adoção de outras medidas preventivas contra acidentes.

3. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO

3.1. Em caso de divergência entre o Edital de Licitação ou o Contrato e as Especificações, prevalecerão sempre os primeiros. 3.2. Em caso de divergência entre o Edital de Licitação ou o Contrato e este Caderno de Encargos, prevalecerão sempre os primeiros. 3.3. Em caso de divergências entre as Especificações e o Caderno de Encargos, prevalecerá o primeiro, naquilo que superar o Caderno de Encargos. 3.4. Em caso de divergência entre as Especificações ou o Caderno de Encargos e o Projeto de Arquitetura, prevalecerão os primeiros, ouvida da FISCALIZAÇÃO. 3.5. Em caso de divergência entre as Especificações ou o Caderno de Encargos e o Projeto de Paisagismo e Urbanismo, inclusive seu Memorial Descritivo, prevalecerão os primeiros, ouvida a FISCALIZAÇÃO. 3.6. Em caso de divergência entre as Especificações ou o Caderno de Encargos e os desenhos e documentos técnicos dos projetos especializados - estrutural, instalações, etc. - prevalecerão sempre

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estes últimos, naquilo que superarem as Especificações e/ou ao Caderno de Encargos, ouvida a FISCALIZAÇÃO.3.7. Em caso de divergências entre as Especificações ou o Caderno de Encargos e os desenhos, memoriais, documentos técnicos e Normas DNER/DNIT dos projetos de Terraplenagem, Pavimentação e Drenagem, prevalecerão sempre estes últimos, naquilo que superarem as Especificações e/ou o Caderno de Encargos. 3.8. Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 3.9. Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes. 3.10. Em caso de divergência entre as Especificações, ou o Caderno de Encargos, ou os projetos, ou outros documentos técnicos da obra, e as prescrições de Normas Técnicas aplicáveis, prevalecerão sempre estas últimas, naquilo que superar os citados documentos técnicos. 3.11. Em caso de divergência entre as Especificações, ou o Caderno de Encargos, ou os projetos, ou outros documentos técnicos da obra e as prescrições de fabricantes de produtos quanto às suas aplicações, prevalecerão estas últimas naquilo, que superarem os primeiros. 3.12. Em caso de divergência entre as prescrições de fabricantes de produtos quanto às suas aplicações e as recomendações de normas técnicas, prevalecerão sempre estas últimas, sob prévia consulta aos fabricantes.

4. CRITÉRIOS DE ANALOGIA OU SIMILARIDADE

4.1. Se as circunstâncias ou condições locais tornarem, porventura, aconselhável a substituição de alguns dos materiais especificados no caderno de Especificações e/ou nos projetos, esta acontecerá obedecendo ao disposto nos itens subseqüentes, e somente poderá ser efetuada mediante expressa e formal autorização do PROPRIETÁRIO, em cada caso particular. 4.2. Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenharem idêntica função construtiva e apresentarem as mesmas características exigidas nas especificações que a eles se refiram. 4.3. No caso de equivalência, a substituição poderá ser feita sem consulta ao projetista envolvido na ocorrência, observadas as peculiaridades do caso. 4.4. Na eventualidade de equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira entre CONSTRUTOR e PROPRIETÁRIO. 4.5. Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características exigidas nas especificações que a eles se refiram. 4.6. Na eventualidade de semelhança, a substituição processar-se-á somente mediante expressa autorização do responsável pelo projeto afetado, para cada caso particular. 4.7. Na eventualidade de semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação financeira para uma das partes, PROPRIETÁRIO ou CONSTRUTOR. 4.8. A consulta sobre analogia, envolvendo equivalência ou semelhança, será efetuada pelo CONSTRUTOR em tempo oportuno, não admitindo o PROPRIETÁRIO, em nenhuma hipótese, que tal consulta sirva para justificar o não cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual. 4.9. Nas Especificações, a identificação de marcas e fabricantes de materiais e equipamentos implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada, em cada caso, ao estabelecido pelo autor do projeto afetado, sendo objeto de registro no Diário de Obra.

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5. LICENÇAS E FRANQUIAS.

5.1. O CONSTRUTOR é obrigado a obter todas as licenças, aprovações e franquias necessárias aos serviços que contratar, pagando os emolumentos prescritos por Lei e observando as Leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública, os recolhimentos relativos ao uso de marcas e patentes de materiais, equipamentos e técnicas utilizadas nas obras, bem como atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, consumos de água e energia que digam respeito às obras e serviços contratados. É obrigado, outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, de multas porventura impostas pelas autoridades, mesmo daquelas que, por força de dispositivos legais, sejam atribuídas ao PROPRIETÁRIO. 5.2. A observância das leis, regulamentos e posturas a que se refere 5.1. abrange, também, às determinações do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, especialmente no que se refere à colocação de placas contendo o nome do responsável técnico pela execução das obras, do autor ou dos autores dos projetos, tendo em vista as exigências de registro na Região.

6. RESPONSABILIDADE E GARANTIA.

6.1. O CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que executar, de acordo com as Especificações, o Caderno de Encargos, instruções da Licitação, os projetos e memoriais, e demais documentos técnicos fornecidos, responsabilizando-se também pelos danos da execução dos trabalhos. 6.2. Fica estabelecido que a realização, pelo CONSTRUTOR, de qualquer elemento ou seção de serviços implicará a tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos adotados e preconizados nas Especificações, no Caderno de Encargos, nos projetos e demais documentos técnicos considerados para execução desse elemento ou seção de serviço. 6.3. Com relação ao disposto no artigo 1245 do Código Civil, entende-se que o prazo de 5 (cinco) anos, nele referido, é de garantia e não de prescrição. 6.4. O prazo prescricional para intentar ação cível é de 20 (vinte) anos, conforme artigo 177 do Código Civil. 6.5. Os prazos de garantia e prescrição far-se-ão contar a partir da emissão do Termo de Recebimento Definitivo da obra.

7. RECURSOS E ARBITRAGENS.

7.1. As dúvidas e recursos de decisões da FISCALIZAÇÃO serão sanadas de acordo com as instruções do Edital de Licitação e demais documentos que regulamentam a relação contratual.

8. DIÁRIO DE OBRA E ORDENS DE SERVIÇO.

8.1. O CONSTRUTOR manterá no escritório do canteiro de obras , sob sua guarda e responsabilidade, livro Diário de Obras, em 3 (três) vias de igual teor e forma, onde serão registrados diariamente, dentre outras informações, a data; o dia da semana; as condições do tempo em cada período (noite anterior, manhã, tarde, e noite); o número de pessoas presentes no canteiro, inclusive sub-empreiteiros e administração, classificado por função; número de máquinas e equipamentos no canteiro, classificado por tipo; serviços realizados; ocorrências relevantes no canteiro; comunicações entre FISCALIZAÇÃO e CONSTRUTOR.

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8.2. Todas as Ordens de Serviço ou comunicação da FISCALIZAÇÃO ao CONSTRUTOR, e vice-versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. 8.3. As Ordens de Serviço ao CONSTRUTOR serão emitidas no próprio Diário de Obra, sendo indispensável o recibo do responsável pela obra no espaço reservado para tal finalidade. 8.4. A primeira via do Diário de Obra ficará em poder do PROPRIETÁRIO; a segunda via, do CONSTRUTOR, e a terceira via ficará adequadamente arquivada no canteiro de obras até o término dos serviços, quando também será entregue ao PROPRIETÁRIO.

9. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO.

9.1. O PROPRIETÁRIO manterá no canteiro de obras engenheiros e prepostos seus, convenientemente cadastrados junto ao CONSTRUTOR, designados FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome do PROPRIETÁRIO, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços de construção. 9.2. As relações mútuas entre o PROPRIETÁRIO e o CONSTRUTOR serão mantidas por intermédio da FISCALIZAÇÃO. 9.3. O CONSTRUTOR é obrigado a facilitar meticulosa fiscalização dos materiais e execução das obras e serviços contratados, inclusive serviços correlatos no canteiro de obras e fora dele (áreas de montagens e fabricação, por exemplo), facultando à FISCALIZAÇÃO o acesso a todas as partes das obras e outros locais necessários vistoriar (oficinas, depósitos, armazéns ou dependências onde se encontrem materiais ou equipamentos destinados à construção, serviços ou obras em preparo). 9.4. À FISCALIZAÇÃO é assegurado o direito de ordenar a suspensão das obras e serviços sem prejuízo das penalidade a que ficar sujeito o CONSTRUTOR e sem que este tenha direito a qualquer indenização, no caso de não ser atendida dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da comunicação no Diário de Obra correspondente, qualquer reclamação sobre defeito ou vício essencial em serviço executado ou material posto na obra. 9.5. É o CONSTRUTOR obrigado a retirar da obra, imediatamente após a comunicação no Diário de Obra correspondente, qualquer empregado, tarefeiro, operário, empreiteiro ou subordinado seu que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica. 9.6. Os serviços a cargo de diferentes firmas contratadas serão articulados entre sí de modo a proporcionar o andamento mais harmonioso da obra em seu conjunto. 9.7. Qualquer dúvida concernente ao disposto no item precedente será resolvida entre as referidas firmas, com interferência da FISCALIZAÇÃO, a qual poderá decidir em caráter definitivo e sem apelação.

10. MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS.

10.1. Todos os materiais, equipamentos, ferramentas, máquinas, mão-de-obra e contratações de serviços especializados serão fornecidos pelo CONSTRUTOR, salvo expressa disposição em contrário. 10.2. Para execução das obras e serviços contratados caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar equipamento mecânico e ferramental necessário; aliciar mão-de-obra idônea e tecnicamente capacitada, de modo a reunir permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados que assegure progresso satisfatório às obras; e adquirir materiais novos em quantidades necessária à conclusão das obras no prazo fixado. 10.3. Ao CONSTRUTOR caberá a responsabilidade das instalações provisórias de água, luz, força e telefone; os transportes fora e dentro do canteiro das obras, incluindo o estabelecimento e manutenção dos meios de transportes verticais para atender às suas necessidades e às de seus sub- contratados.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E STodos os materiais para a execução das obras serão fornecidos pelo CONSTRUTOR, salvo expressa disposição em contrário nas Especificações. 10.4. Todos os materiais fornecidos pelo CONSTRUTOR serão novos, em perfeita consonância com o estabelecido nas ESPECIFICAÇÕES e projetos, e depositados no canteiro de obras, sempre que possível, em suas embalagens originais, permitindo à FISCALIZAÇÃO sua vistoria. 10.5. Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências estabelecidas em Normas Técnicas e Normas Regulamentadoras do MTb de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proibe a ligação de mais de uma ferramenta na mesma tomada de corrente. 10.6. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas. 10.7. As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados e especificados e fornecidos pelo CONSTRUTOR, de acordo com o plano de construção, observadas as prescrições estabelecidas, em cada caso, nas Especificações e no Caderno de Encargos. 10.8. Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pelo CONSTRUTOR, extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras.

11. SUBEMPREITADAS.

11.1. O CONSTRUTOR não poderá subempreitar as obras e serviços contratados, salvo quanto a itens que, por sua especialização, requeiram o emprego de firmas ou profissionais especialmente habilitados, citados no corpo das Especificações, o que será objeto de comum acordo entre a FISCALIZAÇÃO e o PROPRIETÁRIO. 11.2. Toda subempreitada dependerá de prévia autorização, consignada em Diário de Obra, do PROPRIETÁRIO. 11.3. A contratação de subempreitadas não exime o CONSTRUTOR da integral responsabilidade pela boa condução e eficiência dos serviços realizados, de acordo com o prescrito em Responsabilidade e Garantia, retro. 11.4. Os subempreiteiros terão de atender às exigências discriminadas nas Especificações, no Caderno de Encargos, nas Normas Técnicas, nos projetos e demais documentos técnicos, cabendo ao CONSTRUTOR a responsabilidade de fazê-los cumprir. 11.5. Os danos causados por subempreiteiros ao PROPRIETÁRIO e/ou a terceiros não exonerarão o CONSTRUTOR da responsabilidade solidária perante o evento, pois, perante o prejudicado, tanto faz que os danos tenham sido causados por aqueles ou pelo CONSTRUTOR. 11.6. Os subempreiteiros contratados pelo CONSTRUTOR terão características de subempreiteiros autônomos, com condição econômico-financeira suficiente para descaracterizar a condição de empregado.

12. ENSAIOS E NORMAS.

12.1. A boa qualidade e perfeita eficiência dos materiais, trabalhos e instalações a cargo do CONSTRUTOR serão, como condição prévia e indispensável ao recebimento dos serviços, obrigatoriamente submetidas a verificações, ensaios e provas para tal fim aconselháveis. 12.2. Particular atenção haverá ao disposto a respeito nas Normas Técnicas, sem prejuízo de outras que se tenha de aplicar em caso de necessidade, a exclusivo critério da FISCALIZAÇÃO. 12.3. Os custos com a realização dos ensaios de recebimento de materiais e serviços previstos em Normas Técnicas, inclusive emissão de Certificados, serão de inteira responsabilidade do CONSTRUTOR, salvo expressa disposição em contrário nas Especificações ou no Caderno de

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Encargos, cabendo a ele considerar-lhes à época da composição dos respectivos preços de venda ao PROPRIETÁRIO.12.4. O PROPRIETÁRIO aceitará somente Certificados de ensaios emitidos por laboratórios credenciados pelo INMETRO-Instituto Nacional de Metrologia, tais como o IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas e Laboratório L.A.Falcão Bauer, dentre outros.

13. IMPUGNAÇÕES.

13.1. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais. 13.2. Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da comunicação em Diário de Obra correspondente, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências. 13.3. Arcará ainda o CONSTRUTOR com o ônus dos atrasos no cronograma de execução das obras oriundos da necessidade de retrabalhos gerados pelas impugnações da FISCALIZAÇÃO.

14. VERIFICAÇÃO PRELIMINAR.

14.1. Por sua implicação no desenvolvimento da obra e formação dos preços de venda do CONSTRUTOR, ainda como Proponente, a “Verificação Preliminar”, apesar de objeto do “Edital de Licitação”, será descrita neste Caderno de Encargos, como segue. 14.2. O CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente, poderá proceder prévia visita ao local onde será realizada a obra e bem assim minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos dos Projetos, inclusive seus detalhes, das Especificações, do Caderno de Encargos e demais documentos técnicos fornecidos pelo PROPRIETÁRIO para execução das obras. 14.3. Em face ao disposto nos itens precedentes, o PROPRIETÁRIO não aceitará, a posteriori, que o CONSTRUTOR venha a considerar como serviços extraordinários aqueles resultantes da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito nas Especificações e neste Caderno de Encargos.

15. PRESERVAÇÃO NATURAL.

15.1. O CONSTRUTOR deverá observar às recomendações de leis e outros instrumentos legais, e de normas brasileiras, relativos à preservação de mananciais e matas ciliares, bem como à manutenção de vegetação nativa de áreas protegidas, no local das obras e outros por ela afetados, especialmente jazidas de empréstimo de terra para terraplanagens, e áreas utilizadas para descarga de materiais retirados do canteiro de obras. 15.2. Especial cuidado deverá ter o CONSTRUTOR na manutenção da vegetação natural existente no terreno do PROPRIETÁRIO, preservando aquelas de locais que não sob intervenção, conforme projetos, Especificações e Caderno de Encargos, bem assim deverá ser preservada a vegetação natural das áreas próximas à da obra, vedada a sua exploração para retirada de pontaletes, piquetes de demarcações ou outras finalidades. 15.3. É vedado ao CONSTRUTOR o despejo de resíduos de concreto e argamassas, e de outros materiais processados no canteiro de obras, em locais que possam ameaçar a integridade de mananciais de água, dentro e fora dos limites do terreno do PROPRIETÁRIO. 15.4. É vedado ao CONSTRUTOR a utilização de áreas de terceiros para despejo de entulhos e terras retirados do canteiro de obras, devendo para tanto buscar orientações da Prefeitura Municipal e órgãos competentes, que indicarão locais e condições para destino de tais materiais.

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15.5. Os depósitos de agregados, aterros e materiais sujeitos a carreamento por águas de chuvas deverão ser adequadamente protegidos, evitando a contaminação de mananciais e reservas de vegetação nativa próximos, bem como prejuízos a terrenos vizinhos ao do PROPRIETÁRIO.

16. ADMINISTRAÇÃO DAS OBRAS.

16.1. O canteiro de obras será dirigido por Engenheiro ou Arquiteto Residente, devidamente inscrito no CREA da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. 16.2. O Engenheiro ou Arquiteto Residente será o Responsável Técnico pelas obras, ou co- resposável. 16.3. A condução dos trabalhos de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. 16.4. Será devidamente comprovada pelo CONSTRUTOR, nos termos do Edital de Licitação, a experiência profissional do seu Engenheiro ou Arquiteto Residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à contratada. 16.5. Todo contato entre a FISCALIZAÇÃO e o CONSTRUTOR será, preferencialmente, procedido através do Engenheiro ou Arquiteto Residente. 16.6. O PROPRIETÁRIO poderá exigir do CONSTRUTOR a substituição do Engenheiro ou Arquiteto Residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos, documentos técnicos, das Especificações e do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do Cronograma que impliquem na prorrogação do prazo final da obra. 16.7. Os encarregados de atividades produtivas da obra (mestres-de-obra e encarregados de fôrmas, de armações, de terraplanagem, de pavimentação e outros) possuirão experiência adquirida no exercício de funções idênticas em obras de características semelhantes à contratada. 16.8. Os elementos da administração do canteiro (almoxarifes, apontadores, vigias e outros) possuirão experiência adquirida no exercício de função idêntica. 16.9. Dos encarregados e membros da administração do canteiro serão exigidos hábitos sadios de conduta, não tolerados vícios de alcoolismo, drogas e tóxicos. 16.10. O dimensionamento das equipes de encarregados e administração ficará a cargo do CONSTRUTOR, de acordo com o plano de construção por ele estudado em atendimento ao Cronograma da obra. 16.11. O PROPRIETÁRIO poderá exigir do CONSTRUTOR a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras, desde que verificada sua incompetência para execução de tarefas, bem como hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro. 16.12. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. 16.13. O CONSTRUTOR deverá promover vigilância ininterrupta do canteiro de obras, ficando responsável pela guarda e vigilância das edificações, instalações, materiais depositados, equipamentos e ferramentas. Ficará também o CONSTRUTOR responsável pela integridade física dos seus operários, equipes de trabalho e empreiteiros, bem assim pelos funcionários e prepostos do PROPRIETÁRIO, e terceiros presentes no canteiro de obras.

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17. SERVIÇOS E OBRAS CONCOMITANTES.

17.1. O PROPRIETÁRIO se reserva o direito de executar obras e serviços com seus próprios empregados, empregados de outras firmas executantes e com empregados dos serviços de utilidade pública adjacentes, dentro dos limites do trecho contratado, durante a fase de construção. O CONSTRUTOR deverá desempenhar seus serviços e colaborar com os empregados do PROPRIETÁRIO, de outra firma executante e dos serviços de utilidade pública, de maneira a causar a mínima interferência possível. No caso de surgir uma diferença de opinião quanto aos direitos respectivos das várias partes trabalhando dentro dos limites do trecho contratado, a FISCALIZAÇÃO decidirá dos respectivos direitos, com vistas a concluir satisfatoriamente os serviços. 17.2. O CONSTRUTOR não será responsável por danos que venham a ser causados nos serviços executados por empregados do PROPRIETÁRIO e de outras firmas que não sejam seus sub- contratados e dos serviços de utilidade pública.

18. PROJETOS E DESENHOS - APRESENTAÇÃO E REPRESENTAÇÕES.

18.1. NORMAS E PRESCRIÇÕES GERAIS.18.1.1. Os projetos e desenhos técnicos da obra deverão obedecer às determinações das Normas Técnicas, em especial às normas NBR 7191-Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado, NBR 8196-Emprego de escalas em desenho técnico, NBR 8402-Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos, NBR 8403-Aplicação de linhas em desenhos-tipos de linhas- larguras de linhas, NBR 8404-Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos , NBR 10067-Princípios gerais de representação em desenhos técnicos - vistas e cortes , NBR 10068-Folha de desenho - lay-out e dimesões, NBR 10126-Cotagem em desenho técnico, NBR 10647-Desenho técnico, NBR 12298-Representação de hachuras em desenho técnico. 18.1.2. As folhas de desenhos técnicos conterão, necessariamente, identificação do proprietário do bem; o nome da construtora, se for o caso; a localização da obra ou serviço; a identificação da etapa de obra ou projeto do qual faz parte o desenho; a localização da obra ou projeto no terreno e/ou na edificação, se for o caso; o nome e qualificação do Responsável Técnico pela obra, pelo serviço e/ou pelo projeto em referência, conforme o caso; a data de elaboração; a(s) escala(s) empregadas; número de ordem na seqüencia das plantas do projeto ou assunto em estudo; o nome do arquivo quando for o caso de desenvolvimento em sistema de CAD, a convenção de penas e linhas quando for o caso de desenvolvimento em sistema de CAD; e outras informações relevantes que permitam imediata compreensão e localização do assundo do desenho. 18.1.3. Serão admitidos, para os desenhos e plantas, os formatos estabelecidos pela ABNT. Em caráter excepcional, devidamente justificado, serão aceitas variações dos formatos normalizados, desde que permitam fácil manuseio e dobradura que resulte em volume final com seção idêntica ao formato A4.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(01) 1 PROJETOS E DESENHOS.(01) 1.1 Projeto do sistema de fôrmas e cimbramento para estruturas de concreto armado;

→ caracterização: projeto executivo detalhado e tecnicamente fundamentado deestruturas de sustentação (cimbramento) e elementos de contenção (formas) deconcreto armado;

→ condições específicas: além das Condições Gerais em itens anteriores, oprojeto executivo conterá, em lista não exaustiva: a) desenhos de detalhes das peças

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sestruturais, dos acessórios, insertes, esperas, arremates e outros elementos necessários à perfeita caracterização das estruturas de sustentação e de suas ligações com elementos de contenção de concreto armado; b) desenhos de detalhes das peças de rigidez e de fechamento/contenção do concreto fresco, inclusive de insertes, esperas, arremates e outros elementos necessários à perfeita caracterização do sistema; c) memorial descritivo detalhado, discriminando etapas e procedimentos de montagem e desmontagem dos sistemas; d) memória de cálculo detalhada e justificada dos elementos estruturais dos sistemas; e e) lista de materiais, seus quantitativos e fornecedores, se for o caso para estes;

→ documentos complementares: ART devidamente registrada e recolhida junto ao CREA/MT.

→ aplicação: projeto executivo de fôrmas e cimbramento de estruturas em concreto armado. Os custos de elaboração e reprodução deste documento devem ser considerados, pelo CONTRUTOR, nas composições de custos unitários dos serviços e obras relativos às fôrmas, cimbramentos e aplicação de concreto armado em estruturas.

(01) 1.2 Projeto de piso elevado em painéis industrializados.→ caracterização: projeto executivo detalhado e tecnicamente fundamentado de

estruturas de sustentação, fechamentos e detalhes de piso elevado em painéis do tipowall;

→ condições específicas: além das Condições Gerais em itens anteriores, oprojeto executivo conterá, em lista não exaustiva: a) desenhos de detalhes das peçasestruturais, dos acessórios, insertes, arremates e acabamentos necessários à perfeitacaracterização das estruturas de sustentação e de suas ligações com elementos defechamento (painéis) e mecanismos de divisórias deslizantes; b) desenhos dedetalhes dos painéis de fechamento e acabamentos com paredes perimétricas e comdivisórias deslizantes; c) memorial descritivo detalhado, discriminando etapas eprocedimentos de montagem do piso; d) memória de cálculo detalhada e justificadados elementos estruturais do sistema; e e) lista de materiais, seus quantitativos efornecedores, se for o caso para estes;

→ documentos complementares: ART devidamente registrada e recolhida junto ao CREA/MT.

→ aplicação: projeto executivo de piso elevado do ambiente Auditório. Os custos de elaboração e reprodução deste documento devem ser considerados, pelo CONTRUTOR, nas composições de custos unitários de fornecimento e execução dopiso.

(01) 1.3 Projeto do sistema de brises em painéis de madeira Teca.→ caracterização: projeto executivo detalhado e tecnicamente fundamentado de

estruturas de sustentação e painéis em madeira industrializada Teca, para brisesmóveis;

→ condições específicas: além das Condições Gerais em itens anteriores, oprojeto executivo conterá, em lista não exaustiva: a) desenhos de detalhes das peçasestruturais, dos acessórios, insertes, esperas, mecanismos de movimento, arremates eoutros elementos necessários à perfeita caracterização das estruturas de sustentaçãodos painéis e de suas ligações a estrutura de concreto armado do prédio; b) desenhosde detalhes dos painéis em madeira industrializada Teca, inclusive de seus elementosde enrijecimento e acabamento; c) memorial descritivo detalhado, discriminandoetapas e procedimentos de montagem, manutenção e movimentação dos painéis; d)memória de cálculo detalhada e justificada dos elementos estruturais dos sistemas; ee) lista de materiais, seus quantitativos e fornecedores, se for o caso para estes;

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→ documentos complementares: ART devidamente registrada e recolhida junto ao CREA/MT.

→ aplicação: projeto executivo de brises em madeira Teca, das fachadas laterais do prédio. Os custos de elaboração e reprodução deste documento devem ser considerados, pelo CONTRUTOR, nas composições de custos unitários de fornecimento e execução dos painéis.

(01) 1.4 Projeto dos guarda-corpos em painéis de madeira Teca.→ caracterização: projeto executivo detalhado e tecnicamente fundamentado de

estruturas de sustentação e painéis de fechamento em madeira industrializada Teca;→ condições específicas: além das Condições Gerais em itens anteriores, o

projeto executivo conterá, em lista não exaustiva: a) desenhos de detalhes das peçasestruturais, dos acessórios, insertes, arremates e outros elementos necessários àperfeita caracterização das estruturas de sustentação e de suas ligações comestruturas em concreto armado do prédio; b) desenhos de detalhes dos painéis emmadeira industrializada Teca, inclusive de seus elementos de enrijecimento eacabamento, bem como de guarda-corpo em consonância com as determinações doCorpo de Bombeiros aplicáveis; c) memorial descritivo detalhado, discriminandoetapas e procedimentos de montagem e manutenção dos garda-corpos; d) memóriade cálculo detalhada e justificada dos elementos estruturais dos sistemas; e e) lista demateriais, seus quantitativos e fornecedores, se for o caso para estes;

→ documentos complementares: ART devidamente registrada e recolhida junto aoCREA/MT.

→ aplicação: projeto executivo de guarda-corpos em painéis de madeiraindustrializada Teca. Os custos de elaboração e reprodução deste documento devemser considerados, pelo CONTRUTOR, nas composições de custos unitários defornecimento e execução dos guarda-corpos.

(01) 1.5 Projetos as built da obra.→ caracterização: projeto executivo as built da obra, considerando sua fundação,

estrutura, obras de engenharia civil em geral e instalações em geral;→ condições específicas: caberá ao CONSTRUTOR, ao término de cada etapa de

obras, atualizar os projetos pertinentes (estrutural, arquitetônico, de instalações, etc.),consignando eventuais alterações realizadas por durante as suas realizações;

→ forma de entrega: todos os projetos as built serão entregues em meio digital,arquivos do tipo *.dwg e *.dxf, acessáveis pelo software AutoCAD 2006;

→ aplicação: desenhos as built da obra.

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02 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃOCONDIÇÕES GERAIS

(a) DEMOLIÇÕES

1. NORMAS1.1. As demolições são regidas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma Regulamentadora NR-18, do Ministério do Trabalho, em sua versão vigente à época da execução dos serviços, bem como às recomendações aplicáveis de outras Normas Regulamentadoras do MTb. 1.2. Sob aspecto técnico, as demolições são reguladas pelas Normas Técnicas aplicáveis, especialmente a NBR 5682-Contratação, Execução e Supervisão de Demolições.

2. PRESCRIÇÕES COMPLEMENTARES2.1. Demolicões porventura necessárias serão efetuadas tomando-se os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros, dentro da mais perfeita técnica. Incluem-se nestas recomendações as demolições e retiradas de fundações, muros, linhas de abastecimento de água, energia, esgoto, águas pluviais e outras, que deverão ser executadas com respeito às normas e recomendações das empresas concessionárias e repartições competentes, e em acordo com vizinhos envolvidos. 2.2. A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigências da Municipalidade local. 2.3. Será procedida, no decorrer do prazo da obra, periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular-se no canteiro. 2.4. Os edifícios vizinhos à obra de demolição deverão ser previamente examinados pelo CONSTRUTOR, com elaboração de Laudo de Vistoria, devidamente assinado por Responsável Técnico e registrado no CREA, onde serão anotadas as características gerais das edificações e suas avarias visíveis, complementadas por relatório fotográfico. 2.5. O CONSTRUTOR fornecerá ao PROPRIETÁRIO uma via original dos Relatórios de Vistoria elaborados. 2.6. O CONSTRUTOR arcará com os custos de elaboração, reprodução e registro no CREA dos laudos, devendo considerá-los à época da composição dos custos unitários da obra. 2.7. Os materiais resultantes das demolições serão de propriedade do CONSTRUTOR, a quem caberá a imediata remoção deles, exceto quando especificado de modo diverso.

3. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS.3.1. As construções e instalações existentes, a pedido do CONSTRUTOR e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser aproveitadas como instalações provisórias do canteiro de obras, desde que não interfiram no plano de construção, principalmente em relação à locação e cronograma de execução. 3.2. A final da obra serão demolidas e retiradas pelo CONSTRUTOR todas as instalações e edificações provisórias, novas ou previamente existentes sobre o terreno e aproveitadas, inclusive fundações, pisos e gambiarras, atendendo aos itens precedentes. 3.3. A demolição e retirada de instalações e edificações provisórias do canteiro de obras ficarão a cargo do CONSTRUTOR, que deverá considerar seus custos à época da formulação dos preços unitários da obra.

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(b) EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS1. EDIFICAÇÕES PROVISÓRIAS.1.1. Serão preparados pelo CONSTRUTOR, em local adequado, barracão ou barracões provisórios para escritórios, almoxarifados, depósitos e assemelhados, salas para equipe de administração, alojamentos (se for o caso), local de refeições, cozinha e lavanderia (se for o caso), áreas de lazer (se for o caso), ambulatório (quando se tratar de frente de trabalho com 50 ou mais operários), todos compatíveis com o vulto da obra, atendendo à Legislação aplicável, às Normas Regulamentadoras do MTb, às recomendações dos fabricantes dos materiais estocados e à NBR 12.284-Áreas de Vivência em canteiros de obras. 1.2. Os barracões e edificações provisórios poderão ser pré-fabricado (tipo “container”), ou de chapas de compensado de madeira com espessura mínima 10 mm, montadas sobre estrutura de madeira de lei, piso tipo cimentado, cobertura com telhas de fibrocimento dotada de aberturas de ventilação, janelas funcionais fechadas com vidro esp. 3 mm, portas de acesso resistentes c/chave tipo cilindro ou porta-cadeados, forro com chapas de compensado esp. mín. 10 mm e/ou de poliestireno expandido (“isopor”), iluminação artificial e tomadas de energia suficientes para ligação de aparelhos e máquinas. Serão pintados com tinta esmalte sintético, cor branca. 1.3. ESCRITÓRIO PARA FISCALIZAÇÃO : contará o barracão para escritório com salas específicas para uso dos Engenheiros ou Arquitetos Residentes e da FISCALIZAÇÃO, de área igual ou maior que 18 m2, climatizado por aparelho condicionador de ar de janela com capacidade mínima de 21.000 Btu/h, complementado por banheiro exclusivo (uma bacia sanitária e um lavatório, no mínimo). Para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO, haverá na sala de administração/fiscalização mesa tipo escrivaninha, armário c/portas fechadas a chave, e escaninho para plantas. 1.4. A localização dos barracões no canteiro de obras, bem como a distribuição dos respectivos compartimentos, será objeto de estudo pelo CONSTRUTOR. Os barracões serão executados somente após aprovação da FISCALIZAÇÃO do estudo apresentado. 1.5. As edificações para refeitório, sanitários e vestiários coletivos obedecerão rigorosamente ao disposto na legislação aplicável. Contarão com instalações de água, energia e sanitárias de esgoto compatíveis, possibilitando abastecimento contínuo de água aos aparelhos e torneiras, iluminação adequada, e perfeita higiene dos ambientes. 1.6. Serão preparados, em locais adequados, telheiros e abrigos provisórios para postos de carpintaria, armaduras, pré-moldados e outras montagens necessárias ao desenvolvimento das tarefas, de tamanhos e características construtivas compatíveis com o vulto da obra e número de usuários, rigorosamente de acordo com o prescrito na Norma Regulamentadora NR 18 do Ministério do Trabalho, na NBR 12.284, e na legislação aplicável. 2. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS.2.1. A ligação de água, quando o logradouro público for abastecido por rede distribuidora de água, obedecerá às prescrições da municipalidade local. 2.2. Quando o logradouro não for abastecido por rede distribuidora de água pública, a utilização de água de poço ou de curso d’água obrigará o CONSTRUTOR à análise da água utilizada, através de exame em laboratório especializado e de reconhecida idoneidade, quanto à sua potabilidade e agressividade, de acordo com sua utilização para instalações de higiene e consumo humano ou preparo de concretos e argamassas, respectivamente. 2.3. O abastecimento de água será feito, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que o CONSTRUTOR tenha de se valer, as suas custas, de poços provisórios e/ou de “caminhão pipa”. 2.4. Os reservatórios serão de fibrocimento, fibra de vidro ou outro material não tóxico ou previamente utilizado para armazenamento de produtos tóxicos, dotados de tampas, com capacidade dimensionada e/ou número suficiente para atender, sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos necessários no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pelo CONSTRUTOR quanto

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à previsão de consumo de água para confecção de concretos e argamassas, além dos consumos para execução de alvenarias, terraplanagens e pavimentações.2.5. Os tubos e conexões das redes de água serão de PVC rígido roscável ou soldável, próprios para instalações prediais. 2.6. A critério do CONSTRUTOR, com autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, poderão ser utilizados poços e instalações previstos nos projetos das obras, ficando sob sua total responsabilidade a manutenção e guarda dos equipamentos instalados. 2.7. Os tubos, conexões, caixas e ralos de instalações sanitárias de esgoto serão de PVC rígido próprio para o uso em instalações prediais. 2.8. Para ligações provisórias e tratamento de esgotos, o CONSTRUTOR instalará Fossa Séptica e Sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas da NBR 7229-Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, sendo expressamente vedado seu lançamento em mananciais próximos e/ou ao ar livre. 2.9. A ligação de energia elétrica ao canteiro de obras obederá às prescrições do concessionária local de energia elétrica. 2.10. As redes de distribuição de energia serão executadas com condutores isolados, devidamente dimensionados para atender às respectivas demandas. 2.11. Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana ou material plástico. 2.12. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados. 2.13. As descidas de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão guarnecidas por eletrodutos. 2.14. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, instalado em local próximo e acessível ao operador do equipamento, devidamente abrigado em caixa de madeira ou metálica com portinhola. 2.15. Para início e execução dos trabalhos previstos no canteiro, inclusive processamentos de materiais, fabricações e montagens, caberá ao CONSTRUTOR fazer previamente minucioso levantamento das condições do canteiro de obras, potências necessárias, capacidades e distâncias das redes próximas, e entendimentos com a concessionária de enrgia local. Caso as condições não permitam ligações à rede pública, deverá o CONSTRUTOR, as suas custas, instalar gerador ou geradores de energia no canteiro, com capacidade suficiente para atender à demanda de máquinas, equipamentos e iluminação necessários à execução da obra. 2.16. Para cumprimento de prazos de execução e/ou de necessidades de ordem técnica, bem assim dotar o canteiro de segurança apropriada, deverá o CONSTRUTOR prever o dimensionamento e a execução de sistema de iluminação artificial da obra ou de trechos seus. 2.17. Todas as instalações provisórias de água potável, sanitárias de esgoto e de energia e luz deverão atender às prescrições da NR 18 do MTb, da NBR 12.284, dos regulamentos e normas das concessionárias locais, da municipalidade, e da legislação aplicável.

3. PLACAS.3.1. O CONSTRUTOR deverá cumprir rigorosamente o disposto na Lei 5.194, de 24/12/1966, e na Resolução nr. 250, de 16/12/1977, do Confea. 3.2. Deverá ainda o CONSTRUTOR instalar no canteiro de obras placa padrão do Sebrae. 3.3. As placas serão confeccionadas em chapa de aço nr. 24 BWG, estruturadas com cantoneiras de aço carbono, e pintadas com esmalte sintético acetinado. Serão fixadas por estrutura de madeira de lei, convenientemente ancorada no solo. 3.4. As placa terão medidas mínimas de 2,50 x 2,50 m, podendo ser alteradas de acordo com as informações a serem inseridas.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S4. TAPUMES E CERCAS PROVISÓRIAS.4.1. O CONSTRUTOR deverá, para proteção de suas instalações provisórias, depósitos de materiais e de equipamentos, construir tapumes e cercas de fechamento. 4.2. Onde exigido pela municipalidade local, serão contruídos com chapas de compensado de madeira, com altura mínima de 2,10 m. 4.3. Os tapumes levarão estrutura de caibros e vigas, rodapés e chapins de tábuas de madeira de lei, todos convenientemente imunizadas. 4.4. Portões, portas e alçapões (para descarga de materiais) serão executados, também, com as mesmas chapas, estruturas de madeira de lei. 4.5. Todo tapume, inclusive rodapés e chapins, receberá pintura protetora. 4.6. No perímetro do terreno, onde necessário, e de acordo com as exigências da munipalidade local, será executada cerca provisória de segurança, com altura mínima de 1,80 m, com moirão de madeira ou concreto armado a cada 2,5 m, e fechamento com fio de arame farpado galvanizado a cada 15 cm, firmemente amarrado aos moirões e convenientemente esticado.

(c) SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA.

1. NORMAS.1.1. Os levantamentos e pesquisas para caracterização do terreno obedecerão às Normas Técnicas, em especial às prescrições NBR 13133-Execução de levantamento topográfico- procedimentos.2. PLANTAS E DESENHOS.2.1. As plantas do levantamento planialtimétrico do imóvel deverão conter informações referentes à topografia, aos acidentes físicos, à vizinhança e aos logradouros. 2.2. A elaboração de planta deverá ser em escala conveniente, variando entre 1:100 e 1:250, conter data do levantamento, conter carimbo de identificação e assinatura do Responsável Técnico e comprovação de registro no CREA da região. 2.3. O levantamento planialtimétrico partirá do alinhamento da via públida existente para o imóvel. 2.4. Com referência à topografia do imóvel, deverão ser prestadas as seguintes informações :

- indicação da linha norte-sul; - indicação das medidas de cada segmento do perímetro que define o imóvel, monstrando a

extensão levantada e a constante do título de propriedade, para verificação de eventual divergência - tolerada de até 5% quanto às dimensões (planimetria e área), convencionando-se como “R” a medida real de cada segmento e “E” a medida do título;

- indicação dos ângulos entre os segmentos do perímetro que define o imóvel ou seus rumos; - demarcação do perímetro de edificações eventualmente existentes no imóvel; - se a comprovação de propriedade de área for constituída por mais de um título, deverão ser

demarcados os vários imóveis que a compõem, relacionando-os com os títulos de propriedade, indicando suas áreas e os respectivos números de contribuinte do IPTU e de matrícula no Cartório de Registro de Imóveis;

- indicação da área real do imóvel resultante do levantamento, bem como a área constante do título de propriedade;

- apresentação de curvas de nível, de metro em metro, devidamente cotadas, ou de planos cotados (para o caso de terrenos que apresentem desnível total não superior a 2 m);

- localização das árvores existentes, de caulo - tronco - com diâmetro superior a 15 cm ou de espécie a ser preservada;

- demarcação de córregos ou quaisquer outros cursos d’água existentes no imóvel ou em sua divisa;

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- demarcação de faixas non aedificandi (de não edificação) e galerias existentes no imóvel ou em suas divisas;

- indicação das cotas de nível na guia, nas extremidades das testadas do imóvel. 2.6. Com referência à vizinhança e aos logradouros públicos, deverão ser prestadas as informações seguintes :

- localização de postes, árvores, bocas-de-lobo, fiação e mobiliários urbanos existentes nas imediações do imóvel;

- indicação da largura dos logradouros, medida do centro da testada do imóvel e em vários pontos (no mínimo 3) do trecho do logradouro, se houver variação de medida, complementando com dimensão do passeio;

- código do logradouro onde se situa o imóvel e o número do contribuinte do IPTU; - inexistindo emplacamento do imóvel, deverão ser indicadas distâncias compreendidas

entre o eixo da entrada das edificações vizinhas e as divisas do imóvel, medidas no alinhamento, bem como as devidas numerações de emplacamento;

- em caso de dúvida ou inexistência de emplacamento dos imóveis vizinhos, deverá ser indicada a distância do imóvel e o início do logradouro ou a distância entre o imóvel e o eixo das vias transversais mais próximas;

- indicação do tipo de pavimentação dos logradouros e dos passeios; - quando se tratar de terreno com acentuado aclive ou declive, o levantamento deverá conter

dados genéricos de implantação das eventuais edificações vizinhas, correspondendo a uma faixa de, no mínimo, 3 metros de largura ao longo das divisas.

3. MARCAÇÕES NO TERRENO.3.1. No terreno deverão ser deixados piquetes de madeira de lei, convenientemente cravados, para identificação das divisas ou caminhamentos de elementos de destaque existentes ou a executar. 3.2. Nas divisas, nos pontos de deflexão, serão deixados marcos de concreto, com identificação que permita sua fácil correlação com as indicações dos desenhos do levantamento planialtimétrico.

(d) LOCAÇÃO DA OBRA.

1. Será do CONSTRUTOR a responsabilidade pela perfeita locação planimétrica e altimétrica da obra e de seus componentes. 2. Será efetuada locação por instrumentos de precisão na obra - teodolito ou equivalente c/acessórios compatíveis, níveis laser, etc., operados por profissionais habilitados - obedecendo às disposições dos projetos de Arquitetura e Complementares de Engenharia e demais documentos técnicos da obra. Especial cuidado será tomado quanto à obediência dos afastamentos determinados pela Legislação Municipal e indicações dos projetos estruturais. 3. A obra deverá ser executada com rigorosa obediência das cotas de implantação indicados pelos projetos de Arquitetura e Complementares de Engenharia, notadamente relacionados a pisos, esperas estruturais, cisternas, entradas e saídas de caixas de passagem e tratamentos de efluentes. 4. Antes da fixação dos “inserts” ou chumbadores nos elementos de fundação e das estruturas o CONSTRUTOR deverá conferir sua perfeita locação de acordo com as plantas específicas do Projeto Estrutural, e adequar suas cotas de implantação de tal modo que a obra acabada obedeça fielmente àquelas estabelecidas no Projeto de Arquitetura. Tal conferência far-se-á com o emprego de instrumentos de precisão, operados por profissionais habilitados. 5. O CONSTRUTOR procederá à aferição das dimensões, alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes dos projetos com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepâncias, o fatoserá objeto de formal comunicação à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá deliberar a respeito.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SApós a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, em todas as etapas da obra em que houverem pontos de interferência com outros serviços da obra, o CONSTRUTOR fará comunicação à FISCALIZAÇÃO, que procederá às verificações e aferições que julgar necessárias. 6. O CONSTRUTOR manterá, em perfeitas condições, toda e qualquer referência de nível ou localização planimétrica, inclusive aquelas executadas pelo PROPRIETÁRIO, o que permitirá reconstituir, aferir ou continuar, em qualquer tempo ou oportunidade, a obra. 7. Periodicamente o PROPRIETÁRIO procederá rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação, devendo o CONSTRUTOR permitir o livre acesso e trabalho às equipes responsáveis. 8. A ocorrência de erro na locação da obra projetada indicará, para o CONSTRUTOR, a obrigação de proceder, por sua conta e sem prejuízo aos prazos da obra, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidade aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e demais documentos que regulamentam a relação entre as partes.

(e) LIMPEZA.

1. LIMPEZA DO TERRENO.1.1. Será do CONSTRUTOR a responsabilidade pelos serviços de dematamento, roçado, capina,limpa, destocamento, remoção de raízes e retirada de entulhos, de modo que a área fique livre e desimpedida para execução da obra.1.2. Durante os serviços de preparo do terreno, tomar-se-á cuidado para evitar danos a terceiros.

2. LIMPEZA DO CANTEIRO.2.1. O canteiro de obras deverá apresentar-se organizado, limpo de desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias. 2.2. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos. Por ocasião da remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. 2.3. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas. 2.4. Não é permitida a queima de lixo, lenha ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. 2.5. Não é permitido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(02) 1 DEMOLIÇÕES(02) 1.1 Demolição de muros em alvenaria e sua estrutura de sustentação, com remoção de

entulho;→ caracterização: demolição de muros de fechamento do terreno em alvenaria,

inclusive seus elementos estruturais de sustentação, com carga e remoção de entulho;→ condições específicas: caberá ao CONSTRUTOR providenciar a carga, o transporte

e a descarga dos materiais resultantes das demolições para local previamente estabelecido e licenciado pelo Poder Público;

→ aplicação: a) demolição parcial de muro frontal, até a altura de 1 m (um metro);

b) demolição parcial de muro lateral, até a altura do terreno natural;(02) 1.2 Demolição de pavimento em concreto, com remoção de entulho;

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→ caracterização: demolição de pavimento em concreto, inclusive camada desolo até 20 cm de profundidade, com carga e remoção de entulho;

→ condições específicas: caberá ao CONSTRUTOR providenciar o recorte do pavimento em concreto com equipamento eletro-mecânico com “serra diamantada”, promovendo junta serrada contínua em todo o contorno a área de remoção do piso existente;

→ aplicação: demolição de piso existente nas áreas de estacionamento de veículos, para adequações e arremates;

(3) 2 PREPARO DO TERRENO, EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS.

(02) 2.1 Placa de fiscalização da obra.→ caracterização: placa de fiscalização da obra, conforme com exigências do

Poder Público e CREA/MT;→ condições específicas: dimensões mínimas de 1,50 x 3,00 m ou exigidas pelo Poder

Público e CREA/MT, em chapa de aço carbono, estrutura auxiliar e de sustentação em aço carbono ou madeira de lei;

→ aplicação: placa de fiscalização da obra. (3) 2.2 Tapumes.

→ caracterização: tapume de fechamento do terreno e segurança do canteiro, conforme com exigências do Poder Público;

→ condições específicas: fechamento frontal e fundos do terreno com tapume conforme com exigências do Poder Público; admitido uso de chapas de compensado, com devida proteção de bordas contra intempéries, ou chapas de aço galvanizado, ou chapas de fibrocimento, ou telas metálicas;

→ acessos: prever acessos por portões para veículos de carga de grandes dimensões a partir de vias públicas, evitando desmontagens parciais de tapumes durante o desenvolvimento das obras; prever acesso por portão para pedestres a partir do edifício sede do SEBRAE;

→ aplicação: revisões e complementações de tapumes de fechamento do terreno e de segurança do canteiro existentes.

(02) 2.3 Edificações e instalações provisórias.→ caracterização: barracão de obra e instalações provisórias elétricas e hidro-sanitárias

do canteiro, conformes com exigências das NBr do Ministério do Trabalho e Emprego e do Poder Público;

→ condições específicas: todas as obras de caráter provisório, sejam edificações e/ou instalações elétricas e hidro-sanitárias, deverão atender às exigências das NBr do Ministério do Trabalho e Emprego, no que for aplicável, às exigências do Poder Público local, às determinações dos concessionários de serviços públicos e às exigências da Legislação Ambiental;

→ escritório da fiscalização: o barracão de obras conterá ambiente reservado ao escritório da FISCALIZAÇÃO, podendo ser comum ao escritório do Responsável Técnico da obra, com superfície mínima de 15 m2 (quinze metros quadrados), fechado em chapas de madeira compensada nas faces interna e externa (‘parede dupla’), forrado com chapas de madeira compensada, dotado de luminária mínima de 2 x 40W fluorescente, tomadas para equipamentos, condicionador de ar mínimo de 18.000 Btu, e armário fechado a chave/cadeado para guarda de documentos;

→ aplicação: revisões e complementações de edificações e instalações provisórias do canteiro de obras.

(02) 2.4 Locação da obra no solo e sobre estruturas de concreto.

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→ caracterização: locação de serviços em terra e fundações da obra no solo; locação da obra sobre elementos de concreto armado;

→ condições específicas: todos os trabalhos de locação de elementos de concreto armado da obra, a serem edificados sobre o solo ou sobre elementos de concreto armado, serão realizados por equipe de topografia composta de técnico de nível médio (no mínimo) e ajudantes, empregando por instrumental adequado – estação total ou teodolito e nivel e seus acessórios pertinentes -;

→ conferências: terminadas desformas e retirados escoramentos principais, todos os elementos em concreto armado terão suas posições plani-altimétricas conferidas;

→ aplicação: locação da obra sobre o solo e durante sua execução. (02) 2.5 Limpeza do canteiro de obras.

→ caracterização: desmonte, fracionamento, acondicionamento e remoção de fôrmas, armaduras, restos e entulhos do canteiro de obras;

→ condições específicas: a) é vedada a queima de entulhos e restos recolhidos no canteiro; b) todos os materiais serão removidos e transportados, devidamente acondicionados, para área de despejo autorizada pelo Poder Público, notadamente seus órgãos ambientais competentes.

→ aplicação: limpeza prévia do canteiro de obras.

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03 SERVIÇOS EM TERRA

CONDIÇÕES GERAIS

1. PROCEDIMENTOS GERAIS.

1.1. A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito a seguir, a todas as prescrições de Normas Técnicas aplicáveis, em especial das normas NBR 08044-Projeto geotécnico, NBR 9061-Segurança de escavação a céu aberto, NBR 05681-Controle tecnológico da execução de aterro em obras de edificações-procedimentos , e NBR 6122-Projeto e execução de fundações. 1.2. Será executado todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas no Projeto Arquitetônico e de Fundações. 1.3. Durante os trabalhos de preparo do terreno, providenciar-se-á a drenagem, desvio e/ou canalização das águas pluviais, evitando, assim, que as mesmas venham a prejudicar as obras em andamento. 1.4. As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão regularizadas de forma a permitir fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais.

2. ESCAVAÇÕES.

2.1. As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras permanentes deverão ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida, à propriedade ou a ambos. Desde que atendidas as condições retro citadas, as escavações provisórias de até 1,5 m não necessitam de cuidados especiais. 2.2. As escavações além de 1,5 m de profundidade deverão ser taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes deverão ser protegidas com muros de arrimo ou cortinas. 2.3. As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d’água e outras partes abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo com as indicações do projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno e volume do material a ser deslocado. 2.4. As escavações para execução de blocos, muros de arrimos e cintas (baldrames) circundantes serão levadas a efeito com a utilização de escoramento e esgotamento d'água, se for o caso, de forma a permitir a execução, a céu aberto, daqueles elementos estruturais e respectivas impermeabilizações. 2.5. Todas as escavações serão protegidas, se for o caso, contra a ação de águas de chuvas ou aflorantes do lençol freático, mediante cobertura com lonas impermeáveis, desvios, drenagem, esgotamento, ou outros meios necessários, garantindo a estabilidade do solo. 2.6. Os taludes das escavações poderão ser executados, caso necessário, com criação de patamares, objetivando conter erosão, bem como reduzir a velocidade de escoamento superficial. 2.7. Caso determinadas em projeto, ou exigidas pelas caracteristicas do terreno, as escavações taludadas serão convenientemente protegidas contra os efeitos da erosão interna e superficial, até a execução de capeamento definitivo - plantio de grama ou aplicação de material que substitua a proteção. 2.8. Caberá ao CONSTRUTOR a remoção, transporte e espalhamento, se for o caso, do material excedente de escavações, dentro ou fora do canteiro de obras, respeitadas as restrições legais.

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2.9. Na escavação efetuada nas proximidades de prédios ou vias públicas, serão empregados métodos de trabalho que evitem a ocorrência de qualquer perturbação dos fenômenos de deslocamento, tais como escoamento ou ruptura do terreno das fundações, descompressão do terreno da fundação, e descompressão do terreno pela água. 2.10. Para efeito de escavação, os materiais são classificados em três categorias, a saber :

• material de primeira categoria - em teor, na unidade de escavação em que se apresenta, compreende a terra em geral, piçarra ou argila, rochas em adiantado estado de decomposição e seixos, rolados ou não, com diâmetro máximo de 15 cm;

• material de segunda categoria - compreende a rocha com resistência à penetração mecânica inferior à do granito;

• material de terceira categoria - compreende a rocha com resistência à penetração mecânica igual ou superior à do granito.

3. ATERROS, REATERROS E COMPACTAÇÃO

3.1. Os reaterros e/ou aterros de escavações provisórias, e o enchimento junto a muros de arrimo ou cortinas, deverão ser executados com todos os cuidados necessários de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes, bem como prejuízos a sistemas de impermeabilização e drenagem. 3.2. As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas não haja nenhum tipo de vegetação (cortada ou não) nem qualquer tipo de entulho, quando do início dos serviços. 3.3. O lançamento será executado em camadas com espessuras não superiores a 30 (trinta) cm de material fôfo. A espessura dessas camadas deverá ser rigorosamente controlada por meio de pontaletes. 3.4. A compactação do material de aterro será feita por compactador vibratório de placa (“sapo mecânico”), de potência e dimensões compatíveis com o grau de compactação exigido e as características da região a ser aterrada. 3.5. As camadas depois de compactadas não deverão ter mais que 20 (vinte) cm de espessura média. 3.6. A umidade do solo deverá ser mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindo-se a variação de no máximo 3 % (curva de Proctor). 3.7. Deverá ser mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. 3.8. Os materiais para composição do aterro deverão ser convenientemente escolhidos, devendo preferencialmente usado de composição arenosa. 3.9. O referido material deverá apresentar CBR (California Bearing Ratio) - Índice Suporte Califórnia - da ordem de 30 %. 3.10. O aterro será sempre compactado até atingir um "grau de compactação" de, no mínimo, 95%, com referência ao ensaio de compactação normal de solos - Método Brasileiro, conforme NBR 7182 - Solo-Ensaio de Compactação. O controle tecnológico do aterro será procedido de acordo com a NBR 5681 - Controle Tecnológico da Execução de Aterros em Obras de Edificações. 3.11. Será admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários (como reaterros de valas). 3.12. A compactação, de preferência, será executada do lado seco da curva de Proctor, próxima à umidade ótima. 3.13. Antes de iniciar aterros de grande porte, deverá o CONSTRUTOR submeter o plano de lançamento e método de compactação à apreciação da FISCALIZAÇÃO, informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamentos, etc.

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3.14. Ficam a cargo do CONSTRUTOR as despesas com preparo de terreno, escavações e os transportes decorrentes da execução dos serviços, seja qual for a distância média e o volume considerado, bem como o tipo de veículo/equipamento utilizado. 3.15. Atender às determinações de 4. PREPARO DE SUB-BASE E BASE PARA PAVIMENTAÇÃO E DE BASES PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS, adiante, no que for aplicável. 3.16. As despesas com coleta e preparo de amostras de materiais, e da realização dos ensaios exigidos pelas Normas Técnicas aplicáveis, ficam a cargo do CONSTRUTOR.

4. PREPARO DE SUB-BASE E BASE PARA PAVIMENTAÇÃO E DE BASES PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS.

4.1. Solos inadequados (de alta expansibilidade ou Índice Suporte Califórnia igual ou superior a 2%), blocos de pedra, raízes, pedaços de madeira ou de outros materiais putrescíveis deverão ser removidos até uma profundidade de 50 a 60 cm. 4.2. Tanto os solos de substituição quanto os de composição de aterros ou de reforços da sub- base e base deverão cumprir às especificações de Normas Brasileiras que lhes fixem a composição granulométrica, os índices físicos, as condições de compactação e o valor mínimo de suporte. 4.3. Nos casos em que não se preveja a construção de sub-base não bombeável e o material existente contenha finos plásticos, a granulometria dos solos de substituição ou de reforço deverá impedir que sofram o fenômeno de bombeamento, ou seja, a camada deverá ser capaz de impedir a expulsão dos finos plásticos quando saturados ou sob ação de cargas pesadas. 4.4. Em qualquer caso recomenda-se que o grau de compactação da sub-base e dos eventuais aterros ou reforços desta sub-base seja de 95%, no mínimo, considerada a massa específica aparente máxima seca alcançada na energia normal de compactação. 4.5. A compactação do material de sub-base ou base será feita por compactador vibratório de placa (“sapo mecânico”), de potência e dimensões compatíveis com o grau de compactação exigido e as características da região a ser preparada. 4.6. Quanto mais lisa e desempenada a superfície da sub-base ou base de uma pavimentação ou elemento de fundação, menores serão os riscos de fissuração inesperada do concreto devido à restrição de sua movimentação por retração nas primeiras horas após a concretagem. Assim, serão tolerados para o acabamento superficial da fundação de pavimentos os erros máximos de ±1 cm em pontos individuais e, no nivelamento, de ±0,5 cm para cada metro desenvolvido.4.7. A sub-base ou base de pavimentação e elemento estrutural deverá exceder de 50 cm, no mínimo, para cada lado da superfície de contato, o que contribuirá para reduzir as tensões nas bordas longitudinais do pavimento. 4.8. Onde aplicáveis, serão obedecidas as determinações de 3. ATERROS, REATERROS E COMPACTAÇÃO, retro.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(03) 1. ELEMENTOS DE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES.(03) 1.1 Escavações de cavas e valas para elementos de fundação e contenções.

→ caracterização: escavação manual em solo e alteração de rocha, com transporteinterno e espalhamento do material escavado;

→ dimensões: as cavas para elementos de fundação deverão exceder as dimensões da peça em concreto armado em, no mínimo, 20 cm de cada lado, permitindo a correta montagem de suas fôrmas e concretagem; as escavações para nivelamento do terreno

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deverão considerar as cotas dos projetos estrutural e de arquitetura do prédio,levando-se em conta as dimensões de lastros, impermeabilizações e pisos aplicados;

→ condições gerais: o transporte dentro do terreno e seu espalhamento controlado, emcamadas compactadas, atenderá as condições gerais retro estabelecidas; oCONSTRUTOR levará em conta, quando da composição de custos unitários deserviços, a necessidade de enventual desmonte de afloramentos rochosos puntuaiscom utilização de martelete pneumático adequado;

→ aplicação: escavações manuais de cavas e valas para elementos de fundação emgeral e contenções.

(03) 1.2 Aterro/reaterro de cavas e valas para elementos de fundação e contenções.→ caracterização: reaterro com material escavado e/ou aterro manual de cavas de

elementos de fundação e para instalações; adequações do terreno;→ fornecimento de material: caberá ao CONSTRUTOR, às suas expensas, o

fornecimento de material de primeira categoria para reaterros de cavas e valas deelementos de fundação e arrimos nos casos em que o solo escavado mostrar-seimprestável;

→ condições gerais: os reaterros atenderão às condições gerais retro estabelecidas; oCONSTRUTOR levará em conta, quando da composição de custos unitários deserviços, a necessidade de enventual fornecimento de material para substituição desolo imprestável para aterros;

→ aplicação: reaterros manuais de cavas e valas para elementos de fundação em geral e contenções.

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04 FUNDAÇÕES

CONDIÇÕES GERAIS

1. PROCEDIMENTOS GERAIS.

1.1. NORMAS E PRESCRIÇÕES.1.1.1. A execução das fundações deverá satisfazer às Normas Técnicas atinentes ao assunto, especialmente à NBR 6122-Projeto e execução de fundações, NBR 12131-Estacas-prova de carga estática, NBR 7678-Segurança na execução de obras e serviços de construção, NBR 9061- Segurança de escavação a céu aberto, e NBR 6118-Projeto e execução de obras de concreto armado, aos projetos elaborados por profissionais habilitados, e aos Códigos e Posturas dos Órgãos oficiais que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra.

1.2. MODIFICAÇÕES E ACRÉSCIMOS.1.2.1. Apesar de caracterizado no projeto de fundações, poderá ocorrer que, durante a execução dos serviços, a natureza ou o comportamento do terreno imponha modificações no tipo de fundação adotado. Nesta hipótese, a execução dos elementos afetados será conduzida sob supervisão do respectivo projetista, chamado para estabelecer as soluções possíveis para o problema.1.2.2. Qualquer modificação que no decorrer dos trabalhos se faça necessária nas fundações só poderá ser executada depois de expressa autorização do PROPRIETÁRIO.

1.3. INÍCIO.1.3.1. Os serviços relativos às fundações só poderão ser iniciados após verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, da locação da obra. 1.3.2. Os serviços relativos às escavações de estacas, tubulões e/ou blocos de fundações somente poderão ser iniciados após concluidas as instalações provisórias imprescindíveis à garantia do fornecimento contínuo dos materiais necessários à concretagem dos elementos. 1.3.3. Incluem-se nas condições necessárias prescritas no item anterior a presença dos equipamentos e acessórios necessários à escavação, preparo e concretagem de elementos abaixo do nível d’água (presença de lençol freático), ou de bombas para seu escoamento. 1.3.4. O CONSTRUTOR deverá tomar todas as providências, antes do início dos trabalhos de execução das fundações, necessárias à garantia do rápido e fácil acesso ao local dos serviços, estocagem e/ou transporte de material removido a local seguro, desvio de águas de chuvas, proteção de taludes, proteção de construções vizinhas, enfim, tudo que permita a execução segura das fundações. 1.3.5. Caberá ao CONSTRUTOR, ainda como proponente à época da licitação, promover minucioso estudo dos projetos fornecidos e do local de sua execução, com especial atenção às possíveis interferências com taludes, fundações, estruturas, vias de circulação e construções existentes ou a executar, incluindo nos seus preços unitários os custos relativos a proteções e/ou escoramentos daqueles elementos, bem como as dificuldades que eles possam oferecer à instalação dos equipamentos necessários à execução das obras. 1.3.6. As soluções para os possíveis problemas com interferências de elementos existentes ou a realizar oferecem à execução das obras deverão ser previamente submetidas à FISCALIZAÇÃO, à época da execução dos serviços.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S2. DEFINIÇÕES.

2.1. FUNDAÇÃO EM SUPERFÍCIE.2.1.1. Fundação em que a carga é transmitida ao terreno predominantemente por pressão distribuida sob a base e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação; compreende as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os radiers e as vigas de fundação.

2.2. FUNDAÇÃO PROFUNDA.2.2.1. Aquela em que o elemento de fundação transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência ao atrito do fuste) ou por combinação das duas, e está assentada em profundidade, em relação ao terreno adjacente, superior a no mínimo ao dobro de sua menor dimensão em planta. Seus diversos tipos são definidos a seguir. 2.2.2. Estaca : elemento estrutural esbelto que, introduzido ou moldado no solo, por cravação ou perfuração, tem a finalidade de transmitir ao solo, seja pela resistência sob sua extremidade inferior (resistência de ponta ou da base), seja pela resistência ao longo de sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por combinação das duas. As estacas podem ser :

cravadasestaca cravada por percussão - aquela em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno por golpes de matelo, ou a pilão (de gravidade, de explosão, de vapor ou de ar comprimido); estaca cravada por vibração - aquela em que a própria estaca, ou um molde, é introduzida no terreno por equipamento vibratório; estaca cravada por prensagem (também chamada estaca de realção ou mega) - aquela em que a própria estaca ou um molde é introduzida no terreno por meio de um macado hidráulico; estaca mista - estaca constituída pela combinação de dois ou mais elementos de materiais diferentes (madeira, aço, concreto pré-moldado e concreto moldado in loco).

perfuradasestaca tipo Strauss - estaca executada por perfuração mediante balde-sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recuperável, e posterior concretagem; estaca tipo Franki - estaca cravada por percussão, caracterizada por ter a base alargada, obtida introduzindo através do molde certa quantidade de material granular ou concreto, mediante golpes de pilão. Quanto ao fuste, ele pode ser moldado no terreno com revestimento perdido ou não, ou ser constituído por elemento pré-moldado; estaca-broca - estaca executada por perfuração do terreno com trado e posteriormente concretada; estaca escavada - estaca executada por escavação mecânica, com uso ou não de lama bentonítica, de revestimento total ou parcial, e posterior concretagem. Sua forma mais comum é a circular; estaca injetada - estaca na qual, por meio de injeção sob pressão de produto aglutinante, normalmente calda de cimento, procura-se aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas; não é cravada nem totalmente escavada.

2.2.3. Tubulão : elemento de fundação profunda, cilindrico, em que, pelo menos na sua etapa final de escavação, há descida de trabalhador. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático), e ter ou não base alargada; pode ser executado sem revestimento ou com revestimento de aço ou de concreto; no caso de revestimento de aço (camisa de aço), esta pode ser perdida ou recuperável. 2.2.4. Caixão - elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna, usando ou não ar comprimido, e pode ter ou não alargamento de base.

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2.3. COTA DE ARRASAMENTO.2.3.1. Cota em que deve ser deixado o topo de uma estaca ou tubulão, demolindo ou cortando o excesso acima dessa cota. Deve ser definida de modo a deixar a estaca penetrar, no bloco de coroamento, um comprimento que satisfaça a transferência de esforços do bloco à(s) estaca(s) ou tubulão(ões).

2.4. NEGA.2.4.1. Penetração de estaca em milímetros, correspondendo a 1/10 da penetração para os últimos dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida, a nega deve ser sempre acompanhada do peso do pilão e da altura de queda ou ainda da energia de cravação (no caso de martelos automáticos).

2.5. PRESSÃO ADMISSÍVEL.2.5.1. Pressão admissível de uma fundação superficial - pressão aplicada por uma fundação superficial ao terreno, que provoca apenas recalques que a construção pode suportar sem inconvenientes e que oferecem, simultaneamente, um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundação (perda de capacidade de carga). 2.5.2. Carga admissível sobre uma estaca ou tubulão isolado - aquela que, sobre ele(a) aplicada, nas condições de trabalho no conjunto das fundações, provoca apenas recalques que a construção pode suportar sem inconvenientes e, simultaneamente, oferece um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento de fundação; a determinação da carga admissível deve ser feita para as condições finais de trabalho da estaca ou tubulão (é importante no caso de fundações próximas a escavações, entre outras). 2.5.3. Efeito de grupo de estacas ou tubulões - processo de interação das diversas estacas ou tubulões que constituem uma fundação, ao transmitirem ao solo as cargas que lhes são aplicadas. 2.5.4. Recalque diferencial específico - diferença entre os recalques absolutos de dois apoios, dividada pela distância entre os apoios.

FUNDAÇÕES DE SUPERFÍCIE.

1. GENERALIDADES1.1. Na execução de fundações em superfície o CONSTRUTOR não deverá cingir-se rigorosamente à profundidade prevista em projeto; a escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar resistência suficiente. 1.2. Compete ao CONSTRUTOR verificar se o terreno é compatível com a taxa de fadiga (taxa de trabalho do terreno) adotada pelo autor do projeto de fundações, concretando as peças estruturais em camadas do solo que assegurem a perfeita estabilidade da obra. 1.3. O projeto de fundações, onde necessária, será fornecido pelo PROPRIETÁRIO. Na hipótese do projeto vir a ser elaborado pelo CONSTRUTOR, a ele competirá fornecer ao PROPRIETÁRIO os documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado. 1.4. Sob cada elemento de fundação direta ou de superfície, inclusive vigas e cintas, será previamente à concretagem lançada camada de base de brita com espessura mínima de 3 cm ; sobre a camada de brita, será aplicada camada de concreto não estrutural com 5 cm de espessura. As base de brita e concreto não estrutural excederão, pelo menos, em 20 cm cada lado da peça de fundação projetada. 2. PREPARO PARA LANÇAMENTO.2.1. Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como : madeiras, solos carreados por chuvas etc.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SEm caso de existência de água nas valas de fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes desta providência. 2.2. O fundo de valas e cavas para elementos de fundações será vigorosamente apiloado, conforme prescrito em ATERROS, REATERROS E COMPACTAÇÃO e PREPARAÇÃO DE SUB-BASE E BASE PARA PAVIMENTAÇÃO E DE BASES PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS de 3. MOVIMENTO DE TERRA. 2.3. Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados utilizando o solo diretamente como fôrma lateral.

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.3.1. Conforme item MATERIAIS E EQUIPAMENTOS de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

4. ARGAMASSA DE CONCRETO.4.1. Conforme item ARGAMASSA DE CONCRETO de CONCRETO ARMADO, em 5.ESTRUTURA.

5. CONCRETO PRÉ-MISTURADO.5.1. Conforme item CONCRETO PRÉ-MISTURADO de CONCRETO ARMADO, em 5.ESTRUTURA.

6. CONTROLE TECNOLÓGICO.6.1. Conforme item CONTROLE TECNOLÓGICO de CONCRETO ARMADO, em 5.ESTRUTURA.

7. EXECUÇÃO.7.1. Conforme item EXECUÇÃO de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

8. CURA.8.1. Conforme item CURA de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

9. DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS.9.1. Conforme item DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

10. INSPEÇÃO DO CONCRETO.10.1. Conforme item INSPEÇÃO DO CONCRETO de CONCRETO ARMADO, em 5.ESTRUTURA.

11. DISPOSIÇÕES DIVERSAS.3.1. Conforme item DISPOSIÇÕES DIVERSAS de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

12. TESTES.3.1. Conforme item TESTES de CONCRETO ARMADO, em 5. ESTRUTURA.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(04) 1 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS E ELEMENTOS DE CONTENÇÃO.(04) 1.1 Estruturas de fundação e contenção em concreto armado.

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→ caracterização: sapatas, pequenos tubulões, cortinas e arrimos em concreto armado, conforme respectivos projetos executivos;

→ dimensões: dimensões de peças acabadas rigorosamente de acordo com projetos executivos;

→ caracterização de materiais: bitolas, geometria e posições de armaduras rigorosamente de acordo com projetos executivos de concreto armado; concreto estrutural conforme caracterização estabelecida em projetos executivos de concreto armado; fôrmas em chapas de compensado, bitolas e reforços adequados, garantindo estabilidade dimensional e posicional das peças a serem concretadas;

→ condições gerais: garantir o cobrimento mínimo de armaduras, estabelecido no projeto executivo, com afastadores industrializados em material plástico, marca Coplas ou similar equivalente; realizar rigoroso procedimento de cura das peças em concreto armado, conforme estabelecido nas condições gerais retro;

→ aplicação: sapatas, pequenos tubulões, cortinas e arrimo do prédio e seus anexos e de obras externas, conforme projetos executivos de fundações e estruturas em concreto armado.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

05 ESTRUTURA

CONDIÇÕES GERAIS

CONCRETO ARMADO

1. PROJETO E NORMAS.1.1. Será observada rigorosa obediência às particularidades do projeto arquitetônico, principalmente no que se refere ao acabamento das superfícies concretadas. Para isso deverá ser feito estudo das Especificações e plantas, e exame de normas e códigos. 1.2. A execução de estruturas obedecerá rigorosamente ao disposto nas Normas Técnicas aplicáveis, especialmente a NBR 6118-Projeto e execução de obras de concreto armado e NBR 7678-Segurança na execução de obras e serviços de construção, bem como aos projetos estruturais elaborados por profissionais habilitados.

2. INTERFERÊNCIAS.2.1. O CONSTRUTOR deverá tomar todas as providências, antes do início dos trabalhos de execução das estruturas, necessárias à garantia do rápido e fácil acesso aos locais dos serviços, estocagem e/ou preparo de materiais em local seguro, desvio de águas de chuvas, proteção de taludes, proteção de construções vizinhas, enfim, tudo que permita a execução segura das peças. 2.2. Caberá ao CONSTRUTOR, ainda como proponente à época da licitação, promover minucioso estudo dos projetos fornecidos e do local de sua execução, com especial atenção às possíveis interferências com construções e obras existentes ou a executar, incluindo nos seus preços unitários os custos relativos a proteções e/ou escoramentos daqueles elementos, bem como as dificuldades que eles possam oferecer à instalação dos equipamentos necessários à execução das obras. 2.3. Caberá ao CONSTRUTOR estudar e instituir medidas de proteção às edificações e obras existentes, bem como posicionar convenientemente equipamentos e máquinas necessários à execução dos serviços, garantindo àqueles elementos já feitos total integridade durante e após a execução da obra. 2.4. As soluções para os possíveis problemas que taludes, fundações, pavimentos e construções existentes ou a executar oferecem à execução das obras deverão ser previamente submetidas à FISCALIZAÇÃO.

