romir - ciÊncia polÍtica-noÇÕes gerais (1).docx

21

Click here to load reader

Upload: julioserafimalves

Post on 22-Nov-2015

15 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Monarquia a mais antigaforma de governoainda em vigor. Nela, ochefe de Estadose mantm no cargo at sua morte ou suaabdicao, sendo normalmente um regimehereditrio. O chefe de Estado dessa forma degovernaorecebe o nome demonarca(normalmente com o ttulo deReiouRainha) e pode tambm muitas vezes ser ochefe do governo. A ele, o ofcio real de governo, sobretudo o de reger e coordenar a administrao danao, em vista dobem comumem harmonia social1.O monarca quase nunca deteve poderes ilimitados, como muitas vezes pensado. Foi num perodo muito curto que houvemonarquias absolutas. Hoje em dia a grande maioria da monarquias somonarquias constitucionais, que lhes d quase nenhum poder de governao do seu pas, que exercido por umprimeiro-ministro.Apesar da chefia doEstadohereditria ser a caracterstica mais comum das monarquias, existem na histria inmeros casos demonarquias eletivas, tais como a do milenarSacro Imprio Romano-Germnico, aRepblica das Duas Naes(repblica aristocrtica, precursora da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuaisVaticano,Andorra,Camboja,Emirados rabes Unidos,Kuwait,Malsia,Suazilndia, no sendo consideradasrepblicas.Das quarenta e quatro monarquias existentes no mundo atualmente, 20 so reinos daCommonwealthe 16 destes reconhecem o monarca doReino Unidocomo chefe de Estado, tendo as restantes 4 monarcas prprios. H no total 29 famlias-reais no poder. E aindatrinta e trsso monarquias subnacionais. A maioria so monarquias constitucionais, existindo atualmente apenas, e oficialmente, 5 monarquias absolutas no mundo (Arbia Saudita,Brunei,Om, Suazilndia, Vaticano), ainda que oQatar, sendo oficialmente uma monarquia constitucional, possua propriedades de absoluta.Primeiro-ministroNos sistemasparlamentaristasousemipresidencialistasoprimeiro-ministrooupremi(premier, "primeiro" emfrancs) desempenha as funes dechefe de governo. O primeiro-ministro responde pelas suas aes ao parlamento, num regime parlamentarista, ou aoChefe de Estado(que pode ser orei, no caso de umamonarquia, ou oPresidente, no caso de umarepblica), nos regimespresidencialistas.No caso do um regime parlamentarista, o primeiro-ministro indicado pelopartidodetentor da maioria noparlamentoe tende a continuar no poder enquanto sua base parlamentar mantiver-se majoritria.Conforme as pocas e os pases, a funo de primeiro-ministro pode ser designada de outras maneiras: Presidente do Conselho de Ministros Presidente do Ministrio Presidente do Governo ChancelerMonarquia absolutaMonarquia absolutaouabsolutista, segundo a definio clssica, a forma degoverno monrquicooumonarquiana qual omonarcaoureiexerce o poder absoluto, isto , independente e superior ao poder de outros rgos doEstado. O monarca est acima de todos os outros poderes e concentra em si os trs poderes doconstitucionalismomoderno -legislativo,executivoejudicial.Algumasmonarquiastmlegislaturasfracas ou simblica e outros rgos governamentais que o monarca pode alterar ou dissolver a vontade. Pases onde o monarca ainda mantm poder absoluto soBrunei,1Catar,2Om,3Arbia Saudita,Suazilndia,4os emirados compreendendo osEmirados rabes Unidos5(dentro da esfera de poder regional) e aCidade do Vaticano6(o Papa, no entanto, eleito).Mas ainda durante osculo XVIII, a monarquia absoluta mudou de carter, foram tentadas reformas no sentido de introduzir novos organismos necessriosMonarquia constitucionalUmamonarquia constitucionaloumonarquia parlamentarista um sistema poltico que reconhece ummonarcaeleito ou hereditrio comochefe do Estado, mas em que h umaconstituio(srie de leis fundamentais) que limita os poderes do monarca.Achefia de Estado exercida por ummonarca; achefia de Governopor umprimeiro-ministroou opresidente do Conselho de Ministros, a ele cabendo o verdadeiro encargo doPoder Executivoe a direo das polticas interna e externa do pas, alm da administrao civil e militar, de acordo com as leis e aConstituionacionais. Existe tambm umaPrerrogativa RealouPoder moderadorchefiado pelo Monarca.As monarquias constitucionais modernas obedecem frequentemente a um sistema de separao de poderes, e o monarca o chefe (simblico) dopoder executivo.O que Repblica:Repblica uma palavra que pode ter vrios significados. Na maior parte dos casos, esta palavra serve para qualificar umaforma de governoem que o Chefe de Estado eleito pelos representantes dos cidados ou pelos prprios cidados, e exerce a sua funo durante um tempo limitado.Esta palavra deriva do latimres publica, expresso que pode ser traduzida como "assunto pblico".Em uma Repblica, o poder tem origem em um grupo de cidados, que delega esse poder a um elemento designado Chefe de Estado ou Presidente da Repblica. A eleio de um Presidente da Repblica feita atravs do voto direto dos cidados ou por uma assembleia restrita. No mbito de uma repblica, a funo de presidente exercida durante um perodo