rubéola

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Rubéola UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS CURSO DE FARMÁCIA

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doença diagnosticos

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  • RubolaUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CINCIAS FARMACUTICASCURSO DE FARMCIA

  • RUBOLA uma doena infectocontagiosa que acomete principalmente crianas entre cinco e nove anos e uma doena considerada benigna de etiologia viral.

    Caracteriza-se por apresentar discreto exantema rseo, mculo-papular e puntiforme difuso, com distribuio crnio-caudal, ou seja, com incio na face, no couro cabeludo e no pescoo, espalhando-se, posteriormente, para todo corpo.

  • INTRODUOA rubola apresenta-se sob duas modalidades:forma congnita ou pr-natal e forma adquirida ou ps-natal.

    Rubola pr-natal -no tem o carter de benignidade. Resultando em morte intra-uterina ou ps-natal

    Rubola ps-natal - perodo de incubao entre 16 e 18 dias, caracterizam-se por febre passageira, linfadenopatia cervical e fenmenos catarrais discretos e o exantema frequentemente o primeiro sinal da doena.

  • CARACTERISTICASSarampo Alemo.

    Importncia epidemiolgica da rubola est representada pela ocorrncia da Sndrome da Rubola Congnita (SRC) que atinge o feto ou o recm-nascido cujas mes se infectaram durante a gestao, principalmente no 1 trimestre da gestao.

    Infeco na gravidez: acarreta complicaes para: Me: aborto e natimorto Recm-nascidos: malformaes congnitas.

  • CARACTERISTICASA rubola transmitida pelo vrus do gneroRubivrus, da famliaTogaviridae.

    O reservatrio do vrus da rubola o ser humano.

    O vrus da rubola constitudo de RNA, sendo altamente sensvel ao calor, a extremos de pH e a um nmero varivel de agentes qumicos

  • CARACTERISTICASPerodo de incubao: Varia de 14 a 21 dias.

    Perodo de transmisso: De 5 a 7 dias aps o aparecimento dos exantemas.

  • TRANSMISSOContato direto com pessoa contaminada emisso de gotculas das secrees respiratrias dos doentes.

    Via transplantaria o vrus atravessa a placenta. A rubola congnita acontece quando a mulher grvida adquire rubola e infecta o feto.

  • SINTOMAS

    Sinais caractersticos: febre baixa, surgimento de gnglios linfticosSurgimento de manchas rosadas, que se espalham pelo corpo. dores de garganta e de cabea

  • SINTOMASApesar de no ser grave, a rubola perigosa na forma congnita. Podendo deixar sequelas irreversveis no feto como: glaucoma, catarata, malformao cardaca,retardo no crescimento, surdez e outras.

  • DIAGNSTICODiagnstico clinico;

    Diagnstico Diferencial;

    Diagnstico Laboratorial.

  • DIAGNSTICO CLNICO importante considerar: no h descamao Crianas (em geral ) no apresentam sinais e sintomas Adolescentes e adultos podem apresentar febre baixa, cefalia, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse.

  • DIAGNSTICO DIFERENCIALA rubola comumente confundida com outras doenas, pois sintomas como dores de garganta e de cabea so comuns a outras infeces, dificultando seu diagnstico.O diagnstico diferencial deve ser feito com sarampo, escarlatina, dengue, exantema sbito (crianas at 2 anos), eritema infeccioso. E outras doenas que podem causar sndromes congnitas, como mononucleose infecciosa, toxoplasmose e infeco por citomegalovrus.

  • DIAGNSTICO LABORATORIALDiagnstico da rubola congnita Na rubola congnita, os testes comumente utilizados visam detectar aIgM fetal, permitindo o diagnstico sem necessidade de exames posteriores. Na ausncia da IgM, o encontro dettulos de IgG quatro vezes maiores no soro do recm-nascido em relao ao maternotambm forte indcio de infeco congnita, sendo vlido o mesmo raciocnio para a persistncia ou aumento dos ttulos em exames subseqentes. Atualmente,a tcnica de ELISA, que titula anticorpos das classes IgG e IgM, de grande importncia no diagnstico da rubola congnita, sendo a mais utilizada por sua fcil execuo e alta sensibilidade.

  • DIAGNSTICO LABORATORIAL realizado por meio do isolamento do vrus ou por mtodos sorolgicos para deteco de anticorpos especficos.

    Na rubola ps-natal (infeco primria) a primeira imunoglobulina que aparece, j a partir do quinto ao dcimo dias aps o exantema, aIgM, coincidindo com a asceno dos nveis daIgG. Nareinfeco Ao contrrio da infeco primria, habitualmente no existe viremia e a resposta imunolgica consiste em aumento de IgG, cujos nveis elevam-se rapidamente logo aps o contgio. Resultados falsos-positivos para IgM podem ser decorrentes da presena dofator reumatide. Resultados falsos-negativos tambm podem ocorrer pela grande quantidade de IgG no soro,.o encontro da imunoglobulina nos primeiros 12 dias aps o contgio significa imunidade..

