saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

28
Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais e nos povos indígenas brasileiros antes da colonização

Upload: tierre-cruz

Post on 10-Jun-2015

674 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

...

TRANSCRIPT

Page 1: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Saber e práticas de saúde nas sociedades

tribais e nos povos indígenas brasileiros antes da colonização

Page 2: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais
Page 3: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Contexto históricoContexto histórico

Page 4: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

A sociedade

A sociedade

Page 5: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Organização

Page 6: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

TRIBO

PAJÉ CACIQUE

HOMEMADULTO

MULHERADULTA

CRIANÇAS

Page 7: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Alimentação

Page 8: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Principais alimentos consumidos pelosíndios brasileiros:

- Frutas- Verduras- Legumes- Raízes- Carne de animais caçados na floresta (capivara,

porco-do-mato, macaco, etc...)

- Peixes- Cereais- Castanhas

Page 9: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Religião

Page 10: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Politeísta

Page 11: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

As doenças

Page 12: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

“A concepção de saúde e doença dos indígenas pode ser considerada como

fundamentada numa base mística, mágica e também empírica. A etiologia

das doenças era entendida como consequência de malefícios, castigo, efeitos climáticos, forças de astros e

pela introdução de um corpo estranho, gerador de doenças que podia ser de

origem natural ou sobrenatural.”

Page 13: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

A figura do pajé

A figura do pajé

Page 14: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

O pajé é uma figura de extrema importância

dentro da tribo.Pois é:

• o indígena mais experiente;

• Curandeiro;• Feiticeiro;• Farmacêutico;• Líder espiritual.

Page 15: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Objeto de trabalho: os indivíduos doentes ou necessitados de proteção;

Finalidade: a cura de doenças ou males e a proteção de indivíduos contra a ação maléfica dos deuses e dos homens;

Instrumento de trabalho: o saber orientado pela concepção teórica teológico-místico-empírica, corporificada em técnicas e instrumental utilizado, ou seja, objetos cortantes, talas, cipós, folhas de arvores, porções e cataplasmas preparados com flora nativa, técnicas cirúrgicas e aplicações de calor e frio, ritos, dietas, sangrias etc.

Page 16: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Medicina popular e magia

Medicina popular e magia

Page 17: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Misticismo

Page 18: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Ervas

Page 19: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Podemos citar:

• Pó de Guaraná, usado como tônico estomáquico, estimulante, contra distúrbios gastro-intestinais, diarréias. Ativa as Funções cerebrais e combate a arteriosclerose, as nevralgias e as enxaquecas, detém as hemorragias atua como calmante para o coração.

• Óleo de Copaíba, utilizado no combate aos catarros vesicais e pulmonares, desinterias, bronquites.

• Óleo de Andiroba, potente cicatrizante, anti-inflamatório.• Casca de Açoita Cavalo, contém óleos essenciais que atuam frente as disenterias,

hemorragias, artrite, reumatismo, tumores, colesterol e Hipertensão.• Catuaba, tônico energético usado no tratamento de cansaço físico e sexual, insônia,

nervosismo, falta de memória. Possui, ainda, propriedades anti-sifilíticas.• Semente de Sucupira, energético, anti-sifilítico, contém alcalóides empregados no

tratamento de febres, reumatismo, artrite, inflamações, dermatoses.• Casca de Barmitão, potente anti-hemorrágico, anti-inflamatório.• Casca de Murapuama, tônico neuro-muscular, afrodisíaco, utilizado contra fraquezas,

gripes, impotência, reumatismo crônico, etc.• Saracura-mirá, energético, usado no tratamento de cansaço físico, sexual, insônia,

nervosismo, falta de memória.• Casca de Assacu, usado no combate às inflamações em geral, ulcerações, tumores.• Semente de Cumaru, propriedades medicinais que atuam reconstituindo as forcas

orgânicas debilitadas, como tônico cardíaco.• Casca de Caroba, contém uma resina denominada "Carobona", além de seu princípio

ativo, o alcalóide "Carobina". É diaforéticas (Cascas) e anti Sifilíticas (Folhas), debela feridas e elimina inflamações da garganta, afecções da pele, coriza, blenorragia, dores reumáticas e musculares, cálculos da bexiga.

• Casca de Moruré, alivia as dores reumáticas, artríticas e da coluna verbal, estimulante do sistema nervoso e muscular.

• Amêndoa do Açaizeiro, fornece um óleo verde-escuro bastante utilizado na medicina caseira, principalmente como anti-diarréico. O seu suco, de sabor exótico, possui grande valor nutritivo e contém altas concentrações de ferro, sendo bastante usado no combate à anemia.

Page 20: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Animais

Page 21: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Outros...

Sangue: reconstituinte

Saliva: cicatrizante

Urina: excitante e vomitiva

Page 22: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

O partoO parto

Page 23: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

A mulher

Page 24: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Cócoras

Procedimentos

Por que?

Page 25: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

“O parto normalmente era fácil, feito de cócoras: a descida do feto e das páreas

era acompanhado de pouco sangramento. O cordão umbilical era seccionado pela própria parturiente,

com os dentes ou uma lasca de taquara, e amarrado comum cipó ou

raiz. O recém-nascido era lavado no rio mais próximo, onde a mãe também se

banhava.”

Page 26: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Couvade(ou

cocho)

“Após o parto, a mulher continuava suas atividades habituais, e o pai guardava o repouso na rede, por alguns dias ou até secar o umbigo da criança, e recebia felicitações pelo nascimento do filho... O repouso era acompanhado de abstinência de fumar, de dieta, sendo que às vezes o pai submetia-se a sangrias.”

“... O útero feminino era apenas um saco... O ovo era colocado pelo homem na mulher... Assim o repouso e a dieta eram necessários porque os males que afetassem o pai podiam, por ‘efeito simpático’, afetar o recém-nascido”

Page 27: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

Bibliografia

PIRES, Denise. Hegemonia médica na saúde e enfermagem Brasil: 1500-1930. São Paulo. Cortez, 1989. Cap. 1, p. 20-30

RIBEIRO, Berta. O índio na cultura brasileira. Rio de Janeiro. Revan, 1987

PACIORNIK, Moysés. Aprenda a viver com os índios. Rio de Janeiro. Espaço e Tempo, 1987

Page 28: Saber e práticas de saúde nas sociedades tribais

História da EnfermagemEnfermagem - 1˚ período - 2009Instituto Metodista Izabela Hendrix

Amanda PaulaAmaynara SouzaNaiara NadjaRosemeire AlvesThaynara DuarteTierre Cruz