de tempo limitado, sendo que s podem exercer durante um nmero limitado de mandatos.Uma das caractersticas mais importantes da Repblica a vertente eleitoral do presidente. No entanto, existem outros aspectos muito importantes, como a subordinao a leis fundamentais e constituio (aprovada diretamente pelos cidados ou pelos seus representantes eleitos), que servem para regrar a vida poltica do determinado pas.A palavra repblica foi usada para classificar as cidades-estado da Grcia, o regime abordado pelo imprio Romano (repblica romana) ou o regime institudo por Oliver Cromwell no sculo XVII na Inglaterra. No entanto, a repblica na sua concepo moderna (que consiste na figura de um chefe de estado e na diviso de poderes) s surgiu depois do fortalecimento doliberalismo.Assim como um monarquia pode ser uma democracia, uma repblica tambm pode ser uma ditadura. No Brasil, por exemplo, aRepblica da Espadafoi o nome dado ditadura militar instituda entre 1889 e 1894. A Repblica da Espada consiste na primeira fase daRepblica Velha, um perodo que aconteceu entre 1889 e 1930.Nosentido acadmico, uma repblica pode representar um conjunto de estudantes que vivem na mesma casa. Em sentido figurado, tem um sentido pejorativo, indicando uma casa sem ordem e sem disciplina.Repblica federativaRepblica federativa ou repblica federal consiste em um estado que ao mesmo tempo uma repblica e uma federao. Isto significa que o pas em questo tem um ou uma Presidente, mas est divido em Estados, regies ou entidades, que possuem alguma autonomia governativa.O Brasil um exemplo deste tipo de repblica, sendo que a Repblica Federativa do Brasil consituda pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, sendo um Estado Democrtico de Direito. O artigo 18 da Constituio Federal afirma que "A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos termos desta Constituio."PresidencialismoOpresidencialismo umsistema de governono qual opresidente da repblicachefe de governoechefe de Estado. Como chefe de Estado, ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministrios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separao dos poderesLegislativo,JudicirioeExecutivo.Esse tipo desistemade governo s utilizado em repblica. Nele, oPresidente da Repblicachefe de estadoe tambm chefe de governo, portanto tem plena responsabilidade poltica e muitas atribuies. O mesmo eleito pelo povo de maneira direta ou indireta.ParlamentarismoOsistema parlamentarista, ousistema parlamentar, ou aindaparlamentarismo umsistema de governono qual o Chefe de Governo no eleito diretamente pelo povo, no podendo, por conseguinte, exercer livremente os poderes que lhe so atribudos pelaConstituio(s os exerce a pedido do governo) por falta de legitimidade democrtica; e o Governo responde politicamente perante o Parlamento, o que em sentido estrito significa que o Parlamento pode forar a demisso do Governo atravs da aprovao de umamoo de censuraou da rejeio de umamoo de confiana.12Costuma-se apontar como vantagens do parlamentarismo sobre opresidencialismoa sua flexibilidade e capacidade de reao opinio pblica: este tipo de sistema prev que as crises e escndalos polticos possam ser solucionados com umvoto de censurae a correspondente queda dogovernoe, at mesmo, a eventual dissoluo do parlamento, seguida de novas eleies legislativas, sem ruptura poltica. Seus crticos, por outro lado, ressaltam o frequentemente instvel dos governos formados no parlamentarismo, como no caso daRepblica de Weimare daQuarta Repblica francesa.Tendo em vista que o governo formado a partir da maioria partidria (ou de coalizo) no parlamento e pode ser demitido antes da data prevista para as eleies regulares.Chefes de estado e de governoO sistema parlamentarista distingue entre os papis dechefe de Estadoechefe de governo, ao contrrio do presidencialismo, onde os dois papis so exercidos pela mesma pessoa. Os chefes de estado desempenham papis mais simblicos, os chefes de governo trabalham efetivamente junto com o parlamento.No parlamentarismo puro, o chefe de Estado no detm poderes polticos de monta, desempenhando um papel principalmente cerimonial como smbolo da continuidade doEstado.Nasrepblicas parlamentaristas, o chefe de Estado nomeado pelo parlamento, por prazo determinado (geralmente com o ttulo depresidente da Repblica).Nasmonarquias parlamentaristas, o chefe de Estado o monarca, geralmente um cargo hereditrio. J o chefe de governo, com o ttulo deprimeiro-ministro(ou, em alguns casos, presidente do governo ou chanceler), efetivamente conduz os negcios do governo, em coordenao com os demais ministros membros do gabinete.Alguns pases parlamentaristas atribuem ao chefe de Estado certos poderes, como a chefia nominal dasforas armadasou a prerrogativa de dissolver o parlamento, caso este no logre formar um governo tempestivamente, convocando ento novas eleies, no entanto, estes poderes no so exercidos livremente este necessitando do aval do governo, por fora da falta de legitimidade democrtica do Chefe de Estado.

