sÃo pedro apÓstolo s -...
TRANSCRIPT
Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo | Gaspar, Junho 2012 | Ano 14 | Nº 155
150 anos www.paroquiagaspar.com.br
Confira nesta edição!!!Confira nesta edição!!!Confira nesta edição!!!Confira nesta edição!!!Confira nesta edição!!!Confira nesta edição!!!Editorial ..................................................................................... 2
Nova Gruta ................................................................................ 2
O Trabalho, desafio para a família .................................. 3
Dia dos namorados ................................................................ 4
Amigos de São Francisco e Santa Clara ........................ 4
Santo Antônio, entre miglagres e lendas ..................... 5
Homenagem Póstuma .......................................................... 6
Celebração Ecumênica ......................................................... 6
Programação da Festa .......................................................... 7
Cronograma .............................................................................. 8
Segundo a Bíblia, seu nome origi-nal não era Pedro, mas Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na
Segunda Epístola de Pedro, aparece ain-da uma variante do seu nome original, Si-meão. Cristo mudou seu nome para אפיכ, Kepha (Cefas em português, como em Gálatas 2,11), que em aramaico significa “pedra”, “rocha”, nome este que foi tradu-zido para o grego como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que tam-bém significa “pedra” ou “rocha”, e poste-riormente passou para o latim como Pe-trus, também através da palavra petra, de mesmo significado.
A mudança de seu nome por Jesus Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com a Igreja Cató-lica em Mt 16, 18, quando Jesus diz: “E eu te declaro: tu és Kepha e sobre esta kepha edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela.” Jesus comparava Simão à rocha. Pe-dro foi o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma, sendo-lhe concedido o título de Príncipe dos Apóstolos. Esse título é um tanto tardio, visto que tal de-signação só começaria a ser usada cerca de um século mais tarde, suplementando o de Patriarca (agora destinado a outro uso). Pedro foi o primeiro Bispo de Roma. Essa circunstância é importante, pois daí provém a primazia do Papa e da dioce-se de Roma sobre toda a Igreja Católica; posteriormente esse evento originaria os títulos “Apostólica” e “Romana”.
SÃO PEDRO APÓSTOLOSÃO PEDRO APÓSTOLOSÃO PEDRO APÓSTOLOSÃO PEDRO APÓSTOLOSÃO PEDRO APÓSTOLOSÃO PEDRO APÓSTOLO
| 2 | O PESCADOR Junho 2012
O PescadorInformativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo
Gaspar | Junho 2012 | Ano 14 | Nº155Rua Cel. Aristiliano Ramos, Gaspar, SC
47 3332-0053 | [email protected]
ExpedienteCoordenação Geral: Frei Laerte de F. dos Santos, Frei Germano Guesser Frei José Bertoldi.Coordenação: Cezar Roberto Costa, Gertrudes C. Spengler.Colaboração: Comunidades, Pastorais, Movimentos.Diagramação Eletrônica: Celso Ricardo Ronchi / Gráfica e Editora 3 de Maio Ltda.Tiragem: 1.500 exemplares
EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialEditorial“Vocês fazem parte da Aliança de Deus”
(At 3,25)
Estimados irmãos, paz e bem!Está chegando em suas mãos mais uma
edição do nosso jornal “O Pescador”. Já esta-mos no mês de junho. E este mêsé marcado pelas festas juninas que acontecem nas co-munidades, nas escolas e em tantos outros grupos. Festas onde Santo Antônio, São João Batista e São Pedro são homenageados, com confraternizações, danças, comidas e trajes típicos.Estes três santos estão presentes em nossa Comunidade Paroquial. A comunidade de Santo Antônio no Gasparinho, vai fazer a festa do seu padroeiro nos dias 08, 09 e 10 de junho. A comunidade São João Batista terá a missa festiva no dia 24 e em seguida vai ofe-recer um almoço nas dependências da capela. E a paróquia vai celebrar o seu padroeiro, São Pedro, no final do mês.
