sÃo paulo - xx novembro de 2018 - ediÇÃo 243 da penha... · a oração pelos falecidos é uma...

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SÃO PAULO - XX NOVEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 243

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SÃO PAULO - XX NOVEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 243

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20182

“De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá outra mora-dia no céu, que não é obra de mãos humanas e que é eterna”. (2cor 5,1).

Queridos irmãos e irmãs, a paz de Cristo!

Iniciamos o mês de novembro ce-lebrando TODOS OS SANTOS, de modo a sentirmos, também nós, o desejo da santidade. Este é o tema da exor-tação do Papa Francisco “Gaudete et exultate” (“Alegrai-vos e exultai”). Nesta exortação somos chamados a refletir e redescobrir a necessidade, a beleza e a alegria da santidade no mundo de hoje. Não podemos esque-cer as palavras inspiradas da Carta aos hebreus, que afirmam: “Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12,14).

Além de recordar-nos da vocação universal à santidade, lembramos também que somos a COMUNHÃO DOS SANTOS, somos a Igreja de Cristo, cujos membros, unidos pela fé e pelo

EDITORIAL / IGREJA

Batismo, movidos por um único Espírito e comungando de um único Pão, que é Jesus, tem no mundo a missão de anunciar o Evangelho. O Papa Francisco insiste na necessidade de sermos “Igre-ja em saída” para ir ao encontro dos que precisam ser evangelizados. Ele pede que compartilhemos da alegria do Evangelho com todos. Pe. Antônio Vieira, famoso pregador jesuíta no período do Brasil-Império, num de seus famosos ser-mões em que reflete sobre a parábola do semeador, dizia que há os que semeiam sem sair e os que saem para semear, isto é, os missionários que partem para terras distantes levando o Evangelho e aqueles que no seu cotidiano – família, escola, trabalho – dão testemunho de Cristo com sua vida e sua palavra. Semeemos sempre a boa semente do Evangelho!

Neste mês lembramos também, de modo especial, os irmãos e irmãs que nos precederam na casa do Pai. Trata-se da COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS. Neste dia não celebramos a morte, mas sim a vida. Cristo triun-

A Vida que vence a Morte!fou da morte e os que nEle creem e nEle depositam sua esperança, seguin-do-O de coração, também triunfarão sobre ela: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?” (Jo 11, 24-26). Sim, é nisto que cremos e, embora sintamos muita saudade daqueles que amamos e que partiram, nosso coração se enche de esperança na vitória de Cristo sobre a morte.

Sugiro que os irmãos e irmãs aprovei-tem um pouco do seu tempo para meditar e conhecer melhor o que Cristo, por meio da Igreja, nos revelou a respeito da espe-rança na vida eterna, lendo o Catecismo da Igreja Católica números 991 a 1001.

A oração pelos falecidos é uma ocasião propícia para uma séria re-flexão sobre o sentido de nossa vida nesta terra e do quanto é importante estarmos em comunhão de fé e amor com Deus para nos prepararmos para

nossa própria partida. É ocasião para proclamarmos nossa fé na ressurrei-ção da carne e na vida eterna, como rezamos no Credo e de estarmos sempre vigilantes, pois não sabemos o dia nem a hora! Oremos pelos nos-sos falecidos, pois isto é algo salutar e obra de misericórdia. Deus permita que ao fazermos nossa passagem haja também irmãos que orem por nós e ofereçam a Deus, em nosso favor, o santo sacrifício da Missa.

Que o Deus da vida e Pai cheio de misericórdia, que nos chama à santidade e à vida eterna, abençoe e guarde a todos!

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

AGENDA PAROQUIAL de NOVEMBRO E DEZEMBRO

10/nov Formação para Catequistas das 15h00 às 17h00, no Salão Paroquial da Basílica.10/nov Palestra para pais e padrinhos do batismo às 18h00, no Salão da Ca-tequese.11/nov Celebração de Batismo às 09h00, na Basílica.12/nov Reunião Geral do SASP (Pla-nejamento 2019).15/nov Dia de Espiritualidade para as Pastorais, das 08h00 às 17h30, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.22/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.24/nov Formação para Ministros e Ministras às 09h30, no Salão Paroquial da Basílica.24/nov Reunião de Pais da Catequese às 09h00.25/nov Investidura de novos coroi-nhas na Missa das 10h3025/nov Solenidade de Jesus Cristo-Rei do Universo - Encontro Diocesano de Ministros não ordenados às 15h00, pre-sidido por Bispo D. Manuel, na Basílica.29/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.

