rodobens negócios imobiliários s.a. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 dividendos propostos 20.3...

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Rodobens Negócios Imobiliários S.A. Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Page 1: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Rodobens Negócios Imobiliários S.A. Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Page 2: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Deloitte Touche Tohmatsu Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 5º andar Campinas - SP - 13091-611 Brasil Tel: + 55 (19) 3707-3000 Fax:+ 55 (19) 3707-3001 www.deloitte.com.br

“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membros, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro. © Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Acionistas e Administradores da Rodobens Negócios Imobiliários S.A. São José do Rio Preto - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Rodobens Negócios Imobiliários S.A. (“Sociedade”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Deloitte Touche Tohmatsu

© 2012 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

Opinião sobre as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, individuais (controladora) e consolidadas, acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Rodobens Negócios Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Rodobens Negócios Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Ênfase

Conforme descrito na nota explicativa nº 2.1., as demonstrações financeiras individuais (controladora) e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as IFRS aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na nota explicativa nº 2.7. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 16 de março de 2012

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Alex Andrade Vaz da Silva Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 BA 016479/O-1 “S” SP

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RO

DO

BE

NS

NE

CIO

S IM

OB

ILIÁ

RIO

S S

.A. E

CO

NT

RO

LA

DA

S

BA

LA

OS

PA

TR

IMO

NIA

IS E

M 31 D

EZ

EM

BR

O D

E 2011 E

DE

2010

(Valores expressos em

milhares de reais - R

$)

Nota

Nota

AT

IVO

explicativa2011

20102011

2010P

AS

SIV

O E

PA

TR

IMÔ

NIO

LÍQ

UID

Oexplicativa

20112010

20112010

CIR

CU

LA

NT

EC

IRC

UL

AN

TE

Caixa e equivalentes de caixa

413.755

4.502

274.822

94.997

F

ornecedores5.883

4.367

51.093

50.670

A

plicações financeiras4

104.802

151.547

106.545

152.764

Em

préstimos e financiam

entos9

29.215

150.360

162.326

387.007

Créditos perante clientes

51.869

3.239

857.471

938.361

F

inanciamento por arrendam

ento financeiro11

5.111

4.160

5.111

4.160

Imóveis a com

ercializar6

11.640

11.171

308.748

398.964

Ações preferenciais resgatáveis

12-

-

463

535

A

tivos mantidos para venda

-

24.014

-

24.014

Debêntures

106.607

2.508

6.607

2.508

C

réditos com terceiros

13141.651

257.135

85.974

104.367

O

brigações sociais e trabalhistas4.622

3.857

9.962

9.379

D

espesas a repassar a SP

E's

2.089

1.294

2.091

1.296

Obrigações tributárias

514

680

10.062

9.830

Despesas com

erciais a apropriar-

-

803

1.613

R

ecursos de parceiros13

2.185

2.158

31.871

35.909

Despesas antecipadas

2.149

2.574

2.862

3.040

Contas a pagar por aquisição de im

óveis14

3.187

12.994

50.187

82.771

Clientes - coobrigação

192.715

3.321

21.288

23.782

Im

postos com recolhim

ento diferido16.1

437

299

59.282

70.068

Outros créditos

18.362

6.616

23.504

8.999

Provisão para garantia

175

5

7.902

7.356

T

otal do ativo circulante299.032

465.413

1.684.108

1.752.197

C

lientes - coobrigação19

2.715

3.321

21.288

23.782

Partes relacionadas

1544.434

324.508

41.409

247.000

N

ÃO

CIR

CU

LA

NT

EP

rovisão para perdas em controladas

711.179

9.482

-

2.126

A

plicações financeiras4

52.397

129.864

52.397

129.864

Distribuição de participação nos resultados

2.615

3.836

2.617

3.838

Créditos perante clientes

52.371

3.521

50.926

58.700

D

ividendos propostos20.3

16.500

17.017

16.500

17.017

Imóveis a com

ercializar6

57.637

58.633

92.083

82.777

Outras contas a pagar

24.098

803

45.096

12.485

Depósitos judiciais

1.115

1.076

1.534

1.330

Passivos diretam

ente associados a ativos mantidos p

ara venda-

2.053

-

2.053

P

artes relacionadas15

117.825

141.735

66.396

97.859

Total do passivo circulante

159.307

542.408

521.776

968.494

Dividendos a receber

45.584

-

22.332

-

Investimentos:

O C

IRC

UL

AN

TE

Investimentos em

controladas e controladas em con

junto7

817.361

720.080

1.995

-

Impostos com

recolhimento diferido

16.1495

862

3.042

3.820

Investim

entos a valor justo13.000

-

13.000

-

E

mpréstim

os e financiamentos

9112.802

24.331

224.204

95.697

Im

obilizado8.1

29.005

28.769

37.825

39.873

Financiam

ento por arrendamento financeiro

116.383

11.490

6.383

11.490

Intangível

8.26.920

8.565

8.563

8.824

A

ções preferenciais resgatáveis12

-

-

99.958

100.000

Total do ativo não circulante

1.143.215

1.092.243

347.051

419.227

Debêntures

10448.032

297.153

448.032

297.153

P

rovisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis

1832

720

1.921

1.190

C

ontas a pagar por aquisição de imóveis

142.260

3.191

12.903

16.072

T

otal do passivo não circulante570.004

337.747

796.443

525.422

PA

TR

IMÔ

NIO

LÍQ

UID

O20

Capital social

20.1512.438

512.438

512.438

512.438

R

eserva de capital20.2

2.559

4.932

2.559

4.932

Reserva legal

20.414.140

11.245

14.140

11.245

R

etenção de lucros20.3

189.760

148.886

189.760

148.886

Ações em

tesouraria20.5

(5.961)

-

(5.961)

-

Patrim

ônio líquido atribuível aos controladores712.936

677.501

712.936

677.501

P

articipação de não controladores-

-

4

7

T

otal do patrimônio líquido

712.936

677.501

712.940

677.508

TO

TA

L D

O A

TIV

O1.442.247

1.557.656

2.031.159

2.171.424

T

OT

AL

DO

PA

SS

IVO

E P

AT

RIM

ÔN

IO L

ÍQU

IDO

1.442.247

1.557.656

2.031.159

2.171.424

As notas explicativas são parte integrante das dem

onstrações financeiras.

Consolidado

Controladora

Controladora

Consolidado

3

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RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A. E CONTROLADAS

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto lucro líquido por ação - básico e diluído)

Notaexplicativa 2011 2010 2011 2010

OPERAÇÕES CONTINUADASReceita líquida dos empreendimentos vendidos 25 313 2.306 746.684 705.124 Custo dos empreendimentos vendidos 26 (411) (1.916) (580.128) (483.041)

LUCRO BRUTO (98) 390 166.556 222.083

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISComerciais e vendas 26 (1.668) (2.035) (34.698) (46.113) Gerais e administrativas 26 (52.681) (43.430) (77.280) (70.331) Participação de funcionários 26 (3.866) (6.279) (3.884) (6.291) Outras receitas operacionais, líquidas 28 66.427 94 70.670 5.504 Resultado de equivalência patrimonial 7 97.088 149.631 (1.452) - Provisão para passivo a descoberto de controladas em conjunto 7 (15.721) (3.528) - (1.808)

89.579 94.453 (46.644) (119.039)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 89.481 94.843 119.912 103.044

RESULTADO FINANCEIROVariações monetárias, líquidas 27 (4.776) (465) (2.071) 4.328 Receitas financeiras 27 53.819 26.939 62.046 59.744 Despesas financeiras 27 (80.632) (56.849) (99.923) (74.888)

(31.589) (30.375) (39.948) (10.816)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 57.892 64.468 79.964 92.228

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 16Correntes 16 - - (21.702) (15.955) Diferidos 16 - - (369) (11.795)

- - (22.071) (27.750)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 57.892 64.468 57.893 64.478

Resultado de equivalência patrimonial - ativos mantidos para venda - 7.163 - 7.163

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO PERTINENTE DE OPERAÇÕES DESCONTINUADAS - 7.163 - 7.163

LUCRO DO EXERCÍCIO 57.892 71.631 57.893 71.641

LUCRO ATRIBUÍVEL AParticipação de controladores 57.892 71.631 57.893 71.641 Participação de não controladores - - (1) (10)

57.892 71.631 57.892 71.631 LUCRO POR AÇÃOProveniente de operações continuadas e descontinuadas: Básico e diluído (centavos por ação) 22 1,19772 1,47509 1,19774 1,47530

Proveniente de operações continuadas: Básico e diluído (centavos por ação) 1,19772 1,32763 1,19774 1,32784

Não há outros resultados abrangentes no exercício corrente e no exercício anterior.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

4

Page 6: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

RO

DO

BE

NS

NE

CIO

S IM

OB

ILIÁR

IOS

S.A

. E C

ON

TR

OLA

DA

S

DE

MO

NS

TR

ÕE

S D

AS

MU

TA

ÇÕ

ES

DO

PA

TR

IMÔ

NIO

LÍQU

IDO

PA

RA

OS

EX

ER

CÍC

IOS

FIN

DO

S E

M 31 D

E D

EZ

EM

BR

O D

E 2011 E

DE

2010(V

alores expressos em m

ilhares de reais - R$)

Participação

Nota

Capital

Reserva

Reserva

Retenção

Ações em

Lucros

dos acionistasT

otalexplicativa

socialde capital

legalde lucros

tesourariaacum

uladosT

otalnão controladores

consolidado

SA

LDO

S E

M 31 D

E D

EZ

EM

BR

O D

E 2009

512.438

6.877

7.662

95.837

-

-

622.814

19

622.833

Lucro líquido do exercício-

-

-

-

-

71.631

71.631

10

71.641

C

omplem

ento da provisão para plano de opções de ações-

51

-

-

-

-

51

-

51

T

ransferência pela não opção de exercício do 1º lote de opções de ações20.2

-

(1.996)

-

1.996

-

-

-

-

-

Diluição na participação de não controladores

-

-

-

-

-

22

22

(22)

-

Proposta para destinação do lucro líquido:

Reserva legal

20.3-

-

3.583

-

-

(3.583)

-

-

-

D

ividendos propostos-

-

-

-

-

(17.017)

(17.017)

-

(17.017)

R

eserva para retenção de lucros-

-

-

51.053

-

(51.053)

-

-

-

S

ALD

OS

EM

31 DE

DE

ZE

MB

RO

DE

2010512.438

4.932

11.245

148.886

-

-

677.501

7

677.508

Lucro líquido do exercício-

-

-

-

-

57.892

57.892

1

57.893

T

ransferência pela não opção de exercício do 1º lote de opções de ações20.2

-

(2.373)

-

2.373

-

-

-

-

-

Diluição na participação de não controladores

-

-

-

-

-

4

4

(4)

-

Proposta para destinação do lucro líquido:

Reserva legal

20.3-

-

2.895

-

-

(2.895)

-

-

-

D

ividendos propostos20.3

-

-

-

-

-

(16.500)

(16.500)

-

(16.500)

Reserva para retenção de lucros

-

-

-

38.501

-

(38.501)

-

-

-

Com

pra de ações para permanência em

tesouraria-

-

-

-

(5.961)

-

(5.961)

-

(5.961)

S

ALD

OS

EM

31 DE

DE

ZE

MB

RO

DE

2011512.438

2.559

14.140

189.760

(5.961)

-

712.936

4

712.940

As notas explicativas são parte integrante das dem

onstrações financeiras.

Atribuído aos acionistas controladoresR

eserva de lucros

5

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RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A.E CONTROLADAS

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCICIOS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Valores expressos em milhares de reais - R$)

2011 2010 2011 2010RECEITASVendas mercadorias, produtos e serviços 471 2.822 767.305 726.768

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSCustos produtos, mercadorias e serviços vendidos (411) (1.916) (580.128) (483.041) Materiais-energia, serviços terceiros e outros (29.205) (16.614) (75.996) (75.133) Outras receitas operacionais, líquidas 66.427 94 70.670 5.504

VALOR ADICIONADO BRUTO 37.282 (15.614) 181.851 174.098

RETENÇÕESDepreciação, amortização e exaustão (3.363) (4.287) (4.152) (5.095)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 33.919 (19.901) 177.699 169.003

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAResultado de Equivalência Patrimonial 97.088 149.631 (1.452) - Provisão para passivo a descoberto de controladas em conjunto (15.721) (3.528) - (1.808) Resultado de equivalência patrimonial - Operações Descontinuadas - 7.163 - 7.163 Resultado Financeiro (31.589) (30.375) (39.948) (10.816)

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 83.697 102.990 136.299 163.542

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPessoal: Remuneração Direta 17.494 21.560 23.303 28.755 Benefícios 847 975 1.481 1.984 F.G.T.S. 6 157 78 268

Impostos, Taxas e Contribuições: Federais 7.458 8.540 53.303 60.417 Estaduais - - 23 - Municipais - 127 218 477

Remuneração de Capitais Próprios: Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 57.892 71.631 57.892 71.631 Participação não controladores nos lucros retidos - - 1 10

VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 83.697 102.990 136.299 163.542

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2011(Valores expressos em milhares de reais - R$)

2011 2010 2011 2010FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido: 57.892 71.631 57.893 71.641 Ajustes para reconcliar o lucro líquido ao caixa líquido oriundo das (aplicado nas) atividades operacionais: Plano Opção de ações - 51 - 51 Impostos com recolhimentos diferidos (228) (425) (11.566) 19.975 Depreciações 3.363 4.287 4.152 5.095 Perda (ganho) liquido na alienção ativos mantidos para venda - (7.163) - (7.163) Resultado de equivalência patrimonial (97.088) (149.631) 1.452 - Parte do lucro com alienção de investimento utilizada para pagamento de mútuo (sem afetar caixa) (54.725) - (54.725) - Provisões para perdas em controladas 15.721 3.528 - 1.808 Baixas do imobilizado 282 409 2.132 763 Provisões para riscos fiscais trabalhista e civeis (688) - 731 369 Variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos 64.998 37.591 104.880 68.792 Provisões para garantias - (13) 546 2.897 Participação de não controladores - - (1) (10) Distribuição de participação nos resultados 3.866 6.279 3.884 6.291

VARIAÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAISCrédito perante clientes 2.521 8.199 88.663 (257.246) Imóveis a comercializar 527 (1.356) 80.910 (72.604) Ativos mantidos para venda 21.961 (14.798) 21.961 (14.798) Créditos com terceiros 118.508 (111.214) 22.822 (26.195) Despesas a repassar a SPE's (795) (221) (795) (221) Despesas comerciais a apropriar - 16 810 4.419 Despesas antecipadas 425 (560) 178 (457) Outros créditos (11.746) (5.086) (14.505) (6.710) Partes relacionadas (194.989) 144.092 (112.954) 104.733 Depósitos judiciais (39) (35) (204) (190)

VARIAÇÃO NOS PASSIVOS OPERACIONAISFornecedores 1.516 1.042 423 21.364 Obrigações tributárias e sociais 600 1.015 21.739 11.523 Pagamento de imposto de renda e contribuição social - - (20.924) (7.705) Contas a pagar por aquisição de imóvel (10.738) 1.535 (35.753) 10.496 Adiantamento de clientes 320 409 8.480 2.548 Recursos de parceiros 27 (6.284) (4.039) 3.305 Distribuição de participação nos resultados (5.087) (3.180) (5.103) (3.190) Pagamento Juros sobre financiamentos (54.201) (35.055) (91.040) (63.351) Outras contas a pagar 11.970 (3.525) 13.136 (21.479)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (125.827) (58.462) 83.183 (145.249)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado (5.261) (12.901) (6.902) (16.442) Aquisição de imobilizado arrendamento financeiro (4.156) (1.317) (4.156) (1.317) Redução (acréscimo) de investimentos (66.025) (16.302) (35.635) 16.403 Redução (acréscimo) de investimentos a valor justo (2.220) - (2.220) - Aplicações Financeiras 124.212 (281.411) 123.686 (282.628)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 46.550 (311.931) 74.773 (283.984)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES FINANCIAMENTOEmpréstimos e financiamentosPagamento de empréstimos e financiamentos (211.197) (199.376) (409.366) (411.585) Pagamento de dividendos (17.017) (6.595) (17.017) (6.595) Captação de empréstimos e financiamentos 322.705 522.043 454.213 836.988 Pagamento pela recompra de ações (5.961) - (5.961) -

CAIXA LÍQUIDO ORIUNDO DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS 88.530 316.072 21.869 418.808

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 9.253 (54.321) 179.825 (10.425)

Caixa e equivalentes de caixa No início do período 4.502 58.823 94.997 105.422 No fim do período 13.755 4.502 274.822 94.997 Diferença

9.253 (54.321) 179.825 (10.425)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. - - - -

Controladora Consolidado

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RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ÍNDICE 1. INFORMAÇÕES GERAIS.............................................................................................................. 9 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ........................................................................................ 9 3. EFEITOS DA ADOÇÃO DAS IFRS E DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS

PELO CPC.................................................................................................................................. 26 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS ............................ 26 5. CRÉDITOS PERANTE CLIENTES ............................................................................................. 27 6. IMÓVEIS A COMERCIALIZAR ................................................................................................. 29 7. INVESTIMENTO EM CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO ..................... 29 8. IMOBILIZADO, INTAGÍVEL E ÁGIO ....................................................................................... 36 9. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS .................................................................................... 39 10. DEBÊNTURES ............................................................................................................................ 41 11. FINANCIAMENTO POR ARRENDAMENTO FINANCEIRO ................................................ 43 12. AÇÕES PREFERENCIAIS RESGATÁVEIS ............................................................................. 43 13. CRÉDITOS COM TERCEIROS E RECURSOS DE PARCEIROS ........................................... 44 14. CONTAS A PAGAR POR AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS ........................................................... 45 15. PARTES RELACIONADAS ....................................................................................................... 46 16. IMPOSTOS COM RECOLHIMENTO DIFERIDO .................................................................... 50 17. PROVISÃO PARA GARANTIA ................................................................................................ 51 18. PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS, TRABALHISTAS E CÍVEIS .................................... 51 19. COOBRIGAÇÕES....................................................................................................................... 52 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................................................................... 53 21. PLANO DE OPÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................. 54 22. LUCRO POR AÇÃO ................................................................................................................... 56 23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS ........................................................................................... 56 24. CLÁUSULAS RESTRITIVAS “COVENANTS” ....................................................................... 60 25. RECEITAS OPERACIONAIS .................................................................................................... 62 26. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS E RECEITAS RECONHECIDAS

NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ............................................................................ 62 27. RESULTADO FINANCEIRO ..................................................................................................... 63 28. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS ............................................................... 63 29. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA ..................................................................... 64 30. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ......................................................................................... 64 31. SEGUROS ................................................................................................................................... 64 32. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................... 65

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RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Rodobens Negócios Imobiliários S.A. (“Sociedade”) tem como objeto social a compra e venda de imóveis, o desmembramento ou loteamento de terrenos, a incorporação imobiliária e construção de imóveis destinados à venda, a prestação de serviços a terceiros e a administração de carteira de recebíveis de financiamentos imobiliários de empreendimentos próprios ou de terceiros. Os produtos são direcionados para dois segmentos de preço principais, destinados a públicos-alvo distintos, sendo empreendimentos de até R$150 com área entre 40 m2 e 90 m2 por unidade para famílias com renda mensal entre R$2 e R$5 e acima de R$150 com área entre 75 m2 e 230 m2 por unidade para famílias com renda mensal acima de R$5.

O desenvolvimento de empreendimentos de incorporação imobiliária é frequentemente realizado em parceria, por meio de Sociedades de Propósito Específico - SPEs , mediante participações diretas nos empreendimentos ou por meio de consórcios, com o objetivo de maximizar o aproveitamento das diferentes oportunidades de mercado.

O lançamento, em abril de 2009, do plano de estímulo à habitação patrocinado pelo Governo Federal trouxe oportunidades de crescimento incremental para as incorporadoras que exploram os segmentos de mercado de média e baixa renda. O aproveitamento dessas oportunidades pela Sociedade, desde o segundo trimestre de 2009, reforça sua orientação estratégica para o foco no segmento de preço de até R$150, orientação já iniciada no ano de 2006.

As controladas e controladas em conjunto da Sociedade estão sumarizadas na nota explicativa nº 7.

2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras da Sociedade compreendem as demonstrações financeiras, controladora e consolidado, e foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”). Adicionalmente, as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A apresentação dessas informações está de forma condizente com as normas expedidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras, controladora, não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.

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2.2. Base de elaboração

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

2.3. Uso de julgamentos e estimativas

Quando da elaboração das demonstrações financeiras da Sociedade, a Administração utiliza estimativas, uma vez que diversos elementos incluídos nas demonstrações financeiras não podem ser calculados com precisão. A administração revisa tais estimativas diante da evolução das respectivas circunstâncias ou à luz de novas informações ou experiências. Deste modo, as estimativas realizadas em 31 de dezembro de 2011 utilizadas para a preparação das demonstrações financeiras serão revisadas continuamente. Os efeitos das revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas e os resultados efetivos podem diferir das estimativas.

2.3.1. Estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras, a Sociedade, suas controladas e suas controladas em conjunto efetuam estimativas significativas para a determinação de premissas utilizadas na avaliação de alguns saldos de ativos e passivos, despesas e receitas.

O item mais significativo, sujeito a estimativas e premissas, é o custo orçado de empreendimentos utilizado para reconhecimento de receita pelo método de percentual de conclusão da obra, descrito no item 2.7 a seguir. Outros itens com significância incluem provisão para garantia, outras provisões e expectativas de vida útil de bens imobilizados.

2.3.2. Julgamentos

A Administração da Sociedade utiliza seu julgamento para definir as políticas contábeis adequadas a serem aplicadas a determinadas transações sempre que as normas e interpretações das IFRSs e CPCs vigentes não tratarem especificamente dos respectivos assuntos contábeis.

2.4. Bases de consolidação e investimentos em controladas e controladas em conjunto

As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a Sociedade, suas controladas e suas controladas em conjunto (individualmente ou sobre controle comum, criadas para o propósito específico de desenvolvimento do empreendimento imobiliário por meio de SPEs), e foram preparadas de acordo com os seguintes principais critérios: (i) eliminação dos saldos entre as empresas objeto da consolidação; (ii) eliminação dos investimentos entre as empresas consolidadas contra o respectivo patrimônio líquido da empresa investida; (iii) eliminação das receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas; (iv) eliminação do lucro nos estoques, quando aplicável, oriundo de vendas entre as empresas consolidadas; e (v) cálculo de participação de acionistas não controladores no patrimônio líquido e no resultado consolidado, quando relevante. Para as controladas em conjunto, mediante acordo de sócios, a consolidação incorpora as contas de ativos, passivos e resultados, proporcionalmente à respectiva participação da Sociedade no seu capital social. Na consolidação proporcional foram eliminadas as parcelas correspondentes aos saldos proporcionais dos ativos e passivos, bem como as receitas e despesas decorrentes de transações entre as sociedades. Diferenças de práticas contábeis entre as controladas e a controladora, quando aplicável, são ajustadas às práticas contábeis da controladora, para fins de consolidação.

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Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

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2.4.1. Participações em empreendimentos em conjunto (“joint ventures”)

Uma “joint venture” é um acordo contratual por meio do qual a Sociedade e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da “joint venture” requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle.

Os acordos de “joint venture” da Sociedade envolvem a constituição de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participação.

A Sociedade apresenta suas participações em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de consolidação proporcional, conforme mencionado no item anterior. As participações da Sociedade nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto são combinadas com os correspondentes itens nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade linha a linha.

Quando uma empresa da Sociedade realiza transações com suas controladas em conjunto, os lucros e prejuízos resultantes das transações são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, apenas na medida das participações da Sociedade na controlada em conjunto, não relacionada à Sociedade.

A Sociedade efetuou consolidação proporcional das demonstrações financeiras das controladas em conjunto listadas a seguir, cujas principais informações são as seguintes:

31 de dezembro de 2011 Percentual

participação Circulante Não circulante Patrimônio Receita Resultado Despesas

operacionais Resultado financeiro

Imposto de renda e Resultado

Empreendimento societária Ativo Passivo Realizáv

el Exigível Imobilizado líquido líquida bruto líquidas líquido contribuição

social do

exercício Camargo Corrêa Rodobens SPE Ltda. 50,00% 80.413 60.632 22 - 13 19.816 27.407 (4.191) (404) (363) 2.177 (2.781) CCDI Jaw Holding Participações Ltda. 50,00% 43.877 25.433 - 8.656 - 9.788 33.325 8.093 (133) 759 (1.275) 7.444 Moradas Rodobens Incorporadora Imobiliária - Lages III - SPE Ltda. 85,00% 1.056 1.157 - - - (101) - - (95) (6) - (101) Rodobens Incorporadora Imobiliária 301 - SPE Ltda. 50,00% 129 155 - - 23 (3) - - (1) (2) - (3) Rodobens Incorporadora Imobiliária 302 - SPE Ltda. 50,00% 3 3 - - - - - - - - - - Rodobens Incorporadora Imobiliária 305 - SPE Ltda. 50,00% 47 51 - - - (4) - - - (4) - (4) Rodobens Incorporadora Imobiliária 306 - SPE Ltda. 50,00% 5.536 3.865 - - - 1.671 - - (2) (3) - (5) Rodobens Incorporadora Imobiliária 307 - SPE Ltda. 50,00% 4.760 3.246 - - - 1.514 - - (9) (19) - (28) Rodobens Incorporadora Imobiliária 308 - SPE Ltda. 50,00% 5.280 3.702 - - - 1.578 - - (2) (6) - (8) Rodobens Incorporadora Imobiliária 309 - SPE Ltda. 50,00% 6.523 4.551 - - - 1.972 - - (1) (8) - (9) Rodobens Incorporadora Imobiliária 314 - SPE Ltda. 50,00% 161 166 - - - (5) - - (1) (5) - (6) Rodobens Incorporadora Imobiliária 317 - SPE Ltda. 50,00% 482 242 - - - 240 93 30 (199) (3) (3) (175) Rodobens Incorporadora Imobiliária 318 - SPE Ltda. 85,00% 29 30 - - - (1) - - (1) - - (1) Rodobens Incorporadora Imobiliária 327 - SPE Ltda. 50,00% - 5 - - - (5) - - (5) - - (5)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba I - SPE Ltda. 55,00% 1.106 1.577 - 39 1 (509) 256 91 (543) (29) (7) (488)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba II - SPE Ltda. 55,00% 953 1.276 - 29 10 (342) 155 55 (368) (18) (6) (337)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba III - SPE Ltda. 55,00% 32 117 - - 32 (53) - - (48) (2) - (50)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba IV - SPE Ltda. 55,00% 48 56 - - 2 (6) - - (2) (1) - (3)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba V - SPE Ltda. 55,00% 8 13 - - - (5) - - (1) - - (1)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba VI - SPE Ltda. 55,00% 38 57 - - - (19) - - (1) - - (1) Sistema Fácil Alvorada I SPE Ltda. 50,00% 3.349 1.205 2.162 6 24 4.324 65 37 (20) 277 (77) 217 Sistema Fácil Alvorada II SPE Ltda. 50,00% 6.728 3.182 - 1.040 2 2.508 2.611 654 (174) 24 (84) 420 Sistema Fácil Alvorada III SPE Ltda. 50,00% 1.640 1.560 - - 2 82 272 99 (265) (21) (8) (195) Sistema Fácil Alvorada IV SPE Ltda. 50,00% 2.728 1.435 - - 1 1.294 1.305 518 (300) (41) (36) 141 Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 50,00% 1.733 1.739 2 - - (4) - - (6) 2 (1) (5) Sistema Fácil Belo Horizonte II SPE Ltda. 50,00% 1.704 1.732 69 - 3 44 - (20) (8) 3 (1) (26) Sistema Fácil Belo Horizonte III SPE Ltda. 50,00% 543 755 204 5 1 (12) (1) (1) (175) 66 (7) (117) Sistema Fácil Belo Horizonte IV SPE Ltda. 50,00% 33.623 29.727 818 121 2 4.595 4.754 45 (562) 250 (210) (477) Sistema Fácil Belo Horizonte V SPE Ltda. 50,00% 426 16 - - 13 423 241 110 (60) 117 (31) 136 Sistema Fácil Belo Horizonte VI SPE Ltda. 50,00% 8.167 5.461 - - 13 2.719 5.660 1.790 (526) (114) (179) 971 Sistema Fácil Belo Horizonte VII SPE Ltda. 50,00% 3.358 1.623 5 10 14 1.744 617 (1.941) 78 55 (79) (1.887) Sistema Fácil Campinas I SPE Ltda. 57,00% 115 785 4 - - (666) - - (11) (12) (1) (24) Sistema Fácil Campinas III SPE Ltda. 57,00% 420 911 430 - - (61) - - - 39 (10) 29

