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Ano 10 | Nº 47 | 1 de agosto a 15 de agosto de 2009 Ferraz | Guaianases | Mogi | Poá | Suzano PÁG. 12 Amargo, um sabor que pode agradar o paladar PÁG. 10 Saiba o que mudou com o Plano Real PÁG. 3 Saiba como reciclar pilhas e baterias NAS PÁGINAS 15 E 16 NAS PÁG AS 15 E 16

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Page 1: Saiba como reciclar Saiba o que mudou Amargo, um sabor que ... · gando a memória e proporcionando ... praticidade de baixar músicas da in-ternet e arquivá-las nos aparelhinhos

Ano 10 | Nº 47 | 1 de agosto a 15 de agosto de 2009 Ferraz | Guaianases | Mogi | Poá | Suzano

PÁG. 12

Amargo, um sabor que pode agradar o paladar

PÁG. 10

Saiba o que mudou com o Plano Real

PÁG. 3

Saiba como reciclar pilhas e baterias

NAS PÁGIN

AS 15 E 16

NAS PÁG

AS 15 E 16

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Espaço do LeitorDesde já agradeço e gostaria de com-partilhar meus conhecimentos, dicas e receitas para os nossos leitores!

Thiago Correia Da Silva Alves, Ferraz de Vasconcelos, por email

Veran responde: Valeu Thiago! Saiba que nossa nova loja, em Ferraz de Vasconcelos, terá uma unidade do Espaço Veran, com cursos de culinária e artesanato. Sobre as receitas, contamos com sua ajuda na próxima edição.

Veran na comunidadeVenho, através desta mensagem, pa-

rabenizar o Veran por se preocupar com o meio ambiente, com essa campanha maravilhosa do óleo de cozinha. Admiro também a preocupação com os jovens, dando-lhes a oportunidade de trabalhar, mostrando que o trabalho pode muito transformar uma vida. Continuem as-sim, sempre fazendo o melhor para seus clientes e nossas comunidades!

Márcia Barbosa Pereira dos Santos, Mogi das Cruzes, por email

Veran responde: Obrigado pelo elo-gio, Márcia! Nosso objetivo é crescer com participação no desenvolvimento da comunidade. Se cada um fizer sua parte, podemos melhorar.

Jornal VeranParabéns à equipe do Jornal Veran.

Acompanho as matérias publicadas a cada mês, são dúvidas, por vezes co-muns, mas seguidas de dicas impor-tantes que nos auxiliam, principal-mente, nos trabalhos escolares. Uma leitura prazerosa e útil. Mais uma vez, parabéns.

Luis Ramos, por email

Veran responde: Em nome de toda equipe do Jornal Veran (jornalistas, fotógrafos, diagramadores e o Depar-tamento de Promoção e Marketing), muito obrigado! É pensando em nossos leitores/clientes que buscamos fazer um jornal melhor a cada edição, com matérias interessantes, que tragam algo de novo (e bom).

om patrocínio do Veran, o grupo suzanense traz o espetáculo Em Busca de um Sorriso para as ci-

dades de Poá (1 e 8 de agosto) e Ferraz de Vasconcelos (22 e 29 de agosto). As apresentações têm por objetivo mostrar o poder que tem um sorriso: transfor-mar o mundo.

Com esquetes, improvisações, brincadeiras e a participação (fundamental) da plateia, o grupo cria uma atmosfera envolvente, proporcionan-do ao público possibi-lidades de trabalhar o lado emocional e psicológico, insti-gando a memória e proporcionando muitos sorrisos.

Jovens e adul-tos são convidados não só a adentrar esse mundo mágico e con-tagiante, mas a serem

“Pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você”. Esse é o slogan da nova cam-panha do Ministério do Meio Ambiente para chamar a atenção dos brasileiros para o impacto ambiental do uso das sacolinhas.

O Veran apóia a campanha e treinará os empacotadores, de modo que possam utilizar as sacolinhas da melhor forma possível, além de ajudar na conscien-tização dos clientes. Quem assistiu ao programa Diário Ecologia no dia 01/08 pôde conferir essas e outras informa-ções em relação às sacolas plásticas.

Devido o surto da influenza A, o show da banda gaúcha Chimarruts, que aconteceria dia 25/07, em Mogi, foi cancelado. A decisão tomada pela AR Produções (empresa organizadora do evento) teve por objetivo evitar aglo-meração e contribuir para a segurança e saúde pública da região. Como o show ainda não tem data prevista para ser realizado, os clientes que compraram ingressos antecipados receberam o di-nheiro de volta.

JORNALVERAN47www.veran.com.br

Sarau da Alegria apresentao mundo mágico do sorrisoC

O Raspe e Ganhe, programa de fide-lidade do Veran Card, passará por uma reformulação e, para isso, será inter-rompido no final de agosto. Quem tem pontos acumulados, poderá trocá-los por cartelas até o dia 16/09. Até lá, os pontos continuarão sendo acumu-lados. Já as cartelas, poderão ser tro-cadas pelos produtos de acordo com o vencimento impresso no verso (é só consultar o último item).

Os pontos não trocados não perde-rão a validade e, mesmo após 16/09, as compras com Veran Card continu-arão gerando pontos, que poderão ser utilizados no próximo programa de fidelidade.

Raspe e ganhe será reformulado

JORNALVERAN47www.veran.com.br

ocê sabia que, segundo a Associação Brasileira da In-dústria Elétrica e Eletrônica

(Abinee), cerca de 1,2 bilhões de pi-lhas são comercializadas por ano no Brasil? O descarte dessas pilhas e ba-terias de celular geram um problema ambiental muito sério, já que os me-tais pesados presentes nesses produ-tos contaminam solo, água, plantas e animais (inclusive o homem).

Por aqui, a reciclagem de mate-riais como alumínio e papelão é bas-tante difundida, mas a consciência em relação a outros materiais (como óleo de cozinha e as pilhas) ainda é restrita.

Por isso, o Veran vai dar uma forcinha, com uma campanha de conscientização que inclui a arreca-dação das pilhas e baterias usadas nas lojas. Este mês as urnas chegam às lojas, juntamente com os folders informativos. O Veran terá a res-

Bote pilha na sua consciênciaV ponsabilidade

de recolher o material e enca m i n ha r para a sub-prefeitura de Guaianases.

A dificulda-de é que, dife-rentemente do óleo de cozi-nha, alumínio ou papelão, o processo de reciclagem de pilhas é me-nos rentável para a indús-tria. Assim, a única empre-sa que detém essa tecnologia não compra o mate-rial. Felizmente, a Prefeitura de São Paulo mantém um convênio com a

personagens do espetáculo.Visite o site www.saraudaalegria.com

e, para mais informações, entre

empresa, viabilizando a participação de empresas como o Veran na coleta das pilhas e baterias.

Jornal Veran está na moda! Não só porque ficar informado está em alta (aliás, nunca está em baixa), mas porque invadimos o maior evento do ramo no Brasil: São Paulo Fashion Week. Muitas

informações sobre o mercado, os bastidores e, claro, as últimas tendências. Como diria nosso “invasor”, o colunista Louis Medeiros, “tudo com muito glamour”!

Outro destaque é a matéria sobre os 15 anos do Real. Faz tempo, né? Fizemos uma viagem ao final da década de 80 para relembrar os diversos planos econômicos que antecederam o fim da hiperinflação.

