roda de dólar pronto - a bolsa do brasil | b3 · 2018. 7. 20. · na roda de dólar pronto é...
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MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO
1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO
3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO
4. PARTICIPANTES
4.1 Participantes Intermediadores
4.2 Participantes Compradores e Vendedores – Bancos
5. OPERAÇÕES
5.1 Dias de Funcionamento
5.2 Horário de Pregão
5.3 Execução de Ordens
5.4 Registro das Operações Fechadas
5.5 Interrupção de Negócios
5.6 Leilões
5.7 Diretos
5.8 Identificação dos Bancos pelos Intermediadores
5.9 Confirmação de Operações pelos Bancos Identificados pelos Intermediadores
5.10 Rejeição de Operações pelos Bancos
6. APREGOAÇÕES
6.1 Obrigatoriedade de Fechamento dos Negócios
6.2 Volume Mínimo
6.3 Volume Máximo
6.4 Volumes Apregoados e Operações Fechadas
6.5 Patamares de Interferência
6.6 Oferta Firme
6.7 Apregoações Incorretas
6.8 Divergências Operacionais
7. OPERAÇÕES REJEITADAS
8. FLUXOS GERAIS DAS OPERAÇÕES NA RODA DE DÓLAR PRONTO
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1. INTRODUÇÃO
O mercado de câmbio é aquele no qual se negociam, contratam e liquidam operações de compra
e venda de moedas estrangeiras entre agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil, que
também exerce a regulamentação e a fiscalização desse mercado, além da execução da política
cambial do País.
O mercado de câmbio pode ser dividido em dois: o mercado de câmbio primário e o mercado de
câmbio secundário. O mercado de câmbio primário é formado pelas operações de natureza
comercial e financeira negociadas, contratadas e liquidadas com bancos autorizados, de acordo
com a legislação cambial em vigor. O mercado de câmbio secundário é formado pelas
operações negociadas, contratadas e liquidadas entre bancos autorizados e, por isso, pode
também ser chamado de mercado de câmbio interbancário.
A partir da reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), em 2002, o mercado de
câmbio interbancário foi dotado de mecanismo de contratação e liquidação capaz de assegurar a
finalização de todas as operações: a Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de
Operações de Câmbio da Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros S.A. (“Câmara” ou “Câmara
de Câmbio da BM&FBOVESPA”).
Essa Câmara atua no contexto do SPB como contraparte central das operações do mercado de
câmbio interbancário cursadas em seus sistemas, comprando dos bancos vendedores e vendendo
aos bancos compradores, nos termos da legislação, e eliminando os riscos associados ao
processo de liquidação das operações contratadas.
Como mais um passo em direção do desenvolvimento do mercado de câmbio, a Bolsa de
Valores Mercadorias e Futuros S.A.(“BM&FBOVESPA”) criou a Roda de Dólar Pronto, que é
um sistema centralizado de negociação para o mercado de câmbio interbancário estabelecido em
seu pregão de viva voz e ligado à Câmara.
Este Manual de Operações tem por finalidade definir e detalhar as características operacionais e
a regulamentação a ser aplicada à Roda de Dólar Pronto. Cabe, porém, esclarecer que esta é um
ambiente de negociação, regulamentado, controlado, fiscalizado e sujeito à autorização da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em que atuam as instituições autorizadas, pela CVM
e pelo Banco Central do Brasil (Bacen), a intermediar operações no mercado de câmbio
interbancário, fechando negócios exclusivamente por conta e ordem de bancos autorizados pelo
Bacen.
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Figura 1 – Representação Geral da Roda de Dólar Pronto
2. DEFINIÇÃO
A Roda de Dólar Pronto é um ambiente de negociação, regulamentado, monitorado e
fiscalizado, estabelecido no pregão de viva voz da BM&FBOVESPA, onde bancos autorizados
a operar no mercado de câmbio e habilitados nos sistemas da Câmara de Câmbio da
BM&FBOVESPA podem, por intermédio de instituições autorizadas a prestar serviço de
intermediação no mercado de câmbio, colocar ordens de compra e de venda de dólares dos
Estados Unidos da América, bem como fechar negócios contra ordens colocadas, para
contratação e liquidação pela Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA.
3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO
Na Roda de Dólar Pronto é negociado, em operações interbancárias de câmbio, o dólar dos
Estados Unidos da América.
4. PARTICIPANTES
Como regra geral, para participar da Roda de Dólar Pronto, as instituições deverão ser
simultaneamente autorizadas a praticar operações no mercado de câmbio interbancário, nos
termos da legislação em vigor, estar habilitadas na Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA e,
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para os intermediadores, deter Direito de Negociação (DN) que lhes permitam cursar operações
na Roda de Dólar Pronto.
