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Copyright 2020 byPaulo da Silva Neto Sobrinho (Paulo Neto)Belo Horizonte, MG.

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Revisão:Hugo Alvarenga NovaesJoão Frazão de Medeiros LimaRosana Netto Nunes Barroso

Diagramação:Paulo Netosite: www.paulosnetos.nete-mail: paulosnetos@gmail.com

Belo Horizonte, outubro/2020.

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Provas daProvas daexistência e daexistência e da

sobrevivência dsobrevivência daaalmaalma

“A alma é insuscetível de destruição;é ela que vivifica o corpo; traz consigoa vida onde aparece. Não recebe amorte – é imortal.” (SÓCRATES)

Paulo Neto

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ÍndiceIntrodução.......................................................................5Relatos bíblicos (histórico/cultural).................................22Lembranças de vidas passadas......................................29Nas manifestações dos Espíritos....................................37Transcomunicação Instrumental.....................................51Psicopictografia ou pintura mediúnica............................59Emancipação da alma (durante o sono e em vigília)......68EQM – Experiência de Quase-Morte................................71Na Codificação Espírita..................................................81Conclusão......................................................................85Referências bibliográficas..............................................86

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Introdução

Iniciaremos citando uma frase de Allan Kardec(1804-1869), constante do artigo “As três filhas daBíblia”, publicado na Revista Espírita 1867, quejulgamos bem oportuna e merece reflexão profundapor todos aqueles que negam a imortalidade daalma:

O erro da maioria das religiões é de havererigido em dogma absoluto o princípio da fé cega,e de haver, em favor desse princípio, que anula aação da inteligência, feito aceitar, durante umtempo, as crenças que os progressos ulteriores daciência vieram contradizer. […]. ( 1)

Como os adeptos das religiões, via de regra,seguem as orientações de seus líderes, sem o menorquestionamento, acabam perpetuando conceitos jáultrapassados pela ótica dos conhecimentos daatualidade.

Um argumento comum, que sustentam os quenão acreditam em vida após a morte, é que“Ninguém nunca voltou para contar”. Esta imagem

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(2), bem ilustra essa linha de raciocínio?

A coisa mais fácil do mundo é negar algo semter o mínimo compromisso de provar ou, emdeterminados casos, sequer se dar ao trabalho depesquisar sobre o tema ao qual se contrapõe.

No Dicionário Houaiss, temos a seguintedefinição:

“Imortalidade da alma: 1 REL. crença ouconcepção segundo a qual, após a morte, a almacontinuaria a existir indefinidamente; 2 p.ext. FILconcepção amplamente difundida na filosofiaantiga e medieval, e submetida na modernidade aum descrédito crescente, que se caracteriza porapresentar razões e explicações para a

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sobrevivência da alma humana após a morte.” ( 3)

Julgamos que o “descrédito crescente” é acontrapartida ao materialismo que vem ganhandoespaço cada vez mais em meio à sociedade humana.

No Dicionário Bíblico, constante em umapágina do site Biblia.com.br, consultamos osignificado para:

Alma

O termo “alma” é a tradução do hebraiconephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota ohomem como um ser vivente depois que o fôlegode vida penetrou no corpo físico, formado com oselementos da terra. Nephesh enfatiza aindividualidade existente em cada ser vivente e nãorepresenta parte de uma pessoa; é a própriapessoa, sendo, em muitos casos, traduzidoexatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv11:43; 1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo gregopsuche em o Novo Testamento é similar àquele denephesh no Antigo. O corpo e a alma existem emconjunto; ambos formam uma união indivisível .A alma não tem existência consciente separada docorpo. Não existe qualquer texto que indique apossibilidade de a alma sobreviver ao corpo,mantendo-se como entidade consciente . (4)(grifo itálico do original)

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Em todas as transcrições o grifo negrito énosso; caso não seja, nós informaremos.

Para nós, é bem difícil aceitar a teologia comociência, porquanto, quando representando algumseguimento religioso, ela mais nos parece ter comometa fazer lavagem cerebral, com o objetivo dedominação, do que qualquer outra coisa.

Não há sentido algum em querer argumentarque, com base na Bíblia, a alma é inseparável docorpo, pois dentro dessa concepção, ao morrer ocorpo físico, também morreria a alma.

Dizer que na Bíblia não existe texto que proveque a alma sobrevive ao corpo é algo que demonstranão ter um conhecimento mais aprofundado dela ou,numa outra hipótese, um fanatismo exacerbado.

Bastasse um pouco de boa vontade e ver-se-iaque os textos bíblicos que registram asmanifestações de mortos: 1ª) do Espírito de Samuela Saul; 2ª) dos Espíritos Moisés e Elias a Jesus; e 3ª)do próprio Jesus a seus discípulos. Elas provamexatamente que a alma é independente do corpo eque, além disso, ela sobrevive à morte física.

No site de um pastor adventista do sétimo dia,

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mestre em Teologia pelo Centro UniversitárioAdventista de São Paulo, foi publicado o artigo “Osperigos da crença na imortalidade da alma”, no qualse vê esta imagem (5):

Observamos que para os três argumentosapresentados contra a imortalidade da alma foramtomadas só passagens do Antigo Testamento; aquestão será saber se os que os usam são judeus oucristãos.

Vejamos o capítulo 18, intitulado “Aresponsabilidade é pessoal”, do livro de Ezequiel,pelo teor da Bíblia Shedd:

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Ezequiel 18,2-4: 2 “Que tende vós, vós que,acerca da terra de Israel, proferis esteprovérbio, dizendo: Os pais comeram uvasverdes, e os dentes dos filhos é que seembotaram? 3 Tão certo como eu vivo, diz oSenhor Deus, jamais direis este provérbio emIsrael. 4 Eis que todas as almas são minhas;como a alma do pai, também a alma do filho éminha; a alma que pecar, essa morrerá.” (6)

Na Bíblia de Jerusalém e na Bíblia doPeregrino, o capítulo 18 tem o título“Responsabilidade Pessoal”, vejamos, em cada umadelas, respectivamente, o versículo 4:

“4 Todas as vidas me pertencem, tanto a vidado pai, como a do filho. Pois bem, aquele quepecar, esse morrerá.” (7)“4. Sabei-o: todas as vidas são minhas; tanto avida do pai, como a vida do filho; quem pecaé que morrerá.” (8)

O ponto comum nessas versões bíblicas é queos seus tradutores consideraram o teor do capítulo18 de Ezequiel, como falando sobre responsabilidadepessoal; assim, por aqui, já temos que o termo“alma” só poderá ser visto nesse sentido, ou seja,referir-se a uma pessoa.

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Por outro lado, na primeira tradução temos “aalma que pecar”, na segunda, já diz “aquele quepecar” e, finalmente, na terceira “quem peca é quemorrerá”; assim, cabe a pergunta: qual delas é averdadeira? Isso, apenas, para vermos que astraduções podem desvirtuar o sentido do texto;algumas vezes isso é feito com esse objetivo mesmo.

Certamente que o termo “alma”, na primeiratradução, significa “pessoa” ou “indivíduo” e nãosomente a parte espiritual do homem, como queremnos fazer crer os que a utilizam como argumento deque a alma também morre.

Em relação a afirmação de que “somos umaalma”, ou, no linguajar espírita, “somos um Espírito”,quase acertaram, já que, de fato, somos um Espírito,temporariamente, jungidos a um corpo físico, com oobjetivo de evoluirmos até a meta de nos tornarmosum Espírito puro.

Levando-se em consideração que é dito emGênesis 1,27: “Deus criou o homem à sua imagem, àimagem de Deus o criou, macho e fêmea ele oscriou.” (9), podemos afirmar que só podemos serimagem de Deus na questão espiritual; basta-nos

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tomar dessa afirmativa de Jesus em João 4,24: “ Deusé espírito, […]” (10) para entendermos isso.

Mas acostumados a materializar tudo, e comotambém fatores culturais nos impõem determinadalinha de pensamento, imaginamos Deus e o homem,como representados nesta imagem ( 11):

Hoje, entendemos o Gêneses 1,27 como Deuscriando o Espírito humano, tendo-o criado macho efêmea, ou seja, de psiquismo duplo. Depois de criá-lo, providencia-lhe um corpo, utilizando da argilapara lhe dar forma física, ao qual o liga, comonarrado no texto bíblico. Vejamos o teor de Gênesis2,7, conforme Bíblia Shedd e Bíblia de Jerusalém,pela ordem:

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“Então, formou o Senhor Deus ao homem dopó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlegode vida, e o homem passou a ser almavivente.” (12)“Então Iahweh Deus modelou o homem com aargila do solo, insuflou em suas narinas umhálito de vida e o homem se tornou um servivente.” (13)

Novamente, a questão da tradução; a segundaé a que, a nosso ver, representaria os fatos.

Em Gênesis 3,19, temos a expressão “tu éspó e ao pó tornarás.” (14), que também devemosentender com o “ser” e não isoladamente a alma.

Encontramos estes dados sobre as crençasespirituais pelo mundo (15):

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Destacam-se a Rússia e a Alemanha pelacaracterística de seus habitantes terem o menoríndice percentual, menos de 50%, em relação àcrença em vida após a morte. Isso nos atiçou acuriosidade de saber qual era a religiãopredominante em cada um desses países ( 16):

A Ortodoxia Russa é de cunho cristão. NaAlemanha o elevado índice de não afiliados anenhuma religião pode ser uma das causas do

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elevado índice dos que não acreditam em vida apósa morte.

Em As Vidas Sucessivas,Eugène-Auguste Albert de Rochasd’Aiglun (1837-1914), ou,simplesmente, Albert de Rocha,que foi um engenheiro militar,historiador da ciência,pesquisador de fenômenosespíritas, escritor, tradutor eadministrador da Escola Politécnica de Paris,demonstra que a crença na imortalidade da alma éantiga. Tomaremos estes dois exemplos:

1) “As almas dos homens, após sua separaçãodo corpo grosseiro, são revestidas por um corpoetéreo. (Lois de Manou – XII, §§ 16 e 21).” (17)

Na Wikipédia, relativo ao Lois de Manou,temos que:

[…] Redigido entre os séculos II a.C. e II d.C.em forma poética e imaginosa, as regras noCódigo de Manu são expostas em versos. […] teriasido inventada por um santo eremita chamadoValmiki, em torno do ano 1500 a.C. (18)

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Ainda que tenha sido redigido bem mais tarde,o que nos chama a atenção é que o Código foi criadoem torno do ano 1500 a.C.