Estado unitrioEm umEstado unitrio, qualquer unidade subgovernamental pode ser criada ou extinta e ter seus poderes modificados pelo governo central. O processo no qual as unidades subgovernamentais e/ou parlamentos regionais so criados por um governo central conhecido pordevoluo. Um Estado unitrio pode ampliar e restringir as funes de tais(sub)governos devolvidossem o consentimento formal dessas entidades. Nosistema federativo, ao contrrio, as assembleias nessesestados, que compem a Federao, tm uma existncia constitucional e suas atribuies so determinadas por ela e no podem ser unilateralmente modificadas pelo governo central. Em alguns casos, tais como nosEstados Unidos da Amrica, somente o governofederalque tem poderes exclusivos para deleg-lo.A maioria dos Estados federativos tambm possui nveis inferiores de governo. Assim, enquanto osEstados Unidos da Amricaso uma federao, a maioria (se no todos) seusestadosso entes unitrios, comcondadose outrosmunicpiostendo sua autoridade dada (devolvida) a eles pelas constituies e leis estaduais.A maioria dos pases do mundo formada de Estados unitrios, principalmente porque muitos deles no possuem uma vasta extenso territorial que justifique uma separao de poderes em suas divises internas. J muitos dos Estados no unitrios do mundo possuem grandes extenses territoriais, particularmente aRssia, oCanad, osEstados Unidos da Amrica, oBrasil, andiae aAustrlia. Isto no implica que a grande extenso territorial resultar invariavelmente em um governo no unitrio; aChina, por exemplo, devido a sua histria poltica e scio-cultural, no viu espao para criar um governo no unitrio, embora alguns economistas afirmem que a atual situao poltica e econmica da China continental constitui uma forma nica defederalismo chins. Outros exemplos so o daBlgicae o daSua, que apesar de possurem territrios pequenos desenvolveram um sistema federativo complexo.OReino Unido um Estado unitrio onde o poder central foi parcialmente devolvido s assembleias e parlamentos criados daEsccia,Pas de GaleseIrlanda do Norte, todos criados entre1998e1999. ARepblica da Irlanda um Estado unitrio sem governossubnacionais. Diferentemente do Pas de Gales, da Esccia e da Irlanda do Norte, aInglaterrano tem um ministro de governo ou um ministrio exclusivamente responsvel por sua administrao central. Em vez disso, h vrios ministrios do governo, cujas responsabilidades, em alguns casos, tambm cobrem aspectos de assuntos no Pas de Gales e na Esccia. Uma rede de dez Departamentos do Governo para as Regies (Government Offices for the Regions GOR) responsvel pela implementao de vrios programas governamentais nas regies inglesas.AChina principalmente um Estado unitrio formado com o governo central tendo autoridade direta sobre as provncias e delegando autoridade aos governos provinciais. Contudo, a situao deHong KongRegio Administrativa Especial(RAE) est aberta ao debate, dependendo da interpretao dada Lei Fundamental de Hong Kong. A maioria dos estudiosos em leis chinesas argumenta que a Lei Fundamental puramente uma lei domstica derivando sua autoridade daConstituio da Repblica Popular da China, neste caso a RAE um governo devolvido inteiramente consistente com a viso da China como um Estado unitrio. Porm, outros argumentam que a Lei Fundamental deriva sua autoridade diretamente daDeclarao conjunta sino-britnica, e neste caso possvel consider-la como uma constituio, implicando em um relacionamento federativo entre a China e Hong Kong e colocando a China na categoria de sistema hbrido. Consideraes similares dizem respeito RAE deMacau.Andia essencialmente um Estado federativo, mas o controvertidoArtigo 356de suaconstituioadmite que um governador possa dissolver um governo estadual.FederaoD-se o nome deFederao(do latim: foedus, foedera "aliana", "pacto", "contrato") ouEstado federala umEstado soberanocomposto por diversas entidades territoriais autnomas dotadas de governo prprio. Como regra geral, os estados ("estados federados") que se unem para constituir a federao (o "Estado federal") so autnomos, isto , possuem um conjunto de competncias ou prerrogativas garantidas pelaconstituioque no podem ser abolidas ou alteradas de modo unilateral pelo governo central. Entretanto, apenas o Estado federal consideradosoberano, inclusive para fins dedireito internacional. Normalmente, apenas ele possuipersonalidade internacionale os estados federados so reconhecidos pelo direito internacional apenas na medida em que o respectivo Estado federal o autorizar.O sistema poltico pelo qual vrios estados se renem para formar um Estado federal, cada um conservando sua autonomia, chama-sefederalismo.So exemplos de Estados federais aAlemanha,Argentina,Austrlia, oBrasil, oCanad, osEmirados rabes Unidos, andia, aMalsia, oMxico, aNigria, aRssia, aSuae osEstados Unidos, pas que instituiu o federalismo moderno.Quanto forma de Estado, as federaes contrapem-se aosEstados unitriose distinguem-se tambm dasconfederaesDiferena entre Federao e ConfederaoNa federao, os entes federados no podem se dissociar livremente do poder central, embora mantenham uma certa liberdade relativa distribuio de poderes e encargos.J as unidades da confederao so soberanas e podem se dissociar do todo com maior facilidade.A diferena entre federao e confederao se deve natureza dos liames estabelecidos para sua formao. As confederaes so estabelecidas por alianas e as federaes por constituies. Como consequncia, o lao estabelecido em uma federao so significativamente mais rgidos que os estabelecidos em uma confederao.