É da integral responsabilidade dos participantes o rigoroso cumprimento, em suas operações na
Roda de Dólar Pronto, de toda a regulamentação cambial.
Especial atenção deverá ser dada à documentação das operações e ao cadastramento de clientes,
bem como à definição clara das responsabilidades de intermediadores e bancos, comprador e
vendedor, na prestação de serviços de intermediação para os negócios conduzidos na Roda de
Dólar Pronto.
Os participantes da Roda de Dólar Pronto dividem-se em duas categorias: bancos e
intermediadores.
Os bancos, nos termos da legislação cambial, podem realizar todas as operações de câmbio,
exceto os bancos de desenvolvimento e as caixas econômicas, os quais só podem praticar as
operações especificamente autorizadas.
Os intermediadores são as instituições autorizadas a intermediar operações de compra e de
venda de câmbio no mercado interbancário.
Considerando a legislação cambial vigente, as operações dessa Roda não poderão ser
especificadas para a conta de intermediadores. Portanto, somente ordens recebidas dos
compradores e dos vendedores (bancos) poderão ser nela colocadas pelos intermediadores.
Os participantes, bancos e intermediadores, deverão ter conhecimento, aceitar, aderir e cumprir
as determinações do Regulamento e dos Manuais da Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA,
deste Manual de Operações e, também, no que couber, das regras gerais do pregão de viva voz
da BM&FBOVESPA.
A inobservância das características e condições operacionais da Roda de Dólar Pronto por seus
participantes poderá resultar em erros e perdas financeiras, além da adoção de outras medidas
pela BM&FBOVESPA.
4.1 Participantes Intermediadores
Os intermediadores poderão executar ordens de compra e de venda de dólares dos Estados
Unidos da América na Roda de Dólar Pronto apenas por conta dos bancos habilitados na
Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA.
As condições de acesso dos intermediadores à Roda de Dólar Pronto, como número de
operadores e auxiliares de pregão, serão divulgadas e atualizadas, sempre que necessário,
pela BM&FBOVESPA.
Para participar da Roda de Dólar Pronto, os intermediadores deverão estar habilitados na
Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA e aderir a este Manual de Operações e às regras
gerais do pregão de viva voz da BM&FBOVESPA.
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A habilitação dos intermediadores na Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA e na Roda
de Dólar Pronto implica o cumprimento de todos os processos de certificação exigidos
pela BM&FBOVESPA e, quando cabível, o depósito das parcelas nos respectivos fundos
que compõem o sistema de salvaguardas para as operações de câmbio pronto.
Os intermediadores deverão, ainda, contar com equipe qualificada e estrutura técnica e
operacional para dar andamento às intermediações feitas na Roda de Dólar Pronto.
A BM&FBOVESPA poderá exigir dos intermediadores comprovação dos requisitos
mínimos de qualificação profissional. Dentre outros aspectos, os intermediadores deverão
contar com a estrutura básica discriminada a seguir.
4.1.1 Operadores de Mesa
Os operadores de mesa são responsáveis pelas comunicações entre os
intermediadores e os bancos. Recebem e colocam as ordens na Roda de Dólar
Pronto e acompanham sua execução, mantendo todos os envolvidos
constantemente informados sobre a situação de cada uma.
Adicionalmente, os operadores de mesa, ou outros funcionários indicados pelos
intermediadores, são responsáveis pela identificação dos bancos nas operações
fechadas na Roda de Dólar Pronto por seu intermédio. A identificação dos bancos
pelos intermediadores deve ser feita dentro do prazo-limite estabelecido pela
BM&FBOVESPA, sendo de suma importância para o bom andamento dos
negócios na Roda de Dólar Pronto. Falhas no processo de identificação de
compradores e vendedores poderão acarretar perdas financeiras aos
intermediadores, bem como a aplicação de outras medidas pela BM&FBOVESPA.
Para cumprir eficientemente suas funções, os operadores de mesa deverão ter
conhecimento das normas e dos procedimentos operacionais do mercado de
câmbio interbancário, da Roda de Dólar Pronto e da Câmara de Câmbio da
BM&FBOVESPA.
4.1.2 Operadores de Pregão
Os operadores de pregão são responsáveis pelo recebimento das ordens dos
operadores de mesa e por sua execução mediante apregoação na Roda de Dólar
Pronto, pelo preenchimento do cartão de registro de negócios e por seu
processamento nos sistemas da BM&FBOVESPA.