2) “A alma é revestida, após a morte, de umcorpo etéreo que se assemelha a seu corpo terrestre.(Orígenes, Fragmento de De Ressurectione, cap. I, p.35)” (19)

Como se sabe, Orígenes de Alexandria (185–254), considerado um dos pais da Igreja, foi um dosmaiores teólogos e escritores do começo docristianismo.

A crença na vida após a morte não era algomuito nítido entre os judeus, pelo menos, em umdado momento histórico.

Observa-se, por exemplo, que quando dainstituição dos Dez Mandamentos (Êxodo 20,1-17 eDeuteronômio 5,6-21), não há nenhuma menção acastigos ou prêmios para um “depois da morte”,tudo se resumia à vida terrena.

Tudo que consta na Torá, Escrituras Sagradasdo Judaísmo, se refere a situações terrenas. Conclui-se, portanto, que, para o povo judeu, tudo sepassava aqui na Terra mesmo. Era uma visão bem

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materialista da vida.

Na cultura religiosa judaica, a ideia de umavida após a morte, aparece com mais nitidez entreos anos de 175-161 a.C., conforme Macabeus:

2 Macabeus 6,26: “[…] mesmo se no presenteeu conseguisse escapar à penalidade que vemdos homens, não me seria possível fugir,quer em vida quer na morte, às mãos doTodo-poderoso.”

2 Macabeus 7,9: “[…] ‘Tu, celerado, nos tirasdesta vida presente. Mas o Rei do mundo nosfará ressuscitar para uma vida eterna , anós que morremos por suas leis!’” (20)

É importante lembrar que este livro não fazparte do cânon protestante.

Na época de Jesus, as principais seitas entre osjudeus eram: os fariseus, os saduceus e os essênios.No Evangelho Segundo o Espiritismo , Allan Kardeccita os fariseus e os essênios, como os queacreditavam na imortalidade da alma. ( 21)

O certo é que, entre o povo judeu, ao tempo deJesus, havia a crença na imortalidade da alma, fatoque se pode confirmar com o historiador hebreu

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Flávio Josefo (37-103 d.C.).

Em História dos hebreus,Livro Décimo Oitavo, cap. 2,Josefo informa que os fariseus“julgam que as almas sãoimortais”, e que os essênios“creem que as almas sãoimortais”. (22) E que “a opiniãodos saduceus é que as almasmorrem com os corpos”. (23) Será que os cristãos quenão acreditam na imortalidade da alma tomaramessa ideia dos saduceus?

Importa-nos conhecer a opinião de Jesus a esserespeito, que em resposta aos saduceus – quenegavam existir a ressurreição –, disse-lhes,conforme Lucas 20,34-38:

“Os filhos deste mundo casam-se e dão-se emcasamento; mas os que forem julgadosdignos de ter parte no outro mundo e naressurreição dos mortos, não tomam nemmulher nem marido; como também nãopodem morrer: são semelhantes aos anjos esão filhos de Deus, sendo filhos daressurreição. Ora, que os mortos ressuscitam,também Moisés o indicou na passagem da

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sarça, quando diz: o Senhor Deus de Abraão,Deus de Isaac e Deus de Jacó. Ora, ele não éDeus de mortos, mas sim de vivos: todos,com efeito vivem para ele.” (24)

O trecho “ter parte no outro mundo e naressurreição dos mortos” deve ser entendido comouma afirmação clara de Jesus quanto à sobrevivênciada alma.

A afirmação de que na ressurreição “tambémnão podemos morrer”, porque seremos como osanjos, significa dizer que nos tornaremos seresespirituais, portanto, sobreviveremos à morte física,ou seja, é uma conclusão bem clara de Jesus quantoà imortalidade da alma.

Não bastasse isso, vai mais longe ao referir-se atrês mortos – Abraão, Isaac e Jacó – dizendo que elesvivem para Deus, já que Deus é Deus de vivos. Claroque uma mente obscurecida pelo fanatismo jamaisenxergará isso.

Podemos ver essa ideia também em Paulo,nestas cartas cuja autoria lhe são atribuídas:

1 Coríntios 15,54: “E, quando este corpocorruptível se revestir de incorruptibilidade, e

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o que é mortal se revestir deimortalidade, então, se cumprirá palavra queestá escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”(25)2 Timóteo 1,10: “[…] agora, pelo aparecimentode nosso Salvador Cristo Jesus, o qual nãosó destruiu a morte, como trouxe à luzvida e a imortalidade, mediante oevangelho.” (26)

Somente com uma boa dose de má vontadepara não ver a imortalidade da alma naquele que foio maior responsável pela divulgação da Boa Nova.

As provas da sobrevivência podemos encontrá-las, nestas fontes:

✔ Relatos bíblicos (histórico/cultural);

✔ Lembranças de vidas passadas;

✔ Nas manifestações dos Espíritos;

✔ Transcomunicação Instrumental;

✔ Psicopictografia ou pintura mediúnica;

✔ Emancipação da alma (durante o sono e emvigília);

✔ Manifestação de Espírito de pessoa viva;

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✔ EQM – Experiência de Quase-Morte;

✔ Na Codificação Espírita

Na sequência, trataremos cada um dos itensdessa lista.

Em A Ciência das Experiências de Quase-morte, o organizador John C. Hagan III, publicaartigos de 13 estudiosos de EQM, que forampublicados no Missouri Medicine: The Journal of theMissouri State Medical Association, de setembro atéagosto de 2015, que defendem a independência daalma, espírito ou consciência, tanto faz, em relaçãoao corpo físico.

Bom, gostaríamos que, por sua vez, osnegadores da imortalidade da alma apresentassemas expediências científicas que sustentam a crençade que a alma é mortal.

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Relatos bíblicos (histórico/cultural)

Ao pesquisar os relatos bíblicos temos porfundamento apenas os aspectos histórico e cultural,e que esses nada tem a ver com acharmos que aBíblia seja de inspiração divina, sem erros, semcontradições, etc.

A primeira passagem que analisaremos é otrecho de Deuteronômio 18,9-14, que, para melhorentendimento, dividiremos em três segmentos:

9. “Quando entrares na terra que o Senhor teuDeus, te der, não aprenderás a fazer conforme asabominações daqueles povos.

10-13. Não se achará entre ti quem faça passar pelofogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nemprognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nemencantador, nem necromante, nem mágico, nemquem consulte os mortos; pois todo aquele que faztal coisa é abominável ao Senhor; e por estasabominações o Senhor, teu Deus os lança de diantede ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus.

14. Porque estas nações que hás de possuir ouvemos prognosticadores e os adivinhadores ; porém,quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu talcoisa.” (27)

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Qualquer pessoa de bom senso verá que, peloinício da narrativa, se pode entender que a proibiçãoé temporal, que só valeu para o povo judeu, queestava prestes a tomar pela força uma região cujoshabitantes tinham as práticas mencionadas nosversículos 10 a 13.

Um detalhe que os que combatem acomunicação com os mortos, nunca abordam é quetodas as práticas relacionadas em Deuteronômio18,10-13 foram resumidas no versículo 14, comosendo aquelas que têm como fundo fazerprognósticos e adivinhação. Ir além disso é trazer aodebate algo que não consta daquilo que o narradorbíblico disse.

Em O Que é o Espiritismo,Allan Kardec, judiciosamente,argumenta que “Se Moisés proibiuevocar os Espíritos dos mortos, éuma prova de que eles podem vir;do contrário essa interdição seriainútil.” (28) Ora, se os mortos secomunicam, então, pelos textos bíblicos, temoscomprovada a sobrevivência da alma.

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Saul, na função de primeiro rei de Israel, porintermédio da pitonisa de Endor, consultou o Espíritodo profeta Samuel, conforme representado nestaimagem (29):

Vejamos a narrativa bíblica:

1 Samuel 28,1.7-20: “Ora, naqueles dias osfilisteus concentraram as tropas para a guerra,para combater contra Israel […] Então Saulordenou aos seus servos: 'Procurai-me umamulher entendida em evocar os mortos, poisquero ir a ela e consultá-la'. Os seus homenslhe responderam: 'Olha, há uma mulher assimem Endor' […] Chegaram à casa da mulher denoite. Então ele disse: 'Por favor, adivinha paramim por meio da necromancia e evoca-meaquele que eu te disser!' […] Então a mulher

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perguntou: 'A quem devo evocar?' E elerespondeu: 'Evoca-me a Samuel'. […] a mulheravistou Samuel, […] O rei lhe replicou: '[…]Vamos, o que estás vendo?' A mulherrespondeu: 'Estou vendo um espírito subindodas profundezas da terra'. […] 'É um homemvelho que está subindo, envolto num manto'.Então Saul reconheceu que era realmenteSamuel e caiu com o rosto por terra,prostrando-se para ele. Samuel, porém, disse aSaul: 'Por que perturbas o meu repouso,evocando-me?' Saul respondeu: 'Vejo-menuma situação desesperada: é que os filisteusme fazem guerra […] Por isso te chamei, parame indicares o que devo fazer'. Samuelreplicou: '[…] O Senhor cumpriu o que tinhafalado por meu intermédio. O Senhor arrancouda tua mão a realeza e a deu ao teucompanheiro Davi […] amanhã tu e teus filhosestareis comigo. O Senhor entregará nas mãosdos filisteus também o exército de Israel'. Aoouvir isto, Saul […] estava profundamenteapavorado com as palavras de Samuel.”(30)

De forma bem honesta, sem divagação, é bemnotório que o texto relata o episódio da manifestaçãodo Espírito de Samuel em diálogo com o rei Saul.