Mas antes destas festas populares, te-mos uma outra grande festa: Corpus Christi, no dia 07 de junho, feriado nacional.Corpus Christi, ou a solenidade do “Santíssimo Cor-po e Sangue de Cristo”, é uma das festas re-ligiosas mais populares da Igreja. A tradição católica se repete desde o século XII, exalta presença de Cristo no pão e no vinho. É uma festa que reforça o compromisso para com a Eucaristia. E neste ano, devido ao trânsito que passa por reformas, a procissão vai acontecer no morro da igreja Matriz, passando pelo ca-minho da gruta. As comunidades, pastorais e movimentos irão confeccionar os tapetes co-loridos. Fica o convite para que venham todos celebrar conosco a missa das 15hs e, desde já, nosso muito obrigado pelo carinho e esforço na confecção dos tapetes.
E para fechar o nosso mês das festas ju-ninas, temos a 162ª Festa de São Pedro. Uma festa que já acontece há tantos anos traz mui-ta história e tradição, e, como boa celebração litúrgica, tem também seus festejos popula-res. Até pouco tempo tínhamos a Rifa como o grande “motor” da festa! Não temos mais a rifa, o que financeiramente fazia grande dife-
rença... No entanto, não podemos depender de uma rifa para “tocar” nossa igreja! Por isso a consciência de sermos dizimistase participan-tes ativos na paróquia!
Nossa festa é muito grande, envolve mui-ta gente e “investimento”, por isso é de suma importância o trabalho, o empenho, a cola-boração e a dedicação de todos. Sem dúvida, uma das características do povo gasparense é a alegria, a vontade e disposição em servir, pelo que, desde já, somos muito gratos.O tema do tríduo desse ano, em preparação ao padro-eiro, é justamente esse ser pertença, “vocês fazem parte da Aliança!”, todos somos respon-sáveis e todos somos agraciados, pois todos celebramos juntos, como comunidade.
Peçamos que Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo roguem a Deus por nós e nossas famílias. Sejam eles luzes a nos orientar no caminho da fé, da paz e da fra-ternidade!
Bom mês de junho a todos.Frei Germano Guesser, ofm
pároco
Maio, mês das mães e mês de Maria. A Comunidade Paroquial foi presenteada com mais uma gruta dedicada a Nossa Senhora de Lourdes.
A inauguração e bênção aconteceram no dia 1º de maio, feriado, dia de São José Operá-rio. Após a missa das 19h, presidida pelo pá-roco Frei Germano Guesser, centenas de féis acompanharamemocionados a procissãocom velas acesas, cantando a Ladainha de Nossa Senhora.
Esta gruta foi construída,poisa outra que temos fica distante da casa paroquial e as pessoas têm certo receio de ir até lá sozinhas. Foram colocadas câmeras de vigilância, mas mesmo assim, as pessoas não se sentem segu-ras. Não é possível coibir as ações de pessoas mal-intencionadas, que usam o espaço para dormir, namorar, usar drogas... Porém, é bom que fique claro a todos que não vamos aban-donar aquela gruta. Ela ainda estará aberta à Comunidade e qualquer fiel pode ir até lá. Inclusive, queremos melhorar aquela também e colocar umas grades para evitar que os vân-dalos continuem a agir naquele lugar.
Esta nova gruta foi feita para a Comuni-dade, em um lugar estrategicamente pensado, onde tem mais movimento, para que as pes-soas não tenham receio de ficar sozinhas no local e assim fazerem suas orações, medita-ções...
Edson Wieser
NOVA GRUTANOVA GRUTANOVA GRUTANOVA GRUTANOVA GRUTANOVA GRUTA Saudação à Mãe de Deus[São Francisco de Assis]
Salve, ó Senhora santa, Rainha santís-sima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita Igreja, eleita pelo santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!
Em vós residiu e reside toda a plenitude da graça e todo o bem!