O que Estado de stio:Estado de stio umestado de exceo, instaurado como umamedida provisria de proteo do Estado, quando este est sob uma determinada ameaa, como uma guerra ou uma calamidade pblica. Esta situao de exceo tem algumas semelhanas com o estado de emergncia, porque tambm implica asuspenso do exerccio dos direitos, liberdades e garantias.O estado de stio declarado pelo Presidente da Repblica, depois de ouvir o parecer do Conselho da Repblica e do Conselho de Defesa Nacional, solicitando a este ltimo uma autorizao para instaurar tal regime. Isto pode acontecer no caso de agresso confirmada ou iminente por foras estrangeiras, ou no caso de grave ameaa ou distrbio da ordem estabelecida pela Constituio.Quando o estado de stio est em vigor, o poder legislativo e judicirio passam para o poder executivo, como uma forma de proteger a ordem pblica. Assim, o Estado fica com a capacidade de reduzir algumas liberdades dos seus cidados. Algumas das restries podem ser: suspenso do direito de liberdade de reunio, alguns indivduos podem ser obrigados a permanecer em um lugar determinado, bens podem ser requisitados, interveno em empresas de servio pblico. No entanto, o Governo no pode interferir no direito vida, integridade pessoal, capacidade civil, cidadania, liberade de religio, etc.O estado de stio no pode durar mais de 30 dias, no entanto, no caso de uma guerra, esta medida pode ser prolongada enquanto durar o conflito armado. O prolongamento dessa medida deve ser aprovada com maioria absoluta pelo Congresso Nacional. o instrumento atravs do qual o Chefe de Estado suspende temporariamente os direitos e as garantias dos cidados e os poderes legislativo e judicirio so submetidos ao executivo, tudo como medida de defesa da ordem pblica. Para a decretao do estado de stio o Chefe de Estado, aps ouvir o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional, submete o decreto ao Congresso Nacional a fim de efetiv-lo. O estado de stio poder ser decretado pelo prazo mximo de 30 (trinta) dias, salvo nos casos de guerra, que poder acompanhar o perodo de durao da guerra. Poder ainda ser decretado quando ocorrer casos extremos de grave ameaa ordem constitucional democrtica ou for caso de calamidade pblica.Assembleia constituinteUmaassembleia constituinte(FO 1943: assemblia constituinte) umorganismo colegiadoque tem como funo redigir ou reformar aconstituio, a ordem poltico-institucional de umEstado, sendo para isso dotado de plenos poderes oupoder constituinte, ao qual devem submeter-se todas as instituies pblicas.Alguns autores a definem como a "reunio de pessoas, representantes do povo, que tm a responsabilidade de ditar a lei fundamental de organizao de umEstadoou modificar a existente". Neste sentido, a assembleia constituinte um mecanismo representativo e democrtico para a reforma total ou parcial da constituio.A formao de uma assembleia constituinte pode-se dar de duas maneiras: convocam-se eleiesad hoc, ou seja, os cidados elegem representantes com o fim nico de elaborar uma nova constituio, ou uma assembleia ordinria eleita entra em processo constituinte. Embora no obrigatoriamente, comum convocar umreferendopara a aprovao popular de uma nova carta.A assembleia constituinte, sendo um rgo extraordinrio, dissolvida assim que a novaconstituio, por ela elaborada, entra em vigor.