Não podemos deixar de também citar a

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narrativa em que Jesus conversa não com um, mascom dois mortos. Tal episódio é conhecido comotransfiguração de Jesus no Monte Tabor e estárepresentado nesta imagem ( 31):

Vejamos como o episódio é narrado noEvangelho Segundo Mateus:

Mateus 17,1-9: “[…] Jesus tomou consigo aPedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, emparticular, a um alto monte. E foi trans figuradodiante deles: o seu rosto resplandecia como osol, e as suas vestes tornaram-se brancascomo a luz. E eis que lhes apareceramMoisés e Elias, falando com ele. […] Falava

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ele ainda quando uma nuvem luminosa osenvolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz quedizia: Este é o meu Filho amado, em que mecomprazo; a ele ouvi. […] E, descendo eles domonte, ordenou-lhes Jesus: A ninguémconteis a visão, até que o Filho doHomem ressuscite dentre os mortos.” (32)

Para fugir dessa evidência, alegam que Eliasnão morreu; porém se esquecem de que, emDeuteronômio 34,5-6, se relata tanto a morte quantoo sepultamento de Moisés.

O irônico é que Moisés, que disse que Deusproibiu a comunicação com os mortos, aparecedepois de morto e conversa com Jesus. Por outrolado, se Jesus chegou a dialogar com um morto,então não é algo proibido por Deus. Simples assim.

Quanto à crença de que “um carro de fogo,com cavalos de fogo” (2 Reis 2,11), teria arrebatadoElias – de corpo e alma – para o “céu”, bastaapresentar esta passagem de Paulo para derrubá-la:“Isto afirmo, irmãos que a carne o sangue nãopodem herdar o reino de Deus, nem a corrupçãoherdar a incorrupção.” (1 Coríntios 15,50)

Para os que se deixaram fanatizar, bem

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desconcertante será esta comparação ( 33):

Cabe a seguinte pergunta: “Teria o autorbíblico se inspirado na mitologia grega?” De nossaparte, não há dúvida alguma.

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Lembranças de vidas passadas

Pessoas de todas as partes do mundo relatamlembranças de vidas passadas. Essas lembrançaspodem surgir de duas maneiras: uma delas de formaespontânea especialmente em crianças, mastambém ocorrem com adultos e a outra provocadapor um especialista pela indução hipnótica ou porrelaxamento, em que o paciente é “levado” a reviverfatos de vidas pregressas.

Em Crianças que selembram de vidas passadas,o pesquisador Ian Stevenson(1918-2007), professor depsiquiatria da Universidade daVirgínia, E.U.A., argumentandoa respeito da reencarnaçãocolocando “a crença” como omaior obstáculo para sua aceitação, disse:

[…] Existe uma história sobre um fazendeiroamericano ignorante que, por insistência de algunsamigos, certa vez visitou um zoológico eaproximou-se do espaço onde um camelo ficava.

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Depois de olhar para o camelo por muito tempo,ele se virou, murmurando para si mesmo: “Esseanimal não existe”. Assim, as crenças podemvencer as experiências. (34)

O que se percebe é que a grande massa estátotalmente alheia às pesquisas atuais sobre vidaspassadas, razão pela qual ainda se apegam à crença.

No livro Reencarnação:histórias verdadeiras de vidaspassadas, o autor Roy Stemman,apresenta vários casos dereencarnação, dos quaisdestacamos o intitulado “Apequena mãe”, que resumiremosnos seguintes pontos principais:

Kumari Shanti Devi, nascida em 1926, na VelhaDelhi, lembrou-se, aos três anos, de suaencarnação anterior. Dizia que morava em Muttra eo nome do seu marido era Kedarnath, e que sechamava Ludgi, cuja morte se deu durante umparto.

Escreveram a Kedarnath que confirmou quehavia perdido a esposa em 1925.

Ele pediu ao primo Lal, para visitar Shanti; que oela reconhece o primo do marido ao vê-lo. […].

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Tempos depois Shanti foi a Muttra com umgrupo de pesquisadores. Ao chegar, acena paraalgumas pessoas que identifica como a mãe e oirmão do marido.

Desembarcando do trem, fala com eles, não nalíngua hindu, que havia aprendido em casa, e simno dialeto local. Mostra, sem nenhuma dificuldade,o caminho até a residência de Ludgi, onde, aochegar, identifica pelos nomes os dois filhos. Sónão sabendo o nome da criança, cujo parto lhecustou à vida.

Diz que havia um poço no terreno, fatoconfirmado quando foram ao local indicado.

Kedarnath, perguntou aLudgi onde ela havia escondidoalguns anéis pouco antes demorrer. Ela disse que elesestavam enterrados em umvaso (35) no jardim da casaantiga, fato confirmado pelospesquisadores. (36)

Ao ver, pela vez, um primo do suposto marido,a sua sogra e um tio, os reconhece de imediato. Dosfilhos só não reconheceu o que nasceu do parto emque morrera.

Falar o dialeto local, como se já o soubesse hátempo, é outro ponto muito interessante.

E, finalmente, a indicação do local exato onde

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guardara os anéis, é mais importante ainda, pois setrata de algo que somente quem os guardou sabia.

Do artigo de Bruna Rasmussem intitulado “5casos curiosos de crianças que afirmam se lembrarde suas vidas passadas”, publicado no siteHypeness, citaremos o terceiro deles:

3. James Leininger ou James Huston?

James Leininger sempre gostou de brincarcom aviõezinhos. Em seus desenhos, fogos ebombas sempre estiveram presentes, ao lado deaviões. Quando, aos 2 anos de idade, começou ater pesadelos frequentes e a gritar coisas como“Avião pegando fogo! Homem não consegue sair!” ,seus pais Bruce e Andrea pensaram ser aimaginação infantil e o drama de algum desenhoanimado.

Em um desses pesadelos, James gritava tantoque seus pais foram obrigados a acordá-lo. Aoperguntarem o que havia acontecido, o garotorespondeu que o avião havia pegado fogo devido amísseis japoneses. Ele disse ainda que haviadecolado de uma base chamada Natoma elembrava-se do nome “Jack Larsen” .

Entretidos com o interesse do garoto pelaSegunda Guerra, porém completamente céticos,os pais decidiram coletar alguns livros e materiaissobre o período. Foi então que, ao passar os olhospor uma figura que mostrada Iwo Jima, noPacífico, James estendeu o dedo e afirmou ter sido

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ali que ele morreu.

Eles foram além e pesquisaram sobre a batalhade Iwo Jima, descobrindo que, naquele dia, em 3de março de 1945, apenas um homem foimorto: James M. Huston, um rapaz de 21 anosque completava sua 50ª e última missão antes de irpara casa. Atingido pelos japoneses, seu aviãocaiu no Pacífico e ele foi morto. Nesse ponto, abrincadeira fugiu do controle e o que eraminvenções da mente de uma criança começaram alevantar dúvidas.

Além de saber detalhes específicos sobre a vidade um soldado que, assim como tantos outros,perdeu sua vida na guerra, o pequeno Jamesdemonstra um conhecimento impressionante sobreaviões. O garoto afirma que pilotava um Corsair echegou a comentar que esse tipo de aeronave“tinha problemas nos pneus o tempo todo” . Aoganhar um avião de presente, sua mãe observouque “ali tem uma bomba”. Imediatamente ele acorrigiu: “Na verdade, é um tanque ejetável” .

Os pais do garoto pesquisaram mais sobre avida de Huston e chegaram a levar o pequenoJames a um encontro dos veteranos de guerra .Chegando lá, ele teria conhecido cada um dos ex-combatentes pelo nome, sem nunca ter encontradocom eles – pelo menos, não nessa vida.Descobriu-se ainda que Jack Larsen era umhomem que combateu ao seu lado. Ao entrar emcontato com a irmã ainda viva de Huston, Jamescomeçou a ter memórias específicas sobrehistórias da infância, brinquedos antigos e objetos.

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Fotos © Reprodução

As histórias da memória de James foramcompiladas no livro “Soul Saver” e o garoto foiconvidado por um canal de TV japonês a visitar olocal onde, supostamente, o piloto teria morrido –fortes emoções. (37) (grifos do original)

É algo extraordinário o fato de que JamesLeininger, aos dois anos de idade, se lembrou: a) depilotar um Corsair, um avião de caça da SegundaGuerra Mundial; b) citar o nome Natoma Bay, porta-aviões; c) dizia chamar-se James.

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Nos dois desenhos se tem a assinatura “James3”, ora, o piloto, que a criança seria a reencarnação,chamava-se James M. Huston Jr. Esse “Júnior”, fazdele o James III. (38)

O livro A Volta trataexatamente desse caso. Emrelação ao Natoma Bay, odetalhe importante é que esseporta-aviões transportava FM-2,um pequeno avião de caça, eTBM, um Avenger, comtripulação de três pessoas, ouseja, não transportava Corsairs ( 39), conforme seentende com o que dizia a criança.

Após intensa pesquisa, Bruce Leininger, quenão acreditava na teoria da reencarnação, e por issonão aceitava essas lembranças do filho, queconsiderava como pesadelos, como tendo algumarelação com vida anterior, descobriu que, de fato, oNatoma Bay transportara esse avião.

Em setembro de 2002, Bruce Leiningerparticipou de um encontro com, os ainda vivos,tripulantes do porta-aviões, onde confirmara com os

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veteranos presentes que: “Nenhum Corsair jamaisdecolara do Natoma Bay; […].” (40)

Além de receber uma foto de James Houston,personagem anterior da criança, com um Corsair aofundo, um amigo dele, que era o seu wingman (41),afirmou que “A função deles era testar o Corsairmodificado para ser usado em porta-aviões.” ( 42), oque, certamente, faziam dentro de um sigilopossível. Esses dois fatos foram decisivos para o pai“entregar os pontos” e acreditar nas lembranças dofilho como fruto de vivência anterior.

Aos interessados nesse tema, recomendamos:

1) Vídeo: O caso que é considerado a “prova”da reencarnação (43).

2) Filme: A reencarnação de Manika ( 44).

