sebrae pe geor t2 2007 fruticultura

PROJETO SEBRAE

Fortalecimento do APL de Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco

Pernambucano – GEOR.

Março de 2008

Sumário

1. Apresentação .................................................................................................................... 03

2. Metodologia .................................................................................................................... 04

2.1. Plano amostral .................................................................................................................... 04

2.2. Hipóteses Levantadas ............................................................................................................. 04

2.3. Etapas da Pesquisa .............................................................................................................. 05

3. Análise dos Dados .............................................................................................................. 06

3.1 Análise dos Resultados Intermediários e Finalísticos Objetivados pelo SEBRAE

.................. 06

3.1.1. Resultado 01 (Finalístico) ....................................................................................... 06

3.1.2. Resultado 02 (Finalístico) ....................................................................................... 07

3.1.3. Resultado 03 (Intermediário) ....................................................................................... 07




3.2 Perfil do Entrevistado ............................................................................................................ 11

4. Conclusão ......................................................................................................................... 15

1. Apresentação

A principal finalidade deste relatório é descrever as informações básicas necessárias

para avaliação e análise do projeto “Fortalecimento do APL de Fruticultura Irrigada do

Vale do São Francisco Pernambucano – GEOR”. Este projeto foi concebido pelo

SEBRAE com o objetivo geral de fortalecer o Arranjo Produtivo de Fruticultura Irrigada

do Vale do São Francisco Pernambucano, pela superação das barreiras de acesso ao

mercado internacional e aumento do volume de frutas comercializadas dos pequenos

fruticultores inseridos neste programa.

O SEBRAE-PE dividiu o projeto em resultados, que foram descritos no decorrer do

relatório. Para cada resultado foi construído um indicador capaz de mediar a situação

das empresas que fazem parte tanto do projeto quanto do grupo de controle. Estes

indicadores foram mensurados e comparados, sem perder de vista os focos

estratégicos a serem atacados durante a execução do trabalho:

Superação de barreiras para o mercado externo.

Promover o acesso ao mercado interno.

Fortalecer a cultura da cooperação.

Promover o acesso a novas tecnologias.

Criação de Barreiras Fitossanitárias.

Diversificação de culturas e novas variedades.

A Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos analisa os resultados

intermediários T2 (referente ao ano de 2006 e o 1º semestre de 2007) procurando

confrontar, na medida do possível, com os resultados obtidos na fase inicial T0

(referente ao ano de 2004) e T1 (referente ao ano de 2005).

As informações contidas neste relatório são expressas de forma simples, visando

facilitar a compreensão dos dados analisados. O resultado final é apresentado em

forma de gráficos e quadros.

2. Metodologia da Pesquisa

2.1. Plano Amostral

O público alvo, de onde foram sorteadas as empresas vinculadas ao projeto, é

constituído de 1000 fruticultores do Vale do São Francisco Pernambucano, organizados

em associações e cooperativas dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa

Maria da Boa Vista.

A amostra1 é composta por 76 empresários colhidos dentre os segmentos acima

mencionados (33 do grupo de controle e 43 vinculados ao projeto), todos localizados

em Petrolina, sorteados de forma aleatória. A estratificação da amostra por município

foi realizada a partir de plano amostral probabilístico proporcional ao tamanho dos

estratos (PPT).

No ano de 2005 foram realizadas 76 entrevistas. Nesta pesquisa, que avalia o ano de

2006 e 1º semestre de 2007, 72 dos 76 entrevistados participaram da consulta. Dos 4

não localizados, 1 pertence ao projeto e 3 pertencem ao grupo de controle2

2.2. Hipóteses Levantadas:

Se a evolução deverá ser no geral, positiva.

Se o desempenho médio das empresas apoiadas pelo SEBRAE será significativamente

melhor do que o daquelas que fazem parte do grupo de controle.

1 Amostra retirada do plano amostral contido no relatório concebido pela empresa Datamétrica no ano de 2005.2 Projeto: Arlindo Germano da Silva - Lote 439, nº 5; Controle: Jose Galdino Souza - Lote 978, nº 7, Ismael Alves Pequeno - Lote 1000, nº 7 e Jose Fernandes - Lote 1025, nº 7.

2.3. Etapas da Pesquisa

Determinação do espaço amostral, delimitação da amostra e sua respectiva

estratificação;

Elaboração do questionário com base na identificação das variáveis relevantes à

pesquisa;

Aplicação dos questionários;

Lançamento, tabulação, análise estatística (no programa estatístico SPSS) e

elaboração do relatório;

Elaboração da Apresentação do Relatório.