Page 13: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

12

31 de dezembro de 2011 Percentual

participação Circulante Não circulante Patrimônio Receita Resultado Despesas

operacionais Resultado financeiro

Imposto de renda e Resultado

Empreendimento societária Ativo Passivo Realizáv

el Exigível Imobilizado líquido líquida bruto líquidas líquido contribuição

social do

exercício Sistema Fácil Campinas IV SPE Ltda. 43,00% 28 22 - - - 6 - - - (3) - (3) Sistema Fácil Caxias do Sul I SPE Ltda. 50,00% 423 55 - - - 368 - - (28) - - (28) Sistema Fácil Caxias do Sul II SPE Ltda. 50,00% 55 42 - - - 13 - - (2) (4) - (6) Sistema Fácil Caxias do Sul III SPE Ltda. 50,00% 387 325 - - - 62 - - (2) (5) - (7) Sistema Fácil Fortaleza I SPE Ltda. 43,00% 2.943 2.990 86 5 1 35 - - (23) 21 (6) (8) Sistema Fácil Fortaleza II SPE Ltda. 54,00% 11.560 10.988 223 13 1 783 114 (43) (259) 198 (33) (137) Sistema Fácil Fortaleza III SPE Ltda. 50,00% 3.311 1.592 - 1.395 48 372 2.777 964 (230) (95) (81) 558 Sistema Fácil Gravataí I SPE Ltda. 50,00% 810 725 - - 5 90 (52) (5) (83) (53) 1 (140) Sistema Fácil Jaboticabal I SPE Ltda. 50,00% 1.205 1.911 217 13 - (502) 482 327 (57) 26 (13) 283 Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 50,00% 55.428 48.745 1.870 10.319 25 (1.741) 6.186 (8.918) (1.252) 48 (333) (10.455) Sistema Fácil Porto Alegre II SPE Ltda. 50,00% 57.678 49.077 350 27 48 8.972 29.279 8.620 (891) 235 (1.008) 6.956 Sistema Fácil Ribeirão Preto III SPE Ltda. 50,00% 3.372 116 1.058 171 15 4.158 (11) (11) (97) 300 (27) 165 Sistema Fácil Ribeirão Preto II SPE Ltda. 50,00% 3.725 2.371 624 150 1 1.829 (2) (2) (134) 192 (4) 52 Sistema Fácil Ribeirão Preto IX SPE Ltda. 50,00% 12.284 6.527 - - - 5.757 13.173 5.028 (580) 158 (459) 4.147 Sistema Fácil Ribeirão Preto I SPE Ltda. 50,00% 239 149 304 - - 394 - - (3) 30 (8) 19 Sistema Fácil Ribeirão Preto IV SPE Ltda. 50,00% 94 112 - - - (18) - - - - - - Sistema Fácil Ribeirão Preto V SPE Ltda. 50,00% 2.326 50 386 32 3 2.633 28 28 (55) 122 (10) 85 Sistema Fácil Ribeirão Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 2.779 2.833 - - - (54) - - (10) 1 - (9) Sistema Fácil Ribeirão Preto VII SPE Ltda. 50,00% 3.943 409 50 - 13 3.597 (5) (5) (104) 127 (10) 8 Sistema Fácil Rio de Janeiro I SPE Ltda. 43,00% 7.252 7.589 345 17 1 (8) (109) (47) (57) 76 (4) (32) Sistema Fácil Rio de Janeiro II SPE Ltda. 43,00% 13.372 13.647 1.429 1.256 10 (92) (57) 14 (154) 110 (62) (92) Sistema Fácil S. J. do Rio Preto I SPE Ltda. 50,00% 1.388 1.270 273 7 - 384 (14) (14) (58) 42 (9) (39) Sistema Fácil S. J. do Rio Preto II SPE Ltda. 50,00% 1.175 1.014 693 10 - 844 (30) (30) (28) 72 (20) (6) Sistema Fácil S. J. do Rio Preto III SPE Ltda. 50,00% 1.734 1.696 1.023 4 - 1.057 (14) (14) (69) 154 (22) 49 Sistema Fácil S. J. do Rio Preto V SPE Ltda. 50,00% 4.105 2.652 1.408 119 21 2.763 104 (24) (238) 343 (61) 20

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto VII SPE Ltda. 50,00% 4.283 3.714 1.761 73 11 2.268 (16) (16) (247) 310 (53) (6)

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 1.757 283 309 13 1 1.771 795 336 (417) 169 (56) 32

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto XIV SPE Ltda. 50,00% 4.621 2.130 1.089 58 50 3.572 151 94 (168) 162 (43) 45

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto XV SPE Ltda. 50,00% 4.419 2.186 1.034 75 1 3.193 1.037 312 (617) 345 (96) (56) Sistema Fácil Santo André I SPE Ltda. 57,00% 6.022 5.852 347 10 - 507 56 34 (136) 56 (9) (55) Sistema Fácil São Paulo I SPE Ltda. 72,00% 6.255 8.724 4.043 97 1 1.478 (86) (86) (101) 342 (113) 42 Sistema Fácil São Paulo II SPE Ltda. 33,00% 951 6.024 1.845 - - (3.228) - - 116 (607) - (491) Sistema Fácil Sorocaba I SPE Ltda. 46,00% 2.116 2.112 427 - - 431 - - (17) 28 (9) 2 Sistema Fácil Tamboré 5 Villaggio SPE Ltda. 67,00% 1.882 1.566 850 19 - 1.147 120 67 (29) 75 (24) 89 Sistema Fácil Tamboré 6 Villaggio SPE Ltda. 67,00% 1.214 2.281 439 5 1 (632) (33) (33) (13) (48) (7) (101) Sistema Fácil Tamboré 7 Villaggio SPE Ltda. 67,00% 25.347 34.975 11.810 1.414 3 771 2.116 87 87 (54) (226) (106) Sistema Fácil Tamboré 8 Villaggio SPE Ltda. 90,00% 60.004 57.076 17.759 2.446 4 18.245 528 133 155 1.686 (211) 1.763

Sistema Fácil Tamboré Apartments I SPE Ltda. 82,00% 869 277 - - 35 627 - - (3) (20) - (23)

Sistema Fácil Tamboré Apartments II SPE Ltda. 82,00% 10 5 - - - 5 - - (1) - - (1)

Sistema Fácil Tamboré Apartments III SPE Ltda. 82,00% 12 4 - - - 8 - - (1) - - (1) Sistema Fácil Tamboré House I SPE Ltda. 82,00% 273 94 - - - 179 - - (3) (2) - (5) Terra Nova Marajo Londrina IV - SPE Ltda. 50,00% 3 8 - - - (5) - - (1) - - (1) Terra Nova Marajo Londrina V - SPE Ltda. 50,00% 2 3 - - - (1) - - (1) - - (1) Terra Nova Residence XVIII - SPE Ltda. 85,00% 803 830 - - 1 (26) - - (19) (5) - (24) Terra Nova Residence XXVI - SPE Ltda. 85,00% 22 28 - - - (6) - - (2) - - (2) Terra Nova Residence XXXVIII - SPE Ltda. 50,00% 4 7 - - - (3) - - (1) - - (1) Terra Nova Rodobens Gravatai II SPE Ltda. 50,00% 7.853 6.384 77 - 51 1.597 2.522 807 (319) (336) (12) 140

Terra Nova Rodobens Imob SJRP XXI SPE Ltda. 50,00% 7.492 4.279 - 973 21 2.261 6.883 2.235 (192) (180) (54) 1.809

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Lages I - SPE Ltda. 85,00% 16.229 10.919 - 2.735 59 2.634 13.873 2.456 (720) (158) (103) 1.475

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Lages II - SPE Ltda. 85,00% 3.455 2.944 - - 14 525 689 (22) (314) (40) (29) (405)

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Pelotas III - SPE Ltda. 50,00% 16.795 6.615 - 5.036 2 5.146 15.291 5.585 (292) (208) (463) 4.622

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Pelotas IV - SPE Ltda. 50,00% 10.568 3.958 75 21 5 6.669 10.834 4.905 (367) (411) (311) 3.816

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - S. J. do Rio Preto XVI SPE 50,00% 13.341 3.697 - 6.694 15 2.965 8.616 3.761 (155) (175) (289) 3.142

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - S. J. do Rio Preto XXII 50,00% 4.251 2.141 - 1.567 2 545 3.191 892 (386) (61) (96) 349

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Santa Maria II - SPE Ltda. 50,00% 11.941 5.244 963 2.453 5 5.212 2.022 (1.045) (221) 93 (149) (1.322)

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Santa Maria III - SPE Ltda. 50,00% 17.185 9.583 - 1 3 7.604 17.196 6.378 (159) (487) (88) 5.644

Terra Nova Rodobens Incorp. Imob. - S. J. do Rio Preto XVII 50,00% 8.632 1.213 - 3.622 33 3.830 5.242 1.762 (240) (271) (60) 1.191

Terra Nova Rodobens Incorp. Imob. - Palhoça VI - SPE Ltda. 85,00% 2.548 502 - - - 2.046 - - (2) (116) - (118) Terra Nova Rodobens Marajo Londrina I SPE Ltda. 50,00% 9.123 6.341 355 3.163 27 1 9.353 2.379 (484) 104 (343) 1.656 Terra Nova Rodobens Pelotas II SPE Ltda. 50,00% 6.224 6.420 649 85 48 416 508 162 (327) 349 (111) 73

Terra Nova Rodobens Residence IV SPE Ltda. 85,00% 199 8.025 6.800 - 1 (1.025) - - (3) (941) - (944) Terra Nova Rodobens Santa Cruz do Sul I 50,00% 10.255 7.908 4 11 29 2.369 2.851 (218) (449) (391) (94) (1.152)

Terra Nova Rodobens Santa Maria I SPE Ltda. 50,00% 4.995 3.300 - - 11 1.706 2.666 727 (220) (194) (77) 236

Page 14: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

13

31 de dezembro de 2011 Percentual

participação Circulante Não circulante Patrimônio Receita Resultado Despesas

operacionais Resultado financeiro

Imposto de renda e Resultado

Empreendimento societária Ativo Passivo Realizáv

el Exigível Imobilizado líquido líquida bruto líquidas líquido contribuição

social do

exercício Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina II - SPE Ltda. 50,00% 4.387 4.023 - 7 3 360 2.793 737 (188) (90) (82) 377 Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina III - SPE Ltda. 50,00% 1.522 1.568 - - - (46) - - (40) (4) - (44)

Terra Nova Rodobens-Ravello Incorp. Imob. - Londrina VII 50,00% 13 13 - - - - - - - - - - 684.508 536.628 64.691 54.022 785 159.334 237.807 43.666 (14.756) 1.950 (5.215) 25.645 31 de Dezembro de 2010

Percentual

participação Circulante Não circulante Patrimônio Receita Resultado

Despesas

operacionais

Resultado

financeiro

Imposto de

renda

e

contribuição

social

Resultado

do

exercício Empreendimento societária Ativo Passivo Realizável Exigível Imobilizado líquido líquida bruto líquidas líquido

Camargo Corrêa Rodobens SPE Ltda. 50,00% 86.236 61.844 6 - 18 24.416 55.079 15.997 (163) 482 (5.319) 10.997

CCDI Jaw Holding Participações Ltda. 50,00% 14.315 4.445 - 1.987 - 7.883 8.880 2.735 (124) 96 (339) 2.368

Sistema Fácil Alvorada I SPE Ltda. 50,00% 3.269 1.252 2.314 3 29 4.357 1 1 (182) 245 (51) 13

Sistema Fácil Alvorada II SPE Ltda. 50,00% 749 785 605 - 1 570 1.066 304 (297) 3 (39) (29)

Sistema Fácil Alvorada III SPE Ltda. 50,00% 944 970 21 - 1 (4) - - (3) (5) - (8)

Sistema Fácil Alvorada IV SPE Ltda. 50,00% 1.546 716 67 5 1 893 202 58 (64) (6) (5) (17)

Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 50,00% 1.798 1.561 14 - - 251 - - (22) 260 (3) 235

Sistema Fácil Belo Horizonte II SPE Ltda. 50,00% 1.683 1.500 109 - 3 295 - - (18) 293 (5) 270

Sistema Fácil Belo Horizonte III SPE Ltda. 50,00% 895 919 416 20 1 373 (2) (2) (90) 175 (11) 72

Sistema Fácil Belo Horizonte IV SPE Ltda. 50,00% 25.727 24.149 1.839 240 4 3.181 4.221 (548) (591) 1.007 (137) (269)

Sistema Fácil Belo Horizonte V SPE Ltda. 50,00% 3.504 1.959 701 - 11 2.257 2.494 420 (143) 88 (88) 277

Sistema Fácil Belo Horizonte VI SPE Ltda. 50,00% 1.750 1.301 1.406 120 13 1.748 3.066 1.663 (265) (62) (103) 1.233

Sistema Fácil Belo Horizonte VII SPE Ltda. 50,00% 10.023 5.650 303 7 12 4.681 6.945 2.835 (411) (29) (213) 2.182

Sistema Fácil Campinas I SPE Ltda. 43,00% 84 564 3 - - (477) - - (5) (3) - (8)

Sistema Fácil Campinas III SPE Ltda. 43,00% 301 669 296 - - (72) - - (3) 23 (5) 15

Sistema Fácil Campinas IV SPE Ltda. 43,00% 29 21 - - - 8 - - - (2) - (2)

Sistema Fácil Caxias do Sul I SPE Ltda. 50,00% 347 7 - - 1 341 - - (1) - - (1)

Sistema Fácil Caxias do Sul II SPE Ltda. 50,00% 21 11 - - - 10 - - (2) - - (2)

Sistema Fácil Caxias do Sul III SPE Ltda. 50,00% 387 319 - - 1 69 - - (2) (2) - (4)

Sistema Fácil Florianópolis I SPE Ltda. 85,00% 58.122 28.456 989 2.482 74 28.247 46.137 19.414 (1.958) 104 (1.527) 16.033

Sistema Fácil Fortaleza I SPE Ltda. 43,00% 3.128 2.923 85 1 1 290 101 30 (64) 325 (7) 284

Sistema Fácil Fortaleza II SPE Ltda. 54,00% 7.458 8.804 2.267 97 2 826 1.084 (504) (319) 637 (33) (219)

Sistema Fácil Fortaleza III SPE Ltda. 50,00% 584 804 - 14 48 (186) 562 202 (169) (43) (14) (24)

Sistema Fácil Gravataí I SPE Ltda. 50,00% 770 547 - - 7 230 (273) (56) (143) (27) 7 (219)

Sistema Fácil Indaiatuba I SPE Ltda. 84,00% 5.878 6.549 2.673 17 - 1.985 - - (57) 211 (40) 114

Sistema Fácil Jaboticabal I SPE Ltda. 50,00% 1.325 2.224 121 7 - (785) 515 319 (70) 2 (12) 239

Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 50,00% 86.241 43.932 1.657 4.650 36 39.352 37.874 15.655 (1.688) (21) (1.076) 12.870

Sistema Fácil Porto Alegre II SPE Ltda. 50,00% 52.306 24.085 3.233 11.041 103 20.516 34.407 13.963 (1.428) (32) (1.136) 11.367

Sistema Fácil Ribeirão Preto I SPE Ltda. 50,00% 248 146 273 - 1 376 - - (3) 9 (2) 4

Sistema Fácil Ribeirão Preto II SPE Ltda. 50,00% 3.007 1.943 914 203 2 1.777 - - (147) 331 (2) 182

Sistema Fácil Ribeirão Preto III SPE Ltda. 50,00% 2.997 184 1.383 222 19 3.993 (22) (120) (168) 572 (24) 260

Sistema Fácil Ribeirão Preto IV SPE Ltda. 50,00% 89 106 - - - (17) - - (1) - - (1)

Sistema Fácil Ribeirão Preto V SPE Ltda. 50,00% 1.988 83 671 46 18 2.548 292 5 (239) 252 (37) (19)

Sistema Fácil Ribeirão Preto VII SPE Ltda. 50,00% 3.616 295 502 250 16 3.589 583 22 (336) 10 (94) (398)

Sistema Fácil Ribeirão Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 2.646 2.691 - - - (45) 567 (21) - - (16) (37)

Sistema Fácil Ribeirão Preto IX SPE Ltda. 50,00% 10.757 5.778 - 3.368 - 1.611 6.183 2.196 (529) 18 (155) 1.530

Sistema Fácil Rio de Janeiro I SPE Ltda. 43,00% 7.202 7.800 636 15 2 25 67 67 (135) 1.086 (11) 1.007

Sistema Fácil Rio de Janeiro II SPE Ltda. 43,00% 13.058 13.969 898 - 12 (1) 560 114 (406) 603 (27) 284

Sistema Fácil Santo André I SPE Ltda. 43,00% 4.260 4.183 619 9 - 687 1 22 (246) 523 (16) 283

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto I SPE Ltda. 50,00% 1.296 1.330 470 14 1 423 105 77 (39) 43 (13) 68

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto II SPE Ltda. 50,00% 1.145 980 707 23 1 850 (1) (1) (13) 71 (20) 37

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto III SPE Ltda. 50,00% 1.699 1.731 1.041 - - 1.009 - - (37) 190 (20) 133

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto V SPE Ltda. 50,00% 4.747 3.329 4.128 178 25 5.393 569 313 (242) 535 (89) 517

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto VII SPE Ltda. 50,00% 5.004 3.956 4.158 96 14 5.124 501 168 (414) 455 (110) 99

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 3.510 1.387 1.197 33 2 3.289 2.245 863 (416) 131 (89) 489

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto XIV SPE Ltda. 50,00% 5.269 3.789 2.461 75 61 3.927 988 528 (387) 168 (77) 232

Sistema Fácil S. J. do Rio Preto XV SPE Ltda. 50,00% 5.845 2.953 3.267 56 1 6.104 3.736 1.518 (954) 96 (177) 483

Sistema Fácil São Paulo I SPE Ltda. 60,00% 5.563 7.646 3.299 21 1 1.196 (40) (40) (181) 1.005 (64) 720

Sistema Fácil São Paulo II SPE Ltda. 33,00% 899 5.348 1.844 133 1 (2.737) - - (165) (457) - (622)

Sistema Fácil São Paulo III SPE Ltda. 72,00% 19.918 19.956 5.071 35 13 5.011 (587) (274) (328) 2.451 (93) 1.756

Sistema Fácil Sorocaba I SPE Ltda. 32,00% 1.645 1.450 329 2 - 522 - - (16) 25 (7) 2

Sistema Fácil Tamboré 5 Villaggio SPE Ltda. 33,00% 734 658 444 42 - 478 (39) 14 (22) 72 (16) 48

Sistema Fácil Tamboré 6 Villaggio SPE Ltda. 33,00% 598 1.041 208 14 1 (248) - - (38) (9) (15) (62)

Sistema Fácil Tamboré 7 Villaggio SPE Ltda. 33,00% 13.196 17.402 5.157 605 2 348 3.760 (393) (634) 645 (172) (554)

Sistema Fácil Tamboré 8 Villaggio SPE Ltda. 45,00% 29.109 28.886 8.926 1.219 2 7.932 3.574 282 (777) 1.834 (214) 1.125

Sistema Fácil Tamboré Apartments I SPE Ltda. 82,00% 870 255 - - 35 650 - - (11) (14) - (25)

Sistema Fácil Tamboré Apartments II SPE Ltda. 82,00% 10 3 - - - 7 - - - - - -

Sistema Fácil Tamboré Apartments III SPE Ltda. 82,00% 12 3 - - - 9 - - - - - -

Sistema Fácil Tamboré House I SPE Ltda. 82,00% 275 92 - - 1 184 - - (9) (1) (1) (11)

Sistema Fácil Tamboré House II SPE Ltda. 82,00% 23.891 26.172 5.445 540 3 2.627 (1.968) (1.071) (1.008) 1.058 (2) (1.023)

Terra Nova Rodobens Gravatai II SPE Ltda. 50,00% 4.177 2.722 - - 1 1.456 (31) 2 (224) (204) - (426)

Terra Nova Rodobens Marajo Londrina I SPE Ltda. 50,00% 5.901 5.171 - 1 28 757 4.891 1.317 (375) (20) (148) 774

Terra Nova Rodobens Palhoça I SPE Ltda. 85,00% 102.402 72.433 5.958 116 835 36.646 20.228 7.877 (2.293) 283 (799) 5.068

Terra Nova Rodobens Pelotas II SPE Ltda. 50,00% 11.990 7.518 1.235 920 56 4.843 5.966 1.303 (577) 24 (213) 537

Page 15: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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31 de Dezembro de 2010

Percentual

participação Circulante Não circulante Patrimônio Receita Resultado

Despesas

operacionais

Resultado

financeiro

Imposto de

renda

e

contribuição

social

Resultado

do

exercício Empreendimento societária Ativo Passivo Realizável Exigível Imobilizado líquido líquida bruto líquidas líquido

Terra Nova Rodobens Residence IV SPE Ltda. 85,00% 187 7.068 6.800 - 1 (80) - - (1) (628) - (629)

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Pelotas III - SPE Ltda. 50,00% 2.531 2.012 - - 5 524 1.616 475 (271) (12) (49) 143

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Pelotas IV - SPE Ltda. 50,00% 10.623 8.517 170 - 7 2.283 10.912 2.665 (750) (61) (73) 1.781

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Lages II - SPE Ltda. 85,00% 2.226 1.318 3 - 19 930 8 2 (27) (34) - (59)

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Santa Maria II - SPE Ltda. 50,00% 18.449 11.572 3.153 4.218 22 5.834 14.447 6.031 (662) (1) (507) 4.861

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Santa Maria III - SPE Ltda. 50,00% 5.969 4.019 - - 10 1.960 5.200 1.716 (411) (84) (33) 1.188

Terra Nova Rodobens Santa Cruz do Sul I 50,00% 7.857 4.382 4 - 42 3.521 1.393 (895) (463) (117) (47) (1.522)

Terra Nova Rodobens Santa Maria I SPE Ltda. 50,00% 1.227 878 2 - 15 366 61 11 (42) (36) (2) (69)

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Lages I - SPE Ltda. 85,00% 8.241 7.123 - - 41 1.159 6.086 1.559 (980) (50) (30) 499

Terra Nova Marajo Londrina IV - SPE Ltda. 50,00% 4 9 - - - (5) - - (5) - - (5)

Terra Nova Marajo Londrina V - SPE Ltda. 50,00% 3 3 - - - - - - (1) - - (1)

Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina II - SPE Ltda. 50,00% 1.276 1.214 - 79 - (17) 1.019 285 (246) (5) (31) 3

Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina III - SPE Ltda. 50,00% 6 9 - - - (3) - - (3) - - (3)

Terra Nova Residence XXXVIII - SPE Ltda. 50,00% 5 7 - - - (2) - - (3) - - (3)

Sistema Fácil Palhoça II SPE Ltda. 85,00% 26.903 22.921 - - 12 3.994 17.889 5.677 (516) (490) (576) 4.095

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Palhoça III - SPE Ltda. 85,00% 7.926 7.006 17 - 2 939 6.039 1.889 (554) (139) (186) 1.010

Rodobens Incorporadora Imobiliária 301 - SPE Ltda. 50,00% 21 21 - - - - - - - - - -

Rodobens Incorporadora Imobiliária 305 - SPE Ltda. 50,00% 15 15 - - - - - - - - - -

Rodobens Incorporadora Imobiliária 314 - SPE Ltda. 50,00% 113 113 - - - - - - - - - -

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba I - SPE Ltda. 55,00% 688 185 1 595 69 (22) 2 1 (22) (1) - (22)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba VI - SPE Ltda. 55,00% 637 58 - 584 - (5) 1 - (6) - - (6)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba II - SPE Ltda. 55,00% 22 25 - - - (3) - - (3) - - (3)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba III - SPE Ltda. 55,00% 11 14 - - - (3) - - (3) - - (3)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba IV - SPE Ltda. 55,00% 14 18 - - - (4) - - (4) - - (4)

Rodobens Moradas Incorp. Imob. - Pacatuba V - SPE Ltda. 55,00% 27 46 - - 1 (18) - - (1) - - (1)

Terra Nova Rodobens Incorp. Imob. - São José do Rio Preto XVII 50,00% 13.764 7.359 - 3.450 34 2.989 9.953 3.313 (326) (455) (49) 2.483

Terra Nova Rodobens-Ravello Incorp. Imob. - Londrina VII - SPE Ltda. 50,00% 3 3 0 - - - - - - - - -

Terra Nova Rodobens Incorp Imob - S. J. do Rio Preto XVI SPE Ltda. 50,00% 11.097 4.491 335 4.379 11 2.573 10.273 3.387 (444) (197) (312) 2.434

788.838 570.761 90.851 42.232 1.812 268.508 339.386 113.370 (25.396) 13.194 (14.774) 86.394

As demonstrações financeiras da controlada Imobiliária Rodobens Ltda. não foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, devido à administração da Sociedade entender que seus saldos são irrelevantes no contexto consolidado das suas demonstrações financeiras.

Os saldos sintéticos dos balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 e das demonstrações dos resultados findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 da Imobiliária Rodobens Ltda. estão demonstrados a seguir:

Imobiliária Rodobens Ltda. 2011 2010 Ativo: Circulante 8.626 2.418 Não circulante 1 - Total do ativo 8.627 2.418 Passivo: Circulante 6.620 4.544 Não circulante 12 - Patrimônio líquido 1.995 (2.126) Total do passivo e do patrimônio líquido 8.627 2.418

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2011 2010 Receitas operacionais 5.994 6.030 Despesas operacionais (8.103) (7.107) Resultado financeiro (144) (24) Impostos (676) (685) Lucro líquido do exercício (2.929) (1.786) Em 26 de abril, 14 de junho, 27 de setembro e 26 de dezembro de 2011, foram realizados aumentos de capital social no valor total de R$7.050, fazendo com que o capital social da controlada, em 31 de dezembro de 2011, seja de R$7.053. Esses aumentos foram aprovados conforme 13ª. a 16ª. Alteração e Consolidação de Contrato Social.

2.5. Despesas a repassar a SPEs (controladas e controladas em conjunto)

Representadas por gastos com empreendimentos em fase de pré-lançamento, os quais são repassados para as SPEs quando da constituição destas, sendo lançados como despesas nas respectivas SPEs ou apropriados ao custo dos imóveis comercializados, adotando-se os mesmos procedimentos descritos no item 2.7 a seguir.

2.6. Despesas comerciais a apropriar

Incluem os gastos com comissões diretamente relacionados aos empreendimentos imobiliários, sendo apropriados ao resultado observando-se o critério de apropriação da receita, descrito no item 2.7 a seguir, exceto as comissões sobre vendas canceladas, que são lançadas ao resultado no caso de cancelamento ou quando for provável que não haverá pagamento dos valores contratados.

2.7. Reconhecimento de receita

A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares.

A receita operacional decorrente da atividade de incorporação imobiliária, cujos contratos são classificados como venda de bens para os quais existam evidências efetivas de que o controle, os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador durante a execução das obras de forma contínua, é reconhecida pelo percentual de evolução do contrato, desde que o resultado do contrato possa ser estimado de maneira confiável.

O estágio de conclusão é avaliado pela referência financeira dos trabalhos realizados, que é calculado pela razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos empreendimentos. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado.

Determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, atualmente relevantes para determinação das práticas contábeis de reconhecimento das receitas dessas unidades imobiliárias, estão sendo analisados pelo International Accounting Standards Board (IASB) como parte do projeto “Revenue from

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Contracts with Customers” (Receitas de contratos com clientes), que presentemente se encontra em forma de minuta para discussão. Os resultados dessa análise podem fazer com que as incorporadoras imobiliárias tenham que revisar suas práticas contábeis relacionadas ao reconhecimento de receitas.

2.8. Ajuste a valor presente

Os elementos integrantes do ativo e passivo, quando decorrentes de operações de curto prazo (se relevantes) e longo prazo, sem a previsão de remuneração ou sujeitas a: (i) juros prefixados; (ii) juros notoriamente abaixo do mercado para transações semelhantes; e (iii) reajustes somente por inflação, sem juros, ajustados a seu valor presente com base na taxa média praticada pela Sociedade para concessão de desconto sobre o preço da tabela de vendas ou a sua taxa média de captação, dos dois o maior, que está em consonância com as taxas de remuneração de títulos públicos (NTN-B) de risco e prazo semelhantes, sendo suas reversões reconhecidas no resultado do exercício na rubrica “receita de incorporação imobiliária” no período pré-chaves.Em 31 de dezembro de 2011 a taxa utilizada pela Sociedade para ajustar esses ativos e passivos a valor presente é de 5,80% (5,29% em 2010).

2.9. Arrendamento

Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário.

Os contratos de arrendamento financeiro são registrados no imobilizado à contrapartida de financiamentos para aquisição de ativo fixo, pelo montante igual ao valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

2.10. Custos de empréstimos

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos elegíveis para capitalização.

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício em que são incorridos.

2.11. Plano de opções de ações

O plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços similares é mensurado pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. Os detalhes a respeito da determinação do valor justo desses planos estão descritos na nota explicativa n 21.

O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício, durante o prazo em que o direito é adquirido, com base em estimativas da Sociedade sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No final de cada

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período de relatório, a Sociedade revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do exercício, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta “Reserva” que registrou o benefício aos empregados.

2.12. Tributação

2.12.1. Impostos correntes

O imposto de renda e a contribuição social são calculados observando os critérios estabelecidos pela legislação vigente, sendo as alíquotas regulares de 15% (acrescida de adicional de 10%, quando aplicável) e de 9%, respectivamente. Determinadas sociedades efetuam apuração com base no regime de lucro real e outras com base no regime do lucro presumido. Qualificam-se para o regime de lucro presumido as sociedades cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$48.000.

No regime do lucro real, as alíquotas do imposto de renda e da contribuição social são aplicadas sobre o resultado do exercício ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal. No regime de lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% e da contribuição social à razão de 12% sobre as receitas brutas de vendas de imóveis e de 32% sobre as receitas de prestação de serviços para ambos os tributos.

Em 30 de março de 2009, foi publicada a Medida Provisória nº 460 (posteriormente alterada pela Medida Provisória nº 497 de 27 de julho de 2010), que deu nova redação aos artigos 4º e 8º da Lei nº 10.931/04, instituindo que, para cada incorporação imobiliária submetida ao Regime Especial de Tributação - RET, a incorporadora ficará sujeita ao pagamento equivalente a 6% da receita mensal recebida, o qual corresponderá ao pagamento mensal unificado do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, do Programa de Integração Social/Programa de Formação ao Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. Para os projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social (unidades até R$75.000,00 até 30de novembro de 2011, e alterada para R$85.000,00 a partir da Medida Provisória nº 552 de 1 de dezembro de 2011), cuja construção tenha sido iniciada a partir de 31 de março de 2009, o percentual de pagamento unificado é equivalentea 1% da receita mensal recebida.

2.12.2. Impostos com recolhimento diferido

O imposto de renda, a contribuição social sobre o lucro, o PIS e a COFINS diferidos passivos são reconhecidos no circulante e não circulante conforme projeção de realização da receita a realizar, os quais são decorrentes da diferença entre o reconhecimento pelo critério societário, descrito no item 2.7 anterior, e o critério fiscal em que a receita é tributada no momento do recebimento. O saldo de impostos com recolhimento diferido a realizar no exercício seguinte é reconhecido no passivo não circulante.

2.13. Imobilizado

Terrenos, edificações, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão demonstrados ao valor de custo, deduzido de depreciação e perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos

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qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política contábil da Sociedade. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando estes estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados.

Os terrenos não sofrem depreciação

A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.

2.14. Ativos intangíveis

2.14.1. Ativos intangíveis adquiridos separadamente

Ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente e substancialmente formados por direitos de uso de software, são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.

2.14.2. Baixa de ativos intangíveis

Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado.

2.15. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

No fim de cada exercício, a Sociedade revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver.

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Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Sociedade calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada.

O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.

Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.

Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.

2.16. Imóveis a comercializar

Representados por unidades construídas ou em construção ainda não comercializadas, bem como por terrenos para futuras incorporações. São avaliados pelo custo de aquisição, adicionado pelos custos incorridos com a evolução da obra, os quais não excedem o valor de mercado.