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Nas manifestações dos Espíritos

As manifestações dos Espíritos por meio dosfenômenos de efeitos físicos e de efeitos intelectuais– materializações, psicografias, etc., têm algumas desuas ocorrências mencionadas desde a mais altaantiguidade, apesar do meio científico ainda não aster como verdade.

Na atualidade podemos acrescentar aTranscomunicação, que nada mais é do que acomunicação dos Espíritos por qualquer meioeletrônico: gravadores, computadores, etc.

Ao longo desse capítulo, apresentaremosalgumas fotos, mas estamos conscientes de que, naatualidade, a fotografia perdeu em muito o seu valor“probante”.

A partir de 1857, especialmente, após olançamento de O Livro dos Espíritos, obra publicadapor Denisard Hipollyte Léon Rivail (1804-1869) ( 45),mais conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, asmanifestações dos Espíritos passaram a ser maisconhecidas e também divulgadas mundo afora.

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Na sociedade francesa, por exemplo, aevocação dos espíritos com as chamadas mesasgirantes (46) tornou-se um divertimento:

Na Revista Espírita 1860, mês de junho, foipublicado o artigo “O Espírito e o cãozinho”, quenarra este caso interessante ocorrido em Marseille,França:

“Um jovem morreu há oito meses, e sua família,na qual se encontram três irmãs médiuns, evoca-oquase diariamente, servindo-se de uma cesta.Cada vez que ele é chamado, um pequeno cãoque muito amara, salta sobre a mesa e vemcheirar a cesta, gemendo. A primeira vez que issoaconteceu, a cesta escreveu espontaneamente:Meu bravo cãozinho que me reconhece.” ( 47)

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A reação do cão à manifestação do Espírito dojovem prova a realidade do fato, pois aqui não sepoderá protestar dizendo tratar-se do inconscientedo médium e muito menos produto da imaginação.

A cesta mencionada, pode ser uma destas ( 48):

Na obra A Psicografia àluz da grafoscopia, o prof.Carlos Augusto Perandréa, pós-graduado em Criminologia,apresenta análise grafotécnicade uma psicografia recebida porChico Xavier (1910-2002). Emjulho de 1978, ele recebeu umamensagem em italiano de Ilda Mascaro Saullo,falecida em Roma, em 20 de dezembro de 1977,possivelmente pela psicografia mecânica.

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De posse de um cartão de correspondência deBuona Pasqua (tipo cartão de Natal) escrito por IldaMascaro Saullo, quando viva, Perandréa comparou acaligrafia com a da mensagem psicografada.

Prof. Perandréa, no tópico “Resultado dosExames”, apresenta os seguintes resultadoscategóricos:

• A mensagem psicografada por FranciscoCândido Xavier, em 22 de julho de 1978, atribuídaa Ilda Mascaro Saullo, contém, conformedemonstração fotográfica (figs. 13 a 18), em‘número’ e em ‘qualidade’, consideráveis eirrefutáveis características de gênese gráficasuficientes para a revelação e identificação de

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Ilda Mascaro Saullo como autora da mensagemquestionada.

• Em menor número, constam, também,elementos de gênese gráfica, que coincidem comos existentes na escrita-padrão de FranciscoCândido Xavier. (49)

Assim, utilizando-se de metodologia científicao prof. Perandréa comprova a autenticidade damensagem assinada pelo Espírito Ilda Mascaro.

Não podemos deixar de destacar que o prof.Perandréa foi perito judiciário em Documentoscopiae grafotécnico do Banco do Brasil de 1965 a 1970.Em toda sua vida profissional emitiu cerca de 700laudos técnicos, sem uma única contestação em 25anos de atuação. (50)

O advogado Lino SardosAlbertini (1915-2005), de crençacatólica, que residia em Trieste,Itália, publicou o livro O AlémExiste. Na capa, destaca-se a frase“Testemunho extraordinário erigorosamente documentado”, neleo pai divulga várias mensagens póstumas de seufilho André, à época formando em Direito.

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Das várias fotos apresentadas, destacamosesta constante da página 187:

Aqui nessa imagem, temos um flagrante de umdos momentos em que D. Anita (pseudônimo)“recebia” uma mensagem do filho, fatotestemunhado por Lino Albertini.

O inusitado desse fenômeno é que a médium,D. Anita, nem mesmo segura com os seus dedos acaneta, que, em pé, como que amparada pela mãoesquerda dela, escreve sozinha e com o detalhe: opapel, em que se escrevia, estava de cabeça parabaixo.

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No Brasil, O Além Existe foi publicado, em1989, pela editora Edições Loyola, de orientaçãocatólica, mas que, infelizmente, só ficou nessaprimeira edição.

O livro Katie King, deautoria de Wallace Leal V.Rodrigues (1924-1988), édedicado a relatar asexperiências do sábio inglêsWilliam Crookes (1832-1919),com a médium Florence Cook(1856-1904) que, através da suamediunidade de efeitos físicos, manifestava oEspírito de Katie King.

Wallace Rodrigues apresenta algumas imagensda materialização de Katie King, em 1874; como faltanitidez a muitas delas, estas tomaremos de outrafonte (51):

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Da obra MaterializaçõesLuminosas, autoria de R. A.Ranieri (1920-1989), tomaremoso cap. “Fotografias”, constante daÚltima Parte, no qual estãopublicadas estas duas fotos dematerializações de Espíritos, em1953, na cidade de PedroLeopoldo, através do médium Francisco Peixoto Lins(1905-1966), mais conhecido como Peixotinho ( 52):

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Na página Gifts of the Spirit Church &Psychic Research Center, está publicado o artigo“A mediunidade de Ethel Post-Parrish”, que trata damaterialização do Espírito Silver Belle, em 1953, nolocal designado de Camp Silver Belle, Epharata,Pensylvania.

De uma sequência de sete fotos, destacamos aque contém a materialização completa de SilverBelle (53):

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Na obra Las caras dela discordia, temosregistrado “el fenómenoparanormal más importantede la historia”. Em agosto de1971, iniciaram fenômenosestranhos na casa de MariaGómez Cámara, residente emBélmez dela Moraleda, província de Jaén, Espanha.

No chão da cozinha, de uma hora para outracomeçaram a aparecer caras, fato que fez com queos fenômenos fossem designados de “As caras deBelmez”:

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Mesmo quebrando o cimento do cômodo erefazendo o piso, apareceram caras… ( 54)

Outubro de 1993, na pequena e calma aldeiade Scole, no condado de Norfolk, leste da Inglaterra,

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os casais Robin e Sandra Foy e Alane Diana Bennettcriaram o Grupo Experimental de Scole.

Os extraordináriosresultados de cinco anos deinvestigação sobre a vida após amorte desse grupo, foramregistrados na obra OExperimento Scole,Evidências Científicas sobrea vida após a morte.

Uma das experiências consistia em colocar umfilme fotográfico, ainda na embalagem, dentro deuma caixa de madeira, conforme esse modelo ( 55):

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O grupo ficava na mais completa escuridão,com o filme dentro da caixa, após um período detempo, pegavam-no e o revelavam ali mesmo. Eis oque surgiu no filme preto e branco virgem ( 56):

Uma assinatura foi identificada como sendo deautoria do inventor Thomas Edison (1847-1931) ( 57):

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Quando se utilizava filme virgem colorido (58):

O grupo acabou tendo que encerrar asexperiências, devido alguns problemas de ordemespiritual que surgiram.

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Transcomunicação Instrumental

Clóvis S. Nunes, em Transcomunicação:comunicações tecnológicas com o mundo dos“mortos”, respondendo à questão “O que éTranscomunicação”, diz:

A palavra Transcomunicação é a combinaçãocontraída dos vocábulos Transcendental +Comunicação. Usa-se esta terminologia de origemeuropeia para designar todo e qualquer tipo decomunicação entre mentes encarnadas do nossoplano físico e inteligências desencarnadashabitantes do plano extrafísico. […]. ( 59)

O sueco FriedrichJuerguenson (1903-1987) éconsiderado o pioneiro natranscomunicação. Eletinha como hobby gravar ocanto de pássaros (60), atéque, em 1959, na casa decampo que possuía, nas gravações que realizaraapareceram vozes humanas.

Os pesquisadores se depararam com um fato

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interessante, nas gravações em fita, mensagens dosEspíritos apareciam no lado reverso. Até ondesabemos, ainda não há tecnologia humana quepossa gravar simultaneamente nos dois lados deuma fita. Além disso, ocorria que respostas eramdadas antes que se formulassem as perguntas.

Em Transcomunicação: comunicaçõestecnológicas com o mundo dos “mortos”, oprocesso de comunicação que se convencionou deVidicom, é assim descrito:

[…] O método prescrito é simples instala-sesobre um tripé uma câmera de TV (filmador emvideocassete), focalizando o vídeo de uma TVantiga em funcionamento, sintonizada em umcanal-livre. Filma-se, portanto, o “Chuviscoluminoso”. Depois o filme é passado lentamente, afim de detectarem as imagens eventualmentecaptadas durante a filmagem. […]. ( 61)

A imagem da atriz Romy Schneider, foi captadapor esse processo. Vejamos as fotos que mostram aformação, por um mecanismo paranormal, de suaimagem na tela de TV (62):

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O Abade Alois Wiesenger, aparece no Vidicom:

Esta imagem captada pelo Vidicom de KlausSheier, Aahen, Alemanha, em 14 de março de1987. Inicialmente o pesquisador desconhecia dequem se tratava. Posteriormente veio a saber quese referia a um ex-sacerdote católico, Abade Alois

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Wiesinger, falecido em 1935, depois que este veioa se identificar.

Aqui o Abade Alois Wiesinger quando aindaencarnado. Esta fotografia foi posteriormenteencontrada pelos pesquisadores após importantepesquisa na busca do seu reconhecimento, ondese pode observar evidentes semelhanças. ( 63)

A pesquisadora da transcomunicação SoniaRinaldi afirma que (64):

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Entrevista com Sonia Rinaldi:

“Consta que você obteve o primeiro laudointernacional confirmando a transcomunicação.Como foi para obter esse documento?