Este Manual de Operações estabelece regras para o funcionamento da Roda de
Dólar Pronto. Entretanto, considerando-se que esta é parte do ambiente de pregão
de viva voz da BM&FBOVESPA, aplicam-se, no que couberem, as regras gerais
do pregão. Por esse motivo, os operadores deverão ter pleno conhecimento de
todas as normas que regem o pregão de viva voz e a Roda de Dólar Pronto, sob
pena de incorrerem em riscos operacionais, que poderão resultar em perdas
financeiras aos intermediadores, além de outras medidas passíveis de adoção pela
BM&FBOVESPA.
4.1.3 Auxiliares de Pregão
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Os auxiliares de pregão são responsáveis pela assistência aos operadores de pregão
na condução das operações na Roda de Dólar Pronto, como preenchimento do
cartão de registro de negócios e providências para seu processamento nos sistemas
da BM&FBOVESPA.
Para cumprir eficientemente suas funções, os auxiliares de pregão deverão ter
conhecimentos gerais sobre as normas e os procedimentos operacionais da Roda de
Dólar Pronto e do pregão de viva voz da BM&FBOVESPA.
4.2 Participantes Compradores e Vendedores – Bancos
Para participar da Roda de Dólar Pronto comprando e vendendo, o participante deverá:
a) ter autorização para comprar e vender câmbio no mercado de interbancário, nos termos
da legislação em vigor;
b) estar habilitado na Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA; e
c) contar com os serviços de intermediadores, nos termos da regulamentação cambial.
Como regra geral, os participantes colocarão suas ofertas de compra e de venda junto aos
operadores de mesa dos intermediadores, que as transmitirão aos operadores de pregão
para execução. Contudo, os Participantes com Liquidação Direta (PLDs), na forma
estabelecida pela BM&FBOVESPA, poderão transmitir suas ordens diretamente aos
operadores no pregão.
As operações de compra e venda executadas na Roda de Dólar Pronto somente serão
contratadas e liquidadas pela Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA mediante a
confirmação do participante comprador ou vendedor identificado pelo intermediador,
conforme o disposto nos Manuais e no Regulamento da Câmara de Câmbio. A observação
dos prazos e dos meios de confirmação das operações pelos compradores e vendedores
identificados pelos intermediadores, bem como das demais condições estabelecidas pela
Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA, é de extrema relevância para o bom andamento
dos negócios na Roda de Dólar Pronto. Erros operacionais poderão resultar em perdas
financeiras, dentre outros danos de natureza administrativa, aos participantes compradores
e vendedores, consoante as disposições deste Manual de Operações e do Regulamento e
dos Manuais da Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA.
Para a boa condução dos negócios na Roda de Dólar Pronto, os participantes compradores
e vendedores deverão ter pleno conhecimento de suas normas e procedimentos
operacionais, bem como de todos os Manuais e Regulamentos da Câmara de Câmbio da
BM&FBOVESPA, a todos aderindo prontamente. Todos os procedimentos operacionais e
regulamentares da Câmara de Câmbio são aprovados nos termos da legislação vigente
para o SPB.
5. OPERAÇÕES
Este Manual de Operações, bem como as regras gerais do pregão de viva voz da
BM&FBOVESPA, determina as condições sob as quais as negociações na Roda de Dólar
Pronto serão conduzidas. Os intermediadores e os bancos deverão atentar para todos os
procedimentos operacionais definidos, uma vez que a violação de qualquer dessas regras poderá
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resultar em perdas financeiras e outras medidas administrativas, além de poder gerar riscos para
o sistema como um todo. Todos os parâmetros fixados neste Manual de Operações poderão ser
revistos pela BM&FBOVESPA.
5.1 Dias de Funcionamento
As negociações na Roda de Dólar Pronto ocorrerão nos dias de funcionamento do pregão
de viva voz da BM&FBOVESPA.
5.2 Horário de Pregão
As apregoações serão iniciadas às 09:00 e encerradas às 16:00, sem intervalos. Os
registros de cartões de negócios terão início às 09:00 e término às 16:10. Não serão
permitidos registros de cartões fora desse horário.
5.3 Execução de Ordens
Os operadores de pregão executarão as ordens recebidas mediante sua apregoação. As
regras para essas apregoações estão definidas na seção 6 deste Manual de Operações.
5.4 Registro das Operações Fechadas
As operações deverão ser registradas nos sistemas da BM&FBOVESPA em até 10 (dez)
minutos, contados dos respectivos fechamentos. Todos os controles serão efetuados tendo
por base os sistemas tecnológicos e administrativos do pregão de viva voz da
BM&FBOVESPA.
