saúde & longevidade

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1 Saúde & Longevidade Saúde & Longevidade Saúde & Longevidade Saúde & Longevidade Saúde & Longevidade Saúde & Saúde & Longevidade Longevidade Terapias Alternativas e Qualidade de Vida Terapias Alternativas e Qualidade de Vida Ano I N o 02 Setembro de 2009 Ano I N o 02 Setembro de 2009 O Y O Y O Y O Y O Yoga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento O Y O Y O Y O Y O Yoga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do oga e o Caminho do Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento Auto-conhecimento Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: BABOSA BABOSA BABOSA BABOSA BABOSA Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: Fitoterapia: BABOSA BABOSA BABOSA BABOSA BABOSA Você, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde - A V - A V - A V - A V - A Verdade erdade erdade erdade erdade Você, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe ocê, Gripe Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde Suína e Saúde - A V - A V - A V - A V - A Verdade erdade erdade erdade erdade Cones Cones Cones Cones Cones Chineses Chineses Chineses Chineses Chineses Cones Cones Cones Cones Cones Chineses Chineses Chineses Chineses Chineses Como Como Como Como Como Desenvolver Desenvolver Desenvolver Desenvolver Desenvolver a Intuição a Intuição a Intuição a Intuição a Intuição Como Como Como Como Como Desenvolver Desenvolver Desenvolver Desenvolver Desenvolver a Intuição a Intuição a Intuição a Intuição a Intuição Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades da Ciência da Ciência da Ciência da Ciência da Ciência Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades da Ciência da Ciência da Ciência da Ciência da Ciência Saúde para Saúde para Saúde para Saúde para Saúde para Todos: odos: odos: odos: odos: VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O CIGARRO CIGARRO CIGARRO CIGARRO CIGARRO Saúde para Saúde para Saúde para Saúde para Saúde para Todos: odos: odos: odos: odos: VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O VENCENDO O CIGARRO CIGARRO CIGARRO CIGARRO CIGARRO O que tem em O que tem em O que tem em O que tem em O que tem em um cigar um cigar um cigar um cigar um cigarro? o? o? o? o? O que tem em O que tem em O que tem em O que tem em O que tem em um cigar um cigar um cigar um cigar um cigarro? o? o? o? o? Cober Cober Cober Cober Cober tura do tura do tura do tura do tura do I I I CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL DE DE DE DE DE AR AR AR AR AR TES TES TES TES TES MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MEDICINA MEDICINA MEDICINA MEDICINA MEDICINA CHINESA CHINESA CHINESA CHINESA CHINESA Cober Cober Cober Cober Cober tura do tura do tura do tura do tura do I I I CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL DE DE DE DE DE AR AR AR AR AR TES TES TES TES TES MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MARCIAIS E MEDICINA MEDICINA MEDICINA MEDICINA MEDICINA CHINESA CHINESA CHINESA CHINESA CHINESA Cultura: Cultura: Cultura: Cultura: Cultura: GUIA DE GUIA DE GUIA DE GUIA DE GUIA DE COZINHA COZINHA COZINHA COZINHA COZINHA JAPONESA JAPONESA JAPONESA JAPONESA JAPONESA Cultura: Cultura: Cultura: Cultura: Cultura: GUIA DE GUIA DE GUIA DE GUIA DE GUIA DE COZINHA COZINHA COZINHA COZINHA COZINHA JAPONESA JAPONESA JAPONESA JAPONESA JAPONESA EXCLUSIVO! Medicina AYURVÉDICA Entrevista com o Dr. Bokkulla Ramachandra Reddy EXCLUSIVO! Medicina AYURVÉDICA Entrevista com o Dr. Bokkulla Ramachandra Reddy

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Revista sobre saúde e bem-estar. Nesta Edição: * Cones Chineses * O Yoga e o Caminho do Autoconhecimento * Você, Gripe Suína e Saúde - A Verdade * Como Desenvolver a Intuição * Fitoterapia: BABOSA * Entrevista: MEDICINA AYURVÉDICA * Cultura: GUIA DE COZINHA JAPONESA

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1Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde &Saúde &

LongevidadeLongevidadeTerapias Alternativas e Qualidade de VidaTerapias Alternativas e Qualidade de Vida Ano I No 02 Setembro de 2009Ano I No 02 Setembro de 2009

O YO YO YO YO Yoga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho doAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoO YO YO YO YO Yoga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho dooga e o Caminho doAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimentoAuto-conhecimento

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EXCLUSIVO!

MedicinaAYURVÉDICAEntrevista com o Dr.Bokkulla RamachandraReddy

EXCLUSIVO!

MedicinaAYURVÉDICAEntrevista com o Dr.Bokkulla RamachandraReddy

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3Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

Bem-vindo ao Século XXIO que você tem em mãos é o resultado de quase 20 anos de dedica-

ção minha ao mercado editorial, especificamente voltado para cultura orien-tal, e de mais de 1500 anos de evolução do sistema de impressão de publica-ções, dos blocos entalhados da China ao sistema digital com distribuiçãopela internet.

Saúde & Longevidade tem uma longatrajetória. Começou em 2002, com um boletimimpresso em papel com apenas 16 páginas. Fezum sucesso muito grande mas teve que ser inter-rompido bruscamente em 2003, quando o estou-ro no valor do Dólar fez o preço do papel dispa-rar. Tornou-se inviável prosseguir com a publica-ção. Mas a idéia persistia: produzir um materialde alto nível tanto para terapeutas quanto parapessoas leigas que se interessem por terapias al-ternativas, medicina oriental e qualidade de vida.

Em 2007 editamos experimentalmente oprimeiro número de Saúde & Longevidade,já digital, repetindo a matéria de capa com oMestre Liu Chih Ming, que julgamos de grandevalor. Contamos também com a presença de vá-rios especialistas importantes em matérias inédi-tas e conseguimos um resultado muito bom. Masainda não era o que esperávamos. O mercadodigital ainda engatinhava, o sistema de PDF(Portable Document File - Arquivo de DocumentoPortátil) ainda era pouco conhecido de grandeparte dos internautas. Na verdade os brasileirosainda não eram tão presentes na web.

Mas tudo isso mudou em apenas dois anos. Hoje somos mais de 40milhões de internautas que passam mais tempo no computador do que assis-tindo TV. Navegamos e trocamos e-mails por celular, levamos o Netbook paratoda parte e muitos lugares públicos contam com redes sem fio para navega-ção livre. Passamos os dias navegando em blogs, Orkut, Facebook e Twitter.Este é o momento!

Agora Saúde & Longevidade chegou para ficar. Uma publicaçãomensal trazendo até você os melhores especialistas falando sobre saúde, qua-lidade de vida, terapias alternativas, medicina oriental, ecologia esustentabilidade, cultura oriental, filosofia e conhecimento. Muito conhecimento.E tudo isso para você, de graça, entregue em sua caixa postal eletrônica.

Participe. Se você é terapeuta ou profissional de alguma área vincula-da ao nosso trabalho, envie artigos e notícias para nós. Se tiver uma escola,clínica, ou algum produto, faça um anúncio. É barato e nos ajuda a manter aqualidade máxima. Se é apenas um leitor, divulgue e distribua a revista paraseus amigos. Venha conosco caminhar firmemente no século XXI.

Gilberto Antônio SilvaEditor

Nesta Edição:

10 Cones Chineses11 O Yoga e o Caminho do Auto- conhecimento18 Você, Gripe Suína e Saúde - A Verdade21 O que tem em um cigarro?22 Cobertura do I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTES MARCIAIS E MEDICINA CHINESA26 Como Desenvolver a Intuição

Seções

04 Fitoterapia: BABOSA05 Entrevista: MEDICINA AYURVÉDICA12 Ciência14 Cultura: GUIA DE COZINHA JAPONESA17 Saúde para Todos: VENCENDO O CIGARRO

Editor: Gilberto A. Silva (Mtb 37.814)Produção e Diagramação: Studio 88

Esta revista é uma publicação deLongevidade (www.longevidade.net)

Revista digital de Saúde,Terapias Alternativas e

Qualidade de Vida

Comente, opine, parComente, opine, parComente, opine, parComente, opine, parComente, opine, participe:ticipe:ticipe:ticipe:ticipe:[email protected]@[email protected]@[email protected]

Editorial

Apoio:

Saúde &Longevidade

Para nos representar e aonosso ideal elegemos afigura de Shou Xi, oImortal da Longevidade.Venerado pelos chineses,a figura do vetusto sábioé dado aosaniversariantes como umsímbolo de uma vidalonga, saudável e feliz.É o que desejamos avocê.

SHOU XI

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4 Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

Nome científico: Aloe vera, Aloe barbadensis.

Nome popular: Aloés, erva babosa, caraguatá, ervaazebra.

Descrição: herbácea que atinge de 60 a 90 cm dealtura, perene, com talo único, folhas alongadas grossase suculentas com espinhos que circundam suas laterais,assemelhando-se a serrilhas e com final de pontas agudas.Algumas espécies apresentam flores vermelhas em cachos,mas de preferência, devem ser usadas para o uso medici-nal as espécies de flores amarelas. Seu habitat: locaisensolarados e secos; solos arenosos.

Partes utilizadas: folhas, polpa e seiva.

Modo de extração das partes medicinais:Cortar as folhas frescas na base , lavar e enxugar aágua rapidamente. Deixá-las em pé em um recipien-te para escorrer o suco amarelo (seiva). Esta seivadeverá ser seca ao sol. Durante a secagem, sua coramarela se altera para o vermelho e depois escu-rece quando totalmente seca. O bloco forma-do deverá ser armazenado em vidros es-curos fechados . Após a retirada da seiva,remover a casca da folha e fatiar a polpabranca que deve ser colocada em uma vasi-lha de louça ou vidro. Guardar ao abrigo daluz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.

Usos e Propriedades: suas folhas e principalmenteseu sumo fresco são muito eficazes quando aplicados di-retamente sobre eczemas, inflamações, queimaduras e que-da de cabelo, pois atua como emoliente (amaciante dapele), cicatrizante e anti- inflamatório.

Princípios Ativos: glicosídeos antraquinônicos (em es-pecial a aloína); mucilagens e taninos.

Contra-Indicações: o uso desta planta por via oral é con-tra- indicado para gestantes e deve ser feito com muito cui-dado nos casos de afecções uterinas, cistites, prostatites,desinterias, hemorróidas e colites. No caso interno, não sedeve utilizar mais do que 4 gramas de folhas secas em pó ouuma colherinha (chá) de suco em água.

Dicas caseiras para utilização:

- Contra o vício de roer unha ou chupar o dedo: passar o pó( após a secagem) ou o suco amarelo da babosa na pontados dedos.

- Fissura anal – uso externo: em ½ litro de água em fervura,coloque 1 colher de sopa da polpa branca da folha fresca.