– Já fizemos mais de 350 telefonemas para oOutro Lado – técnica essa que desenvolvemoscom o apoio da Espiritualidade. Numa dessasgravações, uma mãe percebeu uma jovem, aEdna, falava normalmente, quando a moçarespondeu com tanta limpidez na voz, que nosocorreu enviar para análise. Por sorte, a mãe,Cleusa, tinha a voz da Edna quando viva, deixadanuma secretária eletrônica, de forma que pudemosenviar as duas amostras. A voz da fita da Edna,quando viva, e a voz paranormal, gravada notelefonema, enviamos para Itália, para nossoscolegas Eng.º Paolo Presi e Eng.º Daniele Gullá ,que fazem parte de um centro de pesquisas, emBologna, para ver se eram da mesma pessoa. Oinstituto do qual fazem parte é o “IL Laboratorio”,que vem se especializando em análises de áudiose imagens paranormais. Foram seis meses detrabalho para comparar ambas as amostras,usando um software empregado pelo FBIamericano. A conclusão foi taxativa, num laudode 52 páginas: ambas as vozes eram da mesmapessoa.” (65)

O laudo do instituto Il Laboratório, é acomprovação científica do caso.

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Da revista Ufo, nº 122, do artigo “Oaguardado contato com Ets pode acontecer atravésda transcomunicação instrumental”, tomamos asseguintes imagens (66):

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O procedimento foi colocar uma pessoa diantede uma câmera ligada ao computador; no monitor,os seres espirituais manipulam energiastransformando a imagem da pessoa na de um seuparente desencarnado. Embora pareçam ser umasobreposição de imagens não é. O processo detransformação é ao vivo, testemunhado pelospresentes.

Para finalizar, citaremos opesquisador da Transcomunicação oPe. François Charles Antoine Brune.É bacharelado em Latim, Grego eFilosofia, licenciado em Teologia noInstituto Católico de Paris, e emEscritura Sagrada, no Instituto Bíblico de Roma.

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Em seu livro Os Mortos nos Falam, Pe. Brunediz o seguinte:

[…] O após vida existe enós podemos nos comunicarcom aqueles que chamamosmortos.

Escrevi este livro paratentar derrubar o espessomuro de silêncio, deincompreensão, deostracismo, erigido pela maiorparte dos meios intelectuaisdo ocidente. Para eles,dissertar sobre a eternidade é tolerável; dizer quese pode entrar em comunicação com ela éconsiderado insuportável. ( 67)

[…] A morte é apenas uma passagem. Nossavida continua, sem qualquer interrupção, até ofim dos tempos. Levaremos conosco para o alémnossa personalidade, nossas lembranças, nossocaráter. (68)

A opinião de Brune sobre a comunicação comos mortos (se isso ocorre é porque a alma sobreviveà morte corporal), é insuspeita, porquanto a própriareligião que segue combate essa ideia.

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Psicopictografia ou pintura mediúnica

Para bem situarmos sobre o tema que serátratado, consultando a Wikipédia, temos a seguintedefinição:

A psicopictografia, popularmente referida comopintura mediúnica, é, mais notoriamente segundo aDoutrina Espírita, uma manifestação mediúnicapela qual um espírito, através de um médium, seexpressa por meio de pinturas ou desenhos.

Allan Kardec (1861, item 190) define médiunspintores ou desenhistas, como sendo aqueles quepintam ou desenham sob a influência dos Espíritos.[69] (70)

O livro O FantásticoLesage, autoria de Marie-Christine Victor, contéminformações sobre o médiumAugustin Lesage (1876-1954),que foi operário, por longos anos,em mina de carvão no interior daFrança.

Em 1911, com 35 anos, passou a ouvir vozes

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no interior da mina em que trabalhava. Vejamos seurelato:

“Eu trabalhava abaixado numa pequenapassagem de 50 centímetros que dava para umagaleria afastada do movimento da mina. Nosilêncio eu escutava, apenas, o barulho de minhaenxada. Foi quando, de repente, ouvi uma voznítida dizer: Um dia serás pintor!” ( 71)

Para se ter uma ideia de seu trabalhomediúnico com a pintura, veja-se esta fotogra fia dequase uma parede inteira de sua cozinha, que faziade “atelier” (72):

As pinturas não sofreram nenhum retoque,

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muitas delas tinham como motivo algo relacionado àcultura egípcia, da qual nada sabia, pois apenaspossuía diploma do curso primário ( 73).

Em agosto de 1938, através de uma dama daalta sociedade inglesa, recebe de seus guiasespirituais a notícia de que brevemente pintaria umatela apresentando cenas da colheita egípcia e quelogo visitaria um país desconhecido e amado.

Em outubro, inicia a tela “A Colheita no Egito”concluída dois meses depois. (74)

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Em 1939, num almoço com o casal Fournier,recebe um convite para viajar ao Egito num cruzeiroorganizado pela Associação Guillaume Budé. Emfevereiro, embarca para o Egito.

Durante a travessia um egiptólogo que aonotar a preferência de Lesage pela tela “A Colheita”,

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entre as que levava, questionou-o sobre isso. Lesagedisse-lhe que dava mais importância para essa obraporque os seus guias o haviam informado queencontraria um afresco da época egípciarepresentando os episódios da colheita. O egiptólogoo rebateu dizendo “este afresco só poderia existir naimaginação de Lesage”. (75)

Na sua visita ao Vale dos Reis confirmou-se ainformação dos seus guias, foi encontrado umafresco, designado de Ména, contendo a cena do quepintara (76)

O afresco Ména era uma descoberta recente,há apenas dois anos, em relação à data em queLesage visitara o Vale dos Reis, e por essa razãoainda não existia nenhuma reprodução dele na

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França. Isso exclui a possibilidade de ter sido copiadode alguma ilustração em algum livro, fato que provaa autenticidade de sua pintura mediúnica.

José Medrado, Salvador (BA) é outro destaquena pintura mediúnica (77):

Em junho/2010, nós apuramos que JoséMedrado “pintara” trinta e seis autores distintos,com estilos e motivos radicalmente diferentes, o quereputamos totalmente improvável ser produto deuma só mente, no caso, a do médium.

Em novembro de 2003, na cidade de Poços de

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Caldas (MG), assistimos José Medrado em “plenaação”, pintando vários autores, entre eles:

Do artigo “Mediunidade – Transformando tintasem pães”, publicado no site Cidade da Luz,transcrevemos:

Vejamos o que declarou Matilde Mattos ( 78)sobre o médium, ao Jornal da Bahia, em 05/05/90.“Sabemos que quem nunca teve o treino da pinturajamais seria capaz de fazer uns poucos traços,esfregá-los e dali sair um quadro. Teria de ter muitaexperiência e prática para saber que efeitoconseguiria, mudando as cores e o equilíbrio dacomposição. É quase impossível para uma mãopouco treinada! E no caso de Medrado, as figuras

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estão bem centradas e as proporções são semprecorretas.” (79)

Não deixa de ser algo bem interessante fazer-se uma comparação de pinturas atribuídas a Renoirpelas “mãos” de dois médiuns (80):

Valdelide Salum, médium de psicopictografia,também merece ser mencionada. Nascida emCondiuba (BA), passou a infância na roça, nuncafrequentou uma escola. Através de sua mediunidadeos pintores Van Gogh, Picasso, Monet, Renoir eTouloure Lautrec, os mais presentes, semanifestavam. (81)

Monet, através dela, pintava com os pés e com

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a tela de cabeça para baixo, conforme imagem ( 82):

Vejamos essa tela pronta (83):

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Emancipação da alma (durante o sono e emvigília)

Nesta imagem temos o fenômeno daemancipação da alma, que ocorre quando o corpofísico dorme ou entra num estado extático,possibilitando a alma desprender-se dele:

Eclesiastes 12,6-7: “Antes que se rompa o fiode prata, e se despedace o copo de ouro, e sequebre o cântaro junto à fonte, e se desfaleça

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a roda junto ao poço, e o pó volte à terra,como o era, e o espírito volte a Deus, que odeu.”

Fio de prata é o cordão de prata dos espíritas,uma extensão do perispírito,

Neste interessante registro bíblico, temos orelato de uma manifestação de Espírito de pessoaviva, ocorrida, certamente, por emancipação da almaenquanto o corpo dormia:

Atos 16,8-10: “E, tendo contornado Mísia,desceram [Paulo e Timóteo] a Trôade. À noite,sobreveio a Paulo uma visão na qual umvarão macedônio estava em pé e lherogava dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente,procuramos partir para aquele destino,concluindo que Deus nos havia chamado paralhes anunciar o evangelho.”

O varão macedônio que apareceu a Paulo deTarso era uma pessoa viva, poucas pessoas se dãoconta disso.

Na obra No Invisível, Léon Denis (1846-1927)cita dois santos católicos que passaram por essaexperiência testemunhada por várias pessoas:

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Santo Afonso de Liguori foi canonizado por seter mostrado simultaneamente em dois lugaresdiferentes. Achando-se adormecido em Arienzo,pôde assistir à morte do papa Clemente XIV, emRoma, e anunciou, ao despertar, que acabava deser testemunha desse acontecimento.

O caso de Santo Antônio de Pádua é célebre.Estando em Pádua a pregar, interrompeu-se derepente, em meio do sermão, e adormeceu.Nesse mesmo instante, em Lisboa , seu pai,acusado falsamente de homicídio, era conduzidoao suplício. Santo Antônio aparece, demonstra ainocência de seu pai e faz conhecer o verdadeiroculpado. (84)

Os dois adormeceram e manifestaram-se emoutra localidade diferente daquela que se encontravaseus corpos físicos.

A EQM – Experiência de Quase Morte, quetrataremos a seguir é um fenômeno semelhante,apenas acontecendo quando o indivíduo, por umacircunstância qualquer, atravessa a fronteira damorte, retornando após ser ressuscitado.