3. INÍCIO.3.1. Os serviços relativos às estruturas só poderão ser inicados após verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das respectivas fundações, quando for o caso. 3.2. Os serviços relativos ao preparo de fôrmas e montagem das armaduras nos locais das peças estruturais somente poderão ser iniciados após concluidas as instalações provisórias imprescindíveis à garantia do fornecimento contínuo do concreto necessário às suas execuções. 3.3. Incluem-se nas condições necessárias prescritas no item anterior a presença dos equipamentos e acessórios necessários à concretagem de elementos.

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.4.1. Armaduras.4.1.1. As barras de aço não deverão apresentar excesso de ferrugem, manchas de óleo aderente ou quaisquer outras substâncias que impeçam uma perfeita aderência do concreto.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para isso a distância mínima prevista pelo NBR 6118, ou no projeto estrutural, a que for maior. Para isso serão empregados afastadores de armadura tipo “clips” plásticos. 4.1.2. No caso de estruturas sujeitas a abrasão, a altas temperaturas, a corrente elétrica ou a ambiente fortemente agressivo, deverão ser tomadas medidas especiais para aumentar a proteção da armadura, além do cobrimento mínimo. 4.3.4. O CONSTRUTOR deverá entregar à FISCALIZAÇÃO, previamente à execução das armaduras, certificado de caracterização do aço, emitido pelo fornecedor do material. 4.1.4. As diferentes partidas de ferro serão depositadas e arrumadas de acordo com a bitola, em lotes aproximadamente iguais, de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis, separados uns dos outros, de modo a ser estabelecida fácil correspondância entre os lotes e as amostras retiradas para ensaios. 4.2. Agregados. 4.2.1. Caberá ao CONSTRUTOR a identificação das características dos agregados empregados, contratando para tal laboratório especializado. Os resultados dos ensaios encomendados subsidiará a escolha de traço adequado de concreto estrutural confeccionado no local, quando for o caso. 4.2.2. Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas, especialmente construídas, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo. 4.3. Cimento. 4.3.1. Não será conveniente o uso de traços de meio saco ou fração. Os volumes mínimos a misturar deverão corresponder a 1 (um) saco de cimento. 4.3.2. O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo admitida sua medição em volume. 4.3.3. Não será conveniente, a critério da FISCALIZAÇÃO, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos diferentes de cimento, nem de marcas diferentes, ainda que de mesmo tipo. 4.3.4. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam às normas NBR 5736-Cimento Portlando Pozolâmico e NBR 5737-Cimento Portland resistente a sulfatos. 4.3.5. Os sacos de cimento serão armazenados sobre estrado de madeira, em local protegido contra a ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade. O cimento deverá permanecer na embalagem original até a ocasião do seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10 sacos. 4.4. Fôrmas e escoramentos.4.4.1. O projeto de dimensionamento e detalhamento das fôrmas, quando não fornecido pelo PROPRIETÁRIO, deverá ser desenvolvido pelo CONSTRUTOR, caso em que, necessariamente, considerará o seu custo de elaboração nos preços unitários dos serviços da obra. 4.4.2. As fôrmas e escoramentos deverão obedecer ao disposto na NBR 7190-Cálculo e execução de estruturas de madeira e NBR 8800-Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios-Método dos Estados Limites, conforme o caso. 4.4.3. O dimensionamento das fôrmas deverá ser feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. 4.4.4. Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta. 4.4.5. Em peças altas e estreitas será necessário a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza. 4.4.6. As fôrmas deverão ser molhadas até a saturação a fim de se evitar a absorção de água de amassamento do concreto. 4.4.7. Os produtos anti-aderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura. 4.4.8. Será objeto de particular cuidado a execução das fôrmas de superfícies curvas.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SOs andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem, sendo preferível o emprego de andaimes mecânicos. 4.4.9. Será vedado o uso de madeiras brutas “roliças” como escoras, sendo recomendados para tal função peças industrializadas de aço, próprias para a finalidade, ou peças de madeira de lei seca e beneficiada, com lado de, no mínimo, 7,5 cm. 4.4.10. Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. 4.5. Aditivos. 4.5.1. Aditivos com finalidades de modificações nas condições de pega, endurecimento, resistência, trabalhabilidade, durabilidade e permeabilidade do concreto, só poderão ser usados após consentimento da FISCALIZAÇÃO. 4.5.2. Só poderão ser utilizados aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo. 4.5.3. A porcentagem de aditivo no concreto será feita de acordo com as recomendações do fabricante e/ou laboratório especializado. 4.6. Equipamentos. 4.6.1. O CONSTRUTOR deverá manter permanentemente na obra, como mínimo indispensável para lançamento do concreto, 2 (dois) vibradores e 1 (uma) betoneira. 4.6.2. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrmas ou réguas vibratórias, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto. 4.6.3. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco de cimento.

5. ARGAMASSA DE CONCRETO.5.1. O estabelecimento de traço de concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada na NBR 6118, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina. 5.2. Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos :

- resistência de dosagem aos 28 dias (fck 28); - dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das

dimensões das pelas a serem concretadas;- consistência medida através de slump test, de acordo com o método preconizado na

NBR 7223;- composição granulométrica dos agregados; - fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejada; - controle de qualidade a que será submetido o concreto; - adensamento a que será submetido o concreto; - índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de

inchamento e umidade).5.3. As Normas Técnicas brasileiras fixam em 1 minuto o tempo mínimo de mistura da argamassa de concreto. No entanto, esse tempo dependerá do tempo e das dimensões da betoneira. O amassamento deverá ser sempre mecânico e contínuo e durar o tempo necessário para homogeneizar a mistura de todos os componentes, inclusive eventuais aditivos. 5.4. Para betoneiras de carregamento manual, é recomendável a seguinte ordem de colocação dos materiais na betoneira :

- não se poderá colocar o cimento em primeiro lugar, pois se a betoneira estiver seca, perder- se-á parte dele; se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo-a internamente;

- é boa prática a colocação da água em primeiro lugar e em seguida o agregado graúdo, pois a betoneira permanecerá limpa; esses dois materiais retiram toda a argamassa da betonada anterior que geralmente fica retida nas palhetas internas;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sé necessário colocar em seguida o cimento, pois, havendo água e pedra, ocorrerão boa distribuição de água para cada partícula de cimento e ainda a moagem dos grãos do cimento pela ação de arraste do agregado graúdo na água contra o cimento;

- finalmente, será colocado o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já colocados, não permitindo sair o graúdo em primento lugar, como é comum, se deixar esse material para a última carga. 5.6. Para as betoneiras que trabalham com a caçamba carregadora, é aconselhável colocar pela ordem sucessiva, 50% dos agregados graúdos, cimento, agregado miúdo, e os 50% finais dos agregados graúdos. A água deverá ser adicionada ao mesmo tempo que os demais componentes do concreto.

6. CONCRETO PRÉ-MISTURADO.6.1. O transporte do concreto deverá ser feito por veículo dotado de agitação (caminhão betoneira). 6.2. O tempo de transporte, prescrito pela NBR 7212, decorrido entre o início da mistura, a partir do momento da primeira adição de água, até a entrega do concreto, deve ser :

a) fixado de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do concreto lançado e das partes ou camadas contíguas a essa remessa (evitando-se formação de juntas);

b) inferior a 90 (noventa) minutos e de modo que até o fim da descarga seja de, no máximo, 150 (cento e cinqüenta) minutos.6.3. O transporte do concreto só será finalizado quando este chega à peça a ser concretada. Quando não for possível se atingir a peça com o caminhão betoneira, o transporte poderá ser feito por calhas, correias transportadoras, bombas, jiricas, carrinhos de mão, caçambas, elevadores, guinchos e outros. 6.4. Em hipótese alguma far-se-á o lançamento do concreto após o início da pega. 6.5. O concreto dosado executado em central deverá atender às definições de projeto relativas a :

- resistência característica do concreto à compressão aos 28 dias ou outras idades consideradas críticas;

- ao módulo de elasticidade; - à consistência expressa pelo abatimento do tronco de cone; - à dimensão máxima característica do agregado graúdo; - ao teor de argamassa do concreto; - ao tipo e consumo mínimo de cimento; - ao fator água/cimento máximo; - à presença de aditivos

8. CONTROLE TECNOLÓGICO. 7.1. O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, tudo rigorosamente de conformidade com a NBR 6118. 7.2. Será retirado, para controle do concreto, no mínimo 1 (um) exemplar para cada 25 m3 de concreto aplicado. Cada exemplar deverá ser constituído de 2 corpos de prova. Além destas prescrições, deverão ser moldados corpos de prova para cada elemento representativo da estrutura. 7.3. Quando houver dúvidas quanto a resistência do concreto da estrutura, serão efetuados ensaios não destrutivos, ou extraídos corpos de prova da estrutura para ensaios. 7.4. No caso de concreto pré-misturado, para cada caminhão entregue será verificado o abatimento do tronco de cone - slump test, a fim de controlar a trabalhabilidade e quantidade de água do concreto. 7.5. Competirá ao CONSTRUTOR informar, com oportuna antecedência, ao laboratório encarregado do controle tecnológico, o dia e hora de início de operações de concretagem, do tempo previsto para a execução, e os elementos a serem concretados.

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8. EXECUÇÃO.8.1. A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade do CONSTRUTOR por sua resistência e estabilidade. 8.2. Em caso de grandes massas de concreto, deverá o CONSTRUTOR providenciar medidas especiais para evitar aquecimento do interior do concreto e retrações exageradas durante a cura por motivo de perda rápida de água devido ao calor. 8.3. Os trabalhos de concretagem de elementos estruturais somente poderão ser realizados com a presença do responsável técnico pela execução da obra. 8.4. Plano de concretagem : o lançamento do concreto deverá obedecer sempre ao plano de concretagem. Há dois concicionantes especiais no estabelecimento desse plano - de ordem arquitetônica e de ordem estrutural 8.4.1. Sob o aspecto estético, caberá ao CONSTRUTOR observar as determinações do autor do projeto de arquitetura para o caso, principalmente no tocante a localização de juntas de concretagem. Caso não existam tais indicações no projeto arquitetônico, deverá o CONSTRUTOR submeter, previamente à concretagem, o plano à FISCALIZAÇÃO. 8.4.2. No que diz respeito à resistência, convém lembrar que a junta de trabalho (emenda de concretagem) nunca deverá ser feita onde as tensões tangenciais sejam elevadas e onde não haja ferragem suficiente para absorvê-las. 8.4.3. Ao se concretar vigas e lajes, nunca poderá ser preenchido o concreto até o funda da laje (e posteriormente a laje total), visto que, em geral, a seção resistente da viga compreende toda a sua altura e, não raro, ela funciona com parte da laje trabalhando em “T”. 8.5. Transporte e lançamento do concreto . 8.5.1. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação. 8.5.2. Poderão ser utilizados, na obra, para transporte de concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas ou outros. Em hipótese nenhuma será permitido o uso de carrinhos com rodas de ferro ou de borracha maciça. 8.5.3. No bombeamento de concreto, deverá existir um dispositivo especial de saída do tubo para evitar a segregação. 8.5.4. O tempo entre confecção, transporte e lançamento do concreto não poderá exceder de 1 (uma) hora. 8.5.5. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários. 8.5.6. Quando os aclives a vencer forem muito grandes, caso de um ou mais andares, recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos) para o transporte do concreto. 8.5.7. Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a 2 (dois) metros. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas apropriadas. No caso de peças altas e estreitas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas em partes laterais ou por meio de funís ou trompas. 8.5.8. Em hipótese alguma será permitido o lançamento do concreto após o início da pega. 8.5.9. Não será permitido o uso de concreto remisturado. 8.5.10. Nos lugares sujeitos à penetração de água, deverão ser adotadas providências para que o concreto seja lançado sem que haja água no local e ainda que, quando fresco, não possa ser levado pela água de infiltração. 8.5.11. A concretagem deverá seguir rigorosamente um programa de lançamento pré-estabelecido para o Projeto. 8.6. Adensamento do concreto.8.6.1. Não será permitido o adensamento manual.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SO adensamento deverá ser cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma. 8.6.2. Caberá ao CONSTRUTOR determinar o tipo e dimensionar o equipamento adequado para que seja obtido o perfeito adensamento do concreto, de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis, as recomendações da bibliografia especializada e as características do projeto. O resultado do estudo deverá ser previamente comunicado à FISCALIZAÇÃO. 8.6.3. Serão adotadas devidas precauções para evitar a vibração das armaduras. Os vibradores de imersão deverão ser deslocados horizontalmente. A vibração será feita em profundidade não superior a agulha do vibrador. 8.6.4. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas. 8.6.5. Saber quando o concreto se encontra bem vibrado é, em grande parte, resultado de experiência do profissional responsável. As seguintes indicações auxiliam na determinação do término do adensamento :

- a textura da superfície oferece indicação de que o adensamento foi iniciado; quando começa a vibração, aparece na superfície do concreto mancha brilhante de umidade;

- depois da mancha, é normal o aparecimento de bolhas de ar da argamassa de concreto; quando isso cessa, é sinal de que o concreto está convenientemente adensado;8.6.7. Os danos do excesso de vibração são equivalente aos da vibração deficiente; esta produzirá redução séria na resistência e na durabilidade do concreto, além de arruinar a sua aparência; por outro lado, a vibração excessiva provocará separação dos materiais do concreto em camadas, com falta de homogeneidade, sendo a inferior com muita pedra - mais densa - e pouca argamassa, e a superior com muita argamassa e pouco agregado graúdo. 8.6.8. Os equipamentos utilizados para vibração do concreto, geralmente eletro-mecânicos, devem estar em perfeito estado do conservação, não admitindo o PROPRIETÁRIO máquinas com suas partes elétricas expostas e/ou suceptíveis a curto-circuitos ou riscos aos operários. 8.7. Juntas de concretagem.8.7.1. As juntas deverão permitir uma perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado. Para assegurar esta condição, a superfície das juntas deverá receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de dentes, ranhuras ou saliências, bem como total remoção da “nata” de cimento. Tal procedimento deverá ser efetuado após o início da pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado. 8.7.2. Quando da retomada da concretagem de juntas frias - ítem retro, a superfície deverá ser saturada de água, deixando-a com aparência de "saturado superfície seca". 8.7.3. No caso em que uma concretagem deva ser interrompida por mais de 3 (três) horas, a sua retomada só poderá ser feita 72 (setenta e duas) horas após a interrupção; este cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo, transmitida pela armadura, prejudique o concreto em início de endurecimento.

9. CURA.9.1. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar- se tão logo termine a pega. 9.2. O processo de cura, iniciado imediatamente após o fim da pega, deverá continuar por período mínimo de 7 (sete) dias. 9.3. Quando no processo de cura for utilizada uma camada de pó de serragem, de areia ou qualquer outro material adequado mantida permanentemente molhada, esta camada deverá ter, no mínimo, 5 cm. 9.4. Serão admitidos os seguintes processos de cura : 9.4.1. Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados. 9.4.2. Cobertura por camadas de areia ou serragem, mantidas saturadas.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SLonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, devendo entretanto ser de cor clara para evitar o aquecimento do concreto e subseqüente retração térmica. 9.4.3. Películas de cura química, devendo ser usado produto de marca consagrada no mercado.

10. DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS.10.1. A retirada das fôrmas deverá obedecer às recomendações do projeto estrutural e à NBR 6118, devendo atentar para os seguintes prazos mínimos de desformas, contados a partir do término da concretagem : faces laterais, 3 dias; faces inferiores, 14 dias; peças com vão igual ou maior a 10 m: 28 dias.10.2. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço.

11. INSPEÇÃO DO CONCRETO.11.1. Após a retirada das fôrmas, o elemento concretado será rigorosamente inspecionado pelo CONSTRUTOR e pela FISCALIZAÇÃO, observando-se eventuais comprometimentos da peça. 1.11.2. Somente após este controle poderá o CONSTRUTOR proceder à reparação de eventuais lesões ("nichos de abelha", vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugosidades, estas no caso de concreto aparente, a fim de que as superfícies internas e externas venham a se apresentar perfeitamente lisas.11.3. Em caso de total inutilização do elemento concretado, o CONSTRUTOR se obriga a demolí-lo imediatamente, procedendo a sua reconstrução, sem ônus para o PROPRIETÁRIO, tantas vezes quanto forem necessárias até sua aceitação.

12. DISPOSIÇÕES DIVERSAS.12.1. Nenhum conjunto de elementos estruturais (vigas, montantes, percintas, lajes, pilares, etc.) poderá ser concretado sem prévia e minuciosa verificação, por parte do Responsável Técnico pela obra, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem com sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidro- sanitárias ou de outras interferências que devam ficar embutidas na massa do concreto. 12.2. As furações para passagens de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, quando não previstas em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas adrede localizadas nas fôrmas. A localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo do CONSTRUTOR no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura. 12.3. Como diretriz geral, caso não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração do elemento atravessado. 12.4. Caberá inteira responsabilidade ao CONSTRUTOR pela execução de aberturas em peças estruturais, cumprindo-lhe propor ao PROPRIETÁRIO as alterações que julgar convenientes, tanto no projeto estrutural, quanto nos demais projetos que compõem a obra. 12.5. As platibandas de contorno de telhado levarão pilaretes e percintas de concreto armado solidários com a estrutura destinados a conter a alvenaria e evitar trincas decorrentes da concordância entre elementos de diferentes coeficientes de dilatação. 12.6. Para perfeira amarração das alvenarias com pilares, muros de arrimo, cortinas de concreto, etc., serão empregados fios de aço, com diâmetro de 5 mm, comprimento total de 50 cm, distanciados entre sí cerca de 60 cm, engastados no concreto e na alvenaria.

13. TESTES.13.1. Os testes obedecerão ao contido nos itens anteriores sobre controle de resistência do concreto, às recomendações de Normas Técnicas, e resultados de outros controles desenvolvidos durante a obra.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SO CONSTRUTOR deverá fornecer parecer conclusivo sobre a aceitação da estrutura conforme NBR 6118, em 2 vias, ao PROPRIETÁRIO. Este devolverá uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários. 13.2. O PROPRIETÁRIO poderá exigir do CONSTRUTOR, caso julgue necessário e independentemente da apresentação dos testes exigidos, a realização de testes destrutivos e não destrutivos da estrutura de concreto armado. 13.3. Caso o resultado dos testes mencionados no item anterior não sejam aceitáveis, o CONSTRUTOR arcará com todo o ônus que advenha dos testes mencionados no teste anterior, além de arcar com os custos de demolição e refazimento das peças condenadas, sem prejuízo ao prazo de execução da obra.

14. CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL (CAD)14.1. Entende-se por concreto auto-adensável (CAD) aquele que não necessita de energia mecânica de vibração para tornar-se compacto e adensado. Em princípio, o adensamento é conseguido somente com a atuação da força da gravidade. 14.2. Todo concreto auto-adensável requer uma dosagem especial que leva, além dos materiais tradicionais – cimento Portland, agregados miúdos, agregados graúdos e água – adições finas que assegurem elevada coesão da mistura, assim como aditivos plastificantes, superplastificantes, superplastificantes retardadores e incorporadores de ar, conforme o caso.

CONCRETO ARMADO APARENTE.

1. DISPOSIÇÕES BÁSICAS.1.1. Na execução de concreto aparente, fundido no local ou pré-moldado, deverão ser satisfeitos os requisitos normalmente exigidos para peças de concreto armado, como também as condições inerentes a materiais de acabamento. 1.2. Estas condições tornam essencial um rigoroso controle para assegurar-se uniformidade de coloração, homogeneidade de textura, regularidade de superfície e resistência ao pó e às intempéries em geral. 1.3. A execução de elementos de concreto aparente com cimento branco importará em cuidados ainda mais severos, sobretudo os concernentes à uniformidade de coloração.

2. MATERIAIS E EXECUÇÃO - RECOMENDAÇÕES.2.1. Devem ser atendidas as recomendações de Norma Brasileira - NBR 6118 - quanto aos recobrimentos de armadura para as estruturas de concreto aparente. 2.2. Os agregados deverão ser de coloração uniforme, preferencialmente de uma única procedência e fornecidos de uma só vez para todo o volume de concreto a confeccionar, sendo indispensável a lavagem completa dos mesmos. 2.3. O maior diâmetro ou bitola do agregado graúdo precisará ser menor que ¼ da menor dimensão da fôrma. 2.4. Todo o cimento será de uma só marca e, se o tempo total previsto para concretagem dos elementos permitir, de uma só partida. 2.5. O consumo mínimo de cimento, independentemente do fator água/cimento ou da resistência necessária, será de 380 kg/m3 de concreto, no mínimo. 2.6. Na concretagem de elementos com seção inferior a 10 cm, o abatimento - slump test - terá de ser maior que 10 ±1 cm.2.7. As fôrmas serão de chapas de compensado de madeira laminada, protegidas por película plástica. As juntas entre chapas ou placas de fôrmas deverão ser vedadas de maneira a não haver vazamento de nata.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SÉ vedado o uso de “óleo queimado” como agente protetor de fôrmas, bem como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente. 2.8. A precisão de colocação das fôrmas será de ± 5 mm. A posição das fôrmas - prumo e nível - será objeto de verificação permanente, especialmente durante o processo de lançamento do concreto. 2.9. A estanqueidade das juntas entre placas de compensado das fôrmas será obtida por meio de calafetadores que não endureçam em contato com o ar, preferencialmente elastômero tipo silicone. 2.10. As ligações entre paredes das fôrmas será feita por meio de tubos separadores e tensores, com perfeito alinhamento dos furos e controle dimensional de seus diâmetros, de modo que a superfície acabada em concreto aparente apresente distribuição harmoniosa das marcas deixadas. 2.11. Os tubos separadores, preferencialmente de PVC, garantirão a espessura da parede sob efeito da compressão e tensores, preferencialmente metálicos, terão a mesma finalidade na hipótese de esforços de tração exercidos sobre as fôrmas durante a aplicação do concreto ainda fluido. 2.12. A localização dos tubos separadores e respectivos tensores nas fôrmas será objeto de apurado estudo por parte do CONSTRUTOR, submetendo-o, previamente à execução, ao crivo da FISCALIZAÇÃO. 2.13. Como regra geral, os tubos separadores nas fôrmas serão dispostos em alinhamentos verticais e horizontais, sendo o erro admissível de 5 mm em sua localização. 2.14. Caso sejam empregadas fôrmas metálicas, estas devem estar isentas de oxidação, caso haja opção de seu emprego em substituição à madeira. 2.15. As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas ou filmes plásticos opacos. 2.16. O concreto será lançado paulatinamente, de modo a preencher todos os espaços da peça. 2.17. Na hipótese de escapamento de nata de cimento por aberturas nas juntas das fôrmas e esse fluido venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por lançamento, com mangueira, de água sob pressão. 2.18. Caberá à FISCALIZAÇÃO decidir da continuidade ou não de uma concretagem quando ocorrerem chuvas.

3. JUNTAS DE CONCRETAGEM.3.1. As juntas de trabalho decorrentes das interrupções no lançamento de concreto serão objeto de estudo prévio por parte do CONSTRUTOR, de modo que a aparência final das marcas decorrentes sejam tão lineares e homogêneas quanto possível, não causando prejuízos à aparência final da peça estrutural. 3.2. JUNTAS APARENTES - serão executadas em duas etapas, conforme indicações dos desenhos 2 e 3 anexos. 3.2.1. A ripa de seção trapezoidal poderá ter 3 x 2 x 1,5 cm e o mata-junta será do tipo perfil esponjoso, confeccionado com espuma de poliuretano, impregnado com betume. 3.2.2. A operação de lançamento do concreto obedecerá à seguinte seqüência :

- concretagem da seção I até o nível indicado no desenho 2; - retirada das fôrmas da seção I sem remover a ripa trapezoidal; - colocação das fôrmas da seção II firmemente apoiadas nas superfícies liberadas da seção I; - aplicação do mata-junta de perfil esponjoso entre a fôrma e a ripa trapezoidal, para evitar a

passagem de nata de cimento; - concretagem da seção II.

3.3. JUNTAS NÃO APARENTES - serão executadas em duas etapas, conforme indicação dos desenhos 4 e 5 anexos. 3.3.1. A ripa de seção retangular poderá ter 3 x 5 cm ou também 4 x 6 cm, por exemplo. 3.3.2. A operação de lançamento do concreto obedecerá à seguinte seqüência :

- concretagem da seção I até o nível indicado no desenho 4; - retirada das fôrmas da seção I, inclusive ripas;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Scolocação das fôrmas da seção II, firmemente apoiadas nas superfícies liberadas da seção I, devendo-se atentar para a escolha do tipo de fôrma desta seção, a fim de obter uma espessura tal que consiga perfeito alinhamento com a seção já concretada;

- concretagem da seção II. 3.3.4. Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e as juntas dos elementos das fôrmas.

3. LIMPEZA.3.1. As superfícies de concreto aparente, depois de desformadas e completamente curadas, serão rigorosamente limpas de marcas de lápis, tintas e óxidos, e todas as suas rebarbas serão removidas a talhadeira ou lixadeira, de modo a apresentarem superfície homogênea e lisa.

4. PROTEÇÃO E TRATAMENTO.4.1. Caso as superfícies de concreto previamente especificadas como aparentes não apresentem acabamento aceitável, a critério da FISCALIZAÇÃO, a CONSTRUTORA, as suas expensas, providenciará o seu tratamento com emprego de técnica adequada - lixamento ou raspagem com emprego de politrizes, removendo todas as rebarbas e restos de concreto endurecido; aplicação, sob técnica adequada, de argamassas de correção; e polimento das superfícies. 4.2. Antes de iniciar os serviços de proteção e tratamento, caberá à FISCALIZAÇÃO a escolha de trecho de concreto a ser tratado, submetendo-o a teste que servirá de protótipo. Caso aprovado, o tratamento será estendido a todos os elementos que serão submetidos a proteção e tratamento em concreto aparente. 4.3. Os serviços a seguir relacionados são considerados mínimos, cabendo ao CONSTRUTOR o estudo de cada caso e desenvolvimento de sua solução, ouvida sempre a FISCALIZAÇÃO. 4.4. LIXAMENTO OU RASPAGEM - Operação mecânica feita com utilização de politrizes elétricas, complementada por ferramentas manuais, com abrasivos compostos de fibra de vidro e carbureto de silício, ou tratamento similar, previamente submetido à FISCALIZAÇÃO, de modo a eliminar toda sujeira agregada, nata de cimento, resíduos de desmoldantes, restos de fôrmas e rebarbas que impeçam a ancoragem perfeita da proteção impermeabilizante. 4.5. CORREÇÃO - Com a superfície já limpa pela raspagem ou lixamento, ficará exposta toda a porosidade do concreto, que será eliminada com a aplicação de argamassa específica para a situação, de cor exata da base (estucagem). Somente nesta fase é que serão eliminadas as imperfeições remanescentes, tais como “bicheiras” ou ferragens expostas, que serão devidamente limpas de modo a interromper qualquer oxidação, antes de aplicada a argamassa. 4.6. POLIMENTO - Será efetuado com lixas finas de carbureto de silício e polimento final manual, eliminando-se todo o excedente da massa de correção. 4.7. PROTEÇÃO - As arestas vivas serão protegidas durante o período das obras, com ripas de madeira dispostas em forma de cantoneiras ou por outro processo que assegure a sua integridade. O tratamento posterior das superfícies será executado com os cuidados que a situação requer.

5. PINTURAS.5.1. As superfícies de concreto aparente, necessariamente, deverão ser protegidas por pintura adequada, a critério do responsável técnico pelo projeto de arquitetura, ponderadas a exposição a intempéries e aparência final que se queira da peça estrutural.

DE AÇO

1. PROJETO E NORMAS.1.1. A execução de estruturas obedecerá rigorosamente ao disposto nas Normas Brasileiras,especialmente na NBR 8800-Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios-método dos estados limites, NBR 7678-Segurança na execução de obras e serviços de construção, NBR 9971-

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SElementos de fixação dos componentes de estruturas metálicas, NBR 9763-Aços para perfís laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas, NB 143-Cálculo de estruturas de aço constituídas por perfís leves, NBR 6355-Perfís estruturais de aço, formados a frio, NBR 5884- Perfís estruturais de aço, NBR 6152-Material metálico - determinação das propriedades mecânicas a tração, NBR 6153-Produto metálico - ensaio de dobramento semi-guiado, bem como aos projetos estruturais elaborados por profissionais habilitados.1.2. Deverão ser complementadas pelas Normas, Padrões e Recomendações das seguintes Associações, nas formas mais recentes :

- AISC - American Institute of Steel Construction; - ASTM - American Society for Testing and Materials; - AWS - American Welding Sciety; - SAE - Society of Automotive Engineers; - ANSI - American National Standard Institute; - SSPC - Steel Structures Painting Council Munsell Color Notation; - SIS - Sweriges Standardiserings Komission.

1.3. Caberá ao CONSTRUTOR a elaboração dos projetos executivos, inclusive detalhamentos, das estruturas de aço a serem montadas, a partir do projeto básico fornecido pelo PROPRIETÁRIO, submetendo-o previamente à FISCALIZAÇÃO. As recomendações dadas pelo PROPRIETÁRIO sobre o assunto, adiante, devem ser consideradas como parâmetros mínimos, cabendo ao profissional responsável pela sua elaboração a especificação de números definitivos. 1.4. Na elaboração do projeto executivo solicitado no item precedente deverá o CONSTRUTOR atentar para as indicações de cargas e dimensões descritas nos documentos fornecidos pelo PROPRIETÁRIO, bem como para as condições do local de sua execução. 1.5. O CONSTRUTOR deverá fornecer ao PROPRIETÁRIO, para seu arquivo, 3 (três) cópias completas do citado projeto, acompanhadas de memória de cálculo detalhada, e ART do trabalho devidamente recolhida. Todos os documentos deverão estar assinados pelo seu responsável técnico, e deverão conter carimbo original de registro do CREA. 1.6. Os custos com a elaboração, registro e reproduções do projeto retro especificado ficarão a cargo do CONSTRUTOR, devendo ser considerados à época da formação dos demais preços unitários da obra.

2. INTERFERÊNCIAS.2.1. O CONSTRUTOR deverá tomar todas as providências, antes do início dos trabalhos de execução das estruturas, necessárias à garantia do rápido e fácil acesso aos locais dos serviços, estocagem e/ou preparo de materiais em local seguro, desvio de águas de chuvas, proteção de taludes, proteção de construções vizinhas, enfim, tudo que permita a execução segura das fundações. 2.2. Caberá ao CONSTRUTOR, ainda como proponente à época da licitação, promover minucioso estudo dos projetos fornecidos e do local de sua execução, com especial atenção às possíveis interferências com construções e obras existentes ou a executar, incluindo nos seus preços unitários os custos relativos a proteções e/ou escoramentos daqueles elementos, bem como as dificuldades que eles possam oferecer à instalação dos equipamentos necessários à execução das obras. 2.3. Caberá ao CONSTRUTOR estudar e instituir medidas de proteção às edificações e obras existentes, bem como posicionar convenientemente equipamentos e máquinas necessários à execução dos serviços, garantindo àqueles elementos já feitos total integridade durante e após a execução da obra. 2.4. As soluções para os possíveis problemas que taludes, fundações, pavimentos e construções existentes ou a executar oferecem à execução das obras deverão ser previamente submetidas à FISCALIZAÇÃO.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

3. INÍCIO.3.1. Os serviços relativos às estruturas só poderão ser iniciados após verificação, por parte daFISCALIZAÇÃO, das respectivas fundações e apoios em estruturas de concreto armado, quando for o caso.3.2. Os serviços relativos ao preparo, soldagem, aparafusamento e montagem das peças estruturais no local somente poderão ser iniciados após concluídas as instalações provisórias imprescindíveis à perfeita execução de tais serviços.

4. QUALIDADE DA EMPRESA CONTRATADA.4.1. Os materiais e a mão-de-obra poderão a qualquer tempo ser inspecionados pela FISCALIZAÇÃO, que deverá ter livre acesso às instalações do fabricante, desde o início da confecção das estruturas até a sua liberação para embarque ou montagem. 4.2. Durante a fase de fabricação, o CONSTRUTOR deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO documentos que comprovem a qualidade dos materiais, equipamentos e pessoal a serem empregados na fabricação, antes de utilizá-los. Estes documentos são, entre outros, os seguintes :

- certificados da usina para qualquer partida de chapas, laminados e tubos a serem empregados;

- certificados de qualidade para parafusos (ASTM-A-325); - atestado de qualificação de soldadores ou operadores de equipamentos de solda.

4.3. Caso não existam os certificados citados no item anterior, poderá a FISCALIZAÇÃO exigir do CONSTRUTOR a realização dos ensaios mencionados nas Normas Brasileiras aplicáveis.

5. FABRICAÇÃO.5.1. Os elementos estruturais deverão ser fabricados de forma programada, obedecendo às prioridades do cronograma acertado com o PROPRIETÁRIO, a fim de permitir uma seqüência de montagem. 5.2. Todos os perfís soldados deverão ser fabricados com chapas planas, não sendo permitido usar chapas retificadas de bobinas. As peças serão cortadas, pré-montadas e conferidas nas dimensões externas. Só então poderão ser soldadas pelo processo do arco-submerso. As deformações de empenamento por soldagem serão corrigidas através de pré ou pós deformação mecânica. As tolerâncias admitidas relativas a paralelismo e concentricidade deverão estar dentro dos limites previstos em Norma Brasileira e nos esquemas anexos. 5.3. Os processos de soldagem complementares poderão ser executados com utilização de eletrôdo revestido ou por processo semi-automático tipo MIG. 5.4. As furações e soldagens de nervuras no perfil serão executadas após a colocação da placa de base, devendo todas as medidas estar relacionadas a parte no interior da mesma. 5.5. As vigas com chapas de topo deverão ter estas placas soldadas só após a conferência das dimensões da peça na pré-montagem. A montagem das nervuras e execução de furações serão feitas após a colocação das chapas de topo. 5.6. As furações serão executadas por meio de brocas, fazendo-se o furo-guia e o alargamento para a dimensão final. Os furos poderão ter uma variação máxima de 1 mm em relação às cotas de projeto, devendo-se minimizá-los sob pena de comprometimento da montagem. 5.7. Após a fabricação, todas as peças estruturais serão marcadas (tipadas) de acordo com a numeração do projeto, para facilitar sua identificação durante a montagem, além de conferidas no recebimento. 5.8. Para a fabricação e montagem das colunas, deverá ser observada a identificação de faces conforme “A”, “B”, “C” e “D”, sendo sempre orientadas no sentido anti-horário, quando observada a coluna de cima para baixo. Deverá ser marcada sempre a face norte do projeto (marca N) na face “A”.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S6. LIGAÇÕES.6.1. As ligações soldadas na oficina e eventualmente no canteiro deverão ser feitas de acordo com os desenhos de fabricação, especificações e normas aplicáveis, especialmente a AWS- D1-1 Structural Welding Code. 6.2. O aço para os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência deverá seguir o prescrito em projeto e as especificações contidas na ASTM. 6.3. Os parafusos terão a cabeça e as porcas hexagonais. 6.4. As arruelas deverão ser circulares, planas e lisas, exceto para o caso de emendas nas abas de perfís “I” ou “C” laminados, quando deverão ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas a serem utilizadas em ligações com parafusos de alta resistência deverão ter dimensões conforme recomendações da AISC-Eigth Edition. 6.5. As demais arruelas, quando circulares, planas e lisas, deverão ter dimensões conforme a ANSI-B-27.2 e, quando chanfradas, segundo a ANSI-B-27.4. 6.6. Todas as roscas deverão ser da Série Unificada Pesada (UNC). 6.7. Os parafusos e respectivas porcas deverão ser estocados limpos de sujeira e ferrugem, principalmente nas roscas, sendo indispensável guardá-los levemente oleados. 6.8. Os furos para os parafusos terão normalmente 1,5 mm a mais que o diâmetro nominal do conector. 6.9. Quando não indicados de modo diverso no projeto, as peças de ligações parafusadas serão em aço zincado ou galvanizado.

7. INSPEÇÃO DE ELEMENTOS SEMI-ACABADOS OU ACABADOS.7.1. O CONSTRUTOR apresentará à FISCALIZAÇÃO as peças fabricadas e liberadas pelo fabricante, mediante listagem contendo as posições utilizadas nos desenhos. 7.2. Tais peças deverão ser dispostas em local e de forma adequada, que permita à FISCALIZAÇÃO verificar suas reais condições. 7.3. Será analisada a qualidade da fabricação e das soldas para todos os elementos fabricados. As soldas serão aprovadas desde que não apresentem fissuras nem escórias, haja completa fusão entre o metal base e material depositado e todos os espaços entre os elementos ligados sejam preenchidos com solda. 7.4. Para aceitação das peças serão observados, entre outros, questão de empeno, recortes, fissuras, uniformidade de cordão de solda, chanfro das peças, furação e dimensões principais. 7.5. Poderá exigir a FISCALIZAÇÃO ensaios das peças em análise, inclusive a ultra-som. Os testes de ultra-som serão realizados por firma especializada e devidamente qualificada, indicada pelo CONSTRUTOR e aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Os custos com os ensaios ficarão a cargo do CONSTRUTOR. 7.6. Deverão ser realizados os seguintes controles e acompanhamentos :

- controle de furações e respectivos acabamentos; - controle de qualidade de parafusos, porcas e arruelas de alta resistência. - acompanhamento de pré-montagem; - controle de acabamento, limpeza e pintura; - controle de marcação, embalagem e embarque de estruturas.

8. SOLDAS.8.1. As soldas automáticas deverão ser completamente contínuas, sem paradas ou partidas, executadas com chapas de espera para início e fim, e executadas por processo de arco submerso com fluxo ou por arco protegido a gás. 8.2. As soldas manuais devem ser executadas por soldadores qualificados por um sistema de testes para o tipo de solda que vão executar, e os resultados desses testes serão devidamente registrados e acompanhados pela FISCALIZAÇÃO. Deve ser mantido pelo fabricante um registro completo com a indicação do soldador responsável para cada solda importante realizada. Serão executadas na posição plana ou na posição horizontal-vertical, com chapas de espera para início e

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sfim nas soldas de topo, de modo que os pontos de paradas sejam desbastados ou aparados para eliminar crateras e evitar porosidades.8.3. Todas as soldas devem obedecer às tolerâncias e requisitos descritos a seguir.8.3.1. O perfil das soldas de topo, com ou sem preparação de chanfro, deve ser plano ou convexo, não sendo permitido concavidade nem mordeduras, conforme detalhes de soldas dos esquemas anexos e quadro abaixo.

a (mm) b (mm)até 12,7 < 2,3

de 12,7 a 25,4 < 3acima de 25,4 <4,6

8.3.2. O primeiro passo das soldas de topo com duplo chanfro do metal deve ser a extração da raiz antes de se iniciar a solda do outro lado, possibilitando assim uma penetração completa e sem descontinuidade (vide detalhes de soldas nos esquemas anexos). 8.3.3. Não será permitida descontinuidade na base de uma solda de topo.

9. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE ESTRUTURAS METÁLICAS.9.1. PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES - Toda superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, óleo ou qualquer resídua (como a ferrugem) que possa interferir no processo de adesão da tinta, quando prevista. Precauções especiais deverão ser tomadas na limpeza dos cordões de solda, com a remoção de respingos, resíduos e da escória fundente. 9.2. LIMPEZA MANUAL - Feita por meio de escovas de fios metálicos de aço ou de sedas não ferrosas (metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças pequenas. 9.3. LIMPEZA MECÂNICA - Feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas com devido cuidado, a fim de evitar danos às superfícies. Esse sistema não poderá ser usado quando a superfície apresentar resíduos da laminação e grande quantidade de ferrugem. 9.4. LIMPEZA POR SOLVENTES - Esse processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não serve para remover ferrugem e resíduos de laminação. Só poderá ser usado quando especificado como processo complementar. 9.5. LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO (SECO AO METAL BRANCO). 9.5.1. Remove-se todo resíduo de laminação, ferrugem, incrustrações e demais impurezas das superfícies tratadas, de modo a se apresentarem totalmente limpas e com as características do metal branco. 9.5.2. Para o jateamento poderá ser utilizado o sistema de granalha de aço ou de areia quartzosa, seca, de granulometria uniforme, com tamanho máximo de partícula de peneira nr. 5. O reaproveitamento da areia só poderá ocorrer uma vez. 9.5.3. O tempo máximo que poderá ocorrer entre o jateamento e a aplicação do primer deverá ser estabelecido em função das condições locais, mas nunca inferior a 4 horas. Caso observado sinal de oxidação nesse intervalo, as peças oxidadas serão novamente jateadas e o prazo para aplicação do primer será reduzido.

10. PINTURA.10.1. PINTURA DE FUNDO - Logo após o jateamento, no intervalo máximo de 4 horas, aplica- se pintura de base, capaz de proteger as superfícies tratadas contra a oxidação. Esta pintura deverá ser compatível com a pintura de acabamento e ter espessura mínima de 60 micra, aplicada em 2 demãos, em etapas distintas e de preferência em cores diferentes, sendo 30 micra de filme seco por demão.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SPINTURA INTERMEDIÁRIA - Sobre a tinta de fundo aplica-se 1 camada de tinta intermediária fôsca, com veículo compatível e cor diferente da tinta de acabamento, com espessura mínima de 30 micra de filme seco. 10.2. PINTURA DE ACABAMENTO - Sobre a tinta intermediária aplicam-se 2 camadas de tinta de acabamento, com características, cor e espessura definidas no projeto de arquitetura. 10.3. METODOS DE APLICAÇÃO - As tintas serão aplicadas por meio de pistola, de forma a se obter película regular com espessura e tonalidade uniformes, livre de poros, escorrimento e gotas, observadas todas as recomendações dos fabricantes das tintas. 10.4. INSPEÇÃO DA PINTURA - O trabalho de pintura será inspecionado e acompanhado em todas as suas fases de execução por pessoa habilitada, que deverá colher as espessuras dos filmes com auxílio de micrômetro e detectar possíveis falhas, devendo estas ser imediatamente corrigidas.

11. EMBARQUE, TRANSPORTE DO FABRICANTE AO CANTEIRO E RECEBIMENTO.

11.1. Após a fabricação de um lote, e sua liberação pela FISCALIZAÇÃO, as peças poderão ser preparadas para o embarque, com base no cronograma de montagem das estruturas. 11.2. O fabricante preparará listas de embarque que acompanharão o transporte desde sua fábrica até o local de montagem. Destas listas deverão constar informações relativas a nomeclatura, marcas para montagem, dimensões das peças, quantidades, peso, informações relativas ao desenho de fabricação. Peças menores, tais como parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligação deverão ser acondicionadas em caixas, onde estarão identificados pelo tipo, diâmetro e comprimento. 11.3. Peças ou conjuntos desmembrados deverão ser transportados em bloco, de modo que, quando do seu recebimento possam ser imediatamente montados, facilitando os processos de estocagem. 11.4. Quando do recebimento das peças na obra, estas serão inspecionadas. Aquelas que se apresentarem danificadas pelo transporte deverão ser reparadas ou trocadas, sem ônus para o PROPRIETÁRIO.

12. MONTAGEM.12.1. O fabricante montará as estruturas metálicas obedecendo aos desenhos e diagramas de montagem com respectivas listas de parafusos. 12.2. Quaisquer defeitos nas peças fabricadas que venham acarretar problemas na montagem deverão ser comunicadas à FISCALIZAÇÃO para as devidas providências. A FISCALIZAÇÃO também deverá tomar conhecimento de procedimentos anormais na montagem, defeitos nas peças estruturais ocasionadas por transporte, armazenamento ineficiente ou problemas que sejam encontrados na implantação das estruturas, decidindo pela viabilidade ou não de substituição e aproveitamento das estruturas, obedecendo sempre critérios estabelecidos em normas. 12.3. LIGAÇÕES SOLDADAS.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(05) 1 ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO(05) 1.1 Fôrmas para elementos de estruturas em concreto armado.

→ caracterização: fôrmas em chapas compensadas industrializadas de madeirae/ou em chapas de aço carbono; estruturas de rigidez e sustentação em madeira e/oumetálicas; escoramentos e cimbramentos com equipamentos industrializados;

→ dimensões: caberá ao CONSTRUTOR o dimensionamento das chapas de vedação e dos elementos de rigidez, sustentação, escoramento e cimbramento de fôrmas para moldagem de peças em concreto armado, garantindo sua estabilidade dimensional e

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sposicionamento rigorosamente de acordo com os projetos executivos de estruturas

em concreto armado;→ projeto: caberá ao CONSTRUTOR a elaboração de projeto executivo detalhado dos

sistemas de fôrmas, escoramentos e cimbramentos necessários à moldagem das peças em concreto armado, bem como a definição dos procedimentos de suas montagens, desmontagens e manutenção de escoramentos residuais; fica vedada a utilização de sistemas de fôrmas sem a prévia apresentação de respectivos projetos à FISCALIZAÇÃO, nos termos do item (01) 1.1 destas Especificações;

→ caracterização de materiais: chapas em compensado de madeira, acabamento em película plástica, confeccionado com cola fenólica na solidarização de camadas constituintes, bitolas de acordo com aplicação e dimensionamento; elementos de enrijecimento de fôrmas em perfís de madeira de lei serrada e/ou de aço carbono, bitolas e posições de acordo com aplicação e dimensionamento; elementos de rigidez de chapas, escoras e cimbramentos em perfís metálicos industrializados, marca Estub Estruturas Tubulares ou similar equivalente; fôrmas industrializadas em material sintético, para lajes nervuradas, marca ATEX ou similar equivalente;

→ aplicação: pilares, arcos, vigas, lajes, calhas e demais elementos da estrutura em concreto armado, de acordo com projeto executivo de estruturas em concreto armado.

(05) 1.2 Armaduras em aço CA-50 e CA-60.→ caracterização: armaduras em barras conformadas e montadas de aço CA-50 e

CA-60, em peças estruturais em concreto armado;→ dimensões: dimensões, geometria e posições das armaduras rigorosamente de acordo

com as determinações do projeto executivo de estruturas em concreto armado;→ condições gerais: garantir o cobrimento mínimo de armaduras, estabelecido no

projeto executivo, com afastadores industrializados em material plástico, marcaCoplas ou similar equivalente;

→ certificação: apresentar ao PROPRIETÁRIO, previamente à execução de peças emconcreto armado, certificado de caracterização do aço, em via original, fornecidapelo fabricante dos vergalhões de aço empregados na obra;

→ aplicação: peças estruturais em concreto armado, de acordo com projeto executivode estruturas em concreto armado.

(05) 1.3 concreto estrutural, caracterização de acordo com as determinações dos projetos deestruturas em concreto armado.

→ caracterização: concreto estrutural, usinado, convencional bombeável e/ouauto-adensável;

→ condições gerais: material rigorosamente de acordo com a caracterizaçãoestabelecida no projeto executivo de concreto armado; aplicação rigorosamente deacordo com as condições gerais retro estabelecidas e recomendações da bibliografiatécnica especializada;

→ plano de concretagem: o CONSTRUTOR deve apresentar Plano de Concretagem àFISCALIZAÇÃO, contendo, dentre outros itens: a) relação de equipamentosdisponibilizados para os serviços de concretagem, inclusive EPI, com respectivosback-ups; b) critério de dimensionamento de vibradores e outros equipamentos eferramentas; c) critério de inserção de juntas de concretagem; d) cronogramadetalhado de concretagem; e) procedimentos para retomada de concretagem(concreto fresco sobre concreto); f) procedimentos de cura; g) cronograma detalhadode desformas; h) critério de distribuição e manutenção de escoramentos residuais; i)planos alternativos para eventualidades (interrupção no fornecimento de concreto,avarias em fôrmas, quebra de equipamentos, etc.); j) equipe mínima necessária em

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Scada etapa de concretagem, com qualificação de seus componentes; k) outros itens

relevantes, a critério da FISCALIZAÇÃO;→ FICA VEDADA A REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONCRETAGEM SEM A

PRÉVIA APRESENTAÇÃO, À FISCALIZAÇÃO, DE PLANO DE CONCRETAGEM DE TODA A OBRA, DETALHADO E FIRMADO POR RESPONSÁVEL TÉCNICO HABILITADO;

→ garantia de continuidade estética: por tratar-se de obra em ‘concreto aparente’, caberá ao CONSTRUTOR manter prévio entendimento com o fornecedor do concreto, a bem de garantir a continuidade da coloração final do material aplicado, assegurando harmonia ao conjunto da obra;

→ certificação: apresentar ao PROPRIETÁRIO, no decorrer da obra, os resultados dos ensaios de caracterização do concreto aplicado, nos termos estabelecidos nas condições gerais, retro;

→ aplicação: peças estruturais em concreto armado, de acordo com projeto executivo de estruturas em concreto armado.

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06 ALVENARIAS E FECHAMENTOS

CONDIÇÕES GERAIS

1. ARGAMASSAS DE CAL.

1.1. ESPECIFICAÇÕES DA CAL.1.1.1. A especificação da cal hidratada para argamassas está prescrita em Normas Técnicas, especialmente a NBR 07175-Cal hidratada para argamassas, que definem três tipos de cal : a CH-I cal hidratada especial (tipo I), a CH-II cal hidratada comum (tipo II), e a CH-III cal hidratada comum com carbonatos (tipo III). 1.1.2. As normas fixam condições exigíveis de embalagem, quais sejam : a cal distribuida no comércio varejista deve ser entregue em sacos de papel tipo kraft de duas folhas com gramatura mínima de 80 g/m2 e com massa líquida de 8 kg, 20 kg, 25 kg ou 40 kg. Os sacos devem ter impressos de forma visível, em cada extremidade, as siglas CH-I, CH-II ou CH-III e, no centro, a denominação normalizada, a massa líquida, o nome a marca do fabricante, além de informações técnicas, tais como valor máximo da massa unitária e a necessidade de maturação das argamassas ou pastas feitas com a cal. 1.1.3. Considerando as propriedades físicas e químicas das cales hidratadas, conclui-se que a cal CH-I e a CH-II têm desempenho superior se comparada com a CH-III. Ensaios em canteiros de obra revelaram rendimento da cal CH-I até 30% maior que a CH-III. O CONSTRUTOR deverá levar em conta o fato por ocasião da compra do material, não considerando somente o preço unitário do aglomerante. 1.1.4. É importante que alguns ensaios rápidos sejam executados na obra, a fim de verificar as principais propriedades físicas e químicas da cal, seja ela CH-I, CH-II ou CH-III. 1.1.4.1. Ainda que de forma grosseira, as características físicas podem ser avaliadas pelo teste de finura, medindo-se a quantidade de resíduos retidos na peneira de malha 200 (0,075 mm). Para tanto, dispersa-se cerca de 100 a 150 g de cal hidratada em água. Agita-se por alguns minutos e, depois , passa-se a mistura na peneira 200, com o auxílio de um leve fio de água para movimentar o material na tela. O resíduo retido na peneira deve ser pequeno, não ultrapassando 15% da massa inicial da amostra. 1.1.4.2. As características químicas da cal podem ser avaliadas pelo ensaio com ácido clorídrico (muriático) a 10% (uma parte de ácido:nove partes de água). Quando a solução é adicionada a uma pequena quantidade de cal de boa qualidade, a diluição ocorre suavemente, com leve borbulhamento. Após alguns minutos de agitação da mistura, o fundo do recipiente fica tomado por uma pequena quantidade de resíduos precipitados, não maior que 12% da quantidade inicial da amostra. Por outro lado, a ocorrência de grande borbulhamento é sinal de que a cal é de má qualidade, com elevado teor de carbonatos não calcinados (pedra crua).

1.2. RECOMENDAÇÕES PARA COMPRA E RECEBIMENTO DA CAL.1.2.1. Não deve ser comprada cal hidratada pelo critério de menor preço. A CONSTRUTORA pode estar adquirindo cal com baixíssimos teores de aglomerantes, até mesmo inferiores a 10%. 1.2.2. Não deve ser aceita na obra cal empedrada. 1.2.3. Deve ser adquirida cal hidratada que contenha o nome do fabricante, o número na norma (NBR 7175) e selo da ABCP-Associação Brasileira dos Produtores de Cal) impresso na embalagem. É uma forma de garantia quanto à conformidade do produto.

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1.2.4. Na entrega da cal na obra, os sacos devem ser contados um a um, dispostos no piso em pilhas não entrelaçadas (sem amarração). 1.2.5. Para execução de argamassa, além da especificação e compra correta da cal, deve ser utilizada somente areia lavada. A definição do traço mais adequado da argamassa deve ser elaborada de modo a aproveitar ao máximo a potencialidade dos produtos, procurando atender à condição de espessura máxima expressa nas normas técnicas, de 20 mm, uma vez que espessuras maiores dificultam a recarbonatação da cal hidratada. 1.2.6. Visando assegurar desempenho adequado, aguarde um período de cura de pelo menos 15 dias para argamassa de assentamento, 12 dias para emboço e de 30 dias para reboco. O tempo de cura de 30 dias para reboco é dispensável no caso de pintura a base de cal. 1.2.7. Convém lembrar que, embora semelhante em termos de exigência ne normas técnicas, o desempenho da cal CH-I no canteiro de obras é superior ao da CH-III, atingindo um rendimento até 30% maior. Tal fato deve ser considerado na definição do traço adequado à situação de aplicação. 1.2.8. A cal é, antes de tudo, um aglomerante. Portanto, além de conferir propriedades especiais às argamassas no estado fresco (como plasticidade, retenção de água e outras), também auxilia no estado endurecido, conferindo, por exemplo, resistência, impermeabilidade e durabilidade. Dessa forma, a utilização de produtos ditos substitutos da cal deve ser cuidadosamente estudada para que as propriedades conferidas por ela à argamassa sejam plenamente satisfeitas. Atentar para esses aspectos pode evitar sérios prejuízos à obra. 1.2.9. O CONSTRUTOR deve ministrar adequado treinamento ao seu corpo técnico para a plena utilização da cal. Em caso de dúvidas, deve ser usado o departamento de assistência técnica do fabricante, que tem obrigação de fornecer subsídios para a adequada utilização do seu produto, conforme o Código de Defesa do Consumidor. 1.2.10. A cal deve ser armazenada em pilhas de até 20 sacos, no almoxarifado de ensacados do canteiro. O local tem de ser coberto, fechado e ter piso revestido de tábuas, estrado de madeira ou chapas de compensado. O prazo de estocagem não deve ser superior a 6 meses, e o estoque será feito de maneira a garantir que os sacos mais velhos sejam consumidos antes dos sacos recém entregues.

1.3. PREPARO DE ARGAMASSA - RECOMENDAÇÕES GERAIS.1.3.1. As argamassas serão preparadas mecânica ou manualmente, dando-se preferância à mistura mecânica. 1.3.2. O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do momento em que os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira ou misturador. 1.3.3. Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica, será permitido o amassamento manual. O amassamento manual será feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro de obras, em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes. 1.3.4. Misturar-se-ão primeiramente, a seco, os agregados e aglomerantes, revolvendo-se o material, na betoneira ou com pá, até que a mescla adquira coloração uniforme. Será então adicionada a água na quantidade necessária à dotar a argamassa de plasticidade. 1.3.5. Prosseguir-se-á o amassamento até conseguir-se massa homogênea e de aspecto uniforme, com consistência plástica uniforme e adequada à aplicação. 1.3.6. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego. 1.3.7. As argamassas contendo cimento serão usadas dentro de 1 hora, a contar do primeiro contato do cimento com água. 1.3.8. Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento será realizada no momento do emprego.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SSerá rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la. A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada. 1.3.9. As dosagens de argamassas especificadas serão rigorosamente observadas, cabendo ao CONSTRUTOR dar imediata ciência à FISCALIZAÇÃO de problemas que estejam ocorrendo por endurecimento precoce ou retardado da argamassa. Em tais casos poderão ser desenvolvidas pelo CONSTRUTOR, sempre ouvida a FISCALIZAÇÃO, variações dos traços recomendados. 1.3.10. Jamais serão admitidas mesclas de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química desses materiais.

2. BLOCOS E TIJOLOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO.

2.1. CONDIÇÕES GERAIS.2.1.1. O bloco cerâmico, maciço ou vazado, é fabricado basicamente com argila, moldado por prensagem ou extrusão, e queimado a uma temperatura - em torno de 800° C - que permita ao produto atender às condições determinadas nas Normas Técnicas. 2.1.2. Os blocos cerâmicos devem atender, dentre outras Norma Técnicas, à NBR 07170-Tijolo maciço cerâmico para alvenaria, NBR 8041-Tijolo cerâmico maciço cerâmico para alvenaria- forma e dimensões, NBR 06461-Bloco cerâmico para alvenaria-verificação da resistência à compressão, NBR 08042-Bloco cerâmico para alvenaria-formas e dimensões, e NBR 07171-Bloco cerâmico para alvenaria-Especificação.

2.2. INSPEÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM.2.2.1. INSPEÇÃO.2.2.1.1. Os tijolos e blocos não apresentarão defeitos sistemáticos tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor. 2.2.1.2. As tolerâncias dimensionais máximas de fabricação de blocos e tijolos são as seguintes:

DIMENSÃO TOLERÂNCIA (mm)Largura (L) ± 3altura (H) ± 3comprimento (C) ± 3desvio em relação ao esquadro (D) ± 3flecha (F) ± 3

2.2.1.3. As exigências quanto às características visuais e dimensionais serão objeto de verificação em lotes nunca superiores a 10.000 tijolos. 2.2.1.4. Para determinação das dimensões das faces, colocam-se 24 tijolos ou blocos selecionados aleatoriamente em fila, no sentido do comprimento, largura ou altura, e mede-se com o auxílio de uma trena metálica (aproximação de 2 mm). Se, por alguma razão, não for possível medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostra será dividida em 2 filas de 12, ou 3 filas de 8, e serão medidas separadamente. Somam-se os resultados obtidos em qualquer dos casos e divide-se o resultado por 24 para obter-se a dimensão real da face do tijolo. 2.2.1.5. Verificar-se-á as características dos blocos quanto à planeza e esquadro também nos 24 blocos. 2.2.2. REJEIÇÃO. 2.2.2.1. Serão automaticamente rejeitados, no ato da descaga dos blocos ou tijolos, as peças que apresentem defeitos visuais. Caso não seja possível efetuar a inspeção visual no ato da descarga, como acontece no caso da entrega em pallets, esclarecer ao fornecedor que a inspeção será realizada posteriormente, mesmo na sua ausência.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SSe for constatado que os blocos estão mal queimados (teste do som ou tambor d’água), o lote inteiro será rejeitado. 2.2.2.2. Serão rejeitados os lotes em que os resultados das medidas das dimensiões realizadas conforme 2.2.1.4. ultrapassem ao limite estabelecido de 3 mm. 2.2.2.3. Serão rejeitados os lotes onde de 8 (oito) ou mais dos 24 (vinte e quatro) blocos ou tijolos escolhidos apresentarem resultados de planeza e esquadro que ultrapassem o limite estabelecido de 3 mm. 2.2.2.4. É obrigação do CONSTRUTOR realizar os testes e ensaios de recebimento dos blocos e tijolos, sendo de sua responsabilidade a boa qualidade dos materiais. 2.2.2.5. A FISCALIZAÇÃO poderá fazer testes dimensionais e visuais dos tijolos e blocos a qualquer tempo, inclusive rejeitar paredes ou vedações já executadas com peças defeituosas que comprometam a solidez, durabilidade ou estética da vedação. 2.2.3. Para os ensaios das características mecânicas dos blocos ou tijolos, proceder-se-á conforme estabelecido nas Normas Técnicas aplicáveis. 2.2.4. Os lotes de tijolos rejeitados nos testes de inspeção deverão ser imediatamente retirados, pelo CONSTRUTOR, do canteiro de obras. 2.2.5. Os blocos ou tijolos serão armazenados em pilhas não superiores a 2 m de altura e, de preferência, próximas ao local de transporte vertical ou de uso. 2.2.6. É recomendado também que os blocos não fiquem sujeitos a umidade excessiva ou chuvas. 2.2.7. No caso de armazenagem em lajes, deve-se verificar a sua capacidade de carga para evitar- lhe prejuízos. 2.2.8. É desejável que a data de entrega e local de estocagem estejam planejados com antecedência, a fim de evitar-se a pré-estocagem em passeios públicos ou locais que interfiram com outros serviços ou com a movimentação horizontal interna do canteiro.

2.3. TIJOLOS MACIÇOS CERÂMICOS.2.3.1. O tijolo maciço de barro cozido, também chamado de tijolo comum, é o tijolo que possuir todas as faces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. 2.3.2. O tijolo deve trazer a identificação do fabricante, o que será efetuado sem prejuízo para o uso do produto. Os tijolos deverão ser fornecidos em lotes ou sub-lotes identificáveis, constituidos de unidades do mesmo tipo e qualidade, essencialmente fabricados nas mesmas condições. A unidade de compra é o milheiro. 2.3.3. Os tijolos se classificam em comuns e especiais. Os tijolos comuns são de uso comum e podem ser classificados em categorias A (1,5 MPa), B (2,5 MPa) e C (4,0 MPa), conforme sua resistência à compressão. Os especiais são fabricados em formatos e especificações acordados entre as partes. 2.3.4. Os tijolos comuns possuirão a forma de um paralelepípedo retangular, sendo suas dimensões nominais de 190 x 90 x 57 mm e 190 x 90 x 90 mm (comprimento (C) x largura (L) x altura (H)). 2.4. BLOCOS CERÂMICOS.2.4.1. Entende-se por bloco cerâmico o componente de alvenaria que possui furos prismáticos ou cilíndricos perpendiculares às faces que os contém. Deve ser fabricado com argila, conformado por extrusão e queimado a temperatura (800 °C) que permita ao produto final atender às características de um material cerâmico. 2.4.2. Os blocos devem trazer a identificação do fabricante, o que será efetuado sem trazer prejuízo para o uso do produto. Serão fornecidos em lotes ou sub-lotes identificáveis, constituidos de blocos do mesmo tipo e qualidade, essencialmente fabricados nas mesmas condições. 2.4.3. Classificam-se em blocos de vedação ou portantes. Os de vedação são projetados para serem assentados com os furos na horizontal, e os portantes, com os furos na vertical. 2.4.4. Os blocos cerâmicos podem ser especiais ou comuns. Os especiais serão fabricados em formatos e especificações acordados entre as partes. Os comuns são os de uso corrente e serão

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sclassificados, quando de vedação, em tipo A (1,5 MPa) e B (2,5 MPa) consforme sua resistência à compressão na área bruta.2.4.5. Os blocos de vedação comuns possuirão a forma de um paralelepípedo retangular, entendendo-se por largura (L) a menor aresta da face perpendicular aos furos, por altura (H) a maior aresta da face perpendicular aos furos, e por comprimento (C ) a aresta paralela ao eixo dos furos. 2.4.6. As dimensões comerciais e nominais dos blocos de vedação e portantes comuns são as seguites :

DIMENSÕES COMERCIAIS (cm) DIMENSÕES NOMINAIS (mm)LARGURA (L) ALTURA (H) COMPRIMENTO (C)

10 x 20 x 10 90 190 9010 x 20 x 20 90 190 19010 x 20 x 30 90 190 29010 x 20 x 40 90 190 39015 x 20 x 10 140 190 9015 x 20 x 20 140 190 19015 x 20 x 30 140 190 29015 x 20 x 40 140 190 39020 x 20 x 10 190 190 9020 x 20 x 20 190 190 19020 x 20 x 30 190 190 29020 x 20 x 40 190 190 390

3. BLOCOS DE CONCRETO VAZADO - SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL.

3.1. NORMAS E DEFINIÇÕES.3.1.1. Os blocos de concreto vazado sem função estrutural deverão atender às Normas Técnicas aplicáveis, especialmente à NBR 7173-Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural - Especificação, NBR 7184- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural, NBR 5712-Bloco vazado modular de concreto, e NBR 9287-Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto-Determinação da retenção de água. 3.1.2. Define-se bloco vazado como elemento de alvenaria quando a seção transversal média útil for inferior a 75% da seção transversal bruta. Seção transversal bruta é a área total da seção transversal do bloco; a útil é a mesma área, descontando-se as áreas vazadas. 3.1.3. Blocos modulares são blocos com dimensões coordenadas. Dimensões coordenadas são as dimensões dos blocos destinadas à execução de alvenarias modulares. São dimensões múltiplas do módulo M = 10 cm ou de submódulo M/2 e M/4, diminuidas de 1 cm, valor que corresponde à espessura média da junta de argamassa. Dimensões nominais são as dimensões dos blocos indicadas pelos fabricantes.

3.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.3.2.1. Os blocos de concreto apresentam-se nos tipos normal e modular. Os blocos normais têm as dimensões indicadas pelos fabricantes e os blocos modulares têm as dimensões coordenadas. 3.2.2. O quadro de mididas dos blocos modulares é o seguinte, com tolerâncias permitidas de +3 mm e -2 mm :

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DESIGNAÇÃO DIMENSÕESLARGURA (cm) ALTURA (cm) COMPRIMENTO (cm)

M-20 19 19 3919 19 2919 19 1919 19 919 9 19

M-15 14 19 3914 19 3414 19 2914 19 19

M-10 9 19 399 19 29

M-10 (cont.) 9 19 199 19 149 19 99 9 19

3.2.3. O quadro de medidas dos blocos normais é o seguinte, sendo permitidas tolerâncias de ±5 mm :

DESIGNAÇÃO DIMENSÕESLARGURA (cm) ALTURA (cm) COMPRIMENTO (cm)

bloco de 20 20 20 40bloco de 15 15 20 40

meio bloco de 20 20 20 20meio bloco de 15 15 20 20

lajota 10 20 40meia lajota 10 20 20

3.2.4. Os blocos têm de ser fabricados e curados por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente homogêneo, de modo a atender às exigências das Norma Técnicas, e ser manipulados com as devidas precauções para não terem suas qualidades prejudicadas. 3.2.5. Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar defeitos sistemáticos como trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, defornações, falta de homogeneidade e desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção. 3.2.6. Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície adequadamente áspera para garantir boa aderência, não sendo permitida qualquer pintura que dificulte a identificação de eventuais defeitos existentes no bloco. 3.2.7. Blocos destinados à execução de alvenarias aparentes (que não receberão revestimento), não poderão apresentar fissuras, lascas ou pequenas imperfeições na face que ficará exposta. 3.2.8. O concreto utilizado na confecção dos blocos é constituido de cimento portland, agregados e água. Será permitido o uso de aditivos, desde que não acarretem efeitos prejudiciais devidamente comprovados por ensaios. 3.2.9. Somente cimento que obedeça às especificações brasileiras para cimentos destinados à preparação de concretos e argamassas serão admitidos. 3.2.10. Os agregados podem ser areia e pedra ou escória de alto-forno, cinzas volantes, argila expandida ou outros agregados leves que satisfaçam a especificações e Normas Técnicas próprias a cada um desses materiais. 3.2.11. Os blocos deverão ser armazenados cobertos, protegidos de chuvas, em pilhas não superiores a 1,5 m de altura. No caso de armazenamento em laje, verificar sua capacidade de resistência para evitar a concentração de carga em áreas localizadas.

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3.3. AMOSTRAGEM.3.3.1. Para fins de ensaio, o fabricante fornecerá, gratuitamente, blocos inteiros de tamanho natural, os quais constituirão amostra representativa de todo o lote do qual foram retirados. 3.3.2. Para fornecimento de até 10.000 blocos, a amostra representativa mínima será de 10 blocos. Para fornecimento maior que 10.000 blocos, a amostra será composta acrescentando aos 10 blocos a parte inteira do quaciente da divisão da quantidade total de blocos por 10.000. 3.3.3. Os blocos que constituem a amostra representativa serão marcados para facilidade de identificação e, posteriormente, remetidos ao laboratório para execução dos ensaios de recebimento. As marcas de cada unidade não devem cobrir mais de 5% da área superficial do bloco. 3.3.4. No canteiro de obras, as pilhas de blocos deverão ser identificadas por lote, e/ou ficarão dispostas de maneira a facilitar a sua identificação e correlação com as amostras coletadas.

3.4. CONDIÇÕES IMPOSTAS.3.4.1. A amostra será submetida aos ensaios de acordo com a NBR 7184, e deverá satisfazer às condições relacionadas nos itens a seguir. 3.4.2. A resistência a compressão média será de 2,5 MPa e a individual, de 2,0 MPa (valores mínimos). 3.4.3. No momento da entrega ao laboratório, os blocos não deverão apresentar umidade superior a 40% da quantidade de água fixada como absorção máxima. 3.4.4. A absorção média será de 10% e a individual de 15% (valores máximos). 3.4.5. Serão realizados ensaios dimensionais dos blocos. 3.4.6. Os custos com transporte e realização dos ensaios ficarão a cargo do CONTRUTOR. 3.4.7. Os resultados dos ensaios de lotes de blocos serão entregues à FISCALIZAÇÃO antes da aplicação do material em alvenarias, sob pena de refazimento dos serviços já executados com blocos não aprovados nos testes.

3.5. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO.3.5.1. A aceitação e rejeição, total ou parcial, do fornecimento obedecerá ao disposto na NBR 7173 sobre o assunto.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(06) 1 ALVENARIAS E FECHAMENTOS EM BLOCOS CERÂMICOS(06) 1.1 Alvenaria de fechamento em blocos cerâmicos vazado.

→ caracterização: alvenaria de vedação em blocos cerâmicos, dim. 9x19x19 cm, assentados com argamassa mista de cal hidratada no traço 1:2:8;

→ condições específicas: caberá ao CONSTRUTOR o prévio dimensionamento de vergas, contra-vergas, pilaretes e elementos estruturais diversos de enrijecimento dos painéis de alvenaria, bem como sua solidarização a elementos estruturais em aço carbono, conforme normas técnicas aplicáveis;

→ aplicação: fechamentos dos sanitários; fechamento do Auditório; fechamentos da Casa de Máquinas.

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08 IMPERMEABILIZAÇÕES

CONDIÇÕES GERAIS

PROCEDIMENTOS GERAIS.