2.17. Provisões

As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada exercício apresentado, considerando os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidá-los, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.

A provisão para riscos fiscais, previdenciários, trabalhistas e cíveis está registrada de acordo com a avaliação de risco (perdas prováveis) efetuada pela Administração da Sociedade por seus consultores jurídicos, inclusive quanto à sua classificação no longo prazo.

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2.18. Instrumentos financeiros

Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade da Sociedade for parte das disposições contratuais do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.

2.19. Ativos financeiros

Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos no prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado.

A Sociedade e suas controladas e controladas em conjuntos não possuem ativos classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda.

2.19.1. Método de juros efetivos

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.

A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

2.19.2. Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive créditos perante clientes, caixa e equivalentes de caixa, outros ativos financeiros e créditos com terceiros) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.

A receita de juros é reconhecida mediante aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.

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2.19.3. Investimentos mantidos até o vencimento

Correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável.

2.19.4. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros

Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.

Para certas categorias de ativos financeiros, como créditos perante clientes, os ativos que, na avaliação individual, não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando avaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Sociedade na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso após determinados períodos, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis.

Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.

Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Este tipo de perda (de ativos financeiros registrados ao custo) não pode ser revertida posteriormente.

O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.

Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida.

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2.19.5. Baixa de ativos financeiros

A Sociedade baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo e, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade para outra empresa. Se a Sociedade não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a Sociedade reconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Sociedade continua reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receita recebida.

2.20. Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto não possuem passivos financeiros classificados ao valor justo por meio de resultado.

2.20.1. Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.

2.20.2. Baixa de passivos financeiros

A Sociedade baixa o passivo financeiro somente quando as obrigações da Sociedade são extintas e canceladas ou quando vencem e são liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado.

2.21. Combinações de negócios

Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de combinação de negócios. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pela Sociedade, dos passivos incorridos pela Sociedade na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas pela Sociedade em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificáveis são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, exceto por:

• Ativos ou passivos fiscais diferidos e ativos e passivos relacionados a acordos de benefícios com empregados são reconhecidos e mensurados de acordo com a IAS 12 - Impostos sobre a Renda e IAS 19 - Benefícios aos Empregados (equivalentes aos pronunciamentos técnicos CPC 32 e CPC 33), respectivamente.

• Passivos ou instrumentos de patrimônio relacionados a acordos de pagamento baseado em ações da adquirida ou acordos de pagamento baseado em ações da Sociedade, celebrados em substituição aos acordos de pagamento baseado em ações da adquirida, são mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações (equivalentes ao pronunciamento técnico CPC 10) na data de aquisição.

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• Ativos (ou grupos para alienação) classificados como mantidos para venda conforme a IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (equivalente ao pronunciamento técnico CPC 31) são mensurados conforme essa Norma.

O ágio é mensurado como excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificáveis. Se, após a avaliação, os valores líquidos dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificáveis na data de aquisição forem superiores à soma da contrapartida transferida, do valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente no resultado como ganho.

As participações não controladoras que correspondam a participações atuais e confiram aos seus titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da entidade, no caso de liquidação, poderão ser inicialmente mensuradas pelo valor justo ou com base na parcela proporcional das participações não controladoras nos valores reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida. A seleção do método de mensuração é feita transação a transação. Outros tipos de participações não controladoras são mensurados pelo valor justo ou, quando aplicável, conforme descrito em outra IFRS e CPC.

Quando a contrapartida transferida pela Sociedade em uma combinação de negócios inclui ativos ou passivos resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida contingente é mensurada pelo valor justo na data de aquisição e incluída na contrapartida transferida em uma combinação de negócios. As variações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como ajustes do período de mensuração são ajustadas retroativamente, com correspondentes ajustes no ágio. Os ajustes do período de mensuração correspondem a ajustes resultantes de informações adicionais obtidas durante o “período de mensuração” (que não poderá ser superior a um ano a partir da data de aquisição) relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição. A contabilização subsequente das variações no valor justo da contrapartida contingente não classificadas como ajustes do período de mensuração depende da forma de classificação da contrapartida contingente. A contrapartida contingente classificada como patrimônio não é remensurada nas datas das demonstrações financeiras subsequentes e sua correspondente liquidação é contabilizada no patrimônio. A contrapartida contingente classificada como ativo ou passivo é remensurada nas datas das demonstrações financeiras subsequentes, de acordo com a IAS 39 e o pronunciamento técnico CPC 38, ou a IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao pronunciamento técnico CPC 25), conforme aplicável, sendo o correspondente ganho ou perda reconhecido no resultado.

Quando uma combinação de negócios é realizada em etapas, a participação anteriormente detida pela Sociedade na adquirida é remensurada pelo valor justo na data de aquisição (ou seja, na data em que a Sociedade adquire o controle) e o correspondente ganho ou perda, se houver, é reconhecido no resultado. Os valores das participações na adquirida antes da data de aquisição, que foram anteriormente reconhecidos em “Outros resultados abrangentes”, são reclassificados no resultado, à medida que que tal tratamento seja adequado caso essa participação seja alienada.

Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta no encerramento do período no qual essa combinação ocorreu, a Sociedade registra os valores provisórios dos itens cuja contabilização estiver incompleta. Esses valores

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provisórios são ajustados durante o período de mensuração, ou ativos e passivos adicionais são reconhecidos para refletir as novas informações obtidas relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição que, se conhecidos, teriam afetado os valores reconhecidos naquela data.

Nas demonstrações financeiras individuais, a Sociedade aplica os requisitos da Interpretação Técnica ICPC - 09, a qual requer que qualquer montante excedente ao custo de aquisição sobre a participação da Sociedade no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida na data de aquisição seja reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante da participação da Sociedade no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado. As contraprestações transferidas e o valor justo líquido dos ativos e passivos são mensurados utilizando-se dos mesmos critérios aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas descritos anteriormente.

2.22. Ágio

O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação do negócio (ver item 2.21), líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver.

Para fins de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades geradoras de caixa da Sociedade (ou grupos de unidades geradoras de caixa) que irão se beneficiar das sinergias da combinação.

As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a teste de redução ao valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade poderá apresentar redução ao valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução ao valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução ao valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução ao valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes.

Quando da alienação da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuível de ágio é incluído na apuração do lucro ou prejuízo da alienação.

2.23. Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras, controladora, e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas.

A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte, apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas

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(receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre esta, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.

2.24. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas

Normas, interpretações e alterações de normas existentes que passarão a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013 e não foram adotadas antecipadamente pela Sociedade.

Norma Assunto IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas IAS 28 Investimentos em Coligadas e Entidades Controladas em Conjunto IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas IFRS 11 Acordos de Empreendimentos em Conjunto IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades IFRS 13 Mensuração do Valor Justo Ao considerar as atuais operações da Sociedade e de suas controladas, a Administração não espera que essas novas normas, interpretações e alterações tenham um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras a partir de sua adoção.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (‘CPC’) ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRS novas e revisadas apresentadas anteriormente. Em decorrência do compromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários (‘CVM’) de manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board (‘IASB’), é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.

Adicionalmente, os pronunciamentos e interpretações do IFRIC listados a seguir entraram em vigor no presente exercício e, portanto, foram adotados pela Sociedade em suas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Os referidos pronunciamentos e interpretações não causaram efeitos relevantes nas presentes demonstrações financeiras.

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Pronunciamento Interpretação Descrição Vigência

IAS 32 – Instrumentos Aborda a classificação de determinados direitos Exercícios anuais iniciados

Financeiros: Classificação dos denominados em moeda estrangeira como após 1º de fevereiro de 2010

Direitos instrumento patrimonial ou passivo financeiro

IFRIC 19 - Extinção de Passivos Estabelece procedimentos para reconhecimento e Exercícios anuais iniciados

Financeiros com Instrumentos de divulgação de transações de emissão de após 1º de julho de 2010

Capital instrumentos patrimoniais.

IFRIC 14 - Pagamentos Retira as consequências não intencionais que Exercícios anuais iniciados

Antecipados de Exigência surgem do pagamento antecipado, no qual há uma após 1º de janeiro de 2011

Mínima de Financiamento exigência mínima de provimento de recursos. Os

resultados dos pagamentos antecipados em

determinadas circunstâncias são reconhecidos

como ativo em vez de despesa.

3. EFEITOS DA ADOÇÃO DAS IFRS E DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS

PELO CPC

As demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. Os efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC referem-se às exigências adicionais de divulgação e, conforme requerido pelo órgão regulador, a Administração da Sociedade reapresentou as ITRs de 2010 separadamente na mesma ocasião em que foi apresentada a ITR de 31 de março de 2011.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Conforme demonstrado abaixo, compreendem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento dos exercícios, possuem vencimentos inferiores a 90 dias, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. O saldo dessa conta no final do período de relatório, conforme registrado na demonstração dos fluxos de caixa, pode ser conciliado com os respectivos itens dos balanços patrimoniais, como demonstrado a seguir:

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Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Caixa e bancos 7.381 2.889 197.678 78.146 Aplicações financeiras (a) 6.374 1.613 77.144 16.851 Total de caixa e equivalentes de caixa 13.755 4.502 274.822 94.997 Aplicações financeiras compromissadas com operações de coobrigação quando da venda de recebíveis (b) - 947 1.743 2.164 Aplicações financeiras compromissadas com lastro em debêntures (c) 157.199 280.464 157.199 280.464 Total de aplicações financeiras 157.199 281.411 158.942 282.628 Representadas por: Ativo circulante 104.802 151.547 106.545 152.764 Ativo não circulante 52.397 129.864 52.397 129.864 (a) Essas aplicações financeiras são representadas por títulos de renda fixa, remunerados a

taxas que variam entre 97,5% e 102% do rendimento do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, contratadas em condições e taxas normais de mercado, e estão disponíveis para serem utilizadas nas operações da Sociedade e de suas controladas.

(b) Essas aplicações financeiras têm as mesmas características das aplicações comentadas no item (a) anterior. Vide comentários adicionais sobre a obrigatoriedade dessa aplicação “caucionada” na nota explicativa nº 19.

(c) Essas aplicações financeiras são representadas por quotas de um fundo específico de investimento em renda fixa, denominado Caixa Aporte Restrito/Renda Fixa Longo Prazo, constituído para garantir o saldo das debêntures enquanto os recursos não forem repassados para os respectivos empreendimentos (SPEs). O rendimento dessa aplicação é calculado com base na variação diária da quota. As análises da Sociedade e de suas controladas quanto à utilização desses recursos foram utilizadas para a segregação entre circulante e não circulante. Vide comentários adicionais sobre a obrigatoriedade dessa aplicação na nota explicativa nº 10.

5. CRÉDITOS PERANTE CLIENTES

Os créditos perante clientes, ajustados a valor presente nos termos mencionados na nota explicativa nº 2.8, estão assim representados:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Ativo circulante: Créditos para contratação de financiamento (SFH) 240 501 565.861 538.917 Créditos para utilização com o FGTS 23 214 7.287 4.978 Créditos diretos com clientes 1.606 2.524 284.323 394.466 Total 1.869 3.239 857.471 938.361 Ativo não circulante: Créditos diretos com clientes 2.371 3.521 50.926 58.700 Total 2.371 3.521 50.926 58.700 4.240 6.760 908.397 997.061

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Os créditos para contratação de financiamento junto ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH) referem-se ao valor de amortização que se encontra em processo de análise perante o agente do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ou perante a incorporadora. Os créditos para utilização com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) referem-se ao valor dos processos em análise pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos de ativo circulante dos créditos direto com clientes estão compostos pelos seguintes vencimentos:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Vencidos 945 1.340 27.309 20.106 A vencer: Até 30 dias 70 797 34.134 62.753 31 a 60 dias 48 49 64.674 30.002 61 a 90 dias 46 60 61.747 66.145 91 a 120 dias 43 36 12.113 12.948 121 a 360 dias 454 242 84.346 202.512 1.606 2.524 284.323 394.466 Os saldos do ativo não circulante dos créditos perante clientes, em 31 de dezembro de 2011, estão compostos pelos seguintes vencimentos:

Controladora Consolidado Vencimento: 2012 333 5.037 2013 263 4.271 2014 271 4.081 2015 260 3.832 Após 2016 1.244 33.705 Total 2.371 50.926

Os saldos de créditos perante clientes são atualizados conforme cláusulas contratuais, pelos seguintes índices:

a) Até a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Nacional de Construção Civil - INCC.

b) Após a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M ou pela Taxa Referencial - TR.

Os valores de contas a receber são registrados até o montante da receita reconhecida no exercício, e os recebimentos superiores aos saldos reconhecidos são registrados como adiantamento de clientes. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos de adiantamento de clientes decorrentes da aplicação desse critério estão classificados integralmente no passivo circulante na rubrica “Outras contas a pagar”.

Pelo fato de o saldo de contas a receber da Sociedade estar garantido por seus correspondentes imóveis vendidos como garantia real sobre estes, não foi constituída nenhuma provisão para devedores duvidosos.

Page 30: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

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6. IMÓVEIS A COMERCIALIZAR

Representados por imóveis a serem vendidos e terrenos para futuras incorporações, assim distribuídos:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Imóveis concluídos 131 48 7.061 12.127 Imóveis em construção 11 584 274.579 348.257 Terrenos para futuras incorporações 11.498 10.539 27.108 38.580 Total do ativo circulante 11.640 11.171 308.748 398.964

Terrenos para futuras incorporações (*) 57.637 58.633 92.083 82.777 Total do ativo não circulante 57.637 58.633 92.083 82.777 (*) Referem-se a terrenos com lançamentos previstos para após 31 de dezembro de 2012.

O valor contábil do terreno de um empreendimento é transferido para a rubrica “Imóveis em construções” no momento em que o empreendimento é lançado.

Juros Capitalizados

No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o valor de juros capitalizados é de R$ 29.113 (R$18.884 em 31 de dezembro de 2010) no consolidado.

7. INVESTIMENTO EM CONTROLADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO

Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são representados por:

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Investimentos com saldos positivos 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 Controladas em conjunto:

Camargo Corrêa Rodobens Emp. Imob. SPE Ltda. 50,00% 50,00% 19.816 24.416 (2.781) 10.997 CCDI JAW Holding Participações Ltda. 50,00% 50,00% 9.788 7.883 7.444 2.368 Rodobens Incorporadora Imobiliária 302 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% - - - - Rodobens Incorporadora Imobiliária 306 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 1.671 - (5) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 307 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 1.514 - (28) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 308 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 1.578 - (8,36) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 309 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 1.972 - (8,54) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 317 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 240 - (175) - Sistema Fácil Alvorada I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 4.324 4.357 217 13 Sistema Fácil Alvorada II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.508 570 420 (29) Sistema Fácil Alvorada III SPE Ltda. 50,00% 50,00% 82 - (195) - Sistema Fácil Alvorada IV SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.294 893 141 (17) Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 50,00% 50,00% - 251 - 235 Sistema Fácil Belo Horizonte II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 44 295 (26) 270 Sistema Fácil Belo Horizonte III SPE Ltda. 50,00% 50,00% - 373 - 72 Sistema Fácil Belo Horizonte IV SPE Ltda. 50,00% 50,00% 4.595 3.181 (477) (269) Sistema Fácil Belo Horizonte V SPE Ltda. 50,00% 50,00% 423 2.257 136 277 Sistema Fácil Belo Horizonte VI SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.719 1.748 971 1.233 Sistema Fácil Belo Horizonte VII SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.744 4.681 (1.887) 2.182 Sistema Fácil Campinas IV SPE Ltda. 42,86% 42,86% 6 8 (3) (2) Sistema Fácil Caxias do Sul I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 368 341 (28) (1) Sistema Fácil Caxias do Sul II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 13 10 (6) (2) Sistema Fácil Caxias do Sul III SPE Ltda. 50,00% 50,00% 62 69 (7) (4) Sistema Fácil Florianópolis I SPE Ltda. 100,00% 85,00% - 28.247 (67) 16.033 Sistema Fácil Fortaleza I SPE Ltda. 42,86% 42,86% 35 290 (8) 284 Sistema Fácil Fortaleza II SPE Ltda. 53,84% 53,84% 783 826 (137) (219) Sistema Fácil Fortaleza III SPE Ltda. 50,00% 50,00% 372 - 558 - Sistema Fácil Gravataí I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 90 230 (140) (219) Sistema Fácil Gravataí II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.597 1.456 140 (426) Sistema Fácil Indaiatuba I SPE Ltda. 100,00% 84,00% - 1.985 - - Sistema Fácil Palhoça II SPE Ltda. 100,00% 85,00% - 3.994 - - Sistema Fácil Palhoça III SPE Ltda. 100,00% 85,00% - 939 - - Sistema Fácil Palhoça IV SPE Ltda. 85,00% 99,90% 2.046 - (118) - Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 50,00% 50,00% - 39.352 - 12.870 Sistema Fácil Porto Alegre II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 8.972 20.516 6.956 11.367 Sistema Fácil Ribeirão Preto I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 394 376 19 4

Page 31: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

30

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Investimentos com saldos positivos 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Sistema Fácil Ribeirão Preto II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.829 1.777 52 182 Sistema Fácil Ribeirão Preto III SPE Ltda. 50,00% 50,00% 4.158 3.993 165 260 Sistema Fácil Ribeirão Preto IX SPE Ltda. 50,00% 50,00% 5.757 1.611 4.147 1.530 Sistema Fácil Ribeirão Preto V SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.633 2.548 85 (19) Sistema Fácil Ribeirão Preto VII SPE Ltda. 50,00% 50,00% 3.597 3.589 8 (398) Sistema Fácil Rio de Janeiro I SPE Ltda. 42,86% 42,86% - 25 - 1.007 Sistema Fácil S. J. Rio Preto II SPE Ltda. 50,00% 50,00% 844 850 (6) 37 Sistema Fácil S. J. Rio Preto III SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.057 1.009 49 133 Sistema fácil S. J. Rio Preto l SPE Ltda. 50,00% 50,00% 384 423 (39) 68 Sistema Fácil S. J. Rio Preto V SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.763 5.393 20 517 Sistema Fácil S. J. Rio Preto VII SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.268 5.124 (6) 99 Sistema Fácil S. J. Rio Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.771 3.289 32 489 Sistema Fácil S. J. Rio Preto XIV SPE Ltda. 50,00% 50,00% 3.572 3.927 45 232 Sistema Fácil S. J. Rio Preto XV SPE Ltda. 50,00% 50,00% 3.193 6.104 (56) 483 Sistema Fácil Santo André I SPE Ltda. 57,14% 42,86% 507 687 (56) 283 Sistema Fácil São Paulo I SPE Ltda. 72,41% 60,28% 1.478 1.196 41 720 Sistema Fácil São Paulo III SPE Ltda. 100,00% 72,41% - 5.011 - - Sistema Fácil Sorocaba I SPE Ltda. 46,43% 32,14% 431 522 2 2 Sistema Fácil Sta Cruz do Sul I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.369 3.521 (1.152) (1.522) Sistema Fácil Sta Maria I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1.706 366 236 (69) Sistema Fácil Tamboré 5 SPE Ltda. 66,67% 33,33% 1.147 478 88 48 Sistema Fácil Tamboré 7 SPE Ltda. 66,67% 33,33% 771 348 (106) (554) Sistema Fácil Tamboré 8 SPE Ltda. 90,34% 45,17% 18.245 7.932 1.764 1.125 Sistema Fácil Tamboré Apart I SPE Ltda. 81,82% 81,82% 627 650 (23) (25) Sistema Fácil Tamboré Apart II SPE Ltda. 81,82% 81,82% 5 7 (1) - Sistema Fácil Tamboré Apart III SPE Ltda. 81,82% 81,82% 8 9 (1) - Sistema Fácil Tamboré Houses I SPE Ltda. 81,82% 81,82% 179 184 (5) (11) Sistema Fácil Tamboré Houses II SPE Ltda. 100,00% 81,82% - 2.627 - - Terra Nova Rodobens - Lages I - SPE Ltda. 85,00% 85,00% 2.634 1.159 1.475 499 Terra Nova Rodobens - Lages II - SPE Ltda. 85,00% 85,00% 525 930 (405) (59) Terra Nova Rodobens - Pelotas III - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 5.146 524 4.622 143 Terra Nova Rodobens - Pelotas IV - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 6.669 2.283 3.816 1.781 Terra Nova Rodobens - Santa Maria II - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 5.212 5.834 (1.322) 4.861 Terra Nova Rodobens - Santa Maria III - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 7.604 1.960 5.644 1.188 Terra Nova Rodobens Marajo Londrina I SPE Ltda. 50,00% 50,00% 1 757 1.656 774 Terra Nova Rodobens Palhoça I - SPE Ltda. 100,00% 85,00% - 36.646 1.679 - Terra Nova Rodobens Pelotas II - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 416 4.843 73 537 Terra Nova Rodobens-Ravello Incorp Imobiliária - Londrina VII - SPE Ltda. 50,00% 0,00% 0 - (0) - Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XVI SPE Ltda. 50,00% 50,00% 2.965 2.573 3.141 2.434 Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XVII SPE Ltda. 50,00% 50,00% 3.830 2.989 1.191 2.483 Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XXI SPE Ltda. 50,00% 100,00% 2.261 - 1.810 616 Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XXII SPE Ltda. 50,00% 100,00% 545 - 350 76 Terra Nova Rodobens-Marajó - Londrina II - SPE Ltda. 50,00% 50,00% 359 - 378 -

Total de controladas em conjunto: 168.516 273.242 40.288 76.967 Resultado da

participação e da equivalência

patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Investimentos com saldos positivos 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 Controladas:

Companhia de Participações Imobiliárias 100,00% 100,00% 145.962 142.849 3.114 5.938 Imobiliária Rodobens Ltda. 100,00% 99,90% 1.995 - (2.929) - Rodobens - Guarapuava I - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 2.880 - (1.124) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 303 - SPE Ltda. 100,00% 0,00% 55 - (6) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 304 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% 23 - (1) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 310 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 1.480 - (657) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 311 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 1.086 - (45) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 312 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 1.100 - (43) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 313 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 242 - (9) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 315 - SPE Ltda. 100,00% 0,00% 53 - (2) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 316 - SPE Ltda. 100,00% 0,00% 23 - (2) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 323 - SPE Ltda. 99,99% 0,00% 8 - (2) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 324 - SPE Ltda. 100,00% 0,00% 23 - (2) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 325 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% 23 - (2) - Rodobens Moradas - Ponta Grossa III - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.407 1.917 (55) (43) Rodobens Participações Ltda. 100,00% 100,00% - - 1.480 - Rodobens Prest. Serv. Interm. de Vendas 99,93% 99,93% 6.834 7.671 2.788 5.815 Sistema Fácil Anápolis I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 245 247 (7) (7) Sistema Fácil Anápolis II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 89 58 (2) (3) Sistema Fácil Anápolis III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 129 80 (5) (3) Sistema Fácil Anápolis IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 128 55 (5) (3) Sistema Fácil Anápolis V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 103 61 (3) (3) Sistema Fácil Araçatuba I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 19.113 6.229 3.258 3.650 Sistema Fácil Araçatuba II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 39.460 2.782 9.861 989 Sistema Fácil Campos dos Goytacazes I SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 672 Sistema Fácil Campos dos Goytacazes II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.730 1.607 (16) (14) Sistema Fácil Campos dos Goytacazes III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.345 1.063 (24) (71) Sistema Fácil Campos dos Goytacazes IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 84 85 (1) (5) Sistema Fácil Cascavel I SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 12.956 1.774 (1.000) Sistema Fácil Cascavel II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 8.356 4.716 (256) (518) Sistema Fácil Cascavel III SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 2.012 Sistema Fácil Cascavel IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 17.175 6.805 2.370 4.107 Sistema Fácil Cascavel SPE Ltda. 100,00% 100,00% 307 210 (10) (36) Sistema Fácil Cuiabá I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 9.679 568 2.413 (647) Sistema Fácil Cuiabá II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 7.811 142 1.504 (239) Sistema Fácil Cuiabá III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 503 49 (18) (5) Sistema Fácil Cuiabá IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.399 396 (264) (17) Sistema Fácil Cuiabá V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 897 39 (23) (7) Sistema Fácil Cuiabá VI SPE Ltda. 100,00% 100,00% 947 57 (265) (4) Sistema Fácil Cuiabá VII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 428 37 (5) (6) Sistema Fácil Cuiabá VIII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 66 16 (3) (3)

Page 32: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

31

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Investimentos com saldos positivos 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Sistema Fácil Foz do Iguaçu I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 9.848 - 536 - Sistema Fácil Foz do Iguaçu II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 138 1 (12) (6) Sistema Fácil Goiânia I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.404 2.065 (77) (36) Sistema Fácil Goiânia II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.291 2.193 (19) (12) Sistema Fácil Goiânia III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.368 1.225 (14) (10) Sistema Fácil Goiânia IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.060 1.976 (17) (12) Sistema Fácil Goiânia V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.013 1.952 (15) (11) Sistema Fácil Goiânia VI SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.826 1.741 (17) (11) Sistema Fácil Guarapiranga Park SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 29.059 (775) 2.478 Sistema Fácil Indaiatuba I SPE Ltda. 100,00% 84,00% 2.553 - 173 114 Sistema Fácil Marília II SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 2.152 Sistema Fácil Marília III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 7.497 1.611 1.511 (97) Sistema Fácil Nova Iguaçu II SPE Ltda. 99,99% 99,99% 4 - (2) - Sistema Fácil Nova Iguaçu III SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) - Sistema Fácil Nova Iguaçu IV SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) - Sistema Fácil Nova Iguaçu SPE Ltda. 100,00% 100,00% 89 86 (3) (6) Sistema Fácil Nova Iguaçu V SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) - Sistema Fácil Nova Iguaçu VI SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) - Sistema Fácil Nova Iguaçu VII SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) - Sistema Fácil Palhoça II SPE Ltda. 100,00% 85,00% 43.929 - (168) 4.095 Sistema Fácil Palhoça III SPE Ltda. 100,00% 85,00% 43.299 - 5.366 1.010 Sistema Fácil Palhoça XIII SPE Ltda. 99,99% 99,99% 1 4 (2) (3) Sistema Fácil Ponta Grossa I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 22.403 18.274 (1.963) (52) Sistema Fácil Ponta Grossa II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 20.026 9.618 1.608 5.994 Sistema Fácil Rondonópolis SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 137 Sistema Fácil S. J. Rio Preto IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 21.950 323 2.451 Sistema Fácil S. J. Rio Preto IX SPE Ltda. 100,00% 99,99% 29 - (2) - Sistema Fácil S. J. Rio Preto XI SPE Ltda. 100,00% 100,00% 10 - (3) - Sistema Fácil S. J. Rio Preto XIII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 12.795 18.709 458 3.098 Sistema Fácil S. J. Rio Preto XVIII SPE Ltda. 100,00% 99,90% - 9.644 (118) 5.049 Sistema Fácil São Carlos I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 15.786 24.334 (488) 3.277 Sistema Fácil São Carlos II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 3.429 3.051 (111) (70) Sistema Fácil São Carlos III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 6.492 2.670 1.442 (34) Sistema Fácil São Carlos IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 13.708 6.785 10.222 4.165 Sistema Fácil São Carlos V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 100 67 (2) (3) Sistema Fácil São José dos Campos I SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 18.138 (3.662) (3.062) Sistema Fácil São Paulo III SPE Ltda. 100,00% 72,41% 6.720 - 234 1.756 Sistema Fácil Sorocaba II SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 22.293 1.676 (2.738) Sistema Fácil Tamboré Houses II SPE Ltda. 100,00% 81,82% 1.054 - (2.074) (1.023) Sistema Fácil Uberaba I SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 3.504 Sistema Fácil Uberaba II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.189 1.988 (5) (7) Sistema Fácil Uberaba III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.973 1.470 (5) (42) Sistema Fácil Uberaba V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 172 120 (4) (5) Sistema Fácil Uberlândia I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.968 2.715 133 94 Sistema Fácil Uberlândia II SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 3.492 Sistema Fácil Uberlândia III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 5.756 2.009 1.609 (60) Sistema Fácil Uberlândia IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 44.101 2.477 8.099 682 Sistema Fácil Várzea Grande SPE Ltda. 100,00% 100,00% - 16.424 (505) (4.164) Terra Nova Residence XXVII - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 352 - (16) - Terra Nova Rodobens - Araçatuba III - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 97 29 (5) (5) Terra Nova Rodobens - Bauru I - SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 1.285 Terra Nova Rodobens - Bauru II - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 108 88 (3) (8) Terra Nova Rodobens - Itapetininga I - SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 4.053 Terra Nova Rodobens - Itapetininga II - SPE Ltda. 100,00% 99,93% 47 - (2) - Terra Nova Rodobens - Montes Claros II - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 15.508 4.227 1.291 3.017 Terra Nova Rodobens - Ourinhos I - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 4.335 2.115 (243) (252) Terra Nova Rodobens - Ourinhos II - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 16.296 1.504 6.412 1.373 Terra Nova Rodobens - Ourinhos III - SPE Ltda. 100,00% 99,99% 52 - (8) - Terra Nova Rodobens - Ourinhos IV - SPE Ltda. 100,00% 99,96% 55 - (2) - Terra Nova Rodobens - Presidente Prudente I - SPE Ltda. 100,00% 99,90% 694 - (234) - Terra Nova Rodobens - Presidente Prudente II - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 190 118 (4) (6) Terra Nova Rodobens - Presidente Prudente III - SPE Ltda. 100,00% 100,00% 167 105 (5) (4) Terra Nova Rodobens Campo Grande I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 7 310 (349) (9) Terra Nova Rodobens Feira de Santana I SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 2.516 Terra Nova Rodobens Feira de Santana II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.573 347 (225) (180) Terra Nova Rodobens Feira de Santana III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 939 360 (33) (4) Terra Nova Rodobens Feira de Santana IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 855 266 (37) (5) Terra Nova Rodobens Feira de Santana V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 905 329 (32) (4) Terra Nova Rodobens Feira de Santana VI SPE Ltda. 100,00% 100,00% 943 352 (32) (4) Terra Nova Rodobens Feira de Santana VII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 156 33 (7) (3) Terra Nova Rodobens Itajaí I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 452 494 (42) (12) Terra Nova Rodobens Patos Minas I SPE Ltda. 0,00% 100,00% - - - 674 Terra Nova Rodobens Patos Minas II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 14.088 5.701 1.052 2.311 Terra Nova Rodobens Patos Minas III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 168 115 (3) (5) Terra Nova Rodobens Palhoça I - SPE Ltda. 100,00% 85,00% - - - 5.068 Terra Nova Rodobens Residence XII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 77 75 (3) (4) Terra Nova Rodobens Residence XIII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 1.136 1.059 (5) (6) Terra Nova Rodobens Residence XVII SPE Ltda. 100,00% 99,99% 8 - (3) - Terra Nova Rodobens Residence XX SPE Ltda. 100,00% 100,00% 4.715 3.286 (376) (470) Terra Nova Rodobens Residence XXII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 115 84 (3) (1) Terra Nova Rodobens Residence XXIX SPE Ltda. 100,00% 100,00% 115 216 (102) (11) Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XIX SPE Ltda. 100,00% 100,00% 19.502 4.564 1.025 960 Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XX SPE Ltda. 100,00% 100,00% 5.240 2.002 2.875 (27) Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XXI SPE Ltda. 50,00% 100,00% - 902 - - Terra Nova Rodobens S. J. Rio Preto XXII SPE Ltda. 50,00% 100,00% - 391 - - Terra Nova Rodobens Sete Lagoas I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 2.255 1.912 (38) (29) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 283 93 (9) (8) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas III SPE Ltda. 100,00% 100,00% 214 58 (5) (4) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas IV SPE Ltda. 100,00% 100,00% 221 79 (5) (3) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas IX SPE Ltda. 100,00% 99,99% 16 8 (2) (1) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas V SPE Ltda. 100,00% 100,00% 225 60 (5) (3) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas VI SPE Ltda. 100,00% 100,00% 347 31 (90) (121) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas VII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 101 25 (5) (3) Terra Nova Rodobens Sete Lagoas VIII SPE Ltda. 100,00% 100,00% 74 12 (5) (2)