Os registros dos negócios fechados serão realizados via preenchimento e processamento
do cartão de registro de negócios nos sistemas da BM&FBOVESPA. Cada cartão de
registro de negócios deverá estar assinado pelos intermediadores representantes do
comprador e do vendedor.
Cada negócio fechado na Roda deverá compor um único cartão de registro, assim como
cada cartão de registro deverá conter um único negócio fechado na Roda.
O processamento dos negócios nos sistemas da BM&FBOVESPA sensibilizará o sistema
de gerenciamento de risco da Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA, bloqueando,
proporcionalmente aos parâmetros fixados (volatilidade, taxa de câmbio etc.), os valores
depositados em garantia pelos intermediadores no Fundo Garantidor, nos termos do
Regulamento e dos Manuais da Câmara. É fundamental que os intermediadores
acompanhem esse processo.
O Fundo Garantidor é mútuo e constituído, nos termos do Regulamento e dos Manuais da
Câmara, por depósitos da BM&FBOVESPA e dos participantes intermediadores, para
cobrir os riscos da etapa de negociação das operações na Roda de Dólar Pronto, entre o
fechamento do negócio e sua confirmação pelos bancos.
A Câmara acompanhará a exposição total do Fundo Garantidor e de cada intermediador
isoladamente, de acordo com os procedimentos estabelecidos em seu Manual de
Gerenciamento de Risco. Porém, não serão definidos limites individuais para as
exposições dos intermediadores. Estas poderão superar os respectivos depósitos no fundo,
uma vez que este é mútuo. Todavia, a Câmara não permitirá que a exposição total do
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Fundo Garantidor seja excedida, podendo, para isso, solicitar à BM&FBOVESPA e aos
intermediadores depósitos adicionais ou tomar outras medidas de ordem prudencial.
5.5 Interrupção de Negócios
A BM&FBOVESPA, para preservar o sistema de negociação e de liquidação, poderá
interromper as negociações na Roda de Dólar Pronto sempre que a relação entre
volatilidade e liquidez indicar essa necessidade.
5.6 Leilões
A BM&FBOVESPA, a critério do Diretor de Pregão, poderá submeter a leilão qualquer
operação que, em seu entendimento, esteja fora dos padrões de negociação da Roda de
Dólar Pronto.
5.7 Diretos
Negócios diretos são operações realizadas pelos bancos comprador e vendedor com o
mesmo intermediador, o mesmo volume e a mesma taxa de câmbio. Esses negócios serão
sempre levados a leilão pelo Diretor do Pregão da BM&FBOVESPA.
5.8 Identificação dos Bancos pelos Intermediadores
As operações registradas nos cartões de negócios serão processadas pelos sistemas do
pregão de viva voz e transmitidas, em tempo real, para os sistemas da Câmara de Câmbio
e para as mesas dos intermediadores. O sistema de risco da Câmara de Câmbio, também
em tempo real, promoverá o bloqueio de garantias depositadas no Fundo Garantidor, até
que os participantes, comprador e vendedor, sejam identificados e confirmem a aceitação
das respectivas operações.
Os intermediadores deverão identificar os compradores e os vendedores nos prazos
fixados para que estes possam, pelos sistemas da Câmara de Câmbio, confirmar as
operações e, assim, permitir que esta proceda ao desbloqueio das garantias dos
intermediadores no Fundo Garantidor, restabelecendo os respectivos limites operacionais,
de acordo com este Manual de Operações e com os Manuais e o Regulamento da Câmara
de Câmbio. Não obstante a necessidade de adoção dessa providência nos prazos fixados, a
Câmara de Câmbio poderá, dependendo da situação do mercado, aguardar até 10 (dez)
minutos, contados do processamento do negócio nos sistemas do pregão de viva voz da
BM&FBOVESPA.
Os intermediadores deverão utilizar os meios de comunicação oferecidos pela
BM&FBOVESPA. Em caso de problemas de ordem operacional que impossibilitem sua
utilização, em regime de contingência, os intermediadores poderão identificar os
compradores e os vendedores por contato telefônico com a mesa de operações da Câmara
de Câmbio da BM&FBOVESPA.
5.9 Confirmação de Operações pelos Bancos Identificados pelos Intermediadores
Os bancos, comprador e vendedor, deverão confirmar as operações indicadas pelos
intermediadores nos prazos fixados para que possam ser processadas pelos sistemas da
Câmara de Câmbio e formalizadas nos sistemas do Bacen (PCAM 383), nos termos e nos
prazos fixados na regulamentação cambial, neste Manual de Operações e nos Manuais e
no Regulamento da Câmara de Câmbio. Apesar da necessidade de confirmação da
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operação nos prazos fixados, a Câmara poderá, dependendo das circunstâncias do mercado
de câmbio, aguardar até 10 (dez) minutos, contados da emissão de sua comunicação aos
bancos envolvidos.
