roteiro 3 provas da existência e da sobrevivência do espírito

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ Provas da Existência e da Sobrevivência do Espírito

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Spiritual


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Page 1: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ

Provas da Existência e da Sobrevivência do Espírito

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1804-1869

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3

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1. Perispírito: Conceito 2. Origem e Natureza do 2. Origem e Natureza do

EspíritoEspírito3. Provas da Existência do

Espírito 4. Progressão dos Espíritos4. Progressão dos Espíritos

Page 5: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Provas da Existência e Provas da Existência e da Sobrevivência do da Sobrevivência do

EspíritoEspírito

Objetivo Objetivo EspecíficoEspecífico Citar provas da existência e Citar provas da existência e

da sobrevivência do Espíritoda sobrevivência do Espírito

Page 6: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

SubsídiSubsídiosos

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Provas da Existência Provas da Existência e e

da Sobrevivência da Sobrevivência do Espíritodo Espírito

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À pergunta - Existe a alma [ou Espírito]?Existe a alma [ou Espírito]?- - A ciência responde talvez, os fenômenos

do magnetismo, do hipnotismo e da anestesia dizem que sim, nisso confirmam todas as deduções da filosofia e as afirmações da consciência.

Constrangidos, pela evidência dos fatos, a admitir uma força diretriz no homem, grande números de materialistas, se refugiam em uma última negativa, sustentando que essa energia se extingue com o corpo, de que ela não era senão uma emanação.

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Como todas as forças físicas e químicas, dizem eles, a alma, essa resultante vital, cessa com a causa que a produz;

Morto o homem, está aniquilada a alma.Será possível?Não seremos mais que um simples

conglomerado vulgar de moléculas sem solidariedade umas com as outras?

Deve desaparecer para sempre nossa individualidade cheia de amor e, do que foi um homem, não restará verdadeiramente senão um cadáver destinado a desagregar-se, lentamente, na fria noite do túmulo? (17).

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Dizem os anatomistas que nunca encontraram uma alma, durante a necropsia, e que, a morte nada mais é que a desagregação das moléculas.

Para os céticos¹ e niilistas² qualquer crença é fruto da fé cega.

¹Ceticismo: Incredulidade, descrença, falta de confiança ou de convicção.

²Niilismo: Redução ao nada – atitude intelectual que considera as verdades e valores tradicionais como sendo desprovidos de sentido e utilidade (Rússia – metade do século XIX).

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A primeira refutação a esse pensamento de que o Espírito – ou alma – se origina da matéria vem do raciocínio lógico de Descartes:

Vejamos:"Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo);“Dubito, ergo cogito, ergo sum” (Duvido, logo

penso, logo existo).Ambos os raciocínios manifestam:A dúvida é um ato do pensamento que só é

possível se existir um ser que o realize.Isto posto, fica claro que o ato de duvidar

evidência a existência do ser pensante.

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Logo existe em mim, além da matéria, algo que é o agente do meu pensamento, em virtude do qual, portanto, existo como ser inteligente.Aqui evidencia o agente do pensamento.

Que agente seria esse?- Princípio Inteligente Individualizado.O que entendemos por Princípio Inteligente

Individualizado?- O Espírito - “alma quando materializado”

(elemento inteligente universal – depois do processo de elaboração e individualização).

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☼ ☼ Descartes nos coloca que:Descartes nos coloca que:“A ideia de alma e de Deus são inatas –

estão na mente desde o nascimento e serão desenvolvidas pela razão sem o apoio da experiência”.

Só as ideias inatas são claras e distintas.

Allan Kardec assinala que a [...] dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária (primeira) a ignorância acerca da verdadeira natureza deles.

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"Às vezes é preferível ficar calado e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota “ignorante”, do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida”. Abraham Lincoln. Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade.

[...] Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora a matéria.

Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio (1).

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Se a crença nos Espíritos e nas suas manifestações – afirma ainda Kardec – representasse uma concepção singular, fosse produto de um sistema, poderia, com visos (argumento, vista) de razão, merecer a suspeita de ilusória. Digamos, porém, por que com ela deparamos tão vivaz entre os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as religiões conhecidas?