Page 33: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

32

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Investimentos com saldos positivos 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Terra Nova Rodobens Sete Lagoas X SPE Ltda. 100,00% 99,99% 13 10 (2) (1) Terra Nova Rodobens Sta Barbara D' Oeste I SPE Ltda. 100,00% 100,00% 260 126 (4) (26) Terra Nova Rodobens Sta Barbara D' Oeste II SPE Ltda. 100,00% 100,00% 204 8 (2) (5) Terra Nova Rodobens Sta Barbara D' Oeste III SPE Ltda. 99,99% 99,99% 3 - (2) -

Total de controladas 647.345 446.838 56.800 72.664 Ágio na aquisição de investimentos Controladas Sistema Fácil Palhoça II SPE Ltda. 100,00% 99,90% 238 - - - Sistema Fácil Palhoça III SPE Ltda. 100,00% 99,90% 1.262 - - - Total de controladas 1.500 - - - Total dos investimentos 817.361 720.080 97.088 149.631 Movimentação dos investimentos consolidados: Eliminação do consolidado 815.366 720.080 98.540 149.631 Saldo dos investimentos consolidados 1.995 - (1.452) -

Investimentos com saldos negativos

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e da

equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Controladas em conjunto: 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Rodobens Incorporadora Imobiliária 301 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (3) - (3) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 305 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (4) - (4) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 314 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (5) - (6) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 318 - SPE Ltda. 85,00% 0,00% (1) - (1) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 326 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (0) - (0) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 327 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (5) - (5) - Rodobens Moradas - Pacatuba I - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (509) (22) (488) (22) Rodobens Moradas - Pacatuba II - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (342) (5) (337) (6) Rodobens Moradas - Pacatuba III - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (53) (3) (50) (3) Rodobens Moradas - Pacatuba IV - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (6) (3) (3) (3) Rodobens Moradas - Pacatuba V - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (5) (4) (1) (4) Rodobens Moradas - Pacatuba VI - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (19) (18) (1) (1) Moradas Rodobens Incorporadora Imobiliária - Lages III - SPE Ltda. 85,00% 99,90% (101) - (101) - Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 50,00% 50,00% (1.741) - (10.455) - Sistema Fácil Alvorada III SPE Ltda. 50,00% 50,00% - (4) - (8) Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 50,00% 50,00% (4) 0 (5) - Sistema Fácil Belo Horizonte III SPE Ltda. 50,00% 50,00% (12) - (117) - Sistema Fácil Campinas I SPE Ltda. 57,14% 42,86% (666) (477) (23) (8) Sistema Fácil Campinas III SPE Ltda. 57,14% 42,86% (61) (72) 29 15 Sistema Fácil Fortaleza III SPE Ltda. 50,00% 50,00% - (186) - (24) Sistema Fácil Jaboticabal I SPE Ltda. 50,00% 50,00% (502) (785) 283 239 Sistema Fácil Ribeirão Preto IV SPE Ltda. 50,00% 50,00% (18) (17) (0) (1) Sistema Fácil Ribeirão Preto VIII SPE Ltda. 50,00% 50,00% (54) (45) (9) (37) Sistema Fácil Rio de Janeiro I SPE Ltda. 42,86% 42,86% (8) - (32) - Sistema Fácil Rio de Janeiro II SPE Ltda. 42,86% 42,86% (92) (1) (92) 284 Sistema Fácil São Paulo II SPE Ltda. 33,33% 33,33% (3.228) (2.737) (491) (622) Sistema Fácil Tamboré 6 SPE Ltda. 66,67% 33,33% (632) (248) (101) (62) Terra Nova Marajó Londrina IV - SPE Ltda. 50,00% 50,00% (5) (5) (1) (5) Terra Nova Marajó Londrina V - SPE Ltda. 50,00% 50,00% (1) - (1) (1) Terra Nova Rodobens Residence XVIII SPE Ltda. 85,00% 99,99% (26) - (24) - Terra Nova Rodobens Residence XXVI SPE Ltda. 85,00% 0,00% (6) - (2) - Terra Nova Residence XXXVIII - SPE Ltda. 50,00% 50,00% (3) (2) (1) (3) Terra Nova Rodobens Residence IV SPE Ltda. 85,00% 50,00% (1.025) (80) (944) (629) Terra Nova Rodobens-Marajó - Londrina II - SPE Ltda. 50,00% 50,00% - (17) - 3 Terra Nova Rodobens-Marajó - Londrina III - SPE Ltda. 50,00% 50,00% (45) (3) (45) (3)

Total de controladas em conjunto: (9.182) (4.734) (13.031) (901) Controladas:

Imobiliária Rodobens Ltda. 100,00% 99,90% - (2.126) - (1.786) Moradas Rodobens Incorporadora Imobiliária - Lages III - SPE Ltda. 85,00% 99,90% - (1) - (1) Rodobens - Guarapuava I - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (63) - (63) Rodobens Incorporadora Imobiliária 306 - SPE Ltda. 50,00% 99,90% - (1) - (1) Rodobens Incorporadora Imobiliária 307 - SPE Ltda. 50,00% 99,90% - (6) - (6) Rodobens Incorporadora Imobiliária 309 - SPE Ltda. 50,00% 99,90% - (1) - (1) Rodobens Incorporadora Imobiliária 310 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (7) - (7) Rodobens Incorporadora Imobiliária 311 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (2) - (2) Rodobens Incorporadora Imobiliária 312 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (2) - (2) Rodobens Incorporadora Imobiliária 313 - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (1) - (1) Rodobens Incorporadora Imobiliária 319 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% (1) - (1) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 320 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% (1) - (0) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 321 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% (1) - (1) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 322 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% (1) - (0) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 329 - SPE Ltda. 99,90% 0,00% (1) - (1) - Sistema Fácil Campinas II SPE Ltda. 100,00% 99,64% (200) (2.038) (1.187) 125 Sistema Fácil Foz do Iguaçu I SPE Ltda. 100,00% 100,00% - (77) - (6) Sistema Fácil Nova Iguaçu II SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1) Sistema Fácil Nova Iguaçu III SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1) Sistema Fácil Nova Iguaçu IV SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1) Sistema Fácil Nova Iguaçu V SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1) Sistema Fácil Nova Iguaçu VI SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1)

Page 34: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

33

Investimentos com saldos negativos

Resultado da participação e

da equivalência patrimonial acumulado

atual

Resultado da participação e da

equivalência patrimonial acumulado

anterior Participação - % Participação - % Investimento

da controladora Investimento

da controladora Controladas em conjunto: 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Rodobens Incorporadora Imobiliária 301 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (3) - (3) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 305 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (4) - (4) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 314 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (5) - (6) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 318 - SPE Ltda. 85,00% 0,00% (1) - (1) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 326 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (0) - (0) - Rodobens Incorporadora Imobiliária 327 - SPE Ltda. 50,00% 0,00% (5) - (5) - Rodobens Moradas - Pacatuba I - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (509) (22) (488) (22) Rodobens Moradas - Pacatuba II - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (342) (5) (337) (6) Rodobens Moradas - Pacatuba III - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (53) (3) (50) (3) Rodobens Moradas - Pacatuba IV - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (6) (3) (3) (3) Rodobens Moradas - Pacatuba V - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (5) (4) (1) (4) Rodobens Moradas - Pacatuba VI - SPE Ltda. 55,00% 55,00% (19) (18) (1) (1) Moradas Rodobens Incorporadora Imobiliária - Lages III - SPE Ltda. 85,00% 99,90% (101) - (101) - Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 50,00% 50,00% (1.741) - (10.455) - Sistema Fácil Alvorada III SPE Ltda. 50,00% 50,00% - (4) - (8) Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 50,00% 50,00% (4) 0 (5) - Sistema Fácil Belo Horizonte III SPE Ltda. 50,00% 50,00% (12) - (117) - Sistema Fácil Nova Iguaçu VII SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (1) Sistema Fácil Palhoça IV SPE Ltda. 99,90% 99,90% (200) (43) (157) (35) Sistema Fácil Palhoça IX SPE Ltda. 99,90% 99,90% (249) (33) (216) (25) Sistema Fácil Palhoça V SPE Ltda. 99,90% 99,90% (195) (36) (159) (28) Sistema Fácil Palhoça VI SPE Ltda. 85,00% 99,90% - (56) - (48) Sistema Fácil Palhoça VII SPE Ltda. 100,00% 100,00% (205) (3) (202) (35) Sistema Fácil Palhoça VIII SPE Ltda. 99,90% 99,90% (48) (15) (33) (7) Sistema Fácil Palhoça X SPE Ltda. 99,90% 99,90% (174) (47) (127) (39) Sistema Fácil Palhoça XI SPE Ltda. 99,90% 99,90% (120) (22) (98) (14) Sistema Fácil Palhoça XII SPE Ltda. 99,90% 99,90% (182) (10) (173) (3) Sistema Fácil S. J. Rio Preto IX SPE Ltda. 100,00% 99,99% - (9) - (5) Sistema Fácil S. J. Rio Preto XI SPE Ltda. 100,00% 100,00% - (18) - (4) Terra Nova Residence XL - SPE Ltda. 99,99% 99,99% (47) (21) (25) (28) Terra Nova Residence XLI - SPE Ltda. 99,93% 99,93% (13) (7) (7) (6) Terra Nova Residence XXVI - SPE Ltda. 0,00% 99,90% - (5) - (5) Terra Nova Residence XXVII - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (13) - (12) Terra Nova Residence XXXIX - SPE Ltda. 100,00% 100,00% (334) (47) (287) (215) Terra Nova Rodobens - Itapetininga II - SPE Ltda. 100,00% 99,93% - (8) - (7) Terra Nova Rodobens - Ourinhos III - SPE Ltda. 100,00% 99,99% - (2) - (3) Terra Nova Rodobens - Ourinhos IV - SPE Ltda. 100,00% 99,96% - (10) - (10) Terra Nova Rodobens - Presidente Prudente I - SPE Ltda. 100,00% 99,90% - (6) - (317) Terra Nova Rodobens Itajaí II SPE Ltda. 99,99% 99,99% (9) (2) (8) (4) Terra Nova Rodobens Itajaí III SPE Ltda. 99,99% 99,99% (3) (2) (1) (4) Terra Nova Rodobens Itajaí IV SPE Ltda. 99,98% 99,98% (3) (1) (2) (1) Terra Nova Rodobens Itajaí IX SPE Ltda. 99,98% 99,98% (3) (1) (1) (1) Terra Nova Rodobens Itajaí V SPE Ltda. 99,99% 99,98% (2) - (1) (1) Terra Nova Rodobens Itajaí VI SPE Ltda. 99,99% 99,98% (2) - (1) (1) Terra Nova Rodobens Itajaí VII SPE Ltda. 99,98% 99,98% (2) (1) (1) (1) Terra Nova Rodobens Itajaí VIII SPE Ltda. 99,98% 99,98% (1) - (1) (1) Terra Nova Rodobens Residence XVII SPE Ltda. 100,00% 99,99% - (2) - (4) Terra Nova Rodobens Residence XVIII SPE Ltda. 0,00% 99,99% - (3) - (4) Terra Nova Rodobens Sta Barbara D' Oeste III SPE Ltda. 99,99% 99,99% - - - (5)

Total de controladas: (1.997) (4.748) (2.690) (2.627)

Total dos investimentos (11.179) (9.482) (15.721) (3.528) Movimentação dos investimentos consolidados: Eliminação do consolidado (11.179) (7.356) (15.721) (1.720) Saldo dos investimentos consolidados - (2.126) - (1.808)

Imobiliária Rodobens Ltda.

Em agosto de 2009, a Sociedade constitui a Imobiliária Rodobens Ltda., a qual entrou em operação efetivamente no primeiro trimestre de 2010, que tem como objeto social a intermediação de compra e venda de imóveis, a compra, venda e administração de imóveis. Em 31 de dezembro de 2011, a controlada possui saldo positivo em seu patrimônio líquido, o qual se encontra registrado no ativo não circulante consolidado na rubrica “Participações societárias” e seu prejuízo do exercício, apresentado na demonstração do resultado consolidada para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, na rubrica “Equivalência patrimonial”.

O saldo do investimento e os resultados de equivalência patrimonial, apresentados no balanço patrimonial consolidado e nas demonstrações do resultado consolidadas, respectivamente, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, são decorrentes da participação da Sociedade no patrimônio líquido da controlada Imobiliária Rodobens Ltda., não consolidada

Page 35: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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neste exercício devido à irrelevância de seus saldos no conjunto das demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade.

Ativos não correntes à venda

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo de investimento relativo à Rodobens Participações Ltda. está apresentado na rubrica “Ativos não correntes à venda” devido à evidente intenção da Sociedade na época de alienar sua participação naquela empresa, o que ocorreu no primeiro trimestre de 2011.

Investimentos a valor justo

Conforme mencionado no segundo trimestre de 2011, foram realizadas três operações de alienação a terceiros, em caráter definitivo, de participação detida pela Sociedade em SPEs, no montante total de R$274.047. Como parte integrante das transações de venda dessas SPEs, a Sociedade permaneceu com participações minoritárias nas empresas Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Cascavel I - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Várzea Grande - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Sorocaba II - SPE Ltda., Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Palhoça I - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - São José do Rio Preto IV - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - São José do Rio Preto XVIII - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Guarapiranga Park - SPE Ltda., Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Florianópolis I - SPE Ltda. e Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - São José dos Campos I - SPE Ltda., sem influência significativa na administração e sem serem consideradas coligadas, e que estão sendo avaliadas ao valor justo.

Dividendos a receber

Em 30 de março de 2011, foi realizada reunião dos sócios Rodobens Negócios Imobiliários S.A. e Capa Engenharia Ltda. referente às empresas Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Porto Alegre II - Ltda., Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Pelotas II - SPE Ltda. e Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Porto Alegre I - Ltda., aprovando distribuição de lucros no valor total de R$110.000, sendo R$55.000 para a Capa Engenharia Ltda. com pagamento ocorrido em 31 de março de 2011 e R$55.000 para a Rodobens Negócios Imobiliários S.A. em data a ser definida pelas sócias. O valor de R$22.332 referente a este evento está apresentado no balanço consolidado, devido à aplicação do critério de consolidação proporcional, e representa a parcela a ser paga pela Capa Engenharia Ltda. à Sociedade. Este valor está classificado no ativo não circulante na rubrica “Dividendos a receber”, pois a Administração da Sociedade não planeja solicitar este pagamento em prazo inferior a 360 dias.

Aquisição de participação em SPEs

Em 25 de maio de 2011, a Sociedade adquiriu da C & S Empreendimentos Imobiliários Ltda. a participação adicional de 15% da Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária Palhoça II - SPE e 15% da Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária Palhoça III - SPE. Com essa aquisição, a Sociedade passou a deter 100,00% de participação nessas SPEs.

Em 31 de agosto de 2011, a Sociedade adquiriu da Fernandez & Bogossian Desenvolvimentos Imobiliários Ltda. a participação adicional de 45,17% do Sistema Fácil, Tamboré 8 Villaggio - SPE Ltda., 18,18% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Tamboré Houses II - SPE Ltda., 14,28% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Santo André I - SPE Ltda.,

Page 36: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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16,00% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Indaiatuba I - SPE Ltda., 27,59% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - São Paulo III - SPE Ltda., 14,29% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Sorocaba I - SPE Ltda., 14,28% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Campinas III - SPE Ltda., 14,28% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Campinas I - SPE Ltda., 12,13% do Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - São Paulo I - SPE Ltda., 33,33% do Sistema Fácil, Tamboré 5 Villaggio - SPE Ltda., 33,33% do Sistema Fácil, Tamboré 6 Villaggio - SPE Ltda., e 33,33% do Sistema Fácil, Tamboré 7 Villaggio - SPE Ltda. Com essa aquisição, a Sociedade passou a deter 90,34%, 100,00%, 57,14%, 100,00%, 100,00%, 46,43%, 57,14%, 57,14%, 72,41%, 66,67%, 66,67% e 66,67% de participação nessas SPEs, respectivamente, conforme demonstrado no quadro a seguir.

SPEs

Participação antes

da aquisição

08.2011

Participação

após aquisição

Participação

adquirida (%) Controle

Sistema Fácil - Tamboré 8 Villaggio - SPE Ltda. 45,17% 90,34% 45,17% Compartilhado

Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Tamboré Houses II - SPE Ltda. 81,82% 100,00% 18,18% Integral

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Santo André I - SPE Ltda. 42,86% 57,14% 14,28% Compartilhado

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Indaiatuba I - SPE Ltda. 84,00% 100,00% 16,00% Integral

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - São Paulo III -SPE Ltda. 72,41% 100,00% 27,59% Integral

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Sorocaba I - SPE Ltda. 32,14% 46,43% 14,29% Compartilhado

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Campinas III - SPE Ltda. 42,86% 57,14% 14,28% Compartilhado

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Campinas I - SPE Ltda. 42,86% 57,14% 14,28% Compartilhado

Sistema Fácil - São Paulo I - SPE Ltda. 60,28% 72,41% 12,13% Compartilhado

Sistema Fácil - Tamboré 5 Villaggio - SPE Ltda. 33,33% 66,66% 33,33% Compartilhado

Sistema Fácil - Tamboré 6 Villaggio - SPE Ltda. 33,33% 66,66% 33,33% Compartilhado

Sistema Fácil - Tamboré 7 Villaggio - SPE Ltda. 33,33% 66,66% 33,33% Compartilhado

A Sociedade conduziu uma avaliação preliminar do valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, com base em estimativas, e reconheceu esse valor justo bem como o ágio resultante. Os valores preliminares reconhecidos podem ser ajustados no prazo de 12 meses, após a aquisição, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 15 e norma internacional de contabilidade IFRS 3 (R) - Combinação de Negócios. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os resultados considerando a participação adicional adquirida dessas SPEs referentes ao período da data de aquisição até 31 de dezembro de 2011.

Os valores justos dos ativos adquiridos e passivos assumidos na data de aquisição foram:

(Em milhares de R$) Valor justo reconhecido na Valor justo reconhecido na 1ª. aquisição - 05.2011 2ª. aquisição – 08.2011

Caixa e equivalentes de caixa 4.318 1.781 Contas a receber de clientes 24.330 17.306 Estoques 7.401 1.771 Ativos intangíveis 2 1 Ativo imobilizado 144 9 Imposto diferido ativo 32 139 Outras contas a receber 779 14.792 Total do ativo 37.006 35.799

Page 37: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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(Em milhares de R$) Valor justo reconhecido na Valor justo reconhecido na 1ª. aquisição - 05.2011 2ª. aquisição – 08.2011

Fornecedores (650) (4.637) Imposto diferido passivo (1.931) (992) Provisões (227) (54) Empréstimos e financiamentos (5.862) (775) Outras contas a pagar (12.522) (16.786) Total do passivo (21.192) (23.244) Ativo líquido adquirido 15.814 12.555 Ágio 1.500 - Deságio (2.709) (1.379) Valor pago na aquisição 14.605 11.176 Caixa líquido recebido da controlada 4.318 1.781 Valor pago na aquisição 14.605 11.176 Caixa líquido aplicado (10.287) (9.395) A partir da data de aquisição, a participação adicional dessas SPEs contribuiu com R$3.916 mil de receita, R$887 mil do lucro líquido e R$2.201 mil do total dos ativos no exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

O ágio reconhecido acima é atribuído à expectativa de rentabilidade futura calculada sobre a participação adicional adquirida sobre essas SPEs.

O deságio apurado nestas transações foi apropriado no resultado do exercício na rubrica “Outras receitas operacionais líquidas”.

8. IMOBILIZADO, INTAGÍVEL E ÁGIO

8.1. Imobilizado

O ativo imobilizado modificou-se ao longo dos anos como segue:

Controladora Máquinas e ferramentas

Computadores

e periféricos

Móveis e

utensílios Prédios

Aeronave

Instalações

Benfeitorias em

imóvel de terceiros Outros Total

Valor do custo em 31 de dezembro de 2010 29.782 1.555 659 1.443 550 334 540 81 34.944 Aquisições 3.635 42 486 - - 182 - - 4.345 Baixas (2) - - - - - (292) - (294) Valor do custo em 31 de dezembro de 2011 33.415 1.597 1.145 1.443 550 516 248 81 38.995

Controladora Máquinas e ferramentas

Computadores e

periféricos

Móveis e

utensílios Prédios

Aeronave

Instalações

Benfeitorias em

imóvel de terceiros Outros Total

Depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2010 (4.116) (996) (318) (203) (340) (104) (52) (46) (6.175) Baixa - - - - - - 13 - 13 Depreciação do exercício (3.212) (228) (77) (61) (110) (63) (70) (7) (3.828) Depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2011 (7.328) (1.224) (395) (264) (450) (167) (109) (53) (9.990) Total líquido em 31 de dezembro de 2011 26.087 373 750 1.179 100 349 139 28 29.005

Page 38: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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Consolidado “Stand” de

Vendas Máquinas e ferramentas

Computadores

e periféricos Terrenos Móveis e utensílios Prédios

Aeronave

Instalações

Benfeitorias em imóvel de terceiros Outros Total

Valor do custo em 31 de dezembro de 2010 6.672 36.116 2.217 251 3.901 1.443 550 365 622 81 52.218 Aquisições 992 3.642 128 - 874 - - 279 4 57 5.976 Baixas (2.494) (2) (167) (251) (717) - (54) (3) (292) - (3.980) Valor do custo em 31 de dezembro de 2011 5.170 39.756 2.178 - 4.058 1.443 496 641 334 138 54.214

Consolidado “Stand” de

Vendas Máquinas e ferramentas

Computadores

e periféricos Terrenos Móveis e utensílios Prédios

Aeronave

Instalações

Benfeitorias em imóvel de terceiros Outros Total

Depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2010 (3.906) (5.221) (1.299) - (1.129) (203) (340) (104) (94) (49) (12.345) Baixas 1.587 - 81 - 200 - - 0 13 - 1.881 Depreciação do exercício (965) (3.888) (341) - (384) (61) (28) (73) (97) (88) (5.925) Depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2011 (3.284) (9.109) (1.559) - (1.313) (264) (368) (177) (178) (137) (16.389) Total líquido em 31 de dezembro de 2011 1.886 30.647 619 - 2.745 1.179 128 464 156 1 37.825

A Administração da Sociedade optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”) por entender que parte substancial do seu ativo imobilizado é composta por máquinas e ferramentas adquiridas após sua abertura de capital e, consequentemente, seus respectivos valores justos aproximam-se dos valores registrados contabilmente. Adicionalmente, no início de 2010 e de 2011, a Administração da Sociedade analisou os efeitos de depreciação, decorrentes da análise periódica do prazo de vida útil econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e concluiu quanto à não necessidade de alteração das taxas de depreciação.

As seguintes taxas percentuais são utilizadas para cálculo da depreciação:

Taxa anual de

depreciação - %

Stand de Vendas Periodo de Utilização

Máquinas e ferramentas 10

Computadores e periféricos 20

Móveis e utensílios 10

Prédios 4

Aeronave 10

Instalações 10

Benfeitorias em imóvel de terceiros 20

Page 39: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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8.2. Intangível

O ativo intangível modificou-se ao longo dos anos como segue:

Controladora Direitos de

uso de software Outros Total

Valor do custo em 31 de dezembro de 2010 12.881 64 12.945 Aquisições 916 - 916 Baixas - - - Valor do custo em 31 de dezembro de 2011 13.797 64 13.861

Controladora

Direitos de uso de software Outros Total

Amortização acumulada em 31 de dezembro de 2010 (4.346) (34) (4.380) Baixas - - - Amortização do exercício (2.557) (4) (2.561) Amortização acumulada em 31 de dezembro de 2011 (6.903) (38) (6.941)

Valor líquido em 31 de dezembro de 2011 6.894 26 6.920

Direitos de uso de software Outros Total

Consolidado Valor do custo em 31 de dezembro de 2010 13.388 65 13.453

Aquisições 926 - 926 Baixas (69) 1 (68) Valor do custo em 31 de dezembro de 2011 14.245 66 14.311

Consolidado Direitos de

uso de software Outros Total Amortização acumulada em 31 de dezembro de 2010 (4.596) (33) (4.629) Baixas 31 - 31 Amortização do exercício (2.645) (5) (2.650) Amortização acumulada em 31 de dezembro de 2011 (7.210) (38) (7.248) Valor líquido em 31 de dezembro de 2011 7.035 28 7.063 As despesas com amortização dos intangíveis estão apresentadas na demonstração do resultado do exercício, na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

8.3. Ágio

Consolidado 2011 2010 Custo:

Sistema Fácil Palhoça II SPE Ltda. 238 - Sistema Fácil Palhoça III SPE Ltda. 1.262 - Total Ágio 1.500 -

Controladora 2011 2010 Movimentação:

Saldo no início do exercício - - Valores reconhecidos de combinações de negócios ocorridas durante o exercício (nota explicativa nº 7) 1.500 - Saldo no fim do exercício 1.500 -

Page 40: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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9. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

9.1. Composição dos empréstimos

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010

Passivo circulante: Crédito imobiliário ( a ) - - 131.848 233.802 CCB imobiliária ( b ) 3.452 - 4.715 - Capital de giro ( c ) 25.763 150.360 25.763 153.205

29.215 150.360 162.326 387.007 Passivo não circulante: Crédito imobiliário ( a ) - - 111.408 63.046 CCB imobiliária ( b ) 98.900 - 98.900 - Capital de giro ( c ) 13.902 24.331 13.896 32.651

112.802 24.331 224.204 95.697

Total 142.017 174.691 386.530 482.704 a) Crédito imobiliário

Os créditos imobiliários são garantidos por hipoteca dos respectivos imóveis em moeda nacional, são captados na modalidade de financiamento do Sistema Financeiro de Habitação – SFH, destinados para financiar a construção dos imóveis, estando sujeitos a juros entre 8% e 13% ao ano, indexados pela TR, e pagos em prestações mensais com vencimento até 2015.

b) Cédula de Crédito Bancário -CCB

A Sociedade realizou, em 25 de março de 2011, a captação de recursos com o Banco Itaú BBA, por meio de uma CCB imobiliária no valor total de R$100.000, sujeita a juros indexados pela TR + 10,78 % ao ano, com prazo de quatro anos e repagamento que ocorrerá em 28 de março de 2014 e 30 de março de 2015, enquanto o pagamento do juros é semestral, iniciado em 29 de setembro de 2011 com término em 30 de março de 2015, e possui garantia fidejussória prestada pelo seu acionista controlador, como avalista da operação, na condição de coobrigado, solidariamente com a emitente por todas as obrigações por ela assumida. A utilização dos recursos visa aumentar o índice de liquidez da Sociedade, reforçando sua posição de caixa.

Em 11 de maio de 2011, a Sociedade, por intermédio de sua controlada SPE Terra Nova Rodobens Marajó Incorporadora Imobiliária Londrina I - SPE Ltda., realizou a captação de recursos com o Banco ABC do Brasil S.A., por meio de uma CCB imobiliária no valor de R$3.000, com remuneração de 135% da variação do CDI Over (Extra Grupo), calculada e divulgada pela CETIP S.A. , com prazo de um ano e pagamento em seis parcelas mensais e consecutivas, que se iniciam em 7 de dezembro de 2011 com término em 4 de maio de 2012, tendo como avalista a controladora Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

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Os gastos incorridos e conhecidos com essas captações foram de R$ 1.481, incluindo taxas, comissões e outros custos e despesas. Estes valores foram contabilizados retificando o passivo e são amortizados no resultado de acordo com o prazo de amortização das dívidas. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos apresentados no passivo circulante e não circulante encontram-se registrados líquidos dos referidos custos.

c) Capital de giro

As linhas de capital de giro são atualizadas pela variação do CDI + 0,85% a 2% a serem pagos mensalmente com último vencimento em julho de 2013, com garantias de aval do acionista controlador.

Os gastos incorridos e conhecidos com essas captações foram de R$ 98, incluindo taxas, comissões e outros custos e despesas. Estes valores foram contabilizados retificando o passivo e são amortizados no resultado de acordo com o prazo de amortização das dívidas. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos apresentados no passivo circulante e não circulante encontram-se registrados líquidos dos referidos custos.

A Sociedade possui uma operação de “swap” em aberto registrada em 31 de dezembro de 2011, que faz parte do acordo de captação de empréstimos denominado “Convênio nº 3220”.

Esse empréstimo é originalmente denominado em dólares norte-americanos (US$) acrescidos de taxa de juros fixa; porém, concomitantemente, é firmado um “swap” com o mesmo banco que forneceu o empréstimo, no mesmo valor e obedecendo ao mesmo prazo. O objetivo deste “swap” é trocar a variação cambial, para um empréstimo denominado em reais, com taxa de juros fixa medida pela variação do CDI (mais “spread”), com a mesma exposição e datas de vencimento, conforme demonstrado a seguir.