Todo o sistema de comunicação entre a Câmara de Câmbio e seus participantes,
compradores e vendedores, para os efeitos das confirmações e das contratações de
operações negociadas na Roda de Dólar Pronto, está baseado em mensagens específicas,
desenhadas, aprovadas e incluídas no Catálogo de Mensagens do SPB ou, para aqueles
participantes que não estejam integrados a esse sistema, nos sistemas de comunicação da
Bolsa.
Verificados problemas de ordem operacional que impeçam a utilização desses meios, os
bancos poderão confirmar suas operações por contato telefônico com a Câmara de Câmbio
da BM&FBOVESPA, em regime de contingência.
A confirmação das operações pelos bancos ratifica a sensibilização prévia do sistema de
gerenciamento de risco da Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA, relativamente ao
comprador e ao vendedor, liberando os bloqueios de garantias dos respectivos
intermediadores no Fundo Garantidor. Nesse momento, finda a responsabilidade dos
intermediadores pelas operações confirmadas pelos participantes compradores e
vendedores.
5.10 Rejeição de Operações pelos Bancos
Os bancos, comprador e vendedor, poderão rejeitar as operações identificadas
erroneamente como suas pelos intermediadores. Essa rejeição deverá ser feita nos prazos
fixados para que os intermediadores solucionem a questão o mais rápido possível,
evitando, com isso, grandes exposições ao risco de mercado que, nessa situação, acabam
assumindo. Muito embora a importância dessas providências, a Câmara de Câmbio
poderá, considerando as condições de mercado, aguardar até 10 (dez) minutos, contados
da emissão da comunicação solicitando a confirmação.
Essas situações terão o tratamento definido neste Manual de Operações e nos Manuais e
no Regulamento da Câmara de Câmbio.
6. APREGOAÇÕES
Conforme mencionado na subseção 5.3, os operadores de pregão executarão as ordens recebidas
por meio de apregoação. Essas apregoações deverão obedecer às regras a seguir, além daquelas
gerais do pregão de viva voz.
6.1 Obrigatoriedade de Fechamento dos Negócios
Os negócios serão fechados pelos melhores preços praticados, tendo obrigatoriedade de
fechamento as ofertas de compra pelo maior preço e as ofertas de venda pelo menor preço.
6.2 Volume Mínimo
O volume mínimo de apregoação será de US$1.000.000,00 (um milhão de dólares dos
Estados Unidos da América).
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6.3 Volume Máximo
O volume máximo de apregoação será de US$50.000.000,00 (cinquenta milhões de
dólares dos Estados Unidos da América).
6.4 Volumes Apregoados e Operações Fechadas
Os operadores de pregão apenas poderão apregoar e fechar operações de acordo com os
volumes múltiplos da Tabela 1.
Volumes Múltiplos
De Até
Volume mínimo Volume máximo US$1.000.000,00
Tabela 1 – Volumes de Apregoações e Fechamentos
6.5 Patamares de Interferência
Os operadores de pregão poderão fechar negócios interferindo em ofertas que estejam
dentro dos intervalos da Tabela 2.
Ofertas Interferências
De Até
Volume mínimo US$10.000.000,00 US$1.000.000,00
US$10.000.000,00 Volume máximo US$5.000.000,00
Tabela 2 – Volumes de Interferência
6.6 Oferta Firme
As ofertas firmes poderão ser regulamentadas por Ofício Circular da BM&FBOVESPA.
6.7 Apregoações Incorretas
Os operadores de pregão que não apregoarem corretamente, segundo este Manual de
Operações e as regras gerais do pregão de viva voz, estarão sujeitos à aplicação dos
critérios a seguir.
6.7.1 Apregoações sem Volume
O operador de pregão será obrigado a aceitar US$1.000.000,00 (um milhão de
dólares).
6.7.2 Apregoações sem Taxa
Caso a oferta apregoada seja de compra, o operador de pregão será obrigado a
aceitar a taxa de venda do momento. Caso a oferta apregoada seja de venda, o
operador de pregão será obrigado a aceitar a taxa de compra do momento.
Caso não haja ofertas de compra ou de venda consideradas justas no momento, a
BM&FBOVESPA, por intermédio do Diretor do Pregão, poderá arbitrar uma taxa
de câmbio para a operação.