3. Análise dos Dados

3.1. Análise dos Resultados Intermediários e Finalísticos Objetivados pelo SEBRAE

3.1.1 Resultado 01 (Finalístico) – Aumentar 30% das vendas de frutas para o mercado

externo, a partir das empresas certificadas até 2007.

As empresas certificadas participantes do projeto faturaram em média R$ 159.487,50

com a comercialização de frutas para o mercado externo em 2006, enquanto que as

empresas do grupo de controle faturaram em média R$ 103.333,33. Entretanto, às

empresas vinculadas ao projeto se mantiveram praticamente estável, decrescendo

apenas 1,25% o valor médio do faturamento em relação ao ano de 2005 (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Faturamento médio das empresas certificadas com exportação de uva e manga e uva, por safra (em R$).

Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.

3.1.2 Resultado 02 (Finalístico) – Aumentar em 40% o volume de frutas (manga, uva,

coco, goiaba e banana) comercializadas no mercado interno, através das

Centrais de Abastecimento até 2007.

No ano de 2006 as empresas, tanto do grupo de controle quanto participantes do

projeto, apresentaram média de faturamento bem maior que às do ano de 2004 e 2005,

significando que o volume de vendas das frutas (uva, manga, coco, goiaba e banana)

comercializadas no mercado interno através das Centrais de abastecimento cresceu

significativamente. O quadro 1 a seguir mostra a evolução da média do volume de

vendas por frutas comercializadas de acordo os anos estudados.

Quadro 1 – Volume médio das vendas de frutas comercializadas no mercado interno

através das centrais de abastecimento, por safra (em kg).

FrutaParticipante do Projeto Grupo de Controle

2004 2005 20061º Sem.

20072004 2005 2006

1º Sem. 2007

Uva 14.700,00 0,00 129.666,67 75.600,00 0,00 3.000,00 86.166,67 55.500,00

Manga 16.000,00 0,00 50.233,33 49.666,67 0,00 0,00 24.760,00 16.500,00

Coco 7.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 93.000,00 51.000,00

Goiaba 22.750,00 0,00 77.960,00 62.844,44 0,00 800,00 36.571,43 27.157,14

Banana 0,00 0,00 94.000,00 48.500,00 0,00 470,00 237.960,00 124.633,33

Total 60.650,00 0,00 351.860,00 236.611,11 0,00 4.270,00 478.458,10 274.790,47


3.1.3 Resultado 03 (Intermediário) – Ter 300 empresas com produção de manga e uva

comercializando através dos processos de classificação de frutas normalizados

pelo Ministério da Agricultura, até dezembro de 2007.

Embora o percentual de empresas (atendidas pelo projeto) que comercializam frutas

(uva e manga) através de processo de classificação normalizado pelo Ministério da

Agricultura tenha decrescido, passando de 44,00% em 2005 para 41,7% em 2006

(Gráfico 2), a quantidade estimada de empresas do público alvo nesses dois períodos

foram respectivamente 440 e 417, quantidade superior à meta estipulada até dezembro

de 2007 (300 empresas).

Gráfico 2 – Percentual de empresas que utilizam classificação de frutas.


3.1.4 Resultado 04 (Intermediário) – Reduzir em 20% os custos de produção das frutas

(manga, uva e outras culturas) até 2007.

Conforme podemos notar no Gráfico 3, o custo médio da produção de frutas (uva,

manga, coco, goiaba e banana) aumentou em ambos os grupos estudados (projeto e

controle) no ano de 2006 em relação a 2005. O custo médio com produção de manga

apresentados pelas empresas vinculadas ao projeto foi o único que decresceu neste

período (Tabela 1).

Gráfico 3 – Custo médio de produção de frutas, por hectare (R$).


Quadro 2 – Custo médio de produção de acordo o tipo de fruta, por hectare (em R$).

FrutaParticipante do Projeto Grupo de Controle

2004 2005 20061º Sem.

20072004 2005 2006

1º Sem. 2007

Uva 21.592,59 18.478,00 22.333,33 23.916,67 20.000,00 15.757,00 24.333,33 19.333,33

Manga 7.075,00 8.321,00 6.355,00 5.977,27 5.780,00 6.356,00 7.166,67 4.166,67

Coco 3.033,33 3.630,00 5.004,00 3.104,00 1.445,45 2.970,00 3.300,00 3.000,00

Goiaba 3.503,70 3.993,00 6.770,83 6.840,91 2.981,82 4.318,00 8.355,56 10.355,56

Banana 3.300,00 1.040,00 3.700,00 3.750 1.730,77 1.739,00 3.137,50 2.216,67

Total 38.504,62 35.462 44.163,16 43.588,85 31.938,04 31.140 46.293,06 39.072,23


3.1.5 Resultado 05 (Intermediário) – Aumentar de 70 para 237 o número de pequenos

fruticultores cultivando uva.