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EQM – Experiência de Quase-Morte

No artigo “A pesquisa prospectiva holandesasobre experiências de quase-morte durante paradascardíacas”, constante do livro A Ciência dasExperiências de Quase-morte, o médicocardiologista Pim van Lommel, MD esclarece que:

Uma experiência de quase-morte (EQM) podeser definida como a memória relatada de umconjunto de impressões durante um estadoespecial de consciência, incluindo um númerode elementos únicos, tais como umaexperiência fora do corpo, sentimentosagradáveis, a visão de um túnel, uma luz,parentes falecidos, a revisão da vida, e oretorno consciente para o corpo. São muitas ascircunstâncias nas quais EQMs são relatadas,entre elas estão paradas cardíacas (morteclínica), choque após a perda de sangue(parto), coma causado por lesão cerebraltraumática ou derrame, quase-afogamento(crianças) ou asfixia; também doenças gravessem risco imediato de morte; ou entãoacontecem durante o isolamento, depressão,ou meditação; ou até mesmo sem qualqueroutra razão óbvia. Experiências similares às dequase-morte podem ocorrer durante a faseterminal de doença e são chamadas “visões no

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leito de morte” ou “experiência de final devida”. (85)

É bom lembrar que, no caso específico de umaEQM, em um paciente em coma, no visor doaparelho de eletroencefalograma ligado a seu corpoaparece apenas uma linha reta, demonstrando, comisso, não haver nenhuma atividade cerebral.

Se o cérebro está “apagado”, teoricamente, opaciente não poderia registrar nada do queaconteceu no período em que se encontra dessejeito; porém, não é o que os fatos dizem.

Lommel, um pouco mais à frente, deixa bemclaro que “[…] de acordo com o conhecimentomédico atual é impossível experimentar aconsciência durante a parada cardíaca ou comaprofundo.” (86)

Na obra Muitas vidas, umasó alma, o Dr. Brain Weiss,psiquiatra e terapeuta de vidaspassadas, formado pela ColumbiaUniversity e pela Yale MedicalSchool, foi diretor do Departamentode Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center, em

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Miami, narra um caso curioso de EQM – Experiênciade Quase Morte:

[…] A paciente, uma senhora idosa e diabética,havia sido hospitalizada para exames médicos.

Durante a internação, ela teve uma paradacardíaca e entrou em coma. Os médicos lutaramfreneticamente por ela e pediram ajuda a seucardiologista. Ele entrou correndo na unidade deterapia intensiva e, com isto, deixou cair suacaneta de ouro, que foi parar debaixo de umajanela. Durante uma rápida pausa no processo deressuscitação, ele a recuperou.

Mais tarde, a mulher contou que, enquanto aequipe trabalhava, ela flutuara sobre seu própriocorpo e assistira a todo o procedimento de umponto acima da mesa de remédios, perto da janela.Ela via tudo que estava acontecendo em volta deseu corpo, ouvia tudo o que os médicos diziam,mas, para sua frustração, ninguém podia ouvi-la.

Os esforços dos médicos deram resultados e amulher voltou à vida.

– Eu assisti a todo o procedimento – ela dissea seu cardiologista.

Ele ficou atônito.

– Não é possível. Você estava inconsciente.Estava em coma!

– Bonita aquela caneta que você deixou cair– ela continuou –, deve ser valiosa .

– Você viu?

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– Claro, caiu perto da janela, mas você foi lárecuperá-la – ela contou, e passou a descrever acaneta, a sequência das pessoas que entraram esaíram da UTI e o que cada um havia feito, coisasque ninguém poderia saber sem ter estado lá.

O cardiologista ainda estava abalado diasdepois quando me contou o caso. Ele confirmouque tudo o que a mulher dissera tinha de fatoacontecido e que as descrições eram precisas. Enão havia dúvida de que ela estavainconsciente. Além disso, ela ficara cega hácinco anos! A alma podia ver; seu corpo, não .(87)

Certamente, que a ciência materialista nãotem como explicar o fato de uma pessoa cegadescrever uma caneta e todos os procedimentosacontecidos quando estava em coma.

Em Experiências de Quase-Morte e o dom da vida, o autorPhillip L. Berman, pesquisador quepassou por três experiências deEQM, relata o caso do Dr. GeorgeRodonaia (88), justificando-se:

Incluo a história do Dr. Rodonaia aqui nãoapenas por ser dramática e poderosa, mas porqueele passou por um dos casos mais longos de

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“EQM clínica” jamais registrado. Dado comomorto imediatamente após ter sido atingido porum carro em Tbilisi, Geórgia soviética, em 1976,foi deixado por três dias num necrotério. Elenão “retornou à vida” até que um médicocomeçou a fazer uma incisão em seu abdômencomo parte de uma necrópsia. (89)

Após essas informações sobre o personagem,vejamos um trecho do que ele relatou:

No dia de minha partida para os EstadosUnidos, […] Eu esperava um táxi numa calçada deTbilisi quando vi um carro subir na calçada, evitaralgumas árvores e avançar diretamente sobre mim.Aquilo tudo aconteceu num instante. Primeiro vi ocarro vindo em minha direção, depois eu o sentime atingindo em cheio. Acho que voei por uns dezmetros, aterrissei de rosto para baixo e, então, ocarro passou por cima de mim novamente.Daquele momento em diante, devo ter ficadoinconsciente, porque não sou capaz de me lembrarde mais nada do atropelamento ou da cena doatropelamento.

A primeira imagem de que me lembro sobre aminha EQM é que me encontrei num âmbito detotal escuridão. Eu não sentia dor física. Estava dealguma forma ciente de minha existência comoGeorge, e tudo em volta de mim era escuridão,total e completa escuridão – a maior escuridãojamais vista, mais escuro que qualquer coisaescura, mais negro que qualquer coisa negra. Eraisso que me cercava e exercia pressão sobre mim.

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Eu estava horrorizado. Não estava nem um poucopreparado para tal situação. Eu fiquei chocado emdescobrir que ainda existia, mas não sabia ondeestava. O único pensamento que continuava acorrer em minha mente era: “Como eu posso serquando não sou?” Era isso que me intrigava.

Lentamente eu reassumi minha pessoa ecomecei a pensar a respeito do que tinhaacontecido, do que estava acontecendo. Mas nadarefrescante ou relaxante veio a mim. Por que estounessa escuridão? O que devo fazer? Então merecordei da famosa sentença de Descartes:“Penso, logo existo.” E tirei um enorme peso decima de mim, pois foi aí então que eu soubecom certeza que ainda estava vivo, emboraobviamente numa dimensão muito diferente .Então eu pensei, se eu existo, por que não serpositivo? Foi isso que veio a mim. Eu sou George eestou na escuridão, mas sei que existo. Eu sou oque sou. Eu não devo ser negativo.

Então pensei: “Como posso definir o que épositivo na escuridão?” Bem, positivo é luz. Então,subitamente, eu estava na luz; branca brilhante,resplandecente e forte; uma luz muito brilhante.Era como o flash de uma câmera, mas nãotremulante – um brilho assim. Um rebrilharconstante. De início achei o brilhar da luz doloroso,eu não podia olhar diretamente para ele. Maspouco a pouco comecei a relaxar. Comecei a mesentir aquecido, confortado, e tudo de repenteparecia bom.

[…].

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Assim, lá estava eu, inundado por todas estassensações boas e por esta maravilhosaexperiência, quando alguém começa a fazer umcorte em meu estômago. Você pode imaginar? Oque havia acontecido é que eu tinha sido levadopara o necrotério. Eu fui dado como morto edeixado ali por três dias. Uma investigação sobre acausa de minha morte foi estabelecida, e por issoeles mandaram alguém fazer uma necrópsia emmim. No momento em que começaram a cortarmeu estômago, senti como se uma grande forçasegurasse em meu pescoço e me empurrasse parabaixo. Foi tão poderosa que eu abri meus olhos etive aquela enorme sensação de dor. Meu corpoestava frio e eu comecei a tremer . Elesimediatamente pararam a necrópsia e me levarampara o hospital, onde permaneci pelos nove mesesseguintes, a maior parte deles havendo eupassado sob um respirador. ( 90)

Nesse caso do jovem médico, como explicarque alguém, que tenha ficado três dias numnecrotério, certamente, num ambiente resfriado paraque se retardasse o processo de decomposição,possa relatar atividade da sua consciência nesseperíodo, sem admitir que, em nós, há algo além damatéria? Qual seria o argumento que osmaterialistas apresentariam para explicar isso?

No artigo “A sobrevivência depois da morte:observações a partir de modernas pesquisas sobre a

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consciência”, publicado na obra Exploraçõescontemporâneas da vida depois da morte,Stanislav Grof, psiquiatra checo que desenvolveu nosEstados Unidos pesquisas sobre os estados alteradosde consciência, reporta um caso que lhe foi relatadopela assistente social Kimberly Clark:

“Meu primeiro contato com uma pessoa quepassara por uma experiência de quase-morte foicom uma paciente chamada Maria, uma operáriaemigrante que estava visitando amigos emSeattle e teve um grave ataque cardíaco. Foilevada à noite ao hospital pela equipe deatendimento de emergência e internada numaunidade cardiológica. […].

“[…] fui visitá-la julgando que pudesse estaraflita pelo fato de seu coração ter parado. Estavarealmente aflita, porém não por esse motivo. Seuestado de relativa agitação contrastava com suacalma habitual. Queria conversar comigo sobrealguma coisa. E contou: ‘Aconteceu algo muitoestranho quando os médicos e as enfermeirasestavam lidando comigo: eu estava olhandopara baixo, lá do teto, e os via trabalhar sobremeu corpo.'

[…].

“Então ela me contou que sua atenção foraatraída por alguma coisa que estava acontecendona via de acesso à sala de pronto-socorro, e que,

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tão logo voltou para lá sua atenção, ela se viu láfora, […] pairando sobre aquela via de acesso, […].

“Mas então Maria passou a relatar que suaatenção havia sido novamente atraída, destavez por um objeto colocado sobre a sacada doterceiro andar na extremidade norte do edifício.Ela ‘imaginara a si mesma indo’ até lá. Percebeu,então, que ‘seus olhos fixavam um cordão detênis’ junto a um tênis. Pediu-me que tentasseencontrá-lo. Ela queria que alguém mais soubesseque aquele tênis estava realmente lá, paraconfirmar sua experiência fora-do-corpo.