Reforma ConstitucionalA Constituio pode ser reformada por meio das Emendas Constitucionais, cujo procedimento est previsto na prpria Constituio. (3/5 dos deputados e senadores em duas votaes em cada casa legislativa)

J a reviso foi um perodo previsto na Constituio ( 5 anos aps sua promulgao - portanto em 1993 ) em que as emendas constitucionais poderiam ser aprovadas com um quorum mais baixo que o normal, facilitando as mudanas...mas foram poucas em funo do moment potico daquela poca.Emenda constitucionalNo campo jurdico, chamadaemenda constitucional a modificao imposta ao texto da Constituio Federal aps sua promulgao. oprocessoque garante que a Constituio de um pas seja modificada em partes, para se adaptar e permanecer atualizada diante de relevantes mudanas sociais.Lei complementarNodireito,lei complementar umaleique tem, como propsito, complementar, explicar e adicionar algo constituio. A lei complementar diferencia-se dalei ordinriadesde oquorumpara sua formao. A lei ordinria exige apenasmaioria simplesdevotospara ser aceita; j a lei complementar exigemaioria absoluta. Na verdade, no h hierarquia entre lei ordinria e lei complementar; o que h so campos de atuao diversos. Segundo jurisprudncia doSupremo Tribunal Federal, no existe tal hierarquia, mas oSuperior Tribunal de Justiaacha que existe, justamente por causa da diferena entre osquorum, sendo a lei complementar hierarquicamente superior lei ordinria (baseia-se na regra dapirmide de Kelsensobre a hierarquia das leis).No Brasil, a lei que a Constituio Federal de 1988 determinou fosse criada para regulamentar determinada matria denomina-se "complementar", e exigequorumqualificado, em oposio lei ordinria, que de tal prescinde. Nem todas as leis complementares, como se pensa erroneamente, destinam-se a complementar diretamente o texto constitucional, pois o constituinte, originrio ou reformador, reserva a leis complementares matrias de especial importncia ou matrias polmicas, para cuja disciplina seja desejvel e recomendvel a obteno de um maior consenso entre os parlamentares.Segundo jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal, no cabe tratado internacional sobre matria reservada a lei complementar. Isso porque o tratado internacional aprovado por decreto legislativo, que exige qurum de maioria simples, e nao absoluta, requisito da Lei complementar.Lei ordinriaNodireito, alei ordinria um ato normativo primrio e contm, em regra, normas gerais e abstratas. Embora asleissejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstrao ("lei material"), estas contm, no raramente, normas singulares ("lei formal" ou "ato normativo de efeitos concretos").NoBrasilpodem ser considerados exemplos de lei formal: Lei oramentria anual (Constituio, art. 165, 5o); Leis que autorizam a criao de empresas pblicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundaes (Constituio, art. 37, XIX).OSTFtinha firmado entendimento de que os atos normativos de efeitos concretos, por no terem o contedo material de ato normativo, no se sujeitam ao controle abstrato de constitucionalidade. Entretanto, o posicionamento dessa Corte sofreu modificaes em meados do ano de 2008, quando passou a admitir o exerccio do controle de constitucionalidade de leis de efeitos concretos.Lei DelegadaNo Brasil,Lei Delegada(vide artigos 59, IV e 68 daConstituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988) um ato normativo elaborado pelo chefe dopoder executivono mbito federal, com a solicitao ao Congresso Nacional (art. 68,caput, Constituio Federal 1988), relatando o assunto que se ir legislar. O chefe do executivo solicita a autorizao, e o poder legislativo fixa o contedo e os termos de seu exerccio. Depois de criada a lei pelo chefe do executivo, ela remetida ao legislativo para avaliao e aprovao. Considerando que os limites foram respeitados e que a lei conveniente, o legislativo a aprova, contudo, essa norma entra no sistema jurdico na qualidade de lei ordinria. As leis delegadas no admitem emendas.Algumas matrias no podem ser objeto de delegao, no podendo versar sobre atos de competncia exclusiva do Congresso Nacional acerca de matria reservada lei complementar, nem a legislao sobre planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos, entre outros.O assunto abordado nos artigos 59 e 68 da Constituio Federal. Atualmente temos apenas 13 leis delegadas. A ltima foi editada em 1992.Medida provisriaNodireito constitucionalbrasileiro,medida provisria(MP) um ato unipessoal dopresidente da Repblica, com fora imediata de lei, sem a participao doPoder Legislativo, que somente ser chamado a discuti-la e aprov-la em momento posterior. O pressuposto da MP, de acordo com o artigo 