De acordo com as informações coletas nesta pesquisa, a proporção de produtores que

cultivam uva sem sementes diminui bruscamente no ano de 2006 em relação ao ano

de 2005. Já em relação ao ano de 2004 a queda apresenta é bem menor (Gráfico 4 e

Quadro 2).

Gráfico 4 – Proporção de produtores que cultivam uva sem sem semente.


Quadro 3 – Fruticultores segundo produção de uva sem semente.

OpiniãoAno de 2006 1º Semestre de 2007

Grupo de Controle

Participante do Projeto

TotalGrupo de Controle


Total

Sim 0,0% 25,0% 15,0% 4,2% 25,0% 16,7%Não 87,5% 69,4% 76,7% 91,7% 72,2% 80,0%Não respondeu 12,5% 5,6% 8,3% 4,2% 2,8% 3,3%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


3.1.6 Resultado 06 (Intermediário) – Ter 09 associações/cooperativas com

planejamento da safra de manga e uva sistematizados até 2007.

Na pesquisa realizada em 2004 constatou-se que haviam 03 associações/cooperativas

que realizavam o planejamento da safra de manga e uva, enquanto que em 2005 não

foi identificada nenhuma. Neste ano de 2006, constatamos que 2

assiaciações/cooperativas realizam este tipo de planejamento.

3.2. Perfil dos Entrevistados

Quadro 4 – Empresas segundo algumas variáveis socioeconômicas, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.

Variáveis Socioeconômicas Tipo de Empresa

Grupo de Controle


TotalS

exo

Masculino 79,2% 83,3% 81,7%

Feminino 20,8% 16,7% 18,3%

Total 100,0% 100,0% 100,0%

Esc

olar

ida

de

Ensino Fundamental 54,2% 38,9% 45,0%

Ensino Médio 25,0% 33,3% 30,0%

Ensino Superior 16,7% 22,2% 20,0%

Pós-Graduação 4,2% 2,8% 3,3%

Não respondeu 0,0% 2,8% 1,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0%

Ativ

idad

e E

xerc

ida

Ant

erio

rmen

te

Empregado de micro e pequena empresa 12,5% 5,6% 8,3%

Empregado de média ou grande empresa de outra atividade 4,2% 13,9% 10,0%

Empregado de micro ou pequena empresa do setor 0,0% 0,0% 0,0%

Empregado de média ou grande empresa do setor 0,0% 5,6% 3,3%

Funcionário público 4,2% 2,8% 3,3%

Empresário em outra localidade 0,0% 5,6% 3,3%

Atuou em setor rural 54,2% 41,7% 46,7%

Não exerce outra atividade 12,5% 5,6% 8,3%

Outra Atividades (Autônomo) 12,5% 19,4% 16,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0%


Quadro 5 - Empresas empresa segundo tempo de atuação no ramo, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.


Quadro 6 – Empresas segundo grau de satisfação com os serviços oferecidos pelo SEBARE-PE, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.


Grupo de Controle




Total

Ótimo 16,7% 25,0% 21,7% 16,7% 22,2% 20,0%Bom 50,0% 50,0% 50,0% 37,5% 50,0% 45,0%

Classe de tempoGrupo de Controle


Total

Até 10 anos 25,0% 11,4% 16,9%De 11 a 20 anos 29,2% 51,4% 42,4%De 21 a 30 anos 20,8% 14,3% 16,9%De 31 a 40 anos 12,5% 5,7% 8,5%Acima de 40 anos 12,5% 17,1% 15,3%Total 100,0% 100,0% 100,0%

Regular 20,8% 19,4% 20,0% 29,2% 19,4% 23,3%Ruim 4,2% 0,0% 1,7% 4,2% 0,0% 1,7%Péssimo 8,3% 0,0% 3,3% 8,3% 8,3% 8,3%Não respondeu 0,0% 5,6% 3,3% 4,2% 0,0% 1,7%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Quadro 7 – Empresas segundo opção pelo Super Simples, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.


Grupo de Controle




Total

Sim 4,2% 5,6% 5,0% 4,2% 5,6% 5,0%Não 87,5% 88,9% 88,3% 95,8% 94,4% 95,0%Não respondeu 8,3% 5,6% 6,7% 0,0% 0,0% 0,0%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008

Quadro 8 - Empresas segundo quantidade de funcionários com ou sem carteira assinada, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.