Operação Valor em dólar Valor em reais Correção Vencimento Contrato de empréstimo US$5.993.048 R$10.000 US$ + 3,56%a.a. 10.01.2013

“Swap” Ponta ativa:

R$10.000 (US$ + 3,56%a.a). 10.01.2013

Ponta passiva: CDI + 2% Instrumento financeiro sintético R$10.000 CDI + 2% 10.01.2013

Este instrumento é classificado como um instrumento financeiro sintético em que, formalmente, dois contratos formam um único instrumento financeiro que, neste caso, é um empréstimo denominado em reais com juros equivalentes ao CDI + “spread” fixo. Em função dessas características, este empréstimo foi classificado na categoria de outros passivos financeiros e requer sua mensuração ao custo amortizado.

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9.2. Créditos imobiliários aprovados e contratados

Os saldos dos créditos imobiliários referem-se às liberações de recursos já efetuadas por instituições financeiras, sendo o total dos créditos aprovados e contratados para a construção dos empreendimentos assim distribuído:

% Juros do

Crédito contratado Saldo devedor contrato (a.a.)

Empreendimento 2011 2010 2011 2010 2011

Controladas: Camargo Corrêa Rodobens Emp Imob SPE Ltda. 56.380 49.795 39.135 33.065 9%

CCDI Jaw Holding Participações Ltda. 35.850 - 24.442 - 10% Companhia de Participações Imobiliárias S.A. 212.257 153.279 28.514 48.097 10% Sistema Fácil Araçatuba I SPE Ltda. 21.531 15.981 7.790 3.985 8% Sistema Fácil Alvorada II SPE Ltda. 8.264 - 1.468 - 8% Sistema Fácil Belo Horizonte I SPE Ltda. 2.863 2.863 - 24 12% Sistema Fácil Belo Horizonte IV SPE Ltda. 14.902 14.902 - 13.373 11% Sistema Fácil Belo Horizonte V SPE Ltda. 2.850 2.850 - 1.528 10% Sistema Fácil Belo Horizonte VI SPE Ltda. 6.231 - 3.259 - 8% Sistema Fácil Belo Horizonte VII SPE Ltda. 4.820 4.820 553 3.479 10% Sistema Fácil Campinas II SPE Ltda. 16.740 16.740 1.099 6.789 12% Sistema Fácil Cascavel IV SPE Ltda. 25.935 13.091 2.434 2.285 8% Sistema Fácil Florianópolis I SPE Ltda. 30.617 30.617 - 15.699 10% Sistema Fácil Fortaleza II SPE Ltda. 6.245 6.245 - 5.732 12% Sistema Fácil Fortaleza III SPE Ltda. 3.470 - 1.682 - 10% Sistema Fácil Foz do Iguaçu I SPE Ltda. 13.324 - 4.005 - 8% Sistema Fácil Ponta Grossa I SPE Ltda. 9.578 - 2.243 (1) 8% Sistema Fácil Ponta Grossa II - SPE Ltda. 19.762 - 4.321 - 8% Sistema Fácil Porto Alegre I SPE Ltda. 40.097 40.097 23.670 23.882 11% Sistema Fácil Porto Alegre II SPE Ltda. 35.949 35.949 32.856 20.702 9% Sistema Fácil Ribeirão Preto IX SPE Ltda. 10.575 10.575 - 3.230 10% Sistema Fácil Rio de Janeiro II SPE Ltda. 9.109 9.109 1.858 3.155 13% Sistema Fácil São Carlos I SPE Ltda. 23.190 23.190 - 2.468 10% Sistema Fácil São José do Rio Preto V SPE Ltda. 5.500 5.500 29 29 9% Sistema Fácil São José do Rio Preto XIII SPE Ltda. 27.000 27.000 - 17.629 11% Sistema Fácil São José do Rio Preto XVI SPE Ltda. 13.699 13.699 6.679 5.530 8% Sistema Fácil São José do Rio Preto XVII SPE 10.083 10.083 3.617 3.763 9% Sistema Fácil São José do Rio Preto XVIII SPE 12.980 12.980 - 11.729 10% Sistema Fácil São José dos Campos I - SPE Ltda. 27.530 27.530 - 8.138 10% Sistema Fácil São Paulo III SPE Ltda. 23.300 16.872 74 106 12% Sistema Fácil Sorocaba II SPE Ltda. 30.000 30.000 - 9.083 9% Sistema Fácil Tamboré House II SPE Ltda. 15.172 12.414 3.844 3.898 11% Sistema Fácil Várzea Grande SPE Ltda. 23.000 23.000 - 14.275 9% Terra Nova Rodobens - Lages I - SPE Ltda. 16.057 - 2.735 - 8% Terra Nova Rodobens Montes Claros II - SPE 25.528 - 8.008 - 8% Terra Nova Rodobens Ourinhos II - SPE Ltda. 5.818 - 16.853 - 8% Terra Nova Rodobens Patos de Minas II - SPE 19.641 - 5.783 - 8% Terra Nova Rodobens Marajo Londrina I SPE Ltda. 8.350 - 3.152 - 8% Terra Nova Rodobens Palhoça I SPE Ltda. 58.130 49.411 - 24.331 10% Terra Nova Rodobens Pelotas II SPE Ltda. 11.298 11.298 1.275 2.024 9% Terra Nova Rodobens Pelotas III SPE Ltda. 12.500 - 6.830 - 8% Terra Nova Rodobens Imob SJRP XXI SPE Ltda. 10.728 - 1.066 - 8% Terra Nova Rodobens Imob SJRP XXII SPE Ltda. 20.158 - 1.567 - 8% Terra Nova Rodobens Santa Maria II - SPE Ltda. 13.062 13.062 2.415 8.820 9% Total de controladas 1.000.073 682.952 243.256 296.847

Consolidado 1.000.073 682.952 243.256 296.847

10. DEBÊNTURES

1ª Emissão

Em 16 de abril de 2010, mediante Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, foi aprovada a 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em lote único e indivisível, em série única, com garantia real e flutuante, no total de 300 debêntures, com valor nominal

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unitário de R$1.000, totalizando R$300.000, com vencimento em 60 meses contados a partir da data de emissão.

O Instrumento Particular de Escritura da 1ª emissão foi celebrado em 2 de junho de 2010 e as debêntures foram liquidadas no dia 21 de junho de 2010 pelo montante total de R$300.000, representado por 300 debêntures no valor nominal unitário de R$1.000. O repagamento das debêntures será realizado em cinco parcelas com vencimentos semestrais e consecutivos entre 1º de junho de 2013 e 1º de junho de 2015.

Adicionalmente, as debêntures da 1ª emissão fazem jus a juros remuneratórios incidentes sobre o valor nominal, ou saldo deste, quando aplicável, equivalentes à variação acumulada da TR capitalizada de um “spread” que pode variar de 8,3% a 10,3% ao ano de acordo com cláusulas do Instrumento Particular de Escritura . A remuneração está sendo paga semestralmente desde 1º de dezembro de 2010.

As características das debêntures da 1ª emissão foram definidas de modo a serem admitidas à subscrição pelo FGTS, em observância ao disposto na Resolução do Conselho Curador do FGTS nº 578/08.

As debêntures da 1ª emissão são garantidas mediante alienação fiduciária pela Sociedade de: (i) 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital social das SPEs constituídas ou a serem constituídas pela Sociedade para a incorporação e construção das unidades imobiliárias relacionadas aos empreendimentos financiados com os recursos da Emissão; (ii) 100% (cem por cento) do saldo das quotas do Fundo de Investimento em Renda Fixa detidas pela Sociedade e ainda não aplicadas em SPEs; e (iii) as obrigações da Sociedade são garantidas ainda mediante cessão fiduciária de recebíveis decorrentes dos empreendimentos financiados e/ou de contas vinculadas e dos recursos nelas depositados.

Os recursos obtidos pela Sociedade, por meio da 1ª emissão, estão sendo destinados exclusivamente para financiar a construção de empreendimentos residenciais que sejam enquadrados na legislação do SFH.

As debêntures da 1ª emissão estão sujeitas a certas condições restritivas e contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que a Sociedade e suas controladas mantenham certos índices financeiros e operacionais. Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade e suas controladas atendem a todas as suas cláusulas restritivas.

Os gastos incorridos e conhecidos com a 1ª emissão das debêntures foram de R$3.226, incluindo taxas, comissões e outros custos e despesas. Estes valores foram contabilizados retificando o passivo e são amortizados no resultado de acordo com o prazo de amortização das dívidas. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos apresentados no passivo circulante e não circulante encontram-se registrados líquidos dos referidos custos.

2ª Emissão

Em 18 de março de 2011, foi aprovada a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em lote único e indivisível, em série única, com garantia real e flutuante, no total de 150 (cento e cinquenta) debêntures, com valor nominal unitário de R$1.000 (um milhão de reais), totalizando R$150.000 (cento de cinquenta milhões de reais), com vencimento em 36 meses contados a partir da data de emissão.

O Instrumento Particular da 2ª emissão foi celebrado em 18 de março de 2011 e as debêntures foram liquidadas no dia 30 de março de 2011 pelo montante total de R$150.000 (cento e cinquenta milhões de reais), representado por 150 debêntures no valor nominal unitário de R$1.000 (um milhão de reais). O repagamento das debêntures será realizado em duas parcelas

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anuais, iguais e consecutivas, sendo o primeiro pagamento a ser realizado em 30 de março de 2013 e o segundo em 30 de março de 2014.

As debêntures da 2ª emissão fazem jus a juros equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, acrescida exponencialmente de “spread” de 1,85% ao ano, com vencimento em 30 de março de 2014.

Nas debêntures da 2ª emissão, foi dado como garantia o aval do acionista controlador.

Os recursos obtidos na 2ª emissão foram destinados para melhorar o atual perfil da dívida da Emissora, por meio do alongamento das operações de capital de giro em vigor e redução das taxas de juros aplicáveis.

Os gastos incorridos e conhecidos com a 2ª emissão foram de R$1.748, incluindo taxas, comissões e outros custos e despesas. Estes valores foram contabilizados retificando o passivo e são amortizados no resultado de acordo com o prazo de amortização das dívidas. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos apresentados no passivo circulante e não circulante, nos valores de R$6.608 e R$448.032, encontram-se registrados líquidos dos referidos custos.

11. FINANCIAMENTO POR ARRENDAMENTO FINANCEIRO

As linhas de “leasing” referem-se a dois contratos para a aquisição de 47 e dois conjuntos de fôrmas de alumínio, respectivamente, destinados à construção de unidades autônomas. O valor do primeiro contrato foi de R$19.451 à taxa de juros de 17,25% ao ano, pelo prazo de 60 meses iniciado em fevereiro de 2009, o segundo contrato foi de R$1.850, pelo prazo de 36 meses à taxa de juros de 14,73% ao ano iniciado em novembro de 2010. O valor residual dos dois contratos, em 31 de dezembro de 2011, é de R$11.494, (R$5.111 e R$6.383 registrados no circulante e não circulante, respectivamente) tendo como garantia os próprios bens alienados.

12. AÇÕES PREFERENCIAIS RESGATÁVEIS

Em 15 de dezembro de 2010, foi realizada a emissão de 100.000.000 (cem milhões) de ações preferenciais resgatáveis pela Companhia de Participações Imobiliárias S.A., controlada integral da Rodobens Negócios Imobiliários S.A., pelo preço de emissão de R$1,00 (um real) por cada ação preferencial resgatável. O valor total da emissão das ações preferenciais resgatáveis foi de R$100.000, destinado integralmente para implementação e desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. As ações preferenciais resgatáveis têm direito a voto restrito e fazem jus às seguintes vantagens patrimoniais:

a) Dividendos fixos, prioritários e cumulativos a serem pagos semestralmente (“Dividendos Fixos Cumulativos”), nas seguintes datas: 15 de junho de 2011; 15 de dezembro de 2011; 15 de junho de 2012; 14 de dezembro de 2012 e 14 de junho de 2013; 13 de dezembro de 2013, independentemente de deliberação da Assembleia Geral e de levantamento de balancete especial para tanto.

b) O dividendo fixo cumulativo, a ser pago em cada data de pagamento de dividendo fixo, será o valor em reais equivalente ao resultado de 100% da variação do CDI acrescido de 1,1% ao ano sobre o valor da emissão.

c) Será resgatável, na data de 13 de dezembro de 2013, ao valor de R$1,00, cada ação.

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Em virtude das características dessas ações preferenciais resgatáveis, a Sociedade designou-as como passivos financeiros ao custo amortizado, razão pela qual estão sendo apresentadas em conta específica no balanço patrimonial consolidado.

Os gastos incorridos e conhecidos com essas captações foram de R$ 600, incluindo taxas, comissões e outros custos e despesas. Estes valores foram contabilizados retificando o passivo e são amortizados no resultado de acordo com o prazo de amortização das dívidas. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos apresentados no passivo circulante e não circulante encontram-se registrados líquidos dos referidos custos.

13. CRÉDITOS COM TERCEIROS E RECURSOS DE PARCEIROS

Controladora Consolidado

Ativo - créditos com terceiros

2011 2010 2011 2010

Adiantamentos (a) 106.609 221.974 27.226 37.785 Adiantamento a terceiros (b) 9.971 9.715 21.421 29.427 Devedores por aporte (c) 449 75 449 3.244 Devedores diversos (d) 17.204 14.838 26.721 18.263 Impostos a recuperar

2.468 6.274 4.444 11.038

Títulos a receber (e) 4.098 3.615 4.098 3.615 Adiantamento a funcionários

849 515 1.611 862

Consórcios adquiridos

3 129 4 133

141.651 257.135 85.974 104.367

(a) Adiantamentos efetuados às SPEs com o objetivo de viabilizar as operações.

(b) Adiantamentos efetuados principalmente a fornecedores para aquisição de insumos e terrenos.

(c) Representa recursos aportados nos consórcios pelas consorciadas para financiar os empreendimentos.

(d) Representa saldos a receber de despesas e/ou custos pagos pela controladora e controladas repassados aos empreendimentos e outros.

(e) Saldo de contratos de mútuo com empresas não ligadas.

Controladora Consolidado

Passivo - recursos de parceiros

2011 2010 2011 2010

Adiantamentos (a) - - - 23.168 Credores diversos (b) 2.074 1.979 18.952 11.491 Credores por aporte (c) - - 11.810 - Contas a pagar – diversas

92 131 1.090 1.202

Títulos a pagar

19 48 19 48

2.185 2.158 31.871 35.909

(a) Adiantamentos recebidos de sócios com o objetivo de viabilizar as operações das SPEs.

(b) Representa saldos a pagar de despesas e/ou custos repassados aos empreendimentos, para a controladora e controladas em conjunto.

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(c) Representa recursos aportados nos consórcios pelas consorciadas para financiar os empreendimentos.

A Sociedade participa do desenvolvimento de empreendimentos de incorporação imobiliária em conjunto com outros parceiros de forma direta ou por meio de partes relacionadas, mediante participação societária ou por meio da formação de consórcios. A estrutura de administração desses empreendimentos e a gerência de caixa são centralizadas na sociedade líder do empreendimento, que fiscaliza o desenvolvimento das obras e os orçamentos. Assim, o líder do empreendimento assegura que as aplicações de recursos necessários sejam feitas e alocadas de acordo com o planejado.

As origens e aplicações de recursos do empreendimento estão refletidas nesses saldos, com observação do respectivo percentual de participação, os quais não estão sujeitos à atualização nem a encargos financeiros e não possuem vencimento predeterminado, conforme previsto nos contratos de participação.

14. CONTAS A PAGAR POR AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS

São compromissos assumidos na compra de terrenos em estoque para incorporação de empreendimentos imobiliários, que serão liquidados da seguinte forma: (a) com o repasse de percentual do Valor Geral de Venda - VGV dos respectivos empreendimentos, geralmente variando entre 3% e 19%, à medida que ocorrerem os recebimentos; e/ou (b) em moeda corrente nacional conforme as condições constantes nos contratos de compra e venda (não considerados na modalidade do VGV). Esses compromissos estão ajustados a valor presente nos termos mencionados na nota explicativa nº 2.8 e estão compostos como segue: Controladora Consolidado Empreendimento 2011 2010 2011 2010

Controladora: West Valley 47 48 47 48

Green Place 4 33 4 33 North Valley 79 85 79 85 Tamboré 4 121 107 121 107 South Valley 110 138 110 138 Terreno - SJRP Constantini - 6.096 - 6.096 Terreno - Itajaí (SC) - 100 - 100 Terreno - Palhoça (SC) 1.400 5.037 1.400 5.037 Terreno - Palhoça Área II (SC) - 855 - 855 Terreno - Sta. Barbara D' Oeste (SP) 3.686 3.686 3.686 3.686

Controladas: Camargo Corrêa Rodobens Emp Imob SPE Ltda. - - 9.789 13.379

CCDI Jaw Holding Participações Ltda. - - 4.302 4.112 Sistema Fácil Belo Horizonte IV SPE Ltda. - - 296 1.079 Sistema Fácil Cascavel I SPE Ltda. - - - 436 Sistema Fácil Cascavel II SPE Ltda. - - 1.012 1.061 Sistema Fácil Cascavel IV SPE Ltda. - - 1.038 1.351 Sistema Fácil Cascavel SPE Ltda. - - 157 157 Sistema Fácil Guarapiranga SPE Ltda. - - - 2.495 Sistema Fácil Nova Iguaçu SPE Ltda. - - 1.500 1.500 Sistema Fácil Porto Alegre II SPE Ltda. - - - 65 Sistema Fácil Ribeirão Preto I SPE Ltda. - - 1 1 Sistema Fácil Ribeirão Preto II SPE Ltda. - - 79 106 Sistema Fácil Ribeirão Preto III SPE Ltda. - - 127 197 Sistema Fácil Ribeirão Preto VII SPE Ltda. - - 324 402 Sistema Fácil Ribeirão Preto VIII SPE Ltda. - - 164 345 Sistema Fácil Ribeirão Preto IX SPE Ltda. - - 153 322 Sistema Fácil São José dos Campos I SPE Ltda. - - - 3.380 Sistema Fácil São Paulo I SPE Ltda. - - 34 28 Sistema Fácil S.J. do Rio Preto IV SPE Ltda. - - - 1.516 Sistema Fácil S.J. do Rio Preto V SPE Ltda. - - 65 243 Sistema Fácil S.J. do Rio Preto VIII SPE Ltda. - - 6 (25) Sistema Fácil S.J. do Rio Preto XIII SPE Ltda. - - 2.411 5.767

Page 47: Rodobens Negócios Imobiliários S.A. · 2012-03-22 · 50.926 58.700 Dividendos propostos 20.3 16.500 17.017 16.500 17.017 Imóveis a comercializar 6 57.637 58.633 92.083 82.777

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Controladora Consolidado Empreendimento 2011 2010 2011 2010 Sistema Fácil Tamboré 5 Villaggio SPE Ltda. - - 119 59 Sistema Fácil Tamboré 6 Villaggio SPE Ltda. - - 18 9 Sistema Fácil Tamboré 7 Villaggio SPE Ltda. - - 1.145 737 Sistema Fácil Tamboré 8 Villaggio SPE Ltda. - - 1.899 1.196 Sistema Fácil Tamboré House II SPE Ltda. - - 715 641 Terra Nova Rodobens Feira de Santana II SPE Ltda. - - 1.970 1.822 Terra Nova Rodobens Feira de Santana III SPE Ltda. - - 1.672 1.671 Terra Nova Rodobens Feira de Santana IV SPE Ltda. - - 1.822 1.822 Terra Nova Rodobens Feira de Santana V SPE Ltda. - - 1.645 1.645 Terra Nova Rodobens Feira de Santana VI SPE Ltda. - - 1.798 1.797 Terra Nova Rodobens Feira de Santana VII SPE Ltda. - - 241 241 Terra Nova Rodobens Marajo Londrina I SPE Ltda. - - 655 878 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Presidente Prudente I - SPE Ltda. - - 1.206 1.206 Terra Nova Rodobens Residence XIII SPE Ltda. - - 1.500 1.500 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Presidente Prudente II - SPE Ltda. - - 1.621 1.621 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Presidente Prudente III - SPE Ltda. - - 1.587 1.587 Rodobens Incorporadora Imobiliária - Guarapuava I - SPE Ltda. - - - 216 Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina II - SPE Ltda. - - 1.241 932 Terra Nova Rodobens-Marajó Incorp Imob - Londrina III - SPE Ltda. - - 567 - Rodobens Incorporadora Imobiliária 306 - SPE Ltda. - - 2.182 4.364 Rodobens Incorporadora Imobiliária 307 - SPE Ltda. - - 1.726 3.452 Rodobens Incorporadora Imobiliária 308 - SPE Ltda. - - 2.172 4.345 Rodobens Incorporadora Imobiliária 309 - SPE Ltda. - - 2.669 5.337 Rodobens Incorporadora Imobiliária 310 - SPE Ltda. - - - 416 Rodobens Incorporadora Imobiliária 311 - SPE Ltda. - - - 403 Rodobens Incorporadora Imobiliária 312 - SPE Ltda. - - - 416 Rodobens Incorporadora Imobiliária 313 - SPE Ltda. - - - 65 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Dourados II - SPE Ltda. - - 1.148 1.148 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Dourados III - SPE Ltda. - - 92 92 Terra Nova Rodobens Incorp Imob - Dourados I - SPE Ltda. - - 899 899 Rodobens Moradas Incorp Imob - Pacatuba I - SPE Ltda. - - 746 602 Rodobens Moradas Incorp Imob - Pacatuba II - SPE Ltda. - - 719 591 Companhia de Participações Imobiliárias S.A. - - 2.411 3.031 Total 5.447 16.185 63.090 98.843

Total do passivo circulante 3.187 12.994 50.187 82.771 Total do passivo não circulante 2.260 3.191 12.903 16.072

Do saldo dos compromissos assumidos na compra de terrenos demonstrados, 87% serão liquidados com o repasse de percentual do VGV dos respectivos empreendimentos e 13% serão liquidados em moeda corrente nacional, conforme as condições constantes nos contratos de compra e venda.

A atualização do saldo a pagar é efetuada com base nas mesmas condições dos contratos de compra e venda das unidades sujeitas ou não ao repasse de percentual de VGV.

15. PARTES RELACIONADAS

A Sociedade, os acionistas controladores e as controladas e controladas em conjunto realizam operações comerciais e financeiras entre si, a preços, prazos, encargos financeiros e demais condições consideradas pela Administração como usualmente praticadas no mercado de incorporação imobiliária. Essas operações incluem a disponibilização de recursos para os empreendimentos, os contratos de prestação de serviços, as garantias dos acionistas controladores em contratos de financiamento e a venda de unidades residenciais a prazo para alguns dos atuais cotistas controladores em conjunto.

Os saldos de partes relacionadas foram eliminados na consolidação proporcionalmente à participação da controladora.

As partes relacionadas controladas pelos acionistas controladores estão a seguir identificadas em conjunto como “Empresas do Grupo Rodobens”.

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Os saldos das transações financeiras e comerciais, representados por contratos de mútuo entre partes relacionadas e venda de terrenos a prazo para cotistas controladores em conjunto, são os seguintes:

Controladora Consolidado Ativo 2011 2010 2011 2010 Controladas e controladas em conjunto: SPEs 90.529 115.666 33.778 66.685 Condomínios 5.295 2.037 8.628 5.104 Parceiros nos empreendimentos: Capa Engenharia Ltda. 15.475 11.257 16.651 11.687 Construtora Lincoln Veloso Ltda. 3.796 2.673 3.796 2.673 Construtora Nogueira Porto Ltda. - - 52 35 Construtora Romeu Chap Chap - - 113 51 C&S Empreendimentos Imob. Ltda. 2.416 6.656 2.416 7.453 Fernandez e Bogossian Des. Imob. Ltda. - - - 526 Lúcio Engenharia e Constr. Ltda. - - 61 46 Ric Desenv. e Cons. Imobiliária Ltda. - - 113 40 Luizana Empr. Imobiliários Ltda. - - 65 50 Engenharia Costa Hirota Ltda. - - 98 61 Klokplan Engenharia Ltda. - 3.446 - 3.447 Marajó Londrina Loteadora - - 309 - SM Desenv. E Incorp. Ltda. 314 - 316 1

117.825 141.735 66.396 97.859

Controladora Consolidado Passivo 2011 2010 2011 2010

Empresas do Grupo Rodobens - 169.105 - 169.105

Controladas e controladas em conjunto: SPEs 27.354 127.994 12.017 37.681

Condomínios 17.080 25.174 20.665 28.572 Rodobens Prest. Serv. Interm. de Vendas - 331 - - Rodobens Participações Ltda. - 1.904 - -

Parceiros nos empreendimentos: - Metro Investimentos Imob. Ltda. - - 4 3

Ampla Invest. Imob. Ltda. - - 30 27 Capa Engenharia Ltda. - - - 2.101 Construtora Lincon Veloso Ltda. - - 60 40 Construtora Nogueira Porto Ltda. - - 472 353 Construtora Romeu Chap Chap Ltda. - - 8 3 C&S Empreendimentos Imob. Ltda. - - 48 1.077 Fernandez & Bogossian Des. Imob. Ltda. - - 1.913 4.359 Isa Participações S.A. - - 30 27 Lúcio Engenharia e Constr. Ltda. - - 6.048 3.553 Oregon Inc. e Construção Ltda. - - - 1 Posi Eng. e Construção Ltda. - - 3 2 Ric Desenv. Consult. Ltda. - - 8 4 SM Desenv. e Inc. Ltda. - - 103 92

44.434 324.508 41.409 247.000

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Controladora Consolidado Resultado (receitas) 2011 2010 2011 2010

Empresas do Grupo Rodobens - 103 - 103

Controladas e controladas em conjunto: Rodobens Prest. Serv. Interm. de Vendas - - - 1

Imobiliária Rodobens Ltda. 72 - 72 - Companhia de Participações Imobiliárias S.A. 4 - 4 - SPEs 13.733 5.842 5.355 3.976 Condomínios 236 55 541 298

Parceiros nos empreendimentos: Capa Engenharia Ltda. 891 1.150 1.060 1.181

Construtora Lincon Veloso Ltda. 534 242 534 242 C&S Empreendimentos Imob. Ltda. 414 570 449 632 Engenharia Costa Hirota Ltda. - - 8 4 Construtora Romeu Chap Chap - - 8 - Encalso Construções Ltda. - - - 39 Fernandez e Bogossian Des. Imob. Ltda. 60 - 108 39 Lúcio Engenharia e Constr. Ltda. - - 6 4 Klokplan Engenharia Ltda. EPP 149 234 149 236 Marajó Londrina Loteadora Ltda. - - 15 - Romeu Chap Chap Des. Cons. Imob. Ltda. - - - 4 Construtora Nogueira Porto Ltda. - - 5 2 Luizana Empreendimentos Imobiliários - - 5 3 SM Desenv. e Inc. Ltda. 35 - 35 - Ric Desenv. e Cons. Imobiliária Ltda. - - 8 4 16.128 8.196 8.362 6.768

Controladora Consolidado Resultado (despesas) 12.2011 12.2010 12.2011 12.2010 Empresas do Grupo Rodobens 5.429 9.929 5.429 9.929 Controladas e controladas em conjunto: SPEs 8.889 10.019 3.287 2.701 Condomínios 810 260 1.151 674 Parceiros nos empreendimentos: Ampla Invest. Imob. Ltda. - - 3 2 Construtora Lincon Veloso Ltda. - - 5 5 Engenharia Costa Hirota Ltda. - - - 1 Fernandez & Bogossian Des. Imob. Ltda. 6 - 449 378 Isa Participações S.A. - - 3 2 Lúcio Engenharia e Constr. Ltda. - - 485 317 Oregon Inc. e Construção Ltda. - - - 2 SM Desenv. e Inc. Ltda. - - 11 11 Capa Engenharia Ltda. - - 209 187 C&S Empreendimentos Imobiliários - - 50 96 15.134 20.208 11.082 14.305

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Os saldos registrados no ativo e as receitas financeiras com partes relacionadas refletem, basicamente, as operações de contratos de mútuo da controladora com as suas controladas e controladas em conjunto.

Em 31 de dezembro de 2011, existem 68 controladas e controladas em conjunto com saldo (133 em 31 de dezembro de 2010), sendo os saldos dos ativos mais representativos os seguintes: Sistema Fácil - Tamboré 7 Villaggio - SPE Ltda. - R$12.370 (R$5.709 em 31 de dezembro de 2010), Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Residence IV - SPE Ltda. - R$9.279 (R$8.298 em dezembro de 2010), Sistema Fácil - São Paulo II - SPE Ltda. - R$6.128 (R$5.294 em dezembro de 2010), Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Gravataí II - SPE Ltda. - R$5.338 (R$3.689 em dezembro de 2010) e Sistema Fácil Incorporadora Imobiliária - Cuiabá I - SPE Ltda. - R$5.233 (R$306 em dezembro de 2010).

Os saldos registrados no passivo e as despesas com partes relacionadas refletem, basicamente, as operações de contratos de mútuo com as Empresas do Grupo Rodobens e com os parceiros nos empreendimentos relativos às controladas e controladas em conjunto.

Os saldos das transações comerciais, representados por prestações de serviços administrativos em partes relacionadas e venda de terrenos a prazo para cotistas controladores em conjunto, são os seguintes:

Controladora Consolidado Receitas com prestação de serviços 2011 2010 2011 2010

Controladas e controladas em conjunto: Companhia Hipotecária Unibanco Rodobens - - - 1.551

SPEs 414 817 1.493 2.503 Condomínios - - 3.127 4.523 414 817 4.620 8.577

Despesas com prestação de serviços

Empresas do Grupo Rodobens 14.887 11.744 14.955 13.332

15.1. Remuneração dos administradores

A Sociedade oferece aos seus diretores um plano de participação nos lucros e resultados atrelados ao cumprimento de metas orçamentárias e metas operacionais.

Em 2011, a remuneração global dos administradores, aprovada pelos acionistas em Assembleia Geral Ordinária, foi fixada em até R$9.211, já incluídos benefícios de qualquer natureza e verbas de remuneração, sendo R$2.839 destinados às parcelas fixas e R$6.357 destinados às parcelas variáveis, e excluídos quaisquer ganhos, se houvesse, decorrentes dos planos de opção de compra de ações.