Do amargo da instabilidade econômica, vamos direto para a cozinha, onde o amargo pode ser muito bom! Receitas com ingredientes amargos e uma verdadeira aula da colunista Neide Rigo sobre esse sabor tão intrigante.

Como sempre, não falta cultura (cinema, literatura, música e, agora, museus!), dicas para viver melhor e as melhores ofertas. Boa leitura!

A partir desta edição, o Jornal Veran será mensal. Mais novidades, matérias e ofertas bacanas pra você! A distribuição nas residências, estações de trem e nas lojas do Veran continua.

Jornal Veran Mensal

O

Idealização:Departamento de Promoção e MarketingVERAN Supermercados

Opiniões: SAC VERAN: 0800 193620 / [email protected]

Jornalista responsável: Rafael Osti MTB: 56890

Redação:Cristina Gomes, Ana Paula Costa, Ricardo Resende, Sérgio Colacino Jr, Sandya Coelho, Joesandra Silva e Bárbara Barbosa 11 4678.6765 (R. 219).

EXPEDIENTE

uitas

s d hi i fl ã

Editorial

Ilustrações:Nicoletti 11 4701.5479

Design e Diagramação:Landini Design + Comunicação11 2737.9077

Impressão:Gráfica OESP 11 3856.2424

Circulação:Ferraz, Guaianases, Mogi, Poá e Suzano

Tiragem:100.000 exemplares

Show cancelado em Mogi

Saco éum saco

Sorriso para as ci-de agosto) e Ferraze 29 de agosto). As or objetivo mostrar

m sorriso: transfor-

mprovisações, articipação

lateia, oplateiamosfera onan-bi-r

s sse n-m

e, para mais informações, entre

em contato pelo telefone 9562-6299.

VERAN E VOCÊ

Coleta seletivaA respeito da campanha da sacola re-

tornável, que sou a favor, gostaria que informassem como faço para acondicio-nar o lixo doméstico para que o lixeiro leve embora. Antigamente, usávamos latas. Os lixeiros jogavam o lixo no ca-minhão e devolviam a lata. Hoje, assim como muita gente, coloco o lixo nas sa-colas de supermercado, pois, se colocar numa lata, o lixeiro leva tudo embora.

Maria Thereza Veloso, Suzano, por email

Veran responde: Infelizmente, a maioria das cidades brasileiras ainda não oferece serviço de coleta seletiva. Nossa sugestão é que você mesma separe o que pode ser reciclado (caixas de leite, suco,

potes de vidro, garrafas, embalagens de papelão e tudo que tiver o símbolo da reciclagem) e doe para catadores ou instituições que deem o destino correto. Já com o lixo orgânico da cozinha, você pode produzir adubo para o jardim.

MoedasSugiro que o Veran faça uma campa-

nha para a utilização das moedas de um centavo.

Elaine Cristina do Prado, Mogi das Cruzes, por telefone

Veran responde: Se-gundo informações do Banco Central, 3,2 bilhões de moedas de um centavo foram produzidas até 2006, quando, por falta de demanda, a fabricação foi interrompida. Sugerimos que você, leitor, coloque suas moedas para cir-cular no comércio. Outra opção é uti-lizá-las para mandar cartas para seus amigos. A postagem de uma carta simples (chamada carta social) custa apenas R$ 0,01.

ReceitasSou estudante de técnicas gastronô-

micas e cliente do Veran há muito tem-po. Leio sempre o jornal, principalmen-te as receitas. Gostaria de sugerir que montassem um espaço de culinária nas lojas de Guaianases ou Ferraz de Vas-concelos, assim ficaria mais próximo! Obedecendo ao novo acordo ortográfico

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

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Confira as melhores dicas para o fim de semana

forma de ouvir música se mo-dificou ao longo dos anos, mas a tecnologia chegou para fa-

cilitar a vida do ouvinte. Hoje, é pos-sível ouvir seu som preferido nos mp3 players, celulares, iPods (aparelhos móveis que reproduzem música em formato digital) e diretamente da inter-net, sem precisar baixar as canções no computador.

Ao escolher trocar o discman pelo mp3 player, o consumidor pensa na praticidade de baixar músicas da in-ternet e arquivá-las nos aparelhinhos para ouvir em qualquer lugar. Mas essa facilidade tem um preço que nem sempre os usuários estão dispostos a pagar: os direitos autorais das obras, custo inserido no valor dos materiais originais criados pelas gravadoras. Quem costuma baixar músicas e fil-

Ouvintes descobrem novas tecnologias a favor da música Museu, além de

cultura é também diversão

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A mes em sites como Emule, Shareaza e Rapidshare precisa estar atento.O profissional de mídia, Marcelo Dalbelles, afirma que faz download

de tudo o que é “baixável” na internet, inclusive músicas. “Existe muita oferta no mercado, tanto de arquivos autorizados, como ilegais. Cabe ao usuário distinguir o que é certo”, alerta.

Americana é condenada por baixar músicas sem direitos autoraisEste ano, a americana Jammie Thomas Rasset foi condenada a pagar US$

1,9 milhão (cerca de R$ 3,7 milhões) por baixar ilegalmente 24 músicas na internet. A indústria fonográfica também acusa Jammie de ter colocado mais de 1,7 mil músicas no site de compartilhamento de arquivos Kazaa, violando direitos autorais.

Mas ela não foi a única processada por essa atitude. Normalmente, quem comete esse tipo de crime virtual nos EUA, aceita fazer um acordo com a as-sociação da indústria fonográfica e acaba pagando uma multa equivalente a R$ 5 mil. Jammie não aceitou e foi parar no tribunal.

No Brasil, o caso mais famoso teve fim em março deste ano. A comunida-de Discografias, uma das mais populares do Orkut, foi fechada após decisão judicial favorável à APMC (Associação Antipirataria Cinema e Música).

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Fonte: www.riaa.com

o Brasil é o único país que participou de todos os torneios realizados até hoje e o único a ganhar cinco deles.

Depois de ver tudo isso, conhecer a história do esporte, dos heróis, sentir a emoção da torcida, dos gols e aprender, ainda dá pra se divertir. Imagens em terceira dimensão e câmera lenta mostram o que acontece com o corpo durante os movimentos do jogo. E pra saber como está o seu futebol, dá pra brincar batendo um pênalti e ainda saber a velocida-de do seu chute.

Com tudo isso, o Museu do Futebol é uma ótima op-ção de passeio pra toda a família!

lém das novidades cinemato-gráficas e dicas de literatura, a partir de agora você vai con-

ferir dicas e informações sobre os mu-seus de São Paulo e da região.

Pra começar, já que o Brasil é o país do futebol, a dica é o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Com o objetivo de divulgar e preservar o futebol como manifestação cultural, o projeto começou a ser desenvolvido em 2005 e conta a história do esporte com base em 3 temas: emoção, histó-ria e diversão, através de experiências visuais e sonoras que ligam o esporte mais popular à vida dos brasileiros.

Se a imagem que você tem é aquela de que museu é um lugar chato, que guarda coisas velhas e memórias ultra-passadas, vá mudando os seus concei-tos, pois o Museu do Futebol é moderno e cheio de tecnologia. Num percurso com 15 salas temáticas divididas em 2 andares, o visitante é levado a uma viagem incrível pelo mundo futebolís-tico descobrindo porque esse esporte é paixão nacional.