62 da Constituio Federal urgnciaerelevncia, cumulativamente. Nem sempre o Executivo respeita esse critrio de relevncia e urgncia quando edita uma MP.Segundo o jurista Bandeira de Mello, de acordo com a nova redao do artigo 62 dada pelaEmenda Constitucional32/2001, medidas provisrias so"providncias (como o prprio nome diz, provisrias) que o Presidente da Repblica poder expedir, com ressalva de certas matrias nas quais no so admitidas,em caso de relevncia e urgncia, e que terofora de lei, cuja eficcia, entretanto, ser eliminada desde o incio se o Congresso Nacional, a quem sero imediatamente submetidas, no as converter em lei dentro do prazo - que no correr durante o recesso parlamentar - de 60 dias contados a partir de sua publicao prorrogvel por igual perodo nos termos do Art.62 7 CRFB".1A medida provisria, assim, embora tenha fora imediata delei, no verdadeiramente uma lei, no sentido tcnico estrito deste termo, visto que no existiuprocesso legislativoprvio sua formao. O processo legislativo posterior. Ao contrrio do que o nome possa sugerir, a medida provisria tem esse nome no porque seja uma lei com um "prazo de validade", tem o nome de provisria porque j entra para o ordenamento jurdico mesmo antes de ser aprovada pelo poder Legislativo. A medida provisria a sucednea do decreto-lei do perodo da ditadura militar no Brasil. A Constituio de 1988 manteve esse poderoso instrumento legislativo nas mos do presidente como forma de possibilitar agilidade nas decises polticas.Somente em casos de relevncia e urgncia que o chefe doPoder Executivopoder, de acordo com a Constituio de 1988, adotar medidas provisrias, devendo submet-las, posteriormente, aoCongresso Nacional. Caso a medida provisria no seja apreciada em at 45 dias aps a sua publicao, entrar em regime de urgncia, subsequentemente em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ou seja, passar a trancar a pauta nas duas Casas. As medidas provisrias vigoraro por 60dias, prorrogveis por mais 60. As medidas provisrias que no forem convertidas em lei neste prazo perdero sua eficcia, porm sero conservadas as relaes jurdicas constitudas e decorrentes dos atos praticados durante a sua vigncia. H ainda a possibilidade de os congressistas apresentarem no prazo regimental de seis dias emendas medida provisria editada. Nesse caso a MP passa a tramitar como Projeto de Lei de Converso (PLV), caso o Congresso no aprove a emenda a medida provisria votada como originalmente editada pelo Executivo.A medida pode ser reeditada, porm aConstituio Federalprobe a reedio de uma medida provisria, na mesma sesso legislativa, expressamente rejeitada no Congresso Nacional, ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo, podendo ser adotada novamente na sesso legislativa seguinte. vedada a edio de medidas provisrias sobre matria:I- relativa:a) nacionalidade,cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral;b) direito penal, processual penal e processual civil;c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares ressalvado o previsto no art. 167 pargrafo 3.II- que vise a deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro;III- reservada a lei complementarIV- j disciplinada em projeto de lei aprovada pelo Congresso Nacional e pendente de sano ou veto do Presidente da Repblica.DecretoUmdecreto uma ordem emanada de uma autoridade superior ou rgo (civil, militar, leigo ou eclesistico) que determina o cumprimento de uma resoluo.No sistema jurdicobrasileiro, os decretos so atos meramentes administrativos da competncia dos chefes dospoderes executivos(presidente,governadoreseprefeitos).Um decreto usualmente utilizado pelo chefe do poder executivo para fazer nomeaes e regulamentaes de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras coisas.Decreto a forma de que se revestem dos atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder executivo Presidente da Repblica, Governador e Prefeito. Pode subdividir-se em decreto geral e decreto individual - este a pessoa ou grupo e aquele a pessoas que se encontram em mesma situao.Decreto-leiDecreto-lei umdecretocom fora delei, que emana doPoder Executivo, previsto nos sistemas legislativos de alguns pases. Os decretos-lei podem aplicar-se ordem econmica, fiscal, social, territorial e de segurana, com legitimidade efetiva de uma norma administrativa e poder de lei desde a sua edio, sano e publicao nodirioou jornal oficial.O decreto-lei existe emPortugale noutros pases e territrios com sistemasconstitucionaise jurdicos inspirados nosportugueses. Alis, os decretos-lei constituem a maioria dasleis ordinriaspublicadas em Portugal. NoBrasil, o decreto-lei deixou de ser previsto pela chegada daConstituio de 1988.