“Tomada de emoções confusas, saí do prédio eolhei para cima, examinando as sacadas, mas dequalquer maneira não poderia ver grande coisa.Então, subi até o terceiro andar e comecei a entrare sair dos quartos dos pacientes, e a olhar pelassuas janelas, que eram tão estreitas que eu tinhade colar o rosto na vidraça para conseguir ver asacada. Finalmente, encontrei um quarto onde,ao comprimir o rosto contra a vidraça e olharpara baixo, vi o tênis!

“Meu ângulo de visão era muito diferentedaquele sob o qual Maria devia estar olhando paraconseguir perceber que o dedinho haviadesgastado o lugar onde ficava em contato como tênis, e que o laço fora dado por trás docalcanhar, assim como outros detalhes a respeitodo lado do calçado que não estava visível paramim. Ela só conseguiria observar todos essesdetalhes do tênis se estivesse flutuando dolado de fora do prédio e muito perto do tênis.

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Eu o peguei e o levei para Maria . Foi, para mim,uma evidência muito concreta.” ( 91)

Esse é também um caso fantástico, pois nãohá como tratá-lo como sendo fruto da imaginação ouproduto do inconsciente, diante da prova material – otênis, que estava no parapeito do terceiro andar doprédio, visto pela paciente.

Encerramos esse capítulo trazendo esta frasedo astrônomo Camille Flammarion (1842-1925): “Umúnico fato bem observado, mesmo que contradigatoda a ciência, tem mais valor do que todas ashipóteses.” (92)

81

Na Codificação Espírita

O tema é tratado em O Livro dos Espíritos,Livro Segundo, Cap. III – Retorno da vida corpórea àvida espiritual, com os tópicos: A alma após a morte.Sua individualidade. Vida eterna, questões 149 a153.

149. Em que se torna a alma no instante damorte?

“Volta a ser Espírito, isto é, retorna ao mundo dosEspíritos, que havia deixado momentaneamente.”

150. Após a morte, a alma conserva a suaindividualidade?

“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não aconservasse?”

150-a. Como a alma constada a suaindividualidade, uma vez que não tem mais corpomaterial?

“Ela tem ainda um fluido que lhe é próprio, hauridona atmosfera do seu planeta e que representa aaparência de sua última encarnação: seu perispírito.(93)

Em O Livro dos Espíritos, no item III daConclusão, lemos:

82

[…] Demonstrando a existência e aimortalidade da alma, o Espiritismo reaviva a féno futuro, levanta os ânimos abatidos, faz suportarcom resignação as vicissitudes da vida. ( 94)

Na Revista Espírita 1860, mês de outubro,Allan Kardec (1804-1869) explica que:

[…] O Espiritismo está inteiramente fundadosobre o princípio da existência da alma, suasobrevivência ao corpo, sua individualidadedepois da morte, sua imortalidade , as penas eas recompensas futuras. Ele não sanciona estasverdades somente pela teoria, sua essência é dedar-lhes provas patentes; eis porque tantaspessoas, que não criam em nada, foramconduzidas para as ideias religiosas. […]. ( 95)

Em O Que é o Espiritismo, o Codificadorexplica:

10. Há, pois, no homem três elementosessenciais:

1.° A alma ou Espírito, princípio inteligente emque residem o pensamento, a vontade e o sensomoral;

2.° O corpo, invólucro material que põe oEspírito em relação com o mundo exterior;

3.° O perispírito, invólucro fluídico, leve,

83

imponderável, servindo de laço e de intermediárioentre o Espírito e o corpo. ( 96)

É o que se apresenta nessa imagem ( 97):

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo,cap. XXIII, Allan Kardec faz o seguinte comentário:

A vida espiritual é, realmente, a verdadeiravida, é a vida normal do Espírito ; sua existênciaterrestre é transitória e passageira, espécie demorte, se comparada ao esplendor e atividade davida espiritual. O corpo não passa de simplesvestimenta grosseira que reveste temporariamenteo Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba

84

terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se.[…]. (98)

A posição espírita é bem clara, a almasobrevive à morte, pode se comunicar com osencarnados e, além disso, é imortal.

85

Conclusão

É importante ressaltar que não empreendemosuma pesquisa profunda em busca de casos paraprovar a existência e sobrevivência da alma, apenasusamos os que constam de obras que temos emnossa biblioteca particular.

Temos plena certeza de que se um dedicadopesquisador ampliasse essa pesquisa também aobras publicadas mundo afora, juntar-se-ia ummaterial que, certamente, não faria que os fanáticosmudassem de opinião, mas demoveria a pessoa maiscética.

O que na atualidade se tem de ocorrências arespeito da comunicação dos mortos por aparelhoseletrônicos, dos inúmeros casos de pessoas que selembraram de vidas passadas com evidênciasinquestionáveis que comprovam isso, dos milharesde relatos, provenientes de todas as partes domundo, que atestam a realidade de algo não físicono homem, designado de alma, espírito ouconsciência, pelas EQMs. Tudo isso que aqui citamos

86

forma um conjunto de elementos que somente osque não têm conhecimento deles continuampregando que a alma é mortal.

Aliás, a grande maioria vincula-se às correntescristãs tradicionais e aí que se vê a incoerência, poisagem de forma bem semelhante à dos materialistasconvictos que não acreditam nem mesmo na alma.

Por outro lado, argumentar o contrário é fácil,especialmente quando não se dá ao trabalho decomprovar os argumentos, que possam derrubar aideia que se contrapõe.

87

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https://www.imagick.com.br/wp-content/uploads/2014/

90

01/apolo-1.jpgCesta de bico: cedida por Felipe Gonçalves.Cesta pião: https://image.slidesharecdn.com/roteiro2-

allankardecoprofessoreocodificador-160927151432/95/roteiro-2-allan-kardec-o-professor-e-o-codificador-43-638.jpg?cb=1474989340, acesso em: 18 out. 2020.

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1 KARDEC, Revista Espírita 1867, p. 422 Vida após o parto:

http://ninhodasborboletas.blogspot.com/2015/06/vida-apos-parto.html

3 Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa versão 3.0.4 Dicionário Bíblico, disponível em: https://biblia.com.br/dicionario-

biblico/a/alma/5 Michelson Borges (site): Imortalidade da alma?:

https://michelsonborges.files.wordpress.com/2018/02/imortalidade.jpg

6 Bíblia Shedd, p. 1174.7 Bíblia de Jerusalém, p. 1503.8 Bíblia do Peregrino, p. 2051.9 Bíblia Sagrada – Vozes, p. 29.10 Bíblia Sagrada – Vozes, p. 1277.11 Criação do homem:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/73/God2-Sistine_Chapel.png/1200px-God2-Sistine_Chapel.png

12 Bíblia Shedd, p. 3.13 Bíblia de Jerusalém, p. 35-36.14 Bíblia Shedd, p. 5 e Bíblia de Jerusalém, p. 38.15 Crenças espirituais pelo mundo:

https://slideplayer.com.br/slide/10711170/37/images/26/Cren%C3%A7as+espirituais+pelo+mundo.jpg, slide 26.

16 Religião predominante – Rússia e Alemanha, disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/18/Circle_frame.svg/300px-Circle_frame.svg.png e https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/18/Circle_frame.svg/300px-Circle_frame.svg.png

17 DE ROCHAS, As Vidas Sucessivas, p. 220.18 WIKIPÉDIA, Código de Manu, disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Código_de_Manu#:~:text=O%20Código%20de%20Manu%20(do%20sânscrito....&text=Redigido%20entre%20os%20séculos%20II,torno%20do%20ano%201500%20a.C.

19 DE ROCHAS, As Vidas Sucessivas, p. 218.20 Bíblia de Jerusalém, p. 776-777.21 KARDEC, O Evangelho Segundo Espiritismo, Introdução, III– Notícias

Históricas, p. 24-25 e 26-27.22 JOSEFO, História dos Hebreus, p. 416.23 JOSEFO, História dos Hebreus, p. 416.

24 Bíblia de Jerusalém, p. 1825.25 Bíblia Shedd, p. 1628.26 Bíblia Shedd, p. 1695.27 Bíblia Shedd, p. 278.28 KARDEC, O Que é o Espiritismo, p. 140-141.29 Samuel e a feiticeira de Endor:

https://i0.wp.com/www.raciociniocristao.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Saul-e-a-Feiticeira-de-Endor-William-Sidney-Mount-1807%E2%80%931868-e1481744486257.jpg?zoom=1.5&resize=800%2C445&ssl=1

30 Bíblia Sagrada – Vozes, p. 329-330.31 Transfiguração de Jesus: https://www.padrelucas.com.br/wp-

content/uploads/2018/08/Modelo29.jpg32 Bíblia Shedd, p. 1357.33 Apolo (deus grego):

https://www.imagick.com.br/wp-content/uploads/2014/01/apolo-1.jpg e Elias (profeta): https://www.imagick.com.br/wp-content/uploads/2014/01/elias.jpg

34 STEVENSON, Crianças que se lembram de vidas passadas, p. 348.35 Vaso de flores:

http://flores.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/o-melhor-vaso-para-cada-especie-de-planta-2/kalli_verdy_paisagismo_vaso_ideal_planta.png

36 STEMMAN, Reencarnação: histórias verdadeiras de vidas passadas,p. 43-46.

37 RASMUSSEN, 5 casos curiosos de crianças que afirma se lembrar de suas vidas passadas, disponível em: https://www.hypeness.com.br/2015/03/5-casos-curiosos-de-criancas-que-afirmam-se-lembrar-de-suas-vidas-passadas/

38 GROSS, A Volta, p. 167.39 GROSS, A Volta, p. 135-136.40 GROSS, A Volta, p. 168.41 Nota do livro: “O wingmam é um piloto que dá apoio a outro dentro

de uma mesma formação.” (GROSS, A Volta, p. 271.42 GROSS, A Volta, p. 300.43 Fatos Desconhecidos (YouTube): O caso que é considerado a

“prova” da reencarnação, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=owqiytH0Bk8

44 Rede Cósmica (YouTube): A reencarnação de Manika, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ItoRsju0oqk.

45 GOIDANICH, O Legado de Allan Kardec, p. 123.

46 Mesas girantes: http://player.slideplayer.com.br/1/47043/data/images/img41.jpg

47 KARDEC, Revista Espírita 1860, p. 171.48 Cesta pião: https://image.slidesharecdn.com/roteiro2-

allankardecoprofessoreocodificador-160927151432/95/roteiro-2-allan-kardec-o-professor-e-o-codificador-43-638.jpg?cb=1474989340, acesso em: 18 out. 2020. e Cesta de bico: arquivo de Felipe Gonçalves

49 PERANDRÉA, A psicografia à luz da grafoscopia, p. 56.50 PERANDRÉA, A psicografia à luz da grafoscopia, orelha da capa.51 William Crookes e Katie King (materialização):

http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Florence%20Cook/Foto%203%20-%20O%20Esp%C3%Adrito%20de%20Katie%20King.jpg

52 RANIERI, Materializações Luminosas, p. 213 e 215.53 Materialização de Silver Belle:

http://www.gotsc.org/images/07sb.jpg54 Infelizmente, nos endereços citados nas quatro imagens, já não as

constam mais, razão pela qual não tivemos como citar as fontes,mas, de qualquer forma, temos essa obra em espanhol, que ascontém, embora numa qualidade bastante sofrível.