1. NORMAS.1.1. Os serviços obedecerão rigorosamente aos procedimentos previstos e às Normas Técnicas aplicáveis, especialmente às seguintes :

• NBR 9689-Materiais e sistemas de impermeabilização; • NBR 9227-Véu de fibras de vidro para impermeabilização; • NBR 9228-Feltros asfálticos para impermeabilização; • NBR 9396-Elastômeros em solução para impermeabilização; • NBR 9690-Mantas de polímeros para impermeabilização; • NBR 8521-Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização; • NBR 9229-Mantas de butil para impermeabilização; • NBR 9910-Asfaltos oxidados para impermeabilização; • NBR 9616-Lonas de polietileno de baixa densidade para impermeabilização

de reservatórios de água, de uso agrícola; • NBR 9617- Lonas de polietileno de baixa densidade para impermeabilização de canais

de irrigação; • NBR 9685-Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização; • NBR 9686-Soluções asfálticas empregadas como materiais de imprimação na

impermeabilização; • NBR 9687-Emulsões asfálticas com carga para impermeabilização; • NBR 9952-Mantas asfálticas com armadura, para impermeabilização; • NBR 9957-Mantas asfálticas - envelhecimento acelerado por ação de temperatura; • NBR 9953-Mantas asfálticas - flexivbilidade à baixa temperatura; • NBR 9954-Mantas asfálticas - resistência ao impacto; • NBR 9955-Mantas asfálticas - posicionamento estático; • NBR 9956-Mantas asfálticas - estanqueidade à água; • NBR 8083-Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - terminologia; • NBR 9574-Execução de impermeabilização; • NBR 9575-Elaboração de projetos de impermeabilização; • NBR 9686-Materiais e sistemas de impermeabilização; • NBR 12190-Seleção da impermeabilização;

3. DEFINIÇÃO. Sob a designação usual de “serviços de impermeabilização”, tem-se em mira realizar obra

estanque. Tais serviços deverão, portanto, assegurar, mediante emprego de materiais impermeáveis permanentes e de outras disposições, a perfeita proteção da construção contra a penetração de líquidos, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra, desde que tais deformações sejam normais, previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS.3.1. Durante a realização da impermeabilização, será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços. 3.2. Nas impermeabilizações com asfaltos ou elastômeros, será terminantemente proibido o uso de tamancos ou sapatos de sola grossa. 3.3. As impermeabilizações só poderão ser aplicadas em superfícies limpas, firmes, resistentes e secas, apresentando ângulos e cantos arredondados. 3.4. Serão adotadas medidas de segurança contra o perigo de intoxicação ou infiltração por gases, quando da execução dos trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de elastômeros em ambientes confinados (caixas d’água, sanitários, cisternas, fossas, etc.), devendo-se assegurar ventilação suficiente e proibindo-se a aproximação de chamas, brasas de cigarros, etc. Nesse sentido será o pessoal obrigado ao uso de máscara especial, bem como ao emprego exclusivo de equipamento elétrico garantido contra centelhas, quer em lâmpadas, quer em fios. 3.5. Quando as condições locais tornarem aconselhável o emprego de sistema diverso do previsto nas Especificações, constatadas pela FISCALIZAÇÃO, será adotado aquele mais adequado ao caso, mediante prévios entendimentos entre o CONSTRUTOR e o PROPRIETÁRIO. 3.6. As impermeabilizações serão executadas por empresa especializada que ofereça garantia dos produtos e trabalhos a realizar. Caberá ao CONSTRUTOR fazer prova, perante o PROPRIETÁRIO, de que a firma responsável pelos serviços de impermeabilização é aplicadora dos fabricantes dos produtos especificados. 3.7. Somente após todo o depósito de todo o material necessário à execução da impermeabilização, conferido pela FISCALIZAÇÃO, poderão ser iniciados os serviços. 3.8. As áreas impermeabilizadas devem ser mantidas sob as codições estabelecidas nos projetos e documentos técnicos da obra, e eventuais modificações durante a execução do sistema ou de uso do ambiente impermeabilizado, têm de ser aprovadas pelo projetista e pelo fabricante dos produtos aplicados. 3.9. Caso o sistema de impermeabilização necessite, deve ser providenciada, durante sua execução, proteção adequada contra as entempéries.

4. PROTEÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO.4.1. PARA SOLICITAÇÃO PESADA OU LEVE : são proteções para resistir ao trânsito de veículos ou de pessoas. Precisam atender aos requisitos que seguem. 4.1.1. Têm de ter resistência mecânica ao tráfego previsto, sem desagregar-se. 4.1.2. Deve possuir juntas de retração térmica, preenchidas com mástiques plásticos ou elásticos, principalmente nos encontros dos paramentos verticais, para evitar o puncionamento da impermeabilização. 4.1.3. Quando confeccionadas com argamassa de cimentos e areia, deverão ter traço “forte” (1:3 a 1:5), com espessura mínima de 4 cm, formando quadros entre 0,50 x 0,50 m e 2,00 x 2,00 m, dependendo da variação térmica, com juntas de 1,0 a 1,5 cm, preenchidas com mástique. 4.1.4. Quando aplicada a impermeabilização sobre a camada de isolação térmica ou em situações sujeitas a maiores esforços, é preciso incorporar armadura metálica ao sistema. 4.1.5. Nas área verticais (rodapés, platibandas, etc.), as proteções precisam ser armadas com tela metálica (galvanizada, de preferência), e ainda fixadas com adesivo e/ou pinos, dependendo da solicitação, para evitar o desprendimento. A ancoragem da proteção terá de ser feita pelo menos 10 cm acima do término da impermeabilização. 4.1.6. As proteções precisam ter caimento mínimo de 1% no sentido dos pontos de escoamento de água. 4.2. PROTEÇÃO CONTRA RAÍZES - deverão ser utilizadas argamassas de proteção de traço rico, para impedir a perfuração por raízes de plantas. 4.3. PROTEÇÃO TÉRMICA - a proteção visa evitar oscilações térmicas bruscas, reduzir a influência da tempratura em deformações da construção, melhorar o conforto térmico na edificação

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e, quando aplicada sobre a impermeabilização, aumentar a sua vida útil. Precisa atender aos requisitos que seguem.4.3.1. Ser estável, resistente às cargas atuantes, indeteriorável e não sofrer movimentação ou desagregação que possa transmitir algum dano à impermeabilização. 4.3.2. Para aplicação sobre a impermeabilização, tem de ser de baixa absorção de água, para manter suas propriedades de isotermia. 4.3.3. Deve ser verificada a compatibilidade físico-química com o sistema de impermeabilização.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(08) 1 Sistemas de impermeabilização→ caracterização: rigorosamente de acordo com as determinações do Memorial

Descritivo, adiante;→ marca: produtos da marca DENVER ou similar equivalente, de acordo com projeto

específico;→ aplicação: conforme Memorial Descritivo, adiante

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MEMORIAL DESCRITIVO DE IMPERMEABILIZAÇÃO OBRA: “ESPAÇO DO CONHECIMENTO”

1. PREPARAÇÃO, IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO MECÂNICA.

1.1 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 1 (“Ref.

1”) Área: Muro de Arrimo.

Sistema: Cimento Polimérico + Tela de Poliéster Resinada

1.1.1 Preparação da superfície:

A estrutura de concreto, a receber a impermeabilização deverá estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, sem ferros expostos, desmoldantes, etc.

A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente lisa, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.

Os ninhos de concretagem e locais onde foram retirados pontas de ferros, deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia, traço 1:2, amassada com água e emulsão adesiva, a 50%

Ao longo das fissuras e ao redor das tubulações e/ou interferências que transpassem a área, deverão ser executadas aberturas, a serem tratadas convenientemente, através de calafetação com mástique á base de poliuretano.

1.1.2 Execução da impermeabilização:

Umedecimento da superfície a ser tratada.

Aplicação de revestimento impermeável, obtido através da aplicação sucessiva de três demãos cruzadas de cimento polimérico, sendo que, na primeira demão será incorporada uma tela de poliéster resinada, malha 2x2mm, como estruturante.

Consumos:3,00kg/m2Cimento polimérico:

Tela de poliéster: 1,10m2/m2

Proceder à cura úmida pelo período de 48 horas.

1.1.3 Proteção mecânica:

Após a cura do revestimento, proceder a aplicação de chapisco grosso de cimento e areia média no traço 1:2, com solução de amassamento composta de água e adesivo acrílico no traço de 5:1.

1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 2 (“Ref. 2a”, “Ref 9a")

Área: Cisterna (Teto), Caixa d’água/barrilete (paredes internas)

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Sistema: Cimento Polimérico

1.2.1 Preparação da superfície:

A estrutura de concreto, a receber a impermeabilização deverá estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, sem ferros expostos, desmoldantes, etc.

A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente lisa, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.

Os ninhos de concretagem e locais onde foram retirados pontas de ferro, deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia, traço 1:2, amassada com água e emulsão adesiva, a 50%

Ao longo das fissuras e ao redor das tubulações e/ou interferências que transpassem a área, deverão ser executadas aberturas, a serem tratadas convenientemente, através de calafetação com mástique á base de poliuretano.

1.2.2 Execução da impermeabilização:

Umedecimento da superfície a ser tratada.

Aplicação de revestimento impermeável, obtido através da aplicação sucessiva de três demãos cruzadas de cimento polimérico.

Consumos:

3,00kg/m2Cimento polimérico:

Proceder à cura úmida pelo período de 48 horas.

1.2.3 Proteção mecânica:

Não se fará necessário a proteção mecânica.

1.3 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 3 (“Ref. 2”, e “Ref. 8”)

Área: Cisterna (paredes e fundo), Cobertura-casca inferior/calhas.

Sistema: Cimento Polimérico + Cimento Plastomérico + Tela de Poliéster Resinada

1.3.1 Preparação da superfície:

A estrutura de concreto, a receber a impermeabilização deverá estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, sem ferros expostos, desmoldantes, etc.

A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente lisa, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.

Os ninhos de concretagem e locais onde foram retirados de pontas de ferro, deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia, traço 1:2, amassada com água e emulsão adesiva, a 50%

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SAo longo das fissuras e ao redor das tubulações e/ou interferências que transpassem a área, deverão ser executadas aberturas, a serem tratadas convenientemente, através de calafetação com mástique á base de poliuretano.

1.3.2 Execução da impermeabilização:

Umedecimento da superfície a ser tratada.

Aplicação de revestimento impermeável, obtido através da aplicação sucessiva de duas demãos cruzadas de cimento polimérico e três demãos cruzadas de cimento plastomérico respectivamente, sendo que, na primeira demão de cimento plastomérico incorpora-se uma tela de poliéster resinada, malha 2x2mm, como estruturante.

Consumos:2,00kg/m2Cimento polimérico:

Cimento plastomérico: 3,00kg/m2

Tela de poliéster: 1,10m2/m2

Proceder à cura úmida pelo período de 48 horas.

1.3.3 Proteção mecânica:

Após a cura do revestimento, proceder a aplicação de chapisco grosso de cimento e areia média no traço 1:2, com solução de amassamento composta de água e adesivo acrílico no traço de 5:1.

Após cura do chapisco será aplicada camada de 1,5cm. de argamassa de cimento e areia lavada peneirada no traço de 1:3, com solução de amassamento composta de água e adesivo acrílico no traço de 5:1. O acabamento deverá ser sarrafeado e desempenado.

Observação: Só haverá proteção mecânica no fundo da cisterna (11,77m2) e no desenvolvimento das calhas (100,00m2).

1.4 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 4 (,“Ref. 5”, “Ref. 6”, ”Ref.7” e “Ref. 10”)

Área: Laje de cobertura - casa de máquina, Cobertura-passarela (entrada e banheiros), Cobertura (casca superior)e Calhas-térreo.

Sistema: Cimento Polimérico + Resina acrílica + tela de poliéster resinada

1.4.1 Preparação da superfície:

Para preparação da argamassa, considerar o traço de 1:3 (cimento e areia), deverá ser aplicada com desempenadeira de madeira, procurando manter a consistência sempre compacta, não devendo existir vazios.

As superfícies de rodapés deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e areia grossa, no traço de 1:2 (cimento e areia).

As superfícies horizontais deverão ter caimento de 1%, em direção aos pontos de escoamento de água e a espessura mínima desta argamassa deverá ser de 2cm.Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia cana (R=5,0cm).

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S1.4.2 Execução da impermeabilização:

Aplicar inicialmente duas demãos de cimento polimérico, em sentidos cruzados.

Aplicar em seguida três demãos em sentidos cruzados de resina acrílica de base pura, colocando um estruturante em tela de poliéster resinada entre a primeira e segunda demãos.

Aguardar o intervalo de 1 a 4 horas entre demãos.

Consumos:2,00kg/m2Cimento polimérico:

Resina acrílica: 2,50kg/m2

Tela de poliéster resinada: 1,10m2/m2

1.5.3 Proteção mecânica:

Não se fará necessário a proteção mecânica.

1.5 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 5 (“Ref. 9”)

Área: Caixa d’água/barrilete (fundo e rodapé)

Sistema: Manta asfáltica 3mm. PP

1.5.1 Preparação da superfície:

Para preparação da argamassa, considerar o traço de 1:3 (cimento e areia), deverá ser aplicada com desempenadeira de madeira, procurando manter a consistência sempre compacta, não devendo existir vazios.

As superfícies de rodapés deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e areia grossa, no traço de 1:2 (cimento e areia).

As superfícies horizontais deverão ter caimento de 1%, em direção aos pontos de escoamento de água e a espessura mínima desta argamassa deverá ser de 2cm.

Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia cana (R=5,0cm).

1.5.2 Execução da impermeabilização:

Aplicação primeiramente de uma pintura a base de asfalto diluído (primer) servindo como ponte de aderência

Revestimento impermeável obtido através da aplicação de manta asfáltica pré-fábricada, de 3mm. de espessura, estruturada com tela não tecida de poliéster, com filme de polietileno nas duas faces, tipo III.

Aplicação deverá ser feita sempre no sentido longitudinal, para absorver melhor os trabalhos estruturais inerentes a laje.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA fixação da manta sobre o substrato será a quente, através de maçaricos especiais, dando atenção especial ao transpasse de 10cm. e altura de rodapé de 30cm.

Deverá ser feito o bizelamento de todas as juntas da manta através de rolos metálicos.

Consumos:0,5l/m2Asfalto diluído (primer):

Manta asfáltica: 1,15m2/m2

1.5.3 Teste d’água:

Após a execução da impermeabilização, proceder ao teste de água, com duração mínima de 72 horas, selando os pontos de escoamento de água e mantendo uma altura mínima de 5cm. de lâmina de água.

1.5.4 Proteção mecânica:

Sobre a impermeabilização deverá ser aplicada camada separadora com papel kraft betumado duplo.

Sobre a camada separadora, aplicar argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com 3 cm. de espessura, com caimento para os pontos de escoamento de água de 1%.

Nas verticais, aplicar chapisco prévio com cimento e areia, traço volumétrico 1:3 e estruturar com tela galvanizada hexagonal de ½”.

1.6 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 6 (“Ref.

4”) Área: Banheiros-térreo

Sistema: Cimento plastomérico + tela de poliéster resinada

1.6.1 Preparação da superfície:

A estrutura de concreto, a receber a impermeabilização deverá estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, sem ferros expostos, desmoldantes, etc.

A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente lisa, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.

Os ninhos de concretagem e locais onde foram retirados de pontas de ferro, deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia, traço 1:2, amassada com água e emulsão adesiva, a 50%

Ao longo das fissuras e ao redor das tubulações e/ou interferências que transpassem a área, deverão ser executadas aberturas, a serem tratadas convenientemente, através de calafetação com mástique á base de poliuretano.

1.6.2 Execução da impermeabilização:

Umedecimento da superfície a ser tratada.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SAplicação de revestimento impermeável, obtido através da aplicação sucessiva de três demãos cruzadas de cimento plastomérico, sendo que, na primeira demão será incorporada uma tela de poliéster resinada, malha 2x2mm, como estruturante.

O revestimento impermeável deverá subir até uma altura de 30cm. nos rodapés das paredes

Consumos:3,00kg/m2Cimento plastomérico:

Tela de poliéster: 1,10m2/m2

Proceder à cura úmida pelo período de 48 horas

1.7.3 Proteção mecânica:

A proteção mecânica própriamente dita será neste caso substituída pelo revestimento final para recebimento do piso acabado, consistindo-se no seguinte procedimento:

Aplicação de chapisco de cimento e areia média no traço 1:2, com solução de amassamento composta de água e adesivo acrílico no traço de 5:1.

Após cura do chapisco será aplicada camada de argamassa de cimento e areia lavada peneirada no traço de 1:3, com solução de amassamento composta de água e adesivo acrílico no traço de 5:1, com acabamento pronto para receber revestimento cerâmico do piso.

1.7 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 7 (“Ref.

3”) Área: Baldrames

Sistema: Manta asfáltica 3mm. PP

1.7.1 Preparação da superfície:

Para preparação da argamassa, considerar o traço de 1:3 (cimento e areia), deverá ser aplicada com desempenadeira de madeira, procurando manter a consistência sempre compacta, não devendo existir vazios.

Deverá ser aplicada uma camada de argamassa de 1,5cm sobre o baldrame, dando especial atenção as arestas, que deverão ser arredondadas e descendo 5cm. para as laterais.

1.7.2 Execução da impermeabilização:

Aplicação primeiramente de uma pintura a base de asfalto diluído (primer) servindo como ponte de aderência

Revestimento impermeável obtido através da aplicação de manta asfáltica pré-fábricada, de 3mm. de espessura, estruturada com tela não tecida de poliéster, com filme de polietileno nas duas faces, tipo III.

Aplicar a manta sobre o baldrame em toda sua extensão fazendo com que a mesma dessa até uma altura de 5cm. de cada lado.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA fixação da manta sobre o substrato será a quente, através de maçaricos especiais, dando atenção especial ao transpasse de 10cm. e altura de rodapé de 30cm.

Deverá ser feito o bizelamento de todas as juntas da manta através de rolos metálicos.

Consumos:0,5l/m2Asfalto diluído (primer):

Manta asfáltica: 0,50m2/m

1.7.3 Proteção mecânica:

Sobre a impermeabilização deverá ser aplicada argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com 1,5 cm. de espessura estruturada com tela galvanizada hexagonal ½”.

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10 PAVIMENTAÇÃO

PAVIMENTAÇÃO - CONSIDERAÇÕES GERAIS.

1. Para efeito deste Caderno de Encargos, as camadas que constituem os pavimentos serão designados por subleito, sub-base, base e pavimentação. 2. Os trabalhos em terra para execução das camadas de subleito, sub-base e base, inclusive substituições de materiais, conforme o caso, seguirão às recomendações de 03. TRABALHOS EM TERRA, e às determinações das Normas de Execução do DNIT. 3. As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devam passar sob elas, bem como, se for o caso, de completado o sistema de drenagem. 4. As pavimentações de áreas destinadas a lavagem terão caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não deverá ser inferior a 0,5 % (meio por cento). 5. O dimensionamento do pavimento será objeto de estudo, por profissional especializado e habilitado, no caso de locais e vias destinados a suportarem sobrecargas escessivas. 6. O Projeto de Pavimentação, quando for o caso, será fornecido pelo PROPRIETÁRIO. O CONSTRUTOR só poderá iniciar os serviços após a realização de todos os trabalhos de locação das obras e serviços, localização e viabilização de jazidas, depósito no canteiro dos materiais e equipamentos necessários à execução das interferências e obras complementares e outros serviços indispensáveis ao início da pavimentação em operação contínua.

LASTRO/BASE DE CONCRETO SIMPLES.

1.1. Para efeito deste Caderno de Encargos, entende-se por lastro de concreto simples a camada de concreto executada sob área coberta, destinada a evitar a penetração de água nas edificações, especialmente por via capilar. 1.2. O lastro será constituído por concreto com teor mínimo de cimento de 300 kg/m3, fator água cimento 0,55 l/kg, e resistência mínima (fck) de 10 MPa, ao qual será adicionado um plastificante líquido de efeito físico-químico para aumentar a estanqueidade do produto, com redução da capilaridade, conforme especificado adiante. 1.3. De preferência, a concretagem será efetuada em operação contínua e ininterrupta. 1.4. Como medida de ordem geral, quando não houver disposição em contrário nos documentos técnicos da obra, proceder-se-á, após o início da pega e antes que o concreto endureça demasiadamente, a enérgico escovamento da superfície. até que os grãos do agregado graúdo se tornem aparentes pela remoção da película de qualidade inferior que aí costuma formar-se. 1.5. Na confecção e aplicação do concreto serão obedecidas as recomendações de CONCRETO ARMADO de 05. ESTRUTURA, e de ARGAMASSA IMPERMEÁVEL de 08 IMPERMEABILIZAÇÃO, no que for aplicável. Especial cuidado será dado aos procedimentos de cura do concreto. 1.6. A base da pavimentação será convenientemente compactada e regularizada, atendendo às prescrições de 03. MOVIMENTO DE TERRA, retro. 1.7. Sob a camada de concreto será estendido colchão de brita ou cascalho lavado nr. 1 e/ou 2, devidamente apiloado e perfeitamente regularizado com espessura final mínima de 3 (três) cm. 1.8. A área contínua de lastro de concreto não poderá ser superior a 25 m2, e a dimensão máxima - largura ou comprimento - da placa fundida não poderá exceder a 5 m.

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1.9. Nos casos em que a área e/ou dimensão da superfície do lastro exceda aos valores expostos deverão ser executadas juntas de retração. Tais juntas serão obtidas pela concretagem alternada de painéis ou faixas, com aplicação de emulsão betuminosa nas bordas das placas a bem de garantir a separação mecânica necessária entre elas. 1.10. A modulação das juntas de retração deverá coincidir com a modulação do material de revestimento. Caberá ao CONSTRUTOR promover minucioso estudo de cada situação, submetendo seu plano de concretagem previamente à FISCALIZAÇÃO. 1.11. Nos encontros do lastro com elementos verticais - paredes e pilares - a superfície de contato deverá ser previamente pintada com emulsão betuminosa, garantindo estanqueidade e, ao mesmo tempo, separação mecânica do conjunto. 1.12. A espessura do lastro/base de concreto será de, no mínimo, 8 (oito) cm nos locais sujeitos a trânsito “rolado” ou “deslizado” e a solicitação “leve”, quando não especificado de modo diverso nos documentos técnicos da obra. 1.13. Nos locais sujeitos a trânsito industrial que acarrete golpes e choques e a solicitação for do tipo “pesado”, o lastro/base de concreto terá, no mínimo, 12 (doze) cm de espessura.

LASTRO/BASE DE CONCRETO ARMADO.

2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS.2.1.1. Seguir às recomendações de 1., retro, no que for aplicável, e ao que segue . 2.1.2. Na execução de lastro de concreto armado seguir rigorosamente às disposições da norma DNER-ES 325/97, às determinações de Normas Técnicas aplicáveis, especialmente à NBR 7583- Execução de Pavimentos de Concreto Simples por Meio Mecânico, e ao projeto específico da pavimentação armada. 2.1.3. Especiais cuidados serão dados aos procedimentos que garantam o correto alojamento de armaduras, a execução de juntas de retração, de construção e de expansão, e a correta cura do concreto.

2.2. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO.2.2.1. Os procedimentos a seguir são considerados mínimos. Caberá ao CONSTRUTOR, ouvida a FISCALIZAÇÃO, providenciar os elementos e aplicar as técnicas adequadas à execução de produto final com características mecânicas e estéticas compatíveis com as Normas Técnicas aplicáveis, os projetos e este Caderno de Encargos.2.2.2.. A bem de garantir que não haja absorção de água de amassamento do concreto pela fundação do pavimento, deverão ser colocados sobre a camada de brita ou cascalho aludida em 1.7., retro, lençóis plásticos ou de papel betumado (papel kraft).2.2.3. Os lençóis deverão sobrepor-se de, pelo menos, 10 cm no sentido longitudinal e 30 cm nas extremidades transversais, tomando-se o cuidado para que não sofram rasgos ou furos durante a instalação e montagem das armaduras, nem se desloquem da posição antes da concretagem; quando utilizado equipamento reduzido ou de fôrmas-trilho, deverão cobrir verticalmente pelo menos 10 cm das faces internas das fôrmas. 2.2.4. As fôrmas laterais que servem de contenção do concreto, guia e apoio deslizante de construção do pavimento devem ser rígidas, direitas e desempenadas, preferencialmente metálicas. Em feitio de “L”, a base da fôrma deve ter, no mínimo, 20 cm de largura. A base terá furos ou dispositivos, intervalados de 1 m, no máximo, que garantam a fixação do cunjunto na superfície a concretar. Essa fixação faz-se em geral com ponteiros de aço ou de ferro, tomando-se especial precaução quanto à correta posição das extremidades na união de duas fôrmas seqüentes. 2.2.5. O apoio das fôrmas deverá ser contínuo e integral. No ato de colocação das fôrmas as irregularidades de apoio devem ser corrigidas com calços e, em seguida, preenchidos os vazios entre a base da fôrma e a fundação do pavimento com argamassa fraca de cimento e areia. Dessa

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maneira serão evitadas futuras ondulações na superfície do pavimento provocado pela flexão das fôrmas entre calços.2.2.6. Quaisquer correções quando ao alinhamento e o nivelamento das fôrmas deve, ser procedidas antes do lançamento do concreto. 2.2.7. Assentadas as fôrmas, segue-se a verificação do fundo da caixa com um gabarito que, nelas apoiado, detecte as necessárias correções na fundação; somente após os eventuais acertos a superfície poderá receber o material de isolamento especificado em 2.2.2. 2.2.8. Antes da concretagem as fôrmas devem ser limpas e untadas com produto apropriado que facilite a sua posterior retirada. 2.2.9. A confecção, transporte e aplicação do concreto deverá seguir rigorosamente à determinações de CONCRETO ARMADO, de 5. ESTRUTURA. 2.2.10. Deve-se colocar o concreto de modo que não sejam formadas pilhas de grande altura e que se reduza o trabalho de espalhá-lo, o que contribuirá para diminuir a segregação de seus componentes durante a última operação. 2.2.11. Seja qual for o processo de espalhamento, dele deve resultar uma camada de concreto solto contínua, homogênea e de altura constante, de maneira que, após as operações de adensamento e acabamento, a espessura de qualquer ponto das placas seja a mesma prevista no projeto, dentro das tolerências admitidas. 2.2.12. Qualquer que seja o tipo de equipamento de pavimentação utilizado, no adensamento do concreto deve-se cuidar que :

a) o grau de densificação do concreto seja o mais elevado e constante possível em toda a área em pavimentação;

b) as bordas longitudinais, cantos e outras juntas recebam cuidados especiais, que não permitam a formação de vazios ou ocos;

c) na existência de barras de transferência, armadura de retração, caixas de inspeção e outras interferências no pavimento, tomem-se as precauções para evitar inadequada ou insuficiente densificação;

d) os vibradores de imersão tenham tamanho e potência compatíveis com a espessura de concreto a vibrar e sejam introduzidos e retirados da massa o mais verticalmente possível, nunca se deixando que atinjam o fundo da caixa. 2.2.13. Qualquer depressão observada após o adensamento deverá ser imediatamente corrigida com concreto fresco, jamais se permitindo o uso de argamassa para esse fim. 2.2.14. Independentemente do tipo de equipamento, deve-se operá-lo de forma contínua, com o menor número possível de paradas. Para isso deve haver uma completa coordenação entre o adensamento e a produção, o transporte, o lançamento e o espalhamento do concreto, de maneira que o progresso da pavimentação tenha boa uniformidade e constância. 2.2.15. Quando determinada em projeto a abertura de juntas transversais pelo processo de moldagem, é logo após a passagem da unidade vibratória que se executa a inserção do perfil metálico no concreto fresco. 2.2.16. Enquando o concreto recém adensado encontra-se ainda plástico, verifica-se o nivelamento da superfície com uma régua de 3 m de comprimento, disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento e avançando de cada vez em movimentos de vai e vem de, no máximo, metade de seu comprimento; a verificação deve dar-se em toda a largura concretada. 2.2.17. Sempre qua a superfície estiver muito úmida, deve-se tirar o excesso de água com rodos leves cobertos de borracha. 2.2.18. Somente depois das correções e assim que o brilho superficial devido à umidade começar a desaparecer, mas antes de iniciar o processo de cura, é que se procede ao acabamento final. 2.2.19. Durante e imediatamente após o acabamento mecânico, não importando que tipo de equipamento tenha sido usado, procede-se ao acerto das bordas longitudinais e à terminação superficial do concreto. O acerto das bordas longitudinais é feito no concreto fresco por corte, aplicando-se para isso desempenadeiras de borda curva que arredondam as laterais da faixa concretada e retiram o excesso de material.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA superfície do pavimento deve ser plana e desempenada, entretanto, não pode ser lisa, o que faria opor baixa resistência ao deslizamento da camada de revestimento final. A terminação superficial, última fase da execução da base, procura dar ao pavimento uma certa rugosidade superficial. 2.2.20. Há diferentes processos que permitem criar essa superfície antideslizante. Todos eles produzem, de uma forma ou de outra, estrias retilíneas ou sinuosidades no concreto, de profundidade e largura como se queira. Os seguintes processos/instrumentos poderão ser utilizados :

a) pentes de fios metálicos não flexíveis; b) vassouras de metálicos; c) pentes de fios de nylon; d) vassouras de piaçava; e) tiras ou faixas de lona.

2.2.21. Nos casos em que as juntas transversais sejam formadas pela inserção de perfil metálico no concreto fresco, o momento de retirá-las é logo após o acabamento da superfície e, com desempenadeira curva, arredondar as bordas da junta recém formada. 2.3. JUNTAS.2.3.1. O papel das juntas nos pavimentos de concreto é essencial ao seu bom comportamento futuro; são os pontos fracos dos pavimentos e, como tal, requerem precauções e precisão tanto no projeto quanto na sua materialização na obra. 2.3.2. As juntas transversais de retração deverão ser retilíneas em toda a sua extensão e em toda a largura do pavimento, e também perpendiculares ao eixo longitudinal deste. 2.3.3. Independentemente do processo de construção da junta, é vital para o seu correto funcionamento que a profundidade da ranhura formada seja compatível com a espessura do pavimento; supõe-se adequado o projeto que preveja profundidade de junta transversal entre 1/4 e 1/6 dessa espessura, analisando cada caso particular. 2.3.4. A prática mais recomendada para a locação das seções onde serão executadas as juntas de retração é por medidas topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos nas duas margens do pavimento. 2.3.5. A formação das juntas de retração pode dar-se de duas maneiras distintas, cuja especificação deve ser estabelecida no projeto do pavimento : moldada no concreto fresco, ou serrada no concreto semi-endurecido. Caso o projeto não estabeleça a metodologia de execução das juntas, caberá ao CONSTRUTOR, ouvida a FISCALIZAÇÃO, determiná-la de acordo com as características locais e equipamentos disponíveis. 2.3.6. Quando especificadas em projeto, as barras de transferência das juntas de retração devem ser de aço, lisas e retas. Para permitir a movimentação da junta quando das futuras variações térmicas, terão uma das suas metades pintada ou engraxada ou, ainda, revestida com material capaz de impedir a aderência entre o aço e o concreto. Serão dispostas ao longo da junta trasversal, espaçadas conforme disposto no projeto, admitidas as variações de alinhamento especificadas na Norma Brasileira (NBR 7583). 2.3.7. A colocação das barras de transferência pode ser procedida alternativamente de duas maneiras : previamente ou posteriormente à concretagem. Preferencialmente, por sua maior simplicidade e menor exigência de equipamentos, serão colocadas as barras previamente à concretagem : usam-se armações de apoio para o dispositivo - os caranguejos - que devem ser afixados com grampos metálicos à fundação, de maneira que permaneçam firmes e virtualmente indeslocáveis quando da operação de lançamento e adensamento do concreto. 2.3.8. As juntas longitudinais são divididas em dois tipos : de construção e seção enfraquecida. Quando não estabelecida em projeto, caberá ao CONSTRUTOR definir o tipo de junta a ser empregada, submetendo a solução à FISCALIZAÇÃO. 2.3.9. As juntas de construção, transversais ou longitudinais, serão de encaixe (macho-fêmea). Tal junta é obtida pelo uso de fôrmas dotadas de uma peça afixada ao longo de sua face lateral interna e que tem o perfil de encaixe projetado; após a concretagem, retira-se a fôrma no tempo adequado,

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Spintando-se então a face lateral com material que impeça a sua aderência ao concreto da futura faixa que lhe ficará adjascente, para cuja execução ela própria servirá de fôrma.2.3.10. As barras de ligação, quando aplicáveis, devem ser de aço de bitola, comprimento e espaçamento relativo previstos no projeto, limpas e isentas de óleo ou outras substâncias que dificultem ou impeçam a aderência entre elas e o concreto que as envolverá. 2.3.11. A colocação das barras de ligação faz-se por prévia instalação, com a passagem das barras através de furos existentes ao longo das próprias fôrmas, ou montadas em apoios (os caranguejos, já citados em 2.3.7., retro). 2.3.12. Nos encontros do pavimento com outras estruturas (pilares, vigas etc.), ou com outros pavimentos de características ou resistência diferenciados, bem assim quando da necessidade da absorção dos movimentos de expansão e retração do piso por variação térmica, devem ser executadas juntas de expansão. 2.3.13. A instalação das juntas de expansão, com ou sem barras de transferência, deverá ser iniciada à frente do ponto em que estiver sendo lançado o concreto, com antecedência bastante para sua perfeita execução. Deverão ser empregados sistemas de fixação que assegurem a permanência das barras de transferência em sua posição correta durante a concretagem e a obtenção de juntas perpendiculares à superfície do pavimento em qualquer caso. 2.3.14. O material de enchimento da parte inferior da junta deverá ser conformado de modo a assentar completamente no fundo da caixa, ficando o topo em todo o seu comprimento eqüidistante da superfície do pavimento. A parte superior da junta, destinada a receber o material de selagem, será moldada com o emprego de uma peça adicional dujo topo deverá ficar nivelado com a superfície final do pavimento. 2.3.15. O adensamento será feito cuidadosamente ao longo da junta, com vibradores de imersão. Os vibradores não deverão entrar em contato com o material de enchimento da junta, com as barras de transferência, nem com o fundo da caixa. Adensado o concreto, procede-se ao acabamento mecânico da superfície com as necessárias precauções para que, à passagem do equipamento, a junta não seja desviada de sua pasição. 2.3.16. A selagem das juntas têm a vital função de impedir a penetração de água ou de sólidos através da junta. 2.3.17. Preliminarmente, os sulcos destinados a receber o material selante devem ser limpos, empregando-se para tal ferramentas com ponta em cinzel que penetre na ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido. 2.3.18. O material selante deve ser cuidadosamente colocado no interior dos sulcos, não devendo respingar a superfície e ter quantidade suficiente para encher a junta sem transbordamento. Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material nela derramado.

DE PEDRA, EM PLACAS.

1. TERMINOLOGIA.1.1. Forras - placas, chapas, lajotas ou lâminas de pedra, nestas incluído o mármore, afeiçoadas por desbaste, em operações sucessivas ou por serragem mecânica, que se caracterizam pela forma retangular e, sobretudo, pela sua finalidade de peças delgadas, destinadas ao capeamento de superfícies. 1.2. Afeiçoamento - conjunto de operações, manuais ou mecânicas, realizadas na pedra, para transformá-la em elemento utilizável em determinado serviço de construção. 1.3. Acabamento - também denominado “aparelhamento” ou “beneficiamento”, é o tratamento para acabamento das faces ou paramentos aparentes de pedra afeiçoada. Os acabamentos da pedra são expressamente especificados para cada caso particular. 1.4. Aparelho - disposição, arranjo ou forme de conjugação dos blocos ou elementos de pedra em determinado serviços de construção.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S1.5. Rejuntamento - operação de enchimento, refechamento ou tomada das juntas das pedras, seja rebaixando-as, seja alegrando-as, seja rasando-as em relação ao paramento do aparelho.

2. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.2.1. Não será tolerado assentamento de peças rachadas, com emendas, retoques visíveis de massa, veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência, ou com outros defeitos quaisquer. 2.2. Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir, haverá especial cuidado para que não resultem elementos isolados, cuja coloração ou textura dê a impressão de manchas ou defeitos, isto é, a natural variação entre as peças deverá ser judiciosamente aproveitada de forma a serem obtidas superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem concentrações desequilibradas ou anômalas de elementos discrepantes. 2.3. As pavimentações de pedra serão executadas por pessoal especializado, que ofereça garantia dos serviços realizados. Estes deverão obedecer rigorosamente ao contido neste Caderno de Encargos. 2.4. Amostras das pedras especificadas nos documentos técnicos das obras serão previamente apresentados pelo CONSTRUTOR à FISCALIZAÇÃO, servindo elas então de parâmetro para recebimento dos serviços. 2.5. Para grandes superfícies, regiões de destaque e/ou com interferências, deverá o CONSTRUTOR estabelecer plano de assentamento, complementado por desenhos de detalhes, obedecendo as indicações e recomendações das Especificações e demais documentos técnicos da obra. O plano de assentamento deverá ser previamento apresentado à FISCALIZAÇÃO.

3. AFEIÇOAMENTO.3.1. A forma e dimensões das peças deverão obedecer rigorosamente às indicações nos respectivos desenhos de execução, se for o caso, e às Especificações. 3.2. As forras apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas. 3.3. O CONSTRUTOR executará nas forras todos os rebaixos, recortes ou furos que se façam necessários para assentamento dos ralos de águas pluviais, de guarda corpos de serralherias ou outros elementos previstos em cada local.

4. APARELHO E NÍVEIS.4.1. Quanto ao aparelho, disposição e conjugação geral das peças de pedra, serão estritamente obedecidos os desenhos de detalhes de execução. 4.2. O aparelho das forras deverá apresentar juntas perfeitamente alinhadas e de espessura uniforme. 4.3. A espessura das juntas não poderá exceder 1,5 mm. 4.4. As superfícies deverão ficar perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as peças. 4.5. Os pisos deverão apresentar discreta inclinação na direção dos elementos coletores de água pluviais.

5. ASSENTAMENTO.5.1. As placas serão assentes com argamassa de cimento colante tipo flexível, ou, na sua falta, com autorização da FISCALIZAÇÃO, com argamassa de cimento e areia, traço 1:5, para áreas descobertas. 5.2. Nas áreas cobertas as placas serão assentadas com argamassa de cimento colante, ou, na sua falta, com com argamassa de cimento e areia, traço 1:5. 5.3. As juntas serão limpas da argamassa de assentamento que por elas refluir. 5.4. A superfície base deverá ser rigorosamente limpa antes do assentamento das forras, e levemente molhada - superfície saturado seco.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S5.5. Nas pavimentações com granitos ou mármores escuros, as juntas serão, depois da limpeza, tomadas com argamassa pré-fabricada para rejunte em toda a sua altura, tomando-se o cuidado de produzir juntas de dilatação conforme estabelecido em Normas Técnicas.

6. ESCADAS.6.1. Os procedimentos de execução referentes à pavimentação de superfície horizontal aplicam- se, igualmente, às pavimentações das escadas. 6.2. Para os patamares dos degraus, a espessura das placas será de, no mínimo, 3 cm, desde que o comprimento não ultrapasse 1,20 m. Para comprimentos maiores, a espessura serã de 4 cm. Os espelhos terão a espessura mínima de 2 cm. Em escadas monumentais, a espessura será de 5 a 6 cm para o piso, e de 3 cm para o espelho. 6.3. Na borda do patamar dos degraus haverá acabamento anti-derrapante, formado por sulcos longitudinais, ou apicoamento de faixa da superfície, ou aplicação de fita apropriada à função.

7. PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO.7.1. Não será permitida a passagem por sobre a pavimentação de pedra dentro de 5 dias de seu assentamento. 7.2. A pavimentação de pedra será convenientemente protegida com camada de areia ou serragem molhada durante a cura da argamassa. 7.3. Além dos rigorosos ensaios dos materiais empregados, da cuidadosa verificação da boa execução dos trabalhos e dos níveis pré-estabelecidos, inclusive ensaio de declividade - com água - os serviços de pavimentação poderão ser submetidos, a critério da FISCALIZAÇÃO, a outros testes e exames julgados necessários.

8. RODAPÉS.8.1. Para o assentamento dos rodapés deverão ser seguidos os mesmos procedimentos expostos para aplicação da pavimentação. As juntas deverão ser, tanto quanto possível, coincidentes com as juntas do piso.

CONCRETO E ARGAMASSA - CIMENTADO SIMPLES.

1. COMUNS.1.1. Os cimentados, sempre que possível, serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base/lastro, quando ainda estiver plástico. 1.2. Nos locais onde o refluxo da argamassa de concreto for insuficiente será permitida a adição de argamassa de cimento e areia traço 1:3 com o concreto ainda fresco. 1.3. Quando for de todo impossível a execução dos cimentados e respectiva base numa só operação, será a superfície de base perfeitamente limpa a abundantemente lavada, no momento do lançamento do cimentado, o qual será inteiramente constituido de uma camada de argamassa de cimento e areia traço 1:3. 1.4. A superfície dos cimentados, salvo quando disposto em contrário nas Especificações ou outros documentos técnicos da obra, será dividida em sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base de concreto. 1.5. Os painéis não poderão ter lado com dimensão maior que 1,20 m. 1.6. A disposição das juntas obedecerá a desenho simples, devendo ser evitado o cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas. 1.7. Os cimentados terão espessura de cerca de 20 mm, e nunca inferior a 10 mm.

2. COLORIDOS.2.1. A camada de argamassa de cimento e areia referida no item 1.3., retro, será alisada com sarrafo e desempenadeira.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA superfície da argamassa deve estar ainda molhada para receber a coloração. 2.2. Mistura-se uma parte de pigmento com duas partes de cimento. 2.3. A mistura será bem homogeneizada, revolvendo-se os mateiriais que a integram e passando- a por peneira. 2.4. A coloração poderá ter tonalidade alterada, aumentando-se ou diminuindo-se a quantidade de pigmento. 2.5. A mistura cimento/pigmento será lançada sobre a superfície de argamassa, ainda molhada, pulverizando-a e distribuindo-a com a mão. 2.6. Com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro a mistura será distribuida e “queimada” sobre a superfície de argamassa. Para deslizar a desempenadeira ou colher, pulverizar, com uma broxa, com um pouco de água.

3. RECOMENDAÇÕES.3.1. Todas as operações serão executadas com as precauções de dotar o pavimento acabado dos adequados caimentos previstos e/ou necessários. 3.2. As juntas de divisão em painéis do revestimento com argamassa, se necessária, devem ser coincidentes com as juntas da base/lastro, onde estas ocorrerem. 3.3. A cura do cimentado será obrigatória, feita pela conservação da superfície permanentemente e levemente molhada, durante um período de pelo menos 7 dias após a sua execução.

ELEMENTOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS

1 CAMADAS DE SUPORTE1.1 Considera-se, para fins de dimensionamento de camadas de suporte da área a ser pavimentada, a incidência de tráfego leve. 1.2 A camada de solo natural será removida até profundidade compatível com as cotas do projeto de arquitetura e o executivo de pavimentação. Após, far-se-á a sua regularização e apiloamento, promovendo superfície plana e regular. 1.3 Sobre o solo natural regularizado aplicar-se-á camada de sub-base, constituída de material granular com espessura de 75 a 100 mm, devidamente apiloada com compactador mecânico. 1.4 Sobre a camada de sub-base será construída camada de base constituída de areia ou pó de pedra, com 50 a 30 mm de espessura, antes e depois da compactação, respectivamente. 1.5 A base será analisada com ensaio de Proctor modificado, devendo-se atingir adensamento de, pelo menos, 95%.

2 CAMADA FINAL - REVESTIMENTO2.1 A camada final de pavimentação será executada com elementos de concreto intertravados, com espessura média mínima de 6 cm e resistência maior que 35 MPa. O arranjo dos elementos intertravados será objeto de projeto/desenho do projeto de arquitetura. 2.2 Concluídas as execuções de sub-leito, sub-base e base, inclusive nivelamentos e compactações, a pavimentação com os elementos intetravados será executada partindo-se de um meio-fio lateral. 2.3 Para evitar irregularidades na superfícia, não se deve transitar – após a compactação – sobre a base de areia ou pó de pedra. 2.4 Com a finalidade de obter-se um bom ajustamento entre os elementos intertravados, serão observadas as seguintes recomendações:

os elementos intertravados serão assentes em faixas perpendiculares ao eixo da pista, o que será objeto de verificações periódicas;o ajustamento entre os elementos será objeto de esmero, com as quinas encaixando-se nas reentrâncias angulares correspondentes. As juntas entre as unidades vizinhas não devem exceder a 2 a 3 mm;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E So assentador, ao colocar os elementos, deve movimentar a mão no seu sentido, estando ele em pé sobre a área já pavimentada;

para a compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador mecânico do tipo placas vibratórias.

2.5 A harmonização entre juntas de elementos intertravados, de modo a atender às características locais e projeto de paginação, se for o caso, será objeto de estudo antecipado pelo CONSTRUTOR, devendo apresentar desenho prévio e seqüência executiva à FISCALIZAÇÃO.2.6 Da mesma forma, o arremate da pavimentação de elementos intertravados com os bueiros e poços de inspeção será objeto de estudo especial por parte do CONSTRUTOR, que o submeterá previamente à FISCALIZAÇÃO. 2.7 Em poços de inspeção circulares admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de modo a conferir ao conjunto uma forma geométrica que facilite o arremate com os elementos intertravados.

DE PEDRA, MOSAICO PORTUGUÊS.

1. CARACTERIZAÇÃO.1.1. A pavimentação de mosaico português, vulgarmente denominada “calçada portuguesa”, será constituída por pequenos fragmentos irregulares de pedra escolhida, de modo a formarem desenhos, constituindo, propriamente, uma pavimentação de macadame decorativo. 1.2. O material, para as partes escuras, será diabásio preto; para as partes claras, será calcário de coloração branco-acinzentado. 1.3. Os fragmentos de mosaico terão dimensões compreendidas entre 30 e 70 mm.

2. ASSENTAMENTO.2.1. Quando o assentamento for feito diretamente sobre o solo, este será energicamente apiloado e cuidadosamente nivelado, de acordo com os níveis e declividades previstas para a pavimentação. Serão rigorosamente atendidas as prescrições de PREPARAÇÃO DE SUB-BASE E BASE PARA PAVIMENTAÇÃO E DE BASES PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS de 03. MOVIMENTO DE TERRA. 2.2. Os desenhos serão obtidos por meio de gabaritos de madeira. 2.3. Para o assentamento do mosaico será estendida uma camada de mistura seca de cimento e areia com traço 1:6, vulgarmente denominada “farofa”, de espessura mínima de 4 cm. 2.4. O mosaico será formado por sobre esta camada, convenientemente irrigado e, por fim, energicamente comprimido por soquetes de madeira. 2.5. O rejuntamento do piso far-se-á com argamassa de cimento e areia no traço 3:1, pulverizada e esparramada sobre o pavimento com vassoura ou vassourão, fazendo com que penetre nas juntas. A superfície será então levemento molhada, o suficiente para hidratar a argamassa de rejuntamento. 2.6. A superfície da pavimentação deverá ficar perfeitamente unida, desempenada, sem saliências entre as pedras. Em hipótese alguma poderão haver depressões sujeitas ao empoçamento de água no pavimento acabado. 2.7. O piso deverá ser submetido a processo de cura, dispondo-se para tal, sobre sua superfície, camada de aprox. 5 cm de areia ou serragem mantida permanentemente úmida, por um período mínimo de 7 (sete) dias. Será admitido o uso de lona preta para a cura da pavimentação, mantendo- se a superfície do piso permanentemente úmida sob o filme plástico.

3. LIMPEZA.3.1. Concluídos os procedimentos de cura, e removido o material depositado para a sua cura, o piso pronto será rigorosamente limpo, empregando-se para tal solução de ácido muriático, imediatamente removida com água em abundância.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S4. PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO.4.1. Não será permitida a passagem por sobre a pavimentação de pedra dentro de 5 dias de seu assentamento.4.3. Além dos rigorosos ensaios dos materiais empregados, da cuidadosa verificação da boa execução dos trabalhos e dos níveis pré-estabelecidos, inclusive ensaio de declividade - com água - os serviços de pavimentação poderão ser submetidos, a critério da FISCALIZAÇÃO, a outros testes e exames julgados necessários.

SOALHO FLUTUANTE, DE FRISOS DE MADEIRA INDUSTRIALIZADA.

1. DEFINIÇÃO.1.1. Entende-se por soalho flutuante, de frisos de madeira, o piso colado nos encaixes dos frisos e preso firmemente, em todo o perímetro, por rodapé parafusado na parede.

2. COLOCAÇÃO2.1. O acabamento da base onde assentado o piso será do tipo ‘cimentado’ desempenado liso, seco e limpo. 2.2. Em pavimentos térreos, o tempo de secagem da base será de, no mínimo, 4 semanas. Para os demais pavimentos que não em contato direto com o solo, de 2 semanas. 2.3. Os frisos de madeira ficarão ‘descansando’, na horizontal, por mínimo de 24 horas no local onde será procedido o assentamento, com suas embalagens abertas, para climatização do material. 2.4. Sobre a base previamente limpa será extendida manta de polietileno extrudado, com 2 mm de espessura. Essa manta será apenas lançada sobre a base, não colada. 2.5. O assentamento dos frisos dar-se-á pela parede mais longa, com o encaixe fêmea voltado para ela. 2.6. Será deixado, como junta de dilatação e entre o friso e a parede, um espaço de 8 a 15 mm, utilizando-se, para essa finalidade, um calço de madeira serrada. 2.7. Os frisos serão sucessivamente assentados e encaixados, com as juntas de topo desencontradas, com o objetivo de formar uma rede autotravante. 2.8. Um adesivo a base de PVA será aplicado, na forma de filete contínuo, nas bordas fêmeas, imediatamente antes do encaixe do friso posterior. 2.9. Para o encaixe entre frisos será encostado na lateral do friso um bloco de madeira maciça. Sobre esse bloco serão aplicadas batidas suaves com martelo de borracha, de modo a não danificar os entalhes das peças. 2.10. Após o perfeito encaixe entre frisos, eventuais resíduos de cola serão imediatamente removidos com pano limpo e úmido. 2.11. Completado o assentamento, proceder-se-á à remoção dos calços e à fixação dos rodapés nas paredes. Esses rodapés exercerão firme pressão sobre os frisos sem, porém, obstar à sua dilatação permimétrica.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(10) 1 LASTROS E REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS(10) 1.1 Lastro de concreto desempenado liso;

→ caracterização: camada de lastro de brita nr. 2, espessura mínima de 3 cm; lastro em concreto estrutural, fck = 13,5 MPa, espessura mínima de 6 cm, acabamento desempenado liso a desempenadeira mecânica;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

→ condições específicas: aplicar procedimentos de cura ao piso; utilizar armadura com malha de aço bitola 5 mm a cada 20 cm, no mínimo, posicionada no meio da altura do piso;

→ aplicação: Casa de Máquinas; (10) 1.2 Revestimento cimentado desempenado liso;

→ caracterização: revestimento de piso com argamassa de cimento, areia e pedrisco; espessura mínima de 3 cm;

→ condições específicas: preparo de base rigorosamente de acordo com as recomendações gerais; esculpir juntas de retração do piso a cada 1,20 m, com equipamento elétrico dotado de serra ‘diamantada’, formando desenho reticulado e harmonizado; dotar o piso de juntas perimétricas nas interfaces com panos e elementos verticais de concreto armado, com espessura regular de 1 cm;

→ tratamento de juntas: preencher juntas de retração com perfís plásticos rígidos, colados com adesivo de base epoxi; preencher juntas perimétricas com adesivo a base de silicone de cura neutra. Aplicar os produtos rigorosamente de acordo com as determinações do fabricante;

→ tratamento superficial: Foshard, da marca Fosroc (Anchortec), ou similar equivalente. Aplicado rigorosamente de acordo com as determinações do fabricante;

→ aplicação: áreas cobertas do Pavimento Térreo; rampas; escadas.

(10) 2 PISO ELEVADO(10) 2.1 Piso elevado monolítico, estruturado, altura livre de 130 mm, espessura da capa de

25 mm; → caracterização: rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante

e definições em projetos de Arquitetura e de instalações; providenciar prévia limpeza da laje de base para o piso elevado;

→ condições específicas: montagem do piso elevado realizada, necessariamente, por equipe credenciada pelo fabricante do produto aplicado; caberá ao CONSTRUTOR o estudo prévio de interferências com elementos estruturais, esquadrias e instalações de maneira geral, provendo o piso de caixas de passagens, arremates e acabamentos para perfeito desempenho e esmerado acabamento;

→ marca: produto da marca Werden ou similar equivalente; → aplicação: ambiente Salão Principal, no Térreo;

(10) 3 FRISOS DE MADEIRA(10) 3.1 Frisos de lâminas madeira Teca prensadas e coladas, tipo flutuante.

→ caracterização: frisos industrializados de lâminas de madeira Teca coladas, com encaixes longitudinais e de topo do tipo macho e fêmea, espessura mínima de 1,9 cm, assentamento ‘flutuante’; assentado sobre manta de polietileno extrudado de peso específico médio de 35 kgf/m3;

→ marcas: manta de polietileno extrudado Ethafoam, da Dow Química S/A, ou similar equivalente; frisos de lâminas de madeira Teca prensadas e coladas da marca Floresteca, ou similar equivalente;

→ certificação: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida em via original pelo fabricante dos produtos;

→ condições específicas: além das condições gerais elencadas, rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante do piso; montagem do piso realizada, preferencialmente, por equipe credenciada pelo fabricante do produto aplicado; caberá ao CONSTRUTOR o estudo prévio de interferências com elementos estruturais, esquadrias e instalações de maneira geral, provendo o piso de caixas de

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passagens, arremates e acabamentos para perfeito desempenho e esmeradoacabamento;

→ acabamento: encerado; mínimo 3 demãos de cera líquida a base de carnaúba com elevado teor de sólidos, marca Bravo de Ceras Johnson Ltda ou similar equivalente; com cuidadoso polimento com enceradeira após seca cada demão

→ aplicação: ambiente Salão Principal, no Térreo; patamar inferior do Auditório;

(10) 4 MOSAICO PORTUGUÊS(10) 4.1 Piso ‘mosaico Português’, com paginação em 2 cores;

→ caracterização: rigorosamente de acordo com as condições gerais retro expostas; → condições específicas: paginação com 2 (duas) cores de pedras, com projeto a ser

fornecido pelo PROPRIETÁRIO; → marca: fornecedor regional; → aplicação: ambientes Área Externa e Circulação do piso Pilotis;

(10) 6 DE PLACAS DE PEDRA - GRANITO(10) 6.1 Placas padronizadas de granito polido;

→ condições gerais: rigorosamente de acordo com as condições gerais retro expostas; → condições específicas: placas padronizadas de granito polido, de 40x40x2cm,

aplicadas sobre base previamente limpa com argamassa industrializada própria para assentamento de pisos em pedras naturais; o CONSTRUTOR apresentará à FISCALIZAÇÃO, previamente à aplicação do piso, mínimo de 2 placas à guiza de amostra; caberá ao CONSTRUTOR promover prévio estudo de paginação das placas de pedra, promovendo seu corte e perfeito arremate previamente à aplicação;

→ caracterização: granito de coloração cinza ou preta, garantindo-se a uniformidade de tonalidade em cada ambiente;

→ marca: granito de fornecedor regional; argamassa de assentamento marca Quartzolit, ou similar equivalente;

→ aplicação: banheiros; cantina.

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11 REVESTIMENTOS

CONDIÇÕES GERAIS

PROCEDIMENTOS GERAIS.

1. GENERALIDADES.

1.1. Todos os dutos e redes de gás, água e sanitários deverão ser ensaiados sob pressão recomendada para cada caso antes de iniciados os serviços de revestimento, procedendo-se da mesma forma em relação aos aparelhos e válvulas embutidos. 1.2. As paredes e tetos a revestir precisam ser limpas e abundantemente molhadas antes do início da operação de revestimento. 1.3. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento de canalizações nas paredes. 1.4. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento de tubulações a aparelhos, notadamente de prumadas, terá de ser feito com o emprego de tela deployé. 1.5. Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação.

2. AREIA PARA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO.2.1. A areia não pode conter impurezas, matéria orgânica, torrões de argila ou minerais friáveis (que se desagregam facilmente com o simples manuseio). 2.2. A fração de grãos com diâmetro até 0,2 mm deve representar entre 10% e 25% (em massa) e a quantidade de material fino de granulometria inferior a 0,075 mm (peneira nr. 200) não pode ultrapassar 5% (em massa). 2.3. A dimensão máxima característica da areia tem de ser de 5 mm para chapisco, 3 mm para emboço e 1 mm para reboco. 2.4. No recebimento do material na obra é necessário verificar visualmente seu aspecto geral quanto à granulometria, cor, cheiro, existência de impurezas, matéria orgânica, torrões de argila ou qualquer outro tipo de impureza, lembrando que a cor enegrecida e o cheiro forte caracterizam a presença de matéria orgânica em abundância. 2.5. Para avaliar as impurezas da areia, é necessário colocar em um frasco de vidro transparentes - bem limpo - uma porção de areia, adicionar em seguida água bem limpa e, após, agitá-lo vigorosamente na direção horizontal. Deixar em repouso por 20 minutos. Se a água que sobrenadar ao depósito for clara, provavelmente a areia ensaiada tem baixos teores de impureza orgânica ou de natureza argilosa; caso contrário, quando a água fica turva, provavelmente a areia é de má qualidade. 2.6. O local de armazenagem da areia deverá estar limpo e ser em forma de baia cercada em três laterais. Areias com granulometrias diferentes terão de ser estocadas em baias separadas.

REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS.

1. CONDIÇÕES GERAIS1.1. Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular àsNormas Brasileiras NBR 13529-Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas, NBR

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S13530- Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas, e NBR 13749- Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas.1.2. Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados. 1.3. A superfície a revestir deverá ser limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. As eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfatos, cloretos, nitratos, etc.) impedem a aderência firme entre as camadas dos revestimentos, devendo ser eliminadas através de escovamento a seco, antes do início da aplicação da argamassa. 1.4. A superfície de base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam ser aplicadas em espessura uniforme. 1.5. Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver perfeitamente seca. 1.6. A aplicação de cada nova camada exigirá a umidificação da anterior. 1.7. A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera. 1.8. As superfícies de paredes e tetos serão limpadas com vassoura e abundantemente molhada antes da aplicação do chapisco. Considerar-se-á insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com auxílio de vasilhames, broxas, etc. A operação, para que atinja seu resultado, terá de ser feita com o emprego de jato d’água. 1.9. À guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço, será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada irregular de argamassa forte : o chapisco. 1.10. O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, da sua aplicação. 1.11. As superfícies impróprias para base do revestimento - partes de madeira ou ferro, por exemplo - deverão ser cobertas com um suporte de revestimento constituido de tela galvanizada de malha pequena. 1.12. Para garantir a estabilidade do paramento, as camadas de argamassa terão resistência decrescente na direção do substrato para a superfície externa. 1.13. Qualquer camada de revestimento somente poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme. A superfície do emboço deverá ser áspera o suficiente para receber o reboco. A aderência das camadas sucessivas do revestimento deverá ser garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu endurecimento. Para isso empregar-se-á, por exemplo, uma folha de serra ou tábua de pregos, que deve ser manejada em linhas onduladas horizontais. 1.14. A aplicação de nova camada exigirá a umidificação da anterior. 1.15. Deverão ser executadas guias de emboço (taliscas), compostas da mesma argamassa do emboço a ser executado. 1.16. Os revestimentos de argamassa com cal e/ou cimento deverão ser conservados úmidos, com procedimentos de cura nos casos de exposição direta à luz solar ou em condições de baixa umidade relativa do ar. 1.17. As arestas ou cantos vivos serão guarnecidos com cantoneiras de alumínio apropriadas à aplicação, devidamente assentados e fixados. 1.18. Para recebimento dos materiais e preparo de argamassas de cal hidratada, inclusive determinação do seu traço, seguir as recomendações de MATERIAIS - CARACTERIZAÇÃO E RECEBIMENTO em 06. ALVENARIAS E OUTRAS VEDAÇÕES, naquilo que for aplicável. 1.19. O sarrafeamento de argamassa de revestimento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da massa. Deve-se aguardar o “ponto de sarrafeamento”, que decorre das condições climáricas, da condição de sucção da base e das próprias características da argamassa. Na prática, para avaliar o ponto de sarrafeamento, deve-se pressionar a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a superfície. 2. CHAPISCO2.1. Chapisco é a camada irregular e descontínua, composta de argamassa de cimento e areia e, eventualmente, de aditivo adesivo, lançada contra a superfície a revestir, cobrindo-a totalmente.

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SO chapisco comum de aderência, camada irregular, será executado com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, empregando-se areia grossa. 2.2. A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida. 2.3. A espessura máxima do chapisco será de 5 mm. 2.4. O chapisco pré-fabricado é recomendado para superfícies de concreto demasiadamente lisas, devido às suas propriedades de alta aderência. 2.5. No caso do uso de chapisco com argamassa industrializada, recomenda-se a aplicação do revestimento somente após 3 dias. 3. EMBOÇO3.1. O emboço só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão e após decorridas, no mínimo, 24 horas de sua aplicação. 3.2. A aplicação do emboço exigirá a umidificação do chapisco. 3.3. A seqüência de execução do emboço é a seguinte : 3.3.1. Aplicação de argamassa, em pequena porção, nos locais convenientes à execução das faixas- mestras. 3.3.2. Fixação nesses locais de taliscas de madeira (tacos com cerca de 1 cm de espessura), para dar ao plano vertical das faixas-mestras, alinhando-as pela face dos batentes ou por pontos mais salientes da parede, por meio de linhas ou réguas de alumínio. 3.3.3. Execução de faixas-mestras verticais, espaçadas de 2 m, com 15 a 20 cm de largura. 3.3.4. Aplicação da argamassa inicialmente no teto. 3.3.5. Desempeno da argamassa por meio de régua de alumínio, tendo ela de ser, nas paredes, apoiadas nas faixas-mestras. 3.4. O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ela devam passar. 3.5. Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies a revestir. 3.6. A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento não ultrapasse 25 mm. 3.7. A argamassa de emboço precisa ser preparada mecanicamente. A mistura deverá ser contínua a partir do momento em que todos os componentes, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira. 3.8. Quando a quantidade de argamassa a prepar não justificar o preparo mecânico, poderá excepcionalmente ser feito o preparo manual. 3.9. Não deve haver desvios de prumo superiores a 3 mm por metro. Colocada a régua de 2 m, não pode haver afastamentos maiores que 4 mm para pontos intermediários e 8 mm para as pontas. 4. REBOCO.4.1. O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visíveis serão removidas. 4.2. As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento, desde que decorrentes de sais solúveis em água. A alternância entre cristalização o solvibilidade impedirá a aderência, motivo pelo qual a remoção desses sais, por escovamento, é indispensável. 4.3. Os rebocos só serão executados depois do assentamento de peitorís e marcos, a antes da colocação de alisares e rodapés. 4.4. A superfície do emboço, antes da aplicação do reboco, será molhada. 4.5. Os tipos de reboco, consideradas as propriedades físicas, são a seguir enumerados. 4.5.1. Reboco comum : preparado na obra ou pré-fabricado, que admita permuta da umidade entre a superfície rebocada e o ar ambiente. 4.5.2. Reboco hidrófugo : aquele no qual a adição de hidrofugantes à sua composição impede a entrada de umidade por precipitação pluvial normal, o mesmo não acontecendo, todavia, com a difusão do vapor d’água.

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SReboco impermeável : resistente à pressão d’água. 4.5.3. Reboco celular : aquele com propriedades especiais para aderir diretamente sobre concreto ou alvenaria. 4.6. Os tipos de reboco, consideradas as características de acabamento, são os seguintes. 4.6.1. Reboco raspado : desempenado e após atingido o ponto de cura satisfatório, com acabamento obtido por raspagem a serra. 4.6.2. Reboco acamurçado : áspero, acamurçado, com acabamento obtido com desempenadeira de madeira e tolochinha de espuma de borracha. 4.6.3. Reboco liso a colher : acabamento alisado a desempenadeira ou tolocha de aço, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa e uniforme. 4.6.4. Reboco lavado a ácido : desempenado e, após curado, lavado com solução de água e ácido para remoção da nata superficial própria dos aglutinantes. 4.6.5. Reboco projetado : acabamento granulado, fino ou grosso, à guisa de revestimento rústico, com aplicação executada, preferencialmente, com máquina. 4.6.6. Reboco com acabamento travertino : acabamento semelhante a mármore travertino. 4.7. Os rebocos serão, preferencialmente, executados com argamassas pré-fabricadas apropriadas à finalidade. 4.8. As paredes destinadas a servir de substrato para laminado fenólico-melamínico, para placa de cortiça e para pintura a base de epóxi e de poliuretano, receberão reboco pré-fabricado ou argamassa isenta de cal na sua composição. 4.9. A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.

5. EMBOÇO PAULISTA.5.1. O emboço paulista, ou reboco paulista, é a camada fazendo as vezes de emboço e reboco, desempenada com régua e com desempenadeira de madeira. 5.2. Confeccionado com argamassa de cimento, cal hidratada e areia fina, no traço conveniente à situação, não poderá ultrapassar a 20 mm. 5.3. Executa-se o emboço paulista como o emboço, conforme 3., retro, aplicando-se a ele o acabamento desejado, conforme 4., retro.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(11) 1 ARGAMASSAS(11) 1.1 Chapisco de aderência;

→ caracterização: chapisco de aderência com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo a base de resinas acrílicas; espessura mínima 5 mm;

→ condições específicas: utilizar areia lavada isenta de materias orgânicos; → aplicação: paredes internas dos banheiros; paredes externas do bloco dos banheiros;

(11) 1.2 Emboço monocamada;→ caracterização: emboço desempenado em camada única – ‘emboço paulista’ -, com

argamassa mista de cal hidratada no traço 1:2:8, espessura mínima de 20 mm; → condições específicas: utilizar areia lavada isenta de materias orgânicos; → aplicação: paredes internas dos banheiros; paredes externas do bloco dos banheiros;

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12 DIVISÓRIAS, FORROS E PISOS FALSOS

FORRO FALSO - PRESCRIÇÕES GERAIS.

1. A fixação, a interação com instalações e outras interferências e os arremates dos forros serão objeto de detalhamento em projeto executivo, a ser elaborado pelo CONSTRUTOR em tempo hábil, de modo que permita sua análise e aprovação, pela FISCALIZAÇÃO, antes da execução. 2. As recomendações a seguir colocadas são consideradas mínimas para a instalação de forros, cabendo ao profissional responsável pela elaboração do projeto a fixação de números e detalhes definitivos para cada caso, de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis e as recomendações dos fabricantes dos produtos. 3. Os custos com a elaboração, reproduções e registro do projeto no CREA ficam a cargo do CONSTRUTOR, que deverá considerá-los à época da formulação dos preços unitários dos demais serviços da obra. 4. O forro falso é constituído pelos seguintes elementos básicos, a saber :

- réguas ou painéis; - estrutura de sustentação; - fitas ou tirantes de sustentação; - pinos de cravação ou buchas de fixação.

5. O detalhamento do forro deverá conter todas as informações relevantes para a análiso, tais como :

- perfís de sustentação das lâminas : material e sistema de fixação - longarinas e transversinas;

- lâmina e/ou painéis : material, acabamento e fixação; - arremates : perfís, material, acabamento; - concordâncias : com pilares, vigas, difusores, luminárias; - tratamento acústico e/ou térmico : material, acabamento.

6. A estrutura de sustentação dos forros receberá proteção com pintura a base de tinta ignífuga. Quando metálica, receberá tratamento anticorrosivo, inclusive nas superfícies tratadas, e quando de madeira, tratamento imunizante contra insetos e fungos. 7. Quando a fixação dos tirantes ou fitas de sustentação ocorrer por meio de pinos de sustentação com cravação a pólvora, especial atenção deverá ser dispensada ao manuseio e guarda do equipamento. O trânsito de pedestres no pavimento superior ao que está sendo trabalhado deverá ser interrompido até a última cravação. Não será admitido o uso de pistola de cravação por elemento não treinado para a tarefa. 8. O nivelamento da estrutura de sustentação será rigoroso e o alinhamento das lâminas ou painéis sera tomado a cada fileira instalada. 9. Quando se tratar de forro rígido, deverão ser previstas juntas de dilatação periféricas e no contorno de pilares e paredes. 10. Se o ar do retorno do sistema de ar condicionado ocorrer sobre o forro, especial atenção deverá ser dispensada com a limpeza sobre as lâminas ou painéis, além das lajes e vigas. 11. Pontos de visita deverão ser previstos para comando dos registros do sistema de ar condicionado e outras instalações, e acesso aos reatores de luminárias, se for o caso. 12. A instalação de máquinas e equipamentos acima do forro-falso será objeto de estudo no tocante a isolamento acústico e térmico, ao acesso para manutenção e operação, e, principalmente, no dimensionamento, ligação com a estrutura do prédio e montagem da sua estrutura de sustentação.

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13. A rede hidráulica dos sprinklers, do sistema de combate a incêndio, e das tubulações de instalações hidro-sanitárias, deverá ser testada com a pressão de trabalho prevista em projeto e/ou recomendada pelas Normas Técnicas para ensaios de funcionamento, antes do fechamento do forro- falso. 14. A fixação dos dutos de ar condicionado e das redes hidro-sanitárias e elétrica será sempre independente da fixação do forro-falso. 15. O CONTRUTOR deverá deixar depositados na obra, ao final dos trabalhos, material necessário para reposições de lâminas e/ou painéis em caso de manutenção dos forros. 16. Os materiais que sofrem alterações nas suas dimensões em decorrência do clima - umidade e temperatura ambiente - deverão ser depositados no local dos trabalhos com a antecedência necessária para climatização. 17. Quando for executado sobre o forro-falso isolamente acústico e/ou térmico com mantas de fibras, estas deverão estar acondicionadas em PVC, de modo a impedir a liberação de partículas na atmosfera.

FORRO FALSO - PAINÉIS TERMO-ACÚSTICOS.

1. PAINÉIS.1.1. Os revestimentos de fibra vegetal ou de vermiculita serão constituidos por placas fono- absorventes de fibra de madeira ou de vermiculita e aglutinantes minerais. 1.2. Os revestimentos de lã de rocha serão constituídos por placas fono-acústicas obtidas pela fundição, transformação em fibras e aplicação de resinas aglutinantes em minérios de diversas composições.

2. MONTAGEM.2.1. A montagem dos forros obedecerá ao projeto executivo e às recomendações do fabricante do produto aplicado. 2.2. Não será admitido o emprego de elementos estruturais, acessórios e arremates improvisados, aceitando o PROPRIETÁRIO somente peças fabricadas e/ou recomendadas pelo fabricante do forro. 2.3. Ter-se-á todo cuidado na colocação dos perfís, painéis e arremates, de forma a conferir acabamento esmerado ao conjunto.

FORRO FALSO DE PLÁSTICO (PVC).

1. PAINÉIS.1.1. Constituídos de lâminas ou réguas de cloreto de polivinila, em sistema de extrusão contínua e auto-extinguível.

2. MONTAGEM.2.1. A montagem dos forros em gesso, fixos ou removíveis, obedecerá ao projeto executivo e às recomendações do fabricante do produto, se for o caso. 2.2. A estrutura de sustentação poderá ser em aço ou alumínio. 2.3. Não será admitido o emprego de elementos estruturais, acessórios e arremates improvisados, aceitando o PROPRIETÁRIO somente peças fabricadas e/ou recomendadas pelo fabricante do forro. 2.4. Os pinos de cravação a serem empregados deverão ser compatíveis com a carga estabelecida em projeto. Opcionalmente. poderão ser utilizadas buchas de nylon embutidas na laje, e parafusos em aço inoxidável ou galvanizados.

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2.5. O atirantamento será feito com emprego de fitas gravadas, providas de terminal para encaixe no porta-painel (longarinas) e cursor para permitir o nivelamento perfeito, e serão tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado. 2.6. As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame galvanizado e regulador com mola (tipo borboleta), para permitir o perfeito nivelamento da estrutura do forro. A bitola do arame será função da carga estabelecida em projeto. 2.7. Não será admitido, em hipótese alguma, o engastamento dos tirantes em tubulações das redes elétrica, de telefone, de telecomunicações, hidro-sanitária, de incêndio e de ar-condicionado. 2.8. Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, colunas, paredes e divisórias, empregando perfís de arremate para perfeito acabamento.

DIVISÓRIAS.1. CONDIÇÕES GERAIS.1.1. Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular às Normas NBR 5721-Divisória modular vertical interna, e NBR 10636-Paredes e divisórias sem função estrutural - determinação de resistência ao fogo. 1.2. Caberá ao CONSTRUTOR o desenvolvimento de projeto executivo das divisórias da obra, a partir do Projeto de Arquitetura, das Especificações e demais documentos técnicos da obra, além dos catálogos dos fabricantes. O projeto executivo deverá ser autenticado pelo fabricante dos produtos a serem aplicados. 1.3. As divisórias serão executadas somente após a apreciação, pela FISCALIZAÇÃO, dos seus respectivos projetos executivos. 1.4. Os custos com a elaboração, reprodução e registro no CREA dos projetos executivos deverão ser considerados pelo CONSTRUTOR nos demais preços unitários da obra. 2. MATERIAIS - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.2.1. Os painéis serão constituidos por núcleo (miolo) e revestimento. 2.2. Os núcleos podem ser de :

- madeira aglomerada de alta densidade; - isolante de fibra de madeira de alta densidade; - compensado naval; - mineral maciço; - gesso nervurado; - lã de vidro.

2.3. O revestimento será composto por chapas duras de fibra de madeira de alta densidade, chapas de aço ou chapas de cimento-amianto, com os seguintes acabamento :

- lâmina de madeira natural; - laminado plástico termoestável; - resina alquídica; - pintura epóxi; - tecido.