Salve, ó palácio do Senhor!Salve, ó tabernáculo do Senhor!Salve, ó morada do Senhor!Salve, ó manto do Senhor!Salve, ó serva do Senhor!Salve, ó Mãe do Senhor, e salve vós to-
das, ó santas virtudes derramadas, pela graça e iluminação do Espírito Santo, nos corações dos fiéis, transformando-os de infiéis em ser-vos fiéis a Deus!
Amém!
| 3 |Junho de 2012 O PESCADOR
Deus coloca o ser humano no Jardim do Éden, dádiva das mãos do Criador. O primei-ro dever que Deus confia ao ser humano, de-pois de tê-lo criado, é trabalhar no seu Jardim, cultivando-o e guardando-o. Deus pede ao ser humano a colaboração na obra da criação.
Deus não é cioso de sua obra, mas, coloca-a a disposição dos seres humanos, sem qualquer desconfian-ça e com grande generosidade.
Pelo trabalho os humanos con-tribuem para o desenvolvimento de cada pessoa e da sociedade inteira. O documento do Papa: “Laborem Exer-cens” (Exercendo o trabalho) diz que o trabalho é um bem dos seres hu-manos, pois, mediante o trabalho, o homem não somente transforma a natureza, adaptando-a as suas pró-prias necessidades, mas também se realiza a si mesmo como homem, e até, em certo sentido, se torna mais humano. O homem não trabalha por sua própria conta, mas colabora com a obra de Deus.
O trabalho previsto para o ser humano é promover a criação, sem a deformar, valo-rizar as leis inscritas na natureza, pôr-se ao serviço da humanidade, de cada homem e de cada mulher, criados à imagem e semelhança
O TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAO TRABALHO, DESAFIO PARA A FAMÍLIAde Deus, trabalhar para libertar de toda escra-vidão, inclusive no trabalho, a fim de que con-tribua para fazer da humanidade uma única grande família.
A laboriosidade do ser humano requer a
humildade do camponês que observa a terra para adivinhar como melhor cultivá-la e a mo-déstia do carpinteiro que trabalha a madeira, respeitando as suas veias.
A justa exploração dos recursos terres-tres implica a salvaguarda da criação e a soli-dariedade com a geração vindoura. A máxima
indiana ensina que nunca deveríamos pensar que herdamos a terra dos nossos pais, mas que a emprestamos aos nossos filhos.
Há o grande perigo de o trabalho se tor-nar um ídolo para as famílias. Isto acontece
quando a atividade de trabalho de-tém o primado absoluto perante as relações familiares, quando ambos os cônjuges se sentem obcecados pelo lucro econômico e depositam a sua felicidade unicamente no bem-estar material. O justo equilíbrio no trabalho exige o discernimento fa-miliar acerca das opções domésticas e profissionais. Toda a família, pais e filhos, deve estar envolvida nesta tarefa: na distribuição equitativa dos deveres, o que gera a verdadeira har-monia entre os membros da família.
A tarefa de conservar a terra exige o respeito pela natureza, no co-nhecimento da ordem, desejada pelo seu Criador. Desta maneira, o traba-lho livra o ser humano da tentação de dilapidar as riquezas e de deturpar a
beleza do planeta terra, tornando-o, segundo o sonho de Deus, o Jardim da coexistência e do convívio da família humana, abençoada pelo Pai do Céu.
Frei José Bertoldi, O.F.M.
CANTINHO BOM JESUS
- Curso de pais e padrinhos dia 1º de ju-nho de 2012 às 19h no Bom Jesus.
- No dia 12 de maio homenageamos as mãesrezando o terço e cantando a ladainha de Nossa Senhora. Pedimos a bênção para todas as mães.
- Dia 26 de maio – Coroação de Nossa Senhora.
- Os seminaristas Arlindo e Giovani, es-tão ajudando nas visitas às famílias.