ClasseAno de 2006 1º Semestre de 2007

Grupo de Controle




Total

Nenhum 50,0% 41,7% 45,0% 41,7% 33,3% 36,7%De 1 a 5 20,8% 25,0% 23,3% 29,2% 27,8% 28,3%De 6 a 10 16,7% 8,3% 11,7% 12,5% 11,1% 11,7%De 11 a 15 4,2% 8,3% 6,7% 8,3% 8,3% 8,3%De 16 a 20 8,3% 2,8% 5,0% 8,3% 5,6% 6,7%Acima de 20 0,0% 13,9% 8,3% 0,0% 13,9% 8,3%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Quadro 9 – Empresas segundo quantidade de empregados e os cargos que ocupam, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.

Quantidade de EmpregadosAno de 2006 1º Semestre de 2007

Grupo de Controle




Total

Menor Aprendiz

Nenhum 95,8% 100,0% 98,3% 95,8% 97,2% 96,7%

Um 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Quatro 4,2% 0,0% 1,7% 4,2% 0,0% 1,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Estagiário

Nenhum 100,0% 97,2% 98,3% 95,8% 100,0% 98,3%Um 0,0% 2,8% 1,7% 4,2% 0,0% 1,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Em fase de experiência

Nenhum 91,7% 91,7% 91,7% 91,7% 83,3% 86,7%

Um 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Dois 4,2% 5,6% 5,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Três 0,0% 0,0% 0,0% 4,2% 2,8% 3,3%

Quatro 0,0% 2,8% 1,7% 0,0% 0,0% 0,0%

Cinco 4,2% 0,0% 1,7% 4,2% 0,0% 1,7%

Seis 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Acima de seis 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,6% 3,3%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Tem função de chefe

Nenhum 91,7% 88,9% 90,0% 91,7% 83,3% 86,7%

Um 4,2% 5,6% 5,0% 4,2% 2,8% 3,3%

Dois 4,2% 2,8% 3,3% 4,2% 5,6% 5,0%

Três 0,0% 2,8% 1,7% 0,0% 5,6% 3,3%

Acima de três 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Vendedores

Nenhum 100,0% 94,4% 96,7% 100,0% 91,7% 95,0%Um 0,0% 5,6% 3,3% 0,0% 5,6% 3,3%

Dois 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 1,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.

Quadro 10 - Empresas segundo participação em entidades associativas, Fortalecimento da APPL de Fruticultura Irrigada do Vale de São Francisco Pernambucano – GEOR.

ClasseAno de 2006

Grupo de Controle


Total

Sindicato 12,5% 16,7% 15,0%Cooperativa 4,2% 27,8% 18,3%Outras Associações 20,8% 36,1% 30,0%Não participa de associações 58,3% 19,4% 35,0%Não respondeu 4,2% 0,0% 1,7%Total 100,0% 100,0% 100,0%


Anexo da tabela 10

*Outras AssociaçõesGrupo de Controle


Total

APER ,0% 2,8% 1,7%ASCAMP ,0% 2,8% 1,7%ASPIN 4,1% 11,0% 6,7%Produtores do Núcleo 3 4,2% 2,8% 3,3%Produtores do Núcleo 6 8,3% 13,9% 13,2%Produtores do Núcleo 7 ,0% 2,8% 1,7%Produtores do Núcleo 8 4,2% ,0% 1,7%Total 20,8% 36,1% 30,0%

4. Conclusão

O projeto “Fortalecimento do APL de Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco

Pernambucano – GEOR”, idealizado pelo SEBRAE, está fundamentado nas hipóteses

levantadas no início do trabalho que visa verificar se evolução deverá ser, no geral,

positiva e se o desempenho médio das empresas apoiadas pelo SEBRAE-PE será

significativamente melhor do que o daquelas que fazem parte do grupo de controle.

Com base nessas hipóteses concluímos que (2006 em relação a 2005):

Embora a média de comercialização de frutas no mercado externo entre os

fruticultores do grupo de controle tenha apresentado crescimento, seu valor

absoluto (R$ 103.333,00) foi bem inferior ao da média dos participantes do

projeto (R$ 159.948,50);

O volume de comercialização de frutas no mercado interno, em kg, foi bem

superior ao dos anos de 2004 e 2005, tanto no grupo de controle quanto grupo

atendido pelo projeto;

Embora o indicador que mede a quantidade de empresa participantes do projeto

que comercializam frutas (uva e manga) através de processos de classificação

tenha decrescido em torno de 5,23% , ainda continuou superando a meta de 300

empresas até 2007;

O custo médio operacional total com a produção de frutas, por hectare, dos dois

grupos (controle e projeto) cresceu de forma significativa;

A quantidade estimada de fruticultores vinculados ao projeto que cultivam uva

sem semente decresceu;

A quantidade de associações que planejam safra de manga e uva (2

associações) foi superior que a do ano de 2005 (nenhuma associação), embora

menor que a do ano de 2004 (3 associações).

sebrae pe geor t2 2007 fruticultura

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