6.7.3 Apregoações sem Volume e sem Taxa
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Serão aplicados os critérios anteriores, além de outros considerados necessários
pelo Diretor do Pregão.
6.8 Divergências Operacionais
Para a solução de divergências operacionais na Roda de Dólar Pronto, valem as regras
gerais do pregão de viva voz da BM&FBOVESPA, a critério do Diretor de Pregão.
7. OPERAÇÕES REJEITADAS
Os bancos, comprador e vendedor, identificados pelos intermediadores poderão rejeitar as
operações negociadas em desacordo com suas instruções. Nesses casos, as operações
confirmadas pelos demais compradores e/ou vendedores estarão contratadas, considerando-se
que a contraparte do negócio será sempre a Câmara de Câmbio da BM&FBOVESPA. Os
intermediadores que tiverem suas operações rejeitadas pelos compradores e/ou vendedores
deverão solucionar a pendência no prazo determinado pela Câmara de Câmbio, que monitorará
todo o processo. Esta dará conhecimento do fato ao Diretor do Pregão, a quem solicitará
assistência para solução do problema, se for o caso.
Nas situações de rejeição de operações por compradores e/ou vendedores, a BM&FBOVESPA
adotará as seguintes providências: o intermediador responsável poderá, no prazo definido pela
Câmara de Câmbio, identificar novo comprador ou vendedor ou, nos termos das instruções da
Câmara de Câmbio, colocar nova oferta na Roda de Dólar Pronto para solucionar o negócio
rejeitado.
A Câmara de Câmbio poderá aguardar solução em até 10 (dez) minutos, contados da rejeição.
Normalmente, a solução poderá ser obtida por uma das seguintes alternativas:
a) o intermediador entra em contato com o comprador ou o vendedor que rejeitou a operação e
soluciona a pendência. Nesse caso, o intermediador identificará novamente o comprador ou
o vendedor que rejeitou a operação e aguardará sua confirmação;
b) o intermediador poderá identificar novo comprador ou vendedor. Isso pode ocorrer em
função de erro operacional na identificação. Nesse caso, o intermediador aguardará a
confirmação do novo comprador ou vendedor identificado; ou
c) o intermediador reverte a operação na Roda de Dólar Pronto. Isso pode acontecer por erro
operacional que tenha levado ao fechamento indevido de uma operação na Roda de Dólar
Pronto. Nesse caso, o intermediador entrará em contato com a Câmara de Câmbio da
BM&FBOVESPA e tomará as devidas providências para a identificação e a confirmação da
operação.
A Câmara de Câmbio, com a assistência do Diretor do Pregão, monitorará todos os passos
visando a solução do problema e, caso entenda necessário, diante de quaisquer circunstâncias,
inclusive de risco de mercado, tomará as providências necessárias para resolvê-lo, as quais
poderão envolver a execução de ordem contrária na Roda de Dólar Pronto ou a utilização de um
de seus bancos correspondentes no mercado nacional. Todos os custos, se houver, serão
transferidos para o intermediador responsável pelo problema. Havendo resultado positivo em
função de mudanças da taxa de câmbio, este será agregado ao Fundo Garantidor, em subconta
específica na cota da BM&FBOVESPA, permitindo o acompanhamento analítico da
composição do Fundo Garantidor.
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8. FLUXOS GERAIS DAS OPERAÇÕES NA RODA DE DÓLAR PRONTO
As negociações na Roda de Dólar Pronto obedecem a fluxos operacionais definidos, desde a
colocação da ordem pelo banco até a formalização da contratação da operação no Banco Central
do Brasil, de acordo com a situação específica. Esses procedimentos operacionais são
detalhados tanto neste Manual de Operações quanto no Regulamento e nos Manuais da Câmara
de Câmbio da BM&FBOVESPA. Destacam-se neste Manual de Operações, com o objetivo de
facilitar a compreensão da Roda de Dólar Pronto, 12 (doze) fluxos operacionais, conforme
mostram as Figuras 2 a 13.