2.4. O isolamento sonoro médio dos painéis será de 32 dB. No caso de locais em que o sigilo seja necessário, será de 40 dB. 2.5. As dimensões e modulação dos painéis serão decorrência do projeto arquitônico e do fabricante. 2.6. Os perfís e trilhos que integram a estrutura das divisórias removíveis serão de alumínio anodizado, acabamento acetinado, ou fabricados com chapa de aço zincado e pintado por eletroposição com epóxi em pó formando camada de 60 micra, no mínimo. 2.7. Os rodapés serão fixados por encaixe, dispensando-se o uso de parafusos. Os baguetes e leitos para sustentação dos vidros serão também fixados por encaixe.

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2.8. Todos os batentes serão guarnecidos com amortecedores plásticos, com a finalidade dereduzir a transmissão de ruídos e proteger as bordas das portas.

3. PAINÉIS REMOVÍVEIS.3.1. Sistema composto por painéis revestidos por chapas duras de fibra de madeira, fibrocimento, laminado fenólico-melamínico ou gesso e perfís de alumínio, aço ou madeira, obedecendo aos detalhes de projeto. 3.2. O sistema construtivo deverá possibilitar diversas modulações e permitir o acoplamento dos painéis em X, L ou T. 3.3. A correção de desníveis de piso será obtida pelo emprego de suportes reguláveis. 3.4. A fixação das divisórias no piso, paredes e tetos será efetuada rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante. 3.5. Os montantes, batentes, rodapé e guias de teto deverão, sempre que possível, permitir a passagem de fiação elétrica e de telecomunicações, e colocação de tomadas e interruptores. 3.6. Os batentes serão guarnecidos de amortecedores plásticos para eliminação de ruídos. 3.7. O assentamento dos vidros ocorrerá com emprego de gaxetas de EPDM, não se admitindo o emprego de mangueiras tipo cristal ou massa de vidraceito.

4. DIVISÓRIAS FIXAS.4.1. Sistema constituído de painéis de pedra natural, artificial ou concreto pré-moldado e perfís de alumínio, aço ou madeira, obedecendo aos detalhes de projeto. 4.2. Os painéis serão fixados na alvenaria, engastados em pelo menos 5 cm, compementados por ferragens apropriadas. 4.3. Os painéis terãos suas arestas arredondadas e faces planas afeiçoadas.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(12) 1 DIVISÓRIAS INDUSTRIALIZADAS(12) 1.1 Divisória removível industrializada com isolamento acústico.

→ caracterização: divisória em placas com miolo isolante acústico, acabamentoem laminado melamínico, espessura de 3,5 cm; trilhos, suportes e acessórios desustentação e montagem/desmontagem do mesmo fabricante das placas;

→ condições específicas: isolamento sonoro mínimo do sistema de 40 dB; → cor e acabamentos: a serem determinados pelo PROPRIETÁRIO; → projeto: o projeto executivo ficará a cargo do CONSTRUTOR e/ou fornecedor da

divisória, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ aplicação: ambiente Auditório;(12) 1.2 Divisória sanitária industrializada, inclusive portas.

→ caracterização: divisória em placas estruturais, acabamento em laminadomelamínico, espessura de 10 mm; trilhos, suportes e acessórios de sustentação emontagem em alumínio com pintura eletrostática na cor preta;

→ ferragens: dobradiças em alumínio, automática com posição semi-aberta 30º ou fechada 0º, reforçadas com duplo apoio para o pino de aço inox, articulado sobre buchas de nylon grafitado; fechaduras universal tipo “Livre/Ocupado” com o corpo em nylon reforçado com fibra de vidro na cor preto-fosca e os espelhos de ABS com acabamento na cor preta;

→ cor: a ser determinada pelo PROPRIETÁRIO;

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→ projeto: o projeto executivo ficará a cargo do CONSTRUTOR e/ou fornecedor da divisória, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ marca/fabricante: divisória sanitária marca Alcoplac, ou similar equivalente; → aplicação: divisórias internas e portas dos sanitários;

(12) 2 FORROS INDUSTRIALIZADOS(12) 2.1 Forro de alta atenuação acústica, em placas de fibra mineral;

→ caracterização: forro de alta atenuação acústica, em placas de fibra mineralmodelada úmida com revestimento de membrana acusticamente invisível; resistênciaao fogo Classe A; atenuação acústica NRC 0,90 e CAC 190;

→ condições específicas: estrutura de montagem necessariamente com materiais e arremates do mesmo fabricante do forro; arremates e acabamentos com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações em geral com peças industria;izadas do mesmo fabricante do forro; montagem do forro por equipe credenciada pelo fabricante;

→ marca: Armstrong, modelo Optima Vector ou similar equivalente; → aplicação: ambiente Auditório;

(12) 2.2 Forro falso com réguas de PVC;→ caracterização: forro falso com réguas de PVC branco, largura 200 mm,

espessura mínima 10 mm; estrutura de apoio em perfís metálicos previamentetratados com zarcão, estaiados a estrutura em concreto armado; acabamentos earremates com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações comacessórios do mesmo fabricante do forro;

→ marca: Megaperfil ou similar equivalente; → aplicação: banheiros;

(13) 3 PISO ELEVADO EM PLACAS (12) 3.1 Piso elevado em painéis wall removíveis;

→ caracterização: piso elevado em painéis wall removíveis; estrutura de sustentação sobre piso em concreto com perfís de aço carbono, seção “T”, tratada com mínimo de 2 demãos de zarcão; placas de fechamento em painéis wall, de espessura mínima de 55 mm;

→ projeto: projeto executivo a cargo do CONSTRUTOR, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ revestimento: revestimento de piso e elementos verticais em réguas de laminado MDF de alta resistência com camada de acabamento em laminado fenólico de alta resistência a abrasão – alto tráfego -, acabamento semelhante a madeira natural; considerar rodapés e elementos de arremate; marca Duratex ou similar equivalente;

→ aplicação: ambiente Auditório;

(12) 4 PAINEL DE TRATAMENTO ACÚSTICO(12) 3.1 Painel decorativo e de tratamento acústico;

→ caracterização: painel em perfís de madeira industrializada Teca, espessura mínima de 5 cm; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionados de madeira industrializada Teca; batentes, molduras e acabamentos em madeira industrializada Teca; detalhes de manta de atenuação acústica no Memorial Descritivo do Projeto de Sonorização;

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→ acabamento: verniz impregnante marca Coralstain, , de Tintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura; → fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou

similar equivalente; fabricante regional; → condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida

em via original pelo fabricante dos produtos; → aplicação: painel de madeira em paredes do Auditório;

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13 CARPINTARIACONDIÇÕES GERAIS

ESQUADRIAS DE MADEIRA. 1.

NORMAS E DESEMPENHO.

1.1. As esquadrias de madeira serão projetadas, executadas e instaladas de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis, tendo que seu desempenho, com respeito à penetração de água e à resistência a carga de vento verificadas atender às normas NBR 6486-Janelas, fachadas-cortina e porta externa em edificações - penetração de água, e NBR 6487-Janelas, fachadas-cortina e porta externa em edificações - resistência à carga de vento. 1.2. O CONSTRUTOR realizará os testes, preferencialmente, com a presença da FISCALIZAÇÃO. 1.3. Caberá ao CONSTRUTOR o desenvolvimento de projeto executivo das esquadrias, a partir dos desenhos, Especificações, documentos técnicos e condições do local da obra, submetendo-o previamente à FISCALIZAÇÃO. 1.4. O CONSTRUTOR deverá considerar os custos com a elaboração, reproduções e eventual registro dos projetos no CREA à época da formação dos demais preços unitários da obra.

2. MATERIAL.2.1. As esquadrias de madeira (portas, janelas, armários, balcões, guichês, guarnições, peitorís, etc.) obedecerão, rigorosamente, às indicações dos respectivos desenhos, Especificações e documentos técnicos da obra, bem assim aos detalhes construtivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO. 2.2. Serão automaticamente recusadas as peças que apresentarem sinais de empenamento, delocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades de madeira e outros defeitos. 2.3. Os arremates das guarnições com rodapés e/ou revestimentos de paredes adjacentes merecerão especial cuidado por parte do CONSTRUTOR. Tais arremates serão objeto de desenhos de detalhes que serão previamente submetidos à apreciação da FISCALIZAÇÃO. 2.4. O PROPRIETÁRIO só admitirá o emprego de madeira de lei nas esquadrias, totalmente seca, desempenada, plainada e lixada, pronta para receber o acabamento descrito nas Especificações, Projeto de Arquitetura e demais documentos técnicos da obra.

3. ENVIDRAÇAMENTO.3.1. Os caixilhos de madeira destinados a envidraçamento obedecerão à NBR 7199 - Projeto, execução e aplicação-vidros na construção civil, bem como ao disposto em 16. VIDRAÇARIA.

4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.4.1. As sambladuras serão do tipo mecha e encaixe, com emprego de cunha de dilatação para garantia maior da rigidez da união. 4.2. O PROPRIETÁRIO só admite o emprego de rebaixo fechado com muldura (com utilização de perfil “U”) ou sem moldura (com baguete de madeira). 4.3. O assentamento de chapas de vidro será efetuado com o emprego de um dos seguintes dispositivos :

- baguete de madeira associada com calafetador a base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência ao vidro e à madeira;

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- gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência EPDM ou neoprene; - baguetes de madeira e gaxetas de elastômero.

4.5. As esquadrias deverão ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.

5. PORTAS.5.1. O PROPRIETÁRIO admitirá portas e elementos afins de madeira com as seguintes características. 5.1.1. Para uso em áreas não sujeitas a molhadura, as esquadrias poderão ser constituídas por duas chapas de lâminas de compensado, uma em cada face, com enchimento de sarrafos de madeira ou papelão (porta semi-oca). 5.1.2. Para uso em áreas sujeitas a molhaduras e/ou que exijam segurança contra arrombamentos, as esquadrias serão constituídas por sarrafos de madeira de lei, aglutinados com cola a prova d’água, vulgarmente conhecido como compensado naval. O núcleo será capeado com duas lâminas, uma em cada face, de madeira de lei. 5.2. O enquadramento do núcleo das portas será constituído por montantes (pinásio vertical) e travessa (pinásio horizontal) de madeira de lei. Quando o acabamento for para envernizar, em uma ou nas duas faces, as peças serão de madeira idêntica a do revestimento da porta. 5.3. Os montantes do enquadramento terão largura e resistência tal que permita o embutimento completo das fechaduras e a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça. 5.4. As folhas de portas não poderão apresentar defeitos sistemáticos relativos às dimensões, formato das folhas (esquadro e planeza) e aspecto superficial (presença de nós, bolsas de resina, manchas, irregularidades de superfície, etc.). 5.5. Nas portas para acabamento encerado, selado ou envernizado, observar o número máximo de duas emendas por folha. 5.6. A espessura, a largura e altura das folhas de porta têm de ser conferidas com trena metálica com precisão de 1 mm, tomando as medidas no meio do vão e acitando os seguintes limites de tolerância :

DIMENSÃO NOMINAL TOLERÂNCIA (em mm)ESPESSURA = 3,5 cm ou 4,5 cm ± 1LARGURA = vão luz + 2 cm ± 3ALTURA = 211 cm ± 5

5.7. O estoque das folhas das portas precisa ser feito na posição horizontal em pilhas de até 1,5 m de altura, sobre piso nivelado, deitando a primeira folha sobre uma chapa de compensado de 12 mm também nivelada, que deve estar apoiada sobre quatro caibros paralelos e equidistantes. 5.8. É preciso tomar especial cuidado com as portas que receberão acabamento encerado, selado ou envernizado para que não sofram arranhadura alguma ou lascamento de cantos durante o armazenamento ou assentamento. 6. BATENTES E ALISARES DE MADEIRA.6.1. Os batentes não devem apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos nas ombreiras (partes verticais) e da travessa (parte horizontal) desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração de espécie de madeira especificada. 6.2. A umidade média da madeira aplicada, no ato da entrega do material, não poderça ser superior a 18%. 6.3. A verificação das dimensões tem de ser feita com trena metálica de precisão de 1 mm, conforme a tabela a seguir.

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FACE/DETALHE DIMENSÃO NOMINAL MÍNIMA TOLERÂNCIA (em mm)

ESPESSURA DO LADO SEM REBAIXO 35 mm ± 2LARGURA DO REBAIXO 37 mm ou 47 mm 0 ou ± 2, respec.LARGURA DO BATENTE conforme espessura da perede ± 2ESPESSURA DO REBAIXO 12,5 mm ± 1

6.4. O material deve ser tabicado em local coberto e ventilado, evitando a ação da água.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(13) 1 PORTAS EM MADEIRA(13) 1.1. Portas de madeira, fechamento com treliçado de madeira Teca;

→ caracterização: portas em perfís treliçados em madeira industrializada Teca, espessura mínima de 5 cm; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionados de madeira industrializada Teca; batentes, molduras e acabamentos em madeira industrializada Teca;

→ acabamento: verniz impregnante marca Coralstain, , de Tintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura; → ferragens: dobradiças (mínimo 3 por porta) e fechadura (tambor) para uso externo,

acabamento acetinado na cor preta, marca La Fonte ou similar equivalente; → fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou

similar equivalente; fabricante regional; → condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida

o em via original pelo fabricante dos produtos; → aplicação: portas de madeira de acesso à Casa de Máquinas;

(13) 1.2 Portas de madeira com miolo isolante acústico;→ caracterização: portas em compensado de madeira; miolo maciço; atenuação

mínima de 40 dB; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionadosde madeira industrializada Teca; batentes, molduras e acabamentos em madeiraindustrializada Teca;

→ acabamento: esmalte a base de água; cor a ser definida pelo PROPRIETÁRIO, deTintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com asrecomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura;→ ferragens: dobradiças (mínimo 3 por porta) e fechadura (tambor) para uso externo,

acabamento acetinado na cor preta, marca La Fonte ou similar equivalente;→ fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou similar

equivalente; fabricante regional;→ condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida o

em via original pelo fabricante dos produtos;→ aplicação: portas de acesso ao Auditório;

(13) 2 BRISES E GUARDA-CORPOS EM MADEIRA(13) 2.1. Guarda-corpo em treliçado de madeira Teca;

→ caracterização: fechamento em perfís treliçados em madeira industrializada Teca, espessura mínima de 5 cm; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionados de madeira industrializada Teca; guarda-corpos em aço ou madeira

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industrializada, adequado às normas do Corpo de Bombeiros; ferragens, insertes eelementos de acabamento em aço carbono;

→ acabamento: verniz impregnante marca Coralstain, de Tintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura; → projeto: o projeto executivo ficará a cargo do CONSTRUTOR e/ou fornecedor dos

guarda-corpos, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou similar equivalente; fabricante regional;

→ condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida o em via original pelo fabricante dos produtos;

→ aplicação: guarda-corpos de acessos do prédio, conforme plantas do Projeto de Arquitetura;

(14) 2.2. Gradil de fechamento fixo em treliçado de madeira Teca; → caracterização: fechamento em perfís treliçados em madeira industrializada

Teca, espessura mínima de 5 cm; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionados de madeira industrializada Teca; ferragens, insertes e elementos de acabamento em aço carbono;

→ acabamento: verniz impregnante marca Coralstain, de Tintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura; → projeto: o projeto executivo ficará a cargo do CONSTRUTOR e/ou fornecedor dos

guarda-corpos, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou similar equivalente; fabricante regional;

→ condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida o em via original pelo fabricante dos produtos;

→ aplicação: gradil de fechamento vertical superior do bloco dos banheiros, conforme plantas do Projeto de Arquitetura;

(13) 2.3. Brises móveis em treliçado de madeira Teca; → caracterização: brises móveis em painéis de perfís treliçados em madeira

industrializada Teca, espessura mínima de 5 cm; estrutura de sustentação em perfís adequadamente dimensionados de madeira industrializada Teca; ferragens, insertes e elementos de acabamento em aço carbono;

→ acabamento: verniz impregnante marca Coralstain, de Tintas Coral, ou similar equivalente; aplicado rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura; → projeto: o projeto executivo ficará a cargo do CONSTRUTOR e/ou fornecedor dos

brises, onde dimensionados elementos estruturais e detalhados acabamentos, arremates e interferências com paredes perimétricas, elementos estruturais e instalações de maneira geral, de modo a obter-se conjunto harmônico;

→ fabricante: madeira industrializada Teca fornecida por Floresteca, ou similar equivalente; fabricante regional;

→ condições específicas: apresentar Certificado de Origem da Madeira, fornecida em via original pelo fabricante dos produtos;

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→ aplicação: brises móveis de fechamento das fachadas laterais do prédio, conforme plantas do Projeto de Arquitetura;

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14 SERRALHERIA

CONDIÇÕES GERAIS

PRESCRIÇÕES GERAIS.

1. NORMAS E DISPOSIÇÕES GERAIS.1.1. Para o projeto, execução e assentamento das esquadrias serão atendidas as recomendações das Normas Técnicas aplicáveis, especialmente a NBR 10821-Caixilho para edificação - janela - procedimento, NBR 10831-Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial - janelas - procedimento. 1.2. Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com o maior esmero, mediante o emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos dos Projetos, e o adiante especificado. 1.3. Caberá ao CONSTRUTOR, quando não fornecido pelo PROPRIETÁRIO, elaborar projeto executivo das esquadrias, com base nos projetos, Especificações e demais documentos técnicos da obra. Os desenhos de execução, as memórias de cálculo das peças estruturais, com verificação das flexas admissíveis, serão submetidas à FISCALIZAÇÃO para análise e aprovação. 1.4. O CONSTRUTOR deverá considerar os custos com a elaboração, reprodução e registro no CREA dos projetos e detalhes à época da formação dos preços unitários dos demais serviços da obra. 1.5. Levando em conta a vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e alvenarias ou concreto, serão ditas juntas cuidadosamente tomadas com calafetados, de composição que lhe assegure plasticidade permanente. 1.6. Apesar de admitido pela norma NBR 7199, não será aceito o uso de caixilhos com "rebaixo aberto". 1.7. As partes móveis das serralherias serão dotadas de pingadeiras - tanto no sentido horizontal como no vertical - de forma a garantir perfeita estanqueidade evitando, desta forma, a penetração de água. 1.8. Todos os vãos envidraçados de serralheria, de aço ou alumínio, serão submetidos à prova de estanqueidade, por meio de jato de mangueira d'água sob pressão.

2. MATERIAL.2.1. O material a empregar deverá ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação. 2.2. Só poderão ser utilizados perfís de materiais e desenho idênticos aos indicados nos desenhos do projeto executivo.

3. EXECUÇÃO.3.1. As serralherias só poderão ser assentadas depois de aprovadas, pela FISCALIZAÇÃO, as amostras apresentadas pelo CONSTRUTOR. 3.2. As serralherias não serão jamais forçadas em rasgos, porventura fora de esquadro ou de escassas dimensões. 3.3. Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa, a qual será firmemente socada nos respectivos furos.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S3.4. Todas as unidades de serralheria, uma vez armadas, serão marcadas com clareza, de modo a permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivos locais de construção.

4. ENVIDRAÇAMENTO.4.1. O assentamento de chapas de vidro será efetuado com o emprego de um dos seguintes dispositivos :

- baguete confeccionados com o mesmo material do caixilho, associado com calafetador a base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência ao vidro e à liga metálica;

- gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência EPDM ou neoprene; - baguetes confeccionados com o mesmo material do caixilho e gaxetas de elastômero.

4.2. O calafetador de base de elastômero será, de preferência silicone de base/cura neutra, que apresente aderência com vidro e a liga metálica. As chapas de vidro serão assentes sobre calços de elastômero, de preferência neopreno.

5. EXIGÊNCIAS ESPECIAIS.5.1. Caberá ao CONSTRUTOR fornecer à FISCALIZAÇÃO para exame e aprovação, antes da fabricação das esquadrias, os elementos a seguir relacionados. 5.1.1. Certificado comprobatório de que as esquadrias e perfís atendem aos preceitos de anodização e metalização previstos nas Especificações e demais documentos técnicos da obra, bem assim às prescrições das Normas Técnicas aplicáveis. 5.1.2. Memória de cálculo demonstrando que as peças estruturais dos caixilhos apresentam flecha inferior a 1:150 de seu comprimento, quando submetidas às cargas previstas na NBR 6120 e conforme NBR 10821. 5.1.3. Modelo completo de um tipo de esquadria ou de quebra-sol/brise, selecionados pela FISCALIZAÇÃO. A montagem será feita em local previamente escolhido pela FISCALIZAÇÃO. As características gerais e o assentamento da esquadria servirão de parâmetro para o recebimento das demais esquadrias da obra. 5.2. Compete ao CONSTRUTOR fazer prova, perante a FISCALIZAÇÃO, de que o contratado da serralheria executou, para uma única obra, uma vez e meia a área de esquadria que se propõe a fornecer, e três vezes essa área em um máximo de duas obras. Essas duas condições são complementares e não excludentes. 5.3. No caso de esquadrias de alumínio, o contratado para confecção da serralheria deverá ser credenciado pelo fabricante dos perfís.

ESQUADRIAS DE AÇO.

1. MATERIAIS E CONFECÇÃO.1.1. Aplicam-se às esquadrias de aço as disposiçoes de AÇO - DIPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS de 05. ESTRUTURA, no que couber. 1.2. Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de soldas. 1.3. Todos os furos dos rebites ou parafusos serão escariados e as asperezas limadas. Os furos realizados no canteiro de obra serão executados com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores (punção). 1.4. As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a aparafusar, desde que não perceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rosqueta, sendo, porém, terminantemente vedado forçar a coincidência das orifícios ou empregar lima redonda. 1.5. Na fabricação de grades de ferro ou aço comum serão empregados perfís singelos, do tipo barra chata, quadrada ou redonda. Para os demais tipos de esquadrias serão usados perfilados, dobrados a frio.

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1.6. As chapas, para obtenção dos perfilados acima, terão, no mínimo, 2 (dois) mm de espessura. 1.7. Os perfilados terão confecção esmerada, de forma a se obter seçoes padronizadas e medidas rigorosamente iguais. Deverão assegurar à esquadria estanqueidade absoluta, característica que será objeto de verificação pela FISCALIZAÇÃO. 1.8. Na fabricação das esquadrias não se admitirá o emprego de elementos compostos obtidos pela junção - por solda ou outro meio qualquer - de perfís singelos. 1.9. Os caixilhos serão depositados no canteiro de obras completos (com fechos, guias, rodízios) em embalagens de segurança, identificados, prontos para serem instalados nos respectivos vãos. 1.10. Os perfís e chapas das esquadrias serão submetidos a tratamento preliminar antioxidante, o qual será função do sistema de pintura e obedecerá, no que se refere ao preparo da superfície, ao disposto na Norma Sueca SIS 5900. 1.11. Admitir-se-á como tratamento preliminar antioxidante a aplicação de pintura com produto a base de silicatos inorgânicos de zinco, epóxi rico em zinco, epóxi catalizado, borracha clorada e ésteres de epóxi. 1.12. As folgas perimetrais das partes móveis terão de ser mínimas, apenas o suficiente para que as peças não trabalhem sob atrito, e absolutamente uniformes em todo o conjunto.

2. APLICAÇÃO.2.1. A fixação das esquadrias em alvenaria será feita por grapas de ferro chato bipartido tipo cauda de andorinha ou com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. 2.2. As grapas serão solidamente chumbadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, distantes entre sí não mais que 60 cm e em número mínimo de duas unidades por montante. 2.3. A fixação em concreto terá de ser feita, como acima mencionado, com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. 2.4. Eventuais vãos formados entre os montantes contíguos de duas peças de caixilharia justapostas, e entre os montantes perimetrais do conjunto e o concreto ou a alvenaria aparente deverão ser integralmente tomados por calafetador a base de silicone de cura neutra.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(14) 1 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E AÇO(14) 1.1 Porta de alumínio e aço;

→ caracterização: portas em alumínio e aço carbono, para vidros, conformeProjeto de Arquitetura e plantas de detalhamento de esquadrias;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura e de detalhamento de esquadrias;

→ fabricante: regional; → condições específicas: esquadrias prontas para receber vidros; proceder prévio

estudo de arremates e acabamentos com revestimentos, elementos estruturais e pisos; → aplicação: portas de alumínio e aço, de acesso ao salão do Térreo,

conforme plantas do Projeto de Arquitetura; (14) 1.2 Esquadrias de aço;

→ caracterização: portas, janelas e esquadrias fixas em perfís de aço carbono,para vidros, conforme Projeto de Arquitetura;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura e plantas de detalhes deesquadrias;

→ fabricante: regional;→ condições específicas: esquadrias prontas para receber vidros; proceder prévio

estudo de arremates e acabamentos com revestimentos, elementos estruturais e pisos;

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→ aplicação: portas, janelas e esquadrias fixas em aço, conforme plantas do Projeto de Arquitetura e plantas de detalhes de esquadrias;

(14) 1.3. Brises móveis de aço;→ caracterização: brises móveis verticais e horizontais em perfís e chapas de aço

carbono, conforme Projeto de Arquitetura;→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura e de detalhes de esquadrias;→ fabricante: regional;→ condições específicas: proceder prévio estudo de arremates e acabamentos com

revestimentos, elementos estruturais e pisos;→ aplicação: brises móveis verticais e horizontais em aço, conforme plantas do

Projeto de Arquitetura e de detalhes de esquadrias;(14) 1.4. Corrimões e guarda-corpos;

→ caracterização: corrimões e guarda-corpos em perfís de aço carbono, conformeProjeto de Arquitetura;

→ medidas: conforme plantas do Projeto de Arquitetura e rigorosamente de acordo comas recomendações do Corpo de Bombeiros;

→ fabricante: regional;→ condições específicas: proceder prévio estudo de arremates e acabamentos com

revestimentos, elementos estruturais e pisos;→ aplicação: corrimões e guarda-corpos de rampas e escadas, conforme plantas do

Projeto de Arquitetura;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

15 FERRAGENS

CONDIÇÕES GERAIS

PRESCRIÇÕES GERAIS.

1. MATERIAL.1.1. Todas as ferragens para esquadrias de madeira, serralherias, armários, balcões, etc., serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento. 1.2. As ferragens serão em latão ou em liga de zamak (liga de alumínio, cobre, magnésio e zinco), com partes de ferro ou aço. 1.3. Seu acabamento será cromado, oxidado ou com pintura eletrostática. 1.4. As ferragens, principalmente dobradiças, serão suficientemente robustas, de forma a suportarem, com folga, o regime de trabalho a que venham a ser submetidas. 1.5. Os cilindros das fechaduras serão do tipo monobloco. 1.6. As ferragens obedecerão ao disposto nas Normas Técnicas atinentes ao assunto.

2. LOCALIZAÇÃO.2.1. A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis a vista. 2.2. As maçanetas das portas serão localizadas a 105 (cento e cinco) cm do piso acabado. Nas fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, estas ficarão, também, a 105 cm do piso acabado. 2.3. As hastes de comando das serralherias correrão ocultas no interior dos marcos ou painéis, deixando aparente, apenas, os respectivos punhos ou pomos. 2.4. Os punhos dos aparelhos de comando ficarão a 160 cm do piso ou, quando não for possível, em posição tal que facilite as operações de manobra das esquadrias. Em ambos os casos haverá consideração do aspecto estético.

3. ASSENTAMENTO.3.1. O assentamento das ferragens será procedido com particular esmero pelo CONSTRUTOR. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas-testas etc., terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira etc.; 3.2. Para evitar o escorrimento ou salpicadura de tinta ou verniz, em ferragens não destinadas à pintura, serão adotadas medidas convenientes para sua proteção. 3.3. Para o assentamento serão empregados parafusos de acabamento idêntico ao das dobradiças, com dimensões compatíveis com as das peças a serem fixadas, observado o disposto nas Normas Técnicas aplicáveis. 3.4. A fixação dos parafusos poderá ocorrer com emprego de parafina ou cera de abelha, não se admitindo, em hipótese alguma, o uso de sabão.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

16 VIDRAÇARIA

CONDIÇÕES GERAIS

PRESCRIÇÕES GERAIS.

1. NORMAS.1.1. Os serviços de vidraçaria atenderão ao estabelecido nas Normas Técnicas, em especial àNBR 7199-Vidro na construção civil - projeto, aplicação e execução, e NBR 7210-Vidro na construção civil.

2. MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO.2.1. As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies ou bordas. 2.2. A manipulação horizontal e vertical do vidro na obra deverá atender às recomendações do fornecedor do produto. 2.3. As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique as bordas, com inclinação em torno de 6% em relação à vertical. A espessura das pilhas obedecerá às recomendações das Normas Técnicas aplicáveis e do fabricante do produto. 2.4. O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar a superfície do vidro. 2.5. As condições locais serão tais que evitem a condensação entre as chapas. 2.6. As pilhas serão armazenadas em recintos fechados a fim de evitar acúmulo de poeira.

3. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.3.1. Apesar de ser admitido pela NBR 7199, o PROPRIETÁRIO não admite o emprego de massa de vidraceiro no assentamento da vidraçaria. 3.2. A espessura de uma chapa de vidro tem de ser medida com paquímetro, com precisão de 0,05 mm, junto da borda, em uma única medição. 3.3. A largura e o comprimento serão medidos com uma trena metálica com precisão de 1 mm. 3.4. Os vidros lisos transparentes serão assentados de modo a ficar com suas ondulações na direção horizontal. 3.5. As bordas dos cortes serão esmerilhadas, sendo terminantemente proibido o emprego de vidro que apresente arestas estilhaçadas.

VIDROS PLANOS COMUNS.

1. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.1.1. Haverá particular atenção para o disposto na NBR 7199 com relação ao cálculo da espessura do vidro recozido (comum). 1.2. Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre que possível, evitar o seu corte na obra. 1.3. Não será admitido o emprego de vidro recozido com bordas livres, especialmente em fachadas, pois, em caso de ruptura, haverá risco para a segurança dos transeuntes.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SVIDROS DE SEGURANÇA - LAMINADOS.

1. CORTES E PERFURAÇÕES.1.1. Todos os cortes e perfurações das chapas de vidro de segurança serão necessariamente realizados na fábrica. 1.2. As dimensões das chapas e suas eventuais perfurações serão, portanto, objeto de cuidadoso estudo por parte do CONSTRUTOR, devendo os respectivos detalhes serem remetidos ao fabricante em tempo hábil. 1.3. Todas as arestas de bordas das chapas de vidro de segurança serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista.

2. VIDRO PLANO LAMINADO.2.1. Além do disposto em CONDIÇÕES GERAIS de 16. VIDRAÇARIA, o armazenamento do vidro laminado obedecerá ainda ao seguinte : 2.1.1. É imprescindível que o armazenamento seja efetuado em local seco e ventilado, caso contrário, aumenta-se o risco de formação de bolhas nas bordas. 2.1.2. O armazenamento no cavalete é indispensável, à vista de que o apoio nas borda provoca a deformação da película de Butiral e, quando o vidro é retirado, essa mesma película não recupera rapidamente a forma original, provocando o aparecimento de registros com infiltração de ar e a conseqüente formação de bolhas nas bordas. 2.2. O vidro laminado tem de ser aplicado sempre em caixilhos.

3. ASSENTAMENTO.3.1. Tendo em vista a impossibilidade de cortes ou perfurações das chapas no canteiro, deverão ser minuciosamente estudados e detalhados, pelo CONSTRUTOR, os dispositivos de assentamento dos vidros laminados, cuidando-se, ainda, de verificar a indeformabilidade dos elementos de sistentação do conjunto. 3.2. Antes da colocação dos vidros de segurança, far-se-á a verificação da existência de drenos nos respectivos caixilhos, de forma a evitar a presença de umidade ou vapor d’água em suas bordas. 3.3. Quando o assentamento se der em caixilhos, deve-se adotar gaxetas ou baguetes de fixação, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre os centros e as bordas das chapas. 3.4. As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo para tal fim colocadas gaxetas de EPDM ou neoprene, na hipótese de assentamento em caixilhos. 3.5. Haverá integral obediência ao disposto em 13. CARPINTARIA E MARCENARIA e 14. SERRALHERIA quanto ao projeto, estabilidade, assentamento e fixação de vidros nos vãos. 3.6. Deverá ser assegurada folga entre 3 a 5 mm entre o vidro e a esquadria.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(16) 1 VIDROS PLANOS COMUNS(16) 1.1. Vidro plano comum;

→ caracterização: vidro liso plano comum, espessura 4 mm;→ marca/fabricante: Pilkington ou similar equivalente; → condições específicas: montadas rigorosamente de acordo com as recomendações do

fabricante; → aplicação: esquadrias de banheiros;

(16) 2 VIDROS PLANOS LAMINADOS(16) 2.1 Vidro plano laminado;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

→ caracterização: vidro liso plano laminado, espessura 4 + 4 mm; com filmeinterno de butiral;

1.12. marca/fabricante: da marca Pilkington, ou similar equivalente; 1.13. condições específicas: montado em esquadrias rigorosamente de acordo

com as recomendações do fabricante; todas as peças de vidro conterão, necessariamente, a logomarca do seu fabricante; montagem por equipe credenciada pelo fabricante do vidro;

1.14. aplicação: esquadrias de aço do prédio, exceto aquelas de um pano lateral;

(16) 2.2 Vidro plano laminado com controle solar;→ caracterização: vidro liso plano laminado, espessura 4 + 4 mm; com filme

interno de butiral;→ marca/fabricante: vidro para controle solar de alta performance marca Cool Lite, da

Pilkington, ou similar equivalente;→ condições específicas: montado em esquadrias rigorosamente de acordo com as

recomendações do fabricante; todas as peças de vidro conterão, necessariamente, alogomarca do seu fabricante; montagem por equipe credenciada pelo fabricante dovidro;

→ aplicação: esquadrias de aço de um dos panos laterais do prédio (Vista N);

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

17 PINTURA

CONDIÇÕES GERAIS

CONDIÇÕES CONSTRUTIVAS.

1. DEFINIÇÃO E NORMAS.2.14. A pintura é composta por fundos, massas e tintas e vernizes de acabamento. 2.15. Os fundos (primer) têm como principal função ligar o substrato às tintas, para selar as superfícies, proporcionando economia das tintas. 2.16. As massas servem para tornar as superfícies mais lisas e homogêneas. 2.17. Os vernizes e as tintas protegem as superfícies da ação das intempéries, dando-lhes acabamento. 2.18. Serão seguidas as recomendações das Normas Técnicas aplicáveis, especialmente a NBR 12554-Tintas para edificações não industriais - Terminologia, NBR 11702-Tintas para edificações não industriais - Classificação, e NBR 7678-Segurança na execução de obras e serviços de construção. 2.19. Serão também rigorosamente seguidas as instruções dos fabricantes dos produtos aplicados, notadamente quanto ao preparo de bases, diluições e sistemas e procedimentos de aplicação.

2. CONDIÇÕES GERAIS.3.7. Conforme as normas da ABNT e as prescrições do fabricante da tinta, o processo de pintura deverá realizar-se através das seguintes etapas : preparação da superfície; aplicação eventual de fundos, massas e condicionantes; aplicação da tinta de acabamento. 3.8. As superfícies somente poderão receber pinturas depois de completamente secas. 3.9. Ferragens, vidros, luminárias, acessórios e outras interferências precisam ser removidos ou adequadamento protegidos contra danos e manchas de tintas. 3.10. Deverão ser evitados escorrimentos e salpicos de tintas sobre superfícies não destinadas a pinturas - pisos, revestimentos em cerâmica e outros materiais aparentes, concreto aparente, lambrís, etc. Quando aconselhável, essas partes serão protegidas com papel, fita crepe ou outro processo qualquer. 3.11. Os respingos e salpicos que não puderem ser evitados devem ser imediatamento removidos, enquanto o produto aplicado ainda estiver fresco. O uso de solventes para operação deve ser feito com cuidado, de modo a não prejudicar o acabamento da superfície afetada. 3.12. A principal causa da curta durabilidade da película da pintura de tinta á a má qualidade da primeira demão, de fundo (primer), e a negligência na aplicação das bases. 3.13. O armazenamento dos materiais tem de ser feito sempre em local bem ventilado e que não interfira com as outras atividades do canteiro de obras. Todos os panos, trapos oleosos, estopas e outros elementos que possam oferecer risco de fogo precisam ser mantidos em recipientes de metal e em local onde não haja possibilidade de propagação de chama. 3.14. As tintas, vernizes, fundos e massas serão mantidos longe do calor e chamas expostas, em local bem ventilado, nunca junto a gêneros alimentícios. Deverão ser atendidas rigorosamente as recomendações do fabricante.

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3. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE DO SUBSTRATO.3.13. As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidos todos os defeitos de revestimentos e/ou do material, antes do início dos trabalhos de pintura. As fissuras, trincas, saliências e reentrâncias serão corrigidas com o próprio material que compõem o substrato, ou com material compatível física e quimicamente com as tintas e outros materiais utilizados na pintura. 3.14. Devem ser removidas e corrigidas as causas de eflorescências, da pulverização de material e de outros defeitos da superfície do substrato. 3.15. O preparo da superfície tem por objetivo melhorar as condições do substrato para recebimento da tinta. 3.16. LIMPEZA. 4.10. As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, isentas de poeiras, gorduras e outras impurezas. 4.11. De maneira geral, a remoção de sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por escovação, lavagem com água ou aplicação de jato de água. 4.12. Quando necessário, empregar raspagem com espátula, escova de fios de aço ou jato de areia. Os processos de limpeza a seco têm de seguidos por lavagem com água ou aplicação de ar comprimido para remoção de poeira remanescente na superfície. 4.13. No caso de eflorescências, a limpeza será efetuada por meio de escovação da superfície seca, utilizando escova de cerdas macias. A remoção de eflorescências em grandes áreas será realizada por meio de jateamento de areia; não sendo possível, utilizar escovas com fios de aço. 4.14. Em caso de grande quantidade de eflorescência, executar a limpeza da superfície com solução de ácido muriático de 5% a 10%. A utilização dessa luminária deve ser repetida até que toda eflorescência seja removida. Para essa aplicação, a superfície tem de ser umedecida previamente com água, e a solução ácida aplicada em seguida, mantendo-a por 5 minutos. Após, a superfície precisa ser limpa com escova de fios duros e enxaguada com água em abundância. 4.15. No caso de utilização de tinta látex, a superfície limpa com ácido tem de ser neutralizada com solução de fosfato trissódico, enxaguando-a em seguida com água em abundância. 4.16. Ocorrendo manchas de líquidos desmoldantes, óleos, graxa e outros contaminantes gordurosos, a remoção pode ser efetuada por limpeza com solução ácida ou alcalina, de fosfato trissódico (30 g de Na3PO4) em 1 l de água, ou soda cáustica,e, em alguns casos, até por processos mecânicos. A remoção também pode ser efetuada aplicando solventes a base de hidrocarbonetos. Na limpeza com solução alcalina, a superfície deve ser lavada com água em abundância; esse procedimento será utilizado no caso de uso de tintas látex à base de resinas acrílicas ou estireno- butadieno; no entanto, em caso de emprego de tintas a óleo ou alquídicas, ele precisa ser evitado. 4.17. A remoção de sujeira pode ser efetuada por água, ou por lavagem com solução de fosfato trissódico e a seguir enxaguada com água, evitando molhar excessivamente a base. 4.18. Em caso de manchas de bolor, a remoção pode ser efetuada por meio de escova de fios duros, com solução de fosfato trissódico ou com solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de cloro ativo) e, em seguida, lavada com água em abundância. 3.5. SUBSTRATOS DE ALVENARIA, REBOCO OU CONCRETO. 3.5.1. Após limpa e preparada a superfície do substrato, aplica-se uma demão do selador de base adequada (acrílica ou a óleo), da maneira recomendada pelo fabricante. 3.5.2. Se for o caso, aplicam-se duas demão de massa corrida, de base adequada (PVA, acrílica ou óleo), empregando desempenadeira de aço, lixando a superfície com lixa fina entre uma e outra demão e após aplicada a segunda demão. 3.6. SUBSTRATOS DE MADEIRA. 3.6.1. Para aplicação de verniz :

- aplica-se 1 demão de selador a base de nitrocelulose; deixa-se secar e lixa-se; - corrigem-se os pequenos defeitos com pasta de pó de madeira e selador e lixa-se; - repetem-se as operações anteriores, caso a superfície não esteja perfeitamente lisa; - escovam-se as superfícies, eliminando o pó.

3.6.2. Para tintas :

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aplica-se fundo a óleo em toda a superfície; deixa-se secar, lixa-se e remove-se o pó; aplica-se 1 demão de massa de base adequada (acrílica ou oleo); deixa-se secar e lixa-se; repetem-se as operações anteriores, caso a superfície não esteja perfeitamente lisa; remove-se o pó.

9.8. SUBSTRATOS METÁLICOS. 3.7.1. Aplicação por nebulização, durante o processo de fabricação, do primer anticorrosivo recomendado pelo projetista da estrutura metálica, preferencialmente produtos a base de zarcão, cromato de zinco ou borracha clorada.4. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE PARA REPINTURA.4.1. Prepara-se a superfície para repintura conforme 3., retro, conforme o caso. 4.2. O processo de preparo das superfícies visa melhorar as condições para recebimento da nova tinta, como segue. 4.3. SUPERFÍCIE EM ALVENARIA, REBOCO OU CONCRETO. 4.3.1. Lixam-se e removem-se totalmente a poeira e as partes soltas com auxílio de jato de ar ou processo manual (espátulas). 4.3.2. Lavam-se as superfícies com desengraxante, sabão neutro ou solução de hipoclorito de sódio a 5%, com escovamento vigoroso e/ou jato de água, atendendo às recomendações já colocadas sobre o assunto. 4.3.3. No caso de umidade interna, eliminam-se vazamentos, infiltrações ou goteiras. 4.3.4. Para eliminação de mofo, lava-se com solução de água sanitária na proporção de 1:1 ou com hipoclorito de sódio na proporção de 1:20, procedendo-se como já colocado sobre o assunto. 4.3.5. Terminado o processo de limpeza, enxagua-se sempre a superfície com água em abundância. 4.4. SUPERFÍCIES EM MADEIRA. 4.4.1. Retiram-se com espátula as partes soltas da tinta ou verniz antiga. 4.4.2. Eliminam-se as imperfeições da superfície com emprego de lixas cada vez mais finas. 4.4.3. Remove-se totalmente da superfície o pó resultante do lixamento através de escovamento, jato de ar ou espanação. 4.4.4. Aplica-se solvente - aguarraz - para remover da tinta antiga a gordura existente. 4.4.5. No caso de mofo, retirá-lo com solução de água sanitária na proporção de 1:1, com enxague adequado da superfície. 4.5. SUPERFÍCIES METÁLICAS. 4.5.1. Removem-se com espátula as partes soltas da tinta antiga. 4.5.2. Prepara-se a superfície atendendo ao desengraxe e eliminação de ferrugem, e utilizando-se, para limpeza dos metais cuja pintura encontra-se comprometida por ocorrência generalizada de pontos de ferrugem, bolhas e vesículas ou mesmo por exposição do substrato, processo físico e/ou químico adequado à situação, preferencialmente jato de areia ao metal branco. 4.5.3. No caso de ocorrência de pequenas áreas danificadas, estas devem ser escovadas com palha de aço até a remoção de material impróprio, e sobre a superfície aplicados fundos e massas adequados. 4.5.4. A superfície total a ser pintada tem de estar seca e limpa, isenta de poeira, sujeira, óleo, graxa, eflorescências e partículas soltas. 5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DURANTE A PINTURA.5.1. Devem ser rigorosamente seguidas as recomendações das Normas Técnicas, Normas Regulamentadoras do MTb e Legislação aplicável quanto aos procedimentos e medidas de segurança e proteção à saude dos operários e terceiros durante a aplicação de pinturas. 5.2. A pintura externa ou de locais pouco abrigados não pode ser executada quando da ocorrência de chuva, condensação de vapor de água na superfície de base e em casos de ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar. 5.3. A pintura interna pode ser feita mesmo em condições climáticas que impeçam a execução da pintura externa, desde que não ocorra condensação de vapor d’água na superfície da base.

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5.4. A pintura interna deve ser realizada em condições climáticas que permitam que as portas e janelas fiquem abertas. 5.5. Deverá ser assegurada condição ambiental que permita que os vapores e gases sejam eliminados ou minimizados no ambiente. Quando se utilizar exaustor ou ventilador, dever-se-á certificar-se de que eles são à prova de faísca. 5.6. Não será permitido fumar, beber ou comer no ambiente em pintura, 5.7. Serão mantidos extintores de incêndio apropriados próximos aos locais de pintura. 5.8. O ambiente pintado será mantido ventilado até pelo menos 48 horas após a aplicação da tinta. 6. APLICAÇÃO DOS FUNDOS, MASSAS E TINTAS.6.1. Para cobrir totalmente a superfície a pintar, será suficiente a quantidade de demãos orientada pelo fabricante. Nunca, porém, menos que duas. 6.2. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação em contrário. 6.3. Igual cuidado deverá ser observado entre demão de tinta e massa, observando-se o intervalo mínimo de 48 horas, salvo especificação em contrário. 6.4. Os trabalhos de pintura em locais não convenientemente abrigados requerem procecimentos de proteção contra poeira até que os produtos aplicados sequem inteiramente, e serão suspensos em tempo de umidade elevada. 6.5. A indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pintura e respectivas cores será determinada nos projetos, Especificações e demais documentos técnicos da obra, ou diretamente pela FISCALIZAÇÃO. 6.6. Salvo expressa determinação em contrário, serão empregados, exclusivamente, produtos preparados em fábrica, entregues na obra com a embalagem original intacta. 6.7. Não será admitida a adição de solventes, óleos ou outros produtos às tintas, vernizes, fundos e massas que não as expressamente recomendados pelos fabricantes dos produtos, sempre nas proporções indicadas nas respectivas instruções de aplicação. 6.8. A aplicação das tintas, vernizes, fundos e massas, pelos diversos métodos possíveis (pincel ou rolo manual, nebulização a ar comprimido, nebulização simples, nebulização eletrostática, imersão, aplicação de jorro, aplicação de rolos e aplicação por cortiça) dar-se-á regorosamente de acordo com as instruções do fabricante do produto para cada caso. 7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO.7.1. Caiação interna ou externa; pintura com tinta hidrofugante; pintura a látex, óleo ou esmalte aplicada sem massa corrida : medição das áreas pintadas, não descontando vãos até 4 m2 e não computando filetes, molduras e espaletas; nos vãos superiores a 4 m2, será descontado o que exceder esse valor. A unidade de medição é o m2. 7.2. Pintura látex, óleo ou esmalte aplicada com massa corrida; e pintura epóxi : medição pela área efetivamente pintada, computando o desenvolvimento de todas as espaletas. A unidade de medição é o m2.7.3. Pintura a óleo, esmalte, grafite ou zarcão em estrutura metálica ou de madeira : medição pela área de projeção vertical em plano horizontal da estrutura. A unidade de medição é o m2. 7.4. Pintura a óleo, esmalte, verniz ou cera em esquadrias de madeira e outras peças de marcenaria :

• portas, portões e portinholas de gabinete sob bancada : havendo batente, medição pela área obtida a partir do vão-luz e multiplicada por 3; não havendo batente, multiplicada por 2; a unidade de medição é o m2;

• cercas e gradís : medição pela área de elevação do conjunto (vazios considerados como

cheios), computando uma vez cada face; a unidade de medição é o m2;

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• portas de armários embutidos : por medição pela área de elevação multiplicada por 2,5, desontando o ressalto ou rodapé, no encontro do armário com o piso; a unidade de medição é o m2;

• janelas com batentes : medição pela área obtida a partir do vão-luz, multiplicando por 3 se não houver persiana ou veneziana, e por 5 se houver alguma delas; a unidade de medição é o m2;

• lambrís e forros : medição pela área efetivamente pintada quando a superfície for lisa, ou multiplicada por 1,5 quando houver reentrâncias constantes com dimensão igual ou superior a 1 cm; baguetes e molduras com mesmo acabamento e cor são desprezados; a unidade de medição é o m2;

• rodapés, baguetes e molduras isoladas : medição pela dimensão linear das peças; a unidade de medição é o m;

7.6. Pintura a óleo, esmalte, grafite, zarcão ou alumínio sobre esquadrias metálicas e outras peças de serralheria, segundo os seguintes critérios :

• portas vazadas, caixilhos, gradís, etc. (inclusive com chapas de vedação até 15% da área do vão) : medição pela área do vão luz, considerando uma só face; a unidade de medição é o m2;

• portas chapeadas, onduladas ou articuladas, grades articuladas de enrolar e portas pantográficas : medição pela área do vão-luz, multiplicada por 2,5; se houver persiana ou

venezianas, multiplicada a área do vão-luz por 5; a unidade de medição é o m2;

8. VALIDADE.8.1. Os produtos só poderão ser aplicados dentro do prazo de validade informado pelo fabricante.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

(17) 1 PRODUTOS A BASE DE SOLVENTES(17) 1.1 hidrofugante a base de silicone;

→ caracterização: pintura de proteção com hidrofugante a base de silicone;→ marca/fabricante: Suvinil Silicone ou similar equivalente; → condições específicas: mínimo 2 (duas) demãos; aplicação rigorosamente de acordo

com as recomendações do fabricante; → aplicação: partes expostas e não impermeabilizadas de

peças estruturais em concreto armado aparente;

(17) 1.2 pintura de base epóxi sobre fundo de base epóxi;→ caracterização: pintura de acabamento com tinta de base epóxi; acabamento

liso acetinado fôsco;→ marca/fabricante: Suvinil Epóxi ou similar equivalente;→ condições específicas: aplicação rigorosamente de acordo com as recomendações do

fabricante;→ aplicação: paredes dos banheiros;

(17) 2 PRODUTOS A BASE DE ÁGUA(17) 2.1 látex acrílico sobre massa corrida de base acrílica e selador acrílico;

→ caracterização: pintura de acabamento com látex acrílico fôsco, mínimo 2(duas) demãos, aplicado sobre mínimo de 2 (duas) demãos de massa acrílica e fundode base acrílica;

→ marca/fabricante: Suvinil ou similar equivalente;

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→ condições específicas: aplicação rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante;

→ aplicação: paredes revestidas em argamassa;

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19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE TELECOMUNICAÇÕES

CONDIÇÕES GERAIS

DISPOSIÇÕES GERAIS.

2.8. As instalações elétricas, eletro-mecânicas, de telecomunicações, de lógica e de informática deverão ser executadas de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis a cada situação, e especialmente às Normas :

NBR 5410-Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimentos; NBR 5411-Instalação de chuveiros elétricos e aparelhos similares; NBR 5413-Iluminância de interiores; NBR 5419-Proteção de edificações contra descargas elétricas atmosféricas; NBR 5444-Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais; NBR 5461-Iluminação - Terminologia; NBR 5473-Instalação elétrica predial; NBR 5624-Eletroduto rígido de aço carbono, com costura, com revestimento protetor e

rosca; NBR 6150-Eletrodutos de PVC rígido - Especificação; NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais; NBR 7678-Segurança na execução de obras e serviços de construção; NBR 10898-Sistema de iluminação de emergância - Procedimento; NBR 12520-Símbolos gráficos de condutores e dispositivos de conexão - Simbologia;

2.9. O CONSTRUTOR deverá aplicar materiais e executar serviços rigorosamente de acordo com os projetos específicos de instalações e seus documentos complementares (memoriais, relações de materiais, especificações, etc.), as Especificações, este Caderno de Encargos, e, principalmente, conforme as Normas Técnicas aplicáveis. 2.10. Com respeito a licenças e franquias, será obedecido o disposto no Edital de Licitação, no Contrato e nas Especificações, conforme o caso, com especial atenção para as exigências das Concessionárias dos serviços e do CREA. 2.11. A FISCALIZAÇÃO deverá ser previamente consultada nos casos não abordados pelos documentos técnicos da obra, e deverá definir procedimentos de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra. 2.12. Sempre que exigido pela FISCALIZAÇÃO, deverá o CONSTRUTOR, às suas expensas, obter os documentos comprobatórios da qualidade dos materiais empregados nas instalações, conforme determinado em 12. ENSAIOS E NORMAS de GENERALIDADES em 00. CONDIÇÕES GERAIS. 2.13. Caberá ao CONSTRUTOR executar os testes de recebimento de materiais e equipamentos especificados de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis, bem como apresentar à FISCALIZAÇÃO cronograma de entrega daqueles insumos na obra para acompanhamento e constatação da qualidade dos mesmos. 2.14. No início da obra, o CONSTRUTOR deverá submeter os projetos de instalações às entidades e concessionárias locais com jurisdição sobre o assunto, dando imediata ciência à FISCALIZAÇÃO das exigências ou alterações impostas pelas autoridades. As soluções para os

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Sproblemas postos serão desenvolvidas em comum acordo entre o PROPRIETÁRIO e o CONSTRUTOR, para cada caso.8. Não serão considerados motivos justos para atrasos nos cronogramas parciais e total da obra os decorrentes de refazimentos de serviços que não atendam às exigências das entidades e concessionárias locais relacionadas com ligações e instalações. Os custos de refazimento dos serviços ficarão inteiramente a cargo do CONSTRUTOR. 9. Todo equipamento a ser instalado deverá ser fixado prevendo-se os meios condizentes com a natureza do seu peso, suas dimensões e condições ambientais do local onde instalado. 10. Só serão empregados materiais rigorosamente adequados à finalidade em vista, e desde que satisfaçam aos documentos técnicos da obra. 11. Os ramais de entrada e medição, se for o caso, serão executados pelo CONSTRUTOR em conformidade com os normativos das concessionárias locais, abrangendo condutores e acessórios, caixas de medição e proteção, caixas de distribuição, cabines, cubículos, etc. 12. Caberão ao CONSTRUTOR todas as despesas, providências e serviços para ligação das instalações elétricas e de telefonia do prédio às redes públicas. O CONSTRUTOR tomará as providências para a aprovação das redes internas de instalações elétrica e de telecomunicações do prédio, pagando as despesas e emolumentos correspondentes, quando tal exigência for feita pelos concessionários locais. 13. O CONSTRUTOR deverá considerar os custos e as depesas com as aprovações de projetos, ligações das entradas de instalações, desligamentos de redes, montagens de equipamentos e instalações provisórias, e outras necessárias à interligação das instalações elétricas e de telecomunicações do prédio à rede pública à época da formação dos demais preços unitários da obra. 14. Competirá ao CONSTRUTOR a identificação, nas caixas de distribuição das instalações de telefonia, lógica e informática, dos fios e cabos correspondentes a cada ponto de ligação e de interligação entre quadros, possibilitando imediata interligação dos mesmos. 15. O CONSTRUTOR executará os trabalhos complementares ou correlatos das instalaçoes elétricas e de telecomunicações, tais como abertura, preparo e fechamentos de valas, rasgos e passagens de dutos e caixas, fechamento dos recintos para cabines e medidores, bem como eventuais arremates decorrentes das instalações.

CONDUTORES - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.

1. Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões, os condutores deverão ser curvados segundo raios iguais ou maiores que os mínimos admitidos para o seu tipo. 2. A enfiação só poderá ser executada após o término das obras civís em geral, do telhado e impermeabilizações da cobertura do prédio, do revestimento com argamassa, da colocação das portas, janelas e caixilhos externos ou vedações que impeçam a penetração de chuva; e das pavimentações que sejam assentadas sobre argamassa. Deverá ser feita prévia limpeza e secagem interna dos tubos, dutos e caixas de passagem. 3. As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de conectores apropriados ou de solda. 4. A ligação dos condutores aos terminais de aparelhos terá de ser feita com atenção às seguintes recomendações :

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4.1. Para fios de seção igual ou menor que 6 mm2, a ligação poderá ser feita diretamente pelos parafusos dos aparelhos - interruptores, tomadas, disjuntores, etc. 4.2. Para os cabos e cordões flexíveis de seção igual ou menor que 6 mm2, a ligação poderá ser feita diretamente pelos parafusos dos aparelhos - interruptores, tomadas, disjuntores, etc., desde que as pontas dos condutores sejam previamente inrigecidas com solda de estanho. 4.3. Para condutores com seção superior a 6 mm2, as ligações far-se-ão necessariamente com utilização de conectores apropriados. 4.4. As ligações de condutos de instalações de telecomunicações, lógica e informática far-se-ão de acordo com as recomendações dos respectivos projetos e documentos técnicos, Normas Técnicas aplicáveis e determinações dos fabricantes dos produtos empregados. 5. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas, devendo também o desencapamento de fios e cabos para emendas ser cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas. Não poderão ser enfiados em dutos e eletrodutos condutores emendados ou cujo isolamento tenha sido danificado. 6. As emendas deverão ser revestidas com fita plástica isolante de boa qualidade, de modo a manter o perfeito isolamento dos condutores. Nos casos de instalações externas ou em ambientes sujeitos à umidade, deverá ser empregada fita de autofusão sob o revestimento de fita plástica isolante. As emendas de condutores das instalações de telecomunicações, lógica e informática far- se-ão de acordo com as recomendações dos respectivos projetos e documentos técnicos, Normas Técnicas aplicáveis e determinações dos fabricantes dos produtos empregados. 7. As emendas de cabos elétricos de grandes bitolas deverão ser feitas com luva de compressão; a isolação da emenda, com tubos para isolamento termo-retráteis, devendo o ar quente necessário ser fornecido por ferramenta apropriada. 8. A enfiação deverá ser feita com o auxílio de um fio de aço. A amarração dos condutores ao fio de aço deve ser feita de modo a estarem mecanicamente bem fixos e recobertos de fita isolante. 9. No caso de calhas, canaletas, leitos, eletrocalhas e perfilados, os cabos deverão ser identificados de 5 em 5 m conforme numeração do diagrama unifilar, além das extremidades serem providas de identificação de fase, de neutro e de proteção com marcadores permanentes apropriados. 10. Nas caixas de passagem e ligação os condutores deverão ser identificados conforme numeração do diagrama unifilar, com indicação de fase, de neutro e de proteção empregando-se marcadores permanentes apropriados. 11. Caberá ao CONSTRUTOR executar toda a fiação das instalações de forma a respeitar os códigos de cores estabelecidos nos projetos. 12. As barras condutoras nuas sobre isoladores deverão ser instaladas de modo a ficarem protegidas contra contatos acidentais, rigorosamente de acordo com os projetos e demais documentos técnicos da obra, e as recomendações das Normas Técnicas aplicáveis. Nos ambientes agressivos, as barras condutoras deverão ser constituídas de material adequado, ou protegidas convenientemente contra corrosão. 13. CONDUTORES DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO. 13.1. Devem ser tomadas precauções para impedir danos aos eletrodos e outras partes metálicas por efeito de corrosão. 13.2. Os condutores de proteção devem estar convenientemente protegidos contra as deteriorações mecânicas e químicas, e contra os esforços eletrodinâmicos. 13.3. As ligações devem estar acessíveis para ensaios e verificações, com exceção das executadas dentro de caixas moldadas ou juntas encapsuladas.

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13.4. Os condutores para ligação à terra e de proteção deverão ser tão curtos e retilíneos quanto possível, sem emendas, e não poderão conter quaiquer dispositivos que possibilitem sua interrpção, a não ser ligações desmontáveis por ferramentas, para fins de ensaios. 13.5. Os condutores de proteção e de ligação à terra deverão ser presos aos equipamentos elétricos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes que assegurem bom e permanente contato elétrico. Os materiais colocados em contato deverão ser compatíveis, de modo a evitar eletrólise. 13.6. As canalizações metálicas de fornecimento de água e outros serviços não devem ser utilizados como eletrodos de aterramento. 13.7. Na execução da ligação de um condutor de aterramento e proteção a um eletrodo de terra, deve-se garantir a continuidade elétrica e a integridade do conjunto, utilizando-se, preferencialmente, conectores adequados e soldas hexotérmicas para tal.

CONDUTOS - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.1. CONDIÇÕES GERAIS.1.1. Os condutos serão instalados de maneira a apresentar um conjunto mecanicamente resistente, de boa aparência, cuidando-se para que em nenhuma condição possam danificar os condutores neles embutidos. 1.2. Os condutos metálicos serão sempre executados com luvas, buchas e arruelas vedadas com adesivo não secativo. Os condutos não metálicos serão fixados de acordo com as recomendações do fabricante. 1.3. Não se admitirá o uso de curvas feitas no local para os diversos tipos de condutos, salvo se a execução for feita com máquina de dobrar apropriada, de acionamento hidráulico, de acordo com as recomendações do fabicante do produto trabalhado, de forma a evitar redução interna da seção do conduto. 1.4. As extensões de interligações de máquinas sujeitas a vibrações deverão ser feitas por condutos flexíveis metálicos, ou do tipo seal-tube. 1.5. Os eletrodutos flexíveis deverão ter raio de curvatura de, no mínimo, 12 vezes o seu diâmetro externo. Quando aparentes, sua fixação será feita por braçadeiras apropriadas espaçadas, no máximo, a cada 80 cm. 1.6. Os eletrodutos deverão envolver simultaneamente as três fases e o neutro de um circuito trifásico, de maneira a evitar perdas e aquecimento por indução. 1.7. Os condutos deverão ser limpos e secos internamente antes da passagem dos condutores. 1.8. Todos os condutos fechados não utilizados - chamados secos - deverão ser providos de arame guia de aço galvanizado. 1.9. Todos os condutos metálicos serão aterrados e não sofrerão solução de continuidade elétrica. 1.10. Os condutos embutidos, ao sairem dos pisos ou tetos, não deverão ser rosqueados ou emendados a menos de 10 cm da superfície, de modo a permitir um eventual corte e emenda posterior. 1.11. Os condutos não embutidos deverão ser instalados com todo o esmero, não sendo permitido ângulos diferentes de 45° ou 90° entre eles e os elementos estruturais ou paredes, exceto por conexão específica e com os cuidados necessários, mesmo que as instalaçoes passem por áreas dotadas de forros. 1.12. Todos os condutos aparentes instalados em casas de máquinas, shafts e prumadas serão pintados na cor cinza-escuro e identificados a cada 15 cm em em todas as situações em que a indicação mais próxima não seja visível, com fitas plásticas, faixas de pintura, etc., nas cores preta para instalações elétricas, azul para as de telefone, verde para as de lógica e automação, e amarela para as de som. 1.13. No caso de tubulações, elas devem ser instaladas de modo a não formarem cotovelos, apresentando uma ligeira e contínua declividade para as caixas.

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2.7. Durante a execução das instalações, todas as extremidades livres dos dutos fechados serão obturadas com caps ou outras peças apropriadas, não se aceitando o uso de buchas de madeira ou papel. 2.8. Quando empregados tubos de cimento amianto, haverá particular esmero na vedação das juntas e rigorosa verificação das perfeitas condições das mesmas, após o assentamento. 2.9. As instalações embutidas em lajes, paredes, pisos e assemelhados deverão ser feitas exclusivamente em condutos rígidos. 2.10. Os eletrodutos rígidos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca com cossinetes e machos BSP na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e abertura de rosca. 2.11. Os eletrodutos rígidos deverão ser emendados, quer por meio de luvas atarrachadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas até se tocarem para assegurar continuidade da superfície interna da canalização, quer por qualquer outro processo qua atenda às seguintes especificações : perfeita continuidade elétrica, no caso de eletrodutos metálicos; resistência mecânica equivalente à da tubulação; e vedação adequada. 2.12. Não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90°. Em cada trecho de canalização, entre 2 caixas ou entre extremidade e caixa, poderão ser empregadas, no máximo, 3 curvas de 90° ou seu equivalente, até o máximo de 270°. Quando os eletrodutos rígidos se destinares a conter condutores de instalaçoes de telecomunicações, de informática ou de lógica, verificar-se-á as recomendações dos respectivos documentos técnicos e Normas Técnidas. 2.13. Os condutos rígidos embutidos em concreto armado deverão ser colocados de modo a evitar sua deformação na concretagem, devendo ainda ser fechadas as caixas e bocas dos eletrodutos com peças apropriadas para impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto durante a concretagem. 2.14. A colocação de condutos embutidas em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita de modo que as peças não fiquem sujeitas a esforços. 2.15. Os condutos rígidos expostos deverão ser adequadamente fixados, de modo a constituirem um sistema de boa aparência e possuam firmeza para suportar o peso dos condutos e os esforços do processo de enfiação. 2.16. A construção de linhas de condutos deverão obedecer às prescrições gerais relacionadas a seguir: 1.23.1. Os trechos entre as caixas serão perfeitamente retilíneos, e com caimento em um único sentido. 1.23.2. Os dutos deverão ser assentados de modo a resistirem aos esforços externos e aos provenientes da sua instalação, tendo-se em vista as condições próprias do terreno. 1.23.3. A junção dos dutos de uma mesma linha deverá ser feita de modo a permitir e manter permanentemente o alinhamento e a estanqueidade. Deverão ser tomadas precauções para evitar tomadas internas. 1.23.4. Deverão ser usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção dos condutos, bem como para dividí-las em trechos não maiores do que 60 m. As dimensões internas das caixas serão determinadas em função do raio mínimo de curvatura dos condutores usados, bem como de modo a permitir o trabalho de enfiação. 1.24. As canaletas deverão ser construídas com o fundo em desnível e providas de meios para drenagem em todos os pontos baixos capazes de coletar água. Deverão, além disso, ser fechadas com tampa para evitar a entrada de água e corpos estranhos. As canaletas deverão ser assentadas e/ou executadas de modo a resistirem aos esforços mecânicos. 2. ELETRODUTOS.2.1. Eletroduto é a canalização de qualquer natureza destinada a conter exclusivamente condutores de instalações elétricas, ou de telecomunicações, ou de lógica, ou de informática ou de outras assemelhadas. 2.2. Conforme o método de instalação a que se destinam ou são apropriados, distribuem-se, de acordo com as Normas Técnicas, em três classes : classe I, para uso geral, inclusive embutidos em

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peças e partes estruturais das construções; classe II, para uso embutido em paredes da construção, quando a instalação for feita após a execução da parte construtiva, em edificações residenciais de alvenaria com o máximo de 2 pavimentos; e classe III, somente para uso exposto.2.3. Os condutos aprovados para uma determinada classe poderão ser aceitos para uso em outra classe, para métodos ou condições especiais compatíveis com as suas qualidades. 2.4.1. ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO.2.4.1. São obrigatórias marcações indeléveis ou etiquetas de difícil remoção, aplicadas nos condutos com as indicações da classe, bitola/diâmetro nominal, Norma Técnica que atendem, e o nome ou o símbolo do fabricante. 2.4.2. São classificados em eletrodutos esmaltados ou galvanizados. 2.4.3. Os eletrodutos são fornecidos em barras com 300 ± 2 cm de comprimento, sem considerar a luva, com dimensões e tolerâncias conforme a tabela que segue :

DIÂMETRO NOMINAL DIÂMETRO EXTERNO (mm) ESPESSURA DA MASSA TEÓRICA(DN) MÍNIMO MÁXIMO PAREDE (mm) (kg/m)

10 (3/8”) 16,3 16,5 1,50 0,5615 (1/2”) 20 20,4 1,50 0,7120 (3/4”) 25,2 25,6 1,50 0,9025 (1”) 31,5 31,9 1,50 1,15

32 (1 1/4”) 40,5 41 2,00 1,9940 (1 1/2”) 46,6 47,1 2,25 2,56

50 (2”) 58,4 59 2,25 3,2465 (2 1/2”) 74,1 74,9 2,65 4,85

80 (3”) 86,8 87,6 2,65 5,790 (3 1/2”) 99,0 100,0 2,65 6,42

100 (4”) 111,6 112,7 2,65 7,44

2.4.4. Para espessura das paredes são admitidas variações, para menos, que não excedam 12,5% do valor nominal, ficando em aberto as variações para mais. 2.4.5. Os eletrodutos serão fornecidos em seção circular e espessura uniforme, dentro das tolerâncias especificadas retro, e com tal retilineidade que não afete a sua utilização. 2.4.6. A superfície interna precisa estar isenta de arestas cortantes que possam danificar a capa protetora dos condutores elétricos. 2.4.7. As luvas dos eletrodutos podem ser em aço carbono, ferro maleável ou equivalente, e suas dimensões precisam seguir às Normas Técnicas. As superfícies e roscas precisam estar isentas de deveitos que afetem a utilização prática do produto. A superfície externa tem de ser protegica com o mesmo tipo de recobrimento do eletroduto. 2.4.8. As curvas e niples devem ser feitas de aço similar ao empregado nos eletrodutos; a superfície externa tem de ter o mesmo recobrimento do eletroduto; e as curvas precisam ter o mesmo diâmetro nominal do eletroduto. 2.5. ELETRODUTOS RÍGIDOS DE PVC. 2.5.1. São obrigatórias marcações indeléveis ou etiquetas de difícil remoção, aplicadas nos condutos com as indicações da classe, bitola/diâmetro nominal, Norma Técnica que atendem, o nome ou o símbolo do fabricante, e os dizeres “eletroduto de PVC rígido”. 2.5.2. Os eletrodutos de PVC são fabricados com cloreto de polivinila não plastificado, com adição de ingredientes, a critério do fabricante e por processo que assegura a obtenção de um produto que preencha as condições das Normas Técnicas aplicáveis. 2.5.3. Os eletrodutos de PVC rígido têm de ser fabricados a partir de compostos auto-extinguíveis. 2.5.4. Existem dois tipos de eletrodutos de PVC rígido, os rosqueáveis e os soldáveis, com diâmetros, classes, espessura de parede e massa aproximada transcritos em tabela a seguir. 2.5.5. Os eletrodutos roscáveis são acompanhados das seguintes conexões : curvas de 45°, de 90°, de 180° e de 135°, além de luvas.

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2.5.6. As superfícies internas e externas dos eletrodutos têm de estar isentas de saliências, irregularidades, reentrâncias e não podem ter bolhas ou vazios. São permitidas estrias longitudinais, não substanciais, e pequenas variações de espessura de parede, desde que estejam dentro das tolerâncias. 2.5.7. Os eletrodutos de PVC são divididos em classe A, do tipo reforçado, e classe B, do tipo leve. 2.5.8. Os eletrodutos de PVC rígido roscável, tipo mais aplicado, são fornecidos em barras com 300 cm +1% - 0,5% de comprimento, sem considerar a luva, com dimensões conforme a tabela que segue :

DIÂMETRO CLASSE A CLASSE BNOMINAL(DN) REFERÊNCIA EXTERNO ESPESSURA DA MASSA APROX. ESPESSURA DA MASSA APROX.

(mm) DE ROSCA (mm) PAREDE (mm) (kg/m) PAREDE (mm) (kg/m)

16 3/8” 16,7 2,0 0,14 1,8 0,1220 1/2” 21,1 2,5 0,22 1,8 0,1525 3/4” 26,2 2,6 0,28 2,3 0,2432 1” 33,2 3,2 0,45 2,7 0,4040 11/4” 42,2 3,6 0,65 2,9 0,5450 11/2” 47,8 4,0 0,82 3,0 0,6660 2” 59,4 4,6 1,17 3,1 0,8675 21/2” 75,1 5,5 1,75 3,8 1,2085 3” 88,0 6,2 2,30 4,0 1,50

2.6. ELETRODUTO DE POLIETILENO FLEXÍVEL.2.6.1. Os eletrodutos flexíveis de polietileno têm estrutura anelar e são encontrados em rolos com diâmetros nominais (em milímetros) de 16, 20, 25 e 32 mm acompanhados das seguintes peças : luvas, buchas para fixação às caixas de derivação) e braçadeiras.CAIXAS DE DERIVAÇÕES.