- Nos dias 3,4 e 5 de agosto teremos a fes-ta do padroeiro Bom Jesus. Marquem em sua agenda.
Aguardem, será ótima!
AGRADECIMENTOA Diretoria e o Conselho Paroquial Co-
munitário (CPC) da comunidade Nossa Se-nhora de Fátima, agradece a todas as pessoas que colaboraram nos trabalhos para a realiza-ção da festa que aconteceu nos dias 12 e 13 de maio, e também a todos que patrocinaram e doaram brindes para a festa. Agradecemos ainda, aos fiéis que prestigiaram superando nossas expectativas e, também ao Frei Germa-no, pela bela celebração da Santa Missa. Que nossa Senhora de Fátima derrame suas bên-çãos a todos!
| 4 | O PESCADOR Junho 2012
Quem não se lembra daquele momento especial em que viu, pela primeira vez, aquela que seria sua eterna namorada? De tão espe-cial, a simples presença da pessoa escolhida nos leva a um estado de êxtase, o coração dispara incontrolável, o friozinho na barriga aperta, a euforia incontida escancara a paixão que está iniciando. O pensamento passa a ser um só: a pessoa amada.
Durante a paixão, amor romântico, ocorre uma série de alterações físicas e psí-quicas, são mudanças hormonais e comporta-mentais que nos levam a fazer coisas incríveis e absurdas, tudo para conquistar a pessoa es-colhida. Nesse tempo de conquista e de dese-jos, mostramos nosso lado bom e nossas me-lhores qualidades para impressionar a pessoa amada. Passada a fase turbulenta e pra-zerosa da paixão, do conhecer-se na intimida-de, surge o amor a ser cultivado ao longo de
DIA DOS NAMORADOSDIA DOS NAMORADOSDIA DOS NAMORADOSDIA DOS NAMORADOSDIA DOS NAMORADOSDIA DOS NAMORADOScada dia, aquele que deve ser construído e so-lidificado no diálogo, no exercício sagrado do perdão e na abertura à vontade e ao amor de Deus. O verdadeiro amor não trai, não nega, não é egoísta, é paciente, forte, tudo supera, vence barreiras.
A responsabilidade é enorme. Deus nos entregou uma eterna companheira e a missão de fazê-la feliz, ajudá-la a crescer, torná-la melhor do que quando a recebemos. Cada um recebe o outro como pedra bruta a ser lapida-da. Na caminhada, juntos, rumam para a san-tidade, para no fim, entregá-lo a Ele, como jóia valiosa, obra pronta. A caminhada conjunta é uma jornada a um só tempo difícil e maravi-lhosa.
O amor conjugal precisa ser constante-mente rejuvenescido, eis o grande afrodisíaco: continuar namorando, a solução para manter
vivo e eternizar esse amor. O dia dos namora-dos é, portanto, dia de comemorar.
Celebrar o amor verdadeiro, dom de Deus.
Zadi da Ana – Carta Mensal 454
Estejam atentos, pois no dia 16 de junho, as Equipes de Nossa Senhora irão comemorar o dia dos namorados com um Jantar Dançante. Casados são eternos namorados.
Pelo sétimo ano, neste último dia 29 de abril, aconteceu o “Encontro dos Amigosde São Francisco e de Santa Clara”. Participaram Franciscanos Seculares e simpatizantes da Es-piritualidade Franciscana.
Frei Evaldo Ludwig, OFM, que atualmen-te trabalha na Paróquia de Curitibanos, SC, com muita sabedoria falou sobre São Francis-co, Santa Clara e o Evangelho.
Francisco e Clara foram cativados para viver o Evangelho. Também nós, para vivê-lo, temos que gostar e estar cativados. É pelo modo do Evangelho que temos que seguir Je-sus Cristo à maneira de São Francisco. Temos que entender o Evangelho como forma de vida, pois é ele que nos leva a pureza de co-ração.