É, respondem os críticos, porque, desde todos os tempo, o homem teve o gosto do maravilhoso.

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Mas, o que entendeis por maravilhoso?O que é sobrenatural.O que entendeis por sobrenatural?O que é contrário às leis da Natureza.Conheceis, porventura, tão bem essas leis,

que possais marcar limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência

dos Espíritos e suas manifestações são contrários às leis da Natureza;

Que não é, nem pode ser uma destas leis.

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Acompanhai a Doutrina Espírita e toda à lógica que a cerca e, terás as respostas que as filosofias até agora não puderam resolver (2).

Os fenômenos que evidenciam a existência e a sobrevivência do Espíritos vêm sendo pesquisados, sobretudo a partir do século XIX, por pessoas sérias e conceituadas em vários países.

A pesquisa existente a respeito desse assunto é muito rica.

Citaremos aqui apenas algumas modalidades desse trabalho investigativo. (ESDE).

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1. 1. Fenômeno Fenômeno

de de ExteriorizaExterioriza

ção da ção da AlmaAlma

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Durante o sono [...] quando o corpo descansa e os sentidos estão inativos, podemos verificar que um ser vela e age em nós, vê e ouve através dos obstáculos materiais, paredes ou portas, e a qualquer distância.

[...] O ser fluídico se desloca, viaja, paira sobre a Natureza, assiste a uma multidão de cenas, [...] e tudo isso se realiza sem a intervenção dos sentidos materiais, estando fechados os olhos, e os ouvidos nada percebendo (18).

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Fenômeno esse também chamado de Projeciologia ou Projeção da consciência.

Voltando ao estado de consciência física, Voltando ao estado de consciência física, poderá, lembrar-se ou não.poderá, lembrar-se ou não.

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Kardec denomina este fenômeno, de clarividência sonambúlica.

Sendo de natureza diversa das que ocorrem no estado de vigília, as percepções que se verificam no estado sonambúlico não podem ser transmitidas pelos mesmos órgãos.

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É sabido que neste caso a visão não se efetua por meio dos olhos que, aliás, se conservam, em geral, fechados [...].

Ao demais, a visão à distância e através dos corpos opacos exclui a possibilidade dos órgãos ordinários (habitual - normal) da vista (12).

É a alma que confere ao sonâmbulo as maravilhosas faculdades de que ele goza (13).

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O fenômeno das casas mal-assombradas é um dos mais conhecidos e frequentes.

Encontramo-lo um pouco por toda parte.Numerosíssimos são os lugares mal-

assombrados, as casas, em cujas paredes, soalhos e móveis se ouvem ruídos e pancadas.

Em certas habitações, os objetos se deslocam sem contato;

Caem pedras lançadas do exterior por uma força desconhecida;

Ouvem-se estrépitos de louça a quebrar-se, gritos, rumores diversos, que incomodam e aterrorizam as pessoas impressionáveis (20)

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A história do moderno Espiritualismo [espiritismo] começou por um caso de natureza mal-assombrada.

As manifestações da casa de Hydesville, As manifestações da casa de Hydesville, assim visitada, em 1848, e as tribulações da assim visitada, em 1848, e as tribulações da família Fox, que nela residia, são bem conhecidas família Fox, que nela residia, são bem conhecidas (19). (Veja Roteiro 1 do Módulo II).

Irmãs FoxIrmãs Fox

Casa de Casa de HydesvilleHydesville

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Mesas girantes são o nome dado às comunicações dos Espíritos por meio do movimento circular que eles imprimem a uma mesa (3).

Esse efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto, mas sendo a mesa o móvel com que, pela sua comodidade, mais se tem procedido a tais experiências, a designação de mesas girantes prevaleceu, para indicar esta espécie de fenômeno (3).

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Variadas são as formas de comunicações dos Espíritos pela escrita, a saber:

a) Psicografia Indireta: Por meio de pranchas, cestas e mesinhas às quais se adapta um lápis (7,8).