Os montantes efetivamente incorridos referentes às despesas com remuneração dos administradores nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 estão registrados nas rubricas “Despesas gerais e administrativas” e “Participações de funcionários”, e estão demonstrados a seguir:

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2011 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total Número de membros 6 5 10 21 Salário/Pró-labore 259.840 1.940.699 105.469 2.306.008 Benefícios diretos e indiretos - 27.961 - 27.961 Remuneração fixa anual (em R$) 259.840 1.968.660 105.469 2.333.968 Participação nos resultados - 2.028.364 - 2.028.364 Remuneração variável (em R$) - 2.028.364 - 2.028.364 Valor mensal da remuneração (em R$) 21.653 333.085 8.789 363.528 Total da remuneração (em R$) 259.840 3.997.024 105.469 4.362.333

2010 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total Número de membros 8 6 10 24 Salário/Pró-labore 346.380 1.768.660 69.392 2.184.432 Benefícios diretos e indiretos - 14.424 - 14.424 Remuneração fixa anual (em R$) 346.380 1.78 3.084 69.392 2.198.856 Participação nos resultados - 1.842.169 - 1.842.169 Remuneração variável (em R$) - 1.842.169 - 1.842.169 Valor mensal da remuneração (em R$) 28.865 302.104 5.783 336.752 Total da remuneração (em R$) 346.380 3.625.253 69.392 4.041.025

O número de membros de cada órgão apresentado nas tabelas corresponde à média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente.

O Plano de Opção de Compra de Ações da Sociedade, atualmente em vigor, não é considerado parte da remuneração dos administradores, uma vez que beneficiou apenas os diretores da Sociedade à época de sua abertura de capital, não tendo sido outorgados novos planos pela Sociedade para os diretores posteriormente eleitos.

15.2. Compromissos

Conforme descrito na nota explicativa nº 7, a Sociedade realizou três operações de alienação de sua participação em SPEs. Como garantia dessas operações, foi firmado um instrumento de opção de venda entre as adquirentes dessas participações e a controladora da Sociedade, GV Holding, que, mediante esse instrumento, tem o compromisso de recompra das participações vendidas, caso algumas condições não sejam atingidas.

16. IMPOSTOS COM RECOLHIMENTO DIFERIDO

16.1. Impostos com recolhimento diferido

O imposto de renda, a contribuição social sobre o lucro, o PIS e a COFINS diferidos são calculados tomando por base as receitas apropriadas ao resultado dos exercícios que não foram realizadas financeiramente. O recolhimento será efetuado à medida dos respectivos recebimentos, em conformidade com o estabelecido pelo critério fiscal adotado pela Sociedade. A base de apuração para os exercícios, de acordo com a legislação fiscal vigente, é como segue:

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Consolidado Passivo 2011 2010

Receitas reconhecidas pela evolução e não realizadas financeiramente 905.152 1.040.208

Imposto de renda com recolhimento diferido 24.295 24.386

Contribuição social com recolhimento diferido 13.075 12.615 COFINS com recolhimento diferido 22.037 30.302 PIS com recolhimento diferido 2.917 6.585 62.324 73.888

Passivo circulante 59.282 70.068 Passivo não circulante 3.042 3.820 62.324 73.888

Consolidado Resultado 2011 2010

Imposto de renda com recolhimento diferido 91 (7.992) Contribuição social com recolhimento diferido (460) (3.803) (369) (11.795)

16.2. Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social estão conciliados com a alíquota de imposto, conforme demonstrado a seguir:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 IR e CS IR e CS IR e CS IR e CS

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 57.892 64.468 79.964 92.228 Exclusão da equivalência patrimonial (81.367) (146.103) 1.452 1.808 Imposto de renda calculado a alíquota nominal - 34% 7.982 27.756 (27.681) 31.972) Efeito líquido das empresas tributadas pelo lucro presumido - - 13.592 31.978 Efeito da não constituição de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais (7.982) (27.756) (7.982) (27.756) Imposto de renda e contribuição social no exercício - - (22.071) (27.750)

Parcela corrente - - (21.702) (15.955) Parcela diferida - - (369) (11.795) - - (22.071) (27.750)

17. PROVISÃO PARA GARANTIA

Constituída aplicando-se o percentual entre 1% e 2% sobre o custo incorrido das unidades vendidas. Esse percentual foi determinado pela Administração com base nas perdas históricas que a Sociedade possui no reparo dos imóveis vendidos. A provisão para garantia é constituída com o objetivo de viabilizar correções de defeitos estruturais (até cinco anos) e de materiais e defeitos aparentes (até dois anos).

18. PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS, TRABALHISTAS E CÍVEIS

A Sociedade possui processos judiciais e administrativos em andamento de natureza trabalhista, tributária e cível. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Sociedade constituiu provisão em montante suficiente para fazer face aos processos e às disputas que, no entender da Administração e dos seus assessores legais, podem ter desfechos desfavoráveis.

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Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010

Natureza dos riscos: Tributária - 683 - 705 Trabalhista/cível (a) 32 37 1.921 485 32 720 1.921 1.190 (a) São representadas, principalmente, por litígios decorrentes de reclamações trabalhistas e

encargos previdenciários e ações indenizatórias por perdas e danos, oriundos de relações de consumo, não amparados por cobertura de seguro.

A seguir, a movimentação das provisões no período:

Controladora Consolidado Tributária Trabalhista Cível Tributária Trabalhista/Cível

Saldo em 31 de dezembro de 2010 683 37 705 485 Provisionado no exercício 2.992 132 2.992 4.161 Revertido no exercício (683) (137) (705) (783)

Baixas ou liquidações

(2.992) - (2.992) (1.942) Saldo em 31 de dezembro de 2011 - 32 - 1.921 Adicionalmente, existem outros processos de natureza cível, trabalhista e tributária com grau de risco possível no montante de R$10.538 (R$20.133 em 31 de dezembro de 2010) na controladora e suas controladas, sendo que, na participação da Sociedade, corresponde a R$6.778 (R$11.344 em 31 de dezembro de 2010) não registrados nas demonstrações financeiras.

Em setembro de 2011 a Sociedade registrou provisão no valor de R$ 2.992 referente a um processo de ICMS sobre importação de formas. Em dezembro de 2011 este valor foi pago e a provisão foi baixada.

A Administração da Sociedade e de suas controladas entende não haver riscos significativos futuros que não estejam cobertos por provisões suficientes em suas demonstrações financeiras.

As declarações de rendimentos da Sociedade estão sujeitas à revisão e aceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodos variáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelas autoridades fiscais.

19. COOBRIGAÇÕES

A Sociedade mantém corresponsabilidade por recebíveis de seus clientes por aquisição de imóveis que foram objeto de operações de cessão de recebíveis perante o Itaú-Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. Essas operações ocorreram em duas modalidades: (a) a primeira consiste na corresponsabilidade sobre 5% dos saldos devedores dos clientes até o prazo final de vencimento dos recebíveis; e (b) a segunda consiste na corresponsabilidade sobre 10% dos saldos devedores dos clientes até o prazo de 24 meses a contar a partir da data da contratação por parte do cliente ou até que este atinja 30% do valor do imóvel transacionado, sendo considerado o prazo que por último ocorrer. Ainda nessa modalidade de corresponsabilidade, a Sociedade e suas controladas têm a obrigação de constituir uma

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“caução”, representada por penhor de aplicação financeira em Certificado de Depósito Bancário - CDB no valor de 10% sobre os valores cedidos, a fim de garantir a corresponsabilidade.

O valor do saldo devedor dos clientes, em 31 de dezembro de 2011, nessas modalidades é de R$11.072 (controladora - R$12.262 em 31 de dezembro de 2010) e R$61.450 (consolidado - R$34.313 em 31 de dezembro de 2010), e o risco máximo de execução das respectivas coobrigações, no caso de os clientes não honrarem seus compromissos, totaliza R$4.851 (R$3.332 em 31 de dezembro de 2010). Com base no julgamento da Administração, não foi constituída nenhuma provisão para essas coobrigações pelo fato de que, historicamente, não houve nenhum caso em que tenha sido exigido o pagamento por parte da Sociedade.

No trimestre findo em 31 de março de 2010, a Sociedade firmou dois contratos de cessão de recebíveis com o Banco Santander S.A., nos quais também mantém corresponsabilidade por esses recebíveis. Esses contratos preveem a obrigação da Sociedade e suas controladas, durante o prazo de seis meses, para o primeiro contrato, e um ano, para o segundo contrato, contados a partir da data de assinatura destes, de recomprarem todos os créditos cedidos que apresentem inadimplência de duas prestações, consecutivas ou não.

Ainda nessa modalidade de corresponsabilidade, para o primeiro contrato mencionado, a Sociedade e suas controladas têm a obrigação de constituir uma “caução”, representada por penhor de aplicação financeira em CDB no valor de 20% sobre os valores cedidos, a fim de garantir a corresponsabilidade.

Adicionalmente, no trimestre findo em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade firmou dois contratos de cessão de recebíveis com a Brazilian Securities Companhia de Securitização, nos quais também mantém corresponsabilidade por esses recebíveis. Esses contratos preveem a obrigação da Sociedade e suas controladas, durante todo o prazo da carteira, de recomprarem todos os créditos que apresentarem inadimplência de três prestações, consecutivas ou não.

Por não atenderem determinadas condições para reconhecimento da baixa integral dos valores constantes no contas a receber, a Sociedade está apresentando os saldos da cessão de recebíveis imobiliários relativos às cessões com o Banco Santander S.A. e Brazilian Securities Companhia de Securitização em contas específicas no ativo e passivo circulantes, respectivamente.

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

20.1. Capital social

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$512.438, dividido em 48.575.200 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

20.2. Reserva de capital

Em 31 de dezembro de 2011, está constituída a reserva de capital no montante de R$2.559, referente ao plano de opções de ações firmado em 2007, sendo R$51 referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, R$922 referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, R$2.159 referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e R$1.799 referentes à contabilização inicial do plano no exercício de 2007.

No exercício de 2010, foi transferido para reserva de lucros o valor de R$1.996, em virtude da não opção exercida pelos participantes do plano de ações referente ao

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primeiro lote de opções de ações dessa modalidade. No trimestre findo em 31 de março de 2011, foi transferido para reserva de lucros o valor de R$2.373, em virtude da não opção exercida pelos participantes do plano de ações referente ao segundo lote de opções de ações dessa modalidade. Vide mais comentários na nota explicativa nº 21 a seguir.

20.3. Distribuição de dividendos

Aos detentores das ações ordinárias é assegurado um dividendo não inferior a 25%, calculado com base no lucro líquido do exercício ajustado na forma da lei. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir:

2011 2010 Lucro líquido do exercício 57.896 71.653 Reserva legal (5%) (2.895) (3.583) Lucro líquido à disposição 55.001 68.070 Dividendos mínimos obrigatórios (25% sobre a base de cálculo) 13.750 17.017 Complemento de dividendos conforme ata de reunião do Conselho de Administração 2.750 - Total 16.500 17.017

Em 16 de março de 2012 foi aprovado através da ata de reunião do Conselho de Administração o complemento de distribuição de dividendos, equivalentes a 30% do lucro líquido do exercício à disposição.

O saldo remanescente de lucros acumulados em 31 de dezembro de 2011, no valor de R$38.501, está sendo transferido, conforme proposta da Administração, para a conta “Reserva de retenção de lucros”, no pressuposto de sua aprovação pela Assembleia Geral Ordinária, com as demonstrações financeiras do exercício findo naquela data. Essa proposta está baseada na necessidade de manter capital de giro e atender ao projeto de expansão e crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimento (denominado “Orçamento de Capital”).

20.4. Reserva legal

Constituída a parcela de 5% do lucro líquido do exercício observando o limite estabelecido em lei.

20.5. Ações em tesouraria

A Sociedade possui em tesouraria 561.100 ações preferenciais de sua própria emissão, adquiridas no mercado até 31 de dezembro de 2011, pelo montante de R$5.961 para futura alienação. Essas ações não atingem o limite de 10% conforme definido pela Instrução CVM nº 10/80 e sua alteração conforme Instrução CVM nº 268/97. O valor de mercado, em 31 de dezembro de 2011, correspondia a R$6.245 (R$11,13 por unidade de ação).

21. PLANO DE OPÇÕES DE AÇÕES

Foram aprovadas, em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida em 4 de janeiro de 2007, as Diretrizes para Estruturação de Plano de Opção de Compra de Ações e/ou de Plano de Concessão de Ações Restritas (“Diretrizes”). Essas Diretrizes contemplam a possibilidade do Conselho de Administração (“Conselho”) outorgar opções de compra de ações e/ou ações restritas em quantidade que, somadas, não poderão exceder 3% do número total de ações

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emitidas (48.575.200) pela Sociedade após a conclusão da Primeira Distribuição Pública Primária de Ações Ordinárias (“IPO”) de emissão da Sociedade.

Em 4 de janeiro de 2007, o Conselho, de acordo com as Diretrizes, aprovou o Plano de Opção de Compra de Ações Individual (“Plano” ou “Planos”), para três membros da Administração, em condições idênticas para cada beneficiário, totalizando o equivalente a 1,5% do capital naquela data, ou seja, 0,5% para cada um.

Cada Plano contempla o número de opções outorgadas, bem como as condições de exercício. O preço de exercício é o do IPO (R$19,50) e os períodos de carência dos Planos, definidos como as datas nas quais o direito de exercício das opções é adquirido, são três: 31 de janeiro de 2008, 31 de janeiro de 2009 e 31 de janeiro de 2010, para cada 1/3 da quantidade total de opções outorgada.

Não houve exercício de opções durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

A prática contábil adotada pela Sociedade com relação aos planos consiste no registro e na divulgação das informações relativas aos Planos. As etapas consideradas para a realização do cálculo foram:

a) A utilização do método binomial para cálculo de valor justo (“fair value”) das opções na data da concessão dos Planos. Referido método requer a adoção de premissas, como: (1) ciclo de vida das opções; (2) volatilidade futura esperada; e (3) preço de exercício. O ciclo de vida assumido foi o período desde a data de concessão dos Planos até o ponto médio entre a data de aquisição do direito de exercício (“vesting date”) e a data em que o direito de exercício expira. A volatilidade assumida foi o preço da ação no período desde o início de sua negociação em bolsa (31 de janeiro de 2007) até a data estimada para o exercício da opção. O preço de exercício é aquele previsto nos Planos, de R$19,50 por ação (preço do IPO). A contabilização dos efeitos dos Planos consiste na utilização da expectativa de duração do Plano e volatilidade no preço das ações no período desde o início do plano (4 de janeiro de 2007) até a data estimada para o exercício da opção.

b) Os valores de cada opção resultantes do cálculo pelo método binomial para cada data de direito de exercício foram: R$8,22 para o “vesting date” iniciado em 31 de janeiro de 2008, R$9,77 para o “vesting date” iniciado em 31 de janeiro de 2009 e R$11,06 para o “vesting date” iniciado em 31 de janeiro de 2010.

c) Os efeitos decorrentes do registro das despesas com remuneração por meio de opções de compra de ações, com base em seu valor justo na data de concessão dos Planos, calculado pelo método binominal, cujo saldo acumulado no patrimônio líquido é de R$2.560 em 31 de dezembro de 2011.

Em 3 de setembro de 2009, houve o desligamento de um dos beneficiários do plano de opções de ações da Sociedade, que prevê, para esse caso, a perda do direito de exercício da opção cujas datas de aquisição dos direitos de exercício não foram alcançadas. Diante do fato, esse beneficiário perdeu o direito de exercício da opção cujo “vesting date” se iniciou em 31 de janeiro de 2010. Essa opção é composta por 80.959 ações no valor de R$11,06 cada uma, de acordo com o cálculo binomial realizado do valor justo (“fair value”) da opção.

As opções atualmente outorgadas e exercíveis representam 161.917 (404.793 em 31 de dezembro de 2010) ações ao valor total de exercício de 1.791.518 (R$4.932 em 31 de dezembro de 2010). Caso fossem emitidas todas as 161.917 (404.793 em 31 de dezembro

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de 2010) novas ações previstas para atendimento integral aos Planos, estas representariam uma diluição de 0,3% (0,8% em 31 de dezembro de 2010) em relação ao total de ações da Sociedade de 48.575.200.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, expirou o prazo de exercício do primeiro lote de opções de ações, durante o qual nenhuma opção foi exercida pelos participantes do plano. Dessa forma, o montante de R$1.996 existente em 31 de dezembro de 2010, referente a este lote, foi revertido para a conta de reserva de lucros.

No período findo em 31 de março de 2011, expirou o prazo de exercício do segundo lote de opções de ações, durante o qual nenhuma opção foi exercida pelos participantes do plano. Dessa forma, o montante de R$2.373 existente naquela data, referente a este lote, foi revertido para a conta de reserva de lucros.

22. LUCRO POR AÇÃO

A tabela a seguir demonstra o lucro por ação, básico e diluído:

2011 2010 Controladora: Lucro líquido do exercício atribuído à participação dos acionistas da controladora 57.892 71.631 Média ponderada das ações em circulação (em milhares) 48.335 48.575 Lucro básico e diluído por ação - R$ - Controladora 1,198 1,475 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade não tinha potencial para diluição de ações ordinárias e, consequentemente, o lucro por ação diluído é equivalente ao lucro por ação básico, conforme demonstrado anteriormente.

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade, suas controladas e controladas em conjunto participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. A administração desses riscos é realizada por meio de definição de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste no acompanhamento ativo das taxas contratadas versus as vigentes no mercado.

Os principais instrumentos financeiros usualmente utilizados pela Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto estão apresentados e classificados conforme a seguir:

Controladora Consolidado Ativos financeiros 2011 2010 2011 2010

Empréstimos e recebíveis: Caixa e equivalentes de caixa 13.755 4.502 274.822 94.997

Aplicações financeiras 104.802 151.547 106.545 152.764 Créditos perante clientes 1.869 3.239 857.471 938.361 Total do circulante 120.426 159.288 1.238.838 1.186.122

Empréstimos e recebíveis: Aplicações financeiras 52.397 129.864 52.397 129.864

Créditos perante clientes 2.371 3.521 50.926 58.700 Partes relacionadas 117.825 141.735 66.396 97.859 Total do não circulante 172.593 275.120 169.719 286.423 Total de ativos financeiros 293.019 434.408 1.408.557 1.472.545

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Controladora Consolidado

Passivos financeiros 2011 2010 2011 2010

Outros passivos financeiros ao custo amortizado: Empréstimos e financiamentos 29.215 150.360 162.326 387.007

Financiamento por arrendamento financeiro 5.111 4.160 5.111 4.160 Debêntures 6.607 2508 6.607 2.508 Ações preferenciais resgatáveis - - 463 535 Partes relacionadas 44.434 324.508 41.409 247.000 Total do circulante 85.367 481.536 215.916 641.210

Outros passivos financeiros ao custo amortizado: Empréstimos e financiamentos 112.802 24.331 224.204 95.697

Financiamento por arrendamento financeiro 6.383 11.490 6.383 11.490 Debêntures 448.032 297.153 448.032 297.153 Ações preferenciais resgatáveis - - 99.958 100.000 Total do não circulante 567.217 332.974 778.577 504.340 Total de passivos financeiros 652.584 814.510 994.493 1.145.550 23.1. Considerações dos riscos sobre instrumentos financeiros

Risco de taxas de juros

A Sociedade está exposta a taxas de juros flutuantes, sendo substancialmente:

• Variações da taxa CDI que remunera suas aplicações financeiras.

• Juros sobre os mútuos a receber contratados à taxa prefixada de 12% a 12,7% ao ano e CDI + 2% ao ano.

• Juros sobre a CCB à taxa prefixada de 10,78% ao ano+ TR.

• Juros sobre empréstimos bancários contratados entre CDI + 0,85% ao ano a 1,70% ao ano e TR + 11,44% ao ano.

• Juros sobre empréstimos contratados com o SFH entre TR + 8,0% ao ano a 13% ao ano.

• Juros sobre as ações preferenciais resgatáveis - CDI + 1,1% ao ano.

• Juros sobre as debêntures de 1ª emissão - TR + 8,30% ao ano.

• Juros sobre as debêntures de 2ª emissão - taxa DI + 1,85% ao ano.

A Sociedade não possui nenhum instrumento derivativo para mitigar os riscos de taxas de juros, pois sua Administração considera que, pela característica dos índices aos quais suas aplicações e obrigações financeiras estão indexados, não está exposta a variações significativas.

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Risco de liquidez

A Sociedade gerencia o risco de liquidez efetuando uma administração baseada em fluxo de caixa, mantendo a estrutura de capital sustentada por ativos financeiros, recebíveis imobiliários e estoque de unidades, o que permite um elevado grau de alavancagem. Adicionalmente, a Sociedade monitora os ativos e passivos para mitigar os riscos de eventuais descasamentos.

Risco cambial

A Sociedade possui contrato de empréstimo originalmente denominado em dólares norte-americanos acrescido de taxa de juros fixa, em que, concomitantemente, é firmado um “swap” entre a Sociedade e o mesmo banco que forneceu o empréstimo, no mesmo valor e obedecendo ao mesmo prazo. O objetivo do “swap” é trocar a variação cambial, para um empréstimo denominado em reais, com taxa de juros fixa medida pela variação do CDI (mais “spread”), com a mesma exposição e datas de vencimento e, dessa forma, eliminar a exposição a riscos cambiais.

Este tipo de operação configura um instrumento financeiro sintético em que, formalmente, dois contratos formam um único instrumento financeiro que, no caso da Sociedade, é um empréstimo denominado em reais com juros equivalentes ao CDI + “spread” fixo. Estas transações estão registradas como empréstimos e classificadas na categoria de outros passivos financeiros que requer sua mensuração ao custo amortizado.

Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade não possuía outras dívidas ou valores a receber denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, nenhum dos custos relevantes da Sociedade é denominado em moeda estrangeira.

Risco de crédito

A Sociedade restringe sua exposição a riscos de crédito associados a bancos e a aplicações financeiras, efetuando seus investimentos em instituições financeiras de grande porte. Com relação às contas a receber, a Sociedade restringe sua exposição a riscos de crédito por meio de vendas para uma base ampla de clientes e realização contínua de análises de crédito. Em 31 de dezembro de 2011, não havia nenhuma concentração de risco de crédito relevante associado a clientes.

Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Sociedade à concentração de risco de crédito consistem, principalmente, em saldo em bancos, aplicações financeiras e créditos perante clientes. O saldo de contas a receber está distribuído em diversos clientes e existe a garantia real dos imóveis correspondentes.

Sistema de controle de risco

Para conseguir administrar de forma eficiente o sistema de controle de risco, a Sociedade exerce o controle operacional de todos os empreendimentos do seu portfólio, o que possibilita, por exemplo, diminuir o ciclo construtivo dos projetos, a fim de reduzir sua exposição de risco em relação a determinados empreendimentos. Tal redução ocorre geralmente mediante o desenvolvimento de novas tecnologias construtivas, aprimoramento e treinamento das equipes produtivas, utilização de insumos e materiais pré-processados, etc.

O controle de risco abrange a análise individual do risco de cada empreendimento e a análise do risco de nosso portfólio de investimentos. No modelo, são calculadas as perdas potenciais em um cenário de “stress” para cada empreendimento individual e para o portfólio como um todo, bem como a exposição máxima de caixa exigida pelo portfólio.

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Controle do risco de perdas

O risco de um novo empreendimento é calculado considerando o quanto poderá perder caso, em condições limite, decida liquidar este investimento. Para tanto, é estabelecido um preço de liquidação o qual é possível de ser estimado somente em mercados cuja formação de preço é consistente, sendo tal consistência definida como a sensibilidade da demanda a variações de preço. A perda máxima esperada em cada projeto é calculada e é destacada uma parcela de capital próprio para suportar este risco.

O risco total da Sociedade é representado pelo somatório dos riscos individuais de cada projeto. Após o lançamento, o risco do empreendimento é reduzido na proporção da alienação das unidades. A Sociedade busca o máximo de eficiência para seu capital e acredita que tal eficiência é alcançada quando o somatório do risco dos projetos individuais é próximo ao total do seu capital disponível.

Controle da exposição máxima de caixa

O sistema de controle de risco monitora a necessidade futura de caixa para executar os empreendimentos programados em nosso portfólio, baseando-se em estudo de viabilidade econômica de cada empreendimento, bem como na necessidade de fluxos de caixa individuais em relação ao fluxo de caixa projetado do portfólio como um todo. Esta projeção auxilia na definição de sua estratégia de financiamento e na tomada de decisões em relação a quais empreendimentos devem ser incluídos no seu portfólio.

Atuação em mercado com liquidez

Por meio do conhecimento de mercado e com a ajuda de seus parceiros, a Sociedade consegue determinar a necessidade de novos empreendimentos em diferentes regiões, bem como a faixa de renda dos potenciais compradores a serem atendidos. Concentra os projetos de acordo com a liquidez de cada localidade geográfica, ou seja, o potencial que cada região apresenta de absorver determinada quantidade de imóveis e responder às variações de preço. A Sociedade não pretende atuar em mercados em que não existam dados disponíveis nem onde não existam parceiros que detenham conhecimentos específicos sobre esses mercados. Deste modo, acredita reduzir o risco de seus investimentos, por atuar em regiões líquidas, com dados de mercado conhecidos, e por se associar a parceiros locais.

Riscos operacionais

O gerenciamento de riscos operacionais visa ao acompanhamento: (i) do contrato de construção, em relação ao custo máximo de obra orçado; (ii) de obras, sendo que contamos com engenheiros alocados em todos os projetos para fiscalizar os serviços prestados por mão de obra terceirizada contratada (qualidade e cronograma físico-financeiro da obra); (iii) das auditorias financeira e contábil, realizadas pelas principais empresas independentes de auditoria; (iv) de documentação e riscos jurídicos; e (v) do risco de crédito dos adquirentes de unidades mediante a gestão ativa dos recebíveis dos empreendimentos.

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Valor justo dos instrumentos financeiros

A Administração da Sociedade considera que os valores contábeis dos ativos financeiros e passivos financeiros reconhecidos nas demonstrações financeiras aproximam-se dos seus valores justos.

23.2. Análise de sensibilidade

A maior parte dos custos da Sociedade e toda carteira de recebimentos de projetos não finalizados são atualizados pelo índice INCC. Como o saldo da carteira de recebimentos é maior do que o valor dos custos a incorrer, o impacto aconteceria no caso de um índice negativo do INCC. Um decréscimo de um ponto percentual nesta taxa, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, representaria uma diminuição na margem bruta da Sociedade que reduziria de 22% para 12% (de 31% para 21% em 31 de dezembro de 2010).

Todas as aplicações financeiras da Sociedade, e, aproximadamente, 27% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI (31% em 31 de dezembro de 2010). Como o saldo das aplicações é superior ao saldo do endividamento, um acréscimo de um ponto percentual sobre a taxa média do CDI do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 representaria um aumento no lucro líquido da Sociedade em R$37 (R$231 de aumento do lucro em 31 de dezembro de 2010).

23.3. Dívida líquida

A dívida líquida financeira tal como definido e utilizado pela Sociedade corresponde ao endividamento bancário, incluindo mútuo com o acionista controlador, menos caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras.

O detalhe da dívida financeira líquida é apresentado a seguir:

Consolidado 2011 2010

Endividamento bancário 953.084 898.550 Mútuo com acionista controlador - 169.105 Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (433.764) (377.625) Endividamento líquido 519.320 690.030

24. CLÁUSULAS RESTRITIVAS “COVENANTS”

A Sociedade possui cláusulas restritivas “covenants” em contrato de debêntures e de ações preferenciais resgatáveis em que está sujeita a certas condições restritivas que contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que a Sociedade e suas controladas mantenham certos índices financeiros e operacionais e garantias de pagamento de juros; as principais estão descritas a seguir:

Debêntures - 1ª emissão

a) Protestos de títulos contra a Emissora ou suas controladas, cujo valor, individual ou em conjunto, seja superior a 10% do patrimônio líquido da Emissora na data da transação, à exceção do protesto efetuado por erro ou má-fé de terceiro.

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b) Descumprimento, pela Emissora, do percentual garantido, que equivale a 110% de recebíveis sobre o valor liberado.

c) Descumprimento, pela Emissora, dos índices financeiros, conforme a seguir, nas respectivas datas de apuração.

Índice 1;

Dívida Líquida - Dívida SFH e FGTS ≤ 0,7

Patrimônio Líquido

Índice 2;

Total de Recebíveis + Estoque Pronto ≥ 1,3

Dívida Líquida - Dívida SFH e FGTS

ou

Total de Recebíveis + Estoque Pronto < 0

Dívida Líquida - Dívida SFH e FGTS

Índice 3;

EBITDA ≥ 1,2

Despesa Financeira Líquida

ou

EBITDA < 0 (Sendo EBITDA >0)

Despesa Financeira Líquida

d) O total de empreendimentos financiados que estejam em descumprimento do avanço mínimo não pode superar, a qualquer momento, um número de empreendimentos correspondente a 30% do total de empreendimentos financiados.

Debêntures - 2ª emissão

a) Não há cláusulas restritivas “covenants” relacionadas a índices e as únicas restrições são:

a) Protestos de títulos contra a Emissora ou suas controladas, cujo valor, individual ou em conjunto, seja superior a 10% do patrimônio líquido da Emissora na data da transação, à exceção do protesto efetuado por erro ou má-fé de terceiro.

b) Anulação, nulidade, inexequibilidade ou questionamento por qualquer dos acionistas da Garantidora, pela própria Emissora e/ou terceiros da garantia prestada no âmbito da presente oferta, ou ainda, não for devidamente constituída a garantia.

Ações Preferenciais Resgatáveis - APRs

a) Transferência ou aquisição do controle da Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

b) Qualquer modificação no quadro societário da Companhia de Participações Imobiliárias S.A.

c) Não pagamento dos dividendos pela Companhia de Participações Imobiliárias S.A.

Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade e suas controladas atendem a todas as cláusulas restritivas.