Numa das primeiras salas são apre-sentados 25 “artistas” da bola. Ver-dadeiros deuses do futebol brasileiro como Garrincha, Pelé, Jairzinho, Zico e Sócrates são mostrados em tamanho natural, em movimento, pairando so-bre a cabeça dos visitantes.

O apaixonado por futebol também poderá relembrar os melhores gols da história narrados por comentaristas, escritores, atores, entre outros. Além da emoção de ouvir a narração daquele gol histórico através da magia do rádio, dá pra sentir a vibração da torcida, seus gritos e comemorações no coração das arquibancadas do Pacaembu.

Dá pra conhecer as origens do fute-bol, desde Charles Miller até a profissio-nalização do esporte, através de mais de 400 fotografias, além de poetas, pin-tores, músicos e outras personalidades que ajudaram a construir a identidade do povo brasileiro.

É claro que a história das Copas do Mundo também é lembrada, já que

A

Museu do FutebolOnde:Praça Charles Miller, s/n –

Estádio do Pacaembu – São Paulo

* A 1 km da estação Clínicas do

Metrô

Quanto: R$ 6,00

Estudantes com carteirinha,

aposentados e maiores de 60 anos

pagam R$ 3,00

Crianças até 7 anos não pagam

ingresso e às quintas-feiras a

visitação é gratuita

Funcionamento: de terça a

domingo das 10h às 17h

Informações: (11) 3663-3848

ou pelo site:

www.museudofutebol.org.br

Os mais vendidosArtista Milhões

1. The Beatles 170

2. Garth Brooks 128

3. Elvis Presley 119

4. Led Zeppelin 111.5

5. Eagles 100

6. Billy Joel 79.5

7. Pink Floyd 74.5

8. Barbra Streisand 71

9. AC/DC 71

10. Elton John 70

Mais de um milhão de usuários faziam parte da comunidade, que oferecia links para o download de músicas sem o pagamento dos direitos.

Vale lembrar que existem lojas virtuais que vendem as músicas com o valor dos direitos. Cada música em formato mp3 custa, em média, R$ 1,99 em lojas como iMúsica, Uol Megastore e o iTunes, da Apple.

Redes sociaisA febre da música nas redes sociais

começou com o Myspace, que revelou talentos como a cantora Lily Allen e a brasileira Malu Magalhães. Entre os sites brasileiros, o Palco Mp3 é o que conta com maior acervo para download gratuito (mais de 180 mil músicas).

Esses sites funcionam como ferra-mentas para os músicos divulgarem seus trabalhos. O Myspace, maior rede social do mundo - com mais de 110 mi-lhões de usuários - já tem grande po-pularidade por aqui. A facilidade para postar as músicas em mp3 tornou o site um canal de divulgação para artistas famosos ou não. Dos Rolling Stones à banda do seu vizinho, todo mundo está no Myspace.

Mesmo com todas essas facilidades, ainda existem pessoas que não dis-pensam ouvir suas músicas predile-tas no CD. Quem escolhe essa mídia garante que o diferencial dos discos são os encartes, com as letras e fotos, e a qualidade do som. “É muito legal quando você compra o álbum e fica folheando o encarte. A gente descobre muitas coisas sobre o artista”, ressalta o coordenador de programação de TV, Thiago Martins de Miranda, que tem todos os discos originais do Pearl Jam, com os encartes de papelão.

NAS TELONAS

G.I. Joe – A Origem de CobraAdaptação dos personagens em qua-

drinhos, por sua vez inspirados na co-leção de bonecos Comandos em Ação. No filme, centrado em como o Cobra tornou-se um grupo terrorista, a eli-te militar americana conhecida como G.I. Joe está na Europa quando recebe a missão de derrotar uma organização do mal, liderada por um traficante de armas. Com muita ação, o filme é uma ótima pedida para os nostálgicos, que brincavam na década de 80 com os bo-nequinhos do Comandos em Ação.

Efeito Borboleta 3 – RevelaçãoA terceira continuação de Efeito Borbo-

leta conta a história de um garoto que des-cobre poder viajar no tempo, atuando nos fatos do passado para modificar o futuro. Ele usa esse dom para impedir o assassi-nato de sua namorada, mas acaba desen-cadeando uma série de acontecimentos que transforma outra pessoa num assas-sino em série. O primeiro filme da série foi muito elogiado, já a segunda continuação não foi muito bem aceita pela crítica. Vale a pena ver para tirar a prova!

NAS LOCADORAS

Milk – A Voz da IgualdadeHistória de Harvey Milk, político

americano que assumiu sua homos-sexualidade publicamente nos anos 70, sendo o primeiro homossexual as-sumido eleito a um cargo público nos Estados Unidos. No ano seguinte, Milk foi assassinado por um adversário da política, desconsolado com a perda nas urnas. Baseado numa história real e vencedor do Oscar de melhor roteiro original e melhor ator, Sean Penn. Prepare a pipoca e emocione-se!

PARA LER

O Clube do Filme,David Gilmour (240 páginas)Um pai. Um filho. Três filmes por se-

mana. É esse o enredo do livro de memó-rias de um crítico de cinema que narra como sua paixão pelo cinema lhe permi-tiu estreitar o relacionamento com seu filho problemático de 15 anos. Ao vê-lo ser reprovado na escola, o crítico suge-riu ao garoto que assistisse a 3 filmes por semana com ele. Assim, conseguiu

o que queria – uma chance para conversar com o filho. Nas palavras do au-tor, o livro “é um exemplo do que o cinema é capaz, de como os filmes podem vencer suas de-fesas e realmen-te atingir seu coração”.

CULTURA

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asta olhar para qualquer gru-po de idosos que podemos no-tar: sempre há mais mulheres

do que homens. Segundo a ciência, a longevidade é uma vantagem genética feminina. Mas os homens podem ficar tranquilos, pois estudos trazem boas notícias.

Uma pesquisa realizada pela Uni-versidade de Boston, nos Estados Uni-dos, acompanhou durante 25 anos a vida de 2,3 mil homens com mais de 70 anos de idade. Ao todo, 970 ain-da estão vivos, têm mais de 90 anos e estão bem de saúde. O mais velho está com 104 anos. A doutora Laurel Yates, responsável pelo estudo, ex-plica que há cinco fatores que fazem viver mais: “Não fumar, não ser obe-so, não ter diabetes ou pressão alta e seguir um programa rigoroso de exercícios físicos, duas ou três vezes por semana”, enumera. “A genética representa de 25% a 30% dos fatores que interferem na longevidade. Isso deixa 70% que podem ser modifica-dos”, completa.

De acordo com a Dra. Yates, entre esses fatores, fumar é a pior coisa, pois dobra o risco de não viver por um lon-go tempo. Além de não fumar, o ideal é se exercitar, porque a atividade física tem reflexo nos outros fatores: ajuda a melhorar a pressão sanguínea, a con-trolar a diabetes e contribui para man-ter o peso.

Segundo a pesquisa, os homens que fazem exercício têm de 20% a 30% mais chances de passar dos 90 anos do que aqueles que não têm nenhuma ati-vidade física.

“O estudo mostrou homens que co-meçaram a ter bons hábitos depois dos 70 e foram beneficiados. Eles também viveram mais e tiveram mais qualida-de de vida”, explica a doutora.