55 SOLOMON e SOLOMON, O Experimento Scole, Evidências Científicas sobre a vida após a morte, p. 134.

56 SOLOMON e SOLOMON, O Experimento Scole, Evidências Científicas sobre a vida após a morte, p. 67.

57 SOLOMON e SOLOMON, O Experimento Scole, Evidências Científicas sobre a vida após a morte, p. 135.

58 SOLOMON e SOLOMON, O Experimento Scole, Evidências Científicas sobre a vida após a morte, p. 100-101.

59 NUNES, Transcomunicação: comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos”, p. 15.

60 Friederich Juergenson, Transcomunicação: https://i2.wp.com/www.we-make-money-not-art.com/wow/0aabiggeroenijkl.jpg?w=940

61 NUNES, Transcomunicação: comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos”, p. 89.

62 NUNES, Transcomunicação: comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos”, p. 99-101.

63 NUNES, Transcomunicação: comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos”, p. 109.

64 Revista Internacional de Espiritismo, ano LXXXI, nº 6, jul/2006, p. 285.

65 Entrevista de Sonia Rinaldi, in. Revista Além da Vida, nº 26, Rio de Janeiro: América do Sul, 2006, p. 9-10.

66 UFO, nº 122, p. 12 e 15.67 BRUNE, Os Mortos nos Falam, p. 15.68 BRUNE, Os Mortos nos Falam, p. 17.69 Nota da transcrição: KARDEK, Allan. O Livro dos Médiuns (Tradução

de Guillon Ribeiro). 59ª. ed.. Brasília (Brasil): FEB, 1944. p. 234. Allan Kardec (Paris, 1861).

70 WIKIPÉDIA, Psicopictografia, disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopictografia#cite_note-1

71 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 30.72 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 39.73 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 22-25.74 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 84.75 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 87-88.76 VICTOR, O Fantástico Lesage, p. 93.77 José Medrado: O dom de falar com simplicidade, disponível em:

https://2.bp.blogspot.com/-8RzL7kbnMBc/T2OloEGmQkI/AAAAAAAADp0/RrbKR5GsasE/w640/jos%C3%A9-medrado-pintura.jpg

78 Matilde Mattos é integrante da Associação Internacional de Críticosde Arte e Associação Brasileira de Críticos de Arte.

79 Cidade da Luz. Mediunidade – Transformando tintas em pães, disponível em: https://www.cidadedaluz.com.br/noticias/2014/12/11/mediunidade-transformando-tintas-em-paes.html

80 Renoir por: Florêncio Anton e José Medrado: https://pedagogiaespiritapampedia.files.wordpress.com/2011/11/renoir-flores.jpg e https://www.cidadedaluz.com.br/conteudo/not/001/gal/grd/001899.jpg, acesso em: 20 out. 2020.

81 REBELO, Pintores do Além, in. Revista Cristã do Espiritismo, ano 8, nº 44, p. 6.

82 Revista Cristã de Espiritismo, ano 5, edição 30, p. 27.83 Revista Cristã de Espiritismo, ano 5, edição 30, p. 2784 DENIS, No Invisível, p. 147.85 HAGAN III, A Ciência das Experiências de Quase-morte, p. 62.86 HAGAN III, A Ciência das Experiências de Quase-morte, p. 63.87 WEISS, Muitas vidas, uma só alma, p. 14-15.88 George Rodonaia (1956-2004).89 BERMAN, Experiências de Quase-Morte e o dom da vida, p. 46-47.90 BERMAN, Experiências de quase-morte e o dom da vida, p. 50-52.

91 GROF, A sobrevivência depois da morte: observações a partir demodernas pesquisas sobre a consciência, in: Relatos Verídicos.Experiência quase-morte, p. 33-34.

92 FLAMMARION, As forças naturais desconhecidas, p. 36.93 KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 111.94 KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 449.95 KARDEC, Revista Espírita 1860, p. 293.96 KARDEC, O que é o Espiritismo, p. 154.97 Corpo, espírito e perispírito (adaptado): https://i.pinimg.com/564x/

86/7d/36/867d36c5178a0fca9eba62b17d55a154.jpg98 KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 285.

Paulo da Silva Neto Sobrinho é naturalde Guanhães, MG. Formado em CiênciasContábeis e Administração de Empresas pela

Universidade Católica (PUC-MG). Aposentou-se como Fiscal de Tributos pela Secretaria deEstado da Fazenda de Minas Gerais. Ingressouno movimento Espírita em Julho/87.

Escreveu vários artigos que foram publicados em seu sitewww.paulosnetos.net e alguns outros sites Espíritas na Web.

Livros publicados: a) impressos: 1) A Bíblia à Moda daCasa; 2) Alma dos Animais: Estágio Anterior da Alma Humana?;3) Espiritismo, Princípios, Práticas e Provas; 4) Os EspíritosComunicam-se na Igreja Católica; 5) As Colônias Espirituais e aCodificação; e 6) Kardec & Chico: dois missionários; b) E-books: 1) Espiritismo e Aborto; 2) Kardec & Chico: 2missionários. Volume II, 3) Kardec & Chico: 2 missionários.Volume III; 4) Racismo em Kardec?; 5) Espírito de Verdade,quem seria ele?; 6) A Reencarnação tá na Bíblia; 7)Manifestações de Espírito de pessoa viva (em que condiçõeselas acontecem); 8) Homossexualidade, Kardec já falava sobreisso; 9) Chico Xavier, verdadeiramente uma alma feminina; 10)Os nomes dos títulos dos Evangelhos designam seus autores?;11) Apocalipse: autoria, advento e a identificação da besta; 12)Francisco de Assis e Chico Xavier seriam o mesmo Espírito?; 13)A mulher na Bíblia; 14) Todos nós somos médiuns?; 15) Osseres do invisível e as provas ainda recusadas pelos cientistas;16) O Perispírito e as polêmicas a seu respeito; 17) Allan Kardece a lógica da reencarnação e 18) O fim dos tempos estápróximo?

Livros e e-books a publicar: 1) Espiritismo e má-fé; 2)Kardec e Chico: 2 Missionários, vol. IV; 3) Manifestação deEspíritos, a própria Bíblia é uma prova; 4) Pedro, tu és Papa?; 5)Relendo a Bíblia, Revendo a Teologia, vol. I; 6) Relendo a Bíblia,Revendo a Teologia, vol. II; 7) Relendo a Bíblia, Revendo aTeologia, vol. III; 8) SEB – Anjos e Demônios; 9) SEB –Comunicação com os mortos; 10) SEB – Evocação de Espíritos;11) SEB – Imortalidade da Alma; 12) SEB – Imposição das mãos;13) SEB – Influência dos Espíritos; 14) SEB – Mediunidade; 15) AAlma Dorme no Mineral?; 16) A aura e os chakras noEspiritismo; 17) A Manifestação de Samuel a Saul (Análise das

explicações da Bíblia Shedd) ; 18) A Morte de Jesus foi pararemissão dos pecados?; 19) Allan Kardec e a previsão de suavolta; 20) Allan Kardec foi um racista brutal e grosseiro , 21)Católicos acusam Kardec de racista; 22) Chico Xavier e suasvidas passadas; 23) Chico Xavier, afinal de contas, quem évocê?; 24) Da mediunidade e dos médiuns ; 25) EL, o verdadeirodeus dos hebreus; 26) Espírito agindo na matéria; 27) Evocaros mortos (Moisés, Emmanuel e André Luiz x Allan Kardec); 28)Falhas na Bíblia inerrante; 29) Há dogmas no Espiritismo? 30)Isaías previu algo a respeito de Jesus?; 31) Jesus é o Espírito deVerdade; 32) Jesus teve ou não irmãos?; 33) Jesus, um Espíritosuperior ou puro?; 34) O que efetivamente nos salva?; 35) Oritual do batismo; 36) Os Animais: suas percepções emanifestações; 37) Obsessão, processo de cura de casosgraves; 38) Possessão e incorporação, espíritos possuindofisicamente os encarnados; 39) Reencarnação no Concílio deConstantinopla (Orígenes x Império Bizantino); 40) Refutaçãodas Críticas contra o Espiritismo (Allan Kardec); 41) ReligiãoEspírita, é o que, de fato, é o Espiritismo; 42) Será que osprofetas previram a vinda de Jesus?; 43) Toda Escritura émesmo Inspirada?; 44) Trindade, o mistério imposto por umleigo, anuído pelos teólogos ; 45) Umbral, há base doutrináriapara sustentá-lo?; 46) Os Espíritos superiores e o nosso livre-arbítrio; 47) A ação do benfeitor de Chico Xavier era igual àtécnica usada por Espírito obsessor; 48) Chico Xavier teria sidoa médium Srta. Japhet?; 49) Anjos da Guarda, a que ordem eclasse pertencem?

Belo Horizonte, MG.e-mail: paulosnetos@gmail.com