1.1. TERMINOLOGIA.1.1.1. Caixa de derivação - caixa adequada para passagem e/ou ligação elétrica. 1.1.2. Caixa de embutir de uso geral - caixa embutida e nivelada com a superfície onde for instalada, adequada para receber acessórios de instalações. 1.1.3. Caixa de uso aparente - caixa adequada sobreposta à superfície de fixação, utilizada em áreas não sujeitas a intempéries, para receber acessórios de instalações. 1.1.4. Caixa de uso externo - caixa blindada, com tampa, adequada a receber acessórios de instalações, utilizada em áreas expostas a intempéries ou condições ambientais rigorosas, sendo a tampa parte integrante da caixa. 1.2. CONDIÇÕES GERAIS.1.2.1. As caixas de derivação devem ser bem acabadas, sem irregularidades na superfície e sem rebarbas, providas de furos obturados pela própria chapa e de fácil remoção, porém adequadamente presas a elas. Podem ser de formato quadrado, retangular, hexagonal, octagonal ou circular. 1.2.2. Caso o aparelho (luminária, ventilador, equipamento eletrônico, etc., a ser suportado pelo sistema de fixação seja superior a 10 kg, é necessário ser previsto um reforço adequado para a caixa. 1.2.3. As caixas têm de ser construídas de maneira a permitir um perfeito acoplamento com os eletrodutos. Suas dimensões internas têm de ser tais que permitam, após a instalação do acessório, sobrar um espaço entre as partes energizáveis e as faces da caixa. 1.2.4. O número de orelhas nunca pode ser inferior a 2, com dimensões compatíveis com o tipo da caixa. As orelhas devem ter orificios roscados, de maneira a permitir perfeito acoplamento de tampas e acessórios. 1.2.5. As caixas serão constituídas de material não inflamável e auto-extinguível.

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1.2.6. As caixas devem possuir identificação do fabricante, de modo indelével, em lugar visível, mesmo após a instalação. 1.2.7. Devem ser empregadas caixas nos pontos de entrada e saída dos condutores dos condutos, e nos pontos de instalação de aparelhos. 1.2.8. As distâncias, especificações e tamanhos de caixas devem ser objeto de especial atenção do CONSTRUTOR, devendo ser seguidas rigorosamente as indicações dos projetos e documentos técnicos da obra, além das determinações das Normas Técnicas aplicáveis.

1.3. CAIXAS DE EMBUTIR EM CHAPA DE AÇO.1.3.1. As caixas estampadas em chapa de aço devem atender aos ensaios previstos nas Normas Técnicas. 1.3.2. Elas têm de ser feitas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm, e receberem tratamento anticorrosivo com pintura esmalte, galvanização ou pintura de base metálica.

1.4. CAIXA FUNDIDA EM LIGA DE METAL NÃO FERROSO. 1.4.1. CAIXAS EXTERNAS. 1.4.1.1. As caixas de uso externo precisam atender aos ensaios previstos nas Normas Técnicas. 1.4.1.2. Serão fundidas em ligas de materiais não ferrosos e respectivas tampas devem ser pintadas ou esmaltadas, e estanques quando sujeitas às intempéries. 1.4.1.3. As caixas que não puderem ser fixadas nos próprios eletrodutos serão providas de meios para fixação em superfícies planas e possuir juntas de vedação resistentes a intempéries, entre a tampa e a caixa; no caso de acoplamento com eletrodutos de encaixe liso, têm de ser previstas, também, juntas de vedação. 1.4.1.4. Nas caixas cujo acoplamento é efetuado sem eletrodutos é necessário prever prensa- cabos adequados. 1.4.2. CAIXAS DE USO APARENTE. 1.4.2.1. As caixas de uso aparente têm de precisam atender aos ensaios previstos nas Normas Técnicas. 1.4.2.2. As caixas e tampas serão fundidas em ligas de materiais não ferrosos e devem ser estanques quando sujeitas às intempéries.

1.5. CAIXAS PLÁSTICAS. 1.5.1. Deverão ser, conforme o fim a que se destinam, de PVC rígido, baquelite, polipropileno ou polietileno. 1.5.2. As caixas deverão ter vinténs ou olhais para assegurar a fixação dos eletrodutos. 1.5.3. De preferência, as caixas plásticas de derivação deverão ser dotadas de rosca metálica injetada, fabricada em aço zindado, do tipo “rosca-firme”. Esta exigência faz-se obrigatória nas caixas destinadas à instalação dos aparelhos de utulização (tomadas, interruptores, luminárias, etc.).

CAIXAS DE PASSAGEM.

2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS.2.1.1. As caixas usadas nas instalações subterrâneas deverão ser de concreto ou alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto. Deverão estar impermeabilizadas e conter previsões para drenagem. 2.1.2. Deverão ser usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção das canalizações, bem como para dividi-las em trechos não maiores que 60 m. As medidas internas das caixas em função do raio mínimo de curvatura dos condutores usados, bem como de modo a permitir o trabalho de enfiação.

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2.1.3. As caixas deverão ser cobertas com tampas convenientemente calafetadas, para permitir a entrada de água e corpos estranhos.

2.2. CAIXAS DE ALVENARIA E CONCRETO.2.2.1. As caixas de alvenaria deverão ser executadas em alvenaria de tijolos cerâmicos maciços ou blocos de concreto, convenientemente armada, assentada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3; fundo de brita apiloada ou lastro de concreto simples, conforme o caso; paredes internas e externas revestidas com argamassa colmatada, preparadas conforme determinações cabíveis de 08. IMPERMEABILIZAÇÃO. 2.2.2. Nos casos de caixas com grandes dimensões, ou localizadas em regiões de grande solicitação (tráfego pesado de veículos, por exemplo), ou se assim deteminado nos projetos de instalações, as caixas de passagem serão confeccionadas em concreto armado. Quando não fornecidos pelo PROPRIETÁRIO, caberá ao CONSTRUTOR o dimensionamento das caixas, submetendo previamente à FISCALIZAÇÃO os desenhos de detalhes e memória de cálculo para análise. 2.2.3. Nas bordas das caixas deverão ser executadas cantoneiras e porta-grelhas em aço carbono, convenientemente fixadas à alvenaria ou fundidas no concreto, para proteção das paredes e apoio das tampas. 2.2.4. As tampas das caixas poderão ser de concreto armado, aço carbono ou material não ferroso fundido. 2.2.5. As tampas de concreto armado deverão ser pré-moldadas, dimensionadas e confeccionadas para resistir aos esforços previstos para o local, com especial atenção aos procedimentos de cura e aos cobrimentos de armadura recomendados pelas Normas Técnicas aplicáveis à situação. Especial cuidado será dispensado ao acabamento da face aparente da tampa, do tipo concreto aparente ou revestida da mesma forma que o piso adjacente. 2.2.6. Quando em metal, a tampa será convenientemente escolhida de acordo com os esforços atuantes e/ou conforme determinado nos projetos e demais documentos técnicos da obra. O PROPRIETÁRIO aceitará tampas de fornecedores consagrados, não admitindo aquelas confeccionadas de forma artesanal ou improvisada. 2.2.7. Especial cuidado haverá com a concordância da tampa e os pisos adjacentes, devendo ser convenientemente calafetadas as suas bordas com elastômero a base de silicone, garantindo estanqueidade ao conjunto.

3. QUADROS.

3.1. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.3.1.1. Os quadros, juntamente com os dispositivos de manobra e proteção, deverão ser montados rigorosamente de acordo com os projetos, Normas Técnicas e recomendações dos fabricantes dos produtos aplicados, e com adequada fixação mecânica. 3.1.2. As caixas dos quadros embutidas, quando ainda estiverem sem o revestimento, deverão ser deixadas com saliência adequada à espessura final desse revestimento. Deverão ainda ser obturadas com papel, a fim de evitar a penetração de argamassa ou concreto. 3.1.3. As caixas dos quadros deverão ter aberturas livres apenas em uma face, que deverá possuir tampa ou porta. 3.1.4. Os concutores de distribuição e alimentação deverão ser arrumados e amarrados dentro dos quadros, formando chicotes. 3.1.5. Caberá ao CONSTRUTOR fixar sobre o espelho interno do quadro plaquetas de acrílico pretas, com inscrições em branco, para identificação do número de cada circuito. Na parte posterior da tampa externa será colocada cópia do diagrama simplificado das instalações e interligações instaladas no quadro.

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3.1.6. Os quadros das instalações de telecomunicações, informática, lógica e assemelhados deverão ser instalados rigorosamente de acordo com os projetos, Normas Técnicas, documentos técnicos e recomendações dos fabricantes dos equipamentos a serem instalados.

3.2. MATERIAIS.3.2.1. Os quadros de embutir, salvo disposição em contrário, serão fabricados em chapa de aço, espessura mínima equivalente à nr. 22 (MSG), com chassis em chapa de aço da mesma bitola e molduras e portas em chapa de aço nr. 16 (MSG), com grau de proteção IP-40. 3.2.2. Os quadros de sobrepor, salvo disposição em contrário, serão fabricados em chapa de aço, espessura mínima equivalente à nr. 18 (MSG), com flanges em chapa de aço nr. 14 (MSG), e com chassis em chapa de aço da mesma bitola e molduras e portas em chapa de aço nr. 16 (MSG), com grau de proteção IP-54. 3.2.3. O acabamento interno e externo das chapas deverá ser fosfatizado ou galvanizado e com pintura eletrostática a base de epóxi com esmerado acabamento final em estufa. 3.2.4. Nas caixas de instalações elétricas, o ponto de terra deverá ser duplo, um em cada lado. Para maior número de ligações, deverá ser montado um barramento de cobre sobre este ponto. 3.2.5. As portas deverão ter abertura através de dobradiças e ser dotadas de vechadura movimentada por chave. Deverão, ainda, permitir a inversão das portas, com abertura à direita ou à esquerda. 3.2.6. Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão ser montados sobre bandejas removíveis. 3.2.7. Os quadros terão abertura para ventilação, com instalação de filtros internos nos locais com incidência de poeira. 3.2.8. Nos quadros elétricos, os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%, pintados nas cores vermelha (fase R), amarela (fase S), violeta (fase T), azul claro (neutro) e verde (terra). Os pontos de ligação receberão tratamento à base de estanho ou prata. 3.2.9. Os barramentos de instalações elétricas deverão ser montados sobre isoladores de epóxi ou premix, fixados por parafusos e arruelas zincados, de forma a assegurar-se perfeita isolação e resistência aos esforços eletrodinâmicos, em caso de curto-circuito. As interligações entre barramentos serão dotadas de arruelas de pressão. 3.2.10. Os quadros destinados às instalações de telefonia serão construídos conforme dimensões, especificações e padrões da concessionária local.

PONTOS DE UTILIZAÇÃO - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS.

1.1. As profundidades das caixas destinadas aos pontos de utilização - luminárias, tomadas, interruptores, etc. - deverá ser regulada pela espessura do revestimento previsto para o local. Especial atenção deverá ser dispensada às tomadas de piso, que não poderão ficar com profundidade tal que comprometa a fixação dos espelhos. 1.2. O CONSTRUTOR deverá obedecer rigorosamente o posicionamento e alinhamento dos pontos de utilização, conforme apresentado no projeto e seus documentos complementares, Especificações, Normas Técnicas e recomendações dos fabricantes dos produtos instalados, se for o caso. 1.3. Nas caixas deverão ser deixadas pontas de condutores de, no mínimo, 15 cm, ou aquelas recomendadas nos projetos específicos, destinadas às ligações dos pontos de utilização, tais como luminárias, tomadas, interruptores, terminais de informática, etc. 1.4. As caixas embutidas nas lajes e outros elementos estruturais deverão ser firmemente fixadas nos moldes. 1.5. Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de condutos.

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1.6. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto. 1.7. Os pontos de luz nos tetos deverão ser rigorosamente centrados ou alinhados nos respectivos recintos, salvo indicação em contrário nos projetos. 1.8. As caixas ou dispositivos aparentes, tais como conduletes, deverão ser colocados em lugares atingíveis e ser providos de tampas adequadas. 1.9. As caixas que contiverem interruptores, tomadas e congêneres deverão ser fechadas pelos espelhos que complementam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação de aparelhos poderão ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses aparelhos, ou por espelhos adequados. 2.1. LUMINÁRIAS E SEUS COMPONENTES.2.1.1. Independentemente do aspecto estético desejado para as instalações de iluminação, as luminárias deverão atender aos seguintes requisitos :

• todas as partes de aço deverão estar protegidas contra corrosão, mediante pintura de acabamento à base de epoxi por processo eletrostático e recozimento em estufa, zincagem ou outro processo equivalente, tratamento por decapagam, fosfatização, etc.;

• as seções de vidro ou outro material transparente ou translúcido das luminárias deverão ser montadas de modo a oferecer segurança, com espessura adequada e arestas expostas lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas;

• as luminárias destinadas a ficarem embutidas deverão ser construídas com material incombustível e não danificável sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todos os condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas;

• as luminárias destinadas a funcionar expostas ao tempo ou em locais úmidos deverão ser construídas de forma a impedir penetração de umidade em eletrodutos, porta-lâmpadas e demais partes elétricas. É vedada a utilização de materiais absorventes nesses aparelhos;

• a fiação da luminária deverá ter isolamento termoplástico para temperaturas até 105 °C. Com a luminária instalada, a fiação não poderá ficar visível;

• as luminárias deverão ser providas de sistema que permita fácil substituição das lâmpadas sem o uso de ferramentas. O reator de cada luminária deverá poder ser acessado sem a remoção da luminária;

• toda luminária apresentará, marcada em local visível, as seguintes informações - nome do fabricante ou marca registrada, modelo da luminária, e potência máxima dos dispositivos que nela podem ser instalados (lâmpadas, reatores, etc.);

• em caso de substituição do produto especificado, caberá ao CONSTRUTOR a apresentação da seguinte documentação técnica - curva de distribuição luminosa nos planos transversal e longitudinal da luminária, curva zonal, e tabela dos fatores de utilização.

2.1.2. As lâmpadas incandescentes apresentarão, pelo menos, as seguintes informações legíveis no bulbo ou na base - tensão nominal (V); potência nominal (W); nome do fabricante ou marca registrada. 2.1.3. A lâmpadas incandescentes deverão ter vida útil de, pelo menos, 1000 horas. 2.1.4. Nas lâmpadas fluorescentes, o deslocamento máximo entre os planos que passam pelos pelos pinos da base é de 6 graus. 2.1.5. As lâmpadas fluorescentes devem apresentar, pelo menos, as seguintes marcações legíveis no bulbo ou na base - potência nominal (W); designação da cor; nome do fabricante ou marca registrada. 2.1.6. Todas as lâmpadas especiais devem apresentar, pelo menos, as seguintes informações legíveis no bulbo, na base ou na embalagem original que as contém - potência nominal (W); tensão

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nominal (V); tipo de lâmpada (vapor de sódio, vapor de mercúrio, halógena, etc.); designação de cor; e nome do fabricante ou marca registrada.2.1.7. Todo reator será provido de invólucro incombustível e resistente à umidade. O invólucro do reator será protegido interna e externamente contra a oxidação, por meio de pintura, esmaltação, zincagem ou processo equivalente. 2.1.8. O núcleo do reator será laminado em aço silício de reduzida perda magnética. As bobinas serão enroladas com fio de cobre, esmaltado, classe térmica 130 °C. 2.1.9. Todo reator deverá apresentar uma identificação durável, na qual deverão constar, no mínimo, as seguintes informações :

• nome ou marca registrada do fabricante; • tensão nominal; • corrente nominal de alimentação; • tipo de lâmpada a que se destina; • potência nominal das lâmpadas; • freqüência nominal; • esquema de ligação; • fator de potência; • máxima temperatura de operação do enrolamento do reator; • máxima elevação de temperatura.

2.1.10. O PROPRIETÁRIO admitirá apenas, em suas instalações de lâmpadas fluorescentes, reatores de partida rápida (PR) e de alto fator de potência (AFP). 2.1.11. Os acessórios das luminárias - receptáculos - deverão satisfazer as Normas Técnicas atinentes ao assunto e deverão ter gravadas a marca do fabricante, e a tensão e corrente máximas de operação. 2.2. TOMADAS.2.2.1. As tomadas de piso e parede para luz e força deverão ser, normalmente, do tipo pesado, com contatos em liga de cobre, 10A/250V, no mínimo. 2.2.2. Deverá haver conexão perfeita da tomada com qualquer tipo de plugue a ela conectável. 2.2.3. No caso das tomadas elétricas, os bornes deverão permitir ligação rápida e segura de condutores de seção de 2,5 mm2, cada. 2.2.4. Os corpos das tomadas deverão ser de material auto-extinguível para garantia do isolamento elétrico total. 2.2.5. As tomadas destinadas às instalações especiais serão do tipo polarizadas. Serão instaladas conforme projetos e documentos técnicos específicos, e atendendo às recomendações dos seus fabricantes e às Normas Técnicas. 2.3. INTERRUPTORES E MINUTERIAS.2.3.1. Os interruptores comuns deverão ter contatos de prata e demais componentes elétricos de liga de cobre. É vedado utilizar contatos de liga de latão. A resistência de isolamento dos interruptores deverá ser de, no mínimo, 10 Ohms. 2.3.2. Os interruptores temporizados permitirão ligações em paralelo e dispensarão fiação especial. Serão de construção eletromagnética compacta, sem motor, peças móveis e outras fontes de desgaste. 2.3.3. As minuterias deverão ser dotadas de lâmpadas de gás neon ou leds para permitir a visualização da minuteria em funcionamento, sem necessidade de observar as lâmpadas que ela controla. A lâmpada acesa indica “lâmpadas apagadas”, e a lâmpada apagada indica “lâmpadas acesas”. 2.3.4. Terão as minuterias também dispositivo de regulagem da temporização de no mínimo 30 segundos e no máximo 6 minutos. Deverão ter formato e dimensões que permitam a fixação no quadro de disjuntores em caixa de ligação, conforme o caso.

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2.3.5. As minuterias possuirão dispositivo de aviso de extinção da luz, que consistirá em manter as lâmpadas acesas, com 50% da luminosidade, durante 8 segundos, após esgotado o tempo de regulagem.

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO.

1. CHAVES MANUAIS.1.1. As chaves seccionadoras deverão atender aos valores de tensão, corrente nominal, freqüência, número de polos e tipo de acionamento exigidos para instalação, conforme projeto específico e documentos técnicos da obra. 1.2. As chaves seccionadoras deverão possuir plaqueta irremovível, contendo as seguintes informações :

• nome do fabricante; • normas de fabricação e ensaio; • tensão, corrente e freqüência nominal e natureza da corrente (CA ou CC); • corrente de ruptura (para equipamentos de operação sob carga); • corrente de ligação (para equipamentos de operação sob carga); • correntes máximas admissíveis (térmica e dinâmica); • tensão e corrente dos contatos auxiliares (se existirem).

1.3. O PROPRIETÁRIO admitirá o uso de chaves rotativas para manobra e seleção de circuitos e cargas somente se expressamente especificado no projeto específico e nos documentos técnicos da obra. 1.4. As chaves deverão possuir trava de segurança para impossibilitar a abertura da porta com a chave ligada.

2. DISJUNTORES.2.5. Os disparadores, relés e demais componentes do disjuntor deverão estar calibrados para operar adequadamente em temperaturas e umdades relativas de até 45 °C e 90%, respectivamente. Os disjuntores de média e baixa tensão deverão admitir, para as diversas partes componentes, as elevações de temperatura previstas nas respectivas Normas Técnicas. 2.6. Todos os disjuntores deverão apresentar identificação indelével na qual deverão constar, no mínimo, as seguintes informações : nome ou marca registrada do fabricante; número de catálogo ou modelo do disjuntor designado pelo fabricante; tensão nominal do isolamento; corrente nominal do disjuntor; corrente nominal da estrutura (se houver disparadores série intercambiáveis); freqüência nominal; capacidade de interrupção em curto-circuito (simétrica-valor eficaz) referida às tensões nominais de operação; referência à norma da ABNT pertinente. APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

3.4. Instalações elétricas, de aterramento, de lógica, de equipamentos ativos, de fibra óptica, de telefonia, de automação e de gerenciamento de energia; caracterização: rigorosamente conforme projeto executivo específico; marca/fabricante: rigorosamente de acordo com projeto executivo específico; aplicação:instalações elétricas e afins do prédio;

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SISTEMA DE CONVERSÃO DE ENERGIA SOLAR

MEMORIAL DESCRITIVO

1 - Introdução

A energia captada do Sol e devidamente acondicionada para sua utilização é uma das tecnologias mais importantes para o desenvolvimento sustentável. Sua utilização é de altíssimo interesse para aqueles que vislumbram um mundo equilibrado, ecologicamente correto, sem agressão à natureza.As vantagens da captação de energia através de sistemas fotovoltaicos são a descentralização da geração, ficando acessível a qualquer comunidade e em qualquer local, por mais remoto que seja. Seu componente principal (silício) é o segundo elemento mais abundante na superfície terrestre e depois de industrializado, totalmente reciclável. A facilidade e baixo custo da instalação, transmissão e manutenção, juntamente com a longa duração e estabilidade de um sistema adequadamente projetado, proporcionam grande satisfação e retorno do investimento ao usuário.

2 - Objetivo

Este Memorial Descritivo detalha um sistema solar fotovoltaico, composto por dois subsistemas integrados a uma edificação urbana. O primeiro subsistema terá por finalidade gerar energia elétrica para a iluminação interno do Auditório e áreas afins no piso pilotis e o segundo para a iluminação das áreas externas, que compreendem o Estacionamento, pátio e jardins. A edificação onde será instalado este sistema de geração de energia é o edifício do Sebrae – MT, conhecido como “Espaço do Conhecimento”, localizada na cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso.

3 – Auditoria Energética

O primeiro parâmetro que deverá ser conhecido é a energia que o sistema irá ter de fornecer. Foi realizada, então, uma auditoria energética, que teve como objetivo identificar todas as cargas a ser alimentadas pelo sistema de geração de energia solar fotovoltaica, o fim a que se destina a implementação desse sistema e os horários de utilização, para serem discutidos aspectos relativos a necessidade ou não de armazenamento de energia e estratégias de otimização no funcionamento do sistema.Foram calculadas as potências que estas cargas consomem, bem como o tipo de carga, isto é, se a carga é AC ou DC, alimentada em corrente alternada ou corrente continua respectivamente. Foi também ser identificado o tempo médio de funcionamento das cargas, para se chegar à energia consumida pelas mesmas.Verificou-se ainda a existência de espaço para a implementação do sistema ou seja, instalação dos painéis fotovoltaicos, acondicionamento das baterias e demais equipamentos.

3.1 – Estratégias de redução de consumo

Fixando um determinado nível de confiabilidade dos sistemas fotovoltaicos, seus custos aumentarão significativamente com o aumento da carga elétrica que este pretende suprir. Por esta razão, é importante considerar estratégias que permitam reduzir o consumo ou adaptá-lo melhor às características de geração, eliminando a utilização desnecessária do sistema de acumulação. Algumas das estratégias possíveis de serem adotadas são:

• Operação cíclica dos equipamentos. Consiste em evitar que todos os elementos que constituem a carga sejam acionados ao mesmo tempo.

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• Simultaneidade entre consumo e geração. Neste caso, desde que seja possível, é dada prioridade à utilização dos equipamentos nos períodos diurnos, quando o Sol esteja presente, ou seja, períodos em que esteja ocorrendo a geração de eletricidade. Assim minimiza-se o acesso desnecessário ao subsistema de acumulação, diminuindo os ciclos de carga e descarga nas baterias, aumentando sua vida útil diminuindo ainda as perdas devido ao rendimento farádico destas.

• Redução dos níveis de iluminação nas áreas externas (pátio, estacionamento) após as 22:00 horas.

• Utilização de lâmpadas de alta eficiência luminosa, com maior vida útil e melhor relação custo/benefício, bem adaptadas ao meio ambiente onde serão utilizadas.

• Com relação às luminárias, deve-se escolher um modelo observando as suas características de reprodução da luz. E deve-se sempre lembrar que as luminárias também apresentam parâmetros que influem no rendimento luminoso final do conjunto lâmpada- luminária-difusor.

3.3 – Infra-estrutura disponível (local de instalação dos painéis e sala de baterias) Uma correta análise do recurso solar e do local onde será instalado o equipamento são aspectos fundamentais, que foram considerados, uma vez que o rendimento do sistema é bastante afetado com a variação do recurso solar ou pelo aparecimento de sombras.Os painéis fotovoltaicos serão instalados sobre a cobertura do prédio que abriga o restaurante/área de confraternização, cujo telhado, com dimensões de 14,00 x 14,00 m possui quatro águas, com uma inclinação de cerca de 30º e medindo cerca de 50,00 m² cada uma.Os painéis deverão ser instalados sobre uma dessas águas, mais especificamente na parte do telhado direcionada para o norte.

3.3 – Caracterização da radiação solarHarmonizar, da melhor forma possível, a oferta de energia radiante proveniente do Sol com a demanda de energia é fundamental para o correto dimensionamento de sistemas solares. Assim, é importante conhecer a disponibilidade desta energia da forma mais precisa possível.Para realizar o cálculo da potência a ser gerada pelos painéis foram necessários dados diários de radiação solar incidente. Os valores das médias mensais do total diário da radiação solar (kWh/m2/dia), para a cidade de Cuiabá, em todos os meses do ano, foram obtidos através do programa Radiasol 2.1, em função das diferentes orientações e inclinações para os painéis. Na cobertura, os ângulos de inclinação analisados para instalação dos painéis foram de 0° (horizontal), 15° e 25°, direcionados para o norte. A inclinação dos painéis com 25° foi a que apresentou maior média total de radiação.Para esta inclinação, o ganho médio total de radiação durante o dia para a cidade de Cuiabá, fornecido pelo programa Radiasol 2.1, corresponde a 5,506 kWh/m2 por dia, sendo o mês de junho que apresenta o menor ganho médio total de radiação durante o dia, com 3,71 kWh/m².Para o dimensionamento do sistema de geração de energia fotovoltaica será considerado o valor médio total de radiação durante o dia, ou seja, 5,506 kWh/m².

3.4 – ConsumoA estimativa dos consumos foi então feita a partir das seguintes estimativas, levando em consideração algumas perdas que vão existir nos cabos e no inversor. Assim, foram utilizadas as seguintes expressões para se estimar os consumos de energia:Consumos (cargas) DC:CDC = (1 + PC(0-1) ) x SOMA (PxH) Consumos (cargas) AC:CAC = (1 + PC(0-1) ) x (1+ PI(0-1) ) x SOMA (PxH), ondePC(0-1) – Fator de segurança de perdas nos cabos, cerca de 15%;PI (0-1) – Fator de segurança de perdas no(s) inversor(es), cerca de 20%.

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SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

01 - SUBSISTEMA 01: ILUMINAÇÃO AUDITÓRIO E PILOTIS

ÁREAS A SER Carga (Watts) Tempo Consumo(Kwh/dia) Tensão Corrente(A)ILUMINADAS utilização (Volts)

Instalada Deman Dia Noite Dia Noite Dia NoiteAUDITÓRIO

1.899 1.140 4:00 3:00 4,56 3,42 48 15,83 11,88LANCHONETE 56 56 8:00 3:00 0,488 0,169 48 1,69 0,59DEPÓSITO 18 18 1:00 1:00 0,018 0,018 48 0,063 0,063SALA EQUUIP. 26 26 0:00 2:00 0,00 0,056 48 0,00 0,194ANEXOS AO 472 364 4:00 3:00 1,456 1,092 48 5,06 3,79AUDITÓRIO

TOTAIS 2.471 1.604 6,522 4,755 48 22,64 16,52

02 - SUBSISTEMA 02: ILUMINAÇÃO EXTERNA (ESTACIONAMENTO E JARDINS)ÁREAS A SER Carga (Watts) Tempo Consumo(Kwh/dia) Tensão Corrente(A)ILUMINADAS utilização (Volts)

Instalada Deman Dia Noite Dia Noite Dia NoitePOSTES ILUM 180 180 0,00 10:00 0,00 1,80 48 0,00 6,25ESTAC. 67,2 67,2 0,00 4:00 0,00 0,269 48 0,00 0,93COBERTARAND.JARDI 33,6 33,6 0,00 10:00 0,00 0,336 48 0,00 1,17MBALIZADORES 12 12 0,00 6:00 0,00 0,072 48 0,00 0,25REFLETORES 75 75 0,00 6:00 0,00 0,45 48 0,00 1,56FACHADA

TOTAIS 367,80 367,80 0,00 2,927 48 0,00 10,16Na Tabela 01, estão detalhados os espaços que serão iluminados, com as respectivas cargas e tempo de utilização, para os subsistemas 01 e 02.

Tabela 01 – Dados de consumo e tempo de utilização do sistema de iluminação artificial

4 - Descrição e Características do Sistema de geração de Energia Solar

O sistema de geração de energia solar proposto não será isolado, uma vez que o prédio será interligado ao sistema de energia elétrica convencional da Concessionária local (Cemat) e somente alguns dos ambientes deste edifício serão alimentados pela energia solar (Auditório e áreas anexas, o estacionamento e jardins). Haverá, portanto, o paralelismo entre os dois sistemas, o que reduzirá substancialmente os custos de implantação do sistema de geração de energia fotovoltaica, uma vez que não haverá necessidade de sobre dimensionamento para suprir falhas do sistema, ou seja, baixa radiação solar, eficiência dos equipamentos, defeitos, etc.O sistema proposto fornecerá energia elétrica somente para o sistema de iluminação. Como os ambientes possuem características e utilização diversas, o sistema de geração de energia fotovoltaica será composto por dois subsistemas, também com características e concepção distintas, descritas a seguir:

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S4.1 – Subsistema 01

Este subsistema de geração de energia solar alimentará o sistema de iluminação do Auditório e áreas anexas (lanchonete, depósito e sala de equipamentos), localizadas no primeiro piso ou pilotis do prédio.De acordo com o Projeto Luminotécnico para estes ambientes, o sistema de iluminação será constituído por 46 lâmpadas fluorescentes compactas de 26 watts e 21 halógenas de 35 watts com tensão de 127 volts. Como haverá pouca iluminação natural nos espaços do piso pilotis, principalmente no Auditório, a iluminação artificial será também utilizada durante o dia, alem de eventualmente à noite.Assim, o sistema de geração de energia solar fotovoltaica para estes ambientes deverá conter obrigatoriamente, além dos painéis fotovoltaicos, acumuladores (baterias), controladores de carga e inversores DC/AC.Na Fig. 3.1, pode ser visto o esquema unifilar para o sistema projetado, onde MPPT (Maximum Power Point Tacker) é o regulador de carga recomendado, uma vez que se consegue obter um maior rendimento do sistema, devido ao fato deste regulador funcionar sempre à potência máxima.

Figura 4.1 - Esquema unifilar de um sistema fotovoltaico para funcionamento não isolado.

4.2 – Subsistema 02

Este subsistema de geração de energia solar alimentará o sistema de iluminação do Estacionamento e demais áreas externas (pátio, jardins e fachada do prédio).Pelo Projeto Luminotécnico para estas áreas externas, o sistema de iluminação será constituído por lâmpadas tipo LED’s (Diodos emissores de luz), com potencias variando de 18 watts para os 10 postes de iluminação, 15 watts para os 05 refletores, 4,2 watts para as 24 arandelas e 1,0 watt para as 12 lâmpadas balizadoras, todas alimentadas com tensão de 127 VAC.

5 – Dimensionamentos

5.1 – Potência nominal necessária

Através do cálculo da potencia nominal (gerada a partir da radiação solar) necessária para atender ao consumo médio diário da edificação, pode-se estimar a área ocupada pelos painéis que serão instalados. Para realizar esta avaliação é necessário assumir e conhecer alguns condições iniciais, como o consumo médio diário da edificação, que, para o subsistema 01 corresponde ao consumo médio de 11,277 kWh por dia e para o subsistema 02 um consumo médio de 2,927 kWh por dia. Outro dado indispensável é o ganho diário por radiação solar, a qual incide no plano do arranjo fotovoltaico.Os painéis fotovoltaicos serão instalados com um ângulo de inclinação igual a 25° e acompanhando a direção do telhado voltado para o norte. O ganho médio total de radiação durante o dia para a cidade de Cuiabá, fornecido pelo programa Radiasol 2.1, corresponde a

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5,506 kWh/m2 por dia. Através da aplicação da Equação 1 determina-se a potência nominal instalada (Pcc) necessária para atender a demanda da edificação.

Pcc = (E/Gpoa)/R, [ Eq. 1] Onde:Pcc = Potência média necessária (kWpcc);E = Consumo médio diário durante o ano (kWh/dia);Gpoa = Ganho por radiação solar: média mensal do total diário (kWh/m2/dia); R = Rendimento do sistema (%).Desta forma, para um rendimento de aproximadamente 90% (valor que depende do modelo de inversor de corrente utilizado), seria necessária uma geração solar de 2,87 kWpcc para atender as necessidades diárias de consumo dos dois subsistemas ou seja 2,28 kWpcc para o subsistema 01 e 0,59 kWpcc para o subsistema 02. A partir destes valores é possível verificar a área total a ser ocupada pelos painéis. Cada tecnologia de painel fotovoltaico possui diferentes graus de eficiência de conversão, sendo considerada, para efeito de estimativa, uma eficiência de 12% (alta eficiência). Assim, através da divisão da potencia média necessária pela eficiência do painel encontra-se uma área resultante (Equação 2), que é igual a 23,89 m².

Atotal = Pcc/Eff [Eq. 2]

Onde:Atotal = Área de painéis (m2);Pcc = Potência média necessária (kWpcc); Eff = Eficiência do painel (12%).

5.2 – Quantidades de Módulos ou Painéis fotovoltaicosA escolha do painel solar será feita através de sua capacidade de geração em Ah. Com o valor da potencia nominal necessária em Watts por dia, dividido pela tensão do sistema, ou seja, 48V para os subsistemas 01 e 02, obtem-se a corrente/dia necessária:

I (A) = W / 48, para o subsistema 01 I (A) = W / 48, para o subsistema 02.

O resultado deve ser novamente dividido pelo tempo médio de insolação. (Ex.: 6 horas é a média para a posição geográfica do Brasil).Os valores adotados para cada subsistema estão apresentados na Tabela 02.

Subsistema Consumo (kWh/dia) I (A)Auditório subsolo (48V) 11,277 39,16Pátio/estacionamento (48V) 2,927 10,16

49,32

Tabela 02 – CorrenteO melhor arranjo é aquele que fornecerá toda a corrente requisitada pela carga com um número mínimo de módulos. Uma tabela de módulos(do fabricante) dá a referência entre um tipo e a respectiva corrente, em sua potência de pico, Tabela 03. Normalmente o tipo do módulo é escolhido antes de forma que o arranjo dependerá exatamente do modelo indicado.

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Potenc. Volts Amperes Tipo de ConexãoCódigo Modelo Dimensões(cm) Peso (Kg) (Wp) (Vcc) (A) célula (max)

Policristalin91012 S-125 142 x 22 x 3,6 15 125 17 7,35 o 36

* Dimensões em cm (AxLxE) / Peso líquido em Kg. / Potência de pico em W = Pot. / Volts = Tensão de pico em Vdc / Ampares = Corrente de pico em Ampares / Conex = Conexão máxima de painéis do mesmo modelo em série.

Tabela 03 – Modelo Módulo FotovoltaicoA quantidade de módulos será encontrada após a divisão entre as correntes I(A) de cada subsistema, encontradas na Tabela 02, pela corrente máxima fornecida pelo modulo escolhido (7,35A). Os valores encontrados representam o número de módulos que ficarão em paralelo no arranjo dos módulos.O número de módulos que serão ligados em série no sistema é determinado pela divisão da tensão nominal do sistema FV (48V), pela tensão nominal do módulo que foi escolhido (17Vcc). Desta forma o total de módulos a serem utilizados na montagem corresponde ao produto do número de módulos em paralelo, com os que serão ligados em série. Na Tabela 04 estão descritas as quantidades de cada subsistema.

Subsistema I (A)Quantidade Módulos

Paralelo (I/A) TotalSérie (U/VCC)Auditório subsolo (48V) 39,16 6 3 18Pátio/estacionamento (48V) 10,16 1 3 3

21

Tabela 04 – Modelo Módulo Fotovoltaico 5.3 – Quantidades de Controladores de cargaComo o sistema de geração de energia fotovoltaica será exigido à noite, haverá necessidade da instalação de acumuladores (baterias), que armazenarão a energia gerada durante o dia. Os controladores são utilizados para evitar a sobrecarga das baterias e sua sobredescarga. Controladores "inteligentes", que utilizam programas e microprocessadores efetuam várias operações ao mesmo tempo e possuem a característica de otimizar suas funções de acordo com as condições do ambiente de uso, compensando temperatura, cargas e descargas, controlando a demanda e monitorando o sistema, propiciando, por conseguinte, a melhor segurança aos equipamentos e maior vida útil às baterias.Os Controladores de carga são definidos pela tensão de trabalho dos módulos e pelas correntes. A sua capacidade deve superar a corrente total dos painéis a serem conectados. Caso a corrente dos painéis supere o valor da corrente máxima suportada pelo Controlador especificado, deverão ser utilizados tantos quanto forem suficientes para superar a corrente total dos painéis fotovoltaicos.Deverão ser utilizados Controladores ligados em serie, para que a tensão de trabalho seja a nominal do sistema e capazes de dissipar uma INTENSIDADE MÁXIMA, cercas de 30% maior que a intensidade máxima proporcionada pelo campo dos painéis.I

cont =1,3×Npp×I

pmax

Na Tabela 05, estão descritas as quantidades de cada sistema.

Subsistema Icont Quantidade de ControladorAuditório subsolo 57,33 4,00Pátio/jardim 28,67 1,00

Tabela 05 – Número de Controladores.

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5.4 – Quantidades de InversoresUtilizado na conversão da energia em corrente contínua (DC) do sistema solar para corrente alternada (AC), permitindo a conexão de equipamentos convencionais que utilizam corrente alternada ao sistema solar.Estes equipamentos possuem um fator de eficiência ou potência (FP) que é dado em proporção à perda do próprio circuito. O consumo em Wh é comparado com a capacidade REAL do inversor (Capacidade em W x FP). O inversor deve ter capacidade superior ao consumo.A tensão de trabalho será a nominal do sistema e a potencia de saída deverá ser a que será entregue aos equipamentos que funcionam em A.C.

Subsistema Potência(watt) Potência do inversorAuditório subsolo 2.471,00 3.000,00Pátio/jardim 367,80

Tabela 06 – Potência dos inversores.

5.5 – Quantidade de BateriasSistemas solares podem ser instalados com baterias comuns automotivas, apesar de não recomendado. Se este for sua escolha, tome alguns cuidados, tais como:Trabalhe com baterias seladas e aplique o valor de consumo diário de corrente (Ah) vezes (x) 5 (cinco). Não é recomendável que as baterias trabalhem com menos de 50% de sua carga e quando há este risco o numero de baterias deve ser aumentado.Baterias fabricadas para descarga profunda possuem melhor rendimento podendo trabalhar com até 90% de sua capacidade e sua vida útil é muito maior que as convencionais. Aplicar o valor de consumo diário de corrente x 3 (três).A, CAPACIDADE NOMINAL das baterias pode-se calcular por meio da seguinte equação:C

nom= E

dia(pior mes)×N

d.aut

Vn × PD

× Ebat

Subsistema IBatQuantidade Baterias

Paralelo TotalSérieAuditório subsolo 435 4 4 16Pátio/jardim 387 1 4 4

20

Tabela 07 – Quantidade de Baterias.

5.6 – CabosA seção do condutor e a distância entre o gerador e o controlador deve ser tal que a queda de tensão não exceda 1% da tensão nominal. O traçado do condutor de interligação do gerador com o controlador não deve obstruir a passagem.A seção do condutor e a distância entre a bateria e o controlador deve ser tal que não permita queda de tensão superior a 1% da tensão nominal CC.A fiação interna do circuito de iluminação CA deve ser tal que não permita queda de tensão superior a 3% da tensão nominal do inversor.As bitolas dos fios e cabos podem ser vistas nas plantas dos projetos das Instalações Elétricas do Estacionamento, pátio, Auditórios e áreas anexas.

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6 – Especificações

O sistema de geração de energia fotovoltaico para atender aos ambientes descritos será composto pelos seguintes equipamentos:

21 (vinte e um) Painéis fotovoltaicos com 125 Wp (potencia de pico); 05 (cinco) Reguladores ou Controladores de Carga para 40 A cada; 01 (um) Inversor para 3.000 Watts;20 (vinte) Baterias de 115 Ah.

6.1 – Painéis Fotovoltaicos

Painel solar fotovoltaico com células multicristalinas, com eficiência de no mínimo 14% e potencia máxima (watt pico) de 125 Wp, com variação entre +10% e -5%. A voltagem máxima (Volts DC) deverá ser de no mínimo 17 V e corrente acima de 7 A e temperatura de trabalho acima de 45º C. Deverão ser qualificados para suportarem áreas perigosas Casse I, divisão 2, grupos A,B,C e D, ou seja:

• A prova de variação e choque térmico; • Chuva com granizo; • Ventos e torção; • Exposição ao tempo e à luz; • À prova de salinidade.

6.3 – Controladores de Carga

Os controladores de Carga deverão possuir microprocessadores programados para o controle de carga e descarga das baterias e com as seguintes características:

Regulagem automática de tensão em 12 VDC; Corrente máxima do módulo solar de 40 A; Controle da descarga de saída e compensação de temperatura. Carregamento das baterias em pulsos, variando a freqüência conforme o estado de carga da

bateria. Limite de descarga das baterias de 70% para o incremento do ciclo de carga. O processo de carga deverá compreender períodos de carga diferenciados para promover a

equalização entre as baterias.

4.3.6. – Inversores Os inversores são utilizados para converter a corrente contínua em corrente alternada. Deverão possuir as seguintes característica:• Potência nominal: 3000VA. • Tensão de entrada DC: -48VCC ±20 %; • Tensão de saída AC: 127VAC ±5% (com carga nominal na saída); • (Forma de onda na saída: PWM (senoidal pôr aproximação com distorção harmônica máxima

de 25%, com 75% de potência nominal e carga não linear. • Fator de carga: 0.75 (carga máxima resistiva que poderá ser conectada nas cargas; • Rendimento global: maior que 90%; • Freqüência de saída: 60 Hz ± 2%; • Tecnologia dos inversores: solid state com modulação PWM; • Número de tomadas de saída: 06 (2 P + T, conforme NEMA 5.15R) • Entrada: bornes p/ cabos até10mm2. • Ventilação: forçada; • Proteções internas incorporadas: contra curtos-circuitos e sobrecarga de entrada e saída

(fusível rápido);

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• Proteções externas incorporadas: contra sub / sobretensões da alimentação CC de entrada, inversão de polaridade e filtro de harmônicos na saída;

• Proteção de saída com soft-start: incorporado; • MTBF: = 65000 horas • Sinalização visual: Inversor Alimentação e Falha DC.

6.4 – Baterias

As baterias deverão ser de chumbo-ácido, estacionarias, de descarga profunda, com capacidade para 115 Ah e tensão nominal de 12 V. Deverão ser reguladas por válvulas e temperatura de trabalho entre -15 º C e + 45º C.

Eng. Pedro Alves Neto e Silva

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MEMORIAL DESCRITIVOPROJETO DE SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

DADOS DA OBRA

EDIFICAÇÃO ESPAÇO DO CONHECIMENTO

ENDEREÇO

DADOS DO PROPRIETÁRIO

PROPRIETÁRIO SEBRAE-MTCNPJ.: 03534450/0001-52

ENDEREÇO RUBENS DE MENDONÇA, 3999, CPA – CUIABÁ-MT

TELEFONE 65 3648 1254

DADOS DO PROJETISTA

RESP. TÉCNICO PEDRO ALVES NETO E SILVAINSC. CREA/MT 816/D-MTENDEREÇO RUA ALESSANDRIA Nº 01 - JARDIM ITÁLIA – CUIABÁ-MTTELEFONES 65 3664 3446 ou 8121 0765

Outubro de 2007

INTRODUÇÃO

O projeto foi elaborado seguindo a NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas, em cujo anexo B apresenta um método para determinar se em determinada edificação é exigido um SPDA e qual o nível de proteção aplicável.Para isso, foram considerados os parâmetros da edificação (comprimento, largura e altura), avaliados os riscos de exposição, a densidade de descargas para a terra, a freqüência média anual previsível de descargas, os fatores de ponderação, como: tipo de

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ocupação, da construção da estrutura, o valor do seu conteúdo, localização e a topografia do local.De acordo com estes parâmetros, este prédio requer proteção através de um SPDA.

DESENVOLVIMENTO

O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas foi baseado na NBR-5419 adotando-se Nível de Proteção III com eficiência de 95%, para as edificações. Para tanto, foi utilizado o método dos condutores em malha ou Gaiola de Faraday.Visando aumentar a eficiência do SPDA e minimizar custos, além de melhorar o aspecto estético, serão utilizados os elementos condutores naturais da própria estrutura da edificação, ou seja, as armaduras de aço das fundações, dos pilares, das vigas baldrames e das lajes da cobertura.

CAPTAÇÃO:

Os vergalhões de aço que sobressaem da cumieira das lajes de cobertura atuarão no sistema de proteção como elementos de captação. Para tanto deverá ser assegurada a continuidade elétrica entre todas as ferragens, que deverão estar rigidamente interligadas. Captores metálicos (terminais aéreos) de 45 cm de comprimento deverão ser fixados diretamente sobre as demais coberturas e dispostos ao longo de todo o seu perímetro, com espaçamento de 5 m, entre si e situados a 50 cm da borda da cobertura.A utilização de captores metálicos pontiagudos aumenta a eficiência do sistema de proteção no momento da descarga, devido ao fenômeno elétrico conhecido como poder das pontas, no qual, em condutores eletrizados, as cargas elétricas tendem a se concentrarem nas pontas.Como conseqüência, o campo elétrico próximo a essas regiões do condutor será muito mais intenso, tornando o ar mais ionizado ao seu redor.Assim, durante uma tempestade, o campo elétrico em volta da ponta dos captores origina, em algum momento do avanço do raio descendente para a terra, um outro raio ascendente que aumenta a eficácia do captor, fechando o circuito de descarga quando os dois raios se encontram. Dessa forma, as descargas atmosféricas são levadas mais rapidamente para a neutralidade e evita-se o contato direto do raio com a estrutura, livrando-a de possíveis danos.

CONDUTORES DE DESCIDA:

Deverão ser utilizados como condutores de descida as armaduras de aço dos pilares de concreto, as quais deverão ser interligadas firmemente aos captores e às armaduras das fundações, dispensando a necessidade de condutores de descida de cabo de cobre nu, paralelos e ao longo da sua extensão.Todos os cruzamentos das barras da armadura, incluindo os estribos, deverão estar firmemente amarrados com arame de aço torcido e as barras na região de trespasse apresentar comprimento de sobreposição de no mínimo 25 cm, igualmente amarrados com arame de aço torcido e por conexão mecânica adequada, através de clips galvanizados.Coso as vigas e pilares sejam pré-moldados, durante a sua fabricação deverão ser conectados nas suas extremidades pedaços de cabos de cobre nu de 35 mm² com 1,50 m de comprimento, utilizando-se conectores de pressão (clips galvanizados).

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ELETRODOS DE ATERRAMENTO:

Como eletrodos de aterramento, serão utilizadas as armaduras de aço das fundações, as quais deverão estar firmemente amarradas com arame recozido nos cruzamentos das ferragens das armaduras das vigas baldrames.As barras horizontais deverão ser sobrepostas por no mínimo 25 cm e firmemente amarradas com arame recozido e por conexão mecânica.As armaduras de aço das fundações deverão ser interligadas com as armaduras de aço dos pilares e das vigas baldrames da estrutura, utilizadas como condutoras de descida naturais, de modo a assegurar continuidade elétrica equivalente.Sob o solo, nas calçadas, a uma distância de 1 m do edifício, ao lado do pilar mais próximo da Sala de Equipamentos deverá ser construída uma caixa de inspeção do aterramento, com dimensões de 40x40x60xm com tampa de ferro fundido.Nessa descida de aterramento será feita uma derivação (ver detalhe no projeto) para instalação da Caixa de Equalização, a 1,60m de altura, contendo uma barra de equipotencial de terra e onde serão conectados, além do cabo de descida, os aterramentos das fachadas e os demais sistemas de terra do edifício.

EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAIS

É imprescindível que a barra de equalização esteja rigidamente conectada a todos os sistemas de aterramentos existentes. Tais conexões devem feitas através de cabos independentes, isto é, devem conectados sem formação de loops.Os cabos de ligação jamais devem ser conectados a outros cabos de aterramentos condutores de captores, descidas, massas metálicas, etc.Próximo ao cada Quadro de Distribuição Geral, no pilar mais próximo da Sala deEquipamentos, haverá um Quadro de Aterramento (QA) ou Caixa de Equalização, com um barramento de cobre – LEP (Ligação Equipotencial Principal), cujas dimensões e ligação estão indicadas em planta de detalhes. A bitola dos condutores de equipotencialidade, que serão ligados a barra de cada Quadro de Distribuição, deverá ser de 35 mm² (condutores com isolação termoplástica de PVC de cor verde). Ao QDG(Quadro de Distribuição Geral), a bitola desse condutor será de 50 mm².A tubulação metálica de incêndio deverá ser conectada à malha de aterramento junto à caixa d’água e no ponto mais próximo de sua entrada no perímetro da edificação. Também deverão ser aterrados, através de conexão ao condutor de equipotencialidade ou barra de aterramento os seguintes componentes:Rede de eletrocalhas e perfilados metálicos dos circuitos elétricos internos da edificação.Carcaças dos aparelhos de ar condicionado.Carcaça das bombas d’água.Partes metálicas dos Quadros de Distribuição, Quadros de Aterramento, racks, etc.As barras de neutro e de terra serão conectadas apenas no QDG.O sistema de aterramento das instalações telefônicas deverá ser interligado ao sistema de aterramento das instalações elétricas e SPDA por uma cordoalha de cobre nu de 50 mm² em uma caixa de aterramento.

PROTEÇÕES

No QDG deverão ser instalados protetores contra surtos de tensão (DPS), no total de 4(entre as 3 fases e o terra e entre o neutro e o terra).

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OBSERVAÇÕES

Todos os materiais/equipamentos instalados na cobertura do edifício ou em sua fachada deverão estar conectados a malha de proteção do SPDA.Todas as conexões da malha deverão ser feitas com conectores paralelos de bronze.As conexões da malha que forem enterradas no solo deverão ser feitas com solda exotérmica, utilizando moldes apropriados para cada tipo de conexão.

Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os captores, cabos/barras de descida, eletrodutos, caixas e demais equipamentos cuidadosamente arrumados e firmemente ligados às estruturas de suporte, formando um conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

Todos os equipamentos serão firmemente fixados à sua base de instalação, prevendo-se meios de fixação condizentes com a natureza dos suportes e com o peso e as dimensões dos equipamentos considerados.

As interligações entre as massas metálicas e o SPDA serão tão curtas quanto possível.Para efeito destas especificações as massas metálicas são os conjuntos metálicos contínuos tal como instalações de água, de ar condicionado, rede de eletrodutos, máquinas, torres, antenas e outros semelhantes.Não havendo interligações possíveis entre o SPDA e as massas metálicas da edificação, qualquer ponto da instalação deverá estar afastado, pelo menos 1,50 metros dessas massas metálicas.As esquadrias metálicas deverão ser ligadas ao SPDA, tornando-se parte do mesmo, e ligadas à terra a fim de evitar o acúmulo de eletricidade estática.O raio das curvas dos condutores será de no mínimo 25 cm.

O conjunto das diferentes ligações far-se-á de maneira durável e empregando-se os materiais especificados e indicados no projeto.

Cada equipamento e/ou material indicado nos desenhos e proposto para instalação deverá ser um produto de linha normal de fabricação, de firma já há longa data estabelecida no mercado, e que tenha experiência comprovada na fabricação dos mesmos, de modo a prover a necessária qualidade, acabamento e durabilidade desejadas.

Quaisquer informações que divirjam, ou que venham a acarretar dúvidas entre o estabelecido nestas especificações e os desenhos do projeto ou da planilha discriminativa de materiais e quantitativos serão esclarecidas pelo Eng.º autor do Projeto de SPDA.Todos os materiais e equipamentos requeridos para esta instalação, exceto nos casos claramente identificados, deverão ser sempre novos e de qualidade superior.

Estes deverão ser fabricados e instalados de acordo com as melhores técnicas para a execução de cada um destes serviços. Nos locais onde esta especificação seja omissa quanto à qualidade dos materiais e equipamentos a serem fornecidos, eles deverão ser da melhor qualidade possível e aprovados pela Fiscalização.

Os captores (terminais aéreos) deverão ser firmemente instalados às estruturas, e posicionados conforme projeto.

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As estruturas não cotadas no projeto deverão ser instaladas de maneira harmônica, ou seja, distribuídos igualmente, centralizadas, niveladas e aprumadas, utilizando-se como referência os elementos fixos estruturais da arquitetura.

Todas as partes metálicas tais como antenas, tubulações, equipamentos e ferragens deverão ser rigidamente aterrados à gaiola de Faraday, em tantos pontos quantos forem necessários.Todas as conexões aparafusadas, onde permitidas, por exemplo, no interior das caixas medição e nas caixas de equalização de potencial, deverão ser feitas por conectores de bronze com porcas, parafusos e arruelas de material não corrosível.

A resistência máxima admissível, em qualquer época do ano, não poderá ser superior a 5 Ohms, devendo ser medida com todos os conectores das caixas de medição suspensa abertos.

Eng.º Eletricista Pedro Alves Neto e SilvaCREA – 816/D.

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MEMORIAL DESCRITIVOPROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

DADOS DA OBRA

EDIFICAÇÃO ESPAÇO DO CONHECIMENTO

ENDEREÇO

DADOS DO PROPRIETÁRIO

PROPRIETÁRIO SEBRAE-MTCNPJ.: 03534450/0001-52

ENDEREÇO RUBENS DE MENDONÇA, 3999, CPA – CUIABÁ-MT

TELEFONE 65 3648 1254

DADOS DO PROJETISTA

RESP. TÉCNICO PEDRO ALVES NETO E SILVAINSC. CREA/MT 816/D-MTENDEREÇO RUA ALESSANDRIA Nº 01 - JARDIM ITÁLIA – CUIABÁ-MTTELEFONES 65 3664 3446 ou 8121 0765

PROJETO BÁSICO DA REDE ESTRUTURADA DE DADOS/VOZ

Introdução

Este memorial trata das considerações e especificações técnicas obrigatórias do Projeto Básico de cabling, Categoria 6, para a implantação de uma rede de Computadores, contendo 64 pontos estruturados ou seja 128 pontos de telecomunicação.

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Embora as necessidades atuais de pontos de telecomunicação (dados e voz) sejam de 20 pontos, foi considerado neste Projeto o desejo do cliente de ter uma rede de pontos de acesso, espalhados estrategicamente no salão principal. Assim, para o pavimento de acesso, foram considerados 120 pontos lógicos de telecomunicação, distribuídos em 30 caixas de piso e para o pavimento dos auditórios, os 8 (oitos) pontos restantes.

Em cada caixa de piso do pavimento de acesso, estarão disponíveis 4 (quatro) pontos de lógica/telefone e 5 (cinco) tomadas de força, sendo 2 (duas) destas destinadas para a iluminação. Dessa forma, cada plataforma de trabalho contará com infraestrutura atender até 2(duas) mesas. Esta rede de cabling, Categoria 6, estará inclusive apta a transmitir sinais de áudio e vídeo.

A relação entre a quantidade de pontos de telefones e de lógica ficará a critério das possíveis necessidade de utilização, bastando para isso, a manobra de patch cords na Sala de Equipamentos. Nesta primeira etapa, o sistema foi concebido para a ativação de até 20 pontos de telefone e 24 pontos lógicos, sendo o restante dos pontos considerados para uma posterior mudança de layout dos postos de trabalho no salão principal. Essas tomadas estão indicadas no projeto. O quadro de telefone está localizado junto ao rack na Sala de Equipamentos.

Este descritivo abrangerá os requisitos a serem considerados no projeto do Sistema de Cabeamento Estruturado do Espaço do Conhecimento, sendo o seu escopo principal definidos em normas específicas aplicáveis a um projeto desta naturezaEste projeto foi elaborado mediante as necessidades apresentadas pelo cliente e análise de detalhes arquitetônicos do prédio, além de considerações sobre um conjunto de fatores que foram levantados e avaliados conforme se segue:

a) Necessidades atuais e futuras dos serviços de comunicação de voz e dados; b) Avaliação do ambiente físico predial, englobando as facilidades de passagem e caminho dos cabos; c) Análise do local de interligação no prédio atual do Sebrae-MT; d) Avaliação dos meios a serem utilizados (cabos); e) Definição da topologia de distribuição do sistema de redes locais; f) Definição da densidade ideal de pontos; g) Sistema de cabeamento preliminar a ser utilizado; h) Localização e identificação dos pontos, do rack de conexão intermediários e da Sala de Equipamentos;

Sistema de Cabeamento Estruturado (SCE)

O Sistema de Cabeamento Estruturado é constituído de 6 (seis) subsistemas, ou seja: subsistema estação de trabalho, cabeamento horizontal, cabeamento backbone vertical, administração, sala de equipamentos e campus. Cada subsistema será detalhado no decorrer deste Item.

Subsistema Estação de Trabalho

Este subsistema é constituído de conectores, tomadas de telecomunicações, cordões, adaptadores e plugs, possibilitando a fácil conexão dos terminais de dados, microcomputadores, telefones, fax, servidores de rede local, além de equipamentos de imagem e estações de trabalho à rede. O projeto de cabeamento da estação de trabalho deve ser flexível, permitindo aos usuários uma fácil e rápida reconfiguração do layout e consequentemente mudanças dos equipamentos de trabalho. As tomadas de telecomunicações poderão ser alternadas para dados ou voz, conforme a necessidade de utilização da aplicação no ambiente.

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Subsistema HorizontalEste subsistema representa a rede horizontal, isto é, o conjunto de cabos horizontais, geralmente lançados pelos tetos e/ou no piso de cada pavimento do edifício, possibilitando a conexão entre os pontos de saída (tomadas de telecomunicações) do subsistema estação de trabalho aos pontos de administração localizados nos Armários de Telecomunicações ou Sala de Equipamentos (SE). Estes pontos de administração são constituídos de patch panel.

O cabeamento horizontal deve, ainda, facilitar a manutenção e realocação, e acomodar e/ou aceitar mudanças de novos equipamentos e serviços. Deve-se evitar a instalação do mesmo próximo às áreas geradoras de interferência eletromagnéticas, isto é, motores, transformadores, reatores e cabos elétricos. Recomenda-se a instalação dos cabos a no mínimo 30 cm de distancias dessas fontes geradoras de interferências

Subsistema Sala de Equipamentos

A Sala de Equipamentos é definida como uma área dentro do prédio onde os equipamentos comuns dos usuários são instalados. Estes equipamentos geralmente são: Central Telefônica Digital (CPA), Host, controladoras de comunicação, servidores de rede local e outros equipamentos pertencentes à formação das redes de voz e dados, além dos terminais de conexão do sistema de cabeamento. Qualquer ou todas as funções de um Armário de Telecomunicações podem ser providas, alternativamente por uma Sala de Equipamentos. Assim, este subsistema representa todo o conjunto de cabos, cordões e todo o hardware de suporte necessário à conexão dos equipamentos comuns à rede backbone vertical via subsistema administração.

Apesar do Armário de Telecomunicações não ser considerado como um subsistema no Modelo de Solução, a definição e a utilização do mesmo se torna bastante importante, tendo em vista sua aplicabilidade e funcionalidade dentro do Sistema de Cabeamento Estruturado.O Armário de Telecomunicações é uma área dentro do prédio alocada com o propósito exclusivo de acomodar os equipamentos associados com o sistema de cabeamento. Todos os prédios devem conter pelo menos um Armário de Telecomunicações ou Sala de Equipamentos. Não existe um limite máximo quanto ao número de Armários de Telecomunicações dentro de um prédio, dependendo apenas da área do pavimento e da distribuição dos pontos.

Subsistema Administração

O subsistema de administração é o ponto de junção de dois ou mais subsistemas e é responsável pela atribuição dos circuitos dos equipamentos Central Telefônica Digital (CPA) e servidores das Redes Locais para os terminais telefônicos e estações de trabalho localizados no subsistema estação de trabalho. Os componentes do subsistema administração, formado pelos painéis de distribuição e conexão (patch panel e blocos), racks, sistemas de proteção etc, deverão ser instalados na Sala de Equipamentos e Armários de Telecomunicações ou SEI.

Subsistema Campus

O subsistema campus é a extensão do sistema backbone vertical. Este subsistema é constituído de cabo aéreo ou cabo subterrâneo, possibilitando a interligação dos equipamentos de voz, dados, áudio e vídeo de diferentes prédios

Sistema de Cabeamento Estruturado Dados/Voz para o Espaço do Conhecimento

A concepção deste sistema foi organizada e elaborada dividindo-o em 4 subitens:

1 - Descrição dos Serviços;2 - Cálculos e Quantitativos do Sistema;3 - Projeto Funcional;

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4 - Identificação do Sistema de Cabeamento Estruturado.

Como considerações preliminares e principais será descrito abaixo a topologia de dimensionamento do Sistema de Cabeamento Estruturado adotado para este projeto. O projeto será detalhado na Descrição dos Serviços de cada Subsistema.No prédio Espaço do Conhecimento, a Sala de Equipamentos Master (SEM), localizada no pavimento dos auditórios, será responsável pela administração de todo o sistema.

O Segmento Vertical será composto de todos os componentes que interligam a sala SEM do prédio novo com o CPD existente do Sebrae.Para o Sistema de Cabeamento Estruturado de Dados e Voz, o projeto terá fisicamente um Subsistema Estação de Trabalho composto de todos os componentes da Área de Trabalho (Work Area).

Descrição dos Serviços.

Subsistema Sala de Equipamentos e Armários de Telecomunicações.

A Sala de Equipamentos Master (SEM) será responsável pela administração e gerenciamento de toda a rede telemática e nela serão instalados equipamentos ativos de dados tais como, modens, roteadores e um Switch principal. Este switch terá como função efetuar a conectividade com o Armário de Telecomunicações do anexo existente.No corpo do projeto está descrita a topologia adequada de conectividade entre os equipamentos, o grau de responsabilidade no sistema de administração de cada equipamento conforme o Diagrama de Conexão de Equipamentos.A função do Armário de Telecomunicações é centralizar em um ponto único todas as tomadas de telecomunicações (voz e dados).O armário será composto de rack para o sistema de dados e voz, sendo responsável pela acomodação dos equipamentos passivos e ativos de rede.Na Sala de Equipamentos foi previsto a instalação de 04 pontos de telecomunicação. Será instalado um Quadro de telefone para a interligação com o prédio atual do Sebrae-MT.

Subsistema Horizontal.

O Segmento Horizontal deste sistema é composto de toda infra-estrutura necessária para a conexão das tomadas de dados e voz e os equipamentos ativos que atendam a estas tomadas RJ-45.O caminho seguido pelos cabos no segmento horizontal será formado por uma infra-estrutura de eletrocalhas lisas a ser instalado na saída do rack, conforme projeto. Sendo a distribuição dos cabos no 1 pavimento feita no espaço confinado entre o piso elevado e a base de aplicação do mesmo. A partir do armário de telecomunicações (TC), sairá 1 eletrocalha em sentido vertical até atingir o nível próximo a laje acima do TC.As dimensões e as características da infra-estrutura bem como os caminhos estão detalhados na planta Cabeamento estruturado.Sob hipótese alguma, os cabos UTP poderão ficar a mostra quando conduzidos em leitos, eletrocalhas e canaletas, mesmo que na junção destas estruturas.

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n cip al Armário dea p ri

Telecomunicações

E letr o c alh

Eletrocalha vertical

Eletrocalha secundária 50x50mmpelo shaft

Eletrodutos de 3/4"

Tomadas

Coluna de divisória

Figura 9 – Representação do Subsistema Horizontal. Subsistema Estação de Trabalho.

Entende-se por uma área de trabalho a cada 6m² de área útil, ou seja, uma área onde cada funcionário tenha condições de trabalho. As definições destas áreas estão em conformidade com as normas citadas neste projeto, com exceções para os ambiente de: biblioteca, salas de treinamento, recepções, almoxarifados e auditórios, que utilizará de outra metodologia de definição de ocupação de área de trabalho.Para este projeto, foi considerado que cada Ponto de Usuário terá 02 tomadas RJ-45 fêmea, uma para dados e outra para voz.

Cálculos e Quantitativos do Sistema

O quantitativo estimado dos materiais a serem utilizados no cabeamento do prédio Espaço do Conehecimento foi baseado em cálculos de um projeto básico ilustrado nas plantas do Cabeamento Estruturado.

Na Planilha de Quantitativos em anexo está quantificada toda a infra-estrutura para dados e voz, bem como para a Sala de Equipamentos Master, e os componentes passivos do Sistema de Cabeamento Estruturado (SCE).

Subsistema Estação de Trabalho.

O Projeto de Cabeamento Estruturado foi projetado para a otimização de uso de área útil, com um quantitativo de pontos duplos (dados/voz) tal, que permita diferentes layout de ocupação dos espaços das estações de trabalho, conforme demonstrado nas plantas em anexo.A tabela 1, a seguir, demonstra o quantitativo de cada Estação de Trabalho por pavimento e quantidade total das mesmas.

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PRÉDIO NOVO - PONTOS DE TELECOMUNICAÇÕES (QUANTIDADE)

Nº de

pontos

Nº de EstaçõesQuant.

Andar Área Útil (m²) duplos deTrabalhoTomadas

(dados/vo Estimado RJ-45z)

Térreo 326,55 4 0 81º Andar 343,74 60 8 120TOTAL 64 8 128

Tabela 1 – Quantitativo de Estações de Trabalho.

Segmento Horizontal.

Neste item, foi calculado o dimensionamento dos cabos UTP, sua distribuição projetada para o segmento horizontal. Cada tomada dupla será atendida por 02 cabos UTP de 04 pares, sendo um cabo para o conector RJ-45 fêmea de dados e outro para o conector RJ-45 fêmea de voz.Nas tabelas a seguir, estão relacionadas a totalização do cabeamento e da infra-estrutura necessária para este subsistema do projeto considerando uma ocupação de, no máximo 40%, das eletrocalhas e dos eletrodutos quando existirem. Além disto considerou-se, como reserva técnica, um acréscimo de 10% no quantitativo do cabeamento.

Cabeamento – Cabo UTP 4 pares (metros)N° de pontos Distância Média Cabos UTPPavimento(dados + voz)

do Ponto ao4 Pares (m)Armário(m)

Térreo 8 26,5 2121º Andar 120 26,2 3.144TOTAL 3356

Tabela 2 – Quantitativos do Cabeamento Horizontal.

No subsistema horizontal para dados e voz, serão utilizados dois tipos de infra-estrutura: a eletrocalha principal e eletroduto. Para a eletrocalha principal, foi considerado o número total de pontos do pavimento, pois esta terá uma conexão imediata com o Armário de Telecomunicações. Passam no máximo 128 cabos UTP de 4 pares no Pavimento dos auditórios.

Segmento Vertical(Backbone interligação).

Neste item será quantificadas a infra-estrutura vertical e o cabeamento para dados e voz. Cabe ressaltar que, a eletrocalha do segmento vertical contempla os cabos de dados e voz, sendo os cabos elétricos lançados por uma outra eletrocalha, independente da especificada para dados/voz.Neste segmento é utilizado para voz cabos CTP APL 40/20 pares, com conexão em bloco tipo cook com protetores a gás no DG telefonico. Para dados é utilizada cabo óptico com 2 fibras, multímodo, com terminações padrão SC por processo de fusão interligando o prédio antigo ao prédio novo.

A tabela 3, a seguir, indica o quantitativo de cabeamento deste subsistema.

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Cabeamento VerticalCabos Ópticos Cabos UTP 4 Cabo CTP APLMM Pares 40/20 Pares

QuantiQuantidade dade

Quantida de QuantiTerminador de de Número Cabos Númer dadePrédio / óptico Nº de Cabos de (metros o de (metrosPavimento Cabos (metros) Cabos ) Cabos )AnexoAntigo 1 - - - - - -

Anexo novo 1 1 120 - - 1 120Total 2 1 120 - - 1 120

Tabela 3 – Quantitativo do Cabeamento Vertical

Sala Master (SEM) e Sala de Equipamentos Intermediários.

Para levantamento das dimensões e da quantidade de racks por pavimento do prédio principal e para cada prédio anexo foi necessário um levantamento dos componentes passivos para Dados e para Voz específico para cada situação onde os mesmos estarão instalados.

Componentes Passivos para Dados

Os componentes passivos são responsáveis pela organização e distribuição de todas as tomadas, a partir de uma mesma infra-estrutura. Os componentes passivos para dados, tais como patch panel, organizadores de cabos e frente falsa para preenchimento de espaços vazios, devem ocupar entre 01 alturas de 1U no rack.A quantidade destes foi estabelecida, proporcionalmente, pela quantidade de tomadas de dados a ser instalada nos pavimentos, ou seja, cada tomada de dados estará representada no rack por uma porta de patch panel. Os cabos de manobras, patch cables, oriundos dos patch panel deverão seguir caminhos indicados pelos organizadores e gerenciadores de cabos. Para cada patch panel de 24 portas foi cotado um organizador de 1U e um paninel frontal.

A tabela 4 a seguir apresenta o cálculo do quantitativo de equipamentos passivos por Sala de Equipamentos e total para todo o prédio.

Quantitativo depassivos paradados

NºdePatch PanelOrganizad Fainel Altura

total Rack

Pavimento pontos de 24 portas orCabos deFrontal em "U" Aberto 44UTérreo 8 1 1 1 3 11º Andar 120 5 5 5 15 -TOTAL 128 6 13 6 25 1

Tabela 4 – Quantitativo de Rack, Patch Panel e Organizadores de Cabos.

Equipamentos Passivos para Voz.Os equipamentos passivos para voz são: Voice Panel com Organizadores de Cabos para os racks e Blocos IDC 110 para DG (blocos de engate rápido).Os componentes passivos são responsáveis pela organização e distribuição de todas as tomadas, a partir de uma mesma infra-estrutura. Basicamente, os componentes passivos contemplados para atender o sistema de voz é o Voice Panel com organizadores de cabos.

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Isto se justifica porque no segmento horizontal serão necessários a conectorização dos 4 pares dos cabos, possibilitando, futuramente, que cada tomada de voz possa vir a suportar dados. Em contra-partida, não será necessário conectar os 4 pares das tomada de voz para o segmento vertical (backbone do sistema de voz), visto que jamais se trafegará dados neste backbone.A quantidade total destes equipamentos é estabelecida proporcionalmente a quantidade de tomadas de voz existente no pavimento e será demonstrado na tabela 5, a seguir.

Quantitativos passivos para vozNº de Voice Patch cord Guia Painel Altura total em

Pavimento pontos Panel RJ11/RJ11 Cabo Frontal “U”Pilotís 8 - - - -1º

3UPavimento 120 1 25 1 1TOTAL 128 1 25 1 1 3U

Tabela 5 – Quantitativo de passivos por andar - voz.

Sala de Equipamentos Master (SEM).Na Sala de Equipamentos Master, como o próprio nome coloca, é o centro de inteligência de todo o Sistema de Cabeamento Estruturado. Nesta sala pode-se encontrar equipamentos como: roteadores, switches, hubs, modens, dentre outros, além da concentração de todas as tomadas RJ-45 de telecomunicações do prédio.Cabe lembrar que a Sala de Equipamentos Master também atenderá o Segmento Horizontal do pavimento em que esteja alojada.

Equipamentos Ativos do Segmento Horizontal.A capacidade de colocar todos as tomadas simultaneamente em rede traz um incremento significativo no custo total do projeto. O número total de tomadas foi dimensionado para atender a uma flexibilidade de mobiliário dentro dos órgãos.A quantidade de portas ativas foi calculada com base no layout de quantidade de estações de trabalho fornecida pelo proprietario da obra.

Configuração do Rack.Os organizadores de cabos foram estimados para gerenciar e fazer manobras de cabos entre os equipamentos passivos e ativos de rede. Organizadores para cabos UTP 4 pares, com capacidade de atender até 24 cabos.A configuração dos racks foi feita com o auxílio das tabelas apresentadas neste item.