No Brasil, a expectativa de vida está entre as mais altas do mundo, com uma média de 73 anos, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No relatório do ano 2000, a expectativa era de 70,5.

O aposentado João Pereira é um exemplo. Aos 82 anos, esbanja juven-tude e garante: o ideal é acreditar em si mesmo. “A gente tem que saber o que

s olhos são os órgãos de senti-do mais exigidos e sobrecar-regados, pois até 90% de toda

a informação à nossa volta é registrada por eles. Além disso, a quantidade de informação e dados recebidos por meio da televisão, mídia impressa, computa-dores, terminais de informação, entre outros, causa um desgaste parcial da visão. Quem trabalha com monitores, por exemplo, utiliza apenas 35% das funções envolvidas no processo da vi-são. Quem passa muito tempo lendo, no computador ou vendo televisão, so-brecarrega parcialmente os olhos, desa-prende algumas funções visuais e limita a capacidade de percepção visual.

Com o passar dos anos, diversos pro-blemas podem afetar a visão como: pres-biopia, catarata, glaucoma, degeneração macular da retina, só para citar os mais comuns. E ainda existem outras doenças que independem de idade, como: miopia, hipermetropia, astigmatismo, estrabis-mo, entre outras, afirma o oftalmologista e cirurgião Ricardo Lewinski.

Por isso, é importante cuidar bem da visão. Dentre as diversas maneiras há

JORNALVERAN47www.veran.com.br

O L H O SE X I G E MC U I D A D O E S P E C I A L

LONGEVIDADEESTILO DE VIDA É MAIS IMPORTANTE QUE FATOR GENÉTICO

O

B

Ranking expectativa de vida

JORNALVERAN47www.veran.com.br

pode e o que não pode fazer. Tudo tem limite”, alerta. “Não pode abusar de bebida, não pode usar droga, não pode fumar. Tudo isso prejudica nossa saú-de”, completa.

Para ele, o segredo para chegar à longevidade é manter hábitos saudá-veis. “Eu fumei durante quatro anos da minha vida e parei. Não bebo, nunca usei drogas. Todos os dias deixo meu carro em casa e ando, pelo menos, três quilômetros a pé”, conta. E a idade não é desculpa para relaxar. “Eu ando so-zinho, subo escadas sozinho, me viro sozinho. O tempo só me deixou mais experiente”, diz.

E ele ainda deixa um recado para os mais jovens. “Os jovens têm que entender que um dia vão ficar velhos. Isso vai acontecer com todo mundo. É importante se cuidar, não abusar. Se

divertir, mas sempre com moderação”. Palavra de quem entende.

Fator SocialNo Reino Unido e em outros países

da OCDE (Organização para Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico), a expectativa de vida era de 78,8 anos no período 2000-2005, o que repre-senta um aumento de mais de sete anos em comparação com o período de 1970 a 1975.

No mesmo intervalo, no entanto, a esperança de vida nos países subde-senvolvidos só aumentou quatro me-ses, até um total de 46 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o status social é um elemento essen-cial na luta contra as desigualdades na área de saúde e a população.

O relatório da OMS indica que os efeitos da “síndrome de status” se es-tendem por todas as camadas sociais. A consequência é que, mesmo dentro de países ricos como o Reino Unido, há fortes diferenças.

Os habitantes mais pobres de Glasgow, na Escócia, têm uma expectativa de vida de 54 anos, inferior à média da Índia. No Brasil, a região nordeste, mais pobre do país, tem também a menor taxa de expectativa de vida: 69 anos, quatro a menos que a média nacional.

MiopiaDificuldade para enxergar longe.

AstigmatismoEnxerga-se meio confuso a qualquer

distância. Dificuldade para enxergar uma reta em determinada posição e não em outra.

HipermetropiaDificuldade para enxergar perto. Em

graus maiores, a dificuldade pode ser também para longe.

Presbiopia (vista cansada)Comum após os 40 anos. Os

portadores têm dificuldades para enxergar de perto, principalmente para leitura de letras pequenas, costurar, colocar a linha no buraco da agulha e escrever.

EstrabismoUm olho não fica bem alinhado com

o outro. Aparece uma visão dupla e monocular.

GlaucomaAumento da pressão dos olhos sobre

o nervo óptico. Pode levar à cegueira irreversível (costuma surgir após os 40 anos).

Degeneração macular da retinaPerda progressiva da visão causada

pelo envelhecimento da retina pelos raios solares.

CatarataPerda de transparência do cristalino,

que diminui a capacidade de visão.

várias recomendações feitas pelos oftal-mologistas, como: não esfregar os olhos, utilizar óculos de sol e ir a um especia-lista pelo menos uma vez ao ano. Mas há também uma técnica ainda pouco conhecida, chamada ioga para os olhos.

Óculos ioga para os olhos No início do século passado, o oftal-

mologista americano William Bates começou a questionar a concepção tra-dicional da oftalmologia. Em seu traba-lho sobre o exame da visão e dos olhos, ele descobriu que a visão muda a todo tempo.

Com base nesses estudos, um físico mexicano desenvolveu os óculos ioga para os olhos, que prometem melhorar a visão imediata, de perto e de longe, e que funcionam de forma contínua para exercitar os músculos e nervos ópticos.

São óculos terapêuticos de muscu-lação para os olhos, cuja tela perfura-da (em formato piramidal), estimula o nervo óptico (pois suaviza o impacto da imagem na retina, relaxando a vista) e induz movimentos imperceptíveis dos músculos dos olhos (de ajuste do foco,

1 Japão 82,6

2 Hong Kong (R.P.China) 82,2

3 Islândia 81,8

4 Suíça 81,7

5 Austrália 81,2

6 Espanha 80,9

7 Suécia 80,9

8 Israel 80,7

9 Macau (R.P.China) 80,7

10 França 80,7

11 Canadá 80,7

12 Itália 80,5

13 Nova Zelândia 80,2

14 Noruega 80,2

15 Cingapura 80,0

16 Áustria 79,8

17 Países Baixos 79,8

18 Martinica 79,5

19 Grécia 79,5

20 Bélgica 79,4

21 Malta 79,4

22 Reino Unido 79,4

23 Alemanha 79,4

24 Ilhas Virgens Americanas 79,4

25 Finlândia 79,3

26 Guadalupe 79,2

27 Ilhas do Canal

(Jersey e Guernsey) 79,0

28 Chipre 79,0

29 República da Irlanda 78,9

30 Costa Rica 78,8

31 Porto Rico (EUA) 78,7

32 Luxemburgo 78,7

33 Emirados Árabes Unidos 78,7

34 Coreia do Sul 78,6

35 Chile 78,6

36 Dinamarca 78,3

37 Cuba 78,3

38 Estados Unidos 78,2

39 Portugal 78,1

40 Eslovênia 77,9

92 Brasil 73,0

QUALIDADE DE VIDA

fortalecendo o aparelho óculo-motor). Esses óculos de exercício, não têm grau e não precisam de ajuste. Também não têm lentes corretivas, apenas lentes per-furadas, e assim não necessitam de re-ceituário médico. Mas sua utilização e a prática dos exercícios devem sempre ser acompanhados pelo oftalmologista.

Os óculos ioga para os olhos devem ser usados sempre em locais de bastante claridade. No início, devem ser utiliza-dos alguns minutos por dia e de acordo com adaptação esse tempo vai aumen-tando gradativamente até chegar a duas ou três horas diárias. Podem ser usados para ler, assistir televisão, usar o computador e também para o sol.

