A partir deste mês de janeiro

II Festival Terras d’Aire e Candeeiros animou serra

A segunda edição do Fes� val Terras d’Aire e Candeeiros, organizada pelo Centro de Educação Ambiental – Quinta da Escola – foi marcada por uma grande adesão de visitan-tes Portugueses e Estrangeiros.

O fes� val teve a duração de uma semana com a� vidades nos dias 5, 6, 11, 12 e 13 de outubro. O primeiro fi m de semana contou com a presença de visitantes de diversos pontos do país que � veram a hipótese de re-alizar diversos workshops e a� vidades, assim como visitar as exposições e feira de artesa-nato. As bandas que animaram os concertos durante a noite foram os Desbundixie, Li’l Twister e StandArt, dos géneros musicais ja-zz e blues. A região foi demonstrada através

de percursos e caminhadas, gastronomia e mostra de artes e o� cios. Houve ainda lugar à comemoração do fi m de semana europeu da observação de aves, através de um per-curso dedicado ao tema. No domingo (dia 6) antes do concerto de encerramento do fi m de semana, contaram-se histórias ao pôr do sol, onde os par� cipantes puderam ouvir e ver instrumentos diferentes dos u� lizados no dia-a-dia (Parceria - O Nariz, Grupo de Teatro).

No dia 11 durante a noite realizou-se uma a� vidade fora de portas, a Astronomia no Carso, parceria desenvolvida entre a Quinta da Escola, o Centro de Ciência Viva do Alviela (Carsoscópio) e os Amigos da Vida Selvagem.

Os cerca de 100 visitantes que par� ciparem � veram a oportunidade de observar as es-trelas e a lua e visitar as diversas exposições intera� vas existentes no Carsoscópio.

Além dos percursos, worshops, exposi-ções, a� vidades e gastronomia, o segundo fi m de semana contou com a presença dos grupos Mu e Dazkarieh, grandes nomes da música Folk nacional. Exis� ram ainda outras novidades, as danças tradicionais, onde os par� cipantes puderam aprender a dançar diversos temas durante o sábado e domin-go, para posteriormente mostrarem o que

aprenderam, dançando no concerto de en-cerramento do fes� val dos B de Baile. Estes dias foram marcados também pela presença de visitantes do outro lado da fronteira.

A organização considerou o fes� val um sucesso, uma vez que foi possível duplicar o número de visitantes do ano passado. A 3ª edição já está a ser pensada e será realizada de 4 a 12 de outubro de 2014.

Verónica Paiva – Bióloga do Centro de Educação Ambiental.

Luísa Patrício

S. João e S. Pedro

Freguesias editam livroA freguesia de Porto de

Mós (São João Bap� sta e São Pedro) conta com uma obra literária de referên-cia, editada ainda sob a batuta das autarquias ago-ra unifi cadas. A cerimónia de apresentação teve lu-gar no Cineteatro de Porto de Mós no passado dia 13. Na sessão, apresentada por José Vigário, o então presidente da Junta de Freguesia de São João Bap� sta, José Gomes, salientou o facto de se tratar de “um livro que pretende reunir a história, a memória e a voz dos seus habitantes, de modo a que as gerações futuras encontrem um registo do que foi esta freguesia”. Para José Carlos Miguel, o então presidente da autar-quia de São Pedro, a edi-ção desta obra “foi um de-safi o que se tornou numa ousadia que foi editar o li-vro ‘Ventos de Memória’”. Uma breve explicação do signifi cado de freguesia esteve a cargo do historia-dor, António José Teixeira,

que adiantou que “as fre-guesias de São João e de São Pedro não morreram por decreto governamen-tal”, porque estas fregue-sias “são riquíssimas pelas suas gentes, pelos seus ter-ritório e pela sua história”. Também o arqueólogo Jorge Figueiredo usou da palavra para dizer que de-vemos “saber dar o valor ao nosso património, ao nosso legado, enfi m àquilo que nos iden� fi ca”, uma vez que “nos úl� mos anos tudo o que é património e nos iden� fi ca, tem sido vis-to na perspe� va do lucro”. João Salgueiro, presidente do Município de Porto de Mós, a quem coube a apresentação da obra, depois de fazer referência às notas introdutórias, referiu que “apresentar um livro não é resumi-lo, nem interpretá-lo e, mui-to menos, cri� cá-lo, mas mostrá-lo de um forma breve e numa relação concreta com o leitor”. O edil aproveitou para elogiar os execu� vos

de ambas as autarquias pela inicia� va de deixar “esta obra de excelente conceção gráfi ca, de grande valor literário, histórico e ar� s� co, em que as imagens dão força às palavras”. Adiantou contudo, que “todo o livro tem uma história e este não foge à regra”, pois recorre “aos afetos, sen-� mentos e paixões, que são o grande património destas duas freguesias”. Também João Silva Neto, na qualidade de coordenador do livro, se pronunciou considerando “um gesto de louvor a inicia� va de José Gomes e José Carlos Miguel, pre-sidentes das freguesias visadas, de levarem a cabo a edição de um livro de memórias, que contou com tantos contributos que quase emocionou”. O livro “Ventos de Memó-ria”, assim se chama esta obra, tem cerca de três centenas de páginas, ilus-trado com fotografi as que retratam imagens signifi ca-

� vas das freguesias de São João Bap� sta e São Pedro, conta com relatos na pri-meira pessoa sobre factos históricos e de vivência. Esta obra literária conta com a colaboração es-pecial de historiadores,

arqueólogos, técnicos de vários setores e muitas outras pessoas, que de-ram a sua colaboração para que a história destas freguesias se perpetue por muitos anos.

De salientar os agradá-

veis momentos musicais da responsabilidade da cantora portomosense Cláudia Franco e do pianis-ta Rui Caetano.

Armindo Vieira

João Neto, o coordenador da obra, ladeado de José Gomes e José Carlos Miguel

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24 de outubro de 2013

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