  • Vale ressaltar que tcnicas sensveis, como ELISA e radioimunoensaio, podem detectar baixos nveis de IgM especfica em alguns pacientes com reinfeco, sendo difcil a diferenciao da infeco primria. Nesses casos, a determinao da avidez da IgG

  • DIAGNSTICO LABORATORIALDiagnstico da rubola ps-natal ou adquirida A tcnica de ELISA a mais utilizada para a deteco da IgM onde a concentrao de IgM encontrada em maior concentrao no soro quando a infeco ocorreu aps 15 dia (aps o rash) e depois h um declnio com o passar dos dias at nveis indetectveis.Resultados falsos-positivos para IgM podem ser decorrentes da presena dofator reumatide. Resultados falsos-negativos tambm podem ocorrer pela grande quantidade de IgG no soro,.o encontro da imunoglobulina nos primeiros 12 dias aps o contgio significa imunidade..

  • DIAGNSTICO LABORATORIALDiagnstico da rubola congnita Na rubola congnita, os testes comumente utilizados visam detectar aIgM fetal, permitindo o diagnstico sem necessidade de exames posteriores. Na ausncia da IgM, o encontro dettulos de IgG quatro vezes maiores no soro do recm-nascido em relao ao maternotambm forte indcio de infeco congnita, sendo vlido o mesmo raciocnio para a persistncia ou aumento dos ttulos em exames subseqentes.

  • DIAGNSTICO LABORATORIALNa gestante infectada esto envolvidos na infeco: aplacentae ofeto em desenvolvimento. apenas aIgG maternacruza a placenta. Por outro lado, a resposta fetal humoral s se torna efetiva tambm por volta da segunda metade da gestao. Desta maneira, existe um hiato entre a poca de infeco do concepto (quando ela ocorre nas primeiras semanas da gestao) e a resposta imune efetiva, deixando campo aberto para que a invaso viral do feto se faa de maneira devastadora, atingindo praticamente todos os rgos. Normalmente, oanticorpo IgM especfico fetalpode ser detectado durante o quarto ou quinto ms de gestao; a partir de ento, ele aumenta de maneira gradativa. Se a infeco muito grave, encontra-se ainda IgA fetal; a IgG tambm produzida pelo feto em pequenas quantidades, mas se confunde com a IgG materna. A IgM fetal continua a ser produzida durante trs a cinco meses aps o nascimento,que coincide com o declnio da IgG materna pelo catabolismo natural. IgG materna praticamente inexiste no sangue do lactente.

  • DIAGNSTICO LABORATORIALTESTE SOROLGICOVrias tcnicas sorolgicas podem ser utilizadas no diagnstico da rubola como: Ainibio da hemaglutinao (IH),aglutinao do ltex, hemlise em gel, radioimunoensaio, gradiente de ultracentrifugao, hemaglutinao passiva e ensaio imunoenzimtico(ELISA),

  • PREVENOA vacina trplice viral (sarampo, rubola e caxumba) - implantada entre 1992 at 2000. A faixa etria estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade,

    Imunidade passiva adquirida a partir dos anticorpos maternos Imunidade ativa por meio da infeco natural ou pela vacinao. duradoura, acreditando-se que permanea por toda a vida.

    A criana cuja me imunizada, geralmente, permanece protegida pelos anticorpos maternos durante os primeiros 6 a 9 meses de vida.

  • PREVENOCrianas - devem tomar duas doses : Primeira: 1 ano de idade; Segunda: entre 4 e 6 anos.

    Adolescentes e adultos (homens e mulheres) - devem tomar a vacina trplice viral ou a vacina dupla viral (contra difteria e ttano) especialmente mulheres que no tiveram contato com a doena.

    Gestantes - NO podem ser vacinadas. As mulheres em idade frtil devem evitar a gestao por 30 dias aps a vacinao.

  • TRATAMENTONo h tratamento especfico por ser uma doena autolimitada, contra a qual o prprio organismo se defende; por essa razo, toda ateno deve ser voltada no sentido da profilaxia, atravs da imunizao ativa e da recomendao expressa para se evitar o contato de pacientes com mulheres grvidas susceptveis, sobretudo no primeiro trimestre da gestao.Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e teraputica adequada.

  • EPIDEMIOLOGIAA virose de distribuio universal e 70-85% dos adultos so imunes. Cerca de 25 a 50% dos casos so subclnicos, de acordo com inquritos realizados em crianas.As epidemias de rubola ocorrem em ciclos de 6 a 10 anos, no inverno e na primavera, envolvendo crianas em idade escolar at 9 anos, crianas mais velhas e adolescentes aps vacinao. Estudos sorolgicos recentes indicam que 10-20% dos jovens so susceptveis a rubola.

  • BIBLIOGRAFIA

    http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/761-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/rubeola/11439-descricao-da-doencahttp://www.bio.fiocruz.br/index.php/rubeola-sintomas-transmissao-e-prevencaohttp://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/guiasarubsrc.pdfhttp://www.labhpardini.com.br/lab/imunologia/rubeola.htmhttps://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&uact=8&ved=0CDsQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.labhpardini.com.br%2Flab%2Fimunologia%2Frubeola.htm&ei=SPNsVObGDcmXNtzAgaAC&usg=AFQjCNFq8x002GgC1CGGx9T3ZW79MsHbcg&bvm=bv.80120444,d.eXY