30/nov Formação para Equipes de Liturgia das 19h30 às 21h30, no Salão Paroquial da Basílica.01/dez 1º Encontro da Novena de Natal da Catequese 09h00, no Salão da Catequese da Basílica.06/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.08/dez 2º Encontro da Novena de Natal da Catequese 09h00, no Salão da Catequese da Basílica.08/dez Ordenação Diaconal dos se-minaristas Tiago, Manoel Francisco e Hilton às 09h30, na Basílica.08/dez Missas em louvor à Nossa Senhora da Penha às 07h30; 15h00 e 19h00, na Basílica.09/dez Reunião de todas as pastorais – Planejamento 2019 às 16h00, no Salão Paroquial da Basílica.14/dez Confraternização das Equipes do SASP15/dez Celebração do encerramento do ano letivo da Catequese com a participação dos pais às 09h00, no Salão da Catequese da Basílica.09/fev/2019 Reinicio da Catequese para o ano letivo de 2018/2019.

EDITORIAL

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 3PUBLICIDADES

“NINGUÉM SE SANTIFICA PELAS PRÓPRIAS FORÇAS, TODA SANTIDADE É FRUTO DO AMOR DE DEUS”

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

NOME PASTORAL DIAOdete Gouveia Alves Apostolado S.C.J. 09/novMaria Eugênia Arruda Dizimista 09/novTatiane T. Vasconcelos Dizimista 09/novEster Machado Barreira Apostolado S.C.J. 10/novJoão Marcelo C. Lopes Dizimista 10/novMaria Aparecida Dizimista 11/novAna Cacilda dos Reis Ministra a Eucaristia 13/novAna M. de Oliveira Antunes Dizimista 14/novZenaide Braz dos Santos Dizimista 16/novMaria Conceição Frutos Dizimista 17/novNair Mazili Silva Ministério da Eucaristia 17/novAparecida da Silva Dizimista 18/novConceição Manzulini Dizimista 18/novElcira Santos Liturgia e Coral 18/novSueli C. do Nascimento Grupos de Rua 18/novGercina Lemos Silva Dizimista 19/novRogério Menari Fessore Dizimista 19/novTelma Partal Ministério da Eucaristia 19/novClotilde de Oliveira Floriano Dizimista 20/novNazaré Proença Grupos de Rua 20/novAdriana e Rafael Moreira Dizimista 21/novAgostinha P. dos Santos Apostolado S.C.J. 21/novIsabel Kanashiro Dizimista 21/novMauricio Aparecido Eulálio Dizimista 21/novMaria do Socorro Lira Grupos de Rua 22/novOdete de Souza Grupos de Rua 23/novStella Maris F. M. da Silva Pas. do Bat./Liturgia 23/novJosé Dias Filho Funcionário 24/novOlinda da Glória F. Pinto Min. da Eucaristia 24/novRoberto Alves de Oliveira Eq. De Comunicação 24/novCarminda M. Fernandes Dizimista 29/novEugenio C. dos S. Junior Dizimista 29/novMagali Zuanon Dizimista 29/novLeonilda Maria Souza Morais Dizimista 01/dezAparecida Caracciolo Dizimista 02/dezLúcia Nalepa de Oliveira Congregação Mariana 03/dezPaulo Celso dos Reis Dizimista 03/dezPadre Mário S. S. Prado Fun. deste informativo 04/dezDom Fernando Legal Bispo E. S. Miguel Pta. 08/dez

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:Todos os Domingos às 09:00 h.

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Outubro 2018 - R$ 7.254,00Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Outubro 2018

MARIA TEREZA MENDES CAMARGO – Nº 229

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPOR-TAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES:: Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr • ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista. • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 5PUBLICIDADES

“CRISTO RESSUSCITADO É A CERTEZA DA PLENITUDE DA VIDA E DA MISERICÓRDIA QUE ESPERAMOS”

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20186

humildes e excluídos, deseja distribuir graças incontáveis a todos os seus filhos. Contrária às ostentações e fiel à sua sin-geleza que encanta o Criador, a Virgem manifesta seus sinais à Igreja sempre na simplicidade (seja em uma pequena meda-lha, uma imagem rústica ou em fenômenos da natureza). E é na simplicidade que Ela, nossa Mãezinha, nos acolhe, tal como lembra o Papa Francisco, corajo-so profeta de nossos tempos, em sua Exortação Apostólica Gaude-te et Exsultate: “quando caímos, (Maria) não aceita deixar-nos por terra e, às vezes, leva-nos nos seus braços sem nos julgar. Conversar com Ela consola-nos, liberta-nos, santifica-nos”.

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Equipe de Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

NOS CAMINHOS DE MARIA Origens da Medalha Milagrosa no Brasil

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

O mês de novembro é mar-cado por uma festa mariana bastante popular: a de NOSSA SENHORA DA MEDALHA MI-LAGROSA (ou Nossa Senhora das Graças), celebrada a 27 de novembro. A história das aparições da Mãe de Deus à religiosa Santa Catarina Labourè, na cidade de Paris, França, em 1830, é bem co-nhecida da devoção popular. Durante essas aparições, Nossa Senhora comunicou à vidente que desejava derramar graças incontáveis sobre o povo por meio de uma medalha que de-veria ser cunhada segundo um modelo revelado pela própria Virgem. A medalha milagro-sa, como ficou conhecida, a partir de Catarina e após a aprovação e o reconhecimento da Igreja, foi difundida pela Europa (especialmente entre os flagelados das guerras e os enfermos) e, de lá, para o mundo; chegando, inclusive, ao Brasil. Assim, queremos nos ater, justamente, à origem dessa piedade mariana em nosso país, numa região não tão distante de nossa Capital.