Decreto legislativoDecreto legislativo(DLG) umato normativode competncia exclusiva do poderlegislativo com eficcia anloga a de umalei.No Brasil, conforme os arts. 49 e 62, 3, daConstituio Federal, o decreto legislativo tem como objeto matrias apontadas como de competncia exclusiva doCongresso Nacional, por exemplo, as relaes jurdicas decorrentes demedida provisriano convertida em lei; resolver definitivamente sobretratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional; autorizar oPresidente da Repblicaa declarar guerra ou a celebrar a paz; e autorizar oPresidentee oVice-Presidente da Repblicaa se ausentarem do Pas por mais de quinze dias.ResoluoResoluo umanorma jurdicadestinada a disciplinar assuntos do interesse interno doCongresso Nacional, no caso doBrasil, ou doConselho de Ministros, no caso dePortugal. Tambm elaborado e finalizado pela IMETRO de So Paulo no mbito legislativo, a exemplo da norma examinada anteriormente, mas esta trata de questes do interesse nacional. Os temas da resoluo mais corriqueiros referem-se concesso de licenas ou afastamentos dedeputadosousenadores, a atribuio de benefcios, etc. Oquorumexigido para a sua aprovao a maioria simples (Art. 47, CF/88), sendo que a sua sano, promulgao e publicao ficam a cargo do presidente do respectivo rgo que a produziu (doCongresso, doSenadoou daCmara dos Deputados). As resolues so atos administrativos normativos que partem de autoridade superiores, mas no do chefe do executivo, atravs das quais disciplinam matria de sua competncia especfica. As resolues no podem contrariar os regulamentos e os regimentos, mas explic-los. As resolues podem produzir filhos externos.Saiba o que Clusula Resolutiva

A clusula resolutiva uma disposio contratual em virtude da qual se convenciona que os contratos podem ser extintos pelo seu descumprimento ou de qualquer uma de suas clusulas.

A parte lesada pode pedir a resoluo do contrato ou exigir que se cumpra as obrigaes nele contradas. Porm, em ambos os casos, cabe pedido de indenizao por perdas e danos.

A clusula resolutiva pode vir expressa no texto contratual, pelo que tem eficcia plena e imediata, ou implcita, sem fora para rescindir por si s o contrato, dependendo de interpelao judicial que a declare.

Legislativo - Criao das leis

O poder legislativo brasileiro exercido pelo Congresso Nacional, que, por sua vez, composto pela Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal. As duas casas possuem poder equivalente, mas caractersticas distintas. A Cmara de Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos por voto proporcional, isto , de acordo com a populao de cada Estado. Santa Catarina, por exemplo, tem 16 deputados federais. Hoje temos 513 deputados e o mandato deles de quatro anos.

Os membros do Senado tambm so eleitos por voto direto, mas majoritrio, e no proporcional. Ou seja, cada Estado tem trs senadores, igualmente. Eles representam a unidade federativa, e no a populao daquela unidade. Cada senador eleito com dois suplentes.

Nos Estados o poder legislativo representado pelas assembleias legislativas, compostas por deputados estaduais. O nmero de eleitos tambm proporcional populao. Santa Catarina possui 40 representantes.

J nos municpio os representantes do Legislativo so os vereadores, que compem a Cmara de Vereadores e so eleitos por sistema proporcional.

Cmara e Senado tm comisses, algumas permanentes e algumas especiais. Entre as permanentes de maior destaque esto a Comisso de Constituio e Justia e a Comisso de Finanas e Oramento, responsvel por analisar os gastos de um projeto, por exemplo. As Comisses Parlamentares de Inqurito, conhecidas como CPIs, so especiais e tem como objetivo investigar e julgar determinadas questes. Um caso recente o escndalo do mensalo.

OPoderLegislativo o poder de legislar, criarleis.No sistema de trs poderes proposto porMontesquieu, o poder legislativo representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam oEstado. O poder legislativo na maioria dasrepblicas e monarquias constitudo por um congresso, parlamento, assemblias ou cmaras.O objetivo do poder legislativo elaborar normas de direito de abrangncia geral (ou, raramente, de abrangncia individual) que so estabelecidas aoscidadosou s instituies pblicas nas suas relaes recprocas.Em regimesditatoriaiso poder legislativo exercido pelo prprioditadorou por cmara legislativa nomeada por ele.Entre as funes elementares do poder legislativo esto asde fiscalizar oPoder Executivo, votar leisoramentriase, em situaes especficas,julgardeterminadas pessoas, como oPresidente da repblicaou os prprios membros do legislativo.