Desligue o fogo e coe. Faça banhos de assento ain-da morno, durante à noite por vários dias.

- Inflamações; queimaduras; cicatrizações em geral:retire a polpa branca de 1 folha inteira e amasse em

um pilão até adquirir a consistência de um creme. Apli-que três vezes ao dia sobre o local afetado e cubra compapel manteiga ou plástico transparente. Deixe agir por1 hora e em seguida lave com água fria.

- Problemas digestivos (estomacais, hepáticos,vesiculares, intestinais): coloque em 1 xícara (chá)de água fervente, uma fatia pequena da polpa

branca da folha fresca. Abafe e coe. Tome pela manhã, emjejum por 5 dias.

- Queda de cabelo, brilho.: retire a polpa branca de umpedaço da folha fresca e acrescente um copo de água fer-vente. Abafe por 15 minutos em coe. Lave a cabeça e, emseguida aplique o caldo no couro cabeludo, massageandoligeiramente. Deixe agir por mais ou menos 1 hora. Enxaguecom água morna.

Regina Setsuco Akiyoshi é Bióloga com pós-graduação emFitoterapia pelo IBEHE e em Patologia Clínica pela

Universidade São Judas

Regina Setsuco AkiyoshiBabosaBabosa Regina Setsuco Akiyoshi

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5Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

O que significa “Ayurveda”?Essa é uma palavra do sânscrito que significa Ayur=Vida eVeda=sabedoria, conhecimento, ciência. Ayurveda signifi-ca então “Ciência da Vida” ou “Sabedoria da Vida”.

Qual a coisa mais fundamenental na MedicinaAyurvédica?Ayurveda engloba a ciência natural, a ciência global e aciência pessoal. Isso varia de pessoa para pessoa, não éigual para todos. Por exemplo, dor de cabeça. A medicinaconvencional dá Novalgina para todas as pessoas e nãovai profundamente nas causas da dor. Para uma pessoa ador de cabeça pode ser estresse, para outra pode ser indi-gestão, em outra pode ser insônia. Pela Ayurveda tentamosestudar o problema em cada caso.

Essa personalização utiliza o biotipo?Sim, o biotipo. A natureza da pessoa, a constituição dapessoa, sua dieta, hábitos. Muitas coisas influenciam a pes-soa: onde moram, o tipo de criação, os pais, os vizinhos eamigos, etc.. Principalmente o pai e a mãe.

E são três os biotipos indianos?Geralmente são três biotipos com os cinco elementos, tam-bém. Principalmente Terra, Água, Fogo, Ar e Éter ou Espa-ço. Os cinco elementos são divididos em três humores outrês biotipos (Doshas). Usamos três dedos no pulso e sabe-mos o que ocorre nos cinco elementos. Cada dedo explicaum tipo de humor: o indicador indica o Vatta, o ar, espaçoou éter. O médio explica o Pitta, o fogo, a água. Anelarindica Kapha, terra e água. Colocando três dedos abaixodo polegar podemos saber como estão os três humores e oscinco elementos. Onde estão bloqueados e se podem sercurados, se não podem e se precisa de manutenção.

É similar à medicina chinesa?Parecido, mais ou menos, não exatamente similar. Na Chi-na tem os 5 elementos mas não tem ar e éter e tem madeirae metal. São diferentes. Pulsação é diferente também: te-

mos 25 tipos de pulsação. Não posso explicar muito sobreessas diferenças porque sei pouco sobre medicina chinesa.Minha formação é indiana, mesmo.

O seu folheto menciona tratamentos para câncere AIDS. Como funciona?A Ayurveda não vai por esses nomes. Tratamos osdesequilíbrios nos três humores que causam doença. Se umdeles está desequilibrado, é mais fácil curar. Se são dois, émais difícil. Todos os três fica muito difícil. A Ayurveda nãotrata doenças com nomes, como aqui. Isso é algo que des-cobrimos recentemente, esses nomes. Tratamos osdesequilíbrios energéticos, e não as “doenças”. Prepara-

MedicinaAYURVÉDICA

Entrevista

Esta entrevista INÉDITA e EXCLUSIVA para Saúde & Longevidade foi feita com o maior especialista em Medicina Ayurvédicano Brasil, Dr. Bokkulla Ramachandra Reddy. Pessoa extremamente simpática, sábia e acessível, o Dr. Bokulla nos fala sobre

vários princípios da Medicina Ayurvédica e esclarece mitos sobre alimentação e saúde na Índia.

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mos a pessoa, seu corpo, para que faça a sua própria cura.Aconteceu uma vez quando dei uma palestra em Vitória(ES), que um médico chegou e disse que tinha câncer nofígado e disse que ninguém curava ele, nem eu. “Sou médi-co e testei em dez laboratórios e quero experimentar”. Tudobem, a gente testa e se não curar não precisa pagar, eudisse. Depois de seis meses ele ficou curado. Não acredi-tou, fez muitos exames em laboratórios diferentes e não foiencontrada nenhuma lesão em seu fígado. Tem outro casoem Campinas, com vários sistos, e com cirurgia marcada.Mas estava com medo. Como não havia nenhuma urgên-cia, remarcou a cirurgia para daí a três meses e ficou essetempo se tratando comigo. Depois voltou ao médico e foiconstatado que não havia mais sistos, nem necessidade decirurgia nenhuma.

Então depende do biotipo que está alterado. Mascada pessoa não possui apenas um biotipo?Os biotipos aparecem sempre em combinações: com doisocorre bastante, com três são raros. E só um é muito raro.

Também existe tratamento para devolver a cororiginal aos cabelos...Sim, também temos esse tratamento. Na medicina ociden-tal dizemos que há uma deficiência de melanina no cabelo,por isso está com a cor alterada. Na Ayurveda temos Pitta(Fogo) que é responsável pelo brilho e a cor natural doscabelos. Então, corrigindo o Pitta, retornamos a cor natu-ral. Não precisa ficar branco com a idade. Quando estácorrigido o que precisava, a volta ao natural ocorre.

A Medicina Ayurveda utiliza bastante os óleos. Énecessário sempre estarem aquecidos?Nem sempre. A temperatura do óleo vai depender do tem-peramento da pessoa. Às vezes é mais quente, às vezes émais fria. As ervas utilizadas junto com os óleos tambémdevem combinar com os biotipos. Sem esses cuidados, nãofunciona.

A Massagem Ayurvédica que é ensinada hoje noBrasil faz parte da Medicina Ayurveda?Em nossa medicina temos 13 tipos de massagens. Essa,mais popular, não utiliza os biotipos, não usa 100% dascaracterísticas dos temperamentos. Não faz mal e podeprevenir muitos problemas, mas não consegue curar algo jáexistente. Para fazer uma medicina completa precisamosestudar o biotipo e saber o tipo de óleo, temperatura, tipode ervas, horário e outros detalhes.

Então a consulta é marcada de acordo com o ho-rário de cada biotipo?Sim, marcamos a consulta segundo as características decada um.

A Medicina Ayurveda é muito antiga, não?Muito antiga. Cerca de 10.000 anos de história. Ninguémacredita, porque não era muito divulgado. O conhecimentomédico passava de pai para filho. Era bem guardado. Hácerca de 5.000 anos começaram a aparecer textos referen-tes à essas práticas e hoje temos escolas e livros.

Essa medicina se baseou muito nos trabalhos dosábio Susruta?Não exatamente em Susruta. Temos três grandes patriar-cas: Charaka, pai da medicina, que trata de clínica geral;Susruta, é o Pai da Cirurgia, fazendo inclusive operaçõesde catarata e criando a sutura usando grandes formigasque mordiam o ferimento, fechando-o; e Wabata, que jun-tou clínica geral com cirurgia.

Foi Susruta quem definiu o mapa com os 108Marmans, pontos de cura?Sim, foi ele, porque era cirurgião. E descobriu onde podiaou não cortar ou apertar.

Mas se ele é do século VI apenas, como se faziaessa medicina na antigüidade?Tudo era observado pela pulsologia. Depois eles espeta-vam pontos, mas não os identificavam. Foi o trabalho deSusruta que definiu os nomes e aplicações de cada ponto.Até ele, não se tinha certeza dos pontos corretos.

Então ele codificou os pontos?Sim, ele organizou esse conhecimento, testando cada pon-to em vários problemas, com sua pressão correta. Mesmo

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no Ocidente, Susruta é tido como Pai da Cirurgia, inclusivea cirurgia plástica.

O Yoga entra também na Medicina Ayurvédica?Entra, são ciências irmãs. Também estou lecionando técni-cas de Yoga em São Paulo. É muito bom para equilibrar apessoa. Eu ensino algumas posturas, que combinadas comrespiração funcionam muito bem. Precisa tomar cuidadoporque tem academias ensinando de qualquer jeito, maisdança que Yoga.

A Medicina Ayurveda se baseia na filosofiavédica?Se baseia completamente nos Vedas. Temos quatro Vedas:Rig, Sama, Yajur e Atharva. Nossa medicina vem desseúltimo Veda. Os Vedas mostram várias técnicas e conheci-mentos. Ele é o fundamento da Medicina Ayurveda.

Como funciona a parte dietética?A dieta é muito importante. Sem alimentação não temAyurveda. Primeiro descobrimos o biotipo, e de acordo como biotipo damos um regime alimentar com suas regras. Todamedicina tem que seguir uma alimentação correta. À princí-pio vamos às regras gerais, pois dieta não significa apenasemagrecimento, mas toda pessoa deve seguir uma dietacorreta dependendo de suas características. Quando co-mer, como comer, o que comer, onde comer, são básicas.Por exemplo, quando comer: quando sentir fome. Muitaspessoas dizem que não sentem fome, mas tem que obede-cer horários adequados, depois o próprio corpo acostuma,fica disciplinado. Se você fizer café da manhã todo dia às7 horas e depois de alguns meses parar, às 7 horas vocêsentirá falta do café da manhã. Já estará disciplinado. Quan-to comer, depende de cada pessoa, não tem uma regrafixa, apenas explicamos que deve manter 3/4 do estôma-go cheio, apenas. Como sabemos isso, como medimos?

Quando sair da mesa sem muita fome e sem se sentir incha-do.

Também tem que misturar os seis sabores: doce, ácido, sal-gado, amargo, adstringente e picante. Isso dá uma dietabalanceada. Você combina os seis sabores e indiretamentevocê está balanceando proteínas, carboidratos, vitaminas.E fica sabororso.

O que comer? Posso comer qualquer coisa que aparecer?Não. Tem que seguir a natureza, a sua personalidade. Te-mos tudo tabelado, dependendo da pessoa, o que pode e oque não pode comer, de acordo com o biotipo. Por exem-plo, uma pessoa Pitta. Pitta significa “fogo”, pessoas defogo, então pimenta vermelha, pimenta do reino, qualquercoisa ardida, mesmo alho e cebola, aumenta mais o fogo.Então tem que cortar.