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b) Psicografia direta ou Manual: Obtida pelo próprio médium sob a influência dos Espíritos, podendo ter ou não, consciência do que escreve. (9)

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c) Escrita direta ou Pneumatografia: Produzida [...] espontaneamente pelo Espírito, sem o concurso (auxílio), nem da mão do médium, nem do lápis.

Basta tomar-se de uma folha papel branco, [...] dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre o móvel

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Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo (ao fim) de mais ou menos longo tempo, encontrar-se-ão, traçados no papel letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir (6).

Pneuma definição: Medicina: Na Antiguidade, princípio vital ou força causadora da respiração e do pulso, da qual dependia a vida e cujo enfraquecimento causaria doenças.Filosofia: Substância etérea ou espírito universal que penetra todas as coisas; essência espiritual invisível e intangível.Teologia: Espírito divino, o Espírito Santo, força que opera no mundo executando a vontade de Deus.

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Nicola Bertuzzi

(1710-1777)

5:1-2 - Banquete oferecido a mil aristocratas pelo Rei Baltazar, filho do Rei Nabônidus (Nabonido) que, tocado pelo vinho, mandou trazer os cálices de ouro e prata que seu Avô Nabucodonosor II em 586 a.C. havia tirado do templo de Jerusalém.

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5:4. Beberam e louvaram seus deuses de ouro, prata, bronze, ferro, barro e pedra.

5:5. Mão misteriosa escreve na parede do palácio.

5:25

1. Mane;2. Thecel3. Phares.

1. Contado;2. Pesado; 3. Dividido.

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5:26.“Contado”:Deus contou os dias do teu reino e já marcou o limite.

5:27. “Pesado”: Deus pesou-te na balança e faltou peso.

5:28. “Dividido”: O Teu reino será dividido e entregue aos Medos e Persas.

5:30. Nessa mesma noite, porém, Baltasar, rei dos Caldeus, foi morto (538 a.C.).

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Médiuns Audiente: São os que ouvem a voz do Espírito.

Como já dissemos na pneumatofonia é algumas vezes é uma voz que se faz ouvir no foro íntimo.

De outras vezes é uma voz externa clara e distinta como a de uma pessoa viva (10).

Neste caso, o médium pode manter uma conversação regular.

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Médiuns Falantes “psicofonia”: Os médiuns falantes [...] na maioria das vezes não ouvem nada.

Ao servir-se deles, os Espíritos agem sobre os órgãos vocais [...]

O médium falante em geral se exprime sem ter consciência do que diz, e quase sempre tratando de assuntos estranhos às suas preocupações habituas, fora de seus conhecimentos e mesmo do alcance de sua inteligência (11).

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Dão-se as aparições dos Espíritos [...] quando o vidente se acha em estado de vigília e quando goza da plenitude e da inteira liberdade das faculdades (suas aptidões naturais)

Apresentam-se em geral, sob uma forma vaporosa e diáfana (translúcido, transparente), às vezes vaga e imprecisa [...]

Doutras vezes, as formas se mostram nitidamente acentuadas, distinguindo-se os menores traços da fisionomia, a ponto de se tornar possível fazer-se da aparição uma descrição completa. (4).

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Por vezes, o Espírito se apresenta sob [...] uma forma ainda mais precisa, com todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de causar completa ilusão e dar a crer, aos que observam a aparição, que têm adiante de si um ser corpóreo.

Em alguns casos, finalmente, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade se pode tornar real, isto é, possível se torna ao observador tocar, palpar, sentir, na aparição, a mesma resistência, o mesmo calor que num corpo vivo, o que não impede que a tangibilidade se desvaneça com a rapidez do relâmpago.

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Nesses casos, já não é somente com o olhar que se nota a presença do Espírito, mas também pelo sentido tátil.

Dado se possa atribuir à ilusão ou a uma espécie de fascinação a aparição simplesmente visual, o mesmo já não ocorre quando se consegue segurá-la, palpá-la, quando ela própria segura o observador e o abraça, circunstâncias em que nenhuma dúvida mais é lícita.