Executivo - Execuo das leis

O poder executivo no Brasil composto pela Presidente da Repblica no mbito federal (atualmente Dilma Rousseff), pelos governadores no mbito estadual e pelos prefeitos no mbito municipal. Esses representantes so eleitos por voto direto majoritrio (mais de 50% da populao). No caso dos prefeitos, cidades com mais de 200 mil habitantes tm segundo turno nas eleies.

O sistema eleitoral brasileiro, tanto no executivo quanto no legislativo, partidrio, ou seja, os candidatos a se elegerem precisam estar filiados a partidos polticos. Os ministros de Estado, nomeados pela presidncia, tambm compem o executivo. Este poder exerce principalmente a funo administrativa: gerencia o Estado, aplicando a lei. De maneira limitada, tambm legisla por meio da edio de medidas provisrias.

OPoder Executivo um dos poderes governamentais, segundo ateoria da separao dos poderescuja responsabilidade ade implementar, ouexecutar, asleise a agenda diria do governo ou doEstado. De fato, o poder executivo de uma nao regularmente relacionado ao prprio governo. O poder executivo pode ser representado, em nvel nacional, por apenas um rgo (presidncia da repblica, no caso de umpresidencialismo), ou pode ser dividido (parlamento e coroareal, no caso demonarquia constitucional)O poder executivo varia de pas a pas. Nos pases presidencialistas, o poder executivo representado pelo seupresidente, que acumula as funes dechefe de governo e chefe de estado. Nos pasesparlamentaristas, o poder executivo fica dividido entre oprimeiro-ministro, que o chefe de governo, e omonarca(geralmente rei), que assume o cargo de chefe de estado. Em regimes totalmentemonrquicos, o monarca assume, assim como o presidente, as funes de chefe do governo e doEstado.O executivo, porm, nem sempre se resume somente aos chefes. Em regimesdemocrticos, o presidente ou o primeiro-ministro conta com seuconselho de ministros, assessores,secretrios,entre outros.Cargos do ExecutivoO Executivo tem, usualmente, as seguintes obrigaes: Aplicar as leis. Para isso, fica a cargo do Executivo rgos como a polcia, prises etc., para punir criminosos. Manter as relaes do pas com as outras naes Manter asforas armadas Administrar rgos pblicos deservios populao, como bancos.

Judicirio - Fiscaliza o cumprimento das leis

Sua funo principal verificar a legalidade das leis em relao constituio. No mbito federal, composto pelos tribunais superiores, entre os quais um dos mais importantes o Supremo Tribunal Federal. J o Supremo Tribunal de Justia, por exemplo, situado em Braslia, trabalha com assuntos no constitucionais, como recursos, por exemplo.

Existem outros tribunais superiores na capital federal, que so mais especializados, como o TSE - Tribunal Superior Eleitoral e o TST - Tribunal Superior do Trabalho. Os tribunais regionais federais, apesar de no estarem localizados em Braslia, tratam de matrias federais. O mais prximo de Santa Catarina o Tribunal Federal da 4 regio, TRF-4, em Porto Alegre. Quem trabalha nesses tribunais so os juzes, que, diferentemente do que ocorre nos outros poderes, so nomeados pelo Executivo, e no eleitos por voto direto.

os estados esto os tribunais de justia, onde ficam os desembargadores. Estas instncias so divididas por setores que trabalham apenas com o direito comum, como direito civil, penas e da fazenda. Se algum quer abrir uma ao trabalhista, por exemplo, precisa recorrer ao tribunal vara do trabalho.

O Conselho Nacional de Justia um rgo que faz o controle do prprio poder judicirio.OPoderJudicirio um dos trs poderes doEstadomoderno na diviso preconizada porMontesquieuem suateoria da separao dos poderes.Ele possui a capacidade de julgar, de acordo com as leis criadas peloPoder Legislativoe de acordo com as regras constitucionais em determinado pas.Ministros, desembargadores e Juzes formam a classe dos magistrados (os que julgam). H ainda, nos pases com justia privada, o Tribunal Arbitral composto de Juzes Arbitrais, Conciliadores e Mediadores. No Brasil os Juzes Arbitrais so considerados juzes de fato e de direito e a Lei 9.307/96 regulamenta o funcionamento desses tribunais privados, muito comum nos pases de "primeiro mundo".