Para o oftalmologista Lewinski, essa

O que pode afetar a visão

é uma técnica alternativa, não reco-nhecida pela oftalmologia tradicional, visto que não há dados científicos que comprovem melhoras e curas de doen-ças. “Do ponto de vista oftalmológico, não há mudanças. Agora, sob o aspecto psicológico pode existir”.

Aos 82 anos, João Pereira tem disposição de sobra

O aposentado mantém hábitos saudáveis até hoje

Will

ian

Pere

ira

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

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Descubra como é o (agitado) dia de um fotógrafo na maior semana de moda da América Latinaão 10h de quarta-feira, estou atrasadíssimo para o trabalho mais importante da minha car-

reira: fotografar a SPFW. E o dia pro-mete: Gisele Bundchen desfilará para a Colcci às 21h30. É melhor correr, não posso perder um minuto! Uma hora de-pois de sair de casa, estou em frente ao

prédio da Bienal, no Parque do Ibi-rapuera. Amém! Meu tão esperado momento. Mãos à obra!

Dirijo-me à sala de imprensa para ver as pautas do dia. O tempo voou! Já é quase meio

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SPFW

S

M

O relógio acusa 21h, acabou de acabar o penúltimo desfile e já tenho que correr para a fila do próximo, que começa as 21h30h. A sala encontra-se aberta apenas para os fo-tógrafos PIT s (não é raça de cachorro, são os fotógrafos que fazem apenas a passarela) que aglomeram-se uns sobre os outros, em busca do melhor ângulo de visão. O PIT é o lugar mais concorrido da sala de um desfile, lógico, depois da fila A, conhecida como a “primeira fila”, onde sentam famosos e pes-soas muito, muito VIP’s.

Quando abrem-se as portas para todos os convidados, começa a muvuca. Entra gente, sai gente, senta gente, levanta gente. Segu-rança barrando mais gente, famosos furando fila, gente mudando de fila. Geeeeente! Bem-vindos ao mundo fashion! E tudo isso para registrar famosos como: Carolina Dieckman,

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

98

impulsiona o segundo maior mercado consumidor do Brasil

Maitê Proença, Ricardo Tozzi, Ana Fur-tado, Zeca Camargo, Luciana Gimenez. Quanta gente! E tudo de uma só vez! Será que pode parcelar sem juros no cartão? Acho que vou ter um troço!

Em meio aos gritos dos seguranças, o desfile está prestes a começar. Abai-xam-se as luzes, ligam-se os flashes, a trilha está no ar. O coração acelera. Lá vem ela, como uma diva na passarela: Gisele Bündchen!

O público vai ao delírio! Ops, preciso me concentrar no trabalho! Trinta se-gundos é muito pouco e tem que se tor-nar muito. Agilidade é o meu sobrenome a partir dali. Se perder um passo, já era!

Mas como não entrar no clima? Todo mundo agitado, gritando. Não é todo dia que se vê a Gisele de tão perto! En-

tão, me desdobro e faço as duas coisas simultaneamente: me divirto e traba-lho. Ah, mas já acabou? E só durou dez minutos! Lá se vai Gisele e só Deus sabe quando a verei de novo...

Está acabando um dia desfiles, mas o trabalho ainda não acabou! Dali sigo rumo à sala de imprensa para editar ma-terial, ler as pautas para o dia seguinte e, finalmente, comer alguma coisa. Meu expediente acaba exatamente às 23h37. Me despeço das amigas seguranças, que ficam na porta da sala e continuarão ali até às 7h do dia seguinte: Até amanhã amores! Beijomeliga!

Preciso ir para casa, descansar. Afi-nal de contas, tudo isso foi apenas o primeiro dia, e ainda tenho uma (dura) semana de trabalho pela frente.

Outro bom exemplo do que acontece por de trás das passarelas é a grife Alexandre Herchovitch, cujos modelos desfilados na SPFW são todos colo-cadas à venda. Mas, é claro, existe uma contabili-dade para definir o número de roupas comerciais e especiais que vão para as lojas. Novamente fa-lando em números, as peças do desfile de Hercho-vitch têm, no máximo, 120 reproduções em todo o País. Já a coleção de jeanswear – este ano expos-

oda também é negócio. Para quem não acredita que paletós de ombros gigantescos, ternos

desconstruídos e transparências exage-radas possam ganhar as lojas e tomar as ruas, aí vai a explicação dos especia-listas: um desfile de moda nem sempre é direcionado ao comércio, mas sim, vol-tado para a construção de imagem da coleção. Por essa razão, muito do que se viu na semana de moda mais badalada do País, realizada entre os dias 17 e 22 de junho, serve apenas para criar os con-ceitos do verão 2009/2010.

Em números, um bom exemplo do que a moda representa para o mercado é a quantidade de empregos que ela gera. Só no Brasil, 1,5 milhões de pessoas es-tão neste mercado, que aparece como o segundo maior empregador do país. E como isso pode acontecer se os looks da passarela não decolam? Simples. O que faz sucesso entre os consumidores não são as roupas que modelos poderosas desfilam, mas o que as marcas vendem nos showrooms do evento.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, Igor de Barros, estilista da V. Rom, relembrou o desfile de sua grife na edição passada da SPFW. Na ocasião, o foco da coleção foi o lado comercial, o que acabou gerando críticas negativas por parte da mídia. “Uma negativa da imprensa é muito ruim, pois as vendas acontecem muito por conta da divulgação positiva do desfile”, declarou ele, que este ano apostou em visuais masculinos excêntricos, como casacos compridos combinados com bermudas.

ta apenas no showroom – alcança 400 reproduções.Outro fator que impede que os looks das passarelas

ganhem as ruas são os preços altos. Para produzir uma roupa especial, muitos estilistas utilizam tecidos impor-tados e caros. Por essa razão, as peças das passarelas, em sua grande maioria, são vistas ocasionalmente em festas e lugares específicos de quem tem muito dinheiro.

Em suma, o que fica da SPFW são ideias. Os conceitos apresentados por grandes marcas (Colcci, Ellus, Iódice,

correndo da sala, afinal, outro compro-misso chama por mim: encontrar algu-ma celebridade fazendo exposição da fi-gura num dos três andares. Fácil! Onde tem tumulto, tem celebridade.

Enquanto trabalho, circulo pelas salas de desfiles, camarins, lounges, acompanhando tudo que é mostrado para a próxima estação, gente bonita, informação, glamour e mais glamour, sem esquecer que estou ali fazendo um trabalho sério.

Os salões de Paris fazem-se presen-tes nas decorações, que vão de imensas cortinas de seda, detalhes minimalistas nas janelas de vidro, exposição de pe-ças de alta costura, a um lustre gigan-tesco, feito de garrafas pet, que ilumina toda a Bienal.

dia, e preciso fotografar o camarim da Osklen, que desfila às 15h. Mas, peraí! O desfile começa às 15h, e ainda é meio dia. Sim, mas acredite: estou atrasado.

Quem assiste um desfile não imagina o quanto é trabalhoso chegar àquele re-sultado. Os maquiadores e cabeleireiros chegam para trabalhar duas ou três ho-ras antes de cada desfile. Mais cedo, as camareiras, produtores, iluminadores e toda uma equipe que faz o trabalho do es-tilista ser realizado já está trabalhando!