Os fatos de aparições tangíveis [materializações] são os mais raros; porém, os que se têm dado [...] pela influência de alguns médiuns de grande poder e absolutamente autenticados por testemunhos irrecusáveis, provam e explicam o que a história refere acerca de pessoas que, depois de mortas, se mostraram com todas as aparências da realidade (5).

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Nas materializações parciais ou comuns não é necessário o médium entrar em transe cataléptico (perda temporária da sensibilidade e (perda temporária da sensibilidade e do movimento).do movimento).

Nesse tipo de materializações há uma apropriação somente do ectoplasma do médium, sem o envolvimento com o seu duplo Etérico “Energossoma”.

Não existindo ectoplasma suficiente, dar-se-á somente materializações parciais ou comuns, Isto é; apenas é materializado alguma parte do Espírito, como mão ou pé.

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Nos fenômenos de materialização completa o médium entra em transe cataléptico e o duplo etérico “energossoma” se separa do perispírito.

O médium libera os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular que são carreados através dos chacras “gástrico” e “esplênico”, transformando-se em ectoplasma no interior do energossoma “holochacra”.

Poderíamos chamar isso como uma espécie de “metabolismo do ectoplasma”.

O Espírito se apropria desse ectoplasma e o manipula com os existentes no plano espiritual.

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Tornando-se, possível a materialização completa ou sublimada do Espírito. Esta dedução é fácil de ser feita, uma vez que, ao que se sabe, o ectoplasma não humanonão humano não é suficiente, ou adequado, para a realização de fenômenos físicos e de materialização.

Se fosse, esses fenômenos ocorreriam livremente pela manifestação de espíritos desmaterializados.

Haveria interferência direta dos desmaterializados no mundo dos materializados, criando uma grande confusão.

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As materializações tangíveis são as mais raras.

Os médiuns capazes de tal feito são, os que possuem um grande poder, isto é, grande força mediúnica.

Crookes, um dos maiores Crookes, um dos maiores sábios que o planeta já teve a honra sábios que o planeta já teve a honra de hospedar, era ateu e cético, por de hospedar, era ateu e cético, por ser o mais lídimo (autentico) ser o mais lídimo (autentico) representante do movimento representante do movimento científico de sua época.científico de sua época.

William Crookes

17/06/183204/04/1919

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Crookes era o presidente da maior academia de ciências – a “Real Academia “Real Academia Inglesa”.Inglesa”.

No entanto, pediu licença do cargo para estudar os fenômenos espíritas para lhes dar uma explicação natural, acabou por se convencer da realidade dos mesmo.

Foto da médium Foto da médium Florence Cook e do Florence Cook e do Espírito Katie King.Espírito Katie King.

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Através da Médium Médium Florence Florence CookCook, obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.

22.05.1872

Foto original do Espírito Katie King e

William Crookes.

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XENOGLOSSIA: Por fenômeno de xenoglossia entendem-se os casos em que o médium não só fala ou escreve em línguas que fala ou escreve em línguas que ignora, mas fala ou escreve nessas línguas, ignora, mas fala ou escreve nessas línguas, formulando observações originais, ou formulando observações originais, ou conversando com os presentes [...] conversando com os presentes [...] (16). (16).

GLOSSOLALIA: Fenômeno que pode ocorrer com pessoas geralmente em transe religioso, que se caracteriza pela capacidade de falar línguas desconhecidas

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Pentecostes: Descida do Espírito Santos sobre os Apóstolos.

Livro dos Atos dos Apóstolos: Famosa passagem, no dia do Pentecostes.

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Livro dos Atos dos Apóstolos - ATOS 2:Livro dos Atos dos Apóstolos - ATOS 2: At. 2:1. Chegando o dia de Pentecostes,

estavam todos reunidos no mesmo lugar.At. 2:2. De repente, veio do céu um ruído,

como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.

At. 2:3. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.

At. 2:4. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

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A Torre de Babel é um dos contos mais intrigantes da História da Humanidade, supostamente construída pelos homens, cujo objetivo era alcançar os Deuses.

Entretanto os Deuses não gostaram da soberba dos homens e derrubaram a mesma.