Figura 2 – Operação Confirmada pelos Bancos
O fluxo operacional de uma operação confirmada pelos bancos segue a Figura 2 e pode ser
descrito da seguinte maneira:
1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
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3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio solicita aos bancos confirmação da operação (BMC0011);
6. bancos confirmam operação (BMC0012);
7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediadores de que operação foi confirmada;
8. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
9. bancos registram operação no Bacen;
10. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
11. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
Figura 3 – Operação Rejeitada por um Banco – Solução pelo Intermediador
O fluxo operacional de uma operação rejeitada por um banco e solucionada pelo intermediador
segue a Figura 3 e pode ser descrito da seguinte maneira:
1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
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3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio solicita aos bancos confirmação da operação (BMC0011);
6. banco vendedor confirma operação e banco comprador rejeita a operação (BMC0012);
7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que a operação
foi rejeitada, e intermediador do banco vendedor de que operação foi confirmada;
8. intermediador do banco comprador soluciona pendência indicando outro banco ou o mesmo
banco novamente;
9. Câmara de Câmbio solicita ao banco comprador confirmação da operação (BMC0011);
10. Banco comprador confirma a operação (BMC0012);
11. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que operação
foi confirmada;
12. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
13. bancos registram operação no Bacen;
14. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
15. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
Figura 4 – Operação Rejeitada por um Banco – Solução pela Câmara
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O fluxo operacional de uma operação rejeitada por um banco e solucionada pela Câmara segue
as Figuras 4, 5, 6 e 7. As etapas relacionadas à Figura 4 podem ser descritas da seguinte
maneira:
1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio solicita aos bancos confirmação da operação (BMC0011);
6. banco vendedor confirma operação e banco comprador rejeita a operação (BMC0012);
7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que a operação
foi rejeitada, e intermediador do banco vendedor de que operação foi confirmada;
8. intermediador do banco comprador soluciona pendência indicando outro banco ou o mesmo
banco novamente;
9. Câmara de Câmbio solicita ao banco comprador confirmação da operação (BMC0011);
10. banco comprador rejeita a operação (BMC0012); e
11. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que a operação
foi rejeitada.
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Figura 5 – Operação Rejeitada por um Banco – Solução pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 5 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita venda de moeda estrangeira a intermediador escolhido
aleatoriamente;
2. operador da mesa do intermediador escolhido pela Câmara transmite ordem ao operador de
pregão;
3. banco solicita compra de moeda estrangeira a outro intermediador;
4. operador da mesa do intermediador escolhido pelo banco comprador transmite ordem ao
operador de pregão;
5. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão e enviada à
Câmara de Câmbio;
6. operação é enviada aos intermediadores para indicação dos bancos;
7. intermediador escolhido pelo banco comprador indica esse banco; intermediador escolhido
pela Câmara indica a própria Câmara, que vinculará essa operação à operação com rejeição
que está sendo solucionada;
8. Câmara solicita confirmação da operação pelo banco comprador (BMC0011);
9. banco comprador confirma operação (BMC0012); e
10. Câmara informa pregão e intermediadores de que operação foi confirmada.
O registro, no Bacen, de operação com rejeição solucionada pela Câmara pode acontecer de
duas formas. Não havendo diferença de taxa de câmbio entre a operação com rejeição (Figura 4)
e a solução pela Câmara (Figura 5), a operação será registrada de acordo com os procedimentos
da Figura 6. Havendo diferença de taxa de câmbio entre a operação com rejeição (Figura 4) e a
solução pela Câmara (Figura 5), a operação será registrada de acordo com os procedimentos da
Figura 7.
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Figura 6 – Operação Rejeitada por um Banco – Solução pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 6 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
2. bancos registram operação no Bacen;
3. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
4. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
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Figura 7 – Operação Rejeitada por um Banco – Solução pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 7 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita ao banco correspondente duas operações com moeda estrangeira,
uma de compra e outra de venda, nas mesmas condições (taxa de câmbio, volume de moeda
estrangeira e data de liquidação) da operação negociada entre os bancos comprador e
vendedor;
2. Câmara solicita ao banco correspondente e aos bancos comprador e vendedor registro das
operações no Bacen (BMC0010);
3. bancos registram operações no Bacen;
4. Câmara de Câmbio captura operações do Bacen; e
5. Câmara de Câmbio confirma operações no Bacen.
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Figura 8 – Operação Não-Aceita pela Câmara
O fluxo operacional de uma operação rejeitada pela Câmara segue as Figuras 8, 9, 10, 11, 12 e
13. As etapas relacionadas à Figura 8 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio analisa a posição dos bancos, aceita a operação do banco vendedor e não
aceita a operação do banco comprador; solicita ao banco vendedor confirmação da operação
(BMC0011); e entra em contato com banco comprador para solucionar pendência (depósito
de garantias);
6. banco comprador deposita garantias e confirma operação; banco vendedor confirma
operação (BMC0012);
7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediadores de que operação foi confirmada;
8. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
9. bancos registram operação no Bacen;
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10. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
11. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
Figura 9 – Operação Não-Aceita pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 9 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio analisa a posição dos bancos, aceita a operação do banco vendedor e não
aceita a operação do banco comprador; solicita ao banco vendedor confirmação da operação
(BMC0011); e entra em contato com o banco comprador para solucionar pendência
(depósito de garantias).