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25. RECEITAS OPERACIONAIS

A seguir, abertura da receita operacional líquida:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receita da incorporação imobiliária 798 3.236 950.150 860.774 Devoluções da receita bruta (327) (413) (182.845) (134.006) Impostos incidentes sobre vendas (158) (517) (20.621) (21.644) Receita operacional líquida 313 2.306 746.684 705.124

26. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS E RECEITAS RECONHECIDAS NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

A Sociedade apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas operacionais baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado são apresentadas a seguir:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Custo dos empreendimentos vendidos: Mão de obra (180) (827) (253.454) (208.432) Insumos (231) (1.089) (326.674) (274.609) Total (411) (1.916) (580.128) (483.041) Controladora Consolidado Despesas por natureza 2011 2010 2011 2010 Comissões 51 386 6.230 14.576 Marketing e propaganda 1.617 1.649 28.468 31.537 Despesas com pessoal 17.318 22.570 25.323 32.482 Outros impostos e taxas 3.919 3.965 5.510 5.255 Honorários da administração 4.362 4.041 4.362 4.041 Serviços profissionais contratados 6.922 7.956 9.735 13.248 Viagens 1.603 1.088 2.577 2.795 Uso e consumo 19.322 6.133 29.892 14.218 Depreciação/amortização 3.101 3.956 3.765 4.583 Total 58.215 51.744 115.862 122.735 Controladora Consolidado Classificadas como 2011 2010 2011 2010 Comerciais e vendas 1.668 2.035 34.698 46.113 Gerais e administrativas 52.681 43.430 77.280 70.331 Participação de funcionários 3.866 6.279 3.884 6.291 Total 58.215 51.744 115.862 122.735

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Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

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27. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010

Variações monetárias líquidas recebíveis 281 323 3.209 5.701

Outras variações monetárias líquidas (5.057) (788) (5.280) (1.373) Variações monetárias líquidas (4.776) (465) (2.071) 4.328

Juros recebidos de clientes 3.071 406 10.998 8.769 Receita financeira sobre contrato de mútuo 16.128 8.603 8.362 20.116 Rendimentos de aplicações financeiras 34.126 17.895 42.012 19.688 Recuperação - despesas financeiras - - 435 11.523 Impostos - - (310) (441) Outras receitas financeiras 494 35 549 89 Receitas financeiras 53.819 26.939 62.046 59.744

Despesa financeira sobre contrato de mútuo (15.134) (20.208) (11.082) (27.230) Juros/encargos sobre captações (64.410) (35.406) (82.407) (41.933) Deságio na cessão de recebíveis (135) - (1.702) - Descontos concedidos (140) (303) (1.000) (1.216) Outras despesas financeiras (813) (932) (3.732) (4.509) Despesas financeiras (80.632) (56.849) (99.923) (74.888)

28. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS

Estão assim representadas:

Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receita líquida de prestação de serviços 438 813 2.315 5.490 Recuperação de despesas 417 145 3.051 1.399 Outras receitas (despesas) operacionais 1.064 (864) 796 (1.385) Ganho na alienação de investimento (Companhia Hipotecária Unibanco Rodobens “CHUR”) 64.508 - 64.508 - Total 66.427 94 70.670 5.504 A receita de prestação de serviços da atividade de incorporação refere-se, basicamente, a serviços prestados pela Rodobens Prestadora de Serviços e Intermediação de Vendas Ltda. para as controladas pela administração de carteira de recebíveis, obras e serviços administrativos. Os saldos não eliminados no consolidado referem-se à participação de terceiros nas controladas. Ainda, são prestados serviços de administração de carteira para a ex-controlada CHUR. Os custos relacionados a essas atividades de prestação de serviços encontram-se registrados na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

Em 30 de março de 2011, foi concluída a venda da controlada Rodobens Participações Ltda., que, por sua vez, é detentora da totalidade das ações de emissão da CHUR, para a GV Holding S.A. (“GV Holding”), que integra o grupo de controle da Sociedade, pelo valor total de R$90.000. O valor do investimento registrado na data da transação era de R$25.492. O ganho na alienação deste investimento foi de R$64.508 e está apresentado na demonstração do resultado na rubrica “Outras receitas operacionais”. O valor de mercado desta controlada foi determinado com base em laudo de avaliação de empresa especializada.

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29. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

a) Caixa e equivalentes de caixa

A composição dos saldos de caixa e equivalentes de caixa incluídos nas demonstrações dos fluxos de caixa está demonstrada na nota explicativa nº 4.

b) Informações suplementares

31.12.2011 31.12.2010

Transações que não afetam caixa:

Dividendos propostos e não pagos 16.500 17.017

Imobilizado adquirido com dívida 11.374 15.596

Valor da venda da Rodobens Participações utilizado para pagamento de mútuo 54.725 -

Cotas adicionais de SPE's adquiridas para pagamento à prazo 11.000 -

30. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

A Administração da Sociedade baseia seus relatórios internos gerenciais para tomada de decisões nas próprias demonstrações financeiras consolidadas, na mesma base em que estas declarações são divulgadas, ou seja, apenas um segmento considerado internamente como “Negócios Imobiliários”.

A informação segmentada por preços de produtos ou por área geográfica também não são relevantes, pois a Sociedade trabalha com um custo limitado de R$ por m2 para aquisição de terrenos nas cidades em que são lançados os empreendimentos, obedecendo a uma viabilidade econômico-financeira.

Como consequência, devido ao fato de que a Administração não utiliza qualquer sistema de informação diferente das demonstrações financeiras e não usa nenhum indicador que não os apresentados nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011, nenhum relatório específico será demonstrado, como definido pelo pronunciamento técnico CPC 22.

Quanto às informações sobre os principais clientes, em função da própria atividade imobiliária residencial com foco no segmento econômico, a Sociedade não possui, individualmente, clientes que representam mais de 10% da receita total consolidada.

31. SEGUROS

A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto mantêm, em 31 de dezembro de 2011, os seguintes contratos de seguro:

A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto mantêm política de efetuar cobertura de seguros de forma global para os bens do imobilizado sujeitos a riscos para incêndio, roubos, danos materiais e lucros cessantes, de acordo com a avaliação da Administração e de seus assessores jurídicos e consultores especializados.

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32. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em 16 de março de 2012.

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Divulgação de Resultados

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São José do Rio Preto, 21 de março de 2012: a Rodobens Negócios Imobiliários

(BM&FBovespa: RDNI3), incorporadora imobiliária residencial e construtora com 20 anos de atuação,

anuncia hoje seus resultados auditados referentes ao quarto trimestre de 2011 (4T11) e do ano de

2011. As informações financeiras e operacionais apresentadas a seguir estão em bases

consolidadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil e em Reais (R$).

Lançamentos de 2011 totalizaram R$539 milhões distribuídos em 5.699 unidades, sendo R$

472 milhões parte RNI.

No 4T11 os lançamentos atingiram R$182 milhões representados por 1.965 unidades, dos quais

R$145 milhões pertencem a RNI.

As Vendas Contratadas totais alcançaram R$735 milhões com 6.713 unidades vendidas e

participação RNI de R$618 milhões.

As unidades vendidas no 4T11 totalizaram 1.042, equivalente a R$124 milhões em vendas

contratadas totais e R$107 milhões em vendas contratadas % RNI.

O Preço Médio de Venda em 2011 foi de R$ 109 mil, representando incremento de 26% sobre a

média de 2010.

Conclusão nas obras de 10.265 unidades, totalizando um VGV RNI de R$ 718 milhões, maior

volume de entregas da história da companhia.

Estoque a valor de mercado (% RNI) de R$730 milhões com 8.398 unidades. Desse total, 9%

das unidades estão concluídas.

Receita Líquida totalizou R$747 milhões em 2011 com Margem Líquida de 7,8%. No 4T11 a

Receita Liquida alcançou R$224,6 milhões e Margem Líquida de 8,1%.

Margem Bruta ajustada de 31,2% no 4T11 e 28,4% em 2011, excluindo o custo financeiro

alocado no custo.

Posição de caixa de R$434 milhões, sendo R$275 milhões de caixa livre.

Desconsiderando a dívida de SFH e a Debêntures do FGTS, a relação Dívida Líquida sobre

Patrimônio Líquido foi de 18,2% (considerando SFH e Debêntures 72,8%).

Recebíveis totais (on e off balance) de R$1,6 bilhão, sendo que R$528 milhões são

performados.

Landbank de R$5,5 bilhões, com potencial de 72.316 unidades.

Teleconferência para Discussão dos Resultados 4T11 e 2011:

Português (com tradução simultânea para o Inglês)

22 de março às 11:00hs – horário de Brasília

Brasil: 55-11-4688-6361

EUA: 1-888-700-0802

Outros Países: 1-786-924-6977

Código: Rodobens

A teleconferência será acompanhada de uma apresentação que ficará disponível no website da Companhia:

www.rodobens.com/negociosimobiliarios/ri

As teleconferências serão acompanhadas de uma apresentação que ficará disponível no website:

www.rodobens.com/negociosimobiliarios/ri

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Divulgação de Resultados

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DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS

As demonstrações financeiras consolidadas completas de 2011, acompanhadas das respectivas

notas explicativas, podem ser encontradas no documento DFP - Demonstrações Financeiras

Padronizadas, disponíveis em nosso website de RI em www.rodobens.com/negociosimobiliarios/ri e

no website da CVM - Comissão de Valores Mobiliários em www.cvm.gov.br.

4T11 vs. 2011 vs. 4T11 vs.

3T11 2010 4T10

Lançamentos

VGV Lançado RNI (R$ mil) 145.445 204.348 -29% 471.791 1.108.106 -57% 145.445 487.609 -70%

VGV Lançado Total (R$ mil) (1) 182.442 208.375 -12% 539.213 1.366.033 -61% 182.442 609.197 -70%

Participação da RNI no total dos Lançamentos 80% 98% -18,35 p.p. 87% 81% 6,38 p.p. 80% 80% -0,32 p.p.

Número de Unidades Lançadas 1.965 2.124 -7% 5.699 16.152 -65% 1.965 6.672 -71%

Preço Médio Lançado (R$/m²) 2.236 1.826 22% 1.978 1.766 12% 2.236 1.831 22%Preço Médio Lançado (R$ mil/unid.) 93 98 -5% 95 85 12% 93 91 2%Área Útil Lançada (m²) 81.577 114.098 -29% 272.636 773.602 -65% 81.577 332.707 -75%Área Útil Lançada (m²/unid.) 41.515 53.718 -23% 47.839 47.895 0% 41.515 49.866 -17%Vendas Contratadas

Vendas Contratadas RNI (R$ mil) 107.246 120.815 -11% 617.508 712.356 -13% 107.246 165.950 -35%

Vendas de Lançamentos do período 0 18.588 -100% 30.002 356.423 -92% 0 70.065 -100%

Vendas de Estoque de períodos anteriores 107.246 102.227 5% 587.506 355.933 65% 107.246 95.885 12%

Vendas Contratadas Total (R$ mil) (2) 124.289 137.346 -10% 735.048 913.571 -20% 124.289 224.815 -45%

Participação da RNI no total de Vendas 86% 88% -1,68 p.p. 84% 78% 6,03 p.p. 86% 74% 12 p.p.

Número de Unidades Vendidas 1.042 1.200 -13% 6.713 10.498 -36% 1.042 2.118 -51%

Preço Médio de Vendas Contratadas (R$/m²) 2.191 2.174 1% 2.097 1.797 17% 2.191 2.051 7%

Preço Médio de Vendas Contratadas (R$ mil/unid.) 119 114 4% 109 87 26% 119 106 12%Área Util Vendida (m²) 56.739 63.174 -10% 350.550 508.398 -31% 56.739 109.623 -48%Área Util Vendida (m²/unid.) 54 53 3% 52 48 8% 54 52 5%

Indicadores Financeiros (R$ mil) (3) (5)

Receita Líquida 224.611 171.637 31% 746.683 705.124 6% 224.611 221.528 1%Lucro Bruto 56.694 19.821 186% 166.555 222.083 -25% 56.694 63.980 -11%% Margem Bruta 25,2% 11,5% 13,69 p.p. 22,3% 31,5% -9,19 p.p. 25,2% 28,9% -3,64 p.p.

EBITDA (4) 42.412 3.209 1222% 105.002 136.775 -23% 42.412 41.000 3%

% Margem EBITDA 18,9% 1,9% 17,01 p.p. 14,1% 19,4% -5,33 p.p. 18,9% 18,5% 0,37 p.p.

Lucro Líquido 18.136 -18.952 -196% 57.892 71.642 -19% 18.136 26.086 -30%

% Margem Líquida 8,1% -11,0% 19,12 p.p. 7,8% 10,2% -2,41 p.p. 8,1% 11,8% -3,70 p.p.

Lucro por Ação (R$) 0,37 (0,39) -196% 1,19 1,47 0,19- 0,37 0,54 0,30- Qtde de Ação 48.575 48.575 - 48.575 48.575 - 48.575 48.575 -Resultado a Apropriar

Receita a Apropriar (R$ mil) 659.373 778.567 -15% 659.373 719.036 -8% 659.373 719.036 -8%

Resultado a Apropriar (R$ mil) 232.408 268.297 -13% 232.408 250.148 -7% 232.408 250.148 -7%

Margem dos Resultados a Apropriar 35,2% 34,5% 0,79 p.p. 35,2% 34,8% 0,01 p.p. 35,2% 34,8% 0,46 p.p.

Itens de Balanço Patrimonial

Divida Líquida (R$ mil) 519.320 460.603 13% 519.320 690.030 -25% 519.320 690.030 -25%

Caixa (R$ mil) 433.764 515.118 -16% 433.764 377.625 15% 433.764 377.625 15%

Patrimônio Líquido (R$ mil) 712.940 712.210 0% 712.940 677.508 5% 712.940 677.508 5%

Divida Líquida/Patrimônio Líquido 72,8% 64,7% 8,17 p.p. 72,8% 101,8% -29,01 p.p. 72,8% 101,8% -29,01 p.p.

Total de Ativos (R$ mil) 2.031.159 2.047.604 -1% 2.031.159 2.171.424 -6% 2.031.159 2.171.424 -6%

(1) Representa o total do VGV lançado dos empreendimentos, incluindo a participação da Rodobens somada às participações de parceiros incorporadores.

(2) Valor total de vendas contratadas dos empreendimentos nos quais participamos, incluindo a participação da Rodobens somada às participações de parceiros incorporadores, líquido de distratos (contratos

cancelados) no período.

(3) Resultado contábil auditado, em linha com a Lei 11.638 e Instrução CVM #561 e #653 (Incorporadoras ).

(4) EBITDA calculado como Lucro antes de Impostos , Resultado Financeiro Líquido, Depreciação e Amortização. Não inclui participações minoritárias.

Destaques 4T11 3T11 2011 2010 4T11 4T10

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ÍNDICE

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO .................................................................................................... 4

DESEMPENHO OPERACIONAL ......................................................................................................... 5

LANÇAMENTOS .............................................................................................................................................. 5

VENDAS CONTRATADAS............................................................................................................................... 5

OBRAS CONCLUÍDAS .................................................................................................................................... 6

ESTOQUE ........................................................................................................................................................ 7

BANCO DE TERRENOS .................................................................................................................................. 8

REPASSE / DESLIGAMENTO DE PESSOA FÍSICA ....................................................................................... 9

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO ................................................................................... 10

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ............................................................................................................ 10

Práticas contábeis selecionadas ............................................................................................................... 12

BALANÇO PATRIMONIAL: principais itens ................................................................................................... 12

Posição de Caixa ....................................................................................................................................... 12

Créditos perante Clientes (Recebível) ....................................................................................................... 13

Imóveis a Comercializar (Estoques) .......................................................................................................... 14

Empréstimos e Financiamentos ................................................................................................................ 14

Balanço Patrimonial Consolidado ................................................................................................................... 17

Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado ................................................................................ 18

Fluxo de Caixa ............................................................................................................................................... 19

ANEXO A: Dados Operacionais Complementares ......................................................................................... 20

Lançamentos ............................................................................................................................................. 20

Venda Contratadas .................................................................................................................................... 21

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

A Rodobens Negócios Imobiliários anuncia os resultados de 2011. Encerramos 2011 totalizando

receita líquida de R$747 milhões, crescimento de 6% em relação a 2010. A margem bruta ajustada

no ano de 2011 ficou em 28,4% (excluindo os custos financeiros alocados no CPV). O lucro líquido

do ano de 2011 foi de R$ 58 milhões (7,8% de margem líquida).

No ano de 2011 lançamos VGV RNI de R$ 472 milhões, representando 5.699 unidades. Concluímos

as obras de 10.265 unidades, totalizando um VGV RNI de R$ 718 milhões, maior volume de entregas

da história da companhia. Além disso, repassamos R$ 541 milhões, representando 7.563 unidades.

Ademais do resultado financeiro sumarizado nos números acima apresentados, o ano de 2011 foi

marcado positivamente pela redução do endividamento da companhia. No primeiro semestre de

2011 concluímos a alienação da CHUR e de algumas SPEs (sociedades compostas por

empreendimentos concluídos e representadas basicamente por recebíveis e estoque), permitindo

com essa monetização de ativos a redução no endividamento total da empresa. Encerramos o ano

de 2011 com uma relação Dívida Líquida/Patrimônio Líquido de 72,8% (excluindo-se o financiamento

a produção, de 18,2%). Em 2010 este indicador era de 101,8% (excluindo-se o financiamento a

produção era de 55,5%).

Atuamos ainda na revisão e ajustes dos processos e procedimentos das nossas principais

atividades, possibilitando que elas fluam de forma mais organizada e eficiente. No que se refere à

estrutura, ainda foram criadas 2 novas diretorias (crédito imobiliário e planejamento, projetos e

orçamentos) visando dar maior suporte a nossos negócios. Adicionalmente, foi instituído o comitê de

novos negócios e o comitê financeiro, visando uma melhor coordenação entre as diferentes áreas

envolvidas e maior governança na análise e aquisição de novas áreas, bem como de aprovação e

desenvolvimento de novos projetos.

Começamos o ano de 2012 com otimismo já que os fundamentos para a demanda continuam

sólidos. Enxergamos um ano com condições macroeconômicas favoráveis para o crescimento do

setor, principalmente no que se refere aos pilares de fomento ao consumo e investimento das

famílias como baixo índice de desemprego, fortalecimento na renda familiar, disponibilidade de

crédito imobiliário de longo prazo e queda de taxa de juros. Estes fatores, aliados ao ainda elevado

déficit habitacional, devem contribuir positivamente para o desenvolvimento de nossos negócios.

Dentro deste contexto, a Rodobens Negócios Imobiliários em 2012 buscará um crescimento

gradativo de seus negócios, focando em rentabilidade e geração de caixa.

Em 16 de março de 2012, o Conselho de Administração deliberou pelo complemento na distribuição

de dividendos, elevando-os para 30% do lucro líquido de 2011 à disposição. O valor do dividendo por

ação será assim de R$0,3397, o qual será pago até o final do exercício de 2012 e esta sujeito a

aprovação da AGO a ser realizada em 27 de abril.

A Administração.

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DESEMPENHO OPERACIONAL

LANÇAMENTOS

Os lançamentos no ano de 2011 totalizaram R$ 539 milhões, sendo R$ 472 milhões parte RNI

distribuídos em 5.699 unidades. No 4T11 foram lançadas 1.965 unidades representando R$ 182

milhões, dos quais R$ 145 milhões pertencem a RNI.

O preço médio das unidades lançadas foi de R$ 93 mil no 4T11 e R$ 95 mil em 2011.

**A informação detalhada por empreendimento lançado em 2011 encontra-se no final deste documento.

VENDAS CONTRATADAS

Foram vendidas 6.713 unidades em 2011, totalizando R$735 milhões em Vendas Contratadas Totais

e R$618 milhões participação Rodobens. Com relação ao 4T11, o número de unidades vendidas

totalizou 1.042, equivalente a Vendas Contratadas Totais de R$ 124 milhões e R$107 milhões %

Rodobens.

Do 3T11 para o 4T11 houve aumento na participação relativa do produto Terra Nova de 38% para

59% e de 4% para 7% do produto Sistema Fácil, enquanto a participação relativa dos produtos

Moradas caiu de 58% para 35% no mesmo período. Este fato propiciou incremento no preço médio

de vendas no trimestre, passando de R$ 114 mil no 3T11 para R$ 119 mil no final no 4T11.

Comparando o 4T10 com o 4T11, percebemos aumento de R$ 106 mil para R$ 119 mil. Nosso preço

médio de venda em 2011 foi de R$ 109 mil, representando incremento de 26% sobre a média de

2010.

* Para fins comparativos, no gráfico acima, excluímos as unidades vendidas pertencentes às SPEs que foram negociadas ao longo do ano de

2011.

66 56204 145

1.108

4721.025

585

2.124 1.965

16.174

5.699

01002003004005006007008009001.0001.1001.2001.3001.4001.5001.6001.7001.800

-7.000-6.000-5.000-4.000-3.000-2.000-1.000

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.00011.00012.00013.00014.00015.00016.00017.00018.000

1T11 2T11 3T11 4T11 2010 2011

VGV RNI Lançado (R$MM) Unidades Lançadas

LANÇAMENTOS %RNI

189 201121 107

712618

2.297 2.174 1.200 1.042

10.498

6.713

01002003004005006007008009001.0001.1001.2001.300

-5.000-4.000-3.000-2.000-1.000

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.00011.00012.00013.000

1T11 2T11 3T11 4T11 2010 2011

Vendas Contratadas RNI (R$MM) Unidades Vendidas

VENDAS CONTRATADAS %RNI

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No quarto trimestre de 2011 o índice VSO (Venda sobre Oferta) foi de 14%, impactado pela

concentração dos lançamentos no mês de dezembro.

OBRAS CONCLUÍDAS

Em 2011 foram concluídas fases de obras ou empreendimentos totalizando VGV RNI de R$718

milhões e 10.265 unidades, enquanto em 2010 o VGV RNI dos empreendimentos concluídos

totalizou R$425 milhões e 5.794 unidades.

(R$ MM) 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11Estoque Inicial a Valor de Mercado 529 831 697 556 633 VGV Lançado RNI 488 66 56 204 145 Vendas Contratadas RNI 166 189 201 121 107 Vendas de lançamentos 70 0,4 11 19 - Vendas de estoque 96 188 190 102 107

Vendas Sobre Oferta (VSO)* 16% 21% 27% 16% 14%Vendas de Lançamentos / Vendas totais 42% 0% 5% 16% 0%Vendas de Estoque / Vendas totais 58% 100% 95% 84% 100%Vendas de lançamentos / VGV Lançado RNI 14% 1% 20% 9% 0%* VSO-Vendas sobre Oferta, calculada como: (Vendas Contratadas Líquidas no período)/(Estoque a valor de mercadono início do período) + (VGV dos lançamentos no período). VGV=Valor Geral de Vendas potencial estimado no lançamento

DADOS TRIMESTRAIS DE VENDAS SELECIONADOS

101

149

234 233

-10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

1T11 2T11 3T11 4T11

CONCLUSÃO DE OBRAS - VGV RODOBENS (R$MM)

1.270

1.908

3.3933.694

1T11 2T11 3T11 4T11

Unidades - Conclusão de ObrasCONCLUSÃO DE OBRAS - UNIDADES

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ESTOQUE

A posição de Estoque a valor de mercado (% RNI) em 31 de dezembro de 2011 era de R$730

milhões com 8.398 unidades.

Segue abaixo a composição de nosso estoque para melhor entendimento.

91% das unidades em estoque estão em andamento

63% das unidades em estoque são produtos Moradas

23% das unidades em estoque estão na Região do Rio Grande do Sul

Status Unid. em Estoque %VGV em Estoque

(em R$ mil)%

VGV RNI em Estoque

(em R$ mil)%

concluído 747 9% 118.240 13% 80.656 11%em andamento 7.651 91% 786.649 87% 649.873 89%

Total geral 8.398 100% 904.889 100% 730.529 100%

Produto Unid. em Estoque %VGV em Estoque

(em R$ mil)%

VGV RNI em Estoque

(em R$ mil)%

MO 5.316 63% 486.928 54% 403.976 55%SF 99 1% 53.213 6% 21.963 3%TN 2.983 36% 364.748 40% 304.591 42%

Total geral 8.398 100% 904.889 100% 730.529 100%

Região Unid. em Estoque %VGV em Estoque

(em R$ mil)%

VGV RNI em Estoque

(em R$ mil)%

RS 1.927 23% 206.597 23% 103.299 14%

MG e RJ 1.717 20% 180.873 20% 166.177 23%

SC e PR 1.402 17% 136.220 15% 130.072 18%

C. Oeste 1.363 16% 154.701 17% 154.546 21%

Nordeste 1.057 13% 103.213 11% 87.055 12%

SP/Londrina 932 11% 123.285 14% 89.380 12%Total geral 8.398 100% 904.889 100% 730.529 100%

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BANCO DE TERRENOS

Em 31 de dezembro de 2011, o estoque total de terrenos - adquiridos ou sob opção de compra -

representavam um VGV potencial total estimado em R$ 6,3 bilhões, sendo VGV Rodobens de R$5,5

bilhões e potencial construtivo de aproximadamente 72,3 mil unidades residenciais.

Do VGV Rodobens potencial estimado, cerca de 75% são provenientes de terrenos

adquiridos/comprados e 25% de opções de compra. Cabe destacar que o nosso processo padrão de

compra de terrenos requer a prévia aprovação de um projeto-piloto pelas prefeituras enquanto o

respectivo terreno se encontra opcionado.

Em termos de diversificação geográfica, os terrenos estão distribuídos por 45 municípios de 11

estados.

14 15 12 14 13 13 11

5463

51 51 4965 61

6978

63 64 63

7872

-5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00 75,00 80,00 85,00 90,00 95,00 100,00

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Unidades Aprovadas Unidades Potenciais

Banco de Terrenos e Unidades Aprovadas (unid. mil)

UF Cid. Adquirido Opcionado Total %Total Adquirido Opcionado Total %Total

BA 1 251.447 - 251.447 5% 3.327 - 3.327 5%CE 1 113.838 - 113.838 2% 2.610 - 2.610 4%GO 3 423.589 114.240 537.829 10% 5.645 1.344 6.989 10%MG 9 480.093 338.135 818.228 15% 5.404 3.458 8.862 12%MS 2 67.986 - 67.986 1% 976 - 976 1%MT 3 80.048 149.515 229.563 4% 804 1.759 2.563 4%PR 5 208.005 - 208.005 4% 2.884 - 2.884 4%RJ 2 97.708 - 97.708 2% 1.676 - 1.676 2%RS 4 371.936 - 371.936 7% 7.988 - 7.988 11%SP 9 987.662 604.654 1.592.316 29% 12.261 7.202 19.463 27%SC 6 1.035.070 134.530 1.169.599 21% 13.116 1.862 14.978 21%

45 4.117.382 1.341.074 5.458.456 100% 56.691 15.625 72.316 100%

Unidades RNI VGV RNI (R$ mil)

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REPASSE / DESLIGAMENTO DE PESSOA FÍSICA

Realizamos no ano de 2011 R$541 milhões em repasses/desligamentos de pessoa física,

correspondendo a 7.563 unidades. No 4T11 repassamos 1.988 unidades, aumento de 13% acima do

3T11 totalizando R$133 milhões.

Apresentamos abaixo a performance dos trimestres de 2011, com detalhamento da modalidade

imóvel na planta, e no segundo gráfico, a evolução mensal referente ao volume repassado/desligado.

Em 2011 implementamos a mesa de crédito, a qual se reporta a diretoria de crédito imobiliário, e tem

como responsabilidade efetuar a análise criteriosa da capacidade de pagamento do cliente.

Garantimos assim maior aderência entre o cliente aprovado e o perfil de mutuário que o banco

deseja financiar.

Visando uma melhoria em nossa produção futura, implementamos a gerência de gestão de clientes.

Esta área tem como principal missão fazer com que a documentação para o repasse seja

providenciada no menor tempo e com a maior qualidade possível, evitando que o cliente perca sua

capacidade creditícia e se torne um potencial distrato.

43

28

44

61 58 51 51

40 31

45

30

58

VGV RNI (R$ MM)

Repasse e Desligamento (em R$ milhões) - Mensal

49 71

50 55

67

99

72 78

116

171

121 133

1.630

2.189

1.756 1.988

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

-10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

1T11 2T11 3T11 4T11

Desligamento Imóvel na Planta Desligamento Imóvel Concluído

Série2 Unidades

Repasse e Desligamento (em R$ milhões e Unidades) - Trimestral

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DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Receita Líquida em 2011 totalizou R$747 milhões, 6% superior ao apresentado em 2010. No 4T11 a

Receita Líquida atingiu R$225 milhões, aumento de 31% em relação ao 3T11.

Margem Bruta e Lucro Bruto de 2011 foram 22,3% e R$167 milhões, respectivamente. No 4T11 a

Margem Bruta ficou em 25,2%, o que comparativamente ao 3T11 seria 13,7 p.p. superior.

Conforme quadro abaixo, o Custo Financeiro alocado no CPV em 2011 registrou crescimento de

mais de 100% em relação a 2010, foi de R$21 milhões para R$45 milhões. Este aumento está

aderente à nossa linha de conduta de assegurar financiamento das obras com funding de SFH ou

debêntures do FGTS. Desta forma, atingimos um dos grandes objetivos da Companhia em 2011 que

foi eliminar o início de obra sem a contratação do financiamento de apoio à produção, reduzindo a

necessidade de dívida corporativa ou utilização de capital próprio.

4T11 4T11 2011vs vs vs

Consolidado, em R$ mil 3T11 4T10 2010

Receita Líquida 224.611 171.637 30,86% 221.528 1,39% 746.683 705.124 5,89%

Margem Bruta 25,2% 11,5% 13,69 p.p. 28,9% -3,64 p.p. 22,3% 31,5% -9,19 p.p.

Despesas Comerciais (7.397) (8.619) -14,18% (15.568) -52,49% (34.698) (46.113) -24,75%

-3,3% -5,0% 1,73 p.p. -7,0% 3,73 p.p. -4,6% -6,5% 1,89 p.p.

Despesas Gerais & Administrativas (23.095) (22.419) 3,02% (20.806) 11,00% (81.164) (76.622) 5,93%

-10,3% -13,1% 2,78 p.p. -9,4% -0,89 p.p. -10,9% -10,9% 0,00 p.p.

Outras Receitas Operacionais 1.584 1.081 46,53% 244 549,18% 70.671 5.504 1183,99%

0,7% 0,6% 0,08 p.p. 0,1% 0,60 p.p. 9,5% 0,8% 8,68 p.p.

Equivalência Patrimonial - (377) -100,00% (2.422) -100,00% (1.448) (943) 53,55%

EBITDA 42.412 3.209 1221,62% 41.000 -92,71% 105.002 136.775 -34,96%Margem EBITDA 18,9% 1,9% 17,01 p.p. 18,3% 0,58 p.p. 14,1% 19,4% -5,33 p.p.