Além dessa explicação mítica, o conto serviria para esclarecer a razão de existir tantas línguas e etnias no mundo.

Os indicativos da Torre de Babel começam na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, Livro do Gênesis.

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Construída pelos descendentes de Noé na época em que o povo falava apenas uma língua.

A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.

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Esse fenômeno abrange a manifestação dos Espíritos através de meios técnicos, tais como, gravador, rádio, secretária eletrônica, computador, fax, televisão, telefone e, mais recentemente, TV-fone (uma composição de aparelhos que (uma composição de aparelhos que possibilita à entidade espiritual aparecer no possibilita à entidade espiritual aparecer no monitor de TV e falar simultaneamente pelo monitor de TV e falar simultaneamente pelo telefone) telefone) (23).(23).

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Uma experiência histórica conduzida e supervisionada por investigadores da Itália, Portugal e Reino Unido, com muitos anos de trabalho na área de Transcomunicação Instrumental (TCI) e em outras áreas de investigação psíquica, na tarde de 5 de dezembro de 2004, marcou a história desse tipo de comunicação no mundo:

Espíritos permaneceram falando, mesmo com a retirada de válvulas do rádio usado no experimento, e não tiveram as vozes alteradas.

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Refere-se a um conjunto de sensações frequentemente associadas a situações de morte morte iminente (prestes a acontecer) por hipóxia cerebral geralmente derivadas de paradas cardiorrespiratórias, sendo as mais divulgadas o efeito túnel e a «experiência fora-do-corpo» 

Page 63: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

É o estado de morte que uma pessoas experimenta durante alguns instantes, após o que retorna a vida física.

Os relatos feitos pelas pessoas que passaram por essa experiência coincidem com os ensinamentos do Espiritismo e das religiões que aceitam a pluralidade das existências.

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Relato das pessoas que viveram esse fenômeno: Sentimento de Paz Interior; Sensação de Flutuar; Percepção de pessoas à sua volta; Visão de 360º; Ampliação dos sentidos; Sensação de viajar através de um túnel inteiramente iluminado no fundo.

Page 65: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

No momento da morte, são comuns percepções do mundo espiritual e dos Espíritos, podendo, inclusive, aquele que está em processo de desmaterialização visitar parentes e amigos, a fim de despedir-se deles.

Investigações criteriosas têm demonstrado que esses fenômenos não são mera alucinação (15).

Page 66: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Esses fenômenos, que serão vistos no Banco de aulas - roteiro 2 - do Módulo VI -.

Léon Denis diz que: [...] a sobrevivência está amplamente demonstrada.

Nenhuma outra teoria, a não ser a da intervenção dos sobrevivos, seria capaz de explicar o conjunto de fenômenos, em suas variadas formas.

Alfred Russel Wallace o disse: O espiritismo está tão bem demonstrado como a lei de gravitação.

Willian Crookes, repetia: O Espiritismo está cientificamente demonstrado (21).

Page 67: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Em resumo, podemos dizer que são copiosas as provas da sobrevivência para aqueles que as procuram de ânimo sincero, com inteligência e perseverança.

Assim, a noção de imortalidade se destaca pouco a pouco das sombras acumuladas pelossofismas e negações, e a alma humana se afirma em sua imperecedoura realidade (22).

Evitar o fenômeno espírita, não lhe dar a atenção que merece e à qual tem direito, é condenar a verdade à bancarrota. (Victor Hugo).

De acordo com Gabriel Dellane, “Victor Hugo” é o maior poeta e escrito de todos os tempos.

Para encerrar leremos essa pérola deixada por: Victor Hugo - (1802-1885)

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Page 69: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de

acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.

Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação.

O genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram

publicados após a sua morte.

Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas

seguintes palavras:

Page 70: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.

Na morte o homem acaba, e a alma começa.

Page 71: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto.

Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?

Page 72: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Eu sou uma alma.Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o

meu eu, o meu ser.

O que constitui o meu eu, irá além.

Page 73: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra.

Coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.

Page 74: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Aí, olha, distingue ao longe a campina,

Aspira o ar livre, vê a luz.