Santa Clara, em uma de suas cartas, fala do Espelho. O Espelho a que ela se refere é o próprio Cristo, ela rezava o Evangelho, ligava a Eucaristia ao Evangelho.
Além da brilhante palestra de Frei Eval-do, tivemos momentos de descontração, também o almoço foi servido no local. Para encerrar, houve a celebração da Santa Missa presidida por Frei Germano Guesser, OFM, Assistente Espiritual da Fraternidade da OFS,
“AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA”SANTA CLARA”SANTA CLARA”
e ao final todos saborearam um gostoso café com cuca.
Que por intercessão de São Francisco e de Santa Clara, Deus abençoe a todos.
Paz e Bem!Gertrudes CrescenciaSpengler
Coordenadora de Formação da OFS.
PASTORAL DA JUVENTUDE
Nos dias 19 e 20 de maio a Pastoral da Juven-tude de Gaspar, participou da primeira etapa de formação integral da PJ, a nível diocesano.A formação teve como objetivo trabalhar as dimensões do jovem: Consigo Mesmo, Com os Outros e com Deus.A segunda etapa acontecerá em setembro e trabalhará as dimensões do jovem: Com a So-ciedade e Com a Ação.A formação aconteceu na Casa São José, em Blumenau, a próxima será na comarca de Timbó!
“Nesse seu jeito de Ser, Crer e Viver, a Ju-ventude faz a Vida acontecer”
| 5 |Junho de 2012 O PESCADOR
A vida de Santo Antônio está envolta numa constelação de milagres e fatos prodi-giosos: são curas, profecias, bilocações, exor-cismos e até ressurreições. Muitos teriam acontecido durante sua vida e outros, numa cadeia incontável, depois da morte. Esta tra-dição já está consagrada no antiquíssimo res-ponsório “Si quaerismiracula”:
Se milagres desejaisContra os males e o demônio,Recorrei a Santo AntónioE não falhareis jamais.Pela sua intercessãoFoge a peste, o erro e a morte,Quem é fraco fica forte,Mesmo o enfermo fica são.Rompem-se as mais vis prisões,Recupera-se o perdido,Cede o mar embravecidoNo maior dos furacões.Penas mil e humanos aisSe moderam, se retiram:Isto digam os que viram,Os paduanos e outros mais.Devoções, tradições e crençasAs primeiras manifestações de culto
deram-se logo após a morte do santo, des-dobrando-se depois, passo a passo, numa constelação de práticas, devoções e crenças, algumas das quais, mais conhecidas, são elen-cadas a seguir.
Santo casamenteiroAssim é invocado pelas moças que de-
sejam casar e assim é lembrado pelo nosso folclore. Não se sabe qual a origem da devo-ção. Talvez se ligue ao episódio em que certa senhora, no desespero da miséria a que fora reduzida, decidiu valer-se da filha, prostituin-do-a, para sair do atoleiro. Mas a jovem, bo-nita e decidida, não aceitou de forma alguma. Como a mãe não parasse de insistir, ela resol-veu recorrer à ajuda de Santo Antônio. Rezava ela com grande confiança e muitas lágrimas diante da sua imagem quando das mãos do Santo caiu um bilhete que foi parar nas mãos da moça. Estava endereçado a um comercian-te da cidade e dizia: “Senhor N…, queira obse-quiar esta jovem que lhe entrega este bilhete com tantas moedas de prata quanto o peso do mesmo papel. Deus o guarde! Assinado: Antô-nio”.
SANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASSANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASSANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASSANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASSANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASSANTO ANTÔNIO, ENTRE MILAGRES E LENDASA jovem não duvidou e correu com o bi-
lhete na mão à loja do comerciante. Este achou graça. Mas vendo a atitude modesta e digna da moça colocou o bilhete num dos pratos da balança e no outro deixou cair uma moedinha de prata. Mas qual! O bilhete pesava mais! Intrigado e sem entender o que se passava, o comerciante foi colocando mais uma moeda e outras mais, só conseguindo equilibrar os pra-tos da balança quando as moedas chegaram a somar 400 escudos. O episódio tornou-se logo
conhecido e a moça começou a ser procurada por bons rapazes propondo-lhe casamento, o que não tardou a acontecer, e o casamento foi muito feliz. Daí por diante, as moças começa-ram a recorrer a Santo António sempre que se tratava de casamento.