Resultado Financeiro (4.552) (5.965) -23,69% 2.375 -291,66% (39.948) (10.816) 269,34%

Imposto de Renda e CSLL (4.789) (545) 778,72% (4.610) 3,88% (22.072) (27.749) -20,46%

Participação Minoritários - - 1 (4) 7.163

Lucro Líquido 18.136 (18.952) -195,69% 26.086 -30,48% 57.892 71.642 -12,70%

Margem Líquida 8,1% -11,0% 19,12 p.p. 11,8% -3,70 p.p. 7,8% 10,2% -2,41 p.p.

4T104T11 3T11 2011 2010

4T11 4T11 2011vs vs vs

Abertura do Custo (CPV), em R$ mil 3T11 4T10 2010Custo de Imóveis (154.500) (138.497) 11,6% (149.992) 3,0% (534.697) (461.568) 15,8%Custo Fnanceiro (13.417) (13.319) 0,7% (7.556) 77,6% (45.431) (21.473) 111,6%Total (167.917) (151.816) 10,6% (157.548) 6,6% (580.128) (483.041) 20,1%

4T10 2011 20104T11 3T11

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EBITDA em 2011 foi de R$105 milhões, com margem de 14,1%. No 4T11 a margem EBITDA foi de

18,9% versus 1,9% no 3T11. Esta melhora foi possível graças à melhora no CPV e um maior volume

de reconhecimento de receitas no trimestre.

O Resultado Financeiro líquido em 2011 foi negativo em R$40 milhões, representando 5,4% da

receita líquida.

Cabe aqui destacar a evolução que obtivemos no resultado financeiro líquido em 2011. Saímos de

um resultado negativo de R$17,2 milhões no 1T11 para um resultado negativo de R$4,6 no 4T11,

demonstrando que houve uma importante redução de 73,5%, reflexo da desalavancagem financeira

e redução do custo médio da dívida da companhia.

Abaixo apresentamos os valores de receita e despesa financeira.

O Lucro Líquido de 2011 totalizou R$57,9 milhões com margem de 7,8%. No quarto trimestre

atingiu R$18,1 milhões com margem líquida de 8,1%.

A margem do Resultado do Exercício Futuro ficou em 35%, voltando a patamares anteriores aos

ajustes de orçamento realizados no 3T11.

Os valores apresentados na conta de REF ainda não sofreram tributação de PIS/Cofins e não

incluem custo financeiro no CPV. Abaixo segue o gráfico histórico dos últimos 5 trimestres.

4T11 4T11 2011vs vs vs

EBITDA Consolidado, em R$ mil 3T11 4T10 2010

Lucro Líquido 18.136 (18.952) -195,69% 26.086 -30,48% 57.892 71.642 -19,19%

(+) Imposto de Renda e CS 5.433 2.024 168,43% 8.017 -32,23% 22.071 27.750 -20,46%(+) Resultado Financeiro 4.552 5.965 -23,68% (2.374) -291,74% 39.948 10.816 269,34%(+) Despesas Financeiras Reg. no Custo 13.417 13.319 0,74% 7.556 77,57% 45.431 21.473 111,57%(+) Depreciação & Amortização 874 853 2,35% 1.236 -29,32% 4.152 5.094 -18,49%(-) Resultado Não Operacional - - (64.492) -

EBITDA 42.412 3.209 40.521 105.002 136.775 Margem EBITDA 18,9% 1,9% 17,0 p.p. 18,3% 0,6 p.p. 14,1% 19,4% -5,3 p.p.

4T11 3T11 4T10 2011 2010

4T11 4T11 2011

vs vs vs

Resultado Financeiro, em R$ mil 3T11 4T10 2010

Variações Monetárias, Líquidas (1.099) (2.427) -55% 90 -1321% (2.071) 4.328 -147,85%

Receitas Financeiras 16.421 16.874 -3% 29.765 -45% 62.046 59.744 3,85%

Despesas Financeiras (19.874) (20.412) -3% (27.480) -28% (99.923) (74.888) 33,43%

Total (4.552) (5.965) -24% 2.375 -292% (39.948) (10.816) 269%

20104T11 3T11 4T10 2011

250 260 283 268 232

469 473 502 510 427

719 733 785 779

659

35% 35% 36%34% 35%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

-10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 710 720 730 740 750 760 770 780 790 800 810 820 830 840 850 860 870 880 890 900 910 920 930 940 950 960 970 980 990 1.000 1.010 1.020 1.030 1.040 1.050 1.060 1.070 1.080 1.090 1.100 1.110 1.120 1.130 1.140 1.150 1.160 1.170 1.180 1.190 1.200 1.210 1.220 1.230 1.240 1.250 1.260 1.270 1.280 1.290 1.300 1.310 1.320 1.330 1.340 1.350 1.360 1.370 1.380 1.390 1.400

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Resultado a Apropriar Custo Margem REF

Resultado do Exercício Futuro (R$ milhões)

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Práticas contábeis selecionadas

A seguir informamos sobre práticas contábeis nossas que diferem das práticas de algumas outras

incorporadoras brasileiras listadas em bolsa e as quais influenciam na análise comparativa de

resultados:

As receitas, os custos, e as despesas de empreendimentos (SPEs) nos quais participamos com

parceiros são refletidas em nossas demonstrações financeiras consolidadas somente

proporcionalmente à nossa participação. Desta forma, nosso resultado de participações

minoritárias é desprezível.

Receita financeira de juros nos contratos com clientes após a entrega das chaves: são

contabilizadas no resultado financeiro, e não na receita dos empreendimentos.

BALANÇO PATRIMONIAL: principais itens

Posição de Caixa

Encerramos o período com caixa total de R$434 milhões, sendo que R$275 milhões refere-se à

posição de caixa livre e R$159 milhões refere-se ao caixa vinculado às debêntures do FGTS, volume

21,7% inferior ao 3T11, devido à maior utilização destes recursos em empreendimentos.

É importante notar o incremento de caixa livre ao final do 4T11 quando comparado ao 4T10,

crescimento de 189%, passando de uma disponibilidade de R$95 milhões para 275 milhões ao final

de 2011. Este incremento é explicado pelas operações de venda de SPE`s realizadas no primeiro

semestre de 2011.

Em 2011 apresentamos uma geração de caixa de R$171 milhões frente a um cash burn de R$247

milhões em 2010.

282 268 225 203 159

95 245

265 312

275

377

513 490 515

434

-10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Caixa Compromissado Caixa Livre

Posição de Caixa (R$ milhões)

(77)

53

127

50

(59)

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Cash Burn/Geração de Caixa (R$ milhões)

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Créditos perante Clientes (Recebível)

O saldo de Créditos Perante Clientes ao final de 2011 totalizava R$1,6 bilhão, sendo que R$908,4

milhões estão registrados no balanço patrimonial e já tiveram suas receitas apropriadas. Desse total,

R$857,5 milhões estão alocados no ativo circulante e R$50,9 milhões no não circulante, conforme

tabela abaixo.

Os créditos ainda não registrados no balanço, cuja receita ainda não foi reconhecida na

demonstração de resultado pelo método de percentual de conclusão (PoC), somaram R$659,4

milhões em 31 de dezembro de 2011.

O volume de recebíveis performados (contas a receber de unidades prontas aguardando repasse)

atingiu R$528 milhões ao final do 4T11, montante 14% superior ao final do terceiro trimestre.

Vide abaixo a movimentação trimestral dos recebíveis performados:

A seguir detalhamos a composição e status dos recebíveis performados classificado por fase e

ordem de monetização:

Crédito Perante Clientes 4T11 vs. 4T11 vs.

(em R$ mil) 4T11 % 4T10 % 4T10 3T11 % 3T11

Ativo Circulante

Montantes Realizados 857.471 55% 938.361 55% -9% 770.400 48% 11%

Montantes Não Realizados 624.442 40% 707.130 41% -12% 723.392 45% -14%

Total Circulante 1.481.913 95% 1.645.491 96% -10% 1.493.792 93% -1%

Não Circulante

Montantes Realizados 50.926 3% 58.700 3% -13% 56.646 4% -10%

Montantes Não Realizados 34.931 2% 11.906 1% 193% 55.175 3% -37%

Total Não Circulante 85.857 5% 70.606 4% 22% 111.821 7% -23%

TOTAL 1.567.770 100% 1.716.097 100% -9% 1.605.613 100% -2%

Movimentação dos Recebíveis Performados 3T11 4T11

(início do período) 451 463

(+) Performados no período 62 122

(-) Recebimento no período 13 17

(-) Repasse / Desligamento de Performados no período 75 72

(+) Variação monetária - correção índice no perído 8 3

(+) Vendas de estoque no período 41 47

(-) Vendas distratadas no período 32 18

(+) Compra participação Fernandez Mera 21 0

Saldo em 31 de dezembro de 2011 463 528

Detalhamento da Carteira PERFORMADA (em R$ Milhões) 3T11 4T11 %

Clientes quitados aguardando baixa 9 6 1,1%

Clientes repassados (em registro no Cartório) aguardando crédito 61 94 17,7%

Clientes repassados (em registro no Cartório) aguardando liberação do FGTS 4 6 1,1%

Clientes em Carteira Própria (Companhia financiando cliente) 51 43 8,2%

Clientes pró-soluto com confissão de dívida 2 2 0,5%

Clientes em Repasse/Análise nos Bancos (Banrisul, CEF, Itaú, Santander, Outros) 168 205 38,9%

Clientes de obra recém concluída, aguardando regularização CND, habite-se, instituição 114 130 24,7%

Clientes em discussão jurídica com garantia Alienação Fiduciária 25 27 5,2%

Clientes com potencial distrato (futura conversão em estoque) 28 13 2,5%

Outros 1 1 0,1%

Total carteira de recebíveis performados 463 528 100%* O grau de liquidez da carteira está indicado por cor. A cor mais forte significa maior liquidez, enquanto a cor mais clara sugere menor liquidez

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Imóveis a Comercializar (Estoques)

Analisando o estoque lançado a custo podemos notar a redução no valor nominal dos imóveis a

comercializar frente ao 3T11 e ao 4T10.

Considerando uma estimativa do preço de venda (VGV) potencial dos imóveis concluídos e em

construção, atingimos o valor de R$730 milhões (% RNI).

Empréstimos e Financiamentos

Apresentamos abaixo uma análise do endividamento da Companhia em relação ao Saldo de Caixa e

Patrimônio Líquido.

Saldo de Caixa (1): considerando apenas a posição de caixa livre, excluindo aplicação financeira

referente aos recursos da Debênture da CEF.

Saldo Endividamento (2): na linha de SFH inclui-se também o saldo líquido entre dívida Debêntures

CEF e sua respectiva aplicação.

Sendo assim, podemos notar que o saldo de endividamento no 4T11 registrou aumento decorrente

de maior utilização de financiamento à construção. O saldo de dívida corporativa diminuiu R$15

milhões do 3T11 para 4T11.

4T11 4T11

Estoque a Custo vs vs

(em R$ mil) 4T10 3T11

Unidades Concluídas 7.061 2% 12.127 3% -42% 5.824 1% 21%

Imóveis em Construção 274.579 69% 348.257 72% -21% 281.089 69% -2%

TOTAL (Construídas/Em Construção) 281.640 360.384 -22% 286.913 -2%

Terrenos para Incorporação 119.191 30% 121.357 25% -2% 118.778 29% 0%

TOTAL (Com Terrenos) 400.831 100% 481.741 100% -17% 405.691 100% -1%

3T11 %4T11 4T10% %

Consolidado, em R$ MM 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10

Saldo Caixa (1) 275 312 265 245 95

Caixa e Aplicações Financeiras 275 312 265 245 95

Saldo Endividamento (2) 794 772 776 883 785

Financiamento à Construção 390 354 337 377 314

Divida bancária 404 418 439 443 302

Mutuo com Controlador - - - 63 169

Divida Líquida (2-1) 519 461 511 637 690

Patrimônio Líquido (PL) 713 712 736 744 678

Divida Líquida / PL 72,8% 64,7% 69,4% 85,6% 101,8%

Divida Líquida (excluindo SFH e Debentures CEF) / PL 18,2% 15,0% 23,6% 35,0% 55,5%

Divida Líquida / EBITIDA (últimos 12 meses) 494,6% 295,4% 354,9% 389,2% 504,4%

Saldo Recebível (Contábil) 908 827 800 1.041 997

Composição Recebível 1.589 1.634 1.585 1.774 1.716

Créditos Performados 528 462 451 696 567

Créditos Não Performados 1.061 1.172 1.134 1.078 1.149

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Encerramos 2011 atingindo 72,8% na relação dívida líquida sobre patrimônio líquido, redução de

29,0 p.p. em relação a 2010.

Ao desconsiderarmos as dívidas relacionadas a financiamentos no âmbito do SFH e debêntures do

FGTS, teríamos o índice dívida líquida sobre patrimônio líquido de 18,2%, um nível confortável de

endividamento.

55,5%35,0% 23,6% 15,0% 18,2%

101,8%

85,6%69,4%

64,7% 72,8%

0,0%

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Divida Líquida (excluindo SFH e Debentures CEF) / PL

Divida Líquida / PL

Perfil de Endividamento (Dívida Líquida /PL)

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Nossa dívida constitui-se de seis modalidades de linhas de crédito conforme abaixo:

(i) Financiamentos à construção em moeda nacional no âmbito do SFH – Sistema Financeiro da

Habitação, com juros pré-fixados que variam de 8% a 13% ao ano, mais TR, cujo saldo

devedor atingiu R$245 milhões.

O gráfico abaixo apresenta a evolução do saldo devedor trimestral perante o SFH e a sua

taxa de juros média ponderada pela participação do saldo devedor de cada empreendimento

na composição do total:

(ii) Leasing referente a dois contratos para aquisição de 49 conjuntos de formas de alumínio,

cujo saldo devedor reduziu-se em 9%, comparado ao 3T11, atingindo R$11,5 milhões.

(iii) Capital de Giro, utilizado no fluxo de caixa da Companhia, cujo saldo devedor reduziu-se em

26%, comparado ao trimestre anterior, totalizando R$38,4 milhões.

(iv) Debêntures simples não conversíveis em ações, em duas emissões, com saldo devedor total

no 4T11 de R$454,6 milhões, mesmo patamar do 3T11:

a. FGTS: emitida em Junho de 2010, totalizando R$300 milhões, a serem utilizados em

SPEs elegíveis conforme critérios do FGTS, cuja taxa de juros a ser aplicada fica entre

TR + 8,3% a.a. e 10,3% a.a., com carência de 36 meses e pagamento em 5 parcelas

semestrais, vencendo a primeira em 01 de Junho de 2013 e a última em 01 de Junho de

2015;

b. Banco Bradesco: no valor de R$150 milhões, liquidada em março de 2011, com re-

pagamento em 30 de março de 2013 e 30 de março de 2014, com juros de CDI + 1,85%

a.a. Os recursos foram utilizados para pagamento de linhas de Capital de Giro, visando

melhorar o perfil do nosso endividamento.

(v) Ações Preferenciais Resgatáveis emitidas em 15 de dezembro de 2010 pela Companhia de

Participações Imobiliárias, controlada integral da Rodobens Negócios Imobiliários S.A.

resgatáveis em 13 de dezembro de 2013. O valor total da emissão das Ações Preferenciais

Resgatáveis foi de R$ 100 milhões destinados integralmente à implementação e

desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. As ações preferenciais resgatáveis têm

direito a voto restrito e fazem jus a Dividendos Fixos Cumulativos a serem pagos

semestralmente com valor em reais equivalente a CDI + 1,1% a.a. sobre o valor da emissão.

(vi) Cédula de Crédito Bancário (CCB Imobiliária), emitida em 25 de março de 2011, junto ao

Banco Itaú BBA, no valor total de R$100 milhões, sujeitas a juros indexados pela TR

+10,78%a.a., com prazo de 4 anos e re-pagamento que ocorrerá em 28 de março de 2014 e

30 de março de 2015 enquanto o pagamento do juros será semestral, iniciando em 27 de

setembro de 2011 com término em 27 de março de 2015.

297339

262 249 243

9,92% 9,76% 9,56% 9,40% 9,18%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

0102030405060708090100110120130140150160170180190200210220230240250260270280290300310320330340350360370380390400410420430440450460470480490500

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11

Saldo Taxa Média Ponderada

Saldo Devedor SFH (R$ milhões)e Taxa Juros Média Ponderada (% a.a.+TR)

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Balanço Patrimonial Consolidado

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Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado

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Fluxo de Caixa

(Em R$ mil)31.12.2011 31.12.2010

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLUCRO LÍQUIDOAjustes para reconcliar o lucro líquido ao caixa líquido oriundo das 57.892 71.642 (aplicado nas) atividades operacionais:

Plano Opção de ações - 51 Impostos com recolhimentos diferidos (11.566) 19.975 Depreciações 4.152 5.095 Perda (ganho) liquido na alienção ativos mantidos para venda - (7.163) Resultado de equivalência patrimonial 1.452 - Resultado de alienação de Investimento (54.725) - Provisões para perdas em controladas - 1.808 Baixas do imobilizado 2.132 763 Provisão para contingência 731 369 Variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos 104.880 68.792 Provisões para garantias 546 2.897 Participação de não controladores (1) (10) Distribuição de participação nos resultados 3.884 6.291

Aumento (Redução) nos ativos operacionais Crédito perante clientes 88.663 (257.246) Imóveis a comercializar 80.910 (72.604) Ativos mantidos para venda 21.961 (14.798) Créditos com terceiros 22.822 (26.195) Despesas a repassar a SPE's (795) (221) Despesas comerciais a apropriar 810 4.419 Despesas antecipadas 178 (457) Outros créditos (14.505) (6.710) Partes relacionadas (112.954) 104.733 Depósitos judiciais (204) (190)

Aumento (Redução) nos passivos operacionaisFornecedores 423 21.364 Obrigações tributárias e sociais 21.739 11.523 Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social (20.924) (7.705) Contas a pagar por aquisição de imóvel (35.753) 10.496 Adiantamento de clientes 8.480 2.548 Recursos de parceiros (4.039) 3.305 Distribuição de participação nos resultados (5.103) (3.190) Pagamento Juros s/ financiamentos (91.040) (63.351) Outras contas a pagar 13.136 (21.479)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 83.182 (145.248)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado (6.902) (16.442) Aquisição de imobilizado arrendamento financeiro (4.156) (1.317) Redução (acréscimo) de investimentos (35.635) 16.403 Redução (acréscimo) de investimentos a valor justo (2.220) - Aplicações Financeiras 123.686 (282.628)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 74.773 (283.984)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES FINANCIAMENTOEmpréstimos e Financiamentos Pagamento de empréstimos e financiamentos (409.366) (411.585) Pagamento de dividendos (17.017) (6.595) Captação de empréstimos e financiamentos 454.213 836.988 Recompra de ações (5.961) -

CAIXA LÍQUIDO ORIUNDO DAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES FINANCEIRAS 21.869 418.808

DE CAIXA 179.824 (10.424)

Caixa e Equivalentes de caixaNo início do período 94.997 105.422

No fim do período 274.821 94.998

Difrença

179.824 (10.424)

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES

Consolidado

FLUXO DE CAIXA

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ANEXO A: Dados Operacionais Complementares

Lançamentos

Lançamentos Realizados 2011 (VGV em milhões de R$)

Nome do Empreendimento ProdutoStatus de

Lançamento VGV Total % RNI VGV RNI Tipo

Numero de

Unidades

Preço médio

da unidade

(R$mil)¹Moradas Campos - Campos dos Goytacazes/RJ (2a. Fase) MO jan-11 10 100% 10 Casa 123 78 Moradas Clube - Alvorada/RS (1a. Fase) MO mar-11 23 50% 11 Casa 230 98 Moradas Caminho do Meio - Alvorada/RS (1a. Fase) MO mar-11 18 50% 9 Casa 206 89 Moradas Caminho do Meio - Alvorada/RS (2a. Fase) MO mar-11 8 50% 4 Casa 92 89 Moradas Ourinhos 2/SP (1a. Fase) MO mar-11 10 100% 10 Casa 126 78 Moradas Lages 3/SC (1a. Fase) MO mar-11 12 85% 11 Casa 120 103 Condominio Rio Cachoeirinha - Cuiabá/MT (1a. Fase) MO mar-11 12 100% 12 Casa 128 92 Total Lançado 1T11 93 72% 66 1.025 90Terra Nova Uberaba (10a. Fase) MO abr-11 4 100% 4 Casa 50 79Moradas Marília I (5a. Fase) MO abr-11 7 100% 7 Casa 105 70Terra Nova Green Life 2 - S. J. Rio Preto/SP (4ª Fase) TN mai-11 8 100% 8 Apto 64 124Moradas São Carlos 2 (4a. Fase) MO jun-11 10 100% 10 Casa 118 87Condomínio Rio Coxipó - Cuiabá/MT (4a. Fase) TN jun-11 11 100% 11 Casa 70 153Condominio Rio Cachoeirinha - Cuiabá/MT (2a Fase) MO jun-11 12 100% 12 Casa 126 92Terra Nova Uberaba/MG (11a. Fase) MO jun-11 4 100% 4 Casa 52 79Total Lançado 2T11 56 100% 56 585 96Moradas Uberlândia/MG (2ª Fase) MO jul-11 12 100% 12 Casa 120 99 Terra Nova Santa Cruz do Sul/RS (6a. Fase) MO ago-11 1 50% 1 Casa 10 112 Terra Nova Santa Cruz do Sul/RS (7a. Fase) MO ago-11 1 50% 0 Casa 8 104 Moradas São Carlos 2/SP (5a. Fase) MO ago-11 11 100% 11 Casa 124 87 Condominio Rio Coxipó - Cuiabá/MT (5ª Fase) TN ago-11 10 100% 10 Casa 66 153 Terra Nova Santa Cruz do Sul/RS (8a. Fase) MO ago-11 2 50% 1 Casa 16 111 Terra Nova Uberlândia/MG (3a. Fase A) TN set-11 6 100% 6 Casa 74 87 Condominio Rio Cachoeirinha - Cuiabá/MT (3a. Fase) MO set-11 11 100% 11 Casa 117 92 Moradas Uberlândia/MG (3a. Fase) MO set-11 12 100% 12 Casa 120 99 Moradas Uberlândia/MG (4a. Fase) MO set-11 11 100% 11 Casa 116 99 Terra Nova Uberlândia/MG (3a. Fase B) TN set-11 7 100% 7 Casa 86 87 Terra Nova Uberlândia/MG (3a. Fase C) TN set-11 8 100% 8 Casa 96 87 Terra Nova Uberaba/MG (12a. Fase) MO set-11 4 100% 4 Casa 52 79 Terra Nova Uberaba/MG (13a. Fase) MO set-11 7 100% 7 Casa 90 79 Terra Nova Feira de Santana/BA (4a. Fase) TN set-11 13 100% 13 Casa 126 99 Moradas Lages 2/SC (2a. Fase) MO set-11 13 85% 11 Casa 156 84 Moradas Rio Verde/GO (4a. Fase) MO set-11 10 100% 10 Casa 130 80 Terra Nova Rodonópolis/MT (2a. Fase D) TN set-11 6 100% 6 Casa 70 85 Condominio Rio Coxipó - Cuiabá/MT (6a. Fase) TN set-11 12 100% 12 Casa 78 153 Condominio Rio Coxipó - Cuiabá/MT (7a. Fase) TN set-11 9 100% 9 Casa 62 153 Condominio Rio Coxipó - Cuiabá (8a. Fase) TN set-11 8 100% 8 Casa 52 153 Condominio Rio Cachoeirinha - Cuiabá/MT (4a. Fase) MO set-11 11 100% 11 Casa 121 92 Condominio Rio Cachoeirinha - Cuiabá/MT (5a. Fase) MO set-11 11 100% 11 Casa 118 92 Terra Nova Patos de Minas/MG (4a. Fase) TN set-11 3 100% 3 Casa 42 69 Condominio Rio Manso - Cuiabá/MT (4a. Fase) MO set-11 8 100% 8 Casa 74 109 Total Lançado 3T11 208 98% 204 2.124 98Terra Nova - Feira de Santana (5a Fase) TN dez-11 12 100% 12 Casa 124 100 Moradas - Reserva 3A (2a Fase) MO dez-11 11 50% 6 Casa 116 98 Terra Nova - Reserva Especial (3a Fase) TN dez-11 17 50% 8 Casa 152 109 Moradas - Parque do Lago (2ª Fase) MO dez-11 9 50% 5 Casa 128 71 Moradas - Rio Verde (5a Fase) MO dez-11 10 100% 10 Casa 129 80 Terra Nova - Rondonópolis (2a. Fase "E") TN dez-11 5 100% 5 Casa 70 78 Moradas - Parque do Lago (3ª Fase) MO dez-11 8 50% 4 Casa 106 71 Moradas - Dourados (1ª Fase) MO dez-11 18 100% 17 Casa 206 85 Moradas - Dourados (2ª Fase A) MO dez-11 14 100% 14 Casa 162 85 Condomínio Rio Jangada (1ª Fase) MO dez-11 24 100% 24 Casa 232 105 Condomínio Rio Jangada (2ª Fase A) MO dez-11 2 100% 2 Casa 16 105 Moradas - Uberaba (1a Fase) MO dez-11 11 100% 11 Casa 113 100 Moradas - Uberaba (2a Fase) MO dez-11 12 100% 12 Casa 119 100 Moradas - Londrina 3 (1a Fase) MO dez-11 16 50% 8 Apto 160 100 Moradas - Londrina 3 (2a Fase) MO dez-11 13 50% 7 Apto 132 100 Total Lançado 4T11 182 80% 145 1.965 93TOTAL 2011 539 472 5.699 95

1 O preço médio histórico, à época do lançamento, não corrigido 2 O empreendimento Moradas Londrina 2 lançado no 1T11 foi relançado no 4T11

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Venda Contratadas

Vendas por Produto 4T11 4T104T11 vs.

4T103T11

4T11 vs.

3T112011 2010

2011 vs.

2010

Terra Nova Horizontal Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 60.194 69.548 -13,4% 44.435 35,5% 242.564 285.344 -15,0%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 56.488 62.268 -9,3% 42.066 34,3% 223.723 246.119 -9,1%

Número Unidades Vendidas 558 684 -18,4% 343 62,7% 2.098 3.049 -31,2%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 108 102 6,1% 130 -16,7% 116 94 23,5%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 1.945 1.903 2,2% 2.088 -6,9% 2.047 1.725 18,6%

Área Util Vendida (m²) 30.948 36.545 21.279 118.496 165.379

Terra Nova Vertical Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 10.894 36.564 -70,2% 4.534 140,3% 49.969 74.915 -33,3%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 6.423 19.283 -66,7% 3.596 78,6% 39.336 47.534 -17,2%

Número Unidades Vendidas 56 216 -74,1% 20 180,0% 314 492 -36,2%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 195 169 14,9% 227 -14,2% 159 152 4,5%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 3.266 3.100 5,3% 5.112 -36,1% 3.072 2.609 17,7%

Área Util Vendida (m²) 3.336 11.795 887 16.267 28.715

Moradas Horizontal Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 44.519 95.405 -53,3% 78.919 -43,6% 382.142 462.993 -17,5%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 37.539 72.386 -48,1% 69.650 -46,1% 318.922 372.795 -14,5%

Número Unidades Vendidas 404 1.163 -65,3% 809 -50,1% 4.166 6.698 -37,8%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 110 82 34,3% 98 13,0% 92 69 32,7%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 2.194 1.789 22,7% 2.067 6,2% 1.926 1.622 18,7%

Área Util Vendida (m²) 20.288 53.333 38.187 198.416 285.418

Sistema Fácil Horizontal Vendas Contratadas Total (R$000)¹ (589) 14.505 -104,1% 4.066 -114,5% 17.250 35.953 -52,0%

Vendas Contratadas RNI (R$000) (397) 4.499 -108,8% 1.152 -134,5% 4.836 10.877 -55,5%

Número Unidades Vendidas (3) 28 -110,7% 7 -142,9% 30 75 -60,0%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 196 518 -62,1% 581 -66,2% 575 479 19,9%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 1.337 2.800 -52,2% 2.990 -55,3% 3.097 2.633 17,6%

Área Util Vendida (m²) (440) 5.180 1.360 5.571 13.657

Sistema Fácil Vertical Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 8.800 8.358 5,3% 4.529 94,3% 41.302 48.778 -15,3%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 7.036 7.370 -4,5% 4.064 73,1% 30.083 31.757 -5,3%

Número Unidades Vendidas 20 20 0,0% 11 81,8% 80 138 -42,0%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 440 418 5,3% 412 6,9% 516 353 46,1%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 3.374 3.017 11,9% 3.100 8,9% 3.500 3.369 3,9%

Área Util Vendida (m²) 2.608 2.771 1.461 11.799 14.477

Outros Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 472 434 8,6% 864 -45,4% 1.822 5.589 -67,4%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 157 145 8,6% 288 -45,4% 607 3.275 -81,5%

Número Unidades Vendidas 7 7 0,0% 10 -30,0% 25 46 -45,7%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 67 62 8,6% 86 -22,0% 73 121 -40,0%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) - - - - - - 7.433 -100,0%

Área Util Vendida (m²) - - - - 752

TOTAL Vendas Vendas Contratadas Total (R$000)¹ 124.289 224.815 -44,7% 137.346 -9,5% 735.048 913.571 -19,5%

Vendas Contratadas RNI (R$000) 107.246 165.950 -35,4% 120.815 -11,2% 617.508 712.356 -13,3%

Número Unidades Vendidas 1.042 2.118 -50,8% 1.200 -13,2% 6.713 10.498 -36,1%

Preço Médio por Unidade (R$000/unid.) 119 106 12,4% 114 4,2% 109 87 25,8%

Preço Médio da Área Útil (R$/m²) 2.191 2.051 6,8% 2.174 0,8% 2.097 1.797 16,7%

Área Util Vendida (m²) 56.739 109.623 63.174 350.550 508.398

(1) Representa o total do VGV vendido dos empreendimentos, incluindo a participação da Rodobens somada às participações de parceiros incorporadores.

(2) Inclui empreendimento Innova São Francisco (50% Rodobens, 50% Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário).

(2) Representa a venda de terrenos no empreendimento Alto da Boa Vista e de Lojas no empreendimento Terra Nova Nature.