Após um tempinho de espera, consigo entrar no backstage do desfile. Quando a assessora de imprensa me libera, já lan-ça a condição: “Tem que ser rápido! Tem muita gente aqui. Está uma loucura!”.

Depois de fotografar a sessão “reboco” das modelos e as araras vestidas, saio

O estudante Louis Medeiros tem 22 anos e trabalha com moda desde os

15, fazendo produção para desfiles e editoriais de revista, além de escrever sobre moda e comportamento. Há três anos faz a cobertura da SPFW como fotógrafo.Blog: www.fashionandattitude.blogspot.com

Glossário FASHIONEntenda o significado dos termos no contexto da moda:DESCONSTRUÇÃO – Pela origem da palavra, o contrário de construído, ou seja, recortado, adaptado.CONCEITO – É a ideia central que direciona toda a coleção.LOOK – Composição do visual, que envolve roupa, calçado e acessórios.SHOWROOM – Local onde as grifes expõem e vendem as peças da nova coleção.MÍDIA – Jornais, revistas, sites e programas de tv especializados em moda.JEANSWEAR – Coleção fabricada ou baseada no jeans.BACKSTAGE - Bastidores.ARARAS – Onde ficam os cabides com as roupas do desfile.MINIMALISMO – Movimento artístico que, na decoração, prega que “menosé mais”.

CAPA

Osklen, Triton, Cavalera, entre outras) certamente farão sua cabeça logo mais, no verão. E para aprovei-tar a estação mais quente do ano em grande estilo, aqui vai a dica: aposte em muita transparência, pae-tês, peças da cor bege (em tons próximos ou mais cla-ros que a pele), grandes colares de pérolas e estampas geométricas.

Movimentação financeiraEm meio a um turbilhão de notícias sobre os impactos

da crise econômica mundial, a São Paulo Fashion Week, em sua edição verão 2009/2010, teve investimento re-corde de R$ 10 milhões. A edição anterior, realizada em janeiro deste ano, contabilizou um valor 25 % menor.

O resultado foi obtido graças às cotas de patrocínio oferecidas pelo evento à empresas de calçados, bebi-das, cosméticos, aviação e telecomunicações. Nomes como Tam, Natura e Melissa (Grendene) pagaram para ter seus espaços dentro da Fundação Bienal, onde aconteceu a SPFW.

E se o mercado da moda já movimenta o setor financei-ro do país, os outros setores mencionados também apro-veitam a circulação de pessoas no evento para lançar seus produtos e encher o cofre. Afinal, a regra na semana da moda é uma só e vale para todos: lançar tendências.

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JORNALVERAN47www.veran.com.br 1110

barulho da maquininha re-marcando preços fez parte da rotina de todos nós. Com

a inflação em alta, ir ao supermerca-do era uma tortura. O consumidor fazia uma pesquisa de preço e, no dia seguinte, o mesmo produto estava bem mais caro. A inflação anual era de quase 5.000% e os preços subiam num piscar de olhos. Para enfren-tar a alta desordenada dos preços, era comum estocar alimentos em casa. Carne era considerada arti-go de luxo. E foi nesse contex-to que, em 1994, foi criado o Plano Real.

Para muitos, o plano ain-da precisa vencer a indexa-ção (reajuste de preços em função da inflação). Mas hoje o consumi-dor encontra preços variados, ofertas com até 50% de desconto na compra à vista, promoções, facilidades de paga-mento (cheque para 30, 40 e até 60 dias). A economia brasileira conseguiu se equili-brar, acabou com a hiperinflação e deu mais poder de compra à população.

Quando o Real foi criado, os brasileiros ainda sentiam o gos-to amargo de experiências frus-tradas, como o Plano Verão, o Plano Bresser, o Plano Cruzado e o Plano Collor. Do congelamento

MAIS

CLAUDIA LEITTE SACODE MOGI

PLANO CRUZADO: Lançado pelo presidente José Sarney e

o ministro da Fazenda Dilson Funaro,

tinha como principais medidas: conge-

lamento de preços de bens e serviços;

alteração da moeda, que passou a se

chamar cruzado e valia o equivalente a

mil cruzeiros; congelamento dos salá-

rios pela média de seu valor dos últi-

mos seis meses e do salário mínimo em

Cz$ 804,00.

PLANO BRESSER: Em meio ao fracasso do Plano Cruzado

e com a inflação em alta, Luiz Carlos

Bresser Pereira assumiu o Ministério da

Fazenda e apresentou um plano econô-

mico de emergência. Instituiu o conge-

lamento dos preços, dos aluguéis, dos

salários, aumentou os impostos e usou

a UPR como referência monetária para

o reajuste de preços e salários. Mes-

mo assim, a inflação atingiu o índice de

366%.

PLANO VERÃO: Foi lançado ainda no governo Sarney.

Devido à crise inflacionária da década

de 1980, foi editada uma lei que modi-

ficava o índice de rendimento da pou-

pança, promovendo ainda o congela-

mento dos preços e salários e a criação

de uma nova moeda, o Cruzado Novo.

O plano gerou perdas de até 20,37% às

cadernetas de poupança. Até dezem-

bro de 2008, estas perdas podiam ser

reclamadas na justiça.

PLANO COLLOR: O plano foi anunciado um dia após a

posse de Fernando Collor. Entre as me-

didas, 80% de todos os depósitos das

contas correntes ou das cadernetas de

poupança que excedessem NCz$ 50mil

eram congelados por 18 meses, rece-

bendo durante esse período uma ren-

tabilidade equivalente à taxa de inflação

mais 6% ao ano; substituição da moeda

pelo Cruzeiro; criação do IOF; congela-

mento de preços e salários.

de preços ao confisco da poupança, o brasileiro viu naufragar seis planos econômicos desde 1986. Diferente-mente das tentativas anteriores, o Plano Real não se baseou no congela-mento de preços e salários e também não estabeleceu uma nova moeda imediatamente. Foi criada a Unidade Real de Valor (URV) para desvincu-lar os preços do Cruzeiro Real e que depois seria convertida diretamente para o Real.

Para o cientista político e professor universitário Afon-so Póla, o Plano Real foi o úni-co programa anti-inflacioná-

rio que obteve êxito no Brasil. “Ao contrário dos anteriores, o Pla-no Real não congelou preços, nem mudou da noite para o dia. Ele foi realizado em etapas: organização e redução dos gastos; desinde-xação dos preços com a edição da URV, que, por consequência trou-

xe uma moeda estável e valorizada”.

Elogios e críticasO casal João Firmino

dos Reis, 59, e Vânia La-zaneo, 47, ele metalúrgi-

co e ela professora, enxergam os pontos positivos e negativos: “Hoje, graças a Deus, a moeda está estabilizada e há maior dis-tribuição de renda”, afirmou Reis.

Já a professora reclama dos aumen-tos isolados, como do leite, e argu-menta: “Anteriormente, os aumen-tos eram generalizados”.

Um dos únicos problemas, na ava-liação do casal, é que o governo ainda precisa reduzir a pesada carga tribu-tária: “O Brasil é o país campeão de impostos, mas este foi o melhor plano que já tivemos”.

O analista administrativo Denis Augusto, 21, tinha apenas seis anos quando nasceu o Plano Real. Ape-sar disso, elogia: “Acho que este pla-no econômico veio para ficar e não é bom o governo mudar, já que está dando certo”.