Sistema de Identificação para Dados e Voz.Todo o Sistema de Cabeamento Estruturado de Dados e Voz deverá estar identificado de forma clara, precisa e padronizada, sendo utilizado para esse fim etiquetas plastificadas padrão Brady ou similar.A identificação dos componentes da rede será obrigatória para os componentes passivos e recomendada para os ativos. A seguir, é descrito o padrão de identificação obrigatório, em concordância com a norma TIA/EIA 606. Esta identificação é válida para qualquer componente do sistema, independente do meio físico.A identificação sempre conterá no máximo nove caracteres alfa-numéricos. Esses nove caracteres são divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funções propostas. As etiquetas de identificação a serem instaladas junto aos componentes deverão ser legíveis (executadas em impressora), duradouras (não descolar ou desprender facilmente) e práticas (facilitar a manutenção).Algumas facilidades quanto a identificação são descritas a seguir:

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• manutenção do cabeamento; • identificação rápida e segura de problemas físicos nos cabos; • facilidades de configuração da rede local; • manipulação dos patch cables entre o hub/switch e o patch panel; • facilidades de expansões, remanejamentos e trocas de estações de trabalho da rede local.

Identificação dos Armários de Telecomunicações ou Quadros de Conectividade

Cada Armário de Telecomunicações deverá ser identificado por um sub-grupo de três caracteres que indicam a localidade, onde os dois primeiros caracteres informam o nível topográfico (ou andar), como so exites um armário de telecomunicação foi descartada a letra para representa o nivel topografio, e o terceiro (uma letra), um determinado armário naquele andar. Adotou-se a letra “P” para representa-lo.Exemplo: P-XX-XX = Armário de Telecomunicações "P"

Identificação de painel de conexão em Armário de Telecomunicações

No Armário de Telecomunicações há seis paineis de conexão com 24 posições (número de portas de referência). A identificação desses paineis será composta por dois dígitos numéricos que o localizam no sentido de cima para baixo no Quadro de Conectividade.Exemplo: P-02-XX = segundo painel de conexão do Armário de Telecomunicações.

Identificação do Ponto de Telecomunicações (tomada RJ45 na Área de Trabalho)

Um ponto de telecomunicação em uma Área de Trabalho sempre é terminado em um painel de conexão instalado em um Armário de Telecomunicações. Esse painel, independente do número de tomadas RJ45 existente (24, 48 ou 72), será sempre

referendado como agrupamento de 24 conectores RJ45. Assim, a identificação do ponto será correspondente à posição do cabo UTP em uma das vinte e quatro posições existentes em um painel.PT-XX-XXX

Sequência do ponto de telecomunicações Identificação dos pavimentos (T ou S) Ponto de telecomunicações

Exemplo: PT-T-23 = ponto número 23 do 1° pavimento. PT-S-03 = ponto número 05 do pavimento Pilotís

Dessa forma, no espelho da caixa de superfície na Área de Trabalho, junto à tomada RJ45 correspondente, deverá ser instalada a etiqueta com a identificação do ponto como PT-01-03.

Identificação de Cabos em eletrodutos

W=primário (P), secundário (S) ou interligação (I) Y=UTP (U), STP (S) ou Fibra óptica (Fo)

Exemplo: 6 x CSU 4P , 01 x CIFo 01/FIBRAS

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S 01a 06 S 01a 01

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CS = Cabo Secundário; U = UTP;6 = Quantidade de cabos;4P = Nº de pares de cada cabo; S = Pavimento Pilotís;01 a 06 = Numeração dos pares;

Identificação do Ponto de Telecomunicações em painel de conexão

O painel de conexão no armário deverá possuir identificação nas tomadas RJ45 de forma a garantir a identificação do outro extremo do cabo (UTP ou fibra). Existem duas situações possíveis: cabos pertencentes ao sistema de cabeamento tronco ou cabos do sistema horizontal.Para cabos pertencentes ao cabeamento tronco, terminados em outro painel de conexão, é obrigatória a identificação, que será semelhante à utilizada no caso de um ponto de telecomunicação ou seja, localização do armário, painel e posição da tomada.Exemplo: S-05-01 = posição número 01 do painel de conexão número cinco no Armário de Telecomunicações do pavimento Pilotís.

Cabos de manobraOs cabos de manobra utilizados junto aos painéis de conexão devem ter uma identificação numérica seqüencial nas duas pontas para facilitar a identificação das extremidades, visto que após a montagem nos organizadores de cabos verticais e horizontais, qualquer movimentação dos cabos em procedimentos de manutenção ou reconfiguração poderá demandar tempo para a identificação das duas pontas.Recomenda-se que essa identificação seja implantada através de fitas adesivas especiais que são enroladas na capa externa do cabo e apresentem excelente resistência, ou por identificação plástica do tipo anilha colada à capa externa.

Cabos em geralPara os diversos tipos de cabo, o sistema de identificação deverá utilizar um dos seguintes mecanismos de gravação:marcadores plásticos tipo Helaclip, Ovalgrip, Helaflex da Hellermann; gravação por meio de canetas;etiquetas adesivas especiais para cabeamento.A codificação para cabeamento obedece à regra de identificar a origem e o destino. A indicação do andar não deve ser omitida para cabeamentos horizontais.

Metodologia de lançamento de cabos

Para lançamento de cabos obedecer os seguintes critérios:• não dobrar os cabos; • raio de curvatura mínima será superior a 10 vezes seu diâmetro; • desbobinar o cabo sem tração; • não tracionar ou chicotear o cabo para seu alinhamento; • os cabos devem ser esticados naturalmente, sem nenhum esforço excessivo, antes

de serem instalados; • durante o lançamento empurrar e guiar o cabo e não tracionar o cabo excessivamente; • ocupar no máximo 40% da seção de eletroduto • quando do lançamento, proteger e guiar o cabo para evitar danificar sua isolação:

o lançamento de cabos longos será feito por etapas nas caixas de passagem, para evitar tração na extremidade do cabo;

• manter um instalador onde houver curvas ou caixas de passagem, para guiar os cabos; • para facilitar a passagem de vários cabos em um único eletroduto ou duto, utilizar talco;

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• lançar todos os cabos no mesmo eletroduto ou duto de uma só vez.

Teste do Sistema de Cabeamento Estruturado

Após a terminação dos cabos (conectorização), o meio de transmissão deverá ser certificado, isto é, será emitido um relatório contendo uma seqüência padronizada de testes que garanta o desempenho do sistema para transmissão em determinadas velocidades.O conjunto de testes necessários para a certificação do cabeamento e seus acessórios (painéis, tomadas, cordões, etc.) será feito por equipamentos de testes específicos para determinar as características elétricas do meio físico. Os parâmetros coletados serão processados e para aferir a qualidade da instalação e o desempenho assegurado, mantendo um registro da situação inicial do meio de transmissão.É obrigatório que todos pontos da rede local sejam testados e certificados na fase de instalação, e que os resultados sejam guardados com cuidado, pois serão de grande valia quando possíveis problemas de degradação da rede vierem a ocorrer.

A certificação do cabeamento UTP da rede local deverá estar em conformidade com os requisitos da ANSI/TIA/EIA-568B.2 (Commercial Building Telecommunications Cabling Standard - Part 2: Balanced Twisted Pair). Para isso, o equipamento de teste e a metodologia utilizada deverão estar em conformidade com os requisitos desta norma.Os parâmetros a serem medidos para classificação do cabeamento são os seguintes:

- Near-End-Crosstalk; - Atenuação; - Comprimento; - Impedância; - Teste contra polaridade reversa; - Teste contra a transposição de fios; - Testes contra a presença de tensão AC e/ou DC; - Teste contra fios abertos; - Teste contra curtos; - Resistência a loop - Capacitância

Testes e certificação do cabeamento óptico.Deverão ser efetuados testes de certificação do cabeamento óptico incluindo, no mínimo, os seguintes testes:Integridade do link;Atenuação de cabos e conectores ; Testes de continuidade;Testes de atenuação máxima para comprimento de onda de 850nm; Testes de atenuação máxima para comprimento de onda de 1300nm;Deverá ser fornecido também, um relatório detalhado, impresso e em arquivo, para cada um dos links testados.Deverá ser utilizado um medidor de potência óptica associado a um emissor óptico e para geração de relatório de conformidade e característica da fibra deverá ser utilizado equipamento OTDR.

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕESEspecificações técnicas mínimas:

Rack (Bastidor de Montagem de Equipamentos e Componentes) Largura de 19” (rack aberto);Altura útil mínima de 44 U;Acompanhar kit de montagem para equipamentos ativos e passivos;

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Possuir duas régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 08 tomadas do tipo tripolar (F,N e T) e disjuntor.Referência: Fibracem

Cabos (Cabos UTP de 4 Pares)

Cabo com bitola do condutor de 23 AWG;Par trançado não blindado (UTP) de 4 pares do tipo CMR;Os condutores devem ser de cobre rígido com isolação de polietileno de alta densidade, com características elétricas e mecânicas compatíveis com os padrões para categoria 6; Deve possuir certificado de conformidade quanto as características elétricas de transmissão especificadas na norma EIA/TIA 568-B.2-1, emitido por laboratório independente UL ou ETL; Deve possuir impedância característica nominal de 100 Ω com variação de ± 15% para freqüências de 1 a 500 Mhz (comprovação por meio de catálogo do fabricante);Todos os cabos citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: AMP – Tyco Electronics

Cabo Óptico Multimodo 62.5/125 – Interno/Externo:

As fibras ópticas deverão ser protegidas por buffer tipo tight (aderente) com recobrimento de 900um, envoltas em fios de aramida.A capa externa do cabo deverá ser construída em polímero impermeável, resistente a UV (Ultra Violeta) e retardante a chama (classificação Antichama UL-OFNR/FT4). O cabo deverá ser totalmente dielétrico.As fibras que compõem o cabo deverão ser do tipo Multimodo, com diâmetros de núcleo e casca primária de 62.5/125um respectivamente.Devem operar nos comprimentos de onda de 850 e 1300nm, com uma atenuação máxima de 3,5 dB/Km e 1,0 dB/Km respectivamente.A largura de banda disponível para 850nm deverá ser de 220MHz.Km, e em 1300nm de 500MHz.kmEm uma aplicação Gigabit Ethernet, deverá atingir a distância mínima de 300m em 850nm e 550m em 1300nm.Todos os cabos citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante; Referência: Telcon

Cabo Telefônico Externo - CTP/APL - 40/20:

Cabo telefônico de condutores metálicos para uso em ambientes externos, em dutos ou diretamente enterrados.Os condutores deverão ser em cobre eletrolítico, maciços, recobertos com capa termoplástica de polietileno ou polipropileno.

Devem possuir núcleo preenchido com material resistente à penetração de umidade e protegidos por uma capa APL.Os cabos devem atender, sem restrições, as normas ABNT/NBR 9888 e Telebrás SDT 235-320- 702 e possuir Certificado de Homologação na ANATEL.Referência: Telcon

Cabos (Cabos Patch Cable UTP RJ-45 - RJ-45)

Par trançado não blindado (UTP) de 4 pares Cat. 6; Confeccionado com condutores multifilares; Deverá ser extra flexível;Possuir conectores RJ-45 em suas extremidades com capa plástica de proteção; Deverá ser fabricado seguindo o padrão de pinagem T568A;

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Poderão ter no mínimo 1,5 m a 3,0 m de comprimento dependendo da disposição dos equipamentos nos racks;Deverá ser protegido com revestimento em PVC e ser necessariamente conectorizado, testado e certificado em fábrica;Deve possuir certificação quanto as suas características e conformidade com as normas pertinentes emitida por laboratório independente UL ou ETL;Todos os cabos citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: AMP – Tyco Electronics

Cabos (Adapter cable UTP RJ-45 - RJ-45)

Cabo com bitola do condutor de 24 AWG;Par trançado não blindado (UTP) de 4 pares Categoria 6; Confeccionado com condutores multifilares;Deverá ser extra flexível ou flexível;Possuir conectores RJ-45 em suas extremidades e capas plásticas para proteção; Deverá ser fabricado seguindo o padrão de pinagem T568A;Deverá ter tamanho mínimo de 2 m;Deverá ser protegido com revestimento em PVC e ser necessariamente conectorizado, testado e certificado em fábrica;Deve possuir certificação quanto as suas características e conformidade com as normas pertinentes emitida por laboratório independente UL ou ETL;Todos os cabos citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: AMP – Tyco Electronics

Patch Cord para Telefonia RJ11/RJ11 – 2 pares:

Cordão de manobra para interconexão de sistemas telefônicos à rede horizontal ou vertical do cabeamento estruturado. Devem ser confeccionados em cabo plano de 2 (dois) pares não blindados, flexível (condutores de cobre multifilares), bitola 26AWG a 24AWG, e na cor branca ou bege. Conectorizados nas duas extremidades com conector RJ11. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.Referência: Artieri

Componentes (Patch Panel com 24 portas)

Pintura de alta resistência a riscos, partes plásticas fabricadas em termoplástico de alto impacto e largura padrão de 19”;Patch panel modular de 24 portas com conectores de 8 vias do tipo padrão RJ45 fêmea categoria 6 na parte frontal e terminações 110 nos conectores IDC (parte traseira);Terminais de conexão padrão IDC 110 com características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões para categoria 6;Seus conectores frontais deverão ter contatos revestidos com uma camada banhada a ouro, de no mínimo, 50 micro polegadas de espessura;Os conectores, tipo fêmea, devem possuir durabilidade de pelo menos 700 ciclos de inserções de conector RJ45 e 150 ciclos de inserções em seus contatos padrão 110 IDC;Deve possuir certificação quanto as suas características e conformidade com as normas pertinentes emitida por laboratório independente UL ou ETL;Todos os componentes citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: AMP – Tyco Electronics

Componentes (Blocos de engate rápido com corte)Deverão possuir contatos de engate rápido IDC (Isolation Displacement Contact);Os blocos deverão ser adequados para instalação em suportes de montagem em quadros de telefonia;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Todos os componentes citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante Referência: CEWP

Módulo Protetor para Blocos de Engate Rápido:

O módulo protetor deve ser do tipo série-paralelo (cinco pontos de conexão). Deve ser composto por centelhador a gás (GDT – Gas Discharge Tube) e resistores com coeficiente de temperatura positiva (PTC - Positive Temperature Coefficient Resistance).5.5. Deve apresentar dispositivo de falha segura (fail-safe) interno. 5.6. Deverá ser compatível ao bloco de engate rápido adotado nas instalações. 5.7. Devem estar de acordo as recomendações das ITU-T – K12, K20 e K21, da prática Telebrás 235-430-708 e da resolução 237 da Anatel. Referência: CEWP

Componentes (Tomadas de Conexão)

Espelho 4x2 branco para aplicação diretamente, tendo capacidade para suportar dois conectores, padrão fêmea, do tipo RJ-45;Os conectores, tipo fêmea, deverão possuir contatos tipo IDC na parte traseira com características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões para categoria 6;Os conectores, tipo fêmea, devem ser constituídos de 8 vias na parte frontal, categoria 6, com opção de pinagem padrão T568A ou T568B no próprio conector, deverão ter seus contatos revestidos com uma camada banhada a ouro, de no mínimo e 50 micro polegadas de espessura; Os conectores, tipo fêmea, devem possuir durabilidade de pelo menos 700 ciclos de inserções de conector RJ45 e 150 ciclos de inserções em seus contatos padrão 110 IDC;

Deve possuir certificação quanto as suas características e conformidade com as normas pertinentes emitida por laboratório independente UL ou ETL;Todos os componentes citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: AMP – Tyco Electronics

Componentes (Organizadores de Cabos Horizontal p/ UTP 4 Pares)

Gerenciadores de patch cable, com altura de 1U ou 2U, para montagem em racks de 19”; Deverão ser constituídos em chapa de metal;Deverão possuir tampas na parte frontal; eTodos os componentes citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante. Referência: Fibracem

Cabos (cabos extensão óptico SC)Composto por cordão óptico duplex;Totalmente dielétrico e composto por fibras multimodo 62,5/125 com conector SC em uma de suas extremidades;Comprimento mínimo de 1,8 m a 3,0 m;Perda de inserção máxima de 0,5dB por conector mais atenuação máxima do cabo de 1,5dB/Km a 1300 nm;Deve possuir certificação quanto as suas características e conformidade com as normas pertinentes emitida por laboratório independente UL ou ETL;Todos os cabos citados nesta especificação deverão ser de um mesmo fabricante.

Referência: Fibracem

Terminador Interno Óptico:

Caixa metálica para emenda ou terminação com cordão pré-conectorizado (pig-tail) de até 4 fibras ópticas.

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Caixa de emenda com capacidade máxima para 4 fibras ópticas monomodo ou multimodo. Deverá ser confeccionada em chapa de aço SAE 1010 (#20), com tratamento superficial contra corrosão por fosfatização e pintura eletrostática Epóxi a pó, na cor preta.Deve possuir sistema de guarnição, em borracha, nas quatro aberturas.A bandeja de emenda deve ser equipada com suporte em borracha, para a correta acomodação dos protetores termocontráteis de emenda.Referência: Fibracem

Switch gerenciável layer 2.

Deve possuir, no mínimo, 24 (vinte e quatro) portas 10/100 BaseT e 2 (duas) portas 100FX com conectores SC;Ter estrutura para instalação em rack padrão EIA de 19 ". Deve possuir kit de fixação nesse rack; Referência: Allied Telesyn

Voice Panel - 20 Portas – RJ11/Wire Wrap:

Painel de manobra (patch panel) compatível à instalação em Armário de Telecomunicações padrão 19 polegadas, com 20 conectores RJ-11 fêmea na parte frontal, com altura máxima de 44,45 mm (1 U – 1.75”).Deve ser equipado com 20 portas tipo RJ11 para terminação de telefonia. A conexão traseira deve ser equipada com conectores tipo wire wrap ou IDC/110.O painel de manobra deve ser configurado em grupos de 10 conectores modulares, e cada grupo substituível individualmente.Deve possuir as seguintes características elétricas e mecânicas:

Tensão Máxima (CA ou CC) 125VRigidez Dielétrica (CA - 1 min) 1000VCorrente Máxima 2AResistência Máxima 40 mohmsResistência de Isolação Mínima 1000 MohmsContatos Frontais Bronze Fosforoso DouradoContatos Traseiros Latão EstanhadoMaterial Dielétrico UL94 classe V0

482mmL x 44mmA xDimensões 45mmP(max)Conexão Traseira Wire-Wrap

Referência: ArtieriANEXO - CADERNO DE PLANTAS Relação de plantas:Planta SEBRAE - MT 01/02 – Cabeamento Estruturado - Pavimento Pilotís; (Auditórios) Planta SEBRAE - MT 02/02 – Cabeamento Estruturado - Pavimento Superior

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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO DE LUMINOTÉCNICADADOS DA OBRA

EDIFICAÇÃO ESPAÇO DO CONHECIMENTO

ENDEREÇO

DADOS DO PROPRIETÁRIO

PROPRIETÁRIO SEBRAE - MT

ENDEREÇO

TELEFONE

DADOS DO PROJETISTA

RESP. TÉCNICO PEDRO ALVES NETO E SILVAINSC. CREA/MT 816/D-MTENDEREÇO RUA ALESSANDRIA Nº 01 - JARDIM ITÁLIA – CUIABÁ-MTTELEFONE 65 3664 3446

INTRODUÇÃO

Um sistema de iluminação, quando bem planejado, executado adequadamente, levando-se em consideração a utilização de produtos padronizados de qualidade e materiais reflexivos corretos, pode influenciar consideravelmente na produtividade e na confortabilidade dos seres humanos.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA iluminação artificial, além de possibilitar conforto visual, deve ser adequada ao trabalho a ser executado, as cores do local devem estar bem reproduzidas, não deve haver ofuscamento direto ou indireto e não pode produzir "ruídos" irritantes.Além de aumentar a produtividade e proporcionar o bem estar das pessoas, a iluminação adequada diminui a quantidade de acidentes de trabalho.Os projetos de iluminação mais modernos buscam sempre melhorar a qualidade da luz artificial, integrando-a ao ambiente, à arquitetura, à decoração e às atividades dos seus usuários. O objetivo é tornar a iluminação artificial semelhante à iluminação natural.Além disso, um bom sistema de iluminação artificial deve permitir que os usuários tenham o controle absoluto de suas principais características, principalmente no que se refere à variação da intensidade da luz. Da mesma forma que se tem o controle das características do som, como volume, tonalidade etc., proporcionando conforto auditivo, o mesmo resultado pode e deve ser obtido de um eficiente sistema de iluminação.Assim, o Projeto de Luminotécnica para o “Espaço do Conhecimento” teve como objetivo estas considerações e como premissas básicas:

1. A integração das luzes natural e artificial; 2. Alta eficiência energética; 3. Controle da iluminação; 4. Redução no consumo de energia. 5. Utilização do sistema de geração de energia solar.

INTEGRAÇÃO COM A LUZ NATURAL.

Uma correta integração entre os sistemas de iluminação natural e artificial minimizará o problema da variação da intensidade da luz natural no decorrer do dia, contribuindo para o uso racional da iluminação artificial, o que contribuirá para aumentar o conforto visual e racionalizar o uso dos equipamentos de iluminação artificial, reduzindo o consumo de energia elétrica. Partindo desse pressuposto, os sistemas de iluminação natural e artificial deverão ser complementares.

O aproveitamento eficiente da iluminação natural, além de proporcionar uma considerável redução no consumo de energia elétrica com a iluminação artificial, aumentará a vida útil de lâmpadas e reatores e ainda com efeitos positivos sobre o consumo dos sistemas de condicionamento ambiental. Além do mais, o melhor aproveitamento da iluminação natural tem sido associada a uma maior produtividade, menor índice de faltas ao trabalho, diminuição de erros, atitudes positivas, redução do cansaço e da fadiga visual.

No Projeto Arquitetônico do “Espaço do Conhecimento” apresentado, o sistema de iluminação natural é constituído por generosos elementos iluminantes laterais de vidro, envolvendo todo o edifício e com aberturas voltadas para áreas ajardinadas. Por isso, para evitar a incidência da radiação solar direta nos ambientes internos e reduzir o ofuscamento causado pela visualização da abóbada celeste, será exercido um controle dessa luminosidade através de películas refletivas de calor (infravermelho), com uma leve tonalidade esverdeada e de brises, com controle automático.Comporá ainda o sistema de iluminação natural, elementos condutores de luz, feitos de material translúcido (vidro) preenchidos com água e localizados na cobertura (iluminação zenital), fixados com uma parte voltada para o exterior e a outra para o interior (lâmpadas naturais ou passivas).

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

A eficiência energética está diretamente ligada à eficiência do sistema de iluminação artificial, ou seja, deve estar associada às características técnicas, à qualidade e ao rendimento das lâmpadas, luminárias, reatores, aos circuitos de distribuição adequadamente divididos, à utilização racional da luz natural, às cores das superfícies internas, ao mobiliário e à correta determinação dos índices de iluminação de cada ambiente. Luz certa, com quantidade e qualidade necessárias para um bom conforto visual.

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LÂMPADAS

As lâmpadas utilizadas deverão ter alta eficiência luminosa, IRC (Índice de Reprodução de Cores) acima de 85% e vida útil acima de 3.000 horas para as incandescentes e acima de 7.500 horas para as fluorescentes.

As lâmpadas incandescentes (comuns e alógenas) são fontes de luz de baixa eficiência, onde somente 8% da energia consumida são transformadas em luz. No entanto, devido a sua boa reprodução de cores (IRC igual a 100%) e a sua versatilidade, deverão ser utilizadas em ambientes onde sejam requisitadas em curtos intervalos de tempo e se exija uma boa reprodução de cores, por exemplo, nos espelhos dos banheiros, para destacar objetos e complementar a iluminação geral de alguns ambientes. Embora tenham um baixo rendimento luminoso e pequena vida útil, a utilização desse tipo de lâmpada ainda é vantajosa em locais onde o nível de iluminamento seja inferior a 200 lx e o numero de hora de uso inferior a 2.000 anuais.

As lâmpadas fluorescentes serão utilizadas em locais onde permanecerão ligadas por mais de 3 horas, pois acendimentos freqüentes encurtam a vida útil desse tipo de lâmpada.A sua eficiência energética dependerá da utilização de equipamentos auxiliares eficientes (reatores).Possuem vida útil a partir de 7.500 horas e boa reprodução de cor, dependendo do modelo utilizado. Transmitem pouco calor ao ambiente, com efeitos positivos na carga térmica do edifício, o que diminuirá o consumo dos sistemas de condicionamento ambiental.

As lâmpadas fluorescentes compactas chegam a reduzir até 80% do consumo de energia em relação às incandescentes, mantendo o mesmo nível de iluminação, além de apresentar vida útil muito maior. Sua eficiência é similar às lâmpadas fluorescentes comuns, porém com a vantagem de apresentar dimensões reduzidas.

As lâmpadas tipo LED apresentam baixo consumo de energia, de 1,5 w a 2,5w por lâmpada, vida útil em torno de 60.000horas, aproximadamente 11 anos, spot de alta intensidade para efeitos luminosos, desenho inovador, baixa temperatura de operação e resistência a impactos.Serão utilizadas para demarcar caminhos e escadas, para iluminar jardins e fachadas e realçar objetos.

LUMINÁRIAS

As luminárias deverão possuir elementos de controle de luz para dirigir o foco para as áreas desejadas, distribuindo-a melhor, além de permitir uma redução do ofuscamento. Os elementos de controle de luz deverão ser de alumínio polido, divido ao seu alto grau de maleabilidade e elevado índice de reflexão.

REATORES

Serão utilizados reatores eletrônicos comuns e dimerizáveis, que apresentam perdas muito reduzidas, maior eficiência energética, fator de potencia elevado, em torno de 0,95 e operam em freqüências entre 20 e 100 kHz, faixas em que as lâmpadas apresentam eficiência luminosa máxima. Os reatores eletrônicos, em função de operarem em alta freqüência, aumentam a eficiência das lâmpadas em cerca de 10% e a sua vida útil em 50%. Além disso, evitam o efeito estroboscópico, não produzem ruído, pois sua freqüência de operação está acima da faixa de audição humana e reduzem o aquecimento do ambiente, pois possuem menores perdas. A redução de energia proporcionada pelos reatores eletrônicos pode chegar até 70% em relação aos eletromagnéticos.

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Embora o custo dos reatores eletrônicos sejam maiores, uma análise simples do custo/beneficio pode comprovar que o uso de reatores eletrônicos é uma excelente solução energética. O retorno do investimento se dará em menos de 01 ano.

CONTROLE DA ILUMINAÇÃO.

A divisão dos circuitos de iluminação é um recurso que será utilizado para a redução do consumo de energia e melhoria de desempenho dos sistemas de iluminação. Uma distribuição de circuitos bem planejada flexibilizará o acendimento de grupos de luminárias, quando se pretender iluminar determinados postos de trabalho. Os circuitos foram divididos por área. Por exemplo, os circuitos de iluminação das áreas de circulação e das áreas de trabalho serão independentes.A divisão por circuitos permitirá, portanto, o funcionamento de apenas partes das luminárias dos ambientes, o que reduzirá o consumo de energia no horário de limpeza, período em que não é exigido um alto nível de iluminação.A divisão por circuitos facilitará, ainda, uma melhor integração entre os sistemas de iluminação natural e artificial, de forma que as luminárias próximas às janelas possam ser desligadas, quando houver luz natural suficiente.Finalmente, a divisão por circuitos permitirá o total controle do sistema de iluminação, com a utilização de sensores de luminosidade, que, ao detectar variação na intensidade da luz natural do ambiente, acionará parte do sistema de iluminação artificial, para adequar a iluminação do ambiente aos níveis mínimos estabelecidos no projeto.Os sistemas mais modernos e eficientes utilizados para integrar as luzes natural e artificial são os que utilizam lâmpadas fluorescentes de última geração, tipo T5 e reatores eletrônicos dimerizáveis, fazendo com que as lâmpadas sejam ligadas de forma sucessiva, à medida que os níveis de luz natural diminuam.

REDUÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA

Um sistema de iluminação energeticamente eficiente será obtido através da minimização de duas variáveis: o tempo de utilização e a potência instalada. O aproveitamento da iluminação natural através da utilização de sistemas de controle da iluminação artificial minimizará o tempo de utilização do sistema de iluminação artificial. O mesmo acontecerá com o uso de sensores de presença e temporizadores para áreas com ocupação intermitente. Na minimização do tempo de utilização do sistema de iluminação deve-se considerar também o usuário, pois este tem importância fundamental no processo podendo apagar ou não lâmpadas inutilmente acesas. A minimização da potência instalada será obtida através da utilização de componentes do sistema de iluminação artificial, energeticamente eficientes, como lâmpadas com alta eficiência luminosa, luminárias reflexivas e reatores eletrônicos com alto fator de potência, bem como a sua manutenção freqüente. Ambientes com superfícies mais claras (maiores refletâncias) e um projeto luminotécnico criterioso também contribuirão para esta minimização.O sistema de iluminação artificial, de forma geral, é responsável por aproximadamente 30% do total de energia consumida para operar a maioria dos ambientes comerciais, sendo que 2/3 aproximadamente pode ser economizado com a utilização de sistemas eficientes de iluminação, o que representará uma economia total de no mínimo 20% no consumo de eletricidade.A utilização de sistemas de geração alternativa de energia, como o solar, para os sistemas de iluminação de interiores e exteriores, apesar de demandar um investimento inicial alto, também contribuirá consideravelmente para a redução do consumo de energia elétrica, gerada através de combustíveis fósseis.

O PROJETO DE LUMINOTÉCNICAO Projeto de Luminotécnica foi dividido em: 1 - Iluminação de Interiores;2 - Iluminação de Exteriores.Enquanto o objetivo da Iluminação de Interiores é propiciar bem esta, segurança, saúde, condições de trabalho com conforto e qualidade, a Iluminação de Exteriores tem, como objetivos:

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segurança de locais externos, iluminação decorativa de fachadas, de jardins, sinalização de caminhos e escadas, etc.O Projeto de Luminotécnica foi concebido para permitir que os sistemas de iluminação de interiores e exteriores pudessem ter seus circuitos alimentados, tanto por sistemas de energia solar, como pelo sistema de energia elétrica da concessionária local.

I - ILUMINAÇÃO DE INTERIORES:

NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA

A quantidade de luz desejada e necessária para qualquer instalação depende, em primeiro lugar, das tarefas a serem executadas. O grau de habilidade requerida, a minunciosidade do detalhe a ser observado, a cor e a refletividade da tarefa, assim como os arredores imediatos, afetam as necessidades de iluminância, que produzirão as condições de visibilidade máxima, com o mínimo esforço. Os índices de iluminamento recomendados para os diversos ambientes do “Espaço do Conhecimento” foram baseados nas características das tarefas visuais e nos requerimentos de execução, em conformidade com a NBR 5413.

SALÃO PRINCIPALA = 119,21m²E = 300 lx no plano de trabalho (iluminação direta); E = 150 lx dirigida ao teto (iluminação indireta, difusa).

Os materiais utilizados na arquitetura do ambiente de trabalho evoluíram consideravelmente nos últimos anos.O mesmo não se pode dizer da iluminação que ainda é feita como há décadas atrás. O que se vê frequentemente são luminárias embutidas no forro ou teto, projetando a luz para baixo, para uma iluminação geral, uniforme e ofuscante. Esse tipo de iluminação, além de causar desconforto, desperdiça energia elétrica.Este conceito de iluminação uniforme e inflexível considera todas as pessoas com necessidades visuais iguais, o que não é verdade, pois cada um tem uma sensibilidade diferente à luz, em função de suas preferências, características pessoais, idade, etc.Este projeto baseou-se no conceito mais moderno de arquitetura corporativa, que demanda projetos cada vez mais “humanizados” e eficientes, voltados para proporcionar aos seus usuários maior conforto, mobilidade e, consequentemente, contribuindo para aumentar a produtividade das empresas.Nos últimos anos, tem havido uma grande mudança nos hábitos corporativos das pessoas, em decorrência das inúmeras tecnologias incorporadas ao ambiente de trabalho, com destaque para os laptops, internet e telefones celulares. Além de possibilitarem o trabalho fora do espaço físico das empresas, permitem uma maior flexibilidade para o desenvolvimento de suas tarefas em qualquer lugar do ambiente corporativo.Outro ponto importante refere-se ao cumprimento das normas técnicas pertinentes. A fiscalização do trabalho, quando faz medições nestes ambientes, posiciona o medidor de luminosidade (luxímetro) sobre o plano de trabalho, que é o local de verdadeira relevância e não as áreas de circulação.

Assim, as instalações dos sistemas de iluminação do Salão Principal do “Espaço do Conhecimento”, seguindo as tendências atuais, deverão ser mais flexíveis, com sua infra-estrutura adaptável e somente sendo utilizada em função do efetivo uso do espaço pelas pessoas. Essa medida, além de proporcionar o bem estar dos usuários, resultará em expressiva economia na implantação e operação dos sistemas de energia elétrica.Considerando estes fatores, o sistema de iluminação proposto para este ambiente de trabalho adotará, como premissa, o conceito de iluminação dirigida ou “Iluminação de Tarefas”. Consiste em iluminar a área que realmente importa para cumprir os índices exigidos pelas normas técnicas, que é o plano da tarefa (a mesa de trabalho), através de uma iluminação direta, dirigida.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SAs luminárias, assim como toda a infra-estrutura, deverão estar integradas nas estações de trabalho, tendo como principal característica não serem instaladas no forro ou teto e sim diretamente em pedestais, para que tenham mobilidade, permitindo a flexibilidade e mudança de layout.Outro ponto de fundamental importância diz respeito ao controle do fluxo luminoso, que deverá ser comandado pelos usuários, na própria estação de trabalho, podendo, conforme suas necessidades, aumentar ou diminuir o “volume” da luz, que passará a ter um caráter mais pessoal.A iluminação para este espaço será do tipo direta-indireta não combinada, com fontes de luz distintas, em que a componente indireta proporcionará uma iluminação geral, difusa, direcionada ao teto, com iluminância média de 150 lx, enquanto a iluminação direta será aplicada para acentuar a área de trabalho e suas tarefas visuais.No caso das atividades desenvolvidas neste ambiente, em que a refletância de fundo normalmente é superior a 30% e a precisão requerida para a realização da tarefa não é crítica, adotou-se as iluminâncias médias para escritórios, ou seja, 300 lx.Para estes ambientes, a iluminação direta será feita por luminárias tipo coluna (work-station), modelo FWS04-C214 da Lumicenter ou similar, para lâmpadas fluorescentes tubulares, tipo Lumilux FH T5, 14w da OSRAM ou similar. Estas lâmpadas apresentam alta eficiência luminosa, vida útil de até 16.000 horas e representam 20% de economia de energia em relação às lâmpadas fluorescentes tubulares T8 e 40% em relação às T10/12, normalmente usadas.A proposta é que seja disponibilizada uma luminária, para cada uma das mesas de trabalho, conforme consta no layout apresentado.As lâmpadas serão dimmerizadas com a utilização de reatores eletrônicos apropriados, os quais apresentam as seguintes vantagens em relação aos reatores eletromagnéticos:

• Redução de energia de até 30% em relação aos sistemas utilizados com reatores eletromagnéticos convencionais

• Possibilidade de incremento da vida útil das lâmpadas em até 50%; • Possuem alto Fator de Potencia, acima de 0,95; • Ausência total de ruídos e efeito cintilante; • Desligamento automático no término da vida útil da lâmpada; • Custo de instalação e manutenção reduzido; • Apresentam baixa taxa de distorção harmônica, menor que 5%; • Vida útil de até 15 anos para instalações comerciais.

A iluminação indireta será obtida mediante a instalação nas paredes laterais - que neste projeto se confundem com a cobertura em laje - de banhadores independentes de teto, para lâmpadas halógenas metálicas, HQI T, OSRAM ou similar.Este tipo de iluminação, acentuadamente difusa, oferece a vantagem de produzir uma luz muito uniforme e suave, proporcionando uma impressão aberta do espaço pela luminosidade das superfícies que o limitam. Adicionalmente, se evitarão os problemas causados pelos ofuscamentos diretos e por refletâncias.

ESPAÇO DE EXPOSIÇÃOEste espaço funcionará no Salão Principal, numa área ampla e sem divisórias, entre a Recepção, a Biblioteca e os Atendentes.Os objetos a iluminar serão principalmente quadros, gravuras e produtos diversos, fixados em painéis ou em cavaletes, cuja característica principal é a mobilidade e rodízios freqüentes. Assim, a iluminação para estes objetos será realizada através projetores com focos de luz uniformes e orientáveis. Devido às características arquitetônicas do edifício, onde se sobressaem extensas paredes de vidro, e, seguindo a mesma linha para a iluminação do plano de tarefas, serão utilizados projetores de luz em pedestais moveis, para que sejam conseguidos os melhores ângulos de visualizações dos objetos expostos.Como para este tipo de atividade se exige um elevado nível de reprodução de cores, as lâmpadas para estes projetores deverão ter um IRC (índice de reprodução de cores) de 100, que é o índice máximo.

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Além disso, para evitar os males decorrentes de longas e freqüentes exposições às lâmpadas incandescentes, pela emissão de raios ultra violeta (UV), serão utilizadas lâmpada halógenas tipo Halopar – OSRAM ou similar, 50W, para tensão de rede de 127V, com temperatura de cor 2.900 K e Índice de Reprodução de Cor de 100.

LABORATÓRIO DE INTERAÇÃO E VIDEOTECAÁrea = 27,53m² cada ambiente.

O Laboratório de Interação, com utilidades diversas, será usada para reuniões, laboratório com simuladores, fórum empresarial e atendimento coletivo.A Videoteca, não obstante se prestar à apresentação de vídeos, poderá ser utilizada para outras atividades.A iluminação para estes duas áreas será semelhante, devendo, portanto, servir a todas as situações mencionadas acima, o que proporcionará espaços multifuncionais adequados e, adicionalmente, ambientes representativos.Para ambientes de reuniões, é essencial uma relação equilibrada entre as iluminações horizontal e vertical. A luz direta de orientação horizontal proporcionará uma boa modelação e um suficiente nível luminoso.A iluminação vertical produzirá um ambiente agradável e luminoso, favorecendo a comunicação. A apresentação de ilustrações e produtos, anotações e projetos demandarão, por outro lado, uma iluminação acentuada na parede frontal da sala, ou seja, na zona de ação.Para a projeção de vídeos, filmes, vídeos ou a utilização de retropojetores se desejará uma redução nos níveis de iluminamento do ambiente, redução esta que se tornará possível mediante a regulação do fluxo luminoso das lâmpadas, através da programação da iluminação com a criação de cenas.No período diurno, a regulação do fluxo luminoso será feita através do uso de cortinas motorizadas, que se integrarão aos comandos da iluminação artificial. A um simples toque em uma tecla, as cortinas se fecharão e a iluminação atingirá um nível de iluminamento pré- estabelecido para uma determinada atividade.Para a iluminação geral na área de ação, se utilizará de luminária reticulada com refletor secundário, modelo FHT01-E214 da Lumicenter, para lâmpadas fluorescentes, tipo FH T5 Lumilux, 14w da OSRAM ou similar.Neste tipo de luminária, a combinação dos refletores primário e secundário produzirá fluxos luminosos distintos, distribuídos para a parede frontal e o plano horizontal.A iluminação da zona de ação será complementada por luminárias tipo Downlight-projetor orientáveis, modelo DRN25-S1PR38, fixadas no teto, para lâmpadas halógenas incandescentes, Halopar 38, 50w da OSRAM, com fluxo luminoso regulável e com foco dirigido aos apresentadores.A iluminação geral será feita por luminárias reticuladas, para lâmpadas fluorescentes, tipo T5 e por filas de luminárias Downlight, modelo DRN03-S118 da Lumicenter, fixadas no teto, junto às paredes laterais, com lâmpadas halógenas Halopar 30, 50w da OSRAM ou similar.

RECEPÇÃOE = 150 lx.

A iluminação será usada para produzir um ambiente agradável e convidativo, em especial, nas áreas do balcão da recepção com a utilização de luz dirigida. Para se conseguir este efeito, serão utilizadas lâmpadas fluorescentes tubulares, tipo Lumilux FH T5, 2x14w, com tonalidade de cor de 3.000 K (branca morna), em luminárias tipo coluna no centro da ilha de atendimento.Como a Recepção estará sob a mesma área do Salão Principal, receberá deste espaço os benefícios de sua iluminação indireta, através dos banhadores de teto, para lâmpadas halógenas metálicas, HQI TS, NDL (mais branca), com tonalidade de cor de 4.000 K.Esta combinação de luzes, fluorescente com halógena valorizará e deixará o ambiente mais agradável e elegante.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SBIBLIOTECA/INFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS

Área = 55,21m² E = 500 lx.

Para estes ambientes, será aplicada uma iluminação geral igualmente uniforme e difusa, de intensidade mais baixa, proporcionada pelas luminárias banhadoras de teto do Salão Principal, para lâmpadas halógenas metálicas, HQI T, 70W, OSRAM ou similar. Serão alojadas em luminárias de sobrepor tipo projetor, com facho luminoso orientável, modelo DAN10-S170 da Lumicenter ou similar.Esta iluminação será complementada com luminárias tipo coluna, reticuladas, com refletores de alto brilho, para lâmpadas fluorescentes, tipo T5.Estas luminárias, em função do correto posicionamento das grades refletoras, limitará o ofuscamento por reflexão dos monitores de vídeo, permitirá a devida orientação da luz, o que contribuirá para o conforto visual dos usuários de computadores.A iluminação do espaço da Biblioteca seguirá o mesmo princípio, com luminárias reticuladas tipo coluna para as mesas de leitura e para a plataforma de trabalho.Para a iluminação do arquivo de livros, periódicos e revistas, serão utilizadas luminárias, também reticuladas, de braço, as quais serão instaladas sobre o teto das prateleiras, com o feixe luminoso dirigido entre as mesmas.

AUDITÓRIO

A = 142,47m²E = 300 lx (nas áreas dos ouvintes); E = 500 lx (na zona de ação).

O auditório é um espaço sem nenhuma iluminação natural, por estar localizado no piso semi enterrado. Por isso, o sistema de iluminação artificial para este tipo de ambiente será mais exigido devido aos longos períodos em operação.Sua utilização incluirá, desde uma simples conferência de textos, até apresentações com suporte didático, demonstrações experimentais, seminários, reuniões e comemorações festivas, etc. Assim, o planejamento da iluminação para este ambiente, teve uma concepção multifuncional, para corresponder a todas estas diferentes condições de utilização.O que resulta essencial para sua iluminação é a separação funcional entre a zona de ação e o local dos ouvintes.Na área de ação, se encontra a mesa do(s) apresentador(es), que deverá receber uma iluminação, mais dirigida, acentuada.Na área dos ouvintes, a iluminação será adequada para possíveis anotações, leitura e orientação, devendo permitir um contato visual entre o orador e os espectadores.A iluminação dessa área se realizará através de duas componentes. A primeira, constituída por luminárias cilíndricas de sobrepor para lâmpadas fluorescentes, tipo Dulux T da OSRAM ou similar, será ativada durante conferências, palestras, etc.A segunda, intercalada, por luminárias tipo Downlight, de sobrepor, modelo DRN05-S1E27 da Lumicenter, para lâmpadas halógenas incandescentes, tipo Halopar 30, 50w da OSRAM ou similar, com regulação de fluxo luminoso e que serão ativadas quando houver projeções. Ambas as formas de luminárias funcionarão separadas e/ou juntas, dependendo do tipo da atividade.Para a iluminação geral na área de ação, se continuará com esta mesma disposição. A iluminação da zona de ação será complementada por luminárias tipo Downlight-projetor orientáveis, modelo DRN25-S1PR38 da Lumicenter, fixadas no teto, para lâmpadas halógenas incandescentes, tipo Halopar 38, 50w da OSRAM ou similar, com fluxo luminoso regulável e com foco dirigido aos apresentadores.Para a iluminação de orientação aos ouvintes, nos corredores centrais, serão utilizadas luminárias tipo banhadores de solo, embutidas nas duas laterais dos assentos do corredor de acesso central, para lâmpadas tipo Lad, potencia 2,5W e tensão de 127V, que apesar do custo inicial ainda alto,

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oferece como vantagens, longa vida útil, cerca de 75.000 horas e baixo consumo de energia elétrica.A iluminação da área externa ao Auditório se fará através de lâmpadas fluorescentes compactas, de alta eficiência energética e longa vida útil, cerca de 10.000 horas, do tipo Dulux T de 26W, OSRAM, em luminárias cilíndricas de sobrepor, modelo DRN03-S126 da Lumicenter ou similar.Para a sala que servirá como almoxarifado, a iluminação se fará através de lâmpada fluorescente compacta, tipo Dulux T de 18w, OSRAM em luminária cilíndrica de soprepor, modelo DRN03- S118 Lumicenter.

LANCHONETE

Como iluminação básica para esta pequena lanchonete, será utilizada uma luminária pendente para radiação direta – indireta, integradas, modelo FPD03-P228, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares, tipo Lumilux FH T5, 2x28w, OSRAM. Este tipo de iluminação definirá o espaço desse ambiente, destacando-o do entorno.

BANHEIROSÁrea de cada um = 12,05m² E = 150 lx

Possuem uma boa iluminação natural, através de aberturas laterais com cerca de 3 metros quadrados, o que dispensará a utilização da iluminação artificial durante quase todo período diurno.Serão utilizadas, para iluminação geral, lâmpadas fluorescentes compactas DULUX T, 26w, OSRAM ou similar, que já vem com reator eletrônico incorporado. Serão alojadas em luminária tipo Plafon cilíndrico, modelo DPFV07-SE27 Lumicenter. Apresentam tonalidade de cor de 4.000 K e IRC de 85, por isso, indicadas para ambientes que exigem luz branca, uma boa reprodução de cores, um elevado número de acendimentos, longa durabilidade, cerca de 10.000 horas e alta eficiência energética, sendo até 80% mais econômicas que as lâmpadas incandescentes, com características de luminosidade semelhantes.Uma boa iluminação de espelhos deve ser absolutamente livre de ofuscamentos e reproduzir fielmente as cores. Assim, o posicionamento das arandelas será feito nas laterais, a 1,85 m do piso, próximas aos espelhos, evitando ainda, sombras nas áreas do queixo, nariz e dos olhos.Serão utilizadas lâmpadas halógenas tipo Halopar 30, 50W – OSRAM ou similar, para tensão de rede de 127V, com temperatura de cor 2.900 K e Índice de Reprodução de Cor de 100 e luminárias tipo arandela, modelo DARV03-A1E27 da Lumicenter ou similar.

PASSARELA DE LIGAÇÃO AOS BANHEIROSÁrea = 16,10m² E = 150 lx.

As passarelas de ligação aos banheiros terão amplas aberturas nas laterais, em toda sua extensão, o que proporcionará uma boa iluminação natural. Por isso, o sistema de iluminação artificial para este tipo de ambiente praticamente não será ativado no período diurno.A iluminação das Passarelas deve ser no mínimo 30% do nível de iluminância das áreas adjacentes, de forma a ser evitados problemas de visualização ao se entrar e sair desse ambiente.Portanto, o sistema de iluminação para este tipo de ambiente deverá ser econômico, durável e eficiente. Será controlável eletronicamente na função liga/desliga, mas não terá seu fluxo luminoso variado (dimmerizado) e nem o acionamento através de sensores de presença.Serão utilizadas lâmpadas tipo DULUX T 18w, OSRAM ou similar, com reator eletrônico incorporado e luminárias cilíndricas de sobrepor modelo DRN03-S118 Lumicenter ou similar.

ESCADARIAS

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A orientação é o objetivo essencial no planejamento da iluminação de escadarias e rampas de acesso.O que se busca é uma condução de luz que mostre a estrutura do entorno desses elementos, tornando visíveis os pontos de perigo, para evitar desconcertantes estruturas adicionais.Para as escadarias de acesso aos banheiros, serão utilizados dois tipos distintos de luminárias. As escadarias receberão iluminação através de banhadores do solo, embutidos, para lâmpadas fluorescentes compactas. Os descansos serão iluminados através de Downlight de sobrepor, modelo DRN03-S118 Lumicenter, com lâmpadas fluorescentes compactas DULUX T 18w OSRAM ou similar.As escadarias de acesso principal ao Auditório receberão igualmente dois tipos de luminárias. As escadarias de acesso serão iluminadas através de luminárias banhadoras de solo, embutidas, com lâmpadas Lad’s de 2,5 W, que proporcionarão um efeito luminoso marcante e moderno.Os descansos serão iluminados por luminárias Downligt embutidas no teto, com lâmpadas fluorescentes compactas, tipo Dulux T, 18W, OSRAM.

RAMPA

A rampa, que dá acesso ao Auditório, receberá iluminação através de banhadores de solo, embutidos, com lâmpadas LEDs (Diodos emissores de luz), modelo Comercial – E14 da OPTlLED ou similar, para facilitar o acesso e amenizar a monotonia do percurso.Além de ser uma tecnologia de ponta e extremamente econômica em termos de consumo de energia, o LED reduzirá significativamente os custos operacionais de instalação e de manutenção. Os diferenciais dos LEDs incluem tempo de vida útil, aproximadamente 70.000 horas, intensidade e qualidade luminosa, pureza das cores, extrema resistência e tamanho ultra compacto, qualidades que os tornam apropriados para uma ampla gama de aplicações em iluminação de exteriores.Além disso, os LEDs, diferentemente de todos os outros tipos de lâmpadas, não emitem diretamente radiação UV ou Infra-vermelho, adequando-se perfeitamente à iluminação de edifícios históricos, obras de arte e à vegetação, sem qualquer risco de dano.Como desvantagem, os LEDs apresentam um custo inicial mais elevado que o das lâmpadas convencionais, mas, diluindo-se os custos iniciais e os operacionais ao longo de sua vida útil, as vantagens de sua utilização se tornam evidentes.

2 – ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES

O sistema de iluminação de exteriores compreende a iluminação dos estacionamentos, muros laterais e Caminhos.

ESTACIONAMENTOS

Para a iluminação destes ambientes, será utilizado um sistema simples, mas eficaz, através de lâmpadas fluorescentes compactas e luminárias capazes de reproduzir um efeito difuso na iluminação, refletindo-se nas paredes frontais, com o objetivo de evitar efeitos de ofuscamento para os condutores dos veículos.A escolha de lâmpadas fluorescentes compactas reflete também a preocupação de se gastar menos com o consumo de energia e a manutenção.Serão utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas, DULUX T, 18W, OSRAM, ou similar, com temperatura de cor de 4000 K, alta eficiência energética e vida útil de 10.000 horas. Serão alojadas em arandelas 45°, blindada, corpo e grade de alumínio, com globo prismático de vidro, soquete de porcelana com rosca tipo E27, modelo SBL-616 da Shomei ou similar.Para os muros laterais serão utilizadas as mesmas luminárias e lâmpadas.

GUARITA

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Para a iluminação da Guarita e o WC serão utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas DULUX T, 18W, OSRAM ou similar, alojadas em luminárias cilíndricas de sobrepor, modelo DRN03-S118 da Lumicenter ou similar.

SALA DE EQUIPAMENTOS E CASA DE MÁQUINAS.

Estes ambientes receberão iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes compactas Dulux T, 26w, OSRAM ou similar, em luminárias cilíndricas de sobrepor, modelo DRN03-S126 Lumicenter ou similar.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

MEMORIAL DESCRITIVOPROJETO DE AUTOMAÇÃO DA ILUMINAÇÃO

DADOS DA OBRA

EDIFICAÇÃO ESPAÇO DO CONHECIMENTO

ENDEREÇO

DADOS DO PROPRIETÁRIO

PROPRIETÁRIO SEBRAE-MTCNPJ.: 03534450/0001-52

ENDEREÇO RUBENS DE MENDONÇA, 3999, CPA – CUIABÁ-MT

TELEFONE 65 3648 1254

DADOS DO PROJETISTA

RESP. TÉCNICO PEDRO ALVES NETO E SILVAINSC. CREA/MT 816/D-MTENDEREÇO RUA ALESSANDRIA Nº 01 - JARDIM ITÁLIA – CUIABÁ-MTTELEFONES 65 3664 3446 ou 8121 0765

OBJETIVO

O presente memorial tem como principal objetivo complementar os serviços apresentados nos desenhos/plantas e detalhes do projeto de automação da iluminação, para o “Espaço do Conhecimento”, descrevendo-os nas suas partes mais importantes. Apresenta também,

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elementos orientativos à obra, bem como especificações, características e quantidades dos materiais a serem aplicados. A leitura deste memorial se torna, portanto, imprescindível por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral.

NORMAS E CÓDIGOSDeverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e do INMETRO serão consideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos, em especial as especificações e condições de instalação dos fabricantes dos equipamentos a serem fornecidos e instalados.

TECNOLOGIAS SEM FIO (WIRELESS)São uma tendência no mundo moderno graças a flexibilidade e mobilidade oferecidas. O sistema de automação, que controlará a iluminação e equipamentos no Espaço do Conhecimento, utilizará a topologia de “Redes em Malha”, onde todos os dispositivos estarão interligados entre si sem fios e de forma redundante, garantindo assim ampla cobertura dos ambientes, independentemente da presença de obstáculos.

Na topologia Redes em Malhas (Mesh Network), cada interruptor, tomada, sensor de presença, etc., atua ao mesmo tempo como repetidor de sinal, garantindo assim alcance virtualmente ilimitado dentro do prédio.Este sistema, alem do seu caráter inovador, proporcionará inúmeros benefícios, dentre os quais se destacam:

• Economia de energia através da dimerização das lâmpadas; • Aumento da vida útil das lâmpadas; • Expansível sem a necessidade de maiores investimentos, permitindo a automação

por etapas; • Otimização de recursos e eliminação de desperdícios com a programação de

aparelhos ligados nos módulos on/off; • Reduz custos com infra-estrutura, (menos dutos e fios); • Possibilita a utilização do Relógio Astronômico: cria eventos acionados automaticamente

ao nascer e por do sol.

Este sistema permitirá ainda o acionamento das lâmpadas, através de Controle Remoto, em alguns ambientes do prédio, onde a instalação de interruptores por meios físicos se tornará difícil e onerosa. Para estes casos, o controle remoto será do tipo Tabletop, que poderá ser fixado nas paredes de vidro ou sobre um móvel qualquer.

PROJETO DE AUTOMAÇÃO

Nesta primeira etapa, serão automatizados os sistemas de iluminação dos Auditórios, Videoteca, do Laboratório de Interação e a iluminação geral do Salão Principal. A ampliação do sistema se fará oportunamente, pela simples substituição de interruptores normais por módulos de interruptores dimerizáveis wireless.Qualquer equipamento poderá ser controlado na função liga-desliga, pela simples substituição da tomada de força comum, pelo modulo de tomada On/ff wireless.

AUDITÓRIOS

O sistema de iluminação de cada Auditório é alimentado através de 8 (oito) circuitos de controle, como pode ser visto no Projeto Luminotécnico desses espaços. Está previsto ainda um ponto de alimentação no teto da área de apresentação para o eventual uso de retro projetor, que será

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controlado somente na função liga-desliga (ON/Off). As tabelas abaixo apresentam as planilhas de cargas desses circuitos, para os Auditórios 01 e 02, com os respectivos Módulos wireless:

Auditório 01

Zona Local Watt Nº Wtotal Tipo da Tipo Marca MóduloCirc Lamp Reator Reator

01 Palco 50 01 50 Halog.Par - Direta Dimer 300w 3 fios02 Palco 26 01 26 Flúor.Com Eletron. Incorp. Inter.On/Off03 Palco 50 01 50 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios04 Platéia esq 26 05 141,3 Flúor.Com Eletron. Incorp. Inter.On/Off05 Platéia esq 50 04 217,4 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios06 Acesso 2,5 05 12,5 Led - Direta Inter.On/Off07 Platéia Dir 26 06 169,6 Flúor.Com Eletron. Incorp. Inter.On/Off08 Platéia.Dir 50 06 326 Halog.Par - Direta Dimer300w 3 fios09 Retroprojet 300 01 300 Halog. Par - Direta Inter.On/Off

Auditório 02

Zona Local Watt Nº Wtotal Tipo da Tipo Marca MódulosCirc Lamp Reator Reator Wireless

01 Palco 50 01 50 Halog.Par - Direta Dimer 300w 3 fios02 Palco 26 01 26 Flúor.Com Eletron. Incorp Inter.On/Off03 Palco 50 01 50 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios04 Platéia esq 26 06 169,6 Flúor.Com Eletron. Incorp. Inter.On/Off05 Platéia esq 50 03 163 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios06 Acesso 2,5 05 12,5 Led - Direta Inter.On/Off07 Platéia Dir 26 05 141,3 Flúor.Com Eletron. Incorp. Inter.On/Off08 Platéia.Dir 50 06 326 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios09 Retroprojet 300 01 300 Halog. Par - Direta Inter.On/Off

As lâmpadas fluorescentes compactas não podem ser dimerizadas. Por isso serão controladas somente na função liga-desliga (On/Off), através de módulos interruptores On/Off de 1.800w, o que as habilita a integrar a rede wireless. Somente as lâmpadas halógenas serão dimerizadas, para que sejam criados os efeitos propostos no Projeto Luminotécnico.

Assim, com todas as lâmpadas e tomadas dos equipamentos dos Auditórios fazendo parte da rede sem fios, será possível a reconstituição, com apenas um toque no Tabletop (controle de mesa), de várias cenas de iluminação, previamente programadas e batizadas com nomes sugestivos pelos próprios usuários.

Alojamento dos módulos wirelessCada módulo wireless ocupa integralmente o espaço de uma caixa 4x2”. Portanto uma caixa 4x2” poderá abrigar 2 (dois) módulos 4x4”, desde que alguns cuidados sejam tomados:

O Dimer de 300W normalmente suporta até 350W sem as abas (para dissipação de calor) cortadas, portanto mantém sua especificação com ou sem as abas. Logicamente isso depende de outros fatores:– A tensão no local sendo 127V e não 120V reduz em quase 6% a capacidade de dissipação; – A existência de outros dimers instalados na mesma caixa aumenta o calor gerado pelo dimer vizinho, afetando a dissipação máxima do mesmo; – O tipo de carga dimerizada, direta ou com reatores/ transformadores, influi na potência do módulo, pois cada reator ou transformador consome uns 10W de potência reativa, que é pior do

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que potência resistiva do ponto de vista do dimer. Portanto convém trabalhar com certa folga, pois a potência nominal especificada é somente para cargas puramente resistivas.

Se o dimer de 300w, por exemplo, for controlar um circuito com carga próxima a sua capacidade máxima (até 350w), é recomendável que seja instalado em uma caixa 4x2 sozinho e com as abas de dissipação de calor mantidas (deixando sempre pelo menos a central dobrada ao invés de cortada) ou numa 4x4 com um módulo que não esquente (com pouca carga).

Assim, os módulos que controlarão o sistema de iluminação dos Auditórios 01 e 02 deverão ser alojados dois a dois em caixa de PVC 4x4, com a seguinte disposição:

1 – Módulos das Zonas 1 e 4;2 – Módulos das Zonas 2 e 5;3 – Módulos das Zonas 6 e 8;4 – Módulos das Zonas 3 e 7;Os módulos da Zona 9 serão plugados nas próprias tomadas de teto dos retro-projetores.

Para cada conjunto de módulos dos Auditórios deverá ser instalado um módulo Transmissor Multitap, com capacidade de controlar até 3 Zonas com 5 (cinco) módulos cada. Cada módulo deverá ser alojado um uma caixa de PVC 4x2.Serão, portanto, 8 (oito) espelhos 4x4 para módulos wireless e 2 (dois) espelhos 4x2 para os Auditórios.

VIDEOTECA E LABORATÓRIO DE INTERAÇÃO

O sistema de iluminação para estes ambientes será formado por 5 (cinco) circuitos de controle. A tabela abaixo apresenta as planilhas de cargas desses circuitos, para a Videoteca e o Laboratório de Interação:

Zona Local W Nº Wtotal Tipo da Tipo Marca MóduloCir Lamp Reator Reator

01 Zona de ação 28 01 28 Flúor.Tub Elet.Dim Quick Dimer 300w 3 fiostronic

02 Projetor 50 01 50 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios

03 Geral Central 28 03 91,3 Flúor.Tub Elet.Dim Quick Dimer 300w 3 fiostronic

04 Geral Direita 50 03 163 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios

05 Geral Esquerd 50 03 163 Halog. Par - Direta Dimer 300w 3 fios

Os módulos que controlarão o sistema de iluminação dos desses ambientes deverão ser alojados dois a dois em caixa de PVC 4x4, com a seguinte disposição:1 – Módulos das Zonas 1 e 4;2 – Módulos das Zonas 2 e 5.3 – Modulo da Zona 3 e módulo Transmissor Multitap.Serão, portanto, 6 (seis) espelhos 4x4 para 10 (dez) módulos wireless e 2(dois) Transmissores Multitap.

SALÃO PRINCIPAL

Para este ambiente, o sistema de automação permitirá, nesta primeira etapa, o controle da iluminação geral difusa e dos motores dos brises da cobertura do prédio Espaço do Conhecimento.

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As onze lâmpadas da iluminação geral, com dois circuitos de controle, serão acessadas alternadamente, formando dois conjuntos de 5 (cinco) e 6 (seis), possibilitando que se tenha um melhor controle da intensidade luminosa.O sistema de acionamento dos brises da cobertura será formado por 4 (quatro) motores, acionados individualmente, através de módulos wireless do tipo On/Off e controle remoto secundário, que poderá estar localizado na mesa da Recepção. Este sistema possibilitará ainda o acionamento dos brises, automaticamente, em horários pré-determinados.

A tabela abaixo apresenta as planilhas de cargas desses circuitos, para a iluminação geral do Salão principal e os motores dos brises:

Zona Local W Nº Wtotal Tipo da Tipo Marca MóduloCir Lamp Reator Reator

01 Lamp. impares 70 06 456,5 Met.HQI - Interrup.On/Off02 Lamp. pares 70 05 380 Met.HQI - Interrup.On/Off03 Motor 1 735 01 735 - - - Inter.On/Off Ext.04 Motor 2 735 01 735 - - - Inter.On/Off Ext.05 Motor 3 735 01 735 - - - Inter.On/Off Ext.06 Motor 4 735 01 735 - - - Inter.On/Off Ext.

As lâmpadas de descarga HQI não podem ser dimerizadas. Por isso serão controladas somente na função liga-desliga (On/Off), através de módulos interruptores On/Off de 1.800w, o que as habilita a integrar a rede wireless. Estes módulos serão alojados em caixas 4x2, sendo, portanto, 11 (onze) espelhos 4x2 para 11 (onze) módulosr wireless.Para o controle dos brises, serão utilizados Módulos de tomadas On/Off de 1.800w (15A), para exterior, resistentes a água, com tensão de alimentação de 120 Vac, por isso os motores dos brises deverão ser nesta mesma tensão.

RECOMENDAÇÕES

• Deverá ser previsto Fio Neutro em todas as caixas 4x2 e 4x4, que serão controladas, mesmo para módulos Dimer de 2 (dois) fios que não necessitam de Neutro, pois somente dimerizam lâmpadas Incandescentes ou halógenas diretas (sem EBT nem MBT). A infra- estrutura deverá estar preparada para possíveis mudanças de lâmpadas que exijam reatores eletrônicos ou transformadores eletromagnéticos;

• Reator que está dimerizando não é necessariamente dimerizável. Verificar marca/modelo do Reator Eletrônico e ver se o mesmo expressa claramente a palavra “Dimerizável” ou “DIM”;

• Utilizar reatores com Marcas/ Modelos Homologados e com alto fator de potencia;

• Evitar cortar as abas laterais de dissipação de calor dos módulos Dimer ao alojá-los nas caixas, pois a capacidade do módulo Dimer cai cerca de 10% para cada aba de dissipação retirada;

• Certificar-se de ligar os fios corretamente: Fio Preto na Fase / Fio Branco no Neutro /Fio Vermelho (ou azul) no Retorno;

• Não instalar Módulos sem que todas as lâmpadas/reatores estejam instaladas no local.

• Nas cenas, nunca programar os módulos dimers com a carga máxima. Ir ao máximo e depois reduzir uns 10%~15%. Visivelmente não faz diferença, mas reduz a potência, o consumo de energia e aumenta a vida útil das lâmpadas.

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ESPECIFICAÇÕES

1 – Interruptor de Parede modelo ZRW 153, Z-Wave, controlado por Radiofreqüência.7.6. Alimentação: 120 Vac (15 A); 7.7. Sinal (Freqüência) : 908,42 MHz; 7.8. Carga máxima : Resistiva de 1.800 w (15A)

Motor = 1 H.PIncandescente = 960w;

Alcance : Até 30m em linha de visão entre o controle sem fio e o mais próximo Módulo receptor conectado a rede;

Temperatura de Operação : 0 – 40°C (uso interno).

8.5. – Dimer de parede modelo ZDW100, Z-Wave, controlado por Radiofreqüência. Alimentação: 120 Vac (15A). Sinal (Freqüência) : 908,42 MHz; Carga máxima : Resistiva de 300w. Alcance : Até 30m em linha de visão entre o controle sem fio e o mais próximo Módulo

receptor conectado a rede. Temperatura de Operação : 0 – 40°C (uso interno).

8.6. – Módulo para tomada On/Off, 1800w, ZRP 100, Z-Wave, controlado por Radiofreqüência. Alimentação: 120 Vac (15ªA). Sinal (Freqüência) : 908,42 MHz; Carga máxima : Resistiva de 1.800w. Alcance : Até 30m em linha de visão entre o controle sem fio e o mais próximo Módulo

receptor conectado a rede. Temperatura de Operação : 0 – 40°. (uso interno).

8.7. – Controle Remoto de mão – KEYPAD, modelo SH 50201, Sylvania ou similar. Alimentação: 6 Vdc – 4 pilhas tipo palito AAA de 1,5 Vdc cada. Sinal (Freqüência) : 908,42 MHz. Alcance: Até 30m em linha de visão entre o Controle Remoto e o Módulo receptor mais

próximo, conectado a rede. Temperatura de Operação: 0 – 40°C.

8.8. – Controle Remoto de mesa – TABLETOP, com visor Jumbo LCD, modelo Z-Wave. Alimentação: 6 Vdc – 4 pilhas tipo pequena “AA” alcalinas de 1,5Vdc cada. Sinal (Freqüência): 908,42 MHz. Alcance: Até 30m em linha de visão entre o Controle Remoto e o Módulo receptor mais

próximo, conectado a rede. Temperatura de Operação: 0 – 40°C. Opção de Relógio Eletrônico, que permite ajustar mudanças do dia na hora do nascer ou

por do sol, o que permitirá acionamentos em horários pré-determinados. Deverá permitir até 28 eventos programados.

8.9. – Controlador de parede – Transmissor Multitap (3-Way/4-Way), modelo Z-wave. Alimentação; 120 Vac (15A). Sinal (Freqüência): 908,42 MHz; Alcance: Até 30m em linha de visão entre o controle remoto e o Módulo receptor mais

próximo, conectado a rede. Temperatura de operação: 0-40°C.

8.10. – Espelho modelo Decora Plus 4x2 (sem parafusos aparentes) – Branco;

8.11. – Espelho modelo Decora Plus 4x4 (sem parafusos aparentes) – Branco.

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RELAÇÃO DE MATERIAL/EQUIPAMENTOS

ITEM DESCRIÇÃOUNID

QUANT

01 Módulo Dimer de parede, 300w, ZDW 100, 3 fios, mod. Z-Wave un 1802 Interruptor de Parede, 1800w, modelo ZRW 153, Z-Wave un 2103 Módulo para tomada On/Off, 1800w, ZRP 100, Z-Wave - exterior un 0404 Controle Remoto de mão – KEYPAD, modelo SH 50201, Sylvania un 0105 Controle Remoto -TABLETOP, c/ visor Jumbo LCD, mod Z-Wave un 0406 Transmissor Multitap (3-Way/4-Way), modelo Z-wave un 0407 Módulo para tomada On/Off, 1800w, Z-Wave - interior un 0208 Espelho mod. Decora Plus 4x4 (sem parafusos aparentes) – Branco. pç 1409 Espelho mod. Decora Plus 4x2 (sem parafusos aparentes) – Branco pç 1310

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

MEMORIAL DESCRITIVOPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DADOS DA OBRA

EDIFICAÇÃO ESPAÇO DO CONHECIMENTO

ENDEREÇO

DADOS DO PROPRIETÁRIO

PROPRIETÁRIO SEBRAE-MTCNPJ.: 03534450/0001-52

ENDEREÇO RUBENS DE MENDONÇA, 3999, CPA – CUIABÁ-MT

TELEFONE 65 3648 1254

DADOS DO PROJETISTA

RESP. TÉCNICO PEDRO ALVES NETO E SILVAINSC. CREA/MT 816/D-MTENDEREÇO RUA ALESSANDRIA Nº 01 - JARDIM ITÁLIA – CUIABÁ-MTTELEFONES 65 3664 3446 ou 8121 0765

OBJETIVO

O presente memorial tem como principal objetivo complementar os serviços apresentados nos desenhos/plantas e detalhes do projeto das instalações elétricas, para o “Espaço do Conhecimento”, descrevendo-os nas suas partes mais importantes. Apresenta também,

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

elementos orientativos à obra, bem como especificações, características e quantidades dos materiais a serem aplicados. A leitura deste memorial se torna, portanto, imprescindível por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral.

1.0 NORMAS E CÓDIGOS

Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e do INMETRO serão consideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos, em especial as abaixo relacionadas, outras constantes destas especificações e ainda as especificações e condições de instalação dos fabricantes dos equipamentos a serem fornecidos e instalados.

CEMAT Normas vigentesIEC International Electrical Comission.NBR-5037 Fitas adesivas sensíveis a pressão para fins de isolação elétrica.NBR-5111 Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos.NBR-5033 Roscas EdsonNBR-5281 Condutores elétricos isolados e composto termoplástico polivinílico (PVC) até

600V e 69°C.NBR-5361 Disjuntores de Baixa TensãoNBR-5283 Disjuntores em caixas moldadas.NBR-5288 Determinação das características isoladas composto termoplástico.NBR-5290 Disjuntores em caixas moldadas.NBR-5354 Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais.NBR-5361 Disjuntores secos de baixa tensão.NBR-5386 Disjuntores secos de baixa tensão.NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa TensãoNBR-5414 Execução de instalações elétricas de baixa tensão.NBR-5413 Iluminamento de Interiores e ExterioresNBR-5419 Sistemas de AterramentoNBR-5444 Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas PrediaisNBR-5470 Instalação de baixa tensão - terminologiaNBR-5473 Instalação Elétrica PredialNBR-6120 Eletrodutos de PVC rígido.NBR-6147 Plugues e Tomadas para Uso Doméstico.NBR-6148 Condutores Elétricos com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC)

para Tensões até 750 Volts sem Cobertura.NBR-6150 Eletrodutos de PVC Rígido.NBR-6244 Fios e Cabos Elétricos - Ensaio de Resistência à ChamaNBR-6264 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Funcionamento dos Contato TerraNBR-6265 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Movimento de Conexão e Desconexão -

DurabilidadeNBR-6527 Interruptores de Uso DomésticoNBR-6791 Porta Fusíveis - Rolha e CartuchoNBR-6808 Quadros Gerais de Baixa Tensão.NBR-6980 Cabos e Cordões Flexíveis com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC)

para Tensões até 750VNBR-7864 Aparelhos de Conexão para Instalações Elétricas, Domésticas e Similares -

Proteção Contra Choques Elétricos

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2.0 MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO

a) Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes e durante os serviços, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.

b) Os quadros elétricos de distribuição deverão ser equivalentes aos modelos especificados e detalhados contidos no projeto.

c) Deverão ser equipados com os disjuntores e demais equipamentos dimensionados e indicados nos diagramas unifilares.

d) Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal fim.

e) As plaquetas de identificação dos quadros elétricos deverão ser feitas em acrílico.

f) Após a instalação dos quadros, os diagramas unifilares dos mesmos serão armazenados no seu interior em porta planta confeccionado em plástico apropriado.

g) Todas as ligações dos cabos aos bornes nos quadros elétricos serão feitos por terminal pré- isolado de compressão. A isolação dos terminais dos cabos de bitola superior a 10 mm2 será efetuada através de "espaguetes" de tubo termo-encolhível.

h) Os cabos de alimentação dos Quadros, com bitola de 16 mm² e acima, serão condutores de cobre, de fabricação PIRELLI, tipo SINTENAX FLEX 0,6KV a 1 KV, ou similar.

i) Os condutores serão instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, ou com a do isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que os raios mínimos admitidos para seu tipo.

j) Todas as emendas dos fios e cabos deverão ser sempre efetuadas em caixas de passagem. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só ocorrendo no interior das caixas. O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo equivalentes às dos condutores a serem usados, devendo ser efetuado com fita isolante de auto- fusão.

k) As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que os fios de quaisquer seção serão ligados por meio de terminais adequados.

l) Todos os cabos e fios serão afixados através de abraçadeiras apropriadas, de fabricação HELLERMANN, ou similar. Deverão ser utilizados marcadores de fabricação DUTOPLAST, HELLERMANN, ou similar, para marcar todos os fios e cabos elétricos.

m) Para os rabichos de ligação das luminárias, quando for o caso, utilizar cabos PP flex.3x2,5mm2.