Santo das coisas perdidasEsta tradição é antiquíssima, encontran-
do-se menção dela no famoso responsório “Si quaerismiracula”. A crença pode estar ligada a episódios como este:quando ensinava te-ologia aos frades em Montpeilier, na França, um noviço fugiu da Ordem levando consigo o Saltério de Frei António, com preciosas ano-tações pessoais que utilizava nas suas lições. Rezou o santo pedindo a Deus para dar jeito de reaver o livro e foi atendido deste modo: Enquanto o fugitivo ia passando por uma pon-
te, foi subitamente tomado pelo pavor, pare-cendo-lhe ver o demônio na sua frente que o intimava: “Ou você devolve o Saltério ao Frei António ou vou jogá-lo da ponte para o rio!” Assustado e arrependido, o jovem voltou ao convento com o saltério e confessou ao Santo sua culpa.
O “pão dos pobres”É ao mesmo tempo uma piedosa devo-
ção e uma instituição assistencial benemérita. Consiste em doações para prover de pão os pobres, honrando assim o “protetor dos po-bres” que é Santo António. Uma tradição liga esta obra ao episódio de uma mãe cujo filho se afogou dentro de um tanque, mas recuperou a vida graças a Santo António. Ela prometera que, se o filho recuperasse a vida, daria uma porção de trigo igual ao peso do menino. Por isso, no começo, esta obra foi conhecida como a obra do ponduspueri (peso do menino). Ou-tra tradição relaciona a obra do pão dos po-bres com uma senhora de Toulon, chamada Luísa Bouffier. A porta do seu armazém tinha enguiçado de tal modo que não havia outro re-médio senão arrombar a porta. Fez então uma promessa ao Santo: se conseguisse abrir a porta sem arrombá-la, doaria aos pobres uma quantia de pães. E deu certo. Daí por diante, as petições ao Santo foram se multiplicando em diferentes necessidades. Toda vez que alguém era atendido, oferecia certa quantia de dinhei-ro para o pão dos pobres. A pequena merce-aria de Luísa Bouffier tornou-se uma espécie de oratório ou centro social. A benéfica obra do “pão dos pobres” teve extraordinário de-senvolvimento, com diferentes modalidades, e hoje é conhecida em toda parte.
Breve de S. AntônioConsiste numa medalha ou imagem do
Santo que se leva consigo, com esta sentença escrita no verso: “Ecce CrucemDomini! Fu-gite partes adversae! Vicit Leo de TribuJuda, Radix David. Alleluia, alleluia!” (Eis a Cruz do Senhor, afastai-vos forças adversas! Venceu o Leão da tribo de Judá, da raiz de Davi. Aleluia, aleluia). Esta sentença teria sido revelada pelo Santo a uma senhora que estava possessa, a fim de ser por ela libertada. É uma devoção que remonta ao século XIII.
Fonte: www.franciscanos.org.br
| 6 | O PESCADOR Junho 2012
VISITA PASTORAL DA SUPER-REGIÃO
Foi com o espírito de acolhida que fomos presenteados com a visita pastoral da super-região no dia 23 de abril em Blumenau. Nos-sos queridos casais se encantaram com o aco-lhimento e animação dos casais das Equipes de Nossa Senhora da nossa região. Deixaram-nos uma mensagem de fraternidade, de com-promisso, de unidade e fé. Que Nossa Senhora proteja sempre estes casais.
Cezar Costa
HOMENAGEM PÓSTUMA AO FREI ELZEÁRIO SCHMITT
Frade fiel com mãos firmes e caridosas escre-veu com todo amor a história de uma magnífi-ca Paróquia São Pedro Apóstolo!O povo jamais há de esquecer o ínclito Frei Elzeário que provou em vida pelas palavras e, sobretudo pelas ações, o amor a Jesus Cristo!Exemplo de um frei que levou ao povo o Evan-gelho de Nosso Senhor!Saudade fica no coração e seu amor francisca-no na memória do povo!
Salésio CardosoCatequista -Belchior Baixo
Abril/2012
CELEBRAÇÃO ECUMÊNICA NA MATRIZ
Em Espírito de Oração, vivemos entre os Domingos da Ascensão e de Pentecostes a “Se-mana de Orações pela Unidade dos Cristãos”. O momento mais expressivo desta Semana foi a Celebração Ecumênica dia 25 último, na Igreja Matriz. Estiveram presentes fiéis Católi-cos e Luteranos, com seus Pastores, em torno da Palavra de Deus,suplicando ao Senhor que, por seu Espírito, apesar de nossas diferenças cultuais, sejamos unidos no mesmo Amor. Mas o desejo da Unidade não pode ser apenas vivi-do nesta Semana. É preciso ir ao longo do ano trabalhando, para que nossas palavras sejam de tal forma ungidas, que o outro perceba que você também é um discípulo do Senhor, um verdadeiro Cristão.Enfim, agir para a trans-formação das relações humanas conforme o Evangelho. Estamos devendo isso a Jesus!
Pastoral Litúrgica Paroquial.
COMUNIDADE SANTA TEREZINHA
1. Dia 1º de Maio teve início um grupo de Jovem do Ministério jovem da RCC.
2. Dia 20 de Maio houve a gincana da Catequese da 1ª e 2ª etapacom a presença de 70 crianças.
Anelore Maria Linhares.
COMUNIDADE SANTA RITA DE CÁSSIA
1. Aconteceu no último dia 12 de maio a coro-ação de Nossa Senhora na Comunidade Santa Rita de Cássia. Uma justa homenagem a nossa Mãe.2. Foi com imensa alegria que o casal Teresa e Crescêncio dos Santos esteve em Artur No-gueira (SP) visitando o nosso querido casal José Evangelista e Geralda Saturno que con-tinuam sua doação à Igreja na Comunidade Santa Rita de Cássia, animando aquele povo.
| 7 |Junho de 2012 O PESCADOR
| 8 | O PESCADOR Junho 2012
Desejam contrair o Sacramento do Matrimônio os seguintes noivos:PROCLAMASPROCLAMASPROCLAMASPROCLAMASPROCLAMASPROCLAMAS
NOTÍCIAS DO MCC
Setor Gaspar• O Jantar Dançante: no passado dia cinco de maio o salão cristo rei lotou.• Estão todos de parabéns os organizadores e cozinheiros deste jantar.• Acontecerá nos dias 18, 19 e 20 de Maio a XXVIII Assembleia Regional, na Casa Padre Dehon em Brusque.• O Cursilho Masculino Jovem: 27 a 29/07 em Brusque. Desde já, parabéns aos jovens que vão fazê-lo!• Parabéns aos aniversariantes do mês de maio (nascimento e casamento)
Paz e bem!
COMUNIDADE SANTA ISABEL1. A comunidade Santa Isabel, do Ser-
tão Verde, vem agradecer a Frei Laerte que celebrou a Missa no dia 06/05.
2. Queremos também agradecer todas as mães que no dia 13/05 compareceram a confraternização na nossa Igreja.
3. A pastoral da criança da Comunida-de do Sertão Verde gostaria de agradecer a Dona Neusa juntamente com o seu grupo da Pastoral da Saúde que no dia da Celebração de Vida da Ministra, fez uma palestra sobre como utilizar algumas plantas medicinais, este En-contro aconteceu na casa de Dona Elza no dia 05/05.