A operadora de telemarketing Simo-ne Cristina Silva Andrade, 31, é críti-ca ao atual plano. Para ela, foi apenas uma maneira que o governo encon-trou de reduzir os salários: “É tudo uma enganação. Primeiro criaram a

1986 1987 1989 1990

• Economia estável: queda da

hiperinflação de 40% ao mês

(1992) para 4,5% ao ano (2008);

• Abertura para o comércio

exterior;

• Fortalecimento da moeda em

comparação ao Dólar e Euro;

• Abertura de crédito, aumentando

o poder de compra da população

com financiamentos a longo prazo.

• Permanência da indexação,

especialmente nas contas de água,

luz, telefone e aluguel;

• Fragilidade na política cambial,

devido aumento da dívida externa:

com as crises no México, Ásia e

Rússia, o governo foi obrigado a

recorrer por três vezes ao Fundo

Monetário Internacional (FMI);

• Juros elevados: média de 26,5%.

Em momentos mais críticos, a

taxa chegou a 54% ao ano;

• Crescimento econômico

entre 2% a 4% ao ano, número

considerado baixo pelos

economistas;

• Tributação alta: 40% da

receita da produção industrial

é destinada ao pagamento de

impostos;

• Aumento de subsídios na

administração pública.

Contras

Prós

co preocupada em escrever as coisas e isso não é legal. É que muito do que eu escrevo ali acaba ecoando e, às vezes, é mal interpretado. O blog é uma coi-sa pro meu fã e eu faço exclusivamente para as pessoas que me acompanham, porque eu amo elas, amo muito.

JV - Como foi a

experiência de ser

uma diva do rei

Roberto Carlos?

Claudia Leitte: Foi uma delícia! Eu era a diva mais nova de carreira ali, por-

que Sandy é mais nova que eu, mas tem 20 anos de carreira. Então, aquilo ali pra mim foi motivo de honra e, em pri-meiríssimo lugar, está o fato de cantar para Roberto Carlos, porque ele é sen-sacional “bicho”, é uma “brasa mora”. Ele é minha referência.

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1987 1989 1990

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5.154%Inflação acumulada

de julho de 1993 a julho de 1994

O

A

PLANO REAL FAZ

15 ANOS E ENTRA NA “ADOLESCÊNCIA”

URV, que se baseava no dólar, mas reduziu o poder de compra”. Para

ela, os consumidores ainda en-frentam alta de preços nos

produtos, mas de uma forma mais discreta: “Sempre co-locam a culpa em alguma coisa, é no trigo, é no pas-to, mas quanto custa um quilo de pão hoje? É um absurdo”. Ela vai às com-pras duas vezes por mês e continua reclamando

da falta de controle dos preços: “Principalmente

alimentação infantil, sobe a cada mês”, diz.

cantora Claudia Leitte esteve em Mogi das Cruzes no dia 21/06 apresentando o

novo show. Esbanjando simpatia e o charmoso sotaque baiano, ela falou ao Jornal Veran:

JV - Você já esteve em Mogi com

o Babado Novo e agora volta em

carreira solo. O que o público pode

esperar desse novo show?

Claudia Leitte: É o nosso retorno. A banda inteira continua comigo, eu estou voltando à cidade para represen-tar e isso é um sinal de que as coisas deram certo aqui, sabe? Estamos re-tornando pra compartilhar o melhor com o público.

JV - Você mantém um blog (www.

blogdaclaudinha.com.br) e o atualiza

com frequencia. Qual a importância

dele para você?

Claudia Leitte: Importância total! Não só na minha carreira, mas pra mim como ser humano também, por-que ali eu tenho contato direto com meus fãs. Eles deixam mensagens pra mim e eu leio e tenho acesso a tudo que eles falam e pensam. Ultimamente, pra ser sincera, tenho me sentido um pou-

A baiana arretada fala com a equipe do Jornal Veran antes de show

A cantora realizou o sonho de cantar ao lado do rei

Roberto Carlos

Paul

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Div

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ção

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

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ltimamente, em função da aula que Ana Soares, Mara Salles e eu vamos dar no evento do caderno Paladar, temos estudado um pouco sobre o amargo. Em co-

mum, entre outras coisas, nós três ama-mos alimentos amargos. Talvez porque nossa vida já seja doce demais. Ou por-

que os nossos fígados nos peçam colago-gos e coleréticos. Ou porque pertençamos àquela minoria com gens insensíveis às amarguras das substâncias feniltio-carbamidas e propil-tiouracil. Ou porque,

por uma coerência ambiental, aprende-mos a gostar e tirar proveito do que nos foi oferecido desde a infância. Ou será pela conformação anatômica de nossas papilas?

Para nada disto temos respostas, espe-cialmente se tratarmos o amargo como apenas um gosto. Mas os alimentos amargos de que gostamos têm sabor. E sabor depende também de informações complexas que envolvem as sensações orais, as percepções de gosto, de tato e olfato que o alimento transmite.

E amargos tem muitas caras. Há aquele amargo caipira como maxixe, almeirão, laranja da terra, jiló; amar-go chique, como café, chá, chocolate e alguns vinhos; amargo popular como o chimarrão e as cervejas; amargo doce como a grapefruit e lima da pér-sia; amargo intrigante como o alcaçuz; amargo disfarçado como a alcaparra e amargo de doer como a jurubeba. Ou classificações que você queira inventar.

Na farmacologia, princípios ativos de gosto amargo são agrupados sob o nome de “princípios amargos” e constituem apenas um dos elementos que compõe o sabor de um alimento vegetal. E todos com ação medicinal, quase sempre associados ao auxílio

U

COME-SE

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R E C E I T A SAmargo que nem jiló

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Jiló RecheadoIngredientes8 jilós (350 g)

1 colher (chá) de sal ou a gosto2 colheres (sopa) de azeite3 dentes de alho fatiados

Meia xícara de cebola picada finamente2 colheres (sopa) de manteiga

Meia xícara de tomate sem sementes, sem pele, picado finamenteMeia pimenta dedo-de-moça, sem sementes, picada bem fininha

3 colheres (sopa) de salsinha finamente picada2 colheres (sopa) de queijo parmesão

PreparoAbra os jilós ao meio, cortando ao meio também o pedúnculo. Faça cortes em cruz na polpa, sem deixar a faca encostar na casca. Pulverize sal e espalhe por cima de cada metade um pouco de azeite. Coloque as metades, viradas para baixo, numa assadeira, distribua entre os jilós as fatias de alho e leve ao forno médio por cerca de 40 minutos. Fique atento para que não queime. As polpas encostadas na assadeira ficam levemente douradas. Com uma colher pequena, retire toda a polpa, conservando intactas as cascas e reserve as duas coisas. Refogue a cebola na manteiga até que fique dourada – mas sem queimar, porque ninguém quer mais amargor por aqui. Junte o tomate e a pimenta e espere murchar. Adicione a polpa de jiló e as fatias de alho amassadas e mexa bem. Prove o sal e corrija, se necessário. Tempere com a salsa e misture. Recheie cada metade de casca com esta mistura, espalhe por cima o queijo ralado e leve ao forno alto só para dourar o queijo. Sirva com camarão – apenas temperado com sal e pimenta e refogado no azeite. Rende quatro porções. Nota: pensei agora que, talvez, vá bem aí uns cubinhos de bacon dourados com a manteiga.