Page 75: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

 Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.

Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

Page 76: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.

De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?

Page 77: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.

É por demais pesado para esta terra.

Page 78: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

O mundo luminoso é o mundo invisível.O mundo do luminoso é o que não vemos.

Os nossos olhos carnais só veem a noite.

Page 79: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

 A morte é uma mudança de vestimenta.

A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.

Page 80: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Na morte o homem fica sendo imortal. Na morte o homem fica sendo imortal.

A vida é o poder que tem o corpo de manter A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.

Page 81: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

A morte é uma continuação.

Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.

Page 82: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.

Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

Page 83: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

O ponto de reunião é no infinito.O ponto de reunião é no infinito.Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é

homem.homem.Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é

Espírito”. Espírito”.

Page 84: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se,

mas libertar-se.

Assim, diante dos que partiram na direção da morte, Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se assuma o compromisso de preparar-se

para o reencontro com eles na vida espiritual. para o reencontro com eles na vida espiritual.

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Prossegue em sua jornada na Terra sem adiar as Prossegue em sua jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem. realizações superiores que lhe competem.

Pois elas serão valiosas, quando você fizer a Pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora grande viagem, rumo à madrugada clarificadora

da eternidade.da eternidade.

Que Deus nos ilumine hoje e sempre! Que Deus nos ilumine hoje e sempre!

Page 86: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

Uma mergulho da Alma no próprio Passado em busca de cura para as

dores do Presente...Liberte-se com “APOMETRIA”.

Personalidades das Vidas Passadas.

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Referência Referência Bibliográfica Bibliográfica 1. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de

Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. 1ª parte – Noções Preliminares - Cap. I, Existem Espíritos? - Questão 1 - Págs. 19-20.

2. ______.Cap. 2 - O Maravilhoso e o Sobrenatural - Questão 7 – Págs. 27-28.3. ______. Segunda parte. Cap. 2 – Manifestações Físicas e Mesas Girantes – Questão 60 – Pág. 82.4. ______.Cap. 6 – Manifestações Visuais - Item: Ensaio Teórico sobre as Aparições - Questão 102 – Pág. 139.5. ______.Questão 104 - Págs. 141-142.

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6. ______. Cap. 8 – Laboratório do Mundo Invisível – Questão 127 - Pág. 166.

7. ______. Cap. 13 – Psicografia – itens: Psicografia Indireta: Cestas e Pranchetas – Psicografia Direta ou Manual – Questão 152 - Pág. 198.

8. ______.Questão 156 - Pág. 200-201.9. ______.Questão 157 - Pág. 201.

10. ____.Cap. 14 – Os Médiuns - item 3: Médiuns Audientes – Questão 165 - Págs. 209-210.

11. _____.Item 4: Médiuns Falantes - Questão 166, Págs. 210.30

Page 89: Roteiro  3   provas da existência e da sobrevivência do espírito

12. KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Causa e Natureza da Clarividência Sonambúlica (Explicação do Fenômeno da Lucidez), Pág. 93.13. ______. Pág. 95.

14. ANDRADE, Hernani Guimarães. Morte: Uma luz no fim do túnel. 2. ed. São Paulo: FE, 1999. Prefácio, p. 16.15. ______. Cap. 3, Pág. 29.

16. BOZZANO, Ernesto. Xenoglossia. Tradução de Guillon Ribeiro. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. (Casos de xenoglossia obtidos com o automatismo escrevente), Pág. 60.

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17. DELANNE, Gabriel. O Espiritismo perante a ciência. Tradução de Carlos Imbassahy. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Terceira parte. Cap. 1 (Provas da imortalidade da alma pela experiência), Pág. 147.18. DENIS, Léon. No invisível. Tradução de Leopoldo Cirne. 23. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Segunda parte. Cap. 12, Pág. 132-133.

19. ______. Cap. 16, Pág. 186.20. ______. Pág. 194.21. ______. Cap. 21, Pág. 314.22. ______. Pág. 338.

23. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Curso de estudo e prática da mediunidade. Programa 2, módulo 5, roteiro 5, Pág.317.

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