6. banco comprador não deposita garantias e rejeita operação; banco vendedor confirma
operação (BMC0012);
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7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que operação
não foi aceita, e intermediador do banco vendedor de que operação foi confirmada;
8. intermediador do banco comprador soluciona pendência indicando outro banco ou o mesmo
banco novamente;
9. banco comprador deposita garantias; Câmara de Câmbio analisa e aceita operação e solicita
confirmação ao banco comprador (BMC0011);
10. banco comprador confirma a operação (BMC0012);
11. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que operação
foi confirmada;
12. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
13. bancos registram operação no Bacen;
14. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
15. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
Figura 10 – Operação Não-Aceita pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 10 podem ser descritas da seguinte maneira:
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1. bancos comprador e vendedor colocam ordens nas mesas dos intermediadores, por ligações
telefônicas;
2. operadores das mesas dos intermediadores transmitem ordens para operadores de pregão,
por ligações telefônicas;
3. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão, por meio de
cartão de leitura ótica, e enviada à Câmara de Câmbio e aos intermediadores, para
identificação dos bancos comprador e vendedor;
4. intermediadores identificam bancos comprador e vendedor;
5. Câmara de Câmbio solicita aos bancos confirmação da operação (BMC0011);
6. banco vendedor confirma operação e banco comprador rejeita a operação (BMC0012);
7. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que operação
não foi aceita, e intermediador do banco vendedor de que operação foi confirmada;
8. intermediador do banco comprador soluciona pendência indicando outro banco ou o mesmo
banco novamente;
9. banco comprador não deposita garantias; Câmara de Câmbio analisa e não aceita operação;
e
10. Câmara de Câmbio informa pregão e intermediador do banco comprador de que a operação
não foi aceita.
Figura 11 – Operação Não-Aceita pela Câmara
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As etapas relacionadas à Figura 11 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita venda de moeda estrangeira a intermediador escolhido
aleatoriamente;
2. operador da mesa do intermediador escolhido pela Câmara transmite ordem ao operador de
pregão;
3. banco solicita compra de moeda estrangeira a outro intermediador;
4. operador da mesa do intermediador escolhido pelo banco comprador transmite ordem ao
operador de pregão;
5. operação fechada na Roda de Dólar Pronto é registrada no sistema do pregão e enviada à
Câmara de Câmbio;
6. operação é enviada aos intermediadores para indicação dos bancos;
7. intermediador escolhido pelo banco comprador indica esse banco; intermediador escolhido
pela Câmara indica a própria Câmara, que vinculará essa operação à operação com rejeição
que está sendo solucionada;
8. Câmara solicita confirmação da operação pelo banco comprador (BMC0011);
9. banco comprador confirma operação (BMC0012); e
10. Câmara informa pregão e intermediadores e de que operação foi confirmada.
O registro, no Bacen, de operação não-aceita pela Câmara e solucionada por esta ou pelo
intermediador pode acontecer de duas formas. Não havendo diferença de taxa de câmbio entre a
operação não-aceita (Figura 10) e a solução pela Câmara (Figura 11), a operação será registrada
de acordo com os procedimentos da Figura 12. Havendo diferença de taxa de câmbio entre a
operação não-aceita (Figura 10) e a solução pela Câmara (Figura 11), a operação será registrada
de acordo com os procedimentos da Figura 13.
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Figura 12 – Operação Não-Aceita pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 12 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita aos bancos registro da operação no Bacen (BMC0010);
2. bancos registram operação no Bacen;
3. Câmara de Câmbio captura operação do Bacen; e
4. Câmara de Câmbio confirma operação no Bacen.
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Figura 13 – Operação Não-Aceita pela Câmara
As etapas relacionadas à Figura 13 podem ser descritas da seguinte maneira:
1. Câmara de Câmbio solicita ao banco correspondente duas operações com moeda estrangeira,
uma de compra e outra de venda, nas mesmas condições (taxa de câmbio, volume de moeda
estrangeira e data de liquidação) da operação negociada entre os bancos comprador e
vendedor;
2. Câmara solicita ao banco correspondente e aos bancos comprador e vendedor registro das
operações no Bacen (BMC0010);
3. bancos registram operações no Bacen;
4. Câmara de Câmbio captura operações do Bacen; e
5. Câmara de Câmbio confirma operações no Bacen.