3.0 CONDUTOS

A distribuição de cabos e fios deverá ser feita através de eletrodutos de PVC, eletrocalhas, eletrodutos de aço carbono tipo leve, conduletes e caixas de passagem, conforme projeto. A fixação dos eletrodutos aparentes aos tetos e paredes será feita através de braçadeiras de aço galvanizado tipo D.

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3.1 ELETRODUTOS DE PVC

a) A distribuição, quando embutida, deverá ser feita, utilizando-se eletrodutos de PVC e caixas de passagem, conforme projeto.

b) Os eletrodutos em PVC serão rígidos, seção circular, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), autoextinguível, rosqueáveis, conforme NBR 6150 e BS 4607.

c) Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e paredes com espessura da “Classe B“, sendo a menor bitola Æ=3/4".

d) Os acessórios do tipo luva e curva deverão obedecer às especificações da NBR 5598 e acompanham as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem conectados.

e) Os eletrodutos deverão ser dimensionados de forma a atender os requisitos da NBR 5410 a respeito da taxa de ocupação de eletroduto (40%) e demais itens pertinentes.

f) Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades.

g) Toda tubulação embutida em parede ou no piso será em PVC e toda tubulação instalada sobre o forro ou aparente será em aço galvanizado.

h) Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na vertical, deverá ser executada através de caixas de passagem representadas no projeto, não sendo permitido o emprego de curva pré-fabricada, nem curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário nos casos específicos estabelecidos no projeto.

i)Todas as caixas de ligação, entre eletrodutos leitos e quadros elétricos serão adequadamente niveladas e fixadas com abraçadeiras para perfil de fabricação SISA, MARVITEC ou similar, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e ótima rigidez mecânica.

j) As emendas em eletrodutos serão executadas através de luvas roscadas às extremidades a serem emendadas, de modo a permitir continuidade da superfície interna do eletroduto e resistência mecânica equivalente à tubulação.

k) As curvas deverão ter um raio mínimo de 06(seis) vezes o diâmetro do eletroduto.

l) Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT já citadas e ou sucessoras.

m) Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao eixo.

n) Quando aparentes, deverão correr paralelos ou perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme projetos.

o) Toda a tubulação elétrica deverá estar limpa e seca, antes de serem instalados os condutores. A secagem interna será feita pela passagem sucessiva de bucha ou estopa, de sopro de ar comprimido.

p) Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas roscáveis.

q) Os eletrodutos serão instalados de modo a constituir uma rede contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, a qualquer tempo, serem enfiados e desenfiados, sem prejuízo para seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.

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r) O comprimento máximo dos eletrodutos entre duas caixas deverá ser de 15,00m, quando em linha reta. Na existência de curvas de 90º, esta distância será diminuída de 3,00m para cada curva. Serão permitidas somente 2 (duas) curvas de 90° entre duas caixas.

s) Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados em envelopes de concreto. As linhas de eletrodutos subterrâneos deverão ter declividade mínima de 0,5% entre poços de inspeção, para assegurar a drenagem.

t) A face superior dos envelopes de concreto deverão ficar no mínimo 500mm abaixo do nível do solo, ou conforme determinado no projeto.

u) Eletrodutos subterrâneos ao se cruzarem ou se encaminharem em paralelo deverão ter um afastamento mínimo de 200mm.

3.2 ELETRODUTOS METÁLICOS

a) Nas instalações aparentes deverão ser utilizados eletrodutos metálicos;

b) Os eletrodutos metálicos serão rígidos roscados, de aço-carbono tipo leve, conforme a NBR 5597 ou a NBR 5598, sendo a menor bitola Æ=3/4". Serão utilizados para alimentação dos circuitos de iluminação, tomadas de serviço e interruptores, a partir do quadro de distribuição.

c) Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na vertical, deverá ser executada através de conduletes de aluminio ou das caixas de passagem representadas no projeto, não sendo permitido o emprego de curva pré-fabricada, nem curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário nos casos específicos estabelecidos no projeto.

d) Todas as caixas de ligação, entre eletrodutos leitos e quadros elétricos serão adequadamente niveladas e fixadas com abraçadeiras para perfil de fabricação SISA, MARVITEC ou similar, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e ótima rigidez mecânica.

e) Todos os eletrodutos devem ter um mínimo de cinco fios de rosca e todos estes fios devem ser encaixados entre o eletroduto e um invólucro ou conexão. O eletroduto deve estar firmemente roscado em todas as conexões, mantendo a continuidade elétrica.

3.3 ELETROCALHAS

a) Deverão ser fabricadas em chapa de aço galvanizada em chapa # 20, perfurada ou lisa e possuir tampa; b) Deverão ser compatíveis com todos os acessórios necessários á montagem do sistema (curvas, T, emenda, Mão francesa), c) Os acessórios deverão ser do mesmo fabricante a fim de se manter a uniformidade da montagem.

3.4 PLENUM DO PISO ELEVADO O espaço confinado entre o piso elevado e a base de aplicação do mesmo será utilizado para passagem de cabos elétricos de potencia e de sinal, o que simplificará e reduzirá os custos das instalações, além de conferir grande flexibilidade de uso, manutenção e alteração à mesma. Para que a máxima vantagem possa ser conseguida, no que tange às instalações elétricas ao utilizar o plenum do piso elevado monolítico, certos cuidados deverão ser tomados na fase de instalação.

A NBR 5410 considera expressamente o caso de instalações sob pisos elevados, que são classificados na norma como “espaços de construção”. A seguir são apresentados alguns aspectos dessa norma que são aplicáveis a instalações sob o piso elevado monolítico:

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a) Os cabos de energia e de sinal devem ser agrupados conforme sua função e, quando necessário, separados por uma distância a ser determinada em função de aspectos de interferência eletromagnética. A disposição dos cabos obedecerá as seguintes recomendações:

— Os cabos de sinal podem ficar agrupados entre si, mas devem se distanciar dos cabos de potência nos trechos em que correm paralelos.

— Sugere-se que sejam respeitados os afastamentos da tabela abaixo entre os cabos de sinal e equipamentos geradores de interferências.

Fonte de Perturbações Distância

(m)

Lâmpada de descarga 0,50

Reatores e transformadores com potência até 0,30

500 VA

Motores de indução com potência até 0,33 CV 0,50

Motores de indução maiores que 0,33 CV 1,20

Motores com coletores 1,20

Transformadores de potência 3,00

b) Nos espaços de construção sob o piso elevado devem ser tomadas precauções adequadas para evitar a propagação de um incêndio. Isto inclui o uso de componentes elétricos (e não elétricos) constituídos de materiais não propagantes de chama;

13.4. Caixas de passagem, caixas de distribuição, caixas de tomada, tampas, grelhas, etc que possuem partes metálicas (elementos condutivos) de dimensões não desprezíveis devem ser ligadas, por meio de um condutor de eqüipotencialização suplementar, ao sistema de aterramento local;

13.5. Embora o uso de cabos unipolares seja permitido pela norma, o seu uso deve ser evitado sob pisos elevados, a fim de minimizar os problemas decorrentes de interferências eletromagnéticas provocadas, pelos cabos, e permitir uma melhor organização da instalação. Quando o uso de cabos unipolares não puder ser evitado, os cabos de cada circuito devem ser, na medida do possível, agrupados em trifólio ou quadrifólio.

13.6. Não são permitidas emendas nos cabos em pontos de instalação que não sejam diretamente acessíveis para inspeção; emendas nos cabos somente podem ser realizadas no interior das caixas de passagem e distribuição.

13.7. Quando diretamente instalados sob a superfície abaixo do piso elevado, a área total de seção transversal dos cabos unipolares ou multiplares não deverá exceder a 25% da secção livre do arcos por onde passa, segundo o item 6.2.10.5.3 da NBR 5410:1990;

13.8. Todos os cabos deverão ser instalados e retirados sem intervenção nos elementos de construção do prédio, incluindo o próprio piso monolítico e seus acessórios fixos, conforme item 6.2.11.5 da NBR 5410.

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14.3. A configuração das instalações será tipo estrela, em que os cabos que alimentam as tomadas de saída derivam diretamente do quadro ou painel de distribuição;

14.4. Como o piso elevado monolítico será utilizado como plenum de ar condicionado, dutos e tubulações não poderão ser utilizados em hipótese alguma (pois os mesmos poderão obstruir a passagem do ar); os cabos deverão ficar soltos.

14.5. A execução das instalações elétricas sob o piso elevado monolítico resulta em maior flexibilidade e facilidade de instalação e manutenção. No entanto, para que as características iniciais de qualidade selam mantidas ao longo da vida útil do edifício, é necessário que essas instalações sejam adequadamente organizadas e identificadas. Essas providências, fáceis de realizar por ocasião da instalação inicial, além de resultar em grande facilidade de manutenção, tendem a inibir, no futuro, acréscimos e ampliações de má qualidade no sistema elétrico.

14.6. Todos os cabos devem apresentar folga no comprimento, de modo que eventuais estiramentos não tencionem o cabo junto aos seus extremos; todos os cabos devem ser fixados pela sua cobertura, de modo que eventuais tensões mecânicas nos mesmos não sejam suportados pelas conexões elétricas dos condutores.

14.7. Os cabos e fios que derivam do(s) quadro(s) de distribuição deverão ser identificados por anilhas numeradas.

14.8. Todas as instalações elétricas sob o piso elevado monolítico deverão ser acompanhadas de condutor de proteção, ao qual deverão ser interligados, molduras condutivas das caixas de passagem , trilhos de montagem, invólucros, coberturas e quaisquer outras massas metálicas diretamente acessíveis nas caixas de passagem ou distribuição;

14.9. A conexão do condutor de proteção às molduras das caixas de passagem deverá ser feita diretamente por meio de terminais adequados aparafusados às mesmas.

4.0 TOMADAS/PLUGUES/CAIXAS

Os pontos de alimentação para as tomadas de força e luminárias dos postos de trabalho no salão principal serão concentrados em caixas de piso, tipo LUME da MOPA. Estas caixas, dispostas em três fileiras, conforme Projeto, abrigarão 5 (cinco) tomadas de força, cada uma, sendo 03(três) para os equipamentos de informática e 2(duas) para as luminárias. Abrigarão ainda 4(quatro) pontos para conectores RJ-45 (lógica/telefone).

1.4. As tomadas de força para os equipamentos de informática serão para plugue 2P+T Universal (dois pólos (chato e redondo) e um pólo (redondo), corrente nominal 15A, tensão nominal 250V, de haste curta, com termoplástico frontal na cor preta, ref. 149-101-PR e vermelha para as luminárias, ref. 149-1-1-VM, MOPA ou similar.

1.5. Os plugues 2P+T para estas tomadas serão para conexão vertical (180°), o que permitirá aproveitar as 5 (cinco) tomadas. Deverão acompanhar as cores das respectivas utilizações (preta para equipamentos de informática e vermelho para as luminárias).

1.6. Os três cabos de alimentação das tomadas (fase, neutro ou terra) devem ser identificados, por meio de anilhas, com o número do respectivo circuito contido no diagrama unifilar do painel elétrico.

1.7. Os plugues deverão ser instalados no interior das caixas sem nenhuma adequação, corte ou danificação do produto para sua adequação ao tamanho da caixa, portanto, o tamanho da haste deverá ser curto.

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SObs:Os plugues em caixa de tomadas com dois plugues deverão ter haste curta para poderem ser utilizados com espelho do tipo unha para as duas tomadas de cada caixa.

2.7. Todas as caixas 2”x 4” e 4”x 4” a serem utilizadas para as tomadas e interruptores, quando embutidos, deverão ser em PVC rígido, porém obrigatoriamente com orelhas reforçadas, pois o sistema de fixação para os parafusos quebram com muita facilidade. Recomendamos o uso de caixas de fabricação Tigre, na cor amarela e que possuem as “orelhas” deste tipo.

2.8. As tomadas baixas deverão ser instaladas a uma altura mínima de 45 cm em relação ao piso acabado, seguindo recomendações ergonométricas;

2.9. As entradas devem ter rosca cônica conforme NBR 6414.

2.10. Nas instalações entre forro e laje, ou fixadas diretamente na laje, deverão ser utilizadas caixas em aço com pintura/revestimento em epóxi.

2.11. Deverá estar previsto, em toda caixa de passagem, o anilhamento dos condutores fase, neutro e terra indicando o circuito ao qual cada condutor pertence. 5.0 ILUMINAÇÃO 2.19. Será prevista utilização de vários tipos de luminárias, conforme especificado no Projeto Luminotécnico. Todas elas deverão ser perfeitamente fixadas nas estruturas e com perfeito acabamento na superfície do forro.

2.20. Os aparelhos para luminárias, empregados nesta obra, obedecerão, naquilo que lhes for aplicável, à EB-142/ABTN, sendo construídos de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço para permitir as ligações necessárias. Buscarão antes de tudo a melhor eficiência energética possível. Os refletores serão sempre de alumínio polido, ou alumínio anodizado brilhante, para todas as luminárias fluorescentes, de acordo com as especificações do projeto luminotécnico.

2.21. Os refletores e difusores devem ser montados de forma a oferecer segurança, com espessuras adequadas e arestas expostas lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas.

2.22. As luminárias devem ser construídas de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos porta lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fácil substituição de lâmpadas e de reatores.

2.23. Todas as luminárias deverão apresentar em local visível, as seguintes informações: marca modelo e/ou nome do fabricante, tensão de alimentação, potências máximas.

2.24. Os reatores a serem utilizados deverão ser eletrônicos, com partida instantânea, possuir alto fator de potência (>0,95), taxa de distorção harmônica inferior a 10%. Poderão ser utilizados reatores da Philips, Osram, Motorola ou equivalente. Os reatores a serem utilizados deverão possuir a certificação compulsória exigida pelo Inmetro.

2.25. Todos os circuitos de iluminação serão lançados, a partir do QDF em fase, neutro e terra, em 127 V ou 220V, conforme Projeto. Todas as luminárias fluorescentes deverão ser aterradas para garantir segurança e partida adequada dos reatores.

2.26. Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação, zincagem, ou outros processos equivalentes, ou conforme indicado no item pintura de tubulações e equipamentos aparentes.

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6. SISTEMA DE ATERRAMENTO

O esquema do sistema de aterramento será TN, do tipo misto TN-C-S, ou seja TN-C até a entrada (Quadro Geral), onde as funções do neutro N e do condutor de proteção PE são realizadas pelo mesmo condutor PEN e onde o neutro será aterrado, através de eletrodos de aterramento próprio (malha de aterramento do Ramal de Entrada);

A partir da entrada (Quadro Geral), o condutor neutro N segue para o interior da instalação separado do condutor de proteção PE, que deverá ser interligado a malha de aterramento principal.

A malha de aterramento do Ramal de Entrada deverá ser interligada a malha de aterramento principal através de cabo de cobre nu de 35 mm².

6.1 MALHA DE ATERRAMENTO PRINCIPAL – SPDA ESTRUTURAL

O Projeto de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) contempla a instalação de componentes exclusivos para a captação e dissipação de descargas elétricas de origem atmosféricas (Ver detalhes na prancha 00). O sistema visa garantir segurança para instalação predial e pessoas nas proximidade e interior da edificação. O projeto foi modelado conforme as principais Normas Técnicas Brasileiras que regulamentam as instalações elétricas prediais em baixa tensão com a NBR5410 e NBR5419.

Este projeto básico determina os materiais, equipamentos e seus quantitativos, visando orientar a execução dos serviços de engenharia acima descritos, além de dimensionar os componentes necessários para instalação do objeto, definindo procedimentos e rotinas para execução desses trabalhos, visando assegurar o cumprimento da qualidade, a racionalidade, a economia e a segurança dos funcionários.6.1.1 CÁLCULO DA NECESSIDADE DE SPDA

Foi adotado o método da NBR5419/2001 para o cálculo da necessidade. Abaixo segue nomenclatura, fórmulas e indicações de tabelas onde foram retirados os valores necessários. Ng – densidade de raios da região em raios / Km² / anoTd – número de dias de trovoada por ano, obtido de mapas isocerânunico, conforme Figura B1 da NBR5419.Ae – Área em metros quadrado, do plano da estrutura prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta a sua altura.P – Probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio. Ng = 0,04 x Td1,25 = 0,04 x 1201,25 = 0,04 x 397,17 = 15,89Ae = 1.368,00 m²Nd = Ae x Ng x 10-6 = 1.368,00 x 15,89 x 10-6 = 2,17.10-2 Fatores de Ponderação – Tabelas B.1 a B.5 da NBR5419/2001Fator A - Tipo de ocupação da Estrutura: Edifício de Escritórios – A=1,2Fator B - Tipo de construção da Estrutura: Estrutura de concreto armado com cobertura em concreto armado – B=0,8Fator C - Conteúdo da Estrutura ou efeitos indiretos: Equipamentos de TI susceptíveis a danos – C=1,3Fator D - Localização da Estrutura: Área contendo poucas estruturas de altura similar – D=1,0 Fator E - Topografia da Região: Elevações moderadas – E=1,0Cálculo da Freqüência admissível de danos (Nc)Nc = Nd x A x B x C x D x E = 2,17 x 10-2 x 1,2 x 0,8 x 1,3 x 1,0 x 1,0 = 2,71. 10-2 Interpretação dos resultados.Como o Nc (risco calculado) resultou maior que 10-3 , a estrutura requer sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

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3.3. PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Dados do local a proteger e fator de ponderação:a) Tipo de ocupação da Estrutura: Edifício de Escritórios. b) Tipo de construção da Estrutura: Estrutura e cobertura de concreto armado; c) Conteúdo da Estrutura ou efeitos indiretos: Equipamentos de TI susceptíveis a danos d) Localização da Estrutura: Área contendo poucas estruturas de altura similar e) Topografia da Região: Elevações moderadas Altura: 11,52 metros Largura: 17,8 metros Comprimento: 36,2 metrosAvaliação dos níveis de proteção.Classificação da estrutura: Estrutura comum Tipo de Estrutura: Prédio ComercialEfeitos da Descarga Atmosférica: Danos a instalação elétrica, perda de comunicação de dados Nível de proteção: IIDistância entre prumadas (pilares da estrutura): 5 metros N° de prumadas: 18.

A malha de terra terá como eletrodos e condutores de aterramento as ferragens do concreto armado da fundação, dos pilares e das vigas baldrames. Essa solução resulta em uma baixíssima resistência de aterramento (geralmente menor que 1 Ohm), e principalmente, proporciona uma equalização completa dos potenciais das diversas massas e da estrutura da edificação, graças à interligação com a ferragem das lages. As ferragens dos pilares, fundações e vigas baldrames deverão ser interligadas através de conectores apropriados.

O SPDA será constituído de uma malha de aterramento, com a utilização de captores, com espaçamento em torno de 5,00 m, sobre a cobertura. Estes captores serão interligados mecanicamente, a ferragem da estrutura, através de conectores de pressão, utilizando-se cordoalha de cobre nu de 35 mm², conforme projeto.

Para que este sistema seja executado com sucesso e com o menor custo possível, deverá ser iniciado junto com a fundação da edificação, sendo importante o acompanhamento de pessoa responsável pela obra, para conferir as interligações de todas as ferragens das fundações, pilares, vigas baldrames e lajes com conectores apropriados.

A interligação entre as ferragens dos pilares, das fundações e vigas baldrames deverá ser executada pela construtora antes da concretagem da estrutura, da forma descrita abaixo:

a) No encontro das ferragens da laje com os vergalhões longitudinais dos pilares, deverá ser feita a interligação através de ferro de construção 3/8” (10mm), transpassado em 20 cm na vertical e na horizontal, em formato de “L” .

b) Todas as estruturas metálicas existentes nas coberturas da edificação (antenas, escadas, etc.), deverão ser interligados ao ponto mais próximo do sistema de captação, para equalização de potenciais e escoamento de alguma possível descarga.

c) A interligação do sistema de aterramento ao barramento de terra dos Quadros de Distribuição deverá ser feito através de cabo de cobre nu de 35 mm² na ferragem da viga baldrame mais próxima dos Quadros de Distribuição.

d) Para certificação da continuidade elétrica da estrutura da edificação, deverá ser realizado teste de continuidade elétrica através de micro-ohmimetro, conforme NBR-5419/01.

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e) Todas as partes metálicas não destinadas à condução de energia, como quadros, caixas, carcaças de motores, equipamentos, etc., serão solidamente aterradas interligando-se à malha de aterramento a ser executada.

f) Deverá ser instalado no interior do Quadro Geral de baixa tensão Terminal de Aterramento Principal (TAP), constituído de barra de cobre nu, retangular medindo 500x50x3 mm. Deverá ser isolado do Quadro por meio de isoladores de baixa tensão em epóxi e o mais próximo e reto possível e ligado ao anel de aterramento por meio de um cabo de cobre de seção de 35mm².

g) Os Cabos de cobre nú, para aterramento, deverão ser de têmpera mole. Fabricantes Pirelli, Ficap, Furukawa ou similar.

7.0 CONDUTORES

Os condutores destinados à distribuição de luz, força, controle ou sinalização deverão atender ao que se segue:

3.3.3. Serão todos do tipo "cabo" (flexíveis), classe 5, constituídos por condutores trançados de cobre eletrolítico e isolamento termoplástico anti-chama (PVC), do tipo PIRASTIC 750V, para bitolas inferiores a 16mm2 e do tipo SINTENAX FLEX 1,0 KV (PVC-PVC) para bitolas iguais e superiores a 16 mm2.

3.3.4. Todos os condutores serão isolados, salvo indicação em contrário devendo ter características especiais quanto à propagação e auto extinção do fogo.

3.3.5. A enfiação dos condutores só poderá ser iniciada após a instalação, fixação e limpeza de toda a tubulação.

3.3.6. Para facilitar a enfiação nas tubulações só será permitido o uso de parafina ou talco.

3.3.7. Só serão permitidas emendas dentro de caixas de passagem, devendo ser bem soldadas. Não serão admitidas, em nenhuma hipótese, emendas dentro de eletrodutos.

f) Deverão ser ligados aos barramentos ou bornes das chaves e disjuntores, através de conectores terminais de pressão, g) Os condutores isolados deverão ser identificados da seguinte forma:

Fases: Preto, Vermelho e Branco Neutro: Azul Terra: Verde Retorno: cinza

h) Para cabos que normalmente têm isolamento na cor preta, serão identificados através de fitas plásticas coloridas.

i) As emendas e isolações serão feitas com fitas isolantes, tipo antichama, para os circuitos parciais de modo a reconstituir as características equivalentes às dos condutores envolvidos.

j) Os condutores não deverão sofrer esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência.

k) A fiação e cablagem de baixa tensão serão conforme bitolas e tipos indicados nos memoriais descritivos e nos desenhos do projeto.

l) As conexões e ligações deverão ser nos melhores critérios para assegurar durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica.

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m) Não serão aceitas emendas nos circuitos alimentadores principais e secundários, a interligação dos quadros deverá ser feita sempre, em cabos com um só lance.

n) As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de conectores apropriados. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.

o) Os condutores só poderão ter emendas nas caixas de passagem, devendo nesses pontos, serem devidamente isolados com fita isolante plástica PIRELLI ou 3M, para cabos de baixa tensão, sendo as emendas devidamente estanhadas.

p) As emendas dos condutores das caixas externas serão protegidas com fita de auto fusão, e posteriormente recobertas com fita isolante normal.

q) Todas as conexões em cabos serão executadas com conectores do tipo pressão (sem solda).

r) As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes critérios:

- Cabos e cordões flexíveis de seção igual ou menor que 4mm² com as pontas dos condutores previamente endurecidas com soldas de estanho e terminais de compressão, ou conforme determinado no projeto.

- Condutores de seção maior que acima especificados, por conectores e terminais de compressão.

s) Os circuitos alimentadores gerais serão em cobre eletrolítico com isolamento antichama, capa interna de PVC 70°C e externa pirevinil - 1000V - Tipo Sintenax - marca Pirelli, Siemens, Furukawa, Alcoa, Ficap, com certificado de conformidade do INMETRO.

t) Todos os circuitos deverão ser identificados através de anilhas plásticas das marcas já especificadas, sendo uma no centro de distribuição, e as demais nas tomadas, interruptores, luminárias, caixas octogonal, caixas de passagem, etc.

u) O cabo neutro será do tipo isolado.

8. QUADRO DE BARRAMENTO

Quadro Geral, linha ALMIRANTE, SISTEMA "N", de fabricação SIEMENS, HOLEC ou similar, grau de proteção IP-55 conforme NBR 6146, modelo de embutir, Tipo DJ-1 (Norma Técnica CEMAT, NTE 010, instalação abrigada, com as seguintes características:

• Chave geral tripolar, para 24 módulos; • Barramento trifásico In = 250A, Ith =-315A • Barramento de neutro; • Barramento de terra; • Espelho de proteção; • Acessórios de instalação; • Acabamento com pintura eletrostática à pó epoxi-poliéster .

a) Os demais quadros, de distribuição, passagem, etc., serão em chapa de aço, n.º16 e equipados com os dispositivos especificados no projeto, com porta, fechadura de cilindro, espelho e porta etiquetas.

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b) As dimensões dos quadros, disposição e ligação obedecerão às Normas e à boa técnica,bem como às indicações dos respectivos desenhos apresentados no projeto.

c) Os quadros são confeccionados em chapa de aço carbono com mínimo de 16 MSG executado em uma só peça sem soldagem na parte traseira;

c) A porta deverá ser executada com mesmo material com abertura para o lado direito com fecho de lingüeta e veneziana para ventilação;

d) Pelo lado interno da porta deverá ser fixado um porta documentos;

e) O quadro deverá possuir placa de montagem removível de mesmo material fixada ao fundo do quadro por meio de parafusos e porcas;

f) Deverá ter dimensões adequadas de forma a fazer espaços internos livres para passagem e conexão de cabos com pelo menos 150mm na parte superior e inferior e 100mm nas laterais;

g) A conexão de eletrodutos só será permitida na parte superior e/ou inferior do quadro;

h) Deverá ter uma tampa interna em acrílica transparente para proteção contra contatos indiretos com dimensões adequadas para cobrir todos os componentes e partes energizadas. A montagem desta placa deverá ser lacrada com os disjuntores deixando visíveis apenas suas alavancas de manobra;

i) Os 3 barramentos principais (fase) deverão ser verticais e afixado a placa de montagem. Deverá ter barramentos neutro e terra separados dentro do quadro;

j) Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro;

12) A barra do terra deverá ter indicação da sua utilização, evitando assim que esta seja utilizada futuramente como neutro.

k) Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico de no mínimo ½”x1/16”;

l) As partes metálicas não condutoras deverão ser conectadas a barra de terra;

m) Os quadros deverão ser identificados com plaquetas acrílicas fundo branco letra preta de 10x4cm na parte externa da porta seguindo o padrão;

n) Todos os circuitos deverão ser identificados com placas acrílicas fundo branco, letra preta colocadas ao lado de cada disjuntor na placa de proteção indicando o local alimentado;

o) A fiação de comando deverá ser identificada por meio de anilhas, conforme numeração do esquema funcional do quadro;

p) Os quadros elétricos serão constituídos, conforme diagrama unifilar e esquema funcional, apresentado nos respectivos desenhos de projetos, atendendo a norma NBR-6808 e ou sucessoras e demais pertinentes.

q) Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e serão nivelados e aprumados.

r) A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas ou arruelas metálicas, sendo que os furos deverão ser executados com serracopo de aço rápido, e lixadas as bordas do furo.

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s) Todos os quadros de distribuição da rede elétrica, indicados no projeto elétrico deverão ser com barramento.

t) Os disjuntores, contidos nos quadros, deverão ser de fabricação Siemens ou similar, modelo europeu.

9. DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃOO Sistema de energia elétrica deverá prever recursos adicionais de controle de qualidade, proteção e meios de reservas (DPS’s de estado sólido combinados ou não com tubos de gás, DR’s, UPS’s estáticos com baterias seladas, estabilizadores eletrônicos, filtros de linha, etc.).Como o prédio agregará inúmeros dispositivos eletro-eletrônicos, a qualidade da energia elétrica proveniente da concessionária será de suma importância. Variações de surto ou sobretensões são altamente danosas aos micro controladores existentes nos dispositivos inteligentes. Faltas ocasionais ou curtos-circuitos deixam os sistemas inoperantes e o elevado nível de ruído na linha podem causar situações e comandos errôneos. Por isso, é imprescindível que o sistema de energia seja projetado com eficientes dispositivos de proteção e controle, onde o aterramento é de importância vital, tanto para a eficiência dos sistemas de automação, quanto para a proteção do patrimônio e de seus usuários.

5.9. Disjuntores - Serão do tipo alavanca linha "N", monopolares, bipolares e tripolares, de fabricação SIEMENS ou similar, com base de montagem em rilho tipo DIN.

5.10. Outros dispositivos de comando e proteção tais como, chaves, contatores, sensores, transdutores, termostatos, botoeiras, relés, etc. deverão atender às especificações contidas no projeto e específicas para cada caso onde for empregado.

5.11. Deverão ser instalados pára-raios eletrônicos, varistores, conforme indicados no projeto elétrico, para proteção contra surtos elétricos, da marca Clamper ou similar ou dos tipos e modelos conforme recomendações do projeto e do fabricante.

10. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

6.10. O Ramal de Entrada será em 220/127V, Unidade Consumidora Trifásica, Categoria T6, de acordo com a Carga Instalada determinada pelo Projeto das Instalações Elétricas;

6.11. Sua instalação, fornecimento dos condutores e demais acessórios serão de responsabilidade do proprietário do imóvel;

6.12. Não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sob área construída. Deverá entrar pela frente da construção;

6.13. Deverá ser obtida pelo proprietário da construção, autorização do poder público para a construção do ramal subterrâneo nas vias e passeios públicos, quando for o caso;

6.14. Quando do pedido de ligação, deverá ser apresentado a Concessionária (CEMAT) o Termo de Responsabilidade para a Utilização de Entrada Subterrâneo, conforme modelo contido no Anexo B, da NTE 013 – Cemat.

10.1 CONDUTORES

a) Serão unipolares, de cobre, com isolamento de PVC – 0,6/1kV (XLPE), próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade;

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7.7. A seção dos cabos foi determinada conforme o critério de queda de tensão, sendo os valores mínimos iguais aos da Tabela 9, da NTE 013 – CEMAT. Pelos critérios de dimensionamento dos condutores na NBR 5410, a seção dos condutores Fase e Neutro será de 120mm²;

7.8. Não serão permitidas emendas nos condutores do Ramal de Entrada Subterrânea;

7.9. As conexões dos cabos de entrada com a rede da CEMAT serão efetuadas nos bornes do medidor na caixa de medição no poste da rede de distribuição;

7.10. Na confecção do pingadouro, deverá ser deixada uma sobra de 2m de cabos na curva ou cabeçote;

10.2 CAIXAS DE PASSAGEM SUBTERRÂNEAS

a) Deverão ser construídas 2 (duas) caixas de passagem. Uma com afastamento de 50cm do poste de derivação da rede de distribuição da CEMAT e a outra no ponto de mudança da direção das canalizações subterrâneas, conforme indicado no Projeto;

b) As Caixas deverão ser de alvenaria, nas dimensões 600x600x400mm, apresentar sistema de drenagem e tampa de ferro fundido, conforme Projeto.

10.3 ELETRODUTO DE DESCIDAa) Na descida do poste de derivação até a caixa de passagem, os condutores deverão ser protegidos, até uma altura de 4,5m, por eletroduto de ferro galvanizado à fusão, sem costuras ou amassaduras, com diâmetro interno de 75mm, conforme Tabela 9 da NTE 013 da CEMAT, para Ramal de Entrada, categoria T6;

b) O eletroduto deverá ser firmemente fixado por meio de fitas de aço galvanizado em 4(quatro) pontos e ter uma curva de 135° ou cabeçote de alumínio, na sua extremidade superior;

c) Deverão ser instaladas buchas na extremidade da curva para proteção dos condutores.

10.4 ELETRODUTOS DO RAMAL DE ENTRADA 9.5.4. Os cabos deverão ser instalados em eletrodutos com diâmetro interno de 100mm, conforme Projeto, desde a caixa de passagem localizada na calçada e junto ao poste de derivação da CEMAT até a caixa de proteção;

9.5.5. Os eletrodutos deverão ser de PVC, tipo PEAD, protegidos por envelope de concreto e instalados em canaletas a uma profundidade mínima de 50cm;

9.5.6. Em toda a sua extensão, os eletrodutos deverão ser lançados em linha reta, sempre que for possível, apresentando declive em um único sentido.

PROTEÇÃO a) Na caixa de proteção, deverão ser instalados equipamentos que proporcionem a interrupção do fornecimento e a proteção adequada às instalações elétricas;

b) A proteção geral contra sobrecorrentes deverá ser feita com Disjuntor Termomagnético tripolar de 200A, dimensionado de acordo com a Tabela 9 da NTE 013 da CEMAT, para a carga instalada em unidade consumidora de categoria T6;

c) Para a proteção contra surtos elétricos, deverão ser instalados pára-raios eletrônicos para corrente máxima de surto de 20 kA, tensão de operação contínua máxima de 275VCA/350 VCC e

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nível de proteção (tensão residual) menor que 1,1 kV. Estes dispositivos serão monopolares e instalados entre cada uma das 3 Fases e Terra e entre Neutro e Terra;

d) Estes equipamentos de proteção deverão ser instalados em Caixa de Proteção, conforme Projeto;

e) Deve haver continuidade do Neutro, sendo portanto proibida a instalação de qualquer dispositivo que possa interrompê-lo;

f) Deverão ser instalados dispositivos de proteção contra sobretensão, subtensão e/ou falta de fase junto aos motores elétricos.

g) Deverão ser instalados protetores contra sobretensão na entrada da linha de telefone, de TV, CFTV, de sinal, etc. Os terminais de terra desses protetores deverão ser ligados ao TAP (Terminal de Aterramento Principal), por meio de cabos de cobre de 35mm².

10.6 SISTEMA DE ATERRAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA

a) O condutor Neutro deverá ser sempre aterrado na origem da instalação da unidade consumidora, o mais próximo possível da Caixa de Proteção, com no mínimo 3 (três) eletrodos de aço cobreado com 2,4 m de comprimento, cravados no solo em linha reta ou em triangulo e espaçados 2,0 m entre si;

b) O condutor de aterramento deverá ser de cobre nu, com bitola de 35mm², conforme Tabela 9 da NTE 013 da CEMAT, para ramal de entrada trifásico, categoria T6;

c) Todas as ligações dos condutores ao sistema de aterramento deverão ser feitas com conectores haste cabo tipo anel de 35mm² ou solda isotérmica;

d) Deverá ser executada uma caixa de inspeção em um dos eletrodos, construída em alvenaria ou plástico com tampa de ferro fundido tipo T-16.

e) A caixa de medição no poste, quadros, carcaças e outras partes metálicas, normalmente sem tensão, deverão ser permanentemente aterradas através de condutor de proteção exclusivo;

f) A ligação dos eletrodos de aterramento ao barramento do Neutro na Caixa de Proteção deverá ser feita através de cabo de cobre de 35mm², protegido por eletroduto de PVC com bitola de 16mm.

g) O sistema de aterramento do Ramal de Entrada deverá ser interligado através de cabo de cobre nu de 35mm² à malha do aterramento principal, tendo como eletrodos naturais e condutores de aterramento as ferragens do concreto armado da fundação e das vigas baldrames.

11 TESTES E CERTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICADeverão ser efetuados testes de certificação da instalação elétrica incluindo, no mínimo, os seguintes testes:

a) Teste de isolamento entre cabos. b) Medição de tensão entre fases, entre fases e neutro, entre fases e terra e entre neutro e terra nas entradas e saídas dos estabilizadores de tensão e No-Breaks; c) Medição de polaridade nas tomadas; d) Medição de tensão nas tomadas entre fase e neutro, fase e terra e neutro e terra. e) Verificação visual do aperto de todas as conexões entre cabos e barramentos e entre cabos e disjuntores;

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f) Testes de continuidade e descontinuidade ao ligar e desligar os materiais de manobra e proteção. g) Verificação de funcionamento das proteções e sinalizações dos No-Breaks e estabilizadores de tensão.

12 TESTES E CERTIFICAÇÃO DA MALHA DE ATERRAMENTO

Deverão ser efetuados testes de certificação da malha de aterramento incluindo, no mínimo, os seguintes testes:

a) Teste de resistência de aterramento; b) Teste de continuidade de fechamento da malha; c) Teste de continuidade do condutor que se derivará da malha;

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PROJETO: SONORIZAÇÃO E TRATAMENTO ACÚSTICO

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1 – OBJETIVO

Esse projeto tem por objetivo definir as necessidades para Tratamento acústico e Sonorização do auditório e Salão principal do Sebrae – MT.

2 – RECOMENDAÇÕES

- TRATAMENTO ACÚSTICO

AUDITÓRIO

O auditório, com 142,65 m², tem como atividade principal, a utilização para aulas e palestras, assim, o Tempo de Reverberação RT 60 ideal é de 0.70s (para salas com volume igual a 370,5m³ e freqüência de 500 hz)As paredes serão revestidas em madeira, com frestas de 05 cm, proporcionado atenuação para baixas freqüências (125 hz). O forro será em placas de fibra mineral, inseridas nos vãos das vigas e difusores cobrindo a área destinada ao palestrante. Os difusores são placas revestidas de gesso acartonado com pintura emborrachada.Com o tratamento acústico previsto, o Tempo de reverberação para 500 hz será de 0.40s.

SALÃO PRINCIPAL

O Salão Principal, com 343,74m² de área e volume aproximado de 1.718,7m³, com forma côncava, apresenta um Tempo de Reverberação aproximado de 2.4 seg., muito elevado para ambiente de trabalho, que deveria estar em torno de 1,0seg, para 500 hz.Para o tratamento acústico do Salão Principal, serão utilizadas placas suspensas, de forma a quebrar as reflexões do som, e atenuar a reverberação. As placas serão em metalão revestidas com gesso acartonado e pintura emborrachada.

– SISTEMA DE ÁUDIO / MULTIMÍDIA

A estrutura do sistema de áudio / multimídia recomendado, está representado no diagrama de blocos em anexo.

SISTEMA DE ÁUDIO

O comandado do sistema de Áudio para os dois Auditórios e Foyer, será através da Sala Técnica, onde serão processados os sinais de microfones, áudio do DVD player e computador, além do som ambiente no Foyer.Nos Auditórios foram previstos 20 caixas de som tipo arandelas (10 em cada auditório), distribuídas no forro. As arandelas serão alimentadas por 01 amplificador, dividindo um canal

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para o Auditório 1 (left) e outro canal para o Auditório 2 (right). Quando utilizados separadamente, a divisão será feita no Mixer, através da “Pan” left / right.No Foyer, as 15 arandelas serão alimentadas por 01 amplificador exclusivo. Caso necessário, o Foyer poderá receber o sinal gerado nos Auditórios.As tomadas para conexão de áudio (microfone, áudio de DVD e computador) estarão dispostas na parede à frente da platéia.As 02 salas de reuniões localizadas no Salão Principal terão um sistema para projeção de vídeo, com áudio. O projetor será conectado diretamente ao DVD / Computador, e o áudio conectado a um amplificador com os auto falantes instalados no forro.

- SISTEMA MULTIMÍDIA

Cada Auditório terá 01 projetor Multimídia. A geração do sinal de vídeo (DVD) ou SVGA (Computador) será nos Auditórios. O áudio será enviado à Sala Técnica e distribuído aos Auditórios.As tomadas para sinal S-VHS e SVGA, serão disponibilizadas na parede à frente da platéia, e interligadas diretamente ao projetor,

- MONTAGEM - DETALHES

ARANDELAS

As arandelas serão instaladas nas placas de fibra mineral do forro. O posicionamento e distribuição no ambiente deverão ser conciliados com outros equipamentos, como ar condicionado e iluminação.

PROJETOR MULTIMÍDIA

O projetor será fixado na laje, através de suporte apropriado. As cotas para posicionamento estão indicadas na planta baixa do sistema de multimídia. A projeção será diretamente na parede, que terá pintura na cor branca com brilho.

CABEAMENTO E FIAÇÃO

Os terminais dos cabos de áudio, vídeo e SVGA, serão montados em caixas de passagens, instaladas nas paredes dos Auditórios A/B e Sala Técnica. Na Sala Técnica, os cabos serão acomodados em canaletas/calhões, visando facilitar o acesso em caso de manutenção e manipulação dos mesmos. Nas paredes ou forros poderão ser acomodados em tubulação, com bitola mínima de 1”.

– CUSTO DE MATERIAIS / EQUIPAMENTOS

Tabela anexa

– CUSTO DE MÃO DE OBRA

Tabela anexa

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Cuiabá 04 de dezembro de 2006

Eng. Carlos Hajime KatayamaCrea 1925/D – MT

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20 INSTALAÇÕES DE ÁGUA

CONDIÇÕES GERAIS

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

1. NORMAS GERAIS E CONDIÇÕES CONSTRUTIVAS.1.1. Os materiais utilizados, seus recebimentos e execução das instalações de água potável deverão atender especialmente às Normas NBR 5648-Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria, NBR 5680-Tubo de PVC rígido-Dimensões, NBR 5683-Tubo de PVC rígido- Determinação da pressão interna instantânea de ruptura, NBR 5684-Tubos de PVC rígido-Efeitos sobre a água, NBR 5685-Tubos de PVC rígido e respectivas juntas-Verificação da estanqueidade à pressão interna, NBR 5686-Tubo de PVC rígido-verificação da resistência à pressão interna prolongada, NBR 5687-Tubos de PVC rígido-verificação de estabilidade dimensional, NBR 6476- Tubo de PVC rígido-Resistência ao calor, NBR 7228-Tubo de PVC rígido-Verificação da resistência à pressão hidrostática interna prolongada de 1000 horas, NBR 8219-Conexões de PVC rígido-Efeitos sobre a água, NBR 8218-Conexões de PVC rígido com junta soldável-Verificação de reistência à pressão hidrostática interna, NBR 7372-Execução de tubulações de PVC rígido com juntas soldadas, rosqueadas ou com anéis de borracha , e NBR 9822-Execução de tubulações de PVC rígido para adutoras de rede de água. 1.2. As colunas de canalização correrão embutidas, de preferência em chaminés falsas ou outros espeços previstos para tal fim (“shafts”), devendo ser fixadas por braçadeiras conforme recomendações do fabricante. Quando embutidas diretamente na alvenaria, deverão ser assentadas nos tijolos, nunca no revestimento. 1.3. Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas, etc., serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações. 1.4. As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem das tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Precauções serão adotadas para que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios e piscinas, serão empregadas as medidas complementares que assegurem perfeita estanqueidade e facilidade de substituição. 1.5. As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, serão efetuadas sem prejuízo de sua resistência à pressão interna, da seção de escoamento e da resistência à corrosão. 1.6. As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 2% no sentido do escoamento, não se admitindo o sentido inverso. 1.7. Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões encaixados ou plugues, não se admitindo o emprego de buchas de madeira ou papel. 1.8. As canalizações não poderão passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas. 1.9. Todas as conexões destinadas a receber aparelhos (torneiras, chuveiros, engates, etc.) deverão ser do tipo reforçado (conexão azul), próprias para a situação, com bucha metálica rosqueável.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S1.10. Só serão admitidos produtos que tiverem classe, diâmetro nominal, número da Norma Técnica que atendem e procedência impressos em seus corpos.2. TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS PEÇAS.2.1. O manuseio dos tubos, conexões e peças especiais em seu carregamento deverá ser feito com auxílio de tiras de lona ou nylon suficientemente fortes para resistirem ao peso. As tiras de lona ou nylon deverão estar perfeitamente ajustadas ao seu diâmetro, a fim de não danificar as peças. 2.2. Não será permitido o uso de cabos, corrente, ganchos, barras ou alavancas que possam afetar a integridade dos tubos, conexões e peças especiais durante seu transporte, armazenagem e manuseio. 2.3. Os tubos a serem transportados deverão ser acondicionados sobre berços almofadados com feltro ou borracha na parte curva, que forneçam proteção adequada contra amassamentos e outros danos possíveis. O feltro ou borracha de proteção dos berços deverá ter dimensões suficientes para evitar o contato do tubo com qualquer outra parte do berço. 2.4. Os berços deverão ter curvatura adequada ao diâmetro do tubo e largura suficiente para o assentamento dos tubos, evitando danos aos mesmos. Os berços deverão ser fixados no caminhão ou carreta, de modo a proporcionarem segurança durante o transporte, e os tubos terão de estar convenientemente acomodados, a fim de evitar choques ou que fiquem em contato com superfícies abrasivas. 2.5. Para o transporte, os tubos deverão ser reforçados internamente com cruzetas nas extremidades, livres de revestimento, a fim de evitar deformações e/ou ovalizações. 2.6. A descarga dos tubos, sempre que possível, será feita ao longo da vala de assentamento. Não será permitido que os tubos sejam jogados no solo diretamente do caminhão ou da carreta. 2.7. Quando os tubos forem deixados sobre o terreno, deverão ser colocados em peças de madeira situadas sob as extremidades não revestidas, respeitando-se as indicações previstas para armazenamento e estocagem dos tubos. 2.8. Os tubos devem preferencialmente ser estocados ao lado da diretriz da linha, de forma a permitir fácil movimentação para o local de assentamento. Os tubos podem ser estocados em pilhas, com peças de madeira intercaladas entre eles. As pilhas não devem ultrapassar 3,50 m de altura, compatíveis com a utilização de equipamentos simples para a sua movimentação e sem danificar o revestimento. 2.9. Não será permitido o trânsito sobre tubos. 2.10. Toda a movimentação dos tubos de sua posição de estocagem deverá ser feita com equipamento apropriado. Não será permitido o arraste ou rolamento dos tubos no solo.

3. ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS.3.1. A abertura, proteção e fechamento das valas obedecerá especialmente à NBR 12266-Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana , às prescrições de 03. MOVIMENTO DE TERRA, retro, e ao que segue. 3.2. A execução das tubulações de água potável obedecerá às normas retro citadas, especialmente a NBR 9822, naquilo que aplicável, e ao que segue. 3.3. A locação das obras caberá à CONSTRUTORA, compreendendo a amarração aos marcos existentes, levantamento e cadastro de interferências não constantes dos desenhos fornecidos, e demarcação dos caminhamentos das tubulações e obras complementares, permitindo a implantação de todas as unidades do sistema de acordo com o projeto. Este serviço deverá ser feito por profissional habilitado, com utilização de instrumentos de precisão. 3.4. Os custos da locação e marcação das instalações no terreno deverão ter seus valores diluidos nos preços unitários dos demais serviços relativos às instalações de água potável. 3.5. As valas destinadas ao assentamento de tubulações, conexões e equipamentos só deverão ser abertas após a verificação da existência de todas as tubulações, peças e demais materiais necessários, a fim de evitar que tenham de ficar abertas além do estritamente indispensável. Para

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E Stanto deverá o CONSTRUTOR, de posse dos projetos, programar a entrega dos materiais com a devida antecedência.3.6. Nos casos em que as tubulações tenham de ser assentadas sobre rochas, as escavações deverão atingir até cerca de 15 cm abaixo do greide da geratriz inferior do tubo, preenchendo-se este espaço com material de melhor granulometria e uniformidade (areia ou pedrisco), evitando contato direto entre a tubulação e material duro. 3.7. As valas e cavas deverão, preferencialmente, ter seção retangular, admitindo-se taludes inclinados nos casos de fraca coesão do solo escavado. 3.8. As valas e cavas deverão obedecer à seguinte geometria :

- o recobrimento mínimo do tubo será de 80 cm (oitenta centímetros), medidos a partir da geratriz superior do tubo assentado até a cota do sub-leito em travessias de vias de veículos e pedestres, ou do terreno natural, nos demais casos;

- a largura da vala, quando não definida em projeto, deverá ser tão reduzida quanto possível, respeitando-se o limite mínimo de + 0,60 m para tubos de < 400 mm, e + 0,80 m para = 400 mm.3.9. Em estrita observância aos projetos, deverá o CONSTRUTOR executar blocos de ancoragem das tubulações, conforme detalhes de croquis anexo, e em atenção às prescrições de 04 FUNDAÇÕES, retro. 3.10. O aterro das valas será processado até o reestabelecimento das cotas estabelecidas em projeto. O espaço compreendido entre as paredes das valas e a superfície externa da tubulação assentada será preenchido, até 50 cm acima de sua geratriz superior, com aterro de material selecionado, isento de materiais putrescíveis (raízes, gravetos etc.). 4. CADASTRO DAS TUBULAÇÕES E AS BUILT DE REDES ENTERRADAS.4.1. Após a conclusão dos serviços de assentamento e montagem, mas antes de se iniciar o aterro das valas, deverá ser apresentado o cadastro das tubulações através de caderneta de campo onde constem croquis dos elementos cadastrados, elementos e informações colhidas in situ. 4.2. Nos desenhos as built da obra - vide PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES E NORMAS de 00 GENERALIDADES - deverá o CONSTRUTOR localizar planimetricamente as redes, abrigos, peças especiais e acessórios, bem como perfís e cortes das interferências encontradas, remanejadas ou não. 5. ENSAIOS DAS INSTALAÇÕES.5.1. Caberá à CONSTRUTORA providenciar todos os recursos e coordenar todas as atividades necessárias à execução dos testes de linha destinados a identificar possíveis falhas de materiais, mão-de-obra e/ou métodos de construção. 5.2. Todas as tubulações, antes do reaterro das valas e cavas, revestimentos de paredes e/ou pisos, etc., deverão ser submetidas a teste hidrostático, de acordo com o que segue. 5.3. Conectar à rede ou trecho testado equipamento dotado de bomba d’água, elétrica ou manual, capaz de fornecer pressão de água de até 8,0 Kgf/cm2, dotada, se necessário, de uma câmara hidropneumática acoplada, para evitar golpes de ariete ou oscilações de pressão. Deverá o equipamento possuir ainda manômetro para pressão máxima de 10,0 Kgf/cm2, com precisão de ± 0,2 Kgf/cm2, dotado de registro de macho de três vias para purga de ar, aferido; e conexões para ligação dos pontos de água da instalação em teste.5.4. A tubulação a ser ensaiada deverá estar convenientemente limpa, cheia de água fria (± 20 °C) e sem nenhum bolsão de ar no seu interior. 5.5. Instalar o equipamento no ponto de utilização e injetar água sob pressão, lentamente. A pressão máxima a ser alcançada deverá ter um valor correspondente a 1,5 vezes a máxima pressão estática admissível da instalação; a pressão mínima não poderá, em hipótese nenhuma, ser inferior a 10 Kgf/cm2. 5.6. Atingido o valor da pressão de teste, esta deverá ser mantida por um período de 6 (seis) horas, quando deverão ser verificados eventuais pontos de vazamento.

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5.7. Após cada série de reparos de possíveis pontos de vazamento, a rede deverá sofrer novo ensaio, até sanados todos os defeitos.

MATERIAIS PARA ÁGUA FRIA

1. CANALIZAÇÕES EM AÇO GALVANIZADO.1.1. Os tubos de aço galvanizado nunca deverão ser curvados, utilizando-se, sempre, conexões (joelhos, curvas e derivações outras). 1.2. As juntas rosqueadas - que deverão sempre ser abertas com muito cuidado - serão tomadas com fio apropriado de sisal e massa de zarcão ou calafetador a base de resina sintética (fita vedarosca). 1.3. Os tubos enterrados no solo, localizados em baixo de banheiros ou locais sujeitos a ações corrosivas, serão protegidos com pano de juta embebida em substância impermeabilizante asfáltica, ou tinta a base de borracha clorada. 1.4. Nos tubos de diâmetro máximo de 200 mm, serão toleradas pequenas deflexões, até um ângulo de 30°, sem emprego de conexões, desde que seja ulteriormente verificado não ter havido dano resultante para a galvanização. 1.5. Nas canalizações de sucção ou recalque só será permitido o uso de curvas nas deflexões a 90°, não sendo permitido o uso de joelhos, a bem de diminuir perdas. 1.6. Para facilidade de desmontagem das canalizações, serão colocadas uniões ou flanges nas sucções das bombas, recalques, barriletes ou onde convier. 1.7. Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições de classe e bitola nominal dos tubos descritos no projeto específico, Especificações, demais documentos técnicos da obra e nas Normas Técnicas aplicáveis. 1.8. A proteção dos tubos e conexões será do tipo proteção catódica por zincagem a quente, de acordo com as normas NBR 6323, NBR 7397 e NBR 7400. O peso da camada protetora de zinco não poderá ser inferior a 0,05 g/cm2, valor resultante da divisão do peso total do zinco aplicado pela área total da superfície galvanizada.

2. CANALIZAÇÕES DE PVC RÍGIDO DE JUNTAS ROSQUEÁVEIS.2.1. A abertura de rosca será necessariamente feita com utilização de ferramentas adequadas, sendo a tarracha empregada na operação própria para esse fim, ou seja, exclusivamente para tubos de PVC. O corte dos tubos deverá ser feito rigorosamente no esquadro, objetivando que a rosca não se desenvolva torta. As roscas deverão ser concêntricas à periferia do tubo. 2.2. A vedação da rosca deverá ser feita por meio de um vedante adequado sobre os filetes (fita vedarosca), consoante recomendações da NBR 7372. 2.3. Quando forem utilizadas conexões de metal, a vedação será feita com cânhamo e tinta de zarcão. 2.4. Não deverão ser usados tubos com rosca para trabalhar enterrados, dando-se preferência aos soldados, para bitolas até 2”, e os aço galvanizado de ponta e bolsa para bitolas superiores. 2.5. Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições de classe e bitola nominal dos tubos descritos no projeto específico, Especificações, demais documentos técnicos da obra e nas Normas Técnicas aplicáveis. 2.6. Serão empregados tubos e conexões de PVC da Série A, conforme NBR 5647.

3. CANALIZAÇÕES DE PVC RÍGIDO DE JUNTAS SOLDÁVEIS.3.1. Nessa classe de tubo não será permitida, a qualquer título, a abertura de rosca. 3.2. A solda será executada rigorosamente conforme as instruções do fabricante do tubo e das conexões, com especial cuidado para a limpeza prévia das superfícies. 3.3. Os tubos e conexões a soldar, necessariamente, serão do mesmo fabricante.

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3.4. Antes da solda, deverá ser marcada a profundidade da bolsa sobre a ponta do tubo, objetivando a perfeição do encaixe, que deverá ser bastante justo, uma vez que a ausência de pressão não estabelece a soldagem. 3.5. No caso de tubos enterrados, deverá ser levado em conta que o leito esteja isento de pedras ou arestas vivas. O material de envolvimento deverá ser firme, dando-se preferência a areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se recomenda o recobrimento direto com concreto magro (envelopamento). Deverá sempre ser observada a profundidade mínima de 60 cm do tubo. 3.6. Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições de classe e bitola nominal dos tubos descritos no projeto específico, Especificações, demais documentos técnicos da obra e nas Normas Técnicas aplicáveis. 3.7. Serão empregados tubos e conexões de PVC da Série A, conforme NBR 5647.

4. VÁLVULAS E REGISTROS.4.1. Os registros, válvulas e outros aparelhos de manobra deverão trazer identificação indelével contendo, no mínimo, o nome ou marca registrada do fabricante, e bitola nominal. 4.2. VÁLVULAS/REGISTROS DE BÓIA - serão do tipo reforçado, com flutuador de chapa de cobre, latão repuxado ou poliestireno expandido, válvula de vedação e haste de metal fundido. 4.3. REGISTRO DE GAVETA OU DE PRESSÃO - serão especificados para cada caso particular, com especial atenção para a pressão de serviço projetada. 4.4. VÁLVULA DE GLOBO - serão de metal fundido ou forjado, ou ferro fundido. 4.5. VÁLVULA DE RETENÇÃO - as válvulas de retenção com rosca serão inteiramente de bronze ou ferro fundido, com vedação de metal contra metal, do tipo horizontal ou vertical. As válvulas com flange serão de ferro, com vedação de borracha ou bronze. 4.6. VÁLVULA DE DESCARGA - serão com corpo de bronze ou latão fundido, com ou sem registro acoplado. As canoplas poderão ter acabamento cromado, latoado ou pintado, conforme projeto específico, Especificações e demais documentos técnicos da obra.

4.7. VÁLVULA DE PÉ - serão de bronze ou ferro fundido, vedação perfeita de metal contra metal, ligação em rosca e crivo de proteção também em bronze ou ferro fundido.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

20. Instalações de água fria, potável e de aproveitamento pluvial; → caracterização: rigorosamente conforme projeto executivo específico; → marca/fabricante: rigorosamente de acordo com projeto executivo específico; → tubos e conexões: todos os tubos e conexões aplicados em tubulações de água potável

devem ser industrializados e originados de reciclagem de PVC. Caberá ao CONSTRUTOR, previamente à montagem das instalações, apresentar certificação que comprove essa origem dos materiais e de atendimento dos produtos às normas técnicas aplicáveis;

→ aplicação:instalações de água fria, potável e de chuvas do prédio;

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22 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS

CONDIÇÕES GERAIS

TUBULAÇÕES DE PVC - CONDIÇÕES CONSTRUTIVAS.

1. NORMAS E CONDIÇÕES GERAIS.

3.2.3. A instalação será executada rigorosamente de acordo com as Normas Técnicas atinentes ao assunto, com os códigos e posturas de órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, com o projeto respectivo, e com as recomendações que seguem. 3.2.4. Especial atenção deverá ser dada às prescrições das normas NBR 5688-Tubos e conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação, NBR 7362-Tubos de PVC rígido de seção circular- Coletor de esgoto, NBR 7367-Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para esgoto sanitário, NBR 7369-Tubo de PVC rígido coletor de esgoto e respectiva junta-Verificação de estanqueidade à pressão interna, NBR 9814-Execução de rede coletora de esgoto sanitário, NBR 10570-Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário-tipos e dimensões, e NBR 12266- Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. 3.2.5. As tubulações correrão embutidas, de preferência, em chaminés falsas ou outros espaços previstos para tal fim - shafts, devendo ser fixadas por braçadeiras conforme recomendações do fabricante. Quando embutidas diretamente na alvenaria, deverão ser assentadas nos tijolos, nunca no revestimento. 3.2.6. Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas, etc., serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações. 3.2.7. As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, serão efetuadas sem prejuízo de sua resistência à pressão interna, da seção de escoamento e da resistência à corrosão. 3.2.8. Em hipótese alguma será admitida a execução de juntas e conexões improvisadas, obtidas a partir do aquecimento ou deformação dos tubos. 3.2.9. As derivações correrão embutidas nas paredes ou, de preferência, em vazios, evitando-se sua inclusão no concreto. Quando indispensáveis, serão alojadas em reentrâncias (encaixes) para isso previstas na estrutura. 3.2.10. Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões encaixados ou plugues, não se admitindo o emprego de buchas de madeira ou papel. 3.2.11. As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas, antes da concretagem. Precauções serão adotadas para que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais previsíveis, e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios ou piscinas, serão empregadas as medidas complementares que assegurem perfeita estanqueidade e facilidade de substituição. 3.2.12. Em torno das canalizações, quando ligadas em passagens por elementos estruturais, deverá haver a necessária folga para que eventual recalque da peça não venha a prejudicá-la. 3.2.13. Só serão admitidos produtos que tiverem classe, diâmetro nominal, norma que atendem e nome do fabricante ou marca registrada impressos, gravados ou aplicados em adesivos de difícil remoção colados em seus corpos.

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3.2.12. As declividade indicadas nos projetos específicos serão consideradas mínimas, devendo ser procedida pelo CONSTRUTOR, antes do início dos trabalhos, verificação geral dos níveis, até a rede urbana ou sistema de tratamento de efluentes, conforme o caso. 3.2.13. Serão observadas as seguintes declividades mínimas

: - ramais de descarga : 2%; ramais de esgoto e subcoletores : de acordo com o quadro a seguir.

DIÂMETRO DO TUBO DECLIVIDADEmm % m/m

100 ou menos 2 20125 1,2 12150 0,7 7200 0,5 5

250 ou mais 0,4 4

2. TUBULAÇÕES DE PVC RÍGIDO.2.1. TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS PEÇAS2.1.1. Conforme TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS de 20 INSTALAÇÕES DE ÁGUA, no que for aplicável.2.2. ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS.3.3.5. A abertura, proteção e fechamento das valas obedecerá especialmente à NBR 12266-Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana , às prescrições de 03. MOVIMENTO DE TERRA, e ao que segue. 3.3.6. Atender ao estabelecido em ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES de 20 INSTALAÇÕES DE ÁGUA, no que for aplicável, mais o seguinte. 3.3.7. O fundo da vala será regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de saliências ou reentrâncias. As eventuais reentrâncias serão preenchidas com material adequado e convenientemente compactado, de modo a obter-se as mesmas condições de suporte do fundo da vala normal. 3.3.8. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas para o assentamento da canalização, será executado um lastro, à guisa de fundação, que poderá ser de brita ou cascalho ou, ainda, de concreto, este último convenientemente estaqueado. Sobre este lastro executa-se um berço de material granular e, sobre esse berço, estende-se a canalização. 3.3.9. A execução das juntas elásticas obedecerá à seguinte seqüência : 3.4.8. Verificar se os anéis correspondem aos especificados pela NBR 9051 e preconizados pela NBR 9063, e se estão em bom estado e limpos. 3.4.9. Limpar as faces externas das pontas dos tubos e as faces internas das bolsas e, principalmente, o trecho de encaixe do anel. 3.4.10. Verificar se o chanfro da ponta do tubo foi danificado e, caso necessário, proceder a correção com uma grosa. 3.4.11. Colocar o anel dentro do seu encaixe na bolsa, evitando torções. 3.4.12. Untar a face externa da ponta do tubo e a parte aparente do anel com pasta apropriada para a finalidade e recomendada pelo fabricante do tubo. Não utilizar, em hipótese alguma, graxa ou óleos minerais, evitando-se, dessa forma, prejuízos para as características da borracha. 3.4.13. Proceder ao encaixe da ponta do tubo na bolsa, após o posicionamento correto de ambos, empurrando manualmente o tubo. Para DN maiores, admite-se utilizar uma alavanca junto à bolsa do tubo a ser encaixado, com o cuidado de colocar-se uma tábua entre a bolsa e a alavanca, com a finalidade de evitar-se danos.

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→ Concluída a execução do encaixe, procede-se ao alinhamento das tubulações. Caso necessário, poderão ser cravados piquetes ou calços laterais para assegurar dito alinhamento, especialmente em se tratando de trechos em curva. → O nivelamento será efetuado em consonância com o disposto na NBR 9814-Execução de rede coletora de esgoto sanitário. → O sentido de montagem dos trechos será, de preferência, das pontas dos tubos para as bolsas, ou seja, cada tubo assentado terá, como extremidade livre, uma bolsa onde será acoplada a ponta do tubo subseqüente. → Nos casos de declividades acentuadas - superiores a 20% -, deve-se proceder a ancoragem para a canalização de uma forma geral.

2.3. CADASTRO DAS TUBULAÇÕES E AS BUILT4. Após a conclusão dos serviços de assentamento e montagem, mas antes de se iniciar o aterro das valas, deverá ser apresentado o cadastro das tubulações através de caderneta de campo onde constem croquis dos elementos cadastrados, elementos e informações colhidas in situ. 5. Nos desenhos as built da obra - vide PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES E NORMAS de 00 GENERALIDADES - deverá o CONSTRUTOR localizar planimetricamente as redes, abrigos, pelas especiais e acessórios, bem como perfís e cortes das interferências encontradas, remanejadas ou não.

2.4. INSPEÇÃO2.4.1. As juntas elásticas serão mantidas visíveis, sempre que possível, para permitir a vistoria pela FISCALIZAÇÃO. 2.4.2. As tubulações serão inspecionadas e testadas conforme prescrições da NBR 7367. 2.4.3. A rigorosa obediência às normas de execução dos serviços poderá, a exclusivo critério da FISCALIZAÇÃO, substituir o ensaio de verificação de estanqueidade com pressão hidrostática interna de 200 KPa, conforme NBR 9814.

3. MONTAGEM DE APARELHOS SANITÁRIOS.

Serão cuidadosamente montados, rigorosamente de acordo com as recomendações dos fabricantes dos produtos, de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação de água potável.

ELEMENTOS DE INSPEÇÃO - CONDIÇÕES CONSTRUTIVAS.

1. CONDIÇÕES GERAIS.1.1. A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários, obedecendo rigorosamente ao disposto na NBR 8160. 1.2. Toda instalação será executada visando as possíveis e futuras operações de instalação e desobstrução. 1.3. Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção. 1.4. Os tubos de queda apresentarão opérculos (tubos radiais com inspeção) nos seus trechos inferiores. 1.5. Os opérculos em tubos de ferro fundido serão, também, de ferro fundido e fixados por parafusos de aço ou material não ferroso.

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2. TIPOS DE CAIXAS.2.1. CAIXAS COLETORAS - destinadas a receber despejos em nível inferior ao da via pública,terão as seguintes características :

- fundo inclinado na direção do tubo de sucção, visando a impedir a deposição de matérias sólidas;

- superfícies perfeitamente impermeabilizadas; - tampa impermeável aos gases, quando a caixa coletora receber efluentes de vasos

sanitários e mictórios; - dispositivos adequados para limpeza e inspeção.

2.1.2. A profundidade mínima das caixas será de 60 cm, a contar do nível mais baixo da canalização. 2.1.3. As caixas poderão ser de concreto pré-moldado, concreto armado ou alvenaria. Serão providas de tampas que assegurem perfeita vedação hidráulica. 2.2. CAIXAS DE GORDURA - as caixas retentoras de gordura serão fechadas hermeticamente com tampa removível. Devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura, separadas por um septo não removível. A parte submersa do septo deve ter 20 cm, no mínimo, abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de saída, e a parte imersa, 20 cm acima do mesmo nível. 2.3. CAIXAS DE AREIA - as caixas de areia, de seção circular, serão de concreto pré-moldado e possuirão grade que impeça a entrada de materiais sólidos na rede coletora. Quando profundas, serão dotadas de degraus de ferro fundidos no concreto, tipo escada de marinheiro, para facilitar o acesso ao seu interior. Terão tampo de ferro fundido ou de concreto armado e, se indicado no projeto, sobretampa do mesmo material. 2.4. CAIXAS DE ÓLEO - as caixas separadoras de óleo, de seção circular, serão de concreto pré-moldado e conjugadas a uma caixa receptora lateral. A ligação da caixa receptora com a caixa separadora de óleo será feita com tubulação de ferro galvanizado, provida de registro de metal de 75 mm. Pelo sistema dos vasos comunicantes, o óleo será recolhido na caixa receptora, de onde será retirado posteriormente. 2.5. CAIXAS DE INSPEÇÃO - serão circulares, retangulares ou quadradas, contruídas em anéis de concreto armado pré-moldado, concreto armado ou alvenaria, com fundo de concreto simples ou armado com aditivo colmatador. 4.4. Para profundidade máxima de 1 m, as caixas de forma quadrada terão 60 cm de lado, no mínimo, e as de forma circular, 60 cm de diâmetro, no mínimo. 4.5. Para profundidades superiores a 1 m, as caixas de forma quadrada terão 1,1 m de lado, no mínimo, e as de forma circular, 1,1 m de diâmetro, no mínimo. Neste caso, as caixas de inspeção passam a denominar-se poços de visita e serão dotadas de degraus de ferro zincado, com espaçamento máximo de 40 cm, para facilitar o acesso ao seu interior. 4.6. Terão fundo contruído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos, e tampo de ferro fundido facilmente removível, ou de concreto armado, permitindo composição com o piso circundante. 2.6. CAIXAS DE PASSAGEM - são caixas destinadas a receber água de lavagem de pisos e efluentes de canalização secundária. Serão dotadas de grelhas ou tampa cega e terão altura mínima de 10 cm. Se de seção circular, terão diâmetro mínimo de 15 cm, e se poligonal, permitirão a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 15 cm. 3. CAIXAS DE ALVENARIA OU CONCRETO.3.1. As caixas usadas nas instalações subterrâneas deverão ser de concreto ou alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto. Deverão estar impermeabilizadas e conter previsões para drenagem, quando for o caso. 3.2. Deverão ser usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção das canalizações, bem como para dividi-las em trechos não maiores que 20 m. As medidas internas das caixas em função do numero e diâmetro dos tubos intercomunicados, bem assim de modo a permitir o trabalho de

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manutenção. Caso não definidas as medidas no projeto específico, as medidas das caixas serão objeto de estudo do CONSTRUTOR, ouvida a FISCALIZAÇÃO.3.3. As caixas de alvenaria deverão ser executadas em alvenaria de tijolos cerâmicos maciços ou blocos de concreto, convenientemente armada, assentada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3; fundo de concreto simples com aditivo colmatador, ou concreto armado conforme o caso; paredes internas e externas revestidas com argamassa colmatada, preparadas conforme determinações cabíveis de 08. IMPERMEABILIZAÇÃO. 3.4. As caixas com grandes dimensões, ou localizadas em regiões de grande solicitação (tráfego pesado de veículos, por exemplo), ou se assim determinado nos projetos de instalações, serão confeccionadas em concreto armado. Quando não fornecidos pelo PROPRIETÁRIO, caberá ao CONSTRUTOR o dimensionamento das caixas, submetendo previamente à FISCALIZAÇÃO os desenhos de detalhes e memória de cálculo para análise. 3.5. Nas bordas das caixas deverão ser executadas cantoneiras e porta-grelhas/porta-tampas em aço carbono, convenientemente fixadas à alvenaria ou fundidas no concreto, para proteção das paredes e apoio das tampas. 3.6. As tampas das caixas poderão ser de concreto armado, aço carbono ou material não ferroso fundido. 3.7. As tampas de concreto armado deverão ser pré-moldadas, dimensionadas e confeccionadas para resistir aos esforços previstos para o local, com especial atenção aos procedimentos de cura e aos cobrimentos de armadura recomendados pelas Normas Técnicas aplicáveis à situação. Especial cuidado será dispensado ao acabamento da face aparente da tampa, do tipo concreto aparente ou revestida da mesma forma que o piso adjacente. 3.8. Quando em metal, a tampa será convenientemente escolhida de acordo com os esforços atuantes e/ou conforme determinado nos projetos e demais documentos técnicos da obra. O PROPRIETÁRIO aceitará tampas de fornecedores consagrados, não admitindo aquelas confeccionadas de forma artesanal ou improvisada. 3.9. Especial cuidado haverá com a concordância da tampa e os pisos adjacentes, devendo ser convenientemente calafetadas as suas bordas com elastômero a base de silicone, garantindo estanqueidade ao conjunto. 3.10. No caso de fechamento das caixas com grelhas, o somatório das seções dos furos das grelhas, seja nas caixas simples, sifonadas ou calhas de águas pluviais será, no mínimo, igual a uma vez e meia a seção do condutos ou ramal respectivo.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

22. Instalações sanitárias de águas pluviais, esgoto e drenagem; → caracterização: rigorosamente conforme projeto executivo específico; → tubos e conexões: todos os tubos, conexões, caixas e acessórios aplicados em

tubulações sanitárias devem ser industrializados e originados de reciclagem de PVC. Caberá ao CONSTRUTOR, previamente à montagem das instalações, apresentar certificação que comprove essa origem dos materiais e de atendimento dos produtos às normas técnicas aplicáveis;

→ marca/fabricante: rigorosamente de acordo com projeto executivo específico; → aplicação:instalações sanitárias de esgoto, águas pluviais e de drenagem;

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MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E PLUVIAIS

OBRA: CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO “ESPAÇO DO CONHECIMENTO”

LOCAL: TERRENO ANEXO À SEDE DO SEBRAE/MT, RUA CINCO CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO - CUIABÁ MATO GROSSO

1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

A implantação da rede de esgoto sanitário pré-supõem o esgotamento de todo o Edifício em seu dimensionamento, desde a captação dos pontos de utilização no interior do mesmo até a rede de esgoto público localizada ao longo da Av. Rubens de Mendonça.