Caipirinha de Lima-da-PérsiaIngredientes

1 lima-da-pérsia cortada em fatias 2 colheres (sopa) de açúcar refinado

1 dose generosa de vodka gelo em cubos

3 xícaras (chá) de água 1 tomate sem pele picado

1 talo de salsão cortado em cubinhos

PreparoCorte a lima da Pérsia em rodelas finas, com casca e tudo. Num copo tipo old fashioned, amasse as fatias de lima junto com o açúcar. Misture bem e acrescente a vodka. Mexa, complete com gelos em cubo e deguste. É suave e agrada bastante ao paladar feminino.

Mousse de Chocolate AmargoIngredientes

250g de chocolate amargo1 lata de creme de leite

1 lata de leite condensadoCalda de chocolate a gosto

3 clarasAmêndoasChantilly

PreparoColoque o chocolate para derreter em banho-maria junto com o creme de leite. Bata as claras e misture depois com o chocolate, junto acrescente o leite condensado. Depois, coloque na geladeira para resfriar e reserve. sirva com calda de chocolate e chantilly. Obedecendo ao novo acordo ortográfico

Neide Rigo é nutricionista, consultora de cozinha e nutrição da revista

Caras e também autora do blog come-se.blogspot.com. Neste espaço, divide experiências culinárias de dar água na boca, mas que sejam de fácil reprodução.

1312

à digestão ou à proteção hepática. Mesmo estas substâncias podem ser de estrutura química diversa, como alcalóides, ésteres e lactonas. E ain-da podem vir combinados com óleos essenciais interessantes e atrativos, com diferentes perfumes e variadas potências. O aroma pode ser tão mar-cante que determinados ingredientes não chegam a ser percebidos como amargos pela pequena quantidade que costuma ser usada. É o caso de quase todas as especiarias e muitas das ervas aromáticas.

Mas, claro, a sensibilidade ao amar-

go é também uma ótima forma de defe-sa dos animais, incluso aqui o homem. Vários venenos são amargos. Mas, as-sim como nem todo amargo é veneno, nem todo veneno é amargo. A vanta-gem é que uma pesquisa demonstrou que quem tem limiar mais alto para amargos, tam-bém tem mais resis-tência a venenos, sendo o inverso também verda-de. Então, con-tinua valendo o aprendizado da

tradição e, lógico, o bom senso. Nada de aderir à dieta da jurubeba.

Então, é isto. Há amargos para todos os gostos, até para os mais sensíveis. É só ajustar a dose e equilibrar a combi-nação. E tem um ditado mais ou menos assim: gostarás mais do mel se expe-rimentares o fel (interpretação livre e solta de algo que ouvi por aí).

Mas, antes que mais amargo ve-nha por aí, aproveito para deixar uma receita que testei depois de uma de nossas reuniões (Mara, Ana e eu), mas aviso que a idéia foi da Ana:

Bala de PrópolisIngredientes800 g de mel

1,5 kg de açúcar cristal2 litros de leite

1 pitada de bicarbonato40 ml de própolis

PreparoNo tacho, misture o açúcar, o mel e o bicarbonato. Em seguida, adicione o leite. Mexa em fogo baixo até o leite ferver. Quando a mistura começar a ferver, aumente o fogo e deixe por 40 minutos até dar o quase o ponto da bala. Quando estiver quase no ponto, abaixe o fogo e mexa sem parar. Após desligar o fogo, misture a própolis. Unte com manteiga uma superfície lisa e fria, despeje a mistura e deixe esfriar um pouco. Em seguida, tire, enrole e corte com tesoura. Rende 300 balas.

Bombom de CaféIngredientes

1 lata de leite condensadoMeia colher (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de café solúvel

2 colheres (sopa) de licor de cacau Manteiga para untar

300 g de chocolate meio amargo

PreparoLeve ao fogo baixo o leite condensado com a manteiga, mexendo sempre até obter consistência cremosa. Dissolva o café no licor de cacau e junte-os ao creme. Mexa até desprender do fundo da panela. Despeje em um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Pique o chocolate. Divida-o em 3 partes iguais e pique ainda mais fino uma das 3 partes. Despeje 2 partes numa tigela seca e coloque-a sobre o calor do banho-maria. Mexa lentamente com uma espátula até que o chocolate derreta completamente. Retire a vasilha do banho-maria. Junte o restante do chocolate picado bem fino e continue mexendo para que a massa fique bem homogênea. Verifique a temperatura encostando um pouco de chocolate no lábio: a sensação transmitida deve ser de frio, próxima de 28 graus. Faça bolinhas e passe-as pelo chocolate. Coloque-as sobre papel de alumínio, para secar. Quando estiverem prontas, retire do papel de alumínio, corte as aparas e sirva a seguir. Se desejar, envolva cada bombom em papel chumbo ou coloque em forminhas decoradas para presentear. Rende 40 bombons.

Ingredientes6 rabanetes médios em rodelas finas

1 maço de agrião 1 pé de alface americana

PreparoPique os maços de alface e agrião em tiras grossas, misture os rabanetes e coloque tudo em uma saladeira. Para o molho, coloque o uísque, o alho, o estragão (ou alecrim), o azeite e o sal no liquidificador. Bata por 3 minutos e junte o palmito, batendo por mais um minuto. Espalhe o molho sobre a salada e sirva. Se preferir, sirva o molho à parte.

Molho5 colheres (sopa) de uísque

sal a gosto 2 xícaras (chá) de palmito picado

Meia xícara (chá) de azeite de oliva extra virgemMeia colher (sopa) de estragão seco (ou alecrim)

2 dentes de alho amassados

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Salada de rabanete e folhas verdescom molho de uísque

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Para quem não conhece, o Paladar é o caderno de culinária do jornal Estado de S. Paulo. Conta com a colaboração das maiores feras da gastronomia e, com alguma frequência, promove eventos temáticos. Nossa colunista Neide Rigo sempre está entre os professores e, nesta edição, conta um pouco sobre os alimentos amargos. O texto completo está em: http://come-se.blogspot.com/2009/05/amargo-que-nem-jilo-jilo-recheado.html

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1967 - 1970

1993 - 1994

1989 - 1990

1970 - 1986

1986 - 1989

1990 -1993

desde 1994

1942 - 1967

5 . Cruzeiro

7 . Cruzeiro Real

8 . Real

6 . Cruzado

1 . Cruzado novo

3 . Cruzeiro

4 . Cruzeiro

2 . Cruzeiro novo

Ligue com as linhas cada cédula à época correspondente.

SUDOKU

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Complete formando os nomes de tecidos ou materiais usados em roupas.

Conduza o fotógrafo até a câmera e depois ao desfile

DIVIRTA-SE

SOLUÇÕES: Ligue com linhas, 1 - 1989•1990, 2 - 1967•1970, 3 - 1970•1986, 4 - 1990•1993, 5 - 1942•1967, 6 - 1986•1989, 7 - 1993•1994, 8 - desde 1994Cruzadas - Horizontais: 1. Tule, 2.Chita, 3. Lã, 4.Brim, 5.Organdi, 6.Cambraia, 7.Veludo, 8. Cretone, 9. Malha, 10.Couro / Verticais: 1.Percal, 2.Gobelim, 3.Brocado, 4.Cetim, 5.Damasco, 6.Algodão, 7.Seda, 8. Linho.