Por volta de 1840, por vias misteriosas e até hoje desco-nhecidas, teriam chegado ao Brasil as primeiras medalhas milagrosas, precisamente num

pequeno povoado na divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, denominado, à época, Jabuticabal (atual mu-nicípio mineiro de MONTE SIÃO, famoso por suas malharias, tricôs e, claro, pela devoção à medalha de Nossa Senhora).

Em 1849, foi, então, erigida uma capela em honra de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a PRIMEIRA NO BRASIL e a SE-GUNDA DO MUNDO, que daria origem, anos depois, à atual Igreja Matriz de Monte Sião, isto é, o afamado Santuário. Daquele lugar, essa devoção irradiou-se para o resto do país nos anos seguintes.

A imagem de Nossa Senhora que lá se encontra chegou a Monte Sião próximo de 1860. Vinda de Portugal e confeccio-nada em cartão Pierre, foi tra-zida do Porto do Rio de Janeiro até Monte Sião em lombo de animais. A milagrosa imagem, recentemente restaurada, destaca-se por suas carac-terísticas peculiares que a diferenciam da iconografia tra-dicional de Nossa Senhora das Graças: sobre as costas, possui manto azul escuro e com fundo vermelho. Veste uma túnica em tom azul claro, repleta de rosas amarelas. A túnica evidencia traços femininos,

como as pernas e a cintura. Sobre a cabeça, uma coroa. Os cabelos estão à mostra. Saindo das mãos, raios dourados. Aos seus pés, que repousam sobre uma nuvem, temos dois anji-nhos (que ladeiam o verso de uma representação da medalha milagrosa), além da lua e a ser-pente. Atrás de Nossa Senhora, há um curioso arco em que se lê uma inscrição latina que faz referência à seguinte passa-gem bíblica: “Eu fui exaltada como cedro no Líbano e como cipestre no Monte Sião” (Eclo 24,17-18). Como se percebe pela descrição, trata-se, na verdade, de uma imagem de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO da MEDALHA MILAGROSA. Cabe aqui, então, recordar a invoca-ção recomendada pela Virgem a Santa Catarina e que consta na medalha: “Oh Maria conce-bida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós”.

Entre 1937 e 1939, uma seca impiedosa se abateu sobre Monte Sião. O povo atribuiu isso à subs-tituição da imagem da Padroeira acima descrita por outra “mais bonita e bem acabada”, por de-terminação do bispo da época. Após muita insistência de seus paroquianos, o vigário de então consentiu em trazer da zona rural de volta à Matriz a antiga ima-

gem. Foi realizada uma imensa procissão para o translado no dia 05 de novembro de 1939. Quando a imagem chegou à praça da igre-ja, formaram-se nuvens escuras, e uma chuva copiosa (como não se registrava havia dois anos) re-gou o município, que nunca mais sofreu com a seca. Esse episódio emocionante ficou conhecido como “Milagre da Chuva”. Des-de então, a imagem nunca mais deixou aquele altar mor e tem sido instrumento de inúmeras graças alcançadas por milhares de devotos, que vêm à Festa da Padroeira, todos os anos, para agradecer a intercessão de Maria.

Todos esses feitos renderam à Matriz de Monte Sião a ele-vação à dignidade de Santuário em 05 de novembro de 1999.

Outro fenômeno ocorrido em Monte Sião, mais recen-temente, em 2011, deu-se durante a entronização de uma imensa imagem de Nos-sa Senhora da Medalha num mirante da cidade dedicado a Ela: diante de paroquianos e devotos, um halo solar (espé-cie de raríssimo arco-íris em torno do sol) formou-se, sur-preendentemente, nos céus, sobre a escultura, no preciso momento em que era instalada no pedestal ao meio-dia.

Maria, Mãe dos pequenos,

Caros leitores, segundo Leon Tolstoi: “Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mu-dar a si mesmo”. Assim, nes-te mês, transcrevo abaixo o texto: “Perguntas” da autora Martha Medeiros. Espero que gostem! Beijos carinhosos!

MARTA AP. L. da ANA Catequista

“Quantas vezes você anda-va na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?

PASTORAL DA CATEQUESEQuantas vezes você olhou

para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...

Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua ca-beça não estava ali?

Alguma vez você já se arre-pendeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?

Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...

E você gelou porque o bom daquele momento já passou...

E aquela música que você

não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer, mas não consegue?

Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?

E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?

Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?

Você já reencontrou um grande amor do passado e viu

que ele mudou? Para essas perguntas exis-

tem muitas respostas... Mas o importante sobre

elas não é a resposta em si... Mas sim o sentimento... Todos nós amamos, erra-

mos ou julgamos mal... Todos nós já fizemos uma

coisa quando o coração man-dava fazer outra...

Então, qual a moral disso tudo?

Nem tudo sai como plane-jamos, portanto, uma coisa é certa...

Não continue pensando em

suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!

Não deite com mágoas no coração.

Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!

E comece com você mes-mo!!!”

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 7

“QUEM ESCUTA A PALAVRA DE DEUS, RENUNCIA AO EGOÍSMO E FAZ DA SUA VIDA UM DOM DE AMOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20188FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

GOTAS DE FORMAÇÃO CRISTÃLivro de Rute (Bíblia)

FORMANDO COM A IGREJA Rezar pelos Mortos

O livro de Rute narra a história de uma família do tempo dos Juízes. Houve uma carestia em Israel e Elimelec migrou de Belém para Moab com sua mulher Noemi e os filhos Maalon e Quelion. Pou-co depois, Elimelec morreu e seus filhos se casaram coma as moabitas Orfa e Rute. Depois de dez anos, morreram Ma-alon e Quelion, e Noemi ficou sozinha, sem marido e sem filhos. Sabendo que a carestia em Israel havia terminado, ela decidiu voltar para Belém.

Orfa ficou em Moab, mas Rute não quis deixar Noemi e seguiu-a rumo a Belém. Lá Rute se pôs a respigar nos campos de Booz, seu parente, que se tornou seu marido. Desse casamento nasceu Obed, pai de Jessé, pai de Davi.

Atribuído a Samuel pela tradição judaica, este livrinho, que é uma joia da literatura hebraica, foi escrito durante ou após o exílio na Babilônia. Na Jerusalém desse tempo, o partido conservador, dirigido por Esdras e Neemias, impu-nha aos israelitas a proibição

de casamentos com mulheres estrangeiras, ordenando até mesmo que fossem expulsas as estrangeiras casadas com israelitas. O livro de Neemias (13,1) recorda explicitamente a palavra do Dt 23,4, segundo a qual o amonita e o moa-bita, enumerados entre os clássicos inimigos de Israel, “não deviam jamais entrar na comunidade de Deus”.

Em polêmica com essa atitude intransigente, o livro de Rute apresenta o paradoxo de uma mulher moabita que

se torna modelo de piedade familiar e de fidelidade à aliança. Não só merece ser acolhida no povo de Deus, mas depois vem a ser a bisavó de Davi, portanto, membro da família do Mes-sias (Mt 1,5).

Todos os nomes dos per-sonagens são simbólicos: Rute significa “cheia de bens”. O simbolismo de seu nome mostra que as nações têm um papel decisivo no advento da era messiânica. Essa moabita é presença de Deus para Israel. A bênção que Deus concede a essa mulher estrangeira, que se converte ao Deus de Israel e se torna membro do povo elei-to, prenuncia a mensagem da salvação universal, expressa

por Pedro em At 10,34: “Deus não faz discriminação de pes-soas, mas, em qualquer nação que seja, quem o teme e pra-tica a justiça é aceito por Ele”.

FONTE: Deus Conosco Dia a Dia – novembro/2018 – pág. 03 - Pe. José Raimundo Vidigal, Bíblia de Aparecida – Editora Santuário.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Terço dos Homens

Algum tempo depois da morte de nosso pai, minha irmã caçula, com sete anos de idade, sonhou que ele lhe dizia que estava com fome. Minha irmãzinha perguntou-lhe o que queria comer e ele lhe respondeu: _ Missas, aqui no Purgatório nós nos alimenta-mos com as Missas e as orações que vocês nos ofertam.

Contado o fato a minha mãe, católica fervorosa, ela não se preocupou se o sonho da minha irmãzinha seria uma mensagem da alma de nosso pai, ou não, começando de imediato uma novena e man-dando celebrar mais umas Missas pela alma dele.

Segundo narra o seu biógra-fo, São Nicolau de Tolentino, (1245/1306), certa noite, numa das inúmeras visões que teve do Purgatório, reco-nheceu no meio das chamas a alma do Irmão Peregrino, um frade da sua Congrega-ção, recentemente falecido, que lhe implorou para que celebrasse, no dia seguinte, uma Missa de defuntos, a fim de livrá-lo de suas penas. O Santo respondeu-lhe que não poderia celebrar a Missa de defuntos no dia seguinte, por

ser domingo quando se teria que rezar o ofício do dia. Ante esta resposta, junta-ram-se ao clamor do frade os pedidos de uma multidão de almas de homens, mulheres e crianças, clamando-lhe para que celebrasse a Missa no dia seguinte, pois também per-mitiria que elas fossem para o Céu. Angustiado, o Santo foi consultar o seu Superior, que não só o autorizou a celebrar a Missa de defuntos no domingo, orações e penitências, mas em todos os outros dias da semana para resgate daquelas almas. No último dia das orações, o Irmão Peregrino lhe apareceu agradecendo por ter aberto Céu para ele e para uma infi-nidade de almas. É da Doutrina que Deus, excepcionalmente, pode permitir que as almas do Purgatório se comuniquem co-nosco para pedir orações para ajuda-las a diminuir o seu tem-po de purificação, sendo que isto geralmente se dá através de sonho, ou de visões, no caso dos Santos. Não se podem confundir estas manifestações com as tais comunicações mediúnicas realizadas pelos espíritas, que são condenadas pela Igreja, cometendo peca-

do grave o católico que delas participar.

Santa Catarina de Genova, em seu Tratado do Purgatório, diz: “O fundamento de todas as penas é o pecado, seja o pecado original ou os atuais. Deus criou a alma pura, sim-ples, limpa de toda a mancha de pecado, com certo instinto que a leva a buscar Nele a feli-cidade. Mas o pecado original a afasta dessa inclinação, e mais ainda quando lhe acres-centam os pecados atuais. E quanto mais se desvia assim de Deus, se vai fazendo mais maligna e se comunica menos com Deus”.

Como já dissemos em arti-gos anteriores, em todo peca-do há uma culpa que produz no pecador duas penas: uma deixada como uma mancha na alma e a outra a do castigo pela ofensa a Deus. Ao cristão, o Sacramento da Confissão, com o arrependimento sincero e o desejo de não mais pecar, apaga toda a culpa, mas não necessariamente toda a pena, esta será remida, ainda em vida, através das boas obras, dos sacrifícios, dos sofrimentos e das indulgências; entretanto aquele que não conseguiu esta

penitência completa em vida, após a mor-te a sua alma deve padecer a pena do Purgatório, até que seja eliminada toda mancha do pecado para que possa ir go-zar no Céu da eterna beatitude na presença de Deus.

E por que rezar pelos mortos? - Sen-do a Igreja UNA, a Caridade une as três Igrejas: a Triunfante, que é composta pelos Santos do Céu, a Pa-decente, que são as almas no Purgatório e a Militante, que somos todos nós católicos. Assim, os Santos no Céu rogam a Deus por nós e pelas almas do Purgatório e nós louvamos e honramos os Santos no Céu e rogamos, também pelas almas do Purgatório, as quais por sua vez intercedem, tam-bém, por nós. O Catecismo da Igreja, no seu artigo 1032, diz: «Este ensinamento, (so-bre o Purgatório), se apoia também na prática da oração pelos defuntos de que já fala a Escritura: “Por isso mandou – Judas Macabeu – fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos, para que ficassem libertados do pecado” (2Mac 12,46). Desde os primeiros tempos, a Igreja tem honrado

a memória dos defuntos, e tem oferecido sufrágios em seu favor, em particular o sa-crifício eucarístico, para que, uma vez purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos».

“Meu bom Jesus, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.”

RALPH ROSÁRIO [email protected]

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 9PUBLICIDADES

“NA FRATERNIDADE ELEVEMOS NOSSA GRATIDÃO AO DEUS QUE NOS PROTEGE EM SUA MISERICÓRDIA”

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201810FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

MINISTÉRIO DA PALAVRA e do BATISMOO Cristão Leigo e a Vida de Comunidade

“Cristão, toma consciência da tua dignidade!” afirmava o Papa Leão Magno aos seus diocesanos de Roma em certa noite de Natal! O leigo é um cristão batizado, e, por isso, membro vivo da Igreja, que é o Corpo de Cristo. Não é pouca coisa! Assim, entende-se que a Igreja não é a hierarquia (bispos, padres diáconos), de suma importância pela administração dos meios de salvação, em especial dos sa-cramentos, por uma vocação específica, mas à serviço do verdadeiro Corpo de Cristo que são todos os cristãos.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dedica este ano à reflexão, mas tam-bém à maior tomada de cons-ciência da vocação laical na vida da Igreja. O Apóstolo afir-ma: ”Porque, como o corpo é um todo com muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos formassem um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fo-mos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres, e

todos nós fomos impregnados do mesmo Espírito.” (1 Cor 12,12-13). E ainda, ao se refe-rir aos dons que cada um traz para o serviço comunitário: “Vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros. Na Igreja, Deus constituiu primeiramen-te os apóstolos, em segundo lugar, os profetas, em terceiro lugar, os doutores, depois, os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar.” (1 Cor 12, 27-28) os exemplos enumera-dos por São Paulo, certamente são estranhos para o nosso tempo, quando temos tantas pastorais talvez muito diversas daquela que havia no século I da era cristã. No entanto, cada um de nós ainda assim é chamado a viver e oferecer os seus dons para o crescimento do Corpo Místico que é a Igreja e, por conseguinte, nosso também.

Mas, o nosso tempo, secu-larizado, fluido, autossuficien-te e desumano, divulga a ideia de que pode-se ser cristão sem a comunidade. Um cristianis-mo autorreferente, ou, me-

lhor dizendo, egoísta. Muitos dizem: não preciso ir à Igreja, falo com Deus e me relaciono com Ele aqui comigo mesmo. O importante é fazer o bem, não prejudicar ninguém, ser honesto. Não preciso de co-munidade, aonde, muitas ve-zes, quem vai, não vive o que prega. E por aí vão as “razões” e “argumentos” mascarando desculpas para não haver compromisso real com Deus. Sim, pois Ele quis que fossemos comunidade, um só corpo, mesmo com as contradições e incoerências que, de fato, detectamos nela, pois somos feitos de homens perfectíveis, não perfeitos. Jesus, ao iniciar sua vida pública, primeira-mente forma uma comunidade apostólica que o acompanha. Dos primeiros cristãos, diz-se que eram um só coração e uma só alma. E, por fim, o Batismo nos insere na vida de Cristo, presente em todos os batiza-dos. Assim, recusar-se a viver a própria fé sem o referencial comunitário, é afirmar o ego-ísmo escancarado na nossa sociedade pós-moderna, onde

o eu é o que conta. Tenho fé desde que Deus faça o que eu quero, não o que Ele quer. Talvez, muitos rezem o Pai Nosso no sentido de que seja feita a vossa vontade, se essa vontade for a minha. Procura-se um cristianismo recortado ao bel prazer de quem busca uma religião conveniente, sem compromisso, centrada no eu. Interessante, porém é que, ao nascer uma criança, ou para um casamento, ou para a pri-meira comunhão, ou quando morre alguém na família, aí busca-se o serviço religioso da Igreja, como se esta fosse uma prateleira de onde se serve quando convém.

Certamente não é esse tipo de cristão que é membro da Igreja, de fato. Não é esse tipo de discípulo missionário que Cristo precisa. Até por-que, alguém que age assim, e infelizmente são a maioria, massificada e egóica, não é

nem cristão e nem católico. No entanto, sempre é tem-

po de voltar ao aprisco da comunidade, onde bebemos da Palavra e da Eucaristia que nos alimenta e que nos dá força na caminhada tão desafiado-ra do mundo de hoje. Onde podemos encontrar forças para responder com a vida, fortificada pelos sacramentos, aos apelos de um secularismo e materialismo descrente que nos leva para uma vida sem saída e sem sentido. Não po-demos nos deixar desanimar pelas contradições de alguns ou de muitos em nossas comu-nidades, pois a misericórdia de Deus é imensamente maior do que qualquer pecado e, se Ele mesmo nos promete a sua gra-ça, com certeza Ele no-la dará.

Revisemos, pois, a nossa vida cristã e comunitária, tentando perceber onde ainda precisamos de conversão, de uma maior doação, colocando nossos dons ao serviço do todo da Igreja, sem apegos nem ranços de vaidades. Respon-damos com amor ao amor que Ele nos presenteia a cada dia. Para que, ao final de nossa jor-nada terrestre, possamos jun-tos como comunidade, render graças e louvores eternos ao ouvirmos do supremo Pastor: “Muito bem, servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor”.

Que a Mãe de Deus e nossa nos ajude nessa tarefa de sermos um com os demais, em comunidade, em serviço e em participação, com alegria e compromisso.

Fiquem com Deus!

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e do

Batismo

PASTORAL DA ACOLHIDASer Acolhida

Nós, da Pastoral da Aco-lhida, baseados sempre nos Evangelhos, vemos que Je-sus, ao relacionar-se com as pessoas e com as coisas, fazia tudo para o bem dos irmãos, além do que, acolhia e até dependia das pessoas, deixando-nos o ensinamento que a verdadeira fraternida-de é essa interdependência.

Nós somos essencialmen-te seres dependentes de re-

lações. Ninguém deve deixar-se dominar pela prepotência, achando que não precisa dos outros para viver. Por outro lado, nenhum de nós deve sen-tir-se como vítima do mundo. Devemos saber que podemos, sim, fazer alguma coisa pelos outros, crendo que depende-mos dos demais, mas não nos deixando acomodar a ponto de achar que nada podemos fazer em prol do próximo. Os

Dons de Deus se manifestam nos atos de partilha. E o que é partilha na essência da pa-lavra? É a relação entre dar e receber, ajudar e ser ajuda-do. Lembremo-nos sempre a vivência da Graça: “De graça recebestes, de graça devereis dar.” (Mt 10,8). E ainda: “Dai e vos será dado.” (Lc 6,38). Compreendendo essa relação, nossa missão em acolher será sempre executada de forma

simples, eficaz, alegre e gratificante.

PAULO IMPARATOPastoral da Acolhida

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 11PUBLICIDADES

“MARIA, A ESCOLHIDA DO SENHOR, FOI APRESENTADA NO TEMPLO, COMO SINAL DE OFERTA A DEUS”

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201812FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Dos três papas canonizados após o Concílio Vaticano II - João XXIII e João Paulo II, em 2014, e agora Paulo VI -, este último foi o que tinha temperamento mais discreto e era o intelectualmen-te mais preparado.

Filho de uma família de classe média alta, com traços de nobreza de parte da mãe, nasceu em 1897 na cidade-zinha de Concesio, perto de Brescia, na Itália, e recebeu no batismo o nome de Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini. Era de saúde frágil, tanto que, ao se matricular no seminário em 1916, foi autorizado a morar em casa. Enviado a Varsóvia como adido na Nunciatura Apostólica em 1923, três anos após a orde-nação sacerdotal, foi chamado a Roma porque não suportou o inverno polonês. Formado em Direito Canônico pela Univer-sidade Gregoriana, foi profes-sor na Accademia dei Nobili Ecclesiastici e funcionário da Secretaria de Estado, onde trabalhou por 30 anos.

Em 1937, Montini foi nomea-

A Pastoral da Saúde existe no Setor Cangaíba há muitos anos, desde a época de Dom Angélico Sândalo Bernardino, Bispo da então Região Episcopal Leste II da Arquidiocese de São Paulo. Os agentes dessa Pastoral, além de levar a Eucaristia aos enfermos cadastrados em suas paróquias, realizam um acompanhamento dos doentes por meio de visitas. Durante essas visi-tas, os ministros promovem momentos de oração, transmitem palavras de ânimo e consolo, além de dar orientações aos enfermos e seus familiares. Periodicamente, os agentes da Pastoral da Saúde se reúnem, sob orientação do Padre Edmilson Dias, para reuniões e missas na intenção dos enfermos realizadas nas várias paróquias e comunidades do Setor.

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA - PASCOM

do substituto para Assuntos Co-muns, sob o então secretário de Estado, cardeal Eugenio Pacelli. Foi reconfirmado no cargo, em 1939, quando Pacelli foi eleito papa com o nome de Pio XII. Era um colaborador eficiente e muito próximo do papa, que em 1954 o nomeou arcebispo de Milão. João XXIII lhe deu o título de cardeal em 1958. No conclave de 1963, sucedeu a João XXIII e escolheu o nome de Paulo. Reabriu o Concílio, que havia sido fechado com a morte de João XXIII prometeu levar adiante as reformas propostas para renovação da Igreja. Em 1968, abriu a Conferência Geral do Episcopado Latino-America-no, em Medellín, na Colômbia. Seguiu uma linha conciliadora entre as expectativas confli-tantes dos vários grupos, na interpretação e implementação de documentos revolucionários. Foi um papa de pulso forte, apesar da aparência de fragili-dade. Em 1950, quando ainda era integrante da secretaria de Estado do Vaticano, monsenhor Giovanni Battista Montini (seu

nome de batismo) teve im-portante influência na criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Helder Câmara, bispo brasileiro e idealizador do projeto foi o responsável por apresentar a ideia ao monsenhor, que em menos de três meses, após ser eleito papa deu aval à formação da Conferência brasileira. Fale-cido em Castelgandolfo, aos 80 anos, em 6 de agosto de 1978, após 15 anos de pontificado, Paulo VI foi beatificado pelo papa Francisco, com a presença do papa emérito Bento XVI, em 19 de outubro de 2014.

Na missa de canonização, o papa Francisco afirmou que seguindo o exemplo do após-tolo cujo nome assumira, Paulo VI consumiu a vida pelo Evangelho de Cristo, cruzando novas fronteiras e fazendo-se testemunha no anúncio e no diálogo, profeta segundo ele, duma Igreja extroversa que olha para os distantes e cuida dos pobres. “Mesmo nas fadigas e no meio das incom-preensões, Paulo VI testemu-nhou de forma apaixonada a beleza e a alegria de seguir totalmente Jesus. Hoje conti-nua a exortar-nos, juntamente

com o Concílio de que foi sábio timoneiro, a que vivamos a nos-sa vocação comum: a vocação universal à santidade; não às meias medidas, mas à santidade”, disse o papa.

FONTE: https://www.em.com.br/app/not ic ia/ internac io-nal/2018/10/14/interna_in-ternacional,997071/papa-francisco-canoniza-paulo-vi

ORAÇÃO a SÃO PAULO VI

Ó São Paulo VI, filho de nossa terra, discípulo de Cris-

to na Fé,pastor da Igreja, santo

diante de Deus e diante dos homens, invocamos com ale-

gria tua proteção.Tu, agora em plena luz de

Deus, segues intercedendo pela Igreja e sua missão.Obtenha a nós, ainda pere-

grinos, as graças necessárias para seguir Jesus Cristo,único Salvador do mundo.Sustenta-nos na docilidade

confiada e perseverante ao Espírito Santo, para que,confortados por teu admi-

rável exemplo de vida consa-grada a Cristo e à Igreja,sejamos fortes por tua pode-

rosa intercessão e alcancemos o prêmio da santidade eterna.

Protege a Igreja, sustenta os homens e mulheres de nosso

mundo turbulento,acompanha-nos para que o

amor a Cristo seja fortalecido nutridos pela Palavra e pela

Eucaristiaque nos faça teu místico

Corpo, semente daquele Reino que em Deus será beatitude

eternana Comunhão dos Santos.

Amém!

São Paulo VI, rogai por nós!

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

PASCOM

SÃO PAULO VI

PASTORAL DA SAÚDESetor Cangaíba

SASP – Serviço Social da PenhaQuerido Deus, dá-me um coração sábio

e faz meus olhos e ouvidos sensíveis à Tua Palavra” (Jeremias 5:21). Não perca sua serenidade. A raiva, o rancor, a mágoa, fazem mal à saúde e envenenam o cora-ção. Domine suas reações emotivas. Seja dono de si mesmo e não alimente o seu aborrecimento. Pense antes de falar e não ceda à sua impulsividade. Sua luz interior deve brilhar de dentro para fora, manifes-tando a todos essa luz vibrante que existe em você. Faça isso através de palavras e gestos de compreensão de otimismo. Seja você mesmo sua própria luz, iluminando a todos com suas palavras de conforto e incentivo, com seu sorriso de entusiasmo e de encorajamento com seu exem-plo de fé e otimismo. Não se esqueça de que Deus nos dá sabedoria através de Suas Palavras, que devem estar sempre presentes em nossa vida. Aqui no SASP procuramos atender bem e com carinho todos os que aqui vêm, não só para buscar alimento, mas também gostam de perceber que recebem nossa atenção.

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

DIA DO LEIGO | 25 de NovembroVOCAÇÃO LAICAL: Construindo novos tempos!

Na festa litúrgica do Cristo Rei e Pastor, celebramos tam-bém o dia nacional dos leigos e leigas, com o objetivo principal de valorizar a vocação e missão dos leigos na sociedade e na Igreja. Rezamos, de modo es-pecial nesta data, pela intenção de todos os homens e mulheres que, unidos pela fé no Cristo Sal-vador, lançam-se em missão na construção do Reino Definitivo.

No organismo eclesial, desde o Conselho Nacional de Leigos do Brasil - CNLB, até os grupos de articulação, os leigos e leigas são importantes

“A LITURGIA NOS COLOCA NO CORAÇÃO DE DEUS, POIS NELE ENCONTRAMOS A VIDA EM PLENITUDE”

para a vivência cristã no mun-do, como por exemplo:

- Leigos e Leigas, construindo novos tempos: “fermento, sal e luz!” É a resposta humana ao chamado divino para testemu-nhar, servir, dialogar e anunciar o tempo novo de paz e justiça; é a atitude permanente dos fiéis cristãos católicos na renovação das estruturas da sociedade em sinais de vida e solidariedade.

- Leigos e Leigas promo-vendo a dignidade da pessoa humana: Os leigos e leigas também são chamados a des-pertar e valorizar a dignidade

da pessoa humana violentada por sistemas políticos, econô-micos e culturais que dissemi-nam a exclusão e a violência.

- Os Cristãos Leigos e Lei-gas, construindo a sociedade solidária: E por fim, os leigos e leigas são enviados em missão para construir na sociedade o projeto de Deus, participando efetivamente das instâncias democráticas de gestão, na fis-calização do poder público, na elaboração de políticas públi-cas, no comprometimento com as campanhas de solidariedade e de defesa do interesse po-

pular, e muitas outras ações.

Ser cristão leigo hoje é as-sumir plenamen-te sua missão e vocação, teste-munhando sua fé nas práticas cotidianas da vida e empenhando-se com toda a Igreja e sociedade a fim de construir um mundo melhor para todos, sob a luz da Boa Nova de Jesus Cristo, nosso rei e pastor, que vem ao encontro de todos trazendo vida em plenitude.

Síntese do artigo: JUNTOS EM MISSÃO! FONTE: www.

cnbbsul1.org.br

por ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

FESTA DA CELEBRAÇÃO DA MISSA DE NOSSA SENHORA

DO ROSÁRIO

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201814FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“A PALAVRA DE DEUS INCOMODA SEMPRE, POIS COLOCA DIANTE DE NOSSOS OLHOS A VERDADE”

O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2018 15PUBLICIDADES

S. BattistuzzoCompra e Venda

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Rua Dr. Almeida Nogueira, nº 260 Penha - CEP:03634-050(Esquina com a Rua Betari atrás do Shopping Penha)

“A PALAVRA NOS CONDUZ PARA DENTRO DE DEUS, E A DESCOBRIRMOS SEU AMOR E SUA MISERICÓRDIA”

O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201816

“JESUS CRISTO RESSUSCITADO VOLTA AO MUNDO PARA COROAR DE ÊXITO TODA A ESPERANÇA HUMANA”

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