Os materiais a ser utilizados deverão observar preferencialmente os de baixo impacto ambiental e na falta destes os que se encontram especificados abaixo.

A rede de esgoto sanitário foi projetada de acordo com os parâmetros da NB 8160.Os sub-ramais internos até a ligação com as caixas externas serão de PVC série normal, NB

5688 das marcas Tigre, Fortilit ou similar equivalente. Os tubos coletores entre caixas de inspeção externas serão de PVCV, Vinilfort, NBR 7362, ou similar equivalente. Toda tubulação enterrada em valas terá profundidade mínima de 0,80m., declividade indicadas em projetos e instalada sobre berço de areia de aproximadamente 0,15m. cujo reaterro deverá ser compactado cuidadosamente e feito com material apropriado, isento de pedra, raízes, entulhos de construção, etc.

As caixas de inspeção e gordura serão em anéis de concreto armado, pré-moldado, com diâmetros de 60cm com profundidades compatíveis com as declividades das redes. As tampas destas caixas serão de ferro fundido articuladas.

Todo sistema de esgotamento sanitário será devidamente ventilada através de ramais e colunas que ultrapassarão em 30cm o nível da cobertura e serão protegidas contra entrada de água de chuva.

2. INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS

Todo sistema de esgotamento de águas pluviais foram dimensionados de acordo com as normas pertinentes.

Os materiais a ser utilizados deverão observar preferencialmente os de baixo impacto ambiental e na falta destes os que se encontram especificados abaixo.

As águas pluviais das coberturas inferior e superior serão captadas em calhas de concreto armado impermeabilizadas. Estas calhas serão interligadas com tocos de tubos de PVCV, Vinilfort, NBR 7362, ou similar equivalente, concretados junto com a estrutura de concreto, direcionando o fluxo até os pontos de esgotamento.

O esgotamento será feito através de tubos de queda de PVCR, série reforçada, NB 5688, ou similar equivalente, instalados de forma aparente e fixados à estrutura de concreto através de abraçadeiras especiais e interligados a caixas de passagem externas com o mesmo tipo de tubo. Exceção será feita ao esgotamento das calhas das coberturas da entrada principal e passarela de acesso aos sanitários e ao fundo da edificação que será executada em tubos de aço, “SAC 41” calandrados, interligados á rede externa de águas pluviais e a sarjeta do meio-fio da rua Cinco, conforme indicado em projeto.

A rede externa entre caixas de passagem, será executada em tubos de PVCV, Vinilfort, NBR 7362, ou similar equivalente.

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Está previsto uma drenagem ao longo do pé da cortina de concreto junto a rampa de acessoao Pilotis, utilizando-se pedra britada nº3, manta geotextil de 3mm de espessura e tubo perfurado para dreno de 75mm de diâmetro, da marca Tigre, ou similar equivalente

Toda tubulação enterrada em valas terá profundidade mínima de 0,80m., declividade indicadas em projetos e instalada sobre berço de areia de aproximadamente 0,15m. cujo reaterro deverá ser compactado cuidadosamente e feito com material apropriado, isento de pedra, raízes, entulhos de construção, etc

As caixas de passagem serão em anéis de concreto armado, pré-moldado, com diâmetros de 60cm com profundidades compatíveis com as declividades das redes. As tampas destas caixas serão de ferro fundido articuladas.

As águas pluviais das coberturas inferior e superior serão dirigidas a uma cisterna subterrânea com capacidade e detalhes de filtragem indicados em projeto, para posterior reaproveitamento no sistema de irrigação de jardins que será alimentado através de bomba submersível, “Multigo Wisy”, com adaptador para sucção em filtro flutuante, com mangueira de 11/4” e vazão de 1,5m³/hora. O excedente das águas pluviais será destinada a uma caixa de passagem existente no local, já interligada ao sistema público.

1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Toda a rede de água fria foi projetada de acordo com os parâmetros da NBR 5626 e observando as peculiaridades de utilização que a edificação requer.

Os materiais a ser utilizados deverão observar preferencialmente os de baixo impacto ambiental e na falta destes os que se encontram especificados abaixo.

A alimentação será através da rede pública da SANECAP, tendo como aparelho medidor um hidrômetro de 1”e 7,00m³/h, em tubulação de PVC rígido indo até os reservatórios superiores e a cisterna de reaproveitamento das águas pluviais, localizada sob a casa de máquinas do sistema de ar condicionado.

O sistema será provido de dois reservatórios superiores de polietileno, da marca Hisdralite ou similar equivalente, com capacidade de 2000litros cada um, e a alimentação até os pontos de utilização em tubos de PVC rígido, Tigre ou similar equivalente.

Os reservatórios serão dotados de barrilete aparente de cobre da marca Eluma ou similar equivalente, assim como a tubulação de limpeza e extravazamento. Os registros serão de acabamento brutoe a bóia reforçada e metálica, Deca ou similar equivalente . No interior dos sanitários serão adotados de registros de gaveta cromados , da marca Deca ou similar equivalente, assim como na copa.

As torneiras dos lavatórios e pia da copa terão sensores fotoelétricos, assim como os mictórios, da marca Decalux ou similar equivalente.

Os engates serão do tipo cromado, Deca ou similar equivalente.Os pontos do sistema de irrigação dos jardins serão dotados de registros de esfera metálicos

da marca Deca ou similar equivalente.

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26 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

CONDIÇÕES GERAIS

DISPOSIÇÕES GERAIS.

1. CONDIÇÕES GERAIS.1.1. A execução das instalações de ar condicionado e ventilação mecânica deverá atender ao disposto nas Normas Técnicas aplicáveis, ao projeto específico e seus documentos complementares, às determinações dos fabricantes dos produtos e às recomendações que seguem. 1.2. O CONSTRUTOR executará os serviços através de instalador credenciado pelo fabricante das unidade condicionadoras e/ou resfriadoras selecionadas, a serem fornecidas e instaladas. 1.3. O CONSTRUTOR deverá fornecer todos os materiais e equipamentos, mão-de-obra, transportes externos e internos e supervisão técnica habilitada, inclusive em nível de engenharia, necessários à instalação, colocação em funcionamento e regulagem dos equipamentos. 1.4. Caberá ao CONSTRUTOR o fornecimento de todos os detalhes de serviços que, embora eventualmente executados por terceiros, sejam pertinentes à instalação. 1.5. Todos os equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado e/ou ventilação mecânica serão depositados no canteiro de obras em suas embalagens originais dos fabricantes, sobre base apropriada para transporte, novos e em perfeitas condições. 1.6. Caberá ao CONSTRUTOR a localização final dos equipamentos, procurando facilitar a eventual necessidade de transporte (entrada e saída) de cada unidade e observado também os afastamentos periféricos mínimos recomendados pelos fabricantes para fins de manutenção. 1.7. São de responsabilidade do CONSTRUTOR todas as precauções e medidas de segurança visando a proteção material e operacional dos equipamentos, no seu fornecimento, durante a instalação e até a entrega definitiva do sistema. 1.8. Nos casos de equipamentos de grande porte, caberá ao CONSTRUTOR o dimensionamento e fornecimento de escadas e passadiços permanentes que permitam acesso fácil e seguro aos postos em que haja serviços a executar. 1.9. O CONSTRUTOR atenderá à FISCALIZAÇÃO quando solicitada a vistoria dos equipamentos fornecidos, bem como providenciar ensaios de funcionamento com o objetivo de aferir o atendimento às Especificações. 1.10. Na ausência de detalhes nos projetos específicos fornecidos pelo PROPRIETÁRIO, caberá ao CONSTRUTOR tomar as precauções e medidas necessárias para absorção e isolamento de ruídos incômodos e para amortecimento de vibrações infra-sonoras nocivas, originadas pelo funcionamento de instalações e equipamentos montados.

2. RECEBIMENTO E GARANTIA.2.1. PREPARAÇÃO E LIMPEZA.2.1.1. Concluídos os serviços de instalação das unidades e respectivas interligações, procede-se, antes da partida inicial das mesmas, à limpeza do sistema. 2.1.2. As unidade e peças eventualmente danificadas durante a execução da obra deverão ser perfeitamente reparadas, retocadas ou mesmo substituidas, a critério da FISCALIZAÇÃO. 2.1.3. Nas linhas hidráulicas deverá ser circulada água para retirada de quaisquer impurezas oriundas do processo de montagem. Os filtros da linha deverão ser limpos.

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2.1.4. Antes da limpeza da linha hidráulica, deverão ser removidos todos os componentes que possam ser prejudicados por detritos diversos. 2.1.5. A rede de distribuição de ar deverá ser limpa internamente, com os ambientes desocupados. 2.2. VERIFICAÇÃO, ENSAIOS E TESTES. 2.2.1. Estando preparada e limpa a instalação, serão procedidas pelo CONSTRUTOR as verificações finais, partidas, testes e ajustes necessários. 2.2.2. As redes de distribuição de ar e água deverão ser ajustadas nas vazões de projeto; efetuar-se- á o balanceamento dessas vazões pelos diversos ramais e bocais. 2.2.3. Deverá ser executado o balanceamento dinâmico de cada circuito frigorígeno das unidades, com elaboração de Relatório de Partida (check-list), onde deverão estar registradas todas as características dos equipamentos, condições ambientais internas e externas e medições de todos os parâmetros operacionais dos mesmos. 2.3. O recebimento dos serviços dar-se-á quando concluídos satisfatoriamente todos os testes considerados necessários pela FISCALIZAÇÃO, e cumprido o seguinte :2.3.1. Recebidos do CONSTRUTOR os originais dos projetos de instalação utilizados, contendo todas as eventuais modificações ocorridas durante a obra (as built). 2.3.2. Recebido do CONSTRUTOR Certificado de Garantia, emitido pelo fabricante do produto aplicado, de todos os materiais e mão-de-obra empregados, bem como compromisso de correção de todos os defeitos decorrentes de uso normal da instalação e dos equipamentos que porventura sobrevenham durante o prazo estabelecido nas Especificações, nunca inferior a 1 (um) ano, a contar do recebimento provisório da obra. 2.3.3. Recebido do CONSTRUTOR caderno de elementos técnicos, em 2 vias, contendo manual de operação e manutenção da instalação, catálogos técnicos e cópias dos relatórios de partida dos equipamentos; e jogo de desenhos contendo todos os diagramas elétricos de força e de comando e controle dos equipamentos. 2.3.4. Deverá ainda firmar o CONSTRUTOR Termo de Compromisso de Manutenção Gratuita, pelo qual se obrigará a prestar, durante o prazo de 90 (noventa) dias, a contar do Recebimento Provisório da Obra, a seguinte assistência :

• exames periódicos da instalação, por técnico habilitado, prevendo-se o mínimo de uma visita mensal;

• ajustes e regulagens porventura necessários; • lubrificações e limpezas; • fornecimento e colocação de peças e acessórios para manter o equipamento em perfeitas

condições de operação; • pronto atendimento, por sua conta exclusiva, a todos os chamados e solicitações

do PROPRIETÁRIO para correção de eventuais defeitos e embaraços ocorridos nas instalações;

• orientação e treinamento dos usuários das instalações quanto aos corretos procedimentos de operação dos sistemas fornecidos.

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

c) Instalações de ar condicionado; caracterização: rigorosamente conforme projeto executivo específico; marca/fabricante: rigorosamente de acordo com projeto executivo específico; aplicação:instalações de ar condicionado;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

SEBRAESERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

ESPAÇO DO CONHECIMENTO

AR CONDICIONADO

PROJETO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Engenheiro Responsável:Engenheiro Mecânico Carlos Fernando Teixeira e SilvaCREA: 54.046-D/RJ - 7.937-VD/MT

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Este volume apresenta o projeto necessário para fornecimento e instalação do novo sistema de climatização das dependências Do espaço do Conhecimento do SEBRAE, em Cuiabá – MT.

,

Fazem parte deste volume os seguintes itens:

- Memorial Descritivo das Instalações Mecânicas; - Especificações Técnicas; - Planilha para orçamentação de serviços; - Pranchas 01 a 05/05; - Anotação de Responsabilidade Técnica.

Cuiabá, 29 de outubro de 2007.

ENGEPOLI Consultoria e Engenharia Ltda.Carlos Fernando Teixeira e Silva

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1.0 - OBJETIVO

O presente caderno estabelece os requisitos para o fornecimento, instalação, testes e colocação em operação do Sistema de Ar Condicionado para atender as dependências do Espaço d Conhecimento, a ser construído, do SEBRAE, em Cuiabá-MT.

2.0 – RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS

São partes integrantes deste projeto os seguintes documentos:

DESENHO DESCRIÇÃO ARQUIVO/CODIFICAÇÃO

01/05 CLIMATIZAÇÃO-AUDITÓRIO- SEBRAE-ESPAÇO-CONHECIMENTO-PAVIMENTO INFERIOR-PLANTA BAIXA ARCOND-V1CLIMATIZAÇÃO-PAVIMENTO SUPERIOR- SEBRAE-ESPAÇO-CONHECIMENTO-02/05 PLANTA BAIXA-MÁQUINAS E REDE

ARCOND-V1FRIGORÍGENACLIMATIZAÇÃO-PAVIMENTO SUPERIOR- SEBRAE-ESPAÇO-CONHECIMENTO-

03/05 PLANTA BAIXA-INSUFLAMENTO EARCOND-V1RETORNO

04/05 CLIMATIZAÇÃO-CORTESSEBRAE-ESPAÇO-CONHECIMENTO-

ARCOND-V1

05/05 CLIMATIZAÇÃO-DETALHAMENTOSEBRAE-ESPAÇO-CONHECIMENTO-

ARCOND-V1

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVOSEBRAE-EConhecimento- Memorial e

Especificações-V1

PLANILHA ORÇAMENTÁRIASEBRAE-EConhecimento-Arcond-

Planilha-V1

3.0 – GENERALIDADES

3.1 - Embalagens

Todos os materiais e equipamentos serão entregues nas suas embalagens originais ou adequadas para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fabrica ate o local de montagem.

As embalagens serão adequadas para armazenagem por períodos de, no mínimo, 06 (seis) meses, nas condições citadas anteriormente.

A FISCALIZAÇÃO verificará, ao chegarem os materiais no local de montagem, etiqueta com o nome do fabricante, nome comercial dos produtos, número dos lotes, conteúdo líquido das

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embalagens, condições de manuseio, condições de armazenagem do produto e estado de conservação dos materiais.

A CONTRATADA adequará, se necessário, seus métodos de embalagem a fim de atender às condições mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pela FISCALIZAÇÃO ou seu representante.

3.2 – Transporte

Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA são considerados postos no local de execução dos serviços.

A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e equipamentos desde o local de armazenagem no Canteiro até o local de sua aplicação definitiva.

Para todas as operações de transporte a CONTRATADA proverá equipamentos, dispositivos e pessoal necessários às tarefas em questão.

A CONTRATADA deverá providenciar para todas as etapas do transporte todos os seguros aplicáveis.

3.3 – Canteiro de obra

A CONTRATADA deverá construir as instalações necessárias para o funcionamento e segurança da obra tais como tapumes, placas, barracões, escritório, almoxarifado, sanitários e vestiários.

Quando o espaço para a implantação do Canteiro for de terceiros ou da CONTRATANTE, a CONTRATADA deverá zelar integralmente pelo uso do espaço e pelos bens alheios, recompondo os eventuais estragos ou indenizando os prejuízos.

3.4 – Mão de obra especializada

A CONTRATADA deverá manter na obra, durante o período de montagem, engenheiro(s) mecânico(s) e técnico(s) especializado(s) para acompanhamento dos serviços. Estes profissionais deverão fazer também a supervisão técnica da qualidade do serviço.

Toda a mão de obra utilizada na execução dos serviços aqui descritos deverá ser tecnicamente habilitada pelo fabricante dos equipamentos para a realização dos mesmos. Deverá estar presente na obra devidamente uniformizada e identificada, sendo que deverá ser apresentada para a CONTRATANTE uma listagem com identificação e qualificação de todos os profissionais envolvidos na execução dos serviços.

A CONTRATADA se responsabilizará pelo fornecimento de todo e qualquer material ou equipamento necessário para a realização com segurança de todo e qualquer serviço no ambiente de trabalho.

Caberá à CONTRATADA o recolhimento de todas as taxas, impostos e contribuições sociais referentes à mão de obra que executará os serviços aqui descritos.

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Os serviços que forem realizados fora do horário comercial normal, em finais de semana e feriados, deverão ser programados com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, não cabendo, em hipótese alguma, a cobrança adicional referente a custeio de mão de obra ou aluguel de maquinas e equipamentos de montagem utilizados para a realização destes serviços.

3.5 – Cooperação com outras empresas envolvidas na Obra

Caberá à CONTRATADA empreender todos os esforços de cooperação com outras empresas envolvidas no processo descrito por este caderno, permitindo uma coordenação dos serviços realizados de tal forma a se obter uma otimização dos recursos aplicados e cumprimento dos prazos contratuais de todas as empresas envolvidas na obra.

3.6 – Serviços de pré-montagem

Antes do inicio dos serviços de montagem dos sistemas a CONTRATADA deverá realizar os seguintes serviços:

a) Realizar em campo todos os levantamentos e medições necessários para a verificação da perfeita instalação dos sistemas que se propõe a instalar, evitando que no decorrer da execução dos serviços se verifiquem interferências que prejudiquem o desenvolvimento dos serviços;

b) Realizar a seleção final dos equipamentos e materiais a serem utilizados, sempre tendo o cuidado de verificar a equivalência técnica dos mesmos conforme o CRITÉRIO DE EQUIVALÊNCIA TÉCNICA descrito neste memorial;

c) Elaborar um projeto para execução, a ser analisado previamente pela FISCALIZAÇÃO, em que constem todas os encaminhamentos, posicionamentos, cotas, afastamentos e dimensões de todos os elementos que irão compor a instalação, detalhes construtivos específicos dos equipamentos e materiais que se dispõe a fornecer e a instalar, além de diagramas e lay-out de todos os painéis elétricos de alimentação, comando e controle do(s) sistema(s);

d) Fornecer cronograma físico financeiro detalhado do desenvolvimento dos serviços, bem como da colocação dos materiais e equipamentos em obra.

A CONTRATADA assumirá integralmente toda a responsabilidade pelo seu projeto e pelo sistema por ela fornecido.

3.7 – Serviços de montagem

Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

O desempenho dos filtros de ar atenderá o descrito nas normas ABNT NBR-6401, DIN 24.185 e todas as normas pertinentes da ASHRAE.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SOs ventiladores obedecerão às velocidades limites (na sua descarga) indicadas na norma ABNT NBR-6401.

Os níveis de emissão sonora das unidades estarão compatíveis com a norma ARI-STANDARD 575.

Todos os testes aqui indicados seguirão as normas pertinentes da ABNT. Em caso de não haver normas da ABNT para quaisquer testes, serão seguidas todas as normas pertinentes da ASHRAE ou normas por esta indicadas na última versão do seu "HANDBOOK-EQUIPMENTS".

O sistema de ar condicionado obedecerá, no tocante aos níveis de ruídos e vibrações das máquinas e instalações, as normas da ABNT e, no caso de omissão destas, as normas da ARI e ASHRAE.

Estas normas serão complementadas por normas emitidas por uma ou mais das seguintes entidades:

ARI - "Air Conditioning and Refrigerating Institute";ASHRAE - "American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers"; ASME - "American Society of Mechanical Engineers";DIN - "Deutsche Industrie Normen"; NEC - "National Electrical Code";NFPA - "National Fire Protection Association";SMACNA - "Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National Association";

Os serviços de montagem deverão seguir também as recomendações desta especificação e as informações dos desenhos; em caso de omissão ou divergências com o projeto caberá à CONTRATADA realizar consulta prévia à FISCALIZAÇÃO antes de executar qualquer procedimento.

Completam os requerimentos para a montagem dos sistemas as informações dos catálogos técnicos dos equipamentos e materiais que a CONTRATADA se dispõe a fornecer e a instalar.

Especial cuidado deverá ser tomado na montagem dos sistemas quanto ao nivelamento e prumo de todos os elementos que compõem a instalação, a menos que haja recomendações específicas no projeto.

A CONTRATADA não deverá permitir que os serviços executados e sujeitos às inspeções por parte da CONTRATANTE, sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação desta.

Os serviços de montagem deverão ser realizados mediante apresentação prévia de cronograma entregue à FISCALIZAÇÃO com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, e após a aprovação para a realização dos serviços.

A CONTRATADA deverá prover todos os materiais de consumo e equipamentos de uso esporádico, que possibilitem perfeita condução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido.

Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais instalados ou em fase de instalação, sejam convenientemente protegidos para evitar que se danifiquem durante as fases dos serviços em que a construção civil ou outras instalações sejam simultâneas.

Detalhes ou equipamentos que porventura não tenham sido citados ou que não são usualmente especificados ou mostrados em desenhos, mas que são necessários para que a instalação trabalhe e

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opere de maneira satisfatória, deverão ser incluídos no fornecimento e instalados sem ônus adicional.

3.8 – Pré-operação do sistema

Antes da pré-operação a CONTRATADA deverá deixar a instalação limpa e em condições adequadas à operação.

A CONTRATADA deverá efetuar, na presença da CONTRATANTE, a pré-operação dos sistemas que se propõe a fornecer com o propósito de se avaliar o desempenho e a funcionalidade dos mesmos.

Deverão ser realizados nesta ocasião todos os ajustes, testes e balanceamento dos sistemas, bem como simular as condições de falha e operação dos sistemas de emergência.

Depois de encerrada a pré-operação, a CONTRATADA deverá corrigir todos os defeitos que foram detectados durante a mesma.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os materiais, equipamentos e acessórios necessários à condução da pré-operação.

3.9 – Recebimento provisório

Após a montagem, testes e pré-operação da instalação e de todos os equipamentos e componentes que integram o sistema, e desde que todas as condições de desempenho dos mesmos sejam satisfatórias, dentro dos parâmetros assumidos, a instalação será considerada aceita, sendo emitido então o Termo de Recebimento Provisório por parte da CONTRATANTE.

3.10 - Garantias

A CONTRATADA dará garantia total do sistema fornecido e instalado por um período de 12 (doze) meses a partir da data de recebimento provisório do mesmo, emitindo o CERTIFICADO DE GARANTIA DOS SERVIÇOS assinado pelo(s) responsável(eis) técnico(s) da obra e pelo representante legal da empresa CONTRATADA.

Durante o período de garantia a CONTRATADA reparará ou substituirá, às suas expensas, todas as peças, componentes, equipamentos e materiais necessários aos reparos ou substituições que venham a ser feitos durante o período de garantia, salvo as peças ou componentes que, por sua natureza, se desgastaram normalmente antes do término do período de garantia.

A CONTRATADA deverá entregar juntamente com o CERTIFICADO DE GARANTIA DOS SERVIÇOS, os Certificados de Garantia emitidos pelos fabricantes dos equipamentos que compõem a instalação, os quais irão compor o MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA, conforme descrito nesta especificação.

Se após a entrega de qualquer equipamento na obra, este não tiver condições, que independam da CONTRATADA, de ser instalado, a garantia será de no mínimo 18 (dezoito) meses da data de sua colocação no canteiro de obras.

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3.11 – Recebimento definitivo

Uma vez decorrido o período de garantia de 12 (doze) meses, e desde que todas as condições de desempenho do sistema estejam satisfatórias, dentro dos parâmetros assumidos, a instalação será considerada definitivamente aceita, sendo emitido então o Termo de Recebimento Definitivo por parte da CONTRATANTE, podendo, a critério da CONTRATANTE a redução parcial ou total do período acima estipulado, sem que haja perda das condições estabelecidas no CERTIFICADO DE GARANTIA DOS SERVIÇOS emitido pela CONTRATADA.

3.12 - Critério de equivalência técnica

Todos os materiais e equipamentos especificados com marcas e tipos neste projeto o foram por serem os que melhor atendem aos requisitos específicos do sistema e de qualidade.

Estes equipamentos e materiais poderão ser substituídos por outros tecnicamente equivalentes, estando este critério sob responsabilidade exclusiva da CONTRATANTE e do autor do projeto.

Para comprovação da equivalência técnica, será apresentada à CONTRATANTE, por escrito, justificativa para a substituição das partes especificadas, incluindo, se necessário, a apresentação de laudos técnicos emitidos por entidades credenciadas e oficiais, cálculos, diagramas e/ou desenhos, bem como de catálogos com as especificações dos equipamentos e materiais que podem vir a substituir os apresentados neste projeto.

3.13 – Extensão e limites do fornecimento

A extensão do fornecimento relacionado é geral e a CONTRATADA deve completá-lo, se necessário, a fim de garantir o perfeito funcionamento e desempenho do sistema como um todo e dos equipamentos que se propõe a fornecer, instalar, testar e colocar em operação.

Uma eventual complementação do fornecimento, dentro do espírito acima enunciado, não dará à CONTRATADA direito de pleitear aumento do preço constante da proposta.

Caberá também à CONTRATADA o fornecimento de mão-de-obra, materiais, equipamentos ou qualquer componente necessário à realização de todo e qualquer serviço complementar necessário à perfeita instalação do sistema que a CONTRATADA se propõe a fornecer e a instalar, incluindo a realização de obras civis, demolições, recomposições, adequações de redes telefônicas, elétricas e hidrossanitárias, ar condicionado, e afins.

Os materiais serão novos, de classe e qualidade adequada e estarão de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas citadas. Caberá à CONTRATANTE exclusivamente a prerrogativa de autorizar o aproveitamento de materiais e equipamentos que eventualmente já existam no local da obra quando não houver informação especifica a respeito neste projeto.

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3.14 – Responsabilidade técnica

A CONTRATADA será responsável pelo bom funcionamento do sistema por ela fornecido e instalado, sendo que em caso de deverá arcar com eventuais prejuízos que causar à CONTRATANTE ou a terceiros em virtude de falhas na execução dos seus serviços.

Caberá à CONTRATADA o registro da obra no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), sendo que (02) duas vias da Anotação de Responsabilidade Técnica deverão ser entregues à CONTRATANTE.

Caberá também à CONTRATADA o registro da obra junto aos órgãos de administração pública, sempre atendendo à legislação do local onde está sendo executada a obra, cabendo à mesma o pagamento de todas as taxas referentes ao registro da obra aos citados órgãos, como CREA, prefeituras, corpo de bombeiros, ou entidades afins.

3.15 – Normas e regulamentos

Para a montagem e testes dos sistemas deverão ser seguidas às prescrições das publicações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Estas normas poderão ser complementadas por normas técnicas e regulamentos de outras entidades reconhecidamente habilitadas, sejam elas nacionais ou estrangeiras.

d) – DEFINIÇÕES, PREMISSAS E CÁLCULOS

e) – Introdução

O sistema de ar condicionado visa absorver a dissipação térmica dos equipamentos, iluminação, insolação e pessoas e assim atender às exigências de higiene e conforto térmico das pessoas e às condições de operação dos equipamentos instalados nos diversos ambientes.

Os itens seguintes indicam as premissas e condições que foram utilizadas no desenvolvimento do projeto e que serão seguidas no fornecimento e instalação do sistema.

4.2 – Normas e regulamentos

Para elaboração deste projeto foram seguidas as prescrições das publicações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além das seguintes portarias:

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- Ministério da Saúde Portaria 3523 (28/08/1998)

- Agência Nacional de Resolução 176 (24/10/2000)Vigilância Sanitária

- Agência Nacional de Resolução 009 (16/01/2003)Vigilância Sanitária

- DIN EN 142/143 Normas DW 142/143 (01/05/2000)

Estas referências são complementadas por normas, códigos e regulamentos emitidos pelas seguintes entidades:

- ASHRAE “American Society of Heating, Refrigeratingand Air Conditioning Engineers”

- SMACNA “Sheet Metal and Air Conditioning ContractorNational Association”

- ARI “Air Conditioning and Refrigerating Institute”

- GNS “German National Standards”

4.3 – Sistemas e ambientes condicionados

Serão climatizados os ambientes do prédio a ser construído chamado ESPAÇO DO CNHECIMENTO, ENGLOBANDO AS SEGUINTES ÁREAS:

1 – Auditório;

2 – Sala de reunião 1;

3 – Sala de reunião 2;

5 – Salão de recepção;

Não serão climatizadas copas e sanitários.

4.4 – Premissas básicas de projeto

Para o desenvolvimento do projeto e cálculo da carga térmica dos ambientes condicionados foram consideradas as seguintes premissas básicas:

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Temperatura de bulbo seco 25ºC ± 2,0º CUmidade Relativa (sem controle) 50% ± 20,0 %Nível de filtragem conforme ABNT G3

Taxa de renovação de ar externo 27 m3 /h/pessoa

4.5 – Resultados de carga térmica

Com base nas premissas adotadas foi estimada uma carga térmica total de 22,76 TR para o salão

principal e de 12, 95 TR para ao auditório do pavimento inferior, sendo que o pico simultâneo para

a planta de água gelada ocorre no mês de janeiro às 16:00 h.

4 6 – Escolha do sistema

A escolha do tipo de sistema de climatização a ser adotado levou em consideração diversos fatores. Desde a tentativa de escolha de sistemas ambientalmente coerentes com o momento atual como também critérios técnicos e econômicos.

Inicialmente foi pensado na utilização de sistema de resfriamento evaporativo. Nesta opção de climatização a redução de temperatura é obtida através da passagem do ar a ser climatizado por sistema de aspersão de água e que através da troca de fase reduz a temperatura do ar.

Neste caso esbarramos nas condições climáticas particulares da cidade de Cuiabá que poderia nos levar a necessitar de sistema de climatização convencional complementar para atendimento aos dias em que a umidade relativa estivesse elevada. Este tipo de sistema depende que o ar externo apresente-se em condições higroscópicas favoráveis o que nem sempre ocorre em Cuiabá. Durante o período de outubro a maio, a cidade observa períodos prolongados de umidade relativa elevada que não oferecem condições de redução adequada de temperatura. Em dias em que a temperatura externa estivesse em torno de 36ºC com UR ao redor de 80%, a redução de temperatura alcançada por este sistema seria de somente 4ºC. Esta alternativa foi então abandonada.

Passamos a trabalhar então com a alternativa de climatização convencional (sistema de expansão direta de gás) com VRV ( Volume de refrigerante variável ).

5.0 – DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA.

5.1 – Geral

Devido às dificuldades arquitetônicas para instalação de redes de dutos de insuflamento e retorno, e aproveitando a utilização de piso elevado pelo projeto elétrico, nos voltamos para o sistema com insuflamento por redes de dutos e retorno pelo piso.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Também por dificuldades de instalação de casas de máquinas convencionais, optamos pela utilização de unidades no ambiente. Estas máquinas ficarão “escondidas” por painéis desenvolvidos pela arquitetura de modo que as unidades evaporadoras não “apareçam” no ambientes climatizado.

Foi escolhido o sistema de condensação do tipo Multi split com Volume de refrigerante variável (VRV), onde uma condensadora atende à diversas evaporadoras. Esta solução nos permitiu reduzir consideravelmente a área para esta unidade e coloca-la sobre a torre dos sanitários, de forma a não ser vista.

Neste sistema uma única unidade condensadora (unidade externa) suprirá diversas unidades evaporadoras (unidades internas), através de um único par de tubulação frigorífica, composta de linha de líquido e de vapor saturado.

Estas unidades condensadoras ficarão situadas em área externa, sobre a torre dos sanitários, facilidade para tomada e descarga de ar de condensação.

No auditório, optamos por sistema convencional com insuflamento e retorno por rede de dutos. Os dutos serão aparentes no interior do auditório e por redes de dutos isoladas termicamente na parte externa do auditório.

5.1.1 – Descrição dos serviços a serem executados

Deverão ser executados todos os serviços previstos neste memorial, nos desenhos e na planilha orçamentária, mesmo que não explicitamente descritos, de forma a que se obtenha uma instalação eficiente e operacional, e para tanto deverão ser executados:

1 – Fornecimento de duas unidades SPLIT SYSTEM dutado, configuração vertical com descarga vertical, capacidade de 7,5TR;2 – Fornecimento de um conjunto Multi Split composto de 6 unidades evaporadoras SPLIT SYSTEM dutado, com capacidade de 6,5 TR cada e uma unidade condensadora MULTI SPLIT, com capacidade total de 90 kW;3 – Fornecimento e instalação de redes de dutos de insuflamento, retorno e renovação de ar para os sistemas do salão de eventos e do auditório, incluindo chapas de aço, isolamentos térmicos e acústicos, suportes, pendurais, difusores, grelhas, registros de vazão e todos os elementos necessários ao funcionamento do sistema, conforme descrito neste memorial;4 – Fornecimento e instalação de redes frigorígenas para as unidades Multi Split e Split System de expansão direta, incluindo tubos de cobre, isolamentos térmicos, registros e demais dispositivos necessários à instalação do sistema;5 – Execução de todos os testes de funcionamento e eficiência;

6.0 - EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS 6.1 – Geral

As características descritas a seguir apresentam condições básicas para um perfeito fornecimento, cabendo à CONTRATADA sua avaliação, adaptação e complementação de forma a garantir a obediência às normas, às exigências de segurança e à eficiência operacional dos equipamentos.

A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo com a presente Especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada, serão compatíveis com as normas mencionadas na sua última edição.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos serão novos e de qualidade, composição e propriedade adequados aos propósitos a que se destinam e de acordo com os melhores princípios técnicos e práticos usuais de fabricação, obedecendo às últimas especificações das normas de referência.

A CONTRATADA comunicará casos de erros e/ou omissões relevantes nesta Especificação Técnica, solicitando instruções antes de iniciar a fabricação.

Os itens a seguir estabelecem condições para o fornecimento e instalação dos equipamentos.

6.1.1 – Instalação dos equipamentos

Os equipamentos serão instalados conforme as prescrições dos fabricantes, em locais adequados aos mesmos, e respeitando os espaços necessários a uma perfeita manutenção.

Caberá à CONTRATADA o fornecimento e instalação de toda e qualquer infra-estrutura, inclusive a realização de obras civis, necessárias ao perfeito funcionamento dos equipamentos.

6.1.2 – Identificação dos equipamentos

Cada equipamento deverá possuir uma placa contendo todas as informações necessárias à sua perfeita identificação (fabricante, capacidade, dados do motor, etc.). As placas de identificação deverão ser feitas de aço inoxidável, com dizeres em línguas portuguesa gravados em baixo relevo. A CONTRATANTE reserva-se o direito de solicitar a inclusão de informações complementares nas placas de identificação.

As placas de identificação deverão ser fixadas na parte externa dos equipamentos em local previamente acertado com a FISCALIZAÇÃO.

Pesos e dimensões deverão ser representados em unidades do Sistema Internacional de Unidades.

6.2 – Unidades Split System do Auditório

6.2.1 - Geral

6.2.1.1 CONDICIONADOR DE AR TIPO SPLIT SYSTEM 7,5TR

Modelo de Referência

CARACTERÍSTICAS FLUÍDO REFRIGERANTE:R410AFLUÍDO REFRIGERADO: ArMODELO: Configuração vertical/Descarga Vertical

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

EVAPORADOR: RVT075A5P/RTC075ANPVAZÃO DE AR: 5.400 m3/hPRESSÃO ESTÁTICA: 20 mmcaVENTILADOR: 1,5CVALIMENTAÇÃO: 220V/2f/60HzFILTRO: G3CONDENSADOR: RAA075A5PCAPACIDADE: 7,5TRQUANTIDADE: 02MARCAS: Hitachi,York, Trane, Springer Carrier, superior ou equivalente

aprovada pela fiscalização.Controle remoto com fio. Botão ON/OFF.Seleção de modo de operação através de chave deslizante. Seleção de temperatura desejada por chave rotativa.

6.2.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS.

6.2.2.1 GABINETE:

Será construído em estrutura metálica, com painéis removíveis de plástico de alta resistência do tipo ABS. A bandeja de condensado deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizado e isolada termicamente com EPS ou polietileno. Deverá ser projetada de forma a que ocorra acúmulo de água.

6.2.2.2 COMPRESSORES:

Os compressores deverão ser do tipo Scroll e operar com refrigerante R-407.

6.2.2.3 EVAPORADOR:

Os evaporadores deverão possuir suas serpentinas com construção em aletas corrugadas e tubos grooved de 3/8” ranhurados internamente. O perfil das aletas deve permitir facilidade na sua limpeza e manutenção.

6.2.2.4 CONDENSADOR:

Os condensadores deverão possuir suas serpentinas com construção em aletas do tipo Gold Fin de 4 ou 5 filas e tubos de cobre expandidos com diâmetro de 3/8” , testadas quanto à resistência mecânica a 420 psig e quanto a vazamentos a 100 psig. Serão construídos em estrutura de chapa de aço galvanizado, que receberá pintura. As unidades condensadoras deverão ser providas de válvulas de serviço.

6.2.2.5 VENTILADORES:

Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugo de dupla aspiração, com pás voltadas para frente (sirocco) auto balanceados, unidos através de eixo com mancais auto lubrificantes, auto compensadores e blindados, acoplados diretamente ao eixo do motor. O motor será de três velocidades, com proteção interna de sobre carga e reset automático. Deverão ser fornecidos na tensão de 220 V, com máxima e mínima tensão de rede permissível de 198-242 V.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas, com velocidades de descarga inferiores a 8 m/s.

6.2.2.6 FILTRO E AR

Deverão ser do tipo lavável de tela de polipropileno, com fios de diâmetro de 0,23 mm grau ABNT G3.

6.2.2.7 QUADRO ELÉTRICO

Montado internamente, acoplado ao módulo evaporador.

6.2.2.8 TERMOSTATO

Deverão acompanhar as unidades termostatos de controle, que poderá ser instalado remotamente conforme necessidade.

6.2.2.9 VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA:

Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por motor de passo que permite o controle de 0 a 2000 passos modulando de 1 em 1 passo.

6.3 – Unidades do sistema Multi Split do Salão

6.3.1 - Geral

6.3.1.1 EVAPORADOR DE AR TIPO SPLIT SYSTEM 6,5TR

Modelo de Referência

CARACTERÍSTICAS FLUÍDO REFRIGERANTE:R410AFLUÍDO REFRIGERADO: ArMODELO: Configuração vertical/Descarga VerticalEVAPORADOR: RPDV080FSN5B/RPDT080FSNBVAZÃO DE AR: 5.100 m3/hPRESSÃO ESTÁTICA: 18 mmcaVENTILADOR: 1,0CVALIMENTAÇÃO: 220V/2f/60HzFILTRO: G3CAPACIDADE: 6,5 TRQUANTIDADE: 06MARCAS: Hitachi,York, Trane, Springer Carrier, superior ou equivalente

Controle remoto com fio.aprovada pela fiscalização.

Botão ON/OFF.Seleção de modo de operação através de chave deslizante. Seleção de temperatura desejada por chave rotativa.

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6.3.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS.

6.3.2.1 GABINETE:

Será construído em estrutura metálica, com painéis removíveis de plástico de alta resistência do tipo ABS. A bandeja de condensado deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizado e isolada termicamente com EPS ou polietileno. Deverá ser projetada de forma a que ocorra acúmulo de água.

6.3.2.2 COMPRESSORES:

Os compressores deverão ser do tipo Scroll e operar com refrigerante R-407.

6.3.2.3 EVAPORADOR:

Os evaporadores deverão possuir suas serpentinas com construção em aletas corrugadas e tubos grooved de 3/8” ranhurados internamente. O perfil das aletas deve permitir facilidade na sua limpeza e manutenção.

6.3.2.4 CONDENSADOR:

Os condensadores deverão possuir suas serpentinas com construção em aletas do tipo Gold Fin de 4 ou 5 filas e tubos de cobre expandidos com diâmetro de 3/8” , testadas quanto à resistência mecânica a 420 psig e quanto a vazamentos a 100 psig. Serão construídos em estrutura de chapa de aço galvanizado, que receberá pintura. As unidades condensadoras deverão ser providas de válvulas de serviço.

6.3.2.5 VENTILADORES:

Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugo de dupla aspiração, com pás voltadas para frente (sirocco) auto balanceados, unidos através de eixo com mancais auto lubrificantes, auto compensadores e blindados, acoplados diretamente ao eixo do motor. O motor será de três velocidades, com proteção interna de sobre carga e reset automático. Deverão ser fornecidos na tensão de 220 V, com máxima e mínima tensão de rede permissível de 198-242 V.

Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas, com velocidades de descarga inferiores a 8 m/s.

6.3.2.6 FILTRO E AR

Deverão ser do tipo lavável de tela de polipropileno, com fios de diâmetro de 0,23 mm grau ABNT G1.

6.3.2.7 QUADRO ELÉTRICO

Montado internamente, acoplado ao módulo evaporador.

6.3.2.8 TERMOSTATO

Deverão acompanhar as unidades termostatos de controle, que poderá ser instalado remotamente conforme necessidade.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

6.3.2.9 VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA:

Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por motor de passo que permite o controle de 0 a 2000 passos modulando de 1 em 1 passo.

6.4 UNIDADE EXTERNA - CONDENSADORA

6.4.1 GERAL

Desenvolvida para operar no modo resfriamento, este sistema deverá operar com dois tubos de refrigerante interligados às unidades internas.

Sua construção deverá permitir operação com temperatura externa, para modo resfriamento, desde - 5º C ate 43º C.

O ciclo frigorífico é composto de um compressor Scroll de velocidade variável e os demais do tipo de velocidade constante. Deverá tem ainda, um trocador de placas (opcional, para capacidades maiores), acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão eletrônica, válvula de quatro vias e válvulas “ON / OFF”.

6.4.2 GABINETE METÁLICO

De construção robusta em chapa de aço, com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento, e painéis frontais, facilmente removíveis para manutenção.

As unidades externas serão do tipo gabinete integrado, não sendo modulados. Em uma única estrutura, todas as operações de interligação da tubulação frigorífica, do tubo de óleo e fiação elétrica deverão ser executados em Fábrica, simplificando e reduzindo o tempo de instalação.

6.4.3 COMPRESSOR

Os compressores utilizados deverão ser do tipo Scroll.

Cada unidade externa será constituída de um compressor Scroll de velocidade variável com motor de corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada de baixo consumo e produção de ruído reduzida.

Deverá trabalhar em larga faixa linear de freqüência (30 ~ 115Hz) que permitirá um ajuste de velocidade a todo momento e assim regular o fluxo de refrigerante necessário para combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento.

Os compressores deverão ser montados em base anti-vibração e conectados as linhas de sucção e descarga por meio de porca curta. Serão pré-carregados com óleo e protegidos contra inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, e de temperatura de descarga e temporizador de retardo (anti-reciclagem).

O sistema de proteção do compressor tipo Scroll deverá contar com termostato interno contra superaquecimento do enrolamento, pressostato de segurança de alta e sensores de alta e baixa pressão.

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O conjunto deverá estar preparado para operar com gás refrigerante “ecológico” R-410A.

6.4.4 CONJUNTO MOTOR VENTILADOR

Será do tipo axial de 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor.

As pás do ventilador deverão ter um bom desempenho aerodinâmico, com o formato de cone tipo boca de sino.

O motor do ventilador deverá ser de corrente contínua CC de grande eficiência, controlado por inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada.

6.4.5 SERPENTINA DO CONDENSADOR

O trocador de calor é construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. O trocador é coberto com uma película de proteção anti-corrosiva, acrílica.

A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.

Deverá possuir um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de líquido, melhorando o coeficiente de troca.

A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s.

6.4.6 TROCADOR DE PLACAS (Opcional)

Além do sub-resfriamento do gás, o sistema poderá possuir, para as máquinas de maior capacidade, um trocador de placas de alta eficiência, que provocará um resfriamento do gás sub-resfriado.

O ciclo frigorífico otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento aumentará a capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.

6.4.7 PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS

Deverá ser instalado somente um ponto de alimentação para cada unidade externa.

Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo disponibilizado para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força in- dividual para cada um dos condensadores.

Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.

As tensões elétricas de alimentação dos condensadores serão de 220V/60Hz/3 + T.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

6.4.8 COMANDO DOS EQUIPAMENTOS

6.4.8.1 CONTROLES

Deverá ser fornecido controle remoto sem fio, com as seguintes funções:

- liga/desliga, - “timer” para desligamento automático, - seleção de temperatura do ambiente desejado ( “set-point”) - seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa - seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação / desumidificação.

A interligação de comando e controle deverá ser feita com cabos blindados (shielded cables) de 0,75 ou 1,0 mm², que seguirão em princípio, encaminhamento da tubulação frigorígena.

6.4.8.2 AUTOMAÇÃO E SISTEMA DE TRANSMISSÃO

O sistema de cabeamento deverá possibilitar conectar através de um par de cabos blindados trançados cada unidade interna a sua respectiva externa e assim permitir o perfeito funcionamento da rede.

Esta ligação entre placas eletrônicas será realizada sem polaridade, para facilitar o trabalho em campo e evitar danos ao circuito eletrônico.

Deverá também permitir a interligação entre vários conjuntos de unidade externa com as respectivas internas, criando assim uma única rede de controle.

O sistema deverá permitir a centralização do gerenciamento de toda a instalação a partir de um ponto.

Este sistema deverá conectar os fios de controle para a unidade externa e internas por meio de dois ou mais sistemas de refrigeração. Independentemente da ordem ou número de unidades a serem conectadas, todas as unidades poderão ser controladas uma vez que foram conectadas.

6.4.8.3 SOFTWARE DE CONTROLE

O fabricante deverá disponibilizar software de controle em rede do sistema Multi Split por computador. Deverá ser amigável e simples de operar.

Características do programa:

• Rodar em ambiente Windows (marca registrada); • Permiter Ligar e Desligar cada unidade evaporadora; • Selecionar o modo de operação; • Ajustar a temperatura interna de cada ambiente; • Selecionar a velocidade do ventilador de cada unidade interna; • Configurar a direção do ar, para evaporadoras com este recurso; • Habilitar ou desabilitar o controle local; • Permitir visualizar rapidamente alarmes ou ocorrência de falhas;

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

• Indicar o código de alarmes e a possível causa; • Mostrar em diagrama o status de operação do sistema para cada evaporador; • Recurso de efetuar o rateio em função de consumo de energia; • Armazenar dados históricos de funcionamento; • Poder apresentar uma visualização do sistema de ar condicionado em forma de planta; • Poder operar remotamente via rede interna ou externa. • Poder controlar e monitorar o sistema adquirido; • Poder ser conectado a qualquer ponto no sistema.

6.6 – REDE DE DUTOS DE AR 6.5.1 - Geral

Este item tem for objetivo estabelecer as características gerais dos materiais e acessórios que serão utilizados na construção e montagem das redes de dutos de ar descritas neste projeto.

Caberá à CONTRATADA o fornecimento e montagem de todos os elementos que compõem as redes de dutos, incluindo todos os materiais de consumo, inclusive os de uso provisório, ferramental adequado e mão de obra especializada para a boa realização dos serviços.

6.5.2 – Procedimentos

6.5.2.1 – Dutos de ar

Os dutos deverão ser cuidadosamente fabricados e montados, de modo a se obter uma construção rígida, sólida, limpa, sem saliências, cantos vivos, arestas cortantes e vazamentos excessivos.

Os dutos de ar deverão ser fabricados fora do ambiente da obra, em oficinas adequadas à sua construção.

Deverão ser construídos em trechos com dimensões adequadas ao transporte e colocação no ambiente da obra. Cada trecho deverá ser devidamente limpo, com completa remoção das sujidades externas e internas.

A conexão de um trecho a outro trecho deverá ser por chaveta ou flange, conforme determinado nas normas pertinentes, ou conforme descrito em projeto.

Depois de efetuada a limpeza dos trechos dos dutos, os mesmos deverão ser embalados em sacos plásticos adequados e transportados cuidadosamente para o local da sua instalação.

Os dutos de ar só serão desembalados em local apropriado e designado pela CONTRATANTE, na presença do fiscal da obra, que verificará se o mesmo foi adequadamente fabricado e transportado para o local da obra; caso não esteja de acordo com as especificações técnicas os dutos não serão aceitos devendo ser fabricados adequadamente.

Em caso de haver problemas de sujidade nos dutos, os mesmos deverão voltar a fabrica e passar por processo de limpeza e embalagem. Quando forem novamente entregues na obra deverão passar por novo processo de fiscalização.

Os dutos deverão ser fixados às estruturas após a anuência do fiscal quanto à sua posição definitiva, de tal forma a se evitar a interferência com outras instalações prediais.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Os dutos deverão ser aterrados à carcaça do equipamento com cordoalha de cobre nu, de seção de 16 mm2, fixada com parafusos de aço e arruelas bimetálicas.

Transições em dutos, inclusive conexões entre equipamentos e dutos, deverão ter uma conicidade não maior que 20° em ambos os planos.

Bifurcações entre troncos principais, ou entre estes e seus ramais, deverão ser providas de registros e divisores de fluxo, com quadrantes de regulação correspondentes, na quantidade necessária para a boa regulagem dos sistemas, ainda que estes não estejam indicados nos desenhos.

O raio de curvatura de linha de centro de todas as curvas e joelhos não deverá ser menor do que 1,25 vez a dimensão, no sentido da curva, do trecho de duto.

Onde houver a interferência que impossibilite o uso deste raio mínimo, será permitida a montagem de joelhos retos.

Todas as curvas e joelhos deverão possuir veias direcionais. Estas deverão ser construídas do mesmo material dos dutos e não deverão ser fabricadas com espessura inferior à bitola de # 22. Deverão ser do tipo de dupla chapa.

Todos os elementos que constituem a instalação das redes de dutos deverão ter seu nivelamento verificado, bem como o seu prumo dos elementos verticais; exceção será feita mediante estabelecido no projeto.

6.5.2.2 – Suportes dutos de ar

Cada trecho de duto deverá ser suspenso ou suportado, de maneira independente e diretamente à estrutura mais próxima, sem conexão com os outros elementos já sustentados.

Deverão obedecer aos critérios de espaçamento previstos nas normas e regulamentos citados.

Os dutos não devem ter contato com paredes. Assim, onde houver passagem de dutos através de paredes, estes deverão estar isolados através de vedação por um elastômero.

Todos os elementos de suporte dos dutos de ar deverão ter dimensões adequadas às dimensões dos dutos de ar e obedecer aos critérios de espaçamento estabelecidos nas normas pertinentes.

6.5.2.3 – Elementos de fixação dos dutos de ar

São denominados elementos de fixação parafusos, rebites, buchas, etc., os acessórios necessários para a fixação dos dutos e dos suportes às lajes e paredes.

Os elementos utilizados para a fixação dos dutos deverão ser selecionados de acordo com as características do prédio, bem como dos aspectos dimensionais dos dutos.

Caberá à CONTRATADA a utilização do elemento de fixação mais adequada a cada caso, proporcionando segurança e ausência de vibrações.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S6.5.2.4 – Difusores, Grelhas e acessórios

Os difusores, gelhas e acessórios das redes de dutos de ar deverão ser entregues na obra, em local designado pela CONTRATANTE, devidamente embaladas.

As embalagens devem ser abertas na presença do fiscal que verificará a especificação técnica dos materiais. Caso não atendam às especificações técnicas estabelecidas em projeto, as mesmas serão imediatamente recolhidas pela CONTRATADA, não devendo permanecer no ambiente da obra.

A fixação dos difusores, gelhas e dos acessórios às redes de dutos deverão seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes.

6.5.2.5 – Limpeza e testes de estanqueidade

Após a conclusão da rede de dutos, a mesma deverá passar por novo processo de limpeza com ventilador apropriado, removendo eventuais poeiras que se depositarão no interior dos dutos.

Deve ser então realizado teste de estanqueidade de cada trecho montado de acordo com a Norma DW143. Os dutos deverão atender à classificação mínima ( Classe 1 ) para teste com pressão até 300 Pa.

Somente após os trechos serem testados quanto a estanqueidade é que os mesmos poderão ser pintados e/ou isolados termicamente.

6.5.2.6 – Pintura dos dutos de ar

Os dutos de ar que não forem isolados termicamente deverão ser pintados com duas demão de primer, e só depois de pintados com esmalte, em duas camadas, na cor estabelecida pela CONTRATADA.

6.5.2.7 – Isolamento dos dutos de ar

O isolamento dos dutos de ar deverá ser cuidadosamente realizado, preferencialmente após a instalação de outras tubulações prediais que podem vir a danificar o isolamento térmico. O isolamento dever ser realizado utilizando os materiais especificados neste memorial, e seguindo as recomendações dos fabricantes.

6.5.2.8 – Balanceamento das redes de dutosApós a conclusão das redes de dutos de ar deverá ser realizado balanceamento das vazões de ar nas redes, garantindo uma distribuição de ar nos diversos pontos da rede e nos ambientes condicionados conforme determinado em projeto, considerando que as variações não podem exceder a 10% das vazões nominais.

O processo de balanceamento deverá ser realizado com o equipamento de ar condicionado ou de ventilação, devidamente inspecionado e ajustado para as condições definitivas de operação.

Caberá à CONTRATADA deixar nas redes de dutos pontos de medição adequados à realização do balanceamento

Ao final do processo de balanceamento deverá ser apresentado relatório técnico com descrição dos procedimentos adotados, dos equipamentos de medição adotados e dos resultados obtidos.

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6.5.3 – Materiais

6.5.3.1 – Dutos

Os dutos deverão ser executados em chapa de aço galvanizado, com as espessuras indicadas na NBR-6401, sendo que a espessura mínima a ser usada será de 0,50 mm (# 26), independente das dimensões dos dutos.

6.5.3.2 – Isolamento térmico

Os dutos de insuflamento serão isolados termicamente com manta de lã de vidro espessura de 25 mm

A fixação das placas se fará pelo uso de cola especial para manta, fechamento com fita adesiva aluminizada e cantoneira de isolamento de chapa galvanizada 26, cintas plásticas de largura 13 mm e selos de pressão plásticos.

6.5.3.3 – Dispositivos e insuflamento e retorno

Os dispositivos para insuflamento e retorno de ar deverão possibilitar as entradas e saídas de ar, incluir, quando requerido, os componentes para sua regulagem e serem dotados de gaxetas para evitar vazamento de ar. Suas dimensões e quantidades acham-se indicadas nos desenhos.

Os ajustes das entradas e saídas de ar, os seus acessórios de direção, regulagem e distribuição devem ficar ocultos, mas acessíveis a partir da superfície de entrada ou saída de ar.

As grelhas de retorno deverão ser executadas em alumínio anodizado, totalmente sem solda, com cantos unidos mecanicamente. Deverão ser fornecidos sem registro.

Os difusores de insuflamento deverão ser executados em alumínio anodizado, totalmente sem solda, com cantos unidos mecanicamente. Deverão ser fornecidos com SENAR plenum de chapa de aço galvanizado quando para interligação com duto flexível. Deverão ter registro de regulagem com acesso pela parte visível do difusor.

Os difusores de insuflamento lineares para luminárias deverão ser executados em chapa de aço zincada. Deverão ser fornecidos com colarinhos em chapa de aço zincada para interligação com duto flexível. Deverão ter registro de regulagem e retificação de fluxo de ar com acesso pela parte visível do difusor

6.5.3.4 - Venezianas de admissão e descarga de arDeverão ser fabricadas com lâminas horizontais fixas em alumínio anodizado, totalmente em solda, com cantos unidos mecanicamente. Terão tela para evitar entrada de insetos.

6.5.3.5 - Registro para regulagem de ar

Deverão ser executados em chapa de aço galvanizado, do tipo de lâminas opostas, providos de flanges e contra-flanges para serem instalados nos dutos e/ou no retorno para as casas de máquinas, a fim de permitir o balanceamento das vazões. Deverão ser instalados onde indicado nos desenhos, ou onde for necessário.

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S6.5.3.6 – Tomadas de ar exterior

As tomadas de ar exterior a serem instaladas conforme é indicado nos desenhos anexos deverão ser de alumínio extrudado, anodizado na cor natural, e com tela de arame zincado. Deverá incluir um registro de aletas convergentes de alumínio, moldura em chapa de aço esmaltado com filtro de fibra sintética, classe G1 conforme classificação ABNT.

6.5.3.7 – Conexões flexíveis para os dutos

Deverão ser fornecidas conexões flexíveis que vedem a passagem do ar em todos os pontos onde os ventiladores e condicionadores de ar forem ligados aos dutos ou arcabouços de alvenaria e em outros locais indicados nos desenhos.

Devem ser construídas com fita de aço galvanizado e poliéster, recobertas por uma camada de vinil. As fitas de aço devem estar unidas à fita de poliéster por cravação especial, tendo a fita de poliéster uma largura de 100 mm (modelo de referência DVC 70/100/70).

6.5.3.8 – Dutos flexíveis

Os dutos flexíveis que interligarão os dutos de ar às caixas plenum dos difusores especiais deverão ser de alumínio superflexível, isolados com manta de lã de vidro de 25 mm de espessura e revestidos externamente por filme de PVC não propagador de chama. Deverão ser fornecidos nas bitolas adequadas aos difusores de ar.

7 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

7.1 REDE FRIGORÍGENA

Toda a rede frigorígena deverá ser efetuada externamente às paredes, acima do forro e quando possível por shafts de tubulações, fixada rigidamente através de perfis de ferro cantoneira. Na eventualidade de redes frigorígenas serem externas ao prédio, deverá ser consultada a fiscalização para definir o encaminhamento.

A montagem dos tubos de cobre deverá ser precedida de uma adequada limpeza e desengraxamento interno e externo antes da confecção de soldas.

Após a montagem e antes da carga de gás refrigerante, a tubulação deverá ser lavada internamente com fluído desengraxante, posteriormente desidratada através de vácuo e quebra com nitrogênio extra seco ou R-22.

O vácuo do sistema frigorígeno deverá ser executado com bombas especiais de vácuo, com capacidade adequada para o sistema em questão, de modo a conseguir um nível mínino de 250 mícrons de vácuo.

As tubulações frigorígenas serão em tubos de cobre extrudados e trefilados, sem costura, em cobre desoxidado recozido, rígido, de acordo com as normas a seguir relacionadas:

EB-224/81 – Tubo de cobre e suas ligas, sem costura, para condensadores, evaporadores e trocadores de calor (NBR-5029);EB-273/82 – Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado (NBR-7541) EB584/84 – Tubo de cobre e de ligas de cobre, sem costura – requisitos gerais (NBR-5020)

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C A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E SA utilização de tubulação de cobre flexível só será permitida após autorização expressa da fiscalização no Diário de Obras.

A não observância dos padrões de instalação de tubulação de cobre flexível, quando autorizada pela fiscalização, acarretará na sua substituição por tubulação rígida.

As conexões serão forjadas, de fabricação industrial, fornecidos de acordo com a norma EB-366/77 - Conexões Para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar.

As linhas de refrigerante deverão ser montadas com suas inclinações específicas, em torno de 2% de modo a permitir escoamento e retorno de óleo refrigerante ao compressor.

A linha de gás, proveniente de descarga, deverá apresentar um sifão de coleta de óleo junto ao compressor e terá inclinação no sentido do condensador, isto é, o óleo será drenado para frente.

A linha de líquido proveniente da condensação terá inclinação no sentido do evaporador, isto é, óleo drenado de volta ao compressor.

Deverá ser executado isolamento térmico nas linhas de sucção e de líquido. Ambas as linhas deverão ser revestidas com isolamento térmico de borracha elastomérica blindada. Nos trechos externos, que possam estar sujeitos a ações de intempéries, ainda deverá ser aplicada proteção mecânica de fita adesiva de alta resistência, tipo Silver Tape. A fita deverá ser aplicada através de enrolamento com faixa de sobrepor de pelo menos 5 mm.

Todas as emendas de isolamento térmico deverão ser rigorosamente vedadas através de aplicação de cola de contato especificada pelo fabricante em 100% da área de contato.

O isolamento deve preferencialmente ser instalado antes da instalação da tubulação, de modo a que se evitem cortes longitudinais no isolamento.

7.1.1 – ESPECIFICAÇÕES ESPECIAIS DO SISTEMA VRVO dimensionamento da tubulação deverá ser feito levando em conta a perda de carga, em função da distância entre os evaporadores e conjunto compressor-condensador, devendo ser analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento especificado.

Deverá ter o máximo rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão do circuito, antes da colocação do gás refrigerante.

Deverá obedecer aos seguintes critérios:

2.27. O comprimento máximo total da tubulação entre unidade externa e interna pode ir até 150m em comprimento real (comprimento equivalente 175m).

2.28. O desnível máximo entre a unidade externa instalada acima das unidades internas, pode chegar ate 50m. Na situação inversa, o desnível seria de 40m.

2.29. Distância entre a primeira ramificação e a unidades interna mais distante é de até 40 m.

2.30. Comprimento da tubulação a partir de cada multi-kit até a unidade interna é de até 30 m.

2.31. Desnível entre as unidades internas é de até 15

Todas as conexões entre: os tubos, acessórios e Multikits deverão ser executados com solda. Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio à pressão de 450~500 psig.

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SEBRAE / MTC A D E R N O D E E N C A R G O S + E S P E C I F I C A Ç Õ E S

Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de sustentação e apoio espaçados a cada 1,5m.

Para o preenchimento de gás refrigerante, deverá ser feito um vácuo em toda a tubulação até um nível de pressão negativa de 3 micra.

As linhas de gás refrigerante deverão ser isoladas termicamente utilizando borracha elastomérica, com espessura mínima de 10 mm.

7.2 REDE DE DRENO

As redes de dreno serão executadas em tubos e conexões de PVC rígido, rosqueável, com diâmetro mínimo de 3/4”, formando um sifão com fecho hídrico. As drenagens deverão ser executadas individualmente para cada bandeja de condensado.

Tubulações de drenagem horizontais deverão receber isolamento térmico de modo a se evitar condensação na tubulação.

Não serão aceitas tubulações de drenos com descarga em áreas de passagem de pessoal, de estocagem de material ou de rolamento de equipamentos.

Redes de drenos descarregadas em redes de águas pluviais deverão ser montadas com sifão hídrico logo após a saída do equipamento.

7.3 REDE ELÉTRICA

A bitola da fiação utilizada deve ser devidamente dimensionada de acordo com a norma NBR5410 (NB-3) assim como os dispositivos de corte de energia elétrica (disjuntor, chave seccionadora...).

O ponto de força deverá ser próximo ao condensador. Unidades pequenas (até 18.000 BTU/h), que venham de fábrica com alimentação pelo evaporador poderão assim ser executadas após concordância da fiscalização.

O ponto de força deve ser protegido por disjuntor devidamente dimensionado de modo que atenda a norma NBR5410 (NB-3).A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade, estável e atender aos seguintes requisitos:

Variação da tensão: não superior a 10%; Desbalanceamento de tensão entre fases: não superior a 2%;Desbalanceamento de corrente entre fases a plena carga: não superior a 10%.Sempre que possível, o encaminhamento das linhas deverá ser através de dutos aéreos metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para manutenção ou movimentação dos equipamentos e demais componentes.

Os eletrodutos deverão ser rígidos, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de PVC roscável quando embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”.As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos Seal Tube, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de alumínio de liga resistente.

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Comando e força deverão ser enviados por eletrodutos separados.

Quando não indicado no projeto, a bitola mínima para os cabos elétricos de interligação entre os sensores deverá ser de 1,5mm², devendo ser utilizados eletrodutos independentes para a passagem dos cabos. Quando a alimentação for em corrente contínua, deverá ser mantido distanciamento mínimo de 75mm das linhas em corrente alternada

As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga resistente, à prova de tempo.

Os condutores serão de cobre eletrolítico, sendo que os fios e cabos terão isolamento termoplástico (cloreto de polivinila) e cores convencionais, tais como:

Fases - vermelho ou preto; Neutro - azul claro;Terra - verde ou verde - amarelo.

Deverão ser utilizados como acessórios necessários à montagem, fixação e acabamento das linhas os seguintes elementos de ligação: luvas, box, terminais, buchas, arruelas, braçadeiras, isoladores, suportes, parafusos, chumbadores, etc..

Todas as carcaças de máquinas, motores, equipamentos, quadros elétricos e dutos de distribuição de ar deverão ser perfeitamente aterrados.

7.4 - COMISSIONAMENTO E PARTIDA DOS EQUIPAMENTOS

Todas as operações de pressurização da tubulação, vácuo e carga adicional de refrigerante deverão ser acompanhadas por Técnico Registrado do Fabricante.

A partida do equipamento também deverá ser feita por Técnico do Fabricante.

Cuiabá, 18 de dezembro de 2006.

Carlos Fernando Teixeira e SilvaEngenheiro Mecânico

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28 LOUÇAS E METAIS

CONDIÇÕES GERAIS

DISPOSIÇÕES GERAIS.

1. MATERIAIS.1.1. APARELHOS SANITÁRIOS.3.4. Os aparelhos e acessórios de ferro fundido esmaltado ou chapa esmaltada não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição, moldagem, laminação, usinagem ou acabamento. As arestas serão perfeitas e as superfícies de metal serão isentas de fendilhamentos, esfoliações, rebarbas, desbeiçamentos, bolhas e sobretudo de depressões, abaulamentos e grânulos. 3.5. Os esmaltes serão perfeitos, sem escorrimentos, falhas, grânulos ou ondulações. Nas peças coloridas haverá particular cuidado na uniformidade de tonalidade das diversas unidades de cada conjunto. As peças sujeitas a condições mais severas levarão esmalte do tipo resistente a ácidos. 1.2. LOUÇAS SANITÁRIAS. f) As louças sanitárias atenderão às prescrições das Normas Técnicas atinentes, em especial à NBR 6452-Aparelhos Sanitários de material cerâmico; NBR 6463-Material Sanitário Cerâmico- determinação da absorção da água; NBR 9060-Bacia Sanitária de material cerâmico-verificação de funcionamento; NBR 6498- Bacia Sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida vertical-dimensões; NBR 6499-Lavatório de material cerâmico de fixar na parede- dimensões; NBR 6500-Mictórios de material cerâmico-dimensões; NBR 9065-Bidê de material cerâmico-dimensões. g) A louça para os diferentes tipos de aparelhos sanitários e acessórios será de grés branco, salvo expressa disposição em contrário nos documentos técnicos da obra. As peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações e fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis. O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamentos. 1.3. BANCADAS DE PEDRA.1.3.1. As bancadas de pedra obedecerão ao disposto em DE PEDRA, EM PLACAS de 10. PAVIMENTAÇÃO, e DE PEDRA de 11. REVESTIMENTO, no que for aplicável. 1.4. METAIS SANITÁRIOS.e) Os artigos de metal para equipamentos sanitários serão de perfeita fabricação, esmerada usinagem e cuidadoso acabamento. As peças não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição ou usinagem. As peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerado qualquer empeno, defeito de polimento, acabamento ou marcas de ferramentas, f) A galvanoplastia dos metais será primorosa, não se admitindo qualquer defeito na película de recobrimento, especialmente a falta de aderência com a superfície de base.

2. CONJUNTOS DE EQUIPAMENTOS.2.1. Salvo disposição em contrário, os aparelhos sanitários serão agrupados nos seguintes conjuntos :

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APARELHO/PEÇA PRINCIPAL ACESSÓRIOS/PEÇAS COMPLEMENTARESVASO SANITÁRIO tampo, válvula ou caixa de descarga, porta-papel, apoio

para deficientes (boxes especiais), ducha manual.MICTÓRIO válvula de descarga, sifão e septos.BIDÊS saboneteira de embutir.CHUVEIRO saboneteira de embutir.PIA banca com respingadouro, saboneteira de embutir e sifão

cromado.TANQUE saboneteira de embutir e sifãoLAVATÓRIO espelho, porta-toalha para toalha de papel; saboneteira

para sabão líquido; sifão cromado.

2.2. Caso não definidas em projeto, as posições relativas das diferentes peças e acessórios sanitários seguirão, a critério da FISCALIZAÇÃO, as seguintes recomendações :

APARELHO/ACESSÓRIO DISTÂNCIA DO PISO ACABADO OBSERVAÇÕES(m)

porta-papel 0,45saboneteira de bidê 0,45saboneteira de chuveiro 1,20saboneteira de pia, bancada e 0,25 do tampotanquecabide ou porta-toalha 1,50crivo do chuveiro 1,90 atentar para o modelotorneira de lavagem 0,60comando de ducha manual 0,50lavatório - borda externa 0,80 folga em relação à parede

acabada de 4 mmmictório de parede (bordo 0,55inferior)septo de mictório (bordo 0,50 altura de 0,80 m; largura deinferior) 0,40 mespelho de lavatório (bordo 1,20 a 1,30 altura de 0,60.inferior)

APLICAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

h) Louças e metais sanitarios; caracterização: rigorosamente conforme projeto executivo específico; marca/fabricante: rigorosamente de acordo com projeto executivo específico; aplicação:louças e metais sanitários; equipamentos e acessórios auxiliares;

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30 LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL

CONDIÇÕES GERAIS

LIMPEZAS.

1. DE LADRILHOS CERÂMICOS E AZULEJOS.1.1. As manchas e respingos de tintas serão removidas com espátula, palha de aço fina e/ou removedor.1.2. A lavagem de toda a superfície será feita com água e sabão neutro, esfregando-se com vassoura de piaçava e/ou com o emprego de materiais de remoção recomendados pelo fabricante dos ladrilhos.

2. DE MÁRMORE, GRANITO E GRANILITES.2.1. As manchas e respingos de tinta deverão ser retirados com palha de aço muito fina. Em seguida, com o uso de removedor adequado.2.2. As superfícies, após a remoção de manchas e respingos, devem ser tratadas conforme 18. LUSTRAÇÃO E ENCERAMENTO.

3. DE LADRILHOS VINÍLICOS.3.1. Proceder-se-á conforme 18. LUSTRAÇÃO E ENCERAMENTO.

4. DE FERRAGENS E METAIS SANITÁRIOS.4.1. Os metais e ferragens cromados ou oxidados serão limpos com o emprego de removedores adequados e/ou polidores não corrosivos, sendo lustrados no final com flanela seca.

5. DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ANODIZADO.5.1. A limpeza precisa ser feita com álcool diluído ou sabão neutro diluído em água morna, evitando o uso de sabão em pó. 5.2. Para limpeza mais profunda, utilizar gasolina sem aditivos ou querosene puro, antecedida da remoção com pincel macio de pó, especialmente nos cantos.

3.3.5. DE ESQUADRIAS METÁLICAS COM PINTURA ELETROSTÁTICA. 6.1. A limpeza deverá ser feita com água e sabão. 6.2. Não utilizar detergente, água sanitária, álcool, thinner, dissolvedor, solvente ou similares. 6.3. Nunca utilizar palha de aço ou similar.

• DE VIDROS. k) A retirada de manchas e respingos de tintas da superfície terá de ser feita com removedor adequado e palha de aço fina ou lâmina de barbear, tomando os cuidados necessários para não danificas as esquadrias. l) A limpeza também poderá ser feita aplicando camada fina de gesso e removendo-a com querosene dissolvido em água ou álcool.

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8. DE APARELHOS SANITÁRIOS.s) Será feita a lavagem dos aparelhos sanitários, assim como das peças de louça de acabamento, com água e sabão, e palha de aço muito fina, não sendo permitido a uso de soluções ácidas. t) O polimento posterior poderá ser feito com pasta removedora não ácida.

RECEBIMENTO DA OBRA.

1. ARREMATES FINAIS.u) A inspeção minuciosa de toda a construção e serviços da obra deverá ser efetuada pelo seu Responsável Técnico e pela FISCALIZAÇÃO, eventualmente acompanhados pelo Mestre de Obras geral. v) Será feita relação detalhada de todos os retoques e arremates finais que se fizerem necessários. w) Em conseqüência dessa revisão, terão de ser executados todos os serviços de revisão levantados, tais como retomada de juntas de ladrilhos e pedras, substituição de vidros quebrados, retoques de pintura, limpeza de ralos, regulagem de válvulas de descarga, ajustes de funcionamento de ferragens de esquadrias, etc.

5.12. TESTES DE FUNCIONAMENTO. Serão testadas todas as instalações, esquadrias, aparelhos, equipamentos,

impermeabilizações, etc. aplicados na obra.

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