Isso sobrecarrega a pessoa?É, quanto mais sobrecarga, mais fica bravo. Então tem quecomer coisas mais suaves, mais leves. Essa é a base. Ondecomer? Qualquer lugar serve? Não, a Ayurveda não reco-menda comer na rua nem em um restaurante qualquer. Temque ter ambiente tranquilo, sem correria. Não pode comervendo televisão, lendo jornal, não pode. Tem que ter con-centração na comida. Comida dá saúde para a gente, senão se concentra nela, atrapalha a metabolização do ali-mento. Essas são as regras gerais, que são depois maisdirecionadas para cada pessoa. Entregamos uma tabelapara cada um com o que pode ou não comer para darsaúde.

Como grande parte da filosofia indiana prega ovegetarianismo, como fica para a Ayurvédica aquestão da carne?Carne para a Medicina Ayurvédica não é problema. Prote-ína a pessoa precisa, mas o tipo de proteína deve ser esco-

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lhido em função do biotipo. Por exemplo, Kapha não podecomer, porque são de terra/água, carne aumenta peso e os“terrenos” já são fortes, densos por natureza, lentos. Carneaumenta essas qualidades e pedimos então para reduzir ouevitar o seu consumo. Outro tipo de personalidade, comoVatta, é ar/éter, ficam magros, finos, então precisam. Nósmesmos indicamos que tem que comer três vezes ao dia.Sobre carne, não existe nada contra na Ayruvédica, entãopode comer.

Não importa o bicho? Carne de boi, frango, por-co, peixe, é tudo a mesma coisa?(risos) Carne branca, vermelha, tudo a mesma coisa. A quan-tidade é que nós indicamos: uma vez por semana, duas outrês vezes por semana, algumas pessoas podem todo dia.A quantidade é o que indicamos, o tipo pode ser qualqueruma que ele goste, não tem diferença.

Se a Ayurvédica tem essa visão, de onde vemessa idéia de que o indiano é sempre vegetaria-no?Isso vem da filosofia. A filosofia, a religiosidade, é que dizque não pode matar, a vaca é sagrada, isso vem do tipo defé, por isso 80% dos hindus são vegetarianos. Alguns co-mem também frango e peixe, carnes brancas. Mas isso é sófé. Quando se estuda medicina, ciência, não tem explica-ção que justifique. Quando a gente estuda a gente nãopode se basear na fé. Quando a consciência acorda, temque entender. A Ayruveda não diz “não pode comer” por-que a gente trabalha com o homem. Quem precisa, temque comer; quem não precisa, procura proteína em outrafonte.

Isso é muito importante porque a cultura indiananão é divulgada de modo amplo. Então se criamidéias erradas à respeito dela.A medicina ayurveda não tem essas idéias, é uma ciênciavoltada à vida.

As pessoas falam das toxinas da carne. Isso nãotem problema?Não tem problema! Toxinas todo alimento tem. Verdurastem, legumes tem. Em todo lugar tem toxinas. Temos é quepoder aguentar, preparar o corpo para isso. São Paulo tempoluição, a gente tem que se preparar para isso. O corpoaguenta essas coisas.

E açúcar, também é muito combatido. Dependen-do do biotipo pode ser usado?Açúcar também. Açúcar mascavo, mel, açúcar branco, todomundo que precisa, nós indicamos. Por exemplo Kapha,tipo mais terreno, engorda facilmente então não aconselha-mos. Outros tipos deixamos à vontade ou sob certos limites.

Como fica a Medicina Ayurveda, com toda essasabedoria, a nível popular na Índia?Essa medicina é bem conhecida e bem aceita na índia. Há200 anos, com a colonizaão inglesa, eles tentaram introdu-zir outro sistema, vindo da cultura do Ocidente. Mas se uneem total acordo com a medicina ocidental. Ayurveda é umamedicina sem efeitos colaterias, sem contra-indicação. Namedicina alopática, quando se dá um anti-inflamatório apessoa fica com dor de estômago, depois dá outro remédiopara isso. É algo sem fim. A Ayurveda não funciona assim,tira o problema e pronto. Por isso todo mundo utiliza essamedicina na Índia.

A Ayurveda ainda é a base na saúde da Índia,hoje em dia?Sim, 100%. Lá é diferente daqui onde medicina chinesa eoutras são terapias alternativas. Lá a base é a MedicinaAyurvédica e outros sistemas representam muito pouco.

Inclusive a medicina ocidental?Sim, a medicina alopática é utilizada quando se necessita,em emergências. Mas em 90% dos casos se evita entrar emoutro sistema.

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No caso de nós, brasileiros, é ne-cessário fazer alguma adapta-ção para usar a medicinaayurvédica?É, alguma coisa. Eu tive grande dificul-dade quando cheguei aqui no Brasil,em Goiânia, tudo era o contrário, mui-to diferente. Foi preciso uma adapta-ção. Alimentação diferente, naturezadiferente, mentalidade diferente. Depoisdescobrimos um jeito, porque 100%como na Índia, aqui não funciona. Ti-vemos que ter maneiras mais suaves.Por exemplo, se dizemos para não fu-mar, o paciente briga e não faz, entãodizemos para reduzir, que vai melho-rar a saúde. Eles reclamam que na Ayurveda isso não pode,aquilo não pode, não pode, não pode. Eles falam que senão beber, não sair a noite inteira, eles não tem vida. Issovocê pode fazer no momento, mas depois, quando envelhe-cer, vai trazer problemas crônicos como diabete, pressãoalta, tensão. Aqui quando você manda, ninguém obedece.Então tem que liberar alguma coisa para poder obedeceras linhas gerais.

O senhor acha nossa dieta muito irregular?Sim, não tem proporção do que precisa, muitas coisas mis-turadas, não tem combinação correta. Isso dá muitos pro-blemas. Aqui a maioria tem problemas de evacuação porcausa destes hábitos de alimentação. Corrigindo, resolvemo problema. Não tem nenhuma regra específica, só cria-mos uma rotina diária. Tem que seguir as recomendações,pois tem que seguir a natureza, caso contrário fica doente,desequilibrado. Isso é o que corrigimos. Mas tem que ensi-nar um pouco por dia.

Realmente. Mas a Índia levou milhares de anospara chegar aí, não?(risos) Verdade, Aqui ainda estão em 450, 500 anos. Pou-ca coisa. Ainda um nenê. Tem que crescer, amadurecer,ampliar a cabeça.

Faz parte da cultura, não?Sim, aqui não se pensa no amanhã, só no hoje. Depois,amanhã vai ver...

O senhor mencionou a acupuntura indiana. Issoé em relação a pontos ou utilizam agulhas, mes-mo?Os antigos utilizavam só pontos para apertar, dinamizar,estimular. Agora se usam agulhas também, da mesma for-ma que na medicina chinesa, japonesa. Mesmo tipo, maspontos um pouco diferentes, os Marmans. Se utiliza em com-

binação com ervas medicinais, tam-bém. Colocam-se agulhas dentro deervas e depois utilizam nos pontos.

É muito difícil utilizar afitoterapia indiana no Brasil?Difícil, muito difícil. Ainda não tem mui-ta popularidade e o público não obe-dece regras. E quando não obedeceregras o resultado não é tão bom, en-tão dizem “ah, isso é bobagem. Voutomar uma Novalgina e isso sara nahora”. Mas para a Ayurveda demoraum pouco porque estamos lidando coma natureza. Eles não tem tanta paciên-cia. Agora há poucos anos tem aumen-

tado a receptividade, mas vai demorar um pouco ainda.

O senhor tem que importar todas as ervas daÍndia?Por enquanto, sim. O Brasil tem bastante flora, mas faltapesquisar bastante. Quando estava em Goiânicapesquisamos poucas plantas, umas 300 plantas. Muito pou-co.

Não se pode plantar algumas destas ervas aqui?O nosso clima é parecido com algumas regiõesda Índia.Isso nós também pensamos quando estivemos em Goiânia.Trouxemos várias sementes e temos algumas plantas que seaclimatam, cresceram bem. Mas a quantidade ainda não ésuficiente. Tem que ampliar muito.

O senhor, pessoalmente, teve algum problemapara se adaptar ao Brasil?Não. A Índia tem, em cada estado, uma língua e cadapessoa é diferente, então é fácil se adaptar às diferençasde um país estrangeiro.

PERFILDr. Bokkulla Ramachandra Reddy nasceu na India e édoutor em Medicina Ayurvédica pela Universidade deOsmania-Andra Pradesh - Índia. Vive no Brasil há 20 anos,com experiência médica de mais de 40 anos. Pós-gra-duado e doutorado em técnicas de purificação fisiológi-ca, rejuvenescimento e longevidade (Panchakarmas). Pos-sui larga experiência na India, Europa, Estados Unidos eAmérica Latina. Por muitos anos, junto com DeepakChopra, foi discipulo de Maharishi Mahesh Yogi, mestreespiritual indiano, responsavel por apresentar a medita-ção transcedental ao Ocidente.Site oficial: http://www.medicinaayurvedica.com.br/

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O que são os Cones Chineses?Esse método é milenar, conhecido com vários nomes

Cones Hindu, Canudos de Hopi, Vela de Ouvido e algunsoutros nomes. È encontrado no mercado fabricados em teci-do fino (tipo morim, fralda, gaze) banhado em parafina eou cera de abelha.

Com os Cones Chineses parafinados, também pode-mos limpar a energia e desobstruir nossos canais energéticos,facilitando os acontecimentos desejados.

Normalmente sua aplicação é feita no ouvido. Colo-ca-se fogo na parte superior do cone em seguida encaixano ouvido, inicia-se ai a aplicação. Internamente desce umafumaça morna, essa fumaça, juntamente com o suave vá-

cuo promovido pelocone é que terá o efei-to de desobstruir a viarespiratória, popular-mente chamada de lim-peza dos ouvidos.

Durante a apli-cação com os Cones,esse vácuo mobilizarátodo o muco dessaspassagens internas(sinus, face, frontal,etc), nos dias seguintesa pessoa poderá per-

ceber maior eliminação do muco, sendo colocado para foraatravés de espirros. Precisamos eliminar de alguma forma omuco existente nesses canais.

O cone nada absorve ou elimina do corpo, costumodizer que ele é apenas um instrumento facilitador da elimi-nação do muco existente em nosso aparelho respiratório,veja esse sistema nas figuras abaixo.

Com a pesquisa intensa no processo de aplicaçãocom os Cones Chineses, e com a revelação / descobertaque a cera depositada internamente após a queima NÃO ÉNÃO ÉNÃO ÉNÃO ÉNÃO ÉDO OUVIDO E SIM PRODUZIDO POR ELE MESMO DU-DO OUVIDO E SIM PRODUZIDO POR ELE MESMO DU-DO OUVIDO E SIM PRODUZIDO POR ELE MESMO DU-DO OUVIDO E SIM PRODUZIDO POR ELE MESMO DU-DO OUVIDO E SIM PRODUZIDO POR ELE MESMO DU-RANTE A QUEIMA. RANTE A QUEIMA. RANTE A QUEIMA. RANTE A QUEIMA. RANTE A QUEIMA. Com essa certeza de nada sair doouvido, desenvolvemos o cone em vidro, no qual além deser muito mais higiênico, menos arriscado (pois nada desceinternamente), ele nos auxilia nas mesmas queixas que osparafinados / cera de abelha.

Pode ajudar na melhora de dores de ouvido, algunstipos de zumbido, água no ouvido, alergias respiratórias,dores de cabeça / enxaqueca e muito mais....

Cones ChinesesDesobstrução das vias respiratórias

Susi Kelly D. Benevides é Terapeuta, pesquisadora e escrito-ra sobre os Cones Chineses. Atendendo em SP, ministrando

cursos por todo o Brasil. É autora de “Cones Chineses - AAntiga Técnica de Desobstrução e Limpeza”.

Site oficial: http://www.susikelly.com

Susi Kelly BenevidesSusi Kelly BenevidesSusi Kelly BenevidesSusi Kelly BenevidesSusi Kelly Benevides

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Muitas são as pessoas que buscam aYoga para suprir alguma necessidade pesso-al, como dores nas costas, estresse, depres-são, problemas de concentração, ansiedade,excesso de peso etc.

Entretanto, observo que quando essaspessoas começam a praticar Yoga, elas entramtotalmente em contato com aflições e dores in-ternas e externas. No início, a mente julga, ospensamentos não param e a agitação do cor-po é bem evidente. Porém, a medida que oindivíduo vai praticando e se entregando du-rante as práticas, sem expectativas e sem co-branças, algo vai surgindo de muito especial.Nota-se que os pensamentos se acalmam, ocorpo relaxa e os olhos e todo rosto são toma-dos por um brilho especial. A partir de então,todo o processo será cada vez mais prazerosoe divertido.

A prática da Yoga conscientiza-nos dosapegos e daquilo que não está harmoniosoem nossa vida. As práticas não se restringemsó nas aulas, pois a aula é apenas uma refe-rência básica para você mesmo dar continui-dade no seu dia-a-dia. A vida pode ser conduzida comamor, respeito e presença. E, portanto, durante as aulasenfatizamos totalmente estes princípios de amor, respeito epresença.

É comum as pessoas sentirem as impressões do pas-sado, as aflições do presente ou as ansiedades do futuroque são estados internos que limitam a fluidez na vida, co-

O Yoga e o Caminho doAuto-Conhecimento

locando a pessoa na separatividade. Yoga éUnião. União dos sentidos e das percepções,do interno com o externo, do Eu com você. Édesprendimento do meu, do eu, do “eu tenhoque”. É abertura e renovação.

Só é possível praticar Yoga através dadisciplina, continuidade e dedicação. Muitaspessoas se auto-sabotam pela preguiça, peladúvida, indiferenÁa, indisponibilidade, falta devontade de crescimento pessoal, medo ou inse-gurança entre tantos outros. É comum começaralgo e logo se deixar levar para a negatividade,portanto é de sua responsabilidade manter o focoe sustentar qualquer comprometimento consigomesmo. A disposição para passar por esse pro-cesso é fundamental e os benefícios surgem gra-dualmente.

Nos damos conta das nossas limitaçõesapenas quando estamos prontos para realmen-te enfrentá-las. Enfrentar (estar em frente a) é ape-nas estar lá, presente, sem desviar. Depois dealgum tempo é possível perceber que não existelimitações, e que elas eram apenas ilusões cria-das pela nossa própria mente. Sempre há um

novo caminho e esse caminho pode ser o AMOR. Dependeapenas de você fazer esta escolha.

Elaine Lilli Fong

Elaine Lilli Fong é professora de Yoga no Instituto Uniãohttp://www.institutouniao.com.br/yoga

Fonte: www.artigos.com

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Ciência

Mais de 180 milhões de pessoas emtodo o mundo têm diabetes tipo 2, a for-ma mais comum da doença. E o total con-tinua crescendo em um nível alarmante, oque tem levado centros de pesquisa emdiversos países a tentar encontrar alter-nativas de combate ao problema, que tementre seus principais fatores de risco aobesidade.

Um grupo internacional de pesquisa-dores acaba de apresentar um potencialcandidato: a proteína TGR5. Os cientistasdescobriram que sua ativação é capaz dereduzir o ganho de peso e de tratar o di-abetes. O estudo foi publicado neste mês na revista CellMetabolism.

Um trabalho anterior do mesmo grupo demonstrou queácidos biliares (produzidos no fígado e que quebram asgorduras), por meio da ativação da TGR5 em tecidos mus-culares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar ogasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter,obesidade induzida em camundongos.

No novo estudo, o grupo coordenado pelos professoresKristina Schoonjans e Johan Auwerx, da Escola PolitécnicaFederal de Lausanne, na Suíça, examinou o papel da TGR5no intestino, onde essa proteína é expressada em célulasespecializadas na produção de hormônios.

Molécula contra diabetes e obesidadeOs pesquisadores observaram que es-

sas células, chamadas de célulasenteroendócrinas TGR5, controlam a se-creção do hormônio GLP-1, que tem pa-pel crítico no controle da função pancre-ática e na regulação dos níveis de açúcarno sangue.

Kristina e Auwerx trabalharam em con-junto com Roberto Pellicciari, da Univer-sidade de Perugia, na Itália, que desen-volveu um ativador para a TGR5, chama-do de INT-777, em colaboração com aempresa Intercept Pharmaceuticals, dosEstados Unidos.

O grupo demonstrou que – em testes condiçõeslaboratoriais em camundongos – a TGR5 pode efetivamen-te tratar o diabetes e reduzir a massa corporal. Os autorestambém mostraram que esses efeitos estavam relaciona-dos ao aumento tanto da secreção da GLP-1 como do gastoenergético.

Segundo os pesquisadores, os resultados apontam parauma nova abordagem no tratamento do diabetes tipo 2 eda obesidade. A alternativa proposta é baseada no aumen-to da secreção de GLP-1 por meio da administração doativador da TGR5.

O artigo de Kristina Schoonjans e outros pode ser lidopor assinantes da Cell Metabolism em

http://www.cell.com/cell-metabolism.

Grupo internacional demonstrapotencial de uma proteína

específica na redução de peso etratamento da obesidade. Estudo foi

publicado pela Cell Metabolism

Produção de radiofármacosno Recife

A Unidade de Produção de Radiofármacos (Upra) do Cen-tro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE)foi inaugurada no último dia 11 de setembro, na Universi-dade Federal de Pernambuco, no Recife.

Trata-se da primeira unidade do Nordeste que produzi-rá o FDG, um radiofármaco utilizado em tomografias deemissão de pósitrons (PET), técnica para a identificação detumores em estágio inicial e que também pode ser usadaem outras áreas da medicina, como cardiologia e neurolo-gia.

No Brasil, até agora produziam o FDG apenas as unida-des da Comissão Nacional de Energia Nuclear localizadasem São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de umainstituição privada em Brasília.

Em sua capacidade máxima, a Upra, que poderá forne-cer o radiofármaco para mais de 20 tomógrafos no Nor-deste, poderá beneficiar mais de 50 mil pacientes por ano.A previsão é que, com o início da produção, outros hospi-tais públicos e particulares da região também adquiramtomógrafos PET.

A Upra poderá atender ainda centros médicos de outrosestados além de Pernambuco, entre os quais os hospitaisde Campina Grande e Natal, que já demonstraram interes-se, além de servir de base para estudos científicos em par-ceria com universidades, indústrias e institutos tecnológicose de pesquisa do Nordeste.

O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste(Cetene), responsável pela gestão do CRCN-NE, iniciou suasatividades em 2005 com o objetivo de incrementar e intro-duzir inovações tecnológicas que tenham caráter estraté-gico para o desenvolvimento econômico e social do Nor-deste.

A infraestrutura do Cetene é composta por laboratóriosmultiusuários de biotecnologia, nanotecnologia emicroeletrônica. Ainda que alguns radioisótopos sejam en-contrados na natureza, sua concentração é muito pequenapara as aplicações práticas.

Por isso, todos os radioisótopos hoje empregados nasmais diversas atividades da medicina, agricultura e indús-tria devem ser sintetizados. Para isso a partir de elementosencontrados na natureza e, por meio de reações nuclearesapropriadas, o radioisótopo é produzido em aceleradoresde partículas.

Mais informações: http://www.cetene.gov.br

Agência FAPESP

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CiênciaAg

Agência FAPESP

Alta diluição em focoPor Fábio de Castro

O campo emergente e multidisciplinar da pesquisa so-bre altas diluições acaba de ganhar, por iniciativa brasilei-ra, seu primeiro espaço de divulgação científica. A revistaeletrônica International Journal of High Dilution Research(IJHDR), foi lançada em Oostende, na Bélgica, no dia 20 demaio do ano passado.

O editor-chefe do novo veículo, o físico Carlos RenatoZacharias, do Departamento de Física e Química da Facul-dade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista(Unesp), em Guaratinguetá (SP), fez o lançamento duranteo 22º Simpósio do Grupo Internacional de Pesquisa sobre oInfinitesimal (Giri, na sigla em francês), sociedade interna-cional e multidisciplinar dedicada à troca de experiênciasem diversas áreas relacionadas às altas diluções, incluindoa homeopatia.

Dentro do tema de altas diluições, a publicação trimes-tral divulgará trabalhos nas áreas de física, química, biolo-gia, medicina, veterinária e agronomia, de acordo com Sil-via Waisse Priven, uma das integrantes do grupomultidisciplinar que concebeu o projeto da revista.

“A pesquisa em altas diluições é um campo emergenteque se estendeu, a partir do campo tradicional dahomeopatia, para diferentes disciplinas e aplicações. A re-vista terá o papel de centralizar os trabalhos feitos sobre otema em todas essas áreas, além de tratar de aspectosepistemológicos”, disse à Agência FAPESP a pesquisadoraque acaba de defender doutorado em história da ciênciatratando do tema, na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

Segundo Silvia, a homeopatia, formulada na Alemanhano século 18 e hoje reconhecida como especialidade médi-ca, tem seu estatuto de ciência continuamente contestadopor se utilizar de preparados com diluição acima do núme-ro de Avogadro, a constante física que torna possível cal-cular o número de moléculas em uma amostra com umacerta massa de uma substância.

“Apesar disso, essas soluções ultradiluídas têm efeitosbiológicos que ainda precisam ser explicados. Eles têm sidoobjeto de intensa pesquisa básica realizada, não por médi-cos, mas por físicos e químicos, que também têm consta-tado esses efeitos”, disse.

As pesquisas sobre altas diluições, segundo Silvia, tem

Nossa seção sobre ciência é uma parceria de Saúde & Longevidade com a Agência FAPESP,órgão de divulgação científica. Visite o site e mantenha-se informado sobre o que acontece na ciência.

http://www.agencia.fapesp.br/

aplicações em áreas como medicina, veterinária e agrono-mia. “Quem trabalha nesse campo é freqüentemente ques-tionado sobre onde está a pesquisa que lhe dá base cientí-fica. A dificuldade em se mostrar esses resultados decorredo fato de se tratar de um campo multidisciplinar, portan-to, seria preciso rastrear a produção científica em publica-ções de inúmeras áreas. A revista ajudará a centralizar essematerial”, afirmou.

Outro objetivo do veículo eletrônico, segundo ela, é uni-formizar a nomenclatura utilizada na área. “Como se tratade uma área emergente, ainda há necessidade de unifor-mizar a nomenclatura. Por exemplo: os médicos falam emdinamizações e potências, os pesquisadores básicos falamem ultradiluições, outros ainda falam de soluções diluídase agitadas”, apontou.

A publicação, segundo Silvia, surgiu a partir da revistaimpressa Cultura Homeopática, cujo conteúdo será inte-gralmente disponibilizado na revista eletrônica. A nova pu-blicação deriva de uma parceria entre o Giri e a Unesp deGuaratinguetá, que dará o apoio eletrônico. O veículo ado-tará o processo de revisão por pares e terá acesso aberto.

As descobertas na área de altas diluições, de acordo coma pesquisadora, concentram-se por enquanto em observa-ções experimentais e estão sendo desenvolvidos métodospara interpretar os fenômenos e produzir novas pequisas.

International Journal of High Dilution Research:http://www.feg.unesp.br/ijhdr.

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Hoje, especialmente em São Paulo, existe uma inten-sa proliferação de restaurantes dedicados à cozinha japo-nesa. Tida como uma das amais saudáveis, bonitas e sabo-rosas, os seus pratos conquistam paladares novos a cadadia e forma frequentadores assíduos.

Mas muitas vezes vemos uma grande quantidade detipos de pratos chegando e não sabemos exatamente o queé. Ou pegamos um cardápio e não conseguimos ligar o

nome que vemos com aquele delicioso enroladinho de algaque experimentamos da outra vez. Seria um sushi, um maki-sushi ou um ura-maki?

Para ajudar nessa dúvida cruel elaboramos um pe-queno guia rápido de cozinha japonesa, para que vocêpossa identificar o que está comendo. E conseguir fazer seupedido com toda a convicção!

Bom apetite.

GUIA DA COZINHA JAPONESAGUIA DA COZINHA JAPONESA

Sashimi – fatias de peixecru diversos tipos, embora osmais apreciados no Brasil se-jam o salmão e o atum. Essascarnes possuem seu própriosabor característico, que ébem apreciado sem ocozimento.

Sushi – é o prato mais fa-moso, mas sua denominaçãomuitas vezes é utilizada paravariações diferentes, como omaki-sushi (enrolado comalga). O Sushi propriamentedito é um bolinho de arrozcom uma fatia de peixe cru

em cima, podendo ser peixe branco, salmão, atum ou mes-mo polvo, lula, enguia, camarão e outros ingredientes.

Bentô – não é exatamenteum prato da cozinha japone-sa, nem é encontrado em res-taurantes, mas é importanteque se conheça. Trata-se deuma pequena refeição comitens variados, colocados jun-tos em uma caixa ou recipi-ente (no Brasil é comum en-

contrar bentôs em bandejas de isopor lacradas com filmeplástico). Pode-se dizer que é o ancestral da “quentinha” dehoje em dia, embora seja comido frio. Existem bentôs quesão verdadeiras obras de arte montadas com diferentes ti-pos de quitutes.

Oniguiri – um bolinho dearroz compactado, muitasvezes sem tempero nem ou-tros ingredientes. É utilizadocomo acompanhamento emrefeições diversas e nosbentôs.

Makizushi – uma espécie de rocambole de arroz enro-lado em alga marinha (Maki = enrolar) e com vários tiposde recheios, que derivam nomes diferentes, como veremosa seguir.

Futomaki – arroz enrola-do em alga marinha e comrecheios variados.

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Kappamaki – arroz en-rolado em alga marinha ecom recheio de pepino

Uramaki – a palavra sig-nifica “enrolado ao contrário”e é o mesmo sushi enrolado,mas com o arroz do lado defora e a alga por dentro.

Temaki - arroz enroladona mão ( Te = mão) em algamarinha com formato cônicoe com recheios de peixe cruou variados

California Roll - arrozenrolado em alga marinha eque leva maionese e rechei-os de frutas frescas e verdu-ras, criado nos EUA. O exem-plo ao lado tem kani, ovo,alface, abacate, ovas de pei-xe e maionese, entre outrosingredientes.

Harumaki – Tipo de pas-tel comprido, frito, conhecidono Brasil como “Rolinho Pri-mavera”

Hot Roll – espécie de cru-zamento entre makizushi eharumaki, que pode ser fritoou empanado, com arroz ediversos recheios enroladosem alga marinha. Criaçãoocidental.

Giozá – mini-pastel dobra-do, frito ou assado no vapor,geralmente com recheio decarne e legumes.

Tempurá – camarão e le-gumes empanados em umamassa muito leve e fritos.Acredita-se que seja um ali-mento de origem portuguesa,inserido no século XVI, e utili-zado para substituir a carnedurante a quaresma, sendo onome uma contração de “tem-po de orar”.

Yakitori – espetinhos gre-lhados (yaki = grelhado) commolho especial, geralmentede frango mas que podem sermais variados: miúdos, carnede boi, frutos do mar e atélegumes.

Tekkamaki - arroz enro-lado em alga marinha e comrecheio de peixe cru

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Menrui – o popular macarrão, originalmente um pratochinês mas que não falta na mesa japonesa. Existem váriostipos, veja abaixo os principais.

Teppanyaki – carne comverduras e legumes grelhadona chapa e servidos nessamesma chapa.

Sukiyaki – é um cozidode carne, legumes e verdurasfeito em uma panela na pró-pria mesa em que é servido,como uma refeição coletiva.

Sobá - macarrão de trigosarraceno, longo, fino e es-curo

Yakissoba – macarrãogrelhado na chapa, com le-gumes e pedaços de carne.É um prato originalmente chi-nês mas que tem grande po-pularidade no Brasil.

Udon – macarrão brancoe grosso que é utilizado comdiversos caldos em uma gran-de variedade de pratos e so-pas.

Lamen – o mais conheci-do por causa de sua versãoinstantânea (o popular“miojo”). Um dos mais popu-lares do Japão, é amareladoe fino.

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Há alguns anos, foi realizado um estudo para avali-ar a capacidade “viciante” das drogas mais comuns. Aoanalisar os questionários a partir de padrões internacionaisde Saúde Mental, os pesquisadores descobriram que 15%dos usuários regulares de cocaína poderiam ser considera-dos “viciados” na droga.

Utilizando os mesmos critérios, 90% dos adultos e87% dos jovens que fumam pelo menos uma vez ao diatambém preencheram a classificação de Vício. A conclusãoda pesquisa? A nicotina vicia tanto quanto a cocaína. Ouaté mais.

Sim, não é fácil vencer o cigarro. Mas isso não signi-fica que seja impossível. Metade dos adultos que tentam deverdade, consegue. E o segredo deste sucesso, que não énada do outro mundo, pode ser resumido em 3 passos sim-ples:

FAÇA SUA LISTA E PARE DE VEZÉ por causa da sua saúde? Quer reassumir o controle

sobre sua vida? Ser um exemplo para seus conhecidos?Faça uma lista dos seus motivos e cole-a na porta da gela-deira, consultando-a várias vezes ao dia. No dia seguinte,pare de fumar.

Mais de 90% de todos os ex-tabagistas pararam porconta própria, sem acupuntura, antidepressivos, adesivosou chicletes de nicotina. Simplesmente decidiram. E para-ram.

Não se engane com a conversa de que você come-çou a reduzir o número de cigarros, está parando pouco apouco e que isto demonstra seu controle sobre o vício. Naverdade, isto demonstra, sim, o total controle do Vício so-bre você, e provavelmente logo estará fumando a mesmaquantidade de antes. Pare de uma vez só.

AGUENTE FIRME OS PRIMEIROS 10 DIASAo abandonar o cigarro, você poderá sentir

irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, fadiga, doresde cabeça, tosse, sensação de garganta seca, constipaçãointestinal, azia, gastrite e coriza. Estas manifestações fa-zem parte dos sintomas de Abstinência causados pelo corteno fornecimento de nicotina.

As primeiras 72h são as mais críticas: algumas pes-soas chegam a experimentar uma crise de abstinência acada 2-4 horas. Apesar de incômodas, as crises duramapenas de 3 a 5 minutos – mais ou menos o tempo quevocê levaria para fumar um cigarro.

Cerca de 4 dias após o último cigarro, mais de 90%de toda a nicotina acumulada em seu corpo terá sido elimi-nada, e os sintomas da abstinência diminuirão bastante.

Por volta do décimo dia, as crises deabstinência se tornarão quase im-perceptíveis.

Para lidar com aAbstinência, vocêdeve manter uma ali-mentação regular,consumir bastantesuco natural de frutas eprocurar atividades que lhe distrai- am, como jardina-gem, ouvir uma música calma, arrumar seus CDs ou o guar-da-roupa, sair para uma caminhada, tomar um chá decamomila, etc. Lembre-se sempre que, apensar dedesconfortáveis, os sintomas da Abstinência são temporári-os, mas as lesões causadas pelo cigarro serão para sem-pre.

MANTENHA A MEMÓRIA ACESAAproximadamente 90 dias após parar de fumar, sua

capacidade pulmonar terá aumentado 30%! Atletas traba-lham a vida inteira para conseguir resultados que são umamínima fração disso. Após 10 anos sem cigarro, o risco devocê morrer por câncer nos pulmões é praticamente o mes-mo da população em geral. Mas manter-se livre do cigarroé um compromisso de honra para toda a vida.

A memória é traiçoeira e você pode terminar esque-cendo o que lhe levou a parar de fumar. Não deixe que istoaconteça. Consulte diariamente sua lista de motivos. Escre-va uma nova quando a antiga estiver desbotando. Eviteconsumir qualquer forma de bebida alcoólica, pelo menosdurante os primeiros 3-6 meses: a bebida irá reduzir suacapacidade de auto-crítica, aumentando risco de um desli-ze.

Muitas rotinas inocentes podem desencadear aquelavontade irresistível de fumar. Falar ao telefone, dirigir, to-mar café, discutir, trocar um pneu furado.... os sintomas deabstinência podem se insinuar onde você menos espera.Resista sempre e concentre-se em avançar 60 minutos porhora, 24 horas por dia, um dia de cada vez. Bilhões depessoas já passaram por isso e venceram. Você tambémconsegue.

VENCENDO O CIGARRO

Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante, autordos livros “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma:saúde na balança”. É colunista de Saúde & Longevidade e

atualmente reside e clinica em Belo Horizonte (MG).Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos/

Saúde para Todos Dr. Alessandro Loiola

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Hoje somos constantemente bombardeados com no-tícias alarmantes sobre a chamada “gripe suína” (ou “Gri-pe A”, para preservar os pobres animais deste karma).Muitas vezes essas notícias nos chegam de modo bastantealarmista e sensacionalista, como se fosse a “peste do sécu-lo”, capaz de dizimar a humanidade. Não é bem assim.

Primeiramente a taxa de mortalidade está se manten-do abaixo da mortalidade da gripe comum – menos de0,1% de óbitos para a gripe normal e 0,004% de mortali-dade para a Gripe A. Para comparação, a Gripe Aviária,que apareceu na Ásia há algum tempo, possui mais de 60%de óbitos. O que impressiona os especialistas é que a Gri-pe A é um novo tipo de vírus, que contêm quatro elementosgenéticos: duas partes de vírus suíno, uma parte de vírusaviário e uma parte de vírus humano. No momento ela émuito branda, mas se voltar futuramente pode estar bemmais forte, como ocorreu na Gripe Espanhola em 1918,que matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Ogrande problema da Gripe A é sua capacidade de contá-gio muito alta, o que leva à grande propagação em poucotempo.

Certo, colocamos as coisas em seus lugares e vimosque é necessário algum cuidado mas sem pânico. Agoravamos tratar do que NÃO se diz nas notícias.

Não se preocupe com a gripe, com a doença, mascom a SAÚDE. A Medicina Oriental procura manter a pes-soa saudável e não curar doenças, simplesmente. A medici-na ocidental foca quase totalmente na doença e a mídiagosta muito dessa parte. Se você se concentrar mentalmen-te em doença, é doença o que terá. Vamos ver o que pode-mos fazer para manter o nosso foco na saúde.

Defesas EnergéticasPara um agente contagioso chegar até nosso corpo

ele tem que atravessar dois sistemas energéticos: a aura e aenergia de defesa, chamado de Wei Qi pelos chineses. Aaura é um campo bioelétrico externo formado por diversasfrequências e que atinge por volta de 1,20m de diâmetroem pessoas saudáveis. Quanto mais forte energeticamentea pessoa, maior o diâmetro de sua aura. Uma pessoa comuma aura forte pode resistir melhor a ambientes infeccio-sos. Cansaço, estresse, alimentação deficiente e transtor-nos emocionais reduzem o poder da aura. Muitas pessoasque se dedicam a tratar enfermos, de forma caritativa, pas-sam anos em contato com pessoas infectadas por váriostipos de doenças e não adoecem. Madre Tereza de Calcutáé um exemplo. Isso ocorre porque este tipo de atendimento

eleva a espiritualidade da pessoa, é feito de coração, e suaaura se torna mais forte e robusta.

“O senhor não daria banho a um leproso nem por um mi-lhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode darbanho a um leproso” Madre Teresa de Calcutá

A energia de defesa, ou Wei Qi segundo a MedicinaChinesa, se localiza logo abaixo da pele e serve comobarreira entre o corpo físico e elementos externos, atuandocomo nosso sistema defensivo, além de aquecer os múscu-los e regular a temperatura corporal. Quem controla o WeiQi dentro da Medicina Chinesa é o Baço/Pâncreas, res-ponsável pela retirada do Qi dos alimentos e cuja emoçãocorrespondente é o pensamento constante, a preocupação.Por isso a preocupação excessiva e uma alimentaçãodesregulada enfraquecem o Wei Qi, parte importante denosso sistema imunológico.

Defesas OrgânicasVocê já deve ter ouvido falar um monte de coisas

sobre o sistema imunológico orgânico. O que mais atrapa-lha a nossa defesa contra vírus é sua grande capacidadede mutação. O sistema imunológico trabalha como chavesem fechaduras: quando se combinam as “chaves” de nossocorpo com as “fechaduras” dos agressores, estes são venci-dos. No caso dos vírus, suas “fechaduras” mudam constan-temente, forçando nosso organismo a fabricar vários tiposde “chaves” para poder vencê-los. Isso causa um desgastedo organismo, que pode enfraquecê-lo ao ponto de impe-

Você, Gripe Suína e Saúde– A Verdade

E o porco paga o pato...

Gilberto Antônio Silva

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19Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

dir sua vitória final ou facilitar o alastramento de outrosinimigos, que se aproveitam desse enfraquecimento. O re-sultado pode ser fatal.

Esse sistema de defesa orgânica está intimamente li-gado ao nosso sistema energético, fazendo com que nossacapacidade de proteção esteja sujeita aos nossos estadosemocionais. Tristeza, depressão, estresse, exaustão são es-tados que podem enfraquecer nosso sistema imunológico.

Essa relação entre as células e energia foi demons-trado experimentalmente ainda na década de 1920 porGeorges Lakhovsky, um engenheiro russo radicado na Fran-ça. Veja, estamos falando em estudos instrumentais, científi-cos, e não em “misticismo” como se coloca muito por aí. Otrabalho extraordinário de Lakhovsky demonstrou que umaestimulação energética, no caso dele dentro de frequênciaseletromagnéticas, NAS CÉLULAS SAUDÁVEIS resolvia pro-blemas de saúde, particularmente o câncer. Observe que,ao invés de atacar as células inimigas ele fortalecia as célu-las sadias. O que ele “descobriu” é o que médicos chinesese indianos afirmam há milênios: devemos fortalecer o cor-po e nos concentrarmos na saúde ao invés de nos concen-trarmos em combater a doença.

Ao final dos experimentos de Lakhovsky com célulasvivas, pessoas e plantas, ele se aproximou da idéia de umaenergia universal sutil ainda não detectada cientificamentemas de existência inquestionável. Conhecemos isso comoQi.

Mantendo a SaúdePara se manter saudável a primeira providência é

não se preocupar com doenças. Se você fizer sua partenão precisará pensar em perda de saúde. A preocupaçãocom as doenças drenam seu sistema energético e abrem asportas do corpo para... doenças!

No caso da Gripe A, não existem grandes métodosde prevenção, sendo que o que os médicos mais recomen-dam é lavar bem as mãos ao chegar da rua. Ora, isso éhigiene pessoal básica, não é? Pois é. Então não precisa sepreocupar com muitos cuidados extra.

Procure firmar seu pensamento em saúde e acracracracracrediteediteediteediteeditenisso. Faça todos os dias uma afirmação do tipo “Sou umapessoa saudável e disposta. Minha energia é abundante eestou em sintonia com o Universo. Nada pode me afetar.Estou centrado(a) e emocionalmente equilibrado(a)”. Repi-ta isso algumas vezes, em várias ocasiões durante o dia.

Um tipo equivocado de mentalização seria “Sou for-te e não vou ficar doente. Nenhuma doença pode me ven-cer”. Nessa afirmação você usou “doente” e “doença” e énessas palavras que nosso subconsciente vai se prender.Sempre que for montar alguma afirmação, use fatores posi-tivos e nunca negações de problemas. Negar um problemasinaliza que ele existe!

Procure algum tipo de atividade que trabalhe corpoe energia, como Tai Chi Chuan, Qigong, Yoga. Isso ampliasua força orgânica em geral. Na verdade qualquer ativida-de física feita prazerfeita prazerfeita prazerfeita prazerfeita prazerosamenteosamenteosamenteosamenteosamente funciona muito bem. Tudo oque se torna uma obrigação deprime nosso sistemaenergético e emocional. Faça algo de que goste, seja Karatê,dança de salão ou ping-pong.

Muitos alimentos são excelentes para fortalecer o sis-tema imunológico e preservar nossa saúde. Fuja das neuro-ses alimentares modernas como a aversão a carne verme-lha, gordura animal e a nefasta contagem de calorias. Pro-cure se conhecer melhor e saber qual alimento faz bem equal faz mal para você. Não é para o vizinho, o seu médi-co, o motorista do ônibus nem sua sogra. Para você.

Além de saber o que é bom para você, alguns ali-mentos possuem características melhores ou piores no quese refere ao sistema imunológico.

EviteEviteEviteEviteEvite todo tipo de aditivo alimentar como corantes earomatizantes. Isso inclui a “saudável” margarina. Comamanteiga, que é natural e sem aditivos (não escute as boba-gens que se falam sobre a nefasta “gordura animal”). Refri-gerantes são pouco recomendáveis por serem em sua maio-ria artificiais e gasosos. Bebidas gasosas não devem serconsumidas durante as refeições. Pode utilizar sucos natu-rais, mesmo com açúcar, pois é mais saudável. Dentre osaditivos alimentares não recomendáveis se encontram asvitaminas sintéticas. Não se iluda com as ”bolachasvitaminadas” e prefira verduras, legumes e frutas variadas.Estes, sim, são fontes saudáveis de vitaminas e sais mine-rais.

O vilão da história: imagem microscópica do vírus H1N1

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20 Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

A vitamina Avitamina Avitamina Avitamina Avitamina A é importante e pode ser encontrada nacenoura, abóbora, fígado, brócolis, manteiga e na gordurade diversos peixes como salmão e sardinha. A vitamina Cvitamina Cvitamina Cvitamina Cvitamina C éantioxidante e aumenta a resistência às infecções. Não selimite aos cítricos como laranja, limão e acerola, mas pro-cure caju, repolho, pimentão. OligoelementosOligoelementosOligoelementosOligoelementosOligoelementos também sãoimportantes, como o zinco e o selênio. Duas das melhoresfontes de oligoelementos, que eu particularmente recomen-do, são o fígado e a salsinha. IogurIogurIogurIogurIogurtestestestestes e leites ferleites ferleites ferleites ferleites fermentadosmentadosmentadosmentadosmentados(pro-bióticos) ajudam a flora intestinal. O alhoalhoalhoalhoalho é fundamen-tal por ser agente bactericida. É o melhor amigo do sistemaimunológico e deve ser consumido de preferência cru. Senão conseguir, passe ele rapidamente em uma frigideira ouchapa sem óleo, para grelhar um pouco. Ele enfraqueceseu aroma e fica menos ardido, mantendo seus benefícios.O gengibrgengibrgengibrgengibrgengibreeeee também é excelente pois fortalece o sistemaimunológico e é um tônico poderoso para o corpo todo,especialmente nas épocas mais frias como inverno e outonoe que aumentam a nossa exposição aos vírus. Azeite deAzeite deAzeite deAzeite deAzeite deolivaolivaolivaolivaoliva é outro aliado de nosso organismo. Procure os azeitescom acidez inferior a 1% e não se preocupe com as calori-as. Pode consumir em saladas ou colocar um fiozinho delesobre o prato feito. Ele melhora o sabor dos alimentos e éextremamente saudável.

As terapias alterterapias alterterapias alterterapias alterterapias alternativasnativasnativasnativasnativas como acupuntura, cristais,massagens, auriculoterapia, costumam ser preventivas edevem ser procuradas regularmente, mesmo que você nãoesteja sentindo nada. Quando notar um estresse aumenta-do, um cansaço físico persistente, procure um terapeuta.Não espere os danos aparecerem...

Tenha certeza de que, ao seguir a recomendaçõesque demos neste artigo, você estará distante dos perigos daGripe A e muitos outros problemas. Esqueça a doença eviva com saúde.

Gilberto Antônio Silva é parapsicólogo e terapeuta com 30anos de estudos e práticas dentro da cultura oriental. ÉTaoísta e divulgador desta filsofia, tendo escrito váriasobras como ”26 Dicas de Saúde da Medicina Oriental”.

Site oficial: http://www.longevidade.net

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O QUE TEM EM UM CIGARRO??

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I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTES MARCIAIS E MEDICINA CHINESA

Completo sucesso!

No primeiro final de semana de agosto próximo pas-sado realizou-se em São Paulo o 1º Congresso Internacio-nal de Artes Marciais e Medicina Chinesa. O evento foipromovido por Zhi e teve o apoio da Liga Nacional deKung Fu, da escola EBRAMEC-CIEFATO e da InternationalHuang Yu Wen Nam Pai Kung Fu Association, cuja sede noBrasil fica em São Paulo. Foram ministrados oito mini-cursosde 3 ou 6horas de duração e um dia inteiro de palestrasexpositivas, muitas com participação do público.

Mais de 90 pessoas participaram deste congresso etiveram a grande oportunidade de assistir a cursos e pales-tras de grandes autoridades da medicina chinesa e das ar-tes marciais. Uma chance nunca vista no Brasil, que integraa medicina chinesa e artes marciais em vários aspectos.Essa união de fatores é sempre comentada e propaladamas quase nunca verificada no mundo real.

Um fator que chama a atenção é que mais de 80%das inscrições foram feitas online, através do site do Zhi,com cartão de crédito. Muitas pessoas tem medo deste tipode pagamento por causa das fraudes digitais, mas o servi-ço utilizado pelo Zhi é garantido pelo UOL, o maior prove-dor de serviços digitais da américa latina e mantido emservidores seguros, com criptografia de última geração. Ummotivo a mais para confiar nos serviços e eventos de Zhi!

Ji Beng Gong – A raiz do estilo Chen de TJi Beng Gong – A raiz do estilo Chen de TJi Beng Gong – A raiz do estilo Chen de TJi Beng Gong – A raiz do estilo Chen de TJi Beng Gong – A raiz do estilo Chen de Tai Chiai Chiai Chiai Chiai ChiChuan:Chuan:Chuan:Chuan:Chuan: curso ministrado pelo Sifu Ernesto Gonzales, muitoconhecido pelo seu enorme conhecimento da medicina chi-nesa, que teve a oportunidade de mostrar que também do-mina a área das artes marciais como poucos em nosso país.Responsável no Brasil pela da International Huang Yu WenNam Pai Kung Fu Association, Sifu Ernesto mostrou as ba-ses do Tai Chi Chuan de forma didática e muito clara. Hou-ve intensa participação dos alunos e podia-se sentir o vigordas técnicas, confrontando a idéia “light” que muitas pesso-as tem desta arte marcial chinesa.

Aplicação marAplicação marAplicação marAplicação marAplicação marcial do Tcial do Tcial do Tcial do Tcial do Tai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua relaçãoelaçãoelaçãoelaçãoelaçãocom os 8 trigramas do I Ching:com os 8 trigramas do I Ching:com os 8 trigramas do I Ching:com os 8 trigramas do I Ching:com os 8 trigramas do I Ching: Este curso foi conduzidopelo Sifu Tony Rey Garcia, convidado especial do congres-so. O Sifu Tony, como é conhecido, é natural de Cuba masse especializou em artes marciais na China com o Grão-Mestre Huang Yu Wen, uma das maiores autoridades mun-

Recepção do evento, com Denise

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23Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

diais em estilos do Sul da China. Em 2007 foi declaradocomo sucessor do Grão-Mestre na genealogia do estilo. Estecurso foi particularmente especial, pois fez uma brilhanteintegração entre teoria, filosofia e prática da arte marcialchinesa. A demonstração das técnicas marciais associadasao milenar “Livro das Mutações” foi algo que, por si só,valeria a pena a participação no congresso.

Acupuntura aplicada às lesões orAcupuntura aplicada às lesões orAcupuntura aplicada às lesões orAcupuntura aplicada às lesões orAcupuntura aplicada às lesões ortopédicas:topédicas:topédicas:topédicas:topédicas: Estecurso, um dos mais concorridos, estava programado paraser ministrado pelo Dr. Reginaldo de Carvalho Filho, presi-dente do CIEFATO-EBRAMEC e muito conhecido dos prati-cantes de Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Por moti-vos de saúde ele não pode comparecer e foi representadopela Profª Márcia Cantero. Apesar deste contratempo osparticipantes em nada perderam pois a aula da Profª Már-cia foi extremamente técnica e didática, satisfazendo a to-dos. Ela mostrou estar à altura de uma solicitação feita naúltima hora que poderia prejudicar o andamento do curso,coisa que não ocorreu. Parabenizamos a Profª Márcia

Cantero pelo profissionalismo e dedicação demonstrados epelo conhecimento ministrado.

Técnicas de controle e queda no Shuai Jiao:Técnicas de controle e queda no Shuai Jiao:Técnicas de controle e queda no Shuai Jiao:Técnicas de controle e queda no Shuai Jiao:Técnicas de controle e queda no Shuai Jiao: O SifuMárcio Adalberto Gonçalves, Diretor de Shuai Jiao da LigaNacional de Kung Fu, mostrou como a arte marcial chinesatrata as projeções e quedas, tão comum em várias artesmarciais japonesas. Seu curso foi eminentemente prático,sendo necessário prover a sala com tatames sintéticos paraa segurança dos alunos, o que se mostrou suficiente para atransmissão do conteúdo didático.

Divulgação e marketing- faça a coisa cerDivulgação e marketing- faça a coisa cerDivulgação e marketing- faça a coisa cerDivulgação e marketing- faça a coisa cerDivulgação e marketing- faça a coisa certa:ta:ta:ta:ta: Minis-trado na noite de sexta-feira pelo Prof. Gilberto AntônioSilva, jornalista com quase 20 anos de atuação dentro daárea editorial de cultura oriental, causou grande sensação.Prevista para encerramento às 22:00h, teve que ser termi-nada pela organização do evento às 22:30h, sob protes-tos, para fechamento do prédio. Nem ministrante nem par-ticipantes queriam encerrar a aula, tamanho o interessedespertado e o entusiasmo de todos. Mostrando vários as-pectos do marketing como o encontro da linguagem idealcom o cliente e a formatação correta de um impresso, aaula se extendeu até o marketing digital, com explicaçõessobre sites, e-mail, blogs, twitter e outras ferramentas e seuuso correto na divulgação dos serviços de cada um. O inte-resse demonstrado foi tão grande que o Porf. Gilberto, dire-tor da Zhi e editor desta publicação, está montando umanova turma para um curso maior, com 10 horas de dura-

ção, que trará uma profundidade maior sobre os temasdesenvolvidos no congresso e um grande destaque paramarketing digital.

Uso marcial do cotovelo nos Estilos do Sul:Uso marcial do cotovelo nos Estilos do Sul:Uso marcial do cotovelo nos Estilos do Sul:Uso marcial do cotovelo nos Estilos do Sul:Uso marcial do cotovelo nos Estilos do Sul: No sá-bado o Sifu Tony retornou para mostrar os vários usos mar-

Flagrante da aula de aplicações marciais do Tai Chi Chuan,com Sifu Tony

Aula de Diagnóstico pela Língua, com oProf. Wilson Marino Marques

Os participantes do congresso prestavam grande atenção atodas as palestras

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24 Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

ciais do cotovelo, esta arma tão letal e tão pouco compre-endida. Suas demonstrações foram impressionantes pelarapidez dos golpes e sua precisão, a ponto de tornar umsuplício a vida de seu partner de demonstrações, que cons-tantemente era acertado de raspão. Os participantes pude-ram fazer vários exercícios práticos e taolu (formas) de co-tovelo, srevindo para revigorar o interesse neste tipo de téc-nica.

Alongamento e flexibilidade pelo Método BillAlongamento e flexibilidade pelo Método BillAlongamento e flexibilidade pelo Método BillAlongamento e flexibilidade pelo Método BillAlongamento e flexibilidade pelo Método BillWWWWWallace:allace:allace:allace:allace: O Mestre José Roberto Lira, 6º Dan em Taekwondoe um dos mais antigos praticantes desta modalidade emnosso país, ministrou um de seus cursos mais especiais, apren-dido diretamente do lendário lutador Bill Wallace. Este sis-tema permite ampliar em muito a flexibilidade e obter mai-or grau de controle nos chutes, fundamentais em quase to-das as artes marciais. Os participantes ficaram muito satis-feitos com os resultados obtidos no mesmo instante, comoampliação de abertura lateral de 40º para 70º em poucotempo de aula. Mesmo praticantes experientes ficaram do-loridos no dia seguinte, mostra de que utilizaram váriosmúsculos de modo diverso do usual.

Diagnóstico através da língua: Diagnóstico através da língua: Diagnóstico através da língua: Diagnóstico através da língua: Diagnóstico através da língua: ministrado pelo Prof.Wilson Marino Marques, abordou um método diagnósticomuito importante dentro da MTC. Com grande uso de técni-cas audiovisuais, o Prof. Wilson apresentou as principaispatologias e síndromes observáveis através do estudo dalíngua do paciente, tirando todas as dúvidas apresentadas.Foi um curso bastante concorrido e muito importante para aprática clínica, que teve grande repercussão.

No domingo aconteceram as palestras, que toma-ram todo o dia sem cansar os participantes, que se mantive-ram até o último minuto. Os temas abordados foram:

• Medicina Chinesa aplicada ao esporMedicina Chinesa aplicada ao esporMedicina Chinesa aplicada ao esporMedicina Chinesa aplicada ao esporMedicina Chinesa aplicada ao esporte, melhora de rte, melhora de rte, melhora de rte, melhora de rte, melhora de ren-en-en-en-en-dimento e tratamentodimento e tratamentodimento e tratamentodimento e tratamentodimento e tratamento• TTTTTratamento da hiperratamento da hiperratamento da hiperratamento da hiperratamento da hipertensão artensão artensão artensão artensão arterial através do Qigongterial através do Qigongterial através do Qigongterial através do Qigongterial através do Qigong• TTTTTratamento dos distúrbios ginecológicos através daratamento dos distúrbios ginecológicos através daratamento dos distúrbios ginecológicos através daratamento dos distúrbios ginecológicos através daratamento dos distúrbios ginecológicos através da

acupuntura e da fitoterapia chinesaacupuntura e da fitoterapia chinesaacupuntura e da fitoterapia chinesaacupuntura e da fitoterapia chinesaacupuntura e da fitoterapia chinesa• A imporA imporA imporA imporA importância do Qi e da prática do Qigong natância do Qi e da prática do Qigong natância do Qi e da prática do Qigong natância do Qi e da prática do Qigong natância do Qi e da prática do Qigong naarararararte marte marte marte marte marcial e na medicina tradicional chinesacial e na medicina tradicional chinesacial e na medicina tradicional chinesacial e na medicina tradicional chinesacial e na medicina tradicional chinesa• Utilização dos 5 Elementos nas arUtilização dos 5 Elementos nas arUtilização dos 5 Elementos nas arUtilização dos 5 Elementos nas arUtilização dos 5 Elementos nas artes martes martes martes martes marciaisciaisciaisciaisciais• Estudo das 32 Palmas, dos 12 Punhos e dos 10Estudo das 32 Palmas, dos 12 Punhos e dos 10Estudo das 32 Palmas, dos 12 Punhos e dos 10Estudo das 32 Palmas, dos 12 Punhos e dos 10Estudo das 32 Palmas, dos 12 Punhos e dos 10Cotovelos do TCotovelos do TCotovelos do TCotovelos do TCotovelos do Tai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua rai Chi Chuan e sua relação com oselação com oselação com oselação com oselação com osestilos marciais do Sulestilos marciais do Sulestilos marciais do Sulestilos marciais do Sulestilos marciais do Sul

Destacamos a palestra sobre tratamento da hi-pertensão arterial através do Qigong, ministrada peloProf. Jaime Kuk e pelo Dr. Cassiano Mitsuo Takayassu.Ela teve esmerada apresentação teórica, profundamen-te embasada na medicina chinesa, e incluiu algunsexercícios práticos executados pelos participantes. Aofinal, apesar de haver disposto de um tempo superiorao pré-determinado, ainda houve protesto dos pre-sentes que queriam mais práticas. Um sucesso de pú-blico.

Este congresso, o primeiro a ser executado porZhi, foi extremamente bem-sucedido tanto em sua acei-

Mestre José Roberto Lira orienta alguns dos alunos do cursode Alongamento e Flexibilidade pelo Método Bill Wallace

Dr. Ernesto Gonzales proferindo uma fantástica palestra sobre aimportância do Qi Going nas artes marciais e medicina chinesa

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25Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

Organizadora do evento

tação pelos participantes quanto em sua funçãode mostrar as ligações entre a filosofia, medicinae artes marciais do oriente. Neste quesito foi umpioneiro que uniu filosofia, arte marcial, prepara-ção física, marketing profissional e medicina chi-nesa em um mesmo conjunto, coeso e facilmenteassimilável.

Quem participou deste evento sentiu estaligação entre os temas que se tornaram facilmenteassimiláveis mesmo por quem não era dedicadoa uma área específica. Todos os presentes ampli-aram seus horizontes.

Este é o segundo grande evento de Zhi. Oprimeiro foi um seminário gratuito oferecido naCasa Beijing, no Memorial da América Latina emSão Paulo, durante as Olimpíadas de 2008. Maisde 200 pessoas se inscreveram para palestras,workshops e atividades diversas.

“Nossa idéia é ampliarmos o leque de eventos,sempre focando na interação entre medicina, arte mar-cial e cultura oriental”, afirmou o Prof. Gilberto Antô-nio Silva, um dos responsáveis pelo congresso. E peloque se vê, muitos outros eventos de altíssima qualida-de virão por aí.

Aula de Aplicações Marciais do Cotovelo, com Sifu Tony

Estande da Bioaccus, parceira de Zhi, que fez bonsnegócios no congresso

Ao lado, homenagem aos ministrantes.Da esquerda para a direita: Prof.Gilberto Antônio Silva, ministrante e umdos organizadores; Sifu ErnestoGonzales, Sifu Márcio AdalbertoGonçalves, da Liga Nacional de KungFu; Dr. Cassiano Mitsuo Takayassu,palestrante e um dos organizadores; SifuTony Garcia

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26 Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

Há vários tipos de dons do ser humano, omais comum e que cada um de nós já pôde experi-mentar algum dia é a intuição. Intuição é uma pala-vra de origem latina “In tueri” que significa “olharpara dentro”. Quem nunca teve um pressentimentode fatos felizes ou tristes em sua vida e que algumtempo depois se concretizou? Quem nunca ouviuaquela voz interior elogiando ou criticando uma ati-tude tomada?. Você já apostou numa rifa com acerteza de que acertaria o número premiado?.

Todo mundo nasce com essa vocação, o difí-cil é coloca-la em prática. Na correria do dia a dia,quase ninguém tem tempo, vontade e paciência paraouvir os sinais da intuição, e sem esses ingredientes, não é possível captar as mensagens enviadas porela antes de tomar uma decisão.

A intuição não é truque, ela faz parte da na-tureza humana e age no lado direito do cérebro,responsável pelas emoções. Quando uma mensa-gem intuitiva brota na mente, o lado direito do cére-bro encaminha essa mensagem para o lado esquerdo, queé ligado ao intelecto e a razão. No momento em que essainformação é interpretada, o organismo libera substânciasquímicas, que estimulam a atividade cerebral. Por isso apessoa tem a impressão de que algo vai acontecer. Nesseinstante, sente o coração bater mais rápido, pode suar eficar com a pele avermelhada.

Esse processo é defendido pela neurologia, a áreada medicina que estuda o funcionamento do cérebro.

Quantas vezes você já foi apresentado a uma pes-soa e teve a impressão de que o rosto dela lhe é familiar?Pode ser obra de sua intuição, que o(a) desperta para umaoutra época em que você e essa pessoa compartilharammomentos, sejam eles bons ou ruins. Por algum motivo, asua memória é ativada para que juntos, possam “acertar ascontas” na existência atual e prosseguir no desenvolvimen-to espiritual.

Os sonhos também podem ser canais de expressãoda sua intuição, muitas vezes, forças espirituais transmitemconselhos ou avisos durante o sono. Quem sonha com amorte de uma pessoa querida e esse fato se confirma, deveaceitar esse aviso como uma preparação emocional paraaquele acontecimento. Mas os sonhos não são apenas men-sageiros de eventos infelizes, muitos cientistas fizeram gran-

des descobertas por meio de mensagens recebidas enquan-to dormiam.

O pai do piloto do Fokker 100 da TAM que caiu, emSão Paulo, matando mais de 100 pessoas, contou e repe-tiu, na televisão, que sonhara na véspera com o pavorosodesastre, ficando muito impressionado e comentando a vi-são com familiares e amigos.

Também a mulher de um passageiro declarou quesua filha pequena despertara e lhe dissera que o pai nãovoltaria mais, pois. o avião em que viajava caíra. Daí apouco, assistia à catástrofe na tevê.

Você pode “ouvir” o que os seus sonhos dizem. Habi-tue-se a anotar num caderno as imagens trazidas pelo in-consciente assim que acordar. Dessa forma, ficará maispróximo(a) das suas emoções e, portanto sensível ao poderda sua intuição.

A história está repleta de fatos curiosos que atestama validade da intuição. Júlio Rasec tecladista dos MamonasAssassinas, deixou gravado em vídeo o seu mal pressenti-mento em relação ao acidente que se confirmou em marçode 1996, onde ele e os amigos perderam a vida em umacidente de avião.

Outro exemplo é o caso do presidente Lincoln, quesonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se para o

Como Desenvolvera Intuição

Sandra Regina da Luz Inácio

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27Saúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & LongevidadeSaúde & Longevidade

salão principal da Casa Branca, notou que havia um veló-rio. Perguntou aum soldado, que lhe respondeu que era dopresidente, que fora assassinado. Naquele mesmo dia, com-parecendo a um teatro, Lincoln foi morto.

É preciso estar preparado para conviver com umaintuição forte, pois como podemos constatar nem sempre asmensagens são agradáveis. Ficamos deprimidos quandoreconhecemos a nossa impotência diante de fatos que con-seguimos prever, mas que não podemos evitar. Muitas ve-zes ficamos com a impressão de que fomos nós que provo-camos aquele fato, o que não é verdade. Por essa razão épreciso praticar diariamente rituais e exercícios espirituais,como: orações, meditação e boas leituras, para que nossoespírito possa suportar a carga emocional que acompanhaessas premonições.

Freqüentemente nos perguntam se intuição é apenasum dom ou pode ser desenvolvida, e a resposta é: Intuiçãoé um dom que precisa ser exercitado para desenvolver-se.

Saiba que todo mundo tem um pouco de intuição,basta exercitá-la, acredite mais nos seus pressentimentos esaiba que nem tudo no Universo tem explicação científica.Para ativar o seu dom, fique algum tempo só, não seja tãoracional e preste mais atenção à sua voz interior. Você des-cobrirá um Universo maravilhoso no seu interior !

Exercício que pode facilitar o desenvolvimento da sua intui-ção:

Relaxamento• Em um ambiente tranqüilo, deite-se e respire profunda-mente.• Feche os olhos ao som de uma música instrumental.• Procure eliminar de sua mente qualquer pensamento ne-gativo.• Se adormecer, preste atenção nos seus sonhos.• Escreva sobre o que sentir ou sonhar sem censura.• Fuja do estresse caminhando em bosques e jardins, depreferência com os pés descalços.

Sandra Regina da Luz Inácio é PhD em Psicologia Clínicapela Flórida Christian University (EUA), Psicanalista e Diretora

de Assessoria Geral da Sociedade de PsicanáliseTranscendental, Psicanalista voluntária na Casa de Apoio àCriança Carente com Câncer e na Universidade da Terceira

Idade, responsável e membro do Conselho Editorial da RevistaEmpresa Familiar e possui vários artigos publicados na áreade Administração, Tecnologia da Informação e Psicanálise.

Site oficial: http://www.empresafamiliar.com.